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Prova VUNESP - 2018 - Câmara de Campo Limpo Paulista - SP - Controlador Interno


ID
3159424
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

A partir da leitura do texto, entende-se que o gosto, dentro e fora do Spotify,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    "Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção."

    No meu ponto de vista, o trecho acima trata-se do gosto, dentro e fora do Spotify. Não concordo com gabarito, visto que não vejo correspondência com preferências difíceis. 

    Sei la, a VUNESP quis que esse fosse o gabarito.

  • Assertiva A

    corresponde a preferências complexas, que podem ser previstas ao menos parcialmente.

  • Rapaz, discordo totalmente desse gabarito.

    "O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis."

    "O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural."

    "Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação"

  • O gabarito dado pela banca foi a letra A, mas entendo que deveria ter sido alterado para a letra C.

    Rechaçar significa afastar, repelir.

    O algoritmo é tratado como padrão que prediz as sugestões do Spotify, afastando qualquer ideal de aleatoriedade, conforme trechos destacados:

     “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

     "A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto."

    Bons estudos.


ID
3159427
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Ao problematizar a relação entre gosto e algoritmos, o autor organiza sua argumentação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? No segundo parágrafo, temos ponto de vista negativo e também positivos:

    ? O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    "O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos."

    》Conforme o trecho acima, o autor argumenta oposições de opiniões, ou seja, apresentando pontos de vista distintos sobre o tema.

  • Assertiva C

    apresentando pontos de vista distintos sobre o tema.


ID
3159430
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Uma palavra que substitui o vocábulo padronizados, em destaque ao final do segundo parágrafo, sem prejuízo de sentido, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    D) estereotipados. 》 Adjetivo "padronizados" carateriza comportamento. Sendo equivalente a estereotipados.

  • Assertiva D

    estereotipados.


ID
3159433
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Uma expressão empregada com sentido figurado está destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz.

    ? O verbo foi empregado em seu sentido figurativo, irreal e não o sentido real (ato de desenhar algo); marca a ideia de criação, desenvolvimento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    "… começam a desenhar suas séries de sucesso… (1º parágrafo)"

    A forma verbal está no sentido conotativo, em vista que o sentido desenhar suas series não significa fazer um desenho qualquer, mas elaborar um esboço.

  • A mais evidente e correta é a Letra C , porém " consumo cultural " também nos dá uma ideia de sentido Figurado

ID
3159436
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

O acréscimo da vírgula, embora altere ligeiramente o sentido da frase do texto, não prejudica a correção gramatical em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O sistema se baseia em um algoritmo, cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. ? pronome relativo "cuja" dando início a uma oração subordinada adjetiva explicativa (devido à inserção da vírgula); originalmente, é adjetiva restritiva (sem a pontuação); o sentido é alterado, mas a correção gramatical é mantida.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    (A) O sistema se baseia em um algoritmo, cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. 

    》Não separada por virgula ⇢ subordinada adjetiva restritiva

    》Separada por virgula ⇢ subordinada adjetiva explicativa.

    A frase altera o sentido, mas não o sentido.

  • Assertiva A

    O sistema se baseia em um algoritmo, cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos.


ID
3159439
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Considere a seguinte passagem do primeiro parágrafo:

O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

O vocábulo destacado expressa noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

    ? Observa-se que é colocada uma limitação do ponto em que pode avançar através do uso da preposição "até".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    "O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis."

    O adverbio "até" está limitando o consumidor a lugares reconhecíveis graças ao algorítimo.

  • O comentário do amigo Welder só peca em um ponto: O até empregado na questão não é ADVÉRBIO, e sim PREPOSIÇÃO.

  • Famoso "LEQ" limite, espaço, quantidade
  • É tipo. 1° Estudei, 2° paguei o Qconcurso, 3° revisei (até) passar no concurso. Passar foi o limite que foi colocado por mim.
  • limite.


ID
3159442
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Considere a seguinte frase:

“O algoritmo, ___________sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural.”

Preservando-se o sentido do trecho, a lacuna acrescida a ele pode ser preenchida com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O algoritmo, conforme sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural.?

    ? Observa-se que temos uma ideia de conformidade presente, uma ideia que será apresentada embasada no pensamento dos críticos; a conjunção subordinativa adverbial conformativa "conforme" faz perfeitamente esse papel.

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  • Assertiva B

    conforme


ID
3159445
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Quanto à regência da norma-padrão, em “nossa curiosidade por explorar o acervo cultural”, o vocábulo destacado pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    “nossa curiosidade por explorar o acervo cultural”

    Quem tem curiosidade "por" ou a preposição "de". Logo, são equivalentes.

  • Regência nominal de CURIOSIDADE

    Há três possibilidades: de, em e por.

    Exemplos:

    Tenho curiosidade de saber quem ficou com o dinheiro do INSS.

    Temos curiosidade em todas as matérias.

    As crianças não tiveram curiosidade pelo final da história. 

    Fonte: http://www.linguabrasil.com.br/img/colunas/Coluna_N027_2012-05-30.pdf


ID
3159448
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

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      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Em “uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades”, a expressão destacada pode ser substituída, conforme a norma-padrão, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades?

    A) os concede. ? "lhes" concede é o correto; concede alguma coisa (descobrir novidades) a alguém (a eles/lhes ? objeto indireto).

    B) lhes induz a. ? da forma como foi colocado temos dois objetos indiretos, o correto é "lhes induz" (induz alguma coisa a alguém).

    C) os possibilita. ? "lhes" possibilita é o correto; possibilita alguma coisa (descobrir novidades) a alguém (a eles/lhes ? objeto indireto).

    D) lhes estimula a. ? mesmo erro da letra "b" (dois termos preposicionados).

    E) os leva a. ? correto, leva alguém ("os" ? objeto direto) a algo (a descobrir novidades ? objeto indireto, complemento iniciado pela preposição "a").

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  • Gabarito E

     “uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades”

    Na letra E, temos um verbo transitivo direto e indireto. "quem leva" leva alguém (=os usuários) "a" fazer alguma coisa (=descobrir novidades).


ID
3159451
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

No que se refere ao emprego do sinal indicativo de crase, o trecho “pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis” permanecerá correto caso a expressão destacada seja substituída por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?pode avançar até chegar sempre às seleções compatíveis com escolhas prévias.?

    ? Chegar a algum lugar (preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "seleções"= crase.

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  • Gabarito A

    A) às seleções compatíveis com escolhas prévias. Gabarito. "Quem chega" chega "a" algo ⇢ Preposição "a" + artigo definido "as".

    B) à uma combinação considerada apropriada. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido

    C) à alguns achados que podem agradar muito. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido

    D) à certas músicas parecidas com o que já se ouve. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido "certas".

    E) à qualquer tipo de composição que poderá interessar. ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido

  • a) às seleções compatíveis com escolhas prévias.

    "O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis".

    Assim, "lugares reconhecíveis" remete a "gosto do consumidor", ou seja, remete a escolhas anteriores (prévias) feitas pelo consumidor.


ID
3159454
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


O gosto na era do algoritmo

      Às segundas-feiras pela manhã, os usuários do Spotify (serviço de transferência de dados via internet que dá acesso a músicas e outros conteúdos de artistas) recebem uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo cultural são infinitos. De fato, plataformas de transmissão de dados cinematográficos, como a Netflix, começam a desenhar suas séries de sucesso rastreando os dados gerados por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar sempre a lugares reconhecíveis.

     O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis, e empobrece nossa curiosidade por explorar o acervo cultural. Ramón Sangüesa, coordenador do Data Transparency Lab (Laboratório de Transparência de Dados), consegue ver vantagens, mas também riscos. “Esses sistemas se baseiam no passado para predizer o futuro. A primeira dificuldade é conseguir a massa crítica para que tenhamos mais dados e as projeções sejam melhores. Mas sempre se corre o risco de ficar em uma mesma área de recomendação. No consumo cultural, o perigo está na uniformização do gosto, o que chamamos de filtro bolha. E assim vão sendo criados comportamentos padronizados”, afirma.

      A questão, no entanto, é se os limites impostos na aprendizagem pelos sistemas fechados de computação são equiparáveis aos erros e possíveis idiotices que cometemos durante anos formando nosso próprio gosto. O escritor Eloy Fernández Porta não vê grande diferença. Segundo ele, antes do Spotify e fora dele o gosto já vinha determinado por critérios de acesso, aceitação, atualidade e distinção. “Sempre vivemos a música em um algoritmo, o que acontece é que em vez de chamá-lo de matemática o chamamos de espontaneidade. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica que cada ouvinte inventou. Nem menos humano: quando fazemos analogias erradas ou nos empenhamos em recomendar o primeiro disco de Vincent Gallo, nossas sinapses estão dando os mesmos maus passos”, afirma.

(Daniel Verdú. https://brasil.elpais.com/brasil/. 09.07.2016. Adaptado)

Considere a colocação pronominal nos trechos que seguem:

I. … uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades.

II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis…

III. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica…

A norma-padrão permite que seja colocado após o verbo o pronome destacado apenas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. ? uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. ? pronome relativo "que" sendo fator atrativo, somente a próclise é correta (antes do verbo).

    II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis? ? termo intercalado entre o sujeito e o verbo, sem palavra atrativa e sujeito explícito, pode-se usar tanto a próclise (antes do verbo ? nos torna) ou a ênclise (após o verbo ? torna-nos).

    III. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica? ? advérbio de negação sendo fator atrativo, fator de próclise do pronome, correto somente antes do verbo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    I. … uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades. ⇢ O Pronome relativo "que" atrai a próclise.

    II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis… ⇢ Ambas formas estão corretas.

    III. O algoritmo do Spotify não me parece menos confiável do que a fórmula caótica… ⇢ O advérbio de negação "não" é atrativo, pois palavras negativas atraem a próclise.

  • Assertiva C

    II. O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis…

  • Na boa, que matéria chata. Haja paciência.

  • Questão que se lermos rapidamente, o erro é certeiro.

  • O algoritmo, sustentam seus críticos, nos torna chatos, previsíveis

    vejo vários professores falarem que não pode ocorrer próclise depois de vírgula !!

    SÒ OBSERVO !!

  • Dúvidas!!!

    I. … uma lista personalizada de músicas que lhes permite descobrir novidades.

    "permite descobrir" é locução verbal no infinitivo com fator atrativo

    permite -> Verbo auxiliar

    descobrir -> Verbo principal

    2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio:

    b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

    Exemplos:

    Não posso esclarecer-lhe o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido.

    Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.

    No caso deveria destacar na pergunta:

    A norma-padrão permite que seja colocado após o verbo AUXILIAR o pronome destacado?

    Por favor, me corrija!!

  • GAB. C

    Sempre nos convidaram para ir à empresa fazer uma visita.

  • Não se trata de permissão e sim obrigação. Não se inicia frase com pronome oblíquo.


ID
3159457
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase escrita em conformidade com a norma-padrão de concordância é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Quando buscavam uma maneira de chegar a escolhas que agradasse o ouvinte, o Spotify desenvolveu um sistema de algoritmos sofisticado. ? quem buscava? Ele/spotify, logo, o correto é "buscava".

    B) O emprego de algoritmos para determinar o gosto do usuário de serviços de transferência de dados estão se generalizando para agradá-los. ? o quê está se generalizando? O emprego de algoritmo (sujeito simples com núcleo no singular, logo, verbo deve ficar no singular: está).

    C) Estabelecer parâmetros de utilização dos algoritmos vêm se tornando, nos últimos anos, uma das preocupações centrais de ativistas e governantes. ? o quê vem se tornando? Toda a oração em destaque, sujeito oracional, concordância é feita no singular (ISSO vem se tornando).

    D) Já se desenvolve programações inteiras baseadas nas interpretações das informações dos usuários de certos serviços de transmissão de dados via internet. ? voz passiva sintética com sujeito paciente no plural, o verbo deve ficar no plural (desenvolvem-se programações inteiras/ programações inteiras são desenvolvidas).

    E) O algoritmo do Spotify, assim como a fórmula caótica que os ouvintes inventaram durante os anos em que formaram seu gosto musical, não é confiável. ? correto, intercalação entre o sujeito e o verbo para tentar confundir, porém, a concordância está perfeita e é feita com o núcleo singular do sujeito "algoritmo".

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  • Gabarito E

    (A) Quando buscavam uma maneira de chegar a escolhas que agradasseM o ouvinte, o Spotify desenvolveu um sistema de algoritmos sofisticado. "que (escolhas) agradassem o ouvinte", pois o "que" retoma escolhas.

    (B) O emprego de algoritmos para determinar o gosto do usuário de serviços de transferência de dados ESTÁ se generalizando para agradá-los. O emprego de algoritmos está (singular) generalizando.

    (C) Estabelecer parâmetros de utilização dos algoritmos VEM se tornando, nos últimos anos, uma das preocupações centrais de ativistas e governantes. Temos um sujeito oracional ("Estabelecer parâmetros de utilização dos algoritmos"), portando o verbo deve ficar na 3o Pessoa do singular (vem)

    (D) Já se desenvolveM programações inteiras baseadas nas interpretações das informações dos usuários de certos serviços de transmissão de dados via internet. 

    (E) O algoritmo do Spotify, assim como a fórmula caótica que os ouvintes inventaram durante os anos em que formaram seu gosto musical, não é confiável. "O algoritmo do Spotify não é confiável" Correto.

  • Caros, fiquei com algumas dúvidas sobre a regência em algumas frases. Começando pela alternativa correta:

    E) O algoritmo do Spotify, assim como a fórmula caótica que os ouvintes inventaram durante os anos em que formaram seu gosto musical, não é confiável.

    A preposição "EM" foi requerida por qual palavra? O verbo formar não é transitivo direto?

    A) Quando buscavam uma maneira de chegar a escolhas que agradasse Ao ouvinte, o Spotify desenvolveu um sistema de algoritmos sofisticado.

    Além dos erros já mencionados pelos colegas, a alternativa A também estaria errada divido a regência do verbo agradar? O correto não seria agradassem AO ouvinte?

    Alguém comenta?

  • Verbos no particípio fica no singular.

    ex: Correr e pedalar contribui com uma boa qualidade de vida.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • Pra mim a E) estaria errada porque deveria ser "não são confiáveis". Fui tapeado


ID
3159466
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Da leitura do texto, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo as duas últimas linhas do texto:

    ? Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

    ? Ou seja, depreendemos que a busca de si mesmo inclui também a busca do outro.

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  • Assertiva D

    a busca de si mesmo inclui a busca do outro.

  • Textinho chato


ID
3159469
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Ao final do texto, verifica-se no emprego combinado das formas verbais puder e sentir a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

    ? Observa-se que o tempo verbal está no futuro do subjuntivo, indica uma ação verbal que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer, expressando eventualidade e possibilidade. 

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  • Assertiva D

    Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei:

    Sentido de um desejo.

  • Não é a alternativa E, pois a evocação de uma reminiscência é trazer à tona uma lembrança velha, quase apagada.


ID
3159472
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Duas expressões do texto que remetem a ideias contrastantes são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho.

    ? O trecho em negrito denuncia o contraste presente entre atalho e caminho.

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  • Assertiva B

    atalho; Caminho.

  • Não sabia o que CONTRASTANTES queria dizer, então fui pela lógica: todas as outras alternativas apresentam ideias que se complementam. As únicas palavras que, aplicadas ao texto, não encaixavam na forma das alternativas anteriores era atalho e Caminho.


ID
3159475
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Considere a relação de sentido estabelecida entre os dois períodos a seguir:

(1) Não é à toa que entendo os que buscam caminho.

(2) Como busquei arduamente o meu!

Com relação ao primeiro período, o segundo apresenta uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (1) Não é à toa que entendo os que buscam caminho. (2) Como busquei arduamente o meu!

    ? Observa-se que o segundo período apresenta um valor semântico de explicação, justificativa; é justificado o motivo de ele entender aqueles que buscam caminho.

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  • Assertiva A

    justificativa.

  • "Como" pode ser substituído por "pois" e "porque", conjunções explicativas que justificam a frase 1.


ID
3159478
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


Em busca do outro

      Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada.

                (LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2013, p. 48.)

Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, considerando apenas a regência da norma-padrão, os pronomes que podem substituir as expressões destacadas nos seguintes trechos do texto:

•  Não é à toa que entendo os que buscam caminho.

•  Como busquei arduamente o meu!

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Não é à toa que entendo os que buscam caminho.

    ? Como busquei arduamente o meu!

    ? Entendo alguma coisa (verbo transitivo direto, logo, o "lhe" não pode ser usado como um objeto direto, o correto é "os entendo");

    ? Busquei alguma coisa (novamente o "lhe" não pode ser usado, o correto é "como o busquei arduamente").

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  • OD: O, A, OS, AS

    OI: LHE

    OD/OI: ME, TE, NOS, VOS

  • GAB. A

    os … o


ID
3159481
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Os indivíduos que buscam seu caminho são plenamente compreendido pela autora. ? os indivíduos (plural), logo, o correto é "compreendidos".

    B) Encontrar seu próprio atalho é o cerne da busca empreendido pela autora atualmente. ? busca (feminino), logo, o correto é "empreendida".

    C) Um modo de andar ou um passo certo constitui meta a ser perseguida pela autora. ? correto, a conjunção coordenativa "ou" está ligando ideias sinonímicas, logo, a concordância é feita com o núcleo mais próximo (passo), dessa forma, o verbo está corretamente empregado no singular.

    D) O objetivo de encontrar seu próprio atalho é o que tem deixado obstinado a autora. ? quem esta obstinado? A autora, logo, o correto é "obstinada" (feminino).

    E) Ainda não foi atingido a situação ideal em que a autora se sinta em seu porto de chegada. ? o quê não foi atingido? A situação ideal ainda não foi atingida (na ordem direta).

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  • Assertiva C

    Um modo de andar ou um passo certo constitui meta a ser perseguida pela autora.

  • Uma coisa OU outra coisa CONSTITUI, o verbo fica no singular.

    É preciso ter disciplina pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • Gabarito: C

    A) Os indivíduos que buscam seu caminho são plenamente COMPREENDIDOS pela autora.

    B) Encontrar seu próprio atalho é o cerne da busca EMPREENDIDA pela autora atualmente.

    C) Um modo de andar ou um passo certo constitui meta a ser perseguida pela autora. (uma coisa OU outra: constitui - singular)

    D) O objetivo de encontrar seu próprio atalho é o que tem deixado OBSTINADA a autora.

    E) Ainda não foi ATINGIDA a situação ideal em que a autora se sinta em seu porto de chegada.


ID
3159487
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o MS-Excel 2010, em sua configuração padrão em português, um usuário cria um novo documento e insere na célula A1 o seguinte:

=MÊS("2018-01-02")

Ao pressionar a tecla Enter e sair da célula A1, qual é o valor que aparece na referida célula?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    1

    Devolve o mês de uma data representado por um número de série. O mês é dado como um número inteiro, entre 1 (janeiro) e 12 (dezembro).

  • B

    ("2018-01-02")

    Ao pressionar a tecla Enter e sair da célula A1, o valor será de acordo com o solicitado oh:

    =ano:2018

    =mês:01

    =dia:02

  • Curiosidade: Se tu usar essa funcao no formato de data brasileiro o Excel vai entender tambem e te dará o mes correto.

    Exemplo:

    =MES("25-04-1965") = 4

    =MES("1965-04-25") = 4

    Se bem que eu acho que a logica de voltar o resultado 4 é o numero q ta no meio e nao o formato ser de diferentes paises. Sei lá, nao sou engenheiro da microsoft pra dar certeza disso...

  • Aparentemente o resultado é sempre o valor do meio, que pode ser um número com 2 dígitos ou apenas um, desde que seja um valor entre 1-12. Se você tentar a fórmula colocando o mês como o primeiro valor e o dia no meio, como em outros países, o resultado será o valor do meio mesmo assim. Logo, tome cuidado para ver se a fórmula está no idioma português ou inglês pois isso pode mudar.

    Também é possível usar a fórmula ANO de forma similar, e no caso do ano, ele pode estar no começo ou no final que a fórmula o reconhecerá de qualquer modo, pois é um valor de 4 ou mais dígitos necessariamente, já que as datas no Excel começam no ano 1900. Se tentar usar um ano menor que 1900 resulta em #VALOR!.

    Portanto resultado é "1" pois apesar do mês estar escrito 01, o resultado é sempre um número entre 1 a 12 sem zero na frente.

    Gabarito: B

  • SUPER ÚTIL


ID
3159490
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a fórmula que soma os valores das células das três primeiras colunas de uma planilha MS-Excel 2010 em idioma padrão português.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    =SOMA(A:C)

  • não entendi !

  • O Excel, nas fórmulas, sempre faz referência às células, linhas e colunas, até mesmo como forma do programa localizar os valores neles contidos, e realizar os cálculos. Esta referência é a base do Excel, sem as quais o próprio programa não poderia realizar os cálculos, segundo as regras atuais do software. As colunas são referenciadas pelas letras, e as linhas pelos números.

    Portanto:

    A) =SOMA(1:3) - Não existe. Não há referência às colunas.

    B) =SOMA(A1:C1) - o Excel calculará apenas os valores contidos na célula A1 até a célula C1 (ou seja, A1, B1 e C1)

    C) =SOMA(A1:C3) - o Excel calculará apenas os valores contidos na célula A1 até a célula C3 (ou seja, A1, A2, A3, B1, B2, B3, C1, C2 e C3)

    D=SOMA(A:C): Aqui há uma exceção à regra. Quando na fórmula é dito ao programa para calcular todas as colunas, não há necessidade de repetir as mais de 1 milhão de linhas do Excel. Se assim o fosse, imagem só o tamanho da fórmula (A1, A2, ... A1.000.000, C1, C2, C1.000.000 etc). Portanto, o Excel entende que deve-se calcular todos os valores contidos em todas as linhas das colunas referenciadas. Ou seja, o programa vai calcular todos os valores contidos (ou que serão preenchidos posteriormente) da célula A1 até a célula C1.000.000 (o número é maior do que um milhão). Portanto, este é o gabarito da questão.

    E=SOMA(A*:C*) - Não existe regra para esta fórmula.

    Espero ter ajudado!

  • é a soma das três COLUNAS (toda coluna A,B e C)

    Símbolo de dois pontos(:) representa ATÉ

    A:C = A até C

  • é a soma das três COLUNAS (toda coluna A,B e C)

    Símbolo de dois pontos(:) representa ATÉ

    A:C = A até C

  • as três primeiras colunas de uma planilha são A, B e C ou A:C. Logo, temos =SOMA(A:C) (Letra D). 

  • kkkkkkkkkkkkkkk A Vunesp tá barril

  • A cada ano q passa a Vunesp aperta mais o laço em informatica... nao duvido de ela perguntar quantos pentelhos tem Bill Gates na prova do proximo TJ

  • Gabarito D

    Cai na pegadinha kkkk

    Ele não pediu os algarismos, só pediu as 3 primeiras colunas que deveriam ser somadas:

    =SOMA(A:C)

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Diego Carvalho

    Comentários: as três primeiras colunas de uma planilha são A, B e C ou A:C, logo temos =SOMA(A:C)

    Professor, não poderia ser a Letra B? Não, porque ele pediu a coluna inteira e, não, apenas a primeira linha.


ID
3159502
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário deseja incluir um gráfico de uma planilha do MS-Excel 2010 salva no computador em um slide do MS-PowerPoint 2010, de modo que, ao modificar o gráfico na planilha original, o gráfico incluído no slide também se modifique. Qual recurso do MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, o usuário deve utilizar para realizar tal tarefa?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Inserir um objeto vinculado.

  • Gabarito C

    Um objeto vinculado faz com que modificações também sejam exibidas na apresentação.

    Foco, força e fé

  • Assertiva C

    Inserir um objeto vinculado.

  • não esQueça o ole faz a vinculação

  • Inserir um objeto vinculado.


ID
3159508
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao navegar em um website de notícias, um usuário encontra em uma página web um link com o seguinte texto:

https://www.servicos.gov.br

Sobre o link, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva c

    O link pode redirecionar a navegação para qualquer site.

  • BEM SUBJETIVA A VUNESP, ACREDITO QUE A RESPOSTA SEJA POR CONTA DA DIVERSIDADE REFERENTE AO DOMÍNIO ''SERVIÇOS'', POIS DEIXA O BEM GENÉRICO ..

  • A questão deixa claro que é um texto escrito em formato de link, isso no HTML pode redirecionar o usuário para qualquer página.

    Por exemplo, no HTML o código pode ser:

    <a href="url">link text</a>

    Que pode ser codificado como:

    <a href="http://google.com">https://www.servicos.gov.br</a> // Nesse caso o link redirecionaria para o site do Google.

  • Sacanagem! =x

  • É apenas um texto, o "link" mesmo pode ser outro, conforme o William mencionou.

  • Fala que ele encontrou, em nenhum momento fala que ele clicou no site.

    Que questão zuada.

  • Não entendi, quer dizer que o link era um texto, não dava pra ser clicado? Alguém pode me explicar, por favor.

  • Em uma página qualquer, o usuário encontrou um texto em formato de link, que o redireciona a outra página. Todavia, é possível editar o texto do hipertexto. Desse modo, o texto não reflete, necessariamente, a URL do link. Veja uma questão parecida em Q1044834.

  • Assertiva C

    O link pode redirecionar a navegação para qualquer site

  • A vunesp fez uma questão igualzinha em Q1119925 para outra prova

  • Esse ano, salvo engano, houve uma questão seguindo o mesmo ditate. Não necessariamente o link escrito irá corresponder ao que será redirecionado, sendo possível variar.

    Bons estudos!

  • eu acertei pq errei a de cima. kkkkkkkkkkkkk

  • Segunda questão com o mesmo tipo de cobrança. Fiquem espertos

  • questão não deixa claro!

  • Q1119925 cobra a mesma coisa...

  • Alguém saberia explicar essa questão? Não entendi!!

  • O link acima proposto, não necessariamente encaminhará para o que de fato esta expresso nesse link, podendo ser usado de má fé para que seja direcionado para sites maliciosos.

    Sigamos firmes !!

  • Quem formulou uma questão lixo dessa merece um prêmio! A topeira do ano.

  • Não caio mais nessas pegadinhas.com! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Segunda questão que vejo assim. A primeira cai, essa nãoooo.

  • Link é diferente de URL.

    Um link pode te redirecionar para qualquer site.

    URL redireciona você exatamente para o que você solicitou na barra de endereço

  • Só quero ser puliça...

  • Ao acessar as páginas web, imagens ou textos poderão ser links. Ao apontar o cursor do mouse, e ele mudar para uma mão com o indicador apontando, temos um link ou hiperlink.

    O texto exibido em uma página de Internet poderá conter um link para qualquer website. O texto “https:// www.servicos .gov.br" poderá encaminhar o usuário para o site “https:// www.qconcursos .com", se houver sido realizada a devida programação no código HTML da página.

    Portanto, antes de clicar em qualquer link mostrado, deve conferir na barra de status o verdadeiro endereço para onde será direcionado após o clique.


    As letras A e B condicionam o acesso exclusivamente para o endereço exibido.
    A letra D está errada, porque podemos direcionar a navegação para qualquer destino, inclusive aqueles que são inseguros (uso de http ao invés de https).
    A letra E está errada, porque podemos direcionar a navegação para qualquer destino.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • quanto mais vejo informática parece que menos sei kkkk.

  • Pode ser uma armadilha. https.www.com.você.aprovado

    Na verdade, ao clicar, você não mexerá mais no seu micro. Ganhou um vírus. Logo, de fato, o link pode direcionar para qualquer site.

  • O que a questão quis dizer foi que o link foi apresentando com o texto https://www.servicos.gov.br, mas esse texto é como se fosse a apresentação do link e não o link em si.

    Por exemplo, quando vc está lendo o texto do site wikipedia e tem vários links no texto, é como se o link estivesse "escondido" na palavra que foi usada como texto.

    Exemplo (imagine que seja do wikipedia): O futebol surgiu na Inglaterra no final do século XIX e tornou-se popular no Brasil no século XX." Geralmente o que está destacado nesse site é o link. As palavras "Inglaterra" e "Brasil" são os textos, que "escondem" os links.

    (FONTE: Copiei o comentário de um colega aqui do QC de uma outra questão parecida)

  • Já resolvi uma outra questão da VUNESP parecida com essa. ATENÇÃO!!

  • Bem bolado bem bolado (leia com a voz do Silvio Santos)

  • Essa questão é EXCELENTE, pois é conhecimento tanto para a questão de prova quanto para o dia a dia.

    O enunciado da questão nos mostra que existe um texto numa página que contém um link, e o texto é https://www.servicos.gov.br.

    Mas preste ATENÇÃO!! Existe uma certa independência entre o texto do link e o link propriamente dito.

    Afinal, não é comum você encontrar links na web como texto, bastando ele estar em destaque? (aqui não tem link, é só exemplo).

    Pois então, em um mundo honesto, normalmente quando alguém coloca um link de forma textual, esperamos ir para a página descrita.

    No entanto, de fato, o link pode apontar para QUALQUER LUGAR.

    Para sabermos o VERDADEIRO endereço de um link, costuma ser necessário posicionar o mouse sobre o link e observar a barra de status do navegador, que descreve CORRETAMENTE qual a URL do link. Ainda, em último caso, podemos pedir ao navegador para inspecionar o elemento, após clicar com o botão direito do mouse sobre ele. Na inspeção também aparece o link verdadeiro.

    Guarde este conhecimento, tanto para a prova quanto para a vida!

    Resposta certa, alternativa c).

  • Faz o teste no word mesmo. Escreve qualquer coisa e criar um link sobre o texto.

  • O hiperlink pode ser apresentado por qualquer texto, não direcionando obrigatoriamente ao conteúdo condizente com o referido texto utilizado.

  • fiquem ligados, já é a segunda questão que vejo com o mesmo estilo.

  • Eu ia marcar a C mas pensei que a Vunesp não ia bolar uma pegadinha dessas kkkkk

    Você pode pegar uma URL e transformar em um link encurtado usando sites como . Logo, você pode ter um link em um site que direciona você para outra coisa, porque a URL é diferente de link.

  • Atenção para a diferença quando é link e quando é URL!!!!!!!!!

  • Neiva do céu...

  • outra questão quase igual: Q1119925

  • Conteúdo criotogtafia: 

    Q1119925

    Q1053167

  • SAPECAGEM da Vuvu...

  • Quem errou a de cima e já veio esperto para essa. TMJ !

  • dessa vez não caí não viu vunesp - ALTERNATIVA C

  • Um cavaleiro não cai duas vezes no mesmo golpe rsrsrs


ID
3159511
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário deseja enviar um email para João e Maria, ao mesmo tempo, de modo que João, ao receber a mensagem, não saiba que Maria também a recebeu. Para isso, em quais campos os endereços de email de João e Maria devem ser colocados, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Para e CCO

  • Para (to):

    Preenchido com o destinatário da mensagem

    Cc:

    Recebe cópia da mensagem.

    Bcc ou CCo:

    Recebe cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem. É usado para esconder endereço de e-mail de um destinatário.

    GAB = A

  • Para : Maria

    Com cópia oculta (CCO); Jão

  • Se enviar para João em "Cco" e para Maria em "Para" também não é a mesma coisa?

    Pode confundir, mas acho que a correta é só pela ordem em que os nomes aparecem na pergunta!

  • Essa aqui se tu não prestar atenção tu roda


ID
3159514
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme o regime jurídico dos contratos administrativos, uma cláusula contratual que preveja a possibilidade de alteração ou rescisão unilateral do contrato pela Administração Pública

Alternativas
Comentários
  • CLÁUSULA EXORBITANTE: é aquela que extrapola o comum dos contratos. Se previstas em um contrato normal seriam abusivas. Dão à Administração um tratamento diferenciado, como p. ex:

    a) alteração unilateral do contrato: Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    b) rescisão unilateral

    c) fiscalização: Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. § 1 - O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. § 2  As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes.

    d) aplicar penalidades. Todas dependem de processo administrativo com contraditório e ampla defesa. Art. 87. 1) Advertência: deve ser praticada por escrito 2) multa (depende de previsão no contrato) 3) suspensão de contratar por dois anos com o ente que aplicou a sanção. 4) declaração de inidoneidade – impede de contratar com qualquer ente.

    e) ocupação provisória dos bens do contratado. Durante o processo administrativo a administração pode assumir o serviço, ocupando provisoriamente os bens do contratado. Ao final do processo a Administração pode fazer a aquisição desses bens. A ocupação provisória pode ser indenizável, a depender da previsão contratual.

  • CLÁUSULAS EXORBITANTES (ART. 58 da Lei 8.666/93)

    Previsão legal e conceito

    Também chamadas de “cláusulas de privilégio”, são aquelas que extrapolam, exorbitam, ultrapassam os limites aceitáveis no âmbito dos contratos de Direito Privado. Essas cláusulas garantem à Administração algumas prerrogativas, dando a ela tratamento desigual.

    As cláusulas estão explicitadas no art. 58 do diploma e são as seguintes:

    a) Alteração unilateral do contrato (art. 58, I);

    b) Rescisão unilateral do contrato (art. 58, II);

    c) Fiscalização do contrato (art. 58, III);

    d) Aplicação de sanções (art. 58, IV);

    e) Ocupação provisória de bens (art. 58, V).

    Fonte: Cadernos Sistematizados.

  • Cláusulas contratuais que preveem a possibilidade de alteração ou de rescisão unilateral do contrato pela Administração Pública inserem-se dentre aquelas que diferenciam os contratos administrativos dos contratos em geral, celebrados na esfera privada.

    Por tal razão, referidas cláusulas são denominadas como exorbitantes, o que transmite a ideia de que extrapolam, exorbitam o âmbito das relações tipicamente privadas, nas quais as partes se colocam em um plano de igualdade jurídica.

    A propósito do tema, eis o teor do art. 58, I e II, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;"

    No sentido do acima exposto, ofereço a seguinte lição doutrinária proposta por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "As assim denominadas cláusulas exorbitantes caracterizam os contratos administrativos, são a nota de direito público desses contratos, as regras que os diferenciam dos ajustes de direito privado. São chamadas exorbitantes justamente porque exorbitam, extrapolam as cláusulas comuns do direito privado e não seriam neste admissíveis (nos contratos de direito privado as partes estão em situação de igualdade jurídica)."

    Do exposto, fica claro que a única opção correta é aquela indicada na letra B.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    ALEXADRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 520.


ID
3159517
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A forma de prestação de serviço público que é delegada pelo poder público, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, quando não envolver contraprestação pecuniária do ente público ao contratado, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Lei 8987   Art. 2º II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

  • Modalidade CONcorrência é CONcessão.

  • A) Parceria público-privada: A definição legal do instituto da parceria público-privada consta no art. 2º da Lei Federal nº. 11.079/2004: "é o contrato administrativo de concessão na modalidade patrocinada ou administrativa". 

    "Parceria público-privada é um contrato organizacional, de longo prazo de duração, por meio do qual se atribui a um sujeito privado o dever de executar obra pública e (ou) prestar serviço público, com ou sem direito à remuneração, por meio da exploração da infra-estrutura, mas mediante uma garantia especial e reforçada prestada pelo Poder Público, utilizável para a obtenção de recursos no mercado financeiro." (Marçal Justen Filho).

    B e E) Privatização: é um termo que é usado, às vezes, no sentido genérico. No sentido genérico pode até envolver como uma espécie a concessão. Ocorre que a privatização, também, é utilizada como forma não simplesmente de transferir a execução, mas transferir a própria titularidade da atividade, ou seja, algo que em princípio era de obrigação do Estado, passa a ser transferido como obrigação do particular. A concessão é quando o estado transfere a execução de uma atividade, permanecendo nas mãos do Estado o senhorio, a titularidade da atividade. Portanto, é o Estado que é o responsável por prestar, ele apenas, na concessão, estabelece uma forma, um instrumento para transferir essa execução para o particular." (Flávio Unes).

    C) Outorga: forma de transferência da execução do serviço público (que pode ser pode ser feita por OUTORGA ou por DELEGAÇÃO). Outorga significa a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada. Já na delegação, o Estado transfere unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado.

    D) Autorização: É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público.Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação. Interesse predominantemente privado.

  • Cuida-se de questão de caráter estritamente conceitual, razão por que não demanda comentários extensos.A definição esposada se mostra em perfeita sintonia com aquela prevista no 2º, I, da Lei 8.987/95, abaixo colacionado:
    "Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;"

    Por sua vez, a referência a "quando não envolver contraprestação pecuniária do ente público ao contratado", constante da assertiva da Banca, elimina a possibilidade de se tratar de concessão patrocinada, uma vez que, nesta, existe tal contraprestação, a teor do art. 2º, §1º, da Lei 11.079/2004, in verbis:

    "Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

    Logo, confirma-se que a definição proposta pela Banca é atinente à concessão ordinária de serviços públicos, com previsão na Lei 8.987/95.

    Do exposto, a resposta correta encontra-se na letra E.


    Gabarito do professor: E
  • LEI 8.987/95: REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO.

    Art. 2° Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - CONCESSÃO de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

    GAB: LETRA E.

    AVANTE!!!

  • Correta, E

    Concessão => Pessoa Jurídica ou Consórcio de Empresas => sempre licitação.

    Permissão => Pessoa Jurídica ou Física => sempre licitação.

  • GABARITO: E

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; 

  • VER INOVAÇÃO LEGISLATIVA EM 2021! Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:         I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;        II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;     (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)
  • Gab e! lei 8997-atualizada.

    Art 1 II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;    

     III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;      


ID
3159520
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que contempla hipótese de contratação em que a legislação brasileira exige licitação, vedando a contração direta por dispensa ou inexigibilidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • LEI 8.666

    GAB: C

    A) Art. 24.  É dispensável a licitação: XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

    B) Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    C) Art. 2   As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    D) Art. 24.  É dispensável a licitação: III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    E) Art. 24.  É dispensável a licitação: XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Vejamos cada opção, devendo se identificar a hipótese que NÃO configure contratação direta, seja por dispensa, seja por inexigibilidade de licitação:

    a) Errado:

    Cuida-se aqui de licitação dispensável, na forma do art. 24, XXIV, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 24. É dispensável a licitação:

    (...)

    XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão."

    b) Errado:

    Aqui, trata-se de caso de inexigibilidade de licitação, consoante art. 25, III, da Lei 8.666/93:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."

    c) Certo:

    Os serviços de publicidade e divulgação foram expressamente ressalvados da possibilidade de incidência do art. 25, II, da Lei 8.666/93, que trata de hipótese de inexigibilidade para contratação de serviços técnicos especializados.

    Logo, a contrário senso, é impositiva a realização de certame licitatório visando à contratação de tais serviços.

    No ponto, eis a redação do citado dispositivo legal:

    "Art. 25 (...)
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"

    d) Errado:

    Neste caso, trata-se de licitação dispensável, a teor do art. 24, III, da Lei 8.666/93, litteris:

    "Art. 24 (...)
    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;"

    e) Errado:

    Novamente, o caso em questão de licitação dispensável, na forma do art. 24, XV, da Lei 8.666/93:

    "Art. 24 (...)
    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade."


    Gabarito do professor: C


ID
3159523
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Esse atributo do ato administrativo é denominado de poder extroverso da Administração Pública, e lhe possibilita ir além de sua esfera jurídica, interferindo diretamente na esfera jurídica de terceiros, não aparecendo, todavia, nos atos de outorga nem nos atos administrativos meramente declaratórios. Essas características dizem respeito ao atributo da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Imperatividade (Extroverso) → Impõem obrigações e restrições a terceiros, independentemente de concordância.

  • A imperatividade decorre do denominado PODER EXTROVERSO do Estado. Representa a prerrogativa que o poder público tem de praticar atos que extravasam sua própria esfera jurídica e adentram a esfera jurídica alheia, alterando-a, independentemente da anuência prévia de qualquer pessoa.

  • Importante e pode salvar na hora da prova:

    Imperatividade (Para alguns sinônimo de Coercibilidade): Capacidade de impor obrigações ao particular independentemente de sua concordância.(Manifestação do poder extroverso do estado)

    Autoexecutoriedade: Capacidade de executar diretamente o Ato sem a necessidade de recorrer ao judiciário.

    Sucesso, Bons estudos, Não desista!

  • Por decorrer do atributo da imperatividade do ato administrativo, o poder extroverso é o poder que o Estado possui de constituir, unilateralmente, obrigações para terceiros, extravasando seus próprios limites, tendo como principal característica a possibilidade de impor seus atos independentemente da concordância do particular.

  • poder extroverso é o poder que o Estado possui de constituir, unilateralmente, obrigações para terceiros, extravasando seus próprios limites.

  • Sobre o assunto abordado pelo enunciado da questão, Matheus Carvalho menciona que "Todo ato administrativo que cria obrigação ao particular (os chamados atos restritivos) encerra um poder dado à administração pública de, unilateralmente, estabelecer uma obrigação aos particulares - desde de que, obviamente, dentro dos limites da lei. Essa imposição de obrigações, independentemente da vontade do particular, configura o atributo da imperatividade".

    Logo, nos atos administrativos restritivos, as determinações impostas pelo poder público têm de ser cumpridas, sendo este atributo da imperatividade designado como poder extroverso por alguns doutrinadores.

    Ressalte-se que a característica da imperatividade está presente somente nos atos administrativos que dispõem acerca de obrigações e deveres aos particulares, ao passo que os atos que definem direitos e vantagens não são imperativos.

    Gabarito do Professor: C

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Assertiva C

    imperatividade.

    obrigações para terceiros, com extravasamento dos seus próprios limites.

    São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.

    ->a cobrança e fiscalização dos impostos

  • GABARITO: C

    imperatividade tem como sinônimo a coercibilidade, sendo o atributo do ato administrativo que impõe a obrigatória submissão ao ato praticado de todos que se encontrem em seu círculo de incidência.

  • Imperatividade

     

    Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância. 

     

    Decorre da prerrogativa que tem o Poder Público de, por meio de atos unilaterais, impor obrigações a terceiros; é o que Renato Alessi chama de “poder extroverso”, “que permite ao Poder Público editar atos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as, unilateralmente, em obrigações” (apud Celso Antônio Bandeira de Mello, 2004:383). 

     

    A imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações; quando se trata de ato que confere direitos solicitados pelo administrado (como na licença, autorização, permissão, admissão) ou de ato apenas enunciativo (certidão, atestado, parecer), esse atributo inexiste.

     

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • Os ATRIBUTOS do ato administrativo são:

     Presunção de legitimidade e de veracidade: os atos administrativos são presumidos legítimos e verdadeiros até que se prove o contrário.

     Autoexecutoriedade: os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes.

     Imperatividade: os atos administrativos são impostos a todos independentemente da vontade do destinatário (por isso é extroverso), e lhe possibilita ir além de sua esfera jurídica, interferindo diretamente na esfera jurídica de terceiros, não aparecendo, todavia, nos atos de outorga nem nos atos administrativos meramente declaratórios.

     Tipicidade (para alguns doutrinadores): é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos, ou seja, a lei deve prever a possibilidade da prática daquele ato.

    Os ELEMENTOS do ato administrativo são:

    COM (competência)

    FI (finalidade)

    FO (forma)

    M (motivo)

    OB (objeto)

    COMFIFOMOB

    O MOB é a parte que pode ser discricionária.

  • Letra C

    IMPERATIVIDADE - dever de observância a terceiros, independente de concordância.

    OBS: Não alcança todos os atos adm ex: atos negociais.

  • Cuidado com o detalhe da questão: "não aparecendo, todavia, nos atos de outorga nem nos atos administrativos meramente declaratórios"

    A imperatividade não está presente em atos enunciativos e de outorga (negociais). Exemplo: mera certidão (ato enunciativo) e licença (outorga).

    Fonte: QConcursos - Artigo - Atributos do Ato Administrativo

  • DICA!

    * Atributos do ato administrativo

    -- > Presente em todos os atos: Presunção de Legitimidade e Tipicidade.

    -- > Presentes em apenas alguns tipos de atos: Autoexecutoriedade e Imperatividade.

    -- > Autoexecutoriedade se desdobra nas seguintes espécies.

    >Exigibilidade: Coerção indireta.

    >Executoriedade: coerção direta.

    -----------------------------------------------------

    *A doutrina Desdobra a autoexecutoriedade em dois outros atributos: a exigibilidade e a executoriedade.

     I) Exigibilidade. Coerção indireta: a obrigação que o administrado tem de cumprir o comando imperativo do ato. [sempre previsto em leis].

    Exemplo;

    -- > aplicação de multas.

     II) Executoriedade; coerção direta: seria a possibilidade de a administração, ela própria, praticar o ato, ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a pratica-lo,[medida de caráter de urgência]

    Exemplo:

     -- > demolição de obra irregular.

     -- > dissipação de passeata que perturbe a ordem pública.


ID
3159526
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando as normas e regras gerais atinentes à auditoria, a respeito dos papéis de trabalho, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     Resolução CFC nº 1.024/05 - NBC T 11.3.

    O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer. 

     A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever permanente do auditor.

    Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. Partes ou excertos destes podem, a critério do auditor, ser postos à disposição da entidade. 

    Os papéis de trabalho quando solicitados por terceiros somente podem ser disponibilizados após autorização formal da entidade auditada, de acordo com a NBC P 1.6. 

  • NBC TA 230 (R1)

    Letra A: ERRADA. O prazo de custódia (ou retenção) da documentação de auditoria é de pelo menos 5 anos a partir da data do relatório.

    Letra B: ERRADA. A propriedade (e, quando apropriado, a confidencialidade da documentação da auditoria) fica a cargo da firma de auditoria (e não da entidade auditada).

    Letra C: ERRADA. A propriedade da documentação é da firma de auditoria, sendo que o auditor pode fornecer – A SEU CRITÉRIO – partes ou trechos aos clientes. Logo não há esse dever, como diz a assertiva.

    Letra D: CERTA, de acordo com previsão de outra norma revogada, a NBC T 11.3.

    11.3.3.4. Os papéis de trabalho quando solicitados por terceiros somente podem ser disponibilizados após autorização formal da entidade auditada, de acordo com a NBC P 1.6.

    Letra E: ERRADA. A propriedade da documentação de auditoria é da firma (auditor ou sociedade de auditores), e não da entidade auditada.

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna (Estratégia)


ID
3159529
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. Na hipótese, portanto, de um Município não observar esse mandamento legal no que se refere aos impostos, a Lei dispõe que 

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

            Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

  • Questão mal formulada, pois a vedação às transferências voluntárias só se impõe em caso de não instituição e cobrança dos impostos (e não dos tributos, como quis fazer parecer o enunciado). Mas dava para chegar por eliminação, pois é a menos incorreta.
  • Questão mal escrita... pq se o Município não observou o mandamento legal no que se refere aos impostos ele terá vedada a RECEPÇÃO de transferencias voluntárias do Estado por exemplo....

    Quem nao institui, prevê ou arrecada o tributo não pode RECEBER a transferência e não realizar transferencia...

  • DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

            Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

  • Realmente, olhe o que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diz em seu artigo 11:

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituiçãoprevisão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    Repare que o dispositivo fala em tributos!

    Mas o que acontece se um ente não observar esse mandamento legal no que se refere aos impostos?

    Ou seja: o que vai acontecer se o ente não instituir, prever e arrecadar todos os impostos (lembrando que imposto é uma das cinco espécies de tributo) de sua competência?

    É isso que a questão quer saber...

    A resposta está no parágrafo único desse mesmo artigo:

    Art. 11, Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

    Portanto, o ente ficará impedido de receber transferências voluntárias, pois o artigo fala que é vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe esse mandamento legal.

    As demais alternativas são invenções da banca! 

    Gabarito do professor: A

  • Vamos analisar a questão.

    Realmente, olhe o que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diz em seu artigo 11:

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituiçãoprevisão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    Repare que o dispositivo fala em tributos!

    Mas o que acontece se um ente não observar esse mandamento legal no que se refere aos impostos?

    Ou seja: o que vai acontecer se o ente não instituir, prever e arrecadar todos os impostos (lembrando que imposto é uma das cinco espécies de tributo) de sua competência?

    É isso que a questão quer saber...

    A resposta está no parágrafo único desse mesmo artigo:

    Art. 11, Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

    Portanto, o ente ficará impedido de receber transferências voluntárias, pois o artigo fala que é vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe esse mandamento legal.

    As demais alternativas são invenções da banca! 


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Gabarito: A

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

    Art. 25, § 3 Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    O ente que:

    Deixar de prever e efetivar a arrecadação de tributos: responsabilidade na gestão fiscal

    Deixar de prever e efetivar a arrecadação de IMPOSTOS: vedada o recebimento de Transferências voluntárias; Exceções: transferências relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

    (Não confundir com a exceção para contratação de pessoal quando as despesas tiverem atingido o limite prudencial de 95%: educação, saúde e segurança) art. 22, iv da LRF.


ID
3159532
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Por meio de Decreto, o Prefeito de determinado Município atualizou o valor monetário da base de cálculo do IPTU. Considerando as disposições constantes do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o decreto é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    ⇢ Veja que é possível o município atualizar, mas não majorar por meio de decreto.

    Súmula n. 160

    》E defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    STF: “É inconstitucional a majoração do IPTU sem edição de lei em sentido formal, vedada a atualização, por ato do Executivo, em percentual superior aos índices oficiais” – RE 648.245-MG, rel. Min. Gilmar

    Mendes.

  • Tal decreto é legal, uma vez que a atualização monetária da base de cálculo de um tributo não configura como majoração do mesmo, segundo o §2º do art. 97 do CTN. Dessa forma, não se submete ao princípio da reserva legal (incisos do art. 97) o referido ato desempenhado no decreto em questão.

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    [...]

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    [...]

    § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

  • Os Municípios não podem alterar ou majorar, por decreto, a base de cálculo do IPTU, sob pena de violação ao art. 150, I, da CF/88.

    (#)

    A simples atualização do valor monetário da base de cálculo poderá ser feita por decreto do Prefeito. Assim, os Municípios podem atualizar, anualmente, o valor dos imóveis, com base nos índices oficiais de correção monetária, visto que a atualização não constitui aumento de tributo (art. 97, § 1º, do CTN) e, portanto, não se submete à reserva legal imposta pelo art. 150, I, da CF/88.

    Conclusão: é inconstitucional a majoração, sem edição de lei em sentido formal, do valor venal de imóveis para efeito de cobrança do IPTU acima dos índices oficiais de correção monetária.

    STF. Plenário. RE 648245/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 1/8/2013 (repercussão geral) (Info 713).

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Princípios tributários e IPTU.

    Para pontuarmos nessa questão, devemos dominar o art. 97, §2ºdo CTN que, por si só, já responde à questão, pois indica que a atualização do valor monetário da Base de cálculo não importa em majoração de tributos, logo, não se submete ao princípio da reserva legal:

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    II – a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

    § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

    Para aprofundar no tema, temos que tal atualização deve ser pautar nos índices oficiais de inflação:

    STJ - SÚMULA 160 - É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    Assim, o enunciado é corretamente completado com a Letra D:

    Por meio de Decreto, o Prefeito de determinado Município atualizou o valor monetário da base de cálculo do IPTU. Considerando as disposições constantes do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que o decreto é legal, pois a atualização do valor monetário da base de cálculo não pode ser considerada majoração de tributo, não estando sujeita a reserva de lei. 



    Gabarito da Banca e do Professor: Letra D.


ID
3159535
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o lançamento, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) salvo disposição de lei em contrário, a revisão do lançamento deve ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. ⇢ Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    B) no lançamento por homologação (declaração), as informações prestadas pelo sujeito passivo ou terceiro sobre matéria de fato, na forma da legislação tributária, são indispensáveis à sua efetivação. ⇢ Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    C) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, o lançamento será efetuado ou revisto de ofício pela autoridade administrativa. ⇢ Art. 149 - VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    D) é vedado à autoridade administrativa competente para revisar o lançamento por declaração retificar de ofício os erros nela contidos que sejam apuráveis pelo seu exame. ⇢ Art. 147 § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

    E) os atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito, influem sobre a obrigação tributária.⇢ Art. 149 § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

  • Na verdade, o caput do art 149 diz que o lançamento é efetuado E revisto. Na letra C diz que será efetuado ou revisto.

  • A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Capacidade, Domicílio e Sujeitos da Obrigação Tributária, Obrigação Tributária.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as alternativas:

    A) salvo disposição de lei em contrário, a revisão do lançamento deve ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    Errada, pois a lei não traz essa ressalva: “salvo disposição de lei em contrário".

    Art. 149. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.


    B) no lançamento por homologação, as informações prestadas pelo sujeito passivo ou terceiro sobre matéria de fato, na forma da legislação tributária, são indispensáveis à sua efetivação.

    Falso, pois esse é o lançamento por declaração:

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    O por homologação é esse:

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.


    C) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, o lançamento será efetuado ou revisto de ofício pela autoridade administrativa.

    Correta, pois repete o aqui previsto:

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;


    D) é vedado à autoridade administrativa competente para revisar o lançamento por declaração retificar de ofício os erros nela contidos que sejam apuráveis pelo seu exame.

    Falso, pois ela pode retificar de ofício:

    Art. 147. §2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.


    E) os atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito, influem sobre a obrigação tributária. 

    Falso, pois não influem:

    Art. 150. §2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

     

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3159538
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional, o pagamento do crédito tributário pode ser efetuado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 62 do CTN, os meios de pagamentos admitidos:

    a) moeda corrente;

    b) cheque;

    c) vale postal;

    d) estampilha, nos casos previstos em lei;

    e) papel selado, nos casos previstos em lei;

    f) por processo mecânico, nos casos previstos em lei.

    Os cinco parágrafos do art. 62 do CTN estabelecem ainda

  • criptomoeda foi demais

  • GABARITO: B

    CTN

    Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

  • Poucas são as questões que cobram tão detalhado esse artigo do CTN. Nem lembrava mais das estampilhas e papel selado kkk

  • GAB: LETRA B

    VALE REVISAR

    CTN Art. 162. (...)

    § 1º. A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente.

    § 2º. O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Pagamento tributário.

     

    A questão demanda o conhecimento da literalidade do art. 162 e seus incisos do CTN, abaixo transcrito:

    Art. 162. O pagamento é efetuado:

    I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;

    II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.

     

    Ainda sobre o pagamento, para aprofundarmos um pouco, segundo Eduardo Sabbag (em Manual de direito tributário, 2020, p. 1114):

    “É imperioso lembrar que a imposição de penalidade, decorrente do não cumprimento da obrigação acessória ou por ausência de recolhimento do tributo, não dispensa, por óbvio, o pagamento integral do tributo devido. A penalidade é uma sanção pela infração à lei, e de maneira nenhuma pode substituir o tributo, conforme se depreende do art. 157 do CTN. Observe-o:

    Art. 157. A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário."

     

    Logo, a redação completa e correta do enunciado é a que abarca a letra B, ficando assim:

    Nos termos do Código Tributário Nacional, o pagamento do crédito tributário pode ser efetuado em moeda corrente, cheque ou vale postal e, nos casos previstos em lei, em estampilha, papel selado, ou por processo mecânico.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Questão encontrada usando o filtro de informática: criptomoedas...


ID
3159541
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a exclusão do crédito tributário, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) as hipóteses de exclusão do crédito tributário podem ser veiculadas por decreto. ⇢ Sempre decorrem de lei. (art. 176 e 180 do CTN)

    B) interpreta-se literalmente a legislação que disponha sobre exclusão do crédito tributário.

    ⇢ CTN Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

     I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    C) a exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. ⇢ Art. 175 Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente

    D) a isenção, a moratória e a anistia são causas de exclusão do crédito tributário previstas no Código Tributário Nacional. EXCLUSÃO do crédito (arts. 175 a 182) é anistia e isenção

    E) a lei disporá quanto aos efeitos da exclusão (Extinção do Crédito Tributário) total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição. ⇢ Art. 156 Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149

  • Sobre a letra a)

    CF, art. 146. Cabe à lei complementar:

    (...)

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    (...)

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    O CTN, em cumprimento ao dispositivo constitucional, trata das das disposições gerais (139), suspensão (151), extinção (156), exclusão (175) e garantias e privilégios (183) do CT.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Exclusão do crédito tributário.


    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:

    A) as hipóteses de exclusão do crédito tributário podem ser veiculadas por decreto.

    Falso, por ferir o princípio da legalidade estrita, especificamente, no seguinte dispositivo do CTN:

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.


    B) interpreta-se literalmente a legislação que disponha sobre exclusão do crédito tributário.

    Correta, por repetir o aqui previsto:

    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

    I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;


    C) a exclusão do crédito tributário dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.

    Falsa, pois não dispensa:

    Art. 175. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.


    D) a isenção, a moratória e a anistia são causas de exclusão do crédito tributário previstas no Código Tributário Nacional.

    Falsa, pois apenas a anistia e isenção excluem o crédito tributário (moratória suspende)

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.


    E) a lei disporá quanto aos efeitos da exclusão total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição.

    Falsa, pois troca extinção por exclusão:

    Art. 156. Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.


    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3159544
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    (A) a prescrição é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. ⇢ Prescrição é a causa de extinção do crédito tributário.

    (B) a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data do fato gerador. ⇢ Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

    (C) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados solidários, favorece ou prejudica aos demais. ⇢ Art. 125 III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. (casos de Solidariedade)

    (D) a prescrição se interrompe pelo protesto extrajudicial e por qualquer ato extrajudicial que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    ⇢ Art. 174 I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;        

    II - pelo protesto judicial;

    III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

    (E) prescreve em cinco anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. ⇢ Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

  • (A) a prescrição é causa de suspensão  da exigibilidade do crédito tributário. Prescrição é a causa de extinção do crédito tributário (Art. 156, V).

    (B) a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data do fato gerador. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva (Art. 174).

    (C) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados solidários, favorece ou prejudica aos demais (Art. 125, III).

    (D) a prescrição se interrompe pelo protesto extrajudicial e por qualquer ato extrajudicial que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. A prescrição se interrompe:  II - pelo protesto judicial; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor (Art. 174, p.ú, II e IV). 

    (E) prescreve em cinco anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição (Art. 169).

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Prescrição.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:

    A) a prescrição é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 

    Falso, pois a prescrição extingue o crédito tributário:

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    V - a prescrição e a decadência;


    B) a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data do fato gerador. 

    Falso, pois a o prazo se conta da sua constituição definitiva:

    Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.


    C) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados solidários, favorece ou prejudica aos demais.

    Correta, por respeitar o seguinte dispositivo do CTN:

    Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

    III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.


    D) a prescrição se interrompe pelo protesto extrajudicial e por qualquer ato extrajudicial que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. 

    Falsa, pois não basta qualquer ato, tem que ser inequívoco:

    Art. 174. Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

    IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.


    E) prescreve em cinco anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

    Falso, pois prescreve em 2 anos:

    Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

     

    Gabarito da Banca e do Professor: Letra C.


ID
3159547
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O lançamento será efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

     I - quando a lei assim o determine;

     II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

     III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

     IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

      V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

     VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

     VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

     VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

    CTN

  • RESOLUÇÃO:

    Mais uma boa oportunidade para memorizar esse rol:

    Art. 170 - O lançamento será efetuado e revisto de ofício pela autoridade competente, quando:

    I - ocorrerem as hipóteses de:

    1 - arbitramento;

    2 - estimativa;

    3 - diferença de tributo;

    4 - exigibilidade em desacordo com normas legais ou regulamentares, inclusive em desacordo com decisão de autoridade competente;

    5 - erro de fato;

    II - a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo dessa autoridade;

    IV - comprovada a falsidade, o erro ou a omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - comprovada a omissão ou a inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o art. 171;

    VI - comprovada a ação ou a omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - comprovado que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; e

    IX - comprovado que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.

    Parágrafo único - A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal.

    Gabarito E

  • O erro da letra B é que a falsidade deve ser comprovada.

  • A) quando a lei não vedar. FALSO

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine;

    B) quando houver indícios de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória. FALSO

     Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: (...) IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    C) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que não dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária. FALSA

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: (...) VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    D) quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu negligência ou imperícia da autoridade que o efetuou. FALSA

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: (...) IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    E) quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior. CORRETA.

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: (...) VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

  • Não basta indícios de falsidade, devendo esta ser COMPROVADA.

  • Letra B: NÃO CAIO MAIS NESSA! HAHAHAHA

  • Ué, o art. 149, IX dispõe que o lançamento poderá ser revisto quando se comprove falta funcional no lançamento anterior. Ora, imperícia e negligência não seriam hipóteses de falta funcional?

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Lançamento tributário.

     

    Para pontuarmos nessa questão, devemos nos atentar para o artigo 149 do CTN, que traz todas as hipóteses de revisão de ofício do lançamento (notadamente, o inciso VIII, que responde o exercício):

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

     

    Assim, o enunciado é corretamente completado pela letra E, ficando assim: O lançamento será efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior.

     

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3159550
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a isenção, pode-se afirmar, corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Isenção uma das formas de exclusão da exigibilidade do crédito tributário, juntamente coma anistia.

    A) ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. ⇢ Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

    B) é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria, salvo disposição de lei em contrário. 

    ⇢Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

    C) quando concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo. ⇢ Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

    D) concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão. ⇢ Somente por LEI, não por contrato.

    E) não pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante.

    ⇢ Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

  • O erro da letra D é o fato de faltar a palavra NÃO antes do concedida

    Art. 179 do CTN. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

  • Súmula 544-STF: Isenções tributárias concedidas, sob condição onerosa, não podem ser livremente suprimidas.

    Agravo Regimental em Recurso Extraordinário. Constitucional. Tributário. Isenção concedida e deferida a prazo certo. Livre supressão. Impossibilidade.  do STF. Alegada ofensa ao art. 97 da . Inexistência. Agravo improvido. I - O acórdão recorrido encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte, no sentido de que a isenção tributária, quando concedida por prazo certo e mediante o atendimento de determinadas condições, gera direito adaquirido ao contribuinte beneficiado. Incidência da Súmula 544 do STF. (...).

    [, rel. min. Ricardo Lewandowski, 1ª T, j. 10-5-2011, DJE 100 de 27-5-2011.]

  • CUIDADO !!!

    Comentário do colega Welder está EQUIVOCADO em relação à letra D)

    A isenção possui requisitos que podem ser previstos em LEI ou CONTRATO.

    Assim, o erro da questão foi suprimir a parte inicial do art. 179. Vejamos:

    Art. 179 do CTN. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

    Logo, tem-se que a ISENÇÃO pode ser concedida:

    • Em caráter GERAL - Ocorre por LEI GERAL
    • Em caráter INDIVIDUAL - Ocorre por despacho administrativo (desde que autorizado por lei)
  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Isenção.

     

    Abaixo, justificaremos cada uma das assertivas:

    A) ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

    A assertiva é a correta, por repetir o art. 176 do parágrafo único do CTN:

    Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

     

    B) é extensiva às taxas e às contribuições de melhoria, salvo disposição de lei em contrário.

    Falsa, por negar o artigo 177 do CTN (não é extensiva):

    Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.


    C) quando concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo.

    Falsa, por negar o artigo 178 do CTN (se tiver prazo e condições não pode):

    Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.


    D) concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão. 

    Falsa, por negar o artigo 179 do CTN:

    Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.



    E) não pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante.

    Falsa, pois pode ser sim restrita:

    Art. 176. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3159553
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A base de cálculo é elemento indispensável para a composição do critério quantitativo da regra-matriz de incidência. Sobre ela, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) Incorreto os impostos concorrentes instituídos pela União Federal mediante lei complementar poderão ter base de cálculo própria de outros impostos já discriminados constitucionalmente. ⇢ É permitido à União instituir outros impostos concorrentes, mediante lei complementar, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios de outros impostos já discriminados constitucionalmente - inciso I do art. 154 da Constituição Federal/1988.

    B) Incorreto a fixação da base de cálculo dos tributos pode ser realizada por meio de normas complementares de caráter tributário. ⇢ Art. 146. Cabe à lei complementar: (CF/88) a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    C) Incorreto a lei permite que as taxas possuam base de cálculo idêntica à dos impostos. ⇢ Art. 145 da CF § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    D) Correto a modificação da base de cálculo que torne o tributo mais oneroso equipara-se à sua majoração. ⇢ CTN Art. 97 § 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso

    E) Incorreto a base de cálculo será ad rem quando considerar o valor de mercado de um bem como critério para realizar o cálculo do tributo

    Ad valorem: é a alíquota que varia proporcionalmente ao valor do bem, ou seja, é um percentual: Ex: 15% de IR.

    Específica: quando a alíquota se expressa em valores monetários ou em unidades de medida. Ex: metragem, peso, Litro e quilo.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Obrigação tributária.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:

    A) os impostos concorrentes instituídos pela União Federal mediante lei complementar poderão ter base de cálculo própria de outros impostos já discriminados constitucionalmente.

    Falso, pois não poderão ter essa base de cálculo, de acordo com a Constituição Federal:

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;


    B) a fixação da base de cálculo dos tributos pode ser realizada por meio de normas complementares de caráter tributário.

    Falso, pois deve ser via LC:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;


    C) a lei permite que as taxas possuam base de cálculo idêntica à dos impostos.

    Falso, por negar tal dispositivo constitucional:

    Art. 145. §2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

     

    D) a modificação da base de cálculo que torne o tributo mais oneroso equipara-se à sua majoração.

    Correta, por repetir o seguinte dispositivo do CTN:

    CTN. Art. 97. §1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.


    E) a base de cálculo será ad rem quando considerar o valor de mercado de um bem como critério para realizar o cálculo do tributo.

    Falso, pois a base não é ad rem, mas sua alíquota pode ser (tem como base o faturamento, a receita ou o valor da operação).

     

    Gabarito da Banca e do Professor: Letra D.

  • o que é AD REM?


ID
3159556
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade empresária apresentou em 2016 um total de ativos no valor de R$ 1.650.000,00 e um total de passivos (circulantes e não circulantes) no valor de R$ 1.350.000,00. Em 2017, em R$, os ativos da sociedade aumentaram 10% e os passivos aumentaram 8%. Logo, em 31.12.2017, o patrimônio líquido da entidade

Alternativas
Comentários
  • Uma sociedade empresária apresentou em 2016 um Ativo Total R$ 1.650.000 e um Passivo Total R$ 1.350.000.

    Em 2017, em R$, os ativos da sociedade aumentaram 10% e os passivos aumentaram 8%.

    PL=Ativo Total - Passivo Total

    Logo, em 31.12.2017, o PL da entidade,

    PL=R$ 1.650.000*1,1 - R$ 1.350.000*1,08=R$ 357.000,00

    GAB. E

  • Sabemos que pelos dados iniciais temos a seguinte situação:

    Sendo assim, se os ativos da sociedade aumentaram 10% e os passivos aumentaram 8% vamos analisar o comportamento do Patrimônio Líquido da entidade.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Resolvi com regra de três:

    ATIVOS:

    1.650.000 ------- 100

    X ------- 110

    = 1815

    PASSIVOS:

    1.350.000 ------- 100

    X -------- 108

    = 1458

    Tire a diferença, e encontre o resultado: 1815 - 1458 = 357


ID
3159559
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

A Cia. Bandeirantes efetuou o pagamento do prêmio de um contrato de seguro contra incêndio em suas instalações comerciais em primeiro de outubro de 2017 no valor de R$ 367.200,00. O contrato tem vigência de dois anos e findará em 30.09.2018. O valor a ser lançado como despesas de seguros na Demonstração de Resultado de 2018 será, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente vamos analisar o lançamento realizado em 01/10/2017, quando a entidade efetuou o pagamento no valor de R$ 367.200.

    D – Seguros a vencer                                     R$ 183.600           (Ativo Circulante)

    D – Seguros a vencer                                     R$ 183.600           (ANC Realizável a Longo Prazo)

    C – Caixa                                                            R$ 367.200           (Ativo Circulante)

    Perceba que metade do seguro está classificado no Ativo Circulante (ref. aos próximos 12 meses) e o restante no ANC Realizável a Longo Prazo.

    A apropriação da despesa de seguro deverá ser realizada de acordo com o regime de competência, ou seja, mensalmente. O valor da despesa mensal será calculado de acordo com o prazo de vigência do contrato (dois anos). Assim:

    Despesa Mensal = (R$ 367.200) / (24 meses) = R$ 15.300

    Com isso, a apropriação da despesa mensal ocorrerá de acordo com o seguinte lançamento:

    D – Despesa de Seguro                                R$ 15.300           (Resultado)

    C – Seguros a vencer                                     R$ 15.300           (Ativo Circulante)

    Desta forma, o valor a ser lançado como despesas de seguros na Demonstração de Resultado de 2018 será de R$ 45.900, considerando as apropriações mensais de R$ 15.300 lançadas de outubro a dezembro.

    A VUNESP optou por anular a questão por uma inconsistência na redação do enunciado, que menciona que o contrato foi realizado em 01/10/2017, possui vigência de dois anos, mas findará em 30.09.2018. Ora, se o contrato tem vigência de dois anos deveria terminar apenas em 30/09/2019.

    Com isso o candidato ficaria na dúvida entre considerar 24 meses ou 12 meses como prazo de vigência.


ID
3159562
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Mirassol adquiriu uma máquina para suas atividades industriais em 15.06.2017 pagando à vista R$ 1.240.000,00 ao seu fornecedor. O valor dos impostos pagos recuperáveis foi de R$ 300.000,00. Os gastos com a instalação da máquina montaram a R$ 160.000,00. Os engenheiros da companhia avaliaram a vida útil da máquina em 10 anos e seu valor residual, nulo. A máquina foi colocada em atividade fabril pela entidade em 01.07.2017. O valor que a companhia deverá lançar como despesa de depreciação de 2017 relativa a esse ativo corresponde, em R$, a:

Alternativas
Comentários
  • CPC 27

    (+) Preço de Custo R$ 1.240.000

    (-) Impostos Pagos Recuperáveis R$ 300.000

    (+) Gastos c/ a Instalação R$ 160.000

    (=) Máquina R$ 1.100.000

    Os engenheiros da companhia avaliaram a vida útil da máquina em 10 anos e seu valor residual, nulo. A máquina foi colocada em atividade fabril pela entidade em 01.07.2017.

    Depreciação (6 meses)=(R$ 1.100.000 /10 anos)*50%=R$ 55.000

    [...] deverá lançar como despesa de depreciação de 2017:

    Gabarito A

  • A mensuração inicial do Imobilizado deve ser pelo custo de aquisição, que compreende:

    a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Com isso, vamos calcular o custo de aquisição do item.

               Preço de Aquisição           R$ 1.240.000

    ( – )   Impostos Recuperáveis           (R$ 300.000)

    ( + )   Instalação           R$ 160.000

    ( = )   Custo de Aquisição          R$ 1.100.000

    Considerando que os engenheiros da companhia avaliaram a vida útil da máquina em 10 anos e seu valor residual nulo vamos calcular o valor da depreciação anual.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil) = (R$ 1.100.000 - 0) / (10 anos) = R$ 110.000

    Como a máquina foi colocada em atividade fabril pela entidade em 01.07.2017 (considera-se, portanto, que a partir daqui ela estava disponível para uso), a despesa de depreciação de 2017 foi de R$ 55.000 (ref. a seis meses).

    Assim, correta a alternativa A.

  • Essa questão não está 100% correta, pois como a máquina foi adquirida em 15/06, ou seja, na metade do mês, o tempo de depreciação acumulada foi de 5 meses e meio, não foi de seis meses. Claro, por eliminação é possível chegar a resposta correta. Porém, se fosse uma questão da FCC provavelmente haveria alternativa indicando os 5,5 meses depreciados.

    Fiquemos de olho :)

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    A questão aborda o tema depreciação de ativo imobilizado.

    Para resolução da questão, é necessário que seja calculado o valor do custo de aquisição da máquina.

    O custo de aquisição compreende o preço deduzido dos descontos incondicionais e abatimentos, acrescido dos impostos não recuperáveis. Além destes valores, devem ser adicionados todos os gastos necessários para a máquina chegar ao comprador e ser colocada em condições de funcionamento pela empresa.

    Os tributos recuperáveis não devem integrar o custo de aquisição.

    Calculando o custo de aquisição:

    Valor pago aos fornecedores      1.240.000

    (-) Impostos recuperáveis              (300.000)

    (+) Instalação                                   160.000

    (=) Custo de aquisição                  1.100.000

    Calculando a depreciação anual:

    Como não há valor residual, o valor depreciável será igual ao custo de aquisição.

    Custo de aquisição                       1.100.000

    (÷) vida útil                                           ÷ 10

    (=) depreciação anual                      110.000

    Como a máquina foi colocada em funcionamento em 01/07/2017, depreciaremos no ano de 2017, seis meses. Assim sendo, a depreciação de 2017 será metade da depreciação anual.

    110.000 ÷ 2 = 55.000


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3159565
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que contém uma reserva de capital.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Reservas de capital são valores recebidos por uma empresa, mas que não passam pelo resultado, pois não têm relação com a entrega de bens e serviços.

    》Reserva da correção monetária do capital social realizado (a correção monetária do balanço foi extinta pela Lei n° 9.249/95);

    》Ágio na emissão de ações;

    》Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    》Lucro na alienação de ações em tesouraria;

  • a) Reserva de Lucros

    b) Reserva de Lucros

    c) Reserva de Capital

    d) Reserva de Lucros

    e) Reserva de Lucros

  • Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias (ágio na emissão de ações);

    b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    Assim, correta a alternativa C.

    As demais alternativas apresentam Reservas de Lucros.

  • As reservas de lucros e reservas de capital previstas na Lei 6.404/76 são:

    RESERVAS DE LUCROS: reserva legal; reservas estatutárias; reservas para contingências; reserva de incentivos fiscais; reserva de retenção de lucros (orçamentária); reserva de lucros a realizar; reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos.

    RESERVAS DE CAPITAL: ágio na emissão de ações; produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; lucro na alienação de ações em tesouraria.

    Gabarito: C 

  • De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei 6.404/76 e alterações:

    § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    A reserva da alínea a é conhecida como ágio na emissão de ações.

    Analisando as alternativas:

    A) Reserva Legal.

    Esta reserva é uma reserva de lucros, alternativa errada.

    B) Reserva de Contingências.

    Esta reserva é uma reserva de lucros, alternativa errada.

    C) Reserva de Ágio na Emissão de Ações.

    Alternativa correta, conforme explicado acima.

    D) Reserva para Pagamento de Dividendo Obrigatório.

    Esta reserva é uma reserva de lucros, alternativa errada.

    E) Reserva Estatutária.

    Esta reserva é uma reserva de lucros, alternativa errada.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3159580
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em consonância com a Lei nº 4.320/64, a lei que conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade, é a

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade

  • A questão trata da Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro.


    Observe o art. 2, da mencionada lei:

    “A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As outras alternativas não guardam relação com o comando da questão.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • A ERRADA.

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias está relacionada às metas e prioridades (MP) da Administração Pública.

    O enunciado trata da discriminação de receita e despesa, que são termos relacionados à Lei do orçamento público, conforme art. 2º da Lei nº 4.320/64:

    • Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    B - ERRADA - A execução orçamentária está no Título VI da Lei, a partir do Art. 47. O enunciado trata da discriminação de receita e despesa, que são termos relacionados à Lei do orçamento público, conforme art. 2º da Lei nº 4.320/64.

    C - ERRADA - o Plano plurianual é relacionado às Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) da Administração Pública.


ID
3159583
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em conformidade com a Constituição Federal, a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá de forma regionalizada, além das diretrizes,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 165.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • PPA é DOM

    Plano Plurianual - Diretrizes, objetivos e metas

  • SER PPAI É UM DOM Diretrizes, Objetivos e Metas

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

    Para responder especificamente a assertiva em análise, devemos ler o art. 165, § 1º, da CF:

    Art. 165, § 1º: “A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

    Logo, em conformidade com a Constituição Federal, a lei que instituir o plano plurianual estabelecerá de forma regionalizada, além das diretrizes, os objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".


ID
3159586
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da receita orçamentária é de utilização obrigatória para todos os entes da Federação, sendo facultado seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades. Nesse sentido, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    A classificação da receita orçamentária é de utilização obrigatória para todos os entes da Federação, sendo facultado seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades. Nesse sentido, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

    a. Natureza;

    b. Fonte/Destinação de Recursos; e

    c. Indicador de Resultado Primário. 

    Gab. E

  • A questão trata de CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA, de acordo o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e com o Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).

    De acordo com o item 3.2, pág. 34 do MCASP:

    CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    A classificação da receita orçamentária é de utilização obrigatória para todos os entes da Federação, sendo facultado seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades. Nesse sentido, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

    a. Natureza;

    b. Fonte/Destinação de Recursos; e

    c. Indicador de Resultado Primário".


    Segue item 3.2 do MTO:

    CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    A classificação da receita orçamentária, a exemplo do que ocorre na despesa, é de utilização obrigatória por todos os entes da Federação, sendo facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas necessidades. Sobre o assunto, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

    1. natureza de receita;

    2. indicador de resultado primário;

    3. fonte/destinação de recursos; e

    4. esfera orçamentária".


    Portanto, a questão utilizou o conteúdo do MCASP. A banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas não guardam relação com a questão.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:,

    1. Natureza;
    2. Fonte / Destinação dos Recursos;
    3. Indicador de resultado primário


ID
3159589
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ingresso extraorçamentário são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. Dessa forma, representam

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros

    Gab. C

  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:

    “Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito. Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias.


    Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros".


    Agora, observe o art. 3, Lei nº 4.320/64:

    “A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas não guardam relação com a questão.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Qual seria o erro da E?


ID
3159592
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Despesa Orçamentária cujo comprometimento do orçamento (empenho), em geral, não constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente, é a:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. 

    Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo. 

    Gab. A

    Porém, trata-se do conceito de Receita Orçamentária Efetiva.

  • Banca considerou o empenho como momento de realização da despesa e não na liquidação, entretanto no empenho não envolve natureza patrimonial apenas orçamentária e de controle, como o empenho poderia reduzir o PL ???

  • Vamos aos exemplos para melhor compreender os termos técnicos.

    Se uma autoridade competente despender 1 milhão para construir uma unidade hospitalar, então estará fazendo permuta patrimonial -> sai 1 milhão $$ dos cofres públicos e entra o reconhecimento de bens no ativo - unidade hospitalar. Vemos que a despesa foi realizada com o reconhecimento de um bem e, por isso, o patrimônio líquido do ente permanece constante.

    Agora, se a autoridade gastar 1 milhão na folha de pagamento de servidores inativos, não haverá incorporação de nada no ativo (o reconhecimento de bens e direitos). Vemos que o ente está ficando mais pobre; diminui o patrimônio líquido.

    Dessa forma, a despesa orçamentária EFETIVA é aquela que não há o registro de reconhecimento de bens e direitos no ativo, ou seja, o dispêndio em nada incorpora o ativo, ou seja, diminui o patrimônio líquido.

    Espero que meu comentário tenha ajudado a tornar esse enunciado menos nublado. Bons estudos.

  • Excelente o comentário do Pedro.

  • A questão trata da DESPESA PÚBLICA, de acordo com a Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    De acordo com o item 4.1 – Conceito, pág. 67 do MCASP: “Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos". Portanto, em regra, a despesa efetiva reduz a situação líquida.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva". Portanto, em regra, a despesa não efetiva não reduz a situação líquida, pois é oriunda de fato permutativo".

    Portanto, quando ocorre o empenho de uma despesa orçamentária EFETIVA, em regra DC, reduz o PL do ente e constitui fato contábil modificativo diminutivo, como por exemplo a despesa com a folha de pagamento (despesa com pessoal). Por isso, não constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente, não gerando uma contrapartida.


    Gabarito do professor: Letra A.


ID
3159595
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de: Categoria Econômica; Grupo de Natureza da Despesa; e

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A natureza da receita é composta pelos seguintes elemenos:

    1. categoria econômica da despesa - divide as despesas em correntes e de capital;
    2. grupo de natureza da receita - é um agregador de elemento de despesa com as mesmas características quanto ao objeto do gasto;
    3. modalidade de aplicação - indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira;
    4. elemento da despesa - tem por finalidade identificar os objetos de gastos.

  • MCASP 8ª

    4.2.4. Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza

    A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    a. Categoria Econômica

    b. Grupo de Natureza da Despesa

    c. Elemento de Despesa 

    Gab. D

  • GABA d)

    CGMED

  • De acordo com o MCASP 8ª edição, a classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    a. Categoria Econômica

    b. Grupo de Natureza da Despesa

    c. Elemento de Despesa

    Aqui está a representação gráfica do código da classificação por natureza da despesa. Repare que o 5º e o 6º dígito indicam o elemento de despesa:




    Fonte: MTO, 2020. 


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Classificação de despesa por natureza:

    categoria econômica

    grupo de natureza de despesa

    modalidade de aplicação

    elemento de despesa

    desdobramentos do elemento( se houver )

    Em regra, tal classificação terá 6 dígitos; se houver o desdobramento, ficaremos com 8 dígitos.


ID
3159598
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Denominam-se Restos a Pagar resíduos passivos do exercício e abrangem as despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro. Estabelecendo modalidade de dívida pública flutuante, os Restos a Pagar são registrados por exercício e credor se distinguem as despesas em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Restos a pagar são divididos em:

    >>  Processados: despesas empenhadas e liquidadas até 31/12.

    >>  Não processados: despesas empenhadas, mas não liquidadas até 31/12.

  • "por exercício e credor". What? faz a questão direito VUNESP.

  • De fato, restos a pagar são despesas que foram empenhadas, mas não foram pagas até o dia 31 de dezembro. Empenhou, mas não pagou. Prometeu pagar, mas não pagou ainda (é quase que um calote).

    Agora, essas despesas podem ou não terem passado pelo estágio da liquidação. Pode acontecer de, ao final do ano, a Administração Pública ter somente empenhado a despesa e não ter efetuado nem a liquidação e nem o pagamento (obviamente, porque “o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação”, Lei 4.320/64, art. 62). Ou pode acontecer de, ao final do ano, a Administração Pública ter empenhado e liquidado a despesa, e ficou faltando somente efetuar o pagamento.

    Então:

    • Se a Administração Pública somente empenhou, não liquidou e não pagou: chamamos isso de Restos a Pagar Não Processados – RPNP (porque não passou pelo estágio da liquidação);

    • Se a Administração Pública empenhou, liquidou, mas não pagou: chamaremos isso de Restos a Pagar Processados – RPP (porque passou pelo estágio da liquidação).

    É por isso que a Lei 4.320/64 diz que:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    E o Decreto 93.872/86 complementa, dizendo que:

    Art. 67. (...)

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.

    Portanto, respondendo a questão, os Restos a Pagar são registrados por exercício e credor se distinguem as despesas em processadas e não processadas.

    Gabarito do professor: B

  • De fato, restos a pagar são despesas que foram empenhadas, mas não foram pagas até o dia 31 de dezembro. Empenhou, mas não pagou. Prometeu pagar, mas não pagou ainda (é quase que um calote).

    Agora, essas despesas podem ou não terem passado pelo estágio da liquidação. Pode acontecer de, ao final do ano, a Administração Pública ter somente empenhado a despesa e não ter efetuado nem a liquidação e nem o pagamento (obviamente, porque “o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação", Lei 4.320/64, art. 62). Ou pode acontecer de, ao final do ano, a Administração Pública ter empenhado e liquidado a despesa, e ficou faltando somente efetuar o pagamento.

    Então:

    • Se a Administração Pública somente empenhou, não liquidou e não pagou: chamamos isso de Restos a Pagar Não Processados – RPNP (porque não passou pelo estágio da liquidação);

    • Se a Administração Pública empenhou, liquidou, mas não pagou: chamaremos isso de Restos a Pagar Processados – RPP (porque passou pelo estágio da liquidação).

     



    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    É por isso que a Lei 4.320/64 diz que:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    E o Decreto 93.872/86 complementa, dizendo que:

    Art. 67. (...)

    § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.

    § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.

    Portanto, respondendo a questão, os Restos a Pagar são registrados por exercício e credor se distinguem as despesas em processadas e não processadas.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Os Restos a Pagar são registrados por exercício e credor se distinguem as despesas em:

    Lei 4.320/64, Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Art. 92, Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.


ID
3159601
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Campo Limpo Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 8.666/93, não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

Alternativas
Comentários
  • A letra "e" não está correta pois quem não pode participar da licitação, de acordo com o artigo 9°, da Lei, é o servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação. Hipótese menos ampla do que a demonstrada pela assertiva.
  • Art. 9 Lei 8666/93:  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • Vedada a discriminação entre empresas nacionais e estrangeiras (art. 3°, II,) para fins de licitação, salvo como critério de desempate (art. 3°, § 2°), todos da lei 8.666/93.

    "O fluxo do ar é elevado ao tempo"

  • GAB: C

  • Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 9o da Lei 8.666/93. Vejamos: 

    Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: 
    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;
    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa C está correta.

    Gabarito do Professor: C
  • Lembrando que o mesmo artigo da lei 8.666/93 cria uma exceção para a vedação de participação do autor do projeto básico ou executivo:

    Art. 9  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

    I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

    II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

    § 1  É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

    A C é o gabarito porque ela é a melhor alternativa quando a comparamos com as demais, mas não porque está 100% correta!