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Prova FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Economista


ID
3908815
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No contexto do primeiro parágrafo, as expressões dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem

Alternativas
Comentários
  • Na verdade um texto ideológico.

  • GABARITO: LETRA B

    Questão muito bem elaborada, exigiu bastante raciocínio do candidato.

  • Questão muito boa.

  • É isso aí, meu camarada, isonomia e equidade para uma verdadeira justiça social!

  • GABARITO B

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre = dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • Questão difícil mas muito boa!

    Gabarito: B

  • Liiiii 500 vezes é não entendi foi nada....

  • marquei a B, e depois marquei a E.. OSHEEE kkk


ID
3908818
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Em síntese, depreende-se da leitura do segundo parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → De acordo com a leitura do 2º parágrafo: A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas.

    → Ou seja, segundo o trecho em negrito, as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.

    E as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

  • #Agregando

    A) a condição familiar de origem não tem peso determinante no desenvolvimento das qualidades pessoais de uma criança.

    Incorreta. Alternativa diverge completamente do exposto no texto, conforme enxerto a seguir: " A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida.

    B) as aspirações e os sonhos das crianças e dos jovens só se formularão quando tiverem alcançado alguma possibilidade de realização.

    Incorreta. A assertiva fez uma correlação diferente do texto. Vou tentar explicar de maneira mais simples rsrs... Na assertiva, a banca fala que os sonhos e as aspirações das crianças e dos jovens só serão alcançadas, caso haja uma possibilidade de realização, no entanto, de acordo com o texto, a possibilidade de realização das aspirações/sonhos está mais relacionada com a distribuição igualitária de riquezas.

    C) a dotação injusta de talentos individuais faz com que não haja equidade ao final do processo de distribuição das riquezas.

    Incorreta. O texto não fala de uma "dotação injusta de talentos individuais". Pelo contrário, a falta de dotação inicial e de equidade na distribuição de riquezas é que sucumbe a pluralidade de escolhas dos jovens e adultos.

    D) a capacitação natural para a vida leva a tornar vicioso o jogo distributivo das riquezas disponíveis em cada ocasião.

    Incorreta. Se dependêssemos da capacitação natural da vida, todos, a partir do nascimento, teríamos um leque de possibilidades à disposição, no entanto, de acordo com o texto, são as condições iniciais de vida (em outras palavras, boas condições de moradia, saúde e educação...) que ampliam nosso leque de escolhas ao longo da vida. A justificativa está no seguinte enxerto: "[...]ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?"

    E) as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

    Correta. A justificativa central para a assertiva está no seguinte trecho: "A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe (impede - grifo meu) a margem de escolha...[...]". Ou seja, se as crianças e os jovens não tiverem um mínimo de igualdade nas condições iniciais, os opções ficam mais restritas e isso acaba restringindo os seus possíveis talentos.

    Espero ter ajudado. :D

    !DICA! Quem tiver interesse, há vários artigos gratuitos publicados na internet (Brasil Escola e Revista Cult, de leitura bem acessível) do sociólogo francês Pierre Bordieu, que explicam melhor sobre o tema central do texto: relação entre capital econômico e capital intelectual.

    Gabarito: item "E"

  • Ótima explicação da professora Isabel!

  • Gabarito E

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.


ID
3908821
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A) dotações iniciais dos participantes = condição financeira do cidadão.

    B) jogo viciado na origem e no processo = O comprometimento da equidade nas condições iniciais e no processo.

    C) falta de um mínimo de equidade  = falta de igualdade

    D) envenena os valores da convivência = corrompe (envenena) a qualidade (os valores) do convívio (da convivência). OK.

    E) de modo a ampliar seu leque (2º parágrafo) = expandir o horizonte de escolhas possíveis

  • GABARITO: LETRA D

    → envenena os valores da convivência (2º parágrafo) = corrompe a qualidade do convívio

    → Observa-se que temos uma frase com o mesmo sentido, as cores iguais referem-se a esses termos com significados semelhantes.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Envenena = corrompe

    Valores = qualidade

    convivência = convívio

    GABARITO: LETRA D

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  • Equidade = tratar os desiguais desigualmente = discriminação equivalente a cada tipo de pessoa. Por que a letra C está incorreta?

  • Sobre a C: o que falta não é as pessoas serem discriminadas igualmente, mas sim terem as mesmas condições iniciais.

    Fonte - profa. Isabel Vega

  • Sobre a C, equidade não é tratar com discriminação. Mas promover igualdade de acordo com as condições sociais e etc de cada individuo.

  • Essa FCC é de lascar.

  • Esse tipo de pergunta tem que analisar a primeira palavra com a primeira apresentada...a segunda com a segunda...e assim vai!

    EX: Letra A: DOTAÇÃO/ LICITAÇÃO...


ID
3908824
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. (...) Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

  • GABARITO: LETRA C

     a) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam → verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

     b) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento → frase está na ordem indireta, colocando na ordem direta, ordem canônica, observa-se que o núcleo do sujeito está no plural, logo, verbo deve ir ao plural (=que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo).

     c) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas → CORRETO.

     d) A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo → verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado (=houvesse).

     e) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento → o quê deve corresponder? Sua realização (=sujeito posposto ao verbo, ele está no singular, o correto é "deve").

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • C

    MARQUEI D, ESSE HAVER ME MATA.

  • Vamos à caça aos erros!

    a) O verbo "ter" com sentido de existir é considerado informal pela norma culta. O aconselhável seria o verbo "haver".

    b) A forma verbal "desempenha" deveria estar no plural para concordar com o sujeito "condições de seu nascimento"

    c) GABARITO

    d) O verbo haver com sentido de existir não vai ao plural.

    e) A forma verbal "devem" deveria estar no singular para concordar com o sujeito "sua realização". Sendo assim "deve"

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  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO....''

  • GABA c)

    b) sobre o papel que as condições desempenham no futuro de cada indivíduo (INCORRETA)

  • Temos dois erros na A, vejamos. A. Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.

    Verbo esforçar.

    Qual o sujeito? Gente.

    Então:

    Por mais que se esforce

    O verbo "ter" não pode ser empregado no sentido de "existir"

    Existe/há gente que ...

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • E pra quem estudou também.

  • Vou colocar algumas coisas que observei, se houver erros, avisem-me!

    A) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso(...) "Tem gente" está no singular então o verbo também deve estar, de forma direta ficaria:

    Tem gente que não consegue obter sucesso por mais que se esforce!!

    Vi gente falando também que o verbo ter com sentido de existir não é aceito na regra culta.

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.

    Desempenha deveria estar no plural e também sempre que retiro o texto da ordem direta, devo marcar com a vírgula, então depois de indivíduo deveria ter uma vírgula, pois de forma direta ficaria:

    O autor do texto está convicto sobre o papel que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo.

    C) É a correta

    D) Verbo haver com sentido de existir não vai para o plural, então ficaria houvesse.

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem (...).

    Sonhos e aspirações são o sujeito da frase, o sujeito não deve ser preposicionado, então a preposição "A" antes do sujeito "Sonhos" torna essa frase errada.

  • lkkkkkkkkk

  • A) Por mais que se esforcem, GENTE que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.(TER no sentido de existir, não é norma culta e sim linguagem coloquial, o correto é trocar pelo verbo HAVER)

    B) O autor do texto está convicto sobre o papel que DESEMPENHAM no futuro de cada indivíduo AS CONDIÇÕES de seu nascimento.

    C) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas. (GABARITO)

    D) A menos que HOUVESSE mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo. (Haver no sentido de existir fica no singular)

    E) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens DEVE CORRESPONDER SUA REALIZAÇÃO, para que não se frustrem seu desenvolvimento.


ID
3908827
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questão, baseie-se no texto abaixo.

Distribuição justa 

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
     A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No emprego das formas verbais, são regulares a flexão e a concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças → correto, correlação futuro do subjuntivo + futuro do presente do subjuntivo. 

     b) Caso não se retenhem seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer → o correto é "retivessem".

     c) Como eles não requiseram maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo → o correto é "requereram".

     d) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir → o correto é "vier".

     e) À medida que se recomporem as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais → o correto é "recompuserem".

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Caso não se retenham seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    A frase exige que o verbo reter ,verbo em segunda conjugação (radical + -a), esteja no presente do subjuntivo. Vale ressaltar que o presente do subjuntivo é um tempo verbal usado para indicar uma ação do presente ou do futuro, caso da frase acima.

    Resultado, letra A.

  • A ) contiverem .....seguirá

    B ) Caso não se estivessem...Não alcançaria (..)

    C )como não requereram ....viram -se prejudicados.

    D ) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vier

    E) À medida que se recompuserem as condições

    (..) será maior a possibilidade

  • A) Correto

    B) Retenham

    C) Requereram

    D) Vier

    E) Recompuseram

  • Como se estuda este tipo de assunto ?

  • VIR x VIER

    Verbo vir – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vier

     

    Exemplos:

    Quando ele vier para a escola conversaremos com ele.

     

      

    Verbo ver – Futuro do subjuntivo:

    (quando ou se eu) vir

     Exemplos:

    Quando ele vir com seus próprios olhos, passará a acreditar.

  • Ewerson Pulquerio Santos eu acho que através de concordância e flexão verbais

  • A

    FIQUEI NA DÚVIDA ENTRE A E E.

  • Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

    esse ele concorda com que\;/

  • Arthur, manja muito

  • A) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças. (CORRETO)

    B) Caso não se retenhem(essa conjugação nem existe! o correto seria RETENHAM) seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    C) Como eles não requiseram(Verbo requerer no pretérito perfeito do indicativo é requereram) maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo.

    D)Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir(verbo vir no futuro do subjuntivo é vier) pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    E)À medida que se recomporem (verbo recompor no futuro do subjuntivo é recompuser) as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais.

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  • Pode começar frase com pronome oblíquo átono ?

  • Entendo que esse "Se" não é um pronome oblíquo, @Hortencia Machado, pois não tem função de objeto ou qualquer outra...acredito tratar-se de uma conjunção subordinada adverbial que inicia uma oração subordinada adverbial condicional.

  • Fiquei em dúvida na A pelo uso do pronome "ele", mas deve estar se referindo a "processo", e não a "vícios do processo", por questão de lógica.

  • Trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional invertida

    ele (processo) seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças, Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas,

    A conjunção "SE" introduz a oração subordinada adverbial condicional. A palavra negativa (não) atrai o pronome oblíquo "se" configurando um caso de próclise.

  • GABA a)

    Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças.

  • "Processo" não pode ser núcleo do sujeito.. está preposicionado. Logo, o núcleo é "os vícios". Por conseguinte a concordância deveria ser: eles seguirão sendo envenenados....

    Alguém pode me explicar se meu raciocínio está errado e porque?

  • Dúvida:

    Que justifica o ultimo se da letra D vir antes do verbo "  às riquezas a se distribuir" ???

  • Só uma curiosidade, para fins de concatenação da matéria:

    Também se manteria a correção gramatical da primeira frase se se alterasse para a seguinte forma:

    • Se se não contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá (...)

    Isso porque em colocação pronominal havendo duas palavras atrativas antecedentes o pronome poderá ficar tanto após as duas quanto entre elas. Outro exemplo:

    • Se não me quer mais, diga. => Se me não quer mais, diga.

    Ademais, assertiva D:

    Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    • Pretérito imperfeito do subjuntivo, vir: vier.
  • Galera, na questão A) qual é a função dos dois "SE"?

    O primeiro é uma conjunção condicional, certo?

    e o segundo?

  • Não entedi uma coisa:

    A professora (no vídeo ao lado) não corrigi a letra "B" da mesma forma que está corrigido no slide que aparece (fazer ou fazem)...???

  • A professora isabel arrebenta demais nos gabaritos comentados!

  • Virei estatística...

    Caí na letra D.

    O correto é VIER.

  • Se não contiver... então ele seguirá...

  • Mal entendi a pergunta kkkk

  • pensei em colocação pronominal e errei.

  • Flexão de verbo é apenas o pior assunto de português kkkk


ID
3908830
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Ao constituir uma visão geral do século XX, que considera breve e extremado, o historiador Eric Hobsbawm

Alternativas
Comentários
  •  O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

    C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX. ⨠ Correto, o historiador, diz ao final do primeiro parágrafo, que o século 20 foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. (desconstrução geral dos ideais do século XIX).

    GABARITO. C

  • GABARITO: LETRA C

    → Segundo o texto: Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    → Observa-se, claramente, que o autor faz uma deconstrução, monstra que ocorreu um demoronamento dos pilares construídos ao longo do tempo.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não precisar interpretar o texto como todo, o próprio autor faz referência do século XIX com os fatos ocorrido no século XX.

    Gabarito: C

  • Indo um pouco além da questões, vou dar algumas contribuições pessoais, ou pitacos pessoais, sobre o texto. Quando o Hobsbawm fala da irresponsabilidade da ortodoxia econômica, vocês sabem de que, provavelmente, ele está falando? Sim, deles, Milton Friedman, os Chicago Boys e a Escola de Chicago.

    A carreira inteira do Friedman foi criticar o capitalismo keynesiano desenvolvido nos anos 50 e 60, que o Hobsbawm descreve como a "era de ouro" do século XX.

    Bom, é notório que desde as eleições da Margaret Tatcher, no UK, e do Ronald Reagan, nos EUA, começaram a ser aplicadas as chamadas políticas neoliberais com inspiração na Escola de Chicago.

    Depois de 50 disso, estamos vivenciado novos períodos de ascensão do populismo de extrema-direita no mundo. Será que a Escola de Chicago funcionou? Funcionou p/ quem? Ficam as perguntas. Uma dica: o João Amoedo e o Paulo Guedes podem responder.

  • Nossa resposta está no texto:

    O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX

    Letra (C) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX.

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  • Gabarito C

    Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 

  • sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 


ID
3908833
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A) O que era esse legado? A decomposição do que fora construído. Qual foi a causa do legado? O breve e extremado século XX.

    E) O fato de (causa) cair por terra os sistemas institucionais fez com que (consequência) aumentasse a barbárie da política.

    @qineditas_

    bons estudos!

  • GABARITO: LETRA E

    → caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    → Relação de causa/consequência (=o fato de → causa) cairem por terra os sistemas institucionais (=faz com que → consequência) ocorra uma barbárie da política.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • bem lembrado, Pedro... a dica de "o fato de fez com que" é valiosa! acabei caindo no erro e marquei a letra A.

  • Essa dica esperta aí de utilizar essa expressão

    O fato de (causa) fez com que (consequência) eu vi a professora Adriana Figueiredo mencionar

  • barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política...

    A expressão "barbárie da política" não está no texto...

  • NÃO tem a palavra "barbárie" no texto, de certa forma é um a extrapolação mesmo que funcione como sinônimo.

  • O fato de (causa) fez com que (consequência)

  • Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais(CAUSA) que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    Se "sistemas institucionais" preveniam o "barbarismo contemporâneo" logo;

    sem "sistemas institucionais" o "barbarismo contemporâneo" prevalece!

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  • A grande pegadinha é que barbárie politica não consta no texto. Porem interpretamos que houve.

  • Anotação: Fato de (causa) Faz com que: (consequência).

  • COMENTÁRIO SOBRE A LETRA C

    Alternativa: ondas de revolução global / a história do século XX em três “eras” (2º parágrafo).

    Trecho do texto: "Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global."

    As ondas da revolução global dizem respeito a primeira catástrofe, portanto, não é causa para divisão da história do século XX por Hobsbawm.

    Até.

  • Acho que um grande "macete" para se resolver esse tipo de questão, que, inclusive, também é recorrente em bancas como a CEBRASPE, é a utilização de conjunções com o valor pedido pelo examinador.

    Sabe-se que conjunções coordenativas conclusivas exprimem essa ideia de causa e efeito - nessa ordem; sendo o "inverso" de conjunções explicativas, que indicam o efeito (consequência) e causa nessa ordem.

    Conjunções coordenativas conclusivas:

    Logo, portanto, por conseguinte, por isso, assim etc.

    Poder-se-ia dizer, portanto, que

    "caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político), logo a barbárie da política "aparece".

    Procurando essa mesma ideia em nas outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

    Da mesma forma, a gente poderia substituir por Conjunções Subordinadas Adverbiais Condicionais, porque também exprimem esse valor, nessa ordem, de causa e efeito (a condição é uma causa hipotética):

    Se (...), então; contanto que, desde que.

    "Se caem por terra os sistemas institucionais (que, inclusive, são aqueles que previnem o barbarismo político, conforme o texto), então a barbárie da política "aparece".

    Nós podemos nos utilizar de verbos que não são localizados no texto, porque o examinador apenas quer o sentido entre as frases.

    Procurando essa mesma ideia em outras assertivas não se acharia o mesmo valor.

  • GAB E

     Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, POR CAUSA DISSO= caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, DE MODO QUE= ACABA DANDO lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    CAUSA= caem por terra os sistemas institucionais

    CONSEQUÊNCIA= barbárie da política

  • Gabarito: E

    Não consegui chegar ao raciocínio pelas dicas dos colegas abaixo.

    Assim: OLHE PARA O TEXTO.

    Somente dessa forma dará para chegar à resposta correta.

    caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política = Por causa que os sistemas institucionais caíram por terra, consequentemente, deu-se lugar à brutalização da política.

    De "brutalIzação da política" infere-se "barbárie política ".

    Bons estudos.

    @aconcurseirapernambucana

  • O jeito pra resolver é a tática do : O FATO DE isso, FAZ COM QUE aquilo...

    uma ou outra questão que tem alguma ''deixa'' de conjunção que fica fácil visualizar, não sendo o caso dessa questão!

  • Na alternativa A, lendo o parágrafo inteiro dá para perceber a inversão efeito e causa = deixou um legado inegável / decompondo o que fora construído (1º parágrafo).

    Causa: vários eventos = decomposição do que foi construído no século XIX

    Efeito: século breve e extremado, com um legado inegável

  • Mas não há o termo "barbárie da política" no quarto parágrafo e sim "brutalização da política". Aí fica complicado, né.


ID
3908836
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

A frase acima permanecerá coerente, coesa e correta caso se substitua o segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

    → sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem → correto, "premunem" (=previnem, advertem, avisam, acautelem, evitar algo antecipadamente).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Poderia ter colocado aspas nos trechos. Demorei para perceber que o "por" indicava a troca do trecho. Por isso estava achando a questão confusa rsrs

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • A) dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína. Propiscia=favorece

    B) em que caem por terra por em cujo se solapam. Solapam=cavam, minam, escavam.

    C) desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem. Submergem= afundam, destrói.

    D) sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem. premunem=previnem, advertem, avisam.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie. Fronteira= linha que divide, delimita.

  • Ué...

    "Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra OS instituições estruturadas que premunem e limitam o barbarismo contemporâneo."

    Se o QC não errou na transcrição da questão, ela deveria ser anulada.

  • a letra A está com erro de ortografia, certo? até onde eu sei, é "propicia" e não "propiscia".

  • Vejam o comentário do colega @Kélvin Bauer. A questão é passível de recurso por causa do artigo definido "os" no caso da alternativa "D".

  • quem cadastrou essa questão deveria ter deixado a palavra "por" que está em todas as alternativas sem itálico. Não é a primeira vez que vejo erro no cadastro desse tipo de questão no QC...

  • Achei o gabarito errado, creio que deveria ser anulada, não fica correta a frase: "Entre 1970... caem por terra OS instituições estruturadas... -> a correção gramatical está errada

  • A questão pergunta se é possível substituir:

    A) "dá-se o desmoronamento" por "propiscia-se a ruína" ERRADO

    o verbo "dar" nesse contexto significa "causar" | o verbo propiciar significa facilitar, ajudar, tornar favorável mas não "causar" de fato!

    Outra coisa é que propisciar está errado. O certo é propiciar (sem esse "S")

    B) "em que caem por terra" por "em cujo se solapam" ERRADO

    "Cair por terra" significa "deixar de existir | O verbo solapar significa "abalar a estrutura". Logo "abalar a estrutura não significa "por um ponto final", não significa cair por terra.

    C) "desmoronamento final em que caem" por "desvirtuamento fatal aonde submergem" ERRADO

    "Submergir" significa afundar, diferente de "cair"! além disso o termo "aonde" está errado, devendo ser substituído por "onde"

    D) "sistemas institucionais que previnem" por "instituições estruturadas que premunem" CORRETO!

    E) "limitam o barbarismo contemporâneo" por "fazem fronteira com a atual barbárie" ERRADO

    limitar, nesse contexto, não significa fazer fronteira.

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  • premunem=previnem, advertem, avisam.

  • Exatamente, Rafael Celeste....

    Errei porque sequer entendi a questão.

  • comeu o "OS" com angu caramba??

    "OS" instituições estruturadas que premunem ???

    Se fosse CESPE, com toda certeza estaria ERRADA! "Seria pegadinha"

  • Pede uma resposta coesa e coerente sendo que o comando não tem coesão e nem coerência, tem q adivinhar kkkkkkk

  • sim, claro... OS INSTITUIÇÕES... PQ EU NÃO PENSEI NISSO ANTES? ta Serto.

  • Os instituições?????.

  • Errar a questão por confundir premonição com premunir. Culpa do filme maldito.

  • Premunem - O mesmo que: previnem, advertem, avisam.

  • Assistam ao comentário da profe, ta espetacular!

  • Deviam ter colocados aspas nas opções. Errei e provavelmente foi por isso. Só depois q li os comentários dos colegas, q entendi os enunciados. Por favor, refaçam , Qconcursos.

    GABARITO LETRA: D

    Estamos usando essa plataforma de forma paga.

    Colegas, vão em notificar erro. Pode ser q mta gente fazendo isso eles corrijam isso. Eu acabei de fazer isso.

  • ONDE DIABOS FALA DE SENTIDO?????? por isso gosto das provas do CESPE.

  • pesada

  • A letra A ta certa

  • AA

    A)dá-se o desmoronamento por propiscia-se a ruína.

    Erro gramatical, correto é PROPICIAR.

    B)em que caem por terra por em cujo se solapam.

    Depois de CUJO necessariamente precisa vir um substantivo.

    C)desmoronamento final em que caem por desvirtuamento fatal aonde submergem.

    Submerge EM /ONDE

    D)sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem.

    Eu não sabia o significado de "premunem" porém nessa frase não há erro gramatical, então foi a minha opção.

    E) limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie.

    Limitar o barbarismo e Fazer fronteira com não possuem o mesmo sentido.

    Espero ter colaborado.

    Rumo ao TRT!

  • Alguém tem alguma dica de como acertar esse tipo de questão da fcc?

  • Essa questão não tem gabarito, pois a letra D vai ficar "os instituições", como isso pode estar correto??

  • Letra D é a única questão que não há erro de concordância ou gramatical, esse tipo de questão FCC sempre tem um erro nas frases.

  • Essa é aquela que a gente acerta sem saber como acertou ou o que, de fato, deveria ser feito pra acertar kkkkkkkkkkk

  • premunem(proteger, prevenir. = previnem

  • Gabarito: D

    Agora, tem que estudar todos as palavras e seus sinônimos e antônimos também.

  • eu nem sabia que existia Propiscia com s...


ID
3908839
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Há forma verbal na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX

    → Temos uma voz passiva analítica, formada pelo verbo "ser → foi" + particípio "legado"; foi-nos legado ISSO (=ISSO foi legado a nós).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab. A

    Complementando:

    Voz Passiva Analítica

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será (SER) pintada (particípio). / O trabalho é (SER) feito (particípio) por ele. / Foi-nos (SER) legado (particípio) um conjunto de desmoronamento

  • Acertei pq tava sentindo que tinha alguma coisa errada com a C), mas não consegui descobrir o que

  • "Noções de direito administrativo"

    Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. (o erro está em "venham" o correto seria "viessem").

  • Colocando a frase da alternativa A na ordem direita, temos:

    Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX foi-nos legado do século XX 

    Pode ficar repetitivo, mas serve para identificar o elementos da frase

  • GABARITO A

    A) Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    CORRETO.

    Sujeito: Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    Locução Verbal: foi (verbo auxiliar "ser" ou "ir") legado (verbo principal no particípio)

    Objeto indireto: nos

    .

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos [DEPARAMOS] com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    .

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham [VIESSEM] a concretizar-se no século passado.

    .

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos [ESTARÍAMOS] a lamentar todo o seu desmoronamento.

    .

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão [IMPEDIRIAM] o advento da barbárie.

    .

    DICA: a FCC cobra muito a correlação verbal entre pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo. Ex.: Se você resolvesse o exercício, poderia sair.

    Qualquer correção, por favor, informe-me.

  • A) Foi-nos legado ("A nós foi legado" = verbo legar no PARTICÍPIO) do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX. (correta!)

    B) Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte. = "quando nos deparássemos(futuro do subjuntivo)" NÃO concorda com "ficamos(pretérito perfeito do indicativo)"

    C) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado. = "venham" é futuro | não dá para falar: que venham a se concretizar no século passado (pois já passou)

    D) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento. = : \ (Se a banca estivesse perguntando "qual é a pior alternativa de todas" esta seria o gabarito com certeza! Ela começa, de cara, com um subjuntivo sem "se" nem "que", não tem nenhuma conjunção, nem um "quando" pra disfarçar... a frase ficou até pesada, ruim de engolir!

    E) Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie. = O correto seria "impediriam"

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  • Questão muito boa!

  • GABARITO A

    A Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    _______________________________________________________________________________________

    B Ficamos desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    Quando nos deparamos*

    C Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham a concretizar-se no século passado.

    Viessem a ser concretizadas*

    D Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos a lamentar todo o seu desmoronamento.

    (...) possivelmente hoje não estaríamos* a lamentar...

    E Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão o advento da barbárie.

    Não impediriam* o advento da barbárie.

  • Alguém pode dizer o motivo de o verbo 'fizeram' não estar no singular na letra A?

  • Voz passiva: OD + Verbo SER + Verbo principal no Particípio (ado, ido) + POR ou duas variações + agente da passiva
  • Gabarito letra A!

    Correlações Clássicas:

    • Se eu puder, farei
    • Caso eu possa, farei
    • Se eu pudesse, faria

    @policia_nada_mais

  • FCC ama o SSE+ RIA... com isso já dá pra acertar ou eliminar muitas assertivas!


ID
3908842
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de número, baseie-se no texto abaixo.  

O século XX, Era dos Extremos  

      O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX. 
    Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial. 
     A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais. 
    Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Questão sobre pronomes e regência nominal e verbal (estude bstnt esses tópicos)

    Em complemento aos demais comentários, algumas observações pra ajudar nessa questão:

    -Saiba que quando se tratar de pronome relativo (PR), a preposição vem OBRIGATORIAMENTE antes do PR.

    -Tá com dúvida de qual preposição usar ou não usar, procure o verbo ou nome que a exigem.

    Na questão: a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje - não pede nenhuma preposição, logo, não pode ter de, em, onde, etc.

    -Pronomes pessoais:

    -o(s);a(s) SÓ como OBJETO DIRETO.

    -lhe(s) SÓ como OBJETO INDIRETO.

    -me,te,se,nos,vos - OD/OI

  • Assertiva b

    cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências

  • eu gosto das questões de Morfologia da FCC, e quem estuda Matemática há de concordar que as questões dela dessa disciplina são muito didáticas também.

  • GAB. B

    Cujo — substitui nomes de pessoas, animais e coisas desde que expressem ideia de posse. Esse pronome sempre concorda com o substantivo posterior a ele. Não pode haver artigo entre o pronome cujo e o substantivo com o qual ele concorda:

    Esta é a fazenda cujo pasto secou.

    Conheço o homem cujas filhas estão na tevê.

    Curiosidades:

    1) Depois do pronome cujo só pode aparecer substantivo.

    Estão erradas as frases:

    Ela é a mulher cuja ninguém conhece.

    Ela é a mulher cuja não devemos desobedecer.

    Ela é a mulher cuja jamais deixarei de amar.

    Ela é a mulher cuja ela odeia.

    2) Pode aparecer um adjetivo antes do substantivo:

    Esta é a fazenda cujo enorme pasto secou.

    Conheço o homem cujas belas filhas estão na tevê.

    Fonte: Agnaldo 2018

    A cada dia produtivo, um degrau subido.

    O sucesso é garantido pelas sequências de treinos.

    HCCB.

  • A TEORIA ESTÁ AQUI! MAS SE QUISER IR DIRETO PARA AS RESPOSTAS, ELAS ESTÃO DESTACADAS NA COR VERDE:

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES RELATIVOS

    1_Introduzem orações subordinadas adjetivas: "O menino estudioso passa" = o menino que estuda muito passa"

    2_Os pronomes "que", "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" são usados quando o antecedente for coisa ou pessoa

    2.1_ A propósito! se há um verbo ou nome que pede preposição, ela deve vir obrigatoriamente antes do pronome! exemplo: "este é o livro DO qual falamos.

    3_O pronome "quem" se refere a pessoa ou ente personalizado.

    4_O pronome "cujo" (!!!É O CASO DO PRIMEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    4.1_Indica posse e sempre vem entre dois substantivos(o possuidor e o possuído) exemplo: "Sei que Deus tem pra ti um manancial cujas águas nunca secarão!"

    4.2_Não pode ser seguido nem precedido de artigo (nada de "cujo o", "cuja a" etc...)

    5_quandoondecomo quanto referem-se respectivamente a tempolugarmodo quantidade.

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS ÁTONOS

    São eles: "me, te, se, lhe, o, a, nos, vos" = substituem os complementos verbais. Sendo assim:

    "o, a, os, as" somente podem ser empregados como objetos DIRETOS

    "Brasil, ame-o ou deixe-o" = verbo "amar" -> VTD | Complemento verbal=objeto direto -> "O" (substituindo o pronome "ele" que por ser pronome reto, não pode ser objeto) (!!!É O CASO DO SEGUNDO ITEM DA NOSSA QUESTÃO!!!)

    "me, te, se, nos, vos" podem ser objetos DIRETOS E INDIRETOS

    "Você me procurou"=procurar VTD -> ME=OBJETO DIRETO

    "Você me agradou"=agradar VTI -> ME=OBJETO INDIRETO

    "lhe" só pode ser objeto INDIRETO

    "Agradei-lhe ontem" (agradei a ela)

    RESUMO RÁPIDO SOBRE PRONOMES POSSESSIVOS

    meu(1º pessoa do singular) / teu(2º pessoa do singular) / seu (3º pessoa do singular)

    nosso(1º pessoa do plural) / vosso (2º pessoa do plural) / entre outros...

    SUA -> É O CASO DO TERCEIRO ITEM DA NOSSA QUESTÃO ! ! ! !

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    TUDO GRATUITO

  • bati o olho na B e era essa memo!! rsrs

  • SEU / CUJO

    # REFERE-SE AO QUE VEM ANTES

    # CONCORDA COM O QUE VEM DEPOIS.

  • ver comentario

  • GAB.:B.

    *CUJO*

    • Liga 2 substantivos
    • Ideia de posse do 2º substantivo com o primeiro
    • Não admite artigo posposto
    • Cabe preposição ANTES (de cujo)

    Ex: O livro cujas páginas estão rasgadas é este. (=páginas do livro)

    Bons estudos! Fé em Deus! :)

  • LETRA E só pode haver substantivo após o CUJO


ID
3908845
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água estava completamente cheio quando passou a perder água a um ritmo constante. Após 30 dias, o volume de água no reservatório correspondia a 2/3 da capacidade máxima. Contando a partir do momento em que o reservatório estava cheio, o tempo necessário para que o volume de água atinja a marca de 10% da capacidade máxima do reservatório é

Alternativas
Comentários
  • Tinha um reservatório com X litros de água.

    Depois ele começou a vazar, e 30 dias depois, ele ficou com 2/3 do que ele tinha ( 2/3 de X ).

    Ou seja, se ele ficou com 2/3 do que ele tinha, quer dizer que vazou 1/3.

    Agora, ele quer quanto tempo vai levar para esse reservatório pra atingir 10% da capacidade total dele.

    Monta uma regra de três :

    Ora, se em 30 dias vazou 1/3 de tudo que tinha no tanque, em quanto tempo vai levar para esse tanque ficar com 10% da capacidade total?

    Para esse tanque ficar com 10% da capacidade total, quer dizer que o tanque perdeu 90% de toda a água dele, só restando 10% no tanque.

    Vamos saber então, quantos dias para esse tanque perder 10% ( 1 / 10 ) do que ele tinha, e depois, multiplicamos por 9 para saber o quanto é 90% disso, depois, o que sobrar ( 10% ) é a nossa resposta :

    30 dias ------ 1/3

    X dias -------- 1/10

    1/10 . 30 = 1/3 . x

    30 / 10 = 1/3x

    3 = 1/3x

    Tira o mmc entre 3 e 1 ( 3 )

    9 = X

    X = 9 dias

    Ou seja, temos que o tanque vaza 10% do volume dele em 9 dias.

    Logo, para perder 90% são 9 . 9 = 81 dias vazando.

    Isso faz com que sobre 10% no tanque.

    81 dias

  • Em 30 dias vazou 1/3.

    Em 90 dias vazará 3/3 = 100%.

    0,90 x 90 = 81.

    O reservatório perderá 90% de sua água em 81 dias, restando apenas 10% de sua capacidade após o período.

    A

  • Outra maneira simples de resolver:

    1/3 em 30 dias, portanto 3/3 (100%) em 90 dias

    90 dias ___100%

    x dias ___ 90% (sobra 10%)

    x = 81 dias

  • 1/3 = 30 dias / 2/3=60 / 3/3=90

    90---100%

    x----10%

    x=9

    9=10%

    90-9=81 dias.

    Gab - A

  • Da até medo de tão óbvio kkk

  • Outra maneira, com conhecimentos da física.

    Velocidade da vazão (v) = quantidade que saí (q) / tempo (t)

    isso vem da física, SEMPRE, uma velocidade é definida como uma variação de uma unidade (quantidade de água nesse caso) por um tempo

    fazendo só com as variáveis para fica mais claro

    v = q / t

    logo, v = 1/3 / 30 -> v = 1 / 90

    agora, aplicamos novamente a fórmula, com a velocidade encontrada, para a quantidade igual a 90% (9/10), e vamos encontrar o novo t

    v = q / t

    1/90 = 9/10 / t (multiplicando cruzado)

    t = 90 x 9 / 10 (corta os zeros)

    t = 9 x 9 = 81 dias

  • Após 30 dias, restou 2/3 da capacidade do reservatório, logo foi perdido 1/3 da água ou 33%.

    Assim, se em:

    30d-------33% ( foi perdido)

    Xd---------90% ( pra perder) >>>> Xd = 81 dias

  • Resolvi meio que no desespero mas ficou assim...

    Pensei em um numero!

    total do compartimento = "270" Litros ou seja 100%

    2/3 depois de 30 dias = sobrou 180 ou seja perdeu 90 litros

    30 dias = 90 litros

    3 litros em 1 dia

    30 dias = 90 litros

    30 dias = 90 litros

    20 dias = 60 litros

    1 dia = 3 litros

    -------------------------------

    81 dias = 243 litros = 270 - 243 = 27 ou seja 10% do total

  • como tenho dificuldade imaginei um numero fictício

    300 (300 litros de água)

    escolhi o número 300 pra facilitar o cálculo com os 2/3

    300.2/3=100

    em 30 dias saiu 100 litros de água

    ...........

    300.0,9=270 (300 litros menos os 10%)

    30------100

    x--------270

    x=81

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=9mDnP2b_P48

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/9mDnP2b_P48

  • LETRA A

    Solução 1:

    30 d ----> perdeu 1/3 = 33%

    quando atingir a marca de 10 %, o reservatório já terá perdido 90% da sua capacidade.

    30 d ---------33%

    x --------- 90%

    x =81 d

    Solução 2:

    Atribuindo um valor...

    Supondo que o reservatório tem capacidade total de 30 litros.

    Em 30 d, o reservatório perde 10 l (30 . 1/3)

    quando atingir a marca de 3l (10%), o reservatório já terá perdido 27l da sua capacidade.

    30d--------10l

    x------------27l

    x= 81 d

  • As explicações desse professor de matemática do QC são tenebrosas. Parece eu tentando explicar física quântica. Aprendo muito mais com as explicações dos usuários.

  • Péssima a explicação do professor do QC.


ID
3908848
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um artista é trapezista, então ele

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

    O comando da questão está pedindo que se negue a sentença.

  • Primeiramente:

    Equivalência: p --> q é o mesmo que ~q --> ~p

    Negação:a negação de p e q é ou ~p ou ~q

    _______________________

    (contorcionista e não equilibrista) ---> não malabarista

    malabarista --> (ou não contorcionista ou equilibrista), exatamente o que dispõe a letra D ( é equilibrista ou não é contorcionista.)

    Gabarito: Letra D

  • Premissa¹ - "Todo trapezista é também malabarista".

    Premissa²- "Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista".

    Conclusão - "O artista é trapezista", ou seja, ele é malabarista.

    Proposição da premissa²: P /\ ~Q ~R

    Faz a equivalência negando tudo e invertendo a proposição.

    R ~P v Q (Se é malabarista, então não é contorcionista ou é equilibrista)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa C - é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Artista -----> é contorcionista

    Artista ------> não é equilibrista

    Artista -------> não é malabarista

    Trapezista -------> malabarista

    Se artista ------> trapezista -------> malabarista. Letra b estar errada

    Se artista ------> não é contorcionista -------> é equilibrista. letra a errada

    Se artista é equilibrista --------> não é contorcionista. Letra c correta.

  • Assertiva C

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • https://www.youtube.com/watch?v=3sZhzPX4Oy4 resolução no youtube.

  • Irmão levei mais de uma hora pra resolver essa questão
  • P1: Todo Trapez. é Malabaris. = Se é Trap -> é Equili = T-> M

    P2 : Se é um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = (C ^~E) -> ~M

    P1: T-> M

    P2 :(C ^~E) -> ~M

    1º Fazer equivalência da P2 para aplicar o método no passo 2º

    M->(~C V E)

    Temos : T-> M

    M->(~C V E)

    Utiliza-se o método da regra de TRÉS da Argumentação = Corta o que é repetido e junta e ficando

    T->(~C V E) <=> T-> (E V ~C)

  • 1) todo trapezista é malabarista

    2) Logo "um artista é trapezista" = "um artista é malabarista"

    Quando "um artista é trapezista" (= "um artista é malabarista") significa dizer o contrário da proposição "então ele não é malabarista", ou seja, pede-se para negar a proposição, logo:

    "Se um artista É contorcionista E NÃO É equilibrista, então ele NÃO É malabarista."

    negação:

    "Se um artista NÃO É contorcionista OU É equilibrista, então ele É malabarista."

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/z-NqRKnKgDo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Resposta em desenho:

    http://sketchtoy.com/69298581

  • Perceba q a única coisa que da pra afirmar é que o trapezista não é (contorcionista e não equilibrista) ao mesmo tempo.

    Logo: -(C ^ -E) --> -C v E(Resposta)

  • O questão que dá um nó na cabeça da gente!!!

  • Professor excelente!

  • M = Malabarista

    C = Contorcionista

    E = Equilibrista

    T = Trapezista

    Todo trapezista é também malabarista = T -> M (i)

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista = C e ¬E -> ¬M (ii)

    (i) T -> M

    (ii) M -> ¬(C e ¬E)

    Pela Transitividade de (i) e (ii) temos:

    T -> ¬(C e ¬E)

    T -> ¬C ou ¬(¬E)

    T -> ¬C ou E

    T -> E ou ¬C = Se é Trapezista então é equilibrista ou não é contorcionista

  • Fiz pelo método dos CONJUNTOS :

    1º grupo - os trapezistas estão dentro dos Malabaristas... é fato

    2º grupo - esses estão apartados, fora do 1º grupo, pois não são trapezista nem malabarista, são :

    os contorcionistas E os não equilibristas ( P^Q )

    Posso concluir que um trapezista não pertence ao 2º grupo, ou seja, a negação do que foi afirmado :

    ( ~P ou ~Q ) : não é contorcionista OU é equilibrista .

    *** na E, quem não é equilibrista é o malabarista, mas o trapezista a questão não afirmou.

  • Quando eu vejo esse tipo de questão eu só tenho vontade de chorar.
  • Dica: Todo A é B = Se A --> B

  • errei essa miséria novamente.Q SACOOOOO

  • Não é uma questão difícil. Se prestar bem atenção, da pra resolver na interpretação.

  • Depois que você vê que não se trata de conjuntos, fica muito mais fácil. Fiz um rascunho absurdo, mas só consegui depois que essa lâmpada acendeu.

  • Essa questão se resolveu pela lei de equivalência condicional contrapositiva, em que

    A -> B, então

    ~B -> ~A.

  • De cabeça da pra resolver

  • QUESTÃO DE EQUIVALÊNCIA:

    1º - qdo se tem o "se , então", vc usa a regra do X: Troca as sentenças de lugar e nega cada uma.

    Se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista. (questão)

    Regra do X: Se é malabarista, então o artista não é contorcionista e é equilibrista.

    2º - A questão diz que todo trapezista é também malabarista.

    Portanto,

    Se um artista é trapezista, então ele não é contorcionista e é equilibrista.

    A única questão que bate com a resolução é a C:

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Nossa muita gente ensinando errado, não é questão de negação, é uma simples equivalência CONTRAPOSITIVA.

  • C ^ ~E ---> ~M .... logo como todo trapezista é malabarista ele terá que não ser contorcionista ou ser equilibrista (negação do E troca por OU e nega as 2 proposicoes)

  • Tipo de questão que eu não entendo de forma alguma.

  • Resolução

    https://www.youtube.com/watch?v=znzWtmxCNEM

    2:15

  • se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    Equivalência de: Se/Então para Se/Então

    Se é malabaristaentão o artista não é contorcionista ou é equilibrista.

    C) [é equilibrista ou não é contorcionista.]

  • T --> M

    (C ^ ~E )--> ~M é equivalente a: M --> (~C v E)

    logo,

    T --> (~C v E)

  • Fiz um pouco diferente dos colegas:

    "todo trapezista é também malabarista", ou seja:

    se é trapezista, então é malabarista, simplificando:

    T -> M

     

    "se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista", simplificando:

    C ^ ~E -> ~M

     

    Agora temos:

    T -> M

    (C ^ ~E) -> ~M

     

    A questão diz que T é verdade, então M também é verdade (senão da V -> F)

    M sendo verdade, ~M é mentira

    ~M sendo mentira, (C ^ ~E) também tem de ser mentira (senão da V -> F)

    (C ^ ~E) sendo mentira, vamos negar para que seja verdade:

    (~C v E) = é equilibrista ou não é contorcionista (lembrando que pode

    trocar a ordem tranquilamente)

  • Equivalência... duro é saber que queria isso kk

  • A lógica que EU usei: a questão indaga sobre o trapezista. TODO trapezista é malabarista.

    Agora trazendo para proposição apresentada:

    se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista

    A conclusão logicamente é falsa porque ELE É malabarista.

    Agora, estamos diante de uma proposição CONDICIONAL, na qual o resultado é FALSO. Dessa forma, para que a proposição tenha valor lógico verdadeiro, A CONDIÇÃO DEVE, NECESSARIAMENTE, SER FALSA - o contrário levaria a "VERA FISCHER".

    Dessa forma, deve-se negar a proposição se um artista é contorcionista e não é equilibrista, que nada mais é do que uma proposição p e q. 

    Se nega uma proposição p e q transformando em ~p ou ~q.

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • EU que tive que fazer malabarismo até entender que era pra negar... ainda fui fazer um monte de diagramas

  • Raciocínio lógico não tem lógica alguma
  • Achei o vídeo que o professor Ivan Chagas deixou o link bem esclarecedor, está abaixo


ID
3908851
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas. Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias. Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias, a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

Alternativas
Comentários
  • DICA: esquematize todas as informações,faça setas para sinalizar...

  • Resolução https://www.youtube.com/watch?v=-_9laRd5kls

  • Gabarito(E)

    Boa tarde meus amigos!!!

    Segue a resolução:

    Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas.

    O total é 100%, então:

    30% --> rural

    70% --> urbana

    Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias.

    80% ---> tem agência bancária

    20% --> não tem

    Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias

    Municípios rurais são 30%. Metade deles têm agências, então 30/2 = 15% da zona rural tem agências bancárias.

    a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

    Se 80% dos municípios tem agência bancária e sabemos que 15% desses 80% são os municípios rurais com agências bancárias, então a porcentagem de municípios urbanos com agências bancárias será 80% - 15% = 65%.

    Temos 70% de municípios urbanos com agências bancária, então os municípios urbanos sem agências são 70% - 65% = 5%, portanto a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências em relação ao total, que é 100%, será: 5/100 = 0,05 ou 5%

  • Quando a questão não trouxer números, se você julgar necessário coloque-os para melhor entendimento. Supondo:

    100 municípios, destes 30 estão na zona rural e 70 na zona urbana.

    Dos 100 municípios, 80 contam com agência bancária, sendo que metade dos municípios na zona rural possuem estas agências (30/2 = 15). Sendo assim, restam 65 (80-15=65) agências para 70 municípios da zona urbana, sobrando apenas 5 municípios da zona urbana sem agência bancária.

    Como a questão pede a porcentagem de municípios na zona urbana sem agência bancária é só dividir 5/100 = 0,05 = 5%.

    Dica de porcentagem: para achar a porcentagem que um número representa sobre o outro basta dividir aquele por este. Ex.: 10/100 = 0,1 = 10%.

    Lembrando:

    1,0 = 100%

    0,1 = 10%

    0,01 = 1%

  • Muito simples não é, é preciso esquematizar corretamente os dados para chegar ao resultado correto. Pessoal que está começando a resolver esse tipo de exercício, vá com calma, segmentando a questão para compreender melhor. Tudo é questão de treino.

  • Questão esquisita! Ele começa falando em domicílios e confunde domicílios com municípios.

  • Questão pra fazer vc errar as próxima na prova.

    Não tente fazer de cabeça, vá escrevendo e lendo tudo pra poupar raciocinio

    letra E

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/-_9laRd5kls

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Simone Santos obrigada pela explicação tão instrutiva!!

  • a questão seria bem simples se ele tivesse colocado MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO, eu só fui acertar a questão depois que me rendi e decidi pensar em MUNICÍPIO no lugar de DOMICÍLIO na primeira relação percentual dada, sinceramente não entendi a equivalência proposta.

    _________

    tanto a Simone quanto o professor Chagas ignoraram esse detalhe ao fazerem suas resoluções. Mas... em frente.

  • Obrigado!!


ID
3908854
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Há 51 pessoas em uma fila. Algumas pessoas dessa fila serão sorteadas. O menor número de pessoas que devem ser sorteadas para garantir que dentre elas haja pelo menos duas que são vizinhas na fila é

Alternativas
Comentários
  • Espero que fique compreensível.

    EU fiz dessa maneira, seguindo o princípio do AZARADO (pior hipótese de todas).

    Imagine que você é a pessoa mais azarada do mundo e vai sortear as pessoas e acaba sempre pulando um número, NUNCA SORTEANDO NENHUM vizinho consecutivo. Desse modo..

    1-3-5-7-9-11-13-15-17[..]51.. (sempre pulando um) no total dá 26 números sorteados. No entanto, a próxima pessoa depois que fechar todos os números pulando um por um será vizinho de alguém.. Dessa maneira, se obtém o menor número de sorteados 27.

  • Segue ai um vídeo com a resolução dessa questão: https://www.youtube.com/watch?v=LQ-1YZ2vZYg

  • Se tu perceberes que, se fizer com menos pessoas fica melhor de enxergar, e aí podes criar uma "tendência" (extrapolação)

    -> em uma fila com 5 pessoas, o número mínimo é 4;

    -> em uma fila com 7 pessoas, o número mínimo é 5;

    -> em uma fila com 9 pessoas o número mínimo é 6;

    logo segue a tendência. podes encontrar uma função e aí saber para qualquer fila, a função é f(x) = x/2 + 3/2. Então basta aplicar na quantidade igual a 51.

    f(51) = 51/2+3/2 = 54/2 = 27

    ou

    para quem não tá familiarizado com cálculo, faz aquela interpolação de escala de termômetros (Celsius para Fahrenheit por exemplo, procurem isso no youtube é fácil de aprender), que a gente aprende no colégio, pois é proporcional

    5 - | - 4

    7 - | - 5 ------> essa escala foi construída com os valores lá do começo

    9 - | - 6

    ... | ...

    51 -|- x

    então, inerpolando

    (7 - 5 / 51 - 7) = (5 - 4) /(x - 5)

    (2/44) = (1/x-5)

    2x - 10 = 44

    2x = 54

    x = 27

    E ainda tem outras maneiras...

  • Tentei assim...

    Primeiro: buscar a quantidade de 'caixas' para distribuir -> (duas pessoas vizinhas)

    nº de itens / nº de pessoas em cada 'caixa' -> se da divisão houver resto, adicionar '+ 1' (mais uma 'caixa' para abrigar o resto), assim:

    51/2 = 25 + 1 (resto da divisão) -> 26 'caixas'

    Visualmente: teria-se 26 'caixas':

    1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26 27-28 29-30

    31-32 33-34 35-36 37-38 39-40 41-42 43-44 45-46 47-48 49-50 51-

    Assim, aplica-se x(y-1) + 1, onde x = nº de 'caixas' e y = nº de pessoas em cada 'caixa', ou seja,

    26 ( 2 - 1 ) + 1 = 26 + 1 = 27

  • Como há 51 pessoas, vamos formar pares

    serão 26 pares

    Pelo método do azarado, tiraríamos as 26 pessoas, na próxima retirada seria certeza de ter um vizinho

  • Resolução.

    https://www.youtube.com/watch?v=XxA97JptBfE

  • Essa questão envolve teoria dos conjuntos além de análise combinatória, Como temos 7 que funcionários que solicitaram férias, 15 que solicitaram licença e 8 que solicitaram ambos, teríamos a multiplicação de 3 combinações:

    Combinação de 7 elementos 2 a 2 x combinação de 8 elementos 2 a 2 e combinação de 7 elementos 2 a 2.

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/XxA97JptBfE

  • Fiz 51 risquinhos e fui circulando kkkkkkkkkkkkkk


ID
3908857
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


Município mais extenso do estado também se destaca como o terceiro mais populoso e o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá. Trata-se de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O município de Macapá é o mais populoso do estado, com 522.357 habitantes, seguido por Santana (124.808 habitantes), Laranjal do Jari (52.302 habitantes) e Oiapoque (28.534 habitantes).

    1º Macapá;

    2º Santana;

    3º Laranjal do Jari;

    4º Oiapoque.

    O IBGE divulgou as estimativas das populações residentes nos 16 municípios amapaenses, com data de referência em 1º de julho de 2021. Estima-se que o Amapá tenha 877.613 habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 1,8% entre 2020 e 2021.

    (Fonte: site Diário do Amapá; IBGE)


ID
3908860
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá. 


O conjunto de características físicas da porção oeste do Amapá é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B. Na parte oeste do Estado do Amapá localiza-se a montanha do Tumucumaque: sendo a mais alta do Estado com altitudes que chegam aos 700 metros. Nessa região estão as nascentes de rios como o Jari e o Oiapoque. Sigamos...

ID
3908866
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá. 


As relações entre Amapá e Guiana Francesa foram permeadas por tensões que, no século XX, ocorreram quando 

Alternativas
Comentários
  • As bases aéreas americanas no Brasil Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil contribuiu com as Forças Aliadas ‘emprestando’ seu território e permitindo a instalação de bases aéreas em pontos estratégicos da rota aérea do Atlântico Sul. As bases militares forram construídas principalmente no norte e nordeste do país, em cidades como Belém, São Luís, Natal, Recife, Maceió, Fortaleza e Salvador. Elas eram utilizadas como pontos táticos para o patrulhamento do litoral e pontos de apoio – escolta e armazenamento – de navios mercantes para as travessias ao continente africano e europeu.
  • A Base Aérea do Amapá começou a ser construída em 1941 e por conta de sua posição estratégica, próxima à costa do Atlântico, foi muito utilizada para o atracamento de dirigíveis, os famosos Zepelim, também conhecidos como Blimps, especializados em detectar submarinos nazistas. Não a toa, esses gigantes foram essenciais no combate e afundamento de dois submarinos alemães que perseguiam e navios mercantes na costa brasileira.
  • EUA – Base na foz do Amazonas: Pará e Amapá

    Durante a Segunda Guerra Mundial o Brasil era governado por Getúlio Vargas em seu período ditatorial de 1937 a 1945, o Estado Novo. Vargas negociava com os Estados Unidos e Alemanha ao mesmo tempo. Os norte americanos se aproximaram com a política da Boa Vizinhança, e além do financiamento da Usina de Volta Redonda, foi um momento de produções cinematográficas que aproximavam os países, como os filmes da Disney. Os norte americanos usaram o litoral brasileiro como as principais bases fora de seu território. Das bases brasileiras partiam as frotas e aviões para combater na África e Europa. Foram construídas a Base de Natal, e bases de apoio em Recife, Belém e no município de Macapá.

    No contexto de Guerra, Vargas realizou várias ações geopolíticas para a Defesa de Nosso Território, como a criação do território do Amapá em 1943, onde estava sendo construída a base dos Estados Unidos desde 1941. A capital do Território era Amapá, onde fora construída a base que era para defender o território amazônico e servir de base de apoio às operações dos aliados nas Américas. Foi também quando foi realizada as operações do segundo ciclo da borracha, quando Vargas alistava os nordestinos flagelados pela seca e alistavam em missão, e eram enviados para os seringais, os “Soldados da Borracha”. Hoje sabemos que era um ponto estratégico de interesse da Alemanha nazista colonizar a América do Sul e um dos pontos mais sensíveis, era justamente a foz do Amazonas. Foram encontradas expedições de alemães nazistas na Amazônia, e era fundamental defender a Amazônia, em sua fronteira com a Guiana Francesa e a Foz do “Mar Dulce”, como fora batizado pelo navegador espanhol Vicente Pinzon.

    Gabarito: letra A

    fonte: Estratégia Concurso


ID
3908869
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.

Conforme a Constituição Federal de 1967, durante o período do regime militar, o governo do território do Amapá deveria ser constituído por

Alternativas
Comentários
  • Quando foi desmembrado do Pará e criado o Território Federal do Amapá em 1943, o objetivo era a defesa e a centralização da administração do território amazônico. Para gerir um território grande, pouco povoado e na foz o Amazonas, a escolha da administração pública era centralizada no presidente. Os territórios federais criados na época, até serem transformados em estados pela constituição de 1988 eram centralizados pelo governo federal, e o governador do território era indicado pelo presidente. Após a redemocratização do país pela constituição de 1946 a escolha continuava prerrogativa do presidente, e deveria ser aprovada pelo congresso – Senado Federal, dispositivo constitucional mantido na constituição de 1967.

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia concursos


ID
3908872
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de

Alternativas
Comentários
  • LETTRA D CORRETA

    Província de Oiapóquia (1853-1859)

    Com a independência do Brasil em 1822, as capitanias foram divididas inicialmente em 18 províncias : Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Grão-Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

    Na metade da década de 1840, se via a necessidade de uma divisão na região amazônica para prover a segurança das fronteiras, que eram extensas e se encontravam abandonadas.No mesmo período ocorreu a revolta da Cabanagem, que por consequência, ocasionou o surgimento da Província do Amazonas em 1850.A decisão do Imperador do Brasil de criar a província animou os defensores de uma divisão mais substancial da Amazônia. Entre os quais se encontrava o geógrafo e senador pelo Maranhão, Cândido Mendes de Almeida, que no dia 1 de julho de 1853 propôs um projeto na Assembleia Geral Legislativa, no Rio de Janeiro, de criação de uma província ao extremo norte do Brasil, que compreendesse as terras e águas entre o rio Nhamundá e o Atlântico, sendo nomeada de “Oyapókia”, cuja capital seria a vila de Macapá.Enquanto o projeto tramitava no parlamento, a vila de Macapá foi elevada à categoria de cidade pela lei provincial Nº 261 de 6 de setembro de 1856. Essa resolução do governador do Pará, tenente-coronel Henrique Beaurapaire-Rohan, que, inclusive esteve participando das solenidades, foi entendida pelos macapaenses como providência necessária para viabilizar a autonomia.

    A escolha da cidade por Cândido Mendes para se tornar capital ,se deu por uma questão geográfica, onde o senador menciona: “ (...) entendemos que uma das primeiras necessidades era o olharmos com o mais serio interesse para o territorio septentrional que possuimos banhado pelo Amazonas, terreno importante pela magnifica posição que occupa, de que o ponto mais notavel he sem duvida o da cidade de Macapá, seja em relação ao comercio, seja aos futuros destinos de nosso pais” A demora de uma decisão por parte do parlamento levou as populações de Macapá e Mazagão, em 1859, a enviar-lhe um documento pleiteando a aprovação do projeto de Cândido Mendes para a criação da Província.O apelo foi inútil, fazendo com o que o senador retirasse o projeto do parlamento e buscasse atrair o apoio de outros setores da sociedade brasileira para seus estudos sobre a questão.

    FONTE [https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_Amap%C3%A1

  • Acertei essa questão fazendo de verdade a prova da Alap, como candidato. Só acertei porque tinha resolvido aqui no QC uma questão bem parecida: a de código Q950287. Valeu, Q-Concursos!

  • Questão parecida com essa

    Entre as tentativas de criação de uma província autônoma, separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, destaca-se

    Alternativas

    A a Campanha Independentista na imprensa organizada pela elite local, com apoio de empresas multinacionais, durante o ciclo da borracha, em função do sucesso da ferrovia Madeira-Mamoré.

    B o projeto de constituição do Território Federal do Amapá, idealizado pelo Barão do Rio Branco em 1903, que não obteve apoio suficiente do Exército para defendê-lo junto ao governo republicano.

    C a proposta de criação da Província de Oiapókya pelo deputado Cândido Mendes em 1853, rejeitada pela Assembleia Geral do Império do Brasil.

    D o plebiscito realizado durante o governo de Getúlio Vargas, no contexto da I I Guerra Mundial, cuja consulta popular resultou na opção pela permanência do Amapá como parte do Grão Pará.

    E a resolução do governo federal, em 1988, de criação do Estado do Amapá, provisoriamente revogada em função do descontentamento da população com a perda de recursos econômicos.

  • candido mendes não era senador ?


ID
3948451
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, a Constituição Federal de 1988 dispõe:

Alternativas
Comentários
  • de acordo com comentário da Milu Concurseira em questão identica

    GABARITO A

    A) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    B) ART.37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 

    C) ART.37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;  

    D) Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  

    E) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • GABARITO LETRA A

    a)Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.  CERTO.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

    VI - instituir impostos sobre

    a) patrimônio, renda ou, uns dos outros.

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    -------------------------------------------

    b)Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e fundação, e autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade de economia mista, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. ERRADA.

     Art. 37. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada à instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    -------------------------------------------

    c)A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas aplica-se apenas às fundações de direito público e não às de direito privado.ERRADA

     Art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    -------------------------------------------

    d)O afastamento eleitoral previsto no art. 38 da Constituição Federal de 1988 não se aplica aos servidores públicos da administração fundacional, apenas aos que atuam na administração direta e autárquica. ERRADA

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições

    -------------------------------------------

    e)Compete ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as fundações, que possuem conselho fiscal para esse fim. ERRADA

    Art. 71. II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público,

     DICA!

    --- > Julga as contas fiscalizadas.

    --- > Susta os atos caso não sejam atendidos.

  • Art 150 - § 2º VEDAÇÃO do inciso VI, "a": -( instituir impostos sobre: patrimônio, renda ou, uns dos outros.)é extensiva :

    (IMUNIDADE TRIBUTÁRIA)

    -> às AUTARQUIAS 

    -> às FUNDAÇÕES

    ****instituídas e mantidas pelo Poder Públicono que se refere ao patrimônio, à renda e os serviçosvinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • A questão versa sobre dispositivos constitucionais, a qual veremos cada um com mais detalhe a seguir.


    a) CORRETA. Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 

    Artigo 150, VI - instituir impostos sobre:         

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros

    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.



    b) ERRADA. A autarquia somente pode ser criada por lei, enquanto a fundação, empresa pública e sociedade de economia mista somente poderão ser autorizadas por lei.

    Artigo 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;



    c) ERRADA. A CF/88 não faz essa distinção entre fundações de direito público e de direito privado, no tocante a proibição de acumulação de cargos.

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;    



    d) ERRADA. O afastamento eleitoral se aplica aos servidores públicos da administração fundacional e autárquica.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:         

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    [...]


    E) ERRADA. Nos termos do Art. 71, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;


    Resposta correta: A

  • fundação autorização. só autarquia precisa de LEEEEEEEEEEIIIIIIIIII

  • Gabarito A

    Imunidades da autarquia:

    3 As autarquias e as fundações, mantidas pelo Poder Público, também gozam da imunidade tributária recíproca, no que concerne ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes ( § 2º do art. 150 da CF/88 ).

    Referente ao erro da afirmativa D:

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e

    autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 

  • Letra A

    IMUNIDADES E ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS - TERCEIRO SETOR

    No campo tributário, as entidades do terceiro setor (também conhecidas como ONGs - Organizações Não Governamentais) podem ser divididas em dois grupos:

    1) as imunes e

    2) as que somente podem gozar de isenções.

    A imunidade é assegurada pela Constituição Federal a determinadas entidades, em seu artigo 150.

  • Essa questão no tocante a lei autorizadora para criar fundação deve ser analisada com cuidado. Geralmente as bancas trazem o copia e cola do ART.37, XIX. Porém, se for uma questão mais específica, principalmente em D. Adm., deve ser levar em conta a diferenciação das Fund. Púb. de Direito Púb (Lei específica cria- Como se fosse uma autarquia) e Fund. Púb. de Direito Privado (É a do ART.37, XIX)

  • Duplicado Q1316583 = Q1316148


ID
3948454
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico dos contratos administrativos, disciplinado na Lei no 8.666/1993, prevê uma série de prerrogativas que favorecem a consecução do interesse público. Porém, a disciplina legal em tela NÃO confere à Administração a prerrogativa de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A questão busca a alternativa incorreta:

    B- aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste, independentemente de prévia defesa.

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; letra C

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; letra A

    III - fiscalizar-lhes a execução; letra E

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; letra B

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. letra D

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: letra B

    :)

  • Vejamos cada uma das opções, à procura da correta, vale dizer, aquela que contém prerrogativa não prevista na Lei 8.666/93 como possível de ser exercitada pela Administração, a título de cláusula exorbitante:

    a) Errado:

    A rescisão unilateral dos contratos administrativos, nos casos autorizados em lei, é, sim, uma das denominadas cláusulas exorbitantes, como se infere do teor do art. 58, II, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    (...)

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;"

    b) Certo:

    A aplicação de sanções, em razão de descumprimentos contratuais, é uma possibilidade prevista na lei de regência. Contudo, para tanto, faz-se necessário ofertar ao particular contratado o direito de se defender previamente, em observância aos postulados do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, vazados no art. 5º, LIV e LV, da CRFB/88.

    Esta condição deriva diretamente da regra estabelecida no art. 87, caput, da Lei 8.666/93, que assim enuncia:

    "Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:"

    Assim sendo, a presente opção realmente menciona uma prerrogativa não admitida pela legislação de regência, o que satisfaz o desejo do enunciado da questão, tornando-a correta.

    c) Errado:

    Em conformidade com o art. 58, I, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;"

    d) Errado:

    Apoio expresso no art. 58, V, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58 (...)
    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo."

    e) Errado:

    Por fim, trata-se de cláusula exorbitante que tem apoio no art. 58, III, da Lei 8.666/93:

    "Art. 58 (...)
    III - fiscalizar-lhes a execução;"


    Gabarito do professor: B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

    =============================================================================

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; (LETRA C)

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; (LETRA A)

    III - fiscalizar-lhes a execução; (LETRA E)

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. (LETRA D)

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

  • Lei 8.666/93

    Art. 58

    b)aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste, independentemente de prévia defesa.

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

  • De fato o gabarito é letra B , ou seja, é a única incorreta, baseada no Art. 58, IV , da Lei 8.666/93. pois não há esse acréscimo no texto que a alternativa traz : (INDEPENDENTE DE PRÉVIA DEFESA) é isso que a faz errada.
  • Questão repetida novamente Qconcursos


ID
3949681
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere aos conceitos fundamentais da economia, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área!

    Questão que cobra os Conceitos Fundamentais da Economia e já aviso: é polêmica! Repare que a questão pede a INCORRETA, ok?


    A Economia parte do pressuposto que as necessidades humanas são ilimitadas, mas os recursos são limitados. Isso significa que, para atender a mais necessidades humanas, precisamos utilizar os recursos de forma eficiente, pois só assim conseguiremos extrair o máximo dos recursos disponíveis de forma a atender o maior número de necessidades humanas. 


    Dito isso, vamos às alternativas dessa questão!


    a) Correta. A Economia visa responder 3 perguntas, as chamadas "Questões Econômicas Fundamentais": O que produzir? (i), Como produzir? (ii) e Para quem produzir (iii)?
    A pergunta "O que produzir" tem a ver com a eficiência alocativa, isto é, em quais bens devem ser produzidos.

    A segunda pergunta (como produzir?) está relacionada com a eficiência produtiva, isto é, com a melhor forma de organizar a produção e extrair o máximo dela, para que mais necessidades humanas sejam atendidas. 

    Já a terceira pergunta "para quem produzir" está relacionada com quem é o destinatário da produção nacional, isto é, como se dá a distribuição dessa produção na Economia. Será que os mais ricos, por terem contribuído mais para a produção, devem receber mais desses bens/serviços produzidos? Se sim, o quanto a mais os ricos devem receber? Ou será que os mais pobres, por não terem o mesmo acesso aos bens, devem ser priorizados nessa distribuição? Se sim, o quanto a mais os pobres devem receber

    Responder a pergunta "para quem produzir?", dando respostas sobre a melhor forma de distribuir a produção nacional, faz parte da Economia. 


    b) Correta. Como vimos no comentário da alternativa anterior, uma das perguntas que a Economia visa responder é "Como produzir?". Responder esta pergunta se relaciona diretamente com a forma pela qual uma sociedade organiza sua produção. 


    c) Incorreta. Esta alternativa foi a considerada incorreta e é o nosso gabarito. E é aqui que reside a polêmica! Como estamos estudando para concursos, soa natural para nós que o Estado seja um agente importante na Economia. Mas vale lembrar que a Economia é uma ciência muito grande e que há quem defenda que o Estado é dispensável.

    Para concursos, no entanto, a posição esmagadoramente majoritária é no sentido que o mercado privado possui falhas e que caberia ao Estado suprir essas falhas, visando, por exemplo, diminuir o desemprego e controlar a inflação. 


    d) Correta. Sempre que um indivíduo toma uma decisão, ele escolhe uma alternativa e, justamente por isso, deixa de escolher a outra. Se você decidiu estudar para concursos, implicitamente já decidiu abrir mão de períodos de lazer, por exemplo. O custo de oportunidade é justamente isso: o que você deixa de ganhar ao tomar uma decisão. No caso do exemplo do estudo, o seu custo de oportunidade é o lazer, pois ao decidir estudar você "deixa de ganhar" períodos de lazer. 

    Portanto, nessas decisões que tomamos no dia-a-dia, o custo de oportunidade está presente. 


    e) Correta. A FPP é um modelo econômico que mostra qual é o máximo de produção que uma sociedade pode alcançar com os recursos que possui. Ou seja, dados os recursos disponíveis, a FPP vai nos mostrar até onde a produção pode ir, isto é, qual é a restrição de produção que aquela sociedade possui. 


    Gabarito do professor: C.

ID
3949684
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere ao fluxo circular da renda em sua versão ampliada, considerando governo, mercado financeiro e resto do mundo

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área!

    O fluxo circular da renda é um modelo gráfico que nos mostra como que a renda "circula" em uma Economia. Olhe só a figura abaixo: 

    Fornecido pelo professor


    Agora, já podemos ir para as alternativas: 

    a) Incorreta. As famílias são sim consumidoras de sua renda, pois adquirem bens e serviços das empresas. No entanto, além do papel de consumidoras, as famílias também fornecem fatores de produção (como a mão de obra) às empresas, além de destinarem parte de sua renda ao pagamento de tributos ao Governo. 

    b) Incorreta. Como podemos ver na figura acima, o mercado financeiro aumenta o fluxo de renda por meio do investimento. O mercado capta a poupança que as famílias geram e investem para que possa haver aumento na produção de bens e serviços. 

    c) Incorreta. Por meio dos impostos que o Governo arrecada das famílias (e que diminuem a renda das famílias), ele obtém recursos que também são despendidos no Mercado de Bens e Serviços. Portanto, a tributação afeta sim a economia: seja diminuindo a possibilidade de consumo das famílias, seja aumentando as despesas do governo no mercado de bens e serviços. 

    d) Incorreta. Ao contrário, quando um país exporta, ele transaciona com o resto do mundo. Ao enviar bens e serviços ao exterior, o país recebe recursos internacionais, o que aumenta a renda interna do país. 

    e) Correta. Quando um país importa, ele recebe bens e serviços do exterior, mas, em contrapartida, envia recursos domésticos para fora do país. Ou seja, há recebimento em bens e serviços, mas há envio de renda para o exterior, o que diminui a renda doméstica. 


    Gabarito do professor: E
  • Gabarito E

    a) Errada. As famílias fornecem também fatores de produção. 

    b) Errada. O Mercado financeiro não cria moeda. Ele capta os investimentos oriundos da poupança e aloca para a produção de bens e serviços.

    c) Errada. Afeta a economia quando diminui o poder de compra, já que uma parte da renda é enviada ao governo..

    d) Errada. Quando o país exporta bens e serviços ele recebe recursos que melhoram a economia doméstica.

    e) Certa. Envia recursos e recebe bens e serviços. Atenua assim o fluxo domestico de renda.


ID
3949687
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à teoria dos mercados perfeitamente competitivos,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área! 

    Esta questão trata sobre a Estrutura de Mercado denominada Concorrência Perfeita!

    Bora lá?


    a) Correta. Já temos aqui nosso gabarito. Na concorrência perfeita, a curva de oferta das firmas individuais é representada pelas curvas de custo marginal dessas firmas. Isso ocorre porque, na concorrência perfeita, o equilíbrio ocorre quando o Preço é igual ao Custo Marginal. Por isso, as empresas vão produzir um nível de produção (Q) que faça com que o Cmg = P. 

    Se a curva de oferta das empresas é igual ao Custo Marginal, é decorrência lógica entendermos que a Elasticidade Preço da Oferta (EPO) dependerá do Custo Marginal. Lembre que a EPO mede o quanto que a oferta varia percentualmente quando o preço varia 1%. Como em concorrência perfeita, se a oferta é igual ao custo marginal, a EPO irá nos dizer o tanto que o custo marginal varia percentualmente quando o preço varia 1%. 


    b) Incorreta. Em concorrência perfeita, a curva de demanda da firma é perfeitamente elástica (100% horizontal), o que nos diz que as firmas são tomadoras de preço, isto é, que elas simplesmente aceitam o preço transacionado no mercado, pois não conseguem influenciar este preço para cima ou para baixo. 

    No entanto, o preço de equilíbrio do mercado não necessariamente agrada todas as firmas. Haverá firmas cujo custo de produção não será coberto pelo preço vigente no mercado. Neste caso, a firma pode ter que fechar as portas e, certamente, não estará satisfeita! hahaha


    c) Incorreta. Na verdade, em concorrência perfeita, a curva de demanda é 100% horizontal, pois é perfeitamente elástica. Essa situação decorre do fato de que, em concorrência perfeita, os bens são homogêneos entre si e há perfeita transparência de informações. Estes fatores fazem com que a firma não tenha influencia sobre os preços, pois, como seu produto é similar ao do concorrente, se ela aumentar o preço, o consumidor vai comprar na loja do lado (bens homogêneos), pois este consumidor sabe que lá está mais barato (transparência de informações). 


    d) Incorreta. Na verdade, o ponto de lucro máximo da firma competitiva não tem a ver com o Custo Fixo médio, mas, sim, com o custo marginal. Na concorrência perfeita, o lucro será máximo quando o Preço for igual ao Custo Marginal (P = Cmg). 


    e) Incorreta.  O excedente do consumidor é a diferença entre o que o consumidor está disposto a pagar e o que ele efetivamente paga. O excedente do produtor é a diferença entre o que o produtor estaria disposto a receber e o que ele efetivamente recebe. No mercado de concorrência perfeita, há maximização tanto do excedente do produtor quanto do consumidor, mas eles são completamente diferentes entre si (não há equivalência entre um e outro, como afirmou a alternativa). 


    Gabarito do professor: A
  • Letra A é o Gabarito.

    Na concorrência perfeita, o equilíbrio ocorre quando o Preço é igual ao Custo Marginal


ID
3949690
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as estruturas de mercado, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Receita marginal = Custo Marginal este é o segredo da Maximização de lucros nas Firmas.

    abs

    boa sorte!

  • Fala meu povo! Tudo na paz? Professor Jetro Coutinho aqui!

    Esta questão trata sobre as diversas estruturas de mercado, um pouco de cada uma. Questão bem completa. Bora lá para as alternativas: 


    a) Incorreta. A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado na qual as firmas concorrem entre si, mas possuem o monopólio do próprio produto. Ou seja, há concorrência entre as firmas, mas o produto entre elas é heterogêneo, isto é, o consumidor consegue diferença entre os produtos (diferenças de qualidade, status, etc). Ja o monopólio ocorre quando apenas uma empresa existe no mercado para ofertar o produto. É o caso da Petrobrás ou da B3, bolsa de valores brasileira. 

    Bom, no monopólio, uma das formas da empresa extrair mais valor dos consumidores é discriminando preços. Essa discriminação pode ocorrer, por exemplo, pela quantidade consumida de cada consumidor (quem compra maior quantidade, paga menos, por exemplo). 

    A firma que opera em concorrência monopolística também pode discriminar preços, mas essa discriminação não ocorre da mesma forma que no monopólio. No monopólio, mesmo que haja discriminação de preços, o consumidor só pode comprar do monopolista, o que faz com que, invariavelmente, o monopolista absorva toda a demanda do mercado. 

    Já na concorrência monopolística, se uma firma fizer discriminação de preços, a sua concorrente pode fazer também, o que pode deflagrar uma guerra de preços, prejudicando todo o mercado. Ou seja, em concorrência monopolística, o fato de haver outras empresas disputando o cliente faz com que a discriminação de preços tenha que ser mais cautelosa e de forma diferente da do monopólio. 


    b) Incorreta. Um monopólio existe porque há algumas condições que impedem outras empresas de entrar no mercado. Essas condições impeditivas são chamadas de "barreiras a entrada", justamente porque representam "barreiras" a entrada de novas empresas no mercado. 

    Há quatro tipos principais de barreiras a entrada: controle de insumos escassos, economias de escala, superioridade tecnológica e barreiras impostas pelo governo (patentes ou monopólios baseados em lei, por exemplo). O erro desta alternativa é definir economia de escala como a principal barreira, pois, dependendo do mercado em questão, outra das barreiras pode ser a principal. 


    c) Incorreta. Na verdade, um oligopólio é uma estrutura INSTÁVEL, pois, mesmo que os participantes do mercado entrem em conluio para fixar um preço benéfico para todas as empresas, haverá sempre o incentivo para que uma das empresas quebre o acordo e coloque o preço mais baixo que as demais de forma a poder "roubar mercado" das outras. 


    d) Correto. Em TODAS as estruturas de mercado, as firmas maximizam o lucro quando a Receita Marginal é igual ao Custo Marginal (Rmg = Cmg). 

    Vale lembrar que na concorrência perfeita, e apenas na concorrência perfeita, o preço é igual ao custo marginal. Assim, para a concorrência perfeita, o máximo lucro ocorre quando Rmg = Cmg = P. 


    e) Incorreto. O mercado monopolista é ineficiente por si só, pois o monopolista, por estar sozinho no mercado, consegue influenciar o preço e colocá-lo acima do custo marginal. Com o preço acima do custo marginal, o monopolista produz menos do que produziria num mercado de concorrência perfeita. 

    Isso coloca a empresa monopolista em uma melhor situação que o consumidor, por isso, o excedente do produtor é fortalecido. Quando o governo regula um mercado monopolista, um dos seus objetivos é justamente reduzir o excedente do produtor e AUMENTAR o do consumidor, REDUZINDO o nível de ineficiência. A alternativa afirmou o contrário e, por isso, está errada.


    Gabarito do professor: D
  • A palavra equivale me confundiu


ID
3949693
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As falhas de mercado impedem que se obtenha a máxima eficiência na alocação dos recursos da economia. Nesse sentido,

Alternativas
Comentários
  • A questão fala do "Moral Harzad"(risco moral), onde o exemplo clássico é o seguro de automóvel, onde uma das partes altera o seu comportamento de forma prejudicial a outra.

    Em outras palavras, faço o seguro do carro e não tenho mais nenhum nenhum com ele.

    abs

    boa sorte!

  • Fala aí, povo! Beleza? Prof. Jetro Coutinho na área!

    Esta questão trata das falhas de mercado! Bora lá para as alternativas. 


    a) Incorreta. Mercados incompletos ocorrem quando o mercado não OFERTA bens e serviços, mesmo quando poderia cobrar um preço que cobriria os custos. Geralmente, mercados incompletos ocorrem em sociedades nas quais não há segurança jurídica (não há respeito aos contrários ou há alguma situação calamitosa, como uma guerra) ou quando o sistema financeiro é bastante precário. 


    b) Correta. O problema de risco moral ocorre quando uma das partes tem mais informação que a outra após um contrato ser firmado (problema pós contratual). O mercado de seguros é um perfeito exemplo. Quando você passar no concurso e for trocar de carro, provavelmente você irá contratar um seguro. Para contratar esse seguro, você vai ter que responder uma série de questionamentos da seguradora, querendo descobrir como você se comporta ao cuidar do seu carro. Se você tem condições de cuidar bem do carro (carro "dorme" em uma garagem privativa, por exemplo) ela cobra um seguro menor. 

    Ocorre que, depois que essa pessoa contrata o seguro, a seguradora não sabe se a pessoa vai  fazer aquilo que falou no questionário que faria. Isto é, será que essa pessoa realmente está colocando o carro na garagem ou será que essa pessoa deixa o carro em qualquer lugar, "já que o carro está segurado"?

    Repare que a seguradora não tem condições de saber exatamente como uma pessoa cuida do seu carro e nem se ela está cumprindo o que falou lá no questionário. A seguradora tem menos informação que o indivíduo e, por isso, o indivíduo pode usar isso a seu favor mudando o seu comportamento após a assinatura do contrato de seguro. 


    c) Incorreta. Pense numa comunidade de 100 pessoas e que um empresário quer ofertar um serviço de limpeza de rio. Se o custo desse empresário for de 5.000 para ofertar o serviço, ele precisa que cada pessoa para 50 reais pelo serviço. 

    O problema é que, como o bem é não rival, o empresário não consegue obrigar todo mundo a pagar pelo seu serviço. Assim se apenas uma dessas 100 pessoas não pagar, ele não consegue ofertar o produto. A questão dos bens não rivais é, portanto, uma questão de demanda. Como a demanda é por demais incerta, o empresário suboferta o produto, mesmo que ele seja viável.

    Agora, se ele não for viável (hipótese da questão), não haverá "suboferta": não haverá oferta nenhuma. 


    d) Incorreta. A poluição do meio ambiente é um tipo de externalidade negativa, considerada, portanto, uma falha de mercado. 


    e) Incorreta. Por definição, as externalidades (sejam positivas ou negativas) representam uma falha de mercado, ou seja, representa ineficiência dos mercados. 

    No caso das externalidades negativas, a ineficiência está em superofertar essas situações (há mais externalidades negativas do que o socialmente desejável). Nos aso das externalidades positivas, a ineficiência está em subofertar (há menos externalidades positivas do que o socialmente desejável).


    Gabarito do professor: B

ID
3949696
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os seguintes dados da composição do produto e da renda agregada em uma economia aberta:


Consumo agregado = $ 1.500

Gastos do Governo = $ 500

Formação Líquida de Capital Fixo = $ 300

Exportações Líquidas = −$ 400

Produto Interno Bruto = $ 2.000

Carga Tributária = 25% do PIB


Nesse cenário,

Alternativas
Comentários
  • Y = C + G + I + X - M

    2000 = 1500 + 500 + I -400

    I = 400

    O investimento é formado pelo formação bruta de capital fixo e pela variação dos estoques. Embora a questão não tenha declarado expressamente que a variação de estoques foi zero, assumindo tal condição a depreciação é de $100, uma vez que a formação líquida de capital fixo é de $300. E $100 é 5% do PIB.

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para resolver esta questão sobre Contas Nacionais. 

    Bom, repare que a questão nos deu a formação LÍQUIDA de Capital Fixo. Portanto, se acharmos o valor bruto do investimento, poderemos encontrar a depreciação. 

    Além disso, note que a questão fala em exportações LÍQUIDAS, ou seja, as exportações já diminuídas das importações (X - M). Além disso, repare que o saldo das exportações líquidas é negativo, isto é, o pais mais importou do que exportou. 


    Considerando esses dois pontos de atenção, podemos ir às alternativas. 


    a) Correta. Com os dados da questão, podemos calcular o valor do investimento. 

    PIB = Consumo + Investimento + Gastos do Governo + Exportações Líquidas. 

    Substituindo os dados da questão: 

    2.000 = 1.500 + I + 500 - 400 (lembre que o país mais importou do que exportou, por isso o 400 entra com sinal negativo aqui). 

    Fazendo as contas: 

    2.000 = 1.600 + I 
    I = 400.

    Portanto, achamos o investimento, que é igual a 400. 

    O investimento, por sua vez, é igual à formação bruta de capital fixo (FBCF) mais a variação dos estoques (VE).

    Assim:

    I = FCKF + VE

    Como a questão não mencionou a variação de estoques, a consideraremos igual a zero (VE = 0). Além disso, lembre que a diferença entre "bruto" e "líquido" é a depreciação. Portanto: FBCF = FLCF + Depreciação.

    Assim: 

    I = FLCF + Depreciacão + VE.

    Substituindo os valores. 

    400 = 300 + Depreciação + 0

    Depreciação = 100. 

    Portanto, encontramos o valor da depreciação, que é igual a 100. Como 100 é 5% de 2.000 (100/2000 = 0,05), a depreciação é 5% do PIB e a alternativa está correta. 


    B) Incorreta. Nas contas nacionais, investimento é igual a poupança. Portanto, como o investimento é igual a 400 (calculamos na alternativa anterior), a poupança agregada (poupança externa mais a poupança interna mais a poupança do governo) também será igual a 400. 


    c) Incorreta. Na verdade, como tivemos mais importações do que exportações, tivemos um DÉFICIT comercial. Esse déficit comercial significa que a demanda agregada do país foi maior que a oferta agregada, pois parte dessa demanda teve que ser atendida pelo exterior, via importações. 


    d) Incorreta. Como o país transaciona com o resto do mundo e tem déficit comercial, isso significa que o país manda recursos para o exterior. Esses recursos ajudam a formar a poupança externa que financiam parte dos investimento da economia.

    Com os dados da questão, não sabemos que outros recursos compõem a poupança externa e nem o quanto que a poupança externa influencia nos investimentos, mas, como há transação com o resto do mundo, já podemos concluir que nem todo o investimento é financiado pela poupança nacional. 


    e) Incorreta. Pelas contas nacionais, a Renda Líquida Enviada ao Exterior é calculada da seguinte forma: RLEE = M - X + Sext

    Ou seja, a Renda Líquida Enviada ao Exterior é igual às importações mais as exportações mais a poupança externa. Repare, portanto, que precisamos além das importações e das exportações, saber qual é o total da poupança externa para chegarmos a RLEE. Como temos mais uma variável além do que a alternativa mencionou, a alternativa está incorreta.  


    Gabarito do professor: A
  • GABA a)

    Produto Interno Bruto = $ 2.000

    DA = C + G + I + X - M

    2000 = 1500 + 500 + I - 400

    I = 400

    I = FKF + ΔE

    400 = 300 + ΔE

    ΔE = 100 (5% do PIB)

  • Dúvida.

    O investimento é formado por Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Estoques.

    O enunciado menciona apenas a Formação Líquida de Capital Fixo.

    Os comentários utilizaram FKF como se fosse F Líquida.

    Pergunto: os dois conceitos são sinônimos? Se não, qual a diferença?

  • @Caio Brasil, Sabemos que a Formação Líquida de Capital é 300, e essa medida já exclui a depreciação. Ela não é sinônimo da Formação Bruta de Capital, que inclui da depreciação: FBCF = FLCF + depr. / FLCF = FBCF - depr.

    Sabemos, também, que o PIB é 2000 e que Produto é igual a Renda e igual a Demanda. Pontanto, a Demanda Interna Bruta é igual a 2000. Por outro lado, a Demanda Interna Bruta é igual a C + I + G + (X-M), ou seja:

    2000 = 1500 + Investimento Bruto + 500 + (-400) => 2000 = 1600 + Investimento Bruto => Investimento Bruto = 400.

    Como Investimento Bruto = FBCF + estoques: 400 = FBCF + estoques = FCLF + depreciação + estoques.

    Portanto, Formação Líquida de Capital + depreciação + estoques = 400.

    A única forma de resolver esse exercício é assumir que os estoques valem zero.

    FCLF + depreciação = 400 => 300 + depreciação = 400 => depreciação = 100 = 5% do PIB.

    Em minha opinião, uma questão interessante para testar conceitos, mas que poderia ser anulada por faltar uma única frase no enunciado excessivamente enxuto.


ID
3949699
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a relação entre inflação e desemprego, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • O conceito que envolve a curva de Phillips diz que existe um trade-off entre inflação e desemprego, ou seja, uma forte relação inversa entre os dois fatores.

    A teoria da curva de Phillips é considerada válida para o curto prazo, onde a economia passa por períodos de expansão ou de recessão, enquanto há o trade-off entre inflação e desemprego.

    Em expansão de curto prazo na economia, por exemplo, é possível perceber que existe a diminuição do desemprego, mas também ajustes de preços que aumentam a inflação. O contrário deve acontecer na recessão.

    Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/curva-de-phillips/

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área!

    Esta questão trata sobre Curva de Phillips. Esta curva foi proposta pelo economista neozelandês William Phillips e nos mostra uma relação inversa entre desemprego e inflação, isto é, quanto menor o desemprego (quanto maior o emprego dos recursos em uma economia), maior a inflação. Assim, desemprego e inflação variam de forma inversa (se um aumentar,o outro cai). 

    Graficamente, a curva de Phillips é negativamente inclinada, como na figura abaixo: 



    Dito isso, vamos às alternativas


    a) Correta. Esta já é o nosso gabarito. Como desemprego e inflação variam de forma inversa (se um aumentar o outro cai), caso a inflação esteja muito alta, o governo terá que aumentar o desemprego para poder controlar a inflação. Assim, segundo a curva de Phillips, aumentando o desemprego de recursos, a inflação cederá. 


    b) Incorreta. O hiato do produto é a diferença entre o PIB atual e PIB potencial da Economia. Ou seja, é a diferença entre o que a economia está produzindo (PIB atual) versus o que a Economia PODE produzir, sem gerar inflações inflacionárias (PIB potencial). 

    Se o hiato do produto é positivo, isto significa que o PIB atual é maior do que o PIB potencial. Assim, a economia está muito aquecida ( o desemprego está baixo) e, por isso, há geração de inflação. Portanto, quando o hiato é positivo, o desemprego está baixo e a inflação está alta, o contrário do que a questão afirmou. 


    c) Incorreta. A versão aceleracionista da curva de Phillips foi proposta pelos monetaristas e considera que a inflação esperada via expectativa dos agentes econômicos também é um fator a ser considerado quando se analise a inflação. 

    No entanto, mesmo na versão aceleracionista, a curva de phillips ainda é negativamente inclinada. 


    d) Incorreta. É o contrário! Se o trabalho está mais produtivo, isso significa que estamos empregando melhor os recursos. Em outras palavras, conseguimos aumentar a produção sem pressionar tanto os recursos. Por isso, é possível diminuir o desemprego (aumentar o emprego) sem gerar inflação. 

    Este é um dos fatores pelos quais o aumento de produtividade de um país é importante: pode-se aumentar a produção sem gerar inflação. 


    e) Incorreta. Na verdade, essa taxa de sacrifício é medida pela equação: n = ne - B(U - Un). Onde N é a inflação atual, ne é a inflação esperada, U é o taxa de desemprego efetiva , Un é o desemprego natural de desemprego e B é a sensibilidade da inflação à taxa de desemprego. 


    Gabarito do professor: A
  • GABA a)

    curva de Phillips  trade-off entre inflação e desemprego;

    ↓ Inflação / Desemprego ↑


ID
3949702
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o seguinte modelo macroeconômico de determinação da renda em uma economia aberta:


C = 200 + 0,5Yd

I = 100 + 0,4Y

G = 400

T = 50 + 0,4Y

Tr = 50

X = 200 + 0,4Y*

M = 100 + 0,1Y Y* = 2000


Sendo C o consumo agregado das famílias, I o investimento agregado, G os gastos do governo, T a arrecadação de impostos, Tr as transferências do governo às famílias, X as exportações, Y* a renda agregada conjunta dos parceiros comerciais do país, M as importações, Y o PIB e Yd a renda disponível,

Alternativas
Comentários
  • A resolução do professor está errada. Ele somou as importações em vez de subtrair no cômputo do PIB

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre determinação da renda em uma economia. 

    Esta questão é bem chatinha. Mas vamos lá. Precisamos, primeiro, calcular a renda da Economia.

    Renda = Consumo + Investimento + Gastos do Governo + Exportações - Importações. Usando a notação: 

    Y = C + I + G + X - M 

    Repare que as transferências (Tr) não entram no modelo. Além disso, o Consumo é função da renda disponível (Yd); esta, por sua vez é igual a Y - T, ou seja: Yd = Y - T. 

    Por fim, temos Y*, a renda do exterior, que influencia apenas as exportações do país. Vamos aos cálculos. Substituindo os valores na fórmula, teremos: 

    Y = 200 + 0,5Yd + 100 + 0,4Y + 400 + 200+0,4Y* - 100 - 0,1Y. 

    Somando os valores: 
    Y = 800 + 0,5Yd + 0,3Y + 0,4Y* 

    Substituindo Y* = 2000, temos: 

    Y = 800 + 0,5Yd + 0,3Y + 0,4(2000) 

    Y = 800 + 0,5Yd + 0,3Y + 800 

    Y = 1600 + 0,5Yd + 0,3Y 

    Agora, vamos substituir Yd por Y - T 

    Y = 1600 + 0,3Y + 0,5(Y - T) 

    Y = 1600 + 0,3Y + 0,5Y - 0,5T 

    Y = 1600 + 0,8Y - 0,5T 

    Substituindo T, teremos: 

    Y = 1600 + 0,8Y - 0,5(50 + 0,4Y) 

    Y = 1600 + 0,8Y - 25 - 0.2Y 

    Y = 1575 + 0,6Y 

    Y - 0,6Y = 1575 

    0,4Y = 1575 

    Y = 1575/0,4 = 3937,5 

    Portanto, a renda de equilíbrio desta economia é 3.937.5. 

    Agora, vamos às alternativas 

    a) Incorreta. Repare que as Transferências custam 50 (Tr = 50). Já a tributação (T = 50 + 0,4Y) tem duas partes: uma parte que não depende da renda (50) e outra parte que depende da tributação sobre a renda agregada (0,4Y). 

    Repare que a parte de Tributação que não depende da renda agregada é 50, que é o mesmo valor das Transferências. Ou seja, só com a tributação que não depende da renda, o governo já consegue bancar as Transferências. 

    b) Incorreta. O déficit nas contas públicas é a diferença entre a receita do governo (T) e o gastos do governo (G). Como a renda de equilíbrio é 3937.5, só precisamos substituir na fórmula de T para acharmos o valor. 

    T = 50+ 0,4Y 
    T = 50 + 0,4(3937.5) = 50 + 1575 = 1625 

    Fazendo T - G temos: 1625 - 400 = 1225. Ou seja, teremos superávit nas contas públicas (e não déficit) 

    c) Incorreta. Para verificarmos se o país terá déficit nas contas externas, precisamos fazer X - M. Se as exportações forem maiores que as importações teremos superávit. Caso contrário, teremos déficit. 

    Calculando: 

    X = 200 + 0,4Y* 
    X = 200 + 0,4(2000) 
    X = 200 + 800 = 1000 

    M = 100 + 0,1Y 
    M = 100 + 0,1(3937.5) - Lembre que 3937.5 é a renda de equilíbrio) 
    M = 100 + 393.75 = 493.75 

    Fazendo X - M: 1000 – 493.75 = 506.25. Portanto, como as exportações superam as importações, temos superávit nas contas externas (e não déficit) 

    d) Incorreta. A sensibilidade do investimento à atividade econômica é a propensão marginal a investir, que é dada na fórmula do investimento, valor em negrito: 100 + 0,4Y. Assim i = 0,4)

    Já a propensão marginal a consumir será o seguinte valor em negrito na fórmula do consumo: 200 + 0,5Yd. Portanto, c = 0,5. 

    Só que precisamos descontar da propensão marginal a consumir a propensão marginal a tributar (t). "t" será o valor na fórmula da Tributação: 50 + 0,4Y. Portanto, t = 0,4. 

    A propensão marginal a consumir líquida dos impostos será c.t. Ou seja: 0,5 vezes 0,4 = 0,2. 

    Portanto, a propensão marginal a consumir líquida dos impostos (0,2) é MENOR do que a propensão marginal a investir (0,4). Alternativa incorreta. 

    e) a banca deu como correta, mas deveria ser incorreta também. Segue a fórmula para o multiplicador de gastos: k = 1/1-c -i +c.t+m. 

    Substituindo os valores nas fórmulas (já encontramos c, i, t e m nas alternativas anteriores), teremos: 

    k = 1/ 1 - 0,5 - 0,4 + 0,5*0,4 + 0,1 
    k = 1/ 1 - 0,8 + 0,2 
    K = 1/1- 0,6 
    k = 1/0,4 = 2,5 

    Portanto, o multiplicador de gastos é igual a 2,5. 

    O problema é que o multiplicador das exportações tem a mesma fórmula do multiplicador de gastos (Richard Froyen, Macroeconomia: Teoria e aplicações, Ed Saraiva, 2ª Edição, página 120). Ou seja, não tem como um ser diferente do outro!! 

    Sabe-se lá o que o examinador quis nesta alternativa... 


    Gabarito da Banca: E 
    Gabarito do Professor: Anulada

ID
3949705
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

O comportamento do balanço de pagamentos é sensível ao regime cambial adotado pelo país. Assim, em um regime de

Alternativas
Comentários
  • https://andrebona.com.br/regime-cambial-diferencas-entre-cambio-fixo-banda-cambial-e-cambio-flutuante/

  • O câmbio fixo é aquele que o valor da moeda estrangeira (geralmente o dólar) é fixado pelo governo, A desvantagem do câmbio fixo é que pode ocasionar a valorização excessiva da moeda nacional, causando diminuição das exportações e aumento de importações (no caso da moeda estrangeira mantida desvalorizada).

    O câmbio flutuante, por sua vez, é quando o mercado estabelece os valores das taxas de câmbio, através da lei de oferta e procura. A desvantagem do câmbio flutuante é que a valorização excessiva das moedas estrangeiras pode causar inflação, enquanto a desvalorização dessas moedas podem ocasionar diminuição das exportações.

  • REGIMES CAMBIAIS

    O câmbio fixo: Quanto o governo do país estabelece uma conformidade entre a moeda nacional e a estrangeira. Disso podemos concluir que existe uma certa dependência entre o mercado financeiro internacional.

    O câmbio flutuante é um regime cambial em que o preço da moeda é estabelecido pela competição entre as suas oferta e demanda no mercado doméstico.

    A banda cambial ocorre quando há uma variação da taxa de câmbio dentro de um limite pré-estabelecido pelo governo.

  • C

    câmbio fixo, o crescimento sustentado da economia baseado em déficits em transações correntes torna o equilíbrio das contas externas diretamente dependente da liquidez no mercado financeiro internacional.


ID
3949708
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os instrumentos e objetivos da política fiscal no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza?

    Professor Jetro Coutinho na área! 


    Esta questão fala sobre política fiscal, mas também mescla conhecimentos de finanças públicas. 


    a) Incorreta. A emissão monetária aumenta a quantidade de moeda disponível na Economia, o que causa inflação. Portanto, a emissão monetária PREJUDICA a estabilidade de preços, pois pressiona para cima a inflação. 


    b) Incorreta. Esta é uma alternativa mais de Administração Financeira Orçamentária (AFO) do que de Economia. Gastos correntes são os gastos que o governo gasta consigo mesmo (pagamento de servidores públicos, por exemplo) já os gastos de capital são aqueles que formam bens de capital, como os investimentos públicos. 

    Portanto, investimentos em infraestrutura são considerados gastos de capital (e não gastos correntes). 



    c) incorreta. A política fiscal certamente influencia o câmbio. Uma política fiscal prudente pode diminuir o risco de insolvência de um país e, com isso, ajudar a valorizar a moeda nacional, diminuindo o câmbio. 

    Mas, além da política fiscal, há outros fatores que afetam o câmbio, como a política comercial (exportações e importações) e a política cambial (se o cambio é flutuante ou se é fixo, etc). 

    Estas outras duas políticas afetam mais o câmbio do que a fiscal. 


    d) Correta. O Tesouro Nacional é o responsável pela gestão da política fiscal do governo e, quando o Tesouro emite títulos, ele está gerenciando a dívida nacional. 

    O Banco Central do Brasil executa as políticas monetária e cambial do governo, mas sua atuação também tem impacto fiscal, como no caso das operações compromissadas. Por meio deste instrumento, o Banco Central vende títulos ao mercado privado, mas promete comprá-los novamente no futuro. Ou seja, o Banco Central vende, mas tem o compromisso de comprar no futuro (por isso o nome operação compromissada). Pode ocorrer também o inverso: compra de um título com compromisso de venda futura. 

    Quando o Banco Central realiza operações compromissadas (principalmente as de compra futura) ele assume o compromisso de comprar os títulos vendidos e isso é contabilizado como dívida pública. 


    e) Incorreta. É verdade que várias legislações regem a política fiscal, entre as quais está a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No entanto, tanto a regra de ouro quanto o teto de gastos não estão na LRF, mas, sim, na Constituição (este é o erro da alternativa). 

    Vale lembrar que a Regra de Outro é o dispositivo constitucional que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes (art. 167, inc. III da CF). 

    Já o teto de gastos é uma regra constitucional que limita os gastos do governo à inflação do período anterior (art. 106 e posteriores, do ADCT da Constituição). 


    Gabarito do professor: D
  • Letra D. É a correta. eu errei marcando a E, mas a regra de ouro está na CF.. não na LRF.

ID
3949711
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A condição de equilíbrio da relação Dívida Pública/PIB é dada pela fórmula


h = d . [(i − g) / (1 + g)] − s


onde:

h = superávit primário do setor público como proporção do PIB

d = relação dívida bruta do setor Público/PIB

g = taxa de variação percentual do PIB nominal

i = taxa nominal de juros

s = razão senhoriagem/PIB


A fórmula indica o superávit primário (como proporção do PIB) requerido para estabilizar a relação dívida/PIB, ou superávit primário de equilíbrio. Com base nesta fórmula,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar essa questão sobre déficit público. 

    Inclusive, a FCC já cobrou uma questão igualzinha essa na prova da SEFAZ/PI em 2015
    Essa questão parece super complicada, mas não tem nada demais. 

    Ela apenas pede a relação do superávit primário como proporção do PIB (o h da fórmula) com as outras variáveis da equação. 


    Não tem nada a ver propriamente com o superávit primário ou a dívida pública: estes assuntos foram apenas a roupagem da questão. Os conhecimentos que a questão realmente está exigindo são conhecimentos matemáticos, de saber olhar para a fórmula e saber se uma variável tem relação direta ou inversa com outra. 


    Uma relação direta ocorre quando temos a situação na qual se uma variável aumentar, a outra também aumentará ou se uma variável diminuir a outra também diminuirá. 


    A relação será inversa se quando uma variável aumentar (ou diminuir) outra variável diminui (ou aumenta). 


    Bom, a fórmula trazida pelo enunciado é esta:

    h = d . [(i − g) / (1 + g)] − s


    Não é necessário para resolver a questão, mas vamos reescrever a fórmula acima, para facilitar o entendimento:


    Bom, agora, só precisamos relacionar as variáveis da fórmula. A questão nos pede para relacionar o superávit primário como proporção do PIB (h) com as demais. 


    Quanto maior o d (dívida pública/PIB), maior será o h. Por isso, a relação entre d e h é direta. 

    Quanto maior o i (taxa de juros nominal), maior será o h. Assim, a relação entre i e h também é direta. 

    Agora, com o crescimento da economia (g) é diferente! Repare que temos um sinal negativo na frente do g. Isso significa que quanto maior o crescimento da economia (g), menor será o g. Só por aí já conseguimos dizer que a relação entre g e h é inversa. 

    E o g no denominador da equação? Mesma coisa! Quando maior o g, menor será o h. Assim, confirmamos que a relação é inversa.

    A relação senhoriagem/PIB (s) também apresenta um sinal negativo antes e, portanto, sua relação também é inversa. 

    Bom, temos d e i com razão direta de h. E y e s com razão inversa de h. 


    Assim, vamos lá:


    a) Incorreta. Quanto maior o d (dívida pública/PIB), maior será o h. Por isso, a relação entre d e h é direta. Ou seja, se dívida pública/PIB aumentar, o superávit aumentará. Como a alternativa disse que o déficit diminuirá, está incorreta. 


    b) Correta. Se g for grande, isso diminuirá o h (relação inversa entre g e h), mas como d fica constante, isso não influencia a estabilidade da dívida. 


    c) Incorreta. Quando aumentamos a emissão de moeda, aumentamos também as receitas de senhoriagem (s). Quanto maior a senhoriagem, menor o superávit (quanto maior o s, menor o h). Portanto, se aumentar a emissão de moeda, a dívida vai piorar (não será estabilizada, ao contrário). 


    d) Incorreta. Se o governo vende ativos, ele aumenta o superávit primário (h). Portanto, o esforço fiscal para manter a dívida/PIB diminui. 


    e) Incorreta. Se g aumentar, h diminuirá. Portanto, o superávit primário será diminuído. 


    Gabarito do professor: B

ID
3949714
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O sistema tributário brasileiro revela que

Alternativas
Comentários
  • O sistema tributário brasileiro revela que: a) a incidência de impostos indiretos é necessariamente regressiva em termos da equidade da distribuição pessoal da renda disponível. [FALSO] Pois impostos indiretos recaem sobre consumo, vendas ou posse de propriedades, então não há que se falar em regressividade de impostos indiretos;

    ===

    Teoria da Tributação: a principal fonte de receita do setor público é a arrecadação tributária e um "sistema tributário ideal" possui alguns conceitos principais: a) equidade; b) progressividade; c) neutralidade; d) simplicidade.

    Conceito de progressividade dos tributos: um imposto progressivo é aquele que quando a alíquota de tributação se eleva quando aumenta o nível de renda; - a ideia que justifica uma tributação progressiva é a de que quem recebe mais renda deve pagar uma proporção maior de impostos relativamente às pessoas de baixa renda;

    • Por seu oposto, um imposto regressivo é aquele que implica uma contribuição maior da parcela da população de baixa renda relativamente ao segmento de renda mais alta.

    Tipos de impostos: a tributação pode ser direta ou indireta: os impostos diretos tem incidência sobre o indivíduo e por isso associam-se à capacidade de pagamento de cada contribuinte. Já os impostos indiretos incidem sobre atividades ou objetos: ou seja, sobre o consumo, vendas ou posse de propriedades, independente das características dos indivíduos que executa a transação ou que é o proprietário.

    IMPOSTOS DIRETOS ==> PESSOAS

    IMPOSTOS INDIRETOS ==> CONSUMO, VENDAS OU POSSE DE PROPRIDADES

    • As bases de incidência dos impostos são: renda, patrimônio e o consumo.

    ===

    Fonte:

    Giambiagi, Fábio (2008)

  • O sistema tributário brasileiro revela que: b) uma estrutura tributária com maior parcela de impostos diretos será obrigatoriamente mais progressiva do que uma em que predomine a arrecadação de impostos indiretos. [VERDADEIRO]

    =======

    Conceito de progressividade dos tributos:

    Imposto progressivo: é quando a alíquota de tributação se eleva quando aumenta o nível de renda;

    A ideiaque justifica uma tributação progressiva é a de que quem recebe mais renda deve pagar uma proporção maior de impostos relativamente às pessoas de baixa renda;

    Imposto regressivo: implica uma contribuição maior da parcela da população de baixa renda relativamente ao segmento de renda mais alta;

    Os diferentes tipos de Impostos:

    • A tributação pode se dar de forma direta ou indireta, ou seja, por meio de impostos diretos ou indiretos;

    Impostos diretos: incidem sobre o indivíduo e por isso está associado à capacidade de pagamento de cada contribuinte;

    Impostos indiretos: incidem sobre atividades ou objetos, ou seja, incide basicamente sobre consumo, vendas ou posse de propriedades, independentemente das características do indivíduo que executa a transação ou que é o proprietário;

    • As bases de incidência dos impostos são: a RENDA, o PATRIMÔNIO e o CONSUMO;

    =======

    Fonte:

    Giambiagi, 2008;

  • O sistema tributário brasileiro revela que: c) a carga tributária é definida como a parcela da renda das famílias destinada aos cofres do setor público. [FALSO].

    =========

    • A definição de carga tributária no Brasil se dá como a relação entre a receita tributária total (União, estados e municípios) e o Produto Interno Bruto - PIB, indicando a participação do Estado na economia nacional. [CA60017-10:165];

    =========

    Fonte:

    Arvate, 2004

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre tributação. 

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. De forma geral, impostos indiretos são regressivos, pois são impostos que se vinculam ao preço das mercadorias compradas pelas famílias, inclusive as famílias de baixa renda. Assim, como estas famílias possuem renda menor, o imposto indireto representa um percentual maior da renda familiar, o que caracteriza a regressividade (por exemplo: se a família ganha 1.000 reais, mas paga 10 reais de imposto no pão, o imposto representa 1% da renda familiar. Se a família ganha 10.000 reais, o mesmo imposto representaria 0,01% da renda. Ou seja, a família mais pobre paga, proporcionalmente, mais). 

    No entanto, apenas o fato de existirem impostos indiretos não significa que a tributação total será regressiva. Isso dependerá tanto da magnitude dos impostos indiretos quanto da combinação desta tributação com outros impostos diretos na renda das pessoas. 

    B) Correta. Pelo motivo explicado na alternativa anterior, os impostos indiretos tem alta probabilidade de serem regressivos. No entanto, se um país possuir a estrutura tributária composta mais por impostos diretos do que por impostos indiretos, teremos como resultado geral, uma tributação mais progressiva. 

    C) Incorreta. A carga tributária é definida como arrecadação divida pelo PIB e geralmente é expressa como porcentagem do PIB (considera empresas também, apenas para citar uma diferença). 

    D) Incorreta. A carga tributária e composta por todos os tributos (inclusive as contribuições de melhoria e as realizadas pelo empregado). 

    E) Incorreta. Já que os empresários podem repassar os custos aos consumidores, o resultado é um preço maior do produto/serviço vendido, o que causa um efeito perverso nas relações de consumo, a exemplo do que vimos na alternativa A. 


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Alguém pode explicar o erro da A? Pois que eu saiba, imposto indireto é sim regressivo.

    A letra B inclusive reforça essa teoria, dizendo que impostos diretos acabam sendo mais progressivos.

  • Melkzedec Ojedao diz que: sistema tributário brasileiro revela que: a) a incidência de impostos indiretos é necessariamente regressiva em termos da equidade da distribuição pessoal da renda disponível. [FALSO] Pois impostos indiretos recaem sobre consumo, vendas ou posse de propriedades, então não há que se falar em regressividade de impostos indiretos;

    "não há que se falar em regressividade de impostos indiretos"?????????

    Ainda não achei o erro da A, deve estar relacionado à parte final da assertiva, mas não venha aqui "doutrinar" erroneamente (MUITO, POR SINAL) de que "não há que se falar em regressividade de impostos indiretos.

    Vou dar só um exemplo: ICMS sobre o pão. Alíquota de 20 %. Eu ganho 1000. Você ganha 10.000

    Eu compro um pão por um real: ICMS será: R$ 1 x 20% = 20 centavos. Isso representa 0,02 % da minha renda.

    Você compra um pão por um real: ICMS será: R$ 1 x 20% = 20 centavos. Isso representa 0,002 % da sua renda.

    Isso significa regressividade dos tributos indiretos, meu caro.


ID
3949717
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a teoria do crescimento econômico,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar essa questão sobre crescimento econômico. 

    Vamos às alternativas:


    a) Correta. Esta é a equação de acumulação de capital de Solow, expressa da seguinte forma: 


    b) Incorreta. O modelo de Romer parte do pressuposto que o conhecimento é um bem não rival, o que leva a retornos crescentes a escala. No entanto, para Romer, assim como para o modelo de Solow, alterações no investimento NÃO AFETAM o crescimento no longo prazo.


    c) Incorreta. A lei de Say é uma lei que afirma que a oferta cria sua própria demanda. Aplicando isso ao mundo dos investimento, a oferta de recursos criaria a demanda por recursos para investimento. 
    No modelo de Solow, quanto mais poupança (oferta de recursos), mais investimento (demanda por recursos). Portanto, até poderíamos fazer esse paralelo com a lei de Say. No entanto, no modelo de Solow é a poupança que determina o investimento (a alternativa afirmou o contrário e, por isso, está errada)


    d) Incorreta. No modelo de Solow, o investimento não eleva a taxa de crescimento de longo prazo. Apenas o progresso tecnológico pode fazer isso. 


    e) Incorreta. No modelo de Solow, se houver elevação na taxa de crescimento populacional, o capital por trabalhador vai diminuir e, portanto, a economia estará mais pobre, porque produz menos por trabalhador. Assim, não haverá elevação da taxa de crescimento. 


    Gabarito do professor: A
  • Isso cai na prova do BB?


ID
3949720
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a teoria das finanças públicas,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza?

    Professor Jetro Coutinho na área! Esta questão trata sobre as falhas de mercado e sobre finanças públicas. Vamos às alternativas: 


    a) Incorreta. A situação de monopólio natural decorre da ocorrência de economias de escala, altos custos fixos e custo marginal próximo de zero. É o caso de vários setores de infraestrutura, como: telecomunicações, energia elétrica, saneamento, etc). 

    Neste tipo de monopólio, a teoria econômica não mostra uma preferência pela prestação de serviços de forma direta pelo Estado. Ao contrário, o mais comum é termos empresas privadas prestando o serviço e regulação estatal para evitar abusos nos preços. 


    b) Incorreta. Bens públicos são bens NÃO EXCLUDENTES e NÃO RIVAIS. A alternativa afirmou que os bens públicos são rivais e, por isso, está incorreta. 


    c) Incorreta. O aumento de gastos públicos tem um efeito positivo na economia, enquanto que o aumento de impostos tem um efeito negativo na economia. O Teorema do Orçamento Equilibrado nos diz que se o governo aumentar os impostos em um montante e aumentar os gastos no mesmo montante (impostos = gastos, daí o "orçamento equilibrado"), nós teremos um impacto igual na economia. 

    Por exemplo, se o governo aumentar em 4 milhões os impostos e gastar 4 milhões, a economia crescerá em 4 milhões. Portanto, não teremos efeitos negativos como afirmou a alternativa, mas positivos. 


    d) Incorreta. Quanto mais títulos da dívida o governo emitir, o governo arrecada mais dinheiro, mas também se endivida mais. Se o governo se endividar demais e os agentes desconfiarem da capacidade do governo de honrar a dívida já existente, pode chegar uma hora em que não tenha quem compre mais títulos do governo. Nesta situação, o governo perde o controle sobre a dívida e isso pode ter várias consequências negativa para a economia, como maior inflação e desvalorização da moeda. 

    Portanto, o financiamento via títulos não é ilimitado, como afirmou a alternativa. 


    e) Correta. Esta alternativa está tão correta, mas tão correta, que nem tenho mais o que acrescentar! hahaha


    Gabarito do professor: E
  • De acordo com a teoria das finanças públicas: (A) Na presença de um monopólio natural, é social e estritamente preferível que o Estado se responsabilize diretamente pela produção do bem ou serviço sujeito a retornos crescentes à escala, evitando-se a criação de monopólios privados com tendência a praticar preços abusivos. [ ERRADO ]

    -----------------

    MONOPÓLIO NATURAL

    ◙ Existem setores onde o prcoesso produtivo é caracterizado pelos retornos crescentes de escala: os custos de produção unitários declinam conforme aumenta a quantidade produzida;

    ◙ Deste modo, a depender do tamanhodo mercado consumidor dos bens desses setores, pode ser mais vantajoso haver apenas uma empresa produtora do bem em questão;

    ◙ Uma grande quantidade de empresas operando no mesmo setor implicaria um nível de produção muito baixo para cada uma e, consequentemente, custos de produção mais altos;

    ○ Exemplo:

    Pode ser mais eficiente a existência de apenas uma empresa de distribuição de energia elétrica servindo um mercado consumidor local; na minha cidade, essa empresa se chama Energisa (que mete a facada todo mês, rs);

    ◙ Agora, em se tratando de concorrência do monopólio natural, a intervenção do governo pode tomar duas formas possíveis:

    ○○○ O governo pode exercer apenas a regulação dos monopólios naturais: neste caso, impede que o forte poder de mercado detido pelas empresas monopolistas reflita-se na cobrança de preços abusivos junto aos consumidores, o que representaria uma perda de bem-estar para a sociedade como um todo (é o meu caso inclusive, rsrsrsr);

    ○○○ Ou então o governo pode responsabilizar-se diretamente pela produção do bem ou serviço referente ao setor caracterizado pelo monopólio natural;

    ◙ Cabe uma observação de que a forma de intervenção do governo na produção de bens ou serviços vem perdendo força em favor da primeira forma, que é a regulamentação, tendo em vista a generalização dos processos de privatização internacional e também em nosso cenário interno recente;

    Logo, o erro da assertiva é em afirmar, diante do que foi explanado, que o Estado deve responsabilizar-se pela produção de bem ou serviço considerando o retorno crescente de escala; no caso, não é em todos os setores que o Estado deve atuar, deixando, assim, p/ o mercado privado e atuando somente na parte regulatória;

    -----------------

    Fonte:

    (1) Giambiagi, Fábio (2008);

  • De acordo com a teoria das finanças públicas: a existência de bens públicos conforma uma falha de mercado que justifica a intervenção do Estado nos mercados, na medida em que a natureza rival (ou indivisível) deste tipo de bem acarreta uma suboferta do mesmo pelos mecanismos de mercado. [V/F]

    ========================

    ◙ Um mercado ideal é aquele em que ocorre o Ótimo de Pareto: sob certas condições, os mercados competitivos geram uma alocação de recursos que se caracteriza pelo fato de que é impossível promover uma realocação de recursos que se caracteriza pelo fato de que um indivíduo aumente o seu grau de satisfação sem que haja uma piora da situação de algum outro indivíduo;

    ◙ Os bens públicos são aqueles cujo consumo/uso é indivisível ou "não-rival"; ou seja, o seu consumo por parte de um indivíduo ou de um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos demais integrantes da sociedade (todos se beneficiam da produção de bens públicos, ainda que, eventualmente, uns mais do que outros);

    Exemplos:

    ○ Bens públicos tangíveis:

    ○○ Ruas;

    ○○ Iluminação Pública;

    ○ Bens públicos intangíveis:

    ○○ Justiça;

    ○○ Segurança pública;

    ○○ Defesa Nacional;

    ◙ A questão erra ao afirmar que ob bens públicos tem natureza rival, na verdade, são "não-rivais" ou indivisíveis;

    ========================

    Fonte(s):

    Giambiagi, 2008;

  • De acordo com a teoria das finanças públicas: e) a ocorrência de desemprego e inflação constitui falha de mercado que justifica a intervenção estatal na economia por meio da função estabilizadora da política econômica, acarretando, como resultado do sucesso da mesma, a geração de externalidades positivas como estabilidade de preços e elevação do nível de renda. VERDADEIRO

    ◙ Na ocorrência de desemprego e inflação, que se constitui em falha de mercado, em que ocasionam níveis de desemprego elevados e aumento da inflação, o Estado intervém, por meio de sua função estabilizadora, no sentido de implementar políticas de manutenção no mais próximo possível do pleno emprego e da estabilidade de preços. (Giambiagi, 2008, p.8)

  • Achei estranho afirmar que "estabilidade de preços e elevação do nível de renda" seriam externalidades positivas.


ID
3949723
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a teoria da tributação, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (D) o princípio do benefício está associado à função alocativa, enquanto o princípio da capacidade de pagamento se relaciona mais claramente à função distributiva do Estado. [CORRETO]

    ---------------------------------------------

    FUNÇÃO DO GOVERNO

    ◙ A ação do governo através da política fiscal abrange três funções básicas: alocativa, distributiva e estabilizadora;

    ◙ Função alocativa: assegura o necessário ajustamento da alocação dos recursos no mercado. Como o mercado não aloca eficientemente os recursos da economia, requer que o governo intervenha para se obter maior eficiência na alocação dos recursos.

    ◙ O governo utiliza os recursos e os mecanismos fiscais disponíveis para alocar primeiramente na produção e ofertas dos bens públicos puros que seriam economicamente inviáveis serem ofertados pelo setor privado. (RIANI, 1997)

    PRINCÍPIO DO BENEFÍCIO

    ◙ No príncípio do benefício, um tributo justo é aquele em que cada contribuinte paga ao Estado um montante diretamente relacionado com os benefícios que recebe do governo;

    ◙ Os impostos são vistos, nesse caso, como preço que os cidadãos pagam pelas mercadorias e serviços que adquirem por meio de seus governos (presumivelmente cobrados de acordo com os benefícios individuais, direta ou indiretamente, recebidos);

    ◙ Em se tratando de bens públicos, não existem meios práticos que permitam operacionalizar o critério do benefício, por não ser a produção pública sujeita à lei do preço; (CA60007);

    ---------------------------------------------

    Fonte:

    AZRO / Tec

  • a) o princípio tributário do benefício implica a cobrança do tributo em grau proporcional ao benefício que o indivíduo aufere do consumo do bem público e que é facilmente observado em modalidades como o imposto de renda ou o imposto predial e territorial urbano. [ERRADO]

    --------------------------------------

    PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO

    ◙ O sistema de tributação deveria ser o mais justo possível, porém, o conceito de justiça nem sempre é fácil de se determinar; Uma forma de aproximação o sistema dentro daquilo que possa ser considerado mais justo, a análise de aplicação da tributação é baseada em dois princípios: (1)

    ○ Princípio dos benefícios;

    ○ Princípio da habilidade de pagamento;

    PRINCÍPIO DO BENEFÍCIO

    ◙ O princípio do benefício estabelece que cada indivíduo na sociedade pagará um tributo de acordo com o montante de benefícios que ele recebe; ou seja: quanto maior o benefício, maior seria a sua contribuição, e vice-versa; (1)

    ◙ O problema da aplicação desse princípio seria em como estabelecer o que é o "benefício"; deve-se considerar aquelas situações em que os indivíduos são resistentees em revelar suas preferências verdadeiras: se as preferências não forem reveladas, como o nível do benefício pode ser determinado? Se as pessoas não querem revelar suas preferências e decidem atuar como free riders, como poderá o princípio ser aplicado? (1)

    ◙ O princípio do benefício é a ideia de que o valor pago pelo contribuinte deve guardar uma relação razoável, dentro do possível, com o benefício por ele auferido; na assertiva, a primeira parte está correta (em que afirma que o princípio implica a cobrança do tributo em grau proporcional ao benefício que o indivíduo aufere do consumo do bem público); o problema é que na segunda parte, e onde está o erro inclusive, esse princípio é mais facilmente observado em modalidade de tributos vinculados a uma obrigação de fazer estatal como taxas e contribuições de mlelhoria e não a impostos. (2)

    --------------------------------------

    Fonte(s):

    (1) Riani, 1997; CA60019;

    (2) Azro, TEC;

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre tributação. Bora lá!


    a)Incorreta. É verdade que o princípio do benefício estabelece a cobrança em função do benefício que cada pessoa recebe do estado (quem se beneficia mais, paga mais). Mas IR e IPTU são impostos pagos pelo auferimento de renda e pela propriedade. Ou seja, estes impostos revelam a capacidade de pagamento da pessoa (quanto maior a renda e mais valiosa a propriedade, maior o pagamento de imposto). Portanto, IR e IPTU não estão relacionados com a prestação de serviços pelo estado e o quanto o indivíduo se beneficia deles. 

    Portanto, não podemos associar o princípio do benefício ao IR e ao IPTU. Estes impostos são relacionados ao princípio da capacidade de pagamento. 


    B) Incorreta. O problema da tributação é que as preferências do consumidor NÃO SÃO reveladas, ou seja, as pessoas não saem por aí dizendo o quanto querem contribuir com o financiamento do Estado. Grande parte delas nem estaria disposta a financiar. 


    c) Incorreta. Ao contrário, a combinação entre eficiência e equidade no sistema tributário é uma questão muito subjetiva, que depende de como a sociedade está organizada e o que ela prioriza. 


    D) Correta. O princípio do benefício está associado a que tipo de bens e serviços públicos o Estado oferta e quem está sendo diretamente afetado por eles. Ou seja, representa função alocativa. 

    Já o princípio da capacidade de pagamento estatui que quem tem maior capacidade deve pagar mais. Portanto, está associado à função distributiva do Estado. 


    E) Incorreta. O princípio da neutralidade impõe que o tributo não deve ter impacto na economia. Já o princípio da progressividade estabelece que quem tem mais renda deve pagar proporcionalmente mais imposto. 

    O princípio da neutralidade cumpre o objetivo da eficiência de um sistema tributário. Já o da progressividade, o objetivo da equidade. 


    Gabarito do Professor: D

ID
3949726
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND), empreendido pelo governo Geisel,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo bem?

    Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira. 

    Vamos às alternativas:


    a) Incorreta. o II PND estimulou a substituição de importações de infraestrutura, bens de produção (capital e insumos) e de energia. Não houve estímulo à substituição de importações aos bens de consumo duráveis. 


    b) Incorreta. Durante o milagre econômico, as exportações do Brasil aumentaram muito e as importações mais ainda! Já o II PND teve por objetivo reduzir as importações e desenvolver a indústria nacional, o que contrário do que ocorreu durante o milagre. 


    C) Correta. Definição perfeita do período do II PND. 


    D) Incorreta. Durante o II PND, o endividamento externo do Brasil aumentou. Este alto endividamento externo foi um dos fatores que tornaram o Brasil vulnerável às consequências do segundo choque do Petróleo. 


    E) Incorreta. Ao contrário, o II PND tinha como objetivo reduzir a dependência do petróleo e buscar fontes alternativas de energia, como o álcool e a energia nuclear. 


    Gabarito do Professor: C

ID
3949729
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a teoria do crescimento econômico e a experiência recente do Brasil (2001-2015), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar essa questão que mistura Economia Brasileira com Crescimento Econômico.


    A) Incorreta. apesar de definir bem o modelo de Romer, não é verdade que nosso país investiu em pesquisa e desenvolvimento. Ao contrário, a década de 80 foi a década perdida e os investimentos brasileiros em pesquisa e desenvolvimento são historicamente baixos. Não temos muitos mestres/doutores em nosso país e nenhum prêmio Nobel, por exemplo.


    B) Incorreta. Se tivermos uma curva de phillips vertical, isso significa que não temos uma relação inversa entre desemprego e inflação. Isso só acontece no longo prazo.

    No entanto, no longo prazo, a política fiscal será INEFICAZ para aumentar a renda, conforme o modelo IS-LM. Além disso, o impacto da depreciação cambial dependerá de que tipo de regime cambial (fixo ou flutuante) estamos adotando. Por isso, não podemos afirmar que essa depreciação terá um impacto no crescimento econômico. 


    c) Incorreta. Pelo modelo de Solow, países com baixa taxa de crescimento populacional tendem a apresentar maior crescimento econômico. Aqui no Brasil, nossa taxa de crescimento populacional tem diminuído, mas ela ainda é alta, se comparada com outros países, como os EUA. Portanto, esse deveria ter sido um fator para impulsionar o crescimento brasileiro (a alternativa afirmou o contrário)


    d) Correta. A doença holandesa é uma teoria que afirma que a demanda por commodities vai crescendo ao longo do tempo, o que beneficiaria países exportadores desse tipo de bem. Como o Brasil é um exportador de commodities, essa teoria afirma que isso faria o câmbio apreciar (entrada de dólar no país), o que faria com que a moeda nacional fosse valorizada. 

    Só que, com uma moeda forte, nossa indústria não consegue competir com outros países de moeda desvalorizada (porque ficamos "caros" aos olhos do mundo), o que prejudicaria a indústria nacional. 


    e) Incorreta. Rent-Seeking é o fenômeno de buscar  benefícios via política governamental e não mediante os mecanismos de mercado (obter subsídios, por exemplo). De fato, o rent-seeking tem sido um fator marcante em nosso país, mas com subsídios governamentais, por meio de renúncias fiscais, o país cresceu no período citado pela questão (2001-2015). 


    Gabarito do Professor: D
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar essa questão que mistura Economia Brasileira com Crescimento Econômico.

    A) Incorreta. apesar de definir bem o modelo de Romer, não é verdade que nosso país investiu em pesquisa e desenvolvimento. Ao contrário, a década de 80 foi a década perdida e os investimentos brasileiros em pesquisa e desenvolvimento são historicamente baixos. Não temos muitos mestres/doutores em nosso país e nenhum prêmio Nobel, por exemplo.

    B) Incorreta. Se tivermos uma curva de phillips vertical, isso significa que não temos uma relação inversa entre desemprego e inflação. Isso só acontece no longo prazo.

    No entanto, no longo prazo, a política fiscal será INEFICAZ para aumentar a renda, conforme o modelo IS-LM. Além disso, o impacto da depreciação cambial dependerá de que tipo de regime cambial (fixo ou flutuante) estamos adotando. Por isso, não podemos afirmar que essa depreciação terá um impacto no crescimento econômico. 

    c) Incorreta. Pelo modelo de Solow, países com baixa taxa de crescimento populacional tendem a apresentar maior crescimento econômico. Aqui no Brasil, nossa taxa de crescimento populacional tem diminuído, mas ela ainda é alta, se comparada com outros países, como os EUA. Portanto, esse deveria ter sido um fator para impulsionar o crescimento brasileiro (a alternativa afirmou o contrário)

    d) Correta. A doença holandesa é uma teoria que afirma que a demanda por commodities vai crescendo ao longo do tempo, o que beneficiaria países exportadores desse tipo de bem. Como o Brasil é um exportador de commodities, essa teoria afirma que isso faria o câmbio apreciar (entrada de dólar no país), o que faria com que a moeda nacional fosse valorizada. 

    Só que, com uma moeda forte, nossa indústria não consegue competir com outros países de moeda desvalorizada (porque ficamos "caros" aos olhos do mundo), o que prejudicaria a indústria nacional. 

    e) Incorreta. Rent-Seeking é o fenômeno de buscar  benefícios via política governamental e não mediante os mecanismos de mercado (obter subsídios, por exemplo). De fato, o rent-seeking tem sido um fator marcante em nosso país, mas com subsídios governamentais, por meio de renúncias fiscais, o país cresceu no período citado pela questão (2001-2015). 

    Gabarito: D
  • Sobre a doença holandesa:

    Países com abund^ncia em recursos naturais tendem a exportar mais desses bens. O que pode ocorrer é a entrada de muitas divisas estrangeiras, apreciando o câmbio e, conseuqentemente, deteriorando a competitividade de outros setores da economia.

    Gabarito D


ID
3949732
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à economia brasileira contemporânea,

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão de Economia Brasileira. 


    a) Correta. Paul Volcker foi presidente do FED (Banco Central americano) e adotou uma política de juros altos, o que encareceu os empréstimos externos que o Brasil tinha, fazendo o nosso país mandar muito dinheiro para fora. Esta situação ocasionou déficit no BP brasileiro. 


    b) Incorreta. A partir de 1967, a política monetária passou a ser expansionista, o que pressionou a inflação no período do milagre, e ocasionou o controle de preços públicos, câmbio e juros do crédito público. Além disso, houve a manutenção das austeras políticas salariais da época do PAEG. 


    c) Incorreta. Durante o plano cruzado, a taxa de câmbio se tornou fixa, não ocorrendo a desvalorização cambial, como afirmou a questão.


    d) Incorreta. De fato, o governo color tinha planos de reformas liberalizastes e de privatização de estatais. No entanto, o governo conseguiu uma importante abertura comercial, o que ocasionou a entrada de dólares no país, mas a maior parte das privatizações ocorreu no governo Fernando Henrique (e não no de Collor)


    e) Incorreta. Na verdade, do final dos anos 80 até o início dos anos 90, o déficit público no Brasil foi diminuindo, devido ao efeito Tanzi as avessas. Este efeito reduzia o gasto real do setor público quando havia adiamento de despesas. 


    Gabarito do professor: A
  • na década de 1980, o déficit em conta corrente do Balanço de Pagamentos era em grande parte explicado pela evolução dos encargos da dívida externa, provocado pelos elevados juros vigentes no mercado externo, em função da política monetária de Paul Volcker para estabilizar a economia norte-americana.

  • Alternativa A

    Na década de 80 ficamos reféns do Fundo Monetário Internacional (FMI), que nos socorreu com empréstimos...mas tirou a nossa autonomia na condução da politica econômica.

    Esses empréstimos se tornaram muito caros dado as taxas elevadíssimas praticadas.

    Como resultado tivemos uma das maiores recessões da nossa historia (1983..84..), minha família sofreu muito com isso (aliás muitas famílias)., nunca esquecerei. Se cair na prova faço "questão" de acertar !! rs

    abs

    boa sorte!


ID
3949735
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à economia brasileira a partir dos anos 1990, é correto se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Questão sobre Economia Brasileira na área!

    Bora lá!


    a) Incorreta. O primeiro mandato do governo Lula foi marcado pela manutenção do "tripé econômico" (flutuação cambial, metas de inflação, austeridade fiscal). Portanto, não houve expansionismo fiscal, como afirmou a alternativa. 


    b) Correta. A primeira etapa do plano real consistiu na implementação do Programa de Ação Imediata, com aumento de impostos. A segunda etapa contou com um sistema de indexação diária. Já a terceira etapa consistiu na substituição do URV pelo real, como bem descreve a alternativa. 


    c) Incorreta. Pelo contrário, o período do plano real foi marcado pela privatização de várias estatais e pelo repasse à iniciativa privada da execução de vários serviços públicos. As agencias reguladoras criadas foram pensadas justamente para regular esse repasse de serviços públicos, mas com uma estrutura muito menor do que a anteriormente mantida (para prestar diretamente os serviços). 


    d) Incorreta. Nosso país sempre foi um exportador de commodities e não de conteúdo tecnológico. Continuamos dependentes de tecnologia externa (EUA, Japão, Coréia do Sul, etc)


    e) Incorreta. Durante os 7 primeiros anos na década, ocorreu o que a alternativa mencionou. NO entanto, após a crise de 2008, o quadro se deteriorou, notadamente as contas externas. 


    Gabarito do professor: B
  • Gabarito ( Letra B)

    a) Errado. O inicio do governo LULA focou no tripé macroeconomico ( cambio, inflação e austeridade fiscal), por isso é errado afirmar que houve expansão fiscal. 

    b) Correta.

    c) Errado. No plano real tivemos várias privatizações e repasse de serviços para a iniciativa privada.

    d) Errado. Brasil exportava e exporta commodites.

    e) Errado. Após a crise de 2008 tivemos deterioração das contas externas.


ID
3949738
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da estabilização da economia brasileira, em julho de 1994, houve no Brasil melhorias expressivas em diversos indicadores sociais e de equidade, avanços que se intensificaram ao longo da década de 2000. Nesse processo,

Alternativas
Comentários
  • O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda.

    Fonte: h ttps://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=2

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro na área, para comentar esta questão de Economia Brasileira.

    a) Incorreta. De fato, de 2000 a 2010, nós tivemos melhora no IDH brasileiro, mas a desigualdade regional, o déficit no acesso ao saneamento básico e a qualidade do ensino persistem como grandes desafios nacionais até hoje. 


    b) Incorreta. Durante a década, houve diminuição da distância entre ricos e pobres. 


    c) Incorreta. O programa bolsa família foi uma junção de vários programas sociais de governos anteriores. O que chamou atenção foi o alto resultado do programa para diminuir desigualdades no país a um baixo custo orçamentário (menos de 0,5% do PIB)


    d) Incorreta. De fato, essas medidas aconteceram entre 2001 e 2009, com exceção do Cadastro Positivo, que foi aprovado só em 2011. Este programa é um "cadastro de bons pagadores" que podem obter crédito mais barato pela sua boa reputação de pagamento. 


    e) Correta. Sem mais nada a acrescentar! 


    Gabarito do professor: E
  • Gabarito ( E)

    a) Errado, pois não eliminou a desigualdade regional.

    b) Errado, pois a desigualdade diminui no período;

    c) Errado. A grande surpresa do Bolsa Família foi o seu baixo custo, sendo ele a junção de programas de governos anteriores. O custo ficou abaixo de 0,5% do PIB.

    d) Errado. O cadastro positivo não aconteceu nesta época, sendo ele mais recente. O que ocorreu foi o cadastro dos "bons pagadores".


ID
3949741
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Considere que, em uma determinada data, Júlia decidiu aplicar um capital, durante 6 meses, à taxa de juros simples de 18% ao ano. Dois meses após a data desta aplicação, ela decidiu aplicar outro capital de valor igual ao dobro do primeiro, durante 4 meses, à taxa de juros compostos de 2% ao bimestre. Dado que o valor do montante referente à aplicação de juros simples foi igual a R$ 27.250,00, a soma dos valores dos juros das duas aplicações realizadas por Júlia foi igual a

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B

    A primeira aplicação teve um Capital C num tempo de 6 meses a uma taxa simples de 18% a.a, o que implica numa taxa mensal de 1,5%.

    O Montante final dessa aplicação foi 27.250,00.

    Fórmula dos juros simples: M = C(1+i.t)

    27.250 = C x (1 + 0,015 x 6)

    27.250 = C x (1 + 0,09)

    27.250 = C x (1,09)

    27.250/1,09 = C

    C = 25.000

    Sendo o Capital da primeira aplicação 25.000, então temos de juros nela, 2.250.

    A segunda aplicação teve como Capital o dobro da primeira, durou quatro meses, a juros compostos de 2% ao bimestre. Quatro meses dão dois bimestres, então o t=2

    Fórmula dos juros compostos: M = C (1+i)^t

    M = 50.000 (1 + 0,02)^2

    M = 50.000 (1,02)^2

    M = 50.000 (1,0404)

    M = 52.020

    Tem-se, de Juros na segunda aplicação, o valor de 2.020.

    2.250 + 2.020 = 4.270

  • 1ª aplicação (juros simples):

    M= C(1+i.t)

    27.250= C (1+0,015 x 6)

    27.250 = C (1+0,09)

    27.250= C (1,09)

    C= 27.250/1,09

    C= 25.000

    J= M - C

    J= 27.250 - 25.000

    J= 2.250,00

    2ª aplicação (juros compostos):

    M= C (1+i)^ t

    M= 50.000 (1+0,02) ^ 2

    M= 50.000 (1,02) ^ 2

    M= 50.000 (1,0404)

    M= 52.020,00

    J= M - C

    J= 52.020 - 50.000

    J= 2.020,00

    Resultado da questão:

    J= 2250 + 2020

    J= 4.270,00

  • 1ª aplicação (juros simples):

    M1= C(1+i.t)

    27.250= C (1+0,015 x 6)

    27.250 = C (1+0,09)

    27.250= C (1,09)

    C1= 27.250/1,09

    C1= 25.000

    J1= M1 - C1

    J1= 27.250 - 25.000

    J1= 2.250,00

    2ª aplicação (juros compostos):

    M2= 2*C1 (1+i)^ t

    M2= 50.000 (1+0,02) ^ 2

    M2= 50.000 (1,02) ^ 2

    M2= 50.000 (1,0404)

    M2= 52.020,00

    J2= M2 - C2

    J2= 52.020 - 50.000

    J2= 2.020,00

    Resultado da questão:

    J TOTAL= J1 + J2

    J TOTAL= 2250 + 2020

    J= 4.270,00


ID
3949744
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Dois títulos de mesmo valor nominal são descontados em uma instituição financeira segundo o critério do desconto composto real a uma taxa de juros compostos de 10% ao ano. Um dos títulos foi descontado 1 ano antes de seu vencimento e o outro 2 anos antes de seu vencimento. Sabendo-se que a soma dos dois valores atuais foi igual a R$ 42.000,00, tem-se que a soma dos valores nominais dos dois títulos é igual a

Alternativas
Comentários
  • A1+A2=42000

    N/(1+i)^n + N/(1+i)^n = 42000

    N/(1,1)^1 + N/(1,1)^2 = 42000

    N/1,1 + N/1,21 = 42000

    1,21N/1,1 + 1,21N/1,21 = 50820

    1,1N + N = 50820

    2,1N = 50820

    N = 50820 / 2,1

    N = 24200

    2N = 48400

  • GABARITO "E"

    42.000 = X/1,1 + X/1,21*

    Fazer o MMC entre 1,1 e 1,21. Assim, será 1,21

    50.820 = 1,1X + X

    50.820 = 2,1X

    50.820 / 2,1 = X

    24.200 = X

    24.200 + 24.200 = 48.400

    *1,1 x 1,1 = 1,21

  • Procurando sobre o assunto achei que:

    Desconto composto real = Desconto racional composto

    Estava tentando resolver a questão com a fórmula do desconto bancário, por se tratar de instituição financeira...

  • Desconto composto comercial ou "por fora"

    O desconto é calculado sobre o valor nominal do produto ou serviço. O que irá diferir é que no Valor Atual a taxa é multiplicada sobre ela mesma, dependendo do tempo, e não sobre o tempo, como acontecia no desconto simples.

    DC = N . i . t

    A = N (1 - i)^t

     

    Desconto composto racional ou "por dentro"

    O desconto é calculado sobre o valor atual do produto ou serviço. O que irá diferir é que no Valor Atual a taxa é multiplicada sobre ela mesma, dependendo do tempo, e não sobre o tempo, como acontecia no desconto simples.

    Dr = A . i . t

    A = N / (1 + i)^t

    Fonte: descomplicando na web

  • questão fala de desconto bancario = comercial

    depois fala de desconto real = racional

    conclusão: perca tempo candidato

    Exatas elimina senhores,cuidado.

  • Respondi por aproximação:

    1 ANO:

    VA= 42000/2= 21000

    VN= ?

    T= 1 ANO

    i= (1+0,1)^ 1 -> 1,1 -1 = 0,1 X100% = 10%

    VA ----------- VN

    100% -- 110%

    21.000 - 100%

    X - 110%

    100x = 21.000x110

    100x= 2.310.000

    x= 23.100,00

    2 ANOS:

    VA= 21000

    VN=?

    T= 2 ANOS

    i= (1+0,1)^2 -> (1,1)^ 2 = 1,21-1 = 0,21 x 100% = 21%

    VA ----------------------VN

    100% ------------ 121%

    21000 - 100%

    X - 121%

    100x= 21000 x 121

    100x = 2.541.000

    X= 25.410,00

    Valor atual total aproximadamente = 23.100 + 25.410 = 48.510,00

  • Atentar que os dois valores nominais SÃO IGUAIS. O gabarito é 48.400,00 (Letra E)

  • Desconto real composto =  Bancário = Comercial = Por Fora

    D = N – A

    N = A*(1 + 1) ^n

    A = __N__

           (1 + i)^n

    DADOS:

    N1 = N2 = N

    n 1 = 1 ano

    n 2 = 2 anos

    A1 + A2 = 42.000

    Ijc = 0,1 aa

    RESPOSTA:

    A1 + A2

     __N1__  + __N2__

    (1 + i)^n     (1 + i)^n

     

    __N1__  + __N2__  = 42.000

    (1,1)^1     (1,1)^2

     

    1,21 * __N1__  + __N2__  = 42.000 * 1,21

               (1,1)^1     (1,1)^2

    1,1 N + N = 50.820

    2,1 N = 50.820

     N = ____50.820___ = N = 24.200

                      2,1

    N + N = 2N = 2 * 24.200 = 48.400


ID
3949753
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

De uma amostra aleatória de tamanho 64 extraída, com reposição, de uma população normalmente distribuída e variância conhecida σ2, obteve-se um intervalo de confiança de 95% igual a [23, 27] para a média μ desta população. Desejando-se obter um intervalo de confiança de 95% para μ, porém com amplitude igual à metade da obtida anteriormente, é necessário extrair da população uma amostra aleatória, com reposição, de tamanho

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Nós sabemos que "x" (barra)* é uma variável aleatória com média μ e variância σ²/n,se a população é infinita ou se o processo de amostragem é feito com reposição. (Nosso Caso)

    "x" (barra)* é a média amostral - o QC não aceita o símbolo X com a barra em cima :(

    Se a população for finita e a amostragem for feita sem reposição,um fator de correção deverá ser utilizado.

    Para um intervalo de confiança de 95%,nós temos um Z=1,96. (não sei se foi fornecido na prova,mas é nosso dever decorar pelo menos esse).

    n = 64.

    Lembrando que a variância é conhecida,se não for,utilizaremos a tabela de distribuição T-de student.

    O intervalo de confiança será delimitado por :

    X(barra) +/- Z* (σ/√n)

    Como os intervalos foram dados (23,27),saberemos que X(barra) é = 25 (centro da distribuição,mas iremos calculá-lo a seguir). Formaremos um sistema 2 x 2:

    X(barra) + 1,96* (σ/√64) = 27

    X(barra) - 1,96* (σ/√64) = 23

    OBS: Nem precisaria do sistema,pois Z* (σ/√n)= 2. Daqui daria para achar σ.

    Resolvendo simultanemante:

    X(barra) + 1,96* (σ/8) = 27

    X(barra) - 1,96* (σ/8) = 23. Encontraremos X(barra) = 25 e σ=8,16.

    No caso da questão,a amplitude corresponde a:

    27 - 23 = 4 ou 2*Z* (σ/√n).

    No passo 2, o enunciado solicita a metade da amplitude,ou seja, se antes era 4, agora A = 2.

    A = 2*Z* (σ/√n).

    2 = 2*1,96* (8,16/√n) ---> √n = 1,96*8,16

    √n = 16 (aprox.) Logo,elevando ambos os lados ao quadrado:

    n = 16² -> n=256.

  • Amplitude é 2 * (Z_zero) * (DP_amostra)

    Amplitude é 4

    DP_amostra é DP_população / raiz de n

    4 = 2 * 1,96 * DP_pop / 8

    4 * 8 = 3.92 * DP_pop

    32 = 3.92 * DP_pop

    32 / 3.92 = DP_pop

    Vamos de novo pra fórmula da amplitude, agora conhecendo DP e desconhecendo n

    2 = 2 * 1.96 * (32/3.92)/raiz(n)

    2 * raiz(n) = 3.92 * 32 / 3.92

    2 * raiz(n) = 32

    raiz(n) = 32 / 2

    raiz(n) = 16

    raiz(n)^2 = 16^2

    n = 256

  • Intervalo [23;27]

    Amplitude = 27 - 23 = 4

    Erro = Amplitude / 2 = 2 (O erro amostral é a metade da amplitude.)

    Média = 25 ; 25 + 2 = 27 , 25 - 2 = 23 ; [23;27]

    Erro = DP / raiz(n)

    2 = DP / raiz(64)

    DP = 16

    Para amplitude igual a metade da anterior:

    Amplitude anterior = 4 ; Erro = 2

    Amplitude nova = 2 ; Erro = 1

    Erro = DP / raiz(n)

    1 = 16 / raiz(n)

    raiz(n) = 16

    n = 16^2

    n = 256

  • fórmula

    €= σ/√n* z

    A questão deu 95% de Confiança, correspondente a 1,96.valor tabelado

    O intervalo { 23---------27}

    A= 2

    X= 25, ( 25-2= 23; 25+2= 27) jeito fácil de achar para números inteiros.

    Aplicando a

    fórmula

    €= σ/√n* z= 2

    Então,

    2= σ/√64*1,96

    2*√64= 1,96σ

    σ=8,1

    var(x)^2=16

    16^2= 256

  • Basicamente, você só precisa mexer no N. Que é o denominador do cálculo.

    Veja um exemplo. Tenho uma amplitude que é dada por 100/2 = 50.

    At = 100

    Como eu posso diminuir essa amplitude pela metade? Ora, eu dobro o denominador. 100/4 = 25

    At = 25

    Basta saber que n = 64. Raiz de 64 = 8. Ou seja, eu preciso que o numerador seja 16. Mas não se esqueça que 16 deve ser o resultado da Raiz de X.

    16 x 16 = 256.

    x = 256

    O raciocínio ficou correto ou simplesmente dei sorte?

  • Primeiro descubro o Desvio Padrao para o Primeira intervalo de confiança:

    1,96 x S /RAIZ DE 64 =2 ( amplitude 4 , pra mais ou menos , ou seja , 2)

    S= 8,16

    Agora para metade da amplitude :

    1,96x8,16 = 1 x raiz de N

    Raiz de N = 16

    n= 256

  • Acertei assim:

    Intervalo [23;27]

    Amplitude = 27 - 23 = 4

    Erro = Amplitude / 2 = (O erro amostral é a metade da amplitude.)

    Média = 25 ; 25 + 2 = 27 , 25 - 2 = 23 ; [23;27]

    Erro = DP / raiz(n)

    2 = DP / raiz(64)

    DP = 16

    Para amplitude igual a metade da anterior:

    Amplitude anterior = 4 ; Erro = 2

    Amplitude nova = 2 ; Erro = 1

    Erro = DP / raiz(n)

    1 = 16 / raiz(n)

    raiz(n) = 16

    n = 16^2

    n = 256


ID
3949762
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João Craveiro era servidor público do Estado do Amapá e, por força de doença incapacitante, foi aposentado por invalidez. Porém, um novo tratamento, baseado em células-tronco, possibilitou que ele recuperasse plenamente sua aptidão laboral. Assim, o referido servidor inativo pleiteou seu retorno ao cargo público de origem. À vista do relato e do que dispõe a Lei no 66, de 03/05/1993, Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá,

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Lei 066/93 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais

    Art. 20 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por Junta Médica Oficial forem declarados insubsistente aos motivos da aposentadoria.


ID
3949765
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa, Lei no 8.429, de 02/06/1992, estabelece um regime de responsabilidade aplicável aos agentes públicos que cometerem atos considerados ímprobos, ali qualificados em várias espécies. Torquato Mendes é Secretário Municipal de Educação e ordenador de despesa, tendo determinado a contratação de obra pública para a construção de creche, sem que houvesse previsão na respectiva legislação orçamentária. Nessa hipótese, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    ...

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Em se tratando de ordenador de despesas, que determina a realização de obra pública, sem a respectiva base na lei orçamentária, é de se concluir que teria sido cometido o ato de improbidade administrativa versado no art. 10, IX, da Lei 8.429/92, vale dizer, ato causador de prejuízos ao erário. No ponto, confira-se:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;"

    Firmada esta premissa básica, tem-se que a única alternativa correta, dentre aquelas fornecidas pela Banca, é a indicada na letra E ("ocorreu ato de improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário.")

    Todas as demais soluções propostas pela Banca não têm respaldo na lei de regência, o que as torna incorretas.


    Gabarito do professor: E
  • GABARITO: Letra E

    Art. 10 da Lei nº 8.429/92: Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...) IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    Sobre o assunto, é oportuno destacar dois pontos relevantes:

    *A única modalidade de ato ímprobo que admite a forma culposa é a aquela que causa lesão ao Erário;

    *Consoante entendimento do STF, são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na referida lei.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • Apenas complementando os comentários:

    Tal conduta caracteriza-se ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSA LESÃO AO ERÁRIO (art.10)

    e tem como penalidades:

    Suspensão dos Direitos Políticos 5-8 anos;

    Multa até 2x o dano;

    Proibição de contratar com a administração por 5 anos.

    GABA E

  • Apenas complementando os comentários:

    Tal conduta caracteriza-se ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSA LESÃO AO ERÁRIO (art.10)

    e tem como penalidades:

    Suspensão dos Direitos Políticos 5-8 anos;

    Multa até 2x o dano;

    Proibição de contratar com a administração por 5 anos.

    GABA E

  • Apenas complementando os comentários:

    Tal conduta caracteriza-se ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE CAUSA LESÃO AO ERÁRIO (art.10)

    e tem como penalidades:

    Suspensão dos Direitos Políticos 5-8 anos;

    Multa até 2x o dano;

    Proibição de contratar com a administração por 5 anos.

    GABA E

    Tenho um insta onde troco ideias e compartilho da minha rotina de vida de concurseira: @_rosyane_nunes_concurseira

  • EI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    Gostei

    (1)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

  • O Superior Tribunal de Justiça entende que frustrar a legalidade de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente configura ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, ainda que esse prejuízo não possa ser quantificado em termos econômicos, para ressarcimento. Esse entendimento, apesar de muitos debates, é hipótese de dano in re ipsa.

  • Letra E

    Então, porque ocorreu ato de improbidade administrativa, que causou prejuízo ao erário?

    Entendo que para contratar obra pública para a construção de creche, o gestou público teve que redirecionar o orçamento que estava definido para outra área.

    Sendo assim, houve prejuízo para o setor que perdeu o orçamento para a área de educação.

    Complicado, neh???

  • A meu ver caberiam dois gabaritos: B e E, pois feriu princípios da Adm Pub., e E porque teve prejuízo ao erário.

  • Negativo

  • Negativo

  • Negativo

  • Negativo

  • Negativo

  • Negativo

  • MESMA QUESTÃO QUE FOI REPLICADA PELO QCONCURSO: 

    SÃO DO MESMO CONCURSO, MAS FORAM PARA CARGOS DIFERENTES: 

    Q1317136 = Q1316586 = Q1316151 = Q1142315

  • negativo mesmo

  • Gabarito: E

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Alternativa E.

  • Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    Acredito que esse seja o fundamento da alternativa E.

  • 2 erros

  • 2 erros


ID
3949768
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do Tribunal de Contas do Estado, a Constituição do Estado do Amapá estatui que

Alternativas
Comentários
  • Resposta C.

    Nos incisos II e VIII do art. 71 da Carta Cidadã, preveem a atribuição do julgamento de contas, onde ocorre a prolação decisões pela irregularidade das contas, imputando débito ou cominando multa aos responsáveis pela aplicação de recursos públicos ou por eventual dano ao Erário.

    Tais decisões condenatórias, conforme estabelecido no § 3º do art. 71 da CF, têm eficácia de título executivo, prestando-se à propositura da competente ação de execução judicial.