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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2012 - CDURP - Advogado Júnior


ID
3953434
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

De acordo com o autor do texto, a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários:

Alternativas

ID
3953437
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Segundo o autor, o efeito da industrialização à brasileira foi transformar a classe dominante do país em:

Alternativas

ID
3953440
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Considere o seguinte trecho do segundo parágrafo para responder à questão.

“Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo.”

Percebe-se ironia nesse comentário e, considerando o contexto, nesse caso, a conotação cria efeito expressivo idêntico ao que se verifica em:

Alternativas

ID
3953443
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Considere o seguinte trecho do segundo parágrafo para responder à questão.

“Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo.”

Em “... seria uma maldade...” (2º parágrafo), a flexão do verbo representa o fato como não concluído e o situa num intervalo de tempo:

Alternativas
Comentários
  • Seria --> futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido simultâneo a passado.

    Resposta: C


ID
3953446
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

“Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo.” Não haveria alteração de significado caso se eliminasse a vírgula antes da oração em destaque. Entretanto, cria-se outro sentido para a frase se forem suprimidas as vírgulas em:

Alternativas

ID
3953449
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Todas as palavras são acentuadas graficamente em obediência a uma mesma regra ortográfica em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) ENERTICA (PROPAROXÍTONA); PETRÓLEO (PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO); POSSÍVEL (PAROXÍTONA TERMINADA EM L); SICAS (PROPAROXÍTONA).

    B) ÚLTIMO (PROPAROXÍTONA); MÚSCULO (PROPAROXÍTONA); ITIL (PAROXÍTONA TERMINADA EM L); ASCIA (PAROXÍTONA TERMINADA EM DITONGO).

    C) TAMBÉM (OXÍTONA TERMINADA EM EM); PORÉM (OXÍTONA TERMINADA EM EM); PAÍS (HIATO); ATRAVÉS (OXÍTONA TERMINADA EM E (S)).

    D) CARÁTER, FORMIDÁVEL, ELEGÂNCIA, EFICÁCIA: TODAS AS PALAVRAS SÃO ACENTUADAS PELA REGRA DAS PAROXÍTONAS, PORÉM, RESPECTIVAMENTE, PELA TERMINAÇÃO R, L E DITONGO CRESCENTE/DECRESCENTE.


ID
3953452
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

“O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la...” (3º parágrafo). O pronome pessoal oblíquo em destaque refere-se ao seguinte substantivo:

Alternativas
Comentários
  • Gab A,só ler o texto q vc acha


ID
3953455
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Sabe-se que os pronomes possessivos denotam o que cabe ou pertence às pessoas gramaticais. No segmento: “... em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.” (1º parágrafo), o possuidor a que se refere o pronome em destaque é:

Alternativas

ID
3953458
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Considere o seguinte trecho do segundo parágrafo para responder à questão

“A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens.”

Em “... trazia como novidade maior” (2º parágrafo), a palavra em destaque apresenta valor idêntico ao que assume na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • gente fácil fácil quando temos só o nomezinho é uma frase nominal tem sentido de comparação, olha aonde tem só o nome e é comparativo o resto é tudo conformatva, é nos pequenos detalhes que tu acerta a questão!!!!


ID
3953461
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Considere o seguinte trecho do segundo parágrafo para responder à questão

“A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens.”

Em “... que vinha desabrochando...” (2º parágrafo), a palavra em destaque é pronome relativo, pois se refere ao termo que o antecede, iniciando a frase. O que tem classificação e função idêntica a essa no segmento:

Alternativas
Comentários
  • (A) Partícula expletiva

    (B)Pronome relativo

    (C)Conjunção consecutiva(Tanto...que).

    (D)Conjunção comparativa


ID
3953464
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Em “... uma vez que em lugar nenhum...” (1º parágrafo), o sentido da frase se mantém caso o pronome em destaque seja colocado antes do substantivo lugar. Porém, a mudança de posição do pronome provoca inequívoca alteração do significado em:

Alternativas

ID
3953467
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

Em “industrialização à brasileira”, é necessário o emprego do acento grave, porém este se torna facultativo em:

Alternativas
Comentários
  • Em pronome possessivo feminino é facultativo ,logo gabarito A


ID
3953470
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

“... uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.” A relação entre esse segmento e o que o antecede sofreria significativa alteração de sentido se a conjunção em destaque fosse substituída por:

Alternativas

ID
3953473
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

É considerada contrária à ética, em um relatório administrativo, a inclusão de:

Alternativas

ID
3953476
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Sobre o óbvio 

A nossa classe dominante conseguiu duas coisas básicas: se assegurou a propriedade monopolística da terra para suas empresas agrárias, e assegurou que a população trabalharia docilmente para ela, porque só podia sair de uma fazenda para cair em outra fazenda igual, uma vez que em lugar nenhum conseguiria terras para ocupar e fazer suas pelo trabalho.

O alto estilo da classe dominante brasileira só se revela, porém, em toda a sua astúcia na questão da escravidão. A Revolução Industrial que vinha desabrochando trazia como novidade maior tornar inútil, obsoleto, o trabalho muscular como fonte energética. A civilização já não precisava mais se basear no músculo de asnos e de homens. Agora tinha o carvão, que podia queimar para dar energia, depois viriam a eletricidade e, mais tarde, o petróleo. Isso é o que a Revolução Industrial deu ao mundo. Mas os senhores brasileiros, sabiamente, ponderaram: - Não! Não é possível, com tanto negro à toa aqui e na África, podendo trabalhar para nós, e assim ser catequizado e salvo, seria uma maldade trocá-los por carvão e petróleo. Dito e feito, o Brasil conseguiu estender tanto o regime escravocrata, que foi o último país do mundo a abolir a escravidão.

O mais assinalável, porém, como demonstração de agudeza senhorial, é que ao extingui-la, o fizemos mais sabiamente que qualquer outro país. Primeiro, libertamos os donos da onerosa obrigação de alimentar os filhos dos escravos que seriam livres. Hoje festejamos este feito com a Lei do Ventre Livre. Depois, libertamos os mesmos donos do encargo inútil de sustentar os negros velhos que sobreviveram ao desgaste no trabalho, comemorando também este feito como uma conquista libertária. Como se vê, estamos diante de uma classe dirigente armada de uma sabedoria atroz.

Com a própria industrialização, no passado e no presente, conseguimos fazer treta. Nisto parecemos deuses gregos. A treta, no caso, consistiu em subverter sua propensão natural, para não desnaturar a sociedade que a acolhia. A industrialização, que é sabidamente um processo de transformação da sociedade de caráter libertário, entre nós se converteu num mecanismo de recolonização. Primeiro, com as empresas inglesas, depois com as ianques e, finalmente, com as ditas multinacionais. O certo é que o processo de industrialização à brasileira consistiu em transformar a classe dominante nacional de uma representação colonial aqui sediada, numa classe dominante gerencial, cuja função agora é recolonizar o país, através das multinacionais. Isto é também uma façanha formidável, que se está levando a cabo com enorme elegância e extraordinária eficácia.

RIBEIRO, Darcy. “Sobre o óbvio”. In: Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Ludens, 2011. 2 ed. Páginas 19 e 20. [Fragmento adaptado] 

A linguagem dos textos oficiais deve sempre pautar-se pelo padrão culto formal da língua; portanto, é considerado inaceitável o uso da expressão destacada em:

Alternativas
Comentários
  • Correto: As leis brasileiras sofreram modificações [à medida] que o tempo passou.

  • ERRATA: Correto: As leis brasileiras sofreram modificações [a medida que] o tempo passou. (nao tem o "em" e a "crase")


ID
3953479
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following text and answer question based on the text

A Potential Solution: Farm Vertically


The concept of indoor farming is not new, since hothouse production of tomatoes, a wide variety of herbs, and other produce has been in vogue for some time. What is new is the urgent need to scale up this technology to accommodate another 3 billion people. An entirely new approach to indoor farming must be invented, employing cutting edge technologies. The Vertical Farm must be efficient (cheap to construct and safe to operate). Vertical farms, many stories high, will be situated in the heart of the world’s urban centers. If successfully implemented, they offer the promise of urban renewal, sustainable production of a safe and varied food supply (year-round crop production), and the eventual repair of ecosystems that have been sacrificed for horizontal farming.

It took humans 10,000 years to learn how to grow most of the crops we now take for granted. Along the way, we despoiled most of the land we worked, often turning verdant, natural ecozones into semi-arid deserts. Within that same time frame, we evolved into an urban species, in which 60% of the human population now lives vertically in cities. This means that, for the majority, we humans are protected against the elements, yet we subject our food-bearing plants to the rigors of the great outdoors and can do no more than hope for a good weather year. However, more often than not now, due to a rapidly changing climate regime, that is not what follows. Massive floods, protracted droughts, class 4-5 hurricanes, and severe monsoons take their toll each year, destroying millions of tons of valuable crops. Don’t our harvestable plants deserve the same level of comfort and protection that we now enjoy? The time is at hand for us to learn how to safely grow our food inside environmentally controlled multistory buildings within urban centers. If we do not, then in just another 50 years, the next 3 billion people will surely go hungry, and the world will become a much more unpleasant place in which to live.

(taken from http://www.verticalfarm.com/more)

According to the text, Vertical Farming is a solution to:

Alternativas

ID
3953482
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following text and answer question based on the text

A Potential Solution: Farm Vertically


The concept of indoor farming is not new, since hothouse production of tomatoes, a wide variety of herbs, and other produce has been in vogue for some time. What is new is the urgent need to scale up this technology to accommodate another 3 billion people. An entirely new approach to indoor farming must be invented, employing cutting edge technologies. The Vertical Farm must be efficient (cheap to construct and safe to operate). Vertical farms, many stories high, will be situated in the heart of the world’s urban centers. If successfully implemented, they offer the promise of urban renewal, sustainable production of a safe and varied food supply (year-round crop production), and the eventual repair of ecosystems that have been sacrificed for horizontal farming.

It took humans 10,000 years to learn how to grow most of the crops we now take for granted. Along the way, we despoiled most of the land we worked, often turning verdant, natural ecozones into semi-arid deserts. Within that same time frame, we evolved into an urban species, in which 60% of the human population now lives vertically in cities. This means that, for the majority, we humans are protected against the elements, yet we subject our food-bearing plants to the rigors of the great outdoors and can do no more than hope for a good weather year. However, more often than not now, due to a rapidly changing climate regime, that is not what follows. Massive floods, protracted droughts, class 4-5 hurricanes, and severe monsoons take their toll each year, destroying millions of tons of valuable crops. Don’t our harvestable plants deserve the same level of comfort and protection that we now enjoy? The time is at hand for us to learn how to safely grow our food inside environmentally controlled multistory buildings within urban centers. If we do not, then in just another 50 years, the next 3 billion people will surely go hungry, and the world will become a much more unpleasant place in which to live.

(taken from http://www.verticalfarm.com/more)

According to the text, “we despoiled most of the land we worked” (paragraph 2) when we

Alternativas

ID
3953485
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following text and answer question based on the text

A Potential Solution: Farm Vertically


The concept of indoor farming is not new, since hothouse production of tomatoes, a wide variety of herbs, and other produce has been in vogue for some time. What is new is the urgent need to scale up this technology to accommodate another 3 billion people. An entirely new approach to indoor farming must be invented, employing cutting edge technologies. The Vertical Farm must be efficient (cheap to construct and safe to operate). Vertical farms, many stories high, will be situated in the heart of the world’s urban centers. If successfully implemented, they offer the promise of urban renewal, sustainable production of a safe and varied food supply (year-round crop production), and the eventual repair of ecosystems that have been sacrificed for horizontal farming.

It took humans 10,000 years to learn how to grow most of the crops we now take for granted. Along the way, we despoiled most of the land we worked, often turning verdant, natural ecozones into semi-arid deserts. Within that same time frame, we evolved into an urban species, in which 60% of the human population now lives vertically in cities. This means that, for the majority, we humans are protected against the elements, yet we subject our food-bearing plants to the rigors of the great outdoors and can do no more than hope for a good weather year. However, more often than not now, due to a rapidly changing climate regime, that is not what follows. Massive floods, protracted droughts, class 4-5 hurricanes, and severe monsoons take their toll each year, destroying millions of tons of valuable crops. Don’t our harvestable plants deserve the same level of comfort and protection that we now enjoy? The time is at hand for us to learn how to safely grow our food inside environmentally controlled multistory buildings within urban centers. If we do not, then in just another 50 years, the next 3 billion people will surely go hungry, and the world will become a much more unpleasant place in which to live.

(taken from http://www.verticalfarm.com/more)

The best synonym for the expression “more often than not now” (paragraph 2) in the text is:

Alternativas

ID
3953488
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following text and answer question based on the text

A Potential Solution: Farm Vertically


The concept of indoor farming is not new, since hothouse production of tomatoes, a wide variety of herbs, and other produce has been in vogue for some time. What is new is the urgent need to scale up this technology to accommodate another 3 billion people. An entirely new approach to indoor farming must be invented, employing cutting edge technologies. The Vertical Farm must be efficient (cheap to construct and safe to operate). Vertical farms, many stories high, will be situated in the heart of the world’s urban centers. If successfully implemented, they offer the promise of urban renewal, sustainable production of a safe and varied food supply (year-round crop production), and the eventual repair of ecosystems that have been sacrificed for horizontal farming.

It took humans 10,000 years to learn how to grow most of the crops we now take for granted. Along the way, we despoiled most of the land we worked, often turning verdant, natural ecozones into semi-arid deserts. Within that same time frame, we evolved into an urban species, in which 60% of the human population now lives vertically in cities. This means that, for the majority, we humans are protected against the elements, yet we subject our food-bearing plants to the rigors of the great outdoors and can do no more than hope for a good weather year. However, more often than not now, due to a rapidly changing climate regime, that is not what follows. Massive floods, protracted droughts, class 4-5 hurricanes, and severe monsoons take their toll each year, destroying millions of tons of valuable crops. Don’t our harvestable plants deserve the same level of comfort and protection that we now enjoy? The time is at hand for us to learn how to safely grow our food inside environmentally controlled multistory buildings within urban centers. If we do not, then in just another 50 years, the next 3 billion people will surely go hungry, and the world will become a much more unpleasant place in which to live.

(taken from http://www.verticalfarm.com/more)

In the sentence “Vertical Farm must be efficient…” (paragraph 1) the modal “must” indicates:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "Must" é um dever. Uma ordem.

    "You must go to study!"

    "Você deve ir estudar!"

    Perceba que é uma ordem forte. Você não tem opção, deve estudar!

    “Vertical Farm must be efficient…” 

    "As fazendas verticais devem ser eficientes"

    Bons estudos :)


ID
3953491
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following text and answer question based on the text

A Potential Solution: Farm Vertically


The concept of indoor farming is not new, since hothouse production of tomatoes, a wide variety of herbs, and other produce has been in vogue for some time. What is new is the urgent need to scale up this technology to accommodate another 3 billion people. An entirely new approach to indoor farming must be invented, employing cutting edge technologies. The Vertical Farm must be efficient (cheap to construct and safe to operate). Vertical farms, many stories high, will be situated in the heart of the world’s urban centers. If successfully implemented, they offer the promise of urban renewal, sustainable production of a safe and varied food supply (year-round crop production), and the eventual repair of ecosystems that have been sacrificed for horizontal farming.

It took humans 10,000 years to learn how to grow most of the crops we now take for granted. Along the way, we despoiled most of the land we worked, often turning verdant, natural ecozones into semi-arid deserts. Within that same time frame, we evolved into an urban species, in which 60% of the human population now lives vertically in cities. This means that, for the majority, we humans are protected against the elements, yet we subject our food-bearing plants to the rigors of the great outdoors and can do no more than hope for a good weather year. However, more often than not now, due to a rapidly changing climate regime, that is not what follows. Massive floods, protracted droughts, class 4-5 hurricanes, and severe monsoons take their toll each year, destroying millions of tons of valuable crops. Don’t our harvestable plants deserve the same level of comfort and protection that we now enjoy? The time is at hand for us to learn how to safely grow our food inside environmentally controlled multistory buildings within urban centers. If we do not, then in just another 50 years, the next 3 billion people will surely go hungry, and the world will become a much more unpleasant place in which to live.

(taken from http://www.verticalfarm.com/more)

The meaning of the phrase “If we do not” (paragraph 2) in the last sentence of the text is:

Alternativas

ID
3953494
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Companhia De Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro executa suas atividades com base em um sistema computadorizado com as características listadas a seguir.

• Todas as transações são executadas e alimentam o sistema no momento em que ocorrem.
• O sistema funciona com suporte de um servidor de rede e acesso à internet.
• É requisito básico do sistema o atendimento às solicitações no menor tempo de resposta possível.

Pelas características listadas, o sistema opera na seguinte modalidade de processamento:

Alternativas
Comentários
  • C) online e em tempo real

  • pela lógica, o primeiro item já mata a questão.

  • Um arquivo batch é um arquivo texto contendo linhas com comandos que podem ser executados sequencialmente pelo interpretador de comandos do MS-DOS, Windows ou OS/2.


ID
3953503
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2010 BR, os comandos de copiar e colar são executados, respectivamente, por meio dos seguintes atalhos de teclado:



Alternativas
Comentários
  • CTRL C + CTRL V
  • Difícil


ID
3953512
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao criar uma apresentação de slides no Powerpoint do pacote MSOFFICE 2010 BR, um funcionário da CDURP pode, ao final, salvar o trabalho feito em vários formatos. O formato default é:

Alternativas
Comentários
  • O termo Default designa um valor padrão, isto é, uma opção, valor ou ação utilizada automaticamente pelo sistema informático. Assim, o formato padrão utilizado pelo Powerpoint é o PPTX, logo assertiva C .

  • Default = padrão, logo no Power point o padrão é PPTX.

    Gab letra C


ID
3953515
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dentre os meios de transmissão empregados atualmente na implementação de redes de computadores, um se destaca por apresentar a grande vantagem de ser imune à interferência eletromagnética. Esse meio de transmissão é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    por isso e um dos mais utilizados hoje em dia,pelas suas inúmeras qualidades !

  • Dentre várias características, podemos citar:

    Imune à interferência eletromagnética;

    Maior velocidade de transmissão (Se compararmos com o par trançado ou coaxial);

    Atinge grandes distâncias.

    -> Uma grande desvantagem da fibra óptica em relação aos outros meios de transmissão, seria seu custo de instalação/manutenção.

  • Para quem é um pouco leigo:

    Uma interferência em um sinal pode ser vista como ruídos que interferem na transmissão de informação ou no funcionamento de um circuito.

    As fibras ópticas também apresentam :

    atenuação muito baixa,  imunidade a interferências eletromagnéticas e ruídos;

    Por serem feitas de materiais dielétricos, as fibras ópticas não sofrem com interferências eletromagnéticas. Esse fato pode tornar-se vantajoso, pois as fibras são imunes a pulsos eletromagnéticos, descargas elétricas atmosféricas e imunes a interferências causadas por outros aparelhos elétricos.

     isolamento elétrico (...)

    O que pode interferir no sinal do Wi-fi ?

    Paredes, portas, vidros, espelhos e até mesmo a umidade do ar podem afetar o sinal Wi-Fi, em aparelhos que trabalham com a frequência na faixa de 5 GHz, a perda de sinal fica mais perceptível.

  • Assertiva B

    Esse meio de transmissão é: fibra óptica

  • gaba B

    Os cabos coaxias também podem ser imunes, desde que sejam blindados. Tipo STP cable. Claro, não são os mais recomendáveis. O melhor é a fibra óptica.

    pertencelemos!

  • LETRA B

    fibra óptica!


ID
3953518
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando-se o browser para navegar em sites da internet, ao se executar o atalho de teclado Alt + C, é aberta uma janela que exibe favoritos. Essa mesma ação pode ser realizada, clicando-se, por meio do mouse, no seguinte ícone:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : A

    Ao se executar o atalho de teclado Alt + C, é aberta uma janela que exibe favoritos.

  • No Google Chrome é CTRL+D

    No Internet Explorer é Alt+C


ID
3953521
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Observa-se atualmente que, cada vez mais, é necessária a realização de cópias de segurança, com vista a garantir a segurança dos dados. Essa atividade é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    , com vista a garantir a segurança dos dados. Essa atividade é denominada: backup

  • Gabarito: Letra B.

    Cracker - Quem utiliza os seus conhecimentos de informática para coletar informações, descobrir senhas de acesso a redes e quebrar códigos de segurança em benefício próprio ou para cometer ilícitos.

    Backup - É uma cópia de segurança e corresponde a criação e armazenamento de cópias de arquivos digitais importantes, de modo que seja possível realizar sua restauração em caso de perda dos arquivos originais.

    Phishing (Pescaria) - Golpe proveniente de e- mail ou comunicação eletrônica. Normalmente se passa por uma página oficial/ confiável para obter informações pessoais como dados bancários e pessoais.

    Firewall - É o filtro de rede. O Firewall é um dispositivo de segurança de rede que monitora o tráfego que entra e sai da rede. Ele autoriza ou bloqueia o tráfego, de acordo com as configurações do usuário.


ID
3953524
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo previsão expressa na Lei Complementar 111/2011, a Unidade de Uso Sustentável é composta pela seguinte categoria:

Alternativas

ID
3953527
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a doutrina, verificada a situação que provoca a execução do ato, a autoridade administrativa de pronto o executa, ficando, assim, resguardado o interesse público. Tal característica corresponde à:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Autoexecutoriedade

    >> O ato pode ser executado de oficio e imediatamente pela administração pública sem necessidade de autorização do poder judiciário;

    >> garante celeridade e eficiência na atuação administrativa para atingir a finalidade pública;

    >> Presentes apenas naqueles autorizados por leis ou urgentes;

    Alguns autores a dividem em:

    >> exigibilidade: Possibilidade de a adm tomar decisões executórias que são aquelas que dispensam a tutela jurisdicional;

    >> executoriedade: faculdade de a adm realizar diretamente a execução forçada, utilizando-se, inclusive da força pública, caso necessário.

  • Ele literalmente te deu uma " colher de chá ".

    Quando disse :

    de pronto o executa, ficando, assim, resguardado o interesse público

    A supremacia do interesse público pode ser resumido como a capacidade conferida à administração pública para fazer com que o interesse público prevaleça sobre o particular.

  • AUTOEXECUTORIEDADE Na autoexecutoriedade, a Administração põe em execução o seu ato, através dos seus meios, sem que haja intervenção do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade só é admitida quando:  Lei expressamente trouxer essa previsão legal  Houver medidas urgentes por parte da administração A autoexecutoriedade não se confunde com a exigibilidade, pois nesta o Estado se vale de um meio indireto, enquanto na autoexecutoriedade a Administração faz o uso direto de suas decisões. Por exemplo o agente do DETRAN aplica uma multa quando o particular para no lugar errado. Trata-se de um ato administrativo dotado de exigibilidade, ou seja, um meio indireto de coação. No caso de o agente do DETRAN apreender o veículo, chamando o guincho e levando para o depósito do DETRAN, o ato passa a ser dotado de autoexecutoriedade, pois o Estado empregou força física direta. Para Celso Antonio Bandeira de Mello70é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. Quando a Administração por meios próprios pratica a ação, estaremos diante do atributo da autoexecutoriedade. Um exemplo é o caso da demolição de imóveis construídos irregularmente em áreas de preservação ambiental. A derrubada pode ser feita sem que a Administração tenha que recorrer ao Poder Judiciário: a Administração verifica a necessidade da demolição e, por força própria a pratica. Por outro lado, se a Administração pratica o ato, tentando por meios indiretos, sobretudo multa, forçar o administrado a cumprir a obrigação por ela imposta, estamos diante da exigibilidade. A autoexecutoriedade é uma exceção, já que nem todos os atos possuem tal atributo. Para que um ato seja autoexecutável é necessária a previsão legal ou que se trate de um caso de urgência. Se não se tratar de urgência e se não houver previsão em lei, o ato não detém o atributo autoexecutoriedade. 

  • ·      Autoexecutoriedade: não é necessária a intervenção do judiciário. O administrator pode realizar por si só, usando inclusive de força se preciso. Existe exceção: a multa não é autoexecutável – deve haver ação para executá-la.

    Letra C

  • ELEMENTOS OU REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVO

    COMPETÊNCIA OU SUJEITO

    Atribuição legal - Autoridade- ato vinculado

    vício sanável - convalida

    FINALIDADE

    Interesse público- Prevista em lei - Ato vinculado

    vício insanável - não convalida

    FORMA

    Motivação- Exteriorização dos motivos- Ato vinculado

    vício sanável - convalida

    MOTIVO

    Situação fática (fatos) e situação jurídica (lei)

    Justificar a prática do ato- ato discricionário

    vício insanável - não convalida

    OBJETO OU CONTEÚDO

    Efeitos produzidos - Próprio ato- Ato discricionário

    vício insanável - não convalida

    ATRIBUTOS OU CARACTERÍSTICAS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE (LEI) E VERACIDADE (VERDADE)

    UNIVERSAL

    Presente em todos os atos administrativos

    RELATIVA

    Admite prova em contrário

    inversão do ônus da prova- cabe ao destinatário provar

    AUTOEXECUTORIEDADE

    A administração vai executar diretamente suas decisões sem intervenção judicial.

    Exemplos: Interdição e etc

    Observação:

    Nem todo ato administrativo possui o atributo da autoexecutoriedade.

    Exemplo: multa

    TIPICIDADE

    Previsão legal / princípio da legalidade

    IMPERATIVIDADE

    Poder de império ou extroverso

    Administração vai impor suas obrigações independentemente de concordância ou anuência. 

    Observação:

    Nem todo ato administrativo possui o atributo da imperatividade

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e seus atributos e elementos (requisitos).

    Os atributos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade e imperatividade.

    1) A presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais até que se prove o contrário;

    2) A autoexecutoriedade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes;

    3) A tipicidade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos;

    4) A imperatividade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: os atos administrativos são impostos a todos independentemente da vontade do destinatário. A imperatividade traduz a possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições.

    Os elementos ou requisitos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são competência, objeto, motivo, forma e finalidade.

    Segue um mnemônico sobre o assunto:

    Atributos dos atos administrativos: "PATI"

    P - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos;

    A - Autoexecutoriedade;

    T - Tipicidade;

    I - Imperatividade.

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

    CON = Competência;

    FI = Finalidade;

    FOR = Forma;

    M = Motivo;

    OB = Objeto.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração a explicação acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "c", na medida em que, segundo a doutrina, quando verificada a situação que provoca a execução do ato, a autoridade administrativa de pronto o executa, ficando, assim, resguardado o interesse público, configura-se a realização de um ato administrativo dotado de autoexecutoriedade.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    Atributos do ato administrativo: (Mnemônico: lembrar da PATI)

    Presunção de legitimidade: (presente em todos os atos) com exceção de prova em contrário, presumem-se legítimos os atos da administração e verdadeiros os fatos por ela alegados (presunção relativa ou juris tantum).

    Autoexecutoriedade: (não presente em todos os atos, apenas quando houver urgência ou previsão legal) a administração pode executar diretamente seus atos e fazer cumprir determinações, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário, podendo, inclusive, valer-se do uso de força, caso necessário.

    Tipicidade: (presente em todos os atos) criação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro que afirma: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2008).

    Imperatividade: (não presente em todos os atos) o que permite que a Administração Pública possa impor unilateralmente as suas determinações válidas, desde que legais.

    Apenas a fim de complementação:

    Requisitos/elementos do ato administrativo:

    Competência: refere-se à atribuição legal do agente ou do órgão para a prática do ato.

    Objeto: é o assunto de que trata o ato, ou o conteúdo do ato, como a imposição de uma multa ou a regulamentação de uma feira livre.

    Forma: é o modo pelo qual o ato deve ser feito, tratando-se de requisito vinculado.

    Finalidade: é o objetivo do ato, de acordo com a vontade da lei. O desvio da finalidade, ou a finalidade diversa da desejada pela lei, é uma espécie de abuso de poder.

    Motivo: trata-se do pressuposto de fato e de direito do ato administrativo.

    Desta forma:

    C. CERTO. Autoexecutoriedade.

    GABARITO: Alternativa C.


ID
3953530
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Na zona de uso misto fixada pela Lei Complementar nº 101/2009, o comércio varejista diversificado de atendimento esporádico à população em geral corresponde ao uso comercial:

Alternativas

ID
3953533
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Marítimo
Assuntos

A exploração da instalação portuária, para movimentação de carga de terceiros, far-se-á sob a seguinte modalidade de uso:

Alternativas

ID
3953536
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O relatório trimestral de acompanhamento e avaliação da Operação Urbana Consorciada deverá ser encaminhado pelo Poder Executivo à Câmara Municipal, a contar da sua divulgação, no prazo máximo de:

Alternativas

ID
3953539
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo previsão expressa da lei, o limite mínimo de valor para a celebração de contrato de parceria público-privada é:

Alternativas
Comentários
  • À época da questão (2012), realmente o gabarito era a alternativa "C", mas desde 2017, o valor mínimo para a celebração de contrato de parceria público-privada passou a ser de 10 milhões de reais. Vejamos:

    Lei 11.079/2004 - Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    [...]

    § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);       (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017) 

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

    Portanto, o gabarito correto, atualmente, é a alternativa "B".

  • desatualizada
  • Desatualizada: limite de 10 milhões atualmente

  • desatualizada

  • Desatualizada. Agora são 10 milhões.

  • Isso que é duro, você filtra para não aparecer questões desatualizadas.


ID
3953542
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os imóveis situados na área delimitada da Operação Urbana Consorciada da Região do Porto em que sejam erguidas novas construções, desde que as obras estejam concluídas e tenham recebido o “habite-se” no prazo improrrogável de trinta e seis meses a contar do primeiro dia do mês seguinte ao da data de publicação da Lei 5128/2009, ficam isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. Tal isenção, segundo regra legal, terá validade a contar do exercício seguinte ao da concessão do referido “habite-se” pelo período máximo de:

Alternativas

ID
3953545
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O Município do Rio de Janeiro emitiu, em forma escritural, um quantitativo de CEPACs correspondente a:

Alternativas

ID
3953548
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dependerão de autorização legislativa específica as concessões patrocinadas em que a remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública em percentual superior a:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    A letra a do art. 17 da Lei determina que a contraprestação da Administração Pública, nas concessões patrocinadas, não poderá ser superior a 70% da remuneração do parceiro privado, salvo se houver autorização legislativa específica.

  • Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada a:

    (...)

    § 3º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.

  • A questão exige o conhecimento da lei nº 11.079/04, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada (PPP) no âmbito da administração pública.

    A PPP é o contrato administrativo de concessão firmado entre a Administração Pública e pessoa do setor privado, com objetivo de implantação ou gestação de serviço público, com eventual execução de obras ou fornecimento de bens, mediante financiamento do contratado, contraprestação pecuniária do Poder Público e compartilhamento dos riscos e dos ganhos entre os pactuantes.

    O ponto central versa sobre o art. 10, §3º. Veja sua redação:

    Art. 10, §3º, lei nº 11.079/04: as concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.

    Dessa forma, conforme se observa da redação desse dispositivo, a única alternativa correta é a letra D: 70%.

    GABARITO: D

  • Lei 11.079/04, art. 10, § 3º:

    § 3º As concessões patrocinadas em que mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa específica.


ID
3953551
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No caso de obras de recuperação do imóvel, para que seja suspensa a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano objeto do pleito de remissão durante o período dessas obras, o contribuinte deverá juntar aos autos o:

Alternativas

ID
3953554
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A previsão orçamentária anual da CDURP deverá ser encaminhada para aprovação do Prefeito, juntamente com a descrição das Metas Físicas e Financeiras indicadas no Planejamento Estratégico e Plano de Negócios, ainda no exercício anterior à sua execução, até a seguinte data:

Alternativas

ID
3953557
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Conselho de Administração da CDURP será composto por acionistas, eleitos pela Assembleia Geral, em número máximo de:

Alternativas

ID
3953560
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os membros do Conselho de Administração poderão ser eleitos para cargos de Diretores, com exercício cumulativo de funções, até o máximo de:

Alternativas

ID
3953563
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Coordenar as atividades relacionadas ao atendimento dos órgãos de controle interno e externo é uma atribuição do seguinte órgão da CDURP:

Alternativas
Comentários
  • decreto 31620 do RJ

  • decreto 31620 do RJ


ID
3953566
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, o conflito de competência será suscitado ao presidente do tribunal, através de ofício, pela seguinte autoridade:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.

  • gabarito: D

    CPC

    Art. 953. O conflito será suscitado ao tribunal:

    I - pelo juiz, por ofício;

    II - pela parte e pelo Ministério Público, por petição.


ID
3953569
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A parte da sentença em que o juiz analisa as questões de fato e de direito é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Na fundamentação é que o juiz analisa as questões de fato e de direito. Se aderir a outra sentença anterior, deve transcrever-lhe o trecho.

    No dispositivo ou conclusão é que o juiz decide, e sem ele não há sentença. O dispositivo é o decisum, parte mais importante da sentença, pois adquire força de coisa julgada.

    Fonte: Jusbrasil.com


ID
3953572
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Transitado em julgado o acórdão, o escrivão, ou secretário, independentemente de despacho, providenciará a baixa dos autos ao juízo de origem, no prazo legal de:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1006 do CPC.

  • GABARITO: LETRA B

    CPC, Art. 1.006. Certificado o trânsito em julgado, com menção expressa da data de sua ocorrência, o escrivão ou o chefe de secretaria, independentemente de despacho, providenciará a baixa dos autos ao juízo de origem, no prazo de 5 (cinco) dias.

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • Que questão inútil...


ID
3953575
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O recurso adesivo fica subordinado ao principal e NÃO é admissível no caso de:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada, baseada no CPC/1973.

    De acordo com o CPC/2015:

    Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

    § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;

    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.


ID
3953578
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela, prescreve em:

Alternativas
Comentários
  • C

    CC, Art. 206. Prescreve: §3° Em três anos: III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;


ID
3953581
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Será considerado legítimo curador do ausente o seu cônjuge, desde que não esteja separado de fato por período, anterior à declaração da ausência, maior, em meses, que:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Então tá, né...

    Art. 25, CC/02. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

  • kkkkk Dois anos amores, vulgo 24 meses.

    ALTERNATIVA A

    Código Civil/02

    Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

  • Fanfarronice desnecessária.

  • 2anos = 24meses


ID
3953584
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Nos contratos de adesão, as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio são consideradas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D)

    Código Civil: Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.


ID
3953587
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Conforme regra expressa, o devedor fica validamente desonerado ao pagar título de crédito ao legítimo portador, no vencimento, sem oposição, salvo se:

Alternativas
Comentários
  • [Gabarito A]

    Código Civil

    Art. 901. Fica validamente desonerado o devedor que paga título de crédito ao legítimo portador, no vencimento, sem oposição, salvo se agiu de má-fé.

  • Art. 901. Fica validamente desonerado o devedor que paga título de crédito ao legítimo portador, no vencimento, sem oposição, salvo se agiu de má-fé.

    A redação do art. 901 do código civil é tanto quanto confusa. Afinal, como pode o devedor ter agido de má-fé se pagou ao legítimo portador do título de crédito? A doutrina e a jurisprudência esclarecem o equivoco na escrita, como se vê abaixo: este artigo significa que o pagamento a credor putativo só será possível a quem tiver agido de boa-fé;àqueles que teriam como saber que pagaram ao credor errado, caberá novo pagamento, ao credor correto.

    Desembargador Hélio Faria, no julgamento da Apelação Cível AC 1011348-93.2017.8.26.0004 SP 1011348-93.2017.8.26.0004, no Tribunal de Justiça de São Paulo, em voto acordado em unanimidade: "É incumbência do devedor, no ato do pagamento, certificar-se de que o faz ao portador ou atual credor do título. A figura do credor putativo poderia ser caracterizada somente se não houvesse notificação do devedor da cessão."

     Código Civil Comentado, Ricardo Fiuza, páginas 800 e 801: "aquele que realiza o pagamento do título ao portador ou apresentante, presumido credor, fica desonerado e em decorrência extinta a obrigação cambial. O legítimo portador, no caso de o título ter sido endossado, é aquele indicado no último endosso da série, cabendo ao devedor verificar a regularidade dos endossos apostos no título. Se o devedor, de má-fé, realizou o pagamento em favor de pessoa que ele sabia não ser o legítimo credor, continuará obrigado a pagar a quem de direito. A quitação de dívida representada por título de crédito, em razão do princípio da cartularidade, demonstra-se pela entrega do título com declaração de quitação ao devedor. Poderá, ainda, o devedor solicitar que o credor ou apresentante assine documento à parte com declaração do recebimento da quitação”.


ID
3953590
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo texto expresso da Carta Magna, a Constituição poderá ser emendada por iniciativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal mediante proposta de, no mínimo:

Alternativas
Comentários
  • GAB : LETRA B

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • GAB : LETRA B

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente ao processo legislativo.

    Conforme o artigo 60, e seus incisos, da Constituição Federal, depreende-se que a Constituição poderá ser emendada nos seguintes casos:

    1) mediante proposta de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    2) mediante proposta do Presidente da República;

    3) mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "b", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "B".

  • Emenda à Constituição

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3 no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais 

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Votação / quórum 

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação 

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais ou cláusulas pétreas 

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Complemento:

    Esse quórum é chamado de Maioria qualificada.

    exige número superior à maioria absoluta. Geralmente cita-se dois terços ou três quintos.

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando o quórum, mediante proposta, no mínimo, em que a Constituição pode ser emendada por iniciativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal mediante proposta de, no mínimo:

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 60, I, CF, que preceitua:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    Portanto, trata-se de quórum de 1/3 de seus membros, de modo que somente o item "B" encontra-se correto.

    Gabarito: B


ID
3953593
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre o seguinte ramo do direito:

Alternativas
Comentários
  • ART. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal LEGISLAR CONCORRENTEMENTE sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

    FONTE : CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

  • MINEMÔNICO

    T - Tributário

    U - Urbanístico

    P - Penitenciário

    E - Econômico

    F - Financeiro

  • Gabarito: D.

    Macete: PUFETO (art. 24, I e II, CF).

    Penitenciário, Urbanístico, Financeiro, Econômico, Tributário e Orçamentário.

  • Gabarito: LETRA D

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    (...)

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  

  • GAB (D )

    Usamos muito por aqui:

    P.U.F.E.T.O

    Penitenciário

    Urbanístico

    Financeiro

    Econômico

    Tributário

    Orçamento

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à organização político-administrativa do Estado.

    Conforme o inciso I, do artigo 22, da Constituição Federal, compete à União legislar privativamente sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho

    Conforme o inciso I, do artigo 24, da Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "d", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas. Legislar sobre direito comercial, civil e do trabalho é competência privativa da União.

    DICA:

    Seguem alguns mnemônicos e dicas acerca do assunto abordado por esta questão:

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

    "C= Civil

    "A= Agrário

    "P= Penal

    "A= Aeronáutico

    "C= Comercial

    Obs:

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União.

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

    "E= Eleitoral

    "T= Trabalho + Transito e Transporte

    "E= Espacial

    "DE= Desapropriação

    "P= Processual

    Obs:

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

    "M= Marítimo

    "S= Seguridade Social

    Obs:

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

    - Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

    - Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União.

    - Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal.

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

    "P" = Penitenciário

    "U" = Urbanístico

    "F" = Financeiro

    "E" = Econômico

    "T" = Tributário

    "O" = Orçamento

    1) Quando a competência é comum, não há a expressão "legislar". Se aparecer competência comum e legislar, o item estará errado.

    2) No âmbito da competência concorrente, conforme o caput do artigo 24, não há Municípios. Portanto, a expressão "concorrente" e "Municípios" se excluem.

    3) Competência privativa (Art. 22) e concorrente (Art. 24) = LEGISLAR.

    4) Competência exclusiva da União (Art. 21) e competência comum (Art. 23) = COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS + NÃO HÁ "LEGISLAR".

    GABARITO: LETRA "D".

  • Artigo 24, inciso I da CF==="Compete à União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre:

    I- direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico"

  • Entes federativos 

    União

    Estados 

    DF

    Municípios

    Observação

    *Todos autônomos.

    *Somente a república federativa do Brasil que possui soberania.

    *Territórios federais não é ente federado.

    Capital federal 

    Brasília

    Territórios federais 

    *Integra a união 

    *criação

    *transformação em Estado 

    *reintegração ao Estado de origem 

    *regulado por lei complementar 

    Estados 

    *Incorporar entre si

    *subdividir-se

    *desmembrar para anexarem a outros

    *formarem novos estados e territórios federais 

    *aprovação da população diretamente interessada 

    *plebiscito

    *lei complementar 

    Municípios 

    *criação

    *incorporação

    *fusão 

    *desmembramento de Municípios

    *lei estadual

    *dentro do período determinado por Lei Complementar Federal

    *mediante plebiscito

    *divulgação dos estudos de viabilidade municipal 

    Proibido aos entes federados 

    *Estabelecer cultos religiosos,igrejas,relações de dependência e aliança, salvo no caso de colaboração do interesse público.

    *Recusar fé a documentos público 

    *Criar distinções entre brasileiros e diferenças entre si

  • A questão exige conhecimento acerca da organização do Estado e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à competência da União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre o seguinte ramo do direito. Vejamos:

    a) civil

    Errado. Trata-se de competência privativa da União, nos termos do art. 22, I, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    b) comercial

    Errado. Trata-se de competência privativa da União, nos termos do art. 22, I, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    c) trabalho

    Errado. Trata-se de competência privativa da União, nos termos do art. 22, I, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    d) urbanístico

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A competência para legislar sobre direito urbanístico é concorrente. Inteligência do art. 24, I, CF: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    Gabarito: D


ID
3953596
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País, serão julgadas da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105, CF - Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    Gabarito letra C.

  • Para efeito de revisão:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

  • As palavras "municipal" ou "Municípios" aparecem apenas uma vez (cada) na competência do STJ:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.

    Logo, teve "Município" na questão que trata de competências do STJ, ou será um dos casos de competência acima dispostos, ou foi criada pela banca pra confundir.

  • A redação da alternativa está muito truncada, Raphael conseguiu adequar a ordem cronológica dos fatos aos conceitos de maneira bem simples (Declínio da competência do JECRIM -> Suscitante JVC -> Suscitado JECRIM )

  • RECURSO ORDINÁRIO - STF:

    HC/HD/MI/MS -

    * decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    * crime político

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO - STF:

    causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    ---------------------------------------------------------------

    RECURSO ORDINÁRIO - STJ

    *HC/ MS - decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória:

    *causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    RECURSO ESPECIAL - STJ

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;          

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

  • Gab. C

    STJ

    Art. 105 - II - julgar, em recurso ordinário:

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    STF

    Art. 102 I - processar e julgar, originariamente

    f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

    Se liga nessa diferença!

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Legislativo e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "As causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País, serão julgadas da seguinte forma:"

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 105, II, "c", CF, que preceitua:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    Portanto, trata-se de competência do STJ, em sede de recurso ordinário, de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C


ID
3953599
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão, por:

Alternativas
Comentários
  • Aparentemente, a questão é de Direito Tributário e não Direito Penal, como está na classificação do QC.

    Art. 182, CTN: "A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão."

  •  Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão.

           Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.


ID
3953602
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho, em número não excedente de:

Alternativas
Comentários
  • Com tais questões é de suma importância ter conhecimento da LETRA SECA DA LEI.

    No artigo 59, diz: “ A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras , em número não excedente de DUAS HORAS, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 59 da Consolidação das Leis Trabalhistas, que regulamenta a jornada extraordinária do empregado. Veja:

    Art. 59 CLT: a duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de 2, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

    Conforme se depreende do dispositivo, o empregado só poderá fazer até 2 horas extras por dia, desde que mediante acordo individual (simples acordo entre o empregado e o empregador), convenção coletiva (acordo entre o sindicato patronal e o sindicato obreiro) ou acordo coletivo (acordo entre o sindicato obreiro e a empresa).

    Atenção: se o empregado trabalhar por mais de 2 horas extras no dia, o empregador deverá remunerar  todas as horas extras trabalhadas com adicional de, pelo menos, 50%, ainda que o tempo ultrapassado de 2 horas seja ilegal.

    Gabarito: B


ID
3953605
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Segundo regra expressa da CLT, nos dissídios coletivos, a instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, sempre que ocorrer suspensão do trabalho, a requerimento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 856 da Consolidação das Leis Trabalhistas, que versa sobre a instauração da instância dos dissídios coletivos. Dissídio coletivo é uma ação que visa dirimir os conflitos coletivos do trabalho por meio do pronunciamento do judiciário, seja fixando novas normas e condições de trabalho para determinadas categorias, seja interpretando normas jurídicas já existentes.

    Veja o que dispõe a CLT:

    Art. 856 CLT: a instância será instaurada medida representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.

    Considerando a redação desse dispositivo, a única alternativa correta é a letra A: Procuradoria da Justiça do Trabalho.

    GABARITO: A


ID
3953608
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos Polos de Atração de Investimentos e Desenvolvimento Sustentável – PADES, as regiões que compreendam áreas de uso comercial ou as que apresentem esse potencial de uso, contribuindo para o desenvolvimento local, são classificadas, pela Lei Complementar 111/2011, como subcentro:

Alternativas

ID
3953611
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
CDURP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Não dependerão de licença as obras e as atividades que não interfiram com a segurança de terceiros e nem se projetem sobre área de logradouro público, tais como:

Alternativas