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Prova CESPE - 2014 - ANATEL - Especialista em Regulação - Contabilidade


ID
1298251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Gestor de Atividade Jornalística - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Para que sejam contempladas as exigências de forma da comunicação oficial, o ofício em questão deve conter, no cabeçalho ou no rodapé, as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Nesse ofício, observei que faltou o cargo da pessoa logo abaixo de seu nome. Por isso marquei como errada.

  • boa, não sabia que era cabeçalho ou rodapé

  • Cuidado André Maximus... em questoes de redação oficial como essa a banca coloca o documento com um erro "a" e "b" e faz a pergunta sobre uma coisa certa "c" e se voce focar no erro "a" ou "b" para responder, acaba marcando "errado" sendo que a questão está certa...

    resumindo: tem q se ater aquilo que esta sendo perguntado...

    espero ter ajudado.

  • No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:


    - nome do órgão ou setor

    - endereço postal

    - telefone e correio eletrônico

  • Solicito auxílio, pois não há ou não vi referência ao endereço do REMETENTE e, sim, do destinatário no ofício. Entendo que esta questão esteja errada independente do gabarito

  • Exatamente.

    Seria o TIMBRE, o que possui 5 cm de altura.


    Grande abraço, e fiquem com Deus!!!

  • O enunciado informa que "nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico".

    As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.


    A resposta é correta. 

  • Segue referência do MRPR para resolução desta questão:

    3.3.2. Forma e Estrutura

      Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

      Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

      Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

      – nome do órgão ou setor;

      – endereço postal;

      – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Além da ausência do cabeçalho ou rodapé (que faz a assertiva estar correta), é bom lembrar que no Ofício deve constar, na assinatura, o cargo da pessoa.

    O único caso em que uma assinatura dispensa a especificação do cargo é o da Presidência da República.

  • coordenador de estudos seria uma excelência?

  • Leandro, o coordenador é um secretário-executivo do Ministério...


  • Atenciosamente, ( DÁ PRA SABER QUE É DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR)

    José da Silva (DA ONDE? QTOS JOSÉS DEVEM EXISTIR?)


    FALTA DE INFORMAÇÃO.....


  • Sim. o ofício é o único expediente que tem em sua estrutura um cabeçalho ou rodapé, que devem constar as seguintes informações: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e correio eletrônico.

  • M Ã O 

    Memmorando (cargo)

    Aviso (cargo + nome)

    Ofício (cargo + nome + endereço)

  • As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.

     

    A resposta é correta. 

  • Errei porque não li :deveriam constar do cabeçalho OU do rodapé informações acerca do...

     

  • Gabarito Certo.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.

  • Devem constar do cabeçalho OU do rodapé do ofício:

    NEET

    1. Nome do órgão/setor

    2. Endereço

    3. E-mail

    4. Telefone

     

  • Questão questionável, pois segundo a Novo Manual da Redação da Presidência da República(2018) , os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. Vide página 28.

    Ou seja, a questão disse, além de impor uma obrigação, dado o termo ''deveriam'', o erro também está na parte ''cabeçalho''. Já que, segundo o MRPR, dados do órgãos, poderiam ser informados no rodapé e não no cabeçalho.


ID
1298254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR 

    Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

      Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

      b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

      Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

      c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

      d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

      e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

  • Certo. Modelo do padrão ofício para o expediente ofício.  

    A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


  • Ainda não saiu o gabarito definitivo, então acho que essa questão esta errada. A forma de tratamento para Coordenador não é Vossa Excelência e sim Senhor.

  • Abel, errei, e acho que a questão vai continuar como certa: Veja que perguntou: Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

    Pensei na hora sobre o pronome de tratamento, mas creio o critério pronome de tratamento ficou de fora.

  • Um coordenador, segundo o Manual, não pode ser chamado de excelência. No entanto, devemos ficar atentos ao comando da questão. Vejamos o que ela nos pede.

    "Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício". O nome e o cargo estão corretos sim! O que está errado e o "a sua excelência". Mas a questão não pede isso. Atenção com a interpretação e a leitura nas questões do CESPE!

  • Prezados, o CESPE/UnB considerou o item como anulado em seu gabarito definitivo.
    Item - 25 exarado no caderno de questões abaixo.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_CBNS01_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_CBNS01_01.PDF
  • A justificativa da banca foi a seguinte:

    "Por haver divergências no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, no que se refere ao assunto abordado no item, opta-se por sua anulação. "


ID
1298257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MRPROs parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
  • "Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos."

  • Se apresentar 3 ou mais parágrafos, deve-se numerá-los, Porém o fecho conta como parágrafo e mesmo assim não deve ser numerado.

    No texto em questão, há 3 parágrafos, haja vista o fecho contar como parágrafo.

  • Errado.


    ATENÇÃO !

    2 ou mais parágrafos serão enumerados

                                  ou

    2 ou mais PÁGINAS serão enumeradas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

    Fonte: MRPR e professor Diogo Arrais ( da rede Damásio ).

  • Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos.

  • Resposta: 

    Manual de redação oficial, pág. 11, letra "e", 4 parágrafo

  • A questão informa que "identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos".


    A resposta é incorreta. 

  • a partir do segundo paragrafo ja pode enumerar

  •  Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos." 

    Não há nada sobre "(...)que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Bons estudos e boa sorte!

  •         c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

  • O erro da questão = falta a  identificação do signatário( nome e cargo). No caso, a questão apresenta apenas o nome ( José..)

  • Errado.



    A partir de 2 "p's" (parágrafos ou paginas) enumera-se o referido texto, conforme o MRPR.

  • 3. O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento

            Exemplos:

            Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

            Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.


  • GABARITO ERRADO 


    Manual de Redação da Presidência da Republica 

    10.2.2.2. Parágrafos (§§)


      Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, "

    (...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal".


      O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.


      Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.


  • Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:

    - Documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;

    - Documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;

    - Documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.


    Fonte: professora Lilian Damasceno

    Bons estudos! :)

  • no manual não traz nada sobre o que a colega Deisy Radel afirmou! Alguém sabe a fonte? 

  • REALMENTE, A REGRA É ESSA MESMO...


    QUANTO À ENUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS, SEGUE A SEGUINTE REGRA:

       1 PARÁGRAFO: ENUMERAÇÃO PROIBIDA.

       2 PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO FACULTATIVA.

       3 OU MAIS PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA.




    GABARITO ERRADO

  • Errada

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

  • Pessoal vi que alguns comentaram que no caso de haver um parágrafo não se numera, dois parágrafos a numeração é facultativa e três ou mais é obrigatória, de onde retiraram essa informação? Não consegui encontrar nada sobre no MRPR, lá apenas diz que a numeração é obrigatória, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens, títulos ou subtítulos. Podem me chamar inbox quem tem a resposta. Grata.

  • Todos os parágrafos devem ser numerados

  • 1 PARÁGRO = NÃO É NECESSÁRIO ENUMERAR

    2 PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO É FACULTATIVA

    3 PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO É OBRIGATÓRIA

  • 1. PARÁGRAFO = NÃO ENUMERAR

    2. PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO FACULTATIVA

    3. PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA

    FONTE: PROF. AGUINALDO MARTINHO DA LFG ONLINE

  • Acrescentando: Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto que estejam organizados em itens ou tpitulos e subtítulos.

  • Fiquei na dúvida, comentários divergentes, realmente não consta no manual isso de 2 facultativo...., alguém  conhece uma outra questão que aborda o tema, como 2 ou 1 parágrafo, pra gente se certificar que a banca cobra assim?

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repúclica, "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos."

  • PARAGRAFO = PROIBIDO

    PARAGRAFOS = FACULTATIVO

    PARAGRAFOS E MAIS = OBRIGATÓRIO

     

  • OBS: Os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    PROF: MARIA TEREZA.

  • O SEGUNDO COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, 265 atualmente, ESTÁ ERRADO !!!!! TODOS OS PARÁGRAFOS TEM DE SER NUMERADOS.


ID
1298260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

Alternativas
Comentários
  • O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

    As formas pronominais desta e esta se referem ao DESTINATÁRIO e não ao REMETENTE (quem remete, envia).

  • primeiro parágrafo, "desta" está errado: deveria ser dessa.

    Pronome demonstrativo de primeira pessoa: desta, deste, disto.

    Pronome demonstrativo de segunda pessoa: dessa, desse, disso.

    pronome demonstrativo de terceira pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    Se me equivoquei, por favor...


    Veni, vidi, vici.

  • O pronome DESTA se refere ao destinatário.

  • Pessoal está ERRADA

    Porque a questão diz "refere à primeira pessoa do discurso" e o ESTA  diz respeito a CORDENADORIA, que não é a primeira pessoa do discurso!

    Primeira pessoa do discurso é José da Silva que está enviando o ofício, em nome do poder público.

  • Errado.


    Acredito que o colega Leonardo Ribeiro quis dizer "Coordenadoria" e não "Corregedoria", do resto, está correto.
    Os pronomes demonstrativos fazem referência ao DESTINATÁRIO, dizem respeito a "Coordenadoria".

    José da Silva é o Remetente em nome do poder público, lembrem-se que aquele que assina não é o "dono" da correspondência.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos
  • Guilherme Cabral, com todo respeito, não cogites tal dislate.

    Errei a questão, resolvendo rápido; em um análise mais apurada, e complementando o que já comentara:

    O segredo da questão está: 

    Veja a quem se fala: Senhor Coordenador

    Veja quem fala: José da Silva

    (...) documentos sobre os estudos econômicos feitos sob sua coordenação (...) correto

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações desta coordenação (...)ERRADO. "SUA" INCOMPATÍVEL COM "DESTA".

    Em relação ao segundo parágrafo, como José da Silva fala com o Coordenador, refere-se também à Cordenadoria, o que nos remete ao pronome "sua" do primeiro parágrafo.


  • Não entendo mais nada: o comentário da professora da a questão como certa e ela responde gabarito errado?

    Comentário da professora:

    Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

    Enunciado da questão:

    Se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.


    Gabarito: E ?

    Alguém poderia explicar melhor, essa colocação da professora? Talvez eu não tenha entendido bem, o que ela colocou.

  •  Pronomes Demonstrativos
    Primeira pessoaEste, estes, esta, estas, isto
    Segunda pessoaEsse, esses, essa, essas, isso
    Terceira pessoaAquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

    1. Este, esse, aquele e suas flexões

     Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:

  • No espaço:
  •  Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu)esse para próximo de quem ouve(tu)aquele para distante dos dois (ele)

    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


     Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.

    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

  • O que a professora escreveu está certo,  Referencias a Local:

    Posição de quem fala:Neste Departamento/Nesta SeçãoNeste Relatório/Neste parecerNeste TextoA pessoa fala do local em que ela se encontra ( remetente)Posição da pessoa com quem se fala:Nesse setorNessa CoordernaçãoNesse documentoAqui a pessoa fala do local do destinatário Apostila: Professora Luciana Ferreira discursiva PF pontodosconcursos
  • estou com o Raphael, entendi não... os comentários do professor me leva a acreditar que o gabarito esteja errado!!!

    Tendi nada agora! rs

  • Este/esta/desta/ --> está próximo do remetente

    Esse/essa/dessa --> está próximo do destinatário

    Aquele -->afastado de ambos

  • Quem matou a charada foi Hugo Teles ao meu ver...


    Não atende às exigências do padrão culto da linguagem.


    Sua desta...


  • Desculpe-me,  mas não vi uma explicação plausível, pois tratam-se de elementos coesivos ANAFÓRICO(retoma algo já citado=dessa coordenadoria e essa coordenadoria ). "DESTA e ESTA" são elementos CATAFÓRICOS(ANTECIPA ALGO A SER CITADO).  Portanto a questão está errada por referir-se a algo já citado(coordenadoria).

    Paz.
  • A professora Verônica Ferreira falou que " "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação". No entanto, a Coordenadoria/Coordenação é o destinatário, sendo o remetente José da Silva. Portanto, as formas pronominais dever ser "Dessa" e "Essa", já que, pelo contexto das orações, "[...]os estudos foram registrados nas publicações da Coordenação (destinatário  - com quem se fala)" e [...]os registros econômicos regionais foram elaborados pela Coordenadoria (destinatário - com quem se fala).

  • Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

  • galera segue bisú: esta é para quem está falando: esta caneta é minha, essa é com quem está falando: me passa essa caneta, então, esta e nesta , não é a mesma coisa, pois referen-se á coisas diferentes

  • O José da Silva (remetente) solicita ao coordenador (destinatário) alguns documentos relevantes para serem utilizados pelos professores e alunos do curso de Economia.

    1. O remetente solicita documentos, sobre estudos econômicos regionais publicados em 2013, sob a coordenação do destinatário. O adequado seria "... solicitamos os estudos registrados nas publicações da sua Coordenação no ano de 2013."

    Ou seja, o remetente precisa das pesquisas, de 2013,  coordenadas pelo destinatário.

    2. O remetente reforça a finalidade de solicitar os trabalhos produzidos por essa coordenação em 2013 (sob a coordenação do destinatário). O adequado seria: "... Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados sob sua Coordenadoria." 

    Ou seja, constam no acervo dos registros econômicos regionais do curso de Economia, pesquisas desenvolvidas pela equipe do coordenador (para quem a mensagem se destina).

  • Mesmo não sendo o quesito de avaliação, o documento começou errado quanto ao endereçamento "A Sua Excelência o senhor".

  • Deveria ter sido escrito assim:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. (está retomando termo já citado acima).

    2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia. (está retomando termo já citado acima)

  • O comentário do Hugo Teles está correto.

  • Analisei de forma diferente.

    "Desta", por ser um termo catafórico, refere-se aquilo que ainda será dito, portanto, no caso empregado deveria ser "dessa", já que a informação a qual ele retoma havia sido explícita anteriormente.

    Gab. Errado!


  • De fato, o pronome "deste" refere-se ao remetente, pois trata-se de um dêitico subjetivo: traz a marca de quem redige. Porém, como ele foi usado para se referir a Coordenação com quem se fala, o seu seu uso tornou-se incorreto, devendo ser usada a forma "dessa".



    Exemplo: Este Tribunal (tribunal onde o redator está) necessita do apoio desse Ministério (indica o espaço para o qual o redator se dirige).


    Fonte: aulas do professor Fernando Moura.
  • Motivo de ser ERRADA

    desta coordenação - do destinatário; 

    esta coordenadoria - do remetente

  •  NUNCA vi um professor péssimo igual esse ai. Essa coordenação do QC., se é que tem, deveria analisar a quantidade de reclamações direcionadas a esse professor.

  • Veja essa questão. Ela é a resposta desta

    Q432984. A redação oficial caracteriza-se por uma linguagem contrária à evolução da língua, uma vez que sua finalidade é comunicar com impessoalidade e máxima clareza....gabarito certo. Pessoal a questão está errada porque na verdade não deve existir padrão culto da linguagem.

  • O correto seria "dessa" e "essa" respectivamente ,pois a coordenação à qual se refere está perto do ouvinte, no caso o coordenador.

  • “Pronomes Demonstrativos

     Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

    Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
    Exemplos:
    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem)”.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

  • Jovelina, só uma pequena observação, a RCO deve seguir os seguintes princípios:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto da linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade e Uniformidade

    Diferente de como foi afirmado, a RCO não terá uma linguagem OFICIAL, mas deverá seguir o padrão CULTO da linguagem...

    Então a questão em comento, está no uso indevido dos pronomes "desta e esta" e não na questão do padrão culto da linguagem.

  • Os pronomes demostrativos foram erroneamente empregados. Por isso, não há o atendimento à norma culta da linguagem. Veja que o redator do ofício refere-se aos estudos registrados na coordenação do destinatário, portanto, utiliza-se o pronome "dessa" no primeiro caso (proximidade do receptor / interlocutor - destinatário).

    Já na segunda ocorrência verificamos também a mesma referência à Coordenadoria, coordenadoria da qual o destinatário faz parte, portanto, utiliza-se corretamente o pronome demonstrativo "essa".

     

    Vale o método:

     

    esse(a) / desse(a) = proximidade do destinatário (interlocutor / receptor)

    este(a) / deste(a) = proximidade do remetente (emissor)

    Aquele(a) = distanciamento do remetente (emissor) e destinatário (receptor / interlocutor)

  • Para ajudar:

     

    DESTA aí; DESSA aqui; DAQUELA lá.

  • Acho que está ERRADA porquê não seria "remetente" mas sim destinatário.

    Remetente = quem envia.

    Destinatário = quem irá receber

     

  • Todo mundo reclama do prof Arenildo, mas eu gosto dele :)

  • Não acho esse professor ruim, não.....

  • Vi grande parte dos comentários falando sobre proximidade do remetente e destinatário. Essas regras só valem para a fala, na escrita não há como saber onde o destinatário estará quando receber a comunicação, muito menos o remetente poderia considerar que o destinatário soubesse da proximidade de algo em relação a si quando escrevia.

     

    O uso dos pronomes demonstrativos na escrita depende da posição dos termos na prórpia oração (é no próprio texto que vai se verificar se o termo a que o pronome faz referência esta mais próximo ou distante do pronome ou se vem antes ou depois dele). 

     

    Os demonstrativos podem ser utilizados ainda para indicar uma posição no tempo em relação a quem emite a informação. Nesse caso o uso será igual tanto na fala quanto na escrita.

     

    Claro que se a escrita estiver representando o discurso direto de um personagem da história, aí valem as regras de proximidade da fala.

  • ERRADA. Desta e esta para perto de mim ou de você. O certo seria Dessa e essa perto dele ou dela, que se está se dirigindo.

  • errada , o desta se refere a algo , 3 pessoa

  • Gabarito: Errado

     

    A resolução é mais simples do que parece:

     

     

    Assunto: Solicitação de documentação

     

              Senhor Coordenador,

     

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

     

    Ou seja, com essa frase eles pretendiam solicitar os estudos ao Coordenador, mas, ao usar DESTA, estão solicitando a eles mesmos. O correto seria DESSA (a Coordenação onde o Coordenador trabalha).

    Isso porque:

    -> DESTA = perto de quem fala

    -> DESSA = longe, o alvo

     

    Ficaria correto:

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações DESSA Coordenação no ano de 2013.

  • Feriu claramente o paralelismo sintático.

     

  • A questão está errada porque diz se referir ao remetente da comunicação oficial.

    Quando nota se claramente que DESTA e ESTA estão se referindo a Coordenadoria a qual a correspondencia esta se dirigindo, ou seja ao REMETENTE

     

  • até porque não há menção ao remetente, nem indicação de que este é de uma coordenadoria...

  • O correto seria DESSA coordenação

  • Vá direto nos comentários de KELLEN LIMA e LEONARDO RIBEIRO, os outros estão incorretos.

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Manual:

    Pronomes demonstrativos

    Situação no espaço:

    a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige;

    b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige;

    c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem;

    Situação no tempo:

    a) emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;

    b) emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;

    c) emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.

    Situação no texto:

    a) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;

    b) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;

    c) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
1298302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva

Alternativas
Comentários
  • As economias de escala se apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

     Isso significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

     Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

     Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala.

    Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • hãaaããã!!!!

  • A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade anterior (ou seja, existem economias de escala).


    Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981) "...  existem economias de escopo quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de custo subaditiva.


    Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes, 1995.


    Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):


    (i) a livre operação de uma única empresa privada que acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;


    (ii) a livre operação de várias empresas privadas com escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens de lucro possam ser reduzidas; e


    (iii) a produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos para buscar ganhos de produtividade e qualidade.


    Seus principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES, 1994):


    (i) limitações quanto à entrada e saída em um mercado;


    (ii) especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e


    (iii) fórmulas para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.


    Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.


    Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.

  • Para ajudar na compreensão do enunciado:

    Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).

    "Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)

  • Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!

    Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.

    Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

    Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

    Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

    O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.

    Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:

    Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs

    Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.

    Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).

    Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].

    Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.

    Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala

     

    Resposta: C

  • Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.

    GAB C

  • Equacionando/Inequacionando

    Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2

    Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais


ID
1298305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço tetopara as tarifas e tem algumas vantagens.

     Entre essas vantagens do método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhosde produtividade;

    - Consiste nos baixos custos deregulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação doíndice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, poiso processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

     Dessa forma, podemosverificar que o item está, de fato, certo.

    Gabarito: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço teto para as tarifas e tem algumas vantagens.

    Entre essas vantagens, destacamos que o método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhos de produtividade;

    - Consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, pois o processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

    Dessa forma, podemos verificar que o item está, de fato, certo.

     

    Resposta: C


ID
1298311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • art. 19, inciso XXVI, da LGT a Anatel deve formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento.

  • errado.

    quem encaminha a proposta orçamentária ao Congresso Nacional é o Presidente da República, não a ANATEL.

      O artigo 19, XXVI da LGT (aula 03, página 29), que estabelece que a ANATEL possui competência para formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

     Assim, a ANATEL apenas formula o seu orçamento. Formular o orçamento é muito diferente de enviá-lo diretamente ao congresso nacional.

     (ESTRATEGIA CONCURSOS)


  • Nenhuma proposta orçamentária chega diretamente ao congresso nacional. 

  • LGT? Lei Geral de Telecomunicações

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 

    (...)

    XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;


  • Questão de AFO!!!

  • As agências possuem competência para formular suas próprias propostas orçamentárias e, depois, encaminhá-las ao ministério em que se encontram vinculadas.

    (ESTRATÉGIA CONCURSO)
  • Assertiva ERRADA. 

    Creio que esteja errada pois nenhum ente ou órgão envia proposta orçamentária diretamente para o CN. O que deve ocorrer é envio para o respectivo poder executivo para consolidação juntamente com as demais propostas dos órgãos e entidades da administração, para depois ser enviada ao CN. 
  • SÓ LEMBRAR DO PRINCÍPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALÍSTICO. TEM QUE SER APRECIADO PELO MINISTÉRIO AO QUAL A AGÊNCIA É VINCULADA.

  • ANATEL (autarquia) = AUTONOMIA... Errado

  • Lei 9.472/97, art. 8°, § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Gabarito: E

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão. 

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO

  • Gabarito: E

     

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO


ID
1298314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Asagências reguladoras são �autarquias em regime especial� dotadas de autonomia eindependência, garantidas pelas respectivas leis de criação. Não é o caso doBanco Central, que apesar de ter autonomia operacional, não é uma autarquiadotada de independência uma vez que seus diretores são demissíveis ad nutum.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • As agências reguladoras possuem autonomia ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL. De forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Até porque a LGT estabelece que a ANATEL, por exemplo, é vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério das Comunicações faz parte do Poder Executivo.

    Fonte: Professor Jetro Coutinho

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

    O Cespe entregou o ouro na parte negritada. Se integra o poder executivo como que uma autarquia pode ser independente em relação aos poderes do Estado? Jamais.

  • Acredito que o Banco Central não é uma agência reguladora, é apenas autarquia federal. 

  • Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.


    Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado. 

    As agências reguladoras  são autarquias com regime especial, possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado. A perda do cargo de direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 

    1) com o encerramento do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado. Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função por prazo determinado sendo desligados automaticamente após o encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas agências reguladoras, que pode ser de: 

    1) 3 anos: no caso da Anvisa e da ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5 anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.



  • ERRADO


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à "quarentena", período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

  • GABARITO (E)

    O BACEN não é agência reguladora, pois toda agência reguladora tem independência em relação aos poderes, sofrendo apenas controle, nada mais.


    O Banco Central do Brasil é a autarquia federal que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, consoante disposições da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e legislação posterior. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Em conseqüência de suas atribuições legais, o foco da atuação do Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Questão Elucidativa: Q41488 

    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.


    GABARITO: todas as afirmativas são corretas.


     Abraço.

  • A questão não afirma que o Banco Central é Agência Reguladora e sim uma Autarquia, porém as Agências Reguladoras são Autarquias em regime especial, que juntamente ao BCB não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

    Questão: errada
  • Banco Central agência reguladora? Não!! Trata-se de autarquia federal. Errado.

  • Dois erros:

    Bacen não é agência reguladora (é autarquia) e A.R. não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

  • Não sei de onde vocês conseguem extrair a informação de que o Banco Central é agência reguladora com base nessa assertiva ("No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central"). Ora, é evidente que ao separar as agências do BACEN, o examinador não quis enquadrar este último como agência reguladora. É pura interpretação de texto. Se quisesse classificá-los como gênero e espécie, bastaria dizer "as agências reguladoras, como é o caso do BACEN (...)" ou mesmo "as agências reguladoras, como o BACEN (...)".

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.
    O cerne da questão está na parte negritada que, assim como sabemos, malfere o correto entendimento. Com efeito, em se tratando das entidades da Administração Indireta evidencia-se a inexistência de hierarquia, subordinação para com os entes criadores. Entretanto, esta inexistência de hierarquia entre as entidades criadas e os entes criadores não obstaculiza um controle finalístico, tutelar ou de supervisão ministerial, este no âmbito federal. Portanto, não existe independência em relação aos poderes do Estado.

  • independência difere de autonomia. As agencia reguladoras brasileiras gozam de autonomia, deiferente das agencia americanas, onde prepondera a independência. 

  • Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  

    Resposta: ERRADO 
  • não é o fato do banco central não ser uma agência reguladora que torna a questão incorreta, e sim que o mesmo não tem independência total nas questôes de sua competência.

  • Ok, Mas o fato de a questão afirmar que o Banco Central é uma agência reguladora também não torna a questão certa.


    Afinal,  O BANCO CENTRAL NÃO É UMA AGÊNCIA REGULADORA ... parei de ler daí ...o que vem escrito depois na questão não tornaria o gabarito correto.


    Logo, um dos motivos do gabarito ser ERRADO é o fato da questão afirmar que o Bacen é agência reguladora, pode não ser o único erro, mas já é o suficiente pra marcar o gabarito como sendo errado logo de cara!!



    Rumo posse!!




  • Estou lendo muitos comentários afirmando que a questão disse/deu a entender que o Banco Central é uma agência reguladora. "assim como" está apenas indicando que o mesmo ocorre com o Banco Central. Tomem cuidado. O erro da questão não está nesse ponto, mas sim do BACEN não ser independente em relação aos poderes do Estado, ou seja, o erro está no final da questão e não no início!


    Se dissesse por exemplo "No Brasil, as agências reguladoras, assim com o Banco Central, são pessoas jurídicas de direito público." estaria correta a questão. O fato de o Banco Central não ser uma agência reguladora não faz com que a afirmativa esteja errada.

  • ACREDITO QUE PODE - TAMBÉM - ESTAR SE REFERENDO ÀS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL (lato sensu), MAS ERRA AO DIZER QUE ESSAS AUTARQUIAS TÊM INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO. MUITO PELO CONTRÁRIO! EMBORA POSSUAM AUTONOMIA OPERACIONAL, ELAS ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS; A VIOLAÇÃO À NORMA, PORTANTO, ACARRETARIA A POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO (uma vez provocado), SEM PREJUÍZO DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA FUNÇÃO JURISDICIONAL.

     

     

     

    BASTA LEMBRAR TAMBÉM DO CONTROLE DE METAS, CONTROLE DE RESULTADOS, CONTROLE FINALISTICO, TUTELA ADMINISTRATIVA, SUPERVISÃO MINISTERIAL.... É - NA VERDADE - A RELAÇÃO QUE ESSA ENTIDADE TEM COM O ENTE QUE A INSTITUIU.

     

    EX.: TEMOS A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ag.reg.) QUE NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS (autarquia). NA OUTRA PONTA DESTA RELAÇÃO, TEMOS O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (órg. da adm. direta) QUE CONTROLA ESSA ATIVIDADE POR MEIO DAQUELES CONTROLES DITOS POR MIM...

     

     

     

     

     

    DI PIETRO:

    ''...Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidadeo regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter final das suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública...''

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A palavra indepencia sugere que esses entes não  são controlados pelo Estado, quando na realidade existem diversos mecanismos de controle. Como por ex. a supervisão ministerial ou controle finalistico.

  • Nada poderá ser afastado do crivo do judiciário,por aí vc mata.

  • Apesar de o professor em seu comentário ter dito que as agências reguladoras estão sujeitas à supervisão ministerial (tutela), o CESPE não adota esse posicionamento. Para ele, os entes da administração indireta estão sujeitos à supervisão ministerial (tutela finalística). Contudo, as agências reguladoras (apesar de serem autarquias, diga-se: em regime especial) não estão sujeitas ao mesmo controle inerente aos membros da administração indireta. Portanto, não estão sujeitas à supervisão ministerial. Além disso, as agências reguladoras também não estão sujeitas ao poder revisional. Essa é a regra. Contudo, excepcionalmente submetem-se ao poder revisional quando praticam atos com vício de legalidade ou discordantes das políticas públicas emandas pelo PR ou ministério a ela vinculado. O exercício do poder revisional será realizado por meio de recurso hierárquico impróprio que, como sabemos, não possui grau de hierarquia.

  • O Banco Central do Brasil é autarquia federal. Item E.

  • Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída.

  • A questão NÃO afirma que o Banco Central é uma agência reguladora. O enunciado diz: "uma agência reguladora, ASSIM COMO o Banco Central"...

    Lê-se: "agência reguladora E o Banco Central".

    O erro da questão reside no fato dela afirmar que ambas entidades possuem independência quanto aos poderes do Estado, o que não é correto.

  • Daí por que só as agêncisa REguladoras são consideras de Regime Especial...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acredito que muitos colegas não entenderam a afirmação da questão, então copiei o comentário do professor  Rafael Pereira do Qc para esclarecer as dúvidas.

     

    Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  
     

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. ERRADO

     

    As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

     

  • Pode haver controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

  • Eu tô ficando muito louco, porque até agora não vi na questão dizer que o Bacen é agencia reguladora. Apenas é comparado com uma.  O erro ta em dizer que é independente em relação aos poderes.   

  • O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições.

     

    Fonte:https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL

  • "Toda a administração pública está sujeita à direção superior do Chefe do Poder Executivo e todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas a um órgão da administração direta, que sobre elas exerce controle finalístico ou tutela administrativa (correspondente, na esfera federal, à chamada "supervisão ministerial"). "

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 25ª edição

  • A independência que detêm as agências reguladoras é relativa. Nesse sentido, em lição pedagógica, aduz Diogo Figueiredo Moreira Neto:

    "1º) independência política dos gestores, investidos de mandatos e com estabilidade nos cargos durante um termo fixo; 2º) independência técnica decisional, predominando as motivações apolíticas para seus atos, preferentemente sem recursos hierárquicos impróprios; 3º) independência normativa, necessária para o exercício de competência reguladora dos setores de atividades de interesse público a seu cargo; e 4º) independência gerencial orçamentária e financeira ampliada, inclusive com a atribuição legal de fonte de recursos próprios, como, por exemplo, as impropriamente denominadas taxas de fiscalização das entidades privadas executoras de serviços públicos sob contrato".

    Portanto, a independência em relação aos Poderes do Estado afigura-se demasiadamente ampla, não encontrando consonância com a independência relativa que possui as agências reguladoras.

  • Prefiro os comentários dos colegas,pois o da professora está exaustivo...Muito grande para explicar uma coisa simples,como disse anteriormente ,as explicações dos colegas foram simples e diretos.

  • Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda.

  • As agências reguladoras, assim como o Banco Central, são autarquias, porém não são dotadas de independência em relação aos poderes do Estado. Não há hierarquia, mas...

    Poder executivo pode ter a supervisão ministerial;

    Poder legislativo pode fiscalizar através do TCU;

    Poder judicial pode anular atos ilegais.

  • Essa questão é viagem total! As agências reguladoras precisam ter um maior grau de autonomia para bem exercer suas funções, mas elas de forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Resposta: E

  • Agências Reguladoras possuem autonomia: funcional, decisória, administrativa e financeira!

  • GABARITO ERRADO

    Não existe relação de hierarquia, MAS estas não são independentes dos poderes do Estado (legislativo, executivo, judiciário)

  • Muita embora esteja prevista em lei, não se pode falar em independência das agências reguladora, pois há vários mecanismos de controles sobre suas ações.

  • É o 4° poder kkkk

  • Gabarito: Errada

    Retirada dos comentários de colegas aqui do QC.

    O CESPE possui questões em três sentidos distintos ao tratar da Autonomia e Independência das Agências Reguladoras, porém tem um fatorzinho diferenciador que é a palavra "EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO", fator este de extrema importância para gabaritar as questões que tratam deste assunto. Pense assim:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. (CERTO).

    CESPE - ANTT/2013 - Acerca das agências reguladoras e do princípio da legalidade, julgue o item que se segue.

    O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. (CERTO)

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. 

    Constituem características da maior parte das agências reguladoras a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. (ERRADO - o erro está na parte sublinhada)

    CESPE - EMAP/2018 - Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO).

  • Ano: 2018 Banca: CESPE - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO – NÃO É INDEPENDENTE, POIS N EXISTE UM 4º PODER.

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado

    O erro certo dessa questão é que o Banco Central não tinha autonomia e independência em 2014. Ela só foi aprovada em 2021. Logo, a questão está errada por isso.

    O trecho sobre "independênica" ficou muito aberto, a banca pode até também tê-lo considerado equivocado, porém se aparecer essa palavra numa prova de hoje, eu não marcaria errado, pois a autonomia do Banco Central é costumeiramente chamada de "independência do Banco Central" pelos economistas, ainda que - formalmente - ele pertença ao Poder Executivo.


ID
1298317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • No Brasilo movimento de redução da intervenção do Estado na economia ocorreu na décadade 90, no contexto da Reforma do Aparelho do Estado conduzida no governo doPresidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou, entre outras alteraçõesconstitucionais e legais, com a promulgação das emendas constitucionais nº8/1995, que acabou com o monopólio estatal das telecomunicações, nº 9/1995, quereestruturou o setor de petróleo, e nº 19/1998, que tratou da reforma daadministração pública brasileira.

    No casoespecífico do setor de telecomunicações, na esteira da Emenda Constitucional de8/1995, foi editada em 1997, a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT),que, entre outras providências, criou a Anatel e conduziu a reestruturação e adesestatização das empresas federais de telecomunicações.

    Podemosdizer, dessa forma, que o processo de desestatização, que teve por objetivoreduzir o tamanho da máquina estatal, passando para a iniciativa privada aprestação de serviços e a produção de bens que antes estavam sendo prestadose/ou produzidos diretamente pelo Estado, foi o marco inicial do surgimento dasmodernas agências reguladoras em nosso país, entre elas a Anatel.

    Narealidade, tudo começou com o Governo Collor, pois a Lei 8.031/90 que instituiuo PND foi editada naquela época, contudo, ele não conseguiu implantar oprograma na prática. O PND só deslanchou mesmo no governo Fernando Henrique e aprimeira agência reguladora (ANEEL) foi criada somente em 1996.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • A Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto.

     No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

     Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.


  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia. Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado.

    A partir de 1995, iniciou-se um processo acelerado de privatizações e reformas estatais, cujo passo inaugural consistiu na promulgação de sucessivas emendas constitucionais abrindo caminho para a implantação do novo modelo. As mais importantes dessas emendas foram:

    1) Emenda Constitucional n. 5, de 15-8-1995, que decretou o fim da exclusividade da prestação direta, pelos Estados-membros, dos serviços locais de gás canalizado.

    2) Emenda Constitucional n. 6, de 15-8-1995, responsável pela extinção do tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, especialmente quanto à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica.

    3) Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    4) Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos.

    Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da  Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras. O modelo de agências adotado no Brasil teve forte inspiração em instituições similares existentes em outros países, tais como as agências dos Estados Unidos, as autoridades administrativas independentes na França e os “quasi autonomous non governmental organizations” ou quangos na Inglaterra.


  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor. Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

  • As agências reguladoras foram criadas no Governo de FHC.


  • As agências reguladoras foram criadas no governo FHC.

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • A única coisa que o Collor tentou fazer,todos os brasileiros sabem, creio que menos o povo de Alagoas.

    Só para descontrair mesmo!!! kkkkkkk

  • Esse tipo de questão é cobrada, geralmente, na disciplina de Administração Pública.

  • Questão de História...?

  • Em qualquer aula sobre a criação das Agências Reguladoras podemos ver que o presidente criador das mesmas foi Fernando Henrique Cardoso. Quem mais poderia ter tamanha visão ? Lula, Dilma? Credo...

  • QC, MUDA A CLASSIFICAÇÃO.

    PÕE HISTÓRIA DO BRASIL 

  • Comentários:


    A edificação das Agências Reguladoras está intimamente ligada aos planos de Reforma do Estado, iniciados no governo Fernando Collor de Mello e aprofundados no governo de Fernando Henrique Cardoso


    A criação dessas agências está vinculada, sobretudo, a um amplo processo de reconfiguração estatal entre 1995 e 2002, o que não significa uma redução quantitativa obrigatória da atividade do Estado, mas uma alteração no perfil dessa atividade.


    Percebam, dessa forma, que o processo de criação das Agências Reguladoras foi iniciado (não podemos afirmar que todas elas foram criadas) no governo Collor, que durou de 1990 a 1992. 


    Por fim, a criação dessas Agências ocorreu com finalidade de regulamentar, controlar e fiscalizar a abertura de um mercado econômico, que antes era marcado por forte monopólio estatal.


    Fato é que  a ANAC, por exemplo, foi criada em 2005; já a ANTAQ foi criada em 2001.


    A questão está ERRADA.

  • ELAS JÁ EXISTIAM NO DIREITO BRASILEIRO, PORÉM NÃO ERAM DENOMINADAS COMO AGÊNCIAS REGULADORAS, EMBORA POSSUÍSSEM A FUNÇÃO REGULADORA. A INSTITUIÇÃO OCORREU NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO 1930 - 1945: 


      - Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)

      - Instituto do Açúcar e do Álcool (1933)

      - Instituto Nacional do Mate (1938) 

      - Instituto Nacional do Pinho (1941)

      - Instituto Nacional do Sal (1940)


               COLLOR NASCEU EM 1949!    


    TODOS ESSES INSTITUTOS FORAM INSTITUÍDOS COMO AUTARQUIAS ECONÔMICAS, COM A FINALIDADE DE REGULAR A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO. COLLOR FOI GOVERNAR, OU MELHOR, FOI TENTAR GOVERNAR SOMENTE DE 1990 A 1992.



    GABARITO ERRADO

  • Essa questão é mais de Atualidades do que de DA.

  • claro...a criação das agencias reguladoras é um assunto bem atual mesmo né

  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo Fernando Henrique Cardoso

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • Até que tinha conhecimento do assunto. 1990.. Estado do bem-estar social para o Estado Mínimo.. Mas saber o Presidente que implementou, pqp. Só resolvendo questão mesmo...

  • O maconheiro do FHC que as criou

  • Não basta estudar Direito Administrativo, o CESPE agora está exigindo também conhecimento em História do Brasil. Aí ele mistura as duas coisas e te lasca na prova. Aff...

  • É comunista e amigo do Luladrão... é claro que estou falando do governo FHC!

  • Filtrei Direito Administrativo caiu em História do Brasil... Deixa eu arrumar meu filtro!

  • FHC! :'(

  • Privataria Tucana, venderam tudo a preço de banana.

  • As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

     

     

    ITEM – ERRADO – Foi no governo do FHC. Nesse sentido, Oliveira, Rafael Carvalho Rezende (in Administração pública, concessões e terceiro setor / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. - 3. ed. rev., ampl. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 112):

     

     

    “A década de 1990 no Brasil, período em que as agências foram criadas, sob inspiração norte-americana, apresentou as condições sociais, políticas e jurídicas adequadas para o começo de uma nova Era na regulação estatal.

     

    Do ponto de vista político, o quadro era o mais propício possível, em virtude das ideias liberalizantes da economia adotadas e implementadas pelo governo do então Presidente Fernando Henrique Cardoso. A insatisfação social com a forma ineficiente de atuação do Estado (intervencionista) – que não conseguia, entre outros problemas, diminuir as desigualdades sociais nem a crise econômica (inflação etc.) – fortalece os ideais de liberalização da economia. Pretendia-se, destarte, remodelar a feição do Estado, reduzindo seu tamanho com a transferência de inúmeras atividades ao mercado, mas sem que isso significasse um retorno ao modelo clássico do Estado Liberal, pois agora o Estado passaria a exercer seu papel regulador pelas agências.” (Grifamos)

  • E por um detalhe histórico vc perde a questão.

  • Por Collor???? aiai

  • Agência reguladora é uma autarquia, por ser autarquia ela é criada por lei específica. Quem cria lei é o EXECUTIVO ou o LEGISLATIVO? Legislativo.

    a história foi para não deixar o candidato pensar...

  • O erro não está em Collor, pois ele foi presidente até 1992. O erro está serviços públicos pois as agências reguladoras não foram criadas para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos. O enunciado deixou muito aberto, por isso o erro!

  • De fato, a nossa Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto, lá em 1988.

    No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

    Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

     

    Resposta: E

  • Gabarito Errado.

    Surgiu no período de 1930. Segundo o pdf estratégia concursos.

  • Gabarito ERRADO.

    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal da política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

    Basicamente, a agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados, que passaram a exercer a tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio estado.

    Mazza.

  • A instituição das agências reguladoras no Brasil, na verdade, ganhou força na metade da década de 1990, durante o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, não, no governo Collor, consoante informado pela Banca, de maneira equivocada.

    A criação destas autarquias, sob regime especial (maior autonomia administrativa), inseriu-se no contexto da adoção de um modelo de administração gerencial, baseado na doutrina do "Estado mínimo", de inspiração neoliberal, que pregava a Reforma do Estado e uma política de privatizações.

    A ideia, em síntese, consistia na retirada da participação estatal de setores produtivos da economia, como agente explorador direto de atividades econômicas e da prestação de serviços públicos, em ordem a que tais atividades passassem a ser desempenhadas apenas pela iniciativa privada. O Estado, de seu turno, passaria à condição de agente regulador do mercado, estabelecendo normas ("marcos regulatórios") e exigências para atuação do mercado em cada segmento econômico.

    Incorreta, portanto, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Esse rolê ai começou com as universidades, ai depois foi com o BACEN, ai depois o FHC (Fernando Henrique Cardoso) começou o processo de agentificação no Brasil.

  • QUE QUESTÃO HORRÍVEL!! QUAIS CONHECIMENTOS DE DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO COBRADOS??

  • Gabarito: Errado. 

    Questão de Historia do Brasil. 

  • Criadas no governo FHC. Abaixo outra questão q ajuda a responder:

    (CESPE/2014/ANTAQ) A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização. (CERTO)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A regulação no Brasil fora prevista antes mesmo do governo Collor, conforme artigo 174 da CF/88: 

    • “Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. 

    No entanto, somente com as EC 8/1995 e 9/1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que se instituíram órgãos reguladores como a ANATEL e ANP

    Vale lembrar de que a Lei nº 8.031, de 1990, previa o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Collor. Entretanto, ele não conseguiu implantar o PND, que só “saiu mesmo do papel” no governo de FHC. Este sancionou a Lei nº 9.491, de 1997, que revogou a Lei anterior e alterou os procedimentos relativos ao PND. 

    Dessa  forma,  o  gabarito  é  questão  errada,  pois  as  agências  reguladoras  não  foram  criadas  no governo Collor.

  • Que isso cara... Questão de história em direito adm??

  • Privatização>Regulação. Exemplo: serviços de telefonia (privatizados na gestão FHC)

  • 1990 agência reguladora.


ID
1298689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • Em cada paragráfo o assunto tratado foi único, estando de acordo com o manual.


    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

     e) texto:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • Errei. PQP. Olha só que "cespadinha"!.

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

  • Que questãozinha filha da mãe ! Demorei a entender. No primeiro parágrafo, ele diz " o material foi recebido", logo em segui da

    diz " solicitamos". É  o que deixa o item errado.

  • CORRETO


    Segundo o Manual:


    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

      – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

      – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;


    DEUS TE FEZ UM VENCEDOR!

  • O enunciado informa que "o documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo."

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição."


    A resposta é correta.

  • No desenvolvimento, se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição.

  • O correto seria?

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.      Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • hahahaha. eu fiquei analisando o texto depois eu li o remetente e vi que estava sem cargo ai pensei, não podem classificar esse documento como padrão oficio.


  • Assuntos distintos devem ser ser tratados em parágrafos distintos, sem menção alguma de parte do assunto em parágrafo onde esteja sendo relatado outra coisa. 

  • O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo. (CORRETA).


    "Se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição". 


    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

    2.     Este novo pedido (que pedido? a nova solicitação dos estudos. A última parte do parágrafo anterior deveria estar nesse parágrafo, pois trata-se de uma nova ideia. O pronome demonstrativo que deveria ser "esse" está indicando a solicitação dos estudos registrados ...) tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


    O correto seria:

    1.  Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.  Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013.  Esse (pronome demonstrativo que está indicando algo que já foi dito) novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • Correto. 

    Veja que no primeiro parágrafo ele trata de dois assuntos diferentes: informa sobre o recebimento do material E solicita estudos.

    O certo seria cada assunto em um parágrafo diferente.

    Vejam a forma correta:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.


    2.     Na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013. 

    Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


  • Ou seja, cada macaco (assunto) no seu galho (parágrafo). 

  • texto totalmente dúbio. não dá pra entender a quem ele se refere.

  • Pegadinha cretina!

  • Outro erro que encontrei foi a Assinatura que contém apenas o nome e NÃO tem o cargo... 

  • Errada
    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • O gabarito da banca é C tem gente dizendo que é Errado, cuidado.

  • Questão muito bem elaborada!.  

  • Quando houver mais de uma ideia, cada uma delas será tratada em parágrafos diferentes.

  • GAB. C 


ID
1298731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A implantação do método de regulação por taxa de retorno é simples, ainda que as condições de custo variem de forma significativa ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • Um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Essa questão por um acaso é de direito administrativo?? =// Porque sinceramente eu acho que não seja.

  • CERTO.

    um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    (PONTO DOS CONCURSOS)- Prof Fernando Graeff


  • A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.1 O conceito foi proposto por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos projetos de investimento: os projetos cujos fluxos de caixa tivessem uma taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade deveriam ser escolhidos.



    Assim, a TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa gerados em cada período. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.



    Por exemplo, utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto "P" uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do que 15% ao ano. A solução dessa equação pode ser obtida pelo processo iterativo, ou seja "tentativa e erro", ou diretamente com o uso de calculadoras eletrônicas ou planilhas de cálculo.



    A Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) é a taxa de atualização do projeto que dá o VAL nulo. A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada período (ano, mês, ...) sobre os capitais que se mantêm investidos no projeto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando os cash-flows atuais mais do que os futuros, constitui com a VAL e o PAYBACK atualizado os três grandes critérios de avaliação de projetos. A TIR não é adequada à seleção de projetos de investimento, a não ser quando é determinada a partir do cash-flow relativo.



    A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:



    Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.



    Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.



    Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno já definido.



    Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento.



    Desta forma, a TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto.



    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno

  • É simples até onde não há uma variação dos custos. Do contrário, é necessária uma ação continuada por parte do regulador para o monitoramento desses custos, ou seja, uma regulação que envolve auditoria de custos e perícia técnica (regulação pesada).


    Bons estudos!

  • Quero deixar uma crítica aqui na esperança da equipe qconcursos ler, eu to praticando questões sobre ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, porém tem mais questões ESPECÍFICAS DE REGULAÇÃO DO QUE TUDO, poxa, cria uma área só pra regulação, qconcursos!!!!

  • Que questão é essa? Credo! O_o

  • Vimos que o método de regulação por TIR apresenta alguns problemas de operacionalização. Os problemas, em resumo, são: a dificuldade na determinação da quantidade de capital a ser utilizada, a dificuldade de arbitrar a taxa de retorno adequada à concessionária, a dificuldade de determinação dos custos da empresa e a dificuldade de se determinar a receita da empresa regulada.

    Como se pode perceber, a implantação do método de regulação por TIR não é tão simples, pois todo regulador deve enfrentar as quatro dificuldades acima.

    Além disso, reparem que um dos problemas na implantação no método da TIR é justamente a dificuldade de determinação dos custos da empresa. Se as condições de custo da empresa variarem muito ao longo do tempo, a determinação do custo da empresa se torna ainda mais difícil e, dessa forma, a implantação da TIR fica ainda complicada.

     

    Resposta: E


ID
1298734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

O uso de radiofrequência depende de prévia outorga da ANATEL.

Alternativas
Comentários
  • LGT diz quea exploração do serviço no regime público dependerá de prévia outorga, pelaAgência, mediante concessão, sempre mediante licitação, implicando esta odireito de uso das radiofrequências necessárias.

    Alémdisso, o art. 19, inciso IX, da LGT, dispõe que é competência da Anatel editaratos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita,fiscalizando e aplicando sanções.

    Por fim,o art. 163 da LGT dispõe que o uso de radiofreqüência, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, nos termos da regulamentação.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Depende o uso da Agência reguladora.

  •  LEI 9472-1997 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VIII - administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;

    IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofreqüência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

  • CERTO

    O link leva para um texto do Ministério das Comunicações sobre como obter outorga. Interessante! :) 

    http://www.mc.gov.br/espaco-do-radiodifusor/rtv/como-obter-outorga

  • O site está colocando muitas questões específicas junto às de direito administrativo.

  • deixando um pouco de lado o que diz a LEI 9472-1997, alguém poderia me tirar uma dúvida?

    O termo correto não seria DELEGAÇÃO? porque se ocorre mediante CONCESSÃO (contrato) entendo que deveria ser delegação e não outorga.

  • Outorga aqui não está sendo empregada em sentido técnico-jurídico. Tá mais pra autorização do uso de radiofrequência. 

  • Existem exceções à dependência de prévia Outorga/autorização, vide o uso de wifi em todas as casas sem necessidade de autorização expressa da ANATEL para tal, ou mesmo usar um fone de ouvido bluetooth, todos operados por radiofrequência. Portanto, gabarito infelizmente incondizente com a realidade e não conseguiram convencer a banca na época disso infelizmente.


ID
1298737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

A relação de hierarquia entre principal e agente é fundamental no modelo do principal-agente.

Alternativas
Comentários
  • A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Trata-se do Modelo Principal-Agente.

    O principal é aquele que emprega um ou mais agente para atingir o seu objetivo.

    O agente é quem executa. E este, é quem tem mais informações sobre os serviços públicos que estão sendo executados.

    O agente realiza algumas ações que são desconhecidas pelo principal, daí a existência de ações ocultas nessa assimetria.

  • Creio que o QC poderia colocar essas questões que tratam de temas específicos de Agências Reguladoras, etc, em outra parte, subitem de Organização da administração pública, etc. Porque creio que isso não seja interessante para a maioria que procurar o tema Organização da administração pública pra estudar. Fica a dica, já que são umas 6 páginas só de questões tratando desses assuntos.

  • Concordo com você Luiz Melo, essas questões são bem específicas e estão atrapalhando ...

  • Eu também concordo Luiz Melo e Andrei Lenzi. Qc organize isso por favor. Obrigada

  • Já fiz um comentário criticando essa "salada de questões" que tem nesse site também, deve haver um jeito da equipe do qconcursos nos ouvir... :(

  • Tem alguém com preguiça no qconcurso para organizar direito essas questões. E olha que o site é caro, hein! 

  • Parece um lixão, vai despejando e esquece...

  • Esse assunto é de MICROECONOMIA! QC, TE ORIENTA!

  • Segundo Pindyck e Rubinfeld em Microeconomia, o problema do agente-principal surge quando os administradores (agentes) perseguem suas próprias metas, mesmo que essa atitude diminua os lucros dos donos da empresa (principais). Mais especificamente, agente é o indivíduo contratado por um principal e que tem de atingir os objetivos deste e principal é o indivíduo que contrata um ou mais agentes para atingir um objetivo definido por ele mesmo. Assim, como o principal contrata o agente, então existe uma relação de hierarquia, o principal é superior hierárquico, enquanto o agente é subordinado.

    Gabarito: Correto.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

     Gaba: CERTO

     

     

    A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Exatamente!

    Para que exista o problema principal-agente, é necessário que essas partes tenham alguma relação de hierarquia, seja esta hierarquia da forma como a conhecemos (um patrão e um empregado) ou de uma forma mais “filosófica” como o povo e os representantes eleitos.

    Do mesmo modo, é necessário que haja ações ocultas, como quando o agente procura maximizar seus ganhos e não os do principal.

     

    Resposta: C


ID
1298740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

O problema de principal-agente envolve um esforço que é perfeitamente monitorado e medido pelo principal.

Alternativas
Comentários
  • O modelo básico da teoria considera a existência de dois atores: o principal e o agente. O principal é o indivíduo que emprega um ou mais agentes para atingir um objetivo; o agente é o indivíduo empregado por um principal para atingir os objetivos deste. A dificuldade, derivada da assimetria de informações, surge da incapacidade do principal de monitorar as atividades realizadas pelos agentes,e esses (os administradores de uma empresa, por exemplo) perseguem suas próprias metas em vez das metas dos principais (os donos da empresa, por exemplo). https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • gabarito: ERRADO

    o principal não consegue monitorar e medir de modo perfeito

  • Questão muito simples também.

    Como vimos na aula, o problema de principal-agente envolve um esforço que NÃO PODE SER monitorado pelo principal.

    Dessa forma, como o agente conhece mais o negócio do que o principal, sente-se tentado a buscar seus próprios interesses, e não os do principal.

     

    Resposta: E


ID
1306120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações (EPST), o processo de alocação de custos e despesas operacionais, receitas e capital empregado é realizado segundo a identificação de direcionadores. Acerca dos princípios gerais que devem ser aplicados para a elaboração do documento de separação e alocação de contas (DSAC), julgue o item seguinte.

O DSAC deve estabelecer as inter-relações adequadas tanto aos registros de contabilidade quanto aos sistemas informativos nos quais se fundamentam os direcionadores; assim, os valores dos registros contábeis serão utilizados como parâmetros de maneira íntegra e tempestiva, de acordo com o que preconiza o princípio da oportunidade, emanado pelo Conselho Federal de Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC nº 750/93, Art. 6º. O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)


  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre o Documento de Separação e Alocação de Contas (DSAC).

    Repare que é questão de uma prova de especialista em Regulação da ANATEL, por isso seu fundamento é o regulamento aprovado na Resolução Anatel 396/2005 – legislação específica do concurso.  

    Pois bem, vejamos os princípios gerais e os critérios para elaboração do DSAC no regulamento:

    2.2.4 Padronização: Devem ser respeitados os princípios contábeis geralmente aceitos, embora o tratamento dos custos, receitas e capital empregado seja diferente em relação à contabilidade tradicional;
    2.2.6 Auditoria: O DSAC deve estabelecer as inter-relações adequadas com os registros de contabilidade e com os sistemas informativos nos quais se fundamentam os direcionadores;

    Veja que o DSAC deve estabelecer as inter-relações adequadas com os registros e os sistemas informativos, bem como respeitar os princípios contábeis geralmente aceitos. Nesse contexto, vejamos o que preconiza o princípio da oportunidade, citado na questão, com base na Resolução CFC 750/93:
    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    DICA: Apesar da resolução ter sido revogada, isso não significa que os princípios contábeis nela inseridos foram extintos. Existem princípios que ainda são mencionados na nova Estrutura Conceitual (exemplo: prudência) e outros que continuam sendo princípios doutrinários, não positivados.

    Feita essa revisão, percebemos a correção da afirmativa, que se fundamentou nesses dois normativos acima, mesclando as normas:
    O DSAC deve estabelecer as inter-relações adequadas tanto aos registros de contabilidade quanto aos sistemas informativos nos quais se fundamentam os direcionadores; assim, os valores dos registros contábeis serão utilizados como parâmetros de maneira íntegra e tempestiva, de acordo com o que preconiza o princípio da oportunidade, emanado pelo Conselho Federal de Contabilidade.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Gaba: CERTO

    Comentários: conforme a colega #Andressa comentou a questão trás de forma correta o princípio da Oportunidade.

    Referindo-se, simultaneamente, à legalidade e à exatidão do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, ou seja, DEVE ser INTEGRO e VERDADEIRO.

  • APESAR DE SER UMA QUESTÃO BEM ESPECÍFICA, PODEMOS EXTRAIR DA QUESTÃO:

    CESPE: O princípio da oportunidade refere-se exclusivamente à tempestividade do registro do patrimônio e suas mutações.

    ERRADO!

    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

  • Princípio da oportunidade = informações íntegras e tempestivas


ID
1306123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Nas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações (EPST), o processo de alocação de custos e despesas operacionais, receitas e capital empregado é realizado segundo a identificação de direcionadores. Acerca dos princípios gerais que devem ser aplicados para a elaboração do documento de separação e alocação de contas (DSAC), julgue o item seguinte.

Nos casos de serviços cuja prestação dependa de outros serviços, os registros das transferências internas de custos devem ser efetuados de forma homogênea, sendo a sua precificação independente da oferta de outras prestadoras de serviços de telecomunicações.

Alternativas
Comentários
  • sua precificação independente da oferta de outras prestadoras de serviços de telecomunicações.

    Creio que não, teria que avaliar o custo com base no valor justo/mercado

  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre o Documento de Separação e Alocação de Contas (DSAC).

    Repare que é questão de uma prova de especialista em Regulação da ANATEL, por isso seu fundamento é o regulamento aprovado na Resolução Anatel 396/2005 – legislação específica do concurso.  

    Dito isso, vejamos os princípios gerais e os critérios para elaboração do DSAC no regulamento:
    2. Princípios gerais
    2.2.7 Neutralidade: Para os serviços cuja prestação dependa de outros serviços, as transferências internas de custos devem ser efetuadas de forma homogênea e devem ser precificadas de maneira isonômica em relação à oferta a outras Prestadoras de Serviços de Telecomunicações.

    Veja que conhecendo o fundamento da assertiva, já podemos identificar o ERRO:

    Nos casos de serviços cuja prestação dependa de outros serviços, os registros das transferências internas de custos devem ser efetuados de forma homogênea, sendo a sua precificação independente da oferta de outras prestadoras de serviços de telecomunicações.

    A precificação dos serviços deve ser feita de maneira isonômica em relação à oferta a outras prestadoras, ou seja, depende da oferta do mercado.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • A precificação dos serviços deve ser feita de maneira isonômica em relação à oferta a outras prestadoras, ou seja, depende da oferta do mercado.

    Gab.: ERRADO

    Comentário profº Marco Masella | QC

  • Reescrevendo

    Nos casos de serviços cuja prestação dependa de outros serviços, os registros das transferências internas (nacionais) de custos (preços) devem ser efetuados de forma homogênea (preços iguais), sendo a sua precificação (rotular valor que se deve vender) independente (não depende) da oferta de outras prestadoras de serviços de telecomunicações.(ERRADO)

    Fui pelo valor justo também, pois a precificação (valor da venda), mesmo que interno, não pode ser efetuado sem uma base legal de mensuração e comparação, devendo levar em conta o custo, valor de mercado, entre outros fatores.

    Realizei algumas pesquisas sobre o assunto, pois a expressão ''transferência interna'' ficou vaga para mim, e com base no conhecimento adquirido, creio que se trata do mercado interno e externo (nacional e internacional), não de uma operação dentro da própria empresa.

    adendo opcional:

    o método de valorização das transferências internas de produtos utilizados na maioria das maiores indústrias do Brasil pesquisadas que possuem estrutura organizacional baseada em centros de responsabilidade é o baseado no preço de custo. Diante dos achados desta pesquisa, algumas recomendações para futuros estudos sobre preço de transferência podem ser apontadas:

    a) pesquisar sobre as diferenças entre preços de transferência interna e preços de transferências externas, haja vista que indústrias que operam no mercado interno (nacional) também podem estar operando no mercado externo (internacional);

    b) investigar as indústrias que se encontram em estágio mais avançado em relação a utilização do preço de transferência interna, para verificar se há mudanças significativas na aplicação dos conceitos inerentes; e,

    c) aplicar outra metodologia de pesquisa para coletar as informações das indústrias pesquisadas, por exemplo, entrevista. 

    Jordan, Neves e Rodrigues (2003) afirmam que tendo por base os custos, as formas mais correntes de fixar os preços de transferência interna são: custo real, custo padrão, custos standard com uma margem, custo marginal e preço sombra (shadow price)

    fonte: congressousp.fipecafi

    AVANTE


ID
1306126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue o próximo item a respeito das diretrizes de alocação de receitas, custos e despesas operacionais e capital empregado das EPST.

A alocação dos custos e das despesas operacionais e do capital empregado será feita aos produtos que os tenham gerado de maneira direta, sendo adotado o custeio por absorção. Além de levar em conta o custo de capital aplicável, serão consideradas as despesas de depreciação ou amortização incorridas, relativas aos ativos imobilizados alocados àquele produto.

Alternativas
Comentários
  • "...capital empregado será feita aos produtos que os tenham gerado de maneira direta...custeio por absorção..."

    Custeio Variável = custeio direto
  • Acho que inverter a ordem da frase pode ajudar na compreensão do item.

    Sendo adotado o custeio por absorção, a alocação dos [custos e das despesas operacionais e do capital empregado] será feita aos produtos que os tenham gerado de maneira direta.

    Além disso, acredito que o custo do capital empregado não é classificado como custo na DRE. 

  • Pessoal,

     

    Acredito que o ERRO está ao falar que se vai apropriar as DESPESAS OPERACIONAIS aos produtos. Não se apropria as despesas quando falamos em método de custeio por ABSORÇÃO.

     

    Minha explicação diverge da do professor, para deixar claro.


ID
1306129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Julgue o próximo item a respeito das diretrizes de alocação de receitas, custos e despesas operacionais e capital empregado das EPST.

O capital de giro médio mensal necessário para as operações da prestadora é obtido tomando-se a fração de 1/12 do montante representado pela soma do custo dos serviços prestados e das despesas gerais e administrativas da parte de despesas do plano geral para separação e alocação de contas (PGSAC).

Alternativas
Comentários
  • Resolução nº 619/2013 - Anatel 

    "5.1.3.3 O caixa e outras disponibilidades devem ser considerados de maneira indireta tomando-se a fração de 1/12 do montante representado pela soma do Custo dos Serviços Prestados e Despesas Gerais e Administrativas da parte de Despesas do PGSAC. Esse valor representa o capital de giro médio mensal necessário às operações da prestadora"


  • Questão bem específica, relacionada a normatização da ANATEL sobre o Regulamento de Separação e Alocação de Contas – RSAC, Resolução nº 619/2013. Vejamos o dispositivo abordado (quase literalmente) no comando da questão:

    5. Diretrizes de Alocação de Receitas, Custos e Despesas Operacionais e Capital Empregado
    ...
    5.1.3.3 O caixa e outras disponibilidades devem ser considerados de maneira indireta tomando-se a fração de 1/12 do montante representado pela soma do Custo dos Serviços Prestados e Despesas Gerais e Administrativas da parte de Despesas do PGSAC. Esse valor representa o capital de giro médio mensal necessário às operações da prestadora.
    Questão de cunho bastante decorativo. 

    Gabarito: CERTO.

ID
1306132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere às especificidades do registro contábil, e respectiva evidenciação, das EPST, julgue o item.

A contabilização dos estoques destinados à venda será feita de forma segregada em dois grupos de contas; entre os quais o primeiro contemplará os bens destinados à venda para usuários finais, e o segundo registrará os bens destinados à venda para outras prestadoras.

Alternativas
Comentários
  • Cara, isso foi tirado dum tal de plano de separação de contas da Anatel... nem acho que caia em outro concurso...

    A35.Bens destinados a venda: Representa o valor de bens de produção, de apoio ou mercadorias destinados a venda. No caso de bens de produção ou apoio, deve ser realizada baixa do ativo permanente, se aplicável.

    A36. Para usuários finais: Representa o valor de bens de produção, de apoio ou mercadorias destinados a venda para usuários finais de serviços de telecomunicações, incluindo terminais de acesso em estoque. No caso de bens de produção ou apoio, deve ser realizada baixa do ativo permanente, se aplicável.

    A37. Para outras prestadoras: Representa o valor de bens de produção, de apoio ou mercadorias destinados a venda para outras prestadoras de serviços de telecomunicações. No caso de bens de produção ou apoio, deve ser realizada baixa do ativo permanente, se aplicável.

    Fonte:http://www.anatel.gov.br/Portal/templateDocumentos/dsac/AP%C3%8ANDICE%20C%20ANEXO%20A%20Resolu%C3%A7%C3%A3o%20n%20396.pdf

  • Complementando...

     

    RESOLUÇÃO CFC Nº 1.170, DE 29 DE MAIO DE 2009

     

     

    8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um va­rejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e ma­teriais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de pres­tador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita (ver a NBC TS sobre Receitas).

     

     

    29. Os estoques devem ser geralmente reduzidos para o seu valor realizável líquido item a item. Em algumas circunstâncias, po­rém, pode ser apropriado agrupar unidades semelhantes ou relacio­nadas. Pode ser o caso dos itens de estoque relacionados com a mesma linha de produtos que tenham finalidades ou usos finais se­melhantes, que sejam produzidos e comercializados na mesma área geográfica e não possam ser avaliados separadamente de outros itens dessa linha de produtos. Não é apropriado reduzir o valor do estoque com base em uma classificação de estoque, como, por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de determinado setor ou segmento operacional. Os prestadores de serviços normalmente acumulam cus­tos relacionados a cada serviço para o qual será cobrado um preço de venda específico. Portanto, cada um desses serviços deve ser tratado como um item em separado.

     

    Correto.

     

  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre o Documento de Separação e Alocação de Contas (DSAC).

    Repare que é questão de uma prova de especialista em Regulação da ANATEL, por isso seu fundamento é o regulamento aprovado na Resolução Anatel 396/2005 – legislação específica do concurso.  

    Dito isso, vejamos o Apêndice C do Regulamento, que trata do Plano Geral Para Separação e Alocação de Contas – basicamente um plano de contas:
    A.1.5 : ESTOQUES: Conta Sintética - Representa os ativos mantidos para venda ou prestação de serviços no curso normal dos negócios; ou em processo de produção para a prestação de serviços; ou ainda, na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
    A.1.5.1 : BENS DESTINADOS À VENDA: Conta Sintética - Representa ativos mantidos para venda ou prestação de serviços no curso normal dos negócios, excetuados os ativos de caráter permanente.
    A.1.5.1.1 : PARA USUÁRIOS FINAIS: Conta Analítica - Representa o valor de bens de produção, de apoio ou mercadorias destinados à venda para usuários finais de serviços de telecomunicações, incluindo terminais de acesso em estoque. No caso de bens de produção ou apoio, deve ser realizada baixa do ativo permanente, se aplicável.
    A.1.5.1.2 : PARA OUTRAS PRESTADORAS: Conta Analítica - Representa o valor de bens de produção, de apoio ou mercadorias destinados à venda para outras prestadoras de serviços de telecomunicações. No caso de bens de produção ou apoio, deve ser realizada baixa do ativo permanente, se aplicável.


    Veja que a contabilização dos estoques destinados à venda (conta sintética) comporta duas contas analíticas: para usuários finais e para outras prestadoras de serviços. Essa prática é comum entre prestadores de serviço que desejam acumular custos relacionados a cada serviço com finalidade específica para o qual será cobrado um preço de venda específico.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
1306135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere às especificidades do registro contábil, e respectiva evidenciação, das EPST, julgue o item.

Os custos de serviços técnicos em andamento, por conta de receita recebida antecipadamente ou não, incluindo os gastos com aceitação unificada de materiais adquiridos para a própria empresa ou de propriedade de outras empresas, de curto prazo, serão contabilizados no ativo circulante no subgrupo de despesas antecipadas até a sua efetiva realização, pelo regime de competência.

Alternativas
Comentários
  • Regime de competência: Os custos de serviços técnicos em andamento, por conta de receita recebida antecipadamente ou não, incluindo os gastos com aceitação unificada de materiais adquiridos para a própria empresa ou de propriedade de outras empresas, de curto prazo, serão contabilizados no ativo circulante no subgrupo de despesas antecipadas até a sua efetiva realização, pelo regime de competência....

  • Ótimo comentário amigo! Contribuiu muito!

  • Os ativos que podem ser considerados como circulantes incluem: dinheiro em caixa, conta movimento em banco, aplicações financeiras, contas a receber, estoques, despesas antecipadas, numerário em caixa, depósito bancário, mercadorias, matérias-primas e títulos.

    A 1.6. Despesa antecipada-CUSTOS DE SERVIÇOS TÉCNICOS EM ANDAMENTO: Conta Analítica - Representa os custos de Serviços técnicos em andamento, por conta de receita recebida antecipadamente ou não, incluindo os gastos com aceitação unificada de materiais, adquiridos para a própria empresa ou de propriedade de outras empresas. Inclui, também, os custos de outros serviços técnicos em andamento, que são ou passem a ser propriedade de terceiros, tais como instalação de central privada de comutação telefônica, instalação de redes para clientes, redisposição de redes a pedido de terceiros, etc.

    Extraído de:

    http://www.anatel.gov.br/legislacao/resolucoes/2013/451-resolucao-608

     

  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre o Documento de Separação e Alocação de Contas (DSAC).

    Repare que é questão de uma prova de especialista em Regulação da ANATEL, por isso seu fundamento é o regulamento aprovado na Resolução Anatel 396/2005 – legislação específica do concurso.  

    Antes de entrar na legislação específica, vamos revisar o conceito de despesas antecipadas. Segundo Souza¹ as despesas antecipadas são decorrentes do pagamento antecipado de despesas relacionadas com períodos de competência subsequentes, como por exemplo, seguros a vencer, aluguel a vencer, assinaturas a vencer, etc. As despesas antecipadas equivalem a um direito e de acordo com a Lei n. 6.404/76, as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte (despesas antecipadas) são classificadas no Ativo Circulante.

    Dito isso, vejamos o Apêndice C do Regulamento, que trata do Plano Geral Para Separação e Alocação de Contas – basicamente um plano de contas:

    A.1.6 : DESPESAS ANTECIPADAS: Conta Sintética - Representa direitos sobre pagamentos antecipados de despesas, até a sua efetiva realização, pelo regime de competência, tais como, Prêmios de Seguros, Alugueis ,Impostos, Taxas e Contribuições, Encargos Financeiros, Vales de Serviços a Empregados e Outras Despesas Antecipadas.
     A.1.6.1 : CUSTOS DE SERVIÇOS TÉCNICOS EM ANDAMENTO: Conta Analítica - Representa os custos de Serviços técnicos em andamento, por conta de receita recebida antecipadamente ou não, incluindo os gastos com aceitação unificada de materiais, adquiridos para a própria empresa ou de propriedade de outras empresas.


    Repare que os custos de serviços técnicos em andamento (conta analítica) são contabilizados no Ativo Circulante no subgrupo de despesas antecipadas (conta sintética). Isso ocorre até a sua efetiva realização, pelo regime de competência, como toda despesa antecipada.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • curto prazo, serão contabilizados no ativo circulante

  • ativo circulante = até 12 meses

  • Mas a questão fala em despesa ANTECIPADA OU NÃO....
  • Respondi essa questão com base na lei 6.404/76:

    ATIVO

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

           I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

  • Gab: Certo

    (CESPE/19) Despesas antecipadas representam o direito de receber bens/serviços contratados de terceiros e pagos pelo adquirente previamente à execução do contrato pelo fornecedor do bem ou pelo executante do serviço.

  • eu sabia tudo, porém quando veio despesas antecipadas no ativo ai me deu um nó na cabeça...

    Mas a despesa antecipada, como o próprio nome já diz, compõe o meu ativo pelo seguinte fato, eu fiz um contrato com uma empresa pra prestar determinado serviço daqui há 5 meses, por exemplo, este item compõe meu ativo pelo fato que isso é um direito que adquiri no momento do pagamento. Ou seja, enquanto o serviço não for concretizado, este continuará sendo um direito que será me devido.

  • Ativos Circulantes -> Bens da Empresa -> Transformados em MONEY a CURTO PRAZO

    Não Circulantes -> Bens que só podem ser acessados -> Money em um prazo MAIOR DO QUE 12 MESES

    ou seja, serão contabilizados no ativo circulante, logo, assertiva CORRETA.

    Realizei este breve resumo no caderno, diante disso, consegui acertar à assertiva, espero ter ajudado.

    Bons Estudos!

  • A minha duvida reside no seguinte trecho: por conta de receita recebida antecipadamente ou não. Alguém poderia ajudar?

  • DESPESAS ANTECIPADAS  

    Ativo circulante

     

    RECEITAS ANTECIPADAS  

    Passivo Não circulante (ou circulante)

  •  por conta de receita recebida antecipadamente ou não.

    Esse termo, na minha humilde opinião, torna a questão errada, vida que segue.

  • ACERTIVA CORRETA!

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

           I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

    Ativos Circulantes: Bens da Empresa --> Transformados em MONEY a CURTO PRAZO

    Não Circulantes: Bens que só podem ser acessados --> Money em um prazo MAIOR DO QUE 12 MESES

    ou seja, serão contabilizados no ativo circulante.

    FONTE: COLABORADORES DO QC.

  • Esse "Antecipadamente ou não" mata a questão, deveria estar errada.

  • Acho que o fator de maior dúvida na questão é a expressão "por conta de receita recebida antecipadamente ou não"

    Depois de muito quebrar a cabeça com essa redação, entendi que essa expressão "por conta de" estaria se referindo a origem do recurso financeiro para o pagamento dos custos/gastos com o serviço de manutenção.

    Como os serviços ainda não foram prestados e nem os materiais consumidos, estamos diante de uma antecipação de despesa (com materiais e pagamento dos funcionários da manutenção antes de concluído o serviço).

    No meu entendimento,

    a questão está falando apenas que, independentemente da origem do dinheiro (seja uma receita antecipada, seja a conta caixa, seja empréstimo bancário), esses custos já estão pagos (antes da prestação do serviço) e devem ser registrados como ativo (despesa antecipada)

  • Os custos de serviços técnicos em andamento, por conta de receita recebida antecipadamente ou não

    serão contabilizados no ativo circulante no subgrupo de despesas antecipadas até a sua efetiva realização, pelo regime de competência.

    gab errado , pra mim. pq ?

    Se não forem receitas recebidas antecipadas , logo será baixado do caixa e debitado da despesa , não há motibo para lançar no sub grupo despesas antecipadas.

    Alguém me corrija , por favor.


ID
1306138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere às especificidades do registro contábil, e respectiva evidenciação, das EPST, julgue o item.

As participações de caráter permanente em sociedades e os direitos de qualquer natureza que não sejam classificáveis no ativo circulante, sejam realizáveis a longo prazo e não se destinem à manutenção da atividade da empresa serão registradas no ativo não circulante e apresentarão, em uma única conta sintética, de maneira agrupada, todas as participações societárias em empresas prestadoras de serviço de telecomunicações ou de outro segmento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Segundo o inciso III do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da seguinte forma:

    III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    Portanto não há uma obrigação de uma única conta sintética.

  • Errado. é ANC investimentos.

     

    Q560836 2015 CESPE MPOG Contador

    No balanço patrimonial de uma empresa, as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza — não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da empresa — deverão ser classificados no ativo realizável a longo prazo, ou no ativo imobilizado, conforme natureza de tais participações e direitos.

    Errado. Ou é um ou é outro, não pode ser os dois, nesse caso, é ANV investimentos, apenas.

  • "...apresentarão, em uma única conta sintética, de maneira agrupada, todas as participações societárias em empresas prestadoras de serviço de telecomunicações ou de outro segmento."


    A citação à lei das SA do Luiz Zanata não explica ou resolve completamente a questão a meu ver.


    Ainda falta o motivo pelo qual não se pode apresentar em uma única conta sintética agrupadamente todas as participações societárias em empresas prestadoras de serviço de telecomunicações ou de outro segmento.


    Fui claro? Alguém saberia a resposta e informaria a fonte?


    Também indiquei para comentário.


  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre o Documento de Separação e Alocação de Contas (DSAC).

    Repare que é questão de uma prova de especialista em Regulação da ANATEL, por isso seu fundamento é o regulamento aprovado na Resolução Anatel 396/2005 – legislação específica do concurso. 

    Antes de entrar na legislação específica, é bom ter em mente o conceito de participações de caráter permanente em outras sociedades. Segundo Souza¹ são participações adquiridas com a intenção de permanência e classificadas no Ativo Não Circulante Investimentos, sendo avaliadas pelo custo de aquisição ou método da equivalência patrimonial (MEP).

    Dito isso, vejamos o Apêndice C do Regulamento, que trata do Plano Geral Para Separação e Alocação de Contas – basicamente um plano de contas:

    A.2.3 : INVESTIMENTOS: Conta Sintética - Representa participações de caráter permanente em sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e realizável a longo prazo e que não se destinem à manutenção da atividade da empresa.
    A.2.3.1 : PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS: Conta Sintética - Representa participações em outras empresas, na forma de ações ou quotas, decorrentes de investimentos voluntários ou compulsórios, avaliadas pelo método da equivalência patrimonial ou pelo método de custo.
    A.2.3.1.1 : EM PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES: Conta Analítica - Representa participações em empresas prestadoras de serviços de telecomunicações que não sejam do mesmo grupo, na forma de ações ou quotas, decorrentes de investimentos voluntários ou compulsórios, avaliadas pelo método da equivalência patrimonial ou pelo método de custo.
    A.2.3.1.2 : EM EMPRESAS NÃO PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES: Conta Analítica - Representa participações em empresas não prestadoras de serviços de telecomunicações, na forma de ações ou quotas, decorrentes de investimentos voluntários ou compulsórios, avaliadas pelo método da equivalência patrimonial ou pelo método de custo.
    A.2.3.2 : OUTROS INVESTIMENTOS: Conta Analítica - Representa outros investimentos em caráter permanente, que não se destinem à manutenção da atividade da empresa, não descritos anteriormente.


    Com isso, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    As participações de caráter permanente em sociedades e os direitos de qualquer natureza que não sejam classificáveis no ativo circulante, sejam realizáveis a longo prazo e não se destinem à manutenção da atividade da empresa serão registradas no ativo não circulante e apresentarão, em uma única conta sintética, de maneira agrupada, todas as participações societárias em empresas prestadoras de serviço de telecomunicações ou de outro segmento.

    As participações societárias que não se destinem à manutenção da atividade da empresa serão registradas no ativo não circulante e apresentarão as participações em duas contas sintéticas: (1) em empresas prestadoras de serviços de telecom e (2) de outro segmento.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

ID
1306141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que diz respeito a normas contábeis e a registros/evidenciação das informações contábeis das EPST, julgue o item que se segue.

O recebimento de uma subvenção caracteriza prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam cumpridas, não importando, no método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é recebida. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento será admitido independentemente do cumprimento das condições necessárias à sua efetivação.

Alternativas
Comentários
  • Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 07

    Reconhecimento, mensuração, contabilização e apresentação das subvenções 

    Atenção especial é dada neste Pronunciamento ao momento do reconhecimento das subvenções governamentais. E a essência econômica da transação deverá ser sempre observada. 

    As subvenções, mesmo as não monetárias, não devem ser reconhecidas até que exista segurança de que a entidade cumprirá todas as condições relacionadas à obtenção da subvenção e de que será efetivamente recebida. O simples recebimento de uma subvenção não é prova conclusiva de que as condições associadas à subvenção tenham sido ou serão cumpridas. E a forma como uma subvenção é recebida não influencia no método de contabilização a ser adotado. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento somente é admitido nos casos em que já cumpridas as condições necessárias à sua efetivação e em que não há bases de alocação da subvenção ao longo dos períodos beneficiados. 


  • O recebimento de uma subvenção caracteriza prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam cumpridas, não importando, no método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é recebida. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento será admitido independentemente do cumprimento das condições necessárias à sua efetivação. Resposta: Errado.

    vide comentário.

  • A subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que:

    (a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e

    (b) a subvenção será recebida.

    A subvenção governamental não deve ser reconhecida até que exista uma razoável segurança de que a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção e de que ela será recebida. O simples recebimento da subvenção não é prova conclusiva de que as condições a ela vinculadas tenham sido ou serão cumpridas.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • ERRADO

    A SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL NÃO DEVE SER RECONHECIDA ATÉ QUE EXISTA UMA RAZOÁVEL SEGURANÇA DE QUE A ENTIDADE CUMPRIRÁ TODAS AS CONDIÇÕES estabelecidas e relacionadas à subvenção e de que ela será recebida. O SIMPLES RECEBIMENTO DA SUBVENÇÃO NÃO É PROVA CONCLUSIVA DE QUE AS CONDIÇÕES A ELA VINCULADAS TENHAM SIDO OU SERÃO CUMPRIDAS.

  • Questão sobre a contabilização das subvenções governamentais, conforme CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais.

    De acordo com o CPC 07, assistência governamental é a ação de um governo destinada a fornecer benefício econômico específico a uma entidade ou a um grupo de entidades que atendam a critérios estabelecidos. Não inclui os benefícios proporcionados única e indiretamente por meio de ações que afetam as condições comerciais gerais, tais como o fornecimento de infraestruturas em áreas em desenvolvimento ou a imposição de restrições comerciais sobre concorrentes. A subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo fiscal, doação, prêmio, etc

    Nessa linha, o CPC 07 dispõe as seguintes regras de contabilização:
    8. A subvenção governamental não deve ser reconhecida até que exista uma razoável segurança de que a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção e de que ela será recebida. O simples recebimento da subvenção não é prova conclusiva de que as condições a ela vinculadas tenham sido ou serão cumpridas

    9. A forma como a subvenção é recebida não influencia no método de contabilização a ser adotado. Assim, por exemplo, a contabilização deve ser a mesma independentemente de a subvenção ser recebida em dinheiro ou como redução de passivo.

    15A. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento da receita com subvenção na demonstração do resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser feita em conta específica do passivo.

    Isso ocorre porque, geralmente, subvenções do governo estão vinculadas a condições específicas (ex: nível de emissão de CO2 em uma indústria), que enquanto não demonstrarem razoável segurança de que serão cumpridas por parte da empresa, não deverão ser reconhecidas como receita – de acordo com o princípio da competência ainda que já tenham sido recebidas (entrada no caixa).  

    Assim, podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    O recebimento de uma subvenção caracteriza prova conclusiva de que as condições a ela associadas sejam cumpridas, não importando, no método de contabilização a ser adotado, a forma como essa subvenção é recebida. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento será admitido independentemente do cumprimento das condições necessárias à sua efetivação.

    O mero recebimento não caracteriza prova conclusiva. O reconhecimento da receita é admitido em função do cumprimento das condições necessária à sua efetivação.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
1306144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que diz respeito a normas contábeis e a registros/evidenciação das informações contábeis das EPST, julgue o item que se segue.

Os pagamentos do arrendamento mercantil operacional serão reconhecidos como despesa em uma base de linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil, não sendo admitida a adoção de outra base sistemática, ainda que mais representativa do modelo temporal do benefício do usuário.

Alternativas
Comentários
  • "Os pagamentos das prestações do arrendamento operacional, pelo arrendatário, devem ser reconhecidos como despesa na base da linha reta, exceto se outra base sistemática for mais representativa do padrão temporal do benefício do usuário".

    Fonte: PDF do Ponto dos Concursos para Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil 2014 

  • Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 06

    Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis de arrendatário 

    Arrendamento mercantil operacional 

    Os pagamentos do arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos como despesa numa base de linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil, a não ser que outra base sistemática seja mais representativa do modelo temporal do benefício do usuário

  • FONTE: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/163_CPC_06_R1_rev%2003.pdf

    Item 33 do CPC 06.

  • Está ERRADA por falar que não é admitida a adoção de outra base sistemática.

  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre normas contábeis aplicáveis às Empresas Prestadoras de Serviços de Telecomunicações (EPST).

    Apesar disso, as regras que tratam de arrendamentos têm como fundamento o CPC 06 (R2) – Arrendamentos. O CPC ainda não tinha sido revisado para o R2 na época desse concurso, mas vou elaborar a resposta comparando o (R1) com o (R2) pois ambos fundamentam o erro na afirmativa e assim, vocês podem se atualizar e tirar mais proveito da questão.

    Segundo Souza¹, o arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado. Dependendo das características, o arrendamento mercantil pode ser "financeiro" ou "operacional". Antigamente, essa   classificação era feita no início do contrato, tanto no arrendador quanto no arrendatário.

    Nesse contexto, o CPC 06 (R1) previa o seguinte reconhecimento no arrendatário:
    “Os pagamentos do arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos como despesa numa base de linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil, a não ser que outra base sistemática seja mais representativa do modelo temporal do benefício do usuário. "

    Veja que era permitida a adoção de outra base sistemática, caso ela fosse mais representativa do modelo temporal do benefício do usuário. Por isso, de acordo com o CPC 06 (R1) a questão está errada.

    Atualmente, de acordo com o CPC 06 (R2), não classificamos mais os arrendamentos em financeiro e operacional no arrendatário. Essa classificação serve somente para o arrendador. Nesse sentido, o CPC 06 (R2) prevê:
    81. O arrendador deve reconhecer os recebimentos de arrendamento decorrentes de arrendamentos operacionais como receita pelo método linear ou em outra base sistemática. O arrendador deve aplicar outra base sistemática, se essa base representar melhor o padrão em que o benefício do uso do ativo subjacente é diminuído.

    Veja que, de acordo com o novo CPC 06 (R2) a afirmativa permanece errada. Pois só faz sentido falarmos em arrendamento operacional no arrendador, reconhecendo a receita do arrendamento, e não a despesa. De qualquer forma, continua sendo permitida a adoção de outras bases sistemática, se ela representar melhor o benefício.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

ID
1306147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que diz respeito a normas contábeis e a registros/evidenciação das informações contábeis das EPST, julgue o item que se segue.

São passíveis de ajuste ao valor presente não somente os ativos realizáveis que tenham sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos financeiros, mas também aqueles que tenham sido negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros, porém com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições econômicas do momento e para os riscos das entidades envolvidas.

Alternativas
Comentários
  • Principais Pontos do Pronunciamento

    3. São sujeitos a ajuste a valor presente todos os realizáveis e exigíveis que tenham

    sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos

    financeiros. Mas são também passíveis de ajuste a valor presente os que tenham sido

    negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros,

    mas com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições

    econômicas do momento e os riscos das entidades envolvidas. 

    FONTE - SUMÁRIO CPC 12

  • Entendo que a questão seja errada, mesmo o gabarito estando certa. Certamente entraria com recurso, tomando como base o CPC 12.

    O ERRO entendo eu que está em: “taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado”.

    Ora, a taxa deve ser o mais próxima possível daquela que se pratica no mercado. Se não, não se caracteriza a condição de ajuste a valor presente de ativos nominais.

    O CPC 12 enumera perguntas sobre a possibilidade ou não de AJUSTE A VALOR DE MERCADO:

    Na QUESTÃO 10, questiona se deve ajustar a valor presente os juros diferenciados do BNDES  –  em síntese diz que os JUROS não são os praticados no mercado. Diz que os contratos possuem características próprias e que não deve ser ajustado a valor presente.

    Lembro que ativos nominais são aqueles que o cliente chega na loja para comprar a prazo e nessa operação existe juros (a vista é 1000 e a prazo em 24 meses é 1500). Desta forma, deve se ajustar a valor presente expurgando os juros da operação

    Lembro também que existem os ativos indexados, que não podem ser ajustados a valor presente, pelo fato de sofrer indexação (dólar por exemplo)

     

  • Correto.

    Ajuste a Valor Presente (AVP)

     

    O Ajuste a Valor Presente está disciplinado no Pronunciamento Técnico CPC 12, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM, onde se indica os procedimentos para o seu cálculo.

     

    Segundo o CPC 12, “São sujeitos a ajuste a valor presente todos os realizáveis e exigíveis que tenham sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos financeiros. Mas são também passíveis de ajuste a valor presente os que tenham sido negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros, mas com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições econômicas do momento e os riscos das entidades envolvidas”.

     

    Em resumo, devem ser ajustadas as dívidas ou créditos a prazo nos quais não haja a determinação explícita dos encargos financeiros. Se uma venda foi efetuada com prazo de recebimento de 90 dias, deve o seu valor ser ajustado para a data do balanço, e a diferença lançada como despesa financeira. Na mesma linha, se uma compra possui prazo de pagamento de 90 dias, deve a obrigação ser ajustada para a data do balanço e a diferença lançada como receita financeira. Também devem ser ajustadas dívidas ou créditos nos quais os encargos financeiros sejam muito superiores ou inferiores aos usualmente usados no mercado, como, por exemplo, nos financiamentos do BNDES.

    O ajuste deve ser efetuado com a utilização de taxas de juros efetivas de mercado, e devem ser objeto de notas explicativas no balanço.

     

    https://www.multiplaconsultoria.com.br/ajustes-a-valor-presente-e-a-valor-justo/

  • Questão específica do setor de telecomunicações, sobre normas contábeis aplicáveis às Empresas Prestadoras de Serviços de Telecomunicações (EPST).

    Apesar disso, as regras contábeis que tem tratam do ajuste ao valor presente tem como fundamento o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente – que usaremos como base para responder à questão.

    De acordo com Souza¹, os elementos integrantes do ativo (artigo 183, inciso VIII da nº 6.404/76) e do passivo (artigo 184, inciso III da Lei nº 6.404/76) decorrentes de operações de longo prazo (ANC e PNC), ou de curto prazo (AC e PC) quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.

    Repare que ao ajustar a valor presente deve-se utilizar uma taxa de desconto que reflita juros (explícitos ou implícitos) compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados a transação. Nesse sentido, o CPC 12 detalha:
    “ Há operações cuja taxa de juros é explícita (por exemplo, descrita e conhecida no contrato da operação) ou implícita (por exemplo, desconhecida, mas embutida na precificação inicial da operação pela entidade no ato da compra ou da venda). Em ambos os casos, é necessário utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis com a natureza, o prazo e os riscos relacionados à transação, levando-se em consideração, ainda, as taxas de mercado praticadas na data inicial da transação entre partes conhecedoras do negócio, que tenham a intenção de efetuar a transação e em condições usuais de mercado. Nos casos em que a taxa é explícita, o processo de avaliação passa por uma comparação entre a taxa de juros da operação e a taxa de juros de mercado, na data da origem da transação. Nos casos em que a taxa estiver implícita, é necessário estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros de mercado, conforme anteriormente mencionado. Mesmo nos casos em que as partes afirmem que os valores à vista e a prazo são os mesmos, o AVP deve ser calculado e, se relevante, registrado. Por definição, valor presente “é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro".

    Veja que o que a assertiva traz é justamente esse conceito taxa de juros explícita e implícita, conforme explica o sumário do CPC 12:
    Principais Pontos do Pronunciamento
    3. São sujeitos a ajuste a valor presente todos os realizáveis e exigíveis que tenham sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos financeiros. Mas são também passíveis de ajuste a valor presente os que tenham sido negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros, mas com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições econômicas do momento e os riscos das entidades envolvidas.


    Em outras palavras, são passíveis de ajuste ao valor presente tanto ativos realizáveis que tenham sido negociados com taxas de juros implícitas, quanto aqueles negociados com taxas de juros explícitas, mas que não refletem as condições do mercado e os riscos envolvidos.

    Com isso, já podemos perceber a correção da afirmativa:
    São passíveis de ajuste ao valor presente não somente os ativos realizáveis que tenham sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos financeiros, mas também aqueles que tenham sido negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros, porém com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições econômicas do momento e para os riscos das entidades envolvidas.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

ID
1306150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.

Um item do imobilizado de uma empresa foi registrado inicialmente pelo valor de custo de R$ 200 mil. Dois anos depois, a amortização acumulada desse imobilizado foi de R$ 80 mil. Entretanto, foram estimados os seguintes valores para esse imobilizado: R$ 110 mil para o valor em uso e R$ 140 mil para o valor justo líquido da despesa de venda. Nessa situação, no final do segundo ano deverá ser reconhecida uma perda por impairment, referente a esse item, no valor de R$ 20 mil.

Alternativas
Comentários
  • O valor registrado na empresa está em 120k (80k foram amortizados)

    Teste de Recuperabilidade

    -> Dos dois, o maior:

    Valor de uso: 110k

    Valor de venda: 140k

    140k > 120k

    Quando o valor for maior que o valor contábil, não lança nada.

    Quando o valor é menor, registra uma provisão (perda estimada)


    Gabarito: ERRADO

  • Interessante.. o cespe cobrou essa mesma questão na prova da Antaq pra contador que foi realizada no mesmo mês da prova da anatel hehehe

    segue ela

     Q436215  Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Analista Administrativo - Ciências Contábeis

    Disciplina: Não definido


    Considere que o valor contábil líquido de um equipamento industrial seja R$ 10.000, o valor em uso, R$ 9.000 e o valor líquido de venda, R$ 10.100. Nessa situação, caso a empresa deseje continuar usando o bem em seu processo produtivo, deverá ser constituída provisão, para a redução ao valor recuperável, de R$ 1.000.

  • Gabarito> ERRADO

  • O meu raciocínio foi o seguinte:

    Pela Regra Geral: Amortização é para os Bens Intangíveis (imateriais) 

    e Depreciação ou Exaustão para os Bens do Imobilizado (materiais).


    Já matei a questão por isso. Ela diz amortização para um item no imobilizado.

  • Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e

    seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este

    não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor. 

    CPC 01

  • Vou discordar de alguns colegas e, com intuito de ajudar, considero o seguinte:

    Testes dos valores recuperáveis de ativos = impairment
    O valor recuperável de um ativo Imobilizado é definido como maior valor entre: 

    1- o valor líquido de venda de um ativo ;   
    2-  o valor de uso desse ativo


    Repare que o enunciado diz que R$ 140 mil = valor justo líquido da despesa de venda. Logo a despesa de venda é 140 mil, e não o valor de venda, como alguns colegas entenderam. Se a despesa total de venda = 140 mil, logo o lucro decorrente da mesma seria 60 mil (200 - 140).  

    Então, como dito, o valor recuperável seria o maior entre:
    1- 110 mil (ver enunciado);  e 
    2-  60 mil. 

    Assim, no final do segundo há a seguinte dinâmica:
    200 mil - 80 mil (da amortização) = 120 mil, que será o valor contábil a ser comparado com o valor recuperável que, como visto, é igual a 110 mil. Isto significa uma perda de 10 mil.   Gaba Errado. 
  • é preciso ter em mente que item do IMOBILIZADO não sofre AMORTIZAÇÃO, nem precisa olhar o resto.

  • GAB:E

     

    Efetuando o teste de recuperabilidade, temos:

    Valor Contábil = 120.000,00 (200.000,00 – 80.000,00)

    Valor Recuperável = 140.000,00 (maior valor entre o valor em uso e o valor líquido de venda)

    Como o valor contábil é menor que o valor recuperável, não há reconhecimento de perda.
     

     

    Segundo o CPC 01 (R1)
    "74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o
    maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e
    o valor em uso
    . Para o propósito de determinar o montante
    recuperável de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a
    “um ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve ser lida como referência
    a “uma unidade geradora de caixa”
     

  • comentário do colega danilo ta errado, olhem o comentário da daniela rfb que está correto.

  • Nossa, nada a ver o comentário desse Seven. Conseguiu errar tudo.

  • Questão sobre os tipos de redução de valor no Ativo Permanente.

    Conforme Montoto¹, esses procedimentos contábeis se aplicam após a aquisição do bem ou direito, quando da elaboração dos demonstrativos financeiros posteriores. São aplicados a um bem ou direito de uso após sua integração ao Patrimônio, desde que ele não se classifique no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo. Esses procedimentos são basicamente reduções do valor do Capital aplicado.

    As reduções podem ser subdivididas basicamente em dois tipos:
    (1) Reduções em função da utilização normal (tempo transcorrido), podendo ser contabilizada como:
    (1.1) Depreciação, se bem tangível. 
    (1.2) Amortização, se bem intangível.
    (1.3) Exaustão, se decorrente de exploração de um recurso natural, com algumas exceções.

    (2) Reduções em função de avaliação do bem ou direito (impairment)
    Impairment significa redução ao valor recuperável. A impossibilidade de recuperação do valor de um Ativo Tangível ou Intangível, seja porque seu Valor Líquido de Venda é menor que o Valor Contábil, seja porque não tem mais capacidade de gerar Caixa suficiente para recuperar o Capital investido pela empresa, exige o reconhecimento do valor perdido no final de cada exercício.

    A contabilização desse valor perdido é feita reconhecendo uma perda por desvalorização no resultado, em contrapartida a uma provisão para perda por desvalorização.

    DICA: Cuidado com a relação imobilizado e depreciação!!! Não é porque bens intangíveis são em geral amortizados e tangíveis depreciados, que a conta de imobilizado não possa sofrer retificação da conta amortização acumulada. Conforme a doutrina¹ e art. 183 da Lei 6404:
    “Art. 183. (...)
    § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:
    (...)
    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.


    Veja que é totalmente possível, contabilizar amortização em um item do imobilizado. Essa prática é comum por exemplo, com benfeitorias em Imóveis de terceiros. Dependendo do prazo do contrato e da vida útil restante do imóvel que sofreu melhorias, as benfeitorias poderão ser depreciadas ou amortizadas.

    Feita toda a revisão, já podemos ir para os cálculos da questão.

    O valor contábil (VC) é: custo de aquisição (-) amortização acumulada = 200 – 80 = R$ 120 mil
    Ao realizar o teste de recuperabilidade (impairment), comparamos o VC com o maior entre o valor em uso (110) e o valor justo líquido da despesa de venda (140).

    Como o VC (120) < valor justo líquido de venda (140) , não precisamos reconhecer uma perda por impairment.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • ERRADO

    Modo simples de matar essa :

    AMORTIZAÇÃO - INTANGÍVEIS

    DEPRECIAÇÃO - TANGÍVEIS (imobilizado)

    EXAUSTÃO - BENS NATURAIS

    BONS ESTUDOS

  • E!

    VC > VR = contabiliza

    VR > VC = não faz nada

  • 1º passo: calcular o valor contábil do ativo.

    Valor contábil= valor de aquisição - depreciação - ajuste para perdas

    Valor contábil= R$ 200 mil - R$ 80 mil - 0 = R$ 120 mil

    2º passo: verificar qual o valor recuperável.

    Valor em uso= R$ 110 mil

    Valor líquido de venda= R$ 140 mil

    Valor recuperável= R$ 140 mil (dos dois, o maior)

    3º passo: comparar o valor contábil com o valor recuperável.

    Valor contábil > valor recuperável, faz-se o ajuste; caso contrário, não se faz nenhum ajuste.

    Voltando à questão temos: Valor contábil= R$ 120 mil < Valor recuperável= R$ 140 mil; logo, não há reconhecimento de perda.

  • não vai reconhecer nada.

  • GABARITO ERRADO

    Passos para o cálculo do teste de recuperabilidade

    1) encontrar o valor contábil

    Valor de aquisição

    (-) depreciação/exaustão/amortização

    (-) perda por recuperabilidade anterior

    =valor contábil líquido

    2) encontrando o valor recuperável maior entre o valor justo e o valor em uso

    3) comparar o valor recuperável com o valor contábil

    valor contábil> valor recuperável = perda (ativo superavaliado)

    valor contável< valor recuperável = não faz nada devido ao princípio da prudência.

    Fonte: Gabriel Rabelo

  • Meus anjinhos,

    • o que é valor recuperável? É o maior valor entre o valor em uso (específico da entidade) e o valor justo líquido das despesas de venda (VJL).

    • Quando reconheço uma perda? Quando meu valor contábil excede o valor recuperável (lembre de pegar o maior entre VU e VJL)

    Custo do imobilizado (-) amortização acumulada => Vamos usar para fazer a observação. Dará 200 mil (-) 80 mil => 120 mil

    120 mil é maior ou menor que meu VJL (140 mil) (pois entre o em uso e VJL, o VJL é maior, então uso ele) = MENOR, então não faço nada.

    CESPE, 2021) Um ativo imobilizado deve, após o seu reconhecimento inicial, permanecer registrado por valor que não supere seus valores de recuperação. (CERTO)

  • Amortização do IMBOBILIZADO?

  • O que me chateia dessa questão é que o cespe usa “ amortizar “ para ativo imobilizado , e deveria ser depreciar , pois amortizar e para intangível heheh
  • Perda valor contábil deve ser maior que valor recuperável


ID
1306153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.

A empresa PG do Brasil S.A. aceitou pagar R$ 320 milhões pela aquisição de 100% do capital da Cia. RP, que mantém suas operações em um país vizinho. Em decorrência dessa operação, a PG do Brasil S.A. reconheceu um goodwill no valor de R$ 40 milhões. Entretanto, após a aquisição, o referido país vizinho aprovou lei que restringia a participação da Cia. RP no mercado, o que reduzia os resultados projetados pela empresa PG do Brasil S.A. na época da aquisição. Nessa situação, a PG do Brasil S.A. deverá realizar o teste de redução ao valor recuperável em relação ao goodwill.

Alternativas
Comentários
  • Impairment é uma palavra em inglês que significa, em sua tradução literal, deterioração. Tecnicamente trata-se da redução do valor recuperável de um bem ativo. Na prática, quer dizer que as companhias terão que avaliar, periodicamente, os ativos que geram resultados antes de contabilizá-los no balanço. Cada vez que se verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável no futuro, ou seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa contábil da diferença.

  • Certo, veja na CPC 15:
    A contraprestação transferida (em troca do controle da adquirida) em uma combinação de negócios (incluindo qualquer acréscimo ou redução por indenização contingente) deve ser mensurada ao valor justo. 
  • A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.


    Um ativo intangível, com vida útil indefinida, ou ainda não disponível para uso, e o ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura (goodwill) devem ser testados com relação à redução ao valor recuperável, pelo menos uma vez ao ano.

    Independentemente do momento em que os requerimentos de avaliação sejam aplicados, o conceito de relevância se aplica à identificação e à verificação de se o valor recuperável de um ativo necessita ser estimado.

  • A questão apresenta um evento que indica que o ágio está com deterioração (Nas palavras de Marcelo Cavalcante Almeida, 2018)

    Ele apresenta dentre outros exemplos de sinais de deterioração:

    "Uma decisão regulatória (Ou seja, a aprovação da Lei no exercício) impediu a Entidade Y de operar em certos mercados, e, como consequência, a Entidade Y não atingirá o nível de vendas planejado na aquisição da controlada"

    Portanto Item CORRETO

  • GABARITO:CERTO

    Na duvida faz o empairment test em tudo, no minimo uma vez por ano!

  • Questão sobre a contabilização do goodwill, no contexto de investimentos em coligadas e controladas.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial (MEP) quando se classificarem como coligadas ou controladas – contexto da questão. Ao adquirir um investimento avaliado pelo MEP, a entidade adquirente (empresa PG) deve seguir as regras do CPC 18 para contabilizar o goodwill - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto:
    32. O investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto deve ser contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento se tornar sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. Na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da investida devem ser contabilizadas como segue:
    (a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua amortização não é permitida;


    Em outras palavras o goodwill é a diferença entre o valor pago e o valor justo do investimento. No balanço individual da controladora (Empresa PG) ele é classificado no ANC Investimentos, no balanço consolidado ele é classificado no ANC Intangível. O goodwill sofre apenas impairment, e não está sujeito à amortização.

    Nesse sentido, o CPC 01 (R1) dispõe quando a empresa deverá realizar o teste de redução ao valor recuperável em relação ao goodwill:

    9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
    10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
    (b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, de acordo com os itens 80 a 99.


    Repare que a empresa deverá testar o goodwill sempre que houver indicação de desvalorização ou, no mínimo, anualmente.

    O CPC contém fontes internas e externas que indicam se um ativo sofreu desvalorização. Os indicadores dessas fontes não são exaustivos, pois a entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que um ativo possa ter se desvalorizado, que não constem do rol do CPC. Se qualquer desses indicadores de fontes internas ou externas estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável. São exemplos trazidos pelo CPC 01:

    (b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;

    Veja que é exatamente isso que ocorreu com a aprovação da lei que restringia a participação da Cia. RP no mercado, provocando efeito adverso sobre a entidade no período, especificamente no seu ambiente legal. Por isso, a PG do Brazil deverá realizar o teste em relação ao goodwill. Logo, alternativa correta.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • CERTO

    Sabendo que Gooddwill faz Impairment test no mínimo anualmente , mas atenção, para goodwill não se registra provisão para perda, não há como provisionar perda de dinheiro que ainda nem foi gerado .

    BONS ESTUDOS

  • Gabarito : ''certo''

    Como salientou o Caio , não registra provisão , pois é uma rentabilidade futura. Portanto, não há amortização ou depreciação de Goodwill, apenas o teste de recuperabilidade, no mínimo anualmente.

  • gabarito certo

    Goodwill: NÃO É AMORTIZADO, MAS HÁ IMPAIRMENT NO MÍNIMO ANUALMENTE. NÃO É DEPRECIADO.

  • Como já apresentado pelo colegas, é preciso fazer o teste no mínimo anualmente. No caso da questão, torna-se um dever realizar o teste, devido à possibilidade de perda gerada pela edição da lei que reduzia os resultados. Resumindo, você deve fazer o impairment test no mínimo anualmente ou quando houver possibilidade de perda.

    Qualquer erro, comuniquem-me!


ID
1306159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilização de investimentos em coligadas e controladas, julgue o item a seguir, desconsiderando qualquer efeito tributário.

Considere que a participação societária mantida entre a Cia. Alfa e a coligada Beta tenha reduzido em outubro de 2013 e que a Cia. Alfa tenha continuado a avaliar esse investimento pelo método da equivalência patrimonial. Nessa situação, a Cia. Alfa deveria reconhecer, em 2013, como receita na demonstração do resultado do exercício, a receita previamente reconhecida em outros resultados abrangentes, proporcionalmente à redução na participação societária.

Alternativas
Comentários
  • Respondi de acordo com a estrutura da DRE, se meu raciocínio estiver errado, favor me corrijam por mensagem!

    Faturamento

    (-) IPI faturado

    = Receita Bruta

    (-)Devoluções de vendas

    (-) Descontos Incondicionais e abatimentos

    (-) Impostos e contribuições sobre as vendas

    = Receita Líquida

    (-) CMV

    = Lucro Bruto

    (-) Despesas Operacionais

        -Despesas com vendas

        -Despesas financeiras

        -Despesas gerais e administrativas

        -Resultado negativo de equivalência patrimonial

        -Variações Monetárias passivas

    (+) Receitas Operacionais

       +Receitas financeiras

       +Resultado positivo de equivalencia patrimonial

      + Variações monetárias ativas

      +Receita de alugel

    = Lucro Liquido

  • CPC 18 - Mudanças na participação societária 25. Se a participação societária de entidade em coligada, controlada, ou empreendimento controlado em conjunto for reduzida, porém a investidora continuar a aplicar o método da equivalência patrimonial, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, a proporção da receita ou despesa previamente reconhecida em outros CPC_18(R2) resultados abrangentes que esteja relacionada com a redução na participação societária, caso referido ganho ou perda tivesse que ser reclassificado para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, na eventual baixa e liquidação dos ativos e passivos relacionados.

  • A entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período em duas demonstrações: demonstração do resultado do período e demonstração do resultado abrangente do período; esta última começa com o resultado líquido e inclui os outros resultados abrangentes.

    Outros resultados abrangentes deve apresentar rubricas para valores de outros resultados abrangentes no período, classificadas por natureza (incluindo a parcela de outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizada utilizando o método da equivalência patrimonial) . Recomendo a leitura do CPC 26, há uma gama de situações abrangidas pela demonstração de resultado abrangente (DRA).

    Sobre a DRA, o pronunciamento CPC 26 estabelece que a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: (c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial.

    Fonte: estratégia

    Bons estudos


  • Questão sobre o método de equivalência patrimonial e os impactos da avaliação na DRE e DRA.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes são avaliadas de três formas distintas:
    ■ Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    ■ Método do Valor Justo;
    ■ Método do Custo.

    Serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas – contexto da questão.

    Pois bem, ao adquirir um investimento avaliado pelo MEP, a entidade adquirente deve seguir as regras do CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto:
    25. Se a participação societária de entidade em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto for reduzida, porém o investimento continuar a ser classificado como em coligada ou em empreendimento controlado em conjunto, respectivamente, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, a proporção da receita ou despesa previamente reconhecida em outros resultados abrangentes que esteja relacionada com a redução na participação societária, caso referido ganho ou perda tivesse que ser reclassificado para a demonstração do resultado, como receita ou despesa, na eventual baixa e liquidação dos ativos e passivos relacionados.

    Isso ocorre porque a mudança na participação relativa da investidora sobre a investida implica em um ajuste contábil na investidora, que deve realizar proporcionalmente os resultados abrangentes reflexos previamente reconhecidos no seu PL. O manual da FIPECAFI² elucida o item 25 do CPC 18:

    “Esse item dispõe que se a investidora continuar a aplicar o MEP em uma parte da participação após outra parte ter sido vendida ou classificada como mantida para venda (lembre que a influência significativa ou o controle conjunto serão perdidos somente quando a parte classificada como mantida para venda for efetivamente vendida); então, a investidora deverá realizar proporcionalmente os resultados abrangentes reflexos previamente reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da investidora (relativos à parte classificada como mantida para venda).
    A realização dos resultados abrangentes reflexos deve ser contabilizada da mesma forma que ocorreria se os ativos e passivos da investida que deram origem a tais resultados abrangentes tivessem sido realizados. "

    É exatamente isso que ocorre com a Cia. Alfa. Feita a revisão, já podemos identificar a correção da afirmativa:
    Considere que a participação societária mantida entre a Cia. Alfa e a coligada Beta tenha reduzido em outubro de 2013 e que a Cia. Alfa tenha continuado a avaliar esse investimento pelo método da equivalência patrimonial. Nessa situação, a Cia. Alfa deveria reconhecer, em 2013, como receita na demonstração do resultado do exercício, a receita previamente reconhecida em outros resultados abrangentes, proporcionalmente à redução na participação societária.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • CPC 26

    82A. Outros resultados abrangentes devem apresentar rubricas para valores de:

    (a) outros resultados abrangentes (excluindo valores previstos na alínea (b)), classificados por natureza e agrupados naquelas que, de acordo com outros pronunciamentos:

    (i) não serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período; e

    (ii) serão reclassificados subsequentemente para o resultado do período, quando condições específicas forem atendidas;

    (b) participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, separadas pela participação nas contas que, de acordo com outros pronunciamentos:

    (i) não serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período; e

    (ii) serão reclassificadas subsequentemente para o resultado do período, quando condições específicas forem atendidas. (Alterado pela Revisão CPC 08)


ID
1306162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilização de investimentos em coligadas e controladas, julgue o item a seguir, desconsiderando qualquer efeito tributário.

Suponha que o lucro líquido da empresa Delta, no final de 2013, tenha sido de R$ 600.000. Suponha, ainda, que 10% desse lucro não tenham sido realizados naquele período e que sejam referentes a uma operação de venda de estoque para a controladora, que detém 30% de participação na empresa Delta. Nessa situação, a controladora deverá reconhecer o valor de R$ 180.000 como resultado da equivalência patrimonial em 2013.

Alternativas
Comentários
  • É necessário retirar o lucro referente à operação de venda de estoque para a controladora. Do contrário, esse tipo de negócio de "pai para filho" inflaria o Balanço Patrimonial do controlador.


    A conta a ser realizada, portanto, é:

    Lucro Líquido $600.000

    (-) 10% não realizados referentes a operação de venda de estoque para a controladora $60.000

    = Lucro Líquido Após Ajuste $540.000


    Cálculo do MEP:

    $540.000 * 30% = $162.000

  • De acordo com Marcelo Seco. Ponto dos concursos existem duas formas de realizar o calculo, um correto e outro "incorreto".

     A maneira correta, pedida pelas provas e recomendada pela CVM é a seguinte:

    1. Primeiro encontra o valor da participação( aplica-se o valor da participação sobre a PL da controlada)

    30%x 600.000= 180.000

    2. Segundo tira o total do Lucro não realizado

    Lucro não realizado:

    10% x 600.000= 60.000

    Ai então subtrai 1 de 2>180.000-60.000= 120.000


    A forma incorreta que se encontra na lei 6.404

    Lucro Líquido $600.000

    (-) 10% não realizados referentes a operação de venda de estoque para a controladora $60.000

    = Lucro Líquido Após Ajuste $540.000

    Cálculo do MEP:

    $540.000 * 30% = $162.000


    PERCEBAM QUE HAVERIA DIFERENÇA FAVORÁVEL À CONTROLADORA. MAS, DESSA FORMA NÃO ESTARÍAMOS ELIMINANDO TODO O REFLEXO DO LUCRO NÃO REALIZADO, QUE É O RECOMENDANDO PELO CPC

  • Wesley,

    Tenho uma dúvida:

     

    Depois de  refletir no calculo sugerido pela CVM, achei coerente que não poderia ser subtraído 60.000 de 180.000. Isso seria o mesmo que dizer que a controladora da Cia Delta detém 100% de participação. Seria necessário subtrair a participação da controladora dos 60.000, o que ficaria:

    60.000 x 0,30 = 18.000 -> É essa a % que compete à controladora.

     

    E então: 180.000 - 18.000 = 162.000.

    Se subtrair direto os 60.000 supõe-se que a empresa possui 100% da participação. 

     

    Depois de relfetir mais um pouco, surgiu o seguinte questionamento: O método exposto por Marcelo Seco menciona que a CVM recomenda a controladora assumir todo o risco pelas operações não realizadas. Nesse caso, os demais acionistas não seriam prejudicados por transações entre controladora e controlada. O objetivo da CVM é proteger os demais acionistas de operações da empresa investida com controladas?

     

    OBS: Até hoje não vi o método da CVM sendo utilizado e considerado como correto nas provas de concursos.

  • vai retirar direto do REP, quando for uma operação descendente ( controladora vendendo para a controlada)

    nesse caso, calcula o REP ( LL*% participação), e depois deduz direto dele o Lucro Não Realizado, e no caso 100% do valor não realizado, independente da % de controle.

  • Atentos!!!

    Entendimento alinhado ao CPC 18:

    Coligadas ----> O lucro não realizado é retirado PROPORCIONALMENTE

    Controladas ----> O lucro não realizado é subtraído na ÍNTEGRA (100%)

  • Questão sobre transações intragrupo e contabilização do resultado da equivalência patrimonial.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes são avaliadas de três formas distintas:
    ■ Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    ■ Método do Valor Justo;
    ■ Método do Custo.

    Serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas – contexto da questão.

    Pois bem, ao adquirir um investimento avaliado pelo MEP, a entidade adquirente deve seguir as regras do CPC 36 - Demonstrações Consolidadas, que são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.

    Nas operações com controladas os lucros não realizados são totalmente eliminados tanto nas operações de venda da controladora para a controlada, quanto da controlada para a controladora ou entre as controladas, conforme o CPC 36:
    B86. Demonstrações consolidadas devem:
    (c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente).


    Portanto, como essa operação de venda de estoque foi realizada entre empresa Delta e controladora “transação de pai com filho", temos que eliminar essa parcela da demonstração consolidada, pois o lucro ainda não foi realizado (LNR).
    LNR = LL da controlada (600.000) x parcela não realizada (10%) = 60.000

    Agora sim podemos calcular o resultado da equivalência patrimonial (REP), descontando (eliminando) o LNR do resultado da controlada.

    DICA: Repare que é uma operação com controlada, por isso eliminamos todo o LNR da controlada. Se fosse uma operação com coligada, descontaríamos com base no % de participação.  

    O resultado de equivalência patrimonial é:
    REP = [LL da controlada x parcela de participação (30%) ] – LNR
    (600.000x30%) – 60.000 = 120.000

    Com isso, identificamos o ERRO da afirmativa:
    Nessa situação, a controladora deverá reconhecer o valor de R$ 120.000 como resultado da equivalência patrimonial em 2013.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Cuidado com o comentário de Rafael Maia, ele está errado. Certo estaria se a empresa fosse coligada

  • A regra para o cálculo da equivalência patrimonial, quando houver lucros retidos no estoque, é a seguinte:

    Entre coligadas: diminui apenas a participação da investidora. Nesta questão, apenas 30% do lucro não realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da equivalência patrimonial.

    No caso de controlada: diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da controladora seja menor que 100%. Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação, devemos abater 100% do lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial.

    E, depois, como calcular o Resultado de Equivalência Patrimonial, que é o que vai para o resultado? Temos que pegar o lucro da investida, tirar o lucro não realizado, e, depois, aplicar o percentual que temos de investimento.

    Portanto, seguindo com Renato Valente/TEC Concursos: como essa compra e venda de estoques foi feita entre controlada e controladora, temos que retirar essa parcela da demonstração consolidada.

     

    LNR (lucro não realizável)= Lucro controladora x % dos estoques.

     

    LNR = 600.000 x 10% = 60.000.

     

     Resultado de Equivalência Patrimonial = (Lucro Líquido investida x Participação%) - LNR

    REP = (600.000 x 30%) - 60.000

    REP = 120.000

     

    Cumpre informar que, em razão de estamos diante de um CONTROLE, devemos eliminar totalmente o lucro não realizado do resultado de equivalência patrimonial.

     

    Se estivéssemos diante de uma COLIGAÇÃO, tanto o lucro não realizado como o lucro líquido deveriam ser ajustados pela participação

     

    REP = (Lucro Líquido investida - LNR) x Participação %

    REP = (600.000 - 60.000) x 30%

    REP = 162.000

     

    Assim, ratificando: a questão está errada porque o valor correto seria 120.000, e não 180.000 como propôs a questão.

     

  • ATENÇÃO

    Lucro NÃO Realizado (LNR)

    Coligadas ==> exclui APENAS a parte do LNR

    Controle (controladora e controlada) ==> exclui-se TODO o LNR

    Assim, temos:

    LL 600,000

    x 30%

    -----------------

    180.000

    (60.000) LNR = (600.000 x 10%)

    ---------------------------------------------

    MEP 120.000

    Bons estudos.

  • coligada = primeiro ajusta o lucro dps coloca a % de participação

    controlada = primeiro coloca a % de participação dps ajusta o lucro


ID
1306165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação à contabilização de investimentos em coligadas e controladas, julgue o item a seguir, desconsiderando qualquer efeito tributário.

O lançamento contábil apresentado a seguir deve ser realizado pela empresa investidora e é decorrente de lucro obtido pela empresa investida.
Débito em investimentos em coligadas
Crédito em receita de equivalência patrimonial

Alternativas
Comentários
  • ITEM GABARITO PRELIMINAR GABARITO DEFINITIVO SITUAÇÃO 66 C - Deferido com anulação Por não haver, na redação do item, especificação quanto ao método a ser considerado para a mensuração (avaliação) do investimento, opta-se por sua anulação. 


ID
1306174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue o item subsecutivo.

Para mensurar o valor justo de determinado item do imobilizado, é necessário considerar o melhor uso possível desse ativo, para a entidade ou para eventual comprador, pressupondo que esse uso seja legalmente permitido, financeiramente estável e fisicamente possível.

Alternativas
Comentários
  • Só um de detalhe é o CPC 46
  • CPC - 46

    O melhor uso possível de um ativo não financeiro leva em conta o uso do ativo que seja fisicamente possível, legalmente permitido e financeiramente viável, conforme abaixo:

    (a) Um uso que seja fisicamente possível leva em conta as características físicas do ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao Precificar o ativo (por exemplo, a localização ou o tamanho de um imóvel).

    (b) Um uso que seja legalmente permitido leva em conta quaisquer restrições legais sobre o uso do ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao precificá-lo (por exemplo, as regras de zoneamento aplicáveis a um imóvel).

    (c) Um uso que seja financeiramente viável leva em conta se o uso do ativo que seja fisicamente possível e legalmente permitido gera receita ou fluxos de caixa adequados (levando em conta os custos para converter o ativo para esse uso) para produzir o retorno do investimento que os participantes do mercado exigiriam do investimento nesse ativo colocado para esse uso.

  • Gabarito: Errado


    De acordo com o CPC 46:


    Item28.  O melhor uso possível de um ativo não financeiro (por exemplo: imobilizado) leva em conta o uso do ativo que seja fisicamente possível, legalmente permitido e financeiramente viável.

    Portanto a questão está errada porque trocou financeiramente viável(certo) por financeiramente estável(errado).

  • Melhor uso de ativo não financeiro leva em conta, do ponto de vista do mercado, o uso:
    fisicamente possível
    legalmente permitido
    financeiramente viável

     

    Cespe 2014 Anatel - Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue os itens subsecutivos.
    Para mensurar o valor justo de determinado item do imobilizado, é necessário considerar o melhor uso possível desse ativo, para a entidade ou para eventual comprador, pressupondo que esse uso seja legalmente permitido, financeiramente estável (viável) e fisicamente possível.
     

    ERRADO.


     

  • Questão sobre mensuração do valor justo de item do imobilizado, conforme CPC 46.

    Primeiramente, é importante lembrar que o CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o “preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração".

    Nesse contexto, o CPC 46, em seu item 27, dispõe que a mensuração do valor justo de um ativo não financeiro (caso de determinado item do imobilizado) leva em consideração a capacidade do participante do mercado de gerar benefícios econômicos utilizando o ativo em seu melhor uso possível (highest and best use) ou vendendo-o a outro participante do mercado que utilizaria o ativo em seu melhor uso.

    O melhor uso possível de um ativo não financeiro leva em conta o uso do ativo que seja:
    (1) fisicamente possível
    Leva em conta as características físicas do ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao precificar o ativo (por exemplo, a localização ou o tamanho de um imóvel).

    (2) legalmente permitido
    Leva em conta quaisquer restrições legais sobre o uso do ativo que os participantes do mercado levariam em conta ao precificá-lo (por exemplo, as regras de zoneamento aplicáveis a um imóvel).

    (3) financeiramente viável
    Leva em conta se o uso do ativo que seja fisicamente possível e legalmente permitido gera receita ou fluxos de caixa adequados (considerando os custos para converter o ativo para esse uso) para produzir o retorno do investimento que os participantes do mercado exigiriam do investimento nesse ativo colocado para esse uso.

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    Para mensurar o valor justo de determinado item do imobilizado, é necessário considerar o melhor uso possível desse ativo, para a entidade ou para eventual comprador, pressupondo que esse uso seja legalmente permitido, financeiramente estável e fisicamente possível.

    O melhor uso possível do ativo deve ser financeiramente viável e não estável. Por exemplo, pode ser que o fluxo de caixa gerado seja estável, gerando 10 mil reais por mês, mas que ainda assim não seja financeiramente adequado para os investidores, que investiram 100 mil reais para colocar o ativo para esse uso.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • ERRADO!

    De acordo com o CPC 46 o melhor uso possível leva em conta as seguintes características:

    Fisicamente possível, legalmente permitido e financeiramente viável. Veja:

    "28.O melhor uso possível de um ativo não financeiro leva em conta o uso do ativo que seja fisicamente possível, legalmente permitido e financeiramente viável [...]"

  • A CESPE tem um tesão por esse CPC 46


ID
1306177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue o item subsecutivo.

Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO   -   Na verdade ocorre na data da MENSURAÇÃO, e não da liquidação

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de MENSURAÇÃO.


    Fonte: CPC 01, item 06 (página 06 do linkhttp://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/27_CPC_01_R1_rev%2005.pdf 

  • ERRADO

    Nova definição de valor justo
    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

     

    Cespe 2014 Anatel - Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação (mensuração).

     


     

  • NA DATA DA MENSURAÇÃO - NÃO DATA DA LIQUIDAÇÃO

  • Questão sobre mensuração do valor justo, conforme CPC 46.

    Primeiramente, é importante lembrar que o CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o “preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração".

    No caso específico do passivo, o valor justo seria, na data da mensuração, o preço pago pela transferência desse passivo em uma transação ordenada (não forçada) em mercado principal (ou mais vantajoso), sob condições correntes de mercado. E esse preço será o preço diretamente observado no mercado ou, na sua ausência, o preço estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

    Veja que para avaliar um passivo a valor justo, não interessa a data da liquidação do passivo e sim a data da própria mensuração, até porque, no momento da avaliação, podemos nem saber a data exata em que essa obrigação será liquidada. Provavelmente, na data da efetiva liquidação, o preço seria outro. Por isso, utilizamos como base a data da mensuração.

    Com isso já identificamos o ERRO da assertiva:
    Se um passivo for avaliado pelo valor justo, então o valor desse passivo será igual ao valor que seria pago pela sua transferência em uma transação não forçada entre participantes do mercado, na data da liquidação.

    O valor do passivo, avaliado pelo valor justo, será igual ao valor que seria pago pela sua transferência, na data da mensuração.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Valor justo: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado principal (ou mais vantajoso) na data da mensuração”.

  • A questão refere-se a custo corrente, não À Valor justo

  • O valor do passivo, avaliado pelo valor justo, será igual ao valor que seria pago pela sua transferência, na data da mensuração.

    Gabarito do Professor: Errado.

  • ERRADO!

    CPC 46 Define o que é valor justo, veja:

    Este Pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ALFACON fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

     

    Link do site:  https://go.hotmart.com/P46776226D

    FORÇA E HONRA, PERTENCEREMOS!!!

  • Nossa vc ler a questão no automático e jamais ver que a CESPE trocou a última palavra.

  • Essa desgraça já é difícil por si só, mas o CESPE ainda coloca um monte de casca de banana.

  • ERRADO

     - Custo corrente: Valor na data das demonstrações contábeis

     - Valor realizável: Valor de venda específico para a entidade .

     - Valor justo: Transação sem influências. É uma transação sem favorecimentos. (NA DATA DA MENSURAÇÃO).

  • O valor do passivo, avaliado pelo valor justo, será igual ao valor que seria pago pela sua transferência, na data da mensuração.

    gabarito errado


ID
1306180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue o item subsecutivo.

Se o preço de um ativo avaliado pelo valor justo for obtido no mercado principal, então, na data da mensuração e nas condições atuais de mercado, esse preço deverá ser ajustado para refletir os custos da transação e os custos de transporte, quando existirem.

Alternativas
Comentários
  •  deverá ser ajustado para refletir os custos da transação e os custos de transporte, quando existirem.????

  • Conforme os itens 25 e 26 do CPC 46 - Valor Justo:

    O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para mensurar o valor justo do ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir custos de transação. Os custos de transação devem ser contabilizados de acordo com outros Pronunciamentos. Os custos de transação não são uma característica de um ativo ou passivo; em vez disso, são específicos de uma transação e podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação para o ativo ou passivo. 

    Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado. 

    http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/395_CPC_46_rev%2006.pdf


  • Cpc 46 20  -  Os custos de transação não incluem custos de transporte.    

  • ERRADO

    O preço deve ser ajustado para refletir os custos de transporte, se essa for uma característica do ativo. Contudo, os custos de transação não fazem parte desse ajuste. Os custos de transação não incluem custos de transporte.

    Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado.

     

    Professor Marcelo Seco
     

  • Questão sobre mensuração do valor justo, conforme CPC 46.

    Primeiramente, é importante lembrar que o CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o “preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração".

    Em outras palavras, para um ativo, o valor justo seria, na data da mensuração, o preço recebido pela venda desse ativo em uma transação ordenada (não forçada) em mercado principal (ou mais vantajoso), sob condições correntes de mercado. E esse preço será o preço diretamente observado no mercado ou, na sua ausência, o preço estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

    Ocorre que, conforme manual da Fipecafi¹, os custos de transação, por não serem uma característica do ativo (ou passivo), mas da transação, podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação e, portanto, não devem afetar a mensuração a valor justo. Diferentemente dos custos de transporte, que podem ser considerados na mensuração, caso a localização seja uma característica do ativo (por exemplo commodities: custo de transporte para vender amendoim no Ceasa de SP x Ceasa do RJ).

    DICA: Essa lógica serve para fins de mensuração do valor justo. Para fins de determinação do mercado mais vantajoso, como é uma avaliação da própria entidade, incluem-se tanto os custos de transação quanto os custos de transporte. Resumindo
    Mensuração do valor justo > entra custos de transporte, se for uma característica do ativo
    Determinação do mercado mais vantajoso > custos de transporte + custos de transação

    É isso o que afirma o pronunciamento, de forma mais técnica:
    25. O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para mensurar o valor justo do ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir custos de transação. Os custos de transação devem ser contabilizados de acordo com outras normas. Os custos de transação não são uma característica de um ativo ou passivo; em vez disso, são específicos de uma transação e podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação para o ativo ou passivo.
    26. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado

    Feita toda a revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    Se o preço de um ativo avaliado pelo valor justo for obtido no mercado principal, então, na data da mensuração e nas condições atuais de mercado, esse preço deverá ser ajustado para refletir os custos da transação e os custos de transporte, quando existirem.

    Não se ajusta custos da transação para fins de avaliação do valor justo.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • GABARITO ERRADO!

    .

    .

    CPC 46

    25. O preço no mercado principal (ou mais vantajoso) utilizado para mensurar o valor justo do ativo ou passivo não deve ser ajustado para refletir custos de transação. Os custos de transação devem ser contabilizados de acordo com outros Pronunciamentos. Os custos de transação não são uma característica de um ativo ou passivo; em vez disso, são específicos de uma transação e podem diferir dependendo de como a entidade realizar a transação para o ativo ou passivo.

    26. Os custos de transação não incluem custos de transporte. Se a localização for uma característica do ativo (como pode ser o caso para, por exemplo, uma commodity), o preço no mercado principal (ou mais vantajoso) deve ser ajustado para refletir os custos, se houver, que seriam incorridos para transportar o ativo de seu local atual para esse mercado.

  • gabarito errado

    Obs: lembrando que primeiro é analisado o MERCADO PRINCIPAL, caso não tiver esse ai sim irá se avaliar o mercado mais vantajoso...

    Ao se analisar qual será o mercado mais vantajoso deve se levar em conta o custo de transação e transporte, mas ao se considerar o valor justo NÃO SE LEVA EM CONTA OS CUSTOS DE TRANSAÇÃO!!

    Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração.

    O valor justo não reflete os custos de transação que seriam incorridos na alienação final do ativo ou na transferência ou liquidação do passivo.

    Esta questão abarca esse assunto muito bem: Q842554

  • No cálculo do valor justo, o preço não deve ser ajustado para refletir custo de transação, pois este não é uma característica do ativo. Os custos de transportes, se houver, devem ser ajustados.

    Gabarito: Errado.

    Qualquer erro, por favor, avisar.

    Bons estudos.


ID
1306183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da mensuração pelo valor justo, julgue o item subsecutivo.

Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo.

Alternativas
Comentários
  • CPC 46 ITEM 62


    O objetivo de utilizar uma técnica de avaliação é estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para a venda do ativo ou para a transferência do passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração nas condições atuais de mercado. Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são (i) abordagem de mercado, (ii) abordagem de custo e (iii) abordagem de receita. Os principais aspectos dessas abordagens são resumidos nos itens B5 a B11. A entidade deve utilizar técnicas de avaliação consistentes com uma ou mais dessas abordagens para mensurar o valor justo. 


    GABARITO: CERTO


  • Gab: C

    Técnicas amplamente utilizadas para avaliação a valor justo:
    - Abordagem de Mercado: Utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos como, por exemplo, um negócio idêntico ou comparável (ou seja, similar).
    - Abordagem de Custo: Reflete o valor que seria necessário atualmente para substituir a capacidade de serviço de ativo (normalmente referido como custo de substituição/reposição atual ou custo de reposição corrente). 
    - Abordagem de Receita: Converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em um valor único atual (ou seja, descontado). Quando a abordagem de receita é utilizada, a mensuração do valor justo reflete as expectativas de mercado atuais em relação a esses valores futuros

  • Questão sobre as técnicas de avaliação do valor justo, conforme CPC 46.

    Primeiramente, é importante lembrar que o CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o “preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração".

    Nesse contexto, as técnicas de avaliação são “meios" para obtenção do valor justo. Portanto, o objetivo de se utilizar uma técnica de avaliação é obter esse preço definido como valor justo no CPC46. Conforme o manual da FIPECAFI¹, a técnica de avaliação é um método e não um fim em si mesmo. O valor justo estimado será resultado das premissas utilizadas nas técnicas de avaliação.

    As técnicas de avaliação podem ser classificadas quanto à abordagem:

    (1) Abordagem de Mercado: aquela em que a avaliação é feita com base em preços e outras informações relevantes geradas pelas transações de mercado e envolvendo itens idênticos ou comparáveis (similares) e na mesma unidade contábil (ativos em bases isoladas ou um grupo de ativos ou um grupo de ativos e passivos)
    (2) Abordagem de Custo: o valor justo assim determinado reflete o valor corrente do montante necessário para substituir a capacidade de serviço do ativo, ou seja, reflete o custo de reposição corrente do ativo objeto da mensuração.
    (3) Abordagem de Receita (ou Resultado): aqui temos o valor justo como um valor presente (descontado), mas desde que essa mensuração seja feita considerando as expectativas correntes dos participantes do mercado atuais em relação a esses valores futuros.

    DICA: Pode ser apropriado que a entidade utilize mais de uma técnica de avaliação, envolvendo mais de uma abordagem. Grave os termos técnicos chave de cada uma:
    (1) de Mercado > itens idênticos e similares   
    (2) de Custo > custo de reposição
    (3) de Receita > valor presente

    Com isso, já podemos identificar a correção da afirmativa:
    Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor justo.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • CORRETO!

    CPC 46, Página 11:

    62. [...]Três técnicas de avaliação amplamente utilizadas são (i) abordagem de mercado, (ii) abordagem de custo e (iii) abordagem de receita

  • CERTO

    Palavras-chave que dão uma força na hora de responder questões sobre as abordagens

    CUSTO: custo de reposição, corrente, substituição

    MERCADO: cotação, itens idênticos, similares

    RECEITA: valor presente

    As técnicas para avaliação do valor justo maximizam dados relevantes e minimizam dados não observáveis

  • Questão de 2014 que se repetiu em 2021...

  • Abordagem de Mercado --> quanto o mercado pagaria

    Abordagem de Receita --> quanto se espera vender

    Abordagem de Custo --> quanto se desembolsa para adquirir um igual 


ID
1306186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos fluxos de caixa possíveis e nas probabilidades estimadas, o fluxo de caixa esperado de determinado ativo financeiro foi de R$ 200 mil. A partir dessa informação, julgue o item seguinte.

Se a soma da taxa livre de riscos e do prêmio de risco não sistemático for igual a 10%, então o valor justo do ativo financeiro estimado pela técnica do valor presente esperado será superior a R$ 180 mil.

Alternativas
Comentários
  • 200.000,00/1,10 = 181.818,18

  • Fórmula  VP= M. (1 + i) 

  • Questão sobre as técnicas de avaliação do valor justo, conforme CPC 46.

    Primeiramente, é importante lembrar que o CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o “preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração".

    Nesse contexto, as técnicas de avaliação são “meios" para obtenção do valor justo. Portanto, o objetivo de se utilizar uma técnica de avaliação é obter esse preço definido como valor justo no CPC46. Conforme o manual da FIPECAFI¹, a técnica de avaliação é um método e não um fim em si mesmo. O valor justo estimado será resultado das premissas utilizadas nas técnicas de avaliação.

    As técnicas de avaliação podem ser classificadas quanto à abordagem:
    (1) Abordagem de Mercado:
    (2) Abordagem de Custo:
    (3) Abordagem de Receita (ou Resultado)

    Vou detalhar a técnica (3) que é a que interessa para a questão. Nela, temos o valor justo como um valor presente (descontado), desde que essa mensuração seja feita considerando as expectativas correntes dos participantes do mercado atuais em relação a esses valores futuros. Por isso, também pode ser chamada de técnica do valor presente esperado.

    Portanto, essa técnica captura os seguintes elementos: as projeções (de caixa ou outros valores provenientes do ativo ou passivo a ser mensurado), expectativas de incertezas relativas ao fluxo projetado, o valor do dinheiro no tempo (uso de uma taxa de desconto livre de risco), o prêmio pelo risco (ajustando-se a taxa de desconto) e outros fatores que os participantes do mercado levariam em consideração.

    Nesse sentido, o CPC 46 detalha ainda 2 métodos da técnica de valor presente esperado. O 1º que ajusta o próprio fluxo de caixa e um 2º que desconta o fluxo de caixa esperado por uma taxa de retorno esperada. Vou trazer um trecho elucidativo do 2º método que é o que interessa para a questão:
    B26. Em contraste, o Método 2 da técnica de valor presente esperado efetua ajuste para refletir o risco sistemático (ou seja, de mercado) pela aplicação de prêmio de risco à taxa de juros livre de risco. Consequentemente, os fluxos de caixa esperados são descontados a uma taxa que corresponde à taxa esperada associada a fluxos de caixa ponderados por probabilidade (ou seja, taxa de retorno esperada). Os modelos utilizados para a precificação de ativos de risco, como o modelo de precificação de ativos financeiros, podem ser utilizados para estimar a taxa de retorno esperada.

    Repare que os modelos utilizados para a precificação de ativos de risco, a exemplo do CAPM pode ser utilizado para estimar essa taxa de retorno esperada. É nesse modelo que o examinador se inspirou para elaborar a questão. Vocês estudam com mais detalhe em Finanças Corporativas, mas nesse modelo, temos o retorno esperado como resultado da soma taxa livre de riscos e do prêmio de risco do mercado.

    Veja que a própria questão nos fornece essa soma (10%). Ela será a nossa taxa de retorno esperada que utilizaremos para descontar o fluxo de caixa, trazendo a valor presente, que por fim, será nosso valor justo. Então é só aplicarmos a fórmula clássica do valor presente:

    200.000 / (1 + 0,1) = aproximadamente 181mil  

    Com isso, já podemos identificar a correção da afirmativa:
    Se a soma da taxa livre de riscos e do prêmio de risco não sistemático for igual a 10%, então o valor justo do ativo financeiro estimado pela técnica do valor presente esperado será superior a R$ 180 mil.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Para fins de conhecimento:

    A técnica de valor presente esperado apresenta dois tipos de riscos:

    (a)risco não sistemático (diversificável): risco específico;

    (b)risco sistemático (não diversificável): o risco comum compartilhado por ativo ou passivo com os demais itens de carteira diversificada.

  • A técnica de valor presente esperado apresenta dois tipos de riscos:

    • (a)risco não sistemático (diversificável): risco específico;

    • (b)risco sistemático (não diversificável): o risco comum compartilhado por ativo ou passivo com os demais itens de carteira diversificada.

ID
1306189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos fluxos de caixa possíveis e nas probabilidades estimadas, o fluxo de caixa esperado de determinado ativo financeiro foi de R$ 200 mil. A partir dessa informação, julgue o item seguinte.

Considere que o prêmio de risco sistemático para ativos com o mesmo perfil de risco do ativo financeiro em tela seja igual a 4% e que o risco diversificável do referido ativo seja igual a 3%. Nessa situação, considerando-se que o fluxo de caixa ajustado pelo risco seja igual a R$ 192.523, o valor presente esperado do ativo financeiro é superior a R$ 188 mil.

Alternativas
Comentários
  • Fluxo de Caixa Ajustado pelo Risco (FCAR)

    FCAR = [(1,03 / 1,07) x 200.000]

    FCAR = 192.523.

    A técnica de valor presente esperado apresenta dois tipos de riscos:

    (a) risco não sistemático (diversificável): risco específico; 

    (b) risco sistemático (não diversificável): o risco comum compartilhado por ativo ou passivo com os demais itens de carteira diversificada.

    Métodos de cálculo

    Método 1: ajusta os fluxos de caixa esperados de ativo para refletir o risco sistemático (ou seja, de mercado) pela subtração do prêmio de risco de caixa (ou seja, fluxos de caixa esperados ajustados pelo risco).

    VPE = Fluxo ajustado pelo risco / taxa de risco diversificável

    VPE = 192.523 / 1,03

    VPE = 186.915,53

    Método 2: efetua ajuste para refletir o risco sistemático (ou seja, de mercado) pela aplicação de prêmio de risco à taxa de juros livre de risco.

    VPE = Fluxo de caixa esperado / taxa de retorno esperado

    VPE = 200.000 / 1,07*

    VPE = 186.915,88

    Ambos os valores são inferiores a 188 mil

    Gabarito: Errado

    Fonte: Professor Marco Diniz

  • Questão sobre a técnica do valor presente esperado, abordagem de avaliação do valor justo de um ativo.

    As técnicas de avaliação do valor justo de um ativo podem ser classificadas em 3 abordagens:
    (1) Abordagem de Mercado:
    (2) Abordagem de Custo:
    (3) Abordagem de Receita (ou Resultado)

    Na abordagem de receita, temos o valor justo como um valor presente (descontado), desde que essa mensuração seja feita considerando as expectativas correntes dos participantes do mercado atuais em relação a esses valores futuros. Por isso, também pode ser chamada de técnica do valor presente esperado.

    Essa técnica utiliza alguns elementos: as projeções (de caixa ou outros valores provenientes do ativo ou passivo a ser mensurado), expectativas de incertezas relativas ao fluxo projetado, o valor do dinheiro no tempo (uso de uma taxa de desconto livre de risco), o prêmio pelo risco (ajustando-se a taxa de desconto) e outros fatores que os participantes do mercado levariam em consideração.

    Nesse contexto, o CPC 46 diz que teoria da carteira distingue entre dois tipos de risco, sendo que ambos devem ser considerados:
    (a) risco não sistemático (diversificável), que é o risco específico de ativo ou passivo em particular;
    (b) risco sistemático (não diversificável), que é o risco comum compartilhado por ativo ou passivo com os demais itens de carteira diversificada.

    Nessa linha, O CPC detalha 2 métodos dessa técnica de valor presente esperado, que teoricamente, devem dar o mesmo resultado (valor presente).  Vou simplificar aqui para facilitar o entendimento de vocês e vou resolver a questão utilizando os 2 métodos para vocês notarem a diferença meramente matemática um do outro.

    No Método 1 ajusta-se o próprio fluxo de caixa esperado para já refletir o risco sistemático (não diversificável). Esse fluxo ajustado é por fim, descontado pelo risco que falta considerar, que no caso da questão, é o risco diversificável (não sistemático).

    Valor presente = Fluxo ajustado pelo risco (192.523) / taxa de risco diversificável (3%)
    (192.523)/1,03 = aproximadamente 186.915

    No Método 2 o ajuste não é feito no fluxo de caixa e sim na taxa de desconto utilizada. Logo, a taxa englobará tanto o risco diversificável (3%) quanto o risco sistemático (4%), resultando em uma taxa de retorno exigida de 7%.

    Valor presente = Fluxo de caixa esperado (200.000) / taxa de retorno (7%)
    (200.000)/1,07 = aproximadamente 186.915

    Repare que em ambos métodos o valor esperado do ativo financeiro é inferior a R$ 188 mil. Por isso a afirmativa está errada.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
1306192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à consolidação das demonstrações contábeis e demonstrações separadas, julgue o item a seguir.

O balanço patrimonial consolidado apresentado por uma empresa controladora que tenha, por exemplo, 70% de participação acionária da empresa investida, deve apresentar, separadamente, as participações de não controladores, dentro do patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • 11. A controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço

    patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio

    líquido dos proprietários da controladora. 

    Fonte: SUMÁRIO CPC 36

  • Participação de não controladores

    22. Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. 

    CPC 36 R3

  • Questão sobre a consolidação das demonstrações contábeis, conforme CPC 36 – Demonstrações Consolidadas.

    Com a completa convergência em 2010 às normas do IASB, o Brasil foi o primeiro país do mundo a ter balanços individuais e consolidados conforme as normas internacionais (acompanhado da Itália). Nessa linha, o CPC 36 exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas:
    “Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. "

    O CPC 36 define diversos requisitos contábeis para a elaboração de demonstrações consolidadas, uma dessas regras é a do item 22 do pronunciamento:
    22. Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora.

    Com isso já identificamos a correção da afirmativa:
    O balanço patrimonial consolidado apresentado por uma empresa controladora que tenha, por exemplo, 70% de participação acionária da empresa investida, deve apresentar, separadamente, as participações de não controladores, dentro do patrimônio líquido.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
1306195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à consolidação das demonstrações contábeis e demonstrações separadas, julgue o item a seguir.

No caso de uma entidade apresentar demonstrações separadas, os investimentos em controladas ou coligadas não devem ter sido avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • A equivalência patrimonial é um método contábil de avaliação de investimento que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária de uma empresa, chamada sociedade investidora no patrimônio líquido de outra, denominada sociedade investida

    A avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial é obrigatória em participações relevantes em:

    • sociedades controladas;
    • sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência;
    • sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% ou mais do capital social.

  • Mas e o caso das coligadas? Elas seriam avaliadas por MEP e não estariam obrigadas à consolidação conforme Art 249 da 6404 tampouco de acordo com o CPC 36.

  • Não concordo. 

    Os investimentos em coligadas e controladas devem ser avaliados pelo MEP. Indubtavelmente. 

  • CPC 35
    10. Quando a entidade elaborar demonstrações separadas, ela deve contabilizar os seus investimentos em controladas, em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto com base em uma das seguintes alternativas, obedecida a legislação em vigor: 

    (a) ao custo histórico; 

    (b) em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38; ou 

    (c) utilizando o método da equivalência patrimonial, conforme descrito no Pronunciamento Técnico CPC 18.
    Logo, a equivalência patrimonial é uma opção, portanto não é um DEVER contabilizá-la somente pela equivalência.

    Porém, a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 09 (R2) determina:

    1. Um investimento ou uma participação de uma entidade em instrumentos patrimoniais (normalmente ações ou cotas do capital social) de outra entidade pode se qualificar como um: 

    (e) investimento em coligada, em controlada ou em empreendimento controlado em conjunto apresentado em demonstração separada (objeto do Pronunciamento Técnico CPC 35), avaliado ao valor justo ou ao custo, nunca pela equivalência patrimonial, tanto como parte das práticas contábeis brasileiras quanto das normas internacionais de contabilidade. 


  • A segunda revisão feita no CPC 35 trouxe o seguinte entendimento:

     

    Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma entidade, na qual a entidade pode eleger, sujeitos aos requisitos deste Pronunciamento, os investimentos em controlada, em empreendimento controlado em conjunto e em coligada para contabilizar ao custo, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, ou usando o método da equivalência patrimonial, conforme descrito no Pronunciamento Técnico CPC 18 – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto.

    Portanto, atualmente, os investimentos em controladas ou coligadas podem ser mensurados AO CUSTO ou pelo MEP nas demonstrações separadas.

     

    Pelo exposto, questão desatualizada.

     

    Gabarito na época da prova: certo

    Gabarito atual: errado.

     

    fonte: TEC CONCURSOS

  • Alan Brito é o pior comentador de questões desse site. Só sabe car ctrl + c e ctrl +v em algum textão relacionado e mesmo assim a galera curte.


ID
1306198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à consolidação das demonstrações contábeis e demonstrações separadas, julgue o item a seguir.

O goodwill decorrente de aquisição de uma controlada será classificado como uma conta do grupo ativo não circulante, subgrupo investimentos, quando a empresa controladora apresentar balanços consolidados.

Alternativas
Comentários
  • Não sei se há outro erro, mas a conta é do ativo/não circulante/Intangível

  • ATT  contabilização diferenciada entre balanço individual x consolidado.

    O ágio na aquisição de investimentos em coligadas e controladas deve ser classificadas em duas parcelas, a saber:

    a) mais valia  b) goodwil

    A mais-valia decorre de uma situação em que o valor justo dos ativos líquidos é maior que o valor patrimonial dos mesmos ativos líquidos. O montante pago pela investidora para adquirir uma participação pode ultrapassar o valor justo destes ativos líquidos, o que será reconhecido como ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).

    No balanço individual da investidora, o valor do investimento será evidenciado pelo custo e os valores da mais-valia e do goodwill (que estão incluídos nesse custo) serão controlados em subcontas do investimento. No balanço consolidado a mais valia será eliminada contra ativos e passivos que deram origem e o goodwill será transferido para o intangível em conta especifica.

    Fé é acreditar naquilo que não se vê


  • http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbc-itg-09

    Item 26

  • Goodwill está no subgrupo INTANGÍVEL

    Goodwill é a capacidade que o empreendimento tem de gerar lucros. É o conjunto de características, qualidades e diferenciais de uma empresa expressos através de sua capacidade de produzir riquezas. São exemplos de características que compõe o goodwill: marcas registradas, conhecimento organizacional, credibilidade de mercado, etc.

    Uma das principais características do goodwill é a de que ele não está refletido no Balanço Patrimonial, não sendo depreciável ou amortizável. Devido a isso, quanto maior a identificação dos ativos intangíveis como marcas e patentes, na contabilidade menor será o valor do goodwill no momento de sua avaliação, e vice-versa, justamente porque ele não é identificável no balanço e os ativos intangíveis são (Marcas, Pesquisas e Desenvolvimento e Goodwill são exemplos de ativos que não possuem existência limitada ou duração determinada).

  • Nesse caso ele será considerado um Ativo Intangível por conta de ser um balanço consolidado. No caso de balanço individual ele seria considerado investimento.

  • goodwil 

    >balanço individual - investimentos 

    >balanço consolidado- intangível 

  • goodwill decorrente de aquisição de uma controlada será classificado como uma conta do grupo ativo não circulante, subgrupo investimentos, quando a empresa controladora apresentar balanços consolidados.

    FALSO.

    1. Em balanços consolidados, o saldo do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) deve ser classificado no Ativo Intangível.

    2. Seria classificado no ativo não circulante - investimentos, se fosse balanço individual.

    Ferreira, 2018

  • Questão sobre a contabilização do goodwill, no contexto de balanços consolidados.

    Com a completa convergência em 2010 às normas do IASB, o Brasil foi o primeiro país do mundo a ter balanços individuais e consolidados conforme as normas internacionais (acompanhado da Itália). Nessa linha, o CPC 36 exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas:
    “Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. "

    Repare que nesse contexto, o goodwill decorrente de aquisição de uma controlada deverá ser contabilizado tanto no balanço individual quanto no balanço consolidado. Nesse sentido, a Interpretação Técnica ICPC 09 (R2) elucida bem essa diferença, em seu item 20:

    (b) o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) do investimento em controlada, representado pela diferença positiva entre (i) a soma do montante dado em troca do controle (valor pago ou a pagar relativo à compra de participação que conferiu o controle) com o valor justo de alguma participação pré-existente, se houver; e (ii) a parte da adquirente no valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida já líquidos do passivo fiscal diferido (ou acrescido do ativo fiscal diferido). Notar que esse ágio só deve ser classificado no subgrupo de intangíveis no balanço consolidado, nunca no balanço individual, onde deve permanecer integrando o saldo contábil do investimento, o qual é apresentado no subgrupo de investimentos; afinal, o goodwill assim calculado é pertinente à adquirida, pago pela adquirente (nos casos em que houve compra, por exemplo) e para esta, individualmente, representa parte do custo de seu investimento, mesmo que sujeito a impairment


    Resumindo, de forma mais direta o que precisa levar para prova:
    O goodwill é a diferença entre o valor pago e o valor justo do investimento. No balanço individual da controladora ele é classificado no ANC Investimentos, no balanço consolidado ele é classificado no ANC Intangível. O goodwill sofre apenas impairment, e não está sujeito à amortização.

    Assim, já conseguimos identificar o ERRO da alternativa:
    O goodwill decorrente de aquisição de uma controlada será classificado como uma conta do grupo ativo não circulante, subgrupo investimentos, quando a empresa controladora apresentar balanços consolidados.

    Nesse caso, o goodwill é classificado no subgrupo intangível.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Goodwill no balanço individual: integra o valor do investimento

    Goodwill no balanço consolidado: pertence ao ativo INTANGÍVEL.

    Goodwill: diferença entre VALOR PAGO e VALOR JUSTO.

  • LO OL

    Balanço INDIVIDUAL = INVESTIMENTO LO

    Balanço CONSOLIDADO = INTANGÍVEL OL

  • BALANÇO INDIVIDUAL - INVESTIMENTOS

    BALANÇO CONSOLIDADO - INTANGÍVEL - G de Grupo (consolidado)

  • Pra nunca mais esquecer fiz uma comparação com a minha vida na aquisição de cursinhos:

    Quando eu compro um curso de matéria INDIVIDUAL: é um INVESTIMENTO, pois levo a sério e termino todos os tópicos.

    Quando eu compro um curso CONSOLIDADO (várias matérias): é INTANGÍVEL, porque nunca consigo terminar tudo e gasto dinheiro atoa kkkkk.

  • BP Individual = tudo será contabilizado como Investimento (subcontas)

    BP Consolidado = "Goodwill" será tratado como Intangível.

    Bons estudos.


ID
1306225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Acerca dos ativos intangíveis e do teste de impairment, julgue o item a seguir.

Caso determinado ativo intangível tenha vida útil finita delimitada com precisão, é dispensável o teste de impairment.

Alternativas
Comentários
  • "Os ativos intangíveis são inicialmente reconhecidos ao custo e podem ter vida útil definida ou indefinida. Ativo Intangível de vida útil indefinida não é mais amortizado (como no caso do goodwill), ficando somente sujeito ao teste de perda de recuperabilidade de valor (impairment)".


    Professor Marcos Roberto.

  • Nao entendi?

  • Não me parece correto. A questão se refere a ativo intangível com vida útil definida, que estaria sujeito a amortização e testes de impairment: NBC T16.10: "Redução ao valor recuperável (impairment): é a redução nos benefícios econômicos futuros ou no potencial de serviços de um ativo que reflete o declínio na sua utilidade, além do reconhecimento sistemático por meio da depreciação. (Redação dada pela Resolução CFC n.º 1.437/13)". Será que vale apenas para depreciação, como na letra da norma?

  • Marquei como errado pois entendi que é devido o imparment nesse caso

    Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível:

    "Método de custo


    74. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada (Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos).


    Recuperação do valor contábil – perda por redução ao valor recuperável de ativos
    111. Para determinar se um ativo intangível já não tem valor, a entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.


    Esse Pronunciamento determina quando e como a entidade deve revisar o valor contábil de seus ativos, como determinar o seu valor recuperável e quando reconhecer ou reverter perda por desvalorização"

    Portanto, os Ativos Intangíveis estão sujeitos a ajustes de amortização e ao teste de recuperabilidade (também chamado de Impairment ou Imparidade).


    Ressaltamos, entretanto, que apenas os Intangíveis com vida útil definida são amortizados. Os ativos Intangíveis com vida útil indefinida não sofrem amortização, mas devem ser submetidos ao teste de recuperabilidade.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/fcc-criterio-de-avaliacao-do-ativo-intangivel-4/

  • Dúvidassssssssssssssss, professores do site entrem em ação!!!!!


  • questão semelhante
    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: BACEN

    Prova: Analista - Contabilidade e Finanças

    Acerca do processo contábil de reconhecimento, mensuração e evidenciação, julgue o item a seguir.

    Na contabilização de ativos, os ativos intangíveis serão amortizados e dispensados do impairment test, caso sua vida útil seja definida.

    gab:errada

  • Certo! Pq?

    Pq, a questão afirma que é DISPENSÁVEL. Ou seja, não é obrigatório. Mas pode ocorrer!

     

    Se estivesse escrito que o ativo intangível com vida útil definida/finita está DISPENSADO, a questão estaria errada. Pois assim estaria afirmando que o teste não poderia ser feito de jeito nenhum para esse tipo de ativo.

     

  • QUESTÃO ERRADA:

     

    o    A Cia deverá avaliar se se trata de um ativo intangível de vida útil indefinida ou definida. Para os ativos intangíveis de vida útil indefinida a amortização torna-se proibida, afinal, não temos um prazo para calcular, não saberemos apurar a amortização senão de forma arbitrária Contudo, falar que um ativo intangível tem vida útil indefinida não significa dizer que ele tenha vida útil infinita, eterna. Esses ativos estarão sujeitos à análise de impairment anual.

     

    o    Já para os intangíveis de vida útil determinada mantém-se a prática de alocar seu custo de aquisição ao resultado com base no período determinado e se houver meios de determinar o valor residual para fins de amortização este deverá ser utilizado. Além da sujeição ao teste de recuperabilidade (ao final do período de reporte, havendo indícios de desvalorização).

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Jurisprudência do CESPE: "é melhor ser feliz do que ter razão"

  • Questão antiga, mas muito boa!

  • Surgiu um pouco de dúvida na pergunta, use o Português. Contrário de dispensável = indispensável, é indispensável o Impairmente Test nesse caso? não, logo, é dispensável.

  • CPC-04 Ativo Intangível

    Vida útil definida:

    - É amortizado

    - Teste de recuperabilidade se tiver indicio de perda

    Vida útil indefinida:

    - Não é amortizado, mas deve ser submetido ao teste de recuperabilidade.

  • Gabarito: CERTO

     

    A questão está certa. Para os ativos intangíveis com vida útil definida, é dispensável o teste de recuperabilidade, caso não haja indício de desvalorização.

  • CORRETO

     

    Teste de Recuperabilidade, no mínimo, anualmente:

    - Goodwill

    - Ativo intangível com vida útil indefinida

    - Ativo intangível não disponível para uso

     

    -> Outros ativos: quando houver alguma indicação de desvalorização (DISPENSÁVEL)

  • CORRETA

    A essência do teste de recuperabilidade (impairment) é evitar que um ativo esteja registrado por um valor maior do que o recuperável. O teste busca verificar se o ativo não está desvalorizado em relação a seu valor real. Não é obrigatório para todos os ativos.Vejamos:

    1) Se houver indícios de desvalorização precisa de teste de recuperabilidade;

    2) Independente de índicios de desvalorização, os ativos com vida útil indefinida devem sofrer teste de recuperabilidade (entretanto, não sofrem amortização, que já é outra história);

    3) Já para os ativos com vida útil definida, com precisão conforme a questão, o teste é dispensável, ou seja não precisa, somente será indispensável se houver indícios de desvalorizacão é claro.  

  • Não tem como entender por que essa banca ainda faz concursos de tamanha importância com tantas lambanças que inventa

  • Ativo Intangível com Vida útil Definida

    • Deve ser Amortizado (a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso)
    • Teste de recuperabilidade dispensável (Faz se houver indício de perda)

    Ativo Intangível com Vida útil Indefinida

    • Não deve ser amortizado
    • Deve ser submetido ao teste de recuperabilidade.

    ----------------------------------------

    Não confundir com goodwill (Ágio por expectativa de rentabilidade futura) que deve ocorrer o Teste de recuperabilidade, no mínimo, anualmente.

  • 1) Intangível de vida útil definida delimitada com precisão: sofre amortização/ impairment é dispensável;

    2) Intangível de vida útil definida não delimitada com precisão: sofre amortização/ impairment é obrigatório;

    3) Intangível de vida útil indefinida: não sofre amortização/ impairment é obrigatório (no mínimo, anualmente).

  • Em síntese, funciona assim: Para os ativos em geral (como os imobilizados), a empresa deve verificar se há indícios de desvalorização no final do período de reporte (exercício social). Havendo indícios, a empresa faz uma estimativa formal da recuperabilidade. Não havendo, esta estimativa formal está dispensada. Todavia, existem três ativos que devem ser avaliados formalmente, ainda que não haja indícios de perda. São eles:

    - Goodwill

    - Intangível com vida indefinida

    - Intangível que ainda não está em uso

  • O detalhe está no sentido de "dispensável". Ativo Intangível sem vida útil definida devem ser testados anualmente independente de indícios de perda ao seu valor recuperável, mas se ele tem vida útil definida, ele dependerá de indícios de perdas para ser testado, nesse sentido, em condições normais, poderá deixar testar (sentido do dispensável) um ativo intangível com vida útil definida.

  • Um professor justificou que dispensável (poder deixar de fazer) é diferente de dispensado (não fazer)... mas por um raciocínio da pra concluir que a assertiva está mesmo correta, pelos seguintes questionamentos:

    1. Um ativo intangível sem vida útil definida é OBRIGADO a fazer o teste de impairment? SIM... (anualmente)
    2. Um ativo intangível com vida útil definida é OBRIGADO a fazer o teste de impairment? NÃO...

    (em regra não, só havendo indício de perda)


ID
1306228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca dos ativos intangíveis e do teste de impairment, julgue o item a seguir.

Para evitar distorções no teste de redução ao valor recuperável, o goodwill adquirido em combinação de negócios deve ser desconsiderado de cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente.

Alternativas
Comentários
  • CPC 01

    90. A unidade geradora de caixa à qual o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) tiver sido alocado deve ser testada anualmente para verificar a necessidade de redução ao valor recuperável e sempre que houver indicação de que a unidade possa estar desvalorizada, comparando-se seu valor contábil, incluindo o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), com o valor recuperável da unidade. Se o valor recuperável da unidade ultrapassar seu valor contábil, a unidade e o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) alocado àquela unidade devem ser considerados como não estando desvalorizados. Se o valor contábil da unidade ultrapassar seu valor recuperável, a entidade deve reconhecer a perda por desvalorização de acordo com o item 104.

  • CPC 01, item 80: Para o propósito do teste de redução ao valor recuperável, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios deve, a partir da data da operação, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação, independentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem, ou não, atribuídos a essas unidades ou grupos de unidades[BV1] . Cada unidade ou grupo de unidades ao qual o ágio (goodwill) é alocado dessa forma deve (...)

     

    Gabarito: errado.

  • Lembrando que o goodwill não faz reversão

  • Lembre-se:

    O goodwill é gerado POR OUTRO ATIVO adquirido em combinação de negócios que não sã identificados individualmente. Logo, o goodwiil TAMBÉM NÃO É IDENTIFICADO INDIVIDUALMENTE.

    Dessa forma, o goodwill adquirido em combinação de negócios  não gera fluxos de caixa de forma independente de outros ativos ou grupos de ativos, representando um benefício econômico futuro advindo de outro ativo, não um benefício em si mesmo, por isso não deve ser reconhecido separadamente.

    E, por isso, o CPC 01/R1 - (Redução ao valor recuperável de ativo) nos traz que "o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios deve, a partir da data da operação, ser alocado (ou seja, não deve ser "desconsiderado" como diz a questão) a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação"

    Gabarito: Errado

  • Questão sobre a contabilização do goodwill, adquirido em combinação de negócios.

    Conforme Souza¹, o goodwill (ou ágio por expectativa de rentabilidade futura) tem origem na aquisição de um investimento avaliado pelo MEP (Método da Equivalência Patrimonial) e corresponde a diferença entre o valor pago na aquisição e o valor justo dos ativos líquidos da investida. Conforme o CPC 18, o goodwill não é amortizado, mas deverá sofrer o teste de redução ao valor recuperável (impairment).

    Nesse contexto, o goodwill adquirido em combinação de negócios (aquisições, incorporações, fusões, etc) deve, a partir da data da operação, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação.

    Para entender esse ponto, ajuda ter em mente o conceito de unidade geradora de caixa. Conforme o manual da Fipecafi², ele não abrange apenas o ativo imobilizado, mas diz respeito ao conjunto de investimentos que produz um fluxo identificado de caixa. Por exemplo: Máquinas, equipamentos, softwares, ferramentas, etc.

    Perceba que o goodwill adquirido, por exemplo, em uma aquisição de uma empresa, não gera fluxo de caixa independentemente de outros ativos. O ágio que paguei pela expectativa de rentabilidade futura, não é uma unidade geradora de caixa por si só. Na verdade, ele, contribui para múltiplas unidades geradoras de caixa. Por isso que ele representa benefícios econômicos futuros não identificados individualmente e não reconhecidos separadamente, advindos de outros ativos adquiridos.

    Feita essa revisão, já podemos entender melhor o contexto da literalidade do CPC 01, que fundamenta a questão:
    80. Para o propósito do teste de redução ao valor recuperável, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) adquirido em combinação de negócios deve, a partir da data da operação, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da operação, independentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem, ou não, atribuídos a essas unidades ou grupos de unidades.

    Assim já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    Para evitar distorções no teste de redução ao valor recuperável, o goodwill adquirido em combinação de negócios deve ser desconsiderado de cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente.

    Na verdade, o goodwill, nesse contexto, deverá ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa, considerando todas que devem se beneficiar das sinergias da operação.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • BIZU MASTER

    GAB. ERRADO

    GOODWILL é igual virgindade... NÃO HÁ REVERSÃO

    NÃO é amortizado ( não realizado) nem depreciado, apenas deve ser

    submetido ao teste de RECUPERABILIDADE !!!

  • errado, deverá ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa, considerando todas que devem se beneficiar das sinergias da operação.


ID
1306231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Acerca dos ativos intangíveis e do teste de impairment, julgue o item a seguir.

Um ativo intangível consiste em um direito monetário não identificável e não dotado de substância física.

Alternativas
Comentários
  • Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física(CPC, 04 R1).

  • ERRADO

    A banca misturou o conceito. Um ativo intangível consiste em um direito NÃO monetário, é IDENTIFICÁVEL e não dotado de substância física.

    CPC 04: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/187_CPC_04_R1_rev%2003.pdf

  • mas pode contar substância física tbm :-)

     

  • Identificável

    sem natureza física.

  • ERRADO

     

    não monetário

    identificável

    sem substância física

  • Ativo Intangível é que nem Peido, Não monetário, IDENTIFICÁVEL ( você conseque sentir a catinga) e Sem substância física.

     

    GABARITO ''ERRADO''

  • Por definição constante do CPC 04, ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Questão sobre a definição de ativo intangível, de acordo com o CPC 04R1 – (NBC TG 04).

    De acordo com Souza¹, conforme lei 6404/76, serão classificados no ativo intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Por exemplo, são classificados no ANC Intangível:
    - direitos autorais
    - marcas
    - patentes
    - concessões obtidas

    CPC 04 que rege o tema, diz que um ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física. Vamos aprofundar na definição de cada termo técnico:

    Ativo não monetário, é aquele não representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia fixa ou determinável de dinheiro.

    Identificável é o ativo atender ao critério de separação ou ao critério legal-contratual.  Precisamos desse critério por causa da natureza incorpórea, abstrata, intangível desse ativo. Identificamos o ativo intangível quando ele for capaz de ser (1) separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou (2) surgir de contrato ou da lei.

    Sem substância física é aquele não concreto, não tangível. Um exemplo é a aquisição do direito de exploração no Brasil de uma marca internacional de cerveja por uma indústria cervejeira brasileira e a aquisição de uma fábrica na Argentina. O direito de exploração da marca não tem substância física, diferentemente da fábrica de cerveja.

    Com isso, já podemos entender melhor o enunciado do CPC 04 que o examinador utilizou para elaborar a questão e identificar o ERRO da questão:
    Um ativo intangível consiste em um direito monetário não identificável e não dotado de substância física.

    Conforme CPC 04: “Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. "

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    ³ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • GABARITO ERRADO

    CPC 04: o ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • é um direito não monetário e identificável.

    pegadinha boa.

  • Ativo intangível

    identificável-----------------> sei que existe

    sem substância física----> mas, não posso tocar

    não monetário ------------> e não vale dinheiro

  • ERRADO.

    Ativo intangível é identificável;

    É não monetário;

    Sem substância física ou incorpóreo, isto é, possui valor econômico, mas não tem existência física.

  • Ativo intangível é "não monetário"


ID
1306234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca dos ativos intangíveis e do teste de impairment, julgue o item a seguir.

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de um ativo intangível são tratados, respectivamente, como despesa no resultado do período e ativo, caso demonstrem, entre outros aspectos, capacidade de gerar benefícios econômicos futuros.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    De acordo com o CPC 04:

    54.  Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.


    57. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: 

    ...

    (d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade; 

    58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futurosuma vez que a fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa.

  • ATIVO INTANGÍVEL:

    - Pode ser ADQUIRIDO

    - Pode ser Gerado INTERNAMENTE - Na fase de Pesquisa vai pra DESPESA quando INCORRIDO (DRE) 

    - É NÃO monetário

    - SEM substância Física

    -Vida útil INDEFINIDA - NÃO amortiza; passa por Teste de Recuperabilidade ANUAL

    - Vida útil DEFINIDA - AMORTIZA; teste de recuperabilidade, se houve perda.

  • Cuidado migos, a pegadinha foi o CASO.

  • Gasto com pesquisa = Despesa.

    Gasto com desenvolvimento, se for demonstrado que seja capaz de gerar benefício futuro = Ativo Intangível

    Essa questão dá um BUG mental.

    pqp

    Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de um ativo intangível

    Seria correto falar "Os Gatos com pesquisas e os Gastos com desenvolvimento de um ativo intangível" ?

    ORAS, Os Gastos na Fase de Desenvolvimento podem ser reconhecidos sim, não como despesas, atendendo alguns requisitos.

    são tratados, respectivamente, como despesa no resultado do período e ativo, caso demonstrem, entre outros aspectos, capacidade de gerar benefícios econômicos futuros.

    Como assim, a questão fala "respectivamente" mas só apresenta uma opção.

    Gastos com pesquisa (1) e desenvolvimento(2) serão "RESPECTIVAMENTE" tratados como Despesas(1)?

    Na minha humilde opinião, a questão está incompleta, se tratou de duas espécies de Gastos, falou a palavra "respectivamente", no mínimo deveria ter apresentado duas formas de tratamento, uma para cada.

    Talvez o QC tenha bugado aqui, e o Gabarito da questão está aparecendo "CERTO", ou já resolvi questão demais por hoje e to vendo coisas.

    EDIT: 18/08/20

    Só agora que percebi: "respectivamente, como despesa no resultado do período e ativo,"

    Estava desatento tanto nesse dia, quanto hoje. Errei de novo por não ver o "e ativo"

  • Questão sobre gastos de P&D e o tratamento como ativo intangível, de acordo com o CPC 04R1 – (NBC TG 04).

    De acordo com Souza¹, conforme lei 6404/76, serão classificados no ativo intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa, inclusive o fundo de comércio adquirido.
    Por exemplo, são classificados no ANC Intangível:
    - direitos autorais
    - marcas
    - patentes
    - concessões obtidas

    Lembremos que o CPC 04, diz que um ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física. Repare então, que para ser reconhecido o ativo intangível deve corresponder a definição de ativo (recurso controlado com potencial de produzir benefícios econômicos) e ser identificável (separável ou resultante de direitos contratuais ou outros direitos legais).

    Por causa dos critérios de reconhecimento do ativo intangível, na prática, é mais fácil reconhecer o ativo intangível adquirido externamente (exemplo: comprar uma marca de biscoitos famosa), do que reconhecer um ativo intangível gerado internamente (desenvolvendo a própria marca).

    Isso ocorre porque é difícil identificar (1) se, e quando, existe um ativo identificável que gerará os benefícios econômicos futuros esperados (a partir de qual ponto a marca que criei dentro de casa gera benefício?) e (2) separar o custo incorrido com a geração interna do ativo (pesquisa, desenvolvimento, marketing, etc) com as operações regulares (gastos do dia-a-dia da entidade).

    Para solucionar esse problema, o CPC determina a classificação do ativo intangível desenvolvido internamente em duas fases, que chamamos em conjunto de P&D (pesquisa & desenvolvimento):

    (1) fase de pesquisa: é a fase destinada a obtenção de novo conhecimento, como o nome já diz. No caso de uma nova marca, seria a fase de brainstorming, pesquisa com consumidores, seleção de ideias, análise de resultado das pesquisas, análise das alternativas para os materiais, serviços acoplados, formulação do projeto etc.  

    (2) fase de desenvolvimento: é uma fase mais avançada, onde o projeto elaborado é efetivamente construído, com protótipos, pilotos, serviços novos ou aperfeiçoados, etc.

    Pois bem, veja que na fase (1) a empresa não consegue ainda demonstrar a existência de um ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Por isso, tais gastos devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos

    Já na fase (2) caso a empresa consiga demonstrar diversos aspectos relacionados no CPC 04, por exemplo, viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda, ela poderá reconhecer os gastos nessa fase, como ativo e não como despesa.

    É por isso que o CPC 04 dispõe, em seu item 58:
    58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, uma vez que a fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa.

    Feita toda a revisão, já podemos identificar a correção da afirmativa:
    Os gastos com pesquisa e desenvolvimento de um ativo intangível são tratados, respectivamente, como despesa no resultado do período e ativo, caso demonstrem, entre outros aspectos, capacidade de gerar benefícios econômicos futuros.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Gasto com pesquiSA: despeSA

  • Gasto com pesquisa = Despesa.

    Fase de desenvolvimento. Gerou benefício futuro ? = Ativo Intangível

  • CUSTO ----> FASE DESENVOLVIMENTO ----> ATIVO INTANG.

    DESPESA ----> FASE DE PESQUISA

    • Pesquisa : Despesa
    • Desenvolvimento : Intangivel
  • Conhecer a disciplina é essencial, mas não basta. É necessário estar razoável em língua portuguesa.

    O que são demonstrado são os gastos.

    Q - Certa

  • CERTO

    Se ler rápido pode acabar errando

    QUANDO UM INTANGÍVEL PODE SER RECONHECIDO

    Fase de Pesquisa = DESPESA -> PARTE 1 DA QUESTÃO

    Fase de Desenvolvimento; regra = DESPESA -> PARTE 1 DA QUESTÃO

    • quando for capaz de gerar BENEFÍCIO FUTURO = Ativo Intangível -> PARTE 2 DA QUESTÃO
  • PESQUISA x DESENVOLVIMENTO

    Se NÃO POSSÍVEL SEPARAÇÃO o gasto deverá incorrer como PESQUISA;

    PESQUISA = DESPESA e NÃO RECONHECE;

    DESENVOLVIMENTO = DEPENDE DE REQUISITOS

    REQUISITOS:

    1. VIABILIDADE TÉCNICA;

    2. INTENÇÃO de USA-LO ou VENDE-LO;

    3. CAPACIDADE para USAR ou VENDER; 

    4. Demonstrar MERCADO ou sua UTILIDADE;

    5. DISPONIBILIDADE de RECURSOS

    6. CAPACIDADE de MENSURAR os GASTOS

  • Q808431 "Uma Sociedade Empresária realizou gastos iniciais com um projeto de pesquisa para desenvolver um novo produto. Como não há uma expectativa provável de que o produto é viável e será produzido, o gasto foi registrado como despesa." CERTO ✅

  • Gabarito: certo

    Prova: CESPE - 2017 - TRE-TO - Analista Judiciário - Contabilidade

    De acordo com o pronunciamento do CPC que trata de ativos intangíveis, o tratamento contábil que uma companhia aberta deve adotar em relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível internamente e realizados durante a fase de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer esses gastos como :

    despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro.

    Prova: CESPE - 2014 - Polícia Federal - Contador

    O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros.(certo)

    Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 1

    Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda.(certo)

  • Durante a fase de pesquisa, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

    fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa. Assim, durante a fase de desenvolvimento, a entidade pode ou não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.

  • Certa.

    Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa.

    Fase de Pesquisa:

    Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros.

    São exemplos de atividades de pesquisa:

    • atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
    • busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;
    • busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e
    • formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

    Fase de Desenvolvimento:

    Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:

    • viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
    • intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
    • capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
    • forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
    • disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
    • capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-cpc-04-ativo-intangivel-veja-os-principais-pontos-deste-pronunciamento

    • Na fase de pesquisa: os gastos são despesas.

    • Na fase de desenvolvimento: os gastos se incorporam ao ativo (se atender aos requisitos para reconhecimento).
  • RESUMO De acordo com o CPC 04: 

    QUANDO UM INTANGÍVEL PODE SER RECONHECIDO ?

    Fase de Pesquisa DESPESA  

    Fase de Desenvolvimento; REGRA DESPESA 

    EXCEÇÃO:Reconhecido Como ATIVO INTANGIVEL  quando a entidade for capaz de DEMONSTRAR: 

    • a viabilidade técnica para CONCLUIR o ativo intangível 
    • sua intenção de concluir o ativo intangível
    • sua capacidade para USAR ou VENDER o ativo intangível
    • forma como DE GERAR BENEFÍCIOS econômicos FUTUROS
    • disponibilidade de RECURSOS TECNICOS e FINANCEIROS e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento 
    • forma como DEMOSNTRAR A EXISTENCIA DE MERCADO
    • CASO este se DESTINE AO USO INTERNO, A SUA UTILIDADE;  
    • sua capacidade de MENSURAR COM SEGURANÇA os gastos atribuíveis

    Outras Questões CESPE

    Prova: CESPE - 2017 - TRE-TO - Analista Judiciário - Contabilidade

    De acordo com o pronunciamento do CPC que trata de ativos intangíveis, o tratamento contábil que uma companhia aberta deve adotar em relação aos gastos destinados à geração de ativo intangível internamente e realizados durante a fase de pesquisa de projeto interno consiste em reconhecer esses gastos como :

    despesa, que não deve ser apropriada ao custo do ativo intangível no futuro.

    Prova: CESPE - 2014 - Polícia Federal - Contador

    O intangível gerado internamente somente deve ser reconhecido como ativo quando se encontrar na fase de desenvolvimento e a entidade que detiver o seu controle puder demonstrar uma série de aspectos exigidos pelo CPC, destinados a indicar que esse intangível é capaz de gerar benefícios econômicos futuros.(certo)

    Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área 1

    Software em fase de desenvolvimento de projeto interno é exemplo de ativo intangível a ser reconhecido, em que os custos incorridos só podem ser capitalizados após a possibilidade de determinação da viabilidade tecnológica, se for possível medir os fluxos de benefícios econômicos futuros atribuídos a esse ativo, e ainda, se houver a intenção de uso ou venda.(certo)


ID
1306237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca dos ativos intangíveis e do teste de impairment, julgue o item a seguir.

Havendo indícios da redução do valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida, deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor de mercado do ativo.

Alternativas
Comentários
  • A entidade deve analisar, no mínimo a cada exercício, a existência ou não de evidências de que os seus ativos tenham perdido o

    valor de recuperação, e neste caso, realizar o teste de impairment. Contudo, o item 10 do CPC 01 (R1) (CPC, 2010, p. 8) diz que ativos intangíveis de vida útil indefinida, intangíveis ainda não disponíveis para uso e o goodwill deverão ser testados, no mínimo, anualmente, independentemente de haver ou não qualquer indicação de redução ao valor recuperável.

    O teste de recuperabilidade de ativos consiste na comparação do valor contábil de um ativo com o seu valor recuperável. Segundo Carvalho, Lemes e Costa (2009, p. 264), sempre que possível, o valor recuperável deve ser estimado para um ativo individual e só em última instância, devido aos ativos dependerem de outros para gerar benefícios econômicos, para uma unidade geradora de caixa. O

    valor recuperável é o maior entre o valor líquido de venda e o valor em uso. Se o valor registrado na contabilidade estiver maior que o valor recuperável do bem, constata-se que houve perda de recuperabilidade, e esta deve ser contabilizada com contrapartida no resultado, conforme o item 25 do CPC 13 (CPC, 2008c, p.9), a menos que o ativo esteja registrado ao valor reavaliado. "Na existência de saldo de reserva de reavaliação, qualquer perda por impairment deverá ser tratada como uma redução daquela reserva, sem exceder o saldo da mesma." (CARVALHO; LEMES; COSTA, 2009, p. 262). De acordo com o CPC 01 (R1), item 62 (CPC, 2010, p. 21), se a perda ultrapassar o valor contábil do ativo, a empresa só deverá reconhecer um passivo quando uma norma específica assim exigir.


    Ou seja, o erro da questão está em dizer que deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor de mercado do ativo, o correto seria deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor contábil de um ativo.

  • ERRADO

    Deve-se comparar o valor contábil deste ativo com o seu valor RECUPERÁVEL, e não com o valor de mercado (como afirma a questão).


    CPC 01, 10: Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve: 

    (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. 


  • OBS.

    Valor recuperável: “valor justo líquido de despesa de venda” e “valor de uso” = DOS DOIS O MAIOR.


    A confusão ocorre pq algumas bancas utilizam o termo "valor de mercado" como sinônimo de  “valor justo líquido de despesa de venda". Por isso tantas colegas erraram esta questão.

  • Uai, mas não tem que comparar com o valor de uso tbm? Dos dois o maior?

  • Corrigindo o item, temos:

    Havendo indícios da redução do valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida, deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor contábil. 

    G.E

  • Questão sobre os tipos de redução de valor, em função do teste de impairment.

    Conforme Montoto¹, as reduções podem ser subdivididas basicamente em dois tipos:

    (1) Reduções em função da utilização normal (tempo transcorrido), podendo ser contabilizada como:
    (1.1) Depreciação, se bem tangível. 
    (1.2) Amortização, se bem intangível.
    (1.3) Exaustão, se decorrente de exploração de um recurso natural, com algumas exceções.

    (2) Reduções em função de avaliação do bem ou direito (impairment) – caso da questão.
    Impairment significa redução ao valor recuperável. A impossibilidade de recuperação do valor de um Ativo tangível ou intangível, seja porque seu Valor Justo Líquido de Venda é menor que o Valor Contábil, seja porque não tem mais capacidade de gerar caixa suficiente para recuperar o capital investido pela empresa, exige o reconhecimento do valor perdido no final de cada exercício.

    Nesse sentido, o CPC 01 (R1) dispõe quando a empresa deverá realizar o teste de redução ao valor recuperável em seus ativos:
    9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
    10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
    (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor
    recuperável.

    Resumindo, de forma esquemática, tratando de ativo intangível com vida útil indefinida, devemos proceder ao teste quando:

    (1)  Haver indícios (indicação) de que o ativo sofreu desvalorização  
    (2)  Anualmente, no mínimo.

    Comparando o valor recuperável (maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda o valor em uso) com o valor contábil.

    Repare que em nenhum momento utilizamos o valor de mercado do ativo, que é termo técnico distinto dos citados acima. Embora a diferença para valor justo seja sutil, o valor de mercado, não corresponde necessariamente ao valor justo.

    Com isso já identificamos o ERRO da afirmativa:  
    Havendo indícios da redução do valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida, deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor de mercado do ativo.

    Compara-se o valor contábil com o valor recuperável.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
  • Havendo indícios da redução do valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida, deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor de mercado do ativo.

    Se o ativo intangível tem vida útil indefinida, não precisa existir indícios da redução, pois o teste de recuperabilidade será realizado de qualquer maneira (no mínimo anualmente).

    É comparado o valor recuperável com o valor contábil.

  • DEVEM ser testados anualmente:

    Ativo intangível com vida útil indefinida;

    Ativo intangível não disponível para uso;

    Goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura)

  • RECUPERAÇÃO DE ATIVO

    Ex:

    Valor de Venda 2.200

    Valor de Uso - 2.000

    VALOR RECUPERÁVEL, no caso, será o valor de VENDA 2.200 (por ser o maior valor dentre uso e venda).

    (Para encontrar o Valor Contábil, considera-se o valor original de compra, subtraindo Depreciação/Amortização ou Exaustão, conforme classificação desse ativo).

    Recuperável MAIOR que o Valor Contábil - NADA FAZ

    Recuperável MENOR que o Valor Contábil - Reduz o Valor Recuperável ao Valor Contábil

    **O erro da questão, é dizer que o Valor Recuperável será comparado ao valor de mercado.

    **ELE SERÁ COMPARADO AO VALOR CONTÁBIL!

  • Gab ERRADO

    Havendo indícios da redução do valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida, deve-se proceder ao teste de redução do valor recuperável, comparando-se esse valor com o valor de mercado do ativo.

    Não há necessidade de haver indícios da redução do valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida para que o teste de recuperabilidade seja efetuado. Além disso, é feita a comparação do valor recuperável com o valor contábil.

    Deve-se testar no mínimo anualmente, independente de indícios:

    Goodwill

    Ativo Intangível com vida útil indefinida

    Ativo intangível não disponível para uso

  • Sempre caio nesta questão, a CESPE ama o termo valor de mercado. Bizú, para ativos intangíveis com vida indefinida é valor contábil e valor recuperável, sendo que o valor recuperável é o maior montante entre valor justo líquido de despesa de venda e valor de uso.

  • Nesse caso seria VALOR CONTÁBIL

  • Lógica rápida e fácil.

    Como a Nike vai comparar seu valor de mercado com outra marca? Pense num intangível único, não há como mensurar preço de mercado.

  • errado Compara-se o valor contábil com o valor recuperável.


ID
1306249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que se refere ao reconhecimento e à mensuração de concessões, julgue o item seguinte.

Considere que haja um contrato de concessão do serviço telefônico fixo, comutado, de longa distância, nacional, celebrado entre a ANATEL e uma empresa de determinado estado brasileiro. Considere, ainda, que essa agência permita a implantação de utilidades relacionadas com a prestação do serviço como parte da remuneração. Nessa situação, a concessionária deve registrar em seu ativo intangível o direito da concessão (uma licença para cobrar dos usuários pela utilização dos serviços de telefonia).

Alternativas
Comentários
  • A remuneração recebida pela entidade concessionária pelos serviços prestados pode ser reconhecida de duas formas: 1) ativo financeiro; b) ativo intangível.

    Alguns contratos podem ainda originar os dois tipos de ativo.

    Tracemos um esquema para levar para a prova.

    Remuneração dos serviços prestados pela concessionária

    Remuneração fixa (independe da utilização dos serviços)

    Remuneração variável (depende da utilização dos serviços)

    Risco da demanda pelos serviços: concedente

    Risco da demanda pelos serviços: concessionária

    Ativo reconhecido: ativo financeiro

    Ativo reconhecido: ativo intangível

    Podemos ter também:

    Remuneração: Parte fixa e parte variável;

    Risco da demanda: concedente e concessionária;

    Tipo de ativo: financeiro e intangível.

  • Pessoal,

    Acredito que essa seja a resposta:

    17. O concessionário deve reconhecer um ativo intangível à medida em que recebe

    o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos. Esse direito

    não constitui direito incondicional de receber caixa porque os valores são

    condicionados à utilização do serviço pelo público.

    Fonte: ICPC 01

  • Questão sobre a contabilização de concessões, conforme Interpretação Técnica ICPC 01 (R1).

    Não é um assunto geralmente cobrado em provas, mas veja que a prova é para especialista em regulação da Anatel, agência reguladora que está envolvida no processo de concessão do serviço de telecomunicações. Por isso exige conhecimento específico dessa interpretação técnica, que orienta os concessionários sobre a forma de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas.

    Nessa linha, a ICPC 01 dispõe:
    15. Se o concessionário presta serviços de construção ou de melhoria, a remuneração recebida ou a receber pelo concessionário deve ser registrada de acordo com o CPC 47. Essa remuneração pode corresponder a direitos sobre: (Alterado pela Revisão CPC 12)
    (a) um ativo financeiro; ou
    (b) um ativo intangível.


    De forma esquematizada, conforme o item 16 e 17, deve-se realizar o reconhecimento do ativo, no concessionário, de duas maneiras distintas, dependendo da natureza do direito que recebe, seguindo o princípio da essência sobre a forma:

    (a) Se tem direito contratual de receber caixa ou outro ativo financeiro do poder concedente: ativo financeiro (contas a receber).
    (b) Se recebe direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos: ativo intangível, como se fosse uma licença.

    Feita essa revisão, já podemos identificar a correção da afirmativa:

    Considere que haja um contrato de concessão do serviço telefônico fixo, comutado, de longa distância, nacional, celebrado entre a ANATEL e uma empresa de determinado estado brasileiro. Considere, ainda, que essa agência permita a implantação de utilidades relacionadas com a prestação do serviço como parte da remuneração. Nessa situação, a concessionária deve registrar em seu ativo intangível o direito da concessão (uma licença para cobrar dos usuários pela utilização dos serviços de telefonia).

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Segundo a ICPC 01 o concessionário deve reconhecer um ativo intangível à medida em que recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos. Esse direito não constitui direito incondicional de receber caixa porque os valores são condicionados à utilização do serviço pelo público.

    Com isso, correta a assertiva.

  • Segundo o ICPC 01 (Concessões), quando a remuneração ocorre por meio dos usuários (exemplo: pedágio), a concessionária vai contabilizar um ativo intangível. 

    Se a remuneração ocorrer por meio do poder concedente, a concessionária vai contabilizar um ativo financeiro (contas a receber)

    No caso em tela, a remuneração será efetuada pelos usuários. Logo, a concessionária irá contabilizar um ativo intangível.

    (Fonte: Comentário do professor - TEC)


ID
1306252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao reconhecimento e à mensuração de concessões, julgue o item seguinte.

Os ativos de infraestrutura devem permanecer registrados no ativo imobilizado da concedente, visto que não há transferência do direito de controle para a entidade concessionária.

Alternativas
Comentários
  • Consenso

    Tratamento dos direitos do concessionário sobre a infraestrutura

    11. A infraestrutura dentro do alcance desta Interpretação não será registrada como

    ativo imobilizado do concessionário porque o contrato de concessão não

    transfere ao concessionário o direito de controlar o uso da infraestrutura de

    serviços públicos. O concessionário tem acesso para operar a infraestrutura para

    a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato.

    Fonte: ICPC 01

  • Questão sobre a contabilização de concessões, conforme Interpretação Técnica ICPC 01 (R1).

    Não é um assunto geralmente cobrado em provas, mas veja que a prova é para especialista em regulação da Anatel, agência reguladora que está envolvida no processo de concessão do serviço de telecomunicações. Por isso exige conhecimento específico dessa interpretação técnica, que orienta os concessionários sobre a forma de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas.

    Nessa linha, a ICPC 01 dispõe:
    11. A infraestrutura dentro do alcance desta Interpretação não será registrada como ativo imobilizado do concessionário porque o contrato de concessão não transfere ao concessionário o direito de controlar o uso da infraestrutura de serviços públicos. O concessionário tem acesso para operar a infraestrutura para a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato.

    Essa disposição se coaduna com a própria definição de ativo. Lembremos do CPC 00 (R2) que, ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Veja que o contrato de concessão de um serviço público, permite ao concessionário acessar ativos de infraestrutura (ex: estradas, pontes, túneis, prisões, hospitais, aeroportos, redes de distribuição de água, redes de distribuição de energia, telecomunicações, redes de distribuição de gás) para operar o serviço público. Mas isso não quer dizer que o poder público transfira o controle desses ativos, e por isso, continuam registrados como ativo imobilizado no concedente.  

    Com isso, já identificamos a correção da questão:
    Os ativos de infraestrutura devem permanecer registrados no ativo imobilizado da concedente, visto que não há transferência do direito de controle para a entidade concessionária.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
1306255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação aos conceitos de custos e metodologias de custeio, julgue o item a seguir.

A incorporação ao produto de custos gerais de produção, também denominados custos indiretos de produção, é típica do método do custeio por absorção, não ocorrendo no método do custeio variável.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (ERRADO)  - Custos gerais podem ser custos diretos e indiretos, pode ser utilizado o método de custeio por Absorção e o Variável ou Direto. 


    Os custos indiretos são aqueles gastos que necessitam de um critério  de rateio, pois eles não são facilmente identificáveis. São exemplos de custos indiretos: aluguel da fábrica, mão de obra indireta, manutenção da fábrica e material indireto.

    O método de custeamento por absorção ou integral consiste na apropriação de todos os custos de produção de forma direta ou indireta aos produtos adquiridos e elaborados ou aos serviços prestados. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.

    No método de custeamento variável, todos os custos variáveis são alocados aos bens ou serviços, sejam eles diretos ou indiretos. O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável.





  • CUSTEIO POR ABSORÇÃO

    Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.

    A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).

    CUSTEIO VARIÁVEL

    O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

    O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e

    Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm

  • No custeio variável, o que importa é saber se o custo é variável. Independente dele ser direto ou indireto

    Ver questão q495566


    Prova: CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor Governamental - Geral Disciplina: Contabilidade de Custos

    No que se refere a métodos de custeio, julgue o item subsequente.

    No método de custeio variável ou direto, somente os custos diretos são alocados aos produtos; os indiretos, ainda que variáveis, são considerados como despesas na demonstração dos resultados do exercício.

    Gabarito:errado


  • O custeio variável como o próprio nome diz leva em conta apenas os custos variáveis, desconsidera do fluxo os custos fixos. O custeio variável não desconsidera, portanto, os custos indiretos ou diretos conforme o enunciado da questão.

    Não confundam:

    Custos Fixos e Custos Variáveis

    Custos Diretos e Indiretos

    Custeio por Absorção e Custeio Variável, também denominado Custeio direto.

  • Errado essa parte: indiretos de produção, ............ não ocorrendo no método do custeio variável.

    Pois tanto custos diretos ou indiretos podem ser variáveis. Variáveis são aqueles custos que seu valor muda conforme a quantidade de fabricação.  Ficaria correto se fosse custo fixo indireto. Pois são os custos fixos que não ocorrem no método custeio variável.




  • Também está incorreto dizer que "custos gerais de produção" é sinônimo de "custos indiretos de produção".

  • No Custeio Variável, os custos FIXOS não são alocados aos produtos, e vão
    para o resultado, como se fossem despesas.
    Os custos indiretos (que não forem custos fixos) são alocados normalmente aos
    produtos. Como exemplo, podemos citar a energia elétrica da fábrica: é um
    custo variável (aumenta ou diminui conforme o volume de produção) e é custo
    indireto (precisa ser rateada aos produtos).
    No custeio variável, a Energia Elétrica da fábrica é incorporada ao custo dos
    produtos.


    Fonte: Material estrátegia, profs Gabriel Rabelo e Luciana Rosa.

  • No curso do Sílvio Sande, ele considerou esta afirmação Verdadeiro... Eu fiquei indignado e, com muita desconfiança, vim pesquisar. Ele é ótimo professor, mas deveria comentar as questões com o gabarito definitivo em mãos. Existem vários professores que se equivocam durante as aulas e deixam a gente louco com informações equivocadas.

  • Ricardo Nascimento, peguei o curso no ano de 2019 e o gabarito estava arrumado, pelo menos. Acho que ele regravou.

  • Questão sobre os métodos de custeio e a contabilização de custos indiretos.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção.  Veja como o mestre Eliseu Martins¹ define o método:
    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. "

    Já o método de Custeio variável, utilizado para fins gerenciais, é definido da seguinte forma:
    “Com base, portanto, no Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis. "

    Repare o critério que diferencia os dois métodos tem a ver com custo fixo/variável e não com custo direto/indireto. Por isso, em ambos os métodos podemos ter custos indiretos de produção alocados ao produto, pois estes podem ser fixos ou variáveis. Exemplificando: os materiais indiretos utilizados na produção são exemplos de custos indiretos e variáveis. O seguro da fábrica é um custo indireto e fixo. A mão de obra utilizada em máquinas que precisam de regulagem é um custo direto e fixo.

    Resumindo então:
    - No Custeio por Absorção (CA) ocorre a incorporação de todos os custos fixos e variáveis (diretos ou indiretos) ao produto.
    - No Custeio Variável (CV) ocorre a incorporação dos custos variáveis (diretos ou indiretos) ao produto.

    Feita a revisão já podemos identificar o ERRO da assertiva:
    A incorporação ao produto de custos gerais de produção, também denominados custos indiretos de produção, é típica do método do custeio por absorção, não ocorrendo no método do custeio variável.

    Na verdade, custos indiretos de produção - que sejam variáveis - são sim incorporados ao produto, no método do custeio variável.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

ID
1306258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação aos conceitos de custos e metodologias de custeio, julgue o item a seguir.

A administração por exceção é um sistema de gestão fundamentado no custeio baseado em atividades.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (Errado) Como pode se ver abaixo, a administração NÃO é por exceção uma gestão de custeio baseada em atividade, pois, este por ser aplicado em vários processos da empresa. 

    O Custeio Baseado em Atividades consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos da empresa, visando 

    melhor gerenciar a lucratividade. É a metodologia que melhor permite uma efetiva mensuração dos custos e benefícios da implantação das estratégias ECR. (Efficient Consumer Response (ECR) em português, Resposta Eficiente ao Consumidor. As práticas do ECR, fundamentadas em quatro estratégias de negócios, visam à melhoria da eficiência do canal através da simplificação, padronização e racionalização dos processos, assim como a redução de custos e a troca de informações entre varejistas e seus fornecedores (Rojo, 1998; Silva, 1999).

  • Para contribuir...

    Administração por exceção - Administração 

    por exceção significa que todo mundo é dada uma meta 

    a ser alcançada e gestão não precisa supervisionar todos e 

    tudo. As responsabilidades são fixas e cada gestor tenta 

    alcançar suas metas. 

    Para essa sistemática utiliza-se o custo padrão... fonte: http://www.mackensie.com.br/artigos/Custo_Padrao.pdf

  • 2.3.2 Controle dos Resultados Passarelli e Bonfim, mencionados por Macedo (2004), e Welsch (1983) abordam a relação entre o controle de resultados e a administração por exceção. Os primeiros autores argumentam que o controle orçamentário faz parte dos processos de administração por exceção porque alertam os gestores para as mais relevantes variações operacionais e/ou financeiras entre o orçado e o realizado. Já Welsch afirma que o relatório de desempenho representa a aplicação efetiva do princípio de administração por exceção, no qual o gerente deve se ater, basicamente, às ocorrências extraordinárias dos eventos operacionais, poupando, destarte, tempo para as lides estratégicas. São essas ocorrências que devem exigir o foco do administrador; às demais, não se deve destinar muito tempo.
    Fonte: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/Premio_TN/XPremio/sistemas/3tosiXPTN/3premio_tosi.pdf
  • RESPOSTA E

    >>Auxiliar no controle de estoques e fornecer subsídios para a tomada de decisões gerenciais são as duas funções primordiais da contabilidade de custos. Com relação a essas funções, julgue os seguintes itens. A metodologia de administração por exceção está associada à ideia de custo padrão.

    #sefaz.al #questão.respondendo.questões

  • Questão sobre interdisciplinar envolvendo administração geral e metodologias de custeio.

    Vamos começar com o conceito de administração por exceção ou gestão por exceção. Tem como fundamento um dos princípios mais antigos da administração científica desenvolvido por Taylor – princípio da exceção. Segundo o qual a administração deveria se concentrar nas tarefas estratégicas e de maior importância, deixando as tarefas padronizadas e de rotina para o pessoal mais operacional. Nesse sistema de gestão, tudo que ocorrer dentro dos padrões, na normalidade, não deve ser objeto de foco da administração.

    Repare que dentro de um contexto de contabilidade de custos, o custo-padrão é a técnica que fundamenta a administração por exceção, tanto no planejamento quanto no controle dos custos, pois evidencia quais são os desvios dos padrões esperados, em termos de custos, que merecem a atenção por parte da administração. Conforme Martins¹:
    “Já documentamos que a grande finalidade do Custo-padrão é o planejamento e controle dos custos. Seu grande objetivo, portanto, é o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. E isso nos leva à conclusão de que Custo-padrão não é uma outra forma, método ou critério de contabilização de custos (como Absorção e Variável), mas sim uma técnica auxiliar. "

    Já o custeio baseado em atividades, ou método ABC, é assim definido no manual da FIPECAFI³:
    “Conhecido como ABC (de activity-based costing), esse método consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades (daí sua denominação). Na prática, a implementação do método ABC requer dois estágios de alocação de custos, sendo o primeiro o custeio das atividades e o segundo o custeio dos produtos. "

    Veja que a administração por exceção não tem relação direta nem com esse método de custeio, nem com outro que poderia ser empregado (direto, por absorção, RKW, etc) e sim com a técnica auxiliar de custo-padrão.

    Dessa forma, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    A administração por exceção é um sistema de gestão fundamentado no custeio baseado em atividades.

    Na verdade, a administração por exceção se fundamenta no custo-padrão.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

    ³ Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
1306261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação aos conceitos de custos e metodologias de custeio, julgue o item a seguir.

No sistema de custeio baseado em atividade, o direcionador de custos é um acumulador no qual custos de atividades idênticas são agregados para posterior distribuição.

Alternativas
Comentários
  • O Custeio Baseado em Atividades consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos da empresa, visando melhor gerenciar a lucratividade.

    Considerei errado porque não existe esse acumulador de custos, o que existe é o CENTRO DE CUSTO POR ATIVIDADES.


  • Contribuindo...

    O sistema de custeio baseado em atividades (ABC), advém da terminologia Activity Based Costing.

     O sistema de custeio baseado em atividades, de um modo geral, busca amenizar distorções ocasionadas pela adoção do rateio de custos diretos ou indiretos. 

     Eliseu Martins, em sua obra “Contabilidade de Custos”, conceitua o sistema de custeio baseado em atividades como uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos.

     Em outras palavras, podemos identificar o sistema de custeio baseado em atividades como uma técnica contábil que tem por finalidade identificar o agente responsável pela origem do custo para posteriormente lhe ser atribuído algum valor.

     Para aplicação do custeio baseado em atividades, primeiramente se atribui os custos às atividades, para depois relacionar os custos dessas atividades aos bens a serem produzidos. Para tanto, a entidade rastreia os custos originados por cada atividade. Feito isso e identificados os beneficiários dos serviços prestados, são atribuídos a esses os custos definitivamente incorridos.

     Na visão de Eliseu Martins, para atribuição de custos às atividades e bens produzidos, a entidade se utiliza de dois direcionadores, sendo esses relativos aos custos de recursos e de custos de atividades.

     Entende-se por direcionador de custos de recursos aqueles relativos à maneira como os recursos são consumidos pelas atividades e capazes de custear a ocorrência das mesmas.

     Por direcionador de custos de atividades entende-se a maneira como os bens produzidos são consumidos pelas atividades. Nesse caso, o custeio está direcionado para a produção dos bens.

     O conceito de atividade compreende o somatório de pessoas, tecnologias, matérias-primas, entre outros, com o intuito de se produzir bens.

     O estudo do método de custeio baseado em atividades (ABC) depende do reconhecimento, pela entidade, das atividades envolvidas em cada processo de produção de bens ou serviços.

     Nesse estudo, analisaremos o custeio baseado em atividades (ABC), cuja doutrina contábil considera como visão exclusivamente funcional denominada como “primeira geração do ABC”.

    Fonte: http://www.crcsp.org.br/portal_novo/desenvolvimento_profissional/resenha_tecnica/materias_especiais/695_CONTABILIDADE%20CUSTEIO%20BASEADO%20EM%20ATIVIDADES%20(ABC)%20%E2%80%93%20PROCEDIMENTO.doc

  • ERRADO


    Direcionadores de custos são os fatores que determinam o custo de uma atividade, é o que causa o custo da atividade. Exemplo: tempo de mão de obra, tempo de máquina, área ocupada entre outros.

  • Direcionador de custos é gênero, cujas espécies são o direcionador de custo de recursos e o direcionador de custos das atividades.

    A questão peca por generalizar. Ela aborda o direcionador de custos de recursos, no qual os recursos são acumulados em atividades similares visando ao correto custeio dessas mesmas atividades. Apenas posteriormente essas atividades serão direcionadas aos produtos.

     

    O termo "atividades idênticas" também deixa margem para incorreções.

  • Não existe acumulador. Existe um direcionador de custos para atribuir o custo de cada atividade.

  • Questão sobre o método de custeio ABC (baseado em atividade), que visa reduzir as distorções geralmente provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos aos produtos.

    O Manual da FIPECAFI¹ assim o define:
    “Conhecido como ABC (de activity-based costing), esse método consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades (daí sua denominação). Na prática, a implementação do método ABC requer dois estágios de alocação de custos, sendo o primeiro o custeio das atividades e o segundo o custeio dos produtos. "

    Nesse contexto do método ABC, direcionador de custos (cost driver) é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Temos dois tipos de direcionadores de custo, conforme Martins²:
    “A rigor, há que se distinguir dois tipos de direcionador: os de primeiro estágio, também chamados de direcionadores de custos de recursos, e os de segundo estágio, chamados direcionadores de custos de atividades.
    O primeiro identifica a maneira como as atividades consomem recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades.
    O segundo identifica a maneira como os produtos “consomem" atividades e serve para custear produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os produtos. Por exemplo, o número de inspeções feitas nas diferentes linhas de produto define a proporção em que a atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos produtos. "


    Esquematizando o método, os custos são atribuídos nessa ordem:
    Custos >>> atividades (direcionadores de recursos) >>> produtos (direcionadores de atividades)

    Feita a revisão, já podemos identificar os ERROS da afirmativa:
    No sistema de custeio baseado em atividade, o direcionador de custos é um acumulador no qual custos de atividades idênticas são agregados para posterior distribuição.

    Na verdade, o direcionador de custos de recursos, é um fator, segundo o qual custos de atividades idênticas (ou similares) são agregados para posterior distribuição.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    ²Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • errado, custeio por atividades pressupõe o uso de direcionadores de custo. Os acumuladores estão compreendidos no sistema de acumulação de custos, que indicam a forma como os custos são acumulados, seja por ordem, seja por por produção contínua.


ID
1306264
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação aos conceitos de custos e metodologias de custeio, julgue o item a seguir.

O custeio por absorção, conhecido como custeio pleno, incorpora ao produto todos os custos de produção e do período.

Alternativas
Comentários
  • CUSTEIO PLENO é diferente de CUSTEIO POR ABSORÇÃO (ERRADO)

    SISTEMA DE CUSTEIO PLENO OU INTEGRAL
    O sistema de custeio pleno ou integral caracteriza-se pela apropriação de todos os custos e despesas aos produtos fabricados. Esses custos e despesas são custos diretos e indiretos, fixos e variáveis, de comercialização, de distribuição, de administração em geral etc. O produto do sistema de custeio pleno é o custo pleno, que corresponde, a um número agregado médio obtido para as unidades do objeto de custeio em questão, que inclui parcela dos materiais diretos, mão-de-obra direta, custos indiretos de fabricação, despesas com vendas, distribuição, administrativas, gerais e até financeiras. O custeio pleno ou integral é basicamente utilizado para fins de controle dos custos e análise gerencial. Sua importância está em auxiliar o gestor no controle e planejamento do total dos custos e despesas, bem como facilita a minimização dos gastos totais de uma empresa num determinado período. Porem não ser para bases fiscais.


    O método de custeamento por absorção ou integral consiste na apropriação de todos os custos de produção de forma direta ou indireta aos produtos adquiridos e elaborados ou aos serviços prestados. Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e/ou indiretos.

  • 3.5 - MÉTODO DO CUSTEIO PLENO OU INTEGRAL

    O método do custeio pleno ou integral caracteriza-se pela apropriação de

    todos os custos e despesas aos produtos fabricados. Estes custos e despesas são: fixos

    e variáveis, diretos e indiretos, de comercialização, de distribuição, de administração

    em geral, financeiros etc. Portanto todos os gastos incorridos pela empresa (menos os

    de investimento em ativos imobilizados) são alocados aos produtos produzidos

    (SANTOS, 1998).

    Este método de apropriação de custos foi desenvolvido na Alemanha por

    um órgão federal e que ficou muito conhecido pela sigla RKW que é a abreviação de

    Reichskuratorium für Wirtschaftlichtkeit. O conceito de custeio pleno surge da idéia

    de que a Contabilidade de Custos é a responsável pelo estabelecimento de preços aos

    produtos. Portanto o objetivo deste método é o estabelecimento de preço de venda.

    Todos os gastos incorridos pela empresa são rateados aos produtos da

    mesma forma que o custeio por absorção o faz. Ou seja, todos os custos e despesas 

    são alocados aos diversos departamentos da empresa para depois sucessivamente

    serem rateados de forma que, ao final, todos os custos e despesas recaiam sobre os

    produtos (MARTINS, 1996). Portanto este método de custeio é muito parecido com

    o método por absorção, com a diferença que neste até as despesas são alocadas aos

    produtos. Pode-se dizer que este é o método por absorção levado ao extremo.

    Ao final o método chega no custo de comprar, produzir e vender, e para

    estabelecer o preço final de venda basta apenas acrescentar o lucro desejado pela

    empresa.

    Segundo MARTINS (1996) se os critérios de rateio fossem perfeitos este

    método calcularia o gasto completo de todo o processo empresarial de obtenção de

    receita.

    Fonte: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/

  • Definição de custos do período

    São todos os custos não incluídos nos custos do produto. Esses custos são considerados despesas na demonstração do resultado do período em que eles ocorreram, empregando o regime de competência. Os custos do período não são considerados como parte do custo dos bens comprados, nem dos bens fabricados. A comissão sobre vendas e o aluguel do escritório são bons exemplos.

    Fonte: Contabilidade Gerencial - Ray H. Garrison e Eric W. Noreen

  • ERRADO.


    Guarde bem essa relação para as questões do CESPE:

    CUSTO DO PERÍODO => DESPESA

    CUSTO DO PRODUTO => CUSTO

  • Não do período, e sim proporcionais as vendas

  • Custeio por absorvição ou integral -> todos os custos absorvidos pelos produtos fabricados

    Custei pleno -> despesas e custos são absorvidos pelos produtos

    Não desiste!

  • Questão sobre métodos de custeio e terminologias básicas de custos.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção.  Veja como o mestre Martins¹ e Viceconti² definem o método:
    “Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos. "

    “O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. "


    DICA: Alguns autores até utilizam custeio pleno como sinônimo de custeio por absorção. Mas, a rigor, a doutrina considera custeio pleno sinônimo de custeio integral (ou full costing), que é uma continuidade do custeio por absorção, pois apropria aos produtos, além dos custos de fabricação, o total das despesas. É importante ficar ligado! Em geral, esse é o entendimento técnico do CEBRASPE sobre o assunto e é o que ocorre por exemplo, no método RKW, segundo Martins¹:

    “O RKW, que é uma espécie de custeio pleno (ver Capítulo 19), atribui todos os gastos — inclusive despesas financeiras — aos produtos; porém fere os Princípios Contábeis, só podendo ser utilizado no campo gerencial. "

    Agora precisamos diferenciar os termos técnicos (1) custos de produção do período e (2) custos do período.

    (1) Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica (ex: Materiais Diretos, mão de obra direta, gastos gerais de fabricação).
    (2) Custo do Período são os custos não incluídos nos custos do produto³. São considerados despesas na demonstração do resultado do período em que eles ocorreram, empregando o regime de competência (ex: comissão sobre vendas e o aluguel do escritório).

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    O custeio por absorção, conhecido como custeio pleno, incorpora ao produto todos os custos de produção e do período.

    Somente os custos de produção. Os custos do período (despesas) não são incorporados aos produtos no custeio por absorção.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

    ³ Garrison, Ray H. Contabilidade gerencial [recurso eletrônico] / Ray H. Garriosn, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer ; tradução: Christiane de Brito ; revisão técnica: Luciane Reginato. – 14. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
  • CUSTEIO PLENO (RKW)

    Consiste no rateio de todos os custos e despesas aos produtos.

    CUSTEIO POR ABSORÇÃO (ABS)

    Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

    fonte: estratégia concursos


ID
1306267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Em relação aos conceitos de custos e metodologias de custeio, julgue o item a seguir.

O custeio variável incorpora ao produto apenas os custos cujo montante varia com o volume de produção, ou seja, essencialmente matérias primas diretas e mão de obra direta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Correto

    No método de custeamento variável, todos os custos variáveis são alocados aos bens ou serviços, sejam eles diretos ou indiretos. O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. Ex: Matérias-Primas, MOD (Mão de obra direta), Comissões de Vendas. Insumos produtivos (Água, Energia).

  • CUSTEIO VARIÁVEL

    O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

    O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e

    Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.

    Fonte: Portal da Contabilidade

  • Considero temerária a a informação "essencialmente matérias primas diretas e mão de obra direta".

    Dependendo do tipo de empresa é possível associá-la à mão de obra indireta, predominantemente. Fazer essa associação do custeio variável com custos "diretos" é incorreta, mesmo usando o "predominantemente". O correto seria exemplificar com custos variáveis.

  • Questão sobre métodos de custeio e terminologia básica de custos.

    Os métodos de custeio são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção.  Já o método de custeio variável, utilizado para fins gerenciais, é definido da seguinte forma, conforme Martins¹:

    “Com base, portanto, no Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis. "

    Precisamos então definir o termo técnico custo variável. Segundo Viceconti²:

    “Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção. Outros exemplos: Materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função das horas/máquina trabalhadas, gastos com horas-extras na produção. "

    Por fim, devemos entender o conceito de matéria-prima direta e mão de obra direta, que são exemplos de custos diretos, aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação:

    “Matéria-Prima: Normalmente, a empresa sabe a quantidade exata de matéria-prima que está sendo utilizada para a fabricação de uma unidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto.
    Mão-de-Obra Direta: Trata-se dos custos com os trabalhadores, utilizados diretamente na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto. "


    Repare que esses exemplos de custos diretos, em essência, dependem do volume da produção, conforme Martins¹:
    “ Por exemplo, o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são Custos Variáveis. “

    Com isso, podemos identificar a correção da afirmativa:
    O custeio variável incorpora ao produto apenas os custos cujo montante varia com o volume de produção, ou seja, essencialmente matérias primas diretas e mão de obra direta.

    Repare que afirmação não quer dizer que todo custo direto é variável ou que apenas esses dois custos são incorporados ao produto. Mas que esses dois exemplos são custos diretos que, em essência, variam conforme a produção da empresa. Diferentemente de alguns custos indiretos, que essencialmente são fixos, como por exemplo: aluguel da fábrica, salário dos gerentes da fábrica, etc.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ²Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Os avaliadores da cespe de custos são muito ruins cara, olha que afirmação mais subjetiva tem um trilhão de custos variáveis sem ser esses dois


ID
1306270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos custos, julgue os itens.

Um custo cujo montante seja incrementado quando cresce o volume de produção, mas seja constante para cada unidade produzida, é um custo variável.

Alternativas
Comentários
  • Custo variável

    Quando dizemos que um custo é variável, queremos dizer que o custo total cresce e diminui a medida que o nível da atividade cresce ou diminui. Um aspecto interessante do comportamento é que este permanece constante quando é expresso por unidade.


    Custo fixo

    Quando dizemos que um custo é fixo, queremos dizer que ele é fixo somente dentro de um intervalo relevante. Intervalo relevante é a faixa de atividade dentro da qual são válidas as hipóteses sobre custos variável e fixo. Os custos fixos podem criar dificuldades, se for necessário exprimir os custos em base unitária, porque, nesse caso, eles reagem inversamente as variações da atividade.


    Fonte: contabilidade gerencial - ray h garrison e eric w. noreen

  • Questão sobre terminologia básica em custos – definição de custo variável.

    Os custos podem ser classificados em dois tipos básicos (fixos e variáveis), em função de mudanças no nível de produção ou atividade da empresa. Conforme Martins¹:

    “Outra classificação usual (e mais importante que todas as demais) é a que leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo. Divide basicamente os Custos em Fixos e Variáveis.
    Por exemplo, o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são Custos Variáveis.
    Por outro lado, o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel é um Custo Fixo. "


    Vamos entender melhor com um exemplo prático. Tomemos como exemplo o custo variável de matéria-prima direta: R$ 10,00 por unidade. Se a produção crescer de 100 unidades para 1000 unidades no período, o custo total sairá de R$ 1.000,00 para R$ 10.000,00. Entretanto, o custo unitário (para cada unidade produzida) continuará o mesmo (R$ 10,00 por unidade).

    É exatamente isso que afirma a questão:
    Um custo cujo montante seja incrementado quando cresce o volume de produção, mas seja constante para cada unidade produzida, é um custo variável.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Garrison, Ray H. Contabilidade gerencial [recurso eletrônico] / Ray H. Garriosn, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer ; tradução: Christiane de Brito ; revisão técnica: Luciane Reginato. – 14. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
  • CUSTEIO VARIÁVEL

    ◙ Neste método de custeio, são apropriados apenas aos produtos os custos variáveis: os cursos fixos recebem um tratamento análogo ao das despesas, impactando diretamente no resultado;

    ◙ É bom frisar que:

    o custeio variável não atende aos princípios contábeis. Porém, ele é importante para auxiliar na tomada de decisões;

    ◙ O custeio variável pode ser chamado também de: Custeio Direto;

    Fonte: Fabiano Fernandes, TEC


ID
1306273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Com relação aos custos, julgue os itens.

Custos fixos, a longo prazo, variam com o volume de produção.

Alternativas
Comentários
  • Horizonte de análise: curto e longo prazo. No curto prazo, devemos 

    considerar os custos fixos e variáveis. Enquanto que no longo prazo, todos 

    os fatores variam, portanto apresentando somente custos variáveis. 

    Fonte: http://www.neema.ufc.br/EPI_Cap5_CustosdeProducao.pdf

  • Gab Preliminar: CERTA

    Justificativa dada pelo cespe:

    "Por haver imprecisão na redação do item no que se refere aos custos fixos abordados, opta-se por sua anulação."

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/ANATEL_14_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITOS.PDF

  • Horizonte de análise: curto e longo prazo. No curto prazo, devemos considerar os custos fixos e variáveis. Enquanto que no longo prazo, todos os fatores variam, portanto apresentando somente custos variáveis.

    Fonte:http://www.neema.ufc.br/EPI_Cap5_CustosdeProducao.pdf


  • Os custos fixos unitários variam com o volume de produção, seja a longo ou à

    curto prazo.


    Por exemplo, se a fábrica da empresa fica num prédio alugado, o valor do

    aluguel poderá ser o mesmo, quer a empresa fabrique 1.000 ou 2.000

    unidades. Assim, o aluguel é um custo fixo, pois não varia em função da

    variação na quantidade produzida (pode mudar por outros fatores, como no

    caso de eventual reajuste de aluguel, mas não se altera em função do volume

    de produção).


    O custo fixo total não se altera, mas o custo fixo unitário sofre alteração. Se o

    aluguel for de $10.000, o custo fixo unitário será de $10, no caso da produção

    de 1000 unidades, e de $ 5, no caso da produção de 2.000 unidades.

    Portanto, o custo fixo total não se altera com o volume de produção, mas o

    custo fixo unitário sim.


    A banca anulou a questão, com a seguinte alegação: “Por haver imprecisão na

    redação do item no que se refere aos custos fixos abordados, opta-se por sua

    anulação.”


    -Estratégia Concursos


ID
1306276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos custos, julgue os itens.

Um custo comum, por ser utilizado na geração de diferentes produtos, é um custo indireto de cada um desses produtos e requer a aplicação de algum critério de rateio para a atribuição de seu valor aos produtos finais.

Alternativas
Comentários
  • Custos Comuns: são os custos originados em dois ou mais departamentos ou fases de produção onde não se pode determinar qual parcela do custo corresponde exatamente a cada departamento ou fase de produção.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo
  • Custo indireto = rateio

  • Questão sobre terminologia básica em custos – definição de custo comum.

    Antes de falarmos sobre custo comum, é importante termos em mente a distinção entre custos diretos e indiretos. Conforme Martins¹:

    “Após essas análises, podemos verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida). São os Custos Diretos com relação aos produtos.

    Outros realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias etc.). São os Custos Indiretos com relação aos produtos. "


    Nesse contexto, um custo comum é um custo incorrido para oferecer suporte a diversos objetos de custos, mas que não podem ser associados a eles individualmente. Um custo comum é um tipo de custo indireto. O salário do gerente da fábrica, por exemplo, é chamado de custo comum de produzir os vários produtos da fábrica e por isso, requer algum critério de rateio para ser atribuído aos produtos.  

    Por isso, a correção da afirmativa:
    Um custo comum, por ser utilizado na geração de diferentes produtos, é um custo indireto de cada um desses produtos e requer a aplicação de algum critério de rateio para a atribuição de seu valor aos produtos finais.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Garrison, Ray H. Contabilidade gerencial [recurso eletrônico] / Ray H. Garriosn, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer ; tradução: Christiane de Brito ; revisão técnica: Luciane Reginato. – 14. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.

ID
1306279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos custos, julgue os itens.

Entre os objetivos da utilização de preços de transferência incluem-se, no contexto internacional, os ganhos tributários e a redução dos riscos cambiais.

Alternativas
Comentários
  • O controle fiscal dos preços de transferência se impõe em função da necessidade de se evitar a perda de receitas fiscais. Essa redução se verifica face a alocação artificial de receitas e despesas nas operações com venda de bens, direitos ou serviços, entre pessoas vinculadas, situadas em diferentes jurisdições tributárias.

    Diversos países vêm instituindo esse controle como medida de salvaguarda de seus interesses fiscais, haja vista a constatação de manipulação dos preços por empresas interdependentes em transações internacionais com o inequívoco objetivo de usufruir de regimes tributários mais favoráveis. Assim, ocorre a transferência de renda de um Estado de produção para outros que oferecem alíquotas inferiores ou concedem isenções, por intermédio do subfaturamento na exportação e superfaturamento na importação. RFB_http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2002/pergresp2002/pr650a712.htm

  • Questão sobre os preços de transferência e sua relação com a contabilidade.

    Segundo a Receita Federal, o termo “preço de transferência" tem sido utilizado para identificar os controles a que estão sujeitas as operações comerciais ou financeiras realizadas entre partes relacionadas, sediadas em diferentes jurisdições tributárias, ou quando uma das partes está sediada em paraíso fiscal. 

    Em razão das circunstâncias peculiares existentes nas operações realizadas entre essas pessoas, o preço praticado nessas operações pode ser artificialmente estipulado e, consequentemente, divergir do preço de mercado negociado por empresas independentes, em condições análogas.

    Diversos países vêm instituindo esse controle como medida de salvaguarda de seus interesses fiscais, haja vista a constatação de manipulação dos preços por empresas interdependentes em transações internacionais, com o inequívoco objetivo de usufruir de regimes tributários mais favoráveis. Assim, ocorre a transferência de renda de um Estado para outros que oferecem alíquotas inferiores ou concedem isenções, por intermédio da manipulação dos preços praticados na exportação e na importação de bens, serviços e direitos.

    Resumindo, nesse contexto internacional, através da utilização dos preços de transferência nas operações entre partes relacionadas da empresa (ex: matriz no Brasil e filial na Suiça) pode-se aproveitar alíquotas tributárias menores de outros países, bem como reduzir o risco cambial das transações em moeda estrangeira.

    Por isso, a afirmativa está correta:

    Entre os objetivos da utilização de preços de transferência incluem-se, no contexto internacional, os ganhos tributários e a redução dos riscos cambiais.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹RFB- Capítulo XIX - IRPJ&CLL - Operações Internacionais 2009.

ID
1306282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos custos, julgue os itens.

Preço de transferência consiste no valor cobrado por um fornecedor para transferir, em uma transação de mercado, seus produtos a uma empresa.

Alternativas
Comentários
  • O termo "preço de transferência" significa o preço praticado na compra e venda (transferência) de bens, direitos e serviços entre partes relacionadas (pessoas vinculadas). Em razão das circunstâncias peculiares existentes nas operações realizadas entre empresas vinculadas, esse preço pode ser artificialmente estipulado e, conseqüentemente, divergir do preço de mercado negociado por empresas independentes, em condições análogas - preço com base no princípio arm’s length . RFB_http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2002/pergresp2002/pr650a712.htm

  • Preço de Transferência: o preço praticado na compra e venda (transferência) de bens, direitos e serviços entre partes relacionadas (pessoas vinculadas). Em razão das circunstâncias peculiares existentes nas operações realizadas entre empresas vinculadas, esse preço pode ser artificialmente estipulado e, conseqüentemente, divergir do preço de mercado negociado por empresas independentes, em condições análogas - preço com base no princípio arm’s length 

  • Questão sobre os preços de transferência e sua relação com a contabilidade.

    Segundo a Receita Federal, o termo “preço de transferência" tem sido utilizado para identificar os controles a que estão sujeitas as operações comerciais ou financeiras realizadas entre partes relacionadas, sediadas em diferentes jurisdições tributárias, ou quando uma das partes está sediada em paraíso fiscal. 

    Em razão das circunstâncias peculiares existentes nas operações realizadas entre essas pessoas, o preço praticado nessas operações pode ser artificialmente estipulado e, consequentemente, divergir do preço de mercado negociado por empresas independentes, em condições análogas.

    Diversos países vêm instituindo esse controle como medida de salvaguarda de seus interesses fiscais, haja vista a constatação de manipulação dos preços por empresas interdependentes em transações internacionais, com o inequívoco objetivo de usufruir de regimes tributários mais favoráveis. Assim, ocorre a transferência de renda de um Estado para outros que oferecem alíquotas inferiores ou concedem isenções, por intermédio da manipulação dos preços praticados na exportação e na importação de bens, serviços e direitos.

    Feita a explicação sobre preços de transferência, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    Preço de transferência consiste no valor cobrado por um fornecedor para transferir, em uma transação de mercado, seus produtos a uma empresa.

    Na verdade, preço de transferência consiste no valor cobrado por uma parte relacionada para transferir, em uma transação que geralmente não reflete o preço de mercado, seus produtos a outra parte relacionada (ex: transação entre Matriz e sua filial).

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹RFB- Capítulo XIX - IRPJ&CLL - Operações Internacionais 2009.

ID
1306285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A respeito da alocação de custos no custeio baseado em atividades, julgue o item seguinte.

No primeiro estágio de alocação de custos do sistema de custeio baseado em atividades, os custos gerados são atribuídos às atividades por meio de taxas de atividade.

Alternativas
Comentários
  • 1. Identifica as atividades de cada departamento

  • 1) Alocação direta
    2) Rastreamentos
    3) Rateio

  • ERRADO.


    DIRECIONADORES DE CUSTOS DE RECURSOS - identificam a maneira como as atividades consomem recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades.

  • No sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos são feitos em dois estágios. No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades. No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.

    fonte - http://www.coladaweb.com/contabilidade/custeio-abc-custeio-baseado-em-atividades

  • ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO DO  ABC  1. Identificação e definição das atividades e dos seus respectivos centros;  2. Apropriação direta, sempre que possível, dos custos aos produtos e aos objetos de custo;  3. Apropriação dos custos aos centos de custo da atividade;  4. Determinação das taxas de atividade; 5. Apropriação dos custos aos objetos de custo,  utilizando as taxas e as medidas de atividade; 6. Elaboração dos relatórios gerenciais.

  • No segundo estágio de alocação de custos do sistema de custeio baseado em atividades, os custos gerados são atribuídos aos objetos por meio de taxas de atividade.

     

     

    Como exemplo, ver questão Q435427.

  • Questão sobre o método de custeio ABC (baseado em atividade), que visa reduzir as distorções geralmente provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos aos produtos.

    O Manual da FIPECAFI¹ assim o define:
    “Conhecido como ABC (de activity-based costing), esse método consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades (daí sua denominação). Na prática, a implementação do método ABC requer dois estágios de alocação de custos, sendo o primeiro o custeio das atividades e o segundo o custeio dos produtos. "

    Nesse contexto do método ABC, direcionador de custos (cost driver) é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Temos dois tipos de direcionadores de custo, conforme Martins²:
    “A rigor, há que se distinguir dois tipos de direcionador: os de primeiro estágio, também chamados de direcionadores de custos de recursos, e os de segundo estágio, chamados direcionadores de custos de atividades.
    O primeiro identifica a maneira como as atividades consomem recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades.
    O segundo identifica a maneira como os produtos “consomem" atividades e serve para custear produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os produtos. Por exemplo, o número de inspeções feitas nas diferentes linhas de produto define a proporção em que a atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos produtos. "


    Resumindo e esquematizando o método, os custos são atribuídos de acordo com esse esquema:

    Custos >>> atividades (direcionadores de recursos) >>> produtos (direcionadores de atividades/taxas de atividades)

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    No primeiro estágio de alocação de custos do sistema de custeio baseado em atividades, os custos gerados são atribuídos às atividades por meio de taxas de atividade.

    No primeiro estágio, os custos são atribuídos às atividades por meio dos direcionadores de custos de recursos. As taxas de atividades ou direcionadores de custos de atividades são utilizados no segundo estágio, para alocar custos aos produtos.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    ²Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
  • COMENTÁRIO PROFESSOR:

    Questão

    sobre o método de custeio ABC (baseado

    em atividade), que visa reduzir as distorções geralmente provocadas pelo rateio

    arbitrário dos custos indiretos aos produtos.

    O

    Manual da FIPECAFI¹ assim o define:

    “Conhecido como ABC (de activity-based costing),

    esse método consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não por

    centros de custos ou por departamentos, mas por atividades (daí sua

    denominação). Na prática, a implementação do método ABC requer dois estágios de

    alocação de custos, sendo o primeiro o custeio das atividades e o segundo

    o custeio dos produtos. "

    Nesse

    contexto do método ABC, direcionador de

    custos (cost driver) é o fator que determina o custo de uma

    atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se

    que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Temos dois tipos de direcionadores de custo, conforme Martins²:

    “A rigor, há que se distinguir dois tipos de

    direcionador: os de primeiro estágio, também chamados de direcionadores de

    custos de recursos, e os de segundo estágio, chamados direcionadores de

    custos de atividades.

    O primeiro identifica a maneira como as atividades

    consomem recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra

    a relação entre os recursos gastos e as atividades.

    O segundo identifica a maneira como os produtos

    “consomem" atividades e serve para custear produtos (ou outros

    custeamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os produtos. Por

    exemplo, o número de inspeções feitas nas diferentes linhas de produto define a

    proporção em que a atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos produtos.

    "

    Resumindo

    e esquematizando o método, os custos são atribuídos de acordo com esse esquema:

    Custos

    >>> atividades

    (direcionadores de recursos) >>> produtos

    (direcionadores de atividades/taxas de atividades)

    Feita

    a revisão, já podemos identificar o ERRO

    da afirmativa:

    No

    primeiro estágio de alocação de custos do sistema de custeio baseado em

    atividades, os custos gerados são atribuídos às atividades por meio de taxas de atividade.

    No

    primeiro estágio, os custos são atribuídos às atividades por meio dos

    direcionadores de custos de recursos. As

    taxas de atividades ou direcionadores de custos de atividades são utilizados no segundo estágio, para alocar custos

    aos produtos.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Manual

    de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as

    normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed.

    – São Paulo: Atlas, 2018.

    ²Martins, Eliseu, 1945

    Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

  • Errei mas entendi, o erro é o final: "taxas de atividade" são usadas para atribuir os custos das atividades aos produtos, aos invés disso deveria está no lugar dela os direcionadores de custos que atribuem os custos as atividades.

ID
1306288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A respeito da alocação de custos no custeio baseado em atividades, julgue o item seguinte.

No segundo estágio de alocação de custos de um sistema de custeio baseado em atividades, os custos das atividades são distribuídos aos objetos de custeio, que podem ser produtos, serviços, clientes ou outros objetos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - CERTO

    No primeiro estágio os custos indiretos são imputados aos centros de custos por meio de várias bases de rateio.

    Em um segundo estágio os custos são apropriados dos centros de custos aos produtos através de uma base de volume, que podem ser todo e qualquer gasto relacionado aos centros de custos. 

  • No sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos são feitos em dois estágios. No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades. No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.

    fonte - http://www.coladaweb.com/contabilidade/custeio-abc-custeio-baseado-em-atividades
  • ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO DO ABC 1. Identificação e definição das atividades e dos seus respectivos centros; 2. Apropriação direta, sempre que possível, dos custos aos produtos e aos objetos de custo; 3. Apropriação dos custos aos centos de custo da atividade; 4. Determinação das taxas de atividade; 5. Apropriação dos custos aos objetos de custo, utilizando as taxas e as medidas de atividade; 6. Elaboração dos relatórios gerenciais.

  • Estou de acordo com Capitão Nascimento. Correto sua resposta.

     

  • Questão sobre o método de custeio ABC (baseado em atividade), que visa reduzir as distorções geralmente provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos aos produtos.

    O Manual da FIPECAFI¹ assim o define:
    “Conhecido como ABC (de activity-based costing), esse método consiste em direcionar os custos indiretos aos produtos não por centros de custos ou por departamentos, mas por atividades (daí sua denominação). Na prática, a implementação do método ABC requer dois estágios de alocação de custos, sendo o primeiro o custeio das atividades e o segundo o custeio dos produtos. "

    Nesse contexto do método ABC, direcionador de custos (cost driver) é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. Temos dois tipos de direcionadores de custo, conforme Martins²:
    “A rigor, há que se distinguir dois tipos de direcionador: os de primeiro estágio, também chamados de direcionadores de custos de recursos, e os de segundo estágio, chamados direcionadores de custos de atividades.
    O primeiro identifica a maneira como as atividades consomem recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades.
    O segundo identifica a maneira como os produtos “consomem" atividades e serve para custear produtos (ou outros custeamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os produtos. Por exemplo, o número de inspeções feitas nas diferentes linhas de produto define a proporção em que a atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos produtos. "


    DICA: Repare que no segundo estágio é comum custear produtos, mas nada impede outros custeamentos, ou seja, distribuir os custos das atividades a outros objetos de custeio, como pedidos (ex: um avião customizado), serviços (ex: transportar bagagem), clientes (ex: Seu Zé que encomendou um móvel de luxo customizado) ou outros objetos. Lembrem-se que o ABC costing é um método de custeio gerencial, que auxilia a tomada de decisão nas empresas.

    Resumindo e esquematizando o método, os custos são atribuídos de acordo com esse esquema:
    Custos >>> atividades (direcionadores de recursos) >>> produtos, serviços, clientes e outros objetos de custo (direcionadores de atividades)

    Feita a revisão, já podemos identificar a correção da afirmativa:
    No segundo estágio de alocação de custos de um sistema de custeio baseado em atividades, os custos das atividades são distribuídos aos objetos de custeio, que podem ser produtos, serviços, clientes ou outros objetos.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    ²Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

ID
1306291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da avaliação de projetos de investimento, julgue o item subsequente.

Quando se utiliza a metodologia da taxa interna de retorno, o custo de capital pode ser utilizado como a taxa máxima que um projeto deve satisfazer para ser considerado aceitável.

Alternativas
Comentários
  • Taxa mínima, porque se for a taxa máxima que o projeto pode alcançar ela iria zerar o investimento ( TIR ).

  • Conceitualmente, a taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de juros taxa de juros que produz o valor presente líquido igual a zero, quando usada para descontar o fluxo de caixa (entradas e saídas). No caso da questão, a empresa pode decidir por usar, como método de comparação, o custo do capital como taxa MÍNIMA de atratividade (TMA) de um projeto para ser considerado aceitável. 
    Podemos usar a relação:

    TIR>TMA= projeto poderia ser considerado aceitável.

    TIR<TMA = projeto não poderia ser considerado aceitável. 

    TIR = TMA = projeto indiferente, contudo ainda existe análise de risco.

    Sendo assim, quando se utiliza a metodologia da taxa interna de retorno, o custo de capital pode ser utilizado como a taxa MÍNIMA que um projeto deve satisfazer para ser considerado aceitável.

    Gabarito da Professora: ERRADO.

ID
1306294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca da avaliação de projetos de investimento, julgue o item subsequente.

O método da taxa interna de retorno gera avaliação mais realista sobre o retorno do projeto de investimento que o método do valor presente líquido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado

     O VALOR PRESENTE LÍQUIDO é uma fórmula matemática-financeira utilizada para calcular o valor presente de uma série de pagamentos futuros descontando um taxa de custo de capital estipulada. Ele existe, pois, naturalmente, o dinheiro que vamos receber no futuro não vale a mesma coisa que o dinheiro no tempo presente. Isso pode parecer um pouco abstrato, mas não é. Isso acontece, pela mesma maneira que existe o próprio juros, a incerteza do amanhã. O dinheiro no futuro, vale menos, justamente por não termos certeza de que vamos recebê-lo. Portanto, esse cálculo justamente faz esse ajuste, descontando as devidas taxas do fluxo de caixa futuro.

    O método da taxa interna não pode ser mais realista do que este, pois este é o único que expressa a  verdadeira situação líquida do valor futuro. 


ID
1306297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Acerca da avaliação de projetos de investimento, julgue o item subsequente.

O custo de capital é a taxa média de retorno exigida da empresa por seus credores de longo prazo e seus sócios ou acionistas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - CERTO

    O custo de Capital mostrará qual a taxa de retorno que os provedores de capital, podem esperar de seu investimento. 

  • O Custo de Capital de uma empresa é o retorno mínimo exigido pelos credores e acionistas (ou seja, os financiadores de recursos) para determinar a viabilidade de investimento no negócio.

    O Capital Próprio tem a ver com o Patrimônio Líquido (PL), ou seja, como o nome sugere sua origem está na própria atividade econômica e pode ser avaliado pelos lucros, por exemplo. Em outras palavras: são os recursos que provém dos proprietários (ou de sócios e acionistas). A maioria das empresas, e isso inclui companhias renomadas como Google, Microsoft e Apple, começaram com capital próprio. Nesta modalidade, o fluxo de caixa é residual e é representado pelo pagamento de dividendos.

    Por sua vez, o Capital de Terceiros está relacionado com o passivo real ou passivo exigível (obrigações da empresa com terceiros) e representa, também como o nome implica, todos os investimentos feitos por meio de recursos de entidades externas. Um dos exemplos mais comuns nesse caso são os financiamentos e empréstimos, sejam de curto, médio ou longo prazo. O fluxo de caixa neste caso é contratual, representado pela obrigatoriedade do pagamento de encargos contratuais.

    Gabarito: CERTO.
  • O conceito de custo de capital, essencial na análise da estrutura e orçamento de capital de um empresa, está intimamente ligado ao retorno exigido pelo acionista. Em verdade, o retorno exigido pelo acionista é o chamado custo de oportunidade do capital próprio. O custo de capital leva em consideração esse custo do capital próprio (sócios ou acionistas) e o custo do capital de terceiros (credores de longo prazo). Reflete o custo futuro médio esperado dos fundos no longo prazo) 


ID
1306300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca da avaliação de projetos de investimento, julgue o item subsequente.

O custo de capital de um projeto de investimento pode ser utilizado como taxa de desconto de seu fluxo de caixa para fins de cálculo de seu valor presente líquido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo.

    Conforme Assaf Neto:

    O custo total de capital de uma empresa representa as expectativas mínimas de remuneração da diversas fontes de financiamento lastrando suas operações. É um conceito essencial para toda decisão financeira e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a empresa.

    O conhecimento correto do custo de capital é essencial para o processo de análise e toma de decisões financeiras. Em seu objetivo de maximização do valor presente líquido, a rentabilidade oferecida pelos fluxos de benefícios líquidos esperados incrementais em relação aos desembolsos necessários deve ser maior que o custo de capital dos recursos alocados para a decisão.

    Fonte:

    http://www.institutoassaf.com.br/downloads/artigo_rausp_custo_capital_no_brasil.pdf




  • O valor presente líquido é dado pela soma algébrica dos valores presentes dos benefícios menos os valores presentes dos investimentos, empréstimos, financiamentos; lembrando que, para realizar os cálculos dos valores presentes, utilizamos a taxa mínima de atratividade da organização. Como o valor da taxa mínima de atratividade depende dos critérios estabelecidos pela empresa, a mesma poderá determinar que o custo de capital de um projeto de investimento deverá ser usado no cálculo do valor presente líquido.

    Gabarito do professor: CERTO.

ID
1306303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Acerca da avaliação de projetos de investimento, julgue o item subsequente.

O método do valor presente líquido só é válido se aplicado à situação real de cada investimento, evitando-se a adoção de qualquer condição ideal que não se verifique na realidade.

Alternativas
Comentários
  • O método do valor presente líquido NÃO É só  válido se aplicado à situação real de cada investimento, evitando-se a adoção de qualquer condição ideal que não se verifique na realidade.

  • Essa questão a cespe coloca o gabarito que quiser

  • Primeiramente, conceituamos valor presente líquido como dado pela soma algébrica dos valores presentes dos benefícios menos os valores presentes dos investimentos, empréstimos ou financiamentos; lembrando que, para realizar os cálculos dos valores presentes, utilizamos a taxa mínima de atratividade da organização. Como o valor da taxa mínima de atratividade depende dos critérios estabelecidos pela empresa, ela pode determinar alguns valores para simular diferentes cenários dos investimentos, não somente a situação real.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Sim, existem desvantagens do valor presente líquido (VPL), em especial, sobre aqueles projetos com valor inicial de investimento maior que outros, de menor volume. Isso pode apresentar uma falsa sensação de que o primeiro caso é mais vantajoso que o menor, o que não é verdade.

    Outro ponto negativo é que o VPL não permite a realização de comparação entre os investimentos. A dificuldade em prever com exatidão os valores a serem investidos e a estimativa do percentual de retorno também se apresenta como uma limitação do VPL.

    Assim, verificamos que nem todos os investimentos podem ser analisados por meio do VPL e sim, somente aqueles que apresentam informações completas e previsões aproximadas. Lembrando ainda que o VPL não considera o tempo de investimento, se a curto, médio ou longo prazos.

    https://vangardi.com.br/o-que-e-vpl/


ID
1306306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Acerca da avaliação de projetos de investimento, julgue o item subsequente.

O valor econômico adicionado é um sistema que se baseia no conceito de lucro residual.

Alternativas
Comentários
  • O valor econômico adicionado (EVA) é uma das métricas de lucro residual mais utilizadas, enquanto que o lucro líquido é a principal medida de lucro contábil.

    Enquanto as medidas contábeis de lucro líquido medem o lucro livre dos gastos com juros decorrentes das dívidas na estrutura de capital, o lucro residual mede o lucro livre do custo total das dívidas e do capital próprio.
    http://www.ead.fea.usp.br/semead/7semead/paginas/artigos%20recebidos/Finan%E7as/FIN37-_O_valor_economico_adicionado_EVA_.PDF
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: CERTO

  • Gabarito: Certo. 

    Comentário:

    Como já vimos, em consonância com o principal objetivo dos administradores, sabemos que o EVA® introduz o conceito de criação de valor para o acionista, uma vez que os outros indicadores não o fazem. Essa criação de valor está intimamente ligada ao incremento dos benefícios econômicos em relação ao retorno exigido pelos proprietários de capital. Ou seja, uma empresa só cria valor quando há lucro superior à remuneração mínima esperada pelos acionistas; caso contrário, dizemos que há destruição de valor. Por isso, é “apelidado” de lucro residual, como afirmou a questão.

  • O conceito do Economic Value Added – EVA (Valor Econômico Adicionado) refere-se ao reconhecimento do Custo de Oportunidade do Capital Próprio para a apuração do resultado da empresa. Custo de Oportunidade é a melhor alternativa disponível com o mesmo nível de risco, isto é, o valor que a empresa ganharia se escolhesse outra alternativa para investimento.

    O EVA é o lucro operacional após o pagamento dos impostos menos o encargo sobre o capital, apropriado tanto para endividamento quanto o capital próprio. É a "sobra" (resíduo) após todos os custos terem sido cobertos. Aplicando-se conceitualmente o EVA, 

    Portanto, sim, o EVA "é um sistema que se baseia no conceito de lucro residual", ou seja, somente há lucro após a cobertura de todos os custos, inclusive o Custo do Capital Próprio.

    Gabarito: CERTO.
  • Descriçao dos autores da metodologia de cálculo do EVA:

    “Aritmeticamente, (o EVA) é o lucro operacional após o pagamento de impostos menos o encargo sobre o capital, apropriado tanto para endividamento quanto o capital acionário. É o valor pelo qual o lucro excede ou deixa de alcançar o custo do capital utilizado para realizar aquele lucro. É o que os economistas denominam lucro residual, que significa exatamente aquilo que implica: é o resíduo que sobra depois de todos os custos terem sido cobertos. Economistas também se referem a isto como lucro econômico ou aluguel econômico. Nós o chamamos de EVA, valor econômico adicionado.”

    Fonte: Estratégia.


ID
1306309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa vendeu 50.000 unidades de determinado produto, obtendo uma receita total de venda de R$ 2 milhões. Seus custos variáveis somaram R$ 1,2 milhão e suas despesas fixas totalizam R$ 650 mil.
Considerando que essas informações sejam as únicas relevantes para a realização da análise de custo, volume e lucro da empresa, julgue o item que se segue.

Um aumento de 10% nos custos fixos acompanhado de uma redução de 10% nos custos variáveis, mantidos constantes o preço unitário de vendas e a quantidade vendida, provocará um ponto de equilíbrio de mais de 39 mil unidades.

Alternativas
Comentários
  • Total

    Unidade 50.000                             Unitário

    Rec. Total R$ 2.000.000,00            40

    CV R$ 1.200.000,00                        24

    DF R$ 650.000,00

    LUCRO R$ 150.000,00

    Total

    Unidade 55.000                               Unitário

    Rec. Total R$ 2.200.000,00              40

    CV R$ 1.320.000,00                          24

    DF R$ 650.000,00

    LUCRO R$ 230.000,00

    Variação do Lucro = 35%


  • Para se resolver isso, devemos saber fazer o Ponto de Equilíbrio (PE) = (CF + DF) / (PVUnit – CVUnit – DVUnit)

    Na questão não há Custo Fixo (CF) e nem Despesa Variável (DV), portanto o PE = DF / (PV – CV)

    O Preço de Venda Unitário (PVUnit) será: Venda total (2.000.000) dividido pela quantidade (50.000) = 40.

    O Custo Variável Unitário (CVUnit) será: Custo Variável Total (1.200.000) dividido pela quantidade (50.000) = 24. Portanto o PE = 650.000 / (40 – 24) = 40.625 unidades.

    Se houve um acréscimo de 10% nos custos fixos e redução de 10% nos custos variáveis, teremos:

    PE = (650.000 + 65.000) / 40 – (24 – 2,4) = 38.858 unidades.

    Portanto, o Ponto de Equilíbrio não aumentará e, sim, diminuirá em 1.767 unidade (40.625 – 38.858).

    Gabarito: Errado.

  • Pessoal, vamos fazer de maneira mais intuitiva, é só aplicar o conceito de margem de contribuição

    Venda 1.200.000,00/50.000 = R$ 40,00 o preço de venda unitário

    Se o custo variável diminuir 10%, temos que o novo custo variável será : 1.080.000,00 

    Logo o custo unitário será: 1.080.000 /  50.000 = R$ 21,6 por unidade

    Assim, para cada unidade vendida sobrarão ( 40 - 21,6 ) R$ 18,4 como margem de contribuição por produto.

    Como as despesas fixas aumentarão 10% temos R$ 715.000,00. Aqui vem o pulo do gato

    Se cada unidade deixa uma margem de R$ 18,4 por produto, quanto produtos precisaremos para cobrir os 715.000 de despesas fixas? Obviamente, 715.000 / 18,4 = 38.858,69 unidades, logo o ponto de equilíbrio será 38.859 unidades o que é MENOR QUE 39 MIL UNIDADES COMO AFIRMADO. LOGO GABARITO ERRADO e não precisa de fórmula.( sem nenhum demérito ao colega Fábio Henrique que  também resolveu de forma eficiente, até melhor que eu que não sabia a fórmula )


  • Caros amigos,

    Fico indignado quando vejo uma empresa como a CESPE não saber a diferença de custo e despesa. Vejam que ela colocou no enunciado que "suas despesas fixas totalizam R$ 650 mil" e em seguida pede para aumentar o "custo fixo" em 10%. Isso ou foi pegadinha ou uma total falta de conhecimento do conceito de cada um deles.

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti², é “ um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, também pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. “

    Antes de começarmos os cálculos, precisamos ter em mente alguns conceitos importantes.

    O Ponto de Equilíbrio (PE) conforme Martins¹, nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as Receitas Totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do Prejuízo; acima, entra na faixa do Lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.

    DICA: Repare que a questão, em seu texto, utiliza o termo custo em lato senso (englobando despesas e custos). Não é ao meu ver, a rigor, a forma mais técnica, mas precisamos sempre estar atentos ao contexto da questão.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro.

    Sabendo desses conceitos, devemos utilizar a fórmula:
    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    [1] Calculando a nova MCu
    Custo variável unitário atual = R$ 1.200.000/50.000un = R$ 24,00 por unidade
    Novo custo variável unitário = R$ 24,00 com redução de 10% = 24*0,9 = R$ 21,60 por unidade
    Preço unitário de venda = R$ 2.000.000/50.000un = R$ 40,00 por unidade

    MCu = Preço de venda un (–) custo e despesas variáveis
    MCu = 40,00 – 21,60 = R$ 18,40

    [2] Calculando a nova despesa fixa
    Nova Despesa fixa = R$ 650.000 com aumento de 10% = 650.000*1,1 = R$ 715.000,00

    [3] Calculando o novo PE aplicando a formula:
    PE = 715.000/18,40 = aproximadamente 38.858

    DICA: Veja que não é necessário fazer essa divisão até o final, basta perceber que o PE será menor que 39 mil unidades.

    Logo, um aumento de 10% nos custos fixos acompanhado de uma redução de 10% nos custos variáveis, mantidos constantes o preço unitário de vendas e a quantidade vendida, provocará um ponto de equilíbrio menor que 39 mil unidades.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

ID
1306312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa vendeu 50.000 unidades de determinado produto, obtendo uma receita total de venda de R$ 2 milhões. Seus custos variáveis somaram R$ 1,2 milhão e suas despesas fixas totalizam R$ 650 mil.
Considerando que essas informações sejam as únicas relevantes para a realização da análise de custo, volume e lucro da empresa, julgue o item que se segue.

Um aumento de 10% no preço de venda, para fazer face a um aumento de R$ 65.000,00 nos custos fixos, mantidos constantes os custos variáveis, implicará um ponto de equilíbrio de mais de R$ 1,55 milhões.

Alternativas
Comentários
  • Bem, eu cheguei ao seguinte cálculo:


    1º Precisamos calcular a MCu:

    MCU= PVu - CVu - DVu

    MCU = 44,00 - 24 - 0 = 20,00

    onde,

    (PVu= 2.000.000 + 10% / 50.000= 44,00)

    (CVu= 1.200.000 / 50.000= 24,00)


    2º Calcular o PEC

    PEC = (CF+DF)/Mcu

    PEC= (65.000 + 650.000) / 20 = 35.750 unidades

    Para chegarmos a receita, basta multiplicar pelo valor unitário: 35.750 x 44,00= 1.573.000, OU SEJA, mais de 1,55 milhões.


    Bons estudos!

  • PESSOAL FIZ DIFERENTE:


    RECEITA: 2.000.000 * 10% = 2.200.000

    CUSTO VARIÁVEL: 1.200.000/2.000.000 = CUSTO VARIÁVEL DE 60% = 1.320.000 (2.200.000*60%)

    CUSTO FIXO = 650.000 + 65.000 = 715.000

    LOGO:

    PEO= CUSTO FIXO / MC% (Margem de contribuição * 100)

    PEO = 715.000/(2.200.000-1.320.000) = 81,25%

    81,25% REPRESENTA O PERCENTUAL DE PONTO DE EQUILÍBRIO.

    AGORA É SÓ MULTIPLICAR PELA RECEITA E FAZER OS CALCULOS:

    RECEITA PEO: 2.200.000*81,25% = 1.787,50

    CUSTO VARIÁVEL = (1.787,50*60%) = 1.072,50

    CUSTO FIXO = 715

    LUCRO = 0


    LOGO MINHA RECEITA DE PONTO DE EQUILÍBRIO: 1.787,50 É MAIOR QUE 1,55 MILHOES.


    ME CORRIJAM SE ESTIVER ERRADO, ESTOU INICIANDO MEU ESTUDOS...


    BONS ESTUDOS!!!


    Bruno Zagheti


  • Bruno, minha resolução bate com a da KA.

    Calculo o ponto de equilibrio das unidades e multiplico pelo preço de venda.

     

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti², é “ um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, também pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. “

    Antes de começarmos os cálculos, precisamos ter em mente alguns conceitos importantes.

    O Ponto de Equilíbrio (PE) conforme Martins¹, nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as Receitas Totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do Prejuízo; acima, entra na faixa do Lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.

    DICA: Repare que a questão, em seu texto, utiliza o termo custo em lato senso (englobando despesas e custos). Não é ao meu ver a forma mais técnica, a rigor, mas precisamos sempre estar atentos ao contexto da questão.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro.

    Sabendo desses conceitos, devemos utilizar a fórmula:
    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    [1] Calculando a nova MCu
    Custo variável unitário = R$ 1.200.000/50.000un = R$ 24,00 por unidade
    Preço unitário de venda = R$ 2.000.000/50.000un = R$ 40,00 por unidade
    Novo Preço unitário de venda = R$ 40,00 com aumento de 10% = 40x1,1 = R$ 44,00

    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis
    MCu = 44,00 – 24,00= R$ 20,00

    [2] Calculando a nova despesa fixa
    Nova Despesa fixa = R$ 650.000 com aumento de R$ 65.000 = R$ 715.000,00

    [3] Calculando o novo PE aplicando a formula:
    PE = 715.000/20,00= 35.750 unidades

    Em valor, ficaria quantidade (35.750) x preço de venda (R$ 44,00) = R$ 1.573.000,00

    Logo, um aumento de 10% no preço de venda, para fazer face a um aumento de R$ 65.000,00 nos custos fixos, mantidos constantes os custos variáveis, implicará um ponto de equilíbrio de mais de R$ 1,55 milhões.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

ID
1306315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa vendeu 50.000 unidades de determinado produto, obtendo uma receita total de venda de R$ 2 milhões. Seus custos variáveis somaram R$ 1,2 milhão e suas despesas fixas totalizam R$ 650 mil.
Considerando que essas informações sejam as únicas relevantes para a realização da análise de custo, volume e lucro da empresa, julgue o item que se segue.

Um aumento na quantidade vendida, mantidos constantes o preço de venda unitário e os custos fixos e variáveis, implicará redução no grau de alavancagem operacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Correto

    O GAO segundo Padoveze (2003) é definida como a possibilidade de acréscimo do lucro total, pelo aumento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos e das despesas fixas. Ela é dependente da margem de contribuição. O GAO (Grau de alavancagem operacional) é a medida dos efeitos provocados nos lucros pelas alterações ocorridas nas vendas e pode ser calculado da seguinte forma:

    GAO = Variação percentual do lucro operacional / Variação percentual da receita

    No enunciado, houve apenas alteração da receita, ou seja, alterou apenas  a VARIAÇÃO PERCENTUAL DA RECEITA 

    EX: Antes de aumentar a receita eu tinha a seguinte situação: 

    GAO = 15% / 5% = 3 depois que a variação da minha receita aumentou para 6% ficou 15% / 6 = 2,5

    OU SEJA, O MEU GAO VARIOU DE 3 PARA 2,5


  • Rt → Receita Total

    n → Numero de Unidades Vendidas

    Cv → Custos Variaveis

    Mct → Margem de Constribuição Total

    Df → Despesas Fixas

    L → Lucro

    Ru = Rt/n = 2.000.000 reais/50.000 unidades = 4.000.000 /100.000 = 40 reais/unidade

         Rt: 40*n

    (-) Cv = 1.200.000 reais

    (=) Mct = 40*n - 1.200.000 reais

    Df = 650.000 reais

    (=)L = 40*n – 1.200.000 – 650.000

    (=)L = 40*n - 1.850.000


    Gao = Mct/L = (40*n - 1.200.000 reais) / (40*n – 1.850.000) = (n – 30.000 )/ (n – 46.250)

    n= 50.000

    Gao = (50.000 – 30.000 )/ (50.000 – 46.250) = 20.000 / 3.750 = 5,3333....


    n = 50.001

    Gao = (50.001 – 30.000 )/ (50.001 – 46.250) = 20.001 / 3.751 = 5,3321...


    n = 50.002

    Gao = (50.002 – 30.000 )/ (50.002 – 46.250) = 20.002 / 3.752 =5,3310...


    n = 100.000

    Gao = (100.000 – 30.000 )/ (100.000 – 46.250) = 70.000 / 53.750 = 1,3023...

  • Também podemos utilizar a expressão (para calculo da alavancagem operacional): MCtotal/ LL(antes ir)

    Dessa forma, mantendo os custos e preco (MC inaltera) e aumentando as vendas, aumentarei meu lucro. Desta forma, aumentando o lucro, pela formula, há diminuição do grau de alavancagem.

     

    Bons estudos =]

  • Questão sobre o grau de alavancagem operacional (GAO) e sua relação com a análise Custo Volume Lucro (CVL).

    A análise CVL, conforme Viceconti², é “ um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, também pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. “

    Antes de começarmos os cálculos, precisamos ter em mente alguns conceitos importantes. Quem estiver avançado na matéria pode pular toda essa minha introdução.

    O Ponto de Equilíbrio (PE) conforme Martins¹, nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as Receitas Totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do Prejuízo; acima, entra na faixa do Lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro.

    Sabendo desses conceitos, vamos começar calculando o PE da empresa, utilizando a fórmula:
    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    [1] Calculando a MCu
    Custo variável unitário = R$ 1.200.000/50.000un = R$ 24,00 por unidade
    Preço unitário de venda = R$ 2.000.000/50.000un = R$ 40,00 por unidade
    MCu = Preço de venda un (–) custo e despesas variáveis
    MCu = 40,00 – 24,00= R$ 16,00

    [2] Calculando o PE, aplicando a formula:
    PE = 650.000/16,00= 40.625 unidades

    Repare que a empresa está atuando acima do seu PE (40.625), pois vende 50.000 unidades do produto. Esses são os únicos cálculos que precisamos fazer para responder a questão. A partir desse cálculo, precisamos apenas entender conceitualmente o GAO e sua relação com o PE e a Margem de Segurança (MS).

    Segundo Viceconti², uma vez que as vendas ultrapassem o ponto de equilíbrio (PE), o lucro da empresa é sempre crescente. Além disso, o aumento do lucro decorrente de uma determinada elevação do volume de vendas será sempre maior, em termos porcentuais, do que o respectivo aumento de vendas. Esse fenômeno é conhecido como Alavancagem Operacional, cuja mensuração é feita através de um coeficiente denominado Grau de Alavancagem Operacional (GAO):
    GAO = (Variação em % do lucro)/(Variação em % das vendas)

    Já a Margem de Segurança (MS) é o porcentual de redução de vendas que a empresa pode suportar sem que tenha prejuízo, representado pela fórmula:
    MS = (Vendas – PE)/Vendas

    Repare que quanto mais distante o volume de vendas estiver do ponto de equilíbrio, maior será Margem de Segurança (MS).

    Pois bem, uma decorrência algébrica das fórmulas acima, que não convém trazer aqui, é que a MS é inversamente proporcional ao GAO, que também pode ser representado da seguinte forma:
    GAO = 1/MS

    Em outras palavras, quanto maior a MS menor o GAO.

    Sabendo que a empresa já está operando acima do PE, se houver aumento na quantidade vendida, mantidos constantes as demais variáveis, sabemos que a MS irá aumentar. Logo, o GAO irá diminuir.

    Feita toda essa revisão conceitual, já podemos identificar a correção da afirmativa:
    Um aumento na quantidade vendida, mantidos constantes o preço de venda unitário e os custos fixos e variáveis, implicará redução no grau de alavancagem operacional.

    Gabarito do Professor: Certo.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.

    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

ID
1306318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa vendeu 50.000 unidades de determinado produto, obtendo uma receita total de venda de R$ 2 milhões. Seus custos variáveis somaram R$ 1,2 milhão e suas despesas fixas totalizam R$ 650 mil.
Considerando que essas informações sejam as únicas relevantes para a realização da análise de custo, volume e lucro da empresa, julgue o item que se segue.

Para atingir uma meta de lucro de 10%, mantidos constantes o preço de venda unitário e os custos fixos e variáveis atuais, a empresa deverá vender pelo menos 55.000 unidades do referido produto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    Primeiro tenho que achar qual o Custo Variável Unitário e o Preço de venda unitário, pois com o aumento da quantidade de produção, os CVs aumentam de acordo com o que é produzido, e o total de receita, aumenta de acordo com a quantidade vendida. Abaixo segue tabela com explicação melhor.

    Unidade = 50 mil
    Receita total = 2 milhões / 50 mil = Preço de venda de R$40,00
    Custo Variável = 1.200.000 / 50 mil = Custo unitário de R$24,00
    DF = 650 mil
    Lucro = 2 milhões - 1.200.000 - 650 mil = 150 mil
    Unidade = 55 mil

    Receita total = 55 X 40 =  2.200.000

    Custo Variável = 55 X 24 = 1.320.000

    DF = 650 mil

    Lucro = 2.200.000 - 1.320.000 - 650 mil = 230 mil

    Variação do lucro foi de 35% 
  • No meu entendimento a questão está solicitando para que o candidato calcule o PEE (Ponto de Equilibrio Contábil), que considera o custo de oportunidade.

    Ponto de equilíbrio econômico: (CF + DF + custo de oportunidade)/MCU

    PEE = (0 + 650.000 + 200.000) / 16

    PEE = 53.125 unidades (menos de 55.000)

    onde,

    CO (custo oportunidade)= 2.000.000 X 10% = 200.000 (a questão solicita "para atingir uma meta de lucro de 10%")

    MCU = PVU - CVU - DFU

    MCU = 40 - 20 -0 = 16  (PVU= 2.000.000 / 50.000 e CVU= 1.200.000 / 50.000)


    Bons estudos!!

  • Karen, sua resolução está ligeiramente errada, ao produzir 53125 unidades, a receita será de R$ 2 125 000, ou seja, 10% não é mais R$ 200 mil e sim R$ 212 500.

    Fiz da seguinte maneira

    Preço de Venda = 40
    Custo Variável = 24
    Lucro exigido = 4 (10% de 40)

    Para cobrir os gastos fixos, temos R$ 12, a cada unidade vendida.  (40 - 24 - 4 = 12)

    Ou seja, vendas necessárias = R$ 650 000 / R$ 12 = 54.166,7

    Com essa quantidade teremos:

    Receita = R$ 2 166 667
    Custo Variável Total = R$ 1 300 000
    Custo Fixo Total = R$ 650 000
    Lucro = R$ 216 666,7, agora sim o lucro é 10%

  • Gabarito ERRADO

    Pessoal, fiz de uma maneira diferente, corrijam-me se eu estiver errado.

    Sabe-se que o Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é dado por:

    GAO = ΔL / ΔV; ou

    GAO = MCT / LL

    Onde ΔL é a variação do lucro, ΔV a variação nas vendas, MCT a Margem de Contribuição Total e LL o lucro líquido.

    A MCT é dada pela diferença entre a receita total (RT) e os custos / despesas variáveis (CDV), logo:

    MCT = RT - CDV = R$ 2.000.000,00 - R$ 1.200.000,00 = R$ 800.000,00

    Já o lucro (LL) é a receita total (RT) menos custos / despesas variáveis (CDV) e custos / despesas fixos (CDF):

    LL = RT - CDV - CDF = R$ 2.000.000,00 - R$ 1.200.000,00 - R$ 650.000,00 = R$ 150.000,00

    Assim, chega-se ao valor do GAO:

    GAO = MCT / LL = R$ 800.000,00 / R$ 150.000,00 = 5,33

    Com isso, é possível mensurar a variação na venda para uma variação no lucro de 10%:

    GAO = ΔL / ΔV => 5,33 = 10% / ΔV => ΔV = 1,875%

    Aplicando a variação das vendas às vendas iniciais (50.000 unidades), chegaremos ao valor de 50.937,5 unidades, e não 55.000 unidades, logo gabarito ERRADO.

    Para confirmar a tese, é calculado o lucro líquido final para 50.937,5 unidades, onde o preço unitário corresponde a R$ 40,00 (R$ 2.000.000,00 / 50.000) e o custo variável unitário corresponde a R$ 24,00 (R$ 1.200.000,00 / 50.000):

    LL = RT - CDV - CDF = 50.937,5 x R$ 40,00 - 50.937,5 x R$ 24,00 - R$ 650,00 = R$ 165.000,00 (10% a mais que R$ 150.000,00)

  • Questão sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti², é “ um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, também pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. “

    Antes de começarmos os cálculos, precisamos ter em mente alguns conceitos importantes.

    O Ponto de Equilíbrio (PE) conforme Martins¹, nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as Receitas Totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do Prejuízo; acima, entra na faixa do Lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro.

    Sabendo desses conceitos, devemos utilizar a fórmula:
    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    DICA: Tem vários caminhos para resolvermos a questão. A forma mais fácil, ao meu ver, é tratar a meta de lucro de 10% como se fosse uma despesa variável, ajustando a MCu. Essa é a forma que resolveria na prova, pois é mais rápida e simples.

    [1] Calculando a MCu ajustada pelo lucro adicional exigido
    Custo variável unitário = R$ 1.200.000/50.000un = R$ 24,00 por unidade
    Preço unitário de venda = R$ 2.000.000/50.000un = R$ 40,00 por unidade
    Lucro exigido (10% da receita) = R$ 40,00 (10%) = R$ 4,00 por unidade
    MCu ajustada = Preço de venda un (–) custo e despesas variáveis
    MCu = 40,00 – 24,00 – 4,00 = R$ 12,00 (já considerado o lucro exigido)

    [2] Calculando o novo PE aplicando a formula:
    PE = 650.000/12,00= aproximadamente 54.167 unidades

    DICA: Veja que não é necessário fazer essa divisão até o fim, basta identificar que o resultado é menor que 55.000 unidades.

    Com isso já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    Para atingir uma meta de lucro de 10%, mantidos constantes o preço de venda unitário e os custos fixos e variáveis atuais, a empresa deverá vender pelo menos 55.000 unidades do referido produto.

    A empresa deverá vender pelo menos 54.167, para atingir a meta de lucro de 10%,

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.
  • Pessoal, não lembrava das fórmulas e fiz por regra de três(KKK):

    1,1(10%) de 1.850.000(Custos) = 2.035.000, então

    se 50.000(unidades) = 2.000.000, então 2.035.000 corresponde a 50.875 unidadee. Fiz assim!!

    Espero ter ajudado!!!


ID
1306321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa vendeu 50.000 unidades de determinado produto, obtendo uma receita total de venda de R$ 2 milhões. Seus custos variáveis somaram R$ 1,2 milhão e suas despesas fixas totalizam R$ 650 mil.
Considerando que essas informações sejam as únicas relevantes para a realização da análise de custo, volume e lucro da empresa, julgue o item que se segue.

Na situação em tela, a empresa atingirá o ponto de equilíbrio se vender, pelo menos, R$ 1,7 milhão.

Alternativas
Comentários
  • Para calcular o ponto de equilibrio, temos: PE Contábil= (CF + DF) / MCU


    1º Calcular a MCU (margem de contribuição unitária)

    MCU= PVU – CVU – DVU

    MCU= (2.000.000/50.000) - (1.200.000/50.000) - 0

    MCU= 40 - 24=> 16,00


    2º Calcular ponto de equilibrio

    PE Contábil= (CF + DF) / MCU

    PEC= 0 + 650.000 / 16 => 40.625 unidades


    ASSIM TEMOS: 40,00 x 40.625 un=> 1.625.000

  • Questão basicamente sobre uma análise custo-volume-lucro (CVL), uma das análises mais utilizadas para avaliar o comportamento do lucro de acordo com a variação do custo e volume, que são as variáveis que impactam diretamente no resultado.

    A análise CVL, conforme Viceconti², é “ um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. Ela é baseada no Custeio Variável e, através dela, também pode-se estabelecer qual a quantidade mínima que a empresa deverá produzir e vender para que não incorra em prejuízo. “

    Antes de começarmos os cálculos, precisamos ter em mente alguns conceitos importantes.

    O Ponto de Equilíbrio (PE) conforme Martins¹, nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as Receitas Totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais Custos e Despesas do que Receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do Prejuízo; acima, entra na faixa do Lucro. Esse ponto é definido tanto em unidades (volume) quanto em reais.

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro.

    Sabendo desses conceitos, já podemos utilizar a fórmula do PE:
    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu
    Custos e despesas fixas a questão já nos fornece, totalizando R$ 650 mil. Precisamos então calcular a MCu.

    [1] Calculando a MCu
    Custo variável unitário = R$ 1.200.000/50.000un = R$ 24,00 por unidade
    Preço unitário de venda = R$ 2.000.000/50.000un = R$ 40,00 por unidade
    MCu = Preço de venda un (–) custo e despesas variáveis
    MCu = 40,00 – 24,00 = R$ 16,00

    [2] Calculando o PE aplicando a formula:
    PE = 650.000/16,00= 40.625 unidades

    Calculando o PE em reais: 40.625 x preço de venda (R$ 40,00) = R$ 1.625.000

    Com isso já podemos identificar o ERRO da afirmativa:
    Na situação em tela, a empresa atingirá o ponto de equilíbrio se vender, pelo menos, R$ 1,7 milhão.

    A empresa atingirá o PE se vender pelo menos 1,625 milhão.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9. ed. - São Paulo : Atlas, 2003.
    ² Viceconti, Paulo Eduardo Vilchez, 1948 - Contabilidade de custos : um enfoque direto e objetivo / Paulo Eduardo V. Viceconti, Silvério das Neves . — 9. ed. — São Paulo : Frase Editora, 2010.

ID
1306324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Acerca da mensuração e avaliação do desempenho empresarial, julgue o item subsecutivo.

Uma empresa com índice de endividamento igual a 0,9 e ativo total igual a R$ 190,00 possui grau de dependência financeira inferior a 50%.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode dar uma luz?

  • O índice de endividamento pode ser calculado através da fórmula: Passívo exigível/ Ativo total. 

    Ao utilizar os valores fornecidos temos: 0,9= Passivo exigível/ 190, então Passivo exigível= 190 x 0,9= 171.
    Se o Ativo é 190 e o Passivo exigível é 171, então Patrimônio líquido é igual a 19.
    Para calcular o grau de dependência financeira é necessário relacionar o capital próprio com o capital de terceiros: P/PL.
    Creio que a banca inverteu o capital de terceiros com o capital próprio, já que ao montar a fórmula temos 171/19 = 9, ou seja, para cada R$1 de capital próprio tem R$9 de capital de terceiros.
  • Grau de Endividamento: (PC + PñC) / PL

    De acordo com a questão:

    PC + PñC / PL = 0,90  --->  Passivo Exígivel = 0,90PL. Sabendo que Ativo = 190, temos que 190 = 0,90PL + PL.  Fazendo a conta, temos que PL = 100. 

    Dependência financeira é o Endividamento Geral, dado por Exigível Total / (Exigível + PL, ou ativo):

    Dependência = 90/190 = 47,37%

     

     

  • Gabarito: Certo. 

    Comentário:

    Está aí uma questão do CESPE em que há uma mistura nas nomenclaturas, episódio que comentei logo antes de dar início à explicação sobre os indicadores de estrutura de capital. A banca mencionou o nome índice de endividamento, se referindo à relação entre o passivo exigível e o patrimônio líquido, o que eu chamei de grau de endividamento.

    É por essas e outras que eu sugeri que você não ficasse preso a nomenclaturas, e procurasse entender o contexto da questão.

    A questão fala em índice de endividamento igual a 0,9: se analisarmos ao pé da letra, usando a nomenclatura predominante na doutrina, estaríamos concluindo que 90% do ativo total é financiado por terceiros; pode acontecer, mas uma situação como essa é rara em uma empresa, pois se trata de uma dependência bastante grande de capital e terceiros (90%). Ainda, a afirmação seguinte perderia totalmente o sentido, e a questão seria MUITO ERRADA!

    A única coisa que a banca queria que você soubesse era que o endividamento (em relação ao PL) era de 0,9, ou seja, o passivo exigível equivalia a 90% do PL, o que nos faz concluir que o passivo exigível é menor do que o PL. Se isso acontece, resta claro que o grau de dependência financeira (dependência de recursos de terceiros) é menor que 50%, pois o passivo exigível é menos do que a metade do ativo:

    Esquematizando, como sempre recomendo, temos:

  • A Banca VIAJOU com as nomenclatura.

    Ela cita Índice de endividamento (Passivo Exigível/ATIVO TOTAL)

    mas aplica Grau de Endividamento (Passivo exígivel/PL)

    Palavras do prof. Daniel Negreiros:

    Está aí uma questão do CESPE em que há uma mistura nas nomenclaturas, episódio que comentei logo antes de dar início à explicação sobre os indicadores de estrutura de capital. A banca mencionou o nome índice de endividamento, se referindo à relação entre o passivo exigível e o patrimônio líquido, o que eu chamei de grau de endividamento. É por essas e outras que eu sugeri que você não ficasse preso a nomenclaturas, e procurasse entender o contexto da questão

  • A questão fala em índice de endividamento igual a 0,9: se analisarmos ao pé da letra, usando a nomenclatura

    predominante na doutrina, estaríamos concluindo que 90% do ativo total é financiado por terceiros; pode

    acontecer, mas uma situação como essa é rara em uma empresa, pois se trata de uma dependência bastante grande de capital e terceiros (90%). Ainda, a afirmação seguinte perderia totalmente o sentido, e a questão seria MUITO ERRADA!

    A questão fala em índice de endividamento igual a 0,9: se analisarmos ao pé da letra, usando a nomenclatura predominante na doutrina, estaríamos concluindo que 90% do ativo total é financiado por terceiros; pode acontecer, mas uma situação como essa é rara em uma empresa, pois se trata de uma dependência bastante grande de capital e terceiros (90%). Ainda, a afirmação seguinte perderia totalmente o sentido, e a questão seria

    MUITO ERRADA!

    A única coisa que a banca queria que você soubesse era que o endividamento (em relação ao PL) era de 0,9, ou seja, o passivo exigível equivalia a 90% do PL, o que nos faz concluir que o passivo exigível é menor do que o PL. Se isso acontece, resta claro que o grau de dependência financeira (dependência de recursos de terceiros) é menor que 50%, pois o passivo exigível é menos do que a metade do ativo:

    Dep. fin. = PE/AT

    = PE/(PE+PL)

    = 0.9PL/(0.9PL+PL)

    = 0.9PL/1.9PL

    =0.474

    =47.4%

    fonte: direção concursos

  • Acredito que a questão esteja usando o Endividamento Financeiro:

    Índice de Endividamento Geral

    EG = (Capital de terceiros / Ativos totais) x 100

    Endividamento Financeiro

    EF = Dívida Bruta (de curto e longo prazo) / Patrimônio Líquido

    Fonte das fórmulas : https://www.contasonline.com.br/blog/135/indices-de-endividamento-conheca-os-principais-e-como-utilizar-esse-indicador


ID
1306327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Acerca da mensuração e avaliação do desempenho empresarial, julgue o item subsecutivo.

O retorno sobre investimentos pode ser melhorado com a redução do ativo operacional médio.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CORRETO.

    Ativo Operacional – são os recursos que a empresa utiliza nas operações que dependem das características de seu ciclo operacional.


    FÓRMULA: Retorno Sobre O Investimento: LUCRO LÍQUIDO APÓS IR/ ATIVO TOTAL

    Se diminuir o ativo, consequentemente o retorno sobre o investimento irá apresentar um índice melhorado.

  • Questão sobre Índices de Rentabilidade.  Retorno sobre o Investimento (ROI), Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Capital Empregado (RCE), ou ainda, Índice Du-Pont, são todos nomes do mesmo índice, e é um dos mais importantes quocientes para análise de balanços. 

    O ROI permite fazer a análise da rentabilidade da empresa e avaliar os fatores que contribuem para a sua formação, verificando se o retorno da empresa provém mais da sua margem ou do giro de sua atividade, permitindo, ainda, adequar uma e outro, em caso de ineficiência operacional.

    A fórmula do ROI é:                        Margem Líquida x Giro do Ativo 

    Ora:
    Margem líquida = Lucro Líquido / Vendas Líquidas

       Giro do Ativo = Vendas Líquidas  /  Ativo Médio
    Podemos simplificar, eliminando Vendas Líquidas do denominador da ML e do numerador do GA, ficando assim:

    ROI  =  Lucro Líquido /  Ativo Médio 
    O comando da questão afirmou que o  "retorno sobre investimentos pode ser melhorado com a redução do ativo operacional médio". Ora, quando diminuímos qualquer denominador em uma "conta de dividir", o resultado será aumentado, ou seja, será melhorado. Vejamos:

    ROI_20XX = 1.000  /  400  =  2,5

    ROI_20YY = 1.000  /  250  =  4,0
    Mantendo o numerador, quando reduzimos o denominador, temos um resultado melhor no final. Certo?! Então a afirmação está correta.

    Gabarito: CERTO.
  • Retorno sobre investimento = Lucro operacional Líquido / Ativo operacional Médio.

    Logo, se o ativo operacional médio diminuir, o retorno sobre investimento aumenta.