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Prova FCM - 2016 - Prefeitura de Barbacena - MG - Tecnólogo Executivo


ID
1888711
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

O principal objetivo do texto 1 é

Alternativas
Comentários
  • d)

    propor reflexões sobre o discurso nas mídias comunicativas.

  • Onde está a base no texto para o gabarito D?

  • Pessoal quando vocês verem o autor fazendo perguntas ao leitor, podem ter certeza que ele quer criar reflexões.

    ASSERTIVA: D

     

    Um tijolo a cada dia.

     

    A paz de DEUS esteja convosco.

  • Dimas: eu achei essa: "Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem." §3


ID
1888714
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

De acordo com o segundo parágrafo do texto, a expressão ‘consumismo da linguagem’ caracteriza-se pelo uso de

Alternativas
Comentários
  • (B) - discursos escusos

     

    Escusos - Que se encontra escondido; que incita a desconfiança; que é ilícito.

     

    Ou seja, a expressão ‘consumismo da linguagem’ caracteriza-se (no texto) pelo uso de discursos que escondem a realidade, ou não a refletem.

  • A) Correta: Comedidas - (comedimento) moderação; modéstia; prudência.

    B) Escusos - que se encontra escondido; oculto, recôndito.

    C) "venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem"

    D) Cauto - dotado de cautela, de precaução; acautelado, cauteloso, precatado.

     

  • Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


ID
1888717
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

No trecho: “A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem.”, uma possibilidade de sentido de ‘distorção’ está explicitada em:

Alternativas
Comentários
  • Não rapaz. Foi genial. Obrigado. Continue nos brindando com essas dicas.
  • kkkk
  • Questão embaçada, nivel de erro superior a 70%.

  • B

    esta no proprio texto

    "A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve."

  • Não sei se existe vantagem em ser vitima. 


ID
1888720
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

No trecho, “A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la.”, o vocábulo grifado pode ser substituído, sem perdas semânticas, por

Alternativas
Comentários
  • propalar = Fazer circular, tornar público; divulgar, espalhar

  • Propalada: Tornar público, espalhar, divulgar, propagar.

     

    FOCOFORÇAFÉ#@


ID
1888723
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

NÃO se constitui uma estratégia argumentativa utilizada no texto 1:

Alternativas
Comentários
  • Perceba que no texto não há nenhuma menção à dados estatísticos.

     

    Gabarito D

  • Típico texto de gente da esquerda... sem dados objetivos! 

  • Este texto é, sim, uma grande falácia. No fundo não está preocupado com a decadência da linguagem (que jamais será destruída, apenas transformada), mas com a decadência da esquerda. Não apresenta "dados numéricos" (alternativa d) porque trata-se de um delírio e uma tentativa frustrada de dizer algo "Cult". Aliás cult é isto, intelectualismo falacioso.

  • Completando os colegas: (...)

     

    Essa questão se refere as estratégias argumentativas, ou seja, recursos discursivos que servem para fortalecer a tese a respeito de um assunto - de que nos podemos valer para tornar nosso discurso mais convincente.

     

    Alguns exemplos:

     

     

    Modalização

    Exemplificação (fato-exemplo)

    Enumeração

    Fato histórico

    Comparação

    Contraposição

    Causa e efeito

    Dados estatísticos

    Definição

    Testemunho de autoridade

    Contra-argumentação

    Pergunta retórica (entre outros)

     

    A resposta é a letra D, não há nenhum dado estatístico.

     

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS. FERNANDO PESTANA.

     

    FOCOFORÇAFÉCORAGEMDEUS#@

     


ID
1888726
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)


Texto 2


      O discurso não é a língua, embora seja com ela que se fabrique discurso e que este, num efeito de retorno, modifique-a. A língua é voltada para sua própria organização, em diversos sistemas que registram os tipos de relação que se instauram entre as formas (morfologia), suas combinações (sintaxe) e o sentido, mais ou menos estável e prototípico de que essas formas são portadoras segundo suas redes de relações (semântica). Descrever a língua é, de um modo ou de outro, descrever regras de conformidade, a serem repertoriadas em gramáticas e em dicionários.

      Já o discurso está sempre voltado para outra coisa além das regras de uso da língua. Resulta da combinação das circunstâncias em que se fala ou escreve (a identidade daquele que fala e daquele a quem este se dirige, a relação de intencionalidade que os liga e as condições físicas da troca) com a maneira pela qual se fala. É, pois, a imbricação das condições extradiscursivas e das realizações intradiscursivas que produzem sentido.


CHARAUDEAU, Patrick. “Informação como discurso”. _ Discurso das mídias. Tradução Ângela S. M. Corrêa. 2ed. São Paulo: Contexto, 2012 – p. 40 (fragmento de texto adaptado).

A partir do texto 2, depreende-se que discurso é uma prática de linguagem

Alternativas
Comentários
  •  "...Já o discurso está sempre voltado para outra coisa além das regras de uso da língua. Resulta da combinação das circunstâncias em que se fala ou escreve..."

    Esse trecho no começo do segundo parágrafo responde o gabarito letra c)

     

  • Resulta da combinação das circunstâncias em que se fala ou escreve...............C


ID
1888729
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)


Texto 2


      O discurso não é a língua, embora seja com ela que se fabrique discurso e que este, num efeito de retorno, modifique-a. A língua é voltada para sua própria organização, em diversos sistemas que registram os tipos de relação que se instauram entre as formas (morfologia), suas combinações (sintaxe) e o sentido, mais ou menos estável e prototípico de que essas formas são portadoras segundo suas redes de relações (semântica). Descrever a língua é, de um modo ou de outro, descrever regras de conformidade, a serem repertoriadas em gramáticas e em dicionários.

      Já o discurso está sempre voltado para outra coisa além das regras de uso da língua. Resulta da combinação das circunstâncias em que se fala ou escreve (a identidade daquele que fala e daquele a quem este se dirige, a relação de intencionalidade que os liga e as condições físicas da troca) com a maneira pela qual se fala. É, pois, a imbricação das condições extradiscursivas e das realizações intradiscursivas que produzem sentido.


CHARAUDEAU, Patrick. “Informação como discurso”. _ Discurso das mídias. Tradução Ângela S. M. Corrêa. 2ed. São Paulo: Contexto, 2012 – p. 40 (fragmento de texto adaptado).

O fragmento do texto 1 que ilustra o conceito de discurso, presente no texto 2, é

Alternativas
Comentários
  • texto 1 discurso : Resulta da combinação das circunstâncias em que se fala ou escreve + texto 2 “Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. :C


ID
1888732
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)


Texto 2


      O discurso não é a língua, embora seja com ela que se fabrique discurso e que este, num efeito de retorno, modifique-a. A língua é voltada para sua própria organização, em diversos sistemas que registram os tipos de relação que se instauram entre as formas (morfologia), suas combinações (sintaxe) e o sentido, mais ou menos estável e prototípico de que essas formas são portadoras segundo suas redes de relações (semântica). Descrever a língua é, de um modo ou de outro, descrever regras de conformidade, a serem repertoriadas em gramáticas e em dicionários.

      Já o discurso está sempre voltado para outra coisa além das regras de uso da língua. Resulta da combinação das circunstâncias em que se fala ou escreve (a identidade daquele que fala e daquele a quem este se dirige, a relação de intencionalidade que os liga e as condições físicas da troca) com a maneira pela qual se fala. É, pois, a imbricação das condições extradiscursivas e das realizações intradiscursivas que produzem sentido.


CHARAUDEAU, Patrick. “Informação como discurso”. _ Discurso das mídias. Tradução Ângela S. M. Corrêa. 2ed. São Paulo: Contexto, 2012 – p. 40 (fragmento de texto adaptado).

No trecho: “É, pois, a imbricação das condições extradiscursivas e das realizações intradiscursivas que produzem sentido.”, a conjunção grifada tem o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B:

    Conjunção "pois" depois do verbo é CONCLUSÃO

    "pois" antes do verbo é EXPLICAÇÃO

  • portanto = pois

  • POIS: esta conjunção tem função explicativa e conclusiva.

    Para ter função explicativa, substitua pelo (PORQUE)

    Para ter sentido conclusivo, substitua pelo (PORTANTO)

    ASSERTIVA LETRA : B

     

    Um tijolo a cada dia.

     

    A paz de Deus esteja convosco.

  • (POIS) conclusivo sempre vem deslocado.

  • Pois deslocado indica conclusão. Gabarito B

  • Está entre vírgulas, por isso Conclusiva.

  • Pois (depois do verbo) será sempre conclusiva 

    Pois ( Antes do Verbo) Será sempre Explicativa 

     

  • "Pois" separado por vírgulas depois de verbo ou no fim de frase é conclusiva! Equivale a = portanto.Insere a ideia de conclusão.

     

    FOCOFORÇAFÉCORAGEMDEUS#@

     

     

  • GABARITO - B

    PAVÊ = Pois Antes do Verbo = Explicativa

    PDVC - Pois Depois do Verbo = Conclusiva

  • Pois depois do verbo conclusão 

  • É, pois, a imbricação das condições extradiscursivas e das realizações intradiscursivas que produzem sentido.” Antes do verbo ~> Conclusão

     

    Pois é a imbricação das condições extradiscursivas e das realizações intradiscursivas que produzem sentido.” Depois do verbo ~> Explicativa

  • Galera, ta foda!! 

     

    Já é a terceira questão que eu faço hoje com o "pois" deslocado separado por vírgulas, tem banca que considera o deslocamento como forma de troca de sentido, tem banca que considera que o deslocamento não influencia.  

  • É , portanto,...

  •  Dica > O POIS pode ser explicativo, causal ou conclusivo.

  • GABARITO: B

     

    Bizu:

    "Pois" antes do verbo é explicativa;

    "pois" depois do verbo é conclusiva;

    "pois" substituindo-se por "já que" é causal.

     

     

    Bons estudos.

  • PAVE= pois antes do verbo explicação.

    PDV= pois depois do verbo  conclusão.

  • Pois entre vírgulas tem sentido de conclusão = portanto;

    Pois depois da vírgula = explicativa;

    Pois sem vírgulas = causal.

    Para saber o valor semântico da preposição ou conjunção substitua por preposições ou conjunções de mesmo valor semântico.


ID
1888735
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

O uso de próclise só NÃO é obrigatório em

Alternativas
Comentários
  • a) É obrigatório porque o que é palavra atrativa.

    b) É obrigatório porque palavras negativas(Não) são palavras atrativas. 

    c) É falcultado usar tanto próclise quanto ênclise.

    d) É obrigatório porque o que é palavra atrativa.

     

  • Deve-se usar a Próclise diante dos seguintes atrativos:

    1. Advérbio

    2. Conjunção

    3. Palavra negativa

    4. Pronome indefinido

    5. Pronome interrogativo

    6. Pronome relativo

  • (...)onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente 

    caso de sujeito explícito. Pode ser usada tanto a próclise, quanto a ênclise

  • Entendi a  alternativa "c" como correta pela regra de quando houver gerúndio ou infinitivo serem admitidas duas colocações.

  • A correta é a C, visto que todas as outras possuem palavras atrativas que pedem obrigatoriamente a próclise.  A C pode ser próclise ou ênclise visto que o verbo está no infinitivo.

     

    Regras de próclise obrigatória "SOGRINA?!:

    Conjunção Subordinadas

    Frases Optativas (que expressam desejo)

    Gerúndio+preposição em

    Pronome Relativo

    Pronomes Indefinitdos

    Palavra Negativa

    Advérbios

    ? Frases interrogativas

    ! Frases exclamativas

     

    Fonte: Professora Priscila Alfacon

     

    Bons Estudos!!

  • Por que a letra C pede uma próclise?

  • Como já dito acima regras de próclise, vou colocar especificamente a regra no caso da letra "c"

    "podem se expressar" - Verbo auxiliar + verbo no infinitivo (locução verbal)

    Pode ser em 4 formas, ex:

    a) Devo sentar-me ( ênclise ao verbo no infinitivo)

    b) Devo me sentar ( próclise ao verbo no infinitivo) 

    C) Devo-me sentar ( ênclise ao verbo auxiliar)

    d) Não me devo sentar ( próclise ao verbo auxiliar devido a palavra negativa "não")

  • a) Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?

    OBRIGATÓRIO. Pronome demonstrativo. O "o" antes de "que" pode ser aubstituído por "aquilo". Próclise obrigatória.


    b) Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas [...]”.

    OBRIGATÓRIO. Palavra ou expressão negativa. Próclise obrigatória


    c) Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal [...]”.

    FACULTATIVO. Vemo-nos em uma situação de locução verbal. Vou pegar emprestado as palavras do colega "Alberto Júnior"
    ____ 1) Podem expressar-se (ênclise ao verbo no infinitivo)
    ____ 2) Podem se expressar (próclise ao verbo no infinitivo) 
    ____ 3) Podem -se expressar (ênclise ao verbo auxiliar)
    ____ 4) Não se podem expressar (próclise ao verbo auxiliar devido a palavra negativa "não")



    d) No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”.

    OBRIGATÓRIO. Pronome Relativo "que". Próclise obrigatória.




    A dificuldade é para todos! Bons estudos!!

  • Regra das locuções verbais: Caso não obrigatório de próclise, letra C!!

     

    Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo ou um gerúndio se não houver palavra atrativa, o promome oblíquo átono virá depois do verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen).

     

    Exemplos:

    Podem-se expressar

    Podem se expressar

    Podem expressar-se

     

    As três forma são corretas!!

     

    Fonte: A gramática para concursos públicos. Fernando Pestana. 1 edição.

     

    FOCOFORÇAFÉCORAGEMDEUS#@

     

  • no caso da C, o ONDE (advérbio) não obriga Próclise????

  • a) Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?   OBS. Diante de pronome relativo é obrigatório a próclise.

     

    b)Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas [...]”.   OBS. Diante de palavra negativa é obrigatório a próclise.

     

    c)Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal [...]”.   ( CORRETO)

     

    d)No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”.  OBS. Diante de pronome relativo é obrigatório a próclise.

  • Quando se tem uma Locução verbal com verbo principal no infinitivo(ar er ir ) faz com que  possa ser proclise ou enclise.

  • A questão exige conhecimento de colocação pronominal e queremos na alternativa a única que o uso é opcional.

    a) Em "...o que nos tornou...". diante a partícula "que" o uso é obrigatório em próclise. INCORRETA.

    b) Em "...Não me refiro...", diante de palava negativa o uso da próclise é obrigatório. INCORRETA.

    c) Em "...podem se expressar..." Nas locuções verbais podem os pronomes átonos, conforme as circunstâncias, estar em próclise ou ênclise ora ao verbo auxiliar. Verbo auxiliar+ infinitivo, Há 3 possibilidades: ênclise ao infinitivo, ênclise ao auxiliar, próclise ao auxiliar, : CORRETA.

    Podem-se expressar.

    Podem se expressar.

    Podem expressar-se.

    d) Em "...que se entrelaçam...". diante de partícula "que" é obrigatório o uso da próclise. INCORRETA.

     Referência bibliográfica.

    ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de. Janeiro: José Olympio .2014

    GABARITO C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
1888738
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


                                                                                                              Márcia Tiburi


      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.

      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 

      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.

      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]

      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.

      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.

      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]

      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?


Fonte: Revista Cult, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2015/08/consumismo-da-linguagem-sobre-o-rebaixamento-dos-discursos/21/08/2015> Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)

Releia o trecho retirado do texto 1, a seguir.


“A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem.”


Nesse fragmento, a vírgula foi empregada para separar 

Alternativas
Comentários
  •  a)

    termos e orações. ............pq? 

  • que questão confusa, têm 98 virgulas no trecho, e o examinado pergunta como se fosse só 1 virgula, como vou adivinha a que ele quer --'

  • Termos: "A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos " -> Sujeitos

    Orações(cada oração, 1 verbo): "fazem muito sucesso, são livremente imitados"

    Alternativa: A

  • Douglas , ele se referiu a todas as vírgulas ,em todas possibilidade em todos os angulos em todas posições possíveis .

  •  

    A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem.”

    Nesse fragmento, a vírgula foi empregada para separar 

     As primeiras vírgulas  foram utilizadas para separar termos de mesma função sintática , ou seja , ambos são sujeito. porteriormente , temos  : orações coordenadas assidéticas aditiva , enfim  a vírgula foi empregada nesse segmentto devido enumeração de oraçoes aditivas.

     Espero ter ajudado , abraços!

     

  • a vírgula separa sempre termos e orações


ID
1888741
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.520/02, que instituiu a modalidade de licitação denominada pregão, são atribuições legais do pregoeiro:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    De acordo com a L10520

     

    a)

     

    b) Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

    c) Art. 4º, XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

     

    d) Certo. Art. 4º, XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • Vale lembrar, que sendo a habilitação feita após a etapa competitiva o pregão é uma modalidade invertida.

    "Os fortes forjam-se na adversidade".

  • Dentre as atribuições do pregoeiro, inclui o recebimento, o exame e a decisão sobre a admissibilidade dos recursos, que será remetido a autoridade competente para o julgamento.

  • pregão- bens comuns - critério de menor preço - 8 dias úteis no mínimo para apresentação das propostas-  não existe comissão de licitação (existe pregoeiro + equipe de apoio) - a administração não pode exigir garantia de proposta - as ofetas de preços até 10% superiores  a de menor preço poderão fazer novos lances verbais- prazo de validade das propostas 60 dias - 3 dias para apresentação dos recursos ou contrarrazões - a falta de manifestação imediata implicará na decadência do direito de recurso - penalidade  descredenciamento no SICAF até 5 anos -  o registro de preços poderá adotar a modalidade pregão- fases de classificação, habilitação, homologação e adjudicação.

     

    agora vc já sabe  70% da lei! rsrsrsr

  • A - ERRADO - Em caráter definitivo, deliberar acerca dos recursos interpostos pelos licitantes no curso do pregão.

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

    Art. 11. Caberá ao pregoeiro, em especial:

    VII - receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à autoridade competente quando mantiver sua decisão;

    ________________

    B - ERRADO - Exigir dos licitantes o comprovante de aquisição do edital e a garantia da proposta, como condição indispensável para participação no certame.

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    __________________

    C - ERRADO - Declarar como vencedora a proposta classificada em primeiro lugar, independentemente do objeto e valor ofertados, em obediência ao princípio constitucional da isonomia das partes.

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

    ________________

    D - CERTO - Proceder, após encerrada a etapa competitiva, à abertura do invólucro, contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital.

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

  • Em que pese a fundamentação supra com base no Decreto 5450, a questão pede de acordo com a Lei 10520, nesta, a alusão aos recursos contém o seguinte dispositivo:

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

    Logo, nessa lei, não há menção a quem deve julgar os recursos.

    Ciente de que o regulamento se presta a regular o dispositivo legal.


ID
1888744
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Prefeitura de um município de Minas Gerais, no intuito de comemorar o aniversário de 100 anos da cidade e, em razão das festividades programadas, resolve contratar uma dupla sertaneja de renome nacional, consagrada pela opinião pública, para fazer uma apresentação. Essa dupla de artistas possui enorme identificação com a população local por fazer menção ao referido município em seu repertório de canções. Segundo o Estatuto de Licitações e Contratos (Lei n.º 8.666/93), essa contratação

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    De acordo com a L8666:

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Letra C ! e Não D!

  • Inexigibilidade: 

    Para contratação de profissional  de qualquer setor artístico, diretamente ou através  de empresário exclusivo. DESDE QUE  consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Oberve que a lei é Clara .. para ser Inexigivel de licitação o grupo artístico DEVE ser CONSAGRADA PELA CRÍTICA ESPECIALIDADA /OU/ PELA OPINIÃO PÚBLICA

  • Inviável a competição dessa forma, né? Portanto, inexigível licitação.

  • FÁCIL!

  • INEXIGIBILIDADE = SEMPRE que houver inviabilidade de competição

     

    *Rol exemplificativo:

    - Fornecedor EXCLUSIVO; Atestado/comprovação de Exclusividade

    - Serviço ESPECIALIZADO / Notória ESPECIALIZAÇÃO + Natureza SINGULAR 

    - Profissional de qualquer setor artístico / Artista  + CONSAGRADO pela crítica ou público

     

    VEDAÇÕES:

    Preferência de marca;

    Serviços de publicidade e divulgação.

  • GABARITO: C

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Dispensa e Inexibilidade da licitação são situações em que a Administração pode contratar sem a necessidade de realização do procedimento licitatório. São situações de contratação DIRETA.

    A inexibilidade decorre da INVIABILIDADE da competição.

    Já a dispensa se verifica em situações em que não obstante seja viável a competição entre particulares, ela torna-se inconveniente ao interesse público, já que toda licitação envolve custos para a Adm.

    As hipóteses de inexibilidade previstas na Lei 8.666 são apenas 3:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Já a dispensa são 35 hipóteses.

    Por isso, penso que é mais fácil guardar as de inexibilidade e por eliminação descobrir se é caso de dispensa.

    Espero ter ajudado!


ID
1888747
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante um processo licitatório, modalidade tomada de preços, o presidente da comissão permanente de licitação verifica que não fez constar no edital a exigência de um determinado atestado de capacidade técnica, indispensável para comprovar que o licitante possui qualificação técnica para executar o objeto daquele certame. Como forma de corrigir este equívoco, o servidor habilitou somente os licitantes que apresentaram de forma espontânea esse atestado. Inconformados, os inabilitados que não apresentaram o documento em questão interpuseram recurso.


Diante dos fatos narrados, observa-se que nessa licitação foi violado, principalmente, o princípio do(a)

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    O princípio da vinculação ao instrumento convocatório possui extrema relevância, na medida em que vincula não só a Administração, como também os administrados às regras nele estipuladas.

     

    Dessa feita, em se tratando de regras constantes de instrumento convocatório, deve haver vinculação a elas. É o que estabelecem os artigos 3º, 41 e 55, XI, da L8666 verbis:

     

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    Art. 41.  A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

     

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

     

    [...]

     

    XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;

     

     

    Trata-se, na verdade, de princípio inerente a toda licitação e que evita não só futuros descumprimentos das normas do edital, mas também o descumprimento de diversos outros princípios atinentes ao certame, tais como o da transparência, da igualdade, da impessoalidade, da publicidade, da moralidade, da probidade administrativa e do julgamento objetivo.

  • Vale citar a lição de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

     

    Trata-se de principio essencial cuja inobservância enseja nulidade do procedimento. Além de mencionado no art. 3º da Lei n 8.666/93, ainda tem seu sentido explicitado, segundo o qual “a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada”. E o artigo 43, inciso V, ainda exige que o julgamento e classificação das propostas se façam de acordo com os critérios de avalição constantes do edital. O principio dirige-se tanto à Administração, como se verifica pelos artigos citados, como aos licitantes, pois estes não podem deixar de atender aos requisitos do instrumento convocatório (edital ou carta-convite); se deixarem de apresentar a documentação exigida, serão considerados inabitados e receberão de volta, fechado, o envelope-proposta (art. 43, inciso II); se deixarem de atender as exigências concernentes a proposta, serão desclassificados (artigo 48, inciso I).

     

    No mesmo sentido é a lição de José dos Santos Carvalho Filho:

     

    A vinculação ao instrumento convocatório é garantia do administrador e dos administrados. Significa que as regras traçadas para o procedimento devem ser fielmente observadas por todos. Se a regra fixada não é respeitada, o procedimento se torna inválido e suscetível de correção na via administrativa ou judicial.

     

    O princípio da vinculação tem extrema importância. Por ele, evita-se a alteração de critérios de julgamento, além de dar a certeza aos interessados do que pretende a Administração. E se evita, finalmente, qualquer brecha que provoque violação à moralidade administrativa, à impessoalidade e à probidade administrativa.

     

    Se o instrumento de convocação, normalmente o edital tiver falha, pode ser corrigido, desde que oportunamente, mas os licitantes deverão ter conhecimento da alteração e a possibilidade de se amoldarem a ela.

     

    Vedado à Administração e aos licitantes é o descumprimento das regras de convocação, deixando de considerar o que nele se exige, como, por exemplo, a dispensa de documento ou a fixação de preço fora dos limites estabelecidos. Em tais hipóteses, deve dar-se a desclassificação do licitante, como, de resto, impõe o art. 48, I, do Estatuto.

  • Não entendi. Como pode ferir o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, pois conforme o trecho da questão diz: (...) o presidente da comissão permanente de licitação verifica que não fez constar no edital a exigência de um determinado atestado(...).

    Se ele não fez constar no edital quer dizer que não estava escrito, portanto se não estava escrito como pode desrespeitar o princípio do instrumento convocatório.

    Não entendo, se alguém puder explicar agradeço.

    A única pessoa que pode tirar sua vaga é você mesmo. Bons estudos para todos.

  • Felipe. Pelo que entendi. Foi violado tal princípio pelo fato da comissão ter favorecido fornecedores por ter um atributo que não estava previsto do edital. Assim excluiu os que não apresentaram tal atributo. E segundo esse princípio a licitação só pode seguir conforme o que está previsto no edital, não podendo assim excluir aqueles que não apresentaram a qualidade que não estava no edital. Espero ter ajudado. Boa sorte

  • China Concurseiro, de fato foi violado o instrumento convocatório. Perceba, se o instrumento não dispõe acerca da necessdiade de apresentação de um determinado documento e, no entanto, tal critério é utilizado para a dispensa daqueles que não o apresentaram, outra conclusão não há que não a violação do instrumento convocatório.

  • Exatamente por isso. A Administração está utilizando uma cláusula que não está no instrumento convocatório para inabilitar determinados participantes. Portanto, a Administração violou as exigências do instrumento convocatório, utilizando-se de exigências que não estavam especificadas.

    Se eu, como um dos participantes, sigo as exigências do instrumento convocatório e descubro que fui inabilitado por uma exigência que não estava lá, percebo que o instrumento foi desrespeitado, foi violado. Sendo assim, a Administração não se vinculou ao que especificou no instrumento convocatório.

  • Se não estava no edital, ele não poderia cobrar o tal documento. 

  • Gabarito: D

    A vinculação da Administração aos estritos termos do instrumento convocatório da licitação ( edital ou carta- convite).

     

  • Se a cláusula de capacidade técnica não estava no edital da licitação, não poderiam ser favorecidos os licitantes que a incluíram na proposta, pois violaria assim o princípio da vinculação ao instrumento convocatório. 'A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada' (art. 41). 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO

    Art. 41.  A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1  Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1 do art. 113.

    § 2  Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.                   

    § 3  A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

    § 4  A inabilitação do licitante importa preclusão do seu direito de participar das fases subseqüentes.


ID
1888750
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O servidor público estável do Município de Barbacena, que seja investido em mandato de Prefeito, ficará afastado de seu cargo efetivo e

Alternativas
Comentários
  • Disposição do art. 113, II da Lei 3.2175/92 para o mandato de prefeito será afastado ao passo que será facultado quanto à remuneração.

    Bom é acrescentar que o inciso seguinte dispõe do mandato de vereador onde se compatível o horário não precisará ser afastado do cargo, bem como não haverá prejuízo de sua remuneração.

  • Gab: B


ID
1888753
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988:


I- É admitida a vinculação ou a equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

II- É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

III-A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    De acordo com a CF.88:

     

    I - Art. 37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

     

    II - Certo - VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

     

    III - Certo - IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

  • I. Acresce-se: “[...] A jurisprudência desta Corte é firme quanto à inconstitucionalidade da vinculação entre os subsídios dos membros do Ministério Público e da Magistratura, em afronta ao art. 37, XIII, da Constituição.[...].” ADI 1.756, 4-11-2015

  • III. Acresce-se: "[...] Ação direta de inconstitucionalidade de lei municipal em face de trecho da Constituição do Estado de Minas Gerais que repete texto da CF. (...) Contratação temporária por tempo determinado para atendimento a necessidade temporária de excepcional interesse público. Previsão em lei municipal de atividades ordinárias e regulares. Definição dos conteúdos jurídicos do art. 37, II e IX, da CF. Descumprimento dos requisitos constitucionais. (...) Prevalência da regra da obrigatoriedade do concurso público (art. 37, inciso II, CF). As regras que restringem o cumprimento desse dispositivo estão previstas na Constituição Federal e devem ser interpretadas restritivamente. O conteúdo jurídico do art. 37, IX, da CF pode ser resumido, ratificando-se, dessa forma, o entendimento da Corte Suprema de que, para que se considere válida a contratação temporária, é preciso que: a) os casos excepcionais estejam previstos em lei; b) o prazo de contratação seja predeterminado; c) a necessidade seja temporária; d) o interesse público seja excepcional; e) a necessidade de contratação seja indispensável, sendo vedada a contratação para os serviços ordinários permanentes do Estado, e que devam estar sob o espectro das contingências normais da administração. É inconstitucional a lei municipal em comento, eis que a norma não respeitou a CF. A imposição constitucional da obrigatoriedade do concurso público é peremptória e tem como objetivo resguardar o cumprimento de princípios constitucionais, dentre eles os da impessoalidade, da igualdade e da eficiência.[...].” RE 658.026, 31-10-2014, com repercussão geral.

  • LETRA C CORRETA 

    ITEM I INCORRETO CF/88 ART. 37 XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    I- Incorreta. Trata-se de vedação constitucional. Art. 37, XIII, CRFB/88: "é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público".

    II- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, VI: "é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical".

    III- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, IX: "a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (II e III).


ID
1888756
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que se refere às responsabilidades do servidor público do município de Barbacena, previstas na Lei n.º 3.245/1995 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Município de Barbacena):

Alternativas
Comentários
  • Conforme disposto no art. 138, § 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

  • Esta questão está desatualizado pois atualmente, em todos os casos de improbidade, se exige o elemento dolo. O prejuízo ao erário era a única modalidade que se admitia tanto culpa quanto dolo.

  • Gab:. B


ID
1888759
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor investido no cargo de motorista, após a realização de uma inspeção médica, foi diagnosticado com um problema de visão, o qual o impedia de dirigir com segurança. Diante disso, este servidor passou a ocupar um novo cargo na repartição, cujas atribuições e responsabilidades fossem compatíveis com sua limitação física.


O caso descrito trata-se de uma

Alternativas
Comentários
  • Letra C   

    Readaptado

  • Letra (c)

     

    L8112

     

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

     

    § 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    § 2o  A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

  • “Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante.”

    Read more http://www.zenite.blog.br/consideracoes-sobre-a-reconducao-do-servidor-ao-cargo-anterior-por-desistencia-do-estagio-probatorio-de-cargo-atual-reconducao-a-pedido/

  • Gabarito "C"

     

    a)  Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

            I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

            II - reintegração do anterior ocupante.

     

    b) Transferência não existe: Art. 33,  V - transferência (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    c)  Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

           § 2o  A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

     

    d) Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

            § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • eu APROVEITO o disponível

    eu REINTEGRO do demitido

    eu READAPTO o INCAPACITADO

    eu REVERTO o aposentado

    eu Reconduzo o Reprovado e o Ocupante do cargo do reintegrado

  • LETRA C CORRETA 

    Aproveito o Disponível.

    Reintegro o Demitido.

    Reverto o Aposentado.

    Reconduzo o Inabilitado

    Readapto o Incapacitado.


ID
1888762
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No tocante à Lei Orgânica de Barbacena, NÃO são de competência do Município os impostos sobre

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

  • Segundo a , compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    1. IPTU – propriedade predial e territorial urbana;
    2. ITBI – transmissão “intervivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
    3. ISS – serviços de qualquer natureza, não compreendidos como FG do ICMS, definidos em lei complementar.  

    (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/quais-sao-os-impostos-federais-estaduais-e-municipais/)


ID
1888765
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante à Lei n.º 8.429/92, sobre improbidade administrativa:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    De acordo com a L8429

     

    a) Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

     

    b)

     

    c) Certo. Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

     

    d) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

        I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

  • Complementando:

    letra b) errada. 

      Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

             I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

  • A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. (art 20, da LIA). Todavia, a autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. Tal afastamento, diferentemente da perda da função pública e da suspensão de direitos políticos, tem natureza de medida cautelar (não é uma sanção), a ser adotada quando a permanência do agente no cargo puder comprometer a eficácia das apurações.

     

    resposta letra C!! 

     

    Fonte: Curso de direito administrativo, professor Erick Alves, Estratégia concursos.

     

    FOCOFORÇAFÉ##@

  • ART.12                            DEIXA DE CONTRATAR:      ----------------------                        MULTA:

    ENRIQUECIMENTO:         10 ANOS                             ---------------------    3X VALOR DO ACRESCIMO PATRIMONIAL

    LESÃO:                               5 ANOS                                   ------------------   2X VALOR DO DANO

    PRINCÍPIOS:                       3 ANOS                           -------------------------- 100X A REMUNERAÇÃO

     


ID
1888768
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No tocante à Lei n.° 12.527/2011, que regula o acesso às informações públicas, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "B", conforme art 10, § 3, Lei 12527, in verbis:

     

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

     

    § 1o  Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.

     

    § 2o  Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

     

    § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

  • A) Correto - Art. 1° Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.- I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

     

    B) - Incorreto - Art. 10° Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

    § 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
    § 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
    § 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

     

    C) Correto - Art. 7° O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: VII - informação relativa:§ 1o O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

     

    D) Correto - Art. 8° É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

     

  • Art. 10Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

        § 1o  Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. 

        § 2o  Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais    na internet. 

         § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 

  • Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

    § 1o  Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. 

    § 2o  Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. 

    § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 


ID
1888771
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O LibreOffice Writer possui recursos, no menu Formatar → Parágrafo, por meio dos quais é possível formatar parágrafos. O recurso a que se refere a formatação de parágrafo é a(o)

Alternativas
Comentários
  • Acho que a questão está errada, no que ele solicitou a aba que aparece inicialmente ajusta a largura do parágrafo.

     

    O atalho para cada alternativa:

     

    (A) Largura ~~>  Formatar → Parágrafo

    (B) Tipo de fonte. ~~> Formatar → Caractere

    (C) Quantidade de colunas. ~~> Formatar → Colunas

    (D) Controle de linhas órfãs. ~~>  Formatar → Parágrafo  Fluxo de texto

     

  • Especifique as opções de fluxo do texto para parágrafos que aparecem antes e depois da quebra de página.

     

    Controle de órfã

    Especifica o número mínimo de linhas de um parágrafo antes de uma quebra de página. Marque esta caixa de seleção e, em seguida, insira um número na caixa Linhas. Se o número de linhas no fim da página for menor do que o valor especificado na caixa Linhas, o parágrafo será movido para a próxima página.

  • COM O TEMPO ESTUDANDO INFORMÁTICA VOCÊ PASSA A GOSTAR... 

  • Controle de linhas órfãs e Controle de linhas viúvas. Viúvas e órfãs são termos tipográficos. Um Órfão é a primeira linha de um parágrafo sozinho no final de uma página ou coluna. Uma viúva é a última linha de um parágrafo que aparece sozinha no topo da próxima página ou coluna. Use estas opções para permitir dividir parágrafos em páginas ou colunas. Mas é necessário que duas ou mais linhas permaneçam juntas na parte inferior ou superior de uma página ou coluna. Podemos especificar quantas linhas devem permanecer juntas.

  • Formatar → Caractere ---- Tipo de fonte

    Formatar → Colunas ---- Quantidade de colunas

    (Formatar → Parágrafo   Fluxo de texto - Controle de linhas órfãs (PRIMEIRA LINHA SOZINHA NO FINAL DA PÁGINA)

  • sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gXvs0El1GG8


ID
1888786
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No lançamento de três dados, dois cubos numerados de 1 a 6 e um tetraedro numerado de 0 a 3, a probabilidade da soma dos valores encontrados ser maior do que 6 e menor do que 13 é

Alternativas
Comentários
  • Existe alguma forma mais rápida de fazer sem ser verificando todas as possibilidades, uma a uma, que a soma dê dentro do intrvalo indicado?

  • Também não consegui pensar em uma forma mais simples, segue meu raciocínio:

     

    Combinações entre 6 e 13 possíveis com o Tetraedro:

     

    -Igual a 0

     

    1;(6) = P(3) = 3.2.1 = 6

    2;(5;6) = 2.P(3) = 2.(3.2.1) = 12

    3;(4;5;6) = 3.P(3) = 3.(3.2.1) = 18

    4;(4;5;6) = P(3,2)* + 2.P(3) = (3.2.1 / 2.1) + 12 = 15 ----> (4;3) já foi formado; *Permutação 0;4;4

    5;(5;6) = P(3,2)* + P(3) = 3 + 6 = 9 ----> (5;3) e (5;4) já foram formados; *Permutação 0;5;5

    6;(6) = P(3,2) = 3 ----> (6;1) (6;2) (6;3) (6;4) e (6;5) já foram formados

     

    Possibilidades (p1) = 63

     

    -Igual a 1

     

    1;(5;6) = 2.P(3) = 2.(3.2.1) = 12

    2;(4;5;6) = 3.P(3) = 3.(3.2.1) = 18

    3;(3;4;5;6) = P(3,2)* + 3.P(3) = (3.2.1/2.1) + 18 = 21 ----> *Permutação 0;3;3

    4;(4;5;6) = P(3,2)* + 2.P(3) = 3 + 12 = 15 ----> (4;3) já foi formado; *Permutação 0;4;4

    5;(5;6) = P(3,2)* + P(3) = 3 + 6 = 9 ----> (5;3) e (5;4) já foram formados; *Permutação 0;5;5

     

    Possibilidades (p2) = 75

     

    -Igual a 2

     

    1;(4;5;6) = 3.P(3) = 3.(3.2.1) = 18

    2;(3;4;5;6) = 4.P(3) = 4.(3.2.1) = 24

    3;(3;4;5;6) = P(3,2)* + 3.P(3) = 21 ----> (3;2) já foi formado; *Permutação 0;3;3

    4;(4;5;6) = P(3,2)* + 2.P(3) = 15 ----> (4;3) já foi formado; *Permutação 0;4;4

    5;(5) = P(3,2)* = 3 ----> (5;3) e (5;4) já foram formados; *Permutação 0;5;5

     

    Possibilidades (p3) = 81

     

    -Igual a 3

     

    1;(3;4;5;6) = 4.P(3) = 24

    2;(2;3;4;5;6) = P(3,2)* + 4.P(3) = 27 ----> *Permutação 0;2;2

    3;(3;4;5;6) = P(3,2)* + 3.P(3) = (3.2.1/2.1) + 18 = 21 ----> (3;2) já foi formado; *Permutação 0;3;3

    4;(4;5) = P(3,2)* + P(3) = 9 ----> (4;3) já foi formado; *Permutação 0;4;4

     

    Possibilidades (p4) = 81

     

    Total de possibilidades (Tp) = p1+p2+p3+p4 = 63+75+81+81 = 300

     

    .

    .

    .

     

    Total de combinações (T):

     

    4 e 6 e 6  = P(3,2)* . 4x6x6 = 3 . 144 = 432 ----> *Permutação 4;6;6

     

    Sendo assim,

     

    Probabilidade = Tp/T = 300/432 = 25/36 (Simplificado por 12)

     

    Gabarito: Letra B

     

  • 1 + 2+ 3+ 4 

    3 +2+ 1

    2 + 1

    Somando os valores dará 20. 

  • Realemente um professor podia passar o melhor caminho para encontrar estas possibilidades, ainda mais para questões que se for fazer na mão você gasta 2 dias e ainda erra.

  • Indiquem pra comentário...

    Eu comecei a ver as possibilidades na marra, mas fica gigante a resolução. Parei no meio kkkkk

    Se for fazer cada possibilidade na hora da prova, só vai dar tempo de fazer essa qestão

  • São 6x6x4= 144 possibilidades possíveis, sendo que a restrição dos resultados é que estejam compreendidos no intervalo  6>R<13

    É mais"simples", na minha visão, calcular na força bruta as possibilidades de soma fora do intervalo estipulado(probabilidade do complementar), ou seja resultados de soma 2,3,4,5,6,13,14 e 15. Realizando  tal processo as combinações de resultados são: 

    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 2 -> (1,1,0)   1 Possibilidade
    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 3 -> (1,2,0) (1,1,1) (2,1,0)    3 Possibilidades

    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 4 -> (1,3,0) (1,2,1) (1,1,2) (2,2,0) (2,1,1) (3,1,0)   6 Possibilidades
    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 5 -> (1,4,0) (1,3,1) (1,2,2) (1,1,3) (2,3,0) (2,2,1) (2,1,2) (3,2,0) (3,1,1) (4,1,0)  10 Possibilidades

    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 6 -> (1,5,0) (1,4,1) (1,3,2) (1,2,3) (2,4,0) (2,3,1) (2,2,2) (2,1,3) (3,3,0) (3,2,1) (3,1,2) (4,2,0) (4,1,1) (5,1,0)   14 Possibilidades

    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 13 -> (4,6,3) (5,6,2) (5,5,3) (6,6,1) (6,5,2) (6,4,3)  6 Possibilidades
    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 14 -> (5,6,3) (6,6,2) (6,5,3)   3 Possibilidades

    Soma (dado 1 + dado 2 + dado 3)= 15 -> (6,6,1)   1 Possibilidade

    Total de Possibilidades= 1 + 3 + 6 + 10 + 14 + 6 + 3 + 1 = 44     

    P(A)= 1 - P(Ā)

    P(Ā)= 44/144  => P(A)= 1 - (44/144) = 100/144= 25/36      Gabarito: B

    Como observado, ou contamos as 44 ou contamos as outras 100. 

     
     

  • Questão Q629149 semelhante e com explicção do professor

  • questão diabólica, acho q até acertaria, mas levaria uns 20 min

  • Gabarito: B

    No lançamento de três dados numerados de

    Dado1 = 1 a 6 = 6

    Dado2 = 1 a 6 = 6

    Dado3 = 0 a 3 = 4

    Valores encontrados ser maior do que 6 e menor do que 13

    Dado1 = 1, 2, 3, 4 ou 5 = 5

    Dado2 = 1, 2, 3, 4 ou 5 = 5

    Dado3 = 0, 1, 2, 3 ou 4 = 4

    Probabilidade = 5/6 * 5/6 * 4/4 = 25/36

  • Gabarito: B

    Dado1 = 1, 2, 3, 4, 5 ou 6

    Dado2 = 1, 2, 3, 4, 5 ou 6

    Dado3 = 0, 1, 2 ou 3

    Valores encontrados ser maior do que 6 e menor do que 13

    Ou seja não pode sair 6 no dado 1 e 2.

    Probabilidade = 5/6 * 5/6 * 4/4 = 25/36


ID
1888792
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa, as reuniões ocorrem em uma sala de mesa circular, segundo os seguintes critérios:


• o presidente e o vice-presidente sempre se sentam um ao lado do outro.

• os três gerentes sempre se sentam um ao lado do outro.


Considerando-se uma reunião com 9 pessoas, o número de maneiras que elas poderão ocupar os assentos de tal forma que esses critérios sejam cumpridos é

Alternativas
Comentários
  • resposta letra A permutacao circular 6-1=5.4.3.2.1.2.3=720

  • Fiz o seguinte:

    - Existe uma mesa circular onde a permutação é com 9 pessoas ( 9 x 8 x 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 )

    - 9 x 8 ( presidente e vice presidente sempre juntos ) - virando uma coisa só, então resta: ( 8 x 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 )

    - Devido a permutação ser circular, descarta um dos números a ser multiplicado restando: ( 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 )  Pc = ( 8-1)! => 7!

    - Como os 3 gerentes sempre sentam lado a lado também, os 7 x 6 x 5 se tornam um só restando ( 5 x 4 x 3 x 2 x 1 ) 

    - ( 5 x 4 ( presidente, vice presidente e gerentes ) x 3 x 2 x 1 ) multiplicando: 120 maneiras

    - Como o presidente pode permutar de Presidente \ Vice e Vice \ Presidente ( 2 x 1= 2 ) multiplica as 120 maneiras por 2 tendo como resultado 240

    - Da mesma forma que o presidente e o vice podem permutar entre si, os gerentes também podem de G 1/ G 2 / G 3, G 1 / G 3 / G 2 e Etc...     ( 3 x 2 x 1= 6 ) multiplicando o resultado anterior por 6 => 240 x 6 = 1440 resultado

  • Comentário  do Jonathas completamente errado.

    Gabarito b

  • Fala, galera. É o seguinte:

    Quando as pessoas estão juntas só conta 1 elemento. No caso do presidente/vice( 1 elemento) e os 3 gerentes( 1 elemento).

    4 dos que restaram + 2 = 6.

    (6-1)! . 2! . 3! = 5! .2!. 3! = 5.4.3.2. 2.3.2 = 1440

  • Para o exercicio temos:

    Presidente (p); Vice presidente (vp); gerente1, gerente2 gerente3.

    Quando o presidente necessariamente para estar ao lado do vice presidente, pode ocupar tanto a primeira como a segunda cadeira, já que é o primeiro a sentar. Mas para o vice presidente só restará 1 cadeira possivel. O mesmo segue para os gerentes, o primeiro 3 possíveis escolha o segundo 2 possiveis e o terceiro 1 possibilidade, logo para as 9 pessoas que comporão a reunião restam 5 cadeiras que serão ocupadas da mesma maneira 5 possibilidade de escolha, 4 possibilidades,3 possibilidades e 2 possibilidades.

      vp  g1  g2  g3  __   __   __   __

    2 x 1 x 3 x 2 x 1 x 5 x  4 x 3  x  2  = 1440: Letra B

  • Irinaldo, na sua conta você mostra     2 x 1 x 3 x 2 x 1 x 5 x  4 x 3  x  2    Mas se eram 9 pessoas. Eliminando Presidente, Vice e 3 gerentes, sobrariam 4 pessoas para as 4 cadeiras restantes. Então pq não fatorar começando por 4?

  • Fiquei sem entender o 5 tbm

     

  • Ok... Álvaro Faustino e Irinaldo Leite. Seus cáculos estão corretos, mas suas explicações deixaram a desejar pelo simples fato que vocês esqueceram de mencionar que a conta se trata de uma PERMUTAÇÃO CIRCULAR. 

    Maria Beghini e Iariane Araújo, a conta se trata de uma permutação circular cuja fórmula é = (n - 1)! 

    Na questão são 9 pessoas, mas o PRESIDENTE e VICE contam apenas como 1 ELEMENTO e os 3 GERENTES também conta apenas 1 ELEMENTO. Logo pra conta, não temos 9 elementos e sim 6 ELEMENTOS como especificado nos comentários abaixo. Agora vem a dúvida de vocês: O cáculo se trata de uma PERMUTAÇÃO CIRCULAR cuja formula (n - 1) ! Nesse caso n = 6. 

    (6-1)! = 5!  que é igual a 120. Por último e não menos importante, temos que fazer a permutação do presidente e vice, além dos três gerentes. Isso leva a = 2! e 3! respectivamente. Por fim, 120 x 3! ( =6) e 2! ( =2) temos 120x6x2= 1440. Gabarito letra B. Espero ter ajudado. 

  • Mesma dúvida da Maria !!

  • Victor, você disse: Na questão são 9 pessoas, mas o PRESIDENTE e VICE contam apenas como 1 ELEMENTO e os 3 GERENTES também conta apenas 1 ELEMENTO. Logo pra conta, não temos 9 elementos e sim 6 ELEMENTOS.

    Agora complicou! kkkk não seriam 7 então? E aí 7-1=6?

    Mas gente! Tá dando nó na minha cabeça isso aqui...rs

     

     

  • Maria... 9 pessoas = 9 elementos. Tanto faz, na conta são a mesma coisa. 

    Dessas 9 temos ( P e V  que são 2 pessoas, mas contaremos no cálculo apenas 1) e depois temos mais 3 gerentes ( são 3 pessoas que contaremos novamente apenas 1) 

    Vamos lá, devagar: Dessas 9 elementos, tanto faz, temos P + V + G + G + G + 4 INDIVIDUOS quaisquer com total de 9. 

    Os 3G e o P e V contam apenas 2 elementos. ( P+V) = 1 elemento + ( 3 gerentes) = 1 elemento. Logo, temos 2 elementos mais 4 elementos que são indivíduos quaisquer com total de = 4+2=6 

    Esse 6, na fórmula da permutação circular representa n. = PERMUTAÇÃO CIRCULAR = (n-1)! Logo: ( 6-1)! = 5! = 120.

    Você está fazendo confusão por que está contando 9 pessoas - 2 pessoas.(9-2) = 7  Quando só precisa é somar 1 pessoa (P e V) + 1 pessoa ( 3 gerentes ) + as 4 pessoas quaisquer que sobraram = 6.   

    O restante da conta eu expliquei abaixo. Espero ter ficado um pouco mais claro agora.

     

  • Aprendi assim:

    P, VP = 2 elementos, por ficarem sempre juntos, contam apenas como um elemento.=1

    *mas devemos considerar que os 2 elementos podem permutar entre si (P2)= (P,VP)/(VP,P)

    G1,G2,G3= 3 elementos, por ficarem sempre juntos, contam apenas como um elemento=1

    **mas devemos considerar que os 3 elementos podem permutar entre si (P3)=(G1,G2,G3)/(G1,G3,G2)/(G2,G1,G3)/(G2,G3,G1)/(G3,G1,G2)/(G3,G2,G1) 

    os demais representam 4 elementos. 

    Então temos:

    4+1+1=6 elementos (n=6)

    Utilizando a fórmula da permutação circular

    Pc=(n-1)!   Pc=(6-1)!    Pc=5!

    *Pn=2! (presidente/vice-presidente)

    **Pn=3! (gerentes 1, 2 e 3)

    Montando a resposta:

    2! x 3! x 5!= 2.1.3.2.1.5.4.3.2.1=1440

     

     

     

     

  • Boa noite a todos. Aqui vai uma dica RE Concursos. Basta fazer a Permutação Circular de PC(7)xPC(3)xPC(2), então 6x5x4x3x2x1x2x1x1===1440. Bons estudos a todos e Vamos Vencer!

     

  • VALEU VICTOR!! JÁ HAVIA ESQUECIDO !!!

  • Valeu Victor Savieto!!!! Ótima explicação!

  • Eu contei Presidente e Vice sendo um lugar

    Da mesma forma com os gerente, um só lugar. Logo, terei 2(gupos) + 4 (sobra) = P_circular_6= 5! = 360

    Depois usei a permutação simples entre o presidente e o vice = 2

    em seguida, permutei os dois grupos entre si = 2

    Multiplicando tudo, teremos: 2 x 2 x 360 = 1440

  • victor savieto, parabéns!! pela explicação.

  • Permutação circular, fórmula é = (n - 1)!

     

    Presidente e vice = P e V

    3 gerentes = G1, G2, G3

     

    Nove cadeiras, a questão pede o número de maneiras que eles poderão ocupar os assentos, sabendo que o P e V não poderão sentar separados, assim como os gerentes.

     

         6                  5                 4      3     2     1  

     P    V     G1     G2      G3      4      3     2     1             Permutação circular, fórmula é = (n - 1)!    (6 - 1)! = 5! = 120

     

    Como a ordem não importa, eles poderão permutar entre si, o P com o V, assim como os gerentes, desde que continuem juntos.

    Como não poderão ser separados, valerão como um único elemento.

     

    Permutando:

    P V!  (2!) = 2

    G1, G2, G3! (3!) = 6

     

    6*2= 12            12*120 = 1440

     

    Gabarito letra b

     

    Canal no youtube, resolução de questões: https://www.youtube.com/channel/UCR1gvh_qu35xzI1lMyVqxXw?view_as=subscriber

  • A) 1º grupo * 2º grupo * 4 membros   (pois dois grupos abarcaram 5, considerar os grupos como 1 elemento inicialmente)

    B) Diminuir 1 pois é permutação circular (n - 1) = 5! = 120

    C) Permutar os dois grupos: 2! e 3!

    D) Multiplicar pela permutação circular = 120 * 2! * 3* = 1440 = LETRA B

  • Lariane, esse número 1 é da fórmula de permutação circular.

    PC = (n -1)

    PC = 6 - 1 = 5

    5x4x3x2x1 = 120

    3x2x1 = 6 (Permutação de 3, pois os gerentes podem trocar de lugar entre si)

    2x1 = 2 (Permutação de 2, pois o Presidente e Vice tbm podem trocar de lugar entre si)

    Logo: 120 multiplicado por 6, multiplicado por 2 = 1440

     

    Obs.: Deu o número 6 lá no início pq na permutação circular, os que se sentam juntos eu conto apenas como um elemento. 

    Participante 1 + Participante 2 + Participante 3 + Participante 4 + Participante 5 (Pres. e Vice) + Participante 6 (Os 3 gerentes)

  • questão de patrão

  • Gabarito letra B

     

    permutação circular sempre terá que travar o primeiro e fatora o restante, Exemplo permutação de 6 pessoas será {6-1} =5! o menos um é a pessoa que sempre será o ponto de incio, agora observem que a assertiva. além de dizer que são permutação e com combinação fazendo o problema ir mais além sendo assim eles deram a quantidades de pessoas que estarão na mesa que al todo são 9. agora vamos resolver o problema

     

    P+V                G1+G2+G3           P 6          P7           P8               P 9

    _____          __________     _____      _____      _____      _____    

      1                           2                    3            4                    5               6

     

    Obeservem que temos 6 posssibilidades para permutar  em circulação, mas como precisa travar o primeiro irá ficar apenas 5 possibilidades sendo assim 6-1 = 5!

    5x4x3x2x1= 120    

     

      Primeiro passo  concluido. agora precisamos permutar dentros dos grupos que estão os Presidente e vice, e os 3 gerentes.

     

    2! x 3!  = 2x3x2= 12 esse resultado 12 é o resultado da permutação do presidente e vice e dos gerentes, agora é só multiplicar a primeira permutação com a segunda.

     

    120 x12=1444

     

  • ( PERMUTAÇÃO CIRCULAR)

    FÓRMULA= ( TOTAL - 1 ) !

    ( 8-1)! X 2! = 1440

    8, PQ PRESIDENTE E VICE É UM SÓ.

    2! PQ PRESIDENTE E VICE TROCAM AS POSIÇÕES. ELE NÃO DEFINIU A ORDEM.

  • P2 (permutação do presidente e o vice) x P3 (permutação dos três gerentes) x Pc[6-1] (permutação circular) =

    2! 3! 5! = 1.440

  • Vão direto ao comentário do Isaac !!!


ID
1888795
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Maria tem três filhos, Bianca, Celi e João, e seis netos, Ana, André, Beth, Cláudia, Fernando e Paula. Sabe-se que:


Bianca tem três filhos(as).

Celi tem dois filhos(as).

João tem um(a) filho(a).

Cláudia não tem irmãos.

Beth é irmã de Paula.

André não tem irmãs.


Com essas informações, pode-se afirmar que Ana é

Alternativas
Comentários
  • Bom pessoal, vamos la...

                                Maria

    Bianca                 Celi                   Joao

    Ana                      Andre                Claudia

    Beth                     Fernando

    Paula

    Nao consigo explicar por aqui, mas a resposta esta ai.

    Abs e bons estudos.

  • Não utilizei técnica alguma, mas apenas o raciocínio lógico mesmo.

    Eliminei "b" e "c", porque se ela for prima de Beth, também seria prima de Paula, restando duas alternativas corretas. Logo, as eliminei.

    Fiquei entre "a" e "d". Celi tem 2 filhos e Bianca 3. Considerando que se não é prima de Beth e Paula, então é irmã. Logo, devem ser filha de quem tem 3 filhos: Bianca.

  • Tem coisa errada aí! Claúdia não tem irmãos mas pode muito bem ter irmãs.

    Beth é irmã de Paula, isso não quer dizer que as duas não sejam irmãs de Cláudia!

  • Fabio, também considerei essa possibilidade, uma pequena dubiedade no português.

     

    Porém, seguindo essa linha haveria duas respostas corretas.

  • Cheguei na mesma conclusão de Alexandre Silva

  • Acredito que esta questão deveria ser anulada.

    Montei 4 possibilidades. Em 2 possibilidades que não transgridem as proposições, a Ana é filha da Célia e em apenas 1 delas a Ana é filha de Bianca.

    Porém, de qualquer forma, não é possível afirmar que ela seja filha de alguém somente com as informações apresentadas no enunciado da questão.

  • PEGA BIZU -  MONTE UMA TABELA COM OS TRES FILHOS E SEIS NETOS , UM DO LADO DO OUTRO E VAI EXCLUINDO POR ETAPA , SIGA O O ENUNCIADO. REPARE QUE CLAUDIA NAO TEM IRMAO  OU SEJA SO PODE SER FILHA JOAO, REPARE QUE ANDRE NAO TEM IRMAS OU SEJA SE  CELI TEM DOIS FILHOS E SO EXISTE DOIS HOMENS NO MEIO DOS NETOS PODEMOS AFIRMAR QUE ANDRE E FERNANDO E FILHO DE CELI , SABENDO DISSO , O ANDRE E O FERNANDO E A CLAUDIA JA POSSUEM PAIS, ASSIM SOBRA PARA SER FILHO DE BIANCA - ANA BET- PAULA.

    BIANCA  --- FILHAS   ANA  BET PAULA

    CELI ------ FILHOS ANDRE E FERNANDO

    JOAO ----- FILHA - CLAUDIA

     

    APRENDI COM PROF   ARTHUR LIMA - ESTRATEGIA CONCURSOS

  • PEGA BIZU  --- SEMPRE MONTE UMA TABELA PARA RESOLVER ESSAS QUESTOES E SIGA O ENUNCIADO OU TERA GRANDES CHANCES DE ERRAR VISTO QUE POSSUI MUITA INFORMACAO

  • Maria tem 4 netas e 2 netos

     

    André não tem irmãs.

    Ou André é filho único ou tem apenas mais um irmão (só há dois netos)

     

    Cláudia não tem irmãos. (interpretei que não teria irmão nem irmã, mas...)

    Ou Claudia é filha única ou tem irmãs.

     

    Beth é irmã de Paula.

     

    Bianca           Celi              João

    Ana              André             Cláudia

    Paula           Fernando

    Beth

     

    MAS... acho que Ana poderia ser filha de João (não tem essa opção para marcar) se Cláudia pudesse ter IRMÃS

    Bianca           Celi              João

    Cláudia          André            Ana

    Beth             Fernando

    Paula

  • Vamos ver se consigo ajudar:

    João tem 1 filho e Claudia não tem irmãos   /   João é pai de claudia

    André não tem irmã, logo é Irmão de Fernando / São os dois filhos de Celi ( Pois as demais são "netas" e André não tem irmã )

    Beth e Paula são Irmãs /  Bianca tem 3 filhos(as) / logo Ana é a treceira filha de bianca.

     

  • Essa questão só pode ser resolvida olhando as alternativas. Notem que o examinador quando não quis diferenciar o sexo dos netos, colocou

    irmãos(as). Quando falou de Claudia disse que ela não tinha irmãos, sem o (as). Pode-se assim interpretar muito bem que ela não tinha irmãos do sexo masculino. E consequentemente poderia  ser Irma de Paula e Beth e Ana seria filha única. Mas olhando as alternativas, sendo prima de Paula também seria de beth, é isso é inviável logo são irmãs. Uma coisa essa questão ensina. DEVE-SE LER A Questão TODA pra não perder tempo

     

  • Raciocínio Lógico nesta questão também envolve eliminar a interpretação do português que poderia gerar a anulação da questão por ter 2 respostas corretas. Portanto, considerei como a palavra IRMÃOS como o gênero de pessoa de mesmo pai/mãe, e não apenas como pessoa masculina de mesmo pai/mãe.

    A palavra IRMÃOS deve ser entendida como homem ou mulher, só assim restaria uma alternativa e que foi a considerada como gabarito. 

  • coloquem o gabarito, meu povo. vcs expicam, explicam, mas não colocam o gabarito explicitoo :(  os não assinantes, as vezes, só querem o gabarito.

  • @LARISSE BRITO, gabarito é D.

  • a questão deveria explicitar que claudia não tem irmaos nem irmãs.. acertei por deduçao mas é passivel de recurso uma questão destas.


ID
1888798
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte sentença:


Marcos vai para o escritório se e somente se Pedro não trabalha na rua. Pedro trabalha na rua se e somente se Joana tira o dia de folga. Joana não tira o dia de folga se e somente se Joaquim trabalha meio expediente. Joaquim não trabalha meio expediente se e somente se Marcelo trabalha até 20h. Marcelo trabalha até 20h se e somente se sua esposa não faz jantar.


Não havendo jantar na casa de Marcelo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O "Se e somente se" é uma relação A < - >  B. A só ocorre se B ocorrer e vice-versa.

     

    Não havia janta na casa de Marcelo, ele trabalha 20h, Joaquim não trabalhou meio expediente, Joana tira o dia de folga, Pedro trabalha na rua e Marcos não vai para o escritório.

  • Basta considerar a ultima proposição verdadeira ( Não havendo jantar na casa de Marcelo ) e subindo para cada proposição fazendo como que cada resultado seja verdadeiro, logo em seguida eh so comparar com as respostas.


ID
1895647
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Representa(m) princípio(s) a ser(em) observado(s) nas três esferas de governo da administração pública, conforme indicações feitas por Chiavenato (2008), com base na Emenda Constitucional nº 19, de 1998, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • (C)
    Famoso LIMPE:
    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm

  • Por favor, alguém sabe algo sobre O SERVIDOR  PÚBLICO COMO AGENTE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL?

    Não encontro nada na net

  • GABARITO     C

     

     

    LIMPE 

     

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

     

    Esses apresentados, são referentes à Administração Pública e estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Através dele, todas as pessoas que fazem parte dessa administração devem se pautar, em obediência à Constituição Brasileira. É importante ressaltar, que os princípios citados não são os únicos, mas há referência de outros princípios em leis esparsas e específicas.

     

    Princípio da Legalidade

     

    A Legalidade está no alicerce do Estado de Direito, no princípio da autonomia da vontade. É um dos mais importantes para a Administração Pública. Baseia-se no Art. 5º da CF, que diz que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei",  pressuposto de que tudo o que não é proibido, é permitido por lei. Mas o administrador público deve fazer as coisas sob a regência da lei imposta. Portanto, só pode fazer o que a lei lhe autoriza. Ele não pode se distanciar dessa realidade, caso contrário será julgado de acordo com seus atos.

     

    Princípio da Impessoalidade

    A imagem de administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais, ao representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual.

     

    Princípio da Moralidade

    Esse princípio tem a junção de Legalidade com Finalidade, resultando em Moralidade. Ou seja, o administrador deve trabalhar com bases éticas na administração, lembrando que não pode ser limitada na distinção de bem ou mal. Não se deve visar apenas esses dois aspectos, adicionando a ideia de que o fim é sempre será o bem comum. A legalidade e finalidade devem andar juntas na conduta de qualquer servidor público, para o alcance da moralidade.

     

    Princípio da Publicidade

    Na Publicidade, o gerenciamento deve ser feito de forma legal, não oculta. A publicação dos assuntos é importante para a fiscalização, o que contribui para ambos os lados, tanto para o administrador quanto para o público. Porém, a publicidade não pode ser usada de forma errada, para a propaganda pessoal, e, sim, para haver um verdadeiro controle social.

     

    Princípio da Eficiência

    O administrador tem o dever de fazer uma boa gestão. É o que esse princípio afirma. O representante deve trazer as melhores saídas, sob a legalidade da lei, bem como mais efetiva. Com esse princípio, o administrador obtém a resposta do interesse público e o Estado possui maior eficácia na elaboração de suas ações. Esse princípio anteriormente não estava previsto na Constituição e foi inserido após a Emenda Constitucional nº 19/98, relativo a Reforma Administrativa do Estado.

  • isso é uma forma bem filha da puta de perguntar: Quais os princípios que não estão no art. 5° da CF/88?


ID
1895650
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com Freire e Motta (2010), a Constituição expressa uma preocupação extrema com a dignidade da pessoa humana e sua preservação. Esse seria o desejo por uma sociedade mais justa e solidária. A ética, assim, representa o respeito ao direito do próximo. Nesse sentido, o impacto das novas tecnologias em rede sobre os direitos fundamentais representa um fator específico dos direitos de 

Alternativas
Comentários
  • Direito ao Ponto!

    Qual o objetivo em abordar um tema inserindo um item que ainda não é, nem de longe, reduntante ou pacificado pela doutrina, se até a quarta geração há divergências? Lamentável.


    ___________________
    foco força fé

  • Caro colega, Schrubles toM

    Repare que a assertiva trás dois autores como referência - Freire e Motta (2010). Não li o edital deste certame, mas, provavelmente, o edital deve ter feito referências aos respectivos autores no conteúdo programático. 

    Se quer passar em concurso, não brigue com a banca! Faça como a água, que não briga com as pedras, apenas desvia delas para continuar seu fluxo.

  • Alternativa correta: B

     

    De acordo com Bruna Vieira, “ para aqueles que sustentam a existência de uma quinta dimensão dos direitos fundamentais, são aqui mencionados os direitos relacionados à internet”.

     

    Bons estudos! 

    VIEIRA, Bruna. Direito Constitucional. In.: GARCIA, Wander, coordenador. Super Revisão p/ Concursos Jurídicos. 4ª ed. Indaiatuba, SP: Editora Foco Jurídico, 2016. p. 457.

  • Discordo do D. Oliveira. Devemos brigar com as bancas sim para que melhorem o formato de suas avaliações e evitem abusos.

     

    Quanto a bibliografia, sempre fico com um pé atrás, pois a banca pode solicitar um autor pouco conhecido cujo livro seja dificil de encontrar, ainda mais quando se trata de temas controversos.

     

  • "de acordo com autor tal" é sempre uma pergunta difícil, não sou um HD.
  • 5° geração 

    Início do século XXI

    Proteção diante da Internet

    Os países devem criar normas para proteger a sociedade contra os danos decorrentes dos avanços da Internet. 

    Correntes: José Alcebiades (essa questão tecnológica)x Paulo BONAVIDES (direito a paz - como regra geral, aparece na 3° geração) 

  • a maior parte diz que a paz, sozinha, ocupa a 5º dimensão. e que a internet está na 4º dimensão

    outros, que a paz está na terceira dimensão, e que a internet na quinta.

  • Na real, por vezes, a água briga com as pedras e destrói elas. Vide Rio de Janeiro.

  • Absurdo cobrar isso. E se eu quiser fundamentar em Bonavides, que diz que quarta geração é o direito à democracia e a 5ª o direito à paz?

    E se eu quiser fundamentar em Bobbio, que diz que a 4ª geração diz respeito ao patrimônio genético, tecnologia e ciência?

    E se...? milhões de outros autores. Questão covarde.

  • Realmente, há forte divergência doutrinária em relação às gerações. Sacangem da banca cobrar sem informar nada ao candidato. Concordo com o Max Alves

  • Questão ridícula, como disseram os colegas sabemos que há muitas divergências em relação a esse tema, com tantos assuntos para serem cobrados por que a banca quis logo esse?!

  • A Quarta Geração trabalha com questões envolvendo genética e tal.

    Daí só sobrou a quinta mesmo para marcar (rsrs)

  • Fazemos uso desse direito aqui mesmo no qconcurso.com, devemos conhecer, se não é um assunto pacificado ou se não gostamos da questão, isso é irrelevante! Vamos ao que interessa:

    Os direitos humanos da quinta geração, como os de quarta, também não são pacificamente reconhecidos pela doutrina, como o são os das três primeiras. No entanto, os direitos que por essa geração são reconhecidos, quais sejam, a honra, a imagem, enfim, os “direitos virtuais” que ressaltam o princípio da dignidade da pessoa humana, decorrem de uma era deveras nova e contemporânea, advinda com o exacerbado desenvolvimento da Internet nos anos 90.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7897

     

  • A doutrina costuma classificar os direitos fundamentais em gerações ou dimensões, que formam um conjunto indivisível de direitos fundamentais, entre os quais não há nenhuma relação hierárquica :

     

    primeira dimensão é composta por direitos civis e políticos, orientados pelo valor liberdade. Abrange os direitos à expressão, à locomoção e à vida. Surge entre os séculos XII e XIX. O primeiro documento que traz a instituição destes direitos é a Magna Carta de 1215, da Inglaterra, assinada pelo rei João Sem Terra. Liberdade negativa, ou seja, impede a ingerência abusiva do Estado na esfera da autonomia privada. Dever de abstenção do Estado. Traduz a igualdade formal.

     

    A segunda dimensão tem como elementos os direitos econômicos,sociais e culturais; impulsionados pela Revolução Industrial européia. Se funda no valor Igualdade Os principais documentos que representam esta geração são a Constituição de Weimar, da Alemanha e o Tratado de Versales, ambos de 1919. Liberdades positivas, exigem atuação estatal para a consecução do direito. Traduz a igualdade Material

     

    A terceira geração abarca os direitos difusos e coletivos e é formada pelos valores solidariedade e fraternidade. Engloba o direito à paz, a uma qualidade de vida saudável, à proteção ao consumidor e à preservação do meio-ambiente.

     

    Introduzidos pela globalização política, a quarta dimensão é formada pelos direitos à democracia, à informação, ao pluralismo e de normatização do patrimônio genético. Não é unânime a aceitação desta geração de direitos fundamentais. Dentre os que a defendem temos Pedro Lenza, Marcelo Novelino, Erival Oliveira e Norberto Bobbio.

     

    Quinta geração: já existem autores defendendo a existência dos direitos de quinta geração ou dimensão, como Paulo Bonavides. Nas últimas edições de seu livro, afirma que a Paz seria um direito de quinta geração.

    Além disso, há autores que defendem os direitos advindos da realidade virtual como de 5ª geração; demonstrando a preocupação do sistema constitucional com a difusão e desenvolvimento da cibernética na atualidade, envolvendo a internacionalização da jurisdição constitucional em virtude do rompimento das fronteiras físicas através da "grande rede".

     

    https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF #q=quinta%20gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20direitos%20fundamentais

    https://www.passeidireto.com/arquivo/10929609/as-5-geracoes-de-direitos-fundamentais

    Direito constitucional para os concursos de técnico e analista, Paulo Lépore.

     

    Bons Estudos !!!!! 

     

  • Questão para fuder o candidato que estuda!

  • Não concordo, nos diversos matérias que tenho a quarta geração decorrem da globalização, que na minha opinião é onde se enquadra as novas tecnologias, e o de quinta refere-se a paz.

     

  • Vanessa Santos, a banca foi clara e  pediu "De acordo com Freire e Motta (2010)", então aceita que dói menos, eu também errei kkkk

  • O problema dessa questão é que, ao exigir o conhecimento sobre uma tese de um autor/obra específico (tese não amplamente divulgada), fere o princípio da isomia, uma vez que privilegia os alunos que tiveram acesso à obra do citado autor, em detrimento dos que, assim como eu (e a maioria que fez a questão), desconhece tal autor/obra.

  • Prova de Prefeitura sempre tem um filho de alguém (prefeito, vereador) que é candidato... Fazer uma questão divergente e fundamentar em autor pouco conhecido, pra mim é direcionar o gabarito.

  • De acordo com esse autor? essa foi f@#$%&*...sabia nem que existia, fui logo na quarta geração!! mas paciência. Errou? senta e chora...rsrsrsrs.

  • Questão ridicula. O "impacto das tecnoologias em rede" se refere a quais atos? de quem? se for do Estado oud e multinacionais sobre epssoas físicas, hipossuficientes, seriam limitados por direitos de primeira geração, por exemplo. Daí a banca pega um conceito específico de autores específicos e cobra isso...fazer o que. Faz parte da luta.

  • Como a maioria, tb concordo que seria de quarta geração, mas, em alguns editais, a banca informa a referência bibliográfia. 

    Não sei se é o caso dessa banca, mas provavelmente ela mencionou esse autor no conteúdo para estudo.

  • Professor Lucrécius Paulus leciona: "a doutrina majoritária entende que há previsão para os chamados direitos de sexta geração, segundo o qual BANCA COMO ESTA DEVE SER ELIMINADA DA FACE DA TERRA."

  • Sabe para que tantas gerações ou dimensões de direitos? São criações doutrinárias, ou melhor, invenções, com o único intuito de vender obras. Em nada acrescenta ou mede conhecimento!! 

  • Nossa, essa me fudeu !

  • Boa Walter Cardoso, questão inconstitucional!!! ahahaha

  • 4º geração tem algo a respeito de vida, genetica

    5º geração te algo a respeito de tecnologia.

     

    vi isso em outra questão e não errei mais 

  • É pra lascar mesmo! cada um diz uma coisa! outro autor diz a paz, ae Mota vai e muda tudo kkkkkkkkkkkkk

  • Essa é pra quando a banca quer ferrar com o concurseiro.


ID
1895653
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Fagundes (1996), com base nas orientações da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, discute a relação entre legalidade e eficiência nos processos de administração de materiais na administração pública. Com base nessa relação e no processo de compras de materiais na administração pública, analise as seguintes afirmativas:


I- A compra dentro da legalidade é suficiente para que não haja ineficiência e perdas significativas no setor público.

II- O processo de compras pressupõe mudança de mentalidade dos gestores e responsáveis pela administração de materiais.

III- Para um processo de compras mais eficiente, é preciso investimento em instalações e em equipamentos para o setor de materiais.

IV-Além das observações acerca das condições de armazenagem dos produtos adquiridos, é preciso planejar e controlar quantidades e distribuições.


São corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Erro do item I: a simples A compra de materiais dentro da legalidade NÃO É suficiente para evitar perdas, tem que ser promovidas outras ações a fim de evitar perdas significativas, sobretudo sistemas que possibilitem não só a obter a melhor e mais vantajosa compra de materiais, como também o controle e o uso sustentável desses materiais.

    bons estudos

  • Item D

    Essa questão é de Licitação?

  • D é a correta. Quanto ao item 1, não basta somente uma compra ser efetuada dentro da legalidade. É necessário o bom gerenciaento, economia e conservação dos produtos adquiridos.

  • Com relação ao segundo item, o processo de compra pressupõe mudança de mentalidade dos gestores e dos responsáveis? Por favor, alguém pode explicar. Desde já agradeço.

  • O item I estar errado, OK, uma vez que está incompleto. Agora esse item II: "O processo de compras pressupõe mudança de mentalidade dos gestores e responsáveis pela administração de materiais." é de um generalismo asnalino...

  • Questãozinha meia boca, no item II- "O processo de compras pressupõe mudança de mentalidade dos gestores e responsáveis pela administração de materiais"; a afirmativa está sem fundamentação, visto que o conceito de cadeia de valor, está já muito difundido.


ID
1895656
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo de licitação, orientado pela Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, relacione as modalidades às respectivas descrições:


I. Leilão                                                                  

II. Convite                                                          

III. Concurso                                                              

IV. Concorrência                                                      

V. Tomada de Preços                                    

            

 ( ) Realizada entre interessados do ramo pertinente ao objeto licitado, cadastrados ou não, escolhidos e convidados.


 ( ) Realizada por interessados cadastrados ou que atendam às condições de cadastramento, observada a qualificação.


( ) Realizada por quaisquer interessados que na fase inicial comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação.


( ) Realizada entre quaisquer interessados para consecução de trabalhos específicos, mediante prêmio ou remuneração.


( ) Realizada entre quaisquer interessados para venda ou alienação de bens e produtos móveis e imóveis, conforme lance igual ou superior ao valor da avaliação.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

     

     

    As modalidades previstas na Lei 8.666/1993 são:

     

    Concorrência;

    Tomada de Preços;

    Convite;

    Concurso;

    Leilão.

     

    Concorrencia:  É a modalidade que a administração se utiliza para as aquisições e contratações de obras e serviços de grande porte. Quem pode participar? Quaisquer interessados no seu objeto, independentemente de ser inscrito no registro cadastral ou ser convidados.

    Prazo: 30 dias para o tipo menor preço e 45 dias para o tipo melhor técnica ou técnica e preço, contados da publicação em Diário Oficial e Jornal de grande circulação.

     

     

    Tomada de Preço: É a modalidade de licitação restrita aos interessados previamente cadastrados ou que comprovou preencher as condições para cadastramento até o 3º dia anterior da data de abertura das propostas.

    Prazo: 15 dias para o tipo menor preço e 30 (trinta) dias para o tipo melhor técnica ou técnica e preço, contados da publicação em Diário Oficial e Jornal de grande circulação.

     

    CONVITE: É a modalidade com procedimento mais simplificado dentre as modalidades comuns de licitação. Quem pode participar? Os convidados, que não precisam ser cadastrados, e os interessados que devem necessariamente ser cadastrados, e solicitem o edital no prazo de até 24h, antes da data de licitação.

    Prazo: 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da expedição do convite ou ainda da efetiva disponibilidade do edital.

     

    Concurso: É a modalidade utilizada para escolha de trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios aos ou remuneração aos vencedores. Quem pode participar? Os interessados que atendam os critérios constantes do edital.

    Prazo: 45 (quarenta e cinco) dias contados da publicação do edital na imprensa oficial.

     

     Leilão: É a modalidade para venda de bens móveis inservíveis para Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação. Quem pode participar? Quaisquer interessados

    Prazo: 15 (quinze) dias contados da publicação em Diário Oficial e Jornal de grande circulação

  • RESPOSTA LETRA B!!

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspon

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.      (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • GABARITO: LETRA B

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.   

    FONTE:    LEI N° 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


ID
1895659
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Segundo Chiavenato (2010), no sistema de administração de recursos humanos, há uma simultaneidade de objetivos a serem alcançados. Se o gestor optar pelo desenvolvimento e pela manutenção de talentos e competências ao longo prazo, bem como pela criação de ambiente adequado de trabalho, ele estará focado, respectivamente, nos objetivos

Alternativas
Comentários
  • Por que não existe nenhum aula e nem comentários dos professores na área de GEstão de Pessoas??? Grande falha do QConcursos.

    Algum colega consegue comentar esta questão?

  • GAB C

    Nessa questão vc deve analisar os objetivos da organização e dos funcionários, baseados no contrato psicológico.

    Para a organização é vantajoso reter e desenvolver talentos. Pois irá ajudá-la a atingir a sua visão no longo prazo.

    Para os funcionários é vantajoso um ambiente adequado de trabalho. Pois irá ajudá-los a satisfazerem os seus objetivos pessoais (Bom clima, oportunidade de promoção...)

  • Analisando as premissas propostas pela questão, observa-se que:

     

    Premissa 1

    Desenvolvimento e pela manutenção de talentos e competências ao longo prazo

    (Aqui há um viés organizacional. Manter e desenvolver talentos ao longo do tempo é interessante para a organização)

     

    Premissa 2

    Criação de ambiente adequado de trabalho

    (Aqui há um viés de qualidade de vida no trabalho alinhado ao processo de MANTER pessoas, então o foco é o trabalhador)

     

    Gab: Letra C

  • ana,

    Prof Adriel do tecconcursos é a solução.

     


ID
1895662
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca do orçamento e das finanças públicas, discutidos por Torres (2012), do ponto de vista tecnológico, o aprimoramento e o desenvolvimento de sistemas

Alternativas
Comentários
  • A) GABARITO. Torres afirma que o auxílio da tecnologia é essencial para o acompanhamento dos gastos públicos e para a gestão eficiente.

     

    B) Errada. Apesar de acarretar um custo maior no curto prazo, a tecnologia na gestão pública é considerada pequena a médio e longo prazo.

     

    C) Errada. O principal desafio para os entes públicos e privados é a gestão eficiente e não a implementação de sistemas tecnológicos. 

     

    D) Errada. Buscam alcançar a efetividade de informações de interesse PÚBLICO.

  • GABA a)

    Coloque na mente de uma vez por todas: Nada mais, no mundo, funciona, efetivamente, sem um bom sistema de informações e uma boa contabilidade.


ID
1895665
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No planejamento organizacional ao longo do tempo, isto é, no curto, médio e longo prazo, os gestores devem conhecer as informações estratégicas, referentes ao ambiente interno e externo para, em seguida, formarem a visão e a missão da organização. Tais conceitos representam a identidade organizacional, suas pretensões de alcance de resultados e públicos atendidos (IRELAND; HOSKISSON; HITT, 2015). 


Tendo em vista as considerações sobre o processo de formulação da visão e missão organizacional, apontadas pelos autores, analise as afirmativas abaixo e assinale (V) para verdadeiro ou (F) para falso:


( ) No processo, a visão representa o direcionamento para o futuro.

( ) A efetividade da visão e da missão declaradas é um desafio para as organizações.

( ) O processo envolve outros agentes, tais como funcionários de diversos setores.

( ) No processo, a missão representa os recursos disponíveis para alcance da visão.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Um pouco sobre o tema planejamento estratégico...

     

    missão é o objetivo fundamental de uma organização, traduz a finalidade última da empresa e consiste na definição dos seus fins estratégicos gerais. É o enunciado dos propósitos gerais que expressam intenções fundamentais da gestão global. Traduz-se numa filosofia básica de atuação, é o ponto de partida para a definição de objetivos e deve projectar a cultura da empresa. Deve ser formalmente expressa, servindo de guia e orientação para os colaboradores da empresa, no entanto, traduzindo-se numa declaração explícita ou num implícito entendimento, a sua função é dar continuidade de orientação e uniformidade de propósitos.

     

    visão é o estado futuro desejado e alinhado com as aspirações de uma organização, algo que a organização pode definir e redigir após responder à questão “para onde pretende ir?”[5] . Normalmente a resposta a esta questão é formulada em função das análises internas e externas efectuadas e condicionada por essas análises. Saber responder a esta questão é fundamental para uma clara definição da missão e dos objetivos da organização. A visão compreende algo que ainda não se tem, um sonho, uma ilusão, que se acredita poder vir a ser real, uma utopia, sobre os negócios e sobre a empresa, além de utópica a visão deve ser mobilizadora e motivadora. No entanto o facto de ser uma utopia não invalida que a visão não possa e não deva vir a ser redigida e explicada ou comunicada[5] .

     

    Os valores são o conjunto de sentimentos que estrutura, ou pretende estruturar, a cultura e a prática da organização[3] . Normalmente, os valores surgem agregados à missão, como uma simples relação ou de forma mais elaborada, como crenças ou políticas organizacionais. Os valores representam um conjunto de crenças essenciais ou princípios morais que informam as pessoas como devem reger os seus comportamentos na organização. Actualmente, numa sociedade baseada em organizações centradas em processos e num universo socialmente mais fragmentado, os valores, que procuram transmitir um sentido comum a todos os membros nas organizações, assumem uma particular importância (VERGARA, et al., 2004).

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_estrat%C3%A9gico

  • NO ENUNCIADO FALA QUE É PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL = TODA  A EMPRESA

    item 1 correto

    item 2 correto efetividade =qualidade/impacto positivo 

    item 3 correto no enunciado fala que é planejamento organizacional = toda a empresa

    item 4 missão nda tem a haver com isso

    missao=é a razão de existir


ID
1895668
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Chiavenato (2011), a Administração Científica é o ponto de partida para a administração, sendo o primeiro esforço científico para analisar e padronizar os processos produtivos com o objetivo de aumentar a produtividade e a eficiência. Ainda hoje, as organizações seguem os fundamentos dessa abordagem, dentre os quais estão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Princípios da Administração Científica

    Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:

    Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.

    Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

    Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.

    Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

     

    As principais críticas a administração científica (AC) de Taylor são:

    Para os críticos a AC transformou o homem em uma máquina. O operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas.

    A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que uma forma de racionalizar o trabalho;

    A superespecialização do operário facilita o treinamento e a supervisão do trabalho, porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma visão limitada do processo;

    A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas na linha de produção;

    A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua formulação baseada no conhecimento empírico;

    A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos individuais e organizacionais;

    A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as influências externas.

     

    http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/

  • Galera o princípio da unidade de comando não foi quebrado? Isso não torna a alternativa D a incorreta? Fiquei em dúvida alguém que possa me ajudar?

  • Interação entre grupos é típico da Escola das Relações Humanas, onde não se vê o empregado como um indivíduo, mas sim como parte de um conjunto, de um todo que interaje e socializa. A adminitração científica pouco se importa com lado social das empresas. Visavam apenas a padronização e especialização do trabalho. O objetivo era produzir o máximo consumindo menos através de incentivos materiais (homo ecomomicus) 

  • Matheus Andrade, a unidade de comando ainda existe em pequenas empresas de estrutura linear (piramidal), não foi totalmente extinta.

  • Matheus Andrade, o Princípio da Unidade de Comando ainda existe nas organizações militares. Esse princípio prega que um subordinado deve obedecer a somente um superior.

  • A letra C: a segurança e a estabilidade; são princípios da Teoria clássica, por que foram considerados certos?

  •  A interação social (grupos) foi abordada pela Teoria das Relações Humanas.

  • Questão bem confusa mesmo. Teria que ser anulada.

  • Ao meu ver:

    a) o comando e o controle.

    Continuam até hoje, apenas com outro nome: direção e controle.

    b) a interação entre grupos.

    Continuam até hoje, sendo denominada como estrutura informal da empresa.

    c) a segurança e a estabilidade.

    Essa ao meu ver seria a correta, uma vez que as organizações hoje são orgânicas, não mais se garantindo a segurança e estabilidade em um ambiente dinâmico e instável.

    d) uma única maneira certa de fazer.

    Questionável, mas ainda sim podendo ser considerada certa, por buscar o princípio da Eficiência e Eficácia de Drucker que são buscadas até hoje pelas organizações:
    "A eficiência consiste em fazer certo as coisas: geralmente está ligada ao nível operacional, como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc…"

    "Já a eficácia consiste em fazer as coisas certas: geralmente está relacionada ao nível gerencial".

  • A INTERAÇÃO ENTRE GRUPOS RELACIONA-SE COM A ABORDAGEM HUMANÍSTICA, E NÃO TEORIA CIENTÍFICA.

    GABARITO LETRA:B

  • Gab: por ser a mais gritante, mas em minha humilde opinião a questão deveria ser anulada, pois está confusa e mistura conceitos das teorias.

  • A Adm. Científica, com Fayol, realmente pregava a estabilidade do pessoal (por isso não marquei a C) mas não me lembro de abordagens sobre segurança...

    A resposta é B, já que essa escola não se preocupa com ou prevê a existência da organização informal (tema que explora a interação entre os grupos).


ID
1895671
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo em vista a teoria clássica da administração, exposta por Henri Fayol (1916) e discutida por Chiavenato (2011) e as funções básicas das organizações, analise as seguintes afirmativas:


I- As funções financeiras representam o investimento em gestão de capitais e pessoas, já as funções de segurança expressam a proteção e a preservação patrimonial.

II- As funções contábeis estão relacionadas a inventários, registros, balanços, custos e estatísticas, enquanto as funções administrativas coordenam todas as funções.

III-As funções técnicas relacionam-se à produção de bens e serviços, enquanto as funções comerciais estão associadas aos processos de compra, venda e permutação.

IV-As funções financeiras relacionam-se à procura e à gerência de capitais, enquanto as funções de segurança referem-se à proteção e à preservação dos bens e das pessoas.


São corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Na minha visao:

    I > ERRADA ao dizer que a funcao seguranca expressa protecao e prevencao patrimonial

    II > CORRETA

    III > CORRETA

    IV > CORRETA

    sem alternativa kkk


ID
1895674
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com os conceitos apresentados por Chiavenato (2011), acerca das perspectivas da administração, relacione os termos às suas respectivas descrições:


I. Eficácia                                            

II. Eficiência                           

III. Organização                                

IV. Administração                                           


( ) Expressa a realização do trabalho corretamente, isto é, um trabalho bem executado.

( ) Significa atingir os objetivos e os resultados, ou seja, um trabalho proveitoso e bem-sucedido.

( ) Representa entidade social composta de pessoas e de recursos, estruturada e orientada para um objetivo comum.

( ) Constitui a maneira de governar organizações ou parte delas, cujos processos principais respaldam o alcance de objetivos.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são temas dos mais “batidos” em provas de concursos.
    Eficiência se relaciona com o uso dos recursos disponíveis para atingir nossos objetivos. Portanto, quando falamos que alguém foi eficiente, é porque essa pessoa utilizou os recursos que tinha de forma adequada.7
    Seria então a maneira como fazemos algo buscando atingir um objetivo! Lembre--se de que esses recursos podem ser vários, como o tempo, as pessoas, o dinheiro, as matérias-primas etc.
    Eficácia é fazer a coisa certa! O conceito é relacionado não com a utilização dos recursos, mas se realmente atingimos o objetivo que traçamos.
    Por exemplo, se Maria planejou fazer uma viagem de carro de Belo Horizonte a Brasília e levou três dias para chegar, dizemos que ela foi eficaz (atingiu o objetivo de chegar a Brasília), mas não foi eficiente (levou muito mais tempo – recurso – que seria normalmente necessário).
    Se Maria tivesse levado sete horas, mas em vez de Brasília tivesse chegado ao Rio de Janeiro, teria sido eficiente (sua viagem durou o tempo planejado), mas ineficaz (não atingiu o objetivo).
    Atenção: Existem autores que consideram que a efetividade é a soma da eficiência com a eficácia.
    A efetividade refere-se ao impacto das ações! Como a execução de um programa pode ou não alterar uma realidade.8

     

    FONTE:  Robbins e Coulter, 1998

  • Resposta Letra B

    II. Eficiência.  (II) Expressa a realização do trabalho corretamente, isto é, um trabalho bem executado.

    I. Eficácia.  (I) Significa atingir os objetivos e os resultados, ou seja, um trabalho proveitoso e bem-sucedido.

    III. Organização. (III) Representa entidade social composta de pessoas e de recursos, estruturada e orientada para um objetivo comum.

    IV. Administração. (IV) Constitui a maneira de governar organizações ou parte delas, cujos processos principais respaldam o alcance de objetivos.

                       

                          

                         

                                        

     


ID
1895677
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Enumere a sequência de evidências e ações do processo de orientação e influência, aplicado pelos líderes carismáticos, conforme os estudos do comportamento expressos por Robbins (2009):


( ) Articulação de visão atrativa, por meio da idealização de metas.

( ) Comunicação do sistema de valores e exemplificação de comportamento a ser seguido.

( ) Comunicação de expectativas de desempenho e demonstração de confiança na equipe.

( ) Proposição de sacrifícios e engajamentos em comportamentos diferenciados que demonstram convicção em relação à meta.


A sequência correta é 

Alternativas
Comentários
  • Forçaram a Barra dessa vez, são poucas as pessoas que tem acesso a esse livro e muito dificilmente alguém iria lembrar dessa ordem. Mas seguindo o seguinte raciocínio é possível acertar a questão.

    1º A primeira coisa que um lider deve fazer é explicar sua ideia, ou seja, articular os objetivos e as metas para o grupo. Depois o

    2º passo é comunicar para a equipe a confiança que o líder tem sobre eles e o resultado que ele espera da equipe, o

    3º passo o líder será o exemplo, ele vai se comprometer e agir de acordo com que ele combinou com a equipe no passo 2º aí só então

    4º a maneira como a equipe vê o líder e vice-versa mostrará que ambos estão comprometidos pela causa.

    Sequencia: 1, 3, 2, 4

     

    Gabarito: A


ID
1895680
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A importância relativa a dimensões, como liberdade, prazer, autorrespeito, honestidade, obediência e justiça, de acordo com Robbins (2009), é atribuída ao sistema de

Alternativas
Comentários
  • Para Stephen Robbins (2004) os valores possuem “um elemento de julgamento baseado naquilo que o indivíduo acredita ser correto, bom ou desejável” (ROBBINS, 2004, p.16). Para este autor os valores são “identificados nos termos da importância relativa que atribuímos a valores como liberdade, prazer, autorrespeito, honestidade, obediência e justiça” (ROBBINS, 2004, p.16). Robbins (2004) destaca a relevância em compreender que os valores individuais variam entre si, desta forma esta constatação nos ajuda a entender, explicar e prever certos comportamentos dos indivíduos dentro de uma organização.

     

  • A questão cobra conhecimento acerca do tema "valores" dentro de comportamento organizacional.

    De acordo com Robbins (2010):

    • Valores: "convicções básicas de que um modo específico de conduta ou uma condição de existência é individual ou socialmente preferível ao modo oposto".
    • Sistema de Valores: "hierarquia baseada na importância relativa que uma pessoa atribui aos valores individuais".

    Em relação aos valores, o individuo costuma atribuir importância e intensidade a cada um dos modos de conduta. A hierarquia disso é considerada como o sistema de valores, no caso um sistema de valores individuais.

    Exemplo: um colaborador X dá muita importância à honestidade, mas nem tanto à liberdade. Com base nisso, já se pode ter uma breve noção do sistema de valores desse indivíduo.

    Atente-se: a cultura organizacional é considerada um sistema de valores, porém não individual como citamos acima, mas sim compartilhado.

    O trecho que inspirou a questão é esse retirado da obra de Robbins:

    "Todos nós temos uma hierarquia de valores que formam nosso sistema de valores. Nós o encontramos na importância relativa que atribuímos a valores como liberdade, prazer, respeito por si mesmo, honestidade, obediência e justiça".

    Repare que as demais alternativas não têm relação com o tema.

    Fonte: Robbins, S. P. , Judge, T. A, Sobral, S. Comportamento organizacional 14. ed. - São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2010

    GABARITO DA MONITORA: LETRA A


ID
1895683
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo em vista o comportamento humano nas organizações, relacione as vantagens da tomada de decisão individual e coletiva, discutidas por Robbins (2009): 

I. Pontos fortes da tomada de decisão individual.                            

II. Pontos fortes da tomada de decisão coletiva.


( ) Rapidez.

( ) Heterogeneidade.

( ) Responsabilidade final.

( ) Consistência de valores.   

( ) Qualidade mais elevada.

( ) Completude de informações


 A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Levando em conta que os processos de tomada de decisão individuais sejam mais ágeis e demandem maior responsabilidade, intelegibilidade, competência ímpar e centralização, podemos resumir que este processo é mais rápido. Sabendo também que a heterogeneidade assume um papel pluralista de reuniões e decisões com os gestores de uma empresa, consideramo-la então como tal.

     

    Só com esses dois pontos de vista podemos matar a questão.

     

    Gabarito: B

  • Centralização -> agilidade na tomada de decisões

     


ID
1895686
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Robbins (2009) afirma que as organizações, assim como os indivíduos, podem ser caracterizadas como rígidas, amigáveis, sinceras, calorosas, inovadoras ou conservadoras. Esses traços formam a cultural organizacional e, com base nesse tema, analise as afirmativas abaixo:


I. Inovação e propensão a riscos constitui uma característica do sistema cultural de uma organização.

II. Orientação para equipes e resultados representam atributos do sistema cultural de uma organização.

III. Agressividade, isto é, o grau de razão dos indivíduos, expressa um aspecto da cultura organizacional.

IV. Estabilidade, isto é, a expectativa e o direcionamento para dados e informações, revela uma dimensão da cultura organizacional.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Cultura é um termo genérico utilizado para significar
    duas acepções diferentes. De um lado, o conjunto
    de costumes e realizações de uma época ou de um
    povo e, de outro lado, artes, erudição e demais manifestações
    mais sofisticadas do intelecto e da sensibilidade
    humana consideradas coletivamente. A cultura
    organizacional nada tem a ver com isso. No estudo
    das organizações, a cultura eqüivale ao modo
    de vida da organização em todos os seus aspectos,
    como idéias, crenças, costumes, regras, técnicas etc.
    Nesse sentido, todos os seres humanos são dotados
    de cultura, pois fazem parte de algum sistema cultural.
    Em função disso, toda pessoa tende a ver e julgar
    as outras culturas a partir do ponto de vista da
    sua própria cultura. Daí o relativismo: as crenças e
    atitudes só podem ser compreendidas em relação ao
    seu contexto cultural.

  • Conceito de cultura organizacional
    1. Inovar e assumir riscos: grau em que os empregados são encorajados a inovar e assumir riscos;
    2. Atenção aos detalhes: grau em que os empregados adquirem precisão, análise e atenção aos detalhes;
    Características primárias que capturam a essência da cultura organizacional:
    3. Orientação para resultados: grau em que a gestão centra-se em resultados ou nos desfechos, em vez da técnicas e processos usados para alcançá-los;
    4. Orientação às pessoas: grau em que as decisões da gestão levam em consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização;
    5. Orientação à equipe: grau em que as atividades de trabalho são organizadas em torno de equipes em vez de indivíduos;
    6. Agressividade: grau em que as pessoas são agressivas e competitivas em vez de descontraídas; e
    7. Estabilidade: grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em contraste com o crescimento

    Fonte: https://prezi.com/dwqqggpvk0ds/cultura-organizacional/

  • Todas as características estão corretas,como o Junior Bigu colocou, porém o gabairto ficou com a letra B.

     

  • Stephanie, acho que o item errou em seu conceito.
  • Vanessa se te der o gabarito vc acerta né?...a pergunta pede A e vc explica B...

  • Agressividade, isto é, o grau de razão dos indivíduos, expressa um aspecto da cultura organizacional. (A parte em negrito deixa o item errado, os demais itens estão certos) GAB B

  • Uma empresa de cultura que preza pela estabilidade se apoia em dados e informações (ideia de maior segurança) para ela no direcionamentodos negócios. Eu acertei porque pensei assim, mas não tenho embasamento teórico. Gabarito B.

  • Agressividade: grau em que as pessoas são agressivas e competitivas em vez de descontraídas.

  • Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 501),

    Existem sete características básicas que capturam a essência da cultura de uma organização:

    1. Inovação. É o grau em que os funcionários são estimulados a ser inovadores e a assumir riscos. 

    2. Atenção aos detalhes. É o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes. 

    3. Orientação para os resultados. É o grau em que os dirigentes focam mais os resultados do que as técnicas e os processos empregados para seu alcance. 

    4. Foco na pessoa. É o grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização. 

    5. Foco na equipe. É o grau em que as atividades de trabalho são mais organizadas em torno de equipes do que de indivíduos. 

    6. Agressividade. É o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de tranquilas. 

    7. Estabilidade. É o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em vez do crescimento.

     

    ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


ID
1895692
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Araújo (2001), na elaboração do planejamento organizacional, se o objetivo é identificar a relação entre superior e subordinado, a qual implica nos procedimentos referentes à autoridade e à responsabilidade, o resultado deve ser demonstrado por meio de um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B  — CHIAVENATO (2009, P. 358): trabalho,
    na diferenciação e integração de seus órgãos e representada através do
    organograma. É a organização planejada, isto é, a que está oficialmente no papel,
    aprovada pela direção e comunicada a todos os participantes por meio de
    manuais de organização, descrições de cargos, de organogramas e de regras e
    regulamentos internos. É a organização formalizada oficialmente,
    b - Organização informal: é a organização que emerge espontânea e naturalmente
    entre as pessoas que ocupam posições na organização formal e a partir
    dos relacionamentos interpessoais como ocupantes de cargos. A organização
    informal surge a partir das relações de amizades (ou de antagonismos) entre
    as pessoas e do surgimento de grupos informais que não aparecem no organograma
    ou em qualquer outro documento da organização formal.

  • GABARITO: LETRA B

    Organograma é uma representação gráfica da estrutura hierárquica de uma empresa, isto é, do desenho organizacional que, por sua vez, consiste na configuração global dos cargos e da relação entre as funções, autoridade e subordinação no ambiente interno de uma organização. O organograma é considerado a melhor representação gráfica do desenho organizacional.

    Ele é especialmente útil para pessoas de fora da empresa (ao visualizar o organograma, a pessoa deve ser capaz de identificar qual pessoa contatar para resolver determinado problema) ou para funcionários recém chegados (ele terá uma maior noção da sua posição e do seu papel no esquema global da empresa, além de deixar claro quem se reporta a quem).

    FONTE: https://www.infoescola.com/administracao_/organograma/


ID
1895695
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo em vista os aspectos básicos da estruturação de relatórios, apontados por Oliveira (1998), analise as afirmativas abaixo e assinale (V) para verdadeiro ou (F) para falso:


( ) Os gráficos respaldam a tomada de decisões.

( ) Os números representam dados de forma objetiva e restrita.

( ) Os resultados compreendem os objetivos a que se pretendem alcançar.

( ) As decisões ou ações tornam claros os procedimentos a serem seguidos.

( ) Os comentários constituem diferentes interpretações e equívocos sobre o relatório.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Todas as questões dessa banca são confusas. 

     

    Olhem essa>> Q629157

  • "Os resultados compreendem os objetivos a que se pretendem alcançar."

    Então o 7x1 contra a Alemanha era o que o Brasil pretendia? Fala sério né...

  • V, F, V, V, F.

  • V, F, V, V, F.

  • Solicitei comentário do professor.


ID
1895698
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Robbins (2009), as fontes de conflitos interpessoais são derivadas de falhas de dado processo, o qual constitui uma das forças mais restritivas ao bom desempenho em grupo. Transferência de significados entre membros, transmissão de informações e ideias, alcance de significados e compreensões são características desse importante processo. Segundo o autor, há registros de que acidentes terríveis de avião estão diretamente relacionados a problemas de entendimento sobre as instruções entre os pilotos da aeronave e os controladores de tráfego aéreo.


O pressuposto não declarado no texto refere-se ao processo de

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante o gabarito é a letra C (comunicação)!

  • A comunicação é o processo pelo qual as pessoas transmitem umas às outras informações a respeito de ideias, sentimentos e emoções. Ela faz parte de todas as interações sociais. Comunicação é a utilização de algum meio pelo qual ideia, informação ou pensamento é transmitido de uma pessoa para outra, representando um grande intercâmbio que conecta duas ou mais pessoas.

     

    Fonte: Ribas e Salim

  • Em todas as áreas desenvolvidas dentro de uma organização, é necessária a comunicação para ter a transmissão de uma informação ou mensagem de uma pessoa para outra, para que haja entendimento, esta informação deve ser clara e direta.

    “A palavra comunicação é uma derivação do termo latino Communicare que significa; partilhar, tornar comum” (MATOS, 2014, p.02). Ou seja, a comunicação é um conjunto de várias formas de expressão, fala, gestos, interpretações, compreensão, seja dentro das organizações ou fora, a comunicação é o elo entre emissor que emite uma mensagem e o receptor que recebe a informação.

    Comunicação é a forma de transparência ao passar as informações, que são emitidas em constância por todos os seres humanos, envolve participação de todas as partes, o retorno das informações é o feedback, essa relação acontece a todo momento, na vida e no cotidiano de todos.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online



    O pressuposto não declarado no texto refere-se ao processo de: COMUNICAÇÃO

    ▪ Transferência de significados entre membros, transmissão de informações e ideias, alcance de significados e compreensões são características desse importante processo.Processo de comunicação

    ▪ Segundo o autor, há registros de que acidentes terríveis de avião estão diretamente relacionados a problemas de entendimento sobre as instruções entre os pilotos da aeronave e os controladores de tráfego aéreo. – Comunicação Ineficaz

  • C


ID
1895701
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme indica Carvalho (2014), em relação às espécies de atos administrativos e suas formas de exteriorização, o conjunto de atos que representam instrumentos de organização das atividades da Administração Pública e seus órgãos é chamado de

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA é um exemplo.

  • Gabarito Letra C

    Atos ordinatórios: São os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. São ordinatórios os atos administrativos que disciplinam e regram o funcionamento dos órgãos da Administração Pública e orientam os rocedimentos adotados pelos agentes públicos.

    De acordo com Hely Lopes de Meirelles: “são aqueles que só atuam no âmbito interno das repartições e só alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu. Não obrigam aos particulares, nem aos funcionários subordinados a outras chefias.”

    Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo, não obrigam aos particulares.

    São atos ordinatórios: as instruções; as circulares; os avisos; as portarias; as ordens de serviço; os ofícios e os despachos.

    bons estudos

  •  

    Atos ordinatórios:

     

    Os atos administrativos ordinatórios são aqueles que disciplinam o funcionamento da administração e a conduta funcional de seus agentes, prestando-se também à investidura de servidores e à transmissão de determinações superiores. Esses atos são expedidos em decorrência do exercício do poder hierárquico. Por isso, em regra, criam direitos e obrigações apenas para os agentes públicos, não alcançando os particulares que dependam dos serviços desses agentes.

     

    Os principais atos administrativos ordinatórios são:

     

    Instrução

    Circular

    Aviso

    Portaria

    Ordens de serviço

    Provimentos

    Ofícios

    Despachos

  • GABARITO     C

     

    ATOS VINCULADOS: Atua de forma vinculada e pratica o ato reproduzindo os elementos que a lei previamente estabeleceu, sem liberdade de apreciação da conduta;

     

    ATOS CONSTITUTIVOS: Pratica o ato com o objetivo de alterar uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos, com efeitos para a Administração e para os administrados;

     

    ATOS DECLARATÓRIOS: Declara uma situação jurídica preexistente, por meio de um ato que deve ser publicado na imprensa oficial para ter validade;

     

    ATOS ENUNCIATIVOS: Constitui uma vontade administrativa, cuja característica é indicar um juízo de valor, dependendo de outros atos de caráter decisório; visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública. Exemplos: certidão, atestado, parecer e apostila.

     

    ATOS DISCRICIONÁRIOS: Age com critérios de oportunidade e conveniência para prática do ato, visando à finalidade que atenda ao interesse público.

  • 1.    Atos ordinatórios: manifestação interna, poder hierárquico. Espécies a baixo:

    a)    Instruções: expedidas pelo superior hierárquico, ordens escritas e gerais, executar serviços públicos;

    b)    Circulares: atos escritos que disciplinam determinado serviços a servidores desempenharem suas tarefas específicas.

    c)    Avisos: ato exclusivo de ministros de estado, regulamento de termos de competência interna do ministério;

    d)    Portarias: nunca podem ser baixada pelo chefe do executivo. Atos internos que iniciam processos adm ou designação de servidores. Expedidas pelos chefes de órgãos;

    e)    Ordens de serviço: determinações específicas aos responsáveis por obras e serviços autorizando seu início;

    f)     Ofício: convites a servidores ou particulares sobre assuntos adm ou de ordem social;

    g)    Despachos: decisões de autoridade pública.

  • atos ordinatórios: são os atos emanados da hierarquia administrativa que estabelecem ordem, organização e o funcionamento da Administração, bem como da conduta funcional de seus agentes. (Exemplo: circulares, avisos, portarias, ordens de serviços, ofícios e despachos).

  • Letra C,  errei essa, pensei que  fosse  outra alternativa.

  • Rapaz, num sei não hem! Tem cada sujeito nesse mundo.

    Enquanto uns estudam, outros brincam de acertar.

  • Os atos ordinatórios são os atos com efeitos internos, endereçados aos servidores públicos, que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes.


    Possuem fundamento no poder hierárquico e, por isso, somente alcançam os servidores submetidos hierarquicamente àquele que expediu o ato. De regra, os atos ordinatórios não atingem ou criam direitos e obrigações aos particulares em geral

    São exemplos de atos ordinatórios: as portarias (trazem determinações gerais ou especiais aos que a elas se submetem, como as
    portarias de delegação de competência, de remoção de um servidor, de designação de comissão de sindicância etc.), as circulares internas (utilizadas para transmitir ordens internas para uniformizar o tratamento dado a certa matéria), as ordens de serviço (determinações para autorizar o início de determinada tarefa), os avisos, os memorandos, os ofícios, dentre outros.

     

    ercik alves

  • Renato. : podem sempre confiar nos cometários desse colega em D. Administrativo.

  • Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes; decorrem do poder hierárquico. Ex: instrução, circular, ofícios, etc.


ID
1895704
Banca
FCM
Órgão
Prefeitura de Barbacena - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando os atos administrativos e suas formas de exteriorização, conforme Carvalho (2014), relacione os atos às respectivas descrições:

1. Alvará        

2. Certidão

3. Despacho 

4. Ofício

5. Parecer


( ) Praticado durante um processo administrativo.

( ) Representativo da comunicação entre os agentes.

( ) Conteúdo que expressa a existência de fato jurídico.

( ) Expressa opiniões ou pontos de vista sobre dado assunto. 

( ) Instrumento formal que indica consentimento ou autorização.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Despacho=  Praticado durante um processo administrativo.

    Ofício= Representativo da comunicação entre os agentes.

    Certidão= Conteúdo que expressa a existência de fato jurídico.

    Parecer= Expressa opiniões ou pontos de vista sobre dado assunto. 

    Alvará=  Instrumento formal que indica consentimento ou autorização.

     

  • Sabendo a natureza do alvará, seria possível acertar a questão.

  • questao mal elaborada!!!

  • Letra C, também dancei nessa  questão.

  • Sabendo apenas sobre Parecer, já dá para acertar essa!

  • Gab C - Isso mesmo André Gimenez, acertei por ir pelo nº 5, dá pra matar a questão.

  • Sabendo apenas Alvará, mata a questão! :)

    Letra C