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Prova MAGNUS - 2014 - INES - Assistente em Administração


ID
2163187
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

Considerando o tema e a sua abordagem nos dois textos acima, chega-se à seguinte conclusão:

Alternativas

ID
2163190
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

Tendo em vista o desenvolvimento do tema, o recurso da citação é empregado, logo no início do texto I, para:

Alternativas

ID
2163193
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

Segundo dados transmitidos pelo primeiro texto, colhidos em pesquisas e entrevistas, a exposição excessiva da vida pessoal nas redes sociais revela:

Alternativas
Comentários
  • Linhas 04, 05 e 06 do texto I:  O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.

    Gabarito, letra B.


ID
2163199
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

Segundo o terceiro parágrafo do texto II, está havendo uma inversão entre:

Alternativas

ID
2163202
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

Dos trechos abaixo, o que resume com melhor propriedade as principais ideias defendidas ao longo do texto é:

Alternativas

ID
2163205
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

A opção em que as palavras apresentadas possuem o mesmo fonema consonantal é:

Alternativas
Comentários
  • som de z

  • mas o "x" da palavra maximizar não teria som de "cs"? 

  • Isadora Kunzler,

    pegadinha do malandro: eles consideraram o som da ultima silába (ZAR). :(

  • prache, enzame, ineksorável, flukso.

    diciplina, asíduo, anekso, pali~psesto.

    subsídiu, anamorfoze, êzaurir, êxtazi

    i~glóriu, lo~jividade, saguão, agradêcime~to

    êzôdu, azo, maksimizar, êzímio

  • e-

    êxodo/z/

     azo/z/

    exímio/z/

    maximizar /????/

    O consenso geral de maximizar é que x pode ser tanto /ks/ ou /s/

    https://www.flip.pt/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica/DID/1637

    https://pt.wiktionary.org/wiki/maximizar

    Se estao querendo avaliar o som do 'z', é z mesmo. Eles deviam destacar as letras específicas

     

  • e) êxodo, azo, maximizar, exímio- Nesse caso, houve uma pegadinha por parte da banca, pois como sabiam que muitos buscariam o som [z] na palavra "maximizar", acabaram fazendo muitas pessoas ficarem confusas. Sendo assim, o som considerado de "maximizar" seria da última sílaba -zar. A questão está correta.

  • Enxame: poderia ser: ĕchame???

    Já que praxe : prache

  • NA RESPOSTA - letra E - Todos os sons são iguais ( som de Z ).

  • Por que a alternativa C está errada?

  • Ironeide, a alternativa 'c' está errada porque subsísio não tem o fonema /z/.

  • Pegadinha do malandro na letra E.

  • ''subsídio” é com o som de s e não de z, como em “subsíndico”, “subsolo”

    letra C.


    etc.21 de fev de 2017 A pronúncia de 'subsídio': erro hoje, regra amanhã? | VEJA.com  

  • O problema é que a letra E também tem a letra "x" que apresenta som diferente de "Z". Isso pode confundir...

  • *Fonema: A cada unidade sonora damos o nome de fonema.

    A - Fonema 'X' diferente

    P-R-A-X-E, apresenta fonema "X".

    E-N-X-A-M-E, apresenta fonema "CH".

    I-N-E-X-O-R-Á-V-E-L,apresenta fonema "Z".

    F-L-U-X-O, apresenta fonema "X".

    B - Fonema 'S' diferente

    D-I-S-C-I-P-L-I-N-A, apresenta fonema "S".

    A-S-S-Í-D-U-O, apresenta fonema "S".

    A-N-E-X-O,apresenta fonema "X".

    P-A-L-I-M-P-S-E-S-T-O, apresenta fonema "S".

    C - Fonemas 'Z' diferente

    S-U-B-S-Í-D-I-O, apresenta fonema "S".

    A-N-A-M-O-R-F-O-S-E, apresenta fonema "Z".

    E-X-A-U-R-I-R,apresenta fonema "Z".

    Ê-X-T-A-S-E, apresenta fonema "Z".

    D - Fonemas 'G'diferente

    I-N-G-L-Ó-R-I-O, apresenta fonema "G".

    L-O-N-G-E-V-I-D-A-D-E, apresenta fonema "J".

    S-A-G-U-Ã-O,apresenta fonema "G".

    A-G-R-AD-E-C-I-M-E-N-T-O, apresenta fonema "G".

    E - Fonemas IGUAIS

    Ê-X-O-D-O, apresenta fonema 'Z'.

    A-Z-O, apresenta fonema 'Z'.

    M-A-X-I-M-I-Z-A-R,apresenta fonema 'Z'.

    E-X-Í-M-I-O, apresenta fonema 'Z'.


    Resposta: E (Fonema /z/)

  • Daniel Reis, a palavra fluxo tem seu fonema representado por "qs" fluqso.

    Assim como a palavra anexo.

  • Eu pensei que em "subsídio" (o "S" depois do "b" fosse o fonema "Z"). Vivendo, fazendo questões e aprendendo!

  • Correto letra C.

    Maximizar da alternativa "E" temos um dífono ou seja a letra "X" com de KS

  • Rapaziada, essa foi a lógica que eu tentei dar para essa questão:

    A opção em que as palavras apresentadas possuem o mesmo fonema consonantal é:

    (A) praxe, enxame, inexorável, fluxo.

    _____CH___Z_______KS______KS

    (B) disciplina, assíduo, anexo, palimpsesto.

    _____S________S______KS________S

    (C) subsídio, anamorfose, exaurir, êxtase.

    ______Z___________Z___Z________S

    (D) inglório, longevidade, saguão, agradecimento.

    ____GL______G_________G____GR

    (E) êxodo, azo, maximizar, exímio.

    ____Z_____Z_______Z____Z

    Na D, pensei que poderia ser o fonemas nasais, mas eles são vogais diferentes. Não representam o mesmo fonema

    Gab letra E

  • Maximizar = O som do X não é KS OU CS?

  • afffffs não entendi essa questão!!!!


ID
2163208
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

  • » Já que os professores não se manifestaram contra, a rede Wi-Fi continuará aberta.
  • » Segundo informou a revista, o exibicionismo digital tem causado problemas na vida das pessoas.
  • » Encerrada a reunião, iremos diretamente para a colação de grau.
  • » Sem me consultar, você não está autorizado a sair de casa.


As circunstâncias expressas pelas orações destacadas acima são, na seqüência:  

Alternativas
Comentários
  • (B)


    » Já que os professores não se manifestaram contra(CAUSAL), a rede Wi-Fi continuará aberta.

    » Segundo informou a revista(CONFORMIDADE), o exibicionismo digital tem causado problemas na vida das pessoas.

    » Encerrada a reunião(TEMPORAL), iremos diretamente para a colação de grau.

    » Sem me consultar(CONDICIONAL), você não está autorizado a sair de casa.

  • causa, conformidade, tempo, condição. 


ID
2163211
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
A opção em que a oração destacada exerce a mesma função sintática que o destacado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta = Letra A

  • Acredito que o gabarito seja a C, pois é o único termo cuja informação é meramente acessória e não compromete o sentido da frase, se retirado. 

    Repare que a questão trata de um aposto: Termo entre vírgulas que adiciona informação sobre o sujeito "Nós." Quando lemos as outras alternativas, percebemos que o 'que' é um articulador que liga uma oração independente a uma subordinada. 

  • Alguém consegue explicar essa questão?


ID
2163214
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A era do exibicionismo digital
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

        "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais, ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook"
        O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despreocupação, abrem mão da privacidade e compartilham sua rotina e intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos.
            [...]
Tudo o que é postado na rede deixa uma espécie de rastro virtual e pode colocar em risco a privacidade do usuário. “As redes sociais montam um banco de dados de tudo o que fazemos e as empresas vêm se aperfeiçoando nas tecnologias de monitoramento, por isso é fundamental pensar em formas de se proteger durante a navegação”, diz Silveira. Existem diversos riscos implícitos no simples ato de publicar uma informação pessoal na rede. Sem perceber, os usuários acabam divulgando detalhes importantes acerca de sua rotina. “Não é recomendável publicar que estamos saindo de férias, que a casa ou o apartamento ficará sem ninguém”, afirma a especialista na área digital Fernanda Leonardi. “Também não é aconselhável postar fotos com crianças com roupas de praia. As imagens podem ser facilmente usadas por sites de pornografia infantil.” Além disso, o retrato ou o comentário considerado engraçado hoje pode se tornar um problema amanhã. Várias empresas olham o conteúdo do que os aspirantes a um emprego colocam na internet e, dependendo do que está exposto, eles podem perder a vaga. Outro componente importante é o cyberbullying. “As pessoas que publicam fotos com frequência tornam a sua imagem pública e ficam vulneráveis”, alerta a psicóloga Ana Luiza. “Muitos usuários perdem o controle sobre a sua imagem e não estão preparados para administrar as consequências de uma agressão que pode vir de um anônimo ou não.”
            [...]
Revista Isto é, dez. 2013, p.61-65. 


Texto II
Medialidade: império e religião dos meios
internet surge não só como revolução, mas como nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio
        Uma das características fundamentais de nossa época é o triunfo do que podemos chamar de medialidade sobre o todo da experiência vivida. Dos circuitos especializados ao senso comum, o que chamam de “mídia” nada mais é do que a instituição que administra a medialidade, instituindo o que podemos chamar de império dos meios. Esse império, contudo, não é apenas político e econômico, mas também religioso. Nesse caso, não é de espantar que donos de igrejas sejam donos de redes de televisão. Mais assustador, no entanto, é que qualquer imagem bem colocada, com a retórica e o teatro convenientes, tenha o poder de ser o ídolo como “o caminho, a verdade e a vida” para tantas pessoas. Há uma afinidade radical entre estes meios: da igreja à publicidade, as vítimas da medialidade inconsciente são crentes mesmo quando parecem pagãos.
          Medialidade, em um sentido muito básico, é a categoria que serve para explicar nosso convívio com os meios que são o lugar da linguagem: imagem, palavra ou tudo o que, estando entre nós, permite nossas relações uns com os outros e com o mundo. Ela inclui a comunicação e seus meios, considerando que não há comunicação sem meio de comunicação. Seja a palavra falada, que se articula pelo meio da voz, ou a palavra escrita, por meio do texto, ambas são “meios” quase naturais, mais do que apenas “formas” de comunicação. Estando entre nós, meio é, ao mesmo tempo, forma e conteúdo. É tanto o que se diz quando o como se diz. Assim, por exemplo, como a expressão de amor que precisa ser dita de uma forma amorosa para que não surja a contradição entre a forma e o conteúdo. Não posso dizer “eu te amo” fazendo violência à pessoa que digo amar. A pergunta que devemos nos fazer hoje diz respeito ao estatuto dos meios que organizam nossas vidas. Precisamos compreender os meios: desde o livro que lemos à televisão que assistimos. Mas não apenas do ponto de vista do conteúdo. É importante que haja uma compreensão sobre a forma desse meio. Assim, qual a diferença entre ler um livro e ver televisão?


A internet como meio
        Nosso tempo é o de um elogio radical a um meio bastante novo: a internet. Afora suas vantagens como meio, ela se parece hoje com a igreja na qual quem não entra é tratado como ateu, ou seja, como pária ou herege, alguém que não entendeu “a verdade”. Porque a ideia de sociedade como lugar ao qual a internet pertence tem perdido lugar na experiência concreta dos crentes para a ideia de que a sociedade pertence à internet. É uma inversão tipicamente religiosa. Tendo transformado a vida das pessoas a ponto de determiná-las, ela surge não apenas como uma revolução, mas como a nova religião com o autoritarismo que lhe é próprio: quem não acredita no mesmo que eu é herege e, como tal, é o inimigo que deve ser convertido ou eliminado. A internet aparece como transcendência total. A própria vida após a morte, no sentido de uma inversão, pois é na internet que nos tornamos espectros em cuja vida acreditamos hoje muito mais do que em nossa vida concreta, corporal, atual e real.
            Como meio, a internet é boa para todo mundo. Permite pagar uma conta sem sair de casa, acelera a comunicação, transmite dados. Como fim, ela é deturpação da experiência vivida, caminho direto para o céu da comunicação sem fim e sem fronteira. 
Verdade é que ela libera os crentes das dores desse mundo, ou seja, deles mesmos e sua consciência. Permite realizar desejos no campo virtual que nunca seriam no campo do real.
            Usuários despreparados são consumidos por ela no esquecimento do seu caráter de medialidade. É o mesmo problema que temos com os outros meio de comunicação: esquecemos que são meios e começamos a experimentá-los como se fossem fins em si mesmos, mais importantes do que a própria vida concreta neles recalcada.
           Comunicamo-nos uns com os outros, vivemos dos meios. A comunicação resta intocada, bastando-se a si mesma. Nós, os pólos da comunicação, já não temos valor nenhum.
TIBURI, Márcia, in. Revista CULT, ago. 2012. 

A concordância verbal pode ser realizada de duas formas diferentes em:

Alternativas

ID
2163217
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nas instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a Língua Brasileira de Sinais deve ser inserida como disciplina curricular:

Alternativas

ID
2163220
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Para efeitos do Decreto n. 5.296 de 02.12.04, considera-se deficiência auditiva:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 5.296/04

    Art. 5o  Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

    § 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

    I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei no 10.690, de 16 de junho de 2003, a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:

    (...)

    b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

  • Art. 5o  ... b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

    Obs. Essa questão é fácil, porém, deve-se ter o cuidado de observar que em alguns casos o examinador pode colocar que a perda é somente unilateral.

  • Banca Magnus pra vocêeeee

  • Para entender esse procedimento, cito o exemplo:

     

    Um trabalhador, atuante como motorista profissional, tem identificada em exame periódico, perda auditiva neurossensorial bilateral de moderada a grave, com média aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz, de 48dB em orelha direita e 53dB em orelha esquerda.

     

    Qual deve ser a conduta do médico do trabalho relativa à aptidão deste trabalhador para o exercício de sua atividade remunerada como motorista?

     

    Poderá enquadrá-lo na cota de pessoas portadoras de deficiência e liberá-lo para o trabalhodesde que faça uso de aparelho auditivo, e a média audiométrica nas frequências de 500, 1.000 e 2.000Hz passe a ser inferior a 40 dB.

     

    Fonte:

     

    Ano: 2015

    Banca: CESGRANRIO

    Órgão: Banco da Amazônia

    Prova: Técnico Científico - Medicina do Trabalho

  • Gabarito: C

  • TÁ BOM VIU......ALÉM DE TODAS AS LEIS DE ACESSIBILIDADE!...PODE DEIXAR QUE VOU MEMORIZAR OS dB's TAMBÉM VIU....ô BANCA MAGNUS....RSRS

  • Art. 5º considera-se deficiência auditiva

    → A perda bilateral;

    → Parcial ou total;

    → De 41 decibéis ou +;

    → Aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000Hz e 3.000 Hz.

  • Comentários:

     

     

    Veja que esta questão é de 2014. Antes disso não achei nenhuma Banca cobrando um decoreba desse nível. Na boa, saber isso não tem necessidade alguma, pois é o tipo de informação que o servidor pode consultar a legislação para aplicar a legislação. 

     

    Porém, a Banca Magnus lançou moda e uma questão parecida foi cobrada em 2017 pela FCC!

     

     

    Veja o esquema que montei:

     

     

     

     

     

     

     

     

    Aqui não tem explicação: tem que decorar. Veja o esquema e memorize. Pode ser que caia outra vezes!

     

    A letra C traz todas as informações constantes do decreto 5.296/04. Note que a perda deve ser bilateral (parcial ou total), de 41 ou mais decibéis, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000Hz e 3.000 Hz.

     

    É “só” isso.

     

    GAB. C

  • A falta de criatividade pra bolar uma questão é mato!

  • Essa eu sempre me recuso a responder kkk

  • A questão cobra o conhecimento do conceito de deficiência auditiva, conforme o que dispõe o Decreto n. 5.296/04.

    Letras A e B (ERRADAS) - As alternativas estão erradas porque, no conceito de deficiência auditiva, a perda bilateral é PARCIAL OU TOTAL. Além disso, a aferição se dará nas frequências mínima de 500Hz (e não 250 Hz) e na máxima de 3.000Hz (e não 6.000Hz)

    Letra C (CORRETA) - Trouxe exatamente o conceito previsto no Decreto, veja: Art. 5º, §1º, I, b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;

    Letras D e E (ERRADAS) - A perda é de 41 dB ou mais (não de 31 dB ou 40 dB).

    DICA: Cuidado para não confundir! A deficiência auditiva é apenas a bilateral (nos dois ouvidos), mas a deficiência visual pode ser monocular (em apenas um dos olhos já poderá ser considerada deficiência).

    GABARITO: LETRA C

  • Para efeitos do Decreto n. 5.296 de 02.12.04, considera-se deficiência auditiva: a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000Hz e 3.000 Hz.

  • Não TJ SP ESCREVENTE


ID
2163223
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

O Programa Nacional de Acessibilidade, sob a coordenação _________________________________, por intermédio ___________________________, integrará os planos plurianuais, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
Preenche corretamente as lacunas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    A RESPOSTA ESTÁ NO DECRETO 5296

     

    Art. 67.  O Programa Nacional de Acessibilidade, sob a coordenação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por intermédio da CORDE, integrará os planos plurianuais, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.

     

     

    Art. 53 § 3o  A Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República assistirá o Ministério das Comunicações no procedimento de que trata o § 1o. (Redação dada pelo Decreto nº 5.645, de 2005)

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • a resposta está na 5296/2004, não achei na 10098

  • A lei 10.098/2000 fala somente em Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, no art 22.

  • A questão cobra o conhecimento sobre o Programa Nacional de Acessibilidade (instituído pela Lei nº 10.098/00 - art. 22), regulamentado pelo Decreto nº 5.296/04, especialmente o que informa o seguinte dispositivo:

    "Art. 67. O Programa Nacional de Acessibilidade, sob a coordenação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por intermédio da CORDE, integrará os planos plurianuais, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais".

    Lembrando que a denominação completa da referida secretaria é "Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República" e CORDE significa "Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência", de acordo com este dispositivo do Decreto:

    "Art. 53, § 3º A Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República assistirá o Ministério das Comunicações no procedimento de que trata o § 1º ".

    GABARITO: LETRA B


ID
2163226
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
A autonomia _______________________________ dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público que tenha por objeto________________________ para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: o prazo de duração do contrato; ______________________________________, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; a remuneração de pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    CF/88 - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 

     

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

     

     

                                                                       "Tudo é possível ao que crê" - Mc. 9.23 

  • § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

     

    I – o prazo de duração do contrato;

     

    II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

     

    III – a remuneração do pessoal


ID
2163229
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal/88, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante as seguintes garantias, exceto:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: "E".

     

    ALTERNATIVA A: conforme art. 208, inciso I, da Constituição:

     

    O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria

     

    ALTERNATIVA B: conforme art. 208, inciso III, da Constituição:

     

    O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    ALTERNATIVA C: conforme art. 208, inciso VII, da Constituição:

     

    O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

     

    ALTERNATIVA D: conforme art. 208, inciso II, da Constituição:

     

    O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito

     

    ALTERNATIVA E: conforme art. 208, inciso IV, da Constituição:

     

    O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade. (e não quatro anos de idade, conforme assinala o enunciado da alternativa "E")

     

    Ademais, conforme art. 7º, inciso XXV, da Constitução, são dreitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas

     

  • CRECHE: 0 A 3 ANOS

    PRÉ-ESCOLA: 4 A 5 ANOS

  • Atenção!! Na LDB é até 5 anos, porém, no ECA é até 6 anos!!

  • ECA art 54. É dever do Estado assegurar á criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

    II- progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    lV- Revogado

    V- Atendimento em creche e pré - escola às crianças de zero a cinco anos de idade

  • Daniel Sampaio, no artigo 54 do ECA diz que é até 5 anos:

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

  • No ECA é até 5 anos!

  • 4º, 29 e 30 da LDB estabelecem que a educação infantil (creche e pré-escola) vai de 0 a 5 anos de idade

  • A questão exige o conhecimento acerca da ordem social, da educação e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante ao dever do Estado no quesito educação. Vejamos:

    a) Educação básica obrigatória e gratuita dos quatro aos dezessete anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiverem acesso na idade própria.

    Correto. Trata-se de um dever do Estado, nos termos do art. 208, I, CF: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; 

    b) Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

    Correto. Trata-se de um dever do Estado, nos termos do 208, III, CF e art. 54, III, ECA: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    c) Atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    Correto. Trata-se de um dever do Estado, nos termos do art. 208, VII, CF: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material

    d) Progressiva universalização do ensino médio gratuito.

    Correto. Trata-se de um dever do Estado, nos termos do 208, II, CF e art. 54, II, ECA: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    e) Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até quatro anos de idade.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. De fato, trata-se de do Estado assegurar à criança atendimento em creche e pré-escola, porém, a idade das crianças neste período compreende de 0 a 5 anos de idade e não até 4 anos. Inteligência do art. 208, IV e 54, IV, ECA: Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;  Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

    Gabarito: E


ID
2163232
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As afirmativas a seguir estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

     

    Fonte: Constituição. 

     

    A) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Correta

    Art. 37.XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;   

     

    B) A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite acesso a informações privilegiadas.  

    Art. 37.XXII.§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.

     

    C) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.  

    Art. 37. XXII - § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

     

    E) A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 

    Art. 37. XXII - § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

  • Qual o erro da D????

     

    D) É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários, e nos casos previstos na Constituição Federal. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções das autarquias e fundações, não abrangendo, entretanto as empresas públicas e as sociedades de economia mista. 

    Art. 37 XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 

  • O erro do Item D, fala que a proibição de acumular não abrange as empresas públicas e a sociedade de economia mista, sendo que, na sua redação da CF, ART°37, XVII fala que abrange sim, a sociedades de economia mista e empresas públicas.
    só ter um pouco de atenção.  

     

  • Art. 37 §5: a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que cause prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

     

    Então as ações têm prescrição, mas as ações de ressarcimento não.

  • A) XIII - É VEDADA a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 



    B) § 7º A LEI disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.



     C) § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos DEVERÁ TER CARÁTER educativo, informativo ou de orientação social, dela NÃO podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de AUTORIDADES ou SERVIDORES PÚBLICOS.

    D) XVI - É VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de 2 cargos de PROFESSOR;
    b)
    a de 1 cargo de PROFESSOR com outro TÉCNICO ou CIENTÍFICO;
    c)
    a de 2 cargos ou empregos privativos de PROFISSIONAIS DE SAÚDE, com profissões regulamentadas;
    XVII - a proibição de acumular estende-se a EMPREGOS e FUNÇÕES e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  [GABARITO]



    E) § 5º A LEI estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, RESSALVADAS as respectivas ações de ressarcimento.
     

     

     

     

     

     

     

     

  • Gabarito Letra D.

    Art. 37 §5: a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que cause prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

     

    Então as ações têm prescrição, mas as ações de ressarcimento não.

  • Exemplo dessa situação: greve trabalhista!!!!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, XIII: "é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, § 7º: "A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, § 1º: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".

    D- Incorreta. A proibição de acumular abrange autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Art. 37, CRFB/88: "(...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (...)".

    E- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, § 5º: "A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a incorreta).


ID
2163235
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Sobre atendimento ao cidadão, analise as afirmativas a seguir:
I - No atendimento aos os cidadãos, as ações deverão ser orientadas por práticas como a de evitar informações conflitantes; a maximização da burocracia, a análise de reclamações.
II - Várias são as ações que imprimem qualidade ao atendimento ao cidadão, dentre as quais podemos citar: identificar as necessidades dos usuários; cuidar da comunicação; imprimir qualidade à relação atendente/usuário, acatar as boas sugestões.
III - Dentre o conjunto de ações referente ao atendimento podemos ressaltar a empatia como um fator crucial para a excelência no atendimento ao público.
IV - Arrogância, desonestidade, impaciência, desrespeito, exibição de poder tornam o atendente intolerável, na percepção do usuário.
Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra A a correta!

    Creio que o erro da assertiva "I" está no trecho "como a de evitar a ... análise de reclamações". As reclamações devem ser analisadas, óbvio, no atendimento ao cidadão.

     

    Até mais!

    ;)

  • Empatia: Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/empatia/

  • Não se deve evitar a análise de reclamações.

    A.

    Empatia: Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.

  • No caso a questão fala em poder punitivo da Administração = Poder Disciplinar

    Se falasse Poder punitivo do Estado = Direito Penal

    Pode não ser o mais correto, mas é suficiente para responder questões


ID
2163238
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    DECRETO 1.171/94 (Seção II – Dos Principais Deveres do Servidor Público)

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    [...]

    s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

  •  

    DECRETO 1.171/94 (Seção II – Dos Principais Deveres do Servidor Público)

    s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

     

    LETRA E


ID
2163241
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    LEI 9.784/99

     

    Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

  • Bizu que aprendo aqui no QC sobre delegação


    Não podem ser objeto de delegação: CENORA

    Competência Exclusiva

    atos NOrmativos

    Recursos Administrativos


    Bons estudos!!!

  • LETRA C INCORRETA

    LEI 9.784

    Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal) e o examinador deseja obter a opção incorreta:

    A- Correta. Art. 10 da lei 9.784/99: “São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    B- Correta. Art. 13 da lei 9.784/99: “Não podem ser objeto de delegação: [...] II - a decisão de recursos administrativos.”

    C- Incorreta. Art. 66 da lei 9.784/99: “Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

    D- Correta. Art. 26 da lei 9.784/99: “O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    E- Correta. Art. 56 da lei 9.784/99: “Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
2163244
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os direitos dos Servidores Públicos Federais é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B - ERRADA

     

    Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

  • e)  Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

            § 3o  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

    d) Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

     § 2o  O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

  • 1O da noite  < - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - >  5 da manhã

  • LETRA B - ERRADA.

    O serviço noturno é compreendido entre o horário que vai das 22 horas às 5 horas.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal) e deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Correta. Art. 74 da lei 8.112/90: “Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    B- Incorreta. Art. 75 da lei 8.112/90: “O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

    C- Correta. Art. 44 da lei 8.112/90: “O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado.

    D- Correta. Art. 68, § 1 da lei 8.112/90: “O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.”

    E- Correta. Art. 77, § 3 da Lei 8.112/90: “As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.” 

    GABARITO DA MONITORA: “B”


ID
2163247
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Sobre arquivos analise as afirmativas a seguir:
I - O ciclo de vida de um arquivo pode ser caracterizado em três fases: correntes, intermediários e permanentes.
II - No arquivo intermediário são guardados os documentos que vieram do arquivo corrente porque deixaram de ser usados com frequência, e estão aguardando para serem eliminados ou remetidos ao arquivo permanente.
III - O método de arquivamento é um plano preestabelecido de colocação dos documentos que visa à facilidade de guarda e pesquisa. Um dos métodos mais perfeitos do arquivamento é o método por assunto, cujo principal elemento de classificação do documento deve ser o local de procedência da informação.
IV - Protocolo é a denominação atribuída aos setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação, e expedição de documentos. É também o nome atribuído ao número de registro dado ao documento ou, ainda, ao livro de registro de documentos recebidos e expedidos.
Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I - O ciclo de vida de um arquivo pode ser caracterizado em três fases: correntes, intermediários e permanentes. (CORRETO)

    II - No arquivo intermediário são guardados os documentos que vieram do arquivo corrente porque deixaram de ser usados com frequência, e estão aguardando para serem eliminados ou remetidos ao arquivo permanente.(CORRETO)

    III - O método de arquivamento é um plano preestabelecido de colocação dos documentos que visa à facilidade de guarda e pesquisa. Um dos métodos mais perfeitos do arquivamento é o método por assunto, cujo principal elemento de classificação do documento deve ser o local de procedência da informação.(ERRADO)

    IV - Protocolo é a denominação atribuída aos setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação, e expedição de documentos. É também o nome atribuído ao número de registro dado ao documento ou, ainda, ao livro de registro de documentos recebidos e expedidos.(CORRETO)

  • I - O ciclo de vida de um arquivo pode ser caracterizado em três fases: correntes, intermediários e permanentes.

    II - No arquivo intermediário são guardados os documentos que vieram do arquivo corrente porque deixaram de ser usados com frequência, e estão aguardando para serem eliminados ou remetidos ( ou recolhidos ) ao arquivo permanente. Fiquei em dúvida, mas marquei correta 

    III - O método de arquivamento é um plano preestabelecido de colocação dos documentos que visa à facilidade de guarda e pesquisa. Um dos métodos mais perfeitos do arquivamento é o método por assunto, cujo principal elemento de classificação do documento deve ser o local de procedência da informação.

    IV - Protocolo é a denominação atribuída aos setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação, e expedição de documentos. É também o nome atribuído ao número de registro dado ao documento ou, ainda, ao livro de registro de documentos recebidos e expedidos.

  • Item II,

    Lei nº 8159/91

    Art. 8º

    § 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • III - O método de arquivamento é um plano preestabelecido de colocação dos documentos que visa à facilidade de guarda e pesquisa. Um dos métodos mais perfeitos do arquivamento é o método  GEOGRÁFICO, cujo principal elemento de classificação do documento deve ser o local de procedência da informação.

  • Esse remetido acabou comigo, preciso estudar muito sinônimos ainda...

  • Esse remetido acabou comigo, preciso estudar muito sinônimos ainda...

  • Remetente = quem envia


ID
2163250
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
____________________: operação que consiste na guarda de documentos nos seus devidos lugares, em equipamentos e instalações que lhes forem próprios e de acordo com um sistema de ordenação pré-estabelecido.
____________________: atribuição de código do documento, após análise, de acordo com o assunto nele contido.
____________________: análise da documentação de arquivo, com vistas a estabelecer sua destinação de acordo com seus valores administrativo, probatório, informativo ou histórico.
____________________: instrumento de destinação de documentos, aprovado pela autoridade competente, que determina prazos para transferência, recolhimento, descarte e reprodução de documentos.

Alternativas
Comentários
  •  a) arquivamento _ classificação _ avaliação _ tabela de temporalidade. CORRETO

  • PQ O ITEM II não seria CODIFICAÇÃO?


ID
2163253
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sobre os aspectos gerais da redação oficial é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (D) Incorreta:

    As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.

     


ID
2163256
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

O Serviço de Atendimento ao Cidadão, na área pública, deverá ter como características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    Necessidade de prestar atendimento de alto padrão de qualidade, com eficiência e rapidez, mesmo que seu custo não seja reduzido. - Um bom atendimento não necessariamente se deve usar recursos tão elevado, a ponto dos custos serem desproporcionais. Para ser eficiente e rápido apenas é preciso características básicas de qualidade no atendimento.


ID
2163259
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As relações interpessoais são um aspecto muito importante na vida organizacional.
Entre os indivíduos e os grupos, essas ligações assumem a forma de padrões ou redes de interdependência.
O tipo de interdependência em que um grupo de pessoas é unido por uma cadeia de relações bilaterais denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C - As relações interpessoais são um aspecto muito importante na vida organizacional. Entre os indivíduos e os grupos, essas ligações assumem a forma de padrões ou redes de interdependência. O tipo de interdependência em que um grupo de pessoas é unido por uma cadeia de relações bilaterais denomina-se: (Letra- C: Interdependência Recíproca).

  • GABARITO: C

    No local de trabalho a interdependência assume uma das quatro formas:

    • INTERDEPENDÊNCIA AGRUPADA: acontece entre pessoas que buscam recursos de uma fonte comum, mas tem pouca em comum. Os recursos agrupados nesta interdependência podem incluir dinheiro, equipamento, matérias-primas, informações ou experiências. A realização da tarefa exige pouca interação com outros colegas.
    • INTERDEPENDÊNCIA SEQUENCIAL: é uma cadeia unidirecional de interações na qual as pessoas dependem que as antecedem. Este tipo de interdependência envolve algum tipo de interação, como conversas entre si para passarem informações sobre trabalho que passam de um setor para outro.
    • INTERDEPENDÊNCIA RECÍPROCA: este tipo de interdependência acontece quando um grupo de pessoas é unido por uma cadeia de relações bidirecionais, isto é, quando um setor precisa de informações do outro. Esta interdependência precisa de uma comunicação face a face, conversas telefônicas ou instruções por escrito. Desta forma, as pessoas reciprocamente interdependentes estão muito mais ligadas entre si do que as agrupadas ou sequenciais.
    • INTERDEPENDÊNCIA INCLUSIVA: desenvolve-se uma estreita cadeia de interdependência recíproca. Constitui-se na forma mais complexa de interdependência. Na interação inclusiva, entretanto, as interações tendem a ficar mais frequentes, mais intensas e de maior duração do que outras.


ID
2163262
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com os dispositivos da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E =         § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Não é desvinculada, tanto é que tem uma seção inteira dedicada a ela na LRF.

    Seção II, capítulo II. 

  • GABARITO: LETRA E

    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

      § 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.  


ID
2163265
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista as disposições da Lei Complementar nº. 101/2000, as afirmativas a seguir estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  •   Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

            I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

            II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

            a)  (VETADO)

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

            § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

            § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

            § 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.

            § 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

  • Gabarito B

    (Correto) A) Art. 8° Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    (Incorreto) B) Art.5°. III b. § 4°. É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.

    (Correto) C) Art. 25. § 3 Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    (Correto) D)  Art. 52. O relatório a que se refere o § 3 do art. 165 da Constituição (Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária) abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: [...]

    (Correto) E) Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:[...]

    Tudo posso Naquele que me fortalece!


ID
2163268
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93 as afirmativas a seguir estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E

     

    Art. 48. [...] § 3° Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • ART 3, § 3° A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. (Item A)

    ART 7°, § 4° É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. (Item B)

    ART 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por essa Lei. (Item C)

    ART 48. Serão desclassificadas: II- as propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexequíveis, assim considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação. (Item D)

     

     

     

  • § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.                       (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    A. CERTO.

    “Art. 3º, § 3º, Lei 8.666/96. A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.”

    B. CERTO.

    “Art. 7, Lei 8.666/93. As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    § 4º. É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.”

    C. CERTO.

    “Art. 44, Lei 8.666/93. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei.”

    D. CERTO.

    “Art. 48, Lei 8.666/93. Serão desclassificadas:

    II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexequíveis, assim considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação.”.

    E. ERRADO.

    “Art. 48, Lei 8.666/93. Serão desclassificadas:

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.”

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
2163271
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um determinado órgão pertencente à Administração Pública Federal pretende:
→ Comprar 1.000 carteiras escolares no valor estimado de R$ 500.000,00.
→ Celebrar contrato de prestação de serviços com organização social, qualificada no âmbito da respectiva esfera de governo, para atividade contemplada no contrato de gestão.
→ Vender um bem imóvel a ele pertencente, cuja aquisição foi derivada de dação em pagamento.
Tendo em vista as disposições da Lei nº 8.666/93, assinale a alternativa que corresponde respectivamente, à correta modalidade licitatória e/ou caso de dispensa ou inexigibilidade a ser adotada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    [...]

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     

    [...]

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    [...]

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    [...]

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais);

     

    [...]

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    [...]

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

  • Lei 8666/93:

    Item I:

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00.

    Item II:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

    Item III:

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    Gab: A.

  • PARA FIXAR NA MENTE:

     

    Obras e serviços de engenharia

    Dispensável: Até 15 mil

    Convite: + de 15 mil a 150 mil

    Tomada de preço: + 150 mil a 1,5 milhão

    Concorrência: + 1,5 milhão

     

     

     

    Compras e serviços: 

     

    Dispensável: até 8 mil

    Convite: + 8 mil a 80 mil

    Tomada de preço: + 80 mil a 650 mil

    Concorrência + 650 mil 

     

     

     

     

     

     

     

     

                                                                                                 Alienação

     

    Móveis➡ Concorrência➡ Exceção: abaixo de 650 mil é leilão;

     

     

    Imóveis➡Concorrência ➡Exceção: Dação em pagamento/processo judicial pode ser concorrência ou leilão. 

     

  • Compra de bens:

    Tomada de Preços - Até 650 mil

    Convite - Até 80 mil.

    GABARITO B.

  • Compra de bens=

    Tomada de Preços - Até 1.430.000,00

    Convite - Até 176 mil.


ID
2163274
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre cargos públicos, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    Lei 8.112.

    ---------------------------------------------------------

    A = CERTO. Art. 3º, Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    ---------------------------------------------------------

    B = CERTO. Art. 6o  O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

    ---------------------------------------------------------

    C = CERTO. Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:         I - nomeação;         II - promoção;         III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)        IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)        V - readaptação;         VI - reversão;         VII - aproveitamento;         VIII - reintegração;         IX - recondução.

    ---------------------------------------------------------

    D = ERRADO.  Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    ---------------------------------------------------------

    E = CERTO. Art. 5º, § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • A investidura em cargo público ocorrerá com a POSSE

     

     

     

    Gabarito: letra D.

  • Art. 6o  O provimento (preenchimento de cargo vago) far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

     

    Provimento: É o preenchimento de cargo vago. Ato administrativo no qual o cargo público é preenchido, com designação do seu titular, podendo ser provimento efetivo ou em comissão, originário ou derivado.

     

    Provimento Originário: início da carreira pública, através de nomeação, que pressupõe a inexistência de vinculação entre a situação de serviço anterior do nomeado e o preenchimento do cargo.  Quando se tratar de provimento em cargos efetivos, o provimento originário dependerá sempre de prévia aprovação em concurso público. Assim, tanto é provimento originário a nomeação da pessoa estranha aos quadros do serviço público quanto a de outra que já exercia função pública como ocupante de cargo não vinculado àquele para qual foi nomeado.

     

    O STF adota uma classificação para os tipos de provimento de cargo público, dividindo tais espécies como provimento originário e provimento derivado:

     

    Provimento Originário

     

    --- > Ocorre quando o servidor que passa a preencher o cargo não possui qualquer vínculo anterior com a Administração.

     

    --- > A única forma de provimento originário atualmente compatível com a Constituição é a nomeação.

     

    --- > A nomeação, em cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos (CF, art. 37, II).

     

    Provimento Derivado.

     

    --- > É conceituado como o preenchimento do cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a Administração.

     

    --- > São 6 (seis) as formas de provimento derivado compatíveis com a CF/88 e encontram-se enumeradas no rol do art. 8º da Lei nº 8.112/90.

     

    -- > São elas: a promoção, a readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução.

  •    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com A POSSE (em até 30 dias da publicação do ato de provimento).

     

    A Investidura é o ato formal da pessoa que irá investir-se da posição jurídica correspondente ao cargo. Faz-se mediante a posse, e ocorrerá apenas nos casos de provimento do cargo por nomeação, ou seja, quando o classificado tem seu nome divulgado no meio de comunicação oficial.

     

    Dessa forma, é a partir da posse que se firma o vínculo funcional com a Administração, momento em que o nomeado passará a servidor público.

     

    Caso não venha tomar posse em até 30 dias, o ato de provimento se tornará sem efeito.

     

    Dentro do prazo de até 30 dias, o classificado assina o termo de posse com a administração pública, dando efeito ao seu provimento. Em seguida, terá 15 dias para entrar em efetivo EXERCÍCIO, ato personalíssimo que não pode ser feito por meio de procuração.

     

    Caso o classificado nomeado tenha tomado posse, mas não tenha entrado em efetivo exercício (em até 15 dias) será EXONERADO.

     

    Conclui-se que o preenchimento das condições estabelecidas no edital deve ser demonstrado no ato da posse do candidato aprovado.

     

    Nesse sentido, em relação à comprovação da habilitação legal ou do diploma necessário para o exercício de determinada profissão, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou a Súmula nº 266: “O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público”

     

    Seguindo essa linha de argumentação, importa avaliar o disposto no parágrafo único do art. 19 do Decreto nº 6.944/09 (que dispõe sobre normas gerais relativas a concursos públicos). De acordo com esse dispositivo, a escolaridade mínima, e a experiência profissional, quando exigidas, deverão ser comprovadas no ato de posse no cargo ou emprego, vedada a exigência de comprovação no ato de inscrição no concurso público ou em qualquer de suas etapas, ressalvado o disposto em legislação específica.

  • A investidura ocorrerá com a POSSE.


ID
2163277
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tendo por base a Lei nº 11.091/95, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, numere a coluna de acordo com a 1ª: 

1ª Coluna
(1) Plano de Carreira 
(2) Ambiente Organizacional
(3) Cargo
(4) Nível de classificação

2ª Coluna
( ) Área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal.
( ) Conjunto de cargos da mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.
( ) Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.
( ) Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor.

Marque a alternativa que preenche corretamente os parênteses:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    2 - Ambiente Organizacional: Área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal.

     

    4 - Nível de classificação: Conjunto de cargos da mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições.

     

    1- Plano de carreira: Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade.

     

    3 - Cargo: Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 11.091

    Art. 5o Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos:

    I - plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

    II – nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições;

    III - padrão de vencimento: posição do servidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

    IV - cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;

    V - nível de capacitação: posição do servidor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;

    VI - ambiente organizacional: área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

    VII - usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados.

  • (2 ) Área específica de atuação do servidor, integrada por atividades afins ou complementares, organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal. AMBIENTE ORGANIZACIONAL 

    ( 4) Conjunto de cargos da mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho de suas atribuições. CLASSIFICAÇÃO

    ( 1) Conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade. PlaNo De carreira 

    (3 ) Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor.  CAR - GO 

  • Meu PLANO DE CARREIRA é o PDN ( princípios, diretrizes e normas )

    com CLASSIFICAÇÃO na HIERARQUIA DOS CARGOS

    o meu VENCIMENTO ta na minha ESCALA

    com um CARGO de AR

    para me CAPACITAR na MATRIZ HIERÁRQUICA

    eu tenho um AMBIENTE ESPECIFICO

    cheio de USUÁRIOS de COLETIVIDADE


    Fiz um rap, nada a ver eu sei kkkkk... mas depois que fiquei cantando isso, até tomando banho, nunca mais errei esse tipo de questão kkkkk

  • NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO (A, B, C, D, E) - CONJUNTO DE CARGOS DE MESMA HIERARQUIA

    NÍVEL DE CAPACITAÇÃO (I, II, III, IV) - MATRIZ HIERÁRQUICA + PADRÃO DE VENCIMENTO

    PADRÃO DE VENCIMENTO - POSIÇÃO DO SERVIDOR NA ESCALA DE VENCIMENTO EM FUNÇÃO (CARGO + CLASSIFICAÇÃO + CAPACITAÇÃO)

    PLANO DE CARREIRA - PRINCÍPIOS + DIRETRIZES + NORMAS

    CARGO - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES COMETIDAS A UM SERVIDOR

    AMBIENTE ORGANIZACIONAL - ÁREA ESPECÍFICA

    USUÁRIOS - PESSOAS/COLETIVIDADES INTERNAS/EXTERNAS


ID
2163280
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da Administração Pública que está ligado à finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal, vedando a prática de ato administrativo sem interesse público ou conveniência para a Administração, visando unicamente a satisfazer interesses privados, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • "O princípio da impessoalidade também pode ser analisado sob dois aspectos diferentes: primeiro, quanto ao dever de atendimento ao interesse público, tendo o administrador a obrigação de agir de forma impessoal, abstrata, genérica, protegendo sempre a coletividade; segundo, que a atividade administrativa exercida por um agente público seja imputada ao órgão ou entidade, e não ao próprio agente (...)"

    DIREITO ADMINISTRATIVO, Fernanda Marinela, 9ª ed. 2015 , Editora Saraiva, p. 68

  • Beneficiar a si próprio, ou beneficiar terceiro em razão do cargo= Principio da IMPESSOALIDADE .

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. ERRADO. Princípio da legalidade.

    B. ERRADO. Princípio da publicidade.

    C. ERRADO. Princípio da eficiência.

    D. ERRADO. Princípio da moralidade.

    E. CERTO. Princípio da impessoalidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
2163283
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Marque a afirmativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Incorreta letra B, pois:

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

      § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.


ID
2163286
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista as disposições constitucionais relativas aos servidores públicos, as afirmativas a seguir estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: BBB

     

    É vedado o tempo de contribuição fictício ! 

  • A) Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

     

    B) § 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
    § 10 - A lei NÃO poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. [GABARITO]

     

    C) § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, NÃO PODERÃO EXCEDER a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.  

     

    D)   § 14 - A UNIÃO, os ESTADOS, o DISTRITO FEDERAL e os MUNICÍPIOS, desde que instituam REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o LIMITE MÁXIMO estabelecido para os benefícios do REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL de que trata o art. 201.

     

    E) § 13 - Ao servidor ocupante, EXCLUSIVAMENTE, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.


     

     

     

  • essa questão esta desatualizada não?

    ATUALMENTE:

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.          


ID
2163289
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São entidades da administração indireta, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C)  MARINELA (2015)

    4. ADMINISTRAÇÃO DIRETA
    Para a doutrina, a Administração Direta ou centralizada consiste no conjunto de órgãos públicos que compõem a estrutura dos Entes Federativos. É composta pelas pessoas políticas, assim consideradas as manifestações instituídas pela Constituição Federal, reconhecidas como elementos formais indispensáveis à constituição de uma Federação e dotadas de personalidade jurídica de direito público e competências legislativas e administrativas, ainda que não sejam titulares necessariamente de função jurisdicional. Portanto, são elas: a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, cada qual com sua estrutura administrativa e seus órgãos[18].
    Portanto, é importante grifar que os entes que compõem a Administração Direta, por serem pessoas jurídicas de direito público, estão sujeitos às prerrogativas e obrigações inerentes a esse regime, o que é extensível às suas estruturas internas, isto é, aos seus órgãos.
    Considerando esse regime público, vale lembrar algumas consequências de sua aplicação. As pessoas da Administração Direta estão subordinadas aos procedimentos financeiros públicos, como regras de contabilidade pública e aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000). Submetem-se também às exigências de concurso público (art. 37, II, da CF) e do dever de licitar (art. 37, XXI, da CF). O seu quadro de pessoal é composto por servidores públicos, com todos os deveres e garantias inerentes ao grupo. Os seus atos administrativos gozam dos atributos de presunção de legitimidade, de autoexecutoriedade e de coercibilidade, e, da mesma forma que seus contratos, seguem o regime administrativo, contando com as cláusulas exorbitantes.
    As pessoas da Administração Direta gozam de privilégios tributários, tal como a imunidade recíproca para os impostos (conforme art. 150, VI, “a”, da CF), além das prerrogativas processuais, considerando o seu tratamento de Fazenda Pública. Seus bens estão protegidos pelo regime público, sendo alienáveis de forma condicionada, impenhoráveis, imprescritíveis e não podem ser objeto de oneração. Por fim, o pagamento de seus débitos judiciais está sujeito ao regime de precatório previsto no art. 100 da CF.

  • http://www.consorciospublicos.ba.gov.br/c,d,14,Definicao.html

    Conforme o Decreto 6.017/07, consórcio público é:

    ... pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.

     

    Podemos também dizer que o consórcio público é uma modalidade de associação entre entes federados, que compõem a administração indireta dos entes consorciados, com vistas ao planejamento, à regulação e à execução de atividades de um modo geral ou de serviços públicos de interesse comum de alguns ou de todos os consorciados.

  • M: Municípios

    E: Estados

    D: Distrito Federal

    U: União (Ministérios > Administração DIRETA)

     

    F: FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    A: AUTARQUIAS

    S: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA                           (Entidades da Administração INDIRETA)

    E: EMPRESA PÚBLICA

  • GABARITO: LETRA C

    Resumidamente, a Administração Direta é o próprio ente da Federação. Fazem parte da estrutura federativa brasileira a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, todos pessoas jurídicas de direito público. Estes, por conseguinte, são os entes que compõem as diversas Administrações Diretas que coexistem em nosso país.

    A Administração Pública Direta é formada por órgãos públicos, ou seja, partes de uma pessoa jurídica. São exemplos de órgãos do ente União Federal: os Ministérios, as Forças Armadas, a Receita Federal, e, inclusive, os próprios Poderes ExecutivoLegislativo Judiciário. Deve-se atentar, portanto, em que a Administração Direta é o ente no todo, com toda a sua máquina estatal.

    A criação dos órgãos públicos se dá por um processo chamado de desconcentração. Desconcentrar nada mais é do que dividir internamente. Exemplificando: se a Administração nota que um órgão está encarregado de muitas tarefas e ficando desorganizado por isso, ela pode, por meio de lei (art. 48, XI da CF), criar um novo órgão, desconcentrando uma ou mais tarefas do antigo e resolvendo esse problema.

    FONTE: DESCOMPLICA.COM.BR


ID
2163295
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os candidatos aprovados em um concurso público foram convocados ao longo de dois anos, para ocupar os respectivos cargos, segundo os termos de uma progressão aritmética, e conforme demonstrado a seguir:
→ em jan/12 foram convocadas 16 pessoas;
→ até fev/12, 28 pessoas;
→ até mar/12, 40 pessoas;
→ ... e, assim por diante.
Quantas pessoas foram chamadas até o final dos dois anos (dez/2013)?

Alternativas
Comentários
  • a1= 16

    a2 = 28 

    a3 = 40. logo a razão (r) = 12

    Então como a questão quer saber o valor ao final de 24 meses, a24 = a1 + 23r (lembre-se que o valor que multiplica pela razão é menos 1 do que se quer descobrir) 

    a24 = a1 +23r

    a24 = 16 + 23X12

    a24 = 16 + 276

    a24 = 292 (letra D)

  • an = a1 + (n-1) . r

    a24 = 16 + (24 - 1) . 12

    a24 = 16 + (23 . 12) 

    a24 = 16 + 276

    a24 = 292

  • (12, 28, 40, ...)

    De um termo para o outro aumenta + 12

    Logo,

    r=12

    Questão fala quantos candidatos serão chamados até Dezembro de 2013?

    Logo, ele quer o termo

    a24

    pois, 1 ano tem 12 meses logo Janeiro 2012 a Dezembro 2013 = 24 meses

    Aplicando a fórmula

    a24 = a1 + a23.r

    a24 = 16 + 23.12

    a24 = 16 + 276

    a24 = 292


ID
2163298
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma construtora iniciou uma obra com 30 operários. Ao final de 20 dias, como metade da obra já estava concluída, 06 desses operários foram transferidos para outra obra. Na execução total dessa obra foram gastos:

Alternativas
Comentários
  • metodo lado a lado (  LA LA )

     

    operario         dia

    30                  20

    24                   x

     

    24 x = 30 . 20

    x = 30 . 20  / 24

     x = 25 dias

     

     

    20 dias + 25 dias = 45

     


ID
2163301
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André comprou um apartamento à vista por R$ 500.000,00. Se comprasse o apartamento à prazo, pagaria uma entrada de 30% e uma parcela de R$ 476.000,00 após 6 meses. Qual seria a taxa mensal de juros simples deste financiamento?

Alternativas
Comentários
  • À vista = 500.000

    A prazo [sem crase] = 30% + 476.000 ---> 150.000 + 476.000

     

    350.000 --- 100

    476.000 --- X

     

    476.000.00 / 350 = 136. A prazo, ele pagaria 36% a mais, em 6 meses, do que o valor à vista.

     

    36/6 = 6% ao mês.

  • 500.000 - 150.000 = 350.000


    Assumindo o 350.000 como capital temos após 6 meses que pagar 476.000, 126significa que : 476.000-350.000= 126.000 (juros)


    Resolução:

    C: 350.000

    i: ?

    t: 6 meses

    J; 126.000


    J=C.i.t/100

    126.000=350.000.i.6/100

    i=6%


ID
2163304
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de acesso a um determinado portal de internet, varia, hora a hora, segundo uma progressão geométrica, no período de 23 horas às 5 horas da manhã. Se às 2 horas da manhã havia 2.000 pessoas acessando esse portal, e, às 5 horas da manhã, 250 pessoas, qual o número de pessoas estaria acessando às 23 horas?

Alternativas
Comentários
  • Devemos tratar as horas como termos de uma Progressão Geométrica.

    Sendo (23h,24h,1h,2h,3h,4h,5h) = (a1,a2,a3,a4,a5,a6,a7) , fazemos o seguinte:

    Com a4=2000 e a7= 250, Calcularemos a razão pela equação do termo geral de uma P.G.: am=an.(q^m-n)

    a7=a4(q^7-4) ; a7=a4(q^3) ; 250=2000.(q^3); q^3=1/8

    Com q^3=1/8, temos que a4=a1.q^3; 2000=a1.1/8 ; a1=16000

    Como a representação de 23h foi dada como a1, temos que 23h=16000 pessoas.

     

  • Galera.... Lembrar de uma das propriedades da pg: o produto dos extremos é igual ao termo médio ao quadrado....!!! Logo... visualizando em forma de uma pg ficaria x, ___,____,2000,____,____,250. Sendo assim: a1.a7=a4^2.... 250x=4.000.000 = 16.000.

  • Regra do termo do meio ao quadrado igual a mulplicação dos produtos equidistantes

    (2000)^2=250*x

    4.000.000=250x

    x=16.0000 letra b

     

  • a1=? (23h)

    a4 = 2000 (2h)

    a7=250 (5h)

    logo q = 1/2 (decresce)

    aplicando

    a4 = a1xq^n-1

    2000 = a1x1/2^3

    16000=a1

  • Dados da questão:

    a1-> 23 hrs= ?

    a2-> 00 hrs= ?

    a3-> 01 hrs= ?

    a4-> 02 hrs= 2000

    a5-> 03 hrs= ?

    a6-> 04 hrs= ?

    a7-> 05 hrs= 250

    Raciocínio

    a7= a4 x q^3

    Substituindo:

    250= 2000 x q^3

    250/2000= q^3 (Simplifica a fração)

    1/8= q^3

    q= 1/2

    a4= a1 x q^3

    Substituindo:

    2000= a1 x (1/2) ^3

    2000= a1 x 1/8

    a1= 16000

    Gabarito letra B.


ID
2163307
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Baseando-se nos conceitos e características da internet e da intranet, indique a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • O protocolo de transferência de arquivos FTP é uma forma bastante rápida e versátil de tranferir arquivos, sendo uma das mais usadas na internet, usa as portas 20 e 21 do TCP.

    É possível fazer transferências de arquivos utilizando o Internet Explorer (por exemplo), se o arquivo está em um servidor da Internet e será baixado p/ um computador de usuário dizemos que será feito um download (descarga), se estiver no computador de um usuário e for transferido p/ um servidor da Internet dizemos que será feito um upload (carga).

     

  • qual o erro da letra E?

     

  • GABARITO: E

  •  a)

    POP3 é um protocolo padrão utilizado em serviços de correio eletrônico. 

     b)

    A estrutura da internet e da intranet é baseada nos protocolos TCP/IP. 

     c)

    Existem programas que utilizam a internet como plataforma que permitem a realização de vídeo conferências. 

     d)

    SMTP é um protocolo padrão utilizado em serviços de correio eletrônico. 

     e)

    O protocolo de transferência de arquivos FTP é utilizado para exibição de páginas HTML.  (O FTP de fato é o protocolo de transferência de arquivos, porém, o protocolo utilizado para exibição de páginas é o HTTP/HTTPS e não o FTP, eis ai o erro.)

  • Gab. E

    FTP (File Transfer Protocol): Protocolo de Transferência de Arquivos gerencia a troca de informações em uma página. Transferência de aquivos/ protocolo de publicação das informações, atráves dele o Administrador da Pág Web coloca as informações na página.

    É atraves do http/https que o usuário tem acesso a página em formato html (linguagem, formato, extensão utilizado).

    HTTP/HTTPS: Protocolo usado para transferir páginas Web entre um servidor e um cliente, O http/https são protocolos de transporte, transporte da página para sua máquina, gerencia a abertura da página.

    Obs. do FTP: também poderá controlar computadores distantes, (ex.: uma manutenção a longo distancia que altera seus aquivos aí vc percebe eles se mexendo).

     

      

  • Gabarito''E''.

    FTP é uma abreviatura para "File Transfer Protocol", ou "Protocolo de Transferência de Arquivos". Pode-se definir um protocolo, de uma forma resumida, como sendo um conjunto de regras estabelecidas visando a padronização de uma ação.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO - E

    HTTP (Hypertext Transfer Protocol ) Protocolo usado na Internet para transferir as páginas da WWW (WEB).

    PORTA: 80

    HTTPS: 443

     FTP (File Transfer Protocol) Protocolo usado na transferência de arquivos.

    PORTA: 20 / 21

  • gaba D

    O FTP (File Transfer Protocol) é um o PROTOCOLO DE TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVOS,  contudo, o protocolo utilizado para exibição de páginas é o HTTP(Hyper Text Transfer Protocol) ou  HTTPS(Hyper Text Transfer Protocol Secure).

    senado federal - pertencelemos!


ID
2163310
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual alternativa possui uma sentença verdadeira sobre os principais webmails ou programas de envio de mensagens de correio eletrônico?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Seguindo a tendência, todas as afirmativas falsas contêm elementos que restringem ou menosprezam algo.

     

    No envio de e-mails, é possível enviar de uma única vez uma mensagem utilizando os campos CC e CCO.

     

    a) Webmails não garantem a proteção contra vírus

    c) É possível enviar um e-mail para mais de 10 endereços de e-mail por vez

    d) É possível enviar e-mails com anexos de tamanho maior que 1MB

    e) É possível enviar mensagens com solicitação de confirmação de entrega

     

     

  • a) Os webmails não garantem a proteção contra vírus

    b) É possível enviar de uma única vez uma mensagem utilizando os campos CC e CCO.

    c) É possível enviar um e-mail para mais de 10 endereços de e-mail por vez

    d) É possível enviar e-mails com anexos de tamanho maior que 1MB ( Você pode enviar anexos com até 25 MB. fonte: https://support.google.com/mail/answer/6584?co=GENIE.Platform%3DDesktop&hl=pt-BR )

    e) É possível solicitar confirmação de entrega


ID
2163313
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A internet possui um grande número de páginas disponíveis para serem acessadas. Cada página da internet possui um endereço único que deve ser informado no navegador para acessá-la. Este endereço é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Um URL[nota 1] é uma sigla (e anglicismo da tecnologia da informação) correspondente às palavras inglesas "Uniform Resource Locator", que foram traduzidas para a língua portuguesa como Localizador Uniforme de Recursos.

     

    Um URL se refere ao endereço de rede no qual se encontra algum recurso informático, como por exemplo um arquivo de computador ou um dispositivo periférico (impressora, equipamento multifuncional, unidade de rede etc.).

     

    Essa rede pode ser a Internet, uma rede corporativa (como uma intranet) etc.


ID
2163316
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente é muito comum a utilização de sites de busca. Com isso, uma ação que pode melhorar o resultado de uma pesquisa nesse tipo de site, trazendo resultados mais significativos para o usuário é:

Alternativas
Comentários
  • Realizar a busca sem informar nenhuma palavra. WTF?

  • Alternativa correta - C


ID
2163319
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A função Fontwork no programa Write do BrOficce desempenha o mesmo de qual Função do MS Word 2010?

Alternativas
Comentários
  • Você pode usar o Fontwork para criar objetos de texto gráfico.

     

        =

     

    O Microsoft WordArt é um recurso para adicionar efeitos especiais de texto em um documento do Microsoft Office no computador


ID
2163322
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010 a maneira correta de inserir uma quebra de página é:

Alternativas
Comentários
  • Uma quebra de linha.

    Shift+Enter

     

    Uma quebra de página.

    Ctrl+Enter

     

    Uma quebra de coluna

    Ctrl+Shift+Enter

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-9a2e0234-e682-49ff-a4aa-999f07b51bf3

  • Uma quebra de linha.

    Shift+Enter

     

    Uma quebra de página.

    Ctrl+Enter

     

    Uma quebra de coluna

    Ctrl+Shift+Enter

    Shift + F7 = PESQUISAR

    Ctrl + PageUp = ROLAR DOCUMENTO

    Ctrl + Shift + K = FORMATA LETRAS COM MAIÚSCULO PEQUENO

    Ctrl + Shift + U = APLICAR ESTILOS

    Ctrl + Shift +A = ALTERA ENTRE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

    ou shift + f3 maiusculas e minusculas,.

    F7 - ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA

     

    CTRL + F7 - DEFINIR

     

    SHIFT + F7 - DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS

    Dicionário de Sinônimos

    Word: Shift + F7

    Writer: Ctrl + F7


ID
2163325
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A formatação condicional no MS Excel 2010 pode ser utilizada para alterar características de células de acordo com o valor de cada célula. Para inserir a formatação condicional deve-se:

Alternativas
Comentários
  • Guia (Página Inicial) -> Grupo (Estilo) -> Formatação Condicional.

  • Boa Tarde , Srs.

    Formatação CondicionAL = Início ou Pág IniciAL

    CTRL + SHIFT + ENTER = Uma quebra de seção.

    Gabarito: A


ID
2163328
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Indique a alternativa que contenha uma afirmativa verdadeira sobre os navegadores de internet Mozilla Firefox e Internet Explorer nas versões mais recentes:

Alternativas
Comentários
  • b) ERRADO.  O Internet Explorer e Mozilla Firefox é possível realizar upload e download de arquivo.

    c) ERRADO. O navegador Internet Explorer e Mozilla Firefox possuem navegação baseada em abas.

    d) ERRADO. O Mozilla Firefox armazena o histórico de navegação por motivos de segurança.

    e) ERRADO. Os dois navegadores possuem recursos de navegação privativa. 


ID
2163331
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os navegadores de internet, também conhecidos por browsers, são utilizados para diversos fins, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Um navegador, também conhecido pelos termos em inglês web browser ou simplesmente browser, é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas da web,[1] que podem ser escritas em linguagens como HTML, XHTML ou HTML5 com ou sem linguagens como o CSS e que estão hospedadas num servidor Web.

     

    A finalidade principal do navegador é fazer-se o pedido de um determinado conteúdo da Web e providenciar a exibição do mesmo. Geralmente, quando o processamento do ficheiro não é possível através do mesmo, este apenas transfere o ficheiro localmente. Quando se trata de texto (Markup Language e/ou texto simples) e/ou imagens bitmaps, o navegador tenta exibir o conteúdo.

     

     


ID
2163334
Banca
MAGNUS
Órgão
INES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma rede do tipo LAN (Local Area Network) independente que utiliza o protocolo TCP/IP para comunicação, conectando estações entre si. A sentença acima se refere a:

Alternativas
Comentários
  • A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada pelos seus utilizadores ou colaboradores internos.

  • intranet é um dos principais veículos de comunicação em corporações. Por ela, o fluxo de dados (centralização de documentos, formulários, notícias da empresa, etc) é constante, pretendendo reduzir os custos e ganhar velocidade na divulgação e distribuição de informações.

    Apesar do seu uso interno, acessando aos dados corporativos, a intranet permite que computadores localizados numa filial, se conectados à internet com uma senha, acessem conteúdos que estejam na sua matriz. Ela cria um canal de comunicação direto entre a empresa e os seus funcionários/colaboradores, tendo um ganho significativo em termos de segurança.

  • Intranet: Utiliza os mesmos conceitos e tecnologias da internet, mas é uma rede privada, ou seja, restrita ao ambiente interno de uma organização. Os mesmos serviços que rodam na internet podem rodar na intranet, mas são restritos ao ambiente interno. Um exemplo disso é o serviço de e-mail, que pode ser utilizado somente na rede interna, para comunicação entre os funcionários, sem a necessidade da internet.

  • Toda intranet é uma LAN, mas nem toda LAN é uma intranet.

    Se estiver errado, só avisar.

  • LAN = intranet (local)