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Prova FMP Concursos - 2012 - PROCEMPA - Analista Financeiro Contábil


ID
1330015
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

No primeiro período, a autora usa a expressão que dá título ao texto:

Alternativas
Comentários
  • Denotação

    Uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece.

    Conotação

    Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados,

    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive.


ID
1330018
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

No terceiro e quarto parágrafos, a autora :

Alternativas

ID
1330021
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere a passagem abaixo e responda à questão. 

 
Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos.

Se o nexo que introduz o período fosse substituído por CASO:

Alternativas
Comentários
  • CASO as tijoladas do destino FOSSEM mais a regra do que a exceção,


ID
1330024
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere o parágrafo abaixo e escolha a alternativa incorreta. 

 
     De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.)

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa "A", a palavra dúvida não tem terminação em ditongo crescente tornando apenas uma proparoxítonas ( Não sendo eventual, aparente ou acidental).


ID
1330027
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Se o segmento - Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam – fosse passado para voz passiva analítica, a reescrita resultante e adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • c-

    entendendo o periodo,o sofrimento acentua enquanto traços de personalidade sao acentuados. tb deve-se observar o tempo verbal do periodo: presente do modo indicativo.

  • É similar a um fórum em que mensagens eletrônicas organizadas em tópicos são trocadas por meio

    de um sítio da web.

    Gabarito:

    Correto


ID
1330030
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as afirmativas sobre a pontuação do primeiro parágrafo do texto. 

 
    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 


I) A primeira vírgula do texto poderia ser substituída por ponto-e-vírgula.   

II) A expressão EM SEGUIDA, no terceiro período da passagem, poderia estar entre vírgulas, sem que qualquer alteração ocorra na passagem.
III) As vírgulas que separam PARANOICOS, HIPOCONDRÍACOS e PRECAVIDOS separam termos da mesma função sintática.
IV) Os dois-pontos, no final do texto, introduzem uma explicação esclarecedora sobre um termo anterior. 

 
Quais as afirmativas que estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • USO DO PONTO E VIRGULA:

    - Para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.

  •  e) I, II, III e IV.

    I - É possível ponto e vírgula ser usado para substutuir vírgula quando houver omissão de um verbo (elípsis).
    http://www.mundovestibular.com.br/articles/106/1/QUANDO-SE-UTILIZA-O-PONTO-E-VIRGULA/Paacutegina1.html

    II sim, locução adverbial pode vir entre vírgulas porque n ão é essencial para o entendimento do resto da oração.

    III - sim, são itens em uma enumeração.

    IV - uma das funções do 2 pontos, além de anunciar uma citação ou ser usado antes de orações apositivas.


ID
1330033
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as propostas de modificação do período abaixo: 

 
Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam. 

I) Há de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já havia.
II) Hão de existir aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam existir.
III) Hão de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam haver.
IV) Haverá aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentuará traços de personalidade que já existiram. 

Quais estão de acordo com a norma culta
?

Alternativas
Comentários
  • HAVER - no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável

    I) Há de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já havia
    CORRETO-haver no sentido de existir = impessoal / há verbo auxiliar = acompanha o verbo principal = impessoal
    II) Hão de existir aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam existir. 
    CORRETOverbo haver acompanha verbo principal existir
    III) Hão de haver aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já deveriam haver
    ERRADO-haver no sentido de existir = impessoal / hão verbo auxiliar = acompanha o verbo principal = deveria ficar impessoal
    IV) Haverá aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentuará traços de personalidade que já existiram. 
    CERTOhaver no sentido de existir = impessoal 

ID
1330036
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as palavras em maiúscula na passagem abaixo. 

 
Cair dO cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção nA paisagem é O que faz O passeio valer A pena
 
Dos segmentos em maiúscula, somente um não pertence à mesma classe gramatical dos demais. Assinale a alternativa que apresenta um segmento que tenha a mesma classe gramatical desse segmento que é diferente.

Alternativas
Comentários
  • Do meu ponto de vista essa questão caberia recurso. Caso esteja errada, peço que alguém me encaminhe por mensagem.

    O segmento que se diferencia dos demais é o O de "...O que faz..." tem função de AQUILO, ou seja, pronome demonstrativo.

    A questão diz: "Assinale a alternativa que apresenta um segmento que tenha a mesma classe gramatical desse segmento que é diferente.", sendo assim o ESSA da letra B é pronome demonstrativo.

     

  • O segmento que diferencia, na minha opinião é o "o passeio", em que "o" é um artigo... O restante é preposição e pronome.

  • Perfeita colocação. De fato, achei a alternativa estranha, justamente por falar de preço público (regime de direito privado). Valeu o esclarecimento.


ID
1330039
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Todas as pessoas caem do cavalo___________ isso faz parte de viver. Mas ____________ temos que cair do cavalo? Dizem que _________________ com isso nós aprendemos a viver.

Alternativas
Comentários
  • O 1º Porque é de explicação, o 2º pelo qual motivo, 3º explicação de novo.

  • Primeiro: Troca por Pois, visto que, uma vez que

    Segundo: Início de pergunta

    Terceiro: Causal, explicação

  • Todas as pessoas caem do cavalo (Porque) (pois) (justificativa) isso faz parte de viver. Mas por que (razão pela qual) temos que cair do cavalo? Dizem que (porque) (justificativa) com isso nós aprendemos a viver.

     

     

  • d-

    porque -> resposta.

    por que -> questao.

    por quê -> questao no final de oração.

    porquê -> "o porquê"

  • GABARITO D


    RESUMO

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual


    bons estudos


ID
1330042
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as possibilidades de substituição dos segmentos em maiúscula em cada alternativa e assinale aquela em que a substituição não respeita as regras de regência e topologia pronominal.

Alternativas

ID
1330045
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Assinale a alternativa que apresenta um verbo com a mesma regência que a do verbo que está no título do texto: Cair do cavalo.

Alternativas
Comentários
  • Cair do cavalo = do cavalo é uma locução adverbial de lugar, já que, foi o lugar que alguém caiu

    Alguns naufragam na autopiedade = na autopiedade é uma locução adverbial de lugar.

  • Cair e naufragar são Verbos Intransitivos


ID
1330048
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Qual a alternativa que tem a frase que semanticamente é diferente das demais?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.


    As pessoas distraídas caminham até o primeiro tombo.

    O "distraídas", acompanhando o substantivo "pessoas", exerce a função de adjunto adnominal (= característica).


    Nas demais frases, exerce a função de predicativo do sujeito.


  • Nas alternativas a, c, d e e, a palavra distraída  exerce a função de predicativo do sujeito, que dá o sentido de que as pessoas caminham distraídas.

    Na alternativa "b",

    As pessoas distraídas  - Sujeito, onde "as pessoas" é o núcleo deste Sujeito e "distraídas" um adjunto adnominal. Isso dá sentido de que somente as pessoas distraídas é que caminham até...



  • b-

    Nao é qualquer pessoa, mas as distraidas. As outras opções colocam pessoas em geral.


ID
1330051
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Qual a alternativa que está incorreta quanto ao uso do acento grave que assinala a crase e quanto aos aspectos de regência?

Alternativas
Comentários
  • Porquê?

  • Na minha opinião a alternativa (D) também está errada, pois o verbo assistir no sentido de ajudar (caso da alternativa) é transitivo direto e não rege preposição, motivo pelo qual a alternativa (D) também estaria errada. Se alguém discordar de mim, por favor, mande msg.


ID
1330057
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Considere as afirmativas abaixo. 

 
I) No período De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. há uma oração que está na função de complemento nominal.
II) No segmento Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos há uma oração que está na função de adjunto adverbial de tempo.
III) No segmento e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois a última oração tem como termo antecedente um pronome demonstrativo.
IV) No segmento Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: há três orações reduzidas, e duas delas exemplificam uma situação de paralelismo sintático. 
 
Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • tudo correto.

    No item 2, é considerado preciso dizer que uma oração tem função de adjunto adverbial quando for subordinada adverbial. No caso especficado, é adverbial temporal


ID
1330090
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos subsídios e aos vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos municipais, analise as assertivas abaixo. 

 
I - Por estar sujeito ao regime de ordem pública, condicionante da liberdade de associação sindical, poderá ser reduzido o salário dos servidores mediante convenção ou acordo coletivo, na forma do artigo 7º, inc. VI, da Constituição da República Federativa do Brasil.
II - A remuneração e o subsídio dos servidores municipais, excluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
III – Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 
 
Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - ERRADO: A remuneração do servidor público só pode ser alterada por lei, e não por acordo coletivo:
    Art. 37 X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices

    II - ERRADO: Não está de acordo com o art. 37 XI, para não copiar este inciso imenso, prefiro esquematizá-lo:
       - Município
    Limite: Subsídio do Prefeito
       - Estados e DF
    Limite Executivo: Subsídio do GOV
    Limite Legislativo: Subsídio dos Deputados
    Limite Judiciário: Subsidio dos Ministros do STF = 90,25% Para Desembargadores do TJ, Promotores, Procuradores e Defensores
       - União
    Limite: Subsídio dos ministros do STF (Fixado por lei de iniciativa do STF)

    III - CERTO: Art. 37 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

    Bons estudos

  • Acrescentando ao item I:

    Súmula 679

    A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.


ID
1330093
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Sendo a norma de greve de servidor público um direito garantido pela Constituição, não se pode deixar o servidor público de usufruí-la em virtude de ausência de norma reguladora, por causa disso, o STF determinou que se aplicasse a Lei de greve da iniciativa privada até que seja feita a referida lei específica no Congresso Nacional, cabe ressaltar que ela não é aplicada na íntegra, sendo vedada a sua aplicação para determinadas áreas do serviço público, como a segurança.
    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=75355

    B) Art. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    C) Os atos devem ser públicos, mas não se pode expor a gestão em que foi feita a obra em virtude do princípio da impessoalidade.
    Art. 37 § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    D) Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    E) Art. 37 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados NEM acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores

    bons estudos

  • Para mim, não pode ser a letra A porque não fala expressamente que a analogia seria para "servidor público". Além do mais, que eu soubesse, o direito de associação não precisaria de regulamentação legal, pela literalidade do art. 5:


    "XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar"


    Nenhum comentário até agora abordou este ponto. Minha dúvida continua. Se alguém puder ajudar aí...

  • Novidade pra mim a necessidade de lei para se exercer o direito de associação, já que o dispositivo constitucional diz que "é plena a liberdade de associação....."


  • gente, não se trata de associação genérica, mas de associação sindical

  • e para professores, é possível já que em tese cargo de professor não se trata de necessidade de excepcional interesse, mas sim de necessidade sempre constante, eu acho ???? há julgado??


ID
1330096
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Com relação à vedação de adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos servidores abrangidos pelo regime previdenciário estabelecido no artigo 40 da Constituição da República Federativa do Brasil, analise as assertivas abaixo. 

 
I - Os portadores de deficiência podem ter critérios específicos, definidos em Decreto Legislativo, mediante referendo do Prefeito.
II - Os servidores que exerçam atividades de risco podem ter critérios específicos, definidos em lei complementar.
III - Os servidores cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física podem ter critérios específicos, definidos em Portaria promulgada pelo Prefeito. 
 
Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    todas as hipóteses se encontram no Art. 40

    Art. 40 § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência; 

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física

    Observem que não pode ser via Decreto Legislativo, mediante referendo do Prefeito e por Portaria promulgada pelo Prefeito.

    Sobre o tema, é importante destacar a Súmula Vinculante 33, que teve a sua publicação bastante recente pelo STF:

    Súmula Vinculante 33

    Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.


    bons Estudos!


ID
1330099
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Observe a seguintes afirmativas. 

 
I – A lei especificará os cargos e funções cujos ocupantes, ao assumi-los e ao deixá-los, devem declarar os bens que compõem seu patrimônio, podendo estender esta exigência aos detentores de funções diretivas e empregos na administração indireta.
II – A lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo indeterminado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
III – A lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
 
Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - CF/88.Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;


  •  A lei especificará os cargos e funções cujos ocupantes, ao assumi-los e ao deixá-los, devem declarar os bens que compõem seu patrimônio, podendo estender esta exigência aos detentores de funções diretivas e empregos na administração indireta??

    Achava que todos que assumiam ou deixavam cargos efetivos, por concurso, teria que apresentar a declaração dos bens que compõem o seu patrimônio. Pela questão só são alguns cargos que a Lei exigi essa declaração? NÃO ENTENDI.


ID
1330102
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analisando o artigo 6º da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, temos o objetivo de promoção de vida digna aos seus habitantes e o dever de administração com base em determinados compromissos fundamentais. Analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6°: Compromissos fundamentais:

    I - transparência pública de seus atos;

    II - moralidade administrativa;

    III - participação popular nas decisões;

    IV - descentralização político-administrativo;

    V - prestação integrada dos serviços públicos.

  • Ainda, prestação INTEGRADA é diferente de prestação INTEGRAL!


ID
1330105
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, analise as afirmações abaixo e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

    B) ERRADO: Eles devem seguir o regime de contratação por licitação
    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações

    C) Art. 37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei

    D) Art. 37 § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente
    II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII

    Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem

    E) Certo conforme o Caput do Art. 37.

    Bons estudos


ID
1330108
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as afirmações a seguir tendo por base a Lei Orgânica Municipal de Porto Alegre. 

 
I - Os cargos em comissão terão número e remuneração certos e serão organizados em carreira.
II - Integram a administração indireta as autarquias, as sociedades de economia mista, as empresas públicas e as fundações instituídas e mantidas pelo Município.
III- As fundações públicas ou de direito público são equiparadas às autarquias, regendo-se por todas as normas a estas aplicáveis. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I) Art. 19 - Parágrafo único – Os cargos em comissão terão número e remuneração certos, e NÃO serão organizados em carreira.

     

    II) Art. 20, caput – Integram a administração indireta as autarquias, as sociedades de economia mista, as empresas públicas e as fundações instituídas e mantidas pelo Município.

     

    III) Art. 20, Parágrafo único – As fundações públicas ou de direito público são equiparadas às autarquias, regendo-se por todas as normas a estas aplicáveis.

  • Os cargos em comissão não serão organizados em carreira.


ID
1330111
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com fundamento na Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • RESOSTA - LETRA D

    a) CERTO - Art. 5º - São símbolos do Município de Porto Alegre o brasão, a bandeira e outros estabelecidos em lei.

    b) CERTO - Art. 8º, IV - Licenciar para funcionamento os estabelecimento comerciais, industriais, de serviços e similarers, mediante expedição e alvará de localização.

    c) CERTO - Art. 9º, XII - Ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários, para atendimento ao público, de estabelecimentos bancários, industriais, comerciais e similares, observadas as normas federais e estaduais pertinentes.

    d) ERRADO - Art 2º, § único - É vedada a delegação de atribuições entre os Poderes

    e) CERTO - Art. 8º, VI - Organizar o quadro e estabelecer o regime único para seus servidores.

  • Como a questão pediu "com fundamento na Lei Orgânica" a alternativa a ser assinalada é a "D". Entretanto,a súmula 19 do STJ de 1990, torna inaplicável o artigo 9º, XII da referida Lei que fundamenta a alternativa "C", conforme segue:

     

    Súmula 19 - A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União.

     

    Assim sendo, caso a questão não trouxesse a expressão "com fundamento na Lei Orgânica" a alternativa "C" também poderia ser assinalada como incorreta.


ID
1330114
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Conforme termos da CLT, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Apesar de ter acertado a questão fiquei em dúvida quanto ao item "D". Qual seria o erro naquela opção?

  • A alternativa "D", ao nosso ver, encontra-se errada, pois os contratos a termo transformar-se-ão em contratos por prazo indeterminado quando houver MAIS DE UMA prorrogação, isto é, uma única prorrogação é admitida pelo artigo 451, da CLT.

  • Gabarito C - Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

    Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

    Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

  • Ficar garimpando questões que não estão desatualizadas é o fim da picada.

    QC devia ser eficiente nesse aspecto, não ficar esperando os usuários informar que a questão está desatualizada.


ID
1330117
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto à alteração, suspensão, interrupção e rescisão do contrato, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) em regra, alteração do contrato individual só será lícita se for benéfica ao empregado (art. 468, cabeça, da CLT).

    b) é lícita a transferência no caso de extinção do estabelecimento (art. 469, § 2º, da CLT).

    c) o falecimento de cônjuge gera apenas dois dias de licença (art. 473, I, da CLT).

    d) a aposentadoria por invalidez suspende o contrato de trabalho (art. 475, "caput", da CLT)

    e) o pagamento atrasado das verbas resilitórias gera multa em desfavor do empregador (art. 477, § 8º, da CLT).

  • a) sempre é lícito... (casca de banana), pois só será lícito de for cumulativo o consentimento + não trazer prejuízos ao empregado.


ID
1330201
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Plano Plurianual (PPA) deve ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Legislativo até

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Segundo Sérgio Mendes (Estratégia Concursos) + ADCT CRFB:  O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. Repare que um chefe do executivo (presidente, por exemplo) pode governar durante todo o seu primeiro PPA, desde que seja reeleito. Porém, como vimos, será o mesmo governante em mandatos diferentes.

  • 31 de agosto do primeiro ano de cada mandato

    artigo 35, inciso I, do ADCT


ID
1330204
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Diretrizes orçamentárias conterá
( ) as metas e prioridades da administração pública, incluindo as de despesas de capital para o exercício seguinte.
( ) as orientações para a elaboração da lei orçamentária anual.,
( ) as alterações da lei tributária.
( ) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
( ) Normas de finanças púbicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
Considerando “F” para Falso e “V” para verdadeiro, a partir da primeira, é correto afirmar que a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. A única que poderia perpetuar nesta questão foi o terceiro enunciado "as alterações da lei tributária". Aqui o examinador ou foi desapercebido ou realmente quis fazer uma pegadinha com padrões semânticos com base na lei. 


    Aos que não vislumbraram o erro:  Segundo o § 2º do art. 165 da CF/1988: § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.


ID
1330207
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os seguintes fatos
( ) Empenho
( ) Arrecadação
( ) Lançamento
( ) Pagamento
( ) Liquidação
Considerando “F” para Falso e “V” para verdadeiro, a partir do primeiro, é correto afirmar que a sequência correta para estágios da despesa é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: Segundo o professor Valdecir Pascoal — Cumpridas essas duas etapas, a Lei no 4.320/1964, art. 58 em diante, estabelece outras regras pertinentes ao processamento da despesa. São os denominados estágios da despesa:

    1o Estágio: EMPENHO

    2o Estágio: LIQUIDAÇÃO

    3o Estágio: PAGAMENTO

    Pode-se dizer, então, que, não obstante, formalmente, a Lei no 4.320/1964 fazer menção aos três citados estágios, o processamento da despesa, de fato (segundo a realidade), deverá obedecer, em regra, às seguintes etapas: previsão orçamentária, realização de procedimento licitatório (nas hipóteses legais), empenho, liquidação e pagamento. Vejamos as principais regras pertinentes aos estágios:

  •   EMPENHO

      LIQUIDAÇÃO

      PAGAMENTO

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO III

    Da Despesa

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.


ID
1330210
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Relatório Resumido da Execução Orçamentária deverá ser publicado até

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    Amparo Legal: LRF

    Art. 52: O relatório abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

  • GABARITO B


    Não confundir com o Relatório de Gestão Fiscal (RGF).


    RREO - 30 dias após o encerramento do bimestre


    RGF - 30 dias após o encerramento do quadrimestre.


ID
1330213
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere os seguintes fatos em relação à Renúncia da Receita
( ) Anistia
( ) Remissão
( ) Lançamento
( ) Subsídio
( ) Crédito presumido
Considerando “F” para Falso e “V” para Verdadeiro, é correto afirmar que a sequência correta, a partir do primeiro é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; 

    Art. 14: § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    Da Renúncia de Receita

            Art. 14. § 1 A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.  


ID
1330216
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O componente patrimonial que abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas, é caracterizado como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Conforme a lição do autor Valdecir Pascoal:  O art. 39 da Lei no 4.320/1964 trata da dívida ativa. Diz respeito aos créditos da Fazenda Pública, de natureza TRIBUTÁRIA e NÃO TRIBUTÁRIA, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. Apesar da denominação, a dívida ativa é o oposto da dívida pública. Trata-se de um crédito, de um direito do Estado a ser cobrado executivamente. Conforme disposto no art. 585, VI, do CPC, a certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, devidamente inscrita (em livro próprio), na forma da lei, constitui título executivo extrajudicial. A dívida ativa, regularmente inscrita, goza da presunção de certeza e liquidez, em caráter relativo. Trata-se, pois, de uma presunção juris tantum (admite prova em contrário). No âmbito federal, compete à Procuradoria da Fazenda Nacional apurar e inscrever a dívida ativa da União; nos demais entes federativos, às respectivas Procuradorias.

    • Dívida Ativa Tributária – é o crédito da Fazenda Pública proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias.

    • Dívida Ativa Não Tributária – é constituída pelos demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.


    PS: O Cespe, em algum ano, questionava se a Dívida Ativa gozava de presunção juris tantum. Fiquem ligadinhos!


ID
1330219
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Controle Externo

O parecer prévio sobre as contas que os prefeitos devem prestar anualmente, deve ser emitido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.


ID
1330222
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública são classificados como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    Os créditos adicionais são classificados em suplementares (reforço de dotação orçamentária) , especiais (destinados a despesas que não haja dotação orçamentária específica) e extraordinários (despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública).
  •  extraordinários (despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública).

  • extraordinários.

  • GABARITO: LETRA C

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  


ID
1330225
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio orçamentário que define a existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política é o da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Princípio da unidade/totalidade:

    O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.


ID
1330228
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O ato de comprometimento de recursos para um contrato a ser pago em diversas parcelas, com valor total conhecido é caracterizado como um empenho

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A


    Os empenhos são classificados em: por estimativa, global e ordinários.

    POR ESTIMATIVA: empenho de despesa cujo montante não se possa definir.

    GLOBAL: despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    ORDINÁRIO: despesa normal, sujeita a pagamento em uma parcela.
  • global.

  • GABARITO: LETRA A

    Os empenhos podem ser classificados em:

    – Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    – Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    – Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    FONTE: Controladoria-Geral da União (CGU)


ID
1330231
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os bens públicos estão subdivididos em três categorias:
( ) de uso comum do povo
( ) de uso especial
( ) dominicais
( ) especiais
( ) de uso restrito
Considerando “F” para Falso e “V” para Verdadeiro e, na mesma ordem da apresentação, a sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • A classificação dos bens públicos esta prevista no Código Civil:

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominiais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


ID
1330234
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os Restos a Pagar, processados e não processados, o serviço da dívida a pagar, os depósitos de terceiros e os débitos de tesouraria constituem

Alternativas
Comentários
  •  Art. 92. A dívida flutuante compreende:

      I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

      II - os serviços da dívida a pagar;

      III - os depósitos;

      IV - os débitos de tesouraria.

      Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.



ID
1330237
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto

Alternativas
Comentários
  • Art. 7 da Lei 8.666/1993: § 3o É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:

    § 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

    Desta forma:

    E. CERTO. Nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1330240
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Patrimonial, os atos que possam vir ou não a afetar o patrimônio da entidade são classificados nas contas

Alternativas
Comentários
  •  Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

      I - O Ativo Financeiro;

      II - O Ativo Permanente;

      III - O Passivo Financeiro;

      IV - O Passivo Permanente;

      V - O Saldo Patrimonial;

      VI - As Contas de Compensação.

      § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

      § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

      § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

      § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

      § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.



ID
1330243
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente, cujos benefícios ou prestação de serviço a entidade ocorrerão até o termino do exercício seguinte são classificadas no

Alternativas
Comentários
  • Famosas despesas antecipadas, apropriadas mensalmente, em obediência ao princípio da competência.
    P.ex. material de consumo, assinatura de periódicos, seguros, etc.

ID
1330246
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercial registrou as seguintes transações em um determinado mês:
- Aquisição de mercadoria, para revenda, a prazo, no valor de R$ 60.000,00.
- Venda de mercadorias, metade a vista e outra metade a prazo, no valor de R$ 100.000,00.
- Despesa com salário do referido mês, com pagamento no dia 05 do mês seguinte, no valor de R$ 10.000,00.
- Aquisição de um terreno a prazo no valor de R$ 210.000,00.
- Recebimento de um cliente no valor de R$ 30.000,00.
- Desconto de uma duplicata com vencimento no mês seguinte no valor de R$ 10.000,00, com encargos financeiros de R$ 1.000,00.
Considerando as transações ocorridas neste mês, é CORRETO afirmar que ocorreu:

Alternativas
Comentários
  • O PL nao aumentou 89.000??

  • Galera! Não consegui encontrar o valor de 169.000,00! Alguém pode ajudar na solução?

  • Ativo circulante 

    Estoque 60.0000

    Caixa 50.000 + 30.000 + 9.000 = 89.000

    Clientes  50.000 - 30.000 = 20.000 

    Total AC = 169.000

    Questão mal feita, deixa margem para outras interpretações. Isso ocorre, por exemplo, na aquisição do terreno, em que não foi estabelecido o seu  prazo de pagamento, não considerando as parcelas a curto prazo. Não  especificou tbm a baixa do estoque ref à mercadoria q foi vendida, não mencionando a quantidade vendida, que deveria  ser baixada do estoque e apropriada como cmv no mês de sua venda. Além disso, os encargos financeiros que, pelo jeito, foram considerados como despesa ocorrida no mês, mas poderiam ser apropriados no AC como encargos a apropriar, os quais seriam apropriados como despesa no mês seguinte.  

    Além disso, O PL  ficaria com aumento de 89.000: 100.000 da venda, não considerando o custo do estoque, - 1000 de despesa de encargos financeiros  e - 10.000 de despesa salário do mês.  Assim, teríamos 2 alternativas, letras C e D. 

    Se considerarmos os encargos financeiros no AC, este ficaria com valor de 170.000 e o PL com 90.000, não tendo alternativa correta. Se considerarmos o terreno tudo a curto prazo, o PC ficaria com 290.000, dai seria a letra B, já q na questão não especificou o prazo de pagamento. Muito mal elaborada a questão. Deveria ser anulada. 


ID
1330249
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere exclusivamente o lançamento a seguir (sem data e histórico):
D – Fornecedores
C – Estoque
C – ICMS a Recuperar
A alternativa que melhor representa essa informação é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme o CPC 16

    Na compra de Estoque a prazo:

    D – Estoque

    D – ICMS a Recuperar

    C – Fornecedores

    Veja que a questão faz o processo inverso. Então significa que a entidade realizou devolução de compras.

    D – Fornecedores

    C – Estoque

    C – ICMS a Recuperar

    Houve apenas permuta. Não impactou o PL.

    Resolução:

    As demais itens impactam de alguma forma o resultado.

    a. Abatimento concedido sobre vendas realizadas a prazo.

    Errado: não contém conta de resultado.

    b. Baixa no estoque pela venda de mercadoria a prazo.

    Errado: na baixa, é gerado CMV.

    c. Devolução de compra realizada a prazo com incidência de ICMS.

    Certo.

    d. Devolução de venda realizada a prazo com incidência de ICMS.

    Errado: é devolução de compra.

    e. Venda de mercadoria a prazo com incidência de ICMS.

    Errado: vide item "d".

    Gabarito C

  • Gabarito: C.

    Vou repetir o lançamento para analisar:

    D - Fornecedores

    C - Estoque

    C - ICMS a recuperar

    Inicialmente, vamos classificar as contas do lançamento. Fornecedores é do Passivo Circulante. Estoques e ICMS a recuperar, todavia, pertencem ao Ativo Circulante.

    Como a conta Fornecedores está sendo debitada, sabemos que seu saldo está sendo diminuído. Então, há uma redução de uma obrigação com o fornecedor. A conta fornecedores ocorre quando há uma obrigação que deriva de um pagamento a prazo.

    A conta estoque, dada sua natureza, está sendo diminuída por um lançamento a crédito.

    O ICMS a recuperar, que representa um direito da entidade, está, também, sendo diminuído. Tal ICMS é característico de uma compra de mercadorias. Como ele está sendo reduzido, significa que mercadorias não estão entrando, e sim saindo.

    Portanto, podemos concluir que se trata de uma devolução de mercadorias que foram adquiridas a prazo.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


ID
1330252
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercial adquiriu mercadorias para revenda, à vista, no valor de R$ 100.000,00, que possui incidência de ICMS no valor de R$ 17.000,00. O Valor do conhecimento do frete é de R$ 1.000,00 que será pago no mês seguinte. De acordo com essas informações, o valor registrado na conta estoque é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    "Os seguros, IPI e fretes integram o custo de aquisição dos estoques (não são recuperáveis pela empresa comercial na compra), logo temos que somá-los. Os tributos recuperáveis (ICMS, PIS não cumulativo e COFINS não cumulativo) bem como as deduções de compras são deduzidos do custo de aquisição dos estoques, portanto temos que subtraí-los."

    Compra ............ 100.000
    (-) ICMS ..........    17.000
    (+) Frete .........      1.000
    Total Estoque .... 84.000
  • Conforme o CPC 16 - Estoques -, o custo devem compreender o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (que não sejam aqueles posteriormente recuperáveis pela empresa), custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

    (+) Mercadorias para revenda R$ 100.000

    (-) ICMS R$ 17.000 Obs.: é recuperável.

    (+) Frete é de R$ 1.000

    (=) Estoque R$ 84.000

    Gabarito B


ID
1330255
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercial mantém controle permanente de estoque e o avalia pelo método de média ponderada. O estoque final de mercadorias em 30 de abril de 2012 era de 100 unidades avaliadas ao custo unitário de R$ 20,00. Abstrai-se a incidência de tributos sobre as operações. Em maio de 2012, a empresa realizou os seguintes movimentos de compra e venda de mercadorias:
03/05 — compra à vista de 140 unidades pelo valor total de R$ 2.800,00.
08/05 — venda a prazo de 80 unidades pelo valor total de R$ 2.800,00.
10/05 — compra à vista de 160 unidades ao preço unitário de R$ 16,00.
12/05 — venda à vista de 100 unidades pelo valor total de R$ 3.800,00.
Com base nas informações, é CORRETO afirmar que a empresa obteve um lucro bruto de

Alternativas

ID
1330264
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A seguir são apresentadas cinco assertivas relacionadas ao intangível. Assinale a opção que contém a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LEI 6.404/76


    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;


    gab: e

  • INTANGÍVEL É AMORTIZADO.

    Bons estudos.


ID
1330267
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as expressões abaixo, em relação as demonstrações financeiras.
( ) As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
( ) A demonstração do resultado do exercício discrimina as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que se caracterizem como despesa.
( ) Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, os ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
Considerando a utilização de “F” para falsa e “V” para verdadeira, a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404-76 : Lei das SAs

    gab: A

    1) (V)  Art. 176, § 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.


    2) (F) Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;


    3) (V) Art. 186 A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.


ID
1330270
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A seguir são apresentadas cinco assertivas relacionadas aos Princípios de Contabilidade. Assinale a opção que contém a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO 750/93 do CFC


    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.


    gab: E



ID
1330273
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa em 01/11/2011 contratou seguro contra fogo por um período de um ano, tendo o início da vigência nesta data, pagando um prêmio de R$ 24.000,00 a serem pagos em quatro parcelas iguais vencíveis no último dia de cada mês. Em consequência desta operação tem-se por ocasião do encerramento do exercício em 31/12/2011

Alternativas
Comentários
  • Despesa de 2011: R$ 24.000,00 x 2/12 = R$ 4.000,00

    Despesa antecipada de 2012: R$ R$ 24.000,00 x 10/12 = R$ 20.000,00

    Gabarito D

  • Trata-se do reconhecimento e apropriação de seguros antecipados.

    Resolução:

    Uma empresa em 01/11/2011 contratou seguro contra fogo por um período de 12 meses com o prêmio a pagar de R$ 24.000 [...].

    ⇢ Lançamento no momento da contratação:

    D: Seguros a vencer (AC) R$ 24.000

    C: Seguros a pagar (PC) R$ 24.000

    [...] pagos em 4 parcelas iguais vencíveis no último dia de cada mês.

    ⇢ Lançamento do pagamento da primeira parcela (31/12/2011):

    D: Seguros a pagar (PC) [R$ 24.000/4] R$ 8.000

    C: Caixa (AC) R$ 8.000

    Apropriação da despesa (31/12/2011): R$ 24.000/12 meses=R$ 2.000*2 meses=R$ 4.000

    ⇢ Lançamento da apropriação das despesas em 2 meses:

    D: Despesa c/ Seguros (DRE) R$ 4.000

    C: Seguros a vencer (AC) R$ 4.000

    Em consequência desta operação, tem-se, no encerramento do exercício, em 31/12/2011:

    Cálculo de seguros a vencer:

    (+) Seguros a vencer (AC) R$ 24.000

    (-) Seguros a vencer (AC) R$ 4.000

    (=) Seguros a vencer (AC) R$ 20.000

    Cálculo de seguros a pagar:

    (+) Seguros a pagar (PC) R$ 24.000

    (-) Seguros a pagar (PC) R$ 8.000

    (=) Seguros a pagar (PC) R$ 16.000

    ⇒ Avaliação das alternativas:

    A. Uma exigibilidade de R$ 24.000.

    Errado: Foram pagos R$ 8.000. Então, restam R$ 16.000

    B. Uma exigibilidade de R$ 20.000.

    Errado: Foram pagos R$ 8.000. Então, restam R$ 16.000

    C. Uma despesa de R$ 12.000.

    Errado: A despesa foi de R$ 4.000 no final do exercício.

    D. Uma despesa antecipada de R$ 20.000.

    Certo: É o valor no final do exercício.

    E. Uma despesa antecipada de R$ 4.000.

    Errado: É uma despesa no final do exercício.

    Gabarito: Letra D.


ID
1330276
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Cair do cavalo 


    Todo mundo um dia cai do cavalo, alguns literalmente inclusive. Cair do cavalo é perder o equilíbrio e o movimento ao mesmo tempo. É bater com toda a força no chão e em seguida ficar prostrado, incapaz de planejar o próximo movimento. Cair do cavalo dói não apenas pelo impacto em si, mas porque nos arranca do conforto da rotina. Paranoicos, hipocondríacos, precavidos, todo mundo cai do cavalo do mesmo jeito, ou seja, sem aviso prévio. E ninguém consegue evitar a perplexidade e a indignação ao verificar, na própria pele, um dos fatos mais banais da existência: coisas dão errado. 

    Se as tijoladas do destino são mais a regra do que a exceção, deveríamos estar mais preparados para lidar com doenças, separações, mortes, problemas de dinheiro, frustrações em geral – mas o fato é que nunca estamos. Somos comovedoramente ingênuos e distraídos, pelo menos até o primeiro grande tombo.

    De volta à terra firme, quando já não há dúvida de que, enfim, sobrevivemos, cada pessoa elabora o sofrimento da forma que pode e sabe. Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças exauridas pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. Muitos sentem a necessidade de extrair sentido do sofrimento, atribuindo algum propósito à experiência e propondo a si mesmos uma espécie de jogo do (des)contente: sofri, mas aprendi. (Foi o caso, por exemplo, de Reynaldo Gianecchini, que em todas as entrevistas depois do fim do tratamento do câncer fez questão de falar sobre o lado transcendente da doença.) Há aqueles, porém, em que o sofrimento apenas acentua traços de personalidade que já existiam: o egoísta torna-se intratável, o tímido recolhe-se ainda mais, o extrovertido abusa da grandiloquência. (Lula, na primeira grande entrevista depois do fim do tratamento, falou da doença com a mesma ênfase barroca que usa para florear todos os assuntos, da economia internacional às derrotas do Corinthians: “Se eu perdesse a voz, estaria morto” ou “Estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim”.) 

    O ensaísta francês Michel de Montaigne (1533-1592) também caiu do cavalo – concreta e metaforicamente – e essa experiência foi determinante para tudo o que ele viria a produzir depois. A tese é apresentada na deliciosa biografia do filósofo lançada há pouco no Brasil: Como Viver Uma biografia em uma pergunta e vinte tentativas de respostas, da escritora inglesa Sarah Bakewell. O acidente quase fatal, sustenta a autora, ajudou Montaigne a desencanar das preocupações com o futuro e prestar mais atenção no presente e nele mesmo. Seus magníficos Ensaios, escritos nos 20 anos seguintes ao acidente, nada mais são do que a tentativa de ficar alerta às próprias sensações e experiências e buscar a paz de espírito – o “como viver” do título. 

    Para Montaigne, a vida é aquilo que acontece quando estamos fazendo outros planos, e nossa atenção tem que estar o tempo todo sendo reorientada para onde ela deveria estar: aqui e agora. Cair do cavalo pode ser inevitável, mas prestar atenção na paisagem é o que faz o passeio valer a pena. 


                                                                                   LAITANO, Claudia. In: Zero Hora, Porto Alegre, 

                                                                                                                              7 de abril de 2012, p. 2.

Alguns naufragam na autopiedade, outros veem suas forças EXAURIDAS pelo próprio esforço de enfrentar a tormenta. 

 
    Na passagem acima, o termo em maiúscula pode ser substituído sem que qualquer outra mudança seja feita na frase e sem que haja alteração de sentido por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - adj. Esgotado; que se esgotou, se exauriu; que se desgastou: o líquido foi exaurido; estava sem forças, completamente exaurido. Exausto; que está repleto de cansaço, de fatiga: professor exaurido. (Etm. Part. de exaurir)

  • mas era a menos incompleta


ID
1330285
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O funcionamento do e-mail é possível com dois tipos de Servidores o POP (Post Office Protocol) e o SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). Com base no conhecimento sobre aplicativos e procedimentos associados à Internet, escolha a alternativa que preenche corretamente as lacunas a seguir.
O envio de um e-mail é feito com o servidor __________ do __________ que localiza a conta e valida o envio da mensagem. Em seguida, o servidor __________ se comunica com o servidor __________ do __________ e valida a conta de recebimento da mensagem. Caso haja erros no endereço do destinatário ou na conexão entre os servidores, o e-mail é automaticamente devolvido ao destinatário.

Alternativas

ID
1330291
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Todo mundo sabe que as normas da ABNT aterrorizam milhares de universitários no Brasil inteiro, principalmente os calouros. Os Estilos Rápidos do Word 2007 representam um recurso que permite que você formate os textos de forma complexa, como fonte, tamanho da fonte, cor da fonte, parágrafo, espaçamento entre linhas entre outras coisas, apenas com um único clique. Assinale a alternativa que apresenta a ordem de passos CORRETA para criar novos estilos ou alterar os estilos existentes em um conjunto de Estilos Rápidos:

Alternativas
Comentários
  • Apenas me parece equivocado quando se refere a guia como "página inicial", uma vez que no word 2007 a guia é denominda de "ínicio". O resto ok. Resposta: A


ID
1330294
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um professor de informática pediu para que seu aluno alterasse todo o texto que produziu da seguinte forma: texto justificado, em itálico, em negrito e com espaçamento em 1,5 entre as linhas. Imediatamente, o aluno disse que já havia formatado todo o texto através do uso das teclas de atalho do teclado. Assinale a alternativa que contem os comandos CORRETOS utilizados por esse ágil aluno:

Alternativas
Comentários
  • Embora eu tenha acertado a questão acho que esse professor exorbitou na ferramenta de ensino e compreensão do aluno. Esse professor não poderia dizer qual editor de texto? É Word ou BrOffice?  


    Gabarito A.

  • Questão presente

    Letra A

  • A Vanessa tem razão, porque Ctrl+5 no Writer é diferente de Ctrl+5 no Word.

    No Word Ctrl+5 aplica espaçamento entre linhas 1,5 linhas. No Writer Ctrl+5 aplica o estilo de parágrafo Titulo 5.

    Se o edital enumera apenas Microsoft Office Word, está tudo OK com a questão. Mas se enumerar Editores de Textos, aí vai dar problema :)


ID
1330297
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office 2007, quando se quer comparar revisões entre dois documentos, deve-se abrir ambos os documentos que se deseja comparar e na guia Exibir, clicar em Exibir Lado a Lado. Feito isso, a tela será dividida em duas, sendo que um documento será exibido do lado direito da tela e o outro documento será exibido do lado esquerdo da tela. Assinale a alternativa que descreve CORRETAMENTE o que o usuário precisa fazer para comandar os dois documentos concomitantemente, de forma que, ao acionar a barra de rolagem, os dois documentos rolem juntos.

Alternativas
Comentários
  • Não há a guia "exibir". O que o word 2007 apresenta é a guia "exibição". O resto do procedimento está ok. 

    Resposta: A


ID
1330300
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito das versões 32 bits e 64 bits do sistema operacional Windows, analise se as afirmações abaixo são verdadeiras ou falsas e marque a alternativa correta.
I. A versão 64 bits do sistema operacional Windows manipula quantidades maiores de memória RAM que a versão 32 bits.
II. A versão 64 bits deve ser considerada apenas se a arquitetura do processador for baseada em processadores de 32 bits ou mais.
III. Muitos aplicativos construídos, considerando a versão 32 bits do Windows, podem ser executados na versão 64 bits do Windows.

Alternativas
Comentários
  • Posso executar programas de 32 bits em um computador de 64 bits?

    A maioria dos programas feitos para a versão de 32 bits do Windows funciona com uma versão de 64 bits do Windows. Os programas antivírus são uma notável exceção a isso.

    Os drivers de dispositivos feitos para a versão de 32 bits do Windows não funcionam em computadores com uma versão de 64 bits do Windows. Se você estiver tentando instalar uma impressora ou outro dispositivo que somente tenha drivers de 32 bits disponíveis, ela não funcionará corretamente em uma versão de 64 bits do Windows. Para saber como verificar se há drivers, consulte Atualizar um driver de hardware que não está funcionando adequadamente ou visite o site do fabricante do dispositivo. Você também pode obter informações sobre drivers visitando o site do Windows 7 Upgrade Advisor.



    Gabarito dado como D.


ID
1330303
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows, o estado de economia de energia que armazena seu trabalho e as configurações na memória permite que o computador reinicie rapidamente a operação de energia plena (geralmente após vários segundos). Quando você desejar continuar o trabalho chama-se

Alternativas

ID
1330306
Banca
FMP Concursos
Órgão
PROCEMPA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A ferramenta do Windows que permite reduzir o número de arquivos desnecessários no disco rígido para liberar espaço em disco e ajudar a tornar mais rápida a execução do computador, através da remoção de arquivos temporários, de alguns arquivos do sistema entre outros arquivos que não são mais necessários, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Otimizador de Disco (Windows 8) é o novo nome para o antigo Desfragmentador de Disco (Windows 7), e procuram organizar as informações gravadas em disco para reduzir o tempo de acesso aos dados.

  • A Limpeza de Disco é uma ferramenta que permite limpar (apagar) os arquivos temporários do computador como forma de obter mais espaço livre. No Windows 7, além de poder esvaziar a lixeira e apagar os arquivos temporários de navegação da internet, existe a opção de apagar as miniaturas que são criadas quando arquivos de imagem são visualizados no Windows Explorer no modo de miniaturas (ícones grandes).