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Prova CEPERJ - 2012 - PROCON-RJ - Agente Administrativo


ID
739861
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



“estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.”

De acordo com o texto, uma explicação possível para a escolha de um escritor como intermediário da correspondência se deve ao seguinte fato:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A
    A própria afirmação é clara ao dizer que sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação, logo, cartas de bonecas integram o mundo da imaginação.
  • Muito bom o aprendizado com todas essas questões!


ID
739864
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



O fragmento do texto que apresenta uma estrutura sintática comparativa é:

Alternativas
Comentários
  • letra E

    A presença do nexo "mais...(do) que" (o "do" é opcional, pode aparecer ou não) mostra que se trata de uma oração subordinada adverbial comparativa.

  • COMPARATIVAS - Estabelecem uma comparação com a ação indicada pelo verbo principal. Principais conjunções comparativas: que/do que (precedidos de tão, tanto, mais, menos, melhor, pior, maior, menor, na oração principal), como, assim como, assim etc.
  • RESPOSTA LETRA E !
    EXPRESSÃO ''DO QUE''  EXEMPLO : O MEU CABELO É MAIS BONITO DO QUE O SEU .

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA !

    DICA : QUANDO A QUESTÃO TRATAR DE EXPRESSÕES COMPARATIVAS , LOGO ESTA ESTARÁ PROCURANDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA
    ADVERBIAL , ISSO É LÓGICO , ATÉ PORQUE AS EXPRESSÕES COMPARATIVAS SÃO ADVERBIAIS .

    MAS O QUE ENTRA NA DICA AQUI É O SEGUINTE :  SABER , NO MÍNIMO 3 CONJUNÇÕES ADVERBIAIS DE CADA , É DE GRANDE RELEVÂNCIA NA RESOLUÇÃO DE QUESTOES DESSE TIPO .

    MACETE PARA TREINO 
     FÓRMULA 


      CFTP ,

    FICANDO ASSIM :

    COMPARATIVAS
    Conformativas
    Condicionais 
    Consecutivas
    Causais
    Concessivas
    Finais
    Temporais
    Proporcionais

    TODOS OS DIAS ESCREVA E REESCREVA DE NOVO AS CONJUNÇÕES RESPECTIVAS NA FRENTE DO NOME ATÉ TER O MÁXIMO DE CONJUNÇÕES MEMORIZADAS , PORÉM, NÃO SE PRENDA AOS 
    MACETES , ANALISANDO SEMPRE CADA CASO .

    O MACETE É UMA FORMA DE AJUDAR  A PENSAR MAIS RÁPIDO !

    SE QUISEREM MEMORIZAR AS COORDENAS TEM UMA FÓRMULA TBM 

    CE A3  = CONCLUSIVA , EXPLICATIVA , ALTERNATIVA , ADITIVA , ADVERSARTIVA .

    FOCO , FORÇA E FÉ !

    ESPERO TER AJUDADO 


  • GABARITO: LETRA E

    Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.

    Por exemplo:

    O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.

    Ele é preguiçoso tal como o irmão.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
739867
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



Os verbos considerados impessoais devem se manter invariáveis, no singular, segundo as normas de concordância verbal.

Há um caso de verbo impessoal no seguinte exemplo do texto:

Alternativas
Comentários
  • O verbo haver empregado no  sentido de existir, ocorrer ou na indicação de tempo decorrido:
                     
                        Há seres vivos em outros planetas?
                   Houve muitas greves no último ano.
                   Há dias não chove.


    Graça e Paz
  • Com base nessa questão, o cadidato não precisaria saber as particularidade do verbo haver para acertá-la,porque bastava ele reconstruí-la com sujeitos no plural e fazer a devida concordância.

    Detalhe: nunca presenciei uma banca tão bondosa , uma vez que o enunciado já ,praticamente, dava a dica à resposta:

    "Os verbos considerados impessoais devem se manter invariáveis, no singular, segundo as normas de concordância verbal"

    Abaixo, as questões gramaticais quanto a ele:

    "

    CONCORDÂNCIA DO VERBO HAVER

    “Haja paciência!” Todos já ouvimos essa expressão. Esse “haja” é o verbo haver no presente do subjuntivo.
    Esse verbo talvez seja o mais desconhecido quanto às suas flexões. Muitas vezes é usado sem que o usuário tenha
    consciência de que o está usando.

    “Estive aqui há dez anos”. O “há” presente na oração é o verbo haver e pode ser trocado por outro verbo: “Estive aqui
    faz dez  anos”. 

    Existem deslizes típicos de quem não conhece as características do verbo haver. Quando se diz “Há muitas pessoas na
    sala”, conjuga-se o verbo haver na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. 

    Note que não foi feita a concordância do verbo haver com a palavra pessoas. Não se poderia dizer “Hão pessoas”.
    O verbo haver, quando usado com o sentido de existir, fica no singular. Se fosse usado o verbo existir, este sim iria para
    o plural: “Existem muitas pessoas na sala” 

    A confusão tende a aumentar quando o verbo haver é usado no passado ou no futuro. Em certo trecho, a versão feita
    pelo conjunto “Os incríveis” da canção “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, diz:
    “… Não era belo mas, mesmo assim, havia mil garotas a fim….” 

    Nesta canção o verbo haver foi empregado com o sentido de existir. Logo, está correta a versão, o verbo no passado e
    no singular.
    No Brasil, fala-se “cabe dez”, “sobrou 30”, “falta 30”. Geralmente não se faz concordância. Mas, quando não é
    necessário fazer, erra-se. “Houveram muitos acidentes naquela rodovia”. Errado. 

    O correto é “Houve muitos acidentes naquela rodovia”. Haverá acidentes, houve acidentes, há pessoas, havia pessoas,
    houve pessoas. 

    Vale repetir: “O verbo haver quando empregado com o sentido de existir, ocorrer, acontecer, fica no singular,
    independentemente do tempo verbal."

    fonte:http://www.colegioweb.com.br/portugues/concordancia-dos-verbos-fazer-haver-e-ser.html



  • Confesso que cai. Considerei apenas o verbo "ver", desconsiderando o "há", de haver. 

    Já que o verbo "ver" é variável, nem me dei ao trabalho de analisar mais friamente o restante da questão. 

    Mais atenção, Rono!
  • Será que existe banca mais fácil que a CEPERJ???
    Elá já diz no enunciado o que o concursando deve fazer/procurar.
    Ela quase dá uma aula sobre verbo impessoal. rsrsrs =)
  • CARA COLEGA Karoline discordo de vc nesse ponto, sempre quando estamos fazendo uma prova estamos com pressa o que é um erro que corrigimos com o tempo apanhando o comum é não prestar atenção no enunciado e cair na besteira de marcar o que não se pede nesta questão por exemplo não existem ou se preferir não "HÁ" alternativa incorreta e sim uma regra especifica, só acertei a questão por que li novamente as bancas se utilizam desse artifício no intuito de dar corda pra vc se inforcar a propósito não é uma "CRÍTICA" e sim um "ALERTA".
  • VERBOS IMPESSOAIS:

    - Verbo haver: sentido de existir. Ex: Houve problemas.

    - Verbo haver: sentido de tempo decorrido. Ex: Há anos não nos vemos.

    - Verbo fazer: sentido de tempo decorrido. Ex: Faz anos que não nos vemos.

    - Verbos que indicam fenômenos da natureza. Ex: Choveu muito.

  • O verbo “haver”, indicando tempo passado é impessoal, ou seja, só pode ser conjugado na terceira pessoa do singular. GABARITO: A.


ID
739870
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



O texto atribuído à boneca simula uma intimidade com a destinatária da carta.

Essa intimidade pode ser melhor identificada na seguinte passagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.  “Você era, e é, minha mãezinha querida”
  • O uso do diminutivo nesse contexto evidencia a intimidade.

ID
739873
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



O texto enquadra-se no gênero carta, o que pode ser percebido, dentre outros traços, pela seguinte marca linguística:

Alternativas
Comentários
  • Vocativo inicial: Vai indicar a quem é remetida a carta. É o termo por meio do qual você se dirige ao leitor (geralmente marcado por vírgula). A escolha desse vocativo dependerá muito do leitor e da relação social com ele estabelecida. Exemplos: Prezado senhor Fulano, Excelentíssimo senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Caro deputado Sicrano, etc. No texto, é "Minha querida dona"
  • As principais características de uma carta:

    a) Estrutura dissertativa: costuma-se enquadrar a carta na tipologia dissertativa, uma vez que, como a dissertação tradicional, apresenta a tríade introdução / desenvolvimento / conclusão. 

    b) Argumentação: como a carta não deixa de ser uma espécie de dissertação argumentativa, você deverá selecionar com bastante cuidado e capricho os argumentos que sustentarão a sua tese. É importante convencer o leitor de algo.

    c) Vocativo inicial: termo por meio do qual você se dirige ao leitor (geralmente marcado por vírgula). A escolha desse vocativo dependerá muito do leitor e da relação social com ele estabelecida.

    d) Interlocutor definido: essa é, indubitavelmente, a principal diferença entre a dissertação tradicional e a carta. Quando alguém pedia a você que produzisse um texto dissertativo, geralmente não lhe indicava aquele que o leria. Você simplesmente tinha que escrever um texto. Para alguém. Na carta, isso muda: estabelece-se uma comunicação particular entre um eu definido e um você definido. Logo, você terá que ser bastante habilidoso para adaptar a linguagem e a argumentação à realidade desse leitor e ao grau de intimidade estabelecido entre vocês dois.
  • Como já prefalado, algumas das formas de identificar uma carta é a estrutura dissertativa, o vocativo inicial e o interlocutor definido, estes três pontos são os mais importantes para se identificar um texto em forma de carta.

    Alternativa "E".

  • Pontuação no vocativo das cartas

    Segundo a gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, editada no Brasil e em Portugal, «depois do vocativo que encabeça cartas, requerimentos, ofícios, etc., costuma-se colocar dois pontos, vírgula ou ponto, havendo escritores que, no caso, dispensam qualquer pontuação.(...) Sendo o vocativo inicial emitido com entoação suspensiva, deve ser acompanhado, preferentemente, de dois pontos ou de vírgula, sinais denotadores daquele tipo de inflexão.»

  • Vale lembrar que a despedida, o local e a data também são elementos da estrutura básica da carta.

    Despedida: "De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

    O local e a data, no caso do exercício, foram identificados ao final. É comum que apareçam no início.


ID
739876
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



“a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses” No exemplo acima, o vocábulo “que” substitui um termo antecedente (“boneca”) e é classificado, por isso, como pronome relativo.

Outro exemplo no qual o vocábulo “que” funciona como pronome relativo está em:

Alternativas
Comentários


  • Fiquei em dúvida em relação a classificação da letra D. Penso que seja um conjunção comparativa. Alguém pode, por favor, confirmar minha suspeita???

  • Demais classificações:

                a) “Sei que você sente muitas saudades” - conjunção integrante.

                b) “Aposto que você nem sabia” - conjunção integrante.

                c) “eletrodomésticos que não funcionavam” - pronome relativo, retoma "eletrodomésticos"

                d) “ninguém mais fraco do que nós” - conjunção comparativa

                e) “Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem" - conjunção integrante

  •  a) “Sei que você sente muitas saudades”
    "Que" é conjunção Integrante. E não há muita dificuldade para se perceber isso. Para saber se o “que” trata-se de uma conjunção integrante, basta analisar alguns detalhes:
    1°) Veja se antes do “que” vem um substantivo, ou adjetivo, ou advérbio, ou um pronome ou até mesmo uma oração. Antes do “que” temos o verbo “sei”, o que já não faz muito sentido classificá-lo como Pronome Relativo.
    2°) Veja se ao tirar o “que” da oração ela ficará estranha. Ficaria muito estranho pronunciar: “Sei você sente muitas saudades”. E é esse o papel do que na oração. É dar sentido a ela, ligando-as. A conjunção Integrante tem o papel de ligar duas orações, melhor dizendo, ligar a oração subordinada à principal. 
    Veja:
    Sei (1ª oração)... você sente muita saudade (2ª oração).  = Sei que você sente muita saudade.
     b) “Aposto que você nem sabia”
    A mesma coisa da letra a).
    Analise: o que é antecedido por substantivo? Não.
    Liga duas orações? Sim.

    Logo, também é Conjunção Integrante.
     c) “eletrodomésticos que não funcionavam” Correta
    Pronome Relativo
    O antecedente do pronome relativo pode ser um substantivo, um pronome, um adjetivo, um advérbio ou uma oração. Nesse caso, o “que” é antecedido pelo substantivo “eletrodomésticos”. E é fácil perceber que ele se refere a ele.
    Veja:
    Os eletrodomésticos. Não funcionavam os eletrodomésticos = os eletrodomésticos que não funcionavam. 
    O que limita a repetição da palavra “eletrodoméstico”, dando a noção clara de que ele se refere a ele, sem ter a necessidade de repeti-lo.
     d) “ninguém mais fraco do que nós”
    Aqui temos um caso de Conjunção Comparativa. Nesse caso, ela está representando o segundo elemento da comparação (=nós). Essa frase compara que “ninguém” é mais fraco do que “nós”.
     e) “Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem”
    Idem A e B. 
  • Bem, pessoal, para mim a maneira mais fácil de resolver essa questão é também a mais conhecida, ou seja: substituir o que por o qual, a qual, os quais ou as quais. Se a frase preservar o sentido, então o que estará exercendo a função de pronome relativo.

    “eletrodomésticos que (os quais) não funcionavam”

    Em nenhuma outra alternativa a substituição é possível.

    Valeu!
  • Olá pessoal, uma dica que acho interessante nesses casos é ,em primeiro lugar, substituir o pronome "QUE"  por: ISSO ou DISSO; sempre que a frase mantiver o sentido o "QUE" será uma conjunção integrante, assim será mais fácil chegar á resposta certa, porém, sem esquecer que este método não é 100% aplicável, por isso é sempre bom prestar bem a
    atenção aos comentários dos outros colegas. espero ter ajudado.


    Bons estudos!!!

ID
739879
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



“Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você.”

O conectivo “porque”, no contexto acima, estabelece relação de:

Alternativas
Comentários
  • CONECTIVOS subordinativos CAUSAIS (iniciam a oração subordinada denotando causa.): que, como, pois, porque, porquanto. Também as locuções: por isso que, pois que, já que, visto que…
    Ela deverá ser aprovada, pois estudou com dedicação.

  • O conectivo "porque" exprime ideia de causa. Portanto, assertiva B correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

  • Questão correta letra B, porque é uma oração subordinada adverbial  causal.

    Causais - Exprimem o motivo, a causa do fato expresso em outra oração. são introduzidas por: como, já que, uma vez que, porque, visto que, etc.:
    "Como o silêncio se prolongasse, Anselmo resolveu rompê-lo." (Machado de Assis)

    Graça e Paz
  • Conectivos causais: indicam a causa de algo.

    Já que, porque, que, pois que, uma vez que, sendo que, como, visto que, visto como, como etc.
    Ex: Passou no concurso, porque estudou muito.

    Borra Ceperj

ID
739882
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



Alguns vocábulos sofrem alteração de timbre da vogal tônica ao serem flexionados, como ocorre em olho – olhos.

O mesmo fenômeno pode ser verificado na seguinte palavra do texto:

Alternativas
Comentários
  • alternativa: e

    Substantivos com plurais metafônicos Certos substantivos, ao serem flexionados em plural, apresentam variação  no timbre da vogal tônica “o” de fechada para aberta. abrolho; antolho; aposto; caroço; choco; corcovo; coro; despojo;  destroço;defeituoso; escolho; corvo; esforço; estorvo; fogo; forno; foro; fosso;  imposto; jogo; miolo; mirolho; olho; osso; ovo; poço; porco; porto;  posto; povo; reforço; renovo; rogo; sobrolho; socorro; tijolo; toco; tojo;  tordo; torto; tremoço; troco; troço.
    Não apresentam metafonia: acordo; adorno; algoz; almoço; alvoroço; arroto; boda; bojo; bolso;boneca;  cachorro; caolho; coco; esboço; esposo; estojo; engodo; ferrolho; fofo;  forro; gafanhoto; globo; golfo; gorro; gosto; gozo; horto; jorro; lobo;  logro; moço; molho; morro; mosto; namoro; pescoço; piloto; piolho;  poldro; polvo; potro; reboco; rebojo; repolho; restolho; rolo; rosto;  sogro; sopro; soro, suborno, toldo; topo; torno; transtorno
  • Pessoal,

                De-fei-tu-o-so (ô) - Singular.
                De-fei-tu-o-sos (ó) - Plural.
                Portanto, assertiva E correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

  • Alguns substantivos, além de receberem a desinência -s na formação do plural, trocam o o tônico fechado(ô) pelo o tônico aberto (ó). Chamado de plural metafônico:
    Singular (ô): aposto, coroço, corpo, despojo e destroço.
    Plural (ó): apostos, caroços, corpos, despojos e destroço

    Graça e Paz
  • a) bonéca - bonécas

    b) consêrto - consêrtos

    c) lamentável - lamentáveis

    d) infortúnio - infortúnios

    e) defeituÔso - defeituÓsos

    A acentuação está incorreta, é somente para demosntrar a tonicidade da palavra.

    Bons estudos

     

  • RESPOSTA:

    E) DEFEITUOSOS

    POIS EM DEFEITUOSO O "O" SOA FECHADO

    JÁ EM DEFEITUOSOS O "O" SOA ABERTO

  • E) DEFEITUOSOS

    EXPLICAÇÃO DA QUESTÃO BEM SIMPLES,

    NA VERDADE O QUE OCORRE É NASALIZAÇÃO DAS PALAVRAS QUANDO FLEXIONADA ,

    OLHO - SOM NASAL -- OLHOS - SOM ORAL

    MESMO OCORRE EM DEFEITUOSO - SOM ORAL  -- DEFEITUOSOS - SOM NASAL

  • Tomar cuidado com o plural metafônico, que é aquele que se passa de uma vogal fechada para uma vogal aberta.
    Corpo -> Corpos
    Olho -> Olhos

    letra: "e"

  • Letra E

    defeituÔso - defeituÓsos

    outros exemplos:

    Singular (ô): aposto, caroço, corpo, despojo e destroço.
    Plural (ó): apostos, caroços, corpos, despojos e destroço

  • Defeituôso - Defeituósos

  • O "famoso" plural metafônico.

    Quem assistiu "Os Melhores do Mundo" irá lembrar...rsrsrs 

  • Análise:

    Vogal tônica - O timbre pode sofrer alteração ao ser pronunciado da forma singular para o pural.

    a)     Bonecas - Tanto "Boneca" e "Bonecas" possuem a mesma vogal tônica: "A"

    b)     Conserto - Tanto "Conserto" e "Consertos" possuem a mesma vogal tônica "O"

    c)     Lamentável - Tanto "Lamentável" e "Lamentáveis" possuem a mesma vogal tônica "Á"

    d)    Infortúnio - Tanto "Infortúnio" e "Infortúnios" possuem a mesma vogal tônica "Ú"

    e)     Defeituosos - A palavra no singular apresenta vogal tônica "Ô" e no plural apresenta vogal tônica "Ó"

  • Resumindo:

    defeituoso = timbre fechado

    defeituosos(ex: to timbre ao se pronunciar no plural "seria" "defeituósos") = timbre aberto

  • São chamados de plurais metafônicos, o timbre da vogal tônica altera de O para Ó.

  • A metafonia é manifestada por meio do plural dos substantivos, na qual ocorre a alternância de timbre da vogal, ou seja, no singular a vogal é pronunciada com um som mais fechado, e no plural, com um som aberto. Fechado: ô Aberto: ó Fonte: Mundo Educação

ID
739888
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



“àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido.”

O trecho acima poderia ser reescrito, unindo-se as orações por meio de um conectivo.

A reescritura que preservaria o sentido original do trecho seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B. IDEIA DE EXPLICAÇÃO: b) porque o infortúnio tinha nos unido.

  • Ideia de causa.
    Como o infortúnio tinha nos unido, àquela altura já éramos amigas.

ID
739891
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



A palavra “lendário” foi formada por derivação sufixal.

Outra palavra do texto que apresenta apenas derivação sufixal é:

Alternativas
Comentários
  • letra c)

    a)n tem derivação
    b)hibridismo

    c) Significado de Secamente

    adv.

    De modo sêco; com frieza ou descortesia.
     

    d) n tem derivação
    e) parassintética

  • complementando...

    b) automóvel
    - hibridismo
    É a junção de elementos originários de línguas diferentes.
    auto (grego) + móvel (latim)


    e) infortúnio - parassintética
    Ocorre por meio da junção simultânea de um prefixo e sufixo ao radical, sem que a palavra possa existir apenas com um dos afixos.

  • GABARITO: LETRA C

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Derivação: forma palavras pelo acréscimo de afixos. A derivação se divide em:

    ■ Prefixal: pela colocação de prefixos: reler, infeliz, ultravioleta, super-homem.

    ■ Sufixal: pela colocação de sufixos: boiada, canalizar, felizmente, artista.

    ■ Prefixal-sufixal: pela colocação de prefixo e sufixo numa só palavra: deslealdade, infelizmente, desligado.

    Parassintética (ou parassíntese): pela colocação simultânea de prefixo e sufixo numa mesma palavra: entardecer, entristecer, desalmado, emudecer.

    → A diferença entre a derivação prefixal-sufixal e a derivação parassintética está no fato de que na primeira podemos tirar o prefixo ou o sufixo e a palavra continua existindo; na segunda, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe em língua portuguesa:

    deslealdade = desleal, lealdade — derivação prefixal-sufixal

    entardecer = *entarde, *tardecer — essas palavras não existem — derivação parassintética.

    Regressiva: pela redução de uma palavra primitiva: sarampo (de sarampão), pesca (de pescar), barraco (de barracão), boteco (de botequim).

    → quando a palavra original a ser reduzida é um verbo, recebe o nome de derivação regressiva deverbal: pesca (de pescar).

    Imprópria: pela mudança de classe gramatical da palavra: o jantar (substantivo formado pelo uso do verbo jantar), o belo (substantivo formado pelo uso do adjetivo belo).

    FONTE: Agnaldo Martino; Pedro Lenza - Português Esquematizado.


ID
739894
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



A palavra “pobres” não sofre flexão de gênero; a variação entre feminino e masculino é indicada por outras palavras que a acompanham.

O mesmo ocorre com a seguinte palavra do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D)

    COMUM DE DOIS GÊNEROS  
    é o substantivo que apresenta uma só
    forma para ambos os gêneros, efetuando-se a distinção por meio do
    artigo ou de qualquer outro determinante.
    Ex.: o/a militante, um/uma artista, aquele/aquela colega, seu/sua dentista,
    dois/duas estudantes, esse/essa jovem, um/uma mártir,
    aquele/aquela pianista etc.

    letra d)
  • É POSSÍVEL DIZER ASSIM:

    O ESCRITOR E A ESCRITORA

    O HOMEM E A MULHER

    OS DONOS E AS DONAS

    OS FRACOS E AS FRACAS

    VEJAM, AINDA QUE SE RETIRE OS ARTIGOS,CERTAMENTE CONSEGUIREMOS IDENTIFICAR O GÊNERO, CONTUDO, VEJAM:

    O MILITANTE E A MILITANTE

    SE RETIRASSEMOS OS ARTIGOS NÃO SERIA POSSÍVEL IDENTIFICAR NA LETRA "D" O GÊNERO.

  • a) substantivo biforme

    b) substantivo biforme heterônimo

    c) substantivo biforme

    d) substantivo uniforme comum de dois gêneros

    e) substantivo biforme

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    O substantivo comum de dois gêneros só se refere a pessoas e tem seu gênero e sexo indicado por determinantes (masculinos e femininos). O substantivo sobrecomum só se refere a pessoas e tem seu gênero indicado por um determinante apenas (ou masculino, ou feminino), que serve para ambos os sexos. O substantivo epiceno refere-se a animais e plantas e tem seu gênero indicado por determinantes (masculinos e femininos; o sexo é indicado pelos adjetivos “macho” e “fêmea”).

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
739897
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



De acordo com as regras gramaticais, em alguns casos é obrigatória a próclise, ou seja, a colocação do pronome antes do verbo.

Um exemplo de próclise obrigatória, segundo a chamada norma culta da língua, está em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E:

    Palavras com sentido negativo: (não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem ) são palavras atrativas, ou seja, uso obrigatório da próclise.

    Ex:

    Nunca se meta em confusões

    Nada nos deterá!
    •  LETRA E

    •  
    • COMENTNDO AS DEMAIS QUESTÕES:
    • a) “Posso lhe dizer”
    Nas locuções verbais observar o verbo auxiliar ( posso) e o principal ( dizer)

    outra construção admitida também seria com o infinitivo: Posso dizer-lhe


    • b) “Um homem nos recebeu"
    •  Com não há palavra atrativa antes do  pronome "nos", NÃO HÁ REGRA. Assim uso o que quiser!
    •  
    •  c) “para várias de nós não haveria volta”
    Não há pronomes clíticos!

    •  d) “O infortúnio tinha nos unido.”
    •    admite também a forma "nos tinha unido"  pois como NÃO HÁ PALAVRA ATRATIVO, USO A REGRA QUE QUISER!
    •  
    •  e) “Mas não se preocupe”
    • presença da palavra atrativa "não" . USO DA PRÓCLISE OBRIGATÓRIA!
  • Olá, companheiros de estudos.
    Detalhando esse assunto , segue os casos obrigatórioas da próclise.

    Próclise (pronome aparece ANTES do verbo)

    Casos obrigatórios do uso da Próclise:
    1) Depois dos advérbios (aqui, não, jamais, ali, já, amanhã, ontem, hoje, nunca, quando...)
    Exemplos:
                     Aqui SE trabalha
                     Não O chame de tolo.

    2) Depois dos pronomes indefinidos (alguém, ninguém, nenhum, pouco, tudo, muito...)
    Exemplo:
                     Alguém SE esqueceu do chapéu.
                     Ninguém ME avisou.

    3) Depois de pronomes relativos (que, quem, o qual, cujo...)
    Exemplo:
                   Aquele que SE esforça, alcança graças.

    4) Depois de conjunções subordinativas (que, porque, se, embora, conforme...)
    Exemplo:
                   Irei agora, porque ME esqueceram aqui.

    5) Entre uma preposição e um verbo no gerúndio. (EM + gerúndio)
    Exemplo:
                    Em SE tratando...

    6) Antes de verbos no infinitivo flexionado.
    Exemplo:
                   Não serás criticado por ME dizeres a verdade.

    7) Em orações negativas, interrogativas, exclamativas e optativas.
    Exemplos:
                       Ninguém NOS convidou.
                       Quanto TE custará?
                       Deus O perdoe.
                       Como SE estuda nessa vida.
                    

    Somos brasileiros ,e por isso, não devemos para de estudar até a nossa meta alcançar.
     
  • Casos de próclise obrigatória:

    - Palavra negativa:
    Ex.: Não me deixe sozinho esta noite!

    - Pronomes indefinidos:
    Ex.: Alguém me disse que você vai ser transferido.

    - Pronomes relativos:
    Ex.: O livro que me emprestaste é muito bom. 

    - Conjunções subordinativas:
    Ex.: Confiei neles, assim que os conheci.

    - Advérbios:
    Ex.: Ontem os vi no cinema.

    Portanto, palavra negativa próclise na ativa!

    Reposta correta letra "e".





     

  • Um pequeno comentário na letra d), na verdade há regra quanto a colocação pronominal nesse caso. Se você tem verbo auxiliar + particípio, você possuí duas possibilidades de usar os pronomes:

    1ª) Próclise ao auxiliar: O infortúnio nos tinha unido.
    2ª) Ênclise ao auxiliar: O infortúnio tinha nos unido. 
  • Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

    PRÓCLISE

    Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    Nada me perturba.
    Ninguém se mexeu.
    De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se importou com meus problemas.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
    - É necessário que a  deixe na escola.
    - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

    (3) Advérbios

    Aqui se tem paz.
    Sempre me dediquei aos estudos.
    Talvez o veja na escola.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativosdemonstrativos e indefinidos.

    Alguém me ligou? (indefinido)
    - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
    Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

    (5) Em frases interrogativas.

    Quanto me cobrará pela tradução?

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    - Deus o abençoe!
    - Macacos me mordam!
    - Deus te abençoe, meu filho!

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    Em se plantando tudo dá.
    Em se tratando de beleza, ele é campeão.

    (8) Com formas verbais proparoxítonas

    - Nós o censurávamos.

  • (próclise) VER (mesóclise) BO (enclise)

    PRÓCLISE:
    - orações:
     a) exclamativas; e
     b) Optativa.
    - em + gerundio
    - com palavras atrativas:
     a) advérbios;
     b) pronomes; e
     c) conjunções subordinativas.
    Obs.: A palavra atrativa deixa de ser atrativa se for isolada com uma vírgula. Mas se a vírgula for para isolar um termo inferente a palavra atrativa perderá ou não sua atração.

    MESÓCLISE:
    - com verbos no futuro (do presente ou do pretérito)

    ENCLISE:
    - com verbos que se iniciam oração.

    "Eu sei que é difícil esperar, mas Deus tem um tempo para agir e pra curar. Só é preciso confiar!"
  • Neste caso, a próclise tornou-se obrigatória por causa do ''não''.

    ex.: Nunca se afaste de deus; Não se importe com opiniões alheias.

    abcs.


ID
739900
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



A substituição da expressão grifada por um pronome pessoal está corretamente realizada em:

Alternativas
Comentários
  • a) assina esta coluna – assina-lhe
    ERRADO.quem assina assina alguam coisa, VTD. complemento de OD é o(s), a(s) e não LHE, que é complemento de OI. O certo seria assiná-la
    b) formamos um grande grupo – formamo-nos
    ERRADO. aqui eu n sei a regra nao..fui pelo feeling msm. formamo-nos da uma ideia duplicada..nós  formamos...formamos um grande grupo ja seria sufuciente.
    c) vamos tomar o poder – vamos tomá-lo
    CERTO. complemento de VTD é OD. aqui, funcionando como tal o "o".
    d) mudar o mundo – mudar-se
    ERRADO. mudá-lo seria o certo.
    e) preparando a revolução – preparando-na
    ERRADO. preparar e VTDI. quem prepara prepara alguma coisa para alguem. a revolução é OD, porem a forma esta errada. estaria correto se fosse preparando-a.
  • Só complementando...

    Após formas verbais terminadas em r,s ou z os pronomes oblíquos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los, las.

    Sendo assim,

    Vamos tomar o poder - Vamos tomá-lo.
  • Felipe Nobre,
    em relação a alternativa B que vc foi pelo feeling, a regra se dá pela terminação, como mencionado pelo colega acima, ou seja, as palavras com as terminações R,S,Z são alteradas para LO, LA, LOS, LAS e não NO como é dito na alternativa. Somente será empregado o NO quando as palavras terminarem com som anasalado!!
    Espero tê-lo ajudado!!
  • Só complementando, com relação a alternativa "a" o correto seria assina-a e não assina-la. O segundo caso só ocorreria, se o verbo estivesse inicialmente no infinitivo, ou seja, assinar. Nessa hipótese, deveriamos substituir a desinência "R" pelas formas: lo, la, los, las.



    Sucesso para todos nós!
  • TAMBÉM A RESPEITO DAS VARIAÇÕES COM VTD...
     
    VERBOS TERMINADOS EM SOM NASAL (M/ ~) USA-SE : NO/ NA (S)

    EX.:

    AJUDARAM A ALUNA = AJUDARAM-NA.

    PÕE O LIVRO SOBRE A MESA = PÕE-NO SOBRE A MESA.
     

  •  a) O lhe, que não exerce função de objeto direto, não pode retomar esta 

    coluna, que é um objeto direto. O adequado seria assina-a, pois o pronome a, além 

    de concordar em gênero e número com termo substituído, exerce função de objeto 

    direto.

    b) O adequado é formamo-lo, pois o verbo termina em s.

    c) Como o verbo  termina em r, usa-se o pronome átono lo para retomar o termo substituído o poder. 

    d) Mudá-lo.

    e) Preparando-a.

  • Os textos que a CEPERJ escolhe pelo menos são bons kk adorei


ID
739906
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma variação no radical, ou seja, na “base” da palavra.

Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do texto:

Alternativas
Comentários
  • verbo SER é irregular por nao apresentar o msm radical nas conjugaçoes:
    eu sou eu fui eu era
    tu és tu foste tu eras
    ele/ela é ele/ela foi ele/ela era
    nós somos nós fomos nós éramos
    vós sois vós fostes vós éreis
    eles/elas são eles/elas foram eles/elas eram
  • Na realidade, o verbo “ser” é um verbo anômalo e não irregular como afirma o enunciado.
    Verbos irregulares possuem pequena alteração em seu radical. Diferentemente, ocorrerão mudanças "radicais" nos verbos anômalos.
     
    Verbos Irregulares
    Verbos: ter, entreter, manter, deter, obter, reter, conter.
    Verbos: por, dispor, supor, depor, repor, compor.
    Verbos: ver, prever, antever, entrever, rever.
    Verbos: vir, intervir, provir, advir, convir.
    Tempo Ter Por Ver Vir
    Presente Eu tenho Eu ponho Eu vejo Eu venho
    Pretérito Perfeito Eu tive Eu pus Eu vi Eu vim
    Pretérito Imperfeito Eu tinha Eu punha Eu via Eu vinha
    Pretérito mais-que-perfeito Eu tivera Eu pusera Eu vira Eu viera
    Futuro do Presente Eu terei Eu porei Eu verei Eu virei
    Futuro do Pretérito Eu teria Eu poria Eu veria Eu viria
     Verbos Anômalos (Irregular dos irregulares)
      Saber Estar Ser Ir
    Presente Sei Estou Sou Vou
    Pretérito Perfeito Soube Estive Fui Fui
    Pretérito Imperfeito Sabia Estava Era Ia
    Pretérito mais-que-perfeito Soubera Estivera Fora Fora
    Futuro do Presente Saberei Estarei Serei Irei
    Futuro do Pretérito Saberia Estaria Seria Iria
  • Para saber se um verbo é irregular,deve-se conjugá-lo no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo(tempos primitivos).Se houver qualquer irregularidade,ela se manifestará em um desses dois tempos.Exemplo com o verbo 'pedir':

    Presente do indicativo : eu peç o/tu ped es/ele ped e/nós ped imos/vós ped is/eles ped em

    Pretérito perfeito do indicativo:eu ped i/tu ped iste/ele ped iu/nós ped imos/vós ped istes/eles ped iram

    Nota-se que na primeira pessoa do singular do presente o indicativo,o radical altera-se para peç-;trata-se,portanto,de um verbo irregular.

    Há casos em que a irregularidade do verbo se apresenta não no radical,mas nas desinências.Exemplo:verbo 'estar'-  est ou/es tás/est á/est amos/est ais/est ão

    Curso Prático de Gramática / Ernani Terra
  • O verbo ser é ANÔMALO para a maioria dos gramáticos! Já o verbo escrever tem seu particípio irregular (ESCRITO). Ele deveria ser a resposta certa!

  • Eu discordo do gabarito, verbo ser é anômalo.

  • Verbo SER é considerado Anômalo. Gabarito incorreto.

  • Pessoal, isso é uma simples questão de nomenclatura. Um verbo anômalo é um verbo, simplesmente, muito irregular ou irregular em várias de suas formas, apresentando até mais de um radical. A banca, portanto, não estava de todo errada na formulação da questão. O gabarito está correto.

  • Anômalo é a mesma coisa que Irregular, pelo menos é o que percebi respondendo duas questões já, inclusive anotei esta observação.

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (D) é a errada, pois o verbo “éramos” modifica o radical: eu sou, tu és, ele é... Naquela época, nós éramos...

    As demais alternativas possuem verbos regulares, pois os radicais não se modificam: “escrev-“, “viv-“, “lev-“, “fal-“.

     

     

     

    Gabarito: D

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Verbo Ser é anomalo e nao irregular, banca foi no mínimo irresponsável.

  • A BANCA ERROU VERBO SER ANOMALO E NÃO IRREGULAR

  • Algumas bancas não fazem distinção entre anômalo e irregular, exclusivamente, no que diz respeito aos verbos de ligação. Segue questão mais recente cobrada pelo Instituto AOCP - 2020: Q1166372 - Verbo Irregular = anomalo


ID
739918
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Mesmo não havendo registro de incidentes no País”
O trecho acima poderia ser reescrito, sem alteração do sentido essencial, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B. Indica uma concessão à idéia expressa pelo verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, posto que, a menos que, se bem que, conquanto, mesmo que, nem que, apesar de que, (por mais) que, (por muito), que etc.

ID
739921
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No rol dos princípios que podem ser aplicados às relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor não se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Peraí..
     
    Tá dizendo ali que NÃO SE INCLUI no rol dos princípios.
     
    Aí o cara responde que se inclui nos princípios a autonomia da vontade.
     
    Como pode ser certa?
     
  • Galera o principio que NAO  se inclui entre os aplicados ao CDC é o da AUTONOMIA DA VONTADE.


    GABARITO " C "
  • Segundo a doutrina moderna todo contrato deve atender o principio da funçao social.  Hoje,  a ideia classica do direito frances pacta sunt servanda  traduzido pela expressao  '' autonomia da vontade''  nao é suficiente para formaçao do contrato. É necessario que ele esteja e consonância com os principios norteadores do direito. Apesar de ainda ser a regra dizer que o contrato faz lei entre as partes essa expressao caiu em desuso dando lugar a AUTONOMIA PRIVADA, mais correto tecnicamente.
  • Quer dizer que nas relações de consumo não existe "autonomia da vontade"?
    Quer dizer que o consumidor não tem autonomia para contratar?
    Questão absurda.
  • Franco, as normas contidas no CDC têm natureza cogente, de ordem pública, que se referem a uma relação jurídica de interesse social. Como consequência, têm aplicação compulsória por parte do Estado, em seus três poderes. Em relação aos sujeitos, a vontade do consumidor e do fornecedor não tem capacidade de modificar tais normas. Os direitos subjetivos das normas cogentes são intangíveis. Trata-se da intervenção do Estado na vontade das pessoas, mais conhecida como intervencionismo estatal.
  • RESPOSTA É A LETRA "C"

    A doutrina mais recente entende ser aplicável a função social do contrato e não apenas o princípio da autonomia da vontade. Estamos diante então de normas de natureza cogente, ou seja, normas que não toleram renúncias. Normas em relação às quais são invalidos eventuais contratos ou acordos que busquem afastar sua incidência. Portanto seria um contraditório aplicar o princípio da autonomia da vontade deste caso.

    O STJ recentemente julgou no sentido:
    "As normas de proteção e defesa do consumidor têm índole de 'ordem pública e interesse social'. São, portanto, indisponíveis, inafastáveis, pois resguardam valores básicos e fundamentais da ordem jurídica do Estado Social, daí a impossibilidade de o consumidor abrir mão 'ex ante' e no atacado". ( STJ, RESp 586.316, Rel. Min. Herman Benjamin).

    Espero ter ajudado.
  • questao louca, rsss

    quer dizer que o contrato é feito a força??

  • Princípios do direito do consumidor = A HARMONIA VUNERÁVEL DEVE GARANTIR A BOA FÉ, TRANSPARêNCIA e ACESSO a todos os consumidores! Fonte: eu ;-)

    P. Harmonização das relaçoes

    P. Vunerabilidade

    P. Dever Governamental

    P. da Boa-Fé

    P. Transparência e Informação

    P. do Acesso à Justiça

     

     

     

  • REALMENTE autonomia da vontade não consta do artigo do CDC que indica os princípios, entretanto, dizer que a autonomia da vontade não existe é meio forçado


ID
739924
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo:

Alternativas
Comentários

  • B) 2 - A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que não se
    aplica o Código de Defesa do Consumidor às relações jurídicasexistentes entre condomínio e condôminos.
    REsp 679019

    C) I. O contrato de franquia, por sua natureza, não está sujeito ao
    âmbito de incidência da Lei n. 8.078/1990, eis que o franqueado nãoé consumidor de produtos ou serviços da franqueadora, mas aquele queos comercializa junto a terceiros, estes sim, os destinatáriosfinais. REsp 632958

    E) Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor às relações jurídicas estabelecidas entre pessoas jurídicas e bancos, porquanto os serviços de manutenção de contas correntes e aplicações
    financeiras prestados pelos bancos configuram relação de consumo, sendo a empresa a destinatária final do produto.
    REsp 1007692
  • Assim, Eros Grau não acolheu a distinção feita pelo ministro Nelson Jobim entre “operações bancárias”, às quais não caberiam as regras do CDC e “serviços bancários” sujeitos à aplicação do Código. Eros observou, no entanto, que o Banco Central deve continuar a exercer “o controle e revisão de eventual abusividade, onerosidade excessiva ou outras distorções na composição contratual da taxa de juros, no que tange ao quanto exceda a taxa base [de juros].”

    Em seguida, votou o ministro Joaquim Barbosa que também entendeu que o pedido formulado pela Consif é improcedente. Para o ministro, não existe inconstitucionalidade a ser pronunciada no parágrafo 2º do artigo 3º do CDC. “São normas plenamente aplicáveis a todas as relações de consumo, inclusive aos serviços prestados pelas entidades do sistema financeiro”, completou.

    O mesmo entendimento foi adotado pelos ministros Carlos Ayres Britto e Sepúlveda Pertence que, após o pedido de vista de Cezar Peluso, decidiu antecipar o voto. Ao votar, o ministro Pertence observou que após a revogação do parágrafo 3º do artigo 192 da Constituição Federal pela Emenda 40/2003, o voto do ministro Carlos Velloso “perdeu a sua base positiva”. O dispositivo limitava a taxa anual de juros a 12%. 

  • Não são consideradas relação de consumo:
    - condomínios
    - divórcios
    - alimento e  guarda de filhos
    - inventário
    - aposentadorias
    - dívidas tributárias
    - condominio
    - franquia
    - locação
    - arrendamento rural(tipificado como locação)
  • Artigo 3º do CDC. Conta-corrente é uma operação naturalmente financeira.

  • Súmula 297 do STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.


ID
739927
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No campo da Política Nacional de Relações de Consumo, não se inclui nos princípios que informam a atuação das ações governamentais o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • CDC

    Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: 

            I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

            II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

            a) por iniciativa direta;

            b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;

            c) pela presença do Estado no mercado de consumo;

            d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.

             III - (...)

  • Alternativa CORRETA letra " E "

                          A proteção ao desenvolvimento econômico não consta no rol elencado no art. 4, II do CDC.


    Insista, persista, não desista.

    Bons estudos

    DEUS seja conosco,




ID
739930
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Quando o Estado W organiza a Defensoria Pública de defesa do consumidor, ele está realizando no âmbito da Política Nacional das Relações de Consumo:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,
    Enviei o requerimento abaixo destacado à EQUIPE QC...
    Solicito a quem estiver de acordo e quiser colaborar, a enviar mensagem de apoio, pois quanto mais requerimentos, maior será a possibilidade de implementação da ferramenta...
    Lembro que a idéia original pertence ao usuário Valdir Faleiro, a qual considero relevante e pertinente no auxílio de nossos estudos...
    “Tendo em vista que muitos usuários têm dúvidas acerca das questões e comentários, e solicitam expressamente no campo 'comentários' auxílio daqueles usuários avançados que detem maior conhecimento acerca da matéria, e no sentido de facilitar essa comunicação entre o usuário solicitante da informação e o usuário que se dispõe a ajudar, sugiro que a equipe técnica crie uma ferramenta ao lado do perfil do usuário solicitante, com uma opção simples do tipo 'responderam a sua dúvida', de modo que o usuário solicitante receba imediatamente em seu perfil e no seu email cadastrado a resposta para a sua dúvida, deste modo, o site atenderá em tempo real e mais rapidamente às inúmeras dúvidas sobre as questões, com uma maior interatividade entre os usuários.”
  • a) ERRADO - as promotorias de justiça de defesa do consumidor são orgãos oriundos do ministério público. b) CERTO - Basta lembrar do art. 134 da CF: "A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV. c) ERRADO - Juizado Especial de Pequenas Causas é um órgão do sistema do Poder Judiciário, destinado a promover a conciliação, o julgamento e a execução das causas consideradas de menor complexidade pela legislação. d) ERRADA - Estimular associações de defesa do consumidor não é função precípua da defensoria pública, como já foi apontado no art. 134 da CF.  e) ERRADA - Delegacia do Consumidor é uma unidade policial especializada, órgão de execução da política nacional protetiva do consumidor, cuja finalidade precípua é a apuração das infrações penais contra as relações de consumo.
  • Alternativa CORRETA letra "B"

                                  Solicito , após reflexão, apoio á iniciativa do colega "dando tempo", gostei! 
  • unico gratis eh a D.P.

  • Estamos falando do rol do art.5  onde fala da execução da Política Nacional das Relações de Consumo, e o que a questão quer ? é a função da defensoria nessa execução da política nacional da defensoria, e a função é exatamente a letra B 

  • O instrumento da Política Nacional das Relações de consumo,  inciso II do Art 5 do CDC: " A manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente´"  se configura concretamente na crianção de Defensoria pública de defesa do consumidor carente. 


ID
739933
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No sistema de proteção aos riscos nas relações de consumo reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, pode-se identificar a denominada teoria da:

Alternativas
Comentários
  • gab: "b"
    Encontrei a reposta na doutrina de Claudia Lima Marques para quem a Teoria da Qualidade  significa que o CDC positivou um  dever legal para o fornecedor, um dever anexo: o dever de qualidade. A teoria da qualidade concentra-se no objeto da prestação contratual, pois visualiza o resultado da atividade dos fornecedores, de modo a impor-lhes o dever de qualidade dos produtos que colocam no mercado. Esta teoria se materializaria na responsabilização, prevista nos artigos 12 a 25 do CDC (lei 8.078), tanto pelo fato quanto pelo vício do produto/serviço.

ID
739936
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Quando a empresa W franqueada da empresa Y pratica um ato que lesa direito do consumidor, a responsabilidade do franqueador é identificada como a figura do fornecedor:

Alternativas
Comentários
  •  
    Categorias de Fornecedores
    - Fornecedor Real, por exemplo, fabricante, produtor, construtor, montador (art. 25, parag. 2o, CDC).
    - Fornecedor Presumido é o importador de produto industrializado ou in natura.
    - Fornecedor Aparente é o chamado quase-fornecedor, sendo aquele que coloca o seu nome em produto industrializado por 
    outro.
  • Letra B - correta

    Fornecedor real -  envolve o fabricante, o produtor e o construtor.

    Obs: é real, pois são pessoas que realmente fabricam, produzem ou constroem o produto para ser colocado no mercado de consumo.

    Fornecedor aparente: compreende o detentor do nome, marca ou signo aposto no produto final.

    Ex: Mac Donald's coloca a marca aposta no produto final, mas o pão, a carne, o presunto, o queijo, não são produzidos/fabricadas por ela. Ela aparente ser a fornecedora real, mas é apenas aparente pois leva o seu nome no produto.

    Fornecedor Presumido -  abrange o importador de produto industrializado (concessionária que vende veículos importados) ou in natura (peixaria que vende peixes, lagostas, importados) e o comerciante de produto anônimo (feirinha que vende produto in natura).

    Obs: é presumido porque não são os reais produtores/fabricantes, nem levam o seu nome nos produtos (não são aparentes), mas presumem fornecedores para proteção legal do consumidor.



ID
739939
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Mévio, diante de problemas mecânicos com seu automóvel, contrata os serviços da Mecânica Irmão e Irmão Ltda., que afirma ter realizado o adequado conserto e cobrou pelos serviços que foram pagos. Mévio, consultando amigo engenheiro mecânico que examinou o automóvel, é informado de que uma peça fundamental para o desempenho do veiculo, não constava da estrutura, apesar de a nota fiscal emitida indicar que a mesma havia sido trocada por uma original nova. O fato narrado caracteriza um caso de:

Alternativas
Comentários
  • O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
    I - sua apresentação;
    II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
    III - a época em que foi colocado em circulação.

    - Em relação aos serviços: Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
    § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
    I - o modo de seu fornecimento;
    II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
    III - a época em que foi fornecido.
  • Segundo o CDC é considerado defeituoso o serviço quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em conta as circunstancias relevantes, como o modo de seu fornecimento ou de sua prestação, o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam e a época em que foi fornecido, não se considerando defeituoso pelo simples fato de adoção de novas técnicas. (art. 14, §§ 1º e 2º)

    Bons estudos e avante !
  • Gabarito letra: A  - Serviço Defeituoso

  • GAB: A

    Art. 14 (...)

     § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:

            I - o modo de seu fornecimento;

            II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

            III - a época em que foi fornecido.


ID
739942
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Sendo o produto não durável, o vício aparente e inexistindo fato obstativo para a incidência de prazo decadencial, o prazo para que o consumidor possa reclamar é de:

Alternativas
Comentários
  • c)30-correto

    No CDC, há Obrigação da troca imediata do produto com defeito de fabricação quando se tratar de bens não duráveis, ou seja, aqueles que se consomem com o uso, tais como roupas, calçados, pilhas, canetas, entre outros. Neste caso, o prazo para o consumidor reclamar contra tais defeitos é de 30 dias.
  • Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

            I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;


ID
739945
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O Código de Defesa do Consumidor relaciona diversas situações em que é possível a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade quando houver prejuízo ao consumidor. Dentre as hipóteses abaixo, a que não permite a quebra da personalidade é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
  • Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
  • GABARITO E. CDC, Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito,excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
  • Atenção para não confundir na hora da prova!!!!

    Desconsideração da Personalidade Jurídica no Código Civil (art. 50): 

    1) Desvio de Finalidade;

    2) Confusão Patrimonial.



ID
739948
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Quando a empresa W efetua publicidade afirmando que cobre os preços da concorrência, bastando apresentar prospecto indicando o preço praticado por empresa que comercialize determinado produto também disponibilizado na empresa W, existe a aplicação do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Quando a empresa adota esse tipo de estratégia de Vendas, ela Acaba Vinculando Seus preços com as da concorrente ( preço do panfleto ).
    tambem se nota que as outras opçoes nada tem a ver com o principio descrito acima.!
  • vinculação: Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

  • O princípio da vinculação da publicidade reflete a imposição da transparência e da boa -fé nos métodos comerciais, na publicidade e nos contratos, de modo que o fornecedor de produtos ou serviços obriga-se nos exatos termos da publicidade veiculada.

    Assim, ofertou, vinculou. Prometeu, tem de cumprir!

  • Princípio da VINCULAÇÃO da oferta ao contrato, que diz, "Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado".


ID
740050
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um saco há 6 bolas brancas, 5 bolas pretas e 4 bolas vermelhas, todas do mesmo tamanho e peso. Sem ver, devemos retirar do saco n bolas e ter a certeza de que, entre elas, há, pelo menos, uma bola preta.

O menor valor de n para que se tenha essa certeza é:

Alternativas
Comentários
  • Letra "E"
    Questão bem óbvia.
    TOTAL DE BOLAS:15
    TOTAL DE BOLAS QUE NÃO SÃO PRETAS: 10
    TOTAL DE BOLAS PRETAS: 5
    Retirando-se 10 bolas consecutivamente e de forma aleatória, temos a possibilidade desse total de que não tenhamos nenhuma bola preta. Na retirada de mais uma, com certeza teremos pelo menos uma bola preta no universo de 11 bolas.
    até mais!
    ;)

  • e)11- correto. há um total de 15 bolas. Depois de tirar 10 bolas é possível que sejam exatamente as 6 brancas e as 4 vermelhas. Após tirar a 11° bola, ela será, inevitavelmente, preta.
  • Pessoal esta questão é do princípio do AZARADO, para ter certeza que a proxima bola é preta tem que tirar todas as outras bolas.Dica do prof° do EVP PH, ele fala muito sobre isso.

    Bons Estudos!!!
  • Bom pessoal, esta questão "não precisa" de cálculos ou fórmulas, otimizando nosso tempo, que é curto na hora da prova, vamos a solução:


    Bolas Brancas    _X__  _X__ _X__ _X__ _X__ _X__

    Bolas Pretas       __X_  ___ ___  ___ ___

    Bolas Vermelhas _X__  _X__  __X_  _X__ 


    • Basta retirarmos todas as bolas de outra cor, quando formos retirar a 1º preta, que será o menor valor de n, obrigatoriamente, será 11.
  • Digamos que o cara seja muito azarado e tenha retirado todas as brancas e todas as vermelhas, a próxima que ele retirar será preta.
    Se ele retirou 6 brancas e 4 vermelhas, a décima primeira será preta com toda certeza. Letra E. Obs.: não cair na pegadinha da questão de colocar o número dez!
  • Para quem não sabe e tem a curiosidade a forma de resolver esses tipos de questões

    se chama " Princípio das casas dos pombos" ou nome real "Schubfachprinzip"  ( Princípio das gavetas de Dirichlet).

  • BIZU

    CERTEZA P/ UMA COR

    SOMA TODAS AS OUTRAS E DEPOIS SOMA 1

    6+4+1 11


ID
740053
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O ano de 2016, ano das Olimpíadas no Brasil, será bissexto. Nesse ano, o dia 1º de janeiro será uma sexta-feira. Então o dia de Natal (25 de dezembro) desse ano será:

Alternativas
Comentários
  • Dá para fazer rapidamente assim:
    Ano normal: Um dia a mais!
    Ano bissexto: Dois dias a mais!
    2016 começa na sexta, 2017 começa no domingo
    Ou seja, 31 de dezembro de 2016 é sábado, 30 sex, 29 qui, 28 qua, 27 ter, 26 seg, 25 dom
    CORRETA LETRA "A"
    ATÉ MAIS!
    ;)

  • Resolvi assim: São 366 dias, o Natal será no 360 dia.
    360:7 = 51 com 3 de resto.
    Então o Natal será no terceiro dia após a 51º semana que começou na sexta e terminou na quinta, quinta + 3 domingo.

     

  • É simples mesmo, se em um ano 1º de Janeiro cai em uma sexta, então no outro ano, cairá no sábado, porém excepcionalmente nesse caso caíra em um domingo porque o ano é bisexto.
    Outro detalhe, todo ano o natal e o ano novo sempre caem no mesmo dia, nesse caso como o ano novo deu em um domingo, o natal também.

  • a) domingo- correto: se cai em uma sexta, no ano seguinte será um sabádo. Se for ano bissexto, será 2 dias após:domingo. Como o natal é uma semana antes de 1° janeiro, o natal será tb domingo.
    obs.: todo ano de olímpiada é bissexto.
  • Para saber que o Dia da Confraternização Universal (1º de janeiro) e o dia de Natal (25 de dezembro) caem no mesmo dia da semana, basta verificar no calendário! É certo que com certeza sempre acontecerá isto: por exemplo, suponhamos que o Natal seja no domingo, então:

    25 dez/ domingo
    26 dez / segunda-feira
    27 dez/ terça-feira
    28 dez/ quarta-feira
    29 dez/ quinta-feira
    30 dez/ sexta-feira
    31 dez/ sábado
    1º jan/ domingo

ID
740056
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um cubo de prata maciça com 4cm de aresta vale hoje R$1600,00 no mercado de metais. Então um cubo de prata maciça com 5cm de aresta valerá:

Alternativas
Comentários
  • Noção de área (Volume) + regra de três simples
    VOLUME DO CUBO COM 4cm= 4³=64cm³; VOLUME DO CUBO COM 5cm= 5³= 125cm³
    Regra de três simples;
    64cm³---------------------R$ 1.600,00
    125cm³-------------------R$ x
    64x=20.0000------------------------->x=20.0000/64----->x= R$ 3.125
    correta letra "d"
    até mais!
    ;)



  • 4*4*4=64
    5*5*5=125cm³
    64cm³=1600
    125cm³=x
    x=3125 cm³
  • Calculando-se a área dos cubos e logo depois utilizando-se de uma regra de três simples:

    A1 = 4³ = 64 cm³ e A2 = 5³ = 125 cm³

    Aplicando a regra de três:

      64  → 1600

    125  → X

    X = 3125,00 reais.

    Letra D


  • Comentário do professor

    Calculando-se a área dos cubos e logo depois utilizando-se de uma regra de três simples:

    A1 = 4³ = 64 cm³ e A2 = 5³ = 125 cm³

    Aplicando a regra de três:

      64  → 1600

    125  → X

    X = 3125,00 reais.

    Letra D

  • Fui pela regra de três simples e errei feio essa. Assim se 4 equivale a 1600

                                                                                             5 equivale a     x.

    Totalmente errado.


ID
740059
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois casais compraram 4 entradas para o cinema em cadeiras consecutivas de uma fila. Antes de entrar, os 4 ingressos caíram no chão. Cada uma das pessoas pegou um deles ao acaso e sentou no lugar marcado no ingresso. A probabilidade de que cada homem tenha se sentado ao lado de sua esposa é:

Alternativas
Comentários
  • como sao 4 lugares e a esposa deve estar sentado em um deles, sobra 3 para o esposo e como apenas uma dessas posiçoes o colocara ao lado dela teremos 1 poseição em 3 lugares

    logo 1/3 

    REsp:b
  • Letra "B"
    Primeiro, perceba que o espaço amostral, ou seja, todas as possibilidades pras 4 pessoas sentarem seria:
     
    4!=4x3x2x1 =24 
     
    Em seguida, imagine que os casais são AB &CD
     
    Você permuta os casais (AB) e (CD)  ou  (CD) e (AB) = 2!
     
    Perceba que o casa 1 (AB) pode trocar de posição entre si, (BA) ainda ficam juntos, seria outro P2 =2!
     
    E por fim, o 2o casal (CD) tb pode trocar de posição (DC), e daí, o último P2= 2!
     
    Daí os eventos seriam 2!.2!.2! =2.2.2 =8
     
    E portanto, 8/24 =1/3

    até mais!
    ;)
  • Forma simples e rápida: (levando em consideração casal AB e CD)

    A    -    B    -    C    - D (primeira solução, logo estarei sentados da maneira correta);
    A   -     C   -     D    - B (somente um casal estarei sentado de forma correta - o que não vale para a questão);
    A   -     D    -    C    - B (nenhum casal do mesmo lado);
    B    -   A    -    C    - D (na quarta opção voltaria a ter casais do mesmo lado).

    LOGO, A CADA QUATRO MANEIRAS TEM-SE DOIS CASAIS DO MESMO LADO, MAS COMO NÃO HÁ ESSA ALTENARTIVA, A CADA TRES MANEIRAS, HÁ UMA FORMA CORRETA.

    até.
  • A = 4*3*2*1=24  in toto

    casal1=ab
    casal2=cd

    ab->ba//cd->dc//abdc->dcab
    2*2*2=8

    P=8/24=1/3

  • B)1/3

    Possibilidades:

    (H; outro H)

    (H; outra M)

    (H; com sua mulher) => 1/3

  • gabarito (B); questão tão na cara, que a gente fica querendo complicar de tudo quanto é jeito!

    cai no posso quem te tira meu bem, seu bem é esse? 4 pessoas(2 casais), um vai escolher no escuro sua esposa, qual a chance?

    1/3


  • Veja que o casal AB pode escolher quatro modos: AB AB AB AB

    Mas que também pode permutar entre si: BA BA BA BA 

    Logo, 8 modos dos 4! possíveis:
    8/24 = 1/3




ID
740071
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A professora disse: “Todos os alunos tiraram mais de 6 na prova”. A coordenadora disse: “O que a professora falou não é verdade”.

Pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Letra "E" a correta! Vejamos;
    Proposição I:“Todos os alunos tiraram mais de 6 na prova”
    Proposição II:“O que a professora falou não é verdade”.
    Conclusão: A proposição "II" nega a "I". A negação da proposição "I" é?
    Explicação:O quantificador universal "todo" é tal que: "Todo A é B" tem negação "Algum A é não B" ou "Ao menos um A é não B." ou "Pelo menos um A é não B," ou ainda "Existe A que é não B".
    RESPOSTA CORRETA: Algum aluno tirou 6 ou menos na prova.
    ATÉ MAIS!
    ;)
  • “Todos os alunos tiraram mais de 6 na prova”.“O que a professora falou não é verdade”. Como a negação de todos é alguns, é possível concluir que alguns alunos tiraram mais de 6 e outros não; ou tiraram 6 ou menos.
    e) Algum aluno tirou 6 ou menos na prova.
  • Professora: "Todos os alunos tiraram mais que 6 na prova."  A coordenadora diz que essa afirmação é falsa, logo a professora está mentindo. Se a professora está mentindo ao dizer que todos tiraram mais que 6, quer dizer que ao menos 1 (ou seja, algum) não tirou mais que 6. Assim, ao menos 1 aluno tirou 6 ou menos na prova. Alternativa E!
  • Todos ou nenhum são extremos. Tudo ou nada. Nunca haverá uma negação de um extremo com outro extremo, ou seja, negar todos com nenhum ou negar nenhum com todos. Nega-se todos ou nenhum com o algum:

    (Extremo) nenhum...............algum(nega extremos)..............todos (extremo)
  • Só um breve comentário!

    Negação de Todo brasileiro fala espanhol [∀x∈ A: p(x)]-> Algum brasileiro não fala espanhol [∃x∈ A:~ p(x)]ou Nem todo brasileiro fala espanhol [~(∀x)∈ A : p(x)]
    Negação de X ≥ a equivale a:  X < a

    Outra negação:

    Algum brasileiro fala espanhol. [∃x∈ A: p(x)] = Nenhum brasileiro fala espanhol. [~ (∃x)∈ A : p(x)] ou Todo brasileiro não fala espanhol [ ∀x∈ A:~ p(x)]
  • Sabe-se que se quer a negação de:

    TODOS OS ALUNOS TIRARAM MAIS DE SEIS NA PROVA.

    Quantificadores Universais (Todo; Para Todo; Qualquer que Seja) são negados com Quantificadores Existênciais (Existe; Algum; Existe um;), no nosso exemplo poderia ser:

    ALGUM aluno tirou....

    Outra atenção é na plavra MAIS:

    TODOS OS ALUNOS TIRARAM MAIS DE SEIS NA PROVA.

    MAIS tem como negação MENOS ou IGUAL, assim como MENOS tem como negação MAIS OU IGUAL, etc. Assim temos a frase completa:


    ALGUM aluno tirou SEIS ou MENOS na prova de RAC. Lógico.


    GABARITO E


ID
740074
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na construção de uma fábrica, todos os 120 operários moram no alojamento e fazem suas refeições no refeitório. A nutricionista informou que eles consomem 90kg de feijão em 6 dias. A próxima etapa da obra será realizada com 180 operários e deverá durar 20 dias. A quantidade de feijão que deve ser consumida nessa próxima etapa é de:

Alternativas
Comentários
  • Questão simples, basta aplicar a regra de três:

    Operários          Dias              Kg
       120             6                  90
        
       180            20                   X


    Percebe-se que todas as grandezas são diretamente proporcionais. Logo:

    90/x = 120/180 . 6/20
    X= 450
  • 120___90kg___6d-> 90kg/6=15kg

    120 pessoas comem: 15kg/dia

    120p___15kg
    180____x

    180p=22,5kg

    22,5____1
    x___20days

    d) 450kg-correto
  • Temos um problema de regra de três composta, onde o n° de operários e o n° de dias são diretamente proporcionais em relação à quantidade de quilos de feijão gastos, assim:


  • Regra de Três Composta

    90 = 120  x  6   .:. x = 450

    x     180      20


ID
740077
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma comunidade de outro planeta, as unidades monetárias são: a Arruela, o Parafuso e o Prego. Sabe-se que 2 Arruelas equivalem a 7 Parafusos e que 3 Parafusos equivalem a 10 Pregos. Um elemento dessa comunidade possui 200 Pregos e deseja trocar por unidades monetárias de valor mais alto.

O maior número de Arruelas que ele poderá obter é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C ou B? Veremos;
    Questão de sistema de equações! Vamos ver as possibilidades......
    Chamaremos;
    Arruela=A
    Parafusos=P
    Pregos=Pr
    Montemos as equações;
    2A=7P(equação I)
    3P=10Pr(equação II)
    Note que o "elemento" da comunidade possui 200 pregos.A jogada da questão é que, a mesma requer Arruelas em função dos pregos. Basta isolarmos P na segunda equação e depois substituirmos na primeira! Vejamos o desenrolar da carruagem...
    P=10Pr/3 (substituimos em I. Ficará; 2A=7*10Pr/3, A=35Pr/3, A=11,66Pr

    Dá Para fazer uma regrinha de três básica:
    A---------------------11,66Pr
    x-----------------------200Pr
    200A=x11,66---->x=17,15A
    Ou seja, chegamos a alternativa C. Porém, temos outra possibilidade de resolução considerando-se apenas os inteiros (deixando fora de cogitação as possibilidades de "meio prego", meio parafuso, e assim por diante)
    ____________________________________________________________________________________
     3P=10Pr(equação II) (multiplicando por 20 teremos). 60P=200Pr (analisaremos de acordo com a equação I)
    2A=7P(equação I) Aqui a Jogada. multiplicando a equação por 8 teremos: 16A=56P. Se multiplicarmos por 9 teremos: 18A=63P (Considerando-se os inteiros, veremos que dá para trocarmos por 16 ARRUELAS e ainda ficaremos com 4 parafusos, já que possuimos 60 (na verdade 200 pregos que correspondem a 60 parafusos) no total. Se tivéssemos mais 3 daria para trocar por 18 arruelas.)
     Considerando que não existe 0,15 Arruela, ficaremos com a opção B como correta. Poderíamos interpelar que essa questão é uma verdadeira pegadinha matemática se não associarmos ao Raciocínio Lógico.
    até mais!
    ;)
  •  

    2 arruelas = 7 parafusos.

     

    1 arruela = 3,5 parafusos!              não!

     

     Precisamos trabalhar apenas com partes inteiras, de pregos parafusos e arruelas.

     

    Dados:

     

    2 arruelas = 7 parafusos.               e     3 parafusos = 10 pregos

     

    Ele quer trocar 200 pregos por “moedas” de maior valor

     

    Temos as proporções:

                                          3 parafusos  =  10 pregos

     

                                                   X            =  200 pregos

     

    X = 60 parafusos

     

    Agora a outra proporção:

     

                                                                  2 arruelas = 7 parafusos.

                                                                  

                                                                  4 arruelas = 14 parafusos

                                       

                                                                  8 arruelas = 28 parafusos

     

                                                                 16 arruelas = 56 parafusos

     

     

    Então X = 60 parafusos que poderão ser trocadas por 16 arruelas  e 4 parafusos .

     

    Alternativa (b)

  • Comunidade de outro planeta? hehehe. Para animar no meio das provas e dos estudos!! Boa sorte :D
  • Discordo do gabarito, pois a questão não limita a utilização de números inteiros.  Com as sobras dos parafusos é perfeitamente possível a compra de mais uma arruela. Se a questão dissesse que não havia possibilidade de compra, exceto a forma dada, a questão não teria problemas, mas ela deixa em aberto o que impossibilita a resposta real.
    O primeiro comentário mostra como é possível a realização de dois cálculos e não tem como dizer que nenhum dos dois está errado!!!
  • A questão mudou o gabarito para C na retificação da prova,portanto é letra C. Com aproximação de 17,15 para 17.
  • O colega está certo.

    O Gabarito foi alterado pela banca de B para C. Sendo a alternativa correta a Letra C

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/1782/procon-rj-2011-justificativa.pdf
    Questão da prova - nr 30.
  • Muito bom o comentário do colega Irox, simples e prático.

  • arruela parafuso     parafuso arruela

       2           7              3           10

       x           60            x            200


    10x=600

    x=60


    7x=120

    x=17 (resta 1, porem somente números inteiros)

  • O enunciado diz: "unidades monetárias de valor mais alto" 

    R: 17 inteiros. pronto!


ID
819655
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Caso exista publicidade, em detrimento dos torcedores do clube de futebol WW, instigando os outros torcedores a práticas violentas, ocorre o fenômeno da publicidade:

Alternativas
Comentários
  • ALT. B

      Art. 37 CDC. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

            § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA


ID
819658
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A Empresa W, credora de Esculápio, remete correspondência informando que o mesmo seria devedor da quantia correspondente a R$ 100,00. No envelope remetido havia impresso, em letras vermelhas, a expressão devedor. Consoante os termos do Código de Defesa do Consumidor, tal cobrança seria:

Alternativas
Comentários
  • ALT. C

     
    Art. 42 CDC. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Todo credor de fato tem o direito de cobrar e isso é intocável. Contudo, meios vexatórios que denigram ou ponham em risco a moral e os bons costumes sociais não são queridos pelo CDC. Assim, os procedimentos de cobrança perante o código em tela, deve ser pautado no equilíbrio e bom senso.
  • Art.42-A Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, endereço e número de inscrição no cadastro de Pessoas Físicas...

     

  • Tem três alternativas certa deveria ser anulada.

    Art. 42 CDC. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.


ID
819661
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito não está incluída, no âmbito das informações consideradas adequadas ao consumidor, a seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • ALT. A

    Art. 52 CDC. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:

            I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;

            II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;

            III - acréscimos legalmente previstos;

            IV - número e periodicidade das prestações;

            V - soma total a pagar, com e sem financiamento.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA


ID
819664
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

O Código de Defesa do Consumidor sanciona com penas algumas ações praticadas pelos fornecedores, dentre as quais podemos citar:

Alternativas
Comentários
  • ALT. B

    Art. 64 CDC. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado:

            Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

            Parágrafo único. Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • A presente questão abarca os artigos 63 ao 67 do CDC.


ID
819667
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Nos termos do Código de Defesa do Consumidor, não pode propor ação coletiva para defesa de interesses transindividuais dos consumidores:

Alternativas
Comentários
  • ALT. E

     Art. 81 CDC. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

            Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

         Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: 

            I - o Ministério Público,

            II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

            III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica,      especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;

            IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Gabarito: E

    LEI No 7.347:

     Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
            I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
            II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).
            III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
            b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).
  • Esculápio??

  • Escula..chou agora


ID
819670
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considere que um servidor redigiu um documento sobre um tema com o qual tem envolvimento emocional. Em consequência, usou uma linguagem indireta, com rodeios e empolgação para expor suas ideias. Esse texto deixou de atender ao seguinte requisito da qualidade da redação oficial:

Alternativas
Comentários
  • Estava na dúvida entre a D e E. Mas, a resposta correta é a B. =(
    Pensei que se o servidor redigiu com uma linguagem indireta, com rodeios e empolgação para expor suas ideias, ela não tinha sido claro. Mas, a questão correta afirma que o servidor não foi objetivo. ¬¬

    Objetividade, concisão e clareza são conceitos com significados próximos, e que podem nos atrapalhar nessas questões.

    A título de esclarecimento dos termos:

    conciso
    [Do lat. concisu.]
    Adjetivo.
    1.Em que há concisão (1):
    explicação concisa.

    2.Sucinto, resumido.
    3.Breve, lacônico.
    4.Preciso, exato:
    “Aires .... enche a sua velhice .... anotando, um pouco irregularmente, nos cadernos do seu Memorial, com língua precisa e concisa, a substância do que vê e sente...” (Mário Casassanta, Machado de Assis e o Tédio à Controvérsia, p. 18). [Antôn.: prolixo.]

    clareza
    (ê) [De claro + -eza (ê).]
    Substantivo feminino.
    1.Qualidade do que é claro ou inteligível:
    a clareza de uma frase.

    2.Limpidez, nitidez, transparência:
    a clareza da água.

    3.Qualidade da vista que percebe e distingue bem as coisas:
    Vê com clareza, não precisa de óculos. 

     
    Fonte: Novo dicionário Aurélio.

    "A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade."


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm


    Bons estudos!
  • Pelo que venho estudando, as características de um texto deve ter para estar no padrão de redação oficial são: impessoalidade, concisão, clareza, formalidade e uniformidade. Creio que a questão tenha levado em considerado objetividade como impessoalidade.
  • Bruna, o MRPR versa diversas vezes a respeito da objetividade...
  • "usou uma linguagem indireta, com rodeios e empolgação para expor suas ideias". Ou seja, usou de sua subjetividade ao invés de ser objetivo.

  • B)   Objetividade

    Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia principal e quais são as secundárias.

     

    http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf


ID
819673
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O documento de valor jurídico que é utilizado para fazer um registro fiel dos fatos, ocorrências ou decisões de sessões realizadas por comissões ou conselhos, é chamado de:

Alternativas
Comentários

ID
819676
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato pelo qual a autoridade competente determina providências de caráter administrativo, visando definir situações funcionais e medidas de ordem disciplinar, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • ALT. A

     Portaria 
     
    É um documento oficial pelo qual as autoridades competentes (titulares de órgãos) determinam providências de caráter administrativo, visando a estabelecer normas de serviço e procedimentos para o(s) órgão(s), bem como definir situações funcionais e medidas de ordem disciplinar. resumindo, se afirma que tem três finalidades: 1) organização de pessoal; 2) funcionamento do órgão ou da entidade; 3) aplicação de novas leis (este também será publicado em Diário Oficial)

    FONTE:http://www.alub.com.br/concursos/concursos/RedacaoOficialBancodoBrasil.pdf

    B
    ONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Decreto: é a formula pela qual o chefe do poder executivo expede atos de sua competência privativa (art. 84, CF).

    Portaria: é a fórmula pela qual as autoridades de nível inferior ao chefe do poder executivo, de conteúdo amplo, dirigido a subordinados e transmitindo decisões de efeito interno.

    Alvará: é a formula utilizada para expedição de autorizações e licenças.

    Instrução: é a formula de expedição de normas gerais de orientação interna das repartições.

    Aviso: de utilização restrita, só são utilizados nos ministérios militares.

    Circular: é a formula pela qual as autoridades superiores transmitem ordens uniformes a funcionários subordinados. Veicula regras de caráter concreto, ainda que geral, por abranger uma categoria de subalternos encarregados de determinadas atividades.

    Ordem de serviço: são veiculadas por via de circular.

    Resolução: forma pela qual se exprime a deliberação de órgãos colegiados.

    Parecer: opinião técnica de órgão de consulta.

    Ofício: são “cartas oficiais”, o meio de comunicação formal para os agentes administrativos.

    Despacho: decisões finais ou intermediárias de autoridades, sobre a matéria submetida a sua apreciação.

  • Galera... Agora eu endoidei de vez !!!!

    Aprendi que as portarias são atos individuais e que não manifestam vontade geral ou abstrata, ao contrário das circulares.

    O gabarito está marcando letra A, não seria letra E, já que a questão nos traz a idéia de norma interna e uniforme a todos ?

    Vlw galera.. Me ajudem nessa !!!
  • Também marquei E

  • eu não consigo ver diferença entre circular e portaria!! =/

  • Questão estranha. Tanto Portaria quanto Circular são atos Ordinatórios. Alguém saberia explicar??

  • JURO QUE POR ESSA EXPLICAÇÃO DO FABRICIUS AINDA SIM MARCARIA A LETRA E.

    Decreto: é a formula pela qual o chefe do poder executivo expede atos de sua competência privativa (art. 84, CF).

    Portaria: é a fórmula pela qual as autoridades de nível inferior ao chefe do poder executivo, de conteúdo amplo, dirigido a subordinados e transmitindo decisões de efeito interno.

    Alvará: é a formula utilizada para expedição de autorizações e licenças.

    Instrução: é a formula de expedição de normas gerais de orientação interna das repartições.

    Aviso: de utilização restrita, só são utilizados nos ministérios militares.

    Circular: é a formula pela qual as autoridades superiores transmitem ordens uniformes a funcionários subordinados. Veicula regras de caráter concreto, ainda que geral, por abranger uma categoria de subalternos encarregados de determinadas atividades.

    Ordem de serviço: são veiculadas por via de circular.

    Resolução: forma pela qual se exprime a deliberação de órgãos colegiados.

    Parecer: opinião técnica de órgão de consulta.

    Ofício: são “cartas oficiais”, o meio de comunicação formal para os agentes administrativos.

    Despacho: decisões finais ou intermediárias de autoridades, sobre a matéria submetida a sua apreciação.

  • GABARITO: A

    As portarias são documentos que possuem status oficial, sendo ato administrativo sob o qual se objetiva regular o funcionamento da Administração ou o comportamento dos agentes públicos.


ID
819679
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para efeito do art. 6º da Lei 8666, obra é conceituada como:

Alternativas
Comentários
  • item C- correto.
    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

  • Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

  •    Macete para o conceito de obra:   ARCRF(ar(aviso de recebimento) para o Clube de Regatas Flamengo(heheh sou flamenguista)

      A= AMPLIAÇÃO
      R= RECUPERAÇÃO
      C= CONSTRUÇÃO
      R=  REFORMA
      F=  FABRICAÇÃO


  • Que tal;

    Supermercado CARRF (Carrefur);
    C onstrução
    A mpliação
    R eforma
    R ecuperação
    F abricação
  • prefiro Carrf... Saudações Tricolores!!!!


  • A dica do edvar teixeira é boa mas cuidado com isso que ele pode mudar a palavra e começar pela mesma letra e vc errar
  • Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:
    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação
    ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

  • Gabarito C

    Errei essa

  • Conforme artigo 6º da Lei 8666/93 OBRA é

    Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação realizada por execuão direta ou indireta. 

  • Letra C

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta inerentes às definições previstas em tal lei.

    Dispõem os incisos I e II, do artigo 6º, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;".

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que, nos termos do inciso I, do artigo 6º, da lei 8.666 de 1993, obra guarda relação com o conceito de reforma, recuperação ou ampliação. Ressalta-se que demolição, adaptação, manutenção, reparação, conserto, instalação, montagem e conservação guardam relação com a definição de serviço.

    Gabarito: letra "c".


ID
819682
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação utilizada na alienação de bens imóveis, não derivados de procedimentos judiciais ou de doação em pagamentos, é:

Alternativas
Comentários
  •  LETRA D 

    A concorrência também é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, para a compra ou alienação de bens imóveis (ressalvado o disposto no art. 19 da Lei n°. 8.666/93), para as concessões de direito real de uso, de serviços ou de obras públicas, para as contratações de parcerias público-privadas (PPP), para as licitações internacionais, para os registros de preços e para as contratações em que seja adotado o regime de empreitada integral.

    FONTE: 
    http://novo.licitacao.com.br/apoio-juridico/artigos/80-concorrencia.html

    AVANTE GUERREIROS!
  • A questão acima diz respeito a uma das modalidades de licitação que e utilizada para bens imóveis, porém não derivados de procedimentos judiciais ou de doação em pagamentos. Vamos ver o que o professor Mazza explica sobre esta modalidade de licitação.

    É utilizada para objetos de grande vulto econômico, sendo obrigatória, no caso de obras e serviços de engenharia, com valor acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). Em relação aos demais objetos, o uso da concorrência é obrigatório para contratações de valor superior a R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais). A circunstância de envolver valores elevados explica o fato de a concorrência ser a modalidade formalmente mais rigorosa.
    Na concorrência, o intervalo mínimo entre a publicação do edital e a entrega de envelopes é de quarenta e cinco dias corridos, para os tipos de licitação melhor técnica ou técnica e preço, ou trinta dias corridos, para o tipo menor preço.
    Independentemente do valor da contratação, a concorrência é obrigatória nos seguintes casos:
    1) compras e alienações de imóveis;(caso da questão acima)
    2) concessões de direito real de uso;
    3) licitações internacionais;
    4) contratos de empreitada integral;
    5) concessões de serviço público;
    6) registro de preços.

    A questão exigia cuidado com o leilão. Em síntese, o leilão é utilizado para venda de bens:


    1) móveis inservíveis;
    2) móveis de valor módico;
    3) imóveis oriundos de procedimentos judiciais ou dação, caso em que a Administração pode optar entre leilão e concorrência.(nesta caso da questão não encaixaria o leilão, assim Administração devendo optar pela concorrência)

    Na questão acima disse que foi  utilizada na alienação(venda) de bens imóveis, não derivados de procedimentos judiciais ou de doação em pagamento, por esse razão não se faz parte dos motivos em que enquadra a modalidade leilão, é sim a concorrência conforme acima exposto. Posto isso, alternativa correta D.

    Fonte: Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo, ed. 2°, editora Saraiva.
  • Estudei esse assunto hoje e acabei criando um mapa mental para decorar que talvez ajude vcs.

    Segue abaixo:

    Diante de alienação de bens imóveis a regra geral é LICITAR,porém há exceções que são os casos de dispensa de licitação obrigatória.

    Para alienação de bem imóvel deve haver:
    -Existência de interesse público devidamente justificado
    -AValiação prévia
    -Autorização do Legislativo
    -Licitação na modalidade CONCORRÊNCIA

    Porém se o bem imóvel foi adquirido derivado de procedimento judicial ou dação em pgto poderá ser alienado na modalidade:CONCORRÊNCIA OU LEILÃO.

  • Lei 8.666:

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    Esse dispositivo trata da regra para a Adm. Pub. alienar bens IMÓVEIS. Ocorre que há uma exceção, muito cobrada em concurso, que diz respeito à alienação de aos bens IMÓVEIS ADQUIRIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO EM DECORRENCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO, sendo previsto no art. 19, e que estabelece, além da concorrência, o leilão como modalidade de licictar tais bens imóveis.

    Resumindo,
    I - Alienação de imóveis em geral: art. 17, I - Concorrência;
    II - Alienacão específica de bens imóveis adquiridos em procedimento judiciais ou dação em pagamento: art. 19 - Concorrência ou Leilão

    Espero ter ajudado

     

  • Ainda não entendi pq não poderia leilão se o art 19 diz concorrência ou leilão

  • uma coisa tb interessante caros colegas. é que lá no artigo 17 diz que para os bens imóveis será concorrência...dispensada essa no caso de dação em pagamento.  porém no artigo 19 diz que para dação em pagamento cabe concorrência e leilão. Como proceder? dação em pagamento é dispensada a concorrência ou não?

  • BENS IMÓVEIS

     

    DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    -LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTIILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).”

    Além disso:

    “Art. 1º, Lei 10.520/2002. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.”

    Por fim:

    “Art. 17, Lei 8.666/93. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:”

    Desta forma:

    D. CERTO. Concorrência.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
819685
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que o Estado realizou a compra de um bem e no edital definiu como prazo de entrega imediata. Neste caso, o prazo máximo que o fornecedor tem para entregar o produto ou serviço, contado da data prevista para a apresentação da proposta, é de até:

Alternativas
Comentários
  • ALT. E

    Art. 40, § 4o  Lei 8.666/93. Nas compras para entrega imediata, assim entendidas aquelas com prazo de entrega até trinta dias da data prevista para apresentação da proposta, poderão ser dispensadas:  

    I - o disposto no inciso XI deste artigo; 

    II - a atualização financeira a que se refere a alínea "c" do inciso XIV deste artigo, correspondente ao período compreendido entre as datas do adimplemento e a prevista para o pagamento, desde que não superior a quinze dias.

     

    (XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela);

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • entrega imediata -> apresentou a proposta -> até (30) dias depois entrega o bem

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Tal lei regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

    Dispõe o § 4º, do artigo 40, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

    (...)

    § 4º Nas compras para entrega imediata, assim entendidas aquelas com prazo de entrega até trinta dias da data prevista para apresentação da proposta, poderão ser dispensadas:

    I - o disposto no inciso XI deste artigo;

    II - a atualização financeira a que se refere a alínea "c" do inciso XIV deste artigo, correspondente ao período compreendido entre as datas do adimplemento e a prevista para o pagamento, desde que não superior a quinze dias."

    Analisando as alternativas

    À luz do que foi explanado, conclui-se que, no caso de um Estado o qual realizou a compra de um bem e no edital definiu como prazo de entrega imediata, o prazo máximo que o fornecedor tem para entregar o produto ou serviço, contado da data prevista para a apresentação da proposta, é de até 30 (trinta) dias.

    Gabarito: letra "e".


ID
819688
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Os objetivos da Administração de Recursos Humanos derivam dos objetivos da organização inteira. Assim, é correto afirmar que constituem um dos objetivos da ARH, é proporcionar:

Alternativas
Comentários
  • a) os talentos e competências para o correto funcionamento da empresa, mantendo e desenvolvendo as pessoas para que permaneçam por um longo prazo na organização;


    Os objetivos da ARH, segundo Chiavenato (2004), derivam dos objetivos da organização inteira. Toda organização tem como um de seus principais objetivos a criação e distribuição de algum produto (como um bem de produção ou de consumo) ou de algum serviço (como uma atividade especializada). Ao lado dos objetivos organizacionais, a ARH deve considerar os objetivos pessoais dos participantes.
     
    A administração de recursos humanos tem por objetivos principais:
    * criar, manter e desenvolver um contingente de pessoas com habilidades, motivação e satisfação para realizar os objetivos da organização; 
    * criar, manter e desenvolver condições organizacionais de aplicação, desenvolvimento e satisfação plena das pessoas, e alcance dos objetivos individuais; e
  • * alcançar eficiência e eficácia através das pessoas.


ID
819691
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A fase do treinamento que é cíclica e que diagnostica a carência de treinamento, por meio de indicadores como baixa produtividade do pessoal, excesso de erros e elevado número de acidentes, é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E 

    Processo de Treinamento
     
    O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro etapas:
     
    1.  Levantamento das necessidades de treinamento/ Diagnóstico/ Diagnose: é o levantamento das necessi­dades de treinamento a serem satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras.
    2.   Desenho: éa elaboração do programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.
    3.   Implementação: é aaplicação e condução do programa de treinamento.
    4.   Avaliação: éa verificação dos resultados do treinamento
  • O levantamento das necessidades de treinamento na etapa do diagnóstico podem ocorrer em três diferentes níveis de análise:

    1) da organização;

    2) dos Recursos Humanos;

    3) das tarefas e operações.


ID
819694
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A técnica de treinamento que é utilizada para transmissão de conhecimentos operacionais, como a que explica o funcionamento de uma máquina ou equipamento, é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Como técnica de capacitação, a demonstração constitui uma comprovação prática de um enunciado teórico, ou a concretização de uma teoria de ensino, do funcionamento ou uso de aparelhos, equipamentos etc., bem como a execução de uma operação qualquer.

  • Letra D

    Instrução Programada:

    Consiste em dividir o material a ser ensinado em módulos, ou seja, pequenos segmentos logicamente encadeados. Na Instrução programada o aprendiz recebe uma instrução, é logo em seguida questionado sobre ela e, também imediatamente, recebe o retorno. Visa fundamentalmente a memorização de conceitos.

ID
819697
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O tipo de benefício social exigido pela legislação trabalhista ou previdenciária ou por outro dispositivo legal, e que é prestado sob a forma de serviço, é o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • E desde quando assistência médica é um benefício legal e não espontâneo, no que se refere à exigibilidade do benefício para as empresas?
    Quem iria ficar feliz se isso fosse verdade seria quem tem que se sujeitar ao "grande" atendimento do SUS...
  • Questão passível de recurso, pois benefícios como vale-alimentação, assistência médica e odontológica e seguro de vida não estão previstos na CLT, portanto não fazem parte da obrigação da empresa com seus empregados. Mesmo se "o outro dispositivo legal" fosse acordo ou convenção coletiva, alguns preveem a assistência médica e outros não.


ID
819700
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A avaliação de desempenho tem como objetivos fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • São três os objetivos fundamentais da avaliação de desempenho:

    1 - Permitir condições de medição do potencial humano no sentido de determinar plena aplicação.

    2 - Permitir o tratamento dos Recursos Humanos como um recurso básico da organização e cuja produtividade pode ser desenvolvida indefinidamente, dependendo, obviamente, da forma de administração.

    3 - Fornecer oportunidades de crescimento e condições de efetiva participação a todos os membros da organização, tendo em vista, de um lado, os objetivos organizacionais e, de outro, os objetivos individuais.

  • Gab. D

     

    Segundo a Profª. Elisabete Moreira - CERS, são objetivos fundamentais na avaliação de desempenho:


    • Permitir medição do potencial humano;
    • Permitir o tratamento dos RH como vantagem competitiva;
    • Localizar problemas de supervisão;
    • Adequar o indivíduo ao cargo;
    • Realizar treinamento.

     

    Para Rennó, a avaliação de desempenho deve subsidiar as decisões de aumento de salários, promoções, transferências e, eventualmente, demissões de empregados. Outro benefício é fornecer aos funcionários uma noção de como seu trabalho está sendo “visto” pela gerência, de modo a que eles possam corrigir seus erros e receber um aconselhamento.

     

    Além disso, os resultados da avaliação suprem o processo de treinamento e desenvolvimento, pois indicam quais são as áreas, habilidades e capacidades que necessitam ser desenvolvidas em cada funcionário e em cada setor da organização.


ID
819703
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O método de avaliação de desempenho que avalia as pessoas através do uso de fatores previamente definidos e graduados, utilizando um formulário onde as linhas horizontais representam os fatores de desempenho e as colunas representam as variações desses fatores, é o denominado:

Alternativas
Comentários
  • Método da Escala Gráfica

    Este método é incontestavelmente o método de avaliação mais utilizado e divulgado. Aparentemente, é o método mais simples, mas sua aplicação requer uma multiplicidade de cuidados, a fim de neutralizar a subjetividade e o pré-julgamento do avaliador que podem ter enorme interferência.

    Utiliza um formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fatores de avaliação de desempenho e as colunas representam os graus de avaliação dos fatores. Os fatores são selecionados para definir as qualidades a serem avaliadas. Cada fator é definido com uma descrição simples e objetiva para não haver distorções.

  • Escala gráfica: formulário de dupla entrada: nas linhas ficam os fatores de avaliação e na coluna os graus.

     

    Fonte: Meu caderno

     

    Gab. E

     

     


ID
819706
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considere que você necessita, em nome do órgão em que se encontra lotado, fazer uma comunicação oficial para algumas autoridades. O pronome de tratamento Vossa Excelência será utilizado para as autoridades indicadas na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento

            Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

            Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;

    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

    Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo:

    Deputados Federais e Senadores;

    Ministro do Tribunal de Contas da União;

    Deputados Estaduais e Distritais;

    Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

    Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário:

    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Membros de Tribunais;

     

     Juízes; 

     

    Auditores da Justiça Militar.

            O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

            As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Senhor Senador,

    Senhor Juiz,

    Senhor Ministro,

    Senhor Governador,

            No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

    A Sua Excelência o Senhor
    Fulano de Tal
    Ministro de Estado da Justiça
    70.064-900 – Brasília. DF
    A Sua Excelência o Senhor
    Senador Fulano de Tal
    Senado Federal
    70.165-900 – Brasília. DF
    A Sua Excelência o Senhor
    Fulano de Tal
    Juiz de Direito da 10a Vara Cível
    Rua ABC, no 123
    01.010-000 – São Paulo. SP
  • Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo: Presidente da República / Vice-Presidente da República / Ministros de Estado / Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal / Oficiais-Generais das Forças Armadas / Embaixadores / Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial / Secretários de Estado dos Governos Estaduais / Prefeitos Municipais.

    b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores / Ministros do Tribunal de Contas da União / Deputados Estaduais e Distritais / Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais / Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

    c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores / Membros de Tribunais / Juízes / Auditores da Justiça Militar.

  • GAB: C

    Comentando os erros:
    a) Coronéis da Polícia militar (creio que o elaborador quis confundir o candidato com auditores da justiça militar)
    b) Oficiais superiores das forças armadas (apenas os Oficiais-Generais das forças armadas)
    d) Bispos o pronome é Vossa Excelência Reverendíssima
    e) Reitores o pronome é Vossa Magnificência.
  • Oficiais GENERAIS das forças armadas....me fez errar a questão.

  • preste atenção galera. vossa excelência --> oficiais-GENERAIS das forças armadas

ID
819709
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Os estoques que se referem a peças isoladas ou a componentes já prontos para serem anexados ao produto são denominados estoques de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: A

    - Material Acabado (Produto Intermediário ou Produto em Processo): é o produto que tomará parte no produto final, sem que haja alteração em suas propriedades quimicas ou físicas. Podem ser adquiridas de outras organizações, ou fabricadas internamente.
    EX: Banco de carro na indústria automotiva é um material acabado

    CUIDADO: não confundir Material Acabado com Produto Acabado

    - Produto Acabado (ou Produto Final): é aquele que representa o objetivo final da organização, estando pronto para comercialização
    EX: o Automóvel é o produto acabado de uma industria automotiva.
  • Conforme FENILLI, materiais acabados são partes prontas já acabadas que serão incorporadas ao produto final. Por exemplo, no caso da bicicleta (produto), o material acabado seria uma roda já pronta. Letra A CORRETA.
     


ID
819712
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na administração de materiais, as atividades relacionadas com o armazenamento dos produtos acabados e sua movimentação até o cliente, incluindo estocagem, transporte, armazenagem e inventário, referem-se ao conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Conceito de Logistica:
    "Logística é o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos acabados. Além das informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do cliente". (Carvalho, 2002, p. 31).

    "O sistema logístico inclui o fluxo total de materiais, desde a aquisição da matéria-prima até a entrega dos produtos acabados aos usuários finais." (Ballou, Logística Empresarial, 1993.)

  • Achei a questão tendenciosa quando coloca "armazenamento dos produtos acabados".

    A logística, espécie do gênero cadeia de suprimentos, é muito maior, abrangendo a movimentação desde a matéria prima até à sua produção, distribuição, etc, até chegar no cliente final.

  • GABARITO: LETRA E

    Missão da logística:

    ● A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa.

    ● A logística de uma empresa é um esforço integrado com o objetivo de ajudar a criar valor para o cliente pelo menor custo total possível.

    ● A logística existe para satisfazer às necessidades dos clientes, facilitando as operações relevantes de produção e marketing.

    ● O desafio é equilibrar as expectativas de serviços e os gastos de modo a alcançar os objetivos do negócio.

    FONTE: QC