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Prova IDIB - 2018 - Prefeitura de Farroupilha - RS - Contador


ID
3658711
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

O texto do escritor Fernando Sabino foi construído, principalmente, a partir da tipologia textual:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ➥ Temos uma crônica, a crônica é um texto narrativo. A crônica narra fatos do dia a dia, acontecimentos cotidianos e atuais, de uma maneira diferente, ora com intenção crítica, ora com intenção poética, ou de ambas as maneiras.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Tem começo, desenvolvimento, clímax e desfecho?

    NARRATIVA.

  • Eu estudei uma vez que a narrativa tinha que ter personagem, espaço, tempo, narrador ou foco narrativo e história ou trama... Por pensar que faltava algumas características pensei em marcar Descritivo... Mas realmente, é NARRATIVO.

  • Fernando Sabino é um grande autor de crônicas brasileiras. Ela é um gênero predominantemente narrativo.

  • NARRAÇÃO

    PRESENÇA : PERSONAGENS, NARRADOR, ENREDO, CLÍMAX, TEMPO, TRAMA!

    #ESTUDA GUERREIRO

    #FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !


ID
3658714
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

A história de Fernando Sabino foi construída a partir de um temor do personagem com relação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou: — Senhor Presidente: eu não sou daqueles que... O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular

    ➥ Ou seja, o personagem possui dúvidas sobre a concordância verbal. A concordância verbal trata da adequada flexão, em número e pessoa, de um verbo com seu sujeito. Ou seja: sujeito no singular= verbo no singular; sujeito na 3ª pessoa= verbo na 3ª pessoa, etc. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural

    essa parte do texto deixa bem claro a resposta

    GAB LETRA B

    ESTÁ MAIS PERTO DO ONTEM !!!!!


ID
3658717
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

Ao analisar a crônica de Sabino, percebe-se que ela foi construída, predominantemente, a partir a função de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ A Função Metalinguística marca o código sendo usado para estabelecer comunicação com o centro da mensagem, no sentido de que ele é instrumento de explicação de si mesmo; usa-se um signo para explicar a si próprio; essa função busca esclarecer, refletir, discutir o processo discursivo, em um ato de comunicação em que se usa a linguagem para falar sobre ela própria; 

    ➥ Encontramos em poemas que falam sobre o fazer poético (metapoema), sambas que abordam esse gênero musical, filmes que discutem o cinema, palavras usadas para explicar outras em dicionários, narradores que refletem sobre a arte de narrar (metanarração) etc.

    ➥ TEMOS UM TEXTO QUE TRATA ACERCA DA CONCORDÂNCIA VERBAL. Ou seja o código está sendo usado para explicar o próprio código.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pra quem leu, é uma crônica interessante e a questão fez uma boa associação à função metalinguística, discorrendo a respeito do uso da própria linguagem, especificamente da concordância verbal.

  • Alguem explica porque é metalinguística, por favor?

  • Classificação das Funções da Linguagem

    Função emotiva (expressiva): Caracterizada pela subjetividade com o objetivo de emocionar. É centrada no emissor, ou seja, quem envia a mensagem. A mensagem não precisa ser clara ou de fácil entendimento.

    Função denotativa (referencial ou informativa): Possui a finalidade de informar, notificar, anunciar, indicar, referenciar. A informação é objetiva sobre a realidade, um bom exemplo de função denotativa são as notícias.

    Função conativa (apelativa): Procura convencer o leitor, dar conselhos ou ordens. A função conativa está em livros didáticos, manuais, livros de autoajuda e textos publicitário.

    Função metalinguística: Usa a mesma linguagem para explicar a mesma mensagem. Explica um código usando o próprio código.

    Função poética: Muitos confundem com a função emotiva. A emotiva tem como objetivo emocionar o leitor. Já a função poética se importa mais com a mensagem em si e a forma de como ela será transmitida. As palavras são usadas no sentido figurado.

    Função fática: Interação entre emissor e receptor. Essa é a linguagem que mais usamos no dia a dia.

  • ´Complementando nosso amigo Cleuber...

    Trata-se de função metalinguística por que todo o texto foca na concordância do verbo "Recusar". O personagem não se decide sobre a pronúncia do verbo no discurso. É a linguagem falando da própria língua.

  • A função metalinguística da linguagem ocorre quando o código comunicativo é utilizado para explicar o próprio código comunicativo. Tem, assim, uma função explicativa. A ênfase da comunicação é dada ao próprio código comunicativo.

    A função metalinguística está presente em dicionários, gramáticas e aulas de línguas, mas também em qualquer conversa em que haja a explicação de um conceito, em qualquer assunto que seja explicado pelas próprias palavras do emissor, em qualquer poesia que fale sobre a poesia, em qualquer filme que ensine a fazer filmes,…

  • Mas afinal, é singular ou plural? rsrsrsrs


ID
3658720
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

“... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...”. O termo destacado tem o mesmo sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    ✓ “... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...”.

    ➥ Temos, em destaque, um advérbio de modo. De modo peremptório, de maneira decisiva, de modo categórico: assegurar, contestar, negar perempitoriamente. Peremptório + mente.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Força guerreiros!

    Quem não desiste, alcança o que almeja!

  • Quem é da área jurídica vai lembrar logo de "prazo peremptório". HAHAHAHAHA


ID
3658723
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem...”. A palavra “obséquio” recebe acento porque:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    OBQUIO (=ob-sé-quio → temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente, semivogal+vogal; penúltima sílaba tônica).

    ➥ Existem dois tipos de ditongos: crescente ou decrescente (oral ou nasal).
    Crescente (SV + V, na mesma sílaba): Ex.: magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze (oral), enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio (nasal)...
    Decrescente (V + SV, na mesma sílaba): Ex.: cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral), veia (oral), fluido (oral)...

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Semivogal, para ser uma semivogal, deve-se respeitar essas 3 regras, se desrespeitar pelo menos uma, não será uma semivogal:

    ·        Tem que ter som de I ou de U

    ·        Estar ao lado de uma vogal (lembrando que o A sempre é vogal)

    ·        Tem que ter som fraco.

    Dia -> O “i” tem som forte, é uma vogal.

    Caiu -> O “a” é vogal; o “i” é vogal (pois o som “i” é forte”) o “u” é semivogal; pois respeitou as regras.

    Fluir -> O “u” é vogal, pois o U é forte; o “i” é vogal, pois o i é forte. 

    Sabendo o que é uma semivogal, podemos saber como identificar um ditongo crescente ou decrescente, conforme comentário do @Arthur.

  • Resposta da banca/qc: alternativa c

    Minha resposta: alternativa b

     

    Nos discionários onlines que eu consultei a divisão silábica de obséquio era ob-sé-qui-o, sendo, por tanto, proparoxítona.

  • Rhuan, tome cuidado, pois as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes podem ser consideradas como proparoxítonas eventuais. Como muitos gramáticos consideram essas terminações como paroxítonas, então as bancas seguem esta linha.

  • A questão em tela versa sobre regra de acentuação gráfica e teremos que indicar qual alternativa traz corretamente o motivo da palavra abaixo está acentuada.

    Ob- sé- quio

    Notem que a palavra acima tem 3 sílabas e que o acento está na penúltima. Diante dessa observação, iremos analisar cada alternativa. Vejamos:

    a) É uma oxítona terminada em “O”.

    Incorreta. Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló… Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s). o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s). éu(s), ói(s): 

    b) Toda palavra proparoxítona é acentuada.

    Incorreta. Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…São todas acentuadas.

    c) É uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

    Correta. Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

    É uma ditongo crescente, porque começa com semivogal (u) e termina com vogal (o).

    d) É uma paroxítona terminada em ditongo decrescente.

    Incorreta. Para ser ditongo decrescente, deve começar com vogal (a, e , o) e ir para semivogal (i, u)

    Ex: pônei

    e) É uma oxítona terminada em ditongo crescente.

    Incorreta. Não acentuam as oxítonas terminadas em ditongo crescente.

    GABARITO: C

  • gab; C

    O ditongo é crescente quando a segunda vogal do ditongo é a mais forte.

     Exemplos:

    Qua-se. Goe-la, a-quá-rio, sa-gui, fre-quen-te. 

    FOCO NOS ESTUDOS!

    Não desista NUNCA dos seus sonhos. Acredite!

  • ⨠ Ditongo: apresenta semivogal (i,u) e vogal (a,e,o) ou vice-versa.

    Crescente = semivogal + vogal;

    Decrescente = vogal + semivogal. (Brasileira = Bra-si-lei-ra)

    NÃO SE SEPARAM OS DITONGOS E TRITONGOS:

    AU-LAS = ditongo decrescente oral.

    GUAR-DA = ditongo crescente oral.

    A-GUEI = tritongo ora

    Oxítonas ↳ Última sílaba tônica.

    Paroxítonas ↳ Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas ↳ Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".

    Ditongos abertos  ÉU, ÉI, ÓI.

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b)Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e

    DITONGO".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em Iou R”: Semi |Super.

  • Errei, pensei que fosse uma proparoxítona. Aprendi hoje que na separação silábica não se separam ditongos e tritongos. Então tem que ficar ligado também nos hiatos, para não errar nesses pequenos detalhes.

  • ob--quio (no Brasil) No Brasil é chamado paroxítona (Brasil)

    ob--qui-o (no Portugal e restante ) No Portugal e restante CPLP, é uma palavra proparoxítona (acento tónico na antepenúltima sílaba).


ID
3658726
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

Em “Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular”, a conjunção grifada estabelece entre as orações ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ “Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular”.

    ➥ Temos, em destaque, uma locução conjuntiva subordinativa condicional. Exprime a condição para que algo possa vir a ocorrer, alguns exemplos são: se, caso, contanto que, desde que, etc.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão quer saber o valor semântico da conjunção "desde que" em “Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular”. Vejamos:

     . 

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) Proporção.

    Errado.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

     . 

    B) Condição.

    Certo. No caso desta questão, "desde que" é conjunção subordinativa condicional. Lembrando que, em algumas situações, o "desde que" também pode ser conjunção subordinativa temporal ou causal.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Desde que você estude muito, passará no concurso.

     . 

    C) Finalidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     . 

    D) Concessão.

    Errado.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     . 

    E) Consequência.

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular”

    desde que -> Oração -> Período Composto -> Subordinada -> Sindética

    Este conectivo apresenta uma ideia de Condição.

  • Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular”

    desde que -> Oração -> Período Composto -> Subordinada -> Sindética

    Este conectivo apresenta uma ideia de Condição.

  • Equivalente: Se conjugado corretamente, então qualquer verbo servia.

  • GAB B : Locução conjuntiva subordinada condicional


ID
3658729
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

O uso das reticências em “Não sou daqueles que...” demonstra que o personagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou: — Senhor Presidente: eu não sou daqueles que... O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular: — Não sou daqueles que... Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa? — ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo

    ➥ As reticências marcam a indecisão do personagem, visto que ele não sabia se utilizava o plural ou o singular.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Haja paciência para ler um texto desse.

  • Rapaz se eu não leio o texto eu tinha ido com tudo na B kkk

  • Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

    ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

  • Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. 

    TINHA RECEIO DE FALAR ERRADO .

  • Texto bonzão kkkkkkkkkkkk

  • Não precisava ler o texto todo, logo no início dele já tem a frase hesitante, basta descer mais duas linhas que já deixa explícito o motivo da hesitação, o receio de falar errado.

    Galera, 99% das questões de português dessa banca não precisa ler o texto pra responder, no enunciado já tem tudo, prestem atenção.


ID
3658732
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

Ao analisar a regência do verbo “levar” em “qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:...”, pode-se afirmar que se trata de um verbo:

Alternativas
Comentários
  • A regência do verbo levar, quando bitransitiva, ou seja, no aspecto transitivo direto e indireto, significa passar de um lugar para outro. De acordo com o texto, apresentado pelo discurso do deputado, é possível notar grande confusão desse em relação às regras gramaticais, no seguinte trecho: "O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular..."

    Nesse sentido, o verbo levar como transportar, dentro do contexto, seria o de fazer passar de um lugar para o outro, no caso do verbo (que estaria em determinado sentido, por exemplo, no singular) ao plural (para outro sentido). Portanto, o verbo levar, na sua regência bitransitiva, deve ser entendido como aquele que passa de um lugar a outro, o que é bem representado no trecho em que se questiona se o verbo ia para o singular ou para o plural.

    Logo, ao analisar a regência do verbo “levar” em “qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:...”, no sentido de transportar, o verbo só pode ter ido do singular ao plural, o que mostra que o interlocutor continua com a dúvida, sobre como estabelecer a concordância. Assim, é possível classificar sintaticamente: levar (VTDI) o verbo (OD) ao plural (OI).

  • A regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto).

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VTDI: Verbo Transitivo Indireto

    VI: Verbo Intransitivo

    qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:...”

    O termo a ser analisado é um VTDI, ou seja, reclama dois complementos verbais: objeto direto (o verbo) e um objeto indireto (ao plural), introduzido por preposição “a”. Dá-se o nome também de verbo bitransitivo.

    a) De ligação.

    Incorreto. Os verbos dessa natureza ligarão (como sugere o nome) o predicativo do sujeito ao sujeito. Estes verbos exemplificam-nos: estar, ser, permanecer, etc.;

    b) Intransitivo.

    Incorreto. Para ser intransitivo, não deveria apresentar objeto. Isso ocorre com verbos a exemplo do dormir, existir, morrer, etc.;

    c) Transitivo direto.

    Incorreto. Esses verbos apresentam apenas objeto direto, a exemplo do amar, comprar, buscar, etc. No caso em tela, há dois objetos: um direto, outro indireto;

    d) Transitivo indireto.

    Incorreto. Esses verbos apresentam apenas objeto indireto, a exemplo do crer, corresponder, cooperar, etc. No caso em tela, há dois objetos: um direto, outro indireto;

    e) Transitivo direto e indireto.

    Correto. Vide detalhamento inicial.

    Letra E

  • Moço, bora resumir:

    Quem leva, leva alguma coisa (OD) a algum lugar (OI).

    GABA: VTDI

  • A banca foi ligeira, colocou o "sempre" depois do verbo pra atrapalhar, mas ele poderia estar antes e aí sim o entendimento de objeto direto e indireto ficaria claro....

    "qualquer um sabia que SEMPRE levava o verbo ao plural"

  • qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural

    levava algo=verbo a algum lugar=ao plural


ID
3658735
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

Os termos grifados no período “embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...” podem ser classificados gramaticalmente como sendo, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...”

    ➥ Temos, respectivamente:

    ➥ EMBORA (=conjunção subordinativa concessiva). As conjunções subordinativas concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

    ➥ CÔNSCIO (=adjetivo, marca algo ou alguém que sabe, que tem noção clara).

    ➥ RESPONSABILIDADES (=substantivo, nomeia algo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão quer que classifiquemos gramaticalmente os termos grifados na frase “embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...”. Vejamos:

    Embora é conjunção subordinativa concessiva.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    .

    Cônscio é um adjetivo.

    "Cônscio" é aquele que tem conhecimento; que sabe muito bem aquilo que faz; que tem consciência daquilo que ocorre ao redor.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    .

    Responsabilidades é um substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    Gabarito: Letra C

  • A relação entre subordinação e coordenação é feita da seguinte maneira:

    Na coordenação há uma relação de independência entre os termos. Exemplo:

    Maria lava e joana passa.

    se eu digo: Maria lava. não uma relação de dependência entre o a primeira e segunda oração.

    Na Subordinação há p inverso e os termos dependem .

    Matheus disse que seria fácil

    se eu digo: "matheus disse " o sentido fica incompleto.

    Por isso, temos uma relação de subordinação como resposta.

  • Assertiva C

    Conjunção subordinativa – adjetivo – substantivo.

  • DECORE AS CONJUNÇÕES COORDENADAS - " ECA3" :

    E - Explicativa

    C - Conclusiva

    A 3 - Aditiva, Alternativa e Adversativa

    Força, galera !


ID
3658738
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 

Eloquência Singular


Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:

— Senhor Presidente: eu não sou daqueles que...

O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No entanto, podia perfeitamente ser o singular:

— Não sou daqueles que...

Não sou daqueles que recusam... No plural soava melhor. Mas era preciso precaver-se contra essas armadilhas da linguagem — que recusa?

— ele que tão facilmente caia nelas, e era logo massacrado com um aparte. Não sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:

— ...embora perfeitamente cônscio das minhas altas responsabilidades como representante do povo nesta Casa, não sou...

Daqueles que recusa, evidentemente. Como é que podia ter pensado em plural? Era um desses casos que os gramáticos registram nas suas questiúnculas de português: ia para o singular, não tinha dúvida. Idiotismo de linguagem, devia ser.

— ...daqueles que, em momentos de extrema gravidade, como este que o Brasil atravessa...

Safara-se porque nem se lembrava do verbo que pretendia usar:

— Não sou daqueles que...

Daqueles que o quê? Qualquer coisa, contanto que atravessasse de uma vez essa traiçoeira pinguela gramatical em que sua oratória lamentavelmente se havia metido de saída. Mas a concordância? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, no singular. Ou no plural:

— Não sou daqueles que, dizia eu — e é bom que se repita sempre, senhor Presidente, para que possamos ser dignos da confiança em nós depositada...

Intercalava orações e mais orações, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de se definir por esta ou aquela concordância. Ambas com aparência castiça. Ambas legítimas. Ambas gramaticalmente lídimas, segundo o vernáculo:

— Neste momento tão grave para os destinos da nossa nacionalidade.

Ambas legítimas? Não, não podia ser. Sabia bem que a expressão "daqueles que" era coisa já estudada e decidida por tudo quanto é gramaticoide por aí, qualquer um sabia que levava sempre o verbo ao plural:

— ...não sou daqueles que, conforme afirmava...

Ou ao singular? Há exceções, e aquela bem podia ser uma delas. Daqueles que. Não sou UM daqueles que. Um que recusa, daqueles que recusam. Ah! o verbo era recusar:

— Senhor Presidente. Meus nobres colegas.

A concordância que fosse para o diabo. Intercalou mais uma oração e foi em frente com bravura, disposto a tudo, afirmando não ser daqueles que...

— Como?

Acolheu a interrupção com um suspiro de alívio:

— Não ouvi bem o aparte do nobre deputado.

Silêncio. Ninguém dera aparte nenhum.

— Vossa Excelência, por obséquio, queira falar mais alto, que não ouvi bem — e apontava, agoniado, um dos deputados mais próximos.

— Eu? Mas eu não disse nada...

— Terei o maior prazer em responder ao aparte do nobre colega. Qualquer aparte.

O silêncio continuava. Interessados, os demais deputados se agrupavam em torno do orador, aguardando o desfecho daquela agonia, que agora já era, como no verso de Bilac, a agonia do herói e a agonia da tarde.

— Que é que você acha? — cochichou um.

— Acho que vai para o singular.

— Pois eu não: para o plural, é lógico.

O orador seguia na sua luta:

— Como afirmava no começo de meu discurso, senhor Presidente...

Tirou o lenço do bolso e enxugou o suor da testa. Vontade de aproveitar-se do gesto e pedir ajuda ao próprio Presidente da mesa: por favor, apura aí pra mim, como é que é, me tira desta...

— Quero comunicar ao nobre orador que o seu tempo se acha esgotado.

— Apenas algumas palavras, senhor Presidente, para terminar o meu discurso: e antes de terminar, quero deixar bem claro que, a esta altura de minha existência, depois de mais de vinte anos de vida pública...

E entrava por novos desvios:

— Muito embora... sabendo perfeitamente... os imperativos de minha consciência cívica... senhor Presidente... e o declaro peremptoriamente... não sou daqueles que...

O Presidente voltou a adverti-lo que seu tempo se esgotara. Não havia mais por que fugir:

— Senhor Presidente, meus nobres colegas!

Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito de desfechou:

— Em suma: não sou daqueles. Tenho dito.

Houve um suspiro de alívio em todo o plenário, as palmas romperam. Muito bem! Muito bem! O orador foi vivamente cumprimentado.

Fernando Sabino

O dilema do deputado orador é saber como se usa o verbo recusar, se no singular ou no plural, em “— Não sou daqueles que...”. De acordo com a norma culta da Língua Portuguesa, o verbo deveria ficar:

Alternativas
Comentários
  • No plural, concordando com o sujeito “que”, cujo antecedente é o termo “aqueles”, que está no plural.

  • Plural.

    Não sou daqueles que (os quais) recusam . .. lá, lá lá.

    O que pode ser substituido por os quais, portanto, é um pronome relativo cujo referente é o termo antecedente aqueles.

    @ocivilengenheiro

  • D

    D) No plural, concordando com o sujeito “que”, cujo antecedente é o termo “aqueles”, que está no plural.

    Ex: Não sou daqueles que recusam

    Verbo: Recusar vai para o plural, concordando com o sujeito que, cujo antecedente é aqueles

    Ex: O Menino que convidou você para a despedida é bonito.

    Verbo : Convidar concordando com o antecedente do " que ", o menino.

  • Item D

    Questão linda, didática, essa Banca é raíz.

    O "que" é sujeito oracional, retoma "daqueles" porque é pronome relativo, e o termo antecedente está no plural.

  • Percebam que "que" é o sujeito da oração e retoma "daqueles", logo, deve ficar o verbo no plural, já que o pronome retoma uma palavra no plural.

    Gabarito: letra D!

  • excelente questão, caso de pronome relativo, aonde ele tem função de sujeito.

  • Quando o sujeito for o pronome relativo QUE o verbo concorda com o antecedente do relativo.


ID
3658741
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando os componentes de um computador, determine aquele que integra a CPU à memória e aos periféricos.

Alternativas
Comentários
  • barramentos é um conjunto de condutores por onde trafegam sinais que efetivam a comunicação entre Componentes de um computador.

     - barramento de sistema: ponte norte/ponte sul.

                - Barramento de endereços;

                - Barramento de controle;

                - Barramento de dados;

                - Barramentos internos; liga os slots da placa mãe > notbook, leitor de blu-ray, placa de vídeo.

                - Barramentos externos > liga os periféricos.. mouse, teclado, monitor, impressora, webcam, liga as portas de comunicação

     Tipos de barramentos:

    - ISA;

    - PCI;

    - AGP;

    - PCI EXPRESS ou PCIe, PCI –EX > ATUAL NAS MÁQUINAS

  • Barramento é um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos, como a CPU, a memória e outros periféricos. São as linhas de transmissão que transmitem as informações entre o processador, memória e todos os demais periféricos do computador

  • chipset é um conjunto de componentes eletrônicos de baixa capacidade, em um circuito integrado, que gerencia o fluxo de dados entre o processador, memória e periféricos. É normalmente encontrado na placa mãe.

    Barramento é um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos, como a CPU, a memória e outros periféricos. (GABARITO)

    Disco rígido é um componente de hardware do computador. Sua utilidade é o armazenamento de dados.

    Bios - Programa - memória permanente (ROM), executado por um computador quando ligado, responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional. Dispositivo de entrada e saída da máquina, já vem de fábrica na placa mãe.

    IDE (Integrated Drive Electronics) é uma interface que foi criada para conectar dispositivos ao computador. Refere-se aos tipos de cabos e portas usados ​​para conectar alguns discos rígidos e unidades ópticas entre si e com a placa-mãe . Um cabo IDE, portanto, é um cabo que atende a essa especificação.

  • Gabarito: LETRA B

    BARRAMENTOS: São caminhos para troca de dados entre circuitos e normalmente utilizam comunicação paralela.

    EXEMPLOS: o barramento local que existe na Placa-Mãe e liga a UCP à RAM e os barramentos I/O (Input/Output) que permitem a conexão de placas adicionais à placa-mãe, interligando componentes, dispositivos.

  • Questão pra eletricista kkk essa banca na área da informática não pede noção, querem tecnicos


ID
3658744
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marque a alternativa com o componente integrante de um disco rígido mecânico que é responsável por mover o braço da cabeça de leitura e gravação.

Alternativas
Comentários
  • A - Eixo

    É a estrutura responsável por fazer o disco do HD girar.

    B - Prato

    É o local onde os discos do HD são armazenados.

    C - USB

    É e memória flash drive, um dispositivo de entrada e saída. Não tem a ver com o HD.

    D - Atuador

    O atuador presente na estrutura do HD é o responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos.

    E - Chipset

    São componentes eletrônicos de baixa capacidade, que gerenciam o fluxo de dados entre processador, memória e periféricos. Também não está relacionado ao disco rígido, pois são encontrados na placa mãe, normalmente.

  • Questão de grande cultura para o concurseiro... Não se desespere, pois é so uma questão de conhecimento

  • Conteúdo de informática é infinito!

  • Engenharia da computação, só pode! Daqui a pouco vão perguntar qual a carga elétrica suportável pelos condutores da placa mãe.

    Eixo -> permite o disco girar;

    Pratos -> são os discos em si, em que são gravados os dados em massa;

    Atuador -> responsável por mover o braço atuador

    Eixo atuador -> permite a rotação do braço atuador

    Imagem disso: https://www.infowester.com/img_art/hd_dentro.jpg

  • Sou da área de TI sabia a resposta da questão, mas questão desse tipo pra quem não é da área e maldade.

  • Sacanagem nunca imaginava isso para quem estuda para concursos nível médio e superior por que os professores não explica

  • Fui pela que nunca ouvir falar. #oremos .

  • Questão pra desesperar o concurseiro, pelo amor de Deus!

  • gente que pergunta é essa????
  • Meu Deus do céu!

  • Questão pra mecânico. Só acertei porque é o mesmo sistema de atuador de freio kkkkk

  • Eu conheço um cara que é formado em T.I e se lascou na prova da idib na parte de informática. Eles querem especialistas, isso nāo é noções de informática.

  • Item D correto.

    Resolvi no chute, mas as outras alternativas são absurdas, não acham?

  • saudades de quando "noções de informática" significava "noções" mesmo .... :/

  • Questões como essa fazem os cursinhos pensarem 10x antes de elaborar cursos que sejam elaboradas por essa banca

  • Mds, questão para engenheiros civis. Absurdo

  • Só eu que amo a IDIB ? É muita originalidade deles ! kkkk

  • O tipo de questão que não mede conhecimento e não contribui em nada na vida do concurseiro que não é da área de TI.

  • Não perco tempo estudando informática. Não tem caminho certo. Assunto infinito. Nome do braço do disco Rígido, pelo amor de Deus!


ID
3658747
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas:


I. Registrador é uma memória auxiliar do tipo de entrada e saída de dados.

II. Memória RAM é um dispositivo apenas de saída de dados.

III. Mouse óptico é um dispositivo apenas do tipo de entrada de dados.


Analisando as afirmativas acima, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • II. Memória RAM é um dispositivo apenas de saída de dados.

    INCORRETA

    A memória RAM é uma memória que permite leitura e gravação, ou seja, leitura e escrita de dados. Logo, não é um dispositivo apenas de saída e sim de entrada/saída.

  • Esse apenas (afirmação III), no sentido amplo da coisa, ta errado! Existem mouses que retornam dados sim!

    Porém, pelo bom senso e pela regra geral, ele é de entrada.

  • Veja comigo..

    I. registrador é a memória dentro da própria CPU (Entrada / Saída)

    II. Periféricos mistos (Entrada e Saída): São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos citar: Disquete, Disco Rígido, Modem, Placa de Rede, e as Memórias (RAM e CACHE). Nestes dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada) e GRAVAR (saída).

    III. O mouse em regra é um dispositivo de entrada.

  •  rEgIStrador > Entrada I Saída

  • Os Registradores estão dentro da própria Unidade Central de Processamento de Dados (CPU) e juntamente com a Unidade Lógica e Aritmética (ULA) e a Unidade de Controle (UC) constituem uma memória PRINCIPAL e não auxiliar como a questão afirma na assertiva I.

    A afirmativa II está incoerente, uma vez que a Memória RAM insere e retorna valores da CPU.

  • Gabarito: Letra C


ID
3658750
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere a função SEERRO() do Microsoft Excel 2013 no idioma português-brasileiro e marque a alternativa que indica sua finalidade quando utilizado com seus argumentos digitados corretamente.

Alternativas
Comentários
  • > função =SEERRO() - interceptar e manipular erros em uma fórmula: retorna um valor especificado se uma fórmula gerar um erro; caso contrário, retorna o resultado da fórmula. 

    > Gabarito A

  • Assertiva A

    Retorna um valor especificado se uma fórmula gerar um erro; caso contrário, retorna o resultado da fórmula.

    =SEERRO(valor,valor_se_erro)

    valor – é o argumento que será verificado quanto ao erro. Esse argumento é obrigatório.

    valor_se_erro – Também é obrigatório, e esse é o valor que deve ser retornado se a fórmula gerar um erro.

    Repare !

    Nessa função, são considerados os seguintes tipos de erros: N/D, VALOR!, REF!, DIV/0!, NÚM!, NOME? e NULO!

  • A) Função SEERRO - Retorna um valor especificado se uma fórmula gerar um erro; caso contrário, retorna o resultado da fórmula. (gabarito)

    B) Função E - Retorna VERDADEIRO se todos os seus argumentos forem VERDADEIROS.

    C) Função JUROSACUM - Retorna a taxa de juros acumulados de um título que paga uma taxa periódica de juros.

    D) Função DIST.BETA - Retorna a função de distribuição cumulativa beta.

    E) Função CÉL - Retorna informações sobre a formatação, a localização ou o conteúdo de uma célula.

  • Gabarito: LETRA A

    A função "SEERRO" serve para adicionar uma expressão ou símbolo para aparição na célula que resultar em erro.

    EXEMPLO: #N/D, #VALOR!, #REF!, #DIV/0!, #NÚM!, #NOME? ou #NULO!

  • Explicação sobre a funcionalidade da fórmula:

    https://www.youtube.com/watch?v=UP22Hg00voM

  • Você pode usar a função SEERRO para interceptar e manipular erros em uma fórmula. SEERRO retornará um valor especificado se uma fórmula for avaliada como um erro; caso contrário, retorna o resultado da fórmula.

    fonte:suporte microsoft

  • O interessante dessa banca é que ela usa os idiomas no Português de Portugal e no Português do Brasil. Quando ela usar o PT_BR ela deixa explícito no enunciado.


ID
3658753
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o sistema operacional Windows 10, marque a alternativa com o nome do assistente virtual que funciona em todos os seus dispositivos e se integra a centenas de aplicativos do Windows.

Alternativas
Comentários
  • Resposta E.

    CORTANA: Assistente digital da Microsoft desenvolvido para interagir com o usuário, auxiliar na realização de tarefas. Tecla de atalho Win+C

  • GAB E

    CORTANA---A SIRI DO WINDOWS

  • Assertiva E

    Cortana = Win +r

  • Graças a aula do professor Rodrigo Schaeffer que acabei de assistir consegui acertar essa!

  • Gabarito: LETRA E

    É um agente digital que ajuda o usuário a realizar tarefas. Esse agente digital pode ser controlado por voz ou pelo teclado.

    EXEMPLOS: ajuda o usuário a enviar lembretes com base na hora, em locais ou em pessoas; rastrear pacotes, interesses e voos; enviar e-mails e SMS; gerenciar o calendário; criar e gerenciar listas; encontrar fatos, arquivos, locais e informações.

  • Atenção !

    No Windows 8 - W + C = Barra charms

    No Windows 10 - W + C = Cortana

  • Cortana (Win+C)

    -Ajuda ao usuário

    -É possível se comunicar via oral ou escrita


ID
3658756
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As células abaixo são da planilha eletrônica Excel 2013.


A1 = B2

B2 = 15

C3 = 15

C5 = ((A1 + B2 + C3)/3)^2


De acordo com essas informações, calcule o valor de C5.

Alternativas
Comentários
  • c5=[(15+15+15)/3]²

    c5=(45/3)²

    c5=2025/9

    c5=225

  • ((15+15+15)/3^2

    (45/3)^2

    15^2

    C5 = 225

  • c5=(15+15+15) /3^2

    c5=(45/3)^2

    c5=15^2

    c5=225

  • A1 = B2

    B2 = 15

    C3 = 15

    C5 = ((A1 + B2 + C3)/3)^2

    RESOLUÇÃO:

    C5=((15+15+15)/3)^2

    C5=((45)/3)^2

    C5=15^2

    C5=225

  • A questão aborda conhecimentos acerca da ordem de execução dos operadores matemáticos no Excel. 

     

    Antes de analisarmos as alternativas, vale destacar a ordem de execução dos operadores matemáticos: 

    A ordem de execução dos operadores matemáticos é a seguinte:   

    1º - Calculam-se os termos em parênteses.   

    2º - Calculam-se os expoentes.   

    3º - Calculam-se as multiplicações e divisões. 

    4º - Calculam-se as somas e subtrações.   

     

    Agora basta analisar a fórmula trazida pelo enunciado, aplicar os valores às células e seguir a ordem de execução dos operadores matemáticos, começando pelo termo em parênteses: 

     

    ((15 + 15 + 15)/3)^2 = ((30+15)/3)^2 = (45/3)^2 = 15^2. 

     

    Para finalizar, basta calcular a exponenciação: 

    15^2 = 225. 

    Gabarito – Alternativa E.


ID
3658762
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dê a negação de:


∃x ∈ R, x3 = x + 2

Alternativas
Comentários
  • A negação de Existe um X é Para todo

    A negação de igual é diferente. o X^3 Se mantém.

    Assertiva letra A

  • x ∈ Rx3 ≠ x + 2

    alguém poderia explicar

  • sangue de Jesus tem poder

  • ∀ - qualquer que seja

    ∈ - pertence

  • O primeiro símbolo é um quantificador existencial, representa a existência de no mínimo um elemento dentro de uma determinada característica. A questão diz que existe X que pertence a R... que é igual a x+2. Pra entender: diz que existe banana que é igual a melancia, você nega dizendo que qualquer banana é diferente de melancia. O quantificador QUALQUER (para todo) é representado pelo A de cabeça pra baixo e depois é só trocar o sinal de igual pelo de diferente, o resto permanece inalterado.

    Assusta, mas é tranquila!

    Erros? avisa aí!

  • Saravá,

    Cruz credo

    Está amarrado em nome de Jesus

  • Veio na minha mente o Professor Renato falando "daí, você olha pra questão e diz MEU DEUS..."

  • Há algumas formas de negar proposições categóricas, mas vou me ater ao exemplo da questão.

    Tradução:

    ∃x ∈ R = Existe algum x, tal que x pertence a R

    x³ = x + 2 = x³ = x + 2

    (A negação de existe um ou pelo menos um, nesse caso, é todo), logo:

    ∀x ∈ R =  Para todo x, se x pertence a R

    x³ ≠ x + 2 = x³ ≠ x + 2 (a negação de igual (=) é diferente (≠))

    Logo, o gabarito é a alternativa A.

    Breve revisão:

    ∃x = Existe algum x, pelo menos um x;

    ~∃x = Nenhum x; e

    ∀x = Todo x.

    Fonte: Livro "Raciocínio Lógico-Matemático: Fundamentos e Métodos Práticos - Josimar Padilha"

  • Só quem Trabalhar na nasa responderia essa numa prova!

  • vai quebrando senhor toda maldição e feitiçaria em nome de jesus que o sangue de jesus tem poder vai caindo por terra deus de ministério e poder glória aleluia jesus o deus fazendo a obra receba aí

  • QUE CABARÉ É ESSE, PUTARIA MASH

  • Resolução: https://www.youtube.com/watch?v=ssYe4JOWMNA

  • Dica:

    ∀ x = todo (universal) equivale a: todo A é B ou Qualquer A é B

    ∃x = algum (particular) equivale a: existe um A que é B, Ao menos um A é B...

    ~∃x = negação (não existe um A que é B) ou

    ∀ x = todo A não é B (a resposta estava nessa negação)

    Fonte: Josimar Padilha.

    É confuso e difícil, mas seguimos!


ID
3658771
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marque a alternativa que não representa uma equivalência lógica onde V é verdade e F é falso.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe o que aquele símbolo significa ?

  • Gabarito letra C

    Por Marcos Noé,Equipes Brasil Escola

    O símbolo em questão significa:≡ equivalente a

    @Fábio Lima

  • A letra (a ) é uma Equivalência lógica, pois indica que p é Verdadeiro que equivale à p.

    Letra (b) pode ser classificado como verdadeiro ou falso e equivale à p.

    Letra (C) não é uma equivalência, pois:

    p v q apresenta mais de uma possibilidade para ser verdadeira, ou seja ,pode ser v v, v f ou f v. Já p ^ q para ser verdadeira precisa que todas sejam verdadeiras.

    Letra (d) negação da negação é uma afirmação.

    Letra (e) quando o valor lógico é o mesmo, teremos uma equivalência.

    Foi o que entendi dessa questão!!!

  • Não resolvi assim. Analisei q as duas eram uma contradição, já que são as mesmas letras em situações diferentes, e a equivalência os dois valores tem q ser iguais e aí não estão, uma contradiz a outra, sendo assim a reposta c. Analisei visualmente, não sei se aplica em outras.

  • Eu sequer entendi a questão!

  • Essa questão cabe recurso, tem 2 assertivas que são subjetivas.

    assertiva C : p ∨ q ≡ p ∧ q

    Se "p" e "q" forem verdade -> V v V <=> V ^ V, haverá equivalência

    na assertiva E: se "p" e "q" forem verdades, então V<=> V, também haverá equivalência.

    Essa questão deveria ser anulada.

  • Apesar de lê todos os comentários, não consegui compreender essa questão.

  • Alguém poderia explicar essa questão?

  • https://www.youtube.com/watch?v=ESD-4NhaH5U&ab_channel=Prof.ThiagoCarvalhoSousa

    para melhor entendimento!

  • ≡ significa equivalência

    Nas alternativas em que a proposição tem as letras V ou F (consideram-se que elas são sempre Verdadeiras ou sempre Falsas, respectivamente)

    Ex: letra a) p ∧ V ≡ p (faz a tabela verdade, mas há somente a proposição p)

    p V (p ^ V) logo a proposição p ∧ V é logicamente equivalente a p

    v v v

    f v f

  • na letra C eu entendi assim:

    p ou q --> tanto faz uma ou a outra; com o "ou", se uma faltar, a outra continua tornando a proposição verdadeira.

    p e q -->ambas são necessárias; se uma faltar, a proposição será falsa.

    Considerando todas as possibilidades, não haverá equivalência quando na proposição "e" houver falta de P ou Q. Então não há equivalência.

  • Eu coloquei a letra C por considerar que não tinha como ser uma equivalência, mas não entendi o motivo da letra E ser uma equivalência.

ID
3658774
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Encontre o próximo número da sequência:


2, 10, 40, 120,____

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(A)

    2 (x5) 10 (x4) 40 (x3) 120 (x2) 240

  • as tecnicas que vc pode usar para tentar resolver problemas como esse sao :

    1 - fatoração

    2- subtraçao do segundo termo pelo primeiro e assim sucessivamente

    3 - divisao do segundo termo pelo primeiro e assim sucessivamente

    nesse caso usei a divisao e encontrei um padrao de comportamento onde percebi que os decresciam

  • 2  10 40 120 240

    (x5)   (x4)  (x3)   (x2) 


ID
3658777
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Nesse cenário, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (A)Durante o período noturno, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo por determinação judicial.ERRADO

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    (B)A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada sempre pela lei brasileira.

    ERRADO

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    (C)A lei penal não retroagirá, salvo para condenar o réu em pena mais grave.ERRADO

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    (D)Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente

    (E)A prática do racismo constitui crime imprescritível e afiançável.

    ERRADO

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    GABARITO LETRA=D CF/88 ART.5

  • Analise comigo..

    A) São exceções a inviolabilidade de domicilio:

    I) Flagrante delito

    II) Desastre

    III) Prestação de socorro

    Nesses casos - Qualquer dia e qualquer hora.

    IV) Ordem judicial - Durante o dia.

    ENTENDIMENTOS DO STF:

    I) Casa é o local onde se exerce profissão ou residência.

    II) A busca em veículo é considerada pessoal.

    B) Aqui tenha em mente o seguinte: Será a lei Brasileira sempre que for mais benéfica que a do de cujus .

    não sendo benéfica = lei do de cujus .

    C) A retroatividade da lei penal só acontece em sentido benéfico.

    D) Requisitos para o direito de reunião:

    I) Pacífica

    II) Sem armas

    III) Locais abertos ao público

    IV) Não pode frustar outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

    E) São inafiançáveis:

    (RA -GA )/ RACISMO / GRUPOS ARMADOS / (3 TH ) - ( TORTURA/ TRÁFICO /TERRORISMO / HEDIONDOS

    SÃO IMPRESCRITÍVEIS

    Ra-GA

    São insuscetíveis :

    3TH

    Bons estudos!

  • RAÇÃO ------> Não tem fiança e não prescreve

    racismo e ação de grupos armados(imprescritíveis e inafiançáveis)

    HTTTP ---------> não tem graça, indulto nem anistia e também são inafiançáveis

    Hediondo

    Tráfico

    Tortura

    Prática do TERRORISMO.

    PERTENCELEMOS!

  • Racismo é imprescritível e inafiançável.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias individuais e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Durante o período noturno, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo por determinação judicial.

    Errado. A casa é asilo inviolável durante o dia inteiro e não somente durante o período noturno. O que acontece é que durante o dia, por determinação judicial, pode adentrar à casa, nos termos do art. 5º, XI, CF: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

    b) A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada sempre pela lei brasileira.

    Errado. Se aplicará a lei brasileira quando for mais benéfica que a do de cujus, não sei a brasileira mais benéfica, se aplica a lei do país do de cujus, nos termos do art. 5º, XXXI, CF: XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    c) A lei penal não retroagirá, salvo para condenar o réu em pena mais grave.

    Errado. Só há retroatividade quando em benefício ao réu e não em prejuízo, nos termos do art. 5º, XL, CF: XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    d) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, XVI, CF: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    e) A prática do racismo constitui crime imprescritível e afiançável.

    Errado. De fato, a prática do racismo constitui crime imprescritível, mas não afiançável. O racismo é inafiançável. Nos termos do art. 5º, XLII, CF: XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    Gabarito: D

  • situações em que mesmo sem consentimento pode-se adentrar:

    flagrante delito - namorado sequestrando a amada: polícia negocia e entrar assim que der

    desastre - vovó não quer deixar a mobília espanhola mas o morro tá vindo e defesa civil não quer nem saber, entra geral.

    prestar socorro - pessoa ligou para ambulancia mas desmaiou. SAMU não pensa duas vezes: ENTRA!

    durante o dia: cidadão está guardando furto de crime e policial bate à porta com mandado... dançou.

    lembra que com determinação judicial NÃO PODE DE NOITE, SÓ DE DIA. Se o cara fugiu e se escondeu em casa, e pela denuncia do vizinho a polícia confirmou que o zé tá lá dentro, tem que esperar o dia para entrar, porque a denuncia não configura flagrante...

    de dia - flagrante, desastre, socorro e mandado judicial

    de noite - flagrante, desastre e socorro.

  • É a 3a banca que vejo colocar afiançável ao invés INafiançável. Fiquem atentos, pois quando vc estiver na questão 42 da prova, o seu cérebro não terá tanta atenção.

  • •            Todos os crimes descritos no artigo 5º (Incisos XLII, XLIII e XLIV) são inafiançáveis;

    •            Racismo e Grupo Armados são Imprescritíveis;

    •            Os HTTTP são insuscetíveis de graça ou anistia;

    HTTTP - Hediondos, Terrorismo, Tráfico entorpecentes, Tortura

  • A letra ‘d’ é nossa resposta, consoante prevê o art. 5º, XVI, CF/88: “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”.

    Vejamos os erros das demais proposições trazidas pela banca:

    - Letra ‘a’: no inciso XI do art. 5º, nossa Constituição prevê que a entrada de um estranho em local considerado “casa” pode ocorrer com o consentimento do morador, ou sem o seu consentimento em 4 situações: (i) em hipótese de flagrante delito; (ii) em caso de desastre; (iii) para prestar socorro; (iv) ou, durante o dia, por determinação judicial. 

    - Letra ‘b’: no inciso XXXI do art. 5º, nossa Constituição determina que a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    - Letra ‘c’: no inciso XL do art. 5º, nossa Constituição assegura que a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

    - Letra ‘e’: por fim, nossa Constituição prevê que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei (é o que se lê no art. 5º, XLII, CF/88).

  • cuidado: o stf reconheceu q não é preciso aviso prévio

     

    “A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”

  • vou logo avisando, falei muito a palavra AVISO

    O direito de reunião deve ser exercido:

    De forma pacífica, sem armas, em locais abertos ao publico, independe de autorização, sendo exigido aviso previo.

    • STF entende que nao precisa de aviso prévio;
    • Deve afastar-se qualquer interpretação desse dispositivo que faça entender que é exigido o aviso prévio;
    • A ausência desse aviso prévio por si só nao acarreta em ilegalidade da reunião;
    • Existe a previsão desse aviso apenas para que a reuniao aconteça de forma pacifica e nao frustre outra reuniao;marcada para o mesmo local;
    • Esse aviso prescinde de formalidade.

    Entao sempre que possivel, deve haver o aviso prévio, porem se nao existir o aviso, nao implica que a reuniao será ilegal.

    "A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local."

    O artigo 15 do pacto de SAN JOSE é bem parecido:

    Artigo 15 - Direito de reunião

    É reconhecido o direito de reunião pacífica e sem armas. O exercício desse direito só pode estar sujeito às restrições previstas em lei e que se façam necessárias, em uma sociedade democrática, ao interesse da segurança nacional, da segurança ou ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

    (TJDF 2019 CEBRASPE) A Constituição Federal de 1988 garante, entre outros direitos e garantias fundamentais, que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde que seja concedida permissão por autoridade competente. (errado)

  • letra B; principio do PRÉLÈVEMENT

  • Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Nesse cenário, é correto afirmar que:

    A

    Durante o período noturno, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo por determinação judicial.

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    B

    A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada sempre pela lei brasileira.

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    C

    A lei penal não retroagirá, salvo para condenar o réu em pena mais grave.

    XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    D

    Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente

    E

    A prática do racismo constitui crime imprescritível e afiançável.

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;


ID
3658780
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do regime dos direitos e deveres individuais e coletivos, analise os itens abaixo:


I. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação imediata.

II. Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

III. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, na Câmara dos Deputados, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • ART 5º LXXVIII  § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.                                (Atos aprovados na forma deste parágrafo:  )

  • GABARITO B.

    I. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação imediata. - TÊM APLICAÇÃO IMEDIATA.

    II. Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. - CORRETO.

    III. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, na Câmara dos Deputados, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. - CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL.

  • Vai lê rapidinho filhão. kkkkkkkkk

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. 

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

  • Sem dúvidas, a melhor forma de aprender e exercitar o seu aprendizado é resolvendo questões!!

    Errei uma questão há uns tempos atrás que redigia o mesmo texto da assertiva III: ...'' Trados e convenções...que forem aprovados, na Câmara dos Deputados, em dois turnos, por três quintos dos votos''... Depois dessa nunca mais esqueci! rs

    Art. 5º - LXXVIII- § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

  • Cai...arrrrrrrr

    quando vc ta esperto e acha que não vai cai na pegadinha e olha que ta certo o percentual e não mudaram de 3/5 para 2/3 colocam só camara dos deputados no lugar de "em cada casa do congresso".

    affff...estão ligeirinhossss...ehheheheh... boa

  • Aprovação de emenda

    Cada casa (CN e SF)

    3/5

    2 turnos

  • Quem manda ler rápido? Aff

  •  

    A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais e coletivos assegurados na Constituição Federal. Nesse sentido, vejamos as alternativas comentadas:

    I. ERRADO. As normas que definem os DIREITOS fundamentais POSSUEM aplicação imediata. (art. 5º, §1º, CF) 

    Art.5º [...] § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata

    II. CORRETO. Os direitos e garantias expressos na Constituição NÃO excluem outros de outros regimes ou princípios adotados pela CF ou que integrem tratados internacionais dos quais o Brasil seja parte. (art. 5º, §2º, CF)

    Art. 5º. [...] § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    III. ERRADO. É necessária a aprovação, em CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL, em dois turnos, por TRÊS QUINTOS DOS VOTOS dos respectivos membros para que o tratado/convenção internacional sobre os direitos humanos seja equivalente à emenda constitucional. Vejamos o art. 5º, §3º, CF:

    Art.5º. [...] § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos.

    a) ERRADO. A alternativa I é errada.

    b) CORRETO.

    c) ERRADO. A alternativa I é errada. 

    d) ERRADO. A alternativa III é errada.  

    e) ERRADO. As alternativas I e III estão erradas.

    GABARITO: LETRA "B"

  • CONGRESSO NACIONALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

  • AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL , nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

     Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • BANCA MALICIOSA KKK É BOM ESTUDAR POR BANCA ASSIM.

    GAB : B

  • I - Tem aplicação imediata

    II - GABARITO

    III - Aprovado nas duas casas, duas vezes é votação de 3/5 de ambas as casas.

  • muita atenção, por pouco perderia essa questão. kk'

  • Bom, a III é decisiva! Qualquer tratado e convenção internacional tem que passar pelas casas! Se omitirem isso tá errado. Uma dica: Leia o item e tenta imaginar isso acontecendo...se sentir algo incompleto ou fácil demais para tamanha coisa, deve tá alguma coisa ocultada.

  • LETRA B.

    I - Os direitos fundamentais têm aplicação imediata e não aplicabilidade imediata, pois algumas normas constitucionais são de eficácia limitada e contida. 

    III- EM CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL.

  • Vamos analisar as afirmativas:

    - Afirmativa I: errada. Nos termos do art. 5º, §1º da CF/88, normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
    - Afirmativa II: correta. Esta é a previsão contida no art. 5º, §2º da CF/88.
    - Afirmativa III: errada. De acordo com o art. 5º, §3º, CF/88, a aprovação por este quórum deve ser obtida nas duas Casas do Congresso Nacional, e não apenas na Câmara dos Deputados. 

    Como apenas a afirmativa II está correta, a resposta da questão é a letra B.



    Gabarito: a resposta é a LETRA B.

  • § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos (3/5) dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • CAI FEITO UM PATINHO

  • Acerca do regime dos direitos e deveres individuais e coletivos, analise os itens abaixo:

    I. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais não têm aplicação imediata.

     As normas que definem os DIREITOS fundamentais POSSUEM aplicação imediata. (art. 5º, §1º, CF) 

    Art.5º [...] § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata

    II. Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    Art. 5º. [...] § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    III. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, na Câmara dos Deputados, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     É necessária a aprovação, em CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL, em dois turnos, por TRÊS QUINTOS DOS VOTOS dos respectivos membros para que o tratado/convenção internacional sobre os direitos humanos seja equivalente à emenda constitucional. Vejamos o art. 5º, §3º, CF:

    Art.5º. [...] § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos.

    Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

    A

    Apenas I.

    B

    Apenas II.

    C

    Apenas I e II.

    D

    Apenas II e III.

    E

    I, II e III.


ID
3658783
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

    Fundamento: Art. 29, VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:

    a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Município e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao subsídio máximos dos Vereadores, em Municípios de até dez mil habitantes. 

    Sobre o subsídio máximo dos Vereadores, vale dizer que a menor previsão encontrada na Constituição Federal é de 20% dos subsídios dos Deputados Estaduais, quando no Município contar com até 10.000 habitantes, nos termos do art. 29, VI, "a", CF, e, a maior, ocorre em Municípios com mais de 500.000 habitantes, oportunidade em que o subsídio será de 75% dos subsídios dos Deputados Estaduais, conforme art. 29, VI, "f", CF.

    Vejamos:

    a) Trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    Errado. O pagamento de 30% do subsídio dos Deputados Estaduais pago aos Vereadores ocorre em Municípios de 10.001 a 50.000 habitantes, nos termos do art. 29, VI, "b", CF: b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  

    b) Quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    Errado. O pagamento de 40% do subsídio dos Deputados Estaduais pago aos Vereadores ocorre em Municípios de 50.001 a 100.000 habitantes, nos termos do art. 29, VI, "c", CF: c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  

    c) Cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    Errado. O pagamento de 50% do subsídio dos Deputados Estaduais pago aos Vereadores ocorre em Municípios de 100.001 a 300.000 habitantes, nos termos do art. 29, VI, "d", CF: d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  

    d) Sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    Errado. O pagamento de 70% do subsídio dos Deputados Estaduais pago aos Vereadores ocorre em Municípios de 300.001 a 500.000 habitantes, nos termos do art. 29, VI, "e", CF: e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 

    e) Vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; 

    Gabarito: E 

  • MUNICIPIO:

    Lei Organica: 2 tunos, 10 dias, 2/3 dos membros da Camara (DDD)

    Composição da Camara (SEMPRE NUMERO IMPAR)

    MIN: 9 Ver --> 15k habitantes

    MAX: 55 Ver --> 8 milhoes de habitantes

    Subsidios dos vereadores:

    MIN = 20% dos deputados estaduais (10k habitantes)

    MAX= 75% dos deputados estaduais (+500k habitantes)

    A remuneração dos vereadores NAO ultrapassa 5% da receita

    A Câmara NÃO gastara mais que 70% da sua folha de pagamento, incluindo os gastos com vereadores.

    Crimes de responsabilidade

    --> Efetuar repasse que supere os limites da lei

    --> Nao enviar o repasse ate dia 20 de cada mes

    --> Enviar repasse menor fixada na Lei Orçamentária.

  • 20% - até 10 mil habitantes

    30% - 10-50 mil habitantes

    40% - 50.001 - 100 mil habitantes

    50% - 100.001 - 300 mil habitantes

    60% - 300.001 - 500 mil habitantes

    75% - + 500 mil habitantes

  • Em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a:

    A

    Trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    B

    Quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    C

    Cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    D

    Sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    E

    Vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

    Art. 29, VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:

    a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;  

  • Subsídio máximo dos vereadores

    até 10 mil habitantes ------------------------------------------ 20% do subsídio dos deputados estaduais

    de 10.001 A 50 mil habitantes -------------------------- 30% do subsídio dos deputados estaduais

    de 50.001 a 100 mil habitantes--------------------------- 40% do subsídio dos deputados estaduais

    de 100.001 a 300 mil habitantes ----------------------------- 50% do subsídio dos deputados estaduais

    de 300.001 a 500 mil habitantes ----------------------------- 60% do subsídio dos deputados estaduais

    de 500 mil habitantes acima ---------------------------------- 75% do subsídio dos deputados estaduais

    RUTE SABRINA


ID
3658786
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes, a composição das Câmaras Municipais deverá obedecer ao limite máximo de:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

    Fundamento: Art. 29, IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:  

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;

    questão de decoreba pura; essas são as mais nojentinhas

  • Dica pra esse tipo de questão: o número de vereadores varia de 9 a 55 [art. 29, IV, a) a x)], sempre aumentando de 2 em 2, logo, o único número que se encaixa nesse intervalo é o 15!

    Bons estudos!

  • Bastava saber que o número mínimo de vereadores é 9 e que não se tem quantidade de vereança em número par.

  • Quant. de Vereadores(+2 sempre ) Habitantes acrescentados Faixa de Habitantes

    9 Até 15.000

    11 +15.000 15.000 até 30.000

    13 +20.000 30.000 até 50.000

    15 +30.000 50.000 até 80.000

    17 +40.000 80.000 até 120.000

    19 +40.000 120.000 até 160.000

    21 +140.000 160.000 até 300.000

    23 +150.000 300.000 até 450.000

    25 +150.000 450.000 até 600.000

    27 +150.000 600.000 até 750.000

    29 +150.000 750.000 até 900.000

    31 +150.000 900.000 até 1.050.000

    33 +150.000 1.050.000 até 1.200.000

    35 +150.000 1.200.000 até 1.350.000

    37 +150.000 1.350.000 até 1.500.000

    39 +300.000 1.500.000 até 1.800.000

    41 +600.000 1.800.000 até 2.400.000

    43 +600.000 2.400.000 até 3.000.000

    45 +1.000.000 3.000.000 até 4.000.000

    47 +1.000.000 4.000.000 até 5.000.000

    49 +1.000.000 5.000.000 até 6.000.000

    51 +1.000.000 6.000.000 até 7.000.000

    53 +1.000.000 7.000.000 até 8.000.000

    55 Acima de 8.000.000 8.000.000

    Começa com 9 Até 15.000 habitantes

    Soma-se sempre 2 aos vereadores e estabelece a sequência de soma: 15.000; 20.000; 30.000; 40.000(repete 2x); 140.000; 150.000( repete 8x); 300.000; 600.000 (repete 2x); 1.000.000 até chegar 8.000 e "ser feliz"

    Foco, força e fé!

  • Sobre essa parte:

    1) número máximo de vereadores para cada número de habitantes é sempre ímpar

    2) mínimo são 9 com 15k habitantes

    3) máximo são com 8.000k habitantes

  • Questão simples, se for analisada. É o tipo de questão que o desespero provoca o erro, ao observar as alternativas é possível ver que três das alternativas apresentam números pares de vereadores, isso já ajuda a eliminá-las sem grande esforço. Sobram duas, sabendo que o número mínimo de vereadores é de 9, então elimina-se a alternativa "a" e sobra a resposta correta.

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Município e pede ao candidato que assinale o item correto, com relação ao número de vereadores em Município com mais 50.000 habitantes e de até 80.000 habitantes.

    Sobre a quantidade de Vereadores, vale expor que sempre será ímpar - de maneira que os itens "b", "c" e "d" estão incorretos. Além disto, a quantidade mínima é de 09 - de modo que o item "a" também está errado -, e máxima de 55.

    Vejamos as alternativas:

    a) Cinco Vereadores.

    Errado. A quantidade mínima é de 09, nos termos do art. 29, IV, "a", CF: IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;

    b) Dez Vereadores.

    Errado. O número de Vereadores sempre será ímpar.

    c) Vinte Vereadores.

    Errado. O número de Vereadores sempre será ímpar.

    d) Trinta Vereadores.

    Errado. O número de Vereadores sempre será ímpar.

    e) Quinze Vereadores.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 29,IV, CF: IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;  

    Gabarito: E

  • Galera que vai fazer prova para essa banca vale a pena se atentar que são apenas números ímpares que vão de 9 a 55.

    Com isso já matava a questão, não adianta brigar essa banca adora cobrar isso.

  • Uma dica que peguei aqui no QC, o número de vereadores é sempre um número ímpar, começando do 09, aumentando de 02 em 02 até o 55. Sabendo disso já dava para matar a questão.

    As vezes é preciso também ter estratégia. =)

  • Mín 9

    Máx 55

    Sempre em números ímpares!

  • acho tão desnecessário esse tipo de questão em prova ...vai influenciar em Q ? meu Deus do céu...

  • É muito relevante a dica dos números ímpares e de aumentar de dois em dois, a partir do 09. A questão passa a ser de "lógica" se olharmos por esse lado, se tornando mais fácil.

  • Em Municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes, a composição das Câmaras Municipais deverá obedecer ao limite máximo de:

    A

    Cinco Vereadores.

    B

    Dez Vereadores.

    C

    Vinte Vereadores.

    D

    Trinta Vereadores.

    E

    Quinze Vereadores

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;.

    Quant. de Vereadores(+2 sempre ) Habitantes acrescentados Faixa de Habitantes

    9 Até 15.000

    11 +15.000 15.000 até 30.000

    13 +20.000 30.000 até 50.000

    15 +30.000 50.000 até 80.000

    17 +40.000 80.000 até 120.000

    19 +40.000 120.000 até 160.000

    21 +140.000 160.000 até 300.000

    23 +150.000 300.000 até 450.000

    25 +150.000 450.000 até 600.000

    27 +150.000 600.000 até 750.000

    29 +150.000 750.000 até 900.000

    31 +150.000 900.000 até 1.050.000

    33 +150.000 1.050.000 até 1.200.000

    35 +150.000 1.200.000 até 1.350.000

    37 +150.000 1.350.000 até 1.500.000

    39 +300.000 1.500.000 até 1.800.000

    41 +600.000 1.800.000 até 2.400.000

    43 +600.000 2.400.000 até 3.000.000

    45 +1.000.000 3.000.000 até 4.000.000

    47 +1.000.000 4.000.000 até 5.000.000

    49 +1.000.000 5.000.000 até 6.000.000

    51 +1.000.000 6.000.000 até 7.000.000

    53 +1.000.000 7.000.000 até 8.000.000

    55 Acima de 8.000.000 8.000.000

    Começa com 9 Até 15.000 habitantes

    Soma-se sempre 2 aos vereadores e estabelece a sequência de soma: 15.000; 20.000; 30.000; 40.000(repete 2x); 140.000; 150.000( repete 8x); 300.000; 600.000 (repete 2x); 1.000.000 até chegar 8.000 e "ser feliz"

    Foco, força e fé!

  • Giovanna Morbecks matou a charada.


ID
3658789
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

À luz da Lei Municipal nº 3.305, de 22-10-2007, preencha corretamente esta lacuna: ______________ é o deslocamento do servidor de uma repartição para outra ou de uma unidade de trabalho para outra, dentro da mesma repartição.

Alternativas

ID
3658792
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os Municípios, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

    Erros e correções em vermelho:

    A) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara Municipal.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal (...)

    B) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em um único turno e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara Municipal.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal (...)

    C) O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de vinte por cento da receita do Município.

    Art. 29, VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

    D) A lei orgânica do Município precisa ser votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    CORRETA. VIDE ART. 29

    E) A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito será realizada no último domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder.

    II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder

  • Dos Municípios

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

    II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;        

    III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

    VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    FONTE: CF 1988

  • É incrível como isso é corado em prova de concurso!

    O DF e os municípios regem-se pelas leis D.D.D.´s

    Dez dias

    Dois turnos

    Dos terços dos votos.

    Bons estudos!

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Município e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara Municipal.

    Errado. Para aprovação da Lei Orgânica necessário se faz 2/3 dos membros da Câmara Municipal, nos termos do art. 29, caput, CF.

    b) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em um único turno e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara Municipal.

    Errado. A Lei Orgânica deve ser votada em dois turnos, com intervalo mínimo de 10 dias com 2/3 dos membros da Câmara Municipal de aprovação, nos termos do art. 29, caput, CF.

    c) O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de vinte por cento da receita do Município.

    Errado. O total de despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5%, nos termos do art. 29, VII, CF: VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

    d) A lei orgânica do Município precisa ser votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 29, caput, CF: Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    e) A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito será realizada no último domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder.

    Errado. A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito será realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato do que devam suceder. Aplicação do art. 29, II, CF: II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;   

    Gabarito: D

  • Sobre os Municípios, assinale a alternativa correta:

    A

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara Municipal.

    Dos Municípios

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    B

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em um único turno e aprovada por maioria simples dos membros da Câmara Municipal.

    Dos Municípios

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    C

    O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de vinte por cento da receita do Município.

    Art. 29, VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

    D

    A lei orgânica do Município precisa ser votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Dos Municípios

     Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    E

    A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito será realizada no último domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder.

    II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder


ID
3658795
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é possível afirmar que o servidor público estável só perderá o cargo:


I. Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a plenitude de defesa, sem possibilidade de intervenção do Poder Judiciário.

III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:      

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a plenitude de defesa, sem possibilidade de intervenção do Poder Judiciário. (II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa); 

    III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa. (III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa). 

  • Procedimento de avaliação periódica na forma de lei complementar.

  • ESTABILIDADE

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.        

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:      

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.         

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.        

    4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.       

  • A questão exige conhecimento acerca da Administração Pública, no tocante aos servidores públicos e pede ao candidato que julgue os itens abaixo. Vejamos:

    I. Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    Correto. Inteligência do art. 41, § 1º, I, CF: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;  

    II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a plenitude de defesa, sem possibilidade de intervenção do Poder Judiciário.

    Errado. De fato, o servidor estável pode perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a plenitude de defesa, nos termos do art. 41, § 1º, II, CF: § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; PORÉM, o Poder Judiciário pode, sim, intervir. Lembre-se da independência e harmonia dos Poderes.

    III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.

    Errado. A lei é complementar e não ordinária, conforme preceito do art. 41, § 1º, III, CF: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

    Portanto, apenas item I está correto.

    Gabarito: A

  • Existe a possibilidade de intervençao do Poder Judiciario nos processos administrativos por meio do Recurso Extraordinario.

  • três anos para estabilidade, três formas de perdê-la:

    Sentença Transitada em julgado

    processo adm com ampla defesa

    avaliação periódica conforme lei complementar

  • Questão muito mal formulada! Dá a entender que a sentença transitada em julgado é a única hipótese de perda de cargo, quando há outras possibilidades.

    Não chega a atrapalhar a resolução da questão, mas o texto da banca não é dos melhores.

  • De acordo com a Constituição Federal, é possível afirmar que o servidor público estável só perderá o cargo:

    I. Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:      

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;     

    II. Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a plenitude de defesa, sem possibilidade de intervenção do Poder Judiciário.

     (II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa); 

    III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei ordinária, assegurada ampla defesa.

    (III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa). 

    Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

    A

    Apenas I.

    B

    Apenas II.

    C

    Apenas III.

    D

    Apenas I e III.

    E

    Apenas II e III.

  • Gab A

    Expresso no texto

    Art. 41. São estáveis após 3 três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.        

    • estável só perderá o cargo:      
    1. em virtude de S.J.T.J;        
    2. mediante P. A - assegurada ampla defesa;        
    3. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de LEI COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa.   

ID
3658798
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Municipal nº 3.305, de 22-10-2007, analise os itens abaixo:


I. O servidor jamais poderá afastar-se temporariamente do exercício do cargo;

II. Os cargos públicos serão providos apenas por nomeação e recondução;

III. A posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossado;


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

Alternativas

ID
3833668
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000), a Contabilidade Pública alçou uma maior importância e valorização e a Lei 4.320/1964, que instituiu normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos. Pergunta-se, quais as características da Contabilidade Pública?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO a

  • O que está errado na alternativa C ?

  • FRED, O CORRETO É PREVISÃO DA RECEITA E FIXAÇÃO DA DESPESA ( SEMPRE). NA LETRA C ESTÁ AO CONTRÁRIO.

  • Tem por fim estudar, registrar, interpretar, selecionar, orientar, controlar, resumir e demonstrar os atos e fatos da administração pública; estão obrigadas a observas suas normas as pessoas jurídicas de direito público interno: a União, os Estados e Municípios e suas autarquias e fundações; seu objeto de estudo é a gestão do patrimônio das entidades públicas quanto aos aspectos contábil, orçamentário, financeiro, patrimonial e de resultado; e constitui-se num importante instrumento de planejamento e controle da gestão pública;

    O OBJETO DE ESTUDO É O PATRIMÔNIO PÚBLICO!!!!!!!!!!!!!

    Banca forçou pesado nesse gabarito!!!! Questão anulável!!!!

  • O erro na alternativa C, é que o é o foco da Contabilidade Societária, e o foco da Contabilidade Pública é o balanço de resultados, que trata da despesa e da receita.

  • Qual o erro da alternativa D?


ID
3833671
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às Receitas extraorçamentárias, as receitas que não fazem parte do orçamento de modo que não serão consideradas quando da fixação das despesas públicas. São receitas públicas apenas na acepção mais ampla do termo, uma vez que não poderá o administrador público contar com elas para custear despesas públicas previstas na peça orçamentária. Marque a opção que NÃO se refere às receitas extraorçamentárias:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Alienação de bens do imobilizado é Receita Orçamentário (Receita de Capital)


ID
3833674
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a norma doutrinária, as despesas públicas se dividem em: Orçamenta (autorizada na Lei Orçamentária Anual, Art. 12 da Lei 4,320/64 e Extraorçamentária – não consta em Lei Orçamentária Anual), identifique as despesas extraorçamentárias:

Alternativas
Comentários
  • Despesas extraorçamentárias: saída de recursos transitórios anteriormente obtidos sob a forma de receitas extraorçamentárias.

     

    Exemplo:

    ·        Restituição de depósitos;

    ·        Restituição de cauções;

    ·        Pagamento de restos a pagar;

    ·        Resgate de operações de crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO); entre outros.


ID
3833677
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São receitas públicas as entradas definitivas de todo e qualquer dinheiro nos cofres públicos. Em relação à origem, podem ser classificadas em originária, derivada e transferidas. Marque a opção que não se refere às receitas derivadas:

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA D

    Há duas formas de o Estado conseguir o dinheiro. São as chamadas receitas originárias e receitas derivadas.

    Receitas derivadas:

    • Receitas derivadas têm origem no patrimônio do particular e entram nos cofres públicos por meio de coação ao indivíduo.
    •  Poder de império 
    • EX.:Taxas, impostos, contribuições. multas, etc.

    Receitas originárias

    • As receitas originárias são auferidas com base na exploração do patrimônio do Estado
    • Receitas originárias estão sujeitas ao regime do direito privado
    • EX.: Preços públicos(Tarifa), etc.

    Como foi cobrado??

    (CESPE/AGU/2010) A cobrança de tarifas ou preço público corresponde a uma receita originária. (CERTO)

    (CESPE/TCE-ES/2012) As receitas públicas originárias decorrem do poder de império do Estado e da exploração de seu patrimônio e compreendem os preços públicos ou tarifas, as compensações financeiras e os ingressos comerciais. (ERRADO)

    (CESPE/ANTT/2013) As receitas advindas da exploração de atividade econômica estatal são classificadas, quanto à origem, como receitas originárias. (CERTO)

    (CESPE/ANTAQ/2009) Receita arrecadada de taxa é originária; receita arrecadada de preço público é derivada. (ERRADO)

    (CESPE/TCE-RO/2013) De acordo com as categorias econômicas, a receita pode ser classificada em receita originária e receita derivada. (ERRADO)

    (CESPE/CNJ/2013) Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de capital. (CERTO)

    RESUMÃO -> DA GALERA DO QC

     Classificação da Receita 

    A) Quanto à previsão:

    Orçamentária - prevista ou não na LOA, pertencem a Administração Pública

    Extraorçamentária - possuem caráter transitório e depois devem ser devolvidas em forma de despesa extraorçamentária. EX.: ARO, emissão de papel moeda, caução....

    B) Quanto à origem / coercitividade

    Originária - Estado = Particular: aluguél de imóveis, financiamentos, prestação de Serviços

    Derivada - Estado > Particular: impostos, taxas, multas.... 

    C) Quanto à regularidade

    Ordinárias - Regulares, frequentes. impostos, multas

    Extraordinárias - Desregulares, imprevistas: Operações de crédito

    D) Quanto à afetação patrimonial

    Efetivas - Afetam o Patrimônio Líquido (PL) do estado. Para quem entende de contabilidade, são os chamados fatos modificativos.

    Não efetivas - Não Afetam o PL. Nesse caso são os chamados fatos permutativos.

    E) Quanto à natureza

    Nesse caso, a classificação é separada em 6 níveis, composto por 8 dígitos:

    Categoria econômica ( 1 dígito):

    Receita de Capital: Em regra, são não efetivas, ou seja não afetam o PL do Estado.

    Receita Corrente: Em regra, são efetivas, ou seja, afetam o PL do Estado.

    Origem (1 dígito):****

    Elemento (1 dígito): Detalhamento da Origem

    Rúbrica (1 dígito): Detalhamento do Elemento

    Alínea ( 2 dígitos): Detalhamento da Rúbria

    Subalínea ( 2 dígitos): Detalhamento da Alínea . Nível mais analítico.

    É o famoso COERAS.

    Continua...

  • *** Sobre a Origem. Temos a origem das Receitas Correntes:

    Tributárias

    Contribuições

    Patrimoniais

    Agropecuárias

    Industriais

    Serviços

    Transferências Correntes

    Outras Receitas Correntes

    É o famoso TRI CO P A I S TRANS OU

    Nas Receitas de Capital, temos:

    Operações de Crédito

    Alienações de Bens e Rendas da Administração Pública

    Amortização de Empréstimos

    Transferências de Capital

    Outras Receitas de Capital

    É o famoso OPERA ALI AMOR TRANS OU


ID
3833680
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Conforme o Artigo 19 da LRF (LC nº. 101/2000), para fins do caput do art. 169 da Constituição Federal, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida. Marque a opção que determina esses percentuais:

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa: C

    Art. 19. a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    #oxenteavagaéminha

  • Conforme o Artigo 19 da LRF (LC nº. 101/2000), para fins do caput do art. 169 da Constituição Federal, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida. Marque a opção que determina esses percentuais:

    A

    União 50%; Estados 50% e Municípios 60%.

    B

    União 60%; Estados 60% e Municípios 50%.

    C

    União 50%; Estados 60% e Municípios 60%.

    Art. 19. a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    D

    União 60%; Estados 60% e Municípios 60%.

    E

    União 50%; Estados 50% e Municípios 50%.


ID
3833683
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Dentro do orçamento anual de uma Entidade Pública Estadual e nos termos artigo 12 da Lei nº. 4.320/1964, a classificação da despesa é feita em categorias econômicas. Essas despesas são classificadas, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Vai direto no art 13° e não no 12, dai vai achar a classificação. Para mim tem 2 certas.

    Gabarito D e respostas certas D e E

    Subvenções Sociais é transferencia corrente

    Serviços de terceiros é despesa de custeio

    Material Permanente é investimento

    Salário Família e Abono Familiar é Transferências Correntes.

    Obras Públicas é Investimentos.

  • Essa questão foi anulada pela banca!


ID
3833686
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma determinada empresa de economia mista, adquiriu uma máquina por R$ 100.000,00, com vida útil de 10 anos e valor residual zero. Em 30/12/2017, procedendo-se ao de recuperabilidade dos bens tangíveis, constatou-se as seguintes situações nessa máquina adquirida:

• Valor em uso da máquina de R$ 75.500,00;

• Valor Justo de R$ 76.000,00

Supondo que a vida útil remanescente da máquina seja de 75% e valor residual zero, qual o valor que a empresa deverá registrar o ajuste da perda desse ativo?

Alternativas
Comentários
  • Conforme o CPC 01:

    Obs.: Supondo que a vida útil remanescente da máquina seja de 75%. Então, 25% presenta a depreciação acumulada.

    1º Passo: calcular o valor contábil.  

    (=) Máquina R$ 100.000

    (-) Depreciação acumulada (25%) R$ 25.000

    (=) Valor contábil R$ 75.000

    2º Passo: verificar qual o valor recuperável (dos dois, o maior): R$ 76.000.

    Em 30/12/2017, procedendo-se ao de recuperabilidade:

    → Valor em uso: R$ 75.500.

    → Valor Justo: R$ 76.000.

    3º Passo: comparar o valor contábil com o valor recuperável.

    → Se valor contábil > valor recuperável=efetuar ajuste.

    → Caso contrário, nenhum ajuste é realizado. Obs.: é o caso da questão em apreço.

    Por fim, qual o valor que a empresa deverá registrar o ajuste da perda desse ativo?

    Resposta: ZERO. Pois, não houve perda por impairment.

    Gabarito: Letra A.

  • O valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso e o valor justo, ou seja, o valor recuperável é de 76 mil.

    O valor contábil da máquina é 75% do seu valor, então é 75 mil.

    Quando o valor contábil é menor que o valor recuperável, a entidade nada faz.

    GABARITO: LETRA A

  • 1ª PASSO: calcular o valor contábil à VALOR CONTÁBIL = valor aquisição - depreciação - ajustes;

    2ª PASSO: verificar entre o valor de uso e de venda quem é o valor recuperável;

    DICA DE PROVA: O valor recuperável (VR) é o maior valor entre o de uso e o de venda.

    3ª PASSO: Comparar o VC e o VR. Com isso, poderemos concluir que:

    Se o VC for maior que o VR = devemos efetuar ajustes (perda).

    Se o VC for menor que o VR = nenhum ajuste será realizado.


ID
3833689
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sabendo-se que o passivo total mais patrimônio líquido supera em R$ 500.000,00, o passivo circulante exigível e que o passivo não exigível corresponde a 25% do passivo exigível, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Passivo exigível = x

    Passivo não exigível = 0,25x

    Passivo total = x + 500.000

    Passivo total = Ativo total, logo :

    Ativo total = x + 500.000

    Igualando dos lados

    x + 500.000 = x + 0,25x

    500.000 = 0,25x

    x = 2.000.00,00

    Passivo exigível = 2.000.00,00

    Passivo não exigível = 500.000,00

    Passivo total = 2.500.000,00

    Ativo total = 2.500.000,00

    Letra C

  • Complicado o enunciado da questao, porque quando ela fala passivo total MAIS patrimônio liquido, não dá pra saber se é PC+PNC+PL OU PC+PNC+PL(passivo total) + PL de novo. E ainda ela fala que passivo total+PL supera em 500.000 o passivo exigivel CIRCULANTE entao seria o PC... e nada mais fala se tem ou nao PNC... logo para a questão fazer sentido passivo total = passivo exigível circulante... achei confusa


ID
3833692
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Por qual motivo o superávit financeiro NÃO é considerado receita orçamentária?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    O SUPERÁVIT FINANCEIRO TRATA-SE DE SALDO FINANCEIRO E NÃO DE NOVA RECEITA A SER REGISTRADA. O SUPERÁVIT FINANCEIRO É CONSIDERADO RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA E PODE SER UTILIZADO COMO FONTE DE ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS.

    FONTE: MEU RESUMO.

  • Se uma receita já foi arrecada em um determinado exercício ela será receita orçamentária, e se houve uma sobra (superávit financeiro) ele ira como uma receita extra orçamentária para o exercício seguinte. Pois, de um mesmo recurso não se pode ter duas modalidade de receitas - orçamentária e extra orçamentária.


ID
3833695
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Levando em consideração os lançamentos dos créditos tributário, segundo o artigo 142 do Código Tributário Nacional, lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária do sujeito passivo. Marque a opção que tem tributo registrado como lançamento por declaração ou misto, no que se refere o artigo 147 do Código Tributário Nacional - CTN:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Lançamento misto ou por declaração, nos termos do art. 147 do CTN, é aquele em que o sujeito passivo ou o terceiro presta informações à autoridade administrativa sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, cabendo ao Fisco calcular o valor devido.

    Exemplos de tributos lançados por declaração: Imposto de Exportação, ITCMD e ITBI.

    Fonte: CTN/Mazza 2019

  • ITBI é imposto de transmissão de bens MÓVEL????

  • IPTU - Lançamento de ofício

    IPVA - Lançamento de ofício

    ITBI - Lançamento por declaração

    IRPF - Lançamento por homologação

  • IPVA, IPTU – Lançamento de ofício

    ITBI – Lançamento por declaração

    IRPF Lançamento por homologação

  • Levando em consideração os lançamentos dos créditos tributário, segundo o artigo 142 do Código Tributário Nacional, lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária do sujeito passivo. Marque a opção que tem tributo registrado como lançamento por declaração ou misto, no que se refere o artigo 147 do Código Tributário Nacional - CTN:

    A

    IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

    Lançamento de ofício

    B

    IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

    Lançamento de ofício

    C

    ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Móvel).

    Lançamento misto ou por declaração, nos termos do art. 147 do CTN, é aquele em que o sujeito passivo ou o terceiro presta informações à autoridade administrativa sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, cabendo ao Fisco calcular o valor devido.

    Exemplos de tributos lançados por declaração: Imposto de Exportação, ITCMD e ITBI.

    Lançamento por declaração

    D

    IRPF (referente declaração de ajuste da Pessoa Física).

    Lançamento por homologação

    E

    CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico.

  • qual forma de lancamento da cide? ou nao tem por ser contribuição?

ID
3833698
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa fictícia realizou um arrendamento mercantil financeiro de um veículo, com opção de adquiri-lo por um valor de R$ 6.500,00, ao final do prazo do contrato. Caso a empresa não adquira o veículo, terá que pagar R$ 2.600,00, por força de contrato para o arrendador pagar as devidas manutenções e deixar o veículo em condições de uso ou novo arrendamento. Sabendo-se que no final do arrendamento o valor do veículo era 25.000,00, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o CPC 06 (R2) – Arrendamentos: 

    ➥ Valor Residual Garantido: tem como finalidade ressarcir os gastos que o arrendador terá para arrendar o bem novamente.

    Normalmente, nos contratos de arrendamento mercantil financeiro, o valor residual garantido está incluso na última parcela.

    ➥ Valor Residual Não Garantido: é a parte do valor residual do ativo arrendado, cuja realização pelo arrendador não esteja assegurada ou esteja unicamente garantida por uma parte relacionada como arrendador.

    Valor Residual Não Garantido=Opção de Compra - Valor Residual Garantido

    Dados:

    - Opção de compra: R$ 6.500 ao final do prazo do contrato.

    - Caso a empresa não adquira o veículo, terá que pagar R$ 2.600 para o arrendador pagar as devidas manutenções.

    - No final do arrendamento, o valor do veículo era R$ 25.000

    Resolução:

    Valor Residual Garantido: R$ 2.600

    Valor Residual Não Garantido=R$ 6.500 - R$ 2.600=R$ 3.900

    Caso o arrendatário exerça a opção de compra, desembolsará apenas 6.500, não necessitando pagar o valor residual garantido de 2.600, pois as eventuais despesas com manutenção do veiculo correrão por conta da adquirente, que no caso é o arrendatário.

    Gabarito: Letra B.

  • O VRG – Valor Residual Garantido é estabelecido apenas nos contratos de arrendamento mercantil financeiro. Trata-se de valor, contratualmente garantido pela arrendatária, como mínimo que será recebido pela arrendadora na venda a terceiros do bem arrendado, na hipótese da devolução do bem.

  • O arrendamento é classificado como arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente; temos em essência uma compra financiada/a prazo (financiamento).

    Nesse tipo de arrendamento, ao final da última prestação, a empresa possui a opção de adquirir o bem, geralmente por um valor irrisório, bem próximo de zero. Assim, após esse último pagamento residual, finalmente o banco transfere a propriedade para a empresa.

    Destaca-se que se o arrendamento transferir a propriedade do ativo subjacente ao arrendatário ao fim do prazo do arrendamento, ou se o custo do ativo de direito de uso refletir que o arrendatário exercerá a opção de compra, o arrendatário deve depreciar o ativo de direito de uso desde a data de início até o fim da vida útil do ativo subjacente. De outro modo, o arrendatário deve depreciar o ativo de direito de uso desde a data de início até o que ocorrer primeiro entre o fim da vida útil do ativo de direito de uso ou o fim do prazo de arrendamento.

    Continuando, com Alan Brito:

    Valor Residual Garantido: R$ 2.600

    Valor Residual Não Garantido= Opção de Compra - Valor Residual Garantido

    Valor Residual Não Garantido= R$ 6.500 - R$ 2.600=R$ 3.900

    Caso o arrendatário exerça a opção de compra, desembolsará apenas 6.500, não necessitando pagar o valor residual garantido de 2.600, pois as eventuais despesas com manutenção do veiculo correrão por conta da adquirente, que no caso é o arrendatário.

    Gabarito: Letra B.


ID
3833701
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2017 o Governo concedeu o direito de exploração de uma mina de ferro para a empresa ABC, que realizou a prospecção na mina, encontrando uma capacidade de 710.000 toneladas de minério de ferro. Em 01/01/2018, devido ao avanço da tecnologia, a empresa ABC realizou uma nova prospecção, encontrando uma capacidade adicional de 290.000 toneladas de minério de ferro. A empresa ABC possui uma capacidade de extração anual de 100.000 toneladas. Calcule a vida útil remanescente da mina em 01/01/2018.

Alternativas
Comentários
  • Capacidade total da mina (710mil + 290mil) = 1.000.000,00

    Capacidade anual de extração - 100mil

    (Cap. total / Cap. anual) = Vida útil da mina: 10 anos

    Menos o 1ª ano de exploração (2017) - A partir de 2018 a mina terá 9 anos de vida útil

    GAB. (C)


ID
3833704
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma determinada empresa de economia mista de capital total de R$ 500.000,00, possui um capital de terceiros de 35% captados com juros de 42% ao ano e 65% restante de capital próprio, com taxa de retorno de 15% ao ano. Sabendo-se que o lucro operacional antes do Imposto de Renda foi de R$ 115.250,00, calcule o Valor Econômico Agregado.

Alternativas
Comentários
  • O Economic Value Added (EVA) é o lucro econômico que uma empresa obteve em determinado período (valor econômico agregado), ao medir o desempenho financeiro da empresa com base na riqueza que ela efetivamente criou, após se deduzir o custo do capital investido do seu lucro operacional.

    Dados:

    (=) Capital total R$ 500.000:

    - Capital de terceiros (35%) captados com juros de 42 % a.a.

    - Capital de próprio (65%) captados com juros de 15 % a.a.

    (=) Lucro operacional antes do IR R$ 115.250

    Resolução: calcule o Valor Econômico Agregado.

    WACC=(0,35*0,42*R$ 500.000 + 0,65*0,15*R$ 500.000/R$ 500.000=R$ 122.250/R$ 500.000=24,45%

    EVA=Lucro operacional antes do IR – (Capital total investido x WACC)

    EVA=R$ 115.250 - (R$ 500.000*24,45%)=(R$ 7.000)

    Gabarito: Letra E.

  • Valor Econômico Agregado (EVA) é uma medida de criação de valor que identifica se a empresa está efetivamente criando valor aos seus acionistas, pois o lucro contábil (apurado na DRE) não indica o sucesso do negócio.

     

    EVA = Lucro Líquido – Custo do Capital Investido

    EVA = 115.250 – (Capital de Terceiros * 42% + Capital Próprio * 15%)

    EVA = 115.250 – (175.000 * 42% + *325.000 * 15%)

    EVA = 115.250 – (73.500 + 48.750)

    EVA = 115.250 – 122.250

    EVA = 7.000

     

    Capital de Terceiros: 500.000 * 35% = 175.000

    Capital Próprio: 500.000 * 65% = 325.000


ID
3833707
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Referente ao prazo médio de pagamento de compras (PMPC), considerando que as compras durante o ano de 2017, quanto tempo uma empresa levou em média para pagar suas contas a pagar com fornecedores, haja vista que a influência das compras do ano em relação ao seu custo com mercadorias vendidas foram de 1.344.000,00?

• Ano financeiro de 365 dias.
• Estoque inicial R$ 244.000,00;
• Estoque Final R$ 444.000,00. 

Alternativas
Comentários
  • Giro do estoque = CMV / Estoque médio,

    onde estoque médio = (Ei+Ef) /2

    GE = 1344/(244+444)/2 = 3,90

    PRAZO MÉDIO DO ESTOQUE = 365/GE

    PMRE = 365/3,90 = 93,5

    Caso eu esteja equivocada, me avisem.

  • Referente ao prazo médio de pagamento de compras (PMPC), considerando que as compras durante o ano de 2017, quanto tempo uma empresa levou em média para pagar suas contas a pagar com fornecedores, haja vista que a influência das compras do ano em relação ao seu custo com mercadorias vendidas foram de 1.344.000,00?

    • Ano financeiro de 365 dias. • Estoque inicial R$ 244.000,00; • Estoque Final R$ 444.000,00.

    Resolução:

    Fornecedor Médio = ( Estoque inicial R$ 244.000,00 + Estoque Final R$ 444.000,00)/2 = 344.000

    Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) = (344.000/1.344.000) *365

    PMPC = 93,42 Dias Gabarito B


ID
3833710
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em um empréstimo, uma instituição financeira cobra taxa nominal de juros de 78% ao ano com capitalização mensal. Para um empréstimo de três meses, a taxa efetiva de juros é, aproximadamente de:

Alternativas
Comentários
  • 78 /12=6,5 %efetiva ao mês

    6,5 %= 0,065

    pois 6,5/100 = 0,065

    % significa ''por cem ''

    (1+i)^n

    (1+0,065)^3=1,2079 em 3 meses

    Agora é só subtrair 1

    1-1,2079= 0,2079

    =20,79%

    Pois 20,79/100=0,2079

    GABARITO D

    BONS ESTUDOS!!


ID
3833713
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Nas operações de empréstimo de curto prazo, uma instituição financeira cobra taxa efetiva de juros, no regime de capitalização composta, de 14,49% ao ano. Isso equivale a cobrar juros com taxa anual e capitalização semestral de?

Alternativas

ID
3833716
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Entre uma entidade e um banco, um financiamento está sendo negociado a uma taxa nominal de 25% ao ano.
A taxa de juros efetiva anual desse financiamento, se os juros são capitalizados trimestralmente, é:

Alternativas
Comentários
  • i = 25/ 4 = 6,25% ao trimestre.

    Denominador igual a 4, porque 1 ano tem 4 trimestres.

    Segundo passo;

    Passar a taxa para anual.

    (I + 1 )^1 = ( 1 + 0,065)^4

    I +1 = 1, 2744

    I = 1,2744 - 1

    I = 0,2744 = 27,44%

    Letra A


ID
3833719
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública realizou operação de compra de imobilizado, que pela sua relevância precisa reconhecer na contabilidade os efeitos de ajustes a valor presente (AVP), calculado com base no NBC TG 12 da Resolução 1.151/2009 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), considerando a taxa de 0,20% ao dia. O valor da operação é de R$ 70.000,00 e a mesma ocorreu em 31 de maio, cujo vencimento final será 29 de agosto (90 dias de prazo). Qual é a apropriação a ser registrada no ajuste (AVP) no mês de agosto data de 29/08/2018?
Considere que não há efeitos de adições temporárias de IR/CSLL.

Alternativas
Comentários
  • Buguei. Im sorry.

    GAB. E

  • Colegas, o problema esta na interpretação.

    Qual é a apropriação a ser registrada no ajuste (AVP) no mês de agosto data de 29/08/2018?

    No mês de agosto vai até o dia 29.

    Valor operação R$ 70.000,00

    Taxa ao dia: 0,29%

    Tempo: 29 dias

    Valor Operação = Valor presente ( 1+ i)^29

    70.000 = Vp (1,0020)^29

    Vp(1,05965) = 70.000

    Vp = 70.000 / 1,05965

    Vp= 66.059,32

  • é, achei a letra B também --> 58.479,43 (ate usei a formula do Excell) e tambem deu o mesmo valor

    • Utilizando a taxa de desconto 
    • Valor Título: 70000
    • Taxa de desconto 0,20% ao dia
    • Tempo = 29 dias
    • Vamos calcular o valor presente Valor presente = Valor título / 
    • Valor presente = 70.000/[(1+0,002)
    • 2
    • 9]
    • 70.000/[(1+0,002)29] = R$ 66.059,32.

     

    Sinceramente, na hora da prova seria praticamente impossível efetuar este cálculo.

     

    Gabarito: Letra E.

    Fonte: TCCONCURSOS/Prof. Luiz Kayanoki


ID
3833722
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa planeja realizar uma operação de compra de imobilizado veículo, dentro das suas possibilidades de pagamento do seu fluxo de caixa. Após examinar cuidadosamente seu orçamento, verificou que teria capacidade para pagar até R$ 1.896,00 por mês para comprar um novo veículo. Verificou com o banco e conseguiu um financiamento a 1% de 48 meses. Pergunta, levando em consideração o valor presente das parcelas, quanto poderá pedir ao banco para compra do veículo?

Alternativas
Comentários
  • Cálculo de empréstimo (matemática financeira):

    Empréstimo = Valor da parcela * [(1+ taxa)^tempo - 1 / (1+i)^tempo * i]

    Empréstimo = 1896 * [(1+0,01)^48 -1 / (1+0,01)^48 * 0,01]

    Empréstimo = 1896 * (0,612226077/0,01612226)

    Empréstimo = 1896 * 37,97396128

    Empréstimo = 71.998,63


ID
3833725
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

 Analise os seguintes dados:

• Valor compra da máquina R$ 500.000,00;
• Depreciação da máquina R$ 300.000,00;
• A entidade para vender este bem por 230.000,00 (preço justo), terá um custo de venda de 50.000,00;
• Se continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria capaz de produzir: 1º ano 3.000 unidades 2º ano 3.000 unidades 3º ano 2.000 unidades 4º ano 2.000 unidades

A previsão para perda por desvalorização da máquina informada acima, conforme norma Brasileira de Contabilidade (NBC – TE1R3) é de:

Alternativas
Comentários
  • O valor contábil da máquina é de 200.000

    O valor recuperável é de 180.000 (230 mil - 50 mil)

    Então é necessário provisionar uma perda de 20 mil.

    GABARITO: LETRA C