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Prova IDECAN - 2017 - CBM-DF - Soldado - Manutenção (Veículos/Equipamentos)


ID
2369323
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Assinale a afirmativa correta quanto às características tipológicas predominantes no texto.

Alternativas
Comentários
  • O título pergunta e o texto responde com seus próprios argumentos... Logo, Predomina no texto a argumentação, visto que o autor analisa criticamente as causas da exposição desmedida dos jovens em redes sociais e seus nefastos efeitos.


ID
2369326
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Leia a passagem a seguir. “A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.” (5º§) A respeito das ideias nela veiculadas, é possível inferir que:

Alternativas
Comentários
  • Português ou Filosofia? eis a questão!

    GAb>C

  • A alternativa "C" é a CORRETA.

     

    Essa questão envolve interpretação de texto.

    Devemos indicar a alternativa correta sobre o seguinte trecho do texto:

     

    "A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros."

     

    Vamos lá?

     

    Alternativa "A": A realidade só existe em si mesma caso nossa consciência possa ser compartilhada com os demais usuários das redes sociais.

    INCORRETA. O texto chega a mencionar o uso das redes sociais para compartilhar ideias e imagens. Porém, esse trecho específico, que deve ser utilizado como base para esta questão, NÃO menciona as redes sociais, mas apenas os "outros". Assim, a alternativa está incorreta, pois extrapola o conteúdo do trecho.

     

    Alternativa "B": Para que exista realidade, há uma condição sine qua non: o compartilhamento de nossa consciência com as outras pessoas.

    INCORRETA. A expressão "sine qua non" significa "sem o qual não pode ser". Uma condição sine qua non é uma condição essencial, indispensável. O problema dessa alternativa é que ela está incompleta. Existem duas condições para que exista realidade. O compartilhamento da consciência com outras pessoas é apenas uma das condições. A outra condição é a percepção da realidade pela nossa consciência. Além disso, veja que a alternativa não deixa claro que a "consciência" mencionada diz respeito à consciência referente à percepção da realidade. Assim, a alternativa está errada.

     

    Alternativa "C": A percepção da realidade pela consciência do indivíduo e seu compartilhamento com as pessoas é que garantem a existência da realidade.

    CORRETA. O trecho afirma que a realidade só passa a existir como "realidade" de fato quando temos consciência dela e quando essa consciência é compartilhada com as pessoas. São essas duas coisas que garantem a existência da realidade: percepção da realidade e compartilhamento de nossa consciência com as pessoas. Assim, a alternativa está correta.

     

    Alternativa "D": Segundo a filosofia moderna, a realidade existe independentemente de ser ou não notada pela consciência compartilhada com as pessoas.

    INCORRETA. O trecho afirma justamente o oposto: a realidade DEPENDE de ser notada pela nossa consciência e de essa consciência ser compartilhada com as pessoas.

    Professora Denise Carneiro - TECCONCURSOS


ID
2369329
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

É muito frequente os textos apresentarem o emprego de palavras ou expressões tomadas em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto. Baseado nessa afirmativa, assinale a única alternativa em que NÃO há presença de um termo utilizado fora de seu sentido usual.

Alternativas

ID
2369332
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Assinale a alternativa cuja reescrita NÃO manteve o sentido original deste fragmento: “Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.” (15º§)

Alternativas
Comentários
  • Gab A.

    Tais registros e testemunhos, ao garantirem nossa exposição, mantêm-nos presos à interpretação e memória dos outros.

    Está no masculino, enquanto o texto original está no feminino: “Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.”

  • Paralelismo Sintático
  • Alternativa "A": Tais registros e testemunhos, ao garantirem nossa exposição, mantêm-nos presos à interpretação e memória dos outros.

    INCORRETA. O termo "presas" foi empregado com sentido de "vítimas; reféns", e não exatamente de "presos". Assim, a reescritura modifica o sentido original. 

     

    Alternativa "B": Os registros e testemunhos, que asseguram nossa exibição, colocam-nos reféns da interpretação e da mente de outrem.

    CORRETA. A oração subordinada adjetiva explicativa "que asseguram nossa exibição" refere-se corretamente a "registros e testemunhos", mantendo o sentido original do trecho. A palavra "presas" foi corretamente substituída por "reféns". As palavras "memória" e "mente" podem ser empregadas como sinônimas, assim como "outros" e "outrem", apesar de esta última palavra não ser empregada com tanta frequência.

     

    Alternativa "C": Ao permanecermos presas do entendimento e memória alheios, esses registros e testemunhos asseveram nossa exibição.

    CORRETAcom ressalvas. O verbo "asseverar" significa "assegurar". Esse sentido pode ser considerado semelhante ao do verbo "manter", empregado no verbo original. Veja, porém, que essa reescritura não deixa exatamente claro que permanecemos presas do entendimento e da memória alheios por causa dos "registros e testemunhos". Há, sim, uma modificação de sentido. Essa alternativa, porém, foi considerada correta.

     

    Alternativa "D": Quando garantem nossa exposição, tais registros e testemunhos também nos conservam vítimas do entendimento e memória alheios.

    CORRETA. A palavra "presas" foi corretamente substituída por "vítimas". O restante da frase também mantém o sentido original, com a oração reduzida de infinitivo "Ao garantir nossa exposição" sendo transformada em oração desenvolvida ("Quando garantem nossa exposição").

    Professora Denise Carneiro


ID
2369335
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Considerando as ideias que podem ser depreendidas a partir da leitura do seguinte fragmento, assinale a alternativa INCORRETA. “Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.” (18º§)

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "A": Os jovens expõem suas vivências mais íntimas nas redes sociais sem realizar uma avaliação prévia das eventuais “consequências” dessa atitude para, só posteriormente, ponderar sobre os impactos de tamanha exposição.

    CORRETA. O trecho destacado refere-se aos jovens. O texto afirma que eles se expõem sem pensar nas consequências, sem avaliar a importância da intimidade, e só depois compreendem essa exposição. Assim, a alternativa está correta.

     

    Alternativa "B": A recorrência do uso do modalizador “talvez” atribui ao fragmento uma ideia de que as informações veiculadas pelo autor constituem impressões subjetivas, juízos, análises e não propriamente fatos que podem ser comprovados.

    CORRETA. O termo "talvez" introduz um sentido de incerteza, de dúvida. Podemos concluir que essas são ideias do autor, impressões subjetivas, pensamentos particulares do autor, e não fatos comprovados. A alternativa está correta.

     

    Alternativa "C": Os adolescentes geralmente não sabem discernir sobre os limites entre o público e o privado e, sobretudo, não possuem maturidade suficiente para avaliar a importância da preservação da intimidade e da relevância imensurável da vida.

    CORRETA. O trecho afirma claramente que os jovens não sabem diferenciar o privado e o públicos. Além disso, o autor afirma que eles se expõem sem avaliar previamente a importância de preservar a intimidade. A alternativa está correta.

     

    Alternativa "D": Quando os jovens expõem sua intimidade nas redes sociais, sem compreenderem a dimensão dos malefícios que tal atitude pode acarretar, eles podem se tornar alvo de difamações ou perseguições e a única saída é o escapismo pelo suicídio.

    INCORRETA. O trecho não afirma que os jovens podem se tornar alvo de difamações ou perseguições nas redes sociais. Além disso, o autor não sugere que a única saída seja o suicídio. O texto afirma que "talvez" por isso os adolescentes tiram a própria vida, mas não existe essa ideia de que o suicídio é a única saída. A alternativa está errada.

    Professora Denise Carneiro


ID
2369338
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Para que seja possível a compreensão de um texto, não é suficiente apenas uma sequência de frases bem estruturadas. Mais importante ainda é que elas se relacionem harmonicamente, permitindo a compreensão integral do texto. Essa conexão interna entre os vários enunciados do texto denomina-se coesão, que pode se dar por meio, também, dos conectores sintáticos. Nos fragmentos a seguir, avalie se os conectores destacados introduzem adequadamente as ideias expressas nos parênteses. Em seguida, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não só.....mas tb = adição Não só.... mas tb = e
  • letra c 

    ·         ADITIVAS:E, NEM, (NEM... NEM), NÃO SÓ.... MAIS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

  • TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, mal (=logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que

     

    CONFORMATIVAS: como, conforme, segundo, consoante, de acordo com

     

    ADITIVAS: e, nem, mas também, não só ... mas também, mais ainda, senão também, como também, bem como, não apenas ... como.

     

    CONCESSIVAS: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que

  • alternativa C esta correta, mas enquanto a B, onde se localiza o erro?

  • B causal,. Já que.. visto que.... Porque...

  • A: PROPORCIONAL

    B: CAUSAL

    C: ADITIVA

    D: CONDICIONAL


ID
2369341
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Os termos grifados nos enunciados a seguir exercem função anafórica, ou seja, retomam informações já mencionadas no texto. Assinale a alternativa em que a informação retomada NÃO está em conformidade com o texto.

Alternativas
Comentários
  • gabarito b,pq?nem lembro ,vamo foca no resultado galera !

  • Item B

    los = os reis

    PMCE2021

  • gab.b ( los retoma reis)

  • Quem os nobres queriam ver ?

    Os reis!

    "Los" retorna aos reis.


ID
2369344
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Os adjetivos são uma classe de palavra determinante dos substantivos. A função precípua dos adjetivos é a caracterização dos seres, por meio de elemento qualificador – em que se expressa um juízo de valor (adjetivo subjetivo com valor de qualidade) –, ou classificador – em que se expõe apenas um traço distintivo em relação a outros seres da mesma espécie (adjetivo objetivo com valor de característica). Nas passagens a seguir, observe as relações semântico-discursivas estabelecidas entre os adjetivos destacados e os substantivos por eles determinados. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta um adjetivo com valor nitidamente subjetivo.

Alternativas
Comentários
  • "inadequada" ===> Trata-se de um juízo de valor. Logo, possui caráter subjetivo. 

  •  

    O adjetivo subjetivo caracteriza o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal.

    ... o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.” (4º§) 

     Nesse caso, a palavra inadequada expressa uma avaliação pessoal do escritor referente ao suicídio.

  • Na letra C, note que a exposição é considerada inadequada de acordo com o ponto de vista do autor.

    Trata-se de um juízo de valor, ou seja, o adjetivo possui caráter qualificador, e não classificador.

  • Uma das formas de perceber que a característica é objetiva e não subjetiva, é avaliando se o adjetivo em questão está restringindo ou explicando o substantivo.

    O homem já é mortal e falante, isso é nítido. Logo, não se trata de uma característica nova.

    Ademais, nas outras alternativas, ficou fácil enxergar que um adjetivo terá valor subjetivo quando qualificar (juízo de valor) um substantivo. Dizer que a filosofia é contemporânea, bem como dizer que um espaço é público, não recai sobre o juízo de valor.

    Questão legal.

  • Quando se dá ao substantivo um adjetivo que depende da opinião do falante, isso faz com que o adjetivo seja subjetivo. Exemplos: "Este assunto é complicado." O termo complicado é adjetivo subjetivo, porque para outro falante o assunto pode ser fácil


ID
2369347
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

Analise os fragmentos a seguir.

I.A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio.” (18º§)

II.Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo.” (17º§)

III. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música...” (11º§)

IV. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.” (6º§)

A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido do enunciado somente em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    ll.   Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo.

          Se tirar a vírgula muda o sentido de explicativa para oração restritiva.

     

     

    lV.  É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos. 

    pode ser eliminada a vírgula por separar orações com sujeitos iguais.

  • É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos. o sujeito é diferente . sujeito: tudo o que = tudo aquilo .. logo pode ser suprimida a vírgula sem problemas

  • Para quem ficou em dúvida no item III: O termo "por exemplo" é considerado de curta extensão. Logo, as vírgulas são facultativas.


ID
2369350
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na rede, somos todos testemunhas

O que leva os jovens a expor nas redes sociais uma intimidade

primeiramente consentida e só depois compreendida?

      O homem é um animal falante e mortal, dizia Aristóteles. E, como ele, muitos outros filósofos associam a humanidade do homem à condição da fala. Heidegger dizia que construímos não só nossa humanidade, mas também nossa singularidade através da linguagem.

      Para Hannah Arendt, falar nos iguala aos outros tanto quanto nos distingue deles. Ao falar, os homens se comunicam uns com os outros, e a palavra comunicar quer dizer tornar comum. Como os homens falam e agem, falar e agir estão sempre associados, à medida que as palavras dão significado aos nossos atos e, assim, mostram nossas intenções, nossos princípios e motivos e, enfim, revelam a pessoa que somos. Assim, se palavras e atos estiverem divorciados, as palavras tornam-se vazias e os atos ficam brutais.

      Tanta filosofia tem o propósito de encontrar argumentos para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição cada vez mais veloz e abrangente de nossos pensamentos, sentimentos, gestos e imagens.

      Um fio de luz para compreender essa necessidade não apenas de existir, mas de registrar e divulgar os passos e os traços da nossa existência. E uma razão para entender por que o suicídio se oferece como saída para uma exposição inadequada.

      A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma, mas só aparece como realidade quando é percebida pela nossa consciência, e se essa consciência for compartilhada com outros.

      Do mesmo modo, a realidade do nosso eu só é assegurada quando outros nos veem, nos ouvem, quer dizer, nos testemunham. É o testemunho dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o que e como fizemos e dissemos.

      As redes sociais são redes de testemunho. Em todas as épocas as comunidades tiveram um espaço público, um cenário em que podiam aparecer para os outros e exibir sua excelência, ou seu virtuosismo.

      Os gregos inventaram a ágora e os modernos, os salões. Os artistas ainda têm palco e plateia. No período da monarquia francesa, os nobres cercavam os reis em seus palácios para vê-los dormir, comer, banhar-se, defecar, copular…

      Depois, instalada a República, aqueles que haviam conseguido superar a pobreza e enriquecer abriam suas casas para que todos pudessem ver os bens adquiridos.

      Durante a revolução americana, os homens se sentiam reconhecidos em sua mera existência e em sua excelência quando se tornavam representantes de seus concidadãos e se expunham nos âmbitos políticos. E isso era tão importante para eles que chamavam a essa exibição/testemunho de felicidade pública.

      Mas todos nós sabemos que feitos e discursos têm vida curta, duram apenas o tempo de sua própria realização. O virtuosismo de um violinista, por exemplo, dura somente o tempo da execução da música, assim como o vigor de um discurso termina quando o expositor para de falar, e a performance de um acrobata quando finda seu contorcionismo.

      A excelência e a existência de um gesto ou de uma palavra são fugazes e, por isso mesmo, podem ser esquecidas. Só quando ganham alguma forma de registro, como publicações, fotos, filmes… têm a chance de se perpetuar.

      A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas a se lançarem ávidas sobre qualquer oportunidade de exibição e reconhecimento, mesmo sem nenhuma excelência ou virtuosismo.

      Mas se o testemunho dos outros e os registros salvam nossa existência e a afirmação de nossa singularidade da dissolução e do esquecimento, podem também dar uma persistência indelével ao que gostaríamos de manter no ocultamento. Ao garantir nossa exposição, esses registros e testemunhos também nos mantêm presas da interpretação e da memória dos outros.

      Um gesto ou uma palavra que foram apenas testemunhados e revelados pela fala dos que nos presenciaram podem ser alvo de dúvida e negativas, ou mesmo ser considerados mentiras, difamações, maledicências. Mas isso não serve para os registros, sobretudo de imagem e sonoros, divulgados na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Eles parecem ser incontestáveis.

      Quanto mais idade temos, mais cresce o desejo de recolhimento e de estarmos abrigados da opinião pública. Isso não acontece com os jovens, que dependem dessa exibição como uma ponte para o mundo. Eles precisam se afirmar na sua mera existência e no que os tornaria menos infantis e submissos aos pais. Precisam mostrar sua ousadia, sua irreverência, sua sexualidade, sua insubordinação, seu poder de desacato às normas e à moral.

      Talvez por isso se exponham sem pensar e sem querer, sem saber diferenciar o privado do que é público, sem ainda poder avaliar a preciosidade da intimidade e o valor inestimável da vida e da própria singularidade. A marca do testemunho é que ele torna os acontecimentos irreversíveis e o mal, sem remédio. Talvez seja por isso que, quando expostas nas redes sociais em uma intimidade primeiramente consentida e só depois compreendida, adolescentes tirem a própria vida.

(CRITELLI, Dulce. Disponível em http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/somos-todos-testemunhas/ Acesso em: 15 de ago 2016.)

O termo que pode pertencer a classes gramaticais diferentes, dependendo do contexto no qual se apresenta. Analise o emprego da palavra que no enunciado a seguir: “A filosofia contemporânea também revelou que a realidade não subsiste em si mesma...” Qual enunciado a seguir apresenta esse mesmo emprego da palavra que? 

Alternativas
Comentários
  • A) dizia ISSO ( conjunção integrante). 

    B) pronome relativo.

    C) pronome relativo.

    D) pronome relativo.

  • A) “Heidegger dizia [isso] construímos não só nossa humanidade...” (1º§)- CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    B) “Isso não acontece com os jovens, os quais dependem dessa exibição...” (17º§) PRONOME RELATIVO. O que está retomando " os jovens"

    C)“A febre de celebridade que toma conta do nosso tempo leva as pessoas.” (13º§)- PRONOME RELATIVO- Está retomando celebridade

    D) “... para compreender por que nosso modo de comunicação precisa da exposição...” (3º§) PRONOME INTERROGATIVO - É uma pergunta indireta

  • Só trocar o QUE por ISSO


ID
2369353
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A caixa d’água de dona Maria estava com um vazamento. Para evitar desperdício, ela utilizou um balde de 15 litros, a fim de capitar a água vazada, e observou que precisava esvaziar esse balde a cada 30 minutos, uma vez que o mesmo enchia completamente. Após 2 dias e 12 horas desde que ela começou a usar o balde, a caixa d’água foi trocada. O volume de água captada pelo balde foi:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

     

    2 dias e 12h = 60 h

     

    60h = 3600 minutos

     

    3600 / 30 = 120

     

    120 x 15 = 1800 L

     

    1800 L = 1800 dm³

    1800 dm³ = 1800000 cm³ = 1,8.10^6 cm³

  • vai por eliminção


ID
2369356
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O ponto M (10, 3/2) é o ponto médio do segmento AB. Sendo o ponto B (13, –5), então o par ordenado que representa ponto A é:

Alternativas
Comentários
  • Gab A

     

    B (13, -5)

    A (x, y)

    Ponto M (10, 3/2)

     

    13 + x / 2 = 10

    13 + x = 20

    x = 7

     

    -5 + y / 2 = 3/2

    -5 + y = 6/2

    y = 8

  • Não entendi o porquê desse 8 ? Pode me explicar???

  • Apenas complementando o comentário da colega Mônica:

    O comando da questão nos deu um ponto e também o ponto médio, logo:

    [A(x,y) + B(13,-5)]/2 = M(10,3/2)

    Encontrando x:

    (x/2)+(13/2) = 10

    x + 13 = 20

    x = 7

    Encontrando y:

    (y/2)+(-5/2)=3/2

    y-5 = 3

    y = 8

    A (7,8)


ID
2369359
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Astolfo coleciona conchas e sempre se anima a ir à praia, pois cada vez que a visita ele consegue triplicar sua coleção. Em certo ano, Astolfo foi à praia cinco vezes, porém 25% de suas conchas quebraram antes da primeira ida à praia. Sabendo que ele continuou triplicando sua coleção em relação a suas conchas inteiras e que sua coleção atual possui 3.645 conchas inteiras, então, o número de conchas que Astolfo teria a mais em sua coleção atual, caso nenhuma concha tivesse quebrado, é:

Alternativas
Comentários
  • 3645 ----- corresponde a 75% (Pois 25% quebraram).

    3645 -------- 75%

       x    --------- 100%

    x = 4860

    Daí subtraírmos das 3645 que ficaram.

    4860 - 3645 = 1215.

    Letra B 


ID
2369362
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O produto dos cinco primeiros termos de uma progressão geométrica é 1 (um), ao passo que o produto de seus cinco últimos termos é 1.024. Considerando que essa progressão possui apenas seis termos, então sua razão q, com qN, é:

Alternativas
Comentários
  • De forma didática, é bom ir nas alternativas e ver qual número(Multiplicado 5vezes)= produto dos 5 últimos numeros resulta 1024.
    Peguei primeiramente o 3x3x3x3x3.. deu valor menor.

    Peguei o 4x4x4x4x4= 1024. 

    Hora de prova é vale tudo ! 

  • PG de 6 termos

    Para facilitar os cálculos, podemos distribuir os termos da seguinte forma: (x/q3 ; x/q2 ; x/q ; x ; xq ; xq2)

    No enunciado diz:

    1) o produto dos cinco primeiros termos é 1

    x/q3 . x/q2 . x/q . x . xq = x5/q5 = 1

    Faz a raiz quinta, resultando em: x/q = 1;

    2) o produto dos cinco últimos termos é 1024

    x/q2 . x/q . x . xq . xq2 = x5 = 1024

    Faz a rais quinta e encontra x = 4;

    Daí pega a primeira equação e encontra q = 4, que é a resposta.

     

    Espero ter ajudado!

  • PG (a1,a2,a3,a4,a5,a6)

    a1xa2xa3xa4xa5 = 1

    a2xa3xa4xa5xa6 = 1024

    a1xa2xa3xa4xa5xa6/a1 = 1024

    a6/a1 = 2^10

    a6 = 2^10×a1

    a1xq^5 = 2^10xa1

    q^5 = 2^10

    q = 4


ID
2369365
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joana abriu uma barraca de sucos na feira e decidiu utilizar as cascas das frutas como ingredientes dos sucos, com a finalidade de reaproveitá-las. Joana dispõe de 6 frutas: abacaxi, pera, manga, goiaba, maçã e caqui, e deixa o cliente escolher até 3 ingredientes, entre cascas ou frutas, para a composição do suco. Sabendo que todas as frutas de Joana possuem cascas que podem ser ingredientes dos sucos, então o número de combinações possíveis de sucos feitos na barraca de Joana é:

Alternativas
Comentários
  • 3 ingredientes: N3 = C(12, 3) = 12!/3!.(12 - 3)! = 12.11.10.9!/6.9! = 220

    2 ingredientes: N2  = C(12, 2) = 66

    1 ingrediente: N1 = C(12, 1) = 12

    N = N3 + N1 + N2 ---> N = 298

     

    Fonte: https://pir2.forumeiros.com/t126629-combinacao-idecan

  • Frutas 6                                              1 ing        2 ing        3 ing

    Cascas 6                                           C12,1  +   C12,2   +   C12,3

    Total=12 ingredientes                                                               2

                                                                                  6                  4               *   verde é a simplificação do 12 por 2 = 6

                                                                   12    +    12*11   +  C12*11*10  

                                                                                 ---------        ----------

                                                                                     2*1          3*2*1     * Vermelho é a simplificação do 12 /3 = 4  e 4 por 2=2

                                                                            12+66+220=298

  • Graças a um grande achado no YouTube nunca mais tive dúvidas qual fórmula usar. Sempre faço um "mapeamento" para saber se é Permutação, arranjo ou combinação. Conforme explicação do vídeo a seguir:

    https://youtu.be/3RaTJOZL6MA

    O número de objetos é igual ao número de posições?

     SIM = Permutação P = n!

     NÃO --> A ordem importa?

     SIM = Arranjo

    Anp=  n!

         (n-p)!

     NÃO = Combinação

    Cnp=   n!

        (n-p)!×p!

    Sobre a questão:

    1° O número de Objetos não é igual ao número de posições.

    2°A ordem não importa=COMBINAÇÃO Cnp= n !

         (n-p)!×p!

    Como são 6 frutas e pode ser feito suco tanto da fruta como da casca dela, fica um total de 12 números de elementos. O cliente pode escolher ATÉ 3 ingredientes, podendo escolher 3,2,1, então será necessário usar a fórmula em 3 cálculos com 3,2,1 possibilidades.

    Obs. Números em vermelho não são calculados, entenda como cortados, pois fazem parte da simplificação do numerador e denominador !.

    12! ÷ (12-3)!×3!

    12! ÷ 9! 3!

    12×11×10×9 ÷ 3.2.1

    1320÷6 = 220

    12! ÷ (12-2)!×2!

    12! ÷ 10! × 2!

    12×11 ×10 × 2

    132 ÷ 2 = 66

    12! ÷ (12-1)!×1!

    12! ÷ 11! ×1

    12× 11 ×1 = 12

    220+66+12 = 298

    Gabarito C

  • cai igual pato na lagoa
  • Acho que uma parte importante a ser ressaltada é a que ele fala "ATÉ 3 ingredientes", ou seja, o cliente pode escolher apenas 1 ingrediente, 2 ou 3. Não necessariamente precisa escolher os 3 ingredientes. Fator crucial para que a resposta seja 298 e não 220.


ID
2369368
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Um cubo, quando tirados 3 centímetros de suas arestas, perde 2.169 cm2 de sua área. O volume desse cubo é:

Alternativas

ID
2369371
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para um dado de seis faces viciado, a probabilidade de sair um número de 1 a 4, em qualquer lançamento, é de 80%. Logo, realizando-se três lançamentos sucessivos, a probabilidade de sair 5 ou 6 somente no terceiro lançamento é, em %:

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    p(1) = p(2) = p(3) = p(4) = 0,8
    p(5) = p(6) = 0,1

     

    p = 2.(0,8.0,8.0,1) ---> p = 0,128 ---> p = 12,8 %

     

    http://pir2.forumeiros.com/t126608-probabilidades-dados

  • dado de 6 lados

    p(1 a 4) = 80% ~> 4/5

    p(5 ou 6) = 20% ~> 1/5

    p(1 a 4).p(1 a 4).p(5 ou 6) = 4/5.4/5.1/5 = 16/125 ~> 0,128 .100 (conversão para porcentagem) = 12,8%

  • Monica, não entendi esse 2.(0,8.0,8.0,1)

    Pra mim seria 0,8.0,8.0,2, que dá o mesmo resultado, mas que é o que tem lógica, ao menos do jeito que eu sei fazer

  • Cheguei no resultado assim:


    80/100 * 80/100 * 20/100 = 128000/1000000

    Simplificando 128000/1000000

    Fica: 128/1000 = 0,128

    0,128 * 100 = 12,8%


ID
2369374
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um oficial de manutenção de equipamentos deseja pintar as áreas externas das bases inferiores de dois cilindros A e B, cujas circunferências são 8π cm e 10π cm, respectivamente. Logo, necessitará de tinta suficiente para pintar uma área total igual a, em cm²:

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    Cilindro A:

     

    2.π.r = 8.π

    r = 8/2

    r = 4 

     

    Ab = π.r²

    Ab = π.4² = 16π

     

    Cilindro B:

     

    2.π.r = 10.π

    r = 10/2

    r = 5

     

    Ab = π.r²

    Ab = π.5² = 25π

     

    16π + 25π = 41π


ID
2369377
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pedro possui cinco diferentes livros, dos quais três de mecânica e dois de matemática. Dessa forma, o número de maneiras distintas com que Pedro pode organizar os cinco livros posicionando-os lado a lado de modo que somente os livros de matemática fiquem todos juntos é:

Alternativas
Comentários
  • Questão simples (resolução sem fórmula)

    Primeiro, como ele quer que os 3 livros de matematica fiquem sempre juntos, tratamos os 3 como 1 elemento:
    legenda: M= Matematica e MC= mecanica

    logo, as possibilidades de organizaçao, tratando os livros de matematica como 1 são:

    M - MC - MC - MC

    MC - M - MC - MC

    MC - MC - M - MC

    MC - MC - MC - M

    entao sao 4 maneiras de se organizar;

     

    Mas devemos vizualizar que são 3 livros de matematica: L1- L2 - L3

    e eles tbem podem se organizar entre si com essas maneiras de organização:

    L1 - L2 - L3

    L1 - L3 - L2

    L2 - L1 - L3

    L2 - L3 - L1

    L3 - L2 - L1

    L3 - L1 - L2

    logo, sao 6 formas diferentes. FIcando no final

    (maneiras dos livros de matematica se organizarem) 6 x 4 (formas dos livros de mecanica se organizarem)

    6x4 = 24

  • Os 2 livros de matemática se tornam 1 só.

    4! = 24

  • A ordem dos livros de matemática não influencia?

  •  AE ELE N FALA EM TODOS JUNTOS NESSA ORDEM, O GABARITO ERA PRA SER 48. SE FOSSE NESSA ORDEM SERIA 24.

     

  • Achei estranha a resposta do gabarito ser 24. Para mim, era pra ser 48 (24 x 2), pois ele não específica a ordem de qual livro de matematica fica primeiro ou segundo. 

    Por exemplo:

    De acordo com o enunciado, fica subentendido que o livro de "Matematica 1"  poderia ficar tanto ao lado esquerdo como ao lado direito do de  "Matematica 2", por exemplo,  ou vice-versa. Ou seja, duas maneiras de organizá-los. Lembrando que o "ou" da idéia de soma 

    Obs: Lembrando que mesmo se os livros fossem iguais, para as leis da Matemática, o que importa são o máximo de ordens possíveis para que esses livros estejam lado a lado e não necessariamente o conteúdo deles.

  • Eu fiz da seguinte forma :

     Como são cinco livros ( 3 de mecanica e 2 de matematica) e os livros de matematica não poderão ficar separado , então só terá duas formas de mudar o grupo dos livros ( 3 mecanica e 2 de matematica - jeito 1 )  (2 matematica e 3 mecanica - jeito 2) .

    Aí fiz a permutação de 3 ( que seriam livros de mecanica) e 2 ( livros de matematica) que deu 12. Depois multipliquei por 2 ( que seria as formas de mudança dos livros por categoria) e deu 24.

  • Aos que acharam que a resposta seria 48.

    Temos que considerar que SOMENTE os livros de math devem ficar juntos, ou seja, os de mecânica devem ficar obrigatoriamente separados

  • junto os dois livros de matematica e tranformo num so ficando 4 no total faço a permutaçao que correnponde a 24 porem na minha opinião poderia inverter os livros de posiçao o que resultaria numa Permutaçao de 2! 24 x 2 =48

    Vai intender...

  • Você tem 5 livros. Os 2 de matemática deverão ficar juntos, imagine que eles são apenas 1 agora (estão grudadinhos).

    Então, agora você tem 4 livros para arrumar:

    4!=4x3x2x1=24

  • permutação circular, logo a formula será:

    Pn=(n-1)!

  • Questão passível de anulação!

    os livros de matemática também podem permutar entre si, livro¹ e livro² ja que são dois livros destinto

  • Questão passível de anulação!

    os livros de matemática também podem permutar entre si, livro¹ e livro² ja que são dois livros destinto

  • Questão passível de anulação!

    os livros de matemática também podem permutar entre si, livro¹ e livro² já que são dois livros destinto e a questão não fala sobre ordem entre eles a Resposta final seria 48

  • A RESPOSTA É 48 QUESTÃO TEM QUE SER ANULADA !!

  • Também concordo com os companheiros.

  • Gabarito é 48, questão passivel de anulação, como a ordem externa influência e a ordem interna do livro de matematica não??? sou professor de matemática e não aceito a resposta.

  • GABARITO DA QUESTÃO É A LETRA A

    LOGO; SE SÃO 05 LIVROS E 02 TEM QUE FICAR JUNTOS, ENTÃO OS DOIS OCUPAM APENAS 01 LUGAR.

    FICANDO ASSIM;

    4.3.2.1.(1 ) ESSE ULTIMO 1 É REFERENTE AOS 02 LIVROS DE MATEMATICA QUE ESTÃO JUNTOS

    CALCULANDO TUDO FICA 24 QUE É O GABARITO DA QUESTÃO.

  • Eu entendi assim:

    3! (3 livros de mecânica) x 2! (2 de matemática) x 2! (2 ''blocos'' que podem se permutar) = 24

    Mas ao ler os comentários dos colegas, dá a entender assim também:

    4! (já que os ''2'' de matemáticas ficam juntos formando apenas 1 na contagem) x 2! (os dois livros de matemática se permutam) = 48

    Deveria ter anulado, ficou confusa.


ID
2369383
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

“A termodinâmica química estuda, entre outras coisas, as mudanças de energia que acompanham as reações químicas.”

(Fundamentos de Química Experimental, Maurício Gomes Constantino.)

Em relação à termoquímica, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A máxima quantidade de energia que um sistema químico pode produzir é medida pela variação de energia livre: ΔG.

( ) Na entalpia da transformação, as medidas são geralmente efetuadas não mantendo uma pressão constante e é representada como ΔH.

( ) Uma reação na qual o calor é absorvido (a temperatura da mistura de reação diminui quando reage) é chamada de endotérmica e o ΔH é positivo.

( ) Uma reação na qual o calor é perdido pelos reagentes para o meio ambiente (a temperatura da mistura de reação aumenta quando reage) é dita exotérmica, onde ΔH é negativo.

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Na entalpia de formação devemos utilizar a pressão 1atm e 298 k, quando omissos.

    Gab.B

     

    As demais estão corretas.


ID
2369389
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em relação à radioatividade sobre o decaimento radioativo, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab A

     

    Um decaimento radioativo ocorre quando isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos em razão da instabilidade atômica.

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/decaimento-radioativo.htm


ID
2369392
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em relação aos metais, semimetais e não metais, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

     

    Na tabela periódica observa-se nas famílias um aumento de caráter metálico de cima para baixo e nos períodos da direita para a esquerda.

     

    http://www.infoescola.com/quimica/carater-metalico/

  • Qual é o erro da letra B??

  • Os não metais fazem parte do lado direito em diante da tabela periódica e a energia de ionização aumenta de baixo para cima e dá esquerda para direita sendo assim letra (B) está correta

  • Os não metais fazem parte do lado direito superior da tabela periódica e a energia de ionização aumenta de baixo para cima e dá esquerda para direita sendo assim letra (B) está correta

  • Os não metais tem alta afinidade eletrônica-- ou seja-- alta capacidade de se ligar a um elétron.


ID
2369395
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica

Uma forma bem simples de se obter energia elétrica para a alimentação de diversos tipos de circuitos eletrônicos é a partir do uso de pilhas e acumuladores. Em relação às pilhas e aos acumuladores, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2369398
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

“Preservativos que impedem a rancificação das gorduras nos alimentos e outros danos ao alimento causados pelo oxigênio.” A afirmativa se refere ao seguinte tipo de aditivo alimentar:

Alternativas
Comentários
  • Questão: 26

    Recurso Procedente. Questão Anulada.

    As alternativas A e C estão corretas, portanto, a questão foi anulada.

    Aditivos antioxidantes - Preservativos que impedem a rancificação das gorduras nos alimentos e outros danos ao alimento causados pelo oxigênio. Conservantes – agentes antimicrobianos, antioxidantes, agentes quelantes, radiação e outros aditivos que retardam a deterioração ou preservam as qualidades desejadas, como a maciez das mercadorias cozidas.


ID
2369401
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Metalurgia

Em relação aos tipos de corrosão, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Corrosão por pites.

2. Corrosão tubercular.

3. Corrosão por atrito.

4. Corrosão filiforme.


( ) Deterioração do metal causada por escorregamento repetitivo na interface entre duas superfícies.

( ) Corrosão altamente localizada, resultando em penetração profunda em apenas uns poucos pontos.

( ) Corrosão que ocorre sob películas na forma de linhas finas distribuídas aleatoriamente.

( ) Corrosão localizada em locais espalhados, resultando em regiões com protuberâncias.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369404
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Assinale a alternativa cujo composto realiza uma ligação covalente.

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    A ligação covalente, geralmente é feita entre os não-metais e não metais, hidrogênio e não-metais e hidrogênio com hidrogênio.
     

    HCl: Hidrogênio + Ametal

  • AMETAIS-AMETAIS AMETAIS-HIDROGÊNIO HIDROGÊNIO-HIDROGÊNIO

ID
2369407
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sobre a tabela periódica, analise as afirmativas a seguir.

I. Os elementos químicos estão dispostos em ordem crescente dos números atômicos.

II. As linhas horizontais são as Famílias.

III. As propriedades químicas estão ligadas à distribuição eletrônica do elemento.

IV. Os elementos da Família 3 A são metais.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I - Correto

    II - Errado. Os elementos horinzontais são os períodos, as famílias são as colunas verticais;

    III - Correto

    IV - Errado.  A famímia 3A ou 13 não pertece aos metais.O Boro é um semi metal.

     

     

  • Cuidado:

    De acordo com a classificação atual, o boro é um ametal (por isso o item IV está, de fato, errado). Todos os demais membros da família do boro são metais.

    Basicamente, não existe mais "semimetal".

    Atualmente, os elementos são classificados em metal, ametal, gases nobres e hidrogênio.


ID
2369413
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma pedra de gelo a 0°C de massa desconhecida foi colocada em um recipiente contendo 100 g de água a 24°C. Considerando que não houve troca de calor com o meio externo e que ao atingir o equilíbrio térmico ainda restaram 40 g de gelo, então a massa de gelo colocada inicialmente no recipiente era de:

(Considere: calor específico da água = 1,0 cal/g°C; calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.)

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    Q = m.c.ΔT (quantidade de calor que a água teve que ceder)

    Q = 100 . 1 . (0-24)

    Q = -2400 cal

     

    Q = m.L

    2400 = (x-40) . 80

    2400 = 80x - 3200 

    x = 5600/80

    x = 70 g


ID
2369416
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física

Um motor de raio 10 cm que apresenta velocidade angular constante de 24π rad/s, ao ser desligado, entra em movimento uniformemente variado e para seu movimento num intervalo de 5 s. O número de voltas que esse motor efetua ao ser desligado até parar é:

Alternativas
Comentários
  • Questão Anulada Gab Definitivo.


ID
2369419
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um gás ideal com volume inicial de 6 litros sofreu uma transformação isotérmica e teve sua pressão reduzida para 40% de seu valor inicial. Nessa transformação, o gás apresentou um aumento no seu volume correspondente a:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

     

    Pi.Vi = Pf.Vf

    x.6 = 0,4x.Vf

    Vf = x.6/0,4x

    Vf = 15

     

    15 - 6= 9 litros

  • Outra maneira de resolver sem trabalhar com número decimal seria dar valor à pressão.

    P1.V1 = P2.V2

    10.6 = 4.V2

    V2 = 60/4

    V2 = 15

    Aumento = V2 - V1

    Aumento = 15 - 6 = 9 Litros

    GABARITO: LETRA C

    Me acompanhe no YouTube, onde tenho diversas resoluções de questões ↙

    https://www.youtube.com/c/ConcurseirodeElite


ID
2369431
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um bloco de 50 kg é içado por um motor a uma altura de 15 m num intervalo de 1 minuto em um local onde g = 10 m/s2 . O intervalo de tempo gasto por esse mesmo motor para elevar um bloco de 30 kg a uma altura de 20 m é:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

     

    Potência = m.g.h/ t

    Potência = 50 . 10 . 15 / 60

    Potência = 7500 / 60

    Potência = 125

     

    125 = 30 . 10 . 20/ t'

    t' = 48 s

  • saiu com regra de 3 composta ... kkkkkk

  • Regra de três composta

    50 kg ---- 15 m ------ 60 s

    30 kg ---- 20 m ------ x s

    50.15/60 = 30.20/x

    750/60 = 600/x

    750x = 36000

    x = 48 s

    GABARITO: LETRA C


ID
2369437
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma jovem de 50 kg, ao descer a partir do repouso do topo de um escorregador, chega na base do mesmo com velocidade de 7 m/s. Se no local g = 10 m/s 2 e o trabalho realizado pelas forças de atrito na descida é de 375 J, então a altura desse escorregador é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

     

    Ep - 375 = Ec

    m.g.h = m.v²/ 2

    50.10.h - 375 = 50. 7²/ 2

    500.h - 375 = 1225

    h = 1600/500 = 3,2

  • Mônica, eu poderia excluir as massas desde o início?


ID
2369443
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considere as afirmativas sobre comandos no Sistema Operacional Linux.

I. ls é utilizado para exibir o conteúdo do arquivo.

II. pwd exibe o nome diretório corrente.

III. dl mostra o espaço em disco livre.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Comando ls lista arquivos e o conteúdo de diretórios

  • Gabarito B

    O comando PWD em linux te devolve a rota na qual você estiver situado, costuma-se utilizar para saber em que parte da estrutura de diretórios você se encontra. 

    É um comando muito simples, porém ao mesmo tempo é muito útil para se mover pela estrutura de comentários sem perder nunca sua situação na mesma.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • O comando df mostra informações sobre o uso de disco.

  • Sintaxe: ls [-opções] [nomes_de_arquivos_ou_diretórios]

    comando ls LISTA arquivos

    comando ls MOSTRA CONTEÚDO de diretórios

  • Somente o comando do item II está correto. O erro do item I é afirmar que exibe o conteúdo do arquivo, enquanto exibe o conteúdo do diretório; e o erro do item III é que não existe o comando dl e o correto é o df.

    Gabarito: Letra B

  • I - cat

    III - df


ID
2369446
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação às teclas de atalho no navegador Mozilla Thunderbird (Configuração Padrão – Idioma Português Brasil), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Ctrl + A: abrir uma mensagem em uma nova janela.

( ) Ctrl + E: encaminhar uma mensagem.

( ) Ctrl + P: imprimir uma mensagem.

( ) Ctrl + U: visualizar o código-fonte da mensagem.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369449
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta LibreOffice Calc (Configuração Padrão – Idioma Português Brasil), está INCORRETO o que se afirma sobre funções em:

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    A função ARRED arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo, se a célula A1 contiver 23,7825 e você quiser arredondar esse valor para duas casas decimais, poderá usar a seguinte fórmula:

     

    =ARRED(A1, 2)

     

    O resultado dessa função é 23,78.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%A3o-ARRED-c018c5d8-40fb-4053-90b1-b3e7f61a213c


ID
2369452
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No navegador Internet Explorer 11 (Configuração Padrão – Idioma Português Brasil), é possível configurar o recurso de Preenchimento Automático que tem a função de prover o armazenamento de entradas anteriores em páginas da web com a finalidade de sugerir correspondências em acessos futuros. Na janela Opções da Internet, o recurso em questão está disponível na guia:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

  • No Internet Explorer, selecione o botão Ferramentas e escolha Opções da Internet. Na guia Conteúdo, em Preenchimento Automático, selecione Configurações.


ID
2369455
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Word 2013 (Configuração Padrão – Idioma Português Brasil), os recursos de marca d’água e inserir nota de rodapé estão disponíveis, respectivamente, nas guias:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B.

     

    Na guia Design, no grupo Plano de Fundo da Página, clique em Marca-d'água.

    guia referencias no grupo nota de rodapé  clique em inserir Nota de Rodapé.

     

    No Writer:

    guia FormatarMarca-d'água e Nota de Rodapé.

     

  • Eu uso o 2007, triste fim

  • Word:

    Cabeçalho e rodapé: Guia Revisão.

    Nota de rodapé: Guia Referências.


ID
2369458
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação à Lei nº 12.187/2009 (Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC), analise as afirmativas a seguir.

I. As instituições financeiras oficiais disponibilizarão linhas de crédito e financiamento específicas para desenvolver ações e atividades que atendam aos objetivos desta Lei e voltadas para induzir a conduta dos agentes privados à observância e execução da PNMC, no âmbito de suas ações e responsabilidades sociais.

II. Para o Plano Nacional sobre Mudança do Clima ser aprovado, é necessária sua prévia análise nos Comitês de Bacia Hidrográfica atuantes no país, assim como o recolhimento de emolumentos revertidos ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.

III. As Avaliações de Impactos Ambientais, para ser aprovadas pelos órgãos públicos, devem recolher a devida taxa (TCFA), a qual será revertida ao Mercado Brasileiro de Revisão de Emissões – MBRE.

IV. Registros, inventários, estimativas, avaliações e quaisquer outros estudos de emissões de gases de efeito estufa e de suas fontes, elaborados com base em informações e dados fornecidos por entidades públicas e privadas, devem ser enviados anualmente à sede da Convenção-Quadro das Nações Unidas, na cidade de Quioto, Japão.

V. Para alcançar os objetivos da PNMC, o país adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% e 38,9% suas emissões projetadas até 2020.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
2369461
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Distrital nº 4.770/2012, para a contratação de serviços, o licitante deverá comprovar que tem condições de adotar práticas de sustentabilidade ambiental na execução de tais serviços. NÃO se refere a exemplo destas práticas:

Alternativas

ID
2369464
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Estão entre os instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: os planos de resíduos sólidos; os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos.

( ) O Distrito Federal e os Municípios não estão autorizados a realizarem a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados em seus respectivos territórios – isto é da alçada e competência exclusiva dos órgãos federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa, bem como do gerador de resíduos.

( ) Na gestão e no gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

( ) A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

( ) A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos desobriga o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    II -  Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa, bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos, consoante o estabelecido nesta Lei. (art. 10 LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010)

    V - A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não exime o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama (art. 18, § 4 LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010)

  • ( ) O Distrito Federal e os Municípios não estão autorizados a realizarem a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados em seus respectivos territórios – isto é da alçada e competência exclusiva dos órgãos federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa, bem como do gerador de resíduos.

     

    Art. 10. Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios, sem prejuízo das competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa, bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos, consoante o estabelecido nesta Lei.

     

    Questão FALSA

      

    ( ) A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos desobriga o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama.

     

    Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:

     

    § 4º A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não exime o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama.

     

    Questão

    FALSA

     

    Gabarito: Letra B


ID
2369467
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Dentre os passos que devem ser seguidos pelas instituições interessadas em implantar a A3P, tem-se o que estabelece a realização de ‘diagnóstico ambiental’. São exemplos de procedimentos para realizar este passo, EXCETO:

Alternativas

ID
2369470
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Conforme o código de cores para os diferentes tipos de resíduos a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva, assinale as cores que NÃO apresentam, em nenhuma hipótese, materiais que possam vir a ser reciclados.

Alternativas
Comentários
  • Roxo e soda cáustica

ID
2369473
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal é distribuído em quadros. Nos termos da Lei nº 12.086/2009, NÃO corresponde a um destes quadros:

Alternativas
Comentários
  •  

    nosso gabarito C

     

     

    Art. 31. A ordem hierárquica de colocação dos Oficiais e Praças nos graus hierárquicos iniciais
    resulta da ordem de classificação em curso de formação ou habilitação, para a inclusão nos seguintes
    Quadros:
    I – Quadro de Oficiais Policiais Militares – QOPM;
    II – Quadro de Oficiais Policiais Militares de Saúde – QOPMS;
    III – Quadro de Oficiais Policiais Militares Capelães – QOPMC;
    IV – Quadro de Oficiais Policiais Militares Administrativos – QOPMA;
    V – Quadro de Oficiais Policiais Militares Especialistas – QOPME;
    VI – Quadro de Oficiais Policiais Militares Músicos – QOPMM;
    VII – Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes – QPPMC; e
    VIII – Quadro de Praças Policiais Militares Especialistas – QPPME.


     


ID
2369476
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Nos termos da Lei nº 12.086/2009, quanto às promoções é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • letra a ta errada  Art. 9º§ 3º A solicitação de promoção por ato de bravura poderá ser FEITA PELO INTERESSADO, no prazo de
    ATÉ 120 (CENTO E VINTE) DIAS DA DATA DO FATO

     

     

    letra c também Art. 13. A promoção por ato de bravura EXCLUI, em caso de falecimento, a promoção post mortem
    que resultaria de suas consequências
     

     


ID
2369479
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Em casos extraordinários poderá haver promoção por ressarcimento de preterição decorrente do reconhecimento do direito de promoção que caberia a militar preterido. Nos termos da Lei nº 12.086/2009, o policial militar será ressarcido de preterição quando:

Alternativas
Comentários
  • Parágrafo único. O policial militar será ressarcido de preterição quando:
    I – tiver solução FAVORÁVEL no recurso interposto;
    II – cessar sua situação de desaparecido, extraviado ou desertor, desde que tal situação não tenha sido
    provocada por culpa ou dolo do militar;
    III – for considerado capaz de permanecer nas fileiras da Corporação em decisão final prolatada a
    partir de apuração feita por conselho de justificação, conselho de disciplina ou processo administrativo
    de licenciamento a que tiver sido submetido;
    IV – for absolvido ou impronunciado no processo a que estiver respondendo; ou
    V – tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo

    logo,letra C
     


ID
2369482
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.255/1991, compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, EXCETO:

Alternativas

ID
2369485
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.255/1991, que dispõe sobre a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, compõem o Alto Comando, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Tenho certeza que o unico que não é concursado do CBMDF nesta questão é o Governador.


ID
2369488
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.255/1991, o órgão de orientação e planejamento responsável pela elaboração da política militar, pelo planejamento estratégico e pela orientação do preparo e do emprego da Corporação, visando ao cumprimento da destinação constitucional e legal, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • nesse tipo de questão...

    bom, vamos lá a seguinte explicação

    Resposta d.

  • Lei 12.086

    “Art. 11.  O Estado-Maior-Geral é o órgão de orientação e planejamento responsável pela elaboração da política militar, pelo planejamento estratégico e pela orientação do preparo e do emprego da Corporação, visando ao cumprimento da destinação constitucional e legal.


ID
2369491
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 7.479/1986, são preceitos éticos do bombeiro militar do Distrito Federal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

     

    Lei nº 7.479/1986

     

    Art. 29

     

    II - exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo;

    IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes;

    IX - ser discreto em suas atitudes e maneiras e em sua linguagem escrita e falada;

    X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza.

     


ID
2369494
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Nos termos do Decreto GDF nº 31.817/2010 do Distrito Federal, são competências comuns do Comando Operacional, do Subcomando Operacional, do Estado-Maior Operacional, do Comando Especializado e das Unidades a estes subordinadas, EXCETO:

Alternativas

ID
2369497
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 7.479/1986, sobre a violação das obrigações e dos deveres dos Bombeiros Militares é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab A

     

    a) Art 48. § 1º: A pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar de 30 (trinta) dias.

     

    b) Art 47.: Aplicam-se, no que couber, aos bombeiros-militares as disposições estabelecidas na legislação Penal Militar

     

    c) Art 48. § 2º: À praça especial aplicam-se, também, as disposições disciplinares previstas no regulamento do estabelecimento de ensino onde estiver matriculada.

     

    d) Art 49.: O oficial presumivelmente incapaz de permanecer como bombeiro-militar da ativa será, na forma da legislação específica, submetido a Conselho de Justificação.

     


ID
2369500
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Nos termos do Decreto GDF nº 31.817/2010 do Distrito Federal, serão dirigidos por Tenentes-Coronéis do Quadro de Oficiais Bombeiro Militar Combatente, da ativa, os seguintes órgãos, EXCETO:

Alternativas

ID
2369503
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Estabelece a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente Código de Trânsito Brasileiro, que compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB B


    Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:
    I - CONTRAN

    II - CETRAN

    III - órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    IV - órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    V - PRF

    VI - Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e

    VII - Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.

    Art. 7o-A.  A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento da legislação de trânsito.

  • Gabarito: B

     

    As polícias civis não constam no rol taxativo do Art. 7º do CTB.

  • As polícias civis e o corpo de bombeiros não constam no rol do CTB.


ID
2369506
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Segundo a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente ao Código de Trânsito Brasileiro, compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN:

Alternativas
Comentários
  • A)  Compete ao CONTRAN

    B) Compete ao CONTRAN

    C) Compete ao CETRAN

    D) Compete ao CONTRAN

  •  Art. 12. Compete ao CONTRAN:

    a)    IV - criar Câmaras Temáticas;

    b) VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;

     c) Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:   

       V - julgar os recursos interpostos contra decisões:

            a) das JARI;

            b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicológica;

    d) Art. 12. Compete ao CONTRAN:

     X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos.

  • Capciosa a questão. Ademais, compete ao  CONTRAN  XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código

  • (C)

    Recurso JARI

    --> Municipal/Estadual=Cetran/Contrandife

    --> União =Contran

    Fonte:Minhas Anotações


ID
2369509
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D.

     

     Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

            X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias;

          XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal;

     

     

           Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

           III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário.

     

     

     Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:

             VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;

     

     

  • GABARITO D.

     É o DENATRAN o responsável pelos RENACH,RENAVAM,RENAINF,RENAEST.

    Como a competência primária para emissão e demais serviços expressos no CTB é do Denatran que delega aos Detrans,órgãos executivos estaduais, o mesmo deve informá-lo da cassação e suspensão da CNH para atualizar os sistemas que abordei no início. No demais, o colega abaixo colou o transcrito na 9503.97.

    Bons estudos!

     


ID
2369512
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

O Código de Trânsito Brasileiro estabelece a seguinte infração administrativa e suas consequências: “Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN: “Infração – ________; Penalidade – ________; Medida administrativa – ____________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Infração = GRAVE 

    Penalidade = Multa 

    Medida adminsitrativa = Retenção

  • (B)

    Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:

    Infração - grave;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

  • já fiz essa infração para muitos, por isso acertei kkk


ID
2369515
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente ao Código de Trânsito Brasileiro, são vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. Para os efeitos do referido código NÃO são consideradas vias terrestres as:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.

    Parágrafo único.  Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. 

  • Gab: B

  • B) Vias internas de imóveis privados de uso individual.

    Art. 2º . Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.   


ID
2369518
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente Código de Trânsito Brasileiro, o trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.

  • Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

     Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:

      XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.

    GAB: A


ID
2369521
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente ao Código de Trânsito Brasileiro, as vias abertas à circulação chamadas de urbanas NÃO se classificam em:

Alternativas
Comentários
  • GAB B. Rodovias se enquadram nas vias RURAIS. 

    Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:

            I - vias urbanas:

            a) via de trânsito rápido;

            b) via arterial;

            c) via coletora;

            d) via local;

            II - vias rurais:

            a) rodovias;

            b) estradas.

  • I - vias urbanas: TACL

            T - Trânsito rápido;

            A - Arterial;

            C - Coletora;

            L - Local;

            II - vias rurais: RE

            R - Rodovias;

            E - Estradas.


ID
2369524
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Sobre o tratamento que a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente ao Código de Trânsito Brasileiro dá à Educação para o Trânsito, analise as seguintes afirmativas.

I. É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.

II. Toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção, nos meios de comunicação social, de produto oriundo da indústria automobilística ou afim, incluirá, obrigatoriamente, mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada.

III. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GAB A. Todos os itens estão corretos.

      Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

            § 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.

    Art. 77-B.  Toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção, nos meios de comunicação social, de produto oriundo da indústria automobilística ou afim, incluirá, obrigatoriamente, mensagem educativa de trânsito a ser conjuntamente veiculada.   

     Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Semana Nacional de Trânsito.

     


ID
2369527
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente ao Código de Trânsito Brasileiro se o agente pratica lesão corporal culposa no trânsito, participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, a ele não se aplicam os seguintes institutos previstos na Lei nº 9.099/95 – Lei dos Juizados Especiais:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     

    Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.

     

            Parágrafo único. Aplicam-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa, de embriaguez ao volante, e de participação em competição não autorizada o disposto nos arts. 74 (Composição dos danos civis), 76 (MP poderá propor aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa - Transação Penal) e 88 (Lesões Corporais leves e culposas dependerá de representação) da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

     

            § 1o  Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.705, de 2008)

     

            I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

     

            II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

     

            III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

  • Corrida, álcool ou acima de 50 km/h , se ocorrer lesão corporal culposa, não se aplicará:

    Composição civil dos danos

    Transação penal

    Ser a ação penal condicionada à representação ( nesse caso, passa a ser incondicionada)

    Lembrando que deverá ser instaurado inquérito policial.

  • GABARITO - C

    Art. 291, (....) exceto se o agente estiver: 

    I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;         

    II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;        

    III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora).

    ___________________________

    Acrescentando:

    Os institutos despenalizadores da lei 9.099/95 são aplicáveis aos crimes de menor

    potencial ofensivo ( Máxima não superior a 2 anos e as contravenções )

    Institutos despenalizadores da lei 9.099/95

    I) Suspensão condicional do processo

    Pena mínima não superior a 1 ano

    II) Composição dos danos civis

    III) Transação penal


ID
2369530
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Sobre o tratamento que a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, referente ao Código de Trânsito Brasileiro dá ao Registro e ao Licenciamento de veículos, analise as seguintes afirmativas.

I. O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diretamente ou mediante convênio.

II. Em algumas hipóteses é obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo. No caso de mudança de domicílio ou residência do proprietário não será obrigatória a referida expedição.

III. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. Esta regra, no entanto, não se aplica a veículo de uso bélico.

IV. O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro. O veículo somente será considerado licenciado estando quitados os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GAB C.

    Art. 115. - § 4o-A.  Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

     

    Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando:

            I - for transferida a propriedade;

            II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;

            III - for alterada qualquer característica do veículo;

            IV - houver mudança de categoria.

     

     Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo.

            § 1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de uso bélico.

     

    Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veículo licenciado, vinculado ao Certificado de Registro, no modelo e especificações estabelecidos pelo CONTRAN.

            § 1º O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro.

            § 2º O veículo somente será considerado licenciado estando quitados os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

     

  • A alternativa 2 tá incompleta.Essa questao era para ser anulada pois faltou o uso do termo MUNICIPIO.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk oloco Pozzato, estão te copiando ai. De fato, cobraram a regra. 

  • Mas não fala se mudou de município. Pode ter mudado de residência dentro do próprio município.

  • Art. 129-A. O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diretamente ou mediante convênio


ID
2369533
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Quanto à manutenção dos pneus, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Balanceamento.

2. Rodízio.

3. Alinhamento.

4. Caster.

5. Camber.


( ) É determinado pela inclinação da parte superior da roda, para dentro ou para fora do veículo em relação a um plano vertical, podendo ser positivo ou negativo, indicando a direção de desgaste.

( ) Pode ser separado em dois tipos: estático e dinâmico.

( ) É indicado pelo fabricante do veículo para oferecer uma maior eficiência de rolamento e melhor dirigibilidade. Em caso de volante duro, deve ser realizado.

( ) É o ângulo de inclinação para frente ou para trás do pino mestre ou do braço de suporte do eixo na parte superior, com relação ao ângulo principal.

( ) Para aproveitar o potencial total do pneu deve ser feito com intervalos de 10.000 km. Serve para compensar a diferença em desgaste.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369536
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Em caso de acidente sem vítimas devem ser tomadas as seguintes providências, EXCETO:

Alternativas

ID
2369539
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Quanto à viscosidade dos óleos lubrificantes, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Quando um fluido muda do estado de repouso para o de movimento, ocorre uma resistência ao fluir, devido ao atrito interno do mesmo.

( ) A viscosidade é uma medida através da resistência ao fluir, de fluido em relação ao meio.

( ) A classificação de um fluido se dá pela norma SAE seguido por números com dois algarismos (para lubrificantes de motores a explosão). Quanto maior for esse número, maior será a viscosidade do óleo.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369542
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Quanto à manutenção dos pneus, assinale a afirmativa INCORRETA em relação à verificação das pressões.

Alternativas
Comentários
  • A calibragem deve ser verificada semanalmente ou, no máximo, a cada 30 dias.

     

    no máximo, a cada 15 dias

     


ID
2369545
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Em relação aos principais componentes do sistema de injeção, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Bico injetor.

2. Bomba de combustível.

3. Bobina de ignição.

4. Atuador de marcha lenta.

5. Unidade de comando eletrônico.


( ) Tem a função de controlar a vazão de ar, permitindo, assim, controle da rotação em qualquer instante de funcionamento do motor.

( ) Controla o volume de combustível. Atua através de comandos enviados pela unidade comando eletrônico.

( ) Em geral, para cada dois cilindros é instalada uma, controlada pelo sistema de eletrônico de ignição.

( ) Possui acionamento elétrico. Sua operação independe da rotação do motor, mantendo, assim, o sistema sem flutuações de pressão.

( ) É o centro de operação de todos os componentes do sistema de alimentação de combustível.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369548
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Sobre os conceitos de direção defensiva, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O trânsito é mais intenso e mais lento em vias urbanas, havendo maior número de veículos.

( ) Em vias rurais, os limites de velocidade são menores, visando a prevenção de acidentes.

( ) Em estradas e rodovias há a possibilidade de recuperação de vias ou construções; caso ocorra um acidente, essas condições são consideradas adversas.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369551
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica

O sistema de arrefecimento pode ser a ar ou por fluido de arrefecimento. De acordo com o exposto, analise as afirmativas.

I. A manutenção é mais barata.

II. Mantém a temperatura do motor mais uniforme, independentemente da temperatura externa.

III. O motor é mais silencioso nesse sistema.

IV. O motor atinge a temperatura normal de trabalho mais rapidamente.

Está(ão) INCORRETA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
2369554
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Quanto aos óleos lubrificantes, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Com o funcionamento dos órgãos móveis do motor, tem-se uma grande intensidade de atrito, que é a força que se opõe ao movimento, gerando calor e desgaste.

( ) A lubrificação dos componentes consiste em eliminar esse contato direto entre as superfícies, colocando, entre elas, um lubrificante. Este lubrificante, nos automóveis, pode ser graxas ou óleos, sendo o óleo utilizado para os motores automotivos.

( ) Os óleos lubrificantes podem ter várias origens e cada motor, dependendo de suas características construtivas, utilizará uma delas: minerais, graxos ou sintéticos.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369557
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Sobre as partes dos pneus, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Carcaça de lonas.

2. Talões.

3. Banda de rodagem.

4. Flancos.

5. Sulcos.


( ) São compostos por uma camada especial de borracha e têm por objetivo proteger a carcaça de lonas.

( ) É a parte do pneu que entra em contato diretamente com o solo.

( ) São frisos que servem para escoamento da água em caso de chuva.

( ) Normalmente composta de cordonéis de rayon, nylon ou aço, constitui a parte resistente do pneu.

( ) São constituídos inteiramente de arames de aço de grande resistência e têm por finalidade manter o pneu acoplado ao aro.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2369560
Banca
IDECAN
Órgão
CBM-DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

Quanto à constituição do motor de combustão interna, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) No bloco estão as câmaras de combustão, onde é feita a queima da mistura ar/combustível.

( ) O cabeçote é a estrutura principal do motor, onde estão agregados, entre outros, os seguintes elementos: cilindros e êmbolos; árvore de manivelas.

( ) O conjunto móvel é formado pelas bielas, êmbolos, anéis e árvore de manivelas e transforma os movimentos retilíneos alternados dos êmbolos em rotação da própria árvore de manivelas.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • a) Câmara de combustão está no cabeçote.

    b) Cilindros, êmbolos e árvore de manivelas estão agregadas ao bloco do motor.

    c) Correta 

    GAB D