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Prova IF-PA - 2019 - IF-PA - Bibliotecário - Documentalista


ID
2911765
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

É CORRETO afirmar que o autor do texto, em relação ao tema apresentado, objetiva provocar no leitor:

Alternativas
Comentários
  • Tem que ser instituto Federal pra colocar um texto EXTREMAMENTE TENDENCIOSO numa prova.

  • Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

  • Como não dava para escrever uma alternativa "lula guerreiro do povo brasileiro" colocaram a d como gabarito.

    Vergonha.


ID
2911768
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Leia o período a seguir e assinale a única alternativa CORRETA.


"Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo, profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. (7º parágrafo, com adaptações)


De acordo com as informações do período acima, no contexto em que ocorrem, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios.

  • texto tendencioso, Viva ! Lula livre! kkkkkkk.

  • Tá chegando ao fim a era marxista lulopetista nos textos propostos por essas bancas esquerdistas. Serão DESBANCADAS por outras que apresentarem textos realmente nacionalistas ou, ao menos, imparciais.

  • Bolsoplanistas tchutchucas estudando para concurso é piada pronta! Acabou a mamata!

  • Escola sem partido urgente.

  • Os "dolynhos" no lugar de estudarem vem fazer politicagem e disseminar ódio. Nos poupe. Já basta as redes sociais!

    Se não tem conteúdo para problematizar a questão ou justificá-la fica calado.

  • achei que fosse

    letra a

    o autor defende a tese de que a comoção social é determinante para as decisões judiciais no Brasil contemporâneo.


ID
2911771
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

"Judicialização é um fenômeno mundial por meio do qual importantes questões políticas, sociais e morais são resolvidas pelo Poder Judiciário ao invés de serem solucionadas pelo poder competente, seja este o Executivo ou o Legislativo.”( Sâmea Luz Mansur)


Ao refletir sobre a situação política do país e sua judicialização, o autor fundamenta-se nos princípios do utilitarismo. Essa teoria social:

Alternativas
Comentários
  • " O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos".

  • GABARITO A

  • Péssima questão,além de fazer o candidato perder um tempão


ID
2911774
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Assinale a alternativa CORRETA quanto aos recursos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    No período, “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.”. (6º parágrafo), a primeira oração estabelece uma relação de concessão em relação à segunda. --- Correto: "apesar de" é uma locução conjuntiva subordinativa concessiva.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Locução conjuntiva subordinativa concessiva: exprime contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    embora;

    malgrado;

    conquanto;

    se bem que;

    posto que;

    nem que;

    ainda que/quando;

    apesar de que;

    mesmo que;

    dado que;

    ....

  • Que belo texto:

    a) na primeira oração, o sujeito não está preposicionado;

    d) o termo a fim está correto; indica que há uma finalidade;

    e) não há um afastamento, mas uma aproximação entre o autor do texto (emissor) e os leitores (receptor); ele se inclui ao fazer a alternância entre verbos.

  • Concessão

    A ideia de concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. De fato, quando se faz uma concessão, não se faz o que é esperado, o que é normal. As orações adverbiais que exprimem concessão são chamadas concessivas. A conjunção mais empregada para expressar essa relação é "embora"; além dela, podem ser usadas a conjunção "conquanto" e as locuções "ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, apesar de que".

    Exemplos:

    Embora fizesse calor; levei agasalho.

    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população

    continua à margem do mercado de consumo.

    Foi aprovado sem estudar ( = sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

    FONTE: https://www.mundovestibular.com.br/articles/538/3/O-QUE-SAO-ORACOES-SUBORDINADAS/Paacutegina3.html

  • GABARITO: LETRA B.

    Apesar de - Estabelece uma relação de concessão entre a segunda oração e a primeira oração.

  • Na alternativa A, o correto seria apesar de o HC... Assim o sujeito não estaria preposicionado, o que tornaria a oração correta?

  • NÃO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO!

  • Existe sim sujeito preposicionado. Não existe NÚCLEO do sujeito preposicionado. A maioria dos sujeito na verdade possuem preposições.

  • Apesar de a Letra B ser a mais correta, gramáticos como Bechara aceitam a contração de Sujeito do Infinitivo com preposição.

    Prova 1 Fiscal de Rendas 2010 RJ

    7- Preservam-se a coerência textual e a correção 

    gramatical ao substituir

    a) “exerça” (ℓ.5) por exercesse.

    b) “desta”(ℓ.3) por de esta. Gabarito

    c) “se pode” (ℓ.11) por pode-se.

    d) “ser ressaltado”(ℓ.14) por ser ressaltada.

    e) “em instrumento”(ℓ.15) por de instrumento.

    Fiquei sabendo recentemente, nunca vi isso no Cespe. Mas conhecimento nunca é demais. Bons estudos!

  • Apesar, pode ser substituído por EMBORA. Conjunção CONCESSIVA

  • Em Língua Portuguesa, sujeito ALGUM pode começar em preposição.

    Por essa razão, é erro usarmos formas contraídas ou combinadas junto a palavras que sejam sujeito de uma oração.

    Ex. Chegou a hora de ESSE político dizer a verdade. (nunca: desse político)

    Era difícil de ELE perceber o erro. (nunca: dele)

    Está na hora de A onça beber água. (nunca: da onça)

  • Na sequência preposição + sujeito + verbo no infinitivo, constitui grave erro gramatical combinar a preposição com o sujeito da oração reduzida de infinitivo.

    “[...] relacionadas ao fato do patrimônio do ministro ter aumentado pelo menos 20 vezes de 2006 para 2010.” (incorreto)

    “[...] relacionadas ao fato de o patrimônio do ministro ter aumentado pelo menos 20 vezes de 2006 para 2010.”(Folha de São Paulo) (correto)

    “Antes deles chegarem ao palácio, as homenagens não poderão ser iniciadas.” (incorreto)

    “Antes de eles chegarem ao palácio, as homenagens não poderão ser iniciadas.” (correto)

    “Há possibilidade desta autora desistir da ação.” (incorreto)

    “Há possibilidade de esta autora desistir da ação.” (correto)

  • Vejamos: 

    a) No período, “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.”. (6º parágrafo), o sujeito da primeira oração está preposicionado, de acordo com a norma culta da língua portuguesa. ERRADA - Não exite sujeito preposicionado. 

     

     b) No período, “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.”. (6º parágrafo), a primeira oração estabelece uma relação de concessão em relação à segunda. CORRETA.

     

     c) Em “Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei.” (6º parágrafo), o elemento coesivo que inicia o período, pode ser substituído pela conjunção “consoante”, sem prejuízo quanto ao sentido e à correção gramatical. ERRADA - "Apesar de" é uma conjunção subordinativa concessiva.  "Consoante" é uma conjunção subordinativa conformativa, e nesse caso mudaria o sentido.

     

     d) No excerto “Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta.”(5º parágrafo), o termo em negrito está incorretamente grafado, a forma culta é “ afim”. ERRADA - "A FIM" tem sentido de objetivo, finalidade e se for trocado por "afim" passa a ter sentido de afinidade o que não seria o caso. 

     

     e) A alternância de verbos na terceira pessoa do singular e primeira do plural denota um afastamento entre emissor e receptor. ERRADA - plural lembra de quantidade.

     

    AVANTE!

  • GAB B CONCESSIVAS: Embora, Ainda que, APESAR DE QUE, Se bem que , Mesmo que, Por mais que, Posto que, Conquanto, A despeito, Malgrado, Em que pese, etc. NOTA: As concessivas indicam uma espécie de obstáculo ao fato expresso na outra oração, sem contudo impedí-lo. NÃO CONFUNDIR C/ AS ADVERSATIVAS Mas, Contudo, Entretanto, Todavia, etc.

ID
2911777
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Com base nos aspectos gramaticais e estilísticos presentes no período “Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes”, julgue os itens abaixo:


I. A flexão das formas verbais "reúnem" e "passam" no plural, usadas como recursos de estilo, classificam-se como silepse de número. 

II. A forma verbal "reúnem", mesmo depois do novo acordo ortográfico, continua recebendo acento agudo de acordo com a regra dos hiatos.

III. Em "(...) políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões (...)", o termo grifado, morfologicamente, classifica-se como preposição.


Está correto o que se afirma no (nos) item (itens):

Alternativas
Comentários
  • Silepse de número: ocorre quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a fazer a concordância no plural.

    ... uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir ...

    Outro Exemplo:

    O público chegou cedo para assistir ao show e, devido à demora na abertura dos portões, começaram a forçar a entrada, o que gerou confusão.

  • A "SILEPSE também é conhecida como concordância ideológica. Ela acontece toda vez que uma palavra deixa de concordar gramaticalmente com outras palavras ou expressões presentes na frase e passa a concordar com o sentido ideológico delas. A silepse pode ser de três tipos: de gênero, de número ou de pessoa.

    (FONTE: https://www.figurasdelinguagem.com/silepse/)

    Sinceramente, eu entendo que a flexão de "reúnem" ocorreu para concordar com "funcionários" (funcionários que se reúnem), e não com "entidade representativa" ou com "pessoal", que inclusive está entre parênteses. Bola pra frente...

  • Gabarito:

    E...

     *REÚNEM: segundo as normas, ocorre o acento porque existe um hiato entre e e u, sendo u a vogal tónica. Quando u não é tónica, o acento é ilegítimo 

  • Eu também entendi que os verbos concordam com FUNCIONÁRIOS e não com entidade representativa.

    (...) funcionários (“o pessoal”) que se se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam (...)

  • Banca medonha!

  • Ótimo texto por sinal.

  • Silepse de número: ocorre quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a fazer a concordância no plural.

    Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/silepse-concordancia.htm

  • Meu deus , quem é que faz a reunião frequentemente em torno de uma grande mesa ? os funcionários OU entidade representativa ? parei com essa banca jesus só questões ridículas.

    Resumindo : Não ocorreu silepse , o termo Reúnem ao meu ver concordou com Funcionários.

  • Desanimador essa questão .O segredo é não desistir.....

  • Letra E

    Vamos por partes:

     

    "Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) - > aqui está especificando o que é uma ONG(pois essa é a característica de uma ONG) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas..."

    Quem se reúne e passa a discutir políticas??? A ONG

    I - correta

     

    II -  Não houve alteração no novo acordo quanto aos hiatos.

     

    III - Como só há uma preposição (não há o artigo a+a= à) ela pode se referir as demais palavra sem repetição.

     

  • Rodrigo Gonçalves, exatamente. Reúnem concorda com funcionários, portanto não há silepse. Com todo respeito, esta é a questão que quem acertou tem que estudar mais.

  • olha que legal sabia a 2 e a 3 mas e sempre bom agregar conhecimento, sujeito e coletivo e verbo no plural, se assemelha a expressões partitivas? ou to viajando? se alguém puder me dizer

  • Cara, o sujeito está explícito...como é silepse? Indiquem pra comentário!

  • * Acento nas vogais i e u: acentuam-se as vogais i e u quando preencherem as seguintes três condições: a) forem tônicas; b) forem precedidas de vogal; c) formarem sílaba sozinhas ou com s: aí, caí, caíste, saúde, reúne, Araújo, constituído, juíza, juízes, destituí-lo, Luís. Em casos como juiz, Luiz, constituindo e demiti-lo, entre outros, uma das condições falha, motivo por que não são acentuados.

  • Pedi ajuda aos mestres e a resposta foi:

    Olá, Gleice. De fato a questão foi feita para confundir o aluno, mas há sim silepse de número. Observe que o referente seria " uma entidade representativa", pois o resto da enumeração se refere aos elementos de sua composição "com CNPJ, (com) sede, (com) funcionários". Percebeu?

    Fonte: prof. Raphael Barcellos./Equipe Flávia Rita.

  • Só concordaria com o que esses profs disseram, se houvesse vírgula depois de funcionários. Como não está separado, entendo que a oração que se segue é uma adverbial restritiva, com o pronome relativo 'que' se referindo ao que vem imediatamente antes dele, funcionários.

  • Entendi assim; segundo o texto:

    Como uma ONG é vista? uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários... --> Erroneamente julgada como (“o pessoal”).

    Essa ONG (essa entidade, esse pessoal) SE REÚNEM ...

    Logo; ONG ( sendo entidade e pessoal ) no singular tem um verbo no plural para concordar de forma ideológica, caracterizando uma SILEPSE de número.

    Silepse de número exatamente isso ---> Um "erro" de concordância entre plural e singular para que haja uma concordância ideológica.

  • A análise da banca estaria correta se existisse uma vírgula depois de funcionários, mas essa vírgula não existe

  • Banca equivocada marcou a letra E quando deveria ser a letra D.

    Isso porque a SILEPSE no ponto de vista da banca considerou o termo entre parênteses ("O pessoal"), quando na verdade o termo entre parênteses não promove nenhuma concordância, considerado inclusive pela gramática DISPENSÁVEIS. O verbo deve concordar com o termo mais próximo, ou seja, REÚNEM concorda com FUNCIONÁRIOS, o que não gera uma silepse de número (ambos estão no plural).

    Fonte: Comentário da professora Isabel, do QConcurso.

  • Se você accertou, na verdade errou.

    Se você marcou a D, parabéns, errou mas acertou.

    Vindo de IFs, UFs, INAZ do Pará, IDECAN e IBADE, você pode esperar de tudo.

  • A banca está equivocada. Não existe silepse, uma vez que as formas verbais concordam com a palavra "funcionários", que está no plural assim como os verbos. Caso existisse uma vírgula imediatamente após a palavra "funcionários", aí sim seria silepse de número por concordar com a palavra "ONG", que esta no singular. O Gabarito é letra D.

  • Professora do qconcursos, na aula sobre essa questão, tbém entende que o gabarito correto deveria ser letra D.

  • que se se reúnem -> aos funcionários, banca errada, resposta correta é a D

  • TÁ ERRADO ESSE GABARITO. O PRONOME RELATIVO "QUE" FAZ REFERÊNCIA A FUNCIONÁRIOS. NÃO É SILEPSE.

  • Desanima qualquer um, vc estudar e estudar, chegar na hora de fazer questões e vir uma questão dessa que assassina o português... é triste demais...

  • Acredito que poderia haver silepse se houvesse vírgula após funcionários, mas, como não tem, ela se classificaria como oração adjetivo restritiva, ou seja, CONCORDA COM FUNCIONÁRIOS.

  • Sem muitas divagações, galerê. Qual o núcleo do aposto? “Uma entidade representativa”, os termos que se seguem são apenas explicativos, não se agregam ao núcleo formando sujeito composto. Logo, a concordância dar-se-ia pela regra geral; se subverteu, é silepse.


ID
2911780
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Com base nos aspectos linguísticos, morfossintáticos e sintático-semânticos presentes no período “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”, julgue os itens abaixo.


I. As palavras “considerável” e “aceitável” referem-se ao vocábulo “aplicação”, por isso estão no singular.

II. A palavra “aceitável” refere-se ao vocábulo “fatores”, por isso deveria estar no plural.

III. As palavras “aceitável” e “tornar” referem-se ao vocábulo “fatores”, por isso deveriam estar no plural.


Está CORRETO o que se afirma no (nos) item (itens):

Alternativas
Comentários
  •  “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”

    Quando se ler apenas as partes que deixei em negrito ,podemos observar que fazem referência a aplicação

    GABARITO A

  • “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”, 

    GABARITO A

  • "Fatores" está no plural, logo, "tornar aceitável" também deveria estar no plural para poder concordar com o mesmo.

  • GABARITO A

    Errei, mas analisando melhor faz sentido.

    “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais”.

  • Esse formato de questão e primordial que se encontre o sujeito. A parir da ai analisa o que a questão esta pedindo. sabendo que APLICAÇÃO É NÚCLEO DO SUJEITO FICA MAIS FÁCIL RESPONDER

  • I. C

    II. E. O que pode ser considerável e aceitável? A sua aplicação [sujeito]. As palavras 'aceitável' e 'considerável' devem concordar com o sujeito e giram

    em torno do termo 'aplicação' e não 'fatores'.

    III. E. 'Aceitável' se refere à palavra 'aplicação'. O que se torna? A aplicação.

    GABARITO: A


ID
2911783
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

“Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos.”:


Do ponto de vista semântico, marque a ÚNICA alternativa que estabelece, com o vocábulo grifado no período acima, uma relação sinonímica.

Alternativas
Comentários
  • uma relação sinonímica(igual)

    Ratificar significa confirmar, reafirmar, comprovar ou validar algo

    Sancionar é sinônimo de: aprovar, ratificar, validar, corroborar, legalizar

    GABARITO D

  • Ratificar significa confirmarreafirmarcomprovar,sancionar ou validar algo. O sentido será sempre de confirmação, aprovação ou concordância

    A banca CESPE costuma misturar com o parônimo RETIFICAR.

    Retificar tem vários sentidos e depende do contexto em que é empregado. É mais comumente usado no sentido de corrigir ou emendar, de voltar atrás em alguma declaração mencionada anteriormente. O termo é derivado de "reto", ou seja, tem o sentido de alinhar, endireitar.

  •  Por  em 22-12-2016

    Flexão de refundir.

    1. Que foi fundida ou derretida novamente.

    2. Que passou (líquidos) de um vaso para outro.

  • Ratificadas - O mesmo que confirmadas, reafirmadas, validadas, comprovadas.

    1 - Emendadas - Em que há emendas; que foi corrigido e/ou modificado: terno emendado;

    2 - Refundidas - Que foi fundida ou derretida novamente;

    3 – Arrumadas - Que foi alvo de arrumação; colocado de maneira ordenada; organizado;

    4 - sancionadas - que recebeu sanção; que recebeu aprovação; (Correto)

    5 - Invalidadas - Flexão do invalidar, que significa tirar ou perder a validade, tornar inválido, nulo.

  • ja viram uma propraganda de um produto de venda e o enunciado saiu errado? oque a loja coloca depois pra ARRUMAR? ratificamos.....

    entendi que esse ratificada deveria ser arrumada uai


ID
2911786
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Com base no emprego da acentuação gráfica do vocábuloque, no primeiro parágrafo do texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Acento agudo? Não seria circunflexo?

  • Caramba! Já não dá pra confiar mais nessa banca...

    Pra mim a letra 'e' deveria ser a correta...

  • pessoal não é regra geral ele receber acento no inicio de frase ,exceto quando for interjeição .

    ex: quê !como pode isso acontecer?

    agora também fiquei na duvida nesse acento agudo kk

  • Acento agudo no QUE só se for em Mandarim kkkkkkkkkk

  • a banca pirou,viu! Acento circunflexo.

  • quÉ? piraram

  • Que "QUÉ" isso, meu povo?! Essa banca tá de brincadeira rs

  • Analisem as questões de português dessa banca. Pegaram um reprovado do enem pra fazer, não é possivel, ruim demais.

  • Qué questões são essas? Banca rudemente triste.

  • Em suma: escreve-se o que com acento para marcá-lo como monossílabo tônico, da mesma forma que se faz com dê, lê, sê, e essa tonicidade ocorre com o que quando interjeição ou substantivo e quando pronome no final da frase. 

     “quê (s.m., interj., ou pron. no fim da frase) e que (adv., conj., pron. ou part. expletiva)”.

    Com acento circunflexo:

    . Substantivo masculino: Seu olhar tem um quê de misterioso e vago.

    . Interjeição: Quê! isso é intriga.

    . Pronome em fim de frase: Fumar pra quê

         Ele falou não sei o quê

         Analise como e por quê.

    Sem acento:

    . Advérbio: Que beleza!

    . Conjunção: O ministro disse que vai pensar no caso.

    . Pronome: É linda a casa que construíram.

    . Partícula expletiva: Que doce que ela é!

  • Qué?! Tem que estudar espanhol agora??

  • Essa questão está errada.

  • gabarito B

    O CORRETO SERIA ACENTO CIRCUNFLEXO, CABERIA RECURSO POR NÃO HAVER ALTERNATIVA CORRETA

  • rapaz o IF-PA está em uma briga acirrada com a INAZ do Pará pra saber quem é o pior, putz srssrs já é a quarta questão absurda que respondo desta banca do IFAM

  • esse "que" ai é pronome interrogativo, logo não tem acento.

  • qué qué é isso?

  • O gabarito será alterado, provavelmente.

  • Acento agudo? '-'

  • Danou-se. Não deveria ser acento "Grave"?

  • nem a letra E estaria correta, pois a afirmação " no início ou no final da frase, antes de ponto..." primeiro que não existe ponto no início de frase, segundo é que se fosse no final da frase seria interrogação, e não ponto.

    O mais provável é que na letra B a banca errou ao colocar acento agudo ao invés de circunflexo.

  • Se fosse questão de espanhol o gabarito estaria correto...

  • Não resolvo mais questões dessa banca. Só me estresso...

  • kkkkkkkkkkkkkk

  • Quando vc tenta encontrar a opção que contenha o tal do circunflexo... não encontra!! E pensa... será que eu esqueci como se chama o acento "chapeuzinho"???

  • Uma vergonha de prova de português. QUEM saiu beneficiado nisso?

  • pqp :(

  • qué qué qué... qué casá comigo?

  • Só para confirmar: Algo de errado não está certo nesta questão?!

  • Qual é a regra de acentuação? IF ficou pior que cespe. Este queria mandar nos tribunais e o outro agora quer mandar na língua portuguesa?

    De qualquer forma, qual é a regra de acentuação mesmo?

  • No caso, não seria acento circunflexo? 

    Tem algo errado na questão ou não conheço essa regra. 

  • PQP

    Nunca vi essa regra de acentuação.

  • Fuleragem é essa??? Qué???

  • Primeiro, acho que esse que não é só um vocábulo, mais um pronome relativo e recebe acento circunflexo!!

     

    Eu amo o Pará, mas essas bancas de lá....

  • Que recebe acento:

    → Final de frase ←

    O vocábulo recebe acento quando estiver imediatamente antes de um ponto de interrogação, final ou de exclamação.

    Exemplos:

    “Ela precisa de você hoje para quê?”

    “Você disse o quê?”

    “Estão falando nem sei do quê.”

    O vocábulo recebe acento quando estiver ocupando função de nome na oração.

    Exemplos:

    “Tem um quê de mistério este livro.”

    “Encontrei 15 quês em seu primeiro parágrafo. Reveja o uso adequado.”

    O vocábulo recebe acento quando indica sentimento ou espanto.

    Exemplos:

    “Quê? Ela veio?”

    “Quê! Você conseguiu?”

  • Questão deveria ter sido anulada!!

  • Entendi foi nada... Então agora existe o "qué"? kkkkkkkk

  • Nossa que porcaria de questão! Onde entra essa regra do "QUÉ"??? kkkkk


ID
2911789
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

“Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o expresidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC por que Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado".


Julgue as afirmativas a seguir e assinale a única alternativa CORRETA sobre o emprego do vocábulo em negrito no excerto acima.


I- Ao se substituir o vocábulo em destaque pela conjunção porque, modifica-se o sentido e torna-se o excerto gramaticalmente correto.

II- O pronome relativo, precedido de preposição, empregado no excerto acima, expressa a ideia de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus.

III- Altera-se o sentido, mas mantém-se a correção gramatical ao se substituir o vocábulo em negrito pela forma “pelo qual”, no excerto acima.

Alternativas
Comentários
  • não entendi esse gabarito!

  • O 'por que' que foi empregado no trecho acima, está incorreto. Deveria ser PORQUE, o qual o significado é de POIS, o que torna a I correta.

    O ''por que'' que é preposição + pronome, dá ideia de ''pelo qual'', ou seja, na II: grupos pediam que o STF não concedesse o HC ''PELO QUAL'' Lula “tinha que ser preso”. Está correta, pois dá a ideia de que o HC era o motivo da prisão.

    Na III, o ''por que'' empregado no trecho, realmente pode ser trocado por ''pelo qual'', porém, não altera o sentido pois são equivalentes, e não mantém a correção, porque nunca esteve correto.

    Eu errei a questão simplesmente por não ter lido o trecho do texto.

  • Questão meio maluca essa.

  • minha nossa senhora!

  • Até acertei!!!

    Mas se fosse na prova erraria, pelo tempo que demorei para entender a questão.

  • Nessa questão, o conhecimento jurídico prejudica, pois o HC não prende ninguém, mas sim garante o direito locomoção.

  • GABARITO B

  • Tem como acertar isso não!

  • Sem sentido ...
  • Até acertei,mas levei um tempo para entender a lógica afirmativa.

  • Acertei, mas longe de acertar convicto. Meu raciocínio:

    I)Por que = já que = posto que = uma vez que --> conjunções causais

    Porque = visto que --> conjunções explicativas.

    Primeiro fato: se eu eu troco por que por porque, eu já mudo o sentido! Haja vista que deixa de ser causal para ser explicativa. Mas e quanto ao "estar certo"? Eu interpretei que sim, que está certo.

    II) A questão foi "dada". O enunciado diz assim: "de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus."

    Se você consegue identificar que por que é uma conjunção CAUSAL, você acerta!

    III)por que é com posto de: POR + QUE

    pelo qual é composto de: (POR+O) + QUE

    Coisas distintas!

  • Primeiro ano tentando ir para avida de concursos, e me deparo com isso. rs complicado.

    Errei, marquei letra E.

    A correta seria letra B.

  • Verdade, viu! Desde quando o HC prende alguém? Passível de recurso por conta do contexto.

  • Pelo amor de Deus, como esse"por que" expressa a ideia de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus? O grupo pede a prisão dele "por que" ele já tinha sido condenado.

    Cacete, não acerto uma questão de preposição.

  • Ex-presidente!!

    tem hífen!

  • Que loucura, só percebi a viajada do examinador depois de "tentar achar pelo em ovo":

    Por que = pelo qual -> HC pelo qual Lula tinha que ser preso. Ele não diz que HC prende alguém (esqueçam o direito), mas sim que do jeito que está escrita a frase dá a entender que o termo HC é a razão porque lula tinha que ser preso. Troquem o termo HC por "ordem" ou "mandado".

    É "viajado" dizer que HC tem que prender alguém, mas nos concursos o examinador parece ter licença poética p/ escrever besteira.

  • B correta

    E errada porque: "por que" pode sim ser substituído "pelo qual". Logo, o erro da número iii é dizer "altera-se o sentido".

  • Em resumo:

    "Se tratando do Lula, Habeas Corpus é pra prender quem tá solto e se quem tá solto tem que tá preso, o Habeas Corpus não pode ser utilizado pra não ser preso."

    Depois dessa vou dobrar minha meta.

  • Quem sabe o mínimo de direito erra a questão.

  • Direto:

    por que Lula “tinha que ser preso”.

    esse tipo é utilizado no sentido de por qual motivo/ por qual razão

    ou seja mesmo que a forma mais apropriada seja (Porque) no sentido de conjunção, realmente, ele traz esse sentido!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Alan Diogo, quando esquecemos da história, perdemos um importante mecanismo de pensamento. A história sempre se repete, porém, com alguns nomes diferentes e as vezes com alguns sobrenomes iguais!

  • Independente do resultado... ele continua preso.

  • A DILMA deve ter feito esta questão! kkk

  • matei a questão só pela III, pois quando se troca o "POR QUE", pela expressão "PELO QUAL", nunca se altera o sentido, já que são equivalentes.

  • Vamos lá, gente. FOCO! A banca deu uma viajada, e a gente tem que viajar junto com ela pra poder responder corretamente.

    Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o expresidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC por que Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado".

    I- Ao se substituir o vocábulo em destaque pela conjunção porque, modifica-se o sentido e torna-se o excerto gramaticalmente correto. VERDADEIRO

    Explico: O "por que" no texto original tem o sentido de pronome relativo (precedido pela preposição por), então quando modicamos para "porque" o sentido passa a ser de conjunção explicativa.

    II- O pronome relativo, precedido de preposição, empregado no excerto acima, expressa a ideia de que Lula tinha que ser preso por causa do Habeas Corpus. VERDADEIRO.

    Explico: Como disse anteriormente o por é morfologicamente, no caso, uma preposição e o que um pronome relativo.

    III- Altera-se o sentido, mas mantém-se a correção gramatical ao se substituir o vocábulo em negrito pela forma “pelo qual”, no excerto acima. FALSA

    Explico: Seguindo a viajada da banca, o "por que" tem justamente esse sentido de pronome relativo, o que equivaleria perfeitamente a "pelo qual". Logo, não alterando o sentido.

  • Na I, a presença da vírgula não é obrigatória antes do porque?

  • ...grupos pediam que o STF não concedesse o HC por que Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado".

    1º Encontre a classe gramatical desse" por que ", ele pode ser substituído " pelo qual" (prenome relativo) ou por "isso" (conjunção integrante )? R= Pelo qual , logo se trata de pronome relativo que se for trocado por uma conjunção irá alterar o sentido do texto, mas não a gramática. Alternativa I correta

    2º Observe quem o pronome que retoma e escreva a frase na ordem direta, (que retoma o termo HC) .

    Lula “tinha que ser preso” pelo HC. Já mata o item II que está correto.

    3 º Sabendo quê " por que " é prenome relativo preposicionado e que pode tranquilamente ser substituído "pelo qual" sem alteração de sentido e incorrência gramatical . Item III falso.

  • Por que = pode ter dois significados: por qual razão (pronome interrogativo) ou pelo qual (pronome relativo). No caso da questão não cabe nenhum dos dois sentidos. A oração tem um sentido explicativo, logo coloca- se a conjunção porque.
  • Tem certeza que essa questão não era pro Ministério Público do Paraná? O estilo confuso e manipulativo tem a cara do pessoal da Lava-Jato....


ID
2911792
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo, profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes (...)”


Sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • por que a letra A está errada?

  • pois é... Tbm achei q a resposta estava na letra 'a'. É a letra 'e' é uma explicação do porquê da frase estar correta. Na minha opinião.

    Pode ser q a banca foi no item mais completo. Não basta saber q a frase está com a pontuação correta, tem q saber o porquê. Assim, a letra 'a' não está incorreta, apenas incompleta. Muitas bancas fazem isso.

  • não entendir considerou a "A" como errada mas "pelas vontades do povo" já está com virgula .

  • a banca errou, deveria ter o bom senso e anular a questão.

  • O enunciado correto da questão deveria ser:

    Sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima, é MAIS CORRETO afirmar que:

    A e E estão corretas, questão passível de anulação.

  • Não esperem bom senso ou coerência de faculdade atuando como banca.

  • No meu entender, a letra 'A' foi considerada errada por haver um erro gramatical, mas que não tem relação com a pontuação.

    O correto seria: "Apesar de as decisões judiciais..."

  • Creio que a intenção do examinador foi colocar em evidência a ordem direta de uma frase... Sujeito, verbo, complemento e adjunto adverbial... Na frase percebe-se que "obviamente" está deslocado, por isso entre vírgulas... Logo apresenta um desvio conforme a regra geral. Assim sendo, a letra É é o único gabarito correto ao meu ver, pois a frase foi apresentada de forma indireta, apresentando desvio no contexto geral em relação à regra.

  • No texto não há vírgula após o termo "povo". Já no enunciado, apareceu com vírgula. Pode ter sido um erro nessa transposição, o que justificaria a alternativa A errada, e a E, correta. Também marquei E.

  • Antes de fazer essa prova eu falei comigo mesmo: Você vai passar raiva... Provas de Institutos Federais e Universidades Federais são bem polêmicas e cheias de erro... Voltando imediatamente para a FCC/FGV/VUNESP/IBFC/IBADE/FUNDATEC/CESPE. Fui.

  • Questão mal elaborada, tendo em vista que no fragmento após a palavra "povo" aparece a vírgula e no texto completo a vírgula é inexistente. Se eles tivessem colocado o trecho do mesmo modo que está no texto, a resposta correta seria a letra E, sem dar margem à letra A também como correta.

  • A frase está na ordem indireta não reporta um erro! Para mim tem dois gabaritos. A e E questão deverias ser anulada.

  • Cheirinho de fraude...

  • Questão Anulável !!!

  • Indiquem para comentário....

    Acho que a justificativa da assertiva "e" está errada.

  • eu marcaria  E.


ID
2911795
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

“Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.” (4º parágrafo).


O elemento grifado no período acima pode ser substituído, preservando-se a correção gramatical e o sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento dos pronomes relativos.

    “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.” (4º parágrafo).

     O pronome "que" é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" quando seu antecedente for um substantivo.

    OBS:Tudo vai depender se o termo antecedente está no singular,plural ,masculino,feminino.

    GABARITO C

  • Essa é uma oração subordinada adjetiva restritiva, o que é um pronome relativo e se liga com o antecedente fatores, podendo ser substituído por OS QUAIS.

    Para saber se ha necessidade de preposição no substituto, basta olhar para o verbo da oração subordinada, que no caso é ocorrer, e notar se ele pede preposição e se ela não já está empregada subsequentemente. No caso em tela não se pede a preposição de sorte que não estão incorretas as letras A e E

  • ANALISE SIMPLES

    “Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.” (4º parágrafo).

    Pergunta-se o que vem a ocorrer e se tornar aceitável??? OS FATORES

    QUE sempre poderá ser substituído por OS QUAIS, AS QUAIS (Cuidando para não haver ambiguidade).

    Resposta: OS quais

  • Diante de fatores que venham a ocorrer

    Diante de fatores os quais venham a ocorrer.

    Essa é uma oração subordinada adjetiva restritiva, o que é um pronome relativo e se liga com o antecedente fatores, podendo ser substituído por OS QUAIS.

    Para saber se ha necessidade de preposição no substituto, basta olhar para o verbo da oração subordinada, que no caso é ocorrer, e notar se ele pede preposição e se ela não já está empregada subsequentemente. 

    c.

  • aos quais no existe já diria o saudoso Padre Quevedo kkk

    E os quais ---- Fatores--- Palavra masculina

  • os quais


ID
2911798
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     "O certo a ser feito": as marcas do utilitarismo no nosso dia-a-dia

                               Por Carlos Henrique Cardoso


      Ultimamente tenho analisado e refletido sobre a situação política do país e sua judicialização. E enxergo muito dos princípios do utilitarismo instaurados nos desejos de boa parte dos cidadãos. Enxergo o que? Como assim?

      O utilitarismo é uma teoria social desenvolvida pelo jurista, economista, e filósofo Jeremy Bentham, lá pelos fins do século XVIII e início do XIX. Essa teoria também foi objeto de estudo do filósofo John Stuart Mill. Tem como princípio a busca do prazer e da felicidade, mas também satisfazer os indivíduos na coletividade, almejando benefícios, onde as leis seriam socialmente úteis e as escolhas mais corretas. Alguns testes e dinâmicas de grupo também utilizam conceitos de base utilitarista, pautadas nas melhores escolhas para cada situação posta com a finalidade de encontrarmos um bem comum a todos.

      Um exemplo. No único hospital de uma pequena cidade, há apenas uma máquina de hemodiálise e quatro doentes renais. As características sociais, econômicas, profissionais, familiares, e pessoais de cada um são apresentadas e faz-se a pergunta: qual deles merece ser salvo para que possa utilizar o equipamento? Após um pequeno debate, chega-se à conclusão e as razões para que aquele felizardo seja o escolhido. Ou seja, o intuito é tomar decisões para obter o melhor resultado para todos.

      O utilitarismo pode ser transposto para o nosso cotidiano e sua doutrina ética pode estar incrustada em vários fatos e decisões. Sua aplicação pode ser considerável diante de fatores que venham a ocorrer e se tornar aceitável para diversos setores sociais.

      Digamos que comecem a aparecer pessoas feridas por rajadas de metralhadora nas ruas de um município e que muitos testemunharam um homem portando essa arma por aí. As autoridades partem a sua busca, mas não o encontram em lugar nenhum. E novas pessoas são baleadas. Com o rumo das investigações, familiares do suspeito são localizados. Como não informam seu paradeiro, os policiais passam a torturar seus pais, irmãos, e outros parentes a fim de obterem respostas ou pistas para sua descoberta. Dias depois, o “louco da metralhadora” é encontrado. A tortura é proibida por lei, mas sua utilização foi justificada pelo bem-estar público, ou seja, “o certo a ser feito”. Um cálculo que foi interpretado como moralmente aceitável por muitos que consideram aquela postura adequada para que mais ninguém fosse alvejado. Mesmo que jamais fosse preciso tomar tal atitude para um crime ser desvendado. Um princípio utilitarista.

      E assim observo muitas atitudes manifestadas por seguimentos de nossa população. Na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal em conceder ou não o Habeas Corpus para o ex-presidente Lula, grupos pediam que o STF não concedesse o HC porque Lula “tinha que ser preso”, pois já havia sido condenado. Apesar do HC ser um quesito legal, o desejo de prisão parecia ser maior que a virtude da lei. O que imperava era a vontade popular, o desejo de ver alguém que aprenderam a detestar, encarcerado. Importava menos o previsto em lei e mais “a voz das ruas”.

      Declarações de ministros e ex-ministros do STF engrossaram os manifestos. “Temos que ouvir a voz das ruas”, “o sentimento social”, e “o clamor popular” foram termos utilizados pelos ocupantes da Suprema Corte. Apesar das decisões judiciais não serem pautadas, obviamente, pelas vontades do povo profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes, como termômetro a medir algum “choque térmico” entre a conclusão dos processos e os anseios sociais amparados pelas paixões e ódios. Uma linha tênue entre a lei e “o certo a ser feito”. Reflexões realizadas no calor dos acontecimentos podem influenciar atos finais moralmente justificáveis. Um receio calcado em posturas utilitaristas.

      Essas condutas são visíveis quando qualificam defensores dos Direitos Humanos – que seguem resoluções ratificadas por órgãos internacionais – como “defensores de bandidos”. Isso porque “o pessoal” dos Direitos Humanos defendem medidas previstas em leis e na Constituição Federal. Curioso que muitos dos críticos se referem aos Direitos Humanos como se fosse uma ONG, uma entidade representativa, com CNPJ, sede, funcionários (“o pessoal”) que se reúnem frequentemente em torno de uma grande mesa e passam a discutir políticas de apoio a assassinos, estupradores, e ladrões – uma espécie de “Greenpeace” voltado para meliantes. Com isso, proporcionam reflexões equivocadas sobre como devem ser tratados detentos, como a justiça deve agir com acusados de crime hediondo, ou como nossos policiais devem ser protegidos em autos de resistência ou intervenções repressoras. Tudo para alcançar o bem-estar social e “o certo a ser feito”. E a lei? Que se lasque!! Atos para que o “cidadão de bem” fique protegido das mazelas sociais e que se cumpra a vontade popular acima de qualquer artigo, parágrafo, inciso, ou decreto. Enquanto não se reestrutura o nosso defasado Código Penal, podemos bradar juntos as delicias de um Estado Utilitarista.

https://www.soteroprosa.com/inicio/author/Carlos-Henrique-Cardoso. Acessado em 28/01/2019 (Com adaptação)

O fragmento que constitui, no texto, um exemplo de uso figurado da linguagem encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • d)“(...) profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes”. (7º parágrafo).

    Essa parte em negrito na verdade o seu sentido real é de aproximar a sociedade dos juizes.

    GABARITO D

    Sentido figurado é o seu sentido irreal.

  • “(...) profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes”. (7º parágrafo)

  • D) “(...) profissionais que interpretam as leis não podem estimular aproximações demasiadas entre “as ruas” e os juízes”. (7º parágrafo).

    Sentido Conotativo ou figurado - palavra com significação ampla, subjetiva , extrapolam sentido comum, modo criativo, linguagem rica e expressiva.

    OBS: As aspas podem indicar que uma palavra está sendo empregada diferentemente do seu sentido do dicionário.

  • As aspas em “as ruas” já evidencia o sentido figurado!

  • GABARITO D

    Fiquei em dúvida entre a "C" e "D", fui salvo pelas aspas.

  • Rua no excerto acima não se refere a via pública urbana nem local onde transitam veículos. Está se referindo a opinião pública, clamor e desejo da população. Tenho dúvidas sobre ser uma metonímia ou sinédoque.

    --> A sinédoque é similar à metonímia e às vezes, considerada apenas uma variação desta. Consiste na atribuição da parte pelo todo ou do todo pela parte.

  • essa questão me gerou uma dúvida.

    que gênero e tipologia textual é esse texto?


ID
2911801
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da República Federativa do Brasil e dos princípios fundamentais, com base na constituição federal de 1988, julgue os itens a seguir:


I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.

Alternativas
Comentários
  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.

  • Item I: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal - sem territórios

    Itens II e III: Art. 1º tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Item IV: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Sabendo que o primeiro é falso você consegue eliminar todas as alternativas, só restando a E

  • DICAS:

     

    I - OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:

    CONGAERPRO

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    II - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:

    SOCIDIVAPLU

    SOberania;

    CIdadania;

    DIgnidade da pessoa humana;

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político.

     

    III - PRINCÍPIOS QUE REGEM O BRASIL EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

    AINDA NÃO COMPREI RECOS

    Autodeterminação dos povos

    INdependência nacional

    D(a)efesa da paz

    NÃO intervenção

    CONcessão de asilo político

    PREvalência dos direitos humanos

    Igualdade entre os Estados

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    Solução pacífica dos conflitos

  • Bons estudos a todos, não desistam!

  • A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (art. 1º da CF). ... NÃO engloba os territórios

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

  • Cuidado com excesso de confiança.

  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios. (ERRADA) O Art. 1º da CF, não prevê os territórios:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (ERRADA) Os fundamentos da República Federativa do Brasil são os elencados na questão e não os objetivos

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil. (ERRADA). O que ficou errado na questão foi a independência nacional, que é um princípios das relações internacionais.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros. (ERRADA) Os princípios mencionados, na realidade sãos os FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil;

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

  • Rapaz eu bem lembrava que não tinha territórios, mas fiquei na duvida se seria a letra do texto ou a lógica... pois veja bem: um território (ilha por exemplo) não pode ensejar em se desunir do Estado.

  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

    A REPÚBLICA NÃO É FORMADA POR TERRITÓRIOS

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

    SÃO FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA E NÃO OBJETIVOS

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    INDEPENDÊNCIA NACIONAL É UM DOS PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.

    SÃO FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA E NÃO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    TÁ TUDO JUNTO E MISTURADO, OU SEJA, TUDO ERRADO!

    RESPOSTA E

  • I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios. (ERRADO)

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (ERRADO) SÃO FUNDAMENTOS!

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil. (ERRADO) Independência Nacional é Princípio das Relações Internacionais.

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros. (ERRADO) Soberania e Dignidade da pessoa humana são fundamentos.

  • Gabarito''E''. Todos os itens são falsos.

    Acerca da República Federativa do Brasil e dos princípios fundamentais, com base na constituição federal de 1988, julgue os itens a seguir:

    I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.(Falso)

    II- O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.(Falso)

    III- A soberania, a cidadania e a independência nacional são alguns dos fundamentos da República Federativa do Brasil.(Falso).

    IV- A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da soberania e da dignidade da pessoa humana dentre outros.(Falso).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • ainda não comprei recos kkkk

  • Maaaaar eles bugaram tudo! kkkkk Tudo FALSO!

  • FUNDAMENTO = SUBSTANTIVO

    OBJETIVO = VERBO

  • Todos os itens são falsos. Vejamos:

     

    I) A RFB é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal APENAS;

    II) O pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são alguns dos FUNDAMENTOS da RFB;

    III) A independência nacional é um PRINCÍPIO das relações internacionais;

    IV) A soberania e a dignidade da pessoa humana são FUNDAMENTOS da RFB;

     

    Quem escolheu uma busca não pode recusar uma travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito:  E

  • A questão exige conhecimento acerca dos Princípios Fundamentais que regem a República Federativa do Brasil. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Assertiva I: está incorreta. Conforme art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...].

    Assertiva II: está incorreta. São fundamentos. Conforme art. 1º -A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  V - o pluralismo político.

    Assertiva III: está incorreta. Independência nacional é um princípio que rege as relações internacionais (art. 4º, I, CF/88). Conforme art. 1º -A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  V - o pluralismo político.

    Assertiva IV: está incorreta. Conforme Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.

    Portanto, todos os itens são falsos.

    Gabarito do professor: letra e.



  • Sabendo que o item I era falso. Matava a questão.

    I- A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, e do distrito federal e dos territórios.

  • Gabarito/E

    Rumo a #PMTO


ID
2911804
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos Direitos e Garantias Fundamentais, nos termos da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   (3tH)

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • a lei considerará crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem.

    3TH - inafiançáveis e insuscetíveis de graça apenas!!!!

  • HTTT - Hediondo, Trafico, Tortura, Terrorismo

    Ração - Racismo e Ação grupos armados

    TODOS (HTTT e Ração) são inafiançáveis, mas só a RAÇÃO é imprescritível

  • viu imprescritível? é racismo ou grupos armados!

    insuscetíveis? é os 3TH - terrorismo, tortura, trafico de drogas e homicídio.

    Ambos são inafiançáveis. Decorou o racismo ou grupos armados fica fácil, pois ele é o único na constituição que é imprescritível, o resto é insuscetível.

  • RAÇÃO = IMPRESCRITÍVEL

    RACISMO + AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

  • a lei considerará crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem. não existe essa parte

     

     

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   (Regulamento)

  • GAB C

    3 TCHE (sem graça)

     sem graça ou anistia

    T ortura

    T rafíco de drogas

    errorismo

    C rimes HE diondos

    AGARRA ( Imprescritíveis) 

     Imprescritíveis

    A ções G rupos AR mados

    RA scismo 

     INAFIANÇÁVEIS

    TODOS: 

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    http://concurseirodefe.blogspot.com/2012/07/macete-crimes-inafiancaveis.html

    AVANTE!

  • Racismo é Ação de Grupos armados constitui o rol dos crimes imprescritíveis.

  • Letra C) a lei considerará crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem.

    CF, Art.5. XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

  • Gab C o erro da questão está imprescritíveis...

  • Gabarito letra C

    a) art. 5º, XIV, CF - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    b) art. 5º, XVI, CF - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    c) art. 5º, XLIII,CF - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    d) art. 5º, LV, CF - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    e) art. 5º § 3º, CF - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • C) São inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Apenas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • TORTURA: PRESCREVE

    o que é imprescritivel é a indenização decorrente dos atos de tortura praticados durante o regime militar. (STJ)

  • 3TH( TRÁFICO, TORTURA, TERRORISMO E OS COMPARADOS A HEDIONDOS) SÃO INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA

    RAÇÃO( RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS) SÃO IMPRESCRITÍVEIS

  • RESUMO

    RACISMO --------------------------------------------------3TH -----------------------------------------AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS

    INAFIANÇÁVEL ------------------------------------ INAFIANÇÁVEL --------------------------------- INAFIANÇÁVEL

    IMPRESCRITÍVEL ------------------------ INSUSCETÍVEL GRAÇA/ANISTIA ------------------ IMPRESCRITÍVEL

    PENA RECLUSÃO

    .

    .

    .

    .

    DIREITO DE REUNIÃO

      XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente

    -> REQUISITOS:

    A) Pluralidade: de participantes

    B) Tempo: período limitado

    C) Finalidade (teleológico): lícita, pacífica, sem armas

    D) Lugar: determinado ou percurso

    -> Hipóteses que admitem restrição ao direito de reunião: estado de defesa e estado de sítio

  • Regra simples:

    NENHUM dispositivo na CF é inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia AO MESMO TEMPO.

    Falou que são os 3, tá errado!

  • RA - RAcismo

    AÇÃO - AÇÃO de grupos armados

    T - Tráfico

    T - Tortura

    T - Terrorismo

    CH - Crimes Hediondos

    IMPRESCRITÍVEIS: RAÇÃO

    INAFIANÇÁVEIS: RAÇÃO DE 3T PRO CH

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA: 3T pro CH

    /MRLC

  • RAGA - IMPINA

    3TH - INSINA

    RA - Racismo

    GA - Grupos Armados

    IMP - Imprescritíveis

    INA - Inafiançáveis

    3TH - Tráfico, Tortura, Terrorismo e Hediondos

    INS - Insuscetíveis de graça ou anistia

    INA - Inafiançáveis

  • XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • O erro está em imprescritíveis que são o racismo e ação de grupos armados (e são inafiançáveis também).

  • C) Esses crimes não são imprescritíveis. Os imprescritíveis são o racismo e a ação de grupos armados contra o Estado democrático.

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
     

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;               (Regulamento)

     

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; [GABARITO]

     

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

  • a lei considerará crimes inafiançáveis, e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evita-los, se omitirem.

  • Crimes inafiançáveis e imprescritíveis: RAÇÃO

    RAcismo

    ACÃO de grupos armados, civis ou militares

    ⠀⠀⠀

    Crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia: 3TH

    Tráfico

    Tortura

    Terrorismo

    Hediondos

  • A questão exige conhecimento a respeito dos Direitos e Garantias Individuais. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 5º, XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    Alternativa “c": está incorreta. Não são imprescritíveis. Conforme art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    Gabarito do professor: letra c.



  • 3TH NÃO TEM GAI (GRAÇA, ANISTIA, INDULTO)

    RAÇÃO É INVENCÍVEL ( RACISMO E AÇÃO)!!!!!!


ID
2911807
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Aquiles, servidor público há exatos 02 (dois anos), foi designado para presidir processo administrativo disciplinar instaurado pela servidora Nina, autoridade competente, para apurar as irregularidades supostamente cometidas pelo servidor Cauby. Considerando a situação hipotética narrada e as disposições legais e constitucionais acerca do processo administrativo disciplinar, julgue os itens a seguir:


I- Aquiles poderá presidir o referido processo administrativo disciplinar, desde que sejam designados mais outros dois servidores para comporem, junto com Aquiles, comissão processante.

II- A comissão de processo administrativo a ser designada para apurar os fatos imputados ao servidor Cauby deve ser composta por 04 (quatro) membros, sendo um deles o secretário, no caso de processo administrativo disciplinar de rito ordinário.

III- Se o servidor Cauby for processado criminalmente pelas irregularidades que supostamente cometeu na condição de servidor público, não deve contra ele se instaurado processo administrativo disciplinar, sob pena de o mencionado servidor ser punido duas vezes pelo mesmo fato.

IV- Se as irregularidades cometidas por Cauby consistirem em participar da gerência ou administração de sociedade privada e inassiduidade habitual, estará Cauby sujeito a, no máximo, 30 dias de suspensão como penalidade.

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    Pela I ja da pra matar a questão, porque são necessário 2 servidores para compor a comissão e não 3 que seria o total.

  • I – A comissão deve ser composta por servidores estáveis. Aquiles conta com apenas 2 anos de atividade, e a estabilidade somente é adquirida depois de decorridos 3 anos segundo a CF. art 41.

    Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3 do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. 

    II – A comissão do PAD é composta por 3 servidores, e não 4 como diz a questão. Art. 149

    III – Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    IV – São casos de demissão, não de suspensão . Art. 132, III e XIII

  • Quanto ao item III, o servidor terá sua responsabilidade administrativa afastada se ele for absolvido no processo criminal por ser gente FINA:

    Fato Inexistente

    Negativa de Autoria

  • No caso retratado no enunciado da questão:

    Aquiles, servidor público há exatos 02 (dois anos), foi designado para presidir processo administrativo disciplinar instaurado pela servidora Nina, autoridade competente, para apurar as irregularidades supostamente cometidas pelo servidor Cauby. Considerando a situação hipotética narrada e as disposições legais e constitucionais acerca do processo administrativo disciplinar, vamos analisar cada um dos itens propostos pela banca examinadora:

    I- Falso. O art. 149 da Lei 8.112/90 estabelece que o processo disciplinar será conduzido por comissão composta por três servidores estáveis. Com o advento da Emenda Constitucional 19/98, o art. 41 da Constituição Federal passou a prever o prazo de três anos de efetivo exercício para aquisição de estabilidade. Dessa forma, o servidor Aquiles não poderá compor a comissão que conduzirá o processo administrativo disciplinar por contar com apenas dois anos de efetivo exercício e, portanto, não tendo ainda adquirido a estabilidade.

    II- Falso. O art. 149 da Lei 8.112/90 dispõe que o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis. O § 1o do mesmo artigo menciona que "A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros".

    III- Falso. A prática de condutas ilícitas pelos agentes públicos ensejarão a sua responsabilização na esfera penal, civil e administrativa, conforme regra prevista no art. 125 da Lei 8.112/90. Assim, é possível que pela prática de um ato indevido, o servidor sofra sanções diversas, sendo admitida a cumulação dessas sanções.

    IV- Falso. O art. 132, III e XIII, da Lei 8.112/90 prevê que a penalidade de demissão será aplicada nos casos de inassiduidade habitual e participação da gerência ou administração de sociedade privada.

    Gabarito do Professor: E
  • Detalhe o presidente da comissão precisa ser:

    - estável

    - ocupante de cargo efetivo SUPERIOR ou de mesmo nível  ou    ter nível de escolaridade igual  ou superior ao do indiciado.

     

  • GAB E

    Matou a I), então bingo


ID
2911810
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O aclamado e polêmico filme “BIRD BOX”, estrelado pela atriz Sandra Bullock, com base no livro de Josh Malerman tem provocado críticas e elogios do público. Suponha que a situação de caos que permeia todo o filme, ameaçando a segurança de todos, perturbando a ordem pública e causando a morte de muitos ocorresse no Brasil, indo por todo o Nordeste e alastrando-se por outras regiões do país. No Ceará, na cidade de Fortaleza, trabalha o senhor Nepomucemo das Cruzes, em um órgão público regido pela lei 8.666/93. A partir do momento hipotético em que o caos se instalasse na região, criando desordem total e ameaça à vida de todos os cearenses, o senhor Nepomucemo poderia declarar que as licitações:

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante pelo enunciado.

    A dispensa de licitação fundamentada no inciso IV do art. 24 da Lei de Licitações e Contratos Administrativos, por ser uma situação emergencial e/ou de calamidade pública.

    Se fosse um cenário típico do The walking dead, residente evil ou guerra mundial Z se aplicaria também.

  • Art. 24 -> Dispensáveis

    Art. 25 -> Inexigíveis

  • Não conheço esse filme, porém a questão foi dada. Fiquei na curiosidade de assistir agora.

  • Mãe tô no print!

  • Q U E M I C O ! ! ! KKKKKKK

  • RAPAAZ......ACHEI ATÉ QUE ESTAVA NO SITE ERRADO....KKK

  • Já que a banca cobrou o artigo, vale o mnemônico:

    DISPEN24VEL - art. 24

    INEXIGÍVEL - art. 25 (cINco)

    :^)

  • JESUS ACENDE A LUZ!

  • qui para nós o que prova saber de cor se é o artigo 24 ou o artigo 25

  • Bird box♡♥

  • MY GOD........

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk adorei haha

  • Misericórdia Senhor, que imaginação dessa banca.

  • Que eu saiba, quem tem que saber artigo são os da área de direito como os juízes e os advogados.

  • Até parece brincadeira... nada haver querer que a pessoa saiba o número do art. de cor.

    Uma coisa é saber quando a licitação é dispensável e quando ela é inexigível, mas isso que a banta ta pedido é demais... é no mamãe mandou para saber se marca alternativa "B" ou a "C".

  • A assertiva correta é "C", de acordo com o artigo 24, inciso IV, da Lei 8666/1993, por trazer o enunciado da questão circunstância de urgência no atendimento de situação capaz de ocasionar prejuízo a segurança de pessoas - emergência ou calamidade pública.

  • O CARA SABE QUE É CAUSA DE DISPENSA DE LICITAÇÃO (DISPENSÁVEL), MAS SABER O ARTIGO AÍ JÁ É DEMAIS!!

  • É fácil lembrar o número do artigo, já que os professores sempre falam que o artigo 24 é um rol exaustivo....blá blá blá

    Se fosse outro artigo eu estaria até calada, mas esse aí não tá difícil não.

  • Olha a banca querendo fazer graça! Agora dê um chapéu da Carmem Miranda pro magrão que fez a questão!

  • EU HEIN!

  • Só Deus que é pai mesmo, pensa se essa moda de exigir de cor o artigo pega ???????

  • Art. 24 -> Dispensáveis

    Art. 25 -> Inexigíveis

    C.

  • Art. 24. É dispensável a licitação: (Vide Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    III- nos casos de guerra ou grave pertubação da ordem;

    IX-quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional(...)

  • Se abrir os olhos, Você erra kkkk

  • Esse examinador está muito viciado em NETFLIX. kkkkk

  • Poxa, o enunciado até inovou, mas pedir número de artigo é forçar demais! kkkkk Só acertei pq acabei de ver o assunto.

  • Kkkkkkk. Isso só pode ser uma piada
  • O melhor são os comentários alheios à resposta... rsrsrsrsrsrs

  • O cara deveria está assistindo ao filme na hora que elaborou a questão rs

  • Ah mano, pedir o artigo é buchaaa

  • Ri alto agora! Essa banca é muito engraçada...rs

    Cobrar número de artigo deveria ser proibido. Ninguém é obrigado a decorar isso não. Somos humanos e não máquinas!

  • No caso hipotético mencionado no enunciado da questão, uma situação de caos cria uma desordem e ameaça a vida dos moradores de uma cidade. Nesse caso, é possível que as licitações sejam declaradas dispensáveis, consoante dispõe o art. 24 da Lei 8.666/93. 

    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    (...)
    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    A hipótese de grave perturbação da ordem é uma situação de flagrante excepcionalidade, caracterizando hipótese que afeta a paz e a disciplina social e política.

    Gabarito do Professor: C
  • Cara, esse caos e merdelê todo e o Nepomuceno está preocupado com licitação?? Vai para um abrigo querido!! rsrsrs Surreal ter que decorar artigos desta mega lei.

  • Letra C

  • Tá me zuando! Parabéns pela contemporaneidade, examinador!

  • Sacanagem cobrar o artigo .

  • Examinador foda

  • Amei essa questão ♡

  • Peeeeense numa criatividade!!!!! Êtaa lelê.. O.o

  • Como diz meu amigo Tiringa: "Ah, ARROMBADO"!!!!! Cobrar nº de artigo? Brincadeira!!!

  • Rapaz vcs matam o examinador por exclusão fica a dica ,sabendo que o art 24 tratam os dispensavel e o art 25 tratam inexigivel.

  • Acho que esses dois artigos estão bem manjados, são os dois que mais caem em provas.. se fosse outros artigos bem menos usados, tudo bem.. mas esses daí..!

  • Tipo de questão que não mede conhecimento de ninguém

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que viagem ! Esses examinadores usam droga com certeza.
  • Cobrar número de artigo... Até eu seria mais criativo


ID
2911813
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos regidos pela lei nº 8.666/93 poderão ser alterados, com as devidas justificativas, por acordo das partes, nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra A

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

  • A regra do quem pode "o mais" pode "o menos" foi por água abaixo aqui...

    É lógico que se a administração pode alterar unilateralmente o contrato, também pode por acordo com a contratada, não poderia o contrário.

    Mas vamos em frente, lutando guerras e vencendo gigantes!

    Gabarito: A

  • A questão exige conhecimento das hipóteses de alteração dos contratos administrativos por vontade das partes:

    Previstas no art. 65, II, da Lei 8.666/93 e solicita que o candidato assinale a alternativa que não contempla uma dessas hipóteses.

    Alternativa "a": A assertiva descreve hipótese de alteração unilateral do contrato administrativo pela Administração Pública, conforme prevê o art. 65, I, a, da Lei 8.666/93.

    Alternativa "b": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, a, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos".

    Alternativa "c": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, b, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários".

    Alternativa "d": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, c, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço".

    Alternativa "e": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, d, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual".

    Gabarito do Professor: A
  • GABARITO:D


    A questão exige conhecimento das hipóteses de alteração dos contratos administrativos por vontade das partes:


    Previstas no art. 65, II, da Lei 8.666/93 e solicita que o candidato assinale a alternativa que não contempla uma dessas hipóteses. 
     

    Alternativa "a": A assertiva descreve hipótese de alteração unilateral do contrato administrativo pela Administração Pública, conforme prevê o art. 65, I, a, da Lei 8.666/93.

    Alternativa "b": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, a, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos".


    Alternativa "c": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, b, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários".


    Alternativa "d": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, c, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço".


    Alternativa "e": A assertiva reproduz a hipótese retratada no art. 65, II, d, da Lei 8.666/93:  "Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, (...) unilateralmente pela Administração para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual".

  • Todas as alternativas falam acerca da alteração unilateral dos contratos, mas o gabarito (A) se trata de uma das hipóteses de alteração unilateral pela Administração (art. 65, I), sendo que o enunciado pede as hipóteses de alteração por acordo das partes (art. 65, II).

  • Questão letra da Lei.

    o Contrato será restabelecido, UNILATERALMENTE pela administração Pública quando falar de MODIFICAÇÃO DE PROJETO OU ESPECIFICAÇÕES. (65,i e ii da Lei 8666)


ID
2911819
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D

    Art. 37 - CF. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Que enunciado louco, deu um nó na minha cabeça, mas lendo as assertivas dá para saber o que o JUMENTO CELESTINO quis dizer.

    GABA LETRA D - 2 CARGOS OU EMPREGOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DESDE QUE REGULAMENTADOS.

    2 CARGOS DE MÉDICO OU 2 DE ENFERMAGEM, DESDE QUE REGULAMENTADOS NOS SEUS RESPECTIVOS CONSELHO DE CLASSE.

  • obs: A lei não permite 3 cargos em nenhuma hipótese.

    -> Toda discussão e estudo sempre direcionado as hipóteses na acumulação de 2 cargos.

  • Resposta: letra D

    Art. 37 - CF. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • Fernando Ianni,

    Não existe 3 para nenhum cargo. Somente 2.

    2 cargo professor

    1 cargo professor + 1 Técnico OU 1 Científico (Total 2)

    2 cargo profissional da saúde

    Abraço.

  • NÃO PODEM HAVER 3 CARGOS INDEPENDENTEMENTE DA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, APENAS 2 CARGOS NAS FORMAS PREVISTAS EM LEI.

  • Considerei a redação ambígua. Prejudica o entendimento.

  • É VEDADA A ACUMULAÇÃO TRÍPLICE DE CARGOS EM QUALQUER HIPÓTESE.

  • Estou questionando o meu entendimento!
  • Estou igual aquele meme da Nazaré Tedesco fazendo cálculos tentando entender essa questão kkkkkk

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
     


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    a) a de dois cargos de professor;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; [GABARITO]               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)



    Cargo técnico ou científico

     

    O conceito de “cargo técnico ou científico” não exige, necessariamente, que se trate de um cargo de nível superior.


    Cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da CF/88 é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior (STJ. 5ª Turma. RMS 20.033/RS, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 15/02/2007).

     

    Cargo técnico


    Cargo técnico “é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau” (STJ. 2ª Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.


    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.


    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica. Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional (STF. 1ª Turma. RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014. Info 747).

     


    Definição de cargo científico


    Cargo científico “é o conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano.” (STJ. 5ª Turma. RMS 28.644/AP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 06/12/2011).

  • A questão exige conhecimento acerca da temática ligada à acumulação remunerada de cargos públicos. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    Portanto, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários: de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Gabarito do professor: letra d.




ID
2911822
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

É dever do servidor público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ...comunicar, em até 48 horas, a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    O mais rápido possível é o correto e o mais coerente...

  • m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Art. 116.  São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;   

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

  • d)comunicar a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

  • Lembra da prima entregona na infância. Viu algo estranho, corre para dizer ao chefe.

  • Avisar o mais rápido possível

  • A questão aborda o tema "deveres do servidor público" e solicita que o candidato assinale a alternativa que não aponta um dever do servidor. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, IX, da Lei 8.112/90 que estabelece ser dever do servidor manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

    Alternativa "b": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, XI, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor tratar com urbanidade as pessoas.

    Alternativa "c": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, III, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor observar as normas legais e regulamentares.

    Alternativa "d": O art. 116, VI, da Lei 8.112/90 estabelece que é dever do servidor levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração. Observe o dispositivo legal não indica o prazo de 48 horas.

    Alternativa "e": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, X, da Lei 8.112/90, que estabelece que é dever do servidor ser assíduo e pontual ao serviço.

    Gabarito do Professor: D
  • Autor: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual

    A questão aborda o tema "deveres do servidor público" e solicita que o candidato assinale a alternativa que não aponta um dever do servidor. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, IX, da Lei 8.112/90 que estabelece ser dever do servidor manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

    Alternativa "b": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, XI, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor tratar com urbanidade as pessoas.

    Alternativa "c": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, III, da Lei 8.112/90, que estabelece ser dever do servidor observar as normas legais e regulamentares.

    Alternativa "d": O art. 116, VI, da Lei 8.112/90 estabelece que é dever do servidor levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração. Observe o dispositivo legal não indica o prazo de 48 horas.

    Alternativa "e": A assertiva está em consonância com o disposto no art. 116, X, da Lei 8.112/90, que estabelece que é dever do servidor ser assíduo e pontual ao serviço.

    Gabarito do Professor: D

  • m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis

  • Gabarito: Errado. Deve comunicar IMEDIATAMENTE!
  • DEVER do servidor público, EXCETO:

    D ) Comunicar, em até 48 horas, a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    Corrigindo :

    Comunicar,IMEDIATAMENTE a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

  • m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • IMEDIATAMENTE


ID
2911825
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo, julgue os itens a seguir:


I- Devido ao princípio da inércia administrativa, o processo administrativo só pode iniciar-se a pedido de interessado.

II- No processo administrativo será observado o critério de proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

III- Expor os fatos conforme a verdade e não agir de modo temerário são alguns dos deveres dos administrados perante a Administração.

IV- Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5 O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    § 1 Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

  • Letra D

    Os itens I e IV são falsos.

  • GABARITO: D

    Prazos relativos ao recurso administrativo (Lei 9.784/99):

    Interposição ---> 10 dias

    Reconsideração da autoridade ---> 5 dias

    Alegações de interessados ---> 5 dias ÚTEIS

    Decisão ---> 30 + 30 dias

  • Erro da IV é que o pz de 5d se trata de revisão

  • Gabarito Letra D

    I- Devido ao princípio da inércia administrativa, o processo administrativo só pode iniciar-se a pedido de interessado.

    Errada. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    ----

    IV- Salvo disposição legal específica, é de cinco dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    Errada. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    ----

    Prazos do Processo Administrativo Federal

    Intimação para comparecimento – 3 dias úteis

    Intimação para provas e diligências – 3 dias úteis

    Intimação dos demais interessados no recurso - 5 dias úteis para a apresentação de alegações

    Atos do processo – 5 dias

    Reconsideração pela autoridade que proferiu a decisão – 5 dias

    Interposição de Recurso10 dias contados a partir da ciência/divulgação

    Manifestação após instrução – 10 dias

    Parecer de órgão consultivo – 15 dias

    Decisão de Recurso – 30 dias. Esse prazo poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

    Decisão da Administração após a instrução – 30 dias

  • EM RELAÇÃO AOS PRAZOS DA LEI 9.784

    Para a prática de atos sem disposição específica: 05 dias (art. 24)

    Para intimação - antecedência mínima de: 03 dias (§2º, art. 26)

    Parecer de órgão consultivo: 15 dias (art. 42)

    Manifestação do interessado: 10 dias (art. 44)

    Decidir processo administrativo: 30 dias (art. 49)

    Reconsideração: 5 dias (art. § 1º, art. 56)

    Interpor recurso administrativo: 10 dias (art. 59)

    Decidir recurso: 30 dias (§1º, art. 59)

    Intimar os demais interessados p apresentar alegações: 05 dias (art. 62)

  • Não sei se está correto meu raciocínio ou se foi falha do examinador, mas vejam:

    parei de ler em ''Os itens I e IV são falsos.''

    tinha visto que o I era de fato falso, depois fui logo pra o IV, e realmente os dois eram falsos, a questão não afirma que APENAS o I e o IV são falsos, então já marquei. Se não estivesse correto seria plausível de recurso, pois realmente são falsos, independentemente se houvesse outra alternativa mais completa.

  • I - Princípio da oficialidade.

    IV - Salvo disposição legal, o prazo é de 10 dias.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisãO.

  • A questão se relaciona com o tema "processo administrativo". Vamos analisar cada um dos itens propostos pela banca examinadora: 

    I- Falso. O art. 5o da Lei 9.784/99 estabelece que "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

    II- Verdadeiro. O art. 2o, parágrafo único, XI,  da Lei 9.784/99 dispõe que "Nos processos administrativos serão observados, entre outros, o critério de proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei".

    III- Verdadeiro. Os incisos I e III do art. 4o da Lei 9.784/99 estabelecem que são deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, expor os fatos conforme a verdade e não agir de modo temerário.

    IV- Falso. O art. 59 da Lei 9.784/99 indica que "Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida".

    Gabarito do Professor: D
  • A questão se relaciona com o tema "processo administrativo". Vamos analisar cada um dos itens propostos pela banca examinadora: 

    I- Falso. O art. 5o da Lei 9.784/99 estabelece que "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

    II- Verdadeiro. O art. 2o, parágrafo único, XI,  da Lei 9.784/99 dispõe que "Nos processos administrativos serão observados, entre outros, o critério de proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei".

    III- Verdadeiro. Os incisos I e III do art. 4o da Lei 9.784/99 estabelecem que são deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, expor os fatos conforme a verdade e não agir de modo temerário.

    IV- Falso. O art. 59 da Lei 9.784/99 indica que "Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida".

    Gabarito do Professor: D

  • Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para INTERPOS1ÇÃ0 de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisãO.

  • o processo administrativo pode iniciar-se a pedido do interessado ou de ofício.

    Salvo disposição legal específica, é de DEZ dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

  • Interposição de recurso 10 DIAS 

     

    Resposta do recurso 5 DIAS, ou remetê-lo para autoridade hierárquica superior 

  • o prazo é de 10 dias. Caiu essa questão do prazo uma vez em uma prova que fiz e errei, coloquei 5. Nunca mais esqueci.

  • Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    § 1 Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

    § 2 O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

    Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.


ID
2911828
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei nº 8.429/92, são atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Quando o verbo é RECEBER, UTILIZAR, ADQUIRIR, PERCEBER... = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Quando o verbo é PERMITIR, FACILITAR, ORDENAR, LIBERAR.... = PREJUÍZO AO ERÁRIO.

    Notem a dinstinção, não usem de forma absoluta, mas tenham uma noção para disntinguir

  • GABARITO: D

    A) Art. 10. V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; Prejuízo ao erário

    B) Art. 10. IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; Prejuízo ao erário

    C) Art. 10. XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;  Prejuízo ao erário

    D) Art. 9. IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;   Enriquecimento Ilícito

    E) Art. 10. VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; Prejuízo ao erário

  • Resuminho do meu caderno.

    Enriquecimento ilícito

    Vantagem patrimonial indevida, fique de olho nos verbos eles podem te ajudar...como receber, aceitar, perceber.

    Prejuízo ao erário - perda patrimonial.

    Os verbos que nos ajudam é facilitar, permitir conceder.

    Atentar contra os princípios

    Qualquer ação ou omissão que viole os deveres de: Honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.

    Eu aconselho ler e tentar memorizar esses.

  • A professora Elisa Faria uma vez me ensinou o seguinte macete (que na maioria das vezes dá pra responder as questões)

    Enriquecimento ilícito: agente público auferindo vantagem

    Prejuízo ao erário: terceiro auferindo vantagem

    Atentado aos princípios: violação dos princípios do Direito Administrativo

  • SUPER SAIA JEANS MUITO OBRIGADO PELO MACETE!

  • GABARITO D.

    Receber vantagem econômica = Enriquecimento ilícito.

  • Super Jeans ótima dica !

  • ENRIQUECIMENTO = ENCHO MEU PORQUINHO;

    LESÃO AO ERÁRIO = AJUDO AMIGUINHO;

    PRINCÍPIOS DA ADM = H.I.L.L - HONESTIDADE, IMPARCIALIDADE, LEGALIDADE E LEALDADE.

  • Um pequeno cuidado quando se fala em prejuízo ao erário quando previsto

    no ,VII conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    Diferenças quanto ao art. 10-a

    10.Prejuízo ao erário: benefício administrativo ou fiscal

    10-a.. conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário 

    Cuidado!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão exige conhecimento do rol dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, previsto no art. 10 da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

    IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;      

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

    XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

    XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;   

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.      

    XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;       

    XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;         

    XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;         

    XIX - frustrar a licitude de processo seletivo para celebração de parcerias da administração pública com entidades privadas ou dispensá-lo indevidamente;    

    XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;      

    XX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas;   

    XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.   

    XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.  

    Observe que: 

    alternativa "a" descreve o ato de improbidade previsto no inciso V;

    alternativa "b" menciona a hipótese prevista no inciso IX;

    alternativa "c" indica a hipótese do inciso XII;

    alternativa "e" menciona a hipótese descrita no inciso VII;

    Somente a alternativa "d" aponta um  ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito (art. 9°, IX, Lei 8.429/92).

    Gabarito do Professor: D
  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

          
      Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
     

      IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza; [GABARITO - LETRA D]



    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário


            Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

      
    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; [ERRADO - LETRA A]

     
    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; [ERRADO - LETRA B]
     

     
    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; [ERRADO - LETRA C]
     

     VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; [ERRADO - LETRA E]

     

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

  • Quando o verbo é RECEBER, UTILIZAR, ADQUIRIR, PERCEBER... = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    Quando o verbo é PERMITIR, FACILITAR, ORDENAR, LIBERAR.... = PREJUÍZO AO ERÁRIO.

    OBS : : não é absoluto, mais funciona!


ID
2911831
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ângela, Bruna, Carol e Denise são quatro amigas com diferentes idades. Quando se perguntou qual delas era a mais jovem, elas deram as seguintes respostas:


• Ângela: Eu sou a mais velha;

• Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

• Carol: Eu não sou a mais jovem

• Denise: Eu sou a mais jovem.


Sabendo que uma das meninas não estava dizendo a verdade, a mais jovem e a mais velha, respectivamente, são:

Alternativas
Comentários
  • Como uma das meninas não estava dizendo a verdade, vamos por eliminação:

    Não tem como Bruna ser a mentirosa, pois não há possibilidade de ser a mais jovem e mais velha ao mesmo tempo, logo eliminamos A e C.

    Na letra B, não tem como Angela ser a mentirosa e ao mesmo tempo ser a mais jovem, logo eliminamos.

    Na letra E, não tem como Carol ser a mais jovem e Denise a mais velha, pois temos apenas uma mentirosa.

    Com isso, gabarito: B

  • O gabarito é letra D, Angela esta mentindo, as demais dizem a verdade.

  • • Ângela: Eu sou a mais velha;(mentirosa)

    • Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    • Carol: Eu não sou a mais jovem

    • Denise: Eu sou a mais jovem.

    A única informação que temos conflitante é a de Ângela,pois apenas 1 pessoa pode está mentindo,se acusarmos Ângela fica tudo certo .

    a)Bruna é a mais jovem e Ângela é a mais velha.

    b)Ângela é a mais jovem e Denise é a mais velha.

    c)Carol é a mais jovem e Bruna é a mais velha.(Bruna em momento algum diz ser a mais velha)

    d)Denise é a mais jovem e Carol é a mais velha.GABARITO

    e)Carol é a mais jovem e Denise é a mais velha.(Carol em momento algum diz ser a mais jovem)

  • O enunciado diz que apenas uma das meninas não está dizendo a verdade.

    Partindo dessa afirmação posso concluir que tanto Carol quanto Denise estão dizendo a verdade pois se uma das duas estivesse mentindo haveria mais de uma resposta FALSA.

    Veja:

    Carol: eu não sou a mais jovem;

    Denise: eu sou a mais jovem. (sendo falsa essa afirmação, há possibilidade de Carol estar mentindo, logo, existiriam duas afirmações falsas - o que contraria a questão que diz haver só uma dentre elas que está mentindo).

    Costumo resolver da seguinte forma:

    1 - pego duas afirmações controversar e atribuo valores lógicos diferentes ( V-F)

    Como já averiguei que Denise só pode estar falando a verdade então Ângela está mentindo.

    Ângela - eu sou a mais velha; (FALSO)

    Denise - eu sou a mais nova. (VERDADEIRO)

    Logo:

    Ângela: Eu sou a mais velha; (FALSO)

    Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem; (VERDADEIRO)

    Carol: Eu não sou a mais jovem; (VERDADEIRO) Se ela não é a mais jovem, posso concluir que é a mais velha já que as outras afirmações não dão margem a essa possibilidade pois a que diz ser a mais velha está mentindo.

    Denise: Eu sou a mais jovem. (VERDADEIRO)

    RESPOSTA:

    D - Denise é a mais jovem e Carol é a mais velha.

  • Busquei os conflitos de versão na negação. Logo, temos:

    1 Ângela: Eu sou a mais velha;

    2 Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    3 Carol: Eu não sou a mais jovem

    4 Denise: Eu sou a mais jovem.

    Negações:

    1 Ângela: Eu não sou a mais velha; não conflita com ninguém.

    2 Bruna: Eu sou a mais velha ou a mais jovem - se não conflitar com 3 conflita com 1;

    3 Carol: Eu sou a mais jovem - conflita com 4;

    4 Denise: Eu não sou a mais jovem - conflita com 2 e 3;

  • Questão muito confusa com o comando.

    Pede a mais jovem e a mais velha respectivamente e não tem alternativa.

    Mentira (mais velha) • Ângela: Eu sou a mais velha;

    Verdade (2º + velha) • Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    Verdade (3º + velha) • Carol: Eu não sou a mais jovem

    Verdade (+ jovem) • Denise: Eu sou a mais jovem.

    + jovem --> Denise + velha --> Angela

  • • Ângela: Eu sou a mais velha;

    • Bruna: Eu sou nem a mais velha nem a mais jovem

    • Carol: Eu não sou a mais jovem

    • Denise: Eu sou a mais jovem.

    Não tem como Carol e Denise estarem mentido, pois se Carol estiver mentindo, então ela é a mais jovem e automaticamente a Denise estará mentindo também.

    E se a Denise estiver mentindo e não ser a mais jovem, teremos um cenário em que todas as meninas afirmam, de uma forma ou de outra, que não são as mais jovens, e pelo menos uma delas tem que ser a mais jovem.

    Recordando que o enunciado diz que apenas uma delas está mentindo.

    Se Bruna estivesse mentindo, ela seria a mais velha e a mais jovem ao mesmo tempo, o que é logicamente impossível em um grupo de 4 meninas.

    Sendo assim, a única que poderia estar mentindo é a Ângela.

    Assim, Carol é a mais velha, Denise é a mais jovem. LETRA D.

    Observação: Com as informações disponíveis não dá para saber quem é a mais velha entre Ângela e Bruna.

  • Pelo amor de Deus esse professor do vídeo. Explicações muito vagas.

  • a questão é complicadinha, porque, se vc não acreditar na primeira hipótese testada , vc vai embora testar as outras e se dá mal. kkkk

    a primeira hipótese é F, V, V, V. Assim, A é a mais velha é F, B não é nem a mais velha nem a mais nova é V, C não é a mais nova é V, D é a mais nova é V.

    Agora pense: se A é a mais velha é F, então ela será uma das intermediárias OU a mais nova, porém a D, que diz a verdade, diz que é a mais nova, então A não poderá ser a mais nova, ocupando uma idade intermediária; B diz que não ocupa os extremos e isso é V, então B ocupa a outra vaga das idades intermediárias, C NÃO É A MAIS NOVA e isso é verdade, portanto C SÓ PODERÁ ocupar uma das outras 3 posições, porém as posições intermediárias já estão ocupadas por A e B, assim só sobra a C ser a mais velha.

    Assim, Denise é a mais nova e Carol é a mais velha. A questão é perceber esse detalhe importantíssimo, se as conclusões me levam a colocar tanto a A quanto a B em posições intermediárias , porque ambas não podem ocupar nenhum dos extremos, e depois eu tenho que C pode ocupar ou a vaga de mais velha ou qualquer uma das vagas intermediárias, eu SOU OBRIGADO a descolar C para a vaga da mais velha, pois é obrigatório que A e B ocupem as vagas intermediárias, porém NÃO é obrigatório que C ocupe uma dessas vagas intermediárias, ela apenas tinha essa opção, que foi descartada pelo fato de essas vagas já estarem ocupadas, embora não se saiba exatamente em qual das duas posições A e B estão. O que se sabe exatamente é isto: C / A / B / D OU C / B / A / D

  • Separar as idades em 1ª, 2ª, 3ª e 4ª (da mais jovem para a mais velha).

    =====

    Se Bruna estivesse mentindo, ela teria que ser obrigatoriamente ou a mais velha ou a mais nova.

    Isso acabaria entrando em contradição com a fala ou de Denise ou de Ângela, que estariam falando a verdade sobre serem elas as ocupantes ou da 1ª ou da 4ª idade.

    Ou seja, Bruna está falando a verdade, porque não poderia haver 2 mentirosas.

    Isso faz com que Bruna ocupe uma das duas idades do meio (2ª ou 3ª).

    =====

    Carol ou Denise não poderiam estar mentindo.

    Carol é mais fácil de perceber: se Carol estivesse mentindo, ela teria que obrigatoriamente ser a mais nova, o que entraria em contradição com a fala de Denise, que dizia ela mesma ser a mais nova.

    Denise é mais complicada de perceber: se Denise estivesse mentindo, ela teria que ser da 2ª ou 3ª idade, pois Ângela estaria falando a verdade sobre estar na 4ª idade. Até aí tudo bem, porém...

    Isso entraria em contradição com Carol, que disse que não era a mais jovem e estaria falando a verdade.

    Teríamos 3 pessoas competindo pelas idades do meio: Denise, Bruna e Carol, e ninguém para ocupar a 1ª idade.

    =====

    Isto é dizer: a mentirosa é Ângela, que não é a mais velha (como afirma).

    Pois bem...

    O que se sabe com certeza?

    Denise (V) é a mais jovem (1ª idade).

    Bruna (V) tem uma das idades do meio (2ª ou 3ª) - nem mais velha, nem mais nova.

    Ângela (F) tem a idade que Bruna não preencher (2ª ou 3ª).

    Não tem como saber exatamente qual das duas ocupa as idades do meio.

    O que tem como saber, com certeza, é que Carol não é a mais jovem (Denise) e que também não está nas idades do meio (ocupadas por Ângela e Bruna).

    Conclui-se que Carol (V) está na 4ª idade, é a mais velha.

    =====

    O texto da questão pede a mais nova e mais velha justamente pela impossibilidade de saber quem exatamente está nas idades do meio (pode ser Ângela/Bruna ou Bruna/Ângela).

    Mais nova: Denise.

    Mais velha: Carol. 

    D

    Possíveis arranjos:

    Denise - Ângela - Bruna - Carol.

    OU

    Denise - Bruna - Ângela - Carol.

  • Pessoal, eu tava quebrando a cabeça para resolver, fiquei uns 15 min tentando achar uma solução, mas a questão é muito fácil, BASTA fazer pelas alternativas, não tem mistério.

  • Passei mais tempo pensando em hipóteses válidas de cabeça do que escrevendo kkkk, mas depois que entende é facílima "F V V V"


ID
2911834
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

√5% de 4√5% é:

Alternativas
Comentários
  • raiz(0,05) . 4 raiz(0,05) = 4 raiz(0,0025) = 4 . 0,05 = 0,2 . 100 = 20%

  • √5% de 4√5% é:

    √5/100 x 4 x √5/100

    4 x (√5/100)² ---> elimina a raiz quadrada com o expoente 2

    4 x 5/100

    20/100

    2/10

    0,2%

  • A porcentagem tá fora da raiz

  • questão subjetiva. Se considerar que a % está dento da raiz, a resposta é uma. Se considerar a % está fora da raiz a resposta é outra.

  • Isso mesmo, Eredim. E o pior é que, graficamente, aqui não dá pra diferir se o sinal de porcentagem (%) tá dentro ou fora do radical!

  • O radical foi utilizado de forma arcaica, pouquíssimo utilizada hoje em dia, logo, tudo após sua aparição está sob sua influência, logo, o gabarito está errado.


ID
2911840
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos inteiros positivos a1 + a2 + a3 + ... + a49 é igual a 999. Os possíveis valores do máximo divisor comum (mdc) da soma dada, são:

Alternativas
Comentários
  • o Numero 5 dividi apenas números terminados em 0 ou 5, logo já eliminamos as letras A a D.

    Sobrando assim apenas a letra E.

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2911843
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 2014, na cidade de São Borja – RS, surgiu uma melancia cujo tamanho era 7 vezes maior do que uma melancia normal. O técnico em agrícola que avaliou a melancia gigante afirmou que uma melancia normal pesa, em torno, de 10 kg e sua composição é de 99% de água. Devido à exposição ao sol e calor, ao final do dia a melancia gigante possuía 98% de água. Considerando que a melancia gigante teve perda somente de água, ao final do dia a melancia pesava:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a resposta é B.

    Nos meus cálculos, eu fiz da seguinte maneira:

    Melancia Normal = 10 kg

    Melancia Gigante = 70 kg (7x maior)

    A melancia é composta por 99% de água.

    A melancia grande ao final do dia ficou com 98% (e o enunciado especifica que ela apenas perdeu água, ou seja, não ganhou nada), isso que significa que ela perdeu 1% de água.

    Sendo assim, o que eu fiz foi calcular quanto que era 1% de 70, que dá 0,7 e subtrair do peso total.

    Total = 70 - 0,7 => 69,3

    Alternativa C

    Alguém me explica o porquê de estar errado e como diabos se chega em 35 kg?

  • Também achei estranho esse gabarito, Bruno! A letra C também era a que obtive com meus cálculos.

  • GAB. B

    Errei na primeira vez, mas acho que descobri como que faz.

    Como dito pelos colegas, chegamos à conclusão de que a melancia gigante pesa 70kg.

    Dos 70kg, 99% são de água (69,3) e 1% de "resto" (0,7), digamos assim.

    Com a perda da água, a melância agora possui, em sua composição, 98% de água e 2% do "resto".

    Aqui está o pulo do gato: percebam que só a água foi alterada, o "resto" continuou na mesma quantidade, mudando a sua proporção na melancia final (pós perda da água).

    Ou seja, se antes o meu resto, de 0,7, correspondia a 1%, na nova melancia vai corresponder a 2% do total (100%-98% de água).

    Se 0,7 é 2%, meu 100% é 35.

    0,7 - 2%

    x - 100% ->>>>>>> 2x = 100.0,7 ->> 2x = 70 ->> x = 35

  • Essa galera do IFPA é barril! Eu quase nunca erro questão de porcentagem e até agora não consegui entender o por quê de dar 35.

  • Essa foi boa, temos que pensar no peso seco, que passou sua porcentagem de 1 par 2 %. daí é aplicar regra de 3 simples e correr pro abraço. 0,7 kg está para 2, como 100 está para x.X é igual a 70/2=35Kg.

  • Questão muito boa!

    Vejam só, muita gente bateu o olho na questão e pensou "tenho que calcular o peso da melancia de 70 kg com 1% ou 2% a menos", imaginando que seria essa a quantidade de água evaporada... o que de fato daria 69,3 kg ou 68,6 kg.

    Mas não foi isso que aconteceu.. o que rolou foi uma alteração da composição da melancia, tamanha foi a evaporação de água que ela sofreu...

    Se antes tinhamos uma melancia de 70 kg sendo que 99% era água (69,3 kg) e 1% era sólido (0,7 kg) depois da evaporação (perda de água apenas) que aconteceu, a nova composição da melancia será a seguinte:

    peso total= ? >> é o que queremos descobrir

    peso de água= não sabemos, pois ela evaporou, só sabemos que ela corresponde a 98% da melancia.

    peso de sólidos = 0,7 kg >> perceba que essa valor não muda, pois a unica coisa que foi perdida foi a água.

    se aqueles 0,7 kg de sólidos correspondiam a 1%, depois da evaporação eles correspondem a 2%.

    agora fica fácil>>

    0,7 = 2%

    peso total = 100%

    multiplica cruzado essa bagaça e vc vai ver que dará 35kg e uma melancia meio murcha.

  • Do ponto de vista físico não faz sentido nenhum a melancia perder 1% de água e perder metade do seu peso!

  • Questão top!! Errei ela, só para constar rsrs

    Excelente a explicação do @O puliça! Vlw!!

  • Essa pergunta me distanciou do 1 o lugar em um concurso.. Mas ela não num pega mais nunca

  • então se fosse 92% da água, ela desaparecia? kkk

  • Resolvido:

    https://youtu.be/GTjl092BfAg

  • A questão é boa, mas tem um erro em seu início, que seria o de considerar que uma melancia 7 vezes maior tenha 7 vezes o peso (ou massa para aprofundar mais) de outra menor. Dificilmente uma fruta 2 vezes maior que a outra em exatamente 2 vezes o peso dela, como exemplo podemos citar o maracujá que normalmente os maiores são os mais leves e os menores os mais pesados e mais suculentos.

  • Questão para agir na malandragem...

ID
2911849
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um programador, antes de rodar um programa, fez uma estimativa no computador para ver o tempo para finalizar a tarefa. No caso, o resultado dado pelo computador foi de 7.776.000 segundos, que em dias são:

Alternativas
Comentários
  • 7776000 : 86400 ( quantidade de segundos em 24 horas) = 90 dias

  • Converter os segundos em minutos: 7.776.000 / 60 (segundos) = 12.9600 minutos

    Converter minutos em horas: 12.9600 / 60 (minutos) = 2.160 horas

    Converter horas em dias: 2.160 / 24 (horas) = 90 dias

  • Gabarito E

  • 7776000 ____ X

    3600 (SEGUNDOS) _____ 1 H

    7776000 * 1 = 3600X

    X = 7776000 / 3600 = 2160 HORAS

    2160 HORAS / 24 HORAS = 90 DIAS.

  • Um dia tem 86.400 segundos.

    7.776.000 equivale a 90 dias 

    Cálculo: 7.776.000 dividido por 86.400.

     

    Letra E

  • 1h ---------3600minu
    24h/1dia----x
    x= 86.400 minu/dia

    logo :1dia-------86.400
              90 dias---x
    x=7,776
    letra E


ID
2911855
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As alterativas abaixo estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "fonte de alimentação é o dispositivo responsável por fornecer energia elétrica aos componentes de um computador. Portanto, é um tipo de equipamento que deve ser escolhido e manipulado com cuidado, afinal, qualquer equívoco pode resultar em provimento inadequado de eletricidade ou em danos à máquina."

    https://rsforonline.wordpress.com/fonte-de-alimentacao-2/

    Fonte de alimentação não funciona sem energia elétrica.

  • D) a Fonte de Alimentação é um equipamento que recebem energia da rede elétrica (110 ou 220 Volts) e geram as tensões continuas, necessárias ao funcionamento interno do computador e seus componentes, mesmo com a falta da energia elétrica.

  • Além de não funcionar sem energia , a forma de energia da tomada NÃO É CONTINUA , é alternada. ( por isso tanto faz o lado do plugin da tomada )

  • Foi a tia do café que redigiu essa questão ?

  • Gabarito correte seria B??

  • Melhor tecnologia que existe essa da D... o homem de ferro vai colocar ela no peito dele, já que funciona sem fonte de energia!

  • A questão descreve diferentes componentes de hardware do computador, todos periféricos. A questão pede que seja identificada a descrição incorreta.
    O teclado é um periférico de entrada de dados, usado para inserção de dados no computador, para que sejam processador. Com o mouse, são os principais em um computador padrão desktop.
    O estabilizador e o nobreak são periféricos de apoio, que estabilizam a corrente de energia elétrica recebida pela rede e no caso do nobreak, com suas baterias mantém o fornecimento de energia por um tempo quando a rede elétrica falhar.
    O monitor é um periférico de saída de dados. Usado para a exibição das imagens geradas na placa de vídeo, junto com a impressora formam a dupla mais popular encontrada nos computadores padrão desktop.

    A fonte de alimentação é um componente integrante do gabinete que recebe a energia elétrica e converte para as voltagens específicas dos componentes internos do computador. Poderá ser do tipo automática ou chaveada (onde se escolhe a voltagem de entrada em 110v ou 220v).
    A descrição da letra D é do nobreak.

    Gabarito: Letra D.



  • D

  • Fernando Nishimura não respondeu se funciona ou não sem energia elétrica. Em comentário de outro estudante é dito que fonte de alimentação não funciona sem energia elétrica. Seja objetivo no comentário.

  • GABARITO: D

    Bom, veja que a alternativa possui dois erros:

    primeiro, não é corrente contínua, e sim alternada.

    Segundo, a questão diz "mesmo com a falta da energia elétrica", claro que não, né? Essa fonte de alimentação NÃO funciona sem energia, pois a fonte que fornece energia aos componentes do computador.

    Abraços!

    “Dez mil homens de Harvard querem a vitória hoje!"

  • O único equívoco em todas as sentenças é o último trecho da alternativa d), “mesmo com a falta de energia elétrica”. Todo o restante está correto.

    Resposta certa, alternativa d).

  • A B também está errada.

    O estabilizador serve para foder seu computador.

    Somente isso, nada mais.


ID
2911858
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos computadores está presente uma tecnologia que permite o reconhecimento e configuração automática de dispositivo quando instalado, trata-se do:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A tecnologia ligar e usar foi criada em 1993 com o objetivo de fazer com que o computador reconheça e configure automaticamente qualquer dispositivo que seja instalado, facilitando a expansão segura dos computadores e eliminando a configuração manual.

  • plug and play.

    Plugar e usar.

  • Quando o computador é ligado, o  envia sinais a todos os dispositivos. Aqueles que enviam uma resposta são reconhecidos, como acontece com os Plug and Play. A partir deste reconhecimento é montado e atribuído uma tabela de  e  para cada dispositivo reconhecido. 

  • Os computadores possuem uma tecnologia que permite a detecção e configuração automática de componentes adicionados nele.
    Esta tecnologia, que se popularizou na década de 90 com o Windows, é a Plug and Play, ou PnP. Ligue e use. Praticamente todos os componentes atuais são assim.
    Existe outra tecnologia mais específica, a HotSwap, encontrada em servidores. Nesta tecnologia o componente pode ser conectado ou desconectado com o servidor ligado. Fontes de energia redundantes, coolers de dissipação de calor, discos rígidos SAS ou SCSI, são alguns exemplos de dispositivos que utilizam a tecnologia HotSwap (troca quente).

    Gabarito: Letra C.



  • Gabarito C

    a) link --> é o "endereço" de um documento (ou um recurso) na web.

    b) plugin --> um plugin ou módulo de extensão é um programa de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito específica. 

    c) plug and play --> é uma tecnologia que permite a você conectar um dispositivo ou inserir um cartão em seu computador e este é automaticamente reconhecido e configurado para funcionar em seu sistema. 

    d) processador -->  Um processador é uma espécie de microchip especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados, dependendo da aplicação. Basicamente, um processador é uma poderosa máquina de calcular: Ela recebe um determinado volume de dados, orientados em padrão binário 0 e 1 e tem a função de responder a esse volume, processando a informação com base em instruções armazenadas em sua memória interna.

    e) browser --> é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. 


ID
2911861
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo sobre os objetivos do Firewall:


I - Todo o tráfego de fora para dentro, e vice-versa, passa por um firewall.

II - Somente o tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, poderá passar.

III- Próprio firewall é imune à penetração.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

     

    l- o Firewall deve proteger a rede em ambos os sentidos, de entrada ou de saída, permitindo a passagem do tráfego de acordo com as regras de segurança definidas.

     

    ll-  Firewall de filtros de pacotes de IP  permite criar um conjunto de regras para eliminar ou aceitar o tráfego numa ligação em rede. Um filtro de pacotes possui um conjunto de regras com ações de aceitação ou recusa. Quando o filtro de pacotes recebe um pacote de informações, compara-o com o conjunto de regras pré-configurado.

     

    lll- Um dos objetivos do firewall é ser imune à penetração, implicando o uso de um sistema confiável com um sistema operacional seguro.

  • fiquei em dúvida na III-pois nenhum dispositivo e 100% seguro de invasões

  • Essa assertiva "III" é um tanto questionável. Indiquem para comentário, pessoal!!!!

  • Se fosse uma prova da banca Cespe, certamente, a alternativa III estaria errada.

  • 100% seguro,nem pensar.

    III- Próprio firewall é imune à penetração.

  • Para mim, a alternativa III está incorreta.

  • Essa questão poderia vir mil vezes para eu responder e em nenhuma delas, eu consideraria a III certa.

  • Essa questão poderia vir mil vezes para eu responder e em nenhuma delas, eu consideraria a III certa.

  • palhaçada como é imune...

  • Essa 3 tá errada, nenhum sistema/dispositivo está salvo, o próprio BackDoor pode desconfigurar o firewall e abrir brechas para penetração de outros tipos de ataques. Mandei para o professor comentar. Vamos ver o que ele vai falar.

  • Indiquem para comentário pessoal! Meu raciocínio foi igual ao de vocês. Considerei a III errada pois nenhum sistema é imune.

  • Poooor favor!!!! Tb há portas q nem passam pelo firewall. "Todo tráfego..." ??????

  • Ai você perde o concurso por uma questão dessas. O que você faria? kkk

  • Concordo pessoal, nada é imune no mundo digital.

  • I-todo tráfego passa pelo Firewall

    II-Somente o tráfego autorizado, como definido pela política de segurança local, poderá passar.

    Se passa somente o tráfego autorizado então não é todo tráfego que passa pelo Firewall. Questão passível de anulação.

  • Falar que é imune aí forçou a barra em, sendo que ontem hackers invadiram a rede e passaram pelo firewall da rockstar.


ID
2911864
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas abaixo sobre as formas de salvar um documento no Writer pertencente ao pacote LibreOffice.


I - Pressione Control + S

II - Clique no botão Salvar na barra de ferramenta principal.

III- Escolha Editar → Salvar


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I - Pressione Control + S

    II - Clique no botão Salvar na barra de ferramenta principal.

    III- Escolha Editar → Salvar

    Corrigindo o íntem 3.ARQUIVO-SALVAR

    GABARITO A

  • Lembrando que no Word, por exemplo, que é o editor de texto da Microsoft e muito cobrado em concursos, essa função serve para inserir um sublinhado.

  • No word salvar é crtl +B

  • não seria menu ferramenta?

  • INSS É SÓ LIBRE.

  • O LibreOffice Writer é o editor de textos do pacote LibreOffice, que possui características similares ao Microsoft Word.
    Ele possui uma interface de menus, como o antigo Word 2003.
    Permite editar arquivos próprios (extensão ODT) e de outros editores de textos (como o DOCX). Pode  exportar o documento no formato PDF, entre outras funcionalidades.

    Salvar um documento significa transferir a informação que está na memória RAM para o disco de armazenamento permanente.
    Poderá acionar o comando através das seguintes opções:
    - clique no ícone Salvar (disquete), disponível na barra de ferramentas principal.
    - pressionar o atalho de teclado Ctrl+S (Control + Save).
    - escolher a opção Salvar, disponível no menu Arquivo.

    O menu Editar contém as ações para a Área de Transferência e edição do documento atual, como Recortar, Copiar, Colar, Substituir e Localizar.

    Gabarito: Letra A.
  • Letra A

    O LibreOffice Writer é o editor de textos do pacote LibreOffice, que possui características similares ao Microsoft Word.

    Ele possui uma interface de menus, como o antigo Word 2003.

    Permite editar arquivos próprios (extensão ODT) e de outros editores de textos (como o DOCX). Pode exportar o documento no formato PDF, entre outras funcionalidades.

    Salvar um documento significa transferir a informação que está na memória RAM para o disco de armazenamento permanente.

    Poderá acionar o comando através das seguintes opções:

    - clique no ícone Salvar (disquete), disponível na barra de ferramentas principal.

    - pressionar o atalho de teclado Ctrl+S (Control + Save).

    - escolher a opção Salvar, disponível no menu Arquivo.

    O menu Editar contém as ações para a Área de Transferência e edição do documento atual, como Recortar, Copiar, Colar, Substituir e Localizar.

  • O item III está errado pois Salvar fica na Guia Arquivo.

    Os dois primeiros estão corretos.

    Resposta certa, alternativa a).

  • A opção Salvar [CTRL+S] não está no menu Arquivo?

  • ITEM III: O botão editar mostra se o arquivo já foi ou não salvo, mas ele em si, não salva o arquivo.

    Esse botão também habilita ou desabilita a edição do documento


ID
2911867
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel, versão português do Office 2013, a função =AGORA( ) retorna:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Retorna o número de série da data e da hora atual. Se o formato da célula era Geral antes de a função ter sido inserida, o Excel transformará o formato dessa célula para que ele corresponda ao mesmo formato de data e hora de suas configurações regionais

  • GABARITO E

    =HOJE ( ) - Data do sistema

    = AGORA ( ) - Data e hora do sistema

  • versão português do Office 2010 tem a mesma resposta

  • O Microsoft Excel é um editor de planilhas de cálculos que utiliza de fórmulas e funções para a realização de cálculos.
    As fórmulas são construídas pelo usuário, e poderão ser desde as operações matemáticas fundamentais até as mais complexas com uso de funções. As funções são palavras reservadas que quando são executadas exibem ou produzem um resultado, uma resposta.
    A função AGORA() pertence à categoria Data e Hora, não possui argumentos e exibirá como resposta a data e hora atuais.

    Gabarito: Letra E.



  • Dessa eu não sabia haha

  • agora....reza...

  • As funções AGORA e HOJE dispensam parâmetros, pois elas já sabem o que devem responder. Para você não confundir, lembre-se: “Que HORA é AGORA”? e “Que DIA é HOJE?”

    HOJE retorna a data, somente.

    AGORA retorna a data e a hora atuais.

    Resposta certa, alternativa e).

  • =DATA(ano;mês;dia) retorna a data no formato dia/mês/ano. Converte número para DATA.

    =TEMPO(hora;min;seg) retorna a hora. Converte número para HORA.

    =NUMSEMANA(ano;mês;dia) no excel. Retorna número da semana do ano. Ex: 2020;1;31 = 4

    -------------------> OBS: no CALC é =NUMEROSEMANAISO(ano;mês;dia)

    =AGORA() retorna a DATA e HORA atuais

    =HOJE() retorna APENAS a DATA atual

    no CALC:

    ctrl + , = insere DATA atual

    ctrl + shift + , = insere HORA atual

  • PARA NÃO CONFUNDIR:

    =AGORA() - DATA E HORA

    =HOJE - DATA

  • NO MEU SÓ APARECEU DATA


ID
2927287
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em se tratando do planejamento de bibliotecas universitárias é fundamental a compreensão de quais são os principais fatores de influência do seu ambiente externo, tanto o geral quanto o específico. É CORRETO afirmar que consiste num importante fator do ambiente externo geral de uma biblioteca universitária:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
2927290
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um conceito fundamental do planejamento estratégico, também quando aplicado às bibliotecas universitárias, é o “alinhamento estratégico”, que consiste em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Os objetivos da biblioteca devem estar alinhados aos objetivos da instituição mantenedora.

  • Alternativa C - ações da biblioteca com diretrizes da Universidade...

    Talvez a B confunda um pouco. Porém indexação é uma parte do processo técnico. Em nada tem a ver com politicas da bibliotecas.(que é um conceito mais abrangente e administrativo .)

    Não confundam com politica de indexação

    B - alinhar as diversas políticas da biblioteca, como de indexação, com o uso de boas e atualizadas soluções tecnológicas. ERRADA

    C -alinhar os objetivos e ações táticas da biblioteca com as diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade.


ID
2927293
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Quando se trata de planejamento de bibliotecas universitárias devem ser considerados princípios do planejamento como atividade específica, nesse sentido importa compreender que conforme o nível hierárquico da instituição recomenda-se aplicar um tipo de planejamento com possibilidades de variação quanto ao seu prazo de execução. Nesse sentido é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A) o mais usual é que se desenvolvam projetos estratégicos de médio prazo para implantação pelo nível operacional.

    Errado! Os projetos estratégicos são voltados para o planejamento da alta administração e exigem que sejam de longo-prazo.

    B) projetos estratégicos são de iniciativa e responsabilidade do nível tático (ou gerencial), com prazo médio de implantação.

    Errado. Os projetos estratégicos são de iniciativa da alta administração e exigem que sejam de longo-prazo.

    C) de fato não há uma relação importante entre níveis hierárquico, tipo de instrumento de planejamento e prazo de execução.

    Errado. Segundo Almeida (2011) do ponto de vista organizacional existem três tipos de planejamento:

    PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

    Ø Estratégico

    Ø Processo de decisão (objetivos da organização, às mudanças nesses objetivos, recursos utilizados para atingir esses objetivos e políticas para governar a aquisição, distribuição e utilização desses recursos.

    Ø Abrange a organização como um todo.

    Ø Longo-prazo.

    Ø Decidido entre os chefões da instituição.

    Ø Esse planejamento está voltado às relações entre a organização e o ambiente e sujeito a incertezas provocadas por esse ambiente.

    PLANEJAMENTO INTERMEDIÁRIO

    Ø Desdobramento do planejamento estratégico.

    Ø As decisões estratégicas tomadas no planejamento institucional se traduzem em planos concretos a serem posteriormente detalhados em planos operacionais.

    Ø Relaciona com as atividades presente e de futuro próximo.

    Ø FUNÇÃO: controlar e integrar as operações na organização, garantindo a implementação das decisões estratégicas.

    PLANEJAMENTO OPERACIONAL

    Ø Decide “o que fazer” e “como fazer”.

    Ø Ligado aos procedimentos, detalhando tarefas e operações.

    Ø Está voltado para à otimização dos resultados.

    Ø É de caráter imediatista, por ser de curto prazo e de abrangência local.

    D) o prazo de execução é maior conforme o planejamento se desenvolva no nível hierárquico superior das organizações.

    Correto. Planejamento da alta administração é de longo-prazo, o intermediário é de médio prazo e o operacional é de caráter imediatista.

    E) o prazo de execução é maior conforme o planejamento se desenvolva no nível hierárquico inferior da organização.

    Errado. O prazo de execução é maior conforme o planejamento se desenvolva no nível hierárquico superior e não inferior da organização.

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
2927296
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As inovações tecnológicas recentes na área de informação e comunicação criaram condições para uma rápida e eficiente comunicação entre as bibliotecas universitárias e seus usuários, sendo que com base nesses recursos tornou-se possível um atendimento eficiente de forma presencial, mas também à distância. São exemplos de bons serviços/produtos das bibliotecas universitárias aos seus usuários, acessados remotamente com o uso de tecnologias de informação e comunicação:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
2927299
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre mudanças recentes nas bibliotecas, nos suportes de informação e na profissão do bibliotecário em função das inovações nas tecnologias de informação e comunicação e considerando as afirmações que seguem é CORRETO afirmar que:


I. as bibliotecas e mesmo a profissão de bibliotecário estão com a sua existência ameaçada pelas possibilidades de os seus usuários acessarem conteúdos de forma remota, via internet. Reforçam essa hipótese evidências como a já quase inexistência de periódicos impressos que prenuncia o fim do próprio livro.

II. bibliotecas e bibliotecários são provedores de informação, também via internet, que participam ativa e criticamente de processos que garantem a qualidade da informação disponibilizada na WEB que de fato potencializou o cumprimento da função social tanto da instituição biblioteca quanto do Bibliotecário.

III. o fim do livro e dos periódicos corresponde a uma análise equivocada já que ambos continuam a existir, a cumprir as mesmas funções sociais. O que de fato avança é a mudança de suporte desses produtos bibliográficos, em vários aspectos benéfica, como na facilidade de disseminação, armazenamento e na economia de papel.

Alternativas
Comentários
  • II e III corretas sem precisar acrescentar nada

    I. o trecho "prenuncia o fim do livro" se torna suspeita isso ainda não ocorreu, mesmo com a grande quantidade de informação disponibilizada na Internet, o livro físico ainda tem o seu espaço.

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2927302
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre inovações tecnológicas no serviço de circulação em diferentes tipos de biblioteca, inclusive as universitárias, pode-se afirmar que estão disponíveis:


I. a automação total do serviço empréstimo e devolução de livros e similares.

II. a renovação de prazo de devolução via internet de livros e similares.

III. o empréstimo de exemplares de arquivos com conteúdos eletrônicos.

IV. o empréstimo de equipamentos para leitura de conteúdos digitais.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
2927305
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A política de desenvolvimento de coleções de uma biblioteca universitária, para que seja eficaz e efetiva, deve contemplar diferentes aspectos das Leis da Biblioteconomia, destacadamente as que tem como parâmetro o livro e o leitor, ou seja a informação e o usuário. Nesse sentido, para além dos usuários convencionais as bibliotecas universitárias devem dedicar atenção aos usuários que por alguma limitação precisam de meios que lhes favoreçam o acesso aos conteúdos bibliográficos necessários ao cumprimento das suas tarefas acadêmicas. Em se tratando de usuários cegos com autonomia no uso de recursos eletrônicos esse requisito poderia ser melhor atendido pelo emprego de:

Alternativas
Comentários
  • O que é Tecnologia Assistiva?

    Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

    Disponível em: https://www.assistiva.com.br/tassistiva.html#:~:text=Tecnologia%20Assistiva%20%C3%A9%20um%20termo,promover%20Vida%20Independente%20e%20Inclus%C3%A3o.

  • Interessante que a questão trata especificamente de usuários cegos e dá como certa uma resposta genérica


ID
2927308
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Durante longo tempo o acervo das bibliotecas se constituiu num indicador de sua importância e qualidade, nos dias atuais todavia deve-se considerar a necessidade de um acervo ótimo, constituído de materiais informacionais em diferentes suportes, mas também a sua capacidade de disponibilizar acesso remoto a materiais eletrônicos, alguns de acesso aberto e gratuito e outros de acesso restrito, muitas vezes pagos. No contexto das bibliotecas das universidades federais brasileiras são exemplos de fontes de informações disponíveis aos usuários, de acesso livre e de acesso pago, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Biblivre - Software livre e gratuito de gerenciamento de bibliotecas e de acervos.

    Pergamum - Software para gerenciamento de dados, direcionado aos diversos tipos de Centros de Informação.

    BIREME - Centro Especializado da OPAS/OMS para a cooperação técnica em informação e comunicação científica em saúde na Região das Américas.

    Repositórios Institucionais - Sistemas de informação que servem para armazenar, preservar, organizar e disseminar amplamente os resultados de pesquisa de instituições de ensino e de pesquisa, utilizando um software.

    Portal de Periódicos da CAPES - Criado para possibilitar o acesso à produção científica mundial, atualizada e de qualidade, o Portal de Periódicos CAPES disponibiliza bases de dados textuais e referenciais em todas as áreas do conhecimento.

    SciELO - Biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.

    Gabarito: C


ID
2927311
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A capacidade de revocação pode ser mensurada pela relação:

Alternativas
Comentários
  • A capacidade de revocação diz respeito ao número de documentos recuperados e pode ser mensurada por meio da relação entre o número de documentos relevantes sobre determinado tema, recuperados pelo sistema de busca, e o número total de documentos sobre o tema, existentes nos registros do mesmo sistema.

    Gab. C

    FUJITA, MSL., org., et al. A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuários de bibliotecas universitárias. Um estudo de observação do contexto sociocognitivo com protocolos verbais [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 149 p. ISBN 978-85-7983-015-0. Available from SciELO Books http://books.scielo.org.

  • Obrigado, M. Araújo.


ID
2927314
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • a, c, d, e estão corretas.

    b) quando ele fala "independente da etapa de análise de assunto", por isso uma alternativa suspeita. Análise de assunto e representação caminham juntas.

  • O processo de representação é independente(DEPENDENTE)da etapa de análise de assunto, apenas acontece por meio da identificação e seleção de conceitos, visando a tradução dos conceitos identificados.


ID
2927317
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O MARC 21 é um formato para entrada de dados bibliográficos. Os campos reservados para as “notas” são os 5XX. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o significado dos campos 502, 504, 533 e 546.

Alternativas
Comentários
  • 000 camps de controle

    100 entradas principais

    200 titulos

    300 descrição

    400 série

    5XX Notas

    500 notas

    501 notas com

    502 dissertação/tese

    503 bibliografia

    510 citações

    533 reprodução

    546 idioma

    600 assunto

    Fonte: http://manualmarc21.wikidot.com/500-nota-geral

  • Por eliminação não existe nas TAGS do Marc:

    b) Não existe Nota de Origem;

    c) Não existe Nota de título anterior, Nota de publicação;

    d) e e) as opções trazem notas referentes a outras Tags.

    Resposta: A


ID
2927320
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Qual alternativa NÃO se refere corretamente às linguagens documentárias?

Alternativas
Comentários
  • Estudante solidário, obrigado

  • Termo específico (TE): Indica os termos subordinados ao termo genérico na cadeia hierárquica.

    Termo relacionado (TR): Indica relação entre termos que não formam uma hierarquia (gênero-espécie), mas que são associados mentalmente, de forma automática. Servem para orientar o indexador quanto às possibilidades de encadeamento de descritores e para sugerir ao usuário formas de limitar ou expandir uma pesquisa.


ID
2927323
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Sobre a CDU é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2927326
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As alternativas abaixo correspondem a elementos que compõe uma Política de Indexação, EXCETO a/o:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Gil Leiva (2012, p. 109):

    Para Carneiro (1985, p. 231) os seguintes elementos devem ser considerados na elaboração de uma política de indexação:

    1 Cobertura de assuntos: assuntos cobertos pelo sistema (centrais e periféricos);

    2 Seleção e aquisição dos documentos-fonte: extensão da cobertura do sistema em áreas de assunto de seu interesse e a qualidade dos documentos, nessas áreas de assunto, incluídos no sistema;

    3 Processo de indexação:

    3.1 Nível de exaustividade: medida de extensão em que todos os assuntos discutidos em um certo documento são reconhecidos durante a indexação e traduzidos na linguagem do sistema;

    3.2 Nível de especificidade: nível de abrangência em que o sistema permite especificar os conceitos identificados documento;

    3.3 Escolha da linguagem: a linguagem documentária afeta o desempenho de um sistema de recuperação de informação tanto na estratégia de busca (estabelece a precisão com que o técnico de busca pode descrever os interesses do usuário) quanto na indexação (estabelece a precisão com que o indexador pode descrever o assunto do documento). Portanto, a partir de estudos do sistema, deve-se optar entre linguagem livre ou linguagem controlada e linguagem pré-coordenada ou pós-coordenada;

    3.4 Capacidade de revocação e precisão do sistema: exaustividade, revocação e precisão estão relacionadas. Quanto mais exaustivamente um sistema indexa seus documentos, maior será a revocação (número de documentos recuperados) na busca e, inversamente proporcional, a precisão será menor;

    4 Estratégia de busca: deve-se decidir entre a busca delegada ou não;

    5 Tempo de resposta do sistema;

    6 Forma de saída: é o formato em que os resultados da busca são apresentados. Tem grande influência sobre a tolerância do usuário quanto à precisão dos resultados. Deve-se verificar qual a preferência do usuário quanto à apresentação dos resultados;

    7 Avaliação do sistema: determinará até que ponto o sistema satisfaz as necessidades dos usuários.

    Gab. C

    GIL LEIVA, Isidoro; FUJITA Mariângela Spotti Lopes. Política de indexação (Ed.) São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. 260p.

  • Mas na letra A tb tem processo de indexação. Não entendi.

  • Isabela Correia, o que está errado não é o "Processo de indexação", mas sim, segundo Gil Leiva é a (organização do conhecimento) e neste caso a questão pede o exceto. Portanto, ele é o único que não faz parte da Política de Indexação.


ID
2927329
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Leias as afirmativas abaixo:


I. a Informação-como-conhecimento de Buckland (1991) refere-se ao conhecimento para atribuição de dados documentários aos objetos informacionais.

II. devido aos estudos de Borko terem se iniciado por volta de 1968, e, todavia, o autor tinha uma percepção ampla da área, apresenta em sua pesquisa que a Ciência da Informação se preocupa em estudar exclusivamente à origem, produção e organização da informação e do conhecimento.

III. a informação-como-processo de Buckland (1991) refere-se ao processo desenvolvido a partir da informação documentária para a elaboração de registros bibliográficos.

IV. foi a partir de Borko (1968) que se passar a destacar a natureza interdisciplinar e multidisciplinar da Ciência da Informação.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. a Informação-como-conhecimento de Buckland (1991) refere-se ao conhecimento para atribuição de dados documentários aos objetos informacionais. (Informação-como-coisa é a informação registrada, ou seja, documentos)

    III. a informação-como-processo de Buckland (1991) refere-se ao processo desenvolvido a partir da informação documentária para a elaboração de registros bibliográficos.

    informação-como-processo - Quando alguém é informado, aquilo que conhece é modificado. Nesse sentido “informação” é “o ato de informar...; comunicação do conhecimento ou “novidade” de algum fato ou ocorrência; a ação de falar ou o fato de ter falado sobre alguma coisa” (Oxford English Dictionary, 1989, v.7, p.944). 

  • Resposta: E. Todas as alternativas estão erradas.

    Responder

  • BUCKLAND, 1991

    Informação como processo (‘informação’ é “o ato de informar...”; comunicação do  conhecimento ou ‘novidade’ de algum fato ou ocorrência)

    Informação como conhecimento (o conhecimento comunicado referente a algum fato particular, assunto, ou evento; aquilo que é transmitido, inteligência, notícias)

    Informação como coisa (atribuído para objetos, assim como dados para documentos, que são considerados como ‘informação’, porque são relacionados como sendo informativos, tendo a qualidade de conhecimento comunicado ou comunicação, informação, algo informativo).

    Gab.: Letra E

  • GABARITO: E

    I. Informação como conhecimento: "informação" é também usado para denotar aquilo que é percebido na "informação como processo"; o conhecimento comunicado referente a algum fato particular, assunto ou evento; aquilo que é transmitido, inteligência, notícias ( BUCKLAND, 1991).

    II. Para Borko (1968) Ciência da Informação é a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam o fluxo da informação e os meios de processamento da informação para otimizar a acessibilidade e uso. Ela diz respeito àquele corpo do conhecimento relacionado com a origem, coleta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação (ARRUDA, 2009).

    III. Informação como processo: quando alguém é informado, aquilo que é modificado. Nesse sentido, "informação" é o ato de informar...; comunicação do conhecimento, ou "novidade" de algum fato ou ocorrência; a ação de falar ou o ato de ter falado sobre alguma coisa ( BUCKLAND, 1991).

    IV. Foi Borko, em 1968, o primeiro a conceituar Ciência da Informação ao publicar um pequeno artigo e propor que seu objetivo seria o estudo do comportamento e das propriedades gerais da informação. Legitimando-a dois anos depois, Saracevic (1970), ao afirmar que a CI é uma ciência interdisciplinar por natureza, reforçou a importância do aporte de pesquisadores das ciências naturais que traziam, junto com eles, também um modo de raciocínio científico próprio – justamente o modo positivista, que consiste na aplicação, aos fenômenos e processos humanos, das mesmas técnicas de observação e pesquisa das ciências da natureza, em busca de leis e princípios universalmente válidos (ARAÚJO, 2014).


ID
2927332
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os catálogos online, também conhecidos como Online Public Access Catalogs (OPAC), são característicos sistemas de recuperação da informação que permitem o acesso e a busca de recursos informacionais (SILVA; BOCATTO, 2012, p. 6). O OPAC 2.0 representa a evolução dos catálogos online com as funcionalidades da Web 2.0 e caracteriza-se por ser um ambiente dinâmico e intuitivo que permite a participação dos usuários. Assinale a alternativa em que NÃO apresenta uma funcionalidade do OPAC 2.0.

Alternativas
Comentários
  • Resposta. C

  • Funcionalidades esperadas em OPAC 2.0

    Incluir ferramenta do tipo “Quis dizer?” para detectar possíveis erros ortográficos do usuário;

    Estabelecer sistemas de ordenação de resultados que combinem metadados e informação social;

    Enriquecer os registros bibliográficos com a capa do livro, o sumário, índices, etc.;

    Contextualizar o autor;

    Criar feeds RSS predefinidos e personalizados;

    Possibilitar hiperligações a outros recursos de informação;

    Criar acesso ao catálogo via WAP (Wireless Application Protocol) para usuários de telefones móveis ou Personal digital assistants – PDA (computadores de mão);

    Permitir que os usuários incluam etiquetas, avaliações e comentários aos registros bibliográficos;

    Permitir que selecionem documentos como favoritos, que os organizem em pastas e compartilhem;

    Incluir ferramentas de redes sociais;

    Permitir uma pesquisa personalizada, segundo os seus favoritos, etiquetas ou requisições;

    Mostrar um ranking de livros muito requisitados;

    Mostrar livros relacionados, através de um sistema de recomendações;

    Manter um perfil para cada utilizador que possa ser compartilhado;

    Permitir a criação de um avatar;

    Possibilitar a criação de grupos de usuários, fóruns de discussão e chats; etc

    Fonte: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/38423/20790


ID
2927335
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Qual a alternativa NÃO corresponde à um produto do trabalho de tratamento da informação?

Alternativas
Comentários
  • Linguagem alfabética.... deveria ser linguagem documentária...

  • Conforme Dias e Naves (2007, p. 13):

    Os principais produtos do trabalho de tratamento da informação são:

    • registros bibliográficos;
    • registros catalográficos;
    • resumos;
    • metadados (registros bibliográficos ou catalográficos de documentos eletrônicos);
    • pontos de acesso de catálogos;
    • pontos de acesso de bibliografias;
    • arranjo sistemático de coleções de documentos. 

    Gab. D

    DIAS, Eduardo Wense; NAVES, Madalena Martins Lopes. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2007.


ID
2927338
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As fontes de informação produzidas ao longo do processo de pesquisa podem ser classificadas, segundo Mueller (2007), como:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: primárias, secundárias e terciárias.

  • Segundo Bueno 2009:

    As fontes de informação são divididas em três categorias: fontes primárias, secundárias e terciárias. As fontes primárias são os documentos que geram análises para posterior criação de informações e servem para aprofundar o conhecimento de um tema. São aquelas que contêm informações originais. As fontes secundárias são as obras nas quais as informações já foram elaboradas, ou seja, representam a informação processada e organizada. São documentos estruturados segundo padrões rigorosos. As fontes terciárias tem a função de guiar o usuário para as fontes primárias e secundárias. São documentos que exercem a função indicativa, auxiliando o pesquisador a encontrar um dado.

  •  Ao longo do processo de pesquisa, são produzidos documentos, também denominados fontes, que podem ser classificados em: fontes de primeira mão (ou primárias), fontes de segunda mão (ou secundárias) e fontes terciárias.

    Fonte: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1255592/mod_resource/content/1/unidade_2_Fontes_de_Informacao/html/top1_1.html#:~:text=CONCEITOS%20E%20CLASSIFICA%C3%87%C3%95ES,ou%20secund%C3%A1rias)%20e%20fontes%20terci%C3%A1rias.


ID
2927341
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

São fontes de referência:

Alternativas
Comentários
  • Dicionário, enciclopédia, glossário, tesauro.

    letra "B"

  • Por exclusão de forma coerente, chegamos a resposta B.

    C,E - contem livros.

    A , D- contem artigos

  • FONTES DE REFERENCIA ; DICIONÁRIO, ENCICLOPEDIA , TESAURO


ID
2927344
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Alternativas
Comentários
  • NBR 2108:2006

    4.1 Estrutura geral de um ISBN

    A partir de 1 de Janeiro de 2007, as agências do sistema ISBN só atribuirão ISBN que consistam em treze dígitos, compostos dos seguintes elementos:

    a) elemento de prefixo;

    b) elemento de grupo de registro;

    c) elemento registrante;

    d) elemento de publicação;

    e) dígito de verificação. 

    Gab. C

  • Alguém pode me dizer o porque a letra também está errada, pq todos ali na norma são elementos pré-textuais

  • Rafaela se for a letra (A), está errada, pois Capa e Lombada não fazem parte dos elementos pré-textuais.

    Capa e lombada são da parte externa.

    Já os elementos da parte interna são: pré-textuais, textuais e pós-textuais.

    Segundo a ABNT NBR 14724:2011.

  • Análise da questão:

    A alternativa A - está incorreta, pois a norma atualizada NBR 14724:2011 traz a capa e a lombada como parte externa;

    Alternativa B - está incorreta, pois o uso de resumo em língua estrangeira é obrigatório;

    Alternativa D - está incorreta, pois é possível você suprimir, inserir e dar ênfase nas citações desde que venha entre colchetes e as ênfases em negrito ou itálico;

    Alternativa E - as referências são elementos pós-textuais e não textuais como traz a alternativa.

    Gabarito letra: C


ID
2927347
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os eventos como congressos e seminários, devem ser referenciados, de acordo com a NBR 6023, de 2018, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Para mim a letra A não está certa, até pq não tem <> no site que precisa ter e o ANAIS... sem o colchetes

  • Rafaela está de acordo com a NBR 6023:2018

    Não existe mais esse símbolo <>.

    7.8.3 Evento no todo em meio eletrônico

    As referências devem obedecer aos padrões indicados para o evento no todo, de acordo com 7.8.1 e 7.8.2, acrescidas do DOI (se houver) e de informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online e outros). Quando se tratar de obras consultadas online, ver 6.6. EXEMPLO 1

    — Elementos essenciais

    CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos [...]. Recife: UFPE, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.

    EXEMPLO 3

    — Elementos complementares

    CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 5.; CONGRESSO DE SOJA DO MERCOSUL, 2009, Goiânia. Anais [...]. Brasília, DF: Embrapa, 2009. 1 CD-ROM. Siglas dos eventos: CBSOJA e MERCOSOJA. Tema: Soja: fator de desenvolvimento do Cone Sul.  

    Gab. A

  • Não sei se foi erro de digitação do Qconcursos ou estava assim na prova mesmo, mas, depois de Anais, o [...] não é em negrito.

  • Não Aline Loureiro, pois está igualzinho com a norma NBR 6023/2018 .

    Neste caso é o evento que fica em negrito mesmo, se você se referiu ao título só estaria em negrito se fosse um livro, ou outros exemplos que estão expostos na norma.

  • Este simbolo <> não é mais utilizado na atualização da norma em 2018.

  • Quando se usa [Anais]? Alguém sabe?


ID
2927350
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na NBR 10520, de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a citação de citação é quando:

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 10520/2002

    3.1 citações: Menção de uma informação extraída de outra fonte.

    3.2. citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.

    3.3 citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.

    3.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado. 

    Gab. A

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2927353
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

São atributos de qualidade da informação usados para avaliação de sistema de informação:

Alternativas
Comentários
  • Atributos com foco no produto :

    Abrangência, relacionada ao valor intrínseco da informação;

    Acessibilidade, importância em termos de redução do tempo necessário ao acesso à informação;

    Atualidade, referindo-se à consonância com o ritmo de produção da informação, opondo-se à obsolescência; Confiabilidade, em termos da credibilidade no conteúdo e na fonte da informação; relacionada à idéia de autoridade cognitiva: prestígio, respeito, reputação da fonte, autor ou instituição; semelhante a uma espécie de fé; Objetividade, ligada ao valor intrínseco da informação;

    Precisão, sentido aproximado de exatidão, correção, remetendo à forma de registro fiel ao fato que representa e Validade, pressupondo integridade da fonte de informação e forma de registro fiel ao fato que representa. 

    VALENTE, Nelma T. Zubek; FUJINO, Asa. Atributos e dimensões de qualidade da informação nas Ciências Contábeis e na Ciência da Informação: um estudo comparativo, Perspectivas em Ciência da Informação, v. 21, n. 2, p. 141-167, abr./jun. 2016.


ID
2927356
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para Saracevic (1974, p. 61), “a) redundância de informação b) associação entre elementos de informação (classificação) c) ordenação dos elementos de informação e d) existência de relações ‘quasi-métricas’ entre elementos de informação” são propriedades que permitem o funcionamento eficiente de:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Saracevic (1974, p. 61):

    Um sistema é formado pela combinação de elementos individuais com as propriedades acima. Uma vez combinados, estes elementos interagem para produzir um sistema de informação com um conjunto único de propriedades. Estas incluem (a) redundância de informação (b) associação entre elementos de informação (classificação) (c) ordenação dos elementos de informação e (d) existência de relações "quasi-métricas" entre elementos de informação. Sem estas propriedades não há sistema de informação (ou este não pode funcionar eficientemente e por isso não existirá por muito tempo).

    Gab. C

    Fonte: http://revista.ibict.br/ciinf/article/download/41/41/0


ID
2927359
Banca
IF-PA
Órgão
IF-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO se refere a um sistema de informação.

Alternativas
Comentários
  • Os sistemas de informação não podem ser vistos de maneira isolada ou autônoma, eles fazem parte de um processo cíclico e são desenhados para atender as demandas das instituições, dos usuários e das normas em vigor.