SóProvas



Prova FGV - 2014 - PROCEMPA - Analista Administrativo - Analista de Logística


ID
1368733
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

O título dado ao texto I – A maçã não tem culpa – é

Alternativas
Comentários
  • ''Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo''

    A maça levou a culpa, sendo que na verdade o ''pecado" foi o fato de quererem se igualar a Deus

  • Porque não pode ser a letra b?


  • Retificar significa corrigir e para que a alternativa B estivesse correta, o autor deveria ter voltado a atrás e afirmado que a maçã tem culpa sim. 

  • retificado é diferente de ratificado

  • É uma questão bem boba, mas eu demorei, sem brincadeira ou exagero, 8 mins pra responder. Depois de fazer muitos itens desses caras, a gente começa da duvidar de tudo.

  • Gabarito A

     

  • Na visão do autor a maçã ficou conhecida como símbolo do sexo, ao final na conclusão ele afirma que o pecado original não foi o sexo, ou seja, que a maçã não teve culpa.

    Gabarito A

  • Aparentemente, a banca entendeu que não havia ironias no texto, como, por exemplo, em "Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível."


ID
1368736
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: A

    O texto Dissertativo-Argumentativo é baseado na defesa de uma ideia por meio de argumentos e explicações, a partir de um determinado tema ou assunto. Portanto, trata-se de um texto opinativo cujo objetivo central reside na formação de opinião do leitor, ou seja, caracteriza-se por tentar convencer ou persuadir o interlocutor. Não obstante, o texto é dissertativo pois propõe expor ideias sobre determinado tema; e também argumentativo, porque utiliza de estratégias argumentativas para produzi-lo



  • Continuando o belo comentário da colega segue...

    Embora o texto dissertativo-argumentativo siga o padrão dos modelos de redação ou seja, "Introdução, Desenvolvimento e Conclusão"; esse tipo de texto é pautado nas "Estratégias Argumentativas" que, sobretudo, convencerão o leitor mediante argumentos coerentes.

    Dessa forma, estas estratégias são recursos para justificar os argumentos como, por exemplo: pesquisa e levantamento de dados, exemplos, informações, comparações, explicações, citações.

  • trechos de opinião do autor: creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto)
    e trata-se de um tema específico.
    dissertativo-argumentativo

  • Não é inválido utilizar a primeira pessoal em textos dissertativos - argumentativos? Se eu estiver equivocado me ajudem por favor

  • Argumentativo pois a opinião do autor foi a visão prioritária. Seria expositiva se a sua visão fosse secundária valendo-se da exposição de argumentos e visões de outros como prioritária.

  • Dissertativo pelo texto transcorrer em cima de um tema "O pecado", "a maçã" ou "sexo". E argumentativo por haver o posicionamento do autor no momento que ele dá o "pitaco" dele na passagem "creio eu".

  • Lembrando os tipos de textos que mais caem em concursos:

    1. Narração

    Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.

    2. Descrição

    Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 

    3. Dissertação
    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.

    3.1 Dissertação-Exposição

    Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia idéias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais,  etc.

    3.1 Dissertação-Argumentação - (Resposta da questão)

    Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.

    Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html
  • Muito bom o texto!

  • Resposta letra A

    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador. Aqui, deixa clara a ideia de que o autor tenta convencer o leitor acerca da verdadeira origem do pecado. Fé em Deus sempre!

  • Bom, a tia Cotinha havia me ensinado que na dissertação não há marcas do autor, "creio eu...", "confesso que...", descaracterizariam o texto como dissertação. O verbo seria apenas conjugado na terceira pessoa do singular ou no máximo segunda pessoa do plural.

  • "Apesar de publicado em um jornal, o texto I deve ser classificado como:"

    Eu rodei nessa porque me deixei levar por esse enunciado. Ia pôr a A e acabei pondo a E. Pegadinha pura!!! Sacanagem da banca pra induzir o candidato ao erro. Claro que a maioria dos texto de jornal são dissertativos-argumentativos.

  • Resposta: A 

    Neste texto, o autor veio defender seus argumentos e usou fatos para comprová-los

    Simples assim!

  • GABARITO "A"

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO/OPINATIVO:

    - além da finalidade de discutir e informar, defender uma tese.

     - defesa de uma opinião pessoal;

    - utilização de operadores argumentativos;

    -  finalidade principal: convencimento do leitor.

  •  a) dissertativo-argumentativo ==> + baseado em opiniões, com caráter subjetivo.

     e) dissertativo-expositivo == + baseado em dados científicos, com caráter objetivo.

  • a-

    passagens como "Repito: o pecado original ..." indicam um posicionamento do autor, o que classifica o texto como dissertativo, cujo objetivo é convencer o leitor

  • Pronto, agora podem transar à vontade rsrsrs

  • O texto a todo momento tenta convencer o leitor de que o pecado não foi o ato sexual


ID
1368739
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Os dados presentes no texto, que revelam posicionamentos diferentes do cronista, são fruto de

Alternativas
Comentários
  • como assim? o autor gerou os 'DADOS presentes no texto' ? nao entendi... alguém?

  • A questão pede: os posicionamentos diferentes do cronista são fruto de: os posicionamentos diferentes, ao meu ver, surgem sempre em comparação com outros, em momentos como "Nas religiões orientais", lendo Paulo Coelho, citando teoria de Darwin. Por isso seriam fruto da opinião própria comparada a de outros. Não são posicionamentos diferentes fruto somente dele. A alternativa menos errada a meu ver seria a C, que é a única que remete a opiniões externas, mas mesmo assim não seria correta, pois nem todos os citados no texto são estudiosos no assunto.

    To muito errada?


  • Ao ler corretamente o enunciado fica evidente que a única resposta correta é a B. Eu li o enunciado e fiquei procurando posicionamentos diferentes AO POSICIONAMENTO do cronista. E não foi isso que a banca pediu, ela quis pedir simplesmente quais os posicionamentos do cronista (que são diferentes). FGV.

  • Entendo da mesma forma da Andressa

  • questão ambígua.

  • b-

    se sao posicionamentos do cronista, sao a opiniao dele mesmo. as referencias no texto sao a base para seu "argumento", para sustentar sua ideia


ID
1368742
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Na frase inicial do texto – Pela lenda judaico-cristã – o conector pela traz uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Para não marcar a letra "a" é interessante ler a frase toda: Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência.

    Então tira-se a conclusão que não é "meio" ou "instrumento" e sim conformidade

    Conforme a/ de acordo com lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência.

  • exemplos de preposição pelo (por + artigo def.).

     

    meio - entrou pela janela

     

    conformidade-  conforme lenda judaico-cristã

     

     tempo- por 15 minutos.

     

     modo - chamou pelo nome

     

     localização - por toda parte

  • Gabarito: letra B.

     

    Esse é o tipo de questão que dá pra resolver só pelo enunciado, sem precisar ler o texto todo.


ID
1368745
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

No texto há uma série de referências ao mundo atual. Assinale a opção que apresenta a frase em que está ausente qualquer referência desse tipo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B
    A) Faz referencia ao Dr. Roger Abdelmassih: é um ex-médico brasileiro, especialista em reprodução humana, sendo um dos pioneiros da fertilização in vitro no Brasil (http://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_Abdelmassih)
    C) Faz referencia ao Escrito Paulo Coelho..
    D) Faz referencia ao Steve Jobs...

    Fiquei em duvida entre a B e a E.. não entendi pq a E traz referencia ao mundo atual.. sendo que ganges é um rio ? O livro com a sugestão de darwin eh de 1859... não seria uma referência mais atual que o banho de rio.. ?? 

  • " Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual." A prática descrita (do banho no Ganges) é milenar, do hinduísmo, que possui textos sagrados que datam de 1400 a 1500 A.C. Não sei como podem ter considerado essa uma referência ao mundo atual. 

  • Acredito que a referencia "deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges" seja relativa a OSHO, que morreu há mais ou menos uma década e foi quem disseminou essa praticas no ocidente.

  • Acredito que a "e" está errada porque "tomar banho no Ganges", embora seja uma prática milenar, ainda é feita, ou seja, é uma prática do mundo atual, ao contrário da referência a Darwin, que foi feita no século XIX.

  • Acho que o fato nem esta no tempo da coisa, mas do que de fato existiu...afinal, ele confronta as opinioes com a biblia.. quem pode provar que existiu evolução... eu particularmente acho a maior  balela essa teoria.

  • Meu povo, quem é mais antigo, o banho no Gangues ou Darwin? Não entendi o gaba desta questão...

  • de fato tem algumas bancas que acham que o candidato tem uma bola de cristal pra adivinhar as respostas sem nenhum critério lógico ou histórico...

  • Compreendi a questão da seguinte forma:

    Opção B e E

    B - O processo de evolução humana, segundo Darwin,  é uma teoria antiga. 

    E - Tomar banho do rio Ganges, ainda é uma prática usual. 

    Gabarito: B
  • Fiquei entre a B e a E, como  alguns, mas marquei a B, pois interpretei que, ainda nos dias atuais, toma-se banho no Ganges e deixa-se a barba crescer. 

  • A) Sapiência técnica e científica - remete aos tempos atuais

    C) Paulo Coelho - escritor da atualidade

    D) Steve Jobs - empresário e inventor da Apple (maçã é o símbolo da empresa), remetendo ao avanço da informática na atualidade

    Realmente por eliminação, fica-se com as alternativas B e E. 

    Acredito que o gabarito está na forma verbal das sentenças. 

    B) "Darwin sugeriu...". Está no Pretérito Perfeito remetendo a ação que já foi concluída no passado e já não existe mais. Concepção antiga.

    E) "Deixando a barba crescer..." Gerúndio remetendo à ação que está acontecendo.

    Espero ter contribuído!

  • Darwin não acreditava que o  homem evoluiu do macaco, mas de um elo perdido (um ser tanto parecido com o homem, quanto com o macaco).

    Logo, essa é a razão da letra B não fazer referência ao mundo atual.

    Fonte: arial 12 (brinks!)

    http://super.abril.com.br/ciencia/o-homem-moderno-evoluiu-dos-macacos

  • Ai a pessoa compra uma arma e ninguém sabe o pq!

  • Poxa, exige do candidato conhecimento de mundo pra poder optar entre B e E. Como todos os candidatos sabem que a prática de deixar a barba crescer e tomar banho no Gangis ainda ocorre na Índia??? FGV judia sem piedade alguma... E outra.... A teoria da evolução de Darwin ainda é aceita e estudada. Questão polêmica no meu entender....

  • Novamente acredito que a FGV cometeu um erro de interpretação de texto chamado "extrapolação". Acredito, inclusive, que esta subjetividade é passível de corrupção, colocando em cheque a credibilidade dos concursos realizados por essa banca. Recomendo a todos os candidatos e futuros candidatos injustiçados que registrem uma reclamação no site Reclame Aqui em nome da FGV.  

  • O "X" da questão está no tempo e na forma verbal!!! "Tomando banho no Ganges" (Gerúndio - ainda acontece); "..Como Darwin Sugeriu." (Pretérito Perfeito... ação que já terminou). Gabarito B.

  • Solução da questão relacionada ao tempo do verbo.

    Olhando o tempo do verbo ficamos entre as alternativas A e B. Como a alternativa A fala de proveta (técnica dos tempos atuais) e como a teoria de Darwin menciona época bem passada no momento do surgimento do homem, ficamos com a alternativa B.

     b) “ou evoluído do macaco, como Darwin (sugeriu)”.

    a) não (recorreram) à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih

    Demais alternativas todas mencionam tempo ação em curso.

  • Marquei a B porque é a única que fala em uma teoria, as demais alternativas citam fatos, marcas ou elementos da realidade.

  • A banca pisou na bola. Não mediu o conhecimento do candidato.

    Claramente “deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges” não se refere a um tempo atual. Ocorre desde longos tempos.


ID
1368748
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo".

Sobre esse primeiro parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • realmente o contexto nos mostra que a crença generalizada é a de que a inocencia do homem se perdeu em função da prática sexual


  • O pronome "a" (mas a perdeu) deveria substituir inocência, não??

  • Nada a ver a letra "e"... de acordo com o texto, não foi pela pratica do sexo e sim, a partir do conhecimento do que era bem ou mal!!! essa FGV destroi qualquer motivação...

  • As questões da FGV não se resumem a marcar a alternativa correta, mas sim, a menos errada...

  •  a) O autor inicia o texto apresentando a falsa versão de uma lenda.

    Não é falsa versão, é a lenda mesmo.

     

     

     b) O termo “distorção" é uma ironia, já que se refere a um fato verdadeiro.

    Não é ironia, o autor considera que há distorção.

     

     

     c) O pronome “a" (mas a perdeu) substitui o termo anterior “lenda".

    Errada.

    ''Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu... (perdeu a inocência)''

     

     

     d) A distorção referida no texto alude à ilusão de o homem ter nascido em inocência.

    Pela lenda, o homem nasceu em inocência - o autor não fala que isso é uma ilusão. Achar que ele perdeu a inocência por causa do sexo é a distorção.

     

     

    e) A crença generalizada é a de que a inocência do homem se perdeu em função da prática sexual.

    Correta. É a distorção generalizada mencionada anteriormente.

  • Discordo do gabarito

    O Homem não perdeu a inocência pela prática do sexo, pois segundo o texto , ele já praticava sexo antes . A inocência foi perdida quando ele desobedeceu e comeu do fruto e aí passou a ter o conhecimento do que fazia.


ID
1368751
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual”.

No segmento sublinhado, a forma do gerúndio “considerando” pode ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • Sobre formas nominais do verbo:

    infinitivo >>> mantém relação semântica com substantivo

    particípio >>> mantém relação semântica com adjetivo

    gerúndio >>> mantém relação semântica com advérbio


    A - CERTA: quando = advérbio de tempo

    B - ERRADA: ao = a + o >>> "a" = preposição

    C, D, E - ERRADAS: "que"/"caso"/"a medida que" = conjunções


  • Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado. Pode ser usado em tempos verbais compostos ou sozinho, quando adquire função de advérbio. 


    Estou finalizando(ação em andamento) os exemplos deste verbete. (tempo composto) 


    Fazendo(adverbio) teu trabalho antecipadamente, não terás preocupações. (gerúndio sozinho com função de advérbio). 


    O gerúndio é reconhecido pela terminação ndo. Exemplo: andando, comendo, rindo

  • Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual. A  forma verbal "considerando" é um gerúndio, o qual, caso não esteja numa locução verbal (estou estudando, por exemplo), possui a função de advérbio ou de adjetivo. Desta forma, a única resposta possível é a "a", pois é a única que traz uma frase com função adverbial temporal: quando (advérbio de tempo) se considera. 

  • Por que não a "D"?

  • A e B estão certas. Mas como de costume, na banca FGV, temos que escolher a alternativa MAIS certa. Quando usamos o gerúndio, temos uma ambiência temporal clara. Sabendo disso, temos que buscar a alternativa que melhor dê conta dessa ambiência. Assim, podemos excluir as alternativas c, d, e.

    c) que considera- o "que" é um pronome relativo, sendo assim, retoma "distorções" ou seja, foge totalmente do que foi pedido.

    d) caso se considere- trata-se de uma hipótese

    e) à medida que se considera- trata-se de uma oração proporcional

    Voltamos então as alternativas A e B. Por que a A é mais correta que a B? Pelo fato de a B apresentar outra oração reduzida e, sendo assim, não faz sentido substituir uma oração reduzida por outra. Dessa forma, a oração desenvolvida em A passa uma ideia mais clara e completa. Portanto a A é a alternativa correta. 

  • Discordâncias à parte... a ÚNICA alternativa correta é a "A". 

     

    "Quando" assume papel de advérbio de tempo, não tem como errar! 

     

    Na FGV não tem questão "mais certa", isso fica pra CESPE. A banca é extraordinariamente espetacular! Falha, mas não inventa pegadinhas para o concurseiro. Só passa em FGV quem é FERA!

    Pra quem não pescou a dica, leia o Nilson, abaixo.

     

    :p

     


  • ai meLdeus..terceira questão seguida da FGV que erro!!

    #dai-meforçasSenhor!

  • A e B, conforme explicação do prof. Alexandre Soares poderiam estar certas, porém a alternativa "A" é a "mais" correta, bem típico da FGV!

  • Comentário do Nilson é uma ótima síntese!

  • Nilson, na C esse "que" é pronome relativo e não conjunção. Assim, ele retomaria "distorção", por isso fica errado.

    O próprio prof do QC explicou.

     

  • Definitivamente, o povo menos sabe e mais acaba acreditando em quem sabe menos ainda; 222 curtidas só poderiam vir de quem não sabe, pois foram direcionadas a um comentário extremamente equivocado, contendo 2 erros bisonhos: 1° no caso específico, o QUANDO não é advérbio de tempo, mas sim conjunção temporal; 2° o QUE não é conjunção, mas sim pronome relativo.


ID
1368754
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Segundo o texto, a maçã ficou sendo um símbolo de sexo por

Alternativas
Comentários
  • oitavo comentário que não agrega!!

     sério!! do que adianta a pessoa escrever letra c?? melhor não escrever nada

  • Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo. 

  • Fabiane Paes, postar somente o gabarito é para ajudar aqueles que não podem pagar o plano. Gabarito C.


ID
1368757
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Da mesma forma que temos o adjetivo composto “judaico- cristã”, poderíamos ter outro adjetivo composto formado com os adjetivos “técnica e científica”, no segundo parágrafo.

Nesse caso, assinale a opção que indica a forma correta desse adjetivo.

Alternativas
Comentários
  • ADJETIVOS COMPOSTOS - Regra Geral Apenas o Ultimo Elemento Varia Letra  "A"

  • Po, pra mim existia "tecno-científico"

    não vi essa nas alternativas e não soube pra onde ir. :/

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Não sei se é o Qc, mas a letra E está com erro de grafia. 

  • Verdade Babi Ferreira. kkkk

  • Apenas complementando a observação do amigo Marlon Domingos, a ordem da palavra composta começa sempre com a palavra menor (menos caracteres).

  • judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    a questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )


  • Adjetivos compostos:

    Variam apenas o último elemento.

    hospital médico-cirúrgico / clinica médico-cirúrgica

    sapato amarelo-claro / blusa amarelo-clara

    homem luso-brasileiro / mulher luso-brasileira

    NOTA: Surdo-mudo é o único adjetivo composto da língua portuguesa que ambos os elementos variam.

    Fonte:Agnaldo Martino

  • Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.php
  • uai, científico tá sem acento. Eu marquei a 'A' por isso.

    mas no google há 8x mais entradas para técnico-científico
  • Adjetivo Composto

    Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmente, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável.

    Por exemplo: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável.

    Por exemplo:Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro. Olhos verde-claros Calças azul-escuras e camisas verde-mar. Telhados marrom-café e paredes verde-claras.

  • Em um adjetivo composto, o último elemento adjetivo acompanhará o substantivo, que nesse caso é "lenda". Portanto, somente científico será feminino para acompanhar o substantivo lenda. 

    Resposta: técnico-científica. Gabarito LETRA A.

  • Regra geral do adjetivo composto: só haverá variação de gênero e de número no último dos elementos, salvo exceções.

     

    judaico ( masculino )- cristã ( feminino )

    A questão quer um igual.

    Técnico ( masculino )- científica ( feminino )

  • a-

    a passagem é "a sapiência técnica e científica"

    logo, Técnico-científica é a unica opcao correta q concorda com o sintagma nominal


ID
1368760
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

                             “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”.

Essa frase do texto poderia ser reescrita corretamente, na forma nominalizada, do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá comentar mais uma dessa prova :


     O próprio termo nominalizar já diz que  a questão quer.Nominal lembra nome e nome lembra substantivo. "Quando ocorreu" tem um verbo.É só buscar a alternativa que troca por um substantivo.A letra A faz isso logo de cara : Quando da ocorrência.A letra  E é parecida , mas não está escrita corretamente , já que muda o sentido. Na significa em + a. Em é diferente de quando.

  • Gabarito A.

    nominalização" ao conjunto de processos que formam substantivos a partir de adjetivos e. sobretudo, de verbos.

    Mais exemplos:

    a. João achou mais importante pintar as janelas.

     João achou mais importante a pintura das janelas.

    b.O governo queria que a economia crescesse a qualquer custo.

    O governo queria o crescimento da economia a qualquer custo.


    c. João ter vindo foi um absurdo.

     A vinda de João foi um absurdo.

  • as alternativas b, c ,d  trazem verbos: ocorrido, ocorrer, ocorreu
    a alternativa e traz substantivo, porém não se encaixa corretamente ao texto por causa do "NA"

    gabarito a

  • Ainda não entendi porque a letra A. "Quando" e "no momento em que" são conjunções subordinativas adverbiais temporais e por isso podem ser substituídas. Não entendi porque errei ao marcar letra D. 

  • Vamos lá, vivendo e aprendendo com a FGV!

    Nominalização de Verbos/Adjetivos é utilizar-se da Derivação Regressiva ou Derivação Imprópria --> transformar Verbos e Adjetivos em Substantivos 


    "Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia" = Verbo 

    "Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia" = Substantivo 

  • Bárbara Faria, porque o termo ocorreu na D é um verbo. A questão pede a forma NOMINAL.

  • Forma nominal é diferente de forma nominalizada!

    Forma nominal do verbo: infinitivo, gerúndio, particípio.

    Forma nominalizada do verbo: derivação regressiva ou imprópria.

  • Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”.

    Verbo "ocorreu" deverá ser transformado em  Substantivo, para que seja nominalizada. Lembrando que todo o complemento nominal começa com uma preposição, já daria pra matar a questão...

    Alternativa a) Quando "da ocorrência"....




  • “Quando (conj. temporal)  ocorreu o episódio (objeto direto)  narrado na Bíblia”. 

    Essa frase do texto poderia ser reescrita corretamente, na forma nominalizada (APENAS NOMES, NÃO PODE TER VERBOS) , do seguinte modo:


      a) “Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia”.( É A RESPOSTA- mantém a conjunção- mantém o objeto direto- não tem verbo) 
      b) “Após o ocorrido narrado na Bíblia”. (não tem o objeto direto) 
      c) “Ao ocorrer o episódio narrado na Bíblia”. (tem verbo-ocorrer) 
      d) “No momento em que o episódio narrado na Bíblia ocorreu”. (tem verbo - errado)
      e) “Na ocorrência do episódio narrado na Bíblia”. (naõ tem a conjunção temporal)
     

  • Não se pode dizer que na letra A não tem verbo. tem sim, só que na forma nominal (NARRADO é verbo no particípio)

    Mas a questão está certa! Apenas o comentário do professor está equivocado ao dizer que na letra A não tem verbo.

  • Frase nominalizada é quela que só tem nome, podendo fazer a substiuição do verbo por um nome correspondente.

     

                 “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”. 

                 “Quando da ocorrência do episódio narrado na Bíblia”.


ID
1368763
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A frase “Crescei e multiplicai-vos”, se colocada na mesma pessoa, no singular, deveria assumir a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • A frase apresenta-se na 2ª pessoa do plural (Vós) do modo imperativo afirmativo e a banca pede que mantenhamos a pessoa, porém a passemos para o singular (Tu), mantendo o paralelismo (a mesma pessoa em ambas as formas verbais)

    (2ª P.S. do Imp. Afirm.) = (2ª P.S. do Presente do Ind.) - ("s")

    Presente indicativo            Imperativo Afirmativo

    Eu cresço                                         -

    Tu Cresces     >>>>>>>>>>    Cresce  Tu 

    ...

    Eu multiplico

    Tu multiplicas   >>>>>>>>>     Multiplica Tu

  • Gabarito C.

    IMPERATIVO - afirmativo

    -
    cresce
    cresça
    cresçamos
    crescei
    cresçam

  • A questão é difícil porque exige o conhecimento da FORMAÇÃO IMPERATIVO AFIRMATIVO.


    Note as pessoas TU e VÓS do Imperativo Afirmativo vêm do Presente do Indicativo e as outras pessoas vêm do Presente do Subjuntivo.

    __________________________________________________________________________________


    (PRES. INDICATIVO)...........................(IMPERAT. AFIRMATIVO).........................(PRES. SUBJUNTIVO)

    Eu cresço.............................................-----------NÃO TEM------------........................Que eu cresça

    Tu cresces.................-->>...................cresce tu...................................................Que tu cresças

    Ele cresce.............................................cresce ele/ela......................<<--................Que ele cresça

    Nós crescemos.....................................crescemos nós....................<<--................Que nós cresçamos

    Vós cresceis..............-->>...................cresce vós................................................Que vós cresçais

    Eles crescem........................................crescem eles/elas................<<--................Que eles cresçam


    __________________________________________________________________________________


    (PRES. INDICATIVO)...........................(IMPERAT. AFIRMATIVO)..................................(PRES. SUBJUNTIVO)

    Eu multiplico.............................................-----------NÃO TEM------------.............................Que eu multiplique

    Tu multiplicas...........-->>.........................multiplica tu..................................................Que tu multipliques

    Ele multiplica.............................................multiplique ele/ela......................<<--...............Que ele multiplique

    Nós multiplicamos.....................................multipliquemos nós....................<<--...............Que nós multipliquemos

    Vós multiplicais.........-->>.......................multiplica vós................................................Que vós multipliqueis

    Eles multiplicam........................................multipliquem eles/elas................<<--...............Que eles multipliquem


    _________________________________________________________________________________


    Assim a correta é a letra "C"



  • A única opção que trás a palavra no mesmo tempo e modo é a alternativa C: presente do indicativo,     Eu cresço, Tu cresçes,  Ele cresce ,   Eu multiplico, Tu multiplicas, Ele multiplica.

  • Olá pessoal.. alguém poderia dizer onde está o erro do item "b" ? Não está correto "Cresça" (ELE/ELA) "Multiplique" (ELE/ELA)?

  • Gleydson Costa, a assertiva B está correta. Não há realmente nenhum erro na construção dos imperativos. Entretanto, na minha opinião, a questão poderia ter sido mais clara. Ela está pedido que você marque a alternativa que esteja na mesma pessoa do enunciado, mas no singular. Como no enunciado o verbo está na 2ª pessoa do plural (vós), você deveria encontrar a resposta que esteja na 2ª pessoa do singular (Tu).
    Abraços

  • Regrinha
    A  E 
    E  A:

    Verbos terminados em AR:
    Tu - A
    Você/ele/ela - E

    Verbos terminados em ER:
    Tu - E
    Você/ele/ela - A


    Logo, multiplicar na segunda pessoa do singular fica: multiplica-te
    crescer na segunda pessoa do singular fica: cresce

    Gabarito letra C

  • Osmar Franco, você se confundiu  na conjugação do verbo crescer imperativo afirmativo. O correto é crescei vós.

  • Formação do Imperativo
     
    O imperativo afirmativo forma-se do seguinte modo: a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural vêm do presente do indicativo sem o –S, as demais pessoas do presente do subjuntivo sem alterações, sem esquecer que o imperativo não tem a 1ª pessoa do singular. O imperativo negativo vem todo ele do presente do subjuntivo sem modificações. Portanto, as diferenças no imperativo estão nas segundas pessoas, em virtude do tempo de que são derivadas.


     
    Exemplo:


     
    Verbo fazer
    Presente do Ind      
                           Presente do Subj
    Eu faço                      -o+a    =      Eu faça
    Tu fazes                                       Tu faças
    Ele faz                                          Ele faça
    Nós fazemos                                  Nós façamos
    Vós fazeis                                      Vós façais
    Eles fazem                                     Eles façam


     
    IMPERATIVO


     
    Afirmativo                                  Negativo
    XXXXXX                                     XXXXXX
    Faze tu                                      Não faças tu
    Faça você                                   Não faça você
    Façamos nós                               Não façamos nós
    Fazei vós                                    Não façais vós
    Façam vocês                                Não façam vocês



     
    Observação: se um verbo não tiver 1ª pessoa do singular, não terá presente do subjuntivo nem aquelas pessoas do imperativo que derivam do presente do subjuntivo. O verbo abolir, por exemplo, não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, logo não terá presente do subjuntivo, nem a 3ª pessoa do singular, nem a 1ª e a 3ª pessoas do plural do imperativo afirmativo, tampouco o imperativo negativo.

     

    [ Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1675393 ]

  • Gabarito C

     

    Pessoal, é o seguinte: No imperativo negativo e no imperativo afirmativo você vai fazer o mesmo que o presente do subjuntivo, a diferença é que no imperativo afirmativo TU e VÓS tem origem do presente do indicativo (sem o "s" no final). Não tem segredo! Vejam o exemplo:

     

    Presente do Indicativo                   Presente do Subjuntivo              Imperativo afirmativo                              Imperativo  negativo 

    eu  sei                                                    que eu saiba

    tu sabes                                                que tu saibas                            sabe TU                                             não saibas tu

    ele/ela  sabe                                           que ele/ela  saiba                       saiba ele/ela                                      não saiba ele/elapara 

    nós sabemos                                          que nós saibamos                       saibamos nós                                    não saibamos nós

    vós sabeis                                             que vós saibais                           sabei VÓS                                           não saibais vós

    eles/elas sabem                                      que eles/elas saibam                  saibam eles/elas                                 não saibam eles/elas

     

     

    Se vocês entenderem isso, nunca mais vão errar!

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

     

  • Que ele cresça e eu diminua, que ela apareça e eu me constranja...

  • Imperativo Afirmativo tem origem no Subjuntivo, mas tú e vós tem origem no PRESENTE DO INDICATIVO.

    TU- CRESCES ( singular)

    TU- MULTIPLICAS ( singular )

    [...] supressão do s

    Tu multiplica e tu cresce [ imperativo afirmativo ]

    LETRA C

    APMBB

  • IMPERATIVO:

    Pessoal, é o seguinte: No imperativo negativo e no imperativo afirmativo você vai fazer o mesmo que o presente do subjuntivo, a diferença é que no imperativo afirmativo TU e VÓS tem origem do PRESENTE DO INDICATIVO (sem o "s" no final). Não tem segredo! Vejam o exemplo:

    ●Imperativo negativo-------------------☆Presente do Subjuntivo 

    ■Imperativo afirmativo----------------- ♡Presente do Indicativo 

    • 1°p.s ● --------------------------------------☆1 que eu saiba
    • 1°p.s ■ --------------------------------------♡1 eu sei

    • 2°p.s ● não saibas tu__________ ●☆2 que tu saibas
    • 2°p.s ■ sabe tu_______________ ■♡2 tu sabe

    • 3°p.s ● não saiba você________●■☆3 que ele saiba 
    • 3°p.s ■ saiba você_____|              ♡3 ele sabe 

    • 1°p.p ● não saibamos nós______●■☆1 que nós saibamos
    • 1°p.p ■ saibamos nós_____|             ♡1 nós sabemos

    • 2°p.p ● não saibais vós_________●☆2 que vós saibais 
    • 2°p.p ■ sabei vós______________■♡2 voz sabeis

    • 3°p.p ● não saibam vocês______●■☆3 que eles saibam 
    • 3°p.p ■ saibam vocês______|           ♡3 eles sabem
  • ALTERNATIVA CORRETA

    LETRA C

    Cresce e multiplica-te”.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    No período "Crescei e multiplicai-vos", as formas verbais estão na 2ª pessoa do plural do modo imperativo.

    Substituindo a pessoa do discurso para 2ª pessoa do singular do modo imperativo, temos: "Cresce e multiplica-te".


ID
1368766
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica a frase que se apresenta na voz passiva.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Voz ativa = Alguém teria feito o homem para viver num paraíso.

    Pensa naqueles exemplos bobos.
    Eu fiz a casa. A casa foi feita por mim.
     Eu teria construído a casa. A casa teria sido construída  por mim.

    1 verbo na voz ativa ? Então terá 2 na passiva. Tem 2 na ativa ? 3 na passiva.

    O sujeito na ativa vira agente da passiva e o objeto direto vira sujeito. Com essas dicas dá pra matar boa parte das questões

  • Olá!

    Não entendi, essa transformação para a voz ativa.

    Alguém pode explicar?



  • O objeto virou sujeito.

    gab. E

  • Julival , 

    Vou dar o exemplo das casas novamente. 

    Na voz passiva : a casa foi construída.  

    A oração diz quem construiu a casa ? Não. Logo, na voz ativa " alguém construiu a casa."

     "o homem teria sido feito para viver no paraíso."  é o mesmo principio. Não fala quem teria feito o homem.

    Se colocarmos qualquer termo no inicio, ficaria mais simples.Colocarei o termo natureza :

    A natureza teria feito o homem para viver no paraíso.(voz ativa) 

     O homem teria sido feito para viver no paraíso pela natureza. ( passiva)

  • Alguém pode comentar a letra A, por favor???

  • Danielle, a letra A está na voz ativa.O verbo interiorizar está na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo. A partícula "se" só indica que estamos diante de um verbo pronominal.Não há "se" apassivador, muito menos voz passiva.


  • Optei pela alternativa A pois pensei que a frase poderia ser escrita da seguinte forma: na medida em que é interiorizada. 

  • letra a - errada -  não é voz passiva e nem voz ativa é uma voz reflexiva - interiorizar-se (olhar para dentro de si) - quando o sujeito é ativo e passivo é uma voz reflexiva

    letras b  - errada - verbo de ligação não admite voz passiva

    c e d - erradas - verbo " entender " é VTI, quem entende ,entende de alguma coisa, quem é entendido ,é entendido em alguma coisa ( lembrar da regrinha = só aceitam a voz passiva os verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos )

    letra e - correta - o homem sofre a ação de ser feito (sujeito passivo - sofre a ação)

  • Acho que o erro da letra A é não apresentar SUJEITO!

    Tanto na voz passiva analítica, como na sintética existe sujeito!

  • Para estar na voz passiva, precisa a transformação ser: ser + particípio.

    ...teria sido...

  • Passiva : Sujeito é paciente da ação verbal.

    Analítica - Verbo auxiliar + Particípio do verbo principal.

  • ser + particípio

    voz apassivadora. 
  • Gabarito E). 

    Vamos ver se ajudo, a pesar de ter errado a questão. Meu grande vacilo, e acredito que foi de alguns, foi ter analisado o termo "o homem" como sendo sujeito da oração quando na verdade o sujeito está OCULTO, ou seja, ALGUÉM fez (neste caso TERIA FEITO) o homem para viver no paraíso. Assim, o homem foi feito, sofre a ação, é o paciente da oração. Outro erro que comedi, e espero também ajudar neste ponto, foi achar que por a oração já está no particípio não poderia receber voz passiva. Vejamos: VOZ ATIVA: "Alguém teria feito o homem para viver no paraíso". Como a oração está no particípio imaginei (errado, claro) que não iria para a voz passiva. Enfim, repito aqui a explicação Vitor Kfouri que me ajudou a entender a questão.  

    Vou dar o exemplo das casas novamente. 

    Na voz passiva : a casa foi construída.  

    A oração diz quem construiu a casa ? Não. Logo, na voz ativa " alguém construiu a casa."

     "o homem teria sido feito para viver no paraíso."  é o mesmo principio. Não fala quem teria feito o homem.

    Se colocarmos qualquer termo no inicio, ficaria mais simples.Colocarei o termo natureza :

    A natureza teria feito o homem para viver no paraíso.(voz ativa) 

     O homem teria sido feito para viver no paraíso pela natureza. ( passiva)

    É isso. Suedilson. 


  • Vale ressaltar que os verbos TER / HAVER nas locuções verbais introduzem vozes verbais de natureza ativa.

    Ex: O governo TINHA questionado tal decisão.Fé na missão!
  • Abrindo parênteses no comentrário da colega Renata Veras, relativamente à espécie de particípio, in casu, o irregular, caracterizado pelo verbo abundante "feito". 

    Verbos abundantes são os que apresentam mais de uma forma para expressar a mesma flexão verbal. Desse modo, temos que  muitos verbos possuem duas formas de particípio: uma em ADO ou IDO – regular, portanto; e outra reduzida, irregular. Eis os exemplos que extraí do site InfoEscola:
     

    1ª  conjugação

    Aceitar – aceitado, aceito

    Entregar – entregado, entregue

    Expressar – expressado, expresso

    Expulsar – expulsado, expulso

    Matar – matado, morto

    Salvar – salvado, salvo

    Soltar – soltado, solto

    2ª  conjugação

    Acender – acendido, aceso

    Benzer – benzido, bento

    Eleger – elegido, eleito

    Morrer – morrido, morto

    Prender – prendido, preso

    Romper – rompido, roto

    Suspender – suspendido, suspenso

    3ª  conjugação

    Emergir – emergido, emerso

    Exprimir – exprimido, expresso

    Extinguir – extinguido, extinto

    Frigir – frigido, frito

    Imergir – imergido, imerso

    Imprimir – imprimido, impresso

    Inserir – inserido, inserto

    Submergir – submergido, submerso

    Tingir – tingido, tinto

    VERBOS DE UM ÚNICO PARTICÍPIO IRREGULAR

    Abrir – aberto

    Cobrir – coberto

    Dizer – dito

    Escrever – escrito

    Fazer – feito

    Pôr – posto

    Ver – visto

    Vir – vindo.

    Obs: estes exemplos foram listados pelo gramático Rocha Lima, com referência abaixo.

    FONTE:

    ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 45ª ed. – Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

     

  • Interiorizar --> a partícula se age como parte integrante do verbo; logo, não é apassivadora;

     

    ser entendido em algo --> entendido não age como particípio, mas como adjetivo; ou seja, não é voz passiva

  • Bruna Caligari, vc diz que a questão é "mole mole" em respeito aos 2038 colegas que erraram essa questão? Haja paciência com esses comentários subjetivos hein. Sempre repito, para certos estudantes que ainda não dominam o assunto a questão pode trazer dificuldade. #humildade/respeito

  • Isso é caso de locução verbal. A passiva tem 3 verbos, logo a ativa tem 2 (a própria locução verbal). Quanto à particula "SE", segue alguns adendos de um comentário que copiei de algum colega daqui do QC:

     

     

    "FUNÇÕES DO SE    (PROFESSORA ADRIANA FIGUEIREDO)


     

    1.Partícula Apassivadora

    EX: Vende-se casa./ Deu-se um presente ao amigo./ Sabe-se que eram felizes.


    Com V.T.D. ou V.T.D.I.; basta transformar a frase em Passiva Analítica; com ele, o verbo concorda com o sujeito, que, muitas vezes, vem posposto e não deve ser confundido com o objeto direto). Ex: “a grandeza que se mede em minutos” → A grandeza é medida…

    Ex : “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” → O amor é uma arte que nunca é aprendida e sempre é sabida

     

    -------------------------------------------------

     

    2.Pronome Reflexivo 

    EX: Viu-se no espelho./Afastou-se do amigo.
    Com valor de a si mesmo. Nesse caso, o sujeito e o objeto são a mesma pessoa, possuem o mesmo referente.

     

    ---------------------------------------------------

     

    3.Pronome Recíproco
    EX: Abraçaram-se demoradamente. 

    Com valor de “um ao outro”. Com o pronome recíproco, o verbo ficará sempre no plural

     

    -----------------------------------------------------

     

    4.Palavra de Realce (Partícula Expletiva)
    EX: Foi-se embora./Sentou-se rapidamente./Vão-se os anéis. 

    Pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

    ------------------------------------------------------

    5.Pronome Indeterminador do Sujeito
    EX: Precisa-se de vendedores./Aqui se come muito./Aqui se é feliz.


    Vem à frase para impessoalizar o sujeito; com ele, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singularAparece com V.T.I., V.I. ou V.L.)

     

    ------------------------------------------------------

     

    6. Parte Integrante do Verbo (P.I.V.) (não exerce função sintática).
    EX: Arrependeu-se do ocorrido./Lembrou-se do compromisso.


    Aparece com verbos pronominais: verbos que são conjugados com os pronomes. Ex.: arrepender-se, queixar-se, suicidar-se,avantajar-se, TORNAR-SE, ABORRECER-SE, LEMBRAR-SE, esquecer-se, ALEGRAR-SE, DEFENDER-SE

     

    --------------------------------------------------------------

     

    7.Conjunção


    a) Integrante (= isto) Ex.: “Não sei se ele já chegou.”

    b) Subordinativa Adverbial Condicional (= caso).Ex.: “Se ele chegar mais cedo, será ótimo.”
    c) Subordinativa Adverbial Causal (= já que) Ex.: “Se os alunos já chegaram, vamos começar a aula.”
    d) Subordinativa Adverbial Concessiva (= embora) Ex.: “Se ela gostou do presente, não agradeceu ao amigo.”

     

    Abraços!

  • Passiva sintética ==> apresenta o pronome SE apassivador

    Passiva analítica ==> formada, em regra, pelo o verbo SER + partcípio 

     

    Ótima explicação do prof Alexandre sobre responder por eliminação a partir do macete acima.

  • q desânimo errar tantas questões


ID
1368769
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

nem recorreram à sapiência técnica e científica”.
A estrutura sublinhada se repete em

Alternativas
Comentários
  • letra D!


    essa foi fácil...

  • Apesar da semelhança da alternativa D com o enunciado, repare um detalhe:

    O substantivo "sapiência" está adjetivado duas vezes (técnica e científica). Isso é o que ocorre também na letra D:

    universo = substantivo >>>> físico e espiritual = adjetivos

  • Errei, achei que era a letra A, por focar no termo sapiência (sabedoria)... não entendi a questão. (??????)

  • Só entendi a questão através do comentário do Nilson. Ainda assim, depois de ler e reler o comentário e o enunciado várias vezes.

  • Sem um enunciado.

  • A estrutura é:

    SUBSTANTIVO +  ADJETIVO   + ADJETIVO

    logo, a assertiva que apresenta tal estrutura é a letra d) SUBSTANTIVO  + ADJETIVO + ADJETIVO
  • Essa questão deveria estar classificada como Morfologia.

  • Eu entendi que a questão pede o objeto indireto do verbo.

    Com esse raciocínio, marquei alternativa D.

  • Acertei com o mesmo raciocínio da Louriana.

  • fiquei em dúvida por causa da crase antes de palavra masculina.


     

  • Fácil? Na hora da prova até entender a pergunta isso aí pega..

  • Primeiro tentei por transitividade verbal, vi que não funcionou. Daí parti para predicativo do objeto "sapiência técnica e sapiência científica"

    A alternativa d) era a única com uma estrutura parecida.
    Lógico que na hora da prova se tocar que é isso, são outros quinhentos... 
    Português da FGV você tem de estar bem "alto", da mesma maneira que os avaliadores estavam quando fizeram a prova.
  • A meu ver, a questão trabalhou com a transitividade dos verbos:

    1- 
    recorreram à ...( quem recorre, recorre A alguma coisa)

    2- o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual.( nesse caso o verbo buscar está agindo como VTDI. Quem busca, busca algo... em...)

  • Trata-se de paralelismo sintático (simetria estrutural) em que deve-se marcar a opção que há 2 adjetivos encadeados pela conjunção "E" e ligados a um mesmo substantivo.

  • A estrutura é SUBSTANTIVO + ADJETIVO + CONJUNÇÃO "E" + ADJETIVO


    Sapiência técnica e científica

    Universo físico e espiritual

  • Por que a bosta não pergunta, "qual tem a mesma classe de palavras", tomar na preula! A FGV faz em tudo quanto é questão um obscurantismo no enunciado que, simplesmente, não dar para saber o que se quer!

  • O triste é vc ter que advinhar o que eles querem.... essa banca poderia ser mais objetiva. Sim, sim, não, não. 

  • Cara.. eu achei q era questão de paralelismo!!

     

  • Questão díficil por causa do enunciado. Errei a questão, mas a letra D certamente é a que mais se adequa à noção de paralelismo sintático.

    (substantivo adjetivo e adjetivo)

    sapiência técnica e científica

    universo físico e espiritual

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Na estrutura sublinhada, há dois adjetivos (técnica e científica) que estão ligados a um substantivo (sapiência).

    A unica alternativa que contém uma estrutura semelhante é a alternativa D: "Universo(substantivo) físico e espiritual (adjetivos).


ID
1368772
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana”.

Assinale a opção que indica o significado contextualizado do termo “escamoteação”.

Alternativas
Comentários
  • Escamotear 

    v.t. e v.i.
    1. Provocar o sumiço de alguma coisa sem que ninguém dê falta ou perceba;

    v.t.
    2. Ação de surrupiar ; furtar algo de modo sorrateiro;
    3. Acobertar algo através de desculpas ou subterfúgios; esconder;

    letra b.

  • A escamoteação da raça humana proporcionada pela folha da parreira é justamente a maneira teatral que encontraram para "vestir" Adão e Eva depois de ocorrido o pecado...GABARITO "B"

  • Escamoteação pode ser ocultação ou disfarce, mas no contexto entendi como sendo roupas e marquei D. Porque foi a primeira roupa da história biblica.

  • Embora o gabarito seja B, acho que ela incorre do um erro de interpretação chamado extrapolação, uma vez que não é possível inferir a resposta pelo contexto do texto em si. Apenas por meio do texto bíblico que é possível concluir que a alternatia B que é a correta. Recomendo a todos os candidatos e futuros candidatos injustiçados que registrem uma reclamação no site Reclame Aqui em nome da FGV.  

  • Não fazia ideia do  significado do termo, mas voltei a questão e percebi  que o texto fala em querer ser igual a Deus e não mais humanos,  daí tirei que seria um disfarce. "O  pecado  foi  cometido  quando  não  se  submeteram  à 
    condição  humana  e  tentaram  ser  iguais  a  Deus,  conhecendo  o 
    bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da 
    raça humana. "

  • O próprio texto diz que eles ( Adao e Eva ) eram inocentes, mas perderam a inocência quando conheceram o bem e o mal ( quando tentaram ser iguais a Deus. ) Adão e Eva quando inocentes ainda olhavam um para o outro sem maldade. Depois que conheceram o bem e o mal, passaram a se olhar com malícia, pois isso o texto diz que a folga foi a primeira escamoteacao, pois elez estavam tentando esconder as partes íntimas, que antes não tinha problema um ver o do outro, mas depois que conheceram o bem e o mal e perderam a inocência, sim...
  • O pecado foi a desobediência.


ID
1368775
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

A seguir, é apresentado o último parágrafo do texto I.

Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador”.

Sobre os componentes do último parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - O termo “o ato do sexo” PARAFRASEIA o TERMO anterior; (Diz com outras palavras)

    B - CERTO; (Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. EX.: Prescrição - ordem expressa; Proscrição - eliminação, expulsão.)

    C - O termo “latifundiário” se refere ao "SENHOR", dono de todas as terras e de todos os mares;

    D - Após o “a” craseado foi omitido o termo sabedoria do criador;

    E - A forma verbal “repito” se JUSTIFICA por partes do contexto anterior. 

  • A palavra "soberba" me enganou.

  • O ato do sexo especifica o termo anterior.

  • Parônimos  são palavras com escrita e pronúncia parecidas, mas com significado (sentido) diferente.

    - O homem fez uma bela descrição da mulher.
    - Use a sua discrição, Paulo.

    Amoral – nem contrário e nem conforme a moral
    Imoral - contrário à moral

    Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.

    - A manga está uma delícia.
    - A manga da camisa ficou perfeita.

    - O político foi cassado por corrupção.
    - O lobo foi caçado por bandidos.



    Segue um macete para lembrar o significado de parônimo e homônimo:

    PARônimos = Palavras PARecidas

    HOMOnimos= Palalavras iguais, HOMO = IGUAL (Deixei homônimo sem acento para melhor entendimento).


    Fonte dos conceitos: http://www.infoescola.com/portugues/paronimos-e-homonimos/

  • LETRA B

    Parônimos

    São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos. Constatemos alguns casos:

    Absolver (inocentar, perdoar)- Absorver (sorver)

    Área (medida de superfície) - Ária (peça musical)

    Emergir (vir a tona) - Imergir (mergulhar) 


    As demais alternativas são analisadas por interpretação, com exceção da alternativa D, que não há qualquer indício de crase já que o verbo SER é V.T.D.


    Foco e Fé!

  • Millor Fernandes não entendi o final do seu comentário: o que o verbo ser tem a ver com a alternativa "d". Erro consiste em que o "à" ao é devido à supressão da palavra soberba mas da palavra sabedoria.

  • Acho que o Millor se enganou ali. Mas o termo omitido é 'sabedoria', não 'soberba', por isso a opção D está incorreta. "ter uma sabedoria igual à sabedoria do seu criador"

  • A - O termo “o ato do sexo”, explica que o termo usado com "sexo" refere-se ao ato, e não ao gênero, masculino/feminino.

    B - CERTO; (Parônimos é a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. EX.: Prescrição - ordem expressa; Proscrição - eliminação, expulsão.)

    C - O termo “latifundiário” se refere ao "SENHOR", dono de todas as terras e de todos os mares;

    D - Após o “a” craseado foi omitido o pronome aquela (referindo-se a sabedoria de seu Criador), sendo o "a" sua forma reduzida.

    E - A forma verbal “repito” se JUSTIFICA por partes do contexto anterior.

  • "Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih."
    Que nojo ler o nome desse homem. 

  • Gabarito é B e não C como o colega Gilmar Santos comentou.

  • Prescrito :que se prescreveu.

                   ordenado explicitamente.

                                           

                                                         Ou seja, possuem significados diferentes, mas são parecidas na pronúncia e na escrita, parônimas.

    Proscrito: que se proscreveu.

                   exilado, banido, degredado.

                   proibido, censurado, interdito.

  • a) aposto

    b) correto

    c) se refere a Deus

    d) foi omitido foi o termo ''sabedoria''

    e) se repete se justifica, confirma o que está sendo usado

     

  • b-

    Paronímos sao palavras de grafia e pronúncia parecida, mas significados diferentes.

    paronimo -> parecido

  • A letra E deveria ser correta também, pelo seguinte raciocínio:

    A frase está assim: A forma verbal “repito” não se justifica por nada ter sido dito antes.

    Se retirasse o 'não', certamente estaria errada, pois estaria em contradição a frase.

    Entretanto, ao utilizar o 'não', ele afasta essa contradição, ou seja, implicitamente a afirmação supradita assevera que a justificativa para o uso do 'repito' é realmente outra. Para estar errada, deveria ter sido escrita sem o 'não'.

  • Fiquei na duvida.

    No fina tudo deu certo .

    LETRA B ( Parônimos: vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes. )

    Explicação dessa matéria:

    Nesse tipo de matéria é muito importante conhece os tipos de palavras do nosso dicionário e seu significado, visto que as bancas adoram repetir algumas palavras confusas.

    Explicação da matéria:

    Explicação:

    Homônimos Homônimos: vocábulos iguais (na pronúncia, na grafia ou em ambos), mas de sentido diferente. 

    Tipos: Homônimos homógrafos a grafia é igual, mas a pronúncia é diferente:

    EX:conserto (verbo) / conserto (substantivo)

    Homônimos homófonos a pronúncia é igual, mas a grafia é diferente:

    EX: chá (bebida) / xá (título de soberano no Oriente)

    Homônimos perfeitos: a pronúncia e a grafia são iguais: 

    EX: lima (fruta) / lima (ferramenta) 

    Parônimos: vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes. absolver (inocentar, perdoar) / absorver (aspirar, consumir, sorver)

    INCIDENTE = vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes = ACIDENTE

    Ex: Ocorreu um Acidente entre carros na rodovia KM 40 .

    Tenta coloca incidente no lugar de incidente. Ficaria com sentido? NÃO

    Sandro P. Souza


ID
1368778
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica o termo sublinhado que deve ser considerado complemento

Alternativas
Comentários


  • A,B,C,E = Adjunto adnominal

     D = Complemento nominal 

    Muito cuidado com a letra E.


    Eu olhei a letra E , vi a crase e já pensei que o sublinhado era objeto indireto. Puro hábito. É um adjunto adnominal , já que estamos falando de regência nominal ( igual não é verbo , mas pede preposição ).Outra coisa : a palavra sabedoria foi omitida.
    No original : ter uma sabedoria igual à de seu Criador. Leia-se : Ter uma sabedoria Igual  à sabedoria de seu criador.
    Portanto, de seu criador é adjunto adnominal.Veja mais abaixo explicações.

    Cuidado em... termo omitido sabota sem dó.

    Uma dica para quem ainda não entende muito de Português : Saiba a diferença entre ADJUNTO  ADNOMINAL e COMPLEMENTO NOMINAL :

    Adjunto passa ideia de ativo e complemento passa a ideia de passivo.Na letra D , todas as terras é um termo paciente.É posse de um dono.Portanto, é complemento. Pode complementar advérbios ,adjetivos e substantivos abstratos.Nesse último que o circo arma, já que adjuntos também pode servir com esses substantivos.Essa dica serve nesse caso.


    Eu sempre confundo,mas as bancas cobram de vez em quando , principalmente as que exigem mais decoreba e menos raciocinio.




  • ADJUNTO ADNOMINAL

    COMPLEMENTO NOMNAL

    Conceito sã palavras que modificam o substantivo, caracterizando-os ou determinando-os.

    Conceito -é o termo preposicionado que completa o sentido de um nome: substantivo, adjetivo ou advérbio

    Observe que não haverá dificuldade para distinguir ADJUNTO de COMPLEMENTO quando houver um termo preposicionado vinculado a um adjetivo ou a um advérbio. Em casos assim, a locução preposicionada será sempre COMPLEMENTO NOMINAL. As situações-problema surgem quando ocorre de um substantivo vir acompanhado de um termo introduzido por preposição. VAMOS A ALGUMAS DICAS

    * Se for um Substantivo concreto demanda ADJUNTO ADNOMINAL:

    Ex.: Comprou xícaras de plástico. 

    Ainda que o substantivo seja abstrato, caso a expressão equivalha a um adjetivo, será ADJUNTO ADNOMINAL:

    Ex.: Os carinhos dos avós são inesquecíveis.

    * Caso a supressão do termo resulte em frase sem sentido completo ou altere o sentido dela, haverá COMPLEMENTO NOMINAL:

    Ex.: Demonstrou força de vontade. (A supressão do termo modifica o sentido da frase).

    * Na hipótese de que a palavra seja derivada de um verbo, o termo preposicionado será ADJUNTO, se ativo; COMPLEMENTO NOMINAL, se passivo:

    Ex.: A criação da tevê transformou a maneira como as pessoas viam a Terra.

    A tevê é o alvo da ação indicada no substantivo; logo da tevê é COMPLEMENTO NOMINAL.

    A criação do músico encantou os apreciadores da arte.

    O músico foi o praticante do ato que encantou os apreciadores da arte; por isso, do músico é ADJUNTO ADNOMINAL.

    Fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=yWns-sPkHYK8ySMtYiiolvtVFSFTdoMrMTb7gt5mqHo~

  • Não entendi a questão nem a explicação dos colegas. Alguém pode ajudar?

  • Quem não entendeu, assim como eu, por favor solicite comentários do professor, quando várias pessoas solicitam o professor comenta a questão.

  • Marcelo, eu não sei qual é exatamente sua dificuldade, então vou explicar de forma geral.
    A questão pede para identificar o complemento.Poderá ser verbal ( objeto direto ou indireto ) ou nominal ( complemento nominal ).Mas não há complemento verbal nas alternativas.Aliás, nem verbo tem.
    Temos que buscar o complemento nominal.O problema que complemento nominal pode ser confundido com adjunto adnominal.A chave da questão é saber o que é adjunto nominal e o que é complemento nominal.
     4 alternativas serão adjuntos e só 1 será complemento ( deve ser assinalada ).
    É isso...

  • Olá Marcelo, não sei se vai ser útil para você mais sempre me ajudou de forma pragmática na diferenciação de Complemento Nominal e Adjunto Adnominal (dica de uma grande professora de Português com quem sempre aprendi muito Prof. Drica de Floripa).

    Adjunto Adnominal - Caracterizador - Não é essencial - Pode vir do concreto e do abstrato - Com ou sem preposição - É ativo

    Ex: Perdão da mãe (é a mãe que está perdoando portanto, sujeito ativo)

          Cachorro branco. (branco é caracterizador do cachorro)

          Ordem do presidente (presidente caracterizador)

    Complemento Nominal - É essencial - Vem do abstrato - Com preposição - É sempre passivo

    Ex: Perdão ao filho (aqui o filho está recebendo o perdão portanto é passivo) 

    É por exemplo, o que acontece com a letra D pois, como outra colega já mencionou, ...de todas as terras é um elemento passivo - pois alguém é dono delas portanto é a única alternativa que possui complemento nominal.

    Espero poder ter de alguma forma ajudado, pois deixo aqui meu imenso agradecimento aos inúmeros colegas que com seus comentários sempre me proporcionam um maior aprendizado. 

    Insistam, Persistam e jamais desistam pois, "A luta é combate, que aos fracos abate e que aos bravos e fortes só faz exaltar" 

    Castro Alves. 


  • Muuuiiito obrigado Vitor e Luciana! ajudaram muito! agora entendi, mas confunde mesmo, adjunto e complemento se parecem demais, dependendo do texto da questão.

  • Pode ajudar alguém:

    Associem que é o complemento nominal (em vez do adjunto adnominal) que geralmente é "necessário" para completar o sentido do nome.

    O adjunto, apenas vem junto, mas não é obrigatório para o entendimento.

    Funciona pra mim!

    =)


  • A letra A, é um adjunto adverbial? 

  • Adjunto adnominal Eduardo Richter. Está ad(junto) Junto de um nome.

    Observe que não há verbo na frase.

  • Pois é, Marcelo Braga, questionei porque o nosso amigo Vitor Kfouri comentou que as assertivas A,B,C,E são adjuntos adverbiais. Então, no caso, todas são adjuntos adnominais, correto?

  • Correto Eduardo Richter. São adjuntos adnominais. Não tem como serem adjuntos adverbiais, pois não há verbo.
  • Nossa, que mancada. Eu expliquei certo , mas digitei errado.Já consertei.
    Obrigado por avisar.

    Até

  • "dono de todas as terras. "

    Até onde sei, "dono" é substantivo concreto, e assim "de todas as terras" seria um adjunto adnominal.

    Não encontrei nenhuma resposta entre as assertivas.

  • Diferenças básicas de adjunto adnominal e complementos nominal

    Adjunto Adnominal:

    É um termo acessório, não é necessário para dar sentido ao nome.

    Pode ou não ser preposicionado.

    Indica POSSE

    SENTIDO ATIVO : pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele.

    Complemento Nominal: 

    Completa o significado de um nome

    SEMPRE preposicionado

    Não expressa POSSE

    SENTIDO PASSIVO


  • Não entendo por que se fala que o adjunto adnominal NÃO É NECESSÁRIO para o entendimento. Olhem:

    "ela ficou em estado de graça"

    Se eu tirar o de graça, fica sem sentido algum! Ela ficou em estado?  Situação de felicidade também...

  • Na letra D: segundo Sacconi, substantivo abstrato é aquele que designa um ser que não existe no mundo exterior, mas somente na nossa consciência. Indica ação, estado ou qualidade. Então, "dono" é substantivo abstrato e não concreto.

  • Tudo bem que pelas alternativas é facilmente identificável o complemento nominal, porém o enunciado deveria ter sido mais específico, tendo em vista que complemento pode ser "complemento de nomes", ou seja, não apenas CN, mas também AA. Mas como já disso, pelas alternativas fica fácil entender o que a banca quer. Como sempre FGV.

  • Dono de todas as terras.    Onde tem relação de passividade ai?  Mas nem que eu passe o resto da vida estudando vou enxergar isso. As terras sofrem algum tipo de ação? kkkkkk

  • "Dono" não é adjetivo no contexto?

  • a) a folha de parreira.   ---> "de parreira" funciona como ADJETIVO de folha.

    b) estado de graça. ---> "de graça" também é ADJETIVO... estado gracioso.

    c) situação de felicidade. ---> situação feliz - ADJETIVO

    d) dono de todas as terras. ---> quem é dono é dono de algo. Esse algo completa a palavra dono.e) igual à de seu Criador. --> Aqui está a pagadinha da questão. Igual também pede complemento nominal, mas ele está oculto.

    Igual à sabedoria de seu criador. Só que sabedoria foi substiuída pelo pronome "a". "De seu criador" é adjetivo de Sabedoria (que é complemento de "igual".
  • Obrigado Luciana! Ótima explicação! Thumbs up pra ti.

  • Essa banca não devia se chamar FGV, mas FDP!

  • Não marquei a letra D porque o sentido é de posse. Não seria um adjunto adnominal?

  • Acho que "dono" está funcionando como um adjetivo - por isso é complemento nominal.

    A FGV tem uma questão similar à essa, onde ela afirma que comentaristas de futebol é complemento nominal e nessa questão ela considera comentaristas como adjetivo.

  • a) a folha de parreira. ==> Adjunto Adnominal

     b) estado de graça. ==> Adjunto Adnominal (''de graça'' especifica estado, toda vez que houver uma Locução Preposicionada especificando o termo anterior, essa expressão é Adj. Adnominal).

    c) situação de felicidade. ==> Adjunto Adnominal

    d) dono de todas as terras. ==> Ideia passiva (toda passiva é um complemento)

     e) igual à de seu Criador. ==> Adjunto Adnominal (toda vez que tiver uma relação de posse, a expressão preposicionada será Adj. Adn.)

  • Pessoal, na opção correta "dono" é adjetivo, portanto só pode ser CN (AA é só para substantivos). Sem mais.

  • arenildo>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>..alexandre


ID
1368781
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Assinale a opção que indica a frase em que o sujeito aparece posposto ao verbo.

Alternativas
Comentários
  • Por que não a letra "a" ?

  • A letra a apresenta uma oração sem sujeito! "(..) uma distorção generalizada" é objeto direto do verbo haver.

  • a) "Há uma distorção generalizada" ERRADO

    Há - é verbo impessoal com sentido de existir ou acontecer, por isso será O.S.S. (oração sem sujeito)
  • Resposta Letra C

    A ordem correta da frase é:

    Quando na Bíblia ocorreu o episódio narrado

    Na Bíblia – núcleo do sujeito, que se encontra posposto ao verbo na frase original

    Ocorreu – Verbo transitivo Direto

    O episódio – Objeto Direto


  •          a) “Há uma distorção generalizada”. ( sem sujeito)

    • b) “a maçã ficou sendo um símbolo do sexo”. - Quem ficou sendo algo ? foi a maçã ;
           c) “Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia”. o que ocorreu? foi o episódio bíblico (o único que está depois do verbo );
    • d) “A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso”. - Quem não tem nada haver com isso? É a maçã de Steve  .
    • e) “O pecado original não foi o sexo” - Quem não foi alguma coisa ? A maçã .

  • RESPOSTA - LETRA C

    Observe que, na letra C, o sujeito do verbo "ocorrer" é "episódio".

    Então, vê-se que o sujeito está POSPOSTO ao verbo (está depois do verbo).

    Não confundir este com objeto direto, ok?

    A primeira pergunta que fazemos ao verbo nos dá como resposta o sujeito (Pergunta: O que ocorreu? Resposta: O episódio). Somente após essa primeira pergunta, é que vamos em busca dos complementos verbais (se houver) ... 

    Na letra A, "HÁ" = EXISTIR -> sujeito inexistente

    Na letra B e D, sujeito " a maça ... " está ANTEPOSTO ao verbo

    Na letra E, por sua vez, temos tb uma frase construída na ordem direta.

    i) sujeito: O pecado original

    ii) verbo de ligação: foi

    iii) predicativo do sujeito: o sexo.

  • Então galera, para aqueles que marcaram a "E" como correta, eu havia ficado em dúvida entre a "C" e a "E", fiquei com preguiça de raciocinar e marquei a alternativa errada. Depois acabei entendendo a questão.
    Na frase: "O pecado original não foi o sexo." - O sujeito é "O pecado original", se trata de uma oração na ordem direta, como a colega já citou. Para facilitar, ao inverter a frase, temos que o sujeito não será o mesmo da frase inicial. Já a frase "quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia." (Sujeito: o episódio), se invertermos a frase (colocando o verbo - ocorreu - no final) o sujeito permanecerá o mesmo.

  • Na letra E ocorre o que chamamos de Protocolo Gramatical: quando há ambiguidade no entendimento da oração, vale a regra sujeito primeiro e predicado depois. O sujeito então é "O pecado original". Por isso a alternativa não está certa.

    Agora, quando invertemos a frase para "O sexo não foi o pecado original", seguindo a mesma regra, o sujeito torna-se "O sexo".
  • Na letra C, o episódio narrado na Bíblia, não seria objeto direto ao em vez de sujeito?

  • Não Jorge. Vou tentar te ajudar:


    Coloque a frase na ordem direta para entender melhor:


    "Quando o episódio narrado na Bíblia ocorreu ”.


    Aí você pergunta para o verbo: o que ocorreu?

    R: O episódio narrado na Bíblia.


    Do jeito que você interpretou a oração ficaria sem sujeito, mas oração sem sujeito ocorre com verbos impessoais. Ex.: verbos que exprimem fenômenos da natureza(nevar, chover, ventar...), verbo haver com sentido de existir e verbos ser, estar fazer e  haver com ideia de tempo e fenômenos meteorológicos.


    O verbo "ocorreu" nesta oração é intransitivo.



    Espero ter ajudado.

  • Excelente comentário, Marcelo. O verbo ocorrer em alguma colocação poderia ser Impessoal?

  • Henrique Neto,


    Pelo menos por enquanto não(enquanto os gramáticos não inventarem moda..rs).


    Os verbos impessoais concordam sempre com a 3a pessoa do singular. Veja os verbos que postei: nevar, chover, ventar...

    Eles sempre concordam com a 3a pessoa do singular.


    Já o verbo ocorrer pode ser flexionado para o plural.

    Ex.:

    Ocorreram acidentes. (ordem inversa: Verbo==>sujeito);

    Acidentes ocorreram.(Ordem direta: Sujeito==>verbo).



    Espero ter sanado sua dúvida.



    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/regencia-verbal.htm

  • Marcelo Braga, Valeu Marcelo Braga, você é o cara!

  • Importante lembrar:

    Verbo HAVER com sentido de existência, ocorrência e tempo decorrido, é IMPESSOAL, ou seja, não tem sujeito. Nesse o caso o verbo HAVER é VTD

    Já os verbos EXISTIR e OCORRER são PESSOAIS, ou seja, tem sujeito. E normalmente esse sujeito vem posposto ao verbo.

  • c)

    ele quer saber qual opcao o verbo vem antes do suj.:

    Quando ocorreu o episódio...o episódio ocorreu

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Sujeito posposto significa que o sujeito está após o verbo. Na alternativa C, o sujeito, "O episódio narrado na Bíblia" está posposto ao verbo "ocorreu".

    Nas demais opções temos:

    A: Como o verbo "haver", com sentido de "existir" é impessoal, não há sujeito.

    B: O sujeito "A maçã" está anteposto da locução verbal "ficou sendo".

    D: O sujeito "A maçã de Steve Jobs" está anteposto ao verbo "tem".

    E: O sujeito "O pecado original" está anteposto ao verbo "foi".


ID
1368784
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
                                             A maçã não tem culpa

    Pela lenda judaico-cristã, o homem nasceu em inocência. Mas a perdeu quando quis conhecer o bem e o mal. Há uma distorção generalizada considerando que o pecado original foi um ato sexual, e a maçã ficou sendo um símbolo de sexo.
    Quando ocorreu o episódio narrado na Bíblia, Adão e Eva já tinham filhos pelos métodos que adotamos até hoje. Não usaram proveta nem recorreram à sapiência técnica e científica do ex-doutor Abdelmassih. Numa palavra, procederam dentro do princípio estabelecido pelo próprio Senhor: “Crescei e multiplicaivos". O pecado foi cometido quando não se submeteram à condição humana e tentaram ser iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal. A folha de parreira foi a primeira escamoteação da raça humana.
    Criado diretamente por Deus ou evoluído do macaco, como Darwin sugeriu, o homem teria sido feito para viver num paraíso, em permanente estado de graça. Nas religiões orientais, creio eu, mesmo sem ser entendido no assunto (confesso que não sou entendido em nenhum assunto), o homem, criado ou evoluído, ainda vive numa fase anterior ao pecado dito original.
    Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível. Adão e Eva, com sua imensa prole, poderiam ter continuado no Éden se não tivessem cometido o pecado. A maçã de Steve Jobs não tem nada a ver com isso.
    Repito: o pecado original não foi o sexo, o ato do sexo, prescrito pelo próprio latifundiário, dono de todas as terras e de todos os mares. A responsabilidade pelo pecado foi a soberba do homem em ter uma sabedoria igual à de seu Criador.

                                                                                           (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo)

Analise o segmento do texto I a seguir.

Na medida em que se interioriza pela meditação, deixando a barba crescer ou tomando banho no Ganges, o homem busca a si mesmo dentro do universo físico e espiritual. Quando atinge o nirvana, lendo a obra completa do meu amigo Paulo Coelho, ele vive uma situação de felicidade, num paraíso possível".

A única substituição inadequada, por poder apresentar outro significado é

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Num paraíso possível = Em um paraíso alcançável,factível,real

    Num possível paraíso = Em um provável paraíso.  


  • Essa questão parece ter duas respostas. Já que a expressão "Na medida em que" é diferente de "À medida que". A primeira é uma conjunção subordinativa causal que pode ser substituída por "Porque"; já a segunda é uma conjunção subordinativa que indica temporalidade, proporção. Uma não é equivalente à outra. 

  • De fato, " à medida que" (proporção) é diferente de "na medida em que" (causa). O que torna a assertiva "A" correta é o fato de o autor do texto ter usado o termo de forma equivocada. A ideia que ele desenvolve é, realmente, de proporção; portanto, a substituição proposta na letra A ( à proporção que) não apresentaria significado diferente em relação ao que o autor QUIS dar. Acho que é por aí... uma interpretação do enunciado.

  • À medida que ou na medida em que?


    a) À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.
    b) Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    As duas expressões “à medida que” e “na medida em que” são locuções conjuntivas, ou seja, juntas, possuem valor de conjunção. Portanto, essas locuções têm como objetivo ligar duas orações.

    A pergunta é: Qual das duas orações acima é a correta?

    Apesar de funções iguais, “à medida que” tem emprego semântico, ou seja, de significado, diferente de “na medida em que”. Veja por quê:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

    Quanto às orações iniciais, as duas estão corretas gramaticalmente, mas, como vimos, possuem sentidos diferentes:

    1. À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros à proporção que convivemos com pessoas.

    2. Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Ou: Tornamo-nos mais maduros porque convivemos com pessoas.


    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm

  • Gente ela ta pedindo a alternativa inadequada. Na alternativa "E" houve o deslocamento inadequado do termo paraíso. 

  • Letra E.


    Num paraíso possível - Certeza.

    Num possível paraíso - Possibilidade.
  • O que venho percebendo na FGV é que não só devemos conhecer bem as conjunções, mas também verificar se o texto do enunciado foi colocado de forma correta. Ou seja, ela escreve no texto do enunciado de forma inadequada.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

     Ex.:

    Enunciado: A mulher é bonita, todavia tem o corpo escultural.

    Qual das opções abaixo substitui corretamente a sublinhada.

    a) e,  b) porém, c) pois, d) embora, 

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Coloca o todavia para induzir a troca pela opção "b) porém", mas no texto a correta é a "a) e" adição, pois no enunciado não tem quebra de lógica (concessiva) ou adversidade.

    Bons estudos!

  • Essa questão foi mmuuito punk. Muito malvada. 

    Se o autor escreveu "na medida em que", ele escreveu "NA MEDIDA EM QUE"!!!!! Se o candidato precisar parar de acreditar naquilo que o autor do texto escreveu, ele fica louco. 


    "Na medida em que" NÃO possui o mesmo significado que "à proporção que". Se o autor não sabe escrever, não é problema do candidato. O candidato só deveria precisar saber que, se a pessoa escrever "à proporção que" no lugar de "na medida em que", ela altera o sentido.


    A questão não pediu para o candidato consertar o texto, só para analisar a mudança de sentido.

  • João Natividade, "Se o autor não sabe escrever, não é problema do candidato.", foi a melhor coisa que já li até hoje no QC. xD

  • A galera está tentando justificar o injustificável.  Primeiro a questão pede qual substituição pode apresentar outro significado. Neste caso há duas respostas corretas, a letra A e a letra E.


    "Na medida em que" é totalmente diferente do que "À proporção de", inclusive na interpretação do texto.


    Possível paraíso é diferente de paraíso possivel.


  • Letra E.
    Num paraíso possível - concreto
    Num possível paraíso - sonhado

  • Temos aí uma questão dois erros grotescos. A letra A a conjunção a medida em que é causal, porém sentido usado é proporcional. O autor usou errado a conjunção, porém temos a letra E que muda tb sentido. Dificl questão

  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Está aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.

    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

    Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

  • Tem gente querendo "passar pano " na banca. É nítido que há dois gabaritos !

    Olha o enunciado : "A única substituição inadequada, por poder apresentar outro significado é".

    Resumindo de forma objetiva, ele que saber qual alteração ocorre mudança de sentido!

    Falar que "na medida em que" mantém o mesmo sentido que " à proporção que" é de "sangrar os olhos".

  • Letra A está errada. "Na medida em que" representa causalidade, não proporcionalidade.


ID
1394653
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A Lei Orgânica do Município de Porto Alegre dispõe que “O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado com base nos seguintes compromissos fundamentais: (...)”.

Sobre os compromissos fundamentais da LO do Município de Porto Alegre, analise as afirmativas a seguir.

I. O município será administrado com base na transparência pública de seus atos.

II. O município será administrado por meio da participação popular nas decisões.

III. O município será administrado com base na descentralização político-administrativa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • art 6º

    gab. E

     

  • Art. 6º - O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado com base nos seguintes compromissos fundamentais:

    I - transparência pública de seus atos;

    II - moralidade administrativa;

    III - participação popular nas decisões;

    IV - descentralização político-administrativo;

    V - prestação integrada dos serviços públicos.


ID
1394656
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O prefeito de Porto Alegre nomeia para a sua assessoria, cargo em comissão de livre nomeação e exoneração, o primo de um vereador da cidade.

Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, esta nomeação é

Alternativas
Comentários
  • Sou contra esse gabarito, ao meu ver a resposta certa é a Letra C.

  • Art. 19, §único, LOPOA.

    Primo é parente de 4° grau. Pode.

  • Gabarito correto. Letra "A"

    No Art. 19, parágrafo único, incisos I e II a LOM deixa claro que é proibida a contratação de parentes até terceiro grau. Alem disso, no caso em tela, não há configuração de reciprocidade entre a troca de favores entre o Prefeito e o Vereador, caso esse que configuraria o nepotismo cruzado.


ID
1394659
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Sobre a concorrência de servidores municipais de Porto Alegre a cargos eletivos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32 - Aos servidores da administração direta e indireta que concorram a cargos eletivos, inclusive no caso previsto no art. 24 (Art. 24 - As instituições da administração indireta do Município terão nas respectivas diretorias, no mínimo, um representante dos empregados, eleito diretamente por estes.Parágrafo único - É assegurada a eleição de, no mínimo, um delegado ou representante sindical em cada uma das instituições.) e no de mandato sindical, é garantida a estabilidade a partir da data do registro do candidato até um ano após o término do mandato, ou até cento e oitenta dias após a publicação dos resultados em caso de não serem eleitos.

    Esquema:

    Se eleito tem estabilidade até 1 anos depois do trémino do mandato.

    Se não foi eleito tem estabilidade até 180 dias após a publicação dos resultados.

     

     


ID
1394662
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que apresenta somente princípios previstos expressamente no Art. 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • fácil, mas difícil pra quem decorou só o LIMPE
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    publicidade
    eficiência 

  • Questão boa, mas alguém sabe a real diferença entre eficiência e eficácia?? Ser eficiente não é ser eficaz(kkkk)!!

  • Letra: "E"! LIMPE!

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Verifica-se que todas as alternativas formam a sigla "limpe".

  • Exatamente Fabiana Seap01,quem só vive de "Bizu" poderia errar FÁCIL olha esta opção:
    Legalidade, Impessoalidade, Modicidade, Publicidade e Eficiência.

    na hora da prova quem não está com o conteúdo na mente,entra em pânico e acabaria marcando ser fazer a devida leitura ;)

    Rumo à Polícia Civil! \o

  • Os examinadores já foram concurseiros também rapeeiz, LIMPE clássico.  Mais no desespero é marcado liberdade.

    Acho que mesmo que só sabe o LiMPe responderia, até porque é o básico,  princípios básicos,  elencam não só Regime Jurídico Administrativo,  mas toda a matéria de direito.


    Gab letra E

  • Questão mais velha do que a Administração Pública Patrimonialista...

  • Até quem não estuda acerta. 

  • Será que em 2015 cairá uma questão dessa??? Nem acreditei quando vi...

  • A questão é bem fácil, mas é necessário bastante equilíbrio emocional e atenção na hora de responder, quando li, achei que a D e E eram a mesma coisa, quase... Agora imagina uma questão dessas na prova que você tanto esperou pra fazer! Deus abençoe vocês!

  • CF/88 - Art. 37

    O famoso "LIMPE"!
    Alternativa E.
  • Questão boba, mas se a pessoa se garantir só em decorar as iniciais (LIMPE) pode se dar mal!

  • Ótima questão pra pegar o pessoal que fica só nos acrónimos.... Cuidado!!!

  • Nunca gostei de mnemônico..... Limpe? Kkkkkk. Essa foi para não errar. 

  • Uma questão dessas, bixo!!

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    FONTE: CF 1988

  • difícil essa

ID
1394665
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das disposições constitucionais sobre o servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, considere as afirmativas a seguir.

I. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

II. Investido no mandato de Prefeito, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

III. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será interrompido para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por merecimento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Apenas o investimento em cargo de vereador poderá ser paralelo com outra função!

  • Art. 38 (CF/88) = Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:



    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função (alternativa I CORRETA);



    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração (alternativa II ERRADA; embora o Prefeito possa optar pela remuneração do cargo público, não pode exercê-lo concomitantemente ao mandato eletivo);


    (...)


    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento (alternativa III ERRADA; não se interrompe a contagem do tempo de serviço para todos os fins, somente para promoção por merecimento).



    RESPOSTA: LETRA A

     

  • O vereador é a excecao da regra na qual pode acumular cargo ou emprego publico mediante compatibilidade de horario....

  • Mandato Federal / Estadual / Distrital >>>>>> afasta >>>>>>>> não percebe R$



    Mandato Municipal >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> afasta >>>>>>>>>>>>>>>>>>> faculta R$



    Mandato de Vereador >>>>>>> não afasta, se houve compatibilidade >>>>> percebe R$

    Mandato de Vereador >>>>>>> afasta, se não houver compatibilidade >>>>> faculta R$

  • reador - compatibilidade de horários.

    Prefeito - Preferência  

    Mandato Federal, Estadual e Distrital - Afastamento 

  • GABARITO : A

    I : VERDADEIRO

    CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.

    Lei 8.112/90. Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo.

    II : FALSO

    CF. Art. 38. (...) II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    Lei 8.112/90. Art. 94. (...) II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    A consequência jurídica veiculada na assertiva diz respeito ao mandato de Vereador:

    CF. Art. 38. (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.

    Lei 8.112/90. Art. 94. (...) III - investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 

    III : FALSO

    CF. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    Lei 8.112/90. Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento.

  • Mandato Federal, Estadual e Distrital

    afasta do cargo e não percebe a remuneração

    Mandato municipal ( prefeito )

    afasta do cargo e opta pela remuneração

    Mandato de vereador

    quando houver compatibilidade de horário, não afasta e percebe as duas remunerações

    Mandato de vereador

    quando NÃO HOUVER compatibilidade de horário, afasta e opta pela remuneração

    Gab: A


ID
1394668
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição da República, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público, são estáveis após três anos de efetivo exercício. Sobre a estabilidade funcional, analise as afirmativas a seguir.

I. O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

II. O servidor público estável só perderá o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

III. O servidor público estável só perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • eu diria que as 3 alternativas estão corretas

  • As 3 alternativas estão erradas em virtude do "só".

  • Se pensarmos logicamente e considerarmos qualquer uma das alternativas corretas, as demais estariam erradas por exclusão, uma vez que o SÓ anula qualquer outra possibilidade.

    1. pode ser demitido por sentença judicial, logo não o pode ser por PAD ou Avaliação;

    2. pode por PAD, logo não o pode por sentença judicial ou avaliação;

    3. pode por avaliação, logo não o pode por PAD ou Sentença judicial;

    Ora, sabendo que todas as possibilidade são possíveis, as 3 assertivas estão incorretas tornando correta a anulação da questão por ausência de resposta.


ID
1394671
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é possível a acumulação de cargos públicos, havendo compatibilidade de horários, nas situações a seguir:

I. Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de segurança.

II. Dois cargos de professor.

III. Um cargo de professor com outro técnico ou científico.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • a resposta  correta é a letra E ,segundo o artigo 37º XVI ,Alinea A e B.da CRFB/88

  • Gabarito: e


    Art. 37, CF: [...]


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;


    Bons estudos!


ID
1394674
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às disposições gerais constitucionais, acerca da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.

I. Ao servidor público civil é vedado participar associações sindicais ou de organizações que defendam os interesses da categoria.

II. A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

III. A lei exigirá concurso público para os casos de contratação por tempo determinado, a fim de atender às necessidades temporárias de interesse público, em momentos de crise.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Somente a letra B esta certa,segundo o dispositivo do artigo 37,IncisosVIII e IX,da CRFB/88

  • I - INCORRETA: Art. 37, VI,CF - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    II - CORRETA: Art. 37, VIII, CF - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

    III - INCORRETA:  Art. 37,IX,CF -  a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;


    Gabarito: B

  • Errada porque não é concurso propriamente dito, mas haverá um procedimento de seleção simplificado para a contratação.

  • III. A lei exigirá PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO para os casos de contratação por tempo determinado, a fim de atender às necessidades temporárias de interesse público, em momentos de crise.


ID
1394677
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As opções a seguir apresentam direitos dos servidores ocupantes de cargo público, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.


    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


  • Mas na prática existe súmula indicando a constitucionalidade dos praças perceberem menos do que o salário mínimo.

  • MULHER SERVIDORA com 5 SALários faz 2x LI PRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Férias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;

    HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;

  • O FGTS (Fundo de Garantia) surgiu para suprir a falta de estabilidade. É uma segurança caso a pessoa seja demitida. Logo, o servidor público (que goza de certa estabilidade) não faz jus ao FGTS.

  • GABARITO: C 

    O servidor público não faz jus ao recebimento do FGTS nem os que ocupam cargo em comissão, de acordo com entendimento jurisprudencial do STF. 

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Art. 39, § 3° Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX.

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    Destaque para esse inciso, pois é o único que o servidor público possui e a doméstica não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS SABENDO OS DIREITOS QUE A DOMÉSTICA NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • MULHER SERVIDORA com 5 SALários faz 2x LI PRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Férias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;


ID
1394680
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo a Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, a autonomia do Município se expressa por meio da



I. eleição direta dos Vereadores, obedecendo a densidade demográfica dos bairros.



II. eleição direta do Prefeito e do Vice-Prefeito.



III. administração própria, no que respeita ao interesse local.


Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Resposta - Letra D

    Art. 7º - A autonomia do Município se expressa através da:

    I - eleição direta dos Vereadores;

    II - eleição direta dos Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - administração própria, no que respeita ao interesse local.

  • Gab - Letra B

    Art. 7º - A autonomia do Município se expressa através da:

    I - eleição direta dos Vereadores;    (não fala nada sobre densidade)

    II - eleição direta dos Prefeito e do Vice-Prefeito;

    III - administração própria, no que respeita ao interesse local.


ID
1394683
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

A influência de líderes no sistema logístico pode ser observada por meio de bases de poder como legitimidade, competência, coerção, referência e recompensa.

A liderança conferida a partir da identificação com a pessoa que possui recursos desejáveis ou traços pessoais, está relacionada ao poder

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Questão de nível muito fácil, uma vez que no comando fica evidente que CARISMA é a única opção correspondente ao exposto em (...) "A liderança conferida a partir da identificação com a pessoa que possui recursos desejáveis ou traços pessoais" (...).


ID
1394686
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

Os indicadores de desempenho logístico são utilizados para avaliar e auxiliar o controle da performance da logística organizacional, monitorando as atividades logísticas e as referentes aos seus parceiros.

Os indicadores que monitoram os serviços prestados pelos parceiros são classificados como indicadores de desempenho logístico

Alternativas
Comentários
  • PARCEIROS = EXTERNOS


ID
1394689
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

No contexto atual, marcado pelo interesse na expansão da logística nas organizações brasileiras, o profissional de logística vem sendo muito valorizado.

Sobre o perfil do analista de logística, analise as afirmativas a seguir.

I. É o profissional que tem conhecimento técnico sobre logística, boa capacidade de comunicação e facilidade de trabalhar em equipe, interesse tecnológico, além de alta flexibilidade e adaptabilidade às mudanças.

II. É o profissional que tem conhecimento tácito da otimização dos processos e experiência prática em logística e noções de planejamento e controle de gestão.

III. São profissionais com experiência prática em logística, interesse tecnológico, hábeis em negociação e noções de planejamento e controle de gestão.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta "A"

    Uma dica para acertar esta questão está na palavra ANALISTA.

    Todas as outras assertativas englobam os conhecimentos requeridos para exercer a função, no entanto uma palavra-chave ajuda a escapar da pegadinha da banca "gestão"; ou seja, para ter experiência em gestão, significa que o nível hierárquico é superior ao de analista.

    Espero ter ajudado !

    Bons estudos !!!

  • Letra A

    Devemos prestar atenção que o cargo de ANALISTA é gerencial, portanto, descartamos as alternativas II e III, que indicam a execução de atividades "práticas", ou seja de nível operacional.

     


ID
1394692
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

Um entendimento do conceito de logística reversa refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução da fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição dos resíduos, reforma, reparação e remanufatura.

Nesse sentido, a respeito da logística reversa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA (C)

    A aplicação de técnicas de logística reversa tem como desvantagem os custos adicionais ao processo produtivo;


ID
1394695
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

No atual cenário de alta competitividade, a atuação das organizações e empresas públicas e privadas tem se pautado na busca de inserção no mercado econômico mundial integrado. Para tanto, assume relevância o papel da logística para a racionalização dos seus processos produtivos de forma a maximizar os recursos organizacionais.

Nesse sentido, as organizações que visam atuar competitivamente, devem coordenar suas atividades logísticas sob uma nova perspectiva, que considere a importância das análises logísticas como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    c) elementos estratégicos essenciais para a formulação e para a tomada de decisões estratégicas.


ID
1394698
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A análise ergonômica do trabalho tem como propósito assegurar a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos e das máquinas e do ambiente às condições propícias que facilitem o rendimento do esforço humano.

Um dos métodos de avaliação da carga postural durante o trabalho é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • O Método OWAS (Ovako Working Posture Analysing System) foi desenvolvido na Finlândia por Karhu, Kansi e Kuorinka, entre 1974 e 1978, juntamente com o Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, objetivando gerar informações para melhorar os métodos de trabalho pela identificação de posturas corporais prejudiciais durante a realização dasatividades (MÁSCULO; VIDAL, 2011).

  • “Os riscos posturais também foram analisados em vários estudos de fatores humanos e traduzidos em protocolos que permitem a avaliação no chão de fábrica. Os mais conhecidos são os check-lists de Lifshitz e Armstrong (1986), Keyserling et al. (1993) e Couto (1998); os critérios semiquantitativos de Karu, Kansi e Kuorinka (1977) conhecido como OWAS (Ovako Working Posture Analysing) proposto por Karu, Kansi e Kuorinka, em 1977 e sua versão computadorizada WinOWAS® (Kivi; Matilla, 1991), o protocolo de Rodgers (1989), o RULA (Rapid Upper Limb Assessment) desenvolvido por Mcatam-ney e Corlett, em 1993 e o mais recente REBA (Rapid Entire Body Assessment) proposto por Hignett e Mcatamney.”

    Fonte: Livro da coleção ABEPRO, Ergonomia: Trabalho adequado e eficiente.


ID
1394701
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

Uma organização que adota a avaliação de estoques possui itens estocados com valores defasados em relação aos preços praticados no mercado.

Assinale a opção que indica o método que pode ser adotado para análise de estoques.

Alternativas
Comentários
  • As únicas alternativas possíveis seriam as letras b ou d. A correta é a letra d - LAST IN FIRST OUT (LIFO), Em português UEPS (último que entra primeiro que sai). Esse método de avaliação de estoques considera que devem em primeiro lugar sair as últimas peças que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preço das últimas entradas. É o método mais adequado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos produtos em estoque para venda ao mercado consumidor. DIAS (2010) pág 134

  • A alternativa B representa o First In First Out, primeiro a entrar é o primeiro a sair. Quando o preço dos primeiros produtos que entraram são iguais aos dos últimos produtos que chegam ao estoque, são vendidos os produtos que estão estocados a mais tempo.

  • Para quem é contabilista sabe que o melhor é a média ponderada, mas como não tem nas opções, peps(fifo).


ID
1394704
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

Na década de 1990 as organizações adotaram programas institucionais e procedimentos operacionais voltados para a redução dos custos de produção e mais especificamente, dos custos logísticos ao longo da cadeia de suprimentos. Essas ferramentas de respostas rápidas, têm como propósito a formulação e o desenvolvimento de um conjunto de princípios direcionadores das ações do ambiente logístico.

Sobre o procedimento conhecido como Estoque Gerenciado pelo Fornecedor (Vendor Managed Inventory), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra A - correta - VMI - Vendor Managed Inventory

    letra B - errada -  CPFR - Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment

    letra C - errada - CRP - Continuous Replenishment Program

    letra D - errada - B2C - Business to Consumer

    letra E - errada - ECR - Efficient Consumer Response


ID
1394707
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

A mensuração do desempenho de um sistema logístico se faz por meio da definição e da construção de um grupo de indicadores de desempenho logístico que deve atender aos vários objetivos envolvidos na estratégia organizacional.

Dentre os critérios utilizados para a criação de um indicador logístico, a abrangência é o critério relacionado ao indicador

Alternativas

ID
1394710
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Logística

Alguns autores consideram que a logística representa a arte de armazenar, transportar e distribuir os recursos, produtos e informações de todas as operações, organizando e aplicando de forma racional e eficaz cada fase do processo a ser desenvolvido.

No contexto atual, a integração setorial, um dos modelos para promover a integração logística, está relacionada à

Alternativas

ID
1394713
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação às propriedades possíveis de serem utilizados em campos do tipo Moeda de um banco de dados criado no Access 2010 BR, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A propriedade “Máscara de Entrada” deve ser usada na definição de um campo utilizado para exibir a edição dos caracteres para conduzir a entrada de dados.

( ) A propriedade “Valor Padrão” deve ser usada para atribuir automaticamente o valor especificado a um campo quando um novo registro é adicionado.

( ) A propriedade “Regra de Validação” fornece uma expressão que deve ser falsa sempre que for adicionado ou alterado o valor do campo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Propriedade máscara de entrada: é possível utilizar a propriedade Máscara De Entrada para tornar a entrada de dados mais fácil e para controlar os valores que os usuários podem inserir em um controle caixa de texto. Por exemplo, você poderia criar uma máscara de entrada para um campo Telefone que mostrasse exatamente como digitar um novo número: (0## ##) ####-#### ou como digitar um CPF: ###.###.###-##.  

    Ao definir uma máscara de entrada nós estamos informando ao Microsoft Access que somente devem ser aceitos dados no formato definido pela máscara. Por exemplo, se for digitado um CPF como 1111.111.11-11 ou 11.111.111-111, este não será aceito por não estar no formato padrão definido pela máscara que é 111.111.111-11. 

    Propriedade valor padrão: você pode utilizar a propriedade Valor Padrão para especificar o valor que é inserido automaticamente em um campo quando um novo registro é criado. Por exemplo, em uma tabela Endereços é possível definir o valor padrão do campo Cidade como, por exemplo, Rio de Janeiro. Quando os usuários adicionam um registro à tabela, eles podem aceitar esse valor ou inserir o nome de uma outra cidade.

    Propriedade regra de validação: você pode utilizar a propriedade Regra de Validação para especificar exigências para entrada de dados em um registro, campo ou controle. Quando são inseridos dados que violam a definição da Regra de validação, você pode utilizar a propriedade Texto de validação para especificar a mensagem a ser exibida para o usuário, informando que o valor digitado para o campo não foi aceito pela regra de validação. ex: 

                            

    Propriedade Regra de Validação       Propriedade Texto de Validação             

    <> 0                                                      A entrada precisa ser um valor diferente de zero.

    > 1000 Ou É Nulo                                   A entrada precisa ser vazia ou maior que 1000.


    Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/cursos/accessbasico

ID
1394719
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao 6 (Six) Sigma, analise as afirmativas a seguir.

I. É uma estratégia gerencial para a melhoria da performance do negócio.

II. Todas as pessoas da empresa, nos diferentes níveis de aprofundamento do programa, são responsáveis por conhecer e implementar seus conceitos e sua metodologia.

III. Enfoca os objetivos estratégicos da organização e estabelece que todos os setores-chave para a sobrevivência e sucesso da empresa possuam metas de melhoria baseadas em métricas quantificáveis.

Assinale:

Alternativas

ID
1394728
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A sobrevivência das empresas e organizações depende significantemente de planejamento e, nessa atividade, o orçamento desempenha papel fundamental.

Sobre as características do orçamento base zero, analise as afirmativas a seguir.

I. Tem por objetivo examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades.

II. Tem por foco os objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias.

III. É aplicado em atividades industriais, comerciais e de serviço, com ou sem fins lucrativos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Comentado por LETÍCIA CRISTINA MACHADO BATISTA há 2 minutos.

    Orçamento Base Zero (OBZ)

    Origem: Chamada de orçamento baseada em riscos, a primeira formalização ocorreu em 1960, no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, portanto somente em 1970 ocorreu a implementação na Divisão de Assessoria e Pesquisa da Texas Instruments, e a primeira publicação foi realizada nos meses de novembro e dezembro do mesmo ano.

    Objetivo: Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar?

    Aplicabilidade: Atividades industriais, comerciais e de serviço, com ou sem fins lucrativos.


  • Letícia, qual a fonte? 

  • Alanne, o texto da Letícia deve ter sido extraído deste artigo: http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/os-7-tipos-de-orcamentos-empresariais/67616/

  • Para acertar essa só por milagre. Isso é um artigo específico do planejamento empresarial.

  • Para concurso deve se usar doutrina comum, isso foi um artigo de um tipo de blog escondido pela internet . 

  • Se no orçamneto base zero, não existe direito adquirido como ele avalia a evolução de todos os processos, projetos e atividades? Na base zero não existe analise da evolução. Todo projeto tem que comprovar sua validade como se nunca antes tivesse sido executado...

  • Maira candido: na questão em nenhum momento ele cita que há direito adquirido ou qualquer relação com algum período anterior. Ao falar de "evolução" o enfoque se volta ao que SERÁ FEITO durante o período a que se refere o orçamento quanto aos processos, projetos e atividades, ou seja, como SE DARÁ a evolução dos programas previstos durante o exercício orçamentário.

  • O Orçamento Base-Zero exige que o administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento, incluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequências da não aprovação do orçamento. A ênfase é na eficiência, e não se preocupa com as classificações orçamentárias, mas com o porquê de se realizar determinada despesa.

     

    Se pensarmos no conceito de EFICIÊNCIA desse orçamento, podemos perceber que a questão em seus três tópicos prioriza os recursos e não apenas resultados. 

  • Bruno Duck, a maira candido está certa, visto que a interpretação possível de "evolução" como prospectiva, ao invés de evolução histórica, exigiria o complemento "partindo da estaca zero", presente no texto original e omitido pela banca.

     

    I. Tem por objetivo examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero.

  • PQP. CHUTE BEM DADO.


ID
1394731
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante um procedimento licitatório, o licitante X apresentou recurso contra a decisão de habilitação do licitante Y, alegando que apesar deste ter apresentado uma certidão negativa de débitos fiscais, emitida pela Receita Federal, conforme exigência editalícia, ela deveria ser desconsiderada, pois o recorrente tinha ouvido falar que o licitante Y possuía débitos com o Fisco federal.

Nesse caso, assinale a opção que indica o resultado do recurso apresentado.

Alternativas
Comentários
  • PRESUNÇÃO DE VERACIDADE: o ato goza de fé pública e os fatos apresentados em sua prática presumem-se verdadeiros, em conformidade com os fatos efetivamente ocorridos (presunção juris tantum - relativa).

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: até prova em contrário, o ato foi editado em conformidade com a lei e com o ordenamento jurídico. O ato pode ser questionado judicialmente, mas o ônus da prova é do particular que visa à impugnação do ato administrativo. 

  • A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE NÃO IMPEDE, DESDE QUE SEJAM UTILIZADOS OS MEIO ADEQUADOS E ARGUMENTOS BEM FUNDAMENTADOS - QUE O PARTICULAR LOGRE SUSTAR OS EFEITOS OU A EXECUÇÃO DE UM ATO ADMINISTRATIVO DEFEITUOSO, ATÉ MESMO PREVIAMENTE - EM ALGUNS CASOS. OU SEJA, UM MERO "EU OUVI FALAR" NÃO SE FUNDAMENTA PARA QUE O ATO POSSA TER EFEITO SUSPENSIVO. O DOCUMENTO PÚBLICO GOZA DE FÉ PÚBLICA!



    GABARITO ''D''
  • Alguém pode explicar qual é o erro da letra C? 

  • Se tivesse especificando que a questão é sobre Atos, tudo bem, seria a letra D.

    Eu não concordo, pra mim, a C e a D estão corretas.

  • Independente das explicações da rafaela e do pedro matos , creio que ambas as opções são corretas, já que na letra c está correto pelo fato da empresa ter atendido ao edital . E a letra D tb está correta pelo fato de não haver provas concretas para inabilitar a empresa . 

    Realmente queria entender o gabarito da questão . 

  • Creio que a letra 'C' esteja errada porque ela restringe demais a resposta "a Administração não pode inabilitá-lo"; "e isso basta". Nesse caso marca-se a opção mais correta nesse caso que é a letra ''D''.

  • Questão indus ao erro pois a Letra C esta correta também, pois se olharem a letra da Lei 8.666/93, verão que é solicitado a apresentação das certidões fiscais, ou seja é um ato vinculado apresentou vc esta habilitado para o certame.

  • Foi a própria Receita Federal que emitiu. Ela tem presunção de legitimidade.

  • Apenas a título de conhecimento, se a empresa Y (vencedora do certame), de fato, estivesse com alguma pendência de cunho "FISCAL", e a mesma estivesse se credenciado e/ou comprovado que se enquadrava como Micro Empresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP, por força da lei que dá esse tratamento diferenciado às tais, ela teria o prazo de cinco dias úteis para regularização da documentação.

    In verbis:

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte)

     

    Art. 43.  As microempresas e as empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma restrição. 

     

    § 1º  Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para regularização da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

  • O erro da alternativa C está na parte em que afirma: " isso basta nessa fase do procedimento licitatório" . Em que pese parte da questão estar certa, é errado afirmar que basta apresentar a certidão negativa de débitos nessa fase, pois, pelo princípio da vinculação ao edital, o licitante deve de atender a todas as disposições constantes do edital, e não apenas apresentar a referida certidão.

  •  d)

    É totalmente improcedente, pois os atos administrativos gozam da presunção de legitimidade e veracidade, e portanto, não podem ser desconsiderados com base em meras alegações, sendo necessária prova inequívoca para desconstituir a presunção que o acoberta.

  • É uma questão bastante duvidosa, tendo em vista que as alternativas C e D não estão erradas. Vamos aos comentários:

    LETRA A: Não existe esse chamado "Princípio da Cautela" nas licitações. Ocorre que o ato administrativo tem presunção de legitimidade e também de veracidade, logo, uma vez praticado, ele presume-se conforme o ordenamento jurídico, bem como conforme a verdade. Dessa forma, o item está errado, na medida em que a mera suspeita, um "ouvi falar" não é capaz, por si só, de retirar essa presunção do ato administrativo, sendo, portanto, necessário que haja prova em contrário.

    LETRA B: Não é procedente, conforme elencado na explicação do item A, pois para que seja afastada a presunção de legitimidade do ato é necessário prova em contrário.

    LETRA C: "É totalmente improcedente, na medida em que, pelo princípio da vinculação ao edital, se o licitante apresenta a certidão negativa de débitos exigida, a Administração não pode inabilitá-lo, pois o requisito foi formalmente atendido e isso basta nessa fase do procedimento licitatório".

    Esse foi o item que eu fiquei na dúvida, juntamente com o item D, acabei marcando o gabarito, mas utilizei o seguinte raciocínio: Na licitação, de fato incide o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, o qual exprime que o Edital deve vincular as partes e estando conforme a lei, é a "Lei na Licitação", se ele prever que para o atendimento da qualificação de habilitação é necessária apenas uma certidão, isso está correta. Ocorre que na parte final do item, é afirmado que só porque a parte entregou essa certidão, não poderá mais ser objeto de análise. Imagine que ocorra uma alegação de FALSIDADE da certidão, seja ela material ou ideológica, ou utilização de fraude, a empresa licitante pagou para obter essa certidão junto ao órgão. Se isso for provado, não é apenas o fato de juntada da certidão que faz com que se esgotem todas as possibilidades. A Administração Pública possui o princípio da Oficiosidade, inclusive constante na Lei do Proc Administrativo, o qual implica que ela poderá agir de ofício, poderá buscar provas, se verificar que essas alegações do "ouvir dizer" são plausíveis, ela poderá verificar a veracidade da certidão, o que torna o item incorreto.

    Letra D - De fato, não são apenas meras alegações que fazem com que o ato administrativo seja desconsiderado, cabe a análise da Administração no caso concreto para que o recurso seja admitido, contudo, para desconsiderar o ato é necessária prova em contrário.

    Letra E - A presunção que goza o ato administrativo é relativa (ou iuris tantum), logo é possível haja o seu afastamento mediante prova em contrário. Não se trata de uma presunção absoluta.

  • GABARITO: D

    Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos:

    Conceito: os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais até que se prove o contrário. Assim, a Administração não tem o ônus de provar que seus atos são legais e a situação que gerou a necessidade de sua prática realmente existiu, cabendo ao destinatário do ato o encargo de provar que o agente administrativo agiu de forma ilegítima. Este atributo está presente em todos os atos administrativos.

    Principais informações sobre o atributo:

    Fundamento: Rapidez e agilidade na execução dos atos administrativos.

    Natureza da presunção: Relativa, uma vez que pode ser desconstituída pela prova que deve ser produzida pelo interessado prejudicado.

    Inversão do ônus da prova: O particular prejudicado que possui o dever de provar que a Administração Pública contrariou a lei ou os fatos mencionados por ela não são verdadeiros.

    Consequências: Até a sua desconstituição, o ato continua produzir seus efeitos normalmente; tanto a Administração como o Poder Judiciário têm legitimidade para analisar as presunções mencionadas.

    Fonte: https://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Carlos_Barbosa_Atos_administrativos_Parte_1.pdf


ID
1394734
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que indica os elementos vinculados dos atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Sobre Motivo não ser necessariamente vinculado.

    O motivo pode ser discricionário ou vinculado, conforme Edimur Ferreira de faria:
    o motivo deve estar previsto na lei explícita ou implicitamente. Se explícito, à autoridade não compete escolha; deve praticar o ato de acordo com o motivo, sempre que a hipótese se verificar. Não estando o motivo evidenciado na lei, cabe ao agente, no exercício da faculdade discricionária, escolher ou indicar o motivo, devidamente justificado.

    Sobre Objeto não ser necessariamente vinculado:

    Se o interessado preenche todos os requisitos legais para obtenção da licença para exercer determinada profissão em todo o território nacional, esse é o objeto do ato; desse modo, não pode o agente, ao concedê-la, restringir o âmbito do exercício da profissão, porque tal se põe em contrariedade com a própria lei.
     
    Ou seja, no ato administrativo vinculado não ocorre juízo de valor.
     
    Já o ato discricionário, é exatamente o contrário. Enquanto no ato vinculado não há juízo de valor, a lei não me da margem de escolha, eu simplesmente aplico a lei ao caso concreto, no ato discricionário, é bem diferente, o juízo de valor do administrador vai aparecer.

    Mais uma vez, usamos um exemplo do Mestre Carvalho para exemplificarmos um ato administrativo discricionário ;
     
    A autorização para funcionamento de um circo em praça pública: pode o ato fixar o limite máximo de horário em certas circunstâncias, ainda que o interessado tenha formulado pedido de funcionamento em horário além do que o ato veio a permitir; uma outra autorização para o mesmo fim, por outro lado, pode tornar o horário mais elástico, se as circunstâncias forem diversas e impeditivas. São essas circunstâncias que o agente toma em consideração para delimitar a extensão do objeto.


     - - - -  - -
    Pra ajudar a explicar o já conhecido, foi usado consulta no site:
    http://jus.com.br/Jus.

  • Dica mnemônica: Elementos/Requisitos dos Atos --> COMFIFORMOB

    COMpetêcia

    FInalidade

    FORma

    MOtivo

    OBjeto

    **Os 3 primeiros são sempre vinculados.***


  • Gabarito: Letra "C"

    Competência: Somente a lei pode estabelecer competências administrativas, por essa razão seja qual for a natureza do ato administrativo - vinculado ou discricionário - o seu elemento competência é sempre VINCULADO.

    Finalidade: A finalidade é sempre um elemento VINCULADO. Nunca é o agente público quem determina a finalidade a ser perseguida em sua atuação, mas sim a lei.

    Forma: Acerca da forma a doutrina se divide dessa forma.... Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma para a validade do ato, a inobservância acarretará a sua nulidade (VINCULAÇÃO). Quando a lei não exigir forma determinada para os atos administrativos, cabe à administração adotar aquela que considerar mais adequada, conforme critérios de conveniência e oportunidade administrativas. (DISCRICIONARIEDADE).


    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.


  • CF² = Competência, Forma e Finalidade. 

  • Macete para decorar:

    Conpetencia

    Finalidade

    Forma

    motivo

    Objeto

    Cofifomob.

  • Nos atos vinculados TODOS os elementos serão vinculados.

    Nos atos discriscinários FORMA, FINALIDADE,COMPETÊNCIA são vinculados.

                                            MOTIVO e OBJETO são discricionários.

  • Sei que tem bastante mnemônicos por aí, mas o que me ajudou a não esquecer mais esta questão foi (repassando) :

    Flamengo (finalidade) Futebol (forma) Clube (competência) é vinculado agora se ele é “O (objeto) Melhor” (motivo), ai já é discricionário.

  • Musica do Evandro Guedes: "COFIFOMOB, COFIFOMOB, elementos ou requisitos"   

     ritmo: la cucaracha, la cucaracha.

    meio idiota, mas funciona pra não confundir com os atributos do ato administrativo.

    "A fé na vitória tem que ser inabalável"

  • nunca irei esquecer 

     

    COMpetência 

    FInalidade

    FORma

    MOtivo

    OBjeto

    COMFIFORMOB

     

    =)

     

    *(Acho que Competência pode cair como SUJEITO)

     

     

     

  • Pelo amor de Deus!! Questão dada pela FGV!!!

  • FF.COM

     

    FINALIDADE

    FORMA

    COMPETÊNCIA

    OBJETO

    MOTIVO

     

    --> Os três primeiros são elementos vinculados dos atos administrativos.

  •  c)

    Competência, forma e finalidade.

  • GABARITO C)

     

    - Competência (elemento fundamental para o ato)

     

     

                 - Finalidade – efeito mediato

     

                 - Forma

     

                 - Motivo

     

                 - Objeto – efeito imediato

     

                 Mnemônico – COM – FI – FO – M – O  

  • Eu pensei que nunca veria uma questão desse tipo 

  • Absurdo, Dimas!! Procom já!

  • Comentários: 

    Os elementos vinculados do ato administrativo são competência, finalidade e forma. Por sua vez, os elementos motivo e objeto, nos atos discricionários, não são vinculados, integrando o mérito do ato.

     Gabarito: alternativa “c”

  • Fiat MOBI é discricionario=====>Motivo e Objeto

  • Elementos ou Requisitos dos Atos Adm. COFIFOMOOB.

    O CO FI FO É VINCULADO.

    O MOOB É DISCRICIONÁRIO.

    FOCO é passível de convalidação, desde que: A FORMA NÃO seja essencial e a COMPETÊNCIA NÃO seja exclusiva.


ID
1394737
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao controle dos atos administrativos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Não há controle de mérito administrativo pelo poder judiciário, em respeito a separação de poderes.
    B- Art. 54 da Lei 8.784: "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé".
    C - Tal anulação somente é possível caso tal forma seja requisito essencial para a validade do ato.
    D - Súmula 473 do STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”
    E - Art. 5, LV da CF: " aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes".


  • que gabarito é esse, qual o erro da B??

  • Larissa, o erro da B está no fato de que a Administração Pública Federal tem o prazo decadencial de 05 anos para anular os atos administrativos com efeitos favoráveis aos destinatários, desde que não haja má-fé (artigo 54, lei 9.784/99), e não prazo de 03 anos, como afirmado na alternativa.

  • GABARITO: D

    SÚMULA 473 DO STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • GABARITO: LETRA D

    SÚMULA 473 do STF. “a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”

    FONTE: WWW.STF.JUS.BR

  • a) ERRADA. O Poder Judiciário somente pode analisar os atos administrativos no que se refere aos aspectos da legalidade. Assim, o Poder Judiciário não pode julgar o mérito de um ato administrativo discricionário.

    b) ERRADA. A Administração Pública está sujeita ao prazo de cinco anos para anular seus próprios atos administrativos. Vejamos:

                     

        Art. 54 da Lei 8.784 - O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    c) ERRADA. O Poder Judiciário pode anular atos administrativos por vício de forma, caso tal forma seja requisito essencial para a validade do ato.

    d) CORRETA. A assertiva diz o que está descrito na súmula 473 do STF. Vejamos:

                 

            A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”

    e) ERRADA. O controle dos atos administrativos pela própria Administração Pública não dispensa a observância do contraditório e da ampla defesa:

               

              Art. 5, LV da CF: " aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, são  assegurados o contraditório e ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes".


ID
1394740
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um juiz recebeu uma ação popular visando à suspensão de um procedimento licitatório de contratação de serviço de engenharia, sob o argumento de que a modalidade licitatória adotada foi a concorrência, quando o correto seria a adoção da modalidade de convite. Considerando que o valor do objeto do contrato foi estimado em R$ 120.000,00, assinale a opção que indica o sentido da decisão judicial.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Art 23 da Lei 8666/93

    § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • QUESTÃO BEM FORMULADA.

  • A dúvida fica entre e "A"  e a "C". Mas a letra A diz que até 150 mil é OBRIGATORIAMENTE convite, o que não é verdade. quem pode o mais, pode o menos. então a modalidade convite PODE ser substituída pela tomada de Preços, e esta PODE ser substituída pela concorrência. Assim, mesmo que os valores estejam compreendidos para a modalidade convite ou tomada de preços, PODE-SE (e é isso que a questão diz) usar a concorrência.
    GABA. C

    Boa questão.

    VALEWW
  • Concorrência cabe para quaisquer valores.

    " Quem pode o mais, pode o menos"

  • [Com engenharia] ______________(150.000)______________(1.500.000)______________(...)

                                         (convite)                   (tomada de preço)                (concorrência)


    [Sem engenharia] ______________(80.000)______________(650.000)______________(...)

                                           (convite)                (tomada de preço)            (concorrência)


    A concorrência como mostrado acima é obrigatório em serviços de engenharia a partir de 1.5 milhões mas se quiser pode ser aplicado não importa o valor.

    Na prática as a concorrência é evitada ao máximo por é muito mais complexa que as outras.

  • letra c está correta: MEMORIZE QUE CONCORRÊNCIA NÃO TEM LIMITE DE VALOR.

  • Complementando o comentário do Vitor:

    Se cabe CONVITE, cabe TOMADA DE PREÇO E CONCORRÊNCIA.
    Se cabe TOMADA DE PREÇO, cabe CONCORRÊNCIA.
    Nos casos que ultrapassam os limites de CONVITE E TOMADA DE PREÇO: SÓ CABE CONCORRÊNCIA.

  • [Com engenharia] ______________(150.000)______________(1.500.000)______________(...)

                       (convite)          (tomada de preço)        (concorrência)

    [Sem engenharia] ______________(80.000)______________(650.000)______________(...)

                        (convite)         (tomada de preço)       (concorrência)

    Se cabe CONVITE, cabe TOMADA DE PREÇO E CONCORRÊNCIA.

    Se cabe TOMADA DE PREÇO, cabe CONCORRÊNCIA


ID
1394743
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às hipóteses de dispensa de licitação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Pelo visto o erro da alternativa B está no uso do termo "em qualquer hipótese", já que o dispositivo legal traz uma ressalva.


    Art. 24. É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

  • Complementando os comentários dos colegas,

    acerca do erro da alternativa C:


    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    [...]

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    Na letra D é trazido o texto do inciso VIII do mesmo art. 24, mas há 2 erros: a afirmação de que não é dispensável, quando é dispensável e a parte final que diz "mesmo que" ao invés de "desde que".


    Quanto à alternativa E, trata-se de caso de inexigibilidade e não de dispensa.
  • Sempre muito cuidados com essas expressões "quaisquer" "qualquer hipótese".

  • Quanto a licitação, memorizem as hipóteses de inexigibilidade e dispensa que são fáceis, o que restar vai ser dispensável que são muitas hipóteses e dificilmente alguem vai memorizar todas, valeu!! 

  • Letra A.

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:        (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência

     

     

    [...]

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.           (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

     

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666compilado.htm


ID
1394746
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à modalidade de licitação de pregão, analise as afirmativas a seguir.

I. O pregão pode ser utilizado para a contratação de bens e serviços comuns.

II. Não é cabível a utilização de pregão para a contratação de serviços de engenharia, ainda que classificados como comuns.

III. No pregão os tipos de licitação podem ser de menor preço e de técnica e preço, mas não de melhor técnica.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Correta - Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão (Lei. 10.520/2002);

    II. Errada. Leitura do dispositivo supramencionado - serviços [tanto faz a natureza] comuns. Nesse sentido é a súmula n. 257 do TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

    III. Errada. Art. 4º, inc. X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital (Lei 10.520/2002).


    Gabarito: E.

  • Na minha opinião, a questão é passível de anulação, devido ao Item I:

    I. O pregão PODE ser utilizado para a contratação de bens e serviços comuns. ERRADO. Ele DEVE SER UTILIZADO

    Vide 

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

    Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.


  • Discordo, Roberto Antonino.


    Veja o que diz o § 1º do art. 1º do decreto citado:

    Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.


    Este decreto é de aplicação federal, sendo que os demais entes federativos seguem o que disciplina a lei do pregão, que por sua vez afirma:


    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • Orli  Paterno e Roberto Antonito.

    Fiquei muito na dúvida por causa de uma Súmula do TCU que permite "obras pequenas".

    E continuo na dúvida pois acho que dependendo da banca... Uma pedirá a letra da lei e outra, como o Cespe, pedirá algum entendimento específico...

    Ou minha dúvida é desnecessária e eu estou exagerando no tema.

    :(

  • Sofrência, você só usa entendimento especifíco se a questão pedir. Caso contrário, use a lei.

  • Obrigada André!!

  • Segundo o professor Daniel - estratégia concursos: Serviços comuns de engenharia e informática podem ser contratos por meio de pregão.

    Mas sempre temos que analisar cada questão. provavelmente numa banca menor eles só cobrem texto de lei. então temos que ficar atentos.

  • É importante observar o entendimento do TCU (e das bancas, claro) acerca do item II:

    Súmula 257/2010 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

    Ou seja, pela literalidade da lei, é vedado o pregão para tal finalidade. Conforme entendimento do TCU, não.

    Vejam o entendimento da CESPE, por exemplo:

    Q435138 - No que se refere à licitação na modalidade pregão, julgue o item que se segue.
    As contratações de obras de engenharia não podem ser licitadas por meio de pregão eletrônico. CERTO

    Q435251 - A respeito do pregão, julgue o item a seguir.
    Dada a tendência atual de ampliação da utilização do pregão, os serviços de engenharia, desde que caracterizáveis como serviços comuns, podem ser licitados por meio do pregão na forma eletrônica. CERTO

    PS: Errei a questão.
  • Roberto Marinho, eu também pensei dessa forma e errei a questão, mas observe que o Decreto que citaste só se aplica no âmbito da União, e a questão não fez essa delimitação no enunciado, nem na assertiva. Então, entende-se que se aplica a Lei do pregão, de observância obrigatória por todos os entes, por se encontrar dentro da competência legislativa privativa da União.

  • Os erros nas alternativas II e III

    O pregão pode para serviços de Engenharia, somente na forma eletrônica, mas NÃO pode para obras de Engenharia em qualquer hipótese. (II)

    E o pregão é sempre do tipo MENOR PREÇO. (III)

  • ---> Lei nº 10.520/2002:

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

     

    ---> Decreto nº 3.555/2000:

    Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.

     

     

    ---> A princípio, o decreto veda a modalidade pregão para as contratações de obras e serviços de engenharia. Todavia, a lei, nesse sentido, abarcou os objetos passíveis de serem licitados por pregão de forma ampla, permitindo os “bens e serviços comuns”, incluídos os serviços de engenharia que, por sua natureza, possam ser considerados comuns. Desse modo, o Decreto nº 3.555/2000 proíbe o que a Lei nº 10.520/2002 não veda.

     

    ---> A questão vem evoluindo de tal forma que o Decreto federal 5.450/2005, que disciplina o pregão eletrônico para a União já não mais exclui a possibilidade de sua adoção para serviços de engenharia, impedindo-o apenas para obras: art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

     

    ---> Os Estados e Municípios vêm, igualmente, disciplinando a modalidade sem a exclusão da possibilidade de sua adoção para os serviços de engenharia (o Município de São Paulo, por sua procuradoria, desde entendimento exarado em 17 de maio de 2002, entende possível licitar serviços de engenharia por pregão), permitindo que diversos Tribunais, quando chamados a opinar sobre certames com esse objeto, sob a modalidade de pregão, venham reputando-os legais.

     

     

    Fonte: http://jus.com.br/artigos/34683/o-uso-do-pregao-para-a-contratacao-de-servicos-de-engenharia-aspectos-juridicos-e-entendimento-jurisprudencial-do-tcu-e-tribunais-regionais
      

  • APENAS NÃO CABE PREGÃO PARA:

     

     

    Obras.

     

    Locações.

     

    Alieanações.

     

     

    Lembrando que: 

     

    Serviços comuns de engenharia  → Cabe pregão.

     

    Obras de engenharia  → Não cabe pregão.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Dicas de estudos voltadas à FCC --> https://www.instagram.com/_sergiofarias_/?hl=pt-br

    Confira meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Obras de engenharia não, mas lembram-se de serviços como pintura e pequenos reparos, desde que, definidos de forma objetiva e como comuns poderão sim ser licitados por pregão..

    GAB.: E


ID
1394749
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos contratos administrativos, analise as afirmativas a seguir.

I. Fatos previsíveis, ainda que de consequências incalculáveis, que gerem desequilíbrio da equação econômico-financeira do contrato não geram direito à revisão contratual.

II. A alteração unilateral do contrato pela Administração Pública pode recair sobre cláusulas regulamentares ou de serviço e sobre as cláusulas econômicas.

III. A aplicação de sanções pelo descumprimento do contrato administrativo não pode se dar de forma cumulativa.

Assinale:

Alternativas
Comentários

  • i. Fatos previsíveis, ainda que de consequências incalculáveis, que gerem desequilíbrio da equação econômico-financeira do contrato não geram direito à revisão contratual.  ERRADO!

    Sempre que houver o desequilibrio da equação economico-financeira caberá a revisão do contrato.

    II. A alteração unilateral do contrato pela Administração Pública pode recair sobre cláusulas regulamentares ou de serviço e sobre as cláusulas econômicas. ERRADO

    A ALTERAÇÃO UNILATERAL DA ADMINISTRAÇÃO NÃO RECAI SOBRE CLAUSULAS ECONOMICAS, APENAS REGULAMENTARES.

    III. A aplicação de sanções pelo descumprimento do contrato administrativo não pode se dar de forma cumulativa. ERRADA

    AS SANÇÕES PODEM SER APLICADAS CUMULATIVAMENTE.

     

  • Item II - FALSO

    O Estatuto consigna que as cláusulas econômico-financeiras e monetárias, sem as alterações primárias, não podem ser alteradas sem a prévia concordância do contratado. Assim, a alteração unilateral poderá recair apenas sobre causas regulamentares ou de serviços.

  • I -  Reequilíbrio econômico-financeiro. Está relacionado a eventos imprevisíveis ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual (Fonte: Sinopses Jurídicas - JusPodivm)..

    II -  A doutrina costuma mencionar que as alterações unilaterais alcançam apenas as cláusulas regulamentares, também conhecidas como cláusulas de serviço ou de execução. Recebem este nome, pois se referem às cláusulas que dispõem sobre o objeto do contrato e sua execução. Porém, a alteração unilateral não alcança as cláusulas econômico-financeiras (relação entre remuneração e encargos do contratado). (Fonte: Estratégia Concursos).

    III - Art. 87, § 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

  • art.65.d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da Administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.


  • Claúsulas regulamentares/cláusulas de serviço /claúsulas de execução) - tratam do objeto do contrato e sua execução

    claúsulas econômico-financeiras - relação entre remuneração e encargo do contratado

    Fonte: Direito Administrativo descomplicado

  • Lei 8.666/93

    (I) Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: II - por acordo das partes: d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    (II) Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; SÃO HIPÓTESES DE CLAÚSULAS REGULAMENTARES

    (III) Art. 86.  O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.§ 1o  A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 2o  As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

  • Se não dá pra calcular como que o fato pode ser previsível?


ID
1394752
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às garantias dos contratos administrativos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Em todo contrato administrativo deve haver previsão de ao menos um tipo de garantia, que, se não houver sido prevista no edital de licitação, deverá ser escolhida pela Administração Pública quando da celebração da avença.

( ) O seguro-garantia, a fiança bancária e a hipoteca de bens imóveis, são modalidades de garantia dos contratos administrativos.

( ) A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 56 Lei n. 8.666/93 = A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. (alternativa I FALSA - a exigência de garantia não é obrigatória)



    § 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (alternativa I FALSA - a garantia, se exigida, é escolhida pelo contratado)


    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;


    II - seguro-garantia;


    III - fiança bancária (alternativa II FALSA - não há previsão, em lei, de hipoteca de bens imóveis como modalidade de garantia para contratos administrativos).



    (...)



    § 4º A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente (alternativa III VERDADEIRA).



    ~ A ordem é F, F, V - portanto, a resposta correta é a letra B. 

  • Gabarito B


    F - Art. 56 A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.


    F - Art. 56 Par. 1 - São modalidades de garantia: caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança bancária.


    V - Art. 56 Parágrafo 4
  • ATENÇÃO:


    1 - Garantia da PROPOSTA: obrigratória

    2 - Garantia da EXECUÇÃO: facultativa  (Marinela entende que é obrigatória)

    3 - Garantia é obrigatória nas PPP's e vedada no Pregão.


  • O erro da primeira assertiva está em dizer que sempre sera necessaria a prestacao de uma garantia. A garantia para ser exigida precisa estar exigida a sua prestacao no edital, caso contrario, o contratado nao sera obrigado a prestar garantia. Mesmo que prevista no instrumento convocatorio, pode a administracao nao querer receber garantia. É uma  discricionaria da administracao

  • A questão I está errada, pois a Prestação de Garantia só serão obrigatórias, se tal instituto estiver previsto no Instrumento Convocatório.

    O Instrumento Convocatório, nada mais é, o Instrumento responsável que Vincula a Administração e o Contratantado, nos termos avençados entre as partes.

    Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. 

    São considerados como Modalidades de Garantias:

    TOME CUIDADO:

    § 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 11.079, de 2004)

    II - seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    III - fiança bancária. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94)

    § 2o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 3o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 4o A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    § 5o Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

    A Garantia tem como objetivo assegurar ao Contratado efetivamente cumpra as obrigações contratuais assumidas, tornando possível à Administração Pública a rápida reposição de eventuais prejuízos que possa a vir  a sofrer em caso do inadimplemento (não cumprimento) do contratado.

    http://jus.com.br/artigos/21885/momento-para-apresentacao-da-garantia-de-execucao-em-contratos-administrativos

  • GABARITO B)

     

     

    I – ERRADA: A garantia para ser exigida precisa estar exigida a sua prestacão no edital, caso contrario, o contratado nao sera obrigado a prestar garantia. Mesmo que prevista no instrumento convocatório, pode a administracão não querer receber garantia. É uma  discricionária da administracão

     

    II – ERRADA: § 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 11.079, de 2004)

    II - seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    III - fiança bancária. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94)

    § 2o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 3o Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     - HIPOTECA DE BENS IMÓVEIS NÃO!

    III – CERTA: § 4o A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

  • (F) Em todo contrato administrativo deve haver previsão de ao menos um tipo de garantia, que, se não houver sido prevista no edital de licitação, deverá ser escolhida pela Administração Pública quando da celebração da avença

    A exigência de garantia é discricionária.

    (F) O seguro-garantia, a fiança bancária e a hipoteca de bens imóveis, são modalidades de garantia dos contratos administrativos.

    A hipoteca de imóveis não é uma das modalidades admitidas de garantia.

    (V) A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    Exatamente o que dispõe a lei de licitações.

    Para consolidarmos esse conhecimento, vejamos as respectivas previsões legais sobre garantia:

    Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda

    II - seguro-garantia

    III - fiança bancária

    § 2º A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo

    § 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato

    § 4º A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    Gabarito: B

  • "CASE, FIA"

    56 § 1o  I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 11.079, de 2004)

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária.


ID
1394755
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As opções a seguir apresentam Princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é de Direito Constitucional...

    Art. 4 º C.F : A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político


  • Foi trocado o nome de Solução pacífica de conflitos para Solução IMPOSITIVA de conflitos.

    ATENÇÃO: a solução pacífica de conflitos, é sim, um princípio regente das relações internacionais.

  • a questão esta mal elaborada


  • Letra C

    Solução pacífica (e não impositiva) dos conflitos. Art 4º, VII

  • Art.4º Inciso VII - solução pacífica dos conflitos.
    Não há imposição de conflitos, como é de bom senso os Estado tem que estar em pé de igualdade para que um não se sobreponha sobre outro. 

  • LETRA C CORRETA 

    DECORA PISCINÃO

    DEfesa da paz
    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade
    Repúdio ao terrorismo e ao racismo
    Auto determinação dos povos

    Prevalência dos direitos humanos
    Igualdade entre os Estados
    Solução pacífica dos conflitos
    Concessão de asilo político
    Independência nacional
    NÃO intervenção


  • LETRA C CORRETA 

    In PANICO SÓ DECORE

    INdependência nacional
    Prevalência dos direitos humanos
    Autodeterminação dos povos
    Não-Intervenção
    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz
    COncessão de asilo político
    REpúdio ao terrorismo e ao racismo


  • Eita joguinho de palavras da FGV....Letra C é o gabarito!

  • Marcelo Cardoso, impositiva vem de 'impor". Significaria que o Brasil iria forçar a solução dos conflitos através da sua força (bélica principalmente) ou poder de influência (impondo sanções econômicas por exemplo para solucionar conflitos). Mas de forma alguma significa se abster. 

    De qualquer maneira este é o gabarito da questão já que o Brasil busca soluções pacíficas, através das vias diplomáticas.

  • Solução PACÍFICA de conflitos.

  • O correto seria solução pacífica dos conflitos.

  • TATUAR no CÉREBRO                 

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

     

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      Não inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO - soberania

     -     CI-  cidadania  Q777445 Q764413

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -        CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     DN - desenvolvimento nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        PM  - pobreza e a marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -           PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    I  -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                              

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

    .............................

    Art. 34, VII    a)           Forma  Republicana,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático;

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     (FO GO na República) A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    Forma de Estado:      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de GOverno:  Presidencialismo      ( SI GO o presidente)

     

    REgime de GOverno:  Democracia        ( RE GO democrático)

     

  • ART 4º CF

  • Princípio regente das relações internacionais

    P- prevalência dos direitos Humanos.

    A- autodeterminação dos povos.

    N- não intervenção

    I- independencia nacional

    I- independencia dos Estados

    CO- cooperação entre os povos para progresso da humanidade.

     

    SO- solução pacífica dos conflitos.

    CO- Concessão de asilo político

    RE- Repúdio ao Racismo e terrorismo.

    DE- Defesa da paz.

    REsuminindo mnemônico: Paniico/ Soco/ Rede.

     

  • Solução impositiva de conflitos.

    Solução pacífica de conflitos.

  • DeCoRe Auto PISCINão

     

  • Letra de Lei 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos; erro 

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • Art. 4 º C.F : A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica ( e não impositiva, como diz a questão) dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político

  • CF/88

     

    Art. 4º – A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    VII - solução pacífica dos conflitos;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Só há uma única palavra errada nessas cinco alternativas. Conseguiu encontra-la, certo? Vamos assinalar a letra ‘c’, pois a República Federativa do Brasil não busca uma solução impositiva para os conflitos mas, sim, uma solução pacífica, nos termos do art. 4°, VII, CF/88.

    Gabarito: C

  • Não é solução impositiva dos conflitos, mas sim, solução pacífica dos conflitos.

  • I. A soberania. É um dos fundamentos da República Federativa do Brasil e não um dos princípios que regem as relações internacionais

    II. Construir uma sociedade livre, justa e igualitária. É um objetivo fundamenta do nosso Estado e não um dos princípios que regem as relações internacionais

    III. Independência nacional. Correto

    IV. Defesa da paz. Correto

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • Não pode haver uma solução impositiva de conflitos e sim uma solução pacífica. Como teríamos boas relações internacionais impondo soluções? Tem que haver concordância entre as partes.


ID
1394758
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabelece a impossibilidade de discriminação baseada na idade do indivíduo, inclusive proibindo o trabalho dos menores. Mas o texto constitucional admite, excepcionalmente, a atividade laboral do menor a partir dos

Alternativas
Comentários
  • CF/88, Art. 7º, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos

  • Art 227 CF

    § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º,

  • LETRA C CORRETA 

    ART. 7 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
  • Letra C!!! "CFRB/88, Art. 7º, XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; "

  •  CF/1988 ART. 7 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

  • Questão tranquila, letra C - excepcional!!! Mas se a questão não pedisse excepcional e a partir de idade...a questão D não contém erro né!? Um jovem de 16 anos pode trabalhar como artista!?
  • Leandro Pereira,

     

    na verdade, a jurisprudência costuma distinguir trabalho de atividade, onde atividade seria uma prestação voltada para o próprio desenvolvimento da pessoa. É isso que possibilita a existência de atores mirins (com qualquer idade) em filmes, novelas, teatros; considera-se que eles estariam aprendendo a atuar, não estariam trabalhando.

     

    Mas, como eu disse, isso é jurisprudência, e a questão fazia referência ao texto constitucional.

  • Menos de 18 anos são vedados a executar atividades em trabalho noturno periculosas.

  • GABARITO C

    CF/88

     Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;  

    bons estudos

  • MAIS CONHECIDO COMO ESCRAVO APRENDIZ.

    SÓ QUEM JÁ FOI JOVEM/ MENOR APRENDIZ SABE DO QUE ESTOU FALANDO.

  • A parti dos 18 é barbárie total, pode explorar à vontade!

  • C. quatorze anos, como aprendiz. correta

    Art. 7 

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

  • GABARITO LETRA C:

    art. 7º, XXXIII: Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

  • O texto constitucional, no art. 7º, inciso XXXIII, proíbe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre para menores de dezoito anos, bem como qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    Podemos concluir que aos maiores de dezesseis anos é permitido o trabalho, desde que não seja noturno, perigoso ou insalubre, sendo vedado, também, o trabalho por menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    Nesse sentido, a letra ‘c’ é nossa resposta.

  • ✪ É vedado qualquer trabalho aos menores de 16. (Regra)

    exceção: A partir dos 14 anos na condição de aprendiz.

    Menor de 18 não tem trabalho P-I-N

    Perigoso - Insalubre- Noturno

    Rumo a PMCE

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Trabalho de menores: É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18

    (dezoito) anos. É proibido qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de

    aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS!

  • De acordo com o artigo 7º da CF/88:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    GABARITO: C


ID
1394761
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal de 1988, a criação de um município ocorre mediante autorização expressa em lei estadual.

Além disso, a criação de um município dependerá

Alternativas
Comentários
  • Art, 18 §4º, CF: "A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei".


    Alternativa D

  • LETRA D CORRETA 

    ART. 18° § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei

  • Eu considero um plebiscito como uma forma de avaliação popular. Acertei a questão mas isso não tira a mal formulação dela.

  • O plebiscito ocorrerá após DIVULGAÇÃO dos Estudos de Viabilidade Municipal.

  • Esquematizando o dispositivo constitucional supracitado pelos colegas:

     

    criação de um município é um processo mais dificultoso separado em quatro etapas:

     

    1º passo) Lei Complementar federal que autoriza os estados a iniciar o processo de criação de novos municípios e fixa o período que isso pode ocorrer;

     

    2º passo) realização de Estudos de Viabilidade Municipal;

     

    3º passo) plebiscito com a população diretamente envolvidae

     

    4º passo) Lei Estadual edita pela Assembleia Legislativa que cria de fato o novo município.

  • Formação de território

    → Depende de três requisitos:

    - Aprovação da população diretamente interessada, por plebiscito;

    - Manifestação da assembleia legislativa interessada;

    - Edição de lei complementar pelo Congresso Nacional.

    Município = 04 REQUISITOS para criação/incorporação/fusão/desmembramento:

    → Plebiscito

    → Lei Complementar Federal (dentro do período)

    → Lei Estadual

    → Estudo de Viabilidade


ID
1394764
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal de 1988, são de exercício exclusivo para os servidores ocupantes de cargos efetivos

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • ACÓRDÃO TCU Nº 2632/2008

    A função de confiança deve ser exercida exclusivamente por ocupante de cargo

    efetivo e para as atribuições de direção, chefia e assessoramento.


  • Mas Secretários ou Ministros não são funções de confiança. E na maioria dos casos eles não são Efetivos. Podem me explicar isto?

  • Gab. E   


       Telesmarques, os Secretários / Ministros exercem cargos em comissão e não função de confiança. Portanto, desnecessária a prévia investidura em cargo efetivo. Vale lembrar que a CF, nos cargos em comissão, exige um percentual mínimo de servidores de carreira, tendo em vista que os comissionados não tenham conhecimento prático das funções que irão exercer (Princípio da Continuidade do Serviço Público).


    Boa sorte e bons estudos!

  • gab. E

    Art. 37 V, CF/88 as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


  • O que seriam as designações permanentes?

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA – Artigo 37, V, CF

    *  Conjunto de atribuições e responsabilidades de direçãochefia e assessoramento;

    * Só atribuída aos servidores titulares de cargos EFETIVOS (aprovados em concurso público e com caráter definitivo), não existindo isoladamente.

  • Funções de Confiança - Exclusivo para ocupantes efetivos

    Cargo em Comissão com os percentuais mínimos  já definidos em lei - Ficam subdivididos para ocupantes de cargos efetivos e os demais contratados de acordo com a discricionariedade do agente.

    Cabe ressaltar que as funções de direção, chefia e assessoramento são expressamente definidas na CF/88 e qualquer atribuição distintas de ofício aos ocupantes desses cargos é declarada inconsitucional. 


ID
1394767
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O constituinte derivado modificou o sistema normativo das Medidas Provisórias para fortalecer a atuação do Poder Legislativo e determinar o seu exame em determinado período de tempo. Nos temos da Constituição Federal deve a Medida Provisória, sob pena de entrar em regime de urgência e acarretar o sobrestamento das demais deliberações legislativas, ser apreciada no prazo máximo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 62, § 6º  Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.  

  • Letra E

  • conversão em lei: 60 dias, prorrogável 1x por igual período (art. 62, §§ 3º e 7º), contados da publicação da MP

    apreciação da MP: 45 dias, contados da sua publicação (art. 62, § 6º)
  • PASSOS DA MEDIDA PROVISÓRIA:


    1) Iniciativa do PRESIDENTE DA REPÚBLICA --> Eficácia imediata, ressalvado instituição/majoração de impostos que entrarão no exercício financeiro seguinte;


    2) Comissão Mista (deputados e senadores --> examinará a MP e emitirá parecer que não vincula (OBS: Prazo da vigência da MP já começa a ser contado)


    3) Votação pelo CONGRESSO NACIONAL (1º Câmara / 2º Senado) --> 


    a) Prazo para votação = 60 dias (prorrogável por + 60)

    a.1 - aprovada dentro do prazo com modificação --> Projeto de Lei de Conversão --> Sanção Presidencial

    a.2 - aprovada dentro do prazo sem modificação --> conversão em Lei Ordinária + Promulgação + Publicação

    a.3 - rejeitada dentro do prazo --> MP perde a eficácia com efeito ex-tunc (retroativo)

    a.4 - ultrapassar prazo para votação (60 + 60) --> MP perde a eficácia com efeito ex-tunc  (retroativo)

    a.5 - chegar a 45 dias --> REGIME DE URGÊNCIA = a Casa na qual a MP se encontre ficará sobrestada (pauta trancada), até que se ultime a votação;


    b) nos casos a.3 + a.4 = Congresso Nacional (em 60 dias) disciplinará as relações jurídicas decorrentes da MP (período em que a MP vigorou);


    b.1 - Caso do Congresso Nacional ultrapasse os 60 dias sem emitir Decreto Legislativo, as relações jurídicas constituídas e decorrentes da vigência da MP conservá-se-ão por elas regida;

  • Medida provisória apreciada em até quarenta e cinco dias!

    Sua conversão em lei é de sessenta dias, prorrogavel uma unica vez por igual periodo.

  • GABARITO: E

    Art. 62, § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.  


ID
1394770
Banca
FGV
Órgão
PROCEMPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Controle Externo

O Tribunal de Contas da União atua no âmbito da fiscalização contábil, financeira e orçamentária da Administração Pública. Ao identificar irregularidade na gestão do patrimônio público poderá multar os administradores públicos.

De acordo com a Constituição Federal, essas decisões terão eficácia de

Alternativas
Comentários
  • CF, art. 71, §3º: As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Alternativa correta: letra c)


  • Constituição federal:

    Art. 71

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão

    eficácia de título executivo.


    Regimento interno do TCU:

    Art. 215. A decisão do Tribunal, de que resulte imputação de débito ou cominação de multa, torna a dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo.

  • CF, art. 71, §3º: As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Nesse caso título executivo extrajudicial.