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Prova FUNCAB - 2015 - CRF-RO - Administrador


ID
1796356
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Sobre o texto, é correto afirmar que o autor aborda hábito recorrente no Brasil, relacionado à pergunta feita no título que pode ser comprovado pelo seguinte fragmento:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    A pergunta feita no título remete a um tom de superioridade do interlocutor: "Você sabe com que está falando?"

    A assertiva B sugere um interlocutor que se diferencia dos outros com a "biografia", o "pedigree", o "status", como se tivesse uma história de vida que o fizesse melhor, que o diferenciasse dos outros.


  • fica fácil perceber no contesto:

    "Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!"

    É como dizer: "somos diferentes e eu tenho uma carteira pra dar carteirada"


ID
1796359
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Considerando o conjunto do texto, é correto afirmar que o autor:

Alternativas
Comentários
  • Engraçado que a A não é necessariamente aquilo que o autor queria dizer. Sei lá. 

  • Gabarito A. Marquei por eliminação, é a menos errada.


ID
1796362
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A alternativa em que a expressão ou a palavra destacada pode ser substituída corretamente pela que se encontra entre os parênteses sem alterar o sentido original do texto é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C 

    SIMULTANEO : junto, tautócrono, coexistente, síncrono, sincrônico, isocrônico,concomitante, coincidente, paralelo, conjunto, isócrono.


ID
1796365
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A importância deste processo reside no fato de ele possibilitar a criação dos chamados substantivos pós-verbais, em que há supressão de elemento. O trecho reproduzido que traz exemplo desse processo é:

Alternativas
Comentários
  • a criação dos chamados substantivos pós-verbais, em que há supressão de elemento, ou seja, ele está querendo saber qual substantivo é formado por Derivação regressiva ( Substantivo abstrato derivado de um verbo que indica ação)

    Ocultar > Oculto

  • Como é difícil saber o que essa banca pede... quanto mais faço questões menos entendo.

  • Tiago Amanda, conseguiria me ajudar com uma duvida?  E no caso do substantivo "controles" (letra a), não  seria também derivado do verbo controlar?

  • Professor por favor nos socorre com esta questão fiquei a ver navios rs

  • Marcela Lobo,


    Pelo que pesquisei, não há derivação regressiva nesse caso, a palavra controle não vem do verbo controlar. Em uma explicação, um professor nos diz que o substantivo "controle" veio do francês "contrôle", e na língua francesa o verbo "contrôler" é que foi derivado do substantivo.¹


    Outra professora explicou que no português, assim como no francês, o verbo controlar derivou do substantivo controle, e não o contrário.²


    Por isso, não há caso de derivação regressiva na Letra A.


    =)

    Fontes:

    ¹http://revistalingua.com.br/textos/blog-abizzocchi/controle-e-controlar-qual-e-o-primitivo-326777-1.asp


    ²http://www.aedmoodle.ufpa.br/mod/forum/discuss.php?d=4515&parent=21758&lang=en


  • Essa questão (apesar de ter o enunciado um pouco confuso e interpretativo) não é complicada. 

     

    Fala de Derivação Regressiva: Pega-se a palavra primitiva e suprime-se o final dela. Exemplo: Ocultar (verbo) Sabemos que ocultar é verbo, certo? Agora vamos colocá-la como substantivo (é aqui que ocorre o tal "substantivos pós-verbais" ou derivação Regressiva, o qual a questão se refere. Então vamos tirar apenas a letra r de ocultar. Ficará "oculto" (virou substantivo). 

     

    Outros exemplos para assimilar: LUTAR (verbo) LUTA (substantivo) sem o R. Conquistar (verbo)Conquista (substantivo) sem o R. Viu como ficou simples? Espero ter contribuído no entendimento. :)

  • Não entendi nada pela questão, só pelos comentários do pessoal! 

  • Valeu, cabeça azul, explicou bem.

  • AIAIAI essa banca

  •  

    PÓS-VERBAL = Diz-se das palavras formadas por derivação de verbo.        

    Substantivo pós-verbal é o que há suspensão de elementos. É o mesmo que derivação regressiva.

    A DERIVAÇÃO REGRESSIVA tem importância maior na criação dos SUBSTANTIVOS DEVERBAIS ou PÓS-VERBAIS, formados pela junção de uma das vogais -o-a ou -e ao radical do verbo.

    Exemplos:

     

      Verbo     Deverbal ou pós-verbal   

    abalar         abalo
    adejar         adejo
    afagar         afago
    amparar       amparo
    apelar          apelo

    ajudar         ajuda
    comprar       compra
    perder         perda

  • Gabarido: d. Às vezes o chutômetro dá certo, acertei assim. 

  • Excelente o comentário da Luíza AFT, fiquei em dúvida quanto à palavra controles. Obrigada!

  • Enunciado cabuloso

  • LETRA A

    SUBSTÂNTIVOS PÓS-VERBAIS SÃO OS QUE DERIVAM DE VERBOS

    O SUBSTÂNTIVO CONTROLES VEM DE CONTROLAR.

     

  • Banca dos infernos... não poderia apenas perguntar:

    Qual alternativa possui um termo formado por derivação regressiva?

    Satanássssssss

  • Que processo, FUNCAB? Vamos ajudar né. Mas tudo bem, dava pra ir por eliminação e chegar à conclusão que a banca estava pedindo algum termo substantivado, ou seja, palavra criada por derivação regressiva.

    Gab D de Rumo ao cfsD

    A Cristo toda glória

  • TENDI FOI NADA KK

  • Esse tipo de questão não tem a finalidade de avaliar o candidato. Pqp


ID
1796368
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “nós somos diferentes e temos biografia", o autor utiliza um recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido, denominado:

Alternativas
Comentários
  • Quando você diz: "Leio Machado de Assis" , "Li ontem Rocha lima", isso nos dá ideia de Metonímia.


  • Metonímia: substituição por aproximação

  • Não vi metonímia. vi silepse:

    Nós somos diferentes e (nós) temos biografia.

  • a) Eufemismo: recurso utilizado para atenuar um pensamento desagradável ou chocante;

     

    b) Hipérbole: recurso de expressão que engrandece ou diminui de forma exagere;

     

    c) Sinestesia: Consiste no cruzamento de palavras que transmitem sensações diferentes. Tais sensações podem ser físicas ou psicológicas; 

     

    d) Silepse: Ocorre quando a concordância se faz com a ideia subentendida, e não com os termos expressos.

     

    e) Metonímia: É emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. Correto!

    recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido

     

     

  • Creio que a metonímia reside no emprego de biografia. Decerto, essa palavra foi utilizada pelo autor para avivar, tornar mais pitoresca, a ideia de diferença, representando-a pela ideia - esta real, de sentido literal - de importância. Na realidade, pura e simplesmente, o autor poderia ter dito: temos importância. Mas não. Prefereriu valer-se de um termo que intesificasse esse sentido. Existem um sem número de hipóteses de metonímia. A classificação, às vezes, é muito difícil. Talvez, nesse caso, haja a substituição da causa pelo efeito. Houve a substituição da importância - dos feitos de uma pessoa, das ações que executou em vida - pelo efeito - a biografia, o interesse por descrever e publicar os aspectos da vida de uma pessoa. Enfim, subjaz no uso de biografia a ideia mais ou menos assim: sou tão importante, tão superior, que tenho até biografia. Por fim, pode-se concluir, perfeitamente, que o autor lançou mão do processo de substituir uma palavra por outra em razão da contiguidade, da relação de sentido entre ambas. Sem dúvida, biografia nos evoca a ideia de importância, de relevo, de superioridade, pois nem todo mundo é biografado; biogafia não é algo banal.

     

  • Respondi pela característica que o enunciado deu.

     

    Gabarito "E"

  • Rogério Silva, se houve alguma assertiva apontando Zeugma tu poderias ficar em dúvda, mas silepse não. Dentre as figuras de omissão existentes (silepse, zeugma e assíndeto), caberia, na questão, relacionar apenas a zeugma, vez que seria a omissão de um termo já expresso na frase.

     

  • Fui na bica , E

  • Não havia encontrado a metonímia até ler o comentário de @Pedrito

    Realmente... ao falar "temos biografia", o autor quer demonstrar a superioridade... relacionada com o título do texto... "Você sabe com quem está falando?"...

    Não está no sentido denotativo de possuir biografia (narração oral, escrita ou visual dos fatos particulares das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem), mas sim de pertencer a uma classe mais favorecida.

  • Gabarito E.

    A metonímia ocorreu na parte "temos biografia", onde o autor utilizou desse termo ao invés de "temos importância", "termos uma história".

    Metonímia = troca de um termo por outro de mesma similaridade. O próprio enunciado entrega a resposta na parte que fala "o autor utiliza um recurso expressivo que consiste em empregar um termo no lugar de outro"

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1796371
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Considerando o contexto, como se justifica a concordância do termo em destaque feita em: “Mas estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um cargo."?

Alternativas
Comentários
  • Estamos - Verbo de ligação

    Alertas- Na frase está dando um sentido de adjetivo para o sujeito "Nós" que está implícito na frase

  • Alerta é adverbio , consequentemente não varia. Questão mal formulada.

  • Neste caso, "alertas" não é advérbio, mas sim adjetivo  ... equivalente a "espertos, conscientes, antenados ..."


    Nota, que já na primeira alternativa o examinador menciona advérbio, mas só pra "pegar" os desatentos...


    Logo, gabarito letra B!!



  • "Mas estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um cargo."

    ALERTA, neste caso específico, tem valor de ADJETIVO pois relaciona uma qualidade (ESPERTO, etc) do sujeito oculto (NÓS) proveniente do verbo "ESTAMOS".  
  • ALERTA quando Advérbio = Não varia

    ALERTA quando Adjetivo = Pode variar
  • Gabarito Letra B. Leve a frase para ordem direta do discurso (SUJEITO + PREDICADO + COMPLEMENTOS) e acerte a questão:

    [nós - sujeito desinencial] estamos [verbo de ligação] ALERTAS [predicativo do sujeito - termo adjetivo] (para um determinado fato) complemento nominal, alertar-se com algo, para algo.
  • Se o termo fosse "em alerta", aí sim, seria invariável.

  • Pra nós que resolvemos muitas questões, essa foi uma daquelas que você para e pensa... pô que questão bonita. Você aprende mais com esse tipo e não com outras aí que só exigem decoreba.

  • Quando li essa questão, pensei logo que não existia a palavra ALERTAS,assim como não existe a palavra MENAS.

     

    Fui pesquisar e achei um artigo interessante:

     

    Alerta – Existe no plural?

     

    1) Tradicionalmente se tem considerado alerta apenas um advérbio e, assim, tem-se preconizado seu emprego invariável.

    Ex.: "Estamos todos alerta".

    2) Reforçando esse ensino, observa Evanildo Bechara que "há uma tendência para se usar deste vocábulo como adjetivo, mas a língua padrão recomenda se evite tal prática".

    3) Assim também é a lição de Luiz Antônio Sacconi: "fica invariável, porque não é adjetivo, mas advérbio", muito embora anote tal autor, na língua popular, "uma forte inclinação para a flexão da palavra".

    4) E Luís A. P. Vitória: "Quando alerta for advérbio, manter-se-á invariável: 'As sentinelas mantinham-se alerta' (e não alertas)".

    5) Reiterando a lição de que "não tem cabimento a flexão alertas", apenas excepcionando tal possibilidade quanto se trata de substantivo – "soaram dois alertas" – Sousa e Silva colheu exemplo de erronia em um vespertino: "Os observatórios de todo o mundo estão alertas, e os canhões telescópicos, apontados contra o infinito, aguardam a noite".

    6) Repetindo esse ensino tradicional da Gramática, observam José de Nicola e Ernani Terra , por um lado, que "alerta é advérbio, portanto não deve variar"; por outro lado, atestando o que vem ocorrendo na linguagem coloquial, com os efeitos sendo espraiados para a própria linguagem literária, acrescentam que é "comum, no entanto, mesmo em bons autores, encontrar o emprego dessa palavra como adjetivo, variando, portanto".

    7) E Domingos Paschoal Cegalla anota que "na língua de hoje é mais empregado como adjetivo, portanto variável, no sentido de vigilante, atento". Exs.: a) "Temos de estar alertas..." (Oto Lara Resende); b) "Fingia-se absorvida, porém seus ouvidos estavam alertas" (Menotti Del Picchia); c) "Todos os seus sentidos estão alertas" (Adonias Filho).

     

  • A) Como funciona como advérbio, modifica o sentido do verbo, modificando-o.

    NÃO! POIS ADVÉRBIO É INVARIAVEL; E PELO CONTEXTO PERCEBE-SE QUE NÃO É ADVÉRBIO.

    ex: o menino comeu RAPIDAMENTE;

    o padre, a freira e o concurseiro comeram RAPIDAMENTE;

    B) Funciona como adjetivo, atribuindo característica ao sujeito, concordando com ele.

    Sim! tenta passar para o singular: MAS O RAPAZ ESTÁ IGUALMENTE ALERTA. QUEM É QUE ESTÁ ALERTA? O RAPAZ! aaah é SUJEITO OCULTO. GABARITO!

    C) Essa palavra concorda com o verbo que está no plural e com o substantivo ao qual se refere.

    CONCORDA COM SUJEITO!

    D) A regra afirma que, quando a palavra alerta for procedida por preposições tanto o verbo quanto o adjetivo concordam com ela.

    FUM0U PEDRA NESSA, NADA VÊ! NEM TEM PREPOSIÇÃO!

    E) Assume a mesma função que o sintagma verbal é capaz de exercer e, consequentemente, concorda com o advérbio.

    NÃO! POIS ADVÉRBIO É INVARIAVEL;

    RUMO PMSC!

  • ESTÁ CONCORDANDO COM O SUJEITO OCULTO "NÓS" É UM ADJETIVO MORFOLOGICAMENTE E UM PRED. DO SUJEITO SINTATICAMENTE.

  • B pra rimar com RUMO À PMSC

  • Ai ai! Como eu odeio essa banca. mas.... RUMO À PMSC


ID
1796374
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos" ocorre uma enumeração marcada por um núcleo substantivo, seguido por termos que cumprem, respectivamente, papel de:

Alternativas
Comentários
  • Everton, eu também não entendi nada, principalmente a parte em que: "verbos no infinitivo (...) são substantivos".

    A mim parece que os substantivos são: questão, regras, leis e espaços.

    sendo q questão tem o adjetivo "fundamental" e que o substantivo espaço tem uma enumeração de adjetivos que são: públicos, seguros e igualitários.

    é a única enumeração que vejo, portanto, conclui que os termos enumerados são adjetivos. salvo melhor juízo.

  • Segundo Pestana (2013)

    As  formas  nominais  do  verbo  são  verbos  que  se  comportam  como  nomes  em  certos contextos, no sentido de exercerem funções sintáticas próprias dos nomes substantivo, adjetivo ou advérbio. Exemplo: 

    –  Pisar  a  grama  é  expressamente  proibido.  (Assim  como  o  substantivo  exerce  função  de sujeito, o infinitivo equivale a ele, pois exerce aqui função de sujeito.)


    Há  apenas  três  tipos  de  verbos  que  se  encaixam  entre  as  formas  nominais:  infinitivo, gerúndio e particípio


    No infinitivo pode ser pessoal e impessoal.

    É  impessoal  quando  não  admite  variação  de  pessoa:  amar,  vender,  partir  (terminando sempre em -ar, -er ou -ir).

     É pessoal, quando tem como sujeito uma das pessoas gramaticais. Nesse  caso,  pode  ser  denominado  flexionado  e  não  flexionado.

    Infinitivo não flexionado:

    4)  Quando  complemento  de  adjetivo  ou  substantivo,  precedidos,  respectivamente,  de preposição de ou para. Exemplo:

    – São casos difíceis de solucionar.

    – Eles têm aptidão para aprender línguas estrangeiras.


    Na Questão: 

    e a questão fundamental de cumprir regras, (de) seguir leis e (de) construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos. Logo, "regras, leis e espaços públicos" = adjetivos.


    Creio que seja isso.



  • Acredito sim que as formas verbais no infinitivo se comportaram como nomes, mas como adjetivos (que seria a resposta da questão). Não seria a ideia núcleo da enumeração "questões fundamentais", portanto o núcleo "questões" (substantivo)? Assim, os elementos da enumeração estariam classificando a ideia núcleo, agindo como adjetivos.. Alguém mais pensou assim?

  • Muito bom Marcelo Pagnoncelli , mas na oração que vc colocou como exemplo "Pisar  a  grama  é  expressamente  proibido" realmente o verbo está acompanhando o substantivo, mas há um um verbo na oração qual seja " é " ao passo que na oração da questão cumprir, seguir e construir são os únicos verbos, se bem que pode ser apenas uma frase.

    então vamos estudar um pouco mais sobre o assunto.

    FFFMS p/ tds.

  • “a questão fundamental de cumprir regras (do ato de cumprir regras), seguir leis (do ato de seguir leis) e construir espaços  públicos seguros e igualitários (do ato de construir espaços públicos...), válidos para todos"


  • Não concordo com os comentários anteriores, não consigo vislumbrar "regras", "leis" como adjetivos, para mim são substantivos.

    Acho que a enumeração de que se tratava a questão é: espaços públicos, seguros e igualitários, válidos para todos.

    Então, partindo deste ponto, entendo que o núcleo substantivo é "espaços" e as palavras que são enumeradas são: "publicos, seguros e igualitários, válidos, portanto: adjetivos.

    Espero ter ajudado.

  • espaços públicos seguros e igualitários = substantivo 

    ao falarmos de verbo infinito (construir) = adjetivo

    advérbio seria se houvesse outro tipo de construção = Ele seguramente construiu espaços públicos para todos. E claro, se ao invés do substantivo estívessemos falando do verbo (ad = perto). 

  • A enumeração de que trata a questão é do predicativo do objeto direto do verbo contruir. Essa forma verbal traz como objeto direto a expressão "espaços públicos". Essa, por sua vez, é seguida de predicativos (termos que a qualificam): "seguros", "igualitários" e "válidos". Para resolução dessa questão, dever-se-á observar um núcleo substantivo seguido de predicativos. No excerto destacado, o único núcleo substantivo seguido de predicativos é a expressão "espaços públicos". Poderíamos ler da seguinte forma: espaços públicos que sejam (olha o verbo de ligação, vinculando o predicativo) "seguros", "igualitários" e "válidos". Desdobrando, assim, o pensamento, fica mais clara a compreensão.

    Um adendo: o predicativo pode se referir ao sujeito (e, nesse caso, se chamará predicativo do sujeito) ou ao objeto do verbo (e, nesse caso, se chamará predicativo do objeto). Na questão, portanto, temos predicativo do objeto.

     

  • questão tão estranha quanto a explicação do professor

  • Cumprir/Seguir/Construir: VERBO

    Regras/Leis/Espaços Publicos: SUBSTANTIVO

    Seguros/Igualitário: ADJETIVOS

    Comando da questão: ocorre uma enumeração marcada por um núcleo substantivo, seguido por termos que cumprem, respectivamente, papel de: ADJETIVOS

  • Num intindi u que eli falo!

  • Vamos procurar a enumeração dos núcleos substantivos?

    “a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos"

    Depois de espaços vem o que? --> públicos seguros e igualitários, válidos para todos

    Espaços públicos (adjetivo)

    Espaços seguros (adjetivo)

    Leis e regras igualitárias (adjetivo).

  • QUESTÃO ESQUISITA.

    DUPLO ENTENDIMENTO

    MESMO ACERTANDO ACHEI RUIM.

    GABARITO= C

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Banca demôniaca.


ID
1796377
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Assinale a alternativa em que, obedecendo-se, à colocação adequada, substituiu-se corretamente por um pronome oblíquo, o termo destacado em “Não nos parece uma tarefa fácil conciliar DESEJOS".

Alternativas
Comentários
  • Ênclise

    Em gramática, denomina-se ênclise a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo.

    É usada principalmente nos casos:

    Quando o verbo inicia a oração (a não ser sob licença poética, não se devem iniciar orações com pronomes oblíquos);

    Quando o verbo está no imperativo afirmativo;

    Quando o verbo está no infinitivo impessoal;

    Quando o verbo está no gerúndio (sem a preposição em)

    Não deve ser usada quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Neste caso é utilizada a mesóclise.

    Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las quando estão ligados a verbos terminados em r, s ou z. Nesse caso, o verbo perde sua última letra e a nova forma deverá ser re-acentuada de acordo com as regras de acentuação da língua. Por exemplo:
    "tirar-a" torna-se "tirá-la"; 
    "faz-os" torna-se "fá-los"; 
    "comes-o" torna-se "come-lo" (não há mudança de acentuação); 
    "Vou comer-o" torna-se "vou comê-lo".
    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/colocao-pronominal

  • VTD (conciliar) com terminações R/S/Z = LA/LO/LAS/LOS


    Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos.

    fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint63.php

  • questão passível de ser anulada: a letra "a" e a "d" estão iguais....

  • Roberto, as alternativas A e. D não são iguais. Na A: conciliá-los e na D:  conciliáR-los

  • é vdd o que a natashia falou a unica difrença é o acento grafico no a que é uma oxitona terminada em a.

  • (a) Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los. [CORRETO];

    (d) Não nos parece uma tarefa fácil conciliar-los.[INCORRETO];

    Não são iguais!

    [Gab. A]

    bons estudos

  • Quem concilia, concilia algo. VTD 

    Gabarito A)

  • Gab. A

     

    A, O, OS, AS ---> Utiliza-se em OBJETOS DIRETOS

    LHE, LHES ---> Utiliza-se em OBJETOS INDIRETOS

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • RELEMBRANDO os pronomes oblíquos átonos (POAs):

    " O, a, os, as " ( que viram -lo, -la, -los, -las diante dos verbos terminados em -r, -s e -z ou viram -no, na, -nos, -nas diante de verbos terminados em ditondo nasal (exceto os verbos no futuro do indicativo).

  • A palavra "Não" seria uma palavra atrativa da próclise, correto? Questão plausível de anulação?

  • A banca vai querer saber quando coloca o O, A, OS, AS / LHE (S) ... aí terá de analisar o verbo.

    O.I – LHE

    O.D - o (s), a (s).

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO E INDIRETO: ME, TE, NOS, VOS.

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO: O, A, OS, AS

    EXERCEM FUNÇÃO DE OBJETO INDIRETO: LHE

     OBS: os pronomes O, A, OS, AS podem sofrer adaptação fonética:

    diante de verbos terminados em S, T, R = LO, LA, LOS, LAS.

    diante de verbos terminados em sons nasais ( m/~) = NO, NA, NOS, NAS.

  • Não nos parece uma tarefa fácil conciliá-los

  • GABARITO: LETRA  A

    QUANDO FOR OBJETO INDIRETO TROCA-SE POR "LHE OU LHES"

    QUANDO FOR OBJETO DIRETO TROCA-SE POR "O, A, OS, AS"

    QUANDO O VERBO TERMINAR EM "R, S, Z" SUBSTITUI-SE POR "LO, LA, LOS, LAS"

    QUANDO O VERBO TERMINA EM DITONGO NASAL, AM, EM, ÃO, ÕE, SUBSTITUI-SE POR "NO, NA, NOS, NAS"


ID
1796380
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

No primeiro e no segundo parágrafos, o autor empregou dois pontos:

1. “que diz: nós somos diferentes e temos biografia";

2. “muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua".

Sobre as duas ocorrências desse sinal de pontuação, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Esse sinal de dois pontos nessas orações, está sendo introduzido como explicação.

    Resposta; d

  • A assertiva correta fala explicitação e não explicação. Acredito que não são sinônimos. Alguém saberia fundamentar a resposta?

  •  Há uma diferença sutil entre explicação e explicitação que considera: a explicação é a ação de explicar ou fazer entender algo já
    dito ou apresentado; a explicitação é a ação de revelar algo, fazê-lo conhecido.

  • GABARITO = D

    TROCA OS DOIS PONTOS POR ( POR QUE )

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ


ID
1796383
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “O resultado dessa tomada de posição, BÁSICA NUMA DEMOCRACIA, é simples" o segmento em destaque:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um aposto explicativo. 

  • exato, aposto explicativo, por isso vem entre vírgulas.

  • Está explicando algo que foi mencionado atras.

  • É um aposto explicativo, no qual se subentende que há uma oração subordinada substantiva adjetiva explicativa.

  • Se tivesse um QUE antes e um verbo, seria uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa. .


ID
1796386
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Na passagem para a passiva analítica do verbo destacado em “O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos [...] LIQUIDA a democracia", a correspondência correta de flexão verbal está expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Como liquida está no presente na voz ativa, o verbo ser deverá ficar no presente na voz passiva. Gabarito: letra b

  • LIQUIDA: PRESENTE DO INDICATIVO

    A) foi liquidada  --> preterito perfeito do indicativo

    B) é liquidada  --> presente do indicativo  (RESPOSTA)

    C) fora liquidada --> preterito mais que perfeito do indicativo

    D) fosse liquidada --> preterito imperfeito do subjuntivo

    E) será liquidada --> futuro do presente do indicativo

  • O poder... liquida a democracia.

    A democracia é liquidada pelo poder.


ID
1796389
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo em destaque em “Seus princípios SÃO simples e reveladores" é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O verbo ser não indica ação, ele está ligando o sujeito (Maria) ao predicativo (inteligente).

    inteligente é uma qualidade, característica de Maria, logo é chamado de predicativo do sujeito.

    Os principais verbos de ligação são:

    SER= O carro é novo.
    ESTAR= João está feliz.
    PARECER= Joice parece cansada.
    PERMANECER= A moça permanece aflita.
    FICAR= Nicole ficou triste.
    CONTINUAR= Diana continua feliz.
    ANDAR= Cláudia anda nervosa.

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/verbos-de-ligacao/

    bons estudos a todos. 

  • Para ser verbo de ligação tem que atender duas exigências :        1- Ter predicativo do sujetio

                                                                                                             2- Esta na lista --> SECA PPFT  ( SECA PARA OS PF DE TERESOPOLIS)

                                                                                                               ( SER, ESTAR, CONTINUAR, ANDAR, PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNA-SE)

    “Seus princípios SÃO simples e reveladores"  :  O que são reveladores? Seus principios ( sujeito )      

                                                                                 Simples e reveladores--> está caracterizando os principios ( predicativo do sujeito )

                                                                                Logo, não tem objeto direto e nem indireto e tem predicativo do sujeito e está na lista (SER) --> VERBO DE LIGAÇÃO

  • GABARITO D

     

     

    Bizu: Verbo de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

  • Diferentes dos nocionais os verbos de ligação podem ser suprimidos sem que se perca o sentido da oração, porque após eles, vem o predicativo do sujeito, fazendo referência a um nome.


ID
1796392
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A respeito do trecho “Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.", quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. Os verbos usados são significativos, por isso fundamentais à ideia do predicado nas orações.

II. ME é pronome pessoal oblíquo.

III. NO BRASIL atribui ideia de lugar ao trecho a que se refere.

Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Verbos significativos são VTD, VTI ou VI. Na frase em questão, há verbo de ligação "era"(ser), que não é um verbo significativo, por isso a afirmação I está errada.

  • Analisando as questões temos:

    1 - Antes de resolvermos cabe citar que existem duas categorias de verbos: significativos (expressam ação) e de ligação (expressam estado). Exemplo: Eu corri no parque. 'Corri' aqui é um VERBO SIGNIFICATIVO. Eu era feliz. 'ERA' é um verbo de ligação, indicando o estado de ser feliz.

    Na oração temos verbos signficativos: lembro, ter. E também verbos de ligação: era. Portanto nem todos os verbos são significativos. QUESTÃO ERRADO.

    2 - CORRETO. Outros exemplos: covosco, ti, me, nos, vos, se, comigo.

    3 - CORRETO.

    d) ALTERNATIVO CORRETA.

  • A título de complementação, esta informação foi extraída da gramática do mestre Fernando Pestana:
    "Por outro lado, cuidado com os verbos esquecer e lembrar, pois, dentre outros, eles podem ser acidentalmente pronominais. Ou seja, quando são transitivos indiretos, normalmente, passam a ser conjugados com a presença da parte integrante do verbo. Ok? Veja o que quero dizer com isso: “Ela esqueceu a informação (VTD).” ou “Ela esqueceu-se da informação (VTI).”. Quando esses dois verbos (lembrar e esquecer) forem pronominais, exigirão um complemento preposicionado; percebe?".

  • Entendi que o ME era pronome reflexivo. 

    Alguém ppode explicar?

     

  • driana Cunha

    relmente assim parece ser o pronome ME, porém a gramática diz que o pronome ME é parte integrante do verbo lembra, assim sendo esse verbo pronominal


ID
1796395
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

Em “com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas.", a palavra QUE:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    “com fronteiras cívicas que (AS QUAIS) não podem ser ultrapassadas."
  • GABARITO C 

     


    “com fronteiras cívicas que (AS QUAIS) não podem ser ultrapassadas."

     

     

    Segui a mesma linha de racíocinio. 

  • O que é um pronome relativo. Logo, refere-se a fronteiras cívicas.

  • GABARITO: LETRA C

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

    Não conhecemos o alunoO aluno saiu.

    Não conhecemos o aluno que saiu.

    Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

    Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis

    Que (quando equivale a o qual e flexões)

    Quem (quando equivale a o qual e flexões)

    Onde (quando equivale a no qual e flexões)

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
1796398
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Você sabe com quem está falando?

      Não nos parece uma tarefa fácil conciliar desejos (que geralmente são ilimitados e odeiam controles) e a questão fundamental de cumprir regras, seguir leis e construir espaços públicos seguros e igualitários, válidos para todos, numa sociedade que também tem o seu lado claramente aristocrático e hierárquico. Um sistema que ama a democracia, mas também gosta de usar o “Você sabe com quem está falando?”. O nosso amor simultâneo pela igualdade e, a seu lado, o nosso afeto pelo familismo e pelo partidarismo governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que diz: nós somos diferentes e temos biografia; para os amigos tudo, aos inimigos (e estranhos, os que não conhecemos) a lei!

      O resultado dessa tomada de posição, básica numa democracia, é simples, mas muitas vezes ignorado entre nós: a minha liberdade teoricamente ilimitada tem de se ajustar à sua, e as duas acabam promovendo uma conformidade voluntária com limites, com fronteiras cívicas que não podem ser ultrapassadas, como a de furar a fila ou a de dar uma carteirada.

      Na sua simplicidade, a fila é um dos melhores, se não for o melhor, exemplos de como operam os limites numa democracia. Seus princípios são simples e reveladores: quem chega primeiro é atendido em primeiro lugar. Numa fila, portanto, não vale o oculto. Ou temos uma clara linha de pessoas, umas atrás das outras, ou a vaca vai para o brejo. Quando eu era menino, lembro-me bem de como era impossível ter uma fila no Brasil.As velhas senhoras e as pessoas importantes (sobretudo os políticos) não se conformavam com suas regras e traziam como argumento para serem atendidos, passando na frente dos outros, ou a idade, ou o cargo, ou conhecimento com quem estava atendendo, ou algum laço de família. Hoje, sabemos que idosos e deficientes não entram em fila. Mas estamos igualmente alertas para o fato de que um cargo ou um laço de amizade não faz de alguém um supercidadão com poderes ilimitados junto aos que estão penando numa fila por algumas horas.

      Do mesmo modo e pela mesma lógica, ninguém pode ser sempre o primeiro da fila (e nem o último), como ninguém pode ser campeão para sempre. Se isso acontece, ou seja, se um time campeão mudar as regras para ser campeão para sempre, então o futebol vai pros quintos dos infernos. Ele simplesmente acaba com o jogo como uma disputa. Na disputa, o adversário não é um inimigo; numa fila, quem está na frente não é um superior. O poder ilimitado e congelado ou fixo em pessoas ou partidos, como ocorre nas ditaduras, liquida a democracia justamente porque ele usurpa os limites nos quais se baseia a fila.

                                                                                                                               DA MATTA, Roberto

                                                                                                      (Adaptado de revistatrip.uol.com.br.)

A oração destacada em “Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA." é:

Alternativas
Comentários
  • SABEMOS é VTD. Quem sabe, sabe algo. Sabe o quê? Sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA = sabemos isso. Além do mais, o sujeito é oracional. Portanto ´w uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Gab.: B

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA

    Hoje = Adj Adv Lugar.

    Quem é que sabe? NOS, Sabemos=NOS = Sujeito -> Nos sabemos que=ISSO. Nos sabemos ISSO idosos e deficientes
    não entram nem fila.

    Pergunta para o verbo saber: Sabe o que? ISSO. Os idosos e deficientes não entram em fila. Não pode ser complemento nominal, pois é verbo. Só sobra ser OD. do verbo saber VTD.

  • Yan acho que HOJE é adv. de tempo.

  • b

    verbo saber é transitivo direto (quem sabe, sabe algo). Logo, exige objeto direto como complemento.;

  • "Hoje, sabemos ISSO (...) "

  • Hoje, sabemos QUE IDOSOS E DEFICIENTES NÃO ENTRAM EM FILA.

    Sabemos ISSO. Objetiva Direta

    Primeiro - identificar o verbo ou o nome diante dos pronomes: ISSO, A ISSO, NISSO, DISSO e QUAL.

    Segundo: substituir a oração subordinada por um dos pronomes.

    Terceiro: Classificar o pronome diante do verbo ou do nome.

    ISSO - Geralmente para Objeto Direto [diante do verbo] ou Sujeito. (sempre teste o ISSO antes do verbo) Se a frase ficar coesa, geralmente é um sujeito.

    A ISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    NISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo]

    DISSO - Geralmente para Objeto Indireto [diante do verbo] ou Complemento Nominal [diante do nome] ou adjunto adnominal [diante do nome].

    QUAL - Geralmente para subordinada adjetiva [diante do nome].

    Por favor, me corrijam ou, caso queiram, complementem isso!

  • @Alisson Daniel - sujeito oracional????

    Jamais... o sujeito é elíptico (NÓS).

    Se o sujeito fosse oracional, a oração seria ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA...

    Atenção aos comentários errados galera.

  • foi só eu que pensei assim: Quem sabe, sabe DE algo? ai foi seco na letra B ? hehe

    segue o jogo!

  • Tem sujeito, perguntou " o que", OD! -------------------------- O.S.S.Objetiva Direta


ID
1796401
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No navegador Google Chrome usa-se qual combinação de teclas para abrir uma nova guia?

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra A

    * CTRL+T abri uma nova guia no Chrome,
    * CTRL+SHIFT+B ativa e desativa a barra de favoritos, não conheço o comando SHIFT+B,
    * CTRL+SHIFT+A não conheço se é válido,
    *CTRL+SHIFT+N abre nova janela anônima,
    *ALT+F ou ALT+E ou F10 abre o menu do Google Chrome , que permite personalizar e controlar as configurações do Chrome.
  • CTRL+T

  • Ctrl + T= Nova Guia

    Ctrl + N= Nova Janela

    Ctrl + Shift + N= Janela Anônima

     

     

    Gabarito:A

  • Ctrl + T = abre uma guia

    Ctrl + W = fecha uma guia (ou a página, caso não tenha guia)

  • Gab. A

     

    Ctrl + T= Nova Guia

    Ctrl + Shift + T= Reabrir guia fechada

  • ASSERTIVA A 

    CTRL+T abri uma nova guia no Chrome,
    CTRL+SHIFT+B ativa e desativa a barra de favoritos, não conheço o comando SHIFT+B,
    CTRL+SHIFT+A não conheço se é válido,
    CTRL+SHIFT+N abre nova janela anônima,
    ALT+F ou ALT+E ou F10 abre o menu do Google Chrome , que permite personalizar e controlar as configurações do Chrome.

  • GABARITO A

     

    ATALHOS

    CTRL + K ou CTRL + E = PESQUISAR na barra de endereços  

    CTRL + N = Abre nova JANELA

    CTRL + T = Abre nova GUIA

    CTRL + SHIFT + N = NAVEGAÇÃO PRIVADA

     


ID
1796404
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das alternativas a seguir, quais são ferramentas de busca na internet?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    (a)  Facebook (rede social), Google e Bing


    (b) Bing, Yahoo e Google


    (c) Badoo (rede social), Facebook (rede social) e Yahoo


    (d) Google, Badoo (rede social) e Facebook (rede social)


    (e) Yahoo, Bing e Badoo (rede social) 


  • Que pergunta sem pé nem cabeça. kkkkk

  • Badoo é uma espécie de busca também.

    Mas é outro tipo de busca.

    Kkkkkkk

  • ASSERTIVA B

    a)  Facebook (rede social), Google e Bing

    b) Bing, Yahoo e Google

    c) Badoo (rede social)Facebook (rede social) e Yahoo

    d) Google, Badoo (rede social) e Facebook (rede social)

    e) Yahoo, Bing e Badoo (rede social) 

  • Gab: B

    Entre os principais sites de busca disponíveis na Internet, estão:

    Google

    Yahoo!

    Bing

    Ask

    AOL

    Go

    Live

    Snap

    AURA!

    Duck Duck Go

    MSN Search

    Yippi

    Boing

    Dumbfine

    GoYams

    MetaGlossary

    PlanetSearch

    SearchTheWeb2

    Terra

    Web 2.0

    E muito mais!

  • sítios de busca, motor de pesquisa, ferramenta de busca ou buscador

    Ex.: Google, Yahoo, Bing, Lycos e o Cadê.

    GAB - B

  • Os caras inventam de colocar um badoo no meio das alternativas...

  • As ferramentas de busca na internet mostradas na questão são o Bing da Microsoft, o Yahoo da Yahoo e o Google da Google.

    Facebook e Badoo são redes Sociais.

  • Badoo é uma ferramenta de busca na internet, mas busca outra coisa kkkkk...

  • ASSERTIVA B

    (b) Bing, Yahoo e Google

    .

    .

    Eu marcaria --> Badoo, Tinder, Hot or Not kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1796407
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere os periféricos a seguir.

I. Scanner

II. Monitor

III. Mouse

IV. Impressora

V. Microfone

Qual das alternativas apresenta apenas periféricos de ENTRADA? 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    I. Scanner --> ENTRADA 

    II. Monitor --> SAÍDA (Se for  Touch Screen será entrada e saída) 

    III. Mouse --> ENTRADA

    IV. Impressora --> SAÍDA (Se for uma multifuncional será entrada e saída)

    V. Microfone --> ENTRADA 

  • Periféricos de entrada ou dispositivos de entrada são aqueles utilizados unicamente para o fornecimento de entrada de dados e comandos. Enviam comandos e dados do usuário para dentro do computador, que chegarão ao processador onde serão interpretados, calculados e organizados.

    Exemplos: 

    * teclado

    * mouse

    webcam

    * scanner

    * trackball

    * touchPad

    * microfone

  • pensei q por sair som do MICROFONE  fosse dispositivo de saída. Me equivoquei. 

  • Dispositivos de Entrada são aqueles que FORNECEM dados para a CPU.
    Dispositivos de Saída são aqueles que RECEBEM dados da CPU.

  • ASSERTIVA D - I, III e V

    I. Scanner --> ENTRADA 

    II. Monitor --> SAÍDA (Se for  Touch Screen será entrada e saída) 

    III. Mouse --> ENTRADA

    IV. Impressora --> SAÍDA (Se for uma multifuncional será entrada e saída)

    V. Microfone --> ENTRADA 

     

     

  • Sonha muito que vem questão assim hj! hahaha

  • GABARITO: LETRA D

    ENTRADA

    Teclado, Mouse, Webcam, Microfone, Scanner, Joystick, Drive de CD/DVD-ROM, Câmera filmadora, Câmera digital, Tela sensível ao toque, Mesa gráfica, Caneta ótica ...

     

    SAÍDA

    Switch, Impressora, Monitor de vídeo, Caixa de som, Drive de CD-ROM, Plotter (traçador gráfico), Datashow, Placa de som ...

     

    ENTRADA/SAÍDA

    Impressora multifuncional, Pendrive, HD externo, DVD RW, Zip drive, Blu-ray, Modem, CD-R, CD-RW ...


ID
1796410
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é a menor unidade de armazenamento?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    • 1 Byte = 8 bits

  • 8 bits = 1 byte

    1024 bytes= 1 Kbyte

    1024 kbytes= 1 Mbyte

    1024 mbytes = 1 Gbyte

    1024 gbytes = 1 Tbyte


    Ou seja, letra C. A menor unidade é o bit.

  • Alguém sabe dizer o motivo da anulação?

  • Bit é a menor unidade de "informação", diz respeito a velocidade da transferência de dados.

    Byte diz respeito a capacidade de armazenamento.


ID
1796413
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O conjunto de programas responsáveis por fazer a interface entre o computador e o usuário, além de gerenciar o hardware, é chamado:

Alternativas
Comentários
  • Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.

    gab A

  • ASSERTIVA A 

    SISTEMA OPERACIONAL - é um programa, ou um conjunto de programas, que tem por finalidade gerenciar os recursos do sistema e, também, fornecer uma interface entre o computador  e o usuário.

  • Um sistema operacional (SO) é uma coleção

    de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas

    básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e

    interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.


ID
1796416
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa que caracteriza a inscrição do profissional farmacêutico no Conselho Regional de Farmácia.

Alternativas

ID
1796419
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Das opções a seguir, qual se refere a seguinte definição: “Produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficiência, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro."?

Alternativas
Comentários
  • DEFINIÇÕES CONFORME A LEI Nº 9.787/99

    A) ERRADO -  Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;

    B) ERRADO -  Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

    D) CORRETO Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

    E) ERRADO -  Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;


ID
1796422
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a lei que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, a opção que caracteriza atribuição do CFF é:

Alternativas
Comentários
  • C - CORRETO

    LEI 3.820/ 60 - Art. 6º - São atribuições do Conselho Federal:

    a) organizar o seu regimento interno;

    b) eleger, na primeira reunião ordinária, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;

    b) eleger, na primeira reunião ordinária de cada biênio, sua diretoria, composta de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro;           (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

    c) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais, modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a unidade de ação;

    d) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais e dirimí-las;

    e) julgar em última instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais;

    f) publicar o relatório anual dos seus trabalhos e, periòdicamente, a relação de todos os profissionais registrados;

    g) expedir as resoluções que se tornarem necessárias para a fiel interpretação e execução da presente lei;

    h) propor às autoridades competentes as modificações que se tornarem necessárias à regulamentação do exercício profissional, assim como colaborar com elas na disciplina das matérias de ciência e técnica farmacêutica, ou que, de qualquer forma digam respeito à atividade profissional; i) organizar o Código de Deontologia Farmacêutica;

    j) deliberar sôbre questões oriundas do exercício de atividades afins às do farmacêutico;

    k) realizar reuniões gerais dos Conselhos Regionais de Farmácia para o estudo de questões profissionais de interêsse nacional;

    l) ampliar o limite de competência do exercício profissional, conforme o currículo escolar ou mediante curso ou prova de especialização realizado ou prestada em escola ou instituto oficial;

    m) expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de farmácia, conforme as necessidades futuras;

    n) regulamentar a maneira de se organizar e funcionarem as assembléias gerais, ordinárias ou extraordinárias, do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais;

    o) fixar a composição dos Conselhos Regionais, organizando-os à sua semelhança e promovendo a instalação de tantos órgãos quantos forem julgados necessários, determinando suas sedes e zonas de jurisdição.

    p) zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica;            (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    q) (VETADO)          (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    r) estabelecer as normas de processo eleitoral aplicáveis às instâncias Federal e Regional.          (Incluída pela Lei nº 9.120, de 1995)

    Parágrafo único - As questões referentes às atividades afins com as outras profissões serão resolvidas através de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profissões.

    LETRAS A e B são atribuições do Conselho Regional.

    D) Cabe ao Conselho Regional:  organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do Conselho Federal;


ID
1796425
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, em suas embalagens originais". O texto refere-se à(ao):

Alternativas
Comentários
  • CONFORME LEI 10.742/2003

    E) CORRETO -    drogaria - estabelecimento destinado à dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais, nos termos do inciso XI do art. 4o da Lei no 5.991, de 1973;

    A) ERRADO - FARMÁCIA - estabelecimento de manipulação de drogas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica, nos termos do inciso X do art. 4o da Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 1973;

     


ID
1796428
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Tomando como base o item que versa sobre a transferência do profissional farmacêutico de um CRF para outro, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Enfim, alguém explicando corretamente. Parabéns!!


ID
1796431
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulamentação pertinente aos Conselhos Regionais de Farmácia, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
1796434
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Marque a opção correta sobre exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.021/2014

    Atr. 5 - Deve-se ter obrigatoriamente em qualquer atividade de assistência Farmacêutica um farmacêutico hablitado na forma da lei.

    Alternativa "A" - Verificar art. 7

    Alternativa "C" - Verficar art. 6 inciso "I"

    Alternativa "D" - Verificar art. 8

    Alternativa "E" - Verificar art. 11

     


ID
1796437
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

“Produto farmacêutico, tecnicamente elaborado ou obtido, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico." Á qual das opções a seguir corresponde essa definição?

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Um insumo farmacêutico é uma substância química ou complemento que é utilizado na produção de um medicamento, sendo um dos primeiros passos da indústria farmacêutica.

    b) Errado. Droga é qualquer substância que previne ou cura doenças ao causar alterações fisiológicas nos organismos.

    c) Errado.

    d) Errado.  Correlato É a substância, produto, aparelho ou acessório que esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes. Ex: Cosmeticos, perfumes, produtos dietéticos.

    e) Gabarito.


ID
1796440
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Ético, constante da Resolução nº 596/2014 do CFF, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  a)O processo ético não poderá ser suspenso ou encerrado mesmo que houver pedido de desligamento ou cancelamento de inscrição profissional por parte do faltoso.

    b)Cada Comissão de Ética, instituída pelos Conselhos Regionais de Farmácia, serão compostas por, no mínimo, 3 farmacêuticos nomeados pelo presidente do CRF.

    d)Não Poderão integrar as Comissões de Ética, membros da diretoria, conselheiros e empregados dos CRF's.

    e)§ 5º - Os custos necessários à realização dos trabalhos da Comissão de Ética deverão ser arcados pelo Conselho Regional de Farmácia, vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros.

  • Resolução nº 596/2014:

    a) ❌Art. 2º, § 2º - O processo ético não será suspenso nem encerrado na hipótese de pedido de desligamento ou cancelamento...

    b) ❌Art. 3º, § 1º - Cada Comissão de Ética será composta por, no mínimo, 3 farmacêuticos.

    c) ✔️Art. 2º, § 1º - Poderá o profissional solicitar transferência para outro CRF, sem interrupção do processo ético.

    d) ❌Art. 3º, § 3º - É vedada à Diretoria, aos conselheiros e empregados do CRF a participação como membro da Comissão de Ética.

    e) ❌Art. 3º, § 5º - Vedado o pagamento de qualquer tipo de gratificação aos seus membros.


ID
1796443
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, no que diz respeito às farmácias homeopáticas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III - Da Farmácia Homeopática

    Art. 9º - O comércio de medicamentos homeopáticos obedecerá às disposições desta Lei, atendidas as suas peculiaridades.

    Art. 10 - A farmácia homeopática só poderá manipular fórmulas oficinais e magistrais, obedecida a farmaco-técnica homeopática.

    Parágrafo único. A manipulação de medicamentos homeopáticos não constantes das farmacopéias ou dos formulários homeopáticos depende de aprovação do órgão sanitário federal.

    Art. 11 - O Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia baixará instruções sobre o receituário, utensílios, equipamentos e relação do estoque mínimo de produtos homeopáticos.

    Art. 12 - É permitido às farmácias homeopáticas manter seções de vendas de correlatos e de medicamentos não homeopáticos quando apresentados em suas embalagens originais.

    Art. 13 - Dependerá da receita médica a dispensação de medicamentos homeopáticos, cuja concentração de substância ativa corresponda às doses máximas farmacologicamente estabelecidas.

    Art. 14 - Nas localidades desprovidas de farmácia homeopática, poderá ser autorizado o funcionamento de posto de medicamentos homeopáticos ou a dispensação dos produtos em farmácia alopática.


ID
1803145
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A função administrativa que monitora e avalia as atividades da organização, para que os resultados planejados sejam atingidos da melhor maneira é denominada:

Alternativas
Comentários
  • D) Os enunciados dão pistas, lembre-se disso. Alguns (FCC, FGV, ESAF) sempre tentam nos pegar apostando em histórias descabidas. 


    Repare que ele nos dá a dica falando em função administrativa o que nos faz riscar a assertiva E. Ele nos dá a resposta da charada com "monitora e avalia".

  • Controlar

    Consiste em assegurar que as atividades da organização levam-na em direção aos objetivos. (LACOMBE, 2011)


  • Resumindo a função CONTROLE: "Fazer que algo aconteça do modo como foi planejamento". Ou seja, visa suprir os demais processos, para que mantenham seu curso previamente traçado, corrigindo e reforçando o desempenho, na busca de garantir eficiência, eficácia e efetividade dos resultados. Segundo Robbins (2001), o controle, além de corrigir falhas e erros existentes, deve prevenir que outras aconteçam. E também, lembre-se: NENHUM CONTROLE DEVE TER SEU CUSTO MAIOR QUE O BENEFÍCIO OBTIDO.


  • Palavras chaves para a resposta monitora e avalia: Controle.

  • se já chegou até aqui, tá na cara a resposta! AUSHUSAH

  • Letra  D, monitorar, acompanhar  se  determinada tarefa alcançou  os  objetivos  planejados.

  • Controle 

  • GABARITO: D

     

    Vai nas palavras chaves:

    (PODC): Planejamento, Organização, Direção e Controle.

    Planejamento - definir objetivos e metas;

    Organizar - Alocar/realocar pessoas e recursos; dividir tarefas e recursos e agrupá-los da melhor forma;

    Direção - influenciar, motivar, orientar, capacitar e interagir com as pessoas;

    Controle - estabelecer padrões, mensurar, comparar e corrigir.

     

     

    Bons estudos.

  • Função Controle

    Após a definição de planejamento, organização e liderança no processo administrativo, será analisada a função de controle, que pode ser compreendida, de acordo com Maximiano (2009), como um processo contínuo do processo administrativo, que tem como principal objetivo ajustar e controlar as atividades organizacionais, tornando-as consistentes no desempenho de seus planos e metas. Na função de controle, os gerentes precisam saber de todas as informações essenciais da organização para decidir os padrões e as medidas que serão necessárias para obter um monitoramento e um controle eficaz da organização.

    Segundo Robbins (2005, p. 33), "a função final, desempenhada pelos gerentes, é o controle", ou seja, depois que as metas são fixadas, os planos formulados, os arranjos estruturais definidos e as pessoas contratadas, treinadas e motivadas, alguma coisa ainda pode não tomar a direção correta. Desta forma, para garantir que as coisas caminhem como devem, a administração precisa monitorar o desempenho da organização. O desempenho real deve ser comparado às metas previamente fixadas, de forma que os gerentes possam trazer a organização novamente para o seu curso. Esse processo de monitorar, comparar e corrigir se constitui na função controle.

    O processo de controle é executado em todas as áreas de uma organização, sendo necessário para medir e avaliar padrões de desempenho das organizações, além de fazer uso eficaz do feedback para tomar medidas de correção quando for necessário.

    O processo de controle apresenta quatro etapas ou fases:

    1 - Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho;

    2 - Avaliação ou mensuração do desempenho atual;

    3 - Comparação do desempenho atual com os objetos ou padrões estabelecidos; e

    4 - Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades.

    Controlar

    “Assegurar a realização de objetivos”

    Definir padrões de desempenho.

    Monitorar o desempenho.

    Comparar resultados com previsões – avaliar.

    Corrigir falhas e melhorar

    Fontes: Estudo Dirigido para UFC – Vol 03 – Prof. Heron Lemos

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online

  • A questão quer saber qual função administrativa tem relação com as atividades de monitoramento, entre outras.

    De acordo com Chiavenato (2014, pág 175), aos conceitos e as atividades relacionadas a cada uma das funções administrativas são os seguintes: planejamento, organização, direção e controle.

    A- INCORRETA. PLANEJAMENTO: A função Planejamento é aquela que precede as demais funções. É nela que se estabelecem os objetivos e os meios para alcança-los. São atividades do planejamento: Definir missão; formular objetivos; Definir planos e Programar atividades.

    B- INCORRETA. ORGANIZAÇÃO: Nessa função, determina-se e agrupa-se as atividades e de acordo com Chiavenato (2014), e as atribui às respectivas posições e pessoas na estrutura organizacional. São atividades da organização: Dividir o trabalho; Designar as atividades; Agrupar as atividades em órgão e cargos; Definir autoridade e responsabilidade.

    C- INCORRETA. DIREÇÃO: Essa função, de acordo com Chiavenato (2014), relaciona-se com a atuação sobre pessoas. Ela dinamiza e promove ação na organização. São atividades da direção: Designar pessoas; Coordenar esforços. Comunicar. Motivar. Orientar.

    D- CORRETA. CONTROLE: Busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado. São atividades do controle: Definir padrões, monitor desempenho, avaliar desempenho e agir corretivamente.

    E- INCORRETA. ESTRATÉGIA. Sequer é uma das funções administrativas, portanto não pode ser o nosso gabarito.

    Fonte: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. Manole. 2014

    GABARITO: LETRA D


ID
1803148
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento tático determina os objetivos específicos de cada unidade ou departamento da organização, observando as diretrizes gerais estipuladas. A alternativa, a seguir, que constitui uma característica desse planejamento é:

Alternativas
Comentários
  • "Ação departamental" é o gabarito: CHIAVENATO (2009, P. 349): 

    Pianejamento tático

    Enquanto o planejamento estratégico envolve toda a organização, o planejamento

    tático envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou divisão.

    Enquanto o primeiro se estende ao longo prazo, o planejamento tático se estende pelo

    médio prazo, geralmente o exercício de um ano. Enquanto o primeiro é desenvolvido

    pelo nível institucional, o planejamento tático é desenvolvido pelo nível intermediário.

    Na verdade, o planejamento estratégico é desdobrado em vários planejamentos táticos,

    enquanto estes se desdobram em planos operacionais para sua realização.

  • O próprio enunciado já dá dicas:  planejamento tático determina os objetivos específicos de cada unidade ou departamento da organização

  • NÍVEL TÁTICO = MÉDIO PRAZO

    DEPARTAMENTOS

  • GABARITO: E

     

    Observem:

    Planejamento estratégico: foco global e externo da estrutura como um todo - longo prazo.

    Planejamento tático: elo entre operacional e estratégico - foco nos departamentos, unidades organizacionais - médio prazo;

    Planejamento operacional: foco nas tarefas - curto prazo;

     

    Agora dá para responder. =D

     

    a) ação global. Planejamento Estratégico

     b) direcionado a longo prazo. Planejamento Estratégico

     c) ação específica. Planejamento Operacional

     d) direcionado a curto prazo. Planejamento Operacional

     e) ação departamental. Planejamento Tático

     

     

    Bons estudos.

     


ID
1803151
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta conhecida como “produto versus mercado”, que em um mercado específico, auxilia o gestor na avaliação das oportunidades de crescimento de uma determinada unidade de negócio, é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Matriz de Ansoff, também conhecida como Matriz Produto/Mercado, é um modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidades de negócio de uma organização.

    Wikipédia

  • Gabarito, letra A - Matriz de Ansoff



    Como eu não conhecia, fiz uma pesquisa e trouxe um comentário maior. Se quiser ir direto ao ponto veja o comentário da Ana.



    A Matriz de Ansoff é também conhecida como Matriz Produto/Mercado e constitui um modelo útil na determinação de oportunidades de crescimento para uma empresa.



    Para retratar estratégias de crescimento alternativas, Igor Ansoff criou uma matriz que se foca nos produtos e mercados (clientes) atuais e potenciais de uma empresa. Ao considerar formas de crescimento através de produtos existentes ou novos e em mercados existentes ou novos, há quatro combinações produto -mercado possíveis.




    Penetração de Mercado
    A empresa tenta crescer atuando nos mesmos segmentos de mercado e com os mesmos produtos/serviços, tentando contudo aumentar a sua quota de mercado.
    Exemplo: as famosas promoções -relâmpago são um bom exemplo de uma estratégia para ganho de quota de mercado.




    Desenvolvimento de Mercado
    A empresa tenta crescer direcionando produtos existentes para novos segmentos de mercado (que podem ser definidos através da idade, interesses, geografia, entre outros).
    Exemplo: pequena loja faz sucesso numa determinada área e resolve expandir-se e abrir uma loja noutro local.




    Desenvolvimento de Produtos
    A empresa tenta crescer desenvolvendo novos produtos e dirigindo-os aos mercados usuais existentes.
    Exemplo: quando a uma empresa de jogos lança um novo aparelho de captação de movimentos – uma adição que permite aos jogadores jogarem sem comandos -, ou seja, um produto é adicionado a um modelo existente já estabelecido num mercado definido.




    Diversificação
    Na estratégia mais arriscada, a empresa tenta crescer ao criar novos produtos dirigidos a um novo segmento de mercado, aproveitando sinergias tecnológicas e/ou comerciais.
    Exemplo: uma marca de refrigerantes que deixa de vender apenas refrigerantes para começar a vender também merchandise oficial da marca.



    Fonte: http://www.nos.pt/empresas/repositorio-informacao/criar-uma-empresa/guias-teoricos/Pages/matriz-ansoff.aspx

  • Letra (a)


    A matriz de produtos e mercados de Ansoff tem como foco principal mostrar a expansão de produtos e mercados visando criar oportunidades de crescimento para as empresas. Você pode usar essa matriz no momento em que estiver mapeando o portfólio da sua startup.



    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-a-matriz-de-ansoff-diz-sobre-a-sua-startup/82273/

  • A  matriz  de  Ansoff  é  uma  ferramenta  que  auxilia  o  gestor  na  avaliação  das  oportunidades  de crescimento de uma determinada unidade de negócio em um mercado específico. Essa  matriz  também  é  chamada  de  “produto versus  mercado”. Através  dessa  ferramenta, comparamos  os dados  de  mercado  (novos  e  existentes)  e  os dados  dos  produtos  (novos  e existentes) e podemos criar quatro “estratégias possíveis”.  (RENNÓ, 2013)


  • Relacionado ao tema, pra ajudar a fixar:
    Matriz de Ansoff
    = Produto vs Mercado; Avaliação de oportunidades de crescimento.

    Brainstorming = Tespestade de ideias; Técnica pra avaliar o potencial criativo em uma dinâmica de grupo.

    Análise SWOT = Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças; Análise de cenário que integra o planejamento estratégico de uma organização.

    Ciclo PDCA = Plan, Do, Check, Act; Técnica utilizada de forma contínua e sucessiva no melhoramento de processos e produtos.

    Benchmarking = Comparação de especificações/capacidades de produtos ou serviços.

  • A questão em exame, para que seja respondida corretamente, exige que tenhamos conhecimentos sobre algumas ferramentas e técnicas de gestão administrativa. A alternativa correta deverá apresentar como é denominada a ferramenta que auxilia o gestor na avaliação das oportunidades de crescimento de uma determinada unidade de negócio.

    A - correta. A Matriz de Ansoff, também conhecida como Matriz Produto/Mercado, é um modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidades de negócio. Possui duas dimensões: produtos e mercados. Sobre essas duas dimensões, quatro estratégias podem ser formadas (DIAS, 2004):

    • Penetração de mercado: refere-se a investimentos em produtos existentes no mercado em que a empresa atua.
    • Desenvolvimento de mercado: refere-se à distribuição dos produtos existentes em mercados dos quais a empresa ainda não atua.
    • Desenvolvimento de produtos: refere-se ao lançamento de um novo produto no mercado em que a empresa já atua.
    • Diversificação: refere-se ao lançamento de novos produtos em mercados em que a empresa não atua. A estratégia de diversificação é aplicada quando os negócios existentes estão em fase de maturidade

    B - incorreta. Brainstorming ou tempestade de ideias é uma técnica usada para incentivar a geração de ideias, alternativas, sem qualquer análise crítica.

    C - incorreta. Matriz FOFA/SWOT – É responsável por fazer a análise do ambiente em que determinada organização se insere. Por meio da análise ambiental, a organização poderá conhecer seus pontos fortes e fracos, bem como quais são as ameaças e oportunidades que o ambiente vai proporcionar.

    • INTERNO: Forças/Strengths, e Fraquezas/Weaknesses
    • EXTERNO: Ameaças/Threats e Oportunidades/Opportunities

    D - incorreta. Ciclo de Shewhart, Deming, ou PDCA, representa uma sequência de atividades (Plan, Do, Check, Act) que buscam a melhoria contínua dos processos e correção de problemas e garantir o alcance de metas organizacionais.

    E - incorreta. Benchmarking se trata de um processo de estudo de concorrentes. Consiste em fazer uma análise das boas práticas usadas por empresas que atuam na mesma área que podem ser aplicadas no empreendimento da organização que faz uso dessa ferramenta. É uma técnica que consiste em fazer comparações e procurar imitar as organizações, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros, que tenham práticas exemplares de administração. Busca das melhores práticas da administração, como forma de ganhar vantagens competitivas.

    Tendo visto em que consiste cada ferramentas apresentada nas alternativas, concluímos que a letra "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    DIAS, S. R. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2004.

    FENILI, R. Adminstração Geral e Pública para Concursos públicos. 3. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.

    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • Matriz Ansoff (Matriz produto versus mercado)

    Compara os dados de mercado (novos e existentes) e os dados dos produtos (novos e existentes), podendo criar 4 estratégias:

    Mercados e produtos existentes -> Penetração de mercado busca aumentar Market-share frente aos concorrentes.

    Mercados e produtos novos -> Diversificação, novo produto em novo mercado.

    Mercado novo e produto existente -> Desenvolvimento de mercado são produtos existentes em mercados não explorados.

    Mercado existente e produto novo -> Desenvolvimento de produtos busca inovar e atender a demandas novas dos clientes que já possuí.

    Facilita a visualização das alternativas possíveis de ação


ID
1803154
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O balanced scorecard é uma ferramenta usada no planejamento estratégico em que se busca a maximização dos resultados focado no equilíbrio organizacional, baseando-se em perspectivas. A perspectiva que mapeia os processos que causam o maior impacto na satisfação dos consumidores e na obtenção dos objetivos financeiros da organização é a:

Alternativas
Comentários
  • Há vários gabaritos ao meu ver. Voufundamentar com PALUDO (2013, p. 385)

    Perspectiva dos clientes: aqui é analisado como a organização é vista pelo cliente e como ela pode atendê-lo da melhor maneira possível. As empresas devem definir o mercado de atuação, devem identificar claramente quem são seus clientes e em qual segmento devem concentrar sua atuação. Os indicadores devem mostrar se os produtos e serviços estão de acordo com a missão da organização e se atendem às necessidades dos clientes. Devem ainda indicar tendências de mercado, a fim de que a empresa desenvolva soluções que gerem valor para os clientes. Esses indicadores e medidas podem ser: satisfação do cliente, retenção de clientes, participação no mercado etc.

    • Perspectiva dos processos internos: refere-se aos processos de negócios em que a organização precisa ter excelência. É onde a estratégia é mais fortemente aplicada. São processos finalísticos ou de operações, com impactos diretos nos resultados financeiros e na satisfação dos clientes (produção de bens ou prestação de serviços aos clientes), e processos de suporte à realização das demais atividades (aquisição de materiais, pagamento de pessoal, comunicação etc.). São os processos internos que criam valor para os clientes, que podem aumentar a produtividade e trazer melhores resultados para proprietários, acionistas e demais interessados. Os indicadores devem mostrar se os processos estão alinhados, se possuem qualidade intrínseca, se estão gerando valor, e se estão direcionados à satisfação das necessidades dos clientes. Os indicadores e medidas podem ser: qualidade, produtividade, inovação, logística, comunicação interna etc.


  • Letra (c)


    Perspectiva de processos internos - identifica os processos críticos que a empresa deve focar para ter sucesso.Ou seja, mapeia os processos que causam o maior impacto na satisfação dos consumidores e na obtenção dos objetivos financeiros da organização. Devem ser melhorados os processos existentes e desenvolvidos os que serão importantes no futuro;


    Rennó

  • Ponto chave da questão: ... que mapeia os processos ...

    Tal perspectiva que fala de mapeamento de processos é a Perspectiva dos processos internos (C)

  • Concordo com a Vanessa

  • A questão quer saber qual perspectiva do BSC mapeia os processos que possam interferir na satisfação do cliente.

    Para respondermos, devemos revisar alguns tópicos importantes do BSC:

    O Balanced Scorecard (BSC) “é um sistema de gestão estratégica que foca na implementação e acompanhamento estratégico, permitindo alinhar o planejamento estratégico ao operacional, integrando as unidades de negócios, de apoio, equipes e indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, a partir da utilização de um conjunto equilibrado de indicadores financeiros e não financeiros”. (MOREIRA, 2019, PÁG. 473)

    Esse sistema possui quatro perspectivas: a financeira, a de processos internos, a de crescimento e aprendizagem e a de clientes.

    Analisando cada perspectiva separadamente podemos resumi-las da seguinte forma:

    1. Financeira: trata da visão dos investidores, como por exemplo, a lucratividade do negócio.
    2. Processos internos: tem relação com os processos já existentes na organização. São exemplos: a qualidade e a produtividade.
    3. Crescimento e Aprendizagem: Relaciona-se com a gestão de pessoas, liderança, motivação, clima e cultura.
    4. Clientes: Relaciona-se com o consumidor. Exemplos: prospecção de clientes, retenção e satisfação.

    Fonte: MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. 4ed. Jusposdium (pág. 474 a 476)

    Portanto, quando a questão fala em mapear processos, independente da finalidade (mapear processo interno para melhorar a lucratividade da produção, por exemplo, não é perspectiva financeira e sim de processos internos) a melhoria de processos internos está englobada na perspectiva processos internos, apesar de seus reflexos serem mais abrangentes.

    GABARITO: LETRA C


ID
1803157
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão de pessoas, o objetivo básico, a seguir, que NÃO pertence a essa área é:

Alternativas
Comentários
  • Políticas de remuneração não são responsabilidades da Gestão de Pessoa?

  • Essa questão faz referência  aos objetivos da Gestão de Pessoas segundo Carvalho e Nascimento (1998), que são:


    • Objetivo organizacional: fazer da gestão de pessoas uma prestadora de serviços a toda a organização. 

     • Objetivo funcional: manter a contribuição da gestão de pessoas em um nível apropriado (eficiência e eficácia por meio das pessoas). 

     • Objetivo pessoal: dar assistência aos empregados na consecução de suas metas pessoais para que eles possam ser mantidos e retidos, aumentando a contribuição do indivíduo para a organização.

    • Objetivo societário: ser socialmente responsável perante as necessidades e os desafios da sociedade implica a interação pessoas/organização e sociedade.

  • Larissa  Queiroz, creio que não chega a tanto a questão financeira como objetivo da gestão de pessoas. Essa função, financeira, estende-se às areas de contabilidade, patrimônio, compras, etc, pois lidam mais com práticas administrativas voltadas ao coração da organização, ou seja, o centro financeiro,  o que não vêm a ter relação strictu sensu com a gestão de pessoas. As demais alternativas atendem ao que a gestão de pessoas almeja.

     

    Gabarito: B


ID
1803160
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O modelo de seleção de pessoas que se caracteriza por existirem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato é denominado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra e)

    Segundo Ribas,  a seleção possui três modelos:

     • Modelo de colocação: neste há somente um candidato e uma vaga, devendo-se, então, o candidato, obrigatoriamente, preencher a vaga sem sofrer rejeição alguma.

      • Modelo de seleção: quando há vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida, o candidato mais apto é selecionado.

      • Modelo de classificação: é quando existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato.


  • ALTERNATIVA E)

     

    A) Modelo de colocação: Há um candidato e uma vaga.

    B) Seleção de estágio único: Trata-se um estágio de seleção, onde as decisões são baseadas em um único teste.

    C) Teste de conhecimento: Trata-se de um teste de seleção que normalmente é aplicado de forma escrita e avalia conhecimentos específicos ou habilidades, como capacidade de articulação do pensamento e do raciocínio.

    D) Entrevista de seleção: Trata-se de uma técnica de seleção onde é feita uma entrevista direta com o candidato, podendo ser dirigida
    (com roteiro preestabelecido) ou não dirigida (sem roteiro definido).

    E) Modelo de classificação: Há vários candidatos e várias vagas.

     

    Fonte: Andreia Ribas

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento sobre os modelos de decisão sobre os candidatos apresentados ao processo de seleção de pessoas.

    De acordo com Chiavenato (p.121, 2014) temos quatro modelos de decisão sobre os candidatos:

    • Modelo de colocação, nele existe apenas um candidato e uma somente uma vaga a ser preenchida. Neste modelo não há a alternativa de rejeitar o candidato, ele deve ser admitido sem sofrer qualquer rejeição.
    • Modelo de seleção, é aquele em que existem vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida. "Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos, ocorrendo duas alternativas, apenas: aprovação ou rejeição. Se aprovado, o candidato deve ser admitido. Se reprovado, o candidato é dispensado do processo seletivo, pois há outros candidatos para o cargo vago e apenas um deles poderá ocupá-lo".
    • Modelo de classificação, nele existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato. "Cada candidato é comparado com os requisitos exigidos pelo cargo que se pretende preencher. Ocorrem duas alternativas para o candidato: ser aprovado ou rejeitado para o cargo. Se aprovado é admitido, e se é rejeitado passa a ser comparado com os requisitos exigidos por outros cargos, até se esgotarem os demais cargos vacantes e as alternativas restantes".
    • Modelo de agregação de valor: neste modelo, cada candidato é visto do ponto de vista das competências individuais que oferece para incrementar as competências organizacionais. Se as competências individuais oferecidas interessam à organização, o candidato é aceito. Caso contrário, é rejeitado.

    Após verificarmos os modelos de decisão sobre os candidatos, concluímos que a alternativa "E" apresenta o modelo que se encaixa nas características do enunciado.

    GABARITO: E

    Fonte: CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 


ID
1803163
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A técnica de seleção de pessoas cuja característica é a aplicação de provas com conteúdo geral ou específico é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra b)

    Aplicação de provas com conteúdo geral ou específico = Provas de conhecimento ou capacidades

    Fonte:  Chiavenato (1999) 

  • O processo de seleção é onde ocorre a análise das competências do candidato e se compara com os requisitos já estabelecidos para se ocupar o cargo (análise de cargo). Depois dessa análise, é realizada a tomada de decisão de qual candidato se deve contratar.

    Técnicas de seleção:
    - Entrevistas: estruturadas, diretivas, não-diretivas ou desestruturadas e descrição comportamental ou situacional.
    - Provas ou testes de conhecimento/capacidades
    - Teste de Personalidade
    - Teste Psicométrico: questionários que deduzem seu comportamento
    - Simulação 

  • Segundo Chiavenato:

     

     

    "As provas de conhecimentos são instrumentos para avaliar o nível de conhecimentos gerais e específicos dos candidatos exigidos pelo cargo a ser preenchido. Procuram medir o grau de conhecimentos profissionais ou técnicos, como noções de informática, de contabilidade, de redação, de inglês etc."

     

     

    Fonte: Gestão de Pessoas - 3 ed - Idalberto Chiavenato.


ID
1803166
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Quanto à exigibilidade, os planos de serviços e benefícios sociais podem ser classificados em legais ou espontâneos. Os benefícios legais são exigidos pela legislação trabalhista, previdência ou por convenção coletiva entre sindicatos. Pode-se encontrar um exemplo desse benefício na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A...

    Benefícios legais: são os benefícios exigidos pela legislação trabalhista ou previdenciária, ou ainda, por convenção coletiva entre sindicatos, tais como: 13° salário, férias, aposentadoria, horas extras etc.

     

    Benefícios espontâneos: são os benefícios concedidos por liberdade das organizações já que não são exigidos por lei, nem por negociação coletiva, como exemplo gratificações, transporte, refeição etc.

     

    Benefícios Monetários: são os benefícios concedidos em dinheiro, geralmente através de folha de pagamento e gerando encargos sociais deles decorrentes, tais como: 13° Salário, férias gratificações, aposentadoria etc.



    Benefícios não-monetários: são os benefícios oferecidos na forma de serviços, ou vantagens, ou facilidades para os usuários, dentre eles, relatórios, assistência médico-hospitalar e odontológica, entre outras.

     

    ------

    Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?idc_cad=b94innmh0
     


     

  • A questão em exame exige que tenhamos conhecimentos os benefícios e serviços sociais da organização em relação aos seus funcionários. Neste caso, devemos assinalar a alternativa que contempla um exemplo de benefício legal.

    Quanto à legalidade, benefícios sociais podem ser classificados em:

    • Legais
    • Espontâneos

    Os benefícios legais são aqueles pela legislação trabalhista ou previdenciária ou ainda por convenção entre sindicatos. Os principais benefícios legais são:

    • Férias
    • 13º salário
    • Aposentadoria
    • Seguro de acidentes do trabalho
    • Auxílio-doença
    • Salário-família
    • Salário-maternidade

    Os benefícios espontâneos são concedidos por mera liberalidade das empresas, pois não são exigidos por lei nem por negociação coletiva. Incluem:

    • Gratificações.
    • Refeições subsidiadas.
    • Transporte subsidiado.
    • Seguro de vida em grupo.
    • Empréstimos.
    • Assistência médico-hospitalar diferenciada mediante convênio (plano de saúde).
    • Complementação de aposentadoria ou planos de seguridade social.

    Tendo visto os tipos de benefícios acima, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.


ID
1803169
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em matéria orçamentária, o art. 6º da Lei n° 4.320/1964 diz: "Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções". Nesse caso, o princípio orçamentário correspondente é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    MCASP 6a edição 

    2.5. Orçamento Bruto

    Previsto pelo art. 6º da Lei nº 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

  • A- Equilíbrio: Receita = Despesa ou seja as despesas nunca poderão ser maior que a  Receita senao teremos um Déficit

    B- Orçamento Bruto = Correta , pois é vedado deduções ou valores líquidos.

    C- Especificação = Despesas e Receitas discriminadas com a origem e aplicação, vedado a colocação de seus valores globais.

    D- Exclusividade = Exclusivo para matéria orçamentária. vendado sua colocação para fim estranho.

    E -  Nada a ver.

    bons estudos!

  • O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    Lei 4.320/1964:

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    § 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    Princípio do Orçamento Bruto

    Não importa se o saldo líquido será positivo ou negativo, o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • orçamento bruto. 


ID
1803172
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tem como finalidade a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no plano plurianual, em consonância com a lei de diretrizes orçamentárias. A afirmação se refere à(aos):

Alternativas
Comentários
  • C) – iniciativa de recuperar o planejamento na Administração Pública brasileira, através da integração entre planejamento e orçamento, mediante a criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias;


    PALUDO (2013)
  • Letra (c)


    Qual é a finalidade da LOA?


    A LOA Tem por finalidade a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no Plano Plurianual - PPA. É o que poderíamos chamar de orçamento por excelência ou orçamento propriamente dito.



ID
1803175
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A receita pública, na classificação quanto a sua natureza, é dividida em:

Alternativas
Comentários
  • O Sérgio Mendes fala que esse é um método errôneo de classificar. Funcab se fazendo do boba para ferrar o candidato atualizado

  • Receitas Correntes e de Capital são classificações quanto à Categoria Econômica.

  • Não concordo com o gabarito. Quando a banca especifica receita pública, esta se refere apenas à receita orçamentária. O gabarito estaria correto se a banca falasse apenas em receita, sem especificar que é pública.

  • Gente, Receita Orçamentária e Extraorçamentária não é classificação quanto à origem, não?

  • Tanara Feijó  quanto a Origem é (Originaria é Derivada) e quanto a natureza é (Orçamentária e Extraorçamentaria)

  • Natureza: orçamentaria, extraorçamento.
    categoria econômica: Corrente ou de capital.
    Quando a afetação: afetiva, não afetiva.
    quanto a Origem: Originaria, Derivada

  • Conforme citado pela colega Vanessa, o autor Sérgio Mendes entende que o termo mais apropriado seria "forma de ingresso".

  • Essa classificação é quanto a forma de ingresso: orçamentária e extraorçamentária. 

    Classificação por natureza: desdobra-se em:

    Econômica

    Origem

    Espécie

    Desdobramentos para identificação de peculiaridades

    Tipo

  • LETRA E

     

     a) ordinária e extraordinária. QUANTO À REGULARIDADE

     

     b) efetiva e não efetiva. QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL.

     

     c)  originária e derivada. QUANTO À ORIGEM/PROCEDÊNCIA

     

     d) corrente e de capital. QUANTO À CATEGORIA ECONÔMICA. 

     

     e) orçamentária e extraorçamentária.  GABARITO.

     

    ERROS? MANDEM MSG. BONS ESTUDOS!!!

     


ID
1803178
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É um dos estágios da despesa pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Estágios da despesa: empenho, liquidação e pagamento

    Estágios da receita: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
  • GAB: D (Liquidação)

    Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 63. A Liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • Resumo: Estágios das receitas e despesas públicas

    Receitas: Previsão: Estimativa incorporada à lei orçamentária de quanto se espera arrecadar durante o ano (receita prevista no orçamento);

    Lançamento:

    Procedimento administrativo de verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e identificar a pessoa do contribuinte. O lançamento pode ocorrer de três modos:

    - de ofício ou direto - realizado pela autoridade administrativa (IPTU, IPVA);

    - por declaração ou misto – realizado pela autoridade administrativa com a 
    colaboração do contribuinte (IRRF);

    - por homologação ou autolançamento – informado pelo contribuinte e 
    homologado pela autoridade administrativa (ISS, ICMS, IPI).

    Arrecadação:

    Recebimento de tributos promovidos pelos agentes da arrecadação e à rede bancária autorizada;

    Recolhimento:

    Entrega dos recursos arrecadados pelos agentes da arrecadação e pela rede bancária ao Banco do Brasil para crédito na Conta Única da União (receitas federais) e aos bancos oficiais dos Estados e Municípios.

    Despesas:

    Fixação:

    Estimativa da despesa - Fase em que são estimadas as despesas para o exercício financeiro.

    Conversão das estimativas em orçamento - as estimativas são convertidas em Lei orçamentária anual.

    Empenho: 
    Emissão do documento chamado de nota de empenho que tem a finalidade de comprometer uma parcela do orçamento (crédito) para o credor do serviço ou material.

    Liquidação: Consiste na verificação por parte de um agente da administração se o credor da nota de empenho realizou o serviço e/ou entregou o material, conforme as exigências legais. O agente atesta a realização da despesa (normalmente no verso do documento de despesa) e encaminha para o Ordenador de Despesas realizar o pagamento.

    Pagamento: 
    Última etapa da realização da despesa. Consiste na entrega do numerário ao credor ou beneficiário do empenho.

    Bibliografia:

    APOSTILA DE CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL - Prof. Msc. MAURÍCIO CORRÊA DA SILVA

    ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1995

  • ASSERTIVA D

    Estágios da DESPESA: (FELP)

    Fixação - Planejamento;

    Empenho - Execução (Lei 4.320/64);

    Liquidação -  Execução (Lei 4.320/64);

    Pagamento -  Execução (Lei 4.320/64).


  • DICA:

    fases das despesas públicas: LEMBRA DO NADADOR ---> Michael FELPs = Fixa + Empenha+ Liquida+ Paga

    x

    fases da receita pública: LEMBRA DO PEDRO DI LARA-LA-LALA-LA-LARA-LA-LA-LA-LA-LA-HEY ---> Previsão+Lançamento+Arrecada+Recolhe

    Tenho certeza que você nunca mais se esquecerá disso! hahahahaha

    bons estudos!

  • Estágios da despesa: empenho, liquidação e pagamento====FELP
    Estágios da receita: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento==PLAR


ID
1803181
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na armazenagem, a atividade destinada ao despacho dos materiais, de acordo com as especificações dos pedidos dos clientes é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    Expedição = Saída, troca de propriedade do produto, a transferência propriamente dita.


    FONTE: Marco Aurélio P. Dias

  • Letra C

    Expedição: despacho

  • expedição é uma atividade de armazém que verifica se a mercadoria foi devidamente embalada e inclui as seguintes tarefas (Tompkins et al., 1996, p. 393):

    Verificar se aquilo que o cliente pediu está pronto para ser expedido;

    Preparar os documentos da remessa (informação relativa aos artigos embalados, local para onde vão ser enviados);

    Pesagem, para determinar os custos de envio da mercadoria;

    Juntar as encomendas por operador logístico (transportadora);

    Carregar os caminhões (tarefa muitas vezes realizada pelo transportador).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Expedi%C3%A7%C3%A3o_(armaz%C3%A9m)

  • Gabarito C.

    Expedição - Saída de materiais.


ID
1803184
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na gestão de estoques, um dos métodos de previsão de demanda existentes está indicado em:

Alternativas
Comentários
  • Métodos de previsão dos Estoques para técnicas quantitativas:

    a)  Método da Média Móvel: média dos últimos meses;
    -  Vantagem: método simples;
    -  Desvantagens: NÃO considera os últimos meses como mais importantes; é distorcido caso haja valores extremos. 

    b)  Método da Média Ponderada: atribui pesos maiores aos últimos meses.


  • Média móvel: é um método de previsão de demanda quantitativa de estoque baseado em média aritmética.

  • a) CERTO. "Existem 3  métodos  que  normalmente  são  utilizados  para  prever  a demanda de um material, cada um deles com algumas vantagens e desvantagens. São  eles:  o  consumo  do  último  período;  o  da  média  móvel;  e  o  da  média  móvel ponderada."  (Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia concursos)

    .

    B) ERRADO. " A Curva  ABC,  que  é  a manifestação gráfica da classificação de materiais ABC"  (Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia concursos).

    .

    C)ERRADO. "  lote  econômico  de  compra  no cálculo do lote otimizado de compra para determinado produto (Ex: matéria-prima). Por  otimizado,  você  deve  entender:  lote  de  compra  com  a  melhor  combinação entre  o  custo  de  armazenagem  do  produto  e  o  custo  do  pedido,  para  certa " (Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia concursos)

    D)ERRADO. "São métodos de avaliação de estoques : Custo Médio; Método “PEPS” (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair); “UEPS” (Último a Entrar, Primeiro a Sair). "(Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia concursos).

    .

    E) ERRADO. "Estoque de segurança é  o nível de estoque que corresponde a uma segurança  contra  imprevistos,  sobretudo  em  termos  de  atrasos  no  ressuprimento (além do tempo previsto), problemas de qualidade do produto pedido, ou aumento de demanda além do inicialmente previsto. " (Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia concursos).

  • As técnicas de previsão de consumo dividem-se em 3 grupos, que são:

    - Projeção (tendência do consumo passado)

    - Predileção (baseia-se na opinião)

    - Explicação (quantitativo, regressão, correlação)

    Técnicas (ou métodos) quantitativas usuais para calcular a previsão de consumo/demanda:

    - Método do último período

    - Método da média móvel (simples)

    - Método da média ponderada  

    - Método com ponderação exponencial

    Técnicas (ou métodos) usuais para avaliação de estoque:

    - Custo médio 

    - PEPS (FIFO)

    - UEPS (LIFO)

    - Custo de reposição 

  • Qual o problema da maioria do pessoal ir mal nas questões de Adm de Materiais? Falta de material de qualidade? Falta de resolver questões?


ID
1803187
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A atividade administrativa de registrar no sistema de controle patrimonial um bem adquirido por uma instituição é denominada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C) 

    Reconhecendo a importância do patrimônio histórico e cultural brasileiro para conservar a sua identidade, bem como conservar a memória dos diferentes grupos sociais em diversos momentos históricos, a Constituição Federal de 1988 demonstra a preocupação quanto à sua tutela, estabelecendo algumas regras para atender a esse objetivo. Reserva-se atenção tanto aos bens materiais quanto aos imateriais.

    Um importante instituto para essa proteção é o tombamento, que está previsto no Decreto-Lei n. 25, de 30.11.1937.

    Tombamento é uma forma de intervenção na propriedade que restringe a liberdade do proprietário, atingindo com isso o seu caráter absoluto, instituído com o objetivo principal de conservação. Uma vez realizado o tombamento, é como se o Poder Público determinasse o congelamento de um bem, impondo uma série de regras, atendidas as peculiaridades de cada situação. A sua preservação pode ser justificada por diversos aspectos relevantes para a história do país, pelo valor cultural, cuidados com o cenário natural, as paisagens e também por relevâncias artísticas.

  • Desculpa Vanessa IPD, mas tombamento, neste caso, não é histórico cultural.

    "Registro Patrimonial ou Tombamento consiste na atribuição de um número de registro patrimonial, seqüencial a critério da organização. Esse número acompanhará o bem por toda sua vida útil, até sua baixa, sendo mencionado em todos os documentos que se referirem ao bem." Cesar Lellis, Gestão Patrimonial e Almoxarifado - 2ª ed., 2009

     

  •  a) inventário físico. 

    É um instrumento de controle

     b) baixa. 

     É a retirada contábil do acervo patrimonial, que faz com que o bem deixe de fazer parte do ativo imobilizado da organização. 

     c) tombamento.

       Tombamento é procedimento de incorporação do material permanente ao patrimônio da empresa. 
      É  quando  ocorre  à  identificação  do  bem  com  características  físicas,  valor  de  aquisição  e colocação de um número sequencial de registro patrimonial sequencial, com códigos alfanuméricos ou numéricos aposto ao material, mediante gravação, fixação de plaquetas ou etiqueta apropriada. O número de registro patrimonial do material bibliográfico poderá ser aposto mediante carimbo. 

     d) alienação. 

    É a transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação.

     e) avaliação. 

     Avaliação de Estoques 
      Visa dimensionar quanto de capital está imobilizado no estoque. 

     

     

  • GABARITO: LETRA C

    TOMBAMENTO:

    É o ato de destinação de numeração ao bem. O bem, logo após tombado, deve adquirir marcação física (quando necessário e possível), ou seja, ter afixada uma plaqueta, sendo o

    número de tombamento único e intransferível, e mesmo com a exclusão de um determinado bem, a numeração não poderá ser reutilizada.

    O tombamento deve ser feito, preferencialmente, na entrada física do bem (nos casos de

    bem móvel) na unidade contábil do cadastramento. A fixação de placas para marcação

    física deve estar em local visível.

    Sendo a marcação impossível, por inconveniência física ou de funcionamento ou por

    emplacamento desfavorável (caso o custo seja maior que o valor do bem ou sua troca), o

    controle será feito à parte, cabendo à unidade gestora marcar o objeto e exercer controle

    diferenciado sobre sua vida patrimonial.  

    FONTE: QC


ID
1803190
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às licitações públicas, o procedimento que NÃO pertence à fase externa é:

Alternativas
Comentários
  • MARINELA (2015): 

    . Fase interna

    A etapa interna desenvolve-se dentro da própria Administração, oportunidade em que são tomadas as providências necessárias para a definição da licitação e do respectivo contrato.

  • Gabarito Letra E...

    Distinção entre a fase interna e a fase externa

    A licitação é dividida em 02 (duas) fases, uma interna, que acontece antes da publicação do edita,l e uma externa, após a publicação do edital. 

     Fase Interna: compõe-se por procedimentos formais, tais como elaboração do edital, definição do tipo e modalidade de licitação (tudo

    executado por uma comissão de licitação).

    Fase externa: inicia-se com a divulgação ao público da licitação, sucedida pelas subfases: habilitação/ apresentação de propostas e documentos, classificação e julgamento, homologação e adjudicação. 

    -----

    Fonte http://www.osbrasil.org.br/backup/informativo/8.pdf


  • Fase interna: Abertura do Processo Administrativa, Orçamento, Elaboração do edital, Designação da comissão;

    Fase externa: Publicação do edital, Abertura dos envelopes, Habilitação, Julgamento, Homologação, Adjudicação.


ID
1803193
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso, o tipo de licitação utilizado será a(o):

Alternativas
Comentários
  • E) 

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo; (Vide Medida Provisória nº 335, de 2006)

            b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f e h; (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)

            b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas “f”, “h” e “i”; (Redação dada pela Medida Provisória nº 458, de 2009)

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; (Redação dada pela Lei nº 11.952, de 2009)

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    d) investidura;

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

    f) alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis construídos e destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social, por órgãos ou entidades da administração pública especificamente criados para esse fim; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)  (Vide Medida Provisória nº 292, de 2006)  (Vide Medida Provisória nº 335, de 2006)

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)

  • Gabarito letra E...

     

    A questão tentou confundir modalidade de licitação e tipo de licitação, vamos lá...

     

    1- São modalidade de licitação: concorrência; tomada de preços; convite; concurso e leilão

    2- Tipos de licitação: a de menor preço, melhor técnica, a de maior lance ou oferta.    

    2.1 Tipo de Licitação maior lance ou oferta:  - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

    ----

    Fonte: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI67167,11049-Distincao+entre+modalidade+e+tipo+de+licitacao

     

  • GABARITO D

    Tipos de licitação: a de menor preço, melhor técnica, a de maior lance ou oferta.  

  • RESPOSTA OBJETIVA:  art. 45, §1º, IV,   da Lei 8666/93.

  • Art. 45, § 1º  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço;

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

     

     

    Modalidade de Licitação (art.22)          Tipos de Licitação (critérios de julgamento. art. 45, §1º)

    Concorrência (1, 2, 3, 4)                  1) Menor Preço.

    Tomada de Preço (1, 2, 3)                2) Melhor Técnica.

    Convite (1, 2, 3)                              3) Técnica e Preço.

    Concurso (Ñ se aplica critério)           4) Maior Lance ou Oferta.

    Leilão (4)                                        5) Menor Lance (Lei 10.520/02).

     

    Outras Modalidades:

    Pregão (Lei 10.520/02) (1, 5).

    RDC - Regime Diferenciado de Contratação.

    Consulta.

     

     

    ----

    "Se é de batalhas que se vive a vida... tente outra vez!"

  • Tipo é diferente de Modalidade.

  • A questão deseja obter a opção CORRETA quanto ao TIPO DE LICITAÇÃO a ser utilizado no caso de alienação de bens ou concessão de direito real de uso, tendo exigido conhecimento acerca do art. 45, §1º da lei 8.666/93, a saber:

    Art. 45. “O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1. Para os efeitos deste artigo, constituem TIPOS DE LICITAÇÃO, exceto na modalidade concurso:             

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.”            

    A) INCORRETO. Concorrência é modalidade de licitação (art. 22, I da lei 8.666/93), e não um tipo de licitação.

    B) INCORRETO. Apesar de melhor técnica ser um tipo de licitação, nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso é adotado apenas o tipo maior lance ou oferta, nos termos do art. 45, §1º, IV da lei 8.666/93 ora transcrito.

    C) INCORRETO. Pregão é modalidade de licitação (art. 1º da lei 10.520/02), e não um tipo de licitação.

    D) CORRETO. É A RESPOSTA, nos termos do art. 45, §1º, IV da lei 8.666/93 ora transcrito.

    E) INCORRETO. Leilão é modalidade de licitação (art. 22, V da lei 8.666/93), e não um tipo de licitação.

    GABARITO: “D”


ID
1803196
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Certo produto cujo valor era de R$ 80,00 teve uma redução no seu preço passando a custar R$ 60,00. Qual foi o percentual relativo a essa redução?

Alternativas
Comentários
  • VI = 80 (100%)

    D = ? 

    VF = ¨60 

    logo ,

    80 - 60 = 20

    então,

    80 --------- 100%

    20 -------- X

    80X = 2000

    X=2000/80

    X = 25


ID
1803199
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma loja vende uma máquina à vista por R$ 600,00 ou em duas parcelas iguais de R$ 400,00, sendo a 1ª parcela como entrada e a 2ª parcela após 30 dias. Qual a taxa mensal de juros simples cobrada no financiamento?

Alternativas
Comentários
  • 600 á vista

    400 + 400 = 800

    LOGO

    800 - 600 = 200

    SE 400 DA PRIMEIRA PARCELA É ENTRADA, ENTÃO NÃO CORRE JUROS.

    LOGO A SEGUNDA PARCELA É OS 200 REAIS RESTANTES DO 600, POIS 600-400(1°) =200, ACRESCIDO DE UM JUROS DE 100% SOBRE ELE. ASSIM 200+ 200(100% DE JUROS) = 400(2° PARCELA).

     

    ESPERO TER AJUDADO

    GRANDE ABRAÇO.

  • 600 à vista
    1 + 1 de 400

    600 = 400 + 400/1 + i
    200 = 400 / 1 + i

    200 + 200i = 400
    200i = 200
    i = 1 = 100%


ID
1803202
Banca
FUNCAB
Órgão
CRF-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa tem um compromisso de R$ 30.000,00 para hoje e de R$ 23.000,00 que deverá ser pago em 30 dias. Para ajustar seu fluxo de caixa, propõe um pagamento de R$ 20.000,00 para hoje e mais um em 30 dias. De quanto deverá ser este segundo pagamento, se a taxa de juros compostos de mercado for de 15% ao mês?

Alternativas
Comentários
  • devia 30000 (hoje) e mais 23000 (1 mes)

     

    PAGOU: 20000 (hoje) e mais os 23000 (1mes)

     

    SOBROU: 10000 (hoje) + 23000

    15% mês ( 1,15)

     

    10000 x 1,15 = 11500

     

    11500 + 23000 = 34500