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Prova ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Auditoria e Fiscalização - Prova 3


ID
7624
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A necessidade de atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Função Distributiva - A função distributiva tem como finalidade atenuar as injustiças e desigualdades sociais, através de uma distribuição mais igualitária da riqueza produzida em um país, já que o mercado por si só não consegue gerar a distribuição considerada justa pela maioria da sociedade.Para alcançar a igualdade considerada justa e desejada pela sociedade o governoutiliza-se de instrumentos como: transferências, impostos, subsídios, isenções, etc.A transferência de renda ocorre quando o governo tributa com alíquotas mais altas quem possui renda mais elevada, a exemplo das alíquotas progressivas do imposto de renda, e utiliza esses recursos financeiros para subsidiar os indivíduos das classes menos privilegiadas, oferecendo serviços público de saúde, educação, segurança, etc., de qualidade.Outra forma de aplicar a função distributiva é a cobrança de impostos com alíquotas mais gravosas para produtos considerados supérfluos, que somente são consumidos pelas classes mais favorecidas economicamente, e a sua utilização para subsidiar os produtos de primeira necessidade que são, desta forma, adquiridos por preços menores pelas classes mais necessitadas.Aula de Orçamento - Site euvoupassar
  • Função alocativa: governo promove ajustamentos na alocação dos recursos, intervindo na economia(produção de bens e serviços públicos)Função distributiva: ajustamento na distribuição de renda entre regiões/classes através de impostos sobre renda/consumo.Função estabilizadora: garantir a estabilidade macroeconômica quanto aos níveis de emprego e de preços.
  • resposta letra c
    Funções do orçamento:
    • Alocativa - utilização dos recursos totais da economia, incluindo a oferta de bens públicos, podendo criar incentivos para o desenvolver mais certos setores em relação a outros.
    • Distributiva - combate os desiquilíbrios regionais e sociais, promovendo o desenvolvimento das regiões e classes menos favorecidas.
    • Estabilizadora - escolhas orçamentárias na busca do pleno emprego dos recursos econômicos; da estabilidade de preços, do equilíbrio da balança de pagamentos e das taxas de câmbio, tudo isso visando o crecimento econômico em bases sustentáveis.
  • Letra C correta

    Item por item:

    a) a função distributiva (ALOCATIVA) do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado.

    b) a função alocativa (ESTABILIZADORA) do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego.

    c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e transferindo-os para os segmentos menos favorecidos. (CORRETA)

    d) a função estabilizadora (DISTRIBUTIVA) do governo está relacionada ao fato de que o sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda.

    e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de uma estrutura tarifária regressiva (PROGRESSIVA).

    Simbora meu povo!!!

    Vamos conquistar nossos sonhos.

    Abração.
  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Existem três funções do orçamento público (funções fiscais) principais: alocativa, distributiva e estabilizadora. De forma objetiva, é o seguinte:

    função alocativa diz respeito a promover ajustamentos na alocação de recursos, justifica-se quando o funcionamento do mecanismo de mercado (sistema de ação privada) não garante a necessária eficiência na utilização desses recursos. Portanto, a utilização desse instrumento de atuação se efetiva em situações de “falha de mercado”, como, por exemplo, na presença de externalidades ou de bens públicos.

    função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos na distribuição de renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de ação privada não for considerado socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a justificativa está ligada à correção das falhas de mercado.

    função estabilizadora, por fim, está associada à manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. Portanto, seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).

    FONTE: Professor Gilmar Possati

  • A função alocativa está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado. Em outras palavras, essa função tem o objetivo de alocar os recursos quando não for possível, pelas condições de mercado, a determinação de preços de bens e serviços, de forma a assegurar uma maior eficiência na utilização dos recursos disponíveis na economia.

    A função estabilizadora concentra seus esforços na manutenção de um alto nível de utilização de recursos e de um valor estável da moeda. Consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. Por exemplo, podemos citar as políticas econômicas adotadas nas décadas de 1980 e 1990 para controlar a hiperinflação, simbolizada por um dragão

    A função distributiva é voltada para a necessidade do governo de intervir na economia, visando corrigir a desigualdade existente na distribuição da renda nacional que, normalmente, não é igualitária.

    https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3239/1/M%C3%B3dulo%204%20-%20Tributa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Fun%C3%A7%C3%B5es%20Cl%C3%A1ssicas%20do%20Estado%20%28final%29.pdf


ID
7627
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É de conhecimento geral que, por várias razões históricas, o Estado assumiu em vários países de industrialização tardia ou subdesenvolvidos uma função central na promoção do desenvolvimento econômico, inclusive no Brasil. Identifique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Só ver que a B e a D se contradizem.


ID
7630
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Se a dívida pública de um país era de 25% do PIB no ano t e passou a ser 32,0% do PIB no ano (t+5), determine qual foi o crescimento real anual médio dessa dívida, entre esses dois anos, considerando que o PIB teve um aumento real de 2,3% ao ano.

Alternativas
Comentários
  • Divida ano t: 25%*x
    Divida ano t+5: 32%*x*(1+2,3%)^5 = 35,85%*x

    35,85%=25%(1+taxa de crescimento da divida)^5

    isolando a taxa...

    taxa de crescimento da divida= 7,5%
  • João, desculpe-me, mas não entendi.Teria um outro jeito de esolver isso, ou, vc não podeia explicar de uma maneia que um leigo possa entender? Obrigada
  • Eu respondi essa questão usando matemática financeira. Veja se ajuda:
    Para não trabalhar com tantos percentuais, vamos considerar:
    PIB = 100 Logo,
    no ano T o PIB vale 25
    no ano (T + 5) o PIB vale 32; porém, esse 32 não está atualizado com o aumento real. Para isso vamos trabalhar com juros compostos:

    (T + 5) = 32 * (1 + 2,3%)^5 = 32 * 1,120413 = 35,85.

    Portanto, no ano (T + 5) o valor real do PIB será 35,85

    Agora podemos calcular o valor do crescimento real também usando juros compostos:

    M = C(1 + i)^n
    35,85 = 25 * (1 + i)^5
    (1 + i)^5 = 1,434
    usando a tabela de matemática financeira tem-se que: 1,434 em 5 anos é o fator 1,075
    Então:
    (1+ i) = 1,075
    i = 0,075
    i = 7,5%
    Letra A



  • Pegue 100% e multiplique 5 vezes pela taxa de crescimento, 1,023, o resultado será 112,0413076, agora tem o valor do PIB atualizado, a dívida será 32% deste valor que será igual a 35,8532, este é o Montante (M), o Capital (C) será 25, que é o valor inicial da dívida, o período é 5 (t), só falta a taxa de juros composta. A fórmula é M=c*(1+i)^t, ou 35,8532 = 25*(1+i)^5, passe o 25 dividindo para o outro lado e terá o valor para procurar na tabela....

  • Eu fui um pouco mais rústico e usei a regrinha de 3:

    Parti de um simples exemplo: DADOS:Aumento real do PIB entre esses 2 anos, conforme dado fornecido pela banca, foi de 2,3%. 
    Temei como exemplo um PIB de R$ 1.000,00.  PIB no ano "t" = R$ 1.000,00  PIB no anto "t+5" = R$ 1.000,00 x 2,3% =  R$ 1.023,00.  Se eu usei os R$ 1.000,00 para exemplificar o PIB do ano "t" e a Dívida Pública nele foi de 25% , logo tenho R$ 250,00 de déficit. O aumento da Dívida Pública no ano "t+5" foi de 32%, logo, 32% dos R$ 1.023,00 seria R$ 327,60. Dividindo R$ 250,00 por R$ 327,60 chego a uma dízima de 0,7631.  Então, a variação percentual entre R$ 327,60 e R$ 250,00 seria de  0,7631, que , arredondando-se a um percentual (%) de algumas das alternativas que a questão apresentou, seria a letra a) 7,5% a mais adequada. 

ID
7633
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos últimos anos, tem-se assistido a freqüentes manifestações sobre a necessidade de um novo pacto federativo, que elimine a tensão que volta e meia se manifesta sob a forma de conflito nas relações intergovernamentais. Escolha a opção incorreta relacionada à globalização, regionalismo e federação.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A alternativa incorreta é a letra B, pois a harmonização tributária Afeta SIM a autonomia dos entes. Ao longo de todo o nosso estudo, demonstramos a importância dessa autonomia, mas isso não significa que os entes podem fazer o que bem entenderem. Tanto é que a repartição de receitas é uma obrigação constitucional. Em relação à alternativa A, tenhamos em mente que a autonomia do ente federado é importante justamente para que ele possa decidir como alocar os recursos arrecadados da melhor forma possível. A liberdade para tributar é importante, mas só ela não é suficiente para determinar a autonomia do ente. 

    Prof. Celso Natale 

  • letra B

    "competências impositivas ", logo afetam.

    Além disso, a União é a maior beneficiada com as arrecadações, alimentada com arrecadação própria e 54% da receitas dos Estados.

    fonte :

    https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/55a-legislatura/pacto-federativo/documentos/audiencias-publicas/14-04-2015-apresentacao-do-sr-paulo-ziulkoski-presidente-da-cnm


ID
7636
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

A justificativa para o que foi denominado ciclo político invertido baseou-se no argumento da existência de restrições políticas ou sociais à adoção de medidas fiscais impopulares. A promoção do desenvolvimento e o esforço no sentido de minimizar os conflitos sociais formam, naturalmente, parte do ideário de qualquer governo. O que caracteriza as políticas populistas, de acordo com seus críticos, seria a combinação de quatro fatores. Identifique o fator que não é pertinente.

Alternativas
Comentários
  • Políticas populistas:
    a) O ativismo governamental. Correto, pois implica a ação do governo intervindo em contraprestações à sociedade
    b) O redistributivismo a qualquer custo. Correto, pois visa a redistribuição de renda através de programas sociais, isenções, concessões de beneficios sem contrapartida. A qualquer custo porque não leva em consideração contrapartidas para manter o equilibrio das contas públicas como : redução de gastos, fonte de custeio etc.
    c) A afirmação das consequências positivas de elevados déficits fiscais. Errada. Claro que afirmar ser positivo défcits fiscais não há de ser uma atitude sensata em qualquer tipo de governo.
    d) Correta. Famosas as frases "Nunca antes na história deste pais...."Pois isto retrata uma tentativa de mostrar condições positivas mesmo quando o contexto é outro.
    e) Correta. Novamente, uma política populista não leva em consideração contextos econômicos, está mais preocupada em manter programas sociais que causam maiores impactos a curto prazo na percepção do povo.

  • Discordo do gabarito. 

    c) É próprio dos regimes populistas a afirmação de haverem mais consequências positivas do que negativas no endividamento dos Estados, o que o estudo da Economia mostra não ser verdade, pois um devedor terá sempre custos maiores para as suas ações do que um credor, afora a perda com o pagamento de juros para o sistema financeiro.

    a) O "ativismo governamental" pode ser entendido como a mera ação incisiva e resolutiva do Estado no enfrentamento de problemas históricos e persistentes, agindo de forma a equacionar tais problemas, mas não necessariamente com viés populista ou ideologizante. Creio que o gabarito deveria ser a letra A. 

ID
7639
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por parte de uma pessoa diminui a disponibilidade do mesmo para as outras.
  • EXCLUDÊNCIA: Quando nem todos podem fazer uso.

    RIVALIDADE: Quando as pessoas disputam pelo bem, já que uso por uma ou mais pessoas prejudica o uso por terceiro(os). 

     


ID
7642
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política fiscal é expansionista e, caso contrário, é contracionista.
  • Quando o governo aumenta seus gastos diz-se que a política monetária é expansionista e caso contrário é restritiva.
  • Quando o governo aumenta seus gastos diz-se que a política monetária é expansionista e caso contrário é RESTRITIVA.

  • POLÍTICA FISCAL E NÃO MONETÁRIA !

  • Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política fiscal é expansionista e, caso contrário, é contracionista. Portanto, e incorreto dizer que é politica monetária.


ID
7645
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os modelos macroeconômicos procuram analisar o comportamento dos gastos públicos durante o tempo. Os modelos que tentam associar o crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimento do país foram desenvolvidos por

Alternativas
Comentários
  • letra A
    Os modelos que tentam associar  crescimento dos gastos públicos com os estágios de crescimentos do país foram desenvolvidos por:
    Peacock e Wiseman: os crescimentos totais do governo em um país depende das possibilidades de captação de recursos.
    Lei de Wagner: à medida que cresce o nível de renda dos países industrializados , o setor público sempre cresce a taxas mais elevadas
  • Olá pessoal,

    A questão fala dos modelos macroeconômicos de desenvolvimento e crescimento dos gastos públicos, onde estes passam por diversos estágios defendidos nos trabalhos de Musgrave, Rostow e Herber.

    1) Musgrave

    A eficiente estrutura do setor público variará de acordo com o estágio de desenvolvimento econômico

    Estágio inicial – formação bruta de capital Investimentos do setor público em relação ao investimento total da economia é elevado. Transporte, estradas, saneamento, entre outros.

    Estágio intermediário – governo continuará a investir assumindo o papel de complementação ao crescimento do investimento no setor público corrigindo falhas de mercado.

    Últimos estágios de desenvolvimento – essa relação voltaria a crescer devido ao “peculiar estágio da renda e suas necessidades de capital”.

    2) Rostow

    Admite a existência de estágios.  Acrescentando que a relação de gastos com o PIB volta a crescer nos últimos estágios devido ao investimento em serviços sociais. 

    3) Herber

    Desenvolve a Lei de Wagner e associa a participação e o crescimento dos gastos com o estágio de industrialização.

    Pré-industrial: participação ativa dos investimentos do setor público;

    Maturidade: no nível de industrialização a participação do setor público permanecerá mais ou menos estável;

    Pós-industrial: torna-se novamente necessário uma injeção de investimentos do setor público para que alcance um novo nível superior de renda.

    -----------------------------------------

    Resumindo: Os três autores associam o crescimento dos gastos públicos com o estágio de desenvolvimento. Assim:

    a) Estágio inicial -  há necessidade de significativo envolvimento do setor público para promover o crescimento;

    b) Estágio intermediário - os gastos públicos já não variam significativamente; Aumento pela demanda de serviços sociais.

    c) Terceiro estágio - Aumento pela demanda da participação do Estado na retomada do crescimento.

    No entanto, a participação do governo dependerá das flutuações circunstanciais ocorridas nas estruturas políticas, econômicas e sociais de cada país.

    Gabarito: Letra D


ID
7648
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a teoria da tributação, aponte a única opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • TRIBUTO PROGRESSIVO - QUEM TEM MAIS, PAGA MAIS. "A REGRA É CLARA".
  • Quero ver agora, quem vai explicar as demais alternativas   =P

    Eu acertei pq sei o que é progressividade...


    flw ^^
  • "A definição que conheço é a que foi apresentada pelo professor Moraes Junior:
    Imposto Específico --> Valor do imposto é fixo em termos monetários - (ex.: IPI)
    Imposto Ad-Valorem --> Uma alíquota de imposto e o valor arrecadado dependem da base de cálculo sobre a qual incidem (ex.: IR)
    Vou tentar escrever desenvolvendo um raciocínio:
    No imposto específico a tributação é em função do produto e não do contribuinte, é um valor fixo por unidade de medida do produto, tipo R$ 2,00/unidade ou R$ 1,00/kg, etc.. e não uma % sobre o valor da transação realizada, renda recebida, etc...
    Desta forma, quem ganha menos tem maior % da sua renda comprometida do que quem ganha mais.
    Imagine fulano ganhando R$ 1000,00 por mês e beltrano R$ 200,00. Se ambos pagam um imposto específico de R$ 2,00/unidade, fulano está pagando 0,2% da sua renda e beltrano 10%.
    Nesse caso, o imposto é regressivo, pois fulano que ganha mais paga proporcionalmente menos que beltrano, que ganha menos. 
    Esse imposto está aumentando a concentração de renda, em vez de colaborar para distribuição desta, indo de encontro com o princípio da capacidade contributiva.
    Os impostos regressivos são chamado também de pró-cíclicos, por manterem o ciclo de concentração de renda."

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=229494
  • Carga tributária contracíclica quer dizer que o governo AUMENTA a carga tributária quando a economia esta em RECESSÃO. Portanto, o sistema tributário pode sim conter o crescimento economico desajustado atuando de forma contracíclica.
    Quanto às demais questões, o quadro abaixo elimina eventuais duvidas:
    Tipo de Imposto Característica Exemplos
    Sobre o Patrimônio incide sobre a riqueza acumulada pelo indivíduo ITR, IPTU, IPVA, ITCD e ITBI.
    Sobre a Renda incide sobre os fluxos de rendimentos do contribuinte IR e IOF
    Sobre Mercadorias e Serviços incide sobre a produção e circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços ICMS, IPI e ISS
    Direto ônus tributário incide sobre o próprio contribuinte IR, ITR, IPVA e IPTU
    Indireto contribuintes transferem, total ou parcialmente, o ônus tributário para terceiros (responsáveis) IPI, ICMS, ISS e II
    Progressivo ou Anti-cíclico incidência é maior nos indivíduos de alta renda IR
    Regressivo ou Pró-cíclico incidência é maior nos indivíduos de baixa renda ICMS
    Neutro ou Proporcional ônus tributário é igual de todas as camadas da população  
    Específico valor do imposto é fixo em termos monetários IPI (em alguns casos)
    Ad-Valorem há uma alíquota de imposto e o valor arrecadado depende da base de cálculo sobre a qual incide IR
    Real nãoleva em consideração as características do contribuinte IPTU e IPVA
    Pessoal estabelece diferenças tributárias em função de características próprias do contribuinte IR
    Geral incide sobre a totalidade da renda ou das transações de compra, venda e prestação de serviços IR
    Especial incide apenas sobre determinado tipo de renda ou sobre determinadas mercadorias ou serviços ICMS, ISS e IPI
    Uniforme alíquota fixa para todos os tipos de transações de compra, venda de mercadorias, prestação de serviços ou renda e riqueza IPTU
    Seletivo ou Cedular alíquotas diferenciadas para determinados tipos de produtos ou prestação de serviços ou alíquotas progressivas sobre a renda IPI, IR, ICMS e ISS

     
  • A Tributação E$pecífica é considerada uma tributação regressiva, pois onera de modo igual os desiguais. Já a Tributação Ad Valorem é considerada uma tributação proporcional, neutra, pois onera de modo proporcional todos os contribuintes, de acordo com o valor da base cálculo.
    Tributação Progressiva = anticíclica, pois freia uma suposta crise econômica, pois é uma tributação justa, onerando a todos de modo igual.
    Tributação Regressiva = pró-cíclica, pois piora uma suposta crise econômica, pois são tributações injustas, onerando mais os pobres.
    Ademais, não cabe, portanto, afirmar que a Tributação Ad Valorem é anticíclica ou pró-cíclica.
  • Em minha opinião, a definição de imposto específico do item (a) não está rigorosamente correta. Nesse tipo de imposto, o montante a ser pago é obtido pela multiplicação da quantidade vendida do produto por uma alíquota, expressa por um determinado valor em termos monetários por unidade vendida. Para exemplificar, suponhamos que a alíquota do imposto específico seja de R$ 2,00 por unidade vendida. Se a quantidade vendida for de 1.000 unidades, o valor do imposto a ser cobrado será igual a 1.000 x R$ 2,00, ou seja, R$ 2.000,00. Caso a quantidade vendida seja de 3.000 unidades, cobrar-se-á um valor diferente de imposto: R$ 6.000,00. Em conclusão, não é o valor do imposto que é fixo em termos monetários, mas sua alíquota!

    A meu ver, a assertiva dá margem a uma dubiedade interpretativa. Uma redação mais rigorosa seria a seguinte: "os impostos específicos são aqueles cujo valor do imposto é fixo em termos monetários por unidade vendida de um determinado produto."
  • Alíquota específica

    Nesta modalidade de tributação a base de cálculo é a quantia por unidade da mercadoria, o valor do tributo é um valor fixo para esta quantia, o valor total do tributo neste caso é o produto do valor do tributo pela quantidade.

    Ex.:

    • unidade tributável: vintena (cigarro)
    • Valor do IPI em R$ por vintena: 0,764 (vUnid)
    • Quantidade do produto na unidade tibutável: 10 (qUnid)
    • Valor do IPI: 10 x 0,764 = 7,64
  • Resposta correta letra E. Mas cuidado na CF de 88,
    três impostos são progressivos o IR, ITR, IPTU.... Musiquinha do Prof Masa, miozinha q ta tendo!!!
  • Lembrando que o IR, ITR É progressivo e o IPTU PODE ser progressivo

  • Basta pensar na tabela progressiva do Imposto sobre a Renda e, então, podemos concluir que a relação

    é diretamente proporcional e não inversa, conforme propõe a letra E.

  • Questão errada: letra E

    Um sistema tributário é progressivo quando a participação dos impostos na renda dos agentes AUMENTA conforme a renda aumenta.

     

  • Essa questão merece um comentário do professor especificando as alternativas e apresentando os conceitos nela cobrados.


ID
7651
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Pesquisando as experiências na área orçamentária podem-se encontrar diversos processos de elaboração de orçamento nos quais a presença de maior ou menor grau de ação planejada provoca grandes contrastes. Assinale a definição que identifica o orçamento de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • "Orçamento de Desempenho Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional."
    Fonte:MPOG

  • a)ORÇAMENTO BASE-ZERO - Abordagem orçamentária desenvolvida nos Estados Unidos da América, pela Texas Instruments Inc., durante o ano de 1969. Foi adotada pelo estado de Geórgia (gov. Jimmy Carter), com vistas ao ano fiscal de 1973. Principais características: análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.b)ORÇAMENTO TRADICIONAL - Processo orçamentário em que apenas uma dimensão do orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto. Também é conhecido como Orçamento Clássico.c)ORÇAMENTO DESEMPENHOd)ORÇAMENTO INCREMENTAL - Orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.e)ORÇAMENTO COM TETO FIXO - Critério de alocação de recursos que consiste em estabelecer um quantitativo financeiro fixo, geralmente obtido mediante a aplicação de percentual único sobre as despesas realizadas em determinado período, com base no qual os órgãos/unidades deverão elaborar suas propostas orçamentárias parciais. Também conhecido, na gíria orçamentária, como "teto burro".Fonte:http://www.tesouro.fazenda.gov.br/servicos/glossario/glossario_o.asp
  • No Orçamento de desempenho, houve uma tentativa de se melhorar o processo orçamentário, buscando-se saber onde o Governo gastava o recurso. Ou seja, tentou-se, de alguma forma, não apenas projetar receitas e despesas, mas saber onde se estava gastando e porque se estava gastando o recurso. Em que pese este orçamento ter representado uma evolução do orçamento tradicional,  ainda não poderia ser considerado um orçamento programa, tendo em vista que lhe faltava uma característica primordial: a vinculação do orçamento a um sistema de planejamento público.

  • 2.2 Orçamento de desempenho ou por realizações.

    Uma evolução do orçamento clássico foi o chamado orçamento de desempenho ou por realizações. Neste tipo de orçamento, o gestor começa a se preocupar com o resultado dos gasto e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupa-se agora em saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”. Apesar de ser um passo importante, o orçamento de desempenho ainda se encontra desvinculado de uma planejamento central das ações do governo.

  • Deixo um bizu para quem errou:

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    O orçamento TRADICIONAL  ---> possui apenas 1 dimensão ---> Elemento da Despesa (ou objeto do gasto)

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

                                                                                                                     ---> Elemento da Despesa (ou objeto do gasto)

    O orçamento por DESEMPENHO ou FUNCIONAL  ---> possui 2 dimensões

                                                                                                                     ---> Explicitação do programa de trabalho

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

                                                                                                     ---> Elemento da Despesa (ou objeto do gasto)

    e por fim, o orçamento PROGRAMA ---> possui 3 dimensões     ---> Explicitação do programa (ou programa de trabalho)

                                                                                                     ---> Objetivo da ação governamental

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  •  

    2.2 Orçamento de desempenho ou por realizações.

    Uma evolução do orçamento clássico foi o chamado orçamento de desempenho ou por realizações. Neste tipo de orçamento, o gestor começa a se preocupar com o resultado dos gasto e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupa-se agora em saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”. Apesar de ser um passo importante, o orçamento de desempenho ainda se encontra desvinculado de uma planejamento central das ações do governo.

    Reportar abuso

  • GABARITO: LETRA C

    TIPOS DE ORÇAMENTO

    Orçamento Clássico/Tradicional: Apenas se preocupa com aspecto jurídico para controle político, prevendo receitas e fixando despesas. Sua principal preocupação era mostrar como e com o que está sendo gasto os recursos públicos.

    Orçamento de Desempenho (Realização): Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si.

    Orçamento Base Zero (Estratégia): Ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano.

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Orçamento Participativo: Participação real da população nos processos, democratizando a relação Estado e Sociedade. Ocorre perda de flexibilidade. Maior rigidez na programação de investimentos. A legalidade e o Legislativo não deixam de ter sua participação.

    FONTE: QC

  • TIPOS DE ORÇAMENTO

    Orçamento Clássico/Tradicional: Apenas se preocupa com aspecto jurídico para controle político, prevendo receitas e fixando despesas. Sua principal preocupação era mostrar como e com o que está sendo gasto os recursos públicos.

    Orçamento de Desempenho (Realização): Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si.

    Orçamento Base Zero (Estratégia): Ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano.

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Orçamento Participativo: Participação real da população nos processos, democratizando a relação Estado e Sociedade. Ocorre perda de flexibilidade. Maior rigidez na programação de investimentos. A legalidade e o Legislativo não deixam de ter sua participação.


ID
7654
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A receita da administração pública pode ser classificada quanto à natureza, ao poder de tributar, à coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade. Marque a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, quanto à afetação ptrimonial, as receitas são classificadas em efetivas e não-efetivas.
  • Já encontrei doutrinas que falam ser Quanto à origem: Originária e derivadas
  • Qto a natureza: orçamentaria e extra -orçamentaria.Qto a afetação patrimonial: efetivas e não efetivas;Qto a regularidade:ordinaria e extraordinaria;Qto a coercitividade:originarias e derivadas;
  • Quanto a Afetação Patrimonial as receitas podem ser:
    Efetivas: são as que contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa; e a receita de capital decorrente do recebimento de transferências de capital.
    Não-efetivas ou por mutação patrimonial: são as que nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações  compensatórias nos elementos que o compõe. São não-efetivas todas as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de capital; e a receita corrente proveniente do recebimento de dívida ativa.

  • a) Errado. Quanto à afetação patrimonial as receitas são efetivas ou não-efetivas (por mutação patrimonial). Em apertada síntese, as primeiras provocam alteração no patrimônio líquido do governo, sendo consideradas fatos contábeis modificativos aumentativos. As segundas não provocam alteração patrimonial e por isso são fatos contábeis permutativos.

    b) Correto. Cada esfera do governo tem sua própria competência tributária (que se chama Poder de Tributar).

    c) Correto. Novamente em apertada síntese as originárias são oriundas da exploração do patrimônio do próprio Estado enquanto as derivadas são obtidas pelo Estado através do ius imperii (exemplos: tributos)

    d) Correto. As ordinárias são as receitas comuns, arrecadadas em cada exercício financeiro enquanto as extraordinárias são excepcionais e decorrem de situações especiais.

    e) Correto. Quanto à natureza podem ser orçamentárias (que subdividem-se em Correntes e de Capital) ou extra-orçamentárias. As orçamentárias são entradas em dinheiro definitivas enquanto as extra-orçamentárias são entradas quaisquer de cunho temporário, transitório.

  • Quanto à coercitividade, as receitas podem ser divididas em originárias e derivadas:
    Receitas originárias: Rendimentos que os governos auferem, utilizando os seus próprios recursos patrimoniais industriais e outros, não entendidos como tributos. As receitas originárias correspondem às rendas, como os foros, laudêmios, aluguéis, dividendos, participações (se patrimoniais) e em tarifas (quando se tratar de rendas industriais).

    Receitas derivadas: são extraídas do patrimônio dos particulares pelo Estado, no exercício do seu poder de império. é aquele que deriva do patrimônio do particular e é transferida compulsoriamente ao Poder Público.

    Quanto à regularidade, as receitas podem ser desdobradas em ordinárias e extraordinárias:
    Receitas ordinárias: são aquelas previsíveis e periódicas, o Estado pode contar com elas para realização de seus gastos. Receita arrecadada sem vinculação específica, inclusive transferências aos Estados, DF e Municípios, à disposição do Tesouro para a execução do orçamento, conforme alocação das despesas.
    Receitas extraordinárias: são aquelas que não ingressam de modo permanente, não se tem como analisar a previsibilidade destas receitas. São as eventuais, tais como, apreensões, empréstimos compulsórios, herança, etc.

  • GABARITO: LETRA A

    QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL:

    o  EFETIVA: Contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência do passivo. Ex.: Receitas correntes, exceto, recebimento de dívida ativa

    o  NÃO-EFETIVA (por mutação patrimonial): nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem. Ex.: Receita de capital, exceto, recebimento de transferência de capital.

    FONTE: Estratégia Concursos


ID
7657
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Plano Plurianual de 2000-2003 do governo brasileiro, que recebeu o nome de Avança Brasil, continha mudanças de grande repercussão no sistema de planejamento e orçamento do Governo Federal. Segundo o conteúdo desse plano, identifique a única opção que não é pertinente.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil sempre contou com uma pequena geração de poupança interna. Este quadro tem melhorado aos poucos, mas certamente não contávamos com uma grande capacidade de poupança interna no período de 2000 a 2003.
  • Questão super desatualizada.

     


ID
7660
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à despesa pública, identifique a que natureza de categoria de programação orçamentária corresponde o pagamento de sentenças judiciais.

Alternativas
Comentários
  • "Quanto às operações especiais (pagamento de inativos, sentenças judiciais, etc), qual a necessidade de constar no PPA, já que são despesas a serem pagas no exercício, e, portanto não deveria constar apenas da LDO?
    Resposta: Muito embora este tipo de ação não esteja relacionado à geração de produtos ou serviços, a regra não é absoluta, existem situações de pagamentos de precatórios ou sentenças judiciais, onde as despesas ultrapassam mais de um exercício (parcelamentos, por exemplo). Todavia, mesmo que sejam ações restritas a um exercício, devem ser levados à conta como limitadores orçamentários."
    Fonte: TCE/SP
  • Segundo a Lei nº 10.451/02, a sentença judicial transitada em julgado está inserida nas OPERAÇÕES ESPECIAIS ORÇAMENTÁRIAS.
  • Operações especiais englobam :
    Cumprimento de Sentenças Judiciais , Financiamentos com retorno , Transferências Constitucionais, outras transferências, serviço da dívida interna(Juros e amortizações), Serviço da dívida externa(juros e amortizações), refinanciamento da dívida interna, refinanciamento da dívida externa, outros encargos especiais
  • http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2017-1a-edicao-versao-de-06-07-16.pdf

    5.5.1. PROGRAMA

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.

    5.5.2. AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

    Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, entre outros, e os financiamentos.

    5.5.2.1. ATIVIDADE

    Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: ação 4339 - Qualificação da Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar.

    5.5.2.2. PROJETO

    Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. Exemplo: ação 7M64 Construção de Trecho Rodoviário - Entroncamento BR-472 - Fronteira Brasil/Argentina - na BR-468

    5.5.2.3. OPERAÇÃO ESPECIAL

    Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    Em grande medida, as operações especiais estão associadas aos programas do tipo Operações Especiais, os quais constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA, conforme codificação relacionada abaixo:

    CÓDIGO

    TIPO

    TÍTULO

    0901

    Operações Especiais

    Cumprimento de Sentenças Judiciais

    0902

    Operações Especiais

    Financiamentos com Retorno


ID
7663
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à análise custo-benefício de projetos e programas governamentais, identifique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B, incoerente.... Deveria ser considerada correta também.

    Se os benefícios excedem os custos, o dinheiro foi muito bem aplicado, não deve ser revisado para melhor aproveitamento. 
  • Segundo a teoria da análise custo/benefício de projetos e programas governamentais, sempre estará presente a busca pela equidade social, uma vez que o Estado não visa ao lucro, como ocorre no setor privado. Os ganhos sociais (benefícios sociais) passam a compor parcela considerável da análise. Assim, entra em cena os PREÇOS SOMBRA. Desas forma, ps preços de mercado é que precisam ser ajustados adequadamente para refletirem o mais próximo benefício social possível.

    em resumo: não se avalia programas e projetos de governo SOMENTE a nível monetário. Deve-se incluir os PREÇOS SOMBRA.

  • a) são os valores que se ajustam aos benefícios e não o contrário.


ID
7666
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O processo de privatização no Brasil pode ser dividido em três fases: a que ocorreu ao longo dos anos 80, a que foi de 1990 a 1995 e a que se iniciou em 1995. Com relação ao processo de privatização no Brasil, aponte a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • O PND foi lançado na segunda fase da privatização (](Lei 8.031/90)
  • A Alternativa correta é "C".

    FOnte: http://www.bndes.gov.br/privatizacao/resultados/historico/history.asp
  • A emergência do processo de abertura política no final dos anos 70 foi acompanhada da mobilização de segmentos fortes do setor privado contrários a centralização burocrática que, apesar da ênfase na administração indireta, se acentuou na sequência de governos autoritários. Por conta dessas pressões em 1979 o governo do Presidente Figueiredo tenta dar uma resposta a sociedade. De 1979 a 1982, a administração pública federal, embora enfrentando problemas crônicos abre duas novas frentes de atuação: a desburocratização e a desestatização. No início dos anos 1980 registrou-se uma nova tentativa de reformar a administração pública brasileira na direção de uma reforma administrativa gerencial. Isso ocorreu com a criação do Ministério da Desburocratização e o Programa Nacional de Desburocratização. Havia também um descontentamento com a autonomia da administração indireta e suas possíveis práticas de corrupção. Em 1979 criou-se a Sest, secretaria de controle das empresas estatais, que rompia com a natureza empreendedora, autônoma e altamente descentralizante das empresas estatais. A reforma de 1979, então, tinha três grandes pilares:

    Desburocratização da Administração Pública Direta

    Desestatização - a qual haveria um papel suplementar do Estado no campo da iniciativa privada

    Maior controle das Estatais

    Ou seja. percebe-se que o Plano Nacional de Desburocratização, aliado com o Plano Nacional de Desestatização ocorreu no final dos anos 80, nas primeiras fases do processo de privatização do Brasil.

  • O processo de Privatizações no Brasil ocorreu em 3 etapas:

    Ao longo dos anos 80 = processo de reprivatizações, cujo principal objetivo era o saneamento da carteira do BNDES.

    Entre 1990 e 1995 = aplicação do PND, foram privatizados principalmente setores de siderurgia, petroquímica e fertilizantes

    Após 1995 = privatização de serviços públicos (com destaque para energia elétrica e telecomunicações) 

  • A Alternativa correta é "C".

  • Gabarito: D


ID
7669
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com o decreto nº 3.591/2000, são técnicas de trabalho do sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal para a consecução de suas finalidades:

Alternativas
Comentários
  • Decreto nº 3.591/2000 Art. 4o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades, a auditoria e a fiscalização.

    Letra "B"
  • b) Assertiva CORRETA DECRETO No 3.591, DE 6 DE SETEMBRO 2000 CAPÍTULO IIDAS ATIVIDADES§ 5o - Art. 4o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades, a auditoria e a fiscalização.

ID
7672
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:

( ) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

( ) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

( ) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

Com relação às sentenças acima, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas e indique a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Cabe ao controle interno comprovar a legalidade???
  • Decreto nº 3.591/2000Art. 2º O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.FONTE: http://www.dji.com.br/decretos/2000-003591/2000-003591-02.htm
  • GAB: LETRA A

    Fonte: CF/88

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


ID
7675
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a assertiva incorreta.

A contratação de empresas privadas de auditoria pelos órgãos ou pelas entidades da Administração Pública Federal indireta será admitida, quando comprovado, junto ao Ministro supervisor e ao Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 4.304/2002“Art. 16. A contratação de empresas privadas de auditoria pelos órgãos ou pelas entidades da Administração Pública Federal indireta somente será admitida quando comprovada, junto ao Ministro supervisor e à Controladoria-Geral da União, a impossibilidade de execução dos trabalhos de auditoria diretamente pelo Órgão Central ou órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às contratações para as auditorias previstas no § 3o do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, às contratações que tenham por objeto as demonstrações financeiras do Banco Central do Brasil e dos fundos por ele administrados, nem às contratações realizadas por empresas públicas que tenham a obrigação legal ou estatutária de ter suas demonstrações financeiras avaliadas por auditores independentes, desde que as unidades de auditoria interna de que trata este artigo sejam mantidas pelas entidades contratantes, sendo vedada a transferência das competências dessas unidades às empresas privadas contratadas.” Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/2002/D4304.htm#art15
  • O gabarito é a letra E. As letras A, B, C e D, de acordo com a explicação da Joira, podem ser efetuadas por empresas privadas de auditoria. 

  • DECRETO Nº 4.304/2002

    Art. 16. A contratação de empresas privadas de auditoria pelos órgãos ou pelas entidades da Administração Pública Federal indireta somente será admitida

    • quando comprovada, junto ao Ministro supervisor e à Controladoria-Geral da União, a impossibilidade de execução dos trabalhos de auditoria diretamente pelo (A) Órgão Central ou (B) órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica

    • às contratações para as auditorias previstas no § 3, art. 177, L6404/76 (As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela CVM e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.),
    • às contratações que tenham por objeto as (D) demonstrações financeiras do Banco Central do Brasil e dos fundos por ele administrados, nem
    • às contratações realizadas por empresas públicas que tenham a (C) obrigação legal ou estatutária de ter suas demonstrações financeiras avaliadas por auditores independentes, desde que as unidades de auditoria interna de que trata este artigo sejam mantidas pelas entidades contratantes, sendo vedada a transferência das competências dessas unidades às empresas privadas contratadas.

ID
7678
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.443/1992, o Tribunal de Contas da União, ao determinar as contas regulares com ressalva, exigirá do responsável a adoção de medidas necessárias para

Alternativas
Comentários
  • Contas Regulares

            Art. 17. Quando julgar as contas regulares, o Tribunal dará quitação plena ao responsável.

    Subseção II

    Contas Regulares com Ressalva

            Art. 18. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes.

    Subseção III

    Contas Irregulares

            Art. 19. Quando julgar as contas irregulares, havendo débito, o Tribunal condenará o responsável ao pagamento da dívida atualizada monetariamente, acrescida dos juros de mora devidos, podendo, ainda, aplicar-lhe a multa prevista no art. 57 desta Lei, sendo o instrumento da decisão considerado título executivo para fundamentar a respectiva ação de execução.

            Parágrafo único. Não havendo débito, mas comprovada qualquer das ocorrências previstas nas alíneas a, b e c do inciso III, do art. 16, o Tribunal aplicará ao responsável a multa prevista no inciso I do art. 58, desta Lei.

    Subseção IV

    Contas Iliquidáveis

            Art. 20. As contas serão consideradas iliquidáveis quando caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito a que se refere o art. 16 desta Lei.

            Art. 21. O Tribunal ordenará o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis e o conseqüente arquivamento do processo.

            § 1° Dentro do prazo de cinco anos contados da publicação da decisão terminativa no Diário Oficial da União, o Tribunal poderá, à vista de novos elementos que considere suficientes, autorizar o desarquivamento do processo e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas.

            § 2º Transcorrido o prazo referido no parágrafo anterior sem que tenha havido nova decisão, as contas serão consideradas encerradas, com baixa na responsabilidade do administrador.

  • Art. 18. Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes.

  • Nem precisava saber nada. Duas falam ''manter ocorrência'' e ''facilitar ocorrência''. A outra fala ''ocultar as impropriedades'', dá para eliminar.

     

    As restantes: ''manutenção das impropriedades'' e ''correção das impropriedades''. 

    gabarito: letra d


ID
7681
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 8.443/1992, o Tribunal de Contas da União poderá, a vista de novos elementos que considere suficientes, autorizar o desarquivamento do processo, após a publicação da decisão terminativa no Diário Oficial da União, e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas, desde que não tenha decorrido mais de

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.443/92:
    "Art. 21. O Tribunal ordenará o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis e o conseqüente arquivamento do processo.
    § 1° Dentro do prazo de cinco anos contados da publicação da decisão terminativa no Diário Oficial da União, o Tribunal poderá, à vista de novos elementos que considere suficientes, autorizar o desarquivamento do processo e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas."


ID
7684
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Às decisões proferidas em processos de tomada ou prestação de contas, cabem recursos de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 32. De decisão proferida em processo de tomada ou prestação de contas cabem recursos de:
    I - reconsideração;
    II - embargos de declaração;
    III - revisão.

  • Lei Nº 8.443, DE 16 DE JULHO DE 1992.

    Seção IV

    Recursos

    Art. 32. De decisão proferida em processo de tomada ou prestação de contas cabem recursos de:

    I - Reconsideração;

    II - Embargos de declaração;

    III - Revisão.

    LOGO GABARITO: LETRA (A)

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8443.htm


ID
7687
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Após a posse do auditor, o mesmo só perderá o cargo por

Alternativas
Comentários
  • regimento interno.
    art. 109. O auditor, depois de empossado, só perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado.
  • Até por que ele tem as mesmas garantias que os membros do TRF, que são magistrados. Os magistrados possuem vitaliciedade.


ID
7690
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Para alteração do regimento interno do Tribunal de Contas da União é necessário aprovação por

Alternativas
Comentários
  • Ver Lei 8.443/92:
    "Art. 99. O regimento interno do Tribunal somente poderá ser aprovado e alterado pela maioria absoluta de seus ministros titulares."
  • O Art. correto do Regimento Interno do TCU, não é o Art. 99 e sim o Art. 72.

ID
7693
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

É função do sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal prestar

Alternativas
Comentários
  • DECRETO No 3.591/2000Art. 6o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal prestará orientação aos administradores de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do controle interno, inclusive sobre a forma de prestar contas, conforme disposto no parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3591.htm
  • Com relação às atividades de prestar consultoria e assessoramento jurídico, bom lembrar que as mesmas competem à AGU.
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

    CAPÍTULO I

    Seção I – Finalidades e Atividades do Sistema de Controle Interno

    Atividade de Orientação

    6. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal prestará orientação aos administradores
    de bens e recursos públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle
    Interno,
    inclusive sobre a forma de prestar contas. Essa atividade não se confunde com as de consultoria
    e assessoramento jurídico que competem a Advocacia Geral da União e a seus respectivos órgãos
    e
    unidades, consoante estabelecido pela Lei Complementar n.º 73, de 10 de fevereiro de 1993.
     


ID
7696
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A responsabilidade pela consolidação dos planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da Administração Pública Federal indireta é da

Alternativas
Comentários
  • O art. 10, VIII, do Decreto nº 5.683, de 24.1.2006, preconiza que:

    "Art. 10. À Secretaria Federal de Controle Interno compete:

    (...)

    VIII - avaliar o desempenho e supervisionar a consolidação dos planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da administração pública federal indireta;"

    [ ]s,
  • A informação do colega está perfeita. Contudo o  Decreto nº 5.683, de 24.1.2006 FOI REVOGADO pelo Decreto Nº 8.109, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013. Que em seu artigo 11 trás o que se segue (é quase um crt c crt v do que era antes): 

    Art. 11. À Secretaria Federal de Controle Interno compete:

    VIII - avaliar o desempenho e supervisionar a consolidação dos planos de trabalho das unidades de auditoria interna das entidades da administração pública federal indireta;

    XVII - realizar auditorias sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades públicos e privados, e sobre a aplicação de subvenções e renúncia de receitas;

    XVIII - realizar atividades de auditoria e fiscalização nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal, de recursos externose demais sistemas administrativos e operacionais;

    XXIII - promover capacitação e treinamento nas áreas de controle, auditoria e fiscalização, sob a orientação da Secretaria-Executiva;

    XXIV - planejar, coordenar, supervisionar e realizar auditorias e fiscalizações, e atuar em conjunto com outros órgãos na defesa do patrimônio público; 

     


ID
7699
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Assinale a opção que não representa princípio de controle interno administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    3. Constituem-se no conjunto de regras, diretrizes e sistemas que visam ao atingimento de objetivos específicos, tais como:

    I. Relação custo/benefício
    II. Qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários
    III. Delegação de poderes e definição de responsabilidades
    IV. Segregação de funções
    V. Instruções devidamente formalizadas
    VI. Controles sobre as transações
    VII. Aderência a diretrizes e normas legais

  • Instrução Normativa n°01  - SFCI - 06/07/2001

    http://www.2icfex.eb.mil.br/legislacao/docs/IN01_06abr2001.pdf

  • Amigo, de onde você tirou essas informações?


ID
7702
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais. Determinadas variáveis apresentam- se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são:

Alternativas
Comentários
  • Ver IN 01/2001 SFCI:
    1.As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis apresentam-se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são:
    a)Materialidade;
    b)Relevância; e
    c)Criticidade.
  • IN 01/2001 SFCI

    2. A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.

    3. A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.

    4. A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada. A criticidade, é ainda, a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação gestional. Expressa a não-aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.


ID
7705
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Concluídos os trabalhos de campo, após os esclarecimentos apresentados pelas áreas auditadas, o titular do órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, responsável pela realização da auditoria, dará conhecimento

Alternativas
Comentários
  • Essa parte da IN SFC 01/01 foi sensivelmente modificada tornando a questão nula.

ID
7708
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Para realização de auditoria que esteja sob a responsabilidade da Secretaria Federal de Controle Interno, nos termos do Protocolo de Entendimentos, firmado entre o Governo Federal e o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID - Organismo Internacional de Recursos externos para os Projetos/ Programas custeados com recursos deste órgão, os demonstrativos financeiros e contábeis, básicos e complementares, acompanhados das devidas notas explicativas, nos modelos estabelecidos pelas diretrizes do Banco, deverão ser encaminhados até

Alternativas
Comentários
  • BIRD - ate  28 de fevereiro

    BID - ate 31 de janeiro

    Organismos Internacionais de Cooperaçao tecnica - ate 31 de janeiro

    Todos devem referir-se à movimentação de recursos do exercício imediatamente anterior.

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

     

    CAPÍTULO VII -

    Seção VII - Normas Relativas às Auditorias de Recursos Externos

    1.I

    a) ....

     

    b) para os Projetos/Programas custeados com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento -
    BID
    , cuja auditoria esteja sob a responsabilidade da Secretaria Federal de Controle Interno, nos termos do
    Protocolo de Entendimentos firmado entre o Governo Federal e aquele Organismo Internacional, os
    demonstrativos financeiros e contábeis, básicos e complementares, acompanhados das devidas notas
    explicativas, nos modelos estabelecidos pelas diretrizes do Banco,
    deverão ser encaminhados até o dia 31
    de janeiro de cada exercício financeiro e referir-se à movimentação de recursos do exercício
    imediatamente anterior
    ; e


ID
7711
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A educação continuada e a atualização são fundamentais na manutenção da competência do auditor em suas funções. Assim, cada servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, visando manter-se atualizado no que se refere ao desempenho de suas atividades, deverá realizar, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • Veja IN 01/2001 SFCI:
    "5.Cada servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve realizar, no mínimo, 40 horas-aula a cada dois anos visando manter-se atualizado no que se refere ao desempenho de suas atividades. Esta capacitação pode incluir cursos formais, seminários, workshops, encontros, visitas técnicas, cursos de pós-graduação, cursos à distância, curso de progressão vertical, dentre outros."
  • por favor, alguém me ajude:
    Gostaria de saber se ainda hoje a educação continuada é medida em horas ou em pontos?
  • Para o Manual de Orientações Técnicas da Atividade de Auditoria Interna Governamental do PEF - MOT 2017, na pág 59, "carga horária mínima de 40 horas de capacitação anual". A Instrução Normativa 001/2001 foi revogada pela IN 003/2017.


ID
7714
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. Em seguida, assinale a opção que contém a seqüência correta.

(1) Conjunto de decisões e ações relativas à alocação de recursos públicos visando a mitigar ou eliminar desigualdades permanentes e autoreproduzidas, bem como assistir e fortalecer os segmentos mais vulneráveis da sociedade.

(2) Direitos necessários ao exercício da liberdade individual, como por exemplo, o de ir e vir, de contratar, de empreender e de possuir propriedades.

(3) Relação jurídico-política que define direitos e deveres de cada indivíduo, frente aos outros indivíduos e frente ao Estado.

(4) Direitos que possibilitam a participação igualitária dos membros de uma sociedade nos seus padrões básicos de vida.

(5) Conjunto de procedimentos formais e informais que expressam relações de poder e que se destinam à resolução pacífica dos conflitos quanto a bens públicos.

(6) Direitos que asseguram o exercício da capacidade de influir nas decisões políticas, seja diretamente por meio de atividade governamental ou associativa, seja indiretamente, por meio do voto.

( ) Cidadania política
( ) Política social
( ) Cidadania social
( ) Cidadania civil

Alternativas
Comentários
  • Cidadania civil: direitos necessários ao exercício da liberdade individual, como por exemplo, o de ir e vir, de contratar, de empreender e de possuir propriedades;

    Cidadania social: direitos que possibilitam a participação igualitária dos membros de uma sociedade nos seus padrões básicos de vida;

    Cidadania política: direitos que asseguram o exercício da capacidade de influir nas decisões políticas, seja diretamente por meio de atividade governamental ou associativa, seja indiretamente, por meio do voto.


ID
7717
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

O Brasil não é um país pobre, mas um país injusto e desigual, com muitos pobres. Os elevados níveis de pobreza resultam, primordialmente, da intensa desigualdade na distribuição da renda e das oportunidades de inclusão econômica e social. Na tentativa de corrigir esses problemas, especialmente durante a segunda metade da década de 90, as políticas sociais brasileiras apresentaram as seguintes características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,

    D) Estratégias de integração intersetorial, contratação via concurso público de especialistas para carreiras específicas, treinamento regular e continuado dos servidores e avaliação sistemática dos resultados e impactos das ações empreendidas .    ERRADA

     

    • a) Descentralização das ações da União para os estados, municípios e instituições da sociedade civil especialmente em áreas como saúde, educação, assistência social. CORRETA. A lei 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde) estabelece a descentralização como um dos princípios organizativos e este princípio também está descrito no art. 198 daCF/88.
    • b) Participação da sociedade na formulação, implementação e controle - pelo menos no plano formal - por meio de conselhos situados nas três esferas de governo, e que contam com integrantes governamentais e não governamentais. CORRETA. A participação da sociedade está descrita na lei 8.080/90 com um dos princípios organizativos. Diretriz também presente no art. 198 da CF/88.
       Os conselhos estão descritos na lei 8.142/90 no art. 1, §2º.
    • c) Regulação e regulamentação de bens e serviços públicos, definindo gradativamente novos parâmetros para a gestão e o controle da produção de bens e serviços de natureza social. CORRETA. A finalidade da criação das Agencias Reguladoras é justamente aumentar o nível de regulação do governo.
    • d) Estratégias de integração intersetorial, contratação via concurso público de especialistas para carreiras específicas, treinamento regular e continuado dos servidores e avaliação sistemática dos resultados e impactos das ações empreendidas. ERRADA. Esta assertiva não tem correlação com a área de políticas sociais.
    • e) Promoção de inovações sociais com ênfase no âmbito local como ponto privilegiado para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a busca de processos de participação democrática. CORRETA. Princípio que vai de encontro a descentrlização citada na assertiva A. Ênfase no âmbito local.
    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

ID
7720
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

No debate sobre as políticas sociais, alguns analistas sustentam que o Estado brasileiro tem gasto bastante com ações cujo impacto na redução de pobreza seria mais significativo caso fossem mais focalizadas. Em conseqüência, freqüentemente se propõe a focalização das políticas sociais, em detrimento de políticas universais. Nos termos desse debate, indique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Essa ai nem FHC responde! ¬¬

  • KKKKKKKKKKKK


ID
7723
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

O debate sobre políticas sociais envolve conceitos diversos, como os de pobreza, desigualdade social, exclusão social. Considerando esse debate, assinale os enunciados falsos (F) e verdadeiros (V).
Em seguida, escolha a opção que contém a seqüência correta.

( ) Embora a pobreza apresente várias dimensões, que mudam conforme o tempo e o lugar, pode-se defini-la como a vulnerabilidade à fome e ao desabrigo e à perda das oportunidades de estudo e trabalho necessárias a uma existência digna.

( ) O mais importante indicador da desigualdade social consiste na razão entre a renda média dos mais ricos e dos mais pobres em uma sociedade, já que impõe aos indivíduos a assimetria no acesso ao mercado.

( ) A desigualdade de resultados refere-se à magnitude dos impactos sobre a vida dos indivíduos, das diferenças de renda e de acesso ao consumo.

( ) A desigualdade social pode apresentar diversas dimensões, e afetar tanto as condições com que os indivíduos e grupos ingressam nas relações sociais, como as oportunidades a que têm acesso e os resultados que obtêm de suas ações.

( ) A desigualdade de condições diz respeito à heterogeneidade de circunstâncias resultante de situações que estão além do controle dos indivíduos e que afetam decisivamente as suas oportunidades e os resultados dos seus esforços produtivos.

Alternativas

ID
7726
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Nos últimos dois anos, enquanto coube ao Ensino Fundamental cerca de 13% do gasto direto do Governo central brasileiro com educação e cultura, quase metade dos recursos públicos destinados ao Ensino Superior beneficiaram apenas indivíduos situados entre os 10% mais ricos da população. Sobre a política educacional brasileira, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Dá pra responder a E por eliminação.

     

    Se liga na A:

    a) O Brasil gasta com o ensino superior relativamente mais que os países ricos e muito mais que os países em desenvolvimento.

    Pasme: isso é verdade! Proporcionamente ao PIB, o Brasil gasta mais que estes países em educação. Podem correr atrás dos dados. Contudo, o gasto per capita (por aluno) é ruim, e, também, os recursos são muito mal alocados/desperdiçados.

     

    Resposta: E.


ID
7729
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

No Brasil, apesar do reconhecimento do caráter essencial da provisão de habitação adequada e saneamento para a inclusão social e o combate à pobreza, significativas parcelas da sociedade encontram- se desprovidas desses benefícios sociais. Sobre esse tema, assinale, entre os enunciados a seguir, a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alt. B


    Erro da alternativa A: "

    O Sistema Financeiro de Habitação foi criado pelo governo federal através da lei no 4.380, de 21 de agosto de 1964, para facilitar a aquisição da casa própria. O objetivo, em tese, era favorecer as classes de baixa renda. Segundo as regras, a casa obtida pelo mutuário será de uso próprio, não podendo ser revendida, alugada, ou usada com fim comercial e por outra pessoa que não o financiado. A lei prevê a rescisão do contrato de financiamento em caso de locação ou inadimplência do mutuário.

    As duas fontes tradicionais de recursos são a Caderneta de Poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)." http://www.economiabr.net/economia/2_sfh.html


ID
7732
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Sobre as políticas sociais brasileiras, após o final da década de 90, indique a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E - a sobreposição é ineficiente

    O cenário em 2003 era de "caos", dados os inúmeros problemas de coordenação entre os diversos programas, tanto no plano federal, quanto na relação entre a União e os municípios. 
    Em uma primeira tentativa de solucionar problemas de coordenação e sobreposição de programas, inicia-se ainda no governo FHC outra importante novidade institucional, o Cadastro Único de Programas Sociais. 

    Mesmo com o grande esforço de unificação dos cadastros dos programas sociais, por meio do Cadastro Único, ainda hoje há sobreposições de funções e desarticulação entre programas federais e locais, em termos de valores de benefícios, critérios de elegibilidade ou metas de atendimento, entre outros aspectos. 

  • O erro está na sobreposição de programas, pois a sobreposição é um dos problemas do sistema assistencialista brasileiro.

ID
7735
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

O gasto público social é o instrumento central dos governos para a promoção da equidade na distribuição das oportunidades de acesso ao produto social e para a melhoria da distribuição da renda numa sociedade. Entre as assertivas abaixo, que versam sobre o gasto público social, assinale a única incorreta.

Alternativas
Comentários
  • os efeitos redistributivos do gasto público social são determinados pelo planejamento e focalização das políticas públicas, não por quanto se gasta nelas
  • Se o gasto com previdência for considerado um gasto social, então realmente a letra B está correta.


ID
7738
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Ao longo dos anos 90, o governo brasileiro privatizou mais de cem empresas estatais, gerando mais de US$ 80 bilhões em receitas e dívidas transferidas. Essas privatizações: 

. beneficiaram apenas o governo central, que aplicou os recursos na amortização da dívida pública e no financiamento de programas federais.

. só foram realizadas depois de expressamente autorizadas pelo Congresso Nacional.

. foram conduzidas pelas agências reguladoras do respectivo setor, depois de definido o marco regulatório.

. asseguraram ao Estado o poder de veto nas decisões das empresas privatizadas por meio de ações de classe especial (golden shares).

. foram realizadas por meio das bolsas de valores, o que permitiu a participação de pequenos investidores, seguindo o modelo britânico.

  • Em relação à análise dos enunciados acima, assinale a opção correspondente.

Alternativas
Comentários
  • Cade os comentários da questão amados??


ID
7741
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

A privatização de empresas estatais foi um dos principais instrumentos dos programas de reforma do Estado empreendidos em todo o mundo no final do século XX. Para regular e fiscalizar os serviços privatizados, segundo os diferentes modelos adotados no Brasil, criaram-se autarquias especiais (agências reguladoras). Identifique nos enunciados a seguir aqueles que são falsos (F) e os que são verdadeiros (V). Em seguida, escolha a opção que contém a seqüência correta.

( ) A construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) é um empreendimento privado que depende de autorização pela ANEEL.

( ) O modelo de privatização adotado para as ferrovias foi o de arrendamento dos ativos operacionais da RFFSA.

( ) Após a privatização do Sistema Telebrás, compete à Anatel conceder e renovar as concessões de telefonia fixa e móvel.

( ) As agências são autarquias especiais devido à natureza de suas atribuições.

Alternativas
Comentários
  • Muito estranha esta questão...


    Em relação a terceira afirmativa, só posso supor que Conceder e Renovar Concessões acabem por ser sem processo de licitação, o que estaria errado. 


    Em referência a última afirmativa, que pelo gabarito foi considerada falsa, temos:

    Lei 9472/97

    [...]

     Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais. [...]


     § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

    [...]

      Art. 10. Caberá ao Poder Executivo instalar a Agência, devendo o seu regulamento, aprovado por decreto do Presidente da República, fixar-lhe a estrutura organizacional.

      Parágrafo único. A edição do regulamento marcará a instalação da Agência, investindo-a automaticamente no exercício de suas atribuições.


    Segundo a minha interpretação as atribuições são:  independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira, Conforme descrito anteriormente.


    Realmente, não sei qual é o erro dela e pelo que pude verificar também não foi uma questão anulada.


    A representação de agência que eu verifiquei foi a da ANATEL, talvez as agências referentes a alimentação, p. ex., tenham uma denominação diferente


  • as agencias nao autarquias por suas funçoes

  • Questão bizarra como muitas da ESAF. Descanse em paz ESAF!!!!!!!!


ID
7744
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

A reforma do marco regulatório das telecomunicações fez com que a Anatel assumisse uma série de atribuições.
Algumas atribuições, entretanto, foram retidas pelo Poder Executivo. Indique quais das atribuições abaixo indicadas continuam a ser de competência do Poder Executivo:

  • Nomear os cinco membros integrantes do Conselho Diretor;
  • Aprovar o plano geral de outorgas;
  • Aprovar o plano geral de metas para universalização;
  • Instituir modalidades de prestação de serviços no regime público;
  • Estabelecer os limites à participação estrangeira no capital dos operadores de telecomunicações.

Alternativas
Comentários
  • L9472:
    Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições desta Lei, por meio de decreto:
    I - instituir ou eliminar a prestação de modalidade de serviço no regime público, concomitantemente ou não com sua prestação no regime privado;
    II - aprovar o plano geral de outorgas de serviço prestado no regime público;
    III - aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime público;
    IV - autorizar a participação de empresa brasileira em organizações ou consórcios intergovernamentais destinados ao provimento de meios ou à prestação de serviços de telecomunicações.

    Art. 23. Parágrafo único. O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País no contexto de suas relações com os demais países, poderá estabelecer limites à participação estrangeira no capital de prestadora de serviços de telecomunicações.

ID
7747
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Uma importante característica das agências reguladoras é a amplitude de seus poderes, entre os quais são inquestionavelmente admitidos todos os indicados nas opções abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão foi anulada, como podemos verificar no arquivo em que consta o gabarito, pois enseja duvida entre a questão b e c. O Poder de outorga pertence ao Estado, exercido de forma delegada pelo Ministério correspondente, não pela Agência. Esta é responsável por definir os critérios tecnicos e licitar o objeto da outorga, etc.

ID
7750
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

Sob a perspectiva da autonomia das agências reguladoras, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A a correta

    A independência em relação aos consumidores ou usuários envolve o risco de populismo regulatório, pois a agência não pode ser um órgao exclusivo de defesa do interesse do consumidor

    A independência em relação aos agentes regulados envolve o risco de captura, sendo necessária a qurentena (ex-diretores de agências não podem se candidatar a cargos políticos logo que saem das agências)

    A independência em relação ao poder político se dá, principalmente, por meio de um arcabouço legal consistente o suficiente para evitar as vicissitudes do ambiente político



ID
7753
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

As agências reguladoras de serviços públicos brasileiras são autarquias especiais, dotadas de autonomia em relação à administração federal. Isso significa que:

  • Compete exclusivamente ao Poder Executivo a iniciativa de propor a constituição de agências reguladoras.
  • Compete às próprias agências definir os critérios de reajustes das tarifas dos serviços públicos por elas regulados.
  • O número de diretores e as atribuições de cada um deles variam conforme a agência.
  • O desempenho das diretorias das agências é avaliado nos termos dos contratos de gestão firmados a cada quatro anos.
  • É vedado ao Poder Executivo interferir na execução do orçamento das agências, uma vez aprovado por suas diretorias.

Sobre os enunciados acima, é certo afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA ALTERNATIVA C: apenas um está correto.
    1) Compete exclusivamente ao Poder Executivo a iniciativa de propor a constituição de agências reguladoras. 
    CORRETA: O artigo 61 da CF diz que a criação e extinção de ministérios e órgãos a Adm.Pública é privativa do Presidente da República.
    2) Compete às próprias agências definir os critérios de reajustes das tarifas dos serviços públicos por elas regulados.
    ERRADA: Os critérios de reajustes de tarifas são baseados nas leis específicas dos setores, nas informações do Ministério da Fazenda e nos estudos desenvolvidos pelas agências
    3) O número de diretores e as atribuições de cada um deles variam conforme a agência.
     ERRADA: A lei criadora de cada agência define o número de diretores, mas não entra nas minúcias de traçar as atribuições de cada um determinando apenas que as decisões institucionais relativas à respectiva agência é de competência do colegiado.

    4) O desempenho das diretorias das agências é avaliado nos termos dos contratos de gestão firmados a cada 4 anos.
    ERRADA: A avaliação das agências reguladoras não são feitas por meio de contratos de gestão (pode até vir a ser, se lei específica definir). 

    5) É vedado ao Poder Executivo interferir na execução do orçamento das agências, uma vez aprovado por suas diretorias.
    ERRADA: As agências enviam suas propostas orçamentárias ao Poder Executivo. Lá são formatadas e podem, inclusive, sofrer cortes e eventuais contingenciamentos ao longo da execução orçamentária. 
    Fonte: Professor Paulo Vieira/ Ponto dos Concursos.


ID
7756
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Ciência Política
Assuntos

No âmbito das transformações do papel do Estado no Brasil a partir da década de 90, entre as diversas medidas adotadas, foi delegada à iniciativa privada a prestação de serviços públicos, estabelecendo um novo formato de atuação reguladora do Estado. Sobre essa temática, assinale os enunciados falsos (F) e verdadeiros (V).

Em seguida, selecione a opção que contém a seqüência correta.

( ) A delegação dos serviços públicos à iniciativa privada vem sendo realizada mediante concessão, concessão precedida da execução da obra pública, permissão e autorização, dependendo de cada setor e do arcabouço legal que o rege, a modalidade a ser empregada.

( ) Está plenamente reconhecida a competência dos Tribunais de Contas para exercer o controle da regulação de serviços públicos concedidos, principalmente quando se trata da exploração de rodovias federais pelos Estados, mediante delegação da União.

( ) Um dos primeiros setores brasileiros a experimentar a delegação dos serviços públicos à iniciativa privada, na década passada, foi o de rodovias, pois antes mesmo de ser editada a Lei Geral de Concessões, foi criada a primeira versão do Programa de Concessões de Rodovias Federais.

( ) Nem a Lei que dispõe acerca das concessões em geral, nem as normas que regem as concessões em determinadas áreas específicas excluem inequivocamente a possibilidade da esfera administrativa pública alterar unilateralmente os contratos de concessão e permissão.

Alternativas

ID
7762
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A seguir são apresentados cinco lançamentos contábeis sobre a quitação de um título de crédito de R$ 800,00. Apenas um deles não está correto nem adequado a seu próprio histórico. Assinale a opção que o contém.

Alternativas
Comentários
  • Gostaría de saber por que a resposta é a letra E. Se possível, corrijida/ resolvida.

    Obrigada,

    Elaine
  • A Alternativa D é o evento de quitação do título pelo devedor com o acréscimo de Juros. Debita em Titulos a pagar o título e lança a despesa Juros Passivos creditando os valores em bancos.Por último na alternativa incorreta, que se torna a resposta da questão, temos em débitos Bancos e Descontos Ativos e Creditamos em Titulos a receber. O que a torna errada é o fato que descontos ativos é uma conta de Receita e só pode ser Creditada.Descontos Ativos é receita para quem paga o título. E desconto passivo é despesa para quem recebe o título. Juro passivo é despesa para quem paga o título e juro ativo é receita para quem recebe o título.
  • A alternativa A trata da ótica dos lançamentos da empresa que recebe o título e dá um desconto de 10%. Se a empresa irá receber pelo pagamento do título significa que ela tem um direito na conta Títulos a receber do ativo referente ao título. Esse direito é de 800 reais. Ao receber o direito migra da conta Titulos a receber para a conta Caixa e para a conta de despesa Descontos Passivos. Logo na conta devedora do Ativo precisaremos creditar a importância de 800 reais e destinar 800 em débito para outras contas. A conta caixa é devedora e seu saldo é aumentado em 720 reais. A conta descontos passivos também é devedora por sem uma conta de despesa e receberá a despesa de 80 reais por ter sido dado o desconto no título. A alternativa B enfoca a empresa que vai receber um título de 800 reais com multa de 80 reais por atraso. Se o caixa é debitado significa que vai entrar dinheiro. Então essa empresa deve creditar outras contas para compor o debito de 800 reais no caixa. Ela credita a conta do ativo Titulos a REceber, conta essa naturalmente devedora(Todas as contas do ativo tem natureza devedora) e credita a conta Juros Ativos, conta de receita também de natureza credora. Assim o lançamento está completo com um débito de 880 no caixa e dois créditos, um de 800 em titulos a receber e outro de 80 em Juros ativos. As alternativas C e D invertem a visão das alternativas A e B e colocam os mesmos lançamentos sob a ótica de quem está quitando o título. Na alternativa C, o cliente que irá quitar o título o faz com desconto. O débito vem primeiro na conta credora Titulos a Pagar. Desaparece a obrigação de pagar 800 reais através do débito na referida conta. Os créditos correspondentes são na conta Bancos, conta do Ativo de natureza devedora que diminui seu saldo pelo crédito e na conta de receita Descontos Ativos, credora por natureza que liquida o lançamento. Segue...
  • Deveria ser: 

    D- BCM_720

    D- Desconto PASSIVOS e não ativos (despesa: pois esta recebendo)_80

    C- Titulos a receber_800

  • Na alternativa E, em vez da conta Descontos Ativos, deveria ter sido utilizada a conta Descontos Passivos, pois se trata de desconto concedido.


ID
7768
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O nosso Ativo Imobilizado consta apenas de Equipamento adquirido por R$ 60.000,00, em abril de 2002, e Veículo comprado em julho do mesmo ano, por R$ 45.000,00, com utilização imediata.

Para fins de apropriar o desgaste físico, nós consideramos a vida útil de 10 anos e 5 anos, respectivamente, com valor residual de 20%. O encargo de depreciação contabilizado no exercício social de aquisição (2002) foi no valor de

Alternativas
Comentários
  • No caso do equipamento, depreciaremos apenas R$ 60.000 - R$ 12.000 = R$ 48.000, pois não se deprecia o valor residual (no caso, 20% de R$ 60.000 = R$ 12.000). Como a vida útil do equipamento é de 10 anos, conclui-se que o mesmo deprecia na proporção de R$ 4.800 ao ano, ou R$ 400 ao mês.

    De forma análoga, o veículo deprecia apenas até o valor de R$ 36.000 (R$ 45.000 - R$ 9.000, que representa os 20% correspondentes ao valor residual). Sendo sua vida útil de 5 anos, temos que os encargos de depreciação equivalem a R$ 7.200 ao ano, ou R$ 600 ao mês.

    Somando a depreciação do equipamento (9 meses x R$ 400 = R$ 3.600) com àquela referente ao veículo (6 meses x R$ 600 = R$ 3.600), obteremos o valor de R$ 7.200 para a depreciação acumulada. Resposta: letra item "c".

    [ ]s,
  • Resumindo as contas: 

    Equipamento-> (60.9.0,8)/(10.12)=3.6

    Veiculo-> (45.6.0,8)/(5.12)=3,6

    Soma de depreciação= 7.2 mil


  • 60.000 - (12.000) = 48.000 10 Anos Depreciação Anual 4.800 Adquirido 04/2002 =9/12 Depreciacao do Período = 3.600 45.000 - (9.000) = 36.000 5 Anos DepreDepreciação Anual 7.200 Adquirido 07/2002 = 6/12 Depreciação de 2002 = 3.600 Veículo + Equipamento = 3.600 + 3.600 = 7.200
  • 60.000,00-12.000(20%)=48.000,00/10=4.800,00/12=400x9 meses=3.600,00

    45.000,00-9000(20%)=36.000,00/5=7200,00/12=600x6 meses=3.600,00

    3.600+3600=7.200,00


ID
7771
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Arvorebrás tem um patrimônio líquido de R$ 1.500.000,00 e possui 18% das ações emitidas pela Piauí Queijos & Doces, sendo sua coligada. O investimento não é considerado relevante, nem avaliado por equivalência patrimonial.

No fim do exercício social a investida apurou lucro líquido de R$ 25.000,00 e destinou 40% para o pagamento de dividendos. Ao receber a comunicação desses fatos a investidora deverá contabilizar

Alternativas
Comentários
  • Os investimentos avaliados pelo custo de aquisição terão duas formas de contabilização de recebimento de dividendos:
    Até 6 meses -
    Débito em AC (Disponibilidades ou a receber)
    Crédito em AP (Participações)

    Após 6 meses -
    Débito AC (Disponibilidades ou a receber)
    crédito ARE (Receita de dividendos)
  • Fiquei com uma dúvida.
    Se a empresa é considerada coligada, ela nao deveria necessáriamente avaliar pelo método de equivalência patrimonial?
  • Abigail, vc está correta.

    Essa questão está desatualizada. 

    Porém, de uma olhada no enunciado... ele deixa explícito  que não é avaliado por equivalência patrimonial. 

    Hoje, Julho de 2012, vale o seguinte:

    Art. 248.  No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial

    Lei 6404/76
  • Fiquei na dúvida por ser contabilizado no ativo circulante...

  • Conforme a questão diz em seu enunciado, o Investimento NÃO É RELEVANTE e NÃO É AVALIADO PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, então nos resta utilizarmos o Método de Custo.

    Participação da Arvorebrás na Piauí de 18%.

    A empresa Piauí apurou um lucro de R$ 25.000 e destinou 40% para pagamento de dividendos.

    Lucro de R$ 25.000 x 40% (valor a ser destinado para dividendos) = R$ 10.000

    Destes R$ 10.000 a empresa receberá relativo ao seu percentual de participação, que é de 18%. Assim, ela irá receber R$ 1.800 (R$ 10.000 x 18%) de dividendos.

    A questão não diz que os Dividendos foram recebidos em até 06 meses da data de aquisição, então, contabilizamos da seguinte forma:

    D- Dividendos a Receber (AC)

    C - Receita de Dividendos Investimentos Avaliados pelo Método de Custo (CR).............1.800,00

    Caso a questão mencionasse que os dividendos foram recebidos até 06 meses da aquisição, o lançamento seria o seguinte:

    D- Dividendos a Receber (AC)

    C- Investimentos Avaliados pelo Método de Custo (AñC)................................................1.800,00

    Quando do recebimento:

    D- Bancos Conta Movimento (AC)

    C- Dividendos a Receber (AC)

    Isto porque quando os dividendos são recebidos até 06 meses da data de aquisição, eles figuram como redução do Investimento. Isso deve-se ao fato de que quando você adquire participações, infere-se que você já pagou por um lucro auferido.

  • Conforme a questão diz em seu enunciado, o Investimento NÃO É RELEVANTE e NÃO É AVALIADO PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, então nos resta utilizarmos o Método de Custo.

    Participação da Arvorebrás na Piauí de 18%.

    A empresa Piauí apurou um lucro de R$ 25.000 e destinou 40% para pagamento de dividendos.

    Lucro de R$ 25.000 x 40% (valor a ser destinado para dividendos) = R$ 10.000

    Destes R$ 10.000 a empresa receberá relativo ao seu percentual de participação, que é de 18%. Assim, ela irá receber R$ 1.800 (R$ 10.000 x 18%) de dividendos.

    A questão não diz que os Dividendos foram recebidos em até 06 meses da data de aquisição, então, contabilizamos da seguinte forma:

    D- Dividendos a Receber (AC)

    C - Receita de Dividendos Investimentos Avaliados pelo Método de Custo (CR).............1.800,00

    Caso a questão mencionasse que os dividendos foram recebidos até 06 meses da aquisição, o lançamento seria o seguinte:

    D- Dividendos a Receber (AC)

    C- Investimentos Avaliados pelo Método de Custo (AñC)................................................1.800,00

    Quando do recebimento:

    D- Bancos Conta Movimento (AC)

    C- Dividendos a Receber (AC)

    Isto porque quando os dividendos são recebidos até 06 meses da data de aquisição, eles figuram como redução do Investimento. Isso deve-se ao fato de que quando você adquire participações, infere-se que você já pagou por um lucro auferido.


ID
7777
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Em 31 de dezembro de 2003, após contabilizar o encerramento das contas de receitas e de despesas, a empresa constatou a existência de R$ 150.000,00 de lucro líquido do exercício antes do imposto de renda, da CSLL e das participações.

A distribuição do lucro promovida em seguida contemplou:

  • participação de administradores de 10% do lucro;
  • participação de empregados de R$ 10.000,00;
  • provisão para imposto de renda e CSLL de R$ 40.000,00;
  • constituição de reserva legal de 5% sobre o lucro;
  • constituição de reserva estatutária de 10% sobre o lucro; 
  • dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro ajustado para este fim.

Promovendo-se corretamente o cálculo e a contabilização acima indicados, a conta Dividendos a Pagar, cujo saldo era zero, aparecerá no balanço patrimonial com saldo de

Alternativas
Comentários
  • Nao cheguei a 26.650 e sim a 25.650.

ID
7780
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Plano de Contas da Administração Federal, não podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Correto: 7 níveis e 9 dígitos

    1° nível: Classe - X

    2° nível: Grupo - X

    3° nível: Subgrupo - X

    4° nível: Elemento - X

    5° nível: Subelemento - X

    6° nível: Item - XX

    7° nível: Subitem - XX




  • Questão desatualizada!


ID
7783
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a Tabela de Eventos do SIAFI podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CLASSE DOS EVENTOS
    10.0.000 - PREVISAO DA RECEITA.
    20.0.000 - DOTACAO DA DESPESA
    30.0.000 - MOVIMENTACAO DE CREDITO.
    40.0.000 - EMPENHO DA DESPESA.
    50.0.000 - APROPRIACOES DE RETENCOES, LIQUIDACOES E OUTROS.
    51.0.000 - APROPRIACOES DE DESPESAS.
    52.0.000 - RETENCOES DE OBRIGACOES.
    53.0.000 - LIQUIDACOES DE OBRIGACOES.
    54.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.
    55.0.000 - APROPRIACOES DE DIREITOS.
    56.0.000 - LIQUIDACOES DE DIREITOS.
    60.0.000 - RESTOS A PAGAR.
    61.0.000 - LIQUIDACAO DE RESTOS A PAGAR.
    70.0.000 - TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS.
    80.0.000 - RECEITA
  • Questão decoreba.......

  • Letra E (embolso financeiro - receita)


ID
7786
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, não podemos afirmar que:

Alternativas

ID
7789
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Balanço Orçamentário, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente, cabe observar que a questão é de Contabilidade Pública, e não de Contabilidade Geral (como está equivocadamente classificada). Sobre os itens:

    a) o Resultado Orçamentário negativo é demonstrado na coluna da Receita, justamente para contrabalançar a inferioridade de receitas face à despesa, de forma que o balanço "feche".

    b) sua classificação para despesas é subdividida em "Despesas Correntes" e "Despesas Capital".

    c) sua elaboração independe da realização da arrecadação de receitas tributárias (pois as unidades recebem recursos e créditos descentralizados), mas seu resultado é definitivamente relacionado com a ocorrência ou não de arrecadação.

    d) É a redação literal do art. 102 da Lei nº 4.320/64. O item "derrubou" muitos(as) bons(as) candidatos(as), que raciocinaram em termos de "receita estimada e despesa fixada".

    e) o superávit na arrecadação caracteriza apenas "excesso da arrecadação realizada em relação à prevista". O superávit orçamentário é a diferença positiva entre receita arrecadada e despesa realizada (= empenhada).

    [ ]s,

ID
7792
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre o Balanço Financeiro, não podemos afirmar que:

Alternativas

ID
7795
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Indique, nas opções abaixo, qual das proposições a seguir está em desacordo com o definido na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

Alternativas
Comentários
  • O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) deverá ser emitido quadrimestralmente - e não semestralmente. Recorde-se que o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), por sua vez, tem periodicidade bimestral.

    Os demais itens estão corretos.

    [ ]s,
  • RGF - PUBLICAÇÃO QUADRIMESTRAL
    RREO - PUBLICAÇÃO BIMESTRAL


    ALTERNATIVA INCORRETA: LETRA "C"

  • O Relatório de Gestão Fiscal possui uma exceção de emissão. Para municípios com menos de 50 mil habitantes deve ser elaborado de 6 em 6 meses. Nesse caso, é semestral.
  • GABARITO: LETRA C

    Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    I - Chefe do Poder Executivo;

    II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

    III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

    IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

    Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.


ID
7798
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São deduzidos do somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes, para a composição da chamada "Receita Corrente Líquida da União", exceto:

Alternativas
Comentários
  • O inciso IV do artigo 2º da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF) estabelece que:

    "IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9o do art. 201 da Constituição."

    Nesse sentido, os itens "a" e "b" inserem-se na hipótese da alínea "a" acima transcrita; os itens "c" e "d", por sua vez, coadunam-se com a alínea "c" do dispositivo mencionado.

    Reparem a "pegadinha" do item "e": o examinador quis confundir o candidato com o fato de que as despesas com PDV são excluídas do cômputo das despesas com pessoal, para efeitos do limite do art. 19, consoante o § 1º, II, daquele dispositivo:

    "Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    (...)

    § 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    (...)

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;"

    Atenção redobrada!!

    [ ]s,
  • Conforme o art. 2º, inciso IV, alínea a da LRF, são deduzidos do cálculo da RCL, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal. Logo, o item "e" é o errado. 

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2   Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.


ID
7801
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No ano de 2001, a União criou uma empresa pública de natureza não-financeira, denominada XPTO. A lei de criação da empresa previa, em seu art. 1º, que a empresa teria seu estatuto definido por Decreto, não informando se a mesma era ou não uma empresa estatal dependente. Inicialmente, foram integralizados R$ 2 bilhões. Ao operar, a empresa sistematicamente realiza prejuízo, o que consome seu Patrimônio Líquido. Para que a empresa não sofra uma crise de liquidez, semestralmente, a União realiza aportes de capital da ordem de R$ 1 bilhão, por meio de Decreto. Aponte, entre as opções abaixo, a análise que melhor adere ao definido na Lei Complementar nº 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO VI

    DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas
    físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por LEI ESPECÍFICA, atender às condições
    estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos
    adicionais.
  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO VI

    DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

    Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.