SóProvas



Prova COPS-UEL - 2013 - AFPR - Advogado


ID
2221753
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, Art. 17, considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "B".

     

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • o   Gabarito: B.

    .

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.


ID
2221756
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração em cada estado membro da federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, em

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "E".

     

    Art. 19 da Lei de Responsabilidade:

     

    Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

     

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

     

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

     

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • QUEM PODE MAIS, pode menos e quem pode menos, PODE MAIS !!


ID
2221759
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei Federal nº 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, são de competência

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "D".

     

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    (...)

     

    III - são da competência da Justiça Federal:

     

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

     

    (...)

  • O simples conhecimento da competência constitucional da Justiça Federal resolveria a questão.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

  • ALT. D. estratégia----

    • Lei 9.613/98 (Lavagem de capitais). A lei determina em seu art. 2º, III

     

     Art. 2º da Lei 9613/98: O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

     III – são da competência da Justiça Federal:

      

    a)     Quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em

     

    detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; 

      

    b)     Quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal

      Portanto, em regra a competência para julgar o crime de lavagem de capitais é da Justiça Estadual, salvo se presente alguma das hipóteses delineadas no inciso III do art. 2º da Lei 9613/98, ocasião em que o feito será apreciado pela Justiça Federal

     Além dessas 2 hipóteses de competência da Justiça Federal, a doutrina acrescenta mais uma, com fundamento no art. 109, V, da Constituição Federal. Também será julgado pela Justiça Federal o crime de lavagem de capitais praticado além do território nacional e se houver tratado ou convenção internacional firmado pelo Brasil se comprometendo a reprimir a infração penal antecedente

     

     Em conformidade com o art. 2º, I, da Lei 9.613/98, é importante pontuar que o processo e o julgamento dos crimes de lavagem de capitais seguirão às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular. Em outras palavras, o rito a ser adotado será aquele estampado nos arts. 394 a 405 do Código de Processo Penal.

     

     Como já comentamos, a lei de lavagem de capitais, em seu art. 2º, II, estabelece a autonomia processual do delito de lavagem de capitais, isto é, não é indispensável a instauração do processo pela infração penal antecedente para que exista a instauração do processo pelo delito de lavagem de dinheiro, basta apenas a existência de prova dessa infração penal antecedente.

    De tal sorte, é correto afirmar que o julgamento da infração penal antecedente não figura como questão prejudicial, podendo, assim, ser instaurado o processo e o julgamento do delito de lavagem de capitais independentemente do início do processo pela infração penal antecedente. 

     Questão: É possível falar em lavagem de capitais se a infração penal antecedente foi praticada apenas na forma tentada?

     A resposta é afirmativa. É possível falar em lavagem de capitais se a infração penal antecedente, em sua forma tentada, foi capaz de gerar bens, direitos ou valores que possam ser lavado

  • GABARITO - D

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

    II - independem do processo e julgamento dos crimes antecedentes referidos no artigo anterior, ainda que praticados em outro país;

    II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;                     

    III - são da competência da Justiça Federal:


ID
2221765
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O recente processo de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do caso conhecido como “Mensalão” trouxe à exposição a interpretação que sugere a presença de uma distorção no equilíbrio e nas funções dos três poderes da estrutura estatal brasileira (Executivo, Legislativo e Judiciário). Essa distorção tem sido designada como “judicialização da política”. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a que o termo “judicialização da política” se refere.

Alternativas

ID
2221774
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia o texto a seguir.

No final de junho de 2012, em Londrina, ocorreu evento organizado pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária e pelo Conselho Estadual do Trabalho (CET), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho no Brasil (OIT) e a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego. O objetivo do evento foi debater propostas para definir as prioridades e as estratégias de ação para a promoção do trabalho decente no Paraná.

(Adaptado de: Trabalhadores, governo e empregadores debatem trabalho decente em Londrina. Disponível em:<http://www.sintracomlondrina.com.br/noticias/destaque/4556>.Acesso em: 2 fev. 2012.


Com base no texto e nos conhecimento sobre trabalho decente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  b)

     Orienta-se pelo princípio da abolição efetiva do trabalho infantil e eliminação do trabalho forçado.


ID
2221777
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece medidas aplicáveis em caso de prática de ato inflacionário. Sobre essas medidas, considere as afirmativas a seguir.


I. Advertência.


II. Obrigação de reparar o dano.


III. Prestação de serviços à comunidade.


IV. Prisão sem direito a fiança.


Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "D".

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • Ato inflacionário dizem eles kkkk

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 112 – ...

    I – advertência; (I)

    II – obrigação de reparar o dano; (II)

    III – prestação de serviços à comunidade; (III)

    IV – liberdade assistida;

    V – inserção em regime de semiliberdade;

    VI – internação em estabelecimento educacional;

    VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Ato inflacionário , com certeza tem que ter a medida de reparação do dano !

  • A inflação é um problema no brasil mesmo.

  • A inflação é um problema no brasil mesmo.

  • Paulo guedes vai te pegar

  • Inflacionário...

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 112 ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semiliberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Vamos aos itens

    I - correto. A advertência é a admoestação verbal, que será reduzida a termo e assinada (art. 115 ECA).

    II - correto. A obrigação de reparar o dano ocorre no ato infracional que gera reflexos patrimoniais. Nesses casos, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima (art. 116 ECA).

    III - correto. A prestação de serviços à comunidade consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a 6 meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais (art. 117 ECA).

    IV - incorreto. O adolescente, por ser inimputável, não se submete às regras do Código Penal, mas tão somente às do Estatuto da Criança e do Adolescente. Por isso, a medida mais severa que poderá receber é a internação em estabelecimento educacional, que é uma medida com privação de liberdade. O adolescente jamais será recolhido à prisão, independentemente de fiança.

    Art. 185 ECA: a internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional.

    Gabarito: D

  • "D"


ID
2221780
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu Art. 133, para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos alguns requisitos. Sobre esses requisitos, considere as afirmativas a seguir.

I. Residir no município.

II. Idade superior a vinte e um anos.

III. Ser pai ou mãe.

IV. Ser brasileiro de origem.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

     

    Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a vinte e um anos;

    III - residir no município.

  • A questão exige o conhecimento dos requisitos para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, órgão permanente, autônomo, não jurisdicional e municipal que tem a função de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Veja o que diz o art. 133 do Estatuto da Criança e do Adolescente:

    Art. 133 ECA: para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

    I - reconhecida idoneidade moral;

    II - idade superior a 21 anos; (item II)

    III - residir no município. (item I)

    Conforme se observa dos incisos do art. acima transcrito, os únicos itens corretos são os itens I e II. Em relação aos itens III e IV, o ECA não exige que o candidato a membro do Conselho Tutelar seja pai ou mãe ou seja brasileiro de origem. Portanto, a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito: A


ID
2221783
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No Brasil, salvo disposição contrária, depois de oficialmente publicada, uma lei começa a vigorar em todo o país em

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "E".

     

    Art. 1º da LINDB:  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • O Art. 1º da LINDB refere-se ao PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE SIMULTÂNEA DA LEI OU VIGÊNCIA SINCRÔNICA.

  • O Art. 1º da LINDB refere-se ao PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE SIMULTÂNEA DA LEI OU VIGÊNCIA SINCRÔNICA.

  • Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada

  • RESPOSTA:

    Salvo disposição em contrário, a lei terá vigência imediata em todo o território nacional em 45 dias, contados de sua publicação oficial.

    Resolução: E

  • A questão é sobre a LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº 4.657/42).

    A lei passa por diversas fases: votação, sanção, promulgação, publicação e vigência. Primeiramente, o projeto de lei é votado pelo Legislativo. Alcançando-se o quórum necessário, passa-se a sanção, ato a ser praticado pelo Chefe do Executivo. Depois, vem a promulgação, que nada mais é do que um atestado da existência válida da lei e de sua executoriedade, apesar de ainda não estar em vigor e não ser eficaz. Em seguida, temos a publicação e, finalmente, chega o momento em que ela entra em vigor. José Afonso da Silva, inclusive, ressalta que o que se promulga não é o projeto, mas sim a lei. O projeto vira lei com a sanção.

    E em que momento a lei entra em vigor? Isso é tarefa do próprio legislador. Foi o caso do CC/2002, no art. 2.044, em que ele dispôs que a lei entraria em vigor um ano após a data da sua publicação. Caso não haja previsão, ou seja, caso a lei seja omissa, iremos nos socorrer do caput art. 1º da LINDB, no sentido de que entrará em vigor 45 dias após a sua publicação: “Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada".

    A) Nada impede que a lei entre em vigor na data de sua publicação, bastando que haja tal previsão nesse sentido. Denomina-se "vacatio legis" o período que vai da publicação da lei até o momento em que ela entra em vigor. Incorreta;


    B)  Vide fundamentos apresentados na primeira assertiva.
    Incorreta;


    C)  Vide fundamentos apresentados na primeira assertiva.
    Incorreta;


    D) Vide fundamentos apresentados na primeira assertiva.
    Incorreta;


    E) Vide fundamentos apresentados na primeira assertiva.
    Correta;

     








    Gabarito do Professor: LETRA E


ID
2221786
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para que seja válido o negócio jurídico, são estabelecidos alguns requisitos, entre eles o objeto, o qual deve guardar determinadas características.

Quanto às características desses requisitos, considere as afirmativas a seguir.

I. Lícito.

II. Possível.

III. Determinado ou determinável.

IV. Acessível.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "D".

     

    Art. 104 do CC. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

  • letra D

    Art. 104 do CC. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

  • A presente questão exige do candidato o seu conhecimento acerca dos negócios jurídicos, instituto regulamentado no Código Civil, nos artigos 104 e seguintes. Senão vejamos:

    Para que seja válido o negócio jurídico, são estabelecidos alguns requisitos, entre eles o objeto, o qual deve guardar determinadas características. Quanto às características desses requisitos, considere as afirmativas a seguir. 

    I. Lícito. 

    II. Possível. 

    III. Determinado ou determinável.

    IV. Acessível. 

    Assinale a alternativa correta. 

    A) Somente as afirmativas I e II são corretas. 

    B) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 

    C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 

    D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 

    Acerca do tema, estabelece o Código Civil em seu artigo 104:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    E ainda, a doutrina: 

    "Elementos essenciais do ato negocial: Os elementos essenciais são imprescindíveis à existência e validade do ato negocial, pois formam sua substância; podem ser gerais, se comuns à generalidade dos negócios jurídicos, dizendo respeito à capacidade do agente, ao objeto lícito e possível e ao consentimento dos interessados; e particulares, peculiares a determinadas espécies por serem concernentes à sua forma e prova.

    Capacidade do agente: Como todo ato negocial pressupõe uma declaração de vontade, a capacidade do agente é indispensável à sua participação válida na seara jurídica. Tal capacidade poderá ser: a) geral, ou seja, a de exercer direitos (Geschäftsfähigkeit) por si, logo o ato praticado pelo absolutamente incapaz sem a devida representação será nulo (CC, art. 166, I) e o realizado pelo relativamente incapaz sem assistência será anulável (CC, art. 171, I); b) especial, ou legitimação, requerida para a validade de certos negócios em dadas circunstâncias, p. ex., pessoa casada é plenamente capaz, embora não tenha capacidade para vender imóvel sem autorização do outro consorte ou suprimento judicial desta (CC, arts. 1.649 e 1.650), exceto se o regime matrimonial de bens for o de separação.

    Objeto lícito, possível, determinado ou determinável: O negócio jurídico válido deverá ter, como diz Crome, em todas as partes que o constituírem, um conteúdo legalmente permitido (in allen ihren Bestandteilen einen rechtlich zulässigen Inhalt). Deverá ser lícito, ou seja, conforme a lei, não sendo contrário aos bons costumes, à ordem pública e à moral. Se tiver objeto ilícito, será nulo (CC, art. 166, II). É o que ocorrerá, p. ex., com a compra e venda de coisa roubada. Deverá ter ainda objeto possível, física ou juridicamente. Se o ato negocial contiver prestação impossível, como a de dar volta ao mundo em uma hora ou de vender herança de pessoa viva (CC, art. 426), deverá ser declarado nulo (CC, arts. 104, II, e 166, II). Deverá ter objeto determinado ou, pelo menos, suscetível de determinação, pelo gênero e quantidade, sob pena de nulidade absoluta (CC, art. 166, II). 

    Consentimento dos interessados: As partes deverão anuir, expressa ou tacitamente, para a formação de uma relação jurídica sobre determinado objeto, sem que se apresentem quaisquer vícios de consentimento, como erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão, ou vícios sociais, como simulação e fraude contra credores.

    Forma prescrita ou não defesa em lei: Às vezes será imprescindível seguir determinada forma de manifestação de vontade ao se praticar ato negocial dirigido à aquisição, ao resguardo, à modificação ou extinção de relações jurídicas. O princípio geral é que a declaração de vontade independe de forma especial (CC, art. 107), sendo suficiente que se manifeste de modo a tornar conhecida a intentio do declarante, dentro dos limites em que seus direitos podem ser exercidos. Apenas, excepcionalmente, a lei vem a exigir determinada forma, cuja inobservância invalidará o negócio." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012)

    Assim, temos que para que seja válido o negócio jurídico, a única característica que não é um requisito, é que ele seja acessível.

    E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 

    Gabarito do Professor: D 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

ID
2221789
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir do final da década de 1980, sob a difusão de obras de autores como Ronald Dworkin e Robert Alexy, o tema relativo aos princípios – notadamente os princípios constitucionais – desenvolveu-se dogmaticamente no Brasil, levando a uma concepção de superação do positivismo jurídico.

De acordo com essa concepção, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Como critério de diferenciação entre regras e princípios pode-se apresentar as regras como normas que apenas descrevem determinado comportamento sem se ocupar com a finalidade dessas mesmas condutas, e os princípios como normas que estabelecem de maneira diferente estados ideais e objetivos que devem ser atingidos. (BARCELLOS, 2005, p. 169)

    Como afirma o próprio Alexy “o ponto decisivo para a distinção entre regras e princípios é que os princípios são mandados de otimização enquanto que as regras tem o caráter de mandados definitivos.” (ALEXY, 1997, p. 162)

  •  c) Predominantemente, princípios são normas finalísticas e regras são normas descritivas.

  • Segundo Novelino (2018, p. 152) na elaboração das regras, decide-se, implicitamente, quais fatos são relevantes e como as razões por eles fornecidas devem ser sobepesadas.

    Já os princípios , POR SEREM FUNDAMENTOS DAS REGRAS, desempenham uma função interpretativa relevante em relação as estas.

  • A) errado, os princípios são mandamentos de otimização, e as regras são mandamentos de definição;

    B) errrado; o princípio é norma ordenadora “de que algo se realize na maior medida possível, dentro das possibilidades jurídicas e reais existentes” (ALEXY, p. 86-87, Apud CUNHA JÚNIOR, 2012, p. 155).

    c) certo

    d) errado, os princípios também são normas (e portanto exigíveis)

    e) errado, possuem eficácia normativa


ID
2221792
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O cumprimento da norma, o fato real de ela ser aplicada e observada e, também, de uma conduta humana se verificar na conformidade de seu conteúdo, ou seja, a realização do direito, recebe a denominação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Diz-se que a lei é vigente quando existe e pode produzir efeitos, por ser formalmente válida.

    Eficácia se relaciona com a aplicabilidade ou executoriedade de uma norma vigente, sendo que eficácia técnica ou jurídica se relaciona com a aplicabilidade da norma, ou seja, é a "aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios."(NOVELINO, Marcelo, Hermenêutica Constitucional. Editora Jus Podivm, 2008, pág. 130).

    A efetividade se relaciona com a executoriedade da norma, com o cumprimento da lei por seus destinatários, e por isso também é chamada de eficácia social. Conforme os ensinamentos do professor Marcelo Novelino, "efetividade (ou eficácia social) está relacionada à produção concreta dos efeitos" e "uma norma é efetiva quando cumpre sua finalidade".(2008, pág. 130)

  • C) LENZA (2014) = ■ 2.3.5. Neoconstitucionalismo, ativismo judicial e a concretização das normas constitucionais
    Diante de todo o exposto, percebe-se que a proposta de constitucionalização simbólica deve ser o ponto de partida para que, compreendendo a problemática, diante das expectativas colocadas, as normas não sirvam apenas como retórica política ou álibi dos governantes.
    É preciso identificar os mecanismos de sua concretização e, nisso, além do papel da sociedade, parece-nos que o Judiciário tem uma importante missão, realizando a implementação da efetividade das normas constitucionais.
    Identificamos, como será estudado neste nosso trabalho, uma nova perspectiva na utilização das técnicas do mandado de injunção e da ação direta de inconstitucionalidade por omissão (em relação às normas programáticas) e, assim, a consagração da importante figura do ativismo judicial.
    Por esse motivo Écio Oto Ramos Duarte39 define o neoconstitucionalismo partindo de uma nova visão da Constituição, buscando dar a ela sentido e, assim, superando o seu caráter meramente retórico, encontrando mecanismos para a real e efetiva concretização de seus preceitos.

  • Há doutrinadores que entendem que a eficácia se divide em social, técnica e jurídica.

    Eficácia social: presença de condições fáticas para o cumprimento da norma;

    Eficácia técnica: presença de condições técnicas para aplicação;

    Eficácia jurídica: presença de condições jurídicas para a produção de efeito concreto (toda norma possui).

    Logo,Eficácia Social (Eficácia da Norma) pode ser considerado sinônimo de Efetividade da Norma..... estando a letra D também correta? sei lá, questão contestável.

     

  • Eros Grau defende que uma norma é efetiva não somente porque pode ser aplicada (eficácia jurídica para José Afonso) e foi aplicada (eficácia social para José Afonso), mas quando ela realmente proveu o direito e satisfez a pretensão do indivíduo. Exemplo: o juiz sentencia a parte ré a pagar determinada quantia ao credor, mas o condenado não paga, a norma não foi eficaz para Grau, mas para José Afonso da Silva, ela foi, porque este só olha a aplicação e não a repercussão no plano dos fatos. 

  • O fato de uma norma existir, ser válida, vigente e eficaz não garante, por si só, que os efeitos por ela pretendidos serão alcançados, ou seja, que atenderá a função para a qual foi criada (realização do direito). Para alcance de tal objetivo, a norma precisa ter efetividade.

  • recurso? Eficacia ; efetividade

  • Eficácia: relacionada à aptidão de uma norma produzir efeitos jurídicos junto aos seus destinatários.

    Efetividade: ser aplicada, executada, realização efetiva do direito.

  • Eficácia: relacionada à aptidão de uma norma produzir efeitos jurídicos junto aos seus destinatários.

    Efetividade: ser aplicada, executada, realização efetiva do direito.


ID
2221795
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto ao habeas data, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "C".

     

    O habeas data é um remédio constitucional previsto para tutelar o direito de informações das pessoas, encontrando razão de existir original no autoritarismo do regime militar.

     

    I)      Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais de caráter público;

     

    II)    Para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

    Qualquer pessoa, física ou jurídica, poderá ajuizar ação constitucional de habeas data para ter acesso às informações a seu respeito.

     

    Excepcionalmente, decidiu o STJ que os herdeiros legítimos ou o cônjuge supérstite poderão impetrar Habeas Data em nome do de cujus para obter informações a seu respeito.

     

  • "Essa foi uma decisão inédita, foi a primeira vez que o plenário do Supremo Tribunal Federal decide com repercussão geral que o habeas data é um instrumento constitucional apto a que a parte possa obter não só informações, como outrora, de dados de agentes militares de repressão, mas também dados sobre sua vida pessoal que constem de qualquer banco de dados, públicos ou privados. Hoje, por exemplo, resolvemos que esse habeas data é o instrumento adequado para obtenção de informações tributárias, mas nada impede que o particular possa também utilizar desse instrumento para obter informações a seu respeito junto, por exemplo, a um setor de defesa de crédito, ao Serasa etc”, diz Fux.

     

    fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/stf-decide-que-cidadaos-e-empresas-tem-direito-ao-habeas-data.html

     

    2015

  • GABARITO C.

     

                                                      HABEAS DATA

    Legitimado ativo: Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

    Legitimado passivo: Entidades governamentais ou pessoas juridicas de carater público que tenham registros ou banco de dados, ou pessoas juridicas de direito privado detentoras de banco de dados de carater público.

     

     

     

    Em relação a letra A:

     

    Os requerimentos para a obtenção das certidões, os interessados deverão fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido. Logo, é vedado o pedido genérico, sem discriminação do objeto de interesse relacionado.

    Caso o pedido não seja atendido, em contrariedade com a Lei, ou haja abuso de poder, caberá mandado de segurança, não o habeas data, uma vez que o direito de obtenção de certidão é direito líquido e certo.

     

    CF.Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • Habeas Data é para INFORMAÇÕES e não para certidões. Relativo a pessoa do impetrante, ou seja, não posso entrar com Habeas Data para solicitar informações de terceiros.

  • Art. 5º CF

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • pq não poderia ser a E?

  • A) Errada.

    Mandado de Segurança

    art. 5º XXXIV -b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;


    B) Errada.

    Mandado de Segurança

    art. 5º LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus  ou  habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


    D) Errada.

    art. 5º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante

    (Jamais para garantir acesso à informação de terceiros)


    E) Errada

    art. 5º LXXII - b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; - NÃO é específico só para um tipo de retificação.


    Correta: Alternativa C

    No polo passivo admite-se pessoas de direito privado desde que sejam detentoras de banco de dados de caráter público.


  • Correta: Alternativa C

    No polo passivo admite-se pessoas de direito privado desde que sejam detentoras de banco de dados de caráter público.

  • A questão exige conhecimento de remédios constitucionais e garantias individuais.

    Analisemos as alternativas, considerando que a questão pede a definição de HABEAS DATA:

    a) ERRADO. O direito de obter certidão é constitucionalmente assegurado. Assim, há DIREITO LÍQUIDO E CERTO à obtenção de certidão, de forma que o remédio constitucional para se conseguir certidão negada em repartições públicas é o MANDADO DE SEGURANÇA. 

    Para esclarecer, vejamos o conceito de mandado de segurança:

    O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    b) ERRADO. O direito líquido e certo do ofendido é assegurado, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data, mandado de segurança. (art. 5º, LXIX, CF)

    c) CORRETO. É POSSÍVEL que empresas privadas integrem o polo passivo desde que contenham registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. (art. 5º, LXXII, a, CF). 

    d) ERRADO. O habeas data só pode ser impetrado quanto a informações pessoais do autor (=impetrante) e NÃO de terceiros. Vejamos:

    O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    e) ERRADO. Serve para retificação de dados EM GERAL, não se restringindo  caso específico como referenciado na alternativa. (art. 5º, LXXII, b, CF).

    GABARITO: LETRA “C”

  • A questão exige conhecimento de remédios constitucionais e garantias individuais.

    Analisemos as alternativas, considerando que a questão pede a definição de HABEAS DATA:

    a) ERRADO. O direito de obter certidão é constitucionalmente assegurado. Assim, há DIREITO LÍQUIDO E CERTO à obtenção de certidão, de forma que o remédio constitucional para se conseguir certidão negada em repartições públicas é o MANDADO DE SEGURANÇA. 

    Para esclarecer, vejamos o conceito de mandado de segurança:

    O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    b) ERRADO. O direito líquido e certo do ofendido é assegurado, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data, mandado de segurança. (art. 5º, LXIX, CF)

    c) CORRETO. É POSSÍVEL que empresas privadas integrem o polo passivo desde que contenham registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. (art. 5º, LXXII, a, CF). 

    d) ERRADO. O habeas data só pode ser impetrado quanto a informações pessoais do autor (=impetrante) e NÃO de terceiros. Vejamos:

    O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    e) ERRADO. Serve para retificação de dados EM GERAL, não se restringindo  caso específico como referenciado na alternativa. (art. 5º, LXXII, b, CF).

    GABARITO: LETRA “C”

  • A questão exige conhecimento de remédios constitucionais e garantias individuais.

    Analisemos as alternativas, considerando que a questão pede a definição de HABEAS DATA:

    a) ERRADO. O direito de obter certidão é constitucionalmente assegurado. Assim, há DIREITO LÍQUIDO E CERTO à obtenção de certidão, de forma que o remédio constitucional para se conseguir certidão negada em repartições públicas é o MANDADO DE SEGURANÇA. 

    Para esclarecer, vejamos o conceito de mandado de segurança:

    O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    b) ERRADO. O direito líquido e certo do ofendido é assegurado, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data, mandado de segurança. (art. 5º, LXIX, CF)

    c) CORRETO. É POSSÍVEL que empresas privadas integrem o polo passivo desde que contenham registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. (art. 5º, LXXII, a, CF). 

    d) ERRADO. O habeas data só pode ser impetrado quanto a informações pessoais do autor (=impetrante) e NÃO de terceiros. Vejamos:

    O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    e) ERRADO. Serve para retificação de dados EM GERAL, não se restringindo  caso específico como referenciado na alternativa. (art. 5º, LXXII, b, CF).

    GABARITO: LETRA “C”


ID
2221798
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O mandado de injunção previsto constitucionalmente é autoaplicável, sendo adotado, analogicamente e no que couber, o rito

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

     

    O STF entendeu possível, por analogia à lei do Mandado de Segurança, possível a impetração de mandado de injunção coletivo. Os legitimados são os mesmos do Mandado de Segurança.

     

    Nesse ano, 2016, foi criada a lei nº 13.300 que regula o remédio constitucional do Mandado de Injunção. Ela prevê a possibilidade de mandado de injunção coletivo.

  • GABARITO A 

    PROCEDIMENTO DO MANDADO DE INJUNÇÃO

    Como não há legislação que regulamente o mandado de injunção, segue-se no que couber o procedimento do mandado de segurança conforme determina o art. 24, parágrafo único, da Lei 8.038/1990.

    L8038 

    Art. 24 -  Parágrafo único - No mandado de injunção e no habeas data, serão observadas, no que couber, as normas do mandado de segurança, enquanto não editada legislação específica.

     

  • Art. 24 - Parágrafo único - No mandado de injunção e no habeas data, serão observadas, no que couber, as normas do mandado de segurança, enquanto não editada legislação específica


    Creio que mesmo com a edição da  LEI Nº 13.300 o MS será usado subsidiariamente no que a lei do mandado de injução for omisso.


  • Antes da edição da lei do MI, aplicavam-se, por analogia, as regras procedimentais do mandado de segurança disciplinadas na Lei nº 12.016 de 2009. Inclusive, a lei do MI, apesar de regular as particularidades específicas da injunção, mantém em seu art. 14 da lei do MS, juntamente com normas de Processo Civil, como fonte SUBSIDIÁRIA.


ID
2221801
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Majoritariamente, a doutrina jurídica entende que há obrigatoriedade de motivação dos atos administrativos, independentemente de se tratar de ato vinculado ou discricionário. A motivação do ato administrativo é requisito indispensável à sua

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Campo da existência: O ato administrativo é perfeito (concluído) quando cumprir os requisitos de existência jurídica, incluído nestes a publicidade.

     

    Campo da validade: O ato administrativo é válido quando produzido de acordo com as normas jurídicas que o regem (adequado à ordem jurídica).

     

    Campo da eficácia: Eficácia é uma palavra equívoca em direito, sendo ora utilizada para verificação da produção de efeitos no campo social e ora no sentido estritamente jurídico. Analisado por este último sentido, o ato administrativo é eficaz quando este apto a produzir efeitos.

     

    Fonte: https://antonioalfredoparras.wordpress.com/2012/01/14/ato-administrativo-perfeicao-validade-e-eficacia/

     

  • Publicidade = eficácia

    Motivação = validade

  • LETRA D-

    Fases de constituição do ato administrativo:

    Perfeição: existência de ato administrativo decorre do cumprimento das etapas necessárias á formação do ato. Ato perfeito não é retratável, mas pode ser revisado e até anulado em face do princípio adm. da auto tutela.

    VALIDADE: A regularidade do ato é aferida quando todas as etapas realizadas estiverem de acordo com a lei. A validade de um ato só é avaliada se ele for ao menos existente(perfeito).

    Eficácia: aptidão para produção de efeitos concedida ao ato administrativo.

  • GABARITO: D

    O princípio da motivação impõe à Administração Pública a obrigatoriedade de fundamentar o ato praticado, bem como o dever de indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão do ato nos termos do art. 2º, §único, VII, da Lei n. 9.784/99.

    Celso Antônio Bandeira de Mello dispõe:

    Dito princípio implica para a Administração o dever de justificar seus atos, apontando-lhes os fundamentos de direito e de fato, assim como a correlação lógica entre os eventos e situações que deu por existentes e a providencia tomada, nos casos em que este último aclaramento seja necessário para aferir-se a consonância da conduta administrativa com a lei que lhe serviu de arrimo.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/35462/motivacao-do-ato-administrativo-vinculado-e-discricionario


ID
2221804
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diferentemente das disciplinas de direito privado, em que as relações jurídicas são analisadas na perspectiva da horizontalidade, isto é, da igualdade entre sujeitos e interesses, as disciplinas de direito público partem de uma relação vertical do Estado com os cidadãos. O princípio da administração pública que alicerça essa última relação é o princípio da supremacia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    O Princípio da Supremacia do Interesse Público existe com base no pressuposto de que "toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações da ‘vontade geral". Dessa maneira, os interesses privados encontram-se subordinados à atuação estatal.

     

    Decorre do Princípio da Supremacia do Interesse Público que havendo conflito entre o interesse público e o privado, prevalecerá o primeiro, tutelado pelo Estado, respeitando-se, contudo, os direitos e garantias individuais expressos na Constituição, ou dela decorrentes. Como exemplo desses direitos e garantias, tem-se o art. 5º da CF/88, XXXVI, segundo o qual a Administração deve obediência ao direito adquirido, à coisa julgada e ao ato jurídico perfeito.

     

    Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/princ%C3%ADpio-da-supremacia-do-interesse-p%C3%BAblico-e-princ%C3%ADpio-da-indisponibilidade-do-interesse-

     

    *Obs: Os princípios da supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público estão IMPLÍCITOS na Constituição Federal. (Q305132)

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Aquela questão para massagear o ego. kkk

  • Gab: E

     

    SUPREMACIA (não está expresso na CF) --> Estabelece a supremacia do interesse público sobre o privado.

     

    Interesse público primário: interesse da coletividade como um todo (verdadeiro interesse).

    Interesse público secundário: interesse da pessoa jurídica estatal (arrecadar).

  • A questão do complete

  • Só pra ver se o candidato está vivo.

  • Só poderia ser de 2013...

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis, e outros princípios não expressos que devem ser observados pela Administração Pública.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:          

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Assim:

    A. ERRADO. Da eficiência. Princípio constitucional expresso. O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    B. ERRADO. Da impessoalidade. Princípio constitucional expresso. A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    C. ERRADO. Da moralidade. Princípio constitucional expresso.Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    D. ERRADO. Da razoabilidade. Não é um dos princípios constitucionais expressos no art. 37, porém deve ser observado pela Administração Pública. Refere-se à ideia de agir com bom senso, com moderação, com prudência, preocupando-se com a relação de proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada.

    E. CERTO. Do interesse público. Não é um dos princípios constitucionais expressos no art. 37, porém deve ser observado pela Administração Pública. O interesse público prevalece sobre o interesse individual, com respeito as garantias constitucionais.

    Gabarito: ALTERNATIVA E.


ID
2221807
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A inversão de fases, realizando-se a classificação e depois a habilitação, é característica

Alternativas
Comentários
  • O procedimento do pregão é marcado pela inversão das fases de habilitação e classificação em relação à concorrência, à tomada de preços e ao convite, ou seja, por primeiro faz-se o julgamento e a classificação, passando-se, em seguida, à fase de habilitação. Os interessados são convocados mediante publicação de aviso no Diário Oficial ou, se este não existir, em jornal de grande circulação local e, facultativamente, por meios eletrônicos e, conforme o vulto da licitação, também em jornal de grande circulação. O prazo para apresentação das propostas inicia-se a partir da publicação do edital e não pode ser inferior a oito dias úteis. (Curso FMB)

  • Segundo Matheus Carvalho (2017; p. 466) = O Pregão surgiu para aperfeiçoar o regime de licitações levando a uma maior competitividade
    e ampliando a oportunidade de participar das licitações, contribuindo para desburocratizar
    os procedimentos para a habilitação e etapas do procedimento, por ser mais célere
    e também visando a busca pelas contratações de preços mais baixos pelos entes da Administração
    Pública. Desta forma, o pregão, ao mesmo tempo, garante maior agilidade nas
    contratações públicas e contribui para a redução de gastos.
    Com efeito, o pregão é realizado de forma a acirrar as disputas pelas contratações com
    o Estado, prevendo, em seu procedimento, a realização de lances verbais, com o intuito
    de permitir sempre a contratação de menor custo, observadas as disposições referentes aos
    requisitos mínimos de qualidade.
    Nesse sentido, o pregão é modalidade licitatória definida para aquisição de bens - por
    esta razão parte da doutrina o chama de "leilão reverso" ~ e serviços comuns, cujos padrões
    mínimos de qualidade serão previamente estipulados no instrumento convocatórío. Ressalte-se
    que, conforme disposto na Lei 10.520/02, serviços e bens comuns são aqueles que podem ser
    designados no edital com expressão usual de mercado. O que se busca no pregão é sempre
    a melhor contratação pelo menor preço.
    Em resumo, a doutrina administrativa vem ampliando, cada vez mais, o objeto desta
    modalidade licitatória, admitindo-se quaisquer bens e serviços como comuns. Por óbvio,
    o pregão não pode ser utilizado para execução de obras públicas, mas tem sido aceito, até
    mesmo, para contratação de serviços de engenharia.

  • Inversão das fases no pregão

     

    Nas modalidades clássicas de licitação da Lei 8.666/93 (Concorrência, Tomada de Preços e Convite), via de regra, primeiro é feita a habilitação de todos os proponentes (isto é, são abertos os envelopes contendo a documentação de todos os licitantes,  sendo analisados os aspectos jurídico, fiscal, técnico e econômico-financeiro de cada um à luz dos artigos 27 a 31 da Lei 8.666/93) sendo que só continuam no certame aqueles devidamente habilitados.

     

    Fases das Licitações em Geral:

     

    --- > Edital;

    --- > Habilitação;

    --- > Classificação;

    --- > Homologação;

    --- > Adjudicação.

     

    A analise das propostas dos proponentes somente será feita após a fase de habilitação e após decorrida a fase recursal referente à habilitação.

     

    Assim, a Administração é obrigada a verificar a documentação de todos os proponentes mesmo sabendo que, apenas um deles, será o vencedor do certame.

     

    Diferentemente, no Pregão, visando à celeridade do procedimento, inverteram-se as fases: primeiramente é aberta e concluída a fase de classificação e julgamento das propostas, seguida da fase de lances para, somente ao final, realizar-se a fase de habilitação e apenas do primeiro classificado no certame (isto é, o vencedor provisório).

     

    Fases das Licitações - Pregão:

     

    --- > Instrumento Convocatório;

    --- > Classificação;

    --- > Habilitação;

    --- > Adjudicação.

    --- > Homologação.

     

    Portanto, a verificação da documentação será feita tão somente do vencedor provisório do certame e, apenas no caso deste ser inabilitado, a Administração procederá à análise da documentação do segundo colocado (e, assim, sucessivamente, se necessário).
     

    Tem-se, portanto, verdadeira economia de tempo, uma vez que não será necessário efetivar a análise documental de todos os proponentes como ocorre na concorrência.

     

    Atenção: No Pregão Eletrônico, o edital deverá estabelecer prazo mínimo de 2 (duas) horas, a partir da solicitação do pregoeiro no sistema eletrônico, para envio de documentos de habilitação complementares, por fax ou outros meios de transmissão eletrônica.

  • Nas modalidades de licitação previstas na lei 8.666/93, quais sejam, concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão (art. 22 da lei 8.666/93), primeiro ocorre a HABILITAÇÃO dos licitantes para a seguir ser realizado o JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO das propostas.

    Contudo, no pregão, previsto na lei 10.520/02, temos o que a doutrina denomina de INVERSÃO DE FASES e primeiro ocorre o JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO das propostas para a seguir ser realizada a HABILITAÇÃO dos licitantes, de modo a conferir celeridade ao certame. É o que podemos extrair da dicção do art. 4º, XXI da lei 10.520/02:

    Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    [...] X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    [...] XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso [...]”.

    Portanto, a única alternativa que se amolda ao enunciado é a letra “B” e, como consequência, todas as opções constantes nas demais alternativas estão incorretas.

    GABARITO: “B”


ID
2221810
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A investidura em cargo público ocorre com

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA - B

     

    Nesse sentido, vide Lei nº 8.112/90, em seu artigo 7º, o qual assevera:

    Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

  •  Ocorre a investidura em cargo público com a posse. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    Nomeação é uma das formas de provimento de cargo público. As outras formas de provimento  são :  promoção,  readaptação,  reversão,   aproveitamento,  reintegração e recondução. 

    exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público, e terá prazo de 15 dias contados da assinatura do termo de posse.

    O provimento em cargo público é o ato administrativo que exterioriza a vontade da administração pública para o preenchimento de cargo público por um agente.

    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • Nomeação: Provimento do Cargo

    Posse: Investidura no cargo

  • A) A nomeação.


    O ato de nomeação é uma publicação daqueles que foram aprovados e o prazo para a posse é de 30 dias com prorrogação de mais 30 dias.


    B) A posse. 


    A pessoa que foi nomeada em concurso público será empossada, a posse do cargo se da pela assinatura de um termo, no qual constam os deveres, responsabilidades, atribuições, bem como os direitos do cargo.


    C) O provimento. 


    O provimento em cargo público é o ato administrativo que exterioriza a vontade da administração pública para o preenchimento de cargo público por um agente.


    D) O exercício.


    O exercício é iniciado em até 30 dias após a posso.


    E) o desempenho.


    Lei 8.112/90 em seu Art. 20.


    Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.


  • Só uma ressalva em relação ao comentário do Jhonatan:

    Art. 15 - § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    Se não tomar posse o ato fica sem efeito;

    Se não entrar em exercício nesse prazo o servidor será exonerado.

  • GABARITO B


    Nomeou (provimento do cargo) :

    Terá 30 dias para tomar POSSE. (investidura no cargo)

    Tomou posse, terá 15 dias para entrar em EXERCÍCIO


    bons estudos

  • Fiquem atentos para o prazo para entrar em exercício. De acordo com a lei 8.112 é de 15 dias da data da posse. Mas de acordo com o Estatuto dos Funcionários Civis do Paraná esse prazo é de 30 dias.

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre investidura em cargo público, segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei 8.112/1990).

    Vejamos o dispositivo legal exigido:

    Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    Veja, é a partir da posse o nomeado torna-se servidor público.

    >>> NOTE: O provimento se dá com a nomeação, a investidura se dá com a posse.

    >>> MACETE:

    ProviMEnto = NoMEação

    InveStidura = PoSse

    >>> Súmulas pertinentes do STF:

    Súmula 16: "Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse”.

    Súmula 17: "A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse”.

    De posse do aparato necessário para a resolução, e nos termos do art. 7º da Lei 8.112/1990, a investidura em cargo público ocorre com a posse. Logo, concluímos como correta a alternativa “B”, que menciona a resposta adequada para a questão.

    A alternativa “A” traz o instituto da NOMEAÇÃO (art. 9º) e a “C” do PROVIMENTO (art. 5º, 6º, 7º e 8º), previstos na Lei nº 8112/90, que não se referem exatamente à posse.

    A alternativa D “exercício” e a E “desempenho” não proporcionam investidura em cargo público, tão somente ocorrerá com a posse.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Gabarito da questão: B.


ID
2221813
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A agência reguladora é classificada como

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA - A

     

    São autarquias especiais, as agências reguladoras e as associações públicas. Aquelas são autarquias com regras específicas, com regime especial, que visam regulamentar um serviço público realizado por um particular, ou seja, trata - se de uma entidade governamental fiscalizando serviços públicos. Já estas (associações públicas) são fruto dos chamados consórcios públicos que seriam ajustes firmados entre entidades políticas na busca de objetivos comuns e dessa união de esforços surge uma nova entidade, uma pessoa jurídica com personalidade de direito público.

  • Autarquias especiais: Agências Reguladoras. Possuem Poder  de Polícia, Poder Normativo, Poder representativo e solução de conflitos.

  • Correta, A

    Agência Reguladora -> É uma Autarquia em regime especial -> é uma nova entidade integrante da adm.pública indireta.

    Agência Executiva -> Qualificação dada por ato do chefe do executivo a determinada entidade da adm.pública indireta, a fim de melhorar sua atividade funcional.

  • Agencias reguladoras - são autarquias de regime especial.

    Agências Executivas - são autarquias (não necessariamente de regime especial), fundações ou até mesmo órgãos que recebem esta qualificação (título) após celebrarem contrato de gestão com fixação de metas de desempenho.

  • Gab: A

     

    AGÊNCIAS REGULADORAS:

     

    EM SENTIDO AMPLO: qualquer órgão da administração direta ou indireta com função de regular a matéria específica que lhe está afeta.

     

    EM SENTIDO ESTRITO: agência reguladora é entidade da administraçao indireta, em regra, autarquia de regime especial, com a função de regular a matéria que se insere em sua esfera de competência outorgada por lei.

     

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS: qualificação especial outorgada à autarquia ou à fundação pública que celebre um contrato de gestão com o respectivo órgão supervisor.

     

  • GABARITO ERRADO


    Características das agências reguladoras:

    -São autarquias sob regime especial

    -Criadas por lei

    -Dotadas de autonomia financeira e orçamentária

    -Organizadas em colegiados cujos membros detém MANDATO FIXO

    -Regular e fiscalizar as atividades de prestação de serviços públicos

    -Não estão subordinadas a nenhum outro orgão público, sofrendo apenas a supervisão ministerial da área que atuam.

    FONTE: Prof. Herbert Almeida, Estratégia Concursos


    bons estudos

  • > Autarquias em regime especial

    Agências Reguladoras: função, nomeação de dirigentes (prévia autorização do senado), mandato de prazo fixo, etc.

    Ex.: ANP e ANATEL (previsão constitucional) e CVM.

    Universidades Públicas: autonomia na definição curricular e eleição do reitor.

    JAMAIS CONFUNDIR COM:

    > Agências Executivas:qualificação recebida por autarquias e fundações - celebra contrato de gestão mediante plano estratégico de recuperação (art. 51 da lei 9649/98). Recebe mais autonomia, liberdade, recurso público.

    CF, Art. 37 § 8º  A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

    CPIURIS

    #Jesus

  • ''As agências reguladoras são reconhecidas como autarquias criadas em regime especial, seguindo todo o procedimento de criação utilizado para a instituição de tal tipo de entidade.

    [...]

    São responsáveis por regulamentar, fiscalizar e controlar a prestação de serviços públicos que, em razão de celebração de contrato administrativo, foram transferidos ao setor privado. Dois exemplos de agências reguladoras são a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a ANATEL (Agência Nacional das Telecomunicações). 

    [...]

     As agências reguladoras são espécies de autarquias especiais (com algumas prerrogativas que autarquias ordinárias não possuem, quais sejam duas características das autarquias sob regime especial/agencias reguladoras: os mandatos de seus dirigentes são fixos; e a nomeação deles é pelo Chefe do Executivo/Presidente da República) que, como entidades integrantes da Administração Pública Indireta, são detentoras da tríplice autonomia, não estando sujeitas ao controle da entidade descentralizadora na sua atuação''


ID
2221816
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Da contratação irregular de empregado público, sem concurso público, decorre o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

     

    Súmula Nº 363 do TST CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

  • Saldo de salário e FGTS!

  • Súmula Nº 363 do TST CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

  • Vamos analisar as alternativas da questão com base na súmula 363 do TST:

    Súmula 363 do TST A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

    A) dever de indenizar o ente público, com a devolução dos valores recebidos, e pagamento de multa. 

    A letra "A" está errada porque a contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

    B) direito ao recebimento da contraprestação pactuada e proibição de exercício de cargo público. 

    A letra "B" está errada porque a contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

    C) direito ao recebimento da contraprestação pactuada e pagamento de multa ao ente público.

    A letra "C" está errada porque a contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

    D) direito ao recebimento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas. 

    A letra "D" está correta porque está em consonância com a súmula 363 do TST no sentido de que a contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

    E) dever de indenizar o ente público, com a devolução dos valores recebidos, sem pagamento de multa. 

    A letra "E" está errada porque a contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.

    O gabarito é a letra "D".

ID
2221819
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), têm estabilidade por tempo de serviço aqueles que

Alternativas
Comentários
  • A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 10 de outubro de 1988, art. 7º, III, incluiu o FGTS no rol dos Direitos Sociais, tornando-o obrigatório. Dessa forma, “revogado está, portanto o art. 492 da CLT, que previa a aquisição do direito de estabilidade no emprego após 10 anos de serviço na mesma empresa. É evidente, porém, que os empregados que adquiriram a estabilidade preservam esse direito. Neste sentido definiu-se o legislador (art. 12 da lei 7839 de 12/10/89)”.
    Convém ressaltar, entretanto, que o direito de opção outorgado pela lei já havia sido, de fato, “revogado” há muito tempo pelos empregadores que estabeleceram como requisito para a admissão a prévia opção do trabalhador pelo regime fundiário. Assim o direito do trabalhador à estabilidade por tempo de serviço foi eliminado e substituído pelo regime da garantia do tempo de serviço.
    Restaram, no entanto, algumas garantias motivadas, que, embora denominadas de estabilidade com esta não se confundem por não contar com a permanência e generalidade que caracterizam a estabilidade por tempo de serviço, chamadas de especiais ou temporárias. São resultantes de causas personalíssimas – gestação e acidente do trabalho, do cargo ou de causas comunitárias – dirigentes sindicais, de CIPA, de cooperativas criadas pelos trabalhadores, membros de comissão de conciliação prévia, do conselho curador do FGTS e do conselho nacional de previdência social etc.

  • Resposta da banca: Alternativa E.

    Previsão da CLT:

    CLT, Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.


ID
2221822
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No Sistema Tributário Nacional, a competência residual para instituir impostos que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal pertence

Alternativas
Comentários
  • A competência tributária residual é exercida apenas pela União, e tem como característica o poder deste ente instituir tributos não discriminados na Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) de 1988.

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

  • GAB E


ID
2221825
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A possibilidade de que uma das partes no processo judicial não seja prejudicada pela interposição de um recurso por outro deriva da observância do princípio da

Alternativas
Comentários
  • Art. 579.  Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro.

    Todavia, de conformidade com o artigo 579 do Código de Processo Penal, no caso de não se encontrar configurada má-fé, por força do princípio da fungibilidade recursal, pode o recurso ser recebido como apelação e como tal processado.

  • Princípio da fungibilidade .


ID
2221828
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O prazo para a fazenda pública apresentar contrarrazões de recurso de Apelação, em relação ao concedido à outra parte, computa-se

Alternativas
Comentários
  • Na Lei dos Juizados Especiais Criminais, o cumprimento do acordo quanto à reparação dos danos importará renúncia ao direito de representação. - Não tenho a resposta da banca, mas pensemos: Quando é estabelecido um acordo junto ao juízado especial, podemos concluir que a representação já foi realizada? Penso que sim. Acredito que o acordo suspende o direito de prosseguir com o processo, há uma leve diferença. Obs: Não concordo com a letra D. Se a ação é penal pública condicionada, como a investigação PRESCINDE de representação do ofendido?
  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

     

    Art. 183 do NCPC: A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.


ID
2221831
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os acórdãos proferidos em sede de recurso extraordinário que não sejam tomados por unanimidade de votos estão sujeitos ao recurso de

Alternativas
Comentários
  • NCPC, Art. 1.043.  É embargável o acórdão de órgão fracionário que:

     

    I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;

     

    III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

     

    Art. 1.044.  No recurso de embargos de divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior.

  • RESPOSTA CORRETA É A LETRA C


ID
2221834
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A falsificação de documento público, quando o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo ocupado, tem a pena aumentada

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

     

    Art. 297 do Código Penal:

    Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

            Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

            § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Lembrando que nos crimes contra a fé pública, a única diferenciação ao aumento de pena por crime cometido por funcionário público no exercício da função, ou em razão dela (prevalecendo-se da condição de funcionário), para com as demais do mesmo título, é justamente na fraude em certames de interesse público (art. 311-A), com o aumento de um terço (1/3) da pena, os demais são apenados com aumento de sexta parte:

     

    Art. 295 - aumento de sexta parte;

    Art. 296 - aumento de sexta parte;

    Art. 297 - aumento de sexta parte;

    Art. 299 - aumento de sexta parte;

    Art. 311-A - aumento de um terço (1/3).

  • BIZU >> SENTA NA MANDINHOCA, CASO FOR AGENTE E APROVEITAR DA FUNÇÃO AUMENTA A PENA NA SEXTA PARTE > ART. 295

     

    >> SENTAR NO SENTIDO QUE SE FERROU, ENTÃO CONSIGO LEMBRAR QUE É A SEXTA PARTE  

     

    >>> PETRECHOS DE FALSIFICAÇÃO

     

    Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar objeto especialmente destinado à falsificação de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior:

    Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

     

    >> Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

     

    QUESTÕES > Q468950 Q740609 Q941560 Q100239 Q11920 Q966288

     

     

    >>> FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO

     

    Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.

     

    >> METADE DA MANDINHOCA NA BUNDA ( SEXTA METADE É UM TERÇO )

     

    PEna - REclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    >> PEnis NO REgu DE 4ANUS + multa  ( PENA DE RECLUSÃO DE 1 A 4 ANOS + MULTA )

     

    QUESTÕES > Q900662

     

    DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CAPÍTULO I DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADM PUB.

     

    >>> PENA > O DOBRO DE SENTAR (6) NA MANDINHOCA ( 12 ANOS + MULTA )

     

    PEculato ( PERtubado pega dinheiro dos outros )

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     

    >>> Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa

     

    QUESTÕES > Q802926 Q600825 Q565771 Q866381 Q776355 Q543304 Q776355 Q791276

     

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM

     

     

     

  • Não é 100%, mas na dúvida sobre esse tipo de pena e, relacionado Fé Pub, pode chutar no de sexta parte.

    Vai que dá certo.

  • Algum concurseiro bizurado podia fazer uma tabelinha marota com as causas de aumento de pena dos principais títulos da parte especial... só para ler antes d prova...

  • Lembrando que na Falsificação de Documento Particular (art. 298, CP) NÃO há previsão de aumento de pena (Majorante).

  • O tema da questão é o crime de falsificação de documento público, previsto no artigo 297 do Código Penal, da seguinte forma: “Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro". O § 1º do aludido dispositivo legal estabelece que “Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte". Constata-se, portanto, que está correta a letra A, sendo desnecessário comentar as demais alternativas, as quais não expressam o texto legal.


    Gabarito do Professor: Letra A


ID
2221837
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de

I. fundos e programas oficiais.

II. orçamentos federal, estaduais e municipais.

III. organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento.

IV. organizações empresariais nacionais interessadas no fomento de atividades empresariais.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Resolução 2828 do Banco Central

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

    Parágrafo único. A agência de fomento, para captar recursos provenientes de organismos e instituições financeiras internacionais de desenvolvimento, nos termos do inciso III, deve deter, em pelo menos uma agência internacional avaliadora de risco, dentre aquelas de maior projeção, classificação de risco correspondente a grau de investimento ou, ao menos, igual àquela obtida pela União, nessa mesma agência.


ID
2221840
Banca
COPS-UEL
Órgão
AFPR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

A Agência de Fomento do Paraná é constituída sob a forma de

Alternativas
Comentários
  • A Fomento Paraná é uma instituição financeira de economia mista organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado com capital social majoritariamente pertencente ao Estado do Paraná. 


    A criação da instituição foi autorizada pela Lei Estadual nº 11.741, de 1997, e dois anos depois, em 08/11/1999, foi autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil por meio do documento DEORF/DIFIN-99/239.


    Como instituição financeira, a Fomento Paraná tem todas as operações e atividades submetidas às normas do Sistema Financeiro Nacional e é regularmente auditada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e Tribunal de Contas do Estado do Paraná, entre outros órgãos. Essa característica lhe confere credibilidade e transparência na gestão de fundos e ativos financeiros que se encontram sob sua responsabilidade.