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Prova FCC - 2016 - PGE-MT - Analista – Administrador


ID
2292433
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

A resolução de efetivamente “colocar-se no lugar do outro” constitui,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Por partes...

     

    a princípio, a disposição real de levar em conta o argumento alheio

    Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu?

     

    ,sem predisposição negativa.

     

    Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Alternativa C. Trechos do texto que confirmam o gabarito:

    "[...] Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? [...]

    Essas perguntas são retóricas, ou seja, não são para serem respondidas, mas para conduzir o pensamento, a reflexão!

  • Para complementar:

    A princípio:  significa no início, no começo, no primeiro tempo, inicialmente, antes de mais nada, antes de tudo, antes de qualquer coisa.
    Em princípio: significa em tese, teoricamente, conceitualmente, de modo geral. 

     

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/a-principio-em-principio-ou-por-principio/

  • SEM predisposição negativa --> que é achar que o outro está errado, tendência natural de negar a opinião outro.

    Trechos que me orientaram: 
    "Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos."
    "Negar o outro é condenar-nos à imobilidade "


ID
2292436
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Quanto ao sentido que constituem no primeiro parágrafo do texto, há uma relação de oposição entre estes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

     

    Em vez de se contraporem ideias em movimento (TROCA SALUTAR DE CONHECIMENTOS), batem-se posições já cristalizadas (CONCEPÇÕES IDEOLÓGIAS JÁ FORMADAS E IMUTÁVEIS).

     

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

     

  • Alternativa D.

    A única que aparece um conector de contraste, oposição: em vez de, ao invés de, etc.

    [...] Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas.[...]

    Em vez disso, ocorre aquilo. (oposição, contraste).

  • Alternativa D - CORRETA.

    Como contrapor ideias em movimento com opiniões já formadas, cristalizadas? Gera um sentido de oposição, que é o que a questão está pedindo.

  • A FCC só colocou o trecho a ser analisado pra induzir ao erro. No começo da frase da alternativa 'D', tem lá um 'Em vez de' que te leva a resposta certa.

  • Letra (d)

     

    Bom comentário de Saga de Gêmeos..mas eu resolvi na seguinte lógica:

     

    De todas as alternativas a única que há ideia de oposição ao sentido anterior é a letra (d), porque, se contraporem ideias (Contraporem vem do verbo contrapor. O mesmo que: compararem, confrontarem, ou seja, duas ideias)  / posições já cristalizadas (uma ideia formada).

  • O ideal é retomar ao texto.

     

  • Pisando em ovos nas provas de portuga da éfecece xD


ID
2292439
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    a) um clichê da boa conduta (1º parágrafo) / um efetivo padrão da prática

    ERRADO, pois um clichê da boa conduta não é um efetivo padrão da prática, mas sim um conceito que fica no plano teórico.

    ---------------------------------------------------------

    b) a fórmula desse pré-requisito (1º parágrafo) / a solução desse preâmbulo.

    ERRADO, pois a fórmula desse pré-requisito não sinaliza para a solução desse preâmbulo, mas sim, para o uso do clichê de “colocar-se no lugar do outro”

    ---------------------------------------------------------

    c) por que não abdicar deles (2º parágrafo) / há razão para contestá-los

    ERRADO, pois o "não abdicar deles" não sinaliza para ter razões para contestá-los , mas sim para  acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela

    ---------------------------------------------------------

    d) acolher a verdade (2º parágrafo) / ir de encontro à razão

    ERRADO, seria correto caso estivesse assim: acolher a verdade (2º parágrafo) / ir ao encontro à razão

    Ir de encontro = ir contra alguma coisa ou alguém.

    Ir ao encontro = ir em concordância a alguma coisa ou alguém.

    ---------------------------------------------------------

    e) pensamento disposto à crise (2º parágrafo) / ideia capaz de contestar-se

    CERTO, pois o  um pensamento disposto à crise revela a postura do indivíduo aberto  a dinâmica de um debate e a admitir o pensamento crítico

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Não entendi p* nenhuma.

  • Errei..mas analisando é o seguinte.

    No contexto faz sentido a E.

    A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise.

    um debate  que é crise.

    É explicação do que é o Debate..uma contestação / crise.

  • Também não entendi, pensamento disposto à crise, "disposto" significa preparado ou organizado para alguma coisa, ja, ideia capaz de contestar-se, "capaz" significa que tem a capacidade, de alguma coisa. Pode alguma coisa. são sentidos diferentes. 

    Um clichê da boa conduta, um clichê é algo que ja é comum, ou seja, um padrão,  / um efetivo padrão da prática.

  • FCC sendo FCC! Como eu tenho pavor dessa banca!

  • E:

     

     a) um efetivo padrão da prática (o texto diz que é mais clichê do que prática)

     b) a solução desse preâmbulo (fórmula = modo de fazer. Não é solução.)

     c) há razão para contestá-los (esse trecho seria inserido em uma sequência interrogativa - refira-se ao texto - e ficaria deslocado semanticamente. Se ele viesse assim: "..., por que não abdicar deles? Há razão para contestá-los!", seria aceitável.

     d) ir de encontro à razão (difícil essa, pois, às vezes, a verdade não acompanha a razão. No entanto, parece que o autor da questão bateu o martelinho DELE, e ninguém mais pode dizer que isso não é totalmente errado: "Ir de encontro" = "ir contra". Então, meu amigo, segundo a FCC, ir contra a razão é ir contra a verdade; e, se você marcou essa, dançou!

     e) ideia capaz de contestar-se (igual carro Flex! Na crise, temos que ficar com o combustível mais vantajoso, memo que achemos que apenas gasolina faz bem para o noso carro. O pensamento disposto à crise também está disposto a se encaixar nas idéias mais sensatas, mesmo que elas contrariem a sua.

  • Putz errei, pq não lembrei do detalhe "Ir de encontro" significa algo contrário u.u

    Valeu Hallyson

  • Só  fumando um!

  • letra E : no contexto, o autor fala que o pensamento deve ser crítico

    pensamento disposto à crise é justamente a ideia de dispor isso (o pensamento) ao crítico, a entrar em crise consigo mesmo (o próprio pensamento) e dar vazão a outros, a fim de maturá-lo... essa é a ideia central do texto tbm

  • Observe as frases abaixo:

    - O Diretor foi de encontro ao que o funcionário disse

    - O Diretor foi ao encontro do que o funcionário disse.

    Ambas expressões estão corretas. No entanto, apresentam significados opostos. Enquanto a primeira expressa oposição entre a atitude do Diretor e a fala do funcionário, a segunda mostra concordância entre elas.

    Isso ocorre porque a expressão “Ir de encontro a” tem como sentido ir contra alguma coisa ou alguém.

    Exs:

    - Enquanto corria, Renato tropeçou e foi de encontro ao chão. (Renato foi contra o chão)

    - O processo da empresa foi de encontro àquilo que queríamos. (O processo foi contra o que queríamos)

    Já na segunda frase, a expressão “Ir ao encontro de” significa estar de acordo com, ir em direção a.

    Exs:

    - Renato correu ao encontro da namorada. (Renato correu na direção da namorada)

    - Isso vai ao encontro dos valores da empresa (Isso está de acordo com os valores da empresa)

    Portanto, se queremos discordar, utilizamos “ir de encontro a” e, se estamos de acordo, usamos “ir ao encontro de”.

     

     

    http://escreverbem.com.br/ao-encontro-ou-de-encontro/

  • A frase "ideia capaz de contestar-se" força uma mudança na estrutura do texto, qual seja, a troca do artigo masculino indefinido "um" pelo artigo indefinido "uma". Como a questão mencionou no "contexto", creio que houve uma indução ao erro. 

  • Para acertar questões desse tipo é necessário fazer a correspondência termo a termo e , se possível, na ordem:

     

     

    - Deve-se levar em conta o contexto

    - Deve-se buscar semelhanças e não a exata correspondência

     

     

    pensamento = ideia

    disposto à = capaz de

    crise = contestar-se

     

     

    GABARITO: E

     

  • Esse examinador dessa banca fuma uma maconha da boa!!! kkkkkkkkkkkkkk Viagem além do espaço essa questão, mas, pelo menos, acertei.

     


ID
2292442
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

É preciso corrigir a redação confusa e incorreta deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • verbo no fulturo do presente 

    julga-lo 

  • "As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias. "

    A preposição "de" não é exigida por nenhum verbo da frase.

     

  •  gabarito: B

    As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso os (OD) julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias (OI).

  • Julgar é VTD. Então ficaria "... caso AS julguemos mais frágeis..."

  • Corrigindo o comentário do Rodrigo Inacio o correto seria : As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso as julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.

    O pronome está retomando o sujeito As Razões( feminino), sendo assim, a forma correta seria as, não os.

  • na letra E não deveria ser "esses" em vez de "estes"?

  • Por mais que a letra B tenha um erro gramatical a letra E está absolutamente sem nexo. Se nossos argumentos se apresentam mais fracos que o dos outros por qual motivo não se deve abdicar deles? Tremendamente confuso. A questão pede a que possui confusão e que está incorreta. Uma possui uma coisa, outra possui outra. Complicado.

  • dever neste contexto é VTD

    supor Verbo VTD

    julquemos VTD

  • O v. 'julgar' é transitivo direto.

    O resto tá liso.

  • Acredito que o verbo "supor" está conjugado e deveria ser escrito assim:

     

    "Que (nós) suponhamos..."

     

    Creio que seja mais um detalhe no erro da frase da letra B que confirma ser ela a alternativa correta!!!

    Se eu estiver errado, avisem-me. Bons estudos!!!

  • Também errei marcando a letra E porque achei que o pronome demonstrativo "estes" (...argumentos se estes se revelarem...") estava colocado de forma errada, pq aprendi em aula que este é sempre usado com função catafórica. 
    Só que pesquisando sobre o tema na Gramática do Fernando Pestana, vi que "este(a/s) e isto" normalmente tem valor catafórico, mas podem também ter valor anafórico.

    P. 313 - A Gramática para Concursos Públicos / Fernando Pestana

  • Gabarito LETRA B

    As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.

     

    devem ser

    as julguemos (as razões do outros)

    Julgar - vtd

     

    lhes = forma oblíqua objetiva indireta correspondente eles/ elas. 

     

    --

    letra e --> abdicar = abrir mão/renunciar. Ora, se nossos argumentos são mais fracos não há motivo para não abrir mão deles.

  • Quanto ao verbo "dispor", se aparecer com o sentido de "colocar em determinada ordem" - (Ela dispôs os arranjos de flores pela igreja) - é transitivo direto, exigindo o complemento direto (os arranjos de flores). Se significar "decidir-se" - (Quando se dispôs a estudar, já era tarde) - é regido pela preposição "a" (dispor-se a); caso signifique "possuir" - (Dispõe de muito dinheiro) - recorre à preposição "de".Quanto ao verbo "dispor", se aparecer com o sentido de "colocar em determinada ordem" - (Ela dispôs os arranjos de flores pela igreja) - é transitivo direto, exigindo o complemento direto (os arranjos de flores). Se significar "decidir-se" - (Quando se dispôs a estudar, já era tarde) - é regido pela preposição "a" (dispor-se a); caso signifique "possuir" - (Dispõe de muito dinheiro) - recorre à preposição "de".


    d)
    A força de nossa argumentação só pode ser comprovada caso se disponha a um confronto verdadeiro com os argumentos do nosso contendor.
    estar disposto a/decidido a confrontar os argumentos.

    ----------------------------------------------------------------

    Nesses dois aparece a conjunção comparativa, que pode ser utilizada de duas maneiras. (mais que OU mais do que)
    c) mais consistente do que a nossa.
    mais consistente que a nossa.
    b) mais frágeis do que supomos ser as nossas próprias ideias.
    mais frágeis que as nossas

    --------------------------------------------

    Junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

     e)
    Não há por que não abdicar ( não há motivo para não abdicar) de nossos argumentos se estes se revelarem
    o primeiro "se" é condicional
    o segundo "se " é reflexivo os argumentos eles mesmos revelarem-se frágeis

  • A Letra B não precisava nem saber português, bastava ler para verificar que é ininteligível. Não se entende nada da leitura. 

  • b-

    Julgar é verbo transitivo direto, o que exige objeto direto (sem preposição). Pronome pessoal do caso oblíquo -lhe exerce a função de complemento verbal de objeto indireto, sendo inadequado para o verbo principal da oração


ID
2292445
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Quanto à concordância e à articulação entre tempos e modos, está plenamente correto o emprego das formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errada!

    Achei os seguintes erros:

    Letra A) Supunhamos não é proparoxítona; A tonicidade está presente em NHA;

    B) O que "são aceitáveis'? A argumentação alheia É aceitável

    C) Achei que a articulação verbal é quando entra (presente) / deveriam(futuro do pretérito) não ficou bem colocada. Ajudem-me nesta

    D) Inicialmente fiquei com dúvida em relação ao faltasse, mas entendi que o LHES é o objeto indireto e faltasse concorda com consistência no desenvolvimento da argumentação. GABARITO

    E) Um posicionamento que Acataria...

     

  • Alguém pode me ajudar com a colocação do lhes na alternativa D. Porque de imediato, achei que faltasse teria que concordar.

     

    Obrigada

  • Na alternativa D, acredito que o verbo faltasse esteja concordando com consistência, que na frase em questão desempenha papel de sujeito e está no singular e o lhes concorda com as razões.

  • c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

                                                                                    (devem)

  • Letra D - O lhes concorda com "as razões" e faltasse concorda com "consistência no desenvolvimento da argumentação". Corrigam-me, caso haja equívoco. 

    Caso faltasse às razões do outro consistência no desenvolvimento da argumentação. 

     

  •  A letra "c" possui erro na conjugação do verbo "entrar":

    "É quando entra (entram) em crise que nossos argumentos (...)"

  • Na letra C encontrei o erro na proclise. "QUE" chama "SE" antes do verbo mostrar

  • GABARITO D 

     

     

    (a) Por que haveria de ser uma humilhação caso FICASSE demonstradA toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

    (b) Ao assumirmos que É ACEITÁVEL, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não a acolhermos.

     

    (c) É quando ENTRAM em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

     

    (d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

     

    (e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que ACATARIA cada um dos contendores.

  • A) Ficassem
    B) É aceitável
    C)Fortalecerem 
    D) lhes - a elas (as razões)
    E) Acataria

  • "C" = nossos argumentos ENTRAM em crise - e não nossos argumentos entra em crise

     

     

  • Alguem poderia me explicar se o erro da alternativa C está somente no verbo "ENTRAR" que deveria ficar no plural. E se na alternativa D o verbo "FALTASSE" tem como objeto direto "consistência no desenvolvimento da argumentação", porque tem gente aqui falando que um é sujeito do outro, quando me parece que na verdade um é objeto direto do outro.

    Por favor me corrijam se eu estiver errado, tenho muita dificuldade nessa matéria.

  • Na alternativa de letra c) o verbo virem não estar errado também? Virem = vem do verbo ver. Vierem = vem do verbo vir.

    O correto não seria isso? (....), aproveitando a oportunidade para os argumentos vierem a se fortalecerem.

  • Obrigado pelo comentário Einstein Concurseiro. Deus te recompense.

  • GAB : D

    Só colocar na ordem direta

    as razões do outro somente seriam inaceitáveis ,caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação

  • As razões do outro somente seriam inaceitáveis caso consistência no desenvolvimento da argumentação lhes faltasse.

     

  • Falta consistência nas razões do outro.

  • Gabarito: D

    Obs: Trata-se da correlação entre futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo (correlação 2 descrita abaixo).

     

    Correlação entre tempos e modos verbais:

    1) Futuro do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (podendo este ser trocado pelo presente do indicativo ou pelo imperativo).

    Ex: Se João estudar muito, passará no concurso.

     

    2) Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo (podendo este ser trocado pelo pretérito imperfeito do indicativo)

    Ex: Se ele pudesse, viveria longe do Brasil.

     

    3) Presente do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (podendo este ser trocado pelo presente do indicativo ou pelo imperativo).

    Ex: Caso haja mais determinação no seu objetivo, o seu resultado poderá ser bem melhor.

     

    4) Pretérito imperfeito do indicativo + Pretérito perfeito do indicativo.

    Ex: O sol já despontava, quando ele acordou.

  • Há momentos que prefiro CESPE a FCC. 

  •  a)Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

    >Por que haveria de ser uma humilhação caso ficar demonstrada toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

     b)Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.

    >Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, as argumentações alheia, não haveria por que não as acolhermos.

     

     c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

    >É quando entram em crise que nossos argumentos devem mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para venham a se fortalecer.

     

    d)Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

    >Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso no desenvolvimento da argumentação consistência lhes faltasse  

     

    (marquei essa!!!).

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

    > Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acataria cada um dos contendores.

     

  • LETRA D.

  • Quanto à letra b, concordo com o comentário do Harold.

    Ao meu ver, há erro não só na concordância do verbo ser, que deve ser feita com a argumentação alheia, ficando no singular, mas também na correlação entre tempos e modos verbais. Acho que deveria ficar assim:

    Ao assumirmos que é aceitável, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não por que não as acolhermos.

    Corrijam-me se estiver enganado.

  • SERIAM= FUTURO DO PRETÉRITO

    FALTASSE= PRETÉRITO IMPERFEITO

     

  • Essa questão trata do assunto  correlação verbal. Nesse sentido, vou transcrever a tabela retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                      ⇄                PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO           ⇄                 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO            ⇄                   PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                 PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                      PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO              ⇄                          FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

  • ...

     a) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes?

     

     

    LETRA A – ERRADA – haveria ( futuro do pretérito do indicativo);  ficasse ( pretérito imperfeito do subjuntivo);  súpunhamos ( pretérito imperfeito do indicativo).

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO    ⇄   PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ⇄   PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    b) Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos.

     

     

    LETRA B – ERRADA -  assumirmos (futuro do subjuntivo); será (futuro do presente do indicativo); haverá ( futuro do subjuntivo);  acolheremos ( futuro do presente do indicativo)

     

     

     

    PRESENTE DO INDICATIVO  ⇄    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    c) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer.

     

     

    LETRA C – ERRADA - Entrarem ( futuro do subjuntivo);  deverão (futuro do presente do indicativo);  

     

     

     

    d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação.

     

     

    LETRA D – CORRETA – seriam ( futuro do pretérito do indicativo);  faltasse ( pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

     

     

    LETRA E – ERRADA -  Supõe ( presente do indicativo); deva ( presente do subjuntivo);  acate ( presente do subjuntivo)

     

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    Fonte: www.conjugacao.com.br

     

  • Sobre a alternativa "C":

     

     

     

    Temos uma partícula expletiva ou de realce formada pelos termos "é" e "que":

     

    "É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer."

     

     

    Portanto, poderia ser perfeitamente retirada da oração, sem prejuízo para esta.

     

    Colocando na ordem direta, fica mais fácil de ver o erro de concordância do verbo "entrar":

     

    "Nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes quando entram em crise"

     

     

  • fui logo procurando sse e ria :))

  • d-

     a) Por que haveria de ser uma humilhação caso fique demonstrada toda a fragilidade...

     b) Ao assumirmos que é aceitávela a argumentação alheia

     c) É quando entram em crise que nossos argumentos

     d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhe faltasse 

     e) Supõe-se que a palavra confronto devesse indicar um posicionamento que acataria cada um

  • Letra D

     

    Permitam-me fazer a correção adequada com relação à letra C, não apontada ainda corretamente pelos colegas, muito menos pelo comentário do professor.

     

    c)É quando entram em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para VIEREM a se fortalecer.

    VIREM é tempo futuro do subjuntivo do verbo VER.

    VIEREM é tempo futuro do subjuntivo do ver VIR.

  • Faltasse não deveria estar flexionado no plural ? Descartei essa alternativa pensando nisso. 

  • a) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem (ficasse) demonstradas (demonstrada) toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes? - 1º erro) O que fica demostrada? Toda a fragilidade fica demonstrada. Então, o verbo fica na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo (caso ela ficasse... - ela = toda a fragiladade) e não na teceira pessoal do plural do futuro do subjuntivo (se elas ficarem). 2º erro) "demonstrada" tem que ficar no singular para concordar com toda a fragilidade (Toda fragilidade fica demonstrada). 

     

    b) Ao assumirmos que são aceitáveis (é aceitável), nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as acolhêssemos (acolhermos). - 1º erro) "A argumentação alheia é aceitável" - invertendo a ordem, percebe-se que "a argumentação alheia é sujeito de "é aceitável", então o verbo e o predicativo do sujeito tem que estar no singular e não no plural (são aceitaveis), senão ficaria assim: "A argumentação alheia são aceitáveis", o que estaria incorreto; 2º erro) correlação verbal - futuro do subjuntivo ("Ao assumirmos") combina com futuro do subjuntivo ("acolhermos") e não combina com pretérito imperfeito do subjuntivo ("acolhÊssemos).

     

    c) É quando entra (entram) em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se fortalecer. - 1º erro) Invertendo-se a ordem = "Os nossos argumentos entra em crise", ou seja, o certo é "Os nossos argumentos entram em crise", verbo tem que concordar com o sujeito. 

     

    d) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação. - 1ª Obs.: Correlação verbal correta = "seriam" - futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo; 2ª Obs.: Invertendo a ordem: "Caso a consistência no desenvolvimento da argumentação faltasse Às razões do outro." = faltasse À elas (razoes do outro), ou seja, o "lhes" pode substituir um objeto indireto. CORRETA

     

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse (deveria) indicar um posicionamento que acatariam (acatasse) cada um dos contendores. 1º erro) "devesse" = pretérito imperfeito do subjuntivo não fica lógico nessa oração, pois a palavra confronto deveria indicar um posicionamento, posicionamento esse que está em um possível futuro em uma discussão, portanto a forma verbal correta usada deve ser o futuro do pretérito do indicativo (deveria); 2º erro) Correlação verbal incorreta 

     

    Em relação a última alternativa (letra "e"), alguém ajuda ai explicando, pois meu Tico e Teco fundiram depois de tentar explicar essa questão de português. kkkkkkkkkkk

    Deus é mais!! Esse negócio de correlação verbal não é de Deus não!!

     

     

     

     

  • Completando:

    e) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um dos contendores.

    O pronome que retoma posicionamento.

    Correção:

    um posicionamento que acataria [...]

  • Faltasse não concorda com razões ?

ID
2292448
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

Pensar o outro

    A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: cada um olha apenas para si mesmo. 

    Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte.

(MELLO, Aristides de, inédito)

Está corretamente flexionada na voz passiva a forma verbal sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Voz passiva ->  (VERBO (VTD / VTDI +SER ou ESTAR+ PARTICÍPIO [ REGRA: procure terminações ADO , IDO , EITO)

  •  PASSIVA ANALÍTICA: SER + PARTICÍPIO (-ado(a) / -ido(a) / -to (a))

    Fonte: Prof.Hugo Magalhães

  • Note que a questão não pergunta somente a voz passiva, mas também a assertiva em que o verbo está corretamente flexionado. Com isso, já dá para matar 3 alternativas. Vamos lá:

     

    Letra A) Errada. O certo seria "Se não vier a ser respeitada..."

    Letra B) Correta. Aproveitando o comentários dos demais colegas, o verbo está corretamente flexionado e está na voz passiva analítica: verbo + ser + particípio.

    Letra C) Errada. O certo seria "Ele tinha submetido..."

    Letra D) Errada. O verbo está corretamente flexionado, mas não se encontra na voz passiva (vide comentário da letra B). 

    Letra E) Errada. O certo seria "As razões que contiverem..."

  • TERMINOU EM PARTICIPIO JÁ FIQUE COM O OLHO ABERTO. E SE VIER COM UM VERBO ''SER ou TER''  prontoooooooooo... : VOZ PASSIVA ANALITICA.

    NA VOZ PASSIVA SINTETICA: tera um ''-SE''

     

    GABARITO ''B''

  • Corrigindo Letra D: Quando havermos (o correto é houvermos - Futuro do Subjuntivo) de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.

  • Não podemos criar/fabricar regras para a voz passiva ( ex: verbo+ser+particípio )

    Se existe uma regra para voz passiva, é = ( verbo auxiliar + verbo principal no particípio ) p/ a analítica e ( verbo flexionado + partícula SE ) p/ a sintética

     

    Precisamos tomar muito cuidado ao analisar os comentários, pois muitos podem ser prejudiciais ao nosso tão esforçado estudo...

     

  • VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA - AUMENTA-SE UM VERBO E UM TERMINA EM PARTICIPIO

    CUIDADO!!! SOMENTE É POSSIVEL SE O VERBO FOR VTD

  • CONFORME A PROFESSORA ROOSE DE GRAMÁTICA 

    NA  VOZ PASSIVA : VERBO SER MAIS PARTICÍPIO (ado/ido)

    EX: Os professores haviam sido homenageados pelos alunos.

    professores - SUJEITO

    haviam sido homenageados- locução verbal ( Ser mais Particípio)

    Pelos alunos - agente da passiva (complemento) explícito

    ESTE EXEMPLO E CASO DE PASSIVA ANALÍTICA

    bons estudos

  • verbo no particio + verbo ser = voz passiva analitica

    SO TEM VOZ PASSIVA: verbo transitivo direito e verbo transitivo direto e indireto.

     

    GABARITO ''B''

  • A orientação em se identificar a voz passiva por meio do VERBO +SER + PARTICÍPIO não é uma regra fabricada, tampouco criada. Essa regra é aconselhada, inclusive, pela Professora Isabel Vega, aqui do QC. O colega Cassiano Messias apenas, generosamente, compartilhou a informação.

  • Bizú , locução verbal, olhe o vrbo aux. (verbo ser) + verbo principal no particípio= vóz passiva!

     

  • VIDE     Q763280

     

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

                                                                           SER + PARTICÍPIO

     

    VOZ PASSIVA       O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

           NÃO ADMITE A TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    1-    VERBO DE LIGAÇÃO:

     

    -         É

    -       ESTÁ

    -       PARECER

    -       FICAR

    -       ANDAR

    -       CONTINUAR

    -       PERMANECER

    -       TORNA-SE

     

    2-    VERBO HAVER =  EXISTIR        no sentido de existir

     

     

     

     

    -    Verbos que NÃO admitem voz passiva: VERBOS INTRANSITIVOS, DE LIGAÇÃO E TRANSITIVOS INDIRETOS.

     

    NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    -      VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

     

    -      VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

     

    -     VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

    -     VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS:      NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

     

     -    CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • Cuidado! Nem sepre a passiva será com Ser ou Estar (pode ser qualquer verbo) + participio. Como também participio nem sempre será terminado com ado/ ido/ eito. Por exemplo o verbo entregar - particípio: entregado ou entreGUE.

    Obs: A explicação do Victor Andrade sobre a questão está PERFEITA!

  • ATENÇÃO! Existem alguns verbos no particípio que podem ser regulares ou irregulares, esses são conhecidos como verbos abundantes. Eles apresentarão duas ou mais formas equivalentes para o mesmo tempo e pessoa. Veja alguns exemplos:

     

    Aceitar (aceitado e aceito); 
    Eleger (elegido e eleito); 
    Entregar (entregado e entregue); 
    Expulsar (expulsado e expulso); 
    Extinguir (extinguido e extinto); 
    Prender (prendido e preso); 
    Salvar (salvado e salvo); 
    Soltar (soltado e solto); 
    Suspender (suspendido e suspenso). 

  • PERGUNTOU DE VOZ PASSIVA= VEJA LOGO SE TEM VERBO "SER+ PARTICÍPIO"

  • a) Se não VIER a ser respeitada, a posição do outro jamais fortalecerá a nossa.

    b) Tendo sido respeitada (ser+ particípio = voz passiva analítica) nossa argumentação, como não respeitar a do outro? CORRETO

    c) Ele tinha SUBMETIDO o outro pela força de seu preconceito, e não de sua razão.

    d) Quando HOUVERMOS de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado.

    e) As razões que CONTIVER nossa argumentação devem ser claras e abertas.

  • A questao avalia mais uso do verbo no modo subjuntivo do que voz passiva

     a) Se não vier a ser respeitada (vir - ver// vier - vir)

     b) correto

     c) Ele tinha submetido

     d) Quando houvermos de ser tolerantes

     e) As razões que contiveram nossa argumentação

  • Essa questão induziu ao erro, pois a alternativa 'b' apresenta um tempo composto, como pode ser  transformado um período com tempo composto em voz ativa, se alguém conseguiu para ver se com essa transposição a questão está conrreta... Aguardo!

    PORQUE O TEMPO COMPOSTO É FORMADO PELO VERBO TER OU HAVER + PARTICÍPIO = Então...

  • Letra B.

    b) Cuidado nessa questão!

    Na letra a, encontramos a locução verbal “ser respeitada” (SER + PARTICÍPIO), mas o verbo “respeitada” não está destacada!

    Por isso o gabarito é a LETRA B.
     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

     

  • FCC EM 2016 ERA TÃO BOA,AGORA EM 2019....


ID
2292451
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A teoria unificada está caracterizada neste texto, essencialmente, pela

Alternativas
Comentários
  • Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar

     

    b) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

  • Não acho que o texto ponha isso como uma "virtude". Muito pelo contrario...

     

  • O texto não coloca como virtude.

    O que ocorre é que essa banca lixo não deixa claro no enunciado se quer a visão do autor ou a visão de quem busca a teoria unificada. O autor não a vê como virtude, quem busca essa teoria unificadora obviamente que sim.

     

  • Tbm errei pq não achei que o texto considerou como virtude, enfim.

  • A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único.

  • Gabarito letra C, também errei por conta da palavra "virtude".

  • Matei a questão quando reli essa frase: "Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo". Ou seja, uma teoria que dá conta de explicar todos os eventos do universo (diversas ocorrências) e unificá-los em uma única explicação (única causa).

    A parte que a Mayara Borges colocou também traz essa noção.

    a crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único. ERRADA. É PRECISO LEMBRAR QUE O ENUNCIADO PEDE O QUE CARACTERIZA A TEORIA UNIFICADA, SENDO ASSIM, COMO ELA É CONCEITUADA NO TEXTO E NÃO O QUE ELA GERA NAS PESSOAS.

    b simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões.ERRADO - ISSO É NÃO É DITO NO TEXTO, ELE APENAS DIZ QUE A CIÊNCIA BUSCA A TEORIA UNIFICADO TAMBÉM.

    c virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas. GABARITO

    d qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese. NO TEXTO É BEM CLARO QUE A TEORIA UNIFICADORA NÃO VIVE DE HIPÓTESES, MUITO PELO CONTRÁRIO, ELA IRRADIA A CERTEZA. "Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca".

    e possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes. ERRADA. ESSA AQUI É PRA LÁ DE BAGDÁ. TOTALMENTE SEM NOÇÃO. LEMBRE-SE: TEORIA UNIFICADORA.

    Bons estudos a todos. 

  • Mais um que viu a palavra "virtude" e não marcou! Toca aqui! _o/

  • Virtude de elaborar questões estranhas.

  • Sinônimo de em virtude de:

    Indica a razão de algo ter acontecido:

    1 devido a, por causa de, graças a, uma vez que, dado que, visto que, já que, em razão de, por motivo de, por obra de, Por conta de, porque, em consequência de, à custa de, em atenção a, por efeito de, por mérito de, com o auxílio de, por ação de, por força de, pelo poder de.

    https://www.sinonimos.com.br/em-virtude-de/

  •  virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

     

    só pensar em quem crê em Deus ou forças "sobrenaturais". Pra quem crê td tem uma mesma explicação: "pq Deus quis." Não importa o acontecimento, bom ou ruim (ocorrências diversas), a causalidade é sempre a msm, vontade divina.

  • Não vi nenhum ponto óbvio para a escolha do gabarito. Marquei letra C por conta das seguintes passagens do texto: 

    "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade (...), com a mesma avidez, do complicado para o simples"

    " O que nos atrai é a simplicidade."

  • A virtude de ficar entre duas e sempre marcar a errada!! hahahaha

  •  c) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.

    Frases retiradas do texto, que ajudam na análise da assertiva:
    = teoria que explique tudo.  primeiro parágrafo
    =teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. primeiro parágrafo
    =do diverso para o único. primeiro parágrafo
    =explicação absoluta. segundo parágrafo
    =explicação unificadora. segundo parágrafo
    =O que nos atrai é a simplicidade --> achar uma única causa que explique todas as ocorrências
    =desobrigação de pensar --> essa virtude de achar a causa de tudo (teoria unificada) nos desobriga de pensar.

  • Como colocado pela Karina, o erro da D está em que a teoria unificadora não se baseia numa hipótese (método utilizado pela ciência), mas se baseia numa única explicação certa e definitiva para todos os eventos do universo. Na hipótese, há margem para a dúvida; a teoria unificadora não traz questionamentos ou margens para pensar e questionar - esta é a crítica central do texto.

  • virtude de errar e continuar acreditando

  • Karina Caroba arrazooooooooou!

  • Essa FCC...

     

    A Teoria do Tudo tem como um de seus objetivos "juntar", "integrar", "jogar tudo no mesmo balaio", diversas áreas da física, envolvendo as já conhecidas teorias clássicas (que estuda-se no colégio) e as teorias modernas (relatividade, física quântica etc). Desqualificar a letra D, ao meu ver, põe toda a história da sanha dos físicos em unificar essas teorias já conhecidas em uma só como uma busca sem sentido.

     

    Seria, sim, submeter todas as teses a uma simples hipótese. Quando ele fala simples hipótese não deveríamos entender como realmente SIMPLES, pois eletromagnetismo (unificação da eletricidade e magnetismo) não tem nada de simples. Porém entendo que a expressão simples hipótese assemelha-se a singela hipótese, dizendo que quando se unificam duas ou mais teorias temos uma simplificação, pegando dois ramos e juntando tudo numa única coisa, não necessariamente fazendo com que seja realmente "simples".

     

    Exemplo: James Clerk Maxwell unificou as teorias já existentes da eletricidade e magnetismo, produzindo o que conhecemos hoje por ELETROMAGNETISMO.

     

    Tá, o texto não fala somente na Teoria do Tudo na Física, porém não desvirtuem as coisas, ok?

     

    Acho que viajei demais, mas marquei a D por conta disso. Comentei aqui porque observei que muita gente marcou essa alternativa também.

  • Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo.

  • Não há hipóteses, há a busca por explicações absolutamente certas, sem esforço de cogitar algo.

  • A virtude da banca FCC colocar várias alternativas certas e escolher qual ela quer que seja o gabarito da questão! Tem questões de interpretação aos montes assim como essa dessa banca, por isso amo o CESPE, pois é mais transparente nos gabaritos, não existe essa margem tão grande de dúvida. Fico torcendo pra FCC perder as licitações dos concursos que quero fazer. Ninguém merece essa banca!

  • Pessoal, a questão D não está errada por usar, penso eu, o termo virtude que confundiu a muitos ( e a mim também rsrs) mas por utilizar o termo hipótese, que, essencialmente, contradiz o racicíonio de uma razão última de onde deriva todas as causas do universo. A ciência, tem nas suas propostas de unificação sempre uma única hipótese, porém, o fato exclusivo de constituir hipótese, elimina já por si, a possibilidade de se tornar uma explicação aceita. O triunfo das explicações totalizantes oferecidas pelas religiões está justamente em não ser hipotética, mas verdades incontestáveis. 

     

    Humildade concurseiro! Segue o Baile!

  • A questão é uma questão de compreensão textual. Como as informações estão disponíveis no texto, não é necessário inferir as ideias. O próprio comando da questão solicita a caracterização do conceito de teoria unificada no texto.

    A partir disso, podemos analisar as opções disponíveis. Vejamos:

    A) crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único.
    Incorreto. No texto, Verissimo afirma que "as religiões têm suas teorias unificadas", mas essa comparação não é uma característica da teoria unificada em si.

    B) simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões.
    Incorreto. O que o texto afirma sobre as ciências é que elas tiveram um início mais diverso do que atualmente, mas essa teoria unificada (o que o autor chama no texto de "monodeus da ciência") na ciência ainda não ocorreu.

    C) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas.
    Correto. A teoria unificada, como apresentado na primeira linha do texto, é uma teoria "que explique tudo" do Universo, uma descrição unificada. A mesma ideia é retomada no início do segundo parágrafo quando o autor afirma que há uma "busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo", algo que unifique, ou seja, capaz de apresentar uma única forma, uma única resposta às questões da natureza. 

    D) qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese.
    Incorreto. O texto menciona o termo "simplicidade", mas a ideia de uma "simples hipótese" na teoria unificada não é veiculada no texto. A ideia de unificação não pressupõe uma redução a uma só hipótese e muito menos que ela seja simples. Uma teoria unificada, na verdade, pode ser até mais complexa para dar conta de abarcar diferentes aspectos da natureza. 

    E) possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes.
    Incorreto. A teoria unificada, como o próprio nome sugere, seria uma unidade. Logo, a ideia de diferentes resoluções seria algo contraditório com o próprio princípio dessa teoria.

    Gabarito da Professora: Letra C.

ID
2292454
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

Ao dizer que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único".

  • Questão bem difícil. Eu errei, mas acho que das alternativas a "a" era a menos inaceitável. 

  • Essa não entendi ainda.

  • Péssima questão! Nenhuma das alternativas tem a resposta. 

    Na verdade, ao meu entender, quando o autor diz que "o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara" pressupõe que a Teoria de Tudo lhes será como um deus, por meio do qual emanam todas as respostas.

  • eu vejo essa frase como uma ironia do autor

  • Eu entendi assim: o texto fala que todos (todo mundo, as religiões monoteístas perseguem a teoria unificada - uma explicação única para tudo. Ao final do 1º parágrafo, ele diz: Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. Assim, entendi que apenas a ciência não encontrou a teoria unificada, portanto, marquei a B (os cientistas não estão preocupados com uma teoria unificada) - não encontrei outra explicação.

    Mas observando o penúltimo e último período, vejo que há, de fato, uma comparação entre as religiões monoteístas e a ciência, uma vez que o autor traça uma correlação entre ambas (a ciência e as grandes religiões monoteístas (portanto, a teoria unificada aqui é o deus único) começaram da mesma diversidade ....... Só que o monodeus (teoria unificada) da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Acho que a A é a correta mesmo.

  • Entendo que o Autor diferente do MONOTEÍSMO, a CIÊNCIA NÃO tem um ÚNICO DEUS, não adota ou não adotou uma ÚNICA TEORIA UNIFICADA que explicasse tudo.

  • A busca pela teoria unificadora ainda não se mostrou à ciência, comparando-a com a maioria das religiões que buscam simplificar a existência etc através de um Deus único.

     

    No dicionário de sinônimos (https://www.sinonimos.com.br/contrapor/), apresentam-se 4 sentidos à ideia de contrapor, sendo que a que eu achei mais condizente com o texto foi a terceira que diz: por em paralelo, comparar.

     

    Sendo assim, põe em paralelo a religião monoteísta com a ciência que busca uma teoria unificadora o "fato de que há religiões cujo centro é um deus único."

    Letra A

  • Para acertar as questões mais recentes de interpretação de texto da FCC, não procure a resposta verdadeira.
    Procure a menos falsa.

  • CORRETA a) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único.

     

    Olá pessoal, resolvi assim:

    1º Coloque na ordem direta

     

    O fato de que há religiões cujo centro é um deus único se contrapõe à ciência. 

    1ª IDEIA                      se contrapõe à            2ª IDEIA

     

    Aí, você se pergunta POR QUÊ?

     

     

    2º Aí, você complementa para relacionar as duas frases...

    POR QUE? Porque o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

     

     

    FICA ASSIM: O fato de que há religiões cujo centro é um deus único se contrapõe à ciência. POR QUE? Porque o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

     

     

  • Excelente Miriam Goulart!

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!!!!

  • Nas religiões monoteístas, analisando a evolução delas, verá que elas começaram sendo politeístas (acreditavam em vários deuses) e foram encaminhando para o monoteísmo (um único deus). --- o próprio texto diz isso tb.

    Enquanto na ciência ainda permanece a diversidade de teorias explicativas.

  • 1º Ponto: Analisei a frase citada na questão e vi o que ela queria dizer:

    O Monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. (Ou seja, o Monodeus das outras religiões já mostraram, menos o da ciência)

    2º Ponto: Li o trecho referente à análise entre os dois conceitos; o das religiões monoteítas e o da ciência:

    "A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único."

    CONCLUSÃO: Ele compara a ciência com as religiões monoteístas desde o surgimento "com vários deuses (religião)" ou "várias deduções empíricas (ciência)" , e avançaram " do complicado para o simples" ambas da mesma forma, porém, a ciência não mostrou nenhum monodeus como as outras. Logo, letra A, "contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único". Ou: A ciência começou como as outras religiões, chegou ao mesmo lugar simples, mas ela é diferente das outras, se contrapõe, não tem monodeus, como as outras religiões.

  •  

    o autor fala da ciência e da religião:

    A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade...e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.
    Só que diferentemente da religião, a ciência não tem um deus único,

    ou seja, não se aplica/oposição não faz parte da ciência essa ideia de deus único.

    a) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único.

  • Questão bizoronhesca. Quem tem feito as questões de interpretação da FCC anda meio.... hmmm.. anuviado.

    Entendi como o Guilhos. A primeira frase do texto é: " Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo."

    Lá na frente, no excerto destacado pela questão, diz: "Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade (...) Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara."

    Ora, o texto subentende que AMBOS - os cientistas e os físicos - estão atrás da mesma coisa: uma teoria que explique tudo, que dê certeza. Ele diz que o religioso chegou nesta certeza antes da ciência - pois a religião dá respostas a tudo. E conclui: "o monodeus da ciência ainda não mostrou sua cara", ou seja, a ciência ainda não chegou na teoria que explica tudo, que dê certezas.

    Assim, não vejo nenhuma resposta certa; porém, a menos bizarra me pareceu a letra 

    D) levanta a hipótese de cientistas passarem a seguir os passos do monoteísmo.

    ------

    E aí, garotada?

  • Lol. FCC foi invadida pela FGV.

  • "Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara."

    Interpreto que o autor usou de ironia para mostrar que a ciência, a despeito de se pretender empírica, não é ausente de dogmas tal como a religião. A  incessante busca de uma teoria unificadora que explique tudo, tanto na religião como na ciência, demonstra a necessidade de se simplificar o que não é simples, e demonstra uma falta de reconhecimento de que a verdade preestabelecida pode sempre modificar-se, mesmo quando se tratam de leis tidas como imutáveis pela ciência.

    Só que na religião, a adoção da crença de um Deus único é feita de forma expressa, escancarada, na Ciência ainda é velada, mascarada por uma falsa pretensão de conhecer as razões de todo universo por uma fórmula simplificada.

    Deixa eu ir ali tomar meu chá agora...

  • FCC confundindo-nos! A ideia de simplificar, que é igual às duas; e a de contraste, entre um monodeus para as religiões, e ausência de deus na ciência, apesar de estarem no mesmo caminho na busca da simplificação. Confunde-nos também com nossas próprias ideias a respeito disso. Por isso errei. Fui contra o pensamento do autor. Na hora da prova ele é quem vai impor o que pensa e o examinador o que ele quer! Pronto.

  • O texto é muito bom e fala um pouco de física, que sempre adorei.

     

    Concordo com os colegas que a letra A é a menos absurda. O sentido do trecho, para mim, aponta que embora ciência e religião tenham começado na mesma época ( A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único), apenas as grandes religiões monoteístas chegaram a um denominador "comum", vamos por assim dizer (Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara).

     

    Quando o autor fala que apenas o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, entendo que a ciência ainda não encontrou o seu deus, que seria a unificação de teorias para explicar tudo. Por isso, contrapõe-se à ciência o fato de que existem religiões cujo centro é um deus único, diferentemente da ciência, em que ainda falta uma teoria de unificação das diversas teorias esparsas.

     

     

  • o começo "Só que" já dá a ideia de contraposição?! Acertei pensando assim. 

    "só sei que nada sei"

  • O examinador dessa banca fuma uma maconha da boa, certeza! Não, pela viagem da interpretação dessa questão, usa um coquetel de "tóchicos" na hora de elaborar as alternativas, só pode. Ranço dessa banca. Tem que adivinhar o que eles pensam.

  • A questão é uma questão de interpretação textual. O texto de Verissimo aborda o conceito de teoria unificada. Para ampliar o entendimento sobre o assunto, o autor recorre a uma comparação com a religião. 

    Segundo o autor, as religiões monoteístas e a ciência começaram no mesmo ponto: a diversidade. No entanto, a religião chegou a um deus único, a uma verdade absoluta. Um exemplo é a religião católica, uma religião monoteísta, isto é, com um único deus. Em contrapartida, a ciência não encontrou o seu equivalente de verdade única, uma teoria unificada, o monodeus da ciência.

    Sendo assim, ao utilizar esse termo, o autor do texto contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único - alternativa A.

    A alternativa B está incorreta, pois a primeira frase do texto já contradiz a ideia de que os cientistas não estão preocupados com a teoria unificada ("Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo").

    A alternativa C não é possível, já que a ideia de uma teoria unificada ainda não está concluída e, sendo assim, ela não pode ser resguardada.

    A alternativa D pode ser descartada pela presença do monoteísmo, o que seria uma contradição com a ideia de ciência.

    A alternativa E não está colocada no texto em nenhum momento. 

    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
2292457
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

No 2º parágrafo do texto, o humor do cronista leva-o a afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

     e) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada.

  • No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

    justica a Letra E.

  • mil vezes mais fácil português para analista do que para técnico.

     

  • Gab E

  • Interpretei assim:

     

    Correlação entre "Desobrigação do pensar" e "o comodismo humano"  

     

    bons estudos

  • e) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada. GABARITO CORRETO

    Podemos constatar através das palavras retiradas do texto grifadas abaixo:

    A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

     

     

  • Letra (e)

     

    O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

  • Não achei graça nenhuma


ID
2292460
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

     

    A) haja (haver no sentido de existir fica no singular)

    b) correta 

    c) a profusão ... fazia

    d) Tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia se DISPÕEM 

    e)  não está clara 

  • Julia, complementando seus comentários:

    e) O correto é: "é preferível uma coisa A outra". Na questão ficaria "é preferível a teoria unificada MAIS DO QUE a complexidade das coisas múltiplas... " - e isso está incorreto!

  • Na D ainda estou com dúvida.

  • D) meta a qual

  • Manu, fica assim:

     

    Quem se dispõe a conseguir, se dispõe a conseguir ALGO. Por isso, a oração deveria ser escrita assim: 

     

    Uma teoria unificada para tudo é a meta A QUAL se dispõem a conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

     

    Abraços e bons estudos a todos.

  • Gabarito B.

     

    a) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que haja evidências de se chegar a estabelecer uma teoria unificada.

     

    b) A simplicidade da tal teoria unificada já é motivo suficiente para que ela nos atraia tanto, ao dispensar-nos do cansativo esforço de pensar.

     

    c) Na Antiguidade, a profusão de deuses fazia crer que não seria desejável alcançar a unidade das crenças num único monoteísmo

    unificador.

     

    d) Uma teoria unificada para tudo é a meta a qual se dispõem a conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

     

    e)  ̶M̶a̶i̶s̶ ̶d̶o̶ ̶q̶u̶e̶  a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos, é preferível a teoria unificada, que nos poupe disso.

          É preferível a teoria unificada, que nos poupe disso, a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos.

     

     

    ----

    "Se você cansar, aprenda a descansar, não a desistir".

  • questão difícil

  • O pessoal fala o que não sabe. Acho que de todas as disciplinas, a pior pra ver comentários é PORTUGUÊS.

     

    A letra D) está errada pelo erro apontado pelo Lucas Manoel. O que a Julia Okvibes disse está COMPLETAMENTE EQUIVOCADO sobre a letra D porque é possível a concordância atrativa quando o verbo vem anteposto ao sujeito, FICANDO ENTÃO NO SINGULAR. Se a redação fosse com o sujeito  antes do verbo ficaria assim: " Tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia se DISPÕEM". Mas veio com o verbo antes do sujeito e não há nada de errado nisso. O erro está em "a meta da qual" que deve ser "a qual" pelas raz~eos já apontadas pelo colega.

  • A letra D não seria essa opção?:

    Uma teoria unificada para tudo é a meta A QUAL se dispõe conseguir tanto os homens da ciência como os que se especializam na teologia.

    Já que temos o "a qual" não teria motivo a preposição a depois de dispõe.

  • Ratificando o excelente comentário do colega Estevão: 

    Quando o sujeito composto está posposto, vale a regra de atração com o mais próximo ou com todos os elementos do sujeito composto, portanto DISPÕEM ou DISPÕE estão corretos; O erro ocorre na construção "Da qual". 

  • Eu acho que o erro da 'd' está no verbo: deveria ser dispõem

  • Na B qual a justificativa pra aquela vírgula?

     

  • Sobre as explicações da letra "D" eu vejo que existem falhas em algumas partes feitas pelo pessoal, pois não concordo totalmente com a explicação que Estevao fez. Em regra, o sujeito composto posposto ao verbo ficará no plural ou irá concordar com o sujeito mais próximo do verbo. Então, se o verbo for concordar com o sujeito mais próximo, "OS HOMENS",  ele deverá ficar sim no plural. Nesse caso, o verbo "DISPÕE" ficará no plural (dispõem) de qualquer jeito, tanto na regra do sujeito composto posposto como na regra do sujeito mais próximo ao verbo. E não no singular, como andam dizendo por ai, já que o sujeito mais próximo está no plural.

  • Observação importante: não se usa "mais do que", e nenhuma forma de intensidade com o verbo Preferir.

     

    font: curso de português Paulo Roberto.

     

    bons estudos.

  • b-

     a) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que hajam- VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL - SEMPRE NO SINGULAR

     c) a profusão de deuses faz

     d) Uma teoria é a meta da qual se dispõe a conseguir tanto os homens - singular dispõe. plural dispõem

     e)a teoria unificada é preferível a complexidade. nesses períodos confusos é recomendável ajustar a ordem do sujeito e predicado para fazer sentido

  • gente, o arenildo explicando com velocidade 1,5x fica tão mais claro que o arenildo na velocidade normal 

    recomendo e não canso de agradecer ao qc por ter colocado acelerador de vídeo. gracias!

  • Letra E:     Quem prefere, prefere algo A alguma coisa, e não ''DO QUE'' alguma coisa

    É preferível a teoria unificada, que nos poupe disso, à complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos.


ID
2292463
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples.

Sem prejuízo para o sentido e para a correção da frase acima, os elementos sublinhados podem ser substituídos, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • sofreguidão > substantivo feminino
    1.maneira de quem come ou bebe apressadamente, mastigando mal e engolindo às pressas, para ingerir a maior quantidade possível; voracidade, gulodice.
    "comer sem mostrar grande apetite nem s."
    2.p.metf. desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.
    "s. de enriquecer"

    "Prazer em conhecê-la sofreguidão!" kkkkkkkk

  •  sinônimos de avidez:

     ganância, gula,

    sofreguidão, sede, desejo, cobiça, anseio, anelo, ambição.

  • affe seria a ultima q assinalaria 

  • FCC é cultura!!!  =)

  • provieram= começaram de igual= da mesma diversidade= diversidade

     

    com igual= com a mesma avidez= sofreguidão

     

    mesmo não sabendo o que significa avidez dá para fazer essa relação.

  • Acredito que a questão nem pede tanto o significado de palavras como foi exposto aqui. Olhem a transitividade galera, olhem as funções dos elementos. Galera viaja em interpretações nada a ver.

  • A segunda parte de todas as outras alternativas estão horríveis e não fazem o menor sentido.

  • Avidez = qualidade de quem é ávido. desejo inflamado, intenso

    Sofreguidão = desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.

  • pensava que sofreguidão era de sofrer kkkkkkk

  • Gabarito: B.

     

    SOFREGUIDÃO:  desejo ou ambição de conseguir sem demora alguma coisa; ansiedade, avidez, impaciência.

     

    Vivendo e aprendendo o significado de sofreguidão.

  • Fascinação

    "Os sonhos mais lindos sonhei
    De quimeras mil um castelo ergui
    E no teu olhar, tonto de emoção
    Com sofreguidão mil venturas previ

    (...)"

  • afff

  • Hoje aprendemos que sofreguidão não é o mesmo que "sofrência"

  • Sinônimos de sofreguidão

    ambição, anseio, ânsia, desejo, desespero, ansiedade, avidez, cobiça, impaciência.

  • Não sabia o significado de sofreguidão. Que não tem nada a ver com sofrer.
  • b-

    provieram (orginiram-se) de igual(mesma) diversidade − com igual sofreguidão (avidez). 

    sofreguidão - quem é sôfrego; impaciente, apressado, ambicioso ou que quer conseguir algo rapidamente. Em outros idiomas:

    greediness, Gefräßigkeit, cupidité, gulzigheid

    https://www.significados.com.br/sofreguidao/

  • querem fazer concurso e nao sabem oq é´ sofreguidão , peçam pra sair....

  • Confesso que fiquei com dúvida em relação ao termo sofreguidão, mas acertei a questão por eliminação.

    começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez

    a) passaram a se diversificar − imbuídas do mesmo prazer

    (passar a se diversificar nada tem a ver com começar da mesma diversidade)

    b) provieram de igual diversidade − com igual sofreguidão

    c) originaram de fatores vários − através de fome semelhante

    (Mais uma vez um termo que não tem nada a ver com o primeiro. Diz justamente o contrário)

    d) principiaram-se diferentes − de tal modo desejosas

    (Na verdade não é que eram iguais ou diferentes. Elas partiram do mesmo do ponto)

    e) iniciaram-se semelhantes − de tamanha obsessão

    (Na verdade não é que eram iguais ou diferentes. Elas partiram do mesmo do ponto)

    *Talvez a letra E fosse a que mais confudisse o candidato.

    Em concurso, nem sempre você sabe a alternativa correta, mas você consegue acertar sabendo as alternativas erradas.

  • avidez

    a·vi·dez

    sf

    1 Característica de quem é ávido.

    2 Vontade ardente e intensa de algo; sede, voracidade.

    3 Condição de ansiedade e sofreguidão diante de uma expectativa.

  • Ta aí uma palavra que nunca vi na minha vida e que, provavelmente, nunca usarei! 

  • Gabarito letra B

    Em "bom português":

    SOFREGUIDÃO é a famosa Afobação.


ID
2292466
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.

A teoria unificada

    Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua busca. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara.

    Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60)

A colocação de ambas as vírgulas está plenamente adequada na frase:

Alternativas
Comentários
  • c) oração subordinada adjetiva explicativa.

  • a) ERRADO. Não é indispensável tanto na ciência como na religião que haja uma teoria unificada, para fortalecer o nosso espírito.

     

    b) ERRADO. Mesmo que nosso esforço lograsse chegar a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.

     

    c) CERTO. Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, em que o par de vírgulas é obrigatório.

     

    d) ERRADO. Como se sabe, as teologias humanas constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.

     

    e) ERRADO. A desobrigação de pensar é de todos os atrativos, aquele que mais nos seduz entre os acenados pela teoria unificada.

  • é só comigo que parece que brilha a resposta quando eu tenho ctza? kkkkk 

  • O problema é que ela as vezes não especifica se quer mantenha a correção ou o sentido ou ambos.

  • O comentário da Paula Galvanin foi essencial para poder responder essa questão...Vlw mesmo

  • Boa tarde, alguém poderia contribuir explicando o porquê do erro da alternativa "E"? Consegui chegar ao gabarito correto e identificar os erros das demais alternativas menos o da "E". Obrigado.

  • b) Mesmo que nosso esforço lograsse chegar, a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo.

    Errada, pois a primeira vírgula separa o verbo do seu complemento.

    "chegar" = Verbo;

    "a uma teoria unificada" = complemento verbal.

    c) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Certo, em orção subordinadinada adjetiva explicativa deve-se usar vírgula.

    d) Como se sabe, as teologias humanas, constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos.

    Errada, pois a segunda vírgula separa sujeito do verbo.

    "constituiem" = verbo

    "as teologias humanas" = sujeito

     

     

  • LETRA C  --->  O.S. ADJETIVA EXPLICATIVA -- Sempre vem entre vírgulas.

  • Quanto à letra "e"

    O ERRADO - A DESOBRIGAÇÃO DE PENSAR É DE TODOS OS ATRATIVOS, AQUELE QUE MAIS NOS SEDUZ, ENTRE OS ACENADOS PELA TEORIA UNIFICADA.

    O CORRETO - A DESOBRIGAÇÃO DE PENSAR É, DE TODOS OS ATRATIVOS, AQUELE QUE MAIS NOS SEDUZ ENTRE OS ACENADOS PELA TEORIA UNIFICADA. 

    1) Um dos motivos de as vírgulas ocorrerem é para marcar intercalações - os termos que se intercalam na ordem direta, quebrando a sequência natural da frase, devem vir isolados por vírgulas. Foi o que aconteceu aqui. 

    2) A vírgula foi retirada depois do "seduz". Por quê? Porque entre o verbo e seu complemento não deve haver vírgula. 

    Fonte: Ernani Terra

    Gabarito: letra "c"

  • GABARITO

    c) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades.

    Oração subordinada adjetiva explicativa.

     

    NÃO SE ESQUEÇA DO VALOR DA CAUSA.

  •  

    c)Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades. COM VIRGULA

                                                        O,S,ADJ, EXPLICATIVA

    c)Uma teoria unificada que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas viria a eliminar muitas ansiedades. SEM VIRGULA

                                                                  O,S,ADJ, RESTRITIVA 

    PORTANTO A RETIRADA DA VIRGULA MUDA OS SENTIDO COMO VCS JA SABEM NE?

     


ID
2292469
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Considere as seguintes afirmações:

I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.
II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie.
III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento. (INCORRETA)
    R: "Não há conhecimento inato..." ( INATO: que pertence ao ser desde o seu nascimento; inerente, natural, congênito.)

    II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie. (CORRETA)
    R: "Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação."

    III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto. (INCORRETA)
    R: "pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra." A árvore precisa de tempo para que dela nasçam as folhas e frutos, ou seja, para o seu amadurecimento. 

  • Item II - analogicamente, o corpo humano pode ser considerado como uma máquina aparelhada com dispositivos que a fazem funcionar para garantir sua conservação, por isso, o item II está correto, embora, exista brecha para questionamentos quanto a esse item.

    Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

     

  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, OS QUAIS SÃO íntimos nossos desde o nascimento.

    Olha a oração reduzida acabando com a galera de novo. Gosto muito desse tipo de questão. Para entender basta desenvolver como, por exemplo, fiz logo acima.
     

  • Como diria o prof Arenildo, questão totalmente podre, podre, podre! uehe Nem com um back to tamanho de uma Kombi eu conseguria acertar! =/

  • Não há conhecimento inato = Não há conhecimento que nasce com a gente.

    Inato nem sempre é contrário que nato.

    Nato: que nasceu (ser vivo) Ex: ele é um pianista nato

    Inato: que nasceu com (qualidade) Ex: a habilidade de tocar piano é inata a ele.

  • Aí tem de procurar marcas no texto, por vezes, subentedidas! E outros por eliminação que não fazem nenhum sentido estar aí. Ex. No I, em relação ao texto se faz uma pergunta, e não um a afirmação a cerca disso: há vício ou virtude? Já ajuda.

     

  • O sentimento do que é vicioso ou virtuoso íntimos nossos desde o nascimento, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores.

    * Ninguém nasce com alguma virtude ou vicio. Por isso está errrada.

  • I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.

    Na oração, a construção esses valores refere-se a vício ou virtude; vício é defeito e não valor;

     

  • I. Os valores não são íntimos nossos desde o nascimento, na verdade eles se desenvolvem com o tempo. O íntimo foi utilizado com o sentido de "dominados".

    II. Certa.

    III. Errada. Não existem pessoas que nascem já sabendo o que é vicioso ou virtuoso, elas desenvolvem isso com o tempo.

     

    Gabarito letra B

  • Gabarito letra B.

     

     

    I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento.

     

    O verbo "aprimorar" presupõe algo que estava presente e evoluiu com o passar do tempo. Essa é justamente a ideia rebatida no texto, ou seja, segundo o filósofo, nós nascemos sem definições e as adquirimos e aprimoramos durante a vida.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto.

     

    Pense comigo: alguma árvore nasce com folhas e frutos? Acredito que tenha respondido: NÃO! Essa analogia é construída pelo autor para conduzir-nos à ideia de que, como as árvores, os seres humanos nascem despidos de conceitos.

  • errei por causa do inato :'( 


ID
2292472
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da C estar correta.

     

    Não seria: "uma árvore, de cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia,..."?
    Entendo assim: podemos acompanhar a cada dia o desenvolvimento DA árvore. 

     

    Alguém sabe explicar?

  • Olá, Aline.

     

    Então, tentanto sanar sua dúvida, tem que ser observado é o verbo para saber se, no caso, o "cujo" vem ou não acompanhado de preposição. O "cujo" não vem com a preposição "de" porque o verbo "acompanhar" é tranitivo direto, ou seja, não pede preposição para seu complemento. Por isso correta a alternativa C.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos!!!

  • Qual o erro da letra D, pessoal?

  • Luís,  o "cujo" só pode constar entre substantivos. Na alternativa D, ele está seguido de um verbo, o que invalida seu uso. Seria correto se estivesse: extremos EM QUE oscilamos.

     

    Para guardar:

    - cujo: entre substantivos;

    - que, o qual e quem: entre um substantivo e um verbo.

  • Olá pessoal, vamos lá:

    Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

     

     a) O poder de Deus, em que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver. (ERRADO)

     

    Quem atribui, atribui algo A alguém. O verbo atribuir Pede preposição " A".

     

     b)O justo e o injusto – valores dos quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir por que muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo. (ERRADO)

     

    Quem se envolve, se envolve EM alguma coisa. O verbo envolver pede preposição EM.

     

     c)Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos. (CORRETO)

     

    Cujo é pronome relativo e tem sentido de posse.

    Quem auxilia, AUXILIA ALGUEM EM ALGUMA COISA. O verbo auxiliar pede preposição EM.

     

     d)Entre o vício e a virtude, extremos em cujos oscilamos, há valores nuançados, onde frequentemente nos confundimos. (ERRADO)

     

    Cujo é pronome relativo e indica posse, aparecem relacionando dois termos: Possuidor e coisa possuida.

    Onde é pronome relativo e é usado para referenciar LUGARES. Ex: Conheci a cidade onde meu amigo nasceu.

     

     e)A razão porque Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança em que deposita na providência divina. (ERRADO)

     

     

    Porque junto e sem acento é utilizado como conjunção causal ou explicativa. No caso acima, o correto seria utilizar POR QUE separado, já que quer se referir ao substantivo (razão).

    Quem deposita, deposita algo em algum lugar. A confiança é depositada NA ( EM + A ) providência divina. Portanto, o EM está sobrando, não sendo regido por nenhum verbo.

  • LETRA C

     

    Ótimo comentário da Miriam , apenas observando um detalhe na letra C

     

    Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos.

     

    Notem que o "PARA" é palavra atrativa , porém se aparecer Preposição  antes de verbo no INFINITIVO o pronome pode ficar antes ou depois , mesmo com palavra atrativa.

    Ex:
    1. seja para testar o alcance da conectividade => seja para LHE testar o alcance
    2. seja para alçar a conectividade => seja para alça-LA

  • Luiz Diego, o comentário do Cassiano Messias está perfeito.

    "Para" é sim uma palavra atrativa; é uma palavra invariável, por isso é atrativa!

    Mas como o Cassiano Messias bem explicou, quando na frase aparecer uma palavra atrativa e logo após vier um Verbo no infinitivo, o pronome pode ficar antes ou depois.

  • Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais), equivale a "pois".

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações, equivale a "pela qual". Exemplo: a razão pela qual... = a razão por que...

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa;

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  • OS PROFESSORES DO QC DEVEM ESTAR DE FÉRIAS. QUESTÃO DE 2016 E NADA DE RESPOSTA. (21/06/2017)

  • Apenas duas contribuições, especialmente a respeito de palavras atrativas :

    -----------------------------------------------------------------------------

    Por que = início ou meio de frase ( INETRROGATIVA )

    Por quê = final de frase                 ( INTERROGATIVA )

    Porque  = é conjunção, usada p/ explicação ou resposta

    Porquê  = é substantivo, significa causa/razão/motivo

    -----------------------------------------------------------------------------

    Poder da próclise ( poder da atração do pronome oblíquo )

    Palavras ou expressões atrativas ( geralmente negativas/nem sempre ) :

    não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum, tudo, que, se ... 

    ****não recordo de ter visto em algum lugar a palavra PARA como atrativa****

  • a)O poder de Deus, A que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver.

    b) O justo e o injusto – valores COM os quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir PORQUE muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo.

    c) Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos. CORRETO

    d) Entre o vício e a virtude , extremos em QUE oscilamos, há valores nuançados, COM QUE frequentemente nos confundimos.

    (não há essa vírgula)

    e) A razão POR QUE Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança que deposita na providência divina.

  • Não é o desenvolvimento da árvore. Achei que deveria ser, então, "de cujo desenvolvimento"....

    Eita, mas assim como expus, "desenvolvimento" está substantivado pelo artigo "o", não se trata de verbo né?!

    Tô toda confusa nessa  frase rsrs


ID
2292475
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?


A função sintática do elemento sublinhado na frase acima corresponde à mesma do sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • O verbo dar é riquíssimo pela variedade de construções que permite. Para além de intransitivo («Assim não dá»), transitivo directo («Isto dá sorte»), transitivo directo e indirecto («Deu um carro ao filho»), pode ainda ser transitivo preposicionado ou oblíquo, acompanhado de diversas preposições e veiculando vários sentidos.

     https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-regencia-do-verbo-dar/13859

    Na oração o verbo dar é transitivo direto. Deu o quê? o sentimento do justo e do injusto. logo, o termo grifado é objeto direto.

    A) ensina o quê? que dois e dois são quatro. o QUE é conjunção integrante (=Isso) GABARITO

     

  • > Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? VTD - OD

     

    > Quando nos ensina que dois e dois são quatro. VTDOD

  • Quem- sujeiro indeterminado -  nos deu - vtd -  o sentimento do justo e do injusto od ?

     

     

     Quando- sujeito indeterminado-  nos ensina - vtd que dois e dois são quatro.  od 

  • Letra B) na ordem direta: Chamamos inato aquilo que é nada.

    Vejo o verbo "chamar" como transitivo direto nessa frase, logo nao poderia ser ele a resposta?

  • Inato, na letra B, creio ser predicativo do sujeito

  • É isso mesmo Beatriz, obrigado. Assim, chamamos é verbo de ligação.

  • E o "nos", gente? Alguém pode comentar qual a função dele?

  • Nayara,

    acredito que o "nos" possua a função sintática de objeto indireto pelo seguinte: quem ensina, ensino algo a alguem. A frase na ordem direta ficaria assim: "Quando ensina que dois e dois sao quatro a nós". Neste caso o pronome "nos" foi antecedido devido ao adverbio "quando" e a preposição ocultada pois pronomes obliquos átonos so funcionam na função de complemento.

    Espero ter ajudado!!

  • Carlos Grandino, muito obrigada! Eu também entendi dessa forma quando resolvi a questão que o verbo "deu" é VTDI, mas nos comentários o pessoal falava que era VTD. E cade a preposição do objeto indireto? Será que o verbo "deu" não seria pronominal nesse caso??

  • Quando nos ensina (VTD) que dois e dois são quatro (OBJ DIRETO)

     

    Nada é (V.LIGAÇÃO) aquilo que chamamos inato (PREDICATIVO)

     

    Deus nos faz nascer (V. INTRANSITIVO) com órgãos (ADJ ADVERBIAL)

     

    Foi Deus, (SUJEITO) que nos deu (VTD) um cérebro e um coração.

     

    não há (VTD) árvore que ( o QUE é PRONOME RELATIVO, o qual retoma o nome "ÁRVORE" trazendo um complemento )contenha folhas e frutos ao sair da terra.

  • LETRA A

     

    Gente , posso estar errado , mas discordo dos colegas..

     

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?  ( Nesse caso , quem dá , dá algo a alguém)

     

    Deu o que -> o sentido do justo e do injusto (Objeto Direto)

    a quem -> a nos (Objeto Indireto)

     

    Logo , VTDI e não VTD.

     

    Quando nos ensina que dois e dois são quatro  ( Ensina o que? que dois e dois são quatro -> OD)

  • Cassiano, o sr fez uma interpretação extensiva do enunciado da questão. O enunciado pede a função sintática apenas do ELEMENTO SUBLINHADO,  e não do verbo, o qual o sr explanou muito bem...o elemento sublinhado é tão somente Objeto Direto.

     

    CUIDADO irmão, assim o sr me confundi ... kkk...brincadeira, bons estudos !

  • 1.ª oração:

     

    Quem nos deu (V.T.D.) o sentimento do justo e do injusto? (= Quem nos deu "isto"?)

     

    Sujeito elíptico: nós.

     

    [...] o sentimento do justo e do injusto (Oração subordinada substantiva objetiva direta).

     

    ---

     

    2.ª oração:

     

    Quando nos ensina (V.T.D.I.) que dois e dois são quatro. (= Quando nos ensina "isto".)

     

    Sujeito elíptico: nós.

     

    [...] que dois e dois são quatro (Oração subordinada substantiva objetiva direta).
     

  • Orações com pronomes interrogativos. 

     

    Macete: Ignore a interrogação (PASSO 1) e faça a análise sintática normalmente (PASSO 2).

     

    Oração

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?

     

    PASSO 1 - Ignorando a interrogação ( ? ), temos:

     

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto

     

    PASSO 2 - Analisando sintáticamente

     

    1 - Achar o Verbo - Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto

                                              verbo

     

    2 - Pergunte ao verbo para achar o sujeito - Verbo, quem nos deu o sentimento injusto? O QUEM NOS DEU O SENTIMENTO...

                                                                                                                                        sujeito

     

    3 - Pergunte ao SUJEITO + VERBO para achar o complemento 

    O QUEM NOS DEU ( O QUÊ? ) O SENTIMENTO DO JUSTO E DO INJUSTO. (QUEM DÁ, DÁ ALGUMA COISA A ALGUÉM )

                                                                                   objeto direto

     

    Fazendo o mesmo com as assertivas, descobrimos o memso na letra "A" que deve ser assinalada como gabarito da questão. Claro que você sabe que a assertiva é uma oração subordinada e você vai utilizar o bizú do "isso"/ "o qual" e vai gabaritar a sua prova.

     

    Gabarito letra  ( A )

  • Letra (a)

     

    Ensinar - transitivo direto e bitransitivo

     

    Dar - transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo e pronominal

  • "Quem nos deu (V.T.D.I.) o sentimento do justo e do injusto?"

    - Sujeito: Quem

    Objeto direto: o sentimento do justo e do injusto

    Objeto indireto: nos

     

     

    [Quando nos ensina (V.T.D.I.)] [que dois e dois são quatro.]

    1ª oração - Sujeito: "razão"; objeto indireto: "nos" 

    2ª oração: subordinada substantiva objetiva direta

     

  • Análise da letra B na minha opinião:

    Nada é aquilo que chamamos inato.

    Aquilo que chamamos inato = predicativo do sujeito -------> Nada é isso.

    ...que chamamos inato = oração subordinada adjetiva restritiva ----------> Chamamos aquilo (que) inato.

    "inato" = predicativo do objeto, pois está caracterizando "aquilo".

     

    Espero ter ajudado! 

  • Gab. A

     

    Vou facilitar pra vocês: 

     

    Identificou o verbo do enunciado? "dar" (vtdi)

     

     

    Pronto...

     

    Quem nos deu isso a alguém?

     

    Quando nos ensina isso a alguém.

     

     

     

     


    Abraço e bons estudos.

  • Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto?

    amigos o quem nesse caso está fazendo o papel de sujeito dessa frase. É estranho, mas é isso que está acontecendo nesta frase.

    É como dissesse:

    Quem comprou o carro ontem?

    Quem = Sujeito.

  • Ele queria o obj. direto, letra A!

    Só uma obs em relação ao verbo ''haver'', ele , no sentido de existir é impessoal e não tem sujeito, mas TEM OBJETO DIRETO!

    O erro da E é que ele não grifou o objeto que era ''árvore''


ID
2292478
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:

Do justo e do injusto 

    Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação. 

(Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para integrar corretamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D: Verbo na terceira pessoa do singular concordando com QUEM

     

  • Gabarito letra d).

     

    COLOCANDO NA ORDEM DIRETA (DICA: NAS QUESTÕES DESSE TIPO, SEMPRE COLOQUE NA ORDEM DIRETA)

     

     

    a) Tantas injustiças (SUJEITO PLURAL) não houvessem de ocorrer, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

     

    * Nessa alternativa, o verbo "haver" não possui significado de "existir". Logo, possuirá sujeito, pois, nesse caso, ele faz parte de uma locução verbal.

     

     

    b) As punições (SUJEITO PLURAL) devidas pelos males que haja praticado cabem a cada um (OI).

     

     

    c) Os deslizes (SUJEITO PLURAL) que lhe sejam inatos não se imputam ao caráter dele (OI).

     

     

    d) a todos aqueles a quem (OI) meu exemplo (SUJEITO SINGULAR) possa servir ofereço-o de bom grado.

     

     

    e) As conclusões (SUJEITO PLURAL) a que cheguei não devem agradar a ela (OI), creio eu.

     

     

    * DICA: "a ela", "a todos", "a quem", "a que", "a cada um" e expressões sinôminas não podem ser o sujeito da oração, pois não existe sujeito preposicionado. Normalmente, essas expressões serão objeto indireto ou complemento nominal dentro de suas orações, mas nunca sujeito.

     

    Fonte: http://www.mundotexto.com.br/dicas/dica72.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • D -  "meu exemplo pode servir a todos aqueles...". É a única alternativa que cabe a flexão do verbo na forma do singular

  • Colocando-se a frase na ordem direta: sujeito + verbo + complemento. Pergunta-se  "Quem pode servir?" Dica: Quando é sujeito a pergunta vem antes do verbo. Resposta: "Meu exemplo" pode servir a todos..... sendo "meu exemplo" o sujeito. O verbo concorda com o sujeito que está no singular, portanto, verbo também no singular.

  • Questão muito boa!

  • Fugindo um pouco do cerne da questão, fiquei com dúvida em relação à letra A:

    Não deveria ser Não houvesse de ocorrerem 

    O verbo auxiliar não deve acompanhar o principal?

    Se alguém puder ajudar...

  • Justin Cobain
    Só o verbo auxiliar deve flexionar, portanto a forma correta é não houvessem de ocorrer

  • Não consegui encontrar o erro na letra( E )..alguem pode ajudar??  :(

  • Janiele silva.

     

    Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

     

    Na ordem DIRETA: as conclusões a que cheguei  não devem agradar a ela, creio eu.

     

    Bons estudos!

  • As conclusões não devem agradar a ela.

  • Corrigindo alguns comentários:

     

    o verbo haver, sempre será impessoal, sempre!

    contudo poderá se flexionar em dois casos específicos:

    HAVER + PREPOSIÇÃO + INFINITIVO = HOUVESSEM DE OCORRER TANTAS INJUSTIÇAS...

    HAVER+ PARTICIPIO =  HAVERIAM ACONTECIDO MUITAS MUDANÇAS...

    bons estudos.

     

  • Pessoal, pq a letra "b" está incorreta?

     

    O verbo caber, nesse caso, deveria estar flexionado obrigatoriamente no singular, uai!

     

    O sujeito é oracional, então o verbo deve ficar no singular:

     

    b) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

     

    As punições devidas pelos males que HAJA praticado (sujeito oracional, pois tem verbo dentro do sujeito) cabe (verbo de suj. oracional fica no singular) a cada um (objeto indireto)

     

     

    Alguém pode me explicar pq a letra "b" não está correta?

  • GABARITO: Letra D

     

    Sobre a Letra "b". Não se trata se sujeito oracional, como o colega apontou !

    Para encontrar o sujeito do verbo "CABER", a pergunta que deve ser feita antes dele é "O QUÊ CABE ?". Vamos lá !

     

    O que cabe ? => AS PUNIÇÕES DEVIDAS (Sujeito no Plural, consequentemente verbo no plural)

    ASSIM: A cada um CABEM as punições devidas pelos males que haja praticado. (Dica: FCC ama esse verbo)

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  •  a) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo. ( não tem sentido de existir!)

     b) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

     c) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

     d) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado.

     e) Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

     

    GABARITO ''D''

  • A correta utilização do verbo "pode", na D, é "possa":

     

    d)  A todos aqueles a quem POSSA servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado

  • a) Não HOUVESSEM de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

    O verbo haver é auxiliar do verbo ocorrer, portanto não é impessoal e se flexiona.

    b) A cada um CABEM as punições devidas pelos males que haja praticado.

    c) Não se IMPUTAM ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

    d) A todos aqueles a quem POSSA servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado. CORRETO

    e) Não DEVEM agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

  • A) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo.

    - não houvessem de ocorrer O QUE? Tantas injustiças (sujeito PLURAL) 

    - verbo "haver" não possui significado de "existir". Logo, possuirá sujeito

    .

    B) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado.

    - O QUE cabeM a cada um?  As punições (sujeito PLURAL) 

    .

    C) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos.

    - O QUE se imputaM ao caráter dele? Os deslizes (sujeito PLURAL)

    .

    D) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado.

    - possa servir  O QUE? meu exemplo (sujeito SINGULAR) 

    .

    E)Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei.

    - O QUE não deveM agradar a ela? As conclusões (sujeito PLURAL) 

  • Pegadinha do Malandro!!!

    Quem vai na pressa e já procura o verbo haver pra marcar logo e achar que está economizando tempo e garantindo um pontinho, se ferra bonito! É sempre bom ler as outras alternativas e atentar para o verbo HAVER que, quando auxiliar, varia se o sujeito estiver no plural (o verbo principal é que fica no singular).

  • Questão corriqueira nessa banca!

    Abraços!


ID
2292481
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A “Marcha para o Oeste” vinculada à historia do Mato Grosso no século XX, foi caracterizada como

Alternativas
Comentários
  • A denominada "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Tal projeto foi lançado na véspera de 1938, e nas palavras de Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da nação.É considerado por muitos brasileiros como a maior aventura do século XX.

     

    fonte http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/marcha-para-o-oeste/

  • MARCHA PARA O OESTE (DÉCADA DE 40)  A Marcha para o Oeste foi criada pelo governo de Getúlio Vargas para incentivar o progresso e a ocupação do Centro-Oeste, que organizou um plano para que as pessoas migrassem para o centro do Brasil, onde havia muitas terras desocupadas. O objetivo fundamental do programa era, sem dúvida alguma, quebrar os desequilíbrios regionais pela implantação de uma política demográfica que incentivasse a migração, na tentativa de diminuir os desequilíbrios existentes entre as diversas regiões do país. Para que a política de Getúlio desse certo, era necessário a criação de uma base de apoio nos estados periféricos, como Goiás, Mato Grosso e Paraná, que ficariam encarregados pela produção de alimentos e de matérias-primas capazes de abastecer o novo pólo industrial do sudeste. A ocupação do centro-oeste visava também a ser uma etapa preliminar à ocupação da Amazônia. Getúlio Vargas organizou a “Marcha para o Oeste", contemplando a região Centro-Oeste com dois projetos de colonização: um, na cidade de Ceres em Goiás, e outro, em Dourados, no atual Mato Grosso do Sul. O programa “Marcha para o Oeste”, instituído durante o Estado Novo (1937 -1945), tinha o propósito: Formar uma nova geração de agricultores, intervindo em seu cotidiano, na forma como trabalhava e impondo regras disciplinadoras. Vieram colonus Sulista para ocupar as terras de  Mato Grosso, com objetivos de criar colonos agrícolas. Isso tudo ocorreu era da ditadura Vargas, sendo este o primeiro movimento promovido pelo Governo Federal objetivando a ocupação e colonização das terras mato-grossenses sob o patrocínio do presidente Getúlio Vargas. (1930 a 1945) ( Marcha para o Oeste, ocupar o MT e Amazônia, visava ocupar os espaços "vazios" Durante o Estado Novo.

  • Gabarito: A

    A denominada "Marcha para o Oeste" foi um projeto dirigido pelo governo Getúlio Vargas no período do Estado Novo, para ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Foi lançado na véspera de 1938, e nas palavras de Vargas, a Marcha incorporou "o verdadeiro sentido de brasilidade", uma solução para os infortúnios da nação. 

    Os Objetivos da Macha Para o Oeste eram basciamente:

    Política demográfica de incentivo à migração;

    Criação de colônias agrícolas;

    Construção de estradas;

    Reforma Agrária;

    Incentivo à produção agropecuária de sustentação;

    Atraindo assim uma grande parte de produtores da região Sul e Sudeste.

    Transcorrida por cerca de quarenta anos, a Marcha Para o Oeste fundou cerca de 43 vilas e cidades, construiu 19 campos de pouso.

    Foco, Força e Fé

    Jesus Rei e Salvador

  • GAB.: A

    "MARCHA PARA O OESTE" --->> Iniciada na década de 1940, no Governo de Getúlio Vargas, foi uma política federal de ocupação dos “espaços vazios” da Amazônia e do Centro-Oeste e objetivava diversificar a agricultura para dar sustentação ao processo de industrialização concentrado na região centro-sul do país. Dentre os projetos para ocupar as terras na fronteira amazônica e integrá-la à economia nacional, cita-se: a construção de rodovias, projetos de colonização agrícola, programas de incentivos fiscais, subsídios de atividades agropecuárias e agroindustriais.

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Sérgio Henrique - História e Geografia do Mato Grosso


ID
2292484
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As populações indígenas que habitavam a região do Mato Grosso, antes da fundação de Cuiabá,

Alternativas
Comentários
  • A) encontravam-se praticamente exterminadas em virtude da alta mortandade provocada pela disseminação de doenças e do ataque sistemático às aldeias empreendidos pelos colonizadores. (houve uma redução significativa, mas não a ponto de estarem praticamente exterminadas)

    B) organizavam-se no Alto Xingu como uma grande e coesa confederação bastante populosa, que nutria relações culturais e de troca, tanto a Oeste, com os povos do império Inca, como ao Norte, com os grupos Marajoara. (não é possível falar em coesão, umas vez que as tribos eram bastante heterogêneas)

    C) apesar de diversas, eram, em seu maior número, do grupo Bororo, considerados pelos colonizadores muito violentos por resistirem duramente à catequese jesuítica e possuírem rituais antropofágicos.(os Bororos não eram violentos)

    D) CERTA

    E) faziam recorrentes alianças entre os diferentes grupos existentes a fim de unirem forças e se protegerem dos ataques dos bandeirantes, contra os quais agiram de forma ininterrupta, a ponto de impedir o processo de fundação de vilas e povoados. (nem todas as etnias se confrontavam com os bandeirantes, ademais as ações indígenas não chegaram a impedir a fundação de vilas e povoados)


ID
2292487
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere o trecho a seguir:

Uma das características do sistema de plantio nas áreas de Cerrado e que o distingue dos plantios na região Sul é o tamanho médio das lavouras: enquanto no sul do Brasil a área média cultivada no ano de 1995 foi de 16,8 hectares, em Mato Grosso essa média foi de 663 hectares. Ou seja, 77,7% das lavouras possuíam área superior a mil hectares, enquanto que, no Rio Grande do Sul, apenas 10% se situavam nessa classe de área (IBGE, 1996).

(FERNÁNDEZ, Antonio João Castrillon. Do Cerrado à Amazônia: as estruturas sociais da economia da soja em Mato Grosso. Tese de Doutorado em Desenvolvimento Rural. Porto Alegre, Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007, p. 19)

O quadro descrito acima, com relação aos dados sobre o Mato Grosso, deve ser compreendido levando-se em conta diversos fatores históricos relacionados à questão fundiária, dente eles,

Alternativas
Comentários
  • Mais sobre os programas de ocupação:

    A Gleba Celeste, localizada no norte do estado de Mato Grosso, é uma área de ocupação recente, fruto de um empreendimento de colonização particular iniciado na década de 1970. Os quatro municípios originados deste empreendimento: Vera, Claudia, Santa Carmem e Sinop, apresentaram um processo de desenvolvimento diferente. Enquanto as primeiras mostram-se muito dependentes da extração de recursos madeireiros, a última, beneficiada pelo traçado estratégico da BR-163 apresenta um parque industrial mais desenvolvido e atua também no ramo de prestação de serviços, canalizando para si a maior parte dos investimentos. Todo esse processo de ocupação da porção norte do território matogrossense ocasionou grandes mudanças, tanto no aspecto ambiental como no social, influenciando a economia nos níveis local, regional e global.

  • Inicialmente por meio da SUDAM, nas décadas de 1970 e 1980 foram implantados no estado 268 projetos de colonização intermediado por empresas, dos quais 84,9% eram projetos agropecuários. E assim, 23,06% dos incentivos fiscais da SUDAM ficaram em Mato Grosso. Os projetos agropecuários ocupavam áreas em torno de 31.400 hectares, quase sempre destinado a criação de gado. Quanto a reforma agrária, em Mato Grosso o principal instrumento do INCRA foi a regularização fundiária. Foram expedidos muitos títulos definitivos e licenças de ocupação. Foram levantadas todas as áreas devolutas existentes na região de Mato Grosso sob domínio do INCRA e registradas no Cartório Regional Imobiliário em nome deste órgão que representava a União. Em 1986 com a criação dos programas de reforma agrária nacional e regional observou-se o fim das regularizações fundiárias, que vinham ocorrendo de forma desenfreada e beneficiando grandes proprietários rurais. fonte: http://www.sober.org.br/palestra/9/147.pdf 

  • GABARITO: B

  • A concentração fundiária é uma das marcas da zona rural mato-grossense.

    No Sul, por outro lado, as propriedades tendem a ser menores.

    Inclusive, foi a possibilidade de possuir terras maiores que fez boa parte dos migrantes sulistas irem para o Mato Grosso.

    Resposta: B


ID
2292490
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as seguintes proposições sobre a história de Cuiabá.

I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso.
II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial.
III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque.
IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. ERRADO. A PRIMEIRA CAPITAL FOI VILA BELA DE SANTISSIMA TRINADE.

    II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial.ERRADO, CRESCIMENTO RÁPIDO PARA A ÉPOCA.

    III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. ERRADO, FOI VILA REAL DO BOM JESUS DE CUIABA

    IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo. EXATO. 

     

    Amigos, bons estudos!

  •  I - a primeira capital  da província de Mato Grosso foi a vila bela de santissima trindade.

    II - a partir da fundação do primeiro povoado, a vila de cuiabá teve crescimento rápido para a época.

    III - o primeiro nome da cidade de cuiabá foi vila real do bom jesus de cuiaba.

    IV - antes da criação da capitania de mato grosso, em 1748, cuiaba e toda a região eram vinculadas à de São Paulo.

  • I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. Errada. Vila Bela da Santíssima Trindade foi a primeira capital da Província de Mato Grosso.

    II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento tímido porém contínuo ao longo do período colonial. ERRADA. Teve crescimento rápido, diante da descoberta do ouro naquela região.

    III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. ERRADA. o nome era Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá

    IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à Capitania de São Paulo. Corretíssima! 

  • Apenas um adendo a resposta dos colegas. 

    Devemos nos atentar que, em 1719, o Bandeirante Pascoal Moreira Cabral, tem pela primeira vez noticias de ouro na região de Mato Grosso, mais especificamente em um lugar naquela época conhecido como Arraial da Forquilha (Enconto do Rio Mutuca e Rio Coxipó).

    A partir dai aumenta o interesse de migrantes na região, de modo que em 1722 Miguel Sutil descobre Ouro na Região de cuiaba (Lavras do Sutil), fundando nessa localidade o que hoje é conhecido por Cuiabá, mas que em primeiro momento recebeu a denominação de "Arraial do Cuiabá" ou "Minas do Cuiabá". 

    Com a expansão rapida do local em razão da atração exercida pelo ouro, a localidade recebe o titulo de Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, porem isso só ocorrem em 1727.

    Desta feita, acredito que o primeiro nome da Cidade hoje conhecida como Cuiabá foi "Minas de Cuiabá" ou Arraial de Cuiabá.

  • C é a resposta (pra quem quiser só conferir de uma vez).

  • GABARITO: LETRA C

  • PM-MT 2022


ID
2292493
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Um momento histórico no qual afloraram tensões relacionadas à proposta de divisão do Estado do Mato Grosso deu-se no contexto da Revolução Constitucionalista de 1932. Sobre a participação do Mato Grosso nesse conflito, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Copiou colou !

  • Em 1892, ocorreu uma tentativa separatista de Mato Grosso em relação à República dos Estados Unidos do Brasil, para criar o Estado Livre da República Transatlântica. Em 1907, Generoso Ponce tomou posse no governo do Estado e de imediato teve que enfrentar novamente uma onda de movimentos separatistas no sul de Mato Grosso. Esses movimentos separatistas contavam com o apoio da Mate Laranjeira. Em 1932, o Presidente Getúlio Vargas enfrentou os paulistas na Revolução Constitucionalista. Os rebeldes paulistas alegavam que lutavam pela constitucionalização do país. A notícia da revolução dividiu a opinião pública em todo o país. Em Mato Grosso, o norte se manteve fiel ao governo getulista, enquanto que o sul preferiu apoiar os paulistas na luta contra Vargas. Para isso, o sul enviou a São Paulo um pequeno destacamento militar liderado por Bertholdo Klinger. Além disso, decretaram no sul a criação do Estado de Maracajú, novamente declarando-se independentes de Mato Grosso. O Estado de Maracajú tinha como sede do governo Campo Grande, e como governador, o médico Vespasiano Barbosa Martins. Teve uma curta duração, somente três meses, pois assim que Vargas aniquilou a Revolução Constitucionalista, tropas foram enviadas ao sul de Mato Grosso para conter os movimentos separatistas. O movimento de 1932 foi abafado, porém, deixou mais evidente as diferenças entre o norte e o sul mesmo derrotados os sulistas continuaram a sonhar com o separatismo.

  • REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA
    DE 1932


    • São Paulo (1932).
    • Reação da oligarquia paulista.
    – Classe média contrária ao autoritarismo
    varguista.
    – Objetivo: Constituição.
    • Apoio do sul de Mato Grosso:
    – General Bertoldo Klinger;
    – Anseio pela divisão do estado;
    – Separação do sul de MT: Maracajú.

     

    Prof°: Edenilson de Moraes

  • GABARITO: B


ID
2292499
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o processo de urbanização do Estado do Mato Grosso, considere.

I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil.
II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.
III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. ERRADO, O CORRETO É NOS ANOS 70.

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX. CORRETO

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. CORRETO

  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. ERRADO

    Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.

    A partir de 1970, mais da metade dos brasileiros já se encontrava em áreas urbanas, cuja oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram maiores. Em 60 anos, a população rural aumentou cerca de 12%, enquanto que a população urbana passou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões, um aumento de mais de 1.000%.

    http://educacao.globo.com/geografia/assunto/urbanizacao/urbanizacao-brasileira.html

     

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX. CERTO 

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. CERTO

  • I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção central do Brasil. - Para melhor entendermos a urbanização da região Centro-Oeste, vamos começar no início dos anos 1940. Naquela época, a região era formada apenas por dois grandes estados: o estado de Mato Grosso e o estado de Goiás. De 1940 a 1950, o aumento da população regional foi de cerca de 500.000 habitantes, tendo sido de 3,8% o incremento bruto anual do período. Nessa década a descoberta e a exploração de monchões diamantíferos e de cristal de rocha foi fator de atração de garimpeiros nordestinos para as bacias do alto Araguaia, alto São Lourenço e rio das Garças para a exploração de diamantes, em Mato Grosso e para o médio Araguaia e a bacia do rio Formoso, seu afluente, para a exploração do cristal de rocha em Goiás.” Prossegue as citadas autoras escrevendo que, a expansão da agricultura comercial, principalmente do café no “Mato Grosso de Goiás”, foi fator de atração de população para a área, além das entradas de colonos nas Colônias Agrícolas Nacionais que vieram reforçar os fluxos migratórios do período. (KELLER; MAGNANINI, 1977, p. 117). (ERRADA)

    II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira agrícola nas últimas décadas do século XX.  (CORRETO)

    III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, mas à ocupação do campo. (CORRETO)

     

  • I – Entre 1900 e 1960, a população mato-grossense passou de 118 mil para 330,6 mil habitantes. A situação começou a se modificar a partir dos anos de 1970, coincidentemente a década da divisão e do início da expansão do agronegócio estadual, quando salta para 612,8 mil habitantes. Desde então, vem praticamente dobrando a cada década, até atingir 3,4 milhões de habitantes em 2018, conforme o IBGE. Ou seja, não foi por causa de JK. ITEM INCORRETO.

    II – ITEM CORRETO.

    III – ITEM CORRETO.

    Resposta: D


ID
2292502
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações a seguir.

I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos.
II. Desde a década de 1980 a população urbana passou a ser predominante no Estado.
III. Cerca de 35% da população do Estado é formada de migrantes, com destaque para os paranaenses.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

  • I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos. 

    Aumento decrescente

  • I. A pirâmide etária de Mato Grosso apresenta uma crescente diminuição do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos, tendo em vista que, nos últimos anos, as mulheres estão optando por ter menos filhos. ITEM INCORRETO.

    II. ITEM CORRETO.

    III. ITEM CORRETO.

    Resposta: E


ID
2292511
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei nº 7.692/2002, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado do Mato Grosso, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Art. 6, IV da lei 7692/ 2002 disciplina:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • B) orgão não é dotado de personalidade juridica, e sim entidade

    § 1° Para os fins desta lei, consideram-se:

    I - órgão:unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta

    II - entidade: a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica, integrante da Administração indireta;

  • A) VERDADEIRA - art 6, IV

    B) FALSA - art 1, I

    C) FALSA - art, p 2º

    D) FALSA - art 36

    E) FALSA - art 8, I


ID
2292514
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar nº 207/2004 instituiu o Código Disciplinar do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso. Nos termos regulados por essa norma, no que diz respeito às penalidades,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Fundamento: Art. 4º Quando do julgamento pela autoridade competente, em havendo conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

  • DAS PENALIDADES


    Art. 3º São penalidades disciplinares:

    I - repreensão;

    II - suspensão:

    a) de 01 (um) a 30 (trinta) dias e,

    b) de 31 (trinta e um) a 90 (noventa) dias;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo efetivo ou em comissão.

  • LEI COMPLEMENTAR 207/04


    PENALIDADES


    A) PENA MÁXIMA DE SUSPENSÃO É 90 DIAS (ART. 7)

    B) CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA FALTA PUNÍVEL COM DEMISSÃO (ART. 6)

    C) DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO PUNIVEL COM PENALIDADES DE SUSPENSÃO ATE 90 DIAS OU DEMISSÃO (ART.7)

    D) CORRETA (ART. 3)

    E) A SUSPENSÃO TERÁ INICIO IMEDIATO OU ATÉ 2 MESES DA CIÊNCIA DO SERVIDOR (ART. 5)


ID
2292517
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao benefício do salário família, a Lei Complementar nº 4/1990 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A - CORRETA - Conforme Art. 226 Lei 04/90

    B-  é pago em parcela única, seja qual for o número de dependentes. ******* Não será em parcela única e é devido por dependente econômico 

    C- é considerado dependente o filho homem até 18 anos e a filha mulher até 24 anos***** o filho, até 14 anos de idade ou inválido  e o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, comprovada a dependência econômica, e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

     D - é devido apenas ao servidor ativo.********Servidor Ativo ou ao Inativo

    E- o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do salário família.******Não acarreta a suspensão

  • SEÇÃO III
    Do Salário-Família


    Art. 224. O salário-familia, definido na legislação específica, é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    § 1º Consideram.se dependentes para efeito de percepção do salário-família: (Nova redação dada pela LC 124/03)
    I – o filho, até quatorze anos de idade ou inválido.
    II – o enteado e o menor que esteja sob sua tutela, comprovada a dependência econômica, e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

    § 2º O salário-família somente será devido ao servidor que perceber remuneração, vencimento ou subsídio igual ou interior ao teto fixado para esse fim pelo Regime Geral de Previdência Socia. (Nova redação dada pela LC 124/03)


    Art. 225. Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-familia perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento de aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

    Art. 226. Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-familia será pago a um deles quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

    Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

    Art. 227. O salário-familia não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para previdência social.

    Art. 228. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

  • Art. 226. Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-familia será pago a um deles quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

     


ID
2292520
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes definições:

I. Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.
II. Divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e responsabilidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento e assistência.
III. Conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público.

Nos termos da Lei Complementar nº 4/1990, essas são, respectivamente, as definições de

Alternativas
Comentários

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 04, DE 15 DE OUTUBRO DE 1990.

    Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de atribuições e
    responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um
    servidor.
    Art. 4° Os cargos de provimento efetivo da Administração Direta, das Autarquias e das
    Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, serão organizados e providos em
    carreiras.
    Art. 5º 
    § 1º Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma
    denominação, segundo o nível de atribuições e responsabiIidades, inclusive aquelas das
    funções de direção, chefia, assessoramento o assistência.
     

  • CARGO PÚBLICO:  Art. 3° Cargo Público integrante da carreira é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor.

     

    CLASSE:  § 1º Classe é a divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e responsabiIidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento o assistência.

     

    CARREIRAS:§ 3º As carreiras compreendem Classes de cargos do mesmo grupo profissional, reunidas em segmentos distintos, escalonados nos níveis básico, auxiliar, médio e superior.

     

    QUADRO: Art. 6º Quadro é o conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias a das Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público.

     

    BIZU  por AMPLITUDE:  CARGO - > CLASSE -> CARREIRA -> QUADRO ( abrange tudo). 

     

  • Conjunto de carreira= quadro

    conjunto de atribuições= cargo


ID
2292523
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que determinada empresa, de pequeno porte, que atue em uma área específica de mercado – produzindo específico componente eletrônico para montadoras de automóveis – pretenda diversificar a sua produção, passando a produzir outros componentes eletrônicos, de interesse de indústrias que produzem eletrodomésticos. Diante de tal perspectiva, referida empresa decidiu adequar sua estrutura a uma lógica de atuação por projetos, com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto, mantendo outros, de natureza permanente, para apoio funcional. De acordo com os modelos descritos pela literatura, o tipo de estrutura adequado para atingir tal escopo consiste na denominada estrutura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: 

    Matricial

    Essa é uma combinação da departamentalização funcional com uma de outro tipo. Essa outra pode ser por projetos (como mostraremos no exemplo abaixo), por produtos, serviços, clientes ou localização geográfica

     

    Fontes: http://blog.luz.vc/o-que-e/tipos-de-departamentalizacao/

  • RESPOSTA: E

     

    Tipos de Estrutura:

    ~> Linear

    ~> Funcional

    ~> Linha/Staff

    ~> Divisional

    ~> Rede

    ~> Adhocracia

    ~> Matricial: Funcional (especialização em área técnica) + Divisional (Projetos; Produto/Serviço; Clientes; Serviços)

    . Favorece a criatividade e inovação;

    . Melhor coesão e comunicação da equipe de trabalho;

    . Tem múltiplas subordinações;

    . Bastante conhecida e utilizada;

    . Reúne vantagens da funcional e da divisional.

     

  • Falou em FUNCIONAL + PROJETOS -> MATRICIAL

  • 1 - A empresa já atua em uma área específica de mercado (produzindo específico componente eletrônico para montadoras de automóveis).

    Observa-se aqui a estrutura FUNCIONAL

     

    2 - A empresa pretende diversificar a sua produção, passando a produzir outros componentes eletrônicos, de interesse de indústrias que produzem eletrodomésticos (com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto - então é algo temporário)

    Observa-se aqui a estrutura por PROJETOS

     

    Logo, FUNCIONAL + PROJETOS = Matricial

     

    Gab: LETRA E

  •  atuação por projetos, com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto, mantendo outros, de natureza permanente, para apoio funcional. 

  • Matricial

     

    - Hibridismo

    - Funcional + (Projetos ou Processos ou Geográfica)

    - Duas linhas de comando

    - Moderna

     

    Vantagens

    - Aprimoramento técnico

    - Melhor cumprimento de prazos e orçamento

    - Adaptabilidade

    - Inovação

    - Conflito construtivo

    - Maior estabilidade para os funcionários em relação à departamentalização por projetos

     

    Desvantagens

    - Falta de coordenação por projeto

    - Duplicidade de esforços

    - Recursos ociosos

    - Comunicação defasada

    - Eleva custos

     

    Exemplo

    - Construtoras

  • Qual a diferença entre divisioal e matricial? Pq não pode ser a divisional nesse caso?

  • Gabarito letra E.

     

    Monica Rosa, não sei. O que eu sei é que quando houver os termos "estrutura funcional permanente" e "estrutura de atuação por projetos" numa mesma organização, marque matricial e corra para o abraço.

     

    Bons estudos.

  • Monica Rosa.....Um macetezinho que me ajudou a diferencia-las e matar essa questão:

    ESTRUTURA DIVISIONAL:

    >>>Divisão por produtos e por clientes;

    >>>Foco no resultado e nas metas de divisão.

    ESTRURURA MATRICIAL:

    >>>Divisão por projetos e fundional;

    >>>Dinãmica e orgânica = flexível/não estável;

    >>>Foco no lucro e recursos.

    ___________________________________________________________________

    "...referida empresa decidiu adequar sua estrutura a uma lógica de atuação por projetos, com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto, ..."

    A questão tratou de "projetos" = Gabarito E

  • Diante de tal perspectiva, referida empresa decidiu adequar sua estrutura a uma lógica de atuação por projetos, com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto, mantendo outros, de natureza permanente, para apoio funcional = Matricial

  • Matei a questão quando ela diz que pretende diversificar a produção, saindo de um modelo funcional para um modelo por projetos, e a única estrutura híbrida é a matricial.

  • MATRICIAL = palavra- chave

     Diante de tal perspectiva, referida empresa decidiu adequar sua estrutura a uma lógica de atuação por projetos, com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto, mantendo outros, de natureza permanente, para apoio funcional.

     

    isso já vi cair outra vez na FCC.

    GABARITO'' E''

  • Questão bem parecida 

    (P17: Questão 48 – ELETROSUL– 2015) - Considere que determinada organização esteja estruturada em dois tipos de órgãos: os órgãos principais de trabalho, com vida limitada à duração do projeto; e os órgãos de apoio funcional, de natureza permanente, que apoiam os projetos e os orientam em assuntos especializados, atuando principalmente em termos normativos e na qualidade de prestadores de serviços. Referida estrutura organizacional é do tipo

    (A) matricial.
    (B) divisional.
    (C) funcional.
    (D) gerencial.
    (E) comissional.

  • Estrutura Matricial:

    - concilia estrutura rígida e hierarquica  + flexibilidade de uma estrutura temporária;

    - cada funcionário responde para dois chefes = autoridade dual

    - potencializa as vantagens das duas estruturas;

    - favorece o espirito de equipe e o desenvolvimento de projetos complexos

    - custo elevado e alta dependência de tecnologia

  • e) Matricial.

    Questão malandra, se o cara não ta atento vai direto na divisional. (...pretenda diversificar a sua produção, passando a produzir outros componentes eletrônicos...)

  • Viu projeto/processo + FUNCIONAL = matricial e corra para o abraço. Nem precise ler as definições.

     

    GAB LETRA E

  • Alguém,  tenho uma dúvida; na letra "e", diz o seguinte: "Matricial, na qual o projeto se constitui em centro de resultado". O termo "centro de resultado" não se aplicaria apenas à estrutura divisional (centro de reaultado com relativa autonomia)?

  • Se estiver enganado me desculpe, mas @FELIPE GONÇALVES a estrutura matricial tem o foco em projetos.

    Enquanto a Divisional ela se divide em 3 etapas:

    PRODUTO

    CLIENTE  

    OU PROJETO

     

  • Estrutura Matricial

    A estrutura matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão específica ou um produto. É a estrutura de organização na qual existem dois tipos de órgãos, os órgãos principais de trabalho, os projetos, com prazo de duração limitado, e os órgãos permanentes de apoio funcional.

    A estrutura matricial baseia-se na divisional, com a diferença de que cada centro de resultado tem um prazo de duração limitado e se constitui, assim, em um projeto. Além disso, os responsáveis pelos projetos recebem apoio e orientação de órgãos funcionais centrais permanentes, que opinam também na alocação dos recursos humanos pelos diversos projetos. A base da estrutura matricial é o projeto, que é a unidade da estrutura, e se constitui em centro de resultado

    Possui um esquema participativo e flexível, pois depende da colaboração das pessoas envolvidas e enfatiza o inter-relacionamento de especialidades. A estrutura funcional enfatiza a especialização, mas não enfatiza o negócio, enquanto a estrutura de produto/projeto enfatiza o negócio, mas não enfatiza a especialização de funções. O desenho matricial permite satisfazer duas necessidades da organização: especialização e coordenação.


  • A coexistência de uma estrutura por projetos + um estrutura de apoio funcional é característica da estrutura matricial.

    Gabarito: E

  • Para resolvermos à questão, vamos à análise das alternativas:

    A) Errada. O nome departamentalizada lembra estruturas funcionais. Nelas, as áreas de uma empresa são agrupadas de acordo com a sua função, por exemplo: marketing, finanças, gestão de pessoas e logística. Essa departamentalização facilita a utilização da capacidade técnica das pessoas, é indicada para empresas em setores mais estáveis e que seus produtos e serviços não estão em constante alteração.

    B) Errada. Na departamentalização divisional, a organização agrega as tarefas e recursos em divisões, de acordo com os produtos, clientes e mercados importantes para a empresa. Nessa lógica, existe uma descentralização de autonomia operacional às divisões, mas com um planejamento, coordenação e controle na cúpula. Como vantagens, esse desenho permite uma melhor distribuição dos riscos, gera um aumento na velocidade de resposta aos desafios e possibilita maior proximidade com o cliente e suas demandas.

    C) Errada. Já explicado na alternativa “A".

    D) Errada. Estruturas compartimentalizadas lembram um pouco as estruturas funcionais, onde cada setor se isola para atender demandas relacionadas às atividades desenvolvidas por ele.

    E) Certa. As estruturas matriciais são um desenho misto. Elas se compõem, ao mesmo tempo, de uma estrutura funcional (organizada por função, como marketing, finanças ou logística) com uma estrutura horizontal (normalmente se refere a um projeto ou um produto). Essa estrutura é multidimensional em que as unidades de trabalho são os projetos e os órgãos permanentes (funcionais) atuam como prestadores de serviços nos projetos. A organização de cada projeto é temporária. Essa estrutura apresenta maior versatilidade e otimização dos recursos humanos, porém não há unidade de comando, pois a autoridade é dual, o que dificulta a coordenação da organização e é potencial foco de conflitos. Esse modelo de estrutura organizacional é o gabarito da questão em análise.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2292526
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Diversos autores, como Henry Fayol, William Newman e Harold Koontz, trouxeram importantes contribuições ao conhecimento sobre as funções exercidas em uma organização e aquilo que cabe aos administradores. Considerando a síntese das diversas abordagens sobre o tema, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D:

    FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
    Fayol definiu elementos da Administração, ou funções do administrador:

    •    Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
    •    Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
    •    Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
    •    Coordenar: ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
    •    Controlar: verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens dadas.

    Estes são elementos que devem existir em qualquer trabalho, nível ou área de atividade de uma empresa. Tanto o diretor, gerente, chefe, supervisor…desempenham essas atividades de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais.

     

    Fonte: https://jonessoares.wordpress.com/2012/04/16/os-14-principios-e-funcoes-de-fayol/

  • RESPOSTA: D

     

    PROCESSO ORGANIZACIONAL - P O D C:

     

    Planejamento:

    . Pensar antecipadamente em obejtivos e ações;

    . Objetivos e metas

    ~> Estratégico

    ~> Tático

    ~> Operacional

     

    Organização: estruturação.

    . Distribuir tarefas e recursos;

    . Alocar recursos;

    . Reunião e coordenação de atividades.

     

    Direção: competência interpessoal e gestão de pessoas.

     

    Controle:

    . Estabelecer um padrão;

    . Avaliar o desempenho;

    . Comparar o padrão;

    . Agir corretivamente.

  • Complementando...

     

    A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação, se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados.

    (..)

    O processo do controle apresenta quatro etapas ou fases:

     

    1. Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho;

    2. Avaliação ou mensuração do desempenho atual;

    3. Comparação do desempenho atual com os objetivos ou padrões estabelecidos.

    4. Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades.

     

    O processo do controle se caracteriza pelo seu aspecto cíclico e repetitivo.

     

    FONTE:  CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p380

     

    bons estudos

  • O Processo Administrativo é composto pelas seguintes funções administrativas: planejar, organizar, dirigir e controlar. Vejamos a definição de cada uma dessas funções, com base nas lições do autor Idalberto Chiavenato:

    1. Planejar: É  a função administrativa que define os objetivos e decide sobre os recursos e as tarefas necessários para alcançá-los adequadamente. Os principais tipos de Planejamento são:  Estratégico ( Nível institucional, aborda a organização como um todo); Tático ( Nível intermediário, aborda cada unidade organizacional separadamente); e Operacional ( Nível operacional, aborda cada operação separadamente);

    2. Organizar: Ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer relações entre eles e suas atribuições;

    3. Dirigir: Está relacionada a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados, isto é, por meio da atividade das pessoas e da aplicação de recursos que compõe a organização.

    4. Controlar: Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados da melhor maneira possível. Assim, o controle é a função administrativa que monitora e avalia as atividades e os resultados alcançados para assegurar que o planejamento, a organização e a direção sejam bem-sucedidos.

    Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública, 3ª Edição. São Paulo: Manole, 2012.

  • A galera falando de PODC nos comentários, mas isso é um conceito do Peter Drucker.

     

    Fayol é o POCCC.

     

    O comentário da Vanessa explanou bem isso.

     

    Se liguem, povo!

  • Classificação correta: Processo organizacional QC! 

  • Letra (D).

     

    Antes de tudo, chama-se "funções administrativas" quando tais atividades são vistas separadamente; quando vistas em conjuntos, denominam-se processo organizacional (ou administrativo).

     

    O processo administrativo segundo os autores citados na questão:


    FAYOL
            - Prever
            - Organizar
            - Comandar
            - Coordenar
            - Controlar

    NEWMAN
            - Planejamento
            - Organização
            - Liderança
            - Controle

    KOONTZ
            - Planejamento
            - Organização
            - Designação de Pessoal
            - Direção
            - Controle

     

    Quanto à letra (E), comunicação não é, em si, uma função administrativa, mas serve de alicerce a todas as funções componentes do processo organizacional. Especificamente, ela é inerente à direção.

     

    At.te, CW.

    IDALBERTO CHIAVENATO. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª edição. Editora Campus, 2004.

  • A letra A está errada.

    A função organização é o processo de criar uma estrutura organizacional, por meio da qual se define o trabalho que as pessoas devem realizar. Portanto, em termos organizacionais, podemos estabelecer sua estrutura definindo com precisão:

    as responsabilidades e tarefas - obrigações, funções, papéis, deveres e tarefas que pessoas ou grupos têm;

    a autoridade - refere-se ao poder de decisão investido em uma pessoa ou grupo; e

    a estrutura de comunicação disponível - a interligação das unidades de trabalho, possibilitando uma ação coordenada.

     

    O erro está em afirmar que a atividade organização não é passível de delegação. A delegação pode ocorrer em três das funções administrativas. É a transferência de atividades de planejamentoorganização e controle, de um gestor para um colaborador ou para uma equipe.

     

     

    A letra B está errada.

    planejamento é uma função administrativa que interage dinamicamente com as demais. O planejamento está relacionado com as demais funções administrativas, como a organização, a direção e o controle, influenciando e sendo influenciado por todas elas, a todo momento e em todos os níveis da empresa.

     

     

    A letra C está errada.

    direção é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefasantecipadamente planejada, ou seja, designa o processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles. Não é a direção que estabelece os objetivos e metas da organização, mas sim o planejamento.

     

     

    A letra D está correta.

    controle é a função administrativa que consiste em verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado, bem como assinalar as faltas e os erros, a fim de repará-los e evitar suas repetições.

    Para Idalberto Chiavenato, umas das fases do controle é a ação corretiva. Assim, as variações, erros ou desvios devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas.

     

     

    A letra E está errada.

    Além de exercida no âmbito externo, a comunicação é usada também no ambiente interno. Uma classificação interessante é a exposta por Kunsch (2003), visando o conceito de comunicação em função dos seus fins: entende-se por comunicação interna aquela que engloba, dentro das redes formal e informal, a comunicação entre a organização e seus colaboradores.

     

    Gabarito: Letra D (Comentário Adriel Sá)

  • Da letra A: ajuste espontâneo --> coordenação e não organização.


ID
2292529
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Existem diferentes formas de agrupar as atividades de uma organização em órgãos, o que corresponde aos denominados critérios de departamentalização. O critério segundo o qual todas as atividades relacionadas a uma determinada atividade, ou seja, de uma mesma especialidade, são alocadas em um mesmo órgão é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: 

    Por Função

    Esse é um dos tipos de abordagem mais comum que existem. Nesse caso, são criadas áreas na empresa agrupando pessoas especialistas em determinada atividade. É aquela velha estrutura que você já conhece (e talvez até trabalhe), onde uma empresa possui uma área de vendas, uma área financeira e por aí vai. No final das contas, o objetivo é ter pessoas com expertises similares trabalhando junto.

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  • RESPOSTA: E

     

    Funcional (Corporativa tradicional):

    . Especialização ocupacional;

    . Foco estreito (indivíduo não tem visão sistêmica);

    . Silos e feudos (barreira entre setores);

    . Eficiência;

    . Comunicação ruim;

    . Menos cooperação;

    . Tarefas rotineiras/continuadas;

    . Não favorece criatividade e inovação;

    . Predominante na Administração Pública.

     

  • Funcional

     

    - Divisão por atividade

     

    - Especialização

     

    - Autoridade baseada no conhecimento

     

    Vantagens

    - Concentração de recursos

    - Maior eficiência (modo certo)

    - Economia de escala

    - Agrupa especialistas

    - Facilita treinamento

     

    Desvantagens

    - Reduz cooperação interdepartamental

    - Dificulta adaptação/flexibilidade

    - Baixo cumprimento de prazos e orçamento

    - Dificulta tomada de decisão

    - Visão estreita

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL

     

    O agrupamento é feito tendo em vista a semelhança das tarefas, habilidades e recursos para a execução de cada função específica

     

    (Rodrigo Rennó, 2014)

     

    Gab: Letra E

  • GABARITO E 

     

    Departamentalização funcional -  É a organização que cria departamentos formados por pessoas especialistas em uma determinada função.

     

  • Na departamentalização funcional os departamentos criados são formados por pessoas que possuem habilidades e conhecimentos similares e que participam de atividades e tarefas comuns dentro do processo de trabalho.

     

    Dentro de cada departamento, as pessoas são responsáveis por um processo especifico de sua função especializada.


     

    A departamentalização funcional é mais indicada em casos de estabilidade e de poucas mudanças, que requeiram desempenho continuado em que as atividades das áreas sejam bastante repetitivas e especializadas onde permaneçam inalterados por longo tempo.

     

    A departamentalização funcional pode também ser denominada de departamentalização pelo uso de recursos organizacionais ou estrutura funcional.

  • DEPARTAMENTOS HOMOGÊNEOS = ESTRUTURA FUNCIONAL

  • Se caísse umas assim nas minhas provas eu ia chorar de emoção. 

  • LETRA E

     

    OUTRA QUESTÃO

     

    Q788477 A Departamentalização funcional agrupa funções comuns ou atividades semelhantes para formar uma unidade organizacional.  

  • Departamentalização por função- é a divisão lógica de acordo com as funções a serem desempenhadas, princípio da especialização.

    Vantagens:

    Agrupa vários especialistas;

    Simplifica treinamento;

    Permite economia de escala;

    Indicada situações estáveis;

    Desvantagens:

    Ênfase nas especialidades;

    Inadequada para ambiente e tecnologia em constante mudança;

    Foco na especialidade

    Fonte: Giovanna Carranza

  • Desenhos estruturais mais cobrados

    Funcional -> mais utilizado; especialização

    Matricial -> estrutura rígida + temporal (projeto); autoridade dual

  • O critério segundo o qual todas as atividades relacionadas a uma determinada atividade, ou seja, de uma mesma especialidade = FUNCIONAL


    GAB LETRA E

  • Para Elisabete Moreira (2016, p. 332) a departamentalização funcional consiste no agrupamento do trabalho de acordo com a similaridade das tarefas, habilidades, conhecimento e uso de recursos, baseado na especialização.

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

  • uma mesma especialidade = Funcional, cada uma faz uma função diferente dentro da mesma tarefa.

  • E

  • E

  • O agrupamento por especialização é utilizado na departamentalização funcional.

    Gabarito: E


ID
2292532
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As organizações públicas, assim como as privadas, vêm enfrentando, nas últimas décadas, grandes desafios de adaptação e busca da excelência na atuação e satisfação das expectativas dos consumidores e dos cidadãos. Nesse contexto, emergem convergências e, também, importantes diferenças entre a gestão pública e a privada, eis que

Alternativas
Comentários
  • D) Com relação ao conteúdo das experiências, as iniciativas premiadas nas várias edições do Concurso de Inovações na Gestão Pública Federal - Prêmio Helio Beltrão, voltadas diretamente para prestação de serviços aos usuários-cidadãos, com qualidade e eficiência, podem ser agrupadas em quatro categorias12 : - As Centrais de atendimento, que oferecem informações, integração de serviços em "guichê único", atendimento direcionado às necessidades dos usuários e, principalmente, atendimento conclusivo, ou seja, todo o processo - da demanda em relação ao produto ou serviço à obtenção do resultado - realiza-se num único lugar e no menor tempo possível; - O Atendimento itinerante, que se refere à prestação de serviços e informações a segmentos de usuários evitando o seu deslocamento para obtenção do serviço demandado. Inclui o atendimento dos usuários em suas próprias comunidades, bem como a viabilização de meios de acesso a serviços prestados em locais distantes. Nesse processo são prestados informações e esclarecimentos, atendimento às necessidades locais, bem como serviços; - Utilização de tecnologias de informação para prestação de informações/serviços ao usuário-cidadão (serviços informatizados on line, internet, serviços que usam o sistema de telefonia e outros meios de comunicação como o rádio); - Experiências voltadas para a revisão de processos tradicionais de atendimento aos usuários-cidadãos visando garantir maior agilidade e menor tempo de espera.

     

    http://www.reformadagestaopublica.org.br/Terceiros/Autores/Nassuno,Marianne/marianne.pdf

  • A) ERRADA Os escritos de Bresser-Pereira apontam o Decreto-lei nº 200/1967 como o primeiro momento da administração gerencial no Brasil.

     

    B) ERRADA O princípio da EFICIÊNCIA está disposto na CF e se aplica a administração direta e indireta

     

    C) ERRADA Pelo contrário, alguns princípios como o da EFICIÊNCIA vianilizam a gestão por resultados na administração pública.

     

    D) CERTA

     

    E) ERRADA. De acordo com Paludo a gestão por resultados está presente em dois pontos essenciais na administração pública: o fortalecimento do planejamento orientando a atuação administrativa e a sua maior integração com o orçamento; e a motivação do servidor público.

     

    Fonte: Administração Pública  - Paludo

  • D) Correta.

     

    O mundo assistiu a uma transformação nos modelos de gestão das empresas privadas no período pós-guerra. A concorrência da economia global, a mobilidade do capital internacional, os surpreendentes avanços das telecomunicações, o processamento e a recuperação da informação produziram uma economia baseada no conhecimento - trabalhadores exigiam autonomia e cidadãos/consumidores, produtos de quaidade.

    Os cidadãos, detentores de direitos e deveres, passaram a exigir do Estado uma atuação mais eficiente, eficaz e efetiva, na mesma medida dos clientes da empresa privada.

    Para atender ao cidadão mais exigente, a administração pública foi buscar nos modelos de gestão desenvolvidos no ambiente das empresas privadas contemporâneas, inspiração para empreender a reforma do estado - modelos de qualidade; planejamento estratégico e balanced scorecard; mensuração do desempenho, através de indicadores; a gestão dos processos de trabalho; os modelos de gerenciamento de projetos; o benchmarking; brainstorming; controles estatísticas e outros.

     

    Elisabete de Abreu e Lima, "Administração Geral e Pública", 2017, p. 97.

  • D) Certa

    Administração Pública: O cidadão, membro da sociedade, o qual tem seus direitos e deveres.

    Administração Privada: O cliente, indivíduo que manifesta suas escolhas no mercado

    Partindo do pressuposto, que os destinatários das ações empreendidas pelas organizações públicas são os cidadãos, a administração pública pode utilizar algumas ferramentas do setor privado para melhorar suas práticas, tendo em vista que o cidadão é o seu cliente (aquele que utiliza os serviços públicos), e portanto almeja receber um serviço de qualidade.

     

    Ps: Meu raciocínio, baseado em minhas aulas de administração pública. rs

     

    FOCO, FORÇA E FÉ SEMPRE!

  • Pequeno comentário à questão ''e'', pois ela é, de fato, interessante.

    O modelo de gestão pública gerencial, modelo implantado,NÃO OBSTANTE, AINDA em processo de consolidação no Brasil, fixa como umas das formas de desencadear maior impulso aos servidores públicos e, sobretudo, competividade entre unidades administrativas a possibilidade da remuneração por resultados. É uma forma de estímulo à ênfase para os resultados. NÃO OBSTANTE, SABE-SE QUE MUITO DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL AINDA NÃO FORA CONTEMPLADO NO ATUAL PERÍODO, SOBRETUDO, O FOCO NOS RESULTADOS E REMUNERAÇÕES VARIÁVEIS. DEMONSTRANDO O SUCESSO PARCIAL DO PDRAE.

  • Conforme o PDRAE...


     a) ERRADO
    Administração Pública Gerencial
    - Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior

     

      b) ERRADO
     É preciso, agora, dar um salto adiante, no sentido de uma administração pública que chamaria de “gerencial”, baseada em conceitos
    atuais de administração e eficiência, voltada para o controle dos resultados e descentralizada para poder chegar ao cidadão, que, numa sociedade
    democrática, é quem dá legitimidade às instituições e que, portanto, se torna “cliente privilegiado” dos serviços prestados pelo Estado.

     

      c) ERRADO 
    administração pública que chamaria de “gerencial”, baseada em conceitos atuais de administração e eficiência, voltada para o controle dos resultados e descentralizada para poder chegar ao cidadão, que, numa sociedade democrática, é quem dá legitimidade às instituições e que, portanto, se torna “cliente privilegiado” dos serviços prestados pelo Estado


      d) CORRETO 

     

      e) ERRADO 
    pretende-se valorizar o servidor público, propiciando-lhe motivação profissional, remuneração condizente com o mercado de trabalho nacional, além de razoável segurança no emprego. 
     

  • LETRA D

     

    A Administração pública pode e deve melhorar suas práticas a partir da utilização de técnicas consagradas pela iniciativa privada - o que não pode é simplesmente aplicar as práticas privadas sem uma adaptação adequada à realidade pública.

     

    Administração Pública, Augustinho Paludo, 6ª edição.

  • DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA

     

                                                                                       

     

    A Administração Pública deve seguir os seus princípios constitucionais (LIMPE), mas a gestão privada não tem esta necessidade (ou tem em diferente grau, como no caso do princípio da legalidade – o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido, já o gestor público só pode fazer o que estiver autorizado em lei.).

     


     A motivação das autoridades públicas é a reeleição, a dos empresários é o lucro.

     

     

     Enquanto as empresas se motivam pelo lucro, a gestão pública tem como motivação a consecução do interesse público.

     

     

    As empresas recebem seus recursos dos clientes que consomem seus produtos, enquanto o governo recebe por meio de impostos, sendo esta uma de suas fontes de receita.

     

     

    As empresas normalmente trabalham em regime de competição; os governos usam habitualmente o sistema do monopólio.

     

     

    O controle das empresas é feito pelo mercado; o da administração pública é feito pela sociedade mediante políticos eleitos.

     

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • A - o modelo de administração gerencial somente é passível de aplicação no setor privado, considerando a supremacia do interesse público sobre o particular. (o modelo gerencial se originou da adm privada)

    B - eficiência é um conceito próprio das instituições privadas, não aplicável ao âmbito público, eis que a ação governamental é pautada pela legalidade.(relacionada ao custo da ação e se aplica a adm pública)

    C - os princípios aplicáveis à Administração pública e o regime jurídico a que se submete inviabilizam a administração por resultados. (modelo gerencial preza pelo foco nos resultados)

    D - a Administração pública pode melhorar suas práticas utilizando metodologias desenvolvidas pelo setor privado com foco no cidadão-cliente. - CORRETO

    E - o objetivo da gestão pública é proporcionar o bem-estar à coletividade, enquanto o da iniciativa privada é o lucro, razão pela qual não se aplicam ao setor público os instrumentos de remuneração por resultados. (são aplicados no metodo gerencial)


  • Fiquei em dúvida entre "d" e "e" errei achando que  a "d" estava incompleta, visto que essas políticas são adaptadas ao modelo público segundo Paludo:

    A reforma gerencial significa a introdução da cultura e das técnicas gerenciais modernas na administração pública (regra geral, oriundas da iniciativa privada).

    A  administração gerencial aplicada na Administração Pública não é a mesma da iniciativa privada, haja vista as particularidades que permeiamva Administração pública. Em outras palavras: a administração gerencial foi adaptada à realidade pública.

     

  • A Gestão Pública pode melhorar as suas práticas ao utilizar as metodologias e técnicas desenvolvidas pelo setor privado, com foco no cidadão-cliente. O modelo gerencial tem como foco o alcance de resultados dentro do setor público, sempre com a finalidade de buscar o bem-estar social comum. Nesse sentido, é possível atribuir uma gratificação aos gestores públicos pela apresentação de bons resultados. O que não pode existir é uma busca pela lucratividade, pois essa é uma característica do setor privado.

    (Prof. Weskley Rodrigues, Gran Cursos)

  • Entendo que a D esteja correta (seria um convergência)

    Mas pelo o que eu entendi da questão, ela está pedindo convergência e diferença


ID
2292535
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considera-se bem sucedida a gestão de um projeto quando o mesmo é concluído no prazo estabelecido, dentro do custo estimado, respeitando os requisitos de segurança e qualidade e, notadamente, quando seus resultados atendem às necessidades dos clientes, da alta administração e das demais partes interessadas. Para consecução de tais finalidades, o PMBOK, que é uma das principais publicações do Project Management Institute – PMI, descreve algumas áreas de conhecimento fundamentais, entre as quais,

Alternativas
Comentários
  • Existem nove áreas de conhecimento, são elas: Integração, Escopo, Tempo, Custos, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos e Aquisições.

    A área de conhecimento - Escopo descreve os processos envolvidos na verificação de que o projeto inclui todo o trabalho necessário e apenas o trabalho necessário, para que seja concluído com sucesso.

    Existem três processos de planejamento (três primeiros) e dois processos de controle e monitoramento (dois últimos). Os processos de planejamento criam um plano para o gerenciamento de escopo. Os processos de controle e monitoramento controlam se que o escopo está sendo cumprido conforme foi definido nos processos de planejamento e a verificação confirma com o cliente que está tudo correto.

    Fonte: http://www.devmedia.com.br/areas-de-conhecimento-segundo-o-pmbok/27129

  • Corrigindo a colega, na versão 5 do PMBOK (a mais atual) são 10 áreas de conhecimento: Integração, Escopo, Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos, Aquisições e Partes Interessadas.

    No Gerenciamento do Escopo, existem 4 processos no grupo de Planejamento (Planejar o gerenciamento do escopo, Coletar os requisitos, Definir o escopo e Criar a estrutura analítica do projeto (EAP)) e 2 processos no grupo de monitoramento e controle (Validar o escopo e Controlar o escopo).

    Cuidado pois há diferenças no número de processos da versão 4 e a 5 do PMBOK. Atualmente as bancas têm cobrado a versão 5.

  • Não sou muito de me apegar a mnemônicos. Mas criei esse rapidinho, sem muita pretensão e acabou me ajudando.

     

    EITA, RH RI do CU COM QUALIDADE STAKEHOLDERS


    Escopo
    Integração
    Tempo
    Aquisições
    RH
    RI
    scos
    CUstos
    COMunicação
    QUALIDADE
    STAKEHOLDERS

     

    Bons estudos, galerinha do fuzuê!

  • E

    E

    T

    C

     

    I

    C

    Q

     

    R

    A

    R

  • Área de conhecimento:

    - Gerenciamento da integração do projeto: incluindo as atividades e os processos utilizados para integrar os processos e suas atividades, incluindo sua identificação, definição, combinação, unificação e coordenação.

    - Gerenciamento do escopo do projeto: está ligado aos processos que estabelecem quais os trabalhos que serão realizados no projeto, para que apenas os esforços necessários para concluir o projeto com sucesso sejam empreendidos, evitando desperdícios. Busca definir claramente o que está dentro do projeto, para que atividades estranhas não sejam incluídas. Inclui os processos de: coletar os requisitos; definir o escopo; criar a EAP; verificar o escopo; controlar o escopo. 

    - Gerenciamento do tempo do projeto: inclui os processos ligados ao uso de recursos (inclusive tempo), à definição de suas atividades, sua duração e sequência, além do estabelecimento de cronogramas. Serve essencialmente para que o projeto possa ser gerenciado de modo a acabar pontualmente.

    - Gerenciamento dos custos do projeto: trata-se da área de conhecimento ligadas à estimativa e controle de custos, além da determinação do orçamento do projeto. A ideia aqui é que o projeto possa ser encerrado dentro do orçamento aprovado.

    - Gerenciamento da qualidade do projeto: esta área do conhecimento busca fazer com que o projeto seja executado com a qualidade prevista, incluindo o planejamento, garantia e controle da qualidade.  “O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade, os objetivos e as responsabilidades, de modo que o projeto satisfaça às necessidades para as quais foi empreendido.

    - Gerenciamento dos recursos humanos do projeto: é a área do conhecimento ligada ao gerenciamento das pessoas que fazem parte da equipe do projeto, seus papeis e responsabilidades. Incluem processos de desenvolver o plano de RH, mobilizar, desenvolver e gerenciar a equipe do projeto.

    - Gerenciamento das comunicações do projeto: Aqui se incluem “os processos necessários para assegurar que as informações do projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas de maneira oportuna e apropriada. Inclui os processos de identificar as partes interessadas (stakeholers).

    - Gerenciamento dos riscos do projeto: está ao gerenciamento dos eventos que possam acontecer durante o projeto, maximizando a probabilidade e o impacto de eventos positivos e minimizando a probabilidade e o impacto dos eventos negativos.

    - Gerenciamento das aquisições do projeto: é a área de conhecimento que lida com as compras de produtos, serviços ou resultados externos pelo projeto e sua equipe.

    Tirei do material do Estratégia.

  • Quem dera que todas as questões de PMBook fossem cobradas nesse nível de facilidade hahaha.

  • EAP ----> ESCOPO

  • A versão mais recente do PMBOK é a 6ª Edição, na qual houve alterações significativas na matriz áreas de conhecimento X grupos de processos de gerenciamento de projetos. 

    Áreas de conhecimento (5ª Edição) --> Integração, Escopo, Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos, Aquisições e Partes Interessadas.

    Áreas de Conhecimento (6ª Edição) --> Integração, Escopo, Cronograma, Custos, Qualidade, Recursos do projeto, Riscos, Aquisições e Partes Interessadas.

    Dentre as atividades contidas em cada grupo de processos, todas as áreas de conhecimento tiveram modificações, exceto o Gerenciamento de Escopo.

    Em relação à questão, a resposta correta é a letra A (Gerenciamento de Escopo), pois nenhuma das outras alternativas classificam-se como uma área de conhecimento do PMBOK.

  • Lembre-se das 10 áreas de Conhecimento do PMBOK:

    1 - Gerenciamento da Integração do Projeto

    2 - Gerenciamento do Escopo do Projeto

    3 - Gerenciamento do Tempo do Projeto

    4 - Gerenciamento dos Custos do Projeto

    5 - Gerenciamento da Qualidade do Projeto

    6 - Gerenciamento dos Riscos do Projeto

    7 - Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto

    8 - Gerenciamento das Comunicações do Projeto

    9 - Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto

    10 - Gerenciamento das Aquisições

    A única alternativa que contém um nome de uma área de conhecimento é a 'A'. E além disso a descrição está correta.

    GABARITO: A

  • ATENÇÃO PARA NÃO COMENTAREM MAIS RELACIONANDO COM A 5º EDIÇÃO.

    JÁ há a 6ª edição. As diferenças entre essas edições serão o foco dos próximos concursos.

    Pela 5° edição, eu havia memorizado as áreas pela 'sigla':CARCETRIPQ.

    Mas como já tem a 6° edição, e houve a troca das áreas:

    Tempo --> Cronograma       e       Recursos Humanos --> Recursos

    Já mentalizei: CARCECRIPQ

  • Criação da estrutura analítica do projeto está dentro da área de conhecimento gerenciamento de escopo e dentro do grupo de processos de planejamento.

     

  •  De acordo com o PMBOK 6ª Edição.

    As dez áreas de conhecimento descritas neste guia são:

    >Gerenciamento da integração do projeto. Inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades de gerenciamento de projetos nos Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos.

    >Gerenciamento do escopo do projeto. Inclui os processos necessários para assegurar que o projeto contemple todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para que o mesmo termine com sucesso.

    >Gerenciamento do cronograma do projeto. Inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto.

    >Gerenciamento dos custos do projeto. Inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativas, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado.

    >Gerenciamento da qualidade do projeto. Inclui os processos para incorporação da política de qualidade da organização com relação ao planejamento, gerenciamento e controle dos requisitos de qualidade do projeto e do produto para atender as expectativas das partes interessadas.

    >Gerenciamento dos recursos do projeto. Inclui os processos para identificar, adquirir e gerenciar os recursos necessários para a conclusão bem-sucedida do projeto.

    >Gerenciamento das comunicações do projeto. Inclui os processos necessários para assegurar que as informações do projeto sejam planejadas, coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas, gerenciadas, controladas, monitoradas e finalmente organizadas de maneira oportuna e apropriada.

    >Gerenciamento dos riscos do projeto. Inclui os processos de condução de planejamento, identificação e análise de gerenciamento de risco, planejamento de resposta, implementação de resposta e monitoramento de risco em um projeto.

    >Gerenciamento das aquisições do projeto. Inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto.

    >Gerenciamento das partes interessadas do projeto. Inclui os processos exigidos para identificar as pessoas, grupos ou organizações que podem impactar ou serem impactados pelo projeto, analisar as expectativas das partes interessadas e seu impacto no projeto, e desenvolver estratégias de gerenciamento apropriadas para o seu engajamento eficaz nas decisões e execução do projeto.


ID
2292538
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Suponha que determinada organização pretenda avaliar o grau de maturidade de seus processos repetitivos e, para tanto, tenha utilizado os conceitos estabelecidos pela Society of Design Process Science – SDPS. Avaliando o conhecimento das equipes envolvidas e o grau de minimização de riscos e efeitos indesejados, chegou-se à conclusão que os processos da organização se caracterizam como processos modelados, o que equivale dizer que correspondem, em termos de maturidade, ao

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    São 5 níveis de maturação para o SDPS

     

    Macete :  MSEEI (HMMM SEEI)

     

    Nível 1  Processos Modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis
    (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades)
    e de seus efeitos colaterais.

    Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados
    estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de
    transformação, distribuições estatísticas, valores máximo /
    mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise
    de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e
    induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de
    processos.

    Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados
    da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior
    refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e,
    novamente, minimizando a possibilidade de efeitos
    indesejáveis.

    Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados,
    simulados e emulados, e a observação das novas condições
    exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos
    requisitos de processo.

    Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras
    organizacionais, promovendo cadeias de valor entre
    instituições como, por exemplo, no caso da execução de
    políticas públicas.
     

    FONTE : ESTRATÉGIA

  • LETRA B - 

    A visão da SDPS de maturidade de processos acompanha a própria definição de seu ciclo de gestão, ou seja, os níveis pretendidos basicamente dizem respeito a cada uma das etapas do conhecimento das equipes envolvidas e da minimização dos riscos de efeitos indesejados:

    •Nível 1 – Processos modelados Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

    •Nível 2 – Processos simulados Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    •Nível 3 – Processos emulados - os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejados.

    •Nível 4 – Processos encenados - os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanente adequações dos requisitos de processo.

    •Nível 5 – Processos interoperados - os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

  • MEESI

     

    modelados, simulados, emulados, encenados, interoperados

     

    e no nível 1 tem o VIPSE

     

    valores

    impacto

    papéis

    sincronias

    efeitos colaterais

  • não achei nada no ABPMP....

  • Macete de corno: MOSIM EMULA e ENCENA pro INTER. 

    MOdelados --> Corresponde ao nível mais básico: valores, impactos, referências, motivações;

    SIMulados --> São processos em que se são estimados, auferidos seus detalhes, colhido dados estatísticos, subsidiam a construção de cenários;

    EMULAdos --> Agora é o momento de criar cenários, tentar antever como será o futuro com base nos dados estatísticos do presente, é a coexistência entre a realidade e as informações auferidas. Pense no momento em que você precisa ensaiar algo na tentativa de que algo venha a dar certo no futuro. É como a peça de teatro, é aqui que vem "o ensaio pro dia da apresentação";

    ENCENAdos --> Agora é a hora do "vamos ver". É o momento de aplicar o que foi emulado (treino), e verificar as exigências da realidade e moldar os processos aplicando às mudanças que são necessárias de acordo com a realidade presente. 

    INTERoperados - Pense em algo que deu tão certo que sua organização agora está "exportando" os processos para outras organizações, instituições.;

  • LETRA B

     

    São 5 níveis de maturação para o SDPS

     

    1º Macete :  MSEEI (HMMM SEEI)


     

    Nível 1  Processos Modelados

     

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

     

     

    Nível 2 – Processos Simulados

     

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

     

     

    Nível 3 – Processos Emulados

     

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

     

     

    Nível 4 – Processos Encenados

     

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

     

     

    Nível 5 – Processos interoperados

     

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.



    Perceba que  eMular vem antes de eNcenar, pois M vem antes de N no dicionário.


    FONTE: ESTRATÉGIA e Cassiano
     

    2º Macete:

    visão da SDPS de maturidade de processos

    Matemáticos São Espertos E Inteligentes (Modelados, Simulados, Emulados, Encenados, Interoperados)

    FONTE: Atilla Silva 

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!! 


ID
2292541
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico consiste em uma metodologia de planejamento gerencial de longo prazo, desenvolvida a partir dos anos 1960, que tem como principal funcionalidade estabelecer a direção a ser seguida pela organização, proporcionando uma melhor relação com o ambiente externo no qual se encontra inserida. Uma das etapas relevantes dessa metodologia corresponde

Alternativas
Comentários
  • a banca trocou tudo ...

     

    quando se fala e visão a empresa define como ela quer ser no futuro .

    quando a empresa fala de missão você deve pensar no papel que a empresa desempenha no negocio . independente de os menbros gostarem ou não 

    quando se fala em valores . são crenças e atitudes que a organização tem como sua identidade 

  • O planejamento estratégico tem cinco características principais:


     O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável – Ou seja, devemos entender que estamos lidando com a incerteza. Portanto, todo planejamento deve ser dinâmico – sendo constantemente reavaliado
    e monitorado;


     O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização neste futuro;

     

     O planejamento estratégico é compreensivo – desta forma, envolve a organização como um todo. Todos os recursos e pessoas devem ser envolvidos neste processo para que a organização tenha sucesso;

     


     O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso – naturalmente existem pensamentos diferentes e conflitantes dentro de uma organização. Entretanto, o planejamento deve buscar o melhor resultado para todos dentro da organização. Uma das características de um  planejamento de sucesso é oenvolvimento e o comprometimento de todas as áreas e pessoas para que ele seja bem executado;

     


     O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional – como a prática do planejamento, tanto a organização passa a se conhecer melhor, como a conhecer melhor seu ambiente externo e seus desafios.

     

    FONTE: Material PDF do Curso Estratégia

  • a) realiza-se tanto análise interna quanto análise externa.

     

    b) trata-se da definição de missão.

     

    c) trata-se da identificação de visão.

     

    d) correta.

     

    e) à análise interna, a partir da análise das forças e fraquezas existentes na organização. 

     

     

  • BIZUS!!

    MISSÃO: o que eu sou? (No caso, o que a empresa é no MOMENTO ATUAL)

    VISÃO: o que eu quero ser? (No caso, o que a empresa pretende ser NO FUTURO)

    sempre que existir alguma questão desse modelo, faça essas seguintes perguntas. Funcionou demais comigo!

  • Só relacionar:

    Missão - Razão de existir.

    Visão - Futuro almejado.

    Dificilmente erra!

  • Alternativa A. Errado. A etapa de diagnóstico institucional engloba tanto a análise interna quanto externa. Assim, o diagnóstico não está restrito aos fatores controláveis (internos).

    Alternativa B. Errado. A Visão traduz uma imagem de futuro ideal construída a partir do consenso dos membros de uma organização. A razão de existir de uma empresa é a Missão.

    Alternativa C. Errado. Aqui temos o conceito de Visão, sendo atribuído ao de Missão.

    Alternativa D. Correto. O planejamento por cenários é uma metodologia que pode ser utilizada durante o planejamento estratégico. Nessa metodologia desenvolvem-se possíveis cenários que buscam explicitar as possibilidades de mudança que podem ocorrer no ambiente, bem como a organização com essas possíveis mudanças, ou seja, são, de fato, projeções de ambientes futuros como descrito na alternativa.

    Alternativa E. Errado. O texto da alternativa ficou um pouco dúbio e acho que pode ter confundido muita gente. Existe um modelo conhecido como Cadeia de Valor. Esse modelo foi proposto no Porter e considera que existem dois tipos de atividades em uma organização: atividades primárias (finalísticas) e atividades secundárias (de apoio). O planejamento, objeto da questão, é uma atividade secundária já que não participa diretamente do ciclo produtivo da empresa. Dessa forma, segundo esse modelo, o planejamento não cria valor, mas fornece o suporte para que as atividades primárias façam isso. Em vista disso, a alternativa está incorreta.

    Contudo, é de se ressaltar que no momento da elaboração do planejamento se considera tanto as atividades primárias e secundárias. Assim, apesar de não criar valor, a atividade de planejamento analisa as atividades que criam valor. A mudança é sútil, mas importante. Se, dessa forma, a alternativa estivesse assim descrita: “Uma das etapas relevantes dessa metodologia corresponde à análise de criação de valores, a partir das forças e fraquezas existentes na organização”, em nossa opinião, a alternativa estaria correta.

    Gabarito: D

  • ☠️ GABARITO LETRA D ☠️

    MISSÃO: o que eu sou? (No caso, o que a empresa é no MOMENTO ATUAL)

    VISÃO: o que eu quero ser? (No caso, o que a empresa pretende ser NO FUTURO)

  • RUMO A PMCE !!!!!!!!

    A camada Estratégica é responsável por olhar fora da empresa, verificar como estão as tendencias, realizar planejamentos a longo prazo.


ID
2292544
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A excelência em serviços públicos corresponde ao grau máximo – ótimo – dos serviços prestados ao cidadão e atribui-se aos programas de qualidade a missão de atingir esse patamar. Nesse contexto, a Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, desenvolveu um modelo de excelência em gestão constituído por diversos fundamentos e critérios, sendo que

Alternativas
Comentários
  • FUNDAMENTOS DA FNQ

    1. Pensamento sistêmico: compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre estes e o ambiente com o qual interagem.

    2. Aprendizado organizacional e inovação: busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua força de trabalho, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas.

    3. Liderança transformadora: atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização e suas partes interessadas, no curto e longo prazos - mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização; explorando as potencialidades das culturas presentes; preparando líderes e pessoas; e interagindo com as partes interessadas.

    4. Compromisso com as partes interessadas: estabelecimento de pactos com as partes interessadas e suas inter-relações com as estratégias e processos, em uma perspectiva de curto e longo prazos. 

    5. Adaptabilidade: flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das partes interessadas e alterações no contexto.

    6. Desenvolvimento sustentável: compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, tanto atuais quanto para as gerações futuras, por meio de um comportamento ético e transparente.

    7. Orientação por processos: reconhecimento de que a organização é um conjunto de processos, que precisam ser entendidos de ponta a ponta e considerados na definição das estruturas: organizacional, de trabalho e de gestão. Os processos devem ser gerenciados visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, de forma a agregar valor para a organização e as partes interessadas.

    8. Geração de valor: alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e expectativas as partes interessadas.

  • CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA DA FNQ

    1. Liderança
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos à orientação filosófica da organização e controle externo sobre sua direção; ao engajamento, pelas lideranças, das pessoas e partes interessadas na sua causa; e ao controle de resultados pela direção.
    2. Estratégias e Planos
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos à concepção e à execução das estratégias, inclusive aqueles referentes ao estabelecimento de metas e à definição e ao acompanhamento de planos necessários para o êxito das estratégias.
    3. Clientes
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos ao tratamento de informações de clientes e mercado e à comunicação com o mercado e clientes atuais e potenciais.
    4. Sociedade
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos ao respeito e tratamento das demandas da sociedade e do meio ambiente e ao desenvolvimento social das comunidades mais influenciadas pela organização.
    5. Informações e Conhecimento
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos ao tratamento organizado da demanda por informações na organização e ao desenvolvimento controlado dos ativos intangíveis geradores de diferenciais competitivos, especialmente os de conhecimento.

    6. Pessoas
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos à configuração de equipes de alto desempenho, ao desenvolvimento de competências das pessoas e à manutenção do seu bem-estar.
    7. Processos
    Esse Critério aborda os processos gerenciais relativos aos processos principais do negócio e aos de apoio, tratando separadamente os relativos a fornecedores e os econômico-financeiros.
    8. Resultados
    Esse Critério aborda os resultados da organização na forma de séries históricas e acompanhados de referenciais comparativos pertinentes, para avaliar o nível alcançado, e de níveis de desempenho associados aos principais requisitos de partes interessadas, para verificar o atendimento.

  • Alguém sabe explicar uma por uma?

  • Resposta letra C

    Pelo o que eu entendi nas outras alternativas o examinador trocou fundamentos por critérios e vice-versa...

  • GABARITO C

     

    a) Os critérios permitem medir o grau de excelência atigindo pela organização.

     

    b) Os fundamentos correspondem às diretrizes adotadas para aplicação da metodologia.

     

    c) Um dos fundamentos de excelência, segundo o Caderno FNQ (2011), são os seguintes: pensamento sistêmico (entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.

     

    d) Um dos principais critérios de tal metodologia consiste no sistema de pontuação que permite às organizações a obtenção da certificação de qualidade pela FNQ.

     

    e) Entre os fundamentos de excelência aplicáveis às organizações públicas, figura a responsabilidade social, pautada pela ética, sustentabilidade e transparência.

     

    Fonte: Administração Pública - Prof Augustinho Paludo

  • Complementando o comentário do Lucas Mandel, são 13 os fundamentos de excelência da FNQ (não sei qual a fonte do comentário do Lucas Mandel, mas no site oficial da FNQ alguns fundamentos diferem dos que ele postou).

     

    Vejam que os fundamentos são expressões ou palavras com significados menos palpável e mensurável que os critérios (geralmente uma palavra só, sem adjetivos ou qualificações), os quais devem ser suscetíveis de uma aferição mais concreta.

     

    O que são os Fundamentos da Excelência disseminados pela FNQ?

    Os Fundamentos da Excelência expressam conceitos reconhecidos internacionalmente e que se traduzem em práticas encontradas em organizações líderes de classe mundial. São valores organizacionais facilmente percebidos como parte de uma cultura organizacional, sendo praticados por seus líderes e profissionais de todos os níveis. Identificados estes valores, foram, portanto, considerados como Fundamentos para formar uma cultura de gestão voltada para resultados e competitivas para o mercado, tais como:

    1. Pensamento sistêmico
    2. Atuação em rede
    3. Aprendizado organizacional
    4. Inovação
    5. Agilidade
    6. Liderança transformadora
    7. Olhar para o futuro
    8. Conhecimento sobre clientes e mercados
    9. Responsabilidade social
    10. Valorização das pessoas e da cultura
    11. Decisões fundamentadas
    12. Orientação por processos
    13. Geração de valor

     

    O que é o Modelo de Excelência da Gestão ® e quais são seus objetivos?

    O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) reflete a experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de muitas organizações e especialistas, do Brasil e do exterior, durante os mais de vinte e três anos de existência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Em função da sua flexibilidade, da simplicidade da linguagem utilizada e, principalmente, por não prescrever ferramentas e práticas de gestão específicas, o Modelo é útil para avaliação, diagnóstico e orientação de qualquer tipo de organização, no setor público ou privado, com ou sem finalidade de lucro e de porte pequeno, médio ou grande. Ou seja, o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) permite que todas as organizações tenham uma visão sistêmica da gestão organizacional. O Modelo é concebido tendo como base os Fundamentos da Excelência e compreende oito Critérios de Excelência, sendo que cada um dos Critérios é o desdobramento de pelo menos um fundamento. 

    1. Liderança

    2. Estratégias e Planos

    3. Clientes

    4. Sociedade

    5. Informações e Conhecimento

    6. Pessoas

    7. Processos

    8. Resultados 

    A incorporação dos Fundamentos da Excelência às operações da organização, de maneira continuada e em consonância com seu perfil e suas estratégias, é enfatizada pelo  MEG®, onde todos os Critérios relacionam-se de forma harmônica e integrada, voltados para a geração de resultados. O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminado pelo FNQ é considerado um dos mais inovadores do mundo, em particular no processo de formação e capacitação dos Avaliadores do Prêmio Nacional da Qualidade®.

     

    http://www.fnq.org.br/perguntas-frequentes

  • Letra (c)

     

    Fundamentos:

    1. Pensamento Sistêmico: Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.

    2. Aprendizado Organizacional: Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

    3. Cultura de Inovação: Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização.

    4. Liderança e Constância de Propósitos: Atuação de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando o desenvolvimento da cultura da excelência, a promoção de relações de qualidade e a proteção dos interesses das partes interessadas.

    5. Orientação por Processos e Informações: Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados.

    6. Visão de Futuro: Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazo.

    7. Geração de Valor: Alcance de resultados consistentes pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

    8. Valorização das Pessoas: Criação de condições para que as pessoas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, do desenvolvimento de competências e de espaços para empreender.

    9. Conhecimento sobre o Cliente e o Mercado: Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando a criação de valor de forma sustentada para o cliente e, consequentemente, gerando maior competitividade nos mercados.

    10. Desenvolvimento de Parcerias: Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, a partir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objetivando benefícios para ambas as partes.

    11. Responsabilidade Social: Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais ela se relaciona. Refere-se também à inserção da empresa no desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização.
     

     

    Fonte: http://www.cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=339

  • FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE (FNQ)

    FUNDAMENTOS (13): Todos têm 2 ou mais palavras, com exceção de INOVAÇÃO e AGILIDADE

    CRITÉRIOS (8): Todos têm apenas 1 palavracom exceção de ESTRATÉGIA E PLANOS e INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS

     

    Sei que é importante aprendermos tudo ou grande parte, mas, aprendendo este bizu, poupamos HD e já dá para matarmos muitas questões relacionadas a este tema! 


    Bons estudos a todos :D

  • A antiga mandala dá lugar ao Diagrama do MEG, com seus oito Fundamentos da Gestão para Excelência, que substituem os antigos Critérios de Excelência.

    Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

     

    Fonte: http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

  • Gabarito: Letra a)

    a) os fudamentos são considerados princípios e valores que alicerçam o Modelo de Gestão de Exccelência e portanto não podem ser considerados como medidores do grau de excelência da organização.

     

    b) as diretrizes adotadas para a aplicação da metodologia são os fundamentos e não os critérios como versa a questão;

     

    c)  o pensamento sistêmico é um dos fundamentos do Modelo de Gestão de Qualidade e ele reconhece que as organizações desenvolvem um relação de interdenpêndencia entre o ambiente interno e o ambiente externo;

     

    d) O sistema de pontuação não é considerada como um  fundamento pela FNQ. 

     

    e) Responsabilidade social não é conseiderada como critério e sim como fundamento.

     

     

    Fundamentos:

    1. Pensamento Sistemico;

    2.  Apredizado organizacional e inovação:

    3. Cultura de Inovação;

    4. Liderança e Constância de propósitos;

    5- Orientação por processos e informações;

    6- Visão de futuro;

    7- Geração de valor;

    8- Valorização das pessoas;

    9- Conhecimento sobre o cliente e o mercado;

    10- Responsabilidade social;

    11- Desenvolvimento de parcerias;

     

    Critérios

    1- Liderança;

    2- Estratégia e Planos;

    3- Clientes;

    4- Sociedade;

    5- Informações e conhecimento;

    6- Pessoas;

    7- Processos;

    8- Resultados;

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Gente, vamos evitar comentários repetitivos...

  • Os fundamentos são padrões culturais, conceitos, técnicas de sucesso, já os critérios são partes tangíveis (tocáveis) do processo que a organização deve ter para atingir os fundamentos. Responsabilidade social faz parte do processo da organização ou é um padrão cultural? Faz parte de um padrão cultural, na verdade, uma mudança comportamental. Percebendo e entendendo a diferença entre fundamentos e critérios não precisa decorar. 

  • CRITÉRIOS É O LEC DA SOCIEDADE + INFO E CONHECIMENTO DO PPR

    NÃO FALHA!

  • Questão desatualizada:

     

    O novo Modelo inova ao ser formatado em oito Fundamentos da Gestão para a
    Excelência, que se desdobram em Temas, os quais, por sua vez, são concretizados
    em Processos. Os novos Fundamentos junto com o novo diagrama substituem
    os antigos Critérios de Excelência tornando mais concreto o caminho para sua
    internalização.

     

    Confira agora as principais inovações do novo MEG:

    2. Oito Fundamentos - os treze Fundamentos e oito Critérios da Excelência das
    edições anteriores foram simplificados em oito Fundamentos
    , desdobrando-se
    diretamente em Temas que, por sua vez, concretizam-se em processos

     

     

    A 23ª Edição foi Publicada em Dezembro de 2016, tempo o bastante para não postarem comentários com referência ao Modelo de Gestão Anterior. Digo isso não como exortação, mas ,sim, como alerta; pois muitos materiais de estudos ainda levam em consideração os 13F/8C. Anotem isso ai no caderno, pois simplificou nossa vida!

  • Carminha, a questão não está desatualizada! 

    O que você falou foram os novos fundamentos, mas a assertiva quer o conceito de pensamento sistêmico e esse fundamento ainda permanece, além do que o trazido na assertiva está correto.

    Não sei onde achou 23º edição, porque no site da FNQ consta 21ª, lançada em 18 de outubro de 2016. 

    http://www.fnq.org.br/informe-se/noticias/21-edicao-do-meg-ja-esta-disponivel

    Seguem os novos fundamentos da MEG 21:

    liderança transformadora, adaptabilidade, aprendizado e inovação, desenvolvimento sustentável, compromisso com as partes interessadas, orientação por processo, pensamento sistêmico, geração de resultados.

     

  • Bom dia

     

    A questão não está desatualizada! E a letra C traz o conceito perfeito de pensamento sistêmico, que está presente nos fundamentos atualizados.

     

    PAL COM GADO

     

    1. Pensamento sistêmico: relações de interdependência

    2. Aprendizado organizacional e inovação: novos patamares

    3. Liderança transformadora: líderes, ética;

    4. Compromisso com as partes interessadas: inter-relações

    5. Geração de valor: resultados econômicos, sociais e ambientais;

    6. Adaptabilidade: flexibilidade

    7. Desenvolvimento sustentável – visão de futuro: compromisso / gerações futuras

    8. Orientação por processos e informações: ponta a ponta

     

    Falou-se em interdependência falou-se em pensamento sistêmico;

     

    Bons estudos

  • A antiga mandala dá lugar ao Diagrama do MEG, com seus oito Fundamentos da Gestão para Excelência, que substituem os antigos Critérios de Excelência.

     

    Fonte: http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

  • O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) está alicerçado em oito Fundamentos da Excelência, desdobrando-se em Temas que, por sua vez, abrem-se em processos para os quais são indicados o ferramental mais adequado. 
    Os Fundamentos da Excelência expressam esses conceitos reconhecidos internacionalmente e que são encontrados em organizações líderes de Classe Mundial. Além disso, o MEG utiliza o conceito de aprendizado e melhoria contínua, de acordo com o ciclo de PDCL - Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Learn (aprender).

     

    Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

     

    1. Pensamento sistêmico: compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre estes e o ambiente com o qual interagem. (gabarito)

     

    Fonte: http://www2.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao Acesso: 12/04/2018

     

    Gabarito (C)

  • Fundamentos de Excelência

     

    PALIO DVAGAR CO

     

    Pensamento sistêmico

    Atuação em rede

    Liderança transformadora

    Inovação

    Olhar para o futuro

     

    Decisões fundamentadas

    Valorização das pessoas e da cultura

    Aprendizado organizacional

    Geração de valor

    Agilidade

    Responsabilidade social

     

    Conhecimento sobre clientes e mercados

    Orientação por processos

     

     

    Critérios FNQ

     

    CLIPE LISO INCOMODA, PROCURE PLAES (PAZ)

     

    CLIentes

    PEssoas

    LIderança

    SOciedade

    INformações

    COnhecimento

    PROcessos

    REsultados

    PLAnos

    EStratégias

  • Os Fundamentos da Excelência foram sincopados em oito, desdobrando-se diretamente em Temas que, por sua vez, abrem-se em processos para os quais são indicados o ferramental mais adequado. 

     

    21ª edição do MEG traz, ainda, todo o referencial bibliográfico utilizado na publicação, reunindo conteúdos nos mais diversos subcampos da gestão.

    A antiga mandala dá lugar ao Diagrama do MEG, com seus oito Fundamentos da Gestão para Excelência, que substituem os antigos Critérios de Excelência.

     

    Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

     

    http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

     

  • É incrível como a FCC adora trocar os conceito de CRITÉRIOS e FUNDAMENTOS. Questão muito parecida ajuda a responder, Q782850.

    A) Fundamentos = DIRETRIZES;

    B) Critérios = permitem MEDIR o grau de excelência atingido pela organização.

     

    MEG

    Fundamentos:

    O que é EXCELÊNCIA ? 

    Excelente mesmo é fazer parte do " CLàdo P.A.G.O.D.I. "

    C  Compromisso com as partes interessadas;

    L  Liderança transformadora;

    à Adaptabilidade (Q876005): flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das partes interessadas e alterações no contexto;

    C) (GABARITO)  P  Pensamento sistêmico - diz respeito ao entendimento das relações de interdependência dentro da organização, bem como com o ambiente externo. Outra da FCC (Q525557) O pensamento sistêmico refere-se ao entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade. 

    A  Aprendizado organizacional

    G  Geração de valor/ resultados

    O  Orientação por processos

    D  Desenvolvimento sustentável

     I   Inovação

    Critérios: Foram incorporados aos novos 8 funamentos.

     

    D) (Q782850) Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, que contempla:sistema de pontuação que visa determinar o grau de maturidade da gestão da organização, tendo como referência os critérios de excelência e seus subitens. 

     

    E) entre os FUNDAMENTOS de excelência aplicáveis às organizações públicas, figura a responsabilidade social, pautada pela ética, sustentabilidade e transparência. 

     

    FNQ (Q481588) - O modelo de excelência em gestão da FNQ - Fundação Nacional da Qualidade, aplicável às organizações públicas e privadas, preconiza um conjunto de fundamentos de excelência em gestão: Pensamento sistêmico; Atuação em rede; Aprendizado organizacional; Inovação; Agilidade; Liderança transformadora;  Olhar para o futuro; Conhecimento sobre clientes e mercados; Responsabilidade social; Valorização das pessoas e da cultura; Decisões fundamentadas; Orientação por processos; Geração de valor.

    Critérios: Clientes; Pessoas; Liderança; Estratégia e planos; Sociedade; Processos; Resultados; Informações; Conhecimento.

     

    Esse comentário é resumo meu, um mix de mnemônicos de colegas aqui do qc e definições da própria banca ERROs avisem-me please.

     

     

     

     

     

  • Gabarito: C

     

    a) os critérios permitem medir o grau de excelência atingido pela organização.

     

    b) os fundamentos correspondem às diretrizes adotadas para aplicação da metodologia.

     

    c) o pensamento sistêmico diz respeito ao entendimento das relações de interdependência dentro da organização, bem como com o ambiente externo.

     

    d) um dos principais critérios de tal metodologia consiste no sistema de pontuação que permite às organizações a obtenção da certificação de qualidade pela FNQ.

     

    e) entre os fundamentos de excelência aplicáveis às organizações públicas, figura a responsabilidade social, pautada pela ética, sustentabilidade e transparência.

     

    Fundamentos:

     

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

     

    Critérios:

     

    1. Liderança;

    2. Estratégias e Planos;

    3. Clientes;

    4. Sociedade;

    5. Informações e Conhecimento;

    6. Pessoas;

    7. Processos;

    8. Resultados.

     

    Fontes:

     

    http://fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao/fundamentos

     

    http://fnq.org.br/informe-se/noticias/conheca-os-criterios-de-excelencia-por-meio-das-pilulas-de-conhecimento

  • O pessoal repete muito os comentários...e mnemônico é algo pessoal e cada cria o seu, a sua própria maneira e do jeito que mais convém!

     

  • Com todas as vênias às opniões em contrário.... gostaria, do fundo do meu coração, de

    agradecer a todos aqueles que dividem suas constatações, experiencias e particularidades

    como as expressoes mnemônicas.... isso tem me ajudado muito e muito

     

    "quem ensina sempre está aprendendo algo"

     

  • falou em entendimento das relações de interdependência ou visão do todo, marca pensamento sistêmico sem medo       


ID
2292547
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A gestão de resultados na produção de serviços públicos representa uma importante mudança de paradigma na atuação governamental. Uma das dimensões do tema é a utilização de indicadores no processo de avaliação dos resultados, os quais

Alternativas
Comentários
  • “Indicadores não são simplesmente dados, mas uma balança que nos permite “pesar” os dados ou uma régua, que nos permite “aferir”
    os dados em termos de qualidade, resultado, impacto, etc., dos processos e dos objetivos dos eventos. Os indicadores são medidas,
    ou seja, são uma atribuição de números a objetos, acontecimentos ou situações, de acordo com certas regras.”

     

    Prof. Rodrigo rennó, citando Graça Ruas.

  • Ou seja, indicadores servem para mensurar.

    Gabarito B

  • O "informação mensurável" ajudou. Mas eu pensei assim: Se preciso avaliar os resultados, preciso saber quais são as expectativas (objetivos). Os indicadores servem justamente para avaliar realidade x objetivo. Enfim, foi só o caminho que usei rs

  • OS 2 estão corretos, porém como a questão pediu a utilização de indicadores no processo de avaliação dos resultados,  

    B) traduzem objetivos em medidas concretas, fornecendo informação mensurável. Mensurável é o resultado assim dar prognósticos para organização.

    C) fixam as ações estratégicas da organização que devem figurar no planejamento.  São as metas (que são traduzidas em resultados).

  •  

    Complementando....

    Gestão por Resultados em serviços públicos caracteriza-se por ser o ciclo que começa com: 

    estabelecimento dos resultados desejados, a partir da tradução dos objetivos de governo;

    prescreve o monitoramento e a avaliação do desempenho da organização ou da política pública a partir do alcance desses resultados;

    retro-alimenta o sistema de gestão, propiciando ações corretivas decorrentes dessa avaliação

     

    FOCO, FORÇA E FÉ!!!

  • A gestão de resultados na produção de serviços públicos representa uma importante mudança de paradigma na atuação governamental. Uma das dimensões do tema é a utilização de indicadores no processo de avaliação dos resultados, os quais traduzem objetivos em medidas concretas, fornecendo informação mensurável.

     

    Isso porque os indicadores são parâmetros que usamos para fins de compararação do que foi realizado (medidas concretas) com o que foi planejado (objetivos). Assim, indicadores funcionam como dicionários que traduzem as medidas concretas em termos de objetivos - nos permitindo entender, por meio da mensuração, o que deu certo e o que não deu.  

     

    Resposta: Letra B. 

  • INDICADORES DE QUALIDADE:

    Eficácia: Fim certo! “A organização alcançou o que queria corretamente? Entregou o que foi pedido?"conseguir os efeitos desejados.

     

    Eficiência: Meio de execução da forma correta e econômico/otimizando a utilização dos recursos?" (lembrar de custo-benefício - $) grau de adequação com os recursos. Aumentar a produtividade. Metodo e modo de fazer as coisas direito! Otimização, minimização do custo

     

    Efetividade: "A organização causou algum impacto na vida das pessoas?"resultados mais benéficos para a sociedade   Citou impacto, muda o conceito para efetividade.

     

    Economicidade. Refere-se à ausência de desperdício significativo dos recursos investidos.

     

    peguei no qc

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve apresentar conhecimentos a respeito da gestão de resultados.

    Vejamos as alternativas:

    A) Possuem função descritiva de determinado objetivo, e não valorativa.

    Errado. A gestão de resultados utilizam métricas concretas no processo de avaliação de resultados.

    B) Traduzem objetivos em medidas concretas, fornecendo informação mensurável.
    Correto. Em linhas gerais a ideia é que os resultados sejam atingidos a partir do cumprimento de metas concretas e objetivos mensuráveis previamente estabelecidos pelo planejamento estratégico.

    C) Fixam as ações estratégicas da organização que devem figurar no planejamento.
    Errado. As ações estratégicas são desenvolvidas durante o planejamento estratégico; a gestão de resultados visa mensurar o atingimento  dos objetivos.

    D) São medidas adotadas para ações de curto prazo, enquanto as metas são destinadas àquelas de longo prazo.
    Errado. A gestão de resultados busca valorizar da missão da empresa, como a priorização de seus processos em busca de uma otimização do desempenho geral, possuindo portanto características de longo prazo.

    E) Dizem respeito exclusivamente à mensuração de desempenho para fixação da remuneração variável.
    Errado. Dizem respeito a todos os objetivos estratégicos propostos no planejamento da organização e não apenas com o objetivo de fixar a remuneração variável.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2292550
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O empreendedorismo governamental tem, entre suas fontes de inspiração, a obra de David Osborne e Ted Gaebler intitulada Reinventando o Governo, a qual preconiza uma série de princípios que orientam a ação empreendedora, entre os quais se insere(m) o(s) conceito(s) de governo:

I. catalizador: que coordena, regula e fomenta, deixando a maior parte da execução aos demais atores.
II. competitivo: introduzindo a competição na prestação de serviços públicos, com a finalidade de aumentar a eficiência.
III. centralizado: criando núcleos estratégicos para execução de serviços de alta complexidade técnica.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  Osborne e Gaebler propõem dez princípios básicos para reinventar o governo, listados a seguir:

    1. Competição entre os prestadores de serviço;

    2. Poder aos cidadãos, transferindo o controle das atividades à comunidade;

    3. Medir a atuação das agências governamentais através dos resultados;

    4. Orientar-se por objetivos, e não por regras e regulamentos;

    5. Redefinir os usuários como clientes;

    6. Atuar na prevenção dos problemas mais do que no tratamento;

    7. Priorizar o investimento na produção de recursos, e não em seu gasto;

    8. Descentralização da autoridade;(NÃO centralização)

    9. Preferir os mecanismos de mercado às soluções burocráticas

    10. Catalisar a ação dos setores público, privado e voluntário.

    Fonte: https://centraldefavoritos.wordpress.com/2010/12/23/empreendedorismo-governamental-e-novas-liderancas-no-setor-publico/

  • Ao meu ver caberia recurso nessa questão. Veja:

     

    I - No governo catalizador, não se deixa a maior parte da execução para outros atores. Na verdade, esse conceito diz que no governo catalizador, os governos não devem assumir o papel de implementador de políticas públicas sozinhos, mas sim harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos

     

    II - Ok. É o que diz o conceito de Governo competitivo.

     

    III - Não existe o conceito de Governo centralizado, mas sim DESCENTRALIZADO.

     

  • Cabe recurso. Catalisador escreve-se  com "s"!

  • O Governo Catalisador – navegando e não remando

    De acordo com os autores, o governo deve ter o papel de indutor da sociedade, de regulador, não mais de executor dos serviços. Assim ele pode melhor modelar e regular a atividade econômica, de forma a ser mais efetivo e chegar “mais longe” do que antes, quando executava tudo sozinho!

    Desta forma, ao navegar em vez de remar, os governos podem ser mais flexíveis e atingir um grau de qualidade e eficiência maior. Ao comprar os serviços e produtos no mercado, usando a competição, pode exigir mais qualidade e menor custo, pois seus fornecedores sabem da possibilidade de substituição (enquanto os funcionários públicos não convivem com esta ameaça).   

    Governo Competitivo – Injetando competição na prestação de serviços   

    A promoção da competição é outro fator considerado fundamental pelos autores. Para estes a competição leva ao aumento da eficiência, força os agentes (públicos ou privados) a suprir melhor as necessidades dos clientes, aumenta a inovação e a criatividade e melhora o clima organizacional dentro dos órgãos públicos.   Os autores, porém, não vislumbravam apenas a competição do setor público versus privado! Os próprios órgãos públicos deveriam ser postos em situação de competir com outros órgãos públicos de forma a quebrar o monopólio da prestação dos serviços públicos e a forçá‐ los a se aprimorar.  

    https://www.euvoupassar.com.br/arquivos/material/1244_Cursotreaula18.PDF 

  • O Governo Catalisador – navegando e não remando De acordo com os autores, o governo deve ter o papel de indutor da sociedade, de regulador, não mais de executor dos serviços

    Governo Competitivo – Injetando competição na prestação de serviços   

    Governo centralizado - criando núcleos estratégicos para execução de serviços de alta complexidade técnica.

  • catalizador> catalisador.

     

  • Governo Catalisador – navegando e não remando De acordo com os autores, o governo deve ter o papel de indutor da sociedade, de regulador, não mais de executor dos serviços. Assim ele pode melhor modelar e regular a atividade econômica, de forma a ser mais efetivo e chegar “mais longe” do que antes, quando executava tudo sozinho! Desta forma, ao navegar em vez de remar, os governos podem ser mais flexíveis e atingir um grau de qualidade e eficiência maior. Ao comprar os serviços e produtos no mercado, usando a competição, pode exigir mais qualidade e menor custo, pois seus fornecedores sabem da possibilidade de substituição (enquanto os funcionários públicos não convivem com esta ameaça).    

    Governo Competitivo – Injetando competição na prestação de serviços    A promoção da competição é outro fator considerado fundamental pelos autores. Para estes a competição leva ao aumento da eficiência, força os agentes (públicos ou privados) a suprir melhor as necessidades dos clientes, aumenta a inovação e a criatividade e melhora o clima organizacional dentro dos órgãos públicos.   Os autores, porém, não vislumbravam apenas a competição do setor público versus privado! Os próprios órgãos públicos deveriam ser postos em situação de competir com outros órgãos públicos de forma a quebrar o monopólio da prestação dos serviços públicos e a forçá‐ los a se aprimorar. 

    Governo Descentralizado – da hierarquia à participação e ao trabalho de equipe: Atualmente as tecnologias de informação possibilitam que exista uma descentralização de poderes para os níveis mais baixos na hierarquia sem que a cúpula perca o controle. A descentralização também eleva a flexibilidade, a eficiência e o comprometimento dos servidores envolvidos.

    Rodrigo Rennó

     

  • Alternativa "A"

    #TRF5

  • Se a palavra catalizador existisse, a opção (A) poderia estar correta.

  • Olha, erro de grafia nunca motiva recurso. Começa por aí.

    Vi erro na centralização porque não é uma tendência moderna, muito menos inovadora.

     

  • Segue outra relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Com relação ao papel do governo na nova administração pública e sua estrutura operacional, assinale a opção correta: O papel do governo na nova gestão pública corresponde ao de um catalisador que libera as forças do mercado e utiliza organizações públicas descentralizadas com controle primário de certos órgãos.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra D. 

  • Concordo, Dimas Pereira!!! Errei em função do trecho "a maior parte da execução aos demais atores".

     

  • III. centralizado: criando núcleos estratégicos para execução de serviços de alta complexidade técnica. O que existe é Governo descentralizado.

  • I. catalizador: que coordena, regula e fomenta, deixando a maior parte da execução aos demais atores. (CERTO)

     

    II. competitivo: introduzindo a competição na prestação de serviços públicos, com a finalidade de aumentar a eficiência. (CERTO)

     

    III. centralizado: criando núcleos estratégicos para execução de serviços de alta complexidade técnica. (ERRADO)

     

    Governo descentralizado: da hierarquia à participação e ao trabalho de equipe - dar mais autonomia a servidores e equipes, como forma de democratizar a gestão e agilizar a prestação de serviços.

     

    GABARITO: A

  • Segundo Augustinho Paludo,

      O empreendedorismo público teve como fonte de inspiração o livro Reinventando o governo, de David Osborne e Ted Gaebler. O empreendedorismo se apresenta como uma forma de melhorar os governos. Não se deve governar uma nação como quem administra uma organização privada visto que os governos são gestores públicos e não empresários, mas isso não impede que os governos e demais gestores se tornem empreendedores.Para José Pereira (2008), "o esforço para criar uma cultura empreendedora na Administração Pública é um fator chave para a elevação da gestão pública no Brasil, em termos de resultados e qualidade no serviço público.

      O governo empreendedor é um governo especial. Na visão de Wilson Granjeiro (2006), é um governo que:

    procura formas eficientes de administrar. Está disposto a abandonar velhos programas e métodos. É inovador, imaginoso e criativo. Assume riscos. Transforma suas funções em fonte de receita, em vez de pesos sobre o orçamento. Despreza as alternativas convencionais que se limitam a oferecer serviços básicos. Trabalha de acordo com o setor privado. Cria empresas e operações geradoras de recursos. Orienta-se para o mercado. Reconhece o mérito. Faz com que as coisas funcionem e não teme sonhar o grande sonho. Utiliza técnicas de gerenciamento mais inovadoras e eficazes em relação ao custo.

        Princípios que orientam os governos e gestores a agirem como empreendedores:

    * Governo catalisador: navegando em vez de remar;

    * Governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo;

    * Governo competitivo;

    * Governo orientado por missões: transformando órgãos burocratizados;

    * Governo de resultados: financiando resultados e não recursos.

    * Governo e seus clientes: atendendo às necessidades dos clientes e não da burocracia;

    * Governo empreendedor: gerando receita ao invés de despesa;

    * Governo preventivo: a prevenção em lugar da cura;

    * Governo descentralizado: da hierarquia à participação e ao trabalho em equipe;

    * Governo orientado ao mercado: introduzindo mudanças através do mercado.

  • I. Certo. Governo catalisador é aquele que navega em vez de remar, ou seja, coordena, regula e fomenta as atividades e deixa a maior parte da execução para os demais atores.

    II. Certo. Um dos objetivos do governo empreendedor é trazer a competição para os serviços públicos.

    III. Errado. Um dos princípios do governo empreendedor é a descentralização da autoridade.

    Gabarito: A 

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento dos princípios preconizados por David Osborne  e Ted Gaebler acerca do empreendedorismo governamental.

    Vejamos os conceitos apresentados no enunciado:

    I. catalizador: que coordena, regula e fomenta, deixando a maior parte da execução aos demais atores.

    Correto. Para os autores é necessário catalisar as ações dos setores público, privado e voluntário.

    II. competitivo: introduzindo a competição na prestação de serviços públicos, com a finalidade de aumentar a eficiência.

    Correto. Para os autores a competição entre os prestadores de serviços e fornecedores do Estado tem como resultado um aumento de eficiência na prestação dos serviços públicos.

    III. centralizado: criando núcleos estratégicos para execução de serviços de alta complexidade técnica.

    Errado. Para os autores a descentralização das atividades é fator fundamental para envolver as equipes nos órgãos públicos. O trabalho em equipe fomenta o comprometimento dos servidores para com os resultados a serem alcançados.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Movimento Reinventando o Governo:

    1. Governo catalisador, navegando em vez de remar
    2. Governo que pertence à comunidade, dando poder aos cidadãos em vez de servi-los
    3. Governo competitivo
    4. Governo orientado por missões
    5. Governo de resultados (controle de outputs)
    6. Governo atendendo às necessidades dos clientes e não da burocracia
    7. Governo empreendedor (inovar, criar, resultados)
    8. Governo preventivo
    9. Governo descentralizado
    10. Governo orientado para o mercado: preferir os mecanismos de mercado (lógica competitiva) às soluções burocráticas, com riscos calculados.

ID
2292553
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Existem diferentes definições de conflito no ambiente organizacional, bem assim de seus tipos, além de diferentes abordagens quanto a sua resolução. Nesse sentido, em uma situação hipotética, um grupo da organização expressa divergência acerca da forma como deveria ser realizado determinado trabalho e o administrador, para fins de resolução de tal divergência, efetuou uma intervenção no episódio, mediante uma reunião de confrontação entre as partes. Em tal situação, verifica-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

     

    TIPOS DE CONFLITO

     

    1- CONFLITO TAREFA: está relacionado ao conteúdo e às metas estipuladas para o trabalho.
    2- CONFLITO DE RELACIONAMENTO/INTERPESSOAIS: envolve situações complexas, movidas pelo relacionamento entre duas pessoas ou mais.
    3- CONFLITO DE PROCESSO: relaciona-se ao fato de como o trabalho é executado.

     

    GESTÃO DE CONFLITOS

     

    1- ABORDAGEM ESTRUTURAL: o conflito surge de percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência.  A abordagem estrutural procura:

    • Minimizar as diferenças entre os grupos;
    • Reduzir a diferenciação dos grupos.

    2- ABORDAGEM DE PROCESSO: é a abordagem que procura reduzir os conflitos por meio da modificação do processo e intervenção no episódio do conflito. Pode ser utilizada por uma das partes em conflito, por pessoas de fora ou por uma terceira parte, como um consultor, um gerente neutro ou algum superior da organização, podendo ser realizada de três diferentes maneiras:

    • Desativação ou desescalonização do conflito;
    Reunião de confrontação entre as partes;
    • reunião de confrontação entre as partes.

     

    3. ABORDAGEM MISTA: procura administrar o conflito com aspectos estruturais e processuais; inclui intervenções sobre a situação estrutural e sobre o episódio conflitivo.

     

    FONTE: Livro Gestão de Pessoas para concursos - Andréia Ribas

  •  

    1- CONFLITO TAREFA: está relacionado ao conteúdo do trabalho,  tarefas desempenhadas, e às metas estipuladas para o trabalho/atividade/tarefa.


    2- CONFLITO DE RELACIONAMENTO/INTERPESSOAIS: envolve situações complexas, movidas pelo relacionamento entre duas pessoas ou mais.


    3- CONFLITO DE PROCESSO: relaciona-se ao fato de como o trabalho é executado.

     

    GESTÃO DE CONFLITOS

     

    1- ABORDAGEM ESTRUTURAL:

    o conflito surge de percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência.  

    A abordagem estrutural procura:

    • Minimizar as diferenças entre os grupos;


    • Reduzir a diferenciação dos grupos.

     

    2- ABORDAGEM DE PROCESSO:

     é a abordagem que procura reduzir os conflitos por meio da modificação do processo e intervenção no episódio do conflito. 

    Pode ser utilizada por uma das partes em conflito, por pessoas de fora ou por uma terceira parte, como um consultor, um gerente neutro ou algum superior da organização, podendo ser realizada de três diferentes maneiras:

    • Desativação ou desescalonização do conflito;


     Reunião de confrontação entre as partes;

     

  • Letra E. O conflito já existe, terá reunião de confrontação em que as partes conflitantes discutirão abertamente, o administrador media a discussão e pede colaboração das partes para identificar e resolver o conflito = abordagem de processo.
  • ...acerca da forma como deveria ser realizado determinado trabalho e o administrador, para fins de resolução de tal divergência, efetuou uma intervenção no episódio, mediante uma reunião de confrontação entre as partes.

    Item E dada.

  • GABARITO: LETRA E

    Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir conflitos através da modificação do processo, isso é, de uma intervenção no episódio do conflito. Pode ser realizada de três maneiras diferentes:

     

    Desativação do conflito - Ocorre quando uma parte reage cooperativamente - e não agressivamente - ao comportamento de conflito da outra, encorajando um comportamento menos conflitante ou desarmando o conflito. Enquanto a reação conflitante de uma parte provoca idêntico comportamento da outra, a reação cooperativa tende a provocar idêntica reação cooperativa da outra.

     

    Reunião de confrontação entre as partes - Ocorre quando o ponto de desativação já foi ultrapassado e as partes se preparam para um conflito aberto por meio da confrontação direta e hostil. Reuniões de confrontação servem para reunir face a face as partes conflitantes, exteriorizar suas emoções, discutir e identificar as áreas de conflito e localizar soluções do tipo ganhar/ganhar antes de qualquer solução beligerante.

     

    Colaboração - É utilizada depois de ultrapassada a oportunidade de desativação e de reunião de confrontação. Na colaboração, as partes trabalham juntas para solucionar problemas, identificar soluções do tipo ganhar/ganhar ou buscar soluções integrativas capazes de conjugar os objetivos de ambas as partes.

     

    Observe que o enunciado da nossa questão afirma que o grupo expressa divergência acerca da forma como deveria ser realizado determinado trabalho, o que nos remete à existência de conflito e necessidade de modificar a maneira de como o trabalho é executado.

    FONTE: Professor Mizael - TEC 

  • Gestão de conflitos

     

    Tipos de conflitos:

    1. De tarefa: está relacionado ao conteúdo e às metas estipuladas para o trabalho.

    2. De relacionamento: situações complexas, movidas pelo relacionamento entre duas pessoas ou mais.

    3. De processo: relaciona-se ao fato de como o trabalho é executado.

     

    Abordagens:

    1. Estrutural: recursos limitados, escassos, interdependentes. Visa minimizar as diferenças entre os grupos; Reduzir a diferenciação dos grupos.

    2. De processo: intervenção direta no conflito (desativação, desescalonização do conflito; reunião de confrontação; colaboração).

    3. Mista: administra o conflito na estrutura e no processo (adoção de regras; criação de papéis interligados/papéis de ligação).

  • Na situação apresentada existe a presença de conflito e a abordagem de processo procura reduzir conflitos através da modificação de processos, podendo ser realizada por uma parte do conflito, por pessoas de fora ou uma terceira parte, e pode ser conduzida de três formas:

     

    a desativação do conflito, onde uma das partes opta pela cooperação promovendo o acordo;

    reunião de confrontação entre as partes, em que são abertos os motivos do conflito de maneira mais direta entre os envolvidos;

    ou colaboração, que ocorre após passadas as etapas anteriores, com as duas partes buscando uma resolução vantajosa para todos.

     

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol. 03

  • 1) ESTRUTURAL: atua nas condições antecedentes de conflitos.

    2) PROCESSUAL: atua no episodio de conflito através de técnicas de resolução.

    3) MISTA: atua tanto nas condições antecedentes quanto no episódio do conflito.

  • Comentários

    Em particular, três tipos de conflitos são comuns em organizações: conflito de tarefas, conflito de relacionamento e conflito de processo. O conflito de tarefas está relacionado ao conteúdo e às metas estipuladas para o trabalho. O conflito de relacionamento envolve situações complexas, movidas pelo relacionamento entre duas pessoas ou mais. O conflito de processo relaciona-se ao fato de como o trabalho é executado.

    O gerente tem à sua disposição três abordagens quanto à administração de conflitos: abordagem estrutural, abordagem de processo e abordagem mista.

    Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir os conflitos por meio da modificação do processo, ou seja, de uma intervenção no episódio do conflito. Pode ser utilizada por uma das partes em conflito, por pessoas de fora ou por uma terceira parte, como um consultor, um gerente neutro ou algum superior da organização. A abordagem de processo pode ser realizada de três diferentes maneiras. A primeira é a desativação do conflito. A segunda maneira é a reunião de confrontação entre as partes. A terceira maneira é a colaboração.

    Gabarito: E

  • E

  • GABARITO: LETRA E

    O gestor tem à sua disposição três abordagens para administrar conflitos, sendo elas, conforme Chiavenato (2004):

    Abordagem estrutural: o conflito se forma das percepções criadas pelas condições de diferenciação, recursos limitados e escassos e de interdependência. Se o gestor agir sobre algum desses elementos geradores, a situação conflitante poderá ser controlada mais facilmente.

    Abordagem de processo: essa abordagem procura reduzir conflitos através da modificação de processos, podendo ser realizada por uma parte do conflito, por pessoas de fora ou uma terceira parte, e pode ser conduzida de três formas: a desativação do conflito, onde uma das partes opta pela cooperação promovendo o acordo; reunião de confrontação entre as partes, em que são abertos os motivos do conflito de maneira mais direta entre os envolvidos; ou colaboração, que ocorre após passadas as etapas anteriores, com as duas partes buscando uma resolução vantajosa para todos.

    Abordagem mista: envolve tanto os aspectos estruturais como os de processo, e pode ser feita através da adoção de regras para resolução de conflitos, ou criação de papéis integradores. A adoção de regras se utiliza de meios estruturais para influenciar no processo de conflito, criando regras e regulamentos que delimitem a ação das pessoas. Já a criação de papéis integradores consiste em criar terceiras partes dentro da organização, de forma que elas estejam sempre disponíveis para auxiliar na busca de soluções favoráveis dos conflitos que possam surgir.

    GRAN CURSOS - PROFº BRUNO EDUARDO.


ID
2292556
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O cerne do equilíbrio organizacional está na relação entre os objetivos da organização e os objetivos dos indivíduos que dela fazem parte, os quais, no mais das vezes, não são coincidentes. Diferentes ações podem ser adotadas para alinhar esses interesses e, nesse contexto, aflora o conceito de empowerment (empoderamento), que se traduz, em termos concretos, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: http://www.sobreadministracao.com/empowerment-o-que-e-e-como-funciona/

  • Fonte: Andreia Ribas - gestão para concurso público 

    capitulo 9- comportamento organizacional 

    o conceito de empowerment é exatamente o conceito da letra c. É exatamente o conceito que está no livro dela

  • ``Empowerment: autonomia para as pessoas
    O processo de tomada de decisão está sendo levado para o nível operacional, em que os
    empregados estão tendo a liberdade de fazer escolhas sobre cronogramas e procedimentos e de
    resolver sozinhos problemas relacionados ao seu trabalho. Um crescente número de empresas vem
    adotando as equipes autogerenciadas, em que os trabalhadores operam praticamente sem qualquer``

    Ribas

  • Complementando:

     

    Empoderar significa compartilhar poder e responsabilidade com os subordinados. É delegar tarefas, mas sempre compartilhando a responsabilidade por elas! Dos vários autores da área, a ideia comum quando se fala em empowerment é a mesma: atribuição ou delegação de poder de decisão ( por isso falammos "empoderar") a outras pessoas da organização para que, ao decidirem sobre assuntos importantes, assumam maior responsabilidade e compromisso perante a organização.

     

    FONTE: DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016. p803

     

    bons estudos

  • Empowerment é um conceito de Administração de Empresas que significa "descentralização de poderes"

    Note que na letra C está dando poder a pessoa para tomar decisões.

    Gab.C

  • 2.5 Empowerment: autonomia para as pessoas

     

    O processo de tomada de decisão está sendo levado para o nível operacional, em que os empregados estão tendo a liberdade de fazer escolhas sobre cronogramas e procedimentos e de resolver sozinhos problemas relacionados ao seu trabalho. Um crescente número de empresas vem adotando as equipes autogerenciadas, em que os trabalhadores operam praticamente sem qualquer chefia externa. O empowerment (delegar o controle para que os colaboradores tenham responsabilidade sobre o seu trabalho e sobre as decisões que tomam) está modificando os estilos de liderança, relações de poder, planejamento do trabalho e a forma como as organizações são estruturadas.

     

    Fonte: Livro Gestão de Pessoas para Concursos - Ribas e Salim p.320

  • A palavra chave para acertar a questão é "delegar"

  • Vou dar um exemplo a vocês sobre o assunto:

    Já fui funcionário de empresa multinacional e lá os funcionários tinham total autonomia para realizar tarefas e tomar decisões, até porque o processo seletivo para escolha é bem rígido e na maioria das vezes esse funcionário já passou pela curva de aprendizado do conhecimento para atuar dentro da empresa.

     

    GAB C

  • Retrocedi, que pena.

     

    Em 03/01/2018, às 13:49:46, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 28/09/2017, às 15:15:25, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 22/09/2017, às 09:31:50, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 13/09/2017, às 16:50:57, você respondeu a opção C.Certa!

  • Empowerment está diretamente relacionado com a delegação e a descentralização de poder dentro da empresa.16 A ideia por trás desse conceito é a de que o funcionário que lida com o problema diretamente terá melhores condições de tomar uma decisão acertada e, principalmente, no tempo necessário.
    Portanto, a empresa que decide implantar o empowerment deve delegar poder aos funcionários e servidores que trabalham diretamente no chão de fábrica, ou seja, que estão na base da pirâmide. Dessa forma, eles terão mais autoridade e responsabilidade nos assuntos operacionais com que lidam diariamente.

     

     

    Rennó.

  • Segue outra relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: A teoria que sustenta que a motivação individual e os resultados melhoram quando são dadas às pessoas oportunidades de participar com maior envolvimento e poder decisório no seu trabalho e nas metas a ele pertinentes denomina-se: empowerment.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra C.

  • ERROS EM "VREMEIO"

     a) suprimir a cadeia hierárquica (JAMAIS, rsrs, vou dar mais poder e responsabilidade "apenas" e não alterar a estrutura suprimindo a hierarquização acima) e conferir ampla autonomia aos colaboradores para definição dos objetivos da organização.

     b) adotar medidas que confiram maior liberdade aos subordinados, mantendo-se a responsabilidade correspondente no âmbito daqueles que detém o poder de comando. (mesma coisa da D, se eu lhe dou mais poder, lhe darei mais responsabilidades)

     c) delegar o controle para que os indivíduos tenham responsabilidade sobre seu trabalho e sobre as decisões que tomam.

     d) adotar medidas que confiram maior flexibilidade no trabalho, porém sem autonomia decisória. (se não der autonomia decisória, não adianta nada)

     e) introduzir maior controle das variáveis dependentes, como rotatividade e absenteísmo e maior flexibilidade no campo das variáveis independentes, como produtividade. (achei um erro geral, nada a ver com o conceito pedido na questão)

  • O empoderamento, em inglês empowerment, é um conceito que significa "delegação de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos trabalhadores nas atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades. O objetivo da delegação de poderes é ter trabalhadores mais motivados e envolvidos nas decisões da empresa.

    A autoconfiança, cooperação e proatividade do trabalhador também são estimuladas. O entusiasmo para desenvolver o trabalho aumenta porque a chefia é vista de forma diferente, aberta a sugestões, com suas próprias responsabilidades e mantendo o papel de liderança.

     

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

  • Em 18/09/2019, às 00:23:10, você respondeu a opção C.Correta!

     

  • C

  • A Gestão da Qualidade Total ou Total Quality Managment (TQM), surgiu na década de 80, do século XX, onde a qualidade é vista como um diferencial competitivo.

    Essa metodologia visa a prevenção de defeitos e considera toda a empresa como responsável pela qualidade. Nesse contexto, o termo "empowerment" ganha destaque já no início da segunda metade do século XX.

    O conceito de empowerment ou empoderamento está relacionado ao exercício da liderança. Esse exercício utiliza o empoderamento como técnica para delegar aos liderados atribuições mais complexas. Assim, o empowerment pode ser entendido como uma técnica que se refere à delegação da tomada de decisão aos liderados, o que promove uma flexibilidade, rapidez e melhoria no processo de decisão empresarial.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra C. Porém, cabe destacar que a alternativa A está errada, pois o empowerment não objetiva suprimir a cadeia hierárquica. O empowerment não objetiva maior controle, mas proporcionar autonomia decisória, com responsabilidade. Assim, ficam erradas as alternativas B, D e E.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2292559
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das classificações das teorias sobre motivação divide as abordagens em “de conteúdo” e “de processo”. Nesse cenário, a Teoria Bifatorial, preconizada por Herzberg, caracteriza-se como

Alternativas
Comentários
  • Classificações das teorias motivacionais 

    de conteúdo: omquenmotiva às pessoas. Descritivas e estáticas 

    ex: herzberg 

    de processo: como a motivação ocorre. Explicativas e dinâmicas 

    tradicionais: tb são de conteúdo 

    modernas: resto 

    fonte: livro da Andreia Ribas 

  • Teorias de conteúdo: estáticas e descritivas, determinam o que motiva, as razões, os motivos e os desejos relacionados à motivação.

    Ex.: Hierarquia de Maslow, Bifatorial de Herzberg, Teoria X e Y de McGregor, Teoria ERC - Cleyton Alderfe, Teoria de Motivação pelo êxito ou medo - McClelland.

     

    Teorias de Processos: mais dinâmicas, definem os processos que influenciam o comportamento, descrevem como acontece a motivação, com base nos valores e crenças.

    Ex.: Teoria da Expectação - Porter e Laweler, Teoria da Expectativa - Vroom, Teoria do Campo - Kurt Lewin, Teoria da Equidade - Adams, Teoria do Estabelecimento de Metas - Edwin Locke.

     

    Fonte: Andréia Ribas e Cassiano Ramalho Salim.

  • LETRA D

     

    Teoria de conteúdo -> O QUE MOTIVA?

    Ex.: Hierarquia de Maslow, Bifatorial de Herzberg, Teoria X e Y de McGregor, Teoria ERC - Cleyton Alderfe, Teoria de Motivação pelo êxito ou medo - McClelland.

     

    Teoria de processo -> COMO MOTIVA? Dica : Notem que quase todas essas teorias começa com a letra "E"

    Ex.: Teoria da Expectação - Porter e Laweler,

           Teoria da Expectativa - Vroom,

           Teoria da Equidade - Adams,

          Teoria do Estabelecimento de Metas - Edwin Locke.

          Teoria do Campo - Kurt Lewin,

     

    Segundo Herzberg, existem dois fatores:

     

     

    Fatores higiênicos / Manutenção/ Preventivos / Extrinsecos /Insatisfacientes -> não motivam, apenas evitam a insatisfação (quando retirados, o sujeito deixa de estar motivado). Ex: salário, ambiente de trabalho, relações interpessoais, segurança, status, punição e recompensa.

     

     

    Fatores motivacionais / Intrínsecos / Satisfacientes -> serve para motivar , associado a sentimentos positivos. Ex: PLR, RECONHECIMENTO, elogios, oportunidade de crescer/promoção, a responsabilidade e maior autonomia, conquista, renda variável.

     

  • Não entendi o porquê da letra D estar correta, fatores higiênicos não são aqueles que EVITAM a insatisfação?

  • Teoria dos dois fatores de HERZBERG

    Obs.: A presença dos fatores de higiêne, não deixa motivado, mas a ausência desmotiva

    1º Fator.: Higiênico (condições de trabalho) 

    Presença.: Neutralidade

    Ausência.: Desmotivação 

    2º Fator.: Motivacional ( significado do trabalho/tarefa )

    Presença.: Motivação

    Ausência.: Neutralidade

    Obs.: A motivação depende da presença de fator higiênico e presença de fator motivacional.

    Obs.: Então, não há motivação apenas com um dos dois fatores. 

     

  • Teoria de conteúdo -> CONTEÚDO  QUE MOTIVA?

     Hierarquia de Maslow,

     

    Bifatorial de Herzberg,  - Higiênicos = insatisfacientes (salário e relações com colegas e chefe)     ou Motivacionais  - satisfacientes

     

    Teoria X e Y de McGregor,

     

    Teoria ERC ou ERG -  Alderfe - … uma adaptação  da teoria da hierarquia das necessidades de Maslow.

    3 nÌveis de necessidades: de existência, de relacionamento e de crescimento -  se um nÌvel de necessidade superior não for atendido, isso pode levar a pessoa a aumentar a necessidade de nÌvel inferior

     

    Teoria das Necessidades adquiridas - êxito ou medo - MC Cleland - toca RAP   = Realização   -    Afiliação    -  Poder

     

    Teoria de processo -> Processo demonstra COMO a motivação ocorre? teorias começa com a letra "E"

     Teoria da Expectação - Porter e Laweler,

     

     Teoria da Expectativa - Vroom -  considerada mais completa -   VEI - motivação é o resultado da soma dos seguintes fatores ou elementos: Valência, Expectativa e Instrumentalidade.

     

      Teoria da Equidade - Adams,

     

      Teoria do Estabelecimento de Metas/Objetivos ou autoeficácia -Locke.

    realmente acreditamos em nossa habilidade de realizar uma tarefa, tenderemos a nos motivar e conseguir melhores resultados. 

     

      Teoria do Campo - Kurt Lewin

    Este campo psicológico é o que a pessoa interpreta a si e ao mundo externo. É o meio ambiente em que pessoas, objetos, situações podem ter valências diferentes, sendo valência positiva quando atraem e vão ao encontro das necessidades do indivíduo e sua satisfação e negativa quando podem ou sugerem causar algum dano ou prejuízo.   A primeira atrai e a segunda causa repulsa, criando nessa situação uma força, um vetor. Um vetor tende a criar a “locomoção” em certa direção. O modelo de comportamento humano proposto pela teoria de campo pode ser representado pela equação:
    C= f (P,M)    Onde (C) = comportamento é o resultado da função (f) interação entre a pessoa (P) e seu meio externo (M). (P) = a pessoa é representada pelas suas características genéticas, pela sua aprendizagem em contato com o meio. Esta teoria explica por que um mesmo objeto pode ser visto e interpretado de modo diferente por cada pessoa.  A partir dessa teoria podemos entender que o indivíduo se comporta de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, ou seja, reage conforme àquilo que é confortável ou não com suas cognições.

     

    Teoria do Reforço de Skiner

     

  • Nota completa de MOTIVAÇÃO : https://goo.gl/GH5U56

    -

    Classificação das teorias: goo.gl/qrpXBg

    -

    HERZBERG: goo.gl/fvu9E4

  • D

    Fatores Higiênicos e Motivacionais.

  • Na letra A o erro está em dizer que ela são prescritivas, quando na verdade as teorias de conteúdo são descritivas. Porém são estáticas mesmo, as de processo que são dinâmicas

  • Teorias de Conteúdo: 

     

    - Hierarquia das necessidades : Maslow

    - Teoria dos dois fatores: Herzberg

    - Teoria ERC: Alderfer

    - Teoria das necessidades adquiridas: McClealland

     

    Teorias do Processo:

     

    - Teoria da Equidade: Adams

    - Teoria da Fixação de Objetivos: Locke

    - Teoria Contingencial: Vroom

     

    Teoria do Reforço

     

    - Teoria do Reforço: Skinner

     

    A Teoria de Hezberg define dois principais fatores enquanto quesito motivacional: os fatores higiênicos e os motivacionais.

    Os fatores higiênicos são ''Extrínsecos'' e levam a insatisfação. Ou seja, estão fora do alcance das pessoas.

    Já os fatores motivacionais são ''Intrínsecos'' e levam a satisfação. Ou seja, estão sob controle das pessoas.

     

  • As teorias da motivação estão classificadas em dois grandes grupos: as Teorias de Conteúdo e Teorias de processo.

     

    TEORIAS DE CONTEÚDO

    -  Buscam explicar quais fatores motivam as pessoas 

    - Maslow, Alderfer, McGregor, Herzberg

    - A motivação enfatiza a influência das razões, motivos e desejos que influem no comportamento humano.

     

    TEORIAS DE PROCESSO

    - Buscam explicar como funciona a motivação

    - Vroom, Lawler, bandura, Adams Lock

    - Enfatizam os valores e crenças no comportamento humano

     

    TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG

    Em situações de trabalho, somente os fatores intrínsecos produzem satisfação, os fatores extrínsecos influenciam apenas  o estado de satisfação com as condições dentro das quais o trabalho é realizado, eles reduzem a insatisfação.

    - Fatores higiênicos (fatores extrínsecos)

    - Fatores motivacionais (fatores intrínsecos)

  • Questão flagrantemente sem resposta

     

    Desde quando fatores higiênicos causam insatisfação? Quer dizer então que se eu receber salário eu vou ficar triste? A falta de tais fatores é que causa insatisfação.

  • A Teoria Bifatorial, ou de 2 Fatores, desenvolvida por Frederick Herzberg, está classificada como teoria de conteúdo.

  • Não pode ser a A porque a opção diz que a teoria de conteúdo diz ações que devem ser adotadas para induzir a motivação. Isso aí está relacionado com a Teoria de Processo.

  • Eduardo Ribeiro, a insatisfação está relacionada ao ambiente, logo, fatores higiêncios podem sim provocar a insatifação. 

  • Eduardo, salário é uma fator higiêncio. Ele pode te motivar a fazer um concurso e te desmotivar a fazer outro por te deixar insatisfeito.

  • Quando o salário é baixo ou o ambiente não é legal, não existe o fator higiênico. A presença do fator higiênico não causa satisfação, só não causa insatisfação. Entenderam?

     

    Fator higiênico sempre é uma coisa boa. A questão fala que o fator higiênico causa insatisfação, o que não é verdade. O que causa insatisfação é a ausência do fator.

     

    Em outras palavras: salário baixo e ambiente desagradável não são fatores higiênicos; são, na verdade, a ausência de tais fatores.

  • RESUMINDO:

     

     

    1) Teorias de Processo: COMO motiva

    2) Teorias de Conteúdo: O QUE motiva (quais fatores)

     

     

     LINHAS TEÓRICAS BÁSICAS

     

    TEORIAS DE CONTEÚDO (O que motiva?)
        - Estáticas
        - Descritivas
        - Teorias:
                -- Hierarquia (Maslow)
                -- Bifatorial (Herzberg)
                -- Teoria X e Y (McGregor)
                -- Teoria ERC (Cleyton Alderfer)
                -- Teoria da Motivação pelo êxito ou medo (McClelland)


    TEORIAS DE PROCESSO (Como ocorre a motivação?)
        - Mais dinâmicas
        - Definem processos que influenciam o comportamento
                -- Teoria da Expectação (Porter e Lawler)
                -- Teoria da Expectativa (Vroom)
                -- Teoria do Campo (Kurt Lewis)
                -- Teoria da Equidade (Adams)
                -- Teoria do Estabelecimento de Metas (Edwin Locke)

     

    Atte., CW.
    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

     

     

     

    GAB D

  • Atenção para o estilo FCC, pois ela traz, dentre as alternativas, possibilidades corretas, todavia, ela também traz aquela que está mais completa, mais cheirosa, mais produzida.

     

    Para fundamentar o que to dizendo é só prestar a atenção no que diz a alternativa A. Ela está correta! Perfeita! Contudo, a letra D está mais completa, mais cheirosa, mais produzida.

     

    Conheces teu inimigo e conhece-te a ti...

    Sun Tzu

  • A letra A está errada, pois as teorias de conteúdo são descritivas, e não prescritivas.

    Teorias de conteúdo: descritivas e estáticas

    Teorias de processo: prescritivas e dinâmicas.

    E como se trata de uma teoria de conteúdo, a alternativa correta será a D: 

    Fatores higiênicos (do ambiente): Insatisfação e não insatisfação 

    Fatores moticacionais (internos): satisfação e não satisfação

    cuidado: o contrário de satisfação não é insatisfação, e sim a não satisfação

  • Vou compartilhar o macete que aprendi aqui no QC.

    Teoria de conteúdo? HAMMM?

    Herzberg;

    Alderfer;

    Maslow;

    McClelland;

    McGregor.

    Conteúdo está relacionado com O QUE motiva alguém.

  • Comentário:

    Pessoal, como a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg classifica as necessidades que motivam os indivíduos, ela é uma teoria de conteúdo, já que as teorias do conteúdo explicam O QUE motiva os trabalhadores. Além disso, a Teoria Bifatorial divide essas necessidades em fatores higiênicos/insatisfacientes/extrínsecos, os quais previnem a insatisfação, e em fatores motivadores/satisfacientes/intrínsecos, os quais motivam as pessoas, gerando sentimentos positivos. Assim, o item correto é o d), que retrata tudo que falamos nessa explicação.

    Gabarito: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini 

    A Teoria Bifatorial é uma teoria de conteúdo, a qual defende a ideia de que os fatores que levam à satisfação  (fatores  motivacionais)  são  diferentes  dos  fatores  que  levam  à  insatisfação  (fatores higiênicos).


ID
2292562
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os conceitos de liderança e a forma de aplicá-los vêm se desenvolvendo ao longo dos anos, impactando a maneira de conceber a figura do líder. Nesse contexto, emergem as Teorias de Estilos de Liderança, também chamadas Teorias Comportamentais, nas quais se sustenta que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Nas teorias de estilo de liderança, também chamadas de Teorias Comportamentais, o que predomina não são os traços de personalidade, mas, sim, o estilo  de liderança adotado pelo líder, ou seja, o comportamento apresentado por cada líder. O foco ainda é o líder, mas, neste caso, a liderança pode ser aprendida.

     

    Fonte: Andréia Ribas e Cassiano Ramalho Salim.   

  • a) Trata-se da Teoria dos Traços, a qual define traços universais de personalidade, ou seja, inúmeras características que todos os líderes deveriam apresentar e considera que tais características são natas, nascem com o indivíduo. Resumindo, ou você nasce lider ou nunca será. Portanto, alternativa INCORRETA.

     

    b) Trata-se da mesma teoria citada na alternativa anterior. Portanto, alternativa INCORRETA.

     

    c) Trata-se da mesma teoria citada nas alternativas anteriores. Portanto, alternativa INCORRETA.

     

    d) Trata-se da Teoria Situacional ou Contingencial, a qual informa que a liderança é contingencial, ou seja, depende de cada situação e o líder deve adaptar suas características às demandas grupais ou situacionais. O líder deve se comportar de acordo com as necessidades do grupo, a maturidade dos funcionários e as necessidades da produção, entre outros. Portanto, alternativa INCORRETA.

     

    e) Trata-se da Teoria Comportamental, a qual não considera mais as características inatas como predominante pois a ênfase está no comportamento do líder, a liderança pode ser aprendida, e o líder paresenta determinado estilo de liderança. Os estudos sobre esses estilos de liderança consideram duas estruturas, uma orientada para as tarefas e outro centrado no empregado. A estrutura orientada para a tarefa – autoritária ou de iniciação – visa a direção e a produção. O outro, centrado no empregado – democrático ou participativo - apoia as necessidades destes e as necessidades de manutenção do grupo. Portanto, alternativa CORRETA.

     

    Fonte: http://gpparaconcursos.blogspot.com.br/2012/11/as-teorias-da-lideranca.html

  • Comentário

    A – Teoria dos tracos de personalidade

    B - Teoria dos tracos de personalidade

    C - Teoria dos tracos de personalidade

    D – Trata-se da Abordagem Contingencial ou Situacional

    E – CORRETO
     

  • Teoria dos Traços --> Trata-se de uma caracteristica especifica do lider.

    Teoria Contigencial --> Depende do contexto no qual o líder se encontra.

    Teoria Comportamental --> Diz que a pessoa não precisa nascer com a habilidade de ser líder.

     

  • - estilos de liderança/teorias COMPORTAMENTAIS;
    chamadas de teorias comportamentais; o que predomina são os estilos de lideranças adotadas pelos líderes, sendo assim, o comportamento apresentado por cada líder; o foco ainda é o líder, tendo a liderança sendo aprendida.

     

    GAB LETRA E

  • O enunciado está tratando sobre as teorias comportamentais, ou seja, as teorias que estudaram e mapearam os comportamentos dos líderes a fim de identificar qual deles seria o melhor estilo de liderança.

    Alternativa A. Errado. Alternativa construída a partir das ideias da teoria dos traços.

    Alternativa B. Errado. Alternativa construída a partir das ideias da teoria dos traços.

    Alternativa C. Errado. Alternativa construída a partir das ideias da teoria dos traços.

    Alternativa D. Errado. Alternativa construída a partir das ideias das teorias contingenciais (teorias que sugerem que não existe um melhor tipo de liderança. Tudo depende do contexto no qual a liderança é exercida).

    Alternativa E. Certo. As teorias comportamentais rompem com as ideias de que a liderança seria respondida exclusivamente por meio de traços inatos de personalidade. Propõe-se, na verdade, que a liderança é uma decorrência dos comportamentos do líder, os quais podem ser aprendidos e desenvolvidos.

    Gabarito: E

  • Antes de entrarmos nas alternativas, precisamos entender o que é a Teoria dos Traços. Essa Teoria afirma que existem pessoas que nascem com características específicas de um líder. Portanto, essas pessoas deveriam ser líderes por natureza, pois possuem habilidades inatas.

    Por outro lado, as Teorias Comportamentais enfatizam que a liderança é uma habilidade que pode ser desenvolvida, aprendida, a exemplo da Teoria dos Estilos de Liderança de Kurt Lewin. Segundo ele, existem três tipos marcantes de liderança: Liderança Autoritária ou Autocrática ou Diretiva – Estilo de líder orientado para tarefas; centraliza a autoridade, decide e comunica aos subordinados; Liderança Democrática ou Participativa – Líder orientado para pessoas; compartilha sua autoridade com a equipe para a tomada de decisão; Liderança Liberal ou Permissiva ou Laissez Faire – Líder orientado para resultados; delega e descentraliza sua autoridade para a equipe, o líder possui mínima participação no processo decisório; liderança centrada nos liderados.

    Em face do exposto, podemos afirmar que as alternativas A, B e C estão erradas, pois se referem à Teoria dos Traços. A alternativa D está errada, pois se refere à Teoria Situacional de liderança, onde a liderança é produto do ambiente ou da situação vivenciada. Portanto, a alternativa correta é a letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2292565
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Embora existam zonas de intersecção, os conceitos de cultura organizacional e clima organizacional diferem entre si, sendo que:

I. clima organizacional possui natureza descritiva e avaliativa, podendo ser aferido por meio de pesquisa específica.
II. cultura engloba tanto aspectos formais, abertos, como aspectos fechados, tais como crenças e ideologias.
III. a cultura organizacional é mais estática que o clima organizacional, somente sendo passível de modificação mediante os denominados ritos de degradação.

Está correto o afirmado APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O clima é apenas parte do que é visível da cultura, a ponta do iceberg. Segundo a especialista, enquanto o clima organizacional é rapidamente mutável e retrata o humor da organização, a satisfação e nível de engajamento do momento, a cultura é estável e resistente à mudança. Ela retrata o conjunto de valores, o que acontece independente do ‘chefe estar olhando’, as regras não escritas. Ela dá às pessoas um senso de como se comportar. É resultado dos símbolos, heróis, rituais e, crenças, que definem o modo como a empresa conduz seus negócios.

    Ferramentas de pesquisa que buscam mensurar Clima e a Cultura das empresas são distintas e específicas. Nesse sentido quando o assunto é clima as pesquisas costumam ser quantitativas e podem até ser feitas internamente. Enfatizam a percepção dos membros da organização quanto às práticas e procedimentos observados, mais próximos da superfície da vida organizacional.

    Já as pesquisas relativas à cultura aportam um entendimento profundo dos porquês do funcionamento tácito da empresa, os significados individuais. O mapeamento da cultura tem um papel de diagnóstico, indicando quais os elementos vigentes que estão alinhados a estratégia planejada e o que funciona como freio, obstáculo.

    Fonte: http://contadores.cnt.br/noticias/empresariais/2014/08/20/rh-diferenca-entre-clima-organizacional-e-cultura-organizacional.html

  • Clima Organizacional

    É avaliativo e descritivo, uma vez que, além de poder ser descrito, pode ser avaliado quanto ao grau de intensidade dos itens que o compõem, por meio de pesquisa de clima organizacional.

     

    Cultura Organizacional

    Trata-se de um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos, visíveis ou não, mensuráveis ou não, que são partilhados pelo grupo ou pela organização.

     

    (Ribas e Salim, 2014)

     

    GAB: LETRA C

  • O erro da III está nos "ritos de degradação"?

  • Errei por achar que Clima não possuia aspectos descritivos

  • Julio,

     

    "Para Beyer e Harrison (1986), existem seis tipos de ritos nas organizações modernas. São eles, ritos: de passagem; de degradação; de confirmação;
    de reprodução; para redução de conflitos; de integração. Os ritos são facilmente identificáveis, porém dificilmente interpretáveis.


    • Ritos de passagem funcionam para criar e manter a cultura: normas e valores afirmados e comunicados de forma tangível e como
    mecanismos de poder e de controle organizacional; processo e introdução e treinamento básico no Exército americano;

    • Ritos de degradação: o processo de despedir e substituir um alto executivo;


    • Ritos de confirmação: seminários para reforçar a identidade social e seu poder de coesão;


    • Ritos de reprodução: atividades de desenvolvimento/treinamento organizacional;


    • Ritos para redução de conflito: processos de negociação coletiva;


    • Ritos de integração: festas de natal nas organizações, comemoração dos aniversariantes."

     

    Texto retirando do livro de Ribas & Salin

     

  • Em relação ao item I

     

    O clima possui natureza avaliativa, podendo ser classificado como favorável ou não, enquanto a cultura é descritiva, objeto de constatação.  

     

    FONTE: FCC/2017 Q777856

     

    bons estudos

     

  •  cultura prescritiva

    clima descritivo

  • O item I está correto.

    Uma mesma situação existente na organização, num determinado momento, será percebida de maneira diferente pelos diversos grupos ou indivíduos. Nesse sentido, a Pesquisa de Clima Organizacionalproporciona resultados que possibilitam aferir o grau de interação positiva, negativa ou indiferente entre a organização e seus colaboradores. Uma pesquisa serve para subsidiar ações ou decisões no assunto a que se refere, permitindo assim a oportunidade de melhorias do clima.

      

    O item II está correto.

    Na concepção de Chiavenato (2010), os aspectos formais e informais da cultura organizacional podem ser analisados, classificados e detalhados em três níveis:

     

    PRIMEIRO NÍVELartefatos visíveis: comportamentos e criações. Constituem o nível da cultura mais superficial, visível e perceptível. São as coisas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização cuja cultura não é familiar. Artefatos são todas aquelas coisas que, no seu conjunto, definem uma cultura e revelam como a cultura dá atenção a elas. Incluem produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização.

     

    SEGUNDO NÍVEL - valores compartilhados ou valores visíveis e conscientes: Correspondem às prioridades dadas ao desempenho na função, à capacidade de inovação, à lealdade, à hierarquia e às maneiras de resolver os conflitos e problemas entre outros.

     

    TERCEIRO NÍVEL - pressuposições ou premissas básicas: essas premissas dizem respeito ao que se pensa sobre a natureza humana, sobre a existência e as relações sobrenaturais, sobre o relacionamento com o ambiente, sobre a natureza das relações humanas e da intimidade entre as pessoas e da atividade humana, do trabalho e do divertimento, da realidade e da ética, os quais constituem o terceiro nível da cultura. Constituem o nível da cultura organizacional mais íntimo, profundo e oculto. São as crenças inconscientespercepções, sentimentos e pressuposições dominantes em que os membros da organização acreditam.

     

    (Continua...)

  • O item III está errado.

     

    Ritos são elementos que constituem a cultura organizacional. São atividades relativamente elaboradas e planejadas que combinam várias formas de expressão cultural e muitas vezes têm consequências tanto práticas quanto expressivas. São praticados com a finalidade de perpetuar, no dia a dia, os valores organizacionais e tornar a cultura mais coesa.

    Os mais comuns são:

     

    Ritos de passagem: usados para facilitar a mudança de status, seja no caso de introdução, seja no treinamento de pessoal.

     

    Ritos de degradação: usados para dissolver identidades sociais e retirar seu poder, como nos casos de demissão, afastamento de alto executivo, "encostar" alguém, denunciar falhas ou incompetências publicamente etc.

     

    Ritos de reforço: celebração pública de resultados positivos, reforço de identidades sociais e seu poder.

     

    Ritos de renovação: visa renovar as estruturas sociais e aperfeiçoar seu funcionamento, como programas de desenvolvimento organizacional, assistência ao empregado, team building, etc.

     

    Ritos de redução de conflitos: usados para restaurar o equilíbrio em relações sociais perturbadas, reduzindo os níveis de conflitos e agressão, como nos casos de barganha coletiva.

     

    Ritos de integração: encorajar e reviver sentimentos comuns e manter as pessoas comprometidas com o sistema social. Comumente usado nas festas de Natal, rodadas de cerveja, jogos.

     

    O erro está no fato de o item III afirmar que somente é possível modificar a cultura mediante os ritos de degradação. Na verdade, quando se quer mudar a cultura de uma organização, é preciso mudar todo o sistema que a gerou e reforçá-la a partir dos hábitos e das tradições. Além disso, é necessário compreender que a mudança requer envolvimento de todos.

     

    Gabarito: letra C.

     

    Comentário Professor Mizael Monteiro

  • RESUMO:

     

    CULTURA x CLIMA

     

    Cultura
            - Valores, padrões, normas
            - Mais enraizado, profundo
            - Descritivo
                    -- Cultura pode ser descrita, mas não avaliada (com aspectos positivos ou negativos)
            - Pode ser:
                    -- Adaptativa ou não adaptativa
                    -- Mecanicista ou orgânica
                    -- Forte ou fraca
            - Mais difícil de mudar

    Clima
            - Percepções, interpretações
            - Mais superficial, passageiro
                    -- pois trata-se de um conjunto de percepções, opiniões e sentimento que se expressão no comportamento
            - Descritivo e Avaliativo
            - Pode ser:
                    -- favorável ou não favorável
            - Mais fácil de mudar

     

    At.te, CW.
    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

     

     

    GAB C

  • Na II, o que quer dizer "aberto" e "fachado"?

    "II. cultura engloba tanto aspectos formais, abertos, como aspectos fechados, tais como crenças e ideologias."

    Conceitos abertos não seriam os subjetivos, e os fechados, os objetivos? Dessa forma, aspectos formais seriam conceitos fechados e crenças e ideolgoias seriam conceitos abertos, não?

     

     

  • Artefatos Observáveis -> formais e abertos

    Valores -> informais e fechados

    Pressupostos Básicos -> informais e fechados

  • O item I deveria ser clima psicológico.

    Acho que está incorreto

    Questão parecida

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/40dfa692-ed

  • Para resolvermos à questão, vamos à análise dos itens:

    I. CERTO. Clima organizacional possui natureza descritiva e avaliativa, podendo ser aferido por meio de pesquisa específica - Clima Organizacional pode ser conceituado como um conjunto de percepções de um grupo em relação ao ambiente de trabalho que se expressa em seu comportamento. Com isso, podemos afirmar que o Clima é perceptível e reflete o momento de sua mensuração.

    II. CERTO. Cultura engloba tanto aspectos formais, abertos, como aspectos fechados, tais como crenças e ideologias - Por Cultura Organizacional podemos entender um conjunto valores, crenças e símbolos que representam um grupo ou uma sociedade. A cultura está relacionada à forma como uma pessoa ou grupo compartilha um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos mensuráveis ou não dentro de uma organização. Essas premissas compartilhadas se expressam para o mundo exterior de forma descritiva e de diversas formas com um entendimento de algo enraizado, compartilhado, constatado no ambiente organizacional.

    III. ERRADO. Apesar da cultura organizacional ser mais estática que o clima organizacional, ela pode ser modificada de várias formas que vão desde a necessidade de ajustes no comportamento organizacional, até a mudança de hábitos e de tradições. Além disso, a mudança de ritos requer um envolvimento de todos os membros dessa organização e a compreensão da necessidade de mudança.

    Portando, apenas os itens I e II estão corretos.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2292568
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As atribuições do Estado Moderno são geradoras de crescentes despesas públicas que exigem, sistematicamente, aumento dos recursos para seu financiamento. Estas atribuições, comumente chamadas de Funções Fiscais e também atribuídas ao Orçamento público, são: função alocativa de recursos, função distributiva de renda e função estabilizadora da economia. É característica e/ou medida pública da função distributiva de renda do Orçamento Público a

Alternativas
Comentários
  • A base de intervenção do Estado na economia é associada às funções básicas que este deve exercer, denominadas:
    função alocativa, distributiva e função estabilizadora. 

     

    Segue resumo da Ideia Central:

     

    Função alocativa:  Alocar os recursos existente na sociedade a fim de oferecer bens públicos, quando, pela livre iniciativa de mercado, isto não ocorrer.

     

    Função distributiva:  Distribuir a renda na sociedade. Bolsa Família representa claramente uma política distributiva do governo. A função distributiva é implementada no país por meio de  políticas públicas que visam conceder benefícios às famílias de menor poder aquisitivo.

    Como no caso da questão, gabarito letra D:  "estruturar a educação para dar acesso a todos"

     

    Função estabilizadora da economia: Refere-se à aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego e o desenvolvimento. Está diretamente associada às políticas fiscal e monetária realizadas pelo governo, tanto por meio do aumento dos gastos do governo como pela redução dos tributos.

     

     

  • Questão muito interessante. Acho inclusive que deve ter "chovido" recurso contra ela.

     

    A banca considerou o sentido mais amplo e abrangente da função distributiva, que em regra, é aquela que trata da distribuição de renda mais equitativa possível. Entretanto, não é só isso. A função distributiva abrange também toda a política pública que tenha o condão de equalizar a renda, não precisa ser o objetivo principal, como é o bolsa-família, mas que seus efeitos, mesmo que indireto, se realize. 

     

    Então, podemos sim afirmar que a política de qualidade do ensino é uma característica da função distributiva.

     

    Gabarito D

  • Por que não é a c? 

    Alguém!!!!

     

  • Não e a C (acho), se referiu apenas a um municpipio!

  • Aline,

     

    A letra C tem a ver com função alocativa, que é determinar valores para oferecer bens e serviços à sociedade (nesse caso: saúde e educação);

     

    A letra D tem a ver com inclusão social, que corresponde a função distributivapossibilitar o acesso a toda pessoa ao ensino de qualidade com equidade.

     

  • Letra D.

     

    A equidade é uma das características da Função Distributiva. É o lance do Robin Hood, tirar dos que tem mais e dar para os que tem menos (equidade).

  • Questão curinga, assim como a esmagadora maioria das questões que envolvem "princípios".

  • O sentido mais básico a respeito da Função Distributiva é que ela visa tornar a sociedade menos desigual, logo, pensamos em equidade.

     

    GABARITO D

  • Função Alocativa: destinar/alocar recursos a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (rodovias, segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (educação e saúde); criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado por produtores; corrigir imperfeições no sistema de mercado; corrigir os efeitos negativos de externalidades.

     

    Função Distributiva: visa tornar a sociedade menos desigual em relação a renda e riqueza por meio de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população (Fome Zero, Bolsa Família, destinação de recursos para o SUS) - o governo tributa e arrecada de quem pode pagar e (re)distribui a quem tem pouco ou nada tem.

     

    Função Estabilizadora: aplicação em políticas econômico-financeiras para ajustar o nível geral de preços, melhorar o nível de emprego, estabilizar a moeda, promover o crescimento econômico, utilizar política monetária, cambial e fiscal.

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF, Augustinho Paludo.

     

     

    a) análise da capacidade de realização das compras do governo e do poder de gasto dos funcionários públicos. Acredito que se refira à função estabilizadora. Se alguém tiver certeza, fala aí!

    b) definição dos montantes a serem alocados em planos e projetos de infraestrutura como rodovias e pontes. Função alocativa.

    c) determinação dos valores dos gastos corrente e de capital com saúde e educação para atendimento das demandas identificadas pela estrutura dos serviços de saúde pública e da educação fundamental em um município. Função alocativa.

    d) atenção em estruturar a rede de educação fundamental no território de forma a possibilitar o acesso a toda pessoa ao ensino de qualidade com equidadeFunção distributiva.

    e) avaliação da capacidade de consumo das famílias, das empresas bem como de todos os cidadãos. Acredito que se refira à função estabilizadora. Se alguém tiver certeza, fala aí!

     

    Qualquer erro, avisem-me!

     

  • GABARITO: LETRA D.

    Vejamos o trecho da obra de Giambiagi e Além "Finanças Públicas - Teoria e Prática no Brasil, 4ª Edição, Editora Elsevier" que introduz o assunto:

    "A ação do governo através da política fiscal abrange três funções básicas. A função alocativa diz respeito ao fornecimento de bens públicos. A função distributiva,por sua vez, está associada a ajustes na distribuição de renda que permitam que a distribuição prevalecente seja aquela considerada justa pela sociedade. A função estabilizadora tem como objetivo o uso da política econômica visando a um alto nível de emprego, à estabilidade dos preços e à obtenção de uma taxa apropriada decrescimento econômico."

    O examinador quer saber qual alternativa é "é característica e/ou medida pública da função distributiva de renda do Orçamento Público".

     Vamos ver qual alternativa é mais adequada à FUNÇÃO DISTRIBUTIVA:

    a)  análise da capacidade de realização das compras do governo e do poder de gasto dos funcionários públicos.

     Como a alternativa fala em "compras do governo" de forma genérica, trata-se da função alocativa.

    b)  definição dos montantes a serem alocados em planos e projetos de infraestrutura como rodovias e pontes.
     Claramente essa alternativa relaciona-se à função alocativa, pois cita expressões como "alocados" e em execução de obras públicas (investimentos).

     c)  determinação dos valores dos gastos corrente e de capital com saúde e educação para atendimento das demandas identificadas pela estrutura dos serviços de saúde pública e da educação fundamental em um município.
     A alternativa fala em fornecimento de serviços públicos (saúde e educação), então verifica-se que faz parte da função alocativa.

     d)  atenção em estruturar a rede de educação fundamental no território de forma a possibilitar o acesso a toda pessoa ao ensino de qualidade com equidade.
     Apesar de parecida com a função alocativa (pois refere-se a fornecimento de serviços públicos pelo Estado), a alternativa fala em "acesso a toda pessoa" e "equidade". Portanto, a alternativa trata da função distributiva do Estado. 

     e)  avaliação da capacidade de consumo das famílias, das empresas bem como de todos os cidadãos.

     "Capacidade de consumo das famílias, das empresas" tem relação com função estabilizadora, pois além dos preços e do emprego, o consumo tem que ter certa estabilidade (não confunda estabilidade - constância - com estagnação - paralisia) para que a economia "ande nos trilhos". 

     

    Fonte: Professor Marcus Aurélio - Tec 

  • A questão quer saber qual das alternativas representa uma característica ou uma medida

    pública da função distributiva.

    Lembrando que a função distributiva busca fazer correções na distribuição de renda,

    tornando a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, isto é, seu objetivo é diminuir

    as desigualdades sociais e inter-regionais. É tirar dos ricos e dar aos pobres, ao estilo Robin Hood

    mesmo.

    Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Analisar o poder de compra? Isso está mais relacionado à função estabilizadora,

    que busca a estabilidade econômica, por meio da estabilidade nos níveis de preços, manutenção de

    um elevado o nível de emprego, equilíbrio no balanço de pagamentos e razoável taxa de

    crescimento.

    b) Errada. Alocação de recursos? Isso está relacionado à função alocativa, que visa promover

    correções (ajustamentos) na alocação dos recursos.

    c) Errada. Mais uma vez, a alternativa discorre sobre a alocação de recursos. Essa é a função

    alocativa do orçamento.

    d) Correta. Ao possibilitar o acesso a toda pessoa ao ensino de qualidade com equidade, o

    orçamento está cumprindo sua função distributiva, porque ele está buscando fazer correções na

    distribuição de renda, tornando a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza.

    e) Errada. Capacidade de consumo está relacionado à estabilização da economia, o que nos

    remete à função estabilizadora.

    Gabarito: D


ID
2292571
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio orçamentário a que se refere o seguinte texto legal: A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar (BRASIL, Lei Federal nº 4.320/64, artigo 4º), é o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Princípio da Universalidade, a lei do orçamento conterá todas as receitas e despesas.

    ( Ver também na Lei 4.320/64 os artigo 2º e 3º).

     

     

    OBS!!!!!

    Lembrando que esse princípio não é absoluto, admite exceções, à exemplo do Parágrafo Único do Art. 3º da Lei 4.320/64:

     

    Não se consideram para os fins desse artigo (EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE):

     

    ►ARO - Operações de crédito por antecipação da receita (não confundir com Operações de crédito autorizadas em Lei)

    ►Emissões de Papel Moeda

    ►Outras Entradas Compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

  • Complementando...

     

    O princípio da Universalidade( ou da globalização) - previsto no art. 165, § 5.º da Constituição Federal - impõe que o orçamento contenha todas as receitas e despesas referentes ao ente público, englobando seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p889

     

    bons estudos

  • Princípio UNIDADE x UNIVERSALIDADE

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos.

    De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

  • Complementando... Cuidado com o que a questão pedir, esse dispositivo da CF pode ser cobrado como princípio da Unidade, que reza que o orçamento é uma peça orçamentária única que contém os orçamentos fiscal, de investimentos e da seguridade social.

    o Art. 165, § 5° traz a seguinte redação:

    "§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • Princípio da Universalidade: É um orçamento único. Deve conter todas as receitas e despesas dos 3 poderes da União (seus fundos, orgãos e entidades da administração direta e indireta).

  • Explicando cada princípio

     

     a)Não-Afetação da Despesa ou Não Afetação das Receitas​ - Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Conforme  inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos. "São vedados "a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º".

     

     b)Discriminação - As receitas e as despesas  devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º: "A Lei de Orçamento não consignará dotações globais para atender indiferentemente as despesas.

     

     c)Unidade - O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para dado exercício financeiro.

     

     d)Anualidade ou Periodicidade - O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

     

     e)Universalidade - art. 165, § 5.º da Constituição Federal - impõe que o orçamento contenha todas as receitas e despesas referentes ao ente público, englobando seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

     

    fonte: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Gabarito E

    Princípio da Não Afetação das Receitas: nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos
    Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    Princípio da Discriminação: ou especialização, prega que as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira descriminada, de tal forma que se possa saber, detalhadamente, a origem dos recursos e sua destinação.

    Princípio da Unidade: preleciona que cada unidade governamental deve possuir apenas um orçamento. Unidade Orçamentário tende a reunir em um único total todas as receitas do Estado, de um lafo, e todas as despesas, de outro.

    Princípio da Anualidade ou Periodicidade: o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um perido determinado de tempo (LOA, um ano, PPA, quatro anos).

    Princípio da Universalidade: o orçamento é uno, deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado;

    Princípio da Moralidade: este princípio rege todos os públicos, não só dentro do Orçamento Público.
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte;

    Princípio da Transparência: princípio constitucional implicito, ou seja, nao expressamente previsto na Constituição Federal. Este princío anda ao lado do da Publicidade dos atos publicos e de forma clara, permitindo, com isso, que qualquer do povo possa fiscalizar o Orçamento Público.

    Princípio da Exclusividade: Art 165 § 8º
    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
    Com isso, evita-se que dentro da Lei Orçamentaria, que tem prioridade de votação sobre as demais, contenha dispositivos extranhos à causa orçamentária (os chamados Orçamentos de Rabilongos). 

     

     

  • Gabarito E

    De a cordo com o princípio da Universalidade, a LOA deve conter todas as despesas e receitas da Adm Pública, incluido todos os poderes, fundos, órgãos e entidades da Adm Pública. 

  • Ao falar em universalidade - sempre lembro de universo, pois no universo tem tudo

    Macetinho bobo que ajuda a acertar questões.

  • Gabarito E 

    Princípio da Universalidade: é o princípio que estabelece que deverão ser incluídos todos os aspectos do programa de cada órgão, principalmente aqueles  que envolvam transação financeira e econômica.

  • A FCC ama o princípio da universalidade.

  • Universalidade: Universo de receitas e despesas, ou seja, discriminação de despesas e receitas.
    Permite ao poder legislativo conhecer todas as receitas e despesas do governo. 

  • Gabarito: E)Universalidade.

     

     

    a) Não-Afetação da Despesa. -  dica: é vedada a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa.  (Art.167, IV, CF/88)

    b) Discriminação. - dica: demonstra a origem e a aplicação do recurso.

    c) Unidade. - um orçamento para cada exercício financeiro  (Art.155, § 5º, CF/88 e Lei nº 4.320/64 Art. 7º).

    d) Anualidade. -   vigência limitada ao exercício financeiro (art,165, inciso III e Lei 4.320/64, arts. 2º e 34).

    e) Universalidade. - Lei Federal nº 4.320/64, artigo 4º

  • Em um UNIVERSO de todas as receita e as despesas, TOTALIZAMOS os orçamentos consolidados em um!!!

      

    Leia com voz do Cid Moreira e nunca mais esqueça!!! rs

  • Princípio da Universalidade, o queridinho da FCC

  • Mais uma questão sobre princípios orçamentários. Vamos resolvê-la analisando cada uma das alternativas.

    A) Errada. Primeiro porque o nome do princípio é não afetação (não vinculação) da receita, e não da despesa. Segundo porque esse princípio, nos termos do art. 167, inciso IV, da Constituição Federal, veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.

    B) Errada. O princípio da discriminação (especificação ou especialização) determina que, na LOA, as receitas e despesas devem ser discriminadas (detalhadas). Esse princípio está presente no artigo 5º da Lei n.º 4.320/64, observe:

    “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único."

    C) Errada. Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), 8ª edição, o princípio da unidade determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).

    D) Errada. Ainda de acordo com o (MCASP), 8ª edição, o princípio da anualidade (ou periodicidade) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. Em outras palavras: o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA.

    E) Certa. Finalmente! De acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO), o princípio da universalidade orçamentária prescreve que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

    E é exatamente isso que o artigo 4º da Lei n.º 4.320/64 diz: “A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas". E o artigo 3º também: “a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei."


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2292574
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista os conceitos e as características inerentes ao orçamento-programa, considere:

I. O programa é o nível mínimo de classificação do trabalho executado por uma unidade administrativa de nível superior no desempenho das funções que lhes são atribuídas pela lei que a cria.
II. Uma atividade é um agrupamento de tarefas executadas em nível secundário em uma unidade administrativa para o alcance de metas do programa desta unidade.
III. O orçamento-programa foi previsto no Brasil pela Lei nº 4.320/64 e teve seus princípios delineados pelo Decreto-Lei no 200/67 como ferramenta para definição das ações homogêneas do governo que visam ao mesmo fim.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O programa é o nível mínimo de classificação do trabalho executado por uma unidade administrativa de nível superior no desempenho das funções que lhes são atribuídas pela lei que a cria. ERRADA.

     

    Comentário:  O programa é o nível máximo de classificação do trabalho executado
    por uma unidade administrativa de nível superior no desempenho das
    funções que lhes são atribuídas. 

    Fonte: Livro de Administração, Orçamento e Contabilidade Pública — Sergio Jund, Editora Elsevier, página 94.

     

     

     

     

    II. Uma atividade é um agrupamento de tarefas executadas em nível secundário em uma unidade administrativa para o alcance de metas do programa desta unidade. CERTA.


    Comentário:   Olha isso!!!!!!!  Texto exatamente como caiu na prova:

     

    ► "A atividade representa um agrupamento de operações de trabalho ou tarefas geralmente executadas por unidades administrativas de nível secundário dentro de uma organização a fim de alcançar as metas e objetivos do programa"

    (NAÇÕES UNIDAS, 1971, p.42).

     

    A referência está no texto: "O orçamento-programa no contexto da gestão pública."   Você consegue baixar no google.

     

     

     

     

    III. O orçamento-programa foi previsto no Brasil pela Lei nº 4.320/64 e teve seus princípios delineados pelo Decreto-Lei no 200/67 como ferramenta para definição das ações homogêneas do governo que visam ao mesmo fim. CERTA.

     

    Comentário:  "Em 7 de março de 1964, foi assinada a Lei n. 4.320/64, que veio efetivar a adoção legal do orçamento-programa no Brasil. Esta Lei preceitua no seu art. 2º:  "A Lei de orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade."

     

    Embora desde 1965, o Orçamento da União já se apresentasse classificado por Funções e Subfunções, o Orçamento-Programa teve seus princípios claramente delineados e estatuídos quando da assinatura do Decreto-lei n. 200, de 25-2-1967, que disciplina os aspectos orçamentários, referindo-se, expressamente, ao Orçamento-Programa."

     

    Fonte: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/Premio_TN/IIPremio/sistemas/MH2tefpIIPTN/KASHIWAKURA_Helder_Kitoshi.pdf

  • Onde encontro a tal de "ações homogêneas" ???

     

  • Alternativa correta: B. 

     

    Complementando a I:

     

    Discriminação da despesa na LOA:

    - L4320: no mínimo por elementos

    - Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001: até por modalidade de aplicação (mais aprofundado que "por elementos"). 

     

    Ou seja, essas são as classificações mais aprofundadas que tem, diferentemente do que sugere a afirmativa I. 

  • Sobre a III-

     Orçamento Programa 
    Esse orçamento foi determinado pela Lei n" 4.320/1964, reforçado pelo Decreto-lei n" 200/1967, e teve a primeira classificação funcional-programática em 1974, mas foi apenas com a edição do Decreto nº 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade. - pag 12. 

    Fonte: Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017. 

  • Excelente comentário da colega Mônica Dutra!

  • Fui a única que cismou com a palavra homogênea?

  • Programa: é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. O programa é o NÍVEL MÁXIMO de classificação do trabalho executado por uma unidade administrativa de nível superior no desempenho de funções que lhes são atribuídas.

    Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

    Orçamento-Programa ou Orçamento por Resultado (Moderno): foi introduzido no Brasil através da Lei nº 4320/64 e do Decreto-Lei nº 200/67.

    Atualmente o Orçamento Programa é o elo entre Planejamento, Orçamento e Gestão.

    É o instrumento de operacionalização das diretrizes, objetivos e metas do governo.

    O orçamento-programa deve evidenciar RESULTADOS, ou seja, a EFICÁCIA do que foi planejado (objetivos e as metas fixadas). Isso subsidiará a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentária de cada exercício, pois, se algum programa não se revelar viável ou necessitar de ajustes, é com base nesse indicador, aliado à eficiência e à efetividade, que se fará a alocação de recursos e se evitará o desperdício.

  • Atividade, definida pela ONU como uma divisão do esforço total, dentro de um programa ou subprograma, em  um tipo de trabalho razoavelmente homogêneo, cuj o propósito é contribuir para a realização do produto final de um programa. A atividade representa um agrupamento de operações de trabalho ou tarefas geralmente executadas por unidades administrativas de nível secundário dentro de uma organização a fim de alcançar as metas e objetivos do programa (NAÇÕES UNIDAS, 1971, p.42)

     

    Orçamento Programa
    1. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização.
    2. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.
    3. As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.
    4. Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.
    5. A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento.
    6. Principal critério de classificação: functonal-programático.
    7. Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados.
    8. O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.


ID
2292577
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

As categorias econômicas da Receita Pública são: Corrente e de Capital. Ambas as categorias econômicas são subclassificadas conforme a origem do recurso público. São exemplos de Receitas Correntes, nos termos da Lei nº 4.320/64, como subclassificações desta:

Alternativas
Comentários
  • Prof. Gustavo Bicalho:

    Classificação das Receitas segundo as fontes:
    TRIBUTA CONPAIS OPERA ALI AMOR

    CORRENTES:
    TRIBUTA (tributária)
    CON (contribuições)
    P (patrimonial)
    A (agropecuária)
    I (industrial)
    S (serviços)

    CAPITAL:
    OPERA (operações de crédito)
    ALI (alienação de bens)
    AMOR (amortização de Empréstimos)

    TRANSFERÊNCIAS ---> Correntes/de Capital
    OUTRAS ---> Correntes/de Capital

  • Receitas correntes: Tributária, Contribuição, Patrimonial, Agropecuária, Industrial, Serviços.

  • Conforme a Lei 4320/64:

     

    "Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.        (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

     

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

     

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

     

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

     

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:         (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 1982)

     

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

     

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  •  

    Receitas Correntes- Trico pais transou.

    TRI tributárias

    CO contribuições sociais

    P- patrimoniais

    A- agropecuárias

    I- industrial

    S- serviços

    TRANS- transferências

    OU- outras receitas correntes.

     

    De CAPITAL- Alô amor transou.

    AL -alienações de bens

    O -operações de crédito

    AMOR -amortização de crédito

    TRANS -transferência de capital

    OU -outras receitas de capital

     

    Fonte: YOUTUBE

  • Outra dica para saber o que é capital e o que é corrente sem usar mnemonico: é simplesmente entender que as depesas de capital nao acrescentam em nada o patrimônio líquido - por exemplo: caso o Estado pague um empréstimo, nao estará ganhando nada com isso, logo: despesa de capital; caso venda um prédio, ele tinha um bem de capital e agora tem o dinheiro aquele bem, logo, nao ocorreu aumento do seu patrimônio, por isso teremos uma receita de capital. 

     

    No entanto, caso o Estado alugue um de seus prédios, o dinheiro proveniente do aluguel aumentará o patrimônio do Estado, logo: termos uma receita corrente. 

     

    Bons estudos! 

  • Gabarito C

  • RESPOSTA: C

     

    Receitas Correntes: Receitas que apenas aumentam o patrimônio não duradouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do período anual. São os casos, por exemplo, das receitas dos impostos que, por se extinguirem no decurso da execução orçamentária, têm, por isso, de ser elaboradas todos os anos. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais e outras de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferências correntes.

    Receitas de Capital: Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, reservas, bem como as transferência de capital.

     

    Fonte: http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/servicos/glossario/glossario_r.asp

  • Letra C


    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

     

    Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.     

     

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.         

     

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

          

     

    RECEITAS CORRENTES:

     

    TRIBUTA  CON  PAIS TRANS OU

     

    TRIBUTA Tributária

    CON - Contribuições

    P - Patrimoniais

    A - Agropecuária

    I - Industriais

    S - Serviços

    TRANS - Transferências correntes

    OU -  Outras receitas correntes

     

     

    RECEITAS DE CAPITAL:

     

    OPERA  ALI  AMOR  TRANS OU

     

    OPERA - Operações de Crédito

    ALI - Alienações de Bens

    AMOR - Amortização de Empréstimos

    TRANS - Transferências de Capital

    OU -  Outras receitas de capital

                                                                 Transferencia Corrente, Outras Receitas Correntes = Receitas Correntes

                                                               Transferências de Capital, Outras Receitas de Capital = Receitas de Capital



    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!

  • RESOLUÇÃO:

             Primeiro, vamos lembrarmos do nosso esquema de origens de receitas orçamentárias para responder essa questão:

    Receitas correntesTributaConPAIS TransOu

    ·      Tributárias;

    ·      Contribuições;

    ·      Patrimoniais;

    ·      Agropecuária;

    ·      Industriais;

    ·      Serviços;

    ·      Transferências Correntes;

    ·      Outras Receitas Correntes; 

    Receitas de capitalOperaAliAmor TransOu

    ·      Operações de Crédito;

    ·      Alienação de Bens;

    ·      Amortização de Empréstimos;

    ·      Transferências de capital;

    ·      Outras receitas de capital.

             Agora vamos analisar as alternativas e identificar quais exemplos de receitas correntes: 

    A alternativa A) está errada, pois Receita de Operações de Crédito é receita de capital.

             A alternativa B) está errada, pois Receita de Amortização de Empréstimos é receita de capital.

    A alternativa C) está certa. Todos são exemplos de receitas correntes.

    A alternativa D) está errada, pois receita de transferência de capital é receita de capital obviamente. 

    A alternativa E) está errada, pois receita de alienação de bens é receita de capital.

    Gabarito: LETRA C

  • Questão sobre a classificação da receita orçamentária.

    A classificação sob a perspectiva econômica da receita é uma das mais antigas e importantes em AFO. Ela é utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. As receitas segundo sua categoria econômica podem ser divididas em receitas correntes e receitas de capital.

    Vejamos como a Lei n.º 4.320/64 detalha receitas correntes:

    “Art. 11 § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes."

    Dica! As receitas correntes, segundo sua origem, é TRICO PAIS TOU:

    TRIbutária (impostos, taxas e contribuições de melhoria)
    COntribuições (sociais, econômicas, profissionais e iluminação pública)
    Patrimonial
    Agropecuária
    Industrial
    Serviços
    Transferências correntes
    OUtras receitas correntes

    De outro lado temos as receitas de capital, segundo a Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 11 § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. (Redação dada pelo Decreto Lei n.º 1.939, de 1982.)"

    Dica! As receitas de capital, segundo sua origem, é O ALAMOR TOU

    Operação de Crédito (internas e externas)
    ALienação de Bens
    AMORtização de empréstimos
    Transferências de capital
    Outras receitas de capital

    TRICO PAIS e O ALAMOR são os famosos irmãos TOU. Espero que eles ajudem você a lembrar das classificações.

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas, procurando por uma que traga somente exemplos de receitas correntes, nos termos da Lei n.º 4.320/64:

    A) Errada. Receita de Operações de Crédito é receita de capital. As demais receitas são correntes.

    B) Errada. Receita de Amortização de Empréstimos é receita de capital. As demais receitas são correntes.

    C) Certa. Como vimos na explicação introdutória, Receita Tributária, Receita Agropecuária e Receita Industrial são exemplos de receitas correntes, nos termos do art. 11 da Lei n.º 4.320/64.

    D) Errada. Receita de Transferência de Capital, como o próprio nome diz, é receita de capital. As demais receitas são correntes.

    E) Errada. Receita de Alienação de Bens é receita de capital. As demais receitas são correntes.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2292580
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O processo de elaboração do orçamento público é definido em etapas pela legislação brasileira. Para o envio da proposta orçamentária pelo órgão responsável por sua elaboração, a Lei nº 4.320/67 determina que sejam elaboradas tabelas explicativas que acompanharão o Projeto de Lei do Orçamento a ser encaminhado para a apreciação e deliberação pelo órgão competente. Uma informação que deve compor as tabelas explicativas que acompanharão o projeto, nos termos da Lei nº 4.320/64, é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A. 

     

    OBS!  

    Quando fala-se de Receita ou Despesa prevista, fala-se de  exercício a que se refere e exercício a que se elabora. 

    A Despesa fixada também é para o exercício em que se elabora.

    Podemos matar como errado os itens que fala de receita prevista (futuro) para ano anterior (passado), entende?

    Temo aqui a ideia de "prever"  para futuro.

     

     

    Quando se fala de exercício anterior temos receita ou despesa arrecadada, realizada. 

    Neste caso pensamos em exercício anterior em sua ideia de passado, então foi arrecada, realizada...

     

    (Ver Artigo 22 da Lei 4320)

     


     

    Vamos às alternativas:

    a)  receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta. CERTA.

    b) receita arrecada do exercício anterior àquele em que se elaborou a proposta. ERRADA. Vamos sempre ficar atentos a estas palavrinhas: sempre, nunca, somente...

    c) despesa prevista para os dois exercícios anteriores a que se refere a proposta. ERRADA. Podemos matar a questão porque não temos como prever algo que já passou. "Prever" com "exercício anterior" não combinam.

    d)  despesa realizada para os dois exercícios anteriores em que se elabora a proposta. ERRADA.  Despesa realizada no exercício imediatamente anterior (Art 22 lei 4320 - trecho reproduzido abaixo).

    e) despesa fixada para o exercício anterior no qual se elabora a proposta. ERRADA.  O anterior já passou, não temos como fixar despesa para exercício que já passou, a despesa de exercício anterior já aconteceu. Logo, "fixada" não combina com "anterior".

     

     

     

    Artigo 22 da Lei 4320/64:

     

    Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

     

     

    I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

     

    II - Projeto de Lei de Orçamento;

     

    III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

     

    a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;

     b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;

    c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;

    d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

    e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e

    f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.

     

     

     

    Espero ter ajudado!

  • Oxe, ajudo muito, Monica Dutra!

  • Gabarito: A

     

    Perfeito o comentário da Mônica Dutra!

     

    Agregando conhecimento, olhem, que armadilha: 

     

    Lei 4320-Art. 22 - III-A e D

     

     A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;

     

    A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;

     

     

  • Acabei de tentar fazer um quadro-resumo dessa parte.

     

    Imagine que você está no momento de elaboração dessa Tabela explicativa, ou seja, o momento atual. O momento a que essa tabela se refere seria o próximo exercício financeiro. Os exercícios anteriores seriam os últimos.

     

    Receita:

            Prevista: atual + próximo
            Arrecadada: 3 últimos

     

    Despesa:

            Prevista: próximo (prevista porque não tenho como saber como será o próximo exercício)
            Fixada: atual (fixada porque já tenho o valor da despesa fixada no exercício de elaboração da tabela, mas não o que foi realizado)
            Realizada: último (realizada porque o último exercício financeiro já ocorreu, tenho como saber o que foi gasto)

     

    Bons estudos!!!

  • Tabelas Explicativas na LOA para quem grava mais visualmente.

    Receita (5 anos)

    |___|___|___|_X_|/////|

     

    Despesa (3 anos)

    |___|_X_|/////|

     

    Legenda:

    X -> Ano em que se está elaborando a proposta

    ///// -> Ano à que se refere a proposta

    Obs: Se ligar no verbo.(Receita/Despesa) Passado com arrecadada e realizada; presente com prevista e fixada; Futuro com prevista e prevista. 

  • Lei 4320/64 Receitas ("3-1-1") E Despesas ("1-1-1")

    Bons estudos.

  • Questão sobre o processo de elaboração do orçamento público.

    O ciclo orçamentário pode ser definido como o intervalo de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público. É composto pelas seguintes atividades básicas:

    (1) elaboração orçamentária.
    (2) votação e aprovação do orçamento.
    (3) execução orçamentária.
    (4) controle e avaliação orçamentária.

    Dica! Apesar de bastante antiga, a Lei n.º 4.320/64 traz relevantes regras sobre direito financeiro e orçamentário. É imprescindível conhecer seus dispositivos para ir bem em provas de AFO. Quando essa lei é cobrada em provas, é quase sempre de forma literal (como no caso dessa questão). Por isso, recomendo ler diversas vezes seus dispositivos.

    Voltando a questão, vejamos o que a Lei n.º 4.320/64 diz em relação à etapa de elaboração do projeto de lei do orçamento:

    “Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

    (...)

    III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:

    a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;
    b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
    c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;
    d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
    e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e
    f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta."

    Dica! Vou tentar ajudá-los a internalizar a lógica desses períodos. Perceba que a diferença entre receita e despesa está na parte de “exercícios anteriores". Para os dados históricos da receita arrecadada o período é maior - três últimos exercícios anteriores. Isso ocorre por causa do desafio que é projetar a receita, considerando variáveis macroeconômicas, desempenho passado, alterações na legislação, etc. De outro lado, a despesa realizada é apenas referente ao exercício imediatamente anterior.

    De resto, os períodos são os mesmos: exercício que se elabora a proposta (receita prevista e despesa fixada) e exercício que se refere a proposta (receita prevista e despesa prevista).

    Feita toda a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certa. Como vimos, a receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta é uma informação que deve compor as tabelas explicativas da Lei n.º 4.320/64.

    B) Errada. Não é só do exercício anterior, é dos três últimos exercícios.

    C) Errada. Para os fins das tabelas explicativas não utilizamos despesa prevista para exercício anterior. Do exercício imediatamente anterior utiliza-se a despesa realizada.

    D) Errada. Compõe as tabelas explicativas apenas a despesa realizada no exercício imediatamente anterior.

    E) Errada. Para os fins das tabelas explicativas não utilizamos despesa fixada para exercício anterior. Do exercício imediatamente anterior utiliza-se somente a despesa realizada.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2292583
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os termos da Constituição Federal e dos demais atos do atual ordenamento jurídico no Brasil, a iniciativa para a proposta do Conjunto de Leis que estruturam e definem os planos, as diretrizes e o orçamento público é do

Alternativas
Comentários
  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • GABARITO C

     

    Iniciativa - Poder Executivo

    Aprovação - Poder Legislativo

  • Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

     

    Aprovação   =  Poder Legislativo

  • Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Essas três “leis orçamentárias” são leis ordinárias e todas elas são de iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo.

  • E também:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

  • Conforme dito pelos colegas, a iniciativas do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais é do executivo, conforme o art. 165, da CF. Não confundir a iniciativa dessas leis com a proposta orçamentária, em que cada poder encaminhará a sua. Vide exemplos:

    .

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    [...]

     

    § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.


    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

     

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Das Atribuições do Presidente da República


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;


    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;


    XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;


    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; [GABARITO]

     

    DOS ORÇAMENTOS


    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


    I - o plano plurianual; [GABARITO]


    II - as diretrizes orçamentárias; [GABARITO]


    III - os orçamentos anuais. [GABARITO]


    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.


    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  •  

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

    Reportar abuso

  • Iniciativa - Poder Executivo

    Aprovação - Poder Legislativo

    CF/88

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;

  • GABARITO: LETRA C

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    ARTIGO 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • A questão trata de Poder Judiciário.

    Considerando os termos da Constituição Federal e dos demais atos do atual ordenamento jurídico no Brasil, a iniciativa para a proposta do Conjunto de Leis que estruturam e definem os planos, as diretrizes e o orçamento público é do

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    Portanto, a iniciativa para a proposta das leis orçamentárias é do Poder Executivo.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.


ID
2292592
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A avaliação da execução orçamentária exige novos conceitos e novas posturas dos gestores públicos, tais como: eficiência, eficácia e efetividade. Considere que uma determinada Secretaria do Estado tinha dotações no valor de R$ 120.000,00 para aplicar em um projeto para retirar famílias de áreas com risco de desmoronamento em uma região específica do Estado. Estudos preliminares identificaram que haviam 80 famílias que atendiam aos critérios de elegibilidade para serem contemplados com o projeto. Ao final do ano, quando o projeto foi considerado concluído, apurou-se que 85 famílias, todas as que residiam na região alvo do projeto, haviam sido retiradas das áreas de risco, por ações previstas no projeto, e gozavam de maior nível de segurança em suas novas moradias. Os valores dos gastos orçamentários com o projeto totalizaram os R$ 120.000,00 previstos inicialmente. Com relação à execução deste projeto, é correto afirmar que o uso dos recursos

Alternativas
Comentários
  • Cumpriu o objetivo de tirar as 80 famílias da situação de risco? Sim, então foi eficaz !!

     

    Conseguiu fazer mais com a mesma quantidade de recursos? Sim, retirou 5 familias a mais, e gastou o mesmo. Então foi eficiente.

     

    Melhorou a condição de vida dessas famílias? Sim, agora podem viver sem risco de desabamento, seus rebentos poderão correr livremente na rua, e ainda vão dar entrevista na Globo com a criança no colo mexendo no microfone. Então foi efetivo.

     

    Gabarito E

  • "haviam 80 famílias "

    Haver no sentido de existir é impessoal, fala sério FCC!

  • Pois é, altos erros de português na FCC. hehe!

  • Excelente questão. Questões que nos fazem PENSAR são sempre assim: excelentes.

  • Tirando os erros de português, questão maravilhosa!

  • Ótima explicação Dimas!

  • Aprovação em um concurso público com 5 vagas + Cadastro Reserva:

                   Eficiência: ficar no número de vagas, em primeiro lugar!

                   Eficácia: ficar no número de vagas, você foi o 5º.

                   Efetividade: ficar no cadastro reserva, você foi o 6º.

     

    At.te, CW.

  • Deu bom.

    Tudo de bom.

    E Alíce no País das Maravilhas.


    GAB LETRA E

  • Aprovação em um concurso público com 5 vagas + Cadastro Reserva:

                   Eficiência: usar somente o material que você comprou.

                   Eficácia: ser apovado.

                   Efetividade: ser nomeado.

     

  • Com a dotação concedida, o objetivo era de 80 famílias,eles conseguiram salvar 85,ou seja,já se mostrou eficaz.

    Foi efetiva,pois as famílias agora podem gozar de um lar com mais segura.

    Eficiente,pois foi utilizada a dotação prevista.

  • "haviam 80 famílias"... que redação sofrível


ID
2292595
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinado Estado contratou, por contrato de terceirização de mão de obra, 5 pessoas para prestarem serviços temporários para substituição do mesmo número de servidores efetivos que se afastaram por licença maternidade e outros motivos de saúde. Os valores da remuneração deste contrato, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF devem ser considerados como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Art. 18 LRF

     

    § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

     

    Devem ser computadas como despesas de pessoal por estarem substituindo servidores efetivos. Não entrarão no cálculo se não existir ou for extinta a função exercida pelos terceiros.

     

    Fonte: Prof. Fábio Furtado.

  • Se a terceirização tem o fim de substituição, entra em "outras despesas de pessoal", se o fim da terceirização é outro, entra em "outras despesas corretes"

  • BIZÚ:

    "GOD... POR FAVOR: COM PUTA!"

     

    § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    gastos com outras despesas de pessoal e ser computado no limite legal para a despesa com pessoal.

    !bons estudos!

  • Mesmo sendo outros gastos com despesas de pessoal --- devem ser enquadradas como despesa de pessoal

     

  • Questão sobre os limites de despesas com pessoal estabelecido pela Lei Complementar n.º 101/2000 (LRF).

    A competência da LRF para tratar dos limites para as despesas com pessoal está amparada no art. 169 da CF/1988:

    “Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 109, de 2021.)"

    Nesse contexto, a LRF amparada no caput no art. 169 da CF/1988 estabeleceu os limites globais em % da Receita Corrente Líquida (RCL) para cada ente e os repartiu por poder (incluindo o Ministério Público):


    Atenção! Para apurarmos os gastos com pessoal para fins de verificação dos limites legais precisamos calcular dois componentes: a RCL e a despesa total com pessoal ajustada (DTPA). Dizemos que ela é ajustada, pois partindo da despesa bruta com o pessoal é necessário realizar diversos ajustes.

    Nesse contexto, o art. 18 da estabelece uma importante regra de contabilização:

    “Art. 18. § 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    Atenção! O objetivo dessa disposição é evitar com que o gestor público “contorne" os limites de pessoal utilizando contratos de terceirização de mão-de-obra, em vez de servidores públicos, para não sofrer as sanções previstas na LRF aos que ultrapassem os limites.

    Feita toda a revisão do assunto, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errada. Valores da remuneração de um contrato de serviços que se referem à substituição de servidores ou empregados públicos (independentemente do motivo) serão considerados outras despesas com pessoal e devem ser computados no limite legal para esta despesa.

    B) Errada. Os valores devem ser computados no limite legal para esta despesa.

    C) Certa. Conforme art. 18 da LRF, os valores da remuneração deste contrato que substitui servidores efetivos devem ser considerados como gastos com outras despesas de pessoal e ser computado no limite legal para a despesa com pessoal.

    D) Errada. Esses valores não são considerados como serviços de terceiros e sim como outras despesas com pessoal, sendo computados no limite legal.

    E) Errada. Esses valores não são considerados como serviços de terceiros e sim como outras despesas com pessoal, para fins de limite.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2292598
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Discricionariedade administrativa é o dever-poder da Administração pública de, diante do caso concreto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito foi dado como A.

     – Discricionariedade Administrativa

    A noção de discricionariedade, historicamente, remonta às antigas monarquias européias e seus Estados de Polícia, onde o soberano era o detentor de todas as funções estatais; editava leis, fiscalizava e executava-as. Quando da separação dos poderes, após a Revolução Francesa, as prerrogativas monárquicas não foram de todo conferidas ao Poder Executivo, asseverando assim a distinção entre o conceito embrionário de Governo e de Administração Pública.

    Aliando-se com a separação dos poderes, era crescente a idéia de limitar o agir administrativo, reduzindo ao máximo as liberdades de opção do gestor na lida da coisa pública. As ações administrativas deveriam ser reguladas quase que plenamente, prevendo todas as situações, e ainda sujeitas ao controle jurisdicional. Todo esse contexto aumenta a confusão gerada pela falta de um conceito preciso de discricionariedade, o qual muitos assemelhavam à arbitrariedade imposta pelos déspotas.

    Embora distante do ambiente histórico, cumpre trazer a baila as distinções estabelecidas por Bandeira de Mello acerca do agir discricionário e do agir arbitrário:

    “Não se confundem discricionariedade e arbitrariedade. Ao agir arbitrariamente o agente está agredindo a ordem jurídica, pois terá se comportado fora do que lhe permite a lei. Seu ato, em conseqüência, é ilícito e por isso mesmo corrigível judicialmente. Ao agir discricionariamente o agente estará, quando a lei lhe outorgar tal faculdade (que é simultaneamente um dever), cumprindo a determinação normativa de ajuizar sobre o melhor meio de dar satisfação ao interesse público por força da indeterminação quanto ao comportamento adequado à satisfação do interesse público no caso concreto.” (2005, p. 401)

    Durante décadas houve debates tanto no plano jurídico como no plano político tendendo sempre à exclusão da discricionariedade. Todavia restou reconhecida a necessidade desta para um sistema administrativo com mais agilidade e presteza nos serviços públicos. Esse reconhecimento é fruto da modernidade, pois é impossível ao legislador, mesmo o mais árduo e capacitado – raramente encontrado –, consignar na norma todas as situações do cotidiano detalhadamente.

    Neste sentido, o pensador John Locke citado por Andreas J. Krell (2004, p. 18) afirma que “muitas questões há que a lei não pode em absoluto prover e que devem ser deixadas à discrição daquele que detenha nas mãos o poder executivo, para serem por ele reguladas, conforme o exijam o bem e a vantagem do público”. Este é o fundamento para a existência da discricionariedade, que se caracteriza por uma parcela de liberdade concedida à administração, para realizar a melhor opção no caso concreto, em nome do interesse público.

  • isso é direito adm kkk

  • O elaborador quis dizer:

    "tomar uma decisão, dentre duas ou mais opções válidas perante o direito" ??

    Diante de um caso concreto o agente público tem o poder-dever de tomar 2 decisões ??? como isso é possível?

     

  • Errada essa assertiva. Tomar duas decisões? Jamais! ---------------------------------- Discricionariedade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei, ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas perante o direito. É, portanto, um poder que o direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com a liberdade na escolha segundo os critérios de conveniência, oportunidade e justiça, próprios da autoridade, observando sempre os limites estabelecidos em lei, pois estes critérios não estão definidos em lei
  • Gabarito: A

     

    Ex: O servidor que deve ser punido com suspensão, quem aplica tem discricionariedade entre tomar duas ou mais decisões " ou você acha que ele só vai ter uma opção pra tomar? Não né, se não seria vinculação" ele pode ser supenso por alguns dias  ou continuar trabalhando recebendo a metade da remuneração, significa que a autoridade vai poder aplicar a suspensão tendo uma margem de escolha entre duas ou mais opções.

    Obs: não significa que ele vai escolher duas, e sim que ele tem opções de mais de duas e poderá escolher uma que convém. 

     

    Povo bora interpretação mais.

    Não fiquem só decora letra e mnemônico, procure entender a coisa. 

  • Decidir discricionariamente é fazer juízo (subjetividade do administrador) sobre o melhor meio de dar satisfação ao interesse público, poder-dever forncecido ao administrador por força da indeterminação do direito quanto ao comportamento mais adequado à satisfação do interesse público no caso concreto. Por isso, é um poder-dever de tomar duas ou mais decisões (se escolher o caminho "a" está deixando de escolher o caminho "b" - tomou duas decisões- ou poderá escolher mesclar os dois caminhos pela conveniência), desde que todas elas sejam válidas perante o direito.

  • Tomar duas decisões diante de caso concreto? Tiraram da onde isso?

     

    Revogar e não revogar o ato ao mesmo tempo? Ato de Schrödinger?

  • duas ou mais!

  • O certo seria "Decidir entre duas ou mais opções"...

  • discordo do colega que disse que a culpa é do estudante que nao sabe interpretar...

    fato que é dificil interpretar uma questao mal redigida. 

    "tomar duas ou mais decisoes" é totalmente diferente de "decidir entre duas ou mais opções"...

     

     

  • LETRA A

     

    Baseando-se na doutrina da queridinha da FCC.

     

    Segundo Di Pietro, livro Direito Administrativo, p. 225 : Com relação ao objeto ou conteúdo, o ato será vinculado quando a lei estabelecer apenas um objeto como possível para atingir determinado fim; por exemplo, quando a lei prevê uma única penalidade possível para punir uma infração. E será discricionário quando houver vários objetos possíveis para atingir o mesmo fim, sendo todos eles válidos perante o direito; é o que ocorre quando a lei diz que, para a mesma infração, a Administração pode punir o funcionário com as penas de suspensão ou de multa."

  • MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO...  DEFINE QUE

     " A ATUAÇÃO É DISCRICIONÁRIA QUANDO A ADMINISTRAÇÃO,   DIANTE DO CASO CONCRETO, TEM A POSSIBILIDADE DE APRECIÁ-LO SEGUNDO CRITÉRIOS DE OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA E ESCOLHER UMA DENTRE DUAS OU MAIS SOLUÇÕES, TODAS VÁLIDAS PARA O DIREITO".

     

    DEUS NO COMANDO.

  • A discricionariedade pressupõe, em primeiro lugar, que a lei defina um espaço de atuação para o agente competente, diante das circunstâncias do caso concreto, baseado em razões de conveniência e oportunidade, eleger a providência que melhor atenda ao interesse público.

    Se a lei não abre qualquer margem de atuação; se define uma única possibilidade de ação, não há discricionariedade, e sim vinculação. O ato a ser praticado será, portanto, vinculado.

    Mas, não basta que a lei estabeleça as balizas dentro das quais poderá o administrador público atuar. Afinal, mesmo que assim o seja, pode ocorrer de, em um dado caso concreto, simplesmente não existirem duas ou mais providências legítimas. Dito de outro modo, é possível que haja apenas uma possibilidade de ação. Em assim sendo, novamente, a atuação do agente público não será discricionária, mas sim vinculada.

    Como se vê, a previsão legal, estabelecendo, em tese, o ato discricionário, é imprescindível, mas não é bastante, por si só. É preciso analisar o caso concreto.

    Com apoio nestas noções teóricas, vejamos as opções oferecidas pela Banca:

    a) Certo:

    De fato, se houver duas ou mais decisões possíveis, sendo todas elas legítimas, isto é, em conformidade com o ordenamento, pode-se afirmar que se está diante de atuação discricionária da Administração Pública.

    b) Errado:

    A conveniência e a oportunidade somente podem ser analisadas à luz do Direito, e não à margem dele. A expressão "independentemente da lei" compromete, portanto, o acerto desta alternativa. O ato discricionário não pode ser editado sem base na lei, sob pena de violação ao princípio da legalidade.

    c) Errado:

    Não é a vontade do administrador público que se mostra relevante, mas sim a vontade da lei. Vivemos, ainda bem, sob um Estado de Direito, onde vigora o Império da Lei. A atuação discricionária deve se operar no âmbito das balizas legais. Fora delas, ter-se-á ato inválido, desconforme o Direito Posto.

    d) Errado:

    O ato pode ser praticado "nos termos da Constituição Federal" e, nada obstante, não ser discricionário, e sim vinculado. Basta que a Lei Maior não deixe qualquer margem de atuação para o agente competente. Basta que imponha uma única conduta possível, diante de um dado caso concreto. Vale como exemplo a norma do §2º do art. 41, CF/88, que determina a reintegração do servidor estável, cujo ato de demissão tenha sido invalidado. Existe margem para o administrador deliberar entre reintegrar ou não? A resposta é negativa. Uma vez anulada a demissão, deve reintegrar. O ato é vinculado e, como se vê, praticado "nos termos da Constituição Federal".

    e) Errado:

    A expressão "conforme as melhores razões de Estado" se revela por demais vaga e, pior ainda, insuficiente. Afinal, se tais "melhores razões" contrariarem a lei, não poderá haver ato discricionário, sob pena de ser inválido.


    Gabarito do professor: A
  • Simplesmente não tem como justificar esse gabarito!!! A banca enlouqueceu!

  • Pessoal, para quem ficou com dúvida na letra a, acredito que se justifica a expressão duas ou mais, pois se existisse apenas uma opção não ocorreria a discricionariedade, ou seja, seria poder vinculado, sem margem de escolha. Assim, com base nessas opções dadas pela lei, é que o agente público decidirá a respeito da oportunidade e conveniência.

  • nao seria uma decisao (ou mais) diante de duas ou mais situaçoes... essa questao está totalmente equivocada

  • O texto induz o candidato ao erro por estar mal redigido. O correto deveria ser escolher uma entre duas ou mais opções

  • Discricionariedade é quando há uma decisão a ser tomada e mais de uma alternativa enumerada pela lei. Poder-dever de tomar duas ou mais decisões... A decisão é una, as opções é que podem ser múltiplas, colocadas pelo texto da lei. Pessoal da FCC tá fumando maconha vencida. 

  • A resposta é bem ruim, entretanto, é a única possível!!!!

  • Tipo voce vai ser demitido, mas tambem vai ser suspenso

  • Discricionariedade administrativa é o dever-poder(todo poder adm é um poder-dever) da Administração pública de, diante do caso concreto,

     a)

    tomar duas ou mais decisões, sendo todas elas válidas perante o Direito. CORRETA. O que a questão quis dizer é que diante de determinado caso concreto, a lei permite ao administrador escolher entre duas ou mais situações, sendo todas vãlidas(está aí a discricionariedade do administrador) ex: a lei 8666 dispõe que bens imóveis  adquiridos por procedimentos judiciais ou dação em pagamento poderão ser alienados por concorrência ou leilão...neste caso, cabe ao administrador,escolher qual melhor procedimento adotar---qual situação atenderá melhor ao interesse público.

  • Nos atos vinculados existe apenas uma ÚNICA decisão a ser tomada! Não existe escolha, a administração deverá concretizar aquilo que a lei determinou e ponto final.

     

    Já nos atos discricionários, a lei "oferece" à administração a possibilidade de escolher entre duas ou mais decisões válidas (legais).

     

     

    Bons estudos.

  • aeuhaahuehuae cada questão pior que a outra! Concurso está deixando de ser quem estuda e sim sorte! Não tenho o que falar de uma questão dessa!

  • Discordo dos colegas, a questão foi bem elaborada. A FCC está mudando sua forma de cobrança, deixando de ser " CTRL V". Nós alunos estamos acostumados a identificar o poder discricionário como o poder de agir fundamentado no mérito administrativo nos limites da lei. Aí quando a questão fala de duas ou mais decisões e todas válidas perante o direito, ela está falando de mérito( que não é vinculado) e previstas na lei, porque se não há previsão é ilegal.

     

    Bons estudos.

  • A ATUAÇÃO É DISCRICIONÁRIA QUANDO A ADMINISTRAÇÃO,   DIANTE DO CASO CONCRETO, TEM A POSSIBILIDADE DE APRECIÁ-LO SEGUNDO CRITÉRIOS DE OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA E ESCOLHER UMA DENTRE DUAS OU MAIS SOLUÇÕES, TODAS VÁLIDAS PARA O DIREITO

  • Na boa, nem forçando muito a barra eu consigo admitir (INTERPRETAR) que "tomar duas" e "escolher entre duas" signifique a mesma coisa.

    tomar duas ou mais decisões, sendo todas elas válidas perante o Direito.

    é diferente de...

    escolher entre duas ou mais decisões válidas perante o Direito.

     

     

    ...só se eu tiver muito ruim mesmo na INTERPRETAÇÃO!

  • Acertei esta questão por pura eliminação. Ou foi muito mal elaborada ou o nível, para analista, aumentou.

  • Lamentável se deparar com um tipo de questão dessa. E o pior, não foi anulada. aff

  • Questão estranha do caraca!

  • Questão ridícula!

  • Meu Deus até a justificativa que eles usam para a letra A não  convence.. a mesma descreve UMA dentre duas,ou mais.... ou seja, uma escolha dentre as demais opções...e não várias escolhas...

    cabíveis dentro da lei....questão mal formulada com resposta subjetiva...

  • Independente dessa escorregada de redação da banca, qual seria o erro da D? Poder discricionário não é decidir dentro de uma moldura imposta pela lei, consequentemente pela própria CF?

  • Não vamos deixar que uma pedra dessas atrapalhe nosso Caminho! Força, foco e fé!

  • Eu acho que o professor se esforcou por explicar o gabarito dado. Na decisão discricionaária não se toma varías decisões, e sim uma decisão entre várias possiveis. gabarito altamente questionável.

  • Que tal uma redação com a mesma clareza que o enunciado e tão completa quanto à resposta?

     

  • A fcc usando de "maldade", colocando uma palavra chave, conhecida por nós, mais que isso, na veia do concurseiro. Falou em discricionariedade ? Opaa!
    Conveniência e oportunidade...
    As bancas sobem o nível à medida em que nós, concunseiros, vamos ficando melhores...

  • Que lixo de questão!

  • Alguém sabe se houve alteração desse gabarito pela banca?

  • Mal elaborada. Ao meu ver a "menos errada" seria a questão D.

    Discricionariedade = liberdade de atuação(decisão) nos termos da lei.

    Como toda lei deve se basear na CF/88, logo letra D

  • questão bosta. a D também ta certa

  • Marquei a D porque considerei a menos errada. Questão estranha.  Deveria ser anulada 

  • Impossível acertar mesmo conhecendo a matéria ,a opção pela menos errada nem sempre funciona:

    Em 10/09/2017, às 18:30:09, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 30/07/2017, às 20:04:11, você respondeu a opção D.Errada!

  • Típica questão para que vc não acerte mesmo.

    O vida díficil essa de concurseiro. 

  • Não acertei no chute, mas com raciocínio!

     

    a) tomar duas ou mais decisões, sendo todas elas válidas perante o Direito.

    Certo! A discricionariedade permite exatamente que, diante de um caso concreto, o agente público, dentro de um leque de possibiuidades (todas legais), tome a decisão que melhor atenda ao interesse público. Se apenas uma fosse válida, não haveria discricionariedade alguma.

    b) decidir, com base em razões de conveniência e oportunidade, independentemente da lei.

    Errado! De fato a decisão é com base em conveniência e oportunidade, todavia nos termos permitos pela lei.

    c) decidir, conforme a vontade do agente público.

    Errado! A vontade do agente é uma vontade particular e pessoal. A decisão deve buscar o interesse público. 

    d) decidir, nos termos da Constituição Federal.

    Errado! Muito genérico. A discricionáriedade se dá em face de um caso concreto, normalmente já disciplinado por lei.

    e) decidir, conforme as melhores razões de Estado.

    Errado! Nada a ver! Melhores raões de Estado estão no campo político e não no administrativo.

     

    É muita melodia! Óooohhhh!

  • Gab. A. 

     

    Erro grosseiro de português. Matéria esta, aliás, que também faz parte do edital. Cuidado com passar a mão na cabeça da banca e amanhã ser mordido.

     

    Se nem assim se convencerem, diferenciem com esta alternativa da questão dada como certa pela FCC, no ano de 2017: Q839412

     

    d) escolher, ENTRE as várias soluções válidas perante o direito, A QUE se afigura mais conveniente e oportuna do ponto de vista do interesse público. 

     

    Até desenharia para entenderem, mas não dá...

  • tá legal bando de einstein...

    vamos ser mais humildes! aqui é errar para não errar no dia da prova!!! faz parte!!

     

  • GABARITO:A


    A discricionariedade pressupõe, em primeiro lugar, que a lei defina um espaço de atuação para o agente competente, diante das circunstâncias do caso concreto, baseado em razões de conveniência e oportunidade, eleger a providência que melhor atenda ao interesse público.


    Se a lei não abre qualquer margem de atuação; se define uma única possibilidade de ação, não há discricionariedade, e sim vinculação. O ato a ser praticado será, portanto, vinculado.


    Mas, não basta que a lei estabeleça as balizas dentro das quais poderá o administrador público atuar. Afinal, mesmo que assim o seja, pode ocorrer de, em um dado caso concreto, simplesmente não existirem duas ou mais providências legítimas. Dito de outro modo, é possível que haja apenas uma possibilidade de ação. Em assim sendo, novamente, a atuação do agente público não será discricionária, mas sim vinculada.


    Como se vê, a previsão legal, estabelecendo, em tese, o ato discricionário, é imprescindível, mas não é bastante, por si só. É preciso analisar o caso concreto.


    De fato, se houver duas ou mais decisões possíveis, sendo todas elas legítimas, isto é, em conformidade com o ordenamento, pode-se afirmar que se está diante de atuação discricionária da Administração Pública. [GABARITO DO PROFESSOR]

  • Só digo duas palavras pra você, FCC: para-béns (tão sem-noção quanto à questão)

  • Infelizmente,a fcc pisou na bola outra vez.questao cabivel de recurso.

  • Segunda vez que faço essa questão segunda vez que erro, de novo.....polêmica!!

  • Isso é a FCC querendo brincar com a nossa capacidade interpretativa. Conseguiu! --'

  • E o pior é que quando a banca faz uma questão esdrúxula, essa questão pode ser justificada por qualquer raciocínio igualmente esdrúxulo, de modo que nunca será considerada inválida. 

  • "TOMAR DUAS OU MAIS DECISÕES????" Na verdade, no caso concreto, o agente TEM duas ou mais OPÇÕES, podendo/devendo escolher a que melhor atende o interesse público.

  • mais quá, questão de baixa qualidade

  • Tomar duas ou mais decisões => ato discricionário, existe uma margem e esta margem é válida para o Direito; Se entre duas ou mais decisões somente uma for válida => ato vinculado, se houver uma margem e ela não for válida é mesmo que não existir margem, o que caracteriza o ato vinculado.
  • FCC sendo FCC...

  • QUESTÃO DOIDA. 

  • A resposta correta é a letra E

  • Poder Discricionário: o administrador também está subordinado à lei, diferenciando-se do Vinculado, porque o agente tem liberdade para atuar de acordo com um juízo de conveniência e oportunidade, de tal forma que, havendo duas alternativas, o administrador poderá optar por uma delas, escolhendo a que, em seu entendimento, preserve melhor o interesse público.

    Fernanda Marinela-2016

  • Qual o erro da E?
    Como tomar duas ou mais decisões sobre um ato? Se fosse pelo menos 'escolher' entre duas ou mais....

  • Questão que peca na interpretação, porque a letra A foi infeliz ao dizer que posso tomar várias decisões, na verdade, discricionariedade significa escolher entre variadas opções e dentro dos limites da lei.

    Com a letra B, eu poderia entender que "independente da lei" significa que o ato não é vinculado. Poderia confundir o candidato, porque sabemos que existem limites legais para os atos discricionários, mas o termo supracitado pode ser visto como sendo aquele ato que a lei não prevê uma única solução, ou simplesmente não apresentou um caminho obrigatório a ser seguido.

    Portanto, acredito que A e B poderiam gerar certa confusão por questões de interpretação, e não de domínio do conteúdo.

  • Discricionariedade:


    Galera, as opções das escolhas é conforme determinar a lei e não conforme as razões do Estado. Essa questão é bem interpretativa. (GABARITO-A).

  • A discricionariedade pressupõe, em primeiro lugar, que a lei defina um espaço de atuação para o agente competente, diante das circunstâncias do caso concreto, baseado em razões de conveniência e oportunidade, eleger a providência que melhor atenda ao interesse público.

    Se a lei não abre qualquer margem de atuação; se define uma única possibilidade de ação, não há discricionariedade, e sim vinculação. O ato a ser praticado será, portanto, vinculado.

    Mas, não basta que a lei estabeleça as balizas dentro das quais poderá o administrador público atuar. Afinal, mesmo que assim o seja, pode ocorrer de, em um dado caso concreto, simplesmente não existirem duas ou mais providências legítimas. Dito de outro modo, é possível que haja apenas uma possibilidade de ação. Em assim sendo, novamente, a atuação do agente público não será discricionária, mas sim vinculada.

    Como se vê, a previsão legal, estabelecendo, em tese, o ato discricionário, é imprescindível, mas não é bastante, por si só. É preciso analisar o caso concreto.

    Com apoio nestas noções teóricas, vejamos as opções oferecidas pela Banca:

    a) Certo:

    De fato, se houver duas ou mais decisões possíveis, sendo todas elas legítimas, isto é, em conformidade com o ordenamento, pode-se afirmar que se está diante de atuação discricionária da Administração Pública.

    b) Errado:

    A conveniência e a oportunidade somente podem ser analisadas à luz do Direito, e não à margem dele. A expressão "independentemente da lei" compromete, portanto, o acerto desta alternativa. O ato discricionário não pode ser editado sem base na lei, sob pena de violação ao princípio da legalidade.

    c) Errado:

    Não é a vontade do administrador público que se mostra relevante, mas sim a vontade da lei. Vivemos, ainda bem, sob um Estado de Direito, onde vigora o Império da Lei. A atuação discricionária deve se operar no âmbito das balizas legais. Fora delas, ter-se-á ato inválido, desconforme o Direito Posto.

    d) Errado:

    O ato pode ser praticado "nos termos da Constituição Federal" e, nada obstante, não ser discricionário, e sim vinculado. Basta que a Lei Maior não deixe qualquer margem de atuação para o agente competente. Basta que imponha uma única conduta possível, diante de um dado caso concreto. Vale como exemplo a norma do §2º do art. 41, CF/88, que determina a reintegração do servidor estável, cujo ato de demissão tenha sido invalidado. Existe margem para o administrador deliberar entre reintegrar ou não? A resposta é negativa. Uma vez anulada a demissão, deve reintegrar. O ato é vinculado e, como se vê, praticado "nos termos da Constituição Federal".

    e) Errado:

    A expressão "conforme as melhores razões de Estado" se revela por demais vaga e, pior ainda, insuficiente. Afinal, se tais "melhores razões" contrariarem a lei, não poderá haver ato discricionário, sob pena de ser inválido.

    Gabarito do professor: A

  • Não configura a discricionariedade administrativa o dever-poder da Administração pública de, diante do caso concreto tomar uma única medida. Fonte: Súmula estagiário FCC!!

  •  

    Discordo da forma da questão .....gabarito ao meu ver  NÃO adequado!

     

    não é discricionariedade a capacidade de tomar duas ou mais decisões e estas serão (obrigatoriamente) válidas..

    Discricionariedade é ter certa liberdade de decisão dentro da perspectiva que a lei oferece (DENTRO DA MARGEM DA LEI)....inclusive, nem sempre duas ou mais decisões serão válidas perante o Direito, podem extrapolar os limites de atuação do representante do Estado...o direito é que dirá quais das decisões serão válidas e não o contrário...sempre diante da liberdade de decisao que  A LEI oferta.

     

     

    A existência de haver mais de uma possibilidade de decisão é justamente o que diferencia do ato vinculado e obrigatório...contudo, dentro do lastro que a lei oferta e nao o contrário.

     

     

  • Realmente, depois de errar 2x e ler com calma deu pra entender! kkkkk

    Mas um tipo de alternativa mal redigida assim ,no dia da prova, quebra o cara pelas pernas

  • questao mal redigida

    leia e jogue no lixo

  • Gente,duas ou mais decisões = VÁRIAS DECISÕES!

  • Comentários:

    A discricionariedade consiste na liberdade de escolha do administrador público, sempre com base nos limites da lei. Para ilustrar a discricionariedade, imaginemos a volta para casa ao final do expediente.

    Quem for utilizar o veículo próprio, pode escolher o melhor caminho para chegar em casa, ou seja, escolhe dentro do que for conveniente e oportuno. Já quem utiliza o transporte público não possui tal liberdade de caminho, uma vez que este possui uma rota fixa, “amarrada” a ser utilizada. No primeiro caso, temos o poder discricionário. No segundo, temos o poder vinculado. Agora vamos analisar todas as alternativas.

    a) Certo. O Poder Discricionário permite a tomada de decisões dentro de duas ou mais hipóteses, sempre respeitando os limites que a lei estabelecer.

    b) Errado. O Poder Discricionário deve observar os limites legais, sendo considerado ilegal ato que exorbitar tal limite.

    c) Errado. Discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. O primeiro possui previsão e limites na lei. O segundo é ilimitado, ou seja, não observa o que o Direito determina.

    d) Errado. A discricionariedade não se limita ao que prescreve a CF/88, mas todo o ordenamento jurídico (leis, doutrina, costumes e jurisprudência).

    e) Errado. A discricionariedade permite a liberdade de escolha com base, também, no interesse público, mas não se limita a ele.

    Gabarito: alternativa “a”

  • pqp que questão ruim...

  • "Tomar duas ou mais decisões" é algo bem diferente de "decidir entre duas ou mais opções"...

    Questão mal redigida.

  • que horror! banca podre. Vão aprender a escrever primeiro.

  • Muita chiadeira.

    Por mais que a "A" esteja mal redigida

    B) independente de lei? pelo amor né...

    C) conforme a vontade do agente? pelo amor 2

    D) não é nos termos da CF, mas sim nos termos da lei

    E) conforme razões de estado? pelo amor 3

    Gente, marca a certa/menos errada/menos pior, pontua e segue o baile

  • Agora o agente é obrigado a sempre tomar duas decisões??

  • mal redigida, mas não da pra marcar a "mais correta"

  • como asssssiiimmmm?

  • É preciso muita viagem para concordar com a interpretação dada à alternativa A... Desde quando "tomar duas ou mais decisões" corresponde a "escolher entre duas ou mais opções"? Na tentativa de dificultar as questões, essas bancas vivem no limite entre a sanidade e a completa loucura! Sei lá...

  • b) Errado:

    A conveniência e a oportunidade somente podem ser analisadas à luz do Direito, e não à margem dele. A expressão "independentemente da lei" compromete, portanto, o acerto desta alternativa. O ato discricionário não pode ser editado sem base na lei, sob pena de violação ao princípio da legalidade.

    Comentário do professor.

  • b) Errado:

    A conveniência e a oportunidade somente podem ser analisadas à luz do Direito, e não à margem dele. A expressão "independentemente da lei" compromete, portanto, o acerto desta alternativa. O ato discricionário não pode ser editado sem base na lei, sob pena de violação ao princípio da legalidade.

    Comentário do professor.


ID
2292601
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito do regime disciplinar dos servidores públicos estatutários do Estado do Mato Grosso.

I. São penalidades disciplinares: a repreensão, a suspensão, a demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade, e a destituição de cargo em comissão.
II. Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
III. A critério da autoridade competente, os casos de aplicação de sanção disciplinar por faltas não consideradas graves poderão prescindir do devido processo legal.
IV. A penalidade de suspensão, a depender da gravidade da infração, poderá chegar a 180 dias.
V. Verificada em processo disciplinar a acumulação proibida, e provada a boa fé, o servidor optará por um dos cargos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  

    Questão desatualizada:

    Art. 160 (revogado) (Revogado pela LC 584/17)

    Redação original.
    Art. 160. Verificada em processo disciplinar acumulação proibida, e provada a boa fé, o servidor optará por um dos cargos.
    § 1º Provada a má fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver percebido indevidamente.
    § 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos ou função exercido em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.

  •  

    Art. 172 . Da sindicância poderá resultar:
    I - arquivamento do processo;
    II - aplicação de penalidade de repreensão ou suspensão de até 30 (trinta) dias;
    III - instauração de processo dinciplinar.

    Art. 173. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar à imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias de demissão ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração do processo disciplinar.

  • Erro da asseriva IV: a penalidade de suspensão não pode exceder 90 dias.

     

    Art. 157 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com repreensão e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • REPREENSÃO -será aplicada por escrito.

    SUSPENSÃO- será aplicada em caso de reincidência  das faltas punidas com repreensão e de violação das demais proibições que não justifique a penalidade de demissão. não poderá exceder a 90 dias.

    15 dias - injustificadamente recusar a ser submetido a inspeção medica.

    DEMISSÃO

    I -crime contra a adm publica

    II - abandono de cargo (ausenta-se do serviço por 30 dias consecutivos injustificadamente)

    III - inassiduidade habitual (ausenta-se do serviço por 60 dias não consecutivos durante um periodo de 12 meses)

    IV - improbidade administrativa 

    V - incontinencia pública e conduta escandalosa 

    VI - insubordinação grave em serviço

    VII- ofensa fisica em serviço a servidor ou particular

    VIII- aplicação irregular do dinheiro publico

    IX - revelaçao de segredo apropriado em razão do cargo

    X- lesão aos cofres publicos

    XI- corrupção

    XII- acumulação ilegal de cargos ou funções após constatação em processo disciplinar

    CASSADA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE - quando houver cometido falta punitivel de demissão

    DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO- será aplicado aos casos sujieto a penalidade de suspensão ou demissão.

  • ALTERNATIVA I ) Art. 154 São penalidades disciplinares:
    I - repreensão;
    II - suspensão;
    III - demissão;
    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
    V - destituição de cargo em comissão. CORRETA

     

    ALTERNATIVA II)   Art. 155 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. CORRETA

     

    ALTERNATIVA IV )  Art. 157 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com repreensão e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. ERRADA

     

  • Questão desatualizada.

    Art. 160 (revogado) (Revogado pela LC 584/17)

    Redação original.


ID
2292604
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da motivação dos atos administrativos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

     

    A - ERRADA. Não pode ser dispensada a critério da administração , pois a motivação é REGRA no direito administrativo.

     

    B- ERRADA. Não é admitida motivação genérica ( deve ser específica para o determinado ato)

     

    C- ERRADA. As motivações devem ser EXPLÍCITAS.

     

    D- ERRADA. Atos vinculados ou discricionários precisam ser motivados

     

    E- CERTA. A regra no Brasil é a necessidade de motivação de todos os atos ou decisões administrativas, o que significa que a Administração Pública deve sempre deixar expressos os motivos que a levaram a praticar um ato ou a tomar determinada decisão, quer se trate de ato vinculado, quer se trate de ato discricionário

     

    Motivação - é a EXPOSIÇÃO dos pressupostos de FATO e de DIREITO que serviram de FUNDAMENTO para a prática do ato.(Não é um elemento propriamente do ato administrativo, mas integra o elemento ou requisito FORMA).
     

    Nos termos da lei 9784, Motivação é "indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão" (Art. 2 VII)

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

     

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

    § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

     

    Conclusão da leitura atenta dos incisos I a VIII: A regra é a motivação do ato. Lendo o I já se percebe que "afetar um interesse" é bem amplo e pode ser qualquer coisa.

  • GABARITO: E (banca)

     

     

    Motivação não é requisito/elemento do ato administrativo, porque nem todo ato administrativo exige motivação, ela só é necessária quando a Lei exigir, conforme Art. 50, lei 9.784/99. Ainda, é unânime, na doutrina, que são requisitos do ato administrativo:

     

    Competência

     

    Finalidade

     

    Forma

     

    Motivo

     

    Objeto 

     

     

     

     

    Para ilustrar melhor, eis a Questão FCC 2015 TRT

     

     

    Q535437. Dentre os requisitos de validade do ato administrativo, alguns são de cunho geral, facilmente identificáveis em todos os atos, outros nem tanto. A identificação de vícios nos elementos do ato administrativo pode ensejar diferentes consequências, pois há ilegalidades insuperáveis. A motivação do ato administrativo, por sua vez, 

     

    b) distingue-se do motivo, embora com ele esteja relacionada, pois consiste na explicitação do motivo − pressuposto fático − e dos fundamentos da prática do ato, mas não constitui elemento do ato administrativo. CORRETO

  • Para complementar os excelentes comentários dos colegas:

     

    O princípio da motivação dos atos administrativos não é um princípio que esteja expresso na Constituião Federal para toda a administração pública. Entretanto, especificamente para a atuação administrativa dos tribunais do Poder Judiciário a motivação está expressamente exigida no texto constitucional no art. 93, inciso X.

     

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros.

     

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, D. Adm Descomplicado, 18ª edição, pag.453)

     

     

    ----

    Quem der aquela espiadinha no BBB, já era...já rodou! rsrs

  • ALGUEM PODE COMENTAR OQ ESTÁ ERRADO NA ALTERNATIVA D?

  • No tocante à alternativa "d", o erro está em se afirmar que os atos discricionários prescindem de motivação, eis que a doutrina a entende obrigatória nessa espécie de ato, consoante leciona José dos Santos Carvalho Filho in Manual de Direito Administrativo, verbis

    “Trava-se grande discussão a respeito da obrigatoriedade ou não da motivação nos atos administrativos. Alguns estudiosos entendem que é obrigatória; outros, que a obrigatoriedade se circunscreve apenas aos atos vinculados. Pensamos, todavia, diferentemente. Como a lei já predetermina todos os elementos do ato vinculado, o exame de legalidade consistirá apenas no confronto do motivo do ato com o motivo legal. Nos atos discricionários, ao revés, sempre poderá haver algum subjetivismo e, desse modo, mais necessária é a motivação nesses atos para, em nome da transparência, permitir-se a sindicabilidade da congruência entre sua justificativa e a realidade fática na qual se inspirou a vontade administrativa”.

  • Motivação é a demonstração por escrito do motivo. Porém a motivação faz parte do requisito forma do ato. Se o ato deve ser motivado para ser válido, e a motivação não é feita, o ato é nulo por vício de forma, não por vício de motivo.

    Motivo são os pressupostos de fato e de direito que autorizam a edição do ato administrativo.

    Todo ato tem de ter um motivo, mas podem existir atos administrativos nos quais a motivação (declaração do motivo) não é obrigatória.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • A) não poderá ser dispensada.

    D) Atos adm. discricionários precisam ser motivados. Já imaginaram se todo administrador público se utilizasse da discrionariedade para promover melhorias ou expandir orçamento de alguma entidade sem justificar?

    E) Gabarito.

  • Galera vamos oragnizar essa salada aí... O Danilo escreveu "Motivação não é requisito/elemento do ato administrativo" sendo que a questão afirma que "Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo"... Uma coisa é contrária a outra... 

  • Que Salada, em questões da CESPE a motivação não é requisito ou elemento do ato. alternativa E em uma questão de Verdadeira ou Falsa da tradicional da banca CESPE estaria ERRADA.....

     

  • FCC e sua esquizofrenia.

    Na questão Q535437 (TRT3, AJAJ, 2015), o gabarito da questão diz exatamente o contrário.

    Gente, as questões têm, no máximo, 1 ano de diferença e o entendimento é totalmente o oposto. Não tem como ser feliz assim.

    "Dentre os requisitos de validade do ato administrativo, alguns são de cunho geral, facilmente identificáveis em todos os atos, outros nem tanto. A identificação de vícios nos elementos do ato administrativo pode ensejar diferentes consequências, pois há ilegalidades insuperáveis. A motivação do ato administrativo, por sua vez, 

     a) constitui indispensável elemento do ato administrativo, pois se consubstancia nos fatos que ensejaram a prática do ato, representando verdadeira expressão dos princípios do contraditório e da ampla defesa, sendo obrigatória em todos os atos administrativos, em maior ou menor extensão. 

     b) distingue-se do motivo, embora com ele esteja relacionada, pois consiste na explicitação do motivo − pressuposto fático − e dos fundamentos da prática do ato, mas não constitui elemento do ato administrativo. GABARITO DA BANCA

     c) é exigível somente quando houver disposição expressa de lei, interferência direta na esfera de direitos dos administrados e quando se tratar da edição de atos administrativos decorrentes do poder normativo e regulamentar da Administração. 

     d) prepondera sobre o vício quanto ao motivo, tanto de inexistência, quanto de inadequação, sempre que a finalidade do ato, de interesse público, for atingida, independentemente de não ser o resultado pretendido com aquele ato.

     e) tanto quanto a finalidade, enquadram-se como elementos discricionários do ato administrativo, porque cabe ao administrador atender genericamente a finalidade de interesse público e explicitar as razões que o levaram a tal, ainda que não seja exatamente o caminho e o resultado previstos na lei."

  • GABARITO E 

     

    ERRADA - NÃO pode dispensar -  Pode ser dispensada a critério da autoridade competente, em homenagem ao princípio constitucional da duração razoável do processo.

     

    ERRADA - Não pode ser de carater genérico, deve conter suas razões e fundamentos - É válida a motivação de caráter genérico, que se resuma a apontar que a decisão é tomada “por razões de interesse público”.

     

    ERRADA - Deve ser explícita - Em regra, as motivações podem ser implícitas, cumprindo ao interessado revelá-las se necessário.

     

    ERRADA - A motivação não pode ser dispensada por ser um requisito de validade do ato adm. A palavra "prescindir" significa DISPENSAR (https://www.dicio.com.br/prescindem/) - Atos administrativos discricionários prescindem de motivação para serem válidos, visto que são produzidos a critério da Administração pública, por razões de conveniência ou oportunidade.

     

    CORRETA - Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de fato e de Direito que o informam.

     

    Requisitos de validade do ato adm: COMFF

     

    (I) Competencia

    (II) objeto 

    (III) motivação

    (IV) finalidade

    (V) forma 

  • Entendo que esta questão seria passível de anulação. 

    No caso da letra D, sabe-se que há divergência na doutrina. Os atos discricionários, segundo a doutrina majoritária, recebem motivação.  José C. Filho aponta que os atos discricionários não precisam de motivação,  apenas os atos vinculados.

  • Motivação não é requisito.

    Situação de fato e fundamento jurídico não estaria relacionado a motivo ? o qual diverge de motivação..

    Questão muito dúbia na minha opinião...

  • Teoria dos Motivos Determinantes Pela motivação, o administrador público justifica sua ação administrativa, indicando os fatos (pressupostos de fato) que ensejam o ato e os preceitos jurídicos (pressupostos de direito) que autorizam sua prática. Portanto, deve apontar a causa e os elementos determinantes da prática do ato administrativo, bem como o dispositivo legal em que se funda. A Teoria dos Motivos Determinantes funda-se na consideração de que os atos administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos; tais motivos é que determinam e justificam a realização do ato. Por aí se conclui que, nos atos vinculados, a motivação é obrigatória; nos discricionários, quando facultativa, se for feita, atua como elemento vinculante da Administração aos motivos declarados, como determinantes do ato. Se tais motivos são falsos ou inexistentes, nulo é o ato praticado.

    Gabarito letra E

  • Pessoal, leiam o comentário da Rita Werneck. Ela vai no ponto!

  • Gab. E

     

    Melhor comentário é o da Chiara! TOP!

     

    Em suma: É a "E" porque a Motivação difere de Motivo! 

    Motivação faz parte da FORMA do ato. "Em regra" é necesária...

    Motivo é diferente pois este "deve" estar no ato.

    Bem resumido. Mas para aprofundar: Comentário da Chiara!

  • Motivo : Fato+ Fundamento Jurídico que justifica a prática do ato administrativo

    Motivação : Não é requisito; É a exposição dos fatos.

  • Bem, uma dúvida que sempre tive - e que, acho eu, estou longe de sanar: a motivação nos atos discricionários é facultativa ou não? :/

  • A doutrina majoritária, embasada no art. 50 da lei 9.784/99 se posicionou no sentido de que a motivação é obrigatória a todos os atos administrativos, configurando um princípio implícito na CF88.

    A Motivação no ato vinculado se resume à apresentação do dispositivo legal que determina a atuação do Estado, enquanto que nos atos driscricionários, há uma necessidade de se detalhar as razões que justificaram a conduta pública.

    Manual de Direito Administrativo. Matheus Carvalho. Fls. 256 e 257.

  • Para Di Pietro, a motivação - que integra o requisito FORMA - é obrigatória, SALVO: 1) se a lei a dispensar ou 2) se for incompatível com o ato (exemplo: exoneração de cargo em comissão).

  • BOA QUESTÃO

  • Atos administrativos, de regra, precisam ser motivados, vale dizer, é necessário que a autoridade competente exponha, por escrito, as razões de fato e de Direito que a levaram a adotar tal ou qual comportamento. Em não havendo motivação idônea, quando o ato deveria comportá-la, tratar-se-á de ato inválido, passível de anulação, por vício de forma.  

    Maria Sylvia Di Pietro corrobora o acima exposto:  

    "Entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os discricionários, pois constitui garantia de legalidade, que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administração Pública; a motivação é que permite a verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até mesmo pelos demais Poderes do Estado." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 219).  

    Relevantes, também, as lições oferecidas por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:  

    "Não se deve confundir motivação com motivo do ato administrativo. A motivação faz parte da forma do ato, isto é, ela integra o elemento forma e não o elemento motivo. Se o ato deve ser motivado para ser válido, e a motivação não é feita, o ato é nulo por vício de forma (vício insanável) e não por vício de motivo." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 471)  

    À luz dos ensinamentos acima esposados, vejamos as opções:  

    a) Errado: se a regra geral consiste na necessidade de motivação, é óbvio que tal obrigatoriedade não pode ser afastada ao talante do agente público competente, sob pena de ofensa crassa aos princípios da transparência na Administração Pública, da indisponibilidade do interesse público e da publicidade, os quais inspiram o dever de motivação dos atos administrativos.  

    b) Errado: a motivação deve ser suficientemente clara a ponto de se conhecer, de forma efetiva, as razões que levaram a Administração a adotar um dado comportamento. A ideia é permitir que se efetue um pleno controle de suas ações, seja pelos órgãos encarregados de fiscalização, seja pelo próprio cidadão. Assim sendo, é claro que expressões genéricas, desprovidas de conteúdo que se refiram ao caso concreto, não se revelam bastantes para atender ao dever de motivar.  

    c) Errado: pelas mesmas razões expendidas na alternativa "b", também não é verdade que seja suficiente tecer motivações implícitas. Pelo contrário, quanto mais explícitas forem as razões apresentadas pela Administração Pública, melhor terá sido atendido o dever de motivar o ato administrativo.  

    d) Errado: como se extrai da passagem doutrinária acima colacionada, da lavra de Maria Sylvia Di Pietro, descabe fazer essa distinção, para fins de livrar os atos discricionários do dever de motivação. São estes, aliás, e não os vinculados, os que mais necessitam de fundamentação por escrito, em ordem a que se exerça controle eficaz acerca da legitimidade do ato.  

    e) Certo: a presente alternativa bem resume os comentários acima expendidos, estando em linha com o defendido por nossa abalizada doutrina.  

    Gabarito do professor: E
  • Se fosse em uma prova de TRT, choveria recurso e, possivelmente, a questão seria anulada.

    Dizer que a motivação é requisito está completamente errada, não há como defender isso. Uma coisa é dizer que a motivação está dentro da forma, isso é indiscutível. Outra coisa é afirmar que é requisito.

    Engraçado que ninguém trouxe um trecho de livro defendendo que motivação é requisito!

     

    Inúmeras questões afirmam o contrário. Parece que a própria banca confundiu Motivo e Motivação.

     

  • Realmente, o comentário da Chiara foi o mais esclarecedor. Aclarou a situação de forma definitiva para mim.

  • REQUISITOS:

    Competência

    Finalidade

    Forma (Que abrange a Motivação. A letra "E" aponta a Motivação como um dos requisitos o que, ao meu ver, está errado.)

    Motivo

    Objeto

     

     

     

     

     

     

  • Vamos lá. A motivação integra a FORMA do ato.

    E, pelo o que aprendi, o objeto e/ou o motivo podem caracterizar, nos atos administrativos discricionários, o que se denomina mérito administrativo. Já a forma DEVE estar presente tanto nos atos administrativos discricionários quanto vinculados, muito embora possa ser convalidada se eivada de vício.

    A partir dessa informação, surgem duas dúvidas para mim:

     

    1) Na letra B: Uma vez que a lei pode dar uma margem de discricionariedade para o administrador justificar a prática de um determinado ato (=motivo) dentro dos seus parâmetros legais, por exemplo, por que ele não poderia declarar formalmente (= motivação, que integra a forma) que se baseou no interesse público? Qual o erro disso?

    Há motivos espalhados na lei que dá essa discricionariedade baseando-se tão somente no interesse público... ex: exoneração de servidor que possui cargo em comissão.

    Lembrando que Hely Lopes Meirelles entende que o ato discricionário, editado sob os limites da Lei, confere ao administrador uma margem de liberdade para fazer um juízo de conveniência e oportunidade, não sendo necessária a motivação. No entanto, se houver tal fundamentação, o ato deverá condicionar-se a esta, em razão da necessidade de observância da Teoria dos Motivos Determinantes.

    Então por que seria inválido (segundo a letra B) se basear no interese público nos casos em que não fosse necessária a motivação?

     

    2) Na letra E: Se a motivação integra a forma do ato, por que apenas "em regra" a motivação é requisito de validade do ato se a forma é requisito obrigatório tanto em atos vinculados quanto discricionários

    Lembrando também que:

    1- Ser requisito obrigatório é diferente de ser um requisito passível de convalidação quando não for essencial à prática do ato e possuir vício. 

    2- A convalidação pode abranger atos discricionários e atos vinculados, pois não se trata de controle de mérito, mas sim de legalidade.

  • erro da "d"

    Discricionariedade é um poder que o direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com a liberdade na escolha segundo os critérios de conveniência, oportunidade e justiça próprios da autoridade, observando sempre os limites estabelecidos em lei, pois estes critérios não estão definidos em lei

    Na questão: ...por razões de conveniência ou oportunidade.

    Não é alternativa a escolha dos criterios, mas conjugados, somados, cumulados etc.

  • Acertei a questão porque o erro das outras alternativas é mais escancarado. Mas, afirmar que a motivação é requisito (ou elemento) do ato administrativo está errado. É o motivo que é requisito, a motivação é a exposição escrita dos motivos, mas não se enquadra no rol dos resquisitos do ato administrativo.    

  • LETRA E

     

    MOTIVAÇÃO é a declaração escrita do motivo (apontamento das razões de fato e de direito)  que determinou a prática do ato. É obrigatória em todos os atos vinculados, e sua exigência é regra geral nos atos atos discricionários.

     

    A MOTIVAÇÃO faz parte da forma e, por isto, é requisito de validade do ato administrativo.

     

    Analisando a questão:

     

    Em regra (nos atos discricionário não é obrigatória, mas é a regra), a motivação é requisito de validade do ato administrativo (sim, porque faz parte da forma ), devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de fato e de Direito que o informam (esta é a definição de motivação).

     

    *questão editada

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • GABARITO E 

     

    ERRADA - NÃO pode dispensar -  Pode ser dispensada a critério da autoridade competente, em homenagem ao princípio constitucional da duração razoável do processo.

     

    ERRADA - Não pode ser de carater genérico, deve conter suas razões e fundamentos - É válida a motivação de caráter genérico, que se resuma a apontar que a decisão é tomada “por razões de interesse público”.

     

    ERRADA - Deve ser explícita - Em regra, as motivações podem ser implícitas, cumprindo ao interessado revelá-las se necessário.

     

    ERRADA - A motivação não pode ser dispensada por ser um requisito de validade do ato adm. A palavra "prescindir" significa DISPENSAR (https://www.dicio.com.br/prescindem/) - Atos administrativos discricionários prescindem de motivação para serem válidos, visto que são produzidos a critério da Administração pública, por razões de conveniência ou oportunidade.

     

    CORRETA - Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de fato e de Direito que o informam.

     

    Requisitos de validade do ato adm: COMFF

     

    (I) Competencia

    (II) objeto 

    (III) motivação

    (IV) finalidade

    (V) forma 

    Reportar abuso

     

  • Esse é o famigerado princípio do NÃO DISCUTAMOS COM A BANCA. Ora, se a FCC disse que motivação é requisito de validade dos atos administrativos, temos que aceitar e ponto final. :)

     

  • Dizer isso é o mesmo que dizer que motivo e motivação são a mesma coisa, o que temos sempre estudado o oposto em todo tipo de doutrina, preparação. Ninguém merece a coerência esdrúxula da banca.

  • Eduarda Lima, no meu entendimento, o que a banca levou em consideração foi a Teoria dos Motivos Determinantes. Segundo a qual, uma vez declarado o motivo do ato, o mesmo deve ser respeitado. Tal teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Dessa forma, não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade.

  • Para esse questão é preciso saber que a FCC usa o entendimento da "Di Pietro", para quem a motivação integra o elemento forma; sendo motivação a exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a prática do ato, de forma que, sua ausência impede a verificação de legitimidade do ato. Logo, para a autora, a motivação é obrigatória, salvo duas exceções:

    1) Quando a lei dispensar;

    2) Incompatível com o ato .

     

  • VÁ DIRETO PARA O COMENTÁRIO DA @Chiara AFT

  • Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de fato e de Direito que o informam. (motivo)

  • GABARITO DO PROFESSOR:E


    Atos administrativos, de regra, precisam ser motivados, vale dizer, é necessário que a autoridade competente exponha, por escrito, as razões de fato e de Direito que a levaram a adotar tal ou qual comportamento. Em não havendo motivação idônea, quando o ato deveria comportá-la, tratar-se-á de ato inválido, passível de anulação, por vício de forma.   


    Maria Sylvia Di Pietro corrobora o acima exposto:   


    "Entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os discricionários, pois constitui garantia de legalidade, que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administração Pública; a motivação é que permite a verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até mesmo pelos demais Poderes do Estado." (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 219).   


    Relevantes, também, as lições oferecidas por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:   


    "Não se deve confundir motivação com motivo do ato administrativo. A motivação faz parte da forma do ato, isto é, ela integra o elemento forma e não o elemento motivo. Se o ato deve ser motivado para ser válido, e a motivação não é feita, o ato é nulo por vício de forma (vício insanável) e não por vício de motivo." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 471)   

  • Cuidado com o comentário dessa ''G. Tribunais'', motivação não se confunde com motivo.

  • e) Em regra, a motivação é requisito de validade do ato administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o apontamento das razões de fato e de Direito que o informam.

     Incorreto. Na verdade, motivo e motivação não se confundem. Motivo é, sim, requisito de validade do ato administrativo, sendo o seu pressuposto de fato e de direito que autoriza a prática do ato. Por sua vez, a motivação é a exposição desses motivos. Assim, a alternativa absurdamente tomou como sinônimos motivo e motivação, o que não pode, em um primeiro momento, jamais ser considerado correto. No entanto, a motivação faz parte do elemento forma do ato, se ausentes a motivação, não temos vício de motivo, mas, sim, vício de forma, o que invalidaria o ato. É o que nos dizem Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo Descomplicado. 23. ed. São Paulo: Método, 2015, p. 522):

     Não se deve confundir motivação com motivo do ato administrativo. A motivação faz parte da forma do ato, isto é, ela. integra o elemento forma e não o elemento motivo. Se o ato deve ser motivado para ser válido, e a motivação não é feita, o ato é nulo por vicio de forma (vício insanável) e não por vicio de motivo. 

     Assim, em ilação sobre o termo requisito de validade, poderíamos afirmar que, de fato, a motivação é requisito de validade, uma vez que, sem ele, teríamos um vício no elemento forma, invalidando o ato.

  • MOTIVAÇÃO

    # OBRIGATÓRIA, EM REGRA

    # ESPEĆIFICA

    # EXPLÍCITA

    # TANTO ATOS DISCRICIONÁRIOS COMO VINCULADOS

    # REQUISITO DE VALIDADE

    # EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS POR ESCRITO.


ID
2292607
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime dos empregos públicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    A , B ->  Art. 37 CF  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

    C -  Art. 37

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

     

    D - Regime do empregado público é a CLT , servidor público - lei 8112 .

     

    E -  Empregado público não tem estabilidade. Só quem tem estabilidade é o servidor público após 3 anos.

     

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  • Mal elaborada, na minha opinião:

     

    b) Poderia estar se referindo aos cargos comissionados que são de livre nomeação e exoneração, logo, sem concurso. Se falasse cargo público efetivo, aí acredito que estaria correta.

    c) Em regra não estão sujeitos. Apenas estarão se receber recursos para despesas de custeio e pessoal, conforme art37p9.

     

     

  • A letra B é a menos errada mesmo dizendo que os cargos públicos devem ser providos por concurso. Errado, pois cargo em comissão também é cargo público, sendo assim só os cargos públicos efetivos devem ser providos por concurso.

    Gabarito: B 

  • Complementando comentário do Cassiano Messias..

    Letra E: 

    Súmula nº 390 do TST (item II) 

    ESTABILIDADE. ART. 41 DA CF/1988. CELETISTA. ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA OU FUNDACIONAL. APLICABILIDADE. EMPREGADO DE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. INAPLICÁVEL (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 229 e 265 da SBDI-1 e da Orientação Jurisprudencial nº 22 da SBDI-2) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJs nºs 265 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002 - e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000)

    II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

     

  • Pra quem acha que a B está errada ou incompleta por causa dos comissionados, preste atenção: ela fala que EM REGRA é por concursos. Isso significa que comporta excessões. Logo, não há do que reclamar. Está completa.

  • O item I da Súmula 390, citado pela Bruna Barbosa, embora não tenha sido cancelado pelo TST, está ultrapassado pela jurisprudência do STF, segundo a qual não possui estabilidade o empregado público que não ocupe cargo público, a exceção daquele que ingressou nos quadros da Administração Pública direta, autárquica e fundacional antes da EC 19/98 - RE 589.998/13.  

  • Empresas públicas e sociedades de economia mista não se submetem ao limite remuneratório constitucional de pagamento dos seus empregados, salvo se for considera empresa estatal dependente.

  • Letra (b)

     

    Pela vigente ordem constitucional, em regra, o acesso aos empregos públicos, opera-se mediante concurso público , que pode não ser de igual conteúdo, mas há de ser público.

  • EMPREGADO PÚBLICO      (CEF, BB )   -   CLT 

     

    RECEBE ACIMA DO TETO COMO CARÁTER INDENIZATÓRIO.

     

    SÓ LEMBRAR DOS  EXECUTIVOS DA PETROBAS. 

     

    Art. 37       § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 

     

    O SERVIDOR      de CARGO e emprego      PODEM TER O VENCIMENTO REDUZIDO !!!

    Art. 37 XV - O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, RESSALVADO o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

     

  • Lele, data vênia, você está equivocada.

    A súmula do TST está em pleno vigor, senão vejamos.

    A partir da emenda constitucional 19/1998, houve a alteração da redação do art. 41, da CF, dispondo: 

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    Dessa forma, a estabilidade, após 1998, condicionou-se a ter cargo efetivo, provido por meio de concurso público. Sabe-se que a retroatividade é exceção e, para esse caso, não houve a retroatividade.

    Com essas considerações, como ficam os empregados públicos, que já estavam no serviço público, por meio de concurso público, antes da aludida emenda?

    Para responder essa pergunda, elaborou-se a súmula do TST 390, conferindo estabilidade para esses (e somente) empregados públicos, que já estavam no serviço público, por meio de concurso público, antes de 1998.

    E o que o STF entende sobre isso? Eis a resposta:

    AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO CONVERTIDO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EMPREGADO PÚBLICO. APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO ANTERIOR À EC 19/98. ESTABILIDADE. A garantia da estabilidade, prevista no artigo 41 da Constituição, estende-se aos empregados públicos celetistas, admitidos em período anterior ao advento da EC n. 19/98. Agravo regimental a que se dá provimento” (AI nº 472.685/BS-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 7/11/08)

     

     

    “CONSTITUCIONAL. EMPREGADO DE FUNDAÇÃO PÚBLICA. APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO EM DATA ANTERIOR À EC 19/98. DIREITO À ESTABILIDADE. I - A estabilidade prevista no caput do art. 41 da Constituição Federal, na redação anterior à EC 19/98, alcança todos os servidores da administração pública direta e das entidades autárquicas e fundacionais, incluindo os empregados públicos aprovados em concurso público e que tenham cumprido o estágio probatório antes do advento da referida emenda, pouco importando o regime jurídico adotado. II - Agravo regimental improvido” (AI nº 628.888/SP-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 19/12/07)

    Percebe-se, portanto, que, para os empregados públicos, que já estavam no serviço público, antes da ec 19/1998, possuem, sim, estabilidade, e a súmula do TST não está superada.

     

  • Cargos comissionados são sinonimos de cargo em confiança, ocupados sem a necessidade de prestar concurso público.

    Já a função em confiança é ocupada exclusivamente por servidor de cargo efetivo.

     

  • Qual o erro da letra C?

  • Vinicius Silva, a letra C está errada ao afirmar que os empregados públicos não estão sujeitos ao teto de remuneração, porque isso vai depender do caso. De acordo com o  § 9º do artigo 37, o teto remuneratório será aplicado às empresas públicas e às sociedades de economia mista que receberem recursos da União, dos Estados, do DF ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 

    Assim, apenas se elas forem independentes não estarão sujeitas ao teto remuneratório!

  • Vinicius Silva, 

    os empregados públicos são sujeitos a regime de direito PÚBLICO e não privado.

  • LETRA B

    VÍNCULO               REGIME JURÍDICO      GARANTIA             CONTRATAÇÃO               ONDE DESENVOLVE ATIVIDADES

    Servidor Público         Estatutáriio                Estabilidade        Concurso público *           Adm. Direta, autarquia, fundação

    Empregado Público     Celetista                      FGTS                   Concurso Público **                EP ou SEM

    Temporário                 Regime especial         Nenhuma           Processo Seletivo Simplificado   - ADM. Direta ou indireta, necessidade temporária,de relevante interesse público.

    * Cargos comissionados de livre nomeação e exoneração  ** Cargo de presidente ou diretor de estatal sem necessidade de concurso público

  •  Só não entendi uma coisa: "Em regra, os empregos públicos são acessíveis mediante concurso público". Os cargos públicos possuem exceção à regra, porém desconheço exceção aos empregos públicos. 

  • Tenho uma dúvida, a Artesp é uma autarquia de regime especial, porém lá é emprego público regime celetista?

  • Pegadinha malandra, creio eu, por estar "cargos públicos" - o que podeia ser interpretado no lato sensu ou no stricto sensu. E que por sinal não seria verdade se fosse lato sensu, pois existem os cargos em comissão, honoríficos etc....

    Se falei besteirinha me falem, miguxos!
    Beijosdanaza
    #PAS

  • Para quem ainda tem dúvida na letra B, leiam o comentário da Cintia logo abaixo, pois a explicação é exatamente o que ela falou. Portanto, o gabarito na letra B está ERRADO, e se nenhuma das outras alternativas estiver certa (aparentemente é o caso), a questão deveria ser anulada.

    Agora, a minha dúvida. Na letra D

    "O regime de emprego público é fixado por estatuto específico dos funcionários da carreira."

    Já que a D está errada, onde então é fixado o regime de emprego público? Na CLT???

  • Letra B

    CF/88

    Art. 37.

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    É possível entender que essa ressalva se refere aos cargos de Presidência e Direção das estatais, que certamente são cargos em comissão. Porém, não estou certo disso.

     

  • Questão ao meu ver, está errada quando não específica o cargo público, se é efetivo ou em comissão. A resposta generalizou cargo público, e apenas cargo público efetivo exige concurso público, cargo em comissão e de livre nomeação e exoneração.
  • A parte da questão que diz : "EM REGRA" se refere aos empregos públicos e não aos cargos.

     

    a minha dúvida é: se a questão diz "em regra", então qual é o emprego público sem a necessidade de concurso??

  • Para mim, somente emprego publico estaria na regra, isto é, por meio de concurso público. Não dá para generalizar cargo público e emprego público! entendo que os dois são mediante concurso. A diferença entre eles é que no emprego público o servidor não tem direito à estabilidade, o que não acontece no caso do cargo publico efetivo. no caso do cargo em comissão não entraria no entendimento da questão. embora tenha marcado como certa, percebo que a questão está, no mínimo mal elaborada.

     

  • a) Os empregos públicos são acessíveis sem concurso público, por serem regidos, fundamentalmente, pelo direito privado.

    ERRADO! Todo emprego público precisa de prévio concurso de provas e títulos.

     

    b) Em regra, os empregos públicos são acessíveis mediante concurso público, assim como o são os cargos públicos.

    CERTO.

     

    c) Os empregados públicos, sujeitos fundamentalmente a regime de direito privado, não estão sujeitos ao teto de remuneração da Administração pública.

    ERRADO. Estão sujeitos todos os que recebem dinheiro da União. As exceções são as S.E.M que se sustentam sozinhas (ex. Petrobrás)

     

    d) O regime de emprego público é fixado por estatuto específico dos funcionários da carreira.

    ERRADO. Regido pela CLT.

     

    e) Empregados públicos, após 4 anos de efetivo exercício, passam a gozar de estabilidade nos respectivos empregos.

    ERRADO. 3 anos.

     

    "Uma frase motivacional qualquer para mostrar aos outros o quanto eu sou concurseiro"

  • Em regra... Penso que a exceção  são os cargos executivos das empresas, de livre nomeação, que não são por concurso. Ex. presidente da Caixa etc

  • gab B

    Acabei marcando a B "meio" que por eliminação, porém fiquei na dúvida pois menciona CARGOS PÚBLICOS, dando a entender Cargo Efetivo e Cargo em Comissão.

  • ATENÇÃO:

    SERVIDOR PÚBLICO PODE SER CELETISTA OU ESTATUTÁRIO.

    SERVIDOR É DIFERENTE DE EMPREGADO PÚBLICO (ESTE ÚLTIMO É SOMENTE CELETISTA).

    A jurisprudência faz bem esta distinção, que é importante para estabelecer competência para julgamento:

    S. 390, TST: "II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)"

    A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da Administração pública direta, autarquias e fundações públicas. Compete à justiça comum (estadual ou federal) julgar causa relacionada ao direito de greve de servidor público, pouco importando se se trata de celetista ou estatutário. STF. Plenário. RE 846854/SP, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/5/2017 (repercussão geral) (Info 871).

    A principal distinção que se faz, portanto, para fins de competência (JT ou Justiça comum) não é se o regime é celetista ou estatutário, mas se trata de servidor (JC) ou empregado público (JT).

  • Tiago, empregado público não goza de estabilidade!

  • B) NÃO ESTARIA ERRADO PORQUE CARGO PÚBLICO = EFETIVO E CARGO EM COMISSÃO.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;              

  • Se a afirmativa diz "em regra", pressupõe-se que há uma exceção para se investir em emprego público, o que é FALSO, pois só se pode através de concurso público, não há livre nomeação. Questão burr4 que deveria ser anulada.

  • Se a afirmativa diz "em regra", pressupõe-se que há uma exceção para se investir em emprego público, o que é FALSO, pois só se pode através de concurso público, não há livre nomeação. Questão burr4 que deveria ser anulada.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre empregos públicos.

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho o quadro funcional é o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções públicas remuneradas integrantes de uma mesma pessoa federativa ou de seus órgãos internos. A expressão "emprego público" é utilizada para identificar a relação funcional trabalhista, assim como se tem usado a expressão empregado público para designar o servidor público trabalhista. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 655 e seguintes)

    Feita esta breve introdução vamos a análise das alternativas já que exigem praticamente a aplicação e conhecimentos de algumas disposições constitucionais sobre a matéria.

    A) ERRADA -  pela regra constitucional o acesso aos empregos públicos se dá por concurso público.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:             
    (..)
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
     
    B) CORRETA -  a regra geral é que os empregos públicos assim como os cargos são acessíveis por meio de concurso, a exceção dos cargos são aqueles em comissão, conforme prevê o art. 37, II da CF, acima transcrito.

    C) ERRADA - a Constituição federal, no inciso XI do art. 37 prevê a aplicação do teto remuneratório inclusive para os ocupantes de empregos públicos.
    Art. 37
    (...)
    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 

    Acrescenta-se ainda o que preceitua o §9º do mesmo artigo:

    § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

    D) ERRADA - os empregados públicos são regidos pela CLT, enquanto os servidores públicos federais, ocupantes de cargos efetivos são regidos pelo regime jurídico próprio instituído pela lei federal nº. 8.112/1990.

    E) ERRADA - os empregados públicos não gozam de estabilidade.  Foi este o entendimento do STF no julgamento do RE nº. 589.998 PI:
     
    EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE SEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALEMENTE PROVIDO.
    I - Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998. Precedentes.
    II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa.
    III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir.
    IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho.
    (STF - RE: 589998 PI, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 20/03/2013, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO).

    Atenção: o grande fato gerador de dúvidas desta alternativa é a existência de súmula do TST, contudo, a súmula do TST é de 2005, e o entendimento mais recente do STF (2013), acima transcrito, a superou. Ela não foi expressamente cancelada, e de algum modo ainda pairam dúvidas sobre o assunto, mas para fins de questões objetivas, caso não pergunte diretamente sobre o entendimento do TST, respondam com base na decisão mais recente do STF, mesmo porque se trata de tema afeto à interpretação Constitucional que, em último grau, cabe ao STF.

    Para fins de conhecimento, a súmula do TST:

    Súmula 390/TST - 20/04/2005 - Servidor público. Estabilidade. Celetista. Administração direta, autárquica ou fundacional. Aplicabilidade. Empregado de empresa pública e sociedade de economia mista. Inaplicável. CF/88, art. 41.
    I- O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/88. (ex-OJ 265/TST-SDI-I - Inserida em 27/09/2002 e ex-OJ 22/TST-SDI-II - Inserida em 20/09/2000).
    II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ 229/TST-SDI-I - Inserida em 20/06/2001).

    Gabarito do Professor: Letra B

ID
2292610
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio do formalismo moderado,

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "O princípio do formalismo moderado consiste, em primeiro lugar, na previsão de ritos e formas simples, suficientes para propiciar um grau de certeza, segurança, respeito aos direitos dos sujeitos, o contraditório e a ampla defesa. Em segundo lugar, se traduz na exigência de interpretação flexível e razoável quanto a formas, para evitar que estas sejam vistas como fim em si mesmas, desligadas das verdadeiras finalidades do processo."

     

    Odete Medauar

  • Nas palavras da Prof. Odete Medauar: "O princípio do formalismo moderado consiste, em primeiro lugar, na previsão de rito e formas simples, suficientes para propiciar um grau de certeza, segurança, respeito aos direitos dos sujeitos, o contraditório e a ampla defesa. Em segundo lugar, se traduz na exigência de interpretação flexível e razoável quanto a formas, para evitar que estas sejam vistas como um fim em si mesmas, desligadas das verdadeiras finalidades do processo" (in Direito Administrativo Moderno. 8ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004, p. 203).

  • O princípio do formalismo moderado (ou informalismo) está implícito na Lei 9784/99 em seu artigo 2º, parágrafo único:

       VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

       IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

     

    Segundo Borges & Sá (2015): "As formas são meros meios para o alcance do interesse público, e não a própria razão de ser da Administração. Portanto, sempre que possível, a Administração deve procurar "facilitar" a vida dos administrados, com adoção de formas simples, para que as decisões administrativas sejam céleres."

     


    a) Errado! Ele não afasta a formalidade, apenas a restringe à essência necessária para que ocorra.
    b) Errado! Com certeza não, se a Administração vincula-se ao edital, ela não pode afastar falhas formais de sua estrutura.
    c) Certíssimo! (vale anotar)
    d/e) Errados! Fogem totalmente da definição do princípio solicitado.

     

    At.te, CW.

    - CYONIL BORGES & ADRIEL SÁ. Direito Administrativo Facilitado. Editora Método-Gen, 2015.

     

  • Alguns doutrinadores usam a nomeclatura "princípio do informalismo" como sinônimo do que foi cobrado na questão.

  • CESPE 2016 FUB

    O procedimento licitatório previsto na referida lei é um ato administrativo formal.CERTO

     

  • é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades, exigindo observância das que se afigurem essenciais às finalidades de obtenção da melhor proposta e tratamento isonômico dos administrados. - certo!

  • que explicação bonita para o formalismo moderado

  • FCC pegando algumas jurisprudências do STJ e do TCU que não considero do melhor direito, pois existe doutrina pesada que é a favor do Formalismo.

     

    Não acho que a Exceção ao Formalismo Exagerado seja a mesma coisa que Formalismo Moderado! A 9.784 é norma de caráter geral para a Licitação, a 8.666 tem caráter mais específico! A lei específica, no caso, derroga a geral. Isso é princípio básico do direito brasileiro, gente!!!  O Art. 4º da 8.666 é muito claro em dizer que é um Procedimento Formal.

     

    Ademais, Vicente Paulo e Hely Lopes - é sempre procedimento formal, especialmente em razão de preceder contratações que implicarão dispêndio público.

  • Q801793

     

    No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado, rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo.

  • Hely  Lopes  Meirelles
    “Procedimento formal, entretanto, não se confunde com ‘formalismo’, que se caracteriza por exigências inúteis e desnecessárias. Por isso mesmo, não se anula o  procedimento  diante  de  meras  omissões  ou  irregularidades  formais  na documentação ou nas propostas, desde que, por sua irrelevância, não causem prejuízo à Administração e aos licitantes. A regra é a dominante nos processos judiciais: não se decreta a nulidade onde não houver dano para qualquer das partes - pas de nullité sans grief’”.

  • c)

    é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades, exigindo observância das que se afigurem essenciais às finalidades de obtenção da melhor proposta e tratamento isonômico dos administrados.

  • GABARITO: C

    O princípio do formalismo moderado ou princípio do informalismo, apega-se a formalidades, mas não de forma excessiva, pois procura adotar forma simples o suficiente para propiciar segurança, respeito e certeza para os administrados. Este princípio não é aplicado para julgamento de critérios do certame fixados no instrumento convocatório, pois estes devem ser abordados por critérios objetivos, não tendo como se abster da formalidade (Princípio do julgamento objetivo).

    Vale ressaltar que este princípio está sujeito às impugnações (contrariedade) e a ampla defesa.

    a) aplicado às licitações públicas, afasta o apego excessivo a formalidades, como, por exemplo, aos critérios de julgamento do certame fixados no instrumento convocatório.

    Nesta alternativa, há afirmação de que os critérios de julgamento do certame fixados no instrumento convocatório é um exemplo de afastamento de apego excessivo a formalidades. Essa afirmação está incorreta. Quando se tratar de critério de julgamento, deve ser o mais formal possivel, tendo em vista que o critério utilizado para esse caso é o princípio do julgamento objetivo.

    O princípio do julgamento objetivo, nas licitações públicas, significa que o julgamento do certame deve realizar-se segundo critérios objetivos, previstos no instrumento convocatório. O JULGAMENTO É VINCULADO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, ou seja, deverá, neste caso, ser o mais objetivo e formal possível.

    b) aplicado às licitações públicas, afasta a possibilidade de fase de saneamento de falhas meramente formais no certame.

    Se o princípio pode estar sujeito a contrariedade, logo ele admite falhas.

    c) é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades, exigindo observância das que se afigurem essenciais às finalidades de obtenção da melhor proposta e tratamento isonômico dos administrados.

    Gabarito.

    d) aplicado às licitações públicas, impede impugnações à forma dos atos praticados em seu âmbito.

    Não impede impugnação.

    e) é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre licitações públicas, por força do qual os procedimentos licitatórios não devem ser considerados processos administrativos formais.

    O princípio leva em consideração a simplificação da formalidade do certame fixado no instrumento convocatório, mas nem por isso deixará de conter a formalidade.

    Espero ter ajudado! Bons estudos.

  • Falhas formais, sanáveis durante o processo licitatório, não devem levar à desclassificação da licitante. No curso de procedimentos licitatórios, a Administração Pública deve pautar-se pelo princípio do formalismo moderado, que prescreve a adoção de formas simples e suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados, promovendo, assim, a prevalência do conteúdo sobre o formalismo extremo, respeitadas, ainda, as praxes essenciais à proteção das prerrogativas dos administrados. TCU. Plenário. Acórdão 357/2015. Relator Bruno Dantas. Julgado em 04/03/2015.

    Rigor formal no exame das propostas dos licitantes não pode ser exagerado ou absoluto, sob pena de desclassificação de propostas mais vantajosas, devendo as simples omissões ou irregularidades na documentação ou na proposta, desde que irrelevantes e não causem prejuízos à Administração ou aos concorrentes, serem sanadas mediante diligências. TCU. Plenário. Acórdão 2302/2012. Relator Raimundo Carreiro. Julgado em 29/08/2012.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; (=PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO)

     

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados(=PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO)


ID
2292613
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que diz respeito às alíquotas dos impostos estaduais, a Constituição Federal determina que cabe a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    a) Errada. lei complementar federal fixar as alíquotas internas máximas do ISS e não do ICMS.

     

    b) Correta. resolução do Senado Federal estabelecer as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais.

     

    c) Errada. Resolução do senado federal fixar as alíquotas mínimas do IPVA.

     

    d) Errada. lei estadual fixar as regras para diferenciação das alíquotas do IPVA em razão do tipo e utilização do veículo.

     

    e) Errada. resolução do Senado Federal fixar as alíquotas máximas do ITCMD.

  • Letra B. art. 155, §2°, IV, CFRB/88 - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

  • GABARITO: B

    Lembrete: Algumas regras das alíquotas dos IMPOSTOS ESTADUAIS SÃO fixadas por resolução do Senado Federal e não por lei complementar:
     

    resolução do Senado Federal

    ITCD - Fixa as máximas

    ICMS - Fixa as máximas, mínimas, interestaduais e de exportação

    IPVA - Fixa as mínimas


     

    Bons estudos!!!

    http://goo.gl/dVzqck

  • Resoluções do Senado federal:

    ITCMD - alíquota máxima - obrigatório

    IPVA    - alíquota mínima - obrigatório

    ICMS   - alíquota máxima e mínma em operações internas - facultativo

    ICMS   - alíquota interestadual ou exportação - obrigatório 

  • Pessoal, lembrando que, apesar do que diz o art. 155, §2°, IV, que responde a questão, entende-se que a parte final encontra-se revogada tacitamente, pois não incide ICMS na exportação, conforme o art. 155, § 2.º, X, "a" da CF.

     

    Portanto:

    ITCMD - alíquota máxima - obrigatório

    IPVA    - alíquota mínima - obrigatório

    ICMS   - alíquota máxima e mínma em operações internas - facultativo

    ICMS   - alíquota interestadual - obrigatório 

  • Pessoal, a respeito do ICMS, vale lembrar que qualquer isenção, incentivos ou benefício fiscal é por deliberação da CONFAZ. 

  • MACETE MUSICAL (rs): "No IPVA a mais baixa fixar. No ITCMD a mais alta vai dizer. No ICMS e no ISS: a maior e a menor"...

  • REGRAS BÁSICAS DE RACIOCÍNIO PARA QUEM NÃO QUER DECORAR:

     

    São quatro os impostos em questão que apresentam esta problemática sobre a fixação de alíquotas:

     

    ISS: trata-se de um imposto de competência municipal. Dessa forma, não compete aos senadores (representantes dos Estados) se imiscuírem na fixação de suas alíquotas. Será caso de lei complementar federal.

     

    ICMS, IPVA e ITCMD: são todos impostos estaduais. Assim, foi concedido ao Senado Federal, Casa do Congresso Nacional onde estão os representantes dos Estados membros da Federação, fixar as alíquotas dos respectivos impostos, o que ocorre por meio de Resolução

     

    Podemos, portanto, fazer as seguintes correlações:

     

    1) ISS - imposto municipal - Lei Complementar Federal;

    2) ICMS; ITCMD e IPVA - impostos estaduais - Resolução do Senado Federal (representantes dos Estados).

     

    Observem que com apenas essa simples informação já conseguiríamos eliminar três opções da questão em análise: (letra A: lei complementar federal fixar as alíquotas internas máximas do ICMS; letra C: lei complementar federal fixar as alíquotas máximas do IPVA e letra D: lei complementar federal fixar as regras para diferenciação das alíquotas do IPVA em razão do tipo e utilização do veículo).

     

    Feita essa observação inicial, passemos à análise individual dos respectivos impostos estaduais,

     

    ICMS: é o imposto mais complicado, com mais alíquotas a serem definidas, mas que apresenta a regra mais simples: as alíquotas das operações internas (mínimas e máximas) e as das operações interestaduais são fixadas por Resolução do Senado Federal.

     

    ITCMD: o Senado Federal, por Resolução, fixa as alíquotas máximas.

     

    IPVA: o Senado Federal, por meio de Resolução, fixa as alíquotas mínimas.

     

    O que mais complica decorar é exatamente esta última parte (alíquotas mínimas para o IPVA e máximas para o ITCMD).

     

    É, no entanto, fácil entender porque isso ocorre: a fixação de alíquotas mínimas de IPVA pelo Senado, decorre da tentativa de se conseguir acabar com a chamada "guerra fiscal" entre os Estados. Como o IPVA incide sobre a propriedade de veículos automotores, um Estado poderia barganhar a compra deste bem em concessionárias localizadas em seu território mediante o pagamento de alíquota irrisórias. O contribuinte do Estado "A" poderia, por exemplo, comprar veículo no Estado "B" com alíquotas de IPVA de valor reduzido e utilizar livremente o seu bem no território de seu Estado natal.

     

    Em face do acima exposto, buscando se evitar a guerra fiscal acima mencionada, ao Senado Federal compete fixar as alíquotas mínimas do IPVA.

     

    É simples.

     

    Abraço a todos. 

     

    Sigam firmes nos estudos.

     

    O dia vai chegar.

  • Excelente comentário, Rinauro Pedrosa!

  • Rinauro Pedrosa, muito obrigada pelo comentário! Agora que entendi as razões disso, não vou sofrer com a decoreba!!!

  • jesuuuus abençoa RINAURO PEDROSA

  • Casa comigo, Rinauro Pedrosa? =P

  • Gostaria de complementar o MAGNIFICO comentário do colega Rinauro Pedrosa:

    ITCMD: o Senado Federal, por Resolução, fixa as alíquotas máximas.

    Isso ocorre, pois esse imposto de competência estadual tem como fato gerador a morte ou a doação.

    Agora pensem comigo, imagina só, você tem um imóvel situado no estado do Rio de Janeiro e não há fixação de alíquotas máximas. Seria muito fácil colocar uma alíquota de 10%, p. ex., e em caso de uma herança, ter que pagar 10% do valor do imóvel para o estado em que estiver situado o mesmo.

    Não entrando no debate do confisco, mas só para ajudar a entender melhor sobre o motivo do senado fixar alíquotas máximas.

    Bons estudos.

  • Rinauro Pedrosa, muito obrigado!

  • Macete:

    IPVA (sigla menor) e assim lembramos que a alíquota determinada será a mínima.

     

    ITCMD (sigla maior) e a alíquota determinada será a máxima.

     

    Ps: Excelente explicação de Rinauro! 

  • Revisão da RESOLUÇÃO DO SENADO para ICMS:

    1º caso: OBRIGATÓRIO =>  Operação Interestadual e Exportação => Iniciativa: Presidente da Rep. ou 1/3 Senadores (27 senadores) // Aprovação: Maioria absoluta (41 Senadores);

    2º caso: FACULTATIVO => Operações INTERNAS => aliquotas MÍNIMA => Iniciativa: 1/3 Senadores (27 senadores) // Aprovação: Maioria absoluta (41 Senadores);

    3º caso: FACULTATIVO => Operações INTERNAS => aliquotas máximas para resolver conflitos específicos => Iniciativa: Maioria absoluta (41 Senadores) // Aprovação: 2/3 (54 Senadores);

    A CF estabeleceu como facultativo os 2 casos, pois sua necessidade é para resolução de situações que possam (ou gerem) as famosas "guerras fiscais". 

    fonte: CF: art. 155, §2, IV e art. 155, §2, V, A e B

  • Macete bem legal que eu vi na Q905300

    ITCMD - mortis causa - quem é bom e morre vai para o céu. O céu fica acima de nós. Então: alíquotas máximas.

     

    IPVA - os carros andam sobre o asfalto. O asfalto fica abaixo de nossos pés. Então: alíquotas mínimas.

  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 


    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (ICMS)

     

    § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 

     

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

  • a) lei complementar federal fixar as alíquotas internas máximas do ICMS. INCORRETO

    Item errado. É facultado ao Senado Federal por meio de Resolução fixar alíquotas máximas nas operações internas de ICMS (art.155, §2°, V, “b” da CF/88).

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

    § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 

    V - é facultado ao Senado Federal:

    a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

    b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

     

    b) resolução do Senado Federal estabelecer as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais. CORRETO

    Item correto – nos termos do art.155, §2°, IV da CF/88

    CF/88. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

    § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: (...)

    IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;

    c) lei complementar federal fixar as alíquotas máximas do IPVA. INCORRETO

    Item errado. Não há essa previsão na Constituição.

    CF/88 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...)

    III - propriedade de veículos automotores.

    (...)

    § 6º O imposto previsto no inciso III:                                 

    I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;                              

    II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 

    d) lei complementar federal fixar as regras para diferenciação das alíquotas do IPVA em razão do tipo e utilização do veículo. INCORRETO

    Item errado. Não há essa previsão na Constituição.

    CF/88 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...)

    III - propriedade de veículos automotores.

    (...)

    § 6º O imposto previsto no inciso III:                                 

    I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;                              

    II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 

    e) resolução do Senado Federal fixar as alíquotas mínimas do ITCMD. INCORRETO

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    § 1º O imposto previsto no inciso I: (ITCMD)

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

    Alternativa correta letra “B”

    Resposta: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Alternativa A: errada. 

    • Na realidade, cabe ao Senado Federal ficar as alíquotas internas máximas do ICMS. 

    Alternativa B: correta. 

    • Exatamente! A CF/88 definiu que cabe à resolução do Senado Federal estabelecer as alíquotas do ICMS aplicáveis às operações e prestações interestaduais

    Alternativa C: errada. 

    • É a resolução do Senado Federal que fixa as alíquotas mínimas do IPVA

    Alternativa  D:  errada. 

    • Não  foi  previsto  para  a  lei  complementar  o  papel  para  fixar  as  regras  para diferenciação  das  alíquotas  do  IPVA  em  razão  do  tipo  e  utilização  do  veículo.  Trata-se  de  um critério que pode ser estabelecido por cada Estado. 

    Alternativa  E:  errada. 

    • É  a  resolução  do  Senado  Federal  que  fixa  as  alíquotas  máximas  do  ITCMD. 


ID
2292616
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da licitação da modalidade de convite, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Lei 8.666/1993

     

    Art. 22. § 3 -  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    -------------------------------------

    Art. 23

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    (...)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

    (...)

  • A própria palavra CONVITE já diz muito, vejam:

     

    CON

    > Cadastrados Ou Não;

     

    VITE

    > VITEquatro horas

     

    Atenção:

    > Será enviado um convite para os interessados do ramo

    > Esses interessados do ramo não precisam ser cadastrados, afinal, a adm que veio atrás deles convidá-los;

    > A ADM tem q convidar no mín 3, salvo inexistência;

    > O convite deve ser estendido aos demais CADASTRADOS, ou seja, só os cadastrados podem, até 24h antes, manifestar interesse.

    > É uma modalidade regida basicamente pelo preço, seja até 150k ou 80k ou licitações internacionais quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

     

     

  •  Caso eu tenha errado, por favor, me corrijam!

    a)      Errado. A Administração convida no mínimo três, salvo se não existir três pessoas a serem convidadas. Nesse caso, ela pode convidar menos.

    b)      Errado porque a Adm convida quem ela quiser, cadastrados ou não. NÃO CONFUNDIR com a questão da Adm estender o convite aos demais interessados (aqui só pode se for cadastrado) após JÁ TER convidado as pessoas que ela queria.

    c)      Correta.

    d)      Para mim, por convite também se tratar de licitação, ele tem um processo administrativo sim. E mais celeridade, DEPENDENDO DO CASO, vai mais para a parte do pregão.

    e) Pode usar convite para obras de engenharia e serviços de outra natureza também, desde que seja observado o valor correspondente à modalidade.

  • CONVITE -  NÃO TEM EDITAL -   MÍNIMO DE 3, cadastrado ou não

     

    Publicidade do instrumento convocatório:  05 dias ÚTEIS

     

    CABE LICITAÇÃO INTERNACIONAL na modalidade de CONVITE quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País

     

    Comissão:    PODE SER UM ÚNICO SERVIDOR   (pequenas unidades, pessoal exíguo)

     

     

    CONVITE                         Até 150 mil                                                                       Até 80 mil (COMPRAS e serviços)

     

  • GABARITO C 

     

    ERRADA - No mínmo de 3 -  é modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de dois pela unidade administrativa.

     

    ERRADA -  O convite ocorrerá entre interessados do ramo, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em numero mínimo de 3 e estenderá aos demais cadastrados que manfestarem interesse com antecedencia mínima de 24 horas da apresentação das propostas - dela podem participar, exclusivamente, interessados do ramo pertinente ao seu objeto, necessariamente cadastrados previamente pela Administração pública.

     

    CORRETO - Convite: obras e serviçosde engenharia: até 150 mil reais // bens, compras, serviços e outros: até 80 mil reais - o seu cabimento é determinado em função da natureza do objeto e do valor estimado da contratação.

     

    ERRADA - Deverá observar o p. do formalismo - é modalidade de licitação que independe da instauração de procedimento administrativo formal de contratação, visto ser regido pelos ditames da simplicidade e celeridade.

     

    ERRADO - A questão referiu-se a modalidade de licitação Pregão Lei 10.520 - tem cabimento apenas nas hipóteses de contratação de bens e serviços comuns, sendo inaplicável, pois, à contratação de bens e serviços de outra natureza e obras de engenharia.

  • O convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. Essa é a modalidade mais simples das três comuns. Assim, a comissão de licitação, excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da exiguidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor formalmente designado pela autoridade competente (art. 51, §1º).

    O convite é aplicável para obras e serviços de engenharia até o valor de R$ 150 mil e para compras e demais serviços o limite é de R$ 80 mil.

  • Mas o convite também é determinado pela natureza do objeto da licitação?? ele não era modalidade determinada apenas pelo valor da contratação não? fiquei confuso nesse ponto aí, por isso errei esta questão.. 

  • Ao que parece a FCC entende que a concorrência, tomada de preços e o convite são licitações baseadas no objeto e no valor. Vide questão Q765848.

    Só estou aqui querendo saber que objeto é esse do convite e da tomada de preços porque pra mim são apenas em razão do valor. :|

    Mas vamos dançar conforme a música, né!

     

  • natureza do objeto = obras e serviços de engenharia ou compras e serviços diversos

     

    valor estimado = até 150 mil ou até 80 mil, respectivamente

  • Mais um exemplo:

     

    Q764402 - FCC - 2016

    Para a contratação da execução de determinada obra de engenharia no valor estimado de R$ 120.000,00, a Administração pública tem o dever de licitar. Para tanto, deve escolher a modalidade de licitação pública aplicável. Considerados a natureza do objeto – obra de engenharia – e o valor estimado da contratação – cento e vinte mil reais –, é correto afirmar que o seu poder de escolha da modalidade de licitação aplicável mais célere e consentânea com o princípio da duração razoável do processo é 

     b)  Vinculado, consistente em licitar na modalidade de convite. 

  • Prezada Ana, 

    Não é só o valor que define a modalidade, pois, como sabemos, quem pode mais pode menos. Com isso, quero dizer que a possibilidade de se aplicar uma concorrência para contratação prevista de R$ 100.000,00 (p.ex) para obras se dá, não em função do valor (se assim fosse seria convite), mas em função da complexidade do objeto. 

     

  • FCC - 2016 - PGE-MT - Psicólogo

    Concorrência, tomada de preços e convite são modalidades de licitação pública cuja aplicabilidade é determinada em função 

    c) da natureza do objeto e do valor estimado da contratação (GABARITO).

  • Gab: C

     

    Só pra explicar a questão: trago o enunciado de outra questão da FCC, vejam : Q764402

    Para a contratação da execução de determinada obra de engenharia no valor estimado de R$ 120.000,00, a Administração pública tem o dever de licitar. Para tanto, deve escolher a modalidade de licitação pública aplicável. Considerados a natureza do objeto – obra de engenharia – e o valor estimado da contratação – cento e vinte mil reais – ...

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:    

     

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);    

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);        

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:    

     

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);         

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);          

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).

     

    ===================================================================================

     

    DECRETO Nº 9412/2018 (ATUALIZA OS VALORES DAS MODALIDADES DE LICITAÇÃO DE QUE TRATA O ART. 23 DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993)

     

    ARTIGO 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 , ficam atualizados nos seguintes termos:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

     

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

     

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

     

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).


ID
2292619
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios básicos da Administração pública no Brasil, é INCORRETO afirmar que o princípio

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

     

    Somente com o advento da Emenda Constitucional 19/1998 – denominada “Emenda da Reforma Administrativa” – é que o princípio da eficiência passou a ser expressamente previsto no caput do art. 37 da Constituição Federal de 1988.

     

    O princípio da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, sempre em conformidade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia. Ademais, do que adiantaria o administrador atingir o resultado, pautado no princípio da eficiência e macular o princípio da legalidade?

     

    Segundo Hely Lopes Meirelles, “o princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • [...]

    "Registremos, ainda, que a eficiência é princípio que se soma aos demais princípios administrativos, não se sobrepondo a qualquer deles, o que significa que a função administrativa, a ser desempenhada de forma eficiente, deverá ser exercida, entre outros aspectos, em conformidade com o princípio da legalidade."

     

    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado (Ricardo Alexandre e João de Deus)

  • a) Impessoalidade: significa não discriminação da atuação administrativa. O administrador não pode discriminar as pessoas atingidas pelo ato, nem para prejudicar e beneficiar.

    b) Legalidade: subordinação a lei e não pode contrariar a lei. Tudo que não for proibido presume-se permitido.

    Deve ser vista sobre a ótica do agente público. Quando o agente público atua não é a pessoa dele, é o Estado atuando por meio desse agente. A conduta não pode ser imputada ao agente, art. 37, § 1º, CF (publicidade de governo não pode ter nenhum símbolo, nome da pessoa).

    c) Moralidade: honestidade no trato com a coisa pública, boa-fé de conduta, probidade. É a moralidade jurídica.

    d) Eficiência: foi inserida no art. 37, CF após a EC 19/98. O princípio da eficiência pode ser aplicado mesmo que não tenha uma lei que o regule. A própria constituição já regula a eficiência no art. 41. Não precisa de outra lei.

    Toda a administração deve se pautar em uma busca de resultados positivos na atuação do administrador. Ex: avaliação especial de desempenho para o servidor adquirir a estabilidade. É um modo de concretizar a eficiência do servidor.

    e) Publicidade: atuação transparente que permite que todos conheçam as atividades. A publicidade pode ser limitada. Pode-se praticar atos sigilosos para garantir a segurança nacional, intimidade, honra e vida privada e por motivo de relevante interesse coletivo. Nessas situações pode ser praticado o ato sigiloso desde que seja justificado.

  • Princípio da Eficiência

     Este princípio visa impedir a ineficiência dos serviços prestados pela administração pública em favor de seus administrados.

  • Questão assim serve até de uma revisão 

  • "A eficiência diz respeito a uma atuação da administração pública com excelência, fornecendo serviços públicos de qualidade à população, com o menor custo possível (desde que mantidos os padrões de qualidade) e no menor tempo" 

  • PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

     

    (ALEXANDRE, 2015, p. 204) O conteúdo do princípio da eficiência diz respeito a uma administração pública que prime pela produtividade elevada, pela economicidade, pela qualidade e celeridade dos serviços prestados, pela redução dos desperdícios, pela desburocratização e pelo elevado rendimento funcional. Todos estes valores encarnam o que se espera de uma administração eficiente, que em última análise pode ser resumida na seguinte frase: “fazer mais e melhor, gastando menos”.

     

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO: Para a Professora Maria Sylvia Di Pietro o princípio em foco apresenta dois aspectos: 

    a) relativamente à forma de atuação do agente público, espera-se o melhor desempenho possível de suas atribuições, a fim de obter os melhores resultados;

    b) quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública exige-se que este seja o mais racional possível, no intuito de alcançar melhores resultados na prestação dos serviços públicos.

  • fiquei com uma dúvida aqui

    O que que está errado aqui na letra A?

     

    a) de impessoalidade demanda objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes públicos.

  • da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia.

    se necessário em contrariedade à lei, este trecho é o que torna a questão incorreta, pois, vai contra o princípio da legalidade.

  • Elias Cezario, o comando pede a alternativa INCORRETA. O gabarito é a letra D, portanto letra A está correta, não há erro nela. Espero que tenha esclarecido a dúvida, abraço!
  • d) "(...) se necessário em contrariedade à lei, (...)"

    porra, isso numa questão que é basicamente LEI?

    bastava só um poquim de interpretação textual e ce matava a questão

  • PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

     

    --->> ACRESCENTADO NO ARTIGO 37,CAPUT,DA CF PELA EMENDA n° 19/98,O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA FOI UM DOS PILARES DA REFORMA ADM QUE PROCUROU IMPLEMENTAR O MODELO DA ADM PÚBLICA GERENCIAL VOLTADA PARA UM CONTROLE DE RESULTADOS.

     

    -->> ECONOMICIDADE,REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS,QUALIDADE,RAPIDEZ,PRODUTIVIDADE E RENDIMENTO FUNCIONAL SÃO VALORES ENCARECIDOS PELO PRINCÍPO DA EFICIÊNCIA.

     

     

    GABA  D

     

  • Examinemos cada assertiva, em busca da única incorreta, sendo que, claramente, a Banca tomou como parâmetro os termos da Lei 9.784/99, mais precisamente em seu art. 2º, parágrafo único, que estabelece "critérios" a serem observados, em ordem a que os princípios ali firmados sejam bem cumpridos. Vejamos, pois, cada assertiva:  

    a) Certo: realmente, o princípio da impessoalidade exige que os agentes públicos atuem de modo objetivo, isto é, sem beneficiar ou perseguir as pessoas eventualmente interessadas na decisão a ser tomada pela Administração, bem como veda a promoção pessoal de agentes ou autoridades (Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, III).  

    b) Certo: de fato, o princípio da legalidade impõe a observância não apenas da letra fria da lei (legalidade estrita), mas também do ordenamento jurídico como um todo (do Direito). Daí a feliz expressão utilizada pelo mencionado diploma legal, qual seja, "atuação conforme a lei e o Direito" (Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, I).  

    c) Certo: a ideia básica contida no princípio da moralidade repousa na atuação do administrador público com a desejada honestidade, ética e probidade administrativa (Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, IV).  

    d) Errado: o princípio da eficiência não autoriza que a Administração Pública atropele as normas em vigor, amesquinhando, com isso, o princípio da legalidade, pilar do Estado de Direito, a pretexto de alcançar resultados mais vantajosos para a coletividade. Pelo contrário, a eficiência deve ser perseguida à luz do Direito posto, com obediência às leis, aos princípios e, ainda, às normas infralegais aplicáveis em cada caso.  

    e) Certo: de fato, o princípio da publicidade, que traz em si a ideia de transparência no trato da coisa pública, impõe que, como regra geral, os atos administrativos sejam amplamente divulgados, em ordem a que todos possam deles tomar ciência, bem como exercer o desejado controle sobre a atuação de nossos governantes. Todavia, exceções existem em que o sigilo se impõe, razão pela qual a própria Constituição estabelece ressalva (art. 5º, XXXIII) para os casos de preservação da segurança da sociedade e do Estado. Cite-se, outrossim, a Lei 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informação, e que traz em seu bojo disciplina específica para casos de informações sigilosas. Neste sentido, ainda, a Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, V.  

    Resposta: D
  • essa questão é mesmo da FCC?! meooo Deoosss...!

  • Quero uma dessa na minha prova!!

    Fé!!

  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    Não teria sentido passar por cima da legalidade para atingir a eficiência. Eficiência, sim, mas com respeito à lei (os princípios se complementam, e não se contrapõem).

  • D - Errado: o princípio da eficiência não autoriza que a Administração Pública atropele as normas em vigor, amesquinhando, com isso, o princípio da legalidade, pilar do Estado de Direito, a pretexto de alcançar resultados mais vantajosos para a coletividade. Pelo contrário, a eficiência deve ser perseguida à luz do Direito posto, com obediência às leis, aos princípios e, ainda, às normas infralegais aplicáveis em cada caso.  

  • O obejtivo do princípio da eficiência é assegurar que os serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da sociedade que os custeia. A eficiência, aliás, integra o conceito legal de serviço público adequado (lei 8.987/95, art. 6º, § 1º)

    "Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

            § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas."

  • falou na questao "em contrariedade à lei" , ja leventei minhas antenas!

  • Segundo a parte podre do empresariado brasileiro: "A lei cria dificuldades p/ o agente público oferecer facilidades mediante vantagem indevida" (Joesley Batista).

     

    Hahahaha Ninguém quer atender os requisitos legais e ficam tentando corromper funcionário público. Depois aparecem com essas pérolas da retórica p/ desculpar o indesculpável.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Boa questão. Gab. d)

  • No caso o erro da letra D é em qual parte?

     

  • Alexsandro Vieira, o erro na letra D é quando a questão diz: "se necessário em contrariedade à lei". Para ser eficiente não pode contrariar a lei pois, se algum ato for provado ilegal, este será anulado e causará um retrabalho. Eficiência não combina com retrabalho.

  • Ótimos comentários, apenas mais um que acredito ser de grande importância: 

     

    O princípio da supremacia do interesse público NÃO prevalece sobre o princípio da legalidade.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Gabarito letra D - da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia.

    . O princípio da eficiência deve sempre se submeter ao pricípio da legalidade. Assim, nunca poderá justificar-se a atuação administrativa contrária ao direito, mesmo que o ato ilegal se mostre mais eficiente.

  • Gabarito: letra "d".

     

    Em termos menos técnicos: os fins não justificam os meios, senhores!

     

    Foco, força e fé! 

  • Conforme o gabarito do professor:

     

    Examinemos cada assertiva, em busca da única incorreta, sendo que, claramente, a Banca tomou como parâmetro os termos da Lei 9.784/99, mais precisamente em seu art. 2º, parágrafo único, que estabelece "critérios" a serem observados, em ordem a que os princípios ali firmados sejam bem cumpridos. Vejamos, pois, cada assertiva:  

    a) Certo: realmente, o princípio da impessoalidade exige que os agentes públicos atuem de modo objetivo, isto é, sem beneficiar ou perseguir as pessoas eventualmente interessadas na decisão a ser tomada pela Administração, bem como veda a promoção pessoal de agentes ou autoridades (Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, III).  

    b) Certo: de fato, o princípio da legalidade impõe a observância não apenas da letra fria da lei (legalidade estrita), mas também do ordenamento jurídico como um todo (do Direito). Daí a feliz expressão utilizada pelo mencionado diploma legal, qual seja, "atuação conforme a lei e o Direito" (Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, I).  

    c) Certo: a ideia básica contida no princípio da moralidade repousa na atuação do administrador público com a desejada honestidade, ética e probidade administrativa (Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, IV).  

    d) Errado: o princípio da eficiência não autoriza que a Administração Pública atropele as normas em vigor, amesquinhando, com isso, o princípio da legalidade, pilar do Estado de Direito, a pretexto de alcançar resultados mais vantajosos para a coletividade. Pelo contrário, a eficiência deve ser perseguida à luz do Direito posto, com obediência às leis, aos princípios e, ainda, às normas infralegais aplicáveis em cada caso.  

    e) Certo: de fato, o princípio da publicidade, que traz em si a ideia de transparência no trato da coisa pública, impõe que, como regra geral, os atos administrativos sejam amplamente divulgados, em ordem a que todos possam deles tomar ciência, bem como exercer o desejado controle sobre a atuação de nossos governantes. Todavia, exceções existem em que o sigilo se impõe, razão pela qual a própria Constituição estabelece ressalva (art. 5º, XXXIII) para os casos de preservação da segurança da sociedade e do Estado. Cite-se, outrossim, a Lei 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informação, e que traz em seu bojo disciplina específica para casos de informações sigilosas. Neste sentido, ainda, a Lei 9.784/99, art. 2º, parágrafo único, V.  

    Resposta: D

  • Complementando..

     

     

    Uma dica

     

     

    ''Bote na cabeça que um princípio não se sobrepõe a outro, quando eles se confrontam deve haver uma cedência recíproca(cada um cede um pouco), para eles coexsitirem. É a chamada concordância prática.''

     

     

    -Platão

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • a) C. Um dos aspectos do princípio da impessoalidade é a VEDAÇÃO À PROMOÇÃO PESSOAL DOS AGENTES PÚBLICOS. Ex: proibição
    de nomes de partidos políticos, símbolos ou imagens em placas de edifícios, prédios da Administração Pública.
    b) C. Legalidade é um princípio EXPRESSO e EXPLÍCITO que norteia a Administração Pública. LEGALIDADE é atuar conforme a
    LEI.
    c) C
    d) E. O fato de garantir a eficiência num processo administrativo (ex), não gera espaço para agir com ilegalidade. TODOS
    OS PRINCÍPIOS DEVEM SER RESPEITADOS. Ex: dispensação de uma licitação para agilizar uma contratação, quando na verdade era exigido a modalidade 'concorrência'.
    e) C.

  • Dica: FCC ama colocar que o principio da eficiência se sobrepõe aos outros, ou que em nome dele não se precisa observar a legalidade.

  • Era esse tipo de questão que caía de 2016 para trás!

  • Juliano, vc que pensa hem kkkk... mas temos que levar em conta que esse concurso não era específico para área jurídica...

  • Alternativa incorreta, observe a parte final da alternativa, totalmente equivocada. " se necessário em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia."

    Um ato administrativo não pode contrariar a lei, estará ferindo o princípio da legalidade. O administrador p. terá que agir conforme a lei, naquilo que a lei autoriza.


ID
2292622
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do atributo da presunção de validade dos atos administrativos, considere:

I. Trata-se de presunção absoluta, que inadmite prova em contrário.
II. Trata-se de atributo importante ao adequado funcionamento do Estado de Direito, visto ser manifestação da autoridade estatal, merecedora de fé pública e credibilidade até prova em contrário.
III. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública de motivar as suas decisões.
IV. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública de decidir mediante procedimentos administrativos.
V. Trata-se de atributo por força do qual a validade dos atos administrativos é insuscetível de impugnação por eventuais interessados, exceto pela via judicial.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    A-  A presunção é  relativa e não absoluta . A Presunção relativa de legitimidade é aquela que admite prova em contrário chamada também de presunção IURIS TANTUM. Se fosse presunção absoluta ( aquela que não cabe prova em contrário) a nomenclatura seria IURIS ET DE IURI.

     

    B e E -  Presume-se que TODO ato administrativo é realizado de acordo com a legislação. Capacidade de produção de efeitos do ato administrativo enquanto não decretada a sua invalidade pela própria Administração ou pelo Judiciário.  Na presunção de legitimidade ocorre a INVERSÃO do ônus de prova , pois cabe ao particular provar o contrário.

     

    C - A regra no Brasil é a necessidade de motivação de todos os atos ou decisões administrativas, o que significa que a Administração Pública deve sempre deixar expressos os motivos que a levaram a praticar um ato ou a tomar determinada decisão, quer se trate de ato vinculado, quer se trate de ato discricionário

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • I. Trata-se de presunção RELATIVA, que ADMITE prova em contrário.

    II. Trata-se de atributo importante ao adequado funcionamento do Estado de Direito, visto ser manifestação da autoridade estatal, merecedora de fé pública e credibilidade até prova em contrário.

    III. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública de motivar as suas decisões.

    IV. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública de decidir mediante procedimentos administrativos.

    V. Trata-se de atributo por força do qual a validade dos atos administrativos é SUSCETÍVEL de impugnação por eventuais interessados, PELA VIA JUDICIAL OU, ADMINISTRATIVA.

     

    GABARITO: a) II, III e IV.

  • COMPLEMENTO:

     

    Presunção de veracidade e legitimidade

     

    Abrangem duas situações:

     

    presunção de legitimidade: conformidade do ato com a lei. Assim, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram editados em integral observância à lei.

     

    presunção de veracidade: diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração


     

    A doutrina aponta diversos motivos para a existência do último atributo:


     

    i) os procedimentos e formalidades que precedem à edição do ato e constituem observância à lei;

     

    ii) o fato de ser uma expressão da soberania do Estado que o pratica com o consentimento de todos os cidadãos;

     

    iii) busca a assegurar celeridade no cumprimento dos atos administrativos;

     

    iv) o controle a que se sujeita o ato;

     

    v) a sujeição da Administração ao princípio da legalidade.

     

           

    Assim, da presunção de veracidade alguns efeitos surgem:

     

    i) a obrigatoriedade em observá-lo, enquanto não declarada a sua invalidade. Assim, o ato eventualmente ilegal deve ser cumprido até que haja a sua decretação de invalidade. O Estatuto dos Servidores abranda tal norma ao prescrever que os atos manifestamente ilegais não devem ser obedecidos.

     

    ii)  o ato administrativo para ser declarado inválido pelo Poder Judiciário e precisa de provocação da parte interessada;

     

    iii) a presunção de veracidade inverte o ônus da prova; é errado afirmar que a presunção de legitimidade produz esse efeito, uma vez que, quando se trata de confronto entre o ato e a lei, não há matéria de fato a ser produzida; nesse caso, o efeito é apenas o anterior, ou seja, o juiz só apreciará a nulidade, se arguida pela parte.

  • Os atributos, também chamados de características, dos atos administrativos são as qualidades que os diferem dos atos privados. São, portanto, as características que permitem afirmar que o ato se submete o ao regime jurídico de direito público.

    Apesar de serem tratados em conjunto, legitimidade e veracidade apresentam aspectos distintos. Pela legitimidade pressupõe-se, até que se prove o contrário, que os atos foram editados em conformidade com a lei. A veracidade, por sua vez, significa que os fatos alegados pela Administração presumem-se verdadeiros.

  • GABARITO A 

     

    Sabendo que a I e a V estavam erradas já matava essa!

  • PRESUNÇÃO D ELEGITIMIDADE

     

    A professora Maria Sylvia Di Pietro desmembra esse atributo em duas facetas:

     

    A) presnução de legitimidade - são corretas a interpretação e a aplicação da norma jurídica pela administração

     

    b) presunção de veracidade - os fatos alegados pela administração existem, ocorreram, são verdadeiros

  • Aquele momento em que você desconfia tanto da banca, que prefere fugir da alternativa correta que parece óbvia demais na letra A... e acaba se ferrando! 

  • I - não é absoluto, pode haver prova em contrário. 

    II - CORRETO

    III - CORRETO

    IV - CORRETO

    V - mais uma vez, é possível a prova em contrário. 

    Gabarito alternativa "A"

    OBS: comento as questões como forma de revisão, caso ache irrelevante ou repetitivo basta não ler (=

  • Gente, o ATRIBUTO presunção de legitimidade é ABSOLUTO. A sua presunção, não, ela é RELATIVA. Isto é, TODOS os atos administrativos são, até prova em contrário, válidos, mas essa validade é questionável. 

     


    Não é tão simples, pode confundir.

     

     

     

    Abaço e bons estudos.

  • Presunção relativa , até que se prove o contrário

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os atributos do ato administrativo.

    Antes de adentrar especificamente na presunção de validade, vamos passar pelos atributos de modo geral, já que é tema recorrente de provas.

    Não existe um conceito uniforme na doutrina que possa delimitar exatamente o que é o ato administrativo. No entanto, José dos Santos Carvalho Filho explica que embora não ser possível estabelecer um conceito, três pontos são essenciais para a caracterização do ato. A primeira é a necessidade de que a manifestação de vontade seja emanada pelo agente da Administração Pública ou dotado de prerrogativas desta. Além disso, o conteúdo do ato há de propiciar a produção de efeitos jurídicos com fim público. Por último, essa categoria de atos deve ser regida pelo direito público. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 105)

    Os atos administrativos possuem algumas características, também chamadas de atributos por alguns autores. São eles:

    Imperatividade - ou coercitividade, significa que os atos são obrigatórios/cogentes, para todos aqueles que se encontram sob o seu âmbito de incidência.

    Exigibilidade -  a partir do momento que se tem um ato editado em conformidade com a lei, o seu cumprimento pode ser exigido pela Administração Pública. Esta característica guarda grande relação com a imperatividade, por isso, inclusive, alguns autores, como José dos Santos Carvalho Fillho, analisam tal aspecto dentro da imperatividade. No entanto, para outros, como Diógenes Gasparini, trata-se de uma característica a parte.

    Presunção de legitimidade (legalidade e veracidade) - quando se produz o ato, presume-se que ele foi produzido em conformidade com a legislação. Não se trata de uma presunção absoluta, mas sim relativa, logo, querendo questionar o ato, deve o interessado apresentar as provas da alegação, pois em regra, presume-se que está em conformidade com a lei.

    Autoexecutoriedade -  é uma das características mais importantes do ato, e significa que ele, assim que praticado, já pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. O ato, por si só, é capaz de gerar direitos e obrigações, submetendo todos aqueles que estão sob sua incidência.

    Tipicidade -  é da tipicidade se extrai a necessidade de editar atos conforme previsões legais. É, na verdade, a limitação da atuação administrativa à execução dos comandos legais. A tipicidade é o atributo por meio do qual se têm a necessidade do ato administrativo deve corresponder a figuras e modelos previamente determinados em lei. (Alguns autores criticam esta característica como um atributo).

    Feita esta explicação já podemos analisar as alternativas:

    I - ERRADA -  presume-se que o ato foi produzido em conformidade com o ordenamento jurídico, no entanto, tal presunção é relativa, logo, admite prova em contrário.

    II - CORRETA - a presunção de veracidade, legitimidade e legalidade é essencial ao funcionamento e independência do Poder Executivo. Para isso, basta lembrar que outro atributo do ato é a autoexecutoriedade, deste modo, não poderia forçar aqueles sob sua jurisdição à seguir os preceitos do ato se não gozassem de presunção de legitimidade. É por tal atributo também que se fundamenta fé pública aos atos da Administração, ou seja, a presunção de que são verdadeiros.


    III -  CORRETA - a  motivo é um elemento do ato administrativo e se relaciona diretamente com a validade dele, deste modo, deve ser feito até mesmo para que o ato se torne  apto a produzir efeitos.

    IV - CORRETA - a decisão mediante processos administrativos decorre do princípio da formalidade, deste modo, não fica a Administração desobrigada em razão da presunção de veracidade.

    V - ERRADA - admite impugnação administrativa e também controle judicial.

    Feita a análise das afirmações, basta identificar a resposta correta:

    A) CORRETA
    B) ERRADA
    C) ERRADA
    D) ERRADA
    E) ERRADA

    Gabarito do Professor: Letra A

ID
2292625
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666/1993 exige, no seu art. 26, que, em determinadas hipóteses, o ato de dispensa de licitação seja comunicado à autoridade superior para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 dias, como condição para a eficácia dos atos. Suponha que, em dado caso, embora o ato de dispensa tenha sido efetivamente comunicado à autoridade superior, que o ratificou, a aludida publicação não tenha sido providenciada subsequentemente, no prazo de cinco dias. Mesmo sem tal publicação, a Administração pública deu sequência ao procedimento legal, firmando o contrato e ordenando o início da sua execução, tudo extrapolando em apenas mais três dias o prazo para publicação fixado pela lei. Nessas circunstâncias, compete à Administração pública

Alternativas
Comentários
  • A convalidação não se encontra expressa na L8666, mas pode ser utilizada.

     

     

    "Nem sempre o interesse público é atendido com a invalidação de certo ato ou fase integrante do procedimento da licitação. Às vezes é mais consentâneo com o interesse público que o ato ou o procedimento sejam aproveitados, resguardando-se, assim, os efeitos já produzidos, desde que princípios jurídicos maiores não sejam ofendidos. Este aproveitamento se faz através da convalidação.

     

    Trata-se de instituto não previsto na Lei de Licitações e Contratos, porém, muito utilizado pela Administração Pública, tendo em vista o princípio da legalidade, o qual é um dos fundamentos da convalidação, pois é dever da Administração restaurar a legalidade violada, convalidando, se for possível, ou invalidando, o ato portador de vício. No entanto, a Administração deve, sempre que for possível, se utilizar deste instituto, prestigiando o princípio da segurança jurídica e o da boa-fé, bem como o interesse público.

     

    Para que se possa, validamente, convalidar atos de determinado processo administrativo, como é a licitação, é imprescindível, nas lições de Sérgio Ferraz e Adilson Abreu Dallari [14] que: a) não tenha havido impugnação do ato pelo interessado atingido; b) o interesse público não tenha sido lesado; c) os interesses ou direitos de terceiros não tenham sido atingidos; d) do ato viciado não tenham decorridos direitos a terceiros de boa-fé estranhos a relação processual; e) não se trate de ato inexistente."

     

     

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2814/Invalidacao-e-convalidacao-da-licitacao-pela-Administracao-Publica

  • Para resolução desta questão o candidato tem que ter um apanhado de conhecimento muito além da lei de licitação.

    Logo o mesmo tem que ter um conhecimento geral sobre o direito administrativo a chegar ao ponto de poder fazer um julgamento sobre o procedimento a ser tomado perante a situação.

    Sendo assim a alternativa C é a melhor e a certa atitude que a autoridade competente deve tomar, mesmo não estando descrito o ato de convalidação na lei 8.666/93.

  • qual o gabarito? Eu não assino e não posso ver

  • GABARITO LETRA D

     

    Convalidação tem efeitos retroativos (ex tunc).

    Neste caso, apesar do ato ser ilegal (não seguiu as normas da lei, referente a publicação), contém um vício sanável (leve), podendo convalidar.

    Começando pela definição básica, para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, convalidação ou saneamento “é o ato administrativo pela qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado”.

    Em termos mais simples, convalidar é corrigir os defeitos leves de um ato administrativo ilícito, a fim de que esse ato continue produzindo efeitos jurídicos.

    O objeto da convalidação é o ato administrativo ilícito que apresente defeitos leves, sanáveis, que não acarretem prejuízo ao interesse público nem dano a terceiros. Só assim é possível a convalidação.

    Caso contrário, havendo prejuízo ao interesse público ou dano a terceiros, não será possível convalidar (corrigir) o defeito do ato administrativo. Caberá somente anular esse ato.

     A convalidação está prevista no art. 55 da Lei nº 9.784/99, segundo o qual “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração”.

     

    LEI 8666/93

     

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

    Parágrafo único.  O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

    I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preço.

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.

  • Letra D: Primeiro devemos lembrar que a convalidação deve ser motivada, lei 9784: “Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    (...) VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    (...)

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Assim, o ato para ser convalidado deve não deve acarretar lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros, ainda somente poderá ser convalidado se o vício do ato ocorrer na competência ou na forma, nesta incluindo-se os aspectos formais dos procedimentos administrativos.

    Creio que na questão seja um vício de forma (lembrando que a publicidade concede EFICÁCIA ao ato), e por conseguinte, poderá ser convalidado, não prejudicando a validade da licitação e do contrato, nem desfaz o vínculo. Entendo que acarretaria a responsabilidade/ônus dos agentes responsáveis que descumpriram dever de publicação e adia o início do cômputo dos prazos contratuais.

  • Macetinho que inventei pra nunca esquecer quais são os vícios sanáveis dos atos administrativos.

    Pra ser sanável, é preciso FOCO!

    FO ----> FORMA

    CO----> COMPETÊNCIA

     

  • Gabarito é Letra D

  • Pô Amanda o macete FOCO para Convalidação de atos,é mais velho que os Neandertais aqui no QC!

    Mas valew

  • Perfeito, Aline Alves. Pra quem não é assinante, gabarito letra D.
  • Trata-se de questão que aborda a licitação como um ato administrativo formal e a convalidação. 

     

    ATENÇÃO:       NÃO  CABE CONVALIDAÇÃO em relação ao MOTIVO e a FINALIDADE.         

     

    São quatro condições para ocorrer a CONVALIDAÇÃO de um ato,  conforme a Lei 9.784/1999:

     

    1-    que isso NÃO acarrete lesão ao interesse público;

     

     2-   que NÃO cause prejuízo a terceiros;

     

    3 -  que os defeitos dos atos sejam sanáveis;

     

    4-  decisão discricionária (“poderão”) acerca da conveniência e oportunidade de convalidar o ato (no lugar de anulá-lo).

     

    A convalidação pode abranger atos discricionários e vinculados, pois não se trata de controle de mérito, mas tão somente de legalidade (pode-se optar pela anulação do ato).

     

     

    CONVALIDAÇÃO:    FO - CO   EX TUNC

     

    SANEAMENTO DO ATO:  aproveita-se o ato primário, saneando-o.

     

    ·         VÍCIO COMPETÊN IA -  EXCETO COMPETÊNCIA EXCLUSIVA e COMPETÊNCIA QUANTO À MATÉRIA

     

    ·         VÍCIO  FORMA  -    EXCETO FORMA ESSENCIAL

     

  • Carolina Oliveira, Neandertais eram homens das carvernas.

  • A dispensa de licitação ocorre quando, apesar de existir a possibilidade de competição, o legislador tenha autorizado ou determinado que a Administração não realize a licitação. Diferentemente da inexigibilidade, as hipóteses de dispensa estão taxativamente previstas em lei. Dessa forma, a Administração não pode ampliar discricionariamente as hipóteses de dispensa. A forma de contratação direta por dispensa de licitação divide-se em licitação dispensada e licitação dispensável.

     

    A anulação, também chamada de invalidação, é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. Como a ilegalidade atinge desde a origem do ato, a sua invalidação possui efeitos retroativos (ex tunc). Além disso, a anulação dos atos administrativos é um poder-dever da Administração, podendo realizá-la diretamente, por meio de seu poder de autotutela já consagrada nas súmulas 346 e 476 do STF.

    De acordo com a primeira, “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos” e, pela segunda, “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    A convalidação representa a possibilidade de “corrigir” ou “regularizar” um ato administrativo, possuindo efeitos retroativos (ex tunc). Assim, a convalidação tem por objetivo manter os efeitos já produzidos pelo ato e permitir que ele permaneça no mundo jurídico

     

  • Conforme estabelece a Lei 9.784/1999, em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração (art. 55).

    A convalidação pode abranger atos discricionários e vinculados, pois não se trata de controle de mérito, mas tão somente de legalidade.

  • Na situação narrada o vício estava em qual requisito??

  • Jota ka! Estava na forma.
  • Ao que se extrai do enunciado da questão, a ausência de publicação do ato de dispensa de licitação, embora constitua infringência a uma formalidade legal, não chegou a ocasionar lesão a interesse público ou prejuízos a terceiros. Cuida-se de defeito sanável, de sorte que, em havendo decisão na qual sejam apresentados fundamentos nesta mesma linha, ou seja, a demonstrar a ausência de lesão ao interesse público ou prejuízos a terceiros, tudo indica que a hipótese seria passível de convalidação, o que conta com expresso apoio no teor do art. 55 da Lei 9.784/99. 

    É válido acentuar que a convalidação tem efeitos retroativos, isto é, preservam-se os efeitos até então produzidos, desde a prática do ato que apresentou vício. 

    Com base nessas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Em não havendo lesão ao interesse público ou prejuízos a terceiros, não seria caso de anulação, e sim de convalidação, como acima sustentado.

    b) Errado:

    Reporto-me aos mesmos comentários realizados na opção "a".

    c) Errado:

    A revogação pressupõe a prática de ato válido, livre de quaisquer vícios, o que não é caso do ato versado na presente questão. 

    d) Certo:

    Cuida-se de alternativa em absoluta sintonia com as noções teóricas acima apresentadas.

    e) Errado:

    A afirmativa se revela completamente inadequada ao falar em revogação de vícios, o que constitui contradição em seus próprios termos. Havendo vícios, não cabe revogação, mas sim anulação ou convalidação, a depender do preenchimento dos requisitos legais, neste último caso.

    Gabarito do professor: D


  • Traduzindo as difíceis palavras do professor:

    Cuida-se de alternativa em absoluta sintonia com as noções teóricas acima apresentadas SIGNIFICA que está CERTO. 

    Abraços.

  • Gab D

    Quetão com exigência nível Hard sobre 8.666!

    Óooohhhh!!

  • A falta do ato não prejudicou ninguém e nem restringiu a concorrência, além disso seria mais oneroso cancelar a aquisição do que convalidar. Convalida-se!
  • GABARITO: D

     

    Ao que se extrai do enunciado da questão, a ausência de publicação do ato de dispensa de licitação, embora constitua infringência a uma formalidade legal, não chegou a ocasionar lesão a interesse público ou prejuízos a terceiros. Cuida-se de defeito sanável, de sorte que, em havendo decisão na qual sejam apresentados fundamentos nesta mesma linha, ou seja, a demonstrar a ausência de lesão ao interesse público ou prejuízos a terceiros, tudo indica que a hipótese seria passível de convalidação, o que conta com expresso apoio no teor do art. 55 da Lei 9.784/99. 

    É válido acentuar que a convalidação tem efeitos retroativos, isto é, preservam-se os efeitos até então produzidos, desde a prática do ato que apresentou vício. 

    Com base nessas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Em não havendo lesão ao interesse público ou prejuízos a terceiros, não seria caso de anulação, e sim de convalidação, como acima sustentado.

    b) Errado:

    Reporto-me aos mesmos comentários realizados na opção "a".

    c) Errado:

    A revogação pressupõe a prática de ato válido, livre de quaisquer vícios, o que não é caso do ato versado na presente questão. 

    d) Certo:

    Cuida-se de alternativa em absoluta sintonia com as noções teóricas acima apresentadas.

    e) Errado:

    A afirmativa se revela completamente inadequada ao falar em revogação de vícios, o que constitui contradição em seus próprios termos. Havendo vícios, não cabe revogação, mas sim anulação ou convalidação, a depender do preenchimento dos requisitos legais, neste último caso.

    - Rafael Pereira

     

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

     

    FORMA & COMPETÊNCIA: O FOCO CONVALIDA


ID
2292628
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando-se que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, de acordo com o art. 2º da Constituição Federal, o Poder Judiciário

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo.

    [AI 734.487 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 3-8-2010, 2ª T, DJE de 20-8-2010.]

     

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=11

  • Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. POLÍTICAS PÚBLICAS. PREVISÃO EM PORTARIA MINISTERIAL. DESCUMPRIMENTO. REEXAME DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO E DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE. SÚMULA 279/STF E OFENSA REFLEXA. IMPLEMENTAÇÃO POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. VIOLAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, com APLICAÇÃO DE MULTA. I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica rever a interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam a decisão a quo, bem como reexaminar o conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF ou porque a afronta à Constituição, se ocorrente, seria apenas indireta. II- É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. III – Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º do CPC.
    (ARE 964542 AgR, Relator(a):  Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 02/12/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-266 DIVULG 14-12-2016 PUBLIC 15-12-2016)

     

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    Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Não configura ofensa ao princípio da separação de poderes a determinação, pelo Poder Judiciário, da adoção de medidas assecuratórias para garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. 3. Política pública constitucionalmente prevista. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.
    (ARE 819270 AgR, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 23/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-244 DIVULG 17-11-2016 PUBLIC 18-11-2016)

  • Direito à saúde. Portador de doença grave. Determinação para que o Estado forneça fraldas descartáveis. Possibilidade. Caracterização da necessidade. (...) O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a administração pública adote medidas concretas, assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, como é o caso da saúde. A Corte de origem consignou ser necessária a aquisição das fraldas descartáveis, em razão da condição de saúde do agravado e da impossibilidade de seu representante legal de fazê-lo às suas expensas.

    [RE 668.722 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-8-2013, 1ª T, DJE de 25-10-2013.]

    Vide RE 271.286 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 12-9-2000, 2ª T, DJ de 24-11-2000

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%201814

     

  • Mínimo existencial x cláusula de reserva do possível.

     

    Essa questão jogou duro entre a A e a E.

     

    Dúvida cruel rs

  • Qual o erro na assertiva E?

  • Se fosse depender do orçamento para fazer essas coisas, não teriam tantas liminares para que o governo matricule crianças em creches, abram-se vagas em UTIs ou ofereçam remédios de alto custo de forma urgente. Acho até que isto tem causado letargia nos governos, pois eles já sabem que tem "resguardar" vagas e outras coisas para os que adquirem esses direitos por via judicial. 

  • GAB A

    Sobre a reserva do possível:

    Princípio da “reserva do possível”: Cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. Portanto,

    determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais.

     

    É fundamental que o Poder Público demonstre objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária da respectiva despesa, encontrando, portanto, dois limites: a suficiência de recursos públicos e a previsão orçamentária da respectiva despesa. (prof. Estratégia)

    -------------------------------------------------------------------------------

    “Embora resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular e executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário, determinar, ainda que em bases excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria Constituição, sejam estas implementadas pelos órgãos estatais inadimplentes.” (STF, RE 436.996 – AgR. Rel. Min. Celso de Mello. 22.11.2005.)

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Posição do CESPE
    A atuação do Poder Judiciário na concretização dos direitos sociais encontra limites na cláusula da reserva do possível. (CESPE-FUB-2015)

    _______________________________________________

    Sobre o mínimo existêncial

    Princípio do “mínimo existencial”

    É compatível e deve conviver com a cláusula da reserva do possível, sendo uma limitação à cláusula da reserva do possível, que somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial.  (STF, RE 639.637. AgR. Rel. Min. Celso de Mello. 15.09.2011)

    STF, o Poder Judiciário pode determinar à Administração Pública que execute obras emergenciais em estabelecimentos prisionais (presídios) a fim de proteger os direitos fundamentais dos detentos, assegurando-lhes o respeito à sua integridade física e moral. Não se pode invocar, para contestar tal decisão, o princípio da separação de poderes ou mesmo a cláusula da reserva do possível. (RE 592581, Relator(a):  Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 13/08/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-018 DIVULG 29-01-2016 PUBLIC 01-02-2016)

    --------------------------------------------------------------------

    Ano: 2016-Banca: FCC-Órgão: DPE-ES-Prova: Defensor Público- Q707196 - cobrou entendimento similar

    ________________________________________

    E, fora isso tudo, é incontestável a publicação do colega Cassiano, que traz o julgado que a alternativa transcreve em sua literalidade.

  • Pelo jeito, a prova do bacharel em administração tava mais difícil que a de advogado/bacharel em direito! Nível de prova de Juiz ou Procurador.

  • Só eu que achei essa questão difícil?! ._.

  • Resposta da assertiva: A.

     

    Pode o judiciário determinar ao executivo que faça algo que a CF/88 manda fazer e ele se omiti em fazer? Sim, desde que respeitada a discricionariedade quando houver.

  • A questão trata de tema bastante controvertido entre a doutrina e jurisprudencia pátria: o ativismo judicial.

     

    O ativismo judicial ocorre quando o Poder Judiciário atua positivamente fora do alcance de suas funções institucionais, de modo a "substiuir casuisticamente"  os poderes executivo e legislativo. Existem diversas críticas acerca desta postura, mormente o desrespeito à separação dos poderes e a super estima do poder judiciário face aos demais poderes, causando desequilíbrio do Estado.

     

    Pois bem, em temática de implementação de políticas públicas (ex.: saúde, segurança pública, etc.) há diversas decisões do STF e tribunais superiores brasileiros no sentido de autorizar, apenas pela via EXCEPCIONAL, a atuação do poder judiciário, quando verificada a inércia do poder público em atender às diretrizes do Texto Maior nesta seara. Assim, vejamos elucidativo excerto extraído do julgamento da ADPF n. 45-9, do Min. Celso de Mello:

     

    “É certo que não se inclui, ordinariamente, no âmbito das funções institucionais do Poder Judiciário e nas desta Suprema Corte, em especial – a atribuição de formular e de implementar políticas públicas (JOSÉ CARLOS VIEIRA DE ANDRADE, “Os Direitos Fundamentais na Constituição Portuguesa de 1976, p. 207, item n. 05, 1987, Almedina, Coimbra), pois, nesse domínio, o encargo reside, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo. Tal incumbência, no entanto, embora em bases excepcionais, poderá atribuir-se ao Poder Judiciário, se e quando os órgãos estatais competentes, por descumprirem os encargos político jurídicos que sobre eles incidem, vierem a comprometer, com tal comportamento, a eficácia e a integridade de direitos individuais e/ou coletivos impregnados de estatura constitucional, ainda que derivados de cláusulas revestidas de conteúdo programático. Cabe assinalar, presente esse contexto – consoante já proclamou esta Suprema Corte – que o caráter programático das regras inscritas no texto da Carta Política ‘não pode converter-se em promessa constitucional inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei do Estado’ (RTJ 175/1212-1213, Rel. Min. CELSO DE MELLO)”

     

    Por fim, o erro da alternativa E) reside em sua parte final, onde é afirmado que o judiciário apenas poderia determinar a implementação de política pública caso haja orçamento aprovado para atender tal mandamus. Em verdade, em que pese a polêmica discussão acerca da aplicação da teoria da reserva do possível (origem alemã), o entendimento é no sentido de que não é necessário o orçamento previamente aprovado, pois há de prevalescer os princíos do mínimo existencial e da dignidade humana.

     

    Aos colegas que se interessarem sobre o tema, sugiro a leitura dos escritos do prof. George Marmelstein, Ingo Sarlet e do Min. Luís Roberto Barroso.

     

  • Fcc resolveu "cespilizar".

     

  • Eu errei sabendo que seria a letra A, só pelo fato de ser prova pra procurador.

  • Fiquei impressionada com esse gabarito em uma prova de Procuradoria rsrs

    A PGE admitindo esse tipo de intervenção do Judiciário?!

  • Redação esquisita da alternativa A!!!! Cheguei a pensar que a banca, em vista do cargo de procurador e da redação confusa da letra A, tivesse permitido a reserva do possível fixada na letra e. Viva ao mínimo existencial!!!!!!

  • Não pode o Poder Público ficar se "escondendo" atrás da reserva do possível, pois a dignidade da pessoa humana permite que o Poder Judiciário adote uma postura de "judicialização da política" a fim de não comprometê-la em essência. 

  • O princípio da proibição do retrocesso impede, em tema de direitos fundamentais de caráter social, que sejam desconstituídas as conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive. - A cláusula que veda o retrocesso em matéria de direitos a prestações positivas do Estado (como o direito à educação, o direito à saúde ou o direito à segurança pública, v.g.) traduz, no processo de efetivação desses direitos fundamentais individuais ou coletivos, obstáculo a que os níveis de concretização de tais prerrogativas, uma vez atingidos, venham a ser ulteriormente reduzidos ou suprimidos pelo Estado. Doutrina. Em conseqüência desse princípio, o Estado, após haver reconhecido os direitos prestacionais, assume o dever não só de torná-los efetivos, mas, também, se obriga, sob pena de transgressão ao texto constitucional, a preservá-los, abstendo-se de frustrar - mediante supressão total ou parcial - os direitos sociais já concretizados.

    A destinação de recursos públicos, sempre tão dramaticamente escassos, faz instaurar situações de conflito, quer com a execução de políticas públicas definidas no texto constitucional, quer, também, com a própria implementação de direitos sociais assegurados pela Constituição da República, daí resultando contextos de antagonismo que impõem, ao Estado, o encargo de superá-los mediante opções por determinados valores, em detrimento de outros igualmente relevantes, compelindo, o Poder Público, em face dessa relação dilemática, causada pela insuficiência de disponibilidade financeira e orçamentária, a proceder a verdadeiras “escolhas trágicas”, em decisão governamental cujo parâmetro, fundado na dignidade da pessoa humana, deverá ter em perspectiva a intangibilidade do mínimo existencial, em ordem a conferir real efetividade às normas programáticas positivadas na própria Lei Fundamental. Magistério da doutrina. - A cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana.

     

  • "... o Poder judiciário:

    (A) pode determinar a implementação pela Administração pública, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo.

    (CORRETO!)

    "Na omissão estatal, caberia ao Judiciário determinar a entrega das prestações positivas enquadradas no mínimo existencial, uma vez que tais direitos fundamentais não se encontram na órbita discricionária da Administração ou do Legislativo, mas compreendem a concretização da dignidade da pessoa humana, ou seja, quando se tratam de direitos relacionados ao mínimo existencial, a reserva do possível não deve servir como um escudo apto a impedir a satisfação do direito vindicado." (DUTRA, 2017)

     

    Mínimo existencial compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização revela-se capaz de garantir condições adequadas de existência digna [...] (STF, 2016)

     

    Exemplo:

              A CF diz que todos têm direito a um salário que "atenderá": moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Sabemos que no máximo um salário-mínimo paga: moradia e alimentação.

              Ou seja, o mínimo existencial está sendo atendido? Sim, o salário é pago. Não dá para quase nada, mas é pago.

              O Estado pode alegar reserva do possível para não pagar seus servidores, por exemplo? Não, ele deve garantir o mínimo existencial.

              E se o Estado não pagar? O Poder Judiciário pode intervir.

     

    At.te, CW.

    LUCIANO DUTRA. Direito Constitucional Essencial. 3ª Edição. Editora Método-Gen, 2017.
    STF. A Constituição e o Supremo. 5ª edição. STF-Secretaria de Documentação, 2016.

  • GABARITO A

    Reservado do Possível:

    Um dos grandes obstáculos a efetivação dos programas Estatais é, em muitos casos, a falta de recursos financeiros, não sendo este obrigado a efetivar direitos sociais se não houvesse recursos disponíveis. O Estado se reserva o direito de realizar os direitos sociais na medida do possível, nas mediadas das disponibilidades financeiras e orçamentárias.

    Porém o STF possui precedente no qual, apesar de acatar a teoria da reserva do possível, assevera que tal cláusula não poder ser utilizada pelo Estado para justificar o descumprimento de obrigações constitucionais.

    Exemplo: o Estado pode alegar reserva do possível para justificar a inexistência de vagas em creches de um determinado bairro, mas não pode alegar a reserva do possível para simplesmente justificar a inexistência de vagas.

     

    ARE 639.337 AgR / SP

    - Os Municípios – que atuarão, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (CF, art. 211, § 2º) – não poderão demitir-se do mandato constitucional, juridicamente vinculante, que lhes foi outorgado pelo art. 208, IV, da Lei Fundamental da República, e que representa fator de limitação da discricionariedade político-administrativa dos entes municipais, cujas opções, tratando-se do atendimento das crianças em creche (CF, art. 208, IV), não podem ser exercidas de modo a comprometer, com apoio em juízo de simples conveniência ou de mera oportunidade, a eficácia desse direito básico de índole social. - Embora inquestionável que resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular e executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário, ainda que em bases excepcionais, determinar, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria Constituição, sejam estas implementadas, sempre que os órgãos estatais competentes, por descumprirem os encargos político- -jurídicos que sobre eles incidem em caráter impositivo, vierem a Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 1444871 126 ARE 639.337 AgR / SP 3 comprometer, com a sua omissão, a eficácia e a integridade de direitos sociais e culturais impregnados de estatura constitucional.

    RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

     

    DEUS SALVE O BRASIL.

  • VIDE DIZER O DIREITO.COM:    http://www.dizerodireito.com.br/2013/12/acp-para-garantir-acessibilidade.html

     

    É possível o controle jurisdicional de políticas públicas, desde que presentes três requisitos:

     

    a) a natureza constitucional da política pública reclamada;

    b) a existência de correlação entre ela e os direitos fundamentais; e

    c) a prova de que há omissão ou prestação deficiente pela Administração Pública, inexistindo justificativa razoável para tal comportamento.

     

    Preenchidos os requisitos acima, não há que se falar em negativa do Poder Público de atender a determinação constitucional sob o argumento da “reserva do possível”. Esta alegação, inclusive, tem sido levada às últimas consequências, sendo utilizada como uma “cláusula polivalente” (nas palavras do Min. Marco Aurélio)

  • Por favor me esclareçam sobre a Letra E. POIS ACHEI ELA SEMELHANTE COM a A.

  • Lucas,

    Entendi que a Letra E está errada, em razão da última parte, qual seja: " desde que haja orçamento aprovado para atender a determinação. "

    Na verdade, o STF já consolidou o entendimento de que o Estado não pode se negar a garantir um direito fundamental, alegando a insuficiência de recursos. Isso porque, ele deve prover o que chamamos de "mínimo existencial", que seria o mínimo indispensável para garantir vida com dignidade e sua aplicação deve ser imediata. Por esta razão, mesmo que o Estado não disponha de recursos financeiros, não poderá se negar a garantir algum direito fundamental com a alegação de que não há orçamento para tanto, desde que este direito se encaixe no que chamamos de "mínimo existencial."

    Outro ponto, é com relação à reserva do possível, que dispõe que o Estado somente poderia realizar aquilo que está dentro dos seus limites orçamentários. Nesse diapasão, existe a possibilidade de recepcionar a reserva do possível quando NÃO lesar o mínimo existencial.

    Espero ter ajudado.

  • Imagina se um órgão, ente, etc, alegue não haver previsão orçamentária, sempre, como motivo para não prover o mínimo necessário. Não haveria nada funcionando, né? Ainda mais numa economia com orçamento deficitário igual a nossa. 

  • Sobre a letra E,

     

    seria muito cômodo ao executivo só estabelecer se for previsto no orçamento, aí como o judiciário iria impor algo não previsto no orçamento???

    Gab.A

  • S´me convenci da letra A, depois de vários comentários por aqui , obrigado aos colegas.

  • GABARITO:A

     

    O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. [GABARITO]


    [RE 559.646 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 7-6-2011, 2ª T, DJE de 24-6-2011.]


    [ARE 654.823 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 12-11-2013, 1ª T, DJE de 5-12-2013]

  • Mínimo existencial x cláusula de reserva do possível não deve ser usado em provas objetivas! nenhuma delas está errada .. vai depender do caso concreto e dos princípios em conflito! aff

  • Minimo existencial se sobrepõe a reserva do possivel, não pode a ADM publlica deixar de aplicar o minimo existencial com base de que não tem recursos... por isso que a E está errada..porém como estamos fazendo uma prova de PGE temos que defender o Estado e vamos direto no pensamento que deveriamos usar em sua defesa que é a letra E....  mas a FCC é banca de todos tipos de concurso e devemos ficar de olho aberto..

  •  e)  pode determinar a implementação pela Administração pública, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, desde que haja orçamento aprovado para atender a determinação.

    ERRADA. 431/STJ - CRECHE. RESERVA DO POSSÍVEL. TESE ABSTRATA. A tese da reserva do possível (Der Vorbehalt des Möglichen) assenta-se na idéia romana de que a obrigação impossível não pode ser exigida (impossibilium nulla obligatio est). Por tal motivo, não se considera a insuficiência de recursos orçamentários como mera falácia. Todavia, observa-se que a reserva do possível está vinculada à escassez, que pode ser compreendida como desigualdade. Bens escassos não podem ser usufruídos por todos e, justamente por isso, sua distribuição faz-se mediante regras que pressupõem o direito igual ao bem e a impossibilidade do uso igual e simultâneo. Essa escassez, muitas vezes, é resultado de escolha, de decisão: quando não há recursos suficientes, a decisão do administrador de investir em determinada área implica escassez de outra que não foi contemplada. Por esse motivo, em um primeiro momento, a reserva do possível não pode ser oposta à efetivação dos direitos fundamentais, já que não cabe ao administrador público preteri-la, visto que não é opção do governante, não é resultado de juízo discricionário, nem pode ser encarada como tema que depende unicamente da vontade política. Nem mesmo a vontade da maioria pode tratar tais direitos como secundários. Isso porque a democracia é, além dessa vontade, a realização dos direitos fundamentais. Portanto, aqueles direitos que estão intimamente ligados à dignidade humana não podem ser limitados em razão da escassez, quando ela é fruto das escolhas do administrador. Não é por outra razão que se afirma não ser a reserva do possível oponível à realização do mínimo existencial. Precedentes citados do STF: AgRg no RE 410.715-SP, DJ 3/2/2006; do STJ: REsp 1.041.197-MS, DJe 16/9/2009; REsp 764.085-PR, DJe 10/12/2009, e REsp 511.645-SP, DJe 27/8/2009. REsp 1.185.474-SC, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 20/4/2010. 2ª Turma. 

  • O art. 2 da constituição de 1988 define como poderes da Republica Federativa do Brasil, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Esse artigo consagra o principio da separação dos poderes, ou principio da divisão funcional do poder do Estado. 

    Poderes da União independentes e harmônicos entre si: Executivo:funções de Governo e administração (exceção não contenciosa (duvidosa) da lei). Legislativo:elaboração de lei (atos normativos primários (principais) ) e fiscalização
    Judiciário:Jurisdição (é o poder que detém (prende) o estado de aplicar o direito ao caso concreto com o objetivo de solucionar os conflitos de interesse e com isso resguardar a ordem jurídica e autoridade da lei.)

  • Creio que seja mais simples que estes textões:

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão  de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

  • LETRA A

     

    É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo.

    [AI 734.487 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 3-8-2010, 2ª T, DJE de 20-8-2010.]

     

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=11

     

    Fonte: Cassiano Correa

  • GABARITO: A

    O direito a segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucionalmente previstas, sem que haja ingerência em questão que envolve o poder discricionário do Poder Executivo. [RE 559.646 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 7-6-2011, 2ª T, DJE de 24-6-2011.]


ID
2292631
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em 2011, foi publicada a Lei nº 12.527, a chamada “Lei de acesso à informação”. Essa lei regulamenta um direito fundamental de receber informações, previsto no inciso XXXIII do art. 5º, Constituição Federal, que dispõe que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

     

    CF 88, art. 5º

    XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Gabarito B 

    Artigo 1° - Lei 12.527 : Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5°, no inciso II do § 3° do Art. 37 e no § 2° do art. 216 da Constituição Federal.

    Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquela cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Complementando:

    II do § 3° do Art. 37 - a Lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos do governo, observado do art. 5°, X e XXXIII

    § 2° do art. 216 - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão de documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

    Fé em Deus!

     

     

  • GABARITO:B


     

    A partir do final da década de 80, foram publicados no Brasil diversos normativos que tratam do acesso à informação pública. Esses normativos relacionam-se a políticas de transparência ativa, bem como à divulgação de atos administrativos ou regulamentação do sigilo.


    A seguir são apresentados os principais normativos relacionados ao tema:

     

    Constituição

    Art. 5º, inciso XXXIII: Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;


    Art. 37, § 3º: A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:

    ....

    II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;


    Art. 216, § 2º: Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.


     

  • e - Não tem q justificar.


ID
2292634
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o modelo de federalismo brasileiro previsto na Constituição Federal, especialmente em relação à repartição de competências entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o modelo adotado foi o do federalismo

Alternativas
Comentários
  • São dois os modelos de federalismo: O clássico (dual) e o cooperativista (moderno)

     

    Classico ou Dual: Tem por característica central uma rígida separação de competências entre a entidade central, representada pela União, e os demais federados. Seu poder se concentra na União, no caso do Brasil, seria o Governo Federal. Esse modelo NÃO é adotado pelo Brasil

     

    Cooperativista ou Moderno: Caracteriza-se por uma divisão NÃO rígida de competências entre a entidade e os demais entes, sendo importante observar que a Federação brasileira adota este modelo. O poder, neste modelo, é desconcentrado. É o modelo adotado no Brasil.

    Exemplo: A própria CF ter vários artigos em que há compentências concorrentes, exclusivas de Estados e Município...

     

    Gab. D

     

    Indo um pouco mais fundo: "O Brasil adotou este modelo com a intenção de evitar abusos por parte do poder central (Governo Federal), que poderia utilizar seu poder para influenciar nas decisões dos governos locais, alem disso, evitaria criar relação de hierarquia entre eles.

    Um dos cenários que esse modelo buscou evitar foi o privilégio político, que é entendido como uma rede, onde somente as regiões que são governadas pelo mesmo partido daquele que está no poder central fosse privilegiado com mais recursos públicos.

  • RESPOSTA: D


    Organização do Estado:

     

    Forma de Estado:

    . Unitário: centralização

    . Federal: descentralização

     

    Federação:

    . Modelo Separação de Competências:

    ~> Dual: separação rígida entre as entidades.

    ~> Cooperativo: além das competências exclusivas/privativas, comum e concorrente.

     

    Fonte: GE Marcelo Sobral - 2016

  • Gabarito: letra d

     

    A questão trata da classificação da CF quanto à repartição de competências. A doutrina leciona que:

    "A federação pode ser dual ou cooperativa. Dual (ou clássica) quando repartir atribuições isoladas para os entes federados, entregando a cada um suas competências próprias (privativas) que serão exercidas sem comunicação com os demais entes, de forma independente, sem o apoio (ou cooperação) das demais entidades.

    (...)

    Neoclássica, ou de cooperação, quando as tarefas forem repartidas de modo a possibilitar atuação conjunta dos entes, em regime de parceria/condomínio. A partir da Constituição de 1934 passamos a consagrar o federalismo cooperativo, que foi mantido em todos
    os documentos constitucionais subsequentes." (MASSON, Nathália, Manual de Direito Constitucional, 4ª Ed, 2016, Ed. JusPodivm, p. 501)

     

  • Assertiva pra aprender mais e mais. Gabarito: Letra D
  • Gente, será que alguém poderia me ajudar?

    Havia entendido que o Brasil é , de fato, cooperativo. Okay. Mas o que estou em dúvida é a segunda parte da alternativa D, a qual refere que seríamos descentralizadores, com poderes distribuídos aos entes subnacionais.

    Pela leitura do livro do Pedro Lenza, bem como do Gilmas Mendes, eu entendi que o Brasil, nessa segunda parte da alternativa D, deveria ser considerado "centralizado", pois a Uniao possui mais poderes que os demais entes federados. Inclusive , ambos autores citam as expressões Centripeto e Centrifugo. Fazendo a ressalva que tais expressões podem ser usadas em duas classicações: a) na formação da federação (caso em que o Brasil seria centrifugo, descentralizador, portanto) e b) na repartição de competência (caso em que o brasil seria centrípeto, ou seja, centralizador.).

     

    Alguém sabe me explicar pq a FCC entendeu como descentralizador ?

    Muito obrigada.

  • Gabarito: D, apesar de ser possível observar até mesmo pela leitura da repartição das competências previstas na CF que a União acaba por centralizar inúmeras funções, por vezes anulando a competência remanescente dos estados membros. 

    Aff, vai entender as bancas...

  • Pessoal, tb pensei como a Nathalia. A leitura que fizemos está errada? A competencia entao náo é centralizada na União?

  • Essa realmente merece comentário do Professor, poderia jurar que era centralizado!

  • Estado Federado (Federação) - Federação é uma forma de Estado caracterizada pela existência de duas ou mais ordens jurídicas que incidem simultaneamente sobre o mesmo território sem que se possa falar em hierarquia entre elas, mas em campos diferentes de atuação (ex.: União, Estados, DF e Municípios).
     O Brasil adota a forma de uma Federação. Ressalta-se que esta é cláusula pétrea da CF (art. 69, § 4, I da CF), assim, não pode ser modificada por emenda.

    Quanto ao Modo de Separação de Atribuições:
     Dual - A separação de atribuições entre os entes federativos é extremamente rígida, não se falando em cooperação ou interpenetração entre os mesmos (ex.: EUA).
     Cooperativo - Nesse modelo, as atribuições serão exercidas de modo comum ou concorrente, estabelecendo-se uma verdadeira aproximação entre os entes federativos, que deverão atuar em conjunto. Assim, modernamente, percebe-se, cada vez mais, uma gradativa substituição do federalismo dual pelo cooperativo (ex.: Brasil).

    Fonte Mege.

  • Estou no sexto período de direito, estudo para técnico então estou longe do conhecimento da maioria que fez essa questão que já busca um cargo mais alto, porém a questão é simples, claramente somos descentralizados no que se refere a distribuição de competências. Vivemos em um federalismo com entes autônomos e sem hierarquia entre si, sendo a única diferente a atribuição de competência feita pela CF, portanto alternativa D) é a resposta.
  • Gabarito: "D".

     

    Dissecando a assertiva correta, temos as seguintes conclusões:

     

    "Modelo moderno/neoclássico/cooperativo": atuação conjunta dos entes + regime de parceria + tarefas comuns (CFs de 1934 e s.).

    "Com estabelecimento de competências comuns e concorrentes entre os entes": técnica vertical (atribuições comuns e concorrentes) (CFs de 1934 e s.)

    "Modelo descentralizado com poderes distribuídos aos entes subnacionais": federalismo (descentralização do exercício do poder político + pulverização do poder político em mais de uma entidade política) (CFs de 1891 e s.).

     

    Fonte: Manual de direito constitucional (Nathalia Masson)

  • FORMA de ESTADO nada mais é do que a repartição territorial do poder, que se divide em UNITÁRIA ou FEDERAL.

    Na forma Federal (ou federação) é marcada pela divisão territorial do poder, ou seja, é territorialmente DESCENTRALIZADO (formado por várias pessoas políticas - U, E, DF e M - que compõem o Estado). O Brasil é exemplo federação, pois temos o Congresso Nacional que elabora leis que valem em todo o território brasileiro, mas há também, ao mesmo tempo, uma pluralidade de normas vigentes, face a autonomia política* conferida a cada ente, por isso, DESCENTRALIZAÇÃO.

    Diferente é a forma Unitária, onde há uma só pessoa jurídica que congrega todo o país, logo, territorialmente CENTRALIZADO. Temos Portugal como exemplo de país unitário, eis que a Assembleia Legislativa Portuguesa (único centro produtor de normas) elabora leis que valem para todo o território, isto é, os distritos portugueses não possuem autonomia política.

    *AUTOnomia política é a capacidade de se:

    AUTOlegislar: (poder fazer suas próprias leis ordinarias e complementares),
    AUTOgovernar: poder eleger seus prórpios governantes,
    AUTO-organizar: elaborar sua prórpia norma fundamental (constituições estaduais e leis orgânicas)
    AUTOadministrar: gerenciar os próprios recursos e elaborar o próprio orçamento.

  • LETRA D

     

    Na federação dual, os entes federados possuem competências próprias, que são exercidas sem qualquer comunicação com os demais entes. Cada um atua na sua esfera, independentemente do outro.


    Na federação cooperativa, os entes federados exercem suas competências em conjunto com os outros. As competências são repartidas pela Constituição de modo a permitir a atuação conjunta dos entes federativos. O Brasil adota um federalismo de cooperação; com efeito, a CF/88 estabeleceu competências comuns a todos os entes federativos (art. 23) e competências concorrentes entre a União, os Estados e o Distrito Federal (art. 24).

     

    No federalismo por agregação, a formação do Estado federal ocorre a partir da reunião de Estados soberanos que o preexistiam. Exemplo
    histórico desse tipo de federação são os EUA, que se formaram a partir da reunião das 13 Colônias. Diz-se que, nesse caso, houve um
    movimento centrípeto (direcionado ao centro).


    No federalismo por segregação, um Estado que antes era unitário se descentraliza politicamente. Um exemplo desse tipo de federação é o
    próprio Brasil. Até 1891, o Brasil era um Estado unitário. Com a Constituição de 1891, passamos a ter um Estado federal: as províncias se tornaram estados membros e passaram a ser dotadas de autonomia política. Diz-se que, nesse caso, a federação se formou a partir de um movimento centrífugo (direcionado para fora).

     

    Ricardo Vale

     

     

  • Soberana só a Republica federativa do Brasil

  • FEDERALISMO cooperativo ou moderno - há uma interpenetração das competências, com regras para a boa convivência. -> Competências comuns (uma matéria pode ser de competência de vários entes federados - maior flexibilidade) -> adotada pelo Brasil!

  • FICA DE OLHO: o cespe já cobrou o tipo de federalismo adotado pelo Brasil que é o COOPERATIVO ( Não existe centralização na União)

     

    GABARITO ''D''

  • GABARITO:D

     

    Origem do Federalismo no Brasil


    Em nosso país, após a proclamação da República, o poder central subdividiu-se entre as Províncias, que após tornaram-se Estados, e, consequentemente, houve a descentralização do poder, ou seja, a ocorrência de uma força centrípeta.


    É consabido que todas as nossas Constituições Republicanas, a começar pela Constituição de 1891, consagram a tese político-jurídica de que o Brasil é uma Federação.


    Para Nina Rodrigues, há divergência quanto ao surgimento do federalismo, pois esta afirma em sua obra que o federalismo não surgiu apenas com a República, afirmando que ao longo da história brasileira, com os inúmeros conflitos anteriores à Constituição de 1891, formou a etimologia do federalismo em nosso país.
     

    Assim dispõe a autora:


    “[...] Assim, conforme ponto de vista definido nessas paginas, não se pode dizer que ele surgiu apenas com a República, em virtude da história de lutas ter sido duramente contida entre as províncias e o centro. Sendo assim, pode-se dizer que, ao longo da nossa história, foi consolidada uma cultura federalista, que explodiu no crepúsculo do Império, quando já havia solo fértil para tal empreitada.”
     


    O Estado Federado pode formar-se por agregação ou desagregação. Na primeira hipótese, os Estados soberanos abrem mão de sua soberania e unem-se para formar um único Estado Federal indissolúvel, que goza apenas de autonomia. É o modelo clássico de estado federado encontrado nos Estados Unidos da América. 


    Na segunda hipótese, o Estado unitário descentraliza-se instituindo uma repartição de competências entre entidades federadas autônomas, criadas para exercê-las. Isto é, trata-se de um Estado Unitário centralizado que se descentraliza mediante a criação de entes Federados autônomos. É o caso que ocorre na Federação Brasileira.  [GABARITO]

  • Uma entidade subnacional é uma parte de um país que geralmente possui uma forma de governo regional com menos poderes do que o governo do país a que pertence.

    Costumamos dizer que: "o País tem a soberania, suas entidades subnacionais tem autonomia. (ANDRADE, J.S, 2017.)

  • A questão trata do Federalismo brasileiro.

    O Brasil, desde a primeira Constituição de 1824, constitui-se de Estado Unitário com o poder centralizado. A partir da Constituição republicana de 1889, em um processo que se denomina de centrípeto, este se descentralizou do núcleo central para núcleos estaduais. Quanto à repartição de competências entre os entes federativos estabelecida pela CF/88, percebe-se que o federalismo brasileiro é moderno ou cooperativo, visto que há competências exclusivas, comuns e concorrentes. Portanto, no Brasil tem-se um federalismo moderno/cooperativo e descentralizado.

    Gabarito do professor: letra D.
  • entidades subnacionais: nunca ouvi falar.

  • Acertei a questão só pelo "descentralizado" que, naturalmente, seria distribuído. 

  • Modo de separação de atribuições (competências) entre os entes federativos:

     

    Federalismo dual (clássico): A separação de atribuições entre os entes federativos é extremamente rígida, não se falando em cooperação ou interpenetração entre eles. O exemplo seria os Estados Unidos em sua origem.

     

    Federalismo cooperativo (moderno): As atribuições serão exercidas de modo comum ou concorrente, estabelecendo-se uma verdadeira aproximação entre os entes federativos, que deverão atuar em conjunto. Assim, modernamente, percebe-se, cada vez mais, uma gradativa substituição do federalismo dual pelo cooperativo. O modelo brasileiro pode ser classificado como um federalismo cooperativo com estabelecimento de competências comuns e concorrentes entre os entes; e descentralizado, com poderes distribuídos aos entes subnacionais.

     

     

    (PEDRO LENZA, 2014)

  • A questão, solicita a o modelo de federalismo brasileiro no tocante à repartição de competência e na resolução traz como resposta o modelo de de repartição de competência e subsidiariamente o modelo de repartição de poderes:

    Repartição de competências: BRA federalismo MODERNO ou COOPERATIVO, entes federativos exercem suas competências em conjunto com os outros. Ex: Competência Comum e Competência Concorrente ( cooperação entre os entes)

    Repartição de Poderes: é Federalismo Centrípeto, que tem como característica a concentração de maior parte dos poderes no Poder Central ( Art 21, competência exclusiva da União tem 25 incisos e competência privativa da União tem 29 incisos), porém, como se observa, concentrado em sua maior parte na União, assim é também característica desse tipo de federalismo a distribuição de poderes ( descentralização), embora em menor escala, aos entes subnacionais ( Estados, Municípios), vide :

    Art 22 parágrafo único, possibilidade de que por meio de Lei Complementar, Estado ( ente subnacional) possa legislar sobre questões específicas ( descentralização)

    Art 25 ,competência remanescente dos Estados( entidade subnacional) (descentralização)

    Art 30 Competência dos Municípios ( entidade subnacional)- 9 incisos ( descentralização) .

    Ou seja, quanto a repartição dos poderes, os poderes são concentrados na União, porém não centralizados nela, já que se admite a distribuição dos poderes ( descentralização), é isso é próprio do Federalismo!

    Convém ainda observar, que é característica do Federalismo a DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA, que é o PODER conferido aos entes federados ( subnacionais) de:

    * AUTO- ORGANIZAÇÃO- poder de editar Constituições Estaduais e Lei Orgânica

    * AUTOLEGISLAÇÃO- poder de editar suas próprias leis

    * AUTOADMINSTRAÇÃO -poder de exercer suas atividade de natureza administrativa, tributária...

    * AUTOGOVERNO- poder de eleger seus representantes.

  • Ps: Cuidado para não misturar os conceitos, alguns colegas estão justificando a questão misturando conceitos de federalismo em sua formação ( centrífugo-desagregação, Estado Unitário se desagregando formando vários entes autônomos ( BRA) e Centrípeto- agregação - EUA- 13 colônias)- que a questão NÃO PEDE!

    O conceito que a questão pede é de federalismo quanto a repartição de competências e poderes!

    Cuidado, isso pode confundir!

  • O poder político é concentrado na união, exemplo:

    Matéria de direito penal é apenas a união quem tem competência para legislar...

  • Gab d!

    Federalismo adotado:

    Moderno - cooperativo: competências comuns e concorrentes entre os entes.

    Poder político descentralizado dos entes: auto-constituição; autogoverno; autoadministração; auto-legislação


ID
2292637
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Este é um mero agente da Administração Pública, de sorte que não é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal. (José Afonso da Silva em Comentário Contextual à Constituição)


Esse comentário refere-se ao princípio da Administração pública da

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    Conforme dispõe o art. 37 da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    MACETE = LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    ---------------------------------------------------------

    Princípio da impessoalidade

    Numa terceira acepção do princípio da impessoalidade, deve-se imputar a atuação administrativa ao Estado, e não aos agentes públicos que a praticam. Com efeito, as realizações estatais não são imputadas ao servidor que as praticou, mas ao ente ou entidade em nome de quem foram produzidas.

    Na contramão da impessoalidade, vemos diuturnamente a utilização da propaganda oficial como meio de promoção pessoal de agentes públicos, como se a satisfação do interesse público não lhes fosse uma obrigação, mas sim algo que justificasse ampla divulgação do nome do administrador público que se considera responsável pelas benesses.

    ---------------------------------------------------------

    Outros itens:

     

    Princípio da legalidade

    O princípio da legalidade surgiu com o Estado de Direito e vincula toda a atuação do Poder Público, seja ela administrativa, legislativa ou jurisdicional.

    ---------------------------------------------------------

    Princípio da moralidade

    Com efeito, o princípio da moralidade diz respeito à noção de obediência aos valores morais, aos bons costumes, às regras da boa administração, aos princípios da justiça e da equidade, à ideia comum de honestidade, à ética, à boa-fé e à lealdade.

    ---------------------------------------------------------

    Princípio da publicidade

    A administração, além de pública, deve ocorrer “em público”, sendo regra a ampla publicidade dos atos administrativos, e exceções os casos de sigilo. O princípio da publicidade decorre do princípio democrático, pois, se todo poder emana do povo, não seria possível imaginar que a atuação da administração ocorresse sem o conhecimento do povo, o que teria como consequência a impossibilidade de o titular do poder controlar o respectivo exercício por parte das autoridades constituídas.

    ---------------------------------------------------------

    Princípio da eficiência

    Segundo Hely Lopes Meirelles, “o princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Principio da Impessoalidade

    -->Pode ser sinônimo de finalidade: buscar o interesse público;

    -->Pode ser usado com o sentido da isonomia: tratar todos iguais

    -->Pode ser usado como imputabilidade:  o ato não é do servidor, o ato é da administraçaõ pública, o agente é um mero executor do ato.

    -->Pode ser usado para vedação da promoção pessoal

  • Complementando...

     

    A impessoalidade da atuação administrativa impede, portanto, que o ato administrativo seja praticando visando a interesses do agente ou de terceiros, devendo ater-se à vontade da lei, comando geral e abstrato em essência. Dessa forma, impede perseguições ou favorecimentos, discriminações benéficas ou prejudiciais aos administrados. Qualquer ato pratica com objetivo diverso da satisfação do interesse público será nulo por desvio de finalidade.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.222

     

    bons estudos

  • Letra A

    "...A impessoalidade possui outro aspecto importante. A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado. Por isso que, em regra, a responsabilidade pela reparação de danos causados no exercício regular da função administrativa é do Estado, e não do agente que realizou a conduta". (Mazza, 2016)

  • Princípio da Impessoalidade

     Tem as mesmas características da isonomia, segundo a qual os administrados devem ser tratados de forma igualitária frente ao interesse público.

  • Lembremos da Teoria do Órgão: "A teoria do órgão enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha."

  • O princípio da impessoalidade, também apresentado expressamente na CF/88, apresenta quatro sentidos:

    a) princípio da finalidade: é sinônimo de interesse público; deve satisfazer a finalidade específica prevista em lei.

    b) princípio da igualdade ou isonomia:o princípio da impessoalidade se traduz na ideia de isonomia, pois a Administração deve atender a todos os administrados sem discriminações. Não se pode favorecer pessoas ou se utilizar de perseguições indevidas, consagrando assim o princípio da igualdade ou isonomia.

    c) vedação de promoção pessoal:os agentes públicos atuam em nome do Estado. Dessa forma, não poderá ocorrer a pessoalização ou promoção pessoal do agente público pelos atos realizados;

    d) impedimento e suspeição:esses institutos possuem o objetivo de afastar de processos administrativos ou judiciais as pessoas que não possuem condições de aplicar a lei de forma imparcial, em função de parentesco, amizade ou inimizade com pessoas que participam do processo.

     

  • GABARITO:     A

    __________________________________________________________________________________________

     

     

    TEORIA DO ÓRGÃO OU DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA

     

    A teoria do órgão enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha.

    Essa ideia, também denominada teoria ou princípio da imputação volitiva, surgiu no fim do séc. XIX pelo trabalho do jurista alemão Otto Gierke. A inspiração é biológica, sendo os órgãos públicos entendidos como os próprios órgãos de nossos corpos. Da mesma forma que quando alguém bate em outro a culpa não é exclusivamente de sua mão, mas de todo o indivíduo, a atuação de órgão público deve gerar a responsabilização de toda a pessoa jurídica.

     

    ATENÇÃO:  Provas para Magistratura geralmente cobram o nome do autor da TEORIA DO ÓRGÃO:  Otto Gierke   

    Fica a Dica !

  • GABARITO:     A

    "Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário."

    O agente público deve excluir a promoção pessoal de qualquer ato público praticado, nesse quesito baseia-se o princípio da impessoalidade.

     

  • Alternativa correta: letra A.

     

    O Princípio da Impessoalidade, em relação à Administração, significa que a autoridade administrativa age não em seu nome, mas em nome do Estado. Ou seja, veda-se ao agente público que se valha das atividades desenvolvidas pela Administração para obter promoção pessoalTEORIA DO ÓRGÃO – segundo essa teoria, a atuação do agente público é imputada ao órgão público a que ele se vincula e, consequentemente, à pessoa jurídica da administração pública a qual o órgão pertence.

  • Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Este é um mero agente da Administração Pública, de sorte que não é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal. (José Afonso da Silva em Comentário Contextual à Constituição)

    O princípio da impessoalidade estabelece que a atuação do agente público deve basear-se na ausência de subjetividade, ficando esse impedido de considerar quaisquer inclinações e interesses pessoais, próprios ou de terceiros. A impessoalidade objetiva a igualdade de tratamento que a Administração deve aplicar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica, representando, nesse aspecto, uma faceta do princípio da isonomia[23].

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello[24], o princípio da impessoalidade “traduz a ideia de que a Administração tem de tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nem favoritismo, nem perseguições são toleráveis. Simpatias ou animosidades pessoais, políticas ou ideológicas não podem interferir na atuação administrativa”. E completa: “o princípio em causa não é senão o próprio princípio da igualdade ou isonomia”.

    O princípio da impessoalidade também pode ser analisado sob dois aspectos diferentes: primeiro, quanto ao dever de atendimento ao interesse público, tendo o administrador a obrigação de agir de forma impessoal, abstrata, genérica, protegendo sempre a coletividade; segundo, que a atividade administrativa exercida por um agente público seja imputada ao órgão ou entidade, e não ao próprio agente, o que será visto oportunamente, pois a vontade do agente se confunde com a da pessoa jurídica, formando uma única vontade, o que se conclui na chamada teoria da imputação.

  • Gabarito: A

    O enunciado da questão descreve os conceitos da Teoria do Órgão, adotada pelo Regime Jurídico administrativo brasileiro, a qual está ligada ao princípio da Impessoalidade.

    Bons Estudos!

  • Acho que toda banca tem questões de níveis fácil, médio e difícil Manuel Mendes.

  • GABARITO: Letra A

     

    Ótimo comentário da colaboradora Thaís. Pensou em Princípio da Impessoalidade, lembrou de "FIVI":

     

    FINALIDADE: Buscar o interesse público 

    ISONOMIA: concurso público e licitação

    VEDAÇÃO DE PROMOÇÃO PESSOAL:  nada de obra com nome de prefeito e pessoas vivas

    IMPUTAÇÃO: Aqui entra a Teoria do orgão e o principio da imputação volitiva---> Servidor o ato não é seu---> você é mero executor da vontade do Estado. (Resposta da questão)

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • GABARITO:A

     

    O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e pri­vilégios  indevidamente dispensados a parti­culares no exercício da função administrativa. Além do mais, possui outro aspecto importante, a atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.

     

    Fundamentação:
     

    Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99

  • Q554342  Q554342

    ATENÇÃO:     Impessoalidade ou finalidade (são SINÔNIMOS, para Hely)

     

    Q766390  Q632196 Q597324

     

    Os atos dos servidores públicos deverão estar em conformidade com o interesse público, e não próprio ou de acordo com a vontade de um grupo. Tal afirmação está de acordo com o princípio:  IMPESSOALIDADE

     

    Q582811 Q776330

     

    FALOU EM  QUALIDADE, EFETIVIDADE =   PC  EFICIÊNCIA

     

    É a capacidade de alcançar resultados melhores com o emprego de menos recursos.

    eficiência, segundo o qual agente público deve desempenhar da melhor forma possível suas atribuições, para lograr os melhores resultados, inclusive na prestação dos serviços públicos.

     

     

    Q606266

    FORÇA DE LEI    =   LEGALIDADE

     

    Q826782

    Falou em ética = moralidade

    Aquele que vincula a administração pública a um comportamento ético, conforme discurso da modernidade, com dimensão autônoma em relação ao princípio da legalidade.

    Quanto aos princípios administrativos expressos, a questão trata do princípio da moralidade. Este princípio impõe à Administração Pública a agir com lealdade, boa-fé e ética. Não se refere apenas à violação das leis, como preceitua o princípio da legalidade, vai além, abarcando outras as condutas imorais que prejudicam o interesse público

     


    A doutrina pátria costuma diferenciar “MORAL JURÍDICA” e “MORAL SOCIAL”

     

    * "MORALIDADE SOCIAL / MORALIDADE COMUM" -  procura fazer uma diferenciação entre o BEM e O MAL, o certo e o errado no senso comum da sociedade.

     

    * "MORALIDADE JURÍDICA / MORALIDADE ADMINISTRATIVA" – é a obrigatoriedade de atuação conforme padrões éticos de conduta.

     

  • GABARITO A 

     

    Impessoalidade

     

    1) Isonomia:

    --> O administrador público deve tratar os administrados de maneira igualitária;

    --> Sem criar distinções ou critérios entre eles;

     

    2) Finalidade:

    --> É o interesse social;

    --> A Administração deve agir objetivando fins públicos;

    --> Veda que o administrador atue em interesses próprios ou de terceiros;

     

    3) Vedação à Promoção Pessoal (ou Partidária):

    --> Veda que o administrador utilize obras públicas para fins de promoção pessoal ou partidária.

  • É surreal a diferença entre a FCC e a CESPE. O mesmo assunto é abordado completamente diferente pela CESPE, ela (a cespe) é bem mais objetiva. Tô abismada hahahahaha

     

    Força galera! Bons estudos <3

  • Nas provas da FCC acho que um monte de candidato fecha as questões a diferença pra CESPE em relação ao nivel de dificuldade e brutal.

  • Li alguns comentários, e pior que e verdade achava o Cespe difícil depois que comecei a responder fcc levei tapa na cara pra acordar.

  •  A assertiva “os atos pertencem ao órgão e não ao agente público” constitui aplicação específica do

    princípio da impessoalidade.

  • Quem estuda para tribunal tem que responder massivamente questões da FCC e o do CESPE.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

  • Administração Pública deve ser impessoal em relação a ela mesma, não sendo suficiente ser impessoal em relação aos administrados, de modo que quando um prefeito determina a realização de uma obra pública, quem o faz juridicamente é a pessoa jurídica de direito público do município, e não o prefeito. Nessa perspectiva, devemos destacar, também, a teoria do órgão, de modo que o ato praticado não é imputado à pessoa que o praticou, mas à pessoa jurídica à qual pertence o órgão em que o servidor está lotado.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os princípios da Administração Pública.

    Como destacado por José dos Santos Carvalho Filho, "os princípios são postulados fundamentais que inspiram o modo de agir da Administração Pública". Alguns destes princípios foram trazidos claramente pelo legislador constituinte, e são chamados de princípios expressos, alguns outros princípios são depreendidos da doutrina, da jurisprudência e de outras fontes, e acabam trazendo consigo uma grande aceitação como regras de proceder da Administração Pública. O autor chama esses princípios "não expressos" de "princípios reconhecidos".  A principal distinção, portanto, entre princípios expressos e reconhecidos é o fato de que os primeiros estão expressamente previstos na Constituição Federal. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 19)

    Os princípios expressos estão no art, 37, caput, da Constituição Federal, que assim prevê:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    Vejamos brevemente tais princípios:

    Legalidade - o princípio da legalidade pressupõe a conformação dos atos praticados com as previsões legais. No entanto, não impede o  Poder Executivo de editar atos normativos, desde que tais atos estejam em conformidade com a legislação.
     
    Impessoalidade - o princípio da impessoalidade está expresso no art. 37 da Constituição Federal.  Segundo José dos Santos Carvalho Filho este princípio remete à ideia de não pertencimento a ninguém, ou seja, aquilo que não pode ser voltado especialmente para determinadas pessoas em detrimento de outras. O objetivo final deste princípio é o tratamento igualitário para com os administrados, sem qualquer distinção ou privilégio, retratando, portanto, o trecho descrito no enunciado. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 20).
     
    Moralidade - é um princípio expressamente previsto no art. 37 da Constituição Federal e impõe ao administrador público deve atuar conforme preceitos éticos exigidos, devendo, não apenas analisar os critérios de conveniência, oportunidade, e justiça das ações, mas também de ser honesto. 
     
    Publicidade - o princípio da publicidade é considerado um princípio expresso e prega a necessidade de ampla publicidade dos atos administrativos entre os administrados, permitindo, inclusive que estes possam exercer o controle social das ações administrativas, se, mostrando assim como elemento indispensável à participação democrática.
     
    Eficiência - o princípio da eficiência implementou o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal. Segundo José dos Santos Carvalho Filho o núcleo do princípio é a busca pela produtividade e economicidade, e, o mais importante, a necessidade de redução de desperdícios de dinheiro público, o que impõe a a execução de serviços com presteza, perfeição e rendimento funcional.(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 31).

    Apresentado de modo geral os princípios expressos do art. 37 da CF, é hora de nos determos exclusivamente à impessoalidade, que é o que se exige na questão:

    A ideia de impessoalidade tratada acima é a mais usual e genérica, no entanto, tal princípio pode ser compreendido também por outras perspectivas. Neste sentido, uma delas seria através da atuação administrativa em nome do Estado, e não em nome dos agentes que o praticaram, mantendo os agentes como simples executores dos atos. Essa ideia decorre do princípio da imputação volitiva, da teoria do órgão de Otto Gierke. E tal perspectiva que está no enunciado da questão.

    Diante do exposto, a alternativa correta é o princípio da impessoalidade.

    A) CORRETA
    B) ERRADA
    C) ERRADA
    D) ERRADA
    E) ERRADA

    Gabarito do Professor: Letra A

ID
2292640
Banca
FCC
Órgão
PGE-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um dos documentos que um servidor público deve assinar quando tomar posse é uma declaração de que não acumula cargos, funções ou empregos públicos na Administração pública direta ou indireta. Essa vedação de acumulação, no entanto, tem algumas exceções previstas no inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal. Uma situação de acumulação de cargos PROIBIDA pela Constituição é a de

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88, art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; (LETRA B CERTA)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  (LETRA A CERTA; LETRA C ERRADA; LETRA D CERTA)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (LETRA E CERTA)

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • CF 88, art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • ATENÇÃO:     A REGRA   TAMBÉM  APLICA-SE   NA  SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e EMPRESA PÚBLICA 

     

     

     XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

     

    Art. 95 CF   Aos juízes e MP (Art. 128, § 5º, II)  é vedado:

     

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função,   SALVO uma de magistério    (SÓ UM CARGO PÚBLICO);

     

  • A questão se refere a vedação ;

    Gabarito: C

    Letras: A, B, D , E SÃO AS EXCEÇÕES  PREVISTA NA CF .

     

  • CF 88, art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    #RumoPosse

  • Mania de nao ler todo o enunciado, marquei logo a letra A. 

  • Já vi uma banca fazer essa maldade:

     

    a) a de dois cargos de professor, com profissões regulamentadas [ERRADO]

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científicocom profissão regulamentada [ERRADO]

     

    E sabemos que é o CORRETO é: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

      

     

    GAB. C

  • DOIS cargos de professor; 

    UM cargo de professor COM OUTRO técnico ou científico;  

    DOIS cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Definição de cargo técnico pra gente não confudir com o técnico administrativo:

    ''É aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau.'' (STJ)

  • Macete rápido e curto que vi aqui no QC.

    Só pode acumular (basta lembrar dos partidos políticos): PP, PT e PPS.

    PP = 2 de professor (Professor e Professor);

    PT= Professor e Técnico/Científico;

    PPS = Privativo Profissionais da Saúde.

  • ATUALIZAÇÃO de 2019

    O Senado aprovou nesta quarta-feira (03/04/2019) a proposta de emenda à Constituição que permite a militares a acumulação do cargo com as funções de professor ou profissional da saúde. A mudança vale para integrantes das polícias e dos corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal. A PEC 141/2015, de autoria do ex-deputado Alberto Fraga, já pode ser promulgada.

    Fonte: Agência Senado

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     

     

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;           

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;