-
Gabarito Letra E
A) "Vê-se uma dualidade[...]"
B) "Os Estados Unidos são um país em que não se poupa o governo [...]"
C) "Blogueiros e comentaristas valem-se de uma [...]"
D) "[...] aquela, há tempos, vinha-se caracterizando [...]"
E) CERTA
Bizú; A regra é que haja a enclise, haverá próclise quando houver partícula atrativa (preposição, advérbio, locução adverbial, conjunção e negação). Mesóclise é utilizada quando se usa o tempo verbal no futuro.
-
Acredito que o erro na alternativa "c" está na colocação equivocada do pronome relativo "onde",já que este só pode ser utilizado para fazer referência a lugares,o que não ocorre na alternativa,pois o pronome está referindo-se a " uma linguagem virulenta".
-
Pq a C e a D estão erradas?
e a justificativa para a E estar certa?
Agradeço desde já!
-
Creio que:
Erro da C: se valem.... correto é "valem-se"
Erro da D: "Aquela" refere-se ao primeiro Substantivo (Mundo Virtual) e o resto da frase, de acordo com o texto de estudo, refere-se ao mundo real. o Correto seria: ESTA, há tempos, se vinha caracterizando por um relativo marasmo.
-
eu errei a questão, porém até agora não vejo uma justificativa plausível de erro para tal assertiva. vejo sujeito e um caso correto de próclise com o verbo no presente do indicativo. Esse comentário de querer justificar uma ênclise não minha opinião não pode prosperar, porque os casos aplicáveis de ênclise são:
Nos períodos iniciados por verbos (desde que não estejam no tempo futuro)
Nas orações reduzidas de infinitivo
Nas orações reduzidas de gerúndio (desde que não venham precedidas de preposição "em".)
Nas orações imperativas afirmativas
-
O erro da C está na próclise do segundo se: ,se vinha caracterizando por um relativo marasmo.
Deveria ser vinha-se caracterizando por um relativo marasmo.
-
O erro da C está na próclise do segundo se: ,se vinha caracterizando por um relativo marasmo.
Deveria ser vinha-se caracterizando por um relativo marasmo.
-
o erro da c é o uso do pronome onde, pois não tem antecedente de lugar para ele
-
Besteira!... o único erro da alternativa C é quanto ao pronome "ONDE" que só pode ser usado com referência de lugar, agora quanto ao "SE" do "se vinha caracterizando..." próclese ou ênclese, tanto faz é facultativa...
-
O único erro da letra 'c' é, realmente, o pronome 'onde'. Isto porque a discussão sobre "se vinha" ou "vinha-se" é pertinente à letra 'd' que, por sinal, neste caso, a ênclise é obrigatória.
Outro erro na letra 'd' além do já comentado está no pronome 'aquela', que causa incompatibilidade com o texto, visto que este caracteriza a oposição real com um relativo marasmo, e não a oposição virtual. Ou seja, deveria ter sido usado o pronome 'esta' para se referir a oposição no mundo real, que está mais próxima à passagem.
-
Galera, ninguém se atentou ao comando da questão.
A avaliação não se restringe apenas à colocação pronominal:
"Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de pronomes e à colocação pronominal."
Deste modo, o erro da assertiva "D" é o pronome demonstrativo aquela.
Reparem no texto:
"No mundo político real, entretanto, o ambiente vinha se caracterizando há tempos por um relativo marasmo."
Agora o que foi escrito na assertiva:
"Tem-se a oposição no mundo virtual e no mundo real: aquela, há tempos, se vinha caracterizando por um relativo marasmo."
O pronome aquela foi empregado erroneamente e deveria ser substituído por esta.
-
A letra D está errada pois o pronome oblíquo SE é próclise proibida, vem logo após uma pontuação.
-
a) Se vê uma dualidade de estilos no debate ideológico brasileiro, cujo pode se diferenciar em alguns aspectos do americano. ERRADA!!!
AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.
Infinitivo
- Quero-lhe dizer o que aconteceu.
- Quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
- Ia-lhe dizendo o que aconteceu.
- Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.
Infinitivo
- Não lhe quero dizer o que aconteceu.
- Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
- Não lhe ia dizendo a verdade.
- Não ia dizendo-lhe a verdade.
-
Pessoal,
Algumas dúvidas:
a regra é a ênclise, ou seja, não existindo atrativo para justificar a próclise, usaremos a ênclise? (fora os casos de mesóclise)
Porque na minha interpretação, o único erro da letra "C" está no "onde". Para ficar correta, a frase poderia ser construída de duas formas:
(I) Blogueiros e comentaristas brasileiros se valem de uma linguagem virulenta com a qual querem criticar o governo.
(II) Blogueiros e comentaristas brasileiros valem-se de uma linguagem virulenta com a qual querem criticar o governo.
Ao meu modo de ver as duas construções acima estão corretas.
Alguém pode desmistificar isso?
-
Erro da letra D:
D) “Tem-se a oposição no mundo virtual e no mundo real: aquela, há tempos, se vinha caracterizando por um relativo marasmo.”
→aquela → refere-se (ao termo mais distante, ou seja ao mundo virtual), mas descreve ideia do mundo real, então deveria ter usado→ este, vejamos o que diz o professor Rodrigo Bezerra:
a) Empregam-se “esse, essa, isso e variações” para retomar termos e informações já mencionados. Tais pronomes funcionarão como “elementos de coesão referencial anafórica”
b) Empregam-se “este, esta, isto e variações” para antecipar termos e informações que ainda vão ser mencionados. Tais pronomes funcionarão, portanto, como “elementos de coesão refrencial catafórica”.
c) Empregam-se “este, esta, isto e variações” para retomar, dentro de um período, o termo mais próximo, ou seja, o enunciado em segundo lugar, a fim de se evitar uma possível ambiguidade que os demonstrativos “esse, essa, isso e variações” poderiam gerar. Por outro lado, empregram-se “aquele, aquela , aquilo e variações” para retomar, dentro do período, o termo mais distante, ou seja, o enunciado em primeiro lugar.
Exemplo:
Brasil e Argentina travaram novos acordos comerciais. Este exportará carnes nobres e importará frutas tropicais daquele → este = Argentina / daquele = Brasil.
-
-
Marcelo,
você mesmo disse a resposta: A ÊNCLISE É REGRA GERAL
Toda vez que você for fazer analise de colocação pronominal tem-se que pensar: a posição do pronome oblíquo é depois do verbo e pronto, sem discussão. Se nada justifica sua mudança, não há porque muda-lo.
Porque você escreveria a frase: Blogueiros e comentaristas SE valem de uma... ? Se não tem nenhuma partícula atraindo o pronome ou qualquer outra regra justificando o uso de proclise ou mesoclise, o pronome é colocado sempre depois do verbo, indicando ênclise (regra geral)
-
Gabarito E). ........... Vamos lá: Vou dar meu raciocínio com a intenção de ajudar e sintetizar os comentários. a) Se vê uma dualidade de estilos no debate ideológico brasileiro, cujo pode se diferenciar em alguns aspectos do americano. ERRADA. Primeiro erro quanto ao uso do SE, em início de frase deve ser ÊNCLISE, Vê-se. Segundo, não cabe ai o CUJO, pois não estabelece relação de posse e nem de ligação.
b) Os Estados Unidos são um país que não poupa-se o governo de Barack Obama da agressividade da oposição parlamentar. ERRADA. Deveria ser: Um país EM que não SE poupa... Ideia de lugar: usar onde = Em que, No qual. Palavra negativas atraem próclise: NÃO SE. C) Blogueiros e comentaristas brasileiros se valem de uma linguagem virulenta onde querem criticar o governo. ERRADA. Neste caso só vi o seguinte erro: ONDE não poderia ser usado pois neste caso não dá a ideia de lugar. Quando ao se valem, entendi que pode ser colocado antes ou depois: se valem ou valem-se. d) Tem-se a oposição no mundo virtual e no mundo real: aquela, há tempos, se vinha caracterizando por um relativo marasmo. ERRADA. O pronome 'AQUELA', causa incompatibilidade com o texto, visto que este caracteriza a oposição real com um relativo marasmo, e não a oposição virtual. Ou seja, deveria ter sido usado o pronome 'ESTA' para se referir a oposição no mundo real, que está mais próxima à passagem. E) CORRETA. ................... É isso. Suedilson.
-
"a transformarão" ou "transformá-la-ão"? Por que não se aplica a mesóclise aqui? Alguém pode ajudar?
-
O pronome relativo "Que" atraia o pronome obliquo "a".
-
Se o verbo não estiver no início da frase, nem conjugado nos tempos Futuro do Presente ou Futuro do Pretérito, é possível usar tanto a próclise como a ênclise.
Exemplos:
Eu me machuquei no jogo.
Eu machuquei-me no jogo.
As crianças se esforçam para acordar cedo.
As crianças esforçam-se para acordar cedo
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint74.php
-
A posição normal do pronome é a ênclise. Para que ocorra a próclise ou a mesóclise é necessário haver justificativas.
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint74.php
-
Essa questão sobre a ênclise ser a regra geral está confusa para mim, pois existem esses casos onde é facultativo a ênclise ou a próclise, e nesses exemplos citados não há nada justificando a próclise e mesmo assim estão corretos.
-
Sobre a alternativa C:
Segundo Fernando Pestana: "Quando tem o SUJEITO explícito sem nenhuma palavra atrativa o Pronome Oblíquo Átono pode ficar ANTES ou DEPOIS do verbo indiferentemente".
O erro estaria no pronome relativo ONDE, conforme já citado por outros colegas.
-
e-
virgula chuta prróclise. Adverbios de negação atraem proclise. Conjunção "que" atrai proclise.
-
Assertiva E
Nas semanas sufocantes deste verão, reservam-se claros sinais de que a política terá novos tons que a transformarão.
-
Assertiva E
Nas semanas sufocantes deste verão, reservam-se claros sinais de que a política terá novos tons que a transformarão.