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Prova COMPERVE - 2016 - UFRN - Assistente em Administração


ID
1893334
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

O propósito comunicativo dominante no texto é

Alternativas
Comentários
  • É facil perceber que a todo instante desde o primeiro parágrafo até o último o autor passa a ideia de que o problema das tragédias são consequência de uma alinça gananciosa do poder público e de empresas privadas que só visam o ganho de capital, assim a consequência lógica desta aliança é violência indireta causa pelos desatres que afetam o povo brasileiro pela falta de investimento em infraestrutura de qualidade e metódos seguros das construções públicas.

  • A letra a) parece bastante com a b)

    Se não fosse um pequeno detalhe que faz toda a diferença: O início do texto.

    sustentar a ideia de que... é bem diferente de "denunciar as consequências

    Sem sombra de dúvidas, "letra a"

  • A b está errada pois em nenhum momento o autor direciona crítica a empresas estrangeiras...
  • Acho que a B está errada pois não sse trata de uma "Denuncia". E sim de uma opinião, um texto que visa argumentar...

    Denuncia se trata de um genero textual com fundamentos narrativos, explicativos e afins.

    Um artigo de opinião se trata de uma opinião com bases explicativas e argumentativas etc. 

    (Acho que é isso)

  • LETRA A :3 PARAFRAFO:  A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer

  • 1. Tradução do enunciado: O propósito comunicativo dominante no texto é = comando de interpretação;

    2. Identificar a tipologia textual: Tipologia textual predominante: dissertativo - argumentativo (defesa de uma tese)

    3. Identificar a tese (ideia principal) defendida no texto: Sustentar a ideia de que trágedias ambientais e humanas são uma espécie de violência resultante da aliança entre Estado e capital. 

    RESPOSTA: letra A

  • a)

    sustentar a ideia de que trágedias ambientais e humanas são uma espécie de violência resultante da aliança entre Estado e capital. 

  • Propósito comunicativo está diretamente ligado ao gênero textual. Se você quer saber qual o propósito comunicativo de um texto, encontre o gênero textual dele (dentro da tipologia).

  • Elencar = trazer a pauta algo para que possa ser discutido

    Todo mundo falando da B mas eu fiquei em duvida mesmo entre a C e a A

    Na minha interpretação todo parágrafo subentende-se o que está escrito na C


ID
1893337
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

O texto configura-se como

Alternativas
Comentários
  • reposta D

  • letra D pois no texto o autor expoe sua opniao. Por isso o predominio do tipo ARGUMENTATIVO.

  • A diferença entre as alternativas A e D é que em nenhum momento a autora do texto utilizou verbos no modo imperativo, o que caracterizaria o tipo injuntivo.

  • O texto não se enquadra no tipo textual injuntivo/instrucional, pois não é um texto de orientação, como receita de bolo ou modo de instalação. Nesse tipo de texto há predominância de verbos no imperativo.

     

  • Uma característica forte do artigo de opinião é seu caráter informacional. Pode-se fazer uma comparação com um texto jornalístico. 

    Assim fica fácil de diferenciar. Sabendo-se o conceito de texto injuntivo/instrucional, com o uso lógica, dá pra tirar de letra. 

  • O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos. TEXTO ARGUMENTATIVO  = DEFENDER PONTOS DE VISTAS

  • Artigo de opinião

    O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos.
    É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.
    Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.
    Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.
    É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.
    Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas.
    Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.
    Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.
    Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.

  • Bem simples. 

    Gênero textual em que o autor expõe a sua opinião na tentativa de persuadir o leitor (argumentação). 

    Aí fica fácisss.

    a) artigo de opinião, com forte presença dos tipos textuais argumentativo e injuntivo. 

    b) artigo informativo, com forte presença dos tipos textuais explicativo e descritivo. 

    c) artigo informativo, com predomínio do tipo textual explicativo. 

    d) artigo de opinião, com predomínio do tipo textual argumentativo. CERTO!


ID
1893340
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

Tomando por base uma leitura global, considere as seguintes afirmativas acerca de parágrafos do texto: 


I No primeiro parágrafo, insinua-se que, no Brasil, obras públicas são mal planejadas.

II No terceiro parágrafo, apresenta-se o ponto de vista defendido ao longo do texto.

III No quinto parágrafo, desenvolve-se ideia introduzida no quarto parágrafo.

IV No décimo parágrafo, conclui-se a discussão sem que sejam apresentadas informações novas.


Das afirmativas, estão corretas 

Alternativas
Comentários
  • Gab Letra a) I e II

  • Apesar da COMPERVE ser uma banca relativamente fácil, sempre encontro dificuldade desse tipo de questão, sempre duas questões são muito parecidas. O candidato deve ler e reler muitas vezes antes de marcar.

    A letra b) também poderia ser uma resposta. III No quinto parágrafo, desenvolve-se ideia introduzida no quarto parágrafo. 

    Vejam, 

        4° Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.

        5°  Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo.....

  • As questões de interpretação de texto da COMPERVE são sempre as mais difíceis da prova.

  • Tenho dificuldade nessas questões de português da COMPERVE. Uma banca fácil, mas as questões de interpretação me pega sempre.

  • Questão realmente confusa, mas interpretei a III, como errada. Considerei a parte negritada abaixo como a conclusão do respectivo parágrafo, e não o parágrafo anterior....

     

    § 4ºValores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.

     § 5º Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.

  • Danilo Rodrigues, eu também achei confuso nesse ponto. Após excluir a possibilidade da IV, só me desfiz da III porque a I e II estão mais "claras" no meu ponto de vista.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               Essa parte que fez a diferença para você, visto agora, me ajudou a ter mais certeza da minha escolha. Vlw!

    II - "A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer" - Esse é o ponto de vista da autora.

    I - " tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil..." - Não paira nenhuma dúvida sobre a falta de planejamento das obras no Brasil.

  • Devemos observar o anúncio da questão   ->>>>  ''Tomando por base uma leitura global''...

    Na opção I, o parágrafo não insinua naada, apenas relata o que está ocorrendo.    Porém,devido ao enunciado,a opção torna-se correta em relação a todo o texto.

    Caí nesta bosta. Banca cabulosa!!!!!

     

  • Concordo com a colega Vanessa, inclusive marquei a B e errei. Para complicar nossa vida, essa banca tem demonstrado que ama textos longos. Já vi que vai ser trabalhosa nesse aspecto.  =/ 

  • Sempre me deparo com reclamações sobre as questões de interpretação de texto da COMPERVE. Realmente é super tenso. Não tem jeito, nos resta praticar muito para tentar assimilar a banca.

  • Vanessa, compreendo seu ponto de vista, porém discordo dele.

    Não poderia ser o item III " No quinto parágrafo, desenvolve-se ideia introduzida no quarto parágrafo" simplesmente porque a ideia foi introduzida no terceiro parágrafo, não no quarto. Observe:

     

    § 3º. A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.

       § 4º.   Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.

       § 5º.   Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.

  •   3º A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.

    II No terceiro parágrafo, apresenta-se o ponto de vista defendido ao longo do texto. (CORRETO)

     Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.

      5º Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.

    III No quinto parágrafo, desenvolve-se ideia introduzida no quarto parágrafo.(ERRADO)

    Explicação:

    Apesar do quinto parágrafo iniciar com a ideia trazida do quarto, ele não desenvolve a ideia do mesmo, porque ao longo da escrita, o autor retoma a ideia anteriormente citada, de que a relação entre o estado brasileiro e as empresas de capital provocam mortes e sofrimento.

    Gabarito: A


ID
1893343
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

Acerca dos modos de citação do discurso alheio, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O DISCURSO INDIRETO é fácil reconhecer. Quando se tem algo semelhante a um Discurso Direto mas é antecedido de partículas introdutórias, como por exemplo o QUE e o SE, isto significa que o autor quer se colocar distante daquilo que foi exposto. Não necessariamente há a necessidade do uso de aspas para este tipo de Citação do Discurso Alheio. Logo, C. ;)

  • "O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado."

    O Narrador diz o que o taxista disse, mas não exatamente nas palvras dele. Dircurso indireto.

  • Letra C

    Vejamos as letras B e a D para esclarecer melhor os termos mencionados:

     

    Ilha textual ou ilha enunciativa é uma forma híbrida de citação (direta e indireta). Considere os exemplos seguintes:

    Ex.: Vera disse aos prantos que tinha flagrado o marido “papando a empregada”.

    Ex.: O ladrão confessou que tinha roubado para “mata-las fome dos bruguelo”.

     

    Aspas de distanciamento

    Por esse modo de marcar a voz alheia, o escrevente demonstra que não assume aquele termo especifico que ele destaca, seja por não concordar com a ideia vinculada pela palavra/expressão; por ela ser considerada lexicalmente inadequada; pelo fato de estar em sentido figurado ou de ser incomum/pouco usual; entre outros motivos.

    Ex: qualquer pessoa pode simular um grande numero de equações e “alegar” que elas agem como um cérebro.

  • B.   Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”. ( = ASPAS DE DISTANCIAMENTO)  - Questão errada!

  • alternativa c

    Atualmente a banca costuma colocar esse tipo de questão nas provas.

    Discurso direto: ocorre no momento da fala 

        * é facil identificar,pois tem: dois pontos,travessão e aspas( :   ,  -  , " " )

    Discurso indireto:o fato já ocorreu

        * é facil identificar,pois tem:verbos no passado,locuções verbais, que e se

     

     

  • O que é Ilha Textual?

     

    Nesse modo de citar, o enunciador citante, recorrendo geralmente à modalização em discurso segundo ou ao discurso indireto (formas de citação indireta), isola, entre aspas, um fragmento que, ao mesmo tempo, ele utiliza e menciona, emprega e cita. Tem-se, então, uma forma híbrida: mesmo, por exemplo, tratando-se globalmente de discurso indireto, esse contém palavras atribuídas aos enunciadores citados.

     

    Exemplo 12 No vestiário, o craque disse que ganhariam a copa “de qualquer jeito, com ou sem dopping”.

     

    Perceba no exemplo 12 que o enunciador inicia a citação como se fosse utilizar o discurso indireto, pois utiliza o verbo de dizer (disse) e a partícula integradora (que), além disso, as primeiras palavras do discurso citado são apropriadas pelo enunciador (ganhariam a copa); só no final do enunciado ele usa aspas e cita, em forma de discurso direto, um fragmento do discurso do craque citado da maneira como ele disse (de qualquer jeito, com ou sem dopping). Essa fragmentação do discurso citado, que depende do discurso citante, inclusive para ganhar um sentido completo, contextualizado, é que caracteriza a ilha textual.

    Fonte: https://docente.ifrn.edu.br/franciscoarruda/disciplinas/energias2av/modos-de-citacao-do-discurso-alheio

  • material simples e bom para quem ainda tem dúvidas. 

    https://docente.ifrn.edu.br/florenciocaldas/disciplinas/lingua-portuguesa/modos-de-citar-o-discurso-alheio

     

  • Em poucas palavras;

    Claramente uma citação indireta (o autor do texto utilizou suas próprias palavras): O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. 

    Gabarito: c)

  • Outro material simples para complementar ao exposto pela Adriana Aparecida.


    https://docente.ifrn.edu.br/franciscoarruda/disciplinas/energias2av/modos-de-citacao-do-discurso-alheio


ID
1893346
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

De acordo com o texto, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    3° paragráfo: A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.

  • Gab. C

     

    Significado de Depreender

    v.t.d.Compreender, perceber claramente alguma coisa; obter entendimento intelectual acerca de: depreender um sentido metafórico, figurado.v.t.d. e v.bit.Deduzir, alcançar a resposta; chegar à compreensão ou à conclusão de:

    depreendeu seus sinais de tristeza; ela depreendeu das circunstâncias que a filha poderia estar com problemas.(Etm. do latim: deprehendere)

     

    Sinônimos de Depreender:

    Depreender é sinônimo de: alcançar, compreender, entender, inferir, perceber, saber, deduzir

     

    # Veja que depreender não busca a letra fria o texto.

  • A letra B extrapolou quando falou em "exorbitante". Não vemos isso no texto. Algumas vezes a ideia até tá correta, mas se houver extrapolação, no mínimo possível, desconfie.


ID
1893349
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

O título do texto

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Claramente percebemos o posicionamento do autor.

  • nem precisa ler muito para responder kkkk

  • Só para complementar:

    Tema: compreende o assunto proposto para discussão, o assunto que vai ser abordado.

     


    Título: palavra ou expressão que sintetiza o conteúdo discutido.

     


    Argumentação: é um conjunto de procedimentos linguísticos com os quais a pessoa que escreve
    sustenta suas opiniões, de forma a torná-las aceitáveis pelo leitor. É fornecer argumentos, ou seja, razões
    a favor ou contra uma determinada tese.

  • Concordo que seja a D, mas pq B está errada? pois de fato é pouco revelador sobre a temática.

  • Marquei B, não vejo erro nela.


ID
1893352
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

A linguagem empregada no texto é

Alternativas
Comentários
  • Texto Conotativo - Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, sendo usado em poemas, poesias (Você é o meu sol).

    Texto Denotativo - Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum, ou seja, o que aparece no dicionário (O dia está quente hoje).

  • Predominantemente conotativa.  "...que ainda estamos construindo a duras penas..."

  • Esse texto, a meu ver, é predominantemente conotativo, ou seja, usa-se bastante o sentido figurado, como bem relatou o colega abaixo.

    Discordo do gabarito, que foi a letra a)

  • O que laca é isso. Pq é o ponto de vista do autor. O cara vai ler a mente dele é? Predomina a linguagem conotativa.

  • Gente presta atenção, embora tenha algumas palavras de sentido figurado no texto, nao signfica que seja predominante conotoativa nao. Tem que se levar em conta o texto por completo, pode-se repar que nele o que mais predominar (mais influencia, maior quantidade), é o sentido denotativo.

    Letra Correta Letra A

    Predominantemente denotativa. 

  • Concordo que o texto é predominantemente conotativo. Por favor, pedimos mais cuidado para que as bancas coloquem questões mais definidas do que aquelas em que podem considerar-se corretas várias delas.

    Deus abençoa a todos e a tudo, que nos cuidemos bem sempre e cuidemos dos demais seres, sempre que sentirmos que devemos.

  • Embora haja várias expressões conotativas( sentido figurado), o texto - no sentido completo - é muito mais denotativo( sentido real)

  • Realmente, temos que interpretar o sentido da palavra. Me equivoquei.

    Quando se diz predominantemente, ou seja, na maior parte do texto predomina a linguagem denotativa. Aquelas poucas passagens conotativas não dominam o texto.

  • Fiquei na dúvida se é EXCLUSIVAMENTE ou PREDOMINANTEMENTE, mas que é denotativo isto está claro.

    Onde tem texto conotativo nesse texto?

  • Aline dantas. Um dos trechos que se usa a liguagem conotativa.

    "E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. "

  • No texto "empurra-empurra" tem um sentido figurado. Ninguém anda empurrando de verdade, e sim colocando a culpa.

  • prestar atenção no enunciado "predominantemente" é diferente de totalmente um advérbio já muda a proposta da questão.

  • -
    quanto as assertivas C e D, é preferível fugir de termos "exclusivamente"

  • Bruno, se o texto fosse EXCLUSIVAMENTE DENOTATIVO não poderia haver NENHUM trecho conotativo. No texto há alguns, portanto não pode ser exclusivamente, mas predominantemente denotativo.


ID
1893355
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

Quanto à linguagem empregada no texto, optou-se por

Alternativas
Comentários
  • Onde está o "registro fomal"? OK, próxima...

  • Não existe registro informal. O texto não possui gírias ou coloquialismos. Gabarito letra C

  • Marquei a letra A por causa dessa passagem " A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita." Os erros de colocação pronominal são caracterizados pela informalidade, o que, para mim, tornou o texto informal.

  • Formal?

  • "Aquele velho empurra-empurra...". Isso é registro formal aonde?! #piada

  • "Aquele velho empurra-empurra...". Isso é registro informal, contudo o que predomina é uma linguagem formal.

  • Um artigo de opinião deve atrair o leitor com uma linguagem formal, mas também com marcas de informalidade que, nesse caso e, de acordo com o que entendo do contexto, busca atingí-lo usando dessas expressões.

     

    As assertivas não dizem PREDOMINANTEMENTE e sim UM TOM de informalidade.

     

    Mais uma vez a COMPERVE deixa a desejar. SEMPRE entre duas alternativas há muita similaridade e, muitas vezes, sendo corretas ambas, confundindo o candidato.

    Discordo do gabarito

    #cansada

  • Péssima questão.

  • Fiquei muito em dúvida e marquei a errada, mas depois de estudar o assunto, entendi que a linguagem é formal, mesmo. Ele até coloca "um registro mais formal" em momento algum está falando que nao tem elementos informais, e o texto está adequado as exigências da situação argumentativa. 

  • Gab.C

    Inicialmente eu errei a questão (escolhi o Gab. A), fui me baseando em algumas figuras de linguagem que a autora utilizou ao longo do texto, tais como: "empurra-empurra; máquina de matar e deixar morrer; obra está ali, já fazendo aniversário" 

     

    Após algumas discussões com colegas, chegamos a conclusão que a "situação" do texto realmente exige um tom mais formal, e que apenas algumas figuras de linguagem não poderiam descaracterizar isso.

     

    Um texto com enfoque na comunicação de acidentes e incidentes que ocorreram em determinados locais, não são "de interesse" geral, poderia ser, mas não é, por isso ele se torna mais restrito/direto e exige um tom mais formal. (que realmente é mais utilizado).

  • Linguagem formal

    A linguagem formal pode ser nomeada também de registro formal. É usada quando não há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que requerem uma maior seriedade.

    Características da linguagem formal:

    Utilização rigorosa das normas gramaticais (norma culta);

    Pronúncia clara e correta das palavras;

    Utilização de vocabulário rico e diversificado;

    Registro cuidado, prestigiado, complexo e erudito.

    Situações de uso da linguagem formal:

    Em discursos públicos ou políticos;

    Em salas de aula, conferências, palestras, seminários,…;

    Em exames e concursos públicos;

    Em reuniões de trabalho e entrevista de emprego;

    Em documentos oficiais, cartas, requerimentos,…;

    Público-alvo da linguagem formal:

    Superiores hierárquicos;

    Autoridades religiosas, oficiais, políticas,…;

    Público alargado;

    Público desconhecido;

    Linguagem informal

    A linguagem informal pode ser nomeada também de registro informal. É usada quando há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações descontraídas.

    Características da linguagem informal:

    Despreocupação relativamente ao uso de normas gramaticais;

    Utilização de vocabulário simples, expressões populares e coloquialismos;

    Utilização de gírias, palavrões, palavras inventadas, onomatopeias, gestos,…;

    Uso de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá,…;

    Sujeita a variações regionais, culturais e sociais;

    Registro espontâneo e pouco prestigiado, por vezes incorreto e desleixado.

    Situações de uso da linguagem informal:

    Conversas cotidianas;

    Mensagens de celular;

    Chat na Internet;

    Público-alvo da linguagem informal:

    Familiares;

    Amigos;

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/linguagem-formal-e-informal/

  • É a segunda vez que respondo essa questão e marquei a mesma alternativa "A".

  • Gente...a dúvida foi cruel entre A e C.


ID
1893358
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado.


Se o tempo verbal empregado no trecho fosse o pretérito imperfeito do indicativo, e o sujeito do primeiro período fosse a primeira pessoa do plural, a reescrita correta seria: 

Alternativas
Comentários
  • 1ª pessoa do plural: Nós
    Pretérito Imperfeito: Terminações : VA - IA - NHA
    Conjugar na primeira pessoa do singular: Eu estudava - Eu corria - Eu caminhava .

    Letra: D

  • 1ª pessoa do plural Nós

    Bizú para conjugar no pretério imperfeito use o termo "antigamente" - ...antigamente eu ia.

  • não precisa nem saber o que é preterito imperfeito nesta questão. a frase em si, já deixa claro a resposta...

  • pretérito imperfeito do indicativo

    TERMINAÇÕES: IA, VA, EIS, VEIS, ERA

  • GABARITO: LETRA D

    Bizu:

    Pretérito Imperfeito: Tudo que é IMPERFEITO merece uma VA IA NHA porque já ERA.

    FONTE: Profª Flávia Rita


ID
1893361
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Rio Doce: não foi acidente. Foi violência

                                                                                              Rosana Pinheiro-Machado

      Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado. Uma rua ia ser alargada para a Copa do Mundo, mas, no meio da obra, descobriu-se que não se podia mais continuar perfurando, porque encontravam (veja bem) uma rocha no meio do caminho. Tudo ficou mais caro.
      A Prefeitura dizia que é culpa da empresa, que deveria ter previsto o problema, mas a empresa queria que a prefeitura cobrisse o valor extra da obra. Aquele velho empurra-empurra. O buraco e seus desvios já viraram parte da paisagem da cidade. A obra está ali, já fazendo aniversário de três anos. E a sensação de todos que passam por tantas obras inacabadas ou malfeitas no Brasil é que elas nunca serão plenamente concluídas. E quem tem a sua vida transtornada somos todos nós.
      A velha aliança que se perpetua entre o Estado brasileiro e o capital – às vezes competindo, às vezes cooperando, mas sempre lucrando – é uma máquina de matar e deixar morrer. A estrutura burocrática e reguladora brasileira nos irrita, nos machuca e nos desrespeita. Mas esse modus operandi causa muito mais do que horas trancadas no trânsito ou a desilusão de ver uma cratera estampada. Ele também produz dor, sofrimento e morte.
      Valores para as campanhas? Licitações facilitadas. Mais uma ponte caiu. A obra está cara? O Estado não fiscaliza? Mais uma barragem se rompeu. A empresa aérea sofre uma crise e cortam-se os custos da manutenção? Quem fiscaliza? Mais um avião caiu.
      Choveu e abriu buraco na estrada? Passe-se aquele cimento mais barato. Assim, quando chover de novo, o Estado paga para tapar os buracos, e a empresa ganha sempre. Afinal de contas, para que investir em material duradouro se o Brasil é país tropical em que quase nunca chove forte? O resultado dessa ganância é perverso: acidentes, corpos mutilados e vidas interrompidas por causas que poderiam ter sido evitadas, mas que são naturalizadas como “acidente”.
      Não se trata de acidente. Trata-se de um crime praticado pelo Estado e pelas empresas que deveriam ser controladas pelo Estado, mas que, na verdade, controlam o Estado.
    Trata-se, portanto, de violência estrutural – conceito adotado por antropólogos como Veena Das, Arthur Kleinman, Paulo Farmer e Akhil Gupta para dar visibilidade a uma forma de sofrimento causado por estruturas sociais: pelo descaso, pela corrupção e pela ausência do Estado na fiscalização (o mesmo Estado que sabe fazer-se onipresente e ostensivo quando se trata de correr atrás de camelô porque os lojistas da cidade estão pressionando).
      A dor causada a milhares de pessoas e a morte de milhares ou milhões de animais ao longo do Rio Doce não foram acidentais. Não foi um desastre natural inevitável. Violência não é apenas o ato deliberado de força mas também os atos invisíveis da incompetência ou má fé judicial, política e administrativa. É preciso nomear claramente esta tragédia. Uma vez que admitimos que o que ocorreu na obra da Samarco (uma parceria da BHP e da Vale) foi um ato de violência – produzida pelo descaso e pela ganância que “deixam morrer” – é preciso identificar os culpados, que, neste caso, são agentes específicos do mercado e das agências controladoras do Estado.
      Não foi acidente. Não foi seleção natural. E a população brasileira não faz parte desse jogo em que se acredita que “os políticos corruptos são reflexo de um povo corrupto”. O taxista de Porto Alegre continua a se indignar, todos os dias. Eu me indigno. Você se indigna. Nós nos sentimos desrespeitados e impotentes.
      As mídias sociais encorajam e nos ajudam a encontrar aqueles outros milhões de perdidos que também não querem esquecer. Não há milagre para romper com esse ciclo de violência estrutural que se perpetua na sociedade brasileira. Podemos contar somente com a mobilização e o engajamento no projeto democrático – que ainda estamos construindo a duras penas, mas de que não desistiremos tão fácil. Por ora, cabe a nós entoar o grito “não foi acidente”, pressionar por medidas reparadoras e acompanhar a sua implementação.

Disponível em:<http://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-foi-acidente-foi-violencia-635.html>. Acesso em: 7 jan. 2016. [Adaptado]

Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado.


Considere as seguintes afirmativas sobre a organização do trecho.


I O primeiro período é composto por coordenação.

II O segundo período é composto por subordinação.

III O trecho é composto por cinco orações organizadas em dois períodos.

IV O segundo período tem valor semântico de aposto em relação ao primeiro.


Das afirmativas, estão corretas 

Alternativas
Comentários
  • I: Oração subordinada adverbial de tempo, "sempre que eu vou"

    III: 6 orações: Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado.

     

  • Não concordo com o gabarito.

    Para mim estão corretas II e IV.

    Segundo Mourão:

    II O segundo período é composto por subordinação.

    - A coesão do segundo período é estabelecida pela conjunção “porque”, fazendo-nos crer que a oração a qual por ela é introduzida é de natureza Subordinada Adverbial Causal.

    IV O segundo período tem valor semântico de aposto em relação ao primeiro.

    O período que se inicia após o primeiro ponto-final apresenta-se, sim, com função apositiva explicativa, vez que acrescenta dado ao que fora mencionado.

     

  • Gab. letra a) II e IV

    O comentário do Jeferson Fickel está correto, e a correção do/a Hesli Santos o complementa.

     

    II O segundo período é composto por subordinação. -> Oração subordinada adverbial temporal (sempre)

     

    IV O segundo período tem valor semântico de aposto em relação ao primeiro. -> ...é a mesma coisa. (Que coisa?) O taxista reclama.... Aposto explicativo.

  • A assertiva I, de cara esta errada. Pois existem duas oração ( com verbos ), ou seja, não pode ser coordenada. ja eliminamos a C) e D). - ERRADAS

  • podem  pedir comentários do prfessor. por favor.

  • Alguém pode explicar esse gabarito? 

    Por que o segundo período é composto por subordinação? Não seria o primeiro período? 

  • Na verdade, o "pode fazer" é uma locução verbal. Então conta apenas 1 vez. Sendo assim, existem 6 orações mesmo.

    " Sempre que eu vou a Porto Alegre, é a mesma coisa. O taxista reclama que não pode fazer o caminho que ele quer, porque um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado."

    Bons estudos.

  • Segundo a explicação do Professor Alexandre e conjunto com meus estudos através de outros professores e materiais:

    I O primeiro período é composto por coordenação. Errado

    As palavras sempre, quando, no momento, trazem consigo um aspecto temporal, aquela circunstância de tempo. Então, ela é uma Oração Subordinada Adverbial de Tempo, não é uma oração coordenada. Já que orações coordenadas são aquelas independentes do ponto de vista sintático, não precisam da outra para existir. Já a oração subordinada precisa. No caso, se ficasse apenas a primeira oração: "Sempre que eu vou a Porto Alegre"; ficaria incompleta! Precisou da outra oração para existir.

    II O segundo período é composto por subordinação. Certo

    O taxista reclama (oração principal) que (O "que" pode ser conjunção integrante, quando substitui isso ou aquilo, gerando uma oração subord. substantiva. Pode ser também pronome relativo, quando substitui o(a) qual, gerando nesse caso uma oração subord. adjetiva. Nessa questão ele reclama de algo, ou seja, reclama disso, então é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta) não pode fazer o caminho que (nesse caso substitui o qual. Essa é uma oração subordinada adjetiva. Como não há vírgula antes do que, é uma oração subordinada adjetiva restriva) ele quer, porque (é o motivo, a palavra porque aqui está justificando o motivo, então é uma Oração Subordinada Adverbial Causal) um trecho da Avenida Anita Garibaldi ainda está fechado.

    Ou seja, por isso que a questão está certa, de fato só há Orações Subordinadas aí, só subordinação.

    III O trecho é composto por cinco orações organizadas em dois períodos. Errado

    Vamos contar os verbos ou locuções verbais para saber quantas orações há:

    1ª oração: vou;

    2ª oração: é;

    3ª oração: reclama;

    4ª oração: pode fazer (essa é uma locução verbal, que caracteriza apenas uma oração);

    5ª oração: quer;

    6ª oração: está.

    IV O segundo período tem valor semântico de aposto em relação ao primeiro. Certo

    Sim, todo o esclarecimento tem um papel apositivo (de aposto), pois o papel do aposto é exatamente esse, o de esclarecer, de explicar.

    Ou seja: Sempre que eu vou para Porto Alegre é a mesma coisa.

    ...

    A mesma coisa o quê?

    Então o segundo período vai explicar que mesma coisa é essa.

    Ele não está dizendo que o segundo período é um aposto, mas tem VALOR SEMÂNTICO de aposto, já que traz essa explicação.

    Lembrando que semântica = sentido.


ID
1893364
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O plano de seguridade social do servidor, previsto na Lei nº 8.112/90, estabelece normas referentes a diversos benefícios. Nos termos da referida lei, são beneficiários de pensão:

Alternativas
Comentários
  • Letra (A)

     

    L8112

    Art. 217.  São beneficiários das pensões:

    I - o cônjuge; 

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; 

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

    b) seja inválido; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)       

    c) tenha deficiência grave; ou    

    d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.

     

  •  a)companheiros ou companheiras que comprovem união estável como entidade familiar.  GAB.

     b)filhos menores de vinte e quatro anos. 21 anos

     c)pai e mãe, mesmo que não dependam economicamente do servidor. 

     d)filhos inválidos até vinte e um anos de idade. Inválido não tem limite.

     

    Bons Estudos!! ;)

  •    8112/90- Art. 217.  São beneficiários das pensões:

    I - o cônjuge;

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; 

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:

    a)    seja menor de 21 (vinte e um) anos;

    b)      b) seja inválido;

    c)       d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

     

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

    ART. 217 III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; 

  • A Lua RN errou ein...Atenção!!!! tem que depender economicamente do servidor 

  • A) companheiros ou companheiras que comprovem união estável como entidade familiar. 

  • Excelentes comentários.

     

  •  a)companheiros ou companheiras que comprovem união estável como entidade familiar. Certo

     b)filhos menores de. 21 anos

     c)pai e mãe, que dependam economicamente do servidor. 

     d)filhos nválidos.

    Força, Foco e Fé!

     

  • nível de dificuldade dessa questão é ZERO.

  • GABARITO: LETRA A

    Da Pensão

    Art. 217.  São beneficiários das pensões:

    I - o cônjuge;

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; 

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:

    a)seja menor de 21 (vinte e um) anos;

    b)seja inválido;

    c)tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.

    FONTE: LEI N° 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste um beneficiário das pensões previstas na respectiva lei.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 217, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 217. São beneficiários das pensões: 

    I - o cônjuge;

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;

    b) seja inválido;

    d) tenha deficiência intelectual ou mental;

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "a" se encontra correta, já que, conforme o inciso III, do artigo 217, elencado anteriormente, os companheiros ou companheiras que comprovem união estável como entidade familiar são considerados beneficiários, para efeitos de concessão das pensões previstas na lei 8.112 de 1990. Nas demais alternativas, constam informações as quais estão divergentes do contido na respectiva lei e também não encontram amparo legal nesta, conforme destacado nos incisos e no artigo transcritos acima.

    Gabarito: letra "a".


ID
1893367
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas referentes à revisão de processo disciplinar, previstas no regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), considere as afirmativas a seguir.


I Da revisão do processo, poderá resultar agravamento de penalidade.

II Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

III A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos.

IV O processo disciplinar somente poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido.


Das afirmativas, estão corretas 

Alternativas
Comentários
  • Letra (A)

     

    I - ERRADA - Art. 182, Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

     

    II - CERTA - Art. 184,  § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

     

    III - CERTAArt. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

     

    IV - ERRADA -   Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

  • A IV está imcompleta. O Art.174 fala "a pedido ou de ofício"..por isso está errada. 

  • sacanagem

  • Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     Art. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

    Parágrafo único.  O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

    Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade

  •  I Da revisão do processo, poderá resultar agravamento de penalidade.(ERRO) - NÃO poderá

    IV O processo disciplinar somente poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido. (ERRO) -  Pedido ou Oficio.

  • a)

    II e III.

  • Algumas Bancas examinadoras (CESPE, por exemplo) consideram que questões incompletas não estão erradas. No entanto, a COMPERVE nitidamente já tem o posicionamento contrário. Mais uma dificuldade para os concurseiros...

  • Pessoal, o item IV não está errado por estar incompleto. O art. 174 aduz que o processo disciplinar será revisto a pedido ou de ofício. O item IV afirma que a revisão se dá SOMENTE a pedido. Isso que torna o IV incorreto, por restringir a possibilidade de revisão do processo a APENAS a pedido. A questão está clara e não deixa margens para dúvida, a não ser que o candidato não preste atenção a este detalhe ou desconheça do conteúdo dos artigos abordados.

  • COMPLEMENTANDO:

    A afirmativa IV está ERRADA, pois fala que o processo disciplinar só poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido, sendo que o art. 174, caput, da Lei 8.112/91 descreve que poderá ser também, a qualquer tempo, de ofício.

  • Art. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

  • A IV está errada sim, pois, além de poder ser de ofício, deverão haver FATOS NOVOS que jutifiquem a inocência ou a inadequação da pena. 

     

     

  • I Da revisão do processo, NÃO poderá resultar agravamento de penalidade.

    II Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    III A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos.

    IV O processo disciplinar somente poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido OU DE OFÍCIO, QUANDO SE ADUZIREM FATOS NOVOS OU CIRCUNSTÂNCIAS SUSCETÍVEIS DE JUSTIFICAR A INOCÊNCIA DO PUNIDO OU A INADEQUAÇÃO DE PENALIDADE APLICADA.

  • GABARITO: A

    I - ERRADO: Art. 182. Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

    II - CERTO: Art. 184. § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    III - CERTO: Art. 179. A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos.

    IV - ERRADO: Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem   fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

  • Questão exige conhecimento acerca das normas referentes à revisão de processo disciplinar, previstas no regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), examinemos cada afirmativa:

    I. “Da revisão do processo, poderá resultar agravamento de penalidade”.

    “Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade”, conforme o art. 182, PU, da Lei nº 8.112/90. INCORRETA esta afirmativa.

    II. “Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo”.

    O art. 174, §1º, da Lei nº 8.112/90, assim estabelece: “Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo”. CORRETA esta afirmativa.

    III. “A comissão revisora terá sessenta dias para a conclusão dos trabalhos”.

    CORRETA esta afirmativa, conforme o art. 179, da Lei nº 8.112/90.

    IV. “O processo disciplinar somente poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido”.

    Ocorre que “O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada”, conforme o art. 174, da Lei nº 8.112/90. INCORRETA esta afirmativa.

    Como se vê, das afirmativas, estão corretas II e III.

    GABARITO: A.


ID
1893370
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor público federal foi investido em mandato de Deputado Distrital. Considerando as disposições expressas no regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), esse servidor

Alternativas
Comentários
  • Letra (C)

     

    L8112

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

  • (C)
    Também com apoio constitucional:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;


    (A) Prefeito.
    (B) Vereador.

  • Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato (DEPUTADO) federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

            III - investido no mandato de vereador:

            a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

            b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

  • c) ficará afastado do cargo enquanto durar o mandato eletivo. 

  •                                                                                      Opção pela remuneração

                                                                           /                                                               \

                                                                 Prefeito                                                         Vereador

                                                                                                                                       * caso não tenha compatibilidade de horários

     

    DEMAIS CARGOS: PR / GOV / SEN /  DEP vale a remuneração do cargo

  • GABARITO: C

    Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

  • GABARITO: LETRA C

    Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 94, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração."

    - No caso do inciso I elencado acima, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração). Alguns exemplos de mandato eletivo referentes ao item "1" são o de Senador, Deputado Federal e Estadual.

    - No caso do inciso II elencado acima, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    - No caso do inciso III elencado acima, se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. Todavia, caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, no caso de ser investido no mandato de Deputado Distrital, o servidor público deverá ser afastado de seu cargo, mas não poderá optar pela remuneração, devendo receber, obrigatoriamente, o subsídio de Deputado Distrital.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, no caso de ser investido no mandato de Deputado Distrital, mesmo que haja compatibilidade de horários, o servidor deverá se afastar de seu cargo.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pelos motivos elencados nas alternativas anteriores e nas explicações destacadas anteriormente.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, no caso de ser investido no mandato de Deputado Distrital, o servidor público deverá se afastar de seu cargo, independentemente de haver compatibilidade de horários.

    Gabarito: letra "c".


ID
1893373
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas expressas na Lei nº 8.112/90, considere as afirmativas a seguir, referentes a férias e gratificação por encargo de curso e concurso.


I É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

II O valor da gratificação por encargo de curso e concurso será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida.

III O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de três períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

IV A gratificação por encargo de curso ou concurso poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.


Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Letra (D)

     

    I - CERTA - Art. 77,  § 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

     

    II - CERTA - Art. 76-A,  § 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros:

    I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; 

     

    III - ERRADA -  Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica

     

    IV - ERRADA – Art. 76-A, § 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.

  • 1) faltas nao sao descontadas nas ferias do servidor p´blico. isso ocorre no regime CLT

    2) a gratificaçao por encargo de curso ou concurso è calculada em horas de acordo com a natureza e complexidade da atividade

    3) as férias podem ser acumulados por no màximo dois períodos, podemdo parcelar por até 3 parcelas

    4) nao se incorporam ao vencimento as idenizaçoes e a gratificaçao por encargo de curso ou concurso, e nada pode ser utilizado para acréscimos de outras vantagens.

  • ainda não entendi o II.

  • Neila, o item II é letra da lei;

    Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)  (Regulamento)

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    § 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

     

  • GABARITO LETRA E.

    § 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

    I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

     

    #JESUS REI DA GLÓRIA

  • GABARITO LETRA 

     

    d)

    I e II.

  • decore isso, igual na lei 8112, CLT, lei 122 RN.

    FERIAS:

    - cumula até 2 periodos

    - PAR CE LA em até 3.

     

    GABARITO ''D''

  • Sinceramente? Povo bonzinho esse que transcreve a lei. Obrigada, gente!

  • GABARITO D

    I É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. CORRETO

    II O valor da gratificação por encargo de curso e concurso será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida. CORRETO

    III O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de três períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. ERRADO (ATÉ 2 PERÍODOS)

    IV A gratificação por encargo de curso ou concurso poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões. ERRADO (NÃO PODERÁ SER UTILIZADA)

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca das férias e gratificação por encargo de curso e concurso, de acordo com as normas expressas na Lei nº 8.112/90, examinemos cada afirmação:

    I. “É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço”.

    Tal prática é expressamente vedada, nos moldes do §2º do art. 77 “É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço”. CORRETA esta afirmativa.

    II. “O valor da gratificação por encargo de curso e concurso será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida”.

    “O valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida”, conforme o art. 76-A, §1º, I, da Lei 8.112/90. De tal modo, CORRETA esta alternativa.        

    III. “O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de três períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica”.

    “O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica”, conforme o art. 77, da Lei nº 8.112/90. INCORRETA esta afirmativa.          

    IV. “A gratificação por encargo de curso ou concurso poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões”.

    Ocorre que “a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões”, conforme o art. 76-A, §3º, da Lei 8.112/90. Do exposto, INCORRETA esta alternativa.

    Como se vê, das afirmativas, estão corretas I e II.

    GABARITO: D.


ID
1893376
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor estável lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte opera com substâncias radioativas. De acordo com as normas previstas na Lei nº 8.112/90, esse servidor deve ser submetido a exames médicos a cada

Alternativas
Comentários
  • Letra (B)

     

    L8112

    Art. 72.  Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

    Parágrafo único.  Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

  • Lembrar que é o mesmo período entre férias!
  • GABARITO LETRA B.

     

    Art. 72.  Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

    Parágrafo único.  Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

    #JESUS PRÍNCIPE DA ETERNIDADE

  • Férias e exames médicos a cada 6 (seis) meses.

  • ESTA É MOLE..(b)

  • b)

    seis meses. 

  • Letra B

    Art. 72.  Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

            Parágrafo único.  Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

  •  b)

    seis meses. 

  • COMPLEMENTANDO:

    Só lembrando que estes mesmos servidores que operam direta e permanentemente com substâncias ratioativas gozarão de 20 dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, PROIBIDA EM QUALQUER HIPÓTESE A ACUMULAÇÃO. ( Art. 79, Lei 8.112/91).

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 72, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

    Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que, no caso de um servidor estável lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte o qual opera com substâncias radioativas, esse servidor deve ser submetido a exames médicos a cada seis meses.

    Gabarito: letra "b".


ID
1893379
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz do que dispõe a Lei nº 8.112/90 acerca de diárias, na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, ele restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de

Alternativas
Comentários
  • Letra (A)

     

    L8112

     Art. 59.  O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Parágrafo único.  Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

  • RESTITUIR: 

    NÃO SE AFASTAR

                       RETORNAR ANTES  = 5 DIAS 

  • RESTITUIÇÃO: DIARIAS-5 DIAS X AJUDA DE CUSTO: 30 DIAS

  • GABARITO ITEM A

     

    DIÁRIAS---> 5 DIAS

     

    AJUDA DE CUSTO---> 30 DIAS

  • DICA:

     

    DIÁRIA5 - 5DIAS

    DIÁRIA5 - 5DIAS

    DIÁRIA5 - 5DIAS

    DIÁRIA5 - 5DIAS

    DIÁRIA5 - 5DIAS

     

  • Dica TOP Chiara AFT

  • a)

    cinco dias.

  •  a)

    cinco dias.

  • DIÁRIA5 - 5 DIAS

    AJUDA D3 CUST0 - 30 DIAS

  • Diarias: 5 dias

    Ajuda de custo: 30 dias

  • GABARITO: A

    Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 59, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput."

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, percebe-se que, acerca de diárias, na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, ele restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo de cinco dias.

    Gabarito: letra "a".


ID
1893382
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos do que expressamente dispõe a Lei nº 8.112/90, analise os itens a seguir, referentes à remoção de servidor. 


I Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido, no âmbito do mesmo quadro, com mudança de sede.

II A remoção a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde do servidor, depende do interesse da Administração.

III A remoção de ofício dá-se no interesse da Administração.

IV Independe do interesse da Administração, a remoção a pedido, para outra localidade, em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.


Dos itens, estão corretos 

Alternativas
Comentários
  • Nobre Nobre, o item I está errado, pois está afirmando que "Remoção" é aquilo descrito no referido item, o que não o é, porque o conceito está demasiado incompleto, faltando, além da expressão que você destacou, a expressão "com ou sem" mudança de sede.

     

    Abraço.

  • Letra (B)

     

    I - ERRADAArt. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

    II - ERRADA - Art. 36, Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    [...]

     III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

     b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; 

     

    III - CERTA - Art. 36, Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

     

    IV - CERTA – Art. 36, Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção;

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

  • Art. 36
    Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

     

    Bons estdudos!

  • Remoção e redistribuição são formas de deslocamento. 

    A remoção do servidor pode ocorrer tanto a pedido como de ofício. A pedido, por motivo de doença, acompanhar cônjuge e por concurso de remoção não há discricionariedade, a Administração é obrigada a conceder. 

    A redistribuição do cargo é só ex officio, para outro órgão, dentro do mesmo poder.

  • Caro Bruno Aquino, concordo com sua colocação. O problema (para nós) é que essa mesma questão poderá, em outro concurso, ser considerada correta, pois ela citou alguns pontos de um conceito e excluiu outros, porém sem usar expressões como "apenas" ou "somente". Por exemplo, se eu disser que a bandeira do Brasil possui as cores verde e azul, minha afirmação estará incompleta, porém não estará incorreta.

    Abraço e bons estudos.

  • GABARITO LETRA B.

    Art. 36. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

    #JESUS NOME MARAVILHOSO

  • Item I, a cespe, com certeza, iria considerar certa!

  • Pra nunca mais esquecer, tudo sobre remoção:

    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE

  • b)

    III e IV. 

  • Letra B

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

           a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • a remoção a pedido é ato vinculado, quando em virtude de processo seletivo!

     

  • Questão passível de anulação! 

    Concordo com a opinião de Francisco Aramis. O item I não tem erro, apenas está incompleto em relação ao que está expresso no Art. 36 , incisos I, II, III da letra da lei 8.112/90. 

     

  • "Nos termos do que expressamente dispõe a Lei nº 8.112/90",segundo o enunciado, nao cabe partes ou trechos incompletos da lei. Por isso a questão não foi anulada posteriormente. Nota-se claramente que a alternativa I não está completa.

  • GABARITO B

    I Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido, no âmbito do mesmo quadro, com mudança de sede. ERRADO (PEDIDO/OFÍCIO, COM/SEM MUDANÇA DE SEDE)

    II A remoção a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde do servidor, depende do interesse da Administração. ERRADO (MOTIVO DE SAÚDE INDEPENDE DA ADM) 

    III A remoção de ofício dá-se no interesse da Administração. CORRETO 

    IV Independe do interesse da Administração, a remoção a pedido, para outra localidade, em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. CORRETO

  • Gabarito: B

    Mas se quiser brigar pode brigar, porque a I não esta errada, apenas incompleta.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois, conforme o caput, do artigo 36, da citada lei, "remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede."

    Item II) Este item está incorreto, pois dispõe a alínea "b", do inciso III, do Parágrafo único, do artigo 36, da citada lei, o seguinte:

    "Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    (...)

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    (...)

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;"

    Item III) Este item está correto, pois dispõe o inciso I, do Parágrafo único, do artigo 36, da citada lei, o seguinte:

    "Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;"

    Item IV) Este item está correto, pois dispõe a alínea "c", do inciso III, do Parágrafo único, do artigo 36, da citada lei, o seguinte:

    "Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    (...)

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    (...)

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados."

    Gabarito: letra "b".


ID
1893385
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90) prevê a suspensão do estágio probatório durante algumas licenças e afastamentos. De acordo com as normas da referida lei, é correto afirmar que o servidor terá suspenso o seu estágio probatório durante

Alternativas
Comentários
  • Letra (B)

     

    L8112

     Art. 20, § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

     

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

  • Delicada esta questão. O estágio probatório aplica-se em alguns casos, entretanto, apenas para outros casos ele ficará suspenso. Na hora da prova, é necessário a habilidade do concurseiro de saber diferenciar. 

  • Art. 20§ 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento

       - Art. 83 Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família


       - Art. 84 Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge


       - Art. 86 Da Licença para Atividade Política


       - Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração


       - Participação em curso de formação.
     

  • Para resolver esse tipo de questão eu sempre penso que a suspensão do estágio probatório acaba prejudicando o servidor e beneficiando a Administração. Sendo assim, só poderia ocorrer nos casos em que a licença "beneficiasse o servidor" (algum interesse particular), mas que não fosse de interesse da Administração.

  • Para o afastamento para mandato eletivo não suspende o estágio probatório, apenas é permitido o afastamento, como que procede após cumprido o prazo do mandato? começa tudo de novo o tempo do estágio probatório se ele retornar ao cargo?

  • O SEMME não suspende o estágio probatório, ou seja, como se em exercício estivesse.

    Serviço Militar

    Estudo/Missão no exterior

    Mandato Eletivo

     

    É mais fácil decorar os que NÃO suspendem, que são poucos. 

    Macete meu

  • Letra B.

    Para licenças e afastamentos DCASA, o servidor terá o seu estágio probatório suspenso:

    Doênça em pessoa da família;

    Curso de formação;

    Atividade política;

    Servir em organismo internacional;

    Afastamento de cônjuge.

  • Pessoal, vi um macete em outra questão que é bem legal pra não esquecer os casos em que o estágio probatório é suspenso:

     

    CÔNJUGE - PESSOA DA FAMÍLIA - fez CURSO DE FORMAÇÃO em POLÍTICA INTERNACIONAL.

     

    Bom, nunca mais errei questões sobre esse assunto. :D

    P.S.: não fui eu que criei o macete. Peguei em outra questão e, infelizmente, não lembro o nome da pessoa. Por isso, peço desculpas por não citar a fonte. =/

  • Licença (SEM remuneração e para participar de curso de formação) suspende o estágio probatório....

    § 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.

    TODAS AS LICENÇAS ABAIXO SÃO SEM REMUNERAÇÃO.

    83-Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família 
    84-Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro {c/  prazo indeterminado e sem remuneração. }que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 

    86-Da Licença para Atividade Política 

    96- O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração. 

  • Mnemônicos

    MESADAS

    MESS

    MATRACA

     

     

    No Probatório o servidor tem direito a; 

    Mandato Eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir a outro órgão ou entidade

    Afastamento do cônjuge

    Doença em pessoa da família

    Atividade Política

    Serviço Militar

     

    NÃO suspendem o probatório;

    Mandato eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir a outro órgão ou entidade

    Serviço miliar

     

    O servidor em probatório NÃO PODE;

    MAndato classista

    TRAtar de assunto particular

    CApacitção

  • LETRA B

     

    O estágio probatório ficará suspenso durante as seguintes licenças e afastamentos:

     

    - DOENÇA FAMILIAR

    - AFASTAMENTO DO CÔNJUGE

    - ATIVIDADE POLÍTICA

    - SERVIR O.I

    - CURSO DE FORMAÇÃO

     

     

    #valeapena ♥ ♥ ♥

  • QUAIS LICENÇAS E AFASTAMENTOS SUSPENDEM O ESTÁGIO PROBATÓRIO?

    Ficará suspenso durante as licenças e afastamentos abaixo indicados:

    1-licença por motivo de doença em pessoa da família;

    2-licença não remunerada por motivo do afastamento do cônjuge;

    3-Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participa ou com o qual coopera, com perda da remuneração;

    4-Participação em curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na administração pública federal;

     5- Licença para atividade política.

  •  b)

    a licença para atividade política.

  • Fiquem atentos ao seguinte:

     

    Atividade política é diferente de exercer Mandato Eletivo.

     

    GAB B

  • Concurseiro Senhor, não existem duas respostas! Devemos nos atentar a diferença do art. 20 §4º comparado ao § 5º da L.8112, tendo em vista que pode levar o candidato ao erro. Resposta completa da questão foi dada pelo colega Filipe Br!

    Gabarito: letra B

    Obrigada e bons estudos a todos!

  •  b)

    a licença para atividade política.

  • Para revisão 

    Mnemônicos

    MESADAS

    MESS

    MATRACA

     

     

    No Probatório o servidor tem direito a; 

    Mandato Eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir a outro órgão ou entidade

    Afastamento do cônjuge

    Doença em pessoa da família

    Atividade Política

    Serviço Militar

     

    NÃO suspendem o probatório;

    Mandato eletivo

    Estudo ou missão no exterior

    Servir a outro órgão ou entidade

    Serviço miliar

     

    O servidor em probatório NÃO PODE;

    MAndato classista

    TRAtar de assunto particular

    CApacitção

  • Servidor em estágio probatório não pode gozar das licenças: MATRACA

    MAndato classista

    TRAtar de interesses particulares

    CApacitação.

    Suspendem o estágio probatório:

    Doença da família; afastamento do cônjuge; atividade política; curso de formação e para servir organismo internacional.

    #forçaehonra!!!

  • " Doença afastada politicamente forma-se internacionalmente"

  • Doença em pessoa da família

    Afastamento do cônjuge

    Atividade política

    Org. internacional

    Curso de formação

  • macete do @qciano

    servidor CASADO suspende o estágio probatório

    Curso de formação - afast. p/ participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo

    Atividade política (licença)

    Servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere (afastamento)

    Afastamento do cônjuge ou companheiro

    DOença em pessoa da família (licença)

  • GABARITO: B

    MACETE SUSPENSÃO ESTÁGIO PROBATÓRIO: PROvas SUSPENDEM CURSO DE POLÍTICO E CÔNJUGE NA OIT SOBRE DOENÇA FAMILIAR

    PROvas SUSPENDEM: o estágio PRObatório é SUSPENSO nos seguintes casos:

    CURSO: Curso de formação 

    POLÍTICO: Atividade política 

    CÔNJUGE: Afastamento do cônjuge 

    OIT: Trabalhar em organismo Internacional 

    DOENÇA FAMILIAR: Doença em membro da família .

  • Mais fácil decorar o que não suspende o estágio probatório:

    1. Mandato Eletivo
    2. Estudo/missão no exterior
    3. Serviço miliar

    O resto suspende!

    IMPORTANTE: Licença para tratar da própria saúde e licença maternidade são considerados como de efetivo exercício e não suspendem o estágio probatório.

    #NÃODESISTA

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Conforme o § 5º, do artigo 20, da citada lei, "o estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento."

    Cabe salientar que os artigos 83, 84, § 1º, 86 e 96 dizem respeito, respectivamente, às seguintes licenças e afastamentos: licença por motivo de doença em pessoa da família, licença sem remuneração e por prazo indeterminado por motivo de afastamento do cônjuge, licença para atividade política e afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que, dentre as alternativas, apenas durante a licença para atividade política o estágio probatório do servidor público será suspenso. Logo, a alternativa "b" é o gabarito em tela. Nas demais alternativas, constam licenças e afastamentos em que o estágio probatório não é suspenso.

    Gabarito: letra "b".

  • 99% das questões que falam sobre suspensão do EP tentam fazer essa confusão do

    afastamento para exercício de mandato eletivo X licença para atividade política

    na minha cabeça eu coloquei que não suspende para exercício do mandato eletivo pq é uma função essencial ao país, bla bla bla, democracia bla...

    suspende na atividade política pq é o período que o camarada tá lá na rua fazendo campanha com o dinheiro público e o mínimo que se possa fazer é suspender a contagem rs

    :D


ID
1893388
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo dispõe a Lei nº 8.112/90, em concurso público, deve-se reservar às pessoas portadoras de deficiência até

Alternativas
Comentários
  • Letra (A)

     

    L8112

    Art. 5º, § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

  • Mínimo 5% e máxima 20%

  • uma questão dessa não cai na minha prova!!!!

     

  • essa VITORIAs ARAUJO comentou errado!!!

  • até 20%

     

  •  a)

    vinte por cento das vagas oferecidas. 

  •  a)

    vinte por cento das vagas oferecidas.

  • VAGA PRA DEFICIENTE

    lei 8112: ATÉ 20%

    lei 122 (pessoal que vai pro MP RN).: ATÉ 5%

     

    GABARITO ''A''

  • 20% ou (VINTE %) = deficieNTE

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Conforme o § 2º, do artigo 5º, da citada lei, "às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso."

    Analisando as alternativas

    À luz do dispositivo elencado acima, conclui-se que deve-se reservar às pessoas portadoras de deficiência até vinte por cento das vagas oferecidas.

    Gabarito: letra "a".


ID
1893391
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas previstas no regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), a nomeação far-se-á em

Alternativas
Comentários
  • Letra (D)

     

    L8112

     Art. 9o  A nomeação far-se-á:

    [...]

     II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

  • Lei nº 8.112/90

    Art. 9o  A nomeação far-se-á:

            I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

            II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. 

  • Só lembrar quer os cargos de comissão são de ocupação sem concurso público. São os famosos "apadrinhados". Já o cargo em caráter efetivo é de investidura em concurso público. A banca misturou os conceitos no sentido de confundir o candidato. Mas só de saber o conceito dos dois cargos resolveria a questão.

  • Cargo de confiança.

    exclusivo a servidores efetivos.

    logo, questão D

  • Art. 9° A nomeação farse-á

    Em caráter efetivo -> Cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira

    Em comissão - > para cargos de confiança vagos, inclusive na condição de interino.

  • Art. 9° A nomeação farse-á:

    Em caráter efetivo: Cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira

    Em comissão:  para cargos de confiança vagos, inclusive na condição de interino.

  •  d)

    comissão, inclusive na condição de interino, para os cargos de confiança vagos

  • Art. 9o  A nomeação far-se-á:
    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
    I - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Diferenças entre cargo efetivo, cargo em comissão e função de confiança
    Cargos efetivos:Ingresso através de concurso público;
    É regido pela lei 8112/90 (União);
    Aposentadoria se dá pelo regime próprio dos servidores públicos.

    Cargos em comissão:
    Não precisa de concurso público para entrar;
    Apenas para cargos de chefias, assessoramento e direção;
    Sem estabilidade (exonerado “ad nutum”);
    Não precisa ser titular de cargo efetivo.
    Para quem é ocupante de cargo efetivo e nomeado para cargo em comissão ficara afastado das atribuições do cargo efetivo;
    Aposenta-se pelo INSS.

    Função de confiança ou função gratificada:
    É um acréscimo de atribuições (exerce as atribuições do cargo efetivo e as da função gratificada);
    Ocupada exclusivamente por quem tem cargo efetivo;
    Exclusivo para cargos de direção, chefia e assessoramento.
     

  • II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.                   (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    Os Cargos Em Comissão destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento e, nos termos do inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, “a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei”.  Nestes casos, a nomeação para cargo em comissão não é precedida de concurso, uma vez que os cargos de confiança são de livre nomeação e exoneração.

     

    São os cargos mais elevados da hierarquia administrativa e são considerados de livre provimento pelo governo, desde que obedecidos os percentuais mínimos destinados aos servidores de carreira e os casos e condições para os servidores previstos em lei.

     

    Atenção: Os cargos de confiança só podem ser isolados. Não se admite a criação de cargo de confiança em carreira.

     

    Exercício do cargo em comissão na qualidade de INTERINO: Ocorre quando o ocupante de um cargo em comissão deve exercer outro cargo em comissão por certo tempo, até que seja nomeado o novo ocupante deste segundo cargo em comissão. Mas nesses casos, não se permite a remuneração pelos dois cargos. Caberá o servidor escolher qual remuneração receberá durante o período. Essa é a única forma do servidor exercer mais de um cargo em comissão ao mesmo tempo.

     

    Súmula Vinculante 13 (Controla os Atos de Nepotismo – Afrontando os princípios da Moralidade e da Impessoalidade): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º (terceiro) grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramentopara o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

     

     

    Função de CONFIANÇA ou GRATIFICADA: só é designada a servidor ocupante de cargo efetivo (tanto de carreira quanto isolado).

     

    --- > É um acréscimo de atribuições (exerce as atribuições do cargo efetivo e as da função gratificada);

     

    --- > É ocupada exclusivamente por quem tem cargo efetivo;

     

    --- > É exclusivo para cargos de direção, chefia e assessoramento.

  • Art. 9o  A Nomeação  far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

     

    Os cargos em caráter efetivo dependem de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.

     

    --- > Cargo ISOLADO: É o tipo de cargo que não vem a ser escalonado em classes, não comportam regime de progressão (são cargos de fixação rígida tendo a natureza de ser único), sem promoção e, atualmente, não é mais usado. Assim, uma vez nomeado para cargo isolado, o servidor não poderá percorrer esse escalonamento a níveis superiores, pois não há tal previsão legal. São exemplos de cargos isolados o de Procurador Geral da Fazenda Nacional, o de Corregedor de Tribunal de Justiça - mandato fixo -, etc. Os cargos em comissão são, também, todos os cargos isolados.

     

    --- > Cargo em CARREIRA: É aquele que pode ser escalonado em classes, que é a junção de cargos da mesma classificação. Ocorre promoção, ou seja, o servidor ingressa na primeira classe da carreira e vai subindo, percebendo vencimentos paulatinamente maiores, bem como e eventualmente, também, atribuições e responsabilidades de maior relevância. Constituem meio de motivar o servidor a progredir no serviço público, buscando aperfeiçoamentos, especializações e mesmo a permanência na adestração pública.

     

    Com a introdução do Princípio da Eficiência, os CARGOS EM CARREIRA passaram a ser a regra na Administração Pública, por trazerem um maior incentivo ao servidor que quanto mais se atualizar e melhorar no exercício de suas atribuições, mais rápido ascenderá na carreira.

     

    Importante destacar que todos os cargos em caráter efetivo estão inclusos no RPSP (Regime de previdência de caráter contributivo e solidário).

  •  a) caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo OU DE CARREIRA.

     b) caráter efetivo, para os cargos de confiança e funções de assessoramento. 

     c) caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo OU DE CARREIRA.

     d) comissão, inclusive na condição de interino, para os cargos de confiança vagos.

  • Alternativa D

    LEI 8112/90

     Art. 9  A nomeação far-se-á:

     II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

  • Comecemos, então, pela nomeação, a qual pode ocorrer em caráter efetivo ou em comissão. Como determina o art. 9º do Estatuto dos Servidores Públicos Federais, a nomeação terá natureza efetiva “quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira”, caso em que temos como aspectos distintivos a exigência de prévia aprovação em concurso público e a possibilidade de aquisição de estabilidade.

    Os cargos em comissão, como já ventilado, dispensam a precedente habilitação em concurso público e não conferem estabilidade ao servidor, vez que são de livre nomeação e exoneração.

  • GABARITO: LETRA D

    Da Nomeação

    Art. 9  A nomeação far-se-á:

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9º A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade."

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, percebe-se que apenas a alternativa "d" se encontra correta, por ter sido transcrito, literalmente, o inciso II, do artigo 9º, da lei 8.112 de 1990, destacado acima. Cabe salientar que, nas demais alternativas, constam informações as quais não encontram amparo legal, na citada lei. Por fim, ressalta-se que as funções de direção e assessoramento guardam relação com os cargos em comissão e os cargos em caráter efetivo guardam relação com os cargos isolados de provimento efetivo ou de carreira.

    Gabarito: letra "d".


ID
2081407
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Do ponto de vista formal, uma organização consiste em um conjunto de encargos funcionais e hierárquicos, orientados para o objetivo de produzir bens ou prestar serviços. Algumas das principais características da organização formal são:

Alternativas
Comentários
  • A estrutura orgânica deste conjunto de encargos está condicionada à natureza do ramo de atividade, aos meios de trabalho, às circunstâncias sócio-econômicas da comunidade e à maneira de conceber a atividade empresarial. As principais características da organização formal são:

    1. Divisão do Trabalho;

    2. Especialização;

    3. Hierarquia;

    4. Distribuição da autoridade e da responsabilidade;

    5. Racionalismo.

  • Das alternativas, a única que não apresenta característica de organização INFORMAL é a letra d)

  • A cultura organizacional representa as normas informais e não-escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos da organização.

    A organização formal espelha a maneira lógica e racional como a organização se estrutura a fim de coordenar e integrar os esforços de todos os membros.

    A organização informal é a rede de relacionamentos e interações que se desenvolve espontaneamente entre as pessoas que ocupam posições dentro da organização formal. Em outras palavras, a organização informal compõe-se de sentimentos de afeição ou rejeição entre pessoas, de atitudes favoráveis e desfavoráveis em relação as práticas administrativas, de cooperação ou hostilidade entre os grupos,

     

  • A organização formal consiste em todo o sistema criado pela empresa para se organizar, tais como: processos, normas, padrões de qualidade, níveis hierárquicos, cargos e atribuições de cada membro da instituição. Podemos dizer que são as normas que regem todo o negócio e que devem ser respeitas e seguidas por todos de maneira geral.

     

    Já a organização informal tange os relacionamentos interpessoais criados entre seus colaboradores, ou seja, entre os profissionais que trabalham naquele ambiente. Podemos dizer que é esta soma entre o formal e o informal que use processos e pessoas e cria a empresa como ela é. O grupo define o status!

  • As principais características da organização formal são:

     

    DI- ES-HI-DIS-RA

     

     

    1. Divisão do Trabalho;

    2. Especialização;

    3. Hierarquia;

    4. Distribuição da autoridade e da responsabilidade;

    5. Racionalismo.

     

    GAB-D

  • Gente, sabe o por quê de eu ter acertado essa questão?  Rs rs rs... É porque a estrutura formal é representada por um ORGANOGRAMA,  e não dá pra ver a cultura organizacioal nele. kkkkkkkk. 

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre quais são os princípios básicos das organizações formais. Vejamos qual das alternativas apresenta tais princípios.

    Segundo Chiavenato (2014), os princípios das organizações formais são os seguintes:

    • Divisão do trabalho;
    • Especialização;
    • Hierarquia;
    • Amplitude administrativa.

    Em que:

    Divisão do trabalho

    • É, simplesmente, a maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem.

    Especialização

    • Como consequência do princípio da divisão do trabalho, surgiu a especialização: cada órgão ou cargo passou a ter funções e tarefas específicas e especializadas.

    Hierarquia

    • Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade. À medida que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador.

    Amplitude administrativa

    • É um princípio que consiste em cada superior ter um certo número de subordinados. O superior tem pessoas para supervisionar, bem como as relações entre as pessoas que supervisiona. O número ótimo de subordinados varia segundo o nível e a natureza dos cargos, a complexidade do trabalho e o preparo dos subordinados.

    Após analisar o assunto, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014


ID
2081410
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os níveis hierárquicos representam o conjunto de cargos na empresa com um mesmo nível de autoridade. Em relação a esse aspecto, analise as afirmações a seguir.

I Quanto maior a amplitude de controle, menor o número de níveis hierárquicos da organização.

II À medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor.

III A prática tem demonstrado que quanto maior for o número de níveis hierárquicos, melhor é o processo de tomada de decisão.

IV No delineamento dos níveis hierárquicos, deve-se partir do topo da pirâmide.

Das afirmações, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

    4.5. Amplitude de Controle
    A amplitude de controle relaciona-se ao número de subordinados que os superiores comandam em uma organização.4 Dessa forma, quanto maior o número de subordinados por chefe, maior é a amplitude de controle. Assim sendo, se existem poucos subordinados por chefe, a amplitude de controle é menor.

    Figura 4.6 – Estrutura achatada
    Essa divisão de autoridade e responsabilidade vai definir quantos níveis hierárquicos e quantos administradores deveremos ter em uma dada organização. Se decidirmos ter poucos subordinados por chefe, teremos uma estrutura aguda.
    Entretanto, hoje em dia, as empresas estão buscando estruturas achatadas, com muitos subordinados por cada chefe e uma amplitude de controle maior.

    As estruturas achatadas são vistas como facilitadoras de um processo de delegação (delegar é confiar responsabilidade e autoridade a um subordinado para que execute alguma tarefa e possa atingir um objetivo), aumentando a agilidade no processo decisório e a adaptabilidade às mudanças no meio externo.5
    Além disso, essas estruturas acarretam um custo administrativo menor. Entretanto, o chefe não consegue dar o mesmo suporte aos seus subordinados, pois tem muitos funcionários para supervisionar.

    (DAFT, 2005)

  • MAIOR AMPLITUDE DE CONTROLE - MENOR NÍVEL HIERARQUICO - DESCENTRALIZADA

    MENOR AMPLITUDE DE CONTROLE - MAIOR NÍVEL HIERARQUICO - CENTRALIZADO

  • I - CORRETO - Quanto maior a amplitude de controle, menor o número de níveis hierárquicos da organização. QUANTO MAIOR A AMPLITUDE (NO ASPECTO HORIZONTAL DA ESTRUTURA) MENOR SERÁ OS NÍVEIS HIERÁRQUICOS. OU SEJA: UMA ESTRUTURA ORGÂNICA E DESCENTRALIZADA.

     

    II - CORRETO - À medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor. QUANTO MAIOR A CADEIA DE COMANDO (NO ASPECTO VERTICAL DA ESTRUTURA) MENOR SERÁ A AMPLITUDE. OU SEJA: UMA ESTRUTURA MECANICISTA E CENTRALIZADA.

     

    III - ERRADO - A prática tem demonstrado que quanto maior for o número de níveis hierárquicos, melhor é o processo de tomada de decisão. QUANTO MAIOR A CADEIA DE COMANDO, CONSEQUENTEMENTE, TERÁ MAIS NÍVEIS HIERÁRQUICOS. LOGO, A TOMADA DE DECISÃO TENDE A SER MAIS DIFICIL/DEMORADA.

     

    IV - CORRETO - No delineamento dos níveis hierárquicos, deve-se partir do topo da pirâmide. OU SEJA: DO TOPO PARA AS PARTES.

     

     

     

    GABARITO ''C''

  • Amplitude administrativa ou de controle: nº de subordinados que se pode supervisionar diretamente.

     

    Amplitude de controle MAIOR: mais subordinados diretos; estrutura mais achatada; menor nº de níveis hierárquicos.

     

    Amplitude de controle MENOR: menos subordinados diretos; estrutura mais aguda; maior nº de níveis hierárquicos

     

    Atenção: à medida que uma pessoa sobe na estrutura, sua amplitude de controle se torna menor (menos subordinados diretos).

     

    Amplitude e nº de subordinados: relação diretamente proporcional;

    Amplitude e nº de níveis hierárquicos: relação inversamente proporcional.

     

     

    http://www.potencial.inf.br/index/amplitude-de-controle-e-niveis-hierarquicos/

  • Gabarito C

    AMPLITUDE DE CONTROLE

    nº de subordinados

    •      HORIZONTAL:  + subordinados (alta amplitude) gerentes custos

    •      VERTICAL / AGUDA: subordinados (baixa amplitude) + gerentes + custos

    CENTRALIZAÇÃO - CONTROLE 

    O indivíduo no topo possui a mais alta autoridade.

    Vantagens:

    ·       As decisões são tomadas por administradores que possuem visão global da empresa;

    ·       Os tomadores de decisão no topo são mais bem treinados e preparados do que os que estão nos níveis mais baixos;

    ·       As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais;

    ·       A centralização elimina esforços duplicados de vários tomadores de decisão e REDUZ CUSTOS OPERACIONAIS.

    Desvantagens:

    ·       As decisões são tomadas na cúpula que está distanciada dos fatos e das circunstâncias;

    ·       Os tomadores de decisão no topo têm pouco contato com as pessoas e situações envolvidas;

    ·       As linhas de comunicação ao longo da cadeia escalar provocam demora e maior custo operacional;

    ·       As decisões passadas pela cadeia escalar, possibilita distorções e erros pessoais no processo de comunicação.

  • Quanto mais níveis hierárquicos, mais complexa a organização

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a amplitude administrativa.

    Amplitude administrativa significa o número de subordinados que um administrador pode supervisionar. Podendo ser:

    Estreita: maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional alta e alongada. Possui uma quantidade menor de subordinados, pois requerem mais atenção e coordenação.

    São características de uma amplitude estreita:

    • menor número de subordinados;
    • situa-se num ambiente instável, mutável e orgânico;
    • apresenta tecnologia complexa e sistemas de informação mais sofisticados;
    • exige menores habilidades e competências dos subordinados;
    • a estrutura organizacional é alta, vertical ou aguda, com mais níveis hierárquicos.

    Larga: poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente. Aqui, o supervisor comanda um número maior de subordinados, que não precisam de tanta supervisão e atenção.

    Suas características são:

    • maior número de subordinados;
    • seu ambiente é estável e previsível;
    • as tarefas são rotineiras e repetitivas;
    • sua estrutura é baixa, achatada e horizontal, com menos níveis hierárquicos.

    Sendo assim,

    I. correto. Quanto maior a amplitude de controle, menor o número de níveis hierárquicos da organização.

    II. correto. À medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor.

    III. incorreto. A prática tem demonstrado que quanto maior for o número de níveis hierárquicos, melhor é o processo de tomada de decisão.

    • Na verdade, o processo de tomada de decisão enfrenta maiores problemas quando o número de níveis hierárquicos é maior.

    IV. correto. No delineamento dos níveis hierárquicos, deve-se partir do topo da pirâmide.

    • Parte-se do topo para base.

    Tendo visto as afirmativas acima, concluímos que a sequência correta pode ser vista na alternativa "C".

    GABARITO: C

    Fonte:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
2081413
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governo, administração pública e gestão pública são termos que andam juntos, embora expressem conceitos e finalidades diversas. Nesse sentido, a finalidade da administração pública é

Alternativas
Comentários
  • A Administração Pública tem como objetivo trabalhar em favor do interesse público e dos direitos e interesses dos cidadãos que administra. Ou seja, nela estão duas atividades distintas como a superior de planejar e a inferior de executar. “Administrar significa não só prestar serviço executá-lo como, igualmente, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil e que até, em sentido vulgar, administrar quer dizer traçar programa de ação e executá-lo” (DI PIETRO, 2010, p. 44).

  • Estado é pessoa jurídica territorial soberana. Pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios, que visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações.

  • Administração Pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procura satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, dentre outras áreas. Em outras palavras, Administração Pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos.

    Gestão pública é o termo que designa um campo de conhecimento (ou que integra um campo de conhecimento) e de trabalho relacionados às organizações cuja missão seja de interesse público ou afete este.

    Governo é a autoridade governante de uma nação ou unidade política, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade.

  • c)

    prestar, de forma perene e sistemática, legal e técnica, os serviços próprios do estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. 

  • Função administrativa. Diversos autores definem como função da Administração Pública a garantia do bem-estar social; ou defesa dos interesses da comunidade; ou zelar pelo bem comum da coletividade. ... Ou seja, a defesa do interesse público corresponde à finalidade da Administração Pública.

  • ...serviços próprios do Estado em benef[icio da coletividade, deixar claro a resposta nesta parte

  • -Falou em finalidade da administração pública já se sabe que é prestar serviços a sociedade. sempre o interesse público.

    Gab C

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre finalidades da administração pública.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo Di Pietro (2010), administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que buscam satisfazer as necessidades da sociedade, tais como: educação, saúde, segurança dentre outras. O conceito de administração não é só prestar o serviço, mas sim executá-lo como, igualmente, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil.

    Para Meirelles (2010), Governo é atividade política e discricionária, já a administração é a atividade neutra, geralmente vinculada à lei ou à norma técnica. Portanto, administração é o instrumento empregado pelo Estado para realizar as opções políticas do Governo, possuindo, inclusive, poder de decisão em relação as suas áreas de atribuições e nos limites legais de sua competência executiva.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra C, uma vez que a questão pede a finalidade da administração pública. Sabe-se que a CF/88 em seu art.3º traz os objetivos fundamentais da RFB, entre eles está: promover o bem de todos. Logo, a principal finalidade da administração pública é alcançar esses objetivos e isso ocorre mediante a prestação dos serviços próprios do estado de forma permanente e organizada, legal e técnica, primando sempre pelo bem da coletividade como forma de promover o bem comum.


    Fonte:

    DI PIETRO, Maria Silvia Zanella. Direito Administrativo. 23ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2081419
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O desenho de uma estrutura organizacional pode assumir diversas formas. Uma delas é a organização por área de conhecimento, que tem como uma de suas características

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    (Consulplan/TSE/Analista Judiciário/2012) A educação corporativa compreende um processo educativo e um sistema de desenvolvimento de pessoas cujos objetivos são:
    I – desenvolver competências nos colaboradores da organização.
    II – promover a gestão de conhecimento da organização.
    III – desenvolver e qualificar os profissionais da organização.
    Analisando-se os itens anteriores, verifica-se que:
    a) apenas o item I está correto.
    b) apenas o item II está correto.
    c) apenas os itens II e III estão corretos.
    d) todos os itens estão corretos.
    Gabarito: d. Quando desenvolvida estrategicamente e com toda a sua capacidade, a educação corporativa é capaz de desenvolver as competências, promover a gestão do conhecimento e qualificar seus funcionários.

     

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL: produção, vendas, financeiro, propaganda...

    Unidade de Produção: setor de fabricação e setor de manutenção 

    Unidade de Vendas: setor de venda e setor de faturamento

    Unidade Financeira: setor de contabilidade e tesouraria

    ...

    OU SEJA: ''concentração de pessoas com a mesma competência técnica em unidades especializadas de trabalho.''

     

     

    GABARITO ''D''

  • Alternativa "D".

     

    "Departamentalização funcional (ou burocracia funcional): consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as funções principais desenvolvidas dentro da empresa. Leva em conta a especialização técnica dos ocupantes dos cargos e seus conhecimentos. [...]".

     

    Diretoria Geral: Gerência Financeira, Gerência Administrativa, Gerência de Vendas.

     

    Fonte: Duran, Cristina. Gestão de Pessoas. 2016.

  • ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL - PRINCIPIO DA ESPECIALIZAÇÃO ,CADA ÁREA É ESPECIALIZADA EM DETERMINADO ASSUNTO .


ID
2081422
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento figura como a primeira função administrativa, por servir de base para as demais. Essa função pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C: 3.1. Planejamento
    Todos nós conhecemos e utilizamos o planejamento em nossas vidas, não é mesmo? Quando queremos fazer uma viagem de carro, por exemplo, analisamos qual será a distância até o destino, qual será a estrada mais adequada, quantos postos de gasolina existem no caminho, quanto tempo levará a viagem, quanto custará, entre outros fatores.
    Fazendo essa análise, aumentamos a chance de que não aconteça algo de ruim em nossa viagem, como ficar sem gasolina no meio do caminho, não é verdade? Nas organizações, também utilizamos o planejamento como uma forma de aumentar as chances de sucesso.
    O planejamento é o processo administrativo que influencia todos os outros (direção, organização, controle). Ele é o passo inicial – quando definiremos o que a organização quer fazer, quando e como ela o fará.
    Como o futuro é sempre incerto, temos de procurar reduzir essa incerteza quando estamos administrando uma organização. Assim, o planejamento é o processo que utilizamos para reduzir a incerteza e aumentar a chance de a organização ter sucesso.3
    Os principais autores definem o planejamento como um processo de definição dos principais objetivos e da forma como esses objetivos serão alcançados. Vejam algumas dessas definições:
    Lembre-se: nenhum planejamento irá afastar totalmente a incerteza.
    Ø Segundo Chiavenato4 – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”
    Ø Segundo Djalma de Oliveira5 – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”

  • Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente.

  • Gab.: C

    a) Direção
    b) Organização

    c) Planejamento

    d) Controle

  • DIREÇÃO:              a) o processo de conduzir as atividades das pessoas que atuam na organização. 

    ORGANIZAÇÃO:     b) o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de administrar. 

    PLANEJAMENTO: c) o processo de estabelecer objetivos e decidir a maneira de alcançá-los.

    CONTROLE:          d) o ato de medir e avaliar o desempenho das atividades bem como promover ações corretivas, quando necessário.

  • P = Planejamento

    Essa função visa definir objetivos e meios para alcançá-los. Trata-se de uma tarefa considerada básica para uma organização, uma vez que representa uma forma de se antecipar às dúvidas e probabilidades. É um processo consciente e organizado de determinar os objetivos que a empresa pretende alcançar.

     

    O = Organização

    A organização é definida como a construção estrutural de uma organização por meio de dois pontos de vista. São eles:

    Recursos: podem ser humanos (quadro de colaboradores) e/ou materiais (matérias-primas), e são necessários para executar os planos estabelecidos pela organização;

    Operações: é criação das atividades e tarefas a serem executadas conforme a definição de autoridade e responsabilidade de cada um da empresa.

    A organização é considerada o instrumento de operacionalização do planejamento, que possibilita a transformação dos planos em objetivos concretos. Essa é a forma como a empresa coordena todos os seus recursos, sejam eles financeiros, humanos ou materiais.

     

    D = Direção

    Por meio de sua influência, o administrador irá faz com que seus colaboradores atendam ao que foi planejado. Trata-se de um processo interpessoal, que visa ativar pessoas por meio de instruções, motivação, comunicação, liderança e coordenação dos trabalhos. A direção é uma das funções mais importantes, pois lida essencialmente e exclusivamente com pessoas.

     

    C = Controle

    Esta é a verificação e avaliação do plano que já foi executado, para que possa haver correções futuras. A função do controle é verificar se os objetivos foram alçados ou não. A essência do controle administrativo é a ação corretiva e ações preventivas.

  • A questão versou sobre a função administrativa "planejamento".

    Podemos resumir as funções administrativas da seguinte maneira:

    ◾ PLANEJAMENTO é a função que precede as demais funções. Nela os objetivos são estabelecidos e também os meios para seja possível atingi-los.

    ◾ ORGANIZAÇÃO é a função que visa facilitar a consecução dos objetivos por meio da disposição adequada de recursos e atividades na infraestrutura organizacional. 

    ◾ DIREÇÃO é a função, de acordo com Chiavenato (2014), relaciona-se com a atuação sobre pessoas. Ela dinamiza e promove ação na organização.

    ◾ CONTROLE é a função que busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado. Nela, faz-se a comparação do realizado com o planejado e busca-se identificar se há necessidade de correção ou modificação.

    A questão quer o único item relacionado à função planejamento.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    A) "o processo de conduzir as atividades das pessoas que atuam na organização".

    INCORRETA. Conduzir pessoas está relacionado à função direção e não ao planejamento.

    B) "o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de administrar'.

    INCORRETA. Refere-se à organização.

    C) "o processo de estabelecer objetivos e decidir a maneira de alcançá-los".

    CORRETA. O item trouxe o cerne da função planejar.

    D) "o ato de medir e avaliar o desempenho das atividades bem como promover ações corretivas, quando necessário".

    INCORRETA. Refere-se à função controle e não à função planejamento.

    Fonte: Idalberto Chiavenato. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9 ed. Manole. 2014

    GABARITO: LETRA C.

  • A) direção

    B) organização

    C) planejamento

    D) controle


ID
2081425
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento pode ser desenvolvido em níveis distintos dentro da organização. Um deles é o planejamento estratégico, que realiza

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A. Ribas (2014) = 3.1. Planejamento
    Todos nós conhecemos e utilizamos o planejamento em nossas vidas, não é mesmo? Quando queremos fazer uma viagem de carro, por exemplo, analisamos qual será a distância até o destino, qual será a estrada mais adequada, quantos postos de gasolina existem no caminho, quanto tempo levará a viagem, quanto custará, entre outros fatores.
    Fazendo essa análise, aumentamos a chance de que não aconteça algo de ruim em nossa viagem, como ficar sem gasolina no meio do caminho, não é verdade? Nas organizações, também utilizamos o planejamento como uma forma de aumentar as chances de sucesso.
    O planejamento é o processo administrativo que influencia todos os outros (direção, organização, controle). Ele é o passo inicial – quando definiremos o que a organização quer fazer, quando e como ela o fará.
    Como o futuro é sempre incerto, temos de procurar reduzir essa incerteza quando estamos administrando uma organização. Assim, o planejamento é o processo que utilizamos para reduzir a incerteza e aumentar a chance de a organização ter sucesso.3
    Os principais autores definem o planejamento como um processo de definição dos principais objetivos e da forma como esses objetivos serão alcançados. Vejam algumas dessas definições:
    Lembre-se: nenhum planejamento irá afastar totalmente a incerteza.
    Ø Segundo Chiavenato4 – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”
    Ø Segundo Djalma de Oliveira5 – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”

  • o planejamento estratégico é o processo de analisar uma organização sob diversos ângulos, direcionando seus rumos e monitorando suas ações de forma concreta. O monitoramento e controle são resultados práticos da utilização do que conhecemos como Plano Estratégico. Segundo Peter Drucker, o planejamento estratégico é um processo contínuo e sistemático, que possui o maior conhecimento possível acerca do futuro. Tomar decisões que envolvem riscos, organizar sistematicamente as ações necessárias para uma boa execução das decisões e retroalimentar e medir os efeitos dessas decisões são tarefas que fazem parte do planejamento estratégico de uma organização.

  • gab:  a

  • A= Planejamento estratégico

    B= Planejamento operacional

    C= Planejamento operacional

    D= Planejamneto Tático

  • Modelo: SWOT --> Estratégico.

  • o Planejamento Estratégico, onde definimos as estratégias com foco no longo prazo da empresa. Nesta etapa é preciso buscar sempre ter uma visão holística da companhia e sem entrar muito em detalhes, afinal o Planejamento Estratégico geralmente é feito para um período de 5 a 10 anos e seria bastante complicado e muito pouco provável acertar tantos detalhes para um período tão futuro.

     

    O importante aqui é levar em conta todos os fatores internos e externos a organização, por exemplo, o cenário econômico global e a situação do mercado em que a empresa atua. Uma excelente ferramenta nesta hora é a análise SWOT que ajuda a mapear todas as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças e fornece uma ótima base para a estruturação dos demais planos estratégicos.

     

    Mas antes de falar de forças e fraquezas e começar a analisar o mercado ou cenário econômico, sua empresa precisa ter muito bem definido quem ela é, aonde quer chegar e o que considera mais importante no caminho. A isto damos o nome de Missão, Visão e Valores, um dos instrumentos de gestão mais importantes e ao mesmo tempo mal utilizados pelas empresas (em geral). Recomendamos bastante que antes de continuar você de uma olhada neste post que escrevemos sobre isto recentemente.

     

     

    https://www.treasy.com.br/blog/planejamento-estrategico-tatico-e-operacional

  • Gabarito: A!

  • Adm lixo como sempre... Forças e fraquezas sao internas...oportunidades e ameaças externas...ai me bota forças internas e externas descartei na hora...inferno
  • João, não concordo que Adm seja lixo, e sim as bancas que elaboram questões superrrr "desorientadas"... misturam os conceitos e nem eles mesmos sabem qual a resposta correta.

    Pois...

    Forças e Fraquesas -> Ambiente interno -> Controláveis

    Ameaças e Oportunidades -> Ambiente externo -> Incontroláveis.

     

    Gabarito A. (que desonsidera lindamente as características da análise SOWT/FOFA)

  • GAB A 

    • NÍVEIS ----------- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO ------- PRAZOS
    1. Estratégico ------- conceitual ---------- Direção ----------- em toda a empresa ----------- longo
    2. Tático ------------- humanas-------------Gerência ----------- em departamentos --------- médio
    3. Operacional ------ Técnicas ----------- Supervisão --------------- em tarefas -------------- curto

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • A gente pensa que é pegadinha e acabando marcando a errada pra deixar de marcar a "certa"

ID
2081428
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A função administrativa que determina, antecipadamente, o que se deve fazer, quais os objetivos a serem atingidos, quais controles serão adotados e que tipo de gerenciamento será pertinente para alcançar resultados satisfatórios é denominada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D: 3.1. Planejamento
    Todos nós conhecemos e utilizamos o planejamento em nossas vidas, não é mesmo? Quando queremos fazer uma viagem de carro, por exemplo, analisamos qual será a distância até o destino, qual será a estrada mais adequada, quantos postos de gasolina existem no caminho, quanto tempo levará a viagem, quanto custará, entre outros fatores.
    Fazendo essa análise, aumentamos a chance de que não aconteça algo de ruim em nossa viagem, como ficar sem gasolina no meio do caminho, não é verdade? Nas organizações, também utilizamos o planejamento como uma forma de aumentar as chances de sucesso.
    O planejamento é o processo administrativo que influencia todos os outros (direção, organização, controle). Ele é o passo inicial – quando definiremos o que a organização quer fazer, quando e como ela o fará.
    Como o futuro é sempre incerto, temos de procurar reduzir essa incerteza quando estamos administrando uma organização. Assim, o planejamento é o processo que utilizamos para reduzir a incerteza e aumentar a chance de a organização ter sucesso.3
    Os principais autores definem o planejamento como um processo de definição dos principais objetivos e da forma como esses objetivos serão alcançados. Vejam algumas dessas definições:
    Lembre-se: nenhum planejamento irá afastar totalmente a incerteza.
    Ø Segundo Chiavenato4 – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.”
    Ø Segundo Djalma de Oliveira5 – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”

  • O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los da melhor maneira possível, ouseja, com o mínimo de esforço e custo. Não se trata de um exercício de futurologia, mas de reconhecer que, como as ações presentes refletem necessariamente antecipações e presunções sobre o futuro,devem ser feitas explicitamente para afastar qualquer duvida.

  • A administração tem como principal função trazer os melhores resultados organizacionais, colocando em prática um gerenciamento com base em resultados e maximizando a possibilidade de crescimento, eficácia e ganho.

     

    É fundamental que o gerenciamento siga alguns princípios da administração, que podem ser agrupados em quatro funções essenciais conhecidas como PODC, uma sigla que reúne as palavras Planejamento, Organização, Direção e Controle

     

    P = Planejamento

     

    Essa função visa definir objetivos e meios para alcançá-los. Trata-se de uma tarefa considerada básica para uma organização, uma vez que representa uma forma de se antecipar às dúvidas e probabilidades. É um processo consciente e organizado de determinar os objetivos que a empresa pretende alcançar.

  • Gabarito: D! 


ID
2081431
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de Organização é composto de decisões que precisam ser tomadas em relação à divisão do trabalho, à atribuição de responsabilidades, à definição de autoridade e ao desenho da estrutura organizacional. A definição de autoridade diz respeito

Alternativas
Comentários
  • 6.4.2 Decisão por imposição pessoal (autoridade)
    É a decisão por autoridade. Quem está dirigindo decide sozinho, usando do poder do cargo ou do poder de liderança autocrática. Fazendo-se a distinção entre decisão eficiente e decisão eficaz, pode-se afirmar que a decisão por autoridade pode ser uma decisão eficiente – a melhor decisão é tomada sem perda de tempo – desde que quem decide seja uma pessoa capaz e bem informada. Mas, na maioria das vezes, a decisão por autoridade não é a mais eficaz, isto é, não obtém os melhores resultados, porque não provoca a motivação dos membros do grupo que devem executar algo que não decidiram. Em algumas oportunidades, porém, a decisão isolada de quem dirige torna-se necessária, como, por exemplo, nos casos em que a decisão deve ser tomada com urgência.

    Gabarito B / Ribas (2014)

  • A autoridade tende a ser associada ao poder do Estado. Os funcionários estatais têm a faculdade de mandar e de dar ordens, que devem ser acatadas desde que estejam em conformidade com as leis e as normas em vigor. É uma forma de dominação, já que exige/requer a obediência de outrem. Sem obediência, a autoridade não qualquer faz sentido nem surte os efeitos pretendidos.

    Isto quer dizer que, mais do que meros títulos ou fórmulas de cortesia, a autoridade é algo que se exerce, e não propriamente algo que se usa ou ostenta.

  • GABARITO: letra B

     

    " Do ponto de vista tradicional, a autoridade apresenta três características principais:

    1. Autoridade é decorrente de uma posição organizacional, e não de pessoas. Os administradores possuem autoridade em função da posição ocupada, e os que têm posição semelhante devem ter a mesma autoridade.
    2. Autoridade deve ser aceita pelos subordinados. Embora a autoridade flua do topo para a base da hierarquia, os subordinados a aceitam porque acreditam que os administradores têm o direito legítimo de dar ordens. A teoria da aceita­ção da autoridade argumenta que um administrador tem autoridade somente quando os subordinados decidem aceitar o seu comando. Se os subordinados se recusam a obedecer porque a ordem está fora de sua competência, a autoridade simplesmente desaparece.
    3. A autoridade flui abaixo pela hierarquia vertical. As posições do topo da hierar­quia são investidas com mais autoridade formal do que as posições abaixo delas."

     

    (Fonte: Administração Geral e Pública – Idalberto Chiavenato, 2009  Parte VI – Processo Administrativo; Capítulo 31 – Organização)

  • >Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência.

    >A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas;
     

    -

  • Conceito de autoridade. Do latim auctorĭtas, a autoridade é o poder, a legitimidade ou a faculdade. Em geral, o termo refere-se às pessoas que governam ou que exercem o comando: “As autoridades decretaram o encerramento da fábrica, acusada de contaminar o meio ambiente”.


ID
2081434
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das ferramentas de análise do Administrador Financeiro é o Balanço Patrimonial que mostra

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C:

    BALANÇO PATRIMONIAL

    Equipe Portal de Contabilidade

    Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.

    No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.

    De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.

    COMPOSIÇÃO

    O Balanço Patrimonial é constituído pelo:

     - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.

     - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.

     - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo.

    FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm

  • Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.


ID
2081437
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A fabricação de um produto ou a prestação de serviços envolve gastos de diversas naturezas. Suponha que a gráfica de uma Universidade adquiriu papel e tinta para impressão de um livro. Esse gasto é considerado como

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Custos:

    —São gastos utilizados e acumulados para gerar um produto ou serviço. De forma simples é tudo aquilo que foi utilizado para fabricar ou produzir e que nele está, de certa forma, agregado. Matéria prima é o exemplo mais simples, ou seja, é o aço utilizado na produção de automóveis. Os custos podem ser diretos e indiretos. Direto é como no exemplo anterior. Indireto é aquele que não se vê no produto, mas foi utilizado para sua fabricação como a energia ou lubrificantes de máquina em uma indústria.

     

    Fonte: Meus resumos.

  • Perdas: são gastos incorridos de maneira anormal e inesperada, de forma que não compreende o processo rotineiro da empresa.

    despesas: todos os bens ou serviços consumidos na manutenção de atividades operacionais e na obtenção de receitas, não vinculada a produção de bens e serviços. 

    investimentos: são gastos ativados (classificados no ativo) que gerarão suporte tecnológico , estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos 

    Custo: gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços (gabarito)

  • GAB:D

    aqui é necessário fazer distinção entre CUSTO e DESPESA.
    DESPESA de maneira ampla é tudo que é gastado para produzir o produto: materia prima, salarios, gasolina gasta do presidente para visitar um sócio, maquinas, computadores que executam a produção e os que dão suporte às outros departamentos, mão de obra , conta de luz da fábrica onde se produz e do escritório.(todo gasto na empresa)
    CUSTO é tudo que gastado diretamente com o produto: materia prima, conta de luz do chão da fábrica, valor do computador utlizado diretamente na produção. (todo valor agregado imediatamente no produto)

  • errei essa mesma questão duas vezes, e acho que erraria uma terceira kkkkkkkkkkkkk

    Que eu saiba a compra de matéria-prima (papel e tinta) se trata de um investimento. o consumo desse material na produção é que é custo.


ID
2081440
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Nas organizações públicas, o processo orçamentário é feito por meio da utilização de ferramentas previstas na legislação. Essas ferramentas são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D: 

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • PPA e o DOM (Plano Plurianual e o Diretrizes, Objetivos e Metas)

     

    LDO e o MP (Lei Diretrizes Orçamentárias e o Metas e Prioridades) >> 2 Anexos >> Metas e Fiscal

     

    LOA (Lei Orçamentária Anual)

  • PPA -  A cada quatro anos, os chefes do Poder Executivo (prefeitos, governadores e presidente da República) devem elaborar uma proposta de planejamento a médio prazo, chamado Plano Plurianual (PPA), e enviá-la para discussão e votação para o respectivo órgão legislativo.

     

    LDO e LOA - Anualmente, acontece o processo de elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), que explicitam o plano de ação governamental a curto prazo.


ID
2081443
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na administração de materiais, são desenvolvidas várias atividades objetivando suprir a organização com os materiais necessários ao seu funcionamento. Dentre essas atividades, estão incluídas:

Alternativas
Comentários
  •  As principais atribuições da área de materiais são:

    - Compra: é a atribuição responsável pela seleção da fonte de suprimento, negociação de preço, prazo de entrega etc. 

    - Programação da produção: é por meio da programação da produção que a área de materiais consegue enxergar as quantidades e o momento de colocar os materiais dentro da organização. 

    - Armazenamento: devido à dificuldade em sincronizar as quantidades abastecidas e as necessidades para produção, é necessária a armazenagem de materiais, evitando a falta deles. Entretanto, é importante lembrar que a área disponível para armazenamento é restrita e isso tem que ser levado em conta na hora de negociar com os fornecedores, principalmente no que diz respeito ao prazo de entrega. 

    - Logística: esta atribuição preocupa-se em determinar de que forma o material chegará à empresa, bem como de que forma esses materiais serão alimentados nas linhas de produção. Para que a área de materiais cumpra o seu papel, é necessário que se integrem as atribuições citadas acima. Baseada em um nível de produção estabelecido, a área de materiais tem que sair em busca das fontes de suprimento e programar o seu recebimento na empresa de acordo com a disponibilidade de armazenagem e com a logística de abastecimento e a logística interna

  • Gabarito Letra B

    compras, gestão de estoques e armazenamento.

  • Qual a diferença de nicho para atividade? :\ HELP!

  • Ana, nicho é um segmento de negócio, exemplo: alimento, entretenimento, dentre outros...


ID
2081446
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No suprimento de materiais, alguns fatores devem ser considerados, de forma a garantir o fornecimento de materiais às diversas unidades administrativas de uma instituição. Para tanto, deve ser calculado o estoque de segurança que diz respeito

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    O estoque mínimo, também chamado de estoque de segurança, por definição, é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas.

     

    Fonte: Administração de Materiais, Dias, Pág. 54.

  • A letra D seria o LEC?

  • d) ao nível de estoque que, ao ser atingido, determina imediata emissão de um pedido de compra 

     

    Ponto de Pedido (Pp) - Nível de Estoque que, ao ser atingido, determina imediata emissão de um pedido de compra, visando a recompletar o Estoque Máximo. Obtém-se somando ao Estoque Mínimo o produto do Consumo Médio Mensal pelo Tempo de Aquisição;

  • C) Estoque Mínimo ou de Segurança (Em)- é a menor quantidade de material a ser mantida em estoque capaz de atender a um consumo superior ao estimado para um certo período ou para atender a demanda normal em caso de entrega da nova aquisição. É aplicável tão somente aos itens indispensáveis aos serviços do órgão ou entidade. Obtém-se multiplicando o consumo médio mensal por uma fração (f) do tempo de aquisição que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T;



    B) Estoque Máximo (EM) - a maior quantidade de material admissível em estoque, suficiente para o consumo em certo período, devendo-se considerar a área de armazenagem, disponibilidade financeira, imobilização de recursos, intervalo e tempo de aquisição, perecimento, obsoletismo etc... Obtém-se somando ao Estoque Mínimo o produto do Consumo Médio Mensal pelo intervalo de Aquisição;



    D) Ponto de Pedido (Pp) - Nível de Estoque que, ao ser atingido, determina imediata emissão de um pedido de compra, visando a recompletar o Estoque Máximo. Obtém-se somando ao Estoque Mínimo o produto do Consumo Médio Mensal pelo Tempo de Aquisição;

     

    OB.: A letra "A" também seria ponto de pedido pois quando vc emite um pedido de compra vc atingil o ponto de pedido.


     

  • Estoque mínimo ou de segurança (ES) - É um estoque “adicional”, capaz de cobrir eventuais situações imprevisíveis, tais como:
                                                                    • atrasos no tempo de reposição;
                                                                    • cancelamento do pedido de compra (por diversos motvos);
                                                                    • aumento imprevisto no consumo;
                                                                    • rejeição dos itens comprados quando do recebimento (por exemplo, por inconformidade com as                                                                          especifcações),
                                                                     • etc

                                                                    Obs.: Em condições normais, o estoque de segurança jamais será utlizado.

    Estoque máximo (Emáx) -    É o máximo de itens em almoxarifado. No sistema de reposição contnua, é igual à soma do estoque de                                                             segurança com o lote de compra.  Emáx = ES + LC

    Ponto de pedido (PP) -  É a quantdade de um determinado produto em estoque que, sempre que atngida, deve provocar um novo pedido                                              de  compra. Esta quantdade garante a contnuidade do processo produtvo até que chegue o lote de compra (durante                                          o tempo de reposição). O ponto de pedido é inerente ao sistema de reposição contnua.

    Lote de compra (LC) - Quantdade do item de material especifcada no pedidode compras.

    Tempo de reposição (TR) - É o intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a chegada domaterial no almoxarifado. É também                                                                conhecido como lead tme.= Δt (processamento da licitação/compra direta + tarefas do fornecedor + recebimento)

    Ruptura de estoque - É a situação na qual há a impossibilidade de atendimento a umanecessidade de demanda, por insufciência de                                                   estoque. Da ruptura de estoque advêm os custos de falta de estoque.

     

     

     

     

     

     

     

     


     

     

     

  •  c) à menor quantidade de material que deve ser mantida em estoque. (errada essa crase) alternativa correta


ID
2081449
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Em relação à armazenagem de materiais no almoxarifado, alguns cuidados são necessários a fim de garantir a integridade deles. Sobre esse aspecto, analise as afirmações a seguir.

I Os materiais devem ser resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas.

II Os materiais estocados há menos tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar (último a entrar, primeiro a sair), pois estão com os preços mais atualizados.

III Os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido inventário.

IV Os materiais jamais devem ser estocados diretamente no piso. É preciso utilizar os acessórios de estocagem para os proteger. 

 

Das afirmações, estão corretas 

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A Instrução Normativa SEDAP 205/1988 também traz algumas considerações sobre o tema. 

     

    4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:


    a) os materiais devem ser resguardados contra o furtoou roubo, e protegidos contra a ação dos perigos mecânicose das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;


    b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (primeiro a entrar,primeiro a sair - PEPS),com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque;


    c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido inventário;


    d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movimentação deve ser estocado naparte mais afastada das áreas de expedição;


    e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso utilizar corretamenteos acessórios de estocagem para os proteger;

     

    f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência, aos extintores deincêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio (Corpo de Bombeiros);


    g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar amovimentação e inventário;


    h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das estantes e portaestrados,eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando a movimentação;

     

    i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos quando houvernecessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;


    j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de acesso ao local dearmazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo a fácil erápida leitura de identificação e das demais informações registradas;


    l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas, demodo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cmaproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes).

     

    Fonte: Apostila Estratégia - Felipe Petrachini

  • I Os materiais devem ser resguardados contra furto ou roubo e protegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas.

    Verdadeiro!

    II Os materiais estocados há menos tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar (último a entrar, primeiro a sair), pois estão com os preços mais atualizados.

    Errado - pode ser usado o FIFO o LIFO e o estoque medio

    III Os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um rápido inventário.

    Verdadeiro!

    IV Os materiais jamais devem ser estocados diretamente no piso. É preciso utilizar os acessórios de estocagem para os proteger. 

    Verdadeiro!

  • Métodos de avaliação de estoques:

    Custo Médio: Valor do custo total de certo item/ Quantidade do item em estoque. Cada item sai do estoque com valor unitário médio. Esse método reduz as variações de custo.

    PEPS ou FIFO (Primeiro a entrar, Primeiro a sair): Privilegia a sequência temporal das entradas do item no estoque. O item sai com o valor unitário que entrou. Preserva a atualização do valor do estoque. É o método mais usado e o aceito pela Receita Federal.

    UEPS (Último a entrar, Primeiro a sair). O seu valor unitário é aquele utilizado para se alcançar o total do custo. A desvantagem é que os preços dos itens estocados muitas vezes não estão atualizados em ambientes inflacionários. Reduz a margem de contribuição dos itens vendidos, não sendo aceito pela Receita Federal.

  • Quanto mais tempo um item antigo permanecer no estoque é pior, pense que quanto mais tempo maiores as chances de uma possível avaria, obsolescência e custo de manter em estoque.

  • UEPS (LIFO) não é aceito pela receita federal


ID
2081452
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Suponha que você é o responsável pelo funcionamento da gráfica de um determinado centro acadêmico. Nos últimos tempos, os usuários têm reclamado que a impressão dos materiais não é de boa qualidade. Para isso, você identificou um equipamento mais moderno que permite uma impressão de melhor qualidade e sugeriu ao seu superior imediato a aquisição desse equipamento, que é classificado como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    Despesas de capital – as despesas de capital são aquelas que contribuem para a formação ou aquisição de um bem de capital – são obras de toda espécie, equipamentos, investimentos, inversões financeiras e amortizações de dívidas.

    rmação de um bem de capital (material de consumo, diárias, passagens, serviços em geral etc.).
    Assim, se o ente público recorrer ao endividamento, que seja para adquirir ou construir algo que possa ser utilizado durante anos por ele mesmo ou pela população local – que é o caso das despesas de capital, que contribuem diretamente para a aquisição ou construção de um bem de capital (escolas, postos de saúde, rodovias etc.; ou aquisição de equipamentos e materiais permanentes em geral

    PALUDO (2013)

  • —Gab. A

     

    Investimentos:

    São gastos em bens e serviços que acumulam ou aumentam a riqueza da empresa. São máquinas, equipamentos, imóveis, benfeitorias. É muito fácil confundir investimento com despesa. Uma reforma de um prédio, se for somente para manter o que já existia, é uma despesa com manutenção, contudo se for aumentar a área útil ou aumentar o patrimônio da empresa, então é um investimento.

     

    Fonte: Meus resumos.

  • Um investimento que não deixa de ser uma despesa.

  • "Um investimento que não deixa de ser uma despesa." que não deixa de ser um custo e que não deixa de ser um gasto.  O sabor está nos detalhes :p

  •  

    Fiquei confusa nessa questão. Agora ta td bem:)

    A fabricação de um produto ou a prestação de serviços envolve gastos de diversas naturezas. Suponha que a gráfica de uma Universidade adquiriu papel e tinta para impressão de um livro. Esse gasto é considerado como:

     a)perdas.

     b)despesas.

     c)investimentos. 

     d)custos. 

  • GAB A 

    CONCEITOS PARA A PROVA:

    1. Perdas: são gastos incorridos de maneira anormal e inesperada, de forma que não compreende o processo rotineiro da empresa.
    2. Despesas: todos os bens ou serviços consumidos na manutenção de atividades operacionais e na obtenção de receitas, não vinculada à produção de bens e serviços. 
    3. Investimentos: são gastos ativados (classificados no ativo) que gerarão suporte tecnológico, estrutural e operacional, em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. 
    4. Custo: gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Bem resumido pra não esquecer

    perda: gastos inesperados

    despesa: manutenção

    investimento: melhorias

    custo: gastos pra gerar produtos

  • O investimento não deixa de ser uma despesa!


ID
2081455
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Uma das funções do administrador de materiais é controlar os estoques e os seus custos. Além do que foi pago ao fornecedor pela sua aquisição, outros custos devem ser considerados como o custo de pedir, que representa

Alternativas
Comentários
  • custo de pedir é o custo fixo administrativo que esta associado ao processo de aquisição de mercadorias, são definidos em termos monetarios por pedido.

  • GAB:B

    Custo de pedir é o custo da ligação telefônica, custo da emissão de papeis, do fax, do sedex, uso da impressora, ou qualquer meio e material usado para realizar o pedido.
    Além deste custo tem o da estocagem(manutenção no esstoque) como aluguel do galpão, refrigeração do ambiente, dedetização, etc
    e o custo da falta da mercadoria, como prejuizo pela falta dos itens, perda de clientes, prejuízo de imagem, et

  • Oi, pessoal. Segue mais uma resposta:

     

    A) ERRADA

    Custos de manutenção de estoques: custos proporcionais à quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. 

     

    B) CORRETA

     

    C) ERRADA

    Custo total: consiste na soma dos custos de aquisição e manter estoque.

     

    D) ERRADA

    Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Este tipo de custo é relacionado ao nível de serviço da empresa, sendo muitas vezes negligenciado.

     

    Bons estudos!

  • Custo de pedido = custo de carregamento


ID
2081458
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Suponha que você é responsável pela organização dos documentos utilizados pelos motoristas para viagem de campo com professores. Considerando a natureza da atividade, os documentos devem ser organizados em determinada ordem, que consiste na disposição destes de acordo com

Alternativas
Comentários
  • a)

  • Letra A

    Numérico Cronológico - Ordenação de acordo com a sequência numérica atribuída aos documentos em sua sucessão temporal, exigindo o auxílio de um índice alfabético remissivo.

     

     

     

  • Considerando que a atividade de viagens de campo é repetitiva, muito embora possa ser esporádica, a recomendação é que sua organização siga um padrão cronológico, pois cada vez que a atividade é realizada (a cada viagem feita) ocorrem novos fatos, que produzem novos resultados e geram novos documentos.

    A sequência de letras é recomendada quando há vários interessados no mesmo fato, ou vários interessados atendidos pelos interesses institucionais.

    A unidade territorial é recomendado quando a área de abrangência e atuação da instituição é grande e diversificada.

    A sequência numérica é recomendada quando os documentos são repetitivos e padronizados (e não a atividade), embora diferenciem no conteúdo.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • Aguém poderia explicar melhor? Pois não compreendi o comando da questão!

  • Comentário do professor do Qconcursos :

     

    Considerando que a atividade de viagens de campo é repetitiva, muito embora possa ser esporádica, a recomendação é que sua organização siga um padrão cronológico, pois cada vez que a atividade é realizada (a cada viagem feita) ocorrem novos fatos, que produzem novos resultados e geram novos documentos.

    A sequência de letras é recomendada quando há vários interessados no mesmo fato, ou vários interessados atendidos pelos interesses institucionais.

    A unidade territorial é recomendado quando a área de abrangência e atuação da instituição é grande e diversificada.

    A sequência numérica é recomendada quando os documentos são repetitivos e padronizados (e não a atividade), embora diferenciem no conteúdo.

    Gabarito do professor: Letra "A"

  • Não teve um comentário satisfatório o professor, questão difícil de ser interpretada.

    A explicação do professor não sana as dúvidas.

  • MÉTODO NUMÉRICO SÃO DIVIDIDOS EM 3:

     

    Numérico Simples;

    Numérico Cronológico; e

    Numérico Dígito-Terminal.

     

    NÚMERICO CRONOLÓGICO: 

     

    Ordem Numérica e Data;

    Repartições Públicas costumam utilizar esse método;

    Numera-se o Documento e NÃO a Pasta;

     

    VANTAGENS:

     

    Mais Sigiloso;

    Menor chance de erros por ser mais fácil lidar com números à letras.

     

    DESVANTAGENS:

     

    Método INDIRETO;

    Exigindo Duplicidade de Pesquisa.

  • sucessão temporal

    1.ato ou efeito de suceder(-se); sucedimento.

    2.sequência, série de pessoas, de fatos ou de coisas que se sucedem sem interrupção ou com pequeno interva

  • Com base em quê? Acho que a questão poderia dar mais informações para que se chegue à alternativa A como gabarito.

  • Tendo em vista que os motoristas precisam saber quais viagens ocorrerão primeiro é compreensível que o método utilizado seja de sucessão temporal para que não haja o risco de perder alguma viagem. Assim, os documentos são organizados pela ordem de quais viagens serão realizadas primeiro.

  • Dentro dos métodos de arquivamento, existe o método numérico. O método numérico possui três subdivisões, dentre elas, encontramos o numérico cronológico que consiste na organização dos documentos por números, porém, para atribuí-los é usado o critério cronológico( tempo).

    ´´Todos os dias é possível conquistar nossos sonhos.``

  • que questão vaga, meu Deus!!!! como alguém consegue interpretar o que ela quer dizer?????? eu não entendi nada aff agora tem que ser advinha pra saber o que a banca quis com a questão hahaha

  • Perguntou qualquer coisa e escolheu qualquer alternativa. Parabéns!

  • É aquela questão que te diz: Oi. Estou aqui para eliminar você. 

  • Merece o prêmio de questão mais subjetiva do mundo. 

  • Essas questões de Arquivologia da COMPERVE, meu Deus

  • Que rolé tronxo..mas deu pra acertar

  • Continuo sem entender esta questão.

  • Pensei da seguinte maneira: como o arquivamento está sendo feito em razão da atividade dos motoristas (uso do veículo, consumo de combustível, manutenções, etc) seria mais correto e prático arquivar pela sucessão temporal (data de cada viagem) do que pela unidade territorial onde ocorreram as aulas de campo, ou pelas demais alternativas

  • Usei a seguinte lógica:

    Precisa organizar de acordo com a natureza da atividade (assunto), se é assunto, pensei no método UNITERMO (dentro da classificação IDEOgráfico --> numérico).

    Em seguida, descartei as assertivas: B (alfabético) e D (numérico), uma vez que o caminho ia pelo assunto = UNITERMO.

    Por fim, fiquei entre A (Sucessão temporal) e C (geográfico), mas consegui eliminar pensando que é uma viagem de campo e não relaciona outras localidades, sendo mais lógico, ir arquivando as atividades de acordo com a sucessão temporal, ou seja, a medida que aconteciam as atividades dessa viagem de campo.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Comperve: "o candidato que se f***".

  • Eu errei essa questão, mas o método padrão de arquivamento é, realmente, o numérico-cronológico (sucessão temporal).

  • Sucessão temporal: Preciso dos documentos das viagens de dezembro de 2018, entederam? É a forma mais fácil de encontrar.

  • metodo padrao é sempre o crono depois alfabetico

  • Faz sentido.


ID
2081461
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando a natureza dos documentos a serem arquivados, a organização pode instituir vários tipos de arquivos. O que guarda documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos é

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

  • pq é a letra D? 

  • Marco é a letra D, pois o enunciado pede onde ficam guardados os arquivos com objetivos IMEDIATOS.

    Logo não pode ser a alternativa A, pois arquivo morto não existe, é um termo não considerado pelo arquivistas.

    Não é a B, pois arquivo temporário para fins de utilização IMEDIATA, não teria eficácia nenhuma.

    Não é a C, pois arquivo permanente é justamente onde ficam os documentos que perderam seu valor administrativo e ficam lá para fins histórico, cultural, informativo.

     

     

  • Gab. D

     

    Arquivo Corrente ou de Gestão – também conhecido como de Primeira Idade ou Ativo. São conjuntos de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e freqüência de uso. São muito usados pela administração.

     

    Fonte: MANUAL TÉCNICO ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS - UNICAMP

     

  • ARQUIVO DE GESTÃO= ARQUIVO CORRENTE.

  • Classificação dos arquivos segundo o estágio de evolução

    corrente ou de gestão: muito usado;

    intermediário, limbo ou purgatório: pouco usado;

    permanente: preservados pelo valor histórico.

  • Não se usa mais o chamado ARQUIVO MORTO..!!!

     

    Vamos que vamos..

  • Arquivo corrente / de gestão / 1ª idade: frequentemente consultado; valor funcional, administrativo.

  • QUE ÓDIO, MEU IRMÃO!!!!!!!!!!


ID
2081464
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No arquivo de uma organização, há documentos com informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado. O prazo máximo de restrição de acesso às informações consideradas reservadas é de

Alternativas
Comentários
  • Letra:b 

    Reservado 5 anos.

  • Gab. B

     

    Ultrassecreto - 25 anos

    Secreto - 15 anos

    Reservado - 5 anos

     

    Fonte: EVP - Ricardo Valentini

  • Lembra sempre das extremidades: "mais secreto" = ultrassecreto 25 anos. Daí vai diminuindo 10 anos para o nível anterior.

    Ultrassecreto 25 - 10 = 15 secreto - 10 = 5 reservado

    Ou se preferir segue o inverso!

     

  • Ultrassecreto é 25 anos ou 30 anos??
    Secreto é 25 anos ou 20 anos??

  • RESERVADO 5 ANOS

    SECRETO 15 ANOS

    ULTRASECRETO 25 ANOS

  • rt. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

     

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

     

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 

     

    § 2o  As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição. 

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

  • Prazo máximo de restrição de documentos

    reservado: 5 anos;

    secreto: 15 anos;

    ultrasecreto: 25 anos.

  • Reservados são os assuntos que não devam ser do conhecimento do público, em geral. Recebem essa classificação, entre outros, partes de planos, programas e projetos e as suas respectivas ordens de execução: cartas, fotografias aéreas e negativos que indiquem instalações importantes.

    RESERVADOS -> 5 ANOS
    SECRETOS -> 15 ANOS
    ULTRASECRETOS -> 25 ANOS


    GABARITO -> [B]

  • GABARITO: B

     

    Conforme determina a Lei nº 12.527/11 (art. 24, § 1o), os prazos de restrição de restrição de acesso, conforme a classificação adotada, são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;


    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

     

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

  • Para facilitar na memorização, sei que começa com 5 anos e somente acrescento mais 10 anos em cada. 

    Reservado - 5 anos + 10 anos= Secreto - 15 anos + 10 anos = Ultrassecreto - 25 anos

  • Excelente questão!!

     

    Derruba aqueles apressadinhos que só leem certo conteúdo da pergunta, e ao verem PRAZO MÁXIMO poderiam associar os 25 anos. 

     

    Na realidade a banca COMPERVE gosta de trabalhar muito com prazos.

  • Apenas como forma de complementar a informação: O prazo do aquivo ultrassecreto é o único que pode ser prorrogado, uma única vez e por igual período, podendo assim chegar aos 50 anos.


ID
2081467
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os documentos produzidos por uma organização são de natureza diversa. A configuração que assume um documento de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado é denominada

Alternativas
Comentários
  • Espécie: espécie é a definição a partir da disposição e da natureza das informações, são exemplos: Ata, Contrato, Decreto, Ofício, Certidão(Não esta relacionada ao modo como foi confeccioado)

    Gênero: refere-se à maneira de representar o documento de acordo com o seu suporte.

    Formato: é determinado de acordo com as características físicas e técnicas de registros com que se apresenta o documento. São exemplos de formatos: livros, fichas, caderno e pergaminho (Por estar relacionado com o que se apresenta no documento  e de suas caracteristicas físicas é  alternativa correta)

     

  • Essa questão me parece ser mais de Arquivologia do que Redação Oficial.

    :-|

  • Esta questão é de Arquivologia.

  • ESPÉCIE= configuração que assume um documento de acordo com a sua natureza ea disposição das informações nele contida

    Renato valetini =arquivo para concurso pg 32

    gabarito A)

  • http://www.siarq.unicamp.br/siarq/images/siarq/pesquisa/textos_tecnicos/organizacao_arquivos_correntes_intermediarios.pdf

    3.2.5 Natureza dos Documentos

    1. Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado: Exemplos: formulários, fichas, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa, etc.

  • 1. Formato: é a configuração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado: Exemplos: formulários, fichas, livro, caderno, planta, folha, cartaz, microficha, rolo, tira de microfilme, mapa, etc. 2. Espécie: é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nesse contidas. Exemplos: ata, relatório, carta, ofício, proposta, diploma, atestado, requerimento, organograma, etc. 3. Gênero: configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizados na comunicação de seu conteúdo. Exemplos: audiovisual (filmes); fonográfico (discos, fitas); iconográfico (obras de arte, fotografias, negativos, slides, microformas); textual (documentos escritos de uma forma geral); tridimensionais (esculturas, objetos, roupas); magnéticos/informáticos (disquetes, CD-ROM, etc). 4. Tipo de documento: é a configuração que assume um documento de acordo com a atividade que a gerou. Exemplos: Ata de Posse; Boletim de Notas e Freqüência de Alunos, Regimento de Departamento, Processo de Vida Funcional, Relatório de Atividades, Atestado de Matrícula, etc. 5. Suporte: material sobre o qual as informações são registradas.
  • Gabarito B: Formato

  • Formato de arquivo: aspecto físico.

  • A configuração física do documento, assim como a sua natureza, é definição de formato. Exemplo: documentos em suporte papel pode ter os formatos de caderno, livro, processo, etc; conforme a configuração física que o suporte assume.

    A espécie é o aspecto formal, a maneira como a informação está registrada no documento. Ex: edital, contrato, oficio, carta, etc.

    O gênero é a maneira como a informação foi registrada (gravada) no suporte. Ex: textual, iconográfica, filmográfica, sonoro, digital, etc.

    O suporte é o material físico de que é feito o documento. Ex: papel, plástico, filme, pedra, madeira, etc.

    Gabarito do professor: Letra "B"
  • O formato está ligado as caracteristicas físicas do mesmo.

  • Alternativa "B".

     

    "Formato: é a configuração física de um suporte conforme a sua natureza e o modo como foi confeccionado. Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta, etc."

     

    Fonte: http://www.fazenda.gov.br/pmimf/frentes-de-atuacao/infraestrutura/download-de-arquivos/00_cartilha_procedimentos_para_eliminacao_de_documentos_resolucao40.pdf

  • Essas características não podem ser atribuídas ao gênero?

  • LETRA B CORRETA

    Formato: é determinado de acordo com as características físicas e técnicas de registros com que se apresenta o documento. São exemplos de formatos: livros, fichas, caderno e pergaminho.

  • Em 21/06/21 às 20:13, você respondeu a opção D.

    Em 21/06/21 às 20:13, você respondeu a opção A.

    Em 21/06/21 às 20:13, você respondeu a opção C.

    OOOOOOOOOOPA kkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2081470
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Por intermédio da redação oficial, o Poder Público redige atos normativos e comunicações aos interessados. São características da redação oficial:

Alternativas
Comentários
  • I C U C U

    •I mpessoalidade

    •C lareza

    •U niformidade

    •C oncisão

    •U so de linguagem formal

  • GABARITO: C! 

  • Cuidado com a pegadinha na letra B: não há padrão culto da linguagem!

  • GAB C

     

    De acordo com o manual de redação da presidência da republica a redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

     

    DESISTIR ,NÃO É UMA OPÇÃO.................

  • Não confudir IMPESSOALIDADE com INFORMALIDADE. A impessoalidade deve ser observada, já a informalidade, não! A linguagem deve ser formal e impessoal.

  • novo manual redação estabelece que são características da redação oficial

    Clareza e precisão,

    Objetividade,

    concisão,

    coesão e coerência,

    impessoalidade,

    formalidade e padronização.


ID
2081473
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Para o Reitor de uma Universidade encaminhar uma correspondência oficial a um Ministro de Estado, o pronome de tratamento a ser utilizado é

Alternativas
Comentários
  • Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para o/a Presidente da República, senadores/as da república, ministros/as de Estado, governadores/as, deputados/as federais e estaduais, prefeitos/as, embaixadores/embaixadoras e cônsules. Somente para o Presidente da República usa-se o pronome de tratamento por extenso, nunca abreviado.

    Vossa Magnificência (V. Mag.ª): Para reitores/as de Universidade.

    Vossa Senhoria (V. S.ª): Todas as autoridades, exceto aquelas com tratamento de "Vossa Excelência".

    Vossa Excelência (V. Ex.ª): para magistrados (juízes de direito, do trabalho, federais, militares e eleitorais), membros de tribunais (de justiça, regionais federais, regionais do trabalho, regionais eleitorais), ministros de tribunais superiores (do trabalho, eleitoral, militar, superior tribunal de justiça e supremo tribunal federal), presidente do CNJ, o Defensor Público-Geral e demais membros da Defensoria Pública (Lei Complementar nº 80/94), Procurador-Geral da República, demais membros do Ministério Público[1] , Advogados habilitados (Art. 6º da Lei 8.906/1995: Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos) e Delegados de Polícia (art. 3º da Lei 12.830/13: O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados).

    (Wikipédia)

  • Tratando-se de correspondência oficial dirigida a Ministro de Estado o pronome de tratamento correto é Vossa Excelência.

    Gabarito: B


ID
2081476
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A comunicação oficial é regida por alguns princípios que permitem uma única interpretação. Além disso, ela exige o uso correto da linguagem. Alguns desses princípios são:

Alternativas
Comentários
  • Banca cobrou os princípios que asseguram uma única interpretação.

     

    Assim o "gabarito é C" (impessoalidade, formalidade e padronização).

  •  c)

    impessoalidade, formalidade e padronização. 

  • c) impessoalidade, formalidade e padronização (relativo à uniformidade). 

  • GABARITO: C!

  • Segundo a COMPERVE, a questão foi ANULADA em virtude de não apresentar opção de resposta correta.

    Na opção de resposta “C”, considerada inicialmente correta, foi grafado equivocadamente o termo “padronização”, tornando-a incorreta. O termo correto seria “uniformidade”.


ID
2081479
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Suponha que você atua na secretaria do Departamento Acadêmico de uma Universidade. O chefe do Departamento solicitou que seja feita uma convocação aos docentes para a plenária que será realizada em determinada data. O tipo de correspondência que você irá utilizar será

Alternativas
Comentários
  • Acho que a resposta correta mesmo seria circular, mas deu pra matar.

    Fé em Deus e foco na missão galera!

  • CIRCULAR: Comunicação expedida para diversas unidades administrativas ou funcionários ao mesmo tempo.(No caso é dentro da mesma unidade, por isso é  memorando)

    MEMORANDO: é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

    AVISO e OFICIO: são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, Secretário-Geral da Presidência da República, Consultor-Geral da República, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República e pelos Secretários da Presidência da República, para autoridades de mesma hierarquia,ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades.

     

  • b)

    Memorando. 

  • Questão mal formulada.

    Os docentes se encontram onde??

    Na Universidade = memorando

    Na casa deles = Carta

  • b) Memorando (comunicação interna).

  • Mal formulada. Era pra ser carta ou ate mesmo aviso.

  • Manual de Redação, ed. 2018: "Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de

    uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de

    padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era: (a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; (b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e (c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses."


ID
2081482
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A motivação para o trabalho das pessoas é resultante de uma interação complexa entre os seus motivos pessoais e os estímulos do ambiente de trabalho. Segundo Maslow, as pessoas são motivadas por uma espécie de hierarquia de necessidades, que partem da base até o topo da pirâmide. Considerando essa direção, as necessidades pessoais são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Ribas (2014) = 

    3.1 Teoria da hierarquia das necessidades humanas – Abraham Maslow
    Para o autor, as necessidades dos seres humanos seguem uma hierarquia, uma escala de valores a serem transpostos. Ou seja, após o indivíduo realizar uma necessidade, surge outra, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. A ideia de hierarquia surge porque, segundo a teoria, o indivíduo não vai se sentir estimulado a suprir uma necessidade se a necessidade anterior não for satisfeita.
    Segundo Maslow, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em hierarquia de importância que formam uma pirâmide. Na sua base estão as necessidades mais básicas (necessidades fisiológicas e segurança) e, no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de autorrealização).

  • Pirâmide de Maslow:

    1 - Autorrealização

    2 - Estima

    3 - Sociais

    4 - Segurança

    5 - Fisiológicas (básicas)

  • ➥Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow.

    Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e, no topo, as mais elevadas (as necessidades de autorrealização).

    Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa. Em outros termos, quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dando oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.

    De acordo com Maslow:

    As necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.

    As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.

    As necessidades sociais incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.

    A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.

    As necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    ✿ Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração –  Tiradentes Online

  • Todas as alternativas estão corretas, mas o enunciado solicita na ordem da Base ao Topo. Logo, alternativa C.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Hierarquia das Necessidades. Neste caso, assinalemos a alternativa que atende ao comando da questão.

    A Teoria das Necessidades Humanas, proposta por Abraham Maslow, é uma das teorias de conteúdo que visa explicar o que pode ser feito para motivar os indivíduos. Para Maslow, as necessidades humanas podem ser agrupadas em uma hierarquia de importância e influência. Os seus estudos indicam que conforme algumas necessidades são satisfeitas, outras passam a existir e a motivar o comportamento do homem.

    Maslow divide as necessidades humanas em duas categorias, que juntas dão origem à pirâmide das necessidades humanas, são elas:

    Necessidades primárias:

    • Fisiológicas – São as necessidades mais básicas do indivíduo, ligadas a sobrevivência. Incluem como meio de satisfação alimentação, repouso, abrigo, sono, sexo, etc.

    • Segurança – Inclui segurança e proteção no ambiente de trabalho, regularidade no recebimento de seu pagamento estabilidade no emprego.

    Necessidades secundárias:

    • Sociais – Ligadas a relações interpessoais, incluem a manutenção dos relacionamentos e amizades afeição, filiação, aceitação social e amizade.

    • Estima – Leva em conta a relação do indivíduo consigo mesmo, como ele se vê e se avalia. Pode ser suprida por meio do ego, orgulho, status e prestígio, autorrespeito e reconhecimento etc.

    • Autorrealização – É a necessidade mais elevada do ser humano. Constitui o impulso que a pessoa tem para se tornar sempre mais do que é e de vir a ser.

    Sendo assim, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fonte: 

    DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
2081485
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No ambiente de trabalho, os líderes e os liderados encontram-se numa relação de influência recíproca. No estilo de liderança democrática

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A: 

    Estilos clássicos de liderança – Kurt Lewin
    Kurt Lewin orientou, na década de 1930, uma pesquisa que envolvia três grupos clássicos de crianças submetidas a lideranças diferentes: autocrática, democrática e liberal (laissez-faire).
    Questão de Concurso
    (Consulplan/TSE/Analista Judiciário/2012) Em relação à teoria de estilos de liderança, é correto afirmar que:

    a) o líder democrático se preocupa com o relacionamento entre as pessoas, fornece alguma estrutura, compartilha responsabilidade com os liderados, envolvendo-os no planejamento e execução das tarefas.
    b) o líder autocrático dá o mínimo de direção e o máximo de liberdade aos liderados.
    c) a estrutura permissiva (laissez-faire) tem como principal preocupação a realização das tarefas e a centralização do poder.
    d) a liderança carismática se caracteriza pelo reduzido fascínio exercido pelo líder em relação aos liderados.
    Gabarito: a. O compartilhamento de responsabilidades e a preocupação com os relacionamentos são as principais características da liderança democrática.

    RIBAS (201)

  • Estilos de liderança:

    A) Autocrático - Manda, ordena, não permite a participação.

    B) Democrático - Flexível, permite a participação. 

    C) Liberal - Não liga pra nada, tanto faz, tanto fez, Rsrs.

    #FORÇAEHONRA!!!

  • AUTOCRÁTICA

    Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;

    O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;

    O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho;

    O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

     

    DEMOCRÁTICA

    As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;

    O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;

    A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho;

    O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.

    O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios. 

     

    LIBERAL

    Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder;

    A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;

    Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder;

    O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;

    O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.

  • AUTOCRÁTICA

    Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;

    O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;

    O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho;

    O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

     

    DEMOCRÁTICA

    As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;

    O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;

    A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho;

    O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.

    O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios. 

     

    LIBERAL

    Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder;

    A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;

    Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder;

    O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;

    O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.

  • a)as diretrizes são debatidas pelo grupo, que é estimulado e assistido pelo líder. (DEMOCRÁTICA - GABARITO)

     b)o líder fixa apenas as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. (LIBERAL)

     c)as decisões grupais ou individuais independem da participação do líder. (LIBERAL)

     d)o líder está muito mais preocupado com a tarefa do que com o que o grupo executa. (AUTOCRÁTICA)

  • Liderança autocratica: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

    Liderança democrática: voces têm certa liberdade de atuação, mas terão meu acompanhamento para verificação do que está certo ou aquilo que não está.

    Liderança liberal: o funcionário faz o que quer. Estou usando minhas próprias palavras a seguir, mas tal estilo pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.

    Bom, pois o subordinado tem maior autonomia; ruim, pois pode acontecer o tal do "o gato vai embora é os ratos fazem a festa". E além do mais, o chefe pode ser visto como o banana da organização.

    Espero que isso seja útil para alguém.


ID
2081488
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de comunicação afeta as relações entre as pessoas numa organização, sendo constituído pelos seguintes elementos: Emissor, Codificação, Mensagem, Decodificação, Receptor, Feedback. Em relação a esse processo, analise as afirmações a seguir.

I O destinatário de uma mensagem é chamado de receptor.

II No processo de comunicação, não há ruído nem interferência.

III O feedback significa o retorno da informação para o emissor.

IV As mensagens devem ser enviadas ao receptor através de canais adequados.

Das afirmações, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) Robbins, 2004 - Diversos problemas que ocorrem em uma organização são decorrentes de algum problema de comunicação.
    Vamos ver a seguir os principais elementos do processo de comunicação:6
    Ø A fonte – inicia a mensagem codificando uma informação.
    Ø O transmissor – é o meio que codifica a mensagem, o produto da codificação da fonte.
    Ø O canal – é o meio que a fonte escolhe para enviar a mensagem.
    Ø O receptor – é o modo ou instrumento que decodifica a mensagem.
    Ø O destino – é a pessoa que deve receber a mensagem.
    Ø O ruído – representa as barreiras de comunicação que distorcem o sentido da mensagem.
    Ø A retroação – é o retorno do destino confirmando o sucesso ou não do processo de comunicação.

  • Em todo processo de comunicação existe ruído, o que ocorre é que alguns apresentam maior intensidade e outras nem tanto.

  • III O feedback significa o retorno da informação para o emissor ou retorno do destino confirmando o sucesso ou não do processo de comunicação.

    A informação não volta o que volta é a compreenssão  /retoração/feedback/Ok/Aham vtnc...

  • Concordo, Chicão. O feedback não retorna a mesma informação, como dá a entender a questão. 

  • Concurseiros, sei que o item III pode soar estranho, mas, segundo muitos teóricos, o feedback é conceituado simplesmente como o retorno da informação para o emissor, portanto, a letra correta é mesmo a B. Alguns colegas no comentário incluíram o termo "mesma", mas no item não há.

    Força, foco e fé que dá certo! 

  • Gabarito : LETRA B

  • LETRA B CORRETA

    1. Fonte - É o emissor ou comunicador da mensagemInicia a comunicação através da codificação de uma mensagem.

    2. Codificação - Para ser transmitida a mensagem precisa ser codificada adequadamente, isto é, seus símbolos precisam ser traduzidos de forma que se tornem inteligíveis através do canal que escolhemos.

    3. Canal - É o veículo ou mídia através do qual a mensagem é encaminhadaÉ um meio existente fora do comunicador e é escolhido por ele. Pode ser percebido por todos.

    4. Decodificação - É o processo de tradução dos símbolos utilizados na mensagem na mente do receptor. Quando a imagem decodificada corresponde à imagem transmitida houve sucesso na comunicação.

    5. Receptor - É o sujeito final da mensagemÉ o destinatário da comunicação.

    6. Retroação - É a verificação do sucesso da comunicação. É o feedback enviado pelo receptor ao emissor sobre a compreensão da mensagem (ou não).

    7. Ruído - São os fatores que podem distorcer uma mensagem. São perturbações indesejáveis que tendem a alterar, distorcer ou alterar, de maneira imprevisível, a mensagem transmitida.


ID
2081491
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um bom relacionamento humano no trabalho, contribui para a qualidade de vida do servidor público e, consequentemente, para a melhoria do trabalho em equipe. Em relação a esse aspecto, analise as afirmações a seguir.

I O bom relacionamento entre os integrantes de uma equipe de trabalho é influenciado por fatores como a familiaridade das pessoas umas com as outras e com suas experiências profissionais.

II Um grupo coeso torna-se estável, não alterando sua forma de agir com a chegada de um novo membro no grupo.

III A habilidade de redação e a rapidez de raciocínio são fatores que contribuem para a formação de uma boa equipe de trabalho.

IV A principal característica de uma equipe eficaz é a sinergia, a capacidade de seus integrantes trabalharem coletivamente.

Das afirmações, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • # A opção I é tranquila. Verdadeira 

    # A opção II, a ideia de "coeso" (pequeno/enxuto), em um grupo "pequeno", a chegada de um novo membro, ou até mesmo de uma nova tarefa, causaria mudanças em sua estrutura. Falsa

    # A opção III, "habilidade de redação e a rapidez de raciocínio", seria "elitizar" demais um processo que pretende "agrupar", criar equipe, sinergia, entre outros adjetivos. Falsa

    # A opção IV me fez errar a questão :( pura desatenção... Depois de analisar tudo, me confundi com o "equipe" e julguei como se fosse "grupo", assim que li sinergia (e pensando que se tratava de grupo), exclui a questão. Além de errar, ainda fiquei perdendo tempo precioso, que faria muita diferença na prova.

    Treinar, e treinar, e treinar...

  • c)

    apenas I e IV.

  • sinergia é a capacidade de trabalhar coletivamente?

  • Por que essa habilidade: "III A habilidade de redação e a rapidez de raciocínio são fatores que contribuem para a formação de uma boa equipe de trabalho." não colaboraria com o proposito da equipe?

    SE trata-se de equipe de trabalho em busca do mesmo objetivo, quanto mais habilidades a agregar, melhor!

    Errei por não ter conseguido perceber o erro nessa assertiva III.

    PORÉM, ao reler o enunciado, entendi que aborda sobre RELACIONAMENTO HUMANO, nesse caso, pouco importa habilidades com redação, etc. Portanto, aceito o gabarito C.

  • Um bom relacionamento humano no trabalho, contribui para a qualidade de vida do servidor público e, consequentemente, para a melhoria do trabalho em equipe. Em relação a esse aspecto, analise as afirmações a seguir.

    Realmente, o erro da 3 é não falar sobre o relacionamento humano, que é o que foi cobrado pelo enunciado.