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Prova FGV - 2008 - Senado Federal - Analista de Relações Públicas


ID
136993
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Não integra o estatuto constitucional da liberdade de expressão:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Estes são os incisos constitucionais explicitos no artigo 5 que defendem a liberdade de expressão. Sendo que o inciso XVI é o que melhor se encaixa na definição do item A - a proibição de criminalização de quaisquer manifestações expressivas. Visto que as reuniões e uma forma de manifestação expressiva devido sua coletividade.
  • * ALTERNATIVA CERTA: "a"

    ---

    * JUSTIFICATIVA: é gritante o fato de não integrar o estatuto constitucional da liberdade "a proibição de criminalização de quaisquer manifestações expressivas". Afinal, caso isto integrasse o referido estatuto, os manifestantes não iriam poder ser punidos pelo cometimento de um abuso de um direito.

    Por exemplo: numa passeata contra a corrupção pelo centro da cidade "X", as pessoas que protestam poderiam destruir lojas do comércio sem serem criminalizadas pelo cometimento do crime de dano, sob o pretexto de estarem exercendo a liberdade de expressão; o que beira o absurdo, tendo em vista que nenhum direito é absoluto, terminando quando inicia o direito do outro.

    ---

    Bons estudos.


ID
154636
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

No processo de eleição dos membros da Mesa do Senado Federal, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno do Senado Federal.

    Art 59 - Os membros da Mesa serão eleitos para mandato de 2 anos, vedada a reeleição para o período imediatamente subsequente.

    $1 - Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos e blocos parlamentares que participam do Senado Federal.

    $2 - Para os fins de cálculo de proporcionalidade, as bancadas partidárias são consideradas pelos seus quantitativos a data da diplomação.

    $3 - No caso de vaga definitiva, o preenchimento far-se-á, dentro de 5 cinco dias úteis, pela forma estabelecida pelo art 60, salvo se faltarem menos de 120 dias para o término do mandato da Mesa.

    $4 - Enquanto não eleito o novo presidente, os trabalhos do Senado serão dirigidos pela Mesa do período anterior.

    Art 60 - As eleições dos membros da Mesa será feito em escrutínio secreto, exigida maioria dos votos, presente a maioria da composição do Senado e assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação no Senado.

  • Ou então pelo mais velho entre os senadores
  • É possível questionar o item "a" dessa questão, já que o enunciado não expressou explicitamente se basearia o fundamento na Constituição Federal ou Regimento Interno do Senado Federal, sendo que o art. 57, § 4º, da CF está escrito de maneira diversa, além de que já estava em vigor na época da questão (2008):

    art. 57. § 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
  • Dizer que recondução para o mesmo cargo não é o mesmo que reeleição é como dizer que um prefeito que sai de seu segundo mandato não poderia se candidatar a vereador, já que seria candidato a reeleição, só que para um cargo diferente.
  • Enquanto não eleito o novo presidente, os trabalhos do Senado serão difigidos pela Mesa anterior.
  • ARTIGO 59 AO 60 DO REGIMENTO INTERNO

  • Enquanto não for eleito o Presidente, os trabalhos são dirigidos pela Mesa anterior. Não há nada relacionado ao Suplente do Senador presidente.

    Art. 59, § 4º Enquanto não eleito o novo Presidente, os trabalhos do Senado serão dirigidos pela Mesa do período anterior.

     

    Os demais itens são bem literais, característica da banca:

    Art. 59. Os membros da Mesa serão eleitos para mandato de dois anos, vedada a reeleição para o período imediatamente subsequente. (opção A)

    § 1º Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos e blocos parlamentares que participam do Senado (opção E).

    § 2º Para os fins do cálculo de proporcionalidade, as bancadas partidárias são consideradas pelos seus quantitativos à data da diplomação. (opção C)

    Art. 60. A eleição dos membros da Mesa será feita em escrutínio secreto, exigida maioria de votos, presente a maioria da composição do Senado (...).(opção B)

    Resposta: D

  • Apenas o item “d” está errado e, na sequência, veremos os artigos do Regimento Interno que fundamentam cada alternativa.

    a) Certo. Art. 59, caput, RISF - Os membros da Mesa serão eleitos para mandato de dois anos, vedada a reeleição para o período imediatamente subsequente (Const., art. 57, § 4º). 

    b) Certo. Art. 60. A eleição dos membros da Mesa será feita em escrutínio secreto, exigida maioria de votos, presente a maioria da composição do Senado e assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação no Senado.

    c) Certo. Art. 59, § 2º, RISF - Para os fins do cálculo de proporcionalidade, as bancadas partidárias são consideradas pelos seus quantitativos à data da diplomação. 

    d) Ao contrário do que afirma a alternativa em análise, o art. 59, § 4º, do RISF determina que, enquanto não eleito o novo Presidente, os trabalhos do Senado serão dirigidos pela Mesa do período anterior. 

    e) Certo. Art. 59, § 1º, do RISF - Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos e blocos parlamentares que participam do Senado (Const., art. 58, § 1º).

    GABARITO: D

  • Fiquei na dúvida na "a", mas infelizmente está escrito assim no regimento

  • Letra D é a incorreta, até pela obviedade:

    "enquanto não eleito o novo presidente, os trabalhos do Senado serão dirigidos por seu suplente;"

  • Se o Presidente não foi eleito, como o suplente de presidente não eleito vai dirigir os trabalhos???

ID
532423
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões 17 a 20 referem-se ao Manual de Redação da
Presidência da República e ao Manual de Elaboração de
Textos do Senado Federal
.


É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as comunicações enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a definição acima se refere a:

Alternativas
Comentários
    •  a) aviso.
    • Muito parecido com o ofício. Serve para tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si. A diferença básica entre o ofício e o aviso é que o último é realizado entre Ministros de Estado.
    •  b) ofício.
    • Serve para tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e com particulares (diferente do aviso, neste último ponto). É realizado entre diversas autoridades, e não exclusivamente entre Ministros de Estado.
    •  c) mensagem.
    • Comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
    •  d) memorando.
    • Comunicação eminentemente interna, entre unidades administrativas de um mesmo órgão, independente da hierarquia entre elas.Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Quando a questão falar em memorando, lembre-se de AGILIDADE e SIMPLICIDADE.
    •  e) exposição de motivos.
    •  Dirigida ao Presidente da República ou ao Vice (normalmente por um Ministro de Estado) para: informar, propor ou submeter algo à consideração do Presidente/Vice. Se envolver mais de um Ministério, deverá conter a assinatura de cada um dos Ministros envolvidos e será chamada de interministerial. 
    • http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
  • Essa questão está classificada erroneamente. Trata-se de Redação Oficial.
  •                                             Gabarito letra C

    5. Mensagem

    5.1. Definição e Finalidade

            É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

     

    Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 

    2a edição, revista e atualizada


ID
532426
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões 17 a 20 referem-se ao Manual de Redação da
Presidência da República e ao Manual de Elaboração de
Textos do Senado Federal
.


A respeito do Manual de Redação da Presidência da República, analise os itens a seguir:

I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Além disso, incorporam-se os jargões jurídicos.

II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos.

III. Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    Jargões jurídicos não devem ser usados como regra.
  • Fonte da questão: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • (os itens II e III estão corretos)

    1. O que é Redação Oficial

    Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo.

    A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade (não se incluem jargões jurídicos).

    Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

    Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

  • 1. O que é Redação Oficial
    Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo.
    A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. (...)
    Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.
    Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.
    O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado
    , pois terá sempre sua compreensão limitada.
    Fonte: Brasil. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República / Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. – 2. ed. rev. e atual. – Brasília : Presidência da República, 2002.
     

     


ID
532429
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões 17 a 20 referem-se ao Manual de Redação da
Presidência da República e ao Manual de Elaboração de
Textos do Senado Federal
.


Com base no Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as orientações a seguir:

I. Grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados. A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a expressão “por cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado por uma ou mais palavras. O símbolo, entretanto, deve vir grafado imediatamente depois do algarismo, sem qualquer espaço em branco.

II. Especificamente para a transcrição de numerais acima do milhar, pode-se recorrer tanto à aproximação do número fracionário quanto ao desdobramento dos termos numéricos: 23,6 milhões ou 23 milhões e 635 mil.

III. Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Se o valor mencionado estiver localizado no final da linha, não o separe: coloque o cifrão em uma linha e o numeral na seguinte.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • gente, a III está correta mesmo?
  • O item é a cópia do Manual.

    Conforme o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, página 25, temos:

    "grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em
    algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados
    Exemplo: Mais de quinhentas pessoas compareceram à cerimônia de posse do
    Presidente da República, mas apenas 250 tinham sido convidadas. Destas, apenas
    vinte representavam Estados estrangeiros.

    Observações:
    A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a expressão “por
    cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado por uma ou mais palavras:
    quinze por cento, cem por cento, 42%, 57%. O símbolo, entretanto, deve vir grafado
    imediatamente depois do algarismo, sem qualquer espaço em branco.

    Especificamente para a transcrição de numerais acima do milhar, pode-se recorrer
    tanto à aproximação do número fracionário quanto ao desdobramento dos termos
    numéricos: 23,6 milhões ou 23 milhões e 635 mil.

    Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos
    seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e
    cinco mil reais). Se o valor mencionado estiver localizado no final da linha, não o separe:
    coloque o cifrão em uma linha e o numeral na seguinte."
  • Sou só eu ou mais alguém também achou meio incoerente a redação do Manual?

  • o manual não é incoerente, somos nós que escrevemos errado, sua elaboração é uma forma de padronizar e simplificar, mas existem tantos achismos que isso acaba virando "regra", malgrado não é o manual que faz exceções ou neologismos e sim nós mesmos.
    interessante seria se esse conhecimento fosse passado repetidas vezes no nível medio, não precisariamos estar aprendendo isso apenas para um concurso
  • Muito boa a explicação! vlw!
  • Se, no manual de redação, os itens referem-se somente a textos técnicos, porquê as alternativas estão corretas? ¬¬'
  • O item III é cópia literal do Manual do Senado. Creio que seja erro da redação no original, pois ele diz para não separar, mas orienta exatamente o contrário após sinal de dois pontos. Quem leu o manual atentamente não esquece, pois a mensagem ambígua chama a atenção.
  • Para tentar esclarecer o colega acima sobre o ponto levantado:

    "III. Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Se o valor mencionado estiver localizado no final da linha, não o separe: coloque o cifrão em uma linha e o numeral na seguinte."
    Quando o texto do manual diz "não O separe", refere-se ao VALOR, à parte numérica.
    Assim, de acordo com a orientação do manual, caso seja necessário, é possível que se separe o CIFRÃO do valor. Mas os números que o compõem permanecerão juntos.
  • Concordo com o posicionamento da colega: o texto diz que o que não deve ser separado é o valor, portanto poderia ficar em uma linha o cifrão (R$) e em outra linha o valor (25.000 (vinte e cinco mil reais)). O valor, ou seja, a parte numérica, é que nunca deve ser separado em duas linhas.

    Mas é fato: o texto está ambíguo. E principalmente por se tratar um MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TEXTOS, não deveria haver ambiguidade. Erro deles, não do nosso ensino (pelo menos não dessa vez).
  • b- se todas as orientações estiverem corretas.


ID
532432
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

As questões 17 a 20 referem-se ao Manual de Redação da
Presidência da República e ao Manual de Elaboração de
Textos do Senado Federal
.


Com base no Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal, analise as afirmativas a seguir:

I. Tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, esquemas, tabelas e quadros constantes dos textos, como idades, datas, escores de jogos, veredictos e contagem de votos devem ser numerados com algarismos arábicos.

II. Nenhum numeral leva hífen, incluindo postos e graduações da hierarquia militar e da diplomacia.

III. Não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • 4.3 Grafia dos numerais em textos técnicos
    No caso de textos técnicos (estudos, pareceres ou notas técnicas), a
    grafia dos numerais deve observar uma série de regras, diferentemente do que
    acontece nas hipóteses anteriores. Assim:

    b) grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em
    algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem veiculados
    Exemplo: Mais de quinhentas pessoas compareceram à cerimônia de posse do
    Presidente da República, mas apenas 250 tinham sido convidadas. Destas, apenas
    vinte representavam Estados estrangeiros.
    Observações:
    A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a expressão “por
    cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado por uma ou mais palavras:
    quinze por cento, cem por cento, 42%, 57%. O símbolo, entretanto, deve vir grafado
    imediatamente depois do algarismo, sem qualquer espaço em branco.
    Especificamente para a transcrição de numerais acima do milhar, pode-se recorrer
    tanto à aproximação do número fracionário quanto ao desdobramento dos termos
    numéricos: 23,6 milhões ou 23 milhões e 635 mil.
    Para maior garantia, os valores monetários devem ser expressos em algarismos
    seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e
    cinco mil reais). Se o valor mencionado estiver localizado no final da linha, não o separe:
    coloque o cifrão em uma linha e o numeral na seguinte.
    c) nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da hierarquia militar
    e da diplomacia
    Exemplo: Dois servidores deixaram de receber o adiantamento do 13° salário
    em junho: o 2º -tenente responsável pela segurança do prédio, Sr. Antônio Leite,
    e o 1º--secretário responsável pela chefia do cerimonial, Sr. Camilo Marques.


    e) tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, esquemas, tabelas e
    quadros constantes dos textos, como idades, datas, escores de jogos, vereditos e
    contagem de votos devem ser numerados com algarismos arábicos
     
    Exemplos:
    A Tabela 5 mostra a evolução da taxa de mortalidade nos últimos meses.
    Marcelo tem 30 anos.
    No plebiscito, foram 200 votos contra a reeleição e 100 a favor dela.
    O Júri absolveu-o por 4 a 3.
    Observações:
    Em tais casos, não se aplica a regra referida na letra “b”.
    Lembre-se, porém, que o decurso de tempo será sempre grafado por extenso:
    Marcelo nasceu há trinta anos; A reunião durou duas horas e meia.
  • Complementando:

    Grafia dos numerais em textos técnicos
    No caso de textos técnicos (estudos, pareceres ou notas técnicas), a
    grafia dos numerais deve observar uma série de regras, diferentemente do que
    acontece nas hipóteses anteriores. Assim:
    a) não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado
    por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal
    Exemplos:
    Dezesseis anos era a idade da moça que trazia o céu nos olhos.
    Sexagésimo aniversário da fundação da escola era a comemoração do dia. 
  • Letra A - I e III corretas
    II está errada pois os postos e graduações de hierarquia militar e da diplomacia levam hífen sim.
  • II está errada.
    nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da hierarquia militar e da diplomacia
    Exemplo: Dois servidores deixaram de receber o adiantamento do 13° salário em junho: o 2º -tenente responsável pela segurança do prédio, Sr. Antônio Leite, e o 1º--secretário responsável pela chefia do cerimonial, Sr. Camilo Marques.
  • As informações podem ser conferidas no título “Grafia dos numerais em textos técnicos”: “tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, esquemas, tabelas e quadros constantes dos textos, como idades, datas, escores de jogos, vereditos e contagem de votos devem ser numerados com algarismos arábicos”; “nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da hierarquia militar e da diplomacia” e “não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal”. A afirmativa II está incorreta porque no Manual a palavra “salvo” significa “exceção”, diferente de “incluindo”. A alternativa correta é a letra A. 


  • A

    II - nas datas escritas por extenso, indicam-se o dia e o ano em algarismos arábicos e o mês pelo nome correspondente. Nas abreviadas, os três elementos são expressos em algarismos arábicos e aparecem separados por hífen ou barra

    Exemplos: 14 de março de 1997; 5 de julho de 1995; 12 de outubro de 1984; 1º de maio de 1999; 13-12-41; 27/1/92.

    Código de Endereçamento Postal (CEP) constitui-se obrigatoriamente de cinco dígitos, sem ponto nem espaço entre eles, seguidos de um hífen, mais três dígitos, que servem para indicar a localização do logradouro, sendo arábicos todos eles.

    De modo geral, indica-se o número da página citada nas notas de rodapé. Quando forem citadas páginas consecutivas, os números das páginas inicial e final são separados por hífen; caso contrário, separam-se por vírgula.


ID
532435
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Oito dúzias de laranjas serão colocadas em cinco caixas e, em cada caixa, cabem, no máximo, 25 laranjas. Então, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão é relativamente simples:
    Sabemos que são 8 dúzias de laranjas, ou seja, 96 laranjas (8x12=96).
    Sabemos também que temos que distribuir essas 96 laranjas em 5 caixas.
    Vamos distribuir as laranjas nas 5 caixas, de modo que elas fiquem na maneira mais uniforme possível, para obtermos um resultado que nos levará a resposta.
    Então vamos dividir 96 por 5, obtemos 19 e resta 1 laranja.
    Observe que, se colocarmos 19 laranjas em cada caixa, ainda sobra espaço para colocarmos a última que sobrou em qualquer uma delas.
    Ao final teremos 5 caixas: 4 com 19 laranjas e uma com 20 laranjas.
    Todas as outras maneiras de distribuir as laranjas serão com mais de 19 laranjas em pelo menos uma das caixas.
    (25,25,25,10,11);(23,23,23,16,11) etc...

    Resposta: Letra C

  • Temos 8 dúzias  de laranja, totalizando 96 laranjas.
    Ao total temos 5 caixas para colocar as laranjas, mas a questão não fala se as caixas podem ou não ficar vazias.
    Resolvi a questão analisando as alternativas:
    Na alternativa c fala que pelo menos uma das caixas terá mais de 19 laranjas. Multiplicando 5 (quantidade de caixas) por 19 (quantidade de laranjas em cada caixa) teremos como resultado 95.
    Como temos 96 laranjas, pelo menos uma caixa terá mais de 19 laranjas.
  • Oito dúzias de laranjas serão colocadas em cinco caixas...

    Eu concordo com as explicações, mas o enunciado disse que as laranjas SERÃO colocadas, por isso marquei B:
     

    B)  nenhuma caixa poderá ficar vazia.

    Alguém sabe explicar qual o erro da alternativa?

    Obrigada.

  • Adriana,

                 Pelo fato de terem 8 dúzias ( 8 x 12 = 96 laranjas) e serem colocadas em 5 caixas no máximo 25 laranjas cada. Ele poderá arranjar da seguinte maneira:

    Caixa 1 = 25 laranjas
    Caixa 2 = 25 laranjas
    Caixa 3 = 25 laranjas
    Caixa 4 = 21 laranjas
    Caixa 5 = vazia

    Logo a alternativa B está errada, pois existe uma possibilidade de uma caixa ficar vazia.
  • Acertei a questão porque achei a resposta C mais conveniente mas concordo com o cometário da Adriana. O enunciado da questão está ruim e com certeza caberia recurso. Nem sei se a questão foi anulada na época. Uma coisa é falarmos que podemos colocar as laranjas em 5 caixas e outra é afirmar, como faz o enunciado, que as laranjas serão colocadas em 5 caixas. Na prova temos que ter este cuidado de ver a resposta que melhor se encaixa ainda que pareça ter outra resposta possível. As bancas geralmente não acatam os recursos e o prejuízo fica pro candidato. Uma questão em prova como a do Senado com certeza faz diferença.

  • Mas o fato da FGV não delimitar o enunciado faz parte da questão. Faz parte do enigma que deverá ser desvendado.

  • Cara Adriana, No caso de questão de concurso deve-se observar qual a questão é mais verdadeira. Neste caso, por dedução poderemos ter mais de uma resposta. Porém a alternativa C é a mais certa, pois como diz o enunciado, as 5 caixas serão utilizadas e haverá uma caixa com mais de 19 laranjas.
    A questão é clara ao dizer que as 5 caixas serão utilizadas.


    Espero ter ajudado.

  • Tb não concordo com o gabarito!
    Entendo que a alternativa "c" está tão correta quanto a alternativa "b"!
  • A alternativa D também não poderia estar correta?
  • A única alternativa que esta incorreta MESMO é a alternativa E.
  • Eu poderia colocar 20 laranjas em 4 caixas e 16 na última. Assim as alternativas A, B, C e D estariam corretas... Surreal... Algum professor pode resolver?

  • Conforme escrito abaixo podemos fazer com que as outras questões fiquem corretas mas se também houver possibilidade de elas estarem erradas não poderão ser marcadas como gabarto, então vamos analisar as questões:

     a) duas caixas, pelo menos, terão mesmo número de laranjas.- Não necessariamente pois posso colocar em cada caixa respectivamente 22, 20, 19, 28 e 17 laranjas 

     b) nenhuma caixa poderá ficar vazia. Pode se eu dividir 96 (laranjas) por 04 (caixas) seriam 28 laranjas em cada caixa e assim sobraria uma.

     c) pelo menos uma caixa terá mais de 19 laranjas. É o gabarito pois 96/5+ 19,5, mesmo que eu faça diversas alterações não conseguirei fazer com que TODAS fiquem com até 19 laranjas, pelo menos uma terá mais que isso. 

     d) cada uma das caixas terá menos de 21 laranjas. Não necessariamente pois conforme dito na questão A, outras configurações são possíveis. 

     e) as quantidades de laranjas das caixas podem ser cinco números consecutivos. Não é possível, pelo menos um deles sairá da ordem

     

    Espero ter ajudado.

  • Problema aberto. Não entendi.

  • lendo os comentários, percebi o erro da galera, vcs estão partindo da ideia de que, SE O ENUNCIADO AFIRMA ALGO QUE É POSSÍVEL QUE SEJA VERDADE , ENTÃO É VERDADE, galera, esse raciocínio é FALACIOSO porque a possibilidade de verdade não leva , obrigatoriamente, à certeza de verdade. Na Lógica nós não trabalhamos com esse raciocínio, o raciocínio correto é: SE O ENUNCIADO AFIRMA ALGO QUE É POSSÍVEL QUE NÃO SEJA VERDADE, ENTÃO ESSA AFIRMAÇÃO NÃO É VERDADE. OU SEJA, EU SÓ POSSO AFIRMAR ALGO QUE SEJA IMPOSSÍVEL DE SER MENTIRA, SÓ PODEMOS AFIRMAR UMA COISA SE ESSA COISA NÃO PUDER SER REFUTADA EM NENHUMA DAS POSSIBILIDADES EXISTENTES DE OCORRÊNCIA.

    _________________________

    duas caixas, pelo menos, terão mesmo número de laranjas. NÃO NECESSARIAMENTE, ERRADO, PORTANTO, eu posso ter que TODAS AS CAIXAS tenham quantidades diferentes: 17 + 20 + 25 + 18 + 16 por exemplo.

    nenhuma caixa poderá ficar vazia. ERRADO, eu posso fazer 25 + 25 + 25 + 21 + 0, as parcelas representam a quantidade de laranjas por caixa, última caixa ficou com zero laranjas, vazia, portanto;

    cada uma das caixas terá menos de 21 laranjas., NÃO NECESSARIAMENTE, ERRADO, PORTANTO, diz-se que TODAS AS CAIXAS TERÃO MENOS DE 21 LARANJAS, a combinação que eu dei acima já descartaria essa assertiva.

    as quantidades de laranjas das caixas podem ser cinco números consecutivos. ERRADO, x +x+1 +x+2 +x+3 +x+4 = 96 = 5x +10 = 96 --> 5x = 86 --> x = 17,5 , ou seja, número quebrado, assim, eu teria a 1º caixa 17,5 laranjas, na segunda 18,5 laranjas, na terceira 19,5 laranjas etc.

    ____________________

    Finalmente a nossa queridinha: pelo menos uma caixa terá mais de 19 laranjas.

    vamos tentar refutar essa assertiva, ou seja, vamos tentar fazer deixar todas as caixas com 19 laranjas: 19 x 5 = 95, ou seja, se todas as caixas tiverem 19 laranjas, eu ainda NÃO consigo guardar todas as laranjas, pois fica sobrando 1, assim, eu sou OBRIGADO a guardar essa última laranja em uma das cinco caixas, o que necessariamente fará essa caixa ter 20 laranjas, assim realmente pelo menos uma caixa terá mais de 19 laranjas.


ID
532438
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação de “todos os homens dirigem bem” é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a). Apesar que não concordo com o plural empregado na frase, no final do comentário eu explicarei.

    -

    'Todos os homens dirigem bem'
    é uma proposição da forma Todo S é P.
    S = homens
    P = dirigir bem

    A negação de 'Todo S é P' é 'Algum S não é P' ou seja, 'Existe um S que não é P'

    ¬P / Não P = não dirige bem, ou seja, dirige mal.

    Então a negação de Todos os homens dirigem bem é Algum homem não dirige bem, que pode ser escrito como: Existe homem que não dirige bem, ou seja, Existe homem que dirige mal. (alternativa a).

    Eu pessoalmente não concordo com o gabarito 'Existem homens que dirigem mal', já que o plural informa que existe mais de um homem que dirige mal e a negação da frase só permite inferir com certeza que pelo menos 1 dirige mal, ou seja, pode ser o caso que apenas 1 homem dirija mal, não é certo afirmar que existe mais de 1.
  • Jaccoud, até concordo que o plural ficou estranho. Por outro lado, ao falar existem homens, sem colocar "vários", permite-se, apesar de forçar um pouquinho a barra, a hipótese de que seja apenas um.
  • Nem forçando é possível.
    A semântica está intimamente ligada à Lógica e esta última é bem clara ao afirmar que a negação de todo é algum. Até mesmo se estiver escrito 'todos' (no plural) a negação é algum e não alguns.
  • O colega acima ja respondeu muito bem a questão. Apenas uma breve revisão do assunto:
    - Particular afirmativa:  "algum..."  ou "Existe..." -> negação ->  Universal Negativa: "nenhum..." ou "todo...não"
    - Universal Negativa: "nenhum..." ou "todo...não" -> negação ->  Particular afirmativa: "algum..."  ou "existe..."
    - Universal afirmativa: "todo..."-> negação ->  Particular negatica: "algum ...não..." ou "existe...não"
    - Particular negatica: "algum não..."-> negação ->  Universal afirmativa: "todo..."
  • Apesar de eu concordar que o gabarito é a letra "A", não concordo com 2 coisas na questão:
             1º: existem homens ( no plural ), ao meu ver, está equivocado. O certo seria existe homem ou/ algum homem;
             2º: a negação de dirigem bem seria ~> não dirigem bem ( pois no jeito que se encontra na alternativa /"dirigem mal"/  está usando o antônimo da palavra para negar a proposição, e não o ~p, como seria o certo. 
  • 1º: existem homens ( no plural ), ao meu ver, está equivocado. O certo seria existe homem ou/ algum homem;


    Amigo gustavo, para se negar o TODO, precisamos de AO MENOS um. Isso não a proíbe de falar em mais de um.

     2º: a negação de dirigem bem seria ~> não dirigem bem ( pois no jeito que se encontra na alternativa /"dirigem mal"/  está usando o antônimo da palavra para negar a proposição, e não o ~p, como seria o certo.

    Não dirigir bem é equivalente a dirigir mal.

    Você não é uma boa pessoa, logo, é uma má pessoa.

    semanticamente dizendo, está correta a forma apresentada pela banca

  • A mais correta é a letra A.

  • Facilitando e resumindo:

    1.  Negação do “todo” 

    ·  Macete: P (elo menos um) E (existe ou existe um) A (lgum) + Não (negar segunda parte ou antônimo):



    (todos) os homens dirigem + bem = (existem) homens que dirigem + mal.

  • Quantificadores - Proposições Lógicas

     

    Nenhum

    Negação de nenhum

     

    Algum

    Pelo menos um

    Existe                             que

     

     

    Todo

    Negação de todo

     

    Algum                          não

    Existe                    que não

    Pelo menos um              não

    Ao menos um                não

     

     

     

    Atenção

    Todo não é negação de nenhum

     

    Nenhum não é negação de todo

     

    Fonte: Arthur Lima - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=0ufaeniHGGg

  • Não concordo com quem não dirige bem; dirige mal. Ele pode dirigir razolvemente, pode dirigir muito bem , é que nem dizer que o oposto de bonito é feio. Achei uma questãozinha muito fraquinha, não sei como o Senado Federal teve coragem de contratar essa banca.

  • Gabarito: A

  • NEGAÇÃO

     

                     TODO  ------------------->  ALGUM ... NÃO / PELO MENOS UM ... NÃO ... / EXISTE ... NÃO...

               NENHUM / NÃO EXISTE      ----------------------->  ALGUM 

                     ALGUM                ------------------------->   NENHUM / NÃO EXISTE

    ALGUM ... NÃO / PELO MENOS UM ... NÃO ... / EXISTE ... NÃO... --------->  TODO

  • Negação do todo é furar a ideia.

    Pronto kbou!

  • NEGAR o TODO

    PEA+NÃO

    Pelo Menos Um + Não

    Existe + Não

    Algum + Não

    Sentença: todos os homens dirigem bem

    NEGAÇÃO:

    • pelo menos um homem não dirige bem (dirige mal)
    • existem homens que não dirigem bem (dirigem mal)
    • algum homem não dirige bem (dirige mal)

    A. existem homens que dirigem mal.


ID
532441
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em abril de 1967, na mostra de artes visuais Nova Objetividade Brasileira, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o carioca Hélio Oiticica apresentou uma obra-ambiência batizada "Tropicália” que, pouco tempo depois, emprestaria o nome ao movimento que transformou o ambiente cultural do país no período.

Os trechos abaixo foram extraídos de canções que compõem a discografia associada ao Tropicalismo, com exceção de:

Alternativas
Comentários
  • A letra d é um trecho da música "Roda Viva", de Chico Buarque, autor que não integrou o movimento tropicalista.
  • A música é "Roda Viva", do Chico Buarque, que nunca fez parte da Tropicália. Os seus principais representantes na música foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé.
  • O tropicalismo foi um movimento musical, que também atingiu outras esferas culturais (artes plásticas cinema, poesia), surgido no Brasil no final da década de 1960. O marco inicial foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record. 
    O tropicalismo teve uma grande influência da cultura pop brasileira e internacional e de correntes de vanguarda como, por exemplo,o concretismo. O tropicalismo, também conhecido como Tropicália, foi inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas como, por exemplo, a pop art.
    O tropicalismo inovou também em possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais como, por exemplo, rock, bossa nova, baião, samba, bolero, entre outros.

    As letras das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando temas do cotidiano de uma forma inovadora e criativa.



    Fonte: suapesquisa.com.br
  • Os principais representantes do tropicalismo foram:

    - Caetano Veloso
    - Gilberto Gil
    - Os Mutantes
    - Torquato Neto
    - Tom Zé
    - Jorge Bem
    - Gal Gosta
    - Maria Bethânia

    Os discos tropicalistas que mais fizeram sucesso foram:

    - TROPICÁLIA ou PANIS ET CIRCENCIS - 1968 – Mutantes
    - CAETANO VELOSO - 1968
    - LOUVAÇÃO - 1967 - Gilberto Gil
    - A BANDA TROPICALISTA DO DUPRAT - 1968 - Rogério Duprat
    Músicas tropicalistas que fizeram sucesso:
    - Tropicália (Caetano Veloso, 1968)
    - Alegria, Alegria (Caetano Veloso, 1968) 
    - Panis et circencis (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1968)
    - Atrás do trio elétrico, (Caetano Veloso, 1969)
    - Cadê Teresa (Jorge Ben, 1969)
    - Aquele abraço (Gilberto Gil, 1969)

    Conclusão 
    O tropicalismo foi muito importante no sentido em que serviu para modernizar a música brasileira, incorporando e desenvolvendo novos padrões estéticos. Neste sentido, foi um movimento cultural revolucionário, embora muito criticado no período. Influenciou as gerações musicais brasileiras nas décadas seguintes.
  • “Roda Viva", de Chico Buarque, que apesar de ter sido escrita em 1967, não fazia parte do movimento tropicalista. O tropicalismo foi um movimento de ruptura da música popular brasileira, que procurou universalizá-la, incorporando influências do rock, da psicodelia e da guitarra elétrica. Teve como expoentes cantores baianos como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa. 
    A resposta incorreta é a letra D.



  • A alternativa A apresenta a letra de Domingo no Parque, de Gilberto Gil, representante do Tropicalismo.

    A alternativa B apresenta a letra de Divino Maravilhoso, de Gal Costa, representante do Tropicalismo.

    A alternativa C apresenta a letra de Panis et Circense, de Os Mutantes, representante do Tropicalismo.

    A alternativa D apresenta a letra de Roda Viva, de Chico Buarque, que NÃO é representante do Tropicalismo.

    A alternativa E apresenta a letra de Tropicália, de Caetano Veloso, representante do Tropicalismo.

    Gabarito D


ID
532447
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a)
        De acordo com a Lei nº 8.666, art 41, § 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, ... (CORRETA)

    Alternativa b)
        Convite é a única modalidade de licitação em que a lei não exige publicação de edital, já que a convocação se faz por escrito, com antecedência de 5 dias úteis (art. 21, § 2º, IV, Lei 8.666), por meio da chamada carta-convite. (CORRETA)

    Alternativa c)

        Lei 8.666, art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
        Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (INCORRETA)

    Alternativa d)
        Art. 22, § 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
        Art. 23, § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência. (CORRETA)

    Alternativa e)
        No pregão, a fase de habilitação acontece a inversão entre as fases de julgamento e de habilitação, diferenciando-se das demais modalidades de licitação previstas na Lei 8.666.
        Lei 10.520, art. 4º, XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;
        XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira. (CORRETA)


       

  • todos os órgãos da administracão direta e indireta são obrigadas a licitar.
    é claro que existem certas excecões como é o da petrobras.

  • CORRETO O GABARITO...

    Observação importante feita pelo colega Jackson...
    No caso da PETROBRÁS, o STF já decidiu em Mandado de Segurança, que a lei geral de licitações 8.666/93 deve ser aplicada com mitigações, é o chamado Processo Licitatório Simplificado...
    Mais uma ''mutretinha' que os políticos encontraram para escapar da aplicação da lei de licitação...
  • Não é mutreta nesse caso... imagine a Petrobras ter que licitar pela 8.666 tudo o que precisa? Ela não seria uma empresa competitiva.
  • a questão é que EP e SEM em regra devem licitar, só que caso sejam exploradoras de atividade economica (petrobras) nao licitam em bens e servicos relacionados a atividade fim!ex: voce tem uma EP criada exclusivamente para oferecer refeiçoes para determinada entidade. Para comprar os alimentos ela nao irá precisar licitar, porém, se precisar comprar um carro ela deverá obviamente licitar.
  • Letra ( C) Incorreta. Não é que tais pessoas privadas não estejam sujeitas ao PCP da obrigatoriedade de licitação , porém o que acontece é que estas possuem regramento próprio em relação à licitação , mas mesmo assim deve-se realizar licitação


ID
532450
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao servidor estatutário federal, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra E correta, vejamos.


    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117

  • completando...

    Art. 117. Ao servidor é proibido
     
    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares

  • corrigindo....

    A)   § 1o As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    B)  Art. 127. São penalidades disciplinares:

    I - advertência;

    II - suspensão;

    III - demissão;

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    V - destituição de cargo em comissão;

    VI - destituição de função comissionada
     
    C)Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço

    D) Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade

  • As penas para  os atos de improbridade administrativa: 
      Enriquecimento ilícito Lesão ao erário Atentar contra a ADM-P
    Ressarcimento do prejuízo SIM SIM SIM
    Bens ilícitos PERDA PERDA PERDA
    Função Pública PERDA PERDA PERDA
    Direito Políticos Suspensão 8 a 10 anos Suspensão 5 a 8 anos Suspensão 3 a 5 anos
    Multa Civil Até 3 vezes Valor ilícito acrescido Até 2 vezes Valor do dano Até 100 vezes Valor remuneração percebida
    Parceria P. Público/Recebimento benefícios Proibição de contratar
    Prazo de 10 anos
    Proibição de contratar
    Prazo de 5 anos
    Proibição de contratar
    Prazo de 3 anos 
     
  • d) tem direito a ser reintegrado quando é invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial.
  • Alternativa "d" errada:

    d) tem direito à recondução quando é invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

    Motivo: Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo à outro cargo;
    II - reintegração do anterior ocupante (aí sim, reintegração é 
     quando é invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial)
  • Vejamos,
    a) incorpora ao vencimento, após cinco anos, as parcelas relativas às indenizações.(Errada)

    Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
    I - indenizações;
    II - gratificações;
    III - adicionais.
    § 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
    b) não se considera punido quando lhe é aplicada a medida de destituição de cargo em comissão.(Errada)
    Destituição do cargo em comissão é considerada uma punição equivalente à demissão, porém aquela se aplica a servidor possuidor de cargo em comissão, já esta cabe ao servidor com vínculo efetivo.
    c) não tem direito à interrupção da licença para tratar de interesses particulares.(Errada)
    Art. 91. A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.
    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
    d) tem direito à recondução quando é invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.(Errada)
    Art. 28 A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagen
    e) é sujeito a demissão se pratica ato de improbidade administrativa.(Correta)
    Art. 132 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
    IV - improbidade administrativa
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IV - improbidade administrativa;

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  


ID
532453
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos princípios fundamentais consagrados na Constituição Federal, sob os quais se organiza o Estado Brasileiro, analise as afirmativas a seguir:

I. A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição.

II. Dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil estão o de construir uma sociedade justa e solidária, erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais, e socializar a propriedade dos meios de produção.

III. A República Federativa do Brasil tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

IV. São alguns dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais: a prevalência dos direitos humanos, o exercício da hegemonia política na América Latina e o repúdio ao terrorismo e ao racismo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • art 1º, 2º, 3º e 4º todos da CRFB de 1988.
  • I - CORRETO

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito ...
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição

    II- ERRADO

    O Art. 3º da Constituição Federal diz:
    I- contruir uma sociedade livre, justa e solidária

    II – garantir o desenvolvimento nacional;
    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.   
     

    III - CORRETO
    ccoo
     
      

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.



    IV- ERRADO



    II 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independencia nacional 

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • Para simplificar vou apenas riscar os erros das alternativas

    II. Dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil estão o de construir uma sociedade justa e solidária, erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais, e socializar a propriedade dos meios de produção.


    IV. São alguns dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais: a prevalência dos direitos humanos, o exercício da hegemonia política na América Latina e o repúdio ao terrorismo e ao racismo. 


    Bons estudos!
    : )
  • CORRETO O GABARITO...

    Esse assunto é muito frequentado nas provas de concurso...
    Como o número de incisos é grande, o examinador tenta confundir o concursando, mesclando 'objetivos' com 'fundamentos' da república, e não tem outro jeito, temos que decorar pelo menos um destes artigos...
    Para ajudar na memorização:

    *** Princípios Fundamentais da República...
    SO CI DI VA PLU, artigo 1º, CF/88, onde:

    SO -  soberania;
    CI  -  cidadania
    DI  - dignidade da pessoa humana;
    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    PLU- pluralismo político.

    *** Objetivos Fundamentais da República...
    CON GA ER PRO, artigo 3º, CF/88, onde:

    CON - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    GA    - garantir o desenvolvimento nacional;
    ER    - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    PRO - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
  • Uma dica legal, podem comprovar: Os objetivos são todos escritos na forma verbal: Construir, erradicar, promover etc...
  • No art 3º NÃO fala em " socializar as propriedades  dos meios de produção".

    No art. 4º parágrafo único NÃO fala sobre "hegemonia" que significa domínio ou supremacia porém,  fala sobre buscar integração com os Povos da América Latina.
  • Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
     

    I – a soberania;
    II – a cidadania;
    III – a dignidade da pessoa humana;
    IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V – o pluralismo político.
    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 

    RESPOSTA CORRETA: B
  • Se a questão já foi muito bem explicada por outros colegas, qual o objetivo de comentar a mesma coisa, sem agregar nem complementar nada?
  • Parce coisa boba mas vale o comentário porque isso pega muito desavisado.

    A Constituição possui como objetivos

    erradicação da POBREZA e MARGINALIZAÇÃO; e

    A redução da DESIGUALDADE SOCIAL e REGIONAL.

    Já vi muita gente errando este tipo de questão por confundir que um dos objetivos da CF seria a ERRADICAÇÃO da probreza, marginalização e desiguldade social e regional.

    É isso aí! ;)
  •  hegemonia é a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares.


  • Vai um mnemônico aehh pra ajuda a galera !

    Objetivos Fundamentais

     PrE ConGA

    Pr - Promover o bem de todos

    E - Erradicar

    Con- Construir

    Ga - Garatir 


    Princípios das relações internacionais

    DR CI não PISCA

    D- defesa da paz

    R -repudio ao terrorismo e racismo

    C - Concessão de asilo politico

    I - Igualdade entre o Estados

    Não - NAO intervenção

    P - Prevalancia dos direitos

    I - Independia nacional

    S - Solução pacifica dos conflitos

    C - Cooperação entre os povos

    A - auto determinação dos povos 

  • "socializar a propriedade dos meios de produção" não é objetivo formal, mas sim material kkkk

  • Letra B.

     

    Comentários:

     

    O item I está correto. No “caput” do art. 1º da Carta Magna, o legislador constituinte expressa que a RFB constitui–se

    em Estado Democrático de Direito. No parágrafo único do mesmo artigo declara, ainda, que nossa democracia é semidireta,

    ao afirmar que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos

    desta Constituição”.

     

    O item II está incorreto. Socializar a propriedade dos meios de produção não é objetivo fundamental da RFB, uma vez que

    nosso modo de produção é capitalista.

     

    O item III está correto. Esses são os fundamentos da RFB previstos no art. 1º da Carta Magna.

     

    O item IV está incorreto. A hegemonia (superioridade) política na América Latina não é objetivo que rege a RFB em suas

    relações internacionais. Pelocontrário: busca-se a integração com os povos da América Latina (art. 4º, parágrafo único, CF).

     

     

     

    A letra B é o gabarito.

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • TATUAR no CÉREBRO                 

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

    Todos os artigos 1º (fundamentos), 2º (divisão dos Poderes), 3º (objetivos fundamentais) e 4º (princípios e objetivos nas relações internacionais) estão inseridos no título PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      Não inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO - soberania

     -     CI-  cidadania  Q777445 Q764413

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA  Q473261

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -        CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     DN - desenvolvimento nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        PM  - pobreza e a marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -           PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    I  -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                              

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

    .............................

    Art. 34, VII    a)           Forma  Republicana,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático;

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     (FO GO na República) A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    Forma de Estado:      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de GOverno:  Presidencialismo      ( SI GO o presidente)

     

    REgime de GOverno:  Democracia        ( RE GO democrático)

     

  • I. A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição. 

    II. Dentre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil estão o de construir uma sociedade justa e solidária, erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e regionais, e socializar a propriedade dos meios de produção. 

    III. A República Federativa do Brasil tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. 

    IV. São alguns dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais: a prevalência dos direitos humanos, o exercício da hegemonia política na América Latina ( Parágrafo único: A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando a formação de uma comunidade latino-americana de nações) e o repúdio ao terrorismo e ao racismo. 

  • Vamos analisar cada um dos itens:

    - item I: correto, de acordo com o art. 1º, caput e parágrafo único, CF/88;

    - item II: incorreto. “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” – art. 3º, I ao IV, CF/88;

    - item III: correto, conforme disposto no art. 1º, I ao V, CF/88;

    - item IV: incorreto. Dentre os princípios listados pelo art. 4º, CF/88 – que são aqueles que regem a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais – não se encontra o exercício da hegemonia política na América Latina. Os demais estão corretos, nos termos do art. 4º, II e VIII, CF/88.

    Assim, vamos assinalar a alternativa ‘b’, pois somente os itens I e III estão corretos.

    Gabarito: B


ID
532507
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

DESCENSO SUPERIOR AL QUE SE PRODUJO EN 1993

Sólo internet resiste a la fuerte
caída en la inversión publicitaria

(ELMUNDO.ES)

MADRID. – El mercado publicitario podría caer este año más
de un 9% (9,2%) según las previsiones de los panelistas de
Zenith Vigía -estudio realizado por Zenithmedia-, directivos de la
práctica totalidad de los medios españoles. Sólo internet, con un
crecimiento del 19,2% y los canales temáticos, con un 6,2%, se
salvan del pesimismo generalizado. Aún así las previsiones para
estos medios son algo menos optimistas que hace unos meses.

"La acumulación de malas noticias económicas, que se ha
intensificado a lo largo del verano, ha transmitido un fuerte
pesimismo a un mercado publicitario que ya había sufrido una
fuerte retracción en el segundo trimestre", señala el estudio. Los
JJOO trajeron un poco de alegría a TVE, líder de audiencia en
agosto pero, al ser un mes con escasas inversiones publicitarias,
su repercusión en las cuentas del medio no ha sido demasiado
importante.

La crisis financiera norteamericana y sus repercusiones
mundiales, unida a nuestra propia crisis inmobiliaria y sus
consecuencias, han provocado una fuerte retracción en las
inversiones publicitarias, subrayan desde Zenith Vigia.

Caída histórica

Así que ahora las previsiones de los panelistas de Vigía son
claramente negativas: proyectan una caída histórica en el
mercado publicitario, superior a la que se produjo en el año 1993 y
por tanto la mayor desde que el mercado publicitario español
alcanzó su madurez, algo que sólo puede fecharse en los años 80.

La caída prevista del 9,2% a precios corrientes, que podría
ser aún algo mayor si no se produce una cierta reanimación en
este último trimestre, se situaría en el entorno del 15% en euros
constantes, dado el actual entorno de inflación creciente.

En este ambiente de malas noticias generalizadas la mayor
parte de las empresas están elaborando ahora sus presupuestos
para 2009, así que no puede sorprender que los panelistas
prevean una nueva caída (esta vez del orden del 6%) de las
inversiones durante el año próximo. La mayor parte de los
panelistas esperan que la salida de la actual crisis se produzca a lo
largo de 2010, o como muy pronto en el último trimestre de 2009.

Después de un comienzo de año con un ligero optimismo, el
mercado publicitario se ha dejado llevar por una sensación de
derrumbe que se retroalimenta. Ni siquiera los éxitos deportivos
que, según estudios de la Universidad de Navarra y el Instituto
de Empresa, revalorizan la marca España y aportan algo de
alegría a la economía, han conseguido cambiar esa percepción
tan negativa.

Si se cumplieran las previsiones de Zenith Vigía, lejos de
superar los 8.000 millones de euros que a comienzos de 2008 se
esperaban para este año, la inversión publicitaria en medios
caería hasta niveles de 7.200 millones en 2008 y perdería el nivel
de los 7.000 en 2009.

(Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2008/09/29
/comunicacion/1222680412.html)

A responsabilidade pelo estudo mencionado no primeiro parágrafo é dos:

Alternativas
Comentários
  • Traduzindo o texto:
    QUEDA MAIOR DO QUE OCORREU EM 1993
    Somente a Internet resiste à forte queda nos gastos publicitários
    (ELMUNDO.ES)
    MADRID. - O mercado publicitário este ano pode cair mais de 9% (9,2%), de acordo com as previsões dos palestrantes de Zenith Vigía – estudo realizado por Zenithmedia –, executivos de quase todos os meios de comunicação espanhóis. Apenas a Internet, com um crescimento de 19,2% e os canais temáticos, com 6,2%, se salvam do pessimismo generalizado. Mesmo assim, as previsões para esses meios de comunicação são um pouco menos otimistas do que há alguns meses.
    "A acumulação de más notícias econômicas, que se intensificou durante o verão, transmitiu um forte pessimismo a um mercado publicitário que já havia sofrido uma forte retração no segundo trimestre", assinala o estudo. A Olimpíada trouxe um pouco de alegria para a TVE, líder de audiência em agosto, mas, sendo um mês com investimentos publicitários limitados, seu impacto sobre as contas dos meios de comunicação não foi muito importante.
    A crise financeira norte-americana e suas repercussões mundiais, juntamente com a nossa própria crise imobiliária, tem provocado uma forte redução nos gastos com publicidade, destaca Zenith Vigía.
     
    Queda histórica
    Portanto agora as previsões dos palestrantes de Vigía são claramente negativas: projetam uma queda histórica no mercado de publicidade, superior a que ocorreu em 1993 e, portanto, a maior desde que o mercado publicitário espanhol atingiu sua maturidade, algo que aconteceu nos anos 80.
    A queda esperada de 9,2% a preços correntes, algo que poderia ser ainda maior se não tivesse ocorrido uma certa reanimação neste último trimestre, situar-se-ia em torno de 15% em euros constantes, dada a atual situação de inflação crescente.
    Neste ambiente de más notícias generalizadas, a maioria das empresas está elaborando agora os seus orçamentos para 2009, por isso não é de surpreender que os palestrantes prevejam uma nova queda (desta vez da ordem de 6%) do investimento no próximo ano. A maioria dos palestrantes espera que a saída da crise atual ocorra ao longo de 2010, ou mais próximo, no início do último trimestre de 2009.
    Depois de um início de ano com um ligeiro otimismo, o mercado publicitário tem se deixado levar por uma sensação de colapso que se retroalimenta. Mesmo sucessos desportivos que, de acordo com estudos realizados pela Universidade de Navarra e do Instituto de Empresa, revalorizam a marca Espanha e trazem um pouco de alegria para a economia, conseguiram mudar essa percepção tão negativa.
    Se se cumprirem as previsões de Zenith Vigía, longe de superar os 8 bilhões de euros que no início de 2008 esperavam para este ano, os gastos com publicidade nos meios de comunicação cairiam para cerca de 7,2 bilhões em 2008 e atingiriam cerca de 7 bilhões em 2009.

    Resolvendo a questão:
    A responsabilidade pelo estudo mencionado no primeiro parágrafo é dos:
    Resposta letra “d”, pois primeiro parágrafo do texto menciona que de acordo com as previsões dos palestrantes de Zenith Vigía – estudo realizado por Zenithmedia –, executivos de quase todos os meios de comunicação espanhóis (según las previsiones de los panelistas de Zenith Vigía -estudio realizado por Zenithmedia-, directivos de la práctica totalidad de los medios españoles).

ID
532510
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

DESCENSO SUPERIOR AL QUE SE PRODUJO EN 1993

Sólo internet resiste a la fuerte
caída en la inversión publicitaria

(ELMUNDO.ES)

MADRID. – El mercado publicitario podría caer este año más
de un 9% (9,2%) según las previsiones de los panelistas de
Zenith Vigía -estudio realizado por Zenithmedia-, directivos de la
práctica totalidad de los medios españoles. Sólo internet, con un
crecimiento del 19,2% y los canales temáticos, con un 6,2%, se
salvan del pesimismo generalizado. Aún así las previsiones para
estos medios son algo menos optimistas que hace unos meses.

"La acumulación de malas noticias económicas, que se ha
intensificado a lo largo del verano, ha transmitido un fuerte
pesimismo a un mercado publicitario que ya había sufrido una
fuerte retracción en el segundo trimestre", señala el estudio. Los
JJOO trajeron un poco de alegría a TVE, líder de audiencia en
agosto pero, al ser un mes con escasas inversiones publicitarias,
su repercusión en las cuentas del medio no ha sido demasiado
importante.

La crisis financiera norteamericana y sus repercusiones
mundiales, unida a nuestra propia crisis inmobiliaria y sus
consecuencias, han provocado una fuerte retracción en las
inversiones publicitarias, subrayan desde Zenith Vigia.

Caída histórica

Así que ahora las previsiones de los panelistas de Vigía son
claramente negativas: proyectan una caída histórica en el
mercado publicitario, superior a la que se produjo en el año 1993 y
por tanto la mayor desde que el mercado publicitario español
alcanzó su madurez, algo que sólo puede fecharse en los años 80.

La caída prevista del 9,2% a precios corrientes, que podría
ser aún algo mayor si no se produce una cierta reanimación en
este último trimestre, se situaría en el entorno del 15% en euros
constantes, dado el actual entorno de inflación creciente.

En este ambiente de malas noticias generalizadas la mayor
parte de las empresas están elaborando ahora sus presupuestos
para 2009, así que no puede sorprender que los panelistas
prevean una nueva caída (esta vez del orden del 6%) de las
inversiones durante el año próximo. La mayor parte de los
panelistas esperan que la salida de la actual crisis se produzca a lo
largo de 2010, o como muy pronto en el último trimestre de 2009.

Después de un comienzo de año con un ligero optimismo, el
mercado publicitario se ha dejado llevar por una sensación de
derrumbe que se retroalimenta. Ni siquiera los éxitos deportivos
que, según estudios de la Universidad de Navarra y el Instituto
de Empresa, revalorizan la marca España y aportan algo de
alegría a la economía, han conseguido cambiar esa percepción
tan negativa.

Si se cumplieran las previsiones de Zenith Vigía, lejos de
superar los 8.000 millones de euros que a comienzos de 2008 se
esperaban para este año, la inversión publicitaria en medios
caería hasta niveles de 7.200 millones en 2008 y perdería el nivel
de los 7.000 en 2009.

(Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2008/09/29
/comunicacion/1222680412.html)

Segundo o texto, a variação no percentual de queda nos investimentos pode ser atribuída:

Alternativas
Comentários
  • Traduzindo o texto:
    QUEDA MAIOR DO QUE OCORREU EM 1993
    Somente a Internet resiste à forte queda nos gastos publicitários
    (ELMUNDO.ES)
    MADRID. - O mercado publicitário este ano pode cair mais de 9% (9,2%), de acordo com as previsões dos palestrantes de Zenith Vigía – estudo realizado por Zenithmedia –, executivos de quase todos os meios de comunicação espanhóis. Apenas a Internet, com um crescimento de 19,2% e os canais temáticos, com 6,2%, se salvam do pessimismo generalizado. Mesmo assim, as previsões para esses meios de comunicação são um pouco menos otimistas do que há alguns meses.
    "A acumulação de más notícias econômicas, que se intensificou durante o verão, transmitiu um forte pessimismo a um mercado publicitário que já havia sofrido uma forte retração no segundo trimestre", assinala o estudo. A Olimpíada trouxe um pouco de alegria para a TVE, líder de audiência em agosto, mas, sendo um mês com investimentos publicitários limitados, seu impacto sobre as contas dos meios de comunicação não foi muito importante.
    A crise financeira norte-americana e suas repercussões mundiais, juntamente com a nossa própria crise imobiliária, tem provocado uma forte redução nos gastos com publicidade, destaca Zenith Vigía.
     
    Queda histórica
    Portanto agora as previsões dos palestrantes de Vigía são claramente negativas: projetam uma queda histórica no mercado de publicidade, superior a que ocorreu em 1993 e, portanto, a maior desde que o mercado publicitário espanhol atingiu sua maturidade, algo que aconteceu nos anos 80.
    A queda esperada de 9,2% a preços correntes, algo que poderia ser ainda maior se não tivesse ocorrido uma certa reanimação neste último trimestre, situar-se-ia em torno de 15% em euros constantes, dada a atual situação de inflação crescente.
    Neste ambiente de más notícias generalizadas, a maioria das empresas está elaborando agora os seus orçamentos para 2009, por isso não é de surpreender que os palestrantes prevejam uma nova queda (desta vez da ordem de 6%) do investimento no próximo ano. A maioria dos palestrantes espera que a saída da crise atual ocorra ao longo de 2010, ou mais próximo, no início do último trimestre de 2009.
    Depois de um início de ano com um ligeiro otimismo, o mercado publicitário tem se deixado levar por uma sensação de colapso que se retroalimenta. Mesmo sucessos desportivos que, de acordo com estudos realizados pela Universidade de Navarra e do Instituto de Empresa, revalorizam a marca Espanha e trazem um pouco de alegria para a economia, conseguiram mudar essa percepção tão negativa.
    Se se cumprirem as previsões de Zenith Vigía, longe de superar os 8 bilhões de euros que no início de 2008 esperavam para este ano, os gastos com publicidade nos meios de comunicação cairiam para cerca de 7,2 bilhões em 2008 e atingiriam cerca de 7 bilhões em 2009.

    Resolvendo a questão:
    Segundo o texto, a variação no percentual de queda nos investimentos pode ser atribuída:
    Resposta: letra "a". No segundo parágrafo da segunda parte do texto (Caída histórica), relata que “a queda esperada de 9,2% a preços correntes, algo que poderia ser ainda maior se não tivesse ocorrido uma certa reanimação neste último trimestre, situar-se-ia em torno de 15% em euros constantes, dada a atual situação de inflação crescente” (La caída prevista del 9,2% a precios corrientes, que podría ser aún algo mayor si no se produce una cierta reanimación en este último trimestre, se situaría en el entorno del 15% en euros  constantes, dado el actual entorno de inflación creciente). Isso quer dizer que a queda nominal do investimento em publicidade será de 9,2%, mas caso se considere a inflação do período, a queda seria de cerca de 15%. Assim, a variação no percentual de queda nos investimentos pode ser atribuída à inflação, pois se não fosse ela a queda seria maior (em percentual).

ID
532516
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

DESCENSO SUPERIOR AL QUE SE PRODUJO EN 1993

Sólo internet resiste a la fuerte
caída en la inversión publicitaria

(ELMUNDO.ES)

MADRID. – El mercado publicitario podría caer este año más
de un 9% (9,2%) según las previsiones de los panelistas de
Zenith Vigía -estudio realizado por Zenithmedia-, directivos de la
práctica totalidad de los medios españoles. Sólo internet, con un
crecimiento del 19,2% y los canales temáticos, con un 6,2%, se
salvan del pesimismo generalizado. Aún así las previsiones para
estos medios son algo menos optimistas que hace unos meses.

"La acumulación de malas noticias económicas, que se ha
intensificado a lo largo del verano, ha transmitido un fuerte
pesimismo a un mercado publicitario que ya había sufrido una
fuerte retracción en el segundo trimestre", señala el estudio. Los
JJOO trajeron un poco de alegría a TVE, líder de audiencia en
agosto pero, al ser un mes con escasas inversiones publicitarias,
su repercusión en las cuentas del medio no ha sido demasiado
importante.

La crisis financiera norteamericana y sus repercusiones
mundiales, unida a nuestra propia crisis inmobiliaria y sus
consecuencias, han provocado una fuerte retracción en las
inversiones publicitarias, subrayan desde Zenith Vigia.

Caída histórica

Así que ahora las previsiones de los panelistas de Vigía son
claramente negativas: proyectan una caída histórica en el
mercado publicitario, superior a la que se produjo en el año 1993 y
por tanto la mayor desde que el mercado publicitario español
alcanzó su madurez, algo que sólo puede fecharse en los años 80.

La caída prevista del 9,2% a precios corrientes, que podría
ser aún algo mayor si no se produce una cierta reanimación en
este último trimestre, se situaría en el entorno del 15% en euros
constantes, dado el actual entorno de inflación creciente.

En este ambiente de malas noticias generalizadas la mayor
parte de las empresas están elaborando ahora sus presupuestos
para 2009, así que no puede sorprender que los panelistas
prevean una nueva caída (esta vez del orden del 6%) de las
inversiones durante el año próximo. La mayor parte de los
panelistas esperan que la salida de la actual crisis se produzca a lo
largo de 2010, o como muy pronto en el último trimestre de 2009.

Después de un comienzo de año con un ligero optimismo, el
mercado publicitario se ha dejado llevar por una sensación de
derrumbe que se retroalimenta. Ni siquiera los éxitos deportivos
que, según estudios de la Universidad de Navarra y el Instituto
de Empresa, revalorizan la marca España y aportan algo de
alegría a la economía, han conseguido cambiar esa percepción
tan negativa.

Si se cumplieran las previsiones de Zenith Vigía, lejos de
superar los 8.000 millones de euros que a comienzos de 2008 se
esperaban para este año, la inversión publicitaria en medios
caería hasta niveles de 7.200 millones en 2008 y perdería el nivel
de los 7.000 en 2009.

(Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2008/09/29
/comunicacion/1222680412.html)

No fragmento “Así que ahora las previsiones...”, o termo sublinhado pode ser substituído em português, sem alterar o significado, por:

Alternativas
Comentários
  • Traduzindo a questão:
    QUEDA MAIOR DO QUE OCORREU EM 1993
    Somente a Internet resiste à forte queda nos gastos publicitários
    (ELMUNDO.ES)
    MADRID. - O mercado publicitário este ano pode cair mais de 9% (9,2%), de acordo com as previsões dos painelistas de Zenith Vigía – estudo realizado por Zenithmedia, executivos de quase todos os meios de comunicação espanhóis. Apenas a Internet, com um crescimento de 19,2% e os canais temáticos, com 6,2%, se salvam do pessimismo generalizado. Mesmo assim, as previsões para esses meios de comunicação são um pouco menos otimistas do que há alguns meses.
    "A acumulação de más notícias econômicas, que se intensificou durante o verão, transmitiu um forte pessimismo a um mercado publicitário que já havia sofrido uma forte retração no segundo trimestre", assinala o estudo. A Olimpíada trouxe um pouco de alegria para a TVE, líder de audiência em agosto, mas, sendo um mês com investimentos publicitários limitados, seu impacto sobre as contas dos meios de comunicação não foi muito importante.
    A crise financeira norte-americana e suas repercussões mundiais, juntamente com a nossa própria crise imobiliária, tem provocado uma forte redução nos gastos com publicidade, destaca Zenith Vigía.
     
    Queda histórica
    Portanto agora as previsões dos painelistas de Vigía são claramente negativas: projetam uma queda histórica no mercado de publicidade, superior a que ocorreu em 1993 e, portanto, a maior desde que o mercado publicitário espanhol atingiu sua maturidade, algo que aconteceu nos anos 80.
    A queda esperada de 9,2% a preços correntes, algo que poderia ser ainda maior se não tivesse ocorrido uma certa reanimação neste último trimestre, situar-se-ia em torno de 15% em euros constantes, dada a atual situação de inflação crescente.
    Neste ambiente de más notícias generalizadas, a maioria das empresas está elaborando agora os seus orçamentos para 2009, por isso não é de surpreender que os palestrantes prevejam uma nova queda (desta vez da ordem de 6%) do investimento no próximo ano. A maioria dos palestrantes espera que a saída da crise atual ocorra ao longo de 2010, ou mais próximo, no início do último trimestre de 2009.
    Depois de um início de ano com um ligeiro otimismo, o mercado publicitário tem se deixado levar por uma sensação de colapso que se retroalimenta. Mesmo sucessos desportivos que, de acordo com estudos realizados pela Universidade de Navarra e do Instituto de Empresa, revalorizam a marca Espanha e trazem um pouco de alegria para a economia, conseguiram mudar essa percepção tão negativa.
    Se se cumprirem as previsões de Zenith Vigía, longe de superar os 8 bilhões de euros que no início de 2008 esperavam para este ano, os gastos com publicidade nos meios de comunicação cairiam para cerca de 7,2 bilhões em 2008 e atingiriam cerca de 7 bilhões em 2009.
  • Não poderia ser "por isso"?

  • O termo destacado no enunciado da questão é bastante utilizado pelos falantes da língua espanhola. As palavras que compõe a expressão podem ser traduzidas, separadamente, ao português como "assim" e "que", o que é algo fácil de se compreender, já que as formas do espanhol e do português são parecidas ou até mesmo iguais. Porém, quando essas duas palavras são utilizadas juntas, como na expressão destacada, o significado é outro. A expressão así que, do espanhol, pode trazer algumas ideias quando aplicadas numa frase, porém, neste texto, essa expressão traz uma noção de conclusão, ou seja, conclui a ideia, já exposta anteriormente no texto, de que as previsões para o mercado publicitário são negativas. Ou seja, se quiséssemos traduzir o texto ao português, mantendo seu sentido, o termo destacado deveria ser substituído por "portanto", que é uma expressão da língua portuguesa que exprime a mesma ideia de conclusão. Logo, a resposta correta é a letra B.
  • "Por isso" e "portanto" são conjunções conclusivas. Não há motivo para uma estar certa e a outra errada

  • RESOLUÇÃO:

    Podemos traduzir “Así que”  por "portanto", que é uma expressão da língua portuguesa que exprime a mesma ideia de conclusão. 

    Resposta: B

  • Por isso também está correta...


ID
532519
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para Stuart Hall (2001), é possível tentar entender a identidade a partir de três formas de compreender o sujeito e o mundo. Para o autor, o sujeito cuja essência interior (“eu real”) é formada e modificada num diálogo contínuo com mundos culturais “exteriores” e identidades que esses mundos oferecem é o sujeito:

Alternativas
Comentários
  • Correta B
    São três concepções de identidade, a saber:
    a)sujeito do Iluminismo;
    b)sujeito sociológico;
    c)sujeito pós-moderno.

    O sujeito do Iluminismo estava baseado numa concepção da pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo "centro" consistia num núcleo interior, que emergia pela primeira vez quando o sujeito nascia e com ele se desenvolvia. O centro essencial do eu era a identidade de uma pessoa.
    A noção de sujeito sociológico refletia a crescente complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e auto-suficiente, mas era formado na relação com "outras pessoas importantes para ele", que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos. De acordo com essa visão,  a identidade é formada na "interação" entre o eu e a sociedade. O sujeito ainda tem um núcleo ou essência interior que é o "eu real", mas este é formado e modificado num diálogo contínuo com os mundos culturais "exteriores" e as identidades que esses mundos oferecem.
    O sujeito pós-moderno, conceptualizado como não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. A identidade torna-se uma "celebração móvel": formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam (Hall, 1987). É definida historicamente, e não biologicamente. O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um "eu" coerente.
    http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/hall1.html#tr%C3%AAs
    Bom estudo ;)
  • Stuart Hall (Kingston, 3 de fevereiro de 1932 — Londres, 10 de fevereiro de 2014) foi um teórico cultural e sociólogo jamaicano que viveu e atuou no Reino Unido a partir de 1951. Hall, juntamente com Richard Hoggart e Raymond Williams, foi uma das figuras fundadoras da escola de pensamento que hoje é conhecida como Estudos Culturais britânicos ou a escola Birmingham dos Estudos Culturais. Ele foi presidente da Associação Britânica de Sociologia entre 1995 e 1997.

    Na década de 1950, Hall foi um dos fundadores da influente revista New Left Review. A convite de Hoggart, Hall entrou para o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade de Birmingham em 1964. Hall assumiu a direção desse centro em 1968 e lá permaneceu até 1979. Stuart Hall é reconhecido por expandir o escopo dos estudos culturais para lidar com raça e gênero, além de ajudar a incorporar novas idéias derivadas do trabalho de teóricos franceses.

    Hall deixou o centro em 1979 para se tornar um professor de sociologia na Open University da qual se aposenta em 1997, tornando-se Professor Emérito. O jornal britânico The Observer o chamou de "um dos principais teóricos culturais do país". Ele foi casado com Catherine Hall, militante feminista e professora de história britânica moderna na University College London. (Wikipedia)


ID
532522
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entendem-se por valores-notícia os critérios por meio dos quais os acontecimentos são avaliados em sua potencialidade de serem transformados em notícia. Agrupados normalmente em categorias, o critério que pertence à categoria substantiva é:

Alternativas
Comentários
  • Extraido de Teorias da Comunicação de Mauro Wolf pag. 200-205

    Os critérios substantivos articulam-se, essencialmente, em dois factores: a importância e o interesse da notícia. Afirmar-se que uma notícia é escolhida por ser importante ou interessante, não é suficiente explícito até se especificarem, posteriormente, os dois valores/notícia, explicitando a sua aplicação operativa.

    A importância parece ser determinada por quatro variáveis:

    1. Grau e nível hierárquico dos indivíduos envolvidos no acontecimento noticiável, quer no que respeita às instituições governamentais, quer aos outros organismos e hierarquias sociais

    2. Impacte sobre a nação e sobre o interesse nacional. O segundo factor que, operativamente, determina a importância de um acontecimento é a sua capacidade de influir ou de incidir no interesse do país. 

    3. Quantidade de pessoas que o acontecimento (de facto ou potencialmente) envolve.

    4.  Relevância e significatividade do acontecimento quanto à evolução futura de uma determinada situação.
  • Há também os critérios relativos ao produto (brevidade, ideologia da notícia, atualidade, atualidade interna, qualidade da história, equilíbrio) critérios relativos aos meios de comunicação (estar de acordo com o standard técnico, frequencia semelhante ao meio, formato) relativos ao público (estrutura narrativa acessível, proteção) e à concorrencia.

    Explicado no livro teorias da Comunicação de Mauro Wolf nas pag 200-218

ID
532525
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Adorno e Horkheimer propuseram o conceito de Indústria Cultural ao analisar criticamente os efeitos dos meios de comunicação de massa sobre os indivíduos. Entre esses efeitos não está a:

Alternativas
Comentários
  • rei.fi.ca.ção

    1. considerar algo abstrato como coisa material
    2. representar o ser humano como objeto físico privado de qualidades pessoais ou de individualidade
      • De acordo com Marx, considerar o trabalho como uma mercadoria (commodity) exemplifica a reificação do indivíduo.
    3. transformar o homem ou algo em coisa - objeto de consumo
  • "O imperativo categórico da indústria cultural não tem nada a ver com liberdade, muito pelo contrário, é um dever adaptar-se sem reflexão, através de sua ideologia, a adaptação toma lugar da consciência. A indústria cultural vai dizer que o importante é adaptar-se àquilo que propicie vantagens aos mais potentes interesses. Assim é que todos acabam aceitando o mundo como é preparado pela indústria cultural. O objetivo último da indústria cultural é a dependência e o servilismo dos homens. E para ilustrar essa última frase Adorno cita uma pesquisa de opinião pública americana que diz que “as dificuldades de nossa época deixariam de existir se as pessoas se decidissem simplesmente a fazer tudo aquilo que personalidades eminentes sugerem”. Em síntese a indústria cultural trabalha para que o mundo seja ordenado precisamente do modo que ela sugere, impedindo a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente."
    http://www.educacaoliteratura.com.br/index%20128.htm
  • Não está de acordo com o pensamento de Adorno e Horkheimer sobre a Indústria Cultural nada que contribua para a emancipação crítica do indivíduo; pelo contrário, é parte da Indústria Cultural tudo aquilo que tolhe a consciência das massas e promove a mecanização do indivíduo e dos processos comerciais.
    Assim, coadunam com este pensar as alternativas (A), (B) (C)e (E).
    Nada na Indústria Cultural se propõe à conscientização; restando a alternativa (D)a ser marcada como correta.
    STN 2013 – COMUNICAÇÃO
    PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO
    Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho www.pontodosconcursos.com.br 4

  • A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer consiste em “moldar” toda a produção artística e cultural, de modo que elas assumam os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam uma reificação (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.


ID
532528
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Para Beatriz Sarlo, “(...) hoje, sem o zapping, ninguém mais assistiria televisão”. Sobre o processo de zapping, caracterizado pela autora, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Como Beatriz Sarlo mostrou em Escenas de la vida posmoderna, o controle remoto é uma máquina sintática que oferece ao espectador a possibilidade de acumular a maior quantidade possível de imagens de alto impacto por unidade de tempo, às custas, paradoxalmente, de menor quantidade de informação ou informação indiferenciada por unidade de tempo. A possibilidade estrutural do zapping residiria em delegar ao espectador o poder de cortar, montar e embaralhar imagens truncadas, produzidas pelas mais diversas câmaras e nos mais variados lugares. A coordenação atua na pseudo-montagem com o intuito de preencher os silêncios ou brancos intervalares, impedindo que a atenção se detenha e fazendo com que o espectador se satisfaça com a repetição prazerosa de estruturas já conhecidas.

    Fonte:
    http://www.letras.puc-rio.br/catedra/revista/4Sem_06.html
  • No capítulo dois "O sonho acordado" ela ainda aborda a questão da imagem desde o zapping, a televisão interativa, os programas "ao vivo" até a dimensão politica presente no veículo. Sarlo não é uma adorniana, mas sua crítica da televisão é feroz. A idéia de uma televisão de mercado está na base de sua análise. Televisão que possui uma lógica própria na qual a repetição (em relação ao comercial) e a velocidade constróem uma forma de ver o mundo. A autora afirma inclusive que o zapping é um discurso televisivo que subentende a presença do telespectador, assim como os programas participativos e os reality shows são a maior expressão da chamada "nova televisão". Nela também os programas ao vivo proporcionam aos telespectadores, não a idéia de verossimilhança, mas de que a vida está ali. E no dia a dia da vida moderna, as piadas, as frases, os personagens da televisão asseguram a quem os conhece um pertencimento. Mas Sarlo não se ilude com a idéia de que a partilha de aparelhos de televisão implica no estabelecimento de novos laços entre os indivíduos. Para ela, esta imagem da família não tem veracidade, pois se sabe do enfraquecimento das relações familiares na atualidade. E isso não é por acaso, porque, a seu ver, a televisão precisa de uma sociedade com laços fracos para que ocorra a mimese entre televisão e público. Assim neste contexto uma crítica mais profunda da televisão é banida ou acusada de, entre outras coisas, ultrapassada. Entretanto, ela ressalta que só há um jeito de aprender a ver televisão: vendo-a. E não se pode negar que esse aprendizado é barato, antielitista e nivelador, enfatiza ela.


ID
532531
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para compreender a hipótese do newsmaking, é preciso entender a função de gatekeeping, que pode ser definida como:

Alternativas
Comentários
  • Gatekeeping é um conceito jornalístico para edição. Gate keeper é aquele que define o que será noticiado de acordo como valor-notícia, linha editorial e outros critérios.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Gatekeeping
  • Vamos às alternativas:
    (A)A hipótese do Newsmaking foca na produção e transformação das informações, dos acontecimentos cotidianos em notícia. Para isto leva em consideração o relacionamento jornalista X fontes, além das etapas da produção informacional (da captação da informação à distribuição da notícia).
    Antes de a notícia ser veiculada e consumida, se dá o processo de filtragem, de seleção, que corresponde à atuação do gatekeeper, onde é decidido o que será e o que não será noticiado. Nas redações, quem executa este papel é o editor e, em algumas circunstâncias, também o diretor, que funcionam como filtros selecionadores. Correto.
    (B)Errado. A notícia em sites de informação não é linear como nos impressos. O leitor (usuário) é quem decide o que ler, em que ordem, em que links clicar e que tipo de informações quer acionar. A editoração das páginas de notícias na internet pode até elencar destaques, dispor ou não fotografias no intuito de provocar a leitura, mas não se pode dizer que defina sua ordem de leitura, tampouco que seja um elemento de filtragem do que é e do que não é notícia; posto que o que lá está em maior ou menor destaque é notícia.
    (C)A censura é um processo de privação das liberdades civis, uma ação autoritária e cerceadora que em nenhuma instância pode ser considerada como um processo de gatekeeping. Sua seleção nada tem a ver com critérios de noticiabilidade, tem a ver com interesses políticos/militares em esconder informações da opinião pública. Errado.
    (D)Errado. Gatekeeping não tem nenhuma ligação com semiologia, nem se reporta a portão de saída. A triagem das informações corresponde ao portão de entrada da informação, para posterior tratamento e divulgação como notícia.
    (E)Errado. O Gatekeeping não trata de notícias protegidas por logins e/ou assinaturas. Neste caso, a assertiva está falando sobre possibilidades de consumo e maneiras de sobreviver na web. É comum ver em sites de notícia a disponibilização de determinadas notícias apenas para assinantes. No entanto, esta assertiva não fala da filtragem de informações para que se configurem ou não como notícia, portanto, não completa sentido lógico com o enunciado por não falar em Gatekeeping.
    COMUNICAÇÃO
    PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO
    Prof. Cintia e Janaina www.pontodosconcursos.com.br 25


ID
532534
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As notícias podem ter tratamentos diferentes na primeira página dos jornais, de acordo com a linha editorial do veículo. A escolha dos assuntos e do tratamento dado a eles são decisões inerentes ao cargo de:

Alternativas
Comentários
  • Chefe de reportagem
    Subordinado ao editor-chefe, o chefe de reportagem deve orientar os repórteres e supervisionar o andamento das pautas.

    Diretor comercial
    cuida das vendas dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa.

    Pauteiro
    Cabe a ele elaborar a pauta do dia, isto é, os assuntos que os repórteres deverão sair para investigar.

    Editor-chefe
    É o responsável pelo conteúdo de um jornal, de uma revista ou de um outro meio de comunicação

    Editor de imagem
    Pessoa que opera as máquinas e cuida das imagens. Trabalha junto com o editor de texto.

    Editor de texto
    Jornalista que tem por missão conferir o texto do repórter e fazer a edição da matéria, casando texto com sonora e áudio.

ID
532537
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação às características da produção de conteúdo informativo para a Internet, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Ferramentas wiki representam uma nova modalidade de jornalismo em mídia digital, que se traduz pela incorporação de conteúdos produzidos pelo leitor. 

    Não é modalidade digital. Podem pode ser encotrada nos outros meios.

    b) O noticiário disponível na rede se caracteriza pela atemporalidade dos seus conteúdos e pela linearidade do seu texto.

    temporalidade e não linearidade

    d) Em veículos noticiosos on-line, a reportagem se restringe à busca e ao empacotamento de informações disponíveis na rede.
    Empacotamento = pegar o que está pronto e reescrever. Acontece, mas não se restringe somente a isso.

    e) Os blogs permitem uma relação mais íntima entre os colunistas e seu público e pautam pelo envio de mensagens de conteúdo informativo e isento de opinião.  

    Não é isento de opinião.



  • Um wiki é uma coleção de documentos criados de forma coletiva no ambiente da Internet. Basicamente, uma página wiki é uma página web que qualquer pessoa pode criar, diretamente no navegador web, sem necessidade de conhecimento da linguagem HTML. Um wiki começa com uma página de rosto. Cada autor pode acrescentar outras páginas ao wiki simplesmente criando um link para uma página que ainda não existe.

    O termo wiki tem origem na expressão havaiana wiki-wiki que significa muito rápido. O wiki é, além disso, um método rápido de criação de texto sem grupo. É um formato bastante popular na Internet. Não existe, em geral, um coordenador de edição, nenhuma pessoa em particular que tem controle sobre o conteúdo final. Em lugar disso, a comunidade edita e desenvolve o conteúdo de maneira coletiva. Visões consensuais emergem do trabalho de muitas pessoas sobre o documento.

    No Moodle, wikis podem ser uma ferramenta poderosa para o trabalho colaborativo em educação. Uma turma inteira pode editar um documento de maneira coletiva, criando um produto feito pela turma. Por outro lado, cada aluno pode ter seu próprio wiki e trabalhar nele com a colaboração de seus colegas. Além disso o professor também pode participar guiando a turma, fornecendo ideais e colocando conteúdos.

    Outro ponto interessante da ferramenta é que ela funciona como um brainstorming. No próprio moodle ele mostra uma mensagem dizendo para o editor não se preocupar com a linguagem já que ele poderá alterar o conteúdo mais tarde.


ID
532540
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Para definir os meios adequados para divulgação de campanhas institucionais, é necessário conhecer as características preponderantes de cada um deles. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. A televisão possui grande impacto e cobertura, mas suas inserções são as mais caras se comparadas, em termos absolutos, às de jornais e revistas.

II. O jornal impresso é o meio que possibilita a maior segmentação de públicos, enquanto o rádio e a Internet são os campeões de credibilidade.

III. A televisão é o mais popular e poderoso formador de opinião, enquanto o cinema e o rádio são os mais seletivos por atingirem só as classes A e B.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • II O jornal impresso, ao contrário, não possibilita maior segmentação, muito menos a internet é campeã de credibilidade

    III rádio atinge muito mais às classes C e D, devido ao baixo custo e fácil acesso a ele.

    Só a I é verdadeira, portanto, letra b.


ID
532543
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Bahia (1995) enumera cinco itens que considera básicos para o estabelecimento de uma estratégia de informação para empresa. Entre esses itens encontra-se o porta-voz, cujo trabalho inclui:

Alternativas
Comentários
  •  O porta-voz é responsável por falar em nome da empresa em um momento de crise ou não. Lançamentos de novos produtos, lançamentos de marcas, apresentação de resultados ou, até mesmo, sobre uma pauta fria.

    Para que se alcance o melhor resultado possível na divulgação de uma matéria, o porta-voz é uma peça chave para que isso aconteça. Abaixo entenda se a sua empresa está no caminho certo:

    1. Entender a mídia que pretende atingir: hoje as notícias correm de forma incrivelmente veloz. A internet tornou tudo mais acessível e você não precisa mais chegar em casa, ler ou assistir ao jornal para saber do que está acontecendo no mundo. Conhecer todas as formas de noticiar é a melhor forma de estar por dentro da agilidade da notícia e da importância de cada meio;
    2. Treinamento: algumas vezes, o melhor CEO do mundo, não tem o carisma e a desenvoltura que uma entrevista pede. O media training é uma opção eficaz de tornar um CEO em um porta-voz;
    3. Uma empresa não precisa ter um único representante: a primeira coisa que deve se levar em consideração é que ter um porta-voz acessível é essencial para que a assessoria de imprensa trabalhe de forma assertiva. Apesar de o diretor ou o presidente serem peças importantíssimas dentro de uma companhia, dividir o trabalho de falar com a imprensa faz com que mais solicitações possam ser atendidas e os porta-vozes não se cansem dessa função;
    4. Em um momento de crise: se preparar para uma entrevista difícil é essencial para que tudo ocorra da melhor forma possível. A assessoria de imprensa tem a obrigação de ter um manual de crise preparado para esses momentos, porém, é papel do porta-voz estar por dentro de cada key message e cada informação que não pode ser transmitida.


ID
532546
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Partindo do pressuposto de que numa empresa já existam uma vontade política e uma decisão da alta administração superior de fazer um planejamento estratégico de comunicação organizacional, Margarida Kunsch (2002) identifica três etapas fundamentais a serem cumpridas:

1. pesquisa e construção de diagnóstico estratégico da organização;
2. planejamento estratégico da comunicação organizacional;
3. gestão estratégica da comunicação organizacional.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. A primeira etapa compreende a identificação da missão, visão e valores da organização e a determinação de objetivos, metas e orçamento do plano.

II. A segunda etapa compreende a análise dos ambientes externo e interno, o diagnóstico e a implementação do plano de comunicação.

III. A terceira etapa compreende a divulgação do plano, bem como o controle das ações e a avaliação de resultados.

Assinale:

Alternativas
Comentários

  • Correta C
    Com o planejamento estratégico é possível fazer uma análise ambiental externa, setorial ou de tarefa e interna, chegando-se a um diagnóstico organizacional capaz de indicar as ameaças e as oportunidades, os pontos fracos e os pontos fortes, ou seja, traçar um perfil da organização no contexto econômico, político e social.
    A partir do mapeamento desse estudo do ambiente é que uma organização poderá reavaliar a situação e definir sua missão e visão, rever seus valores corporativos, redefinir o negócio, elaborar filosofias e políticas, traçar objetivos, formular macroestratégias, metas e planos emergenciais, elaborar o orçamento e implantar as ações.
    Segue um link de um artigo interessante sobre o assunto:
    http://ddd.uab.cat/pub/analisi/02112175n34p125.pdf
    Bom estudo ;)
  • Acho humildemente que a FGV cometeu um errinho, a resposta oficial diz:

    "III. A terceira etapa compreende a divulgação do plano, bem como o controle das ações e a avaliação de resultados."

    No entanto a Margarida Kunsch também inclui a implementação na terceira etapa (óbvio, a implementação vem depois da divulgação do plano; junto com controle das ações e antes da avaliação dos resultados).

    Eis a divisão de Kunsch:

     

     

    I. Pesquisa e Construção de Diagnóstico Estratégico da Organização:

    1. identificação da missão, visão e valores da organização 
    2. Definição do negócio
    3. Análise do ambiente externo, setorial e interno
    4. Diagnóstico estratégico da comunicação organizacional


    II. Planejamento Estratégico da Comunicação Organizacional

    1. Definição da missão, da visão e dos valores da comunicação
    2. Estabelecimento de filosofias e políticas (da comunicação)
    3. Determinação de objetivos e metas
    4. Esboço das estratégias gerais
    5. Relacionamento dos projetos e programas específicos
    6. Montagem do orçamento geral

    III.Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional
    1. Divulgação do plano (público interno)
    2. Implementação
    3. Controle das ações
    4. Avaliação dos resultados

     

  • De acordo com as etapas – na visão de Kunsch – vamos analisar cada uma das assertivas acima:
    I– A identificação da missão, visão e valores (que devem ser delineadas quando da montagem do plano de negócios) faze parte da elaboração do diagnóstico; já a definição de objetivos, metas e orçamento pertence a etapa de planejamento. Portanto, a assertiva está errada.
    II– Errado. Nesta assertiva, a banca continua falando sobre a etapa do diagnóstico e, já ao final da assertiva, sobre gestão estratégica (implementação).
    III– Correto. Estão presentes na assertiva atividades posteriores ao planejamento, propriamente dito. É necessário fazer conhecer o que será feito na organização, desenvolver os mecanismos de controle do processo enquanto ele acontece e, após tudo que foi pensado e feito, é preciso avaliar o que rendeu os resultados esperados, que demandas foram solucionadas, que complementos necessitam e que outras demandas surgiram durante o processo.
    Logo, a alternativa a ser escolhida é a (C).
    Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho  www.pontodosconcursos.com.br


ID
532549
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Em boa parte das organizações, a informação flui internamente tanto por redes formais quanto informais de comunicação.
Pode-se afirmar que, numa empresa, pertence à rede informal de comunicação:

Alternativas
Comentários
  • A aborda dois canais de transmissão da informação: as redes formais de comunicação e as informais.

    Pode-se afirmar que, numa empresa, as redes formais de comunicação são os meios oficiais de difusão da informação (a) o clipping; b) o canal interno de televisão; d) o release; e, e) a intranet.).

    Pertence à rede informal de comunicação os canais informais ou/e não oficiais de divulgação da informação (ex.: c) a “rádio-peão”).
  •  

    A Rádio Peão ou Rádio Corredor representa os comunicados não oficiais da empresa, que circulam através da rede informal. São boatos ou comentários, que partem dos funcionários da organização, e que tem por objetivo se contrapor a comunicação oficial.

    Muitos profissionais da comunicação renegam, ou enxergam a rádio peão como uma ameaça a ser enfrentada. De acordo com Bueno (2009) a Rádio Peão é uma concorrente importante e não precisa ser vista como um adversário perigoso e desleal. Na maioria dos casos, não é. Ela representa a expressão, a voz dos funcionários e pode, inclusive, ser utilizada no bom sentido, para legitimar a gestão e a comunicação competentes.

      Gabarito: C          

     

     
  • a) o clipping
    Clipping é uma expressão idiomática da língua inglesa, uma "gíria", que define o processo de selecionar notícias em jornais, revistas, sites e outros meios de comunicação, geralmente impressos, para resultar num apanhado de recortes sobre assuntos de total interesse de quem os coleciona.

    b) o canal interno de televisão.

    c) a “rádio-peão”.
    Resposta correta!
    Rádio Peão é um meio de comunicação não-oficial, divulgado por pessoas de baixo escalão, antes mesmo de a informação ser divulgada pelo gerente ou coordenador direto da equipe.
    Ex:Você ficou sabendo? O salário vai aumentar. Não veio ainda oficialmente mas a rádio peão já está espalhando por aí...
     
    d) o release
    São documentos divulgados por assessorias de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o assessorado, positivamente ou não.

     e) a intranet
    rede interna de alguma instituição ou empresa em que geralmente o acesso ao seu conteúdo é restrito. Desta forma, somente é possível acessá-lo localmente (ex.: um sistema de banco, supermercado, etc).

    Fontes: Wikipédia e http://www.dicionarioinformal.com.br/r%C3%A1dio%20pe%C3%A3o/

ID
532552
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Enquanto as Relações Públicas devem gerenciar a comunicação institucional, o marketing tem a seu cargo a coordenação da comunicação:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "B"

    A comunicação mercadológica é aquela que contempla as ações desenvolvidas por uma empresa ou entidade no sentido de reforçar a imagem das suas marcas, produtos e serviços, colocando-as favoravelmente no mercado e , evidentemente, aumentando as suas vendas e, por extensão, a sua receita.
    Para tal, as empresas ou entidades lançam mão de um amplo mix de comunicação, que inclui o esforço publicitário, o relacionamento com a mídia, o atendimento ao cliente (SAC, CRM), uma eficiente estrutura de distribuição e toda a sua competência em marketing.
    Fonte: Comunicação Empresarial on line
  • a) jornalística. ERRADA

    Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações.
    Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed719_afinal_o_que_e_jornalismo


    b) mercadológica.

    A comunicação mercadológica corresponde a uma parcela importante do composto da comunicação corporativa e diz respeito a toda comunicação que as organizações realizam com a finalidade de vender produtos e serviços associados à imagem favorável das empresas e instituições. (...) De um modo geral, entende-se que a comunicação mercadológica se encarrega de todas as “manifestações simbólicas de um mix integrado de instrumentos de comunicação persuasiva para conquistar o consumidor e os públicos-alvo estabelecidos pela área de marketing (KUNSCH, 2003, p. 164).
    Fonte: http://comunicacaointerpessoalempresarial.blogspot.com.br/2011/12/comunicacao-mercadologica.html

    c) interna. ERRADA
    Comunicação interna é a estratégia que visa facilitar o fluxo de informações úteis a gestão, viabilizando que os interesses da liderança sejam difundidos entre todos os colaboradores.[
    Fonte: http://gestao.wordpress.com/2006/10/21/comunicacao-interna/

    d) administrativa. ERRADA
    A comunicação administrativa tem a finalidade de orientar, atualizar, ordenar e reordenar o fluxo das atividades funcionais, ela também ajuda a informar regras e normas da organização.
    Fonte: http://acompasso.blogspot.com.br/2009/04/comunicacao-administrativa-e-interna.html

    e) externa. ERRADA
    Comunicação Externa é a troca de informações uma organização e outras organizações, grupos ou indivíduos fora de sua estrutura formal. O objetivo da comunicação externa é facilitar a cooperação e colaboração com as outras partes interessadas a apresentar uma imagem favorável da empresa para a sociedade como um todo. Pode ser feita através de uma variedade de canais, reuniões, mídia impressa, e, principalmente mídia eletrônica.
    Fonte: http://www.terraforum.com.br/consultoria/Lists/areasdeatuacao/DispForm.aspx?ID=64

ID
532555
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para Margarida Kunsch, comunicação integrada é “uma filosofia que direciona a convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Pressupõe uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica e da comunicação administrativa, que formam o mix, o composto da comunicação organizacional” (KUNSCH, 2002). Segundo essa autora, são elementos da comunicação institucional:

Alternativas
Comentários
  • vendas e marketing direto estão relacionados a comunicação mercadológica.
  • Depende! Mkt social está muito relacionado à sociedade, embora tenha fins de promoção de imagem!
  • Instrumentos da Comunicação Institucional

    Os instrumentos são constituídos pelas ferramentas que coincidem e exprimem a comunicação das empresas institucionalmente para o seu público, clientes, opinião pública e sociedade em geral. Sendo a opinião pública de suma importância. Estão nesse conjunto de ferramentas: as relações públicas, que se encarregam do planejamento, gerenciamento e estratégia, para criar pontes de comunicação com o público. Conjuntamente situam-se, o jornalismo empresarial, a assessoria de imprensa, a publicidade/propaganda institucional, a imagem e a identidade corporativa, o marketing social, o marketing cultural e a editoração multimídia.

    FONTE: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. Pág. 166. São Paulo: Summus Editorial, 20
  • Comunicação Integrada
    Entendemos por comunicação integrada uma filosofia que direciona a convergência das diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Pressupõe uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa, que forma o mix, o composto da comunicação organizacional.
    Esta deve constituir uma unidade harmoniosa, apesar diferenças e das peculiaridades de cada área e das respectivas subáreas. A convergência de todas atividades, com base numa política global, claramente definida, e nos objetivos gerais da organização, possibilitará ações estratégicas e táticas de comunicação mais pensadas e trabalhadas com vistas na eficácia.

    Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Margarida Kunsch, p. 150

     

    Comunicação Institucional
    No composto da comunicação organizacional integrada, a comunicação institucional é a responsável direta, por meio da gestão estratégica das relações públicas, pela construção e formatação de uma imagem e identidade corporativas fortes e positivas de uma organização.
    Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Margarida Kunsch, p. 164

     

    Instrumentos da comunicação Institucional
    Relações públicas
    Jornalismo empresarial
    Assessoria de imprensa
    Editoração multimídia
    Imagem corporativa
    Identidade corporativa
    Propaganda institucional
    Marketing social
    Marketing cultural

    Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Margarida Kunsch, p. 166-178


ID
532558
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Entende-se por identidade a soma das características físicas fundamentais do produto, da amálgama de ingredientes que formam sua personalidade e sua composição manufaturada. A imagem, por sua vez, é a projeção pública (o eco) da identidade do produto, que equivale ao território espacial em que circulam as mais diferentes percepções sobre o produto, os valores que imantam seu conceito, as manifestações e apreciações sobre suas qualidades.”

(Torquato, 2002).

A partir da aplicação desses conceitos à instituição, analise as afirmativas a seguir:

I. A imagem de uma instituição se refere ao plano dos conteúdos lógicos e concretos, apreendidos pelo nível do consciente para definir as possibilidades de posicionamento da marca.

II. A imagem se projeta na identidade da instituição de modo que, quanto mais esses conceitos estiverem distantes, menores serão os desafios para que a comunicação institucional se efetive de forma eficiente.

III. A identidade de uma instituição se refere ao plano dos simbolismos, que, por serem apreendidos pelo nível do inconsciente, tendem a ficar distorcidos frente à diversidade de públicos.

Assinale:

Alternativas
Comentários



  • I - A imagem se refere ao plano dos simbolismos, das instituçoes e conotações, apreendidas pelo nível do inconsciente.
    III - A A identidade se refere ao plano dos conteudos logicos, concretos, apreendidos pelo nivel do consciente.

    Portanto, a marca constitui a roupagem publica e simbolica do produto, geralmente externada por meio de um logotipo ou logomarca. A imagem da marca sera tanto maior e mais consolidada quanto maiores forem seu tempo de exposicao publica, os volumes e as densidades publicitarias e as verbas investidas.
  • Vamos comentar cada uma das assertivas acima:
    I – Errado. A assertiva fala sobre identidade – ela é que apresenta o que a empresa é através de conteúdos lógicos e ela é que deve ser trabalhada para que venha a conformar a imagem, que se processa através da percepção do outro.
    II – Errado. É o contrário: a identidade é projetada pela imagem. Quanto mais próximo estiver “o que a empresa é” e “como ela é percebida”, melhor será para o exercício da comunicação institucional.
    III – Errado. A identidade deve ser captada pelo consciente, pois deve ser comunicada de maneira clara para que todos compreendam, evitando ruídos e distorções de entendimento sobre quem é a empresa.
    Todas as assertivas estão INCORRETAS; logo, deve ser marcada a alternativa(A).
    Prof.Cintia Moreno e Janaina Carvalho  www.pontodosconcursos.com.br  16

ID
532561
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Para as publicações institucionais impressas, defende-se o uso da reportagem como principal gênero jornalístico, devido ao(à):

Alternativas
Comentários
  • reportagem é um gênero de texto jornalístico que transmite uma informação por meio da televisão, rádio, revista.

    objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem.

    Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerências. Além de saber utilizar a entonação que dá vida às palavras, uma vez que representa na fala os sinais de pontuação!

    Se impressa, a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente! Por essas questões, a subjetividade está mais presente nesse tipo de reportagem do que no outro, apontado acima!

    Atualmente, com o desenvolvimento dos softwares, os repórteres têm mais recursos visuais e gráficos disponíveis, o que chama a atenção para a notícia.

    Em meio aos fatos presenciados e que deverão ser transmitidos, cada repórter tem seu estilo próprio de conduzir ou de narrar os acontecimentos. Por isso, a reportagem pode ser a mesma, mas a maneira como é comunicada é diferente de um profissional para outro! Para o leitor ou telespectador é ótimo, pois ele poderá optar, por exemplo, por um jornal falado no qual se identifique com o tipo de linguagem!

    Qual a diferença entre notícia e reportagem? A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e aponta as razões e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigações, tece comentários, levanta questões, discute, argumenta.

    A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

    Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.

    Lead: pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

    Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!

    Fonte:
    http://www.brasilescola.com/redacao/a-reportagem.htm
  • Veiculação da Notícia
     
    VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA- a televisão, o rádio e o jornal (de maior penetração), tratam a notícia, como matéria prima de forma idêntica (apuração da informação), mais o produto final possui características diferenciadas:
    >> Televisão- a notícia deve ser sucinta, objetiva e adequada à imagem. Existe o obstáculo do tampo de duração - “segundos no ar”.
    >> Rádio- notícia sucinta, objetiva, clara e imediata. Obstáculo produzido pelo tempo no ar, algumas notícias chegam a 1 minuto ou um pouco mais.
    >> Jornal- A notícia tem um tratamento VIP nos periódicos devido aos aspectos TEMPO, ESPAÇO e DURABILIDADE. No jornal não há velocidade, como nos meios de comunicação acima, logo, a notícia é melhor apurada.
     
    TEMPO>o repórter pode trabalhar a informação de forma mais concreta em termos de apuração dos fatos e o leitor decide quando e onde deve ler o seu periódico;
     
    ESPAÇO>  utilizado para dar profundidade e extensão às reportagens e o leitor encontra uma notícia rica em detalhes e curiosidades que os demais meios de Comunicação de grande penetração não dispõe. O espaço físico do jornal periódico e tabloides possuem esta característica;
     
    DURABILIDADE>a notícia está a disposição do leitor até a decomposição natural ou dano físico(rasgar) do jornal.

    Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=17&ved=0CFsQFjAGOAo&url=http%3A%2F%2Fucbweb2.castelobranco.br%2Fwebcaf%2Farquivos%2F125084%2F14795%2FTecnica_de_Reportagem_larosa.doc&ei=lRMOUtSnEoqo9gTMqIC4DA&usg=AFQjCNHv9rqR3RFjX5nPRfMFQYsWDx2Kww&sig2=nNn_W9KMnISa8WP3eTo81A&bvm=bv.50768961,d.eWU&cad=rjt

ID
532564
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

A relação entre repórteres e assessores de imprensa nem sempre é fácil, principalmente em situações de crise de imagem. Nesse contexto, o assessor deve:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D
    d) planejar entrevistas coletivas, orientando as fontes da empresa a fornecer informações claras e objetivas em relação às demandas dos repórteres.

    em momentos de crises é interessante tentar reunir todos os interessados para ouvir a versão oficial da empresa e responder as dúvidas dos jornalistas de modo mais objetivo e claro (isso não quer dizer que não seja enviezado)
  • Em questões assim, sempre ver a alternativa que prima pela transparência e ética.


ID
532567
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O principal parâmetro que deve nortear a escolha de uma foto jornalística visando à sua publicação é o(a):

Alternativas
Comentários
  • http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3867


    Fotografia Jornalística   

    Definição

    É aquela que empenha-se em oferecer uma visão objetiva, arguta e abrangente de um acontecimento de interesse jornalístico. Assim, a principal medida para a aferição da qualidade de uma fotografia jornalística é seu valor informativo, sendo tudo mais, como valores meramente técnicos ou estéticos, secundário se comparado ao conteúdo informativo


ID
532570
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação aos possíveis casos de utilização da denominação off em telejornalismo, o termo não compreende:

Alternativas
Comentários
  • A resposta (e) seria a mais aproximada da correta, por eliminação. Entretanto, não concordo com ela. A chamada de bloco lida pelo apresentador de um telejornal é chamada de LOC, não de OFF. Mas num esforço à mente, tentando conquistar a vaga, somos levados a imaginar que as chamadas seriam no estilo nota coberta.. Uum repórter, assistindo a tudo, chamou aquilo de OFF...

    Questão merecia ter sido anulada.

  • ESSE MOMENTO  EM QUE O (A) REPÓRTER APARECE NO VÍDEO, NO CORPO DA MATÉRIA É A PASSAGEM.

    PASSAGEM:  momento da reportagem em que o repórter aparece e fala diretamente ao espectador.


ID
532573
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Ao redigir um release, é preciso levar em conta as características do texto noticioso. Por isso, ele deve apresentar:

Alternativas

ID
532576
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Para viabilizar a comunicação com os mais diversos públicos, as organizações usam meios orais, escritos, pictográficos, escrito- pictográficos, simbólicos, audiovisuais e telemáticos. Entre os exemplos de meios pictográficos usados na comunicação, encontram-se:

Alternativas
Comentários
  • Os meios pictográficos são representados por mapas, diagramas, pinturas, fotografias e desenhos.
    Eles podem ser também escrito-pictográficos, que além da ilustração também encontramos a escrita, como gráficos e diplomas
  • Segundo Kunsch (2003), os meios pictográficos são os mapas, diagramas, pinturas, fotografias, desenhos e ideografias.
    Percebam a maldade da questão: os menos esclarecidos poderiam muito bem marcar a letra "e". No entanto, meios escrito-pictográficos é que são constituídos por cartazes, gráficos, diplomas e até filmes com legendas, isto é, se valem da palavra escrita e da ilustração conjuntamente (KUNSCH, 2003). 


ID
532579
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

O capítulo II do Decreto 70.274, de 09 de março de 1972, que estabelece as Normas do Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência, trata da posse do Presidente da República e de seu ministério. Ele estabelece que o primeiro ministro a ter o seu decreto de nomeação assinado é o ministro:

Alternativas
Comentários
  •  

            Art . 4º A precedência entre os Ministros de Estado, ainda que interinos, é determinada pelo critério histórico de criação do respectivo Ministério, na seguinte ordem: Justiça; Marinha; Exército; Relações Exteriores; Fazenda; Transportes; Agricultura; Educação e Cultura; Trabalho e Previdência Social, Aeronáutica; Saúde, Indústria e Comércio; Minas e Energia; Planejamento e Coordenação Geral; Interior; e Comunicações.

  • Art . 44. Os decretos de nomeação dos novos Ministros de Estado, do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, do Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, do Chefe do Serviço Nacional de Informações e do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas serão assinados no Salão de Despachos.

            § 1º O primeiro decreto a ser assinado será o de nomeação do Ministro de Estado da Justiça, a quem caberá referendar os decretos de nomeação dos demais Ministros de Estado, do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, do Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, do Chefe do Serviço Nacional de Informações e do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas.


ID
532582
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Para Gaudêncio Torquato (2002), os fluxos de comunicação constituem os caminhos, os desvios e os degraus que a comunicação interna no ambiente empresarial atravessa, e sua complexidade depende do tipo de organização. Algumas, mais abertas e menos burocráticas, mesmo com o risco do by pass, estimulam a troca de informações entre um subordinado e um superior localizado em outra área ou departamento. Essa seria a característica do fluxo:

Alternativas
Comentários
  • A comunicação organizacional pode acontecer nos fluxos descendentes, ascendentes, horizontal e transversal.
    •  Descendentes– se dá dos centros diretivos da organização para os funcionários, de cima para baixo – obedecendo a uma lógica hierárquica - para divulgar as normas, a filosofia e as diretrizes da empresa.
    •  Ascendentes– De baixo para cima, leva aspirações dos funcionários para a direção, através de instrumentos planejados e colocados à disposição do corpo funcional (caixas de sugestão, reuniões setoriais, pesquisas de satisfação ou clima organizacional...). O uso destes mecanismos vai depender da política de cada empresa, posto que o medo de sanções ainda é uma barreira real ao desenvolvimento da comunicação interna ascendente.
    •  Horizontal (também chamada de Lateral ou Linear) – ocorre entre pessoas de mesmo nível hierárquico; se bem conduzida, otimiza recursos, troca de idéias, tecnologias, práticas produtivas e gera sinergia entre departamentos e setores.
    •  Transversal (também chamada de Diagonal) – atinge as comissões intersetoriais ou grupos de múltiplas disciplinas que são organizados para atender a demandas especificas (ex. comitê de gerenciamento de crises). Seu exercício pode ser permanente ou ocasional, levando à administração projetos ou sugestões para problemas eventuais, e da administração para os grupos informações específicas.
    Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho  www.pontodosconcursos.com.br  12
  • Segundo Kunsch (2003) São somente cinco os fluxos comunicativos:

    Descendente ou vertical - da cúpula diretiva para os subordinados

    Ascendente - dos subordinados para a cúpula

    Horizontal ou lateral - ocorre no mesmo nível, comunicação entre pares e pessoas situadas em mesmo nível hierárquico

    Transversal - tendência de organizações flexíveis e orgânicas, o fluxo se dá em todas as direções.

    Circular - desenvolve-se mais nas organizações informais e abarca todos os fluxos comunicativos.


ID
532585
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

O release é um instrumento utilizado pelas assessorias de comunicação no sentido de estabelecer contato entre a empresa e a mídia, projetando uma imagem positiva da corporação. Nesse sentido, ele deve ser redigido em estilo:

Alternativas
Comentários
  • O release é o elemento de ligação entre a empresa e a mídia. É matéria jornalística de interesse da instituição, que ela quer ver publicada pela mídia, ou é um complemento de informações enviado como sugestão, uma espécie de roteiro distribuído pelo assessor de imprensa durante as entrevistas e eventos empresariais visando facilitar o trabalho dos repórteres. A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor qualquer texto jornalístico. Uma das características da notícia é a objetividade. Por mais importante que seja o assunto, a matéria deve ser escrita de forma sintética, sem rodeios, mas com todas as informações básicas para a compreensão do tema abordado.

    Fonte:http://www.jorgeoliveira.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=61:release-redacao-e-estilo-passo-a-passo-para-construir-textos-compreensiveis-e-capazes-de-atingir-os-resultados-esperados-da-comunicacao&catid=34:comunicacao&Itemid=57
  • Só pensar que, muitas vezes, os portais publicam o próprio release (não é o correto, mas na prática acontece) enviado pelo jornalista da instituição. Logo, o texto deve ser no estilo jornalístico.


ID
532588
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Ao tratar do jornalismo empresarial, afirma-se que o house organ é, antes de tudo, um jornal. Mas, ao ser um instrumento de comunicação da organização, deve fazer parte de uma estratégia.

Nesse contexto, é possível afirmar que o house organ:

Alternativas
Comentários
  • O House-Organ pode ser: boletim, jornal ou revista. A escolha desses meios depende do público que se quer atingir, das características e objetivos pretendidos, além dos recursos financeiros disponíveis.

    Boletim
    - Informações imediatas;
    - Circula a intervalos pequenos de tempo;
    - Número reduzido de páginas;
    - Pouca variedade temática.

    Jornal
    - Periodicidade média;
    - Tratamento mais apurado do texto para não perderem a atualidade e o interesse;
    - Pode abranger gêneros interpretativos, opinativos e de entretenimento.

    Revista
    - Intervalos maiores de periodicidade;
    - Apresenta matérias de interesse permanente;
    - Universo temático amplo: assuntos não só diretamente ligados à instituição, mas também de interesse geral para seus públicos.

    Quanto à tiragem dos house-organs o ideal é que respeita a proporção de um exemplar para cada dois leitores.

    Fonte: KOPPLIN, Elisa; FERRARETTO, Luiz Artur. Assessoria de Imprensa: Teoria e Prática. Porto Alegre: Sagra DC Luzzato, 1993
     


ID
532591
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Ao conceber visualmente um anúncio, deve-se:

Alternativas

ID
532594
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

A estratégia de comunicação que visa criar expectativa em torno de um lançamento iminente de um evento ou novo produto, por meio de anúncio que provoca a curiosidade do público, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Praticamente retirado do Wikipédia a questão:

    O teaser (em inglês "aquele que provoca" (provocante), do verbo tease, "provocar") é uma técnica usada em marketing para chamar a atenção para uma campanha publicitária, aumentando o interesse de um determinado público alvo a respeito de sua mensagem, por intermédio do uso de informação enigmáticas no início da campanha.
  • a) teaser
    Resposta correta!
    O teaser pode ser utilizado, por exemplo, como parte inicial do "mix de comunicação" do lançamento de um novo produto no mercado, criando uma determinada expectativa a seu respeito. O conteúdo da peça tem o intuito de gerar no publico indagações como: "o que será?", "que produto é esse"?

    b) recall
    Um recall é uma solicitação de devolução de um lote ou de uma linha inteira de produtos feita pelo fabricante do mesmo. Geralmente, isto ocorre pela descoberta de problemas relativos à segurança do produto.

    c) jingle
    Um jingle é uma mensagem publicitária musicada e elaborada com um refrão simples e de curta duração, a fim de ser lembrado com facilidade. É uma música feita exclusivamente para um produto ou empresa. É geralmente uma peça de áudio ou vídeo utilizada por emissoras de rádio ou TV para identificação da marca, canal, frequência. Pode ser falada ou cantada.

    d) workshop
    Um workshop é uma reunião de grupos de pessoas interessados em determinado projeto ou atividade para discussão sobre o que lhes interessar e somente pelo que eles quiserem sem necessidade de discussão.

    e) reprint
    Reprodução que se tira, em papel especial, do anúncio publicado em jornal ou revista, para usos diversos.

    Fontes: Wikipédia e http://www.portaldomarketing.com.br/dicionario_de_propaganda/R.htm

ID
532597
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

A conferência pode ser classificada como um evento:

Alternativas
Comentários
  • Conferência: é uma reunião formal, em que um especialista desenvolve determinado tema sobre o qual tem amplo domínio. Ao final de sua exposição, responde perguntas.

    fonte: http://www.sinprorp.org.br/Clipping/2003/331.htm
  • A) workshop

    B) convenção


    C) workshop

    D) assembléia/congresso 

    E) conferência (basta lembrar da idéia do "conferencista", o cara cheio de pompa, que sabe do está falando e traz aquele ar de seriedade ao evento)

  • Conferência – A palavra vem do latim com + ferre, “reunir”. Em uma conferência, o conferencista é apenas um “veículo”, e não um fim. É uma modalidade de reunião informativa que se caracteriza pela demonstração feita por autoridade em determinado assunto para um número  grande de pessoas. Necessita a presença de um presidente de mesa para mediação dos trabalhos, sendo muito mais formal que uma palestra. Os questionamentos acontecem somente por escrito e devidamente identificadas, ao final da exposição.

    Palestra – É uma situação caracterizada pela apresentação de um tema, por uma pessoa que tenha conhecimento de causa, a um grupo de pessoas com interesses comuns. Após a apresentação, abre-se a possibilidade para questionamentos. Seu intuito é o de informar e atualizar o público sobre um determinado assunto, bem mais rápido, e geralmente motivando com exemplos da vida do palestrante, como alcançar os objetivos já alcançados por este. Duração mínima de uma hora.

    http://www.parlante.com.br/blog/palestra-x-conferencia-x-seminario-x-congresso/


ID
532600
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Muitas empresas investem na promoção de eventos a fim de tornar suas marcas conhecidas do público, pois ele tem a capacidade de gerar uma espécie de “mídia espontânea” favorável à empresa. A produção de um evento passa pelas fases de pré-evento, evento e pós-evento.

Assinale a afirmativa que apresente as atividades inerentes ao pós-evento.

Alternativas
Comentários
  • PÓS-EVENTO

    • Notas fiscais
    • Impostos
    • Prestação de contas
    • Relatório final
    • Ofícios de agradecimento
    • Material para a imprensa
    • Edição de vídeo
    • Álbum de fotos
    • Anais do evento

    fonte: http://wiki.organizandoeventos.com.br/

ID
532603
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

De acordo com as normas estabelecidas no artigo 71 do Capítulo IV do Decreto 70.274, que define as Normas do Cerimonial e a Ordem Geral de Procedência, é correto afirmar que o Presidente da República, ao receber missões diplomáticas em audiência solene, deve estar ladeado:

Alternativas
Comentários
  • CAPíTULO VI

    Da chegada dos Chefes de Missão Diplomática e entrega de credenciais

          [...]

            Art . 71. No dia e hora marcados para a audiência solene com o Presidente da República, o Introdutor Diplomático conduzirá, em carro do Estado, o novo chefe de Missão de sua residência, até o Palácio do Planalto. Serão igualmente postos à disposição os membros da Missão Diplomática carros de Estado.

            § 1º Dirigindo-se ao Palácio Presidencial, os carros dos membros da Missão diplomática precederão o do chefe de Missão.

            § 2º O Chefe de Missão subira a rampa tendo, a direita o introdutor Diplomático e, a esquerda, o membro mais antigo de sua Missão; os demais membros da Missão serão dispostos em grupos de três, atrás dos primeiros

            § 3º A porta do Palácio Presidencial, o chefe do Cerimonial da Presidência e por Ajudante-de-Ordens do Presidente da República, os quais o conduzirão ao Salão Nobre.

            § 4º Em seguida, o Chefe do Cerimonial da Presidência da República entrará, sozinho, no Salão de Credenciais, onde se encontra o Presidente da República, ladeado, à direita, pelo Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, e, à esquerda pelos Ministros de Estado das Relações Exteriores e pelo Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, e pedirá permissão para introduzir o novo chefe de Missão.

           [...]


ID
532606
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas, por meio do Artigo 5º do Código de Ética que norteia as ações de RP, estabelece os deveres do profissional de Relações Públicas, nas suas relações com os clientes.
Com relação aos deveres do profissional de Relações Públicas, para com seus clientes, é correto afirmar que ele deve:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 5º – São deveres do profissional de Relações Públicas, nas suas relações como clientes:
    a) Dar ao cliente informações concernentes ao trabalho a ser realizado, definindo bem seus compromissos e responsabilidades profissionais, a fim de que ele possa decidir-se pela aceitação ou recusa da proposta dos serviços profissionais;
    b) Esclarecer ao cliente, no caso de atendimento em equipe, a definição e qualificação profissional dos demais membros desta , seus papéis e suas responsabilidades;
    c) Limitar o número de seus clientes às condições de trabalho eficiente;
    d) Sugerir ao cliente serviços de outros colegas sempre que se impuser à necessidade de prosseguimento dos serviços prestados, e estes, por motivos ponderáveis, não puderam ser continuados por quem as assumiu inicialmente;
    e) Entrar em entendimentos com seu substituto comunicando-lhe as informações necessárias à boa continuidade dos trabalhos, quando se caracterizar a situação mencionada no item anterior.
  • Artigo 5º – São deveres do profissional de Relações Públicas, nas suas relações como clientes:
    a) Dar ao cliente informações concernentes ao trabalho a ser realizado, definindo bem seus compromissos e responsabilidades profissionais, a fim de que ele possa decidir-se pela aceitação ou recusa da proposta dos serviços profissionais;
     


ID
636262
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo:
I. Compete ao Primeiro-Secretário da Mesa do Senado assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados.
II. O Primeiro Vice-Presidente da Mesa do Senado tem a atribuição exclusiva de substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.
III. É ao Presidente da Mesa do Senado que cabe a atribuição de convocar Suplente de Senador.
Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Correta a alternativa "E".

    De acordo com a Resolução nº 93, de 1970 (Regimento Interno do Senado Federal):

    Ítem I – ERRADO: Artigo 48 - Ao Presidente compete: ... XXVIIassinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados à sanção.
     
    Ítem II –
    ERRADO: Artigo 52 - Ao Primeiro Vice-Presidente compete: Isubstituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.
     
    Ítem III –
    CERTO: Artigo 48 - Ao Presidente compete: ... XVIconvocar Suplente de Senador.

  • Conforme o disposto no Regimento Interno do Senado Federal - RESOLUÇÃO Nº 93, DE 1970:
     
    Item I –
    ERRADO: Artigo 48- Ao Presidente compete: ... XXVIIassinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados à sanção.
     
    Item II –
    ERRADO: Artigo 52- Ao Primeiro Vice-Presidente compete: Isubstituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.
     
    Item III –
    CORRETO: Artigo 48- Ao Presidente compete: ... XVIconvocar Suplente de Senador.
  • Complementando a informação do colega:
    O item 2 está errado pois compete ao vice-presidente, além de substituir o presidente nas suas faltas e impedimentos, exercer as atribuições estabelecidas no art. 66 da CF, quando não as tenha exercido o presidente (compete ao vice-presidente do Senado promulgar e publicar leis federais quando o presidente do Senado não o fizer em 48 horas). RISF art. 52, I e II.
  • Complementando a resposta do colega sobre o item II, o Primeiro Vice-Presidente possui outra atribuição, que é a de promulgar lei quando não o fizerem o Presidente da República e o Presidente do Senado, conforme consta do RISF, art. 52, inciso II.

    Art. 52. Ao Primeiro Vice-Presidente compete:

    I – substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos;

    II – exercer as atribuições estabelecidas no art. 66, § 7o, da Constituição, quando não as tenha exercido o Presidente.



  • Especificando a citação da Luciene:

    Art. 66.

    § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.


  • O erro da afirmativa II está na "atribuição exclusiva" do Vice Presidente de substituir o Presidente, já que de acordo com o art. 46 § 1º "Os Secretários substituir-se-ão conforme a numeração ordinal e, nesta ordem, substituirão o Presidente, na falta dos Vice-Presidentes."
  • Vamos analisar os itens em separado.

    Item I. Ao contrário do que afirma o item, essa é uma competência do Presidente da Mesa, conforme estabelece o art. 48, inciso XXVII, do RISF:

    “Art. 48. Ao Presidente compete:

    XXVII, RISF - assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados à sanção;”

    Item II. Errado. Ao 1° Vice-Presidente também cabe promulgar a lei, nos casos previstos no art. 66, § 7º, da Constituição Federal.

    “Art. 52. Ao Primeiro Vice-Presidente compete: 

    I - substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos; 

    II - exercer as atribuições estabelecidas no art. 66, § 7º, da Constituição, quando não as tenha exercido o Presidente.”

    Item III. O item afirma o disposto no art. 48, inciso XVI, do RISF.

    “Art. 48. Ao Presidente compete:

    XVI – convocar Suplente de Senador;”

    GABARITO: E

  • I. Compete ao Primeiro-Secretário da Mesa do Senado assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados.

    ERRADO: Artigo 48, RISF- Ao Presidente compete: [...] 

    XXVII – assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados à sanção.

    II. O Primeiro Vice-Presidente da Mesa do Senado tem a atribuição exclusiva de substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.

    ERRADO: Artigo 52- Ao Primeiro Vice-Presidente compete: 

    I – substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.

    III. É ao Presidente da Mesa do Senado que cabe a atribuição de convocar Suplente de Senador.

    CORRETO: Artigo 48- Ao Presidente compete: [...]

     XVI – convocar Suplente de Senador.

  • Gabarito: e.

    Item I) Errado. ERRADO: RISF, art. 48. Ao Presidente compete: (...)

    XXVII – assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados à sanção; (...)

    Item II) Errado. RISF, art. 52. Ao Primeiro Vice-Presidente compete: I - substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos; II - exercer as atribuições estabelecidas no art. 66, § 7o, da Constituição, quando não as tenha exercido o Presidente.

    CF, art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. (...) § 7o Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3o e § 5o, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

    Item III) Certo. RISF, art. 48. Ao Presidente compete: (...) XVI - convocar Suplente de Senador; (...)

  • cabe ao presidente do SF assinar os autógrafos

  • I. Compete ao Primeiro-Secretário da Mesa do Senado assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados.

    Errado: Trata-se de competência do Presidente da Mesa. Art. 48, XXVII, RISF: Ao Presidente compete: XXVII - assinar os autógrafos dos projetos e emendas a serem remetidos à Câmara dos Deputados, e dos projetos destinados à sanção

    II. O Primeiro Vice-Presidente da Mesa do Senado tem a atribuição exclusiva de substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.

    Errado: o Presidente tem outros substitutos, não é só o Vice-Presidente que pode substituí-lo. A exemplo dos Secretários e até mesmo do Senador mais idoso. Art. 46, §§ 2º e 4º, RISF: §2º: Os Secretários substituir-se-ão conforme a numeração ordinal e, nesta orden, substituirão o Presidente, na falta dos Vice-Presidentes; §4º: Não se achando presentes o Presidente e seus substitutos legais, inclusive os Suplentes, assumirá a Presidência o Senador mais idoso

    Esta assertiva tem o texto truncado. Então tanto pode ser entendida como "o 1º Vice-Presidente é o único que tem essa atribuição" ou "a única atribuição do 1º Vice-Presidente é essa". Em amos os casos a alternativa esta errada. Pois esta não é a única atribuição do Vice-Presidente: a ele ainda compete, em situação específica fazer promulgar lei que teve o veto derrubado, por exemplo, conforme art. 66, §7º, CF/88: Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

    III. É ao Presidente da Mesa do Senado que cabe a atribuição de convocar Suplente de Senador.

    Correto: Art. 48, XVI, RISF: Ao Presidente compete: XVI - convocar suplente de Senador