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Prova INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Contador


ID
3768322
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Considere os sentidos expressos no trecho “Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: ‘‘Gostarias de gato se fosses eu?” e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    O narrador considera que a lição que ensina é insignificante, por isso ele a denomina como “sabedoria de bolso”.

    ➥ INCORRETO. A sabedoria de bolso é aquela que usamos no dia a dia, que levamos a qualquer lugar que vamos. Não tem nenhuma relação com algo sem insignificância.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As alternativas de A a D praticamente apresentam a mesma ideia, de modo que considerar uma delas como incorreta eliminaria as demais.

  • Ao meu ver, o trecho sabedoria de bolso significa que a pessoa deve levar consigo, deve estar de posse dessa sabedoria, afinal só levamos algo no bolso utensílios que nos são úteis e prontos para uso.

  • puts, errei pois esqueci da "incorreta".. MAIS ATENÇÃOOOOOO

  • Que texto mais legal!

  • Hahaha, eu já tinha descartado a E, mas aí li o enunciado outra vez e notei que a questão queria a alternativa incorreta.
  • A questão é sobre interpretação textual e compressão. Queremos a alternativa incorreta sobre o que se afirma do texto.

    a) O narrador ressalta a importância de se praticar a empatia, considerando a realidade de cada um.

    Correta. Primeiro devemos saber que empatia no dicionário é "se colocar no lugar do outro, tentar sentir o que a outra pessoa sente". Quando o rato questiona Alice se ela gostaria de gatos se ela um fosse rato é uma forma de de ressaltar a importância da empatia.

    "Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"

    b) É apresentada a ideia de que, antes de defenderem o ponto de vista de alguém, as pessoas devem se colocar no lugar de quem tenha uma visão diferente da sua.

    Correta. Envolve o que falamos sobre a empatia na alternativa anterior.

    c) A menção ao discurso do rato permite que o leitor concretize a ideia de empatia, sugerida pelo texto, favorecendo a compreensão da lição de vida ensinada pelo narrador.

    Correta. As outras alternativas anteriores respondem essa com eficiência.

    d) A menção ao discurso do rato permite que o leitor concretize a ideia de empatia, sugerida pelo texto, favorecendo a compreensão da lição de vida ensinada pelo narrador.

    Correta. Quando o rato pede para que ela se coloque no lugar dele que é mais fraco que o gato.

    e) O narrador considera que a lição que ensina é insignificante, por isso ele a denomina como “sabedoria de bolso”.

    Incorreta. A expressão "de bolso" é algo que devemos carregar conosco sempre e por isso o narrado pronuncia dessa forma, pela sua importância e não por ser insignificante como afirma a alternativa.

    GABARITO E

  • Ótimo texto. Dá até gosto de resolver interpretação assim.

    "Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]"

  • Aff, cansado de errar questões por não ver o diabo do IN...........

  • Belo texto...

    GAB E...

  • po...rrr...a , ja nao sei mais o que faço, já perdi as contas e quantas eu errei por causa dessa mer... de marcar a INCORRETA.

  • "Um daqueles textos que dá prazer em ler".

  • O cara que comentou a questão cag@u para a concordância.

  • A leitura chega a fluir com bons textos como esse.

  • Que texto, meus amigos!

  • GAB. E

    Entendo que a expressão "sabedoria de bolso" são ensinamentos que Alice deve levar consigo pro resto da vida. Portanto, são ensinamentos significantes pra ela.

  • Que texto, meus caros, que texto.

  • Que texto encantador!

  • ''Sabedoria de bolso'' pois deves carregar sempre contigo, em teus bolsos!

  • No início achei um texto bobo...mas foi chegando ao final e, realmente, é uma lição interessante!

    ''se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

    trecho a ser levado pra vida!

  • Sabedoria de bolso é o dito popular que se refere aos conhecimentos ou expressões que de tão relevantes devem ser levadas "no bolso" e usadas no dia a dia de cada pessoa, por mais simples e óbvio que seja.


ID
3768325
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Sobre os conectivos em destaque no excerto que segue, assinale a alternativa correta.

“Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.”

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    “Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.”

    ➥ Primeiro, temos o "pois" entre pontuação (=Pois entre pontuação é conclusão, conjunção coordenativa conclusiva); logo após, temos o "pois" sendo usado antes do verbo, nesse caso, ele é uma conjunção coordenativa explicativa.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra C

    resumeX da conjunção pois

    ➡ antes do verbo: EXPLICATIVO e a oração, por sua vez, será uma oração coordenada sindética explicativa. Esse POIS é equivalente a PORQUE.

    ➡ depois do verbo: CONCLUSIVO e a oração, por sua vez, será uma oração coordenada sindética conclusiva. Esse POIS é equivalente a ENTÃO ou a PORTANTO.

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Assertiva C

    A primeira ocorrência estabelece uma relação de conclusão; a segunda, de explicação.

  • MACETE:

    ''PAVE PDVC''

    PAVE => Pois Antes do Verbo Explicação.

    ''Aprende isso a teu modo, pois te dou(...)''

    __________________

    PDVC => Pois Depois do Verbo Concusão.

    “Aprende, pois, logo de saída para a grande vida(...)''

  • "POIS" DEPOIS CONCLUI

    "POIS" ANTES EXPLICA

  • Não é que seja 100% eficiente , mas em quase todas as questões desse tipo vc se sai sabendo disto:

    (,Pois ,) =conclusivo

    (,pois )= explicativo.

  • Letra C

    POIS entre vírgulas = Conclusivo

    POIS depois de uma vírgula = Explicativo.

    Fonte: Prof: Elias Santana, Gran Cursos. Erros? Mandem msg!!

  • ,pois, - conclusivo

    ,pois - explicativo

  • Complementando :" Pois "

    Antes do verbo : explicativo

    Apos o verbo : conclusivo.

  • Duas dicas:

    1) Conjunção "pois" depois de verbo e entre vírgulas. Conclusiva;

    2) Conjunção "pois" depois de verbo no imperativo. Explicativa;

    Ex.1) Não terá aula hoje; vamos, pois, revisar as matérias para a prova. Conclusiva (conjunção "pois" entre verbos e depois do verbo ir (vamos);

    Ex.2) Pegue estas dicas, pois elas serão uteis para a tua prova. Explicativa (observe que o verbo "pegar" está no imperativo)

  • Só lembrar que em uma redação a conclusão vem sempre depois da introdução e do desenvolvimento... ou seja, o "pois" depois do verbo é conclusão... antes do verbo é explicação.
  • No meu aplicativo , não aparece o texto completo Isso está acontecendo em várias questões
  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo)portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão é sobre a classificação que se encontra a conjunção "pois".

    “Aprende, pois, logo de saída para a grande vida... Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas..."

    De saída já podemos dizer que o "pois" tem valor de coordenação conclusivo ou explicativo como regra.

     Antes do verbo: explicativo e a oração será uma oração coordenada sindética explicativa. Esse "pois" é equivalente ao porque.

    Depois do verbo: conclusivo e a oração será uma oração coordenada sindética conclusiva. Esse "pois" é equivalente a então ou a

    portanto.

    Sabendo a diferença, podemos analisar cada assertiva. Vejamos:

    a) Ambos têm função explicativa.

    Incorreta. O primeiro "pois" tem sua ordem original no final da oração para fazer um desfecho, ela está sendo isolada por dupla vírgula, porque foi deslocada, logo é conclusiva.

    b) A primeira ocorrência estabelece uma relação de causa; a segunda, de consequência

    Incorreta. As orações de causa e consequência são subordinadas e o "pois" é coordenado.

    c) A primeira ocorrência estabelece uma relação de conclusão; a segunda, de explicação.

    Correta. Como mencionei na alternativa "a" o pois entre as vírgulas é pelo deslocamento que ocorreu e por isso isola entre as vírgulas quando for conclusivo e quando for explicativo, deixa-o somente com uma vírgula antes.

    d) A primeira ocorrência estabelece uma relação de explicação; a segunda, de conclusão

    Incorreta. Está invertida a ordem.

    e) Ambos tem função conclusiva.

    Incorreta. Pelas outras explicações vimos que não são ambas conclusivas.

    GABARITO: C

  • 1,2,3 matemática é mais fácil que português.

  • Bizu:

    Pois

    CD - conclusivo depois do verbo (estará entre vírgulas);

    PAVE - Pois antes do verbo é explicativo.

    Espero que ajude!

    #juntossomosmaisfortes

    instagran: @daniifarina

    dicas de estudo

  • Bizu:

    Pois

    CD - conclusivo depois do verbo (estará entre vírgulas);

    PAVE - Pois antes do verbo é explicativo.

    Espero que ajude!

    #juntossomosmaisfortes

    instagran: @daniifarina

    dicas de estudo

  • Bizu:

    Pois

    CD - conclusivo depois do verbo (estará entre vírgulas);

    PAVE - Pois antes do verbo é explicativo.

    Espero que ajude!

    #juntossomosmaisfortes

    instagran: @daniifarina

    dicas de estudo

  • GABARITO: C

    PAVE PDVC

    PAVE: Pois Antes do Verbo Explicação

    Ex: Não esperem por mim, pois estou trabalhando.

    PDVC: Pois Depois do Verbo Conclusão.

    Ex: Eu e minha família vamos mudar de cidade, terei, pois, de sair do colégio.

    Dica da colega Simone PC-SP ✨

  • Mesmo se não souber ou esquecer a regrinha do pois antes/depois do verbo, dá pra ter uma noção da resposta pelo sentido do ''pois'' no contexto, por isso, nunca deixem de ir ao texto e ler com atenção o trecho que deverá ser analisado.

  • Pra não errar mais:

    O "pois", se pós-verbo e deslocado, terá função conclusiva;

    Aprende, pois, logo (...)

    Senão, ele vai estabelecer função ou de explicação, ou de causa (Em qualquer enunciado que seja, não vai aparecer essas duas funções juntas para serem marcadas. Sempre será uma delas. Ai é sucesso!).

    Aprende isso a teu modo, pois (explicação ou causa) te dou (...)

    Força e honra!!

  • Gabarito: alternativa C.

    A conjunção "Pois" pode ter as seguintes funções:

    Causal (início da oração): Cansei, pois treinei pesado.

    Explicativo (início da oração): Choveu, pois está tudo molhado.

    Conclusivo: (deslocado, depois do verbo): Estudou muito, passou, pois, bem rápido.

    Bons estudos.

  • ,POIS, = PORTANTO > CONCLUSIVO

    ,POIS = PORQUE > EXPLICATIVO

    FIM.

    #NAOAOFIMDAESTABILIDADE

  • Conjunção conclusiva - depois do verbo

    Conjunção explicativa - antes do verbo.

  • P.A.V.E

    POIS ANTES DE VERBO EXPLICA

  • POIS ENTRE VÍGULAS SEMPRE É CONCLUSIVA

    POIS APÓS A VÍRGULA É EXPLICATIVA

  • PAVE

    POIS ANTES DO VERBO EXPLICA e

    PDVC

    POIS DEPOIS DO VERBO CONCLUI

  • Primeiro se explica, depois tu conclui.

  • Examinador não pode ver uma armadilha no texto que já quer logo por na prova.

  • Pois, depois do verbo= Conclui

    Pois, antes do verbo= Explica

  • Aprende isso a teu modo, pois... O imperador explica.

    -Cale a boca, pois estou falando.

    -Haí! Que grosso! : p


ID
3768328
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa em que a classificação da figura de linguagem presente no trecho dado esteja INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • zero comentário de professor , estamos sós !

  • ✅ Gabarito: E

    "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    ➥ A Hipérbole é uma ideia que denota exagero, exemplos: – Se eu não passar na prova, vou dar um tiro na cabeça; – O carro voava pela rodovia; – Já falei mil vezes para você calar a boca!

    ➥ A frase em questão não possui nenhum exagero, não possui hipérbole.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra E

    A ) “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora.➡ certo: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    B ) “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.” = comparação. ➡ certo: Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos (grifados em vermelho)

    C ) “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia. ➡ certo, vide alternativa A, 15 anos não é uma idade avançada.

    D ) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese.➡ certo Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados opostos.

    E ) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole. ➡ errado: Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática que não se apresenta na frase proposta pela banca, um exemplo de hipérbole seria: Estou morrendo de sede! / Não vejo você há séculos!

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • gostaria de comentários de professores!!!

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    a) “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora.

    Correto. Há metáfora, que consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, em virtude de uma comparação implícita. Ela se assenta na relação de similaridade e transporta o nome de um objeto a outro. Ex.: "Incêndio — leão ruivo, ensanguentado" (Castro Alves)

    No caso em apreço "chaves" é metáfora para alguma coisa que expande os horizontes intelectuais, que permite novas percepções.

    b) “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.” = comparação.

    Correto. Semelhante à metáfora, esta figura de linguagem estabelece comparação entre elementos. Usualmente apresentará conectivos para este fim, a exemplo de “como”, “tal como”, “qual”, etc. Exs.:

    “Por ali ficou feito gato sem dono.” (Monteiro Lobato)

    “Vêm a granel como carga incômoda...” (Monteiro Lobato)

    Comparou-se a charada com os ossos.

    c) “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia.

    Correto. É a figura pela qual se diz o contrário do que se intenciona. Ex.:

    “Nunca se afizera ao regime novo — essa indecência de negro igual a branco.” (Monteiro Lobato)

    d) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese.

    Correto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Ex.:

    "Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas." (Rui Barbosa).

    Acima, opõem-se "melhor" e "pior";

    e) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    Incorreto. Há elipse, isto é, supressão de um termo facilmente reconhecido pelo contexto. Note que se ocultou o sujeito "eu" da forma verbal "estou". Em tempo, cita-se que a hipérbole consiste no exagero intencional cujo objetivo é deformar a realidade: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    Letra E

  • A letra B ressalta mais uma proporção que uma comparação, a questão da hipérbole pode ser discutível dentro de um contexto.

  • O que me pegou no erro foi considerar a B ALITERAÇÃO, pois se trata também de uma aliteração, que é a repetição sons de consoantes iguais ou semelhantes:

    -Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.

    Contudo, é possível que haja diferentes figuras de linguagem na mesma oração. Não seria incorreto a alternativa B, portanto, erro meu.

  • METÁFORA: É a figura de palavra que transporta o significado de uma palavra para outra devido à relação de semelhança entre os significados.

    COMPARAÇÃO: Parecida com a metáfora, mas ocorre quando dois elementos em comparação estão separados por uma partícula comparativa, um conectivo.

    IRONIA: É figura de linguagem que apresenta uma palavra ou expressão com sentido aposto ao usual

    ANTÍTESE: É a figura de construção que confronta palavras de sentido contrário. Não simultaneidade.

    HIPÉRBOLE: É figura de linguagem que tem a função de causar exagero.

  • Quanto à letra B, ao meu ver, a comparação está destacada em: “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.”.

    Temos comparação quando esta ocorre de forma explícita, com conjunções comparativas (tão entranhada em ti mesma como os teus ossos) enquanto a metáfora ocorre de modo implícito.

  • GABARITO: E

    Hipérbole: Expressa uma ideia exagerada ou intensificada de algo ou alguém, por exemplo: "Estou morrendo de sede".

  • GAB E

    HIPÉRBOLE DA IDEIA DE EXAGERO

  • Antítese: oposição entre duas palavras ou pensamentos. 

    Ex: Não há no mundo riqueza sem miséria. 

    Hipérbole: exagero na mensagem. 

    Ex: Repetir um milhão de vezes

  • e) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    Seria hipérbole se realmente houvesse exagero. Uma pessoa pode dizer estar muito cansada sem que isso seja exagero.

    Se a frase fosse reescrita como "estou morrendo de cansaço", aí sim seria hipérbole.

  • Podemos distinguir os seguintes tipos textuais:

    É de salientar que um único texto pode apresentar passagens de várias tipologias textuais.

  •  Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

  • d) “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese.

    Correto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Ex.:

    "Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas." (Rui Barbosa).

    Acima, opõem-se "melhor" e "pior";

    e) "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole.

    Incorreto. Há elipse, isto é, supressão de um termo facilmente reconhecido pelo contexto. Note que se ocultou o sujeito "eu" da forma verbal "estou". Em tempo, cita-se que a hipérbole consiste no exagero intencional cujo objetivo é deformar a realidade: “Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)

    Letra E

    Fonte QC

    ALGUÉM ENTENDE?

  • Fui direto na A; MILHARES, pra mim hipérbole.

    Nem li o resto...dammm

  • Hipérbole: É o exagero proposital de uma ideia, com objetivo expressivo: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!"

    Ex: Ela chorou rios de lágrimas.

    Ex: Estou morrendo de fome.

  • Listinha de memorização.

    Metáfora: comparação implícita

    Símile ou Comparação: comparação explícita

    Antítese: oposição lógica

    Paradoxo: oposição não lógica

    Hipérbole: exagero.

    Eufemismo: suavização.

    Elipse: omissão de um termo subentendido.

    Zeugma: omissão de um termo já dito.

    Polissíndeto: Vários conectivos.

    Assindeto: Nenhum conectivo.

    Aliteração: Repetição de consoantes.

    Assonância: Repetição de vogais.

    Pleonasmo enfático: reforça a ideia.

    Ironia: sarcasmo.

    Gradação: Ascensão

    Onomatopeia: palavras que surge de ruído.

    Hipérbato: inversão; ordem indireta da frase.

    Metonímia: substituição do autor pela obra.

    Catacrese: ausência de termos específicos. "pé da mesa".

    Sinestesia: mistura dos sentidos.

    Prosopopeia: personificação das coisas.

    Paranomésia: trocadilho.

    Apóstrofe: vocativo.

    Silepse: concordância com ideia.

    Anáfora: repetição - retorno.

    Pleonasmo: repetição com redundância.

  • A) CORRETA. Metáfora é designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança: chaves entre milhares que abrem as portas da realidade

    B) CORRETA. Comparação é uma comparação direta: como os teus ossos

    C) CORRETA. Ironia é a figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender: idade avançada de 15 anos

    D) CORRETA. Antítese é a figura pela qual se opõem, numa mesma frase, duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário: Para melhor ou pior

    E) INCORRETA. Hipérbole é um exagero de expressão. Não há exagero no trecho, mas sim uma supressão do termo "eu", o que caracteriza uma elipse. Gabarito Letra E.

    Fonte: estratégia.

  • No caso da alternativa B, a comparação está no trecho a seguir:

    ''Tão entranhada em ti mesma como os teus ossos''. (compara com os ossos)

  • "Estou cansada de estar aqui sozinha!"

    "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!"

    Qual a função do tão?

  • AMOR E ODIO ANDAM JUNTOS

  • HIPÉRBOLE (OU NÃO...):

    ESSAS QUESTÕES DE PORTUGUÊS ME MATAM!

    JÁ ERREI ESSA QUESTÃO UM MILHÃO DE VEZES!

  • A “[...] pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.” = metáfora. CERTO 

    • Metáfora é designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança: chaves entre milhares que abrem as portas da realidade 

    “Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás.” = comparação. CERTO 

    • Comparação é uma comparação direta: como os teus ossos 

    C “Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos [...]” = ironia. CERTO 

    • Ironia é a figura por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a entender: idade avançada de 15 anos 

    D “Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior [...]” = antítese. CERTO 

    • Antítese é a figura pela qual se opõem, numa mesma frase, duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário: Para melhor ou pior 

    E" Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" = hipérbole. ERRADO 

    • Hipérbole é um exagero de expressão. Não há exagero no trecho, mas sim uma supressão do termo "eu", o que caracteriza uma elipse.   

  • METÁFORA = COMPARAÇÃO SEM NEXO

    COMPARAÇÃO = COMPARAÇÃO COM NEXOS

    HIPERBOLE = EXAGERO

    EUFEMISMO = SUAVIZAR

    PROSOSOPEIA = PERSONIFICAÇÃO

    METONÍMIA = SUBSTITUIÇÃO

    IRONIA = CONTRÁRIO

    PARADOXO = IDEIAS CONTRÁRIAS

    ANTÍTESE = PALAVRAS CONTRÁRIAS

  • Letra B com duplo sentido:

    no início e fim da frase temos ideia de proporção

    já entre vírgulas a ideia de comparação.

    Porém a alternativa E não resta dúvida que é a incorreta.

  • QUESTÃO PARA REVISAR DEPOIS


ID
3768331
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa que analisa corretamente a função sintática de “Dinah” no trecho “Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?”.

Alternativas
Comentários
  • "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    Vocativo trata-se de uma interpelação que indica com quem se fala. É o termo que indica quem é o interlocutor(a pessoa que está sendo chamada, interpelada) da sentença.

    GABARITO. B

  • ✅ Gabarito: B

    “Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?”.

    ➥ Temos um vocativo, o correto era ter mais uma vírgula para isolar o termo. O vocativo é o termo que põe em evidência algum ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se deslocar pela oração. Muito encontrado em textos injuntivos, em que o locutor do texto se dirige diretamente ao interlocutor.

    ➥ O sujeito do verbo "falar" é oculto, desinencial, elíptico, refere-se à 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo (=fala tu).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Logo a vírgula antes do vocativo seria obrigatória !!! só para complementar mesmo !

    "Fala a verdade ,Dinah, já comeste um morcego?"

    GAB: B

    vocativo é o termo que tem a função de chamar, invocar ou interpelar dentro da oração. Não possui relação sintática com outros termos da oração, não pertencendo, portanto, nem ao sujeito, nem ao predicado; porém, relaciona-se com a segunda pessoa do discurso. Pode ser antecedido ou não por interjeição de apelo (Ei! Olá! etc.).

    Vejamos alguns exemplos:

    Não diga isso dentro de uma igreja, Amanda!

    Na vida, meu querido, não se pode ter tudo.

  • Assertiva b

    Fala a verdade Dinah, Vocativo para quem o discurso é dirigido.

  • Leiamos o trecho:

    "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    A banca solicita análise do termo "Dinah". De imediato se registra: o termo não exerce função sintática, afirmação opositora àquilo que a banca insinua no enunciado. Trata-se de um vocativo, ou seja, uma unidade à parte que não se veicula a termo algum da estrutura, mas diz respeito a quem está fora do discurso. Em boa hora, cita-se que a pontuação carece de ajuste, isto é, de uma vírgula logo após "verdade" a fim de se isolar corretamente o vocativo:

    "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"

    a) Sujeito que pratica a ação de falar.

    Incorreto. O sujeito, não manifesto mas reconhecível, é o pronome "tu";

    b) Vocativo para quem o discurso é dirigido.

    Correto. Vide detalhamento acima;

    c) Sujeito que pratica a ação de comer.

    Incorreto. O sujeito é "tu";

    d) Palavra que complementa o sentido do verbo “falar”, completando seu sentido.

    Incorreto. Ambos os verbos possuem seus complementos: "a verdade", complemento de "falar", e "um morcego", complemento de "comer";

    e) Palavra que complementa o sentido do nome “verdade”.

    Incorreto. Por se um vocativo, não completa nem diz respeito à palavra alguma do discurso.

    Letra B

  • Sem meia volta!

    O vocativo pode ser resumido como um chamado..lembre -se da sua mãe chamando...

    Menino, vem cá!

    Outro Ponto muito cobrado:

    Em que posição estiver o vocativo ele deverá estar acompanhado de vírgulas!

    Menino, vem cá !

    Vem cá ,menino!

    Vem, menino, cá!

  •  "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    Trata-se de um vocativo, porém é importante destacar que o vocativo deveria possui uma vírgula antes. O correto seria:

     "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"

    GABARITO: LETRA B

  • Vocativo = função sintática exercida pelo elemento da oração no qual é dirigido uma pergunta, um pedido, uma súplica.

    Ex.1) Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego? A pergunta é dirigida à Dinah (o vocativo deveria vir entre vírgulas segundo regras de pontuação).

    Ex.2) "Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! " (Castro Alves). Os termos em destaque se classificam em vocativos. O autor da frase está suplicando ao Senhor Deus.

  • Como não ví a vírgula ,julguei ser incorreta a letra B.

  • O osso é que apreendemos que o vocativo vem SEMPRE isolado por vírgula. Mas, tratando-se da AOCP, é bom SEMPRE ter cuidado.
  • Cadê. .a virgula pra isolar...? Aí fica difícil. ..

  • Errei pq o vocativo é isaoldo por vírgula, obrigatoriamente. Logo, apesar de perceber q se tratava de tal termo a incorreção de pontuação me levou a ver cabelo em ovo, questão passível de anulação.

  • faltou a vírgula. Questão medonha.
  • errei por causa da falta de vírgula

  • E conhecereis a banca, e a banca vos aprovará. Concurseiro 8:32.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração.

    Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.

    Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!

                            Vocativo

    Senhor presidente, queremos nossos direitos!

     Vocativo

    A vida, minha amada, é feita de escolhas.

                  Vocativo

    Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.

    Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.

    Por Exemplo:

    Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.

    Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!

    Eh! Gente, temos que estudar mais.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • O vocativo "Dinah" deveria estar entre vírgulas.

  • È por gente como a Dinah que o munda està desse jeito!!! $CoronaVairus!

  • Aí tu olha, vê que é um vocativo, mas por falta da vírgula pensa que é uma questão mega hiper alta de complexidade. Faz alta analise sintática do periodo e no final só consegue perceber que a única complexidade que faltou, foi a do examinador colocar a vírgula mesmo..

  • Vocês são muito novinhos...aprendam a jogar do jeito da banca. Umas 10 questões do mesmo jeito dessa e pertencendo a banca.

  • Kkkkkk óbvio que é vocativo. Não tem vírgula pq o discurso é informal

  • Genteeeeee, cadê a vígula do vocativo?

  • cade a vírgula?

  • Vocativo deslocado

  • Letra C -> VOCATIVO

    O vocativo serve para se dirigir à segunda pessoa do discurso (chamar alguém)

    Porém este termo sintático deve SEMPRE ser ISOLADO entre vírgulas e este erro do examinador confundiu lamentavelmente muitos candidatos.

    Diante disso, qual lição podemos levar para a prova?

    Apesar da pontuação usada pelo examinador do Instituto AOCP estar inadequada, é possível resolver eliminando as outras alternativas.

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  • LETRA B

  • LETRA B (CORRETA)

    Vocativo:

    *É um termo (acessório e independente) da oração;

    *É um termo que invoca/chama algo ou alguém no discurso;

    *É um termo para quem se dirige algo no discurso;

    *Coloca algo ou alguém em evidência;

    *Vem separado por vírgula ou travessão (A Banca IAOCP omitiu a vírgula);

    *Pode se deslocar na oração;

    Fala a verdade Dináh, (VOCATIVO <-) já comestes um morcego?

    O foco da questão é saber qual a função sintática da palavra (DINÁH), logo:

    LETRA A: O sujeito (DINÁH) pratica a ação de FALAR?

    Nesse caso, DINÁH não é um sujeito, pois faz parte do VOCATIVO. Assim, o termo DINÁH não pode praticar "ação" de falar.

    LETRA C: O sujeito (DINÁH) pratica a ação de COMER?

    DINÁH não é um sujeito, pois faz parte do VOCATIVO. Logo, quem pratica a ação de COMER é o sujeito oculto (TU).

    LETRA D/E: DINÁH completa o sentido do verbo FALAR e do nome VERDADE?

    Não! VERDADE completa o sentindo do verbo FALAR. (E virce-versa)

  • o vocativo deveria está isolado por virgulas?

    achei confusa a questão.

  • gab : B

    -----------------

    obs: alguém "comeu" a virgula

  • Até onde eu saiba, vocativo deve vir isolado por vírgulas.

  • Até onde eu saiba, vocativo deve vir isolado por vírgulas.

  • pessoal que errou é o seguinte

    marquem a menos errada e segue o baile

    quem estudou um pouquinho percebe que nenhuma das outras alternativas fazem sentido

  • Gabarito comentado.

    Leiamos o trecho:

    "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"

    A banca solicita análise do termo "Dinah". De imediato se registra: o termo não exerce função sintática, afirmação opositora àquilo que a banca insinua no enunciado. Trata-se de um vocativo, ou seja, uma unidade à parte que não se veicula a termo algum da estrutura, mas diz respeito a quem está fora do discurso. Em boa hora, cita-se que a pontuação carece de ajuste, isto é, de uma vírgula logo após "verdade" a fim de se isolar corretamente o vocativo:

    "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?"

    a) Sujeito que pratica a ação de falar.

    Incorreto. O sujeito, não manifesto mas reconhecível, é o pronome "tu";

    b) Vocativo para quem o discurso é dirigido.

    Correto. Vide detalhamento acima;

    c) Sujeito que pratica a ação de comer.

    Incorreto. O sujeito é "tu";

    d) Palavra que complementa o sentido do verbo “falar”, completando seu sentido.

    Incorreto. Ambos os verbos possuem seus complementos: "a verdade", complemento de "falar", e "um morcego", complemento de "comer";

    e) Palavra que complementa o sentido do nome “verdade”.

    Incorreto. Por se um vocativo, não completa nem diz respeito à palavra alguma do discurso.

    Letra B

  • Dinah deveria estar entre vírgulas, hein...
  • Acertei a questão eliminando as outras alternativas que, visivelmente, estavam erradas. No entanto, ao analisarmos o texto, podemos ver o narrador, na 1º pessoa, interrogando Dinah. Concluí que esta é a pessoa para quem o discurso está sendo dirigido, e o nome da mesma está sendo evidenciado.

    Foi desse jeito que eu interpretei a questão. Qualquer erro é só falar.

  • Quase não marquei a certa porque o vocativo não foi isolado...

  • Cada banca deveria lançar sua própria gramática, já que acham que o português é terra de ninguém. O candidato estuda se prepara para no final a banca usar de erros com a intenção de medir a mediunidade do candidato.

  • ITEP-RN

    PEFOCE

    PCPB

    Vamos a luta!

  • Aí vc marca a vocativo e a banca vem e alega que tinha que ter vírgulas kkkkkkkkkkk...tem que ir na menos errada, mas é complicado defender determinados gabaritos, pois, com isso, eles podem fazer o que bem entenderem!

  • Gabarito: B

    A FALA ESTÁ NA ORDEM DIRETA, A VÍRGULA FOI EMPREGADA CORRETAMENTE,

    SE O NOME (Dinah) ESTIVESSE NO COMEÇO SERIA OBRIGATÓRIO A VÍRGULA DO VOCATIVO.

    VEJAMOS!

    Dinah, Fala a verdade, já comeste um morcego?”.

    “Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?”.

    > VIBRA Dinah!

    > Dinah, VIBRA!

  • Questão muito má formulada ! E, nitidamente, da margem ao erro pro candidato que está bem preparado.

  • Questão mal formulada

  • Instituto AOCP como sempre cheia de polemica.

    Resposta - B

    Na forma como foi escrito falta virgula para isolar, mas poderia ser escrito na forma direta: "Dinah, fala a verdade, já comeste um morcego?"

  • No início até achei que podeira ser um vocativo, mas como não achei a vírgula, acreditei que jamais poderia se tratar de vocativo.

  • Acertei essa bagaça!!

    Gabarito: B

    PMPI, vai que cole!

  • nao tinha que ter uma virgula antes??????


ID
3768334
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa em que a utilização do sinal de pontuação esteja INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    A vírgula deve ser usada com a conjunção e para separar orações coordenadas com sujeitos distintos, não é o casa do emprego na questão em apresso.

    GABARITO. A

  • ✅ Gabarito: A

    Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    Ligando orações com sujeitos diferentes, alguns gramáticos, como William R. Cereja e Bechara, dizem que a vírgula é facultativa: “Muitos policiais estão envolvidos em corrupção(,) e os políticos não deixam para menos.”

    ➥ Na frase em questão, a vírgula está sendo usada antes da conjunção coordenativa "e" separando orações com o mesmo sujeito (=sujeito elíptico "nós")= Uso incorreto.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra A

    (Nós) Praticamos uma ação trivial e (nós) temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.

    ➡ a oração tem o mesmo sujeito, logo é incorreto separá-la por vírgulas

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Assertiva A

    Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

  • Por se tratar de pontuação, embora essas questões envolvam sobretudo o uso ou não da vírgula, deve-se levar em conta outros sinais: de exclamação, de interrogação, ponto final, dois-pontos, etc. Inspecionemos item a item:

    a) “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    Correto. A despeito de haver o mesmo sujeito em ambas as orações, existe possibilidade de inserir vírgula antes da conjunção "e" quando se intenciona realizar ênfase. Não há que se mencionar erro nesta estrutura, uma vez que o escritor, levando em conta questões estilísticas pessoais, pode, sim, usar a vírgula antes do "e", ainda que este una estruturas com idêntico sujeito. O caso é discorrido em "Só Vírgulas — Método Fácil em Vinte Lições", cuja autora, Maria Tereza de Queiroz Piacentini, arrola alguns exemplos:

    I - Disse-lhe mil desaforos, e mais teria dito caso ele não saísse correndo;

    II - Cometemos equívocos com nós mesmos, e jogamos fora boa parte de nossa energia vital (...);

    III - Comecei a fazer uma prece para os soldados judeus sendo mortos naquele momento, e também para os soldados egípcios.

    b) “A realidade, Maria, é louca.”

    Correto. O termo "Maria" é um vocativo e deve ser isolado por vírgulas, visto que se encontra no meio da estrutura;

    c) “A corrida terminou! Mas quem ganhou?”

    Correto. Os sinais de exclamação e interrogação foram corretamente utilizados. O primeiro para indicar admiração; o segundo, pergunta direta;

    d) “[…] eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.”

    Correto. Os dois-pontos introduzem um esclarecimento. "Alice no País das Maravilhas" esclarece que livro será recebido;

    e) “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.”

    Correto. Os dois-pontos devem ser usados após palavra que indicam notas, informações importantes, observações (escuta). Quanto à vírgula, também há correção em seu uso, visto que a oração anterior a ela desempenha o papel de oração subordinada adverbial condicional deslocada, ou seja, um adjunto adverbial deslocado e, por isso, separa-se por vírgula.

    Gabarito da banca: Letra A.

    Gabarito do monitor: Questão nula, por não apresentar adequada opção de resposta.

  • Vamos analisar os itens...

    Desde já ,na opinião deste humilde estudante , o gabarito está certo. isso porque nas exceções das exceções vc pensa em motivo de ênfase.

    A) até podemos usar vírgulas antes do "e" (aqui não é o caso) quando os sujeitos são distintos.

    Maria lava , e Joana passa.

    B) onde tiver vocativo haverá vírgulas.

    Maria, faça a lição de casa.

    faça , maria , a lição de casa.

    faça a lição de casa, Maria.

    c) “A corrida terminou! Mas quem ganhou?”

    Usamos exclamações para expressar sentimentos como a admiração e interrogação para preguntas interrogativas diretas ou indiretas.

    d)

    Usamos dois pontos para introduzir discursos.

    E) “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.”

    Usamos dois pontos para introduzir discursos..

    E vírgulas para orações deslocadas nesse caso, condicional

  • Vírgula antes da conjunção "e" só será observada nos seguintes casos:

    Na questão em destaque, o "e" está introduzindo uma oração aditiva, o uso da vírgula não se faz adequado.

    Gabarito letra A!

  • Uma conjunção aditiva JAMAIS será precedida de vírgula. O aluno precisa ler toda a oração e entender o sentido da mesma. Se a segunda oração estivesse exprimindo um sentido de adversidade, a conjunção viria precedida de vírgula e não é isto o que acontece na oração apresentada na afirmativa (a).

    Gabarito: A

  • Falta de consenso dos gramáticos não deveria ser abordada em questões de concursos. Mas nesse caso nem foi isso.

    Realmente não sei o que se passa pela cabeça do examinador de bancas assim...

  • MOMENTO, EM REGRA, PARA UTILIZAR A VÍRGULA ANTES DO "E":

    a) "E" com sentido adversativo.

    Ex: João estava com calor, e (mas) usava casaco.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    b) "E" quando houver sujeitos diferentes

    Ex: Maria gosta de vinho, e Marcos gosta de cerveja.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    c) "E" para polissíndeto

    Ex: Thales caiu, e levantou, e seguiu em frente.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    NA QUESTÃO O SUJEITO É O MESMO E NÃO HÁ QUE UTILIZAR VÍRGULAS.

    letra A!!

  • *Apreço!

  • Letra A.

    'Praticamos' e 'Temos' têm o mesmo sujeito (elíptico - nós). Destarte, a vírgula está equivocada.

  • COMENTÁRIO DO MONITOR Q CONCURSOS DIZ QUE DEVERIA SER NULA A QUESTÃO, DEVIDO A 'A' TB ESTÁ CERTA:

    "a) “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    Correto. A despeito de haver o mesmo sujeito em ambas as orações, existe possibilidade de inserir vírgula antes da conjunção "e" quando se intenciona realizar ênfase. Não há que se mencionar erro nesta estrutura, uma vez que o escritor, levando em conta questões estilísticas pessoais, pode, sim, usar a vírgula antes do "e", ainda que este una estruturas com idêntico sujeito. O caso é discorrido em "Só Vírgulas — Método Fácil em Vinte Lições", cuja autora, Maria Tereza de Queiroz Piacentini, arrola alguns exemplos:

    I - Disse-lhe mil desaforos, e mais teria dito caso ele não saísse correndo;

    II - Cometemos equívocos com nós mesmos, e jogamos fora boa parte de nossa energia vital (...);

    III - Comecei a fazer uma prece para os soldados judeus sendo mortos naquele momento, e também para os soldados egípcios".

  • GABARITO: A

    Quando usar a vírgula:

    1) Separar o aposto (termo explicativo):

    Recife, a Veneza brasileira, se desenvolveu muito nos últimos anos.

    2) Isolar vocativo (termo que chama a atenção):

    Marcos, estamos a sua espera!

    3) Isolar expressões que indicam circunstâncias variadas como tempo, lugar, modo, companhia, entre outras (adjuntos adverbiais invertidos ou intercalados na oração):

    Todos, em meio à festa, se puseram a fazer brindes aos convidados.

    4) Antes dos conectivos mas, porém, contudo, pois, logo:

    Faça suas escolhas, mas seja responsável por elas.

    5) Isolar termos explicativos tais como isto é, a saber, por exemplo, digo, a meu ver, ou melhor, as quais servem para retificar, continuar ou concluir o que se está dizendo:

    O amor, isto é, o maior dos sentimentos deve reger nossas atitudes.

    6) Separar termos coordenados (uma lista, por exemplo):

    Amor, fortuna, ciência. Apenas isso não traz felicidade.

    Quando NÃO usar a vírgula:

    1) Para separar sujeito e predicado:

    O tapete persa (sujeito, ser de quem se diz alguma coisa) nos serviu de cama durante muitos anos (predicado, tudo o que se diz do sujeito).

    2) Entre verbo e complemento:

    O presidente mudou (verbo) os planos de viagem (complemento do verbo).

  • Em regra, em orações sindéticas aditivas com sujeitos idênticos NÃO SE EMPREGA VÍRGULA (por não haver necessidade).

    Contudo, há casos em que, por razões estilísticas, autores fazem o uso da vírgula nessas condições.

    Como a questão é de múltipla escolha, você pode chegar ao gabarito A por exclusão, já que tem bancas que seguem justamente a regra geral (pelo visto a IBFC é uma delas).

    Fonte: Prof. Claiton Natal (Gran Cursos).

    Recomendo esse vídeo aqui para maiores esclarecimentos: https://www.youtube.com/watch?v=OdagJm8YTZo

    É um vídeo curtinho do Prof. Claiton explicando exatamente esse caso da letra A. Há bancas que que têm um posicionamento diferente desse da IBFC... É bom saber.

    GABARITO A.

  • Leiam o comentário do professor! Questão passível de anulação!

  • Obs: Entendi que a priori não se usa vírgula para separar o mesmo sujeito, porém há uma exceção: em caso de situações estilísticas, para dar ênfase, é aceito. (A questão não está considerando a exceção, mas sim a regra).

    a) - “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

  • Esse é o tipo de questão é pra acabar com a cabeça do aluno, afinal se é facultativo esta correto, mas o examinador diz que ta errada...

  • A alternativa B é mais plausível.

    JÁ VI QUESTÕES E GRAMÁTICAS DIZENDO QUE A VÍRGULA É FACULTATIVA QUANDO TIVER O MESMO REFERENTE.

    "Quem aqui vai tacar fogo nos livros, principalmente os de gramática, quando passar em um grande concurso?".

    Euuuuuu.

  • Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.

    ⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇⬇

    [nós] Praticamos uma ação trivial, e [nós] temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.

    Oração Coordenada Assindética.

    Oração Coordenada Sindética.

    MESMO SUJEITO [nós]

    Nas orações aditivas com o mesmo sujeito não se admite vírgulas, todavia pode-se utiliza-lá como recurso estilístico com a finalidade de realçar o síndeto.

    Jurisprudência de banca: 1. Para o Instituto AOCP é incorreta a colocação de vírgula nas aditivas com o mesmo sujeito. 2. Para o CESPE não é errado a colocação de vírgula nas aditivas com o mesmo sujeito por poder da estilística.

  • Passível de anulação mesmo.

  • Letra A -> “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    O uso da vírgula está correto! Esse é um caso de vírgula facultativa, pois o sujeito da oração é o mesmo. Veja:

    Praticamos uma ação trivial (,) e temos a presunção[...] mesmo sujeito/ vírgula facultativa

    Praticamos uma ação trivial, e eles têm a presunção[...] sujeitos diferentes/ vírgula obrigatória

    Letra B -> “A realidade, Maria, é louca.” -> A palavra "Maria" é um vocativo, por isso deve ser isolado por vírgulas.

    Letra C -> “A corrida terminou! Mas quem ganhou?” -> O autor quis, através do ponto de exclamação, dar uma ênfase ao término da corrida e depois disso ele faz uma pergunta finalizando corretamente com o ponto de interrogação. A frase está perfeita!

    Letra D -> “[…] eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.” -> Está correto uso dos dois pontos antes de iniciar um aposto.

    Letra E -> “Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca.” -> Vírgula isolando uma oração subordinada adverbial condicional (Corretíssimo)

    Não há alternativa incorreta. Diante disso, qual lição podemos levar para a prova?

    O Instituto AOCP não reconhece como correta a função facultativa da vírgula antes de conjunção aditiva.

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  • e eu pesando que na letra B, Maria era sujeita "é louca"

  • a virgula na corrente questão encontra-se correta. pois, é o mesmo sujeito. Caso o sujeito fosse diferente, teriamos a virgula facultativa. Portanto, questao correta letra A

  • GAB: A

    Quando pode haver vírgula antes do E? Q1017664 Q1218810 Q950897 Q933255

    1º Quando forem sujeitos diferentes (A vírgula é FACULTATIVA diante da conjunção “e”, quando esta une duas orações de sujeitos diferentes.)

    ex: Maria passa, e joana lava. (certo)

    ex: Maria passa e joana lava. (certo)

    ex: Maria passa, e lava (errado)

    2º Quando o e for equivalente a uma conjunção adversativa.

    ex: Maria faltou, e tirou nota boa na prova.

    Persevere!

  • Somente há vírgula após a letra "e" quando houver SUJEITOS DIFERENTES!

  • Não li o texto fui direto nas alternativas e marquei a B que, estava errada, dai fui no texto e vi que se trata de um vocativo

  • Nas orações Coordenada sindéticas ADITIVAS, com o mesmo sujeito, não há necessidade de colocar a vírgula, ou seja, ela é facultativa. Todavia, pode-se usar a vírgula como RECURSO ESTILÍSTICO, com a finalidade de dar ênfase à conjunção E

  • “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    O E FUNCIONA COMO ADITIVA, MAS NESSE CASO, ASSIM COMO JÁ VI EM QUESTÕES CESPE-UNB, NÃO FUNCIONARIA COMO ADVERSATIVA ?

  • Sobre a opção "D", será que não poderíamos considerá-la também como errada, já que faltou as aspas na citação do livro "Alice no Pais das Maravilhas" ?

  • Sem lógica, a Cespe cobra de um jeito e aocp cobra de outro.

  • na forma aditiva não é facultativa essa parada ??????

    tudo certo... vamos com calma.

  • QUEM PRATICAMOS? NÓS

    QUEM TEMOS?NÓS

    MESMO SUJEITO PARA OS VERBOS, OU SEJA , NÃO SE PODE SEPARAR POR VÍRGULAS!

    LETRA A INCORRETA!

  • errei de novo pensando que é facultativa aquela (,)

  • Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    1- (oração) NÓS Praticamos uma ação trivial, 2 - (oração) e NÓS temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências

    Temos aqui dois sujeitos ocultos ( nós), em regra não se usa vírgula em sujeitos iguais em orações diferentes. Entretanto, fica facultada o uso da vírgula quando se usa sujeitos diferentes em orações.

    Quem pratica uma ação trivial ( sujeito - Nós)

    Quem tem a presunção de esperar de grandes consequências ( sujeito - Nós)

    Assertiva: A

    São meus resumos, espero, que agreguem conhecimentos junto com os futuros servidores públicos.

  • NAO SE SEPARAM POR VIRGULA: SUJEITO VERBO E COMPLEMENTO VERBAL.

  • CUIDADOOOOOO!

    .

    O instituto ACOP considera caso de não colocarmos a vírgula, quando tivermos o mesmo sujeitos. Nas maiorias das outras bancas, considera-se caso facultativo.

  • Alguém poderia me tirar uma dúvida?

    Na alternativa A

    A

    “Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.”

    A conjunção E não tem um valor adversativo? Pois se realizamos uma ação trivial logo NÃO esperamos grandes consequências da mesma.

  • NÃO SEPARA-SE POR VÍRGULA CUJO O SUJEITO É IGUAL TANTO NO PRIMEIRO PERÍODO QUANTO NO SEGUNDO!


ID
3768337
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Sobre a formação e a função da palavra em destaque no trecho “A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável.”, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”.
( ) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias.
( ) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

Alternativas
Comentários
  • Solidão é um substantivo e nao adjetivo

  • Quando quiser diferenciar substantivo de adjetivo é so colocar a palavra TANTO ou TANTA na frente, se fizer sentido será substantivo.

  • Lembrem-se: Nomear uma qualidade = substantivar uma qualidade. Nome = substantivo. À primeira vista, discordei do gabarito, achando que a primeira afirmativa era falsa. Analisando-o cuidadosamente, verifiquei que nomear uma qualidade é justamente atribuir à qualidade uma função substantiva.

    Polido = polidez

    Insensato = insensatez

    Pequeno = pequenez

  • A segunda está errada? Por que?

  • Em se tratando de afixos (prefixos e sufixos), está-se falando de morfologia, em especial do processo de formação de palavras.

    (V) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”. 

    Verdadeiro. De acordo com Celso Pedro Luft em Grande Manual de Ortografia, provêm os sufixos "-ez" e "-eza" do latim "-itie" e "-itia". Esses sufixos, "-ez" e "-eza", acoplam-se a adjetivos;

    (F) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias. 

    Falso. O vocábulo solidão, no lugar de caracterizar, denomina. É, pois, substantivo abstrato, e não adjetivo, conforme se registrou;

    (F) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

    Falso. Leia o detalhamento presente no primeiro item.

    Letra C

  • A minha discordância é com relação à parte "a partir do adjetivo 'sozinho'"
  • A criação da palavra "Sozinhez" não é inadequada, pois, conforme o processo de formação das palavras, dependendo do contexto da frase pode-se criar palavras,  esse fenômeno se chama Neologismo.

  • solidão não é adjetivo Aline.
  • solidão não é um adjetivo, mas a criação do vocábulo é sim errada já que sozinho é um adjetivo que indica solidão de alguém ou a realização de um ato sozinho, de um estado de abandono, dentre outros.
  • Qual a necessidade dessa questão?!

  • polidez não é um adjetivo?

  • Gabarito (C)

    Segue o comentário do monitor Sr. Shelking

    Em se tratando de afixos (prefixos e sufixos), está-se falando de morfologia, em especial do processo de formação de palavras.

    (V) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”. 

    Verdadeiro. De acordo com Celso Pedro Luft em Grande Manual de Ortografia, provêm os sufixos "-ez" e "-eza" do latim "-itie" e "-itia". Esses sufixos, "-ez" e "-eza", acoplam-se a adjetivos;

    (F) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias. 

    Falso. O vocábulo solidão, no lugar de caracterizar, denomina. É, pois, substantivo abstrato, e não adjetivo, conforme se registrou;

    (F) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

    Falso. Leia o detalhamento presente no primeiro item.

  • acertei, mas desgosto de questões assim, o nível de pedantismo é desalentador.

  • kkkkkkk, é brincadeira!

    Que polidez é uma qualidade tudo bem, mas dizer que sozinhez também é força a barra! Quer dizer que insensatez é qualidade também?!

    Quer me f* me beija p*!

  • Na frase, " sozinhez"  exerce função de substantivo. 

    O sufixo -ez  forma substantivo abstrato derivado de adjetivo (mudo - mudez; surdo - surdez)

     

    A I  está certa pois o adjetivo ( sozinho) foi nomeado (sozinhez) ou seja, virou um substantivo.

  • Nos dicionários polidez é um substantivo e polido um adjetivo, por isso achei que todas estavam erradas

  • Gente, como assim a segunda ta errada? ainda nao entendi pq tá errada

  • A questão não fala que "sozinhez" é um adjetivo. A questão diz que o sufixo "ez" nomeia (torna um substantivo) uma qualidade (o adjetivo sozinho). Assim como o adjetivo polido se torna um nome (polidez) por meio do sufixo "ez"

  • Pessoal, quanto a segunda estar errada Existe uma diferença entre solidão e estar sozinho O "sozinho" pode ter alguém, mas prefere não estar com ela no momento, enquanto a "solidão", é não ter esse alguém
  • Afirmação 1 -> (VERDADEIRA) O sufixo "EZ" realmente indica qualidade. em minhas humildes palavras, o sufixo "ez" tem o poder de converter adjetivos em substantivos abstratos. Veja

    Polido(adjetivo) -> polidez(substantivo abstrato)

    Sensato(adjetivo) -> sensatez(substantivo abstrato)

    Pequeno(adjetivo) -> pequenez(substantivo abstrato)

    Afirmação 2 -> (FALSA) Veja:

    "A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias."

    MALDADE! A assertiva estaria totalmente correta, mas a pegadinha foi sutil e derrotou o candidato desatento.

    SOLIDÃO NÃO É ADJETIVO.

    Afirmação 3 -> (FALSA) O sufixo que indica origem(assim como "francês", "burguês", "polonês") é o "ÊS" (COM S)

    Logo "EZ" (COM Z) = QUALIDADE | ÊS (COM S) = ORIGEM.

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  • (V) O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”. 

    CERTA. Esses sufixos, "-ez" e "-eza", acoplam-se a adjetivos, nomeando qualidades.

    Ex: Rígido (adjetivo) + ez (sufixo) = rigidez (qualidade)

    (F) A criação do vocábulo é inadequada, visto que já existe o adjetivo “solidão” para caracterizar pessoas solitárias. 

    Falso. Solidão não é adjetivo, mas substantivo. Solitária é adjetivo, característica de quem cultiva a solidão.

    (F) O sufixo -ez indica origem, significando aquele que vem de um local solitário, tal como ocorre em “francês”.

    Não indica origem, mas qualidade.

  • Tente colocar a palavra “TANTO” ou “TANTA” antes da palavra que você tem dúvida se é ou não substantivo. Caso a expressão tenha SENTIDO, a palavra será substantivo.

    Ex.:

    TANTO caderno – Ficou com sentido, logo é substantivo.

    TANTO bom – Ficou sem sentido, não é substantivo.

  • esse conteúdo não esta previsto no edital da pc-pa então não estudem isso

  • Afirmação I

    Verdadeira. Os sufixos "-es" e "-eza", segundo a gramática normativa, tendem a se associar a adjetivos. Logo, destinam-se, de fato, a nomear uma qualidade.

    Afirmação II

    Falsa. "Solidão" é substantivo, não adjetivo.

    Afirmação III

    Falsa. Pela mesma justificação da afirmação I.

    Logo, o gabarito é a alternativa C.

  • 5 questões dessa num prova eu tomo no peidante

  • Gente por caridade o termo: sozinhez não está representando um adjetivo não ! Observemos que tem um artigo antes dele logo a palavra é um substantivo!

    Adjetivo é a palavra que acompanha o substantivo, dando qualidade a seres, caracterizando-os

    Esse questão merecia recurso pois a alternativa correta é a letra E, visto que todas as alternativas estão erradas !

  • Que texto!

  • Tendi foi é poh.aaaa nenhuma kkkkkkkkkkkk

  • polidez é substantivo, entendi foi nada

  • Dica para chutar nessa banca que, quase sempre, da certo:

    Para cada assertiva, veja se tem mais V ou mais F entre as opções, ou seja:

    A) F – F – V.

    B) V – V – F.

    C) VFF.

    D) V – V – V.

    E) F – FF.

    Resposta; V - F - F = alternativa C

  • Errei a questão, mas o texto é muito massa!!!

  • Afirmar que "sozinhez" é um adjetivo é triste demais.... meu senhor do céu.

    É claramente uma palavra substantivada, um substantivo que era um adjetivo mas que, por opção semântica do autor do texto, transformou-se em subs.

  • "O sufixo -ez permite que seja nomeada uma qualidade, a partir do adjetivo “sozinho”, assim como ocorre em “polidez”

    Sim, realmente, o sufixo "ez" pode dar origem a substantivos (polido - polidez), porém, a palavra "polidez" existe! Já a palavra "sozinhez" não existe na norma culta, obviamente!

    Nem todos os adjetivos poderão, acrescidos de "ez", formar substantivos.

    Não consigo ver como essa alternativa poderia ser considerada correta.

  • Essa questão dá pra usar a técnica da probabilidade:

    Primeira Opção 3 V

    Segunda Opção 3 F

    Terceira Opção 3 F

    A) F – F – V.

    B) V – V – F.

    C) V – F – F.

    D) V – V – V.

    E) F – F – F.

    GAB / V-F-F


ID
3768340
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa em que o acento grave indicativo de crase seja mantido ao substituir a palavra em destaque, no trecho: “Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    “Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

    A) Indivíduos → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= aos indivíduos OU a indivíduos).

    B) Seres → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= aos seres OU a seres).

    C) Indivíduo → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= ao indivíduo OU a indivíduo).

    D) Criaturas → AQUI OCORRE CRASE. Acontece a alguém, preposição "a" + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "criaturas"= às criaturas.

    E) Sujeitos → SEM CRASE. Temos um substantivo masculino (=acontece a alguém= aos sujeitos OU a sujeitos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”.

    -.> Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às Criaturas. que comem bolo.”.

  • Diante de masculino, crase é pepino.

  • Galera , de forma resumida:

    1) na maioria das questões de crase vc se sai trocando a palavra feminina pela masculina..se aparecer "ao" = crase.

    Aquilo que acontece às criaturas.

    Aquilo que acontece aos homens

    2) não se usa crase diante de palavra masculina.

    Bons estudos!

  • A + as pessoas = Às pessoas

    Observem que a fusão da preposição "A" mais o artigo definido feminino "as" produz o "Às". O examinador pede a alternativa que, substituída, na oração, mantenha o sinal indicativo de crase. Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas:

    (a) Indivíduos. Substituindo na oração apresentada teremos "Aos indivíduos ". Sem crase;

    (b) Seres. Substituindo na oração apresentada teremos "Aos seres ". Sem crase;

    (c) Indivíduo. Substituindo na oração apresentada teremos "Ao indivíduo ". Sem crase;

    (d) Criaturas. Substituindo na oração apresentada teremos "Às criaruras". Com crase;

    (e) Sujeitos. Substituindo na oração apresentada teremos "Aos sujeitos". Sem crase

    GABARITO: D

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • A questão é sobre crase e quer saber em qual alternativa será mantido o acento indicativo de crase caso substituamos "pessoas", no trecho “Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.”, pelas alternativas abaixo.

     . 

    A) Indivíduos.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "indivíduos" é palavra masculina (os indivíduos).

    "[...] isso o que acontece... AOS indivíduos que comem bolo." (acontece a quem? + os indivíduos)

     . 

    B) Seres.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "seres" é palavra masculina (os seres).

    "[...] isso o que acontece... AOS seres que comem bolo." (acontece a quem? + os seres)

     . 

    C) Indivíduo.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "indivíduo" é palavra masculina (o indivíduo).

    "[...] isso o que acontece... AO indivíduo que come bolo." (acontece a quem? + o indivíduo)

     . 

    D) Criaturas.

    Certo. Haverá crase nesse caso, pois "criaturas" é palavra feminina (as criaturas) e, dessa forma, haverá a fusão da preposição "a", de "acontece", com o artigo feminino plural "as", de criaturas.

    "[...] isso o que acontece... ÀS criaturas que comem bolo." (acontece a quem? + as criaturas)

     . 

    E) Sujeitos.

    Errado. Não haverá crase nesse caso, pois "sujeitos" é palavra masculina (os sujeitos).

    "[...] isso o que acontece... AOS sujeitos que comem bolo." (acontece a quem? + os sujeitos)

     . 

    Para complementar:

     . 

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade) 

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere, refere-se A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     . 

    Gabarito: Letra D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    1) Diante de pronome, crase passa fome!

    2) Diante de masculino, crase é pepino!

    3) Diante de ação, crase é marcação!

    4) Palavras repetidas: crases proibidas!

    5) Diante de numeral, crase faz mal!

    6) Quando houver hora, crase sem demora!

    FONTE: QC

  • GABARITO: D

    Cinco dicas simples sobre o uso da crase

    1. A crase deve ser empregada apenas diante de palavras femininas:

    As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa.

    2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que indiquem hora:

    Às três horas começaremos a estudar.

    3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo:

    Às vezes chegamos mais cedo à escola.

    4. A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de palavra masculina: 

    O pagamento das dívidas foi feito a prazo.

    5. Casos em que a crase é opcional:

    → Antes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc.:

    Eu devo satisfações à minha mãe ou Eu devo satisfações a minha mãe.

    → Antes de substantivos femininos próprios:

    Carlos fez um pedido à Mariana.

    → Depois da palavra até: Se depois da preposição até houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional:

    Os amigos foram até à praça General Osório.

  • Resposta D

    Crase só no feminino.

  • Não ocorre crase:

    Antes de substantivos masculinos:

  • Não se usa crase em palavra masculina.

    Dessa forma, as questões A,C e E já estão fora !

  • GABARITO: D

    ÚNICA PALAVRA FEMININA É CRIATURA - (AS) CRIATURAS

  • Sem muita conversa...

    Apenas a letra D é feminino.

  • Em regra, não devemos usar o acento grave antes de palavras masculinas.

    A - aos Indivíduos. 

    B - aos Seres. 

    C - ao Indivíduo. 

    D - às Criaturas. GABARITO

    E - aos Sujeitos. 

  • Errei pq pensei "é isso msm? ta muito facil"

  • Casos PROIBIDOS do uso da Crase.

    →  Antes de palavra masculina. Ex: Viajou a serviço.

    →  Antes de verbo. Ex: Começou a redigir;

    →  A (singular) + palavra no plural. Ex: Presto favores a pessoas dignas.

    →  Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas). Ex: Ofereceu o prêmio a uma funcionária dedicada.

    →  Entre palavras repetidas. Ex: Ela sangrava gota a gota.

    →  Entre pronomes (eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim, comigo, contigo...) Ex: Referiam-se a você, a ela e a mim. 

  • mano, esse Arthur deveria dar aulas de português, ele está em todas. kkkkkkkkk sucesso, irmão.

  • se for levar ao pé da letra não existe "criatoros"

    logo fica: criaturas.

  • Gabarito comentado Português com Edson

    https://www.youtube.com/watch?v=X0MsuME9Hn0

  • Às

    Não concorda com

    Indivíduos

    Seres , indivíduo e sujeitos

  • Minha contribuição.

    -Diante de pronome, crase passa fome.

    -Diante de masculino, crase é pepino.

    -Diante de ação, crase é marcação.

    -Vou à, volto da = crase há; vou a, volto de = crase pra quê?

    -“A” no singular + palavra no plural = crase nem a p@u.

    -Com pronome de tratamento = crase é um tormento.

    -Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão.

    -A + aquele = crase nele.

    -Palavras repetidas = crases proibidas.

    -Palavra determinada = crase liberada.

    -Se for “à moda de” = crase vai vencer!

    -Diante de pronome pessoal = crase faz mal!

    -Com hora exata = crase é mamata!

    -Trocando “a” por “ao” = crase nada mal!

    -Trocando “a” por “o” = crase se lascou!

    Essas regras ajudam, contudo não resolvem todo o problema! Não seja preguiçoso e estude todos os casos particularmente.

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!


ID
3768343
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

A oração em destaque, em “Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”, estabelece com as demais uma relação de

Alternativas
Comentários
  •  “Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”

    Ainda que é uma locução subordinativa adverbial concessiva, introduz uma oração concessiva que expressa um fato contrario à oração principal sem impedir que venha a ocorrer.

    GABARITO. C

  • ✅ Gabarito: C

    Ainda que seja mentira.

    ➥ Temos a conjunção subordinativa concessiva "ainda" que dando início a uma oração subordinada adverbial concessiva. As conjunções subordinativas concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • gabarito letra C

    Concessivas:

    ➡ exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    ➡ QUASE SEMPRE, depois de uma conjunção concessiva vem um verbo no subjuntivo. (há divergência entre os gramáticos)

    ➡ algumas conjunções concessivas:

    Embora 

    se bem que

    MALGRADO 

    posto que

    conquanto 

    nem que

    ainda que/quando 

    apesar de que

    mesmo que

    por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito) que

    não obstante + verbo no subjuntivo

    bons estudos

    insta ➡ https://www.instagram.com/concurseiro_pmpr/

  • Assertiva C

    . Ainda que = concessão.

  •  Ainda que concessão.

  • GABARITO B) concessão

    Não importa qual seja a resposta / ainda que seja mentira.

    O importante é dar ou inventar uma resposta / ainda que seja mentira.

    ainda que embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que concessão e posto a uma ideia de oposição, expressam contraste indicam um fato contrario ao referido na oração principal e são as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la:

  • GABARITO: LETRA C

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão versa sobre o valor semântico que expressa a oração em destaque.

    “Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.”

    A dúvida que se pode gerar é entre ser de concessão ou de oposição, visto que ambas podem expressar sentido de contraste. Assim podemos eliminar as alternativas "a", "d" e "e".

    Percebam que a oração em destaque não é independente, ou seja, precisa de uma outra para ter um eventual sentido. Imagina dizer assim: "ainda que seja mentira", oras, ninguém vai saber o que você está dizendo, fica vago. Portanto, assim sabemos que é uma oração subordinada e eliminamos a alternativa "b", pois quando enuncia oposição é certo que está fazendo referência a coordenada adversativa. Se ainda restou alguma dúvida, observem que o verbo "seja" está empregado no modo subjuntivo, o que é característica marcante das concessivas. 

    Gabarito do monitor: C

  • GABARITO: C

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

  • Invertendo a posição da frase temos: ''Ainda que seja mentira, o importante é dar ou inventar uma resposta''. Se caso pairar a dúvida, substitua por ''embora'', se fizer sentido tem-se uma Oração Subordinada Adverbial Concessiva--> aquela que nos passa a ideia de expectativa de que o fato não deve se realizar, mas se realiza mesmo assim.

  • Orações subordinadas concessivas têm o verbo no subjuntivo (CS) "Embora ela fizesse"

    Orações coordenadas adversativas tem o verbo no indicativo "Mas ela fez"

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. verbos sempre no subjuntivo.

  • Concessivas 

    Embora, malgrado, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que, nem que, posto que, não obstante, nada obstante 

  • CONCESSIVAS QUEBRAM EXPECTATIVAS BLZ

  • Concessão (concessiva) -> quebra da lógica.

  • As conjunções subordinativas concessivas introduzem uma ideia com sentido contrário ao da oração principal, são elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc...

    Mas toda essa explicação de "sentido contrário" me lembra muito as conjunções coordenativas adversativas, então como diferenciar?

    Conjunções subordinativas concessivas X conjunções coordenativas adversativas

    As orações ligadas por conjunções adversativas, quando deslocadas, a conjunção se mantém no mesmo lugar, Veja:

    Pedro é um excelente aluno, mas não aprendeu a matéria.

    Pedro não aprendeu a matéria, mas é um excelente aluno.

    Já as orações concessivas, quando deslocadas, vão para o início da frase. Veja:

    Pedro é um excelente aluno, embora não tenha aprendido a matéria.

    Embora não tenha aprendido a matéria, Pedro é um excelente aluno.

    Outra forma de identificar uma conjunção concessiva é pela presença do modo subjuntivo. Repare: 

    Pedro é um excelente aluno, mas não aprendeu a matéria. (modo indicativo nas duas orações)

    Pedro é um excelente aluno, embora não tenha aprendido a matéria. (modo subjuntivo na segunda oração)

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  • Não tem jeito,tem que decorar as conjunções tanto subordinadas quanto as coordenadas.

  • Estou APAIXONADA por esse texto! :)

  • Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção.

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    A estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la. A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida.

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido. A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. A oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido.

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente

  • GABARITO LETRA C

    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

  • oração subordinadas concessivas (algumas):

    Embora que, ainda que, apesar de, conquanto, mesmo que, por mais que, posto que, se bem que..

    Frase da noite: Plante, mas não se esqueça que: para crescer e florescer é preciso regar todo dia.

    Rumo ao sonho, amigos.

  • Gravem as conjunções...só digo isso rsrsrs!

  • DICA:  Para verificar o sentido, troca-se uma conjunção por outra de valor equivalente

    (...) EMBORA seja mentira.”

    *CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS

    CONCESSIVOS:  

    1. *APESAR DE,
    2. EM QUE PESE.
    3. A DESPEITO DE,
    4. **CONQUANTO,
    5. *EMBORA,
    6. SE BEM QUE,
    7. *AINDA QUE,
    8. NÃO OBSTANTE,

    "Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste."

  • Pessoal, mas tanto as adversativas como as concessivas tem sentido de oposíção. Então, o que há de errado na letra "b" ???????

  • AINDA QUE, MESMO QUE,

    SE BEM QUE, POR MAIS QUE.

    CONQUANTO, POSTO QUE,

    EMBORA, APESAR DE QUE.

    EM QUE PESE, MALGRADO,

    A DESPEITO, NÃO OBSTANTE.

    ERAM OS NEXOS QUE FALTAVAM PARA EU SEGUIR A DIANTE.


ID
3768346
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

Assinale a alternativa que reescreve adequadamente a frase “O importante é que ela conseguiu sair de lá [...]”, preservando-lhe o sentido.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     “O importante é que ela conseguiu sair de lá [...]”

    ➥ O fato de ela ter saído do lugar é que foi importante (=O fato de ela ter saído de lá é importante).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    O fato de ela ter saído de lá é importante.

  • A questão é sobre reescrita e para isso é importante ser preciso na semântica. Queremos a alternativa que na nova forma de escrever a frase, permanece o mesmo sentido.

     “O importante é que ela conseguiu sair de lá [...]”

    a) Incorreta.

    "A saída dela foi importante lá."

    Houve mudança da importância, pois não foi importante para lugar nenhum a saída dela na frase original, já aqui adiciona isso.

    b) Incorreta.

    "É importante que ela saia daqui."

    Embora sejam "daqui e "lá" ambos adjuntos adverbiais de lugar, há mudança de espaço na troca.

    c) Incorreta.

    "Importa ela sair dali."

    Mesmo motivo da anterior, houve mudança de espaço.

    d) Correta.

    "O fato de ela ter saído de lá é importante."

    É isso mesmo, se olhar as duas frases vão perceber que a importância está no fato dela sair de lá.

    e) Incorreta.

    "Lá, ela conseguiu sair."

    Mudou tudo, pois precisava dizer que era importante.

    GABARITO: D

  • GABARITO: D

    O que foi importante? Que ela conseguiu sair de lá. Logo, o fato de ela ter saído de lá é que foi importante.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GAB D

    PERCEBAM QUE O VERBO CONSEGUIR ESTÁ NO PRETÉRITO PERFEITO

    ELA CONSEGUIU CONCLUIR A AÇÃO

    ------------O fato de ela ter saído de lá é importante.

  • Amei o texto!

  • Para explicar a resolução de uma forma estruturada, é importante resolver por eliminação:

    A) "A saída dela foi importante lá." -> ERRADO, pois a frase original não quer dizer "EM qual lugar" a saída de Alice foi importante, e sim "DE qual lugar".

    B) É importante que ela saia daqui. -> ERRADO, pois na frase original, a personagem JÁ SAIU(verbo no indicativo) do local.

    C) Importa ela sair dali. -> ERRADO, pois na frase original, a personagem JÁ SAIU(verbo no indicativo) do local.

    D) O fato de ela ter saído de lá é importante. CORRETO, pois a personagem já conseguiu sair e esse fato foi importante (reflete exatamente a ideia principal da frase original)

    E) Lá, ela conseguiu sair. -> ERRADO, faltou falar a importância do fato.

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  • Gabarito: D.

    O importante é que ela conseguiu sair de lá.

    Vamos trocar o que sublinhei por "isto":

    O importante é [isto].

    [Isto] é importante.

    Estamos diante de uma oração subordinada substantiva. Portanto, o fato de ela ter conseguido sair de lá (que atua como sujeito) é (verbo de ligação) importante (predicativo).

    Dessa maneira fica mais "simples" de perceber que as outras alternativas possuem mudanças gritantes de reescrita e sentido.

    Qualquer equívoco, mandem mensagem.

    Bons estudos!

  • GUERREIROS, NÃO FAÇAM COMO EU, LEIA DEVAGAR... FUI LER RÁPIDO E DESATENTO, PERDI A QUESTÃO

  • O IMPORTANTE É QUE ELA CONSEGUIU SAIR DE LÁ

    O FATO DE ELA TER SAIDO DE LÁ É IMPORTATE

    FIQUEM ATENTOS AOS VERBOS NAS ORAÇÕES

    GAB: D

  • Opa, Guerreiros!

    No trecho original há dois tempos verbais (guiem-se por eles, eles irão te ajudar).

    1º "O importante é..." Então o que é importante está no Presente do Indicativo.

    2º "... ela conseguiu sair de lá." Ela já saiu, já foi, já passou. Pretérito Perfeito.

    A) A saída dela foi importante lá.

    O que é importante não foi... É, além disso o trecho original não diz onde é importante. 2 erros.

    B) É importante que ela saia daqui.

    MAS ELA JÁ SAIU!!! E saiu "de lá", não "daqui"

    C) Importa ela sair dali.

    ELA JÁ SAIU. Fora isso, ela saiu "de lá" e não "dali".

    D) O fato de ela ter saído de lá é importante.

    BATEU! Fato concluído, ela já saiu de lá e isso é importante.

    GABARITO

    E) Lá, ela conseguiu sair.

    Bom.. Isso é verdade, mas vem cá... isso não é importante não?


ID
3768349
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para Maria da Graça
Paulo Mendes Campos
    Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
    Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
    A realidade, Maria, é louca.
    Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou viceversa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
    Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
    Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
    A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia, pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. [...]

Adaptado de: https://contobrasileiro.com.br/tag/cronica-de-paulomendes-campos/ Acesso em: 04/02/2020.

O plural de “lugar-comum” é

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    “lugar-comum”.

    ➥ Temos uma palavra composta por substantivo + adjetivo= ambos termos devem ser flexionados no plural= lugares-comuns.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    lugares-comuns.

    Os dois elementos passam para o plural. Lembrando que são palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais

  • Por se tratar de plural de palavra, grosso modo, a questão diz respeito à morfologia. De saída, convém anotar que "lugar-comum" é um substantivo composto por duas palavras de classes distintas, quais sejam: substantivo e adjetivo, respectivamente, ambas integrantes de classes variáveis. Logo, o plural de "lugar-comum" se dá por "lugares-comuns". Veja esquema abaixo para facilitar a resolução de questões análogas a essa:

    Os dois elementos variam:

    I - Quando a palavra for composta por substantivo + substantivo: couve-flor (couves-flores);

    II - Quando a palavra for composta por substantivo + adjetivo: guarda-civil (guardas-civis);

    III - Quando a palavra for composta por adjetivo + substantivo: segunda-feira (segundas-feiras).

    Letra A

  • Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:

    a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar por colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:

    palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves

    couve-flor = couves-flor ou couves-flores

    bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios

    peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas

    b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:

    substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos

    adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens

    numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras

    c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:

    verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas

    palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes

    palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos

    d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:

    substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia

    substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor

    e) Permanecem invariáveis, quando formados de:

    verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora

    verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas

    f) Casos Especiais

    o louva-a-deus e os louva-a-deus

    o bem-te-vi e os bem-te-vis

    o bem-me-quer e os bem-me-queres

    o joão-ninguém e os joões-ninguém.

  • letra A , pois o substantivo e o adjetivo variam para o plural

  • Fixe a regra:

    Substantivo + substantivo = os dois vão ao plural.

    Couves-flores.

    Substantivo + adjetivo =

    Amores -perfeitos.

  • Seria interessante ter certeza da classe gramatical das palavras antes de postar resposta, amigos.

  • LUGARS-COMUNS???? KKKKK

  • GABARITO: A

    Regras dos Substantivos Compostos com Hífen

    1) Substantivo + substantivo que especifica o primeiro

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural. Exemplos: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata).

    2) Palavras unidas por preposição

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural, tal como a regra acima. Exemplos: estrela-do-mar (estrelas-do-mar), mula-sem-cabeça (mulas-sem-cabeça), peroba-do-campo (perobas-do-campo).

    3) Verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo

    Apenas o segundo elemento passa para o plural. Exemplos: abaixo-assinado (abaixo-assinados), beija-flor (beija-flores), sempre-viva (sempre-vivas).

    4) Palavras repetidas ou onomatopaicas

    Apenas o segundo elemento passa para o plural, tal como a regra acima. Exemplos: pingue-pongue (pingue-pongues), teco-teco (teco-tecos), tique-taque (tique-taques).

    5) Palavra variável + palavra variável

    Os dois elementos passam para o plural. Lembrando que são palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Exemplos: cota-parte (cotas-partes), mão-boba (mãos-bobas), segunda-feira (segundas-feiras).

  • Não sei qual fonte que nossa colega, Bruna, tirou isso, mas em relação ao " segundo substantivo que caracteriza o primeiro", ambos podem variar, como também pode ocorrer de só o primeiro variar e o outro não variar. As duas formas estariam corretas. ok?

    Lembrem-se que substantivos, adjetivos, numerais e pronomes variam, ou seja, se estiver na composição eles podem ir ao plural.

  • Pra responder a questão observem primeiramente cada palavra e sua função.Nesse caso há um substantivo e um adjetivo e as duas palavras variam.

  • Eu ainda fico muito em dúvida sobre quando é substantivo e quando é adjetivo

  • Alternativa A

    Flexionam-se os dois elementos quando o substantivo é formado por:

    # Substantivo + adjetivo:

    Ex: amor-perfeito -> amores-perfeitos

  • Segundo Celso Cunha:

    Geralmente ambos os elementos tomam a forma de plural quando o composto é constituído de dois substantivos, ou de um substantivos e um adjetivo!

    Gramática do português contemporâneo / Celso Cunha& Lindley Cintra. -6.ed. -Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.

  • Gab. A substantivo + adjetivo:

    amor-perfeito, amores-perfeitos

    capitão-mor, capitães-mores

    cajá-mirim, cajás-mirins

  • Gabarito A

    Há uma enorme tentação de marcar a letra “b”, pensando na ideia de “tipo de algo”, finalidade. Mas se você observar a composição da palavra, verá que ela é feita de “substantivo” + “adjetivo”. O segundo fica no singular apenas se ele for substantivo. Logo, a única flexão possível é a letra A.

  • Aprendi lá com a Flávia Rita em 2016 e sempre me ajudou, uma regrinha bem geral, que salva na hora do sufoco se for uma questão mais simples como essa, que não vai afundo nas regras:

    O SAN sempre varia. Substantivo, Adjetivo e Numeral.

    Nessa questão, Lugar (substantivo) Comum (adjetivo), portanto os dois variam.

    Resposta letra A, Lugares Comuns.

  • Quem varia, varia, quem não varia, não varia.

  • simplificando a regra geral: as classes variáveis variam, ou seja, vão para o plural, exceto os verbos
  • Então POR QUE SE FALA: OLHOS AZUL-BEBÊ. TAPETES VERDE-ESMERALDA. BLUSAS ROSA-CHOQUE.

    Alguém consegue explicar????????????????????????????

  • Regra Geral: "quem varia varia; quem não varia não varia!"

    Classes gramaticais que variam:

    Substantivo + substantivo (couve-flor/couves-flores)

    Numeral + substantivo (quarta-feira/quartas-feiras)

    Adjetivo + substantivo (baixo-relevo/baixos-relevos)

    Classes gramaticais que não variam:

    Verbo + substantivo (beija-flor/beija-flores)

    Advérbio + adjetivos (alto-falante/alto-falantes)

    Interjeição + substantivo (ave-Maria/ave-Marias)

    EXCEÇÃO STF (Semelhança, Tipo ou Finalidade)

    Se na composição do substantivo o segundo for delimitador do primeiro em uma relação de STF (Semelhança, Tipo ou Finalidade), ambos poderão variar.

    Exemplo: Pombos-correio(s)/ públicos-alvo(s)/ Banhos-Maria(s).

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  • Gabarito A

    Flexionam-se os dois elementos, quando formados de substantivo + adjetivo

    lugar-comum | lugares-comuns

  • PRIMEIRA COISA TEMOS QUE ANALISAR CADA PALABRA. SABE-SE QUE LUGAR É UM SUBSTANTIVO ABSTRATO/ COMUM E QUE “COMUM” É UM ADJETIVO (COMO É O LUGAR?)

    BIZU: O SAN sempre varia. Substantivo, Adjetivo e Numeral.

    Nessa questão, Lugar (substantivo) Comum (adjetivo), portanto os dois variam.

    ASSIM FICARÁ

    LUGARES-COMUNS

  • GABARITO A

    Plural de palavras compostas:

    Regra geral-> SAN (substantivo, adjetivo e numerais) variam

    Ex.: guarda-florestal - guardas-florestais

    Casos especiais

    1)Substantivo + substantivo - sempre que o segundo indicar tipo ou finalidade do primeiro -> flexiona-se, preferencialmente, só o primeiro. Mas o plural pode ser dado em ambos os elementos.

    Ex.: manga-espada - mangas-espada(s)

    2) Composto unido por elemento de ligação -> o plural será dado só no primeiro elemento;

    Ex.: pão de ló - pães de ló

    3) Se o primeiro elemento do composto for invariável, o último será flexionado independentemente da classe;

    Ex.: bem-te-vi - bem-te-vis

    4) palavras imitativas, apenas o último elemento varia

    Ex.: tique-taques - tique-taques

    5) verbos repetidos, podem-se flexionar o primeiro, o segundo ou dois últimos elementos do composto

    Ex.: pulas-pulas/ pulas-pula / pula-pulas

    Professora Flávia Rita

  • ✅Gabarito A✅ Substantivos Compostos formados por palavras VARIÁVEIS quanto ao número ➡️ ambas as palavras devem ir para o plural. As palavras que formam o composto devem, portanto, ser analisadas se, isoladamente, são suscetíveis de ir para o plural. Exemplo: Amor-perfeito ➡️ Amores-prefeitos.
  • No composto lugar-comum temos um substantivo (lugar) e um adjetivo (comum). Substantivo e adjetivo são classes variáveis, portanto os dois vão para o plural: lugares-comuns. Gab: A

  • "O que varia varia, o que não varia não varia."

  • essa banca gosta desses assunto chato: plural de palavra composta, formação de palavra..

    sinto-me na 6° série..

  • SUBSTANTIVO

    COMPOSTO

    1)     Substantivo + substantivo que especifica o primeiro: apenas o primeiro elemento passa para o plural. Ex.: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata);

     

    2)     Palavras unidas por preposição: apenas o primeiro elemento passa para o plural, = acima. Ex.: estrela-do-mar (estrelas-do-mar), mula-sem-cabeça (mulas-sem-cabeça), peroba-do-campo (perobas-do-campo);

     

    3)     Verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo: apenas o segundo elemento passa para o plural. Ex.: abaixo-assinado (abaixo-assinados), beija-flor (beija-flores), sempre-viva (sempre-vivas);

     

    4)     Palavras repetidas ou onomatopaicas: apenas o segundo elemento passa para o plural, = acima. Ex.: pingue-pongue (pingue-pongues), teco-teco (teco-tecos), tique-taque (tique-taques);

     

    5)     Palavra variável + palavra variável: os dois elementos passam para o plural. São palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Ex.: cota-parte (cotas-partes), mão-boba (mãos-bobas), segunda-feira (segundas-feiras)

  • Plural de substantivo composto

    subst + subst= primeira ou ambas

    verbo + substantivo= segunda

    adjetivo + subst (vice-versa) = ambas [CASO DA QUESTÃO]

    palavras repetidas= segunda

  • PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

    VARIAM OS DOIS ELEMENTOS

    a) SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO. 

    b) SUBSTANTIVO + ADJETIVO.

    c) ADJETIVO + SUBSTANTIVO. 

    d) NUMERAL + SUBSTANTIVO. 

    VARIA O PRIMEIRO ELEMENTO

    a) SUBSTANTIVO + PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO. 

    b) Se o substantivo composto formado por DOIS substantivos, desempenhando o SE- GUNDO papel de ADJETIVO. 

    VARIA O SEGUNDO ELEMENTO

    a) palavras repetidas. 

    b) VERBO + SUBSTANTIVO. 

    c) PALAVRA INVARIÁVEL + PALAVRA VARIÁVEL. 

    d) NÃO forem ligados por hífen, formando uma só palavra. 

    e) REDUÇÃO + SUBSTANTIVO. 

    INVARIÁVEIS OS DOIS ELEMENTOS

    a) VERBO + ADVÉRBIO. 

    b) VERBO + SUBSTANTIVO PLURAL. 

  • 1º Caso: quando as duas palavras que compõem o substantivo composto forem de algumas daquelas seis classes gramaticais que variamambas podem ser escritas no plural.

     Couve-flor = couves-flores (subs. + subs.)

     Primeira-dama = primeiras-damas (numeral subs.)

     Bom-dia = bons-dias (adjetivo subs.)

     2º Caso: substantivos compostos em que existem palavras das classes consideradas invariáveis, somente a primeira vai para o plural:

     Água-de-colônia = Águas-de-colônia (preposição "de" é invariável)

     3º Caso:  No caso de compostos em que o segundo elemento indica finalidade, forma ou semelhança do primeiro, há a possibilidade de flexionar apenas o primeiro elemento ou ambos.

     

    decreto-lei – decretos-lei / decretos-leis

    manga-rosa – mangas-rosa / mangas-rosas

    pombo-correio – pombos-correio / pombos-correios...

     

     4º Caso: quando a primeira palavra for invariável ou for um verbo somente a segunda vai para o plural:

     Ex-aluno = ex-alunos

    Guarda-roupas

     Vice-diretor = vice-diretores

    Beija-flor = beija-flores

     5º Caso: Palavras repetidas e onomatopaicas: só a segunda palavra recebe o “s”.

     Pisca-pisca = pisca-piscas

     Corre-corre = corre-corres

    Reco-reco = reco-recos

    Obs.: Palavra onomatopaica é aquela que indica o som de alguma coisa. Ex.: o pato faz "reco-reco", o grilo faz "cri-cri"...

     Exceção: se ambas forem verbos, (como pisca-pisca), podem ser escritaS da forma indicada acima (pisca-piscas) ou assim: piscas-piscas. Corre-corre, corres-corres.

     6º e último caso (amém): significados opostos não se alteram:

     O perde-ganha = os perde-ganha

     O vai-vem = os vai-vem

     O leva-e-traz = os leva-e-traz

    O via-volta; = os vai-volta


ID
3768352
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeira a seguinte sentença: “Carlos escreve poemas e ensina Gramática”. A negação dessa sentença, por definição, será dada por

Alternativas
Comentários
  • A negação do E é só trocar pelo conectivo OU e negar as duas proposições.

    “Carlos escreve poemas e ensina Gramática”

    Fica: “Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática”

    GABARITO. A

  • Letra A. Quando for negação do conectivo E nega tudo e troca pelo conectivo OU.
  • Assertiva A

    Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática”.

    A e B

    Neg ~A Ou ~B

  • I) Negação do conectivo "e"= troca pelo "ou" e nega tudo!

    II) Negação do conectivo "ou " = troca pelo "e" e nega tudo!

    Bons estudos!

  • Nhega nhega nhega a negação do E é OU a negação do ou é E

  • troca por não e troca os conectivos

  • NEGAÇÂO:

    “Carlos escreve poemas e ensina Gramática”. 

    A e B ( sempre troca o E pelo OU e nega as duas )

  • GABARITO: A

    Trata-se das leis de Morgan. Vejamos:

     

    1. PRIMEIRA LEI DE MORGAN: negação do ‘e’.

     

    Representação operacional: ~ ( P ^ Q) = (~P) v (~Q)

    Para fazermos a negação do ‘e’, basta trocarmos o ‘e’ pelo ‘ou’ e negar ambas proposições.

    Proposição ‘P’: Ana voltou.

    Proposição ‘Q’: Foi ao cinema.

    Operador: P ^ Q = Ana voltou e foi ao cinema.

    Para negar tal operação fazemos:

    Negação: Ana não voltou ou não foi ao cinema. = ~P v ~Q

     

    2. SEGUNDA LEI DE MORGAN: negação do ‘ou’.

     

    Representação operacional: ~ (P v Q) = (~P) ^ (~Q)

    Para fazermos a negação do ‘ou’, basta trocarmos o ‘ou’ pelo ‘e’ e negarmos ambas sentenças.

                    Me caso ou compro sorvete.

    Negação: Não me caso e não compro sorvete.

     

    RESUMINDO: Para negarmos ‘e’ e ‘ou’, basta negarmos ambas as proposições e trocarmos o ‘e’ pelo ‘ou’ ou o ‘ou’ pelo ‘e’.

    Bons estudos! (:

  • leis de morgan

    ******Negação do conectivo "e"= troca pelo "ou" e nega tudo!

    ****** Negação do conectivo "ou " = troca pelo "e" e nega tudo!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/iTde-xgInsw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • NEGA , NEGA , NEGA

  • TO CHEGANDO PARÁ

  • E SERIO QUE ESSES TROCADILHOS CAEM EM PROVAS DE CONCURSO.

  • NEGAÇÃO

    TODO --> ALGUM + NÃO

    ALGUM --> NENHUM

    NENHUM --> ALGUM

    EQUIVALÊNCIA

    TODO --> NENHUM + NÃO

    ALGUM - NÃO EXISTE

    NENHUM --> TODO + NÃO

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/iTde-xgInsw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • para negar a conjunção nega tudo e troca o E pelo OU

  • GAB. A

    “Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática”.

  • ~P U ~Q

    Carlos não escreve poemas ou não ensina Gramática

    Gab: A

  • Pega o Macetão aí: https://m.youtube.com/watch?v=UfFBnkdJZtE
  • NUNCA DESISTA DE SEUS OBJETIVOS.

  • Troca o "E" por "OU" e nega tudo

  • Vou passar na PCPA, e vc, se estiver pegado, tbm!!! Amém!!!

  • dá até medo de marcar uma dessas


ID
3768355
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três amigos decidiram viajar em um final de semana. Após procurarem em várias agências por uma pousada, encontraram um pacote de viagem para três pessoas, com o custo total de R$ 800,00. No momento de pagar e adquirir esse pacote de viagem, analisando a quantia de dinheiro disponível por todos naquele momento, verificaram que Carlos possuía R$ 250,00, Fernanda possuía R$ 100,00 a menos que Luís e Luís possuía 7/5 da quantia de Carlos. Dessa forma, somando a quantia que os três amigos possuíam, e não havendo a possibilidade de arrecadar mais dinheiro, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C + F + L = 800 

    C= 250 

    F = L - 100

    L = 7/5 de 250 = L = 350 

    ENTÃO , "F" = 350 - 100 => F = 250

    TOTAL DA 850

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS, GAB: C

  • Questãozinha gostosinha de fazer.

  • Carlos + Fernanda + Luis

    7/5 de 250 = 250%5 x 7 = 350

    350-100= 250

    Carlos tem 250.

    Somando tudo =850.

    Bons estudos!

  • Pacote de 800 para 3 amigos.

    Então:

    800/3

    Carlos 250

    Fernanda 100 a menos que Luís

    Luís 7/5 de Carlos (250), logo:

    250/5= 50x7= 350

    Dessa forma:

    Luis possui 350

    Fernanda possui 350-100= 250

    Concluindo aqui:

    350+250+250= 850-800= 50.

    Letra C

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/f4CIkOHtT_k

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Custo total: 800

    Carlos: 250

    Luís: 250/5 = 50x7 = 350

    Fernanda: 350-100 = 250 

    Soma: 250+350+250= 850

    850-800= 50

    Gabarito: Letra C

  • http://sketchtoy.com/70289046


ID
3768358
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um evento, compareceram 130 homens e 208 mulheres. A taxa percentual que representa a quantidade de homens em relação ao total de mulheres é igual a

Alternativas
Comentários
  • 130 / 208 = 0,625 *100 = 62,5%

     

    GAB.D

  • Gabarito(D)

    Quando a questão fala que quer ''uma coisa em relação a outra'' ela quer que façamos uma divisão.

    Homens = 130

    Mulheres = 208

    Homens em relação às mulheres:

    H / M = 130 / 208 = 0,625 ou 62,5%

  • 130/208 *100 = 62,5 %

  • 208 ---- 100%

    130 ---- X

    208x -- 13000

    X= 13000/208

    X= 62,5

  • 1º Divide: 208/ 130

    2º Pegue o resultado e multiplique por 100.

    0,625 x 100=  62,5

  • Metade de 208 é 104 logo descartamos As alternativas C E A a B está falando em mais de 100% o que significa que podemos exclui-la pois o numero de homens é menor do que o n de mulheres. sobrando apenas a alternativa D

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/lbxfUP2ErLE

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • homens: 130

    mulheres: 208

    130 / 208= 0,625

    0,625 x 100= 62,5

    Gabarito: Letra D

  • SIMPLES, SÓ FAZER REGRA DE 3

    T= 338 = 100%

    H= 130

    M= 208

    208M - 100

    130H - X

    208x = 13000

    13000/208 = 62,5%

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Minha contribuição.

    Em um evento, compareceram 130 homens e 208 mulheres. A taxa percentual que representa a quantidade de homens em relação ao total de mulheres é igual a:

    H/M = 130/208 = 65/104

    104_____100%

    65______x

    104x = 6500

    x = 6500/104

    x = 62,5

    Abraço!!!


ID
3768364
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Afirmar que “Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite” é equivalente a afirmar, por definição de equivalência de proposições compostas, que

Alternativas
Comentários
  • Leis distributivas:

    Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite

    A: Clara trabalha de manhã

    B: Clara trabalha à tarde

    C: à noite

    A ^ (B v C) = (A ^ B) v (A ^C) = “Clara trabalha de manhã e à tarde ou Clara trabalha de manhã e à noite”.

    Outra lei distributiva (não para essa questão):

    A v (B ^ C) = (A v B) ^ ( A v C)

  • ☆ Gabarito E

    Apenas foi utilizada a propriedade DISTRIBUTIVA dos conectivos ^ (e) e do conectivo v (ou). [Conjunção e Disjunção,respectivamente]

    DISTRIBUTIVA:

    Ex: P^(Q v R) = (P^Q) v (P^R)

    Pv(Q ^ R) = (PvQ) ^ (PvR)

    Comutatividade:

    P v Q = Q v P

    P ^ Q = Q ^ P

    OBS:Não vale para a condicional (p -> q)

    Dando nome às proposições simples:

    P:Clara trabalha de manhã

    Q:Clara trabalha à tarde

    R:Clara trabalha à noite.

    "Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite"

    P ^ (Q v R) =

    Aplicando a distributiva:

    (P ^ Q) v (P ^ R)

  • Distributiva ( Conjunção e Disjunção)

    A^(BvC) = (A^B) v (A^C)

    O sinal de fora vai para dentro e o de dentro para fora.

    Grave essa dica.

    Ainda, poderia mexer as conjunções dentro, pois o "OU" e "E", são os únicos que permitem. Ex.: (C^A) v (B^A).

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • Pode-se Resolver a questão utilizando a Lei de Morgan !!!

    Onde realiza-se a troca do conectivo, desta forma.

    1° Lei: Conectivo "e" troca-se pelo conectivo "ou"

    2° Lei: Conectivo "ou" troca-se pelo Conectivo "e"

    No exercício em questão há a necessidade de realizar somente a segunda Lei.

  • Confesso que isso ficou incoerente com o que aprendi nas aulas, pois o professor ensinou que sempre que substituímos o 'e' pelo 'ou' e vice-versa, devemos negar as proposições. Pelo menos assim ficou subentendido, já que na aula de equivalências ele não falou sobre tais equivalências, somente sobre outras. Acabei errando a questão por isso. Mais alguém?

  • É a distributiva, é como se fosse uma função.

    A^B OU A^C

  • Clara trabalha de manhã (p)

    Clara trabalha à tarde (q) ou à noite (r)

    p^ q v r

    Distribuitiva

    (p^ q) v (p^ r)

    Clara trabalha de manhã e de tarde ou Clara trabalha de manhã e à noite

    Gabarito: E

  • Propriedades Distributivas

    P^(QvR) <=> (P^Q) v (P^R)

    Pv(Q^R) <=> (PvQ) ^ (PvR)

     

  • Propriedades Distributivas

    P^(QvR) <=> (P^Q) v (P^R)

    Pv(Q^R) <=> (PvQ) ^ (PvR)

    Alguém pode explicar por que eu abro parenteses na Disjunção P^(QvR), e por que não assim na Conjunção (P^Q)vR

    Existe alguma prioridade entre Conjunção e Disjunção para se colocar parenteses?

  • https://www.youtube.com/watch?v=bToeoELThWM (34 min 08')

    Luis Telles

  • Afirmar que “Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite” é equivalente a afirmar, por definição de equivalência de proposições compostas, que

    Clara trabalha de manhã = p

    clara trabalha a tarde = q

    clara trabalha a noite = r

    temos

    p^( q v r )

    realizando a propriedade distributiva

    (p ^ q) v (p ^ r)

    ou seja

    “Clara trabalha de manhã e à tarde ou Clara trabalha de manhã e à noite”. = (p ^ q) v (p ^ r)

    Letra E

  • Queria agradecer a qualidade excelente nos comentários fornecidos pelos colegas nessa questão. Tenho dificuldade com distributivas quase sempre, mas depois de encontrar esses comentários aqui, ficou bem mais fácil. Obrigado mesmo.

  • O Comentário do EVANDRO VENTURA é sensacional! Não precisa assistir à resolução no youtube, pois o Evandro explicou bem melhor.

  • Quem diria que um dia eu acertaria uma questão dessas...

  • Fiz a tabela verdade da questão e da alternativa c, como deu valores lógicos diferentes eu marquei a que sobrou.

    Gabarito: E

  • 1) (P ^ Q) OU R" Clara trabalha de manhã e Clara trabalha à tarde ou à noite.

    reescrevendo de forma distributiva...

    2) (P^Q) V (P V R) Clara trabalha de manha e a tarde OU clara trabalha de manhã e a noite.

  • vivendo e aprendendo não adianta, tem coisa que só fazendo questão pegamos

  • questão um pouco trabalhosa kkk

  • M ^ (T v N) = M^T v M^N

  • Lei Distributiva para equivalência lógica, só funciona com os operadores "^" e "v".

    Primeira questão que vejo sobre isso.


ID
3768367
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentre as alternativas seguintes, assinale a correta em relação à Lei Orgânica de Novo Hamburgo.

Alternativas
Comentários
  • não entendi esta questão... não sou formado em direito longe disso mas o pouco entendimento de direito que possuo existe uma hierarquia dentro do Brasil onde a constituição federal é inviolável em relação a leis estaduais e/ou municipais logo se uma lei estadual/municipal for criada que fere a lei federal logo a lei estadual/municipal é anulada então não sei como uma nova lei foi criada para respeitar a federal se já existe uma que determina a mesma.

  • Oi Diego, o que você falou até tem sentido, mas a questão pede a questão correta.

    E a questão não fala de criar um lei contrária. Uma lei Municipal pode muito bem ser criada para complementar aquilo que uma lei Federal ou estadual não contempla.

    Então faz todo o sentido que as leis Municipais respeitem os princípios das constituições do estado e país em que está cidade se encontra, para não haver divergência entre elas.


ID
3768370
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre as regras das infrações previstas no Código de Posturas de Novo Hamburgo.

Alternativas

ID
3768373
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca das normas do regime estatutário dos servidores públicos de Novo Hamburgo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 20 - Posse é a aceitação expressa das atribuições,...

    § 2º - A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

    Art. 22 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições de cargo.

    § 1º - É de trinta dias(CMT), improrrogável, o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data de posse, no caso de nomeação, e da data da publicação oficial do ato, nos demais casos.

  • Gabarito "A"

    Lei Municipal n.º 333/00:

    "Art. 23 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do respectivo termo pela autoridade competente e pelo servidor empossando.

    § 1º A posse ocorrerá no prazo de dez dias contados da formalização do ato de provimento, prorrogável por igual período, a requerimento prévio do interessado.

    § 2º A posse será obrigatoriamente pessoal."


ID
3768376
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca das normas do regime estatutário dos servidores públicos de Novo Hamburgo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3768379
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as assertivas sobre o Plano de Classificação de Cargos e Funções para os servidores municipais e assinale a alternativa que aponta (a)s correta(s).

I. Os cargos em comissão têm como atribuições essenciais a direção, a chefia e o assessoramento de órgãos e unidades administrativas integradas à Administração Municipal, competindo, aos respectivos detentores, dirigir e supervisionar todas as atividades administrativas afetas a esses órgãos e unidades, segundo as diretrizes e determinações exaradas pela autoridade superior competente.
II. Quando o provimento do cargo em comissão se der mediante nomeação de servidor público, o respectivo detentor perceberá tão somente gratificação pecuniária correspondente a cinquenta por cento da remuneração fixada para o cargo em comissão, enquanto perdurar o respectivo exercício, além da remuneração do seu cargo permanente.
III. No provimento de cargos em comissão, pelo menos um quarto dos cargos serão preenchidos por servidores públicos.

Alternativas

ID
3833578
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a classificação institucional da despesa orçamentária é um critério indispensável para a fixação de responsabilidades e os consequentes controles e avaliações das políticas governamentais dos Entes da Federação, refletindo a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e sua estrutura que está codificada em dois níveis hierárquicos. Identifique tais níveis e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o MCASP 8ª:

    ➤ A classificação institucional (ou departamental) reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

    ➜ Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias. 

    Unidade orçamentária é o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. 

    Logo, a única alternativa, que representa o descrito, é a letra D.

    Gabarito: Letra D.

  • GABA d)

    CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (O.O e U.O)

  • Classificação Institucional: Quem é o responsável por fazer?

    A classificação institucional  na União, reflete as estruturas organizacional e administrativa e compreende dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

    O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão orçamentário e os demais à UO. 

    MTO 2020

  • Classif. INSTITUCIONAL

    A - E - ( I ) --> ( O ) --> ( U )

    Bons estudos.


ID
3833581
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada. De acordo com o texto apresentado, essa classificação funcional é representada por

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

    Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

  • Conforme o MCASP 8ª:

    ➤ A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada.

    ➜ A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público.

    ➜ As subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam vinculadas (matricialidade entre função e subfunção).

    Trata-se de uma classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.

    No SIOP, a classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto os três últimos representam a subfunção;

    RESOLUÇÃO: a alternativa plausível é:

    Gabarito: Letra B.

  • 5 DÍGITOS

    XX . YYY

    Fun Subfun

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).


    Segue o item 4.2.2 – CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL, págs. 68 e 69 do MCASP:


    “A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área" de ação governamental a despesa será realizada.

    A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.

    A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária".


    Portanto, a alternativa B é o gabarito, pois está de acordo com a norma. As alternativas C, D e E NÃO estão mencionado o número correto de dígitos. Já a alternativa A, informa que a função tem 3 dígitos, quando o correto são 2; e a subfunção tem 2 dígitos, quando o correto são 3.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Vamos analisar a questão.

    A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Segue o item 4.2.2 – CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL, págs. 68 e 69 do MCASP:

    “A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área" de ação governamental a despesa será realizada.

    A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.

    classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária".

    Portanto, a alternativa B é o gabarito, pois está de acordo com a norma. As alternativas C, D e E NÃO estão mencionado o número correto de dígitos. Já a alternativa A, informa que a função tem 3 dígitos, quando o correto são 2; e a subfunção tem 2 dígitos, quando o correto são 3.

    FONTE:  Sergio Barata , Professor de Admnistração Financeira Orçamentária

  • GABARITO: LETRA B

    Classificação funcional

    É formada por 5 dígitos :

    /

    -->1° e 2° dígitos: Função

    -->3° , 4° e 5° dígitos: subfunção

    Galera , confesso que lembrava que a classificação tinha 5 dígitos, mas não lembrava qual tinha 2 e qual tinha 3 dígitos. Aí fui pela lógica: a subfunção é mais especificada e detalhada do que a função, assim deve apresentar uma maior quantidade de elementos e , consequentemente, mais dígitos que a função.

    Fonte: MTO 2021

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê


ID
3833584
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, consoante ao art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, e suas atualizações, a estrutura da natureza da despesa orçamentária a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será representada pela

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Nos termos da PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 4 DE MAIO DE 2001, tem-se:

    [...]

    Art. 5º Em decorrência do disposto no art. 3º a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de Governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:

    a) “c” representa a categoria econômica;

    b) “g” o grupo de natureza da despesa;

    c) “mm” a modalidade de aplicação;

    d) “ee” o elemento de despesa; e

    e) “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

  • Trata-se da classificação da despesa orçamentária conforme o MCASP 8ª.

    "Classificação Institucional: reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária". 

    "Classificação Funcional: segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada". 

    "Classificação por Estrutura Programática: Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no PPA para o período de quatro anos. As ações, conforme suas características podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais". 

    Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza:

    "A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    a. Categoria Econômica: Despesas Correntes e Despesas de Capital;

    b. Grupo de Natureza da Despesa;

    c. Elemento de Despesa".

    De acordo com a Portaria 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:

    a. “c” representa a categoria econômica;

    b. “g” o grupo de natureza da despesa;

    c. “mm” a modalidade de aplicação;

    d. “ee” o elemento de despesa; e

    e. “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

    Resolução: a classificação por natureza é representada pelo:

    A. categoria econômica; grupo de natureza da despesa; a modalidade de aplicação; o elemento de despesa; a alínea e subalínea.

    Errado: não constam alínea e subalínea.

    B. categoria econômica; o grupo de natureza da despesa; a origem; a espécie; a rubrica; a alínea e subalínea.

    Errado: não constam alínea e subalínea. Origem e espécie são classificações da receita.

    C. categoria econômica; a origem; a modalidade de aplicação; o elemento de despesa; o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa; a alínea e subalínea.

    Errado: não constam alínea e subalínea. Origem é classificação da receita.

    D. categoria econômica; corrente ou capital; origem; o grupo de natureza da despesa; a modalidade de aplicação; a rubrica; a alínea e subalínea.

    Errado: não constam alínea, subalínea e rubrica.

    E. categoria econômica; o grupo de natureza da despesa; a modalidade de aplicação; o elemento de despesa; e o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

    Certo: conforme exposto acima.

    Gabarito: Letra E.

  • Gab. Letra E

    CGMES

    Categoria

    Grupo de Natureza da Despesa

    Modalidade de Aplicação

    Elemento e

    Subelemento.

  • GABA e)

    Despesa - CGMED

    Receita - COEDT

  • A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001 (Port. 163/2001).


    De acordo com o item 4.2.4.1. Estrutura da Natureza da Despesa Orçamentária, da pág. 72 do MCASP: “De acordo com o art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd", onde:


    a. “c" representa a categoria econômica;

    b. “g" o grupo de natureza da despesa;

    c. “mm" a modalidade de aplicação;

    d. “ee" o elemento de despesa; e

    e. “dd" o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.


    O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento".


    Portanto, a alternativa E é o gabarito.


    Seguem os erros de cada alternativa:


    A) alínea e subalínea.


    B) a origem; a espécie; a rubrica; a alínea e subalínea. 


    C) a origem; a alínea e subalínea.


    D) corrente ou capital; origem; a rubrica; a alínea e subalínea. 



    Gabarito do Professor: Letra E.

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001 (Port. 163/2001).

    De acordo com o item 4.2.4.1. Estrutura da Natureza da Despesa Orçamentária, da pág. 72 do MCASP: “De acordo com o art. 5º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd", onde:

    a. “c" representa a categoria econômica;

    b. “g" o grupo de natureza da despesa;

    c. “mm" a modalidade de aplicação;

    d. “ee" o elemento de despesa; e

    e. “dd" o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

    O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento".

    Portanto, a alternativa E é o gabarito.

    Seguem os erros de cada alternativa:

    A) alínea e subalínea.

    B) a origem; a espécie; a rubrica; a alínea e subalínea. 

    C) a origem; a alínea e subalínea.

    D) corrente ou capital; origem; a rubrica; a alínea e subalínea. 

    FONTE:  Sergio Barata , Professor de Admnistração Financeira Orçamentária

  • A estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo:

    c.g.mm.ee.dd", onde:

    “c" representa a categoria econômica;

    “g" o grupo de natureza da despesa;

    “mm" a modalidade de aplicação;

    “ee" o elemento de despesa; e

    “dd" o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

    Logo, gabarito letra E

    categoria econômica; o grupo de natureza da despesa; a modalidade de aplicação; o elemento de despesa; e o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

    Bizu da @So_resumo_: CAT GRUPO MODELE com Detalhamento facultativo

    !!! Lembre-se: O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento".

    >> Atenção: Cuidado para não confundir com a classificação funcional:

    Que é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção.

    A vontade não permite indisciplina!


ID
3833587
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e suas posteriores atualizações, o Balanço Patrimonial demonstrará quais dos seguintes itens apresentados?

1. Ativo Financeiro e Ativo Permanente.
2. Ativo Circulante e Ativo não Circulante.
3. Passivo Financeiro e Passivo Permanente.
4. Passivo Circulante e Passivo não Circulante.
5. Saldo Patrimonial e Contas de Compensação.
6. Patrimônio Líquido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Segundo a Lei 4.320/64:

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Dados:

    1. Ativo Financeiro e Ativo Permanente. 

    2. Ativo Circulante e Ativo não Circulante. 

    3. Passivo Financeiro e Passivo Permanente. 

    4. Passivo Circulante e Passivo não Circulante. 

    5. Saldo Patrimonial e Contas de Compensação. 

    6. Patrimônio Líquido.

    ➥ Segundo o MCASP 8ª, o Balanço Patrimonial demonstrará quais dos seguintes itens apresentados?

    Resposta: O Quadro Principal será elaborado utilizando-se a classe 1 (Ativo) e a classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Os ativos e passivos serão apresentados em níveis sintéticos (3º nível - Subgrupo ou 4º nível - Título).

    1 – Ativo

    1.1 - Ativo Circulante

    1.2 - Ativo Não Circulante 

    2 – Passivo e Patrimônio Líquido

    2.1 - Passivo Circulante

    2.2 - Passivo Não Circulante

    2.3 - Patrimônio Líquido

    Segundo a Lei nº 4.320/64, art. 105, o Balanço Patrimonial demonstrará quais dos seguintes itens apresentados?

    Resposta:

    → Ativo Financeiro;

    → Ativo Permanente;

    → Passivo Financeiro;

    → Passivo Permanente;

    → Saldo Patrimonial;

    → Contas de Compensação.

    Resolução:

    Gabarito: Letra B.

  • 4320 - financeiro e permanente - Saldo Patrimonial e Contas de Compensação

    6404 - circulante e não circulante - patrimônio líquido

    MCASP - os 2 sendo que tem o Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes e o quadro principal possui o ativo e passivocirculante e não circulante

  • O balanço patrimonial público apresentará os ativos e passivos financeiros, ativos e passivos permanentes , o saldo patrimonial e a contas de compensação.

  • Ganha mt bem tbm, desnecessário qualquer forma de reembolso.

  • Lei 4.320/64

    BALANÇO PATRIMONIAL

    AF............................PF

    AP............................PP

    Saldo Patrimonial....Saldo Patrimonial

    Ativo Compensado...Passivo Compensado

    MCASP

    BALANÇO PATRIMONIAL

    AC............................PC

    ANC.........................PNC e PL

    Gab: Letra B


ID
3833590
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS), classificam-se como receitais patrimoniais, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    1- RECEITAS CORRENTES: constituída pelas receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    13- Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários,ou seja, de participação societária.

    131- Receitas Imobiliárias: são provenientes da utilização, por terceiros, de bens imóveis pertencentes ao setor público.

    132- Receitas de Valores Mobiliários: registra o valor da arrecadação de receitas decorrentes de valores mobiliários.

    133- Receitas de Concessões e Permissões: registra o valor da arrecadação de receitas originadas da concessão ou permissão ao particular do direito de exploração de serviços públicos, os quais estão sujeitos ao controle, fiscalização e regulação do poder público.

    139- Outras Receitas Patrimoniais: registra o valor da arrecadação com outras receitas patrimoniais não classificadas nos itens anteriores.

    2- RECEITAS DE CAPITAL: são as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em despesas de capital.

    22- Alienação de Bens:é o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente.

    Assim a alienação de bens móveis é uma receita de capital.

    Disponível em: <https://portal.fazenda.sp.gov.br/acessoinformacao/Downloads/Webservice/Conceitos%20de%20receitas%20LC%20131.pdf>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Conforme o MCASP 8ª:

    Em relação à categoria econômica, a despesa é classificada em: corrente e de capital.

    "Receitas Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas".

    1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;

    2 Contribuições;

    3 Receita Patrimonial;

    4 Receita Agropecuária;

    5 Receita Industrial;

    6 Receita de Serviços;

    7 Transferências Correntes;

    9 Outras Receitas Correntes;

    "Receitas de Capital [...] São as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital".

    1 Operações de Crédito;

    2 Alienação de Bens;

    3 Amortização de Empréstimos;

    4 Transferências de Capital;

    9 Outras Receitas de Capital.

    Temos:

    A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. São oriundas da:

    → Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado: Aluguéis, Arrendamentos, Foros, Laudêmios, Tarifas de Ocupação; Concessão, Permissão, Autorização ou Cessão do Direito de Uso de Bens Imóveis Públicos. 

    → Valores Mobiliários: Juros e Correções Monetárias, Dividendos e Participações. Nesse caso, são classificados como receitas patrimoniais os juros e correções monetárias associados a aplicações do ente público, como Remuneração de Depósitos Bancários, Remuneração de Depósitos Especiais, Remuneração de Saldos de Recursos Não-Desembolsados, Remuneração dos Recursos do RPPS, Juros de Títulos de Renda e Juros sobre o Capital Próprio.

    → Exploração de Recursos Naturais, como Compensações Financeiras e Royalties, as quais têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. 

    → Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença: de Transporte, de Infraestrutura e de Telecomunicações; da Exploração do Patrimônio Intangível, como o Direito de Uso da Imagem e de Reprodução dos Bens do Acervo Patrimonial; e

    → Cessão de Direitos: como a Cessão do Direito de Operacionalização de Pagamentos.

    RESOLUÇÃO: com exceção da Letra A (receita de capital), as demais letras são receitas patrimoniais.

    Gabarito: Letra A.

  • Gab A

    Receita Corrente: Tributa Con PAIS Ou Transfere

    Tributárias

    Contribuições

    Patrimonial

    Agropecuária

    Industrila

    Serviços

    Outras Receitas Correntes

    Transferências Corrente

    Receita de Capital: Opera Ali Amor Ou Transa SO

    Operação de Crédito

    Alienação de bens

    Amortização de Empréstimos

    Outras Receitas de Capital

    Transferencias de Capital

    Superávit do Orçamento Corrente*

    *Lei 4320, Art. 11[...]

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o  superávit  do Orçamento Corrente.

    § 3º - O  superávit  do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o  , não constituirá item de receita orçamentária.


ID
3833593
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os seguintes fatos registrados pela contabilidade da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS), encerrados no exercício de 2018.

Saldos de Exercícios Anteriores (Utilizados para Créditos Adicionais) R$ 43.089.845,00
Créditos Adicionais R$ 47.688.546,00
Ativo Financeiro R$ 537.152.116,88
Receita Prevista R$ 1.313.658.890,00
Despesa Fixada R$ 1.313.658.890,00
Despesa empenhada R$ 1.012.286.855,00
Receita Arrecadada R$ 963.217.738,00
Despesa Paga R$ 876.405.012,00
Despesa Liquidada R$ 954.254.873,00
Passivo Financeiro R$ 161.649.723,00
Ativo Permanente R$ 2.035.372.411,00
Passivo Permanente R$ 1.623.450.954,00

Com base nas informações apresentadas, nos termos da Lei nº 4.320/1964, o resultado da execução orçamentária, referente ao exercício financeiro de 2018, foi

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Receita Arrecadada R$ 963.217.738,00

    Despesa empenhada (R$ 1.012.286.855,00)

    DÉFICIT = 49.069.117,00

  • Conforme a Lei 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas arrecadas e as despesas empenhadas.

    (+) Receita Arrecadada R$ 963.217.738

    (-) Despesa empenhada R$ 1.012.286.855

    (=) Déficit orçamentário (R$ 49.069.117)

    Gabarito: Letra C.

  • Complementando:

    Balanço Orçamentário = Resultado da execução orçamentária

    Receita ARRECADADA - Despesa EMPENHADA = Resultado execução orçamentária

    →De acordo com art 35, lei 4.320

  • Resultado orç. = Rec. arrecadadas (-) Desp empenhadas (famigerado art. 35, Lei 4320/64)

    Assim, temos:

    Rec. arrecad. 963

    Desp empenh. 1.012

    ----------------------------

    Result. orç neg. (49)M

    Bons estudos.

  • LETRA C

    Conforme a Lei 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas arrecadas e as despesas empenhadas.

    (+) Receita Arrecadada R$ 963.217.738

    (-) Despesa empenhada R$ 1.012.286.855

    (=) Déficit orçamentário (R$ 49.069.117)

    Prof. QC


ID
3833596
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS) empenhou o valor de R$ 200.000,00 em janeiro de 2019, para atendimento de despesas de combustível para o exercício. Sabendo que foram liquidados e pagos, durante o ano, R$ 140.000,00 e 100.000,00, respectivamente, é correto afirmar que, nessa situação, no encerramento do exercício de 2019, a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS) inscreveu em

Alternativas
Comentários
  • Empenhou 200.000

    Liquidou 140.000, portanto 60.000 não liquidou ou seja RP não processado.

    Pagou 100.000, portanto 40.000 só liquidou e não pagou, ou deja RP processado.

    Gab.A

  • MCASP 8ª:

    "São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar:

    ➜ os processados (despesas já liquidadas); e

    ➜ não processados (despesas a liquidar ou em liquidação)".

    Dados:

    Em janeiro de 2019 ➜ Empenho R$ 200.000

    Durante o ano ➜ Créditos liquidados R$ 140.000

    Durante o ano ➜ Créditos pagos R$100.000

    Temos:

    (+) Restos a pagar não processados=Empenho - Créditos liquidados=R$ 60.000

    (+) Restos a pagar processados=Créditos liquidados - Créditos pagos=R$ 40.000

    (=) Restos a pagar total=R$ 100.000

    Resolução: No encerramento do exercício de 2019, a Prefeitura inscreveu em [...]

    Gabarito: Letra A.

  • Gabarito: A

    Os Restos a Pagar (RP) são despesas que foram empenhadas (E), mas não pagas (P):

    Pelo enunciado da questão temos:

    E= R$ 200.000,00 

    P= R$ 100.000,00

    RP= E- P

    RP= 200.000 - 100.000= 100.000

    Qualquer erro podem avisar!

    Namastê

  • Empenhado 200

    Liquidado 140

    Pago 100

    RPNP= (E - L) = 200 - 140 = 60

    RPP = (L - P) = 140 - 100 = 40


ID
3833599
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as seguintes informações da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Novo Hamburgo (RS), extraídas do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI), referente ao período do 3º Quadrimestre de 2019.

Despesa com pessoal ativo R$ 12.465.728,13
Despesas com indenizações por demissão e incentivos à demissão voluntária R$ 149.513,08
Despesas de exercícios anteriores de período anterior ao da apuração R$ 250.369,04
Receita Corrente Líquida (RCL) R$ 873.729.464,07
Despesas com inativos e pensionistas com recursos vinculados R$ 358.986,36

Com base nas informações apresentadas e de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o valor apurado para o limite de alerta da despesa total com pessoal da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Novo Hamburgo (RS) foi de

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    LIMITE DE ALERTA = 90% (inciso II do §1º do art. 59 da LRF)

    LIMITE PRUDENCIAL = 95% (parágrafo único do art. 22 da LRF)

    LIMITE MÁXIMO = 100% (incisos I, II e III, art. 20 da LRF)

    Traduzindo em percentuais, no âmbito do limite aplicável ao poder legislativo municipal (art.20, III, "a"), temos:

    Limite alerta: 5,40%;

    Limite prudencial: 5,70%;

    Limite máximo: 6%.

    Logo, multiplicando o valor da receita corrente líquida pelos respectivos percentuais teremos o seguinte:

    Limite alerta: R$ 873.729.464,07 x 5,40% = R$ 47.181.391,05

    Limite prudencial: R$ 873.729.464,07 x 5,70% = R$ 49.802.579,45

    Limite máximo: R$ 873.729.464,07 x 6% = R$ 52.423.767,84

    Portanto, o gabarito realmente é a alternativa “B”.

  • Conforme a LRF:

    Despesa com o Legislativo Municipal:

    (+) Despesa com pessoal ativo R$ 12.465.728,13

    "Na despesa total com pessoal, [...], não serão computadas as despesas:

    (-) Despesas com indenizações por demissão e incentivos à demissão voluntária R$ 149.513,08

    (-) Despesas de exercícios anteriores de período anterior ao da apuração R$ 250.369,04

    (-) Despesas com inativos e pensionistas com recursos vinculados R$ 358.986,36

    (=) Despesas com pessoal efetiva 11.706.859,65

    Ademais:

    Temos RCL de R$ 873.729.464,07.

    "Art. 19. A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    [...]

    III – Municípios: 60%".

    - 54% para o Executivo.

    - 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver.

    Limites:

    Limite de alerta: 90%

    Limite prudencial: 95%

    Limite máximo: 100%

    Cálculo para o Legislativo:

    - Limite máximo=100%*6%*R$ 873.729.464,07=52.423.767,84

    - Limite prudencial: 95%*6%*R$ 873.729.464,07=49.802.579,45

    - Limite de alerta: 90%*6%*R$ 873.729.464,07=47.181.391,06

    RESOLUÇÃO: o valor apurado para o limite de alerta da despesa total com pessoal da Câmara Municipal foi de:

    Gabarito: Letra B.

  • Gabarito B

    Receita Corrente Líquida (RCL) = 873.729.464,07 R$

    Limite Legislativo Municipal = 6% (LRF, Art.20,I,"a")

    873.729.464 x 6% = 52.423.767,8 R$

    Limite de Alerta = 90% (LRF, Art.59,§1,II)

    52.423.767,8 x 90% = 47.181.391,1 R$

    Bons estudos.

  • Os limites se referem à RCL

    Limite de Alerta = 90%

    Limite Prudencial = 95%

    Limite Máximo = 100%

    Porém, lembremos que no caso dos estados e municípios os limites de gasto com pessoal é de 60% da RCL, sendo 54% para o executivo e 6% para o legislativo (repare que a questão quer o limite da Câmara de Vereadores)

    Logo, pegamos a RCL, multiplicamos por 90% (limite de alerta) e multiplicamos por 6% (limite do legislativo).

    873.729.464 x 6% = 52.423.767,8

    52.423.767,8 x 90% = 47.181.391,1

  • INFERNO DESSAS CONTAS......AFFT

  • GAB: B

    > O limite de despesa total com pessoal tem base na receita corrente líquida, logo pode descartar os outros valores expostos pela banca.

    > na receita corrente líquida já está incluso as Despesas com pessoal ativo.

    >as Despesas com indenizações por demissão e incentivos à demissão voluntária, as Despesas com inativos e pensionistas com recursos vinculados e as Despesas de exercícios anteriores de período anterior ao da apuração não são incluídas no cálculo da receita corrente líquida.

    > o limite de alerta pelo Tribunal de Contas é de 90% sobre o limite de despesa com pessoal de cada poder e do destinado ao MP.

    > o percentual do legislativo municipal é de 6%.

    >Então, 6% sobre a RCL (R$ 873.729.464,07) = 52.423.767,840.42 e 90% sobre R$ 52.423.767,84 = R$ 47.181.391.06

    Equívocos, avisem-me.

  • “Professor, eu vi cálculo na questão e já me assustei!"

    Calma, meu querido aluno, minha querida aluna. A gente vai desenrolar!

    Para evitar cálculos desnecessários, vamos logo verificar o que a questão está pedindo: o valor apurado para o limite de alerta da despesa total com pessoal da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Novo Hamburgo (RS). Resumindo: ela quer saber qual é o limite de alerta!

     Na LRF, temos 3 limites: limite de alerta (90% - art. 59, § 1º, II), limite prudencial (95% - art. 22, parágrafo único) e o limite máximo (100% - art. 23).


     
    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Mas atenção: não é 90%, 95% ou 100% da RCL! É 90%, 95% ou 100% do limite de despesas com pessoal daquele Poder ou órgão específico. Por exemplo: o limite de despesas com pessoal dos municípios é de 60% da RCL. Portanto, o limite de alerta seria 90% de 60% = 54% da RCL.

    Certo. Então, primeiro, nós temos que saber qual é o limite de despesas com pessoal da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Novo Hamburgo (RS), para então calcular o limite de alerta.

    De acordo com a LRF:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


    Sendo que:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    III - na esfera municipal:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.


    É sempre bom ter essa tabela em mente:



    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Beleza. Então vamos calcular o limite de despesas com pessoal da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Novo Hamburgo (RS), multiplicando o percentual para despesa total com pessoal para o Poder Legislativo municipal pela Receita Corrente Líquida (RCL), assim: 6% x R$ 873.729.464,07 = R$ 52.423.767,84.

    Agora podemos calcular o limite de alerta da despesa total com pessoal da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Novo Hamburgo (RS): 90% x R$ 52.423.767,84 = R$ 47.181.391,06.

    Você poderia também ter calculado, diretamente assim: 90% x 6%x R$ 873.729.464,07 = R$ 47.181.391,06.


    Gabarito do professor: Letra B.
  • Deus tá vendo você usar a calculadora. hahahahahaha

  • Banca danada, encheu de informação e valores pra confundir o candidato. kkkk

  • Não precisava fazer todas as contas, a RCL foi 873.700.000 ( arredondando ) Pega esse valor , arredonda denovo pra cima e corta todos os zeros 874.000.000 874 x 6% = 52,44 52,44 x 90% = 47,196 Da para ver que todas as outras alternativas tem números diferentes desse, então fica mais tranquilo resolver assim

ID
3833602
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito do Controle Externo, de acordo com a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 81. O contrôle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprêgo dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

    § 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    § 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sôbre elas emitirem parecer.

    GAB D - Prévio e não conclusivo.

  • A respeito do Controle Externo, de acordo com a Lei nº 4.320/64, assinale a alternativa INCORRETA.

    A. O controle da execução orçamentária será exercido pelo Poder Legislativo.

    Certo: há o instituto do controle interno (exercido por todos os Poderes no seu âmbito, e não apenas pelo Legislativo) e do controle externo ("O contrôle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprêgo dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento"). (art. 81)

    B. Terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    Certo: no controle externo: "O contrôle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprêgo dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento". (art. 81)

    C. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

    Certo: "O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios". (art. 82)

    D. As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer conclusivo do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    Errado: uma vez que o parecer é prévia, e não conclusivo: "As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente". (art. 82,§ 1º )

    E. Quando no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

    Certo: "Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sôbre elas emitirem parecer". (art. 82,§ 2º )

    Gabarito: Letra D.

  • sobre a D: Teses de Repercussão Geral RE 729744 - O parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de Vereadores o julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo. Precedente da Tese RECURSO EXTRAORDINÁRIO 729744 Relator(a): Min. GILMAR MENDES Acórdão da Repercussão Geral Acórdão do Mérito Julgamento: 10/08/2016
  • Parecer dos Tribunais de Contas sobre contas do Poder EXECUTIVO é Parecer PRÉVIO

  • Letra E já pôde mas hoje não pode mais, né?

  • A questão versa sobre controle financeiro e orçamentário da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal à luz da Lei n.º 4.320/1964, em especial o Controle Externo.

    Vamos então à analise das alternativas:

    A) CORRETA. Em consonância com o art. 75 c/c art. 76, da Lei n.º 4.320/1964, o Poder Executivo exercerá o controle da execução orçamentária, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas.

    Esse Controle, conforme dispõe a supramencionada lei, seria do tipo Controle Interno.

    Além disso, O Poder Legislativo, conforme art. 81, da Lei n.º 4.320/1964, exercerá o CONTROLE EXTERNO da execução orçamentária, o qual terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    Logo, considerando que a alternativa não é restritiva e o enunciado da questão diz respeito ao Controle Externo,  ela está correta.

    B) CORRETA.  O Poder Legislativo, conforme art. 81, da Lei n.º 4.320/1964, exercerá o CONTROLE EXTERNO da execução orçamentária, o qual terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

    C) CORRETA.  De acordo com o art. 82, da Lei n.º 4.320/1964, o Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

    D) INCORRETA.  Nos termos do § 1º, do art. 82 da Lei n.º 4.320/1964 e § 2º, do art. 31, da CF/88 e do inciso I, do art. 71, da CF/88, as Contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo com PARECER PRÉVIO do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    Cumpre destacar que o julgamento das Contas de Governo do Chefe do Poder Executivo compete ao Poder Legislativo.

    No caso especial das Contas de Governo dos Prefeitos, o parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal (§ 2º, do art. 31, da CF/88).

    Logo, alternativa INCORRETA e esta é o nosso gabarito.

    E) CORRETA.  Conforme § 2º, do art. 82, da Lei n.º 4.320/1964:

    "Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem parecer."


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3833605
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise as seguintes informações da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS):
Em 30 de janeiro de 2019, ocorreu empenho de despesa no valor de R$ 20.000,00 para a aquisição de uma máquina. Essa despesa foi liquidada em 01 de abril de 2019, pelo valor total empenhado. Nessa mesma data, foi entregue pelo fornecedor a máquina que foi colocada em uso. O pagamento dessa despesa foi realizado em 10 de maio de 2019, pelo valor total empenhado, sabendo que a vida útil econômica e o valor residual foram estimados, respectivamente, em 10 anos e R$ 2.000,00. Em 31/12/2019, após o reconhecimento da variação patrimonial diminutiva com a depreciação referente ao exercício financeiro de 2019, a Prefeitura Municipal realizou o teste de redução ao valor recuperável dessa máquina e verificou que o seu valor em uso era R$ 14.500,00 e o seu valor justo líquido de despesas de venda era R$ 16.650,00. Ressalta-se que a Prefeitura utiliza o método das cotas constantes para o cálculo da depreciação.
Com base nas informações apresentada, o valor total da variação patrimonial diminutiva reconhecida em 31 de dezembro de 2019 pela Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS), referente a essa máquina, foi

Alternativas
Comentários
  • valor contábil(VC) 20.000-vl residual(2.000)=18.000/10=1.800/12=150X9=1.350

    VC=20.000-1350=18.650

    VR(valor recuperável), o maior entre vl uso e vl justo=16.650

    VC>VR, se sim perda- 18.650>16.650 = perda de 2.000.

    VPD : 1.350+2000=3.350 Gab.E

  • Conforme o MCASP 8ª:

    Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): corresponde a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos proprietários.

    Dados:

    Em 01 de abril de 2019:

    [...] R$ 20.000 para a aquisição de uma máquina com entrega em 01 de abril de 2019 . É uma variação qualitativa/permutativa (não impacta o PL). Sabendo que:

    - vida útil econômica: 10 anos;

    - valor residual: R$ 2.000.

    Cálculo da depreciação (VPD):

    - Valor depreciável=R$ 20.000 - R$ 2.000=R$ 18.000

    - Depreciação (9 meses)=(R$ 18.000/120 meses)*9 meses=R$ 1.350

    - Valor contábil antes da recuperabilidade (31/12/19)=R$ 20.000 - R$ 1.350=R$ 18.650

    Cálculo da recuperabilidade:

    Em 31/12/19: após o reconhecimento da VPD com a depreciação, a Prefeitura realizou o teste de recuperabilidade e verificou que:

    - valor em uso: R$ 14.500;

    - valor justo líquido de despesas de venda: R$ 16.650.

    O valor recuperável (R$ 16.650) é o maior entre o valor em uso e valor justo líquido de despesas de venda.

    Como o valor contábil (R$ 18.650) é maior que o valor recuperável (R$ 16.650). Então, perda por impairment de (R$ 18.650 - R$ 16.650) R$ 2.000.

    Por fim:

    (+) Depreciação R$ 1.350

    (+) Perda por impairment R$ 2.000

    (=) VPD Total R$ 3.350

    O valor total da VPD reconhecida em 31 de dezembro de 2019 pela Prefeitura foi de R$ 3.350.

    Gabarito: Letra E.

  • Questão mal elaborada, o teste de recuperabilidade é sempre realizado no exercício seguinte.


ID
3833608
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da classificação das variações patrimoniais aumentativas, quanto à dependência da execução orçamentária, poderão ocorrer as resultantes da execução orçamentária ou as independentes da execução orçamentária. Em relação ao tema, quando uma entidade do setor público receber em doação um veículo, esse fato representa um(a)

Alternativas
Comentários
  • VPA independente de execução orçamentária. Gab.C

  • Conforme o MCASP 8ª:

    Dados e teoria:

    [...] uma entidade do setor público recebeu doação de um veículo: esse fato representa [...]

    ➜Teoria:

    "Com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independentemente da execução orçamentária, em função do fato gerador. Considera-se realizada a VPA: no recebimento efetivo de doações [...]".

    Variação:

    - Qualitativa/permuta: não impacta o PL.

    - Quantitativa: impacta o PL.

    "As doações são reconhecidas como ativos e variações patrimoniais aumentativas quando for provável que os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços fluam para a entidade e que o valor justo dos ativos possa ser mensurado de maneira confiável". 

    Contabilização:

    D: 1.2. Imobilizado (AÑC)

    C: 4. Doações recebidas (VPA)

    Análise das alternativas:

    A. aumento do patrimônio líquido, que ocorre independentemente da execução orçamentária, classificada como uma variação patrimonial qualitativa.

    Errado: pois, o correto seria variação patrimonial quantitativa.

    B. aumento do patrimônio líquido, que ocorre dependentemente da execução orçamentária, classificada como uma variação patrimonial quantitativa.

    Errado: pois, o correto seria independentemente da execução orçamentária.

    C. aumento do patrimônio líquido, que ocorre independentemente da execução orçamentária, classificada como uma variação patrimonial quantitativa.

    Certo: conforme o exposto acima.

    D. variação patrimonial aumentativa quantitativa, que altera os elementos patrimoniais, porém não afeta o seu resultado.

    Errado: pois, causa impacta positivo no resulta, sendo o contrário da afirmação.

    E. variação patrimonial aumentativa qualitativa, que altera os elementos patrimoniais, afetando o seu resultado.

    Errado: pois, o correto seria variação patrimonial quantitativa.

    Gabarito: Letra C.

  • Doação = Extraorçamentária, nisso independente de execução orçamentária.

    Gab.C

  • Os Ingressos Extraorçamentários são os fatos permutativos, valores recebidos em caráter temporário, logo não são base para elaboração do balanço orçamentário, pois os valores estão em poder do ente, mas não o pertence. Dessa forma eles não alteram a situação patrimonial. Esses valores não integram os valores arrecadados pela lei orçamentária anual. Esses ingressos de valores são também denominados recursos de terceiros. (A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Uma Abordagem Prática, 3ª edição, Valmir Leôncio da Silva)

    Doação = Receita orçamentária de capital = aumento do PL = vai constar sua entrada no Balanço Orçamentário.

    ALTERNATIVA = C


ID
3833611
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à elaboração do Balanço Financeiro de acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta aqueles que compõem a elaboração do Balanço Financeiro.

I. Classes 1 (ativo) e 2 (passivo), para os recebimentos e pagamentos extraorçamentários, bem como para o saldo em espécie do exercício anterior e o saldo em espécie a transferir para o exercício seguinte.
II. Classes 4 (variações patrimoniais aumentativas) e 3 (variações patrimoniais diminutivas), para as transferências financeiras recebidas e concedidas, respectivamente.
III. Classe 5 (orçamento aprovado), para o preenchimento dos restos a pagar inscritos no exercício, conforme parágrafo único do artigo 103 da Lei n.º 4.320/1964.
IV. Classe 6 (execução do orçamento), para o preenchimento das informações de execução da receita e despesa orçamentária, bem como pagamento de restos a pagar.

Alternativas
Comentários
  • a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar10; e e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar. Gab.A

  • Conforme o MCASP 8ª:

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle".

    Natureza da informação e suas classes:

    Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    [...]

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    [...]

    Controle:

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    ✚ "O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar; e

    e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar". 

    Análise dos itens:

    o item I está CORRETO, conforme descrição "a'.

    o item II está CORRETO, conforme descrição "b" e "c".

    o item III está CORRETO, conforme descrição "d".

    o item IV está CORRETO, conforme descrição "e".

    Gabarito: Letra A.

  • Gab. Letra A

    O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    1 quadro: um quadro e duas colunas.

    Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do PCASP:

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar; e

    e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar.

     


ID
3833614
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), a Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) no Município de Novo Hamburgo (RS) deverá ser elaborada utilizando-se

Alternativas
Comentários
  • A DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP. Gab.B

  • Conforme o MCASP 8ª:

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle".

    Natureza da informação e suas classes:

    ➤ Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    ➤ Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    [...]

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    [...]

    ➤ Controle:

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    Em relação à Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP):

    A DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP.

    "A DVP evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas"

    RESOLUÇÃO:

    Devemos utilizar as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP, a fim de demonstrar as variações quantitativas ocorridas no patrimônio do ente e o resultado patrimonial do período.

    Gabarito: Letra B.

  • Não estou conseguindo enxergar o erro da letra D.

  • LETRA B

    Conforme o MCASP 8ª:

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle".

    Natureza da informação e suas classes:

    ➤ Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    ➤ Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    [...]

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    [...]

    ➤ Controle:

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    Em relação à Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP):

    DVP será elaborada utilizando-se as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP.

    "A DVP evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas"

    RESOLUÇÃO:

    Devemos utilizar as classes 3 (variações patrimoniais diminutivas) e 4 (variações patrimoniais aumentativas) do PCASP, a fim de demonstrar as variações quantitativas ocorridas no patrimônio do ente e o resultado patrimonial do período.

    Prof. QC


ID
3833617
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise a seguinte situação hipotética, relativa a transações contábeis de consórcio público, em um determinado período (mês):

Em 01/10/2018, ocorreu a constituição do Consórcio Público de Saúde da Região Metropolitana do Sul, formado pelos Municípios consorciados de Novo Hamburgo (RS) e Porto Alegre (RS), para aquisição de Medicamentos para abastecimento dos postos de saúde das duas municipalidades. Na ocasião, foi assinado o contrato entre os Municípios, pelo qual, em 02/01/2019, o Município de Novo Hamburgo (RS) se compromete a transferir um terreno ao consórcio, para a construção da futura sede, no valor de R$ 100.000,00.
O Município de Porto Alegre (RS) se compromete a transferir 10 parcelas iguais e mensais de R$ 10.000,00 (total R$ 100.000,00), para a construção da futura sede, sendo a primeira em 02/01/2019.
O Município de Novo Hamburgo (RS) e o Município de Porto Alegre (RS) se comprometem a transferir recursos para compra de medicamentos, no total de R$ 50.000,00 cada um, em dinheiro, em duas parcelas iguais e semestrais de R$ 25.000,00, sendo a primeira em 05/01/2019 e a segunda em 05/06/2019.
Os contratos vigorarão a partir de 01/01/2019.

Em 02/01/2019, ocorreu a transferência do terreno do Município de Novo Hamburgo (RS) para o consórcio, bem como a transferência de uma parcela de R$ 10.000,00 do Município de Porto Alegre (RS) para construção da futura sede do consórcio.

Em 05/01/2019, ocorreram as transferências de recursos para compra de medicamentos.

Em 14/01/2019, após o devido processo licitatório, o consórcio adquire medicamentos à vista por R$ 45.000,00 de um fornecedor local.

Em 25/01/2019, ocorreram às transferências dos medicamentos para o Município de Novo Hamburgo (RS) e para o Município de Porto Alegre (RS).

Com base nas informações e dados apresentados, o valor do total do ativo, registrado no Balanço Patrimonial do Consórcio Público de Saúde da Região Metropolitana do Sul, em 31/01/2019, será de

Alternativas
Comentários
  • Eu entendi da seguinte maneira: quando assino o contrato de consórcio publico e me comprometo a transferir um dado valor para tal consórcio,o balanço patrimonial deste deve constar os valores indicados pelos consorcionados que no nosso caso são: Municípios consorciados de Novo Hamburgo (RS) e Porto Alegre (RS) em favor do Consórcio Público de Saúde da Região Metropolitana do Sul.

    ATIVO do Consórcio Público:

    CX-10.000 + 50.000(45.000)

    Valores a receber -100.000(10.000)

    Valores a receber p/compra medicamentos-100.000(50.000)

    Estoque-45.000(45.000)

    Imobilizado-terreno 100.000

    total ativo:15.000+90.000+50.000+100.000=255.000

    Gab.D - fiquem à vontade para eventuais complementações.

  • Em 01/10/2018

    02/01/2019, o Município de Novo Hamburgo (RS) se compromete a transferir um terreno ao consórcio, para a construção da futura sede, no valor de R$ 100.000,00.

    O Município de Porto Alegre (RS) se compromete a transferir 10 parcelas iguais e mensais de R$ 10.000,00 (total R$ 100.000,00), para a construção da futura sede, sendo a primeira em 02/01/2019.

    O Município de Novo Hamburgo (RS) e o Município de Porto Alegre (RS) se comprometem a transferir recursos para compra de medicamentos, no total de R$ 50.000,00 cada um, em dinheiro, em duas parcelas iguais e semestrais de R$ 25.000,00, sendo a primeira em 05/01/2019 e a segunda em 05/06/2019.

    Os contratos vigorarão a partir de 01/01/2019.

    Em 02/01/2019, ocorreu a transferência do terreno do Município de Novo Hamburgo (RS) para o consórcio, bem como a transferência de uma parcela de R$ 10.000,00 do Município de Porto Alegre (RS) para construção da futura sede do consórcio.

    Em 05/01/2019, ocorreram as transferências de recursos para compra de medicamentos.

    Em 14/01/2019, após o devido processo licitatório, o consórcio adquire medicamentos à vista por R$ 45.000,00 de um fornecedor local.

    Em 25/01/2019, ocorreram às transferências dos medicamentos para o Município de Novo Hamburgo (RS) e para o Município de Porto Alegre (RS).

    02/01/2019. R$ 10.000,00 caixa

    05/01/2019 R$ 50.000,00 caixa

    05/06/2019 R$ 50.000,00 caixa

    02/01/2019 R$ 100.000,00 terreno

    14/01/2019 R$ 45.000,00 compra de medicamentos

    25/01/2019 R$ 45.000,00 transferências de medicamentos

    Ativo 31/01/2019

    caixa = 10.000 + 50.000 - 45.000 = 15.000

    transferências a receber = 140.000

    terreno = 100.000

    Total do ativo = 255.000

  • MCASP 8ª:

    Aspectos teóricos:

    "Consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da Federação para a gestão associada de serviços públicos, bem como para a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos". [...] o reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no início da vigência do contrato [...]

    Logo, o efeito patrimonial ocorre a partir da vigência do contrato conforme exposto acima.

    Desenvolvimento:

    → Em 01/10/18, ocorreu a constituição do Consórcio Público de Saúde da Região Metropolitana do Sul, formado pelos Municípios consorciados de Novo Hamburgo e Porto Alegre, para aquisição de Medicamentos para duas municipalidades. 

    → Em 01/10/18, foi assinado o contrato, pelo qual, em 02/01/2019, o Município de Novo Hamburgo se compromete a transferir um terreno ao consórcio, para a construção da futura sede, de R$ 100.000Em 02/01/2019, ocorreu a transferência do terreno do Município de Novo Hamburgo para o consórcio.

    (+) Terrenos (AÑC) R$ 100.000

    → Em 01/10/18, o Município de Porto Alegre se compromete a transferir 10 parcelas iguais e mensais de R$ 10.000 (total R$ 100.000), para a construção da futura sede, sendo a primeira em 02/01/2019. Em 02/01/2019, ocorreu a transferência de uma parcela de R$ 10.000 do Município de Porto Alegre para construção da futura sede do consórcio.

    (+) entrada de Caixa (AC) R$ 10.000

    (+) Valores a receber (AC) R$ 90.000

    → Em 01/10/18, o Município de Novo Hamburgo e o Município de Porto Alegre se comprometem a transferir recursos para compra de medicamentos, no total de R$ 50.000 cada um, em dinheiro, em duas parcelas iguais e semestrais de R$ 25.000, sendo a primeira em 05/01/2019 e a segunda em 05/06/2019. Os contratos vigorarão a partir de 01/01/2019. → Em 05/01/2019, ocorreram as transferências de recursos para compra de medicamentos.

    (+) entrada de Caixa (AC) (R$ 25.000*2) R$ 50.000

    (+) Valores a receber (AC) (R$ 25.000*2) R$ 50.000

    → Em 14/01/2019, após processo licitatório, o consórcio adquire medicamentos à vista por R$ 45.000 de um fornecedor local.

    (-) saída de Caixa (AC) R$ 45.000

    (+) entrada Estoque com medicamentos (AC) R$ 45.000

    → Em 25/01/2019, ocorreram às transferências dos medicamentos para o Município de Novo Hamburgo e para o Município de Porto Alegre.

    (-) saída Estoque com medicamentos (AC) R$ 45.000 Obs.: a contrapartida é VPD.

    Conclusão:

    (+) Terrenos (AÑC) R$ 100.000

    (+) Caixa (AC) R$ 10.000

    (+) Valores a receber (AC) R$ 90.000

    (+) Caixa (AC) (R$ 25.000*2) R$ 50.000

    (+) Valores a receber (AC) (R$ 25.000*2) R$ 50.000

    (-) Caixa (AC) R$ 45.000

    (+) Estoque com medicamentos (AC) R$ 45.000

    (-) Estoque com medicamentos (AC) R$ 45.000

    (=) Ativo total (31/01/2019)R$ 255.000

    Gabarito: Letra D.


ID
3833620
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e de acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), o Balanço Orçamentário no Município de Novo Hamburgo (RS) será elaborado utilizando-se qual(is) classe(s)?

Alternativas
Comentários
  • O Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se as seguintes classes e grupos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa); e

    b. Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa). Gab.E

  • Conforme o MCASP 8ª

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    ✔ Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    ✔ Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    ✔ Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle".

    Natureza da informação e suas classes:

    Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    5.1 - Planejamento Aprovado

    5.2 - Orçamento Aprovado

    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.1 - Execução do Planejamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    6.3 - Execução de Restos a Pagar

    Controle:

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    → COMPOSIÇÃO:

    A Lei 4.320/1964 prevê a elaboração do Balanço Orçamentário e dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. 

    "O Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se as seguintes classes e grupos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa); e

    b. Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa).

    RESOLUÇÃO: o Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se quais classes?

    Por fim, temos com alternativa possível:

    Gabarito: Letra E.

  • Balanço Orçamentário utiliza as contas das classes 5 e 6: CAPO e CEPO

    5- CAPO: Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6- CEPO: Controles da Execução do Planejamento e Orçamento


ID
3833623
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e de acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), o quadro principal do Balanço Patrimonial no Município de Novo Hamburgo (RS) será elaborado utilizando-se

Alternativas
Comentários
  • O Quadro Principal do Balanço Patrimonial será elaborado utilizando-se a classe 1 (Ativo) e a classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Os ativos e passivos serão apresentados em níveis sintéticos (3º nível - Subgrupo ou 4º nível - Título).Gab.A

  • GABARITO: A

    Em relação ao Balanço Patrimonial, lembrando que, é composto por:

    1. Quadro Principal;
    2. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;
    3. Quadro das Contas de Compensação (controle); e
    4. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

    No quadro principal tem-se a visão patrimonial como base para análise e registro dos fatos contábeis e será elaborado utilizando-se:

    • a classe 1 (Ativo) e a classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) do PCASP.
    • os ativos e passivos serão apresentados em níveis sintéticos (3º nível - Subgrupo ou 4º nível - Título).

    As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura: X . X . X . X . X . XX . XX

    Ex: Natureza Patrimonial

    1º Nível – Classe 1 (ativo), 2 (passivo e PL)==> BP /3 (VPD)* e 4 (VPA)* ==> classes 3 e 4 usadas na DVP

    2º Nível – Grupo

    3º Nível – Subgrupo

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

  • Conforme o MCASP 8ª:

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle".

    Natureza da informação e suas classes:

    Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    [...]

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    [...]

    Controle:

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    Com relação à questão, temos:

    [...] "o Balanço Patrimonial é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;

    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e

    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

    [...] O Quadro Principal do Balanço Patrimonial será elaborado utilizando-se a classe 1 (Ativo) e a classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Os ativos e passivos serão apresentados em níveis sintéticos (3º nível - Subgrupo ou 4º nível - Título)".

    As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura: 

    X . X . X . X . X . XX . XX

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

    Resolução:

    Por fim, a alternativa que atende ao exigido é:

    Gabarito: Letra A.


ID
3833626
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A perda por irrecuperabilidade de um ativo imobilizado, ocorrida no patrimônio da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo (RS), representa um(a)

Alternativas
Comentários
  •  O teste de impairment ou  teste de recuperabilidade (imparidade) deve ser realizado quando a empresa precisa verificar a possível redução no valor recuperável dos seus ativos de longa duração para ajustar seu Balanço Patrimonial. VC>VR registra perda. Gab.B

  • Não sabia que valor recuperável era o mesmo que irrecuperatividade.

  • gab errado, letra b é o conceito de perda por irrecuperabilidade. letra a representa o reflexo dessa desvalorização na entidade, que é o que a questao pede.

  • ✅Letra B

    NBC TSP 21 - Redução ao Valor Recuperável de Ativo Não Gerador de Caixa (página 5)

    23. (...)

    O ativo é considerado como tendo sofrido perda por irrecuperabilidade porque não é mais capaz de prover à entidade com potencial de serviços – tem pouca ou nenhuma utilidade para a entidade na contribuição para que esta atinja seus objetivos. 

    Identificando um Ativo que possa ter Sofrido Perda por Irrecuperabilidade

    25. Um ativo não-gerador de caixa sofreu perda por irrecuperabilidade quando o seu valor contábil excede seu valor de serviço recuperável.

    Link da NBC TSP 21 : https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TSP_21_Reducao_ao_Valor_Recuperavel_de_Ativo_Nao_Gerador_de_Caixa.pdf


ID
3833629
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Compreende e registra os valores relativos a créditos a receber oriundos das variações patrimoniais aumentativas tributárias, realizáveis em até 12 meses da data das demonstrações. Os tributos são: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições e empréstimos compulsórios, bem como os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) do Ente. O enunciado refere-se à conta contábil

Alternativas
Comentários
  • INTRA OFSS- Excluídos das dem.do mesmo ente. Gab.C

  • Se os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) do Ente. Sendo excluídos os mesmos são crédito tributário a receber intra.

  • Informações sobre o 5º Nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíprocos, da seguinte forma:

    x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO: Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS).

    x.x.x.x.2.xx.xx INTRA OFSS: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.

    x.x.x.x.3.xx.xx INTER OFSS – UNIÃO: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União.

    x.x.x.x.4.xx.xx INTER OFSS – ESTADO: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado.

    x.x.x.x.5.xx.xx INTER OFSS – MUNICÍPIO: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município.

    Fonte: MCASP - 8ª

    Gab: C

  • Consolidação, sempre observar o Nv5 (Subtítulo):

    Nacional: (1) - (2) - (3,4,5)

    Ente: (1) + (3,4,5) - (2)

    Nas consolidações o (2) sempre é excluído


ID
3833632
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em relação aos Consórcios Públicos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Considerando que a assembleia do consórcio público é soberana quanto às decisões relativas à repartição de ativos e passivos, o reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no início da vigência do contrato de rateio. Contudo, o passivo patrimonial não é encerrado com a saída do ente consorciado, a menos que a assembleia delibere em contrário.

    Gab.A

  • A questão pede a INCORRETA, Assim, a alternativa A apresenta um erro ao afirma que: "O reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no final da vigência do contrato de rateio". Pois, o procedimento contábil patrimonial a ser realizado, considerando que a assembleia do consórcio público é soberana quanto às decisões relativas à repartição de ativos e passivos, o reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no início da vigência do contrato de rateio. As demais alternativas estão certas conforme o MCASP, pág. 378.

    Gab: A

  • Conforme o MCASP 8ª:

    RESOLUÇÃO: Em relação aos Consórcios Públicos, assinale a alternativa INCORRETA.

    A. O reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no final da vigência do contrato de rateio.

    A alternativa ERRA, pois "o reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no início da vigência do contrato de rateio". 

    B. O passivo patrimonial não é encerrado com a saída do ente consorciado, a menos que a assembleia delibere em contrário.

    A alternativa ACERTA, uma vez que  "o passivo patrimonial não é encerrado com a saída do ente consorciado, a menos que a assembleia delibere em contrário".

    C. As participações no consórcio público são registradas por cotas de participação e precificadas por meio da relação entre o patrimônio líquido e o total de cotas.

    A alternativa ACERTA, uma vez que "as participações no consórcio público são precificadas por cotas de participação, valoradas conforme a relação 'Patrimônio Líquido/Número Total de Cotas'". 

    D. Em regra, as transferências de ativos (monetários ou não) dos entes consorciados para o consórcio público são registradas por meio de ativo (participações) e patrimônio líquido.

    A alternativa ACERTA, uma vez que "Em regra, as transferências de ativos (monetários ou não) dos entes consorciados para o consórcio público são registradas por meio de ativo (participações) e patrimônio líquido". 

    E. A assembleia do consórcio público é soberana quanto às decisões relativas à repartição de ativos e passivos.

    A alternativa ACERTA, uma vez que "a assembleia do consórcio público é soberana quanto às decisões relativas à repartição de ativos e passivos, o reconhecimento do ativo patrimonial no consórcio público e do passivo patrimonial no ente consorciado ocorre no início da vigência do contrato de rateio". 

    Gabarito: Letra A.


ID
3833635
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à reavaliação do ativo imobilizado, nas entidades do setor público, quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Conforme o MCASP 8ª edição (pág. 176), quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado. O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado.

  • Trata-se da aplicação do MCASP 8ª.

    Após o reconhecimento inicial do ativo imobilizado com base neste Manual, a entidade deve mensurar esses itens escolhendo entre o:

    ⇢ Modelo do Custo: onde o item do ativo é evidenciado pelo custo menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas, ou

    ⇢ Modelo da Reavaliação: onde o item do ativo, cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente, deve ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes, devendo a política adotada ser uniforme em cada classe de ativos imobilizados.

    Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.

    Por fim, a única alternativa que atende o exposto é:

    Gabarito: Letra C.

  • QUE MATÉRIA ESQUISITA, É POR ISSO QUE A CRIMINALIDADE ESTÁ AUMENTANDO NO PAÍS, OS VAGABUNDOS JAMAIS RESPEITARÃO ESSE TANTO DE NERDES NUTELA QUE ESTÃO QUERENDO COLOCAR NA POLÍCIA. PQP.... AFFFF

  • Quando um item do ativo imobilizado é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deve ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor reavaliado.


ID
3833638
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, os bens de uso comum do povo podem ser encontrados em duas classes de ativos, que são:

Alternativas
Comentários
  • Os bens de uso comum do povo podem ser encontrados em duas classes de ativos: ativos de infraestrutura e bens do patrimônio cultural. mcasp 8ª,Gab.A

  • A entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo. O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção.

    Os bens de uso comum do povo podem ser encontrados em duas classes de ativos: ativos de infraestrutura e bens do patrimônio cultural.

    Gab: A

    Fonte: MCASP 8ª, pág. 172.

  • Dá pra matar por eliminação: Com certeza não é INTANGÍVEL, também não pode ser BEM MÓVEL. Muito menos INVESTIMENTO.

  • Para complementar o conteúdo

    Código civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

  • Trata-se da aplicação do MCASP 8ª.

    Os bens de uso comum do povo podem ser encontrados em duas classes de ativos: ativos de infraestrutura e bens do patrimônio cultural.

    Ativos de infraestrutura: são ativos que normalmente podem ser conservados por um número significativamente maior de anos do que a maioria dos bens do ativo imobilizado e deverão ser partes de um sistema ou de uma rede, especializados por natureza e não possuírem usos alternativos. Exemplos redes rodoviárias, sistemas de esgoto, sistemas de abastecimento de água e energia, rede de comunicação, pontes, calçadas, calçadões. O reconhecimento e a mensuração dos ativos de infraestrutura seguem a mesma base utilizada para os demais ativos imobilizados.

    Patrimônio cultural: bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.  O reconhecimento e a mensuração desses ativos são facultativos.

    Resolução: As letra B, C, D e E não possuem relação com bem de uso comum do povo. Por fim, a única alternativa que está de acordo com o enunciado é:

    Gabarito: Letra A.

  • Os bens de uso comum do povo: ativos de infraestrutura bens do patrimônio cultural.


ID
3833641
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Determinada indústria apresentou as seguintes informações extraídas da sua contabilidade de custos:

Gastos R$

Mão de obra direta da fábrica 50.000,00

Energia elétrica da administração 20.000,00

Mão de obra indireta da fábrica 20.500,00

Matéria-prima 30.000,00 Material Indireto 25.000,00

Aluguel da fábrica 10.000,00

Conforme as informações da contabilidade de custos da indústria, o valor do custo de primário é

Alternativas
Comentários
  • Cont. de Custos - Eliseu Martins - Gabarito letra E

    Custos Primários: soma de matéria-prima com mão-de-obra direta. Não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos Primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim, a embalagem é um Custo Direto, mas não Primário.

    Custos de Transformação: soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas etc.). Representam esses Custos de Transformação o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item (mão-de-obra direta e indireta, energia, materiais de consumo industrial etc.).

    Mão de obra direta = 50000

    Matéria prima = 30000

    Custos primários = 50000 + 30000 = 80000


ID
3833644
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

De acordo com as terminologias de custos, assinale a alternativa que apresenta apenas custos fixos.

Alternativas
Comentários
  • Questão com duplo gabarito? B e E?

  • O custo de Mão-de-obra Direta não se confunde com valor total pago à produção, mesmo aos operários diretos. Só se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre o produto. Portanto, o custo de Mão-de-obra Direta varia com a produção, enquanto a Folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa. Essa distinção é de absoluta importância para inúmeras finalidades.

    Fonte: Eliseu Martins, Contabilidade de Custos 9ª Edição. (pág 96).

  • vigilancia da fabrica nao é custo fixo. e sim despesa fixa.


ID
3833647
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Na contabilidade de Custos, os subprodutos

Alternativas
Comentários
  • representam receitas originárias na sua venda, sendo considerados uma redução do custo do período.

  • Cont. de Custos - Eliseu Martins - Gabarito letra D

    Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem

    mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao

    preço. São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam

    porção ínfima do faturamento total.

    Os subprodutos têm sua receita considerada como redução do custo dos produtos; as sucatas as têm

    consideradas como receitas extraordinárias. Ambos não recebem custos de produção.

  • GRAVE!!

    SUBPRODUTOS: ESTÁVEL, RECEITA ORIGINÁRIA, REDUÇÃO DO CUSTO DO PERÍODO.

    SUCATAS: VENDA ESPORÁDICA, VALOR IMPREVISÍVEL.

    CO-PRODUTOS: PRODUÇÃO CONJUNTA, FATURAMENTO SIGNIFICATIVO, CONSIDERADO PRINCIPAL.

    TODO ESFORÇO SERÁ RECOMPENSADO!


ID
3833650
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código Tributário de Novo Hamburgo (RS), em relação ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Considera-se ocorrido o fato gerador no primeiro dia útil do exercício a que corresponde o IPTU.
II. O IPTU incide sobre as propriedades prediais e territoriais, situadas nas áreas urbanas e rurais do Município, e constitui ônus real, acompanhando o imóvel em suas mutações de domínio.
III. O Imposto de prédio será calculado, lançado e cobrado mediante a incidência da alíquota de 0,35% (trinta e cinco centésimos por cento), sobre o valor venal da edificação ou construção e respectivo terreno.

Alternativas

ID
3833653
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca do Imposto sobre a transmissão de bens imóveis e direitos a eles relativos, mediante ato oneroso "intervivos" - ITBI, nos termos exarados pelo Código Tributário do Município de Novo Hamburgo (RS), NÃO incide o imposto no/na

Alternativas

ID
3833656
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Código Tributário do Município de Novo Hamburgo (RS), o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incide

Alternativas

ID
3833659
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nos termos das Normas Brasileiras de Auditoria, aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários representa um/uma

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    NBC TA 200

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião

  • Objetivo da auditoria cf NBC TA 200.

  • Objetivo da Auditoria - aumentar o grau de confiança

    Objetivos gerais do auditor - segurança razoável + relatório.


ID
3833662
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito da auditoria interna, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. O objetivo da auditoria interna é auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos, agregando valor ao resultado da organização, mediante a expressão de opinião sobre as demonstrações contábeis.
II. A auditoria interna é exercida tanto nas pessoas jurídicas de direito privado quanto nas pessoas jurídicas de direito público – interno e externo.
III. A atividade da auditoria interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado.
IV. A finalidade da auditoria interna é agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    I. O objetivo da auditoria interna é auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos, agregando valor ao resultado da organização, mediante a expressão de opinião sobre as demonstrações contábeis. (auditoria externa faz isto)

  • NBC TI 01

    12.1.1.2 – A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado (II)

    12.1.1.4 – A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado(III), e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos(IV), por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios(I)

  • Qual erro da I e da III ?

  • O único erro está em I, já que a auditoria interna não emite opinião sobre as demonstrações contábeis da entidade.

  • Por que a II ta certa? Não é só direito público, é privado também


ID
3833665
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com as Normas de Auditoria, representam os fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento de auditoria, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NBC TA 300

    A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de diversos fatores, incluindo:

    (a) o porte e a complexidade da entidade;

    (b) a área da auditoria;

    (c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções relevantes para uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente aumento na extensão e no direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais detalhada do seu trabalho);

    (d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho de auditoria.

    __

    Confrontando a NBC TA com as alternativas da questão, a única que não faz parte desse rol é o planejamento operacional da entidade auditada.

  • Cada planejamento de auditoria é único, pois cada entidade tem suas particularidades. Algumas são maiores, outras menores, algumas sofrem os riscos X e Y e outras os riscos Z e W, algumas são Bancos, outras hospitais, outros indústrias, algumas são S/A outras fechadas, algumas exigirão do auditor um especialista externo etc. Como se verifica, tudo isso exige que o planejamento acabe variando conforme as entidades. Assim, podemos indicar com certeza que os aspectos citados em A, B, C e D estão corretos.

    Sobra-nos a letra E. O planejamento da entidade, seja no nível estratégico ou operacional, em uma análise sumária, não interferiria no planejamento do auditor.

    Resposta: E

  • Interessante que a questão considerou os fatores que influenciam no planejamento da supervisão e não do planejamento em si.

    Papel e época do planejamento (ver item 2) A1. A natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria. 

  • GAB: E

    Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:

    -O porte e a complexidade da entidade

    - A área da auditoria

    -Os riscos de distorções relevantes

    - A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe 

    Fonte: Estratégia concursos

  • #Respondi errado!!!