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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - IFN-MG - Assistente Administração


ID
2099308
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.

“Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência […]”

A palavra destacada pode, sem alteração de sentido do trecho, ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Persuasivo

     

    Que convence.

     

    A súmula não tem efeito obrigatório, apenas persuasivo, ou seja, convincente.


ID
2099311
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Analise as afirmativas a seguir.

I. Segundo seu médico, Martin realmente estava morto.

II. De acordo com Descartes, não há dúvida sobre a existência de uma pessoa desde que ela pense.

III. O “eu” autobiográfico é composto por outros “eus”.

De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • " ... também tenho certeza que você está vivo." Palavras do médico. Somente a I está errada.

  • GABARITO - C

    I -   "... também tenho certeza que você está vivo." (ERRADA)

    II - Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que NÃO ERA POSSÍVEL DUVIDAR de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos” (CERTA)

    III - “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal” (CERTA)

    OBS: Gente vamos evitar respostas como GABARITO letra C que não acrescentam em nada nos comentários, hoje não é mais possível usuários não premiuns acessarem os comentários portanto não vai facilitar a vida de ninguém muito pelo contrátio.

    ATT


ID
2099314
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Assinale a alternativa em que a ideia expressa pela palavra entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • Letra D-A pessoa mesmo anestesiada ou dormindo tem atividade cerebral só que não esta em seu estado normal

  •  d) “A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo.” [INATIVIDADE]  Essa afirmativa " Inatividade", não consta no texto. Vejamos o fato em que encontramos tal passagem para chegarmos a essa conclusão.    “Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman.

  • Como resolvi a questão sem ler o texto:
     

    O comando da questão diz: "Assinale a alternativa em que a ideia expressa pela palavra entre colchetes não está presente no respectivo trecho.", logo não a nenhuma menção que direciona ao texto, e sim ao trecho... logo fui em busca do verbo de cada trecho de cada alternativa, associando com a ideia expressa no colchete. Assim a opção a meu ver que não há nenhum tipo de relação é a alternativa "d", pois o verbo assemelha trás a ideia de Comparação, e não de inatividade...


ID
2099317
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.

“Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos.”

Sobre o uso dos travessões nesse trecho, de acordo com a norma padrão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

     

    - No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

     

    - Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

     

    - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

     

    - Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

     

     

  • o termo separado por travessão é um aposto explicativo, ao qual explica a "SINDORME DE COTARD"  e pode se substituir os travessões por vírgulas.

    NÃO É VOCATIVO, POIS NÃO ESTÁ CHAMANDO NINGUÉM!

  • Questão tosca! pode ser anulada.

  • Meus caros,

    A questão pede a INCORRETA. 

    BONS ESTUDOS!

  • Vocativo

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!
                                 

    Vocativo

    Senhor presidente, queremos nossos direitos!
      Vocativo

    A vida, minha amada, é feita de escolhas.
                  Vocativo

     

    Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.

    Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.

  • (A)

     

  • GUERREIRA CONCURSEIRA FALOU TUDO CERTINHO!

    Trata-se de um aposto explicativo, e não de um vocativo.

    Letra A está errada!

  • Desde quando isso é vocativo?? é aposto!!

  • Minha gente a questão esta certa, inclusive eu errei por falta de atenção, mas depois compreendi... ela pede a INCORRETA que é a letra A, pois como os colegas abaixo falaram, trata-se de uma APOSTO e não de um VOCATIVO.

  • Questão mal feita. 

  •  SABRINA DEMATÉ,PRESTA ATENÇAO!

  • Deveriam por a fonte 90, pra o pessoal enxergar que o enunciado pede a incorreta . 

  • incorreta

    INCORRETA

    Incorreta

    Inglês > Incorrect

    Latim > falsa

    Espanhol > incorrecto

  • Só lembrei daa aula do Sérgio Rosa

  • A única que esta incorreta é a letra A
  • A letra B me parece estar errada também quando diz que não altera o sentido.

  • breno 

    Eai, tudo bom?

    Respondendo seu comentário ''A letra B me parece estar errada também quando diz que não altera o sentido.''

    Esse conceito está equivocado. Pois quando se trata de aposto, normamente, ele vem entre vírgulas, o que também não o impede de usar travessões.

     

    Assista essa aula. A partir dos 05:16

    https://www.youtube.com/watch?v=Mg8nF0mCv14

  • Questão perfeita boa pra pega distraídos muito boa gab a
  • INCORRETA ! 

    CAÍ NESSA =/

     

  • Errei por falta de atenção. Fui na alternativa "D", pensei que era a alternativa correta. Que falta de atenção!!!

  • Galera, galera.... não errem por bobeira... Não vamos dar esse gostinho pra banca não!

  • A INCORREEEEEEEEEEEEEEEEEEETA RODOLFO SEU PÉ NO TOB@!!!

    Hahaha!!!

     

    Como eu consegui a proeza de errar uma questão fácil dessas? Falta de atenção, com cerveja!

  • VOCATIVO: diz-se de ou forma linguística para chamamento ou interpelação ao interlocutor no discurso direto, expressando-se por meio do apelativo, ou, em certas línguas, da flexão casual.

    MENINA(vocativo) venha tomar banho

    Estou falando com você JOÃO(VOCATIVO)

  • ('-')

     

  • Aposto: Explica 
    Vocativo: Chama
     

    A letra B está correta (para quem duvidou). Aposto pode ser sim isolado por vírgulas sem alteração de sentido do trecho. Busquem as aulas do Prof. Pablo Jamilk - ele manda muito bem nesse assunto. 

    Eu também fui desantento nessa questão .....

  • Na minha opinião, essa questão tem duas alternativas INCORRETAS; a primeira é a A (gabarito); a segunda, a C, pois temos uma frase nominal isolada, e não uma oração, pois não tem verbos.

    "também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista" Cadê o verbo aqui pra ser uma oração???

  • Anderson Galvão, o verbo é CONHECIDA, no particípio


ID
2099320
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.
“‘Está em todas as partes e em nenhuma’ [...]”
Leia as definições a seguir, retiradas do Aurélio versão 7.0 – eletrônica, e assinale aquela pertinente a esse trecho.

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Ademais, a própria banca deu a resposta:

    "Está em todas as partes e em nenhuma"

    Ou seja, Paradoxo:Conceito que é ou parece contrário ao comum; contrassenso, absurdo, disparate.

  • Paradoxo - Resulta de ideias contraditórias, absurdas, contrárias ao senso comum.

    Exemplo : O menino parece que dorme acordado. (Absurdo, ninguém consegue dormir e estar acordado ao mesmo tempo.)

  • PARADOXO é uma figura de linguagem que “funde” conceitos opostos num mesmo enunciado. Ele pode ser descrito como a expressão de uma idéia lógica por meio do emprego de termos opostos entre si.

     O paradoxo é muito conhecido, mas é frequentemente confundido com a antítese. Para acabar com essa confusão, é fundamental ter em mente que no paradoxo os termos de sentidos contrários são usados em relação a um mesmo referencial, enquanto na antítese as palavras ou expressões de sentidos opostos aparecem relacionadas a referenciais diferentes.

    Essa menina parece que dorme acordada.

    Não é possível dormir e estar acordado ao mesmo tempo, portanto, essa frase traz um paradoxo que provavelmente diz respeito à distração da menina. A distração dela é tamanha que pode ser comparada ao estado de sono.

    Fonte:http://www.figurasdelinguagem.com/

    Antítese (Grego para "oposto à criação", do ἀντί "contra" + θέσις "posição") é uma figura de linguagem (figuras de estilo) que consiste na exposição de ideias opostas

    Nasce o Sol, e não dura mais que um dia; Depois da Luz se segue à noite escura; Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas e alegrias.”

    Sendo antítese, as palavras “luz e noite escura” e “tristezas e alegrias”.

    GABA A

  • Paradoxo x Antítese

    Antítese: oposição lógica

    Paradoxo: oposição ilógica

  • Letra A

  • Paradoxo --> presença de elementos que se anulam numa frase,trazendo à tona uma situação que foge da lógica

     

    “‘Está em todas as partes e em nenhuma’ [...]”

     

    GABA  A

  • paradoxo- algo muiito doido. 

    viu algo muito maluco que viaja no além é paradoxo.

  • PARADOXO: pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria.

    TAUTOLOGIA: uso de palavras diferentes para expressar uma mesma ideia; redundância.

    METÁFORA: designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro).

    AMBIGUIDADE:  propriedade que apresentam diversas unidades linguísticas (morfemas, palavras, locuções, frases) de significar coisas diferentes, de admitir mais de uma leitura.

  • Olha só eu usando o raciocínio lógico matemático,  sua teoria, para acertar questão de gramática.

  • GABARITO: LETRA  A

    Paradoxo:
    Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica.
    Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)
    Que música silenciosa ele toca!
    “Foi sem querer querendo.” (Chaves)

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
2099323
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério[...].”

Esse trecho pode, de acordo com a norma padrão e sem prejuízo de seu sentido original, ser reescrito das seguintes formas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

     

    LETRA B

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Todas as alternativas apresentam valor ADVERSATIVO a única excessão é a alternativa B que apresenta valor CONCLUSIVO.

  • Portanto é conclusivo!!

  • Orações coordenadas conclusivas

    São aquelas orações que exprimem a conclusão de uma idéia expressa na oração antecedente.

    Exemplo:

    • Ele não telefonou, portanto não chegará hoje. 

    • Não fiz meu trabalho, por isso minha nota foi baixa

    GABA B

  • A conjunção MAS, de acordo com o contexto, é conjunção coordenativa ADVERSATIVA.

  • o MAS da ideia de adicão...

  • O "mas" é uma conjunção ADVERSATIVA. A palavra "contudo" é uma conjunção CONCLUSIVA.

  • “Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas(conjunção adversativa) não sofreu nenhum dano físico sério[...]"

    A conjução "MAS" poderia ser trocada por qualquer de uma das conjunções coordenadas sindéticas adversativas, sejam elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante até mesmo pelo "e".

    Toda via remete erro usar a conjução PORTANTO, que é conclusiva.

    Gab. B

  • A conjunção MAS, de acordo com o texto, é adversativa. Assim com : Todavia, entretanto, contudo.

    A conjunção PORTANTO é conclusiva.

  • Ô banca que adora esse "mas" viu?!

  • CONCLUSIVA: PORTANTO,LOGO,ENTÃO...etc

     

  • Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

     

    P aprender errar de bobeira

  • b)

    Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, portanto não sofreu nenhum dano físico sério.

  • Portanto é conclusivo

  • A questão quer a oração que NÃO tenha a mesma classificação da oração coordenada adversativa "mas não sofreu nenhum dano físico sério[...].". Vejamos:

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    A Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, todavia não sofreu nenhum dano físico sério.

    Todavia é conjunção coordenativa adversativa.

    B Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, portanto não sofreu nenhum dano físico sério.

    Portanto é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    C Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, entretanto não sofreu nenhum dano físico sério.

    Entretanto é conjunção coordenativa adversativa.

    D Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, contudo não sofreu nenhum dano físico sério.

    Contudo é conjunção coordenativa adversativa.

    Gabarito: Letra B


ID
2099326
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.

“A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.”

Assinale a alternativa cuja palavra não pertence à mesma classe gramatical das outras.

Alternativas
Comentários
  • A palavra Básica é um adjetivo

  • “A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.”

             I                                 I                      I                 I

    Substantivo                       Substantivo    Adjetivo   Substantivo

                                                                      I

                                         (Adjetivo, pois qualifica o substantivo intuição)

  • A palavra básica está modificando (atribuindo uma característica) o substantivo intuição, logo, é um adjetivo.

     

    Gab. C

  • No caso em tela, todos são substantivos, porém básica é um adjetivo.

    Podemos reconhecer um substantivos pelo seu determinante que pode estar presente, ou ao menos admitir, quais sejam: adjetivo, pronome, numeral e artigo.

  • A palavra básica é a única que não pode ser antecedida de artigo. 

    Logo, ela não é um substantivo. 

  • Palavra básica é um adjetivo que está qualificando o substantivo intuição.

  • intuição mais básica. Temos um advérbio ''mais'' intensificando o adjetivo ''básico''. E este qualifica o substantivo intuição

  • Gabarito letra C.

    A palavra "básica" qualifica o substantivo intuição.

  • Acertei por " intuição ".

  • Macete: para saber se determinada palavra é substantivo ou adjetivo, coloque o termo TÃO ou TANTO antes de tal palavra.

     

    Se fizer sentido com TANTO(A) é SUBSTANTIVO. = TANTA DOENÇA / TANTA INTUIÇÃO / TANTA CONSCIÊNCIA 

     

    Se fizer sentido com TÃO é ADJETIVO. = TÃO BÁSICA

  • Macete: para saber se determinada palavra é substantivo ou adjetivo, coloque o termo TÃO ou TANTO antes de tal palavra.

     

    Se fizer sentido com TANTO(A) é SUBSTANTIVO. = TANTA DOENÇA / TANTA INTUIÇÃO / TANTA CONSCIÊNCIA 

     

    Se fizer sentido com TÃO é ADJETIVO. = TÃO BÁSICA

  • c) básica - é adjetivo, as outras palavras são substantivos.

  • Só eu que fiquei confusa?

    A questão não diz se é pra analisar as palavras no contexto do trecho ou de modo geral... Isso muda completamente a análise...


ID
2099329
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.
“São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”[...]
Em relação ao acento indicador de crase, de acordo com a norma padrão, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ( C )

    Antes de pronome  possessivo, por exemplo: nossa, minha. A crase é facultativa!

  • No primeiro caso, a crase é facultativa. Os casos onde a crase é facultativa são os seguintes:

     

     - Depois da preposição ATÉ

     

    Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular.

     

    - Antes de nomes próprios femininos.

     

    BIZU PARA DECORAR: ATÉ MINHA MARIA

     

     

    No segundo caso, a palavra destaca está ligada ao verbo ligar, pois, quem está ligado, está ligado A, preposição esta que se juntará ao artigo definido AS, ficando como ÀS.

     

     

    Portanto, alternativa correta é a C.

  • Gabarito >>> C

     

    Fala, concurseiraiada!

     

    Como o assunto já foi bem tratado, gostaria de contribuir com uma musiquinha que fiz para não esquecer dos casos facultativos de crase.

    Aliás, sempre dará muito certo fazer musiquinhas.

     

    ♪♩♪♩

    Depois de preposição não há crase não,

    fique ligado aí, mané... que a exceção é da preposição "até",

    muita atenção no que eu digo, o acento grave nesse caso é facultativo,

    também é facultativo antes de pronome possessivo feminino,

    minha, tua, sua, nossa, vossa...você precisa decorar é o que importa,

    e pra terminar, pra ficar granfino, é opcional antes de nome próprio feminino.

                                                                                                               ♪♩♪♩

     

     

    É isso, aí! O bom de fazer as musiquinhas é que você pode errar à vontade, basta dizer que você goza de "licensa poética", rS.

     

    "O sucesso exige sacrifício, se está fácil para você isso quer dizer que ainda não é o suficiente"   Marcos V. Romeiro

  • Ok, antes de pronome possessivo feminino SINGULAR a crase é facultativa, MAS o termo "NOSSA" é um pronome possessivo feminino no PLURAL. Nesse caso a crase deixar de ser facultativa?

  • "Nossa" não é pronome possessivo no plural. "Nossas" é o plural. Caso fosse "nossas", a crase seria obrigatória.

  • Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Paula é muito bonita.Laura é minha amiga.

    A Paula é muito bonita.A Laura é minha amiga.

    Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Entreguei o cartão Paula.Entreguei o cartão Roberto.

    Entreguei o cartão à Paula.Entreguei o cartão ao Roberto.

    Contei Laura o que havia ocorrido na noite passada.Contei a Pedro o que havia ocorrido na noite passada.

    Contei à Laura o que havia ocorrido na noite passada.Contei ao Pedro o que havia ocorrido na noite passada.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos.Minha irmã está esperando por você.

    A minha avó tem setenta anos.A minha irmã está esperando por você.

    Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Cedi o lugar minha avó.Cedi o lugar meu avô.

    Cedi o lugar à minha avó.Cedi o lugar ao meu avô.

    Diga a sua irmã que estou esperando por ela.Diga a seu irmão que estou esperando por ele.

    Diga à sua irmã que estou esperando por ela.Diga ao seu irmão que estou esperando por ele.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.ouFui até à praia.

    Acompanhe-o até porta.ouAcompanhe-o até à porta.

    A palestra vai até as cinco horas da tarde.ouA palestra vai até às cinco horas da tarde.

    Fonte : www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint81.php

    GABA C

     

  • Quando houver pronome possessivo feminino no singular, a crase é facultativa. minha/sua/tua/nossa/vossa

  • Demorei um pouquinho nessa questão mais deu certo.

          

    c) As duas palavras destacadas (“a” e “às”) são regidas pelo verbo “ligar”, porém, no primeiro caso, o acento indicativo de crase é facultativo, no segundo, obrigatório. São ambas regidas sim pelo verbo ligar, pois quem lia, liga a algo ou a alguma coisa. Mas como no primeiro caso há um pronome possessivo a crase é facultativa. Mas no segundo é obrigatório. Decisões substantivo feminino substituíndo por decisões por uma substantivo masculino como aos acerto morais. Com a ocorrência do ao, a crase é obrigatória.

  • São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade[...] Nossa é pronome possessivo feminino, portanto é facultativo o uso da crase.
    [...]bem como às decisões morais. Ligadas é VTI, necessita preposição, portanto é obrigatório o uso de crase.

  • ligadas é verbo na frase? Não seria um predicativo?

  • Letra C: em ambos, a regência é do VERBO ligar (ligada a), porém, no primeiro caso, a crase é facultativa, pois trata-se de um caso de pronome possessivo feminino (NOSSA) ---> antes de pronome possessivo feminino a crase é facultativa: "ligadas a NOSSA habilidade". Já no segundo caso, também regida pelo verbo LIGAR, a crase é obrigatório (quem liga, liga PARA alguém... A alguém), trata-se de VTI + artigo feminino A (decisões - nome feminino)

  • GABARITO C

     

    CASOS FACULTATIVO DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     

  • Aprendi crase, não decorei nenhuma regra e nunca mais errei. Segue o vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI&t=

  • Fala galera, venho trazer uma informação. Pode ser que alguém tenha dúvida quanto ao termo regente e ao termo regido. Saber isso poderia facilitar bastante a resolver a questão.

    Havia qualquer problema com a tomada a que ligaram o aparelho. 

    ...[termo regente: ligar a]

    ...[termo regido: (a) tomada]

  • ligadas a nossa -> facultativo

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2099332
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.

“Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim.”

Assinale a alternativa em que a acentuação da palavra destacada não se justifica pelo mesmo motivo daquela do trecho anterior.

Alternativas
Comentários
  • “Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim.”  ( proparoxitona)

     

    a unica que não e... e a letra A ( proparoxitona)

  • Todas são proparoxítonas terminadas em vogal, menos a letra ( A ), que é uma paroxítona terminada em ( L ). Portnato gabarito letra ( A )

  • roxítonasé paroxítona terminada em ditongo.   E todas as proparoxítonas são acentuadas.

  • Cérebro é proparoxítona e, pela regra, toda proparoxítona é acentuada. Analisando os itens, pode-se perceber que tanto ressonância,quanto metáfora são proparoxítonas. Tendo, portanto a letra A como resposta, pois se trata de uma paroxítona terminada em L.

  • A questão é passível de anulação: 

    Cérebro = "cé-re-bro" = proparoxítona;

    A) Horrível = "hor-rí-vel" = paroxítona terminada em "L"; 

    B) Neuropsicólogo = "neu-ro-psi-có-lo-go" = proparoxítona;

    C) Ressonância = "res-so-nân-cia" = paroxítona terminada em ditongo crescente;

    D) Metáfora = "me-tá-fo-ra" = proparoxítona.

    A questão pede que seja assinalada a alternativa em que a acentuação da palavra destacada não se justifica pelo mesmo motivo da palavra "cérebro". Assim, as palavras "horrível" e "ressonância" têm suas respectivas acentuações gráficas por regra distinta da palavra "cérebro". 

  • Gabarito: A

     

    “Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim.” Cérebro - Acentuada por ser proparoxítona

     

    “A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível […]” Horrível - acentuada po ser Paroxítona terminada em L

     

    “O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico […]” Neuropsicólogo - Acentuada por ser proparoxítona

     

    “[…] o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição […]” Ressonância - Embora seja uma paroxítona terminada em ditongo crescente, algumas bancas consideram esse tipo de palavra uma proparoxítona eventual

     

    “O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora?” Metáfora - Acentuada por ser proparoxítona

  • O conhecimento que a banca buscou verificar de nós, concurseiros, foi sobre o fenômeno das proparoxítonas eventuais.

    Regra: Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Regra: Paroxítonas terminadas em "l, n. r, ps, x, us, i(s), us, om(ons), um(uns), ã(s), ão(s), ditongos orais" são acentuadas.

    Fato notável: As paróxitonas terminadas em ditongos orais crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -ua, -ue, -uo) são acentuadas por duas motivações possíveis:

    1- por serem paroxítonas (comum no Brasil);

    2- por serem propraroxítonas (mais comum nas demais comunidadedes que tem o português como língua).

    sendo denominadas, por isso, de proparoxítonas eventuais (como muito bem colocado pelo colega Roberto Vicente), relativas ou aparentes. Veja que tal fato é um fenômeno fônico, e que tende a ser regional. Não vou comentar item a item, por já ter sido feito isso, apenas quis acrescentar mais dados à solução da questão.

    Resposta: a.

     

  • A questão exige que o candidato tenha conhecimento das chamadas proparoxítonas EVENTUAIS,RELATIVAS OU ACIDENTAIS...

    RESSONÂNCIA é uma paroxítona terminada em ditongo crescente. Exatamente por isso (devido à elasticidade dos ditongos crescentes na pronúncia), a sílaba final pode — repito: pode —, numa pronúncia escandida, ser dividida em duas (/RES-SO-NÂN-CI-A/), o que transforma palavras desse tipo, NA FALA, em proparoxítonas. Alguns autores, inclusive, para assinalar o fato, dizem que as paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser chamadas de proparoxítonas eventuais, relativas ou acidentais (É O QUE A BANCA CONSIDEROU)— mas elas continuam a ser paroxítonas

    GABA A

  • Ela foi anulada, mas é só lembrar das proparoxítonas eventuais como a galera aí falou :)

     

    Gbarito = A

  • cérebro: Cé-re-bro - Proparoxítona horrível: Hor-rí-vel - Paroxítona terminada em L. neuropsicólogo: Neu-ro-psi-có-lo-go - Proparoxítona ressonância: Res-so-nân-ci:a  - Paroxítona terminada ditongo crescente, ou também, chamada de Proparoxítona eventual metáfora: me-tá-fo-ra - Proparoxítona


    A banca aceitou os recursos, mas poderia não aceitar.


ID
2099335
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

A rara síndrome que faz homem pensar que está morto

— Bom dia, Martin. Como você está?

— Da mesma forma, eu suponho. Morto.

— O que te faz pensar que está morto?

— E você, doutor? O que te faz pensar que está vivo?

O médico é Paul Broks, neuropsicólogo clínico, que estuda a relação entre a mente, o corpo e o comportamento. O caso de Martin é muito raro, segundo Broks.

— Tenho certeza absoluta que estou vivo, pois estou sentado aqui, conversando com você. Estou respirando, posso ver coisas. Creio que você também faz o mesmo e, por isso, também tenho certeza que você está vivo.

— Não sinto nada. Nada disso é real.

— Você não se sente como antes, ou se sente um pouco deprimido, talvez?

— Nada disso. Não sinto absolutamente nada. Meu cérebro apodreceu, nada mais resta em mim. É hora de me enterrar.

O paciente realmente pensava estar morto ou era uma metáfora? “Ele, literalmente, achava que estava morto”, conta Broks.

— Mas você está pensando nisso. Se está pensando, deve estar vivo. Se não é você, quem estaria pensando?

— Não são pensamentos reais. São somente palavras.

Martin sofria da síndrome de Cotard – também conhecida como delírio de negação ou delírio niilista – uma doença mental que faz a pessoa crer que está morta, que não existe, que está se decompondo ou que perdeu sangue e órgãos internos. A doença mexe com nossa intuição mais básica: a consciência de que existimos.

Todos temos um forte sentido de identidade, uma pequena pessoa que parece viver em algum lugar atrás de nossos olhos e nos faz sentir esse “eu” que cada um de nós somos. O que acontece com Martin, agora que ele não tem esse “homenzinho” na cabeça? Agora que ele pensa que não existe? Há um filósofo que tem a resposta, segundo Broks.

“Descartes dizia que era possível que nosso corpo e nosso cérebro fossem ilusões, mas que não era possível duvidar de que temos uma mente e de que existimos, pois se estamos pensando, existimos”, diz o neuropsicólogo. O paradoxo aqui é que os pacientes de Cotard não conseguem entender o “eu”.

Adam Zeman, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, acredita que o “eu” está representado em diversos lugares do cérebro. “Creio que está representado inúmeras vezes. Está em todas as partes e em nenhuma”, explica Zeman à BBC. Zeman esclarece que, entre essas representações, está a do corpo (o “eu” físico), o “eu” como sujeito de experiências, e nosso “eu” como entidade que se move no tempo e no espaço. “Estamos conscientes de nosso passado e podemos projetar nosso futuro. Então, temos o ‘eu’ corporal, o ‘eu’ subjetivo e o ‘eu’ temporal”, diz Zeman. “Isso é a consciência estendida, o ‘eu’ autobiográfico, o que nos leva ao caso de Graham, um outro paciente com síndrome de Cotard”, diz Broks.

“Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério”, lembra Zeman, que tratou do caso. “Mas estava convencido de que seu cérebro já não estava mais vivo. Quando o questionava, dava uma versão muito persuasiva de sua experiência”, acrescenta.

“Dizia que já não tinha mais necessidade de comer e beber. A maioria de nós alguma vez já se sentiu horrível e se expressou dizendo ‘estar morto’. Mas com Graham era como se ele tivesse sido invadido por essa metáfora”. A maneira como Graham descrevia sua experiência era tão intrigante que neurologistas decidiram observar como seu cérebro se comportava. Zeman estudou o caso com seu colega Steve Laureys, da Universidade de Liége, na Bélgica.

“Para nossa surpresa, o teste de ressonância mostrou que Graham estava dando uma descrição apropriada do estado de seu cérebro, pois a atividade era marcadamente baixa em várias áreas associadas com a experiência do ‘eu’”, conta Zeman. “Analisei exames durante 16 anos e nunca tinha visto um resultado tão anormal de alguém que se mantinha de pé e que se relacionava com outras pessoas. A atividade cerebral de Graham se assemelha a de alguém anestesiado ou dormindo. Ver esse padrão em alguém acordado, até onde sei, é algo muito raro”, completa Laureys. “Ele mesmo dizia que se sentia um morto-vivo. E que passava tempo em um cemitério, pois sentia que tinha mais em comum com os que estavam enterrados”, lembra Zeman.

“Se colocamos alguém em uma máquina de ressonância magnética e pedimos que relaxe, esses são os conjuntos de regiões cerebrais que permanecem mais ativos. São essas regiões que estão ligadas a nossa habilidade de recordar o passado e projetarmos o futuro, a pensar em si e nos outros, bem como às decisões morais”, completa. “Todas essas funções estão associadas ao ‘eu’.” 

No caso de Graham, essa rede não funcionava apropriadamente.

De certa maneira, ele estava morto.

JENKINS, Jolyon. A rara síndrome que faz homem pensar que está morto. Jul. 2016. BBC. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2016 (Adaptação)

Releia o trecho a seguir.
“‘Ele tentou se suicidar ao jogar um aquecedor elétrico ligado, na água da banheira, mas não sofreu nenhum dano físico sério’, lembra Zeman, que tratou do caso.”
Em relação ao tempo verbal da palavra destacada no trecho, ele indica um fato:

Alternativas
Comentários
  • Letra A -  Pretérito perfeito do indicativo

  • Pretérito Perfeito

    eu tentei
    tu tentaste
    ele tentou
    nós tentamos
    vós tentastes
    eles tentaram

     

    #Somente o estudo dá a sorte que todos pensam que você tem!

  • 1. Tempos do Indicativo

    Presente - Expressa um fato atual. (Eu estudo neste colégio.)

    Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. (Ele estudava as lições quando foi interrompido.)

    Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. (Ele estudou as lições ontem à noite.)

    Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual. (Tenho estudado muito para os exames.)

    Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. [Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta) / Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)]

    Futuro do Presente (simples)  - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual. (Ele estudará as lições amanhã.)

    Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro. (Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.)

    Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. (Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.)

    Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado. (Se eu tivesse ganhado esse dinheiro, teria viajado nas férias.)

     

    2. Tempos do Subjuntivo

    Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. (É conveniente que estudes para o exame.)

    Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. (Eu esperava que ele vencesse o jogo.)

    Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. (Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.)

    Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. (Embora tenha estudado bastante,  não passou no teste.)

    Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto) - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. (Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames.)

    Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual. (Quando ele vier à loja, levará as encomendas.)

    Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. (Se ele vier à loja, levará as encomendas.)

    Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro. (Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.)

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.php ]

     

     

  • GABARITO: LETRA  A

    pretérito perfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu num determinado momento do passado. 

    Frases com verbos no pretérito perfeito do indicativo

    -Eu comprei esta blusa na semana passada.

    -Eles esperaram por você durante duas horas.

    -Você pediu um cachorro quente?

    FONTE: https://www.conjugacao.com.br/preterito-perfeito-do-indicativo/


ID
2099338
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São programas acessórios do MS Windows 10, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • toda a parte referenet a Microsoft Office tem que ser comprado ( word, excel, power point .... )

  • MS Word é aplicativo.

  • Letra B

    Bloco de notas, Paint, WordPad são acessorio que vem no proprio windows tais como XP, W7, W8 e W10, já o MS Word é um aplicativo do Office e são pago separado sistema Windows.

     

  • Word é um aplicativo que faz parte do pacote Office da Microsoft.

     

    Gab. B

  • Principais software nativos:

    1) BLOCO DE NOTAS

    2)CALCULADORA

    3) EXECUTAR

    4)FERRAMENTA DE CAPTURA

    5) PAINT

    6) WORD PAD

    7) WINDWS MIDIA PLAYER

  • ACESSÓRIOS DO WINDOWNS

    - AssistÊncia Rápida

    - Bloco de Notas

    - Conexão de Área de Trabalho Remota

    - Ferramenta de Captura

    - Gravador de Passos

    - Internet Explore

    - Mapa de Caracteres

    - Painel de Entrada de Expressões

    - Paint

    - Visualizador XPS

    - Windows Media Player

    - Windows Fax and Scan

    - WordPad

     

  • BOA QUESTÃO DÁ PRA PEGAR MUITA GENTE DESPREVINIDA!

  • GAB: B

    Pois o Word faz parte do office, que, por sua vez, não é nativo do windows.

  • Pessoal , o explorador de arquivos também é um programa acessório do Windows 10?

     

    Eu li esse comentário em uma outra questão e fiquei na dúvida porque os comentários aqui dos colegas

    não falam sobre ele. Alguém poderia me ajudar? Obrigada.

     

  • WORD FAZ PARTE DO PACOTE OFFICE , NÃO É UM ACESSÓRIO DO WINDOWS 10 .

  • B

     

     

    Acessórios do Windows mais usados

     

    Existem outros, outros poderão ser lançados e incrementados, mas os relacionados a seguir são os mais populares:

     

    Assistência Rápida

    Bloco de Notas

    Calculadora

    Ferramenta de Captura

    Internet Explorer --> lembrando que o edge passou a ser o navegador padrão. Por isso O I.E é só acessório.

    Mapa de Caracteres (sim, ele voltou!)

    Paint

    Windows Explorer

    WordPad

     

     

    fonte : https://www.ciabyte.com.br/faq/acessorios-windows.asp

  • b) MS Word

  • O pacote office não é padrão do Windows 10

  • Word faz parte do pacote office da microsoft

  • B. MS Word

  • Bloco de Notas, Paint e Wordpad são todos acessórios – Word, não (Letra B). 

  • Word faz parte do pacote Office.

  • O Word faz parte do Microsoft Office. Não vem de fábrica

ID
2099341
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de seleções para definir as margens de um arquivo criado pelo editor de texto Writer.

Alternativas
Comentários
  •  

    No Writer  = FORMATAR >> PÁGINA >> aba PÁGINA

     

    No Word = LAYOUT DA PÁGINA >> grupo CONFIGURAR PÁGINA

     

     

    Gabarito letra A

     

  • Infelizmente essa decoreba sem sentido é muito cobrada!

    Vamos estudar, meu povo!!!

  • a)

    Selecionar Formatar no menu principal e, em seguida, selecionar página.

  • FORMATAR, PÁGINA, guia PÁGINA:  define as medidas das margens do documento, bem como a orientação da página (retrato ou paisagem). Através dessa guia (PÁGINA) também é possível definir o tamanho das páginas de um documento.

  • No Writer: FORMATAR >> PÁGINA >> aba PÁGINA

    No Word: LAYOUT DA PÁGINA >> grupo CONFIGURAR PÁGINA

  • Agora mudou para "Estilo da página..."

    Flw


ID
2099347
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise a afirmativa a seguir.
A(O)__________ é responsável pela atividade fim do sistema, isto é, computar, calcular e processar.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • A unidade central de processamento ou CPU (Central Processing Unit), também conhecido como processador, é a parte de um sistema computacional, que realiza as instruções de um programa de computador, para executar a aritmética básica, lógica, e a entrada e saída de dados[1]. A CPU tem papel parecido ao cérebro no computador[2]. O termo vem sendo usado desde o início de 1960.[3] A forma, desenho e implementação mudaram drasticamente desde os primeiros exemplos, porém o seu funcionamento fundamental permanece o mesmo.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_central_de_processamento

  •  

    UCP = CPU

    Circuíto integrado responsável por controlar as operações e funcinamento do computador, é o responsável por executar cálculos e instruções.

     

    ___________________________________________

    UCP = Unidade Central de Processamento (português)

     

    CPU = Central Processing Uinit (inglês)

    ___________________________________________

     

    Gabarito letra D

  • CPU é sigla inglesa de Central Processing Unit, que, em Português, significa “Unidade Central de Processamento”. Também conhecido como processador, a CPU corresponde ao cérebro do computador, onde é feita a maior parte dos cálculos.

    Uma CPU é composta pelos seguintes componentes:

    -Unidade lógica e aritmética (ULA): executa as operações aritméticas e lógicas

    -Unidade de controle (UC): extrai instruções da memória e as decodifica e executa, requisitando a ULA quando necessário

    -Registradores e Memória cache: armazena dados para o processamento

     

  • A UCP ou a CPU é o cérebro do computador. Responsável pelo processamento de todos os tipos de dados.

  • O processador pode ser chamado tanto de CPU quanto de UCP.
  • Processador = UCP = CPU

     

    GAB. LETRA D

  • Processador = UCP = CPU

     

    UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO = U.C.P.

  • "Um compilador é um programa de sistema que traduz um programa descrito em uma linguagem de alto nível para um programa equivalente em código de máquina para um processador."

    "Interpretadores são programas de computador que leem um código fonte de uma linguagem de programação interpretada e o converte em código executável."

     

     

     


ID
2099350
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir referentes à arquitetura cliente / servidor.
I. É necessário que o cliente e o servidor residam em computadores distintos.
II. É uma estrutura de aplicação que distribui as tarefas e cargas de trabalho.
III. Um servidor executa um ou mais serviços ou programas que compartilham recursos com os clientes.
Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

    ________________________________________________________________________________

    I. É necessário que o cliente e o servidor residam em computadores distintos.

     

    ERRADO: a arqueitetura cliente/servidor pode estar integralmente num mesmo computador.

     

    Exemplo: localhost 127.0.0.1 é um servidor interno. Vc pode criar uma págia que ficará hospedada dentro de seu próprio computador.

                  Outro exemplo é a rede P2P (emule). Neste programa, seu computador é ao mesmo tempo cliente e servidor, mas não se confunde com a arquitetura cliente/servidor.

     

     

    ________________________________________________________________________________

    II. É uma estrutura de aplicação que distribui as tarefas e cargas de trabalho.

     

    CORRETA: enquanto o servidor se preocupa com as tarefas de armazenamento e processamento de programas e dados, além das tarefas de segurança da informação (DICA), o cliente é o responsável por fazer requisições de programas, serviços e recursos, ou seja, as tarefas são distribuídas.

     

     

    ________________________________________________________________________________

    III. Um servidor executa um ou mais serviços ou programas que compartilham recursos com os clientes.

     

    CORRETA:  os servidores podem ser criados para rodar uma infinidade de serviços. Um mesmo servidor pode conter uma página de internet e disponibilizar um banco de dados por exemplo.

     

    Exemplos de servidores: EMAIL, FTP, PROXY, LDAP, SQUID

  • O Cliente e o Servidor podem coexistir ou não na mesma máquina (RENAUD,1994). 

     

    [ Fonte: https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/EdbertoFerneda/fundamentos_da_-arquitetura_cliente-servidor.pdf ]

  • A tecnologia cliente/servidor é uma arquitetura na qual o processamento da informação é dividido em módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da informação (servidores) e outros responsáveis pela obtenção dos dados (os clientes).

    Os processos cliente enviam pedidos para o processo servidor, e este por sua vez processa e envia os resultados dos pedidos.

    É no servidor que normalmente ficam os sistemas mais pesados da rede, tais como o banco de dados. As máquinas clientes são menos poderosas, pois não rodam aplicativos que requerem tantos recursos das máquinas.

    O importante em uma máquina em arquitetura Cliente/Servidor não é que todas as máquinas sejam do mesmo fabricante ou do mesmo tipo. O que realmente é importante, é o fato de todas as máquinas poderem se interligar pela rede, com o mesmo tipo de protocolo de acesso (TCP/IP, NetBEUI).

    https://arqserv.wordpress.com/2012/03/17/como-funciona-a-arquitetura-cliente-servidor/

  • Achei a questão difícil, considerando que está como Noções de Informática.

  • GABARITOC

     

     

    I. É necessário que o cliente e o servidor residam em computadores distintos.

    Explicação: Geralmente os clientes e servidores comunicam através de uma rede de computadores em computadores distintos, mas tanto o cliente quanto o servidor podem residir no mesmo computador.

     

    II. É uma estrutura de aplicação que distribui as tarefas e cargas de trabalho.

    Explicação : é uma estrutura de aplicação distribuída que distribui as tarefas e cargas de trabalho entre os fornecedores de um recurso ou serviço

     

    III. Um servidor executa um ou mais serviços ou programas que compartilham recursos com os clientes.

    Explicação: Um servidor é um host que está executando um ou mais serviços ou programas que compartilham recursos com os clientes.

    _____________________________________________________________________________________________________

     

    Resumo : Servidor --> Internet --> Clientes. 

    Observe esse mapa mental da wikipédia : http://prntscr.com/hq0dc8

  • II. É uma estrutura de aplicação que distribui as tarefas e cargas de trabalho.

    III. Um servidor executa um ou mais serviços ou programas que compartilham recursos com os clientes.

  • II. É uma estrutura de aplicação que distribui as tarefas e cargas de trabalho.

    Achei forçação de barra considerar esse item correto.

  • Ao que parece, o único equívoco está no item I. Embora não seja natural, nada impede que façamos uma solicitação como cliente na mesma máquina em que o servidor está configurado.

    A arquitetura cliente-servidor centraliza os recursos no servidor, que compartilha com os clientes à medida que o servidor é demandado.

    Resposta certa, alternativa c).


ID
2099356
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise a situação hipotética a seguir.
Aprovado em concurso público, João tomou posse em cargo público da Administração Pública federal.
Considerando que a posse se deu de acordo com o que dispõe a Lei Nº 8.112/90, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

     

    (a) Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 

    (b)  Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

    (c) Aer. 13,  § 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

    (d) Art. 15, § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • A partir da data da posse, João terá quinze para entrar em exercício.

     

    #FORÇA

  • Gabarito letra D.

     

    Nomeação: publicação do nome do aprovado no concurso público em meio oficial de comunicação para tomar posse; a posse poderá ocorrer em até 30 dias da data de nomeação. Caso seja nomeado e não tome posse dentro do prazo, o ato será considerado sem efeito.

     

    Posse: após nomeado, o indivíduo toma posse por meio da assinatura do termo de posse e poderá ser feita por meio de procuração específica; após a posse, o servidor terá 15 dias para entrar em efetivo exercício.  

     

    Exercicío: efetiva prestação laboral do servidor, caso tome posse e não entre em exercício no prazo determinado, o servidor será exonerado.

     

    Investidura: nomeação + posse.

     

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • gabarito D

     

    Nomeação    30dias      Posse       15 dias        exercício

     

    Se você pode sonhar , você pode realizar !

    Walt Disney

  • Art. 15, § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercíciocontados da data da posse.

  • LETRA D

     

    a) CERTA. Lei 8.112/90 - Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

     

    b) CERTA. Lei 8.112/90 - Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

     

    c) CERTA. Lei 8.112/09 - Art. 13, § 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

     

    d) ERRADA. Lei 8.112/90 - Art. 15, § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  •       Art. 15,  § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  •     Alternativa A-->    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    Alternativa B -->  Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

            Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.

    Alternativa c -->     Art. 13.    § 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

    Alternativa d --> Art. 15. § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse

  • Ato de provimento -> Prazo: 30 dias -> Posse -> Prazo: 15 dias -> exercício

  • Tem 15 dias para entrar em exercício, sob pena de ser exonerado de ofício.

     

    Resiliência: capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico, dando condições para enfrentar e superar adversidades.

  • LETRA D INCORRETA 

    LEI 8.112

     Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • 15 DIAS E NÃO 30 DIAS

    LETRA D

     

  • § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • GABARITO D

     

    Gravem :

     

    Tomar POSSE após publicação do ATO DE PROVIMENTO : 30 dias

    APÓS a posse para entrar em EXERCÍCIO: 15 dias

  • Letra D

       § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. 

  • 30 dias para posse e 15 ara exercício !

  • 15 DIAS

    GABARITO LETRA (E)

  • Na lei 8.112 são 15 dias entre a posse e o exercício. Na lei municipal que são 30 dias.


ID
2099362
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre as modalidades de licitação previstas no Estatuto Nacional de Licitações e Contratos (Lei Nº 8.666/93), não se inclui o:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    Lei 8.666

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • GABARITO D

     

    O pregão também é modalidade de concorrência, porém este tipo de modalidade está previsto na Lei 10.520 e não na Lei 8.666.

  • Pregão:Lei 10520 de 2002

     

  • 8.666: Concorrência, tomada de preços, concurso, convite, leilão.

  • O pregão possui lei específica 

  • Gabarito: D

     

    Pregão é a modalidade de licitação prevista na Lei 10.520/92. Dirige-se à aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor. A lei 10.520/92, apesar de tratar de uma modalidade específica de licitação, pode ser clasificada como norma geral, já que é aplicável a todos os entes.

  • PREGÃO 10.520/92

  • O examinador deseja obter a alternativa que não constitui uma modalidade de licitação prevista na lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos):

    A- Concurso é uma modalidade de licitação prevista no art. 22, IV da lei 8.666/93.

    B- Leilão é uma modalidade de licitação prevista no art. 22, V da lei 8.666/93.

    C- Convite é uma modalidade de licitação prevista no art. 22, III da lei 8.666/93.

    D- Pregão é uma modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02. Logo, essa é a resposta da questão.

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
2099365
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um direito fundamental expressamente garantido pela Constituição da República.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    (a) Art. 5°, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

    (b) XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

     

    (c) XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

    (d) XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • questão super mal formulada , coisa de preguiçoso , mas enfim, pelo menos na letra D eles mudaram o texto , não só suprimiram uma parte , 

  • (C)

    (A)Errada,pois: todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

    (B)Errada,porque:  XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

    (C)  XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    (D)Errada,porquanto:XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • Gabarito letra C.

     

    O racismo é crime inafiançável e imprescritível. Imprescritível é aquilo que não sofre prescrição. A prescrição é a
    extinção de um direito que se dá após um prazo, devido à inércia do titular do direito em protegê-lo. No caso, ao dizer que o racismo é
    imprescritível, o inciso XLII determina que este não deixará de ser punido mesmo com o decurso de longo tempo desde sua prática e com
    a inércia (omissão) do titular da ação durante todo esse período
    Inafiançável é o crime que não admite o pagamento de fiança
    (montante em dinheiro) para que o preso seja solto
    .

     

    ATENÇÂO: O racismo é punível com a pena de reclusão.

     

    Complementando, para gravar: 3T e Hediondos Não tem Graça!

     

    3TTortura, Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e Terrorismo. Esses crimes, assim como os hediondos, são insuscetíveis de graça ou anistia. Isso significa que não podem ser perdoados pelo Presidente da República, nem ter suas penas modificadas para outras mais benignas. Além disso, assim como o crime de racismo e a ação de grupos armados contra o Estado democrático, são inafiançáveis.

    Estratégia Concursos.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • LETRA C 

     

    a) ERRADA. XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

     

    b) ERRADA. XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

     

    c) CERTA. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

    d) ERRADA. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Interessante aprofundar e avançar um pouco mais no tema e com isso destacar que a criminalização do crime de racismo já parte da própria Constituição, no fenômeno conhecido como MANDATO CONSTITUCIONAL DE CRIMINALIZAÇÃO.

     

    STF - HABEAS CORPUS 102.087 MINAS GERAIS

    RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO

    REDATOR DO ACÓRDÃO : MIN. GILMAR MENDES

     

    1. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS PENAIS. 1.1. Mandatos constitucionais de criminalização: A Constituição de 1988 contém significativo elenco de normas que, em princípio, não outorgam direitos, mas que, antes, determinam a criminalização de condutas (CF, art. 5º, XLI, XLII, XLIII, XLIV; art. 7º, X; art. 227, § 4º). Em todas essas é possível identificar um mandato de criminalização expresso, tendo em vista os bens e valores envolvidos. Os direitos fundamentais não podem ser considerados apenas proibições de intervenção (Eingriffsverbote), expressando também um postulado de proteção (Schutzgebote). Pode-se dizer que os direitos fundamentais expressam não apenas uma proibição do excesso (Übermassverbote), como também podem ser traduzidos como proibições de proteção insuficiente ou imperativos de tutela (Untermassverbote). Os mandatos constitucionais de criminalização, portanto, impõem ao legislador, para seu devido cumprimento, o dever de observância do princípio da proporcionalidade como proibição de excesso e como proibição de proteção insuficiente.

     

     

  • TÍTULO II
    DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

    CAPÍTULO I
    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    GABA C

  • a) Todos têm direito de receber dos órgãos públicos, sem qualquer ressalva, informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei sob pena de responsabilidade.   (ERRADO)  OBS.   Na constituição tem ressalva. Como para segurança do estado e do indivíduo   

     

    b)Aos autores, pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, vedada a transmissão a herdeiros.   (ERRADO)  OBS.     São transmissivios aos herdeiros pelo tempo que a lei fixa

     

    c)A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.  (CORRETO)

     

    d)Todos podem se reunir pacificamente e sem armas em locais abertos ao público, independentemente de autorização e de prévio aviso à autoridade pública, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.  (ERRADO)  OBS.  Para reunir precisará do prévio aviso, pois vai ser até um meio de garantir que não há outra reunião para o mesmo horário, como também para não haver ter conslitos entre os.

  • GABARITO ITEM C

     

    IMPRESCRITÍVEIS E INAFIANÇÁVEIS

     

    MACETE: ''RAÇÃO''

    RACISMO                     

    AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS...

     

    MACETE 2:  RACISMO ---> RECLUSÃO

  • SÓ É ESTRANHO QUE: "A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei." SER CLASSIFICADO COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL. ISSO NA VERDADE NÃO É UM DIREITO FUNDAMENTAL...

  • Douglas Lima, 

    A prática de racismo ser um cirime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, se torna um direito fundamental apartir do momento em que temos no artigo 5° da constituição um dispositivo que diz: 

    "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

     XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

  • RA GA = RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS - INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

  • A letra A não está errada está incompleta faltando ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

  • A) XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, QUE SERÃO PRESTADAS NO PRAZO DA LEI, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
     


    B) XXVII - aos AUTORES pertence o direito EXCLUSIVO de utilização, publicação ou  reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a LEI fixar;
     


    C)  XLII - a prática do RACISMO constitui CRIME INAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL, SUJEITO À PENA DE RECLUSÃO, nos termos da lei;



    D)  XVI - todos podem reunir-se PACIFICAMENTE, sem armas, em locais abertos ao público, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, SENDO APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO À AUTORIDADE COMPETENTE;


    GABARITO -> [C]

  • A) sem quaquer resalva (erro)

  • Questão mal formulada e passiva de recurso. Eu não especialista em Direito Constitucional, mas sei pelo menos interpretar uma questão. Um direito garantido por lei? Acho que isso tá mais para uma norma constituidora, não? Apesar de saber que todos têm o direito em não sofrer qualquer tipo de racismo, mas formular uma questão assim é foda.

  • Texto de lei da na cabeça.

  • mnemônico:
     
    INAFIANÇÁVEIS -                                         IMPRESCRITÍVEIS - Inafiançáveis             INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA

    TODOS ( RAÇÃO + 3TH )                                             RAÇÃO                                                                            3TH

     RAÇÃO      -                                                                                                                        3TH -  3T e Hediondos Não tem Graça!

      RACISMO                                                                                                                                 TERRORISMO
      AÇÃO - AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS                                                                                TRÁFICO DE DROGAS
                                                                                                                                                       TORTURA
                                                                                                                                                      CRIMES HEDIONDOS

       


     

  • A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

  • RA GA = RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS - INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

     

    3TCH = TERRORISMO, TRÁFICO, TORTURA + CRIMES HEDIONDOS: INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETIVEIS DE GRAÇA E ANISTIA

  • A banca é meio complicada (vez ou outra, até atrapalhada), mas é bom estarmos desarmados no momento de responder.

    Para quem já tem uma noção mínima de Constitucional, os erros das demais alternativas são bem claros.

  • Posso estar redondamente enganado, e é provável que esteja, mas não entendo a alternativa C como um direito, e sim como uma penalidade imputada ao sujeito que pratica racismo, que é o que dá a entender (pelo menos pra mim) a frase apresentada como opção.
    Achei no mínimo confusa...

  • Na verdade fiz por eliminação, mas nesse caso Cléber, acho que é um direito da pessoa que sofreu o racismo de fazer justiça kkkk

  • Na verdade fiz por eliminação, mas nesse caso Cléber, acho que é um direito da pessoa que sofreu o racismo de fazer justiça kkkk

  • Na verdade fiz por eliminação, mas nesse caso Cléber, acho que é um direito da pessoa que sofreu o racismo de fazer justiça kkkk

  • Na verdade fiz por eliminação, mas nesse caso Cléber, acho que é um direito da pessoa que sofreu o racismo de fazer justiça só pode

  • Na verdade fiz por eliminação, mas nesse caso Cléber, acho que é um direito da pessoa que sofreu o racismo de fazer justiça kkkk

  • GABARITO: C

    Art. 5º. XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • GABARITO: LETRA C

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    FONTE: CF 1988

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    a) INCORRETA. 

    Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º, XXXIII, CF/88).          

    As informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado possuem ressalvas legitimadas constitucionalmente.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: o remédio a ser manejado em caso de negativa será o MANDADO DE SEGURANÇA. Guarde muito bem essa valiosa informação.

    b) INCORRETA. 

    Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar (art. 5º, XXVII, CF/88).

    Alternativa errada. Nos termos sobreditos o mandamento constitucional endossa a transmissão.

    DICA:

    Direito autoral >>> autor possui até sua morte.

    Propriedade industrial >>> privilégio temporário.

    c) CORRETA. 

    A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei (art. 5º, XLII, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    d) INCORRETA. 

    Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente (art. 5º, XVI, CF/88).

    A alternativa errada: note que o aviso prévio à autoridade competente é necessário, mas não o pedido de autorização. Esse inciso é EXTREMAMENTE cobrado! Principalmente se for concurso da área policial.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: Caso ocorra negativa pela autoridade competente, o remédio constitucional é o Mandado de Segurança. As bancas adoram dizer que é Habeas Corpus, não caia nessa! O MS é o remédio constitucional adequado caso o Estado impeça o direito de reunião.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
2099368
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Maximiano (2011), a administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que compreende quatro processos principais interligados: planejamento, organização, direção e controle.

Nesse contexto, é correto afirmar que são componentes ou etapas do processo cíclico de controle:

Alternativas
Comentários
  • O CONTROLE é um processo cíclico composto de quatro fases

     

    1) Estabelecimento de objetivos ou padrões;

    2) Avaliação do desempenho;

    3) Comparação do desempenho com os padrões estabelecidos;

    4) Ação corretiva.

     

    Rafael Rafazolo - Casa do Concurseiro.

     

     

  • Gabarito A.2.3 - O PROCESSO DE CONTROLE:
    A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado,
    organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetos previamente
    estabelecidos. A essência do controle consiste em verificar se a atividade controlada
    está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. Nesse sentido, o
    controle consiste basicamente de um processo que guia a atividade exercida para
    um fim brevemente determinado.
    O processo de controle apresenta quatro etapa ou fase:
     Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho
     Avaliação ou mensuração do desempenho atual
     Comparação do desempenho atual com os objetos ou padrões estabelecidos
     Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades

     

    http://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/FUNDAMENTOS-DO-CONTROLE.pdf

  • Por que deu gabarito A e não o B??

  • A alternativa "A" disse o mesmo que a alternativa "B" mas com uma informação adicional: as etapas do controle é um ciclo, logo, é um processo que não termina na correção, mas recomeça com o estabalecimento de novos padrões de desempenhos desejáveis, que se espera do funcionário.

    A letra B está correta, mas a letra A está mais completa :)

     

     

  • Como nos diz Maximiano em seu livro:

     

     

    " O Controle realimenta e não apenas complementa o processo de Planejamento."

     

     

    Fonte: Fundamentos de Administração -  Antonio Cesar Amaru Maximiano.

  • Na realidade essa questão tem uma pegadinha!!! Vejam o que o enunciado pede: processo cíclico de controle.

    A letra B não está errada, pois realmente traz as etapas do processo de controle. Contudo não é o que a questão está pedindo.

    Por isso, o gabarito é a letra A.

    (((Definição de padrões de controle; --> Aquisição de informações; --> Comparação e ação corretiva; --> recomeço do ciclo de planejamento.)))

  • Sacanagem: creio na possibilidade de recurso, tendo em vista que na letra B "ação corretiva" é o mesmo que replanejar, realimentar o processo.

  • Essa é a típica questão que a resposta está no enunciado. Quando a questão fala em processo cíclico ele volta ao início, é um processo fechado. A única alternativa que há um recomeço do ciclo é a letra A.

  • Quando vejo Fundep nem faço...

  • Quer inventar moda mas faz besteira. 

  • Questão B também está correta, uma vez que ação corretiva já é um replanejamento ou como a banca diz processo de recomeçar o planajemento. Logo cabe recurso sim FUNDEP.

  • Ele pediu a correta e não a mais correta. E nem existe isso, ou uma alternativa é verdadeira ou é falsa.

  • REFORÇANDO A FLOR

     "O Controle realimenta e não apenas complementa o processo de Planejamento."

  • E recomeço do ciclo de planejamento.Esse trecho da a entender que seria feito um novo planejamento(do zero) sendo que o correto seria o termo retroalimentação, já que o carater ciclico da atividade não traz consigo a reformulação,mas sim  o aprimoramento em loop constante(tente imaginar uma musica em que os elementos vão surgindo e saindo, mas exista um elemento principal na musica, que permaneça em um ritmo costante,sem variação).Na minha irrelevante opnião, pisada de bola da banca.Vida que segue.

     

  • Complexa.

  • LETRA B ESTÁ CORRETA TAMBÉM...

  • Gabarito letra A.

     

    Já Maximiniano:  acredita que o processo de controle consiste em fazer a comparação e tomar a decisão de confirmar ou modificar os objetivos e os recursos empregados em sua realização.
    Portanto, um sistema de controle busca garantir que os objetivos estão sendo alcançados. Ele é importante porque até os melhores planos podem dar errado, não é mesmo?
    Dessa forma, precisamos saber os motivos dos acertos e dos erros decorrentes dos nossos planos.
    Assim, aprendemos com nossos erros e acertos, corrigimos os problemas e aumentamos a chance de sucesso no futuro.
    Imagine que você é um gerente de vendas em uma loja de eletrodomésticos. Sua meta de vendas para o mês de janeiro era de R$200 mil. Mas, analisando as vendas da primeira quinzena, você constatou que as vendas somaram apenas R$70 mil.
    Além desse dado, o sistema gerencial da loja lhe forneceu os dados detalhados de venda por vendedor e por tipo de produto. Com esses dados, você poderá analisar em que área da loja as vendas não acompanharam o previsto, se algum vendedor em particular não atingiu suas metas, se algum dia da semana foi particularmente ruim etc.
    O sistema de controle lhe fornece, assim, um modo de monitorar os efeitos das decisões e ações tomadas e comparar com o que foi planejado anteriormente.
    Dessa maneira, sua conclusão pode até ser de que o planejamento foi malfeito e de que a meta era ambiciosa demais!
    Um bom sistema de controle lhe proporcionará entender como sua empresa está funcionando para que você possa tomar as decisões necessárias de modo a atingir seus objetivos.
    O processo de controle é formado por quatro etapas:
    Ø Estabelecimento dos padrões – definição dos objetivos da atividade, ou seja, o desempenho esperado. Sem definir quais são as expectativas da empresa para determinada atividade seria impossível controlá-la.
    Ø Monitoramento do desempenho – acompanhamento dos resultados decorrentes das atividades. Basicamente é um trabalho de coleta de informações. Nessa fase, iremos determinar o que será medido, como iremos medir (fontes de informação) e quando iremos
    medir e com que frequência.

    Ø Comparação do resultado com o padrão – análise dos resultados reais em comparação com o objetivo previamente estabelecido. Quase todas as atividades, naturalmente, terão algum tipo de desvio (sejam desvios positivos ou negativos). Entretanto, uma avaliação dos motivos que levaram ao desvio também é importante.
    Ø Medidas corretivas – nesse momento, devemos tomar as decisões que levem a organização a atingir os resultados desejados, se estes não tiverem sido alcançados. Dessa forma, podem acontecer três coisas: não mudar nada, buscar corrigir o desempenho ou alterar os padrões de desempenho (se tiverem sido maldefinidos).

     

     

     

    Rennó, Rodrigo - Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

     

  •  

    Q699210 Essa questão tá como certo e essa outra vem dizer que tá errado. Ai, ai, espero sair dessa vida de concurso logo! 

  • Essa questão é cópia do livro do Maximiano mesmo. Página 327, Introdução à Administração. 8 edição.

     

    Os componentes do processo de controle são: padrões de controle, aquisição de informações, comparação e ação corretiva (ou tomada de decisão) e recomeço do ciclo de planejamento.

    1) Padrões de controle: a definição e o conhecimento de padrões de controle permitem avaliar de forma eficaz o desempenho e tomar decisões corretas.

    2) Aquisição de informações: deve-se definir qual informação deve ser produzida, como e em que momento deve ser obtida. 

    3) Comparação e ação corretiva: na etapa final do processo de controle, a informação sobre o desempenho real é comparada com os objetivos ou padrões. A comparação pode indicar 3 situações: igual ao esperado; menor que o esperado; acima do esperado.

    4) Recomeço do ciclo de planejamento: a informação pelo processo de controle permite tomar decisões sobre novos objetivos e novos padrões de controle. Assim como o controle complementa o planejamento, o inverso também ocorre. Frequentemente, só é possível planejar com base em informações de controle, e em projeções ou previsões sobre o futuro. 

  • Perfeito o comentário de Reinaldo Nascimento.

  • Processo de Controle- é a sequência de atividades para efetuar atividade de controle

    1)Definição de objetivos/metas

    2) Estabelecer padrão de medida

    3) Obter informações do desempenho atual

    4) Comparar o padrão de medida com o desempenho atual

    5) Identificar erros/desvios/falhas

    6) Corrigir/ação corretiva/ medida corretiva

    Fonte:Giovanna Carranza Curso Prime PDF

  • A princípio  parece haver duas alternativas corretas: A e B, mas como o enunciado fala em processo CICLICO de controle...

    Gab.A

  • GABARITO LETRA A

  • Controle

     

    Após a definição de planejamento, organização e liderança no processo administrativo, será analisada a função de controle, que pode ser compreendida, de acordo com Maximiano (2009), como um processo contínuo do processo administrativo, que tem como principal objetivo ajustar e controlar as atividades organizacionais, tornando-as consistentes no desempenho de seus planos e metas. Na função de controle, os gerentes precisam saber de todas as informações essenciais da organização para decidir os padrões e as medidas que serão necessárias para obter um monitoramento e um controle eficaz da organização.


    O processo de controle é executado em todas as áreas de uma organização, sendo necessário para medir e avaliar padrões de desempenho das organizações, além de fazer uso eficaz do feedback para tomar medidas de correção quando for necessário.


    É cíclico e repetitivo: o processo é permanente e contínuo e está sempre sendo completado e repetido continuamente. Em cada ciclo, o processo tende a melhorar e aperfeiçoar-se continuamente;


    O processo de controle apresenta quatro etapas ou fases:

    1 - Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho;

    2 - Avaliação ou mensuração do desempenho atual;

    3 - Comparação do desempenho atual com os objetos ou padrões estabelecidos; e

    4 - Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol 03 – Prof. Heron Lemos

  • LETRA A CORRETA

    4 etapas do CONTROLE:

     

    Estabelecimento de padrões (padrões de controle)

    Monitoramento do desempenho (aquisição de informações)

    Comparação

    Medidas corretivas (ação corretiva).

  • A questão cobrou as etapas da função controle e pediu as etapas do processo de controle conforme a nomenclatura estabelecida pelo Professor Antônio Cesar Amaru Maximiano.

    A) CORRETA.

    Os componentes do processo de controle são: padrões de controle, aquisição de informações, comparação e ação corretiva (ou tomada de decisão), e recomeço do ciclo de planejamento. (Fonte: Adaptado de MAXIMIANO, 2013)

    Padrões de controle: "Para controlar, é preciso saber o que deve ser controlado. A definição e o conhecimento de padrões de controle permitem avaliar de forma eficaz o desempenho e tomar decisões corretas. Os padrões de controle são extraídos diretamente dos objetivos (resultados esperados), das atividades que devem ser realizadas e dos planos de aplicação de recursos."

    Aquisição de informações: "O processo de controle depende de informações sobre o andamento das atividades e o progresso em direção aos objetivos. A produção de informações, também chamada de processo de monitoramento ou acompanhamento, é o coração de qualquer sistema de controle."

    Comparação e ação corretiva (ou tomada de decisão): "Na etapa final do processo de controle, a informação sobre o desempenho real é comparada com os objetivos ou padrões. Com base nessa comparação, pode-se iniciar uma ação para corrigir ou reforçar a atividade ou desempenho."

    Recomeço do ciclo de planejamento: "A informação produzida pelo processo de controle permite tomar decisões sobre novos objetivos e novos padrões de controle. Assim como o controle complementa o planejamento, o inverso também ocorre."

    B) INCORRETA.

    De fato, a questão cita as etapas do controle, mas na visão de outros autores, Chiavenato, Oliveira, por exemplo. Pelo visto, a questão citou Maximiano e pediu o processo conforme foi citado por ele, pois senão este item também estaria correto.

    ESTE ITEM FOI DADO COMO CORRETO NO SEGUINTE CONTEXTO (QUESTÃO BANCA FCC: Q79740)

    O processo de controle possui 4 fases de acordo com Chiavenato, 2014:

    Etapa 1: Estabelecimento de critérios ou definição de padrões: padrões se relacionam ao desempenho que se busca obter. São meios comparativos. Os tipos de padrões são os de: quantidade, de qualidade, de tempo e de custos. / Etapa 2: Monitoramento do desempenho ou coleta das informações: refere-se à observação do desempenho. / Etapa 3: Comparação dos resultados para verificar os possíveis desvios: é o confronto entre o desempenho e o padrão estabelecido. / Etapa 4: Medidas ou ações corretivas: ações que buscam manter o desempenho dentro do padrão esperado.

    C) INCORRETA.

    Não são componentes corretos do processo de controle.

    D) INCORRETA.

    Não são componentes corretos do processo de controle.

    FONTES:

    CHIAVENATO, Idalberto. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9ª ed. Manole. 2014.

    MAXIMIANO, A. C A. “Introdução à Administração” 8ª edição. Atlas. São Paulo. 2013.

    GABARITO DA BANCA: LETRA A.

  • item A) é Maximiano e item B) é Chiavenato. eis a diferença.


ID
2099371
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre às características de um processo eficaz de comunicação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Segundo Robbins (2005), a comunicação tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma organização: controle, motivação, expressão emocional e informação.
    2.1 Controle
    A comunicação tem a capacidade de controlar as pessoas de diversas maneiras. Por meio dela é possível informar aos funcionários as regras de hierarquia, o funcionamento e as regras da empresa e as instruções de trabalho. Segundo o autor, a comunicação informal também controla o comportamento, por exemplo: quando um grupo de trabalho hostiliza ou reclama com um membro que está produzindo demais (e, assim, fazendo com que o resto do grupo pareça preguiçoso), esses indivíduos estão se comunicando informalmente e controlando o comportamento do colega.
    2.2 Motivação
    Ao esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, qual a qualidade do desempenho e o que fazer para melhorá-lo, a comunicação facilita a motivação. O estabelecimento de metas específicas, o feedback do progresso em relação a elas e o reforço do comportamento desejável estimulam a motivação e requerem comunicação.
    2.3 Expressão emocional
    Por meio da comunicação, que ocorre dentro do grupo, é possível que certo membro expresse as próprias frustrações ou os sentimentos de satisfação. A comunicação, portanto, fornece o meio para a expressão emocional de sentimentos e para a satisfação de necessidades sociais.
    2.4 Informações
    A comunicação proporciona as informações de que as pessoas e os grupos precisam para tomar decisões, pois transmite dados para que se identifiquem e avaliem alternativas, revelando papel importante como facilitadora de tomada de decisões.

  • Questão muito bem elaborada!

    Gabarito D

  • GAB:D

    Por que não pode ser a A ou B? É só você lembrar da música: " ♪♩ do jeito que você me olha, vai dar namoro! ♪♩ " kkk. Se nego conseguir ser manipulador olho no olho, é porque é psicopata.

     

  • gente vamos pedir comentários dos professores nas questões de adm e gestão de pessoas. por favor. muitas questões subjetivas.

  • Para complementar:

    COMUNICAÇÃO EM GRUPO : Intragrupo – realizada entre pessoas de um mesmo grupo;  intergrupos – contatos e trocas entre dois ou mais grupos.

     CONSUMATÓRIA – tem como fim exclusivo a troca com o outro, como um sujeito, a quem se vai ao encontro e com quem se deseja falar. Pode ser "falar por falar", ou a necessidade de comunicar ao outro seu universo pessoal. É sempre espontânea.

    INSTRUMENTAL – sempre utilitária e com segundas intenções. - A troca com o outro é procurada, preparada e estabelecida para fins de manipulação, mais ou menos confiscável. Exemplo: mensagens publicitárias, "slogans" de propaganda política. - O outro é percebido como um objeto a explorar, a seduzir ou enganar, com o objetivo de assegurar certos ganhos e satisfazer alguns interesses. Há um objetivo a ser explorado

     COMUNICAÇÃO EFICAZ 1. Quanto mais o contato psicológico se estabelece em profundidade, mais a comunicação humana terá possibilidade de ser autêntica. 2. Quanto mais a expressão de si conseguir integrar a comunicação verbal e a não-verbal, mais a troca com o outro terá condições de ser autêntica. 3. Quanto mais a comunicação se estabelecer de pessoa a pessoa, para além das personagens, das máscaras, dos "status" e das funções, mais terá possibilidade de ser autêntica. 4. Quanto mais as comunicações intragrupos forem abertas, positivas e solidárias, mais terão possibilidades de serem autênticas. 5. Quanto mais as comunicações forem consumatórias (encontros sujeito a sujeito) menos elas serão instrumentais (manipulação do outro), e terão mais possibilidades de serem autênticas.

    Fonte: http://www.ceismael.com.br/oratoria/Importancia-da-comunicacao.pdf

  • fonte de onde foi encontrado gabarito dessa "joça" está aqui:

     

    http://www.scielo.br/pdf/reben/v53n3/v53n3a14.pdf

  • Que questão nóia.

  • Valei-me!

  • Copiado na literalidade de um artigo da Revista Brasileira de Enfermagem, v 53, n.3, p. 451-452, jul./set. 2000

    a. Quanto mais o contato psicológico se estabelece em profundidade, mais a comunicação humana terá possibilidades de ser autêntica (daí a importância de estarmos atentos e ouvirmos, realmente, o outro);

    b. Quanto mais a expressão de se conseguir integrar a comunicação verbal e a não-verbal, mais a troca com os outros terá condições de ser autêntica (daí a importância do aprendizado da comunicação e do auto-conhecimento);

    c. Quanto mais a comunicação se estabelecer de pessoa a pessoa, para além dos personagens, das máscaras, do status e das funções, mais terá possibilidade de ser autêntica

    (daí a importância do aprendizado de nos relacionarmos com pessoas, não com cargos);

    d. Quanto mais as comunicações intra-grupo forem abertas, positivas e solidárias, mais as comunicações inter-grupos terão possibilidade , em conseqüência, de serem autênticas e de não servirem de evasão ou de compensação a uma falta de comunicações internas em seu próprio grupo (o grupo passa a se sentir "time" e todos potencializam o trabalho uns dos outros);

    e. Quanto mais as comunicações humanas forem consumatórias (isto é, encontros de sujeito a sujeito), menos elas serão instrumentais (isto é, manipulações do outro) e mais possibilidades terão de se tornarem autênticas.

    Link: http://www.scielo.br/pdf/reben/v53n3/v53n3a14.pdf

     

  • Fundep meu povo!!!!

    Risos!!!

  • a) Quanto mais a comunicação se estabelecer de pessoa a pessoa, para além das personagens, das máscaras, dos status e das funções, mais terá possibilidade de ser autêntica.

    pensei que nessa situação a mensagem se tornaria menos autêntica.

  • comentários plis

  • Quanto mais a comunicação se estabelecer de pessoa a pessoa, para além das personagens, das máscaras, dos status e das funções, mais terá possibilidade de ser autêntica. Verdade. Quanto menos barreiras houver entre as pessoas, isto é, quanto mais transparente e fluido for o caminho  - sem máscaras, pessoas pagando de celebridades (personagens) como em redes sociais ou louvando o status (dando uma de seres importantes cheios de credencialismo e funções em deus mundinhos) - mais haverá a possibilidade de a comunicação ser genuína, ou seja, pura, verdadeira, autêntica. 

     

    Quanto mais as comunicações forem consumatórias (encontros sujeito a sujeito), menos elas serão instrumentais (manipulação do outro), e terão mais possibilidades de serem autênticas. Verdade. Quando a comunicação ocorre de forma que se um controi um diálogo com o outro, mais chances ela terá de ser autêntica. O oposto ocorre quando você assiste a Globo passivamente - só ouve e é manipulado por ela (o outro).  Torna-se um ser lunático.  Ou como diria uma professora de engenharia: um corpo cênico. 

     

     

    Quanto mais as comunicações intragrupos forem abertas, positivas e solidárias, mais terão possibilidades de serem autênticas. Verdade. Grupos devem ser capazes de conversar a despeito de divergências e ter participações cooperativas, isto é, atuar de forma positiva e solidária. Aí sim a comunicação ocorre de forma genuína. O oposto é quando um grupo manda e o outro obedece. Um fala e o outro escuta. 

     

    Quanto menor for a profundidade do contato psicológico estabelecido, mais a comunicação humana terá possibilidade de ser autêntica. É justamente o contrário. Quanto maior for a profundidade do contato psicológico estabelecido, mais a comunicação terá a a possibilidade de ser autêntica. Veja o que esses autores tem a dizer sobre isso: "A comunicação humana só existe realmente quando se estabelece entre duas ou mais pessoas um contato psicológico. Não é suficiente que as pessoas se falem, se escutem ou mesmo se compreendam... é necessário mais. Sendo assim, a comunicação acontece quando as pessoas conseguem se encontrar ou reencontrar" (Fonte dessa parte que cito:http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HEGrckOmHhph1CQ_2013-4-17-15-13-20.pdf)

     

    Resposta: Letra D

  • autêntico seria algo verdadeiro, ou seja , sem falsidade.

    Na letra D é a única que se associa a algo menos verdadeiro, pois o contato psicológico está no íntimo da pessoa e quando isso é vedado não se torna algo honesto e verdadeiro.

  • d) quanto menor for a profundidade do contato psicológico estabelecido, mais a comunicação humana terá possibilidade de ser autêntica - a falta de profundidade do contato denota superficialidade, pouca autenticidade, reduzindo-se a mero colaboracionismo.


ID
2099374
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio orçamentário que veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas hipóteses previstas na Constituição Brasileira de 1988, denomina-se princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    O princípio da não afetação de receitas veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, e está definido na Constituição Federal.

     

    Fonte: Orçamento Público - Augustinho Paludo.

     

  •  

    Princípio da Não afetação (ou Não Vinculação) de Receitas

    Regra: É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Exceções:
    a) Repartição constitucional dos impostos;
    b) Destinação de recursos para a Saúde;
    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    Prof. Sérgio Mendes


     

  • Letra B.

     

    Um complemento ao assunto:

     

    Na CF/1988, o princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos.
     

     

    A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional podem ser vinculados outros

    impostos, mas por lei complementar, ordinária ou qualquer dispositivo infraconstitucional, não pode.

     

    Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

     

     

  • GABARITO ITEM B

     

    PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO OU NÃO VINCULAÇÃO!

     

  • Exceções ao princípio da não afetação da receita:

    Saúde, educação, administração fazendária e garantia de operações de crédito, por ntecipação de receita orçamentária. (ARO).

  • Principios Orçamentários:

    Anualidade: Vigência de um ano

    Unidade: Um peça só/ para todos os poderes da administração publica

    Universalidade: O Orç. deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado.

    Exclusividade: A lei Orç. não conterá matéria extranha à previsão da receita e à fixação da despesa. Exeto: Créditos adcionais suplementares e a contribuição de operação de crédito. 

    Não Afetação da Receita/Não vinculação: " Para receita com Impostos". Reconhecimento de todos os recursos a um caixa Unico de tesouro.

    Equilibrio: Total das Receitas igual os das Despesas.

  • vinculação rima com afetação!!

  • ✿ PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DE RECEITAS

    O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos


ID
2099377
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constituem casos para aplicação da penalidade de demissão, conforme dispositivos da Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

    III - inassiduidade habitual;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Art. 117, X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

     

     

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

     

  • NEPOSTIMO=ADVERTÊNCIA.

     

    #FORÇA

     

  • Súmula Vinculante 13

    A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

    =NEPOTISMO - até o terceiro grau

  • Carla, veja que a questão pergunta "conforme dispositivos da Lei Nº 8.112" , nesse caso seria sim , conforme a lei 8.112/90 até o segundo grau !!

  • Pessoal seguinte:
    Direito administrativo : até 2º Grau (manter chefia.. / procurador..)

    Constituição: até 3º Grau (nepotismo...)
    Direito eleitoral: até 4º Grau (no respectivo tribunal.../ parente de candidato..)

    Expliquei de forma generalizada, há exceções deste, daquele...mas a regra é está.

  • Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil.

     

    É caso de ADVERTÊNCIA, os demais configuram casos de demissão.

  • só é pensar que se fosse demissão o caso de mater parentes sob chefia, nossos municípios, estados e a união não estaria nessa situaçõ toda. O que mais acontece com eleição de vereador, prefeito (vide crivela), governadores e secretários é colocar parentes no poder público. Só pensar também que são os próprios políticos que redigem a lei, sendo assim, não colocariam tal punição para eles próprios. ;)

  • GABARITO: C

    Art. 117. Ao servidor é proibido: VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

  • ADVERTÊNCIA 180 DIAS .


ID
2099380
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São comportamentos que o líder tende a apresentar ao praticar o estilo de liderança orientado para as tarefas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B3.2.3 Estudos da Universidade de Michigan – Teoria Bidimensional
    Contemporâneos dos estudos de Ohio, um grupo de pesquisadores de Michigan, liderados por Rensis Likert, realizou pesquisas com objetivos similares. Eles queriam identificar características da liderança que estariam ligadas com o desempenho eficaz. Dessa forma, chegaram, também, às duas dimensões do comportamento da liderança: orientação para o funcionário e orientação para a produção.
    O líder com comportamento centrado nas preocupações com a tarefa, ou seja, orientado para a tarefa, preocupa-se mais com esta do que com a equipe que a executa. Ele é classificado como um líder autocrático, direto e socialmente distante. É, portanto, uma liderança preocupada excessivamente com o trabalho, com as metas e com os recursos disponíveis.
    O líder que é centrado nas relações pessoais, ou seja, orientado para as pessoas e seus relacionamentos, acredita que o processo administrativo deve proporcionar um ambiente de trabalho em que as pessoas se sintam confortáveis.
    Classificado como democrático, consultor, participativo e preocupado com o funcionário, ele procura compreender e ajudar os liderados.
    Orientado para as tarefas
    Orientado para as pessoas
    Planeja como será feito
    Apoio e retaguarda
    Atribui responsabilidades
    Ensina e desenvolve
    Define padrões de trabalho
    Mostra os objetivos
    Busca meios para completar as tarefas
    Desenvolve relações sociais
    Monitora o resultado
    Mostra confiança
    Focaliza produtividade e qualidade
    Sensível às necessidades das pessoas
    Chiavenato (1999) – Adaptado.

  • letra B- estilo de liderança orientado para as pessoas/relaçoes (demonstrar confiança,agir de forma harmoniosa,expressar apreciação,manter as pessoas informadas,preocupação com a pessoas e com as relações entre elas)

    letra A,C,D- estilo de liderança orientado para as tarefas (planejar,programar,proporcionar recursos e estabelecer metas de desempenho)

    FONTE: RESUMO PROFESSOR ÉDER FABENI

  • Likert classifica a liderança em dois tipos:

     

     

    Centrada na tarefa (ou no serviço) – job centered

    Foco na execução da tarefa e com seus resultados, lembra a teoria X de Mcgregor. É típico de organizações ou unidades que concentram pessoas em cargos desenhados segundo o modelo clássico, de maneira padronizada e isolada. Demonstra alta preocupação com os métodos pré-estabelecidos e os recursos disponíveis.

    As pesquisas demonstram que a curto prazo podem até trazer melhores resultados quanto a eficiência e produtividade, mas isso não se perpetua. Gera-se uma situação de alta pressão que desencadeia atitudes desfavoráveis das pessoas para com o trabalho. A longo prazo resulta em insatisfação, alta rotatividade de subordinados,  maior absenteísmo e desperdício, assim como um menor ritmo de trabalho.Quanto maior a sensação de conflito, menos o nível de produção.

    As características desse tipo de líder são:

    Planeja e define como será feito o trabalho.

    Atribui responsabilidades pela tarefa

    Defini claramente os padrões de trabalho

    Monitora resultados do desempenho

    Focaliza a produtividade e a qualidade

     

     

    Centrada na pessoa (ou no subordinado) employee centered

    Foco nos aspectos humanos do humanos dos subordinados, preocupando-se em manter a equipe atuante, com maior participação nas decisões, sem cuidar do nível de desempenho desejado. Preocupa-se mais com as metas do que com os métodos e lembra a teoria Y de Mcgregor.

    São características desse tipo de líder:

    Atua como apoio e retaguarda dos subordinados

    Ensina e desenvolver pessoas

    Mostra os objetivos dos trabalhos a elas

    Desenvolve relações sociais com as pessoas

    É sensitivo

    Respeita os sentimentos

  • ODEIO ESQUECER O "EXCETO"

  • Para a liderança voltada para a Tarefa têm-se os estilos autoriário, domiante, diretivo, autocrático e persuativo. 

    Já na liderança orientada para relacionamentos temos os estilos chamados de democrático, participativo, estimulador e apoiador e o dos que dedicam consideração. 

     

    fonte: PDF do Estratégia Concursos do professor Carlos Xavier, voltado para o MPU

  • "Focaliza o próprio funcionário ou grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe"

     

    Observe que essa é a única alternativa que nada tem a ver com "liderença voltada para tarefas" como foi citado no enunciado dessa questão.

     

    Designar tarefas (letra a) tem tudo a ver com tarefas;

    Enfatizar relações humanas e desenvolvimento de trabalho em grupo (letra b) nada tem a ver com tarefas;

    Cumprimento de prazos, qualidade e economia em seus afazeres (letra c) tem tudo a ver com tarefas;

    Cumprir metas e superar a concorrência (é resultado da soma de tarefas) (letra d) tem tudo a ver com tarefas;

     

    Resposta: Letra b

  • b) Focaliza o próprio funcionário ou grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe.

    Aí está a exceção das outras alternativas.

  • LETRA B CORRETA

    1.Abordagem Clássica - se divide em:

    1.1.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - TAYLOR -> apresentou as técnicas de racionalização do trabalho operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos. Com a condição de pagar mais ao operário que produz mais. Ênfase na TAREFA. 

  • Gente, falou em lider orientado para tarefas, falou em líder autocrata

  • b) focaliza o próprio funcionário ou grupo, enfatizando as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe - se o enunciado não quer estilo de liderança orientado para as tarefas, então enfatizar as relações humanas e trabalho em grupo é consonante com isso.


ID
2099383
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base nos dispositivos contidos no Decreto Nº 7.746, de 5 de junho de 2012, é correto afirmar que compete à Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11. Compete à CISAP:

    I – propor à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:

    a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;

    b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16, no prazo de noventa dias a partir da instituição da CISAP;

    c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;

    d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;

    e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para a execução da gestão logística de forma sustentável;

    f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e

    g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e

    II – elaborar seu regimento interno. 

     

    Referência: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7746.htm

  • Gabarito: C

    A - ERRADO (pelo gabarito). A banca deve ter considerado assim pq não está no rol de competências do art. 11, mas o art. 16 realmente prevê que a Secret. de log e TI deverá estibular prazo. Art. 16. A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes deverão elaborar e implementar Planos de Gestão de Logística Sustentável, no prazo estipulado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, prevendo, no mínimo:

    B - ERRADO. Compete à SISG: Art. 15. Compete à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, como órgão central do Sistema de Serviços Gerais – SISG, expedir normas complementares sobre critérios e práticas de sustentabilidade, a partir das proposições da CISAP.

    C - CORRETO. Art. 11. Compete à CISAP: d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;

    D - ERRADO. O erro está em dizer "contemplando com desonerações tributárias" Art. 11. Compete à CISAP: c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;

     

    Paz e bem.

  • Art. 11. Compete à CISAP:

    I – propor à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:

    a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;

    b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16, no prazo de noventa dias a partir da instituição da CISAP;

    c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;

    d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;

    e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para a execução da gestão logística de forma sustentável;

    f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e

    g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e

    II – elaborar seu regimento interno. 

  • DEVERIA SER ANULADA..POIS EXISTE SIM PRAZO !!

    Art. 11. Compete à CISAP:

    I – propor à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:

    a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;

    b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16, no prazo de noventa dias a partir da instituição da CISAP;

    c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;

    d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;

    e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para a execução da gestão logística de forma sustentável;

    f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e

    g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e

    II – elaborar seu regimento interno.

    Art. 16. A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes deverão elaborar e implementar Planos de Gestão de Logística Sustentável, no prazo estipulado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, prevendo, no mínimo:

  • Gente, o art. 16 diz que o prazo deve ser estipulado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação e não pela CISAP. Logo, a letra A está incorreta mesmo.

  • Marcella Souza. e Raquel G., na verdade, não há erro na letra "a". Vejam que a questão pEde as competências da CISAP. O artigo 16 fala que compete à SLTI estipular esses prazos e não à CISAP. Assim como no artigo 11, inciso I, diz que compete à CISAP PROPOR  regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16, no prazo de noventa dias a partir da instituição da CISAP. Vejam, a CISAP vai PROPOR!

  • A CISAP propõe... esse é o X da questão

  • Sobre o erro da letra A, o enunciado da questão pede as competências do CISAP, dentre elas, segundo o art. 11, I, compete à CISAP:

    Propôr à SLTI (veja que o inciso I, fala em proposta feita à SLTI e não uma realização direta do CISAP) - b) regras para elaboração de Planos de Gestão de Logística Sustentável no prazo de 90 dias (outro erro: não são prazos de forma indeterminada, mas 90 dias contados da CISAP) a partir da CISAP. 

  • Art. 11. Compete à CISAP:
    I – propor à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:
    a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;
    b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16, no prazo de noventa dias a partir da instituição da CISAP;
    c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;
    d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;
    e) estratégias de sensibilização e capacitação de serv idores para a correta utilização dos recursos públicos e para a execução da gestão logística de forma sustentável;
    f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e
    g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e
    II – elaborar seu regimento interno. 

    Compete à CISAP - PROPOR Normas, Regras, Planos, Critérios, Estratégias, Cronograma e Ações. e elaborar seu regimento.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    A CISAP agora faz proposições à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

    Alteração concretizada por meio do Decreto nº 9.178, de 2017

     

  • Gab.: C

    propor à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte.


ID
2099386
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Analise estas afirmativas sobre aspectos gerais da redação oficial, contidos no Manual de Redação da Presidência da República, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos, não se deve empregar, em nenhuma circunstância, a linguagem técnica, pois ela só é inteligível àqueles que com ela estejam familiarizados.
( ) O Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: “Respeitosamente” para autoridades superiores, inclusive o presidente da República; e “Atenciosamente” para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.
( ) O memorando é a modalidade de comunicação interna entre unidades administrativas de órgãos diferentes e que estejam hierarquicamente dispostas em um mesmo nível.
( ) Tanto o aviso quanto o ofício têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (   F)Em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos, não se deve empregar, em nenhuma circunstância, a linguagem técnica, pois ela só é inteligível àqueles que com ela estejam familiarizados.

    ( V) O Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: “Respeitosamente” para autoridades superiores, inclusive o presidente da República; e “Atenciosamente” para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

    (F ) O memorando é a modalidade de comunicação externa entre unidades administrativas de órgãos diferentes e que estejam hierarquicamente dispostas em um mesmo nível. ( o MEmo é uma comunicação interna);

    ( v) Tanto o aviso quanto o ofício têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • Gab. C

    Keyla um fato** curioso (nao tira a acertividade do seu comentário).

    Na 3ª opção, você descreve o erro em "comunicação externa" e você esta certa, pois o Memorando é EMINENTEMENTE INTERNO.

    **Mas, na 3ª opção, dada pela questão, não é esse o erro. Na verdade não esta descrito da forma que você colocou em seu comentário (ou então trocaram as questões, rs)

    Segue abaixo a 3ª oção que aparece para mim:

    "( ) O memorando é a modalidade de comunicação interna (tudo certo até aqui) entre unidades administrativas de órgãos diferentes (aqui temos o erro, pois deveria ser de MESMO ÓRGÃO) e que estejam hierarquicamente dispostas em um mesmo nível.".

    Como eu havia dito, você acertou nos conceitos, mas pelo fator incorreto.

     

     

  • GABARITO(C)

    Questão muito inteligente, diga-se de passagem...

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
    2a edição, revista e atualizada

    (F)O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. (Portanto em algum caso poderá ser usada a linguagem técnica, sem demasia).

    (V)  a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: Respeitosamente,
    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente,

    (F) O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em Mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação
    eminentemente interna.

    (V) Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • o Aviso não é só pra ministro?

    Tanto o aviso quanto o ofício têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

  • Tb achei isso estranho, Aline Sabino!

  • Está correta a assertiva, pessoal, pois Ministérios são órgãos independentes. Então quando o Manual diz que ambos (Aviso e Ofício) têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si, está dizendo exatamente isso, comunicação, por exemplo, de Ministérios. 

    Ministro Saúde (Ministério da Saúde = órgão Administração Pública) envia Aviso ao Ministro da Previdência Social (Ministério da Previdência Social = órgão também da Administração Pública). 

  • Tanto o aviso quanto o ofício têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si.

    Essa finalidade é diferente entre os dois... 

  • Cabe o cordialmente para as cartas, de caráter pessoal....tá no manual

     

  • Questão capciosa. Olha a definição do manual da presidência da república Aline.

     

    3.3. Aviso e Ofício

     

    3.3.1. Definição e Finalidade

     

    Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares

     

  • I -> NÃO DEVEM SER EMPREGADOS INDISCRIMINADAMENTE: – Linguagem técnica (pode ser usada quando for necessária); – Inversões sintáticas/Hipérbatos (preferência pela ordem direta).

    II -> CERTA!

    III ->  MEMORANDO
    Correspondência interna
    -> A comunicação por meio de memorando é de natureza interna, entre unidades administrativas de um mesmo órgão, independentemente do nível hierárquico.

    IV -> Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    GABARITO -> [C]

     

  • Normalmente, quando se tem essas totalizações a alternativa está errada.

    Gab: C


ID
2099389
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com os dispositivos relativos à execução dos contratos administrativos, contidos na Lei Nº 8.666/1993, assinale a alternativa que apresenta corretamente os encargos pelos quais a Administração responde solidariamente com o contratado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Lei 8666/93

    Art. 71.   O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

    § 1o  A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

    § 2o  A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.            (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

  • A regra é que a contratada responde por todos os encargos,trabahlistas e previdenciários.O artigo 71,$2º da 8666/93 estabelece que pelos encargos previdenciários a ADM. PÚBLICA responde SOLIDARIAMENTE.Mas atenção!DE acordo com a SÚMULA 331 do TST,a ADMINISTRAÇÂO responde de forma SUBSIDIÁRIA pelos encargos trabalhistas(isso só se uma questão citar jurisprudência) 

     

    Lei 8666-/93: ADM. PÚBLICA responde SOLIDARIMENTE pelos encargos PREVIDENCIÁRIOS

    Súmula 331/TST: ADM. PÚBLICA responde SUBSIDIARIAMENTE pelos encargos TRABALHISTAS

     

     

     

    Fonte:Professor Clóvis Feitosa

  • pela relevência do tema: fonte: site Dizer o Direito (claro!)

    Imagine a seguinte situação hipotética:

    A União possui um contrato com a empresa privada "XXX Vigilância Ltda".

    Por meio deste contrato, a empresa, com seus funcionários, obrigou-se a fazer a vigilância armada do prédio onde funciona o órgão público federal, recebendo, em contraprestação, R$ 200 mil mensais.

    Desse modo, a União terceirizou os serviços de vigilância, algo extremamente comum na administração pública federal, sendo, inclusive, uma recomendação expressa no Decreto nº 2.271/97:

    Art. 1º No âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional poderão ser objeto de execução indireta as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade.

    § 1º As atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta.

     

    Trata-se, portanto, de hipótese de "terceirização lícita".

     

    Ocorre que a empresa "XXX", por estar enfrentando dificuldades financeiras, passou a não mais pagar os salários e demais verbas trabalhistas de seus funcionários.

     

    Diante da inadimplência da empresa contratada perante seus funcionários, a responsabilidade pelo pagamento dos salários e demais verbas trabalhistas é transferida automaticamente para a União (contratante dos serviços)?

    NÃO. A situação atualmente é a seguinte:

    • EM REGRA, a inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento (art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93). Esse dispositivo foi declarado constitucional pelo STF na ADC 16 (DJe 9/9/2011).

    • EXCEÇÃO: a Administração Pública terá responsabilidade subsidiária se ficar demonstrada a sua culpa "in vigilando", ou seja, somente será responsabilidade se ficar comprovado que o Poder Público deixou de fiscalizar se a empresa estava cumprindo pontualmente suas obrigações trabalhistas, fiscais e comerciais.

  • continuação:

    Assim, a Administração Pública tem o dever de fiscalizar se a empresa contratada (prestadora dos serviços) está cumprindo fielmente seus encargos trabalhistas, fiscais e comerciais.

    • Se houve fiscalização, não haverá responsabilidade subsidiária do Poder Público em caso de inadimplemento.

    • Se não houve fiscalização, o Poder Público deverá responder subsidiariamente pelas dívidas deixadas pela empresa, considerando que houve culpa "in vigilando".

     

    Sobre o tema:

    (...) Na sessão do dia 24 de novembro de 2010, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao julgar a ADC 16, afirmou a constitucionalidade do § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993. (...)

    No entanto, ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto, ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações. (...)

    (STF. Decisão Monocrática. Rcl 12925, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgado em 21/11/2012)

     

    No âmbito da Justiça do Trabalho, existe um enunciado do TST que espelha esse entendimento:

    Súmula 331-TST: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE

    (...)

    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

    VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

     

    A fim de evitar a sua condenação subsidiária, a Administração Pública tem exigido que as empresas contratantes apresentem, mensalmente, comprovação de que estão cumprindo seus encargos, especialmente os trabalhistas e fiscais.

     

  • ultima parte

    Voltando ao exemplo hipotético. A União, percebendo que a empresa estava atrasando os salários e com receio de ser condenada por responsabilidade subsidiária, decidiu suspender o pagamento da contraprestação mensal devida e ajuizar ação de consignação em pagamento a fim de depositar em juízo os R$ 200 mil previstos no contrato. Surgiu, no entanto, uma dúvida: onde deverá ser proposta essa ação, na Justiça Federal comum ou na Justiça do Trabalho?

    Justiça do Trabalho. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação de consignação em pagamento movida pela União contra sociedade empresária por ela contratada para a prestação de serviços terceirizados, caso a demanda tenha sido proposta com o intuito de evitar futura responsabilização trabalhista subsidiária da Administração nos termos da Súmula 331 do TST.

    A partir da análise do pedido e pela causa de pedir deduzidos,  verifica-se que a lide tem natureza predominantemente trabalhista. Ademais, deve-se destacar que a EC 45/2004 ampliou a competência da Justiça do Trabalho, tornando incontroversa a competência desta para, nos termos do art. 114, IX, da CF, conhecer e julgar "outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho", como a aqui analisada.

    Além disso, nessa hipótese, a Justiça do Trabalho é quem terá melhores condições de apreciar as alegações da autora, bem como de extrair e controlar suas consequências jurídicas.

    STJ. 2ª Seção. CC 136.739-RS, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 23/9/2015 (Info 571)

     

    fundamental para quem está estudando para Tribunais (como eu)

  • Ok, a banca supreendeu por ser atualizada, no entanto decepcionou por não citar no enunciado que deveria ser nos termos da Súmula do TST 331 e a Jurisprdência do STF e não conforme a 8.666. Mancada ¬¬!

  • Previdenciários ---------    Solidariamente

    Trabalhistas -------------    Subsidiária    quando comprovar sua omissão no ato de contratação.

  • § 2o  A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.           

    Encargos previdenciários - a administração responde independentemente de culpa ou dolo na fiscalização do contrato - responsabilidade solidária. 

     

    Encargos trabalhistas - a administração  responde se foi omissa na fiscalização do contrato - responsabilidade subsidiária. 

  • Gabarito: C

    Macete do PRESO  ~> PRE - Previdenciária  SO - Solidária.

    Sigamos firmes nos estudos, um passo de cada vez até a vitória!

  • GABARITO: "C) Previdenciários."

    § 2º do Art. 71 da Lei 8.666/93 - A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato


ID
2099392
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre mecanismos retificadores do orçamento público, é correto afirmar que a indicação prévia da fonte de recursos é necessária para a abertura de créditos adicionais classificados como:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Crédito Suplementar:

    Qualquer que seja a forma, de acordo com as normas vigentes, a abertura necessita de justificativa e de fonte de recursos correspondentes, visto que se não há existência de recursos disponíveis não há que se falar em abertura de crédito adicional suplementar, pois esses créditos não possuem caráter de urgência.

     

    Crédito Especial:

    Qualquer que seja a despesa objeto do crédito especial, de acordo com o art. 46, II, da Lei no 4.320/1964, necessita de justificativa e de fonte de recursos correspondentes, visto que se não há recursos disponíveis não há que se falar em abertura de crédito adicional especial, pois, geralmente, esses créditos também não possuem caráter de urgência.

     

    Fonte: Orçamento Público - Augustinho Paludo.

     

  • Gabarito "B"

    Crédito Extrordinário não precisa de indicação de fonte de recursos. Com isso, mata a questão!

  • GABARITO ITEM B

     

    INDICAÇÃO DE FONTE

     

    SUPLEMENTARES: OBRIGATÓRIA

     

    ESPECIAIS: OBRIGATÓRIA

     

    EXTRAORDINÁRIOS: FACULTATIVA

  • Alternativa B.
    Os créditos extraordinários não dependem de indicação prévia da fonte de recursos.
    Lei 4.320/64. Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • os créditos adicionais classificam-se em suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária; especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; e extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.( fonte IF-CE)

  • É uma faculdade, crédito extraordinário pode ou não conter indicação!

  • Fui na seca e errei por falta de atenção...

  • speciais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.                  

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:                

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;           

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;               

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei                

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.              

    speciais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.                  

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:                

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;           

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;               

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei                

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.              


ID
2099395
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao Decreto Federal Nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11-A.  Nos convênios e contratos de repasse firmados com entidades privadas sem fins lucrativos, poderão ser realizadas despesas administrativas, com recursos transferidos pela União, até o limite fixado pelo órgão público, desde que:      (Incluído pelo Decreto nº 8.244, de 2014)       (  )

    § 1º  Consideram-se despesas administrativas as despesas com internet, transporte, aluguel, telefone, luz, água e outras similares. 

  • a) CORRETA

    Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União.

    § 3º Excepcionalmente, os órgãos e entidades federais poderão executar programas estaduais ou municipais, e os órgãos da administração direta, programas a cargo de entidade da administração indireta, sob regime de mútua cooperação mediante convênio.

     

    b) INCORRETA

    Art. 11-A.  Nos convênios e contratos de repasse firmados com entidades privadas sem fins lucrativos, poderão ser realizadas despesas administrativas, com recursos transferidos pela União, até o limite fixado pelo órgão público, desde que: 

    § 1º  Consideram-se despesas administrativas as despesas com internet, transporte, aluguel, telefone, luz, água e outras similares. 

     

    c) CORRETA

    Art. 13-A.  Os órgãos e entidades da administração pública federal deverão registrar e manter atualizada no SICONV relação de todas as entidades privadas sem fins lucrativos aptas a receber transferências voluntárias de recursos por meio de convênios, contratos de repasse e termos de parceria.

     

    d) CORRETA

    Art. 10.  As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas, decorrentes da celebração de convênios e contratos de repasse, serão feitas exclusivamente por intermédio de instituição financeira oficial, federal ou estadual, que poderá atuar como mandatária da União para execução e fiscalização. 

    § 4º Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira pública federal se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização desses recursos verificar-se em prazos menores que um mês.

  •  

    A contrapartida é uma das exigências para a realização de transferência voluntária, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Significa dizer que, para que haja a transferência de recursos financeiros por meio de convênios deve haver, por parte do convenente, a comprovação de que dispõe dos valores que se compromete a aplicar na consecução do objeto do convênio. Tudo isso porque existe, nos convênios, a mútua cooperação.

    Quando o convênio é feito entre órgãos públicos, a contrapartida deve vir prevista na lei orçamentária, por recursos financeiros; quando for convênio com entidades privada sem fim lucrativo, a contrapartida será por recurso financeiro ou bens ou serviços.

  • Fazendo uma pequena correção ao colega Gabriel Pereira: o referido parágrafo faz referencia à LRF, Art. 116,§ 4º  - Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.

  • pessoal a letra C) referente ao artigo 13-A em 2016 foi mudada totalmente a letra do decreto ...ou melhor o decreto como um todo sofreu várias alterações em 2016. Cuidado com exercícios antigos!!!

  • Complementando o comentário da colega Eliane Espíndola sobre o citado artigo:

     

    Art. 13A.
    O SICONV deverá apresentar relação das entidades privadas sem fins lucrativos que possuam
    convênios ou contratos de repasse vigentes com a União ou cujas contas ainda estejam pendentes de aprovação.
    (Redação dada pelo Decreto nº 8.943, de 2016).

     

     

  • diretrizes > união .

    Obrigado pelo Bizu .


ID
2099398
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise a seguinte afirmativa, baseada nos dispositivos sobre competência contidos na Lei Nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal:

“Não podem ser objeto de delegação a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.”

Com base nessa análise, pode-se concluir que a afirmativa está:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    Lei 9.784/99

     

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • CE NO RA---> Recurso Administrativo;

      l    l-----------> atos NOrmativos;

      l----------------> Competência Exclusiva.

     

     

  • LETRA A!

     

     

    A delegação de determinadda competência não afasta a possibilidade de seu exercício pela autoridade delegante, vale dizer, esta permance apta a exercer, concorrentemente com o agente que recebeu a delegação, as atibuições que a ele delegou.

     

    A Lei 9.784/1999, em seu art 13, proíbe a delegação de competências para a prática de determinados atos administrativos. Isso não impede que outras leis estabeleçam outras vedações específicas, ou mesmo genéricas. São as seguintes as proibições enumeradas no art. 13 da Lei 9.784/1999:

     

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

     

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Errei :( 

    Letra A ...

    Gostei da resposta do Rai Cani ... muito bom a CE NO RA

  • Era melhor terem dado logo o ponto para o cantidado ao invés de perderem tempo elaborando uma questão dessa

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    letra A

    #RumoPosse

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    DENOREX

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    GABA  A

  • Avalio esta questão como mal formulada, uma vez que a assertiva a) contém informação insuficiente para torná-la correta.

    Analisando a assertiva a): “correta, porque não pode ser delegada a totalidade (nem tampouco a parcialidade) das hipóteses previstas nas afirmativas.”  


    Esta assertiva dá margem ao entendendimento de que, caso fosse delegação parcial, seria possível, entretanto não é.  

    Estaria correto, ao meu ver, caso afirmasse o seguinte:

    “a) correta, porque não pode ser delegada a totalidade ou a percialidade das hipóteses previstas nas afirmativas.”  

     

    Comentários à respeito.
    Bons estudos!

  • Examinador piada kkk
  • Questão dada pelo examinador, eu daria uma bela de uma mãozada nele para deixar de ser preguiçoso!

  • Juro que não entendo quando reclamam muito se a questão é fácil ou muito dificil. Uma prova é composta de questões de nível fácil, intermediária e dificil. Se está fácil, parabéns é por que você estudou e está no caminho certo. Simples assim!

    Depois vocês reclamam o porquê do examinador mudar o perfil da banca, ou vocês realmente acham que os examinadores das bancas não acessam o "Qconcursos"?. Eu tenho certeza que sim!

  • CENORA

    kk

  • LETRA A CORRETA

    Não se delega em CENORA

    CE - competência exclusiva

    NO - edição de atos normativos

    RA - recurso administrativo


ID
2099401
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre dispositivos contidos na Lei Federal Nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Não são objetivos e sim FINALIDADES. 

  • Seção II Das Finalidades e Características dos Institutos Federais- Art. 6o Os Institutos Federais têm por finalidades e características: I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

  • Art. 7o Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta Lei, SÃO OBJETIVOS  ( MERDA )dos Institutos Federais: I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica; III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e VI - ministrar em nível de educação superior: d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento;

  • Questão assim quebra ta tudo correto ai tem que diferenciar OBJETIVOS de FINALIDADES sendo que são vários mata o concurseiro.

  • Seção II

    Das Finalidades e Características dos Institutos Federais

     

    Art. 6o  Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

    I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

    II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

    III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

    IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

    V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica;

    VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

    VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

    VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

    IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

  • OBJETIVOS

    3MRED

    3Ministrar (contém  apenas nos objetivos )

    Realizar pesquisas..

    Estimular e apoiar processos educativos..

    Desenvolver atividades..

    (O Que não se encontram  nesse contexto é  FINALIDADES).

     

  • Lucas Reis,

    No início também tive uma dificuldade em separar Finalidades/Características dos Objetivos, mas tenho uma regrinha p/tu!

    Objetivos:

    Marcos ministrou educação profissional técnica de nível médio, e

    Maria deu cursos de formação inicial, junto com

    Madalena em nível de educação superior,

    Realizando pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento, com o objetivo de

    Desenvolver atividades de extensão,

    Estimulando e apoiando processos educativos...

     Ou seja, Marcos, Maria e Madalena realizou, desenvolveu atividades e estimulou...

     

    A diferença é que na Finalidade/Características

    VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

     

    VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

     

    :)***

  • Não é bonito, mas ajuda a gravar

    Objetivos:  MERDA 

    Ministrar

    Estimular e apoiar

    Realizar Pesquisa aplicada

    Desenvolver Atividades de extensão

  • Bases OBJETIVOS :

    DESENVOLVER “atividades”, REALIZAR “soluções” ESTIMULAR e  MINISTRAR =      DaRsEM

  •  

    Objetivos:  DEMAR   NOME DO MEU IRMAO 

    Ministrar

    Estimular e apoiar

    Realizar Pesquisa aplicada

    DesenvolverAtividades de extensão

  • CUIDADO:


    Finalidade: realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção Cultural, o Empreendedorismo, o Cooperativismo e o Desenvolvimento científico e tecnológico.


    Objetivos: realizar pesquisaS aplicadaS, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;



ID
2099404
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De conformidade com o Estatuto do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, o Colégio de Dirigentes (CD), de caráter consultivo, é o órgão de apoio ao processo decisório da Reitoria e será constituído pelas autoridades citadas a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. A administração dos Institutos Federais terá como órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior. § 1o As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão exercidas pelo Reitor do Instituto Federal. § 2o O CD- Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada um dos campi que integram o Instituto Federal. § 3o O CS - Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • GABARITO: B)


ID
2099407
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Especificamente sobre a modalidade de licitação denominada pregão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Admite-se a inversão de fases!!!

  • Gabarito letra D.

     

    7) (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO UNIÃO/2001) A nova modalidade de licitação, o pregão, caracteriza-se fundamentalmente, pela inversão das fases do procedimento, com a habilitação ocorrendo após o julgamento.

     

    Gabarito: Correto

  • XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital; Fonte:10.520/2002

  • LICITAÇÃO :    X          PREGÃO

    Publicação                 Publicação

    Habilitação                 Classificação

    Classificação              Habilitação

    Homologação             Adjucação

    Adjucação                 Homologação

  • a)A licitação modalidade pregão poderá ser adotada para aquisição de bens e serviços considerados comuns. -> questão certa. Lei 10.520/02, art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    b)Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, os dispositivos da Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993. -> questão certa. Lei 10.520/02, Art. 9º  Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

     c)É possível, em tal modalidade, a realização da licitação por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica. -> questão certa. Lei 10.520/02, art.1º, § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

     d)Nessa modalidade de licitação, primeiro se promove o exame dos requisitos de habilitação dos licitantes, para somente após passar à fase de avaliação das propostas de preços. -> questão errada. Lei 10.520/02, art.4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital; XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • Uma das características do PREGÃO é que é totalmente o inveso da LICITAÇÃO comum, a prevista na 8.666/93.

     

     

  • § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

     

    ?

     

  • Saulo Nazaro, é só lembrar do Pregão Eletrônico.

     

    Gab: Letra B

  • Mnemônico pra lembrar das fases do pregão (peguei de alguém do QC):

     

    PREGÃO vai até o CHÃO

    Classifica

    Habilita

    Adjudica

    Omologa (Com "O" mesmo pra não esquecer)

  • PC Sirqueira vc equivocou o

    gabarito e: D

  • d)

    Nessa modalidade de licitação, primeiro se promove o exame dos requisitos de habilitação dos licitantes, para somente após passar à fase de avaliação das propostas de preços.

  • PREGÃO

    Primeiro se observam as propostas, para depois habilitar as empresas 

     

    LICITAÇÃO ''normal"

    Primeiro habilitam-se as empresas, para depois julgar as propostas

  • BiZu    

    Inversão de fase do pregão (PCHÃO)

    P - Publicação

    C - Classificação

    H - Habilitação

    A - Adjudicação

    O  - Omologação (Vai s/ H mesmo rs)

     

  • A- certo

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    B- certo

    Art. 9º  Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

    C- certo

     

    Art  2º § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica

  • d) Nessa modalidade de licitação, primeiro se promove o exame dos requisitos de habilitação dos licitantes, para somente após passar à fase de avaliação das propostas de preços - sendo o pregão um tipo de licitação mais ágil, não faz sentido que se dê da mesma forma que as licitações tradicionais.

  •  

    O examinador deseja obter a alternativa INCORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) CORRETA. O pregão se destina à aquisição de bens e serviços comuns, conforme o art. 1º da lei 10.520/02: “Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.”

    B) CORRETA. Trata-se da literalidade do art. 9º da lei 10.520/02:Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.”

    C) CORRETA. Assertiva em consonância com o art. 2º, § 1º da lei 10.520/02: “Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.”

    D) INCORRETA. É A RESPOSTA. Nas modalidades de licitação previstas na lei 8.666/93, quais sejam, concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão (art. 22 da lei 8.666/93), primeiro ocorre a HABILITAÇÃO dos licitantes para a seguir ser realizado o JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO das propostas.

    Contudo, no pregão, previsto na lei 10.520/02, temos o que a doutrina denomina de INVERSÃO DE FASES e primeiro ocorre o JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO das propostas para a seguir ser realizada a HABILITAÇÃO dos licitantes, de modo a conferir celeridade ao certame. É o que podemos extrair da dicção do art. 4º, XXI da lei 10.520/02: Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital; [...] XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso [...]”.

    GABARITO: “D”


ID
2099410
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre movimentação e controle de materiais na administração pública.
I. É de competência do responsável pelo almoxarifado da unidade promover os cortes necessários nos pedidos de fornecimento, para adequar o consumo à disponibilidade orçamentária dos órgãos requisitantes e para evitar ruptura de estoque.
II. A movimentação de material entre o almoxarifado e outro depósito ou unidade requisitante deverá ser precedida sempre de registro no competente instrumento de controle (ficha de prateleira, ficha de estoque, listagens processadas em computador) à vista de guia de transferência, nota de requisição ou de outros documentos de descarga.
III. O número de registro patrimonial deverá ser aposto ao material, mediante gravação, fixação de plaqueta ou etiqueta apropriada, sendo que, para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser aposto mediante carimbo.
A partir dessa análise, pode-se concluir que estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I) Não é função do almoxarifado promover o corte de necessários aos pedidos. Pois o Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais.

    II)Correto

    III)Correto

    Gab. C

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL DE 1988

    7.10. Ao Departamento de Administração ou unidade equivalente compete ainda: supervisionar e controlar a distribuição racional do material requisitado, promovendo os cortes necessários nos pedidos de fornecimento das unidades usuárias, em função do consumo médio apurado em série histórica anterior que tenha servido de suporte para a projeção de estoque vigente com finalidade de evitar, sempre que possível, a demanda reprimida e a consequente ruptura de estoque.

  • Gab. C - II e III, apenas.


ID
2099413
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Com relação aos dispositivos sobre inventário físico dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos e dos equipamentos e materiais permanentes em uso no órgão ou entidade pública, contidos na Instrução Normativa SEDAP/PR Nº 205/1988, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B
     

    DOS INVENTÁRIOS FÍSICOS

    8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade, que irá permitir, dentre outros:

    a)o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo físico real nas instalações de armazenagem;

    b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento físico;

    c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques;

    d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; e 

    e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.

    Os tipos de Inventários Físicos são:

    d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;

    e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador

  • Os tipos de Inventários Físicos são:

    a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.

    b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;

    c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;

    d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;

    e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.

  • Conforme a instrução Normativa 205:

    8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:

    a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.

    b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;

    c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora ;

    d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;

    e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.

     

    DOS INVENTÁRIOS FÍSICOS

    8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade, que irá permitir, dentre outros:

    a)o ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo físico real nas instalações de armazenagem;

    b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento físico;

    c) o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento dos estoques;

    d) o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e das suas necessidades de manutenção e reparos; e 

    e) a constatação de que o bem móvel não é necessário naquela unidade.

  • a)A comissão especial para realização do inventário físico anual deverá ser constituída de, no mínimo, quatro servidores do órgão, e será instituída mediante Portaria do dirigente máximo da entidade.

    8.4. Os inventários físicos de cunho gerencial, no âmbito do SISG deverão ser efetuados por Comissão designada pelo Diretor do Departamento de Administração ou unidade equivalente, ressalvado aqueles de prestação de contas, que deverão se subordinar às normas do Sistema de Controle Interno.

    b)A realização do inventário físico permite a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento.

    8. Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques nos almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes, em uso no órgão ou entidade, que irá permitir, dentre outros:

    b) a análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos resultados obtidos no levantamento físico;

    c)É vedada a utilização de inventários nas modalidades por amostragem e rotativo, de forma a evitar distorções na autenticidade e veracidade do controle de materiais.

    8.3.1. Poderá também ser utilizado o Inventário por Amostragens para um acervo de grande porte. Esta modalidade alternativa consiste no levantamento em bases mensais, de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, e inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe.

    d)O inventário físico de transferência de responsabilidade será realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora.

    8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:

    a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.

    b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;

    c) de transferência de responsabilidade- realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora ;

    d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;

     

  • GABARITO B.

    Um exemplo para ficar mais claro a assertiva B... EX: SE NO SISTEMA TEM 1000 CADEIRAS, MAS NO INVENTÁRIO FOI ENCONTRADO 900 CADEIRAS, SIGNIFICA QUE O ENCARREGADO DO ALMOXARIFADO FOI INCOMPETENTE. SE ELE FOSSE COMPETENTE NÃO TERIA ESSA ENORME DIVERGÊNCIA.


ID
2099416
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise estas afirmativas sobre o sistema de registro de preços, consoante dispositivos do Decreto Nº 7.892, de 23/01/2013, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei Nº 8.666/1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei Nº 10.520/2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.
( ) É permitido efetuar acréscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preços, conforme previsto na Lei Nº 8.666/1993.
( ) O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações.
( ) Quando o edital previr o fornecimento de bens ou prestação de serviços em locais diferentes, é vedada a aceitação de proposta com preços diferenciados por região.
Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (A)

    DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    DA LICITAÇÃO PARA REGISTRO DE PREÇOS

     

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado (VERDADEIRO)

     

    § 1º  É vedado efetuar acréscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preços, inclusive o acréscimo de que trata o § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.(FALSO)

     

    Art. 12.  O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993.(VERDADEIRO)

     

    Art 9º § 2º  Quando o edital previr o fornecimento de bens ou prestação de serviços em locais diferentes, é facultada a exigência de apresentação de proposta diferenciada por região, de modo que aos preços sejam acrescidos custos variáveis por região.(FALSA)

  • Não concordo com o gabarito. 

     Item 3)  Art. 15. § 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;

    II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;

    III - validade do registro não superior a um ano. (para a maioria das bancas 12 meses é diferente de 1 ano)

  • O dispositivo trata do Sistema de Registro de Preços (SRP), que atualmente regulamentado pelo Decreto7.892/2013. 

    Nos parágrafos seguintes (§1º a §6º) estão algumas das principais características do SRP, com destaque para a modalidade de licitação a ser utilizada na formação do registro (concorrência, como regra, podendo também ser pregão) e para o fato de que a existência de uma ata de registro de preços não obriga a Administração a contratar com o fornecedor registrado, ficando-lhe facultada a realização de licitação específica para a aquisição pretendida; porém, o fornecedor registrado terá preferência em igualdade de condições.

  • Art. 12.  O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993.

     

  • Decreto 7892/13:

    Art. 7º. A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    Art. 12. O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993.

    Art. 12, § 1º. É vedado efetuar acréscimos nos quantitativos fixados pela ata de registro de preços, inclusive o acréscimo de que trata o § 1º do art. 65 da Lei nº 8.666, de 1993.

    Art 9º, § 2º. Quando o edital previr o fornecimento de bens ou prestação de serviços em locais diferentes, é facultada a exigência de apresentação de proposta diferenciada por região, de modo que aos preços sejam acrescidos custos variáveis por região.

  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratarfacultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    O decreto 7.7892/13 regulamenta o SRP que estabelece o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 12 O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, já incluídas eventuais prorrogações;

    §1º É vedado efetuar acréscimos quantitativos fixados pela ata de registro de preços

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - Quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.


ID
2099419
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre as definições relativas aos procedimentos gerais para o desenvolvimento das atividades de protocolo previstos na Portaria Interministerial MJ/MPOG Nº 1.677/2015.

I. Juntada por apensação é a união em caráter temporário de processo(s) a outro processo, destinada ao estudo, à instrução e à uniformidade de tratamento em matérias semelhantes e a servir de documento elucidativo para a instrução deste, pertencente a um mesmo interessado ou não.

II. Termo de desentranhamento é o conjunto de informações registradas com o objetivo de validar a retirada de folha(s) de um processo que foram anexadas indevidamente ao mesmo.

III. Tramitação é a forma por meio da qual a autoridade competente dá continuidade a uma ação administrativa ou firma decisões em documentos, avulsos ou processos.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • APENSAÇÃO. “Juntada, em caráter temporário, 4 com o objetivo de elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a sua identidade e independência.” (ARQUIVO NACIONAL, Dicionário..., 2005.) Ver também: Desapensação.

    DESENTRANHAMENTO DE PEÇAS. “É a retirada de peças de um processo, que poderá ocorrer quando houver interesse da Administração ou a pedido do interessado.” (MINISTÉRIO..., Portaria ... 05, 2002.) Ver também: Desmembramento.

    TRAMITAÇÃO. “É a movimentação do processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio.” (MINISTÉRIO..., Portaria ... 05, 2002.)

     

    Gabarito: A

  • I - CERTO, Juntada, em caráter temporário, feita com o objetivo de elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a sua identidade e independência.

    II - CERTO, Consiste no ato de retirar, extrair dos autos do processo qualquer documento, seja petição, provas ou documentos (quando não necessários para entendimento) - CPC art. 120.

    III - ERRADA (Gabarito não oficial = CERTO), A tramitação de documentos consiste na passagem dos documentos pelos setores em que se deve tomar uma decisão a respeito de seu conteúdo, podendo a tramitação ocorrer internamente (=distribuição) e externamente (expedição). 

    Conceito do CESPE/2011 = O curso de um documento, desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa, denomina-se tramitação;

     

  • A definição do item III trata do despacho.

    "...é a forma por meio da qual a autoridade competente dá continuidade a uma ação administrativa ou firma decisões em documentos, avulsos ou processos."

  • Vamos analisar os itens um por vez, de acordo com o anexo da Portaria Interministerial MJ/MPOG Nº 1.677/2015:

    I - Juntada por Apensação é a união em caráter temporário de processo(s) a outro processo, destinada ao estudo, instrução e à uniformidade de tratamento em matérias semelhantes e servir de documento elucidativo para a instrução deste, pertencente a um mesmo interessado ou não. Correto.
    II -  Termo de Desentranhamento é o conjunto de informações registradas com o objetivo de validar a retirada de folha(s) de um processo que foram anexadas indevidamente ao mesmo. Correto.
    III - Tramitação ou Movimentação  é o curso do documento, avulso ou processo, desde a sua produção ou recepção, até o cumprimento de sua função administrativa. A forma pela qual a autoridade competente dá continuidade a uma ação administrativa ou firma decisões em documentos, avulsos ou processos, é o Despacho. Errado

    Portanto, segundo o documento, somente estão corretos os itens I e II.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  •  Ela chuta eeéeeéée´Goool !

  • Um processo é tramitado para uma outra unidade ou internamente para se confeccionar os despachos, que por sua vez podem ser decisórios ou de encaminhamento (não sei se tem mais algum) ..

  • ATIVIDADES DE PROTOCOLO

    1) ANEXAÇÃO X APENSAÇÃO

    Anexação = juntada de documento em caráter definitivo;

    Apensação = juntada de documento em caráter provisório.

    2) DESENTRANHAMENTO X DESMENBRAMENTO

    Desentranhamento = retirada de folhas/documentos de forma definitiva;

    Desmembramento = formação de novo processo.


ID
2099422
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com Matias-Pereira (2012), o termo governança em sentido amplo pode ser definido como um processo complexo de tomada de decisão que antecipa e ultrapassa o governo.

São aspectos frequentemente relacionados ao termo governança, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em épocas de governo golpista, nem sei mais definir o que é governalibilidade, legitimidade e governança. Mas eu vou pegar o conceito que o próprio Caderno Mare aborda.

     

    5.2. Governança
    Na iniciativa privada a governança corporativa representa o modo como as organizações são administradas e controladas, e como interagem com as partes interessadas. Inclui políticas, regulamentos/instruções, processos, estratégia e cultura, e orienta-se pelos princípios da transparência, equidade, responsabilidade por resultados, cumprimento das normas e accountability. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa o conselho de administração é o guardião do sistema de governança.
    Governança pública, no entanto, é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), “governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.
    Governança relaciona-se com a competência técnica, que abrange as capacidades gerencial, financeira e técnica propriamente dita, e tem nos agentes públicos, em sentido amplo, e nos servidores públicos, em sentido estrito, a sua fonte de origem. “Existe governança em um Estado quando seu governo tem as condições financeiras e administrativas para transformar em realidade as decisões que toma.”
    O Caderno Mare no 01 menciona que a governança será alcançada quando o Estado se tornar mais forte, embora menor: mais forte financeiramente, superando a crise fiscal que o abalou nos anos 1980; mais forte estruturalmente, com uma clara delimitação de sua área de atuação e uma precisa distinção entre seu núcleo estratégico, em que as decisões são tomadas, e suas unidades descentralizadas; mais forte estrategicamente, dotado de elites políticas capazes de tomar as decisões políticas e econômicas necessárias; e administrativamente forte, contando com uma alta burocracia tecnicamente capaz e motivada.

  • Ainda bem que vivemos em época de respeito à Constituição Federal.

  • "O termo governança, com base na literatura acadêmica, pode ser definido, de forma ampla, como um processo complexo de tomada de decisão que antecipa e ultrapassa o governo (RODHES, 1996). Os aspectos frequentemente evidenciados nessa literatura sobre a governança estão relacionados: à legitimidade do espaço público em constituição; à repartição do poder entre aqueles que governam e aqueles que são governados; aos processos de negociação entre os atores sociais (os procedimentos e as práticas, a gestão das interações e das interdependências que desembocam ou não em sistemas alternativos de regulação, o estabelecimento de redes e os mecanismos de coordenação); e à descentralização da autoridade e das funções ligadas ao ato de governar. " - Matias-Pereira

    in: "A GOVERNANÇA CORPORATIVA APLICADA NO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO"

     

    No entanto, ainda não entendi o que significa "legitimidade do espaço público em constituição"

     

    SE alguém conseguir explica, ficarei muito agradecido =]

  • tb.., fiquei na duvida da letra b ....

  • Governança- capacidade de implementação de políticas públicas de forma eficiente.

    Governabilidade é a "capacidade política do governo de intermediar interesses, garantir legitimidade, e governar" (Pereira, 1997).

    A menos condizente com o termo governança seria o item A. 

  • Fiquei em dúvida na letra B, por gentileza esclarecer a nossa dúvida.

  • Letra b está ligada à governabilidade. A palavra " LEGITIMIDADE" deixa claro isso.

  • Para Gonçalves (2005, p. 3) o conceito de governança não se restringe, contudo, aos aspetos gerenciais e administrativos do Estado, tampouco ao funcionamento eficaz do aparelho de Estado. Dessa forma, a governança refere-se a "padrões de utilização de recursos e cooperação entre atores sociais e políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico para implantar políticas públicas". As políticas públicas desenvolvem um conjunto de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados.

    A governança tem como propósito a ação conjunta dos diversos atores para a implantação das políticas públicas, levada a efeito de forma eficaz, transparente e compartilhada, pelo Estado, pelas empresas e pela sociedade civil, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de um desenvolvimento futuro sustentável para todos os participantes.

    A governança pública como modelo de administração gerencial possui as seguintes características:

    ▪ atividades voltadas para o cidadão;

    ▪ flexibilidade;

    ▪ horizontalização;

    ▪ excelência nos serviços públicos;

    ▪ qualidade;

    ▪ participação dos diversos atores tanto público como privado;

    ▪ descentralização;

    ▪ gestão participativa e

    ▪ elaboração de políticas públicas orientadas para o preenchimento das necessidades dos cidadãos.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • LETRA A

  • Alguém pode explicar por que a B não é legitimidade?

  • Características da Nova Administração Pública:

    -gestão por resultados;

    -busca pela qualidade;

    -definição clara de objetivos;

    -descentralização;

    -autonomia;

    -competição administrada;

    -inspiração: administração de empresas privadas;

    -cidadão cliente.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Governabilidade - Legitimidadecapacidade de governar.

    Governança - Implementação de políticas públicas. (AÇÃO) envolve o modo como o governo se organiza para atuar.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O segredo do sucesso é nunca desistir !!!

  • LETRA A

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre governança.

    Diante disso, vamos a uma breve conceituação.

    A governança pública possui como atores principais o setor público e privado e na capacidade de coordenação horizontal entre organizações públicas, organizações do terceiro setor, cidadãos, redes de politicas publicas e organizações privadas. O foco, primordial, é a busca de soluções para problemas coletivos.

    Segundo Rodhes (1996), o termo governança pode ser determinado como: “o processo completo de tomada de decisão que antecipa e ultrapassa o governo.". Segundo o autor, são características atribuídas a governança:

    - Legitimidade do espaço público em constituição;
    - Repartição do poder entre aqueles que governam e aqueles que são governados;
    - Processos de negociação entre os atores sociais;
    - Descentralização da autoridade e das funções ligadas ao ato de governar.

    Ante o exposto, a alternativa errada é a letra A, uma vez que erra ao mencionar a centralização do poder de decisão, quando na verdade um dos aspectos relacionados a governança é a descentralização do poder e das funções ligadas ao ato de governar.


    Fontes:

    RODHES, R.A.W. The new governance: governing without government. Political Studies, vol. 44, n.º 4, 1996.

    PEREIRA, M., José. A governança corporativa aplicada no setor público brasileiro. APGS, Viçosa, v.2. 2010.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2099425
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No contexto da gestão pública contemporânea, assinale a alternativa que identifica corretamente o conceito de accountability.

Alternativas
Comentários
  • Accountability : responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização.

     

    Também traduzida como prestação de contas, significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por qual motivo faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

  • Gab C

  • Segundo Augostinho Paludo:

    "Embora de origem remota, o termo accountability “veio para ficar” a partir da terceira onda de democratização dos anos 1980-1990. Um dos objetivos dos regimes democráticos é aumentar a responsabilização (accountability) dos governantes. Os políticos devem estar permanentemente prestando contas aos cidadãos. Quanto mais clara for a responsabilidade do político perante os cidadãos, e a cobrança destes em relação ao governante, mais democrático será o regime (Caderno Mare no 01)."

  • GABARITO: C

    Accountability pode ser entendido como a "capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos". 
    Inclui a obrigação de prestar contas, a utilização de boas práticas de gestão e a reponsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos.

    Fonte: Administração Geral e Pública para AFT e AFRF - Augustinho Paludo.

    Sigamos!
    Bons estudos.

  • Accountability: conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maiores transparência e exposição das políticas públicas (MATIAS-PEREIRA, 2010).

     

     Promoção da transparência por meio de informações claras e justas (IIA, 2011). A accountability envolve, além do dever e da responsabilidade de prestar contas, o desejo de fazê-lo de forma voluntária.

     

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A14DDA8CE1014DDFC35CA83C74

  • Para Matias-Pereira (2008), esse conceito refere-se ao conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos resultados de suas ações, garantindo-se maior transparência, além da exposição das políticas públicas.

    Ainda conforme o autor, quanto maior a possibilidade de os cidadãos poderem discernir se os governantes estão agindo em função do interesse da coletividade e poderem sancioná-los apropriadamente, maior accoutability possui o governo. Portanto, a mensuração do grau de accountability passa pela participação e atuação dos cidadãos em função do interesse da coletividade. O conceito também remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas ao sistema de controle existente ou a seus representados.

    Representa ainda o dever de prestar contas, de responsabilização, de transparência e de eficiência nas atividades exercidas pelos que detêm cargos públicos. É, então, um conceito da esfera ética, frequentemente utilizado em circunstâncias que denotam responsabilidade social, imputabilidade, obrigações e prestação de contas. Trata-se de um meio de fiscalização e melhoria da Administração Pública, exercida pela sociedade, que passou a imputar aos administradores públicos a responsabilização por suas condutas.

    O termo accountability pressupõe duas partes: uma que delega a responsabilidade e a outra que é responsável por gerir os recursos. Concomitantemente, cria-se a obrigação de prestação de contas por parte de quem administra os recursos, que deverá demonstrar por meio dos resultados obtidos o bom uso desses recursos.

    Accountability pode ser entendido como a "capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos". Em auditoria, accountability é "a obrigação de responder por uma responsabilidade outorgada". Isso inclui o lado que delega responsabilidade e o lado que presta contas pelos recursos utilizados.

  • Gabarito C

    Accountability: Prestar contas.

  • Fui no chute pela tradução... acertei

  • LETRA C

  • Segundo Paludo (2013), accountability pode ser entendido como “a capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos".

    Assim, com vistas à apresentação de resultados das ações governamentais, o termo accountability surge como um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos seus resultados, garantindo-se maior transparência e exposição das políticas públicas.

    Segundo Matias-Pereira (2018), “quanto maior a possibilidade de os cidadãos poderem discernir se os governantes estão agindo em função do interesse da coletividade e sancioná-los apropriadamente, mais accountable é um governo".

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra C. As demais alternativas não apresentam semelhança nem proximidade com o conceito de accountability.


    Fontes:

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2103646
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes disposições sobre a Administração Pública brasileira.
I. As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
II. O direito de greve do servidor público será exercido segundo termos e limites definidos em lei complementar.
III. A proibição constitucional de acumulação de cargos estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresa públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público.
Conforme o que dispõe a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) disposição(ões):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

     

    I. As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. ERRADA

    CF/88, Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

     

    II. O direito de greve do servidor público será exercido segundo termos e limites definidos em lei complementar. ERRADA

    CF/88, Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

     

    III. A proibição constitucional de acumulação de cargos estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresa públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público. CORRETO

    CF/88, Art. 37 XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Gabarito letra C.

     

    I. As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. ERRADO.Cargos em comissão podem ser exercidos por pessoas não integrantes do serviço público efetivo.

     

    -----------------------------------------------------------

    II. O direito de greve do servidor público será exercido segundo termos e limites definidos em lei complementar. ERRADO. CF - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

     

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  •  

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Vale lembrar que este inciso VII despenca em provas de concursos e insere-se na categoria das normas constitucionais de eficácia limitada, conforme a já ratificada na classificação  de José Afonso da Silva.

    O direito de greve do trabalhador da iniciativa privada está assegurado no artigo 9° da constituição federal de 1988 :

    O direito de greve é vedado aos militares,elencado no artigo 142,inciso IV da constituição federal de 1988 .

     XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    GABA C

     

     

     

     

     

     

  • LETRA C

     

    I. ERRADA. CF, Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

     

    II. ERRADA. CF, Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

     

    III. CERTA. CF, Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • I. As funções de confiança e os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    ERRADO.

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA: exclusivamente exercido por servidor efetivo
    CARGO COMISSIONADO: exercido por servidor efetivo ou não - Direção, Chefia ou Acessoramento


    Art. 37, V - As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


    II. O direito de greve do servidor público será exercido segundo termos e limites definidos em lei complementar.

    ERRADO. Trata-se de lei específica e não complementar.

    Art. 37, VII - O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 



    III. A proibição constitucional de acumulação de cargos estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresa públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público.

    CORRETO. Art. 37, XVII. (in verbis)






    Bons estudos.

  • Não foi necessário ler todas as assertivas para matar essa questão, pois basta ler a primeira que está errada, já que somente os cargos de confiança serão preenchidos apenas com servidores públicos efetivos, e atentar que entre as alternativas, apenas a "c" não coloca a disposição I como correta. Ganhar tempo nesse tipo de questão é fundamental...

  • Questão chata, já mata no primeiro item.
  • I- Funções de confiança = exercidas exclusivamente por servidores de cargo efetivo

       Cargos em comissão = ...destina-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    II- ... direito de greve definidos em lei específica

     

  • LETRA C

     

    I. ERRADA. CF, Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

     

    II. ERRADA. CF, Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

     

    III. CERTA. CF, Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Matou a um, matou a questão. ;)

     

  • GABARITO LETRA C

    Dica:

    GrEvE = Específica

  • Só sabendo a I já da pra matar a questão. Cargo efetivo -> função de confiança. GABARITO C
  • Gabarito C:

    Só para lembrar:

    Lei complementar- Avaliação de desempenho

    Lei específica- Direito de greve

  • cargos em comissão não depende de concurso público,então qualquer um pode ser contratado para a função,porém a função de confiança são para as funções de direção chefia e acessoramento,então são destinadas apenas os servidores.

     

  • 1) Errada. Exclusivo de servidor ocupante de cargo efetivo é função de confiança. 

    Cargo em comissao terá percentual minimo de funionario efetivo,.... portanto, não confundam, a regra é que NÃO seja funcionario efetivo.

     

     

    2) Errado. GREVE é lei especifica e não complementar.

     

     

    3) Certinha. A proibição constitucional de acumulação de cargos estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresa públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público.

     

  • Saber que o item I está incorreto é suficiente para resolver a questão. Man, uma questão dessa na prova ajuda muito a ganhar tempo.

     

    GAB.: Letra "C"

  •  

    C

     

    Cargo efetivo -> passou em prova

     

    Comissão      -> Indicado por alguém, investidura em cargo sem concurso (Uma espécie de promoção)

     

    Confiança     -> Servidores de carreira que passou em prova (efetivo) sendo a confiança -> direção chefia e assessoramento.

  • III. A proibição constitucional de acumulação de cargos estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresa públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público.

  • Alguém pode me explicar o que significa este termo "lei específica"?

  • GABARITO C.

    As funções de confiança são reservadas exclusivamente para ocupantes de cargo efetivo. Os cargos em comissão podem ser ocupados tanto por servidores efetivos quanto por outras pessoas.

    O direito de greve será exercido nos termos e limites definidos em lei específica.

  • Sabendo que a assertiva I está errada só sobra 1 alternativa para marcar que é o gabarito.

    Li a assertiva II só por desencargo de consciência msm.


ID
2103652
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme o que dispõe a legislação aplicável, não constitui hipótese de extinção do mandato de reitor de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     

    LEI Nº 11.892, Art. 12 § 2o

     

     

    § 2o  O mandato de Reitor extingue-se pelo decurso do prazo ou, antes desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo.