SóProvas



Prova FCC - 2018 - ALESE - Analista Legislativo - Contabilidade


ID
2659309
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

Alternativas
Comentários
  • discordo deste gabarito pela seguinte passagem do texto:

     

    "... NÃO SIGNIFICA isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos." 

     

    Entendi que o autor do texto NÃO se preocupou em evitar a utilizar qualquer termo técnico mas, sim, fará uso dele quando parecer ser necessário. A alternativa B informa que o autor procurou evitar utilizar termo técnico mas não foi isto que o texto disse.  

     

    Cabe um recurso neste questão. Pois, repito, que não tem no texto nenhuma informação que indica que o autor evitará termo A ou B, muito pelo contrário, ele usará quando lhe parecer útil e necessário.

  • Letra B.
    Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.
    O seja, inicialmente o autor se preocupa com a complexidade da linguagem.

    *

    "Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês. "Romanos 12:10

  • Quero uma explição, da FCC, sobre essa questão na minha mesa hoje até as 16hrs ¬¬

  • Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

    A divisão entre uma linguagem dos peritos (técnica) e a linguagem dos órgãos de comunicação de massa (simples, do povão)... está aí a tese do texto que a FCC buscava na questão.

  • Concordo com Kleyton Muniz.

    O único motivo pelo qual não marquei a alternativa B foi o abordado pelo nosso colega.

    Mas enfim!!!!!!!!!!

     

    GABARITO B

  • Letra (b)

     

    Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

     

    b) a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras.

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

  • Gabarito Menos Errado: B

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

     

    Azulconfirmam que a alternativa B está correta.

     

    Vermelho: negam a alternativa B.

     

     

    Apesar de eu achar essa questão uma porcaria, não da pra errar na hora da prova, uma vez que as outras 4 alternativas não fazem sentido algum.

  • a bichinha coloca textos complexos, mas ela faz tornar interpretação cada vez mais melhor.

  • GABARITO B

     

    A justificativa está no 2º parágrafo do texto: "Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais."

  • Colegas,

    leiam o enunciado da questão:

     

    Ao introduzir um livro no qual estudará o efeito das publicações de massa sobre a cultura das classes populares, o autor preocupa-se, inicialmente, com

    QUAL É A PREOCUPAÇÃO INICIAL DO AUTOR?

    COMPLEXIDADE DA LINGUAGEM.

    Vejam que as outras alternativas não se encaixam como preocupação inicial do autor. O cara passa o texto todo falando de linguagem.

  • Estou com o kleyton , não vejo essa alternativa como correta.

     

    " a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras."

     

    O início não resta dúvidas , o autor realmente se preocupa com a complexidade de linguagem que irá utilizar , mas a justificativa está completamente errada. O próprio autor diz que ele tem tentado se dirigir ao leitor leigo , MAS NÃO SIGNIFICA que ele tenha tentado simplificar os termos ou usar terminologia técnica. 

     

    Fica bem claro nesta passagem : " Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos. "

     

    Ele não buscou evitar nada , ele apenas escreveu conforme sua compreensão do assunto , os termos técnicos foram apenas algo natural do texto.

  • GABARITO: LETRA B) 

     

    Parágrafo 2º do texto, linhas 4, 5 e 6 :

     

     "Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais."

  • Alternativa B

    a)a complexidade do tema, cuja importância pode até mesmo ser menosprezada por algum leitor preconceituoso, algum “leigo inteligente”.

    Errada. Não há no texto qualquer referência em que o autor tenha uma preocupação acerca de sua ideia ser menosprezada por algum leitor

     b) a complexidade da linguagem a utilizar, uma vez que buscará evitar tanto uma terminologia técnica como expressões excessivamente simplificadoras.

    Correta. É POSSÍVEL inferir tal informação peo seguinte trecho "escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos"

    Se a autora se utilizou de forma excepcional de termos técnicos pode inferir que que a mesma busca evitar tal terminologia 

     c)as controvérsias envolvidas na discussão do tema, divididas entre referendar ou negar o fenômeno de uma cultura de massa que seja autêntica.

    Errada. Não há tal divisão

     d) as controvérsias decorrentes de uma posição política extremada, pela qual se nega qualquer influência entre diferentes áreas da cultura.

    Errada. Não há qualquer termo que indique posição extremada

     e) as polêmicas que levantará, entre leitores leigos, uma linguagem fatalmente limitada pelo apuro de uma terminologia técnica.

    Errada. Não há tal limitação 

     

  • Podemos chegar ao gabarito com o entendimento do trecho: "Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos."


ID
2659312
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Considerando-se o contexto, deve-se entender que

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. A letra D parece estar sem sentido. Aguardo comentarios.

  • O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa."

    Houve elipse do termo verbal "é" na segunda oração que é entendido pelo contexto - "popularização (é) uma tarefa perigosa"

  • GABARITO: D

     

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização -é- uma tarefa perigosa.

  • Sem aspas no ''é'' é sacanem...

  • Helder Santos, creio que a expressão tentá-lo se refere ao termo "aqueles de nós" e não ao "leigo inteligente". 

     

  • Não sei como estava na prova, mas aqui no qconcursos (pelo menos para mim) a alternativa D) aparece escrita dessa forma:

     

    D) a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior.

     

    Como não está destacada a forma verbal "é" na alternativa, quem está resolvendo a questão rapidamente pode nem entender o que ela quer dizer. Quando li, pensei que estava faltando uma palavra na alternativa, que seria algo como: 

     

    a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3º parágrafo) faz subentender que a forma verbal é da frase anterior.

     

    Quem entendeu assim deve ter ficado se perguntando... "De que forma verbal ele está falando?"

  • Para quem está com dúvida sobre a E):

     

    ...mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo.

     

    Esse pronome oblíquio átono faz referência a expressão "escrever para ele".

     

     

  • GABARITO: D

    Zeugma: ocorre a omissão de um termo ou expressão anteriormente mencionada. 

    Assim, a questão aborda a figura de linguagem, em análise, da seguinte forma:

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização (é) uma tarefa perigosa."

  • Letra (d)

     

    Principais tipos de elipse:

     

    Elipse do sujeito

    Neste Carnaval, vou sambar até amanhecer! (elipse do pronome pessoal eu)

    Gostaríamos de viajar pela Europa, mas não temos dinheiro. (elipse do pronome pessoal nós)

     

    Elipse de verbos

    No fim do dia, nenhum familiar feliz com o desenvolvimento dos acontecimentos. (elipse da forma verbal estava)

    Quanta amargura no seu comentário! (elipse da forma verbal há)

     

    Elipse de preposições

    A modelo saiu do camarim, cara lavada, pronta para a sessão de maquiagem. (elipse da preposição de)

    Mariana chorava sem parar, olhos inchados e nariz vermelho. (elipse da preposição com)

     

    Elipse de conjunções

    Gostasse você de mim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo! (elipse da conjunção se)

    Não fosse sua amabilidade, haveria tanta confusão nesta repartição. (elipse da conjunção se)

  • ''Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto''

    Alguém me explica o que o termo ''o permitiu'' retomou ???

  • Não ter colocado uma aspas no "é" foi uma sacanagem insana

  • Essa ficou confusa kkkk

    Quanta crueldade com esse "é".

  • Só acertei porque eliminei as erradas, pois não entendi a opção correta.

  • GABARITO D

     

    A frase: "e a popularização uma tarefa perigosa" (3º parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior:

     

    "O “leigo inteligente” [sujeito] é [verbo de ligação] uma figura vaga, e a popularização [verbo transitivo direto] uma tarefa perigosa [objeto direto]".

     

    --> A popularização do leigo inteligente é uma tarefa perigosa

  • Letra D

     

    Ressaltando que se tivesse uma vírgula nesse trecho "...a popularização, uma tarefa perigosa..." ela seria chamada de virgula vicária... por estar fazendo o papel de um verbo que sofreu o processo de zeugma (que estava explícito na oração anterior e o redator o omitiu por uma questão estilística.

     

    A elipse caracteriza-se pela omissão de um termo facilmente identificado.

    Em “Saímos cedo do trabalho”, temos a elipse do pronome pessoal nós, que está subentendido na flexão verbal.

     

    O zeugma é apresentado, em algumas gramáticas, como um tipo especial de elipse, uma vez que também se caracteriza pela omissão de um termo na oração; porém, no zeugma, ocorre a omissão de um termo anteriormente expresso.

    Observe:
    Compramos café e leite; Marcos, torradas e queijo.
    No exemplo acima, temos uma elipse do sujeito (o pronome pessoal nós) e um zegma do verbo comprar.

     

     

  • Verdade, quanta crueldade !

  • Aline Oliveira,

     

    Entendo que o pronome oblíquo "O" retoma todo o seguimento "Escrevi claramente". Ficaria assim:

     

    Quem PERMITE, PERMITE ALGO. Logo: A minha compreensão do assunto me permitiu ESCREVER CLARAMENTE"

     

    Raciocinei assim. Espero ter ajudado! Alguém arrisca? Se estiver errado me avisem. 

  • Gab. D

    d) Em muitos períodos, aparecem frases em que o verbo fica claramente subentendido por já haver sido expresso anteriormente. O verbo existe, mas é omitido em virtude da figura de sintaxe chamada “zeugma”. Nesses casos a vírgula chamada de vicária pode ser usada como um recurso estilístico para marcar a supressão do verbo citado anteriormente.

    – Nossos bosques têm mais vida; nossa vida(,) mais amores. /  = Nossos bosques têm mais vida; nossa vida (tem) mais amores.

  • E nada de comentário do professor.

  • e a popularização é uma tarefa perigosa

  • D- a frase e a popularização uma tarefa perigosa (3o parágrafo) faz subentender a forma verbal é da frase anterior.

    Correto, trata de zeugma, quando se omite um termo já dito anteriormente. Vejamos o trecho completo:

    "O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização (é) uma tarefa perigosa"


ID
2659315
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Ao optar precisamente pelo nível de linguagem que adotou em seu livro, o autor manifesta a esperança de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    O autor do texto deixa claro que escreveu sobre o assunto abordado da forma mais clara possível.

     

    "Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos".

  • A) a supressão de qualquer terminologia técnica  faça com que seu tema fique mais preciso para os responsáveis pelas publicações de massa. Errado

    Resposta: Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais.

     

    B)o “leitor comum” ou mesmo o “leigo inteligente” sejam capazes de compreender o rigor com que os termos técnicos foram multiplicadamente empregados. Errado

    Resposta :e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos. - ou seja, usou qua do foi necessário e não tantos como afirma a questão.

     

     c)o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum. Gabarito 

    Resposta: Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, 

     

     

    D) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas.

    Resposta apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    E) a profundidade de sua análise sociológica compense o esforço que o leitor haverá de fazer para absorver toda a terminologia técnica. Erada

    Resposta: Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe socia

  • Letra (c)

     

    c) o uso incontornável de esporádicos termos especializados acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum.

     

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

     

    Susceptível - Que possui a capacidade para receber, experimentar, sofrer impressões e/ou modificações: a cera é suscetível de muitas formas; a criança é suscetível de aperfeiçoamento.

     

    (www.dicio.com.br)

  •  

     

    Comentando algumas:

     

     c) o uso incontornável (sim, pois ele não contornou/evitou termos técnicos apenas para usar termos banais) de esporádicos termos especializados (sim, pois ele usou termos técnicos apenas quando percebeu que seriam úteis, ou seja, esporadicamente, de vez em quando)  acabe por fazê-los compreensíveis e proveitosos para o leitor comum (,,, me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos).  (CERTA)

     

     d) a adesão a uma terminologia altamente técnica redunde em algum benefício para os leitores mais afeitos às questões a serem analisadas. (Não apenas para os mais afeitos, mas sim ao "leitores comuns e/ou leigos inteligentes") (ERRADA)

     

  • Discordo do gabarito da questão 

    c) o uso incontornável quer dizer que o autor não poderia evitar.... o que não se pode contornar quer dizer que não se pude evitar, ou seja, ele não poderia evitar de se utilizar de termos tecnicos. Isso é tão verdade que ao final da questão o autor informa que o uso de termos tecnicos se deu quando o mesmo acreditou os mesmos se tornariam uteis e sugestivos. Nada no texto aduz a ideia de que o autor era obrigado a utilizar termos tecnicos. 

     

     

  • INCONTORNÁVEL = NÃO SE PODE ESCAPAR


ID
2659318
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    a) As modificações da cultura popular (constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

     b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

     c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submetem).

     d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permeia) as linguagens.

     e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (institui) uma cultura complexa.

  • Essa questão não faz o menor sentido pra mim. Parece que está em alemão. Devo ser muito tapado.

    O enunciado diz que o verbo deve ser flexionado de acordo com a palavra sublinahda. Mas e aí? Todos os verbos estão no infinitivo. Nenhum está flexionado. Como marcar qualquer assertiva? Simplesmente não respondi. Pra mim, falta algo na questão. Não é possível.

  • Entendi o que a questão pediu depois do EINSTEIN, mas que questãozinha doida!

  • Na verdade falta o elemento sublinhado. cadê??

     

  • hahahahaah o povo batendo cabeça!

    Bem vindos à FCC!

  • Gente, é normal não entender o enunciado das questões de português da FCC no começo haha. 

    Essa questão aí é clássica da FCC. Ela quer saber se o elemento sublinhado é o sujeito do verbo que está entre parênteses, ou seja, se o verbo em parênteses será flexionado de acordo com a palavra sublinhada. 

    Copiando a resposta do EINSTEN pra explicar melhor: 

     

    a) As modificações da cultura popular (constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. O sujeito é "as modificações" e não "cultura", conforme sugeriu a alternativa. 

     b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. O sujeito do verbo propiciar é "a linguagem" e não "estudos". 

     c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submetem). O sujeito do verbo submeter é "muitos estudos" e não "simplificação". 

     d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permeia) as linguagens. O sujeito é "abismo" e não "civilização. 

     e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituiuma cultura complexa. O sujeito de "instituir" é "uma cultura complexa". Que que se institui? R= Uma cultura complexa. 

     

    É só fazer muita questão que vai pegando o jeito das questões da FCC! Beijos

     

     

  • Letra (e)

     

    Nessas questões deve-se encontrar o núcleo do sujeito, com o que concordará com o verbo.

  • Gente na letra D o sujeito não seria aspectos ?! Quem permear as linguagens ? Os aspectos

    No abismo está até preposicionado e o sujeito não pode ser preposicionado.

     

    Ahhh, obrigado Einstein !!

  • Maria, na verdade, o sujeito da forma verbal PERMEAR é o pronome relativo "que" o qual retoma o termo ABISMO. Observe:

     

     

    O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo O QUAL (permeia) as linguagens.

  • QC, CLASSIFIQUE AS QUESTOES

  • Na letra D o sujeito do verbo "permeia" é a palavra "linguagens"! 

    ...está no abismo que as linguagens permeiam

    Letra E é a correta:

    ...os distintos valores com os quais uma cultura complexa é instituída.

  • GABARITO E

     

    "Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se INSTITUI uma cultura complexa."

  • Unica alternativa que eu consegui enchergar um sujeito sublinhado foi a letra E.

  • Gente, agradeço a vocês que me esclarecem sobre as questões da FCC, pensei comigo, to ruim, hein, não tava encontrando nenhuma palavra sublinhada que estivesse concordando com os verbos, mas os caros colegas Einstens, Thais e outros me ajudaram pra caramba. Thanks you!!!

    Gabarito E

  • Na oração o verbo instituir é VTD, portanto o pronome  SE é apassivador, logo o que parece "objeto direto" é "sujeito" ( uma cultura complexa).

  • ESSA É UMA BANCA QUE NEM SABE O QUE ELA MESMO ESTÁ PEDINDO!!

  • O professor que elaborou essa questão é tão ruim, que para perguntar uma coisa besta dificultou ao extremo o enunciado da questão.

  • Sobre a letra C , a palavra ´´simplificação´´ está preposicionada , logo não há o que se falar de núcleo do sujeito concordando com o verbo.

    Ja elimina so de bater o olho.

    Estamos cada vez mais perto !! AVANTE !!!

  • banca otária!!

  • Banca sem noção!!!!

  • Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa.

     

    Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais UMA CULTURA COMPLEXA(SUJEITO) SE INSTITUI(VERBO QUE CONCORDA COM O SUJEITO)

     

    gaba  e

  • VTD +se>sabe o sujeito? voz passiva.

  • Estão fazendo uma tempestade num copo d´água.

    ENUNCIADO: O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase.

     

    É só ver se o verbo entre parênteses concorda com o elemento sublinhado.

    -Concordou? CERTO

    -Não concordou? ERRADO

  • Comentário. Letra “a”, incorreta, o verbo em destaque concorda com “modificações. Letra “b”, incorreta, o verbo em destaque concorda com “linguagem”. Letra “c”, incorreta, o verbo concorda com “muitos estudos”; nessa alternativa o termo sublinhado vem precedido da preposição “a”, assim, não é o sujeito do verbo. Letra “d”, incorreta, o verbo concorda com a palavra que o “que” substitui, no caso, “abismo”; nesta alternativa o termo sublinhado vem precedido de preposição “da nossa civilização” (preposição “de”), assim, não é o sujeito do verbo. Letra “e” correta.

  • Gab. E

    a) ERRADO. As modificações da cultura popular (constituir / constituem) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

     

    b) ERRADO.  O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar / propicie) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

     

    c) ERRADO. A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter / submetem).

     

    d) ERRADO. O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear / permeia) as linguagens.

     

    e) CERTO. Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir / institue) uma cultura complexa.

  • Galera, vocês estão enganados. O sujeito da letra "d" é o "que". Por isso estão fazendo confusão.

    O comentário do Einstein é o correto. Curtam o comentário dele.

  • 1º O verbo deve concordar com o sujeito.

    2º Não existe sujeito preposicionado.

    a) As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart.

    b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares.

    c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter).

    d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens.

    e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa.

    Gabarito: E

  • sobre a alternativa E (gabarito):

    Verbo ''instituir''transitivo direto

    Pronome ''se'' - apassivador 

    ''Uma cultura complexa'' - suj. paciente 

     

  • Explicar de um modo "leigo" - ahah.

    .

    O enunciado é difícil, pois no começo eu apenas acreditei que a banca queria um tempo/modo verbal que estivesse correto quando se usava aquele determinado termo sublinhado. Aí na D como o emprego de "permeia" ficou condizente com o termo sublinhado civilização, pensei que essa estivesse correta, mas daí a E trouxe um outro pensamento sobre o pedido da questão, pois ela também se apresentava correta, visto que na E cabia o empregao de "institui", que estava condizente com o termo sublinhado cultura.

    .

    Daí, consegui enxergar que, na verdade, o enunciado quer o tempo/modo verbal que seja flexionado pelo termo sublinhado, que concorde com ele, daí a prevalência do gabarito E sobre o D.

    .

    O lance da D é que o que "permeia" as linguagens é o abismo, que não está sublinhado, sacou? Na D sublinharam civilização. Se tivessem sublinhado abismo, daí a D poderia ser o gabarito.

    .

    Já na E, que é o gabarito, a cultura é instutuída, por isso o termo sublinhado (cultura) se relaciona com a flexão do verbo, que deve ser "institui".

    .

    Então, vamos criar um mantra "leigo" para sempre acertar questões com esse tipo de enunciado:

    .

    Quando a banca falar "o verbo indicado deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado", temos que ter em mente que a banca quer que você aponte a opção em que o elemento sublinhado "manda" na flexão verbal, ou seja, a flexão verbal decorre daquele elemento sublinhado.

    .

    VIDE Q884734.

    .

    Espero ter ajudado. Abs!

     

  • ela só quer saber se o verbo refere-se ao termo sublinhado ou ao verbo, pronto...matou a questão.  PAHHHH

  • (A) da cultura não flexiona verbo
    (B) de seus estudos  não flexiona verbo
    (C) à simplificação não flexiona verbo
    (D) a nossa civilização não flexiona verbo
    (E) UMA CULTURA COMPLEXA INSTITUI, ALGUMAS CULTURAS COMPLEXAS INSTITUEM... é a úbnica opção com sujeito sublinhado (lê-se sub_linhado) nas opções .

     

  • O enunciado parece confuso, mas essa é uma questão tradicional na FCC e quem está estudando pra essa banca precisa entender o que esse tipo de questão quer, pq sempre vai cair.

     

    Qdo o enunciado pede "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase", ela pede na verdade, pra você identificar em quais das opções o elemento sublinhado é o sujeito da frase.

    Pq o verbo sempre irá concordar com o sujeito - conceito de concordância verbal.

    Logo, você só precisa encontrar o sujeito da frase que esteja sublinhado.

     

    "A paciência é uma segunda coragem" Kafka

  • O problema é que a questao para mim nao mostram os termos sublinhados. Aí fica difícil  de responder. 

  • Povo reclama de não estar sublinhado, com o Chrome isso nunca me aconteceu.

    Se ter malícia nesse tipo de questão, perceberá que, com exceção da E, todos os termos sublinhados estão acompanhados de preposição , ou seja, não poderiam ser núcleo do sujeito!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • ...se institui uma cultura complexa

    institui - VTD

    se - PA

    uma cultura complexa - sujeito paciente

    Gabarito: E

  • A - As modificações (constituir/constituem)

    B - A linguagem de seus estudos (propiciar/propicia)

    C - Muitos estudos a que se (submeter/submetem).

    D - Abismo que (permear/permeia) as linguagens.

    E - Uma cultura complexa (instituir/institui) (GABARITO)

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • José Maria | Direção Concursos

    ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O verbo “constituir” tem suas regras de flexão em “As modificações”, não em “cultura”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O verbo “propiciar” é flexionado de acordo com “linguagem”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. O verbo “submeter” tem relação com “muitos estudos”, não com “simplificação”.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, pois “abismo” é quem modifica o verbo “permear”, não civilização.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. O termo “cultura” é corretamente o termo relacionado com o verbo “instituir”.

  • GABARITO: E

    Pessoal, o segredo dessas questões da FCC é você perguntar ao verbo que está entre parênteses (faz isso que não tem erro). Veja:

    Palavra sublinhada: Proposta do examinador

    Palavra em negrito: Minha correção

    .

    a) As modificações da cultura popular (constituir) o centro da preocupação desse livro de Richard Hoggart. → Quem constitui o centro da preocupação? As modificações, e não a cultura

    .

    b) O autor do livro deseja que a linguagem de seus estudos (propiciar) aos seus leitores revelações sobre a cultura das classes populares. → Quem propicia aos seus leitores a revelação? A linguagem, e não os estudos.

    .

    c) A popularização preocupa o autor porque muitos estudos se tornam simplórios devido à simplificação excessiva a que se (submeter). → Quem se submete à simplificação excessiva? Os estudos, e não a simplificação (a palavra nem poderia ser sujeito, pois está preposicionada → à)

    .

    d) O pesquisador acredita que um dos mais negativos aspectos da nossa civilização está no abismo que (permear) as linguagens. → O que permeia as linguagens? O abismo, e não a civilização.

    .

    e) Quem estuda os diferentes níveis de manifestações culturais propõe-se a reconhecer os distintos valores com os quais se (instituir) uma cultura complexa. → Se institui o quê? Uma cultura complexa → Perceba que esse é o sujeito, mas o núcleo dele, ou seja, aquela palavrinha que não podemos retirar sem a perda do sentido é "cultura". Por isso, esse é nosso gabarito.

    .

    Essa questão é típica da FCC, mas isso não quer dizer que outras bancas não possam copiar. Vá treinando e errando que você pega o jeito, mas não desista!

    Espero que tenha ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
2659321
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Há construção na voz passiva e adequada correlação entre os tempos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra A, mas o correto não seria: "Resultados muito semelhantes aos dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação" ?

  •  a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.

     b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado resultados semelhantes.

     d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     e) Por haver-se dedicado, sobretudo, ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.

  • Glícia Teixeira, respondendo a sua pergunta:

     

    Resultados semelhantes ao (resultado) dessa pesquisa

     

    A construção acima está correta. Poderia ser conforme abaixo também, mas haveria mudança de sentido:

     

    Resultados semelhantes aos (resultados) dessa pesquisa

     

  • a) GABARITO

     

    b) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Essa pesquisa teria chegado (voz ativa) a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     

    c) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado (voz ativa) resultados semelhantes.

     

    d) Errada. Verbo na voz ativa e correlação entre tempos verbais errada. 

    Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     

    e) Errada. Verbo na voz ativa. 

    Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi* conclusivo.

     

    *Acredito que o correto seria "fora", mas não tenho certeza. De qualquer forma, não há voz passiva no período.

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Pessoal tenho uma dúvida, se eu quisesse passar para voz ativa a frase da letra A. como faço? e como ficaria?

  • Monique eu faço assim: separo o Agente da Passiva da locução verbal e do restante:

    Resultados muito semelhantes / seriam encontrados / caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação

    Essa primeira parte é agente da passiva por que? Pois os resultados sofrem a ação de serem encontrados, eles não encontram, entende?

    Então inverto a frase, o complemento vira sujeito e o agente da passiva vira objeto direto:

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação /  *verbo* / resultados muito semelhantes

    A alteração do verbo é da seguinte forma: na voz passiva temos uma locução verbal "Seriam encontrados", na voz ativa vira um único verbo, tira o verbo "ser" e o encontrados terá que concordar com o sujeito "foco da análise" (singular) e com o tempo verbal da locução, ou seja, futuro do pretérito. Ficando assim:

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação /  encontraria / resultados muito semelhantes

    Se alguém não concordar, pode dizer. Eu acho essa forma bem prática e nunca deu "ruim".

  • Bruno Caveira,

    fiz o mesmo raciocínio que você, porém o que me fez chegar a resposta correta foi notar que na alternativa E) o fragemento ''foi conclusivo'' deveria ter sido escrito ''foi concluso'' - sendo então: verbo SER + particípio do verbo cloncluir - forma passiva analítica.

    O verbo concluir é abundante, ou seja, apresenta duas formas de particípio. Se:

    ser/estar + particípio = terminações em -go, -to, -so

    ou

    ter/haver + particípio = terminações em -do

  • GABARITO A

     

    Na questão não se faz necessário nem encontrar a voz passiva. Pela falta de concordância nas demais alternativas já dá para acertar a questão.

     

    a) Resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa seriam encontrados caso o foco de análise incidisse sobre outros meios de comunicação.

     

    b) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixe de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

     

    c) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador terá encontrado resultados semelhantes.

     

    d) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, seria possível chegar a resultados não muito diferentes destes.

     

    e) Por haver-se dedicado sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não foi conclusivo.

  • Lembrando que a Voz Passiva:

    * Analítica: Verbo Auxiliar (SER / IR) + Verbo Principal no particípio

    * Sintética: Verbo Principal na 3ª + -SE

  • Monique, ficaria da sequinte forma:

    Ativa

    Caso o foco da análise incidisse sobre outros meios de comunicação encontrariam resultados muito semelhantes ao dessa pesquisa.

    Lembrando que o verbo auxiliar (seriam) se encontrava no futuro do pretérito, logo o verbo principal (encontrados) foi levado a esse tempo e modo para manter a mesma correlação.

  • B) Essa pesquisa teria chegado a resultados semelhantes desde que o foco não deixasse de incidir sobre a linguagem dos outros meios de comunicação.

    C) Dispondo-se a vir fazer uma boa análise de outras formas de comunicação, o pesquisador teria encontrado resultados semelhantes.

    D) Quando outras análises incidirem sobre outros meios de comunicação, será possível chegar a resultados não muito diferentes destes

    E) Por haver-se (TER SIDO) dedicado, sobretudo ao estudo da linguagem da imprensa, o de outros meios de comunicação não fora conclusivo.

    Gabarito: A 

  • Gente, será que comprar um curso de resolução de questões da banca sentiria com mais segurança para responder essas questões da FCC? :(

    Sinto-me tão insegura. 

  • GABARITO: letra A

     

    *VOZ PASSIVA Analítica:

    O verbo SER(verbo auxiliar) + verbo principal no PARTICÍPIO("seriam encontrados") 

     

    *CORRELAÇÃO verbal:

    RIA  --->  SSE ("seriam , incidisse")       ***(FCC AMAAA, DECORE!!)

     

    Bons estudos!!

  • Vá pro comentário da Melisa Pimenta, excelente método!

  • VOZ ATIVA:  ------------------>  VOZ PASSIVA :  

    Sujeito        ------------------->  Agente da passiva

    1 verbo       ------------------->   2 verbos              SER + PARTICÍPIO

    2 verbos     ------------------->  3 verbos

    Objeto Direto --------------->   Sujeito

     

    *Voz passiva tem que ser sempre O.D.

  • Não sei quem arriscou tbm, mas só vi a letra A

  • Essa questão fiz de modo simples, procurei a opção que tinha "verbo ser + participio",

    somente a assertiva a) contemplava isso: "seriam encontrados"

     

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje" Karen Lamb    
     

  • ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A

  • SEF- SER/ ESTAR/ FICAR + PARTICÍPIO

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:27

    ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A

  • José Maria | Direção Concursos

    07/11/2019 às 11:27

    ALTERNATIVA A: “Seriam encontrados” está na voz passiva analítica, já respeitando a primeira condição imposta pelo enunciado. Sobre a correlação verbal adequada, segunda condição da questão, percebemos o uso perfeito do futuro do pretérito do indicativo (seriam) com o pretérito imperfeito do subjuntivo (incidisse). Esse tipo de questão clássica da FCC, articulando esses dois tempos verbais. Portanto, item correto.

    ALTERNATIVA B: Primeiramente, não há voz passiva no item, o que por si só já o invalidaria. Em segundo plano, a correlação verbal não encontra harmonia, pois “teria” impõe condição de acontecimento hipotética, no futuro do pretérito do indicativo, contudo “deixe” está no presente do subjuntivo, indicando uma possibilidade no presente. Sendo assim, deveria ser colocado o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, “deixasse”.

    ALTERNATIVA C: Item inadequado por não haver o uso da voz passiva.

    ALTERNATIVA D: Neste item não se encontra nem a voz passiva nem a coerência na correlação temporal. A relação entre “quando” e “incidirem” indica construção no futuro do subjuntivo, que exigiria o emprego da firma de futuro do presente “será possível”.

     ALTERNATIVA E: Mais um item em que não há voz passiva.

    Resposta: A


ID
2659324
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão abaixo refere-se ao texto seguinte − parte do prefácio de um livro de sociologia em que o autor se dedicou ao estudo da cultura popular.


[Linguagens e culturas]


    Este livro estuda as modificações que se deram na cultura das classes populares ao longo das últimas décadas, de modo especial aquelas que podem ser atribuídas à influência das publicações de massa. Creio que obteríamos resultados muito semelhantes caso tomássemos como exemplos algumas outras formas de comunicação, como o cinema, o rádio ou a televisão.

    Penso que tenho sempre tentado dirigir-me principalmente ao “leitor comum” sério ou “leigo inteligente” de qualquer classe social. Não significa isto que eu tenha tentado adotar qualquer tom de voz específico, ou que tenha evitado o uso de quaisquer termos técnicos, para só empregar expressões banais. Escrevi tão claramente quanto o permitiu a minha compreensão do assunto, e apenas usei termos técnicos quando me pareceram susceptíveis de se tornarem úteis e sugestivos.

    O “leigo inteligente” é uma figura vaga, e a popularização uma tarefa perigosa; mas parece-me que aqueles de nós que consideram uma urgente necessidade escrever para ele devem continuar a tentá-lo. Porque um dos mais nefastos aspectos da nossa condição cultural é a divisão entre a linguagem dos peritos e o nível extraordinariamente baixo daquela utilizada nos órgãos de comunicação de massa.

(Adaptado de: HOGGART, Richard. As utilizações da cultura. Trad. de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presença, 1973.)

Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Ajudou bastante TEYVIANNE OLIVEIRA, obrigado.

  • Gabarito: D

     

    a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

    b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não confundam-se quando se busca especificá-las.

    c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acabam por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.

    d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.

    e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica em afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, lhe pudessem melhor aproveitar.

     

  • Acredito que o erro da A seria a substituição de "da" por "a" na frase: "(...)uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum."

    devido à exigência do verbo preferir, pois: "quem prefere, prefere isso a aquilo". 

    Da forma que está escrito, parece que "fala comum" é adj. adnominal de "linguagem mais fluente".

  • Pessoal, o erro da letra "a" é porque o sujeito da segunda oração é "ele" e "lhe" não pode ser sujeito? 

    Ex: Ele prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

     

     

  •  a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que lhe prefere a linguagem mais fluente da fala comum.

    Preferir é verbo trans. dir e ind, vejo dois complementos indiretos aqui. (não tenho certeza)

     

  • a) Quem prefere, prefere uma coisa a outra

    b)  O não é palavra atrativa =  não se confundam

    c) O fato .... acaba

    d) certo

    e) Implicar = OD

  • A) Acho que o erro desta alternativa não está no LHE, pois se fóssemos substituir o pronome a frase ficaria assim: "...uma vez que prefere AO pesquisador a linguagem mais fluente da fala comum." Ou seja, o LHE estaria correto pois remete ao objeto indireto do verbo preferir, bem como está correta a colocação pronominal, pois o QUE atrai a próclise. O erro, para mim está no uso do pronome indicativo DESSE, que por sua natureza é um elemento anafórico e deve fazer menção a um termo anterior, mas na questão menciona o elemento PESQUISADOR que está na frente, logo deveria ter sido utilizado o elemento catafórico DESTE(a catapulta joga para frente). Se estiver errado por favor me corrijam.

  • Gab: D.

     

    A) Quem prefere, prefere alguma coisa A algo. Acredito que no lugar de "da fala comum" deveria ser "a fala comum"
    B) Deveria usar a próclise. A palavra "que" é atrativa. Correto seria "não se confundam"
    C) Quando tiver o Como o haver = existir na questão, o correto seria "acaba" e não "acabam"
    E) Implicar = acarretar ele é VTD  NÃO pede a preposição "EM".

  • Implicar no sentido de "acarretar" é  transitivo direto e por isso não pede preposição. Gab: D.

  • a) Ser contra a linguagem excessivamente técnica é uma preocupação desse pesquisador, uma vez que _ prefere a linguagem mais fluente a fala comum.

     

    b) O autor considera haver um fosso entre a linguagem especialista e a comum, conquanto não se confunda quando se busca especificá-la.

     

    c) O fato de haver a linguagem dos peritos e a linguagem dos leigos acaba por produzir um atrito de competências e interferindo nas conclusões das pesquisas.

     

    d) Não há razão para se adotar uma linguagem excessivamente técnica, se o interesse maior de uma pesquisa for o de atingir os leigos nela interessados.

     

    e) O fato de se empregar termos abusivamente especializados implica _ afastar de uma pesquisa aqueles que, por outro lado, _ pudessem melhor aproveitar.

  •  verbo "preferir" é um verbo transitivo direto e indireto, portanto rege a preposição "a".

    A regência verbal é determinante na construção correta de expressões formadas com o verbo "preferir". Embora na língua coloquial empregue-se o termo "do que" em lugar da preposição "a", quando há relação de comparação, a regência adequada da língua culta ainda exige a presença do "a" preposicional

     

    Fonte: Google


ID
2659327
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

A advertência de Hobsbawm, indicada para o fragmento citado, seria a de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

  • Gabarito: A

    "Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem".
    A partir desse trecho, depreende-se que os fatos do presente, considerado perpétuo (contínuo) e vivido pelos jovens, não consideram mais nada do que aconteceu no passado.

  • Letra (a)

     

    a) as experiências valorizadas apenas em seu próprio presente, visto como perpétuo, acabam por desconsiderar todo e qualquer sentido do passado.

     

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, (Perpétuo é sinônimo de: infinito, infindo, eterno, incessante, contínuo) sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

     

     

  • Gabarito A

     

     

    Desculpa o comentário inútil, mas nessa questão parece que as alternativas erradas foram criadas a partir de um gerador de lerolero, nenhuma faz o menor sentido.

  • Os cara força a barra as veiz :)

  • GABARITO A

     

    Alternativas completamente subjetivas! Só acertei porquê fui na alternativa "menos nada a ver", considerando o período:

     

    "Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem."

  • É a batalha ideológica pelo passado. O Bolsonaro diz que Ditadura foram os anos de ouro do Brasil. O Karnal diz que era terrível.

     

    Os cristãos eram perseguidos e mortos na Roma Antiga. Depois, os cristãos chegaram ao poder, e alguns séculos depois, passaram a perseguir os pagões e ateus. Hoje em dia, cristianismo é sinônimo de "bom coração" Hehehe

     

    Loucura essa coisa de história da humanidade.

     

    Vida à cultura democrática, C.H.

  • Rapaz! Fiquei mais perdido que cego em tiroteiro. Chuta que é macumba!


ID
2659330
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

Considerando-se o contexto e a construção do texto, observa-se que

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    Por o historiador ser objetivo não deixará de valorizar o subjetivo.

    Assim como adjetivar fenômeno com lúgubres (que causa tristeza) não o descariquiterizará.

  •  a) a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. ERRADO. A expressão refere-se à história do século XX.

     

     b) a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. GABARITO. A expessão lúgubres tem uma carga pejorativa e representa a visão do autor sobre a destruição do passado no final do século XX. 

     

     c) os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. ERRADO. Os travessões aqui não apresentam uma contradição, mas apenas uma reiteração do que já havia sido escrito antes.

     

     d) o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. ERRADO. O termo longevo refere-se ao historiador Hosbawn, que, de acordo com o texto, viveu entre 1917 e 2012.

     

     e) o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. ERRADO.  O termo refere-se ao fato de os jovens viverem em uma espécie de presente contínuo, sem a valorização do passado público.

  • Sobre a A

     

    "Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX."

     

    Isso quer dizer que a história do Eric se confunde com a história do século XX devido ao seu papel de grande importância durante esse período. 

  • Aquela questão que você responde por exclusão e marca uma alternativa que não entendeu nada mas tem certeza que as outras estão erradas. 

  • Só por exclusão mesmo, pois não entendi..nadinha nadinha da alternativa.

     

    Mesmo com a explicação da Glícia Teixeira, excelente, por sinal

  • GAB: B.

     

    Embora o historiador se utilize da objetividade do seu ofício - considerando utilizar documentos e tratados oficiais como fontes e sendo neutro para atingir concretamente o passado -, é possível encontrar valorações subjetivas de sua parte em determinados escritos, como no caso do emprego do adjetivo "lúgubres", aplicado a fenômenos.

     

    LÚGUBRE:

     - adjetivo de dois gêneros

     

    1. relativo à morte, aos funerais; que evoca a morte; fúnebre, macabro.

    "l. cortejo"

     

    2. p.ext. que é sinal de ou que inspira uma grande tristeza.

    "l. figura"

     

    3. p.ext. que inspira pavor; escuro, sinistro, medonho.

    "visitamos os l. aposentos, desabitados havia anos"

     

    4. substantivo masculino

    lugubridade ou aquilo que a tem; que é de luto.

    "em sua poesia, apega-se ao l. e aterrador"

  • Significado de Longevo

    Que chegou a uma idade excessivamente avançada.

    [Figurado] Que tende a durar muito tempo; duradouro.

    Etimologia (origem da palavra longevo). Do latim longaevus.a.um.

    Sinônimos de Longevo:

    Longevo é sinônimo de: duradouro, macróbio, idoso, velho, decrépito.

    https://www.dicio.com.br/longevo/

     

  • GABARITO B

     

    a) a expressão como também sua equipara a experiência de Hobsbawm à dos jovens do final do século. (Hobsbawm fala da sua experiência vivida no final do século XX, o próximo período do texto já inicia com a frase: "os jovens de hoje.." - não há equiparação).

     

    b) a objetividade de um historiador não exclui toda e qualquer valoração subjetiva, como no caso do emprego do adjetivo lúgubres, aplicado a fenômenos. 

     

    c) os travessões empregados no fragmento citado têm por função enfatizar uma contradição nos argumentos levantados pelo próprio autor. (os travessões estão expressando uma explicação e não uma contradição de ideias).

     

    d) o termo Longevo, no início de um período do primeiro parágrafo, deve ser entendido como equivalente a Para ter vida longa. (longevo significa duradouro, logo não há como realizar a substituição dos termos).

     

    e) o elemento Por isso, iniciando o período final do fragmento, refere-se à perda de importância sofrida pelos historiadores contemporâneos. (extrapola o texto, pois em nenhum momento fala da perda da importância dos historiadores e sim da relação dos jovens com o passado histórico-cultural).

  • Galera se a gente antes de tudo entender que o fragmento todo citado foi escrito pelo próprio historiador fica mais fácil de entender a resposta correta.

     

    "A destruição do passado (...)  é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX "

     

    Note que foi o próprio autor que caracterizou a destruição do passado como algo triste , fúnebre. Por mais que o historiador tenha o papel de " lembrar o que os outros esquecem" , invariavelmente , essa lembrança vai vir acoplada de uma subjetividade, justamente pelo fato do historiador "contar a história" segundo o seu ponto de vista.

     

    Em tempo , saindo um pouco do texto , esse é um dos grandes problemas da própria história em si. A história que lemos nos livros , é fatalmente uma história contada na ótica de quem a escreveu  - por isso nem sempre o relato histórico é objetivo , isto é , remonta fielmente o que aconteceu.

     

     

  • Gentem, o examinador fumou um bek antes de fazer a questao. So o Senhor de Nazare. 

  • Camper TRT e demais colegas..

    Em que pese não saber porque a B estar correta, achei essa questão relativamente fácil (comparadas a algumas outras)

                            Na alternativa 'A' a expressão (como também sua) quer dizer que ele viveu toda a história do século XX, como se fosse a história dele. [até porque o cara inicia falando que ele foi LONGEVO].

                            Na alternativa 'C' os termos dentro do travessão trazem um explicação, no maximo uma correção do que foi dito antes.. mas não tem sentido de contradição.

                            Na alternativa 'D' o termo longevo significa DURADOURO.

                            Na alternativa 'E' o termo POR ISSO, esta concluindo a importância dos historiadores e não a falta de importancia (Por isso os historiadores, ... tornam-se mais importantes que nunca ...

     

                           Por isso, cheguei na resposta B mesmo sem saber porque ela ta certa...

                           Agora me perco todo naquelas questões quem que achar o sujeito, saber qual a função sintática de termo (que pra mim as vezes não tem sentino nenhum... DEFINITIVAMENTE NÃO SEI ACHAR SUJEITO.

  • lon·ge·vo |ê| ou |é| 

    adjetivo

    1. Que dura muito.

    2. Muito velho.

    lú·gu·bre 

    adjetivo de dois gêneros

    1. Relativo a luto.

    2. Fúnebre, lutuoso.

    3. Triste, soturno, pavoroso, escuro.


    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 

  • Quando o autor caracteriza os fenômenos como lúgubres , está emitindo uma opinião , ou seja , uma valoração subjetiva ... foi o que entendi...

  • O examinador da FCC com certeza é lúgubre!!

  • Lúgubre = Triste ou que gera sentimento de perda (morte)

    Subjetivo = varia de pessoa para pessoa.

    No texto o historiador considera o fenômeno lúgubre, outra pessoa poderia considerar que esse fenômeno é apenas interessante. Ou seja, o sentimento muda de pessoa para pessoa, por isso a subjetividade.

  • kkkkkkkkkkkk


    Resolvi a questão pelo mesmo raciocínio da amiga Hermione Granger.


    Acho que em algumas questões, nem o próprio examinador entende o que ele está pedindo.



  • Os examinadores estão tao doidos para ferrar o concurseiro, que começam a pedir coisas sem noção e extraterrestres. Va Se Fu


ID
2659333
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

No segmento Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, o segmento sublinhado pode ser substituído com correção e coerência por

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

     

    O pronome relativo cujo transmite valor de posse.

     

    Posiciona-se entre substantivos, fazendo subentender a preposição “de” (valor de posse).

    * Ao se ler “cujo”, entende-se “de” + substantivo anterior

    Na alt. A não faz sentido por a preposição "de" antes do cujo se ele já tem essa preposição subentendida.

     

    Na Alt. B não cabe a preposição "em" pois ela é exigida quando há adj.adv. de lugar.(Não é o caso da frase em questão.)

     

    Na Alt. D o "de quem" esta errado, uma vez que, o suj. é OS HISTORIADORES, no plural.


    O cujo nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele. ERRO da alt. E

     

     

  • o cujo pode vir precedido de artigo sim, não pode é após ele. exemplo:  Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

  • Jakson Oliveira,

    No seu exemplo, o "a" não é um artigo, é uma preposição.

  • O "cujo", corrijam-me se eu estiver errado, nunca vem precedido de crase! Quanto a vir precedido por "em";"de" ou "a" isso dependerá da regência do verbo que está seguinte a ele.

  • Daniele, o cujo pode estar precidido de preposição - o "a" pode vim como preposição e não artigo... Não pode vim  artigo depois do cujo (ex: Cujo o/ cujo a)!! 

     

    mas pode ser: em cujo, a cujo...

  • O candidato que decorou as proposições, Mata a questão.

  • colegas, vale a pena decorar as seguintes regências:

     

    ESQUECER/LEMBRAR

    VTI- verbo e pronome (me, te, se, nos,vos) devem estar juntos.

    Esqueci-me de você. Parte integrante do verbo.

    Toda vez que aparecer a preposição de, será obrigatório o uso do pronome.

     

    VTD- sem pronome e sem preposição.

    Esqueci você.

    A mesma regra vale para "lembrar".

     

    Anotações:

    Prof: Flávia Rita.

     

  • Jacson Oliveira, isso não é artigo e sim preposição.

     

  • Esse termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. 

    Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...
    A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    Não se usa artigo definido entre o pronome "cujo" e o substantivo subsequente.

    Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (forma inadequada de uso do pronome)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma adequada de uso do pronome)

    O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam.

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição.

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam.

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora.

    Eis a amiga com cujas atitudes não concordamos.

    Ao concordarmos, concordamos com algo, ou seja, não concordamos com as atitudes da amiga.

    fonte: UOL

  • GABARITO C

    O pronome CUJO não admite artigo. É aplicado entre dois substantivos

    ex:

    há mulheres (substantivo) CUJA inteligência (substantivo) não se compara..

    líamos livros CUJAS teorias eram fantásticas..

     

    o bizu é ler os dois substantivos de trás p frente e utilizar (do, da, dos, das), se encaixar, utiliza o pronome.

    inteligência DAS mulheres

    teorias DOS livros

     

    bons estudos

  • Alguém sabe explicar o erro da D? Obrigado.

  • Tiago, o pronome que é utilizado para se referir à pessoa!

  • Há dois erros na letra d): Quando há relação de posse, o único relativo que poderá ser o usado é o "cujo" e suas variações, o outro erro, complementando o comentário do colega Policial Obstinado, além de quem substituir pessoa, substituirá também coisas personificadas: "A Justiça a quem devo obediência é meu guia" , por isso não poderia ser utilizado o relativo quem.

    Notei que o item correto é a letra c); além de ser retirado o sentido de posse, caso contrário, o pr "cujo" deveria ser utilizado.

  • "Têm" com acento por causa de historiadores.

  • Alguém pode informar os sublinhados?
  • CUJO =   1) Relaciona dois substantivos; (Regra gramatical)

                   2) NÃO pode ser seguido de artigo;  

                   3) CONCORDA  com o substantivo posterior;

                   4) PODE ser precedido de preposição;

                   5) É flexionável ( Tem feminino e plural);

                   6) Ideia de POSSE  (Regra de semântica).

  • Alexandre Mourão: Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem

  • 6 MANDAMENTOS CUJO - PRA NUNCA MAIS ERRAR!

    1- SEMPRE entre 2 substantivos - Eis o homem cujo filho foi aprovado

    2- CONCORDA o com substantivo SEGUINTE - Eis o homem cujA filhA foi aprovada

    3- Ideia de POSSE - filho do homem --> Eis o homem cujo filho foi aprovado --> Ler de trás pra frente

    4- NÃO PODE VIR SEGUIDO DE ARTIGO - Eis o homem cujo filho foi aprovado (cujo O filho foi aprovado está errado!!!)

    5- PODE vir ANTECEDIDO de PREPOSIÇÃO: Eis o homem DE CUJO filho falei (quem fala, fala de alguém, o "de" é pedido pela regência do verbo falar)

    6- NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR OUTRO RELATIVO (Eis o homem que o filho falei está ERRADO!!!)

    Professora Adriana Figueiredo

    https://www.youtube.com/watch?v=Ftu0LaFV7mI

     

  • NÃO TROQUE SEU CUJO POR NADA ! NÃO ENFIE ARTIGO NO SEU CUJO.

    CUJO e suas flexões : de que, do qual, da qual, das quais, da qual, dos quais, de quem.

    e JAMAIS ESQUEÇA :

    Quem LEMBRA , LEMBRA ALGO.

    Quem SE LEMBRA, SE LEMBRA DE ALGO.

     

  • Erro da letra B:

    Com os sentidos de fazer parte ou constituir-se, o verbo constar pede a preposição de : “Esta história consta de duas partes”. Significando estar registrado, o verbo rege a preposição em : “Seu nome não consta nos livros”.

    Fonte: http://www.oklinguistica.com.br/index.php/textos/fale-bem/113-constar-de-constar-em

    em cujo mister consta o de lembrar o esquecido - DE cujo mister consta ...

    O ofício (mister) consta de lembrar (constitui-se de).

  • Acho que na letra D) o correto seria "CUJO papel é..."

  • reaviver algo

    lembrar algo

    lembrar-se de algo

  • Não entendi pq a alternativa A está errada!!!!

  • Verbo lembrar e Reviver são VTD ..JÁ ELIMINA TODAS as que tem preposição 

  • Lembrar e Esquecer quando forem verbos pronominais (Lembra-se, Esquecer-se) serão VTI ==> Lembra-se de algo, de alguma coisa.

    Quando forem nominais serão VTD => Lembra algo, lembra alguma coisa. Esquece algo, esquece alguma coisa.

  • Para resolver uma questão em que um fragmento com pronome relativo deve ser substituído por outro que também tenha esse pronome, você precisa saber que:


    1)     Os pronomes relativos são introdutores das orações subordinadas adjetivas: eles têm a função de retomar um termo antecedente da oração principal para que a oração adjetiva o caracterize. Entre os relativos (QUE, QUEM, QUANTO, ONDE, O QUAL, A QUAL, CUJO, CUJA), o pronome CUJO é o único que estabelece ideia de posse ou pertencimento. Por essa razão, estruturalmente, deve ser antecedido pelo nome associado à deia de posse/pertencimento e seguido por outro nome, o que sinaliza o objeto possuído ou pertencido. Na prática, para saber se essa relação e, consequentemente, o uso do CUJO estão corretos, devemos “ler de trás para frente", partindo do termo posposto ao pronome. Se na leitura “aparecer" a preposição DE, que indica a noção de posse/pertencimento, o emprego do CUJO está certo. Vejamos o exemplo presente no fragmento do enunciado:


    “Por isso os historiadores, cujo ofício (...)" ----  Lendo de trás para frente: Ofício DOS historiadores.


    Como o ofício é pertencente aos historiadores, sabemos que, na reescrita dessa oração, deve prevalecer esse sentido, seja pela presença do CUJO, seja pela presença de outras palavras que possam expressar esse sentido. Assim, entre as opções da questão em análise, “lendo de trás para frente", em todas o sentido de posse/pertencimento é mantido, inclusive nas orações não introduzidas por CUJO. Isso porque, na letra C, o pronome QUE está seguido do verbo TER, que expressa esse sentido e, na letra D, o pronome QUEM remete à noção antecedente de pessoas (“historiadores), que têm o “papel" de fazer lembrar o passado. Mas, qual seria então, nesta questão, o critério fundamental para eliminar as opções incorretas rapidamente? Vejamos o próximo item necessário à resolução desta questão.


    2)     A preposição pode fazer  parte do uso do pronome relativo: existe uma regra de escrita formal da Língua Portuguesa própria para as orações adjetivas. Segundo ela, devemos identificar se o verbo da oração adjetiva “pede" preposição. Caso isso aconteça, esta deve se posicionar na frente do pronome relativo. Assim acontece em exemplos ilustrativos como estes:


    o livro [DE que gosto] não está à venda/   o documento [A que acessei] não está mais na validade.

                 Oração adjetiva                                                           Oração adjetiva


    Por outro lado, em construções mais complexas, uma oração adjetiva pode também estar ligada a outras orações subordinadas. Nesse caso, a oração adjetiva, se serve de base para a existência de outras orações, funciona como ORAÇÃO PRINCIPAL destas. Quando isso acontece, a preposição “pedida" pelo verbo da oração que é, ao mesmo tempo, adjetiva e principal, serve à oração que a ela se subordina, ou seja, a preposição conecta-se não mais ao pronome relativo, e sim à oração subordinada que vem depois da “oração adjetiva com função de principal". Vejamos o exemplo da letra A, para melhores esclarecimentos:

    -  A) [de cuja missão propõe-se] [A lembrar o] [que é esquecido].

    Oração adjetiva e, também, principal da segunda oração.


    No período da letra A, temos três orações: a primeira é uma subordinada adjetiva em relação à que a antecede no texto, mas como “serve de base" para a existência da segunda, será a principal desta. Note que o verbo da oração 1, “propor-se", de fato, pede preposição, mas não é DE, como se sugere letra A, nem muito menos esta deverá se posicionar na frente do pronome cujo, pois ela acumula a função de oração principal da oração 2. Acontecendo isso, a preposição “pedida" pelo seu verbo introduz a oração que está a ela subordinada, ou seja, a oração que vem em seguida: “A lembrar o 

    (= aquele)". Logo, a letra A está errada, visto que não existe a preposição DE antes de CUJA, somente A antes do verbo da segunda oração, como se escreve. Porém, a presença da preposição DE já invalida a letra A como resposta da questão.

    Com base na orientação anterior, para eliminar rapidamente as opções incorretas, devemos verificar se as orações adjetivas também “servem de base" às orações que estão depois delas. Em caso afirmativo, não deverá haver preposição na frente do seu pronome relativo. Façamos esse exercício, sabendo que a letra A já está desconsiderada. Retomemos as opções:


    A)   de cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.

    ERRADA.

    Como já comentamos, a preposição DE não deveria estar na frente do pronome relativo. Reescrevendo corretamente, teríamos: cuja missão propõe-se a lembrar o que é esquecido.


    B) em cujo mister consta o de lembrar o esquecido.

    ERRADA.

    Segmentando o período em orações, verificamos que a oração subordinada adjetiva também funciona como principal da oração seguinte:

    [em cujo mister consta o (= aquele)] [de lembrar o esquecido]

    Logo, a preposição EM não deveria estar na frente do pronome relativo. Note, ainda, que o verbo “constar" apresenta como complemento, um “o", que é pronome demonstrativo (= aquele), estando a preposição que introduz a próxima oração deste período –  “de lembrar o esquecido" –  conectada ao “o", complemento de constar, e não a esse verbo. Reescrevendo o período corretamente, teríamos: cujo mister consta o de lembrar o esquecido.


    C) que têm por propósito reavivar o que é esquecido.

    CORRETA.

    Apesar de a oração subordinada adjetiva deste exemplo não ser introduzida pelo pronome CUJO e variações, a ideia de posse/ pertencimento é expressa pelo verbo TER, tal como já comentamos no texto que antecede o comentário das opções. Ressalta-se, ainda, que esse verbo se apresenta escrito corretamente, com acento circunflexo sinalizando o plural, já que retoma o antecedente “historiadores", que também está no plural. Segmentando o período da letra C em orações, verificamos que, mais uma vez, a adjetiva também é principal da segunda oração, logo, de fato, não deve haver preposição na frente do pronome relativo QUE:

    [que têm por propósito] [reavivar o que é esquecido].

    Além disso, o verbo TER junto a “por propósito" forma uma expressão que pede complemento sem preposição, pois quem tem por propósito “tem por propósito algo". Isso justifica, inclusive, a ausência de preposição na segunda oração. A letra C, portanto, está correta.


    D) de quem o papel é rever o passado esquecido.

    [de quem o papel é] [rever o passado esquecido]

    ERRADA.

    Mais um caso de oração adjetiva funcionando como principal da oração seguinte, então não deve haver preposição antes do pronome relativo. Isso contradiz outra regra da gramática, segundo a qual o pronome relativo QUEM, quando não for sujeito do verbo, sempre será seguido de preposição, para estabelecer melhor coesão ao período. Desse modo, para reescrever corretamente, deveríamos substituir o pronome QUEM por outro. Como se deve manter a ideia de posse/pertencimento, o correto será a substituição por CUJO: cujo papel é rever o passado.


    E) a cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.

    [a cuja responsabilidade está] [em lembrar o esquecido]

    A oração “em lembrar o esquecido" é introduzida pela preposição EM, pois, como sabemos, ela se conecta ao verbo ESTAR que integra uma oração adjetiva que acumula função de oração principal. Por essa razão, não deveria haver a preposição A antes de cujo, para que o período fosse escrito corretamente: cuja responsabilidade está em lembrar o esquecido.


    Resposta: C


  • O pronome relativo (para muitos o determinante relativo) cujo tem algumas características que o individualizam. Ele tem não só um antecedente, mas também um consequente e é com esse consequente que concorda em gênero e número. Além disso, veicula um sentido de posse e pode ser substituído por do qual, ou por dele.

    Como usar o CUJO. Por: Elias Santana

    1. O vocábulo CUJO sempre é usado para denotar uma relação posse.
    2. O pronome CUJO sempre concorda com o termo posterior.
    3. O pronome CUJO nunca é seguido de artigo.
    4. O pronome CUJO pode ser antecedido por preposição.

  • Ué , o cujo não era o pronome que não poderiam ser substituído por outro ? Não entendi

ID
2659336
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


Juventude e história


    Eric Hobsbawm (1917-2012) foi um dos maiores historiadores da era moderna. Longevo, viveu como também sua praticamente toda a história do século XX. É dele este importante fragmento, que vale como uma advertência:

    “A destruição do passado − ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas − é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.”

(Adaptado de: Era dos extremos − O breve século XX. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13.)

Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Andreza Moura sua resposta é excelente deve ganhar um prêmio da ABL

  • Você estar correto Cássio Oliveira, todavia  exitem questões em que o número de erros e as estatisticas das erradas são maiores ... Então colocar o gabarito para aqules que não são assinates ajuda bastante...

  • Muito obrigada a todos aqueles que gentilmente disponibiliza o gabarito. Os maiores gestos da humanidade se concretiza na doação ao próximo e na simplicidade com que faz isso.

  • policia civil sp

  • Analisando a letra b

    .

    b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    .

    [ Tivesse vivido muito menos ] > Oração condicional deslocada

    .

    [ Eric Hobsbawm ] é o sujeito da oração  [ talvez não pudesse ]

    [ esse grande historiador moderno ]  > aposto

    [ com a mesma autoridade ] > oração intercalada

    [ , que batizou como Era dos extremos.] > oração adjetiva explicativa.

    Colocando na ordem direta: Eric Hobsbawm, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho se tivesse vivido muito menos.

    OBS.: Uma dica para perceber o aposto é pensar X=Y, ou seja, Erik Hobsbawm = esse grande historiador moderno. Caso esta frase não se referisse a Erik Hobsbawm ele não seria aposto.

  • Alternativa B

     

     a)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno talvez não pudesse com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

     b)Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    Correta. 

     c)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse − com a mesma autoridade − dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou: como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

     d)Tivesse vivido, muito menos, Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho, sobre esse período histórico que batizou − como Era dos extremos.

    Errada, não separa objeto de seu complemento

     e)Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno − talvez não pudesse com, a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico que batizou como Era dos extremos.

    Errada. Sujeito deslocada na frase deve estar entre virgulas 

  • Experimenta escrever uma frase com tanta vírgula na redação pra ver oq o examinador faz com sua nota kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Letra A,C,D separam o objeto de seu complemento(dar seu testemunho sobre),a letra E so em ler ja se sabe o erro.

    Gab:B

  • Sujeito + Verbo + objeto = sem vírgula

    X, + S + V + O = vírgula

    S+, X, + V + O = vírgulas

    S+ V+, X,+ O = vírgulas

     

    *Se retirar algo entre vírgulas e a frase não fizer sentido, é sinal que está mal pontuado.

  • Fui direto procurando o pronome QUE!

     b) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm, esse grande historiador moderno, talvez não pudesse, com a mesma autoridade, dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos.

    O pronome que retoma período histórico. Para ter certeza tenta substituir por "o qual".

  • Alguém poderia me explicar a letra E.

    Tivesse vivido muito menos Eric Hobsbawm − esse grande historiador moderno − ... A frase em negrito, não serve para realçar o aposto, que nem na frase abaixo?

    "E logo me apresentou a mulher, - uma estimável senhora - e à filha."

  • Gabarito B

    Eu fiz a seguinte análise:

    B) Tivesse vivido muito menos, Eric Hobsbawm (sujeito), esse grande historiador moderno (aposto explicativo), talvez não pudesse, com a mesma autoridade (adjunto adverbial de modo), dar seu testemunho sobre esse período histórico, que batizou como Era dos extremos (oração adjetiva explicativa).

    P.S: atenção para as intercalações adverbiais, isolamento de aposto explicativo e oração adjetiva explicativa.

    FCC costuma fazer isso, com bastante frequência, nas questões de pontuação.

  • ALTERNATIVA A: Temos alguns erros nesta alternativa. O primeiro deles é a falta de vírgula para isolar a oração adverbial deslocada ao início do texto “Tivesse vivido muito menos”. O segundo erro é a falta de isolamento completo do segmento “esse grande historiador moderno”, que consiste em um aposto explicativo, devendo ser adicionada uma vírgula depois de “moderno”. O terceiro erro é a falta de vírgula antes do adjunto adverbial intercalado “com a mesma autoridade”, devendo ser adicionada vírgula depois de “pudesse”. O quarto erro é a vírgula depois de “testemunho”, que separa esta palavra do seu complemento nominal, “sobre esse período histórico”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa correta, pois atende a todos os parâmetros gramaticais de uso da pontuação.

    ALTERNATIVA C: Alternativa falsa pela situação já mostrada nos primeiro e terceiro pontos mostrados no item A. Além disso, adjuntos adverbiais não podem ser separados por travessões, mesmo que deslocados, tornando incorreto o uso para separar “com a mesma autoridade”. Por fim, o uso dos dois-pontos mostra-se inadequado, pois separa o predicativo “como Era dos extremos” do verbo transobjetivo “batizou”.

    ALTERNATIVA D: É errada a vírgula após “vivido”. Deve-se empregar sim a vírgula após “menos”, isolando por inteiro a oração adverbial deslocada da ordem direta “Tivesse vivido muito menos”. Além disso, não faz sentido isolar o aposto explicativo “esse grande historiador moderno” numa ponta por travessão e na outra, por vírgula. Ou se empregam duas vírgulas ou dois travessões. Outro erro é a existência da vírgula depois de “testemunho”, que separa esta palavra do seu complemento nominal, “sobre esse período histórico”. Assim como na alternativa anterior, o travessão também está incorreto, pois isola o verbo transobjetivo “batizou” do predicativo “como Era dos Extremos”.

    ALTERNATIVA E: Temos dois erros. Primeiro, a falta de vírgula para isolar a oração adverbial deslocada ao início do texto. Segundo, a vírgula depois de “com”, pois o adjunto adverbial é o segmento “com a mesma autoridade” inteiro, devendo essa pontuação ser colocada depois de “pudesse”.


ID
2659339
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


A discreta mas expressiva reação do aluno ao comentário do professor sobre uma confissão do poeta Carlos Drummond de Andrade mostra que o estudante acreditava que

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto !

    GABARITO: D

  • D) a expressão literária não traduz emoções verdadeiras (...)

     

    Não consegui ver isso no texto (nem implicitamente). Marquei a E.

  • Bem complicada essa questão.  Eu fui por eliminação.

    Alternativas:

    B - o artista, "homem de gabinete", vive suas emoções somente na imaginação.

    C - seria o contrário,  para o estudante a vida seria mais intensa.

    E - a gente está falando do Drummond, ele sabia muito bem registrar suas emoções. 

    Aí vem as alternativas A e D, 

    Eliminei a A porque está se falando do poeta que vive suas emoções nas poesias e que passa a impressão de ser uma pessoa que não vive plenamente, não está se falando do sentido da poesia e dos sofrimentos do poeta.

    Eu entendi assim...

    Bons estudos.

  • A interpretação deste texto carrega considerável complexidade. Contudo, torna-se mais fácil compreendê-lo da seguinte forma:

     

    O autor do texto, Joelson, comentou com um aluno sobre o fato de Carlos Drummond de Andrade viver suas maiores emoções com a caneta na mão, isto é, escrevendo poemas e frases.

    O aluno teve pena (piedade) de Carlos Drummond de Andrade, porque, pelo fato de este poeta ter suas maiores emoções enquanto escreve, provavelmente sua vida seria infeliz (isso era o que o estudante achava), visto que deixava de viver experiências/emoções calorosas da vida - como festas, viagens, romances - para ficar isolado/cercado (sitiado) escrevendo poemas e frases.

     

    Em virtude dessas conclusões, o estudante tinha, naquele momento de sua vida, a convicção de que a expressão literária não traduz emoções verdadeiras, só vivenciadas pelos que se dispõem a enfrentar a força das experiências (GABARITO - D).

    A opinião do estudante naquele momento é o conteúdo cobrado pela questão.

     

    Bons estudos.

  • A vida do Carlos Drummond de Andrade deve ter sido igual a nossa vida de "concurseiro", trancado no quarto estudando. kkkk

  • FCC e suas questões de interpretação de texto... E eu reclamando da AOCP kkkkkk

  • Trecho que fundamenta o gabarito (D):

     

    "...era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida."

     

    O estudante sentiu piedade e ficou infeliz pelo poeta por não considerar que seria possível viver maiores emoções com uma caneta na mão. Para o estudante, vive maiores emoções quem se atira à vida.


ID
2659342
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


Considerando-se o contexto, o segmento entrevi sua discreta expressão de piedade ganha nova redação, na qual se mantém seu sentido básico, no enunciado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Bastaria lembrar que apiedar-se é sinônimo de compadecer-se.

     

     

  • Divisar - distinguir pela visão; avistar, enxergar; ter visão conspectiva de.

     

    Dar por 

    considerar, tomar como

    Deu por encerrado o assunto.

    notar a, perceber a (regência verbal com preposição: de)

    Acordou e deu por falta da gata da vizinha que tinha ficado de cuidar.

    determinar como

    Deram por encerrado as buscas.

  • Letra (e)

     

    Compadecimento é sinônimo de: piedade, pena, compaixão, dó..

     

    https://www.sinonimos.com.br

  • O senhor fiscal arranja um dicionario ai pfr!

  • GABARITO : E

     

    Sinônimo de entrevi

    10 sinônimos de entrevi para 4 sentidos da palavra entrevi:

    1 distingui, avistei, divisei, previ, olhei.

    Perceber pelos sentidos:

    2 distingui, pressenti, predisse.

    Avistar:

    3 descobri.

    4 previ.

    A palavra entrevi aparece também nas seguintes entradas:

    surpreender, conjecturar, ver, estimar, enxergar, aventar, bispar, conjeturar, lobrigar, vislumbrar

  • Partindo da expressão piedade, já dá para descartar as letras A, B e C. Depois, analisando a palavra expressão, nota-se que se trata de algo manifestado e não guardado para si. Foi-se a letra D embora.

    R.: E

  • di·vi·sar - 

    verbo transitivo

    1. Ver, enxergar, avistar (ao longe ou confusamente).

    2. Distinguir (por sinais exteriores).

    3. Distinguir claramente.

    4. [Heráldica]  Diferençar as armas de família acrescentando-lhes divisas.

    5. [Antigo]  Aprazar; demarcar, delimitar.


    fonte>  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

  • Não entendo pq não pode ser D

     

    =/

  • Raquel, impressão é exatamente o oposto de expressão. É pouco provável que você note a impressão de alguém sobre algum acontecimento, ao contrário de uma expressão (a pessoa pode chegar a uma festa e ter a impressão de que nada lhe agrada, mas ao sorrir passa a expressão de que está contente).

  • é só lembrar do sinônimo de PIEDADE, já mata a questão.


ID
2659345
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


É clara e correta a redação desta nova forma que se deu a uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

     Assim fica mais fácil visualizar

     

     

    Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, o poeta Drummond garantia-lhe que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

     

     

     Quem garante, garante alguma coisa a alguém. O lhe exerce a função de objeto indireto, referenciando Mário de Andrade.

     

  • Gabarito E

    CARO EDUARDO, A ALTERNATIVA D ESTÁ CORRETA NA IDEIA E NO USO DO OBJETO INDIRETO MAS ESTÁ ERRADA NO USO DA VÍRGULA.

    QUEM COMENTA TAMBÉM PODE ERRAR

  • Lucas, acredito que a letra D também está incorreta no uso do pronome "o". 

     

    Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta, a seu amigo Mário de Andrade que o tomavam conta as emoções maiores.

    Confessava o poeta Drummond, numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que era através de uma caneta que as emoções maiores lhe tomavam conta. (lhe no sentido possessivo de "tomavam conta dele"). 

     

    Alguém sabe dizer se está certo? haha

     

  • GABARITO E

     

    "Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo (amigo de Drummond), garantia-lhe (garantia a Mário de Andrade) o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas."

     

    Na ordem direta: "O poeta Drummond garantia a Mário de Andrade, seu amigo, que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas." 

  • FCC e sua síndrome de mestre Yoda. ¬¬'

  • Correto seria:

    A) Asseverava numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade que brotavam de uma caneta as mais inexcedíveis emoções.

    B) As máximas emoções emergiam vivamente de uma caneta a mão, garantia numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond.

    C) Drummond confessava numa carta a seu amigo Mário de Andrade que imbuía sua caneta ás emoções máximas e vividas que invadiam.

    D) Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que dele tomavam conta as emoções maiores.

    E) GABARITO

  • Gabarito Letra E

    a)Asseverava-lhe numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade de que lhe brotava de uma caneta as mais inecedíveis emoções.

    Errada. O verbo brotar é transitivo direto não cabendo o uso da preposição LHE

     b)As máximas emoções imergiam-lhe vivamente de uma caneta a mão, garantia-lhe numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond. 

    Emoções emergem e não imergem! Garantir é um verbo transitivo direito, não cabendo o uso do lhe.

     c)Confessava Drummond numa carta a Mário de Andrade seu amigo, que imbuía sua caneta às emoções máximas e vívidas que lhe invadiam.

    o Termo "seu amigo" deveria vir entre vírgulas e o pronome obliguo lhe não cabe diante do verbo invadir (VTD)

     d)Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond numa carta, a seu amigo Mário de Andrade que o tomavam conta as emoções maiores.

    Termo "atraves de uma caneta" deveria vir entre vírgulas, "ao seu amigo Mario de Andrade" visto que confessar é um verbo bitransitivo e exige preposição

     e)Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, garantia-lhe o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

    Correta

  • Acredito que o erro da letra D tenha sido usar o "ATRAVÉS" com sentido de "POR MEIO DE", uma prática condenada por alguns gramáticos e que a FCC vem adotando em suas provas, CUIDADO!!!

    Através - deve ser usado com sentido de atravessar. EX. A luz passou através da cortina. (lembrem-se disso para redação tb).

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pesta 

  • Para compreender melhor:

     

    Garantia-lhe o poeta Drummond, numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.

  • a) Asseverava numa de suas cartas o poeta Drummond ao amigo Mário de Andrade de que lhe brotava de uma caneta as mais inexcedível emoções.

     

    b) As máximas emoções emergiam vivamente de uma caneta a mão, garantia numa carta a seu amigo Mário de Andrade o poeta Drummond.

     

    c) Confessava Drummond numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, que imbuía sua caneta às emoções máximas e vívidas que o invadiam.

     

    d) Era através de uma caneta, confessava o poeta Drummond, numa carta a seu amigo Mário de Andrade, que o tomavam conta as emoções maiores.

    Numa carta a seu amigo Mário de Andrade, o poeta Drummond confessava que era através de uma caneta que as emoções maiores o tomavam conta.

     

    e) Numa carta a Mário de Andrade, seu amigo, garantia-lhe o poeta Drummond que com a mão numa caneta é que vivia suas emoções mais intensas.


ID
2659348
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo refere-se ao texto seguinte.


No voo da caneta


    Numa das cartas ao amigo Mário de Andrade, assegurava-lhe o poeta Carlos Drummond de Andrade que era com uma caneta na mão que vivia suas maiores emoções. Comentando isso com um jovem aluno, entrevi sua discreta expressão de piedade por aquele poeta sitiado e infeliz, homem de gabinete que não se atirou à vida. Não tive como lhe dizer, naquele momento, que entre as tantas formas de se atirar à vida está a de se valer de uma caneta para perseguir poemas e achar as falas humanas mais urgentes e precisas, essenciais para quem as diz, indispensáveis para quem as ouve, vivas para além do tempo e do espaço imediatos.

(Joelson Figueiredo, inédito)


Na construção Comentando isso com um jovem aluno, entrevi, as ações expressas pelas formas sublinhadas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A) compõem-se como uma simultaneidade.

     

    Tem o mesmo sentido de: "Ao comentar isso com um jovem aluno, entrevi"

  • As palavras sublinhadas são comentando e entrevi

    Agora dá pra responder.

  • O gerúndio, uma forma nominal do verbo, indica uma ação que dura no tempo. (Fonte: minhas anotações).

     

    É possível notar que enquanto COMENTAVA (comentando: processo verbal em curso) algo com um jovem, o autor ENTREVIU  algo. Sendo assim, é notória a ideia de SIMULTANEIDADE entre a ação de COMENTAR e a de ENTREVER.

     

    Gab.: A

     

    Espero ter ajudado!

  • Alternativa A

    Comentando isso com um jovem aluno, entrevi, as ações expressas pelas formas sublinhadas

     a)compõem-se como uma simultaneidade.

    Correta. Veja que as ações do sujeito são destacadas por 2 verbos enquanto ele comentava ele entreveio 

     b)apresentam-se como um efeito seguido de sua causa

    Errada. Não há sugestão de causa consequencia no texto em questão.

     c)manifestam uma ideia de condicionalidade.

    Errada. Não há conjunções que expressem condições (Se ou caso) e nem ideia central de hipoteses

     d)sugerem decisões alternativas.

    Não, sugerem ações simultaneas

     e)articulam-se numa relação de finalidade.  

    Errado, Não há finalidade e sim açoes simultaneas 

  • Pode até ser substituído por: "Enquanto comentava, entrevi suas reações"

  • alguem sabe o motivo da vírgula após o "entrevi"??

  • A) GABARITO.

    COMENTANDO e ENTREVI, ao mesmo tempo, de duas ou mais ações, coisas ou fatos.

  • Gabarito A

    Comentando = enquanto comentava >> ideia de tempo simultâneo


ID
2659351
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes proposições:


I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional.

IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


À luz do disposto na Constituição da República, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    I. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. As limitações são formais, materias e circunstânciais. Não há, em verdade, limitações temporais.

     

    III. Faltou as Assembléias Legislativas

     

    IV. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. (ERRADO)

    - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    - do Presidente da República;

    - de mais da metade das assembleias legislativas da federação, cada uma com a maioria relativa de seus membros.

  • I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. CORRETO! Art. 60, §2º.

     

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais. ERRADO! As emendas à Constituição estão sujeitas as seguintes limitações:

     

    --> MATERIAIS (são as cláusulas pétreas): 

    Art. 60, §4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    --> FORMAIS (ou procedimentais): Iniciativa de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

     

    --> CIRCUNSTANCIAIS: A Constituição não pode ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

     

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. ERRADO! As emendas constitucionais podem ser propostas por um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; do Presidente da República ou de mais da metade das Assembleias Legislativas.

     

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. CERTO! Art 60, §5º.

  •  I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (CORRETA. ART 60  § 2º)

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais. (ERRADA

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional. (ERRADA.ART 60  I,II E III)

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (CORRETA ART 60  § 5)

  • II - errada. Esta sujeita a limitações materiais: cláusulas pétreas.

    III - errada: Mínimo  1/3 da CD ou SF 

    Mais da metade das AL  cada uma com a maioria relativa de seus membros

  • II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

     

    Comentários - Alternativa errada

    Art. 60, §4º: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

     

  • A CF de 1988 não fixou um intervalo temporal mínimo entre os dois turnos de votação para fins de aprovação de emendas à Constituição (CF, art. 60, § 2º), de sorte que inexiste parâmetro objetivo que oriente o exame judicial do grau de solidez da vontade política de reformar a Lei Maior. A interferência judicial no âmago do processo político, verdadeiro locus da atuação típica dos agentes do Poder Legislativo, tem de gozar de lastro forte e categórico no que prevê o texto da CF.

    [ADI 4.425, rel. p/ o ac. min. Luiz Fux, j. 14-3-2013, P, DJE de 19-12-2013.]

     

    Não ocorre contrariedade ao § 5º do art. 60 da Constituição na medida em que o presidente da Câmara dos Deputados, autoridade coatora, aplica dispositivo regimental adequado e declara prejudicada a proposição que tiver substitutivo aprovado, e não rejeitado, ressalvados os destaques (art. 163, V). É de ver-se, pois, que tendo a Câmara dos Deputados apenas rejeitado o substitutivo, e não o projeto que veio por mensagem do Poder Executivo, não se cuida de aplicar a norma do art. 60, § 5º, da Constituição. Por isso mesmo, afastada a rejeição do substitutivo, nada impede que se prossiga na votação do projeto originário. O que não pode ser votado na mesma sessão legislativa é a emenda rejeitada ou havida por prejudicada, e não o substitutivo que é uma subespécie do projeto originariamente proposto.

    [MS 22.503, rel. min. Marco Aurélio, j. 8-5-1996, P, DJ de 6-6-1997.]

     

  • I. Art. 60, § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. Art. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    III. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    IV. Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    O poder derivado reformador tem a função de modificar as normas constitucionais por meio de emendas. As limitações impostas a este poder estão consagradas no artigo 60 da Constituição Federal de 1988:


    a) Limitações procedimentais ou formais: referem-se aos órgãos competentes e aos procedimentos a serem observados na alteração do texto constitucional.


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:


    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; [ERRADO - ITEM TRÊS]


    II - do Presidente da República; [ERRADO - ITEM TRÊS]


    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


    b) Limitações circunstanciais: são limitações consubstanciadas em normas aplicáveis a situações excepcionais, de extrema gravidade, nas quais a livre manifestação do poder derivado reformador possa estar ameaçada.


    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.


    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. [GABARITO - ITEM UM]


    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.


    c) Limitações materiais: impedem a alteração de determinados conteúdos consagrados no texto constitucional. São as denominadas cláusulas  pétreas.


    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


    I - a forma federativa de Estado;


    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;


    III - a separação dos Poderes;


    IV - os direitos e garantias individuais.


    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. [GABARITO - ITEM QUATRO]


    OBS: A Carta Magna de 1988 não consagrou limitação temporal para o poder derivado reformador. A limitação temporal consiste na proibição de reforma de determinados dispositivos durante certo período de tempo após a promulgação da Constituição, com a finalidade de assegurar-lhe maior estabilidade, evitando-se alterações precipitadas e desnecessárias. A CF apenas trouxe esta limitação para o poder derivado revisor (art. 3º, ADCT).


    Fonte: Novelino, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 78/97.

  • I. A proposta de emenda à Constituição será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    CERTO

    Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    II. Por representarem manifestação do poder constituinte, as emendas à Constituição não estão sujeitas a limitações materiais, mas apenas a limitações processuais ou formais.

    FALSO

    Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

     

    III. A Constituição somente poderá ser emendada mediante proposta do Presidente da República ou de qualquer membro do Congresso Nacional.

    FALSO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    CERTO

    Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Emenda à Constituição (E.C.)

     

    -> proposta:

    1/3, no mínimo, Câmara ou Senado

    Presidente

    mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, cada uma pela maioria relativa

    -> não pode durante: intervenção federal, estado de defesa ou de sítio

    -> discussão e votação: cada Casa do CN, em 2 turnos

    -> aprovada: em ambos os turnos, 3/5 dos votos

    -> não será objeto proposta tendente a abolir: 

    forma federativa de Estado

    voto direto, secreto, universal e periódico

    separação dos Poderes

    direitos e garantias individuais

    -> matéria de emenda rejeitada ou havida por prejudicada: não pode nova proposta na mesma sessão

     

    Bons estudos!!


ID
2659354
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, Governador do Estado X, faleceu no primeiro ano do seu mandato, sendo sucedido por José, que havia sido eleito Vice-Governador. Ao fim do mandato em que sucedeu João, José se elegeu Governador do Estado X. Com a proximidade do encerramento desse novo mandato, entendendo que ainda possui muitos projetos para realizar, José almeja se candidatar à reeleição. À luz da Constituição da República, a reeleição pretendida por José

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

    A inelegibilidade em razão de uma única reeleição aplica-se apenas aos cargos do poder executivo 

     

    POSICIONAMENTO DO STF 

    --> Se houver a SUCESSÃO contará como exercício da função de titular, de modo que o vice poderá concorrer para o cargo na condição de titular por apenas uma única vez  

    --> Se ocorrer a mera SUBSTITUIÇÃO não contará como exercício da função, de modo que o vice, agora eleito titular, poderá exercer o mandato de titular por duas vezes consecutivas

     

    POSICIONAMENTO DO TSE

    --> Tanto a SUCESSÃO como a mera SUBSTITUIÇÃO são computadas como titularidade do cargo 

     

     

     

    Algumas dúvidas: 

     

    1) O exercente, por duas vezes, do cargo de titular do poder executivo poderá candidatar-se para outro cargo, agora no poder legislativo? SIM! 

     

    2) O vice está impedido de concorrer ao cargo de titular caso esteja no segundo mandato consecutivo como vice? DEPENDE (olhar posicionamentos acima do TSE e do STF)

     

    3) O exercício por sucessivas vezes do cargo na qualidade de vice é vedado? SIM, ainda com outro titular fica vedado!

     

    4) O exercício, por duas vezes, no cargo de vice, impede que agora a pessoa concorra no cargo de titular? NÃO, desde que não tenha substituído ou sucedido o titular! 

     

    5) Após dois mandatos consecutivos, o titular poderá se candidatar como vice do cargo no qual era titular? NÃO! 

     

    6) Se o vice em Substituição ou o Sucessor desejar concorrer às próximas eleições como vice, deverá se desincompatibilizar? SIM!

  • Art. 14, § 5° CF.

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

  • Membros do Executivo: reeleitos uma única vez. 2 eleições consecutivas. 

  • Não se admite terceiro mandato consecutivo, ainda que município ou estados diferentes.

     

    Vice-prefeito que ocupou o cargo de prefeito por força de decisão judicial que determinou o afastamento do titular. Registro de candidatura a uma terceira assunção na chefia do Poder Executivo municipal. Impossibilidade. Nos termos do § 5º do art. 14 da CF, "os prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente".

     

    [RE 464.277 AgR, rel. min. Ayres  Britto, j. 9-10-2007, 1ª T, DJE de 4-4-2008.]

    = RE 756.073 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-12-2013, 2ª T, DJE de 13-2-2014

     

    Vice-governador eleito duas vezes para o cargo de vice-governador. No segundo mandato de vice, sucedeu o titular. Certo que, no seu primeiro mandato de vice, teria substituído o governador. Possibilidade de reeleger-se ao cargo de governador, porque o exercício da titularidade do cargo dá-se mediante eleição ou por sucessão. Somente quando sucedeu o titular é que passou a exercer o seu primeiro mandato como titular do cargo. Inteligência do disposto no § 5º do art. 14 da CF.

     

    [RE 366.488, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-10-2005, 2ª T, DJ de 28-10-2005.]

    = AI 782.434 AgR, rel. min. Cármen Lúcia, j. 8-2-2011, 1ª T, DJE de 24-3-2011

  • Trata-se de inelegibilidade relativa por motivo funcional. (Alexandrino e Paulo).

    José não poderá ser eleito, nem pra governador, nem pra vice - governador. fosse assim, restaria configurado um terceiro mandato consecutivo, dada a possibilidade que existe do vice assumir o lugar do titular, seja de modo eventual, seja definitivo. 

    enfim, deverá esperar uma legislatura (4 anos) para pleitear ocupação do cargo mais uma vez.

    GABARITO E)

     

  • Geraldo Alckmin quando sucedeu o Covas ficou mais de 10 anos ininterruptos no governo de SP.

  • *Não se admite terceiro mandato consecutivo, ainda que município ou estados diferentes.

     

    Cuidado com os enunciados FCC, estudem interpretação de texto para decifrar os enunciados e preparem o psicológico!
    Pra estar no QC, você já sabe o que quer. Foco!

  • Sergio Júnior isso é verdade quando eu respondi essa questão lembrei desse fato

  • Geraldo Alckmin foi Governador do Estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018, quando renunciou para disputar as eleições de outubro. 

    Melhor pesquisar antes de escrever!

  • O Geraldo Alckmin foi vice de 1995 a 1998 e de 1999 a 2001. Neste ano ele assumiu como governador devido à morte de Mário Covas. No ano 2002 Alckmin foi eleito Governador. Veja que houve apenas uma reeleição como Governador.

  • Na CF, existe uma coisa chamada de vedação ao 3º mandato consecutivo para o mesmo cargo do Poder ExecutivoInclusive, aplica-se até mesmo aos casos inesperados de sucessão ou substituição por causa de dupla vacância, desde que a sucessão ou substituição tenha ocorrido até 6 meses ANTES do pleito. Caso a sucessão tenha ocorrido com menos de 6 meses antes do pleito, dai não há que se falar em vedação.


    Logo, vamos à questão ver se realmente houve 3 mandatos consecutivos para o mesmo cargo:

    A sucessão do Governador pelo Vice ocorreu 3 anos (48 meses) antes do pleito.  Logo, há que se falar vedação a 3 mandatos consecutivos.

    Gab. E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.    

  • MEU BIRRO PRA VCS TUDIM


ID
2659357
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública possui algumas prerrogativas inerentes às suas funções, que lhe permitem agir, em alguns casos, de modo a sobrepor a vontade dos particulares, em prol do atendimento do interesse público. Nesse sentido, considera-se exemplo dessa prerrogativa o poder de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    a) não é revogar licitação, mas sim anula-la em caso de ilegalidade

     

    b)limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal.( errado, pois a adm pública rege-se pela estrita legalidade, é uma legalidade ainda maior frente aos particulares)

     

    c) Da proteção à equação econômico-financeira conferida pela Lei nº 8.666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo

     

    d)Editar decretos autônomos somento o Presidente da republica(art 84, VI, da CF). Nada tem a ver com lacunas legais, veja:

    Art. 84, VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

     

    e)desconcentração é a repartição interna de competencia, pode ser feita dentro da adm pública direta ou indireta. 

    Desconcentração cria ÓRGÃOS! 

  • GABARITO: C

     

    a) revogação: conveniência e oportunidade / anulação: ilegalidade 

     

    Súmula 473, STF A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    e) descOncentração: Orgãos / dEscentralização: Entidades 

     

    - na desconcentração: cria orgãos dentro de cada PJ, a distribuição do serviço é feita dentro da mesma Pessoa Jurídica, orgão é despersonalizado, não é pessoa jurídica, mas tão somente um centro de competência.

     

    - na descentralização:  cria a Pessoa Jurídica da Administração Pública Indireta.

  • Também devemos citar as cláusulas exorbitantes que a deixam numa posição mais confortável. Isso em função da Supremacia do Interesse Público. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • GABARITO: C

  • Revogar a licitação não tem a ver com conveniência e oportunidade, mas sim quando surgem fatos supervenientes devidamente justificados (art. 49)

  •  a)

    revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos. ERRADA .

    Em face de ilegalidade, a Administração pública deve ANULAR procedimentos

     

    b)

    limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal.  ERRADA

    Segundo Marcelo alexandrino e Vicente Paulo, a atuação da Administração Pública no exercício do poder de polícia( o qual tem entre suas prerrogativas a limitação do direito dos partuculares) é , em regra, discricionária. Contudo, ESSA DISCRICIONARIEDADE ESTÁ RESTRITA À LEI E AO DIREITO, principalmente no que se refere aos princÍpios constituicionais

     

    c)

    alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. CERTA

    Lei 8.666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

     

    d)

    editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais. ERRADA

    Decretos autônomos não disciplinam materias em tese, pois essa é uma função dos DECRETOS REGULAMENTARES, os quais são regras gerais  e abstratas para dar fiel execução à lei. OS  decretos autônomos regulam situações NÃO DISCIPLINADAS EM LEI 

     

     e)

    criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública. ERRADA

    A DescOncentração cria ÓRGÃOS.  A dEscentralização cria ou autoriza criação de Entidades

     

    qualquer erro, avisem-me por favor

  •  Que questão linda da FCC.

    Pode ser tema de estudo de um dia. Seja como revisão para os já experientes ou como aprendizado para os iniciantes

    Em seu enunciado, a questão trata sobre um dos mais importantes princípios da administração pública, do qual deriva grande parte dos outros princípios explicitos e implícitos: é o princípio da supremacia do interesse público ou também da "finalidade pública", sobre o qual DI PIETRO destaca em sua obra Direito administrativo, 21ª edição, que "esse princípio (...)está presente tanto no momento da elaboração da lei como momento da sua execução em concreto pela Administração Pública. Ele inspira o legislador e vincular a autoridade administrativa em toda sua atuação"

    À sua orla, a questão solicita ao candidato que avalie cada alternativa de acordo com esta prerrogativa da Administração pública (que de acordo com parte da doutrina é tratada como princípio) 

    Dissecando uma a uma, temos:

    e-) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública.

    A desconcentração é tratada por Celso Antônio Bandeira de Mello como decorrente do poder hierárquico. Assim explica: "(...)todos os órgãos e agentes permanecem ligados por um sólido vínculo denominado hierárquia."

    A alternativa peca tanto pela relação da desconcentração com o princípio da supremacia do interesse público e não diretamente com o da hierárquia, quanto com a definição erronea.  Não a desconcentração, mas "a descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originalmente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aqueloutra ou aqueloutras às quais foi atribuído o desempenho das atividades em causa." (BANDEIRA DE MELLO). A ideia de descentralização  ou criação de pessoas jurídicas - e não a desconcentração ou criação de órgãos - está ligada ao princípio da especialidade, decorrente sobretudo da indisponibilidade do interesse público, já que a criação ou a autorização é dada por lei.

    ERRADO

    d-) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais.

    A alternativa d-) trata do poder regulamentar, uma espécie do poder normativo, derivado diretamente do princípio da supremacia do interesse público

    A incorreção ocorre de acordo com o explicado por DI PIETRO em Direito administrativo: “o regulamento autônomo ou independente inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia”

    "Disciplinar matéria em tese" é próprio do poder regulamentar executivo, que de acordo com a supracitada autora “(...)contém normas para a fiel execução da lei”; ele não pode extabelecer normas contra legem ou ultra legem. Ele não pode inovar na ordem jurídica criando direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas (...)”

    ERRADO

     

     

  • CONTINUAÇÃO

    b-) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal. 

    vide o impecável comentário da colega Jessika Soares sobre a alternativa

    ERRADO

    a-)  revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos.

    lei 8666/93, artigo 49, caput:

    "A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    não apenas neste artigo, mas em vários outros da lei 8666/93 (como o 11º ) explicitam qque a ilegalidade e a infringência dos dispostos implicarão em nulidade do ato.

    ERRADO

     

    C-)  "alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato."

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO 679.401 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

    "Esta prerrogativa está prevista, genericamente, no artigo 58, I, da Lei nº. 8.666/93 para possibilitar melhor adequação às finalidades de interesse público, mais especificamente, o artigo 65, I, que estabelece sobre a possibilidade de alteração unilateral nos casos em que houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos ou quando houver necessidade de  modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos nos parágrafos do mesmo dispositivo”

    DI PIETRO, Direito Administrativo (21ª edição):

    "São requisitos para a alteração unilateral:

    (...)

    - que seja respeitado o direito do contratado à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente pactuado"

    Alternativa C - CORRETA

     

     

     

  • Gab: C

     

    a) Quando constatada ilegalidade só caberá ANULAÇÃO;

    b)  Os atos praticados por servidores deverá sempre estar previsto em lei, além disso, não se limita direito de particular por conveniência;

    c) GABRITO. Conforme Art. 65, I e II, d - 8.666/93;

    d) Decretos autônomos é de competência do chefe do Executivo;

    e) DescOncentração é criação de Órgãos e órgãos não possuem personalidade jurídica.

  • A questão trata da supremacia do interesse público sobre o particular, que se manifesta quando presente o poder de império (relações jurídicas caracterizadas pela verticalidade).

     

  • Vamos entender de forma prática uma por uma?

    a) revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos: O ato será anulado quando estivermos diante de uma ilegalidade, já que este possuirá efeitos retroativos.

     

    b) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal: A administração pública é orientada pelo princípio da legalidade.

     

    c) alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

     

    d) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais: matérias em tese são, regra geral, regidas por leis pois a sua elaboração demanda um debate maior que um decreto.

     

    e) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública: descOncentração é para a criação de Órgãos.

     

     
  • supremacia do interesse público sobre o particular

  • A) revogar licitações, por razões de conveniência e oportunidade e para atendimento do interesse público, sempre que se identificar ilegalidades nos procedimentos.

    ATO COM VÍCIO DE LEGALIDADE - INSANÁVEL - ANULAÇÃO

    B) limitar o direito de particulares, discricionariamente, sempre que a situação de fato demonstrar essa necessidade, independentemente de previsão legal

    TODOS OS ATOS ADM TÊM QUE OBEDECER O PRINCIPIO DA LEGALIDADE - VIDE ARTIGO 37 CF/88

    C) alterar unilateralmente os contratos administrativos, por motivos de interesse público, mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    D) editar decretos autônomos para disciplinar matérias em tese, com efeitos gerais e abstratos, diante de lacunas legais.

    APENAS (EXCLUSIVAMENTE) O CHEFE DO EXECUTIVO PODE MEXER COM DECRETOS AUTÔNOMOS.

    E) criar pessoas jurídicas como forma de desconcentração das atividades da Administração pública.

    DESCENTRALIZAÇÃO: CRIAÇÃO DE PESSOA JURÍDICAS

    DESCONCENTRAÇÃO: CRIAÇÃO DE ÓRGÃO INTERNOS

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos Administrativos: "são aqueles que a Administração celebra sob o regime público, com todas as prerrogativas inerentes à condição de Estado. São regidos pela Lei nº 8.666/93" (CARVALHO, 2015).
    • Cláusulas Exorbitantes:

    - Alteração unilateral do contrato: "para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" (CARVALHO, 2015).
    - Rescisão unilateral do contrato: "é prerrogativa dada ao ente público contratante de pôr fim à avença, independentemente de consentimento do particular e sem depender de decisão judicial" (CARVALHO, 2015).
    - Fiscalização da execução do contrato: é um poder dever da Administração Pública. Assim, comprovada a ausência de fiscalização, o Estado poderá responder por omissão, por eventuais danos causados pela empresa (CARVALHO, 2015).
    - Ocupação temporária de bens: "em determinadas situações, para manter a prestação dos serviços prestados pelo particular contratado, o Estado precisa ocupar temporariamente os bens da contratada" (CARVALHO, 2015).
    - Poder de aplicação de penalidades: advertência, multa, suspensão de contratar com o poder público e declaração de inidoneidade. 

    • Atividade administrativa:

    DESCONCENTRAÇÃODESCENTRALIZAÇÃO
    - distribuição dentro da mesma pessoa jurídica;- deslocamento para uma nova pessoa
     (pode ser física ou jurídica);
    - baseia-se na hierarquia (há subordinação);- não existe hierarquia, mas há controle e
    fiscalização (sem subordinação);
    - ex: transferência entre órgãos da mesma pessoa
    política. 
    - ex: transferência para as pessoas da 
    Administração Indireta ou para
    particulares.
    Fonte: Fernanda Marinela, 2015.

    A) ERRADA, uma vez que a revogação é por razões de conveniências e de oportunidade. Em se tratando de vício de legalidade, os atos serão anulados. 

    B) ERRADA, tendo em vista que os atos administrativos devem obedecer ao princípio da legalidade - a Administração só pode atuar conforme determina a lei. Segundo Matheus Carvalho (2015), os elementos ou requisitos do ato administrativo são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto - Lei de Ação Popular. 
    C) CERTA, de acordo com Matheus Carvalho (2015),"para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" - alteração unilateral do contrato, cláusula exorbitante. 
    D) ERRADA, tendo em vista que compete privativamente ao Presidente da República, nos termos do art. 84, IV, da CF/88. 

    E) ERRADA, uma vez que na descentralização administrativa que há deslocamento para uma nova pessoa - pode ser física ou jurídica. Na desconcentração a distribuição é dentro da mesma pessoa jurídica. 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

    Gabarito: C
  • Obrigada Pedro, estou começando os estudos agora e sua explicação foi maravilhosa, você apontou o erro de cada letra da questão e me fez entender com mais clareza.

  • Desc O  ncentração -  CRIA  Ó - rgãos

    Desc E  ntralização -  CRIA  E - ntidades, pessoas jurídicas

  • Questão muito boa! Até admirei o grau de acertos, porque quem tá meio que começando agora, talvez tivesse dificuldade, pois envolve outros assuntos tbm

  • DesCOncentração = Cria Órgãos

    DesCEntralização = Cria Entidades

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • GABARITO: LETRA C

    De acordo com Matheus Carvalho (2015),"para adequar as disposições contratuais ao interesse público, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte" - alteração unilateral do contrato, cláusula exorbitante. 

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF

  • Nova Lei de Licitações 14.133/21:

    Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei;

    III - fiscalizar sua execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de:

    a) risco à prestação de serviços essenciais;

    b) necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.

    § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2º Na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.


ID
2659360
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo da

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • GABARITO B)

     

    É o princípio da OFICIALIDADE, inerente ao processo administrativo, diferente do Judiciário, regido pelo princípio da Inércia.

     

    b)possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento dos interessados.

  • eu não entendi em que a oficialidade " pode diferenciar" o processo administrativo "dos processos judiciais"

  • Em processos judiciais --> O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE DORMEM.

  • Gabarito: B

    Comentários:

    a) ERRADO! Aduz a Constituição Federal Art. 5º, LV “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

    No tocante a lei 9.784/99 o art. 3º trás alguns dispositivos que comtemplam o mandamento constitucional

     

    “Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.”

     

    b) CERTO! lei 9.784/99, Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    c) ERRADO! Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Não depende de concordância das partes.

     

    d) ERRADO! Constituição Federal Art. 5º, LV “LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

     

    Lei 9.784/99, Art. 2º (...) X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    e) ERRADO! Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. Art. 38, § 2º- “Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias”.

     

     
  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.784 

    ART 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • O sentido da questão é a iniciativa de ofício. O processo administrativo independe de provocação para ser iniciado, ao passo que o processo judicial deve obrigatoriamente ser provocado, sob pena de violação ao princípio do dispositivo.

  • ✅LETRA B.

    A ADMINISTRAÇÃO PODE AGIR DE OFÍCIO OU NÃO

    JUDICIÁRIO = SOMENTE QUANDO PROVOCADO.

  • princípio mais cobrado no cespe

     

    2016

    No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser impulsionado de ofício.

    Certa

     

    2013

    O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado

    certa

     

    Pode produzir provas para proteger administrados

    2013

    O princípio da oficialidade impõe à autoridade administrativa competente a obrigação de impulsionar os processos administrativos, para resolver adequadamente as questões, podendo essa autoridade, inclusive, produzir provas para proteger o interesse dos administrados.

    Certa

     

  • • Princípio implícito do impulso oficial/oficialidade

    • Arts.: 2º, XII, 5º e 29.

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    (...)

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • A questão indicada está relacionada com o Processo Administrativo. 

    • Processo Administrativo:

    - Lei nº 9.784 de 1999.

    • Princípios:

    - Oficialidade - impulso oficial: "em decorrência deste princípio, os agentes públicos encarregados pelo processo poderão solicitar pareceres, perícias e laudos, realizar a tomada de depoimentos, efetivar diligências (...) Em síntese, a administração pública pode atuar, de ofício, na condução de todas as fases do processo".

    - Contraditório e ampla defesa: "em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de prova e provocando sua tramitação".
    Súmula Vinculante nº 5 - "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição".
    Súmula Vinculante nº 21 - "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".
    - Instrumentalidade das formas: de acordo com tal princípio, todas as vezes que o texto legal prevê uma determinada forma para a prática de um ato administrativo, tem a intenção de garantir a busca pelo interesse público que é a finalidade do ato. A forma é somente o instrumento necessário a alcançar o interesse coletivo (CARVALHO, 2015).
    - Informalismo: norteia os atos do processo administrativo praticados pelos particulares visando evitar prejuízos a este, em razão de formalidades legais. "Em regra, os atos praticados pelos particulares em processos administrativos não dependem de forma prescrita em lei". 

    - Verdade Real: "o processo administrativo busca a verdade material em contraponto aos processos judiciais que apontam na busca da verdade formal, ou seja, verdade apresentada nos autos". 
    - Gratuidade: os processos administrativos são gratuitos, não há cobrança de custas ou ônus sucumbenciais aos particulares envolvidos. A atuação administrativa visa o interesse coletivo. 
    A) ERRADA, uma vez que é garantido o contraditório e a ampla defesa, princípios que estão expressos, no texto constitucional, no art. 5º, LV. "Em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de provas e provocando a sua tramitação" (CARVALHO, 2015).
    B) CERTA, de acordo com o art. 5º e 29 da Lei nº 9.784 de 1999. No art. 5º é delimitado que o processo administrativo pode iniciar de ofício ou a pedido de interessado. No art. 29, por sua vez, é indicado que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 
    C) ERRADA, já que a coisa julgada não depende de concordância das partes. 

    D) ERRADA, uma vez que há possibilidade de interposição de recursos, com base no art. 2º, § 2º, X, da Lei nº 9.784 de 1999, 
    E) ERRADA, tendo em vista que é permitida a prova testemunhal, com base no art. 157, caput, da Lei nº. 8.112/90.

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: B
  • A) Obrigatório e antes da decisão.

    C) Não há coisa julgada no âmbito administrativo.

    D) Máximo 3 instâncias, salvo lei específica.

    E) Há fase de instrução também.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GABARITO: B

    Art. 2º Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: 

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • Gab.: Alternativa B

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS:

    Oficialidade: Representa que a administração pode DE OFÍCIO, iniciar o processo, impulsioná-lo, instruí-lo e revisá-lo.

    InformalidadeNão deve se submeter a formas rígidas, exceto se houver exigência legal expressa.

    Verdade Material: A administração pode se valer de qualquer prova lícita para descobrir a verdade real e não se restringe às provas obtidas no processo.

    GratuidadeÉ proibida a cobrança dos atos processuaisexceto se houver lei específica.

  • Processo Administrativo = Oficialidade (A administração pode entrar com o processo) / Informal (Não precisa de advogado) / Gratuidade

    Processo Judicial = Inercio (A administração deve esperar o processo chegar) / Formal (Precisa de advogado) / Pago

  • letra (a) está incorreta. Primeiramente, a observância aos princípios do contraditório e ampla defesa não é discricionária à Administração. Ela está obrigada a respeitá-los: 

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interessepúblico e eficiência. 

    Além disso, o interessado tem direito de saber sobre a existência de processos contra ele e se manifestar durante todo o processo, inclusive apresentando documentos e alegações até a decisão: 

    Art. 3º, II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 

    letra (b) está correta. O princípio da oficialidade permite que a própria Administração, de ofício, instaure um processo administrativo e, ainda, se encarregue de impulsioná-lo e movimentá-lo até que se chegue à decisão final. 

    letra (c) está incorreta. Primeiramente, a existência de coisa julgada independe da concordância das partes. Além disso, a rigor, a decisão administrativa não produz “coisa julgada” propriamente dita. Poderia se cogitar, consoante defende Celso Antônio Bandeira de Mello, a existência de coisa julgada administrativa, que trata das decisões que são definitivas perante a Administração, mas, mesmo nestes casos, o Poder Judiciário poderia ser acionado. 

    letra (d) está incorreta. Tratando-se de recurso hierárquico próprio, não há que se falar em expressa previsão em lei, uma vez que este decorre da hierarquia inerente à estrutura administrativa. Nesse sentido, o art. 56 da Lei 9.784 prevê, de modo geral, que cabe recurso das decisões administrativas, em face de razões de legalidade e de mérito. 

    letra (e) está incorreta. A Lei 9.784/1999 não veda a colheita de prova testemunhal. Na verdade, o diploma legal veda apenas as provas ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. Podemos citar, como exemplo de prova testemunhal, os depoimentos colhidos nos processos disciplinares regidos pela Lei 8.112, consoante prevê seu art. 157, caput. 

    Gabarito (B) 

    Fonte: Profs. Antonio Daud Jr, Murilo Soares 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • GABARITO: LETRA B

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A) ERRADA, uma vez que é garantido o contraditório e a ampla defesa, princípios que estão expressos, no texto constitucional, no art. 5º, LV. "Em síntese, é o direito conferido ao particular de saber o que acontece no processo administrativo de seu interesse, bem como o direito de se manifestar na relação processual, requerendo a produção de provas e provocando a sua tramitação" (CARVALHO, 2015).

    B) CERTA, de acordo com o art. 5º e 29 da Lei nº 9.784 de 1999. No art. 5º é delimitado que o processo administrativo pode iniciar de ofício ou a pedido de interessado. No art. 29, por sua vez, é indicado que as atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 

    C) ERRADA, já que a coisa julgada não depende de concordância das partes. 
    D) ERRADA, uma vez que há possibilidade de interposição de recursos, com base no art. 2º, § 2º, X, da Lei nº 9.784 de 1999, 

    E) ERRADA, tendo em vista que é permitida a prova testemunhal, com base no art. 157, caput, da Lei nº. 8.112/90.

    FONTE: Thaís Netto , Advogada, Especialista em Direito Público - Puc-Minas, Especialista em Administração Pública - UFJF e Mestranda em Direito e Inovação - UFJF


ID
2659363
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Estadual de Sergipe, o Deputado desse Estado NÃO poderá, dentre outras hipóteses,

Alternativas
Comentários
  • Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:

    I - desde a expedição do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

    b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

    c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

    d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE

     

     

    Art. 43. O Deputado não poderá:

     

     

    I - desde a expedição do diploma:

     

    a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

     

    b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior;

     

     

    II - desde a posse:

     

    a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

     

    b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum nas entidades referidas na alínea a do inciso I;

     

    c) patrocinar causas em que sejam interessadas quaisquer das entidades a que se refere a alínea a do inciso I;

     

    d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal.


ID
2659366
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que certo Deputado da Assembleia Legislativa de Sergipe pretenda obter licença para desempenhar missão temporária de caráter cultural. Nesse caso, de acordo com o Regimento Interno da ALESE, o pedido de licença será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com o REGIMENTO INTERNO da Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe (ALESE)

     

     

     

    SEÇÃO II

    LICENÇA

     

    Art. 114 - O Deputado poderá obter licença para:

     

    I - tratar de saúde;

    II - tratar de interesse particular;

    III - desempenhar missão temporária de caráter cultural.

     

     

    § 1° - A licença é concedida pelo Presidente da Assembleia, na forma regimental, salvo no caso de inciso III, que será submetido ao Plenário.

     

    § 2° - A licença depende de Requerimento fundamentado, dirigido ao Presidente da Assembleia e lido na primeira Sessão após o seu recebimento.

     

    § 3° - Para efeito de remuneração, considerar-se-á, como no exercício do mandato, o Deputado licenciado, nos termos dos incisos I e III do caput deste artigo.

  • Art. 16 – Os membros titulares da Mesa (Presidente, 1o e 2o Secretários) não poderão fazer parte de qualquer Comissão Permanente ou de Inquérito.


ID
2662285
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Durante o ano de 2017 a Cia. Carnavalesca realizou algumas transações com mercadorias e o seu Balancete de verificação apresentava, em 31/12/2017, os saldos das seguintes contas, entre outras, em reais:

Receita Bruta de Vendas ............................................................ 500.000,00

Impostos sobre Vendas .............................................................. 80.000,00

Descontos Financeiros Concedidos............................................ 10.000,00

Comissões sobre Vendas............................................................ 15.000,00

Devolução de Vendas ................................................................. 25.000,00

Abatimentos sobre Vendas ......................................................... 8.000,00

Fretes sobre Vendas ...................................................................35.000,00


O valor das compras de estoque realizadas no ano de 2017 foi R$ 220.000,00, o valor dos estoques de produtos, em 31/12/2016, era R$ 50.000,00 e, em 31/12/2017, o saldo de estoque apresentava o valor de R$ 40.000,00. Com base nestas informações, o Lucro Bruto apurado pela Cia. Carnavalesca no ano de 2017 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Calculo do CMV

    CMV = EI + Compras - EF
    CMV = 50.000 + 220.000 - 40.000
    CMV = 230.000

    cálculo do lucro bruto pela DRE:

    Receita Bruta de Vendas ................................... 500.000,00

    (-) Impostos sobre Vendas .....................................( 80.000,00)

    (-) Devolução de Vendas ......................................... (25.000,00)

    (-) Abatimentos sobre Vendas ....................................( 8.000,00)
    (=) Receita líquida                                    387.000,00
    (-) CMV                                                      (230.000)
    (=) lucro bruto                                       157.000

    os demais dados são deduções do lucro bruto

    bons estudos

  • Gabarito A

     

    Vamos encontrar o valor do Lucro Bruto.  Antes vamos encontrar o valor do Custo das Mercadorias Vendidas com a seguinte fórmula:

     

    CMV = Estoque Inicial + Compras (-) Estoque Final.

    Estoque Inicial: 50.000 + Compras: 220.000 (-) Estoque Final 40.000 = 230.000

     

    Também importante citar que os descontos financeiros concedidos, as comissões sobre as vendas e os fretes sobre as vendas aparecem na DRE após o Lucro Bruto. Portanto já podemos encontrar o valor do Lucro Bruto.

     

    Receita Bruta de Vendas: 500.000

    (-) Imposto sobre Vendas: (80.000)

    (-) Devolução de Vendas: (25.000)

    (-) Abatimento sobre Vendas: (8.000)

    = Receita Líquida: 387.000

    (-) CMV: (230.000)

     

    = Lucro Bruto: 157.000

  • Relembrando:

    DESCONTOS COMERCIAIS = DESCONTOS INCONDICIONAIS = ABATEM DA REC BRUTA PARA ACHAR A REC LIQUIDA

    DESCONTOS FINANCEIROS = DESCONTOS CONDICIONAIS (ao pagamento) = NÃO ABATEM DA REC BRUTA  ----SÃO DESPESAS FINANCEIRAS

     

    DESCONTO INCONDICIONAL CONCEDIDO é o mesmo que DESCONTO COMERCIAL CONCEDIDOe não integra a base de cálculo nem do ipi nem do icms.

  • Os Desconstos Financeiros Concedidos não devem ser deduzidos da Receita Bruta!!

    Renato e Thiago AFRFB, vocês já perceberam que os cálculos de vocês não batem?

     

  • Resolução:

    Vamos encontrar o valor do Lucro Bruto. Antes vamos encontrar o valor do Custo das Mercadorias Vendidas com a seguinte fórmula:

     

    CMV = Estoque Inicial + Compras (-) Estoque Final.
    Estoque Inicial: 50.000 + Compras: 220.000 (-) Estoque Final 40.000 = 230.000

    Também importante citar que os descontos Financeiros concedidos, as comissões sobre as vendas e os fretes sobre as vendas aparecem na DRE após o Lucro Bruto. Portanto, encontrar o valor do Lucro Bruto.

     

    Receita Bruta de Vendas: 500.000
     

    (-) Imposto sobre Vendas: (80.000)
     

    (-) Devolução de Vendas: (25.000)
     

    (-) Abatimento sobre Vendas: (8.000)
     

    = Receita Líquida: 387.000
     

    (-) CMV: (230.000)
     

    = Lucro Bruto: 157.000

     

    Gabarito: Alternativa A.

     

    Fonte: https://www.exponencialconcursos.com.br/prova-de-contabilidade-geral-da-assembleia-legislativa-do-estado-de-sergipe-comentada/

  • Para calcular do Lucro Bruto precisamos da Receita Líquida deduzida do Custo das Mercadorias Vencidas, que não foi fornecido diretamente pelo enunciado. Assim:

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = 50.000 + 220.000 - 40.000 = R$ 230.000

    A partir disso vamos calcular o valor do Lucro Bruto.

            Receita Bruta de Vendas        500.000

    ( – )   Impostos sobre Vendas           (80.000)

    ( – )   Devolução de Vendas           (25.000)

    ( – )   Abatimentos sobre Vendas           (8.000)

    ( = )   Receita Líquida de Vendas     387.000

    ( – )   CMV           (230.000)

    ( = )   Lucro Bruto           157.000

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
2662288
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as seguintes informações sobre a Cia. Verde & Azul correspondentes ao ano de 2017:


- A empresa apurou o lucro líquido de R$ 350.000,00.

- Destinação do Lucro do Período:

- Constituição de Reserva Legal no valor de R$ 15.000,00.

- Constituição de Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 30.000,00.

- Distribuição de Dividendos Obrigatórios no valor de R$ 105.000,00.

- Foi realizado aumento do Capital Social no valor total de R$ 100.000,00, sendo R$ 40.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e R$ 60.000,00 com um terreno.

- Aquisição de ações de emissão da própria Cia. Verde & Azul por R$ 80.000,00 à vista.


Após o reconhecimento destas operações, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) de 2017 evidenciou um aumento no Patrimônio Líquido da Cia. Verde & Azul no valor total de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    devemos somar apenas os fatos que alteram quantitativamente o PL

    Lucro líquido                                 350.000
    Distribuição dividendo                   (105.000)
    Aumento CS com terreno            60.000
    Aumento ações em tesouraria      (80.000)
    (=) TOTAL                                   225.000

    bons estudos

  • Gabarito E

     

    A questão aborda a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL.

     

    Vamos evidenciar apenas as operações que causam aumento ou redução no  Patrimônio Líquido.

     

    Lucro Líquido: 350.000

     

    (-) Distribuição de Dividendos Obrigatórios: (105.000)

    Aumento de Capital com Terreno: 60.000

    (-) Aquisição de Ações de emissão Própria: (80.000)

     

    = Aumento no Patrimônio Líquido: 225.000

  • Não nos abandone RENATOOOOOOO !!!

  • As únicas operações que alteram o PL:

    ↑ PL: Incorporação do Terreno = 60.000

    ↓ PL: Aquisições de Ações em Tesouraria = (80.000)

    ↑ PL: Lucro Liquido (deduzido do dividendo obrigatório que vai para uma conta do passivo) = 350.000 - 105.000 = 245.000

     

    Mutação = 60.000 - 80.000 + 245.000 = +225.000

     

    Gabarito E

  • A empresa apurou o lucro líquido de R$ 350.000,00.

    Observação: reserva não tem efeito nenhum é só riscar no PL

    Distribuição dos dividendo diminui  R$ 105.000,00

    Aumento de capital Foi realizado aumento do Capital Social no valor total de R$ 100.000,00, sendo R$ 40.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros(não influencia) e R$ 60.000,00 com um terreno.(soma)

    Aquisição de ações de emissão da própria Cia. Verde & Azul por R$ 80.000,00 à vista(Diminui)


    Total R$ 225.000,00


    Letra "E"


  • Vamos verificar o impacto de cada fato contábil apresentado no Patrimônio Líquido da entidade.

    − A empresa apurou o lucro líquido de R$ 350.000,00.

    D – A. R. E.  R$ 350.000 (Conta Transitória)

    C – Lucros Acumulados R$ 350.000 (PL)

    Conclusão: impacto positivo sobre o PL.

    − Constituição de Reserva Legal no valor de R$ 15.000,00.

    D – Lucros Acumulados R$ 15.000 (PL)

    C – Reserva Legal R$ 15.000 (PL)

    Conclusão: não há impacto sobre o valor do Patrimônio Líquido.

    − Constituição de Reserva de Incentivos Fiscais no valor de R$ 30.000,00.

    D – Lucros Acumulados R$ 30.000 (PL)

    C – Reserva de Incentivos Fiscais R$ 30.000 (PL)

    Conclusão: não há impacto sobre o valor do Patrimônio Líquido.

    − Distribuição de Dividendos Obrigatórios no valor de R$ 105.000,00.

    D – Lucros Acumulados R$ 105.000 (PL)

    C – Dividendos a Pagar R$ 105.000 (Passivo Circulante)

    Conclusão: impacto negativo sobre o PL.

    − Foi realizado aumento do Capital Social no valor total de R$ 100.000,00, sendo R$ 40.000,00 com incorporação de Reservas de Lucros e R$ 60.000,00 com um terreno.

    D – Terrenos R$ 60.000 (ANC – Imobilizado)

    D – Reserva de Lucros R$ 40.000 (PL)

    C – Capital Social R$ 100.000 (PL)

    Conclusão: afeta positivamente o valor do Patrimônio Líquido.

    − Aquisição de ações de emissão da própria Cia. Verde & Azul por R$ 80.000,00 à vista.

    D – Ações em Tesouraria R$ 80.000 (PL)

    C – Caixa R$ 80.000 (Ativo Circulante)

    Conclusão: afeta negativamente o valor do Patrimônio Líquido.

    Assim, o impacto total no PL será de:

    LLE 350.000

    ( – )  Dividendos (105.000) 

    ( + )  Integralização do CS com Terrenos 60.000

    ( – )  Aquisição de Ações em Tesouraria (80.000) 

    ( = ) Variação Positiva  225.000

    Assim, correta a alternativa E.

  • Observar os fatos quantitativos.


ID
2662294
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Papa Legus possuía, em 31/12/2016, um ativo intangível com vida útil indefinida, cujo valor contábil de R$ 1.200.000,00 era composto dos seguintes valores em reais:


Custo de Aquisição ...........................................................1.500.000,00

Perda por Desvalorização ................................................  (300.000,00)


Em dezembro de 2017, a Cia. realizou novamente o teste de recuperabilidade do ativo (Teste de Impairment) e obteve as seguintes informações, com valores em reais:


Valor em uso .............................................................................. 1.100.000,00

Valor justo líquido das despesas de venda ................................ 1.600.000,00


As evidências indicaram que a vida útil desse ativo continua indefinida.


Com base nestas informações, a Cia. Papa Legus, em dezembro de 2017, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    questão sobre teste de recuperabilidade (CPC 01)

    Valor contábil = 1.200.000   (=1.500.000-300.000)

    Valor recuperável = é o MAIOR entre o valor justo e o valor em uso. Assim:
    Valor recuperável = 1.600.000

    Aplicando o teste de recuperabilidade (CPC 01):

    Valor recuperável > Valor contábil
    = Não lança nada; Apenas reverte-se a perda, caso exista até: 1) o limite do valor de custo 2) Limite das perdas reconhecidas.
    EXCEÇÃO: ágio por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) = não haverá reversão.
    Valor recuperável < Valor contábil = Registra uma perda;

    Observe que o VR supera o VC em 400.000, o intangível tem 300.000 de perdas anteriores, assim, só podemos reverter essa perda até esse valor, conforme o esquema acima.

    Assim, temos um ganho no valor de R$ 300.000,00

    bons estudos

  • CPC 01 

    117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.

    Limite da reversão por perda de recuperabilidade do ativo:

    1.500.000 (Custo de aquisição) - 1.200.000 (valor contábil) = 300.000

    Letra D 

     

  • Vc > Vr (maior entre Vu e Vj) --> TESTE DE RECUPERABILIDADE

     

    Na questão o Vr é maior que o Vc, logo, não faz nada, porém, pode reverter a perda até o limite do valor do custo (custo --> 1.500.000 e perda 300.000). O Vr é 1.600.000, mas só podemos reverter 300.000.

  • Valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 1.600.000) e o seu valor em uso (R$ 1.100.000).

    Percebe-se, portanto, que o Valor Recuperável (R$ 1.600.000) é superior ao Valor Contábil do ativo (R$ 1.200.000). Assim, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores, de R$ 300 mil, deve ser revertida através do seguinte lançamento:

    D – Perda por Desvalorização Acumulada             R$ 300 mil    (Retificadora do Ativo)       

    C – Reversão de Perda por Desvalorização            R$ 300 mil    (Resultado)

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Imaginei que fizesse uma compensação entre os $ 400 - $300, que daria $100....


ID
2662303
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Só Lenha adquiriu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista. A vida útil econômica estimada para o equipamento, na data de aquisição, era 12 anos e o valor residual esperado era R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$ 80.000,00. Com base nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Só Lenha, em 31/12/2017, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    1) antes da reavaliação

    Depreciação = (custo de aquisição - valor residual)/ vida útil
    Depreciação = (1120 - 160)/ 12
    Depreciação = 80 por ano

    Tempo depreciado = 1 ano

    Logo: Valor contábil 12/2015 = 1040
     


    2) depois da reavaliação
    Depreciação = (valor contábil 12/2015 - valor residual)/ vida útil
    Depreciação = (1040 - 80) /10
    Depreciação = 96 por ano

    Tempo depreciado = 2 anos

    Logo: valor contábil 12/2017: 1040 - 96x2 = 848

    bons estudos

  • Gabarito D

     

    Em 31/12/2014 a situação era a seguinte:

     

    Custo de Aquisição: 1.120.000

    Valor Residual: 160.000

    Vida útil: 12 anos

    Valor Depreciável: 1.120.000 (-) 160.000 = 960.000

    Depreciação anual: 960.000/12= 80.000

    Depreciação mensal: 6.666,67

     

    Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$ 80.000,00. A depreciação acumulada era de: 80.000

     

    O valor contábil do ativo era: 1.120.000 (-) 80.000 = 1.040.000.

     

    Com o novo valor residual teremos o seguinte valor depreciável:

     

    Valor depreciável: 1.040.000 (-) 80.000 = 960.000

    Por coincidência o mesmo valor depreciável apresentado antes.

    A depreciação anual será: 960.000/10 = 96.000

    Em 31/12/2017 teremos acumulado 192.000 de depreciação. Então o valor contábil será:

     

    1.040.000 (-) 192.000 = 848.000

  • Sempre que houver revisão na vida útil ou valor residual do item temos que dividir a resolução da questão em duas partes: antes da revisão e após a revisão.

    Antes da Revisão

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (1.120.000 - 160.000) / (12 anos) = R$ 80.000

    Assim, considerando que o equipamento foi adquirido em 31/12/2014, seu valor contábil em 31/12/2015 será o seguinte:

    Custo  R$ 1.120.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 80.000)       

    ( = )  Valor Contábil  R$ 1.040.000

    Após a Revisão

    Após a revisão, seja da vida útil ou do valor residual, temos que realizar um novo cálculo para a despesa anual de depreciação, de acordo com o valor depreciável atual (valor contábil – valor residual). 

    Assim:

    Depreciação Anual = (Valor Contábil - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (1.040.000 - 80.000) / (10 anos) = R$ 96.000

    Com isso, o valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 para este equipamento era de:

    Custo  R$ 1.120.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 272.000)       →     ref. 2015 a 2017

    ( = )  Valor Contábil  R$ 848.000

    Assim, correta a alternativa D.

  • A prova da PF poderia ser feita pela FCC, a maioria das questões colocadas aqui no curso pelo professor são desta banca.


ID
2662306
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. de Comércio Violeta, ao adquirir mercadorias para revenda, pagou os seguintes valores em reais: 


Valor das Mercadorias (sem impostos) ...............................................  200.000,00

Seguro para Transporte até a empresa ...........................................         3.000,00

Frete para Transporte até a empresa ................................................     10.000,00

Tributos Recuperáveis .......................................................................     25.000,00

Tributos não Recuperáveis ................................................................     14.000,00


Sabendo que a Cia. revendeu todas estas mercadorias por R$ 440.000,00, mas concedeu um desconto de 10% no momento da venda, o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto apurados pela Cia. de Comércio Violeta foram, respectivamente, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Calculando o custo do estoque:


    CPC 16 11.  O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição
     

    Valor das Mercadorias (sem impostos) ...............................................  200.000,00

    Seguro para Transporte até a empresa ...........................................         3.000,00

    Frete para Transporte até a empresa ................................................     10.000,00

    Tributos não Recuperáveis ................................................................     14.000,00
    (=) TOTAL                                                                227.000


    Calculando o lucro bruto na DRE:
    Receita bruta                    440.000
    (-) desconto incondicional (44.000)
    (=) receita líquida               396.000
    (-) CMV                          (227.000)
    (=) Lucro bruto                   169.000

    Questão identica: Q736930

    bons estudos

  • Gabarito C

     

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

     

    Assim o valor do estoque de mercadorias será:

     

    Valor das Mercadorias: 200.000

    + Seguro para Transporte até a Empresa: 3.000

    + Frete para Transporte até a Empresa: 10.000

    + Tributos não Recuperáveis: 14.000

     

    Total: 227.000

     

    Vale observar que o valor das mercadorias já era sem os impostos então não há dedução dos tributos recuperáveis.

    Sabendo que todas foram vendidas por 440.000 e houve desconto de 10% teremos:

     

    Receita Bruta: 440.000

    (-) Desconto Concedido: (44.000)

    = Receita Líquida: 396.000

    (-) CMV: (227.000)

     

    = Lucro Bruto: 169.000

  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Assim, vamos calcular o custo dos produtos adquiridos.

                Preço dos Produtos            200.000

    ( + )    Tributos Não Recuperáveis            14.000

    ( + )    Frete            10.000

    ( + )    Seguro            3.000

    ( = )    Custo de Aquisição            227.000

    A partir disso vamos apurar o Lucro Bruto relacionado à venda de tais mercadorias.

                Receita de Vendas            440.000

    ( – )    Desconto Incondicional            (44.000)        →  10% x R$ 440 mil

    ( = )    Receita Líquida            396.000

    ( – )    CMV            (227.000)

    ( = )    Lucro Bruto            169.000

    Assim, correta a alternativa C.


ID
2662309
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública apresentou, em 31/12/2017, o saldo de R$ 1.150.000,00 na conta contábil 3.1.2.1.2.00.00. De acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, o saldo da conta, pertencente à classe

Alternativas
Comentários
  • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) – 7ª Edição

    A questão pede pra analisar a conta contábil 3.1.2.1.2.00.00, referente à classe e ao quinto nível (consolidação).

    Plano de Contas

    Estrutura do Código da Conta Contábil​

    1º Nível – Classe

    Para o nível de classe 3 – Variação Patrimonial Diminutiva

    5º Nível – Consolidação

    A fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, com a adequada elaboração das DCASP e do BSPN, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíprocos, da seguinte forma:

    x.x.x.x.2.xx.xx INTRA OFSS: Compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente.

    Gabarito E

  • Página 345 do MCASP 7ª EDIÇÃO

    5º Nível (Subtítulo) – Consolidação 
    x.x.x.x.1.xx.xx CONSOLIDAÇÃO 
    Compreende os saldos que NÃO SERÃO  excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS). 


    x.x.x.x.2.xx.xx INTRA OFSS 
    Compreende os saldos que SERÃO excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente. 


    x.x.x.x.3.xx.xx 
    INTER OFSS –  UNIÃO 
    Compreende os saldos que SERÃO excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e a União. 


    x.x.x.x.4.xx.xx INTER OFSS – ESTADO 
    Compreende os saldos que SERÃO excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um estado. 
    x.x.x.x.5.xx.xx


    INTER OFSS – MUNICÍPIO 
    Compreende os saldos que SERÃO excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) de entes públicos distintos, resultantes das transações entre o ente e um município. 
     
     

  • Questão capciosa! A princípio ela parece ser tranquila, pois nos deu a conta e pediu a classe, que representa o 1º nível de detalhamento. Ora basta consultar nosso resumo esquemático para saber que a conta da questão é da classe 3 – Variação Patrimonial Diminutiva. O que nos deixa entre as alternativas C) e E). Vejamos:

     

    Entretanto, ela exige saber se o saldo foi ou não incluído nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente. Ou seja, a questão exige a interpretação no 5º nível de detalhamento da conta contábil. Vamos recorrer ao nosso resumo esquemático:

    Uma vez que a questão exige conhecimentos sobre a conta contábil 3.1.2.1.2.00.00, e o seu 5º dígito é “2”, tem-se que a conta contábil em tela compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente!

    Portanto, é correta a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E

  • 1 - Não serão Excluídos

    2 - Serão Excluídos pois são do mesmo entre (INTRA)

    (INTER)

    3 - Serão Excluídos - Ente X União

    4 - Serão Excluídos - Ente X Estados

    5 - Serão Excluídos - Ente X Municípios

  • Essa questão versa sobre o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).

    Vejamos um resumo esquemático do PCASP a fim de identificarmos a qual classe pertence a conta mencionada na questão:


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Constata-se que a conta mencionada é da classe 3 – Variação Patrimonial Diminutiva. O que nos permite descartar as alternativas A, B e D e nos deixa entre as alternativas C e E.

    Além disso, a questão quer saber se o saldo foi ou não incluído nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente. Ou seja, a questão exige a interpretação no 5º nível de detalhamento da conta contábil. Vamos recorrer a um resumo esquemático sobre esse tema:


    Fonte: MCASP.

    Uma vez que o seu 5º dígito da conta contábil 3.1.2.1.2.00.00 é “2", tem-se que ela compreende os saldos que serão excluídos nos demonstrativos consolidados do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS) do mesmo ente, o que é compatível com a alternativa E.

    Portanto, é correta a alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2662312
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 16/10/2017, um processo judicial foi instaurado contra determinada entidade pública, sendo que o departamento jurídico da referida entidade classificou como provável a probabilidade de saída de recursos para liquidar a obrigação, cujo valor de R$ 35.000,00 foi estimado confiavelmente nesta data. Em 08/01/2018, houve a decisão judicial referente ao processo instaurado em 16/10/2017 e tal entidade pública ficou obrigada a liquidar a obrigação em 05/02/2018 pelo valor total fixado em R$ 40.000,00. O valor estimado da obrigação, em 08/01/2018, antes da decisão judicial, continuava em R$ 35.000,00. Assim, em 08/01/2018, ocorreu uma variação patrimonial diminutiva no valor de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • As provisões devem ser reconhecidas quando estiverem presentes os três requisitos abaixo:

     

    a. Exista uma obrigação presente (formalizada ou não) resultante de eventos passados;
    b. Seja provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para a extinção da obrigação.
    c. Seja possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação;

     

    O enunciado da questão afirma que "o departamento jurídico da referida entidade classificou como provável a probabilidade de saída de recursos para liquidar a obrigação". Logo,  a provisão foi reconhecida dia 16/10/17.

     

    O lançamento do reconhecimento da provisão no dia 16/10/17

    D-  VPD de Constituição de Provisões - 35.000,00
    C - Provisões (P) - 35.000,00

     

    No dia 08/01/2018: o valor da obrigação ficou maior que o valor provisionado. Então o lançamento ficou assim:


    D-  Provisões (P) - 35.000,00
    D-  VPD - 5.000,00
    C-  Obrigações a Pagar (P) 40.000,00

     

    Bons estudos, galera!!

  • Vejamos os lançamentos segundo o MCASP 7° edição:




    Reconhecimento da provisão Em 16/10/2017

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões

    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões 35000


    apenas para conhecimento, não é o caso da questão:

    a. Quando o valor da obrigação for igual ao valor provisionado: Baixa da provisão e registro do passivo correspondente Natureza da informação: patrimonial

    D 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões

    C 2.x.x.x.x.xx.xx Obrigações a Pagar


    b. Quando o valor da obrigação for maior que o valor provisionado: Baixa da provisão e registro do passivo correspondente em 08/01/2018

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões 35000

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD 5000

    C 2.x.x.x.x.xx.xx Obrigações a Pagar 40000




    apenas para conhecimento, não é o caso da questão:


    c. Quando o valor da obrigação for menor que o valor provisionado:

    Registro do passivo e reversão da provisão

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões

    C 2.x.x.x.x.xx.xx Obrigações a Pagar

    C 4.9.7.1.x.xx.xx Reversão de Provisões 


    Se já não for mais provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para o pagamento da obrigação, a provisão deve ser revertida.


    Reversão da provisão

    Natureza da informação: patrimonial

    D 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões

    C 4.9.7.1.x.xx.xx Reversão de Provisões 

  • Notem que em 16/10/2017 estavam presentes os requisitos para o reconhecimento de uma provisão. Vejamos o nosso resumo esquemático sobre isso:

    No entanto, em 08/01/2018, o risco se confirmou, não havendo mais incertezas quanto ao valor e ao prazo do passivo, fazendo a provisão se tornar uma obrigação a pagar. Além disso, houve uma VPD no valor de R$ 5.000,00 para a complementação do valor (MCASP, 8ª ed., pg. 255).

    Dessa forma, está certa a alternativa A).

    Gabarito: LETRA A

  • GABARITO A

    Será reconhecida uma provisão, pois é uma obrigação presente, que resultará na transferência de recursos, devido a eventos passados. A saída de recurso é provável (51%) e confiável.

    Já no passivo contingente a saída de recursos é possível (49%).


ID
2662315
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir e as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.


      Em 01/02/2017, o ordenador de despesa de uma entidade pública empenhou despesa referente à aquisição de um veículo para o uso da entidade em suas atividades. Em 01/03/2017, o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso e, nesta data, a vida útil econômica e o valor residual foram estimados, respectivamente, em 5 anos e R$ 8.000,00. Os valores referentes à aquisição do veículo foram:


- Preço de compra do veículo: R$ 72.000,00,

- Desconto obtido na compra do veículo: R$ 4.000,00.


A liquidação da despesa pelo valor total devido ao fornecedor ocorreu na data da entrega do veículo, 01/03/2017, e em 31/03/2017 a despesa foi paga pelo valor total da despesa processada. Para o cálculo da despesa de depreciação, a entidade pública utiliza o método das quotas constantes. 

O reconhecimento inicial do veículo, no Balanço Patrimonial da entidade, foi realizado em

Alternativas
Comentários
  • gabarito: letra C

     

    reconhecimento inicial do veículo no BP na data da entrega do veículo e liquidação.

  • A NBC TSP 17 – Ativo Imobilizado diz que:


    Elementos do Custo 30.

    O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessários para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.



    Assim, o custo do veículo será 72000 - 4000 = 68000


    A apropriação do ativo é no momento da liquidação quando o bem foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso, ou seja, em 01/03/2017.



    Gabarito, C: O reconhecimento inicial do veículo, no Balanço Patrimonial da entidade, foi realizado em 01/03/2017, pelo valor total de R$ 68.000,00.


  • Por favor, alguém pode descrever o lançamento contábil desta operação?


ID
2662318
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir e as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.


      Em 01/02/2017, o ordenador de despesa de uma entidade pública empenhou despesa referente à aquisição de um veículo para o uso da entidade em suas atividades. Em 01/03/2017, o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso e, nesta data, a vida útil econômica e o valor residual foram estimados, respectivamente, em 5 anos e R$ 8.000,00. Os valores referentes à aquisição do veículo foram:


- Preço de compra do veículo: R$ 72.000,00,

- Desconto obtido na compra do veículo: R$ 4.000,00.


A liquidação da despesa pelo valor total devido ao fornecedor ocorreu na data da entrega do veículo, 01/03/2017, e em 31/03/2017 a despesa foi paga pelo valor total da despesa processada. Para o cálculo da despesa de depreciação, a entidade pública utiliza o método das quotas constantes. 

A redução no resultado patrimonial referente ao exercício financeiro de 2017 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • gabarito: letra  C 

     

     

    valor do veículo 68.000 menos 8.000 (v. residual) = 60.000 / 5 ( vida util) = 12.000 deprec. anual

      12.000 deprec. anual / 12= 1.000 depreci. mensal x 10 meses = 10.000

  • Vr de compra               72.000

    Desconto incondicional (4.000)

                                     68.000

    Valor residual             (8.000)

                                     60.000/5 anos=12.000/anual

                                     12.000/12meses= 1.000/mensal x 10 meses = 10.000

     

    Gabarito item C

     

     

  • Só complementando os comentários dos colegas!

     

    MCASP - IMOBILIZADO - 5.3.

    Os elementos do custo de um ativo imobilizado compreendem:

    a. Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    b. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessáriospara o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

     

    Sucesso!

     


ID
2662321
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o registro contábil do reconhecimento do direito da entidade pública quanto à concessão de suprimento de fundos altera o saldo do

Alternativas
Comentários
  •  SUPRIMENTO  DE  FUNDOS :  Regime  de  adiantamento  aplicável  aos casos  de  despesas  expressamente  definidos  em lei;  consiste  na entrega  de  numerário  a  servidor,  sempre  precedida  de  empenh o, para  realização  de  despesas  que  não  possam subordinar-se  ao processo  normal  de  aplicação,  -  EXCEPCIONALIDADE  -  sob  inteira responsabilidade do ordenador de despesa. 

    Letra A  Ativo Permanente

  • 4.9. SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para
    futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder
    o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho,
    liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no
    momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa
    orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de
    um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo
    suprido, ou a devolução do numerário adiantado. Os registros contábeis, conforme o Plano de Contas
    Aplicado ao Setor Público, apresentam-se abaixo.

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    MCASP.

  • De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o registro contábil do reconhecimento do direito da entidade pública quanto à concessão de suprimento de fundos altera o saldo do 

     

    a)Ativo Permanente. Gabarito. Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P).

     

     b)Ativo não Circulante. A concessão de suprimento de fundos é um fato permutativo em contas do ativo e passivo circulante (curto prazo).

     

     c)Passivo Permanente. Ocorre um aumento no passivo financeiro  Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F).

     

     d)Passivo não Circulante. A concessão de suprimento de fundos é um fato permutativo em contas do ativo e passivo circulante (curto prazo).

     

     e)Resultado Patrimonial. O resultado patrimonial só é alterado no momento da prestação de contas. No momento da concessão, acontece um fato permutativo.

  • Gabarito: A

    Errei essa questão por não ter encontrado a resposta apropriada. Penso que poderia ter sido anulada. Vejamos:

    O MCASP define Suprimentos de Fundo, conforme foi exposto pelo Gabriel Alcantara. Vejam na contabilização o manual indica a letra (P) que acredito seja de Permanente. No entanto, o próprio Manual defini o que seja Ativo Permanente:

    2.1.4. Ativo Financeiro e Permanente

    No Balanço Patrimonial, o ativo é classificado em ativo financeiro e ativo permanente (não financeiro)5 conforme o art. 105 da Lei nº 4.320/1964: 

    §2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    Destaca-se que os conceitos de ativos financeiros e permanentes guardam relação com aspectos legais definidos na Lei nº 4.320/1964. A conceituação presente em normas contábeis é distinta da apresentada na referida lei.

    (P) = Assim, nos exemplos de lançamentos padronizados as contas de Ativo e Passivo virão acompanhadas das letras “F” ou “P”, entre parênteses, para indicar se são contas financeiras ou permanentes. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/113505/Parte_IV_PCASP2012.pdf

    Confesso se fosse em prova do CESPE/CEBRASP eu deixaria em branco. Se alguém puder me esclarecer essa dúvida, desde já agradeço.

  • Concordo com o Walcir Gonçalves. 

     

    A questão deveria ser anulada, pois segundo o MCASP 7ª edição (p. 146):

    "Destaca-se que os conceitos de ativos financeiros e permanentes guardam relação com aspectos legais definidos na Lei nº 4.320/1964. A conceituação presente em normas contábeis é distinta da apresentada na referida lei."

     

    O comando da questão é claro em declarar "De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público"

     

    O que o MCASP criou para segregar as contas em financeiras e permanentes, isto é, para satisfazer os demonstrativos segundo a lei 4.320/64, foi o Indicador do Superávit Financeiro (ISF), um dos atributos legais da conta contábil (conforme p. 351), desenvolvido para cálculo do superávit financeiro, que atribui às contas de ativo e passivo o indicador "F" para as financeiras e "P" para as permanentes. O MCASP, inclusive, criou um Quadro anexo ao Balanço Patrimonial específico para demonstrar o superávit financeiro, apurado de acordo com o "ISF". Ou seja, a classificação das contas de ativo e passivo em financeiras e permanentes, que é uma classificação da Lei 4.320/64, não é, de acordo com o MCASP, uma classificação, mas, sim, um atributo legal das contas contábeis.

     

    Portanto, a questão deveria ser anulada!!! 

     

     

  • O registro do direito afeta o ativo permanente pq se trata de um crédito cuja mobilização depende de autorização legislativa. 

  • uma bela questão! Tivemos muitas críticas e recursos, mas a banca manteve-se firme no seu entendimento. Vamos analisar com calma. Para começar, vamos ver como fica o registro contábil dessa operação? A gente já sabe que suprimento de fundos são adiantamentos de numerários para servidores públicos, para que eles realizem despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    Quando o Estado realiza o adiantamento de valores a um servidor ele cria uma situação jurídica que dá ao poder público o direito de cobrar desse servidor uma prestação de contas dos valores gastos. Logo, nós já temos o primeiro indicativo de contabilização, pois se nasce um direito para o Estado, teremos uma conta de Ativo! Vamos ver o registro completo que é orientado pelo MCASP para essa operação?

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Tivemos o registro contábil do direito adquirido pelo Estado na conta 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P). Essa conta tem ao seu final o código (P), que está relacionado ao atributo legal da conta contábil.

    O PCASP e este Manual utilizam as letras (F) ou (P) para indicar se são contas de ativo ou passivo financeiro ou permanente, respectivamente. Algumas contas podem ter parte do seu saldo com atributo financeiro e outra parte com atributo permanente. Nestes casos, constará no PCASP o atributo “F/P”(Grifamos).

    Então é isso, o atributo legal da conta D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P), nos remete ao gabarito da questão. Muito boa!

  • Primeiro, questão não foi anulada então temos que dançar conforme a musica:

    A questão fala em reconhecimento do direito, então é ativo. E depois das duas opções do ativo a não circulante é usada nas empresas privadas e permanente na contabilidade publica 4320 e MCASP.

  • Essa questão envolve conhecimentos de lançamentos contábeis relativos a Suprimento e Fundos e dos elementos patrimoniais descritos no MCASP e na Lei nº 4.320/1964.
    Suprimento de Fundos é um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Isso se justifica porque a despesa em questão não pode se subordinar ao processo normal de aplicação.
    Além disso, segundo o MCASP, o registro contábil relativo ao momento do reconhecimento do direito (na natureza de informação patrimonial) é o seguinte:

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Ou seja, os lançamentos envolvem contas das Classes 1 - Ativo e 2 - Passivo. Com isso, podemos descartar a alternativa E) Resultado Patrimonial.
    O segundo dígito de ambas as contas é "1". Isso quer dizer que envolvem contas do 1.1 - Ativo 
    Circulante e 2.1 - Passivo Circulante. Com isso, podemos descartar as alternativas B) Ativo não 
    Circulante e D) Passivo não Circulante.
    Para terminarmos de resolver a questão, temos que nos atentar para a existência de uma controvérsia nessa questão, uma vez que a definição de Ativo/Passivo Financeiro e Permanente está contida na Lei nº 4.320/1964 e o comando da questão se refere ao MCASP, que dispõe que:
    "Destaca-se que os conceitos de ativos financeiros e permanentes guardam relação com aspectos legais definidos na Lei nº 4.320/1964. A conceituação presente em normas contábeis é distinta da apresentada na referida lei."
    No entanto, como as definições da Lei nº 4.320/1964 continuam vigentes, o MCASP trouxe o chamado "Indicador do Superavit Financeiro", os quais indicam se a conta do Ativo/Passivo se refere ao Ativo/Passivo Financeiro ou Permanente, marcando com um (P) ou um (F) as contas, conforme a definição constante da Lei nº 4.320/1964:
    Art. 105 [...]
    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    Notem agora que na nossa questão há um (P) após a conta do ativo e um (F) após a conta do Passivo. Como podemos ver, as contas do registro contábil referem-se ao Ativo Permanente e ao Passivo Financeiro. Desse modo, está correta a alternativa A).

    Apesar da controvérsia citada, NÃO entendemos que ela deveria ter ensejado anulação da questão.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Essa questão envolve conhecimentos de lançamentos contábeis relativos a Suprimento e Fundos e dos elementos patrimoniais descritos no MCASP e na Lei nº 4.320/1964.

    Suprimento de Fundos é um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Isso se justifica porque a despesa em questão não pode se subordinar ao processo normal de aplicação.

    Além disso, segundo o MCASP, o registro contábil relativo ao momento do reconhecimento do direito (na natureza de informação patrimonial) é o seguinte:

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Ou seja, os lançamentos envolvem contas das Classes 1 - Ativo e 2 - Passivo. Com isso, podemos descartar a alternativa E) Resultado Patrimonial.

    O segundo dígito de ambas as contas é 1. Isso quer dizer que envolvem contas do 1.1 - Ativo Circulante e 2.1 - Passivo Circulante. Com isso, podemos descartar as alternativas B) Ativo não Circulante e D) Passivo não Circulante.

    Para terminarmos de resolver a questão, temos que nos atentar para a existência de uma controvérsia nessa questão, uma vez que a definição de Ativo/Passivo Financeiro e Permanente está contida na Lei nº 4.320/1964 e o comando da questão se refere ao MCASP, que dispõe que:

    Destaca-se que os conceitos de ativos financeiros e permanentes guardam relação com aspectos legais definidos na Lei nº 4.320/1964. A conceituação presente em normas contábeis é distinta da apresentada na referida lei.

    No entanto, como as definições da Lei nº 4.320/1964 continuam vigentes, o MCASP trouxe o chamado Indicador do Superavit Financeiro, os quais indicam se a conta do Ativo/Passivo se refere ao Ativo/Passivo Financeiro ou Permanente, marcando com um (P) ou um (F) as contas, conforme a definição constante da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 105 ...

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    Notem agora que na nossa questão há um (P) após a conta do ativo e um (F) após a conta do Passivo. Como podemos ver, as contas do registro contábil referem-se ao Ativo Permanente e ao Passivo Financeiro. Desse modo, está correta a alternativa A).

    Apesar da controvérsia citada, não entendemos que ela deveria ter ensejado anulação da questão.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2662324
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a Inscrição de Restos a Pagar não Processados é evidenciada no Balanço Financeiro de uma entidade pública como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    MCASP 7a edição:

     

    "Recebimentos Extraorçamentários

    Compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo:

    a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e
    b. inscrição de restos a pagar."

     

    Lei 4.320/64:

     

    Art. 103 Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • RESTOS A PAGAR:

    No Balanço Orçamentário: DESPESA ORÇAMENTÁRIA

    No Balanço Financeiro: RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA

  • Ao meu ver caberia recurso essa questão, pois a isncrição do RAP é computada na receita extra-orçamentária para compensara inclusão na despesa orçamentária, assim caberia como resposta tanto a letra B como a letra E. 

  • Gabarito Letra "E"



    A Inscrição de Restor à Pagar é contabilizado como uma Receita Extraorçamentária, para compensar sua inclusão na Despesas Orçamentária. 


    Assim no Balanço Financeiro:

    A Inscrição de Restor à pagar será registrado no Ingressos Extraorçamentários

    E o Pagamento de Restor à pagar será registrado no Dispêndios Extraorçamentários

  • RESOLUÇÃO:

              Pessoal, a Lei nº 4.320 estabelece o seguinte:

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

              Note que o texto legal fala em receita extraorçamentária, que era a antiga denominação do item do Balanço Financeiro que atualmente chamamos de recebimentos extraorçamentários.

              Conforme já vimos, isso ocorre por conta de um artifício contábil que visa compensar a despesa orçamentária que não ensejou movimentação financeira ao longo do exercício financeiro, ou seja, aquela que foi empenhada e não foi paga e, consequentemente, inscrita em Restos a Pagar.

    Dessa forma, a alternativa correta é a letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • Essa questão versa sobre o Balanço Financeiro e o tratamento que os Restos a Pagar inscritos têm nesse demonstrativo contábil.

    Sobre o assunto, a Lei n.º 4.320/1964 estabelece o seguinte:

    "Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA para compensar sua inclusão na despesa orçamentária."

    Note que o texto legal fala em receita extraorçamentária, que era a antiga denominação do item do Balanço Financeiro que atualmente chamamos de recebimentos extraorçamentários.

    Isso ocorre por conta de um artifício contábil que visa compensar a despesa orçamentária que não ensejou movimentação financeira ao longo do exercício financeiro, ou seja, aquela que foi empenhada e não foi paga e, consequentemente, inscrita em Restos a Pagar.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Lembre-se do tratamento dos RPs no balanço financeiro: 

    • RP Inscritos = Ingresso Extraorçamentário 
    • RP Pagos = Dispêndio Extraorçamentário 


ID
2662327
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, uma entidade pública reconheceu R$ 3.000,00 referentes a Ajuste de Perdas de Estoques. Para o registro contábil de tal fato, a entidade pública utilizou contas do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público das classes

Alternativas
Comentários
  • O lançamento para contabilização do ajuste de perdas de estoques é o seguinte:
     

    Natureza da informação: patrimonial

     

    D 3.6.1.8.x.xx.xx VPD com Ajuste de Perdas de Estoques - 3.000,00
    C 1.1.5.9.x.xx.xx (-) Ajuste de Perdas de Estoques - 3.000,00

     

    Fonte: MCASP

  • PCASP

     

    1 a 4 - Natureza Patrimonial

     

    5 e 6 - Natureza Orçamentária

     

    7 e 8 - Natureza Controle

  • Recomendo o qc alterar o material PDF, para no lugar de Elemento e Subelemento, substituir por Título e Subtítulo. Porque, precisei assistir o vídeo para saber disso.

  • Pessoal, vamos pensar. Houve uma perda de estoque, que é um bem, logo isso afetou a classe do Ativo. Além disso, já ocorreu o ajuste de perda de estoques, ou seja, essa perda já foi incorporada, gerando um registro na classe Variação Patrimonial Diminutiva. Logo, já sabemos que os registros se deram nas classes 1 e 3, nos deixando entre as alternativas A) e B).

    Ocorre que ambas as classes possuem natureza de informação patrimonial. Vamos consultar nossos resumos esquemáticos:

    Assim, está certa a alternativa A).

    Gabarito: LETRA A

  • 3 Naturezas de contas = Patrimonial (classes Pcasp: 1,2,3,4,), Orçament. (5 e 6), Controle (7 e 8), NÃO EXISTE RESULTADO.

    4 Subsistemas = Subsist. patrimonial, Subsist. Orçament, Subsist. Custos, Subsist. Compensação.

    Bons estudos.


ID
2662330
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 04/01/2018, o ordenador de despesa de uma entidade pública emitiu empenho no valor de R$ 5.000,00 para a contratação de serviços de terceiros - pessoa jurídica para efetuar a manutenção dos elevadores do prédio. Em 11/01/2018, a manutenção dos elevadores foi realizada pelo prestador do serviço e, nesta mesma data, ocorreu a liquidação da despesa pelo valor total da despesa empenhada, sendo que o pagamento foi realizado em 30/01/2018 pelo valor total da despesa liquidada. Assim, o impacto no resultado de execução orçamentária, de acordo com a Lei n° 4.320/1964, e no resultado patrimonial da entidade pública ocorreram, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente a questão pede segundo a 4320. Logo, a execução da despesa ocorre com o empenho. O segundo ponto pedido pela questão é quando se faz o reconhecimento no resultado patrimonial. Esse resultado é obtido na Demostração das Variações Patrimoniais, que faz o embate entre VPA E VPD. A VPD, nesse caso, ocorre apenas no caso da prestação do serviço (liquidação). 

  • B)

    Aspecto orçamentário: empenho

    Aspecto patrimonial: ocorrência do fato gerador. Neste caso, coincidiu com a liquidação.

  • Alguém pode me ajudar...gostaria de saber em qual artigo da Lei 4.320 acho a resposta. Obrigada.

  • Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

     

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

     

    II - a importância exata a pagar;

     

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

     

    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

     

    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

     

    II - a nota de empenho;

     

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

  • Essa questão versa sobre regimes de contabilização. De fato, abrange os regimes de contabilização sob os enfoques orçamentário E patrimonial.

    Sob o enfoque orçamentário, as despesas são consideradas realizadas por ocasião de seu empenho (conforme dispõe o art. 35 da Lei n.º 4.320/1964). Isso ocorreu em 04/01/2018.

    Já sob o enfoque patrimonial, as despesas são consideradas por ocasião do fato gerador da Variação Patrimonial Diminutiva - VPD, ou seja, o momento no qual o Patrimônio Líquido é reduzido. No presente caso, isso se deu em 11/01/2018, quando se atestou que o serviço foi devidamente prestado. Nesse momento, tem-se um aumento do passivo (Prestadores de serviço a pagar) sem contrapartida no ativo.

    Dessa forma, a alternativa certa é a letra B.

    Atenção: nem todas as despesas orçamentárias são VPD e vice-versa.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2662333
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, correspondem, respectivamente, a um ingresso do Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento e a um desembolso do Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento na Demonstração dos Fluxos de Caixa de um ente federado as movimentações de caixa decorrentes de

Alternativas
Comentários
  • a ) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos (Ingresso de investimento); aquisição de ativo não circulante (desembolso de investimento)

     b) integralização de capital social de empresas não dependentes (ingresso de financiamento); aquisição de ativo não circulante (desembolso de investimento)

     c) alienação de bens imóveis (ingresso de investimento); aquisição de ativo intangível (desembolso de investimento)

     d) contribuições de melhoria (ingresso de operações); amortização da dívida flutuante (desembolso de operações) 

     e) amortização de empréstimos  e financiamentos concedidos (ingresso de investimento); amortização da dívida fundada (desembolso de financiamento).

    Gabarito letra E

  • FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

    Ingressos:

      Receitas derivadas e originárias

      Transferências correntes recebidas

    Desembolsos:

      Pessoal e demais despesas

      Juros e encargos da dívida

      Transferências concedidas

     

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

    Ingressos:

      Alienação de bens

      Amortização de empréstimos e financiamentos concedidos

    Desembolsos:

      Aquisição de ativo não circulante

      Concessão de empréstimos e financiamentos

      Outros desembolsos de investimentos

     

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

    Ingressos:

    Operações de crédito

    Integralização do capital social de empresas dependentes

    Transferências de capital recebidas

    Outros ingressos de financiamento

    Desembolsos:

    Amortização /Refinanciamento da dívida

    Outros desembolsos de financiamentos

  • Amortização da dívida flutuante é operacional?

  • GABARITO: E.

  • Vamos analisar as operações de cada alternativa e classificá-las em fluxos de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento, a fim de identificar qual delas tem um ingresso do Fluxo das Atividades de Investimento e um desembolso do Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento. Obviamente, o ingresso se dá com a entrada de recursos para a entidade e o desembolso quando há saída de recursos. Mas antes, vamos rever as definições de cada uma e nosso macete para identificá-los:

    Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade.

    Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

    Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.

    Na alternativa A) temos:

          Na alternativa B) temos:

          A ordem está errada, por isso a alternativa está errada.

              Na alternativa C) temos:

    Assim, essa alternativa está errada.

              Na alternativa D) temos:

    Assim, essa alternativa está errada.

              Na alternativa E) temos:

    É exatamente o que estávamos procurando. Assim, essa alternativa está correta.

    Gabarito: LETRA E

  • 1.Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos

    1.1 Ingresso de Investimento (alienação de ativos não circ e Amortização (empr. e financiamento concedidos));

    1.2 Desembolsos de Investimento (despesas referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de empréstimos e financiamentos.)

    2.Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento

    2.1Ingressos de Financiamento (obtenções de empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do capital social de empresas dependentes.

    2.2 Desembolsos de Financiamento (Compreendem as despesas com amortização e refinanciamento da dívida)


ID
2662336
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em fevereiro de 2018, uma entidade pública adquiriu um bem móvel com o intuito de utilizá-lo na execução das suas atividades e, no reconhecimento inicial, os registros contábeis tiveram por base o seu custo histórico de R$ 320.000,00. De acordo com a NBC TSP - Estrutura Conceitual, o custo histórico utilizado pela entidade pública é

Alternativas
Comentários
  • Bases de mensuração de Ativos:

     

    Custo Histórico (entrada)

    Custo de Reposição (entrada)

    Valor de Mercado (Entrada e saída/saída)

    Preço liquido de venda (saída)

    Valor em uso (saída)

     

    MCASP 7° edição pág 156 e 157

  • Gabarito letra "d"

    Bases de mensuração de Ativos:

    Custo Histórico (entrada)

    Custo de Reposição (entrada)

    Valor de Mercado (Entrada e saída/saída)

    Preço liquido de venda (saída)

    Valor em uso (saída)

    As destacadas sãao base de mensuração a custo corrente

  • a) uma base de mensuração do passivo a valor de entrada. (MCASP, p. 155)

    b) uma das bases de mensuração do ativo a valor de entrada. (MCASP, p. 154)

    c) uma base de mensuração específica para a entidade. (MCASP, p. 154)

    d) uma das bases de mensuração do ativo. (GABARITO) (MCASP, p. 154)

    e) uma das bases de mensuração do ativo a valor de entrada. (MCASP, p. 154)

     

    ----

    Bases de mensuração dos ativos a valor de entrada: custo histórico, custo de reposição ou substituição

    Bases de mensuração dos ativos a valor de saída: valor de mercado (em mercado inativo), preço líquido de venda e valor em uso.

    Bases de mensuração dos ativos a valor de entrada e saída: valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado)

  • Gabarito "D"

     

    NBC TSP - ESTRUTURA CONCEITUAL

     

    Bases de mensuração e sua seleção

     

     

    7.5 No nível de estrutura conceitual, não é possível identificar uma única base de mensuração que melhor atenda ao objetivo da mensuração.

     

     

    Portanto, a estrutura conceitual não propõe uma única base de mensuração (ou a combinação de bases de mensuração) para todas as transações, eventos e condições. A estrutura conceitual fornece orientação na seleção da base de mensuração para ativos e passivos.

     

     

    7.6 As seguintes bases de mensuração para os ativos são identificadas e discutidas à luz da informação que fornecem sobre o custo de serviços prestados, a capacidade operacional e a capacidade financeira da entidade, além da extensão na qual fornecem informação que satisfaça as características qualitativas:

     

     

    (a) custo histórico;

    (b) valor de mercado;

    (c) custo de reposição ou substituição;

    (d) preço líquido de venda;

    (e) valor em uso.

     

     

    Portando, o custo histórico é apenas uma base de mensuração, entre outras.

     

    Vale ressaltar que esta base de mensuração encontra-se tanto no ativo como no passivo, e se refere a valores de entrada. Motivo pelo qual a alternativa “A” está errada, pois se refere a valor de saída.

     

    Sucesso!

  • Pessoal, antes de analisarmos as alternativas, vamos ver as características da base de mensuração do ativo denominada custo histórico. Vejamos: 

    Agora sim, vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois o custo histórico não é uma base de mensuração do passivo e nem a valor de saída.

    A alternativa B) está errada, pois não é a única base de mensuração do ativo a valor de entrada. Existem outras, tais como o custo de reposição ou de substituição e o valor de mercado (quando o mercado é aberto, ativo e organizado – nesse caso a base é a valor de entrada e saída).

    A alternativa C) está errada, pois o custo histórico é uma base de mensuração específica para a entidade.

    A alternativa D) está certa, pois o custo histórico de fato constitui uma base de mensuração do ativo.

    A alternativa E) está errada, porque o custo histórico não é uma base de mensuração a valor de saída.

    Gabarito: LETRA D

  • Custo histórico é a quantia fornecida para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa ou o valor de outra quantia fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento. O termo “custo histórico” também pode ser apresentado como “modelo de custo” ou, genericamente, como “mensuração baseada em custos”.

  • Custo histórico:

    a) uma base de mensuração do ativo a valor de entrada

    b) não é a única base de mensuração do ativo a valor de entrada.


ID
2662339
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um suprimento de fundos foi concedido a um servidor de uma entidade pública para custear despesas com passagens e locomoção, sendo que o empenho da despesa ocorreu em 11/09/2017, a liquidação e o reconhecimento do direito da entidade em 12/09/2017 e o pagamento ao suprido em 15/09/2017. O valor total do suprimento de fundos foi utilizado em 26/09/2017 e a prestação de contas foi realizada pelo suprido em 29/09/2017. Assim, o registro contábil referente ao fato ocorrido em 11/09/2017 originou

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Contabilização de suprimento de fundos na data do empenho:

     

    a. Momento do empenho da despesa:

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível
    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

     

    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR) C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho 

     

    Obs: A VPD é lançada na data de prestação de contas de saldo.

  • LETRA A

     

    1. A letra B está incorreta pois Suprimentos de Fundos é despesa oçamentária

    2. A letra D e E acontecem todas na liquidação. Observando o lançamento do MCASP, pag 132. No momento da liquidação, é reconhecido um direito, com o atributo P, reconhecendo um ativo permamente (Letra E). É reconhecido um passivo circulante ( Outras Obrigações de Curto Prazo)

    "Momento da liquidação e reconhecimento do direito:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)"

     

    3. Na prestação de contas é reconhecida e VPD (Letra C). Observando o lançamento do MCASP, pag 133.

    Prestação de contas do saldo utilizado:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

     

     

  • Só complementando os ótimos comentários dos colegas abaixo:

    11/09 - empenho (momento do reconhecimento da despesa orçamentária. GABARITO A)

     

    12/09 - liquidação e reconhecimento do direito (momento do primeiro fato permutativo patrimonial)

              D- 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos concedidos a pessoal e a terceiros (P)

              C- 2.1.8.9.x.xx.xx Outras obrigações de curto prazo - Suprimento de Fundos (F)

     

    15/09 - pagamento ao suprido (momento da saída do dinheiro do caixa. Segundo fato permutativo patrimonial)

              D- 2.1.8.9.x.xx.xx Outras obrigações de curto prazo - Suprimento de Fundos (F)

              C- 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional (F)

     

    26/09 - utilização do valor pelo suprido. Não gera lançamento.

     

    29/09 - prestação de contas do suprido (momento em que é reconhecida a VPD e a baixa do direito no ativo permanente)

              D- 3.x.x.x.x.xx.xx VPD

              C- 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos concedidos a pessoal e a terceiros (P)

     

    Fonte: MCASP 7 Edição, pág. 132 e 133.

  • Questão sobre a contabilização do suprimento de fundos.  

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex.: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    O suprimento de fundos é basicamente um meio de realizar despesas que, pela sua urgência, pequeno vulto ou eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. Conforme Decreto n.º 93.872/86, consiste na entrega antecipada de numerário a servidor, com o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

    Exemplo: pequenos reparos nas instalações, confecção de chaves, despesas sigilosas, etc.

    Na contabilização dos suprimentos de fundos temos basicamente cinco momentos importantes em que fazemos os lançamentos contábeis: empenho, liquidação (e reconhecimento do direito), pagamento, prestação de contas e devolução dos valores não aplicados.  

    Dica! Não vou mencionar aqui todos os lançamentos, de todos os momentos, pois não precisamos disso para responder questão e eles são muito extensos, você pode dar uma olhada no MCASP. Mas é importante guardar pelo menos um ponto principal que é o mais cobrado em prova, o momento de realização da despesa.

    - Despesa orçamentária é o empenho.
    - Despesa patrimonial/VPD é a prestação de contas.

    Atenção! Na contabilidade pública, temos que considerar receitas e despesas segundo dois enfoques: orçamentário e patrimonial. Diferentemente do enfoque orçamentário que consideramos as despesas realizadas no momento do empenho, por força do art. 35 da lei n.º 4.320/64, no enfoque patrimonial, contabilizamos a despesa no momento da ocorrência de seu fato gerador, registrando uma variação patrimonial diminutiva (VPD), conforme NBC TSP – Estrutura Conceitual. O fato gerador da despesa no caso do suprimento de fundos é a prestação de contas.

    Feita toda a revisão, já podemos avaliar as alternativas:

    A) Certo, a despesa orçamentária ocorre na data do empenho: 11/09/2017.

    B) Errado, não ocorre despesa extraorçamentária.

    C) Errado, o reconhecimento da VPD ocorre na data da prestação de contas: 29/09/2017.

    D) Errado, o reconhecimento do passivo circulante ocorre na data do reconhecimento do direito: 12/09/2017.

    E) Errado, o reconhecimento do ativo permanente ocorre na data do reconhecimento do direito: 12/09/2017.

    Dica! Veja o fato permutativo que reconhece o passivo e o ativo no momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

    Natureza da informação: patrimonial.

    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P).
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F).


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Suprim. fundos combinado com o famigerado art.34, Lei 4320/64

    * Receitas arrecadadas

    * Despesas legalmente EMPENHADAS.

    Bons estudos.


ID
2662342
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os seguintes dados de uma entidade pública referentes a despesas empenhadas no mês de novembro de 2017 classificadas quanto à natureza da despesa orçamentária:


Despesas Valores em reais

4.4.40.51 710.890.000,00

4.4.90.51 4.900.600.000,00


Os empenhos emitidos no mês de novembro de 2017 possuem a mesma classificação quanto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    A classificação da despesa segue o seguinte padrão: C.G.MM.EE.DD, em que:

     

    C - Categoria Econômica

    G - Grupo de natureza

    MM - Modalidade de Aplicação

    EE - Elemento de despesa

    DD - Desdobramento facultativo da despesa

     

    Portanto, os empenhos emitidos possuem a mesma categoria econômica, grupo de natureza e elemento de despesa.

  • LETRA E

     

    Classificação das Despesas segundo uma natureza: 

     

    C.G.MM.EE.DD 

     

    1º Dígito: C. CATEgoria Econômica  
    2º Dígito: G. GRUpo de Natureza de Despesa  
    3º e 4º Dígitos: MM. MODalidade de Aplicação. 
    5º e 6º Dígitos: EE. ELEmento de Despesa  
    7º e 8º Dígitos: DD. Desdobramento do Elemento (facultativo)

     

    Os empenhos emitidos no mês de novembro de 2017 possuem a mesma classificação quanto:
    Categoria Econômica da Despesa, 
    Grupo de Natureza de Despesa e 
    Elemento de Despesa
      

     

    A alteranativa E possui duas dessas 3 classificações e é a resposta.

     

     

    Macete: CATei um GRUpo MODerno de ELEtivos (Desdobramento facultativo) 

     

    Fonte: www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/técnicas-de-preparação/6648-mnemÔnicos

     

    Ou 

    CA GRU MO LE



    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!


ID
2662345
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes informações. 


Essas informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e são referentes às transações ocorridas no mês de novembro de 2017:


- Empenho de despesa referente a serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018.

- Empenho de despesa com serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa empenhada e liquidada, foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00.

- Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017.

- Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, os restos a pagar processados e não processados inscritos em 31/12/2017 foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

     

     

    - Empenho de despesa referente a serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018. (INSCRITO EM RP PROCESSADO)

    - Empenho de despesa com serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018. (INSCRITO EM RP NÃO PROCESSADO)

    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa empenhada e liquidada, foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018. (INSCRITO EM RP PROCESSADO)

    - Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018. (INSCRITO EM RP PROCESSADO)

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00.

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00.

    - Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017.

    - Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017.

     

    RP PROCESSADO

    3.000

    19.000

    60.000

    82.000 - TOTAL

     

    RP NÃO PROCESSADO

    10.000 - TOTAL

  • Por que despesa com pessoal e auxilio transporte não contabiliza?

    Grata, Fernanda! verdade! falta de atenção!rs

  • GABARITO: "C"

    - Empenho de despesa referente a serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018. DESPESA EMPENHADA E LIQUIDADA EM 2017, PARA PAGAMENTO EM 2018: LANÇADA EM RP PROCESSADO

    - Empenho de despesa com serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018.DESPESA EMPENHADA EM 2017, MAS SÓ FOI  LIQUIDADA E PAGA EM 2018: LANÇADA EM RP NÃO PROCESSADO

    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa empenhada e liquidada, foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018. DESPESA EMPENHADA E LIQUIDADA EM 2017, PARA PAGAMENTO EM 2018: LANÇADA EM RP PROCESSADO

    - Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018. DESPESA EMPENHADA E LIQUIDADA EM 2017, PARA PAGAMENTO EM 2018: LANÇADA EM RP PROCESSADO

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00.  DESPESA EMPENHADA,LIQUIDADA E PAGA EM 2017. NÃO SERÁ LANÇADA EM RESTOS A PAGAR.

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00. DESPESA EMPENHADA,LIQUIDADA E PAGA EM 2017. NÃO SERÁ LANÇADA EM RESTOS A PAGAR.

    - Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017. DESPESA NÃO ENVOLVE PAGAMENTO, LOGO. NÃO SERÁ LANÇADA EM RESTOS A PAGAR.

    - Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017.  DESPESA NÃO ENVOLVE PAGAMENTO, LOGO. NÃO SERÁ LANÇADA EM RESTOS A PAGAR.

  • Simone Vieira, despesa com pessoal e auxilio transporte não contabiliza porque foi empenhada, liquidada e paga. Não entre em restos a pagar despesas pagas dentro do exercício financeiro.

    Restos a pagar processados refere-se as despesas empenhada, liquidadas mas não pagas.

    Restos a pagar não processados refere-se as despesas empenhada mas não liqudadeanão pagas.

     

  •                                                                           

                                                       EMPENHO         LIQUIDAÇÃO                      PAGAMENTO 

                                                         3.000,00            3.000,00                                 -  

                                                      10.000,00                         -                                 -  

                                                      19.000,00            19.000,00                                  -  

                                                      60.000,00            60.000,00                                  -  

                                                    700.000,00            700.000,00                             700.000,00

                                                      20.000,00            20.000,00                               20.000,00

     TOTAL                                     812.000,00          802.000,00                             720.000,00

                                     Restos a Pagar Não Processados                    Restos a Pagar Processados 

                                                    812.000,00                                                802.000,00

                                                    802.000,00                                                720.000,00

                          RESULTADO     10.000,00                                                  82.000,00

    LETRA C

  • Para calcular os valores de restos a pagar, era necessário primeiro calcular o total dos valores empenhados, liquidados e pagos. A partir dos dados fornecidos, temos o seguinte:

    Empenhos = 3.000 + 10.000 + 19.000 + 60.000 + 700.000 + 20.000 = 812.000

    Liquidações = 3.000 + 19.000 + 60.000 + 700.000 + 20.000 = 802.000

    Pagamentos = 700.000 + 20.000 = 720.000

    Assim, os restos a pagar totalizaram:

    Restos a pagar = despesas empenhadas – despesas pagas

    = 812.000 – 720.000 = 92.000

    Além disso, temos:

    Restos a pagar NÃO processados = despesas empenhadas – despesas liquidadas

    = 812.000 – 802.000 = 10.000

    Restos a pagar processados = despesas liquidadas – despesas pagas

    = 802.000 – 720.000 = 82.000

    Assim,  com  base  nessas  transações  tomadas  em  conjunto,  os  restos  a  pagar  processados  e  não processados inscritos em 31/12/2017 foram, respectivamente, em reais, 82.000,00 e 10.000,00, valores constantes na alternativa C).

    Gabarito: LETRA C

  • A partir dos dados fornecidos, temos o seguinte:

    Empenhos = 3.000 + 10.000 + 19.000 + 60.000 + 700.000 + 20.000 = 812.000

    Liquidações = 3.000 + 19.000 + 60.000 + 700.000 + 20.000 = 802.000

    Pagamentos = 700.000 + 20.000 = 720.000

    Assim, os restos a pagar totalizaram:

    Restos a pagar = despesas empenhadas – despesas pagas

    = 812.000 – 720.000 = 92.000

    Além disso, temos:

    Restos a pagar NÃO processados = despesas empenhadas – despesas liquidadas

    = 812.000 – 802.000 = 10.000

    Restos a pagar processados = despesas liquidadas – despesas pagas

    = 802.000 – 720.000 = 82.000

    Gabarito: C

    Fonte: Prof. Indio Artiaga

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Vamos a análise: 

    ➜ Empenho  referente  a  serviços  de  terceiros  −  pessoa  física  no  valor  de  R$ 3.000,00.  Empenhada  e liquidada em 2017. Paga em janeiro de 2018. RP processados = R$ 3.000,00. 

    ➜ Empenho  com  serviços  de  terceiros  −  pessoa  física  no  valor  de  R$  10.000,00.  Empenhada  em  2017. Liquidada e paga em 2018. RP não processados = R$ 10.000,00.  

    ➜ Empenho e liquidação referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. Empenhada e liquidada em 2017. Paga em janeiro de 2018. RP processados = R$ 19.000,00

    ➜ Empenho e liquidação com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, colocado em uso no dia 30/11/2017,  data  em  que  houve  a  liquidação  da  despesa.  Empenhada  e  liquidada  em  2017.  Paga  em janeiro de 2018. RP processados = R$ 60.000,00. 

    Empenho, liquidação e pagamento com pessoal e encargos sociais referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00. Não houve RP

    Empenho, liquidação e pagamento com auxílio-transporte referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00. Não houve RP. 

    ➜ Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017. Não houve despesa orçamentária

    ➜ Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017. Não houve despesa orçamentária

    Logo: 

    • RP processados = 3.000 + 19.000 + 60.000 = R$82.000,00 
    • RP não processados = R$10.000,00 


ID
2662348
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as seguintes informações. 


Essas informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e são referentes às transações ocorridas no mês de novembro de 2017:


- Empenho de despesa referente a serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018.

- Empenho de despesa com serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa empenhada e liquidada, foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00.

- Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00.

- Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017.

- Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017.

Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n° 4.320/1964, o total da despesa orçamentária realizada no mês de novembro de 2017 classificada na categoria econômica Despesas de Capital foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    - Empenho de despesa referente a serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a manutenção dos elevadores do edifício-sede da entidade no valor de R$ 3.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada em dezembro de 2017 e paga em janeiro de 2018. Despesas Correntes

    - Empenho de despesa com serviços de terceiros - pessoa física, contratados para a limpeza do edifício-sede da entidade no valor de R$ 10.000,00. A despesa empenhada, pelo seu valor total, foi liquidada e paga em janeiro de 2018 Despesas Correntes.

    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 19.000,00. A despesa empenhada e liquidada, foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018. Despesas Correntes

    - Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018. Despesas de Capital

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com pessoal e encargos sociais referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 700.000,00. Despesas Correntes

    - Empenho, liquidação e pagamento de despesa com auxílio-transporte aos servidores referente ao mês de novembro de 2017 no valor de R$ 20.000,00. Despesas Correntes

    - Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017. VPD

    - Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017. VPD

  • DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Logo, dessas a única que se encaixa como despesa de capital é a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00. (Inversões Financeiras

  • A questão solicitava que o candidato identificasse apenas o total da despesa orçamentária realizada no mês de novembro de 2017 classificada na categoria econômica Despesas de Capital.

    Assim, era preciso identificar as despesas de capital empenhadas em novembro de 2017. O único item que dizia respeito a uma despesa de capital era o seguinte:

    Empenho e liquidação de despesa com a aquisição de um veículo no valor de R$ 60.000,00, sendo que o veículo foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso no dia 30/11/2017, data em que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo seu valor total, em janeiro de 2018.

    As demais despesas empenhadas não foram consideradas porque se tratavam de despesas correntes. Além disso, os itens a seguir não geram impacto orçamentário nem financeiro, apenas patrimonial:

    · Reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável de bem móvel no valor de R$ 5.000,00 no dia 30/11/2017.

    · Reconhecimento da depreciação dos imóveis no valor de R$ 15.000,00 referente ao mês de novembro de 2017.

    Desse modo, com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n° 4.320/1964, o total da  despesa orçamentária  realizada  no  mês  de novembro  de 2017 classificada  na categoria econômica Despesas de Capital foi de R$ 60.000,00, valor constante na alternativa B).

    GABARITO: LETRA B


ID
2662351
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 26/01/2018, uma entidade pública estadual recebeu recursos financeiros destinados a atender despesas com inversões financeiras no valor de R$ 85.000,00, cujo transferidor foi um órgão integrante do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo. De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a transação realizada em 26/01/2018 gerou uma transferência que deve ser classificada, na entidade recebedora, como Receitas

Alternativas
Comentários
  • INVERSÃO FINANCEIRA RECEBIDA -> RECEITA DE CAPITAL

    Receitas de Operações Intraorçamentárias:
    São aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas movimentação de receitas entre seus órgãos.

    MCASP

  • Gabarito: D

    Lei 4.320
    Art. 11 (...)
    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 
     

    Inversões financeiras são Despesas de Capital.
     

  • Dica:

    INTRAorçamentária = para eu lembrar que é mesmo orgão, recordo da INTRANET (dentro)

    INTERorçamentária = para eu lembrar que é de outros órgãos, recordo da INTERNET (fora)


ID
2662354
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, o Balanço Orçamentário deve especificar, por categoria econômica, as receitas por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    LRF

     

    RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

     

    Art. 52. O relatório a que se refere o §3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

    I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

    a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

    b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada....

  • Pessoal, o Balanço Orçamentário é uma informação constante do RREO. Vamos recorrer ao nosso resumo esquemático sobre esse relatório:

    Consultando o esquema esquemático, bem como o art. 52, I, da LRF, podemos ver que o Balanço Orçamentário deve ser detalhado em:

    ·        receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

    ·        despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo.

    Assim, tem-se que está certa a alternativa B).

    Gabarito: LETRA B

  • bizu pra facilitar um pouco a vida das pessoas

    quase sempre que falar em receita e despesa, se trata de RREO

    a exceção é quando falar em despesa com pessoal, aí é RGF

    Art. 55. O relatório de gestão fiscal conterá:

    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

  • RREO: Balanço orçamentário e Demonstrativos

    RGF: Comparativo com os Limites


ID
2662357
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Tribunal de Contas, ao julgar as contas de uma determinada entidade pública referente ao exercício financeiro de 2016, constatou uma impropriedade de natureza formal em sua prestação de contas, mas que não resultou dano ao Erário. Assim, de acordo com a Lei n° 8.443/1992, as contas serão julgadas pelo Tribunal de Contas como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A

    Lei Nº 8443/92,

    Art. 16. As contas serão julgadas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;

    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.

  • Letra (a)

    Opinião com ressalva.

    Com evidência (distorções relevantes) + não generalizadas

    Sem evidência (distorções não detectadas) + não generalizadas

     

    Opinião adversa.

    Com evidência (distorções relevantes) + generalizadas

    Opinião com abstenção de opinião.

    Sem evidência + generalizadas

    Incertezas que não permitam expressar uma opinião

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área mais uma vez!

    Esta é uma questão que cobra os tipos de decisões dos Tribunais de Contas quando julgam processos de prestação de contas.

     A lei 8443/1992 é a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União. No seu art. 16, a lei assim se pronuncia:

    Art. 16. As contas serão julgadas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;

    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.

                Portanto, há três tipos de julgamento de Contas: regular (quando as contas expressam a exatidão dos demonstrativos contáveis, legalidade, legitimidade e economicidade), regular com ressalva (impropriedade formal de que não resulte dano) e irregular (quando há omissão na prestação de contas, prática de ato ilegal, dano ao erário ou desfalque/desvio).

                Ou seja, quando temos impropriedade de caráter formal, o Tribunal de Contas deve julgar as contas do responsável regular com ressalvas. Um exemplo dessa impropriedade formal ocorre quando a organização pública realiza adequadamente um procedimento específico, mas não o cadastra em um sistema oficial, por exemplo. Ou seja, o procedimento foi executado corretamente (aspecto material), mas o não cadastramento no sistema adequado caracteriza uma falha que necessita ser suprida (impropriedade formal), que é passível de dar ensejo à ressalva quando do julgamento das contas.



    Gabarito do Professo: A.

ID
2662360
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O relatório de gestão de um ente público referente ao exercício financeiro de 2017 afirma que houve a descentralização de créditos orçamentários no valor de R$ 590.000,00 em um dos seus órgãos denominada destaque. Assim, ocorreu uma descentralização

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    "Quando a descentralização ocorrer da unidade central de programação orçamentária para órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento, tem-se a figura da dotação. Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.

    Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade."

     

    Fonte: MCASP 7a edição

  • Gabarito "e"

     

    DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 

     

    Dotação - descentralização externa de Central para Setorial 

    Provisão - descentralização interna de crédito entre unidades 

    Destaque - descentralização externa de crédito entre unidades 

     

    Sucesso!

     

     

  • BIZÚ:

    dúvida entre DESTAQUE X PROVISÃO?????

    lembrar:

    provIsão --------> Interno  (obs: ambos tem a letr "i" de "interno")

    logo:

    destaque = externo

    bons estudos!

  • Essa questão versa sobre descentralização de créditos orçamentários, as quais podem ocorrer de três formas a depender das unidades envolvidas e da descentralização em si. Vejamos:

    Dotação: quando a descentralização de créditos orçamentários ocorrer da unidade central de programação orçamentária para órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento.

    Destaque: quando a descentralização de créditos orçamentários ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, teremos uma descentralização externa, também denominada de destaque.

    Provisão: quando a descentralização de créditos orçamentários envolver unidades gestoras de um mesmo órgão teremos uma descentralização interna, também denominada provisão.

    A seguir, vejamos um exemplo dessas descentralizações:


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Por se tratar de um destaque, tem-se, portanto, umas descentralização externa, o que já permite eliminar as alternativas A, B e C, que mencionam descentralização interna.

    Conforme o MCASP, 8ª ed., pág. 97, na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. Logo, isso nos permite descartar a alternativa D e identificar a alternativa E como correta.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Sérgio Mendes

    Quando  a  descentralização  de  créditos  ocorrer  entre  unidades  gestoras  de  órgãos  ou  entidades  de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.  

    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. 

    Assim, no caso em apreço, ocorreu uma descentralização externa, sendo que a classificação funcional da despesa e a estrutura programática devem ser respeitadas.

  • Pena da Concussão foi alterada pela .

    Passando a ser de 2 (dois) a 12 (anos).


ID
2662363
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em novembro de 2017, uma determinada Assembleia Legislativa verificou que a dotação orçamentária remanescente no crédito orçamentário destinado à realização de reformas no complexo de imóveis da entidade era insuficiente para o empenho de despesa para essa finalidade. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, para a execução da despesa com reforma, em novembro de 2017, pela Assembleia Legislativa foi necessária a abertura de créditos adicionais

Alternativas
Comentários
  • MCASP:

    ...Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:
    I – suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;
    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
    intestina ou calamidade pública.

  • Insuficiente: suplementar

    Inexistente: especial

    Urgente: extraordinário

  • Letra C

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964
     

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

     

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

     

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.



    Usando o texto da questão: "verificou que a dotação orçamentária remanescente no crédito orçamentário destinado à realização de reformas no complexo de imóveis da entidade era insuficiente para o empenho de despesa para essa finalidade"

     

    Destarte, precisa de reforço de dotação.



    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento.

    O processo orçamentário no modelo federal começa logo no início ano com a elaboração de pré-propostas, passa pela consolidação realizada pelo órgão central do orçamento e o envio do PLOA pelo Presidente até 31 de agosto. Aprovado o projeto pelo Plenário do Congresso Nacional, sua vigência geralmente terá início apenas no próximo exercício financeiro.

    Repare que um período longo de tempo existe entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequar o que foi planejado com a realidade.

    Para conciliar essa situação a Lei n.º 4.320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente.
    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Dica! Nesse momento conturbado que vivemos por causa da pandemia, vale ressaltar a importância dos créditos extraordinários que foram abertos em 2020 pelo Governo para combater o Corona Vírus. Outros exemplos práticos de créditos extraordinários abertos são: a tragédia de Brumadinho (MG) ou ainda, as enchentes/desmoronamentos no Rio de Janeiro em 2010.

    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das afirmativas:

    A) Errado, não existem créditos adicionais complementares.

    B) Errado, não existem créditos adicionais extraorçamentários.

    C) Certo, como vimos, os créditos adicionais suplementares são destinados as despesas insuficientemente dotadas no orçamento. Se já havia dotação orçamentária destinada á realização de reformas, mas insuficiente, é necessária a abertura de créditos adicionais suplementares para reforçar o crédito.

    D) Errado, créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas.   

    E) Errado, créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação específica.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Gabarito C

    Os créditos adicionais classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários.

     1--Créditos suplementares: são os destinados a reforço de dotação orçamentária e dependem de autorização legislativa, a qual pode ocorrer por lei específica ou pela própria lei orçamentária anual.

    2-Créditos especiais: são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    3-Créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    A abertura de tais créditos é independente de autorização legislativa.


ID
2662366
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de uma determinada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de energia elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determinado previamente. De acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964 e com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    "Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis."

     

    Fonte: MCASP 7a edição

  • Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar (art. 60, § 2º, da Lei 4320/1964).

    Exemplo é o empenho para pagamento de energia elétrica, conta de água, luz, telefone...São variáveis. 

    GAB. D


     

  • Questão sobre a execução da despesa pública.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre várias seguintes etapas/estágios. As principais etapas da execução da despesa são: empenho, liquidação e pagamento.

    Atenção! Temos três tipos (formas ou modalidades) de empenho, conforme MCASP:

    “Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis."

    Feita a revisão do assunto, agora podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Errada. Empenho global é para de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como contratos de serviços em geral.

    B) Errada. Empenho ordinário é para despesas de valor fixo e determinado, como empenho para suprimento de fundos, por exemplo.  

    C) Errada. Não existe modalidade de empenho aproximado, o correto é estimativo.

    D) Certa. Como vimos, o empenho estimativo serve especificamente para despesas cujo montante não é possível de ser determinado previamente, como energia elétrica e despesa com pessoal durante o ano.

    E) Errada. Não existe modalidade de empenho por projeção, o correto é estimativo.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2662369
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBCTA 240, que regula a Responsabilidade do Auditor em relação à fraude, no contexto da Auditoria das Demonstrações Contábeis, as distorções nestas demonstrações

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    NBC TA 240

     

    Características da fraude

    2.  As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis


    bons estudos

  • GABARITO : E 

    COMPLEMENTANDO: (TAMBÉM PODERIA SER RESPONDIDA PELA NBCT 11)

    NBCT 11 : FRAUDE E ERRO

    O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. A fraude pode ser caracterizada por:

    a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a modificar os registros de ativos, passivos e resultados;

    b) apropriação indébita de ativos;

    c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis;

    d) registro de transações sem comprovação; e

    e) aplicação de práticas contábeis indevidas.

    O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em:

    a) erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis;

    b) aplicação incorreta das normas contábeis; 

    c) interpretação errada das variações patrimoniais.

    DEUS ABENÇOE A TODOS!!!

  • Características da fraude

    2.  As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis

  • Lindbergh Araujo, a referida norma foi revogada pela NBC TA 200.

  • Falou de FRAUDE E ERRO em auditoria, temos que pensar em duas coisas:

     

    FRAUDE = intencional

    ERRO = não intencional

     

    Sabendo disso, dá para matar praticamente todas as questões sobre o assunto. Gab. E. 

  • Gabarito E

     

    NBCTA 240

     

    Características da fraude

    2.       As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

     

    Definições (da mesma norma)

    (a)   Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

     

  • Letra (e)

    Segundo a NBC TA 240(R1), “as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis”.

     

    No mesmo sentido, a NBC TI 01 define fraude e erro:

    12.1.3.2 – O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

     

    12.1.3.3 – O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da entidade, tanto em termos físicos quanto monetários.

  • RESOLUÇÃO: Apesar de a questão ser baseado na NBC TA 240, no âmbito da auditoria externa, podemos resolvê-la apenas com o conhecimento da NBC TI 01, pois os conceitos de fraude e erro para ambas as auditorias é o mesmo. A banca tentou assustar colocando conceitos mais elaborados para fraude e erro, mas uma leitura simples da alternativa E nos dá a resposta. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional, no caso de fraude, ou não intencional, no caso de erro, a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

    Gabarito: alternativa E.

  • As distorções podem surgir a partir de fraude ou erro. O seu fator distintivo é unicamente a intenção. Ação intencional para manipular dados, transações etc é FRAUDE. Ação não intencional decorrente de imperícia, má interpretação etc é ERRO.

    Não faz muito sentido, em termos práticos, aplicar conotação jurídica aos elementos FRAUDE e ERRO, já que a auditoria não as define juridicamente. Ainda assim, pode nos ajudar a associação aos termos "culposo" para o erro e "doloso" para a fraude, embora não seja relevante em termos de auditoria. A correta capitulação legal da fraude cabe à polícia, Justiça etc, não ao auditor. O auditor apenas considera a intenção para definir se é fraude (ato intencional) ou erro (ato não intencional).


ID
2662372
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 240, que trata da Responsabilidade do Auditor em relação à fraude, no contexto da Auditoria das Demonstrações Contábeis, estabelece quais são os objetivos do auditor. De acordo com esta NBC, encontram-se entre os objetivos do auditor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBC TA 240

    Objetivo

    10.  Os objetivos do auditor são:

    (a)  identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;

    (b)  obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e

    (c)  responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria

    bons estudos

  • De acordo com a NBC TA, o auditor independente deve avaliar os riscos de auditoria nas demonstrações, no que diz respeito a fraude;

    Responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraude identificada durante a auditoria.

    (B)

     

  • NBC TA 240

    Objetivo

    10.  Os objetivos do auditor são:

    (a)  identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;

    (b)  obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e

    (c)  responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria

     

    Comentário do Colega.

    B

  • Letra (b)

    37. O relatório do auditor deve incluir uma seção com o título “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”.

    38. Essa seção do relatório do auditor deve declarar que (ver item A50):

    (a) os objetivos do auditor são:

    (i) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto estão livres de distorção relevante, independentemente de se causada por fraude ou erro; e

    (ii) emitir um relatório que inclua a opinião do auditor (ver item A51);

    (b) segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não é uma garantia de que uma auditoria conduzida, de acordo com as normas de auditoria sempre detectará uma distorção relevante, quando ela existir; e

    (i)   descrever que elas são consideradas relevantes se, individualmente ou em conjunto, pudesse ser razoavelmente esperado que elas influenciassem as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis (ver item 2 da NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria); ou

    ii)  fornecer uma definição ou descrição da materialidade de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (ver item A52).

  • Vimos que, segundo a NBC TA 240, os objetivos do auditor são:

              - Identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude.

              - Obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de respostas apropriadas; e

              - Responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes identificada durante a auditoria.

              Portanto, a única alternativa que está de acordo com a norma é a alternativa B.

    Gabarito: alternativa B.


ID
2662375
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TI 01 disciplina a execução dos trabalhos de auditoria interna e estabelece que, relativamente

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) não há essa vedação ao uso da amonstragem em pagamento de tributos e operações de aquisição de moeda estrangeira na NBC TI 01

    12.2.4.1  –  Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um  método de seleção de itens a serem testados,   podem ser empregadas técnicas de amostragem.

    12.2.4.2 – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada

    B) 12.2.1.4  –  Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem

    C) não há na NBC TI 01 a obrigatoriedade de cópia de todos os arquivos digitais encontrados dentro do prazo de 48 horas

    D) CERTO: 12.2.3.1 –  Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    12.2.3.2  –  Os testes de observância visam à obtenção de  razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis

    E) não há essa dispensa de 5 anos prevista na NBC TI 01

     

    bons estudos

  • O Renato é foda!

  • Letra (d)

    Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento;

     

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

  • Letra (d)

    Enquanto os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento;

     

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.


ID
2662378
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 230 estabelece, no tocante especificamente à forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria, que o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    NBC TA 230

    Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões

    bons estudos

  • Apenas complementando a resposta, para que fique mais completa:

     

    (...) Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:

    (a)      itens ou assuntos testados;

    (b)      quem executou o trabalho e a data em que foi concluído; e

    (c)      quem revisou o trabalho e a data e extensão de tal revisão.

  • Essa é pra cansar o peão!

  • Letra (c)

    Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”.

    Auditor experienteé um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de:

    (i) processos de auditoria;

     

    (ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

     

    (iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e

     

    (iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade”.

    A questão aborda os assuntos que devem ser documentados pelo auditor que estar conduzindo a auditoria de modo que o auditor experiente entenda aspectos específicos da auditoria, segundo a NBC TA 230(R1).

     

    Veja:

     

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17):

     

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis (ver itens A6 e A7);

     

    (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

     

    (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões (ver itens A8 a A11).

  • Questão um pouco mais elaborada, mas sem maiores dificuldades. Segundo a NBC TA 230, com relação à Forma, Conteúdo e Extensão da Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

              - A natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

              - Os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

              - Assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

              Além disso, ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:

              - As características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;

              - Quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e

              - Quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão.

              Vamos aos erros.

    Item A: o final do item torna a alternativa correta, pois não há vedação destes registros quando a entidade for instituição financeira. INCORRETO

    Item B: o final do item também está incorreto, pois não é vedado o registro da pessoa que executou o trabalho e sim obrigatoriedade do auditor registrar quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído. INCORRETO

    Item C: vejam que está de acordo com a NBC TA 230. CORRETO

    Itens D e E: O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência. INCORRETOS

     

    Gabarito: alternativa C.

  • Resolução:

    O parâmetro para formação da documentação é que outro auditor ao analisá-la, compreenda perfeitamente a auditoria realizada. Isso inclui: como foi planejada, quais os testes realizados, como o risco e a independência foram tratados etc.

    Em termos normativos, temos:

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda :

    (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

     (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

     (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

    Resposta:C


ID
2662381
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A NBC TA 200, que estabelece os objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria, definiu alguns termos e expressões de relevância para interpretação destas Normas. De acordo com a referida NBC TA 200,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Nos termos da NBC TA 200

    A) CERTO: 13. (c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção

    B) 13. (l) Asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível alto, mas não absoluto, de segurança.

    C) 13. (m) Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria

    D) 13. (e) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções

    E) 13. (k) Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria

    bons estudos

  • Risco de Auditoria = Risco de Detecção + Risco de Distorção Relevante

     

    Risco de Distorção Relevante = Risco Inerente e Risco de Controle 

     

    Risco de auditoria - é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.

     

    Risco de detecção - é o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante

     

    Risco de Distorção Relevante - é o risco de haver distorções relevantes antes da Auditoria

     

    Risco Inerente - é um risco natural do processo antes de qualquer tipo de controle 

     

    Risco de Controle (Interno) - é o risco de uma vez ocorrido um erro, o controle interno não detectar.


    Fonte: Comentários de colegas do QC

  • risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

     

    LETRA A

  • RISCO DE AUDITORIA : 1) Risco de distorção relevante

                                                        a) Risco de controle

                                                           b) Risco inerente

                                             2) Risco de detecção

  • Letra (a)

    Risco de Auditoria - Emitir opinião inadequada

    Risco de Detecção - Não detecte distorção

    Risco Inerente - Risco de existência de distorção

    Risco de Controle - Distorção existir e não ser prevenida

  • Boa tarde.
    Questão também poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas melhor classificá-la como Auditoria, pelo fato de mencionar as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas à Auditoria (NBCT A).
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.
  • Veja que se trata de questão literal da norma. Vamos item por item.

    Item A: vimos que risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante, sendo função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. CORRETO

    Item B: aprendemos que asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, um nível alto, mas não absoluto, de segurança. INCORRETO

    Item C: é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. INCORRETO

    Item D: risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. INCORRETO

    Item E: Vimos na aula passada que Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidencias de auditoria. INCORRETO

    Gabarito: alternativa A.

  • Letra A – certo

    Letra B –  errado. É a “garantia” fornecida pela auditoria. A auditoria é um trabalho de asseguração razoável. Há outro trabalho menos abrangente denominado asseguração limitada.

    Letra C - Assertiva descreve risco de detecção.

    Letra D – errado. Assertiva descreve risco inerente.

    Letra E – errado. Ceticismo é a mente questionadora sobre todo tipo de informação: financeira e não financeira, evidências contraditórias etc.

    Letra E - errado.

  • NBC TA 200 (R1)

    13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:

    (c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.


ID
2662384
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a obtenção de um empréstimo de R$ 100.000,00 a Cia. Flores Belas pagou à instituição financeira, na data da liberação dos recursos, R$ 1.500,00 de taxa de abertura de crédito e R$ 268,52 referentes a outras taxas. O prazo do empréstimo foi 2 meses e o principal e os juros foram pagos em uma única parcela na data do vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pelo banco foi de 3% ao mês, a taxa efetiva de juros (custo efetivo) no período da operação foi de

Alternativas
Comentários
  • algem sabe explicar por que deu 8%?

     

  • Custo efetivo é tudo,,, juros mais as taxas, tudo isso vai dar quase 8000 reais, ou seja , 8%...

  • é os 3% ao mês em cima do emprestimo mais o gasto que é 1.758,52(gasto)+100.000,00(emprestimo)

    101.758,52 + 3%= 3.052,7556

    101.758,52 + 3.052,75 +3%= 107.966,22 

    107.966,22 - 100.000 (emprestimo)= 7.966,22

    este valor equivale a 7,96622%

    a taxa efetiva de juros (custo efetivo) no período da operação foi de:

    Este custo efetivo equivale a todo o gasto + os juros 

     

     

  • Mas os 3% não deveriam incidir somente nos R$100.000,00? Não entendi pq calcular os 3% em cima das taxas tbm. 

    Nas minhas contas deu 7,85852%

     

  • Essa questão tem que ser anulada, porque a banca diz que a Cia. Flores Belas "PAGOU à instituição financeira, na data da liberação dos recursos, R$ 1.500,00 de taxa de abertura de crédito e R$ 268,52 referentes a outras taxas".

    Se ela já pagou, como incidirão juros sobre esses valores? Seria diferente se esses valores fizessem parte do empréstimo. A assertiva correta tem que ser a letra "E", ou seja, 7,86%.

    R$ 100.000,00 + 3% = 103.000,00

    R$ 103.000,00 + 3% = 106.090,00 + 1.500,00 (já pago) +  268,52 (já pago) = R$ 107.858,52, o que equivale a +- 7,86%.

    OBS: Custo efetivo = Principal + Juros + Acessórios (taxas diversas)

     

     

  • Na data do empréstimo, EFETIVAMENTE entrou no caixa caixa da empresa + 98.231,48 (100.000 - 1.500 - 268,52) (ou seja, dos 100 mil houve redução de 1.768,52 reais referente a taxas).

    ENTÃO NA "DATA ZERO" =  + 98.231,48

     

    A empresa pega R$ 100.000,00 emprestados. Sobre este montante, paga 3% de juros compostos, após 2 meses. O montante fica:

    M=100.000*(1,03)^2

    M=100.000*1,0609 = 106.090

    Na "DATA 2" (2 meses depois), a empresa vai ter que desembolsar  106.090,00.

    ENTÃO NA "DATA 2" = -106.090.

     

    Assim, na prática, a empresa recebeu +R$ 98.231,48 e, dois meses depois, teve que desembolsar R$ 106.090,00.

    A taxa efetiva é aquela, para o período, transforma um capital de 98.231,48 mil reais em 106.090:

    106.090=98.231,48×(1+i)

    (1+i) = 106.090/98.231,48

    (1+i) = 1,08

    i = 8 %

     

    GABARITO: "D"

     

    BONS ESTUDOS!

  • Questão complicada.

    Minhas contas foram de acordo com as do Guilherme Ercolani e da Larissa Valente. Chegando a R$ 7558,52 de Custo Efetivo e um taxa de cerca de 7,86%. 

    Nos cálculos Soane E dá um valor mais exato (mesmo sendo um tanto complicadinho fazer esse cálculo final na mão, na hora da prova)... outra coisa que pesa mais pra essa ser a resposta correta é que corresponde à realidade, pois se você for pedir um empréstimo é dessa forma ai, você pede um valor e recebe o líquido descontadas as taxas e impostos.

    Se a questão não for(foi) anulada, então devemos ter em mente que a banca cobra assim nesses casos.

  • Resumo:

    CRÉDITO LÍQUIDO = R$ 98.231,48 (100000 - taxas)

    DÉBITO TOTAL = R$ 106.090,00 (100000 + juros 3% a.m por 2 meses)

    CUSTO EFETIVO = 8% (diferença percentual entre débito e crédito)

    Explicações:

    1) Do ponto de vista geral, ao final da operação a empresa deverá ter pago um valor X por ter recebido um valor Y. Não importa quais sejam estes valores e de que forma eles foram calculados, em toda operação de empréstimo haverá sempre um total pago e um total recebido.

    2) Em outras palavras, haverá um total de débito (X) pago pela empresa por ela ter recebido um crédito líquido (Y) no começo.

    3) A diferença entre o total de débito e o crédito líquido é o CUSTO EFETIVO, que significa o quanto ela teve de "gastar" até o final da operação por ter recebido um valor "livre" lá no começo.

    4) As taxas foram descontadas pois não compõem o valor líquido recebido. No final das contas, a empresa pagou 106.090 por ter recebido 98.231,48 e não 100.000. E o CUSTO EFETIVO serve justamente para contabilizar todos os gastos além dos juros sobre o principal. O CUSTO EFETIVO simplesmente "adiciona" todos os gastos extras junto com os juros do principal.

    5) Na prática os bancos dão a opção de "financiar as taxas", de forma que o valor líquido coincide com o valor "desejado" pela empresa. Nesse caso o líquido seria 100.000, mas o débito total seria maior que 106.090, fazendo aumentar o valor das parcelas e, consequentemente, a taxa de juros nominal (que acabaria sendo maior que 3%).

    Calculando CRÉDITO LÍQUIDO:

    1) valor nominal do empréstimo = 100.000

    2) total de taxas = 1.768,52

    3) valor líquido = 100.000 - 1.768,52 = R$ 98.231,48 (este é o valor final recebido pelo tomador, descontados os custos extras)

    Calculando DÉBITO TOTAL com a fórmula básica dos juros compostos:

    1) capital (C) = 100.000

    2) taxa de juros (i) = 3%

    3) período (n) = 2 meses

    4) TOTAL DE DÉBITO = montante (M)

    5) fórmula básica dos juros compostos: M = C * (1+i)^n

    Portanto...

    M = 100.000 * (1 + 3%)^2 = 100.000 * (1,03)^2 = 100.000 * 1,0609 = 106.090,00

    Calculando o CUSTO EFETIVO do "período", ou seja, da operação toda ao longo dos 2 meses, do início ao fim:

    custo efetivo = i

    total crédito = C

    total débito = M

    período = n = 1 (total da operação, independente da quantidade de meses, pois estamos considerando os totais de débito e crédito do início ao fim, C e M são totais e não parcelas mensais)

    Assim, aplicamos novamente a fórmula básica dos juros compostos, agora para encontrar "i":

    M = C * (1+i)^n

    M/C = 1+i

    i = M/C -1

    Portanto:

    i = R$ 106.090 / 98.231,48 - 1

    i = 0,08 = 8%

    Espero que esta explicação tenha conseguido esclarecer todas as dúvidas.

  • FCC geralmente cobra para cargos de contador, economista, área atuarial o cálculo de "taxa efetiva"/"custo efetivo".

    É o cálculo do "a mais" do pago dividido pelo recebido. Isto é a divisão do valor pago pelo valor recebido menos 1.

    Na questão, foi pago o total de R$ 106.090 (100.000 prometidos, mais um taxa de 3% a juros compostos - que dá o total de 6,09%). E foi recebido o montante R$ 98.231,48 (100.000 prometidos, menos as taxas que teve que se pagar - R$ 1.500,00 de taxa de abertura de crédito e R$ 268,52 referentes a outras taxas)

    Taxa efetiva = pago/recebido - 1 = 106.090/98.231,48 - 1 = 0,08000001628805... = 8,00% (RESPOSTA)


ID
2662387
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A Cia. Construtora adquiriu um terreno para ser pago em 5 parcelas iguais de R$ 10.000,00, vencíveis em 30, 60, 90, 120 e 150 dias, respectivamente. Ao pagar a terceira parcela, a Cia. verificou que possuía condições financeiras para quitar as duas parcelas restantes. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pela instituição financeira era de 4% ao mês, a equação que indica o valor que a Cia. deveria desembolsar para quitar o terreno, após pagar a terceira parcela e na data de vencimento desta, é

Alternativas
Comentários
  • Depois de pagar a 3a parcela, o saldo restante seria de R$20.000. Porém, os R$20.000 já é um valor com incidência dos juros compostos.

     

    Desses R$20.000,00, R$10.000,00 seriam pagos em 1 mês, portanto X1 * 1,04 = 10.000.

     

    E 10.000 devem ser pagos em 2 meses, ou seja, X2 * 1,04 *1,04 = 10.000.

     

    Ao ser pago imediatamente após a 3a parcela, o valor seria descontado dos juros, o seja, seria X1 + X2.

    X1 = 10.000/1,04

    X2 - 10.000/(1,04*1,04)

     

    Valor = 10.000/1,04 + 10.000/(1,04*1,04)

    Alternativa A.


ID
2662393
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um determinado produto custa R$ 200,00 à vista, mas José deseja comprá-lo com pagamento a prazo. A menor taxa de juros simples mensal é obtida se optar por pagar

Alternativas
Comentários
  • Vou omitir os R$ abaixo

    a) 210-200 = 10 e 10/200 = 0,05 ou 5% de juros ao mês

    a) 220-200 = 10 e 20/200 = 0,10 em 2 meses  ou 5% ao mês de novo

    c) 228-200 = 28 e 28/3 = 9,3 (quanto é pago de juros em espécie por mês, e não a porcetagem desse juros), 9,3 equivale a 4,67% de 200 (9,3/200 = 0,0467) Certa

    d) 200-100 = 100 e 110 - 100 = 10 e por fim 10/100 = 0,1 ou 10% ao mês de juros

    e) 200 -50 = 150 e 160-150 =10 o que dá um juros de 10/150=0,067 ou 6,7% de juros


ID
2662396
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A Cia. Endividada tinha que liquidar uma dívida no valor de R$ 200.000,00 em determinada data, porém precisou negociar a prorrogação do prazo de pagamento por não dispor de liquidez. O credor aceitou prorrogar o pagamento por 90 dias e negociou a remuneração com uma taxa de juros compostos de 2% ao mês. O valor devido pela Cia. Endividada, no final do prazo de prorrogação, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Juros Compostos:

    m = mi(1+i)^n

    m = 200000 (1 + 0,02)^3

    m = 200000 ( 1,0621208)

    m = 212.241,60