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Prova FUNCAB - 2010 - DETRAN-SE - Vistoriador de Trânsito


ID
4942750
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Indique o significado das palavras grifadas nos trechos abaixo.


“O primeiro gole é um bálsamo para o espírito...”

“Aí começo a desconfiar de sua perspicácia .”

“Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?”

“Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.”

Alternativas
Comentários
  • GABA: C

    conforto - sagacidade - condescendente - intransferível.

  • letra c

    espero ter ajudados vcs


ID
4942753
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Assinale a opção correta com relação ao texto.

Alternativas
Comentários
  • Dráuzio Varela comenta seus hábitos para que o leitor não pense que ele só é a favor da Lei Seca porque não aprova bebidas alcoólicas.quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção letra D.


ID
4942756
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Assinale a opção que apresenta uma opinião e não um fato como as demais.

Alternativas
Comentários
  • “O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso.” se ele diz kkkk

  • Cool de cana ''miseravi''

  • “O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso.” Opinião do autor do texto


ID
4942759
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Em: “Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.”, o pronome pessoal oblíquo grifado se refere:

Alternativas
Comentários
  •  Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo.

     Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

    Proteger quem? O cidadão.

    Gab: A

  • Texto gigante, desisti !

  • GABARITO -A

     Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

     Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

    Substituem objetos diretos>

    O (s), A (s)

    No (s) , Na (s) - Verbos terminados em som nasal

    Lo (S) , La (s) - Verbos terminados em R, S, Z.

    O termo destacado retoma " cidadão "

  • Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele(o cidadão) faz a si mesmo. 

  • Consegui resover a questão sem ler o texto, mas fui a leitura do texto para averiguar a então assertiva, e vi que estava no último paráfrago.

    Um copo de café, muita atenção e paciência chegaremos lá!

    Fé no Pai que a aprovação Sai!!

    Bons estudos!

  • Assertiva A

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. (....)

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

  • Letra A.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

  • Texto muito interessante, não esperava menos do Dr. Dráuzio.


ID
4942762
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Num dos trechos abaixo percebe-se uma ponta de ironia. Aponte-o.

Alternativas
Comentários
  • Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor alguém pode explicar?


ID
4942765
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Em: “ Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.”, a locução conjuntiva grifada expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  •  “ Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.” indica a ideia de CONTRARIEDADE - LETRA E

  • Ainda que - mesmo que - por mais que - se bem que - embora. Concessivas (idéia de contrariedade)

  •  Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da locução conjuntiva destacada em "Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.". Vejamos:

     .

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) finalidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    B) comparação.

    Errado.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

     .

    C) conformidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     .

    D) condição.

    Errado.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

     .

    E) contrariedade.

    Certo.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, contrariedade, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Ainda que discordasse, aceitei sua explicação.

     .

    Gabarito: Letra E

  • Assertiva E

    “ Ainda que você não seja = contrariedade.

  • Você é um ser humano normal que não vai se lembrar de todas as conjunções no meio de tantos assuntos? Ótimo, estamos no mesmo barco. Eu resolvi assim:

    Encurte as abobrinhas do texto pra ver com mais facilidade.

    O texto original:

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.”

    Sem a encheção de linguiça:

    Ainda que ... dirija melhor quando beba, talvez ... meia garrafa de vinho não interfira na sua habilidade ao volante."

    Note que o sentido não foi alterado. Agora dá pra ter uma noção melhor do que se está pedindo.

    Vamos as alternativas:

    Por que é a letra E o gabarito? Porque Foi imposta uma condição contrastante que mesmo assim foi realizada, contradizendo o que havia sido imposto anteriormente. "Ainda que algo fosse proibido, foi feito mesmo assim". Eu contrariei o que estava colocado como certo que não deveria ter sido feito. Entendeu?

    Somos humanos, vamos errar e é normal que erramos. Continue batalhando, vai dar certo.

  • GABARITO E

    Conjunção Concessiva: introdução de ideias contrarias.

     “ Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.”

  • Correta, E

    Faça a alteração por outra conjunção de valor equivalente:

    “ Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.”

    EMBORA você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Logo, as conjunções destacadas possuem valor concessivo, ou seja, e contrariedade.

    Pertenceremos!!!

  • Essa questão me confundiu todo. E olha que não tenho errado questoes de conjunções... mas essa realmente tava complicada.

  • rapazzz, as bancas estão sempre inovando na utilização de termos.


ID
4942768
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Leia:


“A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo ; a terceira encharca.”


O superlativo absoluto sintético de “amargo” forma-se com o sufixo - íssimo: amaríssimo. Assinale a opção em que a forma erudita do adjetivo, no grau superlativo absoluto sintético é formada com esse mesmo sufixo.

Alternativas
Comentários
  • gabrito A

    a) fertilíssimo

    b) libérrimo

    c) Salubérrimo

    d) integérrimo

    e) celebérrimo 

  • Acrescento mais alguns que podem aparecer:

    benéfico beneficentíssimo

    bom boníssimo ou ótimo

    célebre celebérrimo

    comum comuníssimo

    cruel crudelíssimo

    difícil dificílimo

    doce dulcíssimo

    fácil facílimo

    fiel fidelíssimo

    frágil fragílimo

    frio friíssimo ou frigidíssimo

    humilde humílimo

  • Dica: Adjetivos terminados em "-ro" e "-re" recebem o sufixo "-rimo". Ex: aspérrimo (aspero), prospérrimo (prospero), libérrimo (livre)...

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana.

  • fertilíssimo


ID
4942771
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Em: “O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso .”, identificamos a seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

     transporta o cidadão do inferno para o paraíso .”, = metáfora.

  • Essa figura de linguagem aí está mais para paradoxo, do que uma metáfora propriamente dita. O que é paradoxo? Uma figura de linguagem que consiste em pôr palavras contrárias uma da outra veja: transporta o cidadão do inferno para o paraíso.” enfim fazer o que né?! (Gab C)

  • Parece que foi grifado errado,pq não faz sentido o que tá grifado ser metáfora .
  • Pode-se entender como: “O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, É COMO transportaR o cidadão do inferno para o paraíso .”

    Tem-se então, uma comparação sem o uso explicito da palavra COMO, logo, uma Metáfora.

    (tentei explicar a forma como pensei pra resolver ela)

  • "ele tem vontade de ferro". ou seja, usa-se uma metafora para dizer que ele tem uma grande vontade.

    bem como a frase acima: transporta o cidadão do inferno para o paraíso. ele quer dizer que, transporta o cidadão do estresse do dia a dia para um paraíso,ja que, quando estamos sob efeito de substâncias alucinógenas esquecemos de todos os problemas - para tal - usou uma metafora.

  • aff...

  • pra mim seria paradoxo

  • Eu diria que tá mais pra antítese, mas marquei metáfora mesmo.


ID
4942774
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Nos trechos abaixo, as duas ocorrências do verbo ser encontram-se flexionadas, respectivamente, nos modos:


Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores...”

“Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe...” 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Imperativo e Presente do Subjuntivo.

    Qualquer erro é só avisar ;)

  • Sejamos também poderia estar no presente do subjuntivo:

    EU seja

    TU sejas

    ELE seja

    NÓS sejamos

    VÓS sejais

    ELES sejam

    Uma maneira fácil de saber se o verbo esta no presente subjuntivo é colocar o advérbio de dúvida "talvez" antes do verbo.

    ex: talvez sejamos felizes no dia de amanhã.

    (dica do terror)

    estudar é o caminho.

  • Presente do Subjuntivo = Obrigatório o uso de um Conector (caso, se, que...) Na frase abaixo o conector é o " que"

    “Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe...”

    Presente do Subjuntivo:

    Que eu seja

    Que tu sejas

    Que ele seja

    Que nós sejamos

    Que vós sejais

    Que eles sejam

    Imperativo Afirmativo = Todas as pessoas vem do Presente do Subjuntivo, exceto " tu" e "vós" quem vem do Presente do Indicativo. Além disso, não existe a 1º pessoa do singular.

  • Assertiva E

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores...” = imperativo

    “Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe...”subjuntivo.

  • Uma dica para conjugar subjetivo é usar "que".

    Que tu sejas

    Que ele seja

  • "Sejamos sensatos" - o autor está exprimindo uma ordem, desejo → Imperativo.

    "Ainda que você não seja" - O QUE está precedendo o verbo "ser" → presente do Subjuntivo

    Subjuntivo:

    Presente - QUE eu fale

    Pretérito imperfeito - SE eu falasse

    Futuro do presente - QUANDO eu falar

    gab. D

    Erros, podem me corrigir!

  • Indicativo- expressa certeza

    Subjuntivo- Duvida/ hipótese

    Imperativo- Ordem


ID
4942777
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Lei seca no trânsito


    Gosto de beber, e confesso sem o menor sentimento de culpa. Álcool, de vez em quando, em quantidade pequena, dá prazer sem fazer mal à maioria das pessoas. Aos sábados e domingos, quando estou de folga, tomo uma cachaça antes do almoço, hábito adquirido com os carcereiros da antiga Casa de Detenção. Difícil é escolher a marca, o Brasil produz variedade incrível. Tomo uma, ocasionalmente duas, jamais a terceira. Essa é a vantagem em relação às bebidas adocicadas que você bebe feito refresco, sem se dar conta das consequências. Cachaça impõe respeito, o usuário sabe com quem está lidando: exagerou, é vexame na certa.

    Cerveja, tomo de vez em quando. O primeiro gole é um bálsamo para o espírito; no calor, depois de um dia de trabalho e horas no trânsito, transporta o cidadão do inferno para o paraíso. O gole seguinte já não é igual, infelizmente. A segunda latinha decepciona, deixa até um resíduo amargo; a terceira encharca. Uísque e vodca, só tenho em casa para oferecer às visitas.

    De vinho eu gosto, mas tomo pouco, porque pesa no estômago. Além disso, meu paladar primitivo não permite reconhecer notas de baunilha ou sabores trufados; não tenho ideia do que seja uma trava sutil de tanino, nem o aroma de cassis pisado, nem o frescor de framboesas do campo. Em meu embotamento olfato-gustativo, faço coro com os que admitem apenas três comentários diante de um copo de vinho: é bom, é ruim, e bebe e não enche o saco.

    Feita essa premissa, quero deixar claro ser a favor da chamada lei seca no trânsito.

    Sejamos sensatos, leitor, tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos motores, o equilíbrio e a percepção espacial de objetos em movimento e sair por aí pilotando uma máquina na qual uma pequena desatenção pode trazer consequências fúnebres?

    Ainda que você não seja ridículo a ponto de afirmar que dirige melhor quando bebe, talvez possa dizer que meia garrafa de vinho, três chopes ou uísques não interferem na sua habilidade ao volante.

    Tudo bem: vamos admitir que, no seu caso, seja verdade, que você tenha maior resistência aos efeitos neurológicos e comportamentais do álcool e que seria aprovado em qualquer teste de resposta motora.

    Imagino, entretanto, que você tenha ideia da diversidade existente entre os seres humanos. Quantas mulheres e quantos homens cada um de nós conhece para os quais uma dose basta para transtorná-los? 

    Quantos, depois de duas cervejas, choram, abraçam os companheiros de mesa e fazem declarações de amizade inquebrantável? Está certo permitir que esses, fisiologicamente mais sensíveis à ação do álcool, saiam por aí colocando em perigo a vida alheia?

    Como seria a lei, então? Deveria avaliar as aptidões metabólicas e os reflexos de cada um para selecionar quem estaria apto a dirigir alcoolizado? O DETRAN colocaria um adesivo em cada carro estabelecendo os limites de consumo de álcool para aquele motorista? Ou viria carimbado na carteira de habilitação?

    Talvez você possa estar de acordo com a argumentação dos advogados que defendem os interesses dos proprietários de bares e casas noturnas: “A nova lei atenta contra a liberdade individual”.

    Aí começo a desconfiar de sua perspicácia. Restrições à liberdade de beber num país que vende a dose de pinga a R$0,50? Há escassez de botequins nas cidades brasileiras, por acaso? Existe sociedade mais complacente com o abuso de álcool do que a nossa?

    Mas pode ser que você tenha preocupações sociais com a queda de movimento nos bares e com o desemprego no setor.

    A julgar por essa lógica, vou mais longe. Como as estatísticas dos hospitais públicos têm demonstrado nos últimos fins de semana, poderá haver desemprego também entre motoristas de ambulâncias, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, agentes funerários, operários que fabricam cadeiras de rodas, sondas urinárias e outros dispositivos para deficientes físicos.

    No ano passado, em nosso país, perderam a vida em acidentes de trânsito 17 mil pessoas. Ainda que apenas uma dessas mortes fosse evitada pela proibição de beber e dirigir, haveria justificativa plena para a criação da lei agora posta em prática.

    Não é função do Estado proteger o cidadão contra o mal que ele faz a si mesmo. Quer beber até cair na sarjeta? Pode. Quer se jogar pela janela? Quem vai impedir?

    Mas é dever inalienável do Estado protegê-lo contra o mal que terceiros possam causar a ele.

Dráuzio Varela, Folha de São Paulo, 19 de julho de 2008.

Marque a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.


____ habilidade do motorista ao volante deve estar associada ___ obediência ___ leis de trânsito.

Alternativas
Comentários
  • A habilidade do motorista ao volante deve estar associada (algo que está que está associado, está associado a algo) à obediência (quem obedece, obedece a alguém) às leis de trânsito

  • Talvez, a dúvida mais pertinente seja a da última lacuna. Darei exemplos:

    Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural, não ocorre crase.

    Falei a pessoas estranhas

    Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase

    Falei às pessoas estranhas

  • A habilidade do motorista ao volante deve estar associada (algo que está que está associado, está associado a algoà obediência (quem obedece, obedece a alguém) às leis de trânsito

  • A dúvida de muitos deve estar relacionado ao primeiro acento indicativo de crase, veja comigo.

    ____ habilidade do motorista ao volante deve estar associada ___ obediência ___ leis de trânsito. Uma pergunta ao verbo, quem deve estar associada? A habilidade do motorista e temos como núcleo do sujeito "A habilidade", logo ela não vai crase, pois o sujeito nunca vai ser craseado. (Gab B)

  • GABARITO - B

    Algumas dicas que podem ajudar na resolução...

    I) A crase é a junção da preposição " a" + Artigo feminino " a".

    No caso: ( A ) habilidade do motorista ( Só há presença do artigo " a" ).

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II) Trocando o feminino pelo masculino, se aparecer ao = crase.

    estar associada ( À ) obediência

    Associada ao dever.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    obediência( às ) leis de trânsito.

    Obediência aos mandamentos ..

    Bons estudos!

  • _A_ habilidade do motorista ao volante deve estar associada _à_ obediência _às_ leis de trânsito.

    _A_ habilidade do motorista ao volante deve estar associada _ao_ acato (substitui por um substantivo masculino/sinonimo - não ficou estranho, então tá certo e leva crase) _ao_ código (mesma regra) de trânsito.

  • ao obediente, ao juiz de transito...


ID
4942780
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Modo de atuar da autoridade administrativa que consiste em intervir no exercício das atividades individuais suscetíveis de fazer perigar interesses gerais, tendo por objetivo evitar que se produzam, ampliem ou generalizem os danos sociais que a lei procura prevenir.” É assim que Marcelo Caetano conceitua:

Alternativas
Comentários
  • Gab D = poder de police

  • Falou isso:

    ...em intervir no exercício das atividades individuais em benefício da coletividade/interesse gerais...

    ... restringir direitos individuais em prol da coletividade e blá blá... PODER DE POLÍCIA

    GABARITO D) Poder de Polícia

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • GABARITO -D

    Palavras- chave + Definição Legal:

    PODER DE POLÍCIA

    "limitando ou disciplinando direito".

    "condicionar a liberdade e a propriedade dos indivíduos em nome do interesse público ".

    Definição Legal :

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)

    Conceitos doutrinários:

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”.

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público

  • gaba D

    ....que consiste em intervir no exercício das atividades individuais.

    guarde para vida.

    a autoexecutoriedade, atributo do poder de polícia, diz que o administrador pode praticar o ato sem autorização do judiciário

    PODER DE POLÍCIA É BAD da PRF

    vai condicionar, limitar ou restringir.

    Bens

    Atividade

    Direitos

    de forma

    Preventiva

    Repreensiva

    Fiscalizatória

    para saber o PODER exato. Faça-se a seguinte pergunta:

    tem vínculo com a administração? Sim! PODER DISCIPLINAR

    não tem vinculo com a administração? PODER DE POLÍCIA.

    pertencelemos!

  • GABARITO: D

    Apenas uma maneira chique de conceituar o Poder de Polícia..


ID
4942783
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao controle do ato administrativo, estão corretas as seguintes afirmativas:


I. O ato discricionário é imune ao controle judiciário.

II. A nulidade do ato administrativo depende sempre de decisão judicial.

III. A fiscalização e a revisão são os elementos básicos do controle.

IV. Quanto à natureza do controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo e judicial.

V. Quando a natureza do controle é fundada no conteúdo de que se reveste o ato, ele pode ser controle da legalidade ou controle do mérito.

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente: que eu me lembre!

    Erros em vermelho:

    I. O ato discricionário é imune ao controle judiciário. Você pode peticionar qualquer coisa no Judiciário

    II. A nulidade do ato administrativo depende sempre de decisão judicial. Pode ser judicial ou Adm.

    III. A fiscalização e a revisão são os elementos básicos do controle.

    IV. Quanto à natureza do controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo e judicial.

    V. Quando a natureza do controle é fundada no conteúdo de que se reveste o ato, ele pode ser

    controle da legalidade ou controle do mérito.

    Obs.: Controle de mérito feito pela Adm, no caso. Controle de legalidade = Adm ou Judicial.

    GABARITO D) 3 corretas (III, IV, V)

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • O Judiciário pode analisar o Ato Discricionário em seu aspecto legal, jamais no aspecto de mérito.

  • O ato discricionário não é imune ao poder judiciário. O poder judiciário não é competente para fazer análise de conveniência e oportunidade, isso é reservado a jurisdição que melhor escolhe como executar as suas atividades. Todavia, um ato precisa ser proporcional, razoável e deverá obediência a própria legalidade. Portanto, mesmo o ato discricionário poderá ser questionado. Não no que se refere a conveniência ou oportunidade, mas o seu respeito a todos os princípios constitucionais. Não é porque é discricionário que poderá ser abusivo ou arbitrário. 

  • Ato administrativo vinculado

    É aquele que tem que ser realizado conforme a lei

    •Critério ou aspecto de legalidade

    Ato administrativo discricionário

    É aquele que tem que ser realizado conforme a lei mas que possui uma certa margem de liberdade (conveniência e oportunidade)

    •Critério ou aspecto de legalidade + Critério ou aspecto de mérito

    Controle judicial

    Incidirá no ato discricionário somente quanto ao critério ou aspecto de legalidade

    Espécies de controle

    •Controle administrativo

    •Controle judicial

    •Controle legislativo

    Controle de legalidade

    Conforme a lei

    Controle de mérito

    Conforme conveniência e oportunidade

    Controle administrativo

    Fiscalização e revisão dos atos administrativos e seus agentes

    Anulação (invalidação)

    Ato ilegal ou inválido 

    •Critério de legalidade 

    •Atos administrativos vinculados e discricionários

    •Efeitos retroativos (ex tunc)

    •Prazo de 5 anos boa fé 

    (má fé não possui prazo)

    •Pode ser feito pela própria administração de ofício ou a requerimento 

    •Pode ser feito pelo poder judiciário desde que provocado

    Revogação 

    Ato é inconveniente e inoportuno para o interesse público 

    •Critério de mérito 

    •Somente atos administrativo discricionário 

    •Efeitos não retroativos (ex nunc)

    •Pode ser feito somente pela administração 

    •O poder judiciário não revoga atos dos outros, somente os seus atos quando estiver na função atípica administrativa

  • GABARITO -D

    I. O ato discricionário é imune ao controle judiciário.

    O ato discricionário pode ser controlado pelo judiciário em relação à legalidade.

    Em regra o mérito é privativa da administração,Ou seja, o judiciário não revoga ato. Ele pode revogar atos que são por ele praticados em função atípica de administração.

    II. A nulidade do ato administrativo depende sempre de decisão judicial.

    SÚMULA 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • José dos Santos Carvalho Filho conceitua o controle administrativo sendo o conjunto de regras ou mecanismos jurídicos ou administrativos por meio dos quais se exerce o poder de fiscalização e de revisão da atividade administrativa em qualquer esfera de Poder. A fiscalização e a revisão são os elementos básicos do controle.

    fonte: https://www.espacojuridico.com/blog/controle-da-administracao-publica-1ª-parte/

  • Assertiva d

    Apenas três estão corretas.

    III. A fiscalização e a revisão são os elementos básicos do controle.

    IV. Quanto à natureza do controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo e judicial.

    V. Quando a natureza do controle é fundada no conteúdo de que se reveste o ato, ele pode ser controle da legalidade ou controle do mérito

  • | - errada: os atos discricionários são controlados pelo judiciário no que tange a ilegalidade, não cabendo ao judiciário a análise de mérito(conveniência e oportunidade).

    || - errada: a nulidade pode ser feita pela administração pública ou, judiciário, em razão da ilegalidade do mesmo. sumula 346:" a administração pode anular seus proprios atos."

  • questões nesse formato separam os homens dos meninos

ID
4942786
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na metade do século XIX, a ideia que prevalecia no mundo ocidental era de que o Estado não tinha qualquer responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes. A noção de que o Estado era o ente todo poderoso, confundida com a velha teoria da intangibilidade do soberano o que o tornava insuscetível de causar danos e ser responsável, foi substituída pelo Estado de Direito, segundo o qual deveriam ser a ele atribuídos os direitos e deveres comuns às pessoas jurídicas.

A Constituição Federal de 1988 dispõe que o Estado é civilmente responsável pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, venham causar a terceiros. Sobre essa disposição, marque a única afirmativa INCABÍVEL acerca da responsabilidade civil.

Alternativas
Comentários
  • São três as possibilidades de exclusão: a culpa exclusiva da vítima, o fato de terceiro e o caso fortuito ou força maior.

    Contribuir agora é culpa exclusiva???

    Para mim, o item E está errado também.

    "Quando ocorrer que o lesado tenha sido o único causador do seu próprio dano, ou que tenha contribuído, de alguma forma, para que o dano surgisse, o Estado não tem nenhuma responsabilidade civil."

    ...se alguém puder esclarecer eu agradeço!

    BONS ESTUDOS!!!

  • Gabarito A

     Art. 37, § 6º , CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • a letra E está errada, pois

    E -Quando ocorrer que o lesado tenha sido o único causador do seu próprio dano, ou que tenha contribuído, de alguma forma, para que o dano surgisse, o Estado não tem nenhuma responsabilidade civil.

    "único causador do seu próprio dano" = culpa exclusiva da vitima afasta a responsabilidade do estado

    "ou que tenha contribuído, de alguma forma, para que o dano surgisse" = contribuir é culpa concorrente ou reciproca, que servem como atenuantes, mas não excluem a responsabilidade civil do estado, portanto essa alternativa está errada.

  • não entendi o erro da letra a. alguem poderia explicar ?

  • alguém poderia explicar a C?
  • GABARITO OFERECIDO PELA BANCA - A

    Vejo problemas..

    a) Se o agente público causar dano a alguém quando não estiver no exercício de sua função, o Estado não poderá ser considerado culpado, mas poderá penalizar o agente pelo dano que causou a terceiro.

    Danos causados a terceiros por agente público no exercício da função são de responsabilidade do Estado

    Processo relacionado

    RE 1027633, STF.

    Para grande parte da doutrina o agente precisa estar no exercício da função para que o estado responda.

    OBSERVAR QUE EXISTE DIVERGÊNCIA EM RELAÇÃO AO ASSUNTO. EX:

    " Não se faz mister, portanto, que o exercício da função constitua a causa eficiente do evento danoso; basta que ela ministre a ocasião para praticar-se o ato. A nota constante é a existência de uma relação entre a função pública exercida pelo agente e o fato gerador do dano. "

    A decisão mais recente sobre o tema:

    https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=420242#:~:text=Danos%20causados%20a%20terceiros%20por,do%20agente%20causador%20do%20dano.

    --------------------------------------------------------------

    b) Não se pode falar em responsabilidade civil sem que a conduta do agente haja provocado um dano.

    A assertiva baseou-se nos elementos da responsabilidade civil : Conduta - Nexo - Dano..

    especificamente a conduta :

    Conduta:

    A responsabilidade Civil, independente de qual seja, deverá sempre haver uma conduta, sendo esta um comportamento humano, comissivo ou omissivo, voluntário ou imputável. Como se trata de um comportamento humano exclui-se os eventos da natureza. A conduta é voluntária, pois pode ser controlada pelo agente, excluindo-se, aí, os atos inconscientes ou sob coação absoluta. Imputável, pois pode ser atribuída à prática do ato, tendo o agente discernimento e vontade e ser ele livre para determinar-se.

    (https://paulojr28.jusbrasil.com.br/artigos/339530279/elementos-da-responsabilidade-civil)

    --------------------------------------------------------------------------

    c) O Estado pode ressarcir-se do montante com que indenizou o lesado, se comprovar a atuação culposa de seu agente.

    A chamada ação de regresso acontece nos casos em que se comprovam dolo e culpa do agente.

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    --------------------------------------------------------------------------

    d) Se o lesado não provar que a conduta estatal lhe causou prejuízo, não terá direito a nenhuma reparação.

    A assertiva baseou-se em um dos elemento da responsabilidade civil = DANO.

    -----------------

    e) Como o colega apontou ... Existe o que chamamos de Culpa exclusiva da vítima e o que chamamos de atenuante de responsabilidade ( Particular e administração= atenuante ).

    ---------------------

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou da culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    •Danos decorrentes de omissão do Estado

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • Não consegui entender a letra D. Tenho para mim, em decorrência dos meus estudados que o ônus da prova, em detrimento a responsabilidade de algum ato contra algum particular, seja do Estado. Se alguém poder dar uma luz.
  • Afirmativa E :

    Quando ocorrer que o lesado tenha sido o único causador do seu próprio dano, ou que tenha contribuído, de alguma forma, para que o dano surgisse, o Estado não tem nenhuma responsabilidade civil.

    Tem situações que você tem que dançar conforme a música. P/ mim e também p/ doutrina majoritária o entendimento é :

    culpa exclusiva -----> vai excluir a responsabilidade do Estado 

    culpa concorrente---> vai atenuar a responsabilidade do Estado. 

    Porém, para a banca o entendimento é de que ñ. existe culpa concorrente.

    Dica : Se essa é a sua banca, adote isso como verdade, mesmo que não seja o que acha correto.

  • Pec 21, A administração, após a indenização, quando se tratar de direito subjetivo da resp. do Estado , quando restar comprovado a culpa ou dolo do agente, tem o dever de regresso da indenização paga para o terceiro.

    Art. 37,  § 6º da CF/88.

  • Algumas considerações sobre a letra A

    1o Ponto: Oficialidade da Conduta

    Segundo a doutrina de Lucas da Rocha Furtado, trazida pelo professor Herbert Almeida, restará configurada a oficialidade da conduta do agente quando:

    1) ele estiver no exercício das funções;

    2) ainda que não esteja no exercício da função pública, proceda como se estivesse a exercê-la;

    3) quando o agente tenha-se valido da quanlidade de agente público para agir.

    Desta forma, o simples fato de o agente, naquele momento, não estar no exercício da função pública não é suficiente para elidir a responsabilidade civil do Estado.

    2o Ponto: Não configuraria uma relação de direito administrativo e sim de direito privado

    Agora, além disso, a questão traz em seu enunciado que devemos marcar algo incabível acerca da responsabilidade civil. Ao meu ver, se o agente não causou dano a um terceiro no exercício da função, nem na qualidade de servidor, o lesado deve mover uma ação diretamente contra o agente, para reparação desse dano, no âmbito do direito privado. Não haveria aí a figura da ação de regresso para o Estado: desta forma o Ente Estatal não estaria autorizado a penalizar o agente. Forma-se-ia, nesse caso, uma relação jurídica regida pelo direito civil, e não pelo direito administrativo.

    Enfim, enxerguei dessa forma. Mas de fato, como comentado pelos amigos, a letra E também apresenta uma incongruência. Nessas horas precisamos de um pouco de sorte também.

    Bom estudo a todos

  • A culpa concorrente do lesado atenua a responsabilidade, mas não exclui por completo. Portanto, a alternativa "e" não estaria incorreta também ?

  • pelos meus breves entendimentos... temos algumas situações acerca das assertivas.

    Assertiva A - Logicamente que o Estado não penalizará o agente na esfera administrativa. Porém se o terceiro entrar com uma ação na esfera cível (ou criminal dependendo da conduta) contra o cpf deste agente e aquele venha a ter ganho de causa, o Estado o penalizará por meio de uma indenização a ser paga ao terceiro ou outras sanções cíveis/criminais. Sendo assim o Estado (por meio de outros poderes) penalizará o agente.

    Assertiva D - de acordo com a Teoria do Risco Administrativo, o ônus da prova é do Estado, uma vez que a responsabilidade é objetiva. O administrado vítima de algum dano só terá o que provar algo caso a omissão seja genérica, o que caracterizará a Teoria da Culpa Administrativa.

    Assertiva E - Teoria das Excludentes de Responsabilidade: Quando há culpa concorrente entre o Estado e a vítima, a situação pode ser atenuante e não excludente. O que tornaria a assertiva com possibilidades erradas.

  • A letra c também está incorreta
  • Se você também marcou a alternativa E, assim como eu, siga firme, porque está no caminho certo. Essa banca de beira de estrada não soube medir o conhecimento do estudante!

  • Das excludentes da responsabilidade subjetiva e objetiva

    São três as possibilidades de exclusão: a culpa exclusiva da vítima, o fato de terceiro e o caso fortuito ou força maior.

    Marquei a mais errada! Gabarito letra A

  • Questão que faz o cabra perder tempo e ainda com duas respostas incorretas

  • Vejo a assertiva A um pouco confusa.

    Podem me corrigir se estiver errado.

    O Estado não poderá ser considerado culpado? até concordo QUE SIM ! mas na teoria o agente não estava na função, poderia estar em outra função, mas em serviço da administração pública, ou seja, TEVE CONDUTA, DANO E NEXO CAUSAL, o estado responde OBJETIVAMENTE.

    O agente em questão agiu com DOLO OU CULPA (subjetivamente), desta forma o ESTADO IRÁ PENALIZAR COM DIREITO DE REGRESSO.

    SERÁ QUE É ISSO?

    PODEM ME CORRIGIR.

    BOA SORTE AMIGOS.

  • Não existe assertiva "mais errada" que a outra. Ou está errada ou certa. A letra A assim como a Letra E estão erradas. Esta questão deveria ser anulada.

  • Questão passível de anulação, pois o Estado pode sim penalizar o agente público ainda que fora de sua função, como através do judiciário, em fim, existem N situações em que o Estado pode penalizar o servidor público ainda que fora de sua função.

  • O "contribuiu de alguma forma", da E, dá uma noção de culpa concorrente, e isso não é excludente de ilicitude. Isso atenua a responsabilidade do Estado. Entendo que a E está errada também.


ID
4942789
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o servidor público, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gaba A

    SERVIDOR PÚBLICO é gênero tem várias espécies e modalidades de contratação.

    poder ser

    ESTATUTÁRIO

    CLT

    TEMPORÁRIO

    AGENTES DELEGATÁRIOS

    AGENTES HONORÍFICOS

    AGENTES PUTATIVOS

    PERTENCELEMOS!

  • Pede a INCORRETA:

    A) o seu regime jurídico com a Administração Pública só pode ser estatutário. ERRADO

    Tem outros, como CLT dos empregados públicos!

    GABARITO A)

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.

  • empregado público não seria diferente de servidor público? não entendi a A estar incorreta, poderiam me ajudar?

  • Letra "B" está errada, haja vista que o ocupante de cargo em comissão também ocupa cargo público .

  • Gabarito A

    Questão confusa. Para ser servidor público não é precisa ser, necessariamente, concursado. Os ocupantes de cargos em comissão também são servidores e não precisam realizar concurso.

  • Agentes públicos

    Conceito

    Pessoa física (não pode ser pessoa jurídica)

    Exerce

    Cargo público, emprego público, mandato ou função pública

    Por meio

    Nomeação, eleição, designação ou qualquer outra forma ou vínculo

    Ainda que de forma

    Transitória e não remunerada

    Classificação de agentes públicos

    Agentes políticos

    Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    1 - Estatutários

    2 - Empregados públicos (celetista)

    3 - Temporários

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    1 - Agentes honoríficos

    2 - Delegatários

    3 - Credenciados

    Definição de cada um deles:

    Agentes políticos

    São aqueles do mais alto escalão

    Possui algumas regras diferenciadas

    Possui suas competências prevista na CF

    Exemplo:

    Chefes do poder executivo:

    Presidente, Governador e Prefeito

    Auxiliares imediatos - Ministro de estado, Secretário de estado e municipal

    Membros do poder legislativo:

    Senador, Deputado e Vereador

    Membros da magistratura e do ministério público

    Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    Estatutários

    Administração pública direta, autarquias e fundações públicas

    Vínculo - estatuto

    Titular- cargo público

    Cargo público efetivo

    Tem concurso público

    Tem estágio probatório

    Tem estabilidade

    Cargo público em comissão

    livre nomeação e exoneração

    Servidores de carreira

    Não tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Empregados públicos (celetista)

    Empresa pública e de sociedade de economia mista

    Vínculo- CLT (trabalhista)

    Titular- emprego público

    Tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Observação: Não pode demitir o concursado sem justa causa

    Temporários

    Administração pública direta e indireta

    Atender necessidade temporária de excepcional interesse público

    Vínculo- contrato

    Titular - função pública

    Admitido através de processo seletivo simplificado - PSS

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    Agentes honoríficos

    Possui função pública especial

    De forma transitória e não remunerada

    Exemplos:

    Mesário eleitoral

    Jurados do tribunal do júri

    Delegatários

    Particular que explora serviços públicos

    Credenciados

    Designado para praticar um ato

    Representar a administração

    De forma não remunerada

  • PORQUE A LETRA B TA CERTA ? nao entendi...

  • Questão que cabe muita interpretação diferente. A questão não fala se está tratando de servidor público em sentido amplo ou estrito, então presumi que, por se tratar de lei 8.112, estaria diante de servidor em sentido estrito, e este possui regime estatutário.
  • Letra a é o gabarito tendo em vista de servidores de autarquias são regidos pelo RGPS ( posso estar errada) mas foi o que faz sentido pra letra a ser o gabarito

  • Servidores públicos (gênero)

    Espécies:

    1 - Estatutários

    2 - Empregados públicos (celetista)

    3 - Temporários

    Particulares em colaboração (gênero)

    Espécies:

    1 - Agentes honoríficos

    2 - Delegatários

    3 - Credenciados

    Definição de cada um deles:

    Agentes políticos

    São aqueles do mais alto escalão

    Possui algumas regras diferenciadas

    Possui suas competências prevista na CF.......

  • então a C esta errada tambem, pois o titular tambem pode se caracterizar como celetista e não apenas estatutario.

  • Servidor Público -> Cargo – Regime Estatutário – Lei 8112/90 – Unilateral ,Efetivo – Estabilidade Comissão – Livre

    Empregado Público –> Emprego - Celetista – Contrato de Trabalho(CLT)- Bilateral – Sem estabilidade.

    Esses são alguns dos gêneros de agentes públicos

  • QUESTÃO MAL ELABORADA

  • Questão equivocada. Quem pertence aos outros regimes são denominados Agentes Públicos, Empregados públicos, Agentes temporários...

    Servidor Público é regido pelo Estatuto do Servidor público.

    A prova disso é a letra C que diz que o titular de um cargo se denomina Servidor Estatutário.

  • Como a "A" está errada e a "C" não?

    Como as alternativas são sinônimas, eu rapidamente risquei as 2...

  • Tem umas questões que eu vou te contar, viu?!

  • Tem que ver em qual classificação doutrinária de agente público a banca se baseou.

  • A assertiva A encontra-se incorreta, pois existe uma exceção quanto aos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, conforme art. 198, §4 da CF c/c art. 8°, da lei 11.350/06, que dispõe que tais agentes serão regidos pela CLT.

  • Essa questão tá errada pra KRLH e tem um monte de gente indo na onda.

    SERVIDOR PÚBLICO só pode ser ESTATUTÁRIO.

    AGENTE PÚBLICO é que pode ser qualquer coisa.

    O gênero é AGENTE PÚBLICO.

    AGENTES PÚBLICOS:

    I - AGENTES POLÍTICOS;

    II - AGENTES ADMINISTRATIVOS:

    a) SERVIDORES PÚBLICOS (relação estatutária)

    b) EMPREGADOS PÚBLICOS (relação CLTista)

    c) TEMPORÁRIOS

    III - AGENTES HONORÍFICOS

    IV - AGENTES DELEGADOS

    V - AGENTES CREDENCIADOS

    Quem acertou acertou porque a banca é fraquinha.

  • A questão no enunciado não especificou a lei 8.112, logo não podemos nos prender a ela, pois existem servidores públicos atualmente regidos pelo Regime Jurídico Único, mesmo que hoje em dia não se contratem mais pelo RJU

  • Cuidado com os comentários, o pessoal aqui não sabe a diferença entre Servidor Público e Agente Administrativo.

  • Errei a questão devido ao mesmo raciocínio dos demais colegas aqui, porém se nós atentarmos à excessão da regra veremos que o gabarito realmente está correto.

    Em regra o Regime Jurídico do servidor público é o estatutário, porém há casos em que na ausência de Regime Próprio Previdenciário (RPP) o servidor será vinculado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS)

    Exemplo: Municípios que ainda não possuem Regime Próprio Previdenciário.

  • Servidor em cargo de comissão faz concurso agora?

ID
4942792
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir e identifique as corretas.


I. O estágio probatório é de três anos e sua aprovação é condição para que o servidor se torne estável.

II. O princípio da moralidade administrativa impõe ao servidor público o dever da conduta ética.

III. Empregado público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

IV. A readaptação do servidor não ocasiona vacância de cargo.

V. Os vencimentos dos Secretários, dos Vereadores e de outras autoridades desse nível têm como parâmetro o subsídio do Governador.


Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • READAPTAÇÃO GERA VACANCIA, NÃO ENTENDI O GABARITO

  • Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

    ಠ益ಠ ?

  • a readptação tanto caso de provimento quanto de vacância.

    pertencelemos!

  • Alguém para explicar porque o item V está correto?

  • Nos dias de hoje, a Emenda Constitucional nº 25, de 2000, limita o subsídio da Câmara à vista de dois fatores: população local e remuneração do Deputado Estadual:

    POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO (habitantes)

    LIMITE EM FUNÇÃO DO SUBSÍDIO DO DEPUTADO ESTADUAL

    Até 10.000

    20%

    De 10.001 a 50.000

    30%

    De 50.001 a 100.000

    40%

    De 100.001 a 300.000

    50%

    De 300.001 a 500.000

    60%

    Mais de 500.000

    75%

    Tal apuração se baseia apenas no subsídio único; não agrega verbas indenizatórias recebidas pelo Deputado Estadual (auxílio moradia, ajuda de custo para deslocamento, entre outras).

    À guisa de ilustrar, o pagamento do Deputado Estadual está circunscrito a 75% do recebimento do Deputado Federal (art. 27, § 2º da CF).

    Ainda, há outra contenção ao subsídio camarário, cuja despesa global não pode superar 5% da receita municipal (art. 29, VII da CF). (Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br)

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 

    A meu ver, diante dos dispositivos constitucionais, acima elencados, a questão é passível de anulação, haja vista que o item V, foi considerado como correto, sem que seu enunciado encontre fundamento legal. Na verdade, não há vinculação entre o subsídio dos vereadores e o dos governadores, para fins de teto remuneratório. Cuidando-se de membros do Poder Legislativo, os subsídios do vereadores, seguem como parâmetro, os dos membros do Legislativo Estadual (levando em conta também a população local). Já os subsídio dos governadores, constituem sim, teto, à remuneração dos servidores do Poder Executivo Estadual, e das entidades da Administração Indireta, respectivas. Logo, não há fundamento na Constituição da República, para tal afirmação. Por consequência a assertiva é incorreta. Se quiserem discordar, ou complementar, fico à disposição.

  • questão errada... mais uma banca m...
  • READAPTAÇÃO GERA VACANCIA - QUESTAO CERTA LETRA C

  • FORMAS DE PROVIMENTO (NPA-4R) - READAPTACAO

    FORMAS DE VACÂNCIA (PADRE-PF) - READAPTACAO

  • Em todos os lugares que já vi, readaptação gera vacância.

  • tem banca que fala que o estágio probatório é de 3 anos , outra é 2 anos , e muito confuso isso .
  • ESSA QUESTAO DEVERIA SER ANULADA. OBS.. READAPTAÇAO GERA VACANCIA SIM..

  • Assertiva "Confusa " mixuruca ".

    Readaptação servidor readaptado deixa vago o cargo anterior

  • I - o Plenário do STF firmou entendimento no sentido de que os institutos da estabilidade e do estágio probatório são necessariamente vinculados, aplicando-se a eles o prazo comum de três anos;

    II - O princípio da moralidade impõe que o administrado público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta. Deve não só averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto;

    III -  Art. 2, 8.112/90 - Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público;

    IV - A readaptação do servidor ocasiona vacância de cargo; (não entendi)

    V - Não encontrei nada sobre o assunto.

  • Tenho uma explicação sobre esse item IV

    Apesar da questão estar classificada como "lei 8112", acredito que ela não estava no conteúdo programático já que essa lei rege os servidores federais, e os servidores do DETRAN-SE são estaduais com Lei Estatutária própria, e 'provavelmente' nessa lei estatutária deles a readaptação não gera vacância.

  • Gabarito equivocado! Readaptação gera vacância do cargo público.

  • Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

  • Ao que parece, pelos comentários dos colegas, o gabarito é a letra C mesmo.

    Minha contribuição em relação ao item V, que trata do limite remuneratório dos Secretários municipais e vereadores:

    Antes, uma observação, apesar de o item não deixar expresso que se trata de Secretário municipal, dá para se inferir essa informação, pois afirma "dos Secretários, dos Vereadores e de outras autoridades desse nível."

    Esse item pode ser respondido a partir da conjugação do art. 29, VI, com o art. 37, XI, todos da CF.

    1º erro: o citado art. 37, XI, deixa claro que no âmbito do poder executivo municipal o limite remuneratório é o subsídio do Prefeito. Dessa forma, os secretários municipais, por comporem a estrutura do município, não podem receber mais do que o chefe do executivo municipal;

    2º erro: no caso dos vereadores, o limite remuneratório a ser observado é o subsídio dos Deputados estaduais, conforme o art. 29, CF.

    Qualquer observação, estou à disposição, afinal, ainda estou estudando e não aprovado! kkkkk

  • Se você acertou vai estudar um pouquinho mais haha

  • Que Banca louca. Readaptação ocasiona sim Vacância.

    Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

  • Gente, cuidado... A questão é de 2010! Quando eu vi a primeira alternativa falando sobre tempo de estágio probatório lembrei logo q isso mudou recentemente, pulei a questão.

  • LIXOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO DE BANCA, a lei é clara.

  • A readaptação do servidor não ocasiona vacância de cargo.(errado)

     A vacância do cargo público decorrerá do P.A.D.R.E.P.F

    P romoção;

    A posentadoria

    D emissão

    R eadaptação

    E xoneração

    P osse em outro cargo

    F alecimento

  • ALTERNATIVA CORRETA SERIA A LETRA C, PORÉM GABARITO É A LETRA E.

    VEJAMOS AS ASSERTIVAS

    I. O estágio probatório é de três anos e sua aprovação é condição para que o servidor se torne estável.

    CORRETO Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. 

    II. O princípio da moralidade administrativa impõe ao servidor público o dever da conduta ética.

    CORRETO Art. 116.  São deveres do servidor:

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    III. Empregado público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    ERRADA Art. 3   Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    IV. A readaptação do servidor não ocasiona vacância de cargo.

    ERRADA. OCASIONA VACÂNCIA.

    Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - ascensão;               

    V - transferência;                 

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

    V. Os vencimentos dos Secretários, dos Vereadores e de outras autoridades desse nível têm como parâmetro o subsídio do Governador.

    ERRADA O inciso VI do artigo 29, da CF, determina que os subsídios dos Vereadores obedeçam a freios construídos em relação aos subsídios dos Deputados Estaduais e à população do município:

  • Gostaria que esta questão fosse respondida pelo professor, a fim de saber se é para considerar ou não o artigo 33 da lei 8.112 . Já solicitei resposta do professor, mas o gabarito continua em branco. Permaneço confusa!

  • Que banquinha mixuruca! Não percam sua sanidade com essa questão, colegas. Próxima!

  • Falta de Respeito! Nós nos matamos de estudar e a banca vem com uma questão dessas!

    Questão anulada e pronto!

  • conseguir acerta por eliminação as quais sabia que estava errada, o bisu e fazer questão

  • Agentes públicos

    Conceito

    Pessoa física (não pode ser pessoa jurídica)

    Exerce

    Cargo público, emprego público, mandato ou função pública

    Por meio

    Nomeação, eleição, designação ou qualquer outra forma ou vínculo

    Ainda que de forma

    Transitória e não remunerada

    Classificação de agentes públicos

    Agentes políticos

    Servidores públicos

    1 - Estatutários

    2 - Empregados públicos (celetista)

    3 - Temporários

    Particulares em colaboração

    1 - Agentes honoríficos

    2 - Delegatários

    3 - Credenciados

    Agentes políticos

    São aqueles do mais alto escalão

    Possui algumas regras diferenciadas

    Possui suas competências prevista na CF

    Exemplo:

    Chefes do poder executivo:

    Presidente, Governador e Prefeito

    Auxiliares imediatos - Ministro de estado, Secretário de estado e municipal

    Membros do poder legislativo:

    Senador, Deputado e Vereador

    Membros da magistratura e do ministério público

    Servidores públicos

    Estatutários

    Administração pública direta, autarquias e fundações públicas

    Vínculo - estatuto

    Titular- cargo público

    Cargo público efetivo

    Tem concurso público

    Tem estágio probatório

    Tem estabilidade

    Cargo público em comissão

    livre nomeação e exoneração

    Servidores de carreira

    Não tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Empregados públicos (celetista)

    Empresa pública e de sociedade de economia mista

    Vínculo- CLT (trabalhista)

    Titular- emprego público

    Tem concurso público

    Não tem estágio probatório

    Não tem estabilidade

    Observação: Não pode demitir o concursado sem justa causa

    Temporários

    Administração pública direta e indireta

    Atender necessidade temporária de excepcional interesse público

    Vínculo- contrato

    Titular - função pública

    Admitido através de processo seletivo simplificado PSS

    Particulares em colaboração

    Agentes honoríficos

    Possui função pública especial

    De forma transitória e não remunerada

    Exemplos:

    Mesário eleitoral

    Jurados do tribunal do júri

    Delegatários

    Particular que explora serviços públicos

    Credenciados

    Praticar um ato

    Representar a administração

    Não remunerada

  • ESTABILIDADE

    Art. 41. São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.               

    Hipóteses de perda do cargo

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;       

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.               

    Reintegração

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. 

    Extinção do cargo ou sua desnecessidade

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Avaliação especial desempenho

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.               

  • ESTA PLATAFORMA PRECISA ATUALIZAR AS QUESTÔES, POIS TEM UMA QUESTÃO AQUI NESTE MÓDULO DE EXERCÍCIOS, QUE FALA QUE A READAPTAÇÃO É FORMA DE VACÂNCIA SIM.

  • Essa é a resposta da banca?Ou foi erro do site?

  • I. O estágio probatório é de três anos e sua aprovação é condição para que o servidor se torne estável.

    • O estágio probatório é o período compreendido entre a nomeação e a aquisição da estabilidade. Após a Emenda Constitucional n. 19/1998, seu prazo passou a ser de 3 anos

    II. O princípio da moralidade administrativa impõe ao servidor público o dever da conduta ética.

    • Art. 3° I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.

    III. Empregado público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    • Empregados públicos, por sua vez, são os que trabalham no Estado de carteira assinada. Ou seja, no aspecto trabalhista, estão regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    IV. A readaptação do servidor não ocasiona vacância de cargo.

    • Vacância de cargo ou emprego público está relacionada a liberação, ou desocupação, de algum cargo.

    É comum que o cargo fique vago ou desocupado por motivos como exoneração, demissão, promoção, readaptação, aposentadoria ou falecimento.

    (questão considerou que a readaptação não ocasiona a vacância)

    V. Os vencimentos dos Secretários, dos Vereadores e de outras autoridades desse nível têm como parâmetro o subsídio do Governador.

    • Art. 37. XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
  • Para mim, a resposta seria a C.

  • Alguém saberia explicar por que a "IV" foi considerada certa pela banca ?

  • READAPTAÇÃO GERA VACANCIA SIM! E O SUBSÍDIO ERA EM REFERENCIA AO DO PREFEITO..QUESTÃO MAL ELABORADA..EXAMINADOR TAVA DROGADO.. GABARITO DEVERIA SER A LETRA C e ñ E..

ID
4942795
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao Servidor Público da Administração direta, autárquica e fundacional, investido no mandato de Prefeito, aplica-se a seguinte disposição:

Alternativas
Comentários
  • É facultado, e não devendo!!! GAB-E

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. 

  • GABARITO E

    Falou em acumulação de cargos públicos com cargos eletivos somente o de Vereador é acumulável (observados os requisitos), recebendo as duas remunerações.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Administração Pública. Vejamos:

    Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    Dito isso:

    A. ERRADO.

    A acumulação, em relação a cargos eletivos, é permitida quando se tratar de mandato de vereador, conforme art. 38, III, CF.

    B. ERRADO.

    A acumulação, em relação a cargos eletivos, é permitida quando se tratar de mandato de vereador, conforme art. 38, III, CF.

    C. ERRADO.

    A acumulação, em relação a cargos eletivos, quando houver a compatibilidade de horários, é permitida quando se tratar de mandato de vereador, conforme art. 38, III, CF.

    D. ERRADO.

    Apesar da obrigatoriedade em se afastar do cargo, emprego, ou função, o novo Prefeito optará pela sua remuneração, conforme art. 38, II, CF.

    E. CERTO.

    A presente alternativa poderia vir a gerar dúvidas por estar diferente do texto constitucional, no entanto, o significado continua o mesmo, o que faz com que seja o gabarito da questão.

    Se investido no mandato de Prefeito, o Servidor Público da Administração direta, autárquica e fundacional será afastado do cargo, emprego ou função, podendo, então, escolher pela sua remuneração, conforme art. 38, II, CF.

     GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • Mandato eletivo

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:     

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.          

  • II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração


ID
4942798
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação ao trabalho noturno, perigoso ou insalubre, realizado por trabalhadores efetivos, a Constituição Federal dispõe que poderá ocorrer somente:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito da questão encontra fundamento no art. 7º, XXXIII, da CF:

    art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a idade mínima para o trabalho no Brasil é de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Para o STF, a Constituição adota o princípio da proteção integral da criança e do adolescente, motivo pelo qual é constitucional a proibição de que estes trabalhem antes dos 16 anos de idade (Processo: ADIn nº 2.096, j. em 09/10/2020).

    O caso discutia a idade mínima para trabalho no Brasil, já que, na redação original da Constituição, era de 14 anos essa idade. Somente a partir da Emenda Constitucional nº 20/1998 que se aumentou o limite para 16 anos completos, ressalvando-se o aprendiz, para quem foi mantida a idade mínima de 14 anos. Fonte: https://conexaotrabalho.portaldaindustria.com.br/

    Em consonância com o que dispõe o artigo 7º, no inciso XXXIII, a idade mínima para o trabalho, é partir dos dezesseis, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Trabalhos noturno, perigoso ou insalubre, somente são permitidos aos maiores de 18 anos.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 7º da Constituição Federal, que versa sobre os direitos sociais dos trabalhadores, em especial a proibição de trabalho perigoso, noturno ou insalubre a menores de 18 anos.

    Art. 7º XXXIII, CF: são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

    Conforme se observa da redação do art. 7º, inciso XXXIII, somente pessoas maiores de 18 anos poderão trabalhar em ambientes perigosos ou insalubres, bem como realizar o trabalho em período noturno.

    Trabalho noturno é, em regra, aquele realizado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. Trabalho perigoso é aquele que expõe o trabalhador a explosivos, inflamáveis, energia elétrica ou roubos ou outras espécies de violências físicas nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. Já o trabalho insalubre é aquele que expõe o empregado a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos (e desde que a atividade conste na lista elaborada pelo Ministério do Trabalho).

    GABARITO: C

  • c)  (responde todas as demais)

    Art. 7º da CRFB/88. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.


ID
4942801
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação à greve, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CF/88: Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    Note-se que é, sempre os trabalhadores, quem deliberam sobre o exercício do direito de greve (se o exercem, ou não, e quando o fazê-lo), para pleitearem melhores salários e/ou melhores condições de trabalho, ainda que, tal decisão se dê por meio de órgão de deliberação colegiada da entidade sindical, representativa da respectiva categoria profissional (Assembleia Geral).

  • Eu achei que a mais correta seria a letra D, mas o gabarito deu letra E.

    Faz sentido!

  • A questão exige do candidato o conhecimento do direito de greve, que é a paralisação temporária e pacífica do trabalho pelos empregados, caracterizada como suspensão do contrato de trabalho, cujo objetivo é buscar melhores condições de trabalho.

    Veja o que diz a Constituição Federal:

    Art. 9º CF: é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    Dessa forma, a CF apenas afirma que os trabalhadores devem decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de greve, eles que devem dar início ao movimento. Entretanto, nada impede que a ideia surja do sindicato ou de sua assembleia. Se outra pessoa der a ideia para os trabalhadores, e eles concordarem, poderão dar início ao movimento da mesma forma que poderiam se a iniciativa partisse unicamente dos trabalhadores. Sendo assim, todas as alternativas estão corretas.

    GABARITO: E

  • Gabarito:"E"

    CF,art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    Lei 7783/89, art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    Lei 7783/89, art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.

    § 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve.

    § 2º Na falta de entidade sindical, a assembléia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação.


ID
4942804
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos subsídios e vencimentos dos ocupantes de cargos em empregos públicos retratado no Artigo 37, Inciso XV da Constituição Federal, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;     

    Gab: C

  • GABARITO C

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

    XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;         

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    C- Correta - É o que dispõe o art. 37 da CRFB/88. " administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (...)".

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    E- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
4942807
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das emendas constitucionais. Vejamos:

    Art. 60, CF. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Apenas a fim de complementação:

    Art. 60, CF. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    Cláusulas Pétreas representam limitações materiais ao poder de reforma da Constituição de determinado Estado.

    Mnemônico: FOi VOcê que SEPARou os DIREITOS?

    FOi = FOrma Federativa

    VOcê = VOto Direto, Secreto, Universal e Periódico

    SEPARou = SEPARação dos Poderes

    DIREITOS = DIREITOS e Garantias Individuais

    Assim:

    A. ERRADO. De um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados.

    B. ERRADO. De um terço no mínimo, dos membros do Senado Federal.

    C. ERRADO. Do Presidente da República.

    D. ERRADO. De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    E. CERTO. Todas as respostas estão corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS - ART. 60 DA CF/88:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    Rol taxativo

    I - de 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal

    II - do Presidente da República

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Limites formais

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais / Cláusulas pétreas

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico

    III - a separação dos Poderes

    IV - os direitos e garantias individuais

    Proposta de emenda rejeitada ou prejudicada

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • gabarito: E

    artigo 60 CF/88

     Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


ID
4942810
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está aplicando vultuosos investimentos financeiros nas obras do PAC. Esta sigla significa:

Alternativas
Comentários
  • PAC - Programa de Aceleração do Crescimento

  • Gab E


ID
4942813
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

As mais variadas nações de todo o mundo, objetivando deter o avanço das mudanças climáticas, reuniram-se no final de 2009, para entrar em acordo sobre as soluções a serem adotadas. O evento ocorreu recentemente em:

Alternativas
Comentários
  • Na COP-15, realizada entre 7 a 19 de dezembro de 2009, em Copenhague, Dinamarca, tentou-se buscar consenso em torno do chamado Acordo de Copenhague (AC). Tal feito, contudo, não foi aprovado pela totalidade dos 192 países membros da Convenção. Apesar de ser politicamente frágil, o AC representou um grande avanço no sentido de reconhecer a promoção de reduções de emissões resultantes de desmatamento e degradação florestal (REDD) como medida crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

  • Importante saber da última que foi a COP-26 no Reino Unido.

    A COP 27 será no Egito.


ID
4942816
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A nação brasileira foi agraciada no início do século XXI com a possibilidade de aceleração do seu desenvolvimento econômico com:

Alternativas

ID
4942819
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período da ditadura militar no Brasil vai de 1964 a 1985, sendo seu primeiro presidente o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, indicado pela junta militar que governara o país na primeira quinzena após o golpe.

Sobre o seu período presidencial, analise as afirmativas abaixo, assinalando as ações realizadas durante a sua gestão.


I. O Congresso Nacional foi convocado para a promulgação de nova Constituição, elaborada pelo Poder Executivo.

II. Foi criado o bipartidarismo, sistema em que apenas dois partidos foram autorizados a funcionar oficialmente: Movimento Democrático Brasileiro e Aliança Renovadora Nacional.

III. No transcorrer desse período, houve forte contestação popular, culminando com a passeata dos “Cem Mil”, promovida pela União Nacional dos Estudantes no estado do Rio de Janeiro.

IV. Foi criado o Serviço Nacional de Informações (SNI) que funcionaria como uma polícia política.


Marque a alternativa que apresenta as afirmativas corretas. 

Alternativas
Comentários
  • "Passeata dos Cem mil" ocorreu no governo de Costa e Silva.

  • A Constituição de 1967 autoproclamou-se promulgada. O Congresso que a votou pretendeu ter recebido poderes constituintes do movimento militar de 1964. Mas, na verdade, não foi promulgada.

    Organização político-administrativa na Constituição de 1967. ... Fala-se que a Constituição supracitada foi promulgada em razão da votação que ocorreu no congresso nacional. Embora na prática tenha sido outorgada pelo regime autoritário instituído. A capital da União permaneceu sendo Brasília..

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/57909/constituicao-de-1967

    Boa questão, EMBORA ocorram algumas divergências.

  • Questão totalmente ERRADA.

    I. O Congresso Nacional foi convocado para a promulgação de nova Constituição, elaborada pelo Poder Executivo. ERRADA.

    Corrigindo: Outorgada uma nova constituição apenas em 1967, no governo de Costa e Silva.

    II. Foi criado o bipartidarismo, sistema em que apenas dois partidos foram autorizados a funcionar oficialmente: Movimento Democrático Brasileiro e Aliança Renovadora Nacional. CORRETA

    III. No transcorrer desse período, houve forte contestação popular, culminando com a passeata dos “Cem Mil”, promovida pela União Nacional dos Estudantes no estado do Rio de Janeiro. ERRADA

    Corrigindo: a passeata dos “Cem Mil” foi realizada no ano de 1968, no governo de Costa e Silva.

    IV. Foi criado o Serviço Nacional de Informações (SNI) que funcionaria como uma polícia política. CORRETA.

    Alternativas corretas: II e IV

  • Foram constituições promulgadas, no Brasil, a de 1891, a de 1934, a de 1946 e a atual (de 1988).

    Foram constituições outorgadas a de 1824, a de 1937 e a de 1969. A Constituição de 1967 autoproclamou-se promulgada. O Congresso que a votou pretendeu Ter recebido poderes constituintes do movimento militar de 1964

  • Refazendo o comentário:

    I. O Congresso Nacional foi convocado para a promulgação de nova Constituição, elaborada pelo Poder Executivo

    Correto (pela banca), A Constituição de 1967 de fato foi aprovada no fim do Governo Castelo Branco.

    Em algumas fontes a Constituição de 67 é tratada como promulgada:

    “O Congresso Nacional, transformado em Assembleia Nacional Constituinte e já com os membros da oposição afastados, elaborou, sob pressão dos militares, uma Carta Constitucional promulgada que buscou legalizar e institucionalizar a ditadura militar consequente do Golpe de 1964.”

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1967

    O problema dessa alternativa é dizer que a Constituição foi promulgada (mesmo com algumas fontes afirmando que se trata de promulgação)

    De fato ela se autoproclamou-se promulgada, como o colega Renan Silva citou.

    II. Foi criado o bipartidarismo, sistema em que apenas dois partidos foram autorizados a funcionar oficialmente: Movimento Democrático Brasileiro e Aliança Renovadora Nacional.

    Correto, o AI-2 foi baixado pelo governo federal em 1965. A ato dissolvia os partidos políticos, criando o bipartidarismo.

    “o mesmo documento estabeleceu a oficialização do sistema bipartidário. De um lado, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) representando o governo. Do outro, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) compunha uma fraca oposição controlada.”

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/ai2.htm

    III. No transcorrer desse período, houve forte contestação popular, culminando com a passeata dos “Cem Mil”, promovida pela União Nacional dos Estudantes no estado do Rio de Janeiro.

    Errado, como citado pela colega Maria a Passeata dos Cem Mil ocorreu no governo de Costa e Silva, em 1968.

    IV. Foi criado o Serviço Nacional de Informações (SNI) que funcionaria como uma polícia política.

    Correto, o governo do marechal Castelo Branco optou pelo fortalecimento do Executivo, criou o SNI (Serviço Nacional de Informações), encarregado de vigiar os inimigos do regime militar, localizá-los e prendê-los.

    “O Serviço Nacional de Informação (SNI) foi criado, em 13 de junho de 1964, com a instauração do Regime Militar (1964-1985), visando centralizar na presidência da República o controle das informações referentes à segurança nacional.”

    Fonte: https://www.infoescola.com/historia/servico-nacional-de-informacao-sni/

  • Passeata dos cem mil ocorreu em 68, Castelo Branco morreu em 67. Elimina-se a III e sobra apenas a alternativa D.

  • 1968 - Morte do secundarista Edson Luis - Movimentos contra a ditadura - Passeata dos 100 mil no RJ

  • I - O governo impôs uma nova constituição para o país. A constituição de 1967 que confirma e institualiza o regime militar e suas formas de atuação.

    II- bipartidarismo . Só estavam autorizados os partidos MDB e ARN( ARENA); OPOSIÇÃO e MILITARES, respectivamente.

    III- Esse fato foi no governo do Costa e silva, por isso está errado.

    IV- criação da SNI . Buscava eliminar qualquer resquício comunista.

    APMBB

  • A passeata dos Cem Mil ocorreu no governo do Costa e Silva.

  • GOVERNO DE CASTELO BRANCO (1964 - 1967)

    I. O Congresso Nacional foi convocado para a promulgação de nova Constituição, elaborada pelo Poder Executivo.

    Correto. A Constituição de 1967 ficou pronto durante o Governo de Castelo Branco, logo sendo promulgada no Governo de Costa e Silva.

    II. Foi criado o bipartidarismo, sistema em que apenas dois partidos foram autorizados a funcionar oficialmente: Movimento Democrático Brasileiro e Aliança Renovadora Nacional.

    Correto. Decretado o Ato Institucional nº 3, visava o sistema bipartidarismo ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro).

    III. No transcorrer desse período, houve forte contestação popular, culminando com a passeata dos “Cem Mil”, promovida pela União Nacional dos Estudantes no estado do Rio de Janeiro.

    Incorreto. A conhecida Passeata dos "Cem Mil" ocorreu no governo de Costa e Silva.

    IV. Foi criado o Serviço Nacional de Informações (SNI) que funcionaria como uma polícia política.

    Correto. Uma das bases para o funcionamento eficiente do sistema repressivo(polícia) da ditadura civil-militar era a circulação de informações entre os diversos órgãos que compunham a estrutura de combate aos opositores. Dentre esses órgãos, destacou-se o Serviço Nacional de Informação, o SNI, formado em 1964.

  • a constituição de 1967 é considerada outorgada sim! mesmo em período ditatorial!

  • corrigindo *é considerada promulgada e não imposta a constituição de 1967

  • A passeata dos cem mil foi no governo de Costa e Silva.


ID
4942822
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para o início das obras de integração do rio São Francisco às Bacias da Região Nordeste recebeu inúmeras críticas tanto do Ministério Público quanto da sociedade. A transposição consiste: 

Alternativas
Comentários
  • "O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento sanar essa deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no período de estiagem."

    Fonte: https://www.infoescola.com/hidrografia/transposicao-do-rio-sao-francisco/

  • GAB: E

    Abastecer pequenos rios e açudes da região Nordeste que possuem déficit hídrico durante a estiagem.

    BONS ESTUDOS...

  • Para resolver essa questão, você precisa entender o que é esse projeto de integração do Rio São Francisco:

    melhor vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gSDsYNBGUV4

    Resumidamente, o projeto visa uma expansão do rio para as áreas leste e norte do Brasil, abrangendo os estados de Pernambuco, Paraíba, RN e Ceará, de maneira que haja uma integração entre o rio e as bacias presentes nesses estados. O sertão nordestino sempre enfrentou grande problemas com a seca, e seus rios são considerados intermitentes (temporários). Todavia, com esse projeto de integração, passarão a ser rios perenes e serão sustentados pelo rio principal, o São Francisco. Haverá uma grande mudança na vida social e econômica no sertão nordestino, além de um enorme impacto ambiental positivo na fauna e na flora daquela ecossistema.

    Portanto, alternativa E

  • ''O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, nesta sexta-feira (26), no Ceará, da inauguração de um trecho das arrastadas e polêmicas obras da transposição do Rio São Francisco a municípios do Nordeste''.

    FONTE: R7.COM


ID
4942831
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Até cinco anos atrás, os vírus de computador eram um assunto sobre os quais poucas pessoas falavam. Estavam restritos a um grupo de especialistas da área de informática e tinham como principal forma de propagação os disquetes. Atualmente, trata-se de um tema global e podem se espalhar através de diversas fontes, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkkk é sério, o vírus pode se disseminar por meio de um DVD?

  • (E)

    Firewall é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

  • Como o próprio nome incita, Firewall serve para impedir que um “incêndio” se propague para outros ambientes, protegendo assim as pessoas e a própria construção, no caso dos sistemas ou rede, a ferramenta trabalha para prevenir que os malwares se espalhem e infectem outros dispositivos.

  • GABARITO -E

    Só para acrescentar : " Chameleon" Vírus que se propaga pelas redes Wi-fi.

    Pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, anunciaram a criação recente de um vírus de computador que atua de forma semelhante ao vírus da gripe, se propagando pelo ar sem depender de qualquer dispositivo fixo ou móvel.

    O novo vírus recebeu o nome de "Chameleon" e utiliza redes Wi-Fi para atingir suas vítimas. Ele não se aloja no dispositivo, mas sim em pontos de acesso, capturando informações de qualquer pessoa que passar por eles. Segundo os pesquisadores, o vírus é capaz de ignorar os sistemas mais bem protegidos e criptografados, focando apenas nos alvos mais frágeis.

    Fonte: Canaltech

  • "kkkkkkkkkkk é sério, o vírus pode se disseminar por meio de um DVD?" Essa eu não sabia.


ID
4942834
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o compartilhamento de pastas no Windows XP, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    somente administradores do Windows têm permissão para compartilhar pastas, dado ao risco de contaminação do computador.

  • C

    O Windows permite compartilhar pastas inteiras entre usuários na mesma rede Wi-Fi ou cabeada. O recurso é útil para enviar muitos arquivos sem Internet e agilizar o trabalho no dia a dia em um local onde vários computadores estão conectados a um único Wi-Fi.O compartilhamento de pasta do Windows só funciona se o computador estiver configurado para descobrir e ser descoberto por outros PCs na rede.

  • Eduardo Henrique muito útil seu comentário!

ID
4942837
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre segurança da informação, especialistas no assunto recomendam diversas práticas que, embora não garantam a proteção dos dados, minimizam os riscos de violação da segurança e confidencialidade dos mesmos. Dentre essas práticas, NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • ", traduzido em português "Enviar e Postar Publicidade em Massa", ou também Stupid Pointless Annoying Messages que significa mensagem ridícula, sem propósito.

    Estude loucamente, pare só depois da nomeação!!!

  • Assertiva C "Criatividade hard "  

    Dentre essas práticas, NÃO se inclui: incentivar spams .

  • Gabarito: C

    Spam é o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial.

  • SPAM

    ► O que é?

    É o termo usado para referir-se aos e-mails não solicitados, que geralmente são enviados para um grande número de pessoas. Quando o conteúdo é exclusivamente comercial, esse tipo de mensagem é chamada de UCE (do inglês Unsolicited Commercial E-mail).

    [...]

    ► Quais os tipos de SPAM?

    O SPAM pode ser dividido em algumas categorias ou tipos, são eles:

    BOATOS

    ➥ Também conhecidos como "hoaxes", os spams do tipo boato visam promover histórias falsas e alarmantes. Geralmente elas tratam de um assunto sério e que instiguem a investigação e finalizam com um apelo para que as pessoas compartilhem com o máximo de pessoas possível. As histórias também não divulgam os nomes dos envolvidos, nem localidades ou datas muito específicas.

    CORRENTES

    ➥ As correntes são como se fosse “simpatias” para conseguir mais dinheiro, mais saúde, paz, etc. Para conseguir o objetivo, a vítima do spam precisa repassar a mensagem para um número pré-determinado de pessoas. Depois disso, elas serão agraciadas com as “bençãos” da simpatia.

    ESTELIONATO

    ➥ Alguns tipos de SPAM visam capturar dados pessoas do usuário, geralmente pedem para o usuário entrar em alguma página e inserir os seus dados pessoais. Os dados acabam em mãos de pessoas mal intencionadas.

    GOLPES

    ➥ Alguns SPAM se configuram golpes. Geralmente aqueles que fazem promessas mirabolantes, como ganhar mais dinheiro trabalhando de casa e apenas por alguns minutos; ou como perder peso sem fazer esforço, aumentar o tamanho do órgão genital, dentre outras promessas mirabolantes. Geralmente você precisa comprar um produto falso, como um curso ou livro.

    OFENSIVOS

    ➥ Esse tipo de SPAM visa difamar e sujar a imagem de um grupo, organização, empresa ou uma pessoa específica.

    PROPAGANDAS

    ➥ Esse é o tipo de SPAM mais comum dentre todos. Eles têm por objetivo divulgar algum produto, serviço e até mesmo políticos em campanhas eleitorais. As propagandas comerciais estão divididas entre as lícitas e ilícitas, sendo a maioria da segunda opção.

    VÍRUS

    ➥ Algumas mensagens de SPAM carregam consigo vários tipos de vírus, como cavalos de tróia, worms, backdoors, dentre outros. O objetivo deste tipo de SPAM é infectar a máquina do usuário para conseguir alguns tipos de informações do usuário.

    [...]

    RESUMO

    E-mails não solicitados, geralmente enviados para um grande número de pessoas;

    Tem como finalidade fazer propaganda de algum produto ou serviço; e

    É uma fonte bastante apreciada, pelos mal feitores, para propagar vírus e pragas virtuais.

    ____________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.


ID
4942840
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows, é possível utilizar as teclas de atalho como uma alternativa para o mouse. É possível abrir, fechar e navegar no menu “Iniciar”, na área de trabalho, em menus, caixas de diálogo e páginas da Web utilizando atalhos do teclado. Qual(is) tecla(s) de atalho é(são) comumente utilizada(s) para excluir um item selecionado permanentemente sem colocá-lo na Lixeira?

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    para excluir um item selecionado permanentemente sem colocá-lo na Lixeira = SHIFT + DELETE.

  • shiiii deletei shift+delete
  • GAB. B)

    SHIFT + DELETE.

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Windows, mais especificamente quanto ao atalho responsável por excluir um item definitivamente.

     

    A) Incorreta – O atalho CTRL + Z é utilizado para desfazer a ação anterior.

    B) Correta – O atalho SHIFT + Delete apaga o selecionado de forma definitiva, ou seja, o arquivo, ao ser apagado, não é enviado à lixeira.

    C) Incorreta – A tecla Delete apaga um item selecionado e o envia à lixeira.

    D) Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + SHIFT.

    E) Incorreta – O atalho ALT + ESC abre os programas na ordem em que foram abertos.

     

     

    Gabarito – Alternativa B.


ID
4942843
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Gerenciamento do computador é uma coleção de ferramentas administrativas para gerenciar um único computador, local ou remoto. Ele combina vários utilitários de administração em uma árvore de console e fornece acesso fácil a propriedades e ferramentas administrativas. O Gerenciamento do computador possui diversas funções, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    O Gerenciamento do computador possui diversas funções, EXCETO: detectar e eliminar vírus de computador.

  • palavras da Informática que aparecem frequentemente e preciso pesquisar: console e indexar.

  • proteção na rede / proteção contra vírus / atualização do computador = central de segurança / central de atualizações.

  • Quem elimina vírus é o antivírus

  • ( A )

    A tecnologia ficou famosa no Windows XP

    O Gerenciamento do computador é uma coleção de ferramentas administrativas do Windows que podem ser usadas para gerenciar um computador local ou remoto.

  • GAB. A)

    detectar e eliminar vírus de computador.

  • Quem elimina vírus é o antivírus


ID
4942846
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows XP fornece ferramentas e programas destinados a conservar a segurança do computador, gerenciar o sistema e executar tarefas de manutenção agendadas regularmente que mantêm o computador executando com desempenho ideal. Liberar espaço em disco é uma das práticas recomendadas pela Microsoft para melhorar o desempenho do seu computador. Das práticas relacionadas, qual NÃO representa uma opção válida para liberação de espaço?

Alternativas
Comentários
  • beleza, colocar em Hibernação não tem nada a ver com liberação de disco, dá de matar tranquilamente a questão, porém Desfragmentação de disco também não libera espaço, libera? pelo que sei, a desfragmentação apenas otimiza o sistema, deixa-o mais funcional. Digam aí, versados em T.I.

  • GABARITO- E

    Remova arquivos desnecessários. ...

    Desinstale aplicativos indesejados. ...

    Faça uma limpeza de disco. ...

    Analise o espaço do disco rígido do seu computador. ...

    Encontre imagens duplicadas. ...

    Mantenha seus arquivos no OneDrive, Google Drive ou Dropbox. ...

    Desative a hibernação. ...

    Limpe arquivos de atualizações.

    Fonte : Canaltech


ID
4942849
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre instalação de impressoras, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    se uma impressora Plug and Play estiver conectada através de uma porta USB, ao conectar o cabo de impressora ao computador e ligar a impressora, o Windows instalará automaticamente a impressora.

  • só lembrar PLUGOU USOU, é uma tecnologia um pouco antiga, mas ela tem a capacidade de FAZER um computador reconhecer e configurar automaticamente qualquer periférico instalado, tipo pendrive, impressoras e etc...

  • Vale sinalizar que depende muito do sistema operacional utilizado para que seja instalado corretamente. Se o windows não tiver o software(arquivo/drivers) necessário para instalação da impressora, a mesma terá que ser instalada manualmente, baixando o seu driver na internet ou através de alguma mídia disponibilizada pela fabricante.

  • KAKAKA, nunca instalaram uma impressora, né? A alternativa está errada, a instalação de impressora, embora contenha cabo USB, é feita de forma manual, por meio da instalação de drivers fornecidos pela fabricante.

  • Sobre a tecnologia Plug and Play  -

    A tecnologia “ligar e usar” (em inglês Plug and Play ou, ainda, PnP) foi criada, em 1993, com o objetivo de fazer o computador reconhecer e configurar automaticamente qualquer dispositivo que seja instalado, facilitando a expansão segura dos computadores e eliminando a configuração manual.

    Bons estudos!

  • Gabarito A

    Com a automatização de sistema da tecnologia "Plug and Play", quando conectado o USB, o próprio sistema operacional procura os drivers (no próprio pc, dispositivo, internet) e instala.

    Quando não consegue achar, parte para instalação manual, através da procura dos drivers no site do fabricante.

  • Se a impressora for Plug and Play, o Windows a instalará automaticamente sem a necessidade de um driver.

  • Eu sabia a resposta... porém quando o concurseiro acaba pegando questões da banca CESPE ele fica com receio de qualquer questão que aparentemente seja facil.


ID
4942852
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Internet Explorer oferece diversos recursos para a localização de informações na Internet, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • D) traduzir a palavra ou expressão informada para outro idioma e realizar a busca em sites internacionais.

    Essa função só o Google Chrome tem

  • Não tinha conhecimento acerca da funcionalidade apresentada na assertiva E.

  • Que eu saiba não é no menu editar na Letra B....por isso incorreta e logo deveria ser gabarito


ID
4942855
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Carlos teve seu veículo dado como irrecuperável através de laudo pericial. A partir da emissão do laudo, ele deverá requerer, obrigatoriamente, a baixa do registro do veículo no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • GBARITO: B

    Após laudo pericial constatando o veículo como irrecuperável, o dono do veículo deverá requerer a baixa do veículo, obrigatoriamente, no prazo de 15 dias 

  • Resolução CONTRAN nº 11 de 23/01/1998

    Art. 6º. Para os casos previstos nos incisos I a III e IV, alínea b do art. 1º, desta resolução, o responsável de promover a baixa do registro de veículo terá o prazo de 15 (quinze) dias, após a constatação da sua condição através de laudo, para providenciá-la, caso contrário incorrerá nas sanções previstas pelo art. 240, do Código de Trânsito Brasileiro. (Redação dada ao caput pela Resolução CONTRAN nº 179, de 07.07.2005, DOU 25.07.2005, em vigor a partir de 15.10.2005)

  • A resolução 11 de 1998 (CONTRAN) não está no edital PRF 2021.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942858
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Caso não seja registrada a baixa do veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado no prazo previsto pela legislação vigente, o Código de Trânsito Brasileiro prevê, nesse caso, uma infração grave, com a penalidade de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    OBS: O resto é medida administrativa, apreensão do veículo era penalidade, contudo foi revogada. Penalidade é diferente de medida administrativa

    Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destinado à

    desmontagem, deverá requerer a BAIXA do registro, no prazo e

    forma estabelecidos pelo Contran, vedada a remontagem do veículo

    sobre o MESMO CHASSI de forma a manter o registro anterior.

    Parágrafo único. A obrigação de que trata este artigo é da

    COMPANHIA SEGURADORA OU DO ADQUIRENTE do veículo

    destinado à desmontagem, quando estes sucederem ao proprietário.

    Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veículo irrecuperável ou definitivamente

    desmontado:

    Infração - grave;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Registro e do Certificado de Licenciamento Anual.

  • GABARITO: A

    Não dar baixa, dentro do PRAZO, em veículo irrecuperável é punível com MULTA. É uma infração de natureza grave

    Pontos na carteira: 5

    Valor da multa 2020: R$ 195,23

  • Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destinado à desmontagem, deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi de forma a manter o registro anterior.          

    Parágrafo único. A obrigação de que trata este artigo é da companhia seguradora ou do adquirente do veículo destinado à desmontagem, quando estes sucederem ao proprietário.

    Art. 127. O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa do registro após prévia consulta ao cadastro do RENAVAM.

    Parágrafo único. Efetuada a baixa do registro, deverá ser esta comunicada, de imediato, ao RENAVAM.

    Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado:

    Infração - grave;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Registro e do Certificado de Licenciamento Anual.

  • Somente multa é penalidade dentre todas as opções, conforme o artigo 256, do CTB.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Minha linha de raciocínio foi: se o veículo está irrecuperável ou definitivamente desmontado, as alternativas, que não multa, são irrelevantes.


ID
4942861
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Para circular em vias públicas, os veículos automotores e motocicletas deverão estar dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Resolução n. 14/98

    Art. 1º Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados abaixo, a serem constatados pela fiscalização e em condições de funcionamento:

    I) NOS VEÍCULOS AUTOMOTORES E ÔNIBUS ELÉTRICOS:

    4) limpador de para-brisa;

    5) lavador de para-brisa;

    IV) PARA AS MOTONETAS, MOTOCICLETAS E TRICICLOS:

    2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;


ID
4942864
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

O veículo oficial do governador de Sergipe deverá ser registrado junto ao:

Alternativas
Comentários
  • Questão estranha. RENAVAM é o próprio registro do veículo. Além disso, a questão nos dá opção do DENATRAN que é o órgão máximo executivo de trânsito da união, ou seja, que possui em seu banco de dados os registros dos veículos.

  • LETRA C

    O Registro Nacional de Veículos Automotores(RENAVAM) é um sistema desenvolvido pelo Serpro que cobre todo o Brasil, tendo como principal finalidade o registro de todos os veículos do país, efetuados pelas unidades do Detran em cada estado, e centralizados pela unidade central, o Denatran.

  • art 3 da resolução 32/1998

  • RESOLUÇÃO Nº 32/98

    Art. 115, § 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

    Art. 3º Os veículos de representação deverão estar registrados junto ao RENAVAM. 

  • Pessoal, comenta aí está questão porque estou co dúvidas....O art.125 P.ú,parece ser o Denatran.

  • Resolução 32/98 não cai na PRF.

    errar com tranquilidade...

  • Bizu:

    RENAVAM - VEÍCULO  

    RENACH - Carteira de Habilitação ou HUMANO

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Não só o do Governador, mas todo veículo deve ter registro no RENAVAM.

  • Para fins de registro de veículos, RENAVAM.

    Gab.: C


ID
4942867
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Rodrigo tem um grande fascínio por colecionar veículos. Todos os seus veículos possuem o certificado de originalidade reconhecido pelo DENATRAN, conservam suas características originais de fábrica, foram fabricados há mais de 30 anos e integram uma coleção. Para identificar esses veículos, a Resolução do CONTRAN 56/08 disciplina que as cores das placas dianteira e traseira deverão conter fundo e caracteres, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    PRETO E CINZA

  • Desatualizado, até o momento e fundo BRANCO e caracteres PRATEADOS.

  • Padrão Mercosul para veículos de coleção, principais características,

    Caracteres: cinza; tarja superior: azul; fundo: branco.


ID
4942870
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Para rastreabilidade do engate utilizado em veículos com PBT de até 3.500Kg deverá ser afixada uma plaqueta inviolável em sua estrutura, em local visível, com a seguinte informação dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    A Resolução do Contran nº 197/2006, art. 4º, reza:

    Art. 4º Para rastreabilidade do engate deverá ser fixada em sua estrutura, em local visível, uma plaqueta inviolável com as seguintes informações;

    I - Nome empresarial do fabricante, CNPJ e identificação do registro concedido pelo INMETRO;

    II - modelo do veículo ao qual se destina;

    III - capacidade máxima de tração do veículo ao qual se destina;

    IV - referência a esta Resolução.

    CORAGEM!!!

  • A Resolução do Contran nº 197/2006, art. 4º, reza:

    Art. 4º Para rastreabilidade do engate deverá ser fixada em sua estrutura, em local visível, uma plaqueta inviolável com as seguintes informações;

    I - Nome empresarial do fabricante, CNPJ e identificação do registro concedido pelo INMETRO;

    II - modelo do veículo ao qual se destina;

    III - capacidade máxima de tração do veículo ao qual se destina;

    IV - referência a esta Resolução.

  • Essa Resolução não está no Edital da PRF/2021


ID
4942873
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

A Resolução do CONTRAN n° 210/06 estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitam por vias terrestres. Assim, um ônibus, por exemplo, deverá ter altura máxima de:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    4,40

  • PARA NÃO ASSINANTES!

    A Resolução do CONTRAN n° 210/06 estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitam por vias terrestres. Assim, um ônibus, por exemplo, deverá ter altura máxima de:

    4,40m

  • [RESOLUÇÃO Nº 210/06]:

    Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:

    ILargura máxima: 2,60 m;

    IIAltura máxima: 4,40 m;

    IIIComprimento total:

    a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 metros;

    b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros;

    b1) veículos não articulados de característica rodoviária para o transporte coletivo de passageiros, na configuração de chassi 8 X 2: máximo de 15 metros;

    c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 metros;

    d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque: máximo de 18,60 metros;

    e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80;

    f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros.

  • [Resolução n° 210, de 2006]

    Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:

    largura máxima: 2,60m;

    ✓ altura máxima: 4,40m;

    comprimento total:

    [...]

    ____________

    Bons Estudos.

  • Gabarito: C.

    A altura máxima dos veículos, prevista na resolução, é de 4,40 m.

  • A regra é 4,4 pra qualquer um.

  • essa resolução é ossada

  • 4,40m.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • ''não há mais quem não aposte...'' = ..., todos estão apostando todas as suas fichas no sucesso da seleção canarinho, logo, a probabilidade de alguém não apostar realmente é nula.


ID
4942876
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

A exclusão de rótula e terceiro-eixo (articulação) é permitida em:

Alternativas
Comentários
  •  Exclusão de rótula e terceiro-eixo (articulação)  Ônibus  CSV. Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. 

  • ônibus

  • o que é exclusão de rótula e terceiro-eixo ?


ID
4942879
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

A Resolução do CONTRAN n° 326, de 17 de julho de 2009, altera a Resolução n° 210/06. O Artigo 11 passa a ter nova data para a combinação de veículos de carga (CVC de no máximo 57 t) serem dotados de tração dupla do tipo 6X4. A data para cumprir essa exigência, passou a ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Art. 11 A partir de 1º de janeiro de 2011, as Combinações de Veículos de Carga (CVC), de 57 toneladas, serão dotadas obrigatoriamente de tração dupla 6x4 (seis por quatro), podendo suspender um dos eixos tratores somente quando a CVC estiver descarregada, passando a operar na configuração 4X2 (quatro por dois). (Alterada pela Resolução 628/16)

  • Os bitrens, quando puxados por 6 x 2, são os causadores de uma grave deformação do asfalto

  • Resolução CONTRAN nº 326 de 17/07/2009 Art. 1º O art. 11 da Resolução nº 210/2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

    'Art. 11 A partir de 1º de janeiro de 2011, as Combinações de Veículos de Carga-CVC de 57 t serão dotadas obrigatoriamente de tração dupla do tipo 6X4 (seis por quatro).

  • nem fudeno kkkkkk
  • Olha como as jamantas cobram conhecimento na prova.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

    Que questão bizarra!

  • Kkk acertei essa viagem porque tinha acabado de revisar lei seca...

  • funcab né, espera o quê kkk

  • 265952 Leis, resoluções, agora eu tenho que decorar datas também? Que p*rra de conhecimento útil cobrado hein FUNCAB!

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942882
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

O veículo ou a combinação de veículos construídos ou adaptados especial e exclusivamente para o transporte de veículos e chassis, é denominado de CTV. Dentre os CTVs abaixo, o que está com sua nomeação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

    Semirreboque: apoia-se na unidade tratora.

    CORAGEM!!!

  • E) Caminhão trator e semirreboque (tipo prancha).

    Anexo I da resolução 735

  • De acordo com o anexo I da resolução 735, Fica assim:

    a) Caminhão Trucado

    b) Caminhão trator com sobre cabine (ou castelo) e semirreboque

    c) Caminhão e semirreboque

    d) Caminhão com reboque

    e) Caminhão trator e semirreboque (tipo prancha)

    Gab.: E

  • VOCÊS TUDO ESTUDANDO PARA PRF E EU AQUI ESTUDANDO PARA TIRAR A HABILITAÇÃO KKKK


ID
4942885
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do DENATRAN deve ter na sua composição, representante do:

Alternativas
Comentários
  • Hoje, o Contran — órgão que estabelece normas e regulamenta a Política Nacional de Trânsito — é composto pelos representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia; do Ministério da Educação; do Ministério da Defesa; do Ministério do Meio Ambiente; do Ministério dos Transportes; do Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito (Denatran); do Ministério da Saúde; do Ministério da Justiça; do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

    https://www.portaldotransito.com.br/noticias/projeto-inclui-representantes-dos-municipios-e-dos-estados-na-composicao-do-contran-2/

  • @fabianosf91 então esta já esta desatualizada! apesar da resposta esta certa em relação ao ano 2010!!!

  • CREIO QUE ESTÁ DESATUALIZADA

    Art. 2º O CONTRAN é integrado por Ministro de Estado de cada um dos seguintes Ministérios:

    I - da Infraestrutura, que o presidirá;

    II - da Justiça e Segurança Pública;

    III - da Defesa;

    IV - das Relações Exteriores;

    V - da Economia;

    VI - da Educação;

    VII - da Saúde;

    VIII - da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;

    IX - do Meio Ambiente.

  • Gabarito (A)

    Artigo 10º da Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997

    O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte composição: (Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013)

    I - (VETADO)

    II - (VETADO)

    III - um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;

    IV - um representante do Ministério da Educação e do Desporto;

    V - um representante do Ministério do Exército;

    VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal;

    VII - um representante do Ministério dos Transportes;

    VIII - (VETADO)

    IX - (VETADO)

    X - (VETADO)

    XI - (VETADO)

    XII - (VETADO)

    XIII - (VETADO)

    XIV - (VETADO)

    XV - (VETADO)

    XVI - (VETADO)

    XVII - (VETADO)

    XVIII - (VETADO)

    XIX - (VETADO)

    XX - um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;

    XXI - (VETADO)

    XXII - um representante do Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)

    XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)

    XXIV - 1 (um) representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

    XXV - 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

    § 1º (VETADO)

    § 2º (VETADO)

    § 3º (VETADO)

    _________________________________

    "Busca conhecimento do berço à sepultura"

    Textos Islâmicos

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

    Este artigo foi alterado pela Lei 14.071 de 2020. Consta no novo artigo 10, CTB:

    “Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal, tema seguinte composição:

    .........................................................................................................................

    II-A - Ministro de Estado da Infraestrutura, que o presidirá;

    III - Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações;

    IV - Ministro de Estado da Educação;

    V - Ministro de Estado da Defesa;

    VI - Ministro de Estado do Meio Ambiente;

    VII - (revogado);

    ..........................................................................................................................

    XX - (revogado);

    ..........................................................................................................................

    XXII - Ministro de Estado da Saúde;

    XXIII - Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;

    XXIV - Ministro de Estado das Relações Exteriores;

    XXV - (revogado);

    XXVI - Ministro de Estado da Economia; e

    XXVII - Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

  • A questão ainda NÃO está desatualizada, pois a nova lei que faz algumas alterações no CTB, só entra em vigor no mês de abril de 2021.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942888
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Em relação ao Capítulo IX – Dos Veículos, do Código de Trânsito Brasileiro, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    O excesso de peso do veículo será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    SOBRE A LETRA A : não será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total quando aferido por equipamento.

    PESO DECLARADO NA NOTA NÃO SERÁ TOLERADO

  • LETRA A (ERRADA): será tolerado... ART. 99, parag. 2º, CTB.

    LETRA B (ERRADA): o prazo é de 6 meses. ART. 101, parag. 3º, CTB.

    LETRA C (ERRADA): estabelecidas pelo COTRAN. ART. 97, CTB.

    LETRA D (ERRADA): nenhum proprietário poderá.... ART. 98, CTB.

    OBS: ESSE ARTIGO FOI ATUALIZADO PELA LEI 14.071/2020.

    LETRA E (CERTA)

  • Art. 97. As características dos veículos, suas especificações básicas, configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.

    Art. 98. Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas características de fábrica.

    Art. 99, § 1º O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    Art. 99, § 2º Será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    Art. 101, § 3º Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhões poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo de seis meses, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942891
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Os veículos em circulação terão seu controle de emissão de gases e poluentes avaliados mediante inspeção, na forma e periodicidade, estabelecidas pelo:

Alternativas
Comentários
  • Art.104 CTB Os veículos em circulação terão suas condições de segurança, de controle de emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN para os itens de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases poluentes e ruído.

  • Gabarito letra B.

    CONAMA: define periodicidade e forma de controle de gases/poluentes.

    CONTRAN: define periodicidade e forma de controle itens obrigatórios.

  • Itens de Segurança Pública: CONTRAM

    Itens de Gases Poluídos/ Ruídos: CONAMA  

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ID
4942894
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Os veículos que transportam carga deverão conter, em local facilmente visível, sua capacidade máxima de tração, sua lotação, além:

Alternativas
Comentários
  • Art. 117, CTB: Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua classificação.

  • TARA: Peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamentos, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor e do fluído de arrefecimento expresso em quilogramas


ID
4942897
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

João comprou de presente para seu filho um ciclomotor. Para registrá-lo e licenciá-lo, ele deverá obedecer à regulamentação estabelecida pela legislação:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

     "Até recentemente, o registro e licenciamento de ciclomotores dependiam da existência de lei municipal, de acordo com o artigo 129 do CTB, o qual foi, porém, alterado pela Lei n. 13.154/15, fazendo com que o ciclomotor seja tratado como qualquer outro veículo automotor, sujeito ao registro e licenciamento do órgão executivo de trânsito estadual (DETRAN)."

    Referência: ARAUJO, Julyver Modesto. Art. 129 - Fiscalização de ciclomotores. CTB DIGITAL, 2016. Disponível em: <https://www.ctbdigital.com.br/artigo-comentarista/649>. Acesso em: 21, dezembro de2020.

    "FOCO, FORÇA E FÉ!"

  • Brilhou, Bruno. Parabéns pelo comentário pertinente, pois eu já vim cheio de ódio para deixar um comentário! kkkkkkk Obrigado!
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ID
4942903
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

O motor cuja mistura ar/combustível é feita fora dos cilindros, sendo a centelha elétrica a responsável por inflamar o combustível, é o motor:

Alternativas

ID
4942906
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Amanda morava no município do Rio de Janeiro e tem como sua propriedade, uma motocicleta. Ela acabou de se mudar para Sergipe. Nesse caso, será obrigatória a expedição de novo(a):

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Caso haja a mudança de município deverá ser expedido novo certificado de registro do veículo (CRV)

  • CTB

     Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) quando:

           I - for transferida a propriedade;

           II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;

           III - for alterada qualquer característica do veículo;

           IV - houver mudança de categoria.

    "FOCO, FORÇA E FÉ"

  • Lembrando que; mesmo município, não precisa.

  • CTB, Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando:

    I - For transferida a propriedade; [30 dias]

    II - O proprietário mudar o Município de domicílio ou residência; [imediato]

    III - For alterada qualquer característica do veículo; [imediato]

    IV - Houver mudança de categoria. [imediato]

  • CRV - O proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;

  • CTB

     Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) quando:

    I - for transferida a propriedade;

    II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;

    III - for alterada qualquer característica do veículo;

    IV - houver mudança de categoria.

    ============================================================================

    CNH (Carteira nacional de habilitação)

    RENAVAM é o (Registro Nacional de Veículos Automotores). Trata-se de um grande banco de dados que registra toda a vida do veículo, desde seu “nascimento”

    CRV (Certificado de Registro do Veículo)

    CRLV (Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo)

    RENACH (Registro Nacional de Carteira de Habilitação)

  • CTB

     Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) quando:

    I - for transferida a propriedade;

    II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;

    III - for alterada qualquer característica do veículo;

    IV - houver mudança de categoria.

    ============================================================================

    CNH (Carteira nacional de habilitação)

    RENAVAM é o (Registro Nacional de Veículos Automotores). Trata-se de um grande banco de dados que registra toda a vida do veículo, desde seu “nascimento”

    CRV (Certificado de Registro do Veículo)

    CRLV (Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo)

    RENACH (Registro Nacional de Carteira de Habilitação)

  • CASOS QUE DEVE SER EXPEDIDO UM NOVO CRV:

    • NOVO PROPRIETARIO
    • TROCA DE MUNICIPIO DE RESIDÊNCIA
    • ALTERAÇÃO DE QUALQUER CARACTERISTICA DO VEÍCULO
    • TROCA DE CATEGORIA (ALUGUEL, ETC)
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ID
4942909
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Conduzir o veículo com o lacre, a placa ou qualquer outro elemento de identificação do veículo, violado ou falsificado, é considerado infração gravíssima, estando sujeito o infrator às penalidades de multa e:

Alternativas
Comentários
  • Questao desatualizada

  • Art.230

    Conduzir o veículo:

    I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro elemento de identificação do veículo violado ou falsificado;

    II - transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN;

    III - com dispositivo anti-radar;

    IV - sem qualquer uma das placas de identificação;

    V - que não esteja registrado e devidamente licenciado;

    VI - com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e visibilidade:

    Infração - gravíssima;

    Penalidade - multa e apreensão do veículo;

    Medida administrativa - remoção do veículo;

  • questão desatualizada, não tem mais apreensão do veiculo, seria somente multa mais a remoção do veiculo.

  • questão desatualizada, seria remoção do veiculo.

  • esse qconcursos ta investindo so em propoganda, mas da uam atencao em inovar nao quer

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942912
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

A gravação do número de identificação veicular – VIN, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização e de acordo com as normas técnicas da ABNT. O décimo dígito do VIN deverá, obrigatoriamente, identificar:

Alternativas
Comentários
  • Resolução 24/1998 6°; o décimo dígito será a identificação do modelo.

    Questão não está desatualizada.

  • § 6º. Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 6066, será obrigatoriamente o da identificação do modelo do veículo.

    § 7º para os fins previstos no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, estabelecido pela NBR nº 6066, poderá ser alfanumérico. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 581 DE 23/03/2016).

  • Assertiva E

    dígito do VIN deverá, obrigatoriamente, identificar: o modelo.

  • § 6º. Para fins do previsto no caput deste artigo, o 10° dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 6066,será OBRIGATORIAMENTE o da identificação do MODELO do veículo.

  • O décimo dígito do VIN poderá ser alfanumérico

    E identificará obrigatoriamente o MODELO do veículo.

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ID
4942915
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

A Resolução do CONTRAN n° 63/98 disciplina o registro e licenciamento de veículos de fabricação artesanal. Para cada fabricante, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, será permitido registro e licenciamento de, no máximo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º. Será permitido registro e licenciamento de no máximo 3 (três) veículos para cada fabricante, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

    Gab: B

  • Resolução 63/98 foi revogada pela 699/17, em seu Art. 6º, § único.

    Independentemente do tipo do veículo ou do projeto, cada fabricante poderá solicitar o registro e licenciamento de, no máximo, 2 (dois) veículos de fabricação artesanal no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

  • Art. 3º. Será permitido registro e licenciamento de no máximo 3 (três) veículos para cada fabricante, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. #pertencerei

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942918
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Desde 2001, os veículos de transporte de carga com PBT superior a 4.536 kg, devem circular com dispositivos de segurança para prover melhores condições de visibilidade diurna e noturna, passando a fazer parte da Inspeção de Segurança Veicular. Nos veículos tipo baú, container e afins, esses dispositivos deverão localizar-se, além da traseira da carroceria do veículo:

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    Nos cantos inferiores e superiores das laterais.

    Veículos de transporte de carga com PBT superior a 4.536 kg.

  • dispositivos retrorrefletores

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942921
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Tamiris teve seu carro flagrado derramando, sobre a via, combustível. Nessa situação, ela receberá como penalidade uma multa e a infração por ela cometida é de natureza:

Alternativas
Comentários
  • CTB - Art. 231. Transitar com o veículo:

           I - danificando a via, suas instalações e equipamentos;

           II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:

           a) carga que esteja transportando;

           b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;

           c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:

           Infração - gravíssima;

           Penalidade - multa;

           Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

  • gab: D

    (Lei 9503/97) CTB - Art. 231. Transitar com o veículo:

     II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:

    Infração - gravíssima;

           Penalidade - multa;

           Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
4942924
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Respeitando o princípio da reciprocidade, veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional, sem quitar:

Alternativas
Comentários
  •  GABARITO: A

    ART 119

    § 1º Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao patrimônio público ou de particulares, independentemente da fase do processo administrativo ou judicial envolvendo a questão.      

  • Outra coisa; independe de quem causou o dano ou tomou multa. Há uma questão aqui que nos induz a achar que o novo dono do veículo (após ter comprado) pode sair tranquilamente.

  • o que tornou a questão errada foi o termo "terceiros"?. Pois se há a necessidade de ressarcir patrimônio público ou particular, isso não seria a mesma coisa ?

  • Acho que a banca queria a literalidade, de acordo com o Art. 260:

    § 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior, em trânsito no território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País, respeitado o princípio de reciprocidade. 

  • LETRA "A

    - Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem prévia quitação de débitos de multa por infrações de trânsito.

    - Nenhum veículo licenciado no exterior poderá sair do Brasil sem o ressarcimento de danos que tiverem causado a bens do patrimônio público, respeitado o princípio da reciprocidade.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    ART 119

    § 1º Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao patrimônio público ou de particulares, independentemente da fase do processo administrativo ou judicial envolvendo a questão.    

    A questão é de 2010, antes da nova redação em que traz a previsão para particulares, então hoje a letra A e B estaria certo.


ID
4942927
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Mecânica de Autos
Assuntos

O motor do veículo possui peças fixas, dentre elas, o cárter que pode ser identificado como:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C se refere ao bloco do motor.

  • GABARITO: E