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Prova FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Conselheiro Substituto


ID
1444477
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em decorrência da disciplina constitucional da Administração pública e da ordem econômica, empresas públicas e sociedades de economia mista

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado pois seguirão normas específicas sobre licitação e contratos, cuja lei ainda não foi regulamentada.
    Art. 173 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.

    B) Errado pois será nos termos da lei, e não proveniente da CF ou CE.
    Art. 173 §1 IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários.

    C) S.E.M e EP e Fundações públicas de direito privado são autorizadas por lei, ao passo que Autarquias e Fundações públicas de direito público são criados por lei
    Art. 37 XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

    D) CERTO: por estarem em atuação no domínio econômico, seria uma concorrência desleal se as S.E.M e as EP  possuíssem privilégios em detrimento das demais empresas privadas, razão pela qual elas não gozam de benefícios, fiscais, trabalhistas etc. ao passo que as S.E.M e as EP que atuem em prestação de serviço público, por estarem prestado serviços tipicamente estatais, gozarão desses privilégios.

    E) Errado pois não possuirá privilégios no tocante a obrigações tributárias
    Art. 173 §1 II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.

    bons estudos

  • Posição do STF quanto ao art. 173, § 1º, III (necessidade de lei especifica para estabelecer o estatuto jurídico que regulará, também, as licitaçõesaplicação da licitação baseada nas normas gerais 8.666 ou o decreto simplificado):

    “Ação cautelar. Efeito suspensivo a recurso extraordinário admitido no STJ. Plausibilidade jurídica do pedido. Licitações realizadas pela Petrobrás com base no Regulamento do Procedimento Licitatório Simplificado (Decreto 2.745/1998 e Lei 9.478/1997.) Perigo de dano irreparável. A suspensão das licitações pode inviabilizar a própria atividade da Petrobrás e comprometer o processo de exploração e distribuição de petróleo em todo o país, com reflexos imediatos para a indústria, comércio e, enfim, para toda a população. Medida cautelar deferida para conceder efeito suspensivo ao recurso extraordinário.” (AC 1.193-QO-MC, Rel. Min.Gilmar Mendes, julgamento em 9-5-2006, Segunda Turma, DJ de 30-6-2006.)

    Assim, o STJ entende que deve usar a 8.666 nas licitações e contratos e o STF entende que deve continuar utilizando o processo simplificado até decisão final (destruição final da PTBRÁS). 

  • Complementando a explicação do colega Renato, a fundamentação da letra "D" é o § 2º do artigo 173 CF/88.

  • Letra (d)


    CF.88 Art. 173, § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


    “Este Tribunal possui entendimento no sentido de que o art. 173, § 2º, da Constituição não se aplica às empresas públicas prestadoras de serviços públicos. Dessa afirmação, porém, não se pode inferir que a Constituição tenha garantido a estas entidades a isenção de custas processuais ou o privilégio do prazo em dobro para a interposição de recursos.” (RE 596.729-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 19-10-2010, Primeira Turma, DJE de 10-11-2010.) Vide: RE 220.906, voto do rel. min. Maurício Corrêa, julgamento em 16-11-2000, Plenário, DJ de 14-11-2002.

  • a redação da letra "D", não esta errada ?, deveria ter um "NÃO" ali

  • Miguel, estou com a mesma dúvida que você. De repente aquelas que prestam serviço público têm esse benefício, mas não tenho certeza. Caso algum colega possa explicar melhor, agradeço. 

  • Miguel e Tiago, os privilegios podem ser extensiveis se elas foram prestadoras de serviço publico.

    So nao poderia extender se fosse de atividade economica.

  • ADMINISTRATIVO. CASA DA MOEDA DO BRASIL. IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO NO CADIN QUANDO A EMPRESA PÚBLICA ATUA COMO AGENTE ECONÔMICO.
    1.  O  art.  2º,  §  8º, da Lei 10.522/02 veda a inserção de débitos referentes  a preços de serviços públicos ou a operações financeiras que não envolvam recursos orçamentários.
    2.  O  exercício  de  atividade econômica eventualmente desempenhado pelo  Poder  Público  -  Casa da Moeda do Brasil - fica submetido às mesmas regras vigentes para o mercado em geral, não podendo gozar de privilégio,  especialmente  daqueles  atrelados  à  superioridade da Administração Pública.
    3.  O débito que pretende ser incluído no CADIN decorre da prestação de  serviço  cuja  natureza  está  entre  as  atividades  econômicas exercidas  pela  empresa  pública que não se enquadra no conceito de serviço  público,  pois  não  tem  por escopo satisfazer necessidade essencial ou secundária da coletividade.
    Recurso especial improvido.
    (REsp 1389949/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/04/2016, DJe 19/04/2016)
     

    RECURSO ESPECIAL - ALÍNEA "A" - PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA RELATIVO À DIVERGÊNCIA DE ENTENDIMENTO NO ÂMBITO DE OUTRO TRIBUNAL - DESCABIMENTO. EXECUÇÃO FISCAL - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - EMPRESA PÚBLICA QUE GOZA DO PRIVILÉGIO DA IMPENHORABILIDADE DOS BENS - ALEGADA OFENSA AO ART. 12 DO DECRETO-LEI Nº 506/69 - OCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO NO ART. 1º DA LEI Nº 9.074/95 - PRECEDENTES DO STF E DO STJ.
    (...)
    A ECT tem natureza jurídica de "empresa pública que não exerce atividade econômica e presta serviço público da competência da União Federal e por ela mantido", razão por que deve ser observado o regime de precatório na execução de seus débitos" (RE 225.011/MG - Rel. Acórdão Min. Maurício Corrêa, DJU 19.11.2002). Precedentes: RE 220.906/DF, Rel. Min. Maurício Correa, DJU 14.11.2002; AgRg no AI 313.854/CE, Rel. Min. Néri da Silveira, DJU 26.10.01 e RESP 463.324/PE, Relator Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJU 16.12.2002).
    Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido.
    (REsp 397.853/CE, Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/09/2003, DJ 24/11/2003, p. 249)

  • Atualizando: Já existe a lei 13.303/2016 que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    A partir do seu art. 28 a Lei trata de licitações para essas estatais.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13303.htm

     

  • O correto é a Letra D pelo seguinte, infelizmente lendo o Art. 173, leva a pensar que todas as empresas públicas e sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    Porém essa regra é válida para as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas, não se aplica, portanto, às prestadoras de serviços públicos.

  • Gabarito D

     

    Claro exemplo desse comando é a Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos.

     

    Quanto ao item A, lembrar-se de que as Estatais possuem regulamento próprio.

  • A lei 8.666 fixa normas gerais de licitação e contratos administrativos.

    Tem aplicação subsidiária às EP e SEM, ainda que agora haja lei específica. Afinal, o art. 1, § único da Lei 8.666 NÃO foi revogado:

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

    Assim, não tem como dizer que a lei geral de licitações não se aplica subsidiariamente à EP e à SEM.

     

    Por outro lado, embora não seja errado afirmar que EP e SEM prestadora de serviço público possam receber benefícios fiscais, segundo o STF para que isso ocorra são necessários outros requisitos como a natureza não concorrencial.

     

    Portanto, o gabarito é um pouco questionável.

  • CF/88

    Art. 173, § 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

     

    Não se aplica às empresas públicas prestadoras de serviços públicos, apenas às exploradoras de atividades econômicas.

  • A "A" está correta também, pois a Administração Pública é dividida em Direta e Indireta, fazendo parte desta as empresas públicas e as sociedades de economia mista. E sabemos que toda a Administração está sujeito a normas referentes a licitação. Além disso, os privilégios fiscais não poderão ser concedidos a qualquer prestadora de serviços públicos, mas apenas àquelas os desenvolvem de forma exclusiva.

    Enfim... A essa questão caberia pedido de anulação...

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

     

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

     

    EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PRESTADORAS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - NÃO PODERÃO GOZAR DE PRIVILÉGIOS FISCAIS 


    EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS - PODERÃO GOZAR DE PRIVILÉGIOS FISCAIS
     

  • Esta decisão do STF, de março/2021, confirma que a alternativa A está correta (Informativo 1.008 STF):

    "O regime de licitação e contratação previsto na Lei 8.666/1993 é inaplicável às sociedades de economia mista que explorem atividade econômica própria das empresas privadas, concorrendo, portanto, no mercado.

     Com efeito, não é possível conciliar o regime previsto na Lei 8.666/1993 com a agilidade própria desse tipo de mercado que é movido por intensa concorrência entre as empresas que nele atuam.

    No caso concreto, a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) disputa espaço livremente, no mercado em que atua, aí incluída a luta entre concorrentes, em condições parelhas com as empresas privadas. Por isso, não se há de exigir que fique subordinada aos rígidos limites da licitação da lei especial destinada aos serviços públicos, em sentido ampliado, sob pena de criar-se um grave obstáculo ao normal desempenho de suas atividades comerciais."

    IG: @prof.daniellesilva


ID
1444480
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lei municipal que estabeleça sanções de apreensão de veículo e multa pecuniária, em decorrência do transporte clandestino de pessoas no território do Município, de maneira mais gravosa do que a prevista na legislação federal pertinente, será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Não entendi essa questão. Como a colega acima acertadamente colacionou, "Lei complementar poderá autorizar os ESTADOS a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo". Sempre estudei que a competência suplementar era dos Estados, não dos Municípios.

    Alguém pode explicar, por favor? 

  • A explicação da colega Gyn gyn está equivocada. A delegação do §Ú do art. 22 da CF é restrita aos estados e ao DF. E os municípios podem suplementar a legislação federal e estadual resultante da legislação concorrente, não da privativa da União. Se existe uma explicação para essa questão, não é essa. Me passou que a banca poderia estar falando do inciso IX do art. 22 da CF ("diretrizes da política nacional de transportes"), mas foi colocado expressamente trânsito e transporte. Outra possibilidade seria o município exercer seu poder de polícia para proteger a competência prevista no inciso V do art. 30 da CF, mas, novamente, a banca fala em trânsito e transporte. Talvez a banca tenha o poder de mudar a constituição.

  • "È incompatível com a Constituição lei municipal que impõe sanção mais gravosa que a prevista no Código de Trânsito Brasileiro, por extrapolar a competência legislativa do município." (ARE 639.296-RG, Rel. Min Presidente Cezar Peluso, julgamento em 16/06/2011, Plenário, DJE e 31/08/2011, com repercussão geral.) Então inconstitucional sabemos que é. 

    Se houver lei complementar federal que autorize o Município a legislar sobre aspectos específicos da matéria relativa a trânsito e transporte, então será constitucional, onde:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XI - trânsito e transporte.

    Bom estudo!

  • Não tinha visto o julgado do STF. O Ministro Cezar Peluso expõe no ARE 639.496 que "compete privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte, impossibilitados os estados-membros e municípios a legislar sobre a matéria enquanto não autorizados por Lei Complementar". Como a prova era para Auditor Conselheiro Substituto, o candidato deveria conhecer a jurisprudência do STF. 

  • Não faz sentido algum o gabarito exposto pela banca. O colega Jonas expressou fielmente o posicionamento da doutrina acerca da impossibilidade de delegação da competência legislativa privativa da União para os Municípios. Os Municípios podem suplementar somente as matérias de competência concorrente. Concordo com o colega Jonas, o examinador forçou bastante a barra! 

  • MARCELO NOVELINO - Manual de Direito Constitucional - 2014: Alguns aspectos referentes à possibilidade de delegação devem ser destacados. É defeso à União delegar suas competências legislativas aos Municípios, assim como é vedado aos Estados-membros, ao receber esta delegação, operarem uma nova delegação aos seus Municípios.

  • Eu gostaria de saber se esse julgado do STF que permite que lei complementar federal  autorize município  legislar sobre questões especificas é restrito a trânsito e transporte ou se aplica a qualquer matéria de competência privativa da união?

    Pq a CF diz expressamente que se aplica somente a Estado. 

  • O paragrafo único diz expressamente  "Autorizar os Estados" Mas como cabe definições do STF né...

  • Peloamordedeus! Alguém sabe que fundamento foi utilizado pela banca para este gabarito? Ele é absurdo! Toda a doutrina entende que a competência delegada é atribuída apenas aos Estados e DF!


    Professor???

  • Solicitar comentário do professor!!!! Questão absurda

  • Chutei B e errei 

  • Como assim ? O parágrafo único do art 22 somente menciona os estados.

  • Professor não vai comentar???

  • Artigo 23:competência comum.Competências administrativas.U/E/DF/M

    XII_ Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
    Pessoal,vejam que a questão refere-se ao transporte clandestino de pessoas no Município.
    PARÁGRAFO ÚNICO:LEIS COMPLEMENTARES FIXARÃO NORMAS PARA A COOPERAÇÃO ENTRE A UNIÃO,ESTADOS,DF,M,TENDO EM VISTA O EQUILÍBRIO DO DESENVOLVIMENTO E DO BEM ESTAR EM ÂMBITO NACIONAL.
    Questão mal elaborada!
  • Absurdo!!!

  • Alguém sabe se essa questão foi anulada?

  • FCC como sempre sendo FCC, lixo total

  • Olha que quando eu respondo questões assim, procuro pensar como a banca. Dessa vez, a FCC forçou mesmo. Primeiro, imaginei que se tratava de assunto de competência privativa, mas que eu lembre a União não autoriza os Municípios a legislar sobre questões específicas, no art. 22, apenas os Estados. Depois, pensei "Ah, mas o Município pode suplementar a legislação federal e estadual, NO QUE COUBER".. mas, em lugar nenhum, a Constituição explicita a necessidade dessa autorização ao Município ser por lei complementar federal. Credo, tá puxado!

    Fé em Deus, vai dar certo!

  • TJ-MG - Agravo AGV 10024140516485002 MG (TJ-MG)

    Data de publicação: 21/08/2014

    Ementa: AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA - TRANSPORTE IRREGULAR DE PASSAGEIROS - NORMA ESTADUAL QUE PREVÊ SANÇÃO MAIS SEVERA QUE AQUELA PREVISTA EM NORMA FEDERAL - INAPLICABILIDADE - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO - O STF já se pronunciou sobre a impossibilidade de os Estados-membros e municípios legislarem sobre a matéria enquanto não autorizados por lei complementar (ADI 2432/RN, Min. Eros Grau, j. 09/03/05). - A Lei Estadual nº 19.445/11, ao prescrever sanção por infração de trânsito mais severa que a da legislação federal, adentrou a esfera de competência reservada, exclusivamente, à União, sem que tenha havido autorização para tanto.

    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=ADI+2432

  • As suas ADIs citadas pela professora na aula em video não abordam nada relacionado ao Município, apenas em relação ao Estado. Não sei como a FFC chegou nesse gabarito.

  • Meus queridos amigos, uma aluna disse que eu nao esclareci bem esse ponto e as ADIs que mencionei se referiam aos Estados. Resolvi esclarecer para todos vocês em conjunto. Vamos lá. Nas ementas dessas ADIs, de fato, aparecem somente Estados, por serem as respectivas leis objeto dessas ADIs, mas no inteiro teor, alguns Ministros mencionam os Municípios. Resolvi procurar precedentes que contenham os Municípios na ementa, para ficar mais claro. A saber:

    MC no ADI 2328, Min Relator Maurício Correa, DJ 09/11/00: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA CAUTELAR. TRÂNSITO. MULTA PROVENIENTE DE INFRAÇÃO AFERIDA POR APARELHOS ELETRÔNICOS. COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE A MATÉRIA (CF, ARTIGO 22, XI), E DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, SE AUTORIZADOS POR LEI COMPLEMENTAR FEDERAL (CF, ARTIGO 22, PARÁGRAFO ÚNICO). 1. A Constituição Federal confere à União competência privativa para legislar sobre trânsito (CF, artigo 22, XI). 2. Lei estadual que institui condições de validade das notificações de multa de trânsito. Necessidade de autorização de lei complementar federal ainda não editada (CF, artigo 22, parágrafo único). 3. Medida cautelar deferida. Suspensão da vigência, com efeitos ex nunc, da Lei n.º 10.553, de 11 de maio de 2000, do Estado de São Paulo. (grifo nosso)

    Percebam que o corpo da ementa fala em Estados, porque o objeto da ADI foi lei estadual, mas a cabeça da ementa falou em Municípios.

    RE 636968 RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. ORGANIZAÇÃO DO TRÂNSITO E TRANSPORTE DE PASSAGEIROS. LEI MUNICIPAL 3.548/02. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 30, I E II, DA CF. INOCORRÊNCIA. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO E TRANSPORTE (ART. 22, XI, DA CF).1. A União tem competência privativa para legislar sobre trânsito e transporte (art. 22, XI, da CF), podendo tal competência ser delegada somente por meio de Lei Complr (art. 30, II, CF). Precedentes: ADI 2.644, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 17/09/2003; ADI 2.432-MC, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ 21/09/2001 e ADI 2.432, Rel. Min. Eros Grau, DJ 26/08/2005.2. In casu, o acórdão recorrido declarou a inconstitucionalidade formal da Lei municipal 3.548/2002 que criou infrações de trânsito diversas e mais gravosas do que as previstas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB.3. Recurso extraordinário com agravo desprovido. (...) (grifo nosso)

    Essa extensao aos Municípios é, inclusive, encampada por diversos autores, como Pedro Lenza, Gilmar Mendes e, em Direito Administrativo, pelo professor Diogo de Figueiredo Moreira Neto. 

  • A questão e resposta estão perfeitas, deve-se entender que para o município suplementar a legislação federal e a estadual somente ocorrerá isso se for por lei Complementar Federal (art 30, II, da CF/88) 

  • Me parece ser um daqueles entendimentos de "esperteza".


    Art. 22


    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    A legislação não expressamente proíbe que os municípios sejam alvo dessa delegação, há omissão. É dai que o governo, juízes e alguns autores tem entendido a ideia que pode se aplicada aos municípios.

  • A constituição diz que cabe aos municípios complementarem as legislações federais e estaduais no que couber. Vocês não tem que entender que isso vale pras competências privativas da união. A própria CF diz "NO QUE COUBER". Isso não tá lá de enfeite. O fato da CF dizer que é competência privativa de União e que ela pode delegar para os Estados (sem mencionar os municípios) já se opõe ao trecho "...no que couber". Essa competência suplementar dos municípios se refere as competências concorrentes. O legislador apenas deixou o município de fora das competências concorrentes por um motivo simples. Os Estados podem legislar de forma plena se a União não legislar sobre o assunto. O legislador originário não entendeu ser viável que o município tenha competência legislativa concorrente, mas apenas suplementar, onde ele depende de lei federal ou estadual para legislar sobre os assuntos tratados no art. 24. 
  • O Município, em regra, não complementa as competências privativas da União, previstas no art. 22, CF/88

    Diz-se "em regra", pois na doutrina há quem reconheça a possibilidade de o inciso do art. 22 determinar que a União somente estabelecerá diretrizes gerais sobre o assunto. Ver: FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 1ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 606.


     

  • Não entendi o que há de errado na letra D ja que é a propria letra da lei?

  • O erro da letra D é que ela é sobre competência administrativa(material), a questão em si, trata de legislativa.

  • Tudo corretíssimo! Artigos 22 e 30 da CF.

  • Moraes:

    "O art 30, II da CF preceitua caber ao município SUPLEMENTAR a legislação federal e estaadual, NO QUE COUBER, o que não ocorria na Constituição anterior, podendo o município suprir omissões e lacunas na legislação federal e estadual, embora não podendo contraditá-las,, inclusive em matérias previstas do Art. 24 da CF/88. Assim, a CF prevê a chamada competência suplementar  dos municípios, consistente na autorização de regulamentar as normas legislativas federais ou estaduais, para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre EM CONCORDÂNCIA com aquelas e desde que presente o requisito primordial de fixação de competência desse ente federativo: INTERESSE LOCAL.

  • LETRA E!

     

    COMPETE PRIVATIVAMENTE À UNIÃO LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO E TRANPSORTE!

     

    MAS,  LEI COMPLEMENTAR PODERÁ AUTORIZAR OS ESTADOS  A LEGISLAR SOBRE QUESTÕES ESPECÍFICAS DE TRÂNSITO E TRANSPORTE ( § ÚNICO DO ARTIGO 22 DA CF)

     

    APESAR DE EXISTIR O SEGUINTE ARTIGO DA CF ( ARTIGO 30, II): "COMPETE AOS MUNICÍPIOS SUPLEMENTAR A LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL NO QUE COUBER",O MUNICÍPIO FICA IMPOSSIBILITADO DE LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO E TRANSPORTE (COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO) ENQUANTO NÃO AUTORIZADO PELA REFERIDA LEI COMPLEMENTAR. 

     

    POR FIM, O ENTENDIMENTO DO STF É DE QUE MESMO EXISTINDO LEI COMPLEMENTAR AUTORIZANDO OS ESTADOS  A LEGISLAR SOBRE QUESTÕES ESPECÍFICAS DE TRÂNSITO E TRANSPORTE, NORMA MUNICIPAL NÃO PODERÁ IMPOR SANÇÃO MAIS GRAVOSA QUE A PREVISTA NO CTB.

     

    OU SEJA, COM OU SEM LEI COMPLEMENTAR, O MUNICÍPIO NÃO PODERÁ EXTRAPOLAR A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA SUPLEMENTAR PREVISTA NO ARTIGO 30, II, DA CF.

     

     

    "Que se torne vida, o que hoje é sonho!" ♥ Força, concurseiro!

     

  • LETRA E Isaias TRT.

  • VÁ ENTENDER.... Q576103

    Nos termos da Constituição Federal, acerca da distribuição de competências entre as esferas de governo, é correto afirmar que:

     a) aos municípios, só é permitido legislar concorrentemente com os Estados e o Distrito Federal, nunca com a União.

     b) assim como os Estados, o Distrito Federal também é regido por Lei Orgânica.

     c) lei complementar pode autorizar estados e municípios a legislar sobre questões específicas relacionadas à competência privativa da União. (ERRADA)

     d) os municípios de até 50 mil habitantes regem-se por Lei Orgânica. Acima disso, regem-se pela Constituição do Estado ao qual pertencem.

     e) legislar sobre seguridade social é competência exclusiva da União.

     

    PEÇO AJUDA AOS UNIVERSITÁRIOS...

     

    EU APRENDI QUE SOMENTE O ESTADO PODE LEGISLAR EM SEDE DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO, ISSO SE AUTORIZADO POR LEI COMPLEMENTAR.

     

    DEVO ALTERAR AS MINHAS ANOTAÇÕES PARA INCLUIR O MUNICÍPIO COMO ENTE TAMBÉM AUTORIZADO A LEGISLAR SOBRE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO, DESDE QUE LEI COMPLEMENTAR O AUTORIZE?

     

    COTEJANDO O ARTIGO 30, II, CF, QUE REFERENDA A COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS MUNICÍPIOS, NÃO CONSIGO EXERGAR A POSSIBILIDADE DE A COMPETÊNCIA PRIVATIVA SER AUTORIZADA AOS MUNICÍPIOS...

     

    EM RESUMO, PARA MIM, A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL SÓ PODERIA AUTORIZAR OS ESTADOS E DF A SUPLEMENTAR A COMPETÊNCIA PRIVATIVA, NUNCA OS MUNICÍPIOS.

     

    AGRADEÇO, DESDE JÁ!

  • . Allison

    por isso é importante fazermos muitas questões da banca a qual prestaremos o concurso

    nesses assuntos polêmicos as bancas sempre tendem a adotar um lado... (essa questão que você apontou é da ESAF, essa aqui da FCC)

    Uns dizem que o Município pode legislar concorrentemente outros não 

     

    Já vi outras questões da fcc indo pela mesma linha de raciocinio dessa questão aqui, logo é a ela q devemos nos filiar.

     

    #ficaadica

  • Lidiane, nas minhas anotações constam mais posições das bancas do que dos doutrinadores e jurisprudência...

    Kkkkkk

    Valeu pelo comentário!

    Abraço!

  • GABARITO: E

    FCC em outra questão, Q314502, entendeu de forma diversa. Acompanhando a CF, ou seja, competência privativa somente se delega aos Estados-Membros. E agora?

  • Tirem-me uma dúvida, por favor. A Defesa da professora foi em torno da existência de lei complementar, entendi,mas, seguindo a pergunta, consideremos que haja lei complementar autorizando o município. Ainda sim, a lei municipal, seria inconstitucional, pois a mesma é mais gravosa do que a prevista em lei FEDERAL. Argumento passivo de alegação de inconstitucionalidade de lei, não??

  • Olá Aurélio.

    Caso a União autorizasse o município a legislar sobre a matéria narrada, não seria apenas uma autorização para "suplementar" a legislação federal ja existente. A lei complementar autorizaria a especificação da matéria conforme as peculiaridades do município, caso contrário não faria sentido o município receber uma autorização e ficar condicionado às margens dos limites impostos pela legislação da união, porque de fato a letra da legislação vigente ja se aplica a todos os entes. Vale a pena ressaltar, apenas para não ficar subentendido, que o munícipio teria que produzir essa legislação específica dentro dos moldes da constituição federal, da estadual e da sua Lei orgânica; a própria LEI complementar poderia impor limites dentro do seu texto de delegação.

  • COISA DE MALUCO ESSA QUESTÃO!

    ANULÁVEL EM TODOS OS SENTIDOS!

    MAS PELO QUE LI AQUI, É MAIS UM ENTENDIMENTO ABSURDO DA JURISPRUDÊNCIA!!!!

     

  • gente, ATENÇÃO: Só pra lembrar que algumas outras bancas (FGV e FCC, por exemplo) já estão considerando decisões do supremo que afirmam que tanto a competência privativa, quanto a competência concorrente, pode ser estendidas também aos municípios. (comentário do colega "Ueslei Carvalho Melo" na Q 391850)

    Assim,

    para CESPE: A CF estabelece matérias de competência privativa da União no âmbito legislativo, admitindo, porém, que lei complementar federal autorize os estados e o Distrito Federal a legislar sobre tais questões.  (SEM MUNICIPIOS)

    para FCC e FGV: reconhecem a possibilidade de lei complementar federal autorizar os estados, o Distrito Federal e os MUNICIPIOS legislarem sobre tais questões.

  • Pessoal escreve e não explica absolutamente nada !!!

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XI - trânsito e transporte;

     

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 30. Compete aos Municípios:

     

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
     

  • O STF estendeu a aplicação do Art. 22, § ú, CRFB, aos Municípios por força do Art. 30, II, da CRFB. Assim, a possibilidade de delegação LEGISLATIVA da União aos Estados, por meio de LEI COMPLEMENTAR FEDERAL, pode também ser estendida aos Municípios. 


ID
1444483
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes atribuições dos órgãos legislativos da esfera federal:

I. Estabelecimento de limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
II. Julgamento anual das contas prestadas pelo Presidente da República e apreciação dos relatórios so- bre a execução dos planos de governo.
III. Tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

À luz da disciplina constitucional da matéria, referidas atribuições competem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I – Senado Federal: Art. 52 IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    II – Congresso Nacional: Art. 49 IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo

    III – Câmara dos Deputados: At. 51 II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;


    bons estudos
  • Temos que termos atenção para não confundirmos quem julga anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (CN).já a câmara procede à tomada de conta do PR.

  • Todas as competências que envolvem dívida e limites globais de crédito etc é do SENADO FEDERAL. Por exclusão, já é possível facilitar a memorização.

  • CUIDADO!!!!! ... Não é bem assim...
    Montante da dívida mobiliária


    SENADO FEDERAL ==> IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
    CONGRESSO NACIONAL ==> XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
    Bons estudos! ;)
  • LETRA B

     

    Falou em limites globais   = SENADO

    Art. 52 CF

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

     

    camara dos depuTAdos→

    Autorizar por 2/3 a abertura de processo contra o presidente

    Toma as contas quando não apresentadas em 60 dias ao CN.

  • * Importante prestar atenção:

     

    → Congresso - JULGA as contas do Presidente (art.49, IX, CF)

    → Tribunal de Contas - APRECIA as contas (art. 71, CF)

    → Câmara de Deputados - TOMA as contas (art. 51, II, CF)

  • Complementando: competencia do $enado = com cifrão $$$ sempre que falar de dinheiro: dívida, operação de crédito, limites globais...

  • Abram a CF/88  no Chrome, digitem Ctrl + F, e na janelinha que abrir digitem "limites globais". Vai aparecer 3 resultados grifados, todos no "Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal..."

     

    Mais fácil memorizar com os grifos. :)

  • Ø Compete ao Senado Federal fixar, por proposta do Presidente da República, limites para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Ø Compete ao Congresso Nacional fixar, por proposta do Presidente da República, limites para o montante da dívida mobiliária federal.

  • Senado Federal; Congresso Nacional; Câmara dos Deputados.

  • GABARITO: B

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • I) Compete privativamente ao Senado Federal estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 52, IX).

    II) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (art. 49, IX).

    III) Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51, II)

    O gabarito é a letra B.


ID
1444486
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Relativamente ao financiamento da seguridade social, a Constituição da República estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 195 I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
      a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

    B) Errado pois as contribuições sociais só respeitam a Noventena e não a Anterioridade, ou seja: não respeitam a vedação de cobrança no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
    Art. 195 § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    C) Art. 195 § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
    Art. 154. A União poderá instituir:
    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição

    D) Art. 195 § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    E) Art. 195 II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201


    bons estudos

  • Vale lembrar que em relação à letra C, as contribuições não podem ter base de cálculo ou fato gerador próprios de outras contribuições, ou seja, podem ter base de cálculo ou fato gerador própria de impostos. Essa é a interpretação jurisprudencial atual.

  • B) errada: não confundir:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,ao Distrito Federal e aos Municípios

    III cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)


    X


    Art. 195 § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

  • Realmente não achei erro nas alternativas A e B , mas eu coloquei a A , por realmente ter mais  haver com o financiamento da seguridade social e a  B , estar voltado mais para modificação de leis  da contribuição social , Bom eu peço que alguém que contenha um conhecimento elevado , possa esclarecer a dúvida para mim em relação a alternativa B , porque a pessoa ali de cima , não sanou nada 

  • A alternativa B encontra-se errada sim, pois indica a exigência de se observar tanto o princípio da anterioridade (art. 150, III, b) quanto o da noventena (art. 150, III, c), enquanto na verdade às contribuições sociais aplicam-se apenas a noventena, como objetivamente demonstrou o colega APF_PRF_MP_TJ's, ao citar o artigo 195, § 6º, da CFRB.  

  • Erros em vermelho ok

     

     a)

    o empregador, a empresa e a entidade a esta equiparada na forma da lei participarão mediante contribuições sociais incidentes, entre outros, sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

     

     b)

    as contribuições sociais previstas na Constituição somente poderão ser exigidas no exercício financeiro seguinte àquele em que haja sido publicada a lei que as tenha instituído ou aumentado e desde que decorridos noventa dias da data da publicação da lei.

     

     c)

    a lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, além das previstas na Constituição, as quais, diferentemente dos impostos, poderão ser cumulativas e ter fato gerador ou base de cálculo próprios das discriminadas na Constituição.

     

     d)

    as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social não constarão dos respectivos orçamentos, integrando o orçamento da União.

     

     e)

    o trabalhador e os demais segurados da previdência social participarão do financiamento da seguridade social, incidindo sua contribuição inclusive sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social.

     

  • GABARITO: A.

     

     a) Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício

     

    b) art. 195, § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

     

    c) art. 195, § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. / art. 154, I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

     

    d) art. 195, § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

     

    e) Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

     

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:        

     

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício


ID
1444489
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes propostas de estruturação e atuação do Ministério Público - MP especial junto a determinado Tribunal de Contas estadual:

I. Os membros do MP especial serão escolhidos mediante a realização de concurso público de provas ou provas e títulos, realizado pelo Tribunal de Contas, em conformidade com lei ordinária que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos;
II. Aos membros do MP especial será vedado receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
III. Ao se aposentarem, os membros do MP especial junto ao Tribunal de Contas passam a integrar os quadros do MP estadual, na condição de Procuradores de Justiça, com atuação junto ao Tribunal de Justiça estadual.

É compatível com a disciplina da matéria na Constituição da República o constante APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    De acordo com a CF:
    Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção (Ministério Público) pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura. Logo:

    I – Errado,pois a investidura exige prova+títulos, e não somente provas como alude a assertiva
    "Os Procuradores das Cortes de Contas são ligados administrativamente a elas, sem qualquer vínculo com o Ministério Público comum. Além de violar os arts. 73, § 2º, I, e 130, da CF, a conversão automática dos cargos de Procurador do Tribunal de Contas dos Municípios para os de Procurador de Justiça – cuja investidura depende de prévia aprovação em concurso público de provas e títulos – ofende também o art. 37, II, do texto magno". (STF ADI 789)

    II – CERTO?: Deveria estar  errada poisnão existe a exceção de " ressalvadas as exceções previstas em lei "
    Art. 128 II - as seguintes vedações:
    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    III – eles são tratados como membros vinculados aos seus respectivos TC, e não há qualquer previsão sobre serem remanejados para o MPU ou MPE.


    bons estudos

     

  • O item I fala que o ingresso na carreira será mediante realização de concurso publico de provas ou de provas e títulos, o que torna incorreto o item, pois, conforme demonstrado pelo colega acima, o concurso deverá ser, necessariamente, de provas e títulos. 

  • No segundo item, qual as exceções previstas em lei?

  • Sobre o item I, não encontrei o dispositivo da CF que afirma: "em conformidade com lei ordinária que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos".

    O dispositivo mais próximo que encontrei foi o art. 128, § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: (garantias e vedações)

  • Achei duvidoso o item I quando menciona provas ou provas e títulos, pois o art. 129 § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação

  • Quanto à necessidade de lei ordinária, decidiu o STF (ADI 789, j. 26.05.94):


    "A especificidade do Ministério Público que atua perante o TCU, e cuja existência se projeta num domínio institucional absolutamente diverso daquele em que se insere o Ministério Publico da União, faz com que a regulação de sua organização, a discriminação de suas atribuições e a definição de seu estatuto sejam passíveis de veiculação mediante simples lei ordinária, eis que a edição de lei complementar e reclamada, no que concerne ao Parquet, tão somente para a disciplinação normativa do Ministério Público comum (CF, art. 128, § 5º)".


    Quanto à necessidade de concurso com provas e títulos, decidiu o STF (ADI 3315, j. 06.03.08):


    "Os Procuradores das Cortes de Contas são ligados administrativamente a elas, sem qualquer vínculo com o Ministério Público comum. Além de violar os arts. 73, § 2º, I, e 130, da CF, a conversão automática dos cargos de Procurador do Tribunal de Contas dos Municípios para os de Procurador de Justiça – cuja investidura depende de prévia aprovação em concurso público de provas e títulos – ofende também o art. 37, II, do texto magno".


    Logo, CORRETO seria apenas a assertiva "II" - correspondente à letra "D", já que se exige concurso com provas e títulos, embora a organização do MP de Contas possa ser por LO. 

  • "Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção (Ministério Público) pertinentes a direitosvedações e forma de investidura. Logo:

    I – CERTO: Art. 129 § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação" (texto retirado da publicação de Renato para esta questão)


    Com base no Art. 129 § 3º e demais dispositivos sobre a matéria, alguém vê legitimidade no ingresso na carreira do MP através de um concurso de provas (apenas)?

  • Também considerei errado item I pela questao de provas e titulos.

  • Considere as seguintes propostas de estruturação e atuação do Ministério Público - MP especial junto a determinado Tribunal de Contas estadual: 

    I. Os membros do MP especial serão escolhidos mediante a realização de concurso público de provas ou provas e títulos, realizado pelo Tribunal de Contas, em conformidade com lei ordinária que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos; (SOMENTE PROVAS E TÍTULOS)
    II. Aos membros do MP especial será vedado receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (CORRETO)
    III. Ao se aposentarem, os membros do MP especial junto ao Tribunal de Contas passam a integrar os quadros do MP estadual, na condição de Procuradores de Justiça, com atuação junto ao Tribunal de Justiça estadual.( NÃO PASSAM A INTEGRAR) 

  • A Constituição Federal é clara, em seu art. 130, que aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições referentes ao Ministério Público comum, dentre outras coisas, quanto à sua investidura.


    Por sua vez, o art. 129, § 3º, da Carta Magna dispõe:  Art. 129 § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.


    À vista do exposto, o item I está ERRADO, sendo correta a alternativa D!!!

  • No item II, cadê as exceções previstas em lei?

  • Item I está errado, o concurso para o MP será de provas E títulos.

  • Vejo que essa questão e de 2015, não sei se já foram julgados os recursos, porém, se a banca não anular ou anulou essa questão é uma falta de respeito com quem estuda, esse item I está totalmente errado como bem já observaram os colegas nos comentários. A diferença de provas e títulos, para provas ou provas e títulos é enorme. 

  • Sei que o que vale é questão certa na prova e não gosto de MIMIMI!, mas realmente há uma diferença gritante para "provas e titulos para de provas ou de provas e titulo, para quem estuda "RLM" sabe que são opostos e jamais serão a mesma coisa.


  • O art. 127, parágrafo segundo não serve como justificativa para considerar o item I correto porque nesse dispositivo, a parte a respeito de provas ou provas e títulos se refere ao provimento dos cargos e serviços auxiliares do MP. Particularmente acho que a resposta da questão está errada.

  • (para o item I) Existiu de fato uma contradição entre dispositivos da constituição quanto aos artigos (130); (127, § 2°) e (37,II). No meu ver, caberia aqui uma interpretação extensiva, pois a norma disse menos do que "queria".
    Vamos olhar o art. 130.

    "Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições DESTA SEÇÃO pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura."

    Veja que o texto fala claramente seção, esta, por sua vez é sobre o MP em geral (MPU + MPE + Especial) e estes, como sabemos,   fazem parte da Adm. Direta, que por sua vez fica adstrita, quanto a investidura, à regra do 37,II. (provas ou provas e títulos).

    Conclusão: a lei queria dizer "provas ou provas e títulos", mas, e disse apenas provas e títulos. Por isso, certo o item I.
    OBS: quem tiver opinião diferente, julgados, por favor postar.

  • O gabarito é letra D, site QC tem que corrigir a questão e assim encerrar as dúvidas.

    Abaixo trecho do edital que faz a correção.

    http://www.concursosfcc.com.br/concursos/tcmgo114/edital_resultado_preliminar_conselheiro.pdf


    TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS

     CONCURSO PÚBLICO nº 03/2014

     EDITAL DE DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR DA PRIMEIRA FASE - PROVA OBJETIVA

     O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS, tendo em vista o que consta do Edital nº 03/2014 de Abertura de Inscrições, publicado no Diário Oficial de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás de 21/11/2014, para provimento de cargo de Procurador do Ministério Público de Contas, RESOLVE:

     I. INFORMAR, a seguir, a alteração de gabarito, objeto de Recursos julgados procedentes pela Fundação Carlos Chagas, de acordo com o disposto no Capítulo XIII do Edital nº 03/2014 de Abertura de Inscrições:

     Questão 4 tipo 1 B

     Questão 4 tipo 2 C

     Questão 5 tipo 3 C

     Questão 5 tipo 4 D

     Questão 4 tipo 5 D 



  • I. Os membros do MP especial serão escolhidos mediante a realização de concurso público de provas ou provas e títulos, realizado pelo Tribunal de Contas, em conformidade com lei ordinária que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos; 

        * ERRADO. O erro está em "concurso de provas ou provas e títulos" (será concurso de provas e títulos, apenas) e "em conformidade com lei ordinária" (a organização, estruturação interna etc. será feita por lei complementar, nos termos do art. 128, §5º, CF).
    II. Aos membros do MP especial será vedado receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 

        * CORRETO. Art. 128, §5º, II, "f", CF.
    III. Ao se aposentarem, os membros do MP especial junto ao Tribunal de Contas passam a integrar os quadros do MP estadual, na condição de Procuradores de Justiça, com atuação junto ao Tribunal de Justiça estadual. 

        * ERRADO. Não existe essa previsão na CF.

  • Por que MP especial pessoal?

  • Mariana Barbosa é especial, porque é o MP com atuação no Tribunal de Contas.

  • Faltou: a aprovação Absoluta do Senado Federal, sendo o mandato de 2 anos PERMITIDA A RECONDUÇÃO!

  • O comentário do Renato está errado, prestem atenção

  • Concordo que o item I esteja errado, porém apenas pela expressão "Por concurso público de provas ou de provas e títulos"; conforme Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, a organização do MP que atua junto ao TCU será por meio de lei ordinária federal, de iniciativa privativa do TCU perante o Congresso Nacional, havendo simetria no âmbito estadual. (Direito Constitucional Descomplicado, 10ª edição, pg. 735).

  • I. Os membros do MP especial serão escolhidos mediante a realização de concurso público de provas ou provas e títulos, realizado pelo Tribunal de Contas, em conformidade com lei ordinária que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos;

     

    O erro consta quando cita duas possibilidades de ingresso.

    Art. 129 § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação

  • ITEM III - 

    ****Procurador de Justiça é um Promotor de Justiça Estadual que é promovido na carreira e essa categoria NÃO é estendida ao MP Especial Junto ao Trib.Contas.

    Fonte: Prof.Fabiana Coutinho QConcursos

  • ITEM I - ERRADO

    Conforme link do calega postado mais abaixo, gabarito foi alterado pela banca.

     

    Segue a fundamentação organizada:


    "Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção (Ministério Público) pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura. Logo:

    Art. 129 § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas E títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação"

    art. 128, § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

     

    Fonte: Prof.Fabiana Coutinho QConcursos
     

  • Item I - (ERRADO). Os membros do MP especial serão escolhidos mediante a realização de concurso público PROVAS E TÍTULOS, realizado pelo Tribunal de Contas, em conformidade com lei COMPLEMENTAR que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos;

    Art. 130 CF/88: Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção (Ministério Público) pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.

    Art. 129 §3º CF/88: O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.

    Art. 128, §5º CF/88: Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, (...).

     

    Item II - (CERTO). Art. 128, §5º CF/88: Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

    II - as seguintes vedações:

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

     

    Item III - (ERRADO). Depois que aposentarem, os membros do MP especial junto ao Tribunal de Contas vão jogar dominó, viajarem, ou qualquer outra atividade que convém ao aposentado, independentemente do seu cargo que originou a aposentadoria. É importante salientar que: "Os Procuradores das Cortes de Contas são ligados administrativamente a elas, sem qualquer vínculo com o Ministério Público comum. Além de violar os arts. 73, § 2º, I, e 130, da CF, a conversão automática dos cargos de Procurador do Tribunal de Contas dos Municípios para os de Procurador de Justiça – cuja investidura depende de prévia aprovação em concurso público de provas e títulos – ofende também o art. 37, II, do texto magno". (STF ADI 3315, j. 06.03.08)

     

    GABARITO: d) II.

  • Cuidado! No artigo 128, inciso II, a alínea "a" não admite exceções, e a alínea "f" admite

     

    "Art. 128, II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei". 

  • Cuidado!

    É vedado receber a qualquer pretexto auxílios ou contribuições de pessoas físicas ou entidades públicas ou privadas, salvo exceções legais.

    É vedado receber a qualquer pretexto honorários, percentagens ou custas.(SEM RESSALVAS)

  • I. Os membros do MP especial serão escolhidos mediante a realização de concurso público de provas ou provas e títulos, realizado pelo Tribunal de Contas, em conformidade com lei ordinária que disponha sobre sua organização, estruturação interna, definição do quadro de pessoal e criação dos cargos respectivos;

    (ERRADO) Ingresso na carreira do MP: concurso de provas e títulos (art. 129, §3º, CF).

    II. Aos membros do MP especial será vedado receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    (CORRETO) (art. 128, II, f, CF).

    III. Ao se aposentarem, os membros do MP especial junto ao Tribunal de Contas passam a integrar os quadros do MP estadual, na condição de Procuradores de Justiça, com atuação junto ao Tribunal de Justiça estadual.

    (ERRADO) Não existe essa previsão no ordenamento jurídico.


ID
1444492
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Referente a análise da constitucionalidade de leis e atos normativos no ordenamento brasileiro, considere:

I. Aos Tribunais de Contas é dado concluir pela irregularidade de uma determinada licitação e da contratação dela decorrente, em função de considerar inconstitucional a lei com base na qual foram os atos em questão praticados.
II. Os órgãos fracionários de Tribunais de Justiça poderão afastar a incidência de lei, no todo ou em parte, independentemente de decisão do Plenário ou órgão especial, desde que não declarem sua inconstitucionalidade.
III. Ao Congresso Nacional compete suspender, no todo ou em parte, a execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
IV. Lei federal anterior à Constituição vigente e que com esta seja materialmente incompatível não poderá ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade, mas sim de arguição de descumprimento de preceito fundamental, de competência originária do Supremo Tribunal Federal, cuja decisão produzirá eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Público.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - CERTO: Súmula 347 STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público

    II - Súmula Vinculante 10: viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.


    III - Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    IV - CERTO: Por se tratar de direito pré-constitucional (Lei promulgada antes da atual CF), não cabe ADI a essa norma, mas sim ADPF.

    arrumado! nesse caso seria controle difuso!
    bons estudos

  • Ok. É certo que há permissão para os TCEs apreciarem a constitucionalidade das Leis e atos do Poder Público, conforme a Súmula 347/STF. (consta na alternativa "a").


    Contudo, surgiram algumas dúvidas aqui comigo.


    1) Sabendo que o caso não se amolda aos casos de Controle Concentrado, poderia se dizer, neste caso, que se trata de exemplo de CONTROLE DIFUSO de Constitucionalidade, uma vez que o afastamento de lei ou ato não é feito pelo Poder Judiciário?


    2) Em caso positivo, incidiria a regra da CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO, devendo esta decisão ser tomada pela maioria absoluta do plenário de uma determinada Corte de Contas?


    Desde já agradeço as contribuições que possam vir no sentido de debater essa questão.


    Aos estudos!

  • Vale a pena cuidar que apesar de a súmula ainda estar vigente, está em discussão no STF!!

    STF - MS 25.888: ainda pendente de julgamento de mérito, analisa o provável cancelamento da súmula 347 STF, por entender que não teria sido recepcionada pela CF/88, haja vista a súmula ter sido editada em 1963.

  • Gabriel, trago as palavras de Luiz Henrique Lima:

    O controle de constitucionalidade exercido pelo TCU é o chamado controle difuso ou incidental, ou repressivo, e com efeitos restritos às partes, relativas aos processos submetidos a sua apreciação, e em matérias de sua competência. Conforme acentua Farias: O controle de constitucionalidade que exerce o Tribunal de Contas insere-se na sua missão institucional e na sua competência constitucional de fiscalizar, a tempo, a aplicação de recursos públicos e a gestão do patrimônio público. Consiste em alertar o Chefe do Poder Executivo que, caso pratique atos com espeque em norma considerada verticalmente incompatível pelo Tribunal de Contas, a Corte considerará irregular o ato.


    Anote-se, contudo, que o enunciado da Súmula 347 menciona “apreciar” e não “declarar”. A distinção tem sido muito explorada em questões de concursos públicos. Farias esclarece que o termo deve ser compreendido com parcimônia, não devendo ser confundido com a capacidade de determinar a retirada da norma do ordenamento jurídico, mas com a redução de seu campo eficacial por aplicação da sobrenorma constitucional. 

    Súmula nº 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.


    Para Jacoby Fernandes, os Tribunais de Contas podem, inclusive, realizar o controle abstrato de qualquer preceito normativo, em sede de consulta. Todavia, tal posição é minoritária e não vem sendo adotada pelas Cortes de Contas.


    Recentemente, no MS 25.888, a constitucionalidade da Súmula no 347 foi contestada pelos advogados da Petrobras que sustentaram que a referida Súmula foi editada em 1963, tendo como base o art. 77 da Constituição de 1946, há muito revogado, e que as competências do TCU devem limitar-se àquelas previstas na Constituição. Embora o Relator, Ministro Gilmar Mendes, tenha concedido a liminar requerida pela empresa, a questão ainda não foi decidida pelo Pretório Excelso.


    Fonte: CONTROLE EXTERNO - 4ª EDIÇÃO by Lima, Luiz Henrique

  • Se a lei anterior é materialmente incompatível, não seria simplesmente um caso de ser ou não recepcionada?

    Se fosse materialmente compatível e inconstitucional face a constituição pretérita, aí sim, penso ser o caso de ADPF, estou errado? 

  • No que tange a alternativa IV, apontada como correta, ao se falar que a decisão produzirá eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Público, não se estaria incluindo o Poder Legislativo? 

  • Marcelo, é que por meio da ADPF é possível o controle de constitucionalidade, por meio de ADPF, da lei anterior à Constituição Federal, tendo como paradigma a Constituição anterior. Almir, a lei diz expressamente isso.


    Lei 9882/99


    Art. 10. Julgada a ação, far-se-á comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental.


    § 3o A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público.




  • Concordo com o Almir. O item IV traz "Poder Público" de forma geral, englobando tudo, inclusive o STF, sendo que em outras questões a FCC já deu como errada quando havia expressões mais amplas desta forma. Complicado.

  • OBS: A ADPF não se destina ao controle de constitucionalidade do direito pré-constitucional, mas à provocação da Corte Constitucional, pela via concentrada, para deliberação sobre sua recepção ou não, conforme o entendimento da jurisprudência.

  • os efeitos da declaração de inconstitucionalidade pelo Tribunnal de contas é inter partes e não erga omnes, logo a sumula 347 não está totalemnte superada, mas apenas em parte superada, pois não mais é possivel o controle erga omnes realizado pelo Tribunal de contas.


ID
1444495
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Proposta de Emenda à Constituição - PEC subscrita por 27 Senadores, visando à inclusão dos direitos à acessibilidade e mobilidade entre os direitos individuais e coletivos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
  • resposta nos arts. 60, 61 §1º e 64 da CR.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.


  • PEGADINHA!!!!!

    O número de deputados é de 81!!! se você pensar em 2/3 em 2 turnos para a aprovação iria imaginar que era necessário 53 parlamentares.

    PRESTE ATENÇÃO! a pergunta se referiu a INICIATIVA ! e não APROVAÇÃO.

  • Para iniciativa, basta 1/3 de 81 senadores = 27. 

  • Via de regra o processo legislativo se inicia na CD, exceto quando de inciativa dos mebros do Senado, como no caso em apreço.

  • Os Direitos individuais e coletivos são cláusulas pétreas, ou seja, não podem sem abolidos, mais podem ser restruturados e acrescidos pelo procedimento formal de votação legislativa. 

    Sintetizando, não podem ser suprimidos, mas sim, rediscutidos, adequando desta forma a atualidade social. 

  • Conforme o art. 60 da CF/88 : A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado. O Senado é composto por 81 membros, logo 27 é o número suficiente para propositura da Emenda. Entretanto para a aprovação desta Emenda, "A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros".

    Letra D 

  • QUal o erro da letra A?


  • O erro da A está no fato de afirmar que a discussão começa na Câmara. Sempre que o Senado apresenta PEC, a casa iniciadora é o próprio.

  • Sobre a Alternativa C - A alteração da Constituição por meio de Emenda não obedece a iniciativa privativa. Segue parecer do Prof. Daniel Sarmento sobre o tema:

    As regras sobre iniciativa privativa não se aplicam à reforma da Constituição Federal. Elas estão inseridas no art. 61 do texto magno, que trata do processo legislativo das leis ordinárias e complementares. A norma que disciplina o poder de iniciativa na reforma constitucional é o art. 60, caput, que estabeleceu hipótese de iniciativa comum, como se depreende claramente do seu texto:

    “Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.”

    Não cabe ao intérprete estabelecer restrições onde não as quis o constituinte. Se desejasse estender as regras sobre iniciativa privativa de leis ordinárias e complementares às emendas à Constituição Federal, o constituinte tê-lo-ia feito expressamente. A hipótese não é de lacuna, a ser suprida pela via analógica, mas de silêncio eloquente. Por isso, em obra doutrinária já consignei: “Diferentemente do que ocorre com as leis ordinárias e complementares, não há casos de iniciativa privativa para a reforma constitucional”.[14]

    Fonte: http://blog-sem-juizo.blogspot.com.br/2015/04/a-constitucional-e-necessaria-autonomia.html

  •  a) Quem iniciou foi o senado. A Câmara é casa revisora.



     b) CF Art. 60 §4 IV. O dispositivo fala em ABOLIR direitos fundamentais. Nada fala em acrescentar.



     c)  CF Art. 61 § 1. A matéria em questão não está incluída no rol de competências privativas do Presidente.


     d) GABARITO.


     e)  Art. 60 I. O número mínimo é 1/3 dos senadores ou deputados. Art. 46 P. 1. Cada estado e o DF elegerá 3 senadores. Temos 26 estados + DF -> 27 * 3 = 81 senadores. Dividido por 3 do quórum mínimo = 27 senadores. Foi atendido o quórum.

  • Leandro, com todo respeito, o número de senadores é 81, e não de deputados.

    Paulo, resposta quanto a sua pergunta conforme o comentário do PAFF M.

    Bons estudos!

  • Com todo respeito também ao colega Leandro, a aprovação se dá por 3/5 e não 2/3.

  • A questão versa sobre direitos e garantias fundamentais e com tal, são classificadas como cláusulas pétreas, as quais não podem ser abolidas ou ser alteradas de forma prejudicial por emenda constitucional. Entretanto, se versar de forma positiva, ou seja, para incluir benefícios/melhorias pode ser objeto de deliberação.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.  
     

  • E) Art. 60 I. O número mínimo é 1/3 dos senadores ou deputados. Art. 46 P. 1. Cada estado e o DF elegerá 3 senadores. Temos 26 estados + DF -> 27 * 3 = 81 senadores. Dividido por 3 do quórum mínimo = 27 senadores. Foi atendido o quórum.

    Fonte: André Gomes

  • Lembrando que para Deputados o número mínimo é bem familiar: 171 dos membros rsrsrsrs

  • 171 para deputados e 27 para senadores- decore


ID
1444498
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município de Itumbiara, por intermédio de sua Secretaria da Saúde, precisa adquirir um lote de vacinas que será utilizado na campanha de prevenção da gripe “A”. Para tanto, a Secretaria está autorizada a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "A"

    Art. 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.

    Lei 8.666/93

    Bons estudos!


  • Teoria do Órgão.

    Órgão não faz contrato administrativo, apenas se vincula à pessoa jurídica a qual integra!!!!

     

  • Só pra complementar, órgãos não têm personalidade jurídica própria.

  • Interessante questão. Nem precisa saber sobre a lei das licitações para responder a essa. O comentáriodo Renato Barroso já diz tudo.

  • Prova para conselheiro, olhem o nível. As questões de técnico devem ser mais difíceis que isso.

  • Letra A pra quem não tem assinatura 

  • ENTES POLÍTICOS ( União, Estado,DF, Municipio )  ---> PERSONALIDADE DE DIREITO PÚBLICO E AUTÔNOMOS.


    Art. 18 CF. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.


    ORGÃOS --> NÃO HÁ O QUE SE FALAR EM PERSONALIDADE JURÍDICA.
    L 9784 Art. 1o § 2o   I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta



    Erros, avise-me.


    GABARITO "A"
  • b) celebrar contrato em nome do Secretário, autoridade máxima do referido órgão público, não havendo necessidade de participação do Municipio, porque o órgão dispõe de personalidade judiciária, a despeito de não possuir personalidade jurídica própria.  FALSA

     

    Os órgãos públicos, apesar de não possuírem personalidade jurídica, possuem a chamada personalidade judiciária, que é a capacidade de
    estar em juízo para defender seus interesses e competências institucionais.
    Seria o caso, por exemplo, de um mandado de segurança impetrado contra um ato praticado pela Secretaria do Município no exercício de suas competências, hipótese em que a própria Secretaria poderia figurar no polo passivo da ação judicial. Contudo, essa personalidade judiciária não confere capacidade para o órgão figurar como parte em contratos administrativos, prerrogativa reservada aos detentores de personalidade jurídica própria, no caso, o ente político.

     

    FONTE: Estratégia

  • Diante das outras assertivas, a letra A é a menos errada. Essa aposição dos termos se vincula seria mais correta caso fosse substituída por se subordina, uma vez que a Secretaria de Saúde do município é órgão. Portanto, mantém com ele uma relação de hierarquia.

     

     

  • No desempenho das atividades inerentes à sua competência, os órgãos públicos atuam em nome da pessoa jurídica de que fazem parte.

  • Comentários:

    Vamos analisar cada item:

    a) CERTA. Conforme comentado nas alternativas anteriores.

    b) ERRADA. Os órgãos públicos, apesar de não possuírem personalidade jurídica, possuem a chamada personalidade judiciária, que é a capacidade de estar em juízo para defender seus interesses e competências institucionais. Seria o caso, por exemplo, de um mandado de segurança impetrado contra um ato praticado pela Secretaria do Município no exercício de suas competências, hipótese em que a própria Secretaria poderia figurar no polo passivo da ação judicial. Contudo, essa personalidade judiciária não confere capacidade para o órgão figurar como parte em contratos administrativos, prerrogativa reservada aos detentores de personalidade jurídica própria, no caso, o ente político.

    c) ERRADO. Os órgãos não possuem personalidade jurídica própria, logo, não pode figurar como parte em um contrato administrativo. No caso, o contrato deve ser celebrado em nome do Município, este sim detentor de personalidade jurídica.

    d) ERRADO. Como regra, a Administração deve formalizar contrato para realizar suas compras. Contratos verbais somente podem ser utilizados excepcionalmente, para realizar pequenas compras de pronto pagamento (valores não superiores a R$ 4.000,00). De qualquer forma, o erro mais evidente é que o contrato não deve ser firmado em nome do Secretário, e sim do Município. O Secretário é apenas o agente cujos atos são imputados ao Município.

    e) ERRADA. Como afirmado, o contrato deve ser celebrado em nome do Município, e não da Secretaria, pois esta, diferente daquele, não possui personalidade jurídica própria.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1444501
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É certo que a Administração se manifesta por meio de atos administrativos. No que concerne ao desfazimento dos atos administrativos e seus efeitos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei 9784/99

    art.53 -  A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vicio de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    art. 54 - O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


  • Resposta correta: E. Os efeitos da anulação  são ex tunc, ou seja, retroagem , voltam no tempo de modo  a atingir  o ato do nascedouro. Entretanto,  a doutrina vem reconhecendo que os efeitos da anulação podem ser ex tunc (retroagem) ou ex nunc ( não retroagem). Quando se trata de ato restritivo da esfera jurídica do administrado, o efeito é ex tunc, mas se for ato  ampliativo e o administrado agiu de boa-fé, o efeito é ex nunc.  Coleção Tribunais e MPU - Leandro Bortoleto

  • prazo razoável???  a questão deveria dizer o prazo , que é de 05 anos .. 

  • O que me deixou com dúvidas foi o fato de não ter informado o prazo decadencial de cinco anos. Pois todo o resto da questão foi coerente ao meu ver.

  • Sobre a alternativa "A":


    O Poder Judiciário, no âmbito de sua função típica (jurisdicional), nunca irá revogar um ato administrativo.


    Somente a própria administração que o editou (incluindo aí os 3 Poderes) é que poderá revogá-lo.

  • Questão Full....

  • Letra E - Um vício de legalidade ou legitimidade pode ser sanável ou não. Quando for insanável, a anulação é obrigatória.Quando for sanável, o ato pode ser anulado ou convalidado. (Direito Administrativo. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino).

    A questão refere-se à Lei 9.784/99 que em seu art. 54 estabelece em cinco anos o prazo para anulação de atos administrativos ilegais pela administração pública (além desse prazo só por via judicial), quando terceiros de boa-fé tenham se favorecido com os efeitos do ato.
  • A pessoa vai analisando as alternativas uma a uma, com plena convicção, e quando se depara com "prazo razoável" fica com aquela cara de bunda...

  • Ao meu ver esta meio confuso... Realmente em regra a anulação de ato viciado não alcança os atos dele decorrentes que tenham por destinatários terceiros de boa-fé . Quando isto não for possível e a anulação também atingi-los, terão direito a integral indenização pelos prejuizos dai recorrentes ( vale ressaltar que terceiros de boa-fé são aqueles que não participaram do processo de formação do ato e não tinham ciência do defeito nele existente ). Todavia como exemplo vemos que se um juiz for nomeado, não concursado, em 2010 e em 2011 ocorre a anulação do ato (ex tunc) , dentro do período compreendido entre 2010 e 2011 todas as sentenças por ele proferidas atingirão os terceiros de boa-fé, pois o vicio é gravíssimo assegurado direito integral de indenização ... 

    Logo, para mim confudem-se os a alternativa " D "  e " E " 

    Se alguém puder ajudar-me fico grato.

    bons estudos !

  • Luis Alekssandre

    só para esclarecer, as decisões judiciais são atos jurisdicionais, e não atos administrativos.

    Na verdade o terceiro nesse exemplo que você citou seria o juiz nomeado... e não haveria boa-fé dele, pois foi nomeado sem ter realizado concurso público. Dessa forma, não incidiria o "prazo razoável" para a anulação do ato administrativo (a nomeação). Ou seja, o ato pode ser anulado a qualquer tempo (pois há má-fé).

    A letra d está incorreta porque a anulação não pode ser "a qualquer tempo" quando o ato for favorável ao terceiro interessado de boa-fé.

    Bom, não sei se consegui esclarecer.


  • Por favor, me tirem uma dúvida: caso não decorra efeitos favoráveis haverá prazo? Obrigada!

  • Letras A e B - Erradas, tendo em vista que a partir do momento que se fala em revogação de ato administrativo pelo Judiciário, fala-se também na sua intromissão em matéria de mérito. Os atos que podem ser revogados são os atos discricionários, constituídos por conveniência e oportunidade da Administração, logo é matéria de mérito

    Letra C - Errada. Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
    Letra D - quando a alternativa fala em "motivo de legalidade", infere-se que se trata de anulação de ato administrativo, que não pode ser feito a qualquer momento, tendo em vista o limite de 5 anos, previsto na Lei 9784. Com esse raciocínio, a letra E é a correta. O termo "prazo razoável", ainda que possa confundir o candidato, elimina a letra D.
    Letra E - Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. (Vide o comentário, parte final, da letra D). 
  • Creio que com prazo razoável ele quis dizer o prazo de 05 anos, e pra dificultar a questão não falou isso especificamente.

  • Não acredito que seja falta de coesão textual, ou algum problema linguístico. Apenas o assunto de ato administrativo é simples, não tem como a FCC complicar aí resta a mesma apelar para essas construções textuais sem pé e nem cabeça. Essa é minha opinião. 

  • O direito da Administração de anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em CINCO ANOS (IMAGINE UM PRAZO DOTADO DE RAZOABILIDADE. SEM SOMBRA DE DÚVIDAS O LEGISLADOR NÃO TERIA ENCONTRADO PRAZO MAIS RAZOÁVEL. UMA SALVA DE PALMAS PARA O LEGISLADOR), contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé!


  • Obrigado Júlia ! fico grato pela atenção, me ajudou :)

  • Lei 9784

    Art. 54 - O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Anulação = ato nulo, efeitos ex tunc retroage, vício ilegal, prazo de 5 anos.

    Revocação = efeitos ex nunc prospectivo, a qualquer tempo, por conveniência e oportunidade


    GAB LETRA E

  • Gabarito: E

    Letra (D). O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé (Art.54, caput, Lei 9784/99). Logo, está INCORRETA.

    Letra (E): De acordo com os Artigos 53 e 54 da Lei 9784, está correto.

     Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 

     

     

  • Apesar de a anulaçõ de atos ilegais consistir emverdadeiro poder-dever da administração pública, a doutrina, há muito advoga que, na hipótese de a anulação de um ato afetar interesse do administrado, modificando desfavoravelmente sua situação jurídica, deve ser instaurado procedimento administrativo em que se dê a ele oportunidade de contraditório prévio, isto é seja-lhe formalmente facultado apresentar, previamente à anulação, alegações que eventualmente demonstrem ser ela indevida.

     

    Na esfera federal, o arrt. 54 da Lei 9.784/1999 estabelece em cinco anos o prazo para a anulação de atos administrativos ilegais, quando os efeitos do ato forem favoráveis ao administrado.

     

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Esse é um posicionamento de CABM (Celso Antônio Bandeira de Melo).

     

    Vício insanável? DEVE anular, SALVO (manter):

    1) Se passou prazo prescricional

    2) Não passou prazo prescricional mas é um ato ampliativo de direitos (destinatários de boa-fé.- opera ex nunc)

     

    Agora leia a alternativa correta:

    Quando presente vício de legalidade, a Administração tem o dever de anular o ato administrativo, dever este que encontra limite, sempre que, nos termos da lei, tenha transcorrido prazo razoável e dos atos decorram efeitos favoráveis para destinatários de boa-fé.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF)

     

    ARTIGO 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    ARTIGO 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • Letra E

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 

    Art. 53.

    A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Nota-se, dessa forma, que a Administração pode tanto anular os atos por ela editados (quando o vício for de legalidade) quanto revogar (quando o ato de tornar inconveniente para o Poder Público). 

  • Comentários

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O Poder Judiciário, no exercício do controle judicial, somente pode anular os atos administrativos ilegais, mas jamais pode revogar atos administrativos que considere inoportunos e inconvenientes, uma vez que não realiza controle de mérito, mas apenas de legalidade.

    b) ERRADA. O poder de autotutela permite à Administração anular e revogar seus próprios atos administrativos, no primeiro caso por razões de legalidade e no segundo por motivo de conveniência e oportunidade.

    c) ERRADA. Em visto do seu poder de autotutela, a Administração pode tanto anular seus próprios atos, por motivos de legalidade, como revoga-los por razões de conveniência e oportunidade.

    d) ERRADA. É certo que a invalidação por motivo de legalidade (anulação) produz efeitos ex tunc. Porém, a anulação se sujeita a prazo decadencial, não podendo ser feita a qualquer tempo, notadamente nos casos em que o ato a ser anulado tenha produzido efeitos favoráveis aos destinatários. Na esfera federal, a Lei 9.784/99 dispõe que “o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”.

    e) CERTA. Em razão do princípio da legalidade, a Administração tem o dever de anular seus atos ilegais. Todavia, tal dever é mitigado pelo princípio da segurança jurídica, no sentido de que a anulação não mais poderá ser promovida sempre que, nos termos da lei, tenha transcorrido prazo razoável e dos atos decorram efeitos favoráveis para destinatários de boa-fé. Na esfera federal, como visto na alternativa anterior, o prazo de decadência para a anulação é de 5 anos.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Pode judiciário não revoga , apenas anula ilegais se provocados .

    Administração não precisa recorrer ao judiciário para anular atos.


ID
1444504
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para implementação de projetos de infraestrutura o Município pode lançar mão de parcerias com a iniciativa privada. O ordenamento jurídico pátrio estabelece diversos instrumentos para tanto, dentre eles, os contratos de concessão disciplinados pela Lei n° 8.987/1995 e os deno- minados contratos de parceria público-privada, disciplinados pela Lei n° 11.079/2004. Quanto a estes instrumentos, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C"

    Lei nº 11.079/2004

    Art. 6o A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

    § 2o O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

    Bons estudos! 

  • Gab: Letra C

    Lei 11.079/2004
    Art. 5º - As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:
    XI - o cronograma e os marcos para o repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte de recursos, na fase de investimentos do projeto e/ou após a disponibilização dos serviços, sempre que verificada a hipótese do § 2o do art. 6o desta Lei

    Art. 6º - (...)
    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

    Art. 7º - (...)
    § 2º O aporte de recursos de que trata o § 2º do art. 6o, quando realizado durante a fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.

  • Em resumo, havendo contraprestação pecuniária do estado, pode haver o repasse do recurso em qualquer das fases (início meio e fim) desde que compatível com a lei e com o edital.

  • a)Em razão da disciplina normativa incidente nos contratos de PPP, os parceiros privados devem assumir, obrigatoriamente, o financiamento de todos os investimentos necessários à implementação da infraestrutura, que são concentrados no início da execução dos contratos.

    Não, pois os contrato de PPP são justamente uma alternativa para que o poder público assuma parte dos riscos com o privado. Além disso, o poder público fornece dinheiro ao particular por meio de aporte de recursos e a contraprestação(após a disponibilização do serviço) para o privado.


    b)Os aportes de recursos públicos em favor do parceiro privado são admissíveis, em referidos contratos, após a disponibilização da obra, na denominada fase de investimento, não se admitindo que recursos públicos, de qualquer espécie, sejam disponibilizados ao parceiro privado na fase de implementação da infraestrutura. 

    O aporte pode ser tanto antes da dispobilização, quanto depois dela.


    c)É legítimo que aportes de recursos públicos, de qualquer espécie, sejam integrados na remuneração do parceiro privado ao longo do desenvolvimento do contrato de PPP, em qualquer de suas fases, tendo o parceiro privado, nestes casos, dada a natureza do ajuste, ampla liberdade para decidir onde e como empregá-los.

    Não é livre, só para obra ou bens reversíveis. Além disso, acho que não integra a remuneração, já que está relacionado com a contraprestação e não com o aporte.

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 12.766, de 27/12/2012)



  • Cuidado com o comentário do Guilherme Sonksen. Com a devida vênia, no regime das PPPs, contraprestração pecuniário não se confunde com o aporte de recursos.

    A contraprestação pecuniária só pode ser paga quando da disponibilização total ou parcial dos serviços. Nunca na fase de investimentos.

    Lei nº 11.079/04, Art. 7º. A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.

  • APORTE DA CONCEDENTE (resumo dos comentários):

     

    Regra: Não pode aporte desde o início ou mensal! Pois, em regra, o aporte É POSTERIOR A EXECUÇÃO DO SERVIÇO! Art. 7º caput

    CONTUDO,

    PODERÁ SER REALIZADO O APORTE SE TIVER: Art 6º §2 c/c Art 7º §2

    PREVISÃO NO EDITAL

    BENS REVERSÍVEIS

    GUARDAR PROPORCIONALIDADE COM AS ETAPAS EXECUTADAS

     

    Salvo melhor juizo, avise-me!

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

     

    XI - o cronograma e os marcos para o repasse ao parceiro privado das parcelas do aporte de recursos, na fase de investimentos do projeto e/ou após a disponibilização dos serviços, sempre que verificada a hipótese do § 2º do art. 6º desta Lei.

     

    ARTIGO 6º A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por:

     

    § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.    

     

    ARTIGO 7º A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.

     

    § 2º O aporte de recursos de que trata o § 2º do art. 6º , quando realizado durante a fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.  


ID
1444507
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos administrativos e os de direito privado se distinguem entre si, a despeito de ambos integrarem a categoria dos negócios jurídicos. Contudo, apenas os contratos administrativos

Alternativas
Comentários
  • ERRO DA LETRA "E":

    Art. 57, § 3º: É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    Art. 60, §Único: É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.


    FÉ EM DEUS E BONS ESTUDOS.

  • Gabarito "A"

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.

    Fonte: Lei 8.666/93

    Bons estudos !

  • a) gabarito



    B) a comutatividade do contrato dispõe que as partes devem ser beneficiadas mutuamente.



    C) quem contrata com a administração tem que se sujeitar à supremacia do interesse público e às cláusulas exorbitantes, além de não poder rescindir o contrato quando bem entende.



    D) A força obrigatória do vínculo obriga às partes e não à terceiros estranhos.



    E) Prazo indeterminado não pode.

  • Complementando o que Márcia Cruz esclareceu, o § 1º desse artigo 58 diz que, no caso do inciso I (I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado), as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que mantenha o equilíbrio contratual.

    Abraço!

  • Pessoal, essa questão, pela letra da Lei 8.666/93 está OK. Contudo, o TCU e a AGU possuem entendimento no sentido de que é possível, em hipóteses excepcionais, a existência de contratos com prazo indeterminado (ex: serviços contínuos de água e esgoto), obedecendo-se certos requisitos (vida ON 36/2011 da AGU). Sei que se trata de questão da FCC, mas, é preciso registrar o entendimento divergente e o fato do enunciado não ter "blindado" a questão. Outrossim, quanto à possibilidade de contrato verbal, existe tal previsão no art.  60, parágrafo único da lei 8.666/93.

    Acertei a questão por ser da FCC (e imaginar que a banca queria o entendimento decorrente da lei e pelo fato de da letra A estar inequivocamente certa ). Mas, é preciso tomar cuidado...

  • Gabarito A.

    Art. 58 da lei 8666 de 1993 -  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

  • rescisão unilateral vai ocorrer quando a administração pública por motivo de ilegalidade,inadimplemento contratual por parte do contratado ou, em razão de interesse público, decidir por fim ao contrato entabulado, antes que seu prazo de vigência tenha extrapolado; sendo que, em qualquer dos três casos, necessária se faz a devida justificação da conveniência e oportunidade,e o respeito ao equilíbrio financeiro, para que se atenda ao princípio da transparência dos atos administrativos e se possa aferir da legalidade do ato.

    Como todo ato administrativo, a rescisão também deverá trazer em seu bojo os pressupostos de fato e de direito, bem como a relação lógica entre eles, que levou o ente público a praticar o ato em questão. 

     

    GABARITO A

    BONS ESTUDOS 

     

     

  • Gab. A

     

    Erros:

     

    b) ERRADO  →  A COMUTATIVIDADE acarreta a RECIPROCIDADE de obrigações entre as partes

     

    c) ERRADO  →  Contratos administrativos - PREDOMINANTEMENTE por direito PÚBLICO e SUBSIDIARIAMENTE por direito PRIVADO

     

    d) ERRADO  →  Os contratos adm. são ajustes bilaterais, que obrigam apenas as PARTE, e não TERCEIROS estranhos.

     

    e) ERRADO  →  Os contratos adm. apenas excepcionalmente, podem ser celebrados de forma verbal (pequenas compras p/ pronto pagamento de até R$ 4mil). Como regra, os contratos devem ser formalizados. Sendo VEDADO, contratos com prazos INDETERMINADOS

  • Comentários

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA, nos termos do art. 58 da Lei 8.666/93:

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    b) ERRADA. De fato, os contratos administrativos são mutáveis, uma vez que suas cláusulas podem ser alteradas, desde que respeitado o equilíbrio econômico-financeiro original. Mas a mutabilidade não tem relação com a comutatividade. Esta última característica dos contratos administrativos acarreta a reciprocidade entre direitos e obrigações das partes.

    c) ERRADA. Os contratos administrativos são regidos, predominantemente, por normas de direito público. O direito privado é utilizado de forma subsidiária.

    d) ERRADA. Os contratos administrativos são ajustes bilaterais, que obrigam apenas as partes signatárias, e não terceiros estranhos à relação jurídica.

    e) ERRADA. Os contratos administrativos apenas excepcionalmente, podem ser celebrados de forma verbal (pequenas compras para pronto pagamento até R$ 4 mil). Como regra, os contratos devem ser formalizados, mediante instrumento de contrato ou outros documentos hábeis. Ademais, a Lei 8.666/93 veda a celebração de contratos por prazo indeterminado.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Conforme o o art. 58, I e II da Lei 8.666/1993, o Poder Público poderá alterar, de forma unilateral. Deverá respeitar, entretanto, o equilíbrio econômico-financeiro (§2º do mesmo dispositivo legal).

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

     

    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.


ID
1444510
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao sistema de controle incidente sobre a atuação administrativa, a Administração pública está sujeita à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito |A|


    Referências: Art. 70 CRFB

    https://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/producao-academica/luiz_antonio_calandrim.pdf

  • Qual o erro da B?

  • CONTROLE INTERNO: exercido pelo sistema de controle interno de cada um dos poderes, logo, Executivo, Legislativo e Judiciário tem competência para controle interno.

    CONTROLE EXTERNO: exercido pelo Legislativo (congresso nacional) com auxílio do TCU. O Judiciário atua no controle externo  "a posteriori", no que se refere a legalidade dos atos.


    VEJAMOS A LETRA DA LEI:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional (LEGISLATIVO), será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete [...]



    Ref. a B, entendo que a hierarquia e disciplina está relacionada ao controle interno, realizado pelos órgãos superiores sobre os inferiores.



    GABARITO:A


  • Mariana, o erro da letra B é que, apesar de admitido o controle externo a que pode ser submetida a Administração Pública, não seria este alicerçado nos princípios da hierárquico e disciplinar. A bem verdade, se a opção dispusesse como sendo "controle interno" (ao invés de externo), penso que estaria correta. Não há que se falar em hierarquia em sede de controle externo; a hierarquia, para o caso, incorre dentro da esfera da Administração, dentro do âmbito estrutural de um órgão.

  • Obrigada Thiago!

  • O controle ainda pode ser interno ou externo, consoante decorra de órgão

    integrante ou não da própria estrutura em que se insere o órgão controlado . É

    interno o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e

    agentes. É externo o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro; como

    também o controle da Administração Direta sobre a Indireta.

    A Constituição Federal, no capítulo concernente à fiscalização contábil, financeira

    e orçamentária, prevê o controle externo, a cargo do Congresso Nacional,

    com o auxílio do Tribunal de Contas (art. 71) e o controle interno que cada Poder

    exercerá sobre seus próprios atos (arts . 70 e 74) . Esse controle interno é feito,

    normalmente, pelo sistema de auditoria, que acompanha a execução do orçamento,

    verifica a legalidade na aplicação do dinheiro público e auxilia o Tribunal de

    Contas no exercício de sua missão institucional.

    O artigo 74 da Constituição inova de várias maneiras: primeiro, ao deixar claro

    que cada um dos Poderes terá um sistema de controle interno; segundo, ao prever

    que esse sistema se exercerá de forma integrada entre os três Poderes; terceiro, ao

    estabelecer a responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle quando,

    ao tomarem conhecimento de irregularidade, deixarem de dar ciência ao Tribunal

    de Contas (§ 1 º) ; finalmente, ao colocar o Tribunal de Contas como uma espécie

    de ouvidor geral a quem os cidadãos, partidos políticos, associações ou sindicatos

    podem denunciar irregularidades ou ilegalidades (§ 2º) .

    O controle ainda pode ser de legalidade ou de mérito, conforme o aspecto

    da atividade administrativa a ser controlada. O primeiro pode ser exercido pelos

    três Poderes; o segundo cabe à própria Administração e, com limitações, ao Poder

    Legislativo.

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.

  • A questão deveria ser anulada por conter no enunciado sinal indicativo de crase, o que leva claramente à conclusão que o termo seguinte é um substantivo feminino.
    Quem formulou a questão certamente reprovaria nas questão de língua portuguesa.

    Sem contar que em todas as incidências do termo "controle" foi utilizado erroneamente o mesmo sinal de crase.

    O examinador ia pra escola pra comer a merenda.

  • Outro erro é não ter sido colocada vírgula no enunciado após "Quanto ao sistema de controle", o que leva o candidato a acreditar que o termo "incidente" seria algum desdobramento das espécies de controle, como o controle incidental ou incidente de constitucionalidade, por exemplo.

    O candidato "crava" em sua mente essa palavra e fica imaginando um controle ocorrido durante algum processo de formação do ato ou seja lá o que for...

    Concordo que não temos que brigar com a banca, mas acerca de posicionamento doutrinário e legal, não acerca de erros grotesco de gramática e pontuação.

    Questão deveria ter sido anulada sem dúvida alguma, e o formulador da questão demitido sumariamente.

  • Controle interno, pela própria administração, com seu poder de autotutela, ou seja executivo.
    Controle externo, pelo judiciário, e pelo legislativo, através do tribunal de contas que integra esse poder legislativo! 

  • Orli Paterno, concordo com a crase, mas discordo da virgula.  É perfeitamente possível o candidato entender de forma correta o texto. Se não o fez, então foi pura falta de atenção. A ausência da pontuação naquele trecho não está incorreta nem causa ambiguidade.  O candidato só seria levado ao erro se a virgula estivesse após incidente.


  • Sobre o comentário da Glau, cuidado. Tribunal de Contas não integra o legislativo. É um órgão independente que apenas auxilia esse poder.

  • A) Gabarito.



    B) esses poderes nada tem a ver com controle externo.


    C) Controle interno não é exercido pelo judiciário (somente atipicamente, e dos seus próprios atos)



    D) O erro está em tribunal de contas.



    E) Controle interno não é exercido pelo legislativo (somente atipicamente, e dos seus próprios atos)

  • Letra A)
    Controle Interno - Dentro da própria Administração

    Controle Externo - Realizado pelo - Legislativo - Financeiro -Tribunais de Conta 
                                                                                    - Político     - Congresso Nacional

                                                                Judiciário

  • O Poder executivo tem função típica de administrar. Todo controle feito pelo executivo no que se refere à Administração é interno (pois é feito por ele mesmo) e ilimitado!! Quando o Legislativo e o judiciário fiscalizam o executivo, eles fazem o controle externo. Por isso, a resposta correta é letra a.

  • Qual o erro da letra "c":  

    P.: Quanto ao sistema de controle incidente sobre a atuação administrativa, a Administração pública está sujeita à

    R.: autotutela administrativa que é levada a efeito pela própria administração, e, também, pelos Tribunais de Contas.Comentario: na pergunta menciona  ....a Administração publica está sujeita... SIM, ESTÁ SUJEITA. e aí????

  • Alexandre C, acredito que o erro da letra d (e não c) está em afirmar que a autotutela administrativa (controle interno) é feita também pelo Tribunal de Contas. Quando, na verdade, o Tribunal de Contas atua no controle externo.

  • Ninguém falou  na alternativa "A" quando refere-se à 'alicerçado no mecanismo de controle recíproco entre os poderes'. Isso me fez não escolher essa alternativa! Alguém pode ajudar?

  • Quem elaborou essa questão desconhece a lingua portuguesa. O cara inventou crase onde não existe....

  • RESPOSTA: A

     

    Controle Administrativo:

     

    Classificação quanto ao órgão que exerce:

    - Administração (controle interno)

    - Legislativo (controle externo)

    - Judicial (controle externo)

     

    Fonte: GE TRT Brasil 2016 - Prof Marcelo Sobral

  • Não existe controle externo por parte do Judiciário. Isso não tem previsão em lugar nenhum.

    O que existe é inafastabilidade de jurisdição. Assim, quando provocado, o Judiciário pode anular atos ilegais.

    Medida de controle é decorrente da atuação ordinária da própria administração (Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas).

    Ocorre de ofício ou provocação.

     

    Ação judicial não é medida de controle administrativo. É a jurisdição em sua ação típica.

    Do contrário, chegaríamos ao absurdo de afirmar que todos os atos realizados no Brasil têm controle externo do judiciário, simplesmente porque há o princípio da inafastabilidade de jurisdição.

  • a D está incorreta porque a autotutela, como o próprio nome já diz, é exercida pela própria administração.

    desta maneira, o TCU não pode exercer a autotutela dos atos da administração...somente a própria administração pública pode realizar a autotutela.

    #longosdiasebelasnoites

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • Letra c.

    a) Errada. A autotutela administrativa é levada a efeito apenas pela própria Administração, e não pelos Tribunais de Contas, os quais realizam controle externo.

    b) Errada. O controle interno é exercido pela própria Administração, tanto por quem pratica o ato (autotutela) como por órgãos especializados de controle (ex: antiga CGU, atual Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle). Já o controle externo, segundo a Constituição, é aquele exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas. O controle exercido pelo Judiciário também pode ser considerado uma espécie de controle externo, caso se considere a posição do controlador em relação ao controlado.

    c) Certa. Conforme comentado na alternativa anterior, tanto o controle exercido pelo Legislativo com o auxílio do Tribunal de Contas como o exercido pelo Poder Judiciário podem ser considerados formas de controle externo.

    d) Errada. O controle externo não é alicerçado no princípio hierárquico, pois não há hierarquia entre a Administração Pública e os órgãos de controle externo (Casas Legislativas, Tribunais de Contas e Tribunais do Judiciário). Os órgãos de controle externo podem fiscalizar a Administração em razão das suas competências que são retiradas diretamente da Constituição, e não por causa de eventual subordinação hierárquica. Tampouco o controle externo é alicerçado no princípio disciplinar, pois este é inerente a relações hierárquicas e contratuais.

    e) Errada. O Poder Judiciário, embora somente atue quando provocado, não é uma espécie de controle interno.


ID
1444513
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal estabeleceu o concurso público como exigência ao ingresso na Administração pública objetivando igualar, da melhor forma possível, as oportunidades de acesso às vagas disponíveis no serviço público. A partir dessa afirmativa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 37 CF/88

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;


  • Para lembrar:

    Cargo em Comissão e Cargo de Confiança:

        Ambos são cargos de chefia, direção ou assessoramento e possuem a nomeação e exoneração baseados na confiança da autoridade que precisa do apoio deste servidor. Por isso, dizemos que o cargo é de livre exoneração ou livre nomeação (ad nutum).
        A diferença é que a função de confiança somente pode ser ocupada por aquele que já é titular de cargo efetivo, enquanto o cargo em comissão pode ser ocupado por alguém que ainda não seja servidor público.
       Bons Estudos!!!
     Foco, Força e Fé
  • nos casos de contratação temporária não seria necessário processo seletivo??

  •  COM RELAÇÃO A LETRA B     Súmula 685 STF: “ É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

  • Questão deveria ser anulada na minha humilde opinião. Contratação por tempo determinado para atender necessidade temporária não dispensa concurso público. O que a lei 8745 que regula tal tipo de contratação determina é que haja um processo seletivo simplificado.
     LEI 8745
    Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.

  • Constituição Federal abriu três exceções para a esta regra (concurso público):

    A primeira é prevista na parte final do inciso II do art. 37, quando a Constituição faz ressalva à possibilidade de nomeação para cargos em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    A segunda está relacionada com algumas nomeações para Tribunais, como, por exemplo, é o caso da escolha dos Ministros do Tribunal de Contas da União, hipótese em que o ingresso se fará de acordo com os critérios previstos no art. §1º do art. 73 da Constituição Federal;

    A terceira está prevista no inciso IX do art. 37, que confere à Lei ordinária a regulamentação dos casos de “contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. Todavia, a investidura destes agentes no serviço público se dará por meio de processos seletivos simplificados, diferentes dos concursos públicos. Em situações de calamidade pública, a investidura prescindirá de processo seletivo, conforme permite o §1º, do art. 3º, da Lei 8.745/93.

    Ou seja, questão ERRADA.

    Caso alguém discorde, por favor nos ajude!

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bIGgDUxq9HU&index=3&list=PLXXM9g7FTblMni5stfqHMbsFW9_o6iE3A

  • Agora fiquei confuso! Achei que o servidor contratado por prazo determinado era submetido a concurso público, a exemplo cargos no IBGE, professor substituto... alguém poderia me ajudar?

  • Caro Rodrigo, a contratação por tempo determinado se dá por mero processo seletivo, ou seja, dispensa a realização de concurso público.

  • Gabarito: C

    A FCC na prova de AJAJ do TRT- 4/2015 (Q556125), considerou correto a seguinte assertiva:

    "Sobre os vocábulos cargo, emprego e função, seus conteúdos e possíveis inter-relações no âmbito da Administração pública, pode-se afirmar que:

    "a investidura de servidores em funções públicas representa exceção ao princípio da isonomia e da legalidade, na medida em que não depende de prévia submissão a concurso de provas ou de provas e títulos". "

  • UM EXEMPLO DA B


    Sou contratado por concurso publico em uma autarquia como auxiliar. Minha primo tornou-se ministro dessa autarquia. Pra isso, peço a ele que me coloque na PF. Nada a ver, certo?! Apesar de eu ter feito concurso, NAO POSSO ME POR EM OUTRA CARREIRA TAO SOMENTE POR ISSO, haja vista que se dever fazer concurso pro cargo que se pretende ocupar


    nao desistam

  • Palhaçada de questão pra auditor. Em regra,  a lei diz que terá  que haver concurso público de provas ou de provas e títulos para ocupação de cargos públicos ;as exceções são para cargos em comissão declarada em lei de livre nomeação e exoneração, os casos de contratação por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público ,os cargos de confiança destinados a direção, chefia e assessoramento e  temos também a regra do quinto constitucional, neste últimos dois casos não será necessário novo concurso público para preenchimento desses cargos. 

  • Comentários:

    Vamos analisar cada item, acerca do concurso público:

    a) ERRADA. Conforme o art. 37, II da CF, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego.

    b) ERRADA. A única forma de acessar um cargo de outra carreira é mediante a prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. As formas de provimento que permitam a ascensão funcional direta para cargos distintos foram consideradas inconstitucionais pelo STF.

    c) CERTA. Os cargos em comissão, como o próprio item diz, são de livre nomeação e exoneração, ou seja, a autoridade competente para prover o cargo pode nomear livremente qualquer pessoa de sua confiança, respeitando, é claro, os princípios administrativos, especialmente os da moralidade, da impessoalidade e da eficiência. Já as contratações por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público podem ser feitas mediante processo seletivo simplificado, vale dizer, prescindem do concurso público de provas ou de provas e títulos, podendo ser efetivadas, por exemplo, por simples análise de currículos.

    d) ERRADA. O pessoal das autarquias deve se submeter ao regime jurídico único, ou seja, as autarquias devem adotar o mesmo regime jurídico de pessoal adotado na Administração Direta do ente ao qual se vinculam (CF, art. 39). Como regra, o regime jurídico único é o regime estatutário, por ser um regime de direito público, mais condizente com o regime jurídico-administrativo da Administração Pública. Logo, o item já apresenta uma impropriedade ao falar em “emprego público em autarquias”. Mas o erro mais claro é que o provimento de cargos nas autarquias não é exceção à regra do concurso público, o qual deve ser de provas ou de provas e títulos, nos termos do art. 37, II da CF.

    e) ERRADA. A exigência constitucional do concurso público não se aplica ao provimento de cargos em comissão, os quais são livre nomeação e exoneração. Ademais, os ocupantes exclusivamente de cargo em comissão não possuem estabilidade no serviço público.

    Gabarito: alternativa “c”

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  

     

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público


ID
1444516
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Diante de decisão de Tribunal de Contas estadual que imponha penalidade de multa a responsáveis pelo uso irregular de bens pertencentes a autarquia integrante de administração indireta estadual,

Alternativas
Comentários
  •  As decisões dos Tribunais de Contas que resultem em aplicação de multa ou imputação de débito terão eficácia de título executivo extrajudicial. Observe-se, entretanto, que não cabe ao próprio Tribunal de Contas, seja direta ou indiretamente, por intermédio do MPTC (procuradores de contas), executar o título, mas à Procuradoria do Estado ou do Município respectivo (Advocacia-Geral da União, no caso Federal).

    Fonte: Professor Hugo Mesquita (estratégia)

  • Assim leciona Luiz Henrique Lima:

    (...) o título executivo extrajudicial, oriundo de decisão condenatória proferida pelas Cortes de Contas, deve ser executado pelos órgãos próprios da Administração Pública, como a Advocacia-Geral da União e das Procuradorias dos Estados e Municípios

    O STJ reconhece também a legitimidade do Ministério Público para propor ação de execução de título extrajudicial oriundo de Tribunal de Contas Estadual. (...)

  • Segundo entendimento do STF, tal ação só poderá ser ajuizada pelo ente público beneficiário da condenação. Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=263629

  • Gabarito letra e --> para os que não são assinantes

  • Achei que o Estado, nesse caso, poderia realizar, também, a execução da dívida. Alguém tem alguma base legal para essa pergunta? As mencionadas até então foram de maneira genérica.

    Grato. :)

  • @Luan B:

    A Procuradoria do ente lesado que deve iniciar a ação de execução. Ocorre que, no mundo real, nem todas as entidades têm suas próprias procuradorias. Algumas universidades federais, por exemplo, são representadas pela AGU, um órgão do Governo Federal (e nesse casos, dado que a AGU é um órgão e não possui personalidade jurídica), tendo como resultado prático o de que a ação de execução é iniciada pelo ente federativo União.

  • A Autarquia têm seus próprios Procuradores Autárquicos

ID
1444519
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Suponha que determinada Constituição estadual contemplasse as seguintes disposições relativas a estatuto dos Conselheiros e competências do Tribunal de Contas do Estado - TCE:

I. Os órgãos e entes da Administração sob sua jurisdição devem, obrigatoriamente, submeter licitações e contratos acima de determinado valor ao exame prévio do TCE.
II. As decisões fazendárias de última instância contrárias ao erário submetem-se à apreciação pelo TCE, em grau de recurso.
III. Aos Conselheiros do TCE é vedado exercer outro cargo ou função pública, exceto uma de magistério, assim como é proibido dedicar-se a qualquer atividade político-partidária.
IV. Os Conselheiros do TCE somente podem perder o cargo por decisão judicial transitada em julgado ou pelo voto de dois terços dos membros da Assembleia Legislativa.

É INCOMPATÍVEL com a disciplina da matéria na Constituição da Federal o constante APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "C"

    rsrsrs cuidado com o "INCOMPATÍVEL
  • item I: O controle controle, via de regra, é concomitante ou posterior, apesar de existir casos excepcionais que o pode ser prévio (editais de licitação e contratos lei 8.666 art. 113 § 2o )

    item IV: vitaliciedade, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

  • Sobre o item II:

    EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 78, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ. POSSIBILIDADE DE REEXAME, PELO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL, DAS DECISÕES FAZENDÁRIAS DE ÚLTIMA INSTÂNCIA CONTRÁRIAS AO ERÁRIO. VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 2º E NO ARTIGO 70 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.

    - Não cabe ao Poder Legislativo apreciar recursos interpostos contra decisões tomadas em processos administrativos nos quais se discuta questão tributária.

  • Segundo o Professor Claudenir Brito:

    O conceito chave por trás da questão é o princípio da simetria disposto no Art. 75 da Constituição Federal de 1988, segundo o qual “As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.”

    Além disso, o parágrafo único do mesmo Art. 75 determina o seguinte: “As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.”

    Feitas essas considerações iniciais, vamos à análise dos itens.

    Item I, Os órgãos e entes da Administração deveriam, obrigatoriamente, submeter licitações e contratos acima de determinado valor ao exame prévio do TCE. Essa obrigatoriedade não guarda similaridade com a CF/88. Embora o controle prévio tenha a vantagem de prevenir a ocorrência de irregularidades, demandaria uma carga de trabalho tamanha que nenhum órgão de controle poderia assumir. O TCE pode até avaliar previamente uma licitação ou um contrato, mas não há essa obrigatoriedade.

    O item II estipula que as decisões fazendárias de última instância contrárias ao erário submeter-se-iam à apreciação pelo TCE, em grau de recurso. A afirmação não encontra respaldo constitucional, pois o Tribunal de Contas não atua em grau recursal da administração. Suas competências estão bem definidas no Art. 71.

    O item III é compatível com o texto constitucional. No nosso caso – concurso para o TCE-CE –  a Lei Orgânica do Tribunal, ao tratar das vedações aos Conselheiros, também abre a exceção do exercício de uma função de magistério (Art. 82, I).

    O item IV é incompatível com a CF/88, pois, segundo o § 3° do Art. 74 da CF/88 “Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça”, e os Ministros do STJ só podem perder o cargo por meio de decisão judicial transitada em julgado, conforme Art. 95 da CF/88.



ID
1444522
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A fiscalização da aplicação de recursos públicos federais em Estados e Municípios pela Controladoria-Geral da União, responsável pelo controle interno da Administração pública federal, é situação

Alternativas
Comentários
  • gabarito: d

    Os órgãos e as unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, nos seus trabalhos de fiscalização e auditoria, verificarão se o objeto pactuado, nos instrumentos em que a União assume compromissos, com previsão de transferência de recursos financeiros de seus orçamentos para Estados, Distrito Federal e Municípios, foi executado, obedecendo aos respectivos projeto e plano de trabalho, conforme conveniado, e se sua utilização obedece à destinação prevista no termo pactual. (extraído da IN 01)
  • “EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS REPASSADOS AOS MUNICÍPIOS. FISCALIZAÇÃO PELA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO – CGU. POSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. I – A Controladoria-Geral da União pode fiscalizar a aplicação de verbas federais onde quer que elas estejam sendo aplicadas, mesmo que em outro ente federado às quais foram destinadas. II – A fiscalização exercida pela CGU é interna, pois feita exclusivamente sobre verbas provenientes do orçamento do Executivo. III – Recurso a que se nega provimento.” (RMS 25943, Relator(a):  Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 24/11/2010)

  • Vale ressaltar que, caso fosse transferência constitucional obrigatória( por exemplo, os fundos de participação), o recurso pertenceria ao ente recebedor, não cabendo ao ente repassador a fiscalização da aplicação do recurso. Isso vale também para as transferência IRRF dos servidores dos Estados e Municípios, entre outras hipóteses da CF/88.


ID
1444525
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Lei Orgânica de determinado Município estabelece que as contas anuais do Prefeito

I. deverão ficar, durante sessenta dias, à disposição de qualquer contribuinte, para exame, apreciação e, inclusive, eventual questionamento quanto à sua legitimidade.
II. serão submetidas à apreciação do Tribunal de Contas dos Municípios - TCM, que a seu respeito emitirá parecer prévio.
III. serão julgadas pela Câmara Municipal, com base no parecer prévio emitido pelo TCM, considerando- se este aprovado se obtiver o voto de dois terços dos membros da Casa legislativa.
IV. serão consideradas regulares, se a seu respeito não se pronunciar o órgão julgador no prazo de sessenta dias contados do recebimento do parecer prévio, desde que devidamente esgotado o prazo para exame pelos contribuintes.

Nesse contexto, afronta a disciplina constitucional da matéria o quanto previsto em relação

Alternativas
Comentários
  • Referências:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    Questionamentos:

    Itens corretos: I e II

    Itens errados: III e IV

    1º erro: Para as contas municipais o parecer prévio do TCM ou TCE é vincula o julgamento da casa legislativa, ou seja, apenas por maioria qualificada (2/3) é que o parecer deixará de prevalecer sobre o julgamento feito por ela. => Erra ao dizer que precisa que 2/3 aprovem o Parecer Prévio.

    2º erro: A CF/88 (referencia citada na pergunta) não aborda em seu texto nenhum prazo para que as contas sejam validadas pelo decurso do tempo.

    3º erro: O julgamento feito pela casa legislativa não é uma etapa subsequente ao questionamento feito pelo contribuinte, assim o julgamento pela Câmara não impede o exame dos cidadão que será feito nos termos legais.

  • No enunciado da questão, é pedido a respeito das contas do prefeito e não do município. Como a primeira assertiva pode estar correta??

ID
1444528
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos estabelecidos na Constituição da República e na legislação complementar pertinente, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 00003/2014 - TCM/GO

    Art. 1º.  Considerar, para efeito da aplicação do art. 77 do ADCT, em estrito  cumprimento  à  determinação  constitucional  e legislação/normatização subsidiárias correlatas, as despesas com ações e serviços públicos de saúde relativas à promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde, incluindo:

    I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária;
    II  -  atenção  integral  e  universal  à  saúde  em  todos  os  níveis  de
    complexidade,  incluindo  assistência  terapêutica  e  recuperação  de  deficiências
    nutricionais;
    III  -  capacitação  do  pessoal  de  saúde  do  Sistema  Único  de  Saúde
    (SUS);
    IV  -  desenvolvimento  científico  e  tecnológico  e  controle  de  qualidade
    promovidos por instituições do SUS;
    V  -  produção,  aquisição  e  distribuição  de  insumos  específicos  dos
    serviços  de  saúde do  SUS,  tais  como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados,
    medicamentos e equipamentos médico-odontológicos;
    VI  -  saneamento  básico  de  domicílios  ou  de  pequenas  comunidades,
    desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador
    da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas na
    Lei Complementar nº 141/2012;
    VII  -  saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e
    de comunidades remanescentes de quilombos;

    VIII  -  manejo  ambiental  vinculado  diretamente  ao  controle  de  vetores
    de doenças;
    IX  -  investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras
    de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de
    saúde;
    X  -  remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas
    ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;
    XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas
    do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; e
    XII  -  gestão  do  sistema  público  de  saúde  e  operação  de  unidades
    prestadoras de serviços públicos de saúde.

  • Qual é o erro da letra D?



    INSTRUÇÃO NORMATIVA IN Nº 00003/2014 - TCM/GO


    Art. 1

    VIII  -  manejo  ambiental  vinculado  diretamente  ao  controle  de  vetores de doenças; 
    IX  -  investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde; 


    Item D da questão:


  • LC141 Art.3º: para efeito da apuração da aplicação dos recursos mínimos aqui estabelecidos, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a: I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais; III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS; V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar; VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos; VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde; X - remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais; XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; e XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde. Art. 4o  Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de: I - pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; II - pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; III - assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3oV - saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade;VI - limpeza urbana e remoção de resíduos; VII - preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação ou por entidades não governamentaisVIII - ações de assistência social; IX - obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; e X - ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos especificados na base de cálculo definida nesta Lei Complementar ou vinculados a fundos específ
  • André, acho que o erro da letra D é o "indiretamente", quando a legislação fala, especificamente, em investimento da rede física do SUS. Acho que obra que possa beneficiar indiretamente a rede de saúde é algo um tanto quanto vago.


ID
1444531
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Servidores responsáveis pelo controle interno de determinado órgão da Administração direta de um Município deparam-se com irregularidade na realização de despesa atrelada a contrato ainda em execução. Nessa hipótese, considerada a disciplina constitucional da matéria, os servidores em questão

Alternativas
Comentários
  • A primeira parte da resposta está prevista no ¨"Art. 74, §1º, CF/88: Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. "

    A segunda parte da resposta é baseada na aplicação por similaridade do "Art.71,§1º, CF/88: No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis." No caso dos Municípios o comunicado deverá ser feito a Câmara Municipal. Gab. letra C
  • O tribunal de contas pode sustar atos ilegais que venham a causar dano ao erário mas não pode sustar contratos, cabendo então ao legislativo efetuar essa função.

  • Não procede André, o TC poderá SIM sustar contratos em caso de inércia do legislativo e executivo após 90 dias.

  • Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
1444534
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Parcerias Público-Privadas - PPP, no direito comparado, têm sua história ligada à necessidade de se contornar limitações fiscais. Nesse sentido, em alguma medida, significaram um instrumento contratual adequado a permitir investimentos em infraestrutura sem o comprometimento fiscal do Poder Público. No que concerne aos instrumentos de controle, no direito pátrio, de referida espécie contratual, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 

    O atual marco regulatório das contratações públicas, formado pela Lei 8.666/1993 (contratação administrativa), pela Lei 8.987/1995 (concessão da prestação de serviços públicos) e por outras que lhes são correlatas, é complementado pela Lei 11.079/2004, em face das peculiaridades dos objetos da contratação no regime de parcerias público-privadas. Conforme as concessões comuns, as concessões no regime de parcerias deverão ser licitadas na modalidade de concorrência, cuja abertura, entretanto, condiciona-se a  autorização da autoridade competente, fundamentada em estudo técnico atualizado (que justifique a contratação no regime de PPP e demonstre que as despesas não afetarão as metas de resultados fiscais e o limites das obrigações contraídas pela Administração), estimativa de impacto orçamentário-financeiro durante a vigência do contrato, previsão e compatibilidade com as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA), estimativa de fluxo positivo de recursos públicos para o cumprimento das obrigações, consulta pública e licenciamento ambiental. 

    Como possui funções executiva, fiscalizatória e consultiva em relação aos contratos de concessão de que trata a Lei das PPP, o órgão federal de administração das parcerias deverá “prestar contas” ao Congresso Nacional e ao Tribunal de Contas da União por meio de relatórios anuais, em que deverá constar as atividades exercidas pelo órgão e o desempenho dos contratos de concessão.A propósito, o TCU deve antecipar-se em disciplinar, mediante instrução normativa, os procedimentos para a elaboração, entrega e apreciação das informações que deverão constar nos relatórios de desempenho dos contratos de PPP, aplicando-se, no que couber, as regras estabelecidas nos normativos já em vigor, que dispõem sobre a fiscalização, prévia e concomitante, da outorga da concessão à execução contratual.


     IN 27/1998: “Dispõe sobre a fiscalização pelo Tribunal de Contas da União dos processos de desestatização”, 

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2053994.PDF

  • Gabarito: A
    Lei 11079

     Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada a:

      I – autorização da autoridade competente, fundamentada em estudo técnico que demonstre:

      a) a conveniência e a oportunidade da contratação, mediante identificação das razões que justifiquem a opção pela forma de parceria público-privada;

      b) que as despesas criadas ou aumentadas não afetarão as metas de resultados fiscais previstas no Anexo referido no § 1o do art. 4o da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa; e

      c) quando for o caso, conforme as normas editadas na forma do art. 25 desta Lei, a observância dos limites e condições decorrentes da aplicação dos arts. 29, 30 e 32 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, pelas obrigações contraídas pela Administração Pública relativas ao objeto do contrato;

      II – elaboração de estimativa do impacto orçamentário-financeiro nos exercícios em que deva vigorar o contrato de parceria público-privada;

      III – declaração do ordenador da despesa de que as obrigações contraídas pela Administração Pública no decorrer do contrato são compatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias e estão previstas na lei orçamentária anual;

      IV – estimativa do fluxo de recursos públicos suficientes para o cumprimento, durante a vigência do contrato e por exercício financeiro, das obrigações contraídas pela Administração Pública;

      V – seu objeto estar previsto no plano plurianual em vigor no âmbito onde o contrato será celebrado;

      VI – submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública, mediante publicação na imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, que deverá informar a justificativa para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato, seu valor estimado, fixando-se prazo mínimo de 30 (trinta) dias para recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista para a publicação do edital; e

      VII – licença ambiental prévia ou expedição das diretrizes para o licenciamento ambiental do empreendimento, na forma do regulamento, sempre que o objeto do contrato exigir.


  • Compete ao TCU fiscalizar a aplicação de recursos mediante qualquer instrumento congênere aos convênios, acordos e ajuste (caso dos contratos administrativos de parcerias público privada). O recurso poderá ser fiscalizado por Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas dos Municípios, Tribuna de Contas do Município ou TCU, por conta do princípio da simetria. Se a corte de contas irá fiscalizar essas parcerias, evidentemente que isso implica no fornecimento de documento que condiciona a realização da licitação para PPP, qual seja o demonstrativo do impacto orçamentário-financeiro nos exercícios financeiros em que vigorar o contrato. Não se pode negar aos auditores acesso a documentos e demais instrumentos de formalização de parcerias - como previsto na maioria dos regimento internos dos tribunais de contas do país.

    CF:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VI - Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    Resposta: Letra A.


ID
1444537
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei Complementar n° 101/2000, dispõe sobre normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Quanto ao âmbito de incidência de suas normas, são direcionadas e obrigam

Alternativas
Comentários
  •   § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Município

      a)o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    Gabarito A.

  • GABARITO A

    art. 1º (...)

    § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     § 3o Nas referências:

      I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

      a)o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público; (erro da B e E)

     b)as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes; (Alternativa A e mostra o erro da C e D)

      II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

      III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

  • 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    § 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    § 3º Nas referências:

    I – à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    II – a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

    III – a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

  • Letra: A

    Abrangência


    As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o DF e os Municípios.


    Nas referências à União, os Estados, o DF e aos Municípios, estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os TC, o Poder Judiciário e o MP; bem como as respectivas Administrações DIRETAS, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais DEPENDENTES. Ainda, a estados entende-se considerado o DF; e a Tribunais de Contas estão incluídos: TCU, TCE e, quando houver, TC dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.


    Obs: A Empresa Estatal (NÃO DEPENDENTE) ou (INDEPENDENTE) não faz parte do campo de aplicação da LRF.


  • É aquela pergunta: quem está sujeito às normas da LRF?

    Vejamos:

    Art. 1º, § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o

    Distrito Federal e os Municípios.

    Art. 1º, § 3º Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o

    Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas

    estatais dependentes;

    Mas lembre-se:

    As Empresas Estatais Independentes (EEI) não estão sujeitas à LRF

    Então vamos analisar as alternativas:

    a) Correta. É isso mesmo! E repare que a alternativa falou das empresas controladas

    dependentes. Se tivesse falado “independentes”, ela estaria errada.

    b) Errada. Opa! O Ministério Público não é excluído. Ele também está sujeito à LRF.

    c) Errada. Nem todas as empresas estatais estão sujeitas à LRF. As empresas estatais

    controladas podem ser divididas entre:

    empresas estatais dependentes; e

    empresas estatais independentes.

    Somente as Empresa Estatal Dependente (EED) estão sujeitas à LRF. As Empresas Estatais

    Independentes (EEI) não estão.

    d) Errada. Fundos também estão sujeitos à LRF. Confira lá no art. 1º, § 3º, inciso I, alínea “b”.

    e) Errada. Claro que não. Ministério Público e Tribunais de Contas também estão sujeitos às

    normas da LRF.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    Art. 1º, § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    Art. 1º, § 3º Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    Obs.: As Empresas Estatais Independentes (EEI) não estão sujeitas à LRF.

    a) Correta. A alternativa fala das empresas controladas dependentes. Se tivesse falado “independentes”, ela estaria errada.

    b) Errada. O Ministério Público não é excluído. Ele também está sujeito à LRF.

    c) Errada. Nem todas as empresas estatais estão sujeitas à LRF. As empresas estatais controladas podem ser divididas entre:

    empresas estatais dependentes e empresas estatais independentes. Somente as Empresa Estatal Dependente (EED) estão sujeitas à LRF. As Empresas Estatais Independentes (EEI) não estão.

    d) Errada. Fundos também estão sujeitos à LRF. Confira lá no art. 1º, § 3º, inciso I, alínea “b”.

    e) Errada. O Ministério Público e Tribunais de Contas também estão sujeitos às normas da LRF.

  • Gabarito D

    Lei Complementar nº 101/2000(LRF)

    § 2o As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

    § 3o Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    II - a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;

    III - a Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.


ID
1444540
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal institui limitações à realização de despesas públicas já trazidas pela Lei n° 4.320/1964, mas que obrigavam tão somente os Municípios. Segundo a normativa trazida pelo artigo 42 da Lei n° 101/2000

I. no ano em que se realizarem eleições majoritárias, os administradores públicos das três esferas da federação sofrem limitações, nos dois últimos quadrimestres do respectivo ano, para realização de despesas novas de duração continuada superior ao respectivo exercício financeiro, hipótese em que devem demonstrar, além da disponibilidade orçamentária, a existência de disponibilidade de caixa para suportar a respectiva despesa.
II. os administradores públicos federais e estaduais, no ano em que se realizarem eleições majoritárias, ficarão impedidos, nos dois últimos quadrimestres do mandato dos respectivos chefes do executivo, de contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente nele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem suficiente disponibilidade de caixa.
III. as despesas contraídas no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do chefe do executivo, ainda que de duração continuada superior ao exercício financeiro, não estão abrangidas por suas disposições.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê do ítem I está errado.

  • Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

    -----> O item I coloca os chefes do Executivo indiscriminadamente. Veja que a LC 101 faz a referida limitação somente para ano de eleição majoritária para o titular do cargo objeto de votação. Assim, o Prefeito não está nessa limitação em ano de eleição de Governador e vice-versa.


  • Por que a III está correta? Inbox, pls

  • A lei limita a vedação aos dois últimos quadrimestres. 

    O item III se refere a despesas contraídas no primeiro quadrimestre do ano, ou seja, tais obrigações de despesas podem ser contraídas nos primeiros 4 meses do último ano do mandato.


    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

  • nao entendi a questao. se alguem puder explicar melhor, pois os argumentos abaixo nao me convenceram.  pois o item III, fala .. de duraçao continuada por mais de um exercicio.. e a I  eu nao sei se a explicaçao sera de fato essa do colega abaixo. obrigada.

  • A III está correta pq fala no primeiro quadrimestre, hipótese não alcançada pelo artigo 42 (que diz respeito aos dois últimos quadrimestes - vejam a pegadinha!!). A I está incorreta pq fala apenas em restrições, quando o que a lei prescreve é a VEDAÇÃO de contração de despesa que não possa ser executada no exercício (estando corretas, portanto, as assertivas II e III).

  • Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,[...]



    Item da questão: I. no ano em que se realizarem eleições majoritárias, os administradores públicos das três esferas da federação sofrem limitações[...]


    O item dá a entender que sempre quando for ano de eleição majoritária, os administradores das trê esferass sofrerão impedimentos, o que não é verdade. Por exemplo: eleição pra presidente e governador nesse ano, o prefeito não sofrerá limitações, pois está no segundo ano de mandato.
  • Não entendi nada... o que tem a ver as eleições com o art. 42??????????????//

  • Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20 [...]

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    [...]

    I - na esfera federal:

    [...]

    II - na esfera estadual:

    [...]

    III - na esfera municipal:

    [...]

    e há vários órgãos abrangidos pelo art. 20, como: Judiciário, MP etc.

    Sistema majoritário

    Sistema utilizado nas eleições para os cargos de Presidente da República, governador de estado e do Distrito Federal, senador e prefeito, em que será eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos.

    Sistema proporcional

    Sistema utilizado nas eleições para os cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado distrital (DF) e vereador. (Fonte: TSE).

    Então vejo que o erro da I está em afirmar "no ano em que se realizarem eleições majoritárias", pois não há essa restrição na lei.

    Ademais, administrador público não se restringe a presidente, governador ou prefeito. Procurador Geral do MP, Presidente de TJ, etc também são administradores.

    O enunciado nos induziu e eu caí também.

    Quanto ao item III. Este está certo pois as despesas contraídas no 1º quadrimestre não entram na restrição do art. 42.

  • O item III está correto pois trata de despesa contraída no 1º quadrimestre do último ano não se enquadrando no artigo 42 da LRF. A legislação veda apenas despesas contraídas nos últimos dois quadrimestres de mandato. Sendo assim, no último ano teremos três quadrimestres restantes de mandato sendo que no primeiro (jan a abril) pode-se contrair despesas e nos dois últimos restantes não.

     

  • Acredito que, na verdade o item I está errado ao afirmar "além da disponibilidade orçamentária, a existência de disponibilidade de caixa para suportar a respectiva despesa." Quando a lei fala apenas em "sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito", ou seja, a lei não menciona disponibilidade orçamentária...

  • Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.


    Em interessante comentário sobre a vedação imposta aos titulares de poderes, IVES GANDRA COMENTA: 

    Embora prevista a despesa continuada na lei do plano, na lei de diretrizes e, finalmente, programada e autorizada na lei do orçamento anual, segundo o art. 42, ficará o administrador impedido, nos dois últimos quadrimestres de seu mandato, de contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente nele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem suficiente disponibilidade de caixa.

    III-O dispositivo, não obstante, não atinge as novas despesas contraídas no primeiro quadrimestre do último ano do mandato, ainda que de duração continuada superior ao exercício financeiro. Também não deverá alcançar outras despesas contraídas no final do exercício para socorrer calamidade pública ou extraordinárias para atender a urgências necessárias.

  • Q853183

    Ano: 2017

    Banca: CONSULPLAN

    Órgão: TRE-RJ

    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    É facultado a titular de Poder ou órgão dos entes da Federação, contrair obrigações de despesas que possam ser cumpridas integralmente nos últimos dois quadrimestres de seu mandato, inclusive com parcelas a serem pagas no exercício financeiro seguinte, desde que exista disponibilidade de caixa suficiente para cobrir tais despesas, devendo ser computados, também, quando da determinação da referida disponibilidade de caixa, os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício. (C)

     

    Q604038

    Ano: 2016

    Banca: INSTITUTO AOCP

    Órgão: CASAN

    Prova: Advogado

    É vedado ao titular de Poder, nos últimos três quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para esse feito. (E)

  • Essa exigiu interpretação no item I e no item III =O

  • Questãozinha chata! Confesso! E tudo por conta da expressão “ano em que se realizarem

    eleições majoritárias”.

    Observe que não é bem isso que aparece no artigo 42 da LRF, que fala em “últimos dois

    quadrimestres do seu mandato”:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois

    quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser

    cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício

    seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    “Sim, e qual é a diferença, professor?”

    A diferença é que as eleições para Presidente e Governador acontecem juntos, mas as eleições

    para Prefeito não: só ocorrem 2 anos depois! E os mandatos desses cargos são de 4 anos. Então...

    Por exemplo: em 2016, tivemos eleições para Prefeito. Mas só em 2018 que tivemos eleições para Presidente

    e Governador.

    Agora eu lhe pergunto: em 2018, os Prefeitos estavam em seu último ano de mandato?

    Não! Eles estavam na metade do seu mandato.

    Feita essa observação, vamos analisar os itens:

    I. Errado. O item fala que no ano em que se realizarem eleições majoritárias, os

    administradores públicos das três esferas da federação sofrem limitações. Só que isso não é

    sempre válido! Imagine que estamos em 2018 (ano de eleições majoritárias), essa regra se aplica

    para os Prefeitos? Não! Por isso que a questão está errada!

    II. Correto. Agora sim! A questão continua falando em “ano em que se realizarem eleições

    majoritárias”, mas ela citou somente os administradores públicos federais e estaduais e os

    mandatos dos respectivos chefes do executivo (Presidente e Governador).

    O resto, está de acordo com o artigo 42 da LRF: nos últimos dois quadrimestres do mandato,

    “ou paga tudo no mesmo exercício financeiro ou deixa o dinheiro para o próximo pagar”!

    III. Correto. A regra (a restrição) é válida para os dois últimos quadrimestres do mandato (eu

    disse para você prestar atenção a esse prazo!). Portanto, não há impedimento para a contratação

    dessas despesas no primeiro quadrimestre, pois não estão abrangidas pelas disposições do artigo

    42 da LRF.

    Gabarito: E

  • Sinceramente, não consigo aceitar os argumentos da professora e de alguns colegas ao afirmar que o erro a assertiva I é pq a banca “quis afirmar" que a eleição do governador e Presidente da República se dá em um período e a do Prefeito, em outro. Vejam o trecho usado para fundamentar esse argumento: “no ano em que se realizarem eleições majoritárias, os administradores públicos das três esferas da federação sofrem limitações, nos dois últimos quadrimestres do respectivo ano”, então, o texto frio não afirma em momento algum se as eleições majoritárias das três esferas da federação são concomitantes ou se em momentos com interregnos de dois anos para a esfera municipal. Apenas afirma se "que sofrem limitações, nos dois últimos quadrimestres do respectivo ano" Ora, há apenas afirmação de que no ano que se realizarem eleições majoritárias: informa que são as três juntas? Não! Há informação que as eleições estaduais e federal é em um período e as municipais em outro? Não!

    Não me venha argumentar que a banca “quis dizer”. Trata-se de uma prova objetiva, e como tal, deve-se evitar esse tipo raciocínio.    


ID
1444543
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário

A Lei Complementar n° 141/2012, disciplina os valores mínimos a serem aplicados anualmente nas ações e serviços públicos de saúde, bem como dispõe quanto os critérios de rateio dos recursos de transferência para saúde, as normas de fiscalização, de avaliação e de controle das respectivas despesas. Segundo suas normas, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que cuida a Lei, considera-se despesas e ações com serviços de saúde:

I. gastos com programas de alimentação, incluindo merenda escolar, destinados à recuperação de deficiências nutricionais detectadas em população ribeirinha, razão porque instituiu-se, no Município, programa integrado entre as áreas da saúde e da educação.
II. pagamento dos servidores ativos e inativos do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde pelos Estados e Municípios.
III. obras de infraestrutura em saneamento básico realizadas, em comunhão de esforços por Estado e Municípios integrantes de região metropolitana, para beneficiar e recuperar a saúde de população residente em área urbana onde foi detectada que a maior causa de mortalidade infantil decorre de doenças ligadas à qualidade da água.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LC 141/2012:

     

    Art. 3o  Observadas as disposições do art. 200 da Constituição Federal, do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e do art. 2o desta Lei Complementar, para efeito da apuração da aplicação dos recursos mínimos aqui estabelecidos, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a: 

    I - vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; 

    II - atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais; 

    III - capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS); 

    IV - desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS; 

    V - produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; 

    VI - saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar; 

    VII - saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos; 

    VIII - manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; 

    IX - investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde; 

    X - remuneração do pessoal ATIVO da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais; 

    XI - ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; e 

    XII - gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde. 

  • Apenas complementando:

    LC 141/2012:

    Art. 5o  A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, apurado nos termos desta Lei Complementar, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. 

     

    Art. 6o  Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam o art. 157, a alínea “a” do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios.

     

    Art. 7o  Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal. 

     

    Art. 11.  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão observar o disposto nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas sempre que os percentuais nelas estabelecidos forem superiores aos fixados nesta Lei Complementar para aplicação em ações e serviços públicos de saúde

  • Pegadinha:

    Art. 4o Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de apuração dos percentuais mínimos de que trata esta Lei Complementar, aquelas decorrentes de:

    IV - merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-se o disposto no inciso II do art. 3o;

     

    Gab: A


ID
1444546
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Direito Financeiro e Tributário

Siglas Utilizadas:

CTN - Código Tributário Nacional.
ICMS - Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal de Comunicações.
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
IPTU - Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana.
IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores.
IR - Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza.
ITBI - Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis.
ITCMD ou ITCD ou ICD - Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação.
ITR - Imposto sobre propriedade territorial rural.

De acordo com as regras de repartição de receitas tributárias constantes da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D; 

    A questão envolve a repartição de receitas em prol dos Municípios...

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; (ALTERNATIVA B)

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)(ALTERNATIVA C) --> Percebam que quando fiscalizado e cobrado por ele (município) = pertence a TOTALIDADE;

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; (ALTERNATIVA A)

    ...

    Art. 159. A União entregará:

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI), 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma

    ...

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios; ...d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; (ALTERNATIVA D)

    Quanto a ALTERNATIVA E não existe tal previsão. Pertence integral aos ESTADOS E DF;

    Bons estudos! ;)

  • Nesse contexto galera, é importante lembrar a alteração recentemente realizada por  meio da EC 84. Nesse instrumento, foi adicionada mais uma parcela de 1% a ser repassado ao fundo de participação do município a ser entregue no primeiro decênio do mês de julho. 


    Foi aprovada nesta semana passada mais uma alteração na Constituição Federal.

    Trata-se da EC 84/2014, que aumenta em 1% o repasse feito pela União do produto da arrecadação do IR e do IPI para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

    Atualmente, o FPM é formado por 23,5% do que a União arrecada com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).A EC 84/2014 determina o seu aumento para 24,5%.

    O aumento será escalonado em dois anos, sendo 0,5% em 2015 e 0,5% em 2016.

    Art. 1º O art. 159 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

    "Art. 159. .........................................................................................

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:

    ..........................................................................................................

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano;

    ................................................................

    Fonte: Site dizer o direito. 

    Abraço Galera. 
  • LETRA D, QUESTÃO DESATUALIZADA !!!!!!!!!!!!!!!


  • memorex rápido do IPI + IR (49%), o federalismo fiscal "tenta" repassar mais $$$ para os municípios, assim a regra é 22,5%, 1% (julho) e 1% (dezembro).

    Estado e DF: 21,5%

    Sudene, Sudam e Sudeco: 3%

    total: 22,5% + 1% + 1% (tt mun.) + 21,5% (Est. + DF) + 3% (áreas) = 49%

  • a) errada - 50% - Art. 158 III da CF;

    b) errada - 100% - 158 I da CF;

    c) errada - 100% - Art. 158 II da CF;

    d) correta - 22,5% + 1% em julho + 1% em dezembro Art. 159, I, b,d,e da CF;

    e) errada - 25% - Art. 158 IV da CF

    bons estudos!


  • deulsise, seu comentário quanto à letra E está errado.
    ITCMD (junto com o IPTU, ITBI, ISS, II, IE, IGF, IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO E IOF) não sofre repartição de receita tributária. Você mencionou a norma referente ao ICMS.

    Lembrando que a repartição aos fundos especiais sofreu alteração com a emenda 84/14, alterando o total das parcelas para 49% e introduziu o percentual de "1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano;" sem prejuízo do que ocorre  no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano.

  • Acredito que o fato de não ter mencionado a parcela do mês de julho não torna a questão errada. Não há nenhuma palavra que restrinja o conteúdo da norma ao que foi posto na questão.

  • Alisson Daniel, sobre a possibilidade de repartição do IOF, transcrevo um trecho do livro do professor Ricardo Alexandre:

    "Repartição direta do IOF-Ouro com o Distrito Federal ou com os Estados e Municípios
    Quando da análise dos impostos federais, viu-se que a União entrega integralmente ao DF (100%), ou aos Estados (30%) e Municípios (70%) o valor do IOF incidente sobre o ouro quando este é definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial.
    Trata-se de uma regra de repartição de receita federal com o Distrito Federal, os Estados e Municípios cujo delineamento constitucional já foi objeto de estudo."

  • Eu sempre achei que essa receita seria a soma do IPI + IR, pois assim lia

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

     

    Vivendo e aprendendo e errando e aprendendo...

  • GABARITO: Letra D

     

    Segue um resume brilhante feito por um dos colaboradores do QC:

     

    Resumo do art. 157 da CF.

     

    ● O que é repartido aos Estados e ao DF:

     

    1. 100% do IR → dos rendimentos pagos aos agentes públicos (comissionados, servidores etc) e das autarquias e fundações que os Estados instituírem ou mantiverem

    2.  29% da CIDE combustíveis, destinada ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.

    3.  20% do imposto residual que a União instituir (art. 154, I).

    4.  10% do IPI exportação.

    -----------------------

    ● O que é repartido para os Municípios (art. 158, CF):

    1.  100% do IR → dos rendimentos pagos aos agentes públicos (comissionados, servidores etc) e das autarquias e fundações que os municípios instituírem ou mantiverem

    2.  50% ou 100% (se fiscalizado ou cobrado pelo município) do ITR.

    3.  50% do IPVA arrecadado em seu território.

    4.  25% do ICMS arrecadado pelo Estado. Mas essa porcentagem não é entregue de uma só vez.

    a)  3/4, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

    b)  até 1/4, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

    Obs.: O ITCMD é um imposto Estadual e não é repartido para os municípios.

    -------------------------

    ● A União também distribui 49% do IR e IPI arrecadado (art. 159, I, II e III) dividido da seguinte forma:

    1.  21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

    2.  22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios;

    3.  3%, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões NorteNordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

    4.  1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;

    5.  1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; (Incluída pela EC 84/14)

    -------------------------

    Entendo que são muitos números para memorizar, entretanto, vc pode dividir o assunto e tentar memorizar por Ente da federação, ou seja, memorize primeiro o que vai para o municípios e quando estiver bem memorizado, vá para o que é repartidos para os Estados.... Vc tem um cérebro do tamanho normal, alimentou-se quando era criança, tomou leite ninho, então vc consegue memorizar isso...

     

     

     

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3 

     

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 159. A União entregará:

     

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma

     

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;

     

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

     

    c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;

     

    d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano

     

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; 


ID
1444549
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Constituição Federal, na alínea “g” do inciso XII de seu § 2° estabelece que “cabe à lei complementar: ... g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados”.

A concessão e revogação dos incentivos e benefícios fiscais ocorre nas reuniões do Conselho Nacional e Política Fazendária - CONFAZ - em conformidade com a disciplina estabelecida na Lei Complementar n° 24/1975. De acordo com essa lei complementar,

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar n° 24/1975

    Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei.

    Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica:

    I - à redução da base de cálculo;

    II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao contribuinte, a responsável ou a terceiros;

    III - à concessão de créditos presumidos;

    IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus;

    V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data.

    Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal.

    § 1º - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    § 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.

    Resumindo:
    Para realizar o Convênio tem que:
    * convocar todos os Estados e o DF;
    *se não comparecerem todos os Estados, o Convênio somente será discutido se comparecer a maioria dos Estados;
    *a aprovação do convênio depende da concordância unânime dos presentes;
    *a revogação do convênio depende da concordância de 4/5 dos Estados presentes

  • Reuniões = maioria absoluta dos representantes dos Estados

    Concessão de benefícios = unanimidade dos representantes presentes

    Revogação de benefícios = 4/5 dos representantes presentes

  • Atenção que a concessão de benefícios depende da ratificação (tácita ou formal) da unanimidade (todos) dos estados federados via DOE. Ou seja, mesmo que não esteja presente na reunião um "estado x" se ele publicar um DOE negado a concessão, a concessão discutida não será implementada.

    vide questão da FCC SEFAZ RJ 2014

  • Art. 2 da LC 24/75: Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal.

    § 1º - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    § 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.

  • Valeu Valdivino!

  • ITEM A - a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão majoritária dos Estados representados nas reuniões do CONFAZ.

    INCORRETO: "A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados" (Art. 2º, § 2º, LCp 24/1975)

    ITEM B - as reuniões do CONFAZ se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    CORRETO: "As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação" (Art. 2º, § 1º, LCp 24/1975)

    ITEM C - a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão de quatro quintos dos Estados representados nas reuniões do CONFAZ.

    INCORRETO: "A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados" (Art. 2º, § 2º, LCp 24/1975)

    ITEM D - a revogação, total ou parcial, de benefícios dependerá de aprovação de três quartos, pelo menos, dos representantes presentes nas reuniões do CONFAZ.

    INCORRETO: "(...) sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes" (Art. 2º, § 2º, LCp 24/1975)

    ITEM E - as reuniões do CONFAZ somente se realizarão com a presença de representantes de todas as Unidades da Federação.

    INCORRETO: "As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação" (Art. 2º, § 1º, LCp 24/1975)

  • a) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão majoritária dos Estados representados nas reuniões do CONFAZ.

    ERRADO. É necessário unanimidade para concessão de benefícios.

    b) as reuniões do CONFAZ se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    CORRETO. As reuniões do CONFAZ só podem ocorrer com a presença da maioria das Unidades da Federação.

    c) a concessão de benefícios dependerá sempre de decisão de quatro quintos dos Estados representados nas reuniões do CONFAZ.

    ERRADO. Para concessão de benefícios é necessário unanimidade dos Estados representados nas reuniões

    d) a revogação, total ou parcial, de benefícios dependerá de aprovação de três quartos, pelo menos, dos representantes presentes nas reuniões do CONFAZ.

    ERRADO. O quórum para revogação de convênios é 4/5 dos representantes presentes na reunião do CONFAZ.

    e) as reuniões do CONFAZ somente se realizarão com a presença de representantes de todas as Unidades da Federação.

    ERRADO. As reuniões do CONFAZ só podem ocorrer com a presença da maioria das Unidades da Federação.

    Resposta: B

  • CONFAZ

    CONVOCAÇÃO: TODOS OS ESTADOS

    DELIBERAÇÃO: MAIORIA

    CONCESSÃO: UNANIMIDADE

    REVOGAÇÃO: 4/5


ID
1444552
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, os Municípios brasileiros podem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) o imposto de transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) é de competência dos Estados (Art. 155 I), a assertiva ainda mistura com a exceção prevista para o ITBI (Art. 156 II).

    B) Empréstimos compulsórios é tributo exclusivo da União (Art. 148).

    C) Art. 156 III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II (ICMS), definidos em lei complementar

    D) Empréstimos compulsórios é tributo exclusivo da União (Art. 148).

    E) CERTO: 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III (Princípio da legalidade tributária e irretroatividade, anterioridade e da Noventena).

    bons estudos

  • Complementando....

    letra c: a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, definida na Lei Complementar n° 87/1996, configura fato gerador do ICMS (imposto estadual)

  • a) Errada – ITCMD é dos Estados.
    b) Errada – Empréstimo compulsório é da União e não cabe autorização do
    Senado.

    c) Errada – ISS, porém o serviço transporte interestadual e intermunicipal e o
    serviço de comunicação são objeto de ICMS, a cargo dos Estados.
    d) Errada – Empréstimo compulsório é da União e não cabe autorização do
    Congresso Nacional.
    e) Correta – COSIP é uma contribuição que somente Município pode instituir
    para custear as despesas do serviço de iluminação pública. Os Município, na
    instituição desse tributo, deve respeitar os princípios constitucionais.

  • GABARITO: E

    Informações adicionais

    ____________________

    Sobre o item C

    O ISS incide no transporte INTRAmunicipal

    LC n.º 116, DE 31 DE JULHO DE 2003

    Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.

    16 – Serviços de transporte de natureza municipal.

    16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

    16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)

     

    Sobre o assunto:

    Q496870: Ano: 2015. Banca: FCC. Órgão: TCM-GO. Prova: Procurador do Ministério Público de Contas

    Em conformidade com a atribuição de competência tributária feita pela Constituição Federal, a tributação 

    a) das prestações de serviço de comunicação está no campo de incidência do ISS.

    b) da transmissão de uma propriedade territorial rural por doação está no campo de incidência do ITR.

    c) das prestações de serviço de transporte intramunicipal está no campo de incidência do ISS. GABARITO.

    d) da transmissão onerosa de veículo automotor, entre irmãos domiciliados na mesma unidade federada, está no campo de incidência do IPVA.

    e) da transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, está no campo de incidência do ITCMD.

     

    ____________________

    Sobre o item E

    Súmula Vinculante n.º 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

     

     

    Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública  (COSIP). Art. 149-A da CF. LC 7/2002, do Município de São José, Santa Catarina. (...) Lei que restringe os contribuintes da Cosip aos consumidores de energia elétrica do Município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva. Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte. Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. [RE 573.675, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 25-3-2009, P, DJE de 22-5-2009, Tema 44.].

     

  • GABARITO LETRA E 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 

     

    ========================================================

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; (PRINCÍPIO DA LEGALIDADE)

     

    III - cobrar tributos:

     

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE)

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL)

     

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGADA OU NOVENTENA)


ID
1444555
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, a competência tributária para instituir o ICMS é dos Estados federados e do Distrito Federal. Relativamente a este imposto e, considerando a disciplina estabelecida no Código Tributário Nacional,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, pois a União e nem os Municípios poderão legislar sobre o tributo de competência dos Estados em virtude da aplicação do Art. 8 do CTN: “O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído”

    B) mesmo com a fiscalização ou recolhimento do tributo pelo Município, não autoriza a competência para legislar, pois, nos termos do CTN: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

    C) Nos termos do Art. 7 do CTN, a competência tributária é indelegável, logo o Munícipio não poderá legislar sobre o ICMS.

    D) CERTO: Art. 7 § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    E) A delegação é revogável a qualquer tempo. Art. 7 § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    bons estudos

  • Um pequeno exemplo, que ajuda o solidificar o entendimento do gabarito (letra D).

    Quando pagamos alguma via de arrecadação tributária através do nosso Banco privado, por exemplo Bradesco, Itaú, Santander (ou qualquer outra P.J.Direito Privado) não significa que esses bancos agora gozam da competência tributária do respectivo tributo pago.

    Na verdade é uma forma de facilitar a arrecadação, tanto para o S.ativo quanto para o S.passivo!
  • Art 7, sumula III - Competencia.

  • GABARITO LETRA D.

     

    Art. 7º, CTN.

     

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

            § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

            § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

            § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

            Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

  • Gabarito: Alternativa D

     

    Nos termos dos artigos 7 e 8 do CTN:

     

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

    § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

  • a) Errada – Se o Estado não instituir o ICMS, essa competência não pode ser
    exercida por outro ente.  Art. 8 do CTN
    b) Errada – Os Municípios não têm competência para legislar sobre ICMS. Art. 7º CTN. A competência tributária é indelegável
    c) Errada – A competência tributária é indelegável. Art. 7 do CTN
    d) Correta – A função de arrecadar os tributos pode ser delegada a pessoa
    jurídica de direito privado e essa delegação não constitui delegação de
    competência tributária. Art. 7 § 3º 
    e) Errada – A delegação da capacidade tributária ativa pode ser revogada pelo
    ente que a concedeu.  Art. 7 § 2º

  • Vale lembrar que, segundo a leitura do artigo 7° do CTN, a capacidade tributária ativa ( "funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária") SOMENTE pode ser delegada à pessoa jurídica de direito PÚBLICO.

    Entretanto, o páragrafo 3° do artigo 7° também possibilita a ARRECADAÇÃO de tributos pelas pessoas jurídicas de direito privado sem que isto constitua delegação de competência.

    Desta forma, a grosso modo, devemos ficar atentos à questão. Quando for trazida à baila apenas a expressão "ARRECADAÇÃO", há possibilidade de delegação à pessoa jurídica de direito privado.

    Porém, recomenda-se que, diante da expressão "CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA", utilizemos o entendimento de que ela é apenas delegada às PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO.

    Fiquem atentos!

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

     

    § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

  • a) ERRADA. Nem a União e nem os Municípios poderão legislar sobre o tributo de

    competência dos Estados em virtude da aplicação do Art. 8 do CTN:

    CTN Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

    b) ERRADA. Mesmo com a fiscalização ou recolhimento do tributo pelo Município, não autoriza a

    competência para legislar, pois, nos termos do CTN:

    CTN, Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    c) ERRADA. Nos termos do Art. 7 do CTN, a competência tributária é indelegável, logo o Município não

    poderá legislar sobre o ICMS.

    d) CERTA. De acordo com o art. 7 § 3º do CTN, não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Art. 7 § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    e) ERRADA. A delegação é revogável a qualquer tempo.

    Art. 7 § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    Resposta: Letra D

  • A - o não-exercício da competência tributária pelo Estado defere-a, primeiramente, à União e, caso essa competência não seja por ela exercida, defere-a aos Municípios localizados no território do Estado que não a exerceu. ERRADA, pois a União e nem os Municípios poderão legislar sobre o tributo de competência dos Estados em virtude da aplicação do Art. 8 do CTN: “O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído”

    B - a competência para legislar sobre ele é tanto dos Estados como dos Municípios que se encontram nesse Estado, em razão de uma parte do produto da arrecadação desse imposto pertencer a esses Municípios. ERRADA - mesmo com a fiscalização ou recolhimento do tributo pelo Município, não autoriza a competência para legislar, pois, nos termos do CTN: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.

    C - a competência para instituir esse tributo poderá ser delegada aos Municípios localizados no território desse Estado. ERRADA - Nos termos do Art. 7 do CTN, a competência tributária é indelegável, logo o Munícipio não poderá legislar sobre o ICMS.

    D - a atribuição da função de arrecadar o ICMS pode ser cometida à pessoa jurídica de direito privado e isso não constitui delegação de competência. CERTA: Art. 7 § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    E - os Estados não poderão delegar sua competência tributária a nenhuma outra pessoa, mas poderão delegar aos Municípios a atribuição de fiscalizá-los, não podendo essa atribuição ser revogada sem a anuência do município que recebeu essa atribuição. ERRADA - A delegação é revogável a qualquer tempo. Art. 7 § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    Fonte: Compilação de Comentários dos colegas do QC


ID
1444558
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição do Estado de Goiás, o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás é integrado por Conselheiros

Alternativas
Comentários
  • Erro da letra A: são quatro escolhidos pela Assembleia Legislativa por se tratar de Tribunal de Contas DOS Municípios, ou seja, é um órgão fiscalizador estadual.

  • Constituição Estadual de Goiás

     

    Art. 80 – O Tribunal de Contas dos Municípios, integrado por sete Conselheiros, tem sede na Capital, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território estadual, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96 da Constituição da República, sendo-lhe  asseguarada autonomia administrativa.

     

    § 1º - Os Conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I  - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

     

    II – idoneidade moral e reputação ilibada;

     

    III – notórios conhecimentos jurídicos contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

     

    IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

  • Gab:E

    Nomeados dentre brasileiros com notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de Administração pública.

    ASP-GO

    #IRS

  • Adoro estes concorrentes que estudam o que está fora do Edital kkkkk

  • A

    sendo quatro deles escolhidos pelas ALGO.

    B

    sendo três deles escolhidos pelo Governador do Estado, com aprovação da ALGO

    C

    em número de sete

    D

    nomeados dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade.


ID
1444561
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal, no inciso I do seu art. 156, estabelece:

“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;”

De acordo com a Constituição Federal, o IPTU está sujeito aos princípios da legalidade,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 150 IV § 1º A vedação do inciso III, b, (Anterioridade) não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, (Noventena) não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I (IPTU)

    Logo, para a base de cálculo do IPTU, não se aplica a anterioridade mitigada ou Noventena.

    bons estudos

  • Boa questão que busca confundir o candidato: Em regra, ao IPTU são aplicáveis ambas as anterioridades, exceto em relação à Base de Cálculo que respeita a anterioridade de exercício, mas não à noventena. O mesmo raciocínio se pode fazer em relação ao princípio da Legalidade, ou seja, em regra se aplica ao IPTU, à exceção da simples correção monetária da Base de Cálculo que poderá ser feita por Decreto (não confundir com aumento de alíquota que terá que respeitar tanto a legalidade como as duas regras de anterioridade). 

  • Exceções à regra: Art. 150, § 1º, CF.

     

    Exceções à Legalidade- II, IE, IPI, IOF, Cide-Comb e ICMS-Comb

     

    Exceções à Anterioridade Anual - II, IE, IPI, IOF, IEG, E.Comp. Calamidade e Guerra, CIDE e ICMS Combustíveis. (Mesmos da Legalidade + IEG/E.Comp. Calamidade e Guerra)

     

    Exceções à Anterioridade Nonagesimal - II, IE, IR, IOF, IEG, E. Comp.Calamidade e Guerra , Alteração de base de cálculo de IPTU e IPVA (acrescentado pela EC 42/2003).(Entra o IR no lugar do IPI, e entra alteração da base de cálculo de IPTU e IPVA no lugar do CIDE e ICMS Combustíveis)

  • Acredito que o erro da letra D está no fato de que a alternativa afirma exceção ao principio da legalidade, quando na verdade o ato de :

    "fixar a base de calculo via decreto" nao eh um ato que fere tal princípio, pois está expresso na CF

     

    ART 150 CF

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, cnão se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b

    O atr 155 III é o IPVA e o art 156 I é o IPTU

     

    Ainda sim, 

    a alternativa coloca  todo o imposto (IPTU), de forma genérica, estando sujeito a exceção ao principio da noventena quando na realidade seria só sua base de calculo,

    No caso dos impostos IR, II, IE, IOF bem como os extraordinários e o empréstimo compulsório, Estes sim !,,, seriam de forma genérica (instituição, fixação, alteração, majoração, diferenciação de alíquotas, fato gerador, etc.. ) a exceção ao princípio da noventena,

     

  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar tributos:

     

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE)

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL)

     

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGADA OU NOVENTENA)

     

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 

     

    ============================================================

     

    ARTIGO 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana; (IPTU)

     

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) exceto no que diz respeito à fixação de sua base de cálculo, que pode ser estabelecida por decreto, irretroatividade, anterioridade, mas não está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal (noventena). INCORRETO

    Item errado. A fixação de base de cálculo do IPTU deve ser feita por lei em sentido estrito, ou seja, não constitui exceção ao Princípio da Legalidade. A fixação da base de cálculo do IPTU é exceção ao Princípio da Noventena - nos termos do art.150, §1° da Constituição.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; 

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.(IPTU

    b) exceto no que diz respeito à variação de sua alíquota, que pode ser aumentada por decreto, irretroatividade, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena). INCORRETO

    Item errado. A variação da alíquota do IPTU deve ser feita por lei em sentido estrito, ou seja, não constitui exceção ao Princípio da Legalidade. A fixação da base de cálculo do IPTU é exceção ao Princípio da Noventena - nos termos do art.150, §1° da Constituição.

    c) irretroatividade, exceto no que diz respeito ao desmembramento de um município em dois ou mais municípios, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena). INCORRETO

    Item errado. O Princípio da Irretroatividade não tem exceção. A fixação da base de cálculo do IPTU é exceção ao Princípio da Noventena - nos termos do art.150, §1° da Constituição.

     

    d) irretroatividade, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena), sendo que o princípio da noventena não se aplica a fixação da base de cálculo do IPTU. CORRETO

    Item correto. O IPTU deve observância a todos os princípios citados, salvo quanto a fixação da base de cálculo do IPTU que se configura exceção ao Princípio da Noventena - nos termos do art.150, §1° da Constituição.

    e) irretroatividade, anterioridade nonagesimal (noventena), não se aplicando o princípio da anterioridade ao exercício em que houver desdobramento de um município em dois ou mais municípios. INCORRETO

    Item errado. O IPTU deve observância a todos os princípios citados, salvo quanto a fixação da base de cálculo do IPTU que se configura exceção ao Princípio da Noventena - nos termos do art.150, §1° da Constituição.

    Veja que se aplica o princípio da anterioridade ao exercício em que houver desdobramento de um município em dois ou mais municípios.

    Alternativa correta letra “D”.

    Resolução: D

  • Parabéns Diogo Schenatto Irion pelo excelente comentário! Sua explicação é estritamente relacionada c/ questão de forma bem didática. Não é um amontoado de artigos, incisos e alíneas sem fazer as devidas adaptações à assertiva como a maioria aqui faz, infelizmente!

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    IPTU  obedece  normalmente  a  todos  os  princípios  constitucionais  tributários,  como  a legalidade, irretroatividade, anterioridade e anterioridade nonagesimal. A exceção fica para a fixação da base de cálculo do IPTU, a qual é uma exceção à anterioridade nonagesimal.


ID
1444564
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, são causas de extinção, de suspensão de exigibilidade e de exclusão do crédito tributário, respectivamente, nessa ordem,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Hipóteses de suspensão do crédito tributário (Art. 151)
    I - moratória;
    II - o depósito do seu montante integral;
    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial
    VI – o parcelamento.

    Hipóteses de extinção do crédito tributário
    (Art. 156)
    I - o pagamento;
    II - a compensação;
    III - a transação;
    IV - remissão
    V - a prescrição e a decadência;
    VI - a conversão de depósito em renda
    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
    X - a decisão judicial passada em julgado.
    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

    Hipóteses de exclusão do crédito tributário
    (Art. 175)
    I - a isenção;
    II - a anistia.

    bons estudos

  • Suspende o crédito tributário

    MO– Moratória

    DE– Depósito do montante integral

    RE– Reclamações e Recursos Adm(os)

    CO– Concessão (Liminarem MS) e (Tutela antecipadaem outras ações)

    PA– Parcelamento

    MO-DE-RE-CO-PA

  • Para quem tem acesso limitado, o gabarito é item "C".

  •   a) ERRADA. a moratória (SUSPENDE); a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial (SUSPENSÃO); a isenção (EXCLUSÃO).


      b) ERRADA.a isenção (EXCLUSÃO); a prescrição (EXTINÇÃO); a concessão de medida liminar em mandado de segurança (SUSPENSÃO).


      c) CORRETA. a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória (EXTINÇÃO); o depósito do seu montante integral (SUSPENSÃO); a anistia (EXCLUSÃO).


      d) ERRADA.o parcelamento (SUSPENSÃO); a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2° do artigo 164 do CTN (EXTINÇÃO); a moratória (SUSPENSÃO).


      e) ERRADA.a anistia (EXCLUSÃO); as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo (SUSPENSÃO); a decisão judicial passada em julgado (EXTINÇÃO).

  • Como diria a Josi Minardi são hipóteses de suspensão MOR DE R LIM PAR MORATÓRIA DEPÓSITO DO SEU MONTANTE INTEGRAL RECURSO ADMINISTRATIVO LIMINAR PARCELAMENTO
  • Comentário:

    Alternativa A: A moratória é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário; a concessão

    de medida liminar ou de tutela antecipada é causa de suspensão da exigibilidade do crédito

    tributário; a isenção constitui hipótese de exclusão do crédito tributário. Alternativa errada.

    Alternativa B: A isenção é modalidade de exclusão do crédito tributário; a prescrição é modalidade

    de extinção do crédito tributário; a concessão de medida liminar em mandado de segurança é

    causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Alternativa errada.

    Alternativa C: A decisão administrativa irreformável é modalidade de extinção do crédito

    tributário; o depósito do seu montante integral é causa de suspensão da exigibilidade do crédito

    tributário; a anistia constitui hipótese de exclusão do crédito tributário. Alternativa correta.

    Alternativa D: O parcelamento é modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário; a

    consignação em pagamento julgada procedente é modalidade de extinção do crédito tributário; a

    moratória também constitui hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

    Alternativa errada.

    Alternativa E: A anistia constitui modalidade de exclusão do crédito tributário; as reclamações e os

    recursos administrativos caracterizam-se como hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito

    tributário; a decisão judicial transitada em julgado é modalidade de extinção do crédito tributário.

    Alternativa errada.

    Gabarito: Letra C

  • Para SUSPENDER: Morder e assoprar? Não pow! Morder e Limpar:

    MORatória

    DEpósito

    Recurso

    LIMinar

    PARcelamento

    AI, vc me EXCLUIU?

    Anistia

    Isenção

    o resto: EXTINÇÃO


ID
1444567
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

De acordo com a Lei Estadual n° 15.958, de 18 de janeiro de 2007, o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás tem jurisdição

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil que não requer conhecimento sobre a lei em questão:


    A) Se há dano nas duas esferas, então há responsabilidade para as duas.



    B) Gabarito



    C) Não existe essa regra de um município ficar a cargo do TCE e o resto do TCM. Ou delega tudo ou delega nada.



    D) TCE não mexe em município se existe um TCM.



    E) ver item D


ID
1444570
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A exclusão ou alteração de programas constantes da Lei Estadual n° 17.543/2012 (Plano Plurianual do Estado de Goiás), ou a inclusão de novos programas, será proposta pelo

Alternativas
Comentários
  • Alternativas a) e e) falam de iniciativa do legislativo, o que não poderia ser, já que leis orçamentárias são de iniciativa do executivo.

    Letra d) fala em lei complementar, o que é errado de cara, já que leis orçamentárias são por lei ordinárias.

    A b) diz "ainda que parcial" dos recursos...

    A única redondinha é a alternativa c).


ID
1444573
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que diz respeito à prestação de contas dos gestores municipais, disciplinada na Lei n° 15.958/2007, essas contas serão consideradas

Alternativas
Comentários
  • Art.12. As contas de gestão serão consideradas:

    II - regulares com ressalva quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal ou ainda a prática de ato ilegal ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário. 


  • GABARITO: LETRA B

  • Contas Regulares: quando a conta expressa, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável

    Contas Regulares C/ Ressalvas: decorrem da existência de impropriedades ou falhas de natureza formal de que não resultem danos ao erário.

    Contas Irregulares: 

    - omissão no dever de prestar as contas; 

    - Prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    - De dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;

    - De desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos e de reincidência no descumprimento de determinações do Tribunal.

  • Contas Regulares: quando a conta expressa, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável

    Contas Regulares C/ Ressalvas: decorrem da existência de impropriedades ou falhas de natureza formal de que não resultem danos ao erário.

    Contas Irregulares: 

    - omissão no dever de prestar as contas; 

    - Prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração a norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    - De dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;

    - De desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos e de reincidência no descumprimento de determinações do Tribunal.


ID
1444576
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os direitos da personalidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, pois os direitos de natureza patrimonial são direitos não personalíssimos, logo são passíveis de serem transmitidos para os herdeiros.

    B) A lesão de direitos da personalidade do morto pode ser cessada pelos herdeiros:
    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
      Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau

    C) Errado, pois são características dos direitos da personalidade: inatos, intransmissíveis, vitalícios, indisponíveis, irrenunciáveis, imprescritíveis, impenhoráveis e inexpropriáveis  .

    D) CERTO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    E) realmente eles são inatos, ou seja, já nascem com o titular, mas podem sofrer limitação, sobre isso dispõe o enunciado do STJ:
    Enunciado 4 da I Jornada de Direito Civil do CJF: o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

    bons estudos

  • Colega Renato,

    pelo professor Cristiano Chaves, por outros doutrinadores, e pela jurisprudência, você se equivocou ao mencionar que os direitos da personalidade não são personalíssimos e que podem ser transferidos (item a). Veja:

    "De certo, entende a jurisprudência deste Tribunal, ser o dano moral uma lesão aos direitos da personalidade. Sabe-se também que os ditos direitos da personalidade são personalíssimos e intrasmissíveis" (TJ-RJ   , Relator: DES. FERNANDO FERNANDY FERNANDES, Data de Julgamento: 08/06/2009, DECIMA TERCEIRA CAMARA CIVEL).

    Na mesma linha, o prof. Cristiano Chaves entende que os direitos da personalidade não são transmitidos, uma vez que se extinguem com a extinção da pessoa, com a morte de seu titular. No entanto, há situações especiais em que os efeitos podem ser transmitidos, não os direitos. Como no caso de transmissão do direito à reparação ao espólio para requerer direito que o morto poderia ter requerido e não o fez, desde que não prescrito (ar. 943, CC), bem como na hipótese de reparação aos lesados indiretos, que requerem em nome próprio direito próprio, e não do morto (arts. 12, §único, e 20, §único, ambos do CC).

  • Vocês não acharam a letra "d" e "e" contraditórias?

  • Creio que a alternativa "d" foi considerada a correta pelo uso do "em regra". Na alternativa "e" dá-se a entender que nunca haveria limitação quanto a seu exercício.

  • Analisando depois também achei as explicações quanto às letras "d" e "e" contraditórias. Alguém se habilita?

  • péssima a elaboração da questão. Mudaram a redação do texto legal, mas ao meu ver, assim passou a ter outro sentido. Me refiro ao termo "ilimitados". Pela redação que eles deram ficou parecendo que os direitos são ilimitados através de um ato voluntário e não de que são insuscetíveis, em regra, de limitação por ato voluntário.

  • gabarito: letra D

    a letra E está errada porque os direitos da personalidade não são ILIMITADOS. Exemplos de limitação: a vedação de disposição sobre o próprio corpo e proibição de doação de órgãos de pessoa viva.

  • Colegas, corrijam-me se estiver equivocada. Mas aprendi que uma das características dos direitos da personalidade é o fato de serem ilimitados no que diz respeito à quantidade de direitos. Assim, a única conclusão que consigo chegar para entender a assertiva D como certa seria interpretá-la da seguinte forma: os direitos da personalidade são ilimitados no que tange à quantidade, não podendo ser reduzidos a um rol taxativo. Esse "por ato voluntário" está aí só para confundirmos.


  • Letra “A" - por serem personalíssimos, em nenhum caso haverá a transmissão por herança de seus efeitos patrimoniais.

    Os direitos da personalidade são personalíssimos, porém, em alguns casos, poderá haver a transmissão por herança dos efeitos patrimoniais dos direitos da personalidade.

    Se transmite o efeito patrimonial, não o direito personalíssimo.

    Incorreta letra “A".


    Letra “B" - quando lesados, são passíveis de perdas e danos somente por parte do ofendido, em caso de morte não se transmitindo essa legitimidade a nenhum herdeiro.

    Código Civil:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Quando o direito personalíssimo é lesado é passível de perdas e danos e em caso de morto, terá legitimação para requerer que cesse a ameaça ou lesão a direito da personalidade e reclamar perdas e danos, o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Incorreta letra “B".

    Letra “C" - como regra, são suscetíveis de expropriação, podendo ser penhorados e adquiridos pela usucapião.

    Os direitos da personalidade são intransmissíveis, irrenunciáveis, indisponíveis imprescritíveis e inexpropriáveis, não podendo ser penhorados e nem adquiridos pela usucapião.

    Incorreta letra “C".


    Letra “D" - são intransmissíveis e irrenunciáveis, bem como em regra ilimitados por ato voluntário.

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, bem como em regra ilimitados por ato voluntário.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.


    Letra “E" - são sempre inatos, isto é, inerentes à natureza humana e nascidos com seu titular, não podendo sofrer limitação quanto a seu exercício.

    Os direitos da personalidade são inatos pois nascem com o seu titular, porém, podem sofrer limitação quanto ao seu exercício desde que não seja permanente nem geral.

    Enunciado 4 CJF – O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

    Incorreta letra “E".

    Gabarito D.


  • olá bárbara, peço que leia novamente a alternativa A, pois disse que "natureza patrimonial são direitos NÃO personalíssimos" em nenhum momento mencionei que "direitos da personalidade não são personalíssimos", conforme vc disse.

    bons estudos!!

  • Também não consegui distinguir a letra D da E. Para mim o final das duas tem o mesmo sentido!! Então as duas estariam certas na minha opinião. 

    d) São intransmissíveis e irrenunciáveis, bem como em regra ilimitados por ato voluntário. (ilimitados = não limitados).

    e) São sempre inatos, isto é, inerentes à natureza humana e nascidos com seu titular, não podendo sofrer limitação quanto a seu exercício.

    Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

  • Amigos, o erro da letra "e" está no fato de nem todos os direitos da personalidade serem inerentes à natureza do indivíduo. Como exemplo: o NOME que não decorre dessa natureza. :)

  • Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

  • O erro da alternativa E está no fato de que as pessoas jurídicas também têm direitos da personalidade. Logo, eles não "são sempre inatos, isto é, inerentes à natureza humana e nascidos com seu titular".

  • Boa observação Lucas Brum, na questão não me atentei para este fato!

  • Questão mal elaborada.


    ''são intransmissíveis e irrenunciáveis, bem como em regra ilimitados por ato voluntário"


    Ou seja, a regra, segundo a assertiva, é que por ato voluntário os direitos da personalidade são ilimitados.
    Mas, está errado. Por ato voluntário, não se pode dispor dos direitos da personalidade ilimitadamente.
    O correto seria, que, por ato voluntário, eles são limitados, pela lei e pelo ordenamento jurídico.

  • Enunciado nº 4 da Primeira jornada de Direito Civil: - "o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral".

    Por isso a expressão "em regra" torna a assertiva D correta

  • Quanto a letra E, Carlos Roberto Gonçalves acrescenta que: Os direitos de personalidade dividem-se em duas categorias: os inatos, como o direito à vida e à integridade física e moral, e os adquiridos, que decorrem do status individual e existem na estensão da disciplina que lhes foi conferida pelo Direito Civil".

  • A letra "e" erra ao afirmar que os direitos de personalidade são sempre inatos. Subdivide-se nas seguintes categorias:

     

    - Inatos: são inerentes à natureza humana e nascem junto ao titular. Ex.:direito à vida, à integridade física e moral;

    - Adquiridos: decorrem do status individual e existem na extensão da disciplina que lhes foi conferida pelo direito positivo. Como exemplo, cita-se o direito autoral.

     

    Fonte: Direito Civil Esquematizado, Carlos Roberto Gonçalves, 2016

  • Toda pessoa é sujeito de direito. Por sua vez, toda pessoa enquanto sujeito de direito reclama uma mínina proteção para que desempenhe uma vida digna, possuindo, assim, personalidade jurídica. Finalmente, personalidade é o atributo que se insere na órbita da pessoa através do exercício da dignidade, cujo instrumento são os direitos da personalidade. 

     

    O Enunciado nº 04 da Jornada de Direito Civil diz que "o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral".

     

    De fato, em regra, os direitos da personalidade são indisponíveis, ou seja, intransmissíveis e inalienáveis. Deste modo, é possível a disponibilidade dos mesmos, desde que em situações específicas e dentro de determinados limites, principalmente mantendo-se incólume o núcleo essencial da personalidade, qual seja, a dignidade do indivíduo. 

     

    Assim, nenhuma cessão de direitos da personalidade poderá ser permanente ou geral, tampouco admite-se a vedação absoluta para disposição dos mesmos, inviável no mundo em sociedade. 

     

    Por isso mesmo, apenas o exercício limitado e temporário pode ser disposto, jamais a titularidade. Tanto é que os direitos da personalidade também são absolutos, imprescritíveis, extrapatrimoniais e vitalícios, características que se prendem ao titular e que não são relativizadas. 

     

    Feitas as considerações:

     

    a) Falso. Aqui a assertiva peca pelo uso da expressão "em nenhum caso". Ora, nos termos do art. 943 do CC, "o direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança". Aqui temos a expressão doutrinária da transmissibilidade condicionada, visto que abrange inclusive os danos morais, estes por aviltamento dos direitos da personalidade.

     

    b) Falso. Repita-se: nos termos do art. 943 do CC, "o direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança".

     

    c) Falso. Não se submetem a nenhum dos institutos citados, eis que imprescritíveis (não se adquirem por usucapião), extrapatrimoniais (não podem ser penhorados) e vitalícios (insuscetíveis de expropriação), podendo ser penhorados e adquiridos pela usucapião.

     

    d) Verdadeiro. 

     

    e) Falso. Nem sempre são inerentes à natureza humana, eis que a pessoa jurídica (portanto, não humana) possui direitos da personalidade por equiparação. Ora, e não poderia se pensar diferente: se é reconhecida a personalidade jurídica, porque negar os direitos da personalidade? Obviamente, não todos, devendo haver adequação com a natureza jurídica da PJ. Além do mais, os direitos da personalidade podem sofrer limitação quanto a seu exercício.


    Resposta: letra D. 

  • Alternativa D

    Dispõe o art. 11 do Código Civil que, “com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária”. Na realidade, são também absolutos, ilimitados, imprescritíveis, impenhoráveis, inexpropriáveis e vitalícios.
    [...]
    Entretanto, malgrado os direitos da personalidade, em si, sejam perso nalíssimos (direito à honra, à imagem etc.) e, portanto, intransmissíveis, a pretensão ou direito de exigir a sua reparação pecuniária, em caso de ofensa, transmite-se aos su cessores, nos termos do art. 943 do Código Civil. Nessa linha, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, percucientemente: “O direito de ação por dano moral é de natureza patrimonial e, como tal, transmite -se aos sucessores da vítima”.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Os direitos da personalidade dividem-se em duas categorias:
    ■ os inatos, como o direito à vida e à integridade física e moral; e
    ■ os adquiridos, que decorrem do status individual e existem na extensão da disciplina que lhes foi conferida pelo direito positivo, como o direito autoral.


    Carlos Roberto Gonçalves - Direito Civil 1 Esquematizado, Editora Saraiva, 6ª Edição, 2016, p.181-182. 

  •  

    (GABARITO LETRA D)

    Os direitos da personalidade são direitos subjetivos e possuem as seguintes características:
     

    MACETE DIREITOS DA PERSONALIDADE: "AiiiiE"

     

    - absolutos: por serem eficazes contra todos. No entanto,
    são relativizados, sobretudo aqueles que diretamente
    dependem da intervenção estatal, como os chamado direitos
    subjetivos públicos (saúde, educação, moradia, etc.).


    - indisponíveis: por serem insuscetíveis de alienação.
    Porém, são disponíveis os efeitos patrimoniais de todos os
    direitos de personalidade e os próprios direitos de
    personalidade a depender da situação, como o direito a
    imagem e ao corpo.

     

    - irrenunciáveis: por serem insuscetíveis de renúncia ou
    limite. Mas, são renunciáveis os efeitos patrimoniais de todos
    os direitos de personalidade e os próprios direitos de
    personalidade a depender da situação, como vacinação
    obrigatória e renúncia ao direito autoral.


    - imprescritíveis: por não ter prazo para sua utilização e não
    deixarem de existir pelo simples decurso de tempo. Já os
    efeitos patrimoniais dos direitos de personalidade
    prescrevem, como por exemplo, o dano moral.


    - inatos: por nascerem e morrerem com a pessoa. Contudo,
    tais direitos se estabelecem antes da pessoa nascer, como é
    o caso de proteção da personalidade do nascituro, e ainda
    perduram mesmo coma morte, como é o caso de proteção
    do nome do falecido.


    - extrapatrimoniais: por não serem avaliáveis em dinheiro.
    Porém, em caso de indenização por violação, afere-se a
    violação por indenização pecuniária.

     

     

  •  e) são sempre inatos, isto é, inerentes à natureza humana e nascidos com seu titular, não podendo sofrer limitação quanto a seu exercício.

     

     

    LETRA E – ERRADA – Os direitos da personalidade não são sempre inatos. Dividem-se em duas categorias: inatos e adquiridos.

     

     

    Os direitos da personalidade dividem-se em duas categorias: os inatoscomo o direito à vida e à integridade física e moral, e os adquiridosque decorrem do status individual e existem na extensão da disciplina que lhes foi conferida pelo direito positivo. 

     

     

    FONTE: Carlos Roberto Goncalves ( in Direito civil brasileiro, volume 1, parte geral. 14 Ed. São Paulo, Saraiva, 2016. p. 191)

     

  • a) por serem personalíssimos, em nenhum caso haverá a transmissão por herança de seus efeitos patrimoniais. --> INCORRETA: os efeitos patrimoniais dos direitos da personalidade são transmissíveis. É o próprio direito da personalidade que não é transmissível.

    b) quando lesados, são passíveis de perdas e danos somente por parte do ofendido, em caso de morte não se transmitindo essa legitimidade a nenhum herdeiro. --> INCORRETA: se o ofendido falecer, o efeito patrimonial da lesão ao direito da personalidade será transferido para seus herdeiros, que poderão requerer a reparação em juízo.

    c) como regra, são suscetíveis de expropriação, podendo ser penhorados e adquiridos pela usucapião. --> INCORRETA: os direitos da personalidade não podem ser expropriados, penhorados ou objeto de usucapião. O que poderá ser apropriado por outrem é o efeito patrimonial do direito da personalidade.

    d) são intransmissíveis e irrenunciáveis, bem como em regra ilimitados por ato voluntário. --> CORRETA: exato! Esses direitos são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo sofrer limitação voluntária, salvo disposição legal em contrário.

    e) são sempre inatos, isto é, inerentes à natureza humana e nascidos com seu titular, não podendo sofrer limitação quanto a seu exercício. --> INCORRETA: esses direitos podem sofrer limitação quanto ao seu exercício, inclusive, por lei.

    RESPOSTA: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.


ID
1444579
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à lei, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Errado, pois no ordenamento jurídico brasileiro não acolheu, como via de regra, a repristinação, ou seja: a volta da lei revogada após fim da vigência da lei que a revogou.
    Art. 2 § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência

    B) é após a publicação, e 45 dias. (regra geral)
    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada

    C) CERTO: Art. 1 § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova

    D) O desconhecimento pode ocorrer de fato, mas não de direito, em virtude do art. 3 LINDB
    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    E) são 3 meses (e não 90 dias)
    Art. 1 § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada

    bons estudos

  • Em relação a letra B, ENTRARÁ EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO APENAS AS LEIS DE PEQUENA REPERCUSSÃO!!!!


  • ANTES DA LEI -----------> Sem Vacatio ------------> Retificação

    DURANTE A VACATIO -----------> Alterações -------------> Novo Prazo
    APÓS A ENTRADA EM VIGOR -------------> Alterações -------------> Lei Nova
  • a) ERRADO. A regra é que a lei revogadora não se restaura por ter a lei revogadora perdido vigência (art.2, p 3/ LINDB). IMPORTANTE FRISAR QUE A REPRISTINAÇÃO ( que é quando a norma revoga volta a valer após a revogação da sua norma revogadora) AUTOMÁTICA NÃO VALE NO BRASIL.


    b) ERRADO. A lei entra em vigor, como regra, 45 dias depois de oficialmente publicada (art.1/ LINDB).


    c) CORRETO." AS CORREÇÕES A TEXTO DE LEI JÁ EM VIGOR CONSIDERAM-SE LEI NOVA" (art.1, p 4/ LINDB).


    d) ERRADO. "Ninguém se escusa de cumprir lei, alegado que não a conhece" (art.3/LINDB).


    e) "ERRADO. Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei, quando admitida, se inicia 3 (três) meses depois de oficialmente publicada" (art.1, p 1/ LINDB).

  • Art. 1º:  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 dias depois de oficialmente publicada. (Período de Vacatio Legis)

    §1º) Nos Estados Estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia 3 meses depois de oficialmente publicada.

    §3º) Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    §4º) As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • item 'c'.

    Correção de textos durante vacatio legis-> novo prazo para a lei entrar em vigor.

    Já a correção de textos de lei em vigor-> será considerada lei nova.



  • Questão sobre LINDB

    item A

    Art. 1o 

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    ERRADA

    item B

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    ERRADA

    item C

    Art. 1o 

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    CORRETA

    item D 

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    ERRADA

    item E -

    Art. 1o 

    § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 

    ERRADA

  • a)  Não há repristinação automática ou tácita. O que pode ocorrer é a repristinação expressa, onde consta na lei a previsão de que a lei revogada voltará a ter vigência. Letra A - Incorreta.

    Como regra geral, a lei revogada restaura-se por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    b) A regra, caso não haja previsão na lei, é que a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada. Letra B - Incorreta.

    Como regra geral, a lei começa a vigorar em todo o país imediatamente após sua publicação oficial.

     

    c) CORRETA.

    As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

    d) Ninguém pode alegar que não conhece a lei, usando isto como justificativa para o seu descumprimento. Letra D - Incorreto.

    O desconhecimento da lei é justificativa legítima para seu descumprimento.

    e) Quando a lei brasileira for admitida no exterior, a sua vigência inicia 3 meses depois de publicada; Letra E - Incorreta.

    Quando a lei brasileira for admitida no exterior, sua vigência inicia-se seis meses depois de oficialmente publicada.

     

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    A) Como regra geral, a lei revogada restaura-se por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    LINDB:

    Art. 2º. § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Como regra geral, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Incorreta letra “A”.


    B) Como regra geral, a lei começa a vigorar em todo o país imediatamente após sua publicação oficial.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Como regra geral, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias após sua publicação oficial.

    Incorreta letra “B”.

    C) As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    LINDB:

    Art. 1º. § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.


    D) O desconhecimento da lei é justificativa legítima para seu descumprimento.

    LINDB:

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    O desconhecimento da lei não é justificativa legítima para seu descumprimento.

    Incorreta letra “D”.


    E) Quando a lei brasileira for admitida no exterior, sua vigência inicia-se seis meses depois de oficialmente publicada.

    LINDB:

    Art. 1º. § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.            

    Quando a lei brasileira for admitida no exterior, sua vigência inicia-se 3 (três) meses depois de oficialmente publicada.

    Incorreta letra “A”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • LINDB


    Art 1o § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.


    @luisveillard

  • A LEI FOI REVIGORADA------->FICOU NOVINHA

  • a) Como regra geral, a lei revogada restaura-se por ter a lei revogadora perdido a vigência. → INCORRETA: A repristinação é exceção no nosso ordenamento jurídico.

    b) Como regra geral, a lei começa a vigorar em todo o país imediatamente após sua publicação oficial. → INCORRETA: Em regra, deve-se observar o prazo de vacância de 45 dias da publicação.

    c) As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. → CORRETA: Exato! Justamente por isso é que, mesmo que se destine a corrigir lei em vigor, a lei nova observará o prazo de vacância também, salvo disposição legal em contrário.

    d) O desconhecimento da lei é justificativa legítima para seu descumprimento. → INCORRETA:

    e) Quando a lei brasileira for admitida no exterior, sua vigência inicia-se seis meses depois de oficialmente publicada. → INCORRETA: No exterior, a obrigatoriedade da lei brasileira se inicia 3 meses após a publicação oficial.

    Resposta: C.

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    § 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.


ID
1444582
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante ao negócio jurídico nulo e anulável, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 178. É de quatro anos o prazo de DECADÊNCIA para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

      I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
      II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
      III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

    B) Simulação é causal de nulidade do negócio jurídico, e não de anulabilidade.
    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma

    C) São anuláveis nos termos do Art. 178, postado acima

    D) CERTO: Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade

    E) Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

    bons estudos

  • Uma dica:  T O D O S os prazos prescricionais estão no 205 e 206. Se não estão lá então serão de DECADÊNCIA.

  • Atenção: o art. 177 que fundamenta o gabarito (letra D) é recorrente em provas da FCC. Respondi várias questões em que o citado artigo é cobrado.


  • Cuidado com o enunciado da alternativa "D" e com o que estabelece o próprio Código Civil no art. 177, pois o art. 168 do mesmo Diploma estabelece que  as nulidade podem ser alegadas por qualquer interessado ou pelo Ministério Público. Como o MP também é um interessado isso pode confundir...

  • Dica:

    Prescrição = na parte geral do CC/02;

    Decadência = todos os prazos da parte especial do CC/02

  • Concurseiro PR

    A letra A está errada porque o prazo é DECADENCIAL (ver literalidade do art. 178, caput, CC).

    Volenti nihil difficile.

  • Alguém tem resumo sobre a diferença entre anulabilidade e  e nulidade?

  • NULO

    celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    • for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    • o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    • não revestir a forma prescrita em lei;

    • for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    • tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    • a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir- lhe a prática, sem cominar sanção.

    • reserva mental ilícita (CC/art. 110).

    • simulação

    EFEITOS DA NULIDADE

    • não pode ser confirmado, e nem se convalesce pelo decurso do tempo (imprescritível)

    • não admite suprimento judicial, ainda que a requerimento das partes.

    •qualquer interessado pode arguir

    • o MP, quando intervir, pode alegar nulidade

    • o juiz pode conhecer de oficio,

    • seus efeitos são ex tunc

    • em relação à simulação relativa, admite-se o

    aproveitamento, desde que não ocorra a ofensa à lei, prejuízos a terceiros e estejam presentes

    os requisitos substanciais  e formais do negócio oculto e dissimulado (Enunciados 153 e 293 das Jornadas de

    Direito Civil do CJF)

    •a simulação absoluta

    não admite aproveitamento.

    •a simulação, ainda que inocente, invalida.

    •é aceita a conversão do negócio jurídico nulo, se contiver os requisitos de outro, e quando o fim a que visavam as partes permitir supor

    que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

    •em regra não produz efeitos, mas, excepcionalmente, pode gerar, como ocorre no casamento putativo, ou na citação nula, para interromper a prescrição e constituir o devedor em mora.

     

     

     

    ANULÁVEL

    • por incapacidade relativa do agente;

    • erro

    • dolo

    • coação

    • estado de perigo

    • lesão

    • fraude contra credores

    • a lei taxativamente afirmar que o negócio é anulável

    EFEITOS DA ANULAÇÃO

    •admite-se a confirmação, expressa ou tácita.

    •ocorre o convalescimento quando decorridos os prazos decadenciais. Disso decorre que somente os interessados podem propor a

    ação anulatória.

    •ao juiz não é dado conhecer de ofício.

    •Quando for ato que resultou autorização de terceiro, será válido, se este der posteriormente.

    • os efeitos surgem após a sentença desconstitutiva (ex nunc).

    • os defeitos acima devem ser alegados no prazo decadencial de 4 anos , contados da celebração do negócio, exceto a coação e a incapacidade

    relativa, que se contam a partir de cessadas.

    •Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de 02 anos, a contar da data da conclusão do ato.

    • o menor, entre 16 e 18 anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior

    •ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga.

    REVISAÇO

    Bons estudos!

     

  • Não marquei a letra d porque pensei: a fraude contra credores é caso de anulabilidade e, se demonstrada, aproveita não só ao credor que ajuizou a ação, mas a todos os outros. Alguém sabe explicar por que a alternativa ainda está correta?
  • a. A prescrição de regra encontra-se nos art’s 205 e 206.

         Como ensina Flávio Tartuce, em regra, os prazos de prescrição estão concentrados em dois artigos do Código Civil: arts. 205 e 206. Os demais prazos, encontrados em outros dispositivos, em regra, são todos decadenciais.

     

         Art. 178. É de (04) quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

       III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

      II - no de erro, dolo, lesão, estado de perigo ou fraude contra credores, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

     

    b. Art. 167. É N U L O o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    c. Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável (o ato) o negócio jurídico:

          I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

     

    d. #*#* Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

     

    e. Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

  • A questão trata de negócio jurídico.

    A) é de quatro anos o prazo de prescrição para pleitear- se a anulação, no caso de coação contado do dia em que ela cessar, ou da prática do ato nos casos de erro, dolo e fraude contra credores.

    Código Civil:

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear- se a anulação, no caso de coação contado do dia em que ela cessar, ou da prática do ato nos casos de erro, dolo e fraude contra credores.

    Incorreta letra “A”.



    B) é anulável o negócio jurídico simulado, mas válido o que se dissimulou se regular for na substância e na forma.

    Código Civil:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    Incorreta letra “B”.

    C) é nulo o ato praticado em estado de perigo ou lesão.

    Código Civil:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    É anulável o ato praticado em estado de perigo ou lesão.

    Incorreta letra “C”.


    D) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, aproveitando exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    Código Civil:

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, não haverá sua validação em nenhum caso.

    Código Civil:

    Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

    Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, haverá validação  se este (terceiro) a der posteriormente.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • (A) ERRADA. O erro é dizer que o prazo é prescricional, e na verdade é DECADENCIAL


    Art. 178 do CC - É de quatro anos o prazo de DECADÊNCIA para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

    (B) ERRADA. Conforme o art. 167 do CC o negócio simulado é nulo, e não anulável como afirma a alternativa

    Art. 167 do CC - É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    C) ERRADA. O ato praticado em estado de perigo ou lesão é anulável.
    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio
    jurídico:
    I - por incapacidade relativa do agente;
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    (D) CERTA. art. 177 do CC:

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    (E) ERRADA. NÃO guarda guarita com o art. 176 do CC:
    Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

    Gabarito D

  • a) é de quatro anos o prazo de prescrição para pleitear- se a anulação, no caso de coação contado do dia em que ela cessar, ou da prática do ato nos casos de erro, dolo e fraude contra credores. → INCORRETA: o prazo em questão é decadencial.

    b) é anulável o negócio jurídico simulado, mas válido o que se dissimulou se regular for na substância e na forma. → INCORRETA: o negócio simulado é nulo, subsistindo o que se dissimulou se regular for na substância e na forma

    c) é nulo o ato praticado em estado de perigo ou lesão. → INCORRETA: é anulável o ato praticado em estado de perigo ou lesão.

    d) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, aproveitando exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade. → CORRETA: é o que consta do Código Civil.

    e) quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, não haverá sua validação em nenhum caso. → INCORRETA: o terceiro poderá, nesse caso, dar a autorização posteriormente, validando o negócio.

    Resposta: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

  • Alternativa D

    .

    Art. 177. anulabilidade não tem efeitos antes de julgada por sentença [EX NUNC!], nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegaremsalvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    Venosa (2011, p. 195) comenta o art. 177:

    "O negócio jurídico anulável produz efeitos até ser anulado. O interesse para a anulação é privado. Os efeitos da anulação passam a ocorrer a partir do decreto anulatório (ex nunc). A anulação dependerá sempre de sentença".


ID
1444585
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João José, indivíduo excepcional, sem desenvolvimento mental completo, celebra com terceiro maior e capaz contrato de venda de imóvel, sem ter tido qualquer pessoa a assisti-lo. Em princípio, esse negócio jurídico será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Será anulável, uma vez que falta de João e José a capacidade de fato para exercerem certos atos da vida civil (compra e venda), que no caso seria suprida com assistência, já que eles são relativamente incapazes:

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

      I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

      II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

      III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

      IV - os pródigos.

    Negócio jurídico celebrado por relativamente incapaz é anulável, nos termos do Art. 171:

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

      I - por incapacidade relativa do agente;

      II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.


    bons estudos

  • Caro Renato, João José é um só indivíduo, e não duas pessoas distintas.

  • "sem o desenvolvimento mental completo" - ALGUM desenvolvimento há, portanto, relativo.

    "sem o NECESSÁRIO desenvolvimento" - significa que o mínimo do mínimo para ser considerado relativamente capaz ou capaz não há, portanto ele é absolutamente incapaz.

  • Matheus, essa questão ficará desatualizada a partir da vigência da Lei 13.146/2015, que só ocorrerá em 05/01/2016! Até lá, tá valendo! GABARITO E

  • Nova redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015:


    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.


  • a própria questão deu a dica: assisti-lo = relativamente incapaz // representar = absolutamente incapaz.

  • desatualizada pelo estatuto da pessoa deficiente.

  • DESATUALIZADA!!!!

    Nova redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015:

    Logo, questão fica SEM resposta correta!

    a resposta poderia ser E, SE já houvesse ocorrido Interdição, o que o tornaria relativamente incapaz, visto que os deficientes SÃO capazes, em regra, atualmente, e em NENHUMA hipótese é possível torná-los absolutamente incapazes!!!!
    Bem como podem optar pela Tomada de Decisão Apoiada, como primeira opção de proteção! Art.1783A, CC.

     

    CONTUDO, HÁ também Tese que defende que SERIA possível tornar o ato NULO provando violação á lei, art.166, VII, CC - como no caso de celebração de negócio com deficiente claramente incapaz de atuar na vida civil, mas que ainda não foi interditado - por violação ao Princ.da Boa fé Objetiva (Lealdade)

    Ressalte-se o grande prejuízo que essa modificação legislativa trouxe ao afastar os benefícios que a qualidade de absolutamente incapaz trazia, como no caso de uma pessoa EM COMA, que atualmente fica totalmente desprotegida em relação aos prazos de prescrição e decadência, p.ex.

  • Sobre o que a Tamara citou, vale trazer a tona dispositivo da Lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência):

     

    Art. 6o A DEFICIÊNCIA NÃO AFETA A PLENA CAPACIDADE CIVIL DA PESSOA, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Desatualizada FICOU MELHOR - 

     

         Hj, na constância da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência / Estatuto da Pessoa com Deficiência – LBIPD / EPD. Lei 13.146/15, seria a assertiva “B”.

         Hoje com a exclusão pela lei citada da figura do - excepcional, sem desenvolvimento mental completo do rol dos relativamente incapazes do antigo art. 4º do Cc, passando aquele a ser Capaz.

     

              Sendo Capaz, será válido o negócio nos termos do art. 104, I do Cc - (Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz), salvo se vier a ser interditado por outro motivo, e sendo for interditado por algum motivo, terá curador.

     

              CC/02 - Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:  (Sujeitos à Curatela):  rdp 13.146/2015

                   III -, aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; rdp 13.146/15

     

              CPC/15 Art. 72.  O juiz nomeará curador especial ao: I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;


ID
1444588
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação aos bens, considere as afirmativas:

I. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
II. Consideram-se bens imóveis, para os efeitos legais, o direito à sucessão aberta, bem como os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram.
III. Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, as energias que tenham valor econômico, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, bem como os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Todas certas, nos termos do CC:
    I - Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    II - Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
      I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
      II - o direito à sucessão aberta.

    III - Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
      I - as energias que tenham valor econômico;
      II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
      III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    bon estudos

  • Como sempre, perfeito seu comentário Renato! Letra fria da Lei! Todas as alternativas corretas, conforme arts. 79, 80 e 83 do Código Civil, GABARITO E!

  • Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
      I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
      II - o direito à sucessão aberta.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
      I - as energias que tenham valor econômico;
      II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
      III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

  • Renato já pode ser indicado como ministro do STF... sabe muito... Parábens pela dedicação!!!

     

  • Parabéns Renato excelente os seus comentarios.

  • Vamos rever os itens:

    I. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. --> CORRETA: é o que consta do art. 79 do CC. Assim, tanto o solo quanto uma casa ou uma árvore serão imóveis.

    II. Consideram-se bens imóveis, para os efeitos legais, o direito à sucessão aberta, bem como os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram. --> CORRETA: esses são os dois casos de bens imóveis por determinação legal.

    III. Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, as energias que tenham valor econômico, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, bem como os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. --> CORRETA: Esses são os três casos de bens móveis por determinação legal.

    Gabarito: E


ID
1444591
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as seguintes afirmações:

I. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
II. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.
III. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá depois, em processo posterior, em nenhuma hipótese discutir a justiça da decisão na qual se formou a coisa julgada, dada sua imutabilidade e a natureza da intervenção assistencial.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários

  • CPC:


    Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.


    Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

    Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.


    Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • Sobre a afirmação III: é a famosa "exceção de processo mal gerido". 

  • Gabarito A.


    I. CORRETA

    CPC - Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.


    II. CORRETA

    CPC - Art. 53. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente.


    III. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá depois, em processo posterior, em nenhuma hipótese discutir a justiça da decisão na qual se formou a coisa julgada, dada sua imutabilidade e a natureza da intervenção assistencial. ERRADA

    CPC - Art. 55. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:

    I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declarações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;

    II - desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

  • Litisconsórcio é uma coisa e intervenção de terceiros (oposição, denunciação ...) é outra. No entanto, dentro da intervenção de terceiros há, mais precisamente na assistência, uma modalidade de litisconsórcio chamado de assistência litisconsorcial.

    Novo CPC:

    DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

    CAPÍTULO I

    DA ASSISTÊNCIA

    Seção I

    Disposições Comuns


    Seção II

    Da Assistência Simples

    Seção III

    Da Assistência Litisconsorcial

    Art. 124.  Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido


  • Sempre desconfie da expressão "em nenhuma hipótese".

  • Considerando que o NCPC já está em vigor, seguem as fundamentações:

    I. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. CORRETA.Art. 124.  Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

    II. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. CORRETA.Art. 122.  A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.


    III. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá depois, em processo posterior, em nenhuma hipótese discutir a justiça da decisão na qual se formou a coisa julgada, dada sua imutabilidade e a natureza da intervenção assistencial. ERRADA.Art. 123.  Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu.

    Portanto, o gabarito permaneceria o mesmo.

  • I. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. =CORRETO

    II. A assistência não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a intervenção do assistente. =CORRETO

    III. Transitada em julgado a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá depois, em processo posterior, em nenhuma hipótese discutir a justiça da decisão na qual se formou a coisa julgada, dada sua imutabilidade e a natureza da intervenção assistencial. =ERRADO


ID
1444594
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à competência, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A e D) Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.


    B) Art. 94, § 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.


    C) Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.


    E) Art. 90. A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que Ihe são conexas.


  • Para quem tem acesso limitado, o gabarito é "A".

  • Complementando os comentários anteriores, o art. 87 do CPC consagra o princípio da perpetuação da jurisdição, consoante o qual a competência adquire estabilidade com a propositura da ação, sendo irrelevantes modificações de fato ou de direito. Assim, se a demanda foi proposta contra réu domiciliado no Rio de Janeiro, o fato de o promovido se mudar para São Paulo, depois da formação do processo, não determina a remessa dos autos à segunda cidade, mantendo-se em tramitação pela Comarca do Rio de Janeiro.


    Atentem para as diferenças nas redações do novo e antigo CPC, é bom ir se familiarizando.


    Art. 87 (CPC-73) Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia (casos de competência absoluta).


    Art. 43 (NOVO CPC) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo
    irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

  • O gabarito é a "A" e de fato essa é a regra, mas há precedente do STJ que contradiz a assertiva correta, vale a pena conferir quem vai prestar provas mais difíceis:

    CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 114.782 - RS (2010/0203232-0)

    EMENTA

    PROCESSO CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇAO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇAO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C GUARDA DE FILHO. MELHOR INTERESSE DO MENOR. PRINCÍPIO DO JUÍZO IMEDIATO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITANTE.

    1. Debate relativo à possibilidade de deslocamento da competência em face da alteração no domicílio do menor, objeto da disputa judicial .

    2. Em se tratando de hipótese de competência relativa, o art. 87 do CPC institui, com a finalidade de proteger a parte, a regra da estabilização da competência ( perpetuatio jurisdictionis ), evitando-se, assim, a alteração do lugar do processo, toda a vez que houver modificações supervenientes do estado de fato ou de direito.

    3. Nos processos que envolvem menores, as medidas devem ser tomadas nointeresse desses, o qual deve prevalecer diante de quaisquer outras questões.

    4. Não havendo, na espécie, nada que indique objetivos escusos por qualquer uma das partes, mas apenas alterações de domicílios dos responsáveis pelo menor, deve a regra da perpetuatio jurisdictionis ceder lugar à solução que se afigure mais condizente com os interesses do infante e facilite o seu pleno acesso à Justiça. Precedentes.

    5. Conflito conhecido para o fim de declarar a competência do Juízo de Direito de Carazinho/RS (juízo suscitante), foro do domicilio do menor.


  • NOVO CPC

     

    Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

  • a)

    As mudanças de domicílio do réu, depois de ajuizada a demanda, não alteram a competência, já esta- bilizada com a propositura da ação. =CORRETO

     b)

    Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado no foro de seu último domicílio. --> DOMICILIO DO AUTOR //// OU ONDE FOR ENCONTRADO.

     c)

    A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do autor. = REU

     d)

    A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; são, porém, relevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente.

     e)

    A ação intentada perante tribunal estrangeiro induz litispendência, obstando a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas.

  • NCPC Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

     

    VELHO CPC Art 83. A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; são, porém, relevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou de direitdo ocorridas posteriormente.

  • De acordo com o NCPC:

     

    a) As mudanças de domicílio do réu, depois de ajuizada a demanda, não alteram a competência, já estabilizada com a propositura da ação.Correta. Art. 43, NCPC: "Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo se suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta".

     

    b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado no foro de seu último domicílio. Errada. Art. 46, §2º, NCPC: "Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no domicílio do autor".

     

    c) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do autor.Errada. Art. 46, NCPC: "A ação fundada em direito pessoal ou direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro do domicílio do réu.

     

    d) A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; são, porém, relevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente. Errada. Correta. Art. 43, NCPC: "Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo se suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta".

     

    e) A ação intentada perante tribunal estrangeiro induz litispendência, obstando a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. Errada. Art. 24, NCPC:"A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz listispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil".

     


ID
1444597
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao ato processual de citação,

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 215. Far-se-á a citação pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado.

    § 1o Estando o réu ausente, a citação far-se-á na pessoa de seu mandatário, administrador, feitor ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.

    § 2o O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou na localidade, onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação, será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis.


    B) Art. 215 Far-se-á a citação pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado.


    D) Art. 217. Não se fará, porém, a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:

    IV - aos doentes, enquanto grave o seu estado.


    E) Art. 218. Também não se fará citação, quando se verificar que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la.

    § 1o O oficial de justiça passará certidão, descrevendo minuciosamente a ocorrência. O juiz nomeará um médico, a fim de examinar o citando. O laudo será apresentado em 5 (cinco) dias.

    § 2o Reconhecida a impossibilidade, o juiz dará ao citando um curador, observando, quanto à sua escolha, a preferência estabelecida na lei civil. A nomeação é restrita à causa.

  • Exemplificando com um julgado (TJSP):



    CONDOMÍNIO - COBRANÇA - EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL - INCAPAZ - PROCESSO DE INTERDIÇÃO - AUSÊNCIA - NULIDADE DA CITAÇÃO - NÃO RECONHECIMENTO.

    Enquanto não comprovada cabalmente a insanidade mental da pessoa ao tempo da prática do ato jurídico, no caso a citação, não há que se falar em anulação do processo. RECURSO PROVIDO.

  • NCPC Art 245 não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.

  • Algm poderia explicar mais minuciosamente o erro da assertiva E? fiquei em dúvida entre as alternativas C e E.

  • Apenas para complementar as respostas dos colegas.

    Letra a: errada

    ART. 221. A CITAÇÃO FAR-SE-Á:

    I - PELO CORREIO;

    II - POR OFICIAL DE JUSTIÇA;

    III - POR EDITAL.

    IV - POR MEIO ELETRÔNICO, CONFORME REGULADO EM LEI PRÓPRIA. 

    Letra b: errada

    ART. 38. A PROCURAÇÃO GERAL PARA O FORO, CONFERIDA POR INSTRUMENTO PÚBLICO, OU PARTICULAR ASSINADO PELA PARTE, HABILITA O ADVOGADO A PRATICAR TODOS OS ATOS DO PROCESSO, SALVO PARA RECEBER CITAÇÃO INICIAL, CONFESSAR, RECONHECER A PROCEDÊNCIA DO PEDIDO, TRANSIGIR, DESISTIR, RENUNCIAR AO DIREITO SOBRE QUE SE FUNDA A AÇÃO, RECEBER, DAR QUITAÇÃO E FIRMAR COMPROMISSO. 

    Isabela:

    O art. 218 estabelece que é necessária a nomeação do perito, bem como que não se fará a citação quando se verifica que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la. Nesse sentido, o art. 247 do CPC estabelece que a citação é nula quando feitas sem a observância das prescrições legais.

    Se o réu é incapaz, está impossibilitado de receber a citação, nos termos do art. 218, sendo considerada nula nos termos do art. 247 do CPC. A incapacidade deve ser atestada por um perito, conforme determina o art. 218.

    Assim, a alternativa correta é a letra c mesmo.




  • É nulo o ato praticado por pessoa absolutamente incapaz. Conforme artigo 218 do CPC, "não se fará citação quando se verificar que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la".

    Conforme decisão da Desembargadora Ana Maria Nedel Scalzilli "o reconhecimento da incapacidade para a prática do ato é possível mesmo que, ao tempo em que praticado, não houvesse ainda processo específico visando à interdição da parte, bastando que haja efetiva comprovação de que já se tratava de incapaz."

  • Para os que, como eu, não são assinantes: GAB. C

  • a resposta da letra E ta no artigo 218 parágrafo primeiro do CPC, o juiz nomeará um medico, a fim de examinar o citando, or isso está errada

  • Sobre a alternativa "B":





    "Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso."


  • Alternativa A) Embora seja possível a citação do réu pessoalmente, por edital ou por hora certa, cabendo cada uma delas em determinadas hipóteses, a regra geral é a de que a citação seja efetuada pelo correio (art. 222, caput, CPC/73). Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) A procuração geral para o foro não habilita o advogado para receber citação inicial, devendo esta possibilidade estar prevista de forma expressa no instrumento de mandado. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) Determina o art. 218, do CPC/73, que não se fará a citação quando se verificar que o réu é demente ou que está impossibilitado de recebê-la, devendo ser esta considerada nula, caso ocorra, por força do art. 247 do mesmo diploma legal. Afirmativa correta.
    Alternativa D) Admite-se a citação dos doentes, mesmo enquanto grave o estado deles, se for para evitar o perecimento do direito (art. 217, IV, CPC/73). Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Caso o oficial de justiça verifique que o réu é demente ou que está impossibilitado de receber a citação, deverá registrar o fato em certidão. O juiz, então, com base nela, nomeará um perito para examinar o citando, que deverá apresentar o laudo em 5 (cinco) dias (art. 218, caput e §1º, CPC/73). Afirmativa incorreta.
  • LETRA C

    CPC 15

     

    A e B  - Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.

     

    C -  Art. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.

     

    D-  Art. 244. Não se fará a citação, SALVO para evitar o perecimento do direito:

    IV - de doente, enquanto grave o seu estado.

     

    E - Art. 245 -

    § 1o O oficial de justiça descreverá e certificará minuciosamente a ocorrência.

    § 2o Para examinar o citando, o juiz nomeará médico, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias.

  • Novo CPC: b) errada. Art. 105.  A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica. Vemos que o advogado só poderá receber citação se cláusula específica (expressamente) para tal estiver contida no instrumento de mandado.

    Acredito que à luz do NCPC até a letra C ficou prejudicada, pois não é nula se a citação for feita ao seu curador como vemos no Art. 245.  Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la. (...)§5º A citação será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a defesa dos interesses do citando.

  • Alternativa A: incorreta. De acordo com o art. 247, a regra geral é a de que a citação seja efetuada pelo correio.

    Alternativa B:incorreta. O advogado não pode receber a ordem de citação inicial, pois sequer foi constituído como procurador nos autos do processo.

    Alternativa C: correta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 245, do NCPC.

    Art. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la.

    Alternativa D: incorreta. Conforme art. 244, IV, não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito de doente, enquanto grave o seu estado.

    Alternativa E: incorreta. Com base no art. 245, §1º e §2º, não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la. O oficial de justiça descreverá e certificará minuciosamente a ocorrência. Para examinar o citando, o juiz nomeará um médico, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias. 

    Estratégia.


ID
1444600
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Como regra geral, o juiz que colheu prova oral em audiência fica vinculado ao julgamento do processo. Esta norma refere-se ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.


    Princípio da Identidade física do Juiz.


    CPC - Artigo 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.

    Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.



  • AgRg no AREsp 571805 / GO - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - 2014/0217394-8

    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO. 
    PRONUNCIAMENTO ACERCA DE DOCUMENTO NOVO. CERCEAMENTO. DIREITO DE
    DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. INVERSÃO DE ENTENDIMENTO. NECESSIDADE.
    REEXAME  DE FATOS E PROVAS. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO. IDENTIDADE
    FÍSICA DO JUIZ. NÃO VERIFICAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
    1. Destacado pelo Tribunal de origem que foi dada oportunidade à
    parte requerida para se manifestar acerca dos documentos novos
    juntados aos autos, inverter essa afirmação implica,
    inequivocamente, reexame do acervo fático-probatório, vedado pelo
    óbice do enunciado n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça.
    2.  O juiz que conclui a audiência de instrução, em regra, fica
    vinculado ao processo para efeito de sentença. Entretanto, tal
    premissa não configura garantia inamovível, em face dos possíveis
    afastamentos legais do titular, como na hipótese da fruição de
    férias regulares e outras circunstâncias previstas no art. 132 do
    CPC, em que a regra é flexibilizada, permitindo-se ao sucessor a
    prolação da sentença

  • Importante consignar que o referido princípio (identidade física) não se encontra plasmado na Carta Maior, tendo-se, desse modo, nítido caráter infraconstitucional (somente na lei processual).

    Exceção a tal princípio (P-L-A-C-A):
    P - promovido;
    L - Licenciado;
    A - afastado;
    C - convocado;
    A - aposentado.
  • Princípio da identidade física do juiz foi suprimido do Novo CPC, Lei n. 13.105/2015.

    antes previsto no Art. 132 CPC/1973.


  • identidade física do juiz.


ID
1444603
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto à intervenção de terceiros, está INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    E) a denunciação da lide pelo réu cabe quando é ele parte ilegítima, trazendo aos autos o terceiro, litisdenunciado, como verdadeiramente legitimado.


    CPC - Art. 75. Feita a denunciação pelo réu:

    I - se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado;

    II - se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que Ihe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final;

    III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na defesa.

  • BIZÚ

    Intervenção de terceiros

    - ficha => fiador (chamamento ao processo)

    - denome => detentor (nomeação a autoria)

    - rede => regresso (denunciação a lide)

    - assistencia e oposição => intervenção espotanea

  • A CORRETA - NOMEAÇÃO À AUTORIA:

    Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.

    Art. 66. Se o nomeado reconhecer a qualidade que Ihe é atribuída, contra ele correrá o processo; se a negar, o processo continuará contra o nomeante.


    B CORRETA e E INCORRETA - DENUNCIAÇÃO À LIDE (liga-se com ação regressiva):

    Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:

    I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta;

    II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;

    III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.


    C CORRETA - CHAMAMENTO AO PROCESSO:

    Art. 77. É admissível o chamamento ao processo:

    I - do devedor, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles;

    III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.


    D CORRETA - OPOSIÇÃO:

    Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.


    E INCORRETA: na verdade a alternativa traz o conceito de nomeação à autoria e não de denunciação à lide.



  • NCPC (EXTINGUIU A NOMEAÇÃO À AUTORIA E A OPOSIÇÃO)

    Art. 338.  Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.

     

    Parágrafo único.  Realizada a substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao procurador do réu excluído, que serão fixados entre três e cinco por cento do valor da causa ou, sendo este irrisório, nos termos do art. 85, § 8o.

     

    Art. 339.  Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.

     

    § 1o O autor, ao aceitar a indicação, procederá, no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição do réu, observando-se, ainda, o parágrafo único do art. 338.

    § 2o No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu.

  • NCPC -> DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE

     

    Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

     

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

     

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

     

    § 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.

    § 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.

     

     


ID
1444606
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Culpa consciente/com previsão: Agente prevê que pode ocorrer, mas acredita que não ocorrerá o resultado.

    B) Dolo eventual: o agente pratica um ato sem se importar se essa conduta vai ou não gerar resultado delituoso, embora saiba o resultado.

    C) Negligência: É a ausência, a falta de prudência e de cuidado. Agente causador da imprudência tem o necessário discernimento para a prática da conduta, mas ele age sem zelo ou cuidado.

    D) Imperícia: Falta de conhecimento técnico necessário, a habilidade, ou discernimento necessário para a conduta.

    E) CERTO: Previsibilidade: É quando o agente age de certa forma em uma conduta, sabendo-se que se agir assim poderá ter como consequência um resultado previsível.

    bons estudos

  • Alternativa C - INCORRETA. Trata-se na verdade de negligência em que o agente falta com precaução. Refere-se a uma omissão.


    Imprudência seria o agir sem as devidas cautelas diante de determinado fato. Refere-se a uma ação.

  • Imprudência: seria uma conduta positiva praticada pelo agente que, por não observar seu dever de cuidado, causasse o resultado lesivo que lhe era previsível. Na definição de Aníbal Bruno, "consiste a imprudência na prática de um ato perigoso sem os cuidados que o caso requer". Por exemplo, imprudente é o motorista que imprime velocidade excessiva ao seu veículo ou o que desrespeita um sinal vermelho em um cruzamento, etc. A imprudência é, portanto, um fazer alguma coisa.

    Negligência: ao contrário, é um deixar de fazer aquilo que a diligência normal impunha. É o caso, por exemplo, do motorista que não conserta os freios já gastos de seu automóvel ou o do pai que deixa arma de fogo ao alcance de seus filhos menores.

    Imperícia: é quando ocorre uma inaptidão, momentânea ou não, do agente para o exercício de arte, profissão ou ofício. Diz-se que a imperícia está ligada, basicamente, à atividade profissional do agente. Um cirurgião plástico, v.g., durante um ato cirúrgico, pode praticar atos que, naquela situação específica, conduzam à imperícia.

  • FODA-SE = Dolo Eventual --> O agente prevê o resultado como sua conduta. EX: Vou tacar uma bomba no bar pra matar o Joãozinho, meu desafeto, mas se matar mais alguém, FODA-SE!

    FODEU = Culpa consciente --> O percebe o perigo, mas acredita que é suficientemente capaz para de evitá-lo. Ex: Estou dirigindo meu fiat 147 a 180km/h e vejo 2 senhorinhas atravessando a rua e acredito veemente que desviarei delas e só tirarei um fino não causando nada, contudo erro a manobra e FODEU, mando as coroas direto pro céu.

  • Acertei por eliminação , pois entendi os quatro primeiros itens , mas não o último, aí chutei e bingo. Se alguém puder melhor esclarecer o item e, agradeço. Me avise. Vlw

  • FODA-SE = Dolo Eventual --> O agente prevê o resultado como sua conduta. EX: Vou tacar uma bomba no bar pra matar o Joãozinho, meu desafeto, mas se matar mais alguém, FODA-SE!

    FODEU = Culpa consciente --> O percebe o perigo, mas acredita que é suficientemente capaz para de evitá-lo. Ex: Estou dirigindo meu fiat 147 a 180km/h e vejo 2 senhorinhas atravessando a rua e acredito veemente que desviarei delas e só tirarei um fino não causando nada, contudo erro a manobra e FODEU, mando as coroas direto pro céu.

  • GABARITO E

    Palavras exatas do mestre Nelson Hungria.
    "Existe previsibilidade quando o agente, nas circunstâncias em que se encontrou, podia, segundo experiência geral, ter representado, como possíveis, as consequências do seu ato. Previsível é o fato cuja possível superveniência não escapa à perspicácia comum. Em outras palavras: é previsível o fato, sob prisma penal, quando a previsão do seu advento, no caso concreto, podia ser exigida do homem normal, do homo medius, do tipo comum de sensibilidade ético-social".
    (HUNGRIA, Nelson. Comentários ao código penal, V.I, t. II, p.188.)

  • Acertei por eliminação...

    "CUJO possível superveniência" -> cadê o português???

  • a) na culpa consciente (É DOLO EVENTUAL) o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.

    b) no dolo eventual (CULPA CONSCIENTE) o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça.


    c) a imprudência (É A NEGLIGÊNCIA) é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente.


    d) a imperícia (É A IMPRUDÊNCIA) é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio.


    E) CORRETA - ( É O DOLO EVENTUAL) é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. 

    No dolo eventual, além da representação do resultado como possível (previsão), necessário se faz que o agente consinta que tal resultado eventualmente ocorra, ou seja, “é a conduta daquele que diz a si mesmo ‘que aguente’, ‘que se incomode’, ‘se acontecer, azar’, ‘não me importo’.” (ZAFFARONI, 2011, p.434).

  • Respondendo à sua própria indagação do que seria previsibilidade como conceito jurídico-penal, Hungria diz: "Existe previsibilidade quando o agente, nas circunstâncias em que se encontrou, poderia, segundo a experiência geral, ter representado, como possíveis, as consequências do seu ato. Previsível é o fato cuja possível superveniência não escapa à perspicácia comum. Por outras palavras: é previsível o fato, sob o prisma penal, quando a previsão do seu advento, no caso concreto, podia ser exigida do homem normal, do homo medius, do tipo comum de sensibilidade ético-social" (Nelson Hungria, in Comentários ao Código Penal, retratado por Rogério Greco  in Curso de Direito Penal - Parte Geral - Volume I - 2012 - pg 199).


  • Rindo absurdos com a explicação de Luiz Henrique...KKKKKKKKK!


    Simplesmente perfeita!

  • Fugindo um pouquinho da questão

     

    Superveniência -  O que vem depois; posterior .

    Perspicácia - Pessoa que compreende as coisas com facilidade , que possui um discernimento aguçado .

     

    Montando a frase :

    É possível prever o fato cujo possível ato posterior não escapa a fácil compreensão comum.

    Alguém poderia me explicar se o emprego do cujo está correto nessa oração ? rsrsrsr

     

  • ótima a explicação do Raphael Campos....

  • Letra: E

    "Existe previsibilidade quando o agente, nas circunstâncias em que se encontrou, podia, segundo experiência geral, ter representado, como possíveis, as consequências do seu ato. Previsível é o fato cuja possível superveniência não escapa à perspicácia comum. Em outras palavras: é previsível o fato, sob prisma penal, quando a previsão do seu advento, no caso concreto, podia ser exigida do homem normal, do homo medius, do tipo comum de sensibilidade ético-social".


    (HUNGRIA, Nelson. Comentários ao código penal, V.I, t. II, p.188.)

  • Alternativa correta: letra E.

     

    Culpa consciente - O agente prevê o resultado como possível. Após prever o resultado objetivamente previsível, realiza a conduta acreditando sinceramente que ela não ocorrerá.

    Culpa inconsciente - O agente não prevê o resultado previsível.

  • fui por eliminação.

  • FODA-SE = DOLO EVENTUAL

     

    FODEU = CULPA CONSCIENTE

     

    EX NUNC.

  • Violação do dever objetivo de cuidado: dever objetivo de cuidado é o conjunto de regras impostas para todas as pessoas para a vida em sociedade. Essa violação se concretiza a partir da imprudência, negligência e imperícia (modalidades de culpa):

    a) imprudência: é chamada, ainda, de culpa positiva ou culpa in agendo. Consubstancia-se no fazer algo que a cautela não recomenda. A imprudência sempre se desenvolve paralelamente à conduta do agente. Exemplo: dirigir com excesso de velocidade

    b) negligência: também chamada de culpa negativa ou culpa in omitendo. Negligenciar é deixar de fazer algo que a cautela recomenda. A negligência é anterior à conduta do agente.

    Exemplo: não trocar os pneus “carecas” do carro e, posteriormente, dirigir na chuva.

    c) imperícia: também chamada de culpa profissional. É desenvolvida no exercício de uma arte, profissão ou ofício que o agente está autorizado a exercer, mas ele não reúne conhecimentos teóricos ou práticos para tanto. Exemplo: médico formado e com registro no CRM, mas que não detém conhecimentos necessários para o exercício da medicina. Nem toda culpa no meio profissional é imperícia. Médico que troca nome do medicamento na receita – negligência. Médico que prefere usar técnica mais arriscada e mata paciente – imprudência.

    Obs. Não se pode confundir a imperícia com o erro profissional. Naquela, a falha é do agente, e ele responde pelo crime culposo; neste, a culpa não é do agente, mas da própria ciência, dizendo respeito à falibilidade das regras científicas. Não há culpa. Doença sem cura.         

  • Por eliminação. Confesso! 

    GABARITO: LETRA "E".

  • E) ALTERENATIVA DA QUESTÃO.  O agente prevê o resultado e assumi o risco de produzi-lo, "perspicácia comum". (DOLO VENTUAL)

  • ALT. "E"

     

    Imprudência – afoiteza, conduta positiva;

     

    Negligência – falta de precaução, conduta negativa (omissão);

     

    Imperícia – falta de aptidão técnica para o exercício de arte, profissão ou ofício. 

     

    Bons estudos. 

  • Gabarito E

     

     

     

    Consciência                                                                                                                   Vontade

    Dolo direto      Prevê o resultado                                                                                   Quer o resultado

    Dolo eventual    Prevê o resultado                                                                                 Não quer, mas assume o risco

    Culpa consciente  Prevê o resultado                                                                             Não quer, não assume risco e pensa poder evitar

    Culpa inconsciente  Não prevê o resultado (que era previsível)                                     Não quer e não aceita o resultado

     

     

     

    O dolo eventual se distingue da culpa consciente ao passo em que no primeiro o agente não se importa que venha causar o resultado, tanto faz. Já na culpa consciente, o agente acredita que não dará causa ao resultado confiando nas suas habilidades, veja que em ambos há a previsibilidade objetiva e subjetiva do resultado, eles sabem que o resultado poderá ser causado, mas enquanto no dolo eventual ele não se importa, na culpa consciente ele acredita que não causará o resultado. 

     

    Dolo eventual: "Dane-se";

    Culpa consciente: "Caramba!"

     

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Resposta correta letra E

    a) na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.

    Errado. Ele não admite a sua ocorrência, ele tem previsibilidade, previsão por parte do agente e acredita que nada vai acontecer.

    b) no dolo eventual (ERRADO) o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça. Temos CULPA CONSCIENTE)

    c) a imprudência (ERRADO) é a ausência de precaução (NEGLIGÊNCIA), a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente. Conduta negativa, negligência.

    d) a imperícia (ERRADA) é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio, aqui temos IMPRUDÊNCIA.

    Imperícia é a ausência de qualificação técnica e habilidade para o exercício da arte, profissão, ofício ou atividade.

    e) é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum. Palavras de Nelson Hungria, significa que tem previsibilidade, previsão sendo possível de imaginar.

  • Item (A) - Na culpa consciente, também conhecida como culpa com previsão, o agente prevê o resultado, mas não admite a sua ocorrência como consequência de sua conduta, pois acredita francamente que tem habilidade suficiente para impedir o resultado cuja possibilidade havia representado em sua consciência. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (B) - No dolo eventual, o agente prevê a possibilidade da ocorrência do resultado e, embora não o queira, aceita-o como consequência de sua conduta, não se importando com a lesão ao bem jurídico e, via de consequência, com a realização do tipo penal. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (C) - A imprudência é um comportamento positivo caracterizada como a realização de um ato despido do cuidado necessário, ao passo que a negligência tem um aspecto negativo caracterizado pela abstenção de um comportamento considerado exigível. Sendo assim, a negligência é que é a ausência de precaução ou a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente. A assertiva contida neste item está, portanto, errada. 
    Item (D) - A imperícia é a revelação de inaptidão técnica em atividade, arte, ofício ou profissão,  consubstanciada na incapacidade, desconhecimento ou falta de habilitação para o exercício de determinado mister que a pessoa se propõe a exercer. A  a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio, configura a imprudência, uma outra modalidade de culpa.  A assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (E) - De acordo com Fernando Capez, em seu Direito Penal, Parte Geral, a previsibilidade (objetiva) "é a possibilidade do resultado ser previsto, tomando por parâmetro uma pessoa dotada de discernimento e prudência. Em outras palavras, é a possibilidade de qualquer pessoa dotada de prudência mediana prever o resultado." Logo, se um homem de perspicácia e prudência medianas podia prevê a superveniência de um fato decorrente de sua conduta, considera-se que o fato é previsível. A assertiva contida neste item está correta. 
    Gabarito do professor: (E)
  • GB E

    PMGO

  • Imperícia - geralmente relacionada a ofício, o cara é ruim no que faz. Ex: Opera mal uma máquina e acaba matando um colega;

    Imprudência - é um ato comissivo, ou seja ultrapassa a velocidade da pista e mata um pedestre;

    Negligência - é um ato negativo, por exemplo: sabe que os pneus estão surrados mas por ser porcão não troca, e acaba derrapando e mata um pedestre.

  • E ERREI

  • "Homo Medius": quem é ele?

  • GABARITO LETRA E

    A) ERRADA: Na culpa consciente, apesar de prever o resultado, o agente acredita que ele não vá acontecer

    B) ERRADA: Esta é a definição de culpa consciente. No dolo eventual o agente prevê o resultado como provável, mas sem se importar com sua eventual ocorrência.

    C) ERRADA: Item errado, pois esta é a definição da NEGLIGÊNCIA. 

    D) ERRADA: A definição corresponde à IMPRUDÊNCIA. A imperícia é a prática de uma conduta por quem não tem os atributos exigidos para tal. 

    E) CORRETA: De fato, a doutrina entende que a previsibilidade objetiva deve ser aferida com base num juízo mediano de inteligência, ou seja, será previsível o fato que pudesse ser antevisto por uma pessoa de inteligência mediana, inerente à maioria das pessoas.


ID
1444609
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No tipo do crime descrito no art. 319 do Código Penal “Retardar, ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”, a expressão “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal” constitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Características do delito de prevaricação:

    Sujeitos Do Delito:
    1. Sujeito Ativo: Como é um crime próprio, só pode ser cometido por funcionário público.
    2. Sujeito Passivo: O Estado

    Elementos:
    1. Objetivo: São elementares do tipo:
    • Retardar (ato de ofício);
    • Deixar de praticar;
    • Praticar contra disposição expressa.

    2. Subjetivo: São dois:
    • Dolo;
    • A expressão “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. Sem esta finalidade em consonância com o dolo, a conduta é atípica.

    3. Normativo:
    • A expressão “indevidamente” ao retardar ou deixar de praticar ato de ofício.
    • A expressão “contra disposição expressa em lei” quando pratica ato de ofício

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Fonte: Pedro Ivo: ponto dos concursos

    bons estudos

  • Prevaricação

      Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.



    Caracteriza o tipo subjetivo pelo dolo do agente, ou seja, vontade consciente de retardar, omitir, ou praticar ilegalmente ato de ofício, acrescido do intuito de satisfazer interesse ou sentimento pessoal (elemento subjetivo do tipo), colocando seu interesse particular acima do interesse público.



    Código Penal Comentado - Rogério Sanches

  • O tipo penal possui elementos objetivos e subjetivos. Os objetivos se dividem em descritivos, normativos e científicos, enquanto que os subjetivos em positivos e negativos. ELementos objetivos descritivos são os que retrataram suficientemente a conduta criminosa, exemplo, matar alguém, no art. 121. Elemento objetivo normativo é o que depende de um juízo de valor do operador do direito, assim como o científico, mas a diferença é que neste o valor está fora do direito.

    Já o elemento subjetivo objetivo é a finalidade especial da conduta, enquanto que o negativo é aquela que não deve estar presente.

  • Héverton, seu comentário foi ótimo, mas permita-me um adendo: Quando você fala "já o elemento subjetivo objetivo....", na verdade deveria falar "já o elemento subjetivo POSITIVO".

    Um grande abraço guerreiro. Nossa hora vai chegar.

  • LETRA B 


    ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO 


    ELEMENTOS SUBJETIVOS DA CONDUTA  : DOLO /CULPA  . 

    A CONDUTA DE RETARDAR ( COM INTENÇÃO , COMO MOSTRA A NORMA) 
    EXIGE ÂNIMO SUBJETIVO DO AGENTE.

  • De acordo com a Sinopse de Direito Penal (Marcelo André de Azevedo e Alexandre Salim), o tipo penal possui elementos objetivos e subjetivos.

    - OS ELEMENTOS OBJETIVOS se dividem em:

    * Elementos objetivos descritivos (ou propriamente ditos)= descrevem os aspectos materiais da conduta, como objetos, animais, coisas, tempo, lugar, forma de execução. São atos perceptíveis pelos sentidos e não exigem nenhum juízo de valor para a sua compreensão.

    *Elementos objetivos normativos = são descobertos por intermédio de um juízo de valor, em termos jurídicos ou extrajurídicos (por exemplo, funcionário público, documento, decoro, pudor...).

    -OS ELEMENTOS SUBJETIVOS se dividem em:

    * Elemento subjetivo geral= ocorre quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo (dolo).

    * Elemento subjetivo do injusto (ou do tipo)= são dados que se referem ao estado anímico do autor (intenção especi´fica distinta do dolo). O tipo contém como elemento uma finalidade específica do agente. Esses elementos indicam o especial fim ou motivo de agir do agente. (Exemplo: "com o fim de obter.").

    RESPOSTA: LETRA B

  • Bem singela!

  • Penso que uma dica boa é quando na questão mencionar a palavra "subjetivo" lembrar que é relativo a características pessoais do agente. Bons estudos para nós.

     

  • . elementos objetivos ou descritivos — existem concretamente no mundo e cujo significado não requer que se faça NENHUM JUÍZO DE VALOR; referem-se a materialidade do fato; é a ação indicada pelo núcleo do tipo penal (é o verbo). Ex. “matar” (art. 121, CP), “subtrair” (art. 155, CP);

    2. elementos subjetivos — exigem uma finalidade específica por parte do agente; são os que, com exclusão do dolo genérico e da culpa, se referem-se a certas particularidades psíquicas da ação; situam-se além do dolo, e se referem a um motivo, a uma tendência, ou a algum dado intelectual ou psíquico do agente. Ex.: dolo específico que indica um fim especial visado pelo agente, como a vantagem ou favorecimento sexual - art. 216-A, CP; “para si ou para outrem” (art. 155, CP); “com o fim de obter...” (art. 159, CP).

    3. elementos normativos — não se extrai da mera observação, depende de uma interpretação, isto é, requer que se faça um JUÍZO DE VALOR; exigem uma avaliação do seu significado jurídico e/ou social; são expressões empregadas pela lei que exigem uma avaliação do seu significado jurídico ou social, como os conceitos de documentos, cheque, ato obsceno, indevidamente, sem justa causa, sem autorização, etc.... Ex. “alheia” (art. 155, CP); “motivo fútil” (art. 121, § 2º, II - CP). 

    FONTE: Resumo de aula.

  • ALT.: "B".

     

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

     

    De forma simples: O artigo como um todo contém elementares que constituem o tipo penal, já a parte em negrito poderá demandar a culpabilidade do agente, juízo de dolo ou culpa, sendo assim, ao demandar tal juízo esse elemento do tipo penal é subjetivo. 

     

    Bons estudos. 

  • Parbens Alwxandro pelo cometario.

  • Os elementos que compõem o tipo penal podem ser objetivos, normativos e subjetivos. Os elementos objetivos são facilmente constatados pelo sistema sensorial de cada indivíduo. Já os elementos normativos, para serem constatados, exigem a aplicação de uma atividade valorativa, ou seja, um juízo de valor. Por fim, os elementos subjetivos têm origem na psique e no espírito do autor e manifestam-se como a vontade que rege a ação do autor

  • Então, os elementos subjetivos do crime estão relacionados com a finalidade específica que deve ou não animar o agente.

    1) Os elementos subjetivos positivos indicam a finalidade que deve animar o agente, é o caso, por exemplo, do art. 33, §3º, da Lei de Drogas que fala que é “para juntos consumirem”, ou seja, essa é a finalidade do oferecimento da droga de forma eventual a pessoa do seu convívio.

    2) Os elementos subjetivos negativos, por outro lado, são os elementos indicando a finalidade que não deve animar o agente, é o caso da expressão “sem objetivo de lucro”, prevista ao teor do art. 33§3º, da Lei de Drogas. Não pode o tipo penal ter o objetivo de lucro, o delito tipificado será o tráfico propriamente (art. 33, caput, 11.343/2006)

    Abraços...

  • Galera so uma dica, filtrem pelos comentarios mais votados, lá em cima tem a opção de votar pelos "MAIS UTEIS", pra evitar passar por esses comentarios desnecessarios que a galera posta, tipo: "essa foi facil", "so pra nao zerar", "fé em Deus", "bem singela", a galera so pode tá com uma coceira naquele lugar pra postar cada idiotice que nao agrega, isso aqui é pra compartilharmos conhecimentos, ninguem quer saber sua opiniao pessoal sobre a banca, sobre o mundo, sobre a politica, sobre a vida, sobre suas escolhas, o que voce pensa ou deixa de pensar nao interessa, guardem pra voces, vamos discutir as questoes, tao somente isso, voces tem redes sociais pra isso, so pode ser carencia velho, isso aqui nao é instagram

  • Por elemento subjetivo do tipo penal, temos a finalidade específica do agente, ou seja, sua motivação, tendência, seu intuito. Extrapola-se assim o simples conceito de animus mecânico e passa-se ao animus psíquico.


    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)


  • Item (A) - O elemento normativo do tipo é aquele cujo significado não se extrai da sua observação pura, sendo indispensável um juízo valorativo seja jurídico, social, cultural, político etc. Aparece no tipo penal sob a forma de expressões como "indevidamente", "funcionário público", "dignidade" etc. A expressão "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal' não demanda a valoração de nenhuma espécie das mencionadas.
    Item (B) - O elemento subjetivo do tipo se insere na esfera da representação mental do autor. Está presente nos denominados delitos de intenção em que o agente pratica a conduta prevista no tipo com uma finalidade especial, que, na lição de Fernando Capez, em seu Direito Penal, Parte Geral, é uma parte destacada do dolo e inserida expressamente pelo legislador no tipo penal. Assim, segundo o mencionado autor "Quando o tipo incriminador contiver elemento subjetivo, será necessário que o agente, além da vontade de realizar o núcleo da conduta (o verbo), tenha também a finalidade especial descrita explicitamente no modelo legal." A expressão "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal" enquadra-se na finalidade especial para a qual o agente realiza o núcleo verbal explicitado no tipo penal. A assertiva contida neste item está correta.
    Item (C) - As circunstâncias qualificadoras são aquelas acrescentadas ao tipo penal básico, situado no caput do artigo, tornando-o mais grave. As qualificadoras modificam os limites mínimo e máximo da pena em abstrato, em razão da maior gravidade da conduta do tipo derivado em relação ao tipo básico. A expressão "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal" compõe o tipo penal básico do artigo 319 do Código Penal e não consubstancia circunstância que torna um tipo penal "derivado" mais grave. A assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (D) - Segundo Fernando Capez, em seu Direito Penal, Parte Geral, os elementos objetivos do tipo "referem-se ao aspecto material do fato. Existem concretamente no mundo dos fatos e só precisam ser descritos pela norma.  São elementos objetivos: o objeto do crime, o lugar, o tempo, os meios empregados, o núcleo do tipo (verbo), etc.A expressão "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal" constitui o elemento subjetivo do tipo, pois não constitui o núcleo verbal do tipo. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (E) - Os elementos descritivos do tipo são os elementos objetivos que dizem respeito ao objeto do crime, o lugar, o tempo, o núcleo (verbal) do tipo. A expressão "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal" constitui o elemento subjetivo do tipo, pois não constitui o núcleo verbal do tipo. Sendo assim, a assertiva contida neste item equivocada. 
    Gabarito do professor: (B) 
  • Simples:

    Elementos: Objetivo: Verbo principal/ação da conduta delitiva (matar/subtrair).

    Subjetivo: Com finalidade de alguma coisa (dolo).

    Normativo: Necessária interpretação do termo jurídico, juízo de valor.

  • ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO

    Atividade valorativa

    Juízo de valor

    ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO

    Averiguar o ânimo ou vontade do agente

    Dolo e culpa

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Prevaricação

    ARTIGO 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    "PARA SATISFAZER INTERESSE OU SENTIMENTO PESSOAL" (=CONSTITUI ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO)

  • elemento subjetivo do tipo. = dolo = vontade = finalidade.

  • O elemento subjetivo do tipo se insere na esfera da representação mental do autor. Está presente nos denominados delitos de intenção em que o agente pratica a conduta prevista no tipo com uma finalidade especial, que, na lição de Fernando Capez, em seu Direito Penal, Parte Geral, é uma parte destacada do dolo e inserida expressamente pelo legislador no tipo penal. Assim, segundo o mencionado autor "Quando o tipo incriminador contiver elemento subjetivo, será necessário que o agente, além da vontade de realizar o núcleo da conduta (o verbo), tenha também a finalidade especial descrita explicitamente no modelo legal." 

  • Elementos: Objetivo: Verbo principal/ação da conduta delitiva (matar/subtrair).

    Subjetivo: Com finalidade de alguma coisa (dolo).

    Normativo: Necessária interpretação do termo jurídico, juízo de valor.


ID
1444612
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

José ofereceu R$ 1.000,00 para João, Oficial de Justiça, deixar de citá-lo numa ação cível. João aceitou a oferta, mas José deixou de honrá-la. Nesse caso, José responderá por corrupção ativa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    José responderá por corrupção ativa e João por corrupção passiva

    Corrupção ativa: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

    Quanto a sua consumação, temos que a corrupção ativa e passiva ora praticados pelos agentes são considerados crimes formais ou de consumação antecipada, ou seja, crimes que independem de resultado naturalístico (independem do recebimento da vantagem indevida)

    bons estudos

  • Ambos são crimes formais, quando José ofereceu consumou a corrupção ativa, quando João aceitou consumou a corrupção passiva.

  • Ambos são crimes formais e não necessitam da produção do resultado para a ocorrência do crime. Basta a mera oferta ou recebimento, conforme o caso em tela.

  • Ambos são crimes formais, tanto a Corrupção Ativa quanto a Corrupção Passiva, pois a consumação se da no momento do oferecimento ou da solicitação da vantagem ilicita. 
     

     Corrupção ativa

           
    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

     Corrupção passiva


    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Apenas no conhecimento da não configuração da forma tentada de tais crimes da questão já é possível responde-la sem dificuldades.

    Alternativa d)

  • Quando a pessoa recebeu indevidamente a vantagem, já cometeu a corrupção passiva. R = D
  • Letra D.

    d) Tanto o delito de corrupção ativa quanto o delito de corrupção passiva são parte da categoria de crimes formais. Dessa forma, consumam-se com o mero oferecimento/aceitação da vantagem, independentemente se tal vantagem vier a ser paga posteriormente. Ambos os agentes, portanto, responderão pelo crime praticado de forma consumada, haja vista que tanto a promessa de vantagem quanto sua aceitação chegaram ao conhecimento da outra parte.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  • GABARITO: D

    Corrupção ativa

           Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • ambos crimes formais.

  • GAB-D

    O CRIME DE CORRUPÇÃO SE CONSUMA INDEPENDENTIMENTE DA OBTENÇÃO DO VALOR, O RECEBIMENTO É MERO EXAURIMENTO, OU SEJA, É CRIME FORMAL

  • Crimes formais. Consumação é mero exaurimento.

  • Com vistas a responder à questão, cabe a análise das assertivas contidas em cada um de seus itens, a fim de verificar qual deles contém as proposições corretas acerca do que foi dito no enunciado da questão.
    O crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, consuma-se com o mero aceite de tal vantagem, como expressamente previsto no dispositivo ora mencionado.
    Já o crime de corrupção ativa, tipificado no artigo 333 do Código Penal, consuma-se com o oferecimento ou promessa da vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. A efetiva prática do ato de ofício configura causa de aumento de pena, nos termos do parágrafo único do artigo mencionado, que assim dispõe: "a pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional".
    Diante dessas considerações, conclui-se que José responderá por corrupção ativa consumada ao passo que João, o oficial de justiça, por corrupção passiva consumada. Com efeito, a alternativa correta é a constante do item (D) da questão.
    Gabarito do professor: (D)
  • José ofereceu R$ 1.000,00 para João, Oficial de Justiça, deixar de citá-lo numa ação cível. João aceitou a oferta, mas José deixou de honrá-la. Nesse caso, José responderá por corrupção ativa

    D) consumada e João por corrupção passiva consumada. [Gabarito]

    Corrupção Ativa

    CP Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    -------------------------------

    Corrupção Passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Corrupção passiva

    ARTIGO 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    ======================================================================

    Corrupção ativa

    ARTIGO 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  


ID
1444615
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência: Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem
      Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida

    B) Peculato mediante erro de outrem (Art. 313) é crime plurissubisistente, ou seja: pode ser repartido em várias etapas, razão pela qual se é admitida a tentativa nesse tipo.

    C) CERTO: nos termos do CP
    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas: Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    D) macete: nos crimes contra a administração pública, só se admitirá modalidade culposa em 2 crimes: Peculato e Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança. Nos demais só serão admitidos se forem praticados na modalidade dolosa, portanto Excesso de exação deverá ser na forma dolosa.

    E) o mesmo vale para esta assertiva, pois o crime de Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento só admite forma dolosa, e não culposa.

    bons estudos

  • C) Consuma-se quando o agente efetivamente emprega a verba ou renda de forma irregular. É dispensável o prejuízo à Administração.

  • Apenas corrigindo o comentário do Renato, quanto à letra B, o art. correto é o 313 do CP

  • Só lembrando que Peculato é o único que admite forma CULPOSA

  • A lembrança de que, nos crimes contra a administração pública, só há previsão de dois tipos culposo (I. Peculato e II. Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança) facilita a resolução de muitas questões.

  • hummm... acredito que exista, além dos dois crimes que admitem a modalidade culposa: peculato e fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança, o a seguir:


    Evasão mediante violência contra a pessoa

      Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.


  • a) ERRADA. Art. 335, Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida.

    b) ERRADA. 

    c) GABARITO

    d) ERRADA. Os únicos crimes que admitem forma culposa, se tratando de crimes contra a Administração é o Peculato Culposo e Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

    e) ERRADA. Também não admite forma culposa, somente dolosa. 

  • A questão exige do aluno conhecimento acerca dos crimes praticados por particular contra a administração em geral e dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, previstos no código penal. Vamos analisar cada uma das alternativas:


    a) ERRADA. Nos crimes praticados por particular contra a administração em geral está o crime de impedimento, perturbação ou fraude de concorrência, que dispõe que impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente à violência, de acordo com o art. 335, caput do CP. Porém incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida, de acordo com o § único do mesmo dispositivo.

    b) ERRADA. O peculato mediante erro de outrem acontece quando o funcionário se apropria de dinheiro ou qualquer utilidade que no exercício do cargo recebeu por erro de outrem. A doutrina admite a tentativa.

    c) CORRETA. O emprego irregular de verbas públicas está previsto no art. 315 do CP. Tal crime ocorre independentemente de ter havido dano para a administração pública, consuma-se o delito com a efetiva aplicação irregular das verbas ou rendas em finalidade outra que não a especificada em lei.


    d) ERRADA. O excesso de exação se configura quando o funcionário  exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, em consonância com o art. 316, §1º do CP. É crime doloso, que consiste na vontade dirigida à exigência de tributo ou contribuição social indevida ou ao emprego de  meio gravoso ou vexatório na sua cobrança (Sanches, 2017). Apesar de haver entendimento na doutrina de que haja a forma culposa, a maioria entende que o legislador visou punir a conduta dolosa.




    e) ERRADA. o delito está tipificado no art. 314 do CP, o qual dispõe que extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Tal crime é doloso, não se exigindo nenhuma vontade específica do autor. De acordo com a doutrina de Sanches (2017). Não se admite a modalidade culposa, eventual conduta culposa pode vir a caracterizar falta funcional.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C



    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte especial (arts. 121 ao 361} 9. ed. rev. ampl e atual.- Salvador: Juspodivm, 2017.
  • O crime de

    A) impedimento, perturbação ou fraude de concorrência pública não prevê punição para quem se abstém de concorrer ou licitar em razão de vantagem oferecida.

    Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência

    CP Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente à violência.

    Parágrafo único - Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida.

    ---------------------------------

    B) peculato mediante erro de outrem não admite tentativa.

    Peculato mediante erro de outrem

    CP Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    É crime plurissubisistente, ou seja: pode ser repartido em várias etapas, razão pela qual se é admitida a

    tentativa nesse tipo.

    ---------------------------------

    C) emprego irregular de verbas ou rendas públicas caracteriza-se independentemente da ocorrência de dano para a Administração pública.

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

    CP Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa. [Gabarito]

    ---------------------------------

    D) excesso de exação configura-se, na forma culposa, quando o agente exige tributo que deveria saber indevido.

    Concussão

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Crimes contra a Administração Pública, se admitirá modalidade culposa em

    2 crimes: Peculato e Fuga de pessoa presa ou submetida a medida

    de segurança.

    ---------------------------------

    E) extravio de livro oficial de que tem a guarda em razão do cargo exige, na forma culposa, a ocorrência de dano para a Administração pública.

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

    CP Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, se o fato não constitui crime mais grave.

    Obs: Somente Dolo.

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas (=CARACTERIZA-SE INDEPENDENTEMENTE DA OCORRÊNCIA DE DANO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

    ARTIGO 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.


ID
1444618
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação as atividades da GOIASPREV, considere:

I. Conceder empréstimos de qualquer natureza.
II. Celebrar convênios, consórcios ou ajuste de qualquer natureza com outros Estados ou Municípios, cujo objetivo seja o pagamento de benefícios.
III. Aplicar recursos em títulos públicos do Governo Federal.
IV. Prestar fiança ou aval.

De acordo com a Lei Complementar Estadual n° 66/99, são VEDADAS à GOIASPREV as atividades indicadas em

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar do Estado de Goiás n. 66/2009 que institui a autarquia Goiasprev.

    Art. 3º Fica vedado à GOIASPREV o desempenho das seguintes atividades:

    I – conceder empréstimos de qualquer natureza;

    II – celebrar convênios, consórcios ou ajuste de qualquer natureza com outros Estados ou Municípios, cujo objetivo seja pagamento de benefícios;

    III – aplicar recursos em títulos públicos, com exceção nos do Governo Federal;

    IV – atuar nas demais áreas da seguridade social ou qualquer outra área não condizente com sua finalidade;

    V – atuar como instituição financeira, bem como prestar fiança, aval ou obrigar-se, em favor de terceiros, por qualquer outra forma.


  • Gabarito B


    Só é permitido aplicar recursos públicos em títulos do Governo Federal.

  • QUERO LÁ SABER DE GOIASPREV !!!!!

  • Por analogia você mata a questão sem ter conhecimento da LC Estadual.


ID
1444621
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Segundo dados do IBGE (www.ibge.gov.br/estadosat/ perfil.php?sigla=go), o Estado de Goiás possuía população estimada, no ano de 2014, em 6.523.222 habitantes. Como o Salário-Família possui grande relevância dentre a população brasileira, de acordo com a Lei n° 8.213/91, considere:

I. O segurado trabalhador doméstico faz jus ao salário-família, em razão da qualidade de segurado existente.
II. Quando o pagamento do salário do segurado não for mensal, o salário-família será pago a cada trinta dias, independentemente de quando ocorrer o último pagamento relativo ao mês.
III. O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.
IV. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O segurado trabalhador doméstico faz jus ao salário-família, em razão da qualidade de segurado existente. ERRADO

    Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2º do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.

    II. Quando o pagamento do salário do segurado não for mensal, o salário-família será pago a cada trinta dias, independentemente de quando ocorrer o último pagamento relativo ao mês. ERRADO

    § 2º Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês.


    III. O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.CERTO

    Art. 69. O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.


     IV. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. CERTO

    Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

  • Somente para complementar, o empregado doméstico também faz jus ao Salário-Família desde a EC 72/2013. Porém, como a questão pede, explicitamente, "de acordo com a Lei 8.213" a gente considera errada a afirmativa I.

  • excelentes comentarios, responderam tudo!

  • Essa PEC ainda está tramitando no congresso.


  •                                          ((((((((((((((((((((   RESPOSTA LETRA "D"   ))))))))))))))))))))
                                                                       Corretos os itens: lll e lV

    ITEM - I. O segurado trabalhador doméstico faz jus ao salário-família, em razão da qualidade de segurado existente. (ERRADO)

           Não
    , o salário-família é um benefício concedido para ajudar nos encargos familiares. Porém, só quem tem direito de receber esse beneficio atualmente são os segurados de baixa renda, O EMPREGADO E O TRABALHADOR AVULSO.

    ITEM - II. Quando o pagamento do salário do segurado não for mensal, o salário-família será pago a cada trinta dias, independentemente de quando ocorrer o último pagamento relativo ao mês. (ERRADO)

           Não, quando o salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês! 

    ITEM - III. O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo. (CORRETO)  -  CÓPIA DO ARTIGO 69 DA LEI 8.213/91.

    ITEM - lV.  A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. (CORRETO) 

    CÓPIA DO ARTIGO 70 DA LEI 8.213/91.

                                                                                                                                                                     BONS ESTUDOS !

  • Hoje o Empregado Doméstico faz jus ao salário-família, que será pago pelo empregador doméstico! =)

  • I. O segurado trabalhador doméstico faz jus ao salário-família, em razão da qualidade de segurado existente.

    CORRETO!

    Gente, a questão está desatualizada, ok!? A Lei Complementar150/2015 alterou o contrato de trabalho doméstico.

    De acordo com o artigo 65 da Lei 8213/91:

    “O SALÁRIO-FAMÍLIA será devido, mensalmente, ao segurado empregado, INCLUSIVE o DOMÉSTICO, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2odo art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66”.(Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)


    II. Quando o pagamento do salário do segurado não for mensal, o salário-família será pago a cada trinta dias, independentemente de quando ocorrer o último pagamento relativo ao mês.

    ERRADO!

    De acordo com o artigo 68, § 2º  da Lei 8213/91:

    § 2º “Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês”.


    III. O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.

    CORRETO!

    De acordo com o artigo 69 da Lei 8213/91:

    “O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo”.


    IV. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

    CORRETO!

    De acordo com o artigo 70 da Lei 8213/91:

    “A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício”.

  • ATENÇÃO!!!

    Agora o segurado empregado doméstico, junto com o segurado empregado e o avulso TEM DIREITO AO SALÁRIO-FAMÍLIA.

  • Quem não recebe abono anual???? Os SAFADES!!!

    Salario Família e Seguro Desemprego!

  • Atualmente, estão corretos os itens I, III, IV.
    Arts 68, 69 e 70 da lei 8.213

  • A EC 72/2013 foi regulamentada pela LC 150/2015, dando ao doméstico o direito ao salário-família, então vejamos:

    - Empregado, Avulso e Doméstico (desde que baixa renda);

    - Concedido na proporção do número de filhos ou equiparados (enteado e menor tutelado) menores de 14 anos;

    - Valores: R$ 37,18 segurado com remuneração mensal não superior a R$ 725,02 e R$ 26,20 para aqueles com renda entre R$ 725,03 e R$ 1089,72 (valor máximo de remuneração do segurado baixa-renda).

    obs: os valores citados são atualizados anualmente, os que aqui estão são especificados na Portaria interministerial MPS/MF 13, de 09/01/2015.

  • Item. I

    O segurado trabalhador doméstico faz jus ao salário-família, em razão da qualidade de segurado existente. Esse item continua errado até hoje, e sempre estará errado, sabemos que o salario-família hoje é extensível ao empregado domestico mediante lei complementar N° 150, até aqui tudo bem, mas desde quando é em razão da qualidade de segurado existente? Não mesmo, será em razão da qualidade de dependentes existentes com menos de 14 anos de idade. Sei que o beneficio é pago ao segurado, porém é pelo fato de ele ter dependentes e atendendo a todos os requisitos da lei. Esse texto é muito ambíguo. 

  • Verdade tiago. tem gente comentando errado e confundindo outras pessoas. Não sei pq a questão tá como desatualizada.

  • Gabarito: D.


    A questão não está desatualizada como bem colocado pelo colega "Thiago", a alternativa "I" continua errada, o salário família é pago em razão do segurado ser considerado baixa renda e ter dependentes menores de 14 anos. A qualidade específica do segurado (Empregado, doméstico e trabalhador avulso) é necessária mas não suficiente.


    Qualquer coisa -> Inbox.


    Bons estudos!
  • Realmente, apenas ser segurado doméstico não basta. Deve-se preencher os requisitos exigidos.

    “O salário-família é um valor pago ao empregado (inclusive o doméstico) e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores de quatorze anos não tem direito, exceto no caso dos inválidos (para quem não há limite de idade).

    Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda estipulado pelo governo federal 

    Principais requisitos

    Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s) de qualquer idade;

    Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-família”.

    Fonte: http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/salario-familia/

  • A princípio eu também pensei que a questão não estaria desatualizada, e que o erro da assertiva I estava no fato de a banca afirmar que o trabalhador doméstico faz juz ao salário família, em razão da qualidade de segurado existente, e somente por isso, pois deixou de citar os demais requisitos (ser de baixa renda e ter filho menor de 14 anos de idade). 

    Mas, analisando melhor, cheguei a conclusão que a assertiva I foi considerada errada pela banca, à época, não pelo motivo da citada omissão, mas sim, por simplesmente, afirmar que o trabalhador doméstico tem direito ao salário família.

    Minha conclusão é corroborada pelo fato de que prova foi realizada em 01/02/2015, cujo edital foi publicado em 21/11/2014, época em que realmente o empregado doméstico não tinha direito ao salário família, pois este benefício somente foi estendido ao empregado doméstico com a edição da Lei Complementar 150/2015 de 01/06/2015, que alterou o art. 65 da Lei 8.213/91.

    Portanto, na época de aplicação da prova a assertiva I deveria ser mesmo considerada errada. O empregado doméstimo não tinha direito ao salário família, contrariamente do afirmado.

    Se esta prova fosse aplicada hoje, com certeza a assertiva I seria considerada correta pela banca, razão pela qual esta questão realmente encontra-se desatualizada, e sem gabarito. Afirmo isso, porque tenho observado, em resolução de diversas outras questões que versam sobre benefícios previdênciarios, que as bancas não consideram erradas questões que afirmam corretamente sobre o direito a receber um determinado benefício, muito embora omitam sobre os demais requisitos necessários para isso.

  • Art. 65.  O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados  nos  termos  do  § 2o do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.             

    Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

     

    Art. 66. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade ou inválido de qualquer idade é de:

     

    Art. 67. O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento.    

    Parágrafo único.  O empregado doméstico deve apresentar apenas a certidão de nascimento referida no caput.            

     

    Art. 68.  As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme dispuser o Regulamento.       

    § 1o  A empresa ou o empregador doméstico conservarão durante 10 (dez) anos os comprovantes de pagamento e as cópias das certidões correspondentes, para fiscalização da Previdência Social.           

    § 2º Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês.

     

    Art. 69. O salário-família devido ao trabalhador avulso poderá ser recebido pelo sindicato de classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.

     

    Art. 70. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.

     

     

     

     

  • II. Quando o pagamento do salário do segurado não for mensal, o salário-família será pago a cada trinta dias, independentemente de quando ocorrer o último pagamento relativo ao mês. ERRADO

    ART 68***, § 2º Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último pagamento relativo ao mês.

  • Comentário desnecessário.


ID
1444624
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com a Lei n° 9.717/1998, que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

Alternativas
Comentários
  • MACETE: Cara união, nós, servidores públicos federais, vamos ficar em cima. Nós mostrem os números a cada 2 meses, te dou 30 dias para isso!
    Art. 2o A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

    § 2o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.
  • Outra dica é a seguinte: 

    o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO => publicado em até 30 dias após o encerramento do bimestre) deverá ser acompanhado (dentre vários outros) pelo demonstrativo da execução de Receita X Despesas Previdenciárias e, no último bimestre, das projeções atuariais dos regimes previdenciários (geral + próprio) dos servidores.

    Vejam que por uma questão de lógica os períodos devem coincidir, uma vez que um é fonte de dados para o outro.

  • a) publicarão, até 15 dias após o encerramento de cada semestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    b) publicarão, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    .

    § 2o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    .

    c) publicarão, até 15 dias após o encerramento de cada trimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    d) não possuem obrigatoriedade de publicação, durante o ano, de demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso, devendo publicar apenas no mês de dezembro.

    e) publicarão, até 30 dias após o encerramento de cada semestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

  • De acordo com a Lei n° 9.717/1998, que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios B) publicarão, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    A alternativa B é o gabarito da questão, conforme o art. 2º, parágrafo 2º, da Lei nº 9.717/98. Observe:

    Art. 2º [...]

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)

    Erros das demais alternativas:

    A) publicarão, até 15 30 dias após o encerramento de cada BIMESTRE semestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso. 

    C) publicarão, até 15 30 dias após o encerramento de cada BIMESTRE trimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    D)não possuem obrigatoriedade de publicação, durante o ano, de demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso, devendo publicar apenas no mês de dezembro. 

    A alternativa D está completamente equivocada, já que, de acordo com o parágrafo 2º do art. 2º, existe obrigatoriedade de publicação.

    E) publicarão, até 30 dias após o encerramento de cada BIMESTRE semestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

    Resposta: B


ID
1444627
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considere a pessoa física,

I. proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, diretamente, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.
II. não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter temporário, diretamente, sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.
III. proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter temporário, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.
IV. não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, exceto de forma não contínua.

De acordo com a Lei n° 8.212/1991, são segurados obrigatórios da Previdência Social, como contribuintes individuais os indicados em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    L8212 Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
    V - como contribuinte individual

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, AINDA que de forma não contínua

    Logo, todos estão enquadrados no conceito de contribuinte individual nos termos da L 8212.

    bons estudos

  • A 8213 vê o garimpeiro como rico! Nem fazendo mágica será enquadrado como segurado especial!

  • Ao meu ver esse "EXCETO" da alternativa IV a torna incorreta.


  • Concordo com a Monica, o exceto da alternativa IV a torna incorreta...

    E uma dica do Português, não se escreve "Ao meu ver" e sim "A meu ver"...
  • Esse gabarito está errado: porque a única opção errada é a letra D : (A PALAVRA EXCETO UTILIZADA A TORNA INCORRETA)  :

    TODAS AS OUTRAS CORRETAS: A RESPOSTA DEVERIA SER LETRA E

    CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: LEI 8212 

     a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário,diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, AINDA que de forma não contínua

  • e a coerencia dessa frase?

    "sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua."

    SEM é SEM! 

    examinador pecando...

  • Questão estúpida. Falta de capacidade e, principalmente, criatividade da FCC.

    Ridículo isso !!!

  • Proprietário que explora atividade de extração mineral se enquadra na categoria de contribuinte individual, assim como o garimpeiro . Portanto , todas as alternativas estão corretas .

    Obs : Nas alternativas a banca não restringiu nenhum dos enunciados com o uso de : apenas, somente, etc...  Isso influência na exatidão das questões apresentadas.

  • Tipo de questão que pega aquele que só decorou que garimpo é C.I.

  • Realmente o garimpeiro é contribuinte individual mas tem direito a redução de 5 anos na aposentadoria por idade, igual ao segurado especial, se trabalhar em regime familiar.

  •  8.213, Art.11,V,b - a pessoa física, PROPRIETÁRIA OU NÃO, que explora atividade de extração mineral - garimpo, EM CARÁTER PERMANENTE OU TEMPORÁRIO, diretamente ou por intermédio de prepostos, COM OU SEM O AUXÍLIO DE EMPREGADOS, utilizados a qualquer título, AINDA QUE DE FORMA NÃÃO CONTÍNUA.



    GABARITO ''D''



    **** Cuidado pessoal quanto à redução de 5 anos para a aposentadoria por idade, TODO TRABALHADOR RURAL POSSUI ESSE DIREITO SEJA EMPREGADO, CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, TRABALHADOR AVULSO OU SEGURADO ESPECIAL, a condição de trabalhar em regime de economia familiar é só para o garimpeiro, o produtor rural e o pescador artesanal, lembrando que a exigência é ser trabalhador rural e comprovar esta atividade...E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA QUE APOSENTAR POR IDADE PORTANDO QUALQUER GRAU DE DOENÇA TERÁ TAMBÉM O DIREITO DA REDUÇÃO DE 5 ANOS DA IDADE... antes de postar qualquer comentário leiam a lei   (Art.48, §§ 1º e 2ª da lei 8.213 ou o Decreto no Art.51,§1º e LeiComplementar 142/2013)

  • Concordo com a Mônica, o gabarito está marcado errado, deveria ser a letra "E", já que o "exceto" torna o item errado.

  • 1000X útil o comentário de Pedro Matos, agora que me atinei que a redução não é necessariamente para o Segurado Especial, mais para o trabalhador rural que trabalhe em regime de economia familiar, inclusive de outras categorias.  

    É errando que se aprende!

    Art. 51 do decreto 3.048/99

  • TRF-1 - APELAÇÃO CIVEL : AC 7615 MT 0007615-80.2007.4.01.9199


    Data de publicação: 04/04/2013

    Ementa: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. GARIMPEIRO EXCLUÍDO DACONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIAL. EC 20 /98 E LEIS 8.398 /92 E 9.528 /97. AUSENCIA DE INSCRIÇÃO E CONTRIBUIÇÕES. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. 


    1. Aos dependentes de segurado especial de que trata o art. 11 , inciso VII , da Lei n. 8213 /91, é garantida a concessão de pensão por morte, no valor de um salário mínimo, dispensada carência (art. 39, I), exigindo-se, tão-só, a comprovação de filiação à Previdência Social, que, no caso, pode ser feita depois do falecimento (Dec. 3.048 /99, art. 18 , § 5º ). 

    2. O garimpeiro, anteriormente considerado segurado especial, após a edição da EC nº 20 /98 e da nova redação dada ao art. 195 , § 8º , da CF/88 , bem como das alterações procedidas nas Leis nº 8.212.91 e 8.213 /91, pelas Leis nº 8.398 /92 e 9.528 /97, encontra-se enquadrado na situação de contribuinte individual.  (LETRA D)

    3. Nessa condição para aquisição da qualidade desegurado é necessária a inscrição ou o recolhimento de contribuições a tempo e modo de caracterizar essa condição. Ausência dos requisitos nos autos. Precedentes. 4. Apelação não provida.

  • Discordo do gabarito, já que o texto da Lei não prevê exceção, mas sim alternativa. Tanto pode ou não ser de forma contínua. O gabarito correto de acordo com a Lei 8.212 é E e não D. Essa questão merecia ser anulada.

  • Também discordo do gabarito! No ítem IV não cabe a palavra "exceto", pois o garimpeiro tanto pode trabalhar de forma contínua quanto de forma eventual que será sempre contribuinte individual!

  • Pessoal! Vamos tentar pensar como a banca! O que ele quis fazer com a expressão: "exceto de forma não contínua" foi exatamente isso! Confundir o candidato. Para fins de CONCURSO PÚBLICO devemos considerar, neste caso específico, que, GARIMPEIRO é CONTRIBUINTE INDIVIDUAL em QUALQUER situação!

    Bons estudos!!!

  • O extrativista mineral (garimpeiro) é sempre contribuinte individual.

  • Galera, no final do artigo 11 Vb diz: "..., ainda que de forma não contínua". Dessa forma, é correto a assertiva dizer: exceto de forma não contínua equivalendo a uma idéia de concessão, ou seja, o fato de a pessoa física ser não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título pode ocorrer de forma contínua ou não!

  • marcio oliveira... comentário cirúrgico!!! 

  • Ridículo esse exceto no IV pode ser de forma contínua ou não.

  • Gabarito: D.

    Dica: o garimpeiro - independentemente de ser proprietário ou não, com ou sem empregados (de forma contínua ou não), de forma direta ou com auxílio de prepostos -, será sempre contribuinte individual. Isso, inclusive, já foi afirmado por alguns colegas.
    Resumindo ainda mais: 
    Garimpeiro = contribuinte individual
    Bons estudos!
  • Foi anulada? O texto de lei diz claramente "ainda que de forma não contínua''. 

  • Garimpeiro SEMPRE sera Contribuinte Individual 

     exceto quando:  realize a atividade com relacao de EMPREGO - que neste caso sera empregado. HUGO GOES 2014 8 ed.
  • Olha, mesmo acertando a questão e analisando com calma depois, não consegui compreender se na questão IV o exceto causaria algum problema de coesão. Alguém por favor pode me explicar

  • Pessoa física: proprietária ou não

    Caráter: permanente ou temporário

    Organização do trabalho: diretamente ou intermédio de prepostos / com auxílio de empregados ou sem auxilio de empregados / pode ser contínuo ou não contínuo!

    O "exceto" na letra D não foi legal!


  • Na minha opnião  a'' IV. não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, exceto de forma não contínua.'' estaria errada ja que restringe a forma nao contínua em quanto no art. fica claro que '' ainda que de forma não contínua''.

  • Só para complementar, caso o garimpeiro trabalhasse para uma mineradora com vinculo empregatício seria segurado empregado. 

  • De acordo com a lei 8212 está errada  pois pode ser descontinua ou não  Atrg. 12 V (a). 

  • marquei letra E e ainda continuo sem entender como a troca do termo "AINDA" (no texto da lei) por EXCETO (na questão) torna a questão D certa. AINDA refere-se à inclusão, EXCETO à exclusão, isso mostra o erro da questão na minha opinião. Vi os comentários de quem acertou a questão e não vi ninguém ressaltando esse detalhe.

  • Também marque a alternativa "e", mas depois analisando bem lei, acredito que a banca quis nos confundir com o "exceto" na afirmativa IV, porque na lei encontramos o enunciado dizendo "... ainda que de forma não continua.", dizendo isso a lei nos afirma que pode ser empregado continuo ou pode também excluir essa possibilidade. O "ainda" na lei nos induz a pensar que o empregado de forma continua já estava claro quando a lei diz "... com o auxilio de empregado...", por isso a banca usou essa pegadinha para excluir os trabalhadores não contínuos, o que fica um pouco confuso mas se for bem analisado concluiremos que podemos excluir ou incluir os empregados não contínuos. Espero ter ajudado. 

  • Garimpeiro será C.I em qualquer hipotese. Morreu Maria Préa. 

    Objetivo Concursos... Foco, Força e Fé!!! 
  • Perfeito Concurseirosferas!


    Se é garimpeiro é contribuinte individual!

  • IV. não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, exceto de forma não contínua. 

    Deu a entender que se o garimpeiro usar empregados de forma "não contínua" não é garimpeiro. Vocês também entenderam assim?
  • O CORRETO SERIA LETRA "E" POIS O ITEM IV NO FINAL TA DIZENDO QUE DE "EXCETO DE FORMA NÃO CONTÍNUA" SENDO QUE NA LEI DIZ "AINDA QUE DE FORMA NÃO CONTÍNUA" OU SEJA NA QUESTAO COLOCA-SE UMA EXCEÇÃO SENDO QUE NA LEI FAZ UMA ADMISSÃO! NA LÍNGUA PORTUGUESA AS PALAVRAS AINDA E EXCETO NÃO SÃO SINÔNIMAS!! ACHO QUE A QUESTÃO TINHA QUE SER MODIFICADA O GABARITO !

  • Bem,

    - quando digo EXCETO, excluo. Ex.: João gosta de esportes, exceto musculação. Não percebo aqui qualquer possibilidade de João gostar de musculação.

    - quando digo AINDA, incluo. Ex.: João gosta de esportes, ainda que musculação. Percebo aqui claramente a possibilidade de João gostar de musculação.

    Penso que incorre em erro o item IV ao se dizer ...EXCETO DE FORMA NÃO CONTÍNUA. Tudo bem, como alguns colegas disseram: o exceto deixa clara a ideia de que o garimpeiro é CI ao exercer sua atividade de forma contínua, de fato não contraria o Art 11, V, b da lei 8.113/91 (mesma redação da 8.112), mas o ...EXCETO DE FORMA NÃO CONTÍNUA exclui a possibilidade do garimpeiro ser CI quando exerce não continuamente sua atividade e, isso sim, contraria o dispositivo já citado.

    ERRADO demais esse item, não sei qual foi o reboliço da banca para mantê-lo como correto!!!

  • Pra mim, o EXCETO torna o o ítem IV errado. #SóAcho

  • O garimpeiro só não será CI quando for empregado (será nesse caso contribuinte empregado).

    EVP - Hugo Goes

  • Pessoal, não sei se isso pode clarear a cabeça de vocês, mas o que me ajudou a acertar essa questão foi o fato de a questão dar 4 casos práticos de segurados que se enquadram corretamente como Cont. Individuais. O fato de a afirmativa IV trazer a palavra "exceto" não a torna errada, pois é um caso prático onde a pessoa física, não proprietária, exerce atividade de garimpo com o auxílio de empregados somente em caráter permanente, e isso a enquadra sim como Cont. Individual, posto que a Lei de Custeio permite a contratação em caráter contínuo ou não.

    A questão não pediu a literalidade da lei em cada caso, mas sim o que era permitido, eu raciocinei assim.

    Bons estudos!

  • Gabarito: D

    Garimpeiro sera sempre CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
     8.213, Art.11,V,b - a pessoa física, PROPRIETÁRIA OU NÃO, que explora atividade de extração mineral - garimpo, EM CARÁTER PERMANENTE OU TEMPORÁRIO, diretamente ou por intermédio de prepostos, COM OU SEM O AUXÍLIO DE EMPREGADOS, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;      
  • Garimpo é garimpo. Tudo contribuinte individual :P

  • Gabarito: D -Todos os garimpeiros 

    Decreto 3.048, art.9° 
    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua

  • Meu...  aquele "exceto" da afirmativa IV contraria a afirmação de que todo garimpeiro é C.I.. Em um interpretação lógica isto torna a afirmação errada.

    Maaaaas... fazer o que.





  • não errarei mais 

  • Concordo com você Rubens Jr.

  • Este EXCETO  ai deixa o testo da lei errado, pois segundo a lei pode ser de forma continua ou não, mas como a assertiva diz o trabalho tem que ser de forma continua.

    Por isso para mim o gabarito é a letra 'E'. 

  • Ainda tem gente q tenta justificar o "exceto"! Me poupem dessas invenções, a questão é e daquele tipo q é feita pra vc errar mesmo e considerar o que a banca quer. Interpretação do formulador, lembrando que cada pessoa interpreta algo de maneira diferente e nesse caso permanece a vontade da banca e favorece você que acertou no chute e fica tentando criar lógica pra isso. uff! Desabafei!

  • Garimpeiro,em qualquer situação,lugar,hora ou seja lá o que,é CI.

    Bons Estudos!
  • Ao meu ver a alternativa IV está errada, pois o termo exceto macula a questão.

  • Exceto não contínuo, quer dizer que se for não contínuo não será CI. A letra d está errada. 

  • Garimpeiro é contribuinte individual de qualquer forma.

  • Esse erro da questão na hipótese IV é grosseiro aff! Essa merecia uma chuva de reclamações contra esse tipo de questão. Tal erro coloca anos de estudo para o ralo.

  • Cadê o moderador(administrador) a participante Patrícia freitas está distorcendo os objetivos deste espaço de estudo. Nada contra as propagandas, mas precisa fazer isso em todas as questões?

  • A pessoa física do item IV trabalha como garimpeira mas nunca trabalha de forma não continua. Ela é Contribuinte Individual. A questão não está logicamente errada.
    Gabarito: D

  • Acredito que a idéia de que há sempre uma pegadinha na questão fez com que chovessem indignações a respeito da questão. Vale salientar que, sobre a lingua portuguesa como forma ampla, o fato da palavra "exceto" significar exclusão não quer dizer que o garimpeiro deixo de sê-lo. Portanto, todas as alternativas estão corretas.

  • Precisamos de um comentário de algum professor do QC da área pra explicar isso, se é que tem como explicar o porquê desse gabarito ser letra "D".

  • Banca fraca, pode até acontecer, mas a CESPE não iria ter um descuido desses.

  • comparando cada assertiva com a lei e num caso concreto, depois vá para o que é pedido na questão. todos permanecem contribuintes individuais pq estaria errada a questão????

     

  • Chega a ser nojento o cara postar comentários dizendo que a banca tem razão numa questão dessa. Lógico que está errada essa questão. Sabendo o gabarito até eu comento essa questão, queria ver fazer no dia da prova, errar e depois comentar aqui dizendo que todo garimpeiro é segurado CI. Até uma criança sabe que o "exceto" invalidou a alternativa, pois diz que se não for, não é, o que estaria errado. 


  • A questão está certíssima. " a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral (garimpo), em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de outros, com ou sem auxílio de empregados, ainda que de forma não contínua;"
    • Fonte: http://www.dataprev.gov.br/servicos/cadint/DefinicoesBIndividual.htm

  • Concordo com a Fernanda Lima, eu errei esta questão por conta do "exceto".

  • pura interpretação nesta questão

  • Lei 8.212 Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 
    V - como contribuinte individual

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário,diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.
    Gabarito: D

  • garimpeiro=contribuinte indivdual

  • Só pra complementar o porquê desse exceto não torna a questão incorreta ->  exceto: de maneira não contínua. Logo, afirma-se que o cabra trabalha de maneira contínua 

    Continua sendo contribuinte individual. Savvy ? Beijo no tórax e bons estudos






  • Em relação ao item IV, se é permanente, não pode ser de forma não contínua. Simples assim.

    Portanto está correta a assertiva.

  • Garimpeiro será sempre contribuinte individual.

  • Gente entendi desta maneira:

      O texto normativo (lei 3.048/1999) em seu Art.9, V, "b" diz o seguinte:

                 “a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua”.
    Assim a lei diz na parte em destaque que "ainda que de forma não contínua ,que a forma de trabalho, de vez em quando(dias alternados,sem periodicidade, quando aparece garimpo), ele será enquadrado no rol dos Contribuintes Individuais.

    Mas quando a alternativa substitui o “ainda que” por “exceto” quer dizer que se for, de vez em quando, não faz parte do grupo dos Contribuintes Individuais,só se for permanente ou temporário.

    É bom salientar também que quando diz temporário e permanente, este se refere a um trabalho “para sempre” dizendo a grosso modo e aquele por um tempo apenas(uma temporada)que pode ser 3 ou 4 ou 6 meses que é diferente de “forma não continua” que significa um trabalho hoje ,outro daqui a 3 dias, outro daqui a 15 dias, outro na outra semana e assim vai...sem periodicidade...trabalha quando aparece o serviço de garimpo...

    Certo?

    Sim....Certo...mesmo assim.

    Mal elaborada a alternativa,visto  que ela exclui o garimpeiro que trabalha de forma não continua(exporadica)da qualidade de CI e sendo que o mesmo não possui premissa para se adequar a nenhum outro grupo de segurados a não ser o de Contribuinte Individual.

    Espero ter ajudado!!

  • pessoal estuda previdenciário, mas esquecemos do português.... vejam o poder de uma virgula antes do exceto é de forma exemplificativa e não adjetiva.

  • Uma pena que alguns professores não leem nossos comentários, para sanar nossas dúvidas nos pontos questionáveis das questões....

  • O examinador tentou fazer pegadinha e se deu mal, pois o termo exceto está no sentido de exclusão. A lei traz a conjunção ainda que, ou seja, confirmação/continuidade. Vale o que está na lei. Acho que todos que apoiam a banca estão equivocados.

  • b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).


    link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8212/91Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 
    V - como contribuinte individual

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário,diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título,ainda que de forma não contínua
  • FIQUEM ATENTOS, FALOU EM GARIMPEIRO, É OBRIGADO A CONTRIBUIR COMO INDIVIDUAL.  A PESSOA DA UM DURO DANADO PARA EXTRAIR UMA GRAMA DE OURO. MAIS DEVE TIRAR UMA PARCELA COMPULSORIAMENTE PARA MANTER SE SEGURADO DA PREVIDÊNCIA. ACREDITO TAMBÉM QUE É UMA ATIVIDADE DE RISCO E ALTO  DESGASTE FISICO. ENTÃO COM ISSO ELE PODE TER QUE PROCURAR O INSS MAIS CEDO. AGORA ISSO MIM FAZ LEMBRAR A LEI ELOI CHAVES, QUE CRIOU AS CX DE APOSENTADORIA PARA OS FERROVIÁRIOS  QUE TRABALHAVAM DURO, SE DESGASTANDO MUITO RÁPIDO E NÃO TINHA NENHUMA PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PARABENS AO SAUDOSO DEPUTADO E ADVOGADO ELOI CHAVES, DE 1923 QUE CRIOU O MARCO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL 

  • FIQUEM ATENTOS, FALOU EM GARIMPEIRO, É OBRIGADO A CONTRIBUIR COMO INDIVIDUAL.  A PESSOA DA UM DURO DANADO PARA EXTRAIR UMA GRAMA DE OURO. MAIS DEVE TIRAR UMA PARCELA COMPULSORIAMENTE PARA MANTER SE SEGURADO DA PREVIDÊNCIA. ACREDITO TAMBÉM QUE É UMA ATIVIDADE DE RISCO E ALTO  DESGASTE FISICO. ENTÃO COM ISSO ELE PODE TER QUE PROCURAR O INSS MAIS CEDO. AGORA ISSO MIM FAZ LEMBRAR A LEI ELOI CHAVES, QUE CRIOU AS CX DE APOSENTADORIA PARA OS FERROVIÁRIOS  QUE TRABALHAVAM DURO, SE DESGASTANDO MUITO RÁPIDO E NÃO TINHA NENHUMA PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PARABENS AO SAUDOSO DEPUTADO E ADVOGADO ELOI CHAVES, DE 1923 QUE CRIOU O MARCO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL 

  • Garimpeiro = Contribuinte Individual.

    Seja nas estimativas dos organizadores, seja nas estimativas da Polícia Militar.

  • Garimpeiro é considerado contribuinte individual. Questão pegou muita gente.

  • GARIMPEIRO , INDEPENDENTE DA FORMA QUE É EXERCIDA A ATIVIDADE, SEMPRE SERÁ CONTRIBUINTE INDIVIDUAL!!

  • A questão apenas jogou com o dispositivo da Lei 8.213/91,  Art 11, V, "b":


    "A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;"

     

    FOCO

    FORÇA

     

  • Simplifique: pensou GARIMPO -> CONTRIBUINTE INDIVIDUAL, sempre.

  • Pessoal, o exceto de forma não continua, não estraga o item "d" ? Pelo que li, eu entendi que a forma não continua o inclui também. E o exceto na questão o exclui. Peço ajuda para interpretar isso.

     

  • Cespe, por que te querem?!

    O item "D" deveria estar inválido por força da palavra exceto, que abre uma exceção, exclusão, da forma não contínua.

    Exceto é bem diferente de ainda que .

    Ex: Ficarei triste ainda que a Karla passe a gostar de mim.

    Ficarei triste exceto se a Karla passar a gostar de mim.

  • Gente  pelo amor de papai, usem o bom senso essa questão não se válida, pois o item III contradiz o item  IV

    Ex;

    Todos as mulheres magras são bonitas ainda que sejam altas 

    Todas as mulheres magras são bonitas EXCETO as altas . Ou seja ele tá excluindo  as mulheres altas de serem bonitas nessa alternativa. 

    Quem fez essa questão é um bundao 

  • As palavras "exceto"  e "ainda que " jamais seram equivalente. Essa questão precisa ser anulada 

  • Só acertou a resposta quem olhou o gabarito, porque a alternativa IV está claramente diferente do que diz a lei, especialmente no final, quando diz "exceto se de forma não contínua".

    Esse papo de que garimpeiro sempre será contribuinte individual é furada. Se todo garimpeiro fosse contribuiente individual, o legislador seria mesmo um retardado para criar o tanto de regra que estabeleceu no art. 12 da Lei 8212/91.

    Gabarito incorreto.

     

  • O complicado é o pessoal tentando justificar o "exceto". Se fala "exceto", quer dizer que se, na assertiva IV, fosse de forma não contínua, não seria seria garimpeiro, o que torna a assertiva incorreta, afinal mesmo de forma não contínua, seria sim contribuinte individual.

    Gabarito, na minha visão, letra "E". 

  • A questão não mede o conhecimento do artigo cobrado pois induz a erro...infelizmente não foi bem elaborada, pois exceto não tem o mesmo valor que ainda que.

  • Conforme a legisçao atual, em NENHUMA HIPÓTESE, o garimpeiro será segurado especial. única exceção será no caso de expresso contrato de trabalho, daí se enquadraria como segurado empregado.

    Logo, se enquadrará como contribuinte individual.

  • Coisas que só são corretas na cabeça da FCC: exceto ser igual a ainda que.

  • GAB. D

    GARIMPEIRO SEMPRÉ CONTRIBUINTE INDIVIDUAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Não importa o quanto a questão tente te enrrolar, GARIMPEIRO SERÁ CONTRIBUINTE INDIVIDUAL EM QUALQUER SITUAÇÃO

  • Garimpeiro: SEMPRE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL;
    Seringueiro: SEGURADO ESPECIAL;
    Extrativista vegetal: SEGURADO ESPECIAL.


    Repetição com correção até a exaustão leva a aprovação!

  • Como essa questão não foi anulada na época dessa prova?!


    A palavra EXCETO, no item IV, exclui a "forma não contínua" referida na legislação vigente.


    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    (...)

    V - como contribuinte individual:

    (...)

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo - em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;


    AINDA QUE => o trabalho pode ser feito de forma contínua ou não contínua

    EXCETO => o trabalho pode ser feito apenas de forma contínua


    Alternativa correta: Letra E

  • Como essa questão não foi anulada na época dessa prova?!


    A palavra EXCETO, no item IV, exclui a "forma não contínua" referida na legislação vigente.


    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    (...)

    V - como contribuinte individual:

    (...)

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo - em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;


    AINDA QUE => o trabalho pode ser feito de forma contínua ou não contínua

    EXCETO => o trabalho pode ser feito apenas de forma contínua


    Alternativa correta: Letra E

  • Sinceramente, esse "exceto", pra mim, torna o item incorreto porque muda totalmente o sentido do item..

    AINDA QUE de forma não contínua -> Mesmo que de forma não contínua, ou seja, admite que seja de forma contínua e não contínua

    EXCETO de forma não contínua -> Menos de forma não contínua; A não ser de forma não contínua; Salvo de forma não contínua. Muda totalmente o sentido.

  • Gabarito está errado.

    Ainda que de forna não continua, quer dizer que mesmo de forma não contínua.

     é diferente de exceto de forma não contínua.

  • Quando ele diz "exceto de forma não contínua" está querendo dizer que quem trabalha de forma não contínua não e segurado contribuinte individual. Item IV INCORRETO, a questão deveria ser anulada.

  • Questão não testa conhecimento, mas adivinhação sobre como a banca interpreta.

  • Galera, a banca foi malvada no uso das palavras, mas não está errado. O EXCETO quer dizer que ela só utiliza empregados de forma contínua.

  • Gabarito''D''.

    Lei 8.212 Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    V - como contribuinte individual

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário,diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • decorei que garimpeiro é contribuinte individual, se cair uma dessa vai em todas.

  • A D não está incorreta, porque a assertiva trazida no item IV contempla o exemplo de uma pessoa, e não o texto legal. Bem como todas as outras. E de acordo com o texto legal, não importa se for contínua, descontínua, contínua momentaneamente e descontínua depois ou vice e versa. É livre. Assim, a IV foi só uma pegadinha criada pela banca. Um exemplo real de como poderia ser realizado o garimpo, um exemplo posto de maneira a causar disparidade com a forma como a lei foi grafada, mas não com o sentido dela.

  • Você que acertou essa questão e está se gabando, DESÇA DO CAVALO AGORA PRA NÃO SER DERRUBADA(O) NA HORA DA PROVA. Leia com atenção e vai entender o problema. O texto do item IV foi MAQUIAVELICAMENTE elaborado para que a própria banca decidisse se é verdadeiro ou falso, e em qualquer escolha ela estaria certa.

    Por que?

    VERDADEIRO: de fato uma "não proprietária que utilize empregados a qualquer título", E ESSA NÃO PROPRIETÁRIA EXCETUE A FORMA NÃO CONTÍNUA DO SEU SISTEMA DE GARIMPO, ela realmente será CI, pois apenas decidiu não trabalhar com a forma não contínua.

    FALSO: se a banca quisesse ela poderia ter alegado que o item IV é falso porque na lei NÃO está escrito EXCETO, mas sim AINDA QUE de forma não contínua.

    _Poderia mesmo?

    _Poderia!

    _Por quê?

    _Porque está na lei e acabou!

    _Ah! Mas não está no comando da questão.

    _Mas está na lei, ser humano.

    A questão é: da próxima vez que a banca utilizar uma questão com esse texto, será Falso ou Verdadeiro? Ela é quem decide. E você que acertou poderá errar. Então seja mais humilde.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Com a Reforma da Previdência (EC 103/2019), o garimpeiro passou expressamente a ser considerado segurado especial. Veja-se:

    CF, Art. 201, § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:   

         

    II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    Os artigos de lei que disponham em sentido contrário não foram recepcionados pela EC 103/2019, devendo, por essa razão, ser desconsiderados.

  • I. proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, diretamente, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua = CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

    II. não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter temporário, diretamente, sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua = CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

    III. proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter temporário, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua = CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

    IV. não proprietária, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente, por intermédio de prepostos, com o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, exceto de forma não contínua = CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

    Se a questão menciona extração mineral ou garimpo, então você pode concluir que está se referindo ao contribuinte individual.

    O dispositivo que dispõe sobre o tema é bem amplo, veja:

    Art. 11 [...]

    V - como contribuinte individual: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

    [...]

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

    Resposta: D) I, II, III e IV.

  • Garimpeiro não é mais contribuinte individual , mas especial . Questão desatualizada
  • Falou em garimpo: ctbte indivudual, ainda que utilize empregados.

  • 14.08.2021

    Resposta professor e auditor fiscal da Receita Federal:

    Olá, Amanda. Tudo bem?

    O garimpeiro é contribuinte individual, não há dúvidas. 

    O que as pessoas confundem é que aos garimpeiros é garantido o direito à aposentadoria por idade rural, que exige idade mínima de 55 anos para mulheres e 60 anos para homens. Conforme o art. 201 da CF:

    art. 201 (...)

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

    (...)

    II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    Mas eles receberem aposentadoria por idade rural não os torna segurados especiais. Até porque esse tipo de aposentadoria não é devido apenas aos segurados especiais, mas a todos os trabalhadores rurais. 

    Para que não reste dúvidas do enquadramento do garimpeiro como contribuinte inividual: 

    Decreto 3.048/99 (legislação que foi atualizada após a Reforma):

     

       Art. 9 São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

      V - como contribuinte individual:   

    (...)

    b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;  

    Abraços,

    Equipe Rubens Maurício.


ID
1444630
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A respeito da estrutura do Gabinete de Conselheiro, de acordo com a Lei n° 13.251/1998, considere:

I. Compõem a estrutura do Gabinete do Conselheiro, a Chefia de Gabinete, a Assessoria Técnica de Gabinete, a Assistência Técnica de Gabinete e o Apoio Administrativo do Gabinete.
II. O assessor do gabinete deverá ser portador de diploma de curso superior em áreas relacionadas com a atividade do Tribunal.
III. Os assistentes técnicos do gabinete não necessitam ser portadores de diploma de curso superior em áreas relacionadas com a atividade do Tribunal.
IV. O cargo de assessor do Gabinete necessita de provimento mediante concurso público de provas e títulos, não sendo de livre a nomeação em razão das normas expressa aos Tribunais de Contas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •                                                 Lei n. 13.251/98 

    Art. 11. Compõem a estrutura do Gabinete do Conselheiro:

    I - Chefia de Gabinete;

    II - Assessoria Técnica de Gabinete;

    III - Assistência Técnica de Gabinete;

    IV - Apoio Administrativo do Gabinete. 

    § 1º Desempenharão a chefia, o assessoramento, a assistência e o apoio administrativo do Gabinete de Conselheiro, um chefe de gabinete, um assessor técnico, dois assistentes técnicos, um secretário e um motorista de representação, respectivamente, todos de livre nomeação e exoneração, cabendo ao Conselheiro a iniciativa da indicação para fins de nomeação pelo Presidente.

    § 2° O assessor e os assistentes técnicos do gabinete deverão ser portadores de diploma de curso superior em áreas relacionadas com as atividades do Tribunal.


ID
1444633
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

No tocante aos membros do Ministério Público, exercer os direitos relativos à livre associação sindical constitui

Alternativas
Comentários
  • Art. 86, LC Nº 25,- Constituem prerrogativas dos membros do Ministério Público:

    VII -exercer os direitos relativos a livre associação sindical.

    obs.: LC 25 Institui a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Goiás e dá outras providências.

  • LC 75/93

    Art. 222. Conceder-se-á aos membros do Ministério Público da União licença:

    (...)

    V - para desempenho de mandato classista.

    (...)

    § 5º A licença prevista no inciso V será devida ao membro do Ministério Público da União investido em mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional ou sindicato representativo da categoria, observadas as seguintes condições:

            a) somente farão jus à licença os eleitos para cargos de direção ou representantes nas referidas entidades, até o máximo de três por entidade;

            b) a licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição, e por uma única vez;

            c) será concedida sem prejuízo dos vencimentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo.

  • olha a logica, se é "livre associação sindical" entao não ha uma obrigação ou ate mesmo uma vedação, simples.


ID
1444636
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

De acordo com a Lei Orgânica do TCM/GO é VEDADO ao Conselheiro do Tribunal

Alternativas
Comentários
  • a) até o terceiro grau

  • É vedado ao Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado:

    I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II – exercer cargo técnico ou de direção de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, sem remuneração;

    III – exercer comissão remunerada ou não, inclusive em órgãos de controle da administração direta ou indireta, ou em concessionárias de serviço público;

    IV – exercer profissão liberal, emprego particular, comércio, ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista ou cotista sem ingerência;

    V – celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação, sociedade instituída ou mantida pelo poder público ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a normas uniformes para todo e qualquer contratante;

    VI – dedicar-se à atividade político-partidária.

    Não podem ocupar, simultaneamente, cargos de Conselheiro parentes consanguíneos ou afins, na linha reta ou na colateral, até o terceiro grau.


ID
1444639
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

De acordo com a Lei Orgânica do TCM/GO, o Auditor Substituto de Conselheiro

Alternativas
Comentários
  • Já dava para eliminar as alternativas "C e D" por conta do estágio probatório que nem se quer existe esses prazos.

  • Para os não assinantes - gabarito letra b


ID
1444642
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos suplementares e especiais podem ser financiados por

Alternativas
Comentários
  • Os créditos suplementares e especiais necessitam de autorização do Poder Legislativo para serem abertos.

    Dessa forma, eles são AUTORIZADOSpor leie ABERTOS por decreto executivo.


    A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.

    São considerados recursos para abertura dos créditos suplementares e especiais, desde que não comprometidos:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

    Além desses acima elencados, são ainda considerados recursos para abertura dos créditos :

    a)  a dotação global não especificamente destinada a órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, denominada de reserva de contingência e,

    b)  os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes.

    Fonte: Prof. Alexandre Americo


  • Lei 4.320

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a  despesa e será precedida de exposição justificativa. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 

     I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

     III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

     IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.


    Gabarito = E

  • Consideram-se recursos para o fim deste artigo (creditos suplementares e especiais), desde que não comprometidos: 

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV-o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

     art.166§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Decreto 200/67 Art. 91.Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais


  • onde esta o erro da "d"?? pretérito?


  • Superavit financeiro e não orçamentário, Auditora.

  • Vejo que para FCC "pretérito" ≠ anterior 

    Nessa questão ela priorizou a "interpretação" frente a literalidade ....
  • O erro da letra "d" esta no termo pretérito...que significa passado...o que pode significar tudo antes daquele período...Já alternativa "e", especifica bem que é somente o superávit do exercício anterior, o que diz a lei. 
    Minha opinião pessoal: questão totalmente desnecessária e mal elaborada, pois no mesmo critério a letra "e" estaria errada, pois só existe "gasto", contabilmente falando, depois de ter havido uma promessa ou uma entrega de um bem/serviço/outros. No caso, a fonte vinda de anulação de despesas, não seria "gasto", pois os membros do nosso parlamento, anulam uma dotação, que não foi paga, nem liquidada, nem empenhada ou pré-empenhada. O conceito de dotação diz que é uma verba designada para um fim específico e não gasta! Bem, essa é minha opinião, o que não significa nada (rsrsrsrs).

  • Erro da D esta em superávit orçamentário (financeiro)

  • Os recursos para abertura de créditos suplementares e especiais devem ser provenientes do superávit financeiro, certo?


    Por que não poderia ser do superávit orçamentário? Eu achava que fossem a mesma coisa. Alguém poderia me explicar a diferença, e o motivo do superávit orçamentário não poder ser considerado como recurso para a abertura desse tipo de crédito adicional?


    Obrigado!

  • Lia, o erra da letra d está em superavit orçamentario. o certo e superavit FINANCEIRO.

  • O que são recursos decorrentes de gastos rejeitados pelo Legislativo?

     

    recursos decorrentes de gastos rejeitados pelo Legislativo =  os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei ????????

  • Esclarecendo qualquer dúvida, seguem os fundamentos para as assertivas:

    superávit financeiro do ano anterior, receitas arrecadadas em excesso no atual exercício: Art.43, § 1º, Lei 4.320/64

    recursos decorrentes de gastos rejeitados pelo Legislativo: Art. 166, CF/88

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • " recursos decorrentes de gastos rejeitados pelo Legislativo" olhei aqui, no tecconcursos e nada, alguém sabe explicar?

    Será que é justamente este artigo abaixo?

    (DEPOIS DE 5 meses, olha nós de volta) (hoje, sei que há uma nova categoria de fontes de recursos)

     

    Fontes para a abertura de créditos adicionais:
    - superávit financeiro apurado em BALANÇO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO ANTERIOR (DIFERENÇA POSITIVA ENTRE ATIVO x PASSIVO) conjugando ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas; NÃO É BALANÇO FINANCEIRO
    - excesso de arrecadação APURADA NO EXERCÍCIO CORRENTE
    (Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada)
    deduzir os créditos extraordinários.
    - operações de créditos (receita de capital).

    - anulação parcial/total de dotações orçamentárias/créditos adicionais;
    - recursos sem despesas correspondentes (art. 166 § 8º) decorrência de veto, emenda ou rejeição da LOA = ESPECIAIS e SUPLEMENTARES + autorização legislativa PRÉVIA.

    - reserva de contingência desde que definida na LDO.

  • Dicas

     

    -CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    1) REFORÇO dotação orçamentária já PREVISTA NA LOA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito;

     

    3)  INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

     

    -CRÉDITOS ESPECIAIS

    1) Destinam-se a DESPESAS para as quais NÃO HAJA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito ( AUTORIZADOS POR LEI ESPECÍFICA, não pode ser na LOA);

     

    3) INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses... ( CRÉDITOS "PLURIANUAIS")

     

    5) Abertos por DECRETO DO PE; Na UNIÃO são AUTORIZADOS E ABERTOS com sanção e publicação da respectiva LEI.

     

    -CREDITOS EXTRAORDINÁRIOS

     1)  Destinados a despesas IMPREVISÍVEIS E URGENTES

     

    2) Independe de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA, pois é urgente). Após abertura deve ser dado conhecimento ao PL;

     

    3) Abertos po MP, no âmbito federal, e de entes que possuem este instrumento; por decreto do PE para demais entes que não possuem este instrumento ( MP);

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses...

     

     

    Superávit Financeiro Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculados.

     

    Excesso de Arrecadação O saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

     

    Fontes de receitas de créditos adicionais:

    1) Superávit Financeiro do ano anterior;

    2) Excesso de arrecadação;

    3) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais;

    4) Operações de crédito autorizadas judicialmente;

    5) Reserva de contingência;

    6) Recursos que ficarem sem despesas correspondentes, seja por veto, emenda ou rejeição.

     

    NÃO ALTERAM A LOA: 3,5 e 6

     

  • Fontes para abertura de créditos suplementar e especial: EXCESSO DE SARRO

     

    EXCESSO DE arrecadação;

     

    uperávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

     

    nulação total ou parcial de dotações;

     

    eserva de contingência;

     

    ecursos sem despesas correspondentes;

     

    perações de crédito (exceto ARO).


ID
1444645
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista a execução do gasto público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A despesa para ser liquidada deve ter sido previamente empenhada, e se foi empenhada, é porque, antes, deveria existir crédito concedido, ou seja, saldo na dotação própria, ao teor dos artigos 59, 60 e 61 da Lei 4.320/64, in verbis:


    Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.


    Quando se gasta acima do autorizado, está se descumprindo todo um sistema orçamentário e de contabilidade pública previsto na legislação.


    Em primeiro lugar, a Constituição proíbe a realização de despesas que excedam os créditos orçamentários (art. 167, II, CF/88). Complementando esse comando, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece que as despesas sem adequação orçamentária, ou seja, sem dotação suficiente, serão consideradas nulas, irregulares e lesivas ao patrimônio público.



  • Letra B: § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento


    Letra C: Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.


    Letra D: Há empenhos estimativos como a contratação de fornecimento de energia.

     § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.


    Letra E: A derradeira fase é o pagamento.

    Os estágios da despesa orçamentária pública na forma prevista na Lei nº4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.


    Fonte: lei 4320 e prof. Wilson Araújo

     

  • Alguém pode esclarecer o item "B"?

  • Vanessa, por exemplo, imagine que a Adm. contratou empresa terceirizada para fazer limpeza nas repartições e pagará pelos serviços mensalmente. A adm. pode empenhar o valor total no começo do ano que será repassado à terceirizada ao invés de fazer 12 empenhos para cada pagamento mensal.

  • Caro André, ela não só pode! Ela deve fazer isso, para garantir que haverá orçamento para isso!

  • Fui derrubado pelo "derradeira" 

    Gab:. A

  • A derradeira fase é o pagamento.

  • Derradeira = Último

    Pagamento é a última fase.

  • Vanessa IPD, existe o emepenho por ESTIMATIVA cujo valor não é certo, ou seja, é indeterminado. 

    Já os empenhos Global e Ordinário são valores certos.

  • a)empenhar significa deduzir o gasto do saldo da dotação própria. > Correta

    b)no início do ano é vedado empenhar, pelo valor global, despesas que se estendem por todo o exercício financeiro. > Nunca vi isso

    c)toda e qualquer despesa pública requer a emissão da nota de empenho. > Pode ser dispensada

    d)todos os empenhos devem conter valor líquido e certo.  > Não, lembre dos empenhos por estimativa

    e)a liquidação é a derradeira fase da despesa pública. > Não, ultima é o pagamento

  • a) Errada. Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho. 

    b) Errada. Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

     c) Errada. O pagamento é a derradeira (última) fase da despesa pública

    d) Correta. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido. 

    e) Errada. É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento. 

    Resposta: Letra D 

    ESTRATÉGIA C

  • Empenho global e pagamento parcelado


ID
1444648
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sob o limite de 10% da despesa fixada, a Lei Orçamentária Anual - LOA autorizou transposições, remanejamentos e transferências. Em razão disso, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: (...) 


    § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.” 


     Assim, o princípio da exclusividade orçamentária limita o conteúdo da própria lei orçamentária anual, impedindo que nela se pretendam incluir normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido, as denominadas "caudas orçamentárias"

  • Para complementar os estudos.

     - É crédito adicional a troca entre elementos de gasto dentro uma mesma Atividade, Projeto ou Operação Especial


    - É transposição, remanejamento ou transferência a permuta entre elementos de gasto de diferentes Atividades, Projetos ou Operações Especiais.


    A lei orçamentária anual pode conter autorização prévia, genérica, global, para abertura de créditos adicionais suplementares, mas, nunca, para transposição, remanejamento e transferências (art. 165, § 8º). 

    É desse modo porque, relativamente ao orçamento anual, a Constituição proíbe matéria estranha à previsão de receitas e gastos, disso excetuado, somente, a prévia autorização para operações de crédito e créditos suplementares. Então são duas e somente duas as exceções ao princípio orçamentário da exclusividade: operações de crédito e créditos suplementares; nelas não se encontram as transposições, remanejamentos e transferências.


    Fonte:https://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/20140425-artigo_transposicoes.pdf

  • Complementando, a CF/88 em seu art. 167, I esclarece que:

    "Art. 167. São vedados:

    (...)

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferencia de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um orgao pa o outro, sem previa autorização legislativa;"

  • Posso estar errado, mas eu conheço essa vedação contida na CF/88 art. 167, VI, do enunciado, como: Princípio da Proibição do Estorno.

    Fonte: Administração Financeira e Orçamentária Teorias e Questões 3ª edição - Sérgio Mendes - pág. 162 - editora Método

    Não quero causar polêmica, só estou citando e tentando ajudar.

  • Concordo com o colega Edson. Questão que não agrega e só traz confusão para o candidato. A FCC optou pelo item "menas errado". 

  • Na verdade o item não está menos errado, ele está correto mesmo.


    Princípio da exclusividade orçamentária - LOA conterá somente dispositivos relacionados à previsão de receitas e despesas e não pode conter coisas estranhas, com exceção de autorização legislativa para abertura de crédito suplementares e autorização para operações de crédito e AROS.


    Princípio da proibição do estorno - Veda transpor, remanejar ou transferir verbas de um programa para outro sem prévia autorização legislativa.


    Veja o caso em questão. Não ocorreu o ato de transposição, o que ocorreu aqui é que o legislador da LOA tentou enfiar a autorização legislativa para a transposição de recursos, o que agride o princípio da exclusividade por se tratar de ato estranho.


  • Concordo com o André, a assertiva NÃO É A MENOS ERRADA. O governo pode realizar  transposições, remanejamentos e transferências. Mas, a autorização legislativa prevista na CF NÃO PODE SER ENFIADA NA LOA, porque para ela estão previstas as vedações já citadas.

  • Pessoal... atenção ao 167, parágrafo 5º!

  • A questão ofende o princípio da Exclusividade, que diz que a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão de receitas e fixação de despesas. A exceção está que não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares (E APENAS ESTE. Não confundir com todos os adicionais) e operações de crédito, mesmo que por antecipação. 


    E no caso também em foco, quando se refere a transposições, remanejamentos e transferências faz-se alusão ao princípio da Proibição do Estorno que fala que a Administração Pública não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando houver insuficiência, faz a solicitação de crédito adicional ou transposição, mas tem que haver autorização do legislativo. Há uma exceção, de acordo com a EC 85/2015 - sem necessidade de autorização do legislativo - ato do executivo poderá transpor, remanejar ou transferir recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções. 
  • Art. 167. São vedados:

     

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

     

    (...)

     

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

     

    Obs.: Incluída pela Emenda Constitucional nº85 de 26 Fevereiro de 2015

  •  Diferem do crédito suplementar pois neste caso, necessitam de autorização legislativa. Já nos casos de transposição, remanejamento  ou transferência nas categorias de ciência, tecnologia ou inovação a autorizaçaõ legislativa não é necessária.

  • > A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa 

    > Não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

    Se liga!

    O princípio da exclusividade foi consagrado pela reforma constitucional de 1926 e sua adoção visava pôr fim às chamadas “caudas orçamentárias” ou, como Ruy Barbosa denominava, “orçamentos rabilongos

    Exceção: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
    crédito
    , ainda que por antecipação da receita (ARO ou outra operação de crédito)
     

     

    #AFT!

  • O objeto é estranho à fixação de despesas e à previsão de receitas? sim. É crédito adiconal ou operação de crédito? não. Então houve ofensa ao princípio da exclusividade!

  • Princípio da Proibição do Estorno.

    Art. 167, IV e §5° da CF/88. São vedadas a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro sem prévida autorização legislativa. 

     

    Exceção: Ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévida autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir recursos de uma categoria de programação no âmbito da ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções. 


ID
1444651
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  CF artigo 167 

    São vedados: 

    Inciso X: a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios)


  • A C pode ser a correta (segundo o critério FCC), mas alguém poderia elucidar o item D?  Eu não vejo a "D" como errada.

    Se ocorrer uma calamidade pública é possível descumprir os limites de despesa?
    É certo que a LRF, pretendendo conter gastos com pessoal no último ano de mandato proibiu, expressamente, o aumento de despesas dessa natureza, nas quais incluímos a contratação por prazo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Porém, não se deve esquecer que toda a atuação do Poder Público está voltada ao atendimento do interesse público. Ora, se o administrador deve agir tendo em mira o interesse da coletividade, no cumprimento diário de suas funções, não parece razoável que, em situações comprovadamente urgentes e emergenciais, como no caso de uma calamidade pública devidamente reconhecida, não possa lançar mão do expediente da contratação temporária.
  • Vanessa, creio que, no caso de uma calamidade pública, é possível solicitar abertura de créditos extraordinários a partir dos créditos adicionais já previstos no orçamento do ano e também a partir do cancelamento de empenhos mas não a partir de despesa que excede o saldo orçamentário, por isso, a letra D está errada. 

     

  • Simone, para créditos extraordinários não precisa de previsão. O Executivo abre por MP e depois o legislativo ratifica. Obedecendo os critérios de abertura conforme previsto em lei. No item D abertura de crédito extraordinário não estará precisamente extrapolando o saldo orçamentário haja vista que está sendo utilizado um crédito possível de ser usufruido. 

  • Por despesa, entendo empenho, liquidação e pagamento. Assim, por mais que um crédito extraorçamentário tenha fixado despesa sem prever os recursos que os suportaram, as fases da despesa devem respeitar as dotações estabelecidas no crédito. Portanto, realmente não é possível ultrapassar o saldo.

  • Conforme a lei 4.320, os créditos adicionais extraordinários não estão limitados a saldo de dotação para que possam ser abertos pelo executivo em situações de despesas URGENTES e IMPREVISTAS promovidos por: GUERRA, COMOÇÃO E CALAMIDADE. 

    Assim, vejo que a letra D tem seu fundamento de "verdade", contudo a letra C não deixa dúvidas, conforme o art 167, X, CF/88.


    O art. 41: III - extraordinários, os destinados a despesas URGENTES e IMPREVISTA, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


    Art. 43. A abertura dos créditos SUPLEMENTARES E ESPECIAIS depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 


    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:


    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior


    II - os provenientes de excesso de arrecadação;


    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;


    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las;


     § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

  • gente, se alguem puder me ajudar com o erro da B que eu nao estou achando... mande mensagem, por favor! obrigada!

  • Karina, o oferecimento de impostos para garantir dívidas com a União não contraria o princípio da não afetação. Isso porque, a vinculação é permitida nos seguintes casos:

    Fundo de participação dos municípios – FPM – art. 159, inciso I, b)

    Fundo de participação dos estados - FPE - art. 159, inciso I, a)

    Recursos destinados para as ações e serviços públicos de saúde – art. 198, § 2º, incisos I, II e III

    Recursos destinados para a manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental – FUNDEF – art. 212, parágrafos 1º, 2º e 3º

    Recursos destinados às atividades da administração tributária, (art. 37, XXII, da CF – EC 42/03)

    Recursos destinados à prestação de garantia às operações de crédito por antecipação da receita – ARO, previsto no parágrafo 8º do art. 165, da CF – art. 167, IV

    Recursos destinados à prestação de contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta - art. 167, § 4º, CF

  • Pessoal... sem nenhuma pretensão, vou tentar sistematizar a questão e justificá-la para facilitar o aprendizado, item por item:

    a) em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos suplementares sem autorização legislativa.
    ERRADO.  Duas considerações precisam ser feitas:
    1 - Os créditos abertos "em situação de guerra e comoção interna" são os EXTRAORDINÁRIOS, não os suplementares. E os suplementares que porventura sejam abertos nesse periodo não o sao por causa da situção, pois os creditos suplementares são reforços a dotação existente.
    2 - Há necessidade de autorização legislativa para os creditos suplementares (e especiais), SEMPRE. A lei 4.320, no seu art. 42 dispõe o seguinte: 
    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    b) contraria o princípio da não afetação o oferecimento de impostos para garantir dívidas com a União.
    ERRADO. Constituição Federal, art. 167, § 4º:
    § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.


    c) transferências voluntárias da União não podem financiar despesa de pessoal do município beneficiado. 

    CERTO. Novamente o art. 167 da CF/88 (artigo bem importante pra disciplina de AFO), inciso X:

    Art. 167. São vedados:

    ...

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.



    d) em caso de calamidade pública, é possível realizar despesa que excede o saldo orçamentário.
    ERRADO. Em hipótese alguma isso é possivel, por expressa determinação legal. Nem mesmo em caso de calamidade pública. Ora, pra isso há a abertura de créditos extraordinários. A lei 4.320 dispõe:
    Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.  

    O saldo orçamentário é a diferença entre a dotação autorizada e o valor já empenhado. Logo, sem chance.



    e) em hipótese alguma, os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no ano seguinte.
    ERRADO. CF/88, art. 167 (olha ele ae de novo, rss), § 2º:


    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.


    É isso... espero ter ajudado.

  • Letra C.

     

     

    Comentário:

     

    É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita,

    pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,

    inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 167, X, da CF/1988).

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • É correto afirmar que

    A em situação de guerra e comoção interna, podem ser abertos créditos suplementares sem autorização legislativa.

    B contraria o princípio da não afetação o oferecimento de impostos para garantir dívidas com a União.

    C transferências voluntárias da União não podem financiar despesa de pessoal do município beneficiado. CERTO

    D em caso de calamidade pública, é possível realizar despesa que excede o saldo orçamentário.

    E em hipótese alguma, os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos no ano seguinte.


ID
1444654
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gabarito: b

    Despesa obrigatória de caráter continuado é despesa CORRENTE
  • A banca colocou o conceito de Restos a Pagar no mesmo angu e considerou como correto um item generalista?

  • A resposta do Thiago pode ser conferida no art. 17 da LC 101/2000

  • Fiquei em dúvida quanto à assertiva "E". Desde quando adquirir máquinas e equipamentos é considero despesas em geral?

  • Uma a uma: 
    a) a receita corrente líquida desconsidera a alienação de bens móveis e imóveis. (correto, as alienações são receitas de capital)


    b) desde que se estenda por mais de dois anos e seja criada por lei, a despesa de capital é considerada obrigatória de caráter continuado. (ERRADO. Art. 17.Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. // ANO ≠ EXERCÍCIO mas o erro mais evidente é tratar como desp. capital)


    c) Restos a Pagar são despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, estejam elas liquidadas ou não liquidadas. (correto. Literal da lei 4.320: Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.)


    d) anulada no próprio exercício financeiro, o valor da despesa reverte à dotação respectiva. (correto.  Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.)


    e) é considerada dependente a empresa estatal que, do Tesouro Central, recebe dinheiro para adquirir máquinas e equipamentos. (Pode ser considerado se for controlada. LC 101: art. 2, III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;)
    fonte: 4.320 e LRF

  • Ainda não engoli a alternativa "e".  Se a alternativa não afirmar que a empresa é controlada o item não esta correto.

    LC 101: art. 2, III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;)

  • Otávio, quando fala em empresa estatal subtende-se que seja controlada, a grande questão é se a mesma é ou não dependente.

  • Pois é gente, também tive o mesmo racicionio do tiago; apesar de não conhecer as disposições desse art. 17 da LRF.

    Quem é continuado são as despesas correntes...as de capital são esporicas, especiais kk.

     

    GABARITO "B"

  • DESPESA CORRENTE

  • Existiu, quando o Lula foi preso ;)

  • Existiu, quando o Lula foi preso ;)

  • @kcalla13 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Foi preso pq fez coisa errada ué...

    Impacto teve foi o cidadão que paga seus impostos é não tem nenhuma qualidade de vida, pois na época do seu governo tinha muita corrupção.


ID
1444657
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Considerando o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Comentários das outras questões:

    Letra A

    . O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos;

    CERTO, pois conforme se depreende da leitura do § 1º do art. 165 da CF, o PPA estabelecerá as despesas decorrentes dos Investimentos (espécie de Despesa de Capital, conforme art. 12 da L. 4320/64).

    Fundamentos Legais: 

    Art. 165, § 1º, CF - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     Art. 12, L. 4320/64 - A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital

    ______________________________________________________________________________________________________


    . A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal;

    CERTO, pois a LRF permite a contratação de hora extra, de forma excepcional, nas situações previstas na LDO, conforme alínea V do parágrafo único do art. 22.

    Fundamentos Legais: 

    Art. 22.Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    ...

    V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto noinciso II do § 6odo art. 57 da Constituiçãoe as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

    ______________________________________________________________________________________________________


    . O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA.


    ERRADO, não existe essa previsão no caso da LOA. A vedação para que o Legislativo não entre em recesso refere-se a não aprovação da LDO, conforme § 2º, art. 57 da CF

    Fundamentos Legais: 

    Art. 57, § 2º, CF - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  • - LETRA C - 


    Sobre a LOA: 

    Art. 165, § 8º: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.



    Fonte: CF 88



    Avante!

  • Boa noite, povo. Alguém poderia me ajudar com a letra D, por favor?

    * O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos; 
    * A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3° setor; 
    * A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.

  • Olá Thiago! Vou tentar te ajudar. 

     

    * O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos; 

    Certo. O PPA apresenta as despesas de capital e outras delas decorrentes para o período de 4 anos. 

    * A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3° setor; 

    Errado. Estava no artigo 4º, f, I da LRF, mas foi vetado. 

    * A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista.

    Errado. A LDO evidencia as formas de limitação de empenho, como está definido no art 4º,b da LRF

  • Letra A errada:

    O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos; 
    . A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal; (superado o limite com pessoal será vedado ao respectivo Poder a contratação de horas extras - LRF art.22 , V)
    . O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA ( errado. Situação prevista só para LDO);

    Letra B errada:

    O PPA sinaliza as alterações na política tributária; (errada. Competencia da LDO)
    . A LDO agrega o orçamento da seguridade social; (errada. trata-se da LOA)
    . A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO. (são leis que regulam o Orcamento e são integradas. Portanto a LOA deve ser compativel com PPA e LDO)

    Letra C correta.

    O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada; (ok)
    . O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO; (ok)
    . O orçamento anual - LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita. ( correto (  CF. art.165, parag. 8). Na LOA, são autorizados creditos suplementares e contratação de operações de crédito por antecipação de receita).

     Letra D errada.

    O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos; (ok)
    . A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3° setor; (vetado pela LRF)
    . A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista. (atribuição da LDO. art. 4 da LRF)

    letra E errada.

    O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores; (errada. atribuição da LDO, art. 169 ate o inciso II da cf/88)
    . A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União; (não sei....)
    . A LOA contém o orçamento de investimento das empresas estatais. ( acredito que o erro está em mencionar empresas estatais de forma geral, pois a LOA conterá o orcamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto - art.165, parag. 5, inciso II da CF/88)

     

  • Complementando o comentário dos colegas:

     

    Letra A errada:

    O PPA apresenta gastos decorrentes dos novos investimentos; 
    A LDO prevê horas extras quando superado o limite prudencial da despesa com pessoal; (errado. superado o limite com pessoal será vedado ao respectivo Poder a contratação de horas extras - LRF art.22 , V)
    O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LOA (errado. Situação prevista só para LDO, que é precondição para a aprovação da LOA. Quem acompanha o governo, já deve ter visto situações em que o ano começa e ninguém sabe ainda como vai ficar o orçamento porque não foi aprovado pelo C.N.);

     

    Letra B errada:

    . O PPA sinaliza as alterações na política tributária; (errada. Competência da LDO)
    A LDO agrega o orçamento da seguridade social; (errada. trata-se da LOA, que é peça única para conter todas as receitas e despesas do governo. LDO é para normas que estabeleçam diretrizes e metas gerais)
    . A LOA deve estar compatível com o PPA e a LDO. (são leis que regulam o Orcamento e são integradas. Portanto a LOA deve ser compativel com PPA e LDO)

     

    Letra C correta.

    . O PPA evidencia, para 4 anos, programas de duração continuada; (ok. Peça central do orçamento-programa do governo)
    . O Legislativo não entra em recesso sem antes aprovar a LDO; (ok. Exigência para que o governo elabore a LOA, a qual deve ser enviada ao C.N. até dia 31/agosto)
    . O orçamento anual - LOA pode autorizar operações de crédito por antecipação da receita. (correto - CF. art.165, parag. 8. A LOA conterá todas as receitas e despesas do governo, receitas estas que advém inclusive de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita - não tem como incluir os créditos especiais e extraordinários porque são gastos imprevistos que surgem no decorrer do ano, no caso do primeiro, e de situações urgentes e imprevistas, no caso do segundo).

     

     Letra D errada.

    . O PPA apresenta as despesas de capital para os próximos 4 anos; (ok)
    . A LDO apresenta critérios para subvencionar entidades do 3° setor; (sim, a palavra-chave da LDO é "critérios", "normas", "diretrizes" e sinônimos. De acordo com a LRF, art. 4, I, f, a LDO conterá demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas)
    . A LOA evidencia as formas de limitação de empenho caso haja queda na receita prevista. (atribuição da LDO. art. 4 da LRF)

     

    Letra E errada.

    . O PPA concede autorização para aumentar a remuneração dos servidores; (errada. atribuição da LDO, art. 169 ate o inciso II da cf/88)
    . A LDO permite que o Município custeie serviços da competência da União; (sim, mas a LRF, no art. 62, exige ainda que esta previsão esteja na LOA e que o Município tenha assinado contrato com o ente que receberá a verba para que o custeamento possa ser realizado).
    . A LOA contém o orçamento de investimento das empresas estatais. (sim, é exatamente o que diz o art.165, parag. 5, inciso II da CF/88)

  • LETRA C

     

    Como ninguém explicou ainda

     

    Art. 57, § 2º, da CF A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias . ( ou seja, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for aprovada.)

     

    Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA.

  • Dicas

     

    -Executivo--> Congresso Nacional --> Aprova e devolve ao Executivo.

    PPA: envio até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro --> 31/08
       Art. 35, § 2º, I, ADCT, CF/88


    LDO: envio até oito meses e meio antes do encerramento exercício financeiro --> 15/04
       Art. 35, § 2º, II, ADCT, CF/88


    LOA: envio até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro --> 31/08
       Art. 35, § 2º, III, ADCT, CF/88

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    -CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    1) REFORÇO dotação orçamentária já PREVISTA NA LOA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito;

     

    3)  INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

     

     

    -CRÉDITOS ESPECIAIS

    1) Destinam-se a DESPESAS para as quais NÃO HAJA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA;

     

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito ( AUTORIZADOS POR LEI ESPECÍFICA, não pode ser na LOA);

     

    3) INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses... ( CRÉDITOS "PLURIANUAIS")

     

    5) Abertos por DECRETO DO PE; Na UNIÃO são AUTORIZADOS E ABERTOS com sanção e publicação da respectiva LEI.

     

     

    -CREDITOS EXTRAORDINÁRIOS

     1)  Destinados a despesas IMPREVISÍVEIS E URGENTES

     

    2) Independe de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA, pois é urgente). Após abertura deve ser dado conhecimento ao PL;

     

    3) Abertos po MP, no âmbito federal, e de entes que possuem este instrumento; por decreto do PE para demais entes que não possuem este instrumento ( MP);

     

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses...

     

     

    Superávit Financeiro Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais e as operações de créditos a eles vinculados.

     

    Excesso de Arrecadação O saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

     

    Fontes de receitas de créditos adicionais:

    1) Superávit Financeiro do ano anterior;

    2) Excesso de arrecadação;

    3) Reserva de contingência;

    4) Recursos que ficarem sem despesas correspondentes, seja por veto, emenda ou rejeição.

    5) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais;

    6) Operações de crédito autorizadas judicialmente;

     

    NÃO ALTERAM A LOA: 3, 4 e 5

     


ID
1444660
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista a despesa de pessoal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Estimativa trienal?  A FCC quer complicar aquilo que não é para ser complicado.

    Art. 16.A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

      I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

      II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.


  • Art. 20 , §1º, LRF

  • ERRO DA C???

  • gabarito: A

    eu marquei a C, mas depois vi que o limite prudencial é de 95% (mas juro que já tinha lido algo a respeito de 90%).

    "O que é o limite prudencial de despesa com pessoal?

    Chama-se de limite prudencial o percentual de 95% (noventa e cinco por cento) do limite máximo de gastos com pessoal.

    Se a despesa com pessoal de um Poder ou órgão exceder o limite prudencial, ficam vedados:

    I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual e a revisão geral anual de remuneração;

    II - criação de cargo, emprego ou função;

    III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

    IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

    V - contratação de hora extra, salvo as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias""

    fonte: http://www.tc.df.gov.br/web/tcdf1/perguntas-e-respostas



  • E existe mesmo o limite de 90%, Karina. A LRF dispõe de dois indicadores, chamados de sublimites de cautela. Neles temos o de 90% (limite de ALERTA) e o de 95% (limite PRUDENCIAL).

    A letra C fala do limite PRUDENCIAL, de 95% (esse é o erro dela). E que é o que você já explicou no comentário, artigo 22, parágrafo único de LRF.
    O limite de ALERTA encontra-se lá no artigo 59, inciso VI, parágrafo primeiro:

           § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

     I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

     II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

     III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

     IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

     V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.


  • Essa questão me pegou também por causa do Art. 16, I ...no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

  • DA GERAÇÃO DE DESPESA Artigo 16 da LRF: A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I-estimativa do impacto orçamentário- financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;
  • Claro. Depois de pensar percebi que a FCC usou "trienal" para não usar o combo, (copia e cola da lei), "no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes", ou seja, no exercício em vigor e mais dois anos. São três anos.

    VCs que viviam dizendo Fundação Copia e Cola, não é bem assim, a banca vem cada vez mais inovando nas suas questões. Não vejo que são questões que vem ' de graça' não.

  • Pegadinha, se o cara for no decoreba vai escorregar pq a literalidade da lei quando fala sobre a estimativa, tá lá escrito no número 2, aí vc pensa bienal, mas é o exercício atual (1) + os 2 subsquentes = 3.

    e depesa pessoal a mesma coisa, considera o mês de referência (1) + 11 anteriores = 12

  • a) Correta. Aumentos reais de salário são considerados Despesas Obrigatórias de Caráter

    Continuado (DOCC), cujas exigências estão lá no artigo 17:

    § 1 o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos

    com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para

    seu custeio.

    Essa “estimativa prevista no inciso I do art. 16” é a estimativa do impacto orçamentário-

    financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes. Por isso, podemos

    dizer que é uma estimativa trienal de impacto orçamentário-financeiro.

    b) Errada. Em todos os anos do mandato não. Quando o limite for ultrapassado no último ano

    de mandato do Chefe do Executivo, as restrições previstas no § 3º do artigo 23 se aplicam

    imediatamente! Isso significa que o ente não terá esses dois quadrimestres que a questão

    mencionou! Terá somente um! Por isso que ela está errada!

    Art. 23, § 3 o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o

    excesso, o ente não poderá:

    I - receber transferências voluntárias;

    II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;

    III - contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da

    dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.

    § 4 o As restrições do § 3 o aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder

    o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão

    referidos no art. 20.

    c) Errada. No limite de alerta não há sanções! É só um alerta! É como se o Tribunal de

    Contas estivesse dando um aviso (um alerta) ao ente: “olha, você está chegando perto do seu

    limite máximo, hein?! Já está em 90%. Estou alertando...”.

    Superados 95% do limite, ou seja, quando o ente chegar no limite prudencial, aí sim é que, em

    regra, não pode aumentar os gastos com pessoal.

    d) Errada. Vai muito além disso! A LRF prevê limites percentuais de despesa total com pessoal

    por ente e por Poder.

    Olha só como temos a coluna dos entes ali (União, Estados e Municípios).

    e) Errada. E traiçoeira. O cálculo abrange 12 meses! A pegadinha que a questão tentou fazer é

    porque:

    Art. 18, § 2 o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em

    referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de

    competência.

    Gabarito: A

  • Gab A

    B-As restrições em caso de limite ultrapassado aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão (art. 23, § 4º, da LRF).

    C-Superados 95% do limite (prudencial), o poder, em regra, não pode aumentar o gasto em apreço.

    D-Os limites são apurados por ente e por Poder

    E- Cálculo da despesa total com pessoal - mês de referência +11 (onze) meses imediatamente anteriores.


ID
1444663
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Comerciante S.A. adquiriu mercadorias para serem comercializadas e pagou os seguintes valores:

Fornecedores de Mercadorias: .......................................................................................... R$ 390.000,00
Frete para transporte até a empresa: .................................................................................. R$   17.000,00
Seguro das mercadorias: .................................................................................................... R$     7.000,00

Nos valores pagos estavam incluídos tributos recuperáveis pela empresa no valor de R$ 48.000,00 e tributos não recuperáveis no valor de R$ 24.000,00.

Com base nestas informações, o valor reconhecido como estoque referente às mercadorias adquiridas foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Fornecedores de Mercadorias: .......................................................................................... R$ 390.000,00 
    Frete para transporte até a empresa: ..................................................................................R$  17.000,00 
    Seguro das mercadorias: .................................................................................................... R$   7.000,00
    (-)Tributos recuperaveis ......................................................................................................(R$ 48.000,00)

    Compras..............................................................................................................................R$366.000,00


  • Complementando o comentário do colega Pedro Paulo:


    O Custo do Estoque será formado pela soma de:

    -CUSTO DE AQUISIÇÃO:
    preço da compra, impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis), custos de transporte, seguro manuseio. Lembrando que é possível subtrair do CUSTO DE AQUISIÇÃO os descontos comerciais.
    -CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO: são os custos diretos e os custos indiretos (fixos e variáveis)
    -OUTROS CUSTOS: depreciação, aluguel, energia...
  • A maldade da questão está no trecho: "Nos valores pagos estavam incluídos..." que faz com que não seja necessário adicionar ao custo do estoque os tributos não recuperáveis, pois eles já estão sendo considerados, mas, em contrapartida, faz-se necessário retirar deste valor os tributos recuperáveis, conforme explicado pelos nobres colegas.

     

    Bons estudos.

  • Nesse caso, como a questão diz que está tudo lá dentro, você deve pensar o seguinte:

     

    Valor da Nota (com tributos) = Custo sem Tributos + Tributos Recuperáveis + Tributos Não-Recuperáveis

     

    CMV = Custo sem Tributos + Tributos Não-Recuperáveis, portanto:

     

    Valor da Nota (com tributos) = CMV + Tributos Recuperáveis

     

    Valor da Nota (com tributos) = R$ 414.000,00

    Tributos Recuperáveis = R$ 48.000,00

     

    CMV = R$ 414.000 - R$ 48.000

    CMV = R$ 366.000,00

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Temos  que  calcular  o  valor  que  será  ativado  como  estoques. 

    Efetuando os cálculos, temos: 

    • Valor pago ao fornecedor ……………………………. 390.000,00
    • (+) Frete………………………………………………….17.000,00 
    • (+) Seguro……………………………………………….... 7.000,00 
    • (-) Tributos Recuperáveis ……………………………..(48.000,00) 
    • (=) Custo do estoque…………………………………....366.000,00


ID
1444666
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. PAR possuía, em 31/12/2013, um ativo imobilizado para o qual as seguintes informações, após o reconhecimento da despesa de depreciação para o ano de 2013, eram conhecidas:

Custo de aquisição: ......................................................... R$ 700.000,00
(-) Depreciação acumulada: ............................................. R$ 300.000,00
(=) Valor contábil do ativo: .............................................. R$ 400.000,00

Nesta mesma data (31/12/2013) a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (teste de impairment) e obteve as seguintes informações:

Valor em uso do ativo: ........................................................... R$ 380.000,00.
Valor justo líquido das despesas de venda: ............................. R$ 350.000,00.

Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao ano de 2013, o valor contábil deste ativo que a Cia. PAR evidenciou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E; Comentando sucintamente....

    Valor Contábil ==> 400.000,00;

    Com o teste de recuperabilidade devemos comparar o valor em uso com o valor justo ==> considera-se o MAIOR entre eles ==> ou seja, 380.000,00;

    Como nenhum Ativo deve ser mantido contabilizado por valor superior aos benefícios gerados, então deve-se reconhecer a perda no valor de 20.000,00, e o ativo ficará contabilizado no BP  por 380.000,00;

    Bons estudos! ;)

  • No PB será evidenciado em 31/12 o maior valor entre: o Valor em Uso e o Valor Líquido das Despesas de Venda.

  • Letra E

    Valor Recuperável é o maior valor entre o Valor em uso e o Valor justo líquido das despesas de vendas, que na questão é igual a $380.000.
    Como o valor recuperável é menor que o valor contábil, a empresa reconhece uma perda e o ativo ficará evidenciado, no Balanço Patrimonial, pelo valor recuperável de $380.000.
     

  • Letra "E", tem nem o que ver.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando os cálculos, temos:  

    • Valor Contábil = R$ 400.000,00 (700 mil – 300 mil) 
    • Valor Recuperável = R$ 380.000,00 (maior valor entre o valor líquido de venda do ativo e o valor em uso desse ativo). 

    Como o valor contábil está maior que o valor recuperável, devemos reconhecer uma perda no valor de R$ 20.000,00 (400.000,00 – 380.000,00) 

    • D – Perda por desvalorização (resultado) 
    • C – Perda estimada por valor não recuperável ... 20.000,00 

    Assim, o valor contábil do ativo, em 31/12/2013, será: 

    Custo de aquisição ____________________________________ 700.000,00 

    (-) Depreciação Acumulada _____________________________  (300.000,00) 

    (-) Perda por desvalorização reconhecida em 2014 ___________ (20.000,00) 

    (=) Valor Contábil (31/12/2013) __________________________   380.000,00   

    =-=-=

    DICA: Se houver perda (VC>VR) esse valor será deduzido do valor contábil no final do período.

    =-=-=

    PRA  AJUDAR:

    Q482663 - Q527983 - Q913882 - Q319286 - Q531791 - Q902460 - Q556194 - Q500887 - Q473719


ID
1444672
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Patrimônio Líquido da Cia. Rosa & Rosa, em 31/12/2013, apresentava os seguintes saldos em suas contas:

Capital Social: ...................................................................... R$ 500.000,00
Reserva Legal: ...................................................................... R$ 100.000,00
Reserva Estatutária: ............................................................... R$   70.000,00
Reserva de Incentivos Fiscais: ................................................ R$   30.000,00

Em 2014, a Cia. Rosa & Rosa apurou um Lucro Líquido de R$ 200.000,00 e a destinação do mesmo ocorre da seguinte forma:

- Reserva Legal: constituída nos termos da Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores;
- Dividendos obrigatórios: o estatuto da Cia. estabelece que devem ser distribuídos 30% do Lucro Líquido ajustado por todas as reservas constituídas e permitidas nos termos da Lei n° 6.404/76 e alterações posteriores;
- O saldo remanescente é retido como Reserva para Expansão.

Sabe-se que R$ 50.000,00 do Lucro Líquido foram decorrentes de incentivos fiscais recebidos pela Cia. Rosa & Rosa e esta, para não tributar este ganho, reteve-o na forma de Reserva de Incentivos Fiscais, utilizando a possibilidade estabelecida na Lei n° 6.404/76 referente aos dividendos obrigatórios.

Com base nestas informações, o valor que a Cia. Rosa & Rosa distribuiu como dividendos obrigatórios foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Vejamos:

    1 - De acordo com o art. 193 da Lei 6.404/1976, não há necessidade da constituição da Reserva Legal:

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

                            0,2 x 500.000,00 = 100.000,00

    2 - De acordo com o art. 195 A da Lei 6.404/1976:

    Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório 

    Portanto, teremos:

    Dividendos = 0,3 x (200.000,00 - 50.000,00)

    Dividendos = 45.000,00

    Gabarito: Letra E

  • O Patrimônio Líquido da Cia. Rosa & Rosa, em 31/12/2013, apresentava os seguintes saldos em suas contas:

    Capital Social: ...................................................................... R$ 500.000,00
    Reserva Legal: ...................................................................... R$ 100.000,00
    Reserva Estatutária: ............................................................... R$   70.000,00
    Reserva de Incentivos Fiscais: ................................................ R$   30.000,00

    Em 2014, a Cia. Rosa & Rosa apurou um Lucro Líquido de R$ 200.000,00


    1º) Constituição da Reserva Legal(RL) = 5% do LLE = 5% x 200.000 = 10.000


    2º) Limite Obrigatório da RL = 20% do Cap.Social = 100.000

    Logo, não deverá ser constituída Reserva Legal de 10.000, haja vista que o saldo da Reserva já era de 100.000 antes da constituição, que corresponde ao Limite Obrigatório da Reserva Legal.


    3º) Reservas de Incentivos Fiscais(RIF) do Exercício = 50.000


    4º) Ajuste do LLE e Distribuição dos Dividendos


    Lucro Líquido do Exercício------------------------------200.000

    (-) Reserva Legal do Exercício------------------------- 0

    (-) Reserva de Contingências-------------------------- 0

    (+) Reversão da Res. De Cont.----------------------- 0

    (-) Reserva de Incentivos Fiscais-------------------- (50.000)

    = L. Ajustado  150.000

    X 30%

    = Dividendo Obrigatório  45.000.


    Obs: No Ajuste do Lucro só se inclui os valores do EXERCÍCIO. O Saldo anterior da Reserva Legal e da Reserva de Incentivos Fiscais não computarão no cálculo.

  • Lei 6404/6: Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social”.

     

    20% x 500.000 (capital social) = 100.000

    (-) reserva legal já constituída = 100.000

    = saldo remanescente para reserva legal = 0

     

    Lucro Líquido ________________200.000

    (-) reversão incentivos fiscais ______50.000

    = Lucro real ajustado _________150.000

    Dividendos 30% _____________45.000 LETRA E

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • LLE R$ 200.000,00

    Reservas de incentivos fiscais R$ 50.000,00

    Reserva legal R$ 100.000,00
    (-) 5% do LLE R$ 0,00 (alcançado o limite)
    Limite legal (20% do capital social) R$ 100.000,00

     

    BC Dividendo obrigatório 
    LLE R$ 200.000,00
    (-) Reserva de incentivos fiscais R$ 50.000,00
    BC Dividendo obrigatório R$ 150.000,00

     

    Dividendo obrigatório (30%) R$ 45.000,00
     

  • Como ajustar o Lucro?

     

    Basta gravar a seguinte fórmula: LL - RL - RC + RRC - RIF

     

    LL = Lucro Líquido

    RL = Reserva Legal

    RC = Reserva de Contigência

    RRC = Reserva de reversão de contigência

    RIF = Reserva de Incentivo FIscal

  • A questão fala que a empresa tem um lucro liquido de 200.000.

    Primeiramente temos que tirar 50.000 desse valor (esses 50 mil, é o valor de incentivo fiscal, a própria questão fala isso)

    200.000 - 50.000 = 150.000

    ponto 2:

    Desse valor que tivemos (150.000) vamos tirar 30%

    Porcentagem: 150.000 x 30 / 100 = 45.000,00

    Pronto, temos aí o nosso valor!

    Obs: Eu tenho reparado que o pessoal complica bastante as questões, não precisa disso galera kkkkkj, é só um pouco de lógica e pronto.

    Obs2: A meta não é ser expert em contabilidade, é acertar a questão

  • Distribuições do lucro:

    a) Limite máximo de Reserva Legal (20% do CS) = 500.000,00 x 20% = 100.000,00

    Valor já constituído (100.000,00)

    Logo, a diferença (0,00) é o máximo a ser constituído de reserva legal!

    Lucro Líquido = 200.000,00 x 5% = 25.000,00 (ultrapassa o limite!)

    Logo, o valor a ser constituído para a reserva legal será MESMO de 0,00

    b) Constituição de Reserva Estatutária: 70.000,000

    c) Reserva de Incentivos Fiscais : 50.000,00

    d) Reserva para Expansão: saldo remanescente= 200.000,00 - 0,00 - 70.000,000 - 50.000,00= 80.000,00

    Base de cálculo dos dividendos ajustada: 30% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)].

    Base de cálculo dos dividendos ajustada: 30 % x [ 200.000,00 – 0,00 – 50.000) = 45.000,00

    Gabarito: E

  • Pessoal , tem que decorar a fórmula do LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO. Não é todas questões que cobra eles pra deduzir os dividendos , porém , acertar uma questão dessas é , sem dúvida , um divisor de águas ....


ID
1444675
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Determinada empresa obteve, em 01/12/2014, um empréstimo para financiar seu capital de giro. O valor do empréstimo obtido foi de R$ 8.000.000,00 para pagamento integral (principal e juros) em 01/12/2015 e a taxa de juros compostos contratada foi 12% ao ano. Os custos de transação incorridos e pagos para a obtenção deste empréstimo foram R$ 160.000,00. Sabendo-se que este empréstimo é mensurado pelo custo amortizado, o valor reconhecido no Balanço Patrimonial, em 01/12/2014, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 8.000.000,00- 160.000,00=7.840.000,00


  • CPC 08

    Contabilização da captação de recursos de terceiros

    11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivoexigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamenteatribuíveis à emissão do passivo financeiro.

    12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem serapropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando ométodo dos juros efetivos.

  • O lançamento é: 


    D-  Banco 7.840.000,00 (ativo)
    D- Encargos financeiros a apropriar 160.000,00 (redutora do passivo)

    C- Empréstimos 8.000.000,00 (passivo)

  • D-Caixa-7.840.000

    D-Custos de transação a apropriar-160.000

    D-Juros passivos a apropriar-X

    C-Emprestimos a pagar-8.000.000 + X

  • Pessoal me desculpem mas eu não consegui ententer o porquê desse resultado cheguei a mesma conclusão que alguns tal como o Milton mas achei a resolução do Francisco melhor, porém ambos não chegaram ao gabarito . Se alguém pudesse nos explicar ou nos indicar um local onde conseguimos as resoluções das questões por professores ou colegas que estejam com um grau de conhecimento mais avançado.

  • Eduardo, pelo lançamento do Milton nós chegamos ao gabarito:
     

    D-  Banco 7.840.000,00 (ativo)
    D- Encargos financeiros a apropriar 160.000,00 (redutora do passivo)

    C- Empréstimos 8.000.000,00 (passivo)

    No Balanço Patrimonial ficaria assim:
    Ativo                                                       Passivo                                                                       .
    Banco                         7.840.000,00       Empréstimos                                         8.000.000,00
                                                                   Encargos financeiros a apropriar          (160.000,00)
    Total do Ativo              7.840.000,00      Total do Passivo                                     7.840.000,00
     

  • Se você for pensar demais vai marcar a questão como errada, pois além dos encargos de 160.000, ainda teria a taxa de juros compostos que deveria ser apropriada. Quem é mestre em matemática financeira faria um cálculo cansativo e erraria a questão, mas estaria certo.

  • Valor líquido recebido: Valor do empréstimo - Custos de transação

     

    CPC 08

    13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

  • 8 milhoes - 160 mil = 7.840.000,00 no passivo

  • 8 milhoes - 160 mil = 7.840.000,00 no passivo

  • O saldo inicial de reconhecimento da captação via empréstimos deve sempre levar em consideração os custos de transação, no valor de R$ 160 mil. Assim, o valor efetivamente recebido foi de R$ 7.840.000,00. E o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa           R$ 7.840.000,00           (Ativo)

    D – Custos a Amortizar           R$ 160.000,00           (Retificadora do Passivo)

    C – Empréstimos a Pagar           R$ 8.000.000,00           (Passivo)

    Assim, correta a alternativa B.

  • Concordo com o Thiago, de fato é preciso subtrair os custos de transação do valor do empréstimo, conforme excerto do CPC 08 (R1) transcrito abaixo. Essa redução ocorre por meio de uma conta redutora do passivo chamada "Custos a Amortizar", que vai sendo apropriada ao longo do contrato. No entanto, também deveria ser excluído o valor dos juros, por meio de uma conta redutora chamada "Juros a Transcorrer". Assim, não há resposta certa.

    CPC 08 (R1)

    13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. 

  • #Respondi Errado!!!


ID
1444678
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma empresa adquiriu por R$ 460.000,00, em 31/12/2012, uma máquina para ser usada no processo produtivo, efetuando o pagamento à vista. Na data de aquisição, a empresa estimou a sua vida útil econômica em 7 anos e o seu valor residual em R$ 40.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação e vendeu esta máquina, em 31/12/2014, por R$ 250.000,00 à vista. Com base nestas informações, o resultado obtido com a venda desta máquina apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício de 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • A depreciação anual da máquina é:

    (460.000,00 - 40.000,00)/7 = 60.000,00

    A depreciação total da máquina (2 anos):

    2 x 60.000,00 = 120.000,00

    O valor contábil é:

    460.000,00 - 120.000,00 = 340.000,00

    A máquina foi vendida por 250.000,00. O resultado é:

    250.000,00 - 340.000,00 = - 90.000,00

    Gabarito: Letra A

  • Cheguei ao resultado correto, mas fiquei com uma dúvida, o valor residual tem alguma outra finalidade além de servir para chegar ao valor depreciável de um imobilizado?

  • Valor Depreciável: 460.000 - 40.000 = 420.000

    Cota de Depreciação Anual: 420.000/7 = 60.000

    Depreciação Acumulada 2013+2014 = 120.000

    Valor Contábil em 31/12/2014 (custo de aquisição - depreciação acumulada - Perda por impairment): 

    460.000 - 120.000 = 340.000

    Resultado na venda (preço de venda - valor contábil):

    250.000 - 340.000 = - 90.000

    Gabarito A. 

    Bons estudos.

  • Tesão, acertei a primeira depois de 1 semana..kkkk..

     

    Faço da mesma forma que o amigo aqui do lado (ja que sou iniciante nesse lado obscuro..srs; apanho muitoooooo...mas se tem uma coisa que não faço é desistir do que acho necessario):

     

    - COLOCO OS DADOS 

    1. DATA DE AQUISIÇÃO : 31.12.2012        5. PRAZO DE VENDA : 31.12.2014

    2. PREÇO ORIGINAL : 460.000                   6.VALOR QUE FOI VENDIDO : 250.000

    3. DURAÇÃO : 7 anos

    4. VALOR RESIDUAL : 40.000

    - CALCULO O VALOR DEPRECIAVEL : valor original que foi comprado - valor residual : 460.000-40.000 = 420.000

    - CALCULO A DEPRECIAÇÃO :valor depreciavel dividido pelo quantidade de tempo estimada para o produto : 420.000 dividido por 7 = 60.000

    - FAÇO A TABELA DA DEPRECIAÇÃO DO BEM :

     

    31.12.2012 - 31.12.2013...................... - 60.000 = 400.000

    31.12.2013- 31.12.2014.......................- 60.000= 340.000

     

    340.000 - esse é o valor que o bem, em 31.12.2014 ,vale se ele vender. hahhah e sabemos que ele vendeu foi por 250.000

    VALOR PREJUIZO OU LUCRO : o valor que ele vendeu - valor que vale : 250.000 - 34.000 = - 90.000

    Ou seja, ele teve um prejuizo de 90.000 R$.

     

     

     

    Espero que tenha entendido meu racicinio, comentei essa questão mais pra saber se estou mesmo sabendo disso - dizem que é basico, mas to custando para entender a acertar..rsrs...bem. bons estudo.

    GABARITO "A"

     

  • (-) 460.000

    (+)120 000 = 2 x 60 000 pois 460 000 - 40 000 = 420 000    e   420 000/ 7 = 60 000!

    ----------------

    (-)340  000

    (+)250 000

    ---------------

    (-) 90 000 

    Obs: O valor do item é SEMPRE negativo para que o valor de venda PERMANEÇA positivo !  

    Pronto!


ID
1444687
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor original de um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor

Alternativas
Comentários
  • Valor depreciável, amortizável e exaurível: o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual.

     Valor líquido contábil: o valor do bem registrado na Contabilidade, em determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada

    Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.


  • O único problema é que a alternativa diz "exaurido" e ñ "exaurível", que seria o correto. Deveria ter sido anulada

     

  • GABA  A

  • CPC 01

    Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.

    Unidade geradora de caixa: é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.

    Ativos corporativos: são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

    Despesas de venda ou de baixa: são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado.

    Valor depreciável, amortizável e exaurível: é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual.

    Depreciação, amortização e exaustão: é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

    Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46–Mensuração do Valor Justo).(Alterada pela Revisão CPC 03)

    Perda por desvalorização: é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

    Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa: é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

    Vida útil é:

    (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizarum ativo; ou

    (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.

    Valor em uso: é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.

  • Esqueceram do bom português pra elaborar essa questão.

    Exaurido é aquilo que já exauriu.

    Exaurível é aquilo que é passível de exaurimento.

    Existe muita diferença. ¬¬'

  • Valor depreciável, amortizável ou exaurido é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Assim, correta a alternativa A.

  • Deveria ter sido anulada. Exaurido é diferente de exaurível.


ID
1444690
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo decorrente da aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises qualitativas e quantitativas é definida como

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.10 – AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO

    Mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo e do passivo decorrente da aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises qualitativas e quantitativas.



ID
1444693
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Atenção: Considere as contas contábeis do Sistema Orçamentário do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, para responder a questão.

Registro contábil para inscrição de Restos a Pagar Processado:

Alternativas
Comentários
  • D5.3.2.7.0.00.00 Restos a Pagar Processados - Inscrição no Exercício

    C-6.3.2.7.0.00.00 Restos a Pagar Processados - Inscrição no Exercício

  • Questão de altíssimo nível! rss Decorar a tabelinha básica do pcasp para os dois primeiros dígitos é fundamental.  Tem sua lógica, subsistemas patrimonai (1,2), orcamentario (3,4,5,6) de controle (7e8).  Enfim...vale a pena o stress. Mata estas questoes idiotas de elaborador preguicoco.


  • A classificação correta quanto a NATUREZA DA INFORMAÇÃO é a seguinte: (1, 2, 3 e 4 - PATRIMONIAL); (5 e 6 - ORÇAMENTÁRIA) e (7 e 8 - CONTROLE). 

    ** Não confundir  SUBSISTEMAS DE CONTAS com NATUREZA DA INFORMAÇÃO, são coisas diferentes!!! Os  SUBSISTEMAS DE CONTAS utilizados no PCASP são - Orçamentário, Patrimonial, Compensação e Custos. 
  • 531.xxx.xxx = RP não processado

    532.xxx.xxx = RP processado

  • SISTEMA ORÇAMENTÁRIO:

     

    5.2.1  -PREVISÃO DA RECEITA;

    5.2.2 - FIXAÇÃO DA DESPESA;

    5.3.1 - INSCRIÇÃO DE RP NÃO PROCESSADOS;

    5.3.2 - INSCRIÇÃO DE RP PROCESSADOS;


ID
1444696
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Considere as contas contábeis do Sistema Orçamentário do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, para responder a questão.

Registro contábil para Pagamento da Despesa Orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • D - 6.2.2.1.3. 03 Crédito empenhado liquidado 

    C - 6.2.2.1.3. 04 Crédito pago


  • Que elaborador preguiçoso....

  • SISTEMA ORÇAMENTÁRIO:


    6.2.1  - EXECUÇÃO DA RECEITA;

    6.2.2 - EXECUÇÃO DA DESPESA;

    6.3.1 - EXECUÇÃO DE RP NÃO PROCESSADOS;

    6.3.2 - EXECUÇÃO DE RP PROCESSADOS;

    6.3.8 - CORRELAÇÃO DE DIFERENÇAS RESULTANTES DE VARIAÇÃO CAMBIAL



    5.2.1  - PREVISÃO DA RECEITA;

    5.2.2 - FIXAÇÃO DA DESPESA;

    5.3.1 - INSCRIÇÃO DE RP NÃO PROCESSADOS;

    5.3.2 - INSCRIÇÃO DE RP PROCESSADOS;


  • Já que há apenas uma resposta em que foi debitado uma conta da classe 6, pode-se responder a essa questão apenas sabendo que: a classe 6 Controle da Execução do Planejamento Orçamentário tem natureza Credora, portanto, é diminuida (nesse caso um pagamento de despesa) por lançamento a débito.


ID
1444699
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Estrutura definida para o Balanço Patrimonial no MCASP, a classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em

I. “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.
II. “circulante” e “não circulante”, com base na sua dependência ou não da execução orçamentária.
III. “Financeiro” e “Permanente”, com base na sua dependência ou não da execução orçamentária.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ITEM I: A classificação do ativo e do passivo considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade, conforme disposto na NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis.

    Item III. “Financeiro” e “Permanente”, com base na sua dependência ou não da execução orçamentária. A dependência é de AUTORIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA.

    2.2.4. Ativo Financeiro e Ativo Permanente:

    No Balanço Patrimonial, o ativo é classificado em ativo financeiro e ativo permanente (não financeiro) conforme o art. 105 da Lei nº 4.320/1964: 

    §1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. 

    §2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa

    2.3.4. Passivo Financeiro e Passivo Permanente:

    No Balanço Patrimonial, o passivo é classificado em passivo financeiro e passivo permanente (não financeiro) conforme o art. 105 da Lei nº 4.320/1964: 

    §3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária

    §4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    FONTE: MCASP
  • ITEM 3: Errado. Acredito que o erro seja por que a lei fala em autorização legislativa e não execução orçamentária. Veja: 

    Art. 105. Lei 4320/1964

    §1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. 

    §2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    §3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que independam de autorização orçamentária. 

    §4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.


    por favor, me corrijam se estiver errado.


    =]

  • *Resumindo:

    Falou em FINANCEIRO (seja ativo ou passivo) - NÃO DEPENDE de autorização do Legislativo.

    Falou em PERMANENTE (seja ativo ou passivo) - DEPENDE de autorização do Legislativo.

    *Considera para a classificação em Circulante e Não Circulante: 

    o prazo para conversibilidade do BEM, ou

    o prazo para exigibilidade da DÍVIDA

  • De acordo com a Estrutura definida para o Balanço Patrimonial no MCASP, a classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em:

    I. “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade. Ex: Exigência menor que 12 meses é circulante o contrário é considerado não circulante.

    II. “Financeiro” e “Permanente”, tem base na necessidade de autorização orçamentária.

    III. Ativo ou Passivo Financeiro = Não exige autorização Orçamentária

    IV. Ativo ou Passivo Permanente = sua base exige autorização orçamentária e não execução orçamentária como afirma a questão.

  • NBC T 16.6 (R1) – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

     

    14. A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade

     

    19. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade.


ID
1444702
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os valores registrados na etapa em liquidação referem-se a despesa

Alternativas
Comentários
  • Faz parte de Contabilidade Pública, se possivel notifiquem o erro.

  • Essa questão esta meio duvidosa, primeiramente e sob qual enfoque?  

  • MCASP

    3.4. Crédito Empenhado em Liquidação

    3.4.1. Introdução

    No Balanço Patrimonial (BP), o passivo financeiro corresponde:

    a. às obrigações correlatas a despesas orçamentárias empenhadas, liquidadas ou não, que ainda não foram pagas; e 

    b. aos passivos que não são submetidos ao processo de execução orçamentária, a exemplo das cauções.

    Dessa forma, o passivo financeiro não será composto apenas pelas contas da classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) com atributo (F), pois a essas contas deve-se somar o saldo das despesas orçamentárias empenhadas cujos fatos geradores da obrigação patrimonial ainda não tenham ocorrido, obtido na conta Crédito Empenhado a Liquidar. Destaca-se que ao final do exercício, o passivo financeiro poderá também contemplar os valores inscritos em Restos a Pagar Não Processados a liquidar. A conta de Créditos Empenhados a Liquidar compreendia todas as despesas orçamentárias empenhadas, independente da ocorrência ou não do fato gerador. Ocorre que para as despesas orçamentárias empenhadas cujos fatos geradores ocorreram, mas ainda não foi concluída a etapa da liquidação, já existe um passivo patrimonial correlato, diferentemente daquelas despesas orçamentárias cujos fatos geradores ainda não ocorreram.

    Esse fato dificultava a correta mensuração do passivo financeiro, uma vez que a soma dos saldos das contas da classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido) com o atributo (F) com o saldo da conta Créditos Empenhados a Liquidar acarretaria duplicação de valores no Balanço Patrimonial para os casos em que o reconhecimento do passivo patrimonial (no momento do fato gerador) ocorre antes da liquidação.

    Para identificar essa situação intermediária foi criada a conta Crédito Empenhado em Liquidação. O saldo das despesas orçamentárias empenhadas cujos fatos geradores ocorreram, mas que ainda não foi liquidado deverá ser transferido da conta Créditos Empenhados a Liquidar para esta nova conta. Desta forma, foi possível identificar os créditos que já foram contabilizados como passivo financeiro no Balanço Patrimonial.

    Cabe ressaltar que os Créditos Empenhados a Liquidar não são reconhecidos no quadro principal do balanço patrimonial, mas compõem o passivo financeiro, de acordo com o §3º do art. 105 da Lei n. 4.320/1964. Logo, no cálculo do passivo financeiro o valor dos créditos empenhados a liquidar deve ser somado ao saldo dos passivos patrimoniais com atributo (F). Deste modo, para apresentar os ativos e passivos financeiros em sua totalidade, o Balanço Patrimonial é acompanhado por um quadro específico com esta visão conforme conceitos apresentados na Lei nº 4.320/1964.

    Bons estudos!

  • "o PCASP incluiu a fase da execução da despesa — 'em liquidação', que busca o registro contábil no patrimônio de acordo com a ocorrência do fato gerador, não do empenho. essa regra possibilita a separação entre os empenhos não liquidados que possuem fato gerador dos que não possuem, evitando assim a dupla contagem para fins de apuração do passivo financeiro".

    (MCASP 2017, p. 100)


ID
1444705
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O procedimento contábil para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que evidencia as principais classes de recebimentos e pagamentos a partir de ajustes ao resultado patrimonial é o método

Alternativas
Comentários
  • Pelo método Indireto, usamos o Lucro Líquido e a variação do saldo das contas patrimoniais. No método Direto, usamos as contas patrimoniais e ajustamos pelas contas de Resultado. Ou seja, usamos as mesmas informações, mas a forma de cálculo muda.

  • Gabarito Letra B

    CPC 03 - Demonstração de fluxo de caixa

    Divulgação de Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

    20. A entidade deve divulgar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando:

    (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou

    (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos:

       (i) das transações que não envolvem caixa;

       (ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros

       (iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento


    22. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:

    (a) mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;

    (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, impostos diferidos, variações cambiais não realizadas, resultado de equivalência patrimonial em investimentos e participação de minoritários, quando aplicável; e

    (c) todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento

    bons estudos

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/vHDEU9JEkkU

  • Método Direto: as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas.

    Método Indireto: o superávit ou o déficit patrimonial (resultado patrimonial) é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa orçamentária associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

    Dica: falou em ajuste relacione com o método indireto.

  • GRAVAR AÍ

    Método DIRETO = Conciliação

    Método INDIRETO = AJUSTE

    Bons estudos.

  • GRAVAR AÍ

    Método DIRETO = Conciliação

    Método INDIRETO = AJUSTE

    Bons estudos.

  • Método DIRETO = Conciliação

    Método INDIRETO = AJUSTE

    Bons estudos.


ID
1444708
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo as NBC TA, na condução de auditorias, a atividade de assegurar que as operações de uma entidade sejam conduzidas em conformidade com as disposições legais, inclusive referentes aos valores e as suas divulgações reportadas nas demonstrações contábeis de uma entidade, relacionadas a objetivos, estratégias e risco do negócio, principalmente quando a entidade não possuir a equipe ou o conhecimento especializado para lidar com as mudanças no setor de atividade ou aumento de passivos relacionados aos produtos e serviços, relativos e externalidades negativas, é de responsabilidade da

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 250, Item 3

  • Não é necessário conhecer a letra da norma para responder a questão, basta usar um pouco de lógica.

    Nenhuma auditoria tem função de garantir a legalidade das operações da entidade pois essa garantia se traduz como ato de gestão. Tais atos gerenciais são de responsabilidade da administração.



  • É responsabilidade da administração, sob a supervisão dos responsáveis pela governança, assegurar que as operações da entidade sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos, inclusive a conformidade com as disposições de leis e regulamentos que determinam os valores e divulgações reportadas nas demonstrações contábeis da entidade.

    Fonte: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta250ind, Item 3
  • Como o enunciado da questão mencionou a NBC TA, já sabemos que estamos tratando da auditoria independente. Assim, descartamos sumariamente as assertivas que tratam de Auditoria interna (pois seriam reguladas por NBC TI) e aquelas que mencionam a auditoria governamental. Sobram as letras A e E para analisarmos:

    Vamos lembrar da nossa máxima: “Auditor é aquele que ouve” e concluir que essa função é da administração da entidade.

    NBC TA 250,3

    É responsabilidade da administração, sob a supervisão dos responsáveis pela governança, assegurar que as operações da entidade sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos, inclusive a conformidade com as disposições de leis e regulamentos que determinam os valores e divulgações reportadas nas demonstrações contábeis da entidade.

    A responsabilidade do auditor é emitir opinião sobre as demonstrações contábeis. Outras garantidas e atividades, como a elaboração de controles internos, gestão, estratégias etc. cabem a administração da entidade.

    Resposta: A

  • O Auditor só tem que fazer o trabalho dele e pronto, confrontar as DC com os critérios preestabelecidos e emitir sua opinião com asseguração razoável.


ID
1444711
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo as Normas de Auditoria Governamental (NAG) aplicáveis ao controle externo, o envolvimento dos profissionais de auditoria governamental mais experientes no direcionamento dos trabalhos, na motivação da equipe, no fornecimento das instruções adequadas aos profissionais menos experientes, de forma que o processo de avaliação seja contínuo, que os problemas sejam detectados e analisados com antecedência, e a comunicação seja imediata, assegurando que os exames foram realizados em conformidade com as NAG, corresponde à etapa designada como

Alternativas
Comentários
  • 4500 – Supervisão e Revisão

     Para efeito destas NAGs, entende-se por supervisão e revisão dos trabalhos o envolvimento dos profissionais de auditoria governamental mais experientes no direcionamento dos trabalhos, na motivação da equipe, no fornecimento das instruções adequadas aos profissionais menos experientes, de forma que o processo de avaliação seja contínuo, que os problemas sejam detectados e analisados com antecedência e a comunicação seja imediata. O elemento final da supervisão é o trabalho de auditoria governamental revisado em todas as suas etapas, garantindo que os exames foram realizados em consonância com as NAGs.

  • Segundo as NAG 4000 relativas aos trabalhos de Auditoria Governamental, o trabalho da auditoria governamental é realizado em quatro etapas principais - planejamento, execução, relatório e monitoramento.  Quando a questão solicita a etapa que corresponde, ela induz o candidato ao erro. Pois a supervisão e revisão devem ocorrer em todas as etapas. Então tanto a resposta B e C estariam corretas e não propriamente a letra A. Eu acho que o elaborador foi infeliz ao escolher o termo "etapa". É uma questão bem trabalhada que pecou somente neste ponto.

  • A) item CORRETO

    B) 4400 – Execução: A execução é a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões.

    C) 4300 – Planejamento: Entende-se por planejamento de auditoria governamental a etapa na qual é definida a estratégia e a programação dos trabalhos de auditoria, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames (procedimentos), determinando os prazos, as equipes de profissionais e outros recursos necessários para que os trabalhos sejam eficientes, 

    eficazes e efetivos, e realizados com qualidade, no menor tempo e com o menor custo possível.

    D) 4700 – Comunicação de Resultados e Relatório: Os trabalhos de auditoria governamental, quando concluídos, devem ser 

    comunicados e divulgados formalmente aos usuários por meio de um relatório de auditoria governamental. O relatório é o elemento final após a execução dos trabalhos de campo e apresenta uma série de ritos formais, que vão desde o tratamento dado ao destinatário até a forma final da edição do texto.

    E) 4600 – Controle de Qualidade: O TRIBUNAL DE CONTAS deve estabelecer e manter programa de garantia de qualidade para as atividades de auditoria governamental, objetivando avaliar periodicamente se os serviços executados são efetuados de acordo com as competências do Tribunal, as normas da INTOSAI e as NAG.

  • Complementando:

    NAG 4.000 - Relativas aos Trabalhos de Auditoria Governamental (Metodologia, Planejamento, Execução, Supervisão e Revisão, Controle de Qualidade, Comunicação do Resultados e Relatório, Acompanhamento das Recomendações):


     4500 – Supervisão e Revisão:

    Para efeito destas NAGs, entende-se por supervisão e revisão dos trabalhos o envolvimento dos profissionais de auditoria governamental mais experientes no direcionamento dos trabalhos, na motivação da equipe, no fornecimento das instruções adequadas aos profissionais menos experientes, de forma que o processo de avaliação seja contínuo, que os problemas sejam detectados e analisados com antecedência e a comunicação seja imediata.

    O elemento final da supervisão é o trabalho de auditoria governamental revisado em todas as suas etapas, garantindo que os exames foram realizados em consonância com as NAGs.

    4600 – Controle de Qualidade:

    A norma de controle de qualidade dos trabalhos de auditoria governamental define os objetivos e as metas a serem alcançados. Os procedimentos de controle de qualidade são os passos a serem executados de forma a cumprir as normas adotadas.

    4800 – Acompanhamento das Recomendações:

    O monitoramento das recomendações e providências decorrentes do relatório de auditoria completa o ciclo dos trabalhos de uma auditoria governamental.

    fonte:http://www.controlepublico.org.br/files/Proposta-de-Anteprojeto-NAGs_24-11.pdf


ID
1444714
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, art. 71, realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e demais entidades, assim como o julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da Administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público está a cargo

Alternativas
Comentários
  • Letra "E"

    Art. 71, Inciso II da CF: 

    julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

    Vale ressaltar que é competência do Tribunal de Contas as atribuições citadas no texto acima, porém a titularidade do controle externo está a cargo do Congresso Nacional que o exercerá com o auxílio do tribunal de Contas.

    Questão mal elaborada!

  • Gabarito. E


    CF/88

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    (...)

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;


  • Pensava que as competências do art. 71 eram do TC, a julgar que o TC é o responsável por apreciar e emitir parecer prévio sobre as contas do PR, e não CN.

  • A competência é clara do TCU (Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual (pronome relativo ao TCU) compete), contudo, não tem TCU nas opções ... Mas "se não tem cão caça com o gato"  vai de CN (examinador fraco).

    Não há que se falar em simetria (TCU = TCM), pois a questão cita a CF e refere-se a recursos federais ( ... mantidas pelo Poder Público federal ...).
  • Questão ridícula. Não é mal feita, é errônea! Não está a cargo do CN julgar realizar inspeções no Judiciário. É competência EXCLUSIVA do TCU, e o STF já disse isso. 

  • Uma questão dessa não merece preocupação por parte do candidato, pois ela é simplesmente bisonha.

    Toda a narrativa se remete a competências do TCU.

    Ainda como reforço, é possível questionar: O congresso nacional julga contas dos administradores? NÃO! Isso é mais uma competência de Tribunais de Contas. O Legislativo julgará as contas dos chefes do Executivo, com auxílio dos TCs.


ID
1444717
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Cabe ao Auditor independente julgar e avaliar a necessidade de contratação do trabalho de pessoa ou organização em área de especialização, que não contabilidade ou auditoria, quando esse trabalho é utilizado para ajudar o Auditor a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada, bem como a utilização do trabalho de auditores internos do auditado. Contudo, o Auditor independente é o único responsável por expressar opinião de auditoria e a responsabilidade não é reduzida pela contratação de especialistas, sendo que a referência ao especialista do Auditor será feita no relatório de auditoria se houver

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA  ''B"

    NBC TA 620

    O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada 

      Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva ou outra modificação na sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que essa referência não reduz a sua responsabilidade por essa opinião 


    Referência ao especialista do auditor no relatório do auditor independente 

    Em alguns casos no setor público, a legislação ou a regulamentação pode requerer uma referência ao trabalho de especialista do auditor, por exemplo, para fins de transparência.

    Pode ser apropriado em algumas circunstâncias fazer referência ao especialista no relatório que contém uma opinião modificada para explicar a natureza da modificação. Nessas circunstâncias, o auditor pode precisar da permissão do especialista do auditor antes de fazer essa referência.



  • Letra B

    A utilização de serviços de especialistas para dar suporte à opinião do auditor independente a ser emitida no seu relatório, é permitida, mas:

    1. O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista componente da equipe de auditoria em seu relatório que contenha opinião não modificada;

    2.O auditor poderá fazer referência ao trabalho de especialista em seu relatório, se essa referência for relevante para o entendimento de ressalva ou outra modificação na sua opinião.

    Crepaldi (pg. 167, 11ed):

  • NBC TA 620

    A41. Em alguns casos no setor público, a legislação ou a regulamentação pode requerer uma referência ao trabalho de especialista do auditor, por exemplo, para fins de transparência.

    A42. Pode ser apropriado em algumas circunstâncias fazer referência ao especialista no relatório que contém uma opinião modificada para explicar a natureza da modificação. Nessas circunstâncias, o auditor pode precisar da permissão do especialista do auditor antes de fazer essa referência.


ID
1444720
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O relacionamento entre a administração do cliente auditado e os membros da equipe de auditoria deve ser caracterizado por completa transparência e divulgação integral sobre todos os aspectos operacionais do cliente auditado. Quando a auditoria independente e a administração do cliente são colocadas em posições contrárias, por litígio real ou ameaça de litígio, que afeta a disposição do cliente em fazer divulgações completas, são criadas ameaças à independência. A importância das ameaças criadas depende da materialidade do litígio ou se o litígio refere-se a um trabalho de auditoria anterior. Este tipo de ameaça à independência do auditor é denominada nas NBC TA como ameaça de

Alternativas
Comentários
  • Escreva seu co

    Ameaças à independência

    Ameaças podem ser criadas por ampla gama de relações e circunstâncias. Quando um

    relacionamento ou circunstância cria uma ameaça, essa ameaça pode comprometer, ou pode

    ser vista como se comprometesse, o cumprimento dos princípios fundamentais (veja

    “Definições” ao final desta Norma) por um auditor. Uma circunstância ou relacionamento

    podem criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o cumprimento de mais de um

    princípio fundamental.

    As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir:

    (a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse

    influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor;

    (b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os

    resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra

    pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte

    da prestação do serviço atual;

    (c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou

    defenderá a posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique

    comprometida;

    (d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo

    com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho

    sem muito questionamento;

    (e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente

    em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência

    indevida sobre o auditor.

    mentário...

  • Gabarito D.


    I -  ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse

    influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor;

    II - ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente

    em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência

    indevida sobre o auditor.


  • INTERESSE PRÓPRIO: influenciará de forma não apropriada o julgamento ou comprotanto;

    AUTORREVISÃO: não avaliar apropriadamente por ter sido feito por ele mesmo (ou mesma equipe);

    DEFESA DE INTERESSE DO CLIENTE: auditor defenderá o cliente de forma a comprometer sua objetividade;

    FAMILIARIDADE: relacionamento longo ou próximo com o cliente;

    INTIMIDAÇÃO: pressões reais ou aparentes (indevidas) sobre o auditor

    Gabarito: D

     

  • interesse próprio: o auditor quer "foder" a empresa

    intimidação:  a empresa quer "foder" o auditor.

     

    Ambas situações são litígiosas.

  • Litígio real ---> Interesse Próprio.

    Ameaça de litígio ---> Intimidação.

  • As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir: 

    Ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor; 

    -ameaça de autorrevisão 

    -ameaça de defesa de interesse do cliente 

    -ameaça de familiaridade 

    -ameaça de intimidação 

    A ameaça de ser processado poderia ser INTIMIDAÇÃO. O fato de auditor e cliente defenderem posições distintas, isto é, cada um defende seu ponto de vista, poderia ser INTERESSE PRÓPRIO.

    Gabarito D

  • Não pode ser ameaça de autorevisão, pois o enunciado fala somente de administração x auditor externo. Além disso, não fala nada a respeito de auto-avaliação tendenciosa/parcial por parte do auditor. Com isso, eliminamos as letra A e E. 

    Não pode ser problema de familiaridade, pois a questão não fala nada sobre parentes e afinidades com ninguém responsável pela administração da entidade. Com isso, eliminamos a letra C. 

  • A ameaça de ser processado poderia ser INTIMIDAÇÃO. O fato de auditor e cliente defenderem posições distintas, isto é, cada um defende seu ponto de vista, poderia ser INTERESSE PRÓPRIO.


ID
1444723
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação à responsabilidade do Auditor relativamente à fraude, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200

    Objetivos gerais do auditor

    11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres

    de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando

    assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram

    elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de

    relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas

    NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.


  • Os objetivos gerais do auditor não é obter a segurança total.

    Faltou a palavra RAZOÁVEL no item A..

  • Qual o erro do item D? Não estar escrita na norma?

  • o objetivo é uma coisa.....ser RESPONSÁVEL por obter segurança de que as demonstrações não têm distorção relevante por fraude é outra.

  • Questão muito mal feita...A letra A não está correta.

    O Auditor é responsável por obter segurança de que as Demonstrações Contábeis como um todo não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.

     

    Além de esquecer que é segurança razoável, a distorção não é causada por fraude ou erro e sim independentemente se causadas por fraude ou erro.

  • A FCC simplesmente copiou a Norma:

     

    (NBC TA 240):

    Responsabilidade do auditor

    5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria.

  • Pq a C tá certa ????? Não seria responsabilidade da ADM da empresa ??

  • NBC TA 240

    4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração(...).

    5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.


ID
1444726
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos de auditoria interna incluem testes de observância, que visam a avaliação da capacidade e efetividade dos controles internos, e dos quais fazem parte

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

    Os testes de observância aplicados pelos auditores internos devem considerados os seguintes procedimentos: inspeção, observação , investigação e confirmação.

    Inspeção: Envolve o exame de registros ou documentos (exame documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.





  • Vale ressaltar que os testes substantivos podem ser: testes de detalhes (antigamente chamados de confirmação de saldos) e de procedimentos analíticos. Assim, já se excluem os itens A), D) e E). Os Recalculos são procedimentos onde os se refaz todos os cálculos em um contexto separado do real, enquanto a observação são realizados "in-loco", tomando-se vistas aos documentos reais.Por exclusão, vai-se de B.Espero ter ajudado!   

  • 11.2.6 – APLICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

     

    11.2.6.1 – A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, com base na análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.

     

    11.2.6.2 – Na aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar os seguintes procedimentos técnicos básicos:

    a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;

    c) investigação, circularização e confirmação – obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade;

    d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias; e

    e) revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

  • NBC TI

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

  • TESTES DE OBSERVÂNCIA :

    INSPEÇÃO

    OBSERVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO

    CONFIRMAÇÃO


ID
1444729
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Auditor deve formar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. O Auditor deve concluir que as demonstrações contábeis não apresentam distorções relevantes. Essa conclusão deve considerar, se

Alternativas
Comentários
  • Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Essa conclusão deve levar em consideração:

    (a)  a conclusão do auditor, de acordo com a NBC TA 330, sobre se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente (item 26);


  • A alternativa 'B' - o erro seria a "relevantes AJUSTADAS"?

  • NBC TA 700

    11. Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Essa conclusão deve levar em consideração:

    (a) a conclusão do auditor, de acordo com a NBC TA 330, sobre se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente (item 26);

    (b) a conclusão do auditor, de acordo com a NBC TA 450, sobre se as distorções não corrigidas são relevantes, individualmente ou em conjunto (item 11); e

    (c) as avaliações requeridas pelos itens 12 a 15.(*)

    (*)NBC 700

    12. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a consideração dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos julgamentos da administração (ver itens A1 a A3).

    13. O auditor especificamente deve avaliar se, segundo os requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável:

    (a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticas contábeis selecionadas e aplicadas;

    (b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas;

    (c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis;

    (d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis;

    (e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir que os usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobre as informações incluídas nas demonstrações contábeis (ver item A4); e

    (f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada demonstração contábil, é apropriada.

    14. Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação adequada, a avaliação requerida pelos itens 12 e 13 deve incluir, também, se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada. A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre:

    (a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis; e

    (b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, representam as transações e eventos subjacentes de modo a alcançar uma apresentação adequada.

    15. O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis fazem referência ou descrevem adequadamente a estrutura de relatório financeiro aplicável (ver itens A5 a A10).

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Mais um que exige do candidato conhecimento do item 5 da NBC TA 200 (R1). Vejamos mais uma vez: 

    • 5. Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor  obtém  evidência  de  auditoria  APROPRIADA  e  SUFICIENTE  para  reduzir  a  um  nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria (...). Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. 

    Com isso nosso gabarito é a  letra A.  As demais assertivas carecem de previsão normativa, sendo a letra E totalmente absurda!

    ===

    PRA  AJUDAR:

    São 5 (cinco) os elementos dos trabalhos de asseguração. Veja: 

    (a) relação de três partes envolvendo o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos; 

    (b) objeto apropriado; 

    (c) critérios aplicáveis; 

    (d) evidências apropriadas e suficientes; e 

    (e) relatório de asseguração escrito no formato apropriado ao trabalho de asseguração razoável ou de asseguração limitada. 


ID
1444732
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O Auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ''E"

    O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados


  • Opiniões em relatórios de auditoria:

    Opinião não modificada, ou sem modificação, e

    Opinião modificada - Subdividida em três modalidades:

    Com ressalva - Distorção relevante, mas não generalizada.

    Adversa - Distorção relevante e generalizada.

    Com abstenção de Opinião - Impossibilidade de expressar uma opinião.

  • NBC TA 705 (2016)

    7. O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    (b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

    Resposta E


ID
1444735
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O relatório de auditoria interna deve abordar, diversos aspectos, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

    O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos;

    b) a metodologia adotada;

    c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão;

    d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria;

    e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas;

    f) os riscos associados aos fatos constatados; e

    g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados


  • Sabe dizer a norma utilizada para embasar a questão?


  • Gabarito C

    12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos: a) o objetivo e a extensão dos trabalhos; b) a metodologia adotada; c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão; d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria; e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas; f) os riscos associados aos fatos constatados; e g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.


    Fonte: NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA. Ex NBC T- 12 

  • Esse tipo de comparação até é possível, mas não no relatório interno. É possível que a auditoria indenpende faça esse tipo de observação, pontuando comparações pertinentes entre entidades distintas.


ID
1444738
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Falhas de mercado na forma de externalidade ocorrem quando

Alternativas
Comentários
  • As falhas de mercado são situações que impedem que ocorra o ótimo de Pareto. Assim, o mercado encontra-se afastado de sua eficiência econômica. Há uma série de fatores que promovem essa falhas e as mais "clássicas" são: Externalidade, Falhas de Informação e a Existência de Bens públicos.

    A externalidade é a manifestação externa da repercussão de nossas decisões sobre os demais agentes (uma espécie de "efeito borboleta"). Como não é possível prever, quantificar ou identificar integralmente o comportamento do mercado frente uma decisão, parte desse "efeito" não é transformado em custos e benefícios quantificados no preço, dessa forma, o equilíbrio de mercado perde eficiência econômica.

    Exemplos:

    Externalidade positiva: quando os consumidores decidem substituir suas lâmpadas "quentes" por lâmpadas de led, devido ela consumirem menos energia e durarem mais (é o que dizem) existe um ganho de beneficio social (melhor aproveitamento dos recursos) e financeiro (economia na conta de energia a longo prazo). Nesse caso é difícil ter uma precisam da qtd de consumidores que vão migrar para esse produto, por isso não está sendo repassado para o preço essa decisão.

    Externalidade negativa: Ocorre principalmente quando se busca reduzir os custos ou a despesa ao "máximo". Quando uma empresa lança os dejetos diretamente no rio, o produto fica com um custo de produção mais baixo (mais competitivo), a custa do meio ambiente. Ou quando o consumidor compra produtos nocivos ao meio ambiente ou a sua saúde baseando apenas no preço. Em ambos os casos esse valor "economizado" está refletindo o impacto negativo sobre os benefícios. 

  • Externalidade negativa - o CmgE (custo da externalidade) não está incluído no CmgP (custo de produção), fazendo com que a empresa se beneficie desse custo que não está sendo pago por ela.


  • Gabarito: Letra D

     

    A letra d) é a única assertiva que aborda a não contemplação de todos os custos. Como abordado no comentário de RFilho trata-se de uma externalidade negativa.

     


ID
1444741
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de oferta e demanda agregadas. Suponha o cenário de um país com recessão. O Ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central pretendem estimular esta economia para reduzir o tamanho e a intensidade da recessão. A medida que conseguirá reduzir o tamanho da recessão do país será

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, não acredito nessas formulas mágicas para resolver crises que os doutrinadores da economia pregam e os avaliadores cobram nas provas. Afinal é necessário conhecer as causas da recessão, a dinâmica econômica do país e o nível de receptividade das ações. Quem acredita que a economia é tão linear a ponto de uma formula pronta fornecer resultados é ingênuo.

  • Caro André, apesar das soluções simplórias das alternativas realmente não serem suficientes para resolverem uma crise, as demais alternativas agravariam a crise(ou são absurdas), enquanto a correta auxiliaria.

    a)Reduzir demanda agregada agrava a crise.

    b)Política monetária restritiva agrava a crise.

    c)Reduzir gastos públicos agrava a crise.

    d)Aumento de salários aumenta a demanda agregada, não a oferta.

    e)aumento do consumo privado auxilia na solução da crise.

  • André Gomes, meu caro! Infelizmente não se mede inteligência em um concurso público, tão pouco sabedoria. Contudo, qualquer principiante em provas de economia responderia esta questão sem maiores dificultades, afinal este é o objetivo de qualquer concurseiro. Acredito que você está no lugar errado, faça filosofia!!!kkkkk


ID
1444744
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Conforme os dados extraídos do Banco Central do Brasil, a situação das contas externas do país em 2014 (medidos em milhões de dólares americanos) é a seguinte:

Déficit no Saldo de Transações Correntes .............. 70.697
Superávit no Saldo de Transferências Unilaterais ... .. 1.458
Déficit no Saldo de Rendas .................................... 30.326
Déficit no Saldo de Serviços .................................. 39.357

Com base nestas informações, é correto afirmar que o valor do saldo comercial no período foi equivalente, em milhões de dólares americanos, a

Alternativas
Comentários
  • Questão pegadinha

    Quando a conta é uma conta de transação ou transferência, o superavit naquela conta indica que saiu mais dinheiro que entrou, enquanto deficit indica que entrou mais dinheiro na conta que saiu.

    Logo: 70697- 1458 - 30326 - 39357 = - 2472 Gab E.

  • Transações Correntes inclui as transferências unilaterais, o balanço de rendas, o balanço de serviços e o balanço comercial (importações e exportações).

    A questão diz que o déficit das transações correntes foi de 70.697, ou seja 70.697 menos a soma do balanço de rendas e o balanço de serviços 69.683 temos o balanço comercial (importações e exportações) = - 1.014 ( o sinal menos significa deficitário). No entanto, como diz o enunciado da questão, houve um superávit nas transferências unilaterais (ex: recebimento de doações) no valor de 1.458. Somando os dois valores, obteremos - 2.472. 

  • A questão trata da nova metodologia do Balanço de pagamentos.
    Conhecendo a ordem dos saldos das contas é possível resolver a questão:
    1. Balanço Comercial= X (é o que a questão quer saber)
    2. Balanço de Serviços= -39.357  
    3. Balanço de Rendas= -30.326
    4. Transferências Unilaterais Correntes= + 1.458
    5. Saldo das Transações Correntes: 1+2+3+4 = - 70.697

    X - 39.357 - 30.326 + 1.458 = -70.697
    X - 68.225 = - 70.697
    X = - 2.472. 

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    ➤ No BPM6 as Transferências Unilaterais não existem.

    ➤ Vamos adaptar a questão ao BPM6.

    • Déficit no Saldo de Transações Correntes ................. 70.697 
    • Superávit no Saldo de Rendas Secundárias ...…….... 1.458 
    • Déficit no Saldo de Rendas Primárias .......................  30.326 
    • Déficit no Saldo de Serviços …………….................... 39.357 

    A  questão  quer  saber  o  saldo  da  Balança  Comercial.  Sabendo  que  o  saldo do Balanço  de Pagamentos em Transações Correntes é definido por BPTC=BC+BS+RP+RS, vamos  substituir com os dados fornecidos pela questão: 

    • BPTC=BC+BS+RP+RS 

    –70697=BC+(–39357)+(–30326)+1458 

    –70697=BC-39357-30326+1458 

    –70697=BC-68225 

    –70697+68225=BC 

    • BC = –2472 

    ===

    Q387874 ➜ (2014/CEBRASPE-CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/Consultor Legislativo) Se as importações forem iguais às exportações, o setor externo está em equilíbrio e a poupança externa é nula. (ERRADO)

    • R: A poupança externa é definida em função do saldo em transações correntes que, por sua vez, inclui o resultado da balança comercial (exportações – importações), mas não se limita a ele. 
    • Portanto, ainda que a balança comercial seja nula, os resultados da Balança de Serviços e as Rendas  Primária  e  Secundária  irão  determinar  o  resultado  em  transações  correntes  e, consequentemente, a poupança externa
    • Essa  questão  foi  anulada,  pois  seu  gabarito  inicial  foi  dado  como  “certo”...  Pessoalmente, acredito que caberia uma troca de gabarito para “errado”, mas o Cespe achou melhor anular

    ===

    Q448377 ➜ A elaboração do balanço de pagamentos no Brasil segue as regras estabelecidas no Balance of Payments Manual, editado pelo Banco Mundial. (ERRADO)

    • R: O BPM não é editado pelo Banco Mundial, mas sim pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

    ===

    Q448378 ➜ A  instituição  responsável  pela  elaboração  e  divulgação  do  balanço  de  pagamentos  é  o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (ERRADO)

    • R: A instituição responsável pela elaboração e divulgação do balanço de pagamentos é o Banco Central do Brasil

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504 - Q995120 - Q874401 - Q903943 - Q893331 - Q876090 - Q937496 - Q877811 - Q930277 - Q47146 - Q14151 - Q9282 - Q77237 - Q12334 - Q12335 - Q347628 - Q412877 - Q392822 - Q428039 - Q56637 - Q448378


ID
1444747
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A denominada competição (ou concorrência) monopolística é caracterizada por

Alternativas
Comentários
  • Concorrência monopolistica significa firmas vendendo produtos com diferenciação na tentativa de emular um monopólio, porém são substitutos próximos, pois podem ser facilmente copiados pelos concorrentes.

    Exemplos disso são os pacotes de telefonia móvel. Pode-se diferenciar o pacote com internet -3g, sms mais perdido que bala em tiroteio e ligação cara pra burro que vive caindo, porém os concorrentes podem facilmente imitar essas vantagens.

    É considerado uma representação mais realista da concorrência perfeita.


  • Os produtos podem ser iguais, mas cada empresa vai tentar diferenciar seus artigos.

  • A malícia da questão está ao mencionar o termo MONOPÓLIO, assim, desperta em nossa mente o cenário de concorrência imperfeita: 1 empresa que detém 1 segmento de mercado de determinado (produtos e serviços) influenciando diretamente no preço. 

    Contudo, existe concorrência: "Competição (ou concorrência) Monopolista". As Empresas querem um mercado em que elas possam maximizar seu lucro através do preço, então, vão criar diferenças em seus produtos ou serviços para poderem manipular o preço. Portanto, trata-se de um cenário que nem é uma concorrência perfeita e nem é um monopólio. 

    EXISTEM VÁRIAS EMPRESAS E VÁRIOS PRODUTOS SIMILARES (é o famoso: "igual, mas diferente") a regra aqui não é a quantidade de competidores e sim o grau de especialização que permita uma diferenciação entre  IGUAL ≠  SIMILAR ("com valor agregado").

    Exemplos: Água Mineral, Plano e saúde, Botijão de Gás, Carne ...

  • Em concorrência monopolística, temos muitos vendedores.

    Logo, já ficaríamos apenas entre as alternativas A e C.

    E o gabarito é a “C” porque em concorrência monopolística as firmas conseguem diferenciar seus produtos, embora sejam substitutos próximos aos dos concorrentes.

    Resposta: C


ID
1444750
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma economia com apenas dois bens. Quando nela não se consegue produzir mais de um bem sem sacrificar a produção do outro bem, então, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Eficiência de pareto significa não ser mais possivel incrementar a produção de um bem sem denegrir a produção do outro.

  • O “ótimo de Pareto” ocorrerá, quando existe uma situação (A) onde ao se sair dela, para que “um ganhe”, pelo menos “um perde”, necessariamente. Desta forma, uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação de um agente, sem degradar a situação de qualquer outro agente econômico. Existem três condições que necessitam ser preenchidas para que uma economia possa ser considerada Pareto Eficiente: 

    Eficiência nas trocas - o que é produzido numa economia é distribuído de forma eficiente pelos agentes económicos, possibilitando que não sejam necessárias mais trocas entre indivíduos, isto é a taxa marginal de substituição é mesma para todos os indivíduos;

     Eficiência na produção - quando é possível produzir mais de um tipo de bens sem reduzir a produção de outros, isto é, quando a economia se encontra sobre a sua curva de possibilidade de produção;

     Eficiência no mix de produtos - os bens produzidos numa economia devem reflectir as preferências dos agentes econômicos dessa economia. A taxa marginal de substituição deve ser igual à taxa marginal de transformação. Um sistema de preços de concorrência perfeita permite satisfazer esta condição. Numa estrutura ou modelo econômico podem coexistir diversos ótimos de Pareto. Um ótimo de Pareto não tem necessariamente um aspecto socialmente benéfico ou aceitável. Por exemplo, a concentração de rendimento ou recursos num único agente pode ser ótima no sentido de Pareto.

  • A eficiência de Pareto representa uma situação em que os agentes atingem o máximo possível de bem-estar, de maneira que não é possível a situação de um melhore sem piorar a situação do outro, ou seja, como está sendo utilizado o máximo de eficiência, não é possível que um agente melhore de situação sem modificar a situação dos demais.

    GAB C


ID
1444753
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Banco Central - Bacen, para aumentar a oferta de moeda, deve implementar a política de

Alternativas
Comentários
  • gab C

    Para aumentar moeda é necessário (meios de pagamento m1) liquidar títulos de longo prazo, diminuir taxa de compulsório dos bancos e reduzir taxa de redesconto.


  • Reduzindo o compulsório, a liquidez aumenta.

  • Política Monetária Restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. Instrumentos:

    Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia.

    Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.

    Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.

     

     

    política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. Instrumentos:

    Diminuição do recolhimento compulsório: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.

    Assistência Financeira de Liquidez: o Banco Central, ao emprestar dinheiro aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia, e a aumentar a liquidez.

    Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso, ocorre uma redução na taxa de juros e um aumento da liquidez.

  • A questão apresentou uma situação em que o BACEN quer aumentar a base monetária. Ou seja, o dinheiro em circulação na economia. Vejamos as alternativas:

    a) Errado. Ao vender títulos, o BACEN entrega o título e ‘pega’ o dinheiro. Assim, o dinheiro deixa de circular na economia.

    b) Errado. Ao aumentar a Selic, aumenta também as demais taxas, tais como as usadas para concessão de crédito. Além disso, uma Selic maior incentiva a compra de títulos públicos, retirando o dinheiro em circulação na economia.

    c) Certo. O recolhimento compulsório reserva uma parte dos depósitos que os bancos não podem usar. Reduzindo essa reserva, aumenta a disposição de dinheiro para a concessão de empréstimos. Mais dinheiro emprestado, mais dinheiro circulando na economia.

    d) Errado. Assim como na alternativa anterior. Porém, aumentando o recolhimento, diminui a capacidade de concessão de empréstimo. Portanto, diminui a base monetária.

    e) Errado. Aumento a taxa de redesconto, desestimula os bancos a pegarem emprestado do BACEN. Pegando menos, há também menor disponibilidade de dinheiro para concessão de crédito.

    Resposta: A

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Amanda Aires

    ➜ O recolhimento compulsório corresponde à parcela dos depósitos realizados no sistema financeiro que fica retido  compulsoriamente  no  Banco  Central.  Sendo  assim,  quanto  menor  esta  alíquota,  maior  a disponibilidade de moeda em circulação na economia.  

    ➜ O mesmo ocorre com a compra de títulos no mercado aberto. Estas operações consistem na compra/venda de títulos com o setor privado. A compra de títulos pelo Banco Central retira estes títulos da posse do setor privado que, em compensação, aceita moeda como pagamento destes estes títulos vendidos ao Bacen. Ou seja, a compra de títulos pelo Bacen eleva a quantidade de moeda na economia. 

    ➜ A mesma ideia também se aplica à redução da taxa de redesconto dos bancos comerciais. As operações de redesconto consistem no empréstimo de liquidez do Banco Central às instituições financeiras. Evidente que, quanto menor esta taxa, maior o volume de operações de redesconto

    Todas  estas  políticas  são  monetárias  expansionistas.  Ou  seja,  aumentam  a  quantidade  de  moeda  na economia.


ID
1444756
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens públicos têm por característica serem

Alternativas
Comentários
  • Gab b - Um bem é rival quando seu consumo por uma pessoa reduz a quantidade disponível para o restante da sociedade e é excluível quando é possível impedir que alguém o consuma (seja por razões econômicas, jurídicas, políticas ou naturais). Se os bens forem simultaneamente rivais e excluíveis, tratar-se-á de bens privados. Já os bens públicos, por definição, são não-rivais e não-excluíveis

  • GABARITO LETRA B

    Os bens públicos têm duas características essenciais: são não rivais (permitem que o consumo de uma pessoa não impeça a de outra, como no exemplo da segurança nacional) e não excludentes (mesmo sem pagar a pessoa pode ter acesso, como também no caso da segurança nacional).

    grancursosonline - Prof. Manuel Piñon


ID
1444759
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Secretaria do Tesouro Nacional do Brasil é responsável pela gestão da política econômica

Alternativas
Comentários
  • Não só o STN mas também a SOF são responsáveis pela política fiscal.

  • Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado.


    FONTE: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/

  • Secretaria do Tesouro Nacional, criada em 10 de março de 1986, por meio do Decreto nº 92.452, veio assumir as atribuições da Comissão de Programação Financeira e da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Fazenda, incorporando também as funções fiscais até então desempenhadas pelo Banco Central e Banco do Brasil S/A.

    Pertencente à da estrutura do MF, torna-se órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal e do Sistema de Contabilidade Federal.

    Sua criação representou um passo fundamental para o fortalecimento das finanças públicas do país, consolidando a modernização institucional e a sistematização da gestão responsável dos recursos públicos.

    O desafio do Tesouro era, então, colocar em ordem as contas públicas do Brasil. Isso consistiu em substituir, em 1988, a conta Movimento do Governo no Banco do Brasil pela Conta Única do Tesouro no Banco Central (Bacen); permitir que a administração e o controle das finanças federais ficassem associados à execução financeira das unidades gestoras; unificar os orçamentos, atrelando os gastos governamentais à prévia autorização do Congresso Nacional, dentre outros.


ID
1444762
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Diversas metodologias vem sedo desenvolvidas e utilizadas no processo de avaliação de desempenho organizacional, sendo as mais consagradas, o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e) Balanced Scorecard - BSC, no qual são utilizados os mapas estratégicos, onde devem ficar clara a visualização da estratégia e as relações de causa e efeito.

  • Os outros itens não se referem a "avaliação de desempenho organizacional". Alt. E

  • Gabarito E

    O "x" dessa questão é se ater a avaliação de desempenho organizacional. Realmente das alternativas só o BSC que se remete a avaliação de desempenho.

  • Lembrando que a ferramenta que viabiliza o "mapa" de causa e efeito (espinha de peixe) é o Diagrama de Ishikawa

    O mapa estratégico permite que se relacione as ações estratégicas dentro das 4 perspectivas, o que, por consequência, se interpreta uma relação de "passo a passo" (causa e efeito). 

  • Qual é o erro da C? Outra: BSC tem como premissa o alinhamento estratégico, mas a FCC foi cruel ao falar relações de causa e efeito. Aí é demais...

  • Uma das principais críticas ao BSC é a dificuldade de visualizar causa e efeito... Não entendi a banca... 

  • "A partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito."

    Sobre a letra C, acho que que erro está em dizer que o ERP se vale de sistemas integrados, já que os sistemas são independentes e interligados por um servidor.

    http://osistemaerp.blogspot.com.br/
  • GAB - E 

    - ..."o grande diferencial do BSC está em possibilitar a comunicação da missão e da estratégia da empresa de forma objetiva, através de indicadores financeiros e não financeiros definidos a partir dos objetivos estratégicos e de metas que interagem entre si em uma estrutura lógica de causa e efeito; ou seja, seu diferencial não está na aplicação de indicadores não financeiros, pois estes já eram utilizados amplamente, mas sim na interação entre estes indicadores e a visão e estratégia da empresa. _ Silva (2003, p. 62) baseando-se em Kaplan e Norton (1997)"...


    A seguir quadro com base em Silva (2003) e em Prado (2002) para exemplificar as perspectivas abordadas pelo BSC e a relação de causa e efeito entre os diferentes indicadores que o compõem: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/09/BSC.jpg


    http://www.infoescola.com/administracao_/balanced-scorecard/

  • VANESSA IPD, 


    É copia e cola do Paludo:


    BSC corresponde a um sistema de avaliação de desempenho organizacional que contempla indicadores financeiros e não financeiros, que fornecem uma visão equilibrada das diversas áreas da organização, com vistas a avaliar a sua efetividade...

    A metodologia do BSC foi aprimorada mediante a inserção de “mapas estratégicos”, com o objetivo de melhorar “a visualização da estratégia” e as “relações de causa e efeito entre as perspectivas, proporcionando a integração dos objetivos de cada uma delas de acordo com o foco de metas financeiras e dos clientes”


    A FCC só foi sacana de parar na parte "relações de causa e efeito"...o que deixa a alternativa com margem para várias interpretações...


    No meu entendimento, a letra C está errada porque ERP NÃO é uma metodologia de avaliação de desempenho organizacional! Um exemplo de ERP é o sistema SAP, que contém todas as informações das diversas áreas da empresa de forma integrada, mas não consigo vê-lo como uma metodologia de AVALIAÇÃO de DESEMPENHO organizacional.

  • A letra c) pode chamar a atenção num primeiro momento, mas trata-se de tecnologia e não de metodologia. Portanto, a resposta mais adequada está na e).

  • O Kaizen é uma filosofia de qualidade. Diagrama de Ishikawa está relacionado a causa e efeito. Tanto a FCC quanto a CESPE adoram entrelaçar o Kaizen com o ciclo PDCA.


ID
1444765
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os processos podem ser definidos como um conjunto de atividades inter-relacionadas que, executadas numa sequência determinada, conduzem a um resultado esperado, transformando insumos (entradas) em bens ou serviços (saídas), assegure o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas (definição da FNQ - Fundação Nacional da Qualidade). Os processos podem ser vistos em diferentes níveis, entre os quais se insere:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    MACROPROCESSO:

     compreende a visão mais geral do processo, que, em regra, abrangevários processos principais ou secundários e envolvem mais de uma funçãoorganizacional;


    PROCESSO:

     conjunto de operações (atividades e tarefas) que recebe um insumo, agregavalor e transforma num produto (bem/serviço) destinado ao atendimento de necessidadesdos clientes internos e externos;


    SUBPROCESSO:

     refere-se a uma parte específica do processo, composto por umconjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) queconcorre(m) para o produto final do processo;


    ATIVIDADE:

     é um conjunto de tarefas com procedimentos definidos que descrevem opasso a passo para a execução de acordo com algum método/técnica. A atividade teránome próprio, será precedida por um

    input (entrada) e resultará num  output (saída), num produto parcial que concorre para o produto final do processo;

     Atenção - São as atividades que agregam valor ao processo, assim, a cada atividadeexecutada o processo adquire um valor maior.


    TAREFA:

     é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional, que corresponde aofazer, sendo uma partição da atividade com rotina ou procedimento específico

    Fonte: https://pt.scribd.com/doc/251502592/A-Gestao-Por-Processos-e-Suas-Caracteristicas-Especificas
  • Processos Primários (Finalísticos)

    São os processos que ultrapassam qualquer fronteira funcional corporativa e possui como sua mais marcante característica, o contato direto com os clientes. Os processos primários, também conhecidos como Finalísticos – ou core process – quando agrupados aos outros processos primários tendem a traduzir a cadeia de valor das organizações.

    Segundo Michael Porter, e em uma livre tradução, a cadeia de valor é um agrupamento corporativo estruturado entre atividades primárias e atividades de suporte.

    Resumo de características:  Visão ponta a ponta e interfuncional / Entregam valor ao cliente / Representam as atividades essenciais de uma organização / Realizam a cadeia de valor / Pode percorrer organizações funcionais, departamentos, e até mesmo outras organizações / Permite uma visão completa da criação de valor.


    Processos de Suporte ou Apoio

    Colaboram com a realização dos processos primários.

    São os processos estabelecidos formalmente na organização e que visam dar suporte aos processos primários. Possuem como características marcantes a ausência de relacionamento direto com os clientes, e também, o forte e evidente vínculo à visão funcional tradicional, mas processos de suporte também podem ser interfuncionais.

    Apesar do nome caracterizando uma hierarquia inferior aos processos primários, possuem impacto direto na capacidade de realização e entrega dos processos primários. Portanto, são processos extremamente delicados e que devem ser alvo de avaliação conjunta com os processos primários.

    Resumo de características: Visão especializada e funcional / Grande impacto nos processos primários / Não entregam valor diretamente ao cliente /Sustentam a realização dos processos primários.


    Processos de Gestão ou Gerenciais

    São processos estabelecidos formalmente e com o intuito de coordenar as atividades dos processos de apoio e dos processos primários. Deve buscar garantir que os processos por ele gerenciados, atinjam suas metas operacionais, financeiras, regulatórias e legais.

    Resumo de características: Medição/ Monitorar/ Controlar/ Ajudam na garantia da eficiência e eficácia da organização e seus processos / Não entregam valor diretamente ao cliente.


    fonte: http://www.mundobpm.com/2011/07/conceitos-fundamentais-de-bpm-tipos-de.html

  • Os subprocessos englobam uma sequência de atividades que estão inseridos em um processo, ou seja, seriam uma parte de um processo.

    Gab. Letra C

    Fonte: Estratégia Concursos

  • LETRA C

     

    A -  Os processos secundários, ou de suporte são aqueles necessários para que a empresa possa realizar os processos principais, que efetivamente são os que entregam produtos e serviços aos clientes finais.

     

    B - . Os processos gerenciais estão envolvidos com a tomada de decisão dos administradores e incluiriam os
    processos de avaliação de desempenho, bem como as pesquisas de opinião.

     

    PROCESSOS SECUNDÁRIOS SÃO PROCESSOS INTERNOS.

    PROCESSOS PRINCIPAIS/PRIMÁRIOS  :  RELAÇÃO DA EMPRESA COM O MEIO EXTERNO.

     

    C -  Os subprocessos englobam uma sequência de atividades que estão inseridos em um processo, ou seja, seriam uma parte
    de um processo.

     

     D - Já um macroprocesso, como o próprio nome indica, envolve diversos processos menores em um grande processo que gera um alto impacto na operação da organização. Assim, não está relacionado com algumas etapas de um processo somente.

     

    E - Finalmente, um processo principal está relacionado com a atividade fim da instituição, que geram valor aos clientes.
     

    FONTE : ESTRATÉGIA

  • Corrigindo as alternativas:

    a) PROCESSOS PRIMÁRIOS/FINALÍSTICOS: são os processos que resultam na entrega de algum bem ou serviço ao cliente final, com um conjunto de procedimentos definidos que agregam valor ao processo.

     

     b)PROCESSOS SECUNDÁRIOS/DE SUPORTE/DE APOIO: são os processos que geram apenas bens e serviços internos, mas que são indispensáveis para que os processos principais possam ser executados.

     

     c) SUBPROCESSO: parte específica do processo, composta por um conjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) que concorre(m) para o produto final do processo.

     

     d)Aqui a banca misturou dois conceitos: conjunto de etapas de um processo (SUBPROCESSO), correspondentes a atividades que agregam valor às tarefas, as quais constituem a etapa operacional da cadeia. (PROCESSO)

     

     e)PROCESSO GERENCIAL: é o processo ligado à estratégia e utilizado na tomada de decisões, no estabelecimento de metas, na coordenação dos demais processos e na avaliação dos resultados.

     

    Fonte: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/auditoria/reunioes/gestao_de_processos_utilizando_a_ferramenta_ciclo_do_pdca.pdf

  • TIPOS DE PROCESSO

     

    1º tipo:

            Processos de negócio: principais processos, que geram os produtos e serviços desejados pelos clientes
            Processos organizacionais: integradores dos diversos sistemas e setores da organização
            Processos gerenciais: facilitam a tomada de decisão dos gestores

     

    2º tipo (geração de valor p/ o cliente):

            Processos primários: geram produtos e serviços desejados pelos clientes
            Processos secundários/de suporte: tornam possíveis os processos primários

     

    3º tipo:

            Processos verticais: de cima p/ baixo (ex.: processo de planejamento estratégico)
            Processos horizontais: acompanham o fluxo de trabalho (lateralmente). São os principais processos

     

    4º tipo:

            Processos internos: começam e terminam dentro da organização
            Processos externos: não se limitam a apenas uma empresa

     

    NÍVEIS DE DETALHAMENTO DOS PROCESSOS:

     

    - Macroprocesso: gera alto impacto e, normalmente, envolve várias áreas e funções da empresa
    - Processo: somatório (série) de atividades
    - Subprocesso: processo que está inserido dentro de outro processo (uma parte de um processo)
    - Atividade: são trabalhadas e executadas no processo
    - Tarefa: uma parte específica de uma atividade

     

     

    Indo às questões:

     

     

    a) Confundiu com processos primários

     

    b) Confundiu com processos secundários/de suporte

     

    c) GABARITO

     

    d) Talvez tenha confundido com o modelo de Cadeia de Valor (de Michael Porter)

     

    Cadeia de Valor é o conjunto de atividades tecnológicas e econômicas distintas que uma organização utiliza para entregar produtos e serviços aos seus clientes. Atividades que não geram valor devem ser eliminadas – as que geram devem ser melhoradas.

     

     

    e) Confundiu com processos gerenciais

     

    Bons estudos!!!

  • I – Macroprocessos: compreende a visão mais geral do processo, que, em regra, abrange vários processos principais ou secundários e envolve mais de uma função organizacional.

    II – Processos: Conjunto de atividades interdependentes, ordenadas no tempo e no espaço de forma encadeada, que possuem um objetivo, início, fim, entradas e saídas bem definidas, ou comportamentos executados para alcançar uma ou mais metas.

    III – Subprocesso: parte específica do processo, composta por um conjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) que concorre(m) para o produto final do processo. Constitui-se em um nível maior de detalhamento dos processos, que demonstra os fluxos de trabalho e atividades sequenciais e interdependentes, necessárias e suficientes para a execução de cada processo institucional.

    IV – Atividade: agrupamento de tarefas.

    V – Tarefa: é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional, que corresponde ao fazer, sendo uma partição da atividade com rotina ou procedimento específico.

     

    http://profrafaelbarbosa.com/dica-20-hierarquia-dos-processos/

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve apresentar conhecimento acerca das definições e hierarquias dos processos.

    Vejamos as alternativas:

    A) Processos secundários: são os processos que resultam na entrega de algum bem ou serviço ao cliente final, com um conjunto de procedimentos definidos que agregam valor ao processo.

    Errada. A definição da alternativa se refere aos processos primários.

    B) Processos gerenciais: são os processos que geram apenas bens e serviços internos, mas que são indispensáveis para que os processos principais possam ser executados.

    Errada. A definição da alternativa se refere aos processos secundários.

    C) Subprocesso: parte específica do processo, composta por um conjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) que concorre(m) para o produto final do processo.

    Certa. Além do citado na alternativa, o subprocesso “constitui-se em um nível maior de detalhamento dos processos, que demonstra os fluxos de trabalho e atividades sequenciais e interdependentes, necessárias e suficientes para a execução de cada processo institucional".

    D) Macroprocesso: conjunto de etapas de um processo, correspondentes a atividades que agregam valor às tarefas, as quais constituem a etapa operacional da cadeia.

    Errada. O macroprocesso não é um conjunto de etapas de um processo, e sim a visão mais geral do processo, abrangendo processos principais e secundários.

    E) Processo principal: é o processo ligado à estratégia e utilizado na tomada de decisões, no estabelecimento de metas, na coordenação dos demais processos e na avaliação dos resultados.

    Errada. A definição da alternativa se refere aos processos gerenciais.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
1444768
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Suponha que determinada organização pública pretenda utilizar ferramentas reconhecidas de planejamento estratégico para um processo articulado de definição de objetivos e de escolha de meios para atingi-los. Para o escopo pretendido, a referida organização

Alternativas
Comentários
  • E) Segundo PALUDO (2013: p. 369)  — . Etapas do planejamento estratégico
    Não há consenso sobre o número, a sequência padrão, e nem quanto aos termos utilizados para a definição das etapas do planejamento estratégico. Alguns autores concentram-se na análise interna e externa e na definição da estratégia; outros utilizam três, quatro ou cinco etapas.
    Quanto à ordem das etapas: a maioria entende que primeiro se define a missão e a visão para depois realizar o diagnóstico estratégico – mas há quem pense diferente: que primeiro viria o diagnóstico institucional e depois seria definida a missão e a visão.59
    Quanto aos termos utilizados: a maioria utiliza os termos que adotamos abaixo – mas há quem, após o diagnóstico e a missão, utilize os termos: “instrumentos prescritivos e quantitativos” (os prescritivos abrangem objetivos, metas e estratégias e diretrizes, e os quantitativos se referem às previsões de recursos para realizar os planos, projetos e ações).
    Por fim, destaco que poucos autores abordam a “definição de questões estratégicas” – preferimos abordá-las porque tratam dos principais temas que podem abalar o cumprimento da missão e o alcance da visão.
    Atenção → A regra é cobrar conhecimentos do “processo de planejamento estratégico” – se a questão abordar as etapas, procure identificar o entendimento de cada banca quanto à ordem das etapas: se não for mencionado autor específico, as duas sequências de etapas podem ser consideradas corretas (a missão/visão e o diagnóstico – poderão ser tanto a 1a quanto a 2a etapa).
    Independentemente da nomenclatura e das etapas utilizadas, todos descrevem os mesmos assuntos. Preferimos ampliar essas etapas para facilitar a compreensão do processo de planejamento estratégico, adotando as seguintes:
    1. definição da missão, da visão e dos valores;
    2. diagnóstico institucional/estratégico;
    3. definição de questões, objetivos e estratégias;
    4. desmembramento dos planos;
    5. implementação;
    6. avaliação.
    Essas etapas do planejamento estratégico não constituem uma série sequencial rígida, mas um processo didático que auxilia a sua compreensão.
    Embora não constitua uma etapa propriamente dita, antes de iniciar o processo de planejamento estratégico deve haver o momento da conscientização. Devem ser realizadas palestras, seminários e workshops para sensibilizar e conscientizar todos os integrantes da organização sobre a importância desse planejamento, bem como da importância da participação de cada colaborador para o sucesso do plano.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Esta questão faz uma mistura de planejamento estratégico de forma geral com a matriz SWOT. No seu comando,

    menciona apenas que a organização planeja utilizar uma ferramenta de planejamento estratégico que sirva de apoio

    para o processo de definição de objetivos ou meios para atingílos, o que enquadra basicamente todas as ferramentas

    de planejamento estratégico. Depois, segue pelas alternativas falando de diferentes possibilidades. Vejamos:

     

    A) Errada, pois a razão de ser é a missão, não a visão.

    B) Errada, pois afirma que o mapeamento de competências (da gestão por competências...) é base para o planejamento

    estratégico, quando é exatamente o oposto que acontece.

    C) Errada, pois missão é a razão de existir.

    D) Errada, pois não se pode dizer que os valores devem ser perseguidos como consequência de alinhamento de visão

    e cenários.

    Simplesmente não tem sentido nenhum!

    E) Certa, pois fala da matriz swot como conjunto de análises internas e externas. A banca brinca com o candidato,

    trocando os nomes tradicionais da matriz swot por outros com o mesmo significado: chama forças de competências e

    fraquezas de deficiências.

     

     

     

    GABARITO: E.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Eu marquei a E, mas fiquei em duvida com a B e não entendi a resposta do Prof. cArlos Xavier, trazido pela colega JuLi.

    Segundo ele o mapeamento de competencias viria depois do planejamento estrategico...ora, as competencias são pré-definidas, tem base constitucional. não entendi...

  • Agora tem o TRANSPORTE

  • UAI, bastar lançar o novo álbum. DILMAS SEM PT 2 T-TRABALHO/ T-TRANSPORTE.


ID
1444771
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de excelência em gestão da FNQ - Fundação Nacional da Qualidade, aplicável às organizações públicas e privadas, preconiza um conjunto de fundamentos de excelência em gestão, tendo como referência as organizações de excelência em nível mundial. Constitui um desses fundamentos:

Alternativas
Comentários
  • As questões desta prova estavam de matar, viu? FCC adotando uma linha distinta. Utilizou como questão pesquisa acadêmica/; http://www.mbc.org.br/mbc/uploads/biblioteca/1219676592.6327A.pdf

  • Gabarito a)

    Pensamento Sistêmico: Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.

    Aprendizado Organizacional: Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

    Cultura de Inovação: Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas idéias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.

    Liderança e Constância de Propósitos: Atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, à promoção de relações de qualidade e à proteção dos interesses das partes interessadas.

    Orientação por Processos e Informações:Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a medição e análise do desempenho,levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados.

    Visão de Futuro: Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando à sua perenização.

    Geração de Valor: Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

    Valorização das Pessoas: Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para que elas se realizem profissionalmente e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender.

    Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado:Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando à criação de valor de forma sustentada para o cliente e, conseqüentemente, gerando maior competitividade nos mercados.

    Desenvolvimento de Parcerias: Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, a partir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas aspartes.

    Responsabilidade Social: Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais se relaciona, estando voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização.

  • Ela não usou a linha academica não, usou o modelo de gestão da FNQ

  • Caramba! Eliminei a alternativa A de cara, por causa desse "curto prazo". Que questão confusa! 

  • O modelo de excelência em gestão - MEG - está baseado nos seguintes fundamentos:

    a) pensamento sistêmico

    b) aprendizado organizacional

    c) cultura de inovação

    d) liderança e constância de propósitos

    e) orientação por processos e informações

    f) visão de futuro

    g) geração de valor

    h) valorização das pessoas

    i) conhecimento sobre o cliente e o mercado

    j) desenvolvimento de parcerias

    k) responsabilidade social

  • http://www.fnq.org.br/criterios_completo_isbn_pdf_-_FINAL.pdf

  • http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

    Vale a pena dar uma olhada.

    FORÇA GUERREIROS>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>.

  • Atualização Dezembro/2016 - 24a edição MEG

     

    PENSAMENTO SISTÊMICO Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre estes e o ambiente com o qual interagem.

    COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS Estabelecimento de pactos com as partes interessadas e suas inter-relações com as estratégias e processos, numa perspectiva de curto e longo prazos.

    APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO Busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua força de trabalho, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas.

    ADAPTABILIDADE Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das partes interessadas e alterações no contexto.

    LIDERANÇA TRANSFORMADORA Atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização e suas partes interessadas, no curto e longo prazos; mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização; explorando as potencialidades das culturas presentes; preparando líderes e pessoas; e interagindo com as partes interessadas.

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, tanto atuais quanto para as gerações futuras, por meio de um comportamento ético e transparente.

    ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS Reconhecimento de que a organização é um conjunto de processos, que precisam ser entendidos de ponta a ponta e considerados na definição das estruturas: organizacional, de trabalho e de gestão. Os processos devem ser gerenciados visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, de forma a agregar valor para a organização e as partes interessadas.

    GERAÇÃO DE VALOR Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e expectativas das partes interessadas.

  • Questão desatualizada! Agora são apenas oito fundamentos entre os quais não está mais a Visão de Futuro.

  • A tabela atualizada: https://www.fnq.org.br/guia_referencia_MEG_21_abril_16.pdf.

  • O trabalho da FNQ é baseado no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), uma metodologia de avaliação, autoavaliação e reconhecimento das boas práticas de gestão. Estruturado em treze Fundamentos e oito Critérios, o Modelo define uma base teórica e prática para a busca da excelência, dentro dos modernos princípios da identidade empresarial e do atual cenário do mercado.

     

    1. Pensamento sistêmico

    Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre eles e o ambiente com o qual interagem.

     

    2. Atuação em rede

    Desenvolvimento de relações e atividades em cooperação entre organizações ou indivíduos com interesses comuns e competências complementares.

     

    3. Aprendizado organizacional

    Busca de maior eficácia e eficiência dos processos da organização e alcance de um novo patamar de competência, por meio da percepção, reflexão, avaliação e do compartilhamento de conhecimento e experiências.

     

    4. Inovação

    Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos de competitividade com desenvolvimento sustentável.

     

    5. Agilidade 

    Flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas das partes interessadas e mudanças do ambiente, considerando a velocidade de assimilação e o tempo de ciclo dos processos.

     

    6. Liderança transformadora

    Atuação dos líderes de forma inspiradora, exemplar, realizadora e com constância de propósito, estimulando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização, explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando líderes e interagindo com as partes interessadas.

     

    7. Olhar para o futuro

    Projeção e compreensão de cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização, no curto e longo prazos, avaliando alternativas e adotando estratégias mais apropriadas.

     

    8. Conhecimento sobre clientes e mercados

    Interação com clientes e mercados e entendimento de necessidades, expectativas e comportamentos, explícitos e potenciais, criando valor de forma sustentável.

     

    9. Responsabilidade social

    Dever da organização de responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, por meio de  um comportamento ético e transparente, visando ao desenvolvimento sustentável.

     

    10. Valorização das pessoas e da cultura

    Criação de condições positivas e seguras para as pessoas se desenvolverem integralmente, com ênfase na maximização do desempenho, na diversidade e no fortalecimento de crenças, costumes e comportamentos favoráveis à excelência.

     

    11. Decisões fundamentadas

    Deliberações sobre direções a seguir e ações a executar, utilizando o conhecimento gerado a partir do tratamento de informações obtidas em medições, avaliações e análises de desempenho, de riscos, de retroalimentações e de experiências.

     

    (continua...)

  • Retirei da 21ª edição do MEG:

     

    Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

     

    "A antiga mandala dá lugar ao Diagrama do MEG, com seus oito Fundamentos da Gestão para Excelência, que substituem os antigos Critérios de Excelência."

     

    http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

  • Reforçando que a questão é de 2015, e o MEG foi atualizado em Dezembro/2016, deixando de existir o fundamento "Visão de futuro"

  • REPITA 40 VEZES:

    PENSO-ADAPTO-DESENVOLVO-APRENDO E INOVO- LIDERO- COMPROMETO-ORIENTO- GERO VALOR

  • Repita 100 vezes comigo: EU ODEIO ADMINISTRAÇÃO!!!

  • D E S A T U A L I Z A D A 

  • matéria besta e inútil

  • Essa questão está DESATUALIZADA, notifiquem o erro!

     

    De acordo com a FNQ, os novos oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: 

    1. Pensamento sistêmico; compreender/tratar das relações de interdependência, seus efeitos entre os componentes que formam a organização e entre o ambiente que interagem.

    2. Aprendizado organizacional e inovação; buscar o alcance de novas competências, o compartilhamento de conhecimentos e a promoção de um ambiente favorável à criatividade.

    3. Liderança transformadora; atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e o ambiente;

    4. Compromisso com as partes interessadas; estabeler pactos com as partes interessadas e suas inter-relações com as estratégias e processos, em uma perspectiva de curto e longo prazos;

    5. Adaptabilidade; flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil;

    6. Desenvolvimento sustentávelcompromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente;

    7. Orientação por processos; a organização é um conjunto de processos que precisam ser entendidos de ponta a ponta de forma a agregar valor para a organização e as partes interessadas.

    8. Geração de valor; alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência atendendo à organização e às partes interessadas.


ID
1444774
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Os projetos adquiriram importante papel na gestão estratégica como instrumentos de gestão, de mudança e de desenvolvimento nas organizações. Segundo Marques Junior e Plonski (2009), “com a alta demanda por crescimento e inovação, os projetos passaram a ter importância cada vez maior nas organizações”. Entre as características dos projetos indicadas no Guias PMBOK, encontra-se a

Alternativas
Comentários
  • C)  Características: Os projetos caracterizam-se pela temporariedade, singularidade e progressividade. São temporários, pois apresentam início e fim definidos. Como envolvem a mobilização de recursos, o prazo de duração deve ser predeterminado para se ter a exata noção de tempo, custo e recursos humanos a serem expendidos na sua execução e geração dos resultados. Quanto ao prazo, classificam-se em: de curta ou de longa duração. É importante ressaltar que a temporariedade dos projetos não implica na temporariedade dos produtos, serviços ou resultados. Geralmente, eles são duradouros, como a construção de um prédio. Todo projeto cria um produto definido e novo. Dessa forma, ele é considerado único, pois, por mais que os produtos possam ser similares, apresentará peculiaridades que o torna exclusivo com relação a outros Outra característica é a elaboração Outra característica é a elaboração progressiva, possibilitando o seu desenvolvimento em etapas. Na iniciação, tem-se uma noção geral do projeto. À medida que são aplicadas técnicas de gerenciamento, seguindo uma metodologia própria, tem-se maior conhecimento e detalhamento do projeto.


    Fonte: http://www.planejamento.mppr.mp.br/arquivos/File/subplan/gempar/manual.pdf

  • Gabarito: c) Singularidade: todo produto ou serviço gerado por um projeto é exclusivo e diferente de outros produtos ou serviços.

  • O PMBoK  é uma denominação que representa todo o somatório de conhecimento dentro da área de gerenciamento de projetos, além de fornecer uma terminologia comum, dentro da profissão e práticas, para a linguagem oral e escrita sobre gerenciamento de projetos.

    O que é um projeto?

    Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade.

    Características de um projeto

    As principais características dos projetos são a temporariedade, a individualidade do produto ou serviço a ser desenvolvido pelo projeto, a complexidade e a incerteza.

    Temporariedade:  significa que todo projeto apresenta um início e um fim definidos;

    Individualidade do produto ou serviço produzido pelo projeto : significa realizar algo que não tinha sido realizado antes;

    Complexidade:, conjunto de coisas ligadas por um nexo comum e que contenha várias ideias;

    Incerteza,:  não conhecer os fins ou as consequências, caso contrário é processo.


    Fonte : Universidade de Guarulhos : http://www.institutosiegen.com.br/documentos/cif_aula2_pmi_euhlmann.pdf

  • Mais uma questão que exige o conhecimento do conceito e características de um projeto. Nunca mais vai esquecer: temporalidade (início e término definidos) e exclusividade (produto único, singular). Podemos ainda afirmar que os projetos também são progressivos, isto é realizados em etapas definidas e com prazos determinados.

    A única alternativa que indica e descreve corretamente essas características é a alternativa E.

    Gabarito: E