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Prova Marinha - 2015 - Quadro Complementar - Segundo-Tenente - Ciências Contábeis


ID
1719148
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A escrituração é a técnica contábil utilizada para registro dos fatos contábeis ocorridos na entidade e deverá ser mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial, da Lei 6.404/1976 e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. Com relação à técnica de escrituração prevista na Lei 6.404/1976, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab D Delta

    A Questão erra ao citar que demonstrações financeiras serão assinadas exclusivamente pelos contabilistas legalmente habilitados.

    Pois sabemos que os Administradores da entidade também tem que assinar as demonstrações financeiras juntamente com os contabilistas legalmente habilitados.

    Art 177. Paragrafo 4º (Lei 6.404/76)

  • Uma questão que cobra a literalidade da Lei nº 6.404/76, art. 177. Vejamos (grifos meus):

     Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.
    § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.
    § 2º  A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras.
    § 3º  As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.
    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.
    § 5º  As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 
    O "exclusivamente" do item condena-o.

    Gabarito: Item D.
  • Art. 177 
    a) As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos. Art. 177 § 1º 
    b) A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas na Lei 6.404/1976, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. Art. 177 § 2o 
    c) As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e serão obrigatoriamente submetidas à auditoria por auditores independentes nela registrados . Art. 177 § 3o 
    d) As demonstrações financeiras serão assinadas exclusivamente pelos contabilistas legalmente habilitados . 
    § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

    e) As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para as companhias abertas. Art. 177 § 6o


ID
1719151
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as demonstrações financeiras que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício. Assinale a opção que apresenta todas as demonstrações financeiras exigidas para uma companhia de capital fechado com patrimônio liquido, na data do balanço, de R$ 2.000.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Dados: Cia. com capital fechado + PL de 2 milhões

    De acordo com a lei 6.404

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

      I - balanço patrimonial;

      II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

      III - demonstração do resultado do exercício; e

      IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 

      V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado


    § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

    bons estudos

  • Conforme a redação do art. 176 da Lei nº 6.404/76, as companhias abertas e fechadas (estas com PL de 2 milhões na data do balanço) precisam apresentar:

    - Balanço Patrimonial - BP
    - Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
    - Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados - DLPA e
    - Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC.

    Se companhia aberta, está obrigada a apresentar a Demonstração do Valor Adicionado - DVA.

    Se companhia fechada com PL inferior a 2 milhões, está dispensada da DFC.

    Gabarito: Item B.

ID
1719154
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa, durante o exercício de 2014, contabilizou os resultados abaixo relacionados. 

Despesas Operacionais                                             R$    400,00

Compras de mercadorias                                           R$ 3.000,00

Reserva de Lucros                                                     R$      75,00

Estoque de mercadorias em 01/01/2014                   R$ 1.500,00

ICMS sobre vendas                                                    R$    485,00

Despesas não operacionais                                       R$    300,00

Imposto de Renda                                                      R$    150,00

Venda de mercadorias                                               R$ 4.850,00

Receitas não operacionais                                         R$     85, 00

Estoque de mercadorias em 31/12/2014                   R$ 1.250,00 

A Demonstração do Resultado do Exercício, elaborada a partir dos valores acima, vai evidenciar um Lucro Líquido do Exercício no valor de 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CMV = EI + Compras - EF
    CMV = 1500 + 3000 - 1250
    CMV = 3250


    DRE Simplificada

    Venda de mercadorias                                               R$ 4.850,00
    ICMS sobre vendas                                                    (R$    485,00)
    CMV                                                                         (R$ 3.250,00)
    Despesas Operacionais                                             (R$    400,00)
    Despesas não operacionais                                       (R$    300,00)
    Receitas não operacionais                                         R$     85, 00
    Imposto de Renda                                                      (R$    150,00)
    Lucro Líquido                                                              R$   350,00

    bons estudos

  • O primeiro passo antes de estruturarmos nossa DRE é calcular o CMV:

    Estoque de mercadorias em 01/01/2014                   R$ 1.500,00 
    Compras de mercadorias                                           R$ 3.000,00 
    Estoque de mercadorias em 31/12/2014                  (R$ 1.250,00) 
    ___________________________________________________________________
    CMV                                                                           R$ 3.250,00

    Agora partimos para a estruturação da DRE:

    Venda de mercadorias                                 R$ 4.850,00 
    ICMS sobre vendas                                     (R$   485,00) 
    Receita líquida de vendas                         R$ 4.365,00
    CMV                                                            (R$ 3.250,00)
    Lucro Bruto                                                 R$ 1.115,00
    Despesas Operacionais                               (R$   400,00) 
    Receitas não operacionais                            R$     85,00 
    Despesas não operacionais                         (R$   300,00)
    Resultado antes do IR/CSLL                      R$   500,00
    Imposto de Renda                                        (R$   150,00) 
    LLE                                                                R$   350,00
    Gabarito: Item C.
  • Gabarito letra C

     

    CMV = EI + Compras - EF
    CMV = 1500 + 3000 - 1250
    CMV = 3250

     

    DRE de acordo com o CPC 26     

       

       

         Vendas Brutas                                          R$ 4.850,00

    (-) ICMS sobre vendas                                  R$ 485,00

    (=) Vendas Líquidas                                    R$ 4.365,00

    (-) CMV                                                         R$ 3.250,00

    (=) Lucro Bruto                                            R$ 1.115,00

    (-) Despesas Operacionais                              R$ 400,00

    (-) Outras despesas (não operacionais)          R$ 300,00

    (+) Outras receitas (não operacionais)           R$ 85,00

    (=) LAIR (lucro antes do IR)                      R$ 500,00

    (-) Imposto de Renda                                    R$ 150,00

    (=) Lucro Líquido do Exercício                  R$ 350,00


ID
1719157
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo.

Ao longo dos anos, existiram várias escolas que se especializaram nos estudos contábeis, especialmente na teoria das contas. A respeito desse assunto, pode-se afirmar que a teoria _________ subdivide as contas em contas ________ e contas _________ .

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Teoria Personalista - divide as contas em Proprietários / Agentes Consignatários e Agentes Correspondentes

    Teoria Materialista - Contas Integrais e contas Diferenciais

    Teoria Patrimonialista - Contas Patrimoniais e Contas de Resultado
  • São 3 as teorias das contas, e a falta de atenção neste assunto bem básico pode custar pontos preciosos na prova. Vejamos:

    TEORIA PERSONALISTA (ideia de pessoas):
    - Proprietários;
    - Agentes Consignatários; e
    - Agentes Correspondentes.

    TEORIA MATERIALISTA:
    - Integrais; e
    - Diferenciais.

    TEORIA PATRIMONIALISTA (utilizada pela contabilidade atualmente):
    - Patrimoniais; e
    - Resultado.

    Gabarito: Item C.
  • Gabarito Letra C


    Teoria Personalista:

    ·         Agentes Consignatários: bens

    ·         Agentes Correspondentes: direitos e obrigações

    ·         Proprietários: PL, receitas e despesas


    Teoria Materialista:

    ·         Contas Integrais: bens, direitos e obrigações

    ·         Contas Diferenciais: PL, receitas e despesas


    Teoria Patrimonialista:

    ·         Contas Patrimoniais: bens, direitos, obrigações e PL

    ·         Contas de Resultado: receitas e despesas

     

    Bons estudos.


ID
1719160
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos Princípios de Contabilidade, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    O Princípio da Prudência preconiza o contrário do que está escrito na questão, ou seja, o ativo deve ser reconhecido pelo menor valor e o passivo pelo maior.
  • RESOLUÇÃO CFC Nº 750/93

    Art. 10. O Príncipio da PRUDÊNCIA  determina a adoção do MENOR valor para os componentes do ATIVO e MAIOR valor para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

  • São seis os Princípios de Contabilidade (nova denominação dada aos Princípios Fundamentais de Contabilidade pela Resolução CFC nº 1.282/10):
    - o da entidade;
    - o da continuidade;
    - o da oportunidade;
    - o do registro pelo valor original;
    - o da competência; e
    - o da prudencia.
    Daqueles citados no comando da questão, o único que está incorreto é o da prudencia, uma vez que inverte os conceitos de adoção de maior valor para os itens do passivo e de menor valor para os itens do ativo.
    Somente lembrar que o principio da atualização monetária foi assimilado pelo principio do registro pelo valor original.
    Gabarito: Item E.
  • Gabarito E

     

    O Príncipio da PRUDÊNCIA  determina a adoção do MENOR valor para os componentes do ATIVO e MAIOR valor para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Assim sendo, pressupõe o emprego de certo grau de precaução em situações de incerteza.

    Nesse caso, ativos e receitas devem ser subestimados, e, passivos e despesas devem ser superestimados.


ID
1719163
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa de Material Elétrico Ltda. efetuou aquisição de 100 caixas de lâmpadas fluorescente de 40W, com 100 unidades em cada caixa, ao custo unitário de R$ 2,00, pagando 30% de entrada e o restante por meio de duplicatas. A operação foi isenta de tributação. A empresa irá utilizar 5% das lâmpadas adquiridas para consumo próprio e o restante será utilizado para revenda. Desse modo, pode-se afirmar que o registro contábil dessa transação é um Fato Administrativo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

    A aquisição das lâmpadas, tanto para uso próprio, quanto para revenda, as classificam como Ativo da empresa.
    Considerando a distribuição do enunciado:

    D - Lâmpadas para Uso       100 caixas x 100 lâmpadas x R$ 2,00 / unid. x 5% =     1.000
    D - Lâmpadas Revenda     100 caixas x 100 lâmpadas x R$ 2,00 / unid. x 95% =   19.000      (total R$ 20.000)
    C - Caixa                                                      30% de entrada x Total R$ 20.000 =      6.000
    C - Duplicatas a pagar              70% por meio de duplicatas x Total R$ 20.000 =   14.000      (total R$ 20.000)

    Portanto, por não provocar variações no Patrimônio Líquido, esta transação configura Fato Permutativo.

  • O que me deixou na dúvida é quando fala a empresa irá utilizar 5% das lâmpadas para consumo próprio, com o lançamento deste percentual para despesa, o fato seria composto diminutivo, foi a minha interpretação a princípio.

  • Não precisa nem calcular nada, bastava observar a alteração provocada nas contas:

    D- MERCADORIA ( houve um aumento nesta conta com a entrada das lâmpadas, portanto A +, quer dizer que o ativo aumentou)
    C - CAIXA ( houve uma saida de recurso, portando diminuição da conta do ativo A - )
    C - FORNECEDORES ( houve um aumento na obrigação de pagar o restante, através da conta fornecedores, portanto P +, quer dizer que o passivo aumentou). 
    Como não visualizamos alterações no PL, constitui um Fato Permutativo.
  • Pra mim, as lâmpadas para consumo seriam despesas operacionais, tornando a resposta correta a "Composto Diminutivo", como citado pelo colega Sandro.

  • GABARITO: A (Fato Permutativo) (Sem alteração no Patrimônio Líquido)


    Uma empresa de Material Elétrico Ltda. efetuou aquisição de 100 caixas de lâmpadas fluorescente de 40W, com 100 unidades em cada caixa, ao custo unitário de R$ 2,00, pagando 30% de entrada e o restante por meio de duplicatas. A operação foi isenta de tributação. A empresa irá utilizar 5% das lâmpadas adquiridas para consumo próprio e o restante será utilizado para revenda. Desse modo, pode-se afirmar que o registro contábil dessa transação é um Fato Administrativo


    100 caixas x 100 unidades = 10.000 lâmpadas

    10.000 lâmpadas x R$ 2,00 = R$ 20.000,00


    Entrada (Caixa)(30%) = R$ 6.000,00

    Duplicatas Recebidas (a pagar)(70%) = R$ 14.000,00


    Uso = 5% Lâmpadas = 5% * R$ 20.000 = R$ 1.000,00

    Mercadorias = 95% Lâmpadas = R$ 19.000,00


    D - Instalação - 1.000

    D - Mercadorias - 19.000

    C - Caixa - 6.000

    C - Duplicatas Recebidas - 14.000

    Lançamento de 4ª fórmula (22)

  • INICIO:

    Caixa = 20.000 | Passivo = 0 e PL = 20.000

    T1:

    Aquisição de 100 caixas de lâmpadas fluorescente de 40W, com 100 unidades em cada caixa, ao custo unitário de R$ 2,00,

    pagando 30% de entrada e o restante por meio de duplicatas.

    Caixa = 14.000, Lâmpadas = 20.000 | Passivo = 14.000 e PL = 20.000

    T2:

    A empresa irá utilizar 5% das lâmpadas adquiridas para consumo próprio e o restante será utilizado para revenda

    Caixa = 14.000, Lâmpadas para uso próprio = 1.000, Lâmpadas para revenda = 19.000 | Passivo = 14.000 e PL = 20.000

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Como podemos ver o PL não se alterou em nenhum momento, o que indica que foram  feitas apenas PERMUTAÇÕES


  • Antes de entrarmos no mérito da questão gostaria de refrescar alguns conceitos. Os Fatos contábeis (ou administrativos) são ocorrências que provocam alteração da composição do Patrimônio, qualitativa ou quantitativamente. Ou seja, podem (quantitativos) ou não (qualitativos) alterar o valor do Patrimônio Líquido da empresa. Podemos classificá-los em três grupos: Fatos permutativos, modificativos (aumentativos e/ou diminutivos) e mistos (ou compostos - aumentativos e/ou diminutivos). Vejamos:

    Permutativos - fatos que provocam uma troca entre elementos do ativo, do passivo, ou de ambos, porém sem provocar alteração no Patrimônio Líquido, alterando apenas a composição qualitativa dos elementos pertencentes ao Patrimônio. 
    - Modificativos - fatos que alteram a composição do Patrimônio e modificam para mais (modificativos aumentativos) ou para menos (modificativos diminutivos) a situação líquida da empresa.
    - Mistos ou Compostos - envolvem simultaneamente um fato permutativo (qualitativo) e um fato modificativo (quantitativo), alterando o Patrimônio Líquido (PL), ou seja, a troca de elemento patrimonial com lucro ou prejuízo. Os mistos aumentativos envolvem duas ou mais contas patrimoniais e uma ou mais contas de receita (venda com lucro, aumenta PL). Os mistos diminutivos: envolvem duas ou mais contas patrimoniais e uma ou mais contas de despesa (venda com prejuízo, diminui PL).
    O que está em jogo é a situação líquida da entidade, e não a mera alteração de itens no balanço.
    Dito isto, vamos aos dados da nossa questão para solucionarmos:
    1. Aquisição de 100 cx com 100 un: 10.000 un
    2. Custo Total: 10.000 x R$ 2,00 = R$ 20.000
    3. Pagamento: 30% à vista - R$ 6.000; R$ 14.000 de duplicatas
    4. Estoque de Mercadorias: R$ 19.000; Imobilizado: R$ 1.000
    Esse é um fato puramente permutativo. Não há venda ainda, nem com lucro nem prejuízo. Não há uso das lampadas, logo não há despesa. A simples compra desse material causa apenas permuta entre contas do ativo (caixa, estoque e imobilizado) e passivo (duplicatas a pagar). Logo, não há que se falar em alteração da situação liquida.

    Gabarito: item A.
  • "A empresa irá utilizar 5% das lâmpadas adquiridas para consumo próprio"

    Só será considerado um fato diminutivo no momento da utilização. A contabilização inicial será na conta Estoques para consumo

    Tal qual " (...) o restante será utilizado para revenda"

    No momento da venda causará um fato aumentativo (Receita) e um fato diminutivo (CMV). A contabilização inicial será na conta Estoques para revenda


ID
1719166
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Lei 6.404/1976, os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens são classificados como Ativo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 6.404

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo
    VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido

    bons estudos

  • Segundo o art. 179, IV, da Lei nº 6.404/76, serão classificados no Ativo Intangível "no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido."

    Se levarmos a letra da lei ao pé da letra, essa questão deveria ser anulada, uma vez que evoca a Lei, mas foge da sua literalidade. Ou seja, questão mal formulada

    O texto "inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens" está no inciso anterior, que trata sobre imobilizado.

    Salvo qualquer construção doutrinária, repito, entendo que a questão deveria ter sido anulada. 

    Gabarito Oficial: Item E.
  • Uma grande quantidade dessas questões das forças armadas são mal formuladas. Como é possível isso? A gente tá falando de órgãos que tem orçamentos gigantescos e que podem muito bem pagar uma boa banca para realizar a seleção.


ID
1719172
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu e recebeu um bem, em 30/04/2012, por R$ 450.000,00. A vida útil original desse bem é estimada em 10 anos. Sabendo-se que o bem começou a ser utilizado no dia seguinte; que foi gasto R$ 50.000,00 com frete e instalação; que o valor residual estimado é de R$ 20.000,00 e que a depreciação é calculada pelo método das quotas constantes.

Sendo assim, pode-se afirmar que o valor total da depreciação do bem, lançado no exercício de 2014, encerrado em 31/12/2014, em reais, foi de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Custo do imobilizado: 450 + 50 = 500

    Valor da depreciação: (valor total - valor residual)/tempo

    = (500-20)/10
    = 48 de depreciação anual
    = 4 de depreciação mensal


    de 30/04/2012 até 31/12/2014 = 2 anos e 8 meses

    (48x2)+(4x8) = 128 de depreciação

    bons estudos

  • Custo de aquisição: 450.000

    V.u: 10 anos

    Gastos: 50.000

    Vr: 20.000


    Base depreciação: (450+50-20) = 480.000

    480.000/10 = 48.000 anual

    2012: 32.000 (48/12*8 meses)

    2013 e 2014: 96.000

    32.000+96.000 = 128.000

  • Dados da questão:
    - Valor do bem: R$ 450.000
    - Frete + Instalação: R$ 50.000
    - Vida útil estimada: 10 anos.
    - Em uso: 1º/05/2012.
    - Depreciação: método das quotas constantes. 
    - Depreciação Acumulada em 31/12/2014: ?

    Seguindo as disposições do CPC 27, precisamos fazer duas considerações para podermos efetuar um cálculo correto:

    1. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    2. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    O CPC 27 cita como exemplos de custos diretamente atribuíveis, entre outros: custos de preparação do local; custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); custos de instalação e montagem.

    Assim, o nosso valor depreciável seria:

    450.000  +  50.000  -  20.000  =  480.000
    A questão nos diz que a vida útil são 10 anos e que o método é o das quotas constantes. Assim:

    480.000 :  10  =  48.000 (por ano)
    No ano de 2012 precisamos ratear o valor apenas para o período de uso, ou seja, 8 meses. Assim:

    (48.000  :  12)  x  8  =  32.000
    Agora é só efetuarmos a soma: 32.000  +  48.000  +  48.000 = 128.000

    A principio pode parecer um cálculo difícil, mas não é. A prática de exercícios leva a um domínio tranquilo deste raciocínio.

    Gabarito: Item A.
  • VTB: 450 + 50 = 500
    V. R: 20.000
    V. U: 10anosx12meses = 120 meses
    Tempo: 30/04/2012 até 31/12/2014 = 32 meses

    Depreciação:
    VTB-V.R/V.U
    500-20/120=4000

    Depreciação Acumulada:
    4000x32= 128.000


ID
1719181
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Numa pesquisa sobre a distribuição salarial entre homens e mulheres de uma empresa, verificou-se, as seguintes informações: 

I - o salário médio era de R$ 2.100,00;

II - o salário médio dos homens era de R$ 2.400,00; e

III- o salário médio das mulheres era de R$ 2.000,00. 

Com base nas informações obtidas, pode-se afirmar que, na amostra, o número de 


Alternativas
Comentários
  • 2100=2400.y+2000./(x+y)

    2100x+2100y=2400y+2000x

    100x=300y

    Logo 1 homem para 3 mulheres

  • x+y/w=2100    x/z=2400   y/m=2000  w=z+m    x=2400z   y=2000m  2400z+2000m/z+m=2100

    2400z-2100z=2100m-2000m   300z=100m letra D

    x salario homem y salario mulher  z numero de homem   m numero de mulher  w soma total de pessoas

     


ID
1719184
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a lei 6.404/1976, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab C Charlie

    Uma sociedade é coligada a outra quando uma delas tem uma influência significativa sobre a outra empresa. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela presume que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada automaticamente uma coligada. Mas mesmo percentuais menores de participação podem levar uma empresa a ser considerada coligada a outra: basta que uma empresa detenha ou exerça o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.

    Uma sociedade é controlada por outra quando esta, diretamente ou através de outras controladas, tem os direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Em outras palavras, a lei não diz que a empresa precisa ser dona de mais de 50% das ações com direito a voto para ser controladora da outra empresa: basta que ela seja a empresa que detenha o poder de eleger a maioria dos diretores da empresa e tomar as principais decisões na vida da empresa.
  • Gabarito C

     

    a) Art. 223. A incorporação, fusão ou cisão podem ser operadas entre sociedades de tipos iguais ou diferentes e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais.

     

    b) Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

     

    c) Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.

     § 1o  São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

     

    d) Art. 245. Os administradores não podem, em prejuízo da companhia, favorecer sociedade coligada, controladora ou controlada, cumprindo-lhes zelar para que as operações entre as sociedades, se houver, observem condições estritamente comutativas, ou com pagamento compensatório adequado; e respondem perante a companhia pelas perdas e danos resultantes de atos praticados com infração ao disposto neste artigo.

     

    e)  Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.

    [...]

    § 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre coligadas e controladas, que forem exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

  • Vamos comentar item por item, com fundamento da Lei nº 6.404/76 (grifos meus):

    A) ERRADO. Conforme o art. 223. "A incorporação, fusão ou cisão podem ser operadas entre sociedades de tipos iguais ou diferentes e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais."

    B) ERRADO. Este é o conceito de Incorporação. Cisão, conforme o art. 229. é "a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão."

    C) CERTO. É o que diz o § 1º do art. 243.

    D) ERRADO. É óbvio que não. Segundo o art. 245, "Os administradores não podem, em prejuízo da companhia, favorecer sociedade coligada, controladora ou controlada, cumprindo-lhes zelar para que as operações entre as sociedades, se houver, observem condições estritamente comutativas, ou com pagamento compensatório adequado; e respondem perante a companhia pelas perdas e danos resultantes de atos praticados com infração ao disposto neste artigo."

    E) ERRADO. Seguindo o disposto no § 3º do art. 243, esta é uma obrigação das companhias abertas.

    Gabarito: Item C.

ID
1719187
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Tendo em vista que as Reservas são acréscimos ao Patrimônio Liquido que, quase sempre, são utilizados para aumento de Capital, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Incorreta letra A por que são 30% e não 30%.


ID
1719190
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que representa operações que NÃO afetam o fluxo de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    todos as outras alternativas envolvem algum lançamento em que aparecerá a conta "caixa", exceto pela alternativa A, cujo lançamento será:
    D - investimento
    C - Ganho na equivalencia patrimonial  (se lucro)

    D - Perda na equivalencia patrimonial
    C - invesitmento                                  (se prejuízo)

    bons estudos

  • Comentando item por item, com base no CPC 03 (R2):

    B) ERRADO. Afetam o fluxo das atividades operacionais, ou, se preferir, das atividades de financiamento (o próprio CPC concede essa opção).

    C) ERRADO. Também afetam, pois há entrada de caixa na empresa. Compõem o grupo de atividades de financiamento.

    D) ERRADO. Em regra, há saída de caixa ou assunção de divida, e afetam o fluxo das atividades de investimento.

    E) ERRADO. Há entrada de caixa e afetam as atividades operacionais.

    A) CERTO. O Método da Equivalência Patrimonial - MEP não afeta o fluxo de caixa. Toda a sua metodologia atinge somente os investimentos do Ativo Não Circulante. Perdas com o MEP devem ser somadas ao lucro, e ganhos devem ser deduzidos, quando se opta pela apresentação pelo método indireto. 
    Gabarito: Item A.
  • ARTIGO 44, §2° CP.


ID
1719196
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

À Demonstração do Valor Adicionado mostra a riqueza criada pela empresa e como ela é distribuída ou transferida. Assinale a opção que apresenta um procedimento a ser adotado na elaboração desse tipo de demonstração.

Alternativas
Comentários
  •  a) No valor dos salários e encargos sociais distribuídos pela sociedade aos empregados, são incluídos os valores relativos ao INSS.

    Errado. 8-Distribuição do valor adicionado :

     PESSOAL: salário, 13º, férias, FGTS, comissões

    GOVERNO: INSS  IPVA, taxas, ISS

    b)  À Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é incluída no cálculo do valor adicionado, por representar uma estimativa de perda de receitas de vendas.

    Errado. Você tira a PDD do valor das vendas na DVA.

    e) À Demonstração de Valor Adicionado é representada em termos brutos.

    Errado.

    Valor adicionado bruto - retenções : Valor adicionado Líquido

  • alguém pode explicar melhor pq a letra B tá errada?

  • A DVA é disciplinada pelo Pronunciamento CPC 09. O comando da questão traz uma síntese do conceito dado pela própria 6.404/76.

    Vamos comentar item por item:

    A) Errado. Nesse item é incluído somente a remuneração direta, os benefícios e o FGTS. O INSS é distribuído ao Governo.

    B) Errado. Item muito mal redigido. A PCLD "está presente" no cálculo do valor adicionado. Porém, na sua constituição, há uma uma dedução do seu valor, e na sua reversão, há a inclusão (soma). O que o examinador quis dizer foi que na constituição se soma, o que invalida o item, pois nesse caso, como foi dito, há uma dedução.

    C) Errado. Claro que fazem parte. As atividades operacionais são o motivo da empresa existir, são o objeto do empresário.

    D) Certo. O valor das vendas deve sim ser o da NF, uma vez que inclui os tributos, que entrarão na distribuição ao governo.

    E) Errado. Do valor adicionado bruto é deduzida a Depreciação/Amortização/Exaustão. Logo, não é apresentada em termos brutos.

    Gabarito: item D.


ID
1719199
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que apresenta o lançamento contábil correto para registrar uma operação de desconto de títulos no valor de R$ 5.000,00, na qual incidiu 10% de juros, no banco em que a empresa é correntista.

Alternativas
Comentários
  • Duplicatas Descontadas

    Na operação de desconto, do ponto de vista jurídico, o banco antecipa o valor de títulos de crédito (duplicatas, notas promissórias), pagando à empresa o valor atual (valor nominal do título menos o desconto). A empresa, entretanto, não promove a baixa do valor do documento, na conta a receber, no ato da operação de desconto, porque se o título não for recebido do cliente, o banco poderá cobrá-lo de quem lhe efetuou o desconto.

    A conta Duplicatas Descontadas deve ser classificada no passivo exigível, retificada pela conta Encargos Financeiros a Transcorrer. A justificativa para isso, conforme o CPC 38, é que o desconto de duplicata não transfere ao banco o risco do não recebimento do título, trata-se, na essência, de um “empréstimo bancário” com duplicatas oferecidas em garantia.


    Fonte: Ricardo Ferreira, p. 230 e 231. Contab. Básica.11ªed.


    Assim, teremos no registro do Desconto:

    D – Banco Conta Movimento----------4.500,00

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer------500,00

    C – Duplicatas Descontadas----------5.000,00


    Na apropriação dos juros ao resultado, teremos:

    D – Despesa Financeira------------500,00

    C – Encargos Financeiros a Transcorrer-------500,00




    Gab: A

  • Ótimo comentário, Thiago.

    Só vou completar com uma informação: No final do período relativo às duplicatas, mantenha em mente que a conta "Duplicatas descontadas" vai ser encerrada de toda maneira! Quer a empresa receba o pgto do cliente ou não, a conta será encerrada.

    Caso o cliente pague: 

    D- Duplicatas descontadas

    C- duplicatas a receber

    Caso o cliente não pague: 

    D- duplicatas descontadas

    C- Banco conta movimento ( aqui é cobrado da própria empresa )

  • Gente, embora eu tenha acertado a questão gostaria de dizer que não concordo com nenhuma das opções. Segundo as boas normas contábeis, que atualmente viram no Brasil e estão em consonância com as normas Internacionais de Contabilidade, os juros de 10% não seriam, de imediato, ou seja, no ato do desconto da Duplicata junto a instituição financeira, contabilizados como Despesa Financeira. 


    Os lançamentos deveriam ser:
    D - Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)------------------------------ 4.500,00
    D - Juros a Transcorrer (retificadora do Passivo)------------------------------500,00
    C - Duplicatas Descontadas (Passivo Circulante)---------------------------5.000,00
    A forma de contabilização utilizada pela banca, remonta os costumes adotados antes das novas normas de contabilidade. Por isso devemos ficar atentos, pois outras bancas como: FCC (SEFIN-RO — FCC/2010) e ESAF (ATRFB/ESAF/2012), já cobram os registros no formato atual.

    Fonte: Contabilidade Geral Esquematizada, Eugenio Montoto, Ed. Saraiva, 2012.
  • Dicas para concurso:Podemos reduzir em muito o tempo para responder essa questão levando em consideração que:

    1º Na operação de Desconto de Duplicatas não se opera com a conta "Duplicatas a receber" quando do registro de sua constituição, com isso já eliminamos as alternativas "C", "D" e "E".                                                                                                 A operação de Desconto de Duplicatas é considerada um "empréstimo" (portanto classificada no Passivo e não mais como retificadora de Ativo- como antes era classificada) ao banco, antecipando o valor de Duplicatas a Receber. O Banco entrega o valor das duplicatas em troca da cobrança de juros sobre a operação. A empresa é solidária ao banco, pois caso o Cliente não efetue o pagamento da duplicata, a empresa responderá pela dívida.                                                                                              2º Nos restam então as alternativa "A" e "B". Daí é só perceber que na operação incide "Juros Passivos" registrados na questão como "Despesas Financeiras" que reduzirá em 500,00 a entrada (Débito) na Conta "Banco conta movimento" referente ao Desconto da Duplicata.Então precisamos identificar qual das alternativas registrou entrada (Débito) 4500,00 em Banco conta movimento, o que nos remete a alternativa "A".                                                                                                 Registro Contábil:                                                                                                                                                                                   Banco conta movimento ............................4.500,00                                                                                                                         Despesas Financeiras (Juros Passivos).......500,00                                                                                                                     a Duplicatas descontadas............................................5.000,00
                                                                                                                                                                                                            Ou então pode-se adotar a forma como veio descrita na questão utilizando a conta "Diversos" a débito por possuir mais de uma conta devedora.                                                                                                                                                                 OBS: A dica é para adquirir agilidade na resolução de provas eliminando o máximo de alternativas para reduzir as chances de erro.
  • O desconto de duplicatas nada mais é que uma operação financeira de curto prazo (um empréstimo), na qual a empresa obtém recursos financeiros perante bancos ou entidades assemelhadas a serem utilizados em suas atividades operacionais.
    Antes da edição dos Pronunciamos Técnicos CPC 38, 39 e 40, a entidade que efetuava desconto de duplicatas demonstrava o total das duplicatas e/ou contas a receber descontadas no Ativo do Balanço Patrimonial (BP) de Encerramento do exercício, subtrativamente, no mesmo grupo em que estavam registrados os títulos que foram negociados junto à instituição financeira, de modo a esclarecer que a empresa negociou aqueles direitos, mas poderia ter de readquiri-los, caso o devedor faltasse com o pagamento (direito de regresso).
    Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/2007, que alterou substancialmente a Lei nº 6.404/1976, restou modificado o conceito de Ativo Imobilizado, onde prevalece, agora, a figura da transferência do controle, dos riscos e dos benefícios, e não mais da titularidade jurídica.
    O que se almeja com tudo isso é a essência da operação. Desta forma, as parcelas recebidas nas operações de desconto de duplicatas, quando não houver a transferência dos riscos e benefícios da propriedade, devem ser registradas no Passivo, sob a rubrica "Empréstimos a Pagar-Desconto de Duplicatas (PC)". Já a duplicata ficará no Ativo até que ela seja baixada por recebimento ou perda no recebimento de créditos.
    A contabilização correta seria (orientação da FIPECAPI):

    Diversos 
    a Duplicatas descontadas (PE)                                    R$ 5.000,00 
    Banco conta movimento (AC)                                      R$ 4.500,00 
    Despesas financeiras a apropriar (redutora de PE)     R$   500,00

    Mas, supondo que o juro tenha sido todo pago antecipadamente, a posição da banca não está errado.

    Não é alvo da questão, mas apenas a título de aprendizado ou reforço, há duas possibilidades quanto ao desconto:

    - SACADO PAGA A DUPLICATA:
    D - Duplicatas Descontadas
    C - Duplicatas a Receber (que ainda se encontra no Ativo. Ninguém mexe com ela quando do desconto de duplicatas)

    - SACADO PAGA A DUPLICATA:
    D - Duplicatas Descontadas
    C - Banco Conta Movimento

    Gabarito: Item A.

ID
1719202
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos conceitos de descontos e abatimentos, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Mantenha em mente que:

    Desconto incondicional / comercial = dedução da receita bruta
    Desconto condicional / financeiro = RECEITA
                                                        
    O desconto financeiro é aquele que está sujeito a uma condição ( condicional ), como por exemplo, o pagamento antecipado.
  • Gabarito: E, pois a assertiva trata sobre "abatimentos sobre vendas".

  • A questão está cobrando a INCORRETA, e o erro da letra "E" é afirmar que os descontos só ocorrem após as vendas. Pode ser durante também, ou até antes, como é o caso das liquidações em lojas que são descontos incondicionais que ocorrem antes mesmo dos clientes adquirirem os produtos.

  • Antes de mais nada adianto que abatimento é diferente de desconto. Vamos ver alguns conceitos:

    - Abatimento: é uma redução do preço de venda/serviço para que não haja a devolução/recusa do serviço. Não consta na nota nem há qualquer ajuste na tributação (ICMS/ISS)

    - Desconto comercial ou incondicional: é a redução de preço dada no ato da venda (despesa) ou da compra (receita). Deve constar na nota fiscal e atinge os tributos.

    - Desconto financeiro ou condicional: redução a posteriori, caso a obrigação seja cumprida a até determinada data (se pagar até tal dia, paga o valor X, após essa data, X + Y).

    O item E está errado, pois esse é o conceito de abatimento.

    Gabarito: Item E.

ID
1719205
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo Neves e Vicecolti (2013), com relação aos conceitos de Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Superveniências e Insubsistências do Ativo e do Passivo - AFRF 2003

    Insubsistência Passiva - "Insubsistência" é a condição de algo que deixa de existir, que desaparece. O vocábulo "passiva" tem o sentido de "negativa" ou "que causa efeito negativo", o que não pode ser confundido com a expressão "do passivo" (das obrigações, do passivo exigível). Desse modo, a insubsistência passiva é relativa àquilo que, ao deixar de existir, provoca efeito negativo sobre o patrimônio. A mercadoria perdida em um incêndio, por exemplo, é uma insubsistência passiva. Não se trata, porém, de uma insubsistência do passivo. Como o que deixou de existir foi um bem, com a perda da mercadoria, houve insubsistência do ativo. Portanto, a conta Insubsistências Passivas é de despesa (de natureza devedora).

    Insubsistência Ativa - Por analogia, "insubsistência ativa" é quando algo que deixa de existir provoca o aumento do patrimônio, vale dizer, significa "o efeito positivo de algo que deixa de existir". Exemplo: a prescrição de uma dívida, que é uma insubsistência do passivo. A conta Insubsistências Ativas é de receita (de natureza credora).

    Superveniência - "Superveniência" é a condição de algo que vem além, que adiciona. Em contabilidade, significa algo que provoca o aumento do ativo ou do passivo, aumentando ou diminuindo a situação líquida. Se a superveniência é passiva, tal aumento tem efeito negativo. Exemplo: os juros de mora por atraso no pagamento de uma obrigação aumentam a dívida, provocando efeito negativo sobre o patrimônio. Assim, tem-se uma superveniência passiva (despesa). Se a superveniência é ativa, ocorre o aumento do patrimônio (receita). Exemplo: o recebimento de doação.

    Insubsistência do Passivo - Consiste no desaparecimento de uma dívida. Observe que a insubsistência do passivo é uma insubsistência ativa (tem efeito positivo sobre o patrimônio).

    Insubsistência do Ativo - Consiste no desaparecimento de um bem ou direito. A insubsistência do ativo é uma insubsistência passiva (tem efeito negativo sobre o patrimônio). Insubsistência do Ativo → Redução do Ativo → Insubsistência Passiva → Despesa Insubsistência do Passivo → Redução do Passivo → Insubsistência Ativa → Receita Superveniência do Ativo → Aumento do Ativo → Superveniência Ativa → Receita Superveniência do Passivo → Aumento do Passivo →

  • Comentando item por item.

    a) ERRADO. Segundo o CPC 06 (grifo meu), "Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado."

    b) CERTO (com ressalvas). Este é um tema polêmico e que divide os doutrinadores. Atentando para o comando da questão, que delimita o conceito ao entendimento dos professores Neves e Viceconti, a questão está correta. Porém, alerto que a posição do CFC é outra, e da maioria dos doutrinadores também. No Parecer CT/CFC Nº 11/04 diz o seguinte:

    "A superveniência consiste em aumento e a insubsistência em diminuição da situação líquida patrimonial. A superveniência do ativo é denominada de superveniência ativa, porque acresce a situação líquida patrimonial. A superveniência do passivo é denominada de superveniência passiva, porque diminui a situação líquida patrimonial.
    A insubsistência do ativo é denominada de insubsistência passiva, porque diminui a situação líquida patrimonial. Insubsistência do passivo é denominada de insubsistência ativa, porque aumenta a situação líquida patrimonial.
    Resumindo, as superveniências e as insubsistências são ditas ativas, porque promovem aumento da situação líquida. As superveniências e insubsistências são ditas passivas, porque promovem diminuição da situação líquida patrimonial."
    c) ERRADO (vou considerar a posição do CFC). Superveniência passiva é superveniência do passivo. Logo, um aumento do passivo, provoca uma efeito de natureza passiva na situação líquida patrimonial.

    d) ERRADO. O Passivo Real refere-se apenas ao Passivo Exigível (curto e longo prazo).

    e) ERRADO. Passivo Fictício e o termo utilizado na contabilidade para a manutenção no passivo de obrigações já pagas; ou a manutenção no passivo de obrigações cuja exigibilidade não seja comprovada. Geralmente está associado a fraudes e ilegalidades.

    Gabarito: Item B.

ID
1719208
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo. 

A rescisão unilateral de contrato, prevista no art.79 da Lei n.° 8.666, de 21 de junho de 1993, ocorre nos seguintes casos: 

I - não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos.

II - razões de interesse público, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato.

III- ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

Assinale a opção correta. 


Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8666

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:


    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.
  • Decoreba do inferno!

  • Questãozinha ridícula, essa aí até um asno na banca elaboraria.
  • Elaborador fi duma égua!!

  • Trata-se de questão que exigiu dos candidatos simples memorização de texto legal, de sorte que não carece de comentários tão aprofundados.


    O tema encontra-se disciplinado no art. 79, Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    " Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;"

    E, por sua vez, o citado art. 78 tem a seguinte redação:  
    " Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;

    VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato."

    Com apoio nestes dispositivos legais, vejamos as afirmativas:  
    I- Certo: trata-se da hipótese versada no inciso I do art. 78.  
    II- Errado: do cotejo desta afirmativa com a norma do inciso XII do art. 78, vê-se que a lei exigiu que as razões sejam de alta relevância e amplo conhecimento, de sorte que a omissão destas importantes condições implica a incorreção desta assertiva.  
    III- Certo: base expressa no inciso XII do art. 78, acima transcrito.  
    Logo, a única opção correta está na letra "c".  
    Resposta: C 
  • Onde está escrito que no caso de ocorrência de caso fortuito ou de força maior a rescisão é unilateral?? Não seria causa superveniente?? Não faz sentido.

  • Complementando.

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

  • Examinador mizeravi da égua!! Nunca acertei essa questão kkk

  • GABARITO: LETRA C

    O contrato administrativo poderá ser rescindido em 03 hipóteses:

    I - Por ato unilateral e escrito da Administração pública;

    II - De forma amigável, por acordo entre as partes;

    III - Judicialmente.

    Ocorrerá a rescisão unilateral por parte da Administração Pública nas seguintes hipóteses (art. 78, incisos I a XII e XVII):

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

    VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;

    VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1 do art. 67 desta Lei;

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;

    XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    (...)

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.


ID
1719211
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às modalidades de licitação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L8666

    a) Certo. Art. 23, § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País


  • b)  Lei 8987/95 - art.2°, II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;c) Lei 8666/93 -art. 13 § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. (não é modalidade obrigatória) art. 22 § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
    d) Lei 8666/93 - art. 22, § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
    e) Lei 10520/02 

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Para alienação de imóveis públicos é necessário concorrência

  • Vejamos cada opção, separadamente:  

    a) Certo: base legal expressa no art. 23, §3º, Lei 8.666/93, verbis: " § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País."  

    b) Errado: a concessão de serviço público somente pode ser realizada sob a modalidade concorrência (Lei 8.987/95, art. 2º, II).  

    c) Errado: na verdade, o concurso não é modalidade adequada para prestação de serviços técnico-profissionais especializados, mas sim, para fins de "escolha de trabalho técnico, científico ou artístico." (Lei 8.666/93, art. 22, §4º).  

    d) Errado: a rigor, o leilão se presta à venda de bens móveis inservíveis,e não de bens imóveis inservíveis (Lei 8.666/93, art. 22, §5º).  

    e) Errado: o pregão somente pode ser utilizado para fins de aquisição de bens ou contratação de serviços comuns (Lei 10.520/02, art. 1º, caput), de modo que está incorreto dizer ser válido para adquirir "qualquer bem ou serviço".  

    Resposta: A
  • GABARITO: A

     

    Licitação que deveram ser realizadas por concorrência:

    a. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO: PJ ou consórcio, edital pode prever a inversão de fases (habilitação x julgamento);

    b. CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO: EX urbanização e industrialização;

    c. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS: EXCEÇÃO, adquirido por decisão judicial ou dação em PAGT;

    d. EMPREITADA INTEGRAL: contrata um empreendimento c\todas as etapas inclusas;

    e. LICITAÇÃO INTERNACIONAL: (p\empresa estrangeira s\sede no Brasil) EXCEÇÃO: Poderá usar: I. TOMADA DE PREÇOS, quando o interessado possuir o cadastro internacional de fornecedores; ou, II. CONVITE, quando NÃO tenha fornecedor de bens\serviços no país; (respeitados os valores em ambos)

     

    "Não perca de vista quais são as suas prioridades. O resto, por mais que pareça importante, será sempre o resto".

     

    Bons estudos!

  • Qual o erro da letra C ?

  • Acredito que o erroda alternativa C está na troca dos termos dos seguintes disoositivos e a utilização da "obrigatoriedade":

     

    § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

     

    X

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • CONCORRÊNCIA: feita em quaisquer interessados (independe de registro), que na fase de habilitação preliminar comprove os requisitos mínimos. (universalidade: qualquer um pode participar). O prazo de publicação do edital será de no mínimo de 45 dia (melhor técnica; melhor preço; empreitada integral) e de 30 dias (demais casos) – poderá ter prazo superior.

    Ø  Concorrência Obrigatória: Todas formas de Concessão / Direito real de uso / Licitações Internacionais / Compra ou Alienação de bens Imóveis / Registros de preços (ata dos valores) / Bens imóveis acima de 650 mil.

    Obs: independente do valor a concorrência é obrigatória para a compra e alienação de bens imóveis (leilão é exceção)

    Obs: será obrigatória nas licitações internacionais (Poderá ser por Tomada caso o Órgão internacional seja cadastrado)

    Obs: Alienação de imóveis em procedimentos judiciais OU Dação em pagamento poderá ser Concorrência ou Leilão.

    Obs: a regra da alienação de imóveis será de Concorrência.

  • Gabarito do professor!

    a) Certo: base legal expressa no art. 23, §3º, Lei 8.666/93, verbis: " § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País."  

    b) Errado: a concessão de serviço público somente pode ser realizada sob a modalidade concorrência (Lei 8.987/95, art. 2º, II).  

    c) Errado: na verdade, o concurso não é modalidade adequada para prestação de serviços técnico-profissionais especializados, mas sim, para fins de "escolha de trabalho técnico, científico ou artístico." (Lei 8.666/93, art. 22, §4º).  

    d) Errado: a rigor, o leilão se presta à venda de bens móveis inservíveis,e não de bens imóveis inservíveis (Lei 8.666/93, art. 22, §5º).  

    e) Errado: o pregão somente pode ser utilizado para fins de aquisição de bens ou contratação de serviços comuns (Lei 10.520/02, art. 1º, caput), de modo que está incorreto dizer ser válido para adquirir "qualquer bem ou serviço".  

  • GABARITO: LETRA A

    A) A concorrência é a modalidade de licitação obrigatória para o contrato de concessão de direito real de uso.

    Art. 23, §3º - A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.   

    B) De acordo com o valor a ser contratado, a concessão de serviço público pode ser realizada pelas modalidades concorrência ou tomada de preço.

    Art. 2 , da Lei 8.987 - Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    C) O concurso é a modalidade de licitação obrigatória para os contratos de prestação de serviços técnico-profissionais especializados, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    Art. 13, §1º - Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    D) O leilão é a modalidade de licitação, utilizada para a venda de bens imóveis inservíveis para a administração.

    Art. 22, §5º - Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.    

    E) Pregão é a modalidade de licitação,para aquisição de qualquer bem ou serviço, na qual a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública.

    Art. 1º, da Lei 10.520 - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.


ID
1719214
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Di Pietro (2013), correspondem aos serviços públicos comerciais ou industriais do Estado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A Classificação dos Serviços Públicos poderão ser:


    Quanto ao objeto:


    a) administrativos são os que a Administração Pública executa para atender às suas necessidades internas ou preparar outros serviços que serão prestados ao público, tais como os da imprensa oficial, das estações experimentais e outros dessa natureza.

    b) comercial ou industrial é aquele que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente, para atender as necessidades coletivas de ordem econômica. Ex. transporte, energia elétrica, telecomunicações.

    c) social – é o que atende a necessidade coletiva em que a atuação do Estado é essencial, mas que convivem com a iniciativa privada, tal como ocorre com os serviços de saúde, educação, previdência, cultura, meio ambiente.


    Os Serviços públicos comerciais, industriais ou econômicos (privativos): são aqueles que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente (concessão ou permissão), para atender às necessidades coletivas de ordem econômica (CF/1988, art. 175).

    Exemplos: água, transporte público, energia elétrica, telecomunicações.

  • A definição proposta no enunciado, atribuída à Prof. Maria Sylvia Di Pietro, e que corresponde à classificação da citada doutrinadora para os serviços comerciais ou industriais, é a seguinte:  

    "Serviço público comercial ou industrial é aquele que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente, para atender às necessidades coletivas de ordem econômica. Ao contrário do que diz Hely Lopes Meirelles (...), entendemos que esses serviços não se confundem com a atividade econômica que só pode ser prestada pelo Estado em caráter suplementar da iniciativa privada." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 115).  

    Logo, não há dúvidas de que a única opção correta encontra-se na letra "d".  

    Resposta: D 
  • GABARITO: LETRA D

    Quanto ao objeto, os serviços púbicos podem ser dividido em:

    I - Administrativos;

    II - Comerciais ou industriais;

    III - Sociais;

    Serviços administrativos: “são os que a Administração Pública executa para atender às suas necessidades internas ou preparar outros serviços que serão prestados ao público, tais como os da imprensa oficial, das estações experimentais e outros dessa natureza” (cf. Hely Lopes Meirelles, 2003:321). 

    Serviço comercial ou industrial: "é aquele que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente, para atender às necessidades coletivas de ordem econômica. Ao contrário do que diz Hely Lopes Meirelles (2003:321), entendemos que esses serviços não se confundem com aqueles a que faz referência o artigo 173 da Constituição, ou seja, não se confundem com a atividade econômica que só pode ser prestada pelo Estado em caráter suplementar da iniciativa privada." (Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 31ª Edição, Editora Forense, página 184). 

    Serviço público social: "é o que atende a necessidades coletivas em que a atuação do Estado é essencial, mas que convivem com a iniciativa privada, tal como ocorre com os serviços de saúde, educação, previdência, cultura, meio ambiente; são tratados na Constituição no capítulo da ordem social e objetivam atender aos direitos sociais do homem, considerados direitos fundamentais pelo artigo 6o da Constituição." (Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 31ª Edição, Editora Forense, página 185). 

  • Segundo Di Pietro (2013), correspondem aos serviços públicos comerciais ou industriais do Estado:

    a) serviços que estejam diretamente relacionados à exploração direta de atividade econômica pelo Estado, que somente poderão ser explorados quando necessários aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.

    b) serviços que o Estado assume em caráter de monopólio, como aqueles relacionados à exploração de petróleo, de minas e jazidas, de minérios e minerais nucleares.

    c) qualquer serviço de ordem econômica que se relacione intimamente às atribuições do poder público e que, por isso mesmo, é indelegável.

    d) serviços que a Administração Pública executa, direta ou indiretamente, por meio de concessão ou permissão, para atender às necessidades coletivas de ordem econômica.

    e) serviços de ordem econômica que a Administração Pública executa por meio de Empresas Públicas ou Sociedade de Economia Mista, não sendo permitida sua concessão.


ID
1719217
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente características dos princípios de contabilidade sob a perspectiva do setor público, de acordo com Lino Martins (2011).

Alternativas
Comentários
  • gabarito: c

    O erro da alternativa b está em " períodos que ocorrer o recebimento", pois este princípio estabelece que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Na alternativa d, o Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    A alternativa e, afirma que uma vez integrado ao patrimônio, os componentes não podem sofrer qualquer tipo de variação, e este princípio diz que: "Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: Custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária.

  • O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

  • Vou comentar item por item, fundamentado na Resolução CFC nº. 750/93, com a nova redação da Resolução CFC Nº 1.111/2007.

    a) ERRADO. O art. 5º da Resolução diz assim:
    § 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor de vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.
    Perspectivas do Setor Público
    No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. 
    b) ERRADO. Justamente o contrário, conforme o art. 9º:
    “Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

    Perspectivas do Setor Público
    O Princípio da Competência é aquele que reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao Setor Público.
    c) CERTO. A primeira parte é a literalidade do que está na resolução CFC, quanto às perspectivas do setor público. A segunda parte está de acordo com o que leciona o Professor Lino Martins, citado no comando da questão.

    d) ERRADO. De acordo com o art. 10 da resolução CFC:
    "O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
    e) ERRADO. Óbvio que não. As reavaliações e a depreciação são exemplos de situações que fazer o valor patrimonial variar. Segundo o art. 7º da resolução CFC:
    "Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade."
    Gabarito: Item C.
  • A) O Princípio da Continuidade não tem relação direta com o valor econômico dos ativos, embora tenha implicações com a continuidade da entidade estatal e com a avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas.

    B)O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos em que ocorrer o recebimento ou o pagamento.

    C)O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente. Na entidade pública, a caracterização da entidade está apoiada no poder constituinte originário, que estabelece a forma de organização do Estado.

    D)O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Balanço Patrimonial, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    E)O Princípio do Registro pelo valor original determina que, uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais não podem sofrer qualquer tipo de variação.


ID
1719220
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente os procedimentos que devem ser cumpridos pela Administração Pública em licitação.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    O princípio da publicidade encontra previsão expressa não só no art. 3º, caput, da Lei 8.666/93, mas também em seu parágrafo 3º:


    “§ 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.”


  • Letra(c)- Errada.

    Reza o artigo 21, § 4º, da Lei Federal nº 8.666/93 e demais alterações posteriores que:


    “§ 4º Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.


  • a) Errado: inexiste qualquer imposição na Lei 8.666/93 quanto à necessidade de somente abrir os envelopes relativos à habilitação se presentes todos os licitantes. Pelo contrário, o §1º do art. 43, a contrário senso, conduz à conclusão de que o procedimento deve prosseguir com os que estiverem presentes: "§ 1o  A abertura dos envelopes contendo a documentação para habilitação e as propostas será realizada sempre em ato público previamente designado, do qual se lavrará ata circunstanciada, assinada pelos licitantes presentes e pela Comissão."  

    b) Certo: base expressa no art. 3º, §3º, Lei 8.666/93: " § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura."  

    c) Errado: a lei ressalva as modificação que, de maneira inquestionável, não afetarem a formulação das propostas (Lei 8.666/93, art. 21, §4º: "§ 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.")  

    d) Errado: na verdade, é o oposto. A revogação pressupõe interesse público, ao passo que a anulação tem por premissa a existência de ilegalidade (Lei 8.666/93, art. 49, caput).  

    e) Errado: a lei ressalva que a regra da devolução dos envelopes, contendo as propostas dos licitantes inabilitados, deve ser excepcionada caso tenha havido recurso (Lei 8.666/93, art. 43, II).  

    Resposta: B 
  • a) Abrir, em ato público, os envelopes com documentação para habilitação em licitações, só podendo proceder a abertura quando presentes todos os licitantes. #A lei não fala somente quando presentes todos os licitantes...

    § 1o  A abertura dos envelopes contendo a documentação para habilitação e as propostas será realizada sempre em ato público previamente designado, do qual se lavrará ata circunstanciada, assinada pelos licitantes presentes e pela Comissão.

     

    b) Deixar os atos do procedimento licitatório acessíveis ao público, que, no entanto, não terá acesso ao conteúdo das propostas antes da abertura dos respectivos envelopes . CORRETA

    § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura

     

    c) Divulgar, pela mesma forma que se deu o texto original e reabrir o prazo inicialmente estabelecido, qualquer modificação feita no edital.

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

     

    d) Anular o procedimento licitatório por interesse público ou revogá-lo por motivo de ilegalidade.

    Anulação é para Ilegalidades --> #Não gera obrigação de Indenizar

    Revogação é para atos legais, porém inoportunos ou incovenientes... No caso da Questão, a revogação é controle de mérito, assim, por razões de interesse público, pode haver revogação quando decorrente de fato superveniente devidamente comprovado;

     

    e) Devolver fechados, aos concorrentes inabilitados, os envelopes, contendo as respectivas propostas, mesmo que tenha havido recurso.

    devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação​


ID
1719223
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um caso de inexigibilidade de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    Alternativa (c) Resposta - III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Alternativa (d) - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    Art. 24. É dispensável a licitação:


    Alternativa (a) IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;

    Alternativa (b) VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    Alternativa (e) XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Analisemos cada opção, sendo certo que todos os dispositivos a seguir mencionados referem-se, é claro, à Lei 8.666/93:  

    a) Errado: é caso de dispensa (art. 24, IX).  

    b) Errado: outra vez, é hipótese de dispensa (art. 24, VI).  

    c) Certo: é a hipótese do art. 25, III.  

    d) Errado: apesar de esta ser também hipótese de inexigibilidade, a prova da exclusividade não se dá por mera declaração do licitante, mas sim "através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes." (art. 25, I).  

    e) Errado: outro caso de dispensa (art. 24, XV).  

    Resposta: C 
  • D

    - 1 produtor e vários fornecedores = sem inexigibilidade;

    - 1 ou vários produtores e somente 1 fornecedor = inexigibilidade (inviável a competição)

    Me corrijam se estiver errado.

    Espero ter ajudado.

     

  • MACETE:

     

    Sempre associo o X da ineXigibilidade à palavra "exclusivo".


ID
1719226
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sob o enfoque administrativo-legal, a Despesa Pública pode ser classificada de maneira institucional, funcional, programática ou, ainda, segundo sua natureza de despesa. Do ponto de vista da natureza de despesa, Transferências à União devem ser classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Na página 73 do MCASP 6a edição, tem a fonte da resposta.

  • A modalidade de aplicação tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades. Indica se os recursos serão aplicados diretamente pela unidade detentora do crédito ou mediante transferência para entidades públicas ou privadas. A modalidade também permite a eliminação de dupla contagem no orçamento. (MCASP 6ª Ed. pág. 67).

    GAB.A

  • Apenas complementando o comentário do Jose Silva: 

    Modalidade de Aplicação pode ser entendido como a estratégia de utilização da despesa. As estratégias de aplicação dos recursos são: de forma DIRETA, INDIRETA por meio de Transferência e INDIRETA por meio de Delegação. Modalidade Aplicação está no 3º Nível da Classificação da Despesa quanto à Categoria Econômica. Lembrando que a Categoria Econômica de acordo com o MTO é 8D (8 dígitos): 

    c.g.mm.ee.dd 

    Onde: 

    "c" refere-se à Categoria Econômica; 1º Nível da classificação quanto à natureza

    "g" refere-se ao Grupo da Natureza de Despesa - 2º Nível da classificação quanto à natureza

    "mm" refere-se à modalidade de aplicação - 3º Nível da classificação quanto à natureza

    "ee" refere-se ao Elemento da Despesa 4º Nível da classificação quanto à natureza

    "dd" refere-se ao subelemento ou desdobramento FACULTATIVO do Elemento da Despesa 

    O conjunto de informações que formam o código é conhecido como classificação por natureza da despesa e informa a categoria econômica

    da despesa (1º código), o grupo (2º código) a que ela pertence, a modalidade de aplicação (3º e 4º códigos) e o elemento da despesa
    (5º e 6º códigos). 

    Transferências à união está no 3º Nível da classificação e é codificado pelo 3º e 4º código (20).

    Fonte: Giovanni Pacelli 

  • A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.
    A modalidade de aplicação objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.
    Transferências à União classifica-se como Modalidade de Aplicação.

    Gabarito: Item A.

ID
1719229
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação é composta por uma série de atos preparatórios para o ato final visado pela Administração. Sendo assim, ela pode ser considerada um

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Nas palavras de Plácido e Silva, Procedimento é:


    Formado de proceder, do latim procedere (ir por diante, andar para a frente, prosseguir), quer o vocabulário exprimir, geralmente, o método para que se faça ou se execute alguma coisa, isto é o modo de agir, a maneira de atuar, a ação de proceder. Neste sentido, procedimento significa a própria atuação ou a ação desenvolvida para que se consubstancie a coisa pretendida, pondo-se em movimento, segundo a sucessão ordenada, os meios de que se pode dispor. Neste particular, pois, procedimento e processo revelam-se em sentido diferentes. (Vocabulário Jurídico, 2009, p. 1097)


    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=3844

  • Sempre que se fala em um conjunto de atos concatenados e sequenciais, que visam a uma decisão final, está a se tratar do conceito de procedimento administrativo. E a licitação se enquadra, claramente, nessa definição, como esclarecido no próprio enunciado da questão.  

    Neste sentido, ilustrativamente, confira-se a noção conceitual proposta por Maria Sylvia Di Pietro:  

    "(...) pode-se definir a licitação como o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 371)  

    Resposta: E
  • Licitação é o procedimento administrativo formal para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da Administração Pública direta ou indireta. No Brasil, para licitações por entidades que façam uso da verba pública, o processo é regulado pelas leis 8.666/93 e 10.520/02.

  • Nossa, minha inocência nessa questão restou comprovada. Me enganaram como se engana uma criança.

  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    Ato Simples: manifestação de apenas um órgão, seja singular ou colegiado (decisão de CPI)

    Ato Composto: praticado por um órgão, mas que depende da ratificação de outro órgão, como condição. A manifestação do segundo órgão é secundária (multa emitida pela PM e ratificada pelo Detran) – execução pendente até a ratificação do outro órgão.

    Ato Complexo: formado pela conjunção de vontade de mais de um órgão. Os dois órgãos têm que aprovar (Ex: investidura em concurso; Nomeação de Ministros do STF, TRF; aposentadoria;


ID
1719232
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos créditos adicionais, assinale opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    Questão de AFO ou Contabilidade Pública.


    a) São classificados em suplementares, especiais e extraordinários. Não existe créditos adicionais complementares.
    b) Trocou a definição de crédito especial por suplementar.
    c) Trata-se de crédito adicional extraordinário.
    d) Os créditos adicionais extraordinários independem de prévia autorização legislativa.
    e) Lei 4320 Art. 43 § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.
  • Questões sobre créditos adicionais são recorrentes em concursos, e deve receber a devida atenção por parte do candidato na hora dos estudos. Vamos lá, aos comentários, item por item:

    A - São classificados em Suplementares, Especiais e Extraordinários, somente. Item errado.

    B - O crédito suplementar, como o próprio nome revela, é destinado a suplementar crédito existente, mas insuficiente. O crédito adicional conceituado no item é o Especial. Item errado.

    C - Os créditos Extraordinários têm por finalidade atender despesas urgentes como guerra ou calamidade pública, não os especiais. Os Especiais foram conceituados no item B. Item errado.

    D - A Constituição Federal veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, V). Porém, os créditos extraordinários não possuem tal exigência, e a autorização legislativa é a posteriori. O item está errado porque generalizou.

    E -   O produto de operações de crédito está entre as fontes de recursos para abertura de créditos suplementares e especiais. Vejamos quais são essas fontes de recursos:

    * Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, encerrado em 31/12 (art. 43, § 1º, inciso I, da Lei nº 4.320/64);
    * Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, § 1º, inciso II, da Lei nº 4.320/64);
    * Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº 4.320/64);
    * O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, § 1º, inciso IV, da Lei nº 4.320/64);
    * Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso III, alínea b, da LRF);
    * Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF).
    Gabarito: item E.
  • Questões sobre créditos adicionais são recorrentes em concursos, e deve receber a devida atenção por parte do candidato na hora dos estudos. Vamos lá, aos comentários, item por item:

    A - São classificados em Suplementares, Especiais e Extraordinários, somente. Item errado.

    B - O crédito suplementar, como o próprio nome revela, é destinado a suplementar crédito existente, mas insuficiente. O crédito adicional conceituado no item é o Especial. Item errado.

    C - Os créditos Extraordinários têm por finalidade atender despesas urgentes como guerra ou calamidade pública, não os especiais. Os Especiais foram conceituados no item B. Item errado.

    D - A Constituição Federal veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, V). Porém, os créditos extraordinários não possuem tal exigência, e a autorização legislativa é a posteriori. O item está errado porque generalizou.

    E -   O produto de operações de crédito está entre as fontes de recursos para abertura de créditos suplementares e especiais. Vejamos quais são essas fontes de recursos:

    * Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, encerrado em 31/12 (art. 43, § 1º, inciso I, da Lei nº 4.320/64);
    * Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, § 1º, inciso II, da Lei nº 4.320/64);
    * Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, § 1º, inciso III, da Lei nº 4.320/64);
    * O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, § 1º, inciso IV, da Lei nº 4.320/64);
    * Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso III, alínea b, da LRF);
    * Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF).
    Gabarito: item E.
  • Fontes de recursos para aberturas de Créditos Suplementares e Especiais:

     

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação, considerando-se a tendência do exercício;

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei;

    IV - o produto de operações de crédito;

    V - a dotação global não especificamente destinada a órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria, denominada de reserva de contingência; e

    VI - os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA, ficarem sem despesas correspondentes.


ID
1719235
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre a Organização Administrativa Brasileira, assinale a opção a que está de acordo com o Decreto-Lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967.

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    Decreto-Lei nº 200 Art. 5º. Para os fins desta lei, considera-se: 

      I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 
      II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União ou de suas entidades da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar atividades de natureza empresarial que o Govêrno seja levado a exercer, por motivos de conveniência ou contingência administrativa, podendo tal entidade revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. 
      III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para o exercício de atividade de natureza mercantil, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta. 
       § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente. 

ID
1719238
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo. 

Com relação aos créditos adicionais, pode-se afirmar que

I - os créditos especiais ou extraordinários, autorizados em outubro, não poderão ser reabertos no exercício seguinte.

II - os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

III- com a finalidade de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos suplementares abertos no exercício.

Assinale a opção correta. 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    Embasamento: Lei 4320



    I e II) Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.


    III) Art 43. § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 

  • Vamos comentando, item por item. Os grifos são meus.
    Item I:
    O art. 167, da CF/88, afirma:
    § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
    Logo, fica claro que outubro está entre os ultimos quatro meses do exercício e, por isso, podem ser reabertos no exercício seguinte. Item errado.
    Item II: Literalidade do artigo 45, da Lei n.º 4.320/64. Item Correto.
    Item III: Mudança traiçoeira do artigo 43, da Lei nº 4.320/64:
    § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
    Item III, errado.

    Gabarito: item E.

ID
1719241
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Com relação ao Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 10.180/01, em seu Art.4, III;


    § 5o O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.


    Gabarito(d)


  • LEI 10.180/01

     

    CAPÍTULO II

    DA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

     

    Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.

    Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

    II - órgãos setoriais;

    III - órgãos específicos.

     

    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

    § 2o Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.

    § 3o Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    § 4o As unidades de planejamento e orçamento das entidades vinculadas ou subordinadas aos Ministérios e órgãos setoriais ficam sujeitas à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central e também, no que couber, do respectivo órgão setorial.

    § 5o O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.

    Art. 5o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema.

    Art. 6o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Administração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.

  • A Lei nº 10.180/2001 é a lei que organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal. As citações que faremos foram retiradas do seu texto.

    Os itens A e B estão com conceitos invertidos, o que os invalida. Vejamos o que diz o art.4º:

    § 1º Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.
    § 2º Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.
    O item C está errado, pois não há órgãos complementares no Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. Vejamos o art. 4º, novamente:

    Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:
    I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;
    II - órgãos setoriais;
    III - órgãos específicos.

    O item E também está errado. A sujeição é ao órgão central, não aos setoriais. Vejamos:

    Art. 5º Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema.
    O item D é a literalidade do § 5º, do art. 4º:

    § 5º O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.

    Gabarito, Item D.

ID
1719244
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise os dados a seguir referentes a uma fábrica que utiliza o Sistema de Custeio-padrão na produção de colchões.

I - Quantidade padrão por produto:

Materiais diretos - 3 kg a R$ 100,00 por kg

Mão de obra direta - 4 h a R$ 6,00 por hora

II- Dados compilados em relação ao desempenho real:

Unidades reais produzidas - 1.000

Kg de recursos comprados e utilizados - 3.300

Preço por kg - R$ 95,00

Horas reais - 6.500 h

Custo de mão de obra - R$ 25.000,00 

A partir dos dados acima, calcule as variações de preço e quantidade dos materiais diretos, respectivamente, indicando se cada uma delas é favorável ou desfavorável. 


Alternativas
Comentários
  • Custo Padrão

    - finalidade é o planejamento e controle dos custos.

    - fixa uma base de comparação entre o que ocorreu e o que deveria ter ocorrido.

    - não é outra forma, método ou critério de contabilização de custos, mas sim uma técnica auxiliar.

    - não elimina o Real, nem diminui sua tarefa. Só se torna eficaz na medida em que exista um custo real para se extrair comparação de ambos.

    - outra grande finalidade é  efeito psicológico sobre o pessoal. Pode ser positivo ou negativo.


    Resolução:


    Variação de Preço (VP) = Diferença de Preço x Quantidade-Padrão

    Variação de Quantidade (VQ) = Diferença de Quantidade x Preço-Padrão

    Quantidade-Padrão (Qp) = 3,00 kg

    Quantidade-Real (Qr) = 3.300/1000 = 3,30 kg


    Preço-Padrão (Pp) = R$100,00

    Preço-Real (Pr) = R$95,00


    VP = (Pp – Pr) x Qp

    VP = (100-95) x 3,00

    VP = 15,00 (Favorável)


    VQ = (Qp-Qr)x Pp

    VQ = (3,00 – 3,30) x 100

    VQ = 30,00 (Desfavorável)


    gab: A

  • gostaria de saber como sei que o VP é favorável e o VQ é desfavorável. Obrigada

  • O Custeio Padrão, a grosso modo, nada mais é que uma forma de controlar os custos, comparando a realidade com um padrão fixado previamente. De posse das variações encontradas, a administração pode corrigir desvios porventura existentes, melhorar a eficiência, etc.

    Então vamos aos cálculos. O comando da questão fornece diversos dados, mas pede pra se calcular apenas as variações de preço e quantidade, respectivamente, e indicar se favorável ou desfavorável.

    Toda vez que o custo real for maior que o padrão, estamos diante de uma situação desfavorável, e vice versa.

    Variação de Preço = ( Preço Real - Preço Padrão ) x Quantidade Padrão

    VP = (95 - 100) x 3 = - 15

    Interpretação: temos que a diferença entre real e padrão (sempre nesta ordem) é menor que zero, logo, favorável. Se fosse maior (positivo), teríamos que o real maior que o padrão, e assim, desfavorável.

    Variação de Quantidade = (Quantidade Real - Quantidade Padrão) x Preço Padrão

    Como a questão não fornece a quantidade real, temos que encontrá-la:
    Matéria prima utilizada / Quantidade produzida = 3.300 / 1.000 = 3,3

    VQ = ( 3,3 - 3 ) x 100 = 30

    Interpretação: temos que a diferença entre real e padrão é maior que zero, logo, desfavorável

    Assim, temos: VP = - 15, favorável;  e VQ = 30, desfavorável.

    A título de informação, teríamos uma terceira variação, que é a Variação Mista, não cobrada pela questão. A fórmula é a seguinte:

    Variação Mista = ( Quantidade Real - Quantidade Padrão ) x ( Preço Real - Preço Padrão )

    Gabarito: Item A.
  • Juliana,

    Quando o resultado da fórmula for positivo minha variação e desfavoravel..

    Quando for negativo, minha variação será favorável..

     

  • Juliana 

    Você tem que analisar os valores do padrão e do real.  

    A variação no preço foi favorável , pois meu preço real ( 95-100)  está menor do que meu preço padrão.

    E minha quantidade foi desfavorável , pois a quantidade real está maior que a padrão ( 3.3 - 3). 

    VP = (Pp – Pr) x Qp

    VP = (100-95) x 3,00

    VP = 15,00 (Favorável)

     

    VQ = (Qp-Qr)x Pp

    VQ = (3,00 – 3,30) x 100

    VQ = 30,00 (Desfavorável)


ID
1719247
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Qual é o Princípio Contábil, de extrema importância para Custos, que desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais ?

Alternativas
Comentários
  • Exemplo: para construir uma cadeira, você gasta: madeira, pregos e cola. A madeira e o prego são de fácil apropriação ao produto, porém quanto ao pouco de cola usada, não é o caso de se medir a quantidade que foi gasta na cadeira construída para apropriar ao custo do produto, já que é usada em várias cadeiras, um pouquinho em cada uma. Princípio da materialidade ou relevância. 

  • Mas "relevância e materialidade" não é princípio e sim característica fundamental
  • Questão simples, mas que pode induzir ao erro se o candidato não estiver atento. 

    O princípio em questão é o da Materialidade, Relevância ou Objetividade, que tem por enunciado justamente o que a questão apresentou: dispensa um tratamento mais rigoroso aqueles itens que possuem um valor monetário pequeno ou irrelevante dentro dos gastos totais.

    Gabarito: item A.
  • QUESTÃO ANULÁVEL!

    Materialidade ou relevância é "CONVENÇÃO"

    Lembrando que Temos: Postulados,Convenções e Princípios. 

    Convenções

    Conceitos para servirem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:

     - Objetividade

     - Conservadorismo

     - Materialidade

     - Evidenciação


ID
1719250
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Tendo em vista a contabilidade de custos, correlacione as nomenclaturas a suas respectivas definições, e assinale, a seguir a opção que apresenta a seqüência correta. 

      NOMENCLATURAS 

I - Gasto 

II - Desembolso 

III- Investimento 

IV - Custo 

V - Despesa 

DEFINIÇÕES 

( ) Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

( ) Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

( ) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

( ) Compra de um produto ou serviço qualquer que gera sacrifício financeiro para a entidade, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos. 

( ) Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

( ) Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. 


Alternativas
Comentários
  • A assertiva "Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária" refere-se ao conceito de Perdas.

  • Gabarito A

     

    a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    b) Desembolso — Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    c) Investimento — Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

    d) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    e) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    f) Perda — Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

     

    Fonte: Contabilidade de Custos

    Eliseu Martins - 9º Edição

  • Os conceitos que a banca usou foram os do eminente professor Eliseu Martins:

    I - Gasto: Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    II - Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

    III- Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos.

    IV - Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    V - Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Temos ainda o importante conceito de Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

    Fazendo a associação encontramos a do item A.

    Gabarito: item A.
  • Oi, Johmara. Na verdade, o parágrafo é o 4º:

    § 4 No homicídio CULPOSO, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício [culpa profissional], ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagranteSendo DOLOSO o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o crime é praticado contra pessoa MENOR DE 14 OU MAIOR DE 60 ANOS


ID
1719253
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Analise os dados a seguir referentes à produção de uma fábrica.

I - Custos + Despesas Fixas = R$60.000,00/mês

II - Custos + Despesas Variáveis = R$35,00/unidade

III - Preço de venda = R$50,00/unidade

Considerando os dados acima e sabendo que a referida fábrica produz somente um produto, qual é o ponto de equilíbrio contábil dessa fábrica? 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    PEC = Gastos fixos / PVu - GVu = 60.000 / 50-35 = 4.000 unidades


    Como as respostas estão em R$, temos que multiplicar as 4.000 unidades pelo preço de venda (4.000*R$50 = R$200.000)
  • PEC ($) = Gastos Fixo/ IMC (Indice de Margem de Contribuição) = $ 60.000/0,3 (R$ 15,00/$ 50,00) = R$ 200.000

    Para encontrarmos o PEC em $$$ utilizamos o IMC, com a seguinte fórmula = Mcu/ PVu. Ou podemos adotar o procedimento utilizado pela colega abaixo.

  • O Ponto de Equilíbrio Contábil - PEC, representa a quantidade de unidades produzidas e vendidas em que a receita de vendas é igual ao gasto total do produto, não havendo lucro ou prejuízo.
    PEC = Custos Fixos + Despesas Fixas / MCU
    Para encontrarmos o PEC, necessitamos do conceito de Margem de Contribuição Unitária - MCU:

    MCU = RVU - ( CVU + DVU )
    Onde: 
    - RVU = Receita de Venda Unitária ou Preço de Venda Unitário;
    - CVU = Custos Variáveis Unitários;
    - DVU = Despesas Variáveis Unitárias.
    Então, vamos aos cálculos. Primeiro, encontramos a MCU:

    MCU = 50 - 35 = 15
    Agora encontramos o PEC:

    PEC = 60.000 / 15 = 4.000 UN
    O PEC que encontramos é o PEC em quantidades. Entretanto, a questão pede o PEC em Reais. Para tanto, usamos a seguinte formula:

    PECR$ = PECQT x PVU = 4.000 x 50 = R$ 200.000

    Gabarito: Item E.

ID
1719259
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Suponha que uma indústria possui as seguintes características: 

I -capacidade de produção de 400.000 kg/mês;

II -capacidade que atende ao mercado nacional de 250.000 kg/mês;

IlI-Custos Fixos de Produção de R$ 1.500.000,00/mês;

IV -Custos Variáveis de Produção de R$ 5,00/kg;

V -Despesas Fixas de R$ 2.000.000,00/mês;

VI -Despesas Variáveis R$ 2,50/kg; e

Vll-Preço de Venda R$ 26,00/kg. 

Suponha ainda que surja uma oportunidade para que essa empresa venda ao exterior 100.000 kg, pelo preço de R$ 18,00/kg. Considerando que a indústria aceitou a proposta, qual será sua Margem de Contribuição Adicional? 


Alternativas
Comentários
  • M.Contribuição = Venda - Custo variáveis - Desp Variáveis

    18,00 - 5,00- 2,50= 10,50/kg x 100.000 kg= 1.050.000,00


  • Margem de Contribuição é a diferença entre o Preço de Venda (unitário ou total) e os custos e despesas variáveis (unitário ou total). Só variável. Nada de custos e despesas fixos.
    Quando a questão pede Margem de Contribuição Adicional, está se referindo especificamente a contribuição gerada pela venda ao exterior. Assim temos:

    MC = PV – ( CV + DV )
    Onde: 
    MC = Margem de contribuição unitária; 
    PV = Preço de Venda unitário; 
    CV = Custo variável unitário ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV) e 
    DV = Despesa variável unitária.
    Substituindo, temos que (considerando os dados informados quanto a proposta do exterior):
    MC = 18 - (5 + 2,5) = 10,5    =>   10,5 x 100.000 = 1.050.000

    Gabarito: item C.


ID
1719262
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Ao final de um exercício, as contas de receitas orçamentárias arrecadadas por uma entidade pública apresentavam os seguintes saldos: 

• Impostos - R$ 100,00

• Taxas - R$ 35,00

• Amortização de Empréstimos - R$ 80, 00

• Receita da Dívida Ativa Não tributária - R$ 70,00

• Compensações Financeiras - R$ 20,00

• Alienação de Bens móveis - R$ 15, 00

• Operações de Crédito Externas - R$ 25,00 

Considerando os valores supracitados, assinale a opção que corresponde corretamente a soma das receitas. 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    • Impostos - R$ 100,00  RECEITA CORRENTE

    • Taxas - R$ 35,00 RECEITA CORRENTE

    • Amortização de Empréstimos - R$ 80, 00 RECEITA DE CAPITAL

    • Receita da Dívida Ativa Não tributária - R$ 70,00 RECEITA CORRENTE

    • Compensações Financeiras - R$ 20,00 RECEITA CORRENTE

    • Alienação de Bens móveis - R$ 15, 00 RECEITA DE CAPITAL

    • Operações de Crédito Externas - R$ 25,00 RECEITA DE CAPITAL
  • Totais:

    Receitas Tributárias: 135,00

    Receitas Patrimoniais: 20,00

    Receitas Correntes: 225,00

    Receitas de Capital: 120,00


  • O que poderia ser esse tipo de compensação financeira?

  • Compensações Financeiras são Receitas Correntes e são inerentes às Receitas Patrimoniais. Ou seja, são receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público. 

    "As compensações financeiras, assim como os Royalties têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. As compensações financeiras são forma de se recompor financeiramente prejuízos, danos ou o exaurimento do bem porventura causados pela atividade econômica que explora esse patrimônio estatal".


    Profº. Giovanni Pacelli - Estratégia Concursos.

  • Adriana, Compensação Financeira é o pagamento que algum particular em concessão de serviços do estado faz para o governo. Temos, por exemplo, a Compensação Financeira pelo Uso dos Recursos Hídricos que usinas hidrelétricas tem de pagar para o governo, sem contrapartida. É uma Receita Patrimonial, na categoria Receitas Correntes.

  • Conhecendo cada classificação, segundo a Lei nº 4.320/64, e o Anexo I da Portaria Interministerial nº 163/2001, temos que:

    Impostos e  Taxas  >>  Receita Corrente Tributária
    Receita da Dívida Ativa Não tributária  >>  Outras Receitas Correntes
    Compensações Financeiras  >>  Receita Corrente Patrimonial

    R$ 100,00  +  R$ 35,00  +  R$ 70,00  +  R$ 20,00  =  R$ 225,00

    Amortização de Empréstimos, Alienação de Bens móveis, e Operações de Crédito Externas  >> Receita de Capital

    R$ 80,00   +  R$ 15,00  +  R$ 25,00  =  R$ 120,00

    Gabarito: Item B.



ID
1719265
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas públicas são todos os desembolsos efetuados pelo Estado no atendimento dos serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade, nos termos da Constituição, das leis, ou em decorrência de contratos ou de outros instrumentos. Com relação às despesas públicas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • art. 60 da lei 4.320

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

      § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    foco + fé = vitória

  • a) ERRADO. Segundo a Lei nº 4.320/1964, no art. 58, o empenho de despesa "é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição." Quando a lei utiliza a palavra “obrigação", ela não se refere à obrigação patrimonial (passivo exigível), pois uma obrigação patrimonial é caracterizada por um fato gerador já ocorrido, ou, conforme a lei, por uma condição já implementada. A lei refere-se ao comprometimento de recurso financeiro da entidade governamental que fez o empenho, ou seja, uma obrigação financeira para fins de cálculo do superávit financeiro, fonte da abertura de créditos adicionais nos exercícios seguintes.
    Ademais, o ato administrativo, interna corporis, do ordenador de despesas que separa recursos orçamentários, no momento em que a obrigação é constituída, é o empenho, mas este pode ou não ser formalizado com a emissão de um documento - nota de empenho. Em casos expressamente previstos em lei, pode a nota de empenho até ter valor jurídico equivalente ao contrato e ser objeto, inclusive, de demanda judicial. Mas somente nesses casos. O valor jurídico equivalente ao do contrato é a exceção, e é em relação a Nota de Empenho.

    b) ERRADO. O empenho é a primeira fase da execução da despesa, seguido da liquidação e do pagamento. Não há que se falar em fases do empenho.

    c) CERTO. O art. 61 da Lei nº 4.320/76 diz que "Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho"que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria." e o § 1º do art. 60 dispõe que "Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho."

    d) ERRADO. Aquelas que foram empenhadas e liquidadas serão Restos a Pagar Processados, conforme a disciplina do art. 36, da Lei nº 4.320/76 (grifo meu): "Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas."

    e) ERRADO. A lei nº 9.784/99 dispõe em seu art. 13 que "não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    Gabarito: Item C.
  •  c)

    A formalização do empenho é comprovada pela emissão da Nota de Empenho, que, em determinadas situações, poderá ser dispensado

    O correto seria dispensadA. Aí alopra com o candidato...Dispensado, remete ao empenho...


ID
1719268
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Suponha que uma fábrica produz um tipo de embarcação obtendo, por mês, lucro de R$450.000,00. O preço de venda unitário é de R$22.000,00 e seu ponto de equilíbrio é de 10 embarcações por mês. Qual é a margem de segurança dessa fábrica?

Alternativas

ID
1719271
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Segundo Attie (2011), quando o auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis, ele deve emitir um parecer

Alternativas
Comentários
  • Apesar da referencia à Attie (2011), podemos trazer o exposto na NAG 4.000;


    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com
    as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva.


    Gabarito(d)

  • Pq não parecer com ressalva?

  • Sem ressalva ou limpo: é a opinião expressa pelo auditor quando ele conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório fincanceiro aplicável.

    Com ressalva: ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suporta sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

     

  • Attie segue a linha da NBC TA 705 - Modificações na Opinião do Auditor Independente, que dispõe:

    8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.
    O delimitação entre uma opinião com ressalva e adversa é a generalidade das distorções. Naquela, embora relevantes, as distorções não são generalizadas, e uma ressalva é suficiente. Na opinião adversa, uma ressalva seria insuficiente, uma vez que as distorções são relevantes e generalizadas.

    Gabarito: Item D.
  • De acordo com ATTIE:

    O AUDITOR DEVE APRESENTAR UM PARECER COM RESSALVA QUANDO ELE, TENDO OBTIDO EVIDÊNCIA DE AUDITORIA APROPRIADA E SUFICIENTE, CONCLUI QUE AS DISTORÇOES SÃO RELEVANTES MAS NÃO GENERICOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. NA QUESTÃO FALASSE EM GENÉRICO.

    LETRA D

  • Com evidência + Distorções relevantes + Generalizado = Adverso (D)

    Sem evidência + Relevante + Ñ generalizado = Com ressalva


ID
1719274
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo Almeida (2012), assinale a opção que apresenta exemplos de papéis de trabalho correntes.

Alternativas
Comentários
  • Papeis de trabalho corrente: pasta onde estão papéis de trabalho relevantes para o exercício, como planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas.


    Gabarito(a)

  • Ata de reunião não é corrente? Ou é e a copia n? Credo...
  • A doutrina costumou dividir os papéis de trabalho, quanto a sua natureza em dois grupos:

    - PERMANENTES - aqueles passíveis de uso em mais de uma auditoria, ou mais de um exercício social. Exemplo: Estatuto Social da empresa, Manuais de procedimento, diagramação de rotinas, copias de atas de reuniões, etc.

    - CORRENTES - limitam-se a apenas um exercício social, ou, a apenas uma auditoria. Como exemplos temos os extratos bancários, planilhas de cálculos, demonstrações contábeis/financeiras, etc.

    Este é um assunto recorrente nas provas de concursos, e deve ser dado atenção a ele.

    Gabarito: item A.


ID
1719277
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com a Lei n.° 8.443, de 16 de julho de 1992, como as contas serão julgadas quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    Trata-se da LO do TCU:

    Art. 16. As contas serão julgadas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;

    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos."

  • Vamos transcrever o artigo 16 da Lei nº 8.443/92 - LOTCU [grifo meu]:
    Art. 16. As contas serão julgadas:
    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;
    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário;
    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
    a) omissão no dever de prestar contas;
    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
    c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;
    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.
    Gabarito: item B.

ID
1719280
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Coloque V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmativas abaixo, com relação aos órgãos que integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, assinalando, a seguir, a opção que apresenta a seqüência correta.

(  ) Órgão central: a Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda - SFC/MF, incumbida da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos e das unidades que compõem o Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

( ) Órgãos setoriais: as Secretarias de Controle Interno do Ministério da Defesa, do Ministério das Relações Exteriores, da Casa Civil e da Advocacia-Geral da União.

( ) Unidades setoriais: as Unidades de Controle Interno dos comandos militares como setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa.

( ) Unidades regionais do órgão central: as Gerências Regionais de Controle Interno - GRCI, nos Municípios.

Alternativas
Comentários
  • O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal encontra-se disciplinado pelo Decreto 3.591, de 6 de setembro de 2000, com alterações promovidas pelos Decretos 4.113/2002 e 4.304/2002. Referido ato normativo, no que tange à estrutura do sobredito Sistema, assim estabelece, em seu art. 8º:  

    "Art. 8o  Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:  

    I - a Controladoria-Geral da União, como Órgão Central, incumbido da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema;  

    II - as Secretarias de Controle Interno (CISET) da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, como órgãos setoriais;  

    III - as unidades de controle interno dos comandos militares, como unidades setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa;"  

    Diante desse dispositivo regulamentar, analisemos as afirmativas:  

    I-Falso: o Órgão Central não é mais a Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda - SFC/MF, e sim a Controladoria-Geral da União, como estabelece o inciso I do art. 8º, com a redação conferida pelo Decreto 4.304/2002.  

    II- Verdadeiro: a afirmativa tem base expressa no teor do inciso II do art. 8º.  

    III- Verdadeiro: a presente assertiva reproduz, na íntegra, o teor do inciso III do art. 8º.  

    IV- Falso: as Unidades Regionais do Órgão Central correspondiam às Gerências Regionais de Controle Interno (GRCI), mas atuavam no âmbito dos Estados, e não na esfera dos Municípios, como aqui equivocadamente asseverado. De todo o modo, essa previsão encontrava-se no inciso IV do art. 8º, o qual, todavia, foi revogado pelo Decreto 4.304/2002.      

    Assim sendo, a sequência correta corresponderia a: F-V-V-F, a qual, no entanto, não está em nenhuma das alternativas, de sorte que a presente questão, salvo melhor juízo, deveria ser anulada.  

    Resposta oficial: C
  • credo. ê domingão

  • nunca nem vi

  • diabeisso


  • Vala minha nossa senhora


ID
1719283
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um dos principais meios que possibilita dar o suporte necessário à precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais, segundo Attie (2012).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A documentação fidedigna possibilita que seja concluído se tudo foi elaborado, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável .

  • Os principais meios que possibilitam dar o suporte necessário à precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionias são:

    * Documentação confiável

    * Conciliação - indica a precisão ou diferenças entre diversas fontes de informação.

    * Análise - obejtiva a identificação da composição analítica dos itens em exame, de forma a possibilitar a constatação de sua constituição.

    * Plano de contas 

    * Tempo hábil - determina o registro das transações dentro do período de competência e no menor tempo possível.

    * Equipamento mecâncio - visa facilitar e agilizar o mregistro das transações, fomentando a divisão do trabalho.


ID
1719286
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Suponha que uma fábrica produz um só produto, com demanda sazonal, mas previsível. Os Custos Fixos anuais montam em R$ 1.560.000,00, as despesas (todas fixas) em R$ 540.000,00 e o preço de venda unitário do produto é de R$ 55,00. 

Dados relativos ao período de janeiro a novembro:

Produção - 110.000 unidades

Vendas - 105.000 unidades

Custos Variáveis unitário - R$ 32,00

Preço de venda unitário - R$ 55,00 

Calcule o lucro operacional para o caso de dez mil unidades serem produzidas e apenas nove mil serem vendidas, em dezembro, pelo custeio variável e pelo custeio por absorção, respectivamente, e assinale a opção correta. 


Alternativas
Comentários
  • Sempre o custeio variável será menor do que o custeio de absorção, logo essa informação é  suficiente para responde essa questão.

    Bom Estudo a Todos.

  • Somei o ano todo

    CUSTEIO ABSORÇÃO

    vol venda: 114.000

    receita: 6.270.000

    cpv (somatório de todos os custos): 5.130.000

    despesas: 540.000

    Lucro operacional : 600.000

    CUSTEIO VARIÁVEL

    vol venda: 114.000

    receita: 6.270.000

    cpv (apenas o custo variável): 3.648.000

    custos fixos + despesas fixas: 2.100.000

    Lucro operacional: 522.000



  • Relembrando os conceitos de Custeio por Absorção (que é o legalmente aceito no Brasil) e de Custeio Variável:
    Custeio por Absorção — considera como Custo de Produção todos os custos incorridos no processo de Fabricação do período, sejam eles Diretos (Variáveis) ou Indiretos (Fixos).
    Custeio Variável — considera como Custo de Produção somente os Custos Variáveis sejam eles diretos ou indiretos. Por sua vez, os Custos Fixos são considerados juntamente com as Despesas Operacionais normais da empresa.
    Então, vamos lá:

    Dados para a questão:
    Vendas (UN): 105.000 + 9.000 = 114.000 UN
    Receita de Vendas: 114.000 x 55 = 6.270.000
    Custos Fixos: 1.560.000/120.000 x 114.000 = 1.482.000
    Custos Variáveis: 114.000 x 32 = 3.648.000
    CPV (custos fixos + custos variáveis): 1.482.000 + 3.648.000 = 5.130.000  

    Lucro Operacional - Custeio Variável:
    Receita de Vendas....................................6.270.000
    CPV.......................................................(3.648.000)
    LUCRO BRUTO ......................................2.622.000
    Despesas Fixas + Custos Fixos.................(2.100.000)
    Lucro Operacional .................................. 522.000


    Lucro Operacional - Custeio por Absorção:

    Receita de Vendas....................................6.270.000
    CPV.......................................................(5.130.000)
    LUCRO BRUTO ......................................1.140.000
    Despesas .................................................(540.000)
    Lucro Operacional .................................. 600.000

    Gabarito: Item D.
  • Gabarito letra D.

    Janeiro a Novembro: 110.000 unidades

    Dezembro: 10.000 unidades.

    Total de unidades produzidas: 120.000.

    Janeiro a Novembro: 105.000 unidades.

    Dezembro: 9.000 unidades.

    Total de unidades vendidas: 114.000.

    Custeio Variável:

    Receita (114.000 x 55,00) = 6.270.000

    C. Variável (114.000 x 32,00) - ( 3.648.000)

    Margem de Contribuição = 2.622.000

    Custo Fixo - (1.560.000)

    Despesa Fixa - ( 540.000)

    Lucro Operacional = 522.000

    Custeio Por Absorção

    Receita (114.000 x 55,00) = 6.270.000

    C. Variável (114.000 x 32,00) - (3.648.000)

    Custo Fixo (114.000 x 13) - (1.482.000)

    (CF 1.560.000/120.000 = 13)

    Lucro Bruto = 1.140.000

    Despesa Fixa - ( 540.000)

    Lucro Operacional = 600.000


ID
1719289
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a opção que NÃO constitui uma competência da Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda, de acordo com a Instrução Normativa n° 01/SFC, de 6 de abril de 2001.

Alternativas
Comentários
  • 2. Compete à Secretaria Federal de Controle Interno–SFC/MF:

    I. normatizar, sistematizar e padronizar os procedimentos operacionais dos órgãos e das unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

    II. coordenar as atividades que exijam ações integradas dos órgãos e das unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, com vistas à efetividade das competências que lhe são comuns;

    IV. consolidar os planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da Administração Pública Federal Indireta;

    V. instituir e manter sistema de informações para o exercício das atividades finalísticas do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal;

    A única alternativa que não se encontra nas competências da Secretaria Federal de Controle Interno–SFC/MF é a alternativa E.

    Fonte: http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/instrucoes-normativas/in-01-06042001.pdf 

  • De acordo com a IN/MF nº 01/2001, que aprovou o Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: o órgão central, os órgãos setoriais, as unidades setoriais e as unidades regionais do órgão central.

    Os itens A a D elencam as competências do órgão central, que é a Secretaria Federal de Controle Interno do Ministério da Fazenda - SFC/MF que está "incumbida da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos e das unidades que compõem o Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados".

    O item E cita uma competência dos órgãos setoriais.

    Logo, nosso gabarito: Item E.

ID
1719292
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Segundo Almeida (2012) , as normas de auditoria geralmente aceitas exigem que o trabalho de auditoria seja adequadamente planejado. Planejar significa estabelecer metas para que o serviço de auditoria seja de excelente qualidade e com o menor custo possível. Dentre os principais objetivos a serem atingidos no planejamento da auditoria, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Para Almeida (1996, p. 123), os principais objetivos a serem atingidos são os seguintes:

    - Adquirir conhecimento sobre a natureza das operações, dos negócios e forma de organização da empresa;

    - Planejar maior volume de horas nas auditorias preliminares;

    - Obter maior cooperação do pessoal da empresa;

    - Determinar a natureza, amplitude e datas dos testes de auditoria;

    - Identificar previamente problemas relacionados com contabilidade, auditoria e impostos.


ID
1719295
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um exemplo de procedimento de auditoria de confirmação, segundo Attie (2012).

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 500

    Confirmação externa

    A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirmações externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros; a solicitação de confirmação pode ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações no contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita. Ver NBC TA 505 para orientação adicional. 


  • Todos as outras alternativas são exemplos do procedimento de EXAME DE DOCUMENTOS ORIGINAIS.

  • Eu achei essa questão muito mal elaborada, pois em qualquer dessas situações o auditor pode requerer uma confirmação externa. No caso das vendas realizadas, ele poderia solicitar que alguns dos compradores confirmassem ou não o recebimento de mercadoria, pois a empresa poderia ter realizado vendas falsas para iludir os acionistas a pensar que a empresa é mais rentável do que realmente é. Nas outras alternativas, é só usar um pouco a cabeça para procurar possíveis situações em que seria possível requerer confirmação externa. Esses caras das forças armadas fazem umas questões sem sentido.