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Prova FUNDATEC - 2018 - SPGG - RS - Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão


ID
2873392
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No contexto dos números naturais, definimos um número primo dizendo que x é primo se o conjunto dos seus divisores tiver dois elementos.


I. {2, 4, 6, 8, 10}

II. { 6, 9, 12, 14, 15, 18}

III. {2, 3, 5, 7, 9,12}

IV. {3, 11, 13, 15, 17}

V. {9, 12, 15, 21, 25}


Assim, analisando os subconjuntos acima, é correto afirmar que a sentença Algum número do subconjunto é primo é verdadeira para quais subconjuntos?

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D

    A questão pede ao menos 1 número primo no conjunto. A característica do número primo é ser divisível por ele mesmo e por 1. O número 2 é o único par que é primo. assim analisando os conjuntos:

    I 2 é primo

    II nenhum número primo

    III 2,3 e 7 primos

    IV só o 15 não é primo

    V Nenhum número primo

    logo I, III e IV possuem números primos em seu conjunto

  • Na opção III o 5 também é primo.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/GdRFvlMBChI

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2873395
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma equivalência lógica é uma tautologia. Considerando os conetivos da disjunção inclusiva (∨), conjunção (∧) e negação (¬), há uma equivalência lógica na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Atribua valores lógicos de verdadeiro para proposições simples e falsos para as proposições simples negativadas:


    ~(~A ^ B) <=> (A v ~B)

    (A v ~B) <=> (A v ~B)

    (V v F) <=> (V v F)

    V <=> V

    (TAUTOLOGIA)


    Detalhes: * Na letra C, temos uma negação da condicional. Neste caso deve ser mantido a primeira e negar a segunda (Mané);

    Facilite sua vida, havendo o conectivo conjuntivo (^) lembrar que qualquer prop. simples for F, necessariamente a sentença toda vai ser F;


    VQV!

  • Tautologia é quando uma proposição composta admite sempre o valor V (verdadeiro) independendo dos valores das proposições componentes.

    Neste caso a letra B: ¬(¬A∧B) ↔ (A∨¬B) apresenta proposições iguais (é só fazer a equação da negação da primeira proposição), ela é bicondicional (↔), portanto quando seus valores forem iguais ( VV ou FF) ela será verdadeira

    Gabarito: B

  • Ainda bem que deu a B, pq já tinha demorado uns 10 minutos... hahaha

  • Esta questão basta saber que a bicondicional por sí só já é equivalente, ademais, deve-se verificar as proposições simples e lembrar das equivalências.

  • Alguém, por favor, desenha a E para mim? Pois nos meus cálculos o resultado é verdadeiro.

    ~(AvB)vC <->~Av(BvC)

    (FvF)vC <-> Fv (VvV)

    FvV <-> FvV

    V<->V = V

    Por que está errada?

  • PATTY, PRIMEIRO RESOLVA OS PARÊNTESES, DEPOIS NEGUE A PROPOSIÇÃO. VEJA:

    ~ (V v V) v V <=> F v (V v V)

    ~ V v V <=> F v V

    ~ V <=> V

    F <=> V= F.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/9AnAspGv0GI

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2873398
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma prestadora de serviço de manutenção de ar-condicionado tem 152 funcionários. O quadro de funcionários é constituído de funcionários do setor administrativo e funcionários técnicos em realizar manutenção de diferentes marcas de equipamentos de ar-condicionado split de três marcas diferentes. Sabendo que esses dois grupos são disjuntos e que os funcionários técnicos habilitados em cada marca de ar-condicionado são descritos da seguinte forma:


• 15 somente na marca A.

• 82 na marca B.

• 72 na marca C.

• 22 na marca B e A.

• 49 na marca C e B.

• 21 na marca A e C.

• 18 na marca A, B e C.


Quantos funcionários da empresa trabalham na área administrativa e não fazem manutenção de equipamentos de ar condicionado split?

Alternativas
Comentários
  • SOMENTE EM A = 15


    Vamos lá

    ABC = 18-15 = 3

    BC = 49-3 = 46

    AC = 21 -15-3 = 3

    AB = 22 -15-3-3 = 1

    C = 72-46-3-3 = 20

    B = 82 -46-3-1 = 32

    A = 15


    Somando tudo = 120


    152-120 = 32

  • Questões envolvendo conjuntos necessitam sempre de muita atenção ao enunciado. Na questão acima o elaborador ao criar os 3 grupos (A,B e C) delimitou o total existente em “A” valendo-se do termo “SOMENTE”. Quando esse termo for utilizado o cuidado ao elaborar o diagrama.

    1º subtraia o valor informado do grupo que contém SOMENTE do valor da Intersecção dos três grupos

    Ex: Somente A=15 / A, B e C= 18 / Logo 15-18= 3

    O valor dessa subtração será a intersecção dos 3 grupos (A,B e C)

    2º Prossiga com a execução do exercício subtraindo o valor da intersecção de A, B e C pelas intersecções informadas no enunciado

    # A e C=22 / 21-15-3= 3 (importante a subtração por 15 e devido o valor contido em SOMENTE “A” ter sido informado pelo enunciado)

    # C e B=49 / 49-3=46

    # B e A=22 / 22-18-3=1 (importante o número 18 corresponde ao valor total contido em A, proveniente da soma do valor de 15 contido APENAS/SOMENTE em “A” + o valor da intersecção de A e C =3, logo 15+3=18)

    # SOMA TOTAL: 46+32+20+15+3+3+1=120 / 120-152=32 (importante o 152 corresponde ao valor total de funcionários informado pela questão)

    # RESULTADO: 32

    VALORES DE CADA GRUPO E CONJUNTO PARA CONFERÊNCIA.

    APENAS/SOMENTE “A”=15

    APENAS/SOMENTE “B”=32

    APENAS/SOMENTE “C”=20

    A e C = 3

    A e B = 1

    B e C = 46

    A, B e C = 3

  • Pra quem nao entendeu como eu, o video 3 do professor explica bem pq ele desenha o diagrama, infelizmente os colegas nao tem como desenhar.

  • Pra quem nao entendeu como eu, o video 3 do professor explica bem pq ele desenha o diagrama, infelizmente os colegas nao tem como desenhar.

  • manda o link

  • Com todo respeito, CHEGUEI AO MESMO RESULTADO DE OUTRA FORMA, que para mim faz mais sentido, pois ABC= 18 não deve ter subtraído os 15 de SOMENTE A, uma vez que se são SOMENTE do A, por óbvio eles não fazem parte da B e C, muito menos de ABC.

    OBS: começo sempre pelo o que faz parte de todos os grupos ABC = 18, depois o que é SOMENTE de um e não se mistura nos outros grupos, ou seja, A: 15. 

    Fazer o desenho dos círculos sempre ajuda.

    1º ABC= 18 

    2º SOMENTE A= 15

    3º AC: 21-18=   3

    4ºCB: 49 -18=  31

    5º BA: 22-18=  4

    6º C: 72 - 31-18-3= 20

    7º B: 82 - 31-18-4= 29

    Somando tudo= 120 funcionários de manutenção

    152 -120= 32 funcionários de ADM

  • interseção dos 3=18 (todos os outros resulltados subtrai dos 18)

    AB=22-18=4

    AC=21-18=3

    BC=49-18=31

    A=15 somente

    B=82-53=29

    C=72-52=20

    R=18+4+3+31+15+29+20=120

    TOTAL 152-120=32

  • Gabarito letra E para os não assinantes, Segue o desenho:

    http://sketchtoy.com/68886677

  • Gabarito: E 

     

    Dica aos colegas: começe sempre pela interseção que é o valor central, nesse caso é o 18 (A, B e C). Após, vai subtraindo os valores dados pelo exercício do valor dessa interseção.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Uh5l2NJgDR0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas


ID
2873401
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Supondo as seguintes hipóteses:


• Ana é economista, mas não tem experiência na análise de registros financeiros.

• Se Ana revisou o balancete então ela tem experiência na análise de registros financeiros.

• Nego que Ana é economista e coordena o programa estadual de revisão orçamentária.


Deduzimos a verdade expressa na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Essa brincadeira aí fica assim:

    V e V = V

    F então F = V

    não ( F e F ) = V

    Logo, Ana não revisou o balancete e não coordena o programa estadual de revisão orçamentária. Letra C.

    AVANTE!!! RUMO À GLÓRIA!!! BRASIL!!!

  • Negativa das hipóteses:


    Ana não é economista (F) ou não tem experiência (V). Ana revisou (V) e não tem experiência (V). Não nego que Ana é economista (V) ou não coordena o programa estadual (F) ...



    Como verdadeiro ficou:

    Ana nao tem experiência, revisou o balancete e é economista.


    Não sei porque tem aquela tabela.

    Detalhe: sou da área jurídica.

  • não entendi a pergunta até agora

  • Complementando o comentário do Alex (o qual me ajudou a entender a questão), entendo que na terceira premissa ficaria ~(V /\ F) = V, afinal, a primeira premissa afirma que Ana é Economista, logo, a terceira premissa não pode afirmar o contrário.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Gq95G5_oWDU

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • "Nego que Ana é economista e coordena o programa estadual de revisão orçamentária"

    Tem que negar toda a premissa, ou seja: ~(P^Q) = ~Pv~Q

    Então fica: Ana NÃO é economista OU NÃO coordena o programa estadual de revisão orçamentária

    F v V = V

  • Os seguintes termos negam toda a proposição:

    • "NEGO QUE"
    • "NÃO É VERDADE QUE"

ID
2873404
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A alternativa que apresenta uma sentença equivalente para a negação da afirmação “Pelo menos uma empresa que participou do pregão público não tem certificação digital” é:

Alternativas
Comentários
  • Eu acho que as alternativas C e D estão corretas.

  • Gab letra D - Troque "pelo menos" por "todos"


    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “e”.

    Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, negue os componentes e troque o conectivo pelo “ou”.

    Frequentemente em provas, o conectivo “e” vem camuflado. Observe os exemplos:

    -! A proposição “Nem vou à praia nem estudo” é equivalente a “Não vou à praia e não estudo”.

    -! A proposição “Fui à praia, mas não bebi” é equivalente a “Fui à praia e não bebi”.

  • Pelo que sei, as alternativas C e D estão corretas, pois a negação de "pelo menos um" pode ser feita:


    tanto pela substituição de "pelo menos um" por "nenhum", mantendo o restante da frase igual; (letra C)


    como pela substituição de "pelo menos um" por "todo + a negação do verbo" (que no caso é o verbo ter, ou seja, o "não tem certificação digital", sendo negado pelo "todas as empresas", vira "tem certificação digital"), validando assim, ambas as respostas. (letra D)

    Gostaria de saber se a questão foi anulada ou se existe uma explicação que passou despercebida que justifique a alternativa D como única resposta.


  • ANULADA.

    Recurso deferido, as alternativas C e D são sentenças categóricas equivalentes, e são solução para a solicitação descrita no enunciado. Afirmar que: Nenhum não tem a propriedade P é equivalente lógico de Todos tem a propriedade P. A questão solicita a equivalente lógica da negação da existência de não ter a propriedade P.

  • Passível de anulação, uma vez que tem duas corretas: C e D.

    A questão nos trás o conhecimento de negação de quantificador existencial ( pelo menos um, existe e algum).

    Segunda o Prof. Bruno Villar, na negação do quantificador existencial devemos tracá-lo pelo quantificador universal todo e em seguida negar a sentença ( todo + não) ou por nenhum ( = todo + não). detalhe: se trocarmos pelo nenhum, não negamos a sentença, ficando a mesma preservada.

    exemplo:

    P: Algum A é B

    ~p: Todo A não é B

    ~p: Nenhum A é B

    Logo, a questão C estaria correta também:

    "Nenhuma empresa que participou do pregão público não tem certificação digital."

  • alguem entendeu pra que aquela tabela III no iniicio da questão ???


ID
2873422
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o seguinte conceito de ato administrativo: “manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, ou de quem lhe faça as vezes, que produz efeitos jurídicos, no exercício de suas prerrogativas, com o fim de atender ao interesse público” (SANTANNA, Gustavo. Direito Administrativo. 4ª ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2015, p. 117). Diante dessa definição, no que diz respeito à extinção dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letras A, B e D)

    Confundem revogação com anulação.

    Letra E)

    Art. 55 da Lei 9784/99

    Apenas a Administração Pública poderá convalidar os atos que apresentem defeitos sanáveis (competência e forma).

    Gabarito C)

    Controle de mérito por parte da administração pública.

  • Anulação:

    -Vinculado

    -Competência: Administração e Judiciário.

    -Motivo: ilegalidade ou ilegitimidade.

    -Efeitos: ex tunc (retroagem)

    -Forma de provocação: Administração Pública (de ofício ou por provocação) e Poder Judiciário (apenas por provocação).

    Revogação:

    -Discricionário

    -Competência: órgão que praticou o ato.

    -Motivo: inconveniência e inoportunidade.

    -Efeitos: ex nunc (não retroagem).

    -Forma de provocação: Administração Pública (de ofício ou por provocação).

    Fonte: Comentários do QC.

  • Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    O mérito administrativo consiste, conforme Hely Lopes “na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar”.

    O Poder Judiciário não poder rever mérito/conveniência e oportunidade. Além disso, o Judiciário não pode revogar atos de outros poderes.

  • GABARITO C

     

    Revogação: motivo de oportunidade e conveniência (efeitos ex-nunc - "dali em diante nunca mais").

    Anulação: atos ilegais (efeitos ex-tunc - retroage a data da prática do ato).

     

    * Os atos que forem passíveis de convalidação devem ser covalidados por quem os editou. 

     

    Sobre a alternativa de letra "E"...

     

    Existem dois tipos de convalidação:

    . Ratificação: supre o vício de competência, corrige o ato.

    . Reforma ou Conversão: retira a parte inválida e edita novo ato válido com outro teor. 

  • Segundo MA/VP:

    Anulação: Pode ser feita pela administração, de ofício ou provocada, ou pelo Judiciário (se provocado somente)

    Revogação: Só pode ser feita pela administração que praticou o ato

    CONVALIDAÇÃO: Só pode ser feita pela administração que praticou o ato

    25 ed - pg 590

    Gabarito: C

  • GABARITO: C

    UP NOS ESTUDOS ...

    REVOGAÇÃO

    >> Não há limite TEMPORAL / EXISTEM limites MATERIAIS.

    Limites Materiais da Revogaçaõ :  

    1) os atos vinculados, porque sobre eles não é possível a análise de conveniência e oportunidade;

    2)os atos que exauriram seus efeitos; como a revogação não retroage e os atos já produziram todos os efeitos que lhe seriam próprios, não há que falar em revogação; 

    3)quando a prática do ato exauriu a competência de quem o praticou, o que ocorre quando o ato está sob apreciação de autoridade superior, hipótese em que a autoridade inferior que o praticou deixou

    de ser competente para revogá-lo;

    4)os meros atos administrativos, como certidões, atestados, votos, porque os efeitos deles decorrentes são estabelecidos pela lei;

    5)os atos que integram um procedimento, porque a cada novo ato ocorre a preclusão com relação ao ato anterior;

    6)os atos que geram direitos a terceiros (o chamado direito adquirido), conforme estabelecido na Súmula 473 do STF.

  • Pontos sobre o mérito administrativo:

    => O mérito administrativo apenas existe nos atos administrativos discricionários.

    => O mérito administrativo não está sujeito ao controle do Poder Judiciário.

    => O controle do mérito dos atos administrativos realizado pela Administração pode resultar na revogação ou não do ato administrativo, mas nunca em sua anulação.

    => O juízo de conveniência e oportunidade realizados pela Administração quando da prática do ato administrativo compõe o mérito administrativo.

    => O controle do mérito do ato administrativo somente pode ser realizado pela própria Administração e se refere ao controle de oportunidade e conveniência do ato.

    Obs.: informações retiradas de outras questões, abraços!!

  • 1. ANULAÇÃO: Ocorre a anulação quando o ato é ilegal ou ilegítimo e (ofensa à lei ou ao direito como um todo). É sempre um controle de legalidade, nunca um controle de mérito. Um vício de legalidade ou legitimidade pode ser sanável ou não.

    Anulação de ato que contenha:

    a) Vício insanável: obrigatória (ato vinculado).

    b) Vício sanável e não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, pode ser:

    anulado ou

    convalidado (ato discricionário/facultativo, privativo da administração).

    .

    A anulação pode ser feita:

    a) pela administração (autotutela), de ofício ou

    b) pelo Poder Judiciário, mediante provocação

    .

    2. REVOGAÇÃO: é a retirada, do mundo jurídico, de um ato válido, mas que, segundo critério discricionário da administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente. Trata-se controle de mérito.

    A revogação somente produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc), porque o ato revogado era válido, não tinha vício nenhum. Além disso, devem ser respeitados os direitos adquiridos.

    A revogação é ato privativo (exclusivo) da administração que praticou o ato que está sendo revogado.

    OBS.: todos os Poderes têm competência para revogar os atos administrativos editados por eles mesmos.

    O Poder Judiciário, no exercício de sua função típica jurisdicional, nunca revogará um ato administrativo.

    Por outro lado, os atos administrativos editados pelo próprio Poder Judiciário, no exercício de suas funções administrativas, somente poderão ser revogados por ele mesmo (Judiciário); cumpre ressaltar, todavia, que, ao revogar seus próprios atos administrativos, o Judiciário não estará exercendo função jurisdicional, mas sim administrativa, estará atuando na qualidade de administração pública, valorando a conveniência e a oportunidade administrativas de um ato administrativo por ele mesmo editado.

  • Gabarito: C

    Anulação: Ato ilegal

    Revogação: Conveniência e oportunidade.

    É vedado ao Poder Judiciário exercer o controle do Mérito Administrativo.

  • gabarito letra "C", mas alguém avisa ao examinador que o verbo implicar não pede preposição, portanto: "a revogação implica revisão do mérito administrativo".

  • ANULAÇÃO

    • #Razão - Quando o ato é extinto por ser ilegal.
    • #Efeito - ex tunc (retroatividade).
    • #Legitimidade para anular o ato - Administração Pública e Poder Judiciário.
    • O direito da administração de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má fé.
    • PRAZO → 5 ANOS ( DESTINATÁRIOS DE BOA-FÉ)
    • MÁ-FÉ → QUALQUER TEMPO

    REVOGAÇÃO

    • #Razão - Quando o ato se extingue por ser inconveniente ou inoportuno;
    • #Efeito - Ex nunc (irretroatividade);
    • #Legitimidade para revogar - Somente a Administração Pública pode revogar o ato.

    CONVALIDAÇÃO

    • #Razão - atos ilegais que apresentem vícios sanáveis;
    • #Efeito - ex tunc (retroage);
    • #Legitimidade para revogar - Só pode ser efetuada pela administração.

  • A presente questão trata do tema atos administrativos.


    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer os seguintes dispositivos:


    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


    Art. 53 da Lei n. 9.784/99: A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.



    Passemos a analisar cada uma das alternativas:


    A – ERRADO – o vício de legalidade conduz a anulação do ato, e não a sua revogação, conforme a súmula 473 do STF e art. 53 da Lei n. 9784/99.


    B – ERRADO – vide letra A.


    C – CERTA – José dos Santos Carvalho Filho define que o mérito administrativo consiste na "avaliação da conveniência e da oportunidade relativas ao motivo e ao objeto, inspiradoras da prática do ato discricionário. Registre-se que não pode o agente proceder a qualquer avaliação quanto aos demais elementos do ato - a competência, a finalidade e a forma, estes vinculados em qualquer hipótese. Mas lhe é lícito valorar os fatores que integram o motivo e que constituem o objeto, com a condição, é claro, de se preordenar o ato ao interesse público".


    D – ERRADA – a conveniência e a oportunidade são elementos que residem no mérito administrativo, cabendo, portanto, apenas a revogação destes, inviabilizando-se a anulação.


    E – ERRADA – a sanatória dos atos administrativos eivados de vício sanável compete apenas a própria administração pública, sendo vedado ao Judiciário corrigi-los. Cabe destacar, entretanto, que caberá ao Judiciário tal função quando no desempenho de função administrativa.










    Gabarito da banca e do professor: letra C


    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)


    (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33. ed.  São Paulo: Editora Atlas, 2019. p. 129-130)

ID
2873425
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/1993, é dispensável a licitação para:

Alternativas
Comentários
  • Inciso XXXV, Artigo 24, da presente lei:


    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que

    configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.


    Resposta: Letra e

  • GABARITO E


    As outras alternativas são possibilidades de inexigibilidade.


    Lei 8.666/93


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca. (INEXIGÍVEL)

    Contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada o certame para serviços de publicidade e divulgação. (INEXIGÍVEL)

    Contratação de serviços técnicos cuja competição é inviável. (INEXIGÍVEL)

    Contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. (INEXIGÍVEL)

    Construção, ampliação, reforma e aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública. (DISPENSÁVEL)

  • A - possibilidades de inexigibilidade de Licitação.

    B - possibilidades de inexigibilidade de Licitação.

    C - possibilidades de inexigibilidade de Licitação.

    D - possibilidades de inexigibilidade de Licitação.

    E - possibilidades de Licitação Dispensável.

  • GABARITO E.

    Construção, ampliação, reforma e aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública. (DISPENSÁVEL)

  • Art. 24.  É dispensável a licitação:  

     

    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública. 

  • GABARITO:E



    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


    Da Licitação


    Art. 24.  É dispensável a licitação:            (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência


     

    XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes.                     (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)


    XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.                  (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

     

    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.                 (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)


    XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.                  (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

     

    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.  [GABARITO]             (Incluído pela Lei nº 13.500, de 2017)


     

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXV -  para  a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais,desde   que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública. 

    FONTE:  LEI No 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    A. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    B. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    C. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    D. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    E. CERTO.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    XXXV - para  a  construção, a  ampliação, a reforma  e  o  aprimoramento  de  estabelecimentos penais, desde  que  configurada  situação  de  grave  e iminente risco à segurança pública.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
2873428
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.429/1992, considera-se ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário a conduta consistente em:

Alternativas
Comentários
  • Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário



    XIX -  agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;       (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014, com a redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015).

  • C)

    ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem

    a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único

    do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (Incluído pela Lei nº 13.650, de 2018)

  • a) Receber, para si ou para outrem, bem imóvel, de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público. ERRADA!! É ato de Improbidade Administrativa que importa ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    b) Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. ERRADA!! É ato de Improbidade Administrativa que importa ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    c) Transferir recurso à entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, na forma da legislação específica. ERRADA!! É ato de Improbidade Administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública

    d) Agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. CORRETA!!

    e) Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. ERRADA!! É ato de Improbidade Administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública

  • GABARITO D

    Esta questão pode ser resolvida pela lógica, uma vez que os ATOS QUE CAUSAM LESÃO AO ERÁRIO são os únicos que admitem a responsabilização por culpa. Quando utiliza-se a expressão culpa é importante lembrar de suas espécies, a saber: negligência, imperícia e imprudência.

  • GABARITO LETRA D

    Agir NEGLIGENTEMENTE ...: Lesão ao Erário.

    Basta lembrar que das modalidades de improbidade, apenas a lesão ao Erário permite a conduta culposa. Desse modo, se o agente agiu negligentemente, agiu sem dolo, razão pela qual só poderia ser configurada a lesão ao Erário.

  • Em 22/07/19 às 22:49, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 04/07/19 às 22:07, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 31/05/19 às 00:31, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 10/05/19 às 22:00, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 04/04/19 às 22:44, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Como que "Transferir recurso à entidade privada" não causa lesão ao erário?

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;

  • IMPORTA LESÃO AO ERÁRIO:

    Art. 10, XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas

    ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM:

    Art. 11, VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

  • A questão exige conhecimento da Lei nº 8429/92 - Lei de Improbidade Administrativa (LIA), em especial das modalidades de atos de improbidade administrativa.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. “Receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público” é ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, conforme o art. 9º, I, da LIA.

    Letra B: incorreta. “Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza” é ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, IX, da LIA.

    Letra C: incorreta. “Transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990” é ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, X, da LIA.

    Letra D: correta. “Agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas” é ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, como pedido no comando, nos termos do art. 10, XIX, da LIA. DICA: Modalidade “lesão ao erário” – exige dolo ou culpa. As demais: apenas dolo.

    Letra E: incorreta. “Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação” é ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, IX, da LIA.

    Gabarito: Letra D.

  • LEI 8.429

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração

    pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e

    lealdade às instituições, e notadamente:

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia

    celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da

    Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.  

  • Novidades trazida pela Lei 14.230/21:

    -Agora só são admitidas condutas DOLOSAS;

    -A lesão ao erário deve ser COMPROVADA (não vale mais ser presumida)

    -A concessão indevida de benefício deixou de ser uma espécie separada (é hipótese de dano ao erário)

    A alternativa C "Transferir recurso à entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, na forma da legislação específica." foi revogado!

  • Questão desatualizada!

    Artigo 11, X: Transferir recurso à entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, na forma da legislação específica foi REVOGADO - LEI 14.230, de 2021.


ID
2873431
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Estadual nº 13.421/2010, que institui a Carreira de Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão, são condições para a promoção por merecimento na carreira:


I. Aprovação em curso de capacitação profissional com conteúdo atinente às funções da carreira, com carga horária mínima de cento e sessenta horas.

II. Estar o servidor em efetivo exercício no último nível do grau em que se encontra.

III. Cumprimento de interstício mínimo de efetivo exercício de cinco anos no grau.

IV. Obtenção de resultado satisfatório na média das últimas cinco avaliações anuais de desempenho individual nos termos do respectivo regulamento.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • pela lei, estão todos os itens corretos. Seria a alternativa E. Não entendi por que cancelaram.

  • De acordo com a banca: ANULADA. A questão envolve a Lei Estadual nº 13.421/2010, que institui a Carreira de Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão. A mencionada lei foi alterada, portanto, o gabarito gerou dubiedade na resposta, podendo ser considerada correta tanto a alternativa A quanto a E. Em razão disso, a questão será anulada. 


ID
2873434
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial), “toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica” corresponde ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • (B)


    Desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica


    FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE

  • Gabarito: B

     

    Como diferenciar e memorizar:

    Discriminação - já ocorreu. Pode ser remediada e punida.

    Desigualdade - é uma SITUAÇÃO atual que pode ser mudada.

     

    Lei 12288, Art. 1º, Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

  • Discriminação - Distinção

    Desigual - Diferenciação/Diferente

  • Artigo 1º, inciso II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

  • Discriminação racial

    ---------exclusão>>>>

    toda> >>>>>> de direito.

    --------restrição>>>>>

    Desigualdade racial

    Toda>>> preferência injustificada.

  • Diferenciação = Distinção

    Desigualdade = Deferenciação

    Gravei assim e não errei mais nunca.!

  • GAB B

    A banca tenta confundir quando fala na DESIGUALDADE SOCIAL.Esqueçamos o SOCIAL!

  • Art. 1 Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

  • DISCRIMINAÇÃO RACIAL= Distinção, Exclusão, Restrição

    DESIGUALDADE RACIAL= Situação injustificada de diferenciação de acesso

  • Art. 1º

    I – discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou ...

    II – desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e ...

    III – desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;

    IV – população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o ...

    V – políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento...

    VI – ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a...

  • Trata-se de questão para cuja solução cumpre acionar a norma do art. 1º, parágrafo único, II, da Lei 12.288/2010, que abaixo colaciono:

    "Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

    Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:

    (...)

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

    Assim sendo, não podem remanescer dúvidas de que, dentre as opções propostas, a única correta vem a ser a letra B.


    Gabarito do professor: B

  • DIScriminação racial = DIStinção

    DeSIgualdade raciao = SItuação injustificada


ID
2873437
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito aos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, analise as seguintes afirmações:


I. A propriedade atenderá a sua função social, admitindo-se a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos em lei.

II. A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.

III. O Estado promoverá, na forma definida em Lei Complementar, a defesa do consumidor.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

  • I - XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; / XXIII - a propriedade atenderá a sua função social.

    II - XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

    III - XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, sério?

  • Nada anormal vindo da fundatec.

  • I- A propriedade atenderá a sua função social, admitindo-se a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos em lei.

    Art 5º XXIV- A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.

  • ahahahahah pô, sacanagemmm

  • Qual o erro da afirmação 2?

  • Esse gabarito está errado

  • uai creeedo uai, segue o jogo.

  • NÃO ENTENDI FOI NADA AGORA

  • PODE ISSO ARNALDO?

  • Constituição n é a lei maxima? Então n deixa de estar certa a alternativa “I”. Meu ponto de vista, mas se interpretação de questão n valer, ai deu ruim, n compensa estudar pra fazer prova mais n;
  • PQP DESSA BANCA!!

  • Tipica questão copiar + colar.

    I. A propriedade atenderá a sua função social, admitindo-se a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.

    III- o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor

  • Gabarito A

    I. A propriedade atenderá a sua função social, admitindo-se a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos em lei. (ressalvados os casos previstos nesta Constituição.)

    II. A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País.

    III. O Estado promoverá, na forma definida em Lei Complementar, a defesa do consumidor. (na forma da lei)

  • Os comentários demonstram o porquê de tantos ficarem pelo caminho, principalmente quando eu vejo o cover pobre do Stalone Cobra comentando questões...kkkkk...se a questão está muito acessível ao elevado nível de conhecimento dos sábios, sintam-se à vontade para selecionar apenas provas à magistratura, ali vocês podem demonstrar tamanha sabedoria...kkkkk

  • O que tem de errado na I?

  • PUTA QUE PARIU VIU!!!!

  • Fiquei triste por ter errado, até ver a estatísticas de erro HAHAHHA

  • Mandei um e-mail para a Fundatec relatando a reclamação de alguns "concurseiros" insatisfeitos com o teor das questões, e eles prometeram que buscarão atender aos anseios desses jovens, formulando testes mais complexos para que os mesmos possam demonstrar que sabem tudo menos a decoreba.

  • Acredito que a maioria das pessoas saiba que os casos especiais de desapropriação onde não há prévia indenização em dinheiro(propriedade improdutiva rural ou urbana subutilizada - Art.182 e 184) ou não há nenhum tipo de indenização(trabalho escravo e cultivo de plantas psicotrópicas - Art.243) estão previstos na Constituição. Bastava ler atentamente o enunciado.

  • A. Apenas II.

    XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

    XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

  • Questão ridícula, benzadeus. Em q q isso afere a capacidade para exercer um cargo público ?

  •  A propriedade atenderá a sua função social, admitindo-se a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos em lei.

    II.        XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • Gab: A

    Questão capciosa: exige atenção e letra de lei. Errei!

    I) Art. 5º CF/88 XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • Na forma da lei, não fala em Lei complementar.

  • isso não é forma de medir conhecimento!

  • LACRATEC, faz umas questões lixo e acha que tá abafando

  • Errei só porque não li a palavra lei em vez de constituição.

  • Questão muito difícil.

    Trata-se de conhecer o texto constitucional ipsis litteris

  • Excelente questão! Não se trata de simples decoreba. Diz-se, em outras palavras, que só poderá haver ressalvas pela Constituição. Assemelha-se com o § 2o do Art. 12, quando este expõe que " A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição".

  • Mas a CF não é uma lei? rsss
  • MALDITA FUNDATEC!!! DA PRÓXIMA VEZ TIRA A VÍRGULA E DEIXA COMO ERRADA.

  • APENAS II

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    I– Incorreta - As ressalvas não estão previstas em lei, mas na própria Constituição. Art. 5º, CRFB/88: "(...)XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; (...)".

    II– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XXIX: "a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País".

    III– Incorreta - A Constituição não exige lei complementar, mencionado apenas "lei" (ou seja, ordinária). Art. 5º, XXXII , CRFB/88: "o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (apenas II).

  • Questão que não avalia o conhecimento do candidato.

  • GABARITO - A

    Art 5º

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    casos previstos nesta Constituição;

    casos previstos nesta Constituição;

    casos previstos nesta Constituição;

    casos previstos nesta Constituição;

    casos previstos nesta Constituição;

    nesta Constituição;

    nesta Constituição;

    nesta Constituição;

    nesta Constituição;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

    Parabéns! Você acertou!

  • Vamos analisar cada uma das assertivas:

    - item I: incorreto. “A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição” – art. 5º, XXIV, CF/88;

    - item II: correto, conforme dispõe o art. 5º, XXIX, CF/88;

    - item III: correto, em harmonia com o art. 5º, XXXII, CF/88.

    Estando correta apenas a assertiva II, nosso gabarito encontra-se na letra ‘a’. 

  • Art. 5º [...] XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    Art. 12 [...] § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    Art. 55 Perderá o mandato o Deputado ou Senador: [...] V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...] IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Pessoal, sei que é triste essas pegadinhas, mas infelizmente não temos o que fazer. Faça o máximo de questões que puder da banca que vc fará o concurso, com o passar dos dias vc se acostuma com o modelo, o palavreado, como as informações são pedidas... Estou começando agora nessa banca específica e estou odiando mas não temos escolha.

  • Banca fuleira. A preguiça do examinador em fazer uma questão descente.

  • Que pegadinha... fui na (B) e errei como a maioria.

  • A primeira assertiva está errada. O inciso XXIV do art. 5º da CF/88 determina que “a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição”. Portanto, somente a Carta Magna poderá prever exceções em que a indenização pela desapropriação não será prévia e em dinheiro.

    A segunda assertiva está correta. É o que determina o inciso XXIX do art. 5º da Constituição.

    A terceira assertiva está errada. Não se exige lei complementar para regulamentar esse tema. O inciso XXXII do art. 5º da CF/88 prevê apenas que “O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”. O Código de Defesa do Consumidor é uma lei ordinária (Lei 8.078/90). O gabarito é a letra A.


ID
2873440
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o artigo 172 da Constituição da República, “a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros”. Considerando a classificação das normas constitucionais quanto à aplicabilidade, é correto que o referido dispositivo constitucional traduz uma norma de eficácia:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros”.

    Limitada : ( O direito está Longe se não houver lei) → Depende de regulamentação , logo não estão aptas a produzir todos os seus efeitos.

     

    Eficácia PLENA:
    - aplicabilidade direta, imediata e integral
    - produz todos os efeitos independentemente de lei posterior que lhe complete alcance e/ou sentido

    Eficácia CONTIDA:
    - aplicabilidade direta, imediata, mas não integral
    - produz todos os efeitos, mas pode sofrer restrições por outras leis, outras normas constitucionais ou conceitos jurídicos "em suas entrelinhas"

    Eficácia LIMITADA:
    - aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    - produz efeitos somente após lei posterior que a regulamente

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano

  • Macete:

    EFICÁCIA CONTIDA:

    Verbo no Presente. Ex: "lei estabelece..."

    EFICÁCIA LIMITADA:

    Verbo no Futuro Ex: "a lei estabelecerá, a lei disciplinará..."

    Art. 172, da CF. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. -> Verbo no futuro -> Eficácia Limitada

  • Olá, pessoal!

    A questão expõe uma normal constitucional e pede ao candidato que a classifique conforme o entendimento doutrinário sobre classificação das normas constitucionais.

    Veja que o art. 172 requer uma lei para disciplinar os investimentos de capital estrangeiro.

    Ora, logo, necessita-se de uma norma futura para que então se faça valer o direito por ela exposto, sendo incapaz a norma constitucional de produzir efeitos por si só.

    Temos aqui uma norma de eficácia limitada, que difere de eficácia contida (aqui, ela consegue produzir efeitos por si só.

    GABARITO LETRA D.


ID
2873443
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, é correto afirmar que são competências privativas do Presidente da República:


I. Iniciar o processo legislativo das leis orçamentárias.

II. Dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos vagos ou ocupados.

III. Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I. Iniciar o processo legislativo das leis orçamentárias. CORRETO, art 84, III

    II. Dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos vagos ou ocupados. ERRADO, art 84, VI, extinção de cargos VAGOS

    III. Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior. CORRETO, art 84, XXIV

  • I. CORRETO. Art. 166, § 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    II. ERRADO. Art. 84, VI - dispor, mediante decreto, sobre: b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    III. CORRETO. Art. 84, XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

  • Gab. C

    ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ADM. PUB = DECRETO

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO PREENCHIDO = MEDIANTE LEI.

    EXTINÇÃO DE CARGO QUANDO VAGO = MEDIANTE DECRETO.

    CRIAÇÃO DE CARGO = MEDIANTE LEI.

    CRIAÇÃO / EXTINÇÃO DE ÓRGÃO PÚBLICO = LEI

    ENTIDADES: CRIADAS / AUTORIZADAS POR LEI EXTINTAS POR LEI.

    Não custa nada lembrar: O PR não extingue órgão público por decreto ou medida provisória, em hipótese nenhuma! Somente por lei será possível.

    Ademais, somente mediante lei se cria cargo público. Admite-se por decreto apenas a extinção de cargo, quando vago.

    Abs!

  • Artigo 84, XXIV==="prestar, ANUALMENTE, ao Congresso Nacional, dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior"

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência do Presidente da República.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! É o que dispõe o art. 166, § 6º, CRFB/88: "Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º".

    Assertiva II - Incorreta. Compete ao Presidente extinguir funções ou cargos quando eles estiverem vagos. Art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: (...) b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (...)".

    Assertiva III - Correta! É o que dispõe o art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (apenas I e III).

  • I. V Iniciar o processo legislativo das leis orçamentárias.

    Cf. art. 84 III

    II. F Dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos vagos ou ocupados.

    Se vago, deve ser extinto mediante decreto; se ocupado, deve ser mediante lei.

    III. V Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

    Cf. art. 84 XXIV

    GABARITO C


ID
2873446
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à reforma constitucional, admite-se a emenda à Constituição brasileira desde que observados requisitos específicos, tais como:


I. Proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros.

II. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos respectivos membros.

III. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I. Proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria absoluta de seus membros. --> maioria relativa (art. 60, III, CF)

    II. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos respectivos membros. --> três quintos (art. 60, §2º, CF)

    III. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Correta

  • Só que com 2/3 dos votos ela também será aprovada. É bom ficar atento, porque outras bancas já usaram uma pegadinha nesse sentido

  • SEGREDO É LER A CONSTITUIÇÃO!!! PARECE BOBO MAS É ISSO MESMO. LER VÁRIAS VEZES COM MUITA ATENÇÃO

     

    I.Proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria RELATIVA de seus membros.

    II. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, TRÊS QUINTOS dos votos dos respectivos membros. 

     

    III. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.(GABARITO)

  • A T E N Ç Ã O !!!!

    A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    É necessário 3/5 mas se a questão mencionar que determinada PEC teve 2/3 de votação ela está aprovada.

    Logo o macete é o seguinte:

    Se a questão trouxer teoria, não poderá ser nenhum quórum diferente de 3/5. Se a questão trouxer algum caso concreto, pode ser que a resposta seja 2/3 !

    Questão de exemplo:

    Determinada proposta votada obteve em cada Casa do Congresso, em dois turnos de votação 2/3 dos votos dos respectivos membros. Considera-se que a emenda foi devidamente aprovada.

    GABARITO: CERTO

  • b) CORRETA (responde todas as demais)

    Art. 60, CRFB/88. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    [...]

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    [...]

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    [...]

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Em 18/03/19 às 21:43, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 24/02/19 às 00:51, você respondeu a opção D.

    !

  • Esse trem de 2/5, 3/5, 17/5, 1000/2, me arrebenta.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

     II - do Presidente da República;

     III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

       § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

       § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Alterar a letra de lei para exigir conhecimento é dose! kkkk

  • Dica: 2C, 2T, 3/5

    § 2º A proposta será discutida e votada em Cada Casa (2C) do Congresso Nacional, em dois turnos (2T), considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

  • Se você acha que cobrar letra seca de lei não é testar conhecimento. Pare agora de estudar.

  • CF/88 - Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. (alternativa I)

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (alternativa II)

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (alternativa III - CORRETA)

  • III.

    B.

  • Vamos analisar cada um dos itens:

    - item I: incorreto. “A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros” – art. 60, III, CF/88.

    - item II: incorreto. “A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros” – art. 60, §2º, CF/88.

    - item III: correto, em harmonia com o disposto no art. 60, §5º, CF/88.

    Deste modo, nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘b’, pois apenas o item III está correto. 

  • Artigo 60, parágrafo segundo da CF==="A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3-5 dos votos dos respectivos membros"

  • Passível de anulação !!!

    ATENÇÃO

    Tecnicamente, se a PEC obtiver em dois turnos 2/3 dos votos será aprovada (FAÇA A CONTA). Já vi questão cobrando dessa forma.

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    Das assertivas apresentadas, somente o item III está correto por estar de acordo com o art. 60, § 5º, CF/88. O item I está equivocado, pois a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa (e não absoluta) de seus membros. Por fim, o item II está falso, visto que a proposta de emenda só será aprovada se obtiver, nos dois turnos de votação, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Gabarito: B

  • Na Teoria TRÊS QUINTOS; na Prática DOIS TERÇOS também resolvem. Ou seja, a CF não serve para P......rra nenhuma.

  • A questão exige conhecimento acerca da reforma (emendas e revisão) e mutação da Constituição Federal. Vejamos os itens abaixo comentados:

    I- Incorreta. Para proposta é necessário mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se pela maioria relativa (e não absoluta). (art. 60, III, CF)

    “art. 60. [...] III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.”

    II- Incorreta. O texto constitucional exige o quórum de 3/5 (e não 2/3) dos votos dos membros de cada casa do Congresso, em dois turnos, para aprovação de emenda. (art. 60, §2°, CF)

    “Art. 60. [...] § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.”

    III- Correta. Ela não poderá ser objeto de nova proposta apenas na mesma sessão legislativa. (art. 60, §5°, CF)

    “Art. 60. [...] § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.” 

    E, agora, vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta, no que tange às emendas constitucionais:

    a) Incorreta. Apenas III é correta.

    b) Correta.

    c) Incorreta. Apenas III é correta.

    d) Incorreta. Apenas III é correta.

    e) Incorreta. Apenas III é correta.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre emenda constitucional.

    I– Incorreta  - A Constituição estabelece a maioria relativa, não a absoluta, nesse caso. Art. 60, CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: (...) III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.".

    II– Incorreta - O quórum de aprovação correto é de 3/5, não de 2/3. Art. 60, § 2º, CRFB/88: "A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros".

    III-  Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 60, § 5º: " A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (apenas III).

  • A questão exige conhecimento relacionado ao processo legislativo constitucional referente às emendas constitucionais. Analisemos as assertivas:

     

    Assertiva I: está incorreta. Conforme art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: [...] III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    Assertiva I: está incorreta. Conforme art. 60, § 2º. A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Assertiva III: está incorreta. Conforme art. 60, § 3º. A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     

    Portanto, apenas a assertiva III está correta.

     

    Gabarito do professor: letra b.


ID
2873449
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos do art. 170 da Constituição da República, é correto afirmar que a ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, e deve observar o seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.  

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

  • Opção Correta é a Letra A

  • NÃO CONFUNDIR:

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VII - redução das desigualdades regionais e sociais.

  • GABARITO LETRA A - CORRETA

    CF. Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios da ordem econômica.

    A– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art.170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País".

    B– Incorreta - Embora a soberania nacional seja princípio da ordem econômica, o protecionismo não é. Art.170, CRFB/88: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; (...)".

    C-  Incorreta - O princípio consiste em diminuir as desigualdades regionais e sociais, não erradicá-las. Art. 170, CRFB/88: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; (...)

    D-  Incorreta - O princípio da defesa do meio ambiente estabelece tratamento diferenciado. Art.170, CRFB/88: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (...)".

    E-  Incorreta - Embora a livre concorrência seja princípio da ordem econômica, é exigida, em alguns casos, a autorização dos órgãos públicos. Art.170, CRFB/88: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) IV - livre concorrência; (...) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2873452
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A abordagem Clássica da Administração desdobra-se em correntes distintas, entre as quais, uma tem as seguintes características: (1) a preocupação básica é aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais; (2) a ênfase dessa abordagem está na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização; (3) a orientação dessa abordagem dá-se de cima para baixo: da direção para a execução e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos). Tal corrente chama-se:

Alternativas
Comentários
  • A____)

     

    1.2. A Teoria Clássica
    Em um contexto semelhante ao da Administração Científica (pois foram geradas na mesma época), a Teoria Clássica da Administração, desenvolvida por Henri Fayol, buscou a melhoria da eficiência através do foco nas estruturas organizacionais.12

    Figura 1.4 – Contexto da Teoria Clássica
    Dessa forma, o foco com Fayol saiu das tarefas para a estrutura. Ele tinha uma visão de “cima para baixo” das empresas. Através dos estudos da departamentalização, via os departamentos como partes da estrutura da organização.
    Foi, portanto, um dos pioneiros no que se chamou de teóricos fisiologistas da administração. Assim, o escopo do trabalho do administrador foi bastante ampliado dentro da visão de Fayol.
    Fayol é considerado o “pai da teoria administrativa”, pois buscou instituir princípios gerais do trabalho de um administrador.13 Seu trabalho ainda é (após um século) considerado relevante para que possamos entender o trabalho de um gestor atual.
    O autor definiu seis funções empresariais que as empresas em geral devem conter. As funções seriam: a técnica, a comercial, a financeira, a de segurança, a contábil e a administrativa. Essa última seria a responsável pela coordenação das outras funções.14

  • Gab. A

     

    a) Teoria Clássica.

     

    Teoria Clássica (1916): Também conhecida por Fayolismo, a teoria clássica da administração surgiu na Europa junto com o advento da Revolução Industrial. Ela foi idealizada por Henri Fayol e se caracterizava pela ênfase na estrutura organizacional, pela busca da máxima eficiência e pela visão do homem econômico. Junto com sua teoria, Fayol também elencou 14 princípios que para ele eram fundamentais. Foram eles: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade de direção, disciplina, remuneração, interesses gerais, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade, iniciativa e espírito de equipe.

     

    b) Administração Científica.

     

    Administração Científica (1903): Também conhecida como Taylorismo, a administração científica foi criada por Frederick Winslow Taylor e se baseia na aplicação do método científico na administração. Ela faz parte da escola clássica da administração e possui ênfase nas tarefas, buscando a racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, visa garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Taylor propôs a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos, o qual possuía cinco princípios fundamentais, que são: planejamento, preparo, execução, cargos e tarefas e padronização.

     

    c) Teoria das Relações Humanas.

     

    Teoria das Relações Humanas (1932): Trata-se de um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão. Teve origem nos Estados Unidos, como resultado da Experiência de Hawthorne, liderada por Elton Mayo. A teoria das relações humanas ganhou força a partir do momento em que o "homo economicus" começou a sair de cena, passando a ser visto como "homo social". Ela possui três características principais, que são: o ser humano não possui comportamento mecânico, o homem é guiado pelo sistema social e possui necessidades (segurança, afeto, aprovação, etc.).

     

    d) Modelo Burocrático de Organização.

     

    Teoria da Burocracia (1909): Seu autor foi Max Weber, um jurista e economista alemão que também é considerado um dos fundadores da sociologia. A teoria da burocracia de Weber possui fundamentos na racionalidade, o qual visa a análise de maneira formal e impessoal. Essa teoria possui grande ênfase na eficiência e eficácia, apresentando relações mais autoritárias e normativas. Dentre suas principais características podemos destacar: a autoridade, formalidade, impessoalidade, hierarquia e divisão do trabalho.

     

    C O N T I N U A . . . . 

     

     

  • e) Teoria Estruturalista da Administração.

     

    Teoria Estruturalista (1947): Surgiu por volta da década de 1950, como desdobramento das análises de autores que tentaram conciliar as teses da teoria burocrática de Weber, com a teoria clássica e também das relações humanas. O principal objetivo dessa teoria é o de interrelacionar a organização com seu ambiente e com outras organizações. Dessa maneira, surgiu um novo foco, o Homem Organizacional, que possui características modernas, como flexibilidade, tolerância, desejo de realização, entre outros. Importante citar também que o estruturalismo trouxe consigo outro importante conceito da administração - a reengenharia.

     

     

    Fonte: goo.gl/rhhsWJ

  • GABARITO A

     

     

    1- ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO (VISÃO MECANICISTA/ PRESCRITIVA E NORMATIVA/ HOMEM ECONÔMICO/ ORGANIZAÇÃO FORMAL/ SISTEMA FECHADO)

     

     

    ESCOLAS:

     

    ♦ 1.1 TEORIA CLÁSSICA- FAYOL- ESTRUTURA- FISIOLOGIA- ANATOMIA- VISÃO DE CIMA PARA BAIXO, DO TODO (ORGANIZAÇÃO) PARA AS PARTES (DEPARTAMENTOS).

     

    1.2 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA- TAYLOR- TAREFAS- VISÃO DE BAIXO PARA CIMA, DAS PARTES (TAREFAS- CARGOS) PARA O TODO (ORGANIZAÇÃO).

     

    ________________________________________________________________________________________________________________

    Abordagem clássica          Tarefas e estruturas          Prescritiva e Normativa    Homem Econômico

    Relações Humanas            Pessoas                             Prescritiva e normativa      Homem Social

    Teoria Neoclássica            Tarefas, estrutura, pessoas   Prescritiva Normativa    Homem Organizacional

    Teoria da Burocracia         Estrutura                              Explicativa e Descritiva    Homem Organizacional

    Teoria estruturalista          Estrutura, pessoas e ambiente    Explicativa e Descritiva  Homem Organizacional

    Teoria Comportamental    Pessoas e ambiente             Explicativa e descritiva       Homem Administrativo

    Teoria do sistemas           Sistemas e ambiente             Explicativa e descritiva        Homem Funcional

    Teoria contingencial        Ambiente, tecnologia, pessoas... Explicativa e descritiva  Homem Complexo

     

     

    Resumo grátis das principais abordagens da Administração

    https://drive.google.com/open?id=1CSVxrqzUvHKxo3e_x-7HWnDF7bTJjqMh

     

    Outros resumos/mapas:

     https://goo.gl/92FN88

  • essa banca quis ajudar até demais


  • A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. 

    Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: 

    1 - Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

    2 - Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.

    3 - Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

    4 - Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

    5 - Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

    6 - Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

    7 - Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

    8 - Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

    9 - Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

    10 - Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

    11 - Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

    12 - Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

    13 - Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

    14 - Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/teoria-classica-da-administracao-segundo-henri-fayol/13239/

  • O enfoque da Teoria Clássica é na estrutura e funções administrativas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Fayol!

  • Orientação de cima para baixo: TEORIA CLÁSSICA (FAYOL)

    Orientação de baixo para cima: ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (TAYLOR)

  • ABORDAGEM CLÁSSICA:

    ---> Adm científica: foco nas TAREFAS;

    ---> Teoria clássica: foco na ESTRUTURA

    -----

    Quando a questão fala em "(2) a ênfase (....) anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento)" entende-se por Teoria clássica.

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre algumas abordagens teóricas da administração. Neste caso, marquemos a alternativa que possui a corrente administrativa que tem as características descritas no enunciado.

    A - correta. A Escola Clássica da Administração, desenvolvida na França, tem Henri Fayol como seu precursor. Esta escola possuía a preocupação básica de aumentar a eficiência da organização, a partir de uma visão sintética, global com ênfase na estrutura e funcionamento da organização.

    B - incorreta. A Escola da Administração Científica tem Frederick Taylor como autor. Para Taylor, a produção econômica deveria tentar reduzir casa ofício a movimentos simples, de tal maneira que pudessem ser descritos e ensinados a qualquer pessoas. 

    C - incorreta. Elton Mayo é o responsável por dar origem ao que conhecemos como Teoria das Relações Humanas. Essa teoria surge a partir de estudos de Mayo e seus associados que objetivavam analisar as relação das condições ambientais e o aumento da produtividade eficiência dos operários de uma fábrica de componentes telefônicos sediada em Howthrone.

    D - incorreta. Desenvolvida por Max Weber, a Teoria da Burocracia tem a preocupação de descrever, explicar e analisar as organizações. Busca organizar de forma estável e duradoura a cooperação entre os indivíduos, cada um deles especializado em uma função, realizando atividades rotineiras e repetitivas. Algumas das principais disfunções são: excesso de formalismo e papelório, despersonalização do relacionamento, superconformidade às rotinas e procedimentos e categorização com base do processo decisório.

    E - incorreta. Teoria Estruturalista encara a organização como um sistema deliberadamente construído e em constante relação de intercâmbio com o ambiente em que a organização está inserida.

    Com base no que vimos acima, concluímos que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes: 

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014

    MOREIRA. Elisabete de Abreu e Lima. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
2873455
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas da União (TCU), como órgão de controle externo, tem competência para:


I. Emitir parecer sobre as contas prestadas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

II. Realizar auditoria nos gastos com patrocínios, publicidade e convênios da empresa Itaipu Binacional, responsável pela gestão da Usina Hidrelétrica de Itaipu, sendo a parte brasileira gerida pela Eletrobrás.

III. Auditar atividades realizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como, por exemplo, averiguação de um suposto prejuízo na compra de títulos da dívida, de empresa privada, por este banco.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Sei não hein...

    Registra-se, ainda, que o TCU emite parecer prévio apenas sobre as contas prestadas pelo Presidente da República, pois as contas atinentes aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério Público são efetivamente julgadas por esta Corte de Contas, em consonância com a decisão do Supremo Tribunal Federal, publicada no Diário da Justiça de 21/8/2007, ao deferir medida cautelar no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2.238-5/DF.

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/relatorio-e-parecer-previo-sobre-as-contas-do-presidente-da-republica-2017.htm

  • 2. Quais são os trabalhos mais conhecidos realizados pelo TCU?

    ....

    Outro destaque, é o parecer que TCU emite, anualmente, sobre as Contas do Governo da República, que incluem as contas prestadas pelo Presidente da República, pelos presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, pelos presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores e pelo Chefe do Ministério Público da União.

    https://portal.tcu.gov.br/comunidades/congresso-nacional/controle-externo/

  • O inciso IV do art. 71 da Constituição Federal determina que o TCU realize, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, auditorias e inspeções de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nos órgãos e entidades da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal.

    As auditorias obedecem a plano específico e objetivam: obter dados de natureza contábil, financeira, orçamentária e patrimonial; conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades, avaliar, do ponto de vista do desempenho operacional, suas atividades e sistemas; e aferir os resultados alcançados pelos programas e projetos governamentais.

    As inspeções, por sua vez, visam suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias quanto à legalidade e à legitimidade de atos e fatos administrativos praticados por responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal.

    As fiscalizações voltadas para a legalidade e a legitimidade têm como parâmetro, evidentemente, a lei e os regulamentos. Suas conclusões dão ao TCU elementos para julgar, para fazer determinações aos gestores e, inclusive, para aplicar-lhes sanções em caso de infringência do ordenamento jurídico.

    Já as fiscalizações de natureza operacional têm como objetivo definir padrões de desempenho e avaliar os resultados da gestão à luz de parâmetros de eficiência, eficácia e economicidade. Como as decisões do administrador, respeitadas as normas legais, situam-se no campo da discricionariedade, as conclusões atingidas por essa modalidade de fiscalização dão origem a recomendações, que são encaminhadas ao órgão ou entidade fiscalizada.

    Fonte:https://portal.tcu.gov.br/institucional/conheca-o-tcu/competencias/inspecoes-e-auditorias/

  • O TCU somente emite parecer sobre as contas do poder executivo, as contas dos demais poderes são julgadas pelo TCU, segundo jurisprudência do STF.

  • JUSTIFICATIVA - ASSERTIVA II CORRETA

    "O  (TCU) decidiu nesta quarta-feira (29) fazer uma auditoria nos gastos de Itaipu Binacional com patrocínios, publicidade e convênios.

    A Itaipu Binacional é a responsável pela gestão da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A empresa é uma sociedade entre o Brasil e o Paraguai - a parte brasileira pertence à .

    Sobre a determinação do TCU, a Itaipu Binacional disse não que tomou conhecimento sobre a decisão e, portanto, não pode opinar a respeito.

    Pela decisão do TCU, a auditoria abrangerá os gastos nos anos de 2016 e de 2017 e, segundo o ministro Vital do Rêgo, que autorizou a fiscalização, "não há histórico de controle externo" na empresa."

    FONTE https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/29/tcu-decide-fazer-auditoria-em-gastos-de-itaipu-binacional-com-patrocinios-e-publicidade.ghtml

  • JUSTIFICATIVA - ASSERTIVA III CORRETA

    "Parecer técnico do Tribunal de Contas da União (TCU) estima que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve prejuízo de R$ 711 milhões com operações de compra de ações e debêntures (títulos de dívida) do grupo JBS."

    FONTE: https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/bndes-perdeu-r-711-milhoes-com-a-jbs-diz-tcu/

  • Qual é o fundamento legal para a assertiva I estar correta?

  • Acho que todas as alternativas se apoiam no inciso II do art. 71.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    A letra A extrapola bastante o entendimento, mas....

  • Sobre a afirmação I, ela está correta pelo que se depreende da leitura do Art. 74, §1º, in verbis:

    "Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária."

    Isto é, o TCU deve ser informado de qualquer irregularidade ou ilegalidade que venha a ocorrer no âmbito de qualquer dos Poderes, para, daí, emitir parecer. Logo, isso inclui as contas do presidente do STF.

  • eu ia marcar todas, mas ao final fiquei em dúvida e acabei marcando I e II, pois não sabia muito a respeito do controle e cima do banco BNDES

  • Ao meu ver, a justificativa para assertiva I se encontra em:

    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 71

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • Não tem fundamento essa I estar correta. Parecer prévio é somente pro chefe do executivo.
  • também fiquei na dúvida quanto o item I, porque a questão fala "emitir parecer" quando o TCU tem competencia para "Julgar" as contas do presidente do STF como administrador.

    A explicação sobre o inciso IV do art. 71, parece responder à essa questão, mas vejamos que no caso o parecer seria fruto de uma provocação do Congresso para que se fosse feita a inspeção/auditoria no STF e as informações seriam prestadas na forma do inciso VII. Nesse caso faria sentido o item I.

    Mas o item I fala claramente de "contas", ora, se é conta, é oriundo de uma prestação de contas, o que é um controle a posteriori feito pelo TCU, sob a regra do inciso II, Art. 71 da CF; ou seja, não seria o caso pra emissão de parecer, mas sim, julgamento.

    Em suma, tá nebuloso pra mim essa questão I, pedi uma explicação da professora.

    Também o item II, a respeito de Itaipu, salvo engano ouvi em uma videoaula q o STF entende não ser cabível o controle pelo TCU de itaipú, justamento por falta de previsão no termo do "tratado constitutivo", na forma do inciso V, pois é uma empresa supranacional.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Tribunal de Contas da União (TCU). As assertivas expõem competências previstas no inciso II do art. 71 da CF/88, pois incluem emissão de pareceres, realização de auditorias e julgamento de contas. Todas as instituições citadas nos incisos (incluindo STF e BNDES) são abarcadas pela inteligência do art. 71, II.  

     

    No que tange ao STF, ressalta-se que o Tribunal de Contas da União deve julgar e emitir parecer sobre as contas dos três poderes da União e do MP. O entendimento foi firmado, por maioria, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (vide ADIs 2.238, 2.365, 2.241, 2.261, 2.250, 2.238 e 2.256 ADPF 24).

     

    Nesse sentido, segundo a CF/88

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

     

    Portanto, todas as assertivas estão corretas.

     

    Gabarito do professor: letra e.


ID
2873458
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.079/2004, é possível a celebração de contrato de parceria público-privada, no âmbito da administração pública, desde que:


I. O valor do contrato seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

II. O período de prestação do serviço seja, no mínimo, de 10 (dez) anos.

III. Não tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B

    I - ERRADA.

    Art. 2o, § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

               I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais)

     

    II - ERRADA.

    Art. 2o, § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

               II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;

     

    III - CERTO.

    Art. 2o, § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

             III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • lei 11.079/2004

    Art. 2 Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

            § 1 Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a , quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 2 Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

            § 3 Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a , quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 4 É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Concessão Especial de serviço Público( Parceria Pública privada)

    Valor mínimo: 10 milhões

    Prazo: 05 a 35 anos

    Vedação: Ser apenas fornecimento de mão de obra

    Pagamento nunca prévio.

     

  • GABARITO: Letra B (Apenas III).

    I. O valor do contrato seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais).

    O valor do contrato precisa ser superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).

    II. O período de prestação do serviço seja, no mínimo, de 10 (dez) anos.

    O período de prestação do serviço seja, no mínimo, de 5 (cinco) anos.

    OBS: O prazo máximo é de 35 (trinta e cinco) anos, incluindo todas as possíveis prorrogações.

    III. Não tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra.

  • A questão tentou confundir o prazo da prestação do serviço com os valores.
  • A presente questão trata do tema parceria público-privada, conforme previsto na Lei n. 11.079/2004.

     

    Passemos a analisar cada um dos itens propostos:

     

    Item I – ERRADA.


    Art. 2° § 4º: É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:


    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); 

     

    Item II - ERRADA.


    Art. 2° § 4º: É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:


    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;

     

    Item III - CERTO.


    Art. 2° § 4º: É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:


    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.



     

    Considerando que apenas o item III está correto, o gabarito é a letra B.







    Gabarito da banca e do professor: letra B

  • Qual o valor mínimo de um PPP? E quais os prazos? É vedada a delegação de?

    • Valor igual ou superior a R$ 10 milhões.
    • Prazo de prestação de serviço é um período de 5 a 35 anos (incluída eventual prorrogação).
    • Vedada delegação de atividades exclusivas do Estado, regulação, poder de polícia e função jurisdicional.

ID
2873461
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.987/1995 dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos. Segundo essa Lei, uma concessão poderá ser extinta por:


I. Caducidade.

II. Encampação.

III. Resiliência unilateral.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

     

     Art. 35. Extingue-se a concessão por:

            I - advento do termo contratual;

            II - encampação;

            III - caducidade;

            IV - rescisão;

            V - anulação; e

            VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

  • Gabarito: Letra C

    Encampação:

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Caducidade:

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    Fonte: Lei n.º 8.987/95.

  • BIZU:

    EncamPação: Enteresse Público

    CaduCidade: Culpa da Concessionária

    Nunca mais errarão algo nesse sentido.

  • Resolução é o meio de dissolução do contrato em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. Quando há descumprimento do contrato, ele deve ser tecnicamente resolvido.

    Rescisão é uma palavra com plurissignificados, podendo inclusive ter o significado de resolução em caso de inadimplemento. Há também o sentido de ser a extinção do contrato em caso de nulidade (lesão ou estado de perigo).

    Resilição é o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes. Ressalte-se que não pode ser confundido com descumprimento ou inadimplemento, pois na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir. A resilição pode ser bilateral (distrato, art.  , ) ou unilateral (denúncia, art.  , ).

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1111491/qual-a-diferenca-entre-resolucao-resilicao-e-rescisao

    No caso da questão a resiliência (de resilição e não rescisão como muitos possivelmente confundiram - eu por ex. haha), diz respeito a possibilidade de algum distrato ou denúncia vazia, não previstos na Lei nº 8.987/1995.

  • distrato também nao é uma forma de extinção de contrato?

  • resiliência unilateral sou eu estudando!

    GABARITO C

  • Rescisão por inadimplemento do particular: Caducidade. 

    Rescisão por motivo de interesse público: Encampação. 

  • Complementando:

    Não confundir:

    CADUCIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO: Ocorre quando o particular deixa de cumprir alguma obrigação que tinha.

    CADUCIDADE EM ATOS ADMINISTRATIVOS: Ocorre quando uma norma jurídica torne inviável o determinado ato administrativo.

    Bons estudos :)

  • A concessão se extingue porque...

    Encampação

    Falência/falecimento

    Rescisão

    Anulação

    Caducidade

    Advento de termo contratual

  • RESILIÊNCIA SOU EU

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • GABARITO: C

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;

    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

  • RESILIÊNCIA É A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO CONCURSEIRO!!!

  • A Resiliência Unilateral é a forma de extinção do vínculo contratual pela qual um dos contratantes manifesta o seu desinteresse no prosseguimento da relação contratual. Referido instituto vêm regulado pelo art. 473, do Código Civil.

  • Sempre fazer questões para não esquecermos.

  • A presente questão trata de tema afeto aos contratos de concessão de serviços públicos, com previsão na Lei n. 8.987/1995.

     


    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, necessário conhecer a literalidade do art. 35, que assim dispõe:


    “Art. 35. Extingue-se a concessão por:


    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;

    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual".






    Considerando que os itens I e II são verdadeiros, o gabarito é a letra C.


    A título de complementação, cabe trazer os seguintes conceitos: 


    Encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Caducidade, por sua vez, representa a inexecução total ou parcial do contrato.





    Gabarito da banca e do professor: letra C.

  • O correto seria resilição contratual... resiliência unilateral, como bem disse o Pedro Damacena, sou eu estudando kkkkk


ID
2873464
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP), segundo o Guia PMBOK 6ª Edição:


I. Um EGP gerencia as execuções, restrições e recursos alocados para projetos individuais, tais como escopo, cronograma, custo e qualidade.

II. É uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos.

III. É a ligação natural entre os portfólios, programas e projetos da organização e os sistemas de medição corporativos, como, por exemplo, o Cartão de Pontuação Equilibrada.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Bastante sutil o erro da I.


    O PMO gerencia os recursos compartilhados entre os projetos, e não os recursos individuais. Isso é papel do gerente de projetos, se não me engano, ou do gerente funcional, a depender da estrutura organizacional.

  • ajudou muito

  • I - Para projetos individuais, a responsabilidade é do gerente de projetos.

    EGP - Escritório de Gerenciamento de Projetos (antigo PMO).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • d-

    gerente de projetos gerencia as restrições (escopo, cronograma, custo, qualidade, etc.) dos projetos individuais

     

    PMO gerencia as metodologias, padrões, riscos / oportunidades globais, as métricas e interdependências entre os projetos

  • Gaba: D

    I- ERRADO: Um EGP gerencia as execuções, restrições e recursos alocados para projetos individuais e compartilhados , tais como escopo, cronograma, custo e qualidade.

    O PMO pode estar envolvido na seleção, no gerenciamento e na mobilização de recursos de projetos compartilhados ou dedicados.

    II- CORRETO: É uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos.

    O Escritório de Projetos é uma entidade organizacional, que recebe responsabilidades relacionadas em projetos, dando suporte aos gerentes de projetos

    III- CORRETO: É a ligação natural entre os portfólios, programas e projetos da organização e os sistemas de medição corporativos, como, por exemplo, o Cartão de Pontuação Equilibrada.

    Cartão de pontuação equilibrada é o O Balanced Scorecard (BSC) : uma metodologia de planejamento estratégico utilizado em Gestão de Empresas que visa o balanceamento ou integração de todos os elementos (financeiros, administrativos e outros processos internos) que definem o desempenho de uma empresa. Através do BSC é possível a empresa estabelecer objetivos claros com base nos indicadores obtidos

  • Pessoal o único erro da I é dizer que ele "gerencia", caso eles colocassem "pode gerenciar", a assertiva estaria correta, veja por exemplo os PMOs �

    Diretivo. Os PMOs diretivos assumem o controle dos projetos através do seu gerenciamento direto. O nível de controle exercido pelo PMO é alto.

    Página 11 do Guia PMBOK


ID
2873470
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo o Guia PMBOK 6ª Edição, existem habilidades que devem fazer parte do comportamento e aptidões do Gerente de Projetos. Uma delas diz respeito às seguintes características: (1) analisar a situação; (2) diferenciar entre desejos e necessidades, tanto dos stakeholders como os seus; (3) focar nos interesses e questões ao invés de posições; (4) solicitar muito e oferecer pouco, mas ser realista; e, (5) ao fazer uma concessão, haja como quem concede algo de valor, não simplesmente ceda. Tais comportamentos e aptidões fazem parte da habilidade interpessoal do Gerente de Projetos chamada de:

Alternativas
Comentários
  • c-

    Os gerentes de projetos trabalham por equipe e de outros stakeholders. possuem combinação de habilidades éticas, interpessoais e conceituais:

    Liderança;
    Construção de equipes;
    Motivação;
    Comunicação;
    Influência;
    decisões;

    Consciência política e cultural;
    Negociação;
    Ganho de confiança;
    administracao de conflitos,
    Coaching

     

    Uma solução de problemas requer negociação e influência. Negociar é esforço conjunto para um acordo.


ID
2873473
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre o cancelamento de uma Sprint, no framework Scrum, afirma-se que:

Alternativas
Comentários
  • O product owner é a pessoa responsável pelo gerenciamento do backlog do produto. Gera os requisitos do projeto e o plano para as entregas sucessivas.

    .: Gabarito B;

    At.te

    Foco na missão!!!

  • Só o PO POde cancelar uma Sprint.

  • E os itens que estão no sprint backlog são reestimados e voltam para a sprint quando autorizado o novo começo!

    Fortuna Audaces Sequitur!

  • Cancelamento da Sprint Uma Sprint pode ser cancelada antes do time-boxed da Sprint terminar. Somente o Product Owner tem a autoridade para cancelar a Sprint, embora ele (ou ela) possa fazer isso sob influência das partes interessadas, do Time de Desenvolvimento ou do Scrum Master.

    Fonte página 8 de https://scrumguides.org/docs/scrumguide/v2017/2017-Scrum-Guide-Portuguese-Brazilian.pdf


ID
2873476
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre o framework Scrum:


I. Emprega uma abordagem iterativa e incremental para aperfeiçoar a previsibilidade e o controle de riscos.

II. Fundamenta-se em teorias empíricas de controle de processo, como, por exemplo, na transparência.

III. São valores fundamentais do Scrum: comprometimento, coragem, foco, transparência e respeito.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Alguma referência para a assertiva III?

  • III está certa

    Scrum guide de 2016 diferencia bem PILARES de VALORES

    Três pilares apoiam a implementação de controle de processo empírico: transparência, inspeção e adaptação. 

    Valores do Scrum

    Quando os valores de comprometimento, coragem, foco, transparência e respeito

    são

    assumidos e vividos pelo Time Scrum, os pilares do Scrum de transparência, inspeção e

    adaptação tornam-se vivos e constroem a confiança para todos. 

    quanto à questão I

    2018

    Diferentemente do Scrum, que não aborda o controle de riscos, o PMBOK inclui processos afetos ao gerenciamento dos riscos, com vistas a reduzir a probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto.

    Errada

  • Boa Mr. Robot, dei uma pesquisada melhor e encontrei as referências, esse item III foi novidade para mim. Vivendo e aprendendo.

  • Três pilares apoiam a implementação de controle de processo empírico: transparência,

    inspeção e adaptação.

    Quando os valores de comprometimento, coragem, foco, transparência e respeito são incorporados e vividos pelo Time Scrum, os pilares do Scrum de transparência, inspeção e adaptação tornam-se vivos e constroem a confiança para todos.

    Fonte Página 4 e 5 de https://scrumguides.org/docs/scrumguide/v2017/2017-Scrum-Guide-Portuguese-Brazilian.pdf

  • Pensei que o III fosse os do XP:

    - Comunicação

    - Simplicidade

    - Feedback

    - Coragem

    - Respeito

    .

    https://www.desenvolvimentoagil.com.br/xp/valores/


ID
2873479
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O framework Scrum prescreve os seguintes eventos formais para inspeção e adaptação:

Alternativas
Comentários
  • Quatro eventos formais do Scrum:

    .: Sprint Planning;

    .: Daily Scrum;

    .: Sprint Review;

    .: Sprint Retrospective.

    Fonte.: https://epklein.com.br/agilidade/scrum/

    At.te

    Foco na missão!

  • Sprint Retrospective: É a chance para o scrum team inspecionar a si mesmo e criar um plano de melhorias para a próxima sprint. Ela inspeciona como foi a última sprint em relação às pessoas, às relações, aos processos e às ferramentas.

    Daily Scrum, todos já sabemos que serve para uma conversa rápida onde é visto o que está indo bem e o que não está, ao passo que o time se adapta para tentar atingir a meta das próximas 24h.


ID
2873482
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes assertivas sobre o Decreto Estadual nº 53.927/2018, que dispõe sobre o compartilhamento de dados na administração pública estadual:


I. Revoga os mecanismos de compartilhamento de bases de dados estabelecidos por acordos voluntários entre os órgãos e as entidades da administração pública estadual direta e indireta e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pelo Estado.

II. Estabelece que os órgãos e as entidades da administração pública estadual direta e indireta, para compartilharem, entre si, as suas bases de dados, devem celebrar convênio, acordo de cooperação técnica ou ajustes congêneres.

III. Os dados cadastrais sob a gestão dos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta serão compartilhados entre as bases de dados, preferencialmente de forma automática, para evitar novas exigências de apresentação de documentos e de informações e possibilitar a atualização permanente e simultânea dos dados.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I. Revoga os mecanismos de compartilhamento de bases de dados estabelecidos por acordos voluntários entre os órgãos e as entidades da administração pública estadual direta e indireta e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pelo Estado.

    II. Estabelece que os órgãos e as entidades da administração pública estadual direta e indireta, para compartilharem, entre si, as suas bases de dados, devem celebrar convênio, acordo de cooperação técnica ou ajustes congêneres.

    III. Os dados cadastrais sob a gestão dos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta serão compartilhados entre as bases de dados, preferencialmente de forma automática, para evitar novas exigências de apresentação de documentos e de informações e possibilitar a atualização permanente e simultânea dos dados.

    I. Art. 1º, § 2º: Permanecem vigentes os mecanismos de compartilhamento de bases de dados estabelecidos por acordos voluntários entre os órgãos e as entidades referenciados no “caput” deste artigo.

    II. Art. 1º § 3º: Fica dispensada a celebração de convênio, acordo de cooperação técnica ou ajustes congêneres para a efetivação do compartilhamento das bases de dados.

    III. Art. 3º Os dados cadastrais sob a gestão dos órgãos e das entidades de que trata o art. 1º deste Decreto serão compartilhados entre as bases de dados, preferencialmente de forma automática, para evitar novas exigências de apresentação de documentos e de informações e possibilitar a atualização permanente e simultânea dos dados.


ID
2873485
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei nº 12.527/2011, que regula o acesso a informações, o prazo máximo de restrição de acesso à informação, a partir da data de sua produção, é de:

Alternativas
Comentários
  • (E)
     

    Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 


    FAVOR MANTER A VERSÃO ANTIGA DO SITE

  • Mas a Ultrasecreta não pode ser prorrogada ?

  • O prazo máximo seria de 50 anos para a informação ultrassecreta (25 anos, prorrogáveis por mais 25). Já vi questões com esse entendimento.

  • Essa banca é uma lenda urbana.

  • Também gosto mais da versão antiga do Site. O bom seria se fizessem uma enquete sobre quem curte mais a versao antiga ou a nova versao. Meu voto ja e pra versao antiga. 

     

    Sobre essa questao ela é passivel de anulaçao

  • A presente questão deve ser resolvida com apoio na regra do art. 24 da Lei 12.527/2011, que a seguir transcrevo:

    "Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos."

    À luz deste dispositivo legal, vejamos, sucintamente, as opções propostas:

    a) Errado:

    No caso de informação secreta, o prazo de restrição é de até 15 anos, e não de 10 anos, como aqui sustentado.

    b) Errado:

    O prazo de 5 anos diz respeito às informações classificadas como reservadas, e não como sigilosas.

    c) Errado:

    Em se tratando de informação reservada, o prazo é de 5 anos, e não de 10 anos.

    d) Errado:

    Inexiste a informação classificada como confidencial, e sim como reservada, secreta e ultrassecreta.

    e) Certo:

    Finalmente, cuida-se de proposição ajustada ao teor do inciso I, acima transcrito.


    Gabarito do professor: E


ID
2873488
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto Estadual nº 53.523/2017 instituiu a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Estadual. Nesse Decreto, é apresentado o seguinte entendimento: “qualquer dado gerado ou armazenado pela Administração Pública Estadual que não esteja sob sigilo ou sob restrição de acesso”. Essa descrição define:

Alternativas
Comentários
  • Decreto Estadual nº 53.523/2017 

    Art. 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por:

    I – dado: sequência de símbolos ou de valores, representados em qualquer meio, produzidos como resultado de um processo natural ou artificial;

    II - dado acessível ao público: qualquer dado gerado ou armazenado pela Administração Pública Estadual que não esteja sob sigilo ou sob restrição de acesso nos termos da Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e do Decreto nº 49.111, de 16 de maio de 2012

    III - dados abertos: dados acessíveis ao público, representados em meio digital, estruturados em formato aberto, processáveis por máquina, referenciados na “internet” e disponibilizados sob licença aberta que permita sua livre utilização, consumo ou cruzamento, limitando-se a creditar a autoria ou a fonte; e

    IV - formato aberto: formato de arquivo não proprietário, cuja especificação esteja documentada publicamente e seja de livre conhecimento e implementação, livre de patentes ou de qualquer outra restrição legal quanto à sua utilização. 


ID
2873497
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em projetos de Data Warehouse (DW) e Business Intelligence (BI), há uma etapa destinada a obter, ler e entender os dados provenientes dos sistemas OLTP (On-Line Transaction Processing – Processamento de Transações On-Line). Tais dados são copiados de tais sistemas para uma área temporária de organização de dados, a fim de serem, posteriormente, trabalhados. Frequentemente o grande desafio, nesse caso, é determinar quais dados são necessários e que tipos de filtros devem ser aplicados para trazê-los adequadamente para a área temporária. O esforço de obtenção de dados é maior especialmente quando os sistemas fontes são antigos, baseados em plataforma mainframe ou de natureza proprietária pouco conhecida. Essa etapa de obtenção de dados provenientes dos sistemas OLTP é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    No contexto do Data Warehouse (DW) e Business Intelligence (BI) ouvimos muito falar sobre o processo de ETL. Essa sigla significa Extração, Transformação e Carga (em inglês Extract, Transform and Load) e trata da sistematização do tratamento e limpeza dos dados oriundos dos diversos sistemas organizacionais (OLTP) para a inserção, geralmente, em um DW ou Data Mart.

    Como podemos perceber, esse processo possui três etapas. A primeira é a extração (extract), a segunda a transformação (transform) e por fim, a carga (load). Cada uma delas possui grande importância para o sucesso da transição dos dados dos sistemas de origem para o DW.

    A etapa de extração pode ser entendida como a fase onde os dados são extraídos dos OLTPs e conduzidos para a staging area (área de transição ou área temporária), onde são convertidos para um único formato. A conversão se faz necessária devido a heterogeneidade existente nas informações oriundas desses sistemas, sendo essencial a conformação prévia para o tratamento adequado.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2873503
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto nº 52.514/2015, modificado pelo Decreto nº 52.986/2016, instituiu a Rede de Governança no âmbito da Administração Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Sobre esse decreto, analise as seguintes assertivas:


I. O Mapa Estratégico do Governo estrutura-se nos eixos Governança e Gestão, para reforçar as garantias dos direitos sociais e prover as condições de infraestrutura necessárias ao pleno desenvolvimento sustentável e regional.

II. A Rede de Governança organiza-se em Rede de Governança Central e Rede de Governança Local, onde esta última é integrada por diversas autoridades e servidores, como, por exemplo, o Coordenador de Gestão, o Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação e os Gerentes de Projetos.

III. A Rede de Governança é coordenada pela Secretaria-Geral de Governo (SGG), cabendo-lhe acompanhar, monitorar e avaliar todas as ações e projetos propostos.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Questão foi anulada pela banca.


ID
2873506
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto nº 52.567/2015 dispõe sobre o Sistema de Acompanhamento e de Monitoramento das ações dos órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado do Rio Grande do Sul, definindo aspectos sobre a tramitação de projetos prioritários. Esses projetos, devido a sua importância, têm associados a si expedientes administrativos, que terão tramitação prioritária nas Secretarias Estaduais e demais órgãos e entidades da administração indireta. Para facilitar a tramitação, esses expedientes administrativos serão identificados da seguinte forma:

Alternativas

ID
2873509
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº 13.460/2017 dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública, enquanto o Decreto nº 54.019/2018 institui o programa FACILITA-RS, no âmbito da administração pública estadual direta e indireta. Sobre esses normativos, considere as seguintes assertivas:


I. Segundo o Decreto nº 54.019, quando um órgão da administração pública estadual estiver atendendo a um requerimento de um usuário, referente a um determinado serviço público, caso necessite complementar informações ou solicitar esclarecimentos, a comunicação entre esse órgão e o interessado deverá ser feita, preferencialmente, por meio eletrônico.

II. Quando um usuário dos serviços públicos do Rio Grande do Sul tiver que apresentar um documento, poderá fazê-lo por meio de cópia autenticada. Caso a cópia não esteja autenticada, a sua autenticação poderá ser feita por meio de comparação com o original, pelo servidor público competente, a quem o documento deve ser apresentado.

III. O Decreto nº 54.019, em conformidade com a Lei nº 13.460/2017, preceitua que os órgãos e as entidades da administração pública estadual, que prestam atendimento aos usuários dos serviços públicos, deverão elaborar a Carta de Serviços ao Usuário.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    todas corretas

  • ITEM III:

    Lei nº 13.460/2017

    Art. 7  Os órgãos e entidades abrangidos por esta Lei divulgarão Carta de Serviços ao Usuário. 

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Julguemos cada assertiva, separadamente:

    I- Certo:

    Esta alternativa encontra apoio expresso no teor do art. 9º do Decreto 54.019/2018, do Rio Grande do Sul, que abaixo transcrevo:

    "Art. 9º Para complementar informações ou solicitar esclarecimentos, a comunicação entre o órgão ou a entidade da administração pública estadual e o interessado deverá, preferencialmente, ser feita por meio eletrônico."

    Logo, correta a presente proposição.

    II- Certo:

    Desta vez, a Banca propôs afirmativa devidamente respaldada no teor do art. 10, caput e §1º, do Decreto 54.019/2018, do Rio Grande do Sul, que ora reproduzo:

    "Art. 10. A apresentação de documentos por usuários dos serviços públicos poderá ser feita por meio de cópia autenticada, dispensada nova conferência com o documento original.

    § 1º A autenticação de cópia de documentos poderá ser feita por meio de comparação da cópia com o documento original pelo servidor público a quem o documento deva ser apresentado."


    III- Certo:

    Por fim, a presente assertiva encontra sustentação, primeiro, na norma do art. 7º da Lei 13.460/2017, litteris:

    "Art. 7º Os órgãos e entidades abrangidos por esta Lei divulgarão Carta de Serviços ao Usuário.    
    Da mesma maneira, dispõe o art. 11 do aludido Decreto estadual do Rio Grande do Sul, que abaixo colaciono:

    "Art. 11. Os órgãos e as entidades da administração pública estadual que prestam atendimento aos usuários dos serviços públicos, direta ou indiretamente, deverão elaborar Carta de Serviços ao Usuário, no âmbito de sua esfera de competência."

    Do acima exposto, todas as proposições estão corretas.


    Gabarito do professor: E


ID
2873512
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto nº 53.928/2018 instituiu a Identificação Digital integrada aos sistemas da administração pública direta, autárquica e fundacional, no âmbito do Poder Executivo Estadual. Esse Decreto definiu, como solução tecnológica para a criação e a manutenção da Identificação Digital, o seguinte sistema, mantido pela Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS):

Alternativas
Comentários
  •  Decreto nº 53.928/2018

    Art. 2º § 5º Fica definido o Sistema Login Cidadão, mantido pela Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul – PROCERGS, como a solução tecnológica a ser adotada no âmbito da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional para a criação e a manutenção da Identificação Digital. 


ID
2873515
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP), do Poder Executivo Federal, regulado pelo Decreto nº 7.579/2011:


I. O órgão Central do SISP é a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

II. É facultado ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e à Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (PROCERGS) participarem do SISP.

III. A partir de determinados limites de valores, estabelecidos por normativos legais, os órgãos e entidades participantes do SISP somente poderão realizar a contratação de bens ou serviços de tecnologia da informação e comunicação após a aprovação do órgão Central do SISP.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Analisando cada uma das 3 afirmativas temos o seguinte, então:

    I. O órgão Central do SISP é a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. ERRADO

    Análise: Conforme Decreto nº 7.579, de 11 de outubro de 2011, temos que o Órgão Central do SISP é a Secretaria de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

    II. É facultado ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e à Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (PROCERGS) participarem do SISP. CERTO

    Análise: Conforme Art. 1º, do Decreto nº 7.579, de 11 de outubro de 2011 temos que:

    Art. 1º Ficam organizados sob a forma de sistema, com a denominação de Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação - SISP, o planejamento, a coordenação, a organização, a operação, o controle e a supervisão dos recursos de tecnologia da informação dos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, em articulação com os demais sistemas utilizados direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal.

    Parágrafo único. É facultada às empresas públicas e às sociedades de economia mista a participação no SISP, cujas condições devem constar de termo próprio a ser firmado entre os dirigentes das entidades e o titular do Órgão Central do SISP.

    Diante do exposto, temos que realmente é facultativo ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e à Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (PROCERGS) participarem do SISP.

    III. A partir de determinados limites de valores, estabelecidos por normativos legais, os órgãos e entidades participantes do SISP somente poderão realizar a contratação de bens ou serviços de tecnologia da informação e comunicação após a aprovação do órgão Central do SISP. CERTO

    Análise: Conforme Art. 9º, do Decreto nº 7.579, de 11 de outubro de 2011 temos que:

    Art. 9º-A O Órgão Central do SISP estabelecerá os limites de valores a partir dos quais os órgãos setoriais, seccionais e correlatos do SISP submeterão processos de contratação de bens ou serviços de tecnologia da informação e comunicação à sua aprovação.

  • Vamos ao exame individualizado de cada afirmativa:

    I- Errado:

    A presente assertiva diverge do teor do art. 3º, I, do Decreto 7.579/2011, que assim estabelece no tocante ao Órgão Central do SISP:

    "Art. 3º Integram o SISP:

    I - como Órgão Central, a Secretaria de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia."

    II- Certo:

    Assim estabelece o art. 1º, parágrafo único, do Decreto 7.579/2011:

    "Art. 1º (...)
    Parágrafo único. É facultada às empresas públicas e às sociedades de economia mista a participação no SISP, cujas condições devem constar de termo próprio a ser firmado entre os dirigentes das entidades e o titular do Órgão Central do SISP."

    Firmada esta premissa, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) é constituído sob a forma de uma sociedade de economia mista, o mesmo podendo ser aduzido em relação à Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (PROCERGS).

    Desta forma, sendo ambas sociedades de economia mista, estão abarcados pelo aludido ar.t 1º, parágrafo único, razão por que está correta a presente assertiva.

    III- Certo:

    Por fim, esta última assertiva se mostra em perfeita conformidade com a regra do art. 9º-A do Decreto 7.579/2011, litteris:

    "Art. 9º-A  O Órgão Central do SISP estabelecerá os limites de valores a partir dos quais os órgãos setoriais, seccionais e correlatos do SISP submeterão processos de contratação de bens ou serviços de tecnologia da informação e comunicação à sua aprovação."

    De tal maneira, está correta a presente afirmativa, razão pela qual apenas as assertivas II e III são verdadeiras.


    Gabarito do professor: D


ID
2873518
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

A Portaria SLTI/MP nº 92/2014 instituiu a arquitetura Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING). Essa arquitetura, em sua versão 2018, disponível no endereço eletrônico <<http://eping.governoeletronico.gov.br/>>, adotou um padrão de formação de endereços de Correio Eletrônico para Caixas Postais Individuais. Para efeito da resolução dessa questão, considere exclusivamente os seguintes dados fictícios:


• Nome da organização pública federal: Secretaria de Planejamento Estratégico (SPE);

• Nome do servidor público, lotado nesse órgão: Luiz Carlos Fraga da Silva;

• Observações: (1) não existe usuário homônimo cadastrado nesse órgão; (2) esse servidor não utiliza nome social; (3) o nome desse servidor não constitui qualquer regra de exceção.


Nesse caso, segundo o ePING, o endereço de correio eletrônico padrão desse servidor, no âmbito da SPE, deveria ser:

Alternativas
Comentários
  • Acertei essa questão baseado em criação de contas de usuário e e-mail nas organizações nos servidores, geralmente o método de criação de conta utiliza-se o primeiro e ultimo nome mais o domínio.

  • O manual com a descrição dos padrões encontra-se no endereço:

    https://www.gov.br/governodigital/pt-br/governanca-de-dados/padrao-de-formacao-de-enderecos-de-correio-eletronico.pdf


ID
2873521
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (e-MAG), em sua versão 3.1, apresenta padrões de acessibilidade que compreendem recomendações ou diretrizes que visam tornar o conteúdo Web acessível a todas as pessoas, inclusive às pessoas com deficiência. O e-MAG é organizado em seções, tais como Marcação, Comportamento, Conteúdo/Informação, Apresentação/Design, Multimídia e Formulário. Considere as seguintes assertivas quanto às recomendações constantes no e-MAG:


I. Em sua seção de Marcação, utilizar a estratégia de segurança CAPTCHA.

II. Em sua seção de Comportamento, que todas as funções de uma página eletrônica, desenvolvidas utilizando-se linguagens de script (javascript), devam ser programadas, primeiramente, para o uso com teclado.

III. Em sua seção de Apresentação/Design, que seja permitido o redimensionamento de uma página eletrônica até 200%, sem perda de funcionalidade.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Recomenda-se uma combinação de diferentes estratégias para serviços mais seguros e acessíveis para substituir o uso de CAPTCHA, como por exemplo:

    - Limites de conexão;

    - Monitoramento;

    - Consistência nas políticas de segurança;

    - Uso de técnicas de desenvolvimento de serviços e formulários seguros.

    .

    Tal recomendação se deve ao fato de que o uso de CAPTCHA pode ocasionar problemas significativos a sítios e formulários

    .

    http://emag.governoeletronico.gov.br/

  • ✅Gabarito(D)

    I) 

    Em sua seção de Marcação, utilizar a estratégia de segurança CAPTCHA.

    Além do erro marcado acima em vermelho, a seção que fala sobre Captcha é a seção 3.6 Formulário.

    3.6 Formulários

    6.8 – Fornecer estratégias de segurança específicas ao invés de CAPTCHA

    II) 

    3.2 Comportamento (Document Object Model – DOM)

    2.1 - Disponibilizar todas as funções da página via teclado

    Todas as funções da página desenvolvidas utilizando-se linguagens de script (javascript) devem ser programadas, primeiramente, para o uso com teclado. 

    III)

    3.4 Apresentação / Design

    4.3 – Permitir redimensionamento sem perda de funcionalidade

    A página deve continuar legível e funcional mesmo quando redimensionada para até 200%. Assim, é preciso garantir que, quando a página for redimensionada, não ocorram sobreposições nem o aparecimento de uma barra horizontal.

    Fonte: eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico - Versão 3.1 - Abril 2014


ID
2873524
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Digital
Assuntos

O Marco Civil da Internet, criado por meio da Lei nº 12.965/2014, tem como um de seus princípios básicos o fato de que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma igual quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. Isso significa, na prática, que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando na mesma velocidade, sendo ilegal o uso de recursos como, por exemplo, traffic shaping. Esse princípio básico do Marco Civil da Internet chama-se:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III

    DA PROVISÃO DE CONEXÃO E DE APLICAÇÕES DE INTERNET

    Seção I

    Da Neutralidade de Rede

    Art. 9 O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.

  • Gabarito: B

    Princípio da Neutralidade de Rede considerado um princípio democrático da internet, que assegura uma tecnologia livre eaberta Ele garante que toda e qualquer informação da internet deve ser tratada sem discriminações (princípio end-to-end) e, ainda, devem navegar com a mesma velocidade durante todo tempo O princípio impede que as operadoras de telecomunicações elaborem planos de serviços específicos para o tipo de uso de cada consumidor, como por exemplo, um plano mais barato para quem só se conecta para ler e mails e um plano mais caro para quem assiste a vídeos online.

  • Pode-se entender o princípio da neutralidade por meio da seguinte ideia "Todos os dados são iguais perante a web"

  • A análise da presente questão deve ser empreendida com apoio nas normas contidas nos arts. 3º, IV, e, principalmente, art. 9º, caput, da Lei 12.965/2014, ambos abaixo transcritos:

    "Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:

    (...)

    IV - preservação e garantia da neutralidade de rede;


    Seção I
    Da Neutralidade de Rede

    Art. 9º O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação."

    Como daí se pode extrair, o princípio a que se refere a Banca no enunciado da questão, claramente, corresponde à chamada neutralidade de rede, razão pela qual, dentre as opção propostas, a única correta encontra-se na letra B.


    Gabarito do professor: B

  • Trata-se do princípio da neutralidade, uma vez que os responsáveis pela transmissão, comutação ou roteamento devem se manterem neutros, a não ser em caso de pornografia sendo feita a denúncia por outros usuários ou decisão judicial.


ID
2873527
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o Programa SUSTENTARE, instituído pelo Decreto Estadual nº 53.307/2016, analise as assertivas abaixo:


I. Trata da destinação e do descarte de ativos eletroeletrônicos de órgãos e de entidades do Estado do Rio Grande do Sul.

II. A Unidade Gestora desse Programa é representada pela Divisão de Gestão Administrativa (DGA), da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS).

III. Segundo esse Decreto, um ativo que não está em funcionamento, mas apresenta condição de ser recondicionado, é classificado como ocioso.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • II – recuperável: ativo que não está em funcionamento, mas apresenta condição de ser recondicionado, com possibilidade de vir a ser reclassificado como ocioso; 

  • Decreto Estadual nº 53.307/2016

    Art. 2º O Programa de que trata este Decreto, obedece à seguinte estrutura:

    I – Unidade Gestora do Programa - UGP, representada pelo Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação da Secretaria-Geral de Governo;

    II – Unidade Executora do Programa - UEP, representada pela DGA - Divisão de Gestão Administrativa da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul – PROCERGS; 


ID
2873533
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No Design Thinking, uma de suas fases, também referenciadas por alguns autores como etapas, tem o intuito de gerar novas abordagens e pontos de vistas, assim como percepções inovadoras para o tema do projeto, as quais devem fluir sem censura e sem medo de errar. Para isso, utilizam-se as ferramentas de síntese criadas na fase de Análise para estimular a criatividade e gerar soluções que estejam de acordo com o contexto do assunto trabalhado. Tal fase recebe o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Para Brown (2009), a ideação é o processo no qual as ideias e conceitos são gerados e prototipados com o objetivo de gerar inovações sobre os problemas identificados na etapa de Inspiração. Para isso, realizam-se sessões de brainstorming com equipes multidisciplinares e as melhores ideias são submetidas a uma avaliação da própria equipe. Aquelas aprovadas ganham forma com a elaboração rápida de protótipos, despendendo-se somente do tempo, do investimento e dos esforços necessários para gerar informações que serão úteis para o progresso da ideia. Esses protótipos podem ser tanto modelos pouco sofisticados, quanto materiais de escritório, ou outros produtos e serviços mais elaborados.

    O principal resultado desse processo não é o levantamento do potencial de lucratividade do protótipo em si, mas o aprendizado sobre os pontos fortes e fracos da ideia, além da identificação de novos rumos para esse protótipo.

    Fonte: LA Bonini, R Sbragia - Revista de Gestão e Projetos-GeP, 2011 - revistagep.org

  • Focar em: "para estimular a criatividade e gerar soluções que estejam de acordo com o contexto do assunto trabalhado."

    Ferramentas utilizadas na fase Ideação:

    -Brainstorming;

    -Workshop de cocriação;

    -Cardápio de ideias;

    -Matriz de posicionamento.

  • Design Thinking é, basicamente, um tipo de abordagem que tem como objetivo auxiliar a criação de projetos e desenvolvimento de produtos, tendo como referência a visão e o pensamento dos designers.

     

    Consiste em quatro etapas:

     

    1. Imersão: nessa fase ocorre uma aproximação do problema. A equipe começa a entender quais são as implicações do desafio, estudando tanto o ponto de vista da empresa quanto do usuário final;
    2. Análise e síntese: aqui ocorre uma análise do cenário e as informações coletadas são sintetizadas;
    3. Ideação: é a fase em que as ideias são apresentadas sem nenhum julgamento (sem censura e sem medo de errar). É o momento de pensar fora da caixa e propor soluções para o problema. – nosso gabaritoletra A.
    4. Prototipagem e teste: é a hora de tangibilizar a ideia, ou seja, fazer a passagem do abstrato para o físico de forma a representar a realidade.

    Fonte: Profª Caroline Matos - Tecconcursos - Questões


ID
2873536
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No Design Thinking, é comum empregar uma técnica para estimular a geração de um grande volume de ideias em um curto espaço de tempo. Tal técnica consiste na reunião de poucas pessoas em um grupo, conduzidas por um moderador, que tem a responsabilidade de deixar os participantes à vontade e de estimular a criatividade e o surgimento de soluções inovadoras, sem deixar que o grupo perca o foco. Críticas não devem atrapalhar o processo criativo e a geração de ideias ousadas. Essa técnica deve ser 100% (cem por cento) colaborativa, e as ideias podem ser combinadas, adaptadas, transformadas e desmembradas em muitas outras por qualquer um da equipe. Nesse contexto, essa técnica é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • C)

     

     

    15.6.1. Brainstorming e Brainwriting
    Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de alternativas é o brainstorming, ou “tempestade de ideias”. O objetivo dessa ferramenta é criar um ambiente em que as críticas sejam “suspensas” e que existam, portanto, um encadeamento de ideias.
    Dessa maneira, um grupo de pessoas se reúne em um ambiente e começa a “jogar soluções ao vento”, ou seja, cada pessoa pode sugerir qualquer ideia, por mais “louca” que possa parecer à primeira análise.
    Quando um número razoável de alternativas tenha sido gerado, esse processo se interrompe. Portanto, o próximo passo acontece com a seleção das melhores alternativas geradas no brainstorming.
    De acordo com Maximiniano:10
    Os princípios básicos na geração de ideias são dois: a suspensão do julgamento e a reação em cadeia. Esses dois princípios asseguram que pessoas se exprimam livremente, sem receio de críticas, e que as ideias se associem e gerem novas ideias, num processo em que o objetivo é assegurar primeiro a quantidade de alternativas.
    Vamos ver como isso já foi cobrado?
    6. (FCC/TCE/GO/Desenv. org./2009) O brainstorming, ou tempestade cerebral, é uma técnica de trabalho em grupo na qual os participantes apresentam ideias de forma espontânea sobre um determinado problema, e, numa primeira etapa, é necessário enfatizar a qualidade das ideias e não a quantidade.
    A frase está incorreta, pois na primeira etapa do brainstorming o importante é buscar a quantidade das ideias, e não sua qualidade.
    Portanto, o conceito principal do brainstorming é criar um processo em que as pessoas sejam livres para emitir suas ideias, sem serem criticadas por isso, em um curto espaço de tempo.11
    Entretanto, nem sempre isso acontece de maneira fácil. Existe uma alternativa que é derivada do brainstorming e que costuma funcionar bem: o brainwriting. Nessa ferramenta, as ideias não são passadas de modo oral, e sim através de papéis que são trocados entre a equipe, sem que as pessoas fiquem sabendo quem escreveu cada sugestão.
    Vamos imaginar uma situação. Você acabou de ser contratado para uma empresa e em seu primeiro mês de serviço é chamado para uma reunião com todos os seus chefes. Nessa reunião, é apresentado um problema e o diretor pede a opinião das pessoas presentes na sala.
    Por mais que tenha uma ideia que seja interessante, você vai pensar duas vezes antes de falar, não é mesmo? O medo de ser criticado ou ridicularizado será grande. Dessa maneira, muitas vezes o brainstorming não funciona por esse receio da crítica.
    Com o brainwriting, isso não ocorre. Como as sugestões são passadas de modo anônimo, as pessoas não ficam sabendo quem disse o que, facilitando a geração de ideias.

  • Uma das técnicas mais usadas para estimular a criatividade no desenvolvimento de alternativas é o brainstorming, ou seja, “tempestade de ideias”. Esse procedimento é baseado em dois princípios: a ausência de julgamento e a reação em cadeia, e consiste na expressão espontânea e livre de críticas de novas ideias e alternativas, por mais irrealistas que possam parecer. O objetivo é gerar o maior número possível de ideias para, posteriormente, desenvolver um conjunto de alternativas para análise. 

    Fonte: Sobral e Peci

  • Falou em estimular a criação de ideias, falou em brainstorming.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: LETRA C

    BRAINSTORMING:

    Brainstorming, ou técnica da tempestade cerebral, traz à lembrança chuvas e trovoadas (ideias e sugestões) seguidas de bonança e tranquilidade (solução). É uma técnica utilizada para gerar ideias criativas que possam resolver problemas da organização. É feita em sessões que duram de 10 a 15 minutos e envolve um número de participantes – não maior que 15 – que se reúnem ao redor de uma mesa para dizer palavras que vêm à mente quando se emite uma palavra-base. Isso permite gerar tantas ideias quanto possível. Os participantes são estimulados a produzir, sem qualquer crítica ou censura, o maior número de ideias sobre determinado assunto ou problema.

    O brainstorming é uma técnica que se baseia em quatro princípios básicos:

    1. Quanto maior o número de ideias, maior a probabilidade de boas ideias.

    2. Quanto mais extravagante ou menos convencional a ideia, melhor.

    3. Quanto maior a participação das pessoas, maiores as possibilidades de contribuição, qualidade, acerto e implementação.

    4. Quanto menor o senso crítico e a censura íntima, mais criativas e inovadoras serão as ideias.

    O brainstorming elimina totalmente qualquer tipo de regra ou limitação, mas se assenta nos seguintes aspectos:

    1. É proibida a crítica de qualquer pessoa sobre as ideias alheias.

    2. Deve ser encorajada a livre criação de ideias.

    3. Quanto mais ideias, melhor.

    4. Deve ser encorajada a combinação ou modificação de ideias.

    FONTE:  Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - para provas e concursos - 3º Ed. - 2012.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o Design Thinking. Neste caso, marquemos a alternativa que contempla a técnica que pode ser usada para estimular a geração de ideias.

    O design thinking é um modelo mental utilizado para gerar soluções que podem trazer melhorias para as pessoas, tendo como base o modelo de aprendizagem prática e contínua. Transforma uma situação desejada em uma situação existente. Conforme Tim Brown apresenta: sua missão é traduzir observações em insights.

    Conforme nos apresenta Paludo (2020), para diversos autores, os pilares do design thinking são:

    • Empatia
    • Colaboração
    • Experimentação

    Pode ser dividido em algumas etapas, sendo elas:

    • Imersão: aproxima a equipe do problema. Pode ser dividida em preliminar (contato inicial e identificação do problema, identificação dos atores e usuários, pesquisa de insumos); e profundidade (exploração do contexto do problema, identificação prévia de oportunidades e criação de insumos para análise/síntese).

    • Análise e síntese: os dados e informações coletados na imersão são agrupados, organizados em "cartões de insights", e visualizados por toda a equipe, de forma a permitir a melhor compreensão do problema e a identificação das perspectivas de soluções.

    • Ideação: a partir dos insights, utiliza-se diversas ferramentas ou técnicas para estimular ideias criativas e gerar soluções inovadoras. Tendo o foco nos usuários, a equipe heterogênea e outras pessoas com experiências, visões e conhecimentos diferentes criam ideias novas e diversificadas, sendo o brainstorming como uma das técnicas.

    • Prototipação: tem a finalidade de validar as melhores ideias encontradas. As ideias ganharão vida a partir da criação de protótipos para representar o que se pretende, testar e validar a ideia.

    Falando da técnica que pode ser usada na fase de ideação:

    Brainstorming é uma das mais conhecidas técnicas de geração de ideias. É usada para promover a geração de ideias e alternativas, especialmente quando as causas de um problema ou evento são difíceis de identificar. Vale dizer que a geração de alternativas é feita sem qualquer análise crítica.

    Pode ser aplicado de duas formas:

    • Brainstorming estruturado: as pessoas do grupo sugerem uma ideia em cada sequência ou aguardam até a próxima rodada, se não surgir nenhuma ideia.

    • Brainstorming não-estruturado: os integrantes do grupo expõem suas ideias conforme elas surgem. 

    Tendo visto o assunto acima, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    PALUDO, Augustinho. Administração Geral e Pública para AFRF e AFT. 4. ed. Salvador: Juspodivm, 2020

    MOREIRA, Elisabete de Abreu e Lima. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
2873539
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto nº 52.616/2015 instituiu a Política de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC-RS). Segundo esse Decreto, quando houver necessidade de aquisição de bens ou de contratação de serviços necessários para suportar os serviços de TIC prestados na área de infraestrutura de TIC, seja ela física ou lógica, os projetos e processos de aquisição devem ser submetidos à apreciação do(a):

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º Quando referentes às áreas de abrangência previstas no art. 4º deste Decreto, os projetos e os processos de aquisição de bens ou de contratação de serviços, incluindo as requisições de compras e as ordens de serviços relativas a pontos de função, devem ser submetidos à apreciação do CETIC. Parágrafo único. Exceções ao “caput” deste artigo podem ser estabelecidas por padrões, conforme disposto no art. 7º deste Decreto. 


ID
2873542
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para compreender o processo de determinação do agregado monetário M1, deve-se compreender como a base monetária e o multiplicador monetário são determinados. Analise as seguintes afirmações sobre esse tema:


I. O aumento da razão entre o volume de reservas/volume de depósitos à vista aumenta o multiplicador monetário e o volume do agregado M1.

II. Mudança de comportamento do público, que leva a aumentar a razão entre moeda em circulação/depósitos, resulta em menor agregado monetário M1, em decorrência da redução do multiplicador monetário.

III. Empréstimos concedidos pelo Banco Central a bancos comerciais, como nas operações de redesconto, resultam em aumento da base monetária, mas não aumentam o agregado monetário M1.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • 1) Meios de pagamento (M1) = Papel-moeda em poder do público (PMPP) + Depósitos a vista (DV)

    M1 é o dinheiro que está com o público na forma de papel-moeda (dinheiro “vivo”) e o dinheiro que as pessoas têm para disponibilidade imediata em suas contas bancárias (moeda escritural).

    2) DV = reservas bancárias + empréstimos/ investimentos

    Ou seja, os bancos comerciais mantêm parte de sua moeda na forma de reservas (compulsórias e voluntárias) e a outra parte ele faz empréstimos e investimentos.

    3) Base monetária (BM) = PMPP + Disponibilidades em caixa do sistema bancário

    A base monetária é o volume de dinheiro criado pelo banco, ou seja, moeda (em papel ou metálica) e reservas bancárias em poder das entidades financeiras ou depositadas no Banco Central. 

    A base monetária é multiplicada pelos bancos através do dos empréstimos a juros, fazendo com que o valor de M1 circulante na economia seja muito maior que a BM. Assim: M1 = K . BM, sendo K o multiplicador monetário.

    4) Multiplicador monetário (K = 1 / c + d.r)

    c = dinheiro "vivo" em poder do público

    d = moeda em poder do banco

    r = reservas no banco (voluntárias + compulsórias)

    CONCLUSÕES:

    - Como é uma parte dos depósitos a vista que não será emprestada para outros indivíduos, quanto maior for o r, menor será o K. (Alternativa I - Errada)

    - Como é um meio de pagamento que não poderá ser multiplicado, pois não está depositado nos bancos comerciais, quanto maior for o c, menor será o multiplicador monetário K. (Alternativa II - Correta)

    - Como é um meio de pagamento que fica em poder do setor bancário (dos bancos comerciais), quanto maior for o d, maior será o multiplicador monetário K.

    - Empréstimos concedidos pelo Banco Central a bancos comerciais, como nas operações de redesconto, resultam em aumento da base monetária e do agregado monetário M1, pois, com mais dinheiro em poder dos bancos, mais serão os empréstimos ao público, aumentando, também, M1. (Alternativa III - Errada)

    Qualquer erro avisar!

  • I. O aumento da razão entre o volume de reservas/volume de depósitos à vista aumenta o multiplicador monetário e o volume do agregado M1.

    Errado, pois para aumentar a razão reservas/depositos a vista, há necessariamente que se aumentar o numerador, portanto aumento de reservas. Aumentando reservas bancárias há menos recurso disponível para empréstimo, reduzindo portanto o multiplicador monetário.

    II. Mudança de comportamento do público, que leva a aumentar a razão entre moeda em circulação/depósitos, resulta em menor agregado monetário M1, em decorrência da redução do multiplicador monetário.

    Correto, pois se o público mantem mais dinheiro em seu poder ao invés de depositar nos bancos, isso reduz o multiplicador monetário.

    III. Empréstimos concedidos pelo Banco Central a bancos comerciais, como nas operações de redesconto, resultam em aumento da base monetária, mas não aumentam o agregado monetário M1.

    Errado, aumento de emprestimo compulsório, não altera base monetária ( que são reservas + moeda em poder do publico).

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Marcos Hirayama

    O agregado M1 é composto pela moeda em poder do público + os depósitos à vista no bancos comerciais.

    O multiplicador monetário é dado pela seguinte fórmula:

    m = 1/(c+d(R1+R2))

    onde,

    • c = moeda em poder do público/M1

    • d = depósito à vista nos bancos comerciais/M1

    • R1 = encaixe dos bancos comerciais sobre depósito à vista

    • R2 = reservas dos bancos comerciais sobre depósito à vista

    Outra forma de visualização da equação é:

    m = 1/(1- d(1-r))

    c+d = 1

    onde,

    • c = moeda em poder do público/M1

    • d = depósito à vista nos bancos comerciais/M1

    • r = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais.

    Por fim, o agregado M1 é dado por: M1 = m.B

    Onde B é a base monetária da economia.

    • A ideia do multiplicador monetário reside no conceito que dada uma base monetária B, os bancos captam um porção desse recurso e os emprestam a outras pessoas "multiplicando" o dinheiro disponível.

    Afirmativa I: Falsa. Ao aumentarmos o valor de R2, estamos diminuindo o valor do multiplicador.

    Afirmativa II: Verdadeira. Aumentar a razão entre moeda em circulação/depósitos à vista significa aumentar c, que diminui o valor do multiplicador.

    Afirmativa III: Falsa. Ao aumentar o empréstimo concedido aos bancos (redesconto), o Banco Central aumenta a base monetária. Com o aumento de B, M1 também aumentará.

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre o M1.

    Vamos analisar as afirmativas!

    I. Incorreta. Esta afirmativa se refere ao coeficiente de reserva (r), que é calculado pelo volume de reservas (R) dividido pelos depósitos a vista (DV). Assim: r = R/DV.

    Se tivermos um maior r, isso significa que mais recursos estão reservados pelos bancos, ou seja, temos menos recursos emprestados. Esse menor montante de recursos a serem emprestados DIMINUI o multiplicador monetário e também o M1.

    Dessa forma, quanto maior o r, menor o multiplicador monetário.

    II. Correta. Para que haja maior multiplicação monetária, é necessário que os recursos sejam depositados nos bancos, já que apenas os bancos conseguem criar moeda. Se o público muda seu comportamento e passar a manter mais moeda em seu poder, ele automaticamente deixa de depositar os recursos no banco.

    Com menos recursos nos bancos, a capacidade de criar moeda é limitada, o que resulta na queda do multiplicador monetário.

    É aquela lógica: o dinheiro que tá na sua carteira não é multiplicado monetariamente. O dinheiro que você deixa depositado no banco, sim.

    III. Incorreta. O M1 é o multiplicador monetário (k) multiplicado pela base monetária (BM). Assim: M1 = k.BM.

    Se o BACEN realiza mais redesconto, ele pratica política monetária expansionista, o que aumenta a base monetária e, consequentemente, TAMBÉM o M1.

    Assim, apenas a afirmativa II está correta.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2873545
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A discussão sobre se uma economia apresenta propriedades keynesianas ou clássicas é de grande importância na teoria econômica, especialmente para se determinar o produto e o nível de preços. Sobre esse tema, analise as assertivas abaixo e assinale V, para as verdadeiras, ou F, para as falsas.


( ) Expansão da demanda agregada aumenta a produção e o nível de preços, tanto para a explicação clássica quanto para a keynesiana.

( ) Para a concepção keynesiana, o salário nominal é rígido no curto prazo, o que não permite manter, também no curto prazo, o pleno emprego.

( ) Políticas fiscais expansionistas levam ao aumento da demanda agregada, mas, na explicação clássica, resultam em aumento de preços, sem efeito na produção.

( ) Um choque de oferta, resultante, por exemplo, de um surto de inovações, conduz a novo equilíbrio com maior produção e menor nível de preços, ocorrendo a mesma variação de preços, tanto para a explicação keynesiana quanto para a clássica.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Expansão da demanda agregada aumenta a produção e o nível de preços, só se aplicar a teoria Keynesiana. (falsa).

    Para a concepção keynesiana, o salário nominal é rígido no curto prazo, o que não permite manter, também no curto prazo, o pleno emprego.( verdadeiro)

    Políticas fiscais expansionistas levam ao aumento da demanda agregada, mas, na explicação clássica, resultam em aumento de preços, sem efeito na produção. (verdadeiro)

    Tem como responder pelo método de exclusão, sabendo que a 1º é falsa, e a 2º verdadeira, e excluir todas as outras

  • (F) Para os clássicos a oferta agregada determina a demanda agregada, ou seja, a oferta cria a sua própria procura/demanda. Assim, para os Clássicos, apenas a expansão da oferta agregada aumenta a produção e o nível de preços.

    (V) No modelo keynesiano, os salários nominais são fixos e os salários reais são flexíveis, enquanto no modelo clássico os salários nominais e reais são flexíveis.

    Keynes afirmava que havia imperfeições no mercado que não permitiam livre flexibilização de preços e salários, ao mesmo tempo em que aqueles que permaneciam empregados também não aceitavam reduções salariais. Tais imperfeições não permitiam o pleno emprego.

    (V) Políticas fiscais e/ou monetárias expansivas farão a curva de demanda agregada ser deslocada para a direita e para cima. Para os clássicos a oferta agregada determina a demanda agregada, ou seja, a oferta cria a sua própria procura/demanda. Por isso que uma alteração nos preços (demanda), não altera a produção (oferta).

    (F)

    Qualquer erro avise!

  • A última assertiva está errada porque o choque de oferta produz efeitos diferentes na oferta agregada: para os clássicos, a curva tende a ser mais vertical, ao passo que para os keynesianos, horizontal.

  • (F) Expansões de demanda agregada não são efetivas na teoria clássica. Segundo os clássicos, isso só geraria elevação do nível de preços, já que é a oferta que determina o nível de renda.

    (V) Ao trabalhar com flexibilidade de preços e salários, os clássicos defendem que a economia sempre tende ao pleno emprego. Para os keynesianos, no entanto, não há esta tendência, já que os salários são rígidos no curto prazo.

    (V) Em outras palavras, a oferta agregada é vertical na visão clássica. Assim, expandir a demanda agregada apenas geraria elevação do nível de preços.

    (F) Para a explicação keynesiana, os preços são rígidos no curto prazo. Assim, os ajustes tendem a ocorrer principalmente na quantidade (no produto), pelo menos no curto prazo.

    Resposta: D

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre economia clássica e keynesiana.

    Vamos analisar as assertivas!

    (F) Expansões de demanda agregada não são efetivas na teoria clássica. Segundo os clássicos, isso só geraria elevação do nível de preços, já que é a oferta que determina o nível de renda.

    (V) Ao trabalhar com flexibilidade de preços e salários, os clássicos defendem que a economia sempre tende ao pleno emprego. Para os keynesianos, no entanto, não há esta tendência, já que os salários são rígidos no curto prazo.

    (V) Em outras palavras, a oferta agregada é vertical na visão clássica. Assim, expandir a demanda agregada apenas geraria elevação do nível de preços.

    (F) Para a explicação keynesiana, os preços são rígidos no curto prazo. Assim, os ajustes tendem a ocorrer principalmente na quantidade (no produto), pelo menos no curto prazo.

    Assim, encontramos a seguinte ordem: F – V – V – F.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2873548
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As teorias de crescimento econômico ocupam um papel de destaque em economia, pois reconhece-se que, para o padrão de vida da população aumentar, é necessário que haja crescimento econômico. Dentro desse tema, analise as seguintes afirmações sobre o modelo de crescimento de Solow, assinalando V, para as verdadeiras, ou F, para as falsas.


( ) O crescimento econômico resulta da acumulação de capital, do crescimento da força de trabalho e das alterações tecnológicas.

( ) No estado estável, a taxa de crescimento da economia é igual à taxa de crescimento da força de trabalho.

( ) Uma taxa maior de crescimento da população provoca a diminuição da taxa de crescimento estável da produção.

( ) Uma nação com maior taxa de poupança tem maior taxa de crescimento da produção no curto prazo.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • (V) Correto! No modelo de Solow, o crescimento econômico atende a uma função neoclássica, em que a renda é determinada pelo estoque de capital, pela força de trabalho e pela combinação entre estes, ou seja, pela tecnologia. Logo, as maneiras de se ter crescimento econômico são acumular capital, elevar a força de trabalho e/ou avançar tecnologicamente.

    (V) O estado estável ou estado estacionário é aquele em que a renda per capital se mantém constante. E isso ocorre exatamente porque a taxa de crescimento da economia é suficiente e apenas suficiente para compensar o aumento da população. Assim, o produto per capita não muda.

    (F) Pode até reduzir o produto per capita de longo prazo. Mas o maior crescimento da população eleva a quantidade de trabalhadores, o que aumenta o crescimento da produção total.

    (V) A taxa de poupança é o grande determinante da taxa de crescimento no Modelo de Solow. Quanto maior é a taxa de poupança, maior é o investimento (já que são iguais). E quanto maior é o investimento, maior é acumulação de capital, o que eleva o crescimento econômico.

    Resposta: B

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Crescimento Econômico segundo o modelo de Solow.

    Vamos analisar as afirmações!

    (V) Correta! No modelo de Solow, o crescimento econômico atende a uma função neoclássica, em que a renda é determinada pelo estoque de capital, pela força de trabalho e pela combinação entre estes, ou seja, pela tecnologia. Logo, as maneiras de se ter crescimento econômico são acumular capital, elevar a força de trabalho e/ou avançar tecnologicamente.

    (V) O estado estável ou estado estacionário é aquele em que a renda per capita se mantém constante. E isso ocorre exatamente porque a taxa de crescimento da economia apenas compensa o aumento da população. Assim, o produto per capita não muda.

    (F) Pode até reduzir o produto per capita de longo prazo. Mas o maior crescimento da população eleva a quantidade de trabalhadores, o que aumenta o crescimento da produção total.

    (V) A taxa de poupança é o grande determinante da taxa de crescimento no Modelo de Solow. Quanto maior é a taxa de poupança, maior é o investimento (já que são iguais). E quanto maior é o investimento, maior é acumulação de capital, o que eleva o crescimento econômico.

    Assim, encontramos a seguinte ordem: V - V - F - V.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2873551
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Externalidades e bens públicos ocupam importante campo de estudo em economia, pois a presença deles pode ser causa de desvios de mercado, exigindo a atuação de políticas públicas. Em relação a esse tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre externalidades e bens públicos.

    Vamos para a análise das alternativas!

    A) Certa. Definição perfeita de bens públicos. Vale mencionar que o custo marginal zero é decorrência da não rivalidade.

    B) Certa. O fato de o setor privado não conseguir excluir quem não pagou do usufruto de um bem público torna este tipo de bem desinteressante para o setor privado. Afinal, por que o setor privado ofertaria um produto que até quem não pagou por ele poderia desfrutá-lo?

    C) Errada. De fato, as externalidades negativas fazem com que os custos privados sejam menores que os custos sociais, já que a empresa causadora de externalidade negativa joga o custo para toda a sociedade. Justamente por isso, nós temos o favorecimento de empresas MENOS eficientes.

    Uma empresa que socializa seus custos é uma empresa menos eficiente, pois não consegue controlá-los por si só.

    D) Certa. Perfeito! As externalidades negativas tem tendência à superoferta (ofertar mais do que o necessário). Já as externalidades positivas tem tendência à suboferta (ofertar menos do que o necessário).

    Repare que ambas as externalidades não chegam ao que é necessário: uma vai além e a outra fica aquém. Por isso, ambas são ineficientes.

    E) Certa. Esta é a conhecida Tragédia dos Comuns.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2873554
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um sistema tributário, as noções de equidade e de justiça social estão intimamente ligadas, dado que levam em conta as características dos contribuintes. Analise as seguintes afirmações sobre esse tema:


I. O tributo que estabelece o mesmo ônus fiscal para contribuintes com a mesma capacidade de pagamento está respeitando a equidade vertical.

II. A equidade horizontal é observada quando indivíduos que obtêm a mesma renda pagam o mesmo montante de tributo.

III. Respeita-se a equidade vertical ao se estabelecer proporção maior de tributos sobre a renda à medida que a renda se eleva.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Equidade horizontal é a ideia de que contribuintes com capacidades de pagamento de impostos similares deveriam pagar a mesma quantia.

    Equidade vertical é a ideia de que os contribuintes com maior capacidadae de pagamento de impostos devem pagar maiores quantias.

    Fonte: https://www.bussoladoinvestidor.com.br/abc_do_investidor/equidade-horizontal/

    https://www.bussoladoinvestidor.com.br/abc_do_investidor/equidade-vertical/

  • I. Errado! Equidade vertical é tratar de forma desigual os desiguais. Ao estabelecer o mesmo ônus tributário para contribuintes com a MESMA capacidade de pagamento, se está tratando de forma igual aqueles que são (em termos de capacidade de pagamento), IGUAIS. Ou seja, aqui teríamos equidade HORIZONTAL. 

    II. Esse era o erro da afirmativa anterior e que é "corrigido" aqui. Equidade horizontal é dar tratamento igual aos iguais. Em termos tributários, é cobrar o mesmo de quem tem a mesma renda. 

    III. Equidade vertical, como vimos, é tratar os desiguais de forma desigual. Em termos de política tributária, é aplicar a alíquotas maiores a rendas maiores. Correto, portanto.

    Resposta: E

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Tributação.

    Vamos para a análise das afirmativas!

    I. Incorreta! Equidade vertical é tratar de forma desigual os desiguais. Ao estabelecer o mesmo ônus tributário para contribuintes com a MESMA capacidade de pagamento, se está tratando de forma igual aqueles que são (em termos de capacidade de pagamento), IGUAIS. Ou seja, aqui teríamos equidade HORIZONTAL.

    II. Correta. Esse era o erro da afirmativa anterior e que é "corrigido" aqui. Equidade horizontal é dar tratamento igual aos iguais. Em termos tributários, é cobrar o mesmo de quem tem a mesma renda.

    III. Correta. Equidade vertical, como vimos, é tratar os desiguais de forma desigual. Em termos de política tributária, é aplicar a alíquotas maiores a rendas maiores.

    Assim, apenas as afirmativas II e III estão corretas.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2873557
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os diferentes tipos de tributos previstos na Constituição Federal vigente bem como no Código Tributário Nacional possuem algumas características particulares, tais como:


I. Tanto os impostos diretos quanto os indiretos têm seus fatos geradores definidos de acordo com a destinação que o governo dará ao produto de sua arrecadação.

II. As taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

III. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária e é de competência exclusiva dos Municípios.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Letra B:

    I - esta errada pois o fato gerador do imposto é mudança na riqueza, patrimônio, ou renda, faturamento, etc.

    II - Está correta.

    III - A competência da contribuição de melhoria NÃO é competência exclusiva dos municípios.

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre o CTN. 

    Vamos analisar as afirmativas!

    I - Incorreta. Na verdade, segundo o art. 4 do CTN, a destinação legal da arrecadação é irrelevante para qualificar a natureza do tributo.

    "Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação."

    II - Correta. Esta é a redação do art. 77 do CTN:

    "Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição."

    III - Incorreta. Na verdade, a competência é de todos os entes federativos. Segundo o art. 81 do CTN:

    "Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado."

    Assim, apenas a afirmativa II está correta.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2873560
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Estado repassa aos municípios parte do produto da arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) licenciados em seus territórios, bem como parte do produto da arrecadação do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Essa repartição, ou seja, o repasse aos municípios, obedece aos seguintes percentuais dos valores arrecadados pelo Estado:

Alternativas
Comentários
  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados;

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;                 

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

    II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

    Fonte: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre produto da arrecadação de imposto.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa B – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 158: "Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação".

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • NOVA REDAÇÃO SOBRE O ICMS ART 158 CF

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;     

    II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.        

  • 1) Enunciado da questão
    A questão exige conhecimento sobre repartição de receitas tributárias.


    2) Base constitucional (CF de 1988)
    Art. 158. Pertencem aos Municípios:
    III) cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
    IV) vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.


    3) Exame da questão e identificação da resposta
    Nos termos do art. 158, incs. III e IV, da Constituição Federal, o Estado repassa aos municípios 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) licenciados em seus territórios, bem como 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS).



    Resposta: D.


ID
2873563
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No estudo das Necessidades de Financiamento do Setor Público (NFSP), constata-se que ultimamente tem preponderado, em qualquer esfera de governo do Brasil, a situação em que as receitas não financeiras arrecadadas não são suficientes para a cobertura das despesas não financeiras, tornando-se necessário elevar o nível de endividamento. Essa situação é a que se conceitua como sendo um Déficit:

Alternativas
Comentários
  • "O déficit primário é obtido a partir do déficit nominal

    Seu cálculo exclui as despesas e receitas financeiras

    Como o governo brasileiro paga mais juros do que recebe o

    déficit nominal é maior que o primário.

    Nos últimos anos as contas brasileiras apresentam déficit

    primário e déficit nominal."

    Fonte: Aula 13, Setor Público, aqui do QConcursos.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Observe que a questão só falou de despesas não financeiras e receitas não financeiras, não falou de juros ou inflação nesse caso temos Déficit Primário.

    ====

    TOME NOTA (!)

    Déficit Primário (DP) = Despesas não financeiras Receitas não financeiras (O termo “receitas não-financeiras” pode aparecer como “receitas primárias”, que dá no mesmo,  ok?) 

    =======

    Déficit Operacional (DO) = DP + juros reais da dívida pública + amortização da dívida pública 

    =======

    déficit  nominal  nada  mais  é  que o  déficit operacional  corrigido  pela  inflação.  Ele também pode ser calculado somando as despesas financeiras e não-financeiras e subtraindo as receitas financeiras e não financeiras. 

     

    Déficit nominal = DO + inflação 

    ou 

    (Despesas não-financeiras+despesas financeiras) 

    –  

    (Receitas não-financeiras+receitas financeiras) 

    Déficit nominal 

  • Lembremos que as NFSP, podem ser medidas de 3 formas: nominal, operacional e primário. 

    O conceito primário é exatamente aquele que não leva em conta receitas e despesas financeiras. 

    Então, se estamos dizendo que as receitas não financeiras arrecadadas não são suficientes para a cobertura das despesas não financeiras, estamos dizendo que há um déficit PRIMÁRIO.

    Déficit primário porque mesmo sem considerar os pagamentos dos juros da dívida, ainda assim, há mais gasto que receita.

    O déficit nominal, neste caso, seria ainda mais pesado, já que incluiria os juros sobre a dívida.

    Resposta: E

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre as Necessidades de Financiamento do Setor Público.

    As NFSP, podem ser medidas de 3 formas: primário (receitas e despesas não financeiras), operacional (acrescenta ao conceito primário a correção monetária e cambial) e nominal (acrescenta ao conceito operacional os juros).

    O conceito primário é aquele que não leva em conta receitas e despesas financeiras.

    Como a questão nos disse que as receitas não financeiras são insuficientes para a cobertura das despesas não financeiras, estamos dizendo que há um déficit PRIMÁRIO.

    Déficit primário porque mesmo sem considerar os pagamentos dos juros da dívida, ainda assim, há mais gasto que receita.

    O déficit nominal, neste caso, seria ainda mais pesado, já que incluiria os juros sobre a dívida.

    No entanto, como a questão falou da comparação entre receitas não financeiras e despesas não financeiras, estamos diante um déficit primário mesmo.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2873566
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do Estado na arrecadação tributária pode ter importante impacto na distribuição da renda nacional. No Brasil, o sistema tributário atualmente em prática é excessivamente pesado para as camadas pobres e intermediárias de renda, o que tende a agravar a desigualdade na distribuição da riqueza. E o perfil dessa distribuição depende diretamente da natureza mais progressiva ou mais regressiva dos tributos que compõem o sistema. Nesse contexto, é correto levar em conta que:

Alternativas
Comentários
  • Impostos regressivos: São cobrados em porcentagens iguais sobre contribuintes, não levando em conta a capacidade econômica daquele que suportará o ônus fiscal. Isto o torna "regressivo", ou seja, os contribuintes com menores condições econômicas acabam pagando (proporcionalmente) maior parcela de tributos sobre suas rendas. O ICMS, IPI, PIS e COFINS são exemplos de regressivos (simultaneamente, são também classificados como indiretos). Atualmente, no Brasil, a grande maioria dos tributos é de natureza regressiva, o que implica em enorme injustiça social (ricos pagam, proporcionalmente à renda, bem nenos tributos que a população mais pobre).

    Fonte: portaltributário.com.br/tributos/classificação

  • Um imposto regressivo é aquele cujo valor do tributo varia inversamente com a renda do contribuinte.

    Logo, ele é regressivo porque quanto maior for a renda do contribuinte, menor o % que ele pagará de imposto.

    Já um imposto é progressivo quando o % de imposto pago varia diretamente com a renda do contribuinte. 

    É por este motivo que impostos indiretos (sobre produção e consumo) são regressivos. Como eles estão embutidos no preço do bem, eles têm um valor em R$ fixo. Com esse raciocínio, já concluímos que a letra A está certa.

    E este valor pago vai ser um % tanto maior da renda do consumidor, quanto menor for esta.

    O contrário ocorre com tributos diretos, que são progressivos porque atuam sobre a renda, aumentando com a capacidade de pagamento.

    A alternativa B está errada, portanto, porque os impostos diretos, que são progressivos, reduzem a desigualdade.

    Alternativa C está errada porque o imposto sobre a renda é progressivo, a menos que se aplicasse alíquotas menores para faixas de renda maiores. 

    A letra D está errada porque o imposto sobre consumo, como vimos, tem natureza regressiva. 

    Por fim, a E está errada porque os impostos indiretos, como ICMS, IPI e ISS, por exemplo, tendem a elevar as desigualdades.

    Resposta: A

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Tributação.

    Um imposto regressivo é aquele cujo valor do tributo varia inversamente com a renda do contribuinte. Logo, ele é regressivo porque quanto maior for a renda do contribuinte, menor o % que ele pagará de imposto.

    Já um imposto é progressivo quando o % de imposto pago varia diretamente com a renda do contribuinte. Dessa forma, o imposto será progressivo quando a renda do contribuinte aumenta e o contribuindo paga proporcionalmente mais imposto conforme sua renda aumenta (aumenta o % da renda pago de impostos).

    Os impostos indiretos (sobre produção e consumo) são regressivos. Como eles estão embutidos no preço do bem, eles têm um valor em R$ fixo.

    Vamos supor que um imposto indireto seja de 100 reais. Uma pessoa com renda de 1.000 reais, pagaria 10% de imposto neste caso (100/1000 = 10%), mas se tivéssemos uma pessoa com renda de 5.000 reais, o imposto pago por ela seria de 2% (100/5000 = 2%). Ou seja, repare que a pessoa com maior renda paga 2% de imposto, enquanto que a pessoa com renda menor paga mais imposto (paga 10%).

    Justamente por isto, os impostos indiretos possuem caráter regressivo. Com este raciocínio, já concluímos que a letra A está certa.

    O contrário ocorre com tributos diretos, que são progressivos porque atuam sobre a renda, aumentando com a capacidade de pagamento.

    A alternativa B está errada, portanto, porque os impostos diretos, que são progressivos, reduzem a desigualdade.

    Alternativa C está errada porque o imposto sobre a renda, via de regra, é progressivo.

    A letra D está errada porque o imposto sobre consumo, como vimos, tem natureza regressiva.

    Por fim, a E está errada porque os impostos indiretos, como ICMS, IPI e ISS, por exemplo, tendem a elevar as desigualdades.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Tributação.

    Um imposto regressivo é aquele cujo valor do tributo varia inversamente com a renda do contribuinte. Logo, ele é regressivo porque quanto maior for a renda do contribuinte, menor o % que ele pagará de imposto.

               Já um imposto é progressivo quando o % de imposto pago varia diretamente com a renda do contribuinte. Dessa forma, o imposto será progressivo quando a renda do contribuinte aumenta e o contribuindo paga proporcionalmente mais imposto conforme sua renda aumenta (aumenta o % da renda pago de impostos).

               Os impostos indiretos (sobre produção e consumo) são regressivos. Como eles estão embutidos no preço do bem, eles têm um valor em R$ fixo.

    Vamos supor que um imposto indireto seja de 100 reais. Uma pessoa com renda de 1000 reais, pagaria 10% de imposto neste caso (100/1000 = 10%). mas se tivéssemos uma pessoa com renda de 5000, o imposto pago por ela seria de 2% (100/5000 = 2%). Ou seja, repare que a pessoa com maior renda paga 2% de imposto, enquanto que a pessoa com renda menor paga mais imposto (paga 10%).

    Justamente por isto, os impostos indiretos possuem caráter regressivo. Com este raciocínio, já concluímos que a letra A está certa.

               O contrário ocorre com tributos diretos, que são progressivos porque atuam sobre a renda, aumentando com a capacidade de pagamento.

               A alternativa B está errada, portanto, porque os impostos diretos, que são progressivos, reduzem a desigualdade.

               Alternativa C está errada porque o imposto sobre a renda, via de regra, é progressivo.

               A letra D está errada porque o imposto sobre consumo, como vimos, tem natureza regressiva.

               Por fim, a E está errada porque os impostos indiretos, como ICMS, IPI e ISS, por exemplo, tendem a elevar as desigualdades.



    Gabarito: A


  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Tributação.

    Um imposto regressivo é aquele cujo valor do tributo varia inversamente com a renda do contribuinte. Logo, ele é regressivo porque quanto maior for a renda do contribuinte, menor o % que ele pagará de imposto.

               Já um imposto é progressivo quando o % de imposto pago varia diretamente com a renda do contribuinte. Dessa forma, o imposto será progressivo quando a renda do contribuinte aumenta e o contribuindo paga proporcionalmente mais imposto conforme sua renda aumenta (aumenta o % da renda pago de impostos).

               Os impostos indiretos (sobre produção e consumo) são regressivos. Como eles estão embutidos no preço do bem, eles têm um valor em R$ fixo.

    Vamos supor que um imposto indireto seja de 100 reais. Uma pessoa com renda de 1000 reais, pagaria 10% de imposto neste caso (100/1000 = 10%). mas se tivéssemos uma pessoa com renda de 5000, o imposto pago por ela seria de 2% (100/5000 = 2%). Ou seja, repare que a pessoa com maior renda paga 2% de imposto, enquanto que a pessoa com renda menor paga mais imposto (paga 10%).

    Justamente por isto, os impostos indiretos possuem caráter regressivo. Com este raciocínio, já concluímos que a letra A está certa.

               O contrário ocorre com tributos diretos, que são progressivos porque atuam sobre a renda, aumentando com a capacidade de pagamento.

               A alternativa B está errada, portanto, porque os impostos diretos, que são progressivos, reduzem a desigualdade.

               Alternativa C está errada porque o imposto sobre a renda, via de regra, é progressivo.

               A letra D está errada porque o imposto sobre consumo, como vimos, tem natureza regressiva.

               Por fim, a E está errada porque os impostos indiretos, como ICMS, IPI e ISS, por exemplo, tendem a elevar as desigualdades.



    Gabarito: A



ID
2873569
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Isto é o que institui a Lei de Responsabilidade Fiscal a respeito da previsão e arrecadação da receita, estabelecendo, ainda:


I. Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado déficit orçamentário.

II. As previsões de receita serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos cinco anos.

III. O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    LRF


    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos TRÊS ANOS, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    §1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    §2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.


    I) ERRADO - reestimativas de receitas somente são permitidas em casos de erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    II) ERRADO - a evolução é dos últimos três anos, juntamente com a projeção para os dois anos seguintes.

    III) CORRETO - conforme o §2o do art. 12

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Lei de Responsabilidade Fiscal.

    I - Incorreta. A reestimativa é apenas por erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    "Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    § 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    § 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária."

    II - Incorreta. Como no caput do art. 12 acima, o demonstrativo abrange os últimos 3 anos.

    III - Correta.  Conforme, § 2º do art. 12 acima.

    Assim, apenas a afirmativa III está correta.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2873572
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Entre os princípios orçamentários, há o que impõe a necessidade de inclusão, no orçamento público, de todas as receitas e despesas, de modo a oferecer ao Poder Legislativo controle adequado sobre as operações financeiras realizadas pelo Poder Executivo. Trata-se do Princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

     

    1.5.3. Princípio da universalidade
    O princípio da universalidade está contido nos arts. 2o, 3o e 4o da Lei no 4.320/1964, na Emenda Constitucional no 01/1969 e também no § 5o do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele determina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento: Lei no 4.320/1964, art. 2o: “... a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anua­lidade”; art. 3o da Lei no 4.320/1964: “... a lei do orçamento compreenderá todas as receitas inclusive as de operações de crédito autorizadas por lei”; art. 4o: “... a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar”.
    Amplamente aceito pelos tratadistas, esse princípio segundo James Giacomoni 2008,
    permite ao legislativo: a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do Governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização; b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar; c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo Governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.11
    O princípio da universalidade também contempla tudo que pode aumentar/diminuir a arrecadação da receita e a realização da despesa.

    Exceção: Orçamento operacional das Empresas Estatais INDEPENDENTES, e ingressos/dispêndios extraorçamentários.

  • Princípios Orçamentários

    Universalidade. Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. 

    Na Lei 4.320/64, o cumprimento da regra é exigido nos seguintes dispositivos:

    Art.2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art.3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

    Unidade. O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro.

    O princípio da unidade é respaldado legalmente por meio do Art. 2º da Lei 4.320/64 e pelo § 5º do art. 165 da CF 88.

    Totalidade. Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do orçamento anual que passará a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade.

    Anualidade ou Periodicidade. O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente. O § 5º do art. 165 da CF 88 dá respaldo legal.

    Exclusividade. A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88.

    Especificação, Especialização ou Discriminação. As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º.

    Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas. Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Este princípio encontra-se claramente expresso no inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos.

    Orçamento Bruto. Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A Lei 4.320/64 consagra este princípio em seu art. 6º.

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • TODAS as receitas e despesas do Estado = Universalidade.

    SOMENTE as receitas e despesas, vedando matérias estranhas (orçamentos rabilongos) = Exclusividade/Pureza.

  • LETRA E - CORRETA -

    UNIVERSALIDADE

    De acordo com esse princípio, a LOA (Lei Orçamentária Anual) deve incluir todas as receitas e despesas da Administração Pública, independente de natureza, destinação ou procedência.

    Existe exceção?

    Sim. O princípio não se aplica às receitas extraorçamentárias (parágrafo único do art. 3 da Lei 4.320/1964): operações de credito por antecipação da receita; emissões de papel-moeda; outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros, por exemplo, depósitos e cauções.

    Além disso, o fato de o princípio exigir que todas as receitas e despesas estejam previstas na LOA não é incompatível com a criação e cobrança de tributos após a aprovação da lei orçamentária. Isso porque, nos termos da Súmula 66 do STF, a lei orçamentária não precisa incluir previamente a receita de um tributo para que ele possa ser cobrado.

    Súmula 66 do STF: É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro.

    FONTE: GRANCURSOS

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Princípios Orçamentários.

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para resolvermos esta questão, precisamos conhecer alguns dos principais princípios orçamentários. Vejamos:

    - Princípio da Unidade (ou Totalidade): este princípio informa que o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente federativo deve possuir uma única peça (Lei) que contemple o orçamento.

    - Princípio da Exclusividade: este princípio informa que, na lei orçamentária, não poderá haver matéria estranha à previsão de receita e a fixação/autorização de despesas. Porém, é importante frisar que existem exceções, quais sejam, a autorização para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária.

    - Princípio da Universalidade (ou Globalização): pela lógica deste princípio, a lei orçamentária deverá conter todas as receitas e despesas do ente público.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Como a questão exige que identifiquemos o princípio que “impõe a necessidade de inclusão, no orçamento público, de todas as receitas e despesas”, com base no exposto, podemos concluir que este princípio é o da Universalidade (letra E).

     

    Quanto a “letra A”, o princípio/regime de “competência” é um preceito relativo à contabilidade. Segundo esse regime, as transações e outros eventos contábeis são reconhecidos quando ocorrem, ou seja, a partir do fato gerador (não necessariamente quando caixa e equivalentes de caixa são recebidos ou pagos).

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E”
  • Princípio da Competência: Princípio norteador nas Ciências Contábeis, de que os valores devem ser registrados pela data do lançamento, e não da entrada em caixa. Não tem relação com os princípios orçamentários (embora o orçamento pública siga por regime de competência). Está intruso na questão

    Princípio da Exclusividade: Um princípio orçamentário de fato. Mas este princípio abarca a noção de que as leis orçamentárias NÃO DEVEM incluir matéria alienígena, ou seja, deve prever apenas a previsão de receitas e despesas orçamentárias, mas a lei faz um adendo à previsão de créditos adicionais, que não deixam de ser relacionados ao orçamento.

    Princípio da Integralidade: Aparentemente, pela minha pesquisa, é o equivalente ao PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO, previsto no livro Administração Financeira e Orçamentária de Sérgio Mendes. O princípio prevê que as receitas não podem trazer descontado valores referentes a estas receitas que porventura venham a deduzido, OU SEJA, devem trazer valores brutos e discriminados, tais quais o seu contracheque ou o Demonstrativo de Resultado de Exercício de uma empresa. Ex.:

    Receita: R$100.000,00

    CMV: (R$20.000.00)

    Receita líquida: 80.000,00 (se o orçamento prever receita de 80.000 e omitir as despesas relacionadas, está errado.

    Um exemplo direto no caso orçamentário são os gastos do governo com pessoal. A administração pública federal prevê despesas de pessoal em relação ao salário do João das Neves de R$5.000,00 com recursos da União. A mesma União recolhe IRPF de, digamos R$1.000,00 sobre esse salário. Mas ela não pode prever diretamente uma despesa de R$4000 (líquido), devendo explicitar as despesas e receitas da operação.

    Princípio da Unidade: Só pode haver um (como diria Highlander). Cada ente federativo deve apresentar apenas um único orçamento público que será aprovado e executado, mesmo que consolidadas as demandas dos demais poderes, e considerando a previsão de "suborçamentos" de seguridade social, fiscal e investimentos em estatais neste orçamento.

    Princípio da Universalidade (GABARITO): A lei orçamentária deve incluir TODAS as despesas e receitas no orçamento, ressalvada a possibilidade de abertura de créditos adicionais.


ID
2873575
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal prevê que “a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente” e determina que, entre outras providências, a referida Lei deve:


I. Orientar a elaboração da lei orçamentária anual.

II. Dispor sobre as alterações na legislação tributária.

III. Estabelecer a política salarial a ser aplicada em toda a Administração Direta e Indireta.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

     

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • GAB- D.

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (TJBA-2012)

    (PGESP-2002-FCC): NÃO cabe à Lei de Diretrizes Orçamentárias alterar a legislação tributária existente. BL: art. 165, §2º, CF.

    OBS: A Lei de Responsabilidade Fiscal, portanto, preconiza que a LDO não cuida de alterar a legislação tributária.

    § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: (TJPI-2012)

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    (TJRJ-2016-VUNESP): O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público está compreendido na lei do orçamento anual. BL: art. 165, §5º, CF.

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

    FONTE/CF/QC/COLABORADOR EDUARDO/EU...

  • COMPLEMENTAÇÃO ----

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    (Analista-CRBio-1ª Região-2017-VUNESP): Insculpido na Constituição Federal, é princípio orçamentário que proíbe que a lei orçamentária anual contenha dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa e que excepciona de tal proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Trata-se do princípio da exclusividade. BL: art. 165, §8º, CF.

    OBS: A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é evitar a presença de "caldas e rabilongos". Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF/88.

    (PGM-Várzea Paulista/SP-2016-VUNESP): Os princípios orçamentários constituem-se nas premissas que devem ser observadas na concepção da proposta orçamentária. Dentre eles, aquele que determina que a lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira, não contendo dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, é denominado princípio da exclusividade. BL: art. 165, §8º, CF.

    § 9º Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

    III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre lei de diretrizes orçamentárias.

    I– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 165, § 2º: "A lei de diretrizes orçamentárias (...) orientará a elaboração da lei orçamentária anual, (...)". 

    I– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 165, § 2º: "A lei de diretrizes orçamentárias (...) disporá sobre as alterações na legislação tributária (...)". 

    III– Incorreta - A lei de diretrizes estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, não a política salarial. Art. 165, § 2º, CRFB/88: "A lei de diretrizes orçamentárias (...) estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". 

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (apenas I e II).

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada aos orçamentos. Com base na CF/88, vejamos quais das assertivas estão corretas:

     


    Assertiva I: está correta. Conforme art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021).

     

     

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021).

     

    Assertiva III: está incorreta. O correto seria: “estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”. Conforme art. 165, § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021).

     

    Portanto, estão corretas apenas I e II.

     

    Gabarito do professor: letra d.

  • Lembrando que a Emenda Constitucional nº 109, de 15 de março de 2021 alterou a redação do §2° do art. 165 que trata da LDO:

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • PPA:

    • diretrizes/metas/objetivos
    • despesas de capital
    • despesas continuadas
    • cada 4 anos (médio prazo)
    • planejamento (planos e programas)

    LDO:

    • metas/prioridades
    • exercício subsequente
    • alteração na legislação tributária
    • orienta a LOA
    • estabelecerá políticas de fomento

    LOA:

    • previsão de receitas e fixação de despesas
    • orçamento fiscal/investimento/seguridade
    • isenção/anistia/remissão/subsídios de natureza financeira/tributária/credilícia
    • reduzir desigualdade interregional segundo critério populacional


ID
2873578
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Abaixo, estão relacionadas diversas características dos orçamentos dos tipos Tradicional e Orçamento-Programa. Analise cada característica, assinalando T, para orçamento do tipo Tradicional, ou P, para orçamento do tipo Orçamento-Programa.


( ) Previsto na Lei nº 4.320/1964, é de adoção obrigatória no Brasil.

( ) Ênfase no que o governo compra, nas coisas por ele adquiridas, no objeto do gasto.

( ) Deve conter a quantificação de objetivos e fixação de metas.

( ) Ênfase nos controles financeiro, legal e formal.

( ) Ênfase nas ações que o governo realiza e nos meios reais que utiliza.

( ) Não é parte integrante de um processo de planejamento.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    1.1 Orçamento clássico ou tradicional

    1.1.1 Conceito

    Peça que consiste em expor apenas uma listagem do que o governo precisaria receber e gastar para manter as suas atividades existentes, não se preocupando com a implementação de novas ações ou políticas, ou seja, o modelo tradicional ou clássico continha apenas a previsão de receitas e a fixação de despesas, sem nenhuma preocupação com programas e muito menos com planejamento de médio ou longo prazo.

    (...)

    1.3 Orçamento-Programa

    1.3.1 Conceito

    Podemos definir o orçamento-programa como um plano de trabalho expresso por objetivos, ações e metas a serem alcançadas, vinculadas a um processo de planejamento público de médio ou longo prazo e pela identificação dos recursos necessários à sua execução.

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/modelos-tipos-ou-tecnicas-de-orcamento-publico

  • ESPÉCIES DE ORÇAMENTO:

    1- TRADICIONAL: sem planejamento. Sem qualquer objetivo ou meta a ser atingido.

    2- DESEMPENHO: desvinculação entre planejamento e orçamento.

    3- PROGRAMA: vinculado ao planejamento. Foco no aspecto adm. da gestão. 

    * BASE ZERO: método de organização do orçamento. Deve justificar os gastos no início de cada ciclo orçamentário, sem que haja qualquer vinculação ao exercício anterior como parâmetro para o valor inicial mínimo do gasto. O Orçamento Base Zero consiste na elaboração de uma base orçamentária para um determinado período, sem levar em consideração os orçamentos de períodos anteriores. O orçamento de uma empresa ou departamento deve estar alinhado à estratégia da empresa. Primeiramente é preciso estabelecer claramente quais são as metas e objetivos do período e, a partir daí, estabelecer as bases orçamentárias. Muitas empresas consideram que os gastos do último exercício são necessários, o que não é obrigatoriamente uma verdade.

    ATENÇÃO! Adotado no Brasil, o orçamento-programa busca dar ênfase aos objetivos finais a serem perseguidos pela ação do Estado, vinculando o planejamento estatal com a autorização das despesas no orçamento.

     

    ORÇAMENTO-PROGRAMA distingue-se do ORÇAMENTO TRADICIONAL porque este parte da previsão de recursos para a execução de atividades instituídas, enquanto aquele, a previsão de recursos é a etapa final do planejamento. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

    1) o orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização;

    2) a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;

    3) as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis;

    4) na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;

    5) a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;

    6) o principal critério de classificação é o funcional-programático;

    7) há utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados;

    8) o controle visa avaliar a EFICIÊNCIA, a EFICÁCIA e a EFETIVIDADE das ações governamentais;

  • por que "Ênfase nos controles financeiro, legal e formal." está ligada ao orçamento tradicional?

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Tipos de Orçamento

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Vejamos as principais características do Orçamento Tradicional e o Orçamento-Programa.

     

    - Orçamento Tradicional (ou clássico): este tipo de orçamento apenas realizava a previsão de receitas e fixação de despesas, ou seja, servia meramente para demonstrar para os administrados em que o gasto seria realizado (ênfase no objeto do gasto e nos controles financeiro, legal e formal), não havia qualquer vinculação entre planejamento e orçamento.

     

    - Orçamento Programa: é um tipo de orçamento que se preocupa com a vinculação entre planejamento e orçamento, por meio da definição de objetivos e metas a serem alcançados (ênfase nas ações que possibilitarão o alcance dos resultados) utilizando-se dos recursos públicos disponíveis. A relação entre planejamento e orçamento é viabilizada por meio de programas de governo, por isso o nome “Orçamento-Programa”. Essa espécie orçamentária está prevista na Lei n.º 4.320/1964 e é de utilização obrigatória no Brasil.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto, podemos identificar – entre os itens a disponibilizados pela questão – aqueles que se referem ao Orçamento Tradicional e ao Orçamento Programa, marcando “T” para aquele e “P” para este. Vejamos:

     

    (P) Previsto na Lei nº 4.320/1964, é de adoção obrigatória no Brasil.

    Orçamento-Programa! Segundo o art. 2.º da Lei n.º 4.320/1964, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo.

     

    (T) Ênfase no que o governo compra, nas coisas por ele adquiridas, no objeto do gasto.

    Orçamento Tradicional! A ênfase no objeto do gasto é uma característica marcante do orçamento tradicional.

     

    (P) Deve conter a quantificação de objetivos e fixação de metas.

    Orçamento-Programa! A definição de objetivos e metas para a realização dos programas de governo é uma das características do orçamento-programa.

     

    (T) Ênfase nos controles financeiro, legal e formal.

    Orçamento Tradicional! Os controles financeiro, legal e formal são características marcantes do orçamento tradicional.

     

    (P) Ênfase nas ações que o governo realiza e nos meios reais que utiliza.

    Orçamento-Programa! A ênfase nas ações e nos meios que utilizada fazem parte das características do orçamento-programa.

     

    (T) Não é parte integrante de um processo de planejamento.

    Orçamento Tradicional! A falta de vinculação entre orçamento e planejamento é uma característica marcante do orçamento tradicional.

     

    Da análise acima feita, podemos concluir que a ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: P – T – P – T – P – T.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B”

ID
2873581
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em termos de classificação da receita orçamentária, “Origem” é o detalhamento das Categorias Econômicas, ou seja, o primeiro desdobramento, subdivisão das Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. Em qual das alternativas abaixo todas as expressões correspondem a Origens de Receitas Correntes?

Alternativas
Comentários
  • Artigo 11 da lei 4320/64

    Mnemônico: TRICO PAIS TRANSOU (Receitas correntes)

    TRIbutária;

    COntribuições;

    PAtrimonial;

    Agropecuária;

    Industrial;

    Serviços;

    TRANSferências correntes;

    OUtras receitas correntes.

    Mnemônico: OPERA ALI AMOR TRANSOU (Receitas de capital)

    OPERAções de crédito;

    ALIenações de bens;

    AMORtização de empréstimos;

    TRANSferências de capital

    OUtras receitas de capital

  • RECEITAS CORRENTES -> TRIBUTA CON PAIS TRANSOU

    receita TRIBUTÁria

    receita de CONTribuição

    receita Patrimonial

    receita Agropecuária

    receita Industrial

    receita de Serviços

    TRANSferências correntes

    OUtras receitas correntes

    RECEITAS DE CAPITAL -> OPERA ALI AMOR TRANSOU (em geral, não alteram o PL)

    OPERAções de crédito

    ALIenação de bens

    AMORtização de empréstimos

    TRANSferências de capital

    OUtras receitas de capital

    [Receita pública, segundo a lei - art. 57 -, é qualquer ingresso de receita. Ao passo que para a doutrina é necessário também acrescer patrimônio (receita pública em sentido estrito).]

  • É só lembrar do nosso mnemônico: Tributa Con PAISTO.

    Gabarito: E

  • Galera, é só decorar as RECEITAS DE CAPITAL que as demais serão, por exclusão, Receitas Correntes.

    Eu penso o seguinte. Receitas de capital, são, em regra, as derivadas de capital (Dinheiro).

    Operações de CRÉDITO (Crédito = Operação com dinheiro);

    Alienações de bens (Exceto as derivadas de caucionamento ou apreensão);

    Amortização de EMPRÉSTIMOS (Empréstimos = Operação com dinheiro);

    Transferências de CAPITAL (Essa, pelo nome, é óbvio que é de capital);

    Outras receitas de CAPITAL (Essa, pelo nome, é óbvio que é de capital).

    Vejam que a única que REALMENTE precisamos lembrar para classificar em Receitas de Capital são as Alienações de Bens porque as demais têm um nome que já entrega que se tratam de receitas derivadas de Capital (Dinheiro).

    Lembrem, CRÉDITO, EMPRÉSTIMO, CAPITAL são as palavras que já entregam que se trata de uma Receita de Capital. Além delas, só precisamos adicionar a Alienação de Bens.

    Sigamos juntos, um abraço!

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Classificação da Receita

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:


    Quanto à categoria econômica, as receitas dividem-se em receita corrente e receita de capital. Desdobrando-se as referidas categorias econômicas, teremos a origem das receitas, que são:


    Receita Corrente:

    - Impostos, taxas e contribuições de melhoria (receitas tributárias);

    - Contribuições

    - Patrimonial;

    - Agropecuária;

    - Industrial;

    - Serviços;

    - Transferências correntes;

    - Outras receitas correntes.

     

    Receita de Capital:

    - Operações de crédito;

    - Alienação de bens;

    - Amortização de empréstimos;

    - Transferências de capital;

    - Outras receitas de capital.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:


    Diante do exposto, podemos identificar – entre as alternativas – as que correspondem a origens de receitas correntes (letra "E"), que são: Contribuições – Receita Patrimonial – Receita Industrial.

     

    Nas demais alternativas, encontramos origens de receitas correntes e também de receitas de capital, como: Alienação de Bens – Operações de Crédito – Amortização de Empréstimos.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E"

ID
2873584
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A execução da despesa orçamentária se dá em três estágios, conforme definido pela Lei Federal nº 4.320/1964. Sobre esses estágios, está correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Aprovada e publicada a Lei Orçamentária Anual, os créditos são descentralizados aos órgãos e Unidades Orçamentárias, que poderão dar início à execução orçamentária de suas ações.
    O empenho corresponde ao primeiro estágio da despesa e consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. O empenho é o principal instrumento da Administração para o acompanhamento e controle da execução do orçamento. Ele é assinado pelo ordenador da despesa e pelo gestor financeiro.
    ATENÇÃO 1  Não existe possibilidade de realização de despesa sem prévio empenho. O empenho precede a realização da despesa e não poderá ultrapassar o limite de crédito disponível.
    ATENÇÃO 2  Não confundir “empenho da despesa” com “Nota de Empenho”. Veja a diferença:
    Empenho da despesa, conforme a Lei no 4.320/1964, art. 58, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Portanto, o “empenho da despesa” é uma autorização da autoridade competente para a realização da despesa. O Estado, representado pelo ordenador da despesa, ordena, através de sua assinatura, a realização de uma despesa, gerando a assunção de uma obrigação.
    ATENÇÃO  Essa afirmativa de que o empenho “cria a obrigação” somente é válida se for extração literal do texto da lei – pois não é no empenho, mas no estágio da liquidação que a obrigação é criada.
    Nota de Empenho, conforme consta na Lei no 4.320/1964, art. 60, § 1o, em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da Nota de Empenho. A “Nota de Empenho” corresponde a um documento emitido e impresso no SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que somente pode ocorrer após o “empenho da despesa”.
    Portanto, o “empenho da despesa” é indispensável, mas a “Nota de Empenho” poderá, excepcionalmente, ser dispensada.

  • De acordo com a Estrutura Conceitua da Contabilidade Pública, o passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade. Logo, não há dúvida que é na etapa da liquidação da despesa que surge a obrigação de pagamento.

    Em resumo, empenho não gera passivo no Patrimonio, somente a liquidação.

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme prevista no Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, na Lei n.º 4.320/64.


    Conforme entendimento doutrinário, os estágios da despesa são estabelecidos na seguinte ordem: fixação, empenho, liquidação e pagamento.


    Observe o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964:


    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição".


    De acordo com o art. 59, Lei n.º 4.320/1964: “O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos". Então, os limites de despesas não podem ser ultrapassados.


    Segundo o art. 60, da Lei n.º 4.320/1964:


    “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


    § 1º - Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho".


    Agora, segue o art. 61, da Lei n.º 4.320/1964:


    “Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria".


    A despesa orçamentária, para ser realizada, necessita percorrer o estágio do EMPENHO. De acordo com o art. 58, Lei n.º 4.320/64, empenho é quando se assume a obrigação de pagamento, comprometendo o crédito orçamentário. Já a Nota de Empenho (NE) é a formalização do empenho.


    Portanto, em regra, é proibido realizar despesa sem prévio EMPENHO. A Nota de Empenho pode ser dispensada, conforme art. 60, §1º, da mencionada lei.


    De acordo com o item 4.4, do MCASP:


    4.4. ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA


    4.4.2.1. Empenho (pág. 98)


    Os empenhos podem ser classificados em:


    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis".


    Portanto, em regra, o Empenho será prévio e sempre antecede o estágio da Liquidação, sendo correta a alternativa A.


    Seguem comentários das demais alternativas (todas incorretas):


    B) A Liquidação da despesa provoca uma redução no passivo circulante.


    De acordo com o MCASP, com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial diminutiva (VPD) em razão da ocorrência do fato gerador e de sua consequência para o patrimônio. Para fins patrimoniais, utilizando a hipótese de reconhecimento da VPD simultâneo à Liquidação, ocorre um aumento no passivo, e não uma redução.


    C) Com a Liquidação ocorre a extinção do débito.


    A extinção da obrigação ocorre com o Pagamento da despesa, e não com a Liquidação.


    D) No ato de sua emissão, o Empenho deve ser registrado no passivo circulante.


    Conforme o MCASP, o ato da emissão do Empenho, na ótica orçamentária, constitui a despesa orçamentária e o passivo financeiro para fins de cálculo do superávit financeiro. Não causa impacto no patrimônio.


    E) O Empenho deve ser emitido sempre pelo valor exato da respectiva despesa.


    Segundo o MCASP e a Lei n.º 4.320/64, pode ser emitido um empenho por estimativa, por não saber o valor exato da despesa. É feito o Empenho. Após, é realizada a Liquidação de acordo com as medições, como serviços de fornecimento de água e energia elétrica.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2873587
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O controle é um dos momentos mais importantes do ciclo orçamentário. Nos termos constitucionais e legais vigentes, temos o controle interno e externo. A respeito dos controles interno e externo, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, analise as assertivas abaixo:


I. O controle interno é responsabilidade da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).

II. O controle externo é responsabilidade da Assembleia Legislativa.

III. O Tribunal de Contas do Estado auxilia a CAGE no exercício do controle externo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

  • I - Controle Interno é responsabilidade do sistema de controle interno de cada órgão ou poder - Estado CAGE

    II - Controle Externo é responsabilidade do poder Legislativo - Estado ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

    III - Tribunal de Contas dos Estados presta auxilio para controle Externo e Não Interno, Portanto auxilia o poder legislativo.

    Portanto, intens I e II estão corretos. LETRA D

  • Tinha q saber o que é CAGE...

     Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE), Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Estado do Rio Grande do Sul

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Ciclo Orçamentário, fase de Controle. 

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

     

    Acerca do controle realizado como fase do ciclo orçamentário, vamos analisar cada um dos itens para julgá-los como Corretos ou Incorretos.

     

    I. O controle interno é responsabilidade da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).

    Correto! Nos mesmos moldes do Poder Executivo Federal com a Controladoria Geral da União (CGU), o Estado do Rio Grande do Sul também possui um órgão central responsável pelo controle interno no âmbito do Poder Executivo, este órgão é exatamente a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).

     

    II. O controle externo é responsabilidade da Assembleia Legislativa.

    Correto! Conforme previsão constitucional (a qual deve ser reproduzida nos estados-membros e municípios), o controle externo fica a cargo do órgão titular do Poder Legislativo do respectivo ente federativo. No caso do Rio Grande do Sul e demais estados-membros, o órgão titular do Legislativo é a Assembleia Legislativa. Portanto, não há erro nesta afirmativa.

     

    III. O Tribunal de Contas do Estado auxilia a CAGE no exercício do controle externo.

    Incorreta! O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS) é órgão de controle que auxilia a Assembleia Legislativa no desempenho de suas atribuições relativas controle externo. Como já vimos no item I, a CAGE é órgão de controle interno. Portanto, a afirmativa está errada.

     

    Diante da análise feita acima, podemos concluir que estão corretos apenas os itens I e II.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D”

ID
2873590
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais, assim entendidas as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. A Lei nº 4.320/1964, entre outras disposições, prevê o seguinte a respeito dos Créditos Adicionais Extraordinários:

Alternativas
Comentários
  • c)

     

    § 3o. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Letra C

    art. 41, III, Lei 4.320/04

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Créditos Adicionais

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

     

    A respeito dos créditos adicionais extraordinários, vamos analisar cada uma das alternativas a seguir.

     

    A) São abertos pelo Poder Executivo, mediante autorização prévia do Poder Legislativo.

    Errada! Embora os créditos extraordinários sejam abertos pelo Poder Executivo, eles não necessitam de autorização legislativa prévia, o que ocorre é apenas a comunicação imediata ao Poder Legislativo. Isso porque essa espécie de crédito adicional é utilizada para despesas urgentes e imprevistas.

     

    B) São abertos somente quando há recursos disponíveis.

    Errada! Dada a sua urgência e imprevisibilidade, os créditos extraordinários independem da indicação de recursos disponíveis.

     

    C) São aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Certa! Nos termos do art. 41, inciso III, da Lei n.º 4.320/1964, os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    D) São aqueles destinados a reforço de dotação orçamentária.

    Errada! Para reforço de dotação orçamentária são destinados os créditos suplementares.

     

    E) São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Errada! Para despesas que não haja dotação orçamentária específica são destinados os créditos especiais.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C”

ID
2873593
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei complementar nº 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), fixou o percentual máximo de despesa com pessoal para as três esferas de governo. No caso dos estados, o limite estabelecido é de 60% da receita corrente líquida. A Lei estabeleceu, ainda, a repartição do referido limite, por exemplo, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    LRF


    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    [...]

    II - na esfera estadual:

    a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

    b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

    c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

    d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Limites de Despesa com Pessoal, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

     

    Sobre limites de despesa com pessoal no estados-membros de acordo com a LRF, vamos analisar cada uma das alternativas para identificarmos a correta.

     

    A) 1% (um por cento) para a Defensoria Pública do Estado.

    Errada! Não há na LRF limite de despesa específico aplicável à Defensoria Pública.

     

    B) 3% (três por cento) para o Ministério Público do Estado.

    Errada! O limite de despesa com pessoal reservado ao Ministério Público do Estado é de 2%, conforme art. 20, inciso II, alínea “b”, da LRF.

     

    C) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado.

    Certa! De fato, conforme art. 20, inciso II, alínea “a”, da LRF, o limite de despesas com pessoal a ser observado pelo Poder Legislativo Estadual (incluindo o Tribunal de Contas do Estado) é de 3%. Ressalte-se que os estados que possuem tribunal de contas dos municípios (que é um órgão estadual) destinarão 0,4% a mais para realização de despesas com pessoal, ou seja, o limite do Legislativo, nesses casos, será de 3,4% (esse limite será retirado do percentual destinado ao Poder Executivo que mudará de 49% para 48,6%).

     

    D) 5% (cinco por cento) para o Judiciário.

    Errada! O limite para realização de despesas com pessoal do Poder Judiciário Estadual é de 6% (art. 20, inciso II, alínea “b”, da LRF).

     

    E) 51% (cinquenta e um por cento) para o Executivo.

    Errada! O limite de despesas com pessoal para o Poder Executivo Estadual é de 49% (art. 20, inciso II, alínea “c”, da LRF), ressalvada a situação comentada na “letra C” (estados que possuem tribunal de contas dos municípios).

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C”
  • Lembrando os valores percentuais para a União, que são 50 por cento da RCL

    executivo: 40,9

    legislativo: 2,5

    judiciário: 6

    MP: 0,6

    lembrando que o valor de alerta será quando atingido 90 por cento/ e prudencial será quando atingido 95 por cento.


ID
2873596
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A regulamentação dos convênios a serem celebrados no âmbito dos Poderes Executivo, inclusive Autarquias e Fundações, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, estabeleceu alguns conceitos de observância obrigatória quando da prática de tais acordos. Relativamente aos conceitos contidos no regulamento e suas definições, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.


Coluna 1

1. Concedente.

2. Convenente.

3. Interveniente.

4. Partícipe.

5. Proponente.


Coluna 2

( ) Órgão ou entidade, pública ou privada, sem fins lucrativos que participar de convênio.

( ) Órgão ou entidade da administração pública estadual responsável pela transferência de recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio.

( ) Pessoa jurídica de direito público ou privado sem fins lucrativos, com a qual o órgão ou entidade venha a pactuar a execução de programa, projeto ou atividade, mediante celebração de convênio.

( ) Pessoa jurídica de direito público ou privado que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações na execução do objeto em nome próprio.

( ) Órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos que manifeste, por meio de proposta, interesse em firmar convênio.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • D - 4 – 1 – 2 – 3 – 5.

    Art. 1  § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

    IV - concedente - órgão ou entidade da administração pública federal direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio;          

    VI - convenente - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio;

    VIII - interveniente - órgão da administração pública direta e indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;

  • Atenção para CONCEDENTE. De acordo com o decreto 6170, só quem concede é a Administração Pública FEDERAL. Na resposta consta ESTADUAL. Pode ter sido erro de digitação.

  • A presente questão trata de normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, conforme Decreto n. 6.170/07, bem como Portaria n. 426/16.


    Passemos a analisar cada um dos itens propostos:


    (4) Órgão ou entidade, pública ou privada, sem fins lucrativos que participar de convênio.


    Partícipe: órgão ou entidade, pública ou privada, sem fins lucrativos que participar de convênio.


    (1) Órgão ou entidade da administração pública estadual responsável pela transferência de recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio.


    Concedente: órgão ou entidade da administração pública federal direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio.


    (2) Pessoa jurídica de direito público ou privado sem fins lucrativos, com a qual o órgão ou entidade venha a pactuar a execução de programa, projeto ou atividade, mediante celebração de convênio.


    Convenente: órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio.


    (3) Pessoa jurídica de direito público ou privado que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações na execução do objeto em nome próprio.


    Interveniente: órgão da administração pública direta e indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio.


    (5) Órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos que manifeste, por meio de proposta, interesse em firmar convênio.


    Proponente: órgão ou entidade pública ou entidade privada sem fins lucrativos que manifeste, por meio de proposta ou plano de trabalho, interesse em celebrar instrumento regulado por esta Portaria.




    Considerando a sequência 4, 1, 2, 3, 5, correta a letra D.




    Gabarito da banca e do professor: letra D.

ID
2873599
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, vai de primeiro de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, e a esse período pertencem as receitas nele arrecadadas e as despesas nele empenhadas. Isso significa que a contabilidade do orçamento público adota o regime

Alternativas
Comentários
  • A).

     

    6.2.4.2. Enfoque orçamentário
    Sob o enfoque orçamentário, o registro da receita atende ao disposto no art. 35 da Lei no 4.320/1964, que determina o reconhecimento da receita sob a ótica de caixa: “Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas.”
    Para a Lei no 4.320/1964, o fato gerador da receita ocorre no momento da arrecadação, quando o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento da obrigação. A adoção do regime de caixa para as receitas orçamentárias tem como objetivo evitar que a execução das despesas ultrapasse a arrecadação efetiva.
    ATENÇÃO  O reconhecimento da receita no momento da arrecadação, embasado na Lei no 4.320/1964, é também denominado “regime orçamentário da receita”.
    6.2.5. Regime para as Receitas Públicas
    De acordo com o Manual de Receita Nacional, a contabilidade aplicada ao Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios fundamentais de contabilidade.
    O referido manual afirma que o art. 35 da Lei no 4.320/1964 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime contábil, pois a contabilidade é tratada em título específico, no qual determina-se que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.
    Dessa forma, sob a ótica contábil, aplica-se aos entes públicos o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa.
    Não obstante esse posicionamento, o regime da receita, embasado na Lei no 4.320/1964, continua a exigir o regime de caixa para as receitas orçamentárias, vinculado ao momento da arrecadação.
    ATENÇÃO  Apenas se o assunto abordar exclusivamente receita orçamentária é que pode ser considerado “regime de caixa” para as receitas – qualquer outra afirmação deverá ser considerada regime de competência.

  • Gab:A Receitas são contabilizadas de acordo com a efetiva entrada. Despesas são contabilizadas com o fato gerador, independente da efetiva saída dos recursos do caixa.
  • REGIME DE COMPETÊNCIA PARA

    a) receitas: CAIXA

    b) despesas: COMPETÊNCIA

    c) administração pública: MISTO

  • O Brasil adota o regime de caixa para receitas e o de competência para despesas.   

     

    REGIME DE COMPETÊNCIA: o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu. A contabilidade define o Regime de Competência como sendo o registro do documento na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vai ser pago ou recebido). A Contabilidade utiliza o Regime de Competência, ou seja, as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos têm os valores contabilizados dentro do mês onde ocorreu o fato gerador. Isto é, na data da realização do serviço, compra do material, da venda, do desconto, não importando para a Contabilidade quando o item será pago ou recebido, mas sim quando foi realizado o ato.

    REGIME DE CAIXA: é o oposto, considera-se a receita no exercício em que "entrou o dinheiro".

  • De acordo com a Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, vai de primeiro de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, e a esse período pertencem as receitas nele arrecadadas e as despesas nele empenhadas. Isso significa que a contabilidade do orçamento público adota o regime 

    a) de caixa para as receitas e de competência para as despesas.

    O entendimento de que, no Brasil, as receitas são reconhecidas sob o regime de caixa e as despesas registradas de acordo com o regime de competência, é extraído do art. 35 da Lei nº 4.320/1964 (Título IV – Do Exercício Financeiro), verbis:

    “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I – as receitas nele arrecadadas;

    II – as despesas nele empenhadas.”

    Fonte: http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20120206/AC_0158_03_12_P.doc

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    GAB. LETRA “A”

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Regime de Contabilização do Orçamento Público

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    De acordo com o art. 35 da Lei n.º4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; e II - as despesas nele legalmente empenhadas.

     

    Nesse sentido, podemos dizer que a administração pública, ao registrar as suas informações orçamentárias, utiliza-se do regime orçamentário (que é um regime misto). E o que isso quer dizer? Quer dizer que as receitas serão reconhecidas quando arrecadadas (o que reflete o regime de caixa); e que as despesas são reconhecidas pelo fato gerador, que é o empenho (isso traduz o regime de competência).

    O regime de caixa informa que as receitas e despesas serão reconhecidas quando do efetivo recebimento (receita) ou pagamento (despesa), ou seja, quando o dinheiro de fato entrar ou sair.

    Já o regime de competência, independe de entrada ou saída efetiva de dinheiro. Por esse regime as receitas e despesas serão reconhecidas quando ocorrer o fato gerador.

    Concluindo o raciocínio: na Administração Pública, o regime de contabilização das receitas é o de caixa (grana entrando, arrecadação); e o regime de contabilização da despesa é o de competência (quando houver o empenho, que é o fato gerador da despesa).

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima expressas, podemos concluir que a contabilidade do orçamento público adota o regime de caixa para as receitas e de competência para as despesas.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”

ID
2873602
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Entre as demonstrações contábeis aplicáveis ao setor público, há uma que demonstra as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo. Demonstra, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação. Esse demonstrativo denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • A).

     

    2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (MCASP, 7ª EDIÇÃO) 
    2.1. INTRODUÇÃO
    O Balanço Orçamentário2 demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
    O Balanço Orçamentário é composto por:  a. Quadro Principal; b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação  atualizada para o exercício, as despesas mpenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

  • LC 101/2000

     

      Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     

            I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

            a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

            b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Balanço Orçamentário, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Sobre o balanço orçamentário, que deverá ser parte integrante do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), a LRF expressa o seguinte:

    I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

    a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

    b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base no exposto, podemos concluir que a única alternativa que atende ao solicitado na questão é a “letra A”: Balanço Orçamentário.

    A “letra B” refere-se ao Balanço Patrimonial, que demonstrará: I - o Ativo Financeiro; II - o Ativo Permanente; III - o Passivo Financeiro; IV - o Passivo Permanente; V - o Saldo Patrimonial; e VI - as Contas de Compensação. (Art. 105 da Lei n.º 4.320/1964)

    A “letra C” faz referência ao Balanço Financeiro, o qual demonstrará a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. (Art. 103 da Lei n.º 4.320/1964)

    A “letra D” apresenta uma demonstração que não existe.

    A “letra E” traz a Demonstração das Variações Patrimoniais, a qual evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. (Art. 104 da Lei n.º 4.320/1964)

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”

ID
2873605
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) instituiu uma importante regra relacionada com o endividamento público a ser observada quando da elaboração do projeto de lei orçamentária. O parâmetro dessa regra é o montante das despesas de capital previsto no referido projeto de lei de orçamento. Segundo a LRF, o montante previsto para as operações de crédito NÃO poderá ser:

Alternativas
Comentários
  • e)

    II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
    Não pode o ente público empenhar despesas ou contrair obrigações além do que foi fixado pela lei orçamentária, somada aos créditos adicionais abertos na forma da lei.
    III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
    Trata-se da chamada “regra de ouro”. Se as operações de crédito forem superiores às despesas de capital, então o ente público estará se “endividando” para custear despesas correntes ou de manutenção – o que é inaceitável. No entanto, a regra de ouro pode ser “quebrada” – e nesse caso teremos a única lei em matéria orçamentário-­financeira que exige maioria absoluta para sua aprovação.

  • GABARITO E

    CF/88, art. 167, III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;  

  • LC 101/2000

    Artigo 12

    ...

    § 2 O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre a Regra de Ouro

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Nos termos do art. 12, § 2.º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. Esse dispositivo da LRF representa a famosa “Regra de Ouro”.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas informações acima mencionadas, podemos concluir que a única alternativa correta é a “letra E”: “Superior ao montante das despesas de capital”.

    As demais alternativas não se enquadram nos termos do art. 12, § 2.º da LRF.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E”
  • O montante previsto para as

    receitas

    de

    operações de crédito

    não poderá

    ser

    superior

    ao das

    despesas de capital

    constantes do

    projeto de lei orçamentária.   

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ID
2873608
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Por ato regulamentador do órgão competente (Portaria MOG nº 42/1999), foram estabelecidos os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, além de atualizada a discriminação da despesa por função. Essa regulamentação deve ser observada por todo setor público brasileiro, ou seja, pelos governos municipais, estaduais, distrital e federal. De acordo com os conceitos estabelecidos, o que se deve entender como sendo o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público?

Alternativas
Comentários
  • 1.4.3. Orçamento Programa
    Esse orçamento foi determinado pela Lei no 4.320/1964, reforçado pelo Decreto-­Lei no 200/1967, teve a primeira classificação funcional-programática em 1974, mas foi apenas com a edição do Decreto no 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade.
    O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público, está intimamente ligado ao planejamento, e representa o maior nível de classificação das ações governamentais.
    ATENÇÃO  O programa representa o maior nível de classificação das ações de Governo, enquanto a função representa o maior nível de agregação (classificação) das despesas.
    O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial – planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).

  • Do mais genérico ao mais específico: função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais.

    O mais amplo (maior nível de agregação, portanto) é a Função (LETRA B).

  • LETRA B - CORRETA 

     

    Funcional-programática

     

    Essa classificação fundamenta-se no orçamento-programa (com nítido caráter de planejamento e direcionamento dos recursos para programas de governo) e está relacionada ao seguinte questionamento: em qual área do governo a despesa será realizada (interrogação)

     A adoção dessa classificação funcional padronizada é obrigatória e está na Portaria MPOG 42/1999, abrangendo todas as esferas de governo.

     

     Além disso, ela decorre do art. 2, §1, I da Lei n. 4.320/1964 e é composta por duas subclassificações:

     

    • Funcional: abrange funções e subfunções que agregam os gastos governamentais.

    • Programática: especifica a despesa pública de acordo com os programas de governo e demonstra seus objetivos que visam atender as necessidades públicas.

     Nos termos da Portaria MPOG 42/1999 as ações serão identificadas e divididas da seguinte forma:

    − Função: abrange o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

    − Subfunção: é uma divisão da função, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.

     

    Importante lembrar (pois já foi cobrado em prova) que a Portaria permite a combinação de subfunções com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas.

     

     

    ◦ A classificação das despesas em função e subfunção é utilizada no demonstrativo de execução de despesas que compõe o Anexo II do Relatório Resumido da Execução Orçamentária-RREO (art. 52 da LRF).

     

    ◦ Essa classificação consagra o princípio da transparência, já estudado anteriormente, permitindo que a população saiba quais foram as áreas priorizadas pela Administração na alocação dos gastos públicos.

     

     − Programa: busca organizar a ação do governo e concretizar concretização os objetivos almejados.

     

    Os programas são mensurados por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual.

     

    − Projeto: busca atingir os objetivos de um programa.

     

     É composto por um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

     

    − Atividade: assim como o projeto, também busca atingir os objetivos de um programa, entretanto, é composto por um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

     

     − Operações Especiais: se refere às despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto. Além disso, não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

     

    FONTE: GRANCURSOS

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Conceitos relacionados ao Orçamento, nos termos da Portaria MOG n.º 42/1999

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A presente questão quer saber, entre os conceitos apresentados, aquele que se deve entender como sendo o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. Para isso, vejamos cada um dos conceitos a seguir.

     

    A) Atividade.

    Errada! Consoante a Portaria MOG n.º 42/1999, “atividade” é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

     

    B) Função.

    Certa! Realmente, nos termos da Portaria MOG n.º 42/1999, “função” deve ser entendida como o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

     

    C) Programa.

    Errada! Em conformidade com a Portaria MOG n.º 42/1999, “programa” é o instrumento de organização da ação governamental que visa à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.

     

    D) Projeto.

    Errada! Para a Portaria MOG n.º 42/1999, “projeto” é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

     

    E) Subfunção.

    Errada! Conforme a Portaria MOG n.º 42/1999, a "subfunção" representa uma partição da função, visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B”

ID
2873611
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Na classificação da despesa pública por natureza, temos os Grupos de Natureza de Despesa, que correspondem às agregações de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto do gasto. Conforme as normas vigentes (Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001), constituem Grupos de Natureza de Despesa, entre outros, os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • B)

     

    De acordo com os Manuais de Despesas STN/SOF, os grupos de natureza da despesa são agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:
    1 – Pessoal e Encargos Sociais – despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da LRF.
    Incluem-se, ainda, nesse grupo de despesas, os contratos de terceirização de mão de obra que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos.
    2 – Juros e Encargos da Dívida – despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da Dívida Pública Mobiliária.
    3 – Outras Despesas Correntes – despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica Despesas Correntes não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
    4 – Investimentos – despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
    De acordo com a Lei no 4.320/1964, o grupo Investimentos abrange também os serviços em regime de programação especial, e a participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou entidades industriais ou agrícolas.

  • GAB.: B

    Categoria Econômica:

    3 - Despesas Correntes

    4 - Despesas de Capital

    Grupo de Natureza da Despesa:

    3 - Despesas Correntes:

    1- Pessoal e Encargos Sociais

    2- Juros e Encargos da Dívida

    3 - Outras Despesas Correntes

    4 - Despesas de Capital:

    4- Investimentos

    5- Inversões Financeiras

    6- Amortização da Dívida

  • Ana Beatriz, Despesas Correntes e Despesas de Capital são Categorias Econômicas e não Grupo de Natureza da Despesa.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Classificação da Despesa Pública

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Entre outras, a classificação da despesa pública quanto a sua natureza abrange: Categoria Econômica e Grupo de Natureza da Despesa.

    A categoria econômica se traduz em Despesa Corrente e Despesa de Capital.

    O Grupo de Natureza da Despesa possui a seguinte estrutura:

    Despesa Corrente:

    - Pessoal e Encargos Sociais;

    - Juros e Encargos da Dívida;

    - Outras Despesas Correntes.

     

    Despesa de Capital:

    - Investimentos;

    - Inversões Financeiras;

    - Amortização da Dívida.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Conforme podemos identificar pelas informações acima expressas, a única alternativa que se refere corretamente às subdivisões do Grupo de Natureza da Despesa é a “letra B”: Inversões Financeiras – Pessoal e Encargos Sociais – Juros e Encargos da Dívida.

    As demais alternativas incluem componentes da despesa classificados quanto à categoria econômica, por isso estão incorretos.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B”
  • De acordo com a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001

    B - GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA 

    1 - Pessoal e Encargos Sociais

    2 - Juros e Encargos da Dívida

    3 - Outras Despesas Correntes

    4 - Investimentos

    5 - Inversões Financeiras

    6 - Amortização da Dívida 


ID
2873614
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O processo de elaboração dos instrumentos de planejamento, quais sejam, das leis do Plano Plurianual (PPA), das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Orçamento Anual (LOA), obedece a determinados prazos para encaminhamento do Poder Executivo para apreciação e votação do Legislativo e para devolução deste para sanção do Executivo. No âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, os prazos são os seguintes:


I. O projeto de LOA deve ser encaminhado até 15 de maio de cada ano ao Poder Legislativo que, após apreciá-lo, o encaminhará ao Poder Executivo para sanção até 15 de julho de cada ano.

II. A proposta de LDO deve ser encaminhada pelo Governador, anualmente, até 15 de setembro, à apreciação do Poder Legislativo e por este devolvido para sanção até 30 de novembro do mesmo ano.

III. O projeto de lei do PPA deve ser encaminhado pelo Governador até 30 de março do primeiro ano de seu mandato à apreciação do Poder Legislativo e por este devolvido para sanção até 15 de julho do mesmo ano.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Cuidado com as datas para o seu concurso(este era para o estado do RS)...

    O governo federal deve elaborar e entregar o PPA ao Congresso até o dia 31/08 do primeiro ano de mandato.

  • Revisando os prazos no âmbito federal:

    Resumindo os prazos:

    PPA

    Encaminhado até 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (31/08 do primeiro ano de mandato)

    Devolvida para sanção até: Encerramento da sessão legislativa (22/12)

     

    LDO  

    Encaminhado até 8 meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15/04 de cada ano).

    Devolvida para sanção até: Encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07 de cada ano).

     

    LOA

    Encaminhado até 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (31/08 do primeiro ano de mandato)

    Devolvida para sanção até: Encerramento da sessão legislativa (22/12)

  • De acordo com o art. 152 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 59, de 22/02/11) (constitucionalidade declarada pela ADI n.º 4629/STF), data de envio pelo executivo e de devolução para sanção pelo legislativo, respectivamente:

    PPA: 01/08 e 01/10

    LDO 15/05/ e 15/07

    LOA 15/09 e 30/11

  • Esta questão exige conhecimentos sobre prazos referentes ao Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado do Rio Grande do Sul

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para resolver esta questão, termos que conhecer a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul (Constituição do RS), mais especificamente, seu art. 152, §§ 8.º e 9.º:

    § 8.º Os projetos de lei do plano plurianual, de diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais serão enviados ao Poder Legislativo, pelo Governador do Estado, nos seguintes prazos:

    I - o projeto de lei do plano plurianual até 1.º de agosto do primeiro ano do mandato do Governador;

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, anualmente, até 15 de maio;

    III - os projetos de lei dos orçamentos anuais até 15 de setembro de cada ano.

    § 9.º  Os projetos de lei de que trata o parágrafo anterior deverão ser encaminhados, para sanção, nos seguintes prazos:

    I - o projeto de lei do plano plurianual até 1.º outubro do primeiro ano do mandato do Governador, e o projeto de lei de diretrizes orçamentárias até 15 de julho de cada ano;

    II - os projetos de lei dos orçamentos anuais até 30 de novembro de cada ano.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Com base nas disposições acima expostas, vamos analisar cada um dos itens da questão.

     

    I. O projeto de LOA deve ser encaminhado até 15 de maio de cada ano ao Poder Legislativo que, após apreciá-lo, o encaminhará ao Poder Executivo para sanção até 15 de julho de cada ano.

    Errado! Nos termos da Constituição do RS, O projeto de LOA deve ser encaminhado até 15 de setembro de cada ano ao Poder Legislativo que, após apreciá-lo, o encaminhará ao Poder Executivo para sanção até 30 de novembro de cada ano.

     

    II. A proposta de LDO deve ser encaminhada pelo Governador, anualmente, até 15 de setembro, à apreciação do Poder Legislativo e por este devolvido para sanção até 30 de novembro do mesmo ano.

    Errado! Pela Constituição do RS, a proposta de LDO deve ser encaminhada pelo Governador, anualmente, até 15 de maio, à apreciação do Poder Legislativo e por este devolvido para sanção até 15 de julho do mesmo ano.

     

    III. O projeto de lei do PPA deve ser encaminhado pelo Governador até 30 de março do primeiro ano de seu mandato à apreciação do Poder Legislativo e por este devolvido para sanção até 15 de julho do mesmo ano.

    Errado! Conforme consta expresso na Constituição do RS, o projeto de lei do PPA deve ser encaminhado pelo Governador até 1.º de agosto do primeiro ano de seu mandato à apreciação do Poder Legislativo e por este devolvido para sanção até 1.º de outubro do mesmo ano.

     

    Com base na análise acima realizada, nenhum item está correto. Sendo assim, por não ter gabarito, esta questão deveria ser ANULADA.

     

    Analisando um pouco mais a fundo, percebi que a banca considerou o artigo 152, §§ 8.º e 9.º, da Constituição do RS, antes da Emenda Constitucional n.º 59/2011 (EC 59/2011). Antes da referida Emenda, os prazos para o PPA eram mesmo os que constam no “item III” da questão (diante disso, o item estaria certo). Porém, após a Emenda supracitada os prazos mudaram para aqueles que informei no comentário do “item III”. Portanto, considerando que a prova foi realizada em 2018, ou seja, bem depois da EC 59/2011, a questão deveria ser anulada.

     


    GABARITO DA BANCA: “LETRA C”

    GABARITO DO PROFESSOR: QUESTÃO ANULADA
  • Questão foi anulada pela banca.


ID
2873617
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

É INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A)

     

    3.1. Conceito e competências constitucionais
    O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165, § 2o, “a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.
    Esse conceito pode ser detalhado para melhor compreensão:
    Metas: são partições dos objetivos que, mediante a quantificação física dos programas e projetos, permitem medir o nível de alcance dos objetivos.
    ATENÇÃO  As metas fiscais são estabelecidas pela LDO e cumpridas na execução da LOA.
    Prioridades: a LDO retira do PPA as prioridades que a LOA deve contemplar em cada ano, mas essas prioridades não são absolutas, visto que existem outras despesas prioritárias: 1 – obrigações constitucionais e legais; 2 – manutenção e funcionamento dos órgãos/entidades; 3 – PAC e programa de superação da extrema pobreza; 4 – as demais despesas priorizadas pela LDO.

  • O PPA e a LOA são encaminhados pelo Executivo até dia 31 de agosto e devolvidos pelo Legislativo até dia 22 de dezembro.

    A LDO é encaminhada até dia 15 de abril e devolvida até 17 de julho.

    Logo, no primeiro ano do mandato a LDO vai primeiro que o PPA.

  • Incorreto letra A.

    Apesar da LDO preceder a PPA, no primeiro ano de governo, logo, o PPA orienta a LDO, estando estas duas leis vinculadas em sua vigência.

    CF 88; Art.166; III; b; § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual

  • Gabarito A.

    No primeiro ano de mandato utiliza-se o PPA do governo anterior. Sendo assim, a LDO antecederá o PPA, mas isso não significa que eles estão desvinculados ou que a LDO não será orientada pelo PPA vigente.

  • Qual é a MAIS errada ? Porque eu vi vários erros ai... meu deus.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Plano Plurianual (PPA)

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A respeito do PPA, vamos analisar cada uma das alternativas para que possamos identificar a INCORRETA.

     

    A) A LDO precede o PPA no primeiro ano de governo, logo, o PPA não orienta a LDO, estando estas duas leis desvinculadas em sua vigência.

    Errada! Embora seja verdade que no primeiro ano de governo a LDO preceda o PPA (pois a LDO precisa ser aprovada até dia 17/07 e o PPA deverá o ser até 22/12), não há desvinculação entre os dois instrumentos, pois a LDO será elaborada à luz do PPA vigente. Portanto, dizer que as duas leis são desvinculadas em sua vigência torna a afirmativa incorreta.

     

    B) Em sua composição gerencial, o PPA é subdividido em: estratégico, tático e operacional.

    Certa! Atualmente, o PPA é desenvolvido considerando três dimensões: 1) a estratégica, que envolve a definição de diretrizes; 2) a tática, estruturada em programas finalísticos, que ocupa uma posição intermediária; e 3) a operacional, que contempla as ações realizadas para o alcance dos objetivos propostos. Portanto, está correto afirmar que, em sua composição gerencial, o PPA é subdividido em estratégico, tático e operacional.

     

    C) Foi a partir da aprovação da Constituição Brasileira que se passou a adotar o PPA em substituição ao OPI.

    Certa! Antes da promulgação da Constituição Federal de 1988 (CF/88) havia um instrumento chamado Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), o qual possuía algumas funções que hoje são do PPA. No entanto, com o advento da CF/88, o OPI deu lugar ao PPA, instrumento que veio se desenvolvendo até a forma que o conhecemos hoje. Portanto, a afirmativa da questão é verdadeira.

     

    D) O Plano Plurianual pode ser considerado mais estratégico e indicativo do que a LOA, de maior caráter operacional.

    Certa! O PPA é um plano de médio prazo (4 anos) que prevê diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública, enquanto a LOA prevê receita e fixa despesas a serem realizadas durante um exercício financeiro (1 ano). Portanto, dadas as características de cada um dos citados instrumentos de planejamento e orçamento, é correto dizer que o PPA pode ser considerado mais estratégico e indicativo do que a LOA, de maior caráter operacional.

     

    E) O Plano Plurianual contempla não somente os investimentos, mas também as despesas de custeio e manutenção.

    Certa! Atualmente, o PPA divide-se em Programas Finalísticos e em Programas de Gestão. Estes últimos, entre outras finalidades, preveem as despesas de manutenção dos órgãos e entidades, bem como despesas com custeio e pessoal, para o regular funcionamento da máquina administrativa. Portanto, é correto afirmar que o PPA contempla não somente os investimentos, mas também as despesas de custeio e manutenção.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”

ID
2873620
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O objetivo principal do sistema de gestão mundialmente conhecido como PDCA é:

Alternativas
Comentários
  • b)

     

    As etapas do PDCA são as seguintes:
    Plan (planejar) – nesta etapa devem-se estabelecer os objetivos e as metas, de forma que seja estabelecido quais serão as ações e métodos para que os objetivos sejam alcançados.
    Do (executar) – nesta fase o que foi planejado será executado, ou seja, entrará em ação. Além disso, nesta fase deverão ser coletados os dados para que possamos analisar os dados na próxima fase. Além desse fato, nesta fase devem-se treinar os funcionários nas atividades e tarefas específicas que devem executar.
    Check (verificar) – nesta etapa existe a verificação dos resultados das ações implementadas na fase anterior. Para isso, será utilizada uma série de ferramentas para a tomada de decisão, como histogramas, diagramas de Ishikawa, cartas de controle, entre outras.
    Act (agir de forma corretiva) – nesta etapa podem ocorrer duas coisas distintas. Se os resultados forem bons, deve existir um esforço de padronização das ações e dos planejamentos adotados, já que alcançaram o objetivo. Entretanto, se os resultados forem ruins, devem-se buscar as razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os problemas voltem a acontecer.
    Um dos objetivos do PDCA é, portanto, aumentar a previsibilidade nos processos organizacionais e aumentar a chance de sucesso da empresa. Essa previsibilidade ocorre pela padronização dos processos de sucesso.17

  • Falou em melhoria contínua, falou em PDCA.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GAB B 

     

    FALOU EM MELHORIA CONTÍNUA LEMBRE-SE DO CICLO PDCA.

     

    CICLO PDCA: ----------------------> PLANEJAR (PLAN) + EXECUTAR (DO) + VERIFICAR (CHEK) + AGIR (ACT)

     

    - FOI DIFUNDIDO POR DEMING NA DÉCADA DE 50.

    - É UM CICLO DE MELHORÍA CONTÍNUA

    - USADO EM QUALQUER NÍVEL -------------------> ESTRATÉGICO + TÁTICO + OPERACIONAL.

     

    FONTE: DORACI TAVARES

  • GAB. B.

    Melhoria contínua = Ciclo PDCA.

  • Gabarito''B''.

    >PDCA é um método interativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • GABARITO: LETRA B

    O tão conhecido PDCA trata-se de um método focado em melhoria contínua. Através de 4 passos é possível desenvolver um planejamento a fim de alcançar resultados satisfatórios, tudo de forma contínua.

    O ciclo PDCA é um meio eficiente para o controle dos processos. Pode ser aplicado em novos produtos, resolução de problemas, execução de projetos e criação de conceitos.

    A sigla PDCA representa as etapas do ciclo, que se dividem em PLANEJAR (Plan), FAZER (Do), CHECAR (Check) E AGIR (Action). Este método pode ser utilizado por todas as áreas da organização com o objetivo de identificar processos problemáticos e corrigi-los

  • GABARITO: LETRA B

    As etapas do PDCA são as seguintes:

      Plan (planejar) – nesta etapa devem-se estabelecer os objetivos e as metas, de forma que seja estabelecido quais serão as ações e métodos para que os objetivos sejam alcançados.

       Do (executar) – nesta fase o que foi planejado será executado, ou seja, entrará em ação. Além disso, nesta fase deverão ser coletados os dados para que possamos analisar os dados na próxima fase. Além desse fato, nesta fase devem-se treinar os funcionários nas atividades e tarefas específicas que devem executar.

      Check (verificar) – nesta etapa existe a verificação dos resultados das ações implementadas na fase anterior. Para isso, será utilizada uma série de ferramentas para a tomada de decisão, como histogramas, diagramas de Ishikawa, cartas de controle, entre outras.

      Act (agir de forma corretiva) – nesta etapa podem ocorrer duas coisas distintas. Se os resultados forem bons, deve existir um esforço de padronização das ações e dos planejamentos adotados, já que alcançaram o objetivo. Entretanto, se os resultados forem ruins, devem-se buscar as razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os problemas voltem a acontecer.

      Um dos objetivos do PDCA é, portanto, aumentar a previsibilidade nos processos organizacionais e aumentar a chance de sucesso da empresa. Essa previsibilidade ocorre pela padronização dos processos de sucesso."

     

    FONTE: Administração Geral para Concursos – Rodrigo Rennó, 2013

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos acerca do ciclo PDCA. Vejamos alguns pontos importantes sobre o assunto e, em seguida, qual das alternativas apresenta o objetivo principal do ciclo PDCA.

    O ciclo de Deming, ou PDCA, representa uma sequência de atividades (Plan, Do, Check, Act) que busca a melhoria contínua dos processos de gestão. Foi idealizado pelo americano Walter Andrew Shewhart e implementado por William Deming, no Japão.

    O ciclo PDCA (também conhecido por ciclo de melhoria contínua) é uma ferramenta que busca a melhoria contínua dos processos e correção de problemas (Rennó, 2013) e garantir o alcance de metas organizacionais. Os resultados obtidos em uma passagem do ciclo são considerados no planejamento da passagem seguinte.

    O ciclo PDCA é composto por quatro etapas:

    • Plan (Planejar): etapa em que ocorre a definição das metas e dos métodos para alcançá-las.
    • Do (Executar): Etapa em que se executa a tarefa planejada, e na coleta de dados que serão utilizados na etapa seguinte, toma a iniciativa em educar, capacitar, e fazer de acordo com o que fora planejado.
    • Check (Verificar): Ocorre a verificação e medição dos processos e produtos em relação às políticas, objetivos e requisitos, essa etapa também é responsável pelo registro dos resultados da tarefa executada.
    • Act (Agir): Faz ação corretiva sobre as eventuais falhas durante a execução do plano e reinicia o processo já com as devidas correções realizadas. Se, por outro lado, as ações cumpriram bem seu objetivo, haverá um esforço em padronizar as ações.

    Após verificarmos o assunto acima, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fontes:

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador, Juspodivm, 2016.

    RENNÓ, R. Administração Geral. Rio de Janeiro, Elsevier, 2013.

  • Para resolvermos essa questão, primeiramente, precisamos entender o que é o ciclo PDCA.

    O Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewart é uma ferramenta de melhoria contínua do Kaizen. O objetivo dessa ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas. As letras PDCA representam, respectivamente: Plan (planejar); Do (fazer); Check (verificar); e Act (agir de forma corretiva).

    A partir disso, podemos analisar cada alternativa, separadamente.

    A) ERRADA. O foco do Ciclo PDCA não são os resultados sociais, dessa forma, o Ciclo PDCA poderá ser utilizado também para a melhoria de um processo de cunho social.

    B) CERTA. De fato, o Ciclo PDCA é utilizado como um método de melhoria continua dos processos de gestão de uma organização.

    C) ERRADA. A alternativa está incorreta pelo fato de o Ciclo PDCA ser um método de melhoria contínua de um projeto e não o seu desenvolvimento.

    D) ERRADA. Como explicado na alternativa anterior, o Ciclo PDCA não é um método de desenvolvimento, é um método de melhoria contínua de um processo.

    E) ERRADA. Apesar do Ciclo PDCA ser um método de melhoria, o foco desse método é a gestão de uma organização, e não com foco em impactos sociais.


    Gabarito do  Professor: Letra B.

ID
2873623
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A construção do Balanced Scorecard dá-se em quatro etapas. Qual das alternativas abaixo NÃO faz parte dessas etapas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

    Elaboração dos norteadores estratégicos da organização.

    Elaboração dos indicadores estratégicos da organização.

  • De acordo com Padoveze (2010) o BSC é um sistema de informação para gerenciamento da estratégia organizacional. Traduz a missão e os objetivos da empresa em um conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um eficiente sistema de gestão. Seu processo de elaboração é executado em quatro etapas, sendo elas: tradução da visão, comunicação e comprometimento, planejamento de negócios e feedback e aprendizado.  


ID
2873626
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em um planejamento estratégico é correto afirmar que um exemplo de ambiente externo, em uma Matriz SWOT, é:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida em relação a resposta e busquei uma explicação lógica, sendo a seguinte:

    Análise SWOT está em sua ampla utilização como método de gestão para o estudo dos ambientes interno e externo da empresa através da identificação eanálise dos pontos fortes e fracos da organização, e das oportunidades e ameaças às quais ela está. Ou seja no caso dessa questão o FRIO pode ser uma ameaça a empresa.

    Espero ter ajudado....

  • Análise SWOT está em sua ampla utilização como método de gestão para o estudo dos ambientes interno e externo da empresa através da identificação e análise dos pontos fortes e fracos da organização, e das oportunidades e ameaças às quais ela está. O FRIO pode ser uma ameaça a empresa.

  • Gab. LETRA D:

    Strength (força) - interno

    Weakness (fraqueza) - interno

    Oportunity (oportunidade) - externo

    Threat (ameaça) - externo ("frio intenso no próximo ano")

  • A questão em exame pergunta qual das alternativas apresenta as variáveis da Análise SWOT. Para responder corretamente, vamos analisar o que está envolvido na referida ferramenta. Em seguida, teremos melhores condições para avaliar qual alternativa é a correta. Vamos lá.

    Análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico dos ambientes (interno e externo) da organização. Sua finalidade está na avaliação dos aspectos positivos e negativos que podem impactar no negócio da organização em cenários futuros. A Sigla SWOT é uma abreviação de Strengths, Weaknesses, Threats, Opportunities, que significa Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades.

    As Forças e as Fraquezas estão situadas no ambiente interno da organização, pertencem, por isso, àqueles aspectos que podem ser por ela controlados. Por outro lado, o ambiente externo, contém os aspectos incontroláveis pela organização, as Ameaças e as oportunidades.

    O que são representam as variáveis Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades? Vejamos:

    AMBIENTE INTERNO

    • Forças/Strengths: representam aquilo que a organização tem de melhor, que funciona bem para o alcance das suas metas.
    • Fraquezas/Weaknesses: são aqueles aspectos que têm o que melhorar para não comprometer o desempenho organizacional.

    AMBIENTE EXTERNO

    • Ameaças/Threats: são situações que colocam o negócio da organização em risco.
    • Oportunidades/Opportunities: são situações que podem, se aproveitadas, alavancar o negócio da organização.

    Diante do que foi acima exposto, e comparando com as alternativas da questão, podemos notar a situação apresentada na alternativa "D" se refere a um evento externo, afinal, o clima não pode ser controlado pela organização.

    GABARITO: D

    Fonte: FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.

  • A Matriz de SWOT nos permite analisar as Forças, as Fraquezas (análise do ambiente interno), as Oportunidades e as Ameaças (análise do ambiente externo). Dessa forma, em inglês: Strengths, Weaknesses, Opportunitiese, Threats, formam as iniciais, SWOT.

    Essa análise nos possibilita levantar características e possíveis cenários para a organização, os quais sofrem impactos dos ambientes internos e externos ao órgão.

    Como a questão em análise buscar um exemplo de ambiente externo da matriz de SWOT, ou seja, Oportunidades ou Ameaças, podemos analisar cada alternativa.

    A) ERRADA. A qualidade de atendimento é uma característica do ambiente interno da empresa, logo a alternativa está incorreta.

    B) ERRADA. Os custos fixos estáveis da organização são atividades internas a organização, ou seja, estão presente no ambiente interno, segundo a análise de SWOT. Logo, a alternativa está incorreta.

    C) ERRADA. Os serviços prestados com excelência estão presentes no ponto forte de uma organização, ou seja, faz parte do ambiente interno de uma organização. Logo, a alternativa está incorreta.

    D) CERTA. O fenômeno de frio intenso no próximo ano é um evento que não depende das atividades de uma organização, ou seja, faz parte do ambiente externo da organização. Logo, a alternativa está correta.

    E) ERRADA. O processo de gestão baseado em BSC (Balanced Scorecard) é um processo interno a uma instituição. Visto que, o BSC é um modelo de medição de desempenho ou de gestão estratégica. Com isso, o BSC está atrelado ao ambiente interno em uma análise de SWOT.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Frio intenso no próximo ano. Pode ser ameaça ou oportunidade

    Exemplo:

    Ameaça: Para quem vende sorvete

    Oportunidade: Hotéis que atuam em cidades que têm o frio como característica turística, fabricantes de roupas de inverno, etc.


ID
2873629
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas, completando a afirmativa: Em um planejamento estratégico, é de suma importância a construção de cenários, devido à:


( ) Organização do setor de produção da organização.

( ) Previsão orçamentária de custos fixos e investimentos da organização.

( ) Previsão de faturamento do exercício contábil da organização.

( ) Previsão de crescimento da organização.

( ) Organização contábil dos anos posteriores à construção de tais cenários.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • E)

     

    O planejamento estratégico tem como principais fases: a definição do negócio, missão, visão e valores da organização, o diagnóstico estratégico (composto da análise interna e externa da organização), a formulação da estratégia, a implantação dela e o controle de todo o processo.
    Ou seja, a organização deve primeiro analisar quais sua razão de existir, seus valores e como ela quer impactar a sociedade (missão, visão, negócio). Após isso, a organização deve decidir aonde quer chegar, ou seja, qual é o “destino” desejado (visão) e qual é a situação atual (diagnóstico estratégico).
    A estratégia então é o “caminho” escolhido para que a organização possa chegar nesse “destino desejado” pela visão estratégica.10
    De acordo com Matos e Chiavenato,11 o planejamento estratégico consiste em cinco características principais:
    1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável – ou seja, devemos entender que estamos lidando com a incerteza. Portanto, todo planejamento deve ser dinâmico – sendo constantemente reavaliado e monitorado.
    2. O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização nesse futuro.
    3. O planejamento estratégico é compreensivo – dessa forma, envolve a organização como um todo. Todos os recursos e pessoas devem ser envolvidos nesse processo para que a organização tenha sucesso.
    4. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso – naturalmente existem pensamentos diferentes e conflitantes dentro de uma organização. Entretanto, o planejamento deve buscar o melhor resultado para todos dentro da organização. Uma das características de um planejamento de sucesso é o envolvimento e o comprometimento de todas as áreas e pessoas para que ele seja bem executado.
    5. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional

     

    RENNÓ (2013)

  • Cenário é definido como a construção de hipóteses quantitativas e qualitativas. Não significa prever o futuro baseando em suposições. Deve-se projetá-lo o mais próximo da realidade, estudando tendências históricas e eventos que possam modificar e impactar o futuro dos negócios organizacionais.

    tendências: são situações que se modificam gradualmente ao longo do tempo, produzindo mudanças contínuas.

    eventos: são fenômenos que podem ou não ocorrer em determinado momento, de forma repentina ou inesperada, trazendo impactos significativos ao sistema.


ID
2873632
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando os atores protagonistas envolvidos na elaboração de políticas públicas, assinale a alternativa correta sobre abordagem estadocêntrica e abordagem multicêntrica, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    POLÍTICAS PÚBLICAS: 

     

    UMA DIRETRIZ ELABORADA VISANDO ENFRENTAR UM PROBLEMA PÚBLICO QUE OBJETIVA RESOLVER OU TRATAR DE UM PROBLEMA ENTENDIDO COMO COLETIVAMENTE RELEVANTE.

     

    ESTADOCÊNTRICA:

     

    O ESTADO POR DETER O MONOPÓLIO DAS LEIS, É O ÚNICO CAPAZ DE ELABORAR E CONTROLAR POLÍTICAS PÚBLICAS.

     

    MULTICÊNTRICA OU POLICÊNTRICA:

     

    CONSIDERA QUE TANTO ATORES NÃO ESTATAIS, ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E O SETOR PRIVADO, QUANTO O PRÓPRIO ESTADO PODEM ASSUMIR PAPEIS DE PROTAGONISMO NA ELABORAÇÃO E CONTROLE DE POLÍTICAS PÚBLICAS.

     

    Fonte: Secchi, Leonardo. Políticas Públicas: Conceitos, Esquemas de análise, Casos Práticos. 2ª Edição. São Paulo: Cengage Learnibg, 2015.

     

    AVANTE E FÉ EM DEUS  =)

  • LETRA C

    abordagem estatista - foca no ator. política pública é somente a formulada pelo Estado

    abordagem multicêntrico - foca o problema. além do Estado, o setor privado tbm contribui para a sua formulação

  • questão em análise nos faz refletir sobre alguns conceitos relacionados à execução de políticas públicas: o conceito policêntrico ou multicêntrico e o conceito estadocêntrico.


    De forma bem resumida, o conceito de execução policêntrica ou multicêntrica diz que política pública é tudo que advém do somatório de ações do poder do Estado, do pode privado e das organizações não governamentais. Essa abordagem enfatiza que a política pública não está condicionada nem subordinada a esses poderes e ressalta a capacidade de atuação de todos os atores sociais.


    Por outro lado, o conceito de execução Estadocêntrica enfatiza que política pública é tudo que advém do poder do Estado, onde os atores são apenas os governamentais. Essa abordagem é resultante de dois poderes estatais, do Poder Extroverso e da Soberania do Estado, da Soberania do Interesse Público sobre o Privado. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra C.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  • "...também, mas não somente,..."

    Já imagino o nó que dá na cabeça quando aparece isso na prova.


ID
2873635
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 foi responsável por estabelecer as bases para a retomada de um processo amplo de planejamento. Assinale a alternativa INCORRETA sobre essas bases.

Alternativas
Comentários
  • O Plano Plurianual (PPA): É um instrumento previsto no art. 165 da  CF, destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 (quatro) anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. O PPA define as políticas públicas do Governo Federal para construir um Brasil melhor, com base nos compromissos firmados na eleição.  

    Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

  • Gabarito: letra A

    [...]

    O PPA deve ser enviado ao legislativo até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato e devolvido para a sanção do chefe do executivo até o dia 31 de dezembro do mesmo ano.

    Desta forma, ao ingressar em seu primeiro ano do mandato, o chefe do executivo deverá terminar a execução do PPA elaborado pelo seu antecessor. O PPA relativo ao seu governo somente será executado a partir do segundo ano do mandato e vigerá até o primeiro ano do próximo mandato (prazo de 04 anos).

    [...]

    Fonte: https://direitonarede.com/orcamento-publico-ppa-ldo-e-loa-tudo-que-voce-precisa-saber/

  • O Plano Plurianual (PPA) é um planejamento de médio prazo, que deve ser realizado por meio de lei. Nele, são identificados as prioridades para o período de quatro anos e os investimentos de maior porte. O projeto do PPA é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31/08 do primeiro ano de cada governo, mas ele só começa a valer no ano seguinte. Sua vigência vai até o final do primeiro ano do governo seguinte. Essa passagem do PPA de um governo para outro visa promover a continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano que está sendo encerrado.

  • O Plano Plurianual (PPA) é um planejamento de médio prazo, que deve ser realizado por meio de lei. Nele, são identificados as prioridades para o período de quatro anos e os investimentos de maior porte. O projeto do PPA é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31/08 do primeiro ano de cada governo, mas ele só começa a valer no ano seguinte. Sua vigência vai até o final do primeiro ano do governo seguinte. Essa passagem do PPA de um governo para outro visa promover a continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano que está sendo encerrado.

  • Sinceramente, não consegui entender esse item A. A apresentação do PPA deve ser feita no primeiro ano do mandato do chefe do poder executivo, mais precisamente, até o dia 31 de agosto. A questão afirma que ele pode ser apresentado até o fim do segundo ano de mandato.

    Além disso, não entendi o erro da alternativa E. Seria o "estabelecerá", ou o "exercício financeiro"?

    Se alguém puder ajudar.

  • Rafael, a banca quer a alternativa incorreta.

  • qual plano a longo prazo?


ID
2873638
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o Plano Plurianual.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto constitucional, o PPA terá por objetivo estabelecer, de forma regionalizada, “as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. Essa norma terá vigência de quatro anos.

    ·     Assume o papel de ser o padrão do planejamento das ações do Governo pelos próximos quatro anos;

    ·     Não é de interesse do PPA disciplinar despesas com o custeio da máquina pública – as chamadas despesas correntes – ou mesmo outros gastos mais triviais da administração.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre o Plano Plurianual

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    A respeito do PPA, vamos analisar cada uma das alternativas para que possamos identificar a CORRETA.

     

    A) Define apenas os objetivos da administração pública para algumas despesas de capital.

    Errada! Nos termos da Constituição Federal de 1988 (CF/88), art. 165, § 1.º, a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Portanto, o PPA define diretrizes, objetivos e metas, e não apenas objetivos; além disso, não há a limitação (algumas despesas de capital) expressa na afirmativa.

     

    B) Pode ser apresentado ao legislativo após apresentação da Lei Orçamentária Anual (LOA), em qualquer momento da duração do mandato.

    Errada! A rigor, o PPA deve ser encaminhado do Executivo para o Legislativo até 31/08 (4 meses antes do encerramento do exercício financeiro) do primeiro ano de mandato do Chefe do Executivo. Nesse mesmo prazo, considerando que a LOA é anual, ela também deverá ser encaminhada do Executivo para o Legislativo. Diante disso, considerando a possiblidade de algum atraso no envio do PPA, é até possível que este seja apresentado ao legislativo após apresentação da LOA. Todavia, mesmo que, na prática, o PPA possa atrasar, o prazo para seu envio é estabelecido pela CF/88 (até 31/08 do primeiro ano do mandato do Chefe do Executivo). Portanto, não é em qualquer momento da duração do mandato que o PPA deverá ser encaminhado.

     

    C) É composto de base estratégica, na qual é feita uma análise econômica e social; e de programas, que apresentam a identificação dos problemas que necessitam solução, objetivos que se pretende alcançar e ações necessárias para isso.

    Certa! De fato, o PPA é constituído por uma base estratégica que traçará diretrizes, objetivos e metas que considerarão a situação econômica e social obtida a partir de uma análise. Nesse sentido, são estabelecidos Programas Finalísticos e de Gestão que serão operacionalizados para o alcance dos resultados pretendidos pelo Plano.

     

    D) Funciona como um plano de curto prazo para o governo, uma vez que deve ser refeito todo ano.

    Errada! O PPA funciona como um plano de médio prazo para o governo, uma vez que deve ser refeito a cada 4 anos.

     

    E) Não necessita definir estratégias e diretrizes para a administração pública.

    Errada! O PPA possui uma base estratégica que direciona a sua elaboração. Além disso, ele estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Portanto, esta alternativa erra ao afirmar que o PPA não necessita definir estratégias e diretrizes para a administração pública.

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C”

ID
2873641
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere a etapa de implementação de uma política pública e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

     

    Top Down: As decisões e o controle ocorrem de cima para baixo (considera a colaboração de quem tem a visão geral/ holística do problema).

    Botton Up: As decisões e o controle ocorrem de baixo para cima (considera mais a colaboração de quem está próximo ao problema).

     

    A) CORRIGINDO:  Não são contraditórias, e sim complementares, pois apresentam fluxos distintos de influência na tomada de decisões. A grosso modo, seriam as duas faces da mesma moeda.

     

    Uma  obs importante sobre a C: Para mim, essa é tão errada quanto a A, pois, segundo o fluxo Botton Up, a decisão se manifestaria a partir dos níveis mais baixos na hierarquia de poder e influência (do povão, por exemplo), até chegar aos níveis mais altos, compreendidos, entre esses, os burocratas (políticos, altos gestores e etc).

     

    Fonte: Administração Pública 7ª ed. Agostinho Paludo.

  • A questão em análise nos exige conceitos sobre top-down e bottom-up

    A origem desses termos nos remete a Taylor e Fayol. Segundo Taylor, a ênfase das organizações deveria ser na produção e nas tarefas, o que nos proporciona uma visão de baixo para cima ou “bottom-up", com foco nos operários. Por outro lado, para Fayol, a ênfase das organizações deveria ser no aumento da eficiência das empresas, em uma visão de cima para baixo, ou “top-down", com foco no nível gerencial e decisório das organizações.

    Desses conceitos e por analogia, podemos depreender que, nas políticas públicas, o modelo top-down nos remete às decisões e aos controles de cima para baixo, ou seja, do Estado sobre a sociedade. Por outro lado, o modelo bottom-up as decisões e os controles seriam da sociedade sobre o Estado. 

    Sendo assim, vamos à análise das alternativas:

    A) ERRADO.  As abordagens top-down e bottom-up são totalmente contraditórias – essas abordagens não são totalmente contraditórias, elas apenas possuem uma visão invertida sobre o mesmo assunto.

    B) CERTO. A implementação compreende a etapa de produção de resultados da política pública – a implementação é uma das fases do processo de criação de uma política pública, as quais são: definição de agenda, formulação da agenda, tomada de decisão, implementação e avaliação.

    C) CERTO. O modelo de implementação bottom-up tem como principal ator o burocrata. A Implementação é uma atividade-chave no processo de políticas públicas, pois é quando a política pública ganha forma e entra em vigor. A implementação ocorre na fase do processo de políticas públicas em que as decisões de política pública se traduzem em ações. Portanto, a implementação de uma ação criada pela sociedade é um desafio para qualquer gestor ou burocrata, pois ele precisará “fazer acontecer" uma agenda definida pela sociedade, onde ele não possui todas as informações e precisa estar em constante interação e participação para entender o contexto da política pública que está sendo criada.

    D) CERTO. O modelo top down apresenta um processo de implementação linear – Esse modelo, como vem de “cima para baixo" pode ser considerado linear ou vertical.

    E) CERTO. No modelo bottom-up o formato da política pública após tomada de decisão não é definitivo e pode ser modificado pelos que a implementam no dia a dia – essa fase de modificação ou avaliação ou correção está previsto no processo para o aprimoramento das políticas públicas.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • LETRA A

    Não são totalmente contraditórias, inclusive, para Secchi existe ainda o terceiro modelo de implementação: o misto, que envolve o top down e o bottom up.

  • Erika, é que para a administração pública, burocrata é aquele que executa as decisões de forma burocrática, ou seja, através das leis e normas públicas existentes.

  • O burocrata não seria na top down?
  • Nada a ver essa questão


ID
2873647
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Abaixo, é apresentada a definição de políticas públicas, trazida por Leonardo Secchi em “Políticas Públicas: Conceitos, esquemas de análise, casos práticos” (2013):


Uma política pública, independente de sua operacionalização, está vinculada à solução de um problema considerado público: a solução de um problema entendido como coletivamente relevante.


É correto concluir que, das alternativas apresentadas a seguir, NÃO é uma política pública:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou municipais) com a participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados que visam assegurar determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. Ou seja, correspondem a direitos assegurados na Constituição.

  • GABARITO D

    PROPOSTA MEU GABINETE NA RUA.

  • Alguém sabe explicar??

  • Luan, como colocado na questão, uma política pública está vinculada à solução de um problema considerado público. Dessa forma:

    Programa Universidade para Todos - Trata-se de uma ação voltada para fortalecer a política de acesso à Educação Superior (problema público)

    Política Nacional de Assistência Social - apresenta as diretrizes para efetivação da assistência social (problema público) 

    Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil - O objetivo é garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação infantil públicas, especialmente em regiões metropolitanas, onde são registrados os maiores índices de população nesta faixa etária. (problema público) 

    Proposta Meu Gabinete na Rua - objetivo é ouvir mais de perto as principais necessidades da população e buscar transformá-las em melhorias e soluções ( como se trata de ouvir apenas, não resolve um problema público, até porque muitos dessas necessidades não entrarão na agenda pública)

    Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior ( problema público)

    bom, esse foi meu entendimento. Espero ter ajudado. =)

  • No meu entendimento, a Proposta Meu Gabinete na Rua pode vir a ser uma política pública sim, mas no momento é apenas um projeto, uma ideia. O erro estaria aí e não no seu conteúdo: é a única das alternativas que não é nem programa, nem política, mas mera proposta.

  • Questão que pode ser resolvida por lógica. 

    Como o próprio nome já diz, política pública é uma política de governo voltada para a sociedade, para o público em geral. Podemos aprimorar com o seguinte conceito: é umconjunto de meios, decisões e ações, que congregam diferentes atores e concentram esforços, utilizados pelos governos com vistas a mudar uma realidade, efetivas direitos e atender necessidades público-sociais" (PALUDO, 2013).

    Em face do exposto, podemos afirmar que, apenas pelo nome, o Programa Universidade para Todos, a Política Nacional de Assistência Social, o Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais constituem políticas gerais, voltadas para a sociedade. Porém, a Proposta Meu Gabinete na Rua caracteriza-se como uma ação individual, portanto, não pode ser uma política pública.

    Em face do exposto, o gabarito da questão é a letra D.


    Fonte:
    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2873650
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo Stanisci (2015), a gestão participativa coloca a participação da sociedade civil como meio de contribuir para aperfeiçoar a gestão pública, através do seu envolvimento “em algum nível dos processos que envolvem a formulação e o controle social de políticas públicas.” (STANISCI, 2015, p.402). Assinale a alternativa que NÃO apresente um mecanismo participativo da sociedade civil para controle social e formulação de políticas públicas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Poder Executivo representa um dos três poderes da República Federativa do Brasil e não um mecanismo participativo da sociedade civil para controle social e formulação de políticas públicas. 

     

    * Pode haver participação e controle da sociedade civil no Poder Executivo, mas é errado afirmar que este é um mecanismo participativo da sociedade. 

  • Por eliminação letra D

  • Por eliminação letra D. Não vejo o poder executivo como mecanismo de participação e controle da sociedade civil.

  • Para respondermos à questão, basta visualizarmos os participantes de cada alternativa.

    Os conselhos municipais são formas de participação da sociedade civil no processo de gestão das políticas públicas. O orçamento participativo é um tipo de orçamento público em que existe a participação da sociedade na definição das despesas e receitas públicas. As organizações da sociedade civil são uma forma de a sociedade participar, de forma complementar, no processo de definição de agendas públicas. Porém, o Poder Executivo não pode ser considerado um mecanismo participativo da sociedade civil para controle social e formulação de políticas públicas, pois ele executa e implementa essas políticas, não representando, diretamente, a sociedade. 

    Em face do exposto, por eliminação, podemos afirmar que a alternativa D é o gabarito da questão em análise.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2873653
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Avaliação de políticas públicas é uma etapa importante para melhoria da eficiência do gasto público, da qualidade da gestão e do controle social sobre a efetividade da ação do Estado. Ramos e Schabbach (2012) colocam que a avaliação permite aos formuladores e gestores o desenho de políticas mais conscientes, com melhores resultados e melhor utilização de recursos. Considerando os critérios necessários para a avaliação de uma política pública, assinale a alternativa que NÃO corresponde aos critérios de avaliação.

Alternativas
Comentários
  • E)

     

    Guia referencial para medição de desempenho e manual para construção de indicadores

     

    Trata‐se  de  um  referencial  metodológico  que  permitirá  a governos  (Federal,  estaduais  e  municipais),  áreas  ou  domínios  de políticas públicas, conjuntos de organizações, organizações públicas e suas  unidades  definirem  e  mensurarem  seu  desempenho  – assumindo‐se que este é um primeiro e decisivo passo para a gestão do  desempenho,  possibilitando,  em  bases  metodologicamente análogas,  sua  pactuação,  avaliação,  divulgação  em  momentos posteriores.

    Acima  de tudo, acredita‐se que a presente metodologia possa contribuir para a construção de um acordo sobre o conceito de desempenho no setor público  dentro  do  Ministério  do  Planejamento,  de  tal  sorte  sua atuação possa ser cada vez mais integrada.

    Assunto:

    Indicadores de Gestão

    Autor:

    Secretaria de Gestão/MP

    Data de publicação: 

    terça-feira, 1. Dezembro 2009

  • GAB E Intangibilidade não se enquadra como indicador de desempenho de politicas públicas. Lembrando que apesar de esses indicadores serem interdependentes, vi questões recentes com uma fundamentação que cabe reforçar já que tratando-se de governança há uma relativa dependência entre os indicadores de eficiência e eficácia. No momento não encontrei a questão pra provar, mas é bom lembrar.
  • Critérios de avaliação: economicidade, eficiência, eficacia, efetividade, legalidade, equidade, sustentabilidade, nível de satisfação.

    Paludo, 2020, pg 588

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento de Avaliação de Políticas Públicas.

    Diante disso, vamos a uma breve contextualização.

    Segundo Paludo (2013), uma política pública é configurada e ganha identidade a partir de um conjunto de decisões que definem e instituem normas e regras gerais abstratas (leis, decretos, acordos, convênios, tratados etc.) que irão pautar comportamentos e ações de atores individuais e coletivos (decisões administrativas, autorizações, subsídios, etc.) para geração de resultados concretos destinados a solucionar problemas que justificaram sua constituição. (Paludo, 2013, p. 319).

    Nesta esteira, a avaliação de políticas públicas é uma das fases do ciclo de políticas públicas e demonstra-se muito importante para saber o estado da política e o nível de redução do problema que a gerou.

    Segundo Secchi (2019), os principais critérios usados para avaliação são:

    - Economicidade: refere-se ao nível de utilização de recursos (inputs).
    - Produtividade: refere-se ao nível de saídas de um processo produtivo (outputs).
    - Eficiência econômica: trata da relação entre outputs (produtividade) e inputs (recursos utilizados).
    - Eficiência administrativa: trata do seguimento de prescrições, ou seja, do nível de conformidade (compliance) da implementação a regras preestabelecidas.
    - Eficácia: corresponde ao nível de alcance de metas ou objetivos preestabelecidos.
    - Efetividade: corresponde aos resultados sociais (outcomes) com a redução do problema e a geração de valor para a população.
    - Igualdade: verifica a homogeneidade de distribuição de benefícios (ou punições), sem tomar em conta as características de partida, ou justiça social, entre os destinatários de uma política pública.
    - Equidade: verifica a homogeneidade de distribuição de benefícios (ou punições), levando-se em conta as características de partida, ou justiça social, entre os destinatários de uma política pública.

    Ante o exposto, a alternativa que não corresponde aos critérios de avaliação é a letra E, dado que a intangibilidade não consta no rol de critérios de avaliação de políticas públicas.


    Fontes:
    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 3ª ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
    Secchi, Leonardo. Políticas Públicas: conceitos, casos práticos. 3ª ed. – São Paulo: Cengage, 2019.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2873656
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considerando a descentralização da política de saúde no Brasil, assinale a alternativa que NÃO corresponde ao estabelecido para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Alternativas
Comentários
  • Quando uma questão tem esse índice estatístico de erro, o erro não está no examinado e sim no examinador... olha o tanto de resposta certa poha, é lógico que é responsabilidade do município a prestação do atendimento, não de maneira exclusiva, mas ainda sim ele tem esta responsabilidade

  • O município deve ser responsável pela viabilização de recursos financeiros para prestação do atendimento.

  • GAB B

     

    O SUS foi criado a partir da CF/88 com os direitos à saúde. O planejamento de ações em âmbito local dependerá de recursos próprios do município (mínimo de 15% de sua receita) e dos repassados pela União e pelo estado.

    Aos governos estaduais está atribuída a gestão das políticas públicas estaduais por meio de uma secretaria. Com esse meio, devem criar suas próprias políticas de saúde, assim como apoiar a execução de políticas nacionais e municipais, utilizando seus próprios recursos – mínimo de 12% da receita. Devem, também, coordenar as ações do SUS em todo o estado e fazer o repasse de recursos da União aos municípios.

    Como o Governo Federal é o órgão que mais arrecada impostos, ele é o principal responsável por financiar a saúde em todo o país. Porém, não tem a responsabilidade maior da prestação de serviços de saúde. O dinheiro pode ficar nos cofres da União para cobrir seus gastos e também ser repassado aos estados – que então passará aos municípios, os maiores responsáveis por botar em prática as políticas da área da saúde

    A Prefeitura é o principal órgão responsável pela área da saúde no que tange bem mais a prestação desse atendimento e serviço através de UPAS, UBS e Hospitais por exemplo. Ou seja, o município depende muito de repasses de recursos e diretrizes para colocar em prática políticas de saúde que carecem desses repasses de recursos para serem executadas de acordo com as metas do Ministério da Saúde. 

     

    https://googleweblight.com/i?u=https://www.politize.com.br/saude-municipio-qual-a-responsabilidade/&hl=pt-BR

     

    Espero ter contribuído! Avante!

  • Questões assim aprendemos muito! Vimos o que faz parte e o que não faz parte!

  • No modelo descentralizado de gestão do SUS, a UNIÃO é a responsável por distribuir a maior parte dos recursos financeiros para Estados, Municípios e Distrito Federal. Esta distribuição acontece através da chamada transferência fundo a fundo: os recursos do Fundo Nacional de Saúde são direcionados para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde. O valor dos repasses é definido de acordo com as condições de gestão, certificação e qualificação nos programas do Ministério da Saúde e tetos financeiros.

    Gabarito: "B" (Alternativa que NÃO corresponde ao estabelecido para o Sistema Único de Saúde (SUS);

  • CF88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da

    população;

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    De acordo com a Lei nº 8.080/1990, que estabelece as ações e serviços de saúde, podemos analisar cada alternativa corretamente.

    Analisando a alternativa “A", com base na Lei nº 8.080/1990, em seu Art. 7º, parágrafo IX, letras a) e b), nos diz que “IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;". Ou seja, a alternativa está correta.

    Para a alternativa “B", com base na Lei nº 8.080/1990, em seu Art. 7º, parágrafo IX, letras a) e b), nos diz que “IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;". 

    Ou seja, a alternativa “A" está correta.

    Analisando a alternativa “B", com base na Lei nº 8.080/1990, em seu Art. 7º, parágrafo XI, nos diz que “conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;".

    Além disso, a CF/88 também prevê em seu Art. 198, inciso 1º que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios devem financiar o sistema único de saúde. Ou seja, a alternativa “B" está errada.

    Analisando a alternativa “C", com base na Lei nº 8.080/1990, em seu Art. 16, parágrafo XIII, nos diz que “prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional.". Ou seja, a alternativa “C" está correta.

    Analisando a alternativa “D", com base na Constituição Federal de 1988, em seu Art. 30 Compete aos Municípios, parágrafo VII, nos diz que “prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população.". Ou seja, a alternativa “D" está correta.

    Analisando a alternativa “E", com base na Constituição Federal de 1988, em seu Art. 24, inciso XII, nos diz que compete a União, Estados, Distrito Federal e Municípios legislar concorrentemente sobre “previdência social, proteção e defesa da saúde". Ou seja, a alternativa “E" está correta.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2873659
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um analista de políticas públicas necessita descobrir se a solução para a situação-problema alcançada por meio de uma política pública aplica-se a outras realidades ou apenas a determinados contextos. Considerando que o analista possui as informações de antes e depois da implementação da política pública e uma grande amostra populacional, qual o tipo de avaliação mais adequado para ele?

Alternativas
Comentários
  • Altern B

    Avaliação executiva – faz a seleção de quais avaliações serão necessárias para aprofundamento; é uma avaliação panorâmica e rápida; as respostas são usadas para:

    i) o aprimoramento da política;

    ii) a elaboração orçamentária; e

    iii) a detecção da parte frágil da cadeia de valor

     

    A partir da avaliação executiva, pode-se chegar, por exemplo, à conclusão de que cabe aprofundar a “Análise do diagnóstico do problema”, vista no capítulo 4 deste guia.

    Avaliações que serão aprofundadas a partir das conclusões da Avaliação Executiva:

    -Análise de eficiência

    -Avaliação econômica

    -Avaliação de impacto

    -Avaliação de resultados

    -Avaliação da governança

    -Avaliação de implementação

    -Avaliação de desenho

    -Análise de diagnóstico do problema

     

    Descrição detalhada de cada uma das avaliações:

    “Avaliação de Políticas Públicas – CGU – 2018 – Vol. 2”

    FONTE: https://www.cgu.gov.br/noticias/2018/12/governo-lanca-segundo-guia-pratico-para-analise-de-politicas-publicas

  • GAB B Situação de antes e depois remete a impacto, efetividade.. Mudanças.. mensuração dos investimentos feitos x resultados obtidos.
  • Avaliação Participativa tbm poderia ser o gabarito