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Prova CEPERJ - 2014 - FSC - Assistente Social


ID
1433227
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

A primeira ideia apresentada pelo autor para se contrapor à tese de uma “guerra pela água” se sustenta no argumento de que, na verdade, há:

Alternativas
Comentários
  •  Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos

    GAB: d

  • GABARITO: LETRA D

    Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos.


ID
1433230
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

De acordo com o texto, quem defende a ideia de “guerra pela água" supõe que:

Alternativas
Comentários
  • Não há elementos no texto que expressem que "quem defende a ideia de “guerra pela água" supõe que esse recurso natural vai acabar"

  • B.Bili, "supor" algo implica analisar um fato por evidências implícitas, por hipóteses.


ID
1433233
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Uma palavra que marca um claro distanciamento do autor em relação à disputa por recursos hídricos está adequadamente destacada em:

Alternativas

ID
1433236
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Para o autor, a ampla divulgação da tese de que haveria uma “guerra pela água" se deve principalmente a:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.  “Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares

  • GABARITO: LETRA E

    ÚLTIMO PARÁGRAFO:

    “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares".


ID
1433239
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No primeiro parágrafo, a segunda frase estabelece em relação à primeira frase a seguinte relação:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta : B

    Maior parte das 261 bacias...


ID
1433242
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No segundo parágrafo, a enumeração de Tratados Internacionais tem o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     "...A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas..."

  • GABARITO: LETRA E

    A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.

        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger.


ID
1433245
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No terceiro parágrafo, uma palavra que revela um julgamento negativo do autor é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O AUTOR REVELA UM JULGAMENTO NEGATIVO QUANDO FAZ USO DESSE TERMO:

    Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 


ID
1433251
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas" (1º parágrafo), a palavra “que" retoma uma expressão anterior. O mesmo processo ocorre com a palavra “que" no seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Que sendo pronome relativo "bizu" troque o "que" por: a qual, os quais, no qual, nos quais se manter o sentido pode marcar :D

  • Para reconhecer se o que é conjunção integrante e logo, não pronome relativo, troque o que por "isso". O que não couber isso, será pronome relativo, o que couber será conjunção integrante.

     

     a) “O mundo já entende que uma bacia hidrografica" = O mundo já entende isso - Conjunção integrante

     b) “Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso" = Observe isso - Conjunção integrante

     c) “nem há perspectiva de que haja" = nem há perspectiva disso (de + isso) - Conjunção integrante

     d) “podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água" = podemos ver claramente isso - Conjunção integrante

     e) “uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado" = uma perspectiva fatalista isso ????????? - Não cabe, logo, pronome relativo Gabarito E.

  • Questões assim muitas das vezes nem precisa ler. Ver - se claramente o verbo + pronome + pronome indefinido.

  • GABARITO: LETRA E

    PRONOME RELATIVO : quando puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais...

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE : quando puder ser substituído por ISSO/DISSO/NISSO.

    FONTE: QC


ID
1433254
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Uma palavra que contém uma clara intenção crítica é:

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA E

    O AUTOR SE EXPRESSA DE FORMA CRÍTICA QUANDO FAZ USO DESSE TERMO:

    Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 


ID
1433260
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas" (2º parágrafo), o conectivo destacado expressa o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Conjunções causais: já que, visto que, porque....

  • GABARITO: LETRA C

    Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php


ID
1433263
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No segundo parágrafo, o emprego dos travessões tem o objetivo de:

Alternativas
Comentários
  • Os travessões podem ser usadas para intercalar frases, assim como pode ser substituídas por vírgulas.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Segundo as lições de Evanildo Bechara, na obra Moderna Gramática Portuguesa, “o travessão pode substituir os parentes para assinalar uma expressão intercalada”. Em outras palavras, expressões explicativas podem aparecer na frase entre vírgulas, entre travessões e, ainda, entre parênteses. Exemplo: Romário, gênio da pequena área, fez mais de mil gols. Romário – gênio da pequena área – fez mais de mil gols. Romário (gênio da pequena área) fez mais de mil gols.

    O duplo travessão pode ser empregado para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar, ocupando o lugar da vírgula, dos dois-pontos ou dos parênteses, e ainda para separar expressões ou frases apositivas, explicativas ou intercaladas que se deseja salientar. Exemplo: “Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste...” (Machado de Assis)


ID
1433266
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No trecho “uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado”, a palavra “enquanto” pode ser substituída, mantendo a ideia global da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Basta analisar o sentido. A conjunção não faz relação temporal.

    “uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto(como- na condição de) sistema integrado”

    O modo como ela é gerida.

    FONTE: Pliscila Guimarães Q671165


ID
1433269
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

        Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra - no sentido clássico do termo - registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
       O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

    Luiz Antonio Bittar Venturi (Extraído de:     
                                                                                           http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

Em “mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso" (2º parágrafo), a palavra “mesmo" é invariável. Essa palavra pode variar em gênero e número em:

Alternativas
Comentários
  • a) Mesmo =próprio, inclusive

    b) mesmo = de fato (serve para dar ênfase)

    c) mesmo = ainda que (concessão)

    d) mesmo = concessão

    e) mesmo = de fato, realmente

    gatarito A

  • Mude o gênero do pronome pessoal "ele" por "ela".



    Fica: " Ela mesma reconheceu a gravidade de seu erro. "



    Ela própria reconheceu a gravidade de seu erro.

  • GABARITO: A   

    Essa palavra pode variar em gênero e número em:  Ela mesma reconheceu a gravidade de seu erro. 


ID
1433275
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Art. 1º da Lei Estadual nº 4.984, de 11 de janeiro de 2007, a parcela da remuneração do trabalho realizado pelos apenados destinada à indenização dos danos causados pelo crime, quando determinados judicialmente e não reparados por outros meios, será de:

Alternativas

ID
1433278
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos da Lei de Execuções Penais, Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984, a assistência ao preso terá, dentre outras, a seguinte natureza:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D"

    Art. 11, LEP - A assistência será:

    I - material;

    II - à saúde;

    III - jurídica;

    IV - educacional;

    V - social;

    VI - religiosa.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 12, LEP - A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 14, LEP - A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 15, LEP - A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 17, LEP - A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 22, LEP - A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o retorno à liberdade.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 24, LEP - A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    Art. 25, LEP - A assistência ao egresso consiste:

    I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;

    II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

  • e) jurídica, destinada a qualquer preso ou internado que necessitar de advogado.
    Erro: "qualquer".

    SEÇÃO IV

    Da Assistência Jurídica
    Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado.

  • INSTRUÇÃO BÁSICA É DIFERENTE DE INSTRUÇÃO ESCOLAR, TANTO AO SIGNIFICADO DA PALAVRA, COMO NO SENTIDO DA LEI 7.210.

    O QUE SERIA INSTRUÇÃO BÁSICA ?

    PRIMEIRO GRAU OU SEGUNDO GRAU ?

    ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO OU ENSINO SUPERIOR ?

    Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado

    Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa.

    ART 126  TAMBÉM FAZ PARTE DE ASSISTÊNCIA AO PRESO

    § 5 O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.(Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011)

    QUESTÃO SUJEITA A ANULAÇÃO

  • Questão bem formulada.   gab 'D'

  • Mal elaborada, pois o art 15 da LEP poderia ser aplicado. "qualquer preso que necessite ". o que é necessidade ?

    "Sentir necessidade é precisar de algo, é carecer de, é sentir falta do que é necessário ou daquilo que é indispensável para a vida ou para obter os meios de conservá-la. Sentir necessidade é aquilo que constrange de modo absoluto.

    O necessitado é aquele que sofre as privações dos bens necessários para manter-se."

  • ASSISNTÊNCIAS?

    MESSE JR

    Material

    Educacional

    Saúde

    Social

    *e" lembre-se de que se estende ao Egresso

    Jurídica

    Religiosa

  • A questão se refere às assistências, direitos do condenado e dever do Estado, que deve prestá-las com o fito de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência do apenado à sociedade (ALENCAR; TÁVORA, 2015, P. 1593).

    O artigo 11 da LEP lista as assistências que deverão ser prestadas pelo Estado e é possível verificar que elas correspondem àquelas descritas nas alternativas. 

     

    Art. 11. A assistência será:

    I - material;

    II - à saúde;

    III -jurídica;

    IV - educacional;

    V - social;

    VI - religiosa.

     

    As alternativas abrangem, pois, o conteúdo de cada assistência. Analisemos cada uma delas. 

     

    A- Incorreta. O direito à vestimentas e alimentação está incluído no art. 12 da LEP. 

    Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

    B- Incorreta. O art. 14 da LEP afirma que a assistência à saúde deve ter caráter preventivo e curativo. 

    Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

    C- Incorreta. A liberdade de culto é garantida pelo art. 24 do LEP. 

    Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.

    D- Correta. Conforme art. 17 da LEP.

    Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formação profissional do preso e do internado.

    E- IncorretaA assistência jurídica é destinada apenas aos presos que não podem pagar por advogado.  

     

    Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado



    Gabarito do professor: D


    REFERÊNCIA
    ALENCAR, Rosmar Rodrigues; TÁVORA, Nestor. Curso de Direito Processual Penal. 10. Ed. Salvador, BA. Juspodvm, 2015.
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ID
1433281
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Decreto Estadual nº 2.479, de 08 de março de 1979, a investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A
    Conforme Decreto 2479/79 art. 14


  • Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

  • DECRETO Nº 2479 - ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO -  Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    § 1º - Mediante requerimento do interessado e ocorrendo motivo relevante, o prazo para investidura poderá ser prorrogado ou revalidado, a critério da Administração, em até 60 (sessenta) dias, contados do término do prazo de que trata este artigo.

    § 2º - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse ou o exercício não se verificar nos prazos estabelecidos.

  • Gabarito A


    Investidura:

    Cargo em comiSSão - PoSSe

    Cargo Efetivo - Exercício



    D2479/79 - Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.




    D220/75 - Art. 8º - A investidura em cargo de provimento efetivo ocorrerá com o exercício, que, nos casos de nomeação, reintegração, transferência e aproveitamento, se iniciará no prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação do ato de provimento.


    Art. 10 - A investidura em cargo em comissão ocorrerá com a posse, da qual se lavrará termo incluindo o compromisso de fiel cumprimento dos deveres da função pública.

  • POSSE - COMISSÃO

    EXERCÍCIO - EFETIVO

  • Gabarito: alternativa A

    Provimento:

    Cargo em comissão: com a posse

    Cargo Efetivo: Exercício

    Em am30s os casos: prazo de 30 dias da data da publicação do ato de provimento.

    Bons estudos.

  • Comentários.

    A) CORRETA. Dec. 2479/79. Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    B) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

    C) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

    D) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

    E) INCORRETA. Conforme art. 14 do Dec. 2479/79.

  • COMENTÁRIO:

    A alternativa correta é a letra A, nos termos do art. 14 do Decreto n.º 2.479/1979, vejamos:

     Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.

    Gabarito: A

  • DAS ➜ poSse

    DAI ➜ exercÍcio

    Provimento Efetivo ➜ Exercício

  • A Letra A está correta.

    Segundo o Artigo 14 do Decreto nº 2.479/1979, a investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse

  • Gabarito Letra A

    Art. 14 – A investidura em cargo em comissão, integrante do Grupo I – Direção e Assessoramento Superiores – DAS, ocorrerá com a posse; em cargo de provimento efetivo, do Grupo III – Cargos Profissionais, com o exercício. Em ambos os casos, iniciar-se-á dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do ato de provimento.


ID
1433284
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Lei 8.112.90 Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • Reintegração - Retorno do servidor estável ao exercicio após demissão e anulação do PAD. Provimento
    Aproveitamento - Retorno do servidor estável ao exercicio após permanecer em disponibilidade. Provimento
    Readaptação - Troca de cargo em virtude de deficiencia fisica ou mental. Provimento E Vacancia
    Recondução - Retorno do servidor estável ao exercício ao cargo anteriormente ocupado. Provimento
    Reinvestidura - Retorno ao cargo, de maneira genérica.

  • BIZUZÃO: (rsrsrsr)

    Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.


    Deus, obrigada...tá bem pertinho a vitória!

  • Art. 45 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário

    colocado em disponibilidade

    Decreto 2479


  • GABARITO: B

    DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979 (REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO)

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    DECRETO-LEI Nº 220 DE 18 DE JULHO DE 1975 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Riode Janeiro)

    Art. 6º - O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatíveis com os do anteriormente ocupado.

  • Bizu da colega Ellen, logo abaixo:

    Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

  • GABARITO: B

    APROVEITAMENTO = DISPONIBILIDADE

  • QUANDO SE REFERIR À "RETORNO", É SEMPRE BOM LEMBRAR DA GARRAFA DE COCA-COLA RETORNÁVEL, POIS É RETORNÁVEL PARA SER APROVEITÁVEL(APROVEITAMENTO).

  • COMENTÁRIO:

     

    A alternativa correta é a letra B, nos termos do art. 53 do Decreto 2.479/1979, vejamos:

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    Gabarito: B

  • A Letra B está correta.

    Ressalta-se que o aproveitamento é uma das formas de provimento de cargo público expressamente previstas no Regulamento.

  • Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.

    Art. 54 – O funcionário em disponibilidade poderá ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatível com os do anteriormente ocupado.

    § 1º - Restabelecido o cargo, ainda que modificada sua denominação, poderá nele ser aproveitado o funcionário posto em disponibilidade quando da sua extinção.

    § 2º - O aproveitamento dependerá de prova de sanidade físico-mental verificada mediante inspeção médica.

    Art. 55 – Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público estadual.

    Art. 56 – Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, se o funcionário não entrar em exercício no prazo legal, salvo caso de doença comprovada em inspeção médica.

    Parágrafo único – Provada a incapacidade definitiva em inspeção médica, será decretada a aposentadoria.

  • Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

  • Gabarito Letra B

    Art. 53 – Aproveitamento é o retorno ao serviço público estadual do funcionário colocado em disponibilidade.


ID
1433287
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Estadual nº 5.427/2009, aplica-se ao instituto da delegação o seguinte normativo:

Alternativas
Comentários
  • C


    Lei 5.427 - Art. 12. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

  • A) Errado. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    B) Errado. A delegação pode ser admita por convênio ou outros atos multilaterais assemelhados.

    C) Certo. É o que diz exatamente o art. 12, §3º: "As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

    D) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    E) O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

  • Compementando a explicação da colega...

    Fonte (comentpario Abaixo): http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/e9589b9aabd9cac8032564fe0065abb4/ef664a70abc57d3f8325758b006d6733?OpenDocument


    Alternativa A – ERRADA

     

    Art. 12. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
     

    Alternativa B - ERRADA

     

    Art. 12. §4º A delegação poderá ser admitida por meio de convênio ou outros atos multilaterais assemelhados.

     

    Alternativa D – ERRADA

     

    Art. 12. §2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

     

    Alternativa E – ERRADA

     

    Art. 10. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que for atribuída como própria, ressalvadas as hipóteses de delegação e avocação previstas nesta Lei ou em Leis específicas.

     

    [Outro ponto importante é que a delegação, a princípio, é por tempo indeterminado (até ser revogada pelo delegante). O que é por tempo determinado é a avocação]


ID
1433290
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei nº 5.427/2009, pode ser arguida a suspeição de autoridade ou agente que:

Alternativas
Comentários
  • E


    Lei 5.427 - Art. 16. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou agente que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
  • Lei nº 5.427/09 

    Art. 16. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou agente que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 17. Fica impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I. tenha interesse direto ou indireto na matéria ou na solução do processo;

    II. seja cônjuge, companheiro, parente ou afim até o terceiro grau de qualquer dos interessados;

    III. tenha dele participado ou dele venha a participar como perito, testemunha ou representante ou se tais situações ocorrerem quanto a qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior;

    IV. esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou com qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior.

  • Fonte (Comentário Abaixo): http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/e9589b9aabd9cac8032564fe0065abb4/ef664a70abc57d3f8325758b006d6733?OpenDocument

     

    CAPÍTULO VII - DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO


    Art. 16. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou agente que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. [Alternativa E - CERTA]

     

    Art. 17. Fica impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

     

    I. tenha interesse direto ou indireto na matéria ou na solução do processo; [Alternativa A - ERRADA]

     

    II. seja cônjuge, companheiro, parente ou afim até o terceiro grau de qualquer dos interessados; [Alternativa B - ERRADA]

     

    III. tenha dele participado ou dele venha a participar como perito, testemunha ou representante ou se tais situações ocorrerem quanto a qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior; [Alternativa C - ERRADA]

     

    IV. esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou com qualquer das pessoas indicadas no artigo anterior. [Alternativa D - ERRADA]


ID
1433293
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal de 1988, são considerados crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça e anistia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    A atual CF expõe no inciso XLIII, art. 5, que:

    a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:

    a prática da tortura;

    o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins;

    o terrorismo

    e os definidos como crimes hediondos,


    por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • TTTH: Terrorismo, tortura, tráfico de entorpecentes e crimes hediondos  

  • 3th...Letra B

  • Letra (b)


    CF.88 Art. 5º  XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • TTTCRA

    Inafiançáveis e Insuscetíveis de Graça ou Anistia

    Tortura
    Tráfico de Entorpecentes e Drogas afins
    Terrorismo
    Crimes Hediondos

    Inafiançáveis e Imprescritíveis
    Racismo (pena de Reclusão)
    Ação de grupos armados contra a ordem e o Estado

  • Os Crimes de Racismo e de Ação de Grupos Armados são crimes Inafiançáveis, Imprescritíveis e Suscetíveis de Indulto e Anistia.

    Os Crimes de Tortura, Terrorismo, Tráfico de Drogas e Crimes Hediondos são crimes Inafiançáveis, Insuscetíveis de Indulto e Anistia e Prescritíveis.

  • são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:

    GRIPE H1 T3 = Hediondos, terrorismo, tráfico e tortura.

  • Ação de grupos armados é INAFIANÇÁVEL e IMPRESCRITÍVEL.

  • GABARITO: B

    Art. 5º. XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

  • 3th é sem graça + ração = inafiançáveis

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça e anistia.

    A- Incorreta - A ação de grupos armados contra a ordem constitucional é inafiançável e imprescritível. Art. 5º, XLIV, CRFB/88: "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".

    B- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 5º, XLII: "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem".

    C- Incorreta - A ação de militares contra o Estado Democrático é inafiançável e imprescritível. Art. 5º, XLIV, CRFB/88: "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático".

    D- Incorreta - Não há disposição nesse sentido.

    E– Incorreta - Em relação aos crimes políticos, não há tal vedação. No que tange ao racismo, é inafiançável e imprescritível. Art. 5º, XLII, CRFB/88: "a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1433296
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O auditor do Tribunal de Contas da União, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, terá as mesmas garantias e impedimentos da seguinte autoridade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. Boa pegadinha!

    Não confundir a substituição dos auditores com a dos Ministros do TCU

    Assim diz a CF/88: 

    (art. 73) § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.


    Entretanto, o comando da questão refere-se aos auditores

    (art. 73) § 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.


    #vamosnafé #bonsestudos

  • Letra D. Não se trata de pegadinha como diz a colega Sara, mas sim letra fria da CF. Vejamos:

    Art. 73 § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
  • Ministros do TCU mesmas garantias e prerrogativas dos Ministros do STJ

    Auditores do TCU mesmas garantias e prerrogativas dos Juízes do TRF

  • confundi autitor com ministro do tcu. aiai rs

  • Letra (d)


    CF.88 Art. 73 § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

  • EQUIVALÊNCIA DOS CARGOS

    TCU

     - Conselheiro -> Ministro do STJ

     - Auditor -> Juiz do TRF


    TCEs

    - Conselheiro -> Desembargador do TJ

     - Auditor -> Juiz estadual de entrância final

  • Não confundir ...

    Q473710 Aplicada em: 2015 Banca: FCC Orgão: TCM-GOProva: Auditor de Controle Externo - Contábil

    Resolvi certo

    Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão os mesmos subsídios dos

    a) Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    b) Deputados.

    c) Ministros de Estado.

    d) Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais referentes ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    Consoante o § 3º, do artigo 73, da Constituição Federal, "os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40."

    Nesse sentido, conforme o § 4º, do artigo 73, da Constituição Federal, "o auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal."

    Analisando as alternativas

    À luz do que foi explanado, conclui-se que, o auditor do Tribunal de Contas da União, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, terá as mesmas garantias e impedimentos do Juiz do Tribunal Regional Federal.

    Gabarito: letra "d".


ID
1433299
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, entre outros, que visem à melhoria de sua condição social:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E


    A banca apenas trocou algumas palavrinhas, vejamos: (todos no art. 7º)

    a) ERRADA, VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; O salário poderá ser atingido em convenções e acordos coletivos.


    b) ERRADA, IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; A remuneração do trabalho noturno que será superior. O chamando adicional por hora extra/hora extraordinária.


    c) ERRADA, VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; O salário mínimo deve ser a base mínima.


    d) ERRADA,  II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; A rescisão contratual deverá ser involuntária para ter direito ao seguro desemprego.


    e) CERTA,VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; REDAÇÃO DA CF/88


    #vamosnafé #FazerDarCertoAtéDarCerto

  • Bem complicada essa questão hein kkk

  • kkkk

  • Gabarito: E.

    CF/88: "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;"

  • Letra (e)


    CF.88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:


    a) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;


    b) IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;


    c) VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;


    d) II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;


    e) VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 


    Bons estudos.

  •  a)

    irredutibilidade do salário, protegido da disposição em convenção ou acordo coletivo

                                             (SALVO)

     b)

    remuneração do trabalho diurno superior à do noturno

                                             ( NOTURNO SUPERIOR AO DIURNO)

     c)

    garantia de salário, nunca superior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável

                                          (ESSA AQUI ESTÁ ABSURDA, RS)

     d)

    seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário

                                                                                (INVOLUNTÁRIO)

     e)

    décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria

     -CORRETA!! LETRA E

  • kk..em relação a "B", para nós, pobres, ela tá correta..kkkkk


    SALARIO DE ACORDO COM A CF--> NUNCA INFERIOR AO MINIMO, SALVO ACORDO COLETIVO OU CONVENÇÃO
    SALARIO REALMENTE--> NUNCA SUPERIOR AO MINIMO..rsrs..brincado ta gente, desistressar- concurso deixa a gente doidim..kk
    GABARITO "E"
  • Esse é o tipo de questão que, mesmo que a pessoa não conheça o artigo, lendo com atenção consegue acertar

  • LETRA E CORRETA 

    ART. 7 VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
  • Alternativa ‘a’ é incorreta, vez que a irredutibilidade do salário é uma garantia dos trabalhadores urbanos e rurais que, entretanto, pode ser flexibilizada através convenção ou acordo coletivo firmada por representantes da categoria que estabeleça diminuição salarial dos trabalhadores (art. 7º, VI, CF/88).

    Alternativa ‘b’ também é incorreta, pois, em verdade, é a remuneração do trabalho noturno que será superior à do diurno (art. 7º, IX, CF/88).

    Alternativa ‘c’: igualmente incorreta. Quando o trabalhador receber remuneração variável, esta nunca poderá ser inferior ao salário mínimo (art. 7º, VII, CF/88).

    Alternativa ‘d’: outra incorreta, já que, apenas quando o desemprego não for voluntário, é que o seguro-desemprego deverá ser pago (art. 7º, II, CF/88).

    Resta-nos, portanto, assinalar a alternativa ‘e’ como correta, por refletir o disposto no art. 7º, VIII da CF/88.

    Gabarito: E

  • VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; (Gratificação natalina)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. Vejamos:

    A. ERRADO. Irredutibilidade do salário, protegido da disposição em convenção ou acordo coletivo.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI- Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

    B. ERRADO. Remuneração do trabalho diurno superior à do noturno.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

    C. ERRADO. Garantia de salário, nunca superior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

    D. ERRADO. Seguro-desemprego, em caso de desemprego voluntário.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.

    E. CERTO. Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1433302
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei Federal n° 8.429/92, constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 10 V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;


    Enriquecimento Ilicito


    b)  Art. 9 V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;


    c) Art. 9 XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;


    d) Art. 9 VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;


    e) Art. 9 IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • Adendo:


    A lei é cristalina, quando trata dos atos de improbidade que causam prejuízo ao erário (tesouro, fazenda pública). 


    A improbidade administrativa, citada na alternativa "A", manifesta-se, pela ação ou omissão dolosa (voluntária) ou culposa (involuntária) que produza perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarato ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades discriminadas no artigo 1º.


    O erário é o fisco, a fazenda pública, o tesouro, refere-se ao aspecto econômico – financeiro. 


    O patrimônio público é mais abrangente, pois abarca os bens de valor econômico – financeiro e também os de valor histórico, estético, cultural, artístico e turístico. 


    A lei que regula a ação popular – Lei 4717/65 – e a Lei de Improbidade Administrativa traçam o conceito de patrimônio público.


  • Prejuízo ao erário - A

    Todas as outras são exemplos de enriquecimento ilícito.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    b) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    c) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

    d) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

    e) ERRADO: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Ressalta-se que a questão deseja que seja assinalada a alternativa em que conste um ato de improbidade administrativa o qual causa prejuízo ao erário.

    Dispõem os incisos IV, VI, X, XI, do artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    (...)

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    (...)

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

    XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;"

    Nesse sentido, dispõe o inciso V, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que apenas o contido na alternativa "a" corresponde a um ato de improbidade administrativa o qual causa prejuízo ao erário. Frisa-se que o contido nas demais alternativas corresponde a atos de improbidade administrativa os quais importam enriquecimento ilícito.

    Gabarito: letra "a".


ID
1433305
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de:

Alternativas
Comentários
  • C) § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração

  • Letra (c)


    Art. 13 § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

  • Lendo a lei achei muito estranho esse dispositivo, pois a relação de serviço técnico especializado inclui o seguinte:

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; 

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.


    De que forma se fará concurso para o inciso V ou VII ou III, por exemplo?


    Nas aulas temos sempre a apresentação que concurso serve para escolher, por exemplo, nome de mascote, poesia a ser lida em inauguração, nome de alguma entidade cultural, coisas desse tipo.

    Não consigo imaginar um escritório de advocacia sendo contratado mediante licitação concurso para intentar receber prêmio, por exemplo, ou um escritório de contabilidade participando para receber um prêmio por sua assessoria.


    Sempre, em toda e qualquer aula de licitação é falado unicamente do seguinte dispositivo:

    § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. 

    Ademais, em várias explicações acerca do tema se diz que uma das características principais do concurso que o diferencia das demais modalidades de licitação é que nele o procedimento para determinar o vencedor é realizado após a realização do trabalho, o que torna ainda mais descabida a aplicação do rol de serviços técnicos profissionais especializados à sua modalidade.

    Alguém sabe explicar essa discrepância?
  • Os serviços técnicos profissionais especializados que possibilitam a inexigibilidade de licitação estão enumerados no art. 13 da lei. É fundamental atentar que não é o simples fato de um serviço enquadrar-se como serviço técnico profissional especializado que acarreta a inexigibilidade. É necessário que o serviço tenha natureza singular (não pode ser algo ordinário, usual, corriqueiro) e , por essa razão, seja imprescindível  a sua prestação por um profissional ou empresa de notória especialização.

     

    A regra geral é que a contratação de serviços técnicos profissionais especializados seja precedida da licitação na modalidade CONCURSO (art. 13, § 1º). Somente quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, é que a licitação será inexigível.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

     

  • eu tb não marquei concurso. também achei estranho concurso para serviço técnico e especializado. mas sabe se lá né. tem muitas coisas que vejo nas leis que não tem o menor sentido. o problema é q por pensarmos assim erramos...a gente pensa no concurso se um jeito...aí esquece completamente esse artigo. =/

  •  

    O art. 22, º 4º, da Lei 8.666/1993 define o CONCURSO como a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

     

    Portanto, o que determina a necessidade de realizar a licitação na modalidade concurso é a natureza do seu objeto, não o valor do contrato.

     

    É importante observar que, segundo o art. 13, § 1º, da Lei 8.6666/1993, "os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados, deverão preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração", ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação. Somente quando for um serviço SINGULAR, prestado por profissionais ou empresas de notória ESPECIALIZAÇÃO, é que a licitação será inexigível.

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

     

  • GABARITO: C

    Art. 13. § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Concorrência pública.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    B. ERRADO. Tomada de preços.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    C. CERTO. Concurso.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

    D. ERRADO. Pregão.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    E. ERRADO. Carta-convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.


ID
1433308
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • D) — § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Tomara de preços: Tão lá cadastrados, até Terceiro dia anterior....


  • Letra (d)


    Art. 22 § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  •  

    Na tomada de preços, a habilitação, que corresponde ao próprio cadastramento, é prévia à abertura do procedimento. Entretanto, a fim de atender ao princípio da competitividade, os interessados não previamente cadastrados têm garantida a possibilidade de se inscreverem até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, contanto que satisfaçam as condições de qualificação exigidas (que são as mesmas impostas para o cadastramento.

     

    A tomada de preços presta-se à celebração de contrato relativos a obras, serviços e comprar de menor vulto do que os que exigem a concorrência. Mas o julgamento, assim como na concorrência, é realizado por uma comissão integrada por três membros.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

     

  • Gabarito letra d).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    B. ERRADO. Pregão eletrônico.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    C. ERRADO. Concorrência.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    D. CERTO. Tomada de preços.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    E. ERRADO. Concurso público.

    Concurso público é um processo seletivo cujo intuito é realizar uma avaliação acerca dos candidatos concorrentes a um cargo efetivo de uma entidade governamental.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
1433311
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É dispensável a licitação para contratação de obras e serviços de engenharia cujo valor da contratação não seja superior a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); 

    10% de R$150.000 = R$15.000

    LETRA A

  • Gabarito A

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    >>>> Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);


  • eu sempre confundo esses valores. então vamos escrever para decorar. dispensável para:

    Obras e serviços de engenharia até 15 mil.

    Demais serviços e compras até 8 mil.

  • I - para obras e serviços de engenharia

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 



    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).



ID
1433314
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    CÓPIA INTEGRAL DA LEI 8.666/93:

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;


  • Erro da alternativa D:

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

  • Lei 8.666/93 - Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.


  • Gabarito C

    Lei 8.666/93 

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos; (A)

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento; (B)

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; (C)

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; (D)

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas; (E)

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste uma cláusula necessária em todo o contrato, previsto na lei 8.666 de 1993.

    Nesse sentido, dispõe o caput, do artigo 55, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    I - o objeto e seus elementos característicos;

    II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;

    III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso;

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    VIII - os casos de rescisão;

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;

    X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

    XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "c" se encontra correta, por esta ter transcrito o contido no inciso IV, do artigo 55, da lei 8.666 de 1993, elencado acima. Nas demais alternativas, constam expressões as quais as tornam incorretas, como "salvo os seus elementos característicos", "mas não a forma de fornecimento" e "classificação institucional". Frisa-se que a expressão "exigidas somente as cauções em dinheiro" contida na alternativa "e" não encontra previsão legal no inciso VI, do artigo 55, da lei 8.666 de 1993, o que torna tal alternativa incorretas.

    Gabarito: letra "c".


ID
1569883
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Dantas e Pereira (2011), ao refletirem criticamente sobre os processos de criminalização e punição, em especial na realidade brasileira, adotam a perspectiva sócio-histórica como fundamento de sua análise. As autoras informam que seria falacioso pensar que as mudanças e reformas possam ser estabelecidas “da prisão para fora”, como se ela fosse uma sociedade à parte. Ao contrário disto, as referidas estudiosas entendem que seu funcionamento responde:

Alternativas
Comentários
  • Acerca deste processo ressocializador na prisão, também contribuem Dhamer Pereira e Dantas (2009) ao afirmarem que a prisão não é uma sociedade à parte e que é falacioso pensar que mudanças e reformas possam ser estabelecidas, se plantadas apenas de „dentro para fora‟, „da prisão para fora‟. Sinalizam que “[...] os processos de criminalização e de punição, ao longo da história, são produzidos socialmente” configurados à luz da questão social (DHAMER PEREIRA; DANTAS, 2009, p. 142).


ID
1569886
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Iamamoto (2008), ao propor uma análise sobre o Serviço Social no contexto contemporâneo, informa que, para impulsionar a construção de um outro padrão de sociabilidade, regido por valores democráticos, faz-se necessária a redefinição das relações entre o Estado e a sociedade, o que depende de uma crescente participação da sociedade civil organizada. Segundo a autora, orientar o trabalho do assistente social nos rumos acima aludidos demanda um perfil profissional:

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa (E) é dizer dissociação entre teoria e prática.

  • Gabarito 

    c

     culto, crítico e capaz de formular propostas que apontem para a progressiva democratização das relações sociais, o que demanda compromisso ético-político com os valores democráticos, competência teórico-metodológica na teoria crítica em sua lógica de explicação da vida social e também um profissional versado no instrumental técnico-operativo, capaz de potencializar as ações nos níveis de assessoria, planejamento negociação e pesquisa


ID
1569889
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O debate acerca do projeto ético-político é, nestes termos, muito recente e a sua história remonta à transição dos anos 70 aos 80 do século passado. Com efeito, foi naqueles anos que a primeira condição para a construção deste novo projeto se viabilizou”. (Netto, 2008). De acordo com esta afirmativa, a condição referida pelo autor destaca-se em:

Alternativas
Comentários
  • Essa  aproximação  com  a  tradição  marxista,  embora  num  primeiro  momento  motivada  mais  pela  vinculação  dos  profissionais  “a  determinadas  práticas  políticas e  organizacional‐partidárias” e  “menos  pela  relevância  da  sua  contribuição  crítico‐analítica”  (NETTO,  1989,  p.  97),  possibilitou  a  crítica  ao  conservadorismo  e  a  busca  de  ruptura  do  compromisso  social  historicamente  estabelecido com os interesses da ordem burguesa.

  • "Na introdução deste texto assinalamos que se o debate acerca do projeto ético-político é, nestes termos, muito recente, a sua história remonta à transição dos anos setenta aos oitenta do século passado. Com efeito, foi naqueles anos que a primeira condição para a construção deste novo projeto se viabilizou: a recusa e a crítica ao conservadorismo profissional". (Netto, 2008)

    A Construção do Projeto ético-político do Serviço Social

     

  • Bo@ noite, coleguinha@s!

     

     Trouxe um quadro cronológico do Código de Ética do Serviço Social.

     

    1° Código de Ética do Assistente Social: (1947)

    É o menor de todos os códigos de Ética;

    Os valores representados no Código de Ética de 1947 são construídos pela Igreja Católica e pelas Ideias Positivistas, que definiam a ação social uma função do indivíduo dotado de vocação, que se autoreconhecia como promotor do Bem comum, com perfil ético moral, ou seja, os valores profissionais eram de cunho humanista cristão, cuja premissa básica era o respeito e a dignidade da pessoa humana.

    O profissional que seguia essa linha doutrinária baseava-se na integridade moral regida por deveres e normas de comportamento.

    É fundamentado teoricamente e filosoficamente na filosofia Neotomista – que é a fundamentação da ação social católica, projetos sociais que veem o homem como pessoa humana e também no pensamento Conservador.

     

    2° Código de Ética do Assistente Social: (1965)

    O Código de Ética Profissional de 1965, veio com uma reformulação dos pensamentos após o golpe de 64. Mas este Código continua com perspectivas moralistas e conservando princípios do código anterior. A diferença é que antes tudo era voltado a um capitalismo mascarado nos princípios de Deus, e aqui, tudo ocorre em volta do capitalismo puro defendido pelas classes dominantes.

    Lembre-se que esse código refere-se à MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA, uma das vertentes do movimento de reconceituação do Serviço Social;

     

    3° Código de Ética do Assistente Social: (1975)

    No Código de Ética de 1975, aprofundaram-se, sobretudo, os vínculos teóricos metodológicos do Serviço Social com o estrutural-funcionalismo, expressando o adensamento da lógica racionalista, cientificista, asséptica e a-histórica, como parâmetros técnico-operativos ao desencadeamento da prática profissional (BRITES, SALES, 2000, p.34-35).

    Lembre-se que esse código refere-se à REATUALIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO, uma das vertentes do movimento de reconceituação do Serviço Social;

     

    4° Código de Ética do Assistente Social: (1986)

    Esse código objetivava romper com o tradicionalismo e os padrões autoritários, visando fortalecer os valores universais que deveriam ser maiores que os interesses das classes;

    Rompeu com a perspectiva Imparcial dos códigos Anteriores;

    Passou a usar o termo Usuários.

    Negação de valores a-históricos;

     

    5° Código de Ética do Assistente Social: (1993)

    Regulador pela Resolução n° 273 de 13 de Março de 1993;

    Perspectiva Marxista;

    Visa que o serviço prestado ao usuário seja de qualidade e que seus direitos sejam garantidos;

     

    6° Modificação no Atual Código de Ética pela resolução n° 594 de 21 de janeiro de 2011.

     

      - Concurseiros de Serviço Social -

  • Conforme elucida José Paulo Netto (A construção do projeto ético-político do Serviço Social. Disponível on line), o Projeto ético-político que orienta a categoria profissional do Serviço Social está intimamente ligado a um projeto mais amplo, um projeto de classe, o qual visa a transformação social e eliminação de todas as formas de opressão e exploração, seja de gênero, etnia e classe. O autor informa que a construção desse projeto é recente e é iniciada a partir da renovação da profissão e de sua recusa à herança conservadora presente na gênese do Serviço Social. Assim, Netto destaca que é entre os anos de 1970 e 1980 que se inicia a construção desse projeto devido aos interesses da categoria profissional de renovação da profissão devido a alguns fatores que combinados possibilitaram a crítica ao conservadorismo, como: a aproximação das vanguardas profissionais da teoria social marxista para realizar a crítica ao conservadorismo, as influência do Movimento de Reconceituação na América Latina, a consolidação do Serviço Social no âmbito acadêmico e na pós-graduação stricto e lato senso e a influência do próprio contexto histórico de luta de democracia e contra a ditadura civil-militar.


    RESPOSTA: D


  • O PEP é resultado de um contínuo desdobramento e amadurecimento profissional. Ele se configura no contexto de lutas e mudanças socais ao qual o país vivencia e sua principal caracteristica é assumir novas posturas e novos referenciais teoricos tendo a sua base  na critica e recusa ao conservadorismo profissional. 

  • essa mesmo que você saiba pouca teoria dar pra matar por eliminação. Gabarito D


ID
1569892
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na análise empreendida por Fávero (2006), pode-se compreender o Relatório Social como um documento especifico elaborado por um(a) assistente social que:

Alternativas
Comentários
  • O relatório  social, como documento especifico elaborado por assistentes social, se traduz na apresentação descritiva de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional, no seu cotidiano laborativo ... No sistema judiciário, seu uso, que é muito comum no trabalho junto ás varas da infância e juventude, se dá com a finalidade de informa, esclarecer, subsidiar, documentar um auto processual relacionado a  alguma medida protetiva ou sócio-educativa, prevista no estatuto da criança e do adolescente, ou enquanto parte de registros a serem utilizados para a elaboração de uma laudo ou parecer .

     Conselho Federal de Serviço  Social - CFESS...

    O ESTUDO EM PERICIA , LAUDOS E PARECERES TÉCNICOS 

    Contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social 

    pg 44


  • RELATÓRIO SOCIAL- É referente a apresentação das atividades desenvolvidas na área de atuação do profissional( visitas domiciliares, informaçoes e providências tomadas, bem como as suas justificativas) Seu conteúdo deve ir além do burocrático, contendo informações relevantes ao processo interventivo, não deve porém somente informar, mas explicitar as razões das ações(encaminhamentos) tomadas ou a serem realizadas. O relatório não se trata de um boletim informativo.(SIkorski, Daniela)

  • b) é utilizado no meio judiciário como mais um elemento de prova, com a finalidade de dar suporte à decisão judicial = LAUDO SOCIAL

    C) tem por finalidade conhecer com profundidade e de forma crítica uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional = ESTUDO SOCIAL

    D) no âmbito do judiciário, diz respeito a uma avaliação, exame ou vistoria solicitada ou determinada sempre que a situação exigir um parecer técnico ou científico = PERÍCIA SOCIAL

    E) se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional no seu cotidiano laborativo = RELATÓRIO SOCIAL

    fonte: Livro Avaliação e Linguagens - Magalhães

  • Sobre o relatório social, Fávero (2009) argui no seu estudo "Instruções sociais de processos, sentenças e decisões" ,  ser  o documento no qual constam o registro do objeto de estudo, a identificação dos sujeitos envolvidos e um breve histórico da situação, a finalidade à qual se destina, os procedimentos utilizados, os aspectos significativos levantados na entrevista e a análise da situação.

      Por sua vez, apresenta-se de maneira descritiva e interpretativa o registro de uma ou mais entrevistas, iniciais ou de acompanhamento. Esse documento também pode ser mais detalhado, dando conta de uma entrevista aprofundada, de maneira a registrar os aspectos do caso pertinentes à área de atuação do Serviço Social.

     

    http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8W95x91Vh0eXhsCK46ge.pdf

  • - laudo resulta da pericia social e é utilizado como mais um elemento de prova com a finalidade de dar suporte a decisão judicial

    - estudo social conhecer com profundidade uma determinada situaçã0

    - pericia social ; avaliação, exame ou vistoria solicitada visando um parecer técnico

    - relatório - desrição

  • a - laudo social

    b - parecer social

    c- estudo social

    d - perícia social

    e - relatório social

  • A) Laudo Social: diz respeito a esclarecimentos e análises construídos com base em conhecimentos específicos do Serviço Social a uma questão ou questões relacionadas a decisões a serem tomadas.

    B) Parecer Social: é utilizado no meio judiciário como mais um elemento de prova, com a finalidade de dar suporte à decisão judicial.

    C) Estudo Social: tem por finalidade conhecer com profundidade e de forma crítica uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional.

    D) Perícia Social: no âmbito do judiciário, diz respeito a uma avaliação, exame ou vistoria solicitada ou determinada sempre que a situação exigir um parecer técnico ou científico.

    E) Relatório Social: se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção desse profissional no seu cotidiano laborativo.

    Portanto, gabarito resposta letra E. 

  • O relatório social traduz-se na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social enquanto objeto da intervenção do assistente social. No meio judiciário, seu uso se dá com a finalidade de informar, esclarecer, subsidiar, documentar um auto processual, ou enquanto parte de registros a serem utilizados para a elaboração de um laudo e parecer.

  • Uma bagunça em relação ao que pode ser prova que me confunde as pessoas rs

    O Laudo Social - É utilizado no meio judiciário como mais um elemento de “prova’

    PERÍCIA SOCIAL no Judiciário ( pode ser meio de prova)

    Se apresenta o resultado da PERICIA por meio do laudo social.

    (seguido de um parecer conclusivo, sempre conclusivo)

     a) PARECER SOCIAL

     b) LAUDO

     c) ESTUDO SOCIAL

     d) PERICIA

     e)RELATÓRIO SOCIAL

     


ID
1569895
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Ortiz (2012), o campo de estágio deve estimular no aluno a construção de novas indagações, ratificando a dimensão:

Alternativas
Comentários
  • Bo@ noite, coleguinh@s  fof@s!

     

    A dimensão investigativa, é a dimensão do novo – questiona, problematiza, testa as hipóteses, permite revê-las, mexe com os preconceitos, estereótipos, crenças, superstições, supera a mera aparência, por questionar a “positividade do real”. Permite construir novas posturas visando a uma instrumentalidade de novo tipo: mais qualificada, o que equivale a dizer: eficiente e eficaz, competente e compromissada com os princípios da profissão.

  • Gabarito 

    c

     investigativa do exercício profissional

  • O campo de estágio deve estimular no aluno a construção de novas indagações, ratificando a dimensão: 

    - investigativa do exercício profissional.


ID
1569898
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Tomando por base a análise realizada por Iamamoto (2009), pode-se compreender que as alterações verificadas nos espaços sócio-ocupacionais do assistente social estão relacionadas:

Alternativas
Comentários
  • Link pro texto da Iamamoto: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/FH41e7O0eM1MvI8g3552.pdf

  • O mercado de trabalho assim como os espaços em que os assistente sociais atuam sofre alterações devido às transformações ocorridas no âmbito da produção e na esfera do Estado. Assim, na dinâmica atual do capitalismo em que se tem uma flexibilização do processo produtivo e da gestão da força de trabalho e a instauração dos processos de contrarreforma do Estado, visando a minimização e extinção de direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores, teremos então impactos em todos os espaços ocupacionais bem como em todas as categorias profissionais. Deste modo, a flexibilização das relações de trabalho, a implementação de novos meios que intensificam a exploração do trabalhador, a regulação da terceirização, dos part-time, o rebaixamento dos salários, o desemprego estrutural, afetam em igual medida os assistentes sociais, precarizando suas condições e relações de trabalho. Além de que, a radicalização das expressões da questão social diante desse novo contexto trará ainda mais e novas demandas ao assistente social, que possui a questão social como seu objeto de trabalho. Outro fator importante que deve ser considerado é o desfinanciamento das políticas sociais, lócus de trabalho privilegiado desse profissional, resultando tanto na precarização desses espaços quanto no fechamento de postos de trabalho para essa categoria e para outras que também atuam junto a política social, como psicólogos, pedagogos, advogados, etc. Em resumo, os processo sociais e as mutações no interior do capitalismo que buscam recuperar suas taxas de super lucros incidem diretamente sobre os espaços ocupacionais de toda a classe trabalhadora, dentro da qual encontram-se os assistentes sociais, posto que são também trabalhadores assalariados. Assim sendo, o avanço da agenda neoliberal no Brasil acarretou consequências catastróficas para os trabalhadores, observando que sempre tivemos formas precárias de trabalho que nunca foram superadas e que a partir desse momento passam a ser acentuadas.


    RESPOSTA: A
  • Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social

    "As alterações verificadas nos espaços ocupacionais do assistente social têm raízes nesses processos sociais, historicamente datados, expressando tanto a dinâmica da acumulação, sob a prevalência de interesses rentistas, quanto a composição do poder político e a correlação de forças no seu âmbito, capturando os Estado Nacionais, com resultados regressivos no âmbito da conquista e usufruto dos direitos para o universo dos trabalhadores. Mas os espaços ocupacionais refratam ainda as particulares condições e relações de trabalho prevalentes na sociedade brasileira nesses tempos de profunda alteração da base técnica da produção com a informática, a biotecnologia, a robótica e outras inovações tecnológicas e organizacionais, que potenciam a produtividade e a intensificação do trabalho. É esse solo histórico movente que atribui novos contornos ao mercado profissional de trabalho, diversificando os espaços ocupacionais e fazendo emergir inéditas requisições e demandas a esse profissional, novas habilidades, competências e atribuições. Mas ele impõe também específicas exigências de capacitação acadêmica que permitam atribuir transparências às brumas ideológicas que encobrem os processos sociais e alimentem um direcionamento ético-político e técnico ao trabalho do assistente social capaz de impulsionar o fortalecimento da luta contra-hegemônica comprometida com o universo do trabalho."

     http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/FH41e7O0eM1MvI8g3552.pdf

  • Resposta do professor

    O mercado de trabalho assim como os espaços em que os assistente sociais atuam sofre alterações devido às transformações ocorridas no âmbito da produção e na esfera do Estado. Assim, na dinâmica atual do capitalismo em que se tem uma flexibilização do processo produtivo e da gestão da força de trabalho e a instauração dos processos de contrarreforma do Estado, visando a minimização e extinção de direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores, teremos então impactos em todos os espaços ocupacionais bem como em todas as categorias profissionais. Deste modo, a flexibilização das relações de trabalho, a implementação de novos meios que intensificam a exploração do trabalhador, a regulação da terceirização, dos part-time, o rebaixamento dos salários, o desemprego estrutural, afetam em igual medida os assistentes sociais, precarizando suas condições e relações de trabalho. Além de que, a radicalização das expressões da questão social diante desse novo contexto trará ainda mais e novas demandas ao assistente social, que possui a questão social como seu objeto de trabalho. Outro fator importante que deve ser considerado é o desfinanciamento das políticas sociais, lócus de trabalho privilegiado desse profissional, resultando tanto na precarização desses espaços quanto no fechamento de postos de trabalho para essa categoria e para outras que também atuam junto a política social, como psicólogos, pedagogos, advogados, etc. Em resumo, os processo sociais e as mutações no interior do capitalismo que buscam recuperar suas taxas de super lucros incidem diretamente sobre os espaços ocupacionais de toda a classe trabalhadora, dentro da qual encontram-se os assistentes sociais, posto que são também trabalhadores assalariados. Assim sendo, o avanço da agenda neoliberal no Brasil acarretou consequências catastróficas para os trabalhadores, observando que sempre tivemos formas precárias de trabalho que nunca foram superadas e que a partir desse momento passam a ser acentuadas.

    RESPOSTA: A


ID
1569901
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Partindo de Coutinho (1997), pode-se compreender os direitos sociais como um nível de cidadania reivindicado pelos trabalhadores ao longo de todo o século XIX, mas que só fora assimilado como um momento do direito positivo no século XX. Sendo assim, o autor informa que o que se coloca como tarefa fundamental dos direitos sociais:

Alternativas
Comentários
  • Ao longo da história os trabalhadores lutaram para terem seus direitos sociais garantidos e  o simples reconhecimento legal não efetivava ou dava garantia certa por tais direitos, então, exigir do Estado intervenções na ordem social, afim de diminuir as desigualdades sociais tornou-se essencial fundamentá-los, com isso, em 1988 em seu Art. 6.º  nossa Carta Magna  estabeleceu uma série de dispositivos que assegurassem ao cidadão condições dignas de vida, ou seja: a tentativa de alcançar o tão sonhado bem estar - social...  


    Artigo 6º : a educação,  saúde, alimentação, trabalho,  moradia, transporte, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância  e a assistência aos desamparados. 



    Tem horas que faço é rir de nós pobres trabalhadores rsrsrsrs... 


    Acreditar e lutar pelo que acreditamos ser justo em um sistema e em um país tão desigual. 




    Avante! 


  • Bo@ Noite, coleguinha@s!

     

    Tal como no caso dos direitos civis e políticos, mas de modo ainda mais intenso, o que se coloca como tarefa fundamental no que se refere aos direitos sociais não é, muitas vezes, o seu simples reconhecimento legal-positivo, mas a luta para torná-los efetivos. A presença de tais direitos nas Constituições, seu reconhecimento legal, não garante automaticamente a sua efetiva materialização. Esse é, particularmente, o caso do Brasil. Mas, embora a conversão desses direitos sociais em direitos positivos não garanta sua plena materialização, é muito importante assegurar seu reconhecimento legal, já que isso facilita a luta para torná- los efetivamente um dever do Estado. Tampouco é casual que os neoliberais se empenhem hoje, inclusive em nosso país, em eliminá-los também das normas legais, em particular da própria Constituição.

     

    http://piwik.seer.fclar.unesp.br/perspectivas/article/viewFile/2087/1709

     

  •  

    Gaba Letra C

     

    "O maior problema da Constiutição de 1988 tem sido a sua contretização, embora não lhe faltem meios jurídicos. A sociedade não reclama por mais direitos, mas por garantias de sua implementação a prática política e o contexto social têm favorecido uma concretização restrinta e excluedente dos seus dispositivos."

     

     

    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n109/a10n109.pdf


ID
1569904
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em uma dada instituição que realiza atendimento a detentos, egressos do sistema penitenciário e seus familiares, são propostas, pela equipe de Serviço Social, ações socioeducativas buscando a socialização de informações, bem como um processo reflexivo junto aos usuários. Fundamentados pela análise de Mioto (2009), é possível compreender que a proposição das ações referidas requer conhecimento:

Alternativas
Comentários
  • Como se fala no nordeste questão "capciosa" porque o examinador quer saber a partir de Mioto como se desenvolve as proposições das ações socioeducativas com grupos, indivíduos e famílias, então a Banca "copiou, colou" do texto da autora. Na minha humilde opinião a letra C também estaria correta, porém não é contemplada no texto de Mioto.

  • Concordo plenamente Genoclécia marquei a  ( C )...

  • As ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias no âmbito dos processos socioassistenciais ganham materialidade e legitimidade à medida que se inscrevem de forma articulada nos processos de trabalho compartilhados nas diferentes instituições, serviços ou programas. Trata-se de ações planejadas, equacionadas aos objetivos do Serviço Social e conectadas ao conjunto de outras ações desenvolvidas no âmbito dos processos socioassistenciais, dos processos de planejamento e gestão e dos processos político-organizativos. 

    Nessa perspectiva, a proposição dessas ações requer em primeiro lugar conhecimento. Conhecimento do espaço sócio-ocupacional e do campo em que o assistente social está inserido. Os espaços sócio-ocupacionais se organizam a partir de um conjunto de princípios e finalidades voltado, especialmente, à execução de determinadas políticas sociais. Estão estruturados dentro de um campo de proposições, recursos e diretrizes voltadas ao atendimento de determinadas necessidades/direitos de cidadania ou de determinados segmentos da população. 

    Regina Célia Tamaso Mioto Professora do Departamento do Serviço Social da UFSC

  • b-do espaço socio-ocupacional e do campo em que o assistente social está inserido, o conhecimento das demandas/necessidades dos usuários e o conhecimento advindo das diferentes formas de trabalho que torna possível o planejamento das ações

  • De acordo com Mioto (2009), a orientação e o acompanhamento são ações de natureza socioeducativa, pois interferem na vida dos indivíduos, dos grupos e das famílias e pode contribuir para o fortalecimento de processos emancipatórios, nos quais há uma formação crítica dos sujeitos frente a apreensão e a vivência da realidade. A proposição dessas ações requer conhecimento:
    a) Do espaço sócio-ocupacional. Do campo em que o assistente social
    está inserido.
    b) Das demandas/necessidades dos usuários, do território onde vivem os
    usuários que buscam a instituição.

    O desenvolvimento das ações socioeducativas, de acordo com Mioto (2009) estão vinculados a três grandes processos de articulação das ações profissionais que são:

    Processos político-organizativos;

    Processos de planejamento e gestão;

    Processos socioassistenciais:

     

  • bom se for pra ter a referencia sobre mioto e for um copia e cola em momento nenhum ela coloca "o conhecimento advindo das diferentes formas de trabalho que torna possível o planejamento das ações" e nem nega "o conhecimento da instrumentalidade do Serviço Social que tenha por fundamentação a teoria crítica" até porque nossa ações devem ser pautadas pelo nosso projeto ético político que está vinculado à teoria crítica...

    penso que a banca se equivocou e consideraria as duas questões corretas.

  • CONFORME O QCONCURSOS

    GABARITO

    b

    do espaço socio-ocupacional e do campo em que o assistente social está inserido, o conhecimento das demandas/necessidades dos usuários e o conhecimento advindo das diferentes formas de trabalho que torna possível o planejamento das ações

  • Concocordo com Adri. A banca se equivovou a C também esta certa

     

  • Concordo com os colegas, acredito que a opção C também esteja correta.

  • Gabarito B - A articulação nesses diferentes níveis requer o encaminhamento de diferentes ações profissionais que se estruturam em três grandes processos: processos político-organizativos, processos de gestão e planejamento e processos sócio-assistenciais (MIOTO; NOGUEIRA, 2006; MIOTO;LIMA, 2009).

    MIOTO, R.C.T.; LIMA, T.C.S. A dimensão técnico-operativa do Serviço Social em foco: sistematização de um processo investigativo. Revista Textos & Contextos: Porto Alegre v. 8 n.1 p. 22-48. jan./jun. 2009.

  • Concordo que a letra C também esteja correta ! O que acham de indicar para cometario do professor?


ID
1569907
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo o Art. 10º, da Lei 8.662/1993, organizar e manter o registro profissional dos assistentes sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas, ou de fins filantrópicos, compete:

Alternativas
Comentários
  • d) 
    Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições:

      I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos;

  • LEI No 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993.

     Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância, o exercício das seguintes atribuições:

      I - organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos;

      II - fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social na respectiva região;

      III - expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, fixando a respectiva taxa;

      IV - zelar pela observância do Código de Ética Profissional, funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional;

      V - aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional;

      VI - fixar, em assembléia da categoria, as anuidades que devem ser pagas pelos Assistentes Sociais;

      VII - elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.

  • Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências

    Art. 10. Compete aos CRESS, em suas respectivas áreas de jurisdição, na qualidade de órgão executivo e de primeira instância.


ID
1569910
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao analisar os desafios contemporâneos para o processo de estágio e Supervisão em Serviço Social, Ortiz (2012) informa que será o estágio o campo privilegiado para a apreensão do estudante sobre:

Alternativas
Comentários
  • "autoimplicações internas" soa uma compreensão que tem a corrente da fenomenologia. 

  • Gabarito 

    a

    as diversas dimensões da profissão, bem como e, especialmente, suas autoimplicações internas

     

     

  • Acredito que o termo " autoimplicações internas" refere-se a questão da prática inserida dentro da instituição em que reflete, interage e emerge as diversas contradições que permeia a prática profissional.

     

    Interessante ler " A prática profissional do Assistente Social - Baptista

  • Para não criarmos divagações, é interessante lançar mão da referência bibliográfica utilizada pela banca.

     

    Em sua obra “A Política Nacional de Estágio e a Supervisão Direta: Avanços e Desafios”, Fátima Ortiz tece uma discussão acerca dos impactos e dos desafios postos pela Política Nacional de Estágio (PNE) da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) [...] e, por conseguinte os desdobramentos desse processo para o projeto ético-político e, a partir desse, o projeto de formação profissional.  

     

    Dentre os desafios, a autora os resumem em três diferentes aspectos, mas autoimplicados:

     

    I. o primeiro deles, de caráter teórico-metodológico, diz respeito à dificuldade por parte dos próprios docentes quanto à apreensão dos fundamentos do Serviço Social;

     

    II. o segundo, de natureza didático-pedagógica, expressa a dificuldade de articulação dos conteúdos, como, por exemplo, a garantia de que a modalidade do ensino em Serviço Social fosse teórico-prática;

     

    III. e, por último, as dificuldades relacionadas às condições de trabalho do assistente social, que atingem de forma contundente a formação profissional, seja no que diz respeito ao trabalho docente, seja referente ao contexto de precarização que incide sobre o trabalho profissional de um modo geral.

     

    Para a Ortiz,é preciso ter claro que a formação – e aqui situo a disciplina de Estágio Supervisionado – deve objetivar formar o estudante nas diversas dimensões da profissão. Precisa qualificar os alunos do ponto de vista teórico-metodológico, ético-político, técnico-operativo e investigativo. A disciplina de Estágio é o lugar privilegiado para a realização dessa síntese. Por isso que outro princípio que a PNE defende é a indissociabilidade entre essas dimensões e a unidade entre teoria e prática.


ID
1569913
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo o Código de Ética do Assistente Social, informar, esclarecer e orientar os estudantes, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste código é:

Alternativas
Comentários
  •  RESOLUÇÃO CFSS N 273,DE 13-03-1993TÍTULO IV  Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento Deste Código  Art. 21 São deveres do/a assistente social:  a- cumprir e fazer cumprir este Código;  b- denunciar ao Conselho Regional de Serviço Social, através de comunicação fundamentada, qualquer forma de exercício irregular da Profissão, infrações a princípios e diretrizes deste Código e da legislação profissional;  c- informar, esclarecer e orientar os/as estudantes, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste Código. 

  • ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA:

    VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;


                                                                    DIFERE


    DEVERES:


    c- informar, esclarecer e orientar os/as estudantes, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste Código. 

  • ARTIGO 21 C - SÃO DEVERES DO ASSISTENTE SOCIAL: INFORMAR, ESCLARECER E ORIENTAR OS ESTUDANTES, NA DOCÊNCIA OU SUPERVISÃO QUANTO AOS PRINCIPIOS E NORMAS CONTIDAS NESTE CÓDIGO.

  • competencia = é o que o as. social faz e faz muito bem, mas outros tbm pode fazer. ex planejaar organizar e administrar beneficios...o que é do ambito qualquer um faz 

    atribuicao privativa= so ele faz ...o que é materia do s..s, é privativo. ex elaborar provas. acessoria e consultoria .

    direito= esta garantido ao as. s. para o seu exercicio profissional,  ele poder escolher fazer,  ex participacao na elaboracao ... ele pode recorer a isso, pode fazer uso, sempre que quiser.

    dever= o que  o as. social deve fazer, é obrigadorio o fazer, nao tem escolha, tem que fazer. ex usar seu numero de registro ...

    proibicoes= no pode fazer, é ilegal, ex pleitear cargos de colegas. 

  • Segundo o Código de Ética do Assistente Social, informar, esclarecer e orientar os estudantes, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste código é:

    Título IV – Da Observância, Penalidades, Aplicação e Cumprimento deste Código
    Artigo 21º- São deveres do Assistente Social:
    a. cumprir e fazer cumprir este Código;
    b. denunciar ao Conselho Regional de Serviço Social, através de comunicação fundamentada, qualquer forma de exercício irregular da Profissão, infrações a princípios e diretrizes deste Código e da legislação profissional;
    c. informar, esclarecer e orientar os estudantes, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste Código.

  •  

    Duas dicas apreendidas, a primeira é que devemos dominar os conteúdos do CEP e da LRP na íntegra. A segunda é:  salve , copie/recorte, cole, imprima esta questão, pq ela  guarda uma grande pegadinha, certamente, concurseiros como eu...rsrsr , predestinados a responder questões sobre atribuições privativas e competências profissionais não se dão conta de observar de que se tratava de um DEVER .

     

    Questão estilo decoreba mas, que, certamente,te ensina muito quando você erra.

     

    Já consigo imaginar essa questão no estilo CESPE... rsrs

     

    Julgue o item a seguir .

     

    Segundo o Código de Ética do Assistente Social, informar, esclarecer e orientar os estudantes, na docência ou supervisão, quanto aos princípios e normas contidas neste código  trata-se de uma atribuição privativa do assistente social. 

    Resposta:  Errado

     


ID
1569916
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Em seu estudo sobre Ética e Serviço Social, Barroco (2007) ensina que, na sociedade de classes, a moral cumpre uma função ideológica precisa, pois contribui para

Alternativas
Comentários
  • Na sociedade de classes, a moral cumpre uma função ideológica precisa: contribui para uma integração social viabilizadora de necessidades privadas, alheias e estranhas às capacidades emancipadoras do homem. (Barroco, pag. 45). 

  •  a) a integração social viabilizadora das necessidades privadas, alheias e estranhas às capacidades emancipadoras do homem

  • Não comentário, apenas a repetição da questão. 

  • Considerada em seus fundamentos ontológicos, a moral é parte da práxis interativa. Sob esta perspectiva, contém uma série de potencialidades emancipadoras. Porém, tais potencialidades, em determinadas condições sociais, podem ser direcionadas para seu oposto.

    A moral é parte fundamental da vida cotidiana. É preciso distinguir consciência e subjetividade no âmbito da cotidianidade, os valores morais tendem a ser interiorizados acriticamente.

    Na sociedade de classes, a moral cumpre uma função ideológica precisa: contribui para uma integração social viabilizadora de necessidades privadas, alheias e estranhas às capacidades emancipadoras do homem. Nessas condições as “escolhas” são direcionadas por determinantes ideológicos coercitivos, voltados a dominação; nem sempre são propiciadoras da liberdade.

     

    http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_23062/artigo_sobre_etica-e-servico-social--fundamentos-ontologicos--resumo-

  • Cespe 2019

    Na sociedade contemporânea, a moral cumpre uma função ideológica, ao contribuir para que haja uma integração social que viabilize as necessidades privadas.


ID
1569919
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Behring e Boschetti (2009), ao realizarem uma análise sobre a Política Social no Brasil contemporâneo, informam sobre a difícil coexistência entre universalidade e hegemonia neoliberal. Neste contexto, as autoras irão ressaltar que a política que mais vem sofrendo para se materializar como política pública e superar algumas características históricas é a política de:

Alternativas
Comentários
  • Behring e Boschetti (2008, pp. 161-162) argumentam: A assistência social é a política que mais vem sofrendo para se materializar como política pública e para superar algumas características históricas como: 

    - morosidade na sua regulamentação como direito...; 

    - redução e residualidade na abrangência, visto que os serviços e programas atingem entre 15% e 25% da população que deveria ter acesso aos direitos; 

    - manutenção e mesmo reforço do caráter filantrópico, com forte presença de entidades privadas na condução de diversos serviços..., 

    - e permanência de apelos e ações clientelistas.


     Psicologia Comunitária e Política de Assistência Social: Diálogos Sobre Atuações em Comunidades


  • Em sua tese intitulada “Política Social, Fundamentos e História”, Behring e Boschetti (2011) atentam suas análises para os desafios que a política de assistência social enfrenta na contemporaneidade para se materializar enquanto política pública e romper com determinadas particularidades históricas. Para elas, ocorreu uma imparcialidade entre o tempo de regulamentação como direito e a sua efetivação, a Constituição Federal de 1988 reconhece a Assistência Social como política integrada a Seguridade Social, mas só em 1993 foi sancionada a L ei Orgânica de Assistência Social com efetivação a partir de 1995; segundo, a redução e residualidade na abrangência, na medida em que seus programas e serviços englobam 15% e 25% da população, mantém seu caráter seletivo e focalista; refilantropização;  por fim, permanência de apelos e ações clientelistas (...) e ênfase nos programas de transferência de renda, de caráter compensatório.

     

     

    BERHING,E.R & BOSCHETTI , I. Política Social: Fundamentos e História - 9ª ed - São Paulo:Cortez, 2011, pgs 161 e162.

  • no que se refere ao financiamento das politicas de seguridade social (Assistência Social, Saúde e Previdência) vale lembrar que a Saúde é a politica que mais está sofrendo com os ajustes fiscais do neoliberalismo, a assistência é a política que recebe maiores investimentos e cresce com maior vigor e a previdência pouco oscilante. No entanto, a assistência social é a política pública com mais dificuldade de firmar-se no campo dos direitos sociais, ainda com praticas focalizadas, clientelistas e fragmentadas. 

    Cuidado com essas questões: se perguntarem sobre o financiamento é a assistencia que mais recebe investimentos. Todavia é uma política mais pro lado da assistencialização da pobreza (politica de socorro aos efeitos do neoliberalismo) e com dificuldade de se materializar no campo dos direitos sociais como traz muito bem a questão.

  • Na prática (teoria e prática são a mesma coisa) percebo alguns pressupostos que podem ser investigados em pesquisas: 

    conhece-se bem um posto de saúde? uma escola? um posto de atendimento do INSS? creio que sim. E quanto ao CRAS, CREAS, Centros POPI e outros? Creio que não.

    Pois parece que a representação dos mesmos ainda não "colou" na comunidade e precisam ainda serem internalizados pela população em geral, e este fato pode, também, se refletir na dificuldade da materialização citada. 

  • pra não assinantes gabarito B

  • A saúde é a política que mais sofre com as ajustes neoliberais, principalmente no mque tange a participação da iniciativa privada. A política de assistência, entre as três da seguridade social, é que mais contempla investimentos públicos e tem em sua organicidade a universalidade.


ID
1569922
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo Forti (2011), sendo os assistentes sociais profisionais que potencialmente contribuem para a efetivação de direitos, estes têm como tarefa imprescindível o conhecimento:

Alternativas
Comentários
  • GAB.C    

    da lógica que preside a sociedade capitalista, os mecanismos necessários para sua perpetuação e o signifi cado das reais possibilidades dos direitos humanos nessa sociedade

  • Boa tarde pessoal alguem consegue vislumbrar o ero da letra E?

    grata,

  • erro}

  • perpetuação  da  lógica capitalista????

    Não entendi esse gabarito

  • Pessoal, esse autor analisa a pratica profissional para além das tres perspectivas de atuação (teórico-metodológica e etico-politica e tecnico-interventica). Ele refere que é imprescindivel fazer uma leitura da realidade social para uma atuação responsavel.  

    Texto: “Na prática a teoria é outra?”  Valeria Forti e Yolanda Guerra

     

  • Iamamoto diz que realmente a intervenção do assistente social não é revolucionária. Trabalhamos na reprodução das relações sociais, logo, na reprodução da sociedade capitalista. Mas sabemos que existe um movimento a nível macro, não só da nossa categoria, que luta pelo fim da sociedade de classes. Essa alternativa com a "perpetuação do capitalismo" ficou meio estranha. Alguém saberia argumentar o porquê está certa?

  • Realmente, impossível conhecer todos os autores da nossa profissão!


ID
1569925
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Pensar o projeto profissional do assistente social segundo Iamamoto (2008), supõe articular uma dupla dimensão:

Alternativas
Comentários
  • Esse é o dilema entre causalidade e teleologia descrito por Imamoto (2008)

  • Ver em IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche. Capital Financeiro, Trabalho e Questão Social. São Paulo: Cortez, 2008.

  • A profissão é tanto um dado histórico, indissociável das particularidades assumidas pela formação e desenvolvimento de nossas sociedades, quanto resultante dos sujeitos sociais que constroem sua trajetória e redirecionam seus rumos. Considerando a historicidade da profissão - seu caráter transitório e socialmente condicionado - ela se configura e se recria no âmbito das relações entre o Estado e a sociedade, fruto de determinantes macro-sociais que estabelecem limites e possibilidades ao exercício profissional, inscrito na divisão social e técnica do trabalho e apoiado nas relações de propriedade que a sustentam.
     Pensar o projeto profissional supõe articular essa dupla dimensão: a) de um lado, as condições macro-societárias que estabelecem o terreno sócio-histórico em que se exerce a profissão, seus limites e possibilidades, que vão além da vontade do sujeito individual; b) e, de outro lado, as respostas de caráter ético-político e técnico-operativo - apoiadas em fundamentos teóricos e metodológicos - dos agentes profissionais a esse contexto. Elas traduzem como esses limites e possibilidades são analisados, apropriados e projetados pelos assistentes sociais. O exercício da profissão exige, portanto, um sujeito profissional que tem competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais e buscar apreender no movimento da realidade as tendências e possibilidades nela presentes passíveis de serem apropriadas pelo profissional, desenvolvidas e transformadas em projetos de trabalho. 
    http://www.ts.ucr.ac.cr/binarios/congresos/reg/slets/slets-018-001.pdf
     

  • Qunado fala-se em dimensões veremos as três que estão contidas na resposta letra E. 


ID
1569928
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Partindo da análise empreendida por Sousa e Oliveira (2011), pode-se verificar que, com o advento de um conjunto de normativas que embasam a promoção e a defesa de direitos de diversos segmentos sociais, multiplicaram-se os mecanismos institucionais que objetivam receber comunicações de maus-tratos e violência contra crianças e adolescentes, idosos e mulheres, que podem ser reconhecidos como conquistas históricas. No entanto, os autores apontam uma constatação preocupante no se refere à centralidade do debate no campo da violência intrafamiliar, pois este debate:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

     

    ... os autores apontam uma constatação preocupante no se refere à centralidade do debate no campo da violência intrafamiliar, pois este debate:

     

    - parece ter produzido um reforço a uma concepção moralizante do papel da família como espaço de proteção e provedora principal dos direitos fundamentais.

  • Bianca Antunes, você pode, por gentileza dar a referência de onde você encontrou a resposta?

  •  

    Referência Bibliográfica

     

    SOUSA, C. T. de.; OLIVEIRA, B. J. da C. Criminalização dos pobres no contexto da crise do capital: reflexões sobre os seus rebatimentos no Serviço Social. In: FORTI, Valéria & BRITES, Cristina. Direitos Humanos e Serviço Social: polêmicas, debates e embates. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2011

  • A questão queria saber sobre o Familismo. No sentido de que existe o avanço nas legislações, porém, se coloca a centralidade na família. (Família é lugar de proteção e violação de direitos). Na perspectiva do familismo, se considera a família como ÚNICA E RESPONSÁVEL por assegurar direitos. (Tirando a responsabilidade estatal e da sociedade)

ID
1569931
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao abordar o tema dos estudos socioeconômicos no âmbito do Serviço Social, Mioto (2009) afirma que estes estudos, na trajetória do Serviço Social, tiveram um grande desenvolvimento técnico no período de consolidação da profissão, por meio da apropriação de um dado marco conceitual, o qual se refere:

Alternativas
Comentários
  • "Os estudos socioeconômicos na trajetória do Serviço Social brasileiro tiveram um grande desenvolvimento técnico no período da consolidação da profissão, através da apropriação do marco conceitual do Serviço Social americano e particularmente do Método do Serviço Social de Caso. De acordo com Nicholds (1969), tinha como objetivo realizar o ajustamento dos indivíduos a seu meio, cooperando com eles a fim de beneficiá-los e também a sociedade em geral. Enquanto “método de tratamento”, incluía a necessidade de diminuir ou resolver o problema trazido pelos “clientes” e, se possível, modificar as dificuldades e complicações fundamentais. Esse “método” previa que, quando um “cliente” pedia auxílio, era necessária a realização do estudo social de caso, numa primeira etapa, posteriormente o diagnóstico e por último o tratamento." Mioto, 2009

  • Os estudos socioeconômicos estão presentes como ação dos assistentes sociais desde os primórdios da profissão, quando a mesma era ainda conservadora, pautada em perspectivas positivistas. O Serviço Social constituído nos Estados Unidos e, especificamente, o método cunhado de Serviço Social de Casos, propunha a realização de estudos socioeconômicos como uma das etapas desse método. Esse método visava integrar o indivíduo na sociedade, minimizar os desajustamentos sociais, através da realização de um estudo social de caso e, após, o diagnóstico e o tratamento. A profissão ainda conservadora nesse período entendia  a questão social como fatos sociais e natural de toda sociedade, buscando promover o ajustamento dos indivíduos com desvios de caráter, personalidade, etc. Atualmente os estudos socioeconômicos constituem competência profissional do assistente social, conforme disposto na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662/1993), em seu Art. 4º, inciso XI. Porém, destacamos que a direção impressa ao se realizar esse estudo na atualidade é completamente distinta daquela que possuía a profissão em sua gênese no país.


    RESPOSTA: A
  • Errei ... Mas a resposta correta é  letra A - Consolidação da profissão = conceitual S. S. Americano, método serviço social de caso.

  • Lembrando que os estudos socioeconômicos não são privativos do Serviço social e sim competências.

  • Texto: Estudos Socioeconômicos - Regina Célia Tamaso Mioto

    https://xa.yimg.com/kq/groups/22603673/2059814974/name/Texto-base_1.pdf 


ID
1569934
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Partindo do exemplar publicado no ano de 2012 pelo Conselho Federal de Serviço Social, o qual busca propor algumas reflexões sobre as atribuições privativas do(a) assistente social, compreende-se que, no que se refere à atuação profissional “não há como delimitar com precisão os campos profissionais", pois:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão. A resposta correta é letra E . Realmente os espaços são partilhados, e cada profissional é movido por interesses diversificados . 

    Achei a questão complexa, precisa ter clareza, pois eu havia confundido com a letra C.

  • No terreno da atuação profissional, entretanto, o espaço ocupacional não é exclusivo do(a) assistente social e é onde estão presentes as relações de poder, a competitividade entre trabalhadores(as), as ingerências das causas privadas sobre os interesses públicos; não há como delimitar com precisão os campos profissionais, que são partilhados por outros profissionais especializados, movidos por interesses diversos. É preciso considerar, ainda, as contradições advindas da dinâmica das relações sociais, enquanto expressão dos antagonismos entre as classes, reproduzidas nos espaços ocupacionais, nos quais o  Serviço Social encontra os seus empregadores e cenários. Ao decifrar sua dimensão política, emergem indagações acerca da especificidade profissional. Como delimitar o âmbito da atuação? Como e onde demarcar as fronteiras?...Parece-nos que uma das questões é sobre a ambiguidade ou repetição de alguns incisos do art. 4º, que estabelece as competências profissionais, e os do art. 5º, das atribuições privativas do(a) assistente social. Não será impossível encontrar as saídas, se tomarmos como referência o parecer jurídico retro citado, que nos esclarece: "se existe repetição da mesma atividade em competência, prevalece na modalidade atribuição privativa, uma vez que a norma específica, que regula o exercício profissional do assistente social, deve ser superior à norma genérica, que estabelece competências ". http://www.cfess.org.br/arquivos/atribuicoes2012-completo.pdf

  • Essa é aquela questão que vai diferenciar um candidato de aprovado X classificado!!!

    Bora galera... vamos estudar!!!

  • gabarito e

    tais espaços são partilhados por outros profi ssionais especializados, movidos por interesses diversos

  • No terreno da atuação profissional, entretanto, o espaço ocupacional não é exclusivo do(a) assistente social e é onde estão presentes as relações de poder, a competitividade entre trabalhadores(as), as ingerências das causas privadas sobre os interesses públicos; não há como delimitar com precisão os campos profissionais, que são partilhados por outros profissionais especializados, movidos por interesses diversos. É preciso considerar, ainda, as contradições advindas da dinâmica das relações sociais, enquanto expressão dos antagonismos entre as classes, reproduzidas nos espaços ocupacionais, nos quais o Serviço Social encontra os seus empregadores e cenários. 
     


ID
1569937
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Couto (2009), ao refletir sobre a formulação de projetos de trabalho profissional, ressalta alguns elementos constitutivos do projeto de trabalho do assistente social. Nesta construção, a autora irá destacar um elemento fundamental e essencial a todo projeto. Trata-se:

Alternativas
Comentários
  • As alternativas A, B, C e E correspondem a materialização do projeto de trabalho, então por eliminação é a D. Para aprofundar a leitura ver o texto de Couto no livro SSo: direitos sociais e competências profissionais.


  • Um elemento fundamental e essencial a todo projeto diz respeito à filiação teórica com a qual é construído o projeto de trabalho. Embora seja de domínio público a identificação da profissão com o referencial dialético-crítico, ainda é possível encontrar propostas com outras filiações teóricas. Assim, é necessário clarificar quais são os pressupostos teóricos que vão dar concretude ao trabalho. Para isso, é preciso ter claro que, ao se filiar à teoria dialético-crítica, o profissional está alimentado por uma visão de mundo que compreende as refrações da questão social como produto intrínseco do capitalismo, e não como consequência de um posicionamento individual do sujeito, de seus familiares e de seus grupos, que, por falta de capacitação ou sorte, enfrentam dificuldades para sobreviver. (Couto)

  • Excelente reflexão Genoclécia!!!

  • Um elemento fundamental e essencial a todo projeto é a filiação teórica. 


ID
1569940
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo o Art. 7, da Lei 8.662, que dispõe sobre a profissão de Assistente Social, o Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais de Serviço Social têm por objetivo básico

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território nacional.

      1º Os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) são dotados de autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor.

      2º Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos Assistentes Sociais, no cumprimento desta lei.

  • LEI No 8.662, DE 7 DE JUNHO DE 1993.

     Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de disciplinar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território nacional.

      1º Os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) são dotados de autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor.

      2º Cabe ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos Assistentes Sociais, no cumprimento desta lei.


  • Letra D - disciplinar e defender


ID
1570201
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

       Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra – no sentido clássico do termo – registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
        O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

 Luiz Antonio Bittar Venturi 
(Extraído de: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

O emprego do advérbio “internacionalmente" (1º parágrafo) evidencia uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • De uma maneira internacional (pelo mundo inteiro); mundialmente

  • Alguém sabe explicar o gabarito?

  • Perspectiva = ponto de vista, entendimento, pensamento, concepção...

    O autor está dando o ponto de vista dele ao afirmar que não existem conflitos por recursos hídricos, ele vê apenas algumas tensões políticas e diplomáticas.

  • Internacionalmente = adjunto adverbial de lugar. Por extensão, perspectiva significa tudo aquilo que se pode ver ao longe, o que também pode sugerir ideia de lugar. Portanto, gabarito letra B.


ID
1570210
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A FALÁCIA DA GUERRA PELA ÁGUA

       Internacionalmente, não existem registros de conflitos por disputa de recursos hídricos, apenas algumas tensões políticas ou diplomáticas em alguns casos específicos. A maior parte das 261 bacias internacionais existentes no mundo é gerida por meio de acordos que asseguram o compartilhamento de suas águas.
        É o caso do Tratado de Cooperação da Bacia Amazônica, o Tratado da Bacia do Prata, a Comissão Internacional para Proteção do Rio Danúbio (Europa), a Iniciativa da Bacia do Nilo (África), o Protocolo de Damasco, assegurando o compartilhamento das águas do Rio Eufrates (Oriente Médio), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia acerca do compartilhamento do Rio Jordão, entre outros. O mundo já entende que uma bacia hidrográfica deve ser gerida enquanto sistema integrado, independentemente das fronteiras políticas que possa abranger. Observe que, mesmo em áreas onde o recurso hídrico é mais escasso, nunca houve a chamada guerra pela água, nem há perspectiva de que haja, já que as soluções técnicas e de planejamento estão se tornando mais eficientes e mais baratas, sobretudo se comparadas aos custos de uma guerra. Paula Duarte Lopes, em Água no Século XXI: Desafios e oportunidades, afirma: “No que diz respeito à água, a última guerra – no sentido clássico do termo – registrada teve lugar entre duas cidades-Estado na Suméria antiga (Umma e Lagash), em 2500 a.C. Não existe qualquer registro histórico de outra guerra entre entidades políticas autônomas ou explicada por motivos hídricos".
        O especialista turco em hidropolítica Dursun Yildiz converge com essa opinião ao afirmar que, “quando olhamos para os trabalhos acadêmicos, podemos ver claramente que a tese da realização da guerra da água parece quase impossível. Esse conceito é mais publicado em revistas e jornais populares". Afirmar que a água vai acabar, como já vimos, é uma insensatez malthusiana, e atribuir conflitos a uma eventual escassez atende apenas a interesses midiáticos, políticos e ideológicos, pois não se assenta em base científica, mas em uma perspectiva fatalista que talvez tenha maior valor de mercado. 

 Luiz Antonio Bittar Venturi 
(Extraído de: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/456

No primeiro parágrafo, o verbo “existem" está no plural, porque concorda com:

Alternativas
Comentários
  • BOA.

  • Sério que essa questão é de nível superior ?

  • Verbo concorda com o sujeito da oração, logo, a questão quer saber quem é o sujeito.

  • O verbo concorda com o sujeito, GAB B - Registros de conflitos.

ID
1570225
Banca
CEPERJ
Órgão
FSC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Decreto Estadual n° 41.425, de 06 de agosto de 2006, que altera e consolida o Estatuto da Fundação Santa Cabrini-FSC, o Conselho de Administração da FSC contará com a participação da seguinte autoridade:

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