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Prova FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
333409
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

Na visão de Sérgio Buarque de Holanda, o historiador deve valorizar

Alternativas
Comentários
  • Desvendar ideologias implica para o historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para indícios tênues e nuanças sutis.
  •  

    Pormenores significativos  apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que indicariam o caminho da interpretação da mudança, do processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de forjar estratégias de sobrevivência. 


ID
333412
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

Ao contrapor conceitos herdados e intelectualismos abstratos, de um lado, e a sensibilidade para com o processo do devir, de outro, a autora afirma a opção de Sérgio Buarque de Holanda

Alternativas
Comentários
  • e) pela apreensão da realidade fugidia e instável em detrimento da teoria inflexível e da especulação vazia.
    Fugidio significa efêmero, transitório, passageiro. Ou seja, Sérgio Buarque de Holanda optou por apreender a realidade passageira, assim como demonstrado no texto no seguinte excerto: Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como necessário.
  • Era engajado o seu modo de escrever história. Como historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes da história. 


ID
333415
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

Destes proviriam as pistas que indicariam o caminho ...

O verbo empregado no texto que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está também grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem elaborada e que pode dar uma "rasteira" nos menos atentos.


    Observe a construção da oração em que se encontra o verbo:


    Destes proviriam as pistas que indicariam o caminho ...

    Veja que aparentemente não há preposição e alguns podem chegar a pensar que se trata de verbo transitivo direto,  no entanto se
    prestarmos mais atenção veremos que o verbo é transitivo indireto, e a preposição está aglutinada com o pronome demostrativo estes, ou seja, destes = de estes. Logo, a resposta correta é a letra A:

    a) ... a principal tarefa do historiador consistia em estudar possibilidades de mudança social.


    pois o verbo consistir é TRANSITIVO INDIRETO, exigindo a preposição em

    A frase poderia ser reescrita desta maneira:   Proviriam destes (de estes) as pistas que indicariam o caminho.
  • Pessoal, o verbo provir e consistir são intransitivos! basta consultar o dicionário. Cuidado para não confundir, não é porque tem preposição que o verbo é transitivo indireito!
  • LETRA A

    Pessoal, a FCC simplesmente A - D - O - R - A inverter a ordem das frases numa oração, portanto fiquem ligados! Eu mesma já cai em algumas questões assim....hehehehe...

    Bom, feito este pequeno aviso vamos ao comentário quanto ao gabarito desta questão:
    Tanto o verbo provir (enunciado) como o verbo consistir (letra A) estão exigindo um complemento preposicionado, ou seja, ambos são transitivos indiretos. Veja na ordem direta: “As pistas proviriam Destes...” e “a principal tarefa do historiador consistia EM estudar”.
  • Proviriam vem do verbo Provir que, por sua vez, nasce do verbo "VIR". Quem vem, vem DE algum lugar. Verbo transitivo INDIRETO


    Consistia vem do verbo Consistir. Se consiste, consistem EM alguma coisa. Verbo transitivo INDIRETO.

    As alternativas B;C;D são Transitivos Direitos. A alernativa "E" é verbo de ligação.

    Resposta: Letra A


ID
333418
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a linguagem do poder ...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Transformando uma oração da voz ativa para a voz passiva analítica.

    "..
    Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a linguagem do poder ... "

    1º passo: A predicação do verbo deve ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto, com raras exceções.

    2º passo: O objeto direto, o termo " a linguagem do poder", na voz ativa transforma-se em sujeito paciente na voz passiva.

    3ª passo: O verbo na voz ativa, termo " falavam", deve ser acrescido do verbo ser na voz passiva. O verbo ser deverá estar no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa. E, o verbo da voz ativa deverá estar na forma nominal na voz passiva.

    4º passo: O sujeito da voz ativa, o termo " tanto as fontes quanto a própria historiografia", transforma-se no agente da passiva na voz passiva.( acrescenta-se normalmente a preposição "por")

    Assim teremos:  " ....A LINGUAGEM DO PODER ERA FALADA TANTO PELAS FONTES QUANTO PELAS PRÓPRIAS HISTORIOGRAFIAS..."
  • parabéns pela ótima explicação !
  • É importante lembrar dos tempos e modos verbais.
    Falavam = Pretérito Imperfeito do Indicativo;
    era = Pretérito Imperfeito do Indicativo;
    foi = Pretérito Perfeito do Inficativo.
    Logo, o certo é ERA FALADA ao invés de FOI FALADA.

    resposta D

ID
333421
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

O segmento retirado do texto cuja redação mantém-se correta com o acréscimo de uma vírgula é:

Alternativas
Comentários
  • a) Raramente o que se afigurava como predominante na historiografia brasileira, apontava um caminho profícuo ... (ERRADO-SEPARA SUJEITO DO VERBO)
    b) Caberia ao historiador, o desafio de discernir e de apreender ... (ERRADO-SEPARA SUJEITO DO VERBO )
    c) Para chegar a escrever uma história verdadeiramente engajada, deveria o historiador ... (CERTO - USA-SE VIRGULA Precedendo orações principais pospostas)
    d) Aderir à pluralidade se lhe afigurava, como uma condição essencial para este sondar ...(ERRADO-SEPARA O VERBO DE SEU COMPLEMENTO)
    e) Desvendar ideologias, implica para o historiador um cuidadoso percurso interpretativo ...  (ERRADO-SEPARA SUJEITO DO VERBO )
  • Sinceramente, eu não entendi essa questão. Não se trata das questões tradicionais da FCC de apontar a alternativa corretamente pontuada.
    Na verdade, ele quer a alternativa que ACRESCENTANDO UMA VÍRGULA VAI CONTINUAR CORRETA! Não vejo como acrescentar uma vírgula na alternativa C... Alguém pode explicar!?!
  • Elson, a vírgula já foi acrescentada na alternativa; eles ñ pedem para acrescentarmos outra. No texto, essa oração está sem vírgula.

    Colocando a vírgula no local indicado, a oração continua correta, como já explicado.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Questãozinha mal feita!
    Se não fosse o comentário da colega Erika estaria "bioando" até agora. Fiquei acrescentando vírgulas e não cheguei a lugar algum.
  • Tbm fiquei acrescentando vírgulas nas alternativas e por isso marquei B... 
  • a c tambem nao separa sujeito do verbo?
    por favor mandar mensagem
    obrigado
  • GABARITO: C (mas deveria ser anulada)

    Prezados colegas,

    Como já dizia o ilustre comentarista Arnaldo Cezar Coelho "a regra é clara" o comando da questão dizia: cuja redação mantém-se correta.....

    Ou seja, a redação anterior no texto já era correta e deveria permanecer correta com o acréscimo da vírgula, de acordo com o que foi pedido na questão. Voltando ao texto original temos: " Para chegar a escrever uma história verdadeiramente engajada deveria o historiador"......

    Notem que há uma oração subordinada no texto (Para chegar a escrever uma história verdadeiramente engajada) e portanto a vírgula é obrigatória, logo após a palavra engajada, o que não aconteceu. O comando da questão informa que a frase "mantém-se correta", mas ela não irá se manter correta, mas sim passará a estar correta, visto que o texto original estava com erro de pontuação pela falta da vírgula.

    Houve um erro crasso por parte da banca. Esta questão era passível de recurso e deveria ser no mínimo cancelada. Quanta falta de atenção da FCC, vacilo total...

  • Acredito que a letra E também estaria correta, já que sujeito oracional pode ser separado por vírgula.

    EX: quem quiser, peça.


ID
333424
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

Como historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.

A frase acima está corretamente reescrita, preservando-se em linhas gerais o sentido original, em:

Alternativas
Comentários
  • Eu errei porque pensei que fosse uma questão de reescrita de texto mantendo o mesmo siginificado, mas é uma questão de uso correto de crase.


    b) Sérgio Buarque, como historiador, dedicou-se à elaborar formas de apreensão do mutável, do transitório e dos processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.

    (ERRADO) Não se coloca crase antes do verbo.

    c) As formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira o historiador Sérgio Buarque pretendeu dar elaboração.

    (ERRADO) Falta a crase em "As formas"

    Se fosse Pretendeu dar elaboração as formas, teria que ter crase, pois note como ficaria se a palavra fosse masculina:
    aos modelos. (a + os)

    d) Em seu trabalho como historiador, Sérgio Buarque tinha como meta chegar à certas formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.

    (ERRADO)  a está no singular e certas está no plural. Nesse caso não se usa crase.

    e) O historiador Sérgio Buarque dedicou-se a elaboração de formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.
    (ERRADO)
    "A elaboração" teria que ter crase pois se fosse: "dedicou-se ao entendimento das formas" , note o aparecimento do  (a + o), preposição + artigo.


  • Ótima explicação
  • GABARITO: A

    Comentando as assertivas erradas....
    (B) Sérgio Buarque, como historiador, dedicou-se à elaborar formas de apreensão do mutável, do transitório e dos processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.
    Não há crase antes de verbo.

    (C) As formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira o historiador Sérgio Buarque pretendeu dar elaboração.
    Colocando na ordem direta: “O historiador Sérgio Buarque pretendeu dar elaboração as formas de apreensão do mutável, do transitório e deprocessos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.”. Percebe que faltou a crase neste trecho: “... pretendeu dar elaboração às formas...”? É isso!

    (D) Em seu trabalho como historiador, Sérgio Buarque tinha como meta chegar à certas formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.
    Não há crase diante de pronome indefinido ‘certas’. Pode haver crase diante do pronome indefinido ‘outra(s)’, por exemplo, mas de ‘certa(s)’  não!

    (E) O historiador Sérgio Buarque dedicou-se a elaboração de formas de apreensão do mutável, do transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da sociedade brasileira.
    Faltou crase neste trecho: “... dedicou-se à elaboração...”, pois quem se dedica, se dedica A.


ID
333427
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.


(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • Apenas p/ enfatizar o significado destas palavras:

    * Indefectível = infalível, não podia faltar
     
    * Arranchar = Distribuir a tropa em ranchos para comer, pernoitar etc.

    * abancar = Distribuir por lugares á roda da banca. V. i. Sentar-se á banca.
  • Obstar
    v.t.d. e v.t.i. Criar dificuldade a; ser utilizado como ostáculo a; impedir: uma tempestade obstou seu casamento; seu ciúme obsta a que os amigos dela se aproximem.
    v.t.i. Desenvolver oposição; opor-se: tentava obstar a discriminação racial.
    (Etm. do latim: obstare)

    Fonte: 
    http://www.dicio.com.br
  • a) Além de = ideia de inclusão

        Sem contar = ideia de exclusão

    Moagem (metonímia) = meio utilizado para fazer a farinha.

    Indefectível = Infalível.

    Eventual = Oposto de infalível.


    b) Feito = preparado

    De véspera = não se trata de algo ritualístico, mas sim de uma impossibilidade de se fazer a comida na hora dentro do barco.


    c) Tido em grande conta = em grande quantidade, não se relaciona com valor.


    d) Arranchar = Montar o rancho

    Abancar-se = Sentar-se no banco.

    Cuidar da ceia não significa servir o jantar. Ocorrem em momentos distintos.


ID
333430
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.


(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera.

Identificam-se nos segmentos grifados na frase acima, respectivamente, noções de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Conjunções Subordinativas Temporais - Conjunções subordinativas temporais são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As conjunções subordinativas temporais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que, etc.

    Exemplos
    • Quando chegar de viagem, me avise
    • Enquanto todos estavam fora, nada fez de útil

    Conjunções Subordinativas Causais - Conjunções subordinativas causais são as conjunções que subordinam uma oração a outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina. As conjunções subordinativas causais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc. Exemplo: Os balões sobem porque são mais leves que o ar.

    Fonte: www.algosobre.com.br
     

  • "Quando a bordo,"  >>>>>>>>>> Está claramente indicando tempo, não há o que se dizer. Agora com relação a segunda parte, temos o seguinte: 

    e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera. 

    A frase está invertida e a parte sublinhada é causa da parte subsequente "
    os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera."

    Qual o motivo dos viajantes terem que se contentar, geralmente, com feijão frio, feito de véspera? Resposta: Porque não podiam e acender o fogo para esquentá-lo. 
  • Quando a bordo (NOÇÃO DE TEMPO - Quando), e por não poderem acender fogo (CAUSA), os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera (CONSEQUÊNCIA)
    At.
  • GABARITO C 

    Quando a bordo = RELAÇÃO DE TEMPO.

    por não (poderem acender) fogo =  POR + INFINITIVO = CAUSA

    (poderem acender) = VERBOS NO INFINITIVO.

     

    temporalidade e causa.

     

    COMPLEMENTO

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE

    ex.: Para não persistirem os sintomas, tomou o remédio

    POR + INFINITIVO = CAUSA

    ex.: Por persistirem os sintomas, procurou o médico

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO

    ex.: A persistir os sintomas, procure um médico.

    AO + INFINITIVO = TEMPO (EQUIVALE À QUANDO)

    ex.: Ao jogar futebol, ponha suas chuteiras vermelhas. = Quando jogar futebol…

     

     


ID
333433
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.


(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

Leia atentamente as afirmações a seguir.

I. O segmento grifado em as canoas [...] eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de cordas ou cipós (primeiro parágrafo) pode ser substituído por auxiliadas consoante, sem prejuízo para a correção e a clareza.

II. Em Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre os rios (primeiro parágrafo), o segmento grifado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido, por acumulados.

III. A expressão De qualquer modo, no último parágrafo, é equivalente a Em todo caso.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA "D"

    I. O segmento grifado em as canoas [...] eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de cordas ou cipós (primeiro parágrafo) pode ser substituído por auxiliadas consoante, sem prejuízo para a correção e a clareza. INCORRETO. "Consoante" não substitui "com" sem prejudicar a correção e a clareza. 

    Consoante, no contexto empregado, seria uma conjunção significando: Conforme, segundo.

    Com, no sentido empregado, é uma preposição com o sentido de: instumento, meio

    II. Em Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre os rios (primeiro parágrafo), o segmento grifado pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido, por acumulados. CORRETO. Apesar de não concordar totalmente com o gabarito, quanto a este item, entendo que a questão quis dizer: nevoeiros que se acumulam, são nevoeiros acumulados.

    III. A expressão De qualquer modo, no último parágrafo, é equivalente a Em todo caso. CORRETO. A alternativa mais tranquila, na minha opinião, com a idéia das expressões "qualquer" e "todo" dava para resolver este item. Dica:
    De qualquer modo: sem excluir nenhum modo.
    Em todo caso: sem excluir nenhum caso.

  • Discordo do gabarito :
    item 1- com auxílio de cordas---- ideia de meio;
                auxiliadas consoante cordas----- sem nexo,pois a conjunção consoante tem ideia de conformidade;

    item 2-  que se acumulam sobre os rios----- ação ainda em andamento;
                    acumulados sobre os rios----------ação já concluída;
     Muda o sentido..
    como dizem no futebol: A REGRA É CLARA....
    'BOLA' prá frente, não adianta brigar com a banca.
    Diante dessa coisas temos de marcar a mais correta ou a menos errada.....
  • Pelo menos dessa vez a banca não foi tão cruel e não colocou uma opção com 'Apenas o item III', pois eu iria direto nele.

  • Discordo do gabarito em relação ao item II. A vírgula entre os termos "nevoeiros" e "acumulados" torna a frase incorreta, porque separa o sujeito do predicado: "Os densos nevoeiros, acumulados sobre os rios" .

    Além disso, como já comentado pelo cole Alexandre, o sentido também é alterado. 

    Solicitei comentário ao professor. 

  • Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia, impediam que se prolongasse o horário das viagens. 

     

    Os densos nevoeiros, ACUMULADOS sobre os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia, impediam que se prolongasse o horário das viagens. 

     

    Na minha opinião, ao se fazer a substituição pedida pela questão, o termo acumulados sobre rios durante (....) assume a função de um aposto explicativo de densos nevoeiros e poderia  vir entre vírgulas. O que vcs acham? 


ID
333436
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.


(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

O verbo corretamente empregado e flexionado está grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Erros das questões

    - Antevissem

    B - Alternativa correta

    C- sortisse. Atenção!!!!!!!!!! Já vi em algumas questões da FCC a colocação do verbo surtir no local do verbo sortir.

    Verbo surtir = Ter por consequência; originar, produzir
    Verbo sortir = Abastecer

    D-  Maldissessem

    E- sobrepuseram
  • questão repetida, identica à Q111253
  • CLARO QUE A QUESTÃO É IGUAL, AS PROVAS DE PORTUGUÊS PARA ANALISTAS (ADM, JUDICIARIO, MEDICINA) SÃO IGUAIS 
  • d - maldigam...

  • SERIA FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO "CASO NÃO SE SURTIRIA..."


ID
333439
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Do homicídio*

Cabe a vós, senhores, examinar em que caso é justo pri-
var da vida o vosso semelhante, vida que lhe foi dada por Deus.
Há quem diga que a guerra sempre tornou esses
homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia,
como explicar que a guerra sempre tenha sido vista com horror
pelos brâmanes, tanto quanto o porco era execrado pelos ára-
bes e pelos egípcios? Os primitivos aos quais foi dado o nome
ridículo de quakers** fugiram da guerra e a detestaram por
mais de um século, até o dia em que foram forçados por seus
irmãos cristãos de Londres a renunciar a essa prerrogativa, que
os distinguia de quase todo o restante do mundo. Portanto,
apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens.
Mas há cidadãos que vos bradam: um malvado furou-me
um olho; um bárbaro matou meu irmão; queremos vingança;
quero um olho do agressor que me cegou; quero todo o sangue
do assassino que apunhalou meu irmão; queremos que seja
cumprida a antiga e universal lei de talião.
Não podereis acaso responder-lhes: “Quando aquele
que vos cegou tiver um olho a menos, vós tereis um olho a
mais? Quando eu mandar supliciar aquele que matou vosso
irmão, esse irmão será ressuscitado? Esperai alguns dias;
então vossa justa dor terá perdido intensidade; não vos
aborrecerá ver com o olho que vos resta a vultosa soma de
dinheiro que obrigarei o mutilador a vos dar; com ela vivereis
vida agradável, e além disso ele será vosso escravo durante
alguns anos, desde que lhe seja permitido conservar seus dois
olhos para melhor vos servir durante esse tempo. Quanto ao
assassino do seu irmão, será vosso escravo enquanto viver. Eu
o tornarei útil para sempre a vós, ao público e a si mesmo”.
É assim que se faz na Rússia há quarenta anos. Os
criminosos que ultrajaram a pátria são forçados a servir à pátria
para sempre; seu suplício é uma lição contínua, e foi a partir de
então que aquela vasta região do mundo deixou de ser bárbara.


(Voltaire - O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes,
2001, pp. 15/16. Trad. de Ivone Castilho Benedetti)

* Excerto de texto escrito em 1777, pelo filósofo iluminista
francês Voltaire (1694-1778).

** Quaker = associação religiosa inglesa do séc. XVI, defen-
sora do pacifismo.

No segundo parágrafo, em sua argumentação contra a pena de morte, Voltaire refuta a tese segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Há quem diga que a guerra sempre tornou esses homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia, (...).
  • Difícil é descobrir onde termina um parágrafo e começa outro.
  • Nossa, tb tive dificuldade em descobrir onde estavam o início e o fim dos parágrafos!
  • Onde está o 2 parágrafo ?
  • A fim de ajudar aos amigos:
    Cabe a vós, senhores, examinar em que caso é justo pri-
    var da vida o vosso semelhante, vida que lhe foi dada por Deus. (1º PARÁGRAFO)

    Há quem diga que a guerra sempre tornou esses 
    homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia, 
    como explicar que a guerra sempre tenha sido vista com horror 
    pelos brâmanes, tanto quanto o porco era execrado pelos ára-
    bes e pelos egípcios? Os primitivos aos quais foi dado o nome 
    ridículo de quakers** fugiram da guerra e a detestaram por 
    mais de um século, até o dia em que foram forçados por seus 
    irmãos cristãos de Londres a renunciar a essa prerrogativa, que 
    os distinguia de quase todo o restante do mundo. Portanto, 
    apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens. (2º PARÁGRAFO)

    Mas há cidadãos que vos bradam: um malvado furou-me 
    um olho; um bárbaro matou meu irmão; queremos vingança; 
    quero um olho do agressor que me cegou; quero todo o sangue 
    do assassino que apunhalou meu irmão; queremos que seja 
    cumprida a antiga e universal lei de talião. (3º PARÁGRAFO)

    Não podereis acaso responder-lhes: “Quando aquele 
    que vos cegou tiver um olho a menos, vós tereis um olho a 
    mais? Quando eu mandar supliciar aquele que matou vosso 
    irmão, esse irmão será ressuscitado? Esperai alguns dias; 
    então vossa justa dor terá perdido intensidade; não vos 
    aborrecerá ver com o olho que vos resta a vultosa soma de 
    dinheiro que obrigarei o mutilador a vos dar; com ela vivereis 
    vida agradável, e além disso ele será vosso escravo durante 
    alguns anos, desde que lhe seja permitido conservar seus dois 
    olhos para melhor vos servir durante esse tempo. Quanto ao 
    assassino do seu irmão, será vosso escravo enquanto viver. Eu 
    o tornarei útil para sempre a vós, ao público e a si mesmo”. (4º PARÁGRAFO)

    É assim que se faz na Rússia há quarenta anos. Os 
    criminosos que ultrajaram a pátria são forçados a servir à pátria 
    para sempre; seu suplício é uma lição contínua, e foi a partir de 
    então que aquela vasta região do mundo deixou de ser bárbara. (5º PARÁGRAFO)
  • O autor refuta– “Refutar” – Significa: rejeitar, repelir, negar...a tese segundo a qual as guerras demonstram que a execução do inimigo é uma prática não apenas legítima como também universal.

    (2º PARÁGRAFO)  “Portanto, apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens”. 

  • Letra B:  Na passagem "Há quem diga que a guerra sempre tornou esses homicídios não só legítimos como também gloriosos" é possível ver a legitimidade, e a universalidade está na passagem :" queremos que seja cumprida a antiga e universal lei de talião". 


ID
333457
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Do homicídio*

Cabe a vós, senhores, examinar em que caso é justo pri-
var da vida o vosso semelhante, vida que lhe foi dada por Deus.
Há quem diga que a guerra sempre tornou esses
homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia,
como explicar que a guerra sempre tenha sido vista com horror
pelos brâmanes, tanto quanto o porco era execrado pelos ára-
bes e pelos egípcios? Os primitivos aos quais foi dado o nome
ridículo de quakers** fugiram da guerra e a detestaram por
mais de um século, até o dia em que foram forçados por seus
irmãos cristãos de Londres a renunciar a essa prerrogativa, que
os distinguia de quase todo o restante do mundo. Portanto,
apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens.
Mas há cidadãos que vos bradam: um malvado furou-me
um olho; um bárbaro matou meu irmão; queremos vingança;
quero um olho do agressor que me cegou; quero todo o sangue
do assassino que apunhalou meu irmão; queremos que seja
cumprida a antiga e universal lei de talião.
Não podereis acaso responder-lhes: “Quando aquele
que vos cegou tiver um olho a menos, vós tereis um olho a
mais? Quando eu mandar supliciar aquele que matou vosso
irmão, esse irmão será ressuscitado? Esperai alguns dias;
então vossa justa dor terá perdido intensidade; não vos
aborrecerá ver com o olho que vos resta a vultosa soma de
dinheiro que obrigarei o mutilador a vos dar; com ela vivereis
vida agradável, e além disso ele será vosso escravo durante
alguns anos, desde que lhe seja permitido conservar seus dois
olhos para melhor vos servir durante esse tempo. Quanto ao
assassino do seu irmão, será vosso escravo enquanto viver. Eu
o tornarei útil para sempre a vós, ao público e a si mesmo”.
É assim que se faz na Rússia há quarenta anos. Os
criminosos que ultrajaram a pátria são forçados a servir à pátria
para sempre; seu suplício é uma lição contínua, e foi a partir de
então que aquela vasta região do mundo deixou de ser bárbara.


(Voltaire - O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes,
2001, pp. 15/16. Trad. de Ivone Castilho Benedetti)

* Excerto de texto escrito em 1777, pelo filósofo iluminista
francês Voltaire (1694-1778).

** Quaker = associação religiosa inglesa do séc. XVI, defen-
sora do pacifismo.

Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Quem se submete, submete A algo ~~> a que
    Quem se reveste, reveste DE algo ~~> de que
    -
    Logo a alternativa correta é a (D)
  • d) Os castigos a que se submetem(A) os criminosos devem corresponder à gravidade de que se reveste(DE) o crime.
    --------------------------------
     a) Os argumentos de que devemos nos agarrar(A) devem se pautar nos limites da racionalidade e da justiça.
     b) Os casos históricos emque Voltaire recorre(A) em seu texto ajudam-no a demonstrar deque a pena de morte é ineficaz.
     c) A pena de talião é um recurso de cuja eficácia muitos defendem(DE), ninguém se abale em(AO) tentar demonstrá-la.
     e) As ideias liberais, de cuja propagação Voltaire se lançou(DE), estimulam legisladores emquem não falte o senso de justiça.
  • Com respeito à análise do colega acima, ouso discordar:

    a) Os argumentos de (A) que devemos nos agarrar devem se pautar nos limites da racionalidade e da justiça.
    b) Os casos históricos em  (A) que Voltaire recorre em seu texto ajudam-no a demonstrar de que a pena de morte é ineficaz.
    c) A pena de talião é um recurso de cuja eficácia muitos defendem, ninguém se abale em tentar demonstrá-la.
    d) Os castigos a que se submetem os criminosos devem corresponder à gravidade de que se reveste o crime. CORRETA
    e) As ideias liberais, de (A) cuja propagação Voltaire se lançou, estimulam legisladores em (A) quem não falte o senso de justiça.

  • GABARITO: D

    (A) “Os argumentos EM que devemos nos agarrar devem se pautar nos limites da racionalidade e da justiça.” Quem deve se agarrar, deve se agarrar EM algo/alguém. Quanto ao uso do pronome oblíquo átono em próclise ao verbo principal da locução verbal (... em que devemos nos agarrar), Cegalla e Azeredo dizem ser formas corretas, mesmo com palavra atrativa antes da locução; os demais dizem que não! Portanto, faço questão de reescrever de duas maneiras diferentes para atender às exigências da maioria dos gramáticos: “... em que nos devemos agarrar” ou “... em que devemos agarrar-nos”. Estas duas formas de colocação pronominal são consenso entre os gramáticos.

    (B) “Os casos históricos A que Voltaire recorre em seu texto ajudam-no a demonstrar que a pena de morte é ineficaz.” Quem recorre, recorre A algo/alguém. Este último ‘que’ é uma conjunção integrante, pois conecta a oração anterior à poste rior sem substituir/retomar nenhum termo anterior como faz o pronome relativo. A preposição antes da conjunção integrante estava errada porque ‘quem demonstra, demonstra algo’.

    (C) “A pena de talião é um recurso cuja eficácia muitos defendem, ninguém se abale em tentar demonstrá-la.” Quem defende, defende algo. O uso da preposição antes do ‘cujo’ é um equívoco.
     
    (D) “Os castigos a que se submetem os criminosos devem corresponder à gravidade de que se reveste o crime.” Quem se submete, se submete A. Certo. Quem se reveste, se reveste DE. Certo. Impecável!

    (E) “As ideias liberais, A cuja propagação Voltaire se lançou, estimulam legisladores em quem não falte o senso de justiça.” Quem se lança, se lança A algo/alguém.

    FONTE: CURSO DE QUESTÕES PARA FCC, PROFESSOR FERNANDO PESTANA, ESTRATÉGIA CONCURSOS
  • Alguém sabe me dizer se nas alternativas a e b é permitido o uso de "a que " e " aos quais"? As duas expressões são permitidas sem alterar o sentido da frase? Obrigada!


ID
333460
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Do homicídio*

Cabe a vós, senhores, examinar em que caso é justo pri-
var da vida o vosso semelhante, vida que lhe foi dada por Deus.
Há quem diga que a guerra sempre tornou esses
homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia,
como explicar que a guerra sempre tenha sido vista com horror
pelos brâmanes, tanto quanto o porco era execrado pelos ára-
bes e pelos egípcios? Os primitivos aos quais foi dado o nome
ridículo de quakers** fugiram da guerra e a detestaram por
mais de um século, até o dia em que foram forçados por seus
irmãos cristãos de Londres a renunciar a essa prerrogativa, que
os distinguia de quase todo o restante do mundo. Portanto,
apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens.
Mas há cidadãos que vos bradam: um malvado furou-me
um olho; um bárbaro matou meu irmão; queremos vingança;
quero um olho do agressor que me cegou; quero todo o sangue
do assassino que apunhalou meu irmão; queremos que seja
cumprida a antiga e universal lei de talião.
Não podereis acaso responder-lhes: “Quando aquele
que vos cegou tiver um olho a menos, vós tereis um olho a
mais? Quando eu mandar supliciar aquele que matou vosso
irmão, esse irmão será ressuscitado? Esperai alguns dias;
então vossa justa dor terá perdido intensidade; não vos
aborrecerá ver com o olho que vos resta a vultosa soma de
dinheiro que obrigarei o mutilador a vos dar; com ela vivereis
vida agradável, e além disso ele será vosso escravo durante
alguns anos, desde que lhe seja permitido conservar seus dois
olhos para melhor vos servir durante esse tempo. Quanto ao
assassino do seu irmão, será vosso escravo enquanto viver. Eu
o tornarei útil para sempre a vós, ao público e a si mesmo”.
É assim que se faz na Rússia há quarenta anos. Os
criminosos que ultrajaram a pátria são forçados a servir à pátria
para sempre; seu suplício é uma lição contínua, e foi a partir de
então que aquela vasta região do mundo deixou de ser bárbara.


(Voltaire - O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes,
2001, pp. 15/16. Trad. de Ivone Castilho Benedetti)

* Excerto de texto escrito em 1777, pelo filósofo iluminista
francês Voltaire (1694-1778).

** Quaker = associação religiosa inglesa do séc. XVI, defen-
sora do pacifismo.

Deve-se CORRIGIR, por deficiência estrutural, a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    c) Como sempre (vírgula) há quem defenda os castigos capitais, razão pela qual Voltaire buscou refutá-los ,  (não existe esta vírgula) através(através indica travessia, deve-se substituir ->“por meio”) de alternativas mais confiáveis.

    Alguns colegas recorreram desta questão, alegando que a letra “d” também está incorreta, poiscomeça o período com “Note-se”, quando deveria estar flexionado na terceira pessoa do presente do indicativo, a saber, “nota-se”, de modo que apresenta deficiência estrutural.

    d) Note-se(nota-se) a preocupação que tem esse iluminista francês em escalonar as penas de modo a que nelas se preserve adequada relação com o crime cometido.
  • ... buscou refutá-los, através de alternativas mais confiáveis.

    O erro NÃO ESTÁ no emprego de através, mas no fato de não se separa por vírgula o verbo de seu objeto.
  • O emprego da preposição "a" após a expressão "de modo" na alternativa D foi considerado correto. Por quê?
  • Tb tive a mesma dúvida e por este motivo acabei marcando a letra D. Quem souber o motivo, por favor respondam se é correto o uso do "a" após "modo".
  • Encontrei isso sobre a letra d) a respeito do uso do ' de modo a que':

    De modo a que…? De forma a que…?

    De modo que…, de forma que… , por forma que…, de maneira que…, etc. … De modo a…, de forma a…, de maneira a…, etc. …

    É uma das tais incorrecções que, mais tarde ou mais cedo, de tão correntes, de tão usadas incorrectamente, tenderão, decerto, a impor-se como norma. Trata-se da conjunção consecutiva, nas suas diversas formas reduzidas: de tal modo que…, de tal forma que…, por tal forma que…, de tal maneira que…

    Para quê, pergunto eu, meter lá, onde não é chamada, a preposição “a”? Trata-se certamente de uma contaminação sintáctica, pois há, de facto, uma construção consecutiva com preposição “a” mas sem o “que”: quando o verbo da consecutiva se emprega no infinitivo. Querem ver? Exemplificando:

    É preciso falar de modo que a gente se entenda; de forma que (por forma que, de maneira que) a gente se entenda.

    É preciso falar de modo a entender-se a gente; de forma a (por forma a, de maneira a) entender-se a gente.

  • GABARITO: C

    Há falha estrutural neste trecho:

    “Como sempre há quem defenda os castigos capitais, razão pela qual Voltaire buscou refutá-los, através de alternativas mais confiáveis.”

    É desnecessária a vírgula que separa o verbo (buscou refutá-los) do adjunto adverbial (através de alternativas mais confiáveis).
  • O erro da letra C está na ocorrência de TRUNCAMENTO da frase. Ela inicia de tal forma que pede uma complementação da frase; é uma frase inacabada; necessita continuação para dar sentido. Diante disso, há DEFICIÊNCIA NA ESTRUTURA. Gabarito correto.

  • As expressões que apresenta são conjunções consecutivas, ou seja, são conjunções que introduzem uma oração na qual se indica uma consequência resultante do que foi declarado na oração anterior.
    Na aplicação destas expressões, há que ter em conta os tempos verbais presentes em cada uma das estruturas.
    Desta forma, teremos:
    a) «Vamos redefinir/Redefiniremos os horários, de modo a que possamos sair/saiamos mais cedo.»
    b) «Redefinimos os horários, de modo que saímos mais cedo.»
    c) «Redefinimos os horários, por forma a sairmos mais cedo.»
    d) «Redefinimos os horários, em ordem a sairmos mais cedo.»

     

    fonte:https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/de-modo-a-que/10486


ID
333466
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Do homicídio*

Cabe a vós, senhores, examinar em que caso é justo pri-
var da vida o vosso semelhante, vida que lhe foi dada por Deus.
Há quem diga que a guerra sempre tornou esses
homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia,
como explicar que a guerra sempre tenha sido vista com horror
pelos brâmanes, tanto quanto o porco era execrado pelos ára-
bes e pelos egípcios? Os primitivos aos quais foi dado o nome
ridículo de quakers** fugiram da guerra e a detestaram por
mais de um século, até o dia em que foram forçados por seus
irmãos cristãos de Londres a renunciar a essa prerrogativa, que
os distinguia de quase todo o restante do mundo. Portanto,
apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens.
Mas há cidadãos que vos bradam: um malvado furou-me
um olho; um bárbaro matou meu irmão; queremos vingança;
quero um olho do agressor que me cegou; quero todo o sangue
do assassino que apunhalou meu irmão; queremos que seja
cumprida a antiga e universal lei de talião.
Não podereis acaso responder-lhes: “Quando aquele
que vos cegou tiver um olho a menos, vós tereis um olho a
mais? Quando eu mandar supliciar aquele que matou vosso
irmão, esse irmão será ressuscitado? Esperai alguns dias;
então vossa justa dor terá perdido intensidade; não vos
aborrecerá ver com o olho que vos resta a vultosa soma de
dinheiro que obrigarei o mutilador a vos dar; com ela vivereis
vida agradável, e além disso ele será vosso escravo durante
alguns anos, desde que lhe seja permitido conservar seus dois
olhos para melhor vos servir durante esse tempo. Quanto ao
assassino do seu irmão, será vosso escravo enquanto viver. Eu
o tornarei útil para sempre a vós, ao público e a si mesmo”.
É assim que se faz na Rússia há quarenta anos. Os
criminosos que ultrajaram a pátria são forçados a servir à pátria
para sempre; seu suplício é uma lição contínua, e foi a partir de
então que aquela vasta região do mundo deixou de ser bárbara.


(Voltaire - O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes,
2001, pp. 15/16. Trad. de Ivone Castilho Benedetti)

* Excerto de texto escrito em 1777, pelo filósofo iluminista
francês Voltaire (1694-1778).

** Quaker = associação religiosa inglesa do séc. XVI, defen-
sora do pacifismo.

Muitos se dizem a favor da pena de morte, mas mesmo os que mais ardorosamente defendem a pena de morte não são capazes de atribuir à pena de morte o efeito de reparação do ato do criminoso que supostamente mereceria a pena de morte.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Muitos se dizem a favor da pena de morte, mas mesmo os que mais ardorosamente a defendem não são capazes de lhe atribuir o efeito de reparação do ato do criminoso que supostamente a mereceria.

    Primeiras Observações:
    Defender -> verbo transitivo direto.
    Atribuir -> verbo transitivo direito e indireto.
    Merecer -> verbo transitivo direto.

    Na colocação pronominal de pronomes clíticos (me, te, se, o (s), a (s), ele (s), nos, vos), a Próclise deve vir antes do verbo.

    Na locução verbal, o verbo auxiliar vem conjugado e o verbo principal  no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. Quando no infinitivo, como no caso da questão, vem antes do verbo.


    Veja, pois, que não foi o caso de mesóclise ou ênclise.

    Mesóclise – usa-se no meio de verbos no futuro (do presente e do pretérito); Ex.Tirar-me-á os sapatos, dar-me-á o jornal . Havendo um caso de mesóclise e ênclise, prevalece a mesóclise.
     
    Ênclise – depois de verbos que iniciam oração. Ex. Tire-me os sapatos, dê-me o jornal ( tanto tirar como o dar estão iniciando orações. Não confundir período com oração. Período é aquele entre um ponto e outro, e oração é uma por verbo).

  • Muitos se dizem a favor da pena de morte, mas mesmo os que mais ardorosamente defendem a pena de morte não são capazes de atribuir à pena de morte o efeito de reparação do ato do criminoso que supostamente mereceria a pena de morte. 

    Opção: A correta

    O sufixo "mente" torna os adjetivos ardorosa e suposta em ADVÉRBIOS. Estes antecedem os verbos defendem e mereceria o que justifica a próclise , ou seja, qd o verbo é antecedido de advérbio usa-se o pronome antes do verbo.
  • Letra A

    . Ardosamente é advérbio, palavra atrativa. A próclise é obrigatória.
    Eliminamos as letras C e E

    . "À pena de morte" é objeto indireto. Só pode ser substituído por "lhe". Além do mais, há erro de acentuação nas letras B e C (ATRIBUÍ-LA)
    Eliminamos a letra B

    .Supostamente também é advérbio. A próclise é obrigatória.
    Eliminamos a letra D

    OBS: O sufixo MENTE é formador de advérbios.
  • Ótimos comentários acima que justificam a próclise por meio de advérbio como palavra atrativa.

    Quanto a outra próclise: atribuir à pena de morte = de lhe atribuir ; acho que foi ocasionada pelo pronome indefinido Muitos no começo da frase.

    Assim talvez fique melhor de visualizar:

    Muitos não são capazer de lhe atribuir


    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/

  • Acredito que há um erro na colocação do verbo defender, visto que na frase a pena de morte NÃO se encontra no plural. Assim, creio que o correto do verbo defender, no contexto, deveria estar na forma singular: A DEFENDE.

    Aceito comentários a respeito.

    Bons estudos!
  • Caro amigo Moisés 

    "os que mais ardorosamente 
    defendem a pena de morte "
     a pena de morte é OBJETO DIRETO
    o sujeito é  termo "os"
  • Pessoal, mas o "LHE" só não se usa para pessoas? 

    Desde já grato
  • Link interessante.

     
  • Nao seria MERECEM-NA? Por ser terminado em -m ?? 
    Assim que alguem responder me avise por inbox =]

    Bons estudos ! 
  • Colega 'cantares' você está certo em sua afirmação, mas atente para um detalhe: o lhe também será usado quando o campo semântico tratar o objeto em questão como pessoa, a FCC adora fazer isto.
    Ao outro amigo que perguntou sobre "merecem-na", está correto também, mas no caso da frase existe o termo atrativo 'supostamente' obrigando assim a construção a ser "a merecem", igualmente acontece na primeira forma da frase se você observar bem, com o 'ardorosamente'
  • Um mneumônico bobo para guardar alguns elementos atrativos: NARIS DE OPTOU EM GERÚNDIO:
    Palavra      Negativa
                      Advébio
    Pronome    Relativo
    Pronome     Indefinido/interrogativo
    Conjunção Subordinativa
    Pronome    Demonstrativo
    Oração       Exclamativa
    OPTOU - Oração optativa (exprime desejo. Ex: Deus te guie!)
    EM + GERÚNDIO - Ex: em se tratando...
    Ajuda bastante rs


  • Pessoal, cuidado com os comentários escolhidos como os mais úteis.Percebi que a aluna Joice Souza utilizou uma classificação(pronomes clíticos) do português de Portugal para classificar um pronome pessoal oblíquo.Isso confunde as pessoas, além do comentário ser redundante em suas explicações.

  • Muitos se dizem a favor da pena de morte, mas mesmo os que mais ardorosamente ( ADVERBIO)  defendem a pena de morte não são capazes de atribuir à pena de morte o efeito de reparação do ato do criminoso que supostamente ( ADVÉRBIO)  mereceria a pena de morte

    QUEM DEFENDE, defende ALGO ( verbo transitivo DIREITO já não cabe LHE.) 

    QUEM ATRIBUI, atribui ALGO A ALGO ( VTDI - cabe o LHE) 

    QUEM MERECE, merece ALGO ( não cabe LHE)

     

    Essa é a primeira coisa que vcs devem fazer. Depois: veja se tem palavra atrativa. A negada faz macete e tal, mas acho sabendo desse já mata quase todas as questões: QUE e ADVERBIO. Se tem palavra atrativa TERÁ PRÓCLISE.

    Muitos se dizem a favor da pena de morte, mas mesmo os que mais ardorosamente A ( pois sabemos que não pode o,LHE) defendem e não são capazes de atribuir-LHE ( porque tem objeto indireto) o efeito de reparação do ato do criminoso que supostamente A (pois sabemos que não pode o,LHE)  mereceria

     

    Tudo isso vc tem que fazer mentalmente e em 20 segundos haha

    GABARITO ''A''

  • Ainda não entendi o motivo da próclise do LHE. Por que não "atribuir-lhe"? Alguém?

  • Nessa questão, você deve marcar a menos errada.


ID
333472
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

O principal instrumento para a implantação do Planejamento Estratégico no âmbito do Poder Judiciário, ao qual se refere a Resolução 70 do Conselho Nacional da Justiça, é a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Alguns autores defendem a utlização de indicadores de desempenho como principal instrumento de implantação de um plano estratégico. Por Todos: ALMEIDA, Martinho I. Ribeiro de. Manual de Planejamento Estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel
    . São Paulo: Atlas, 2001.

    Além disso, a alternativa é única que consta ipsis litteris na Resolução 70 do CNJ:

    Art. 2ºO CNJ e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da CF (STJ, TRFs, TST, TRTs, TSE, TREs, STM, TJs) elaborarão os seus respectivos planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com abrangência mínima de 5 anos, bem como os aprovarão nos seus órgãos plenários ou especiais até 31/12/2009.
     
    § 1º Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:
     
    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;
     
    II - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos indicadores de resultado;
     
    III - projetos e ações julgados suficientes e necessários para o atingimento das metas fixadas.

  •  a) definição da visão do Poder Judiciário segundo o Plano Estratégico Estadual.

    Art. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, consolidado no Plano Estratégico Nacional consoante do Anexo I desta Resolução, sintetizado nos seguintes componentes:
     
    II - Visão:ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiçaequidade e paz social.

    O planejamento estratégico é instituído conforme a visão.



     b) agilização dos trâmites judiciais e administrativos. 

    É um dos objetivos dentro do tema da eficiência operacional.

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

                 a) Eficiência Operacional:

                     Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;
    •  d) definição de metas de longo prazo associadas à missão do Poder Judiciário, segundo o Plano Estratégico Nacional.
    Art. 2º - § 1º Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:
     
    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;
     
    II - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos indicadores de resultado;




    •  e) motivação dos magistrados a implantar os objetivos centrais do Poder Judiciário, segundo a definição do Poder Executivo.
    • Outro objetivo do tema GESTÃO DE PESSOAS
    f) Gestão de Pessoas:
    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;
    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia
    ;
  • GABARITO: C

    De acordo com a Resolução 70 do CNJ, os planejamentos do Poder Judiciário conterão:

    Art. 2º O Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com abrangência mínima de 5 (cinco) anos, bem como os aprovarão nos seus órgãos plenários ou especiais até 31 de dezembro de 2009.

    1º Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;
    II - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos indicadores de resultado;
    III - projetos e ações julgados suficientes e necessários para o atingimento das metas fixadas
    .
  • ALTERNATIVA ‘C’ 

  • Art. 2º O Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com abrangência mínima de 5 (cinco) anos, bem como os aprovarão nos seus órgãos plenários ou especiais até 31 de dezembro de 2009.

    § 1º - Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão:

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico;

    II - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos indicadores de resultado;

    III - projetos e ações julgados suficientes e necessários para o atingimento das metas fixadas.

  • CNJ 70 - O principal instrumento para a implantação do Planejamento Estratégico no âmbito do PJ, ao qual se refere a Resolução 70 do CNJ é a definição de pelo menos 1 indicador de resultado para cada objetivo estratégico.                    (


ID
333475
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Decreto-Lei no 200/1967 estabelece como principal medida

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    Questão confusa,
    apesar de correta a assertiva, uma vez que quando a delegação de competências ocorre dentro da mesma pessoa jurídica, estamos falando em desconcentração, o DL 200/67 fala em descentralização:

    DL 200/67, Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.
     
    § 1º A
    descentralização será posta em prática em três planos principais:
     
    a) dentro dos quadros da Administração Federal,
    distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

    (...)

     

  • Concordo. Trata-se da descentralização:

    CAPÍTULO III
    DA DESCENTRALIZAÇÃO

            Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

            § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

            a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

            b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

            c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.

            § 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e contrôle.

            § 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.

            § 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições.

            § 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes.

            § 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão contrôle e fiscalização indispensáveis sôbre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios.

            § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução.

            § 8º A aplicação desse critério está condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências da segurança nacional.

  • CABE RECURSO

    A questão pede especificamente o que o Decreto-Lei 200/67 estabelece como medida. O gabarito provisório da banca é a opção A. O problema da questão é que o Decreto-Lei 200/67 não se refere à desconcentração, mas à descentralização (vide o artigo n°10 do Decreto-Lei, descrito abaixo).

    Cabe aqui explicar que esta diferenciação de descentralização e desconcentração só existe no Direito Administrativo. Para os teóricos da Administração Geral só existe o conceito de descentralização.

    Se a questão não estivesse citando declaradamente o Decreto-Lei, ela estaria certa, pois o Decreto, apesar de falar em descentralização, se refere à desconcentração (pois se trata de uma descentralização interna, dentro do próprio órgão – o que a doutrina administrativista classifica de desconcentração).

    Entretanto, como a questão se refere exatamente ao texto legal, a questão deve ser anulada, pois não contém uma alternativa correta.

    FONTE = http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=378&art=6780&idpag=1



    “Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

    § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;

    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. “

  • A correção da alternativa D é que a descentralização foi das atividades-fim (execução) e não atividades-meio?

  • Tem gente que estuda para reclamar das questões e das bancas. Bate de frente com ela e vai sair com a cara amarrotada na maioria das vezes. Para de choramingar e vai na onda da banca, isso é o certo para garantir a vaga no concurso público que almeja. Depois que estiver dentro, manda uma cartinha para a banca choramingando...

  • não concordo MIL TRETAS. a gente reclama quando a banca está errada! No meu material não tem falando sobre desconcentração...pelo contrário...fala diversas vezes sobre DESCENTRALIZAÇÃo.  Aí vem a "dona banca" e pensa que pode fazer o que quiser? e nós que estudamos que temos que engolir e ficar calados? sinceramente. ¬¬

  • Segundo Rafael Encinas:
    "O Estado Brasileiro passou a ser representado pela administração direta, autarquias, empresas públicas e Sociedades de Economia Mista. Bresser Pereira fala em "desconcentração" para a administração pública, apesar do correto seria "descentralização". "

  • Absurdo esta questão ter a letra E como correta - uma vez que o decreto prever descentralização. Não foi anulada a questão?

  •  Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

     § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

     a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

    Concordo. A correta seria a letra D, como diz o artigo 10 § 2º da Lei citada.


  • Eu acho que a questão esta correta e brigar com a banca nesse caso seria perda de tempo. O Rafael Costa já disse tudo no seu comentário. A banca apenas usou o termo atual (desconcentração) para aquilo que o decreto em 67 chamava de descentralização. As pessoas (eu inclusive) se prenderam no que diz a lei e no fato do DL 200/67 ser famoso pela descentralização para cair matando na alternativa D, mas esta está errada porque a descentralização foi das atividades fim. 

           Art 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.


           § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:


    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; (isso hoje é chamado de desconcentração)


    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; (hoje é chamado de descentralização política)


    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões. (hoje é chamado de descentralização por delegação)


    Como disse o Roderick Apuana, tem que ir na onda da banca para garantir a vaga. Reclama depois que estiver dentro!
  • Apesar do DL 200 falar em "descentralização", a doutrina administrativista chama essa hipótese de "desconcentração":

     

    DL 200

     

    Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

            § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

            a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

                   § 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e contrôle.

            § 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.

            § 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições.

  • Letra (e)

     

    Apesar de concordar com alguns comentários a questão não oferecer, ao meu ver, recurso, objetivando assim a letra (e) como o gabarito, mediante:

     

    d) a descentralização das atividades-meio, objetivando reduzir o viés autoritário da administração pública federal.

     

    A descentralização tem como atividades fim e não meio. Outro erro é que a Comissão Amaral Peixoto teve como objetivo de coordenar estudos para uma reforma do modelo administrativo no Brasil -> Golpe militar de 64 abortou essa iniciativa. A reforma de 67 apareceu, portanto, como uma reforma de dificuladades que a maquina pública tinha com o modelo burocrático que vinha desde os anos 30;

     

    E não podemos nos esquecer que a DL 200 foi obra da ditadura militar e que, embora tenha havido uma grande descentralização administrativa, houve concentração do poder político. E a ditadura militar era, como sabemos, autoritária.

     

    Já na letra (e)

     

    A desconcentração administrativa opera desde logo pela distinção entre os níveis de direção e execução. No nível de direção, situam-se os serviços que, em cada órgão da Administração, relacionadas com o planejamento, a supervisão, a coordenação e o controle, bem como o estabelecimento de normas, critérios, programas e princípios a serem observados pelos órgãos enquadrados no nível de execução.

     

    Fonte da letra (e): http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAEQsAL/anp-conhecimentos-gerais-cargos-nivel-sup?part=8

  • GAB:E (meio estranho, pois seria descentralização)

    CAPÍTULO III
    DA DESCENTRALIZAÇÃO

            Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.

            § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:

            a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;

  • Desconcentração?

     

    Por isso que eu sempre digo: esses caras da FCC não sabem nada daquilo que estão fazendo.

  • Pessoal,

     

    Também acho um pouco estranho a afirmativa correta, porém, no livro do Paludo (Administração Pública), ele menciona extamente isso: a grande maioria de autores e bancas entende que a principal medida foi a descentralização, mas a FCC validou questão em 2011 considerando a DESCONCENTRAÇÃO COMO A MEDIDA PRINCIPAL.

    Logo, percebe-se que o autor refere-se a essa questão!

    Bons estudos.

    Fonte: Adm. Púb. Augustinho Paludo, 2016, página 105. 


ID
333478
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como objetivo precípuo

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO -> metas e prioridades; não define diretrizes (PPA -> diretrizes, objetivos e metas)

    CRFB, Art. 165. § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (CEF, BNDS, BB).
     
  •  RESUMO DE PPA, LDO E LOA DO MESTRE GUSTAVO BICALHO FERREIRA
  •  

     

    PPA --> LDO --> LOA

     

     

    GABARITO LETRA B

  • A LDO também surgiu por meio da CF/88, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional.

     

    Ou seja, ser o elo entre o PPA e a LOA. Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA).

     

    Segundo a CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias (LDO):

     

    ----> Compreenderá as metas e as prioridades da Administração Pública Federal

    ----> Incluirá as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente

    ----> Orientará a elaboração da LOA

    ----> Disporá sobre as alterações na legislação tributária

    ----> Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

  • Gabarito: Letra B

     

    (CF) Art. 165: § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


ID
333481
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A definição da visão da organização no planejamento estratégico

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Etapas do planejamento estratégico clássico:
    a) Concepção:
    - Precisa escolher os direcionadores estratégicos / missão + visão + valores (MVV)
    Missão organizacional = razão de ser; para que existe uma determinada organização;
    Visão = o que eu quero ser; objetivos; desafios; onde eu pretendo chegar (eu organizacional);
    Valores = aquilo que nós acreditamos; valores éticos, morais, ambientais, etc. / os valores são imprescindíveis.
     
    Dica = quando uma organização cria uma missão, em princípio, ela é permanente / missão não é objetivo.
  • Discordo do gabarito da questão!!
    Se o futuro fosse previsível não haveria que se falar em planejamento estratégico, pois já saberia-se o cenario que iriamos encontrar a diante!
  • Visão é uma imagem projetada para uma situaçao futura desejável pela alta administração, é geralmente estabelecida de forma ambiciosa. Busca essencialmente motivar e inspirar
  • CLAUDIANO ALBUQUERQUE, MÁRCIO MEDEIROS E PAULO FEIJÓ (2008) SÃO CITADOS POR AUGUSTINHO PALUDO:

    "Definir visão nada mais é que lançar um olhar para o futuro e enxergar a realidade a ser construída, com a convicção de que, mesmo havendo inúmeros obstáculos a serem transpostos, a tarefa é factível e a vontade e disposição para alcançar resultados são de tal forma consistentes que não se pode ter dúvidas quanto à viabilidade de sucesso do empreendimento".

    No estabelecimento da visão, olha-se para o futuro e define-se como se espera que a organização seja vista e reconhecida por colaboradores, clientes, fornecedores, concorrentes e pela sociedade.
  • Visão é aquilo que se espera em um futuro previsívelé a fonte clara e inspiradora, uma ideia mental que descreve o que a organização quer realizar.
  • Eu também não engoli esse futuro previsível....

  • Futuro previsível foi forçado, mas fazer o que.. nesse caso, vamos pela resposta menos absurda

  • a FCC tem bola de cristal e prevê o futuro galera

  • Esse previsível lascou, agora pronto!

  • Futuro previsível... meu senhor!!!!!!!!!

  • Missão ( o que eu sou)

    Visão (de futuro) o que quero ser.

    Sempre que for ler questões sobre visão já diga automaticamente (de futuro) que você não erra.

     

    E concordo com Eduardo Carvalho, ao dizer que foi forçado mesmo dizer futuro previsível. O que na verdade a visão faz é estimar, ser um planjemaneto para o futuro ( passível de modificações, visto que o planejamento estratégico pode ser alterado)

  • Todos os itens possuem erros grotescos. O item "d" é marcado pelo candidato de forma coercitiva em função dos erros brutais dos demais itens.

    O futuro não é previsível. A FCC acabou se autocontradizendo. Vejam:

     

     

    FCC 2013 Q303887 TRT - 9ª REGIÃO (PR)

    O Planejamento Estratégico tem como foco central 

    alcançar o potencial máximo da organização através do fortalecimento da capacidade de prever ocorrências futuras com impacto estratégico nas metas de longo prazo. ERRADO.

     


ID
333484
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando uma autoridade tem competência para editar um determinado ato e pratica-o, mas, nessa operação, afasta- se do fim colimado para perseguir finalidade diversa da visada, configura um caso de

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Abuso de Poder:
    Fenômeno que se verifica sempre que uma autoridade ou um agente público, embora competente para a prática de um ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades anteriormente previstas. Modalidades: a) ultrapassa seus limites = excesso de poderb) desvia a finalidade anteriormente prevista = desvio de poder
  • Resposta: Item A.

    É importante saber que o desvio de poder, também chamado de desvio de finalidade, é um vício referente ao elemento finalidade. O vício no elemento finalidade é um vício insanável. Logo, todo ato com desvio de finalidade deverá ser anulado.
  • É relevante notar também que o "abuso de poder é genero" do qual fazem parte 1) excesso de poder = vício de competência e; 2) desvio de poder=vício de finalidade conforme a questão em comento!
    Bons estudos a todos...
  • Isso existe: "incúria administrativa grave"?

  • Estudei que o genero é Abuso de poder

     

    Com as espécies: EXCESSO de poder (vício na competencia) e DESVIO de finalidade (vício na finalidade).

     

    Achei que não fosse a letra A, e marquei a B.

     

    Aprendendo sempre (o comentário da Joice ajudou)

  •                                                         USO DO PODER

     

    É  prerrogativa da  autoridade ligado ao PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE e LEGALIDADE.

    NÃO É INCONDICIONADO ou ILIMITADO: as prerrogativas conferidas à Administração Pública não são absolutas. Elas se sujeitam a limites e devem ser usadas na exata medida em que sejam necessárias para atingir os fins públicos que as justificam.

     

    O abuso de poder é gênero que se desdobra em duas categorias, a saber:

     

     

    Desvio de poder: vício de finalidade

     

    Excesso de poder: vício de competência ou atuação desproporcional

     

     

                                                                   ABUSO DE PODER

     

    Ocorre quando a autoridade embora competente para a prática do ato ULTRAPASSA OS LIMITES (FORA DOS LIMITES – EXCESSO DE PODER); OU se DESVIA DAS FINALIDADES administrativas ( FOGE O INTERESSE)

    Abuso de poder pode se expressar tanto na conduta comissiva (no fazer) quanto na conduta omissiva (deixar de fazer)

     

    I-                         TOTAL:  DESVIO DE FINALIDADE ou PODER:        FOGE O INTERESSE PÚBLICO.  

     

    Ex.     REMOÇÃO POR DESAVENÇA, VINGANÇA, ofende o princípio da IMPESSOALIDADE.

    O ato administrativo é ILEGAL, portanto nulo.     Pratica o ato por MOTIVOS ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou INTERESSE PÚBLICO, EMBORA atuando nos LIMITES de sua competência (DESVIO DE FINALIDADE)  NÃO HÁ COMO APROVEITÁ-LO.

    Quando o agente, embora competente e atuando dentro dos limites da lei, busca FIM diverso daquele que não seja interesse público, ele estará atuando com desvio de finalidade.

    O desvio de poder se refere ao elemento da FINALIDADE.

    (Cespe MDIC 2014 - Adaptada) Suponha que, após uma breve discussão por questões partidárias, determinado servidor, que sofria constantes perseguições de sua chefia por motivos ideológicos, tenha sido removido, por seu superior hierárquico, que desejava puni-lo, para uma localidade inóspita. Nessa situação, houve abuso de poder, na modalidade desvio de poder.

     

     

     

    II-                   PARCIALMENTE -   EXCESSO DE PODER:  VISA O INTERESSE PÚBLICO.  O ato praticado NÃO é NULO por inteiro; prevalece naquilo que NÃO EXCEDER.

     

    Ex.           IMPÕE PENA MAIS GRAVE DO QUE PERMITIDO

     

    A autoridade  VAI além do permitido e EXORBITA no uso de suas faculdades administrativas. Embora COMPETENTE para praticar o ato, atua fora dos limites de sua competência, MAS VISA O INTERESSE PÚBLICO.         Quando o agente, embora competente, exorbita na sua competência, isto é, agindo fora dos limites traçados por lei, ele esta agindo com excesso de poder.

     

    (Cespe PC/BA 2013) Incorre em abuso de poder a autoridade que nega, sem amparo legal ou de edital, a nomeação de candidato aprovado em concurso público para o exercício de cargo no serviço público estadual, em virtude de anterior demissão no âmbito do poder público federal.

     

    A autoridade, ao tomar decisão sem ter competência para tanto, extrapolando os limites da lei, agiu com abuso de poder, na modalidade excesso de poder.

  • "Incúria administrativa grave"

    incúria nada mais é que falta de cuidado, falta de zelo. incúria grave é, portanto, uma falta de cuidado grave.

    Tem sido usado principalmente nas faltas cometidas pelo serviço público na execução deste.

    como por exemplo: 

    TJ-SP - Apelação APL 9218489362009826 SP 9218489-36.2009.8.26.0000 (TJ-SP)

    Data de publicação: 30/05/2011

    Ementa: Prestação de serviços - Telefonia fixa - Ação declaratória de inexistência de débito, cumulada com pleitos de indenização por danos morais e de antecipação de tutela -Sentença de parcial procedência - Manutenção do julgado -Contratação de linhas telefônicas em nome da autora, levada a efeito por terceiro que por ela se passou - Incúria grave da concessionária de serviço público - Inadmissibilidade da sistemática de contratação de assinatura através de contato telefônico - Ato ilícito configurado - Dano moral existente -Indenização devida - Montante indenizatório justo e módico.Recursos desprovidos.

     

  • Pelo exposto vê se que o abuso de poder divide-se em duas espécies, quais sejam, excesso de poder e desvio de finalidade, isso é pacifico na doutrina. Outro fato é que os atos praticados com esses vícios poderão ser sanados ou não a depender das circunstancia do vício.

     

    Se o ato é praticado com desvio de finalidade ele é nulo, não podendo ser sanado, ou seja, não que se falar em convalidação.

     

    Já por outro lado se o ato é praticado com desvio de poder, fora dos limites da competência do agente público, este ato poderá ser convalidado para não prejudicar os terceiros de boa-fé a depender do caso concreto. Pois o fato de anular tornaria prejudicial para todos os envolvidos no ato.

     

    Sendo assim os atos praticados com vicio na modalidade excesso de poder poderá ser convalidado, e uma das teorias que explica esse fato é a teoria do funcionário de fato.

     

    https://jus.com.br/artigos/48858/abuso-de-poder-excesso-de-poder-e-desvio-de-poder-e-a-convalidacao-dos-seus-atos

  • GAB: A 

     

    ABUSO DE PODER

     

    Modalidades:

     

    Excesso de poder: Ocorre quando o agente público pratica ato além da sua competência

     

    Desvio de poder ou finalidade: Ato praticado com finalidade diversa daquela prevista em lei.

  • Quando uma autoridade tem competência para editar um determinado ato e pratica-o, mas, nessa operação, afasta- se do fim colimado para perseguir finalidade diversa da visada, configura um caso de

    TEM COMPETÊNCIA? SIM. ATUA FORA DA FINALIDADE DO SERVIÇO PUBLICO? DESVIO DE FINALIDADE!

  • GAB A

     

    DESVIO DE PODER = FINALIDADE DIVERSA DA FINALIDADE PÚBLICA

     

    AVANTE! MEREÇA!

  • Do latim incuria.ae, "desmazelo, ausência de cuidado". Sinônimos de IncúriaIncúria é sinônimo de: descuido


ID
333487
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na aplicação do método do Balanced Scorecard ao planejamento estratégico do Poder Judiciário é essencial

Alternativas
Comentários
  • ESTRATÉGIA, FOCO E ORGANIZAÇÃO


    GABARITO: B

  • Alternativa B

    O método Balanced Scorecard – BSC - aborda quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento.

    A perspectiva de processos internos identifica os processos críticos que a empresa deve focar para ter sucesso. Ou seja, mapeia os processos que causam o maior impacto na satisfação dos consumidores e na obtenção dos objetivos financeiros da organização5. Devem ser melhorados os processos existentes e desenvolvidos os que serão importantes no futuro;

     

  • O Balanced ScoreCard (BSC) é uma ferramenta poderosa para viabilizar a estratégia organizacional, sendo composta por mapa estratégico, indicadores estratégicos, metas e projetos estratégicos. No caso das organizações públicas, a construção do mapa estratégico leva em consideração as seguintes perspectivas: perspectiva de cumprimento da missão, perspectiva da sociedade, perspectiva de processos internos e perspectiva de aprendizado e crescimento.
    Assim, no âmbito do Poder Judiciário, podemos dizer que a missão da organização é atender com eficiência e eficácia as necessidades dos cidadão que acessam a Justiça. Dessa forma, o BSC aplicado a esse orgão visa  a atender a essa missão (ou visão de futuro) e uma das formas para tal é identificar os processos internos que contribuem para melhoras.

  • Concordo com o gabarito estabelecido na letra B. No entanto, não compreendo a razão da letra A ser errada. Parto do princípio de que o descrito neste item demonstra a relação financeira com um indicador claro, ou seja, limites de gastos são vistos em relação a um plano de reformas previstas (ver quadro abaixo). Lembrando que o Balanced Scorecard é um instrumento referencial estratégico que gera tando a direção como à gerência, indicadores para o acompanhamento e evolução da organização.



  • Complementando a resposta e Rafael:

    Perspectiva Financeira: Conforme Kaplan e Norton os objetivos financeiros representam a meta de longo prazo da empresa e o BSC permite tornar esses objetivos explícitos e ajustá-los às unidades de negócios nas diferentes fases de seu ciclo de vida e crescimento. Entre os indicadores financeiros que podem ser considerados, consta retorno sobre o investimento, o valor econômico agregado, a lucratividade, o aumento de receitas, redução de custos.

    Perspectiva Clientes: Em termos de indicadores considerados como essenciais nessa perspectiva, constam as participações de mercado, aquisição de clientes, retenção de clientes, a lucratividade dos clientes e o nível de satisfação dos consumidores.

    Perspectiva de aprendizado e crescimento: Objetiva desenvolver medidas para orientar o aprenizado e o crescimento organizacional, direcionando seu foco aos objetivos estabelecidos nas perspectivas financeira do cliente e dos processos internos identificando os pontos onde a empresa se destacar para obter um desempenho excepcional.






  •    O BSC pode ser entendido como um modelo de GESTÃO ESTRATÉGICA voltado para o futuro das organizações que alinha visão, missão e estratégias a um conjunto equilibrados de indicadores (clientes, produtos, serviços inovadores, tecnologia da informação e banco de dados, além de capacidades, habilidades e motivação dos empregados). As decisões cotidianas devem ser tomadas nesse contexto maior,que integra todas as áreas da organização, criando meios para catalisar esforços, motivar pessoas, e promover o consenso e o espiríto de equipe. Os indicadores do BSB analisam as variáveis críticas do desempenho organizacional. 

    Atenção: O BSB NÃO é utilizado para elaboração do planejamento estratégico, mas em sua gestão. NÃO está preocupado apenas com o LONGO PRAZO, mas também com o curto prazo: com a implementação das estratégias.

       A PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS refere-se aos processos de negócios em que a organização precisa ter excelência. É onde a estratégia é mais fortemente aplicada. São PROCESSOS FINALÍSTICOS ou de OPERAÇÕES, com impactos diretos nos resultados financeiros e na satisfação dos clientes (produção de bens ou prestação de serviços aos clientes), e processos de suporte à realização das demais atividades (aquisição de material, pagamento de pessoal, comunicação, etc)  São os processos internos que criam valores para os clientes, que podem AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E TRAZER MELHORES RESULTADOS. Os indicadores devem mostrar se os processos estão alinhados, se possuem qualidade intrínseca, se estão gerando valor, e se estão direcionados à satisfação das necessidades dos clientes. Os indicadores e medidas podem ser: QUALIDADE, PRODUTIVIDADE, INOVAÇÃO, LOGÍSTICA, COMUNICAÇÃO INTERNA ETC.


    FONTE: ADM PÚBLICA- AUGUSTINHO VICENTE PALUDO
     
  • Estava respondendo questões do professor Marcelo Camacho e encontrei essa questão e postarei aqui o comentário dele:

    Os elaboradores do BSC, Norton e Kaplan, demonstraram que a perspectiva financeira não é adequada para organizações públicas; Por isto eles desenvolveram uma adaptação do sistema para a área púbica, possibilitando  a estas organizações mantenham seus gastos dentro dos limites orçamentários e atender aos seus clientes e partes interessadas.
    Nessa adaptação, não há obrigatoriedade para que as quatro perspectivas do modelo original do BSC sejam mantidas. Kaplan e Norton criaram um mapa estratégica para o setor público diferente do setor privado. A primazia dada à perspectiva financeira pelas empresas privadas não é adequada para a área pública, uma vez que as organizações públicas abrangem um conjunto amplo e diversificado de missões e, portanto, devem definir seu impacto social e seus objetivos maiores de maneira diferente.
    Para adaptar o BSC a essa realidade diferente, os autores retiraram a perspectiva financeira e incluíram a fiduciária. Ao invés de colocar essa perspectiva no topo, como no caso do BSC do setor privado, os autores a colocaram ao lado da perspectiva dos clientes com o nome de "fiduciária". Ela envolveria indicadores relacionados à corrupção, ao desperdício nos gastos.
    É fácil verificar nas alternativas apresentadas na questão, que a utilização do BSC no judiciário, assim como em qualquer organização, envolverá identificar os processos críticos internos. No caso de uma organização pública, são os processos que digam respeito ao atendimento dos anseios do cidadão.

  • Para complementar os estudos ( pequeno resumo)

    BSC ( CENÁRIO BALANCEADO)

    a) Traduz estratégias em ações concretas;
    b) Objetivos de
    CURTO PRAZO E LONGO PRAZO;
    c)
    FERRAMENTA DE GESTÃO ORGANIZACIONAL ESTRATÉGICA;
    d) Perspectivas interna e externas do desempenho empresarial;
    e) Criadores:
    NORTON E KAPLAN
    f) Conjunto de indicadores ( medidas) e mostradores (gráficos) de um "painel de controle"da empresa;
    g) Rápida e abrangente visão da situação dos negócios;
    h) Acões estratégicas, operacionais e organizacionais;
    i)
    ABRANGE FINANÇAS, CLIENTES, PROCESSOS INTERNOS E CRESCIMENTO.

    Conforme ensinamento do Professor Wagner Rabello de Administração Pública

     




  • Letra B

  • Por que a letra "a" está errada? Não está falando sobre a perspectiva financeira do balanced scorecard?
    Agradeço se alguém puder responder..
  • Questão interpretativa: Pergunta chave. O que é essencial para o Judiciário como Adm Pública? Sua finalidade = INTERESSE PÚBLICO. Quais as perspectivas do BSC? Financeiro; processos internos; clientes; aprendizado e crescimento. Aplicação do BSC ao Planejamento Estratégico?

    Vamos achar a mais completa ou a menos errada: 

    a) definir limites de gastos com as reformas previstas nos planejamentos estratégicos setoriais. (Limite de gastos = FINANCEIRO, mas reformas, e planejamento setorial estão errados, pois reformas limitam o mesmo e planejamento estratégico é global e não setorial);

    b) identificar os processos internos críticos para a realização das necessidades dos cidadãos que acessam a Justiça (processos críticos  = PROCESSOS INTERNOS - nesse caso, e necessidade dos cidadãos = INTERESSE PÚBLICO = ESSENCIAL);

     c) definir a missão da Justiça com base na perspectiva do conjunto dos funcionários (Conjunto dos funcionários =  NÃO SÃO CLIENTES - mesmo sendo clientes internos dos processos internos não "bate" com a perspectiva clientes. Definição de missão = ESTRATÉGIA);

    d) subordinar o acesso aos serviços judiciários ao cálculo de custo unitário dos procedimentos (Simples procedimento interno e não tem relação com as perguntas acima = não é essencial, pode se relacionar aos processos internos, mas não está ligado ao planejamento estratégico );

    e) estabelecer procedimentos que não precisam seguir a legislação (Foge da pergunta, mas pode estar relacionado aos processos, mas não é essencial, não vai ao encontro do interesse público e nem ao planejamento estratégico).


    Espero ter ajudado.

  • Gab.: B

    Vejam o que temos na opção B: ''identificar os PROCESSOS INTERNOS criticos [...]''. Agora vejam as quatro perspectivas do BSC: financeira, clientes; PROCESSOS INTERNOS; e aprendizado.

  • Q111160

    Na aplicação do método do Balanced Scorecard ao planejamento estratégico do Poder Judiciário é essencial 

  • A função do BSC é estabelecer indicadores de desempenho, seja com foco nos clientes, nos processos internos, no financeiro ou na aprendizagem e conhecimento. 

    Quando se fala do BSC no judiciário, entende-se na prestação de serviço que este órgão presta à sociedade. Assim, precisamos saber o que melhorar para atender aos anseios da população. E para isso, precisamos analisar os atuais processos internos, para então tomarmos uma decisão do que iremos alterar.

    A única resposta compatível é a:

     

    "identificar os processos internos críticos para a realização das necessidades dos cidadãos que acessam a Justiça."


ID
333496
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com a Resolução 49 do Conselho Nacional de Justiça, as informações estatísticas produzidas pelos Tribunais devem ser reunidas e supervisionadas

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Art. 1° Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92 incisos II ao VII da Constituição Federativa do Brasil devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica do Tribunal.

    Art. 3º A Comissão de Estatística e Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça supervisiona o Sistema de Estatística do Poder Judiciário.

    Parágrafo Único. Compete à Comissão de Estatística e Gestão Estratégica, assessorada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias, agregar dados estatísticos enviados pelos núcleos de estatística e gestão estratégica dos Tribunais.

  • Só pra facilitar :

    Art . 92.São órgãos do Poder Judiciário:

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • ATENÇÃO CONCURSEIROS: o Art. 1º da Resolução 49 prevê os órgãos dos incisos III a VII do Art. 92 da CF. NÃO entram o I (STF) nem o II (STJ). Ou seja, nem o STF nem o STJ estão obrigados a organizar unidade administrativa para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica.
    É o tipo de detalhe que a FCC adora...
  • Meu caro Arthur Emílio você está errado! O único tribunal que fica fora é o STF! Vc colocou o inciso errado é do II ao VII olha aqui embaixo!
    Art. 1° Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92 incisos II ao VII da Constituição Federativa do Brasil devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica do Tribunal.

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal; (Esse fica fora)

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.




  • GABARITO: E

    Questão do tipo "examinador sem mãe", aparentemente tranquila MAS com uma pegadinha básica. Explico:
    De acordo com a Resolução 49 do CNJ,

    “Art. 3º A Comissão de Estatística e Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça supervisiona o Sistema de Estatística do Poder Judiciário. Parágrafo Único. Compete à Comissão de Estatística e Gestão Estratégica, assessorada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias, agregar dados estatísticos enviados pelos núcleos de estatística e gestão estratégica dos Tribunais.”

    Portanto, a Comissão de Estatística e Gestão Estratégica é a que reúne as informações e supervisiona o Sistema de Estatística do Poder Judiciário – SEPJ. Assim, não é o Sistema que supervisiona a si mesmo!

  • Art. 3º A Comissão de Estatística e Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça supervisiona o Sistema de Estatística do Poder Judiciário.

  •  

    RESOLUÇÃO 49/ 2007 DO CNJ:

     

    Tem que saber:

     

     

    I - NÚCLEO ESTATÍSTICO E DE GESTÃO ESTRATÉGICA:

     

    ·         FUNÇÃO: elaborar estatística e plano de gestão estratégica de CADA TRIBUNAL.

     

              ATENÇÃO: Não inclui o STF.

     

    ·         COMPOSIÇÃO: Composto preferencialmente por servidores com formação em DIREITO, ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, sendo indispensável servidor com formação em ESTATÍSTICA.

     

    ·         Tem CARÁTER permanente e deve auxiliar o Tribunal na racionalização do processo de modernização institucional.

     

    ·         Subordinado ao PRESIDENTE OU CORREGEDOR DO TRIBUNAL, deve subsidiar o processo decisório dos magistrados;

     

              Enviará dados para o CNJ quando solicitados a fim de instruir ações de política judiciária nacional.

     

     

    II – COMISSÃO DE ESTATÍSTICA E GESTÃO ESTRATÉGICA DO CNJ:

     

    ·         É a responsável por supervisionar o Sistema de Estatística do PJ;

    ·         É assessorada pelo Departamento de pesquisas judiciárias;

    ·         Função: agregar dados estatísticos enviados pelos núcleos de estatística e gestão estratégica dos Tribunais.

     

    Pensamento positivo, quase sempre!!!!

     


ID
333658
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em organizações complexas, na implantação de mudanças nos objetivos estratégicos em cenários de incerteza, a função de direção deve enfatizar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Notem

    a) Ordens é um conceito estático e situcional. Não existe ordem de longo prazo, existe diretriz, meta. Além disso em cenário de incerteza a estratégia volta-se a estratégias funcionais, ou seja, voltadas ao nível tático.

    b) Competição entre setores só deve ocorrer em cenários estaveis onde se privilegia a produção ante a inovação.

    c) Em cenários de incerteza privilegia-se a inovação de produtos, serviços, processos e racionalização de custos. Atividades rotineiras só mantém a empresa em situação de exposição.

    d) certa

    e) Buscam-se novas lideranças (reafirmando o item D como correto) antigas lideranças devem ser recicladas ou substituidas.
  •        Os cenários são construídos para permitir a simulação da viabilidade futura dos projetos e ações que se pretende implantar, ou para criar trajetórias próprias para um futuro desejado. Nessa trajetória, o ideal de ontem é a realidade de hoje, que é a partida para a aspiração do amanhã. Cenários são projeções de ambientes futuros, são futuros potenciais. Trabalha-se com mais de um cenário, hava vista as incertezas que o permeiam.
    A liderança é relacionada com a utilização do poder para influenciar o comportamento de outras pessoas. Um líder deve buscar se comunicar com seus funcionários e guiá-los em direção aos objetivos da organização.

ID
456145
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de administração gerencial no Brasil

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. O Dec. 200/67 forteleceu a Administração Indireta em detrimento da Direta.  O decreto também apontou para o planejamento na elaboração do orçamento.
    Segundo Bresser Pereira: "Reconhecendo que as formas burocráticas rígidas constituíam um obstáculo ao desenvolvimento quase tão grande quanto as distorções patrimonialistas e populistas, a reforma procurou substituir a administração pública burocrática por uma “administração para o desenvolvimento”: distinguiu com clareza a administração direta da administração indireta, garantiu-se às autarquias e fundações deste segundo setor, e também às empresas estatais, uma autonomia de gestão muito maior do que possuíam anteriormente, fortaleceu e flexibilizou o sistema do mérito, tornou menos burocrático o sistema de compras do Estado."

    B) Errada. O DASP foi instituído por Getúlio Vargas com o objetivo de suplantar o patrimonialismo, contratando por concurso público, profissionalizando a admnistração pública.

    C) Certa. Embora alguns digam que a reforma gerencial teve por marco inicial o Dec. 200/67, o seu auge foi com o Plano de Reforma da Administração Pública e do Aparelho do Estado, de Bresser Pereira, em meados da década de 90.

    D) Errada. O que houve no final da década de 80 foi o "troco" da administração direta sobre a indireta. Burocratas influenciaram na redação da CF/88 para que houvesse maior controle da Ad. Direta sobre a Indireta. Foi instituído concurso para todos os órgãos e empresas, em suma, aumentou-se o controle. Não houve privatização das políticas públicas.

    E) Errada. O Plano Nacional de Desburocratização não tinha por objetivo extinguir a burocracia, mas instituir uma administração gerencial, não voltada para os processos internos, mas para os resultados.
  • Isso é que é comentário.
    Perfeito!
  • Os colegas deveriam ser mais criteriosos na avaliação dos comentário. O colega acima fez uma ótima análise da questão e a avaliação está apenas regular. 

    Avaliar bem as questões é uma garantia para todos que podemos confiar em um ou outro comentário e eliminar comentário meramente opitativos ou de alguns mau intencionados.
    Att
  • Características

    O Estado marcado com uma administração gerencial é aquele que tem como objetivos principais atender a duas exigências do mundo atual: adaptar-se à revisão das formas de atuação do Estado, que são empreendidas nos cenários de cada país; e atender às exigências das democracias de massa contemporâneas.

    O pensamento favorável a este novo modelo resume-se em que o Estado burocrático não é mais capaz de atender às exigências democráticas do mundo atual.

    A administração gerencial repousa em  descentralizações política e administrativa, a instituição de formatos organizacionais com poucos níveis hierárquicos, flexibilidade organizacional, controle de resultados, ao invés de controle, passo a passo, de processos administrativos, adoção de confiança limitada, no lugar de desconfiança total, em relação aos funcionários e dirigentes e, por último, uma administração voltada para o atendimento do cidadão e aberta ao controle social.

  • Na "b", outro erro: o DASP foi criado pelo decreto-lei nº 579, de 30 de julho de 1938. Não em 1936. 

  • Isso não é um comentário, é uma verdadeira aula. Obrigado Carlos Junior.

  • PARABÉNS CARLOS JUNIOR

    COMENTÁRIO PERFEITO

  • O modelo de administração gerencial no Brasil teve seu auge na segunda metade dos anos 1990, visando ao processo de fortalecimento da responsabilização e autonomia dos níveis gerenciais e tentando implantar a gestão por resultados na administração federal.


ID
456148
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à classificação dos indicadores de gestão, considere as afirmativas abaixo.

I. Indicadores de produtividade permitem medir a eficiência na aplicação dos recursos para a geração de bens e serviços.

II. Indicadores de qualidade visam aperfeiçoar processos e expressam a eficácia na obtenção da conformidade do produto e do processo.

III. Indicadores de desempenho são fundamentais para as organizações contemporâneas.

IV. Indicadores de resultados são utilizados na monito- ração do grau de sucesso dos objetivos perseguidos, que dependem exclusivamente das competências da empresa, visto não serem influenciados por fatores externos.

V. Indicadores que não espelhem esforços e metas dos programas internos de melhorias dizem muito pouco à organização.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Notem o fácil erro da alternativa IV: Indicadores de resultados são utilizados na monito- ração do grau de sucesso dos objetivos perseguidos, que dependem exclusivamente das competências da empresa, visto não serem influenciados por fatores externos. -- Acho até que dispensa maiores comentários, pois como sabemos, em administração (pública ou privada), os fatores externos do ambiente (oportunidades e ameaças, por exemplo) são poderosos vetores que influenciam deste o planejamento estratégico até mesmo ações operacionais a depender do caso.
  • "Indicadores de resultados são utilizados na monitoração..." , Correto é Avaliação de resultados. .... monitoração é de desempenho ( processo).
  • Classes de indicadores

    Podemos aferir a eficiência, a eficácia e a efetividade da atuação organizacional em três grandes grupos de indicadores:

    1. Resultados: (lagging indicators):
    Indicados na monitoração do grau de sucesso dos objetivos perseguidos ou de projetos/programas* a saber: indicadores financeiros (lucro do período, retorno sobre investimento...), Vendas (pedidos efetivados, faturamento líquido...), RH (rotatividade, absenteísmo...), os de efetividade (impacto e transformação) etc. e que não dependem exclusivamente das competências da empresa, vistos serem influenciados por fatores externos,
    Conceitos-chave: objetivos e metas.

    2. Desempenho (leading indicators): espelham os andamentos de processos. Grupo de indicadores que medem o empenho da organização em suas várias atividades, como Vendas (pedidos tirados/dia, visitas a clientes/mês, itens/pedido..), Finanças (duplicatas emitidas, receita líquida, pagamentos efetuados no período..), em RH (treinamentos ministrados/área, contratações/mês...) e também, medidas de fenômenos que antecipam as mudanças, sinalizando determinado padrão ou tendência (driver).
    Subdividido nos subgrupos:
    a)Produtividade - otimização dos recursos: - Permitem medir a eficiência na aplicação dos recursos para a geração de bens / serviços:
    - Refletem a qualificação da força de trabalho e a racionalização na aplicação dos recursos.
    Conceitos-chave: padronização e especialização (fazer mais com menos).
    Exemplos: produtos / funcionários, atendimentos / tempo.
    b)Qualidade - otimização do processo:
    - Expressam a eficácia na obtenção da conformidade do produto e do processo,
    - Atendimentos aos requisitos no alcance dos objetivos esperados.
    - Satisfação do cliente.
    Conceitos-chave: satisfação e conformidade (fazer a coisa certa ou fazer certo da primeira vez).
    Exemplos: bens produzidos / bens programados, consultas efetuadas / consultas marcadas, bens produzidos / bens devolvidos.

    3. Capacidade - respostas as demanda,
    Mostram limites referenciais, medem a resposta que os recursos da Organização (tempos, m-o, equipamentos, método) respondem às demandas exigidas frente às necessidades impostas.
    Conceitos-chave: dimensionamento e aparelhamento.
    Exemplos: capacidades produtiva, de atendimento, de distribuição, etc.

    Há ainda, os Indicadores de Tendência: Indicadores de mercado, econômicos ou sociais que sinalizam movimentos nestas atividades em relação à demanda, poder de compra, satisfação da clientela, preferências, etc.

    Fonte: Indicadores na Gestão (artigo), AGRASSO NETO, Manoel.

ID
456151
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na elaboração de um Plano Estratégico de TI, as necessidades de recursos computacionais ou de informática serão definidas diretamente a partir

Alternativas
Comentários
  • A letra "A" dos objetivos e estratégias definidas no planejamento de todas as funções empresariais.
    pode ser eliminada pelo termo "todas as funções empresariais". Apesar da informática poder ser utilizada em quase todas as funções organizacionais, nem todas estas funções empresariais têm em seus objetivos e estratégias necessidades de recursos computacionais ou de informática, em especial em empresas pequenas e médias. Por exemplo, a função de transporte e de controles de estoques. Muitas destas empresas não utilizam sistemas informatizados para controlar estoques e transportar mercadorias.
  • Fundamentalmente para elaborar o planejamento estratégico, será necessário estabelecer uma metodologia que integre o mesmo ao planejamento dos sistemas de informação, dos sistemas de conhecimentos e da TI nas organizações, pois as informações são parte da organização e de seu ambiente interno e externo, como ferramentas competitivas (PARSONS, 1983).
  • O planejamento estratégico deve ser elaborado juntamente com o planejamento dos sistemas de informação, dos sistemas de conhecimentos e da tecnologia da informação nas organizações (Livro - Denis Resende - Seção 1.3 - "Elaboração do Planejamento Estratégico").
    • a) dos objetivos e estratégias definidas no planejamento de todas as funções empresariais.
      • Creio que organização nenhuma tenha planejamento de TODAS suas funções empresariais
    • b) do orçamento financeiro para a área de TI estabelecido no planejamento estratégico da organização.
      • A definição dos recursos computacionais ou de informática necessários dependem da finalidade e do negócio da organização, e não do orçamento. Orçamento é um meio para realizar a estratégia - é outra coisa, e bem delicada por sinal, pois orçamento é algo que não deve ficar com folga, pois se for assim, tem alguém fazendo contas erradas.
    • c) das metas estabelecidas no planejamento estratégico para as áreas de produção e de serviços da organização.
      • as metas podem influenciar as necessidades de recursos, mas não obrigatoriamente as necessidades são diretamente definidas pelas metas. Pode a organização ter um setor dando prejuízo, e ter a meta de aumentar os lucros, e isso ser viabilizado simplesmente com a revisão dos processos, enxugamento de quadro - ou seja, redução de custos para alcançar a meta sem depender de TI. As vezes, abandonar os sistemas pode até trazer mais economia....
    • d) da estrutura organizacional de TI e do quadro e perfis do pessoal dessa estrutura.
      • nada a ver
    • e) dos planos de sistemas de informação e dos sistemas de conhecimento.
      • novidade pra mim, mas só sobrou essa...

ID
456154
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

NÃO se trata de um processo de TI pertencente ao domínio Adquirir e Implementar do COBIT:

Alternativas
Comentários
  • Adquirir e Implementar

    AI 1 - Identificar Soluções Automatizadas (D)
    AI 2 - Adquirir e Manter Software Aplicativo
    AI 3 - Adquirir e Manter Infraestrutura de Tecnologia (E)
    AI 4 - Habilitar Operação e Uso (C)
    AI 5 - Adquirir Recursos de TI
    AI 6 - Gerenciar Mudançar (A)
    AI 7 - Instalar e Homologar Soluções e Mudanças

  • Gerenciar a configuração - DS9
    • a) Gerenciar mudanças. (AI)
    • b) Gerenciar a configuração.(DS)
    • c) Habilitar operação e uso. (AI)
    • d) Identificar soluções automatizadas.(AI)
    • e) Adquirir e implementar infraestrutura tecnológica.(AI)

ID
456157
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O serviço de gestão do conhecimento (sistema SKMS) é atualizado, segundo o ITIL, na fase de

Alternativas
Comentários
  • Transição de serviço: Este volume é direcionado à entrega dos serviços necessários ao negócio no uso operacional, e geralmente englobam o "projeto"
    Possui o processo Gerenciamento de conhecimento.
  • Segundo Thiago Fagury :
    Transição: implementação em produção. Tal implementação é testada e acompanhada, bem como validada. O SKMS (service knowledge management system) é atualizado com as informações do ambiente de produção.
  • Estratégia de Serviço --> SLP (Service Level Package)
    Desenho de Serviço --> SDP (Service Design Package)
    Transição de Serviço --> SKMS (Service Knowledge Management System)
    Operação de Serviço --> SLA (Service Level Agreement)
  • ITIL V3 – Transição do Serviço 

    Por ser um processo utilizado por todos os outros processos do ITIL, o Gerenciamento do Conhecimento tem como meta principal certificar-se que a informação certa (confiável e integra) é entregue a pessoa correta (desde o atendente até o presidente) e no tempo hábil (tempestivamente) para que a mesma possa tomar decisões. Parece simples e bastante óbvio, mas na prática, a história é outra. O segredo para que a coisa toda funcione está na criação de métodos e ferramentas automatizadas de forma que a informação possa ser disseminada de forma eficiente.

ID
456160
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A disciplina Gerenciamento de Projeto do RUP tem por finalidade fornecer um framework para gerenciamento de

I. Projetos específicos de software.

II. Riscos.

III. Orçamento.

IV. Contratos.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • A finalidade do Gerenciamento de Projeto do RUP é:

    - Fornecer um framework para gerenciar projetos intensivos de software.
    - Fornecer diretrizes práticas para planejar, montar a equipe, executar e monitorar os projetos.
    - Fornecer um framework de gerenciamento de risco.

    Entretanto, essa disciplina do Rational Unified Process (RUP) não tenta cobrir todos os aspectos do gerenciamento de projeto. Por exemplo, ela não cobre problemas como:

    - Gerenciamento de pessoal: contratação, treinamento, ensino
    - Gerenciamento de orçamento: definição, alocação etc.
    - Gerenciamento de contratos, com fornecedores e clientes

    Fonte (http://www.wthreex.com/rup/portugues/index.htm)


    Portando, certas I e II. Gabarito letra A.

ID
456163
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A estrutura analítica do projeto (EAP) da área de conhecimento Gerenciamento do Escopo do PMBOK é criada na fase de Planejamento, porém, NÃO permite visualizar

Alternativas
Comentários
  • Uma maneira de ter um visão clara de todo o trabalho que precisa ser feito em um projeto é criar uma estrutura analítica do projeto. A EAP não mostra a ordem dos pacotes de trabalho ou quaisquer dependêcias entre eles. Ela tem como objetivo apenas mostrar o trabalho envolvido em criar o produto.

    Fonte: Use a Cabeça - PMP.
  • Como teria o custo final do projeto ainda na fase de planejamento? Teríamos sim o custo final estimado para o projeto...
  • Concordo com o colega acima, 

    Mas as interdependências estaria na fase de cronograma, não é?  

    Na minha opnião questao para recurso.
    • Então na EAP é possível visualizar os itens abaixo? Onde está isso no PMBOK?
    • b) o direcionamento das equipes, dos recursos e das responsabilidades.
    • c) a necessidade de materiais para a execução de cada pacote de trabalho.
  • Concordo com o usuario  a cima. Onde diz que é posiel visualizar??
  • Pessoal, eles tiraram essa questão do livro do Ricardo Vargas.. Bem difícil..
    Lá ele fala que a EAP permite exatamente essas 4 coisas..

    Para quem quiser verificar: http://books.google.com.br/books?id=LVZCuzWt-bIC&pg=PA63&lpg=PA63&dq=eap+a+necessidade+de+materiais+para+a+execu%C3%A7%C3%A3o+de+cada+pacote+de+trabalho+a+contribui%C3%A7%C3%A3o+dos+pacotes+de+trabalho+no+projeto+principal&source=bl&ots=MX-NsCf6wm&sig=D9d2_s6n-WJobFbirpZYENFQzBE&hl=pt-BR&ei=-t_WTdq8Gsrq0gGE3MjSBw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CCQQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false
  • Excelente o comentário do André citando a fonte - Livro do RIcardo Vargas (do qual sou fã de carteirinha...)

    Entretanto, mesmo segundo a fonte, não concordo com o enunciado -> na EAP (ou WBS) não é possível visualizar o que está escrito na Letra B).

    A EAP permite a atividade de análise do seu conteúdo para que se possa tirar conclusões sobre a melhor forma de direcionar as equipes.  E, pela sua subjetividade, dois Gerentes de Projetos diferentes podem tirar conclusões distintas. Ou seja, assumir que o direcionamento é "visualizado" na EAP .... faça-me o favor !!!

    Fazendo algum esforço para tentar aceitar, eu poderia entender que no Dicionário da EAP fique mencionada a Organização responsável pela execução dos pacotes de trabalho e assim permitiria "visualizar" o tal direcionamento,,,,,, mas, mesmo assim, hein!
  • Também não entendi o gabarito pois segundo o PBMOK 4:

    5.3.2 - Criar a EAP: Ferramentas e técnicas:

          1. Decomposição:

               Decomposição é a subdivisão das entregas do projeto em componentes menores e mais gerenciáveis, até que as entregas do trabaho  estejam definidas no nível de pacotes de trabalho.

    Se estamos dividindo as entregas em pacotes de trabalho, acredito que poderíamos sim visualizar as interdenpendências existentes entre eles. 
  • Duas ou mais entregas de níveis superiores não podem compartilhar das mesmas entregas de níveis inferiores. Logo esse tipo de interdependência não e válido .

  • d-

    É possivel realizacao do trabalho, estimar custos, monitorar e controlar trabalho dos niveis mais baixos, chamados de pacotes de trabalho
    Entre as caracteristicas do EAP estao a visualizacao da contribuuicao dos pacotes de trabalho, direcionamento das equipes, recursos e responabilidades, definicao de recursos e custo do projeto. 

  • Gabarito: D


    • Estas interdependências não são possíveis ainda porque não foram feitas as atividades, não ocorreu seu sequenciamento e não foi feito o método de dependência ou de precedência sendo, por isso, impossível a realização do link entre elas.


    • Como este link ainda não foi feito isso significa que ainda não foi criado o cronograma que vai ser ele o elemento o qual permitirá a visualização das dependências, das integrações e das interdependências.

     


    • Ou seja, para conseguir verificar as interdependências entre as entregas e os pacotes de trabalho é preciso antes da Gerência de Tempo.

     

    Fonte: prof bruno Eduardo, Gran Cursos


ID
456166
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Sobre as coleções do Hibernate, considere:

I. Quando um objeto é adicionado na coleção, o número da versão do proprietário da coleção é incrementado.
II. Quando um objeto é removido da coleção, o número da versão do proprietário da coleção é decrementado.

III. Se uma entidade é adicionada a uma coleção (uma associação um-para-muitos ou muitos-para-muitos), ela fará com que a entidade se torne persistente, por padrão.

IV. Se um objeto removido de uma coleção for uma instância de um tipo de valor, este objeto irá parar de ser persistente e seu estado será completamente removido do banco de dados.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Segundo a documentação do Hibernate, no capítulo que trata sobre coleções:

    As coleções do Hibernate são consideradas uma parte lógica de suas próprias entidades, nunca das entidades contidas.

    - Quando removemos ou adicionamos um objeto da/na coleção, o número da versão do proprietário da coleção é incrementado.

    - Se um objeto removido de uma coleção for uma instância de um tipo de valor, este objeto irá parar de ser persistente e seu estado será completamente removido do banco de dados. Da mesma forma, ao adicionar uma instância de tipo de valor à coleção, causará ao estado uma persistência imediata.

    - Por outro lado, se uma entidade é removida de uma coleção (uma associação um-para-muitos ou muitos-para-muitos), ela não será deletada por padrão. Da mesma forma, ao adicionar uma entidade à coleção, não faz com que a entidade se torne persistente, por padrão.

    Portanto, apenas os itens 1 e 4 estão corretos.
  • tenso ein, quantas mil páginas não deve ter a documentação do hibernate, e isso é apenas um tópico do seu edital...tem que ter razoabilidade nas questões senão vira sorte, o conteúdo é infinito, tem que delimitar


ID
456169
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Compõem os elementos da infraestrutura deWeb Services XML, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra E
    http://www.macoratti.net/wbs_1.htm

    (...) por trás dos web Services existe uma infra-estrutura organizada para fazer tudo isto funcionar de forma adequada. A estrutura básica é a seguinte :
    • Web Services Directories - um diretório central onde estarão localizados os web services oferecidos pelas empresas. Ex: www.uddi.org
    • Web Services Discovery - Um mecanismo para localizar web services. Utiliza a linguagem WSDL . O Web Service possui uma especificação chamada DISCO ( DISCOvery).
    • Web Services Description - Provê uma descrição de serviços que define as interações que o web service suporta.
    • Web Service Wire Formats - Define o protocolo para comunicação com os web services.

  • http://msdn.microsoft.com/en-us/library/sd5s0c6d(v=vs.71).aspx
  • Resposta letra E
    http://www.macoratti.net/wbs_1.htm

    (...) por trás dos web Services existe uma infra-estrutura organizada para fazer tudo isto funcionar de forma adequada. A estrutura básica é a seguinte:

    Web Services Directories - um diretório central onde estarão localizados os web services oferecidos pelas empresas. Ex: www.uddi.org

    Web Services Discovery - Um mecanismo para localizar web services. Utiliza a linguagem WSDL . O Web Service possui uma especificação chamada DISCO ( DISCOvery).

    Web Services Description - Provê uma descrição de serviços que define as interações que o web service suporta.

    Web Service Wire Formats - Define o protocolo para comunicação com os web services.


ID
456172
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Se a imagem de fundo ficará fixa ou se rolará ao usar a barra de rolagem, é definida na linguagem CSS pela propriedade background-

Alternativas
Comentários
  • exemplo...
    <style type="text/css">
    body
    {
    background-image:url('galileu.jpg');
    background-repeat:no-repeat;
    background-attachment:fixed;
    }
    </style>
  • Não entendi bem a questão... se ele quer que a imagem fique fixa ou não...
    mas para tudo se usa o attachment
  • All CSS Background Properties Property Description background Sets all the background properties in one declaration background-attachment Sets whether a background image is fixed or scrolls with the rest of the page background-color Sets the background color of an element background-image Sets the background image for an element background-position Sets the starting position of a background image background-repeat Sets how a background image will be repeated
     
    http://www.w3schools.com/css/css_background.asp
  • Não existe background-scroll nem background-fixed. 

    background-position server para determinar a posição do background. Pode ser usado valores como top, center, left, right, px, em, % etc.

    backgroun-image serve para utilizar uma imagem como plano de fundo e pode ser usado valores como url('img.png'), none, inherit.

    backgroun-attachment é serve definifir o comportamento do fundo. Se vai rolar ou não. Os valores podem ser fixed ou scroll.

  • c-

    background-color - cor fundo

    background-image -  figura fundo

    background-repeat - loop da figura

    background-attachment - se figura persiste

    background-position - 


ID
456175
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na linguagem JavaScript, a forma de comunicação com o usuário por meio de mensagens via caixa de entrada de dados usa o método

Alternativas
Comentários
  • a) alert -> exibe uma caixa de mensagem com o botão OK para o usuário clicar.
    b) confirm -> exibe uma caixa de mensagem com o botão OK e Cancelar que será retornado para o código o que o usuário clicar.
    c) input -> Que eu saiba não existe.
    d) prompt -> correta, faz o que o enunciado diz.
    e) textarea -> Que eu saiba não existe.
  • Essa questão pode confundir no início, já que alert, confirm e prompt são todas usadas no javascript como popup. O detalhe é prestar atenção a expressão "caixa de entrada de dados".
    Alert apenas mostra uma caixa de mensagens;
    Confirm permite ao usuário clicar em ok ou cancel;
    Prompt permite a entrada de dados pelo usuário.
  • Acredito que esta questão poderia ter sido anulada:

    - Entrada de dados também pode se referir a uma clique em um botão OK ou Cancelar. Afinal, entrada de dados é a inserção de qualquer informação e não somente texto.

ID
456178
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Tabelas de rastreamento para relacionar os requisitos identificados a um ou mais aspectos do sistema ou do seu ambiente devem ser desenvolvidas, segundo Pressman, na engenharia de requisitos por meio da função de

Alternativas
Comentários
  • gerenciamento identificação de requisitos
    gerenciamento de mudança
    (estágios)
    • análise do problema e especificação da mudança (verifica validade)
    • análise da mudança e estimativa do custo
    • implementação da mudança
    políticas de rastreabilidade
    apoio de ferramentas CASE
    • armazenamento de requisitos
    • gerenciamento de mudanças
    • gerenciamento de rastreabilidade
  • Gestão de Requisitos:Auxilia a equipe a identificar, controlar, rastrear requisitos e modificações de requisitos em qualquer época.Cada tabela de rastreamento relaciona os requisitos identificados a um ou mais aspectos do sistema ou de seu ambiente.
    Fonte: http://svn2.assembla.com/svn/dt4VJK8dGr3jHfabIlDkbG/documents/lunishi/Material_Mest.tex
  • Particularmente, eu achei a questão difícil. Fiquei em dúvida se a resposta era (A) gestão ou (E) validação.
    Pressman divide o processo de engenharia de requisitos em sete funções distintas, sendo as duas últimas Validação e Gestão.
    Na Validação,os requisitos são avalidados quanto à qualidade, sendo que o principal mecanismo utilizado é revisão técnica formal. Questão como ambiguidade, inconsistência, omissão e erros de requisitos são encontrados nesta fase.
    Na Gestão, a preocupação é identificar, controlar e rastrear requisitos e modificações em requisitos. Uma ferramenta útil para isso são as Tabelas de Rastreamento.


  • A resposta é a letra A, mas a questão é mal feita.
  • No livro do Pressman (6a. Edição – pag. 121 – Item 7.2.7 Gestao de Requisitos):

    "A gestão de requisitos começa com a identificação. A cada requisito é atribuído um modo identificador. Uma vez identificados os requisitos, tabelas de rastreamento são desenvolvidas. “


  • dá pra confundir mesmo


    olha essa questão


    Ano: 2011Banca: FCCÓrgão: TRT - 19ª Região (AL)Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação

    Resolvi errado

    A avaliação do impacto de mudança de um requisito, muitas vezes, faz com que seja necessário retornar à sua fonte. Na validação dos requisitos, a equipe deve estar atenta, portanto, à 

      a) rastreabilidade.

      b) adaptabilidade.

      c) qualidade.

      d) facilidade de compreensão.

      e) facilidade de verificação.




    letra A

  • Ambiguidade entre alternativa A e E. Lembrando que gestão são requisitos já existentes, tratam principalmente do controle da modificação, já a validação não é a validação em si, mas o processo de validar um software novo, ainda não modificado na marioria dos casos. A questão não diz que é um software modificado em momento algum. o que caracterizaria como "Gestão". Como a questão informa que "devem ser desenvolvidas" ou seja, um sistema novo. Portanto á alternativa E está correta. Gestão geralemnte é aplicada pára a modificação de um sistema.

  • Na Gestão, a preocupação é identificar, controlar e rastrear requisitos e modificações em requisitos. Uma ferramenta útil para isso são as Tabelas de Rastreamento.


ID
456181
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre os conceitos de orientação a objetos, considere:

I. Classe encapsula dados para descrever o conteúdo de alguma entidade do mundo real.

II. Objetos são instâncias de uma classe que herdam os atributos e as operações da classe.

III. Superclasse é uma especialização de um conjunto de classes relacionadas a ela.

IV. Operações, métodos ou serviços fornecem representações dos comportamentos de uma classe.

Está completo e correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. Classe encapsula dados para descrever o conteúdo de alguma entidade do mundo real. 

    II. Objetos são instâncias de uma classe que herdam os atributos e as operações da classe. 

    III. Superclasse é uma especialização generalização de um conjunto de classes relacionadas a ela. 

    IV. Operações, métodos ou serviços fornecem representações dos comportamentos de uma classe. 
  • Na verdade o item I não está incorreto, apenas incompleto. A questão pediu o que era completo e correto.


    Ao que parece foi retirada do livro do presmam,  pagina 152.

    "Classe: Encapsula dados e abstrações procedurais necessárias para descrever o conteúdo e o comportamento de alguma entidade do mundo real. "

    A classe COM CERTEZA encapsula dados, mas também as operações. 

  • I. Classe encapsula atributos  dados  para descrever o conteúdo de alguma entidade do mundo real. 

    III. Superclasse é uma generalização  especialização  de um conjunto de classes relacionadas a ela. 
  • A mulher do avaliador no dia que ele elaborou esta questão deve ter dormido de calça jeans

  • Eu ri demais com o comentário do Breno Gomes, mas ele tem razão. Tornar um item errado por não estar completo é no mínimo uma estupidez. Uma questão desse tipo num momento tenso que é a hora da prova deve ter derrubado muita gente. É só ver as estatísticas pra comprovar isso.

  • É muita sacanagem um fdp elaborar uma questãozinha vagabunda como essa.

    Não se pode pegar uma frase tão abstrata como a do item I e dizer que está incompleta. Assim a gente vai ter que decorar o que está em cada um dos milhões de livros, para poder dizer se um conceito está certo ou errado. Eu acho isso preguiça de elaborar uma questão descente, ou incompetência.

    :/

  • Ridícula essa questão. Imagino que quem fez a prova e tomou errado por dizer que a I estava certa ficou com muita raiva.

  • Uma banca que diz que o II está certo não tem moral pra dizer que o I está errado.


ID
456184
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

NÃO se aplica à disciplina de desenvolvimento de software extreme programming (XP):

Alternativas
Comentários
  • talvez o termo "refabricação" possa dar margem a uma avaliação equivocada da alternativa B.
    O termo realmente não foi muito feliz...
    Deve ser entendido como "refatoramento", o "refactoring", que é sim uma das práticas do XP.
  • Domingos mas é essa a tradução que se encontra na última versão do Pressman. 
  • A letra B esta correta, no Pressman fala exatamente isso.
    A letra A está incorreta, no Pressman, 6ed, diz:

    "Como o projeto XP praticamente não usa notação e produz
    poucos, ou nenhum, produto de trabalho que não sejam
    os cartões CRC e as soulões de ponta o projeto é visto como um artefato
    provisório que pode e deve ser (....)"
  • a) Usa notações próprias para construir os diversos produtos de trabalho do projeto. - Tenta confundir com SCRUM que tem sprints, backlogs...
    b) Encoraja a refabricação para modificar um sofware sem alterar o comportamento externo do código. - Definição exata.
    c) Recomenda que dois programadores trabalhem juntos no mesmo computador para escrever um código. - Pair Programming
    d) Baseada em valores de simplicidade, comunicação, feedback e coragem. - Também Respeito
    e) Adota como um elemento-chave a criação de testes unitários antes da codificação começar. - desenvolvimento orientado a testes.
  • Também fui de B, só uma dúvida, o que essa alternativa quer dizer com "comportamento externo do código." ?

    []´s
  • Sem alterar o comportamento externo significa que o desenvolvedor pode alterar as linhas de códigos entre outras coisas mas para o usuário comum, o programa vai estar a mesma coisa. A letra B está correta, mas a questão quer a errada.
  • a) é falso pessoal, o processo XP, em seu projeto, não usa praticamente nenhuma notação e produz poucos, se algum, artefatos, além dos cartões CRC e soluções pontuais.

    b) CORRETO. refabricação faz parte do XP, este também é um método de otimizaçaõ de projetos, é o processo de alteração de um sistema de software de tal forma que não se altere o comportamento externo do código, mas se aprimore a estrutura interna. É uma forma disciplinada de organizar o código [e modificar/simplificar o projeto interno] que minimiza as chances de introdução de bugs. Em resumo, ao se refabricar, se está aperfeiçoando o projeto de codificaçaõ e depois de este ter sido feito.


    não vou explicar as demais porque os colegas abaixo já explicaram direitinho.
    bons estudos.
  • a)Usa notações próprias para construir os diversos produtos de trabalho do projeto.

    As notações são vistas na parte de modelagem de software, podendo usar BPMN, EPC, ARIS e/ou UML. 


ID
456187
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

No projeto de arquitetura modelo-visão-controle (MVC), o controlador

Alternativas
Comentários
  • MVC System

    User generates events in Controller!
    Controller changes Model!
    Model provides data in View!
    View shows status for User!

    Letra d
  • Camada de controle ou controlador (Controller):

    - Define o comportamento da aplicação. 

    - Tratamento de eventos da interface.

    - Invoca elementos do Model p/ atender a requisição da View.

    - Gera requisições do usuário.

    - Seleciona a View apropriada.

    Camada de negócios ou Modelo (Model), composta pelas regras de negócios e pela persistência dos dados:

    - Encapsula o estado da aplicação, funcionalidades e objetos de conteúdo;

    - Responde à requisições da View quanto ao estado;

    - Notifica a View sobre mudanças.

    Camada de apresentação ou Visão (View): 

    - Renderiza a interface a partir do Model.

    - Requisição das atualizações do Model.

    - Envia eventos do usuário para o Controller.


  • MVC (model-view-controller)propõe divisão das responsabilidades em 3 camadas:


    1. View: renderização da interface gráfica
    2. Controller: receber e tratar os eventos da View.
    3. Model: lógica de negócios.

     

    Em algumas IDEs, pode-se gerar Views e Controllers automaticamente a partir de classes de domínio.


ID
456190
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Para alcançar um determinado nível de maturidade, segundo o CMMI, a área de processo gestão de risco tem foco

Alternativas
Comentários
  • a) Gestão básica do Projeto --> Nível 2 - Gerenciado
     
    b) Padronização do Processo --> Nível 3 - Definido
     
    c) Execução das Atividades --> Nível 1 - Inicial
     
    d) Gestão Quantitativa --> Nível 4 - Gerenciado Quantativamente
     
    e) Aperfeiçoamento Contínuo do Processo --> Nível 5 - Em Otimização
     
     
    Ao todo são 22 áreas de processo:
     
     
    Nível 2 - Gerenciado (07 áreas de processo):
    - Planejamento de Projeto
    - Monitoramento e Controle de Projeto
    - Gestão de contrato com fornecedores
    - Gestão de requisitos
    - Medição e análise
    - Garantia da qualidade de processo e produto
    - Gestão de configuração
     
    Nível 3 - Definido (11 áreas de processo);
    - Foco nos processos da Organização
    - Definição dos processsos da Organização + IPPD
    - Treinamento na Organização
    - Gestão integrada de projeto + IPPD
    - Gestão de riscos
    - Desenvolvimento de requisitos
    - Solução técnica
    - Integração de produtos
    - Verificação
    - Validação
    - Análise e tomada de decisões
     
    Nível 4 - Gerenciado Quantativamente (2 áreas de processo):
    - Desempenho dos processo da organização
    - Gestão quantitativa de projeto
     
    Nível 5 - Em Otimização (2 áreas de processo):
    - Implantação de inovações na organização
    - Análise e resolução de causas
  • Para responder essa questão, devemos pensar em qual nível o processo de gerenciamento de riscos entra. Gerenciamento de riscos entra no nível três (definido) de maturidade do CMMI que tem como característica marcante a proatividade e padronização. Portanto, o gerenciamento de riscos tem foco na padronização do processo.

ID
456193
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Sobre as atividades das etapas de um projeto de melhoria de processos de negócio, considere:

I. Implantação de processos: implantar o modelo AS-IS.

II. Modelagem de processos: desenhar os diagramas do TO-BE.

III. Mapeamento de processos: analisar os sistemas legados.

IV. Iniciação e planejamento: definir os stakeholders.

Está completo e correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. Implantação de processos: implantar o modelo AS-IS.
    O comando da questão fala em melhoria, se é melhoria a organização já possui um processo definido, mesmo que esse processo não seja o melhor. Outro erro é dizer que deve implantar o modelo AS-IS. AS-IS é um termo utilizado para levantar como é o processo da organização atualmente.

    II. Modelagem de processos: desenhar os diagramas do TO-BE.
    Antes de melhorar um processo devemos, primeiro, fazer o AS-IS, que é desenhar como a organização funciona atualmente.

    III. Mapeamento de processos: analisar os sistemas legados.
    Correto. Entender como é o processo atualmente.

    IV. Iniciação e planejamento: definir os stakeholders.
    Correto. Identificar as pessoas que interagem com o processo é muito importante.
  • I - Implantação de processos: implantar o modelo AS-IS.
    O modelo AS-IS representa o modelo atual da empresa, ou seja já está implantado. O que se deve fazer é a Modelagem de Processos 
    II - 
    Modelagem de processos: desenhar os diagramas do TO-BE.
    O desenho dos diagramas TO-BE na verdade é a etapa de Redesenho de Processo e não de Modelagem de Processos

    III. Mapeamento de processos: analisar os sistemas legados.
    A análise de sistemas legados é atividade da etapa de mapeamento de processos, assim como, reuniões, observação de campo e análise de documentos

    IV. Iniciação e planejamento: definir os stakeholders.
    A  definição dos stakeholders é atividade da etapa de Iniciação e Planejamento assim como a realização de workshop de conscientização e a mobilização da equipe.
  • E existe etapa de Iniciação e planejamento no projeto BPM? Pensava que as etapas eram:
    1. Mapeamento
    2. Redesenho
    3. Modelagem
    4. Implementação
    5. Implantação
    6. Melhoria contínua.
  • I - Errado. Modelagem de Processo : Desenhar o Modelo AS-IS
    II - Errado. Redesenho de Processo: Desenhar os Diagramas do Modelo TO-BE
    III - Certo. 
    IV - Certo
    Gabarito letra "D".
    rildoimagem.png
    (Fonte: http://www.slideshare.net/Ridlo/road-map-do-projeto-de-implementao-da-gesto-por-processo)
  • ainda acho que a II esta certa

     

    (Cespe – Detran/ES 2010) A gestão de um processo deve contemplar a sua modelagem, etapa em que é descrita a situação futura ou ideal do processo.

    certa

     


ID
456196
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Uma entrada para iniciar e dirigir um processo de negócio, na notação estendida para UML, é definida por um elemento do tipo

Alternativas
Comentários
  • Um evento é uma entrada para um objeto, um tempo ou data 
    alcançada, uma noti? cação ou o início de um Processo de 
    Negócio. Este evento pode ser utilizado e transformado (por 
    exemplo, uma ordem de cliente) ou simplesmente age como um 
    catalisador (por exemplo, trabalho de grupo a noite). 
  • Para Eriksson e Penker (2000), a MPN (Modelagem de Processos de Negócio) em UML (Linguagem Uni?cada de Modelagem) é de?nida com os seguintes elementos:
    Objetivos, metas ou a razão do processo;
    Insumos especí?cos (entradas);
    Produtos especí?cos (saídas);
    Recursos;
    Atividades que são executadas em alguma ordem;
    Eventos que dirigem o processo.

    fonte: http://inf.unisul.br/~davalos/material_modpro/mpn-uml.pdf

ID
456199
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A modelagem de processo deve criar um ...I...que possua uma visão ...II.... e que, para indicar propostas de melhorias, apresenta uma representação ..III..e permite uma visão .IV...do processo.

As lacunas I, II, III e IV são preenchidas correta e respectivamente por:

Alternativas
Comentários
  • Modelagem de Processos de Negócio
    Desenvolve os modelos que capturem as diversas características no negócio, podendo por vezes simplificar a representação de uma realidade mais complexa através da omissão de detalhes irrelevantes para a análise desejada(futura).
  • Que questão FDP. Marquei a B :/

  • c) - modelo, multidimensional, da realidade e futura.


ID
456202
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Proteger a confidencialidade, a autenticidade ou a integridade das informações por meios criptográficos. Dentre as categorias de segurança da informação da norma ISO 27002, a afirmativa acima trata do objetivo de uma categoria

Alternativas
Comentários
  • A seção 12.3 (parte do capítulo 12 sobre Aquisição, desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação) da Norma ISO 27002 trata de  Controle Criptográficos. Os objetivos são proteger a confidencialidade, a autenticidade ou a integridade das informações por meios criptográficos.
  • Pegadinha da FCC, a norma indica este objetivo duas vezes uma em "Gerenciamento de Operações e Comunicações" em 10.8.1 "Políticas e Procedimentos para Troca de Informações" item "G", referindo-se à categoria "Aquisição, Desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação" item 12.3.

  • O que gera confusão na questão é a proximidade da definição com a "seção 11 - Controle de Acessos", mais especificamente o item 11.4.2 - Autenticação para conexão externa do usuário, a qual possui o controle "Métodos apropriados de autenticação devem ser usados para controlar o acesso dos usuários remotos".Neste controle é colocado o uso de criptografia como conveniente, mas o que está sendo pedido na questão está na seção 12.3 (Objetivo: Proteger a confidencialidade, a autenticidade ou a integridade das informações por meios criptográficos).
    []'s
  • CONFORME A ISO 27002:2013, agora há uma nova SEÇÃO para a criptografia, A SABER: 10 CRIPTOGRAFIA

    Segundo a ISO 27002:2013,"

    10 Criptografia
    10.1 Controles criptográficos

    Objetivo: Assegurar o uso efetivo e adequado da criptografia para proteger a confidencialidade, autenticidade e/ou a integridade da informação."

  • Criptografia me parece ter muito mais a ver com a C


ID
456205
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O protocolo de segurança IP, mais conhecido por IPSec, fornece dois modos de operação, a saber:

Alternativas
Comentários
  • Os modos fornecidos são de tunelamento e transporte.
  • Item E - Correto

    IPsec - Protocolo de Segurança IPé uma extensão do protocolo IP que visa a ser o método padrão para o fornecimento de privacidade do usuário (aumentando a confiabilidade das informações fornecidas pelo usuário para uma localidade da internet, como bancos), integridade dos dados (garantindo que o mesmo conteúdo que chegou ao seu destino seja a mesma da origem) e autenticidade das informações ou identity spoofing (garantia de que uma pessoa é quem diz ser), quando se transferem informações através de redes IP pela internet. IPSec é um protocolo que opera sob a camada de rede(ou camada 3) do modelo OSI. Outros protocolos de segurança da internet como  SSL e TLS operam desde a camad e transporte (camada 4) até a camada de aplicação (camada 7). Isto torna o IPsec mais flexível, como pode ser usado protegendo os protocolos TCP e UDP, mas aumentando sua complexidade e despesas gerais de processamento, porque não se pode confiar em TCP (camada 4 do modelo OSI) para controlar a confiabilidade e a fragmentação. O IPSec combina diversas tecnologias diferentes de segurança em um sistema completo que provê confidencialidade, integridade e autenticidade, empregando: mecanismo de troca de chaves de Diffie-Hellman;  criptografia de chave pública para assinar as trocas de chave de Diffie-Hellman, garantindo assim a identidade das duas partes e evitando ataques do tipo man-in-the-middle; algoritmos de encriptação para grandes volumes de dados, como o DES (Data Encryption Standard); algoritmos de hash com utilização de chaves, com o HMAC combinado com os algoritmos de hash tradicionais como o MD5 ou SHA, autenticando os pacotes; certificados digitais assinados por uma autoridade certificadora
  • IPSec:
    E uma extensão do protocolo IP
    Objetivo: fornecer privacidade do usuário, integridade dos dados e autenticidade das informações, quando se transferem informações através de redes IP pela internet. Ele fornece serviços de segurança, como autenticação, integridade, confidencialidade e controle de acesso, e trabalha sob dois modos de funcionamento distintos:
    Modo transporte: Onde somente a MSG e criptografada (o cabeçalho não!) – para comunicações host a host
     
    Modo tunelamento: Onde MSG + CABECALHO são criptografados (portanto, mais seguro!!) – para comunicações rede-a-rede (tuneis seguros entre roteadores) ou comunicações de host-a-rede e host-a-host sobre a Internet.
  • Quase tudo o que você gostaria de saber sobre IPSec...

    É orientado a conexão ( IP normal não é).

    Possui dois modos de operação: Transporte e Tunel.

    No modo transporte apenas o cabeçalho é criptografado por uma chave simétrica trocada entre as partes utilizando-se de alguma técnica assimétrica.



    Esse cabeçalho, chamado AH, pode garantir autenticidade e integridade - isto é - que a mensagem é de quem diz ser (autenticidade) e de que a mensagem não foi alterada (integridade), porém não garante confidencialidade.

    Já no modo Tunel temos o cabeçalho ESP, e é garantida a autenticidade, integridade e confidencialidade.

    No modo Tunel, todo o pacote IP é colocado dentro de outro pacote para ser transportado





  • Oi T. Renegado, no seu comentário você disse que o IP é orientado a conexão quando usado o IPSEC. Verificando vários sites, inclusive http://www.rnp.br/newsgen/9907/ipsec3.html, diz o IPSEC fornece integridade não orientado a conexão.  Não sei como isso pode ser cobrado, mas acho essa informação é importante.
    Obrigado pelos quadros, muito bom.
  • Segundo Tanenbaum(pg 822), Um aspecto um tanto surpeendente do IPsec é que, embora esteja na camada IP, ele é orientado a conexões.
  • "A associação de segurança é um aspecto muito importante do IPSec. Ao utilizá-la, o IPSec transforma um protocolo sem o estabelecimento de conexão, o IP, em um protocolo orientado a conexão."

    Fonte: Pág. 1002 - Forouzan - Comunicação de Dados e Redes de Computadores - 4ª Edição

     

    "Sessões e Conexões
    A natureza dos protocolos IP e TCP é diversa. O IP é um protocolo sem o estabelecimento de conexão; o TCP é um protocolo orientado a conexões. Uma associação no IPSec transforma o IP sem conexão em um protocolo seguro orientado a conexões."

    Fonte: Pág. 1011 - Forouzan - Comunicação de Dados e Redes de Computadores - 4ª Edição


ID
456208
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Para tornar confidenciais as mensagens nas redes de comunicação sem fio, os protocolos WEP, WPA e WPA2 se baseiam, respectivamente, entre outros componentes, no algoritmo de criptografia:

Alternativas
Comentários
  • WEP
    Each packet of the Encryption has 24bits Initialization vector. Which unfortunately done in plaintext.
    WEP uses RC4 stream encryption, for a fresh key stream for each packet.
    The RC4 is one of the major culprits in the security issues.
     
    WPA
    It is an interim solution that is used now until 802.11i comes out.
    It still using RC4, but the Key was changed to TKIP/MIC Encryption.
     
     
    WPA2 
    WPA2 (IEE 802.11i) uses AES-CCMP Encryption

    http://www.ezlan.net/wpa_wep.html
  • Segue abaixo algumas considerações:

    Padrão WEP
        a) Autenticação: Open System (SSID) ou Shared key
        b) Criptografia: RC4
        c) Comentário: Autenticação e criptografia fraca. O WEP não criptografa o cabeçalho da mensagem

    Padrão WPA
        a) Autenticação: PSK
        b) Criptografia: RC4 com TKIP
        c) Comentário: Utilizado por usuários domésticos sem um servidor de autenticação corportativo

    Padrão WPA 2
        a) Autenticação: PSK
        b) Criptografia: AES
        c) Comentário: Utilizado também por usuários domésticos sem um servidor de autenticação corportativo

    Resposta é a letra "a"
  • (...) Valido lembrar que WPA é conhecido também como WEP2, pois este surgiu com o intuito de "melhorar/corrigir" os defeitos do WEP. []s
  • Fcc ama isso

     

    WEP
    2013
    O protocolo de segurança WEP (Wired Equivalent Privacy) do padrão 802.11 opera no nível de enlace de dados. A criptografia do WEP utiliza uma cifra de fluxo baseada no algoritmo:
      a) AES.
      b) RC4.
      c) MD5.
      d) 3DES.
      e) RSA.

  • O protocolo WPA2 suporta o algoritmo de criptografia AES com block size 128 bits.


ID
456211
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O fluxo de dados e bidirecional, as extremidades do cabo são terminadores do sinal, todas as estações são ligadas em paralelo ao cabo e um pedaço do circuito em curto causa a queda da rede. Tais características referem-se à topologia física de rede

Alternativas
Comentários


  • A resposta correta é barramento.
  • Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

    Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um micro será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No micro é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma tecnologia obsoleta. Existe uma forma um pouco mais complexa dessa topologia, denominada barramento distribuído, no qual o mesmo começa em um local chamado raiz e se expande aos demais ramos (Ligados a um conector). A diferença entre este tipo de barramento e o barramento simples é que, neste caso a rede pode ter mais de dois pontos terminais.

  • Letra D. O barramento é caracterizado pela existência de terminadores (de sinal) em cada extremo das conexões coaxiais, no conector BNC do último nó..

ID
456214
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A camada de rede do modelo OSI

Alternativas
Comentários
  • Apesar de a camada de rede no modelo OSI fornecer serviços orientados à conexão e não-oirientados à conexão, como a questão não foi restritiva está correta. No entanto, não acredito que a FCC tenha elaborada a questão com este tipo de pega. Eles não são capazes de raciocinar assim.
    Essa questão foi bem polemizada no TIMasters.
    http://groups.google.com/group/timasters/browse_thread/thread/97ebf7267b9d6b52/d2fa47d2282f77a9
  • No modelo OSI a camada de rede oferece serviço com conexão e serviço sem conexão, a alternativa E está correta, apesar de ser incompleta, a famosa pegadinha.
  • coloquei B, pois a camada de rede faz isso
  • Modelo OSI:

    Camada de Transporte: serviço com conexão
    Camada de Rede: serviço com conexão / serviço sem conexão
     

    Modelo TCP/IP:

    Camada de Transporte: serviço com conexão (TCP) / serviço sem conexão (UDP)
    Camada de Rede: serviço sem conexão (IP)
     

    Portanto, a letra E, apesar de incompleta, não está incorreta.

    item A: a montagem necessariamente ocorre na mesma camada que fez a fragmentação. Como a assertiva não fala em origem ou destino, apenas na camada, acho que esse motivo não ivalida a questão. Acredito que o erro seja pelo fato da palavra "mensagens". Dados ou mensagens são considerados PDU´s da camada de aplicação.

    item B: a camada de rede configura tabelas de ROTEAMENTO entre origem e destino.

    item Ccontrola o fluxo de dados, detecta e recupera erros - Camara de TRANSPORTE.

    item D
    fornece à camada de transporte uma INDEPENDÊNCIA de chaveamento e de roteameNto.

  • Meu comentário sobre a opção B:

    É responsabilidade da camada de Rede definir rota dos pacotes, que é o caminho assumido para entregar um pacote da origem ao destino. Isso é feito com base no endereçamento de pacotes e em uma tabela de Roteamento que contém as informações (endereços lógicos, por exemplo) dos dispositivos vizinhos aprendidos pelos protocolos de roteamento. Portanto não confundam endereçamento de pacotes com tabela de roteamento.

  • Só uma correção:

    c) controla o fluxo de dados, detecta e recupera erros. -> Camada de Enlace.

  • a- aqui esta errado porque quem fragmenta é a camada de transporte (na origem) e no destino a camada de rede remonta os fragmentos para formar o datagrama original e envia para a camada de transporte, este último esta certo.

    b- o certo era roteamento no lugar de endereçamento.


    c- função da camada de transporte que utiliza o campo window para fazer o controle de fluxo, 


    d- o certo é independência.


    e- OK 


ID
456217
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo:

Alternativas
Comentários
  • O endereço IP é composto de 2 blocos, o bloco de rede e o bloco de host.

    A parte da esquerda é o bloco de rede.

    A máscara de rede/bloco pode ser representada pelos octetos, onde, lendo da esquerda para a direita, os bits 1 antes do primeiro bit 0 representam a máscara de rede/bloco e os demais representam o range que pode ser usado para os hosts daquela rede/bloco.

    A máscara de rede/bloco pode ser também representada pela quantidade (em decimal) de bits 1 antes do primeiro bit 0.
  • As máscaras de sub-rede são representadas com os bits "mais à esquerda" setados para 1 (255), representando a máscara. E os bits mais à direita setados para 0, representando os hosts da sub-rede. 

    255.0.0.0 -> máscara padrão redes classe A
    255.255.0.0 -> máscara padrão redes classe B
    255.255.255.0 -> máscara padrão redes classe C

    Portanto,

     a) 255.255.255.255 (não existe!)
     b) 255.255.0.0 (correta, máscara padrão das redes classe B)
     c) 255.0.255.0 (ordem errada!)
     d) 255.255.0.255 (ordem errada!)
     e) 255.0.255.255 (ordem errada!)

     
  • 255.0.0.0 -> máscara padrão redes classe A

    255.255.0.0 -> máscara padrão redes classe B

    255.255.255.0 -> máscara padrão redes classe C

    A QUE ESTÁ ORDENADA CORRETAMENTE É A "LETRA B"
  • b) 255.255.0.0 válido:11111111.11111111.00000000.00000000 ->class b

    Class A: 255.0.0.0 2^8 subnets /\ 2^24hosts

    Class C:255.255.255.0 2^8hosts /\ 24 subnets
  •  b) 255.255.0.0- ip address subnet mask. É válido porque contém os 2 primeiros octetos para networks e os 2 últimos para hosts:
    11111111.11111111= 16384 networks
    00000000.00000000= 16384 hosts (incluindo broadcast, loopback & gateway address)

ID
456220
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

As operações da álgebra relacional Seleção, Projeção e Produto Cartesiano são implementadas na linguagem SQL, respectivamente, pelas cláusulas

Alternativas
Comentários
  • Select = Projeção de colunas
    Where = Seleção de linhas
    From = Produto Cartesiano

    http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CBwQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.deamo.prof.ufu.br%2Farquivos%2FOtimizacao1.ppt&ei=7OrWTv_-B8i_gQeTu5m8Bw&usg=AFQjCNHF_ilovyw4CTc-zJlc_FygD3WGhw
  • Questão correta letra C. Silberschatz diz que o fato do termo select na SQL possuir um significado diferente do que a seleção na álgebra relacional é um fato histórico infeliz. E é lógico que a FCC iria usar isso pra lascar a gente =P.  Enfim, ele ainda diz que a estrutura básica de uma expressão SQL consiste em três cláusulas: select, from e where.
    - A cláusula select corresponde á operação projeção (π) da álgebra relacional.
    - A cláusula from corresponde á operação de produto cartesiano (x) da ágebra relacional.
    - A cláusula where corresponde ao predicado de seleção (σ) da álgebra relacional.

    (Fonte: Sistema de Banco de Dados, 5 ed, Silberschatz, pg 54)
  • ok entendi o significado frente à algebra, mas não entendi o porque dessa ordem?, penso eu que seria, select, where, from...e não Where , select, from.
    alguém pode me explicar?
    obrigado 
  • Carlos,

    Aqui, Select não é seleção. Where é.

  • Ja errei muito isso

     

    2016
    O produto cartesiano é o resultado da combinação de mais de uma tabela, havendo pelo menos uma coluna em comum entre elas, de maneira que se apresentem os registros que constam simultaneamente em todas as tabelas.
    errada


ID
456223
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre um atributo (a) determinate, (b) multivalorado ou (c) monovalorado dos bancos de dados, considere:

I. Tem diversos valores para uma única entidade.

II. O valor identifica cada elemento de um conjunto- entidade.

III. Assume um único valor para cada elemento de um conjunto-entidade.

Está correta a associação que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    (b) Multivalorado -> tem diversos valores para uma única entidade. (I)
    (a) Determinante-> o valor identifica CADA elemento de um conjunto -entidade(II)
    (c) Monovalorado-> assume UM ÚNICO valor para cada elemento de um conjunto-entidade (III)
  • Atributo determinante refere-se a identificador.

    Valor que identifica a tupla, no caso, a chave primária.


ID
456226
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A funcionalidade pré-programada de resumir os dados, com generalização crescente, oferecida pelas aplicações por meio das ferramentas de construção de data warehouses é denominada

Alternativas
Comentários
  • Resposta-> a

    As 4 operações de processo analitico em tempo real(OLAP) realizadas por
    DW são:

    Drill Down:Consiste em detalhar o nível dos dados, navegando do mais alto
    nível até os dados mais detalhados. Como Exemplo, em vez de ver Produtos
    vendidos anualmente passa a ver os produtos vendidos Diariamente.

    Roll UP: È o inverso do Drill Down. Em que a navegação vai do nível detalhado
    para o mais alto nível de sumarização(resumo dos dados antes detalhado) de dados.

    Slice: É um selecionar algumas dimensões ou membros de dimensões do DW.
    Ex: Em DW de venda, tenho Produto, Tempo e Localização como dimenões.
    Com SLice, Analisar Somente os Produtos Vendidos (Dimensão Prouto) em Belém (Localização) ou Somente os Produtos Vendidos (Dimensão Prouto) no Intervalo 2000 até 2011 (Tempo)

    Dice: Mudança de Pespectiva de visão. Onde ocorre alteração de linhas pelas colunas em uma tabela ou apresentação dos dados de trás para frente. OU operações mais complexas que mostram a variabilidade de uma medida ao longo das diferentes instanciações de uma ou mais dimensões.
  • Não sei se foi só comigo, mas achei q esse enunciado viajou na batata.


  • As quatro operações de processo analitico em tempo real (OLAP) realizadas por DW são:

     

    Drill Down: Consiste em detalhar o nível dos dados, navegando do mais alto nível até os dados mais detalhados. 

    Ex: em vez de ver Produtos vendidos anualmente passa a ver os produtos vendidos Diariamente.



    Roll UP: È o inverso do Drill Down. Em que a navegação vai do nível detalhado para o mais alto nível de sumarização (resumo dos dados antes detalhado) de dados.



    Slice: É um selecionar algumas dimensões ou membros de dimensões do DW.

    Ex: Em DW de venda, tenho Produto, Tempo e Localização como dimenões.
    Com SLice, Analisar Somente os Produtos Vendidos (Dimensão Prouto) em Belém (Localização) ou Somente os Produtos Vendidos (Dimensão Prouto) no Intervalo 2000 até 2011 (Tempo)



    Dice: Mudança de Pespectiva de visão. Onde ocorre alteração de linhas pelas colunas em uma tabela ou apresentação dos dados de trás para frente. OU operações mais complexas que mostram a variabilidade de uma medida ao longo das diferentes instanciações de uma ou mais dimensões.

  • ROLL UP
    -Aplica uma agregação sobre o cubo de dados
    -Aumenta o nível de granularidade e em consequencia realiza a REDUÇÃO sobre a dimensão, DIMINUINDO O NÍVEL DE DETALHAMENTO da informação.

     

    DRILL DOWN
    -É o inverso do roll-up
    -Aumenta o nível de detalhe da informação
    -Navega um dado menos detalhado para um mais detalhado
    -Diminui o nível de granularidade


ID
456229
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Para os fins de acessibilidade, o Decreto nº 5.296/2004, considera qualquer entrave ou obstáculo existente nas vias públicas e nos espaços de uso público são denominadas barreiras

Alternativas
Comentários
  • Em acordo ao decreto 5296-2004:
    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

    b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;

    c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e

    d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação;

  • Caiu este mesmo assunto no TRT de 2012 questão Q241186

  • De acordo com a leiu 13.146/15

    A) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo; [GABARITO]

    B)

    C)
    barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;

    D) e E)
    barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

     

  • eu lembro do U

    qualquer entrave ou obstáculo existente nas vias públicas e nos espaços de uso público = urbanísticas.

     

    GABARITO ''A''

  • Decreto nº 5.296/2004

     

    Art. 8o Para os fins de acessibilidade, considera-se:

     

     

    II - BARREIRAS: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação, classificadas em:

     

    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

     

    b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;

     

    c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e

     

    d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação;

     

    Bons estudos....

  • GABARITO A

     

    Obstáculo, barreira ou entrave em via urbana: barreira urbanística (é só lembrar de "rua", via pública)

    Obstáculo, barreira ou entrave em edifícios: barreira arquitetônica (é só lembrar do "arquiteto")

  • Para os fins de acessibilidade, o Decreto nº 5.296/2004, considera qualquer entrave ou obstáculo existente nas vias públicas e nos espaços de uso público são denominadas barreiras urbanísticas.


ID
456232
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

NÃO é um dos atributos resultante da engenharia de usabilidade:

Alternativas
Comentários
  • atributos(Nielsen)
    Learnability
    • usuário consegue rapidamente explorar o sistema e realizar suas tarefas
    • o sistema deve ser de fácil aprendizado/assimilação, de forma que o usuário possa rapidamente obter algum resultado
    Efficiency
    • o sistema deve ser eficiente no uso, uma vez que o usuário tenha aprendido, é possível um alto nível de produtividade (cumprindo todos os requisitos)
    • produtividade dos usuários na execução de tarefas
    Memorability
    • usuários precisam memorizar suas tarefas sem sobrecarregar suas interações
    • o sistema deve ser fácil de lembrar, para que o usuário seja capaz de retornar depois de algum tempo sem ter que aprender tudo novamente
    Errors
    • o sistema deve ter um baixo índice de erros, e se existirem devem permitir uma recuperação rápida e fácil. Além disso, erros catastróficos não devem ocorrer.
    • prevenção, visando a redução de erros por parte do usuário
    Satisfaction
    • sistema deve ser agradável de usar, para que os usuários fiquem satisfeitos e voltem mais vezes para usá-lo
    • satisfação subjetiva do usuário
  • d)ter poucas informações.

    ter poucas informações NAO É Sinônimo de estetica e design minimalista (heuristica #8). 

    As heuristicas que necessitam de informação.

    1 - Visibilidade de status do sistema
    2 - correspondencia sistema/mundo
    9 - ajudar usuarios reconhecer, diagnosticar e recuperação de erros.

     


ID
456235
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O portal que permite aos usuários organizarem e encontrarem informações corporativas em um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios é do tipo de

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a letra C.

    Os portais corporativos podem ser classificados de acordo com sua principal utilização na empresa.

    Portais de negócios – São equivalentes aos portais comerciais. Esse tipo de portal tem como função tornar disponíveis, aos usuários da empresa, as informações necessárias  para tomada de decisões de negócio da instituição, como relatórios, pesquisas, paginas web, vídeos, etc.

    Portais de conhecimento – São pontos de convergência dos portais de informações, capaz de implementar tudo o que os outros tipos de portais implementam e de fornecer conteúdo personalizado de acordo com o tipo de atividade de cada usuário.

    Portais de suporte à decisão – Estes portais permitem que os usuários organizem e encontrem informações corporativas em um conjunto de sistemas que constituem a cadeia produtiva de informações de negócios. E para isso, o portal usa ferramentas inteligentes e aplicativos para capturar informações em data warehouses ou em sistemas externos à empresa.

    Portais de informações empresariais – Usa metadados e XML para integrar dados não estruturados, mantidos em arquivos, relatórios, e-mails e etc, aos dados estruturados das bases de data warehouses, fornecendo informações institucionais a partir de uma interface individualizada, a intranet.

    Portais de informações e conteúdo - São capazes apenas de organizar grandes acervos de conteúdo a partir de termas e assuntos neles contidos, conectando as pessoas às informações. Como exemplo tem-se os portais de busca e os portais públicos. Nesses portais não há preocupação com a interatividade e o processamento cooperativo.
  • De onde foi tirado esse comentário acima? Qual é a fonte?
  • Eu havia lido uma monografia muito parecida com esta explicação.
    Creio que foi retirada daqui:
    http://observasaude.fundap.sp.gov.br/observatorio/portalObservasaude/Acervo/Documentos%20relacionados/Portais%20Corporativos_Aline%20M%20Toledo.pdf

    pag. 16 e 17.

    Abs.
  • Aqui também tem o mesmo conceito:
    http://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/monografia-portal-corporativo.pdf
  • Tipos de portais 

    Quanto a abrangência (portal horizontal e vertical)Quanto ao contexto (portal público e portal corporativo)Ênfase a suporte a decisão (portal de informações ou conteúdo;  portal de negócios; portal de suporte a decisão)Ênfase em processamento cooperativo (portal de especialistas; portal de processamento cooperativo)

ID
456238
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O portal deve ser capaz de direcionar automaticamente relatórios e documentos a usuários selecionados. Trata-se da descrição de um dos requisitos principais esperada de um portal corporativo denominado

Alternativas
Comentários
  • A PERSONALIZAÇÃO é a melhor adaptação das ferramentas às necessidades dos usuários em acessar rapidamente a informação mais relevante para a execução das atividades profissionais do seu dia-a-dia.

    Ela deve acontecer de forma transparente, adaptando e adequando o conteúdo e/ou a experiência individual com base em informações implícitas e explícitas

    Os sites mais avançados combinam abordagens de personalização de dois tipos:
    1 - A abordagem “pull” é dependente de escolhas feitas pelos usuários, eles próprios comandam a personalização.

    2 - As abordagens “push”(roteamento inteligente) são mais simples e consistem em personalizar o site de acordo com os perfis dos funcionários.

    As mais sofisticadas abordagens de personalização "push" são dinâmicas, realizadas em tempo real.

  • --> 15 regras de Eckerson

    Resumem os principais requisitos esperados de um portal corporativo:

    Requisitos Descrição
    Fácil para usuários eventuais Usuários devem conseguir localizar e acessar facilmente a informação correta, com o mínimo de treinamento, não importando o local de armazenamento dessa informação. Encontrar informações de negócios no portal deve ser tão simples quanto usar um navegador web.
    Classificação e pesquisa intuitiva O portal deve ser capaz de indexar e organizar as informações da empresa. Sua máquina de busca deve refinar e filtrar as informações, suportar palavras-chave e operadores booleanos, e apresentar o resultado da pesquisa em categorias de fácil compreensão.
    Compartilhamento cooperativo O portal deve permitir ao usuário publicar, compartilhar e receber informações de outros usuários. O portal deve prover um meio de interação entre pessoas e grupos na organização. Na publicação, o usuário deve poder especificar quais usuários e grupos terão acesso a seus documentos/objetos.
    Conectividade universal aos recursos informacionais O portal deve prover amplo acesso a todo e qualquer recurso informacional, suportando conexão com sistemas heterogêneo, tais como correio eletrônico, banco de dados, sistemas de gestão de documentos, servidores web, groupwares, sistemas de áudio, vídeo, etc. Para isso, deve ser capaz de gerenciar vários formatos de dados estruturados e não estruturados.

    continua...
  • continuação...

    Acesso dinâmico aos recursos informacionais Por meio de sistemas inteligentes, o portal deve permitir o acesso dinâmico às informações nele armazenadas, fazendo com que os usuários sempre recebam informações atualizadas.
    Roteamento inteligente O portal deve ser capaz de direcionar automaticamente relatórios e documentos a usuários selecionados.
    Ferramenta de inteligência de negócios integrada Para atender às necessidades de informações dos usuários, o portal deve integrar os aspectos de pesquisa, relatório e análise dos sistemas de ente de negócios.
    Arquitetura baseada em servidor Para suportar um grande número de usuários e grandes volumes de informações, serviços e sessões concorrentes, o portal deve basear-se em uma arquitetura cliente-servidor.
    Serviços distribuídos Para um melhor balanceamento da carga de processamento, o portal deve distribuir os serviços por vários computadores ou servidores.
    Definição flexível das permissões de acesso O administrador do portal deve ser capaz de definir permissões de acesso para usuários e grupos da empresa, por meio dos perfis de usuário.
    Interfaces externas O portal deve ser capaz de se comunicar com outros aplicativos e sistemas.
    Interfaces programáveis O portal deve ser capaz de ser “chamado” por outros aplicativos, tornando pública sua interface programável (API – Aplication-Programming Interface).
    Segurança Para salvaguardar as informações corporativas e prevenir acessos não autorizados, o portal deve suportar  serviços  de  segurança,  como criptografia, autenticação, firewalls, etc. Deve também possibilitar auditoria dos acessos a informações, das alterações de configuração, etc.
    Fácil administração O portal deve prover um meio de gerenciar todas as informações corporativas e monitorar o funcionamento do portal de forma centralizada e dinâmica. Deve ser de fácil instalação, configuração e manutenção, e aproveitar, na medida do possível, a base instalada de hardware e software adquirida/contratada anteriormente pela organização.
    Customização e personalização O administrador do portal deve ser capaz de customizá-lo de acordo com as políticas e expectativas da organização, assim como os próprios usuários devem  ser capazes de personalizar sua interface para facilitar e agilizar o acesso às informações consideradas relevantes.
     
    Resposta correta: LETRA E