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Prova VUNESP - 2020 - AVAREPREV-SP - Contador


ID
3754441
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o cérebro humano moderno

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    aumentou ao longo da evolução, tornando-se significativamente maior do que o de outros mamíferos.

    Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.

  • ✅ Gabarito: E

    ➥ Segundo o texto: Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • NÃO VIM COMENTAR NADA. SÓ DIGO UMA COISA: LEIAM SAPIENS.

  • O erro da alternativa A está neste trecho.

    "Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso."

    A) representa uma vantagem em relação a outros animais, menos evoluídos do ponto de vista cerebral.

    Os trechos grifados do quarto paragrafo mostram que, mesmo com as redes neurais se expandindo, os humanos tiraram muito pouco proveito disso, ou seja, não houve tanta vantagem como a alternativa A diz. Houve extrapolação.

  • Texto chato da poha


ID
3754444
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

De acordo com o autor, a ideia de que um cérebro maior é sempre melhor mostra-se

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    equivocada, pois um cérebro grande acarreta também um custo energético maior.

    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer.

  • ✅ Gabarito: A

    ➥ De acordo com o texto: O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3754447
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

No contexto do segundo parágrafo, a ideia de que a família dos felídeos poderia ter produzido gatos capazes de fazer cálculos e de que os porcos poderiam lançar programas espaciais serve para

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    argumentar que o cérebro teria aumentado em outras espécies caso fosse vantajoso.

    . Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. 

  • Resposta letra C

    A questão ficaria entre "A" e "C", no entanto a letra "A" extrapola o texto, uma vez que não há uma crítica direta à teoria da evolução.

  • A resposta fica evidente com a análise das partes grifadas:

    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?

  • Entendi que outras espécies animais não tiveram crescimento dos cérebros, pois gasta-se energia e também de nada serviria para a sobrevivência na savana. Gastaram sua energias para a caça.

    Ver trecho: "Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana

  • Entendi que outras espécies animais não tiveram crescimento dos cérebros, pois gasta-se energia e também de nada serviria para a sobrevivência na savana. Gastaram sua energias para a caça.

    Ver trecho: "Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana

  • Entendi que outras espécies animais não tiveram crescimento dos cérebros, pois gasta-se energia e também de nada serviria para a sobrevivência na savana. Gastaram sua energias para a caça.

    Ver trecho: "Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana

  • Entendi que outras espécies animais não tiveram crescimento dos cérebros, pois gasta-se energia e também de nada serviria para a sobrevivência na savana. Gastaram sua energias para a caça.

    Ver trecho: "Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana

  • Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?

    GABARITO -> [C]

  • Questãozinha ruim, viu?

  • Entendi que não entendi nada!

  • Sobre a A: Que ''absurdo''? Nenhum momento deu a entender ou , de fato, disse isso!


ID
3754450
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

No trecho: “Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor” (2º parágrafo), os vocábulos destacados têm, respectivamente, sentidos equivalentes aos de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva b

    evidente; supomos.

  • ✅ Gabarito: B

    ➥ ÓBVIO → temos um adjetivo, ele marca aquilo que é fácil de descobrir, de ver, de entender; que salta à vista; manifesto, evidente, claro, patente.

    ➥ PRESUMIMOS → temos um verbo, ele marca aquilo que adivinhamos, conjecturamos, imaginamos, julgamos, pressentimos, supomos, pressupomos, prognosticamos, supusemos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3754453
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

No trecho do 1º parágrafo “Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem”, a expressão destacada pode ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    Apesar de = Não obstante.

  • ✅ Gabarito: A

     “Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem”.

    ➥ Temos, em destaque, uma locução prepositiva que denota valor semântico de concessão, pode-se substituir pela conjunção coordenativa adversativa "não obstante", ela denota um valor de oposição, bem como à locução "apesar de". Uma conjunção coordenativa adversativa expressa matiz semântica de adversidade, oposição, contradição, ressalva. São elas: não obstante, porém, mas, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • É possível a substituição:

    ainda que, embora, a despeito de, não obstante, mesmo que, 

  • Esse livro ´´Uma breve história da humanidade´´ é um verdadeiro paradigma na nossa sociedade atual, recomendo a leitura.

  • (apesar de) é conectivo adversativo? nunca soube disso, quanto mais estudo conjunções sinto que nao sei de nada.

  • Conjunções concessivas:

    conquanto, malgrado, em que pese, posto que, mesmo que, APESAR DE QUE, se bem que, ainda que, embora...

    Pessoal, decorem as conjunções!

  • Apesar de = concessivo

    Não obstante= concessivo

    Gabarito letra A

    Siga-me no meu instagram.

    @operacaopapacharlie.

    www.instagram.com/operacaopapacharlie/

  • "nao Obstante é adversativa, nunca soube que e tambem concessiva

  • Pessoal, "Apesar de" NÃO é conjunção e sim um locução prepositiva (porque termina em preposição) com sentido semântico de concessão ...... "Apesar de que" SIM seria uma conjunção, o que não é o caso da nossa questão. ( Assistam o vídeo da professora, ela explicou muito bem)

    Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".

    Fonte: https://www.significados.com.br/naoobstante/#:~:text=N%C3%A3o%20obstante%20%C3%A9%20uma%20locu%C3%A7%C3%A3o,%22%2C%20%22nada%20obstante%22.

    Gabarito ( A )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Gabarito A

    Apesar de = Não obstante

  • No trecho do 1º parágrafo “Apesar de (Locução Prepositiva com valor concessivo) suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem”, a expressão destacada pode ser corretamente substituída por

    Apesar de deverá ser substituída por um vocábulo com valor de concessão ou de oposição (pois a concessão nada mais é do que uma oposição fraca)

    "Apesar de" suas muitas diferenças, ... É Apenas um "Adjunto Adverbial de Concessão".

    A) Não obstante. [Gabarito]

    --------------------------------------

    B) Visto. (Valor Causau ou pode ser um verbo)

    --------------------------------------

    C) Consoante. (Valor Conformativo)

    --------------------------------------

    D) Assim como. (Valor Comparativo)

    --------------------------------------

    E) Em virtude de. (Valor de Embasamento)

  • Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.

  • Eu sempre formulo uma frase com a conjunção quando fico na dúvida.

    Apesar de ser pobre, era feliz.

    Não obstante ser pobre, era feliz.

    As outras não fazem o menor sentido.


ID
3754456
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado com o mesmo sentido que ocorre em: “Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer”.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    A família mudou-se para uma casa maior ainda.

    intensidade

  • ☆ Palavras denotativas ou partículas expletivas

    Palavras ou locuções invariáveis – o que pode levar o usuário da língua à classificação errônea de advérbio – que não modificam o verbo, nem o adjetivo, nem o advérbio.

    • 1 – De exclusão – apenas, exceto, só, somente...

    Ex.: Todos foram à praia, exceto João.

    • 2 – De inclusão – até, até mesmo, mesmo, inclusive...

    Ex.: Todos sambaram, inclusive Fritz.

    • 3 – De explicação – por exemplo, ou seja, isto é...

    Ex.: A situação estava complicada. Por exemplo, ninguém quis se comprometer.

    4 – De realce – se, é que...

    Ex.: “Foi-se a noite” (Castro Alves). Ex.: “A cor é que tem cor nas asas de borboleta” (Fernando Pessoa).

    5 – De retificação – isto é, ou seja, ou melhor, aliás...

    Ex.: Ninguém veio, aliás Manoel veio.

    Fonte: Gramática Para Concursos,Marcelo Rosenthal 6°Ed.

  • É mais difícil ainda = É muito mais difícil. Observa-se que o termo "ainda" dá uma ideia de intensidade conforme visto na sua sibstituição pelo advérbio "mais". Na alternativa (d) temos: "...para uma casa maior ainda" que equivale a "...para uma casa muito maior." O termo "ainda" exerce a função de adverbio de intensidade conforme a oração do enunciado. Portanto, a alternativa (d) é o gabarito da questão.

  • 1 até agora, até este momento, até este tempo, até ao presente.

    Exemplo: Ela ainda está na escola.

    2 até então, até aquele momento, até aquele tempo.

    Exemplo: Quando lhe liguei, ela ainda estava na escola.

    3 até lá, até esse momento, até esse tempo.

    Exemplo: Quando eu voltar do trabalho, ela ainda estará na escola.

    4 um dia, algum dia, qualquer hora.

    Exemplo: Ainda farei uma viagem pela Ásia.

    5 além disso, além do mais, mais, ainda por cima.

    Exemplo: Há ainda outros problemas para serem resolvidos.

    6 ao menos, pelo menos, quanto mais não seja.

    Exemplo: Aquele aluno não é nada esforçado; se ainda fosse inteligente...

    7 apesar disso, mesmo assim, ainda assim, não obstante, nada obstante.

    Exemplo: Ele já tinha dito que não e ela ainda foi perguntar novamente.

    8 mesmo, até, até mesmo, inclusive, também, igualmente, idem.

    Exemplo: Ela conversava com todas as pessoas da faculdade, ainda com os mais tímidos e introvertidos.

    9 por fim, enfim, afinal, finalmente.

    Exemplo: Após muito esforço, ainda conseguiu realizar seus sonhos.

    https://www.sinonimos.com.br/ainda/

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS INCORRETOS

    O comentário mais curtido (Arthur Carvalho) está incorreto.

    Não existe ideia de "inclusão", estamos diante de um adverbio de intensidade.

    "Não é fácil de carregar... É mais difícil ainda de abastecer"

    "A família mudou-se para uma casa maior ainda."

    Em ambas, a partícula traz ideia de "maior", "mais intenso", para o adjetivo a que se refere, embora na segunda frase seja mais fácil de perceber a ideia de majoração.

    Percebam:

    " A família mudou-se para uma casa maior" - Suprimida a partícula "ainda", temos que a família mudou-se para uma casa que é maior que a casa em que residiam.

    "A família mudou-se para uma casa maior ainda." - A partícula "ainda" intensifica as ideias presentes, a casa em que a família residia era grande, mas a nova é maior.

  • Gente, alguém sabe explicar por que não é a A?

  • Olá, Tamiris.

    Na alternativa (a), o "ainda" apresenta uma ideia de concessão, contrariedade, quebra de expectativa. Observe:

    "Ele já tem muitos brinquedos e você ainda assim lhe comprou mais!"

    O "ainda" pode ser substituído por "mesmo".

    "Ele já tem muitos brinquedos e você mesmo assim lhe comprou mais!"

    A criança já possui muitos brinquedos e a expectativa é de que a mesma não receba mais brinquedos. Só que a oração apresenta uma contrariedade, uma quebra desta expectativa quando alguém compra mais brinquedos para esta criança.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!!!

  • Pessoal as vezes o irmão erra no comentário, mas devemos analisa-lo bem, ele vem sempre comentando e tem me ajudado não vamos julga-lo por um erro, e sim procurar sempre outras fontes de conhecimento.

  • vcs estão falando q o comentário q diz que é inclusão está errado, mas em lugar nenhum do google achei a palavra "ainda" dentro dos exemplos de intensidade :/

  • troque por "muito" para ter certeza que é de intensidade..."Muito mais difícil de abastecer:..."casa muito maior"

  • Pessoal, o QC incluiu o comentário do professor♥

    Realmente a palavra tem valor de intensidade.

  • Koruja, é importante saber dos advérbios de intensidade: muito, menos, pouco, demais...Mais importante ainda é entender o sentido da palavra destacada. Por exemplo, a palavra "ainda" pode ter vários sentidos:

    1) Ainda não tive tempo de estudar (tempo)

    2) O nosso estudo ficou melhor ainda (intensidade);

    3) "Ainda que eu falasse a lingua dos homens e dos anjos, se eu não tivesse amor, nada seria" (concessão).

  • Eu também acho que "ainda", nesse caso, é advérbio de intensidade.

    GABARITO -> [D]

  • O PROBLEMA DA QUESTÃO É, ATENTAR-SE AO CONTEXTO.
  • Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado com o mesmo sentido que ocorre em: “Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer”. (Intensidade)

    A) Ele já tem muitos brinquedos e você ainda (Mesmo) assim lhe comprou mais! (Concessivo)

    --------------------------------------------

    B) Ainda  pouco falávamos de você. (Tempo)

    --------------------------------------------

    C) Quando cheguei, o filme ainda não havia começado. (Tempo)

    --------------------------------------------

    D) A família mudou-se para uma casa maior ainda. (Intensidade)

    A família mudou-se para uma casa (muito) maior. [Gabarito]

    --------------------------------------------

    E) É um péssimo professor; se ainda (Ao menos) fosse paciente... (Condição)

  • Troquei por até e funcionou.

  • INTENSIDADE!


ID
3754459
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão. 

O custo de pensar

    Apesar de suas muitas diferenças, todas as espécies humanas têm em comum várias características que as definem. Os humanos têm o cérebro extraordinariamente grande em comparação com o de outros animais. Mamíferos pesando 60 quilos têm um cérebro com tamanho médio de 200 centímetros cúbicos. Os primeiros homens e mulheres, há 2,5 milhões de anos, tinham cérebros de cerca de 600 centímetros cúbicos. Sapiens modernos apresentam um cérebro de 1200 a 1400 centímetros cúbicos.
    Que a evolução devesse selecionar cérebros maiores pode nos parecer óbvio. Somos tão apaixonados por nossa inteligência superior que presumimos que, em se tratando de capacidade cerebral, mais deve ser melhor. Mas, se fosse assim, a família dos felídeos também teria produzido gatos capazes de fazer cálculos, e porcos teriam a esta altura lançado seus próprios programas espaciais. Por que cérebros gigantes são tão raros no reino animal?
    O fato é que um cérebro gigante é extremamente custoso para o corpo. Não é fácil de carregar, sobretudo quando envolvido por um crânio pesado. É mais difícil ainda de abastecer. No Homo sapiens, o cérebro equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando este está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso. Os humanos arcaicos pagaram por seu cérebro grande de duas maneiras. Em primeiro lugar, passaram mais tempo em busca de comida. Em segundo lugar, seus músculos atrofiaram. Dificilmente pensaríamos que essa é uma boa estratégia para a sobrevivência na savana. Um chimpanzé não pode ganhar uma discussão com um Homo sapiens, mas pode parti-lo ao meio como uma boneca de pano.
    Por mais de 2 milhões de anos, as redes neurais dos humanos continuaram se expandindo, mas, com exceção de algumas facas de sílex e varetas pontiagudas, os humanos tiraram muito pouco proveito disso. Então, o que impulsionou a evolução do enorme cérebro humano durante esses 2 milhões de anos? Francamente, nós não sabemos.

(Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, 2018. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da vírgula.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    O ambiente da savana favoreceu, de alguma forma misteriosa, o crescimento do cérebro humano.

    S.V.c.A

  • ✅ Gabarito: D

    A) O crescimento do cérebro humano segue um padrão, encontrado também, em outras espécies animais → INCORRETO. Vírgula separando incorretamente objeto indireto do verbo (=não pode ocorrer).

    B) Há algumas gerações os cientistas, procuram saber o que causou o desenvolvimento, excepcional, do cérebro humano → INCORRETO. Vírgula separando incorretamente o sujeito do verbo (=não pode ocorrer).

    C) O cérebro humano aumentou, mas teve como custo, de toda essa evolução, a atrofia dos músculos → INCORRETO. Complemento nominal sendo separado incorretamente pela vírgula.

    D) O ambiente da savana favoreceu, de alguma forma misteriosa, o crescimento do cérebro humano → CORRETO. Temos um adjunto adverbial de modo com longa extensão sendo separado corretamente pelas vírgulas.

    E) Em comparação com os chimpanzés, os seres humanos gastam, mais tempo, em busca de alimentos → INCORRETO. Vírgula separando incorretamente o objeto direto do verbo (=não pode ocorrer).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "O ambiente da savana favoreceu, de alguma forma misteriosa, o crescimento do cérebro humano"

    O ambiente da savana favoreceu,misteriosamente, o crescimento do cérebro humano.

  • São regras básicas para utilização de vírgulas:

    1) não separamos sujeito do verbo

    2) não separamos verbos dos seus complementos.

    3) não separamos nomes dos seus complementos.

    Agora analise comigo:

    A) segue um padrão, encontrado , em outras espécies.

    B) os cientistas, procuram

    C) teve como custo, de toda essa evolução

    E) os seres humanos gastam, mais tempo.

  • sobre a A > O crescimento do cérebro humano segue um padrão, encontrado, também, em outras espécies animais.

  • D

    - Em (a) “O crescimento do cérebro humano segue um padrão, encontrado também, em outras espécies animais” está certa, marca uma adjetiva explicativa reduzida de particípio. A expressão “em outras espécies animais” é um adjunto adverbial de lugar, não objeto indireto. O verbo em questão está na voz passiva “(é) encontrado” o verbo é transitivo direto paciente, não apresenta objeto por essa razão, não há agente da passiva. A banca considerou errada a vírgula separando o adjunto na sua posição direta – no fim da frase. Lembrando que vários autores admitem a vírgula com valor enfático. A VUNESP não;

    - Em (b), ERRADO, pois separa o sujeito do predicado: “Há algumas gerações OS CIENTISTAS (sujeito), PROCURAM SABER (VERBO) o que causou o desenvolvimento, excepcional, do cérebro humano;

    - Em (C), ERRADO. “O cérebro humano aumentou, mas teve como custo, de toda essa evolução, a atrofia dos músculos. A primeira vírgula separa a oração adversativa (correto), entretanto a segunda separa o adjunto adnominal “de toda essa evolução” do seu núcleo “custo”. Isso é proibido;

    - Em (d), CORRETO. “O ambiente da savana favoreceu, de alguma forma misteriosa, o crescimento do cérebro humano”. Adjunto adverbial deslocado;

    - Em (e), ERRADO. “Em comparação com os chimpanzés, os seres humanos gastam, mais tempo, em busca de alimentos”. A vírgula não separa o objeto do verbo.

  • A Academia Brasileira de Letras (ABL) se posicionou sobre o assunto e determinou que:

     ➢ adjunto adverbial formado por três ou mais palavras será considerado grande, portanto, a vírgula será obrigatória.

    ➢ adjunto adverbial formado por uma ou duas palavras é considerado pequeno, assim a vírgula será facultativa.

    FONTE: Focus Concursos.

  • O crescimento do cérebro humano segue um padrão, encontrado também, em outras espécies animais.

    Encontrar: VTDI

    Encontra algo (um padrão) em algum lugar (em outras espécies).

    Logo, não separamos o verbo do seu complemento.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Há algumas gerações os cientistas, procuram saber o que causou o desenvolvimento, excepcional, do cérebro humano.

    Quem procuram? Os cientistas.

    Não se separa o sujeito do verbo.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O cérebro humano aumentou, mas teve como custo, de toda essa evolução, a atrofia dos músculos.

    O trecho está exercendo o papel de complemento nominal, portanto não se pode separar por vírgulas.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O ambiente da savana favoreceu, de alguma forma misteriosa, o crescimento do cérebro humano.

    Ok. O trecho exerce a função de adjunto adverbial deslocado. Também se trata de uma longa extensão. Portanto, a vírgula é obrigatória.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em comparação com os chimpanzés, os seres humanos gastam, mais tempo, em busca de alimentos.

    Gastar: VTD

    Gasta algo. O quê? Mais tempo. Logo, não se separa verbo do seu complemento.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ''Bons momentos vêm, maus momentos vão.''

  • Não se separa o SVC : Sujeito + Verbo + Complemento!

  • Tá osso estudar Português!


ID
3754471
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um dado domicílio, residem quatro pessoas de uma mesma família cujas rendas constam na tabela a seguir:

Familiar Renda mensal
A R$ 3.493,00
B R$ 1.495,00
C R$ 1.000,00
D R$ 0,00

Considerando o valor de R$ 998,00 referente ao salário mínimo em vigor no Brasil no ano de 2019, na média, cada membro dessa família recebeu:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(A)

    Primeiro devemos encontrar a média entre os valores, depois dividir o total pelo valor do salário mínimo.

    Média = soma dos valores / total de valores

    M = 3493 + 1495 + 1000 + 0 / 4

    M = 5988 / 4

    M = 1497,00.

    1497 / 998 = 1,5 salário mínimo

  • GAB: A

    FAMOSA QUESTÃO DE MÉDIA PONDERADA.

  • *Média aritmética simples

  • A remuneração média é dada por:

    Média = soma / quantidade

    Média = (3493 + 1495 + 1000 + 0) / 4 = 5988 / 4 = 1497 reais

    Dividindo essa média pelo valor do salário mínimo (998), temos:

    1497 / 998 = 1,5 salário mínimo

    Resposta: A

  • na vida eu sou o "D" e não me orgulho disso.

    "A crise econômica faz o v@gabundo"

    -Roosevelt


ID
3754474
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma das formas mais comuns de se medir o rendimento de um combustível em um veículo é calculando a razão entre a quantidade de quilômetros rodados pela quantidade de combustível gasta. Entretanto, alguns veículos apontam em seus computadores de bordo os litros consumidos a cada 100 km rodados. Nesse contexto, se um veículo tiver consumo de 8 L/100 km, então o rendimento em km/L será de

Alternativas
Comentários
  • 100/8 = 12,5 KM/L

     

    GAB.C

  • Gabarito(C)

    Se o carro faz 100 Km com 8 litros, então para saber quantos Km faz por litro, basta dividir 100 por 8: 100/8 = 12,5 Km.

  • questão que da medo de responder ...

  • Alternativa C

    Questão que parece pegadinha, achamos o resultado, mas fazemos novamente pra ter certeza. kkk

  • a própria questão te da o gabarito, ela quer saber km/l e não l/km...

    8/100=0,08--->100/8=12,5

  • Interpretação é mais chata que o o cálculo em si

  • primeiramente a questão te da o calculo certo, quilómetros/litros, depois ela tenta te confundir invertendo a ordem dando primeiro o litro/quilometro.


ID
3754477
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um funcionário do setor de reprografia precisa imprimir 9600 páginas. Em seu setor, há duas máquinas disponíveis para a realização do serviço, e uma delas leva 1h 20min para imprimir essa quantidade de material, e a outra leva 2h. Sabendo que esse funcionário optou por utilizar simultaneamente essas duas máquinas, é correto afirmar que o menor tempo que conseguirá para finalizar as impressões será de

Alternativas
Comentários
  •  

     80*120/ 80+120 = 9600/200 = 48 MINUTOS

     

     

     

  • 120 X 80/200 = 48 minutos

  • alguém explica de um jeito fácil por favor.

  • A primeira máquina faz 9600 folhas em 80 minutos (1h 20m), então fazendo 9600 / 80, descobrimos que ela faz 120 páginas por minuto

    A segunda máquina faz 9600 em 120 minutos (2h), então fazendo 9600 / 120, descobrimos que ela faz 80 páginas por minuto

    Em seguida, somamos o desempenho das duas máquinas por minuto, que fica 120 + 80 = 200

    Por fim, dividimos 9600 / 200, que da como resultado 48 minutos, que é o tempo que 9600 folhas são impressas pelas duas máquinas trabalhando juntas.

    GABARITO C

  • Carlos de recife, como é esse calculo que você fez ?

  • Transforma tudo em minuto: 200m

    9600 folhas/200 minutos : 48m

  • Não é necessária a informação das páginas, só o tempo, visto que tudo circula em função de tempo.

    Formula simples. Isso se trata de Regra das Torneiras:

    (1/T) = 1/80 minutos + 1/120 minutos T = Tempo Total das duas trabalhando juntas;

    Fazendo o mmc

    1/T = (3 + 2)/240

    1/T = 5/240

    T = 48 Minutos

  • 1 h e 20 min = 80 minutos

    2 h = 120 minutos

    Total: 200 minutos

    9600 Páginas para imprimir, logo divide-se pelo tempo total ==> 9600/200 = 48 Minutos

  • https://youtu.be/kVMOysQaP1M

  • tranfoma em minutos ou seja 1h e 20 =80 minutos 2h=120 minutos 120 +80=200

    9600 dividido por 200= 48 minutos

  • Nestas questões de "Soma de Esforços" de duas variáveis quaisquer, basta fazer a regra da multiplicação pela soma:

    (120x80)/(120+80) = 48

  • 9600 total

    transformar horas em minutos

    80 minutos

    120 minutos

    80 + 120 =9600

    200=9600

    9600:200=48

  • Outra maneira é por fatoração.

    Pág Min

    9600 80 | 2

    4800 40 | 2

    2400 20 | 2

    1200 10 | 2

    600 5 | 5

    120 1 |

    Pág Min

    9600 120 | 2

    4800 60 | 2

    2400 30 | 2

    1200 15 | 3

    400 5 | 5

    80 1 |

    Regra de 3

    200pág ------> 1min

    9600pág ----->x= 48

  • Total = 9600 páginas

    A imprime 9600 em 80 minutos;

    B imprime 9600 em 120 minutos;

    divida a quantidade de paginas pelos minutos para saber quantas paginas cada um faz por minuto.

    A faz 120 e B faz 80, assim, sabe-se que A+B faz 200 por minuto

    regra de três:

    200-----1m

    9600---X

    resultado 48 minutos

  • A primeira máquina imprime 9600 folhas em 80 minutos, o que dá 120 folhas/minuto

    A segunda máquina imprime 9600 folhas em 120 minutos, o que dá 80 folhas/minuto

    Somando essas duas taxas, teremos:

    1min--------200 folhas

    x----------9600 folhas

    x=48 minutos

  • 1h e 20 min = 80 min

    2 horas = 120 min.

    80k + 120k = 9600

    200 k = 9600

    k = 9600/200

    k = 48

  • C

    48 minutos

  • Se em 1:20h (80 minutos) ele faz 9600 páginas. Então, 9600/ 80 = 120 minutos

    Se em 2h (120 minutos) ele faz 960 páginas. Então, 9600/120 = 80 Minutos

    120 + 80 = 200 Minutos ao todo

    9600/200 = 48 Minutos


ID
3754480
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma porção de 20 g de um dado produto é composta por 10 g de açúcares e 10 g de outros ingredientes e possui valor energético de 100 kcal. Em uma nova formulação, a fabricante decidiu diminuir a quantidade de açúcares, de modo que serão utilizados 6 g de açúcares para cada 10 g de outros ingredientes. Agora, a fabricante precisa atualizar a informação nutricional na embalagem do produto, indicando o valor energético da porção de 20 g da nova formulação.

Dado que cada 1 g de açúcares contém 4 kcal, esse valor energético será de

Alternativas
Comentários
  • essa eu buguei, alguém ai pode esclarecer?

  • Precisa-se saber a quantidade exata de açúcar e outros ingredientes para matar a questão, vamos lá!

    A cada 10g de ingredientes haverá 6g de açúcar.

    Então partimos para a proporção: 12,5g de ingredientes, teremos 7,5g de açucar.

    Cada um grama de açúcar contém 4kal e cada um grama de ingredientes contém 6kal.

    Agora só multiplicarmos e depois somarmos:

    12,5 x 6= 75

    7,5 x 4= 30

    Total= 105 kal

  • 6 g de açúcares para cada 10 g de outros ingredientes. Agora, a fabricante precisa atualizar a informação nutricional na embalagem do produto, indicando o valor energético da porção de 20 g da nova formulação.

    Sei la, mas 6g de açucar + 10 de outros serão 16g.. como saberei o valor da porçao de 20g? cade os outros 4g ? serão de acucar? ou outros produtos?

  • Pessoal, para quem não conseguiu entender a sintaxe do exercício, vou tentar explicar.

    O exercício fala que a mistura original do produto é de 10g de açúcar + 10g de outro produto, que terá um valor calórico de 100 kcal. Acontece que houve uma alteração na composição do produto, contendo agora 6g de açúcar para 10g de outro produto, dessa forma ao invés de 20g teremos um produto de 16g (6g aç + 10g o.p). O segredo do exercício é descobrir quanto de açúcar terá na composição de 20g, ou seja, se em 16g do novo produto teremos 6g de açúcar, isso quer dizer que teremos 3/8 de açúcar e 5/8 de outros produtos, na nova composição, pois se 16g representa a totalidade, então 6/16 representa a quantidade de açúcar na composição e 10/16 a quantidade de outros produtos. Logo, na composição de 20g teremos, dessa forma, 3/8 de açúcar, o que dará 7,5g de açúcar. O exercício informa que cada grama de açúcar tem o valor de 4kcal, ou seja, teremos 7,5 * 4, dando um total de 30kcal pelo açúcar. Se cada g de açúcar possui 4kcal e na composição original tinham 100kcal com 10g de açúcar quer dizer que a quantidade de kcal do outro produto é de 10kcal por g. Dessa forma, teremos também 75kcal de outro produto, totalizando, assim, 105 kcal.

  • Gabarito: D

  • 10A + 10I = 20 GRAMAS

    6A + 10I = 16 GRAMAS

    16g PARA 6A

    20g PARA X

    16X = 20.6

    X = 120/16

    X = 7,5

    7,5 . 4 = 30 KCAL DE AÇÚCAR

    Dado que cada 1 g de açúcares contém 4 kcal.

    ENTÃO ANTES ERA 10.4 = 40 DE AÇÚCAR E 60 DE OUTROS, SENDO O TOTAL DE 100KCAL.

    SE AGORA É 7,5 DE AÇÚCAR, OS OUTROS SERÃO 12,5 PARA COMPLETAR AS 20 GRAMAS.

    10 à 60

    12,5 à X

    10X = 60 . 12,5

    10X = 750 (CORTAM-SE OS ZEROS)

    X = 75 KCAL DOS OUTROS INGREDIENTES

    75 + 30 = 105

  • Em primeiro Lugar

    ANTES SOLUÇÃO 20 g (10 g de Açúcar + 10 g de diversos)

    Dados: 1 g de Açúcar equivale a 4 Kcal

    Logo: 10 g x 4 = 40 Kcal de Açúcar

    Total = 100 Kcal na solução

    40 + D = 100 D = 60 Kcal de diversos

    Como nos diversos temos 10 g, Então 10 g = 60 Kcal ou seja 1 g = 6 Kcal (60/10)

    DEPOIS SOLUÇÃO 20 g (com variação)

    Lembrando que 1 g de Açúcar = 4 Kcal

    1 g de Diversos = 6 Kcal

    Para Cada 6 g de Açúcar temos 10 g de diversos ou seja uma relação de 6/10 = 0,6

    e

    Para cada 1 g de diversos temos 0,6 g de Açúcar

    Vamos somando até alcançar a solução de 20 g

    10 g (D) + 6 g (Á) = 16 g

    1 g (D) + 0,6 g (Á) = 1,6 (16 + 1,6 = 17,6)

    1 g (D) + 0,6 g (Á) = 1,6 (17,6 + 1,6 = 19,2)

    Se continuarmos nesse modelo sabemos que a soma ultrapassa os 20 g da solução, porém sabemos que se 1g de diversos equivale a 0,6 de açúcar, então da mesma forma Dividindo ambos por dois 0,5 g de diversos equivale a 0,3 g de açúcar

    0,5 g (D) + 0,3 g (Á) = 0,8 (19,2 + 0,8 = 20g)

    totalizando utilizamos

    DIVERSOS : 10 + 1 + 1 + 0,5 = 12,5 g 1 g de Diversos = 6 Kcal (12,5 * 6 = 75 Kcal)

    AÇÚCAR : 6 + 0,6 + 0,6 + 0,3 = 7,5 G 1 g de Açúcar = 4 Kcal (7,5 * 4 = 30 Kcal)

    Total 75 + 30 = 105 K cal GABARITO D

  • 1º Identificar o valor energético de "outros ingredientes"

    Analisando a primeira informação, temos 10g de açúcares(a) + 10g de outros ingredientes(b) que totalizam 100kcal.

    10a + 10b = 100kcal.

    De acordo com enunciado, 1g de açúcar vale 4kcal, então 1g de outros ingredientes (b) vale 6kcal. Ok? Veja:

    10(4) + 10(b) = 100kcal.

    40 + 10b = 100

    10(b) = 100 - 40

    10(b) = 60

    b= 6kcal.

    2º Identificar o novo valor energético

    Antes, tínhamos uma proporção de 10g de açúcares para 10g de outros ingredientes.

    Agora, com a redução de açúcar, temos 6g de açúcares para 10g de outros ingredientes.

    6a + 10b = 16g

    Substituindo os valores:

    6(4) + 10(6) = 16g

    24 + 60 = 16g

    84 kcal = 16g.

    Para 16g de porção temos 84 kcal. Como a questão pede o novo valor energético para 20kcal, então só fazer regra de três:

    16g de porção - 84 kcal

    20 de porção - X

    16x = 20x84

    16x = 1.680

    X = 105 kcal.

  • Eu faço parte dos 48% que responderam 84 por falta de atenção..

  • Na verdade, não são 16 g do novo produto. São os mesmos 20 g, mas em uma nova proporção. A proporção dada foi de 6 g de açúcar para cada 10 g de outros ingredientes. Tenho que descobrir os valores referentes que são 7,5 g de açúcar para 12,5 g de outros ingredientes.


ID
3754483
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro aplicou R$ 1.200,00 a juros simples em um investimento que, isento de quaisquer descontos, retornou-lhe, após um ano, o valor de R$ 1.272,00. A taxa mensal desse investimento era de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito(B)

    Juros simples = C.I.T

    J = 1272 - 1200 = 72

    C = capital (1.200)

    I = taxa (?)

    T = tempo (12 meses)

    J = C.I.T

    72 = 1200 . I . 12

    72 = 14400I

    72/14400 = 0,005 ou 0,5%

  • 72/12 = 6

    6/1200 = 0,005

    0,005*100 = 0,5

  • 72/12 = 6

    1200______100%

    6_________ x

    1200x=600

    600/1200 = 0,5

  • 0,5% de 1200= 6 x 12meses por ano = 72

  • 1200--------100%

    1272------------x

    Multiplica cruzado 100×1272=127200, aí pega o 127200 e divide por 1200 que vai dar 106%, então sabemos que o valor que passou foi 6%, como a aplicação foi de 12 meses pega o 6% e divide por 12, vai dar 0,5% ao mês.

  • M=C(1+i.t)

    1272=1200(1+i12)

    1272/1200=1+12i

    1,06=1+12i

    1,06-1=12i

    0,06=12i

    i=0,06/12

    i=0,005

    Gab B

  • ´1200=100%

    72=x

    x=6

    6/12=0,5

  • fiz desta forma.

    C= R$ 1.200,00

    t= 1 ano

    j= R$ 72,00

    i= ?

    Fórmula:

    I = j/c

    i= 72/1200 = 0,06.100 = 6% a.a.

    6/12 = 0,5%

    R: 0,5% a.m.

  • FÓrmulinha básica

    • J=C.I.N

    72,00=1200.i.12

    72,00=14400.i

    i=72,00/14400

    i=0,5%

  • C= 1200

    J= 72,00

    T= 12 meses

    i= ?

    72=1200*i*12

    72=144i

    i= 72/144

    i= 0,5%

    Obs: multiplicando o 1200 vezes 12 vai dar 14.400, mas divide por 100 que dá 144.

    Vlww tmj

  • Sem descontos quer dizer que o montante foi 1.272

    Montante = capital investido + juros

    1272= 1200 + j

    J= 1272-1200= 72

    J=c.i.t/100, logo:

    72= 1200.i.12/100

    72=144i

    i=72/144= 0,5

    i= taxa

    t= tempo em meses

    c= capital investido

    j= juros

    GABARITO B

    #TJSP

  • 1.200 ------ 100%

    72 ------ x

    = 6% a/a

    6% / 12 = 0,5% a/m

  • Além da forma comum podemos pensar:

    Se rendeu 72,00 em 12 meses, então rendeu 6 em 1 mês.

    10% dá 120.

    1% dá 12.

    0,5% dá 6.

  • Eu me sinto um verdadeiro orangotango passando horas tentando resolver (tudo errado inclusive) e depois olhar a solução do professor em 1 minuto.

  • Do enunciado, temos que o montante M é igual a 1272 reais, que o capital inicial C é igual a 1200 reais e que o tempo de investimento t é igual a 1 ano. Queremos saber o valor da taxa MENSAL j desse investimento, logo vamos converter o tempo t da unidade ano para a unidade meses. Temos que 1 ano equivale a 12 meses. Assim, temos que t = 12 meses. Sabemos que:

     M = C x (1 + j x t)

    Assim, substituindo os valores na fórmula acima, temos que:

    1272 = 1200 x (1 + j x 12)

    1272 = 1200 + 14400j

    1272 – 1200 = 14400j

    72 = 14400j

    J = 72/14400 = 0,005 = 0,5% ao mês.

    Portanto, a alternativa B é o nosso gabarito.

    Resposta: B

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário no canal “Matemática Brasil” no YouTube: 04:23s

    https://youtu.be/GQyuItjSKaw


ID
3754486
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor de R$ 1.000,00 foi dividido em duas aplicações, A e B, de modo que o valor colocado na aplicação A foi 60% do valor colocado na aplicação B. Nesse contexto, o valor colocado na aplicação A foi

Alternativas
Comentários
  • A + B = 1000

    A = 0,6B

    SUBSTITUINDO:

    0,6B + B = 1000

    1,6B = 1000

    B = 1000/1,6 => B = 625

    1000 - 625 => A = 325

     

    GAB.E

  • a + b = 1000,00

    a = 60%b

    60b/100 + b = 1000,00

    b= 625,00

    a= 375,00

  • 1° Passo: Montar o sistema

    a + b = 1000

    a = 0,60 . b

    2° Passo: Substituir

    a + b = 1000

    0,60. b + b = 1000

    b = 1000 / 1,60

    b = 625

    3° Passo: Encontrar a resposta

    a = 0,60 . 625

    a = 375

    Alternativa E

  • Alternativa E

    Na verdade não é necessário fazer nenhum calculo, essa é uma questão clássica pra ganhar tempo, resolver em 10 segundos e partir pra próxima, vejam:

    Se A é igual a 60% de B, sabemos que B é maior que A, aqui já eliminamos as alternativa A, B e C

    a alternativa D diz que A vale 450, assim B valeria 550, por lógica sabemos que 450 não é 60% de 550.

    Logo, só sobrou a opção E.

  • escorreguei bonito aqui, normalmente vc se depara com questões assim que o enunciado diz 60% MAIOR o valor, não me atentei a isso, e acabei errando, aqui não fala que é 60% maior e sim que é 60% do valor apenas...atenção para não cair no automático como eu...

  • 160%----R$1000

    60%------x

    Gabarito E

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    • Representações: 25% = 0,25 = 25/100
    • Não existe um método para você realizar essas questões, por exemplo, a maioria das questões você consegue realizar tudo por regra de três. Exemplp:

    25 - 100%

    10 - X

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • A = 0,6 B

    B = B

    1000 / 0,6 B + B

    1000 / 1,6 B

    1000 / 1,6 = B

    625 = B

    0,6 B = 0,6 * 625 = 375


ID
3754489
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um balde, há 10 L de água a 20 ºC. Desse balde, são retirados 2 L que são fervidos, atingindo 100 ºC, e depois devolvidos ao balde. Desconsiderando-se qualquer tipo de perda, a temperatura final da água, dentro do balde, passará a ser de

Alternativas
Comentários
  • 8(x-20) +2(x-100)=0

    8x-160 +2x -200=0

    10x - 360=0

    10x=360

    x=360/10

    x=36

  • Eu raciocinei da seguinte forma:

    8L x 20° = 160

    2Lx100°= 200

    160+200=360

    360/10L = 36

  • Se alguém souber explicar todo o raciocínio passo a passo, por favor. Não consegui entender o raciocínio dos colegas. Obrigada!

  • Adriana, questão mais para raciocínio mesmo. Eu fiz da mesma forma que nossa colega Paula. Mas há milhares de formas diferentes de fazê-la.

    Peguei cada LITRO como se ele contribuísse com 20º, dai multipliquei pelo restante do BALDE 8L, então, 8x20 = 160

    Dai havia sido retirado 2LITROS, no entanto, eles vão contribuir com 100º cada um. Logo, 2x100 = 200.

    Daí, basta somar ambos, 160+200= 360

    Agora, para finalizar divide pela quantidade de LITROS que há no balde.

    360/10= 36º

  • Primeira vez que vejo essa questão da vunesp, guardem bem como resolvê-la.

  • Resolver por média ponderada

    Soma-se a quantidade de água com 100º C (2L) pela quantidade de água com 20º C (8L)

    (100 * 2) + (20 * 8 ) =

    200 + 160 = 360

    Então dividimos pelo nº total de litros que é 10 (média ponderada)

    360/10= 36

    Alternativa B

  • Essa questão, pasmem, é sobre Média Ponderada.

    Se fosse 5L 20°C e 5L 100°C poderíamos fazer uma média simples, como não é o caso, teremos que aplicar a fórmula da média ponderada.

    Então temos:

    8L ----20°C

    2L ----100°C

    Média P = 8.20 + 2.100 / 8+2

    Ou seja: (valor1 x peso1 + valor 2 x peso2) dividido por (valor 1 + valor2)

    Média Ponderada = 360/10

    Média Ponderada = 36

    Ou seja, resposta B= 36°C


ID
3754492
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a tabela a seguir:


Ano Taxa de mortalidade infantil no Brasil (por mil)
1940 146,6
2018 12,4
(IBGE)

Com relação a 1940, em 2018 houve uma diminuição percentual na taxa de mortalidade infantil de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 146,2 - 12,4 = 134,2

    134,2 / 146,2 = 0,9154,,,X100% = 91,5%

     

    Gb.A

  • 146,6 --- 100%

    12,4 ---- x

    x= 8,45

    100% - 8,45% = 91,5%

    A


ID
3754501
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Municipal nº 315/1995, o conjunto de referência e grau constitui

Alternativas

ID
3754504
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos do que determina a Lei Municipal nº 315/1995, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3754507
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar nº 126/2010 estabelece que, para fazer jus à progressão, entre outras obrigações, o servidor

Alternativas

ID
3754510
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei nº 938/2007, no seu texto legal, equipara como acidente de serviço,

Alternativas

ID
3754513
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 938/2007, avocar o exame e a solução de quaisquer assuntos pertinentes ao AVARÉ-PREV é atribuição do

Alternativas

ID
3754525
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um assistente social, por meio do MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, deseja adicionar um efeito de animação em sua apresentação.
Assinale a alternativa que apresenta um ícone que representa um efeito de animação.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    representa um efeito de animação."Aparecer"

  • a) Data e hora

    b) Efeito de animação (gabarito)

    c) Ação

    d) Transições

    e) Vídeo

    GAB LETRA B

  • O Microsoft PowerPoint é o editor de apresentações de slides do pacote Microsoft Office.
    Nos objetos de um slide, é possível atribuir Animações, que são efeitos visuais de Entrada, Ênfase, Saída ou Trajetórias de Animação.
    A letra A mostra o ícone Data e Hora, para adicionar esta informação no slide.
    A letra C é para inserir um Botão de Ação, associando uma ação à imagem, que será executada quando o usuário clicar ou apontar no elemento de botão.
    A letra D é um efeito de Transição. As Transições de slides são animações entre os slides, exibidas no modo de Apresentação de Slides (iniciado com a tecla F5 para o primeiro slide, ou Shift+F5 para o slide atual).
    A letra E é para inserir um vídeo no slide da apresentação.

    A letra B exibe um efeito de animação do tipo Entrada, que será aplicado ao objeto quando ele aparecer na apresentação.



    Gabarito do professor: Letra B.
  • TRANSIÇÕES TÊM O FORMATO DE QUADRADO

    ANIMAÇÕES TÊM O FORMATO DE ESTRELA

    COMO NA QUESTÃO PEDE O EFEITO DE ANIMAÇÃO, A ÚNICA ALTERNATIVA QUE TEM A ESTRELA É A LETRA B

  • Bizu: A Estrela Anima

    Mantra para todos os dias: Acorde e diga, HOJE EU ACORDEI APROVADO !


ID
3801169
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa correta relacionada à Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

Alternativas
Comentários
  • A presente questão trata da estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório Contábil-Financeiro – pronunciamento CPC 00.

    Vamos analisar as opções:

    A) As características qualitativas fundamentais na contabilidade são comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

    As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

    Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas de melhoria.

    Afirmativa ERRADA.

    B) De acordo com as normas contábeis, os princípios geralmente aceitos no Brasil são competência, continuidade, entidade, prudência e custo histórico como base de valor.

    A estrutura conceitual básica não utiliza a expressão princípios, porém eles estão presentes no pronunciamento. Porém, não há nenhuma menção no referido pronunciamento sobre o princípio da entidade. Como a questão associa as alternativas à referida estrutura conceitual, há erro na afirmativa pela inclusão do princípio da entidade.

    Afirmativa ERRADA.

    C) Ativo é um direito presente da entidade, derivado de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na entrada de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

    Ativo é um direito presente controlado pela entidade como resultado de eventos passado, que possui o potencial de gerar benefícios econômicos futuros.

    Devemos observar que na alternativa aparece a expressão liquidação, que é uma característica do passivo e não do ativo.

    Afirmativa ERRADA.

    D) Patrimônio líquido é o interesse indivisível nos ativos da entidade, depois de deduzidos todos os seus passivos.

    Patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos, depois de deduzidos todos os passivos. O pronunciamento define como interesse residual e não indivisível.

    Afirmativa ERRADA.

    E) Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras; no caso, o ativo pode ser usado para liquidar um passivo.

    O item 4.16 do CPC 00(R2) enumera as situações em que um ativo pode produzir benefícios econômicos futuros:

    (a)receber fluxos de caixa contratuais ou outro recurso econômico;

    (b)trocar recursos econômicos com outra parte em condições favoráveis;

    (c)produzir fluxos de entrada de caixa ou evitar fluxos de saída de caixa, por exemplo:

    (i)utilizando  o  recurso  econômico  individualmente  ou  em  combinação  com  outros recursos econômicos para produzir produtos ou prestar serviços;

    (ii)utilizando   o   recurso   econômico   para   melhorar   o   valor   de   outros   recursos econômicos; ou

    (iii)arrendando o recurso econômico a outra parte;

    (d)receber caixa ou outros recursos econômicos por meio da venda do recurso econômico; ou

    e)extinguir passivos por meio da transferência do recurso econômico

    Devemos notar que a letra E corresponde ao citado na alternativa. Portanto a afirmativa está correta.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Resposta estranha..." podem influir para entidade de diversas maneiras..."

    Não vejo motivo para a "C" está errada. Acompanhe a definição de ativo:

      CPC 00 (R1) (2011), trás sobre ativo é a seguinte: “um recurso controlado pela entidade, como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”

  • Em resposta ao Thiago Rodrigues. A Letra C fala "cuja liquidação se espera..." isso é o conceito de passivo.

  • Em 2020 foi revisada a Estrutura Conceitual, na época desta prova está vigente:

    Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos

    Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados.

  • CARACTERISTICAS QUALITATIVAS

    ► FUNDAMENTAIS (RE-RE)

    • Relevância;

    • Representação Fidedigna;

    ► DE MELHORIA (CO-CO-TE-VE)

    • Comparabilidade;

    • Compreensibilidade;

    • Tempestividade;

    • Verificabilidade;

  • Creio que o equívoco da "altenativa C" tenha sido no uso da palavra "DIREITO presente" ao invés de "RECURSO presente"; pois a palavra RECURSO é mais genérica, ou seja, engloba tanto BEM como DIREITO na composição do Ativo.


ID
3801172
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

. Apure o resultado do mês de outubro de 2019 da empresa XPTO Ltda., com base nos lançamentos contábeis ocorridos no referido mês, descritos a seguir, conforme normas brasileiras de contabilidade.

•  Emissão de uma nota fiscal no valor de R$ 36.000,00, relativa a um serviço a ser prestado em janeiro de 2020.
•  Pagamento de uma despesa incorrida no mês imediatamente anterior no valor de R$ 8.000,00.
•  Despesa a incorrer em dezembro de 2019, todavia será paga em novembro de 2019 no valor de R$ 12.000,00.
•  Pagamento de uma despesa incorrida no mesmo mês no valor de R$ 33.100,00.
•  A empresa prestou um serviço referente a uma nota fiscal que foi emitida em setembro de 2019, no valor de R$ 58.000,00.
•  Despesa paga no mês de setembro de 2019, todavia incorrida no mês corrente dos lançamentos, no valor de R$ 26.900,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Regime de competência -> independente da data do pagamento ou recebimento dos valores monetários, de uma receita ou despesa, a mesma será registrada na data e no mês exato da transação efetuada.

    Emissão de uma nota fiscal no valor de R$ 36.000,00, relativa a um serviço a ser prestado em janeiro de 2020 -> receita de jan/20.

    Pagamento de uma despesa incorrida no mês imediatamente anterior no valor de R$ 8.000,00 -> despesa de set/19.

    Despesa a incorrer em dezembro de 2019, todavia será paga em novembro de 2019 no valor de R$ 12.000,00 -> despesa de dez/19.

    Pagamento de uma despesa incorrida no mesmo mês no valor de R$ 33.100,00 -> despesa de out/19.

    A empresa prestou um serviço referente a uma nota fiscal que foi emitida em setembro de 2019, no valor de R$ 58.000,00 -> receita de out/19.

    Despesa paga no mês de setembro de 2019, todavia incorrida no mês corrente dos lançamentos, no valor de R$ 26.900,00 -> despesa de out/19.

    Resultado do mês de outubro de 2019 da empresa XPTO Ltda. = - 33.100 + 58.000 - 26.900 = -2.000 (prejuízo)

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Esta questão pede que seja calculado o resultado da empresa do mês de outubro de 2019, conforme as normas brasileiras de contabilidade.

    Quando a banca indica que devem ser seguidas as normas de contabilidade, determina o uso do regime de competência.

    O uso do regime de competência faz com que sejam reconhecidas as receitas e despesas, no mês de período de sua ocorrência, independentemente do seu recebimento ou pagamento, respectivamente.

    Vamos indicar na lista de fatos, o mês de competência para fins de apuração.

    •  Emissão de uma nota fiscal no valor de R$ 36.000,00, relativa a um serviço a ser prestado em janeiro de 2020.

    Este fato será registrado como receita, em janeiro de 2020.

    •  Pagamento de uma despesa incorrida no mês imediatamente anterior no valor de R$ 8.000,00.

    Este fato foi registrado como despesa, em setembro de 2019

    •  Despesa a incorrer em dezembro de 2019, todavia será paga em novembro de 2019 no valor de R$ 12.000,00.

    Este fato será registrado como despesa, em dezembro de 2019

    •  Pagamento de uma despesa incorrida no mesmo mês no valor de R$ 33.100,00.

    Este fato será registrado como despesa, em outubro de 2019

    •  A empresa prestou um serviço referente a uma nota fiscal que foi emitida em setembro de 2019, no valor de R$ 58.000,00.

    Este fato será registrado como receita, em outubro de 2019.

    •  Despesa paga no mês de setembro de 2019, todavia incorrida no mês corrente dos lançamentos, no valor de R$ 26.900,00.

    Este fato será registrado como despesa, em outubro de 2019.

    Os fatos que serão usados na resolução da questão, foram assinalados em negrito.

    Receitas                                                                       58.000

    Despesas (33.100 + 26.900)                                       (60.000)  

    Resultado                                                                  (2.000)


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Regime de Competência

    Basta analisar o fato gerador de cada situação para contabilizar.

    Apuração em Outubro de 2019 incorre em três casos

    • Pagamento de uma despesa incorrida no mesmo mês no valor de R$ 33.100,00.
    • Fato gerador e pagamento no mês de Outubro
    • A empresa prestou um serviço referente a uma nota fiscal que foi emitida em setembro de 2019, no valor de R$ 58.000,00
    • Nota fiscal emitida em setembro, porém fato gerador em outubro
    • Despesa paga no mês de setembro de 2019, todavia incorrida no mês corrente dos lançamentos, no valor de R$ 26.900,00.
    • Despesa paga em setembro com fato gerador em outubro

    (-) R$33.100,00

    (+)R$58.000,00

    (-)R$26.900,00

    ---------------------

    (-)2.000,00

    Gabarito: A

  • Professores poderiam responder as questões por vídeo, seria bem melhor para o entendimento.

ID
3801175
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base nos dados fornecidos pela contabilidade da empresa O Doidão Ltda., responda à questão.

•  Aquisição de um equipamento para o ativo imobilizado pelo valor hipotético de R$ 7.000.000,00. O pagamento desse ativo foi:
•  40% à vista;
•  60% em 36 parcelas mensais consecutivas, sem juros.
•  Recebimento de 70% de um valor total de R$ 700.000,00 que se encontrava atrasado de um cliente.
•  Pagamento de uma duplicata de um fornecedor no valor de R$ 500.000,00.

Considerando apenas as operações contábeis descritas, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Conforme os dados fornecidos:

    Primeira operação (aquisição do imobilizado):

    D - Imobilizado (A) = 7.000.000

    C - Caixa (A) = 2.800.000

    C - Fornecedores (P) = 4.200.000 -> OBS: nessa questão não faz diferença se está no circulante ou não circulante, pois não há diferenciação nas alternativas.

    Segunda operação (recebimento do cliente):

    C - Cliente (A) = 490.000

    D - Caixa (A) = 490.000

    Terceira operação (pagamento da duplicata):

    C - Caixa (A) = 500.000

    D - Duplicatas a pagar (P) = 500.000

    Agora basta calcular a variação do ativo, passivo e PL:

    Variação do Ativo = 7.000.000 - 2.800.000 + 490.000 - 490.000 - 500.000 = 3.700.000 (positivo -> o ativo aumentou)

    Variação do Passivo = 4.200.000 - 500.000 = 3.700.000 (positivo -> o passivo aumentou)

    Variação do PL = 0

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • 1)     AQUISIÇÃO DE APARTAMENTO

    APARTAMENTO 7.000.000,00

    40% A VISTA- 2.800.000,00

    A PRAZO 4.200.000,00 - 36 X

     

    D- IMOBILIZADO 7.000.000,00

    C- CAIXA 2.800.000,00

    C- CONTAS A PAGAR 4.800.000,00

    LANÇAMENTO DE SEGUNDA FÓRMULA, FATO PERMUTATIVO

    2)     CONTAS RECEBIDAS

    490.000,00

    D- CAIXA 490.000,00

    C- CONTAS A RECEBER 490.000,00

    NÃO FALOU DE JUROS, FATO PERMUTATIVO, LANÇAMENTO DE PRIMEIRA FÓRMULA

      

     3)  PAGAMENTO DUPLICATA

    500.000,00

    D- CONTAS A PAGAR 500.000,00

    C- CAIXA 500.000,00

    NÃO FALOU EM JUROS, FATO PERMUTATIVO, LANÇAMENTO DE PRIMEIRA FÓRMULA

     

    CONTAS DO ATIVO

    IMOBILIZADO, CAIXA, CONTAS A RECEBER

    7.000.000,00; (-) 2.800.000,00; 490.000,00 ; (-) 490.000,00; (-) 500.000,00 = 3.700.000,00

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Na resolução da questão, registraremos os fatos e classificaremos as contas em relação aos grupos patrimoniais.

    Aquisição de um equipamento para o ativo imobilizado pelo valor hipotético de R$ 7.000.000,00. O pagamento desse ativo foi: 40% à vista e 60% em 36 parcelas mensais consecutivas, sem juros.

    D – Imobilizado (ativo).                              7.000.000

    C – Disponível (ativo).                               2.800.000

    C – Duplicatas a pagar (passivo).              4.200.000

    Este fato aumenta o ativo e o passivo em R$ 4.200.000, e não altera o patrimônio líquido.

    Recebimento de 70% de um valor total de R$ 700.000,00 que se encontrava atrasado de um cliente.

    D – Disponível (ativo)                                     490.000

    C – Clientes (ativo)                                         490.000

    Este fato não altera o valor do ativo, nem do passivo e nem do patrimônio líquido.

    Pagamento de uma duplicata de um fornecedor no valor de R$ 500.000,00.

    D – Fornecedores (passivo)                               500.000

    C – Disponível (ativo)                                         500.000

    Este fato reduz tanto o ativo quanto o passivo em R$ 500.000, não alterando o patrimônio líquido.


    Resumo:

    Ativo

    Aumento                    4.200.000

    Redução                      (500.000)

    Total                         3.700.000

    Passivo

    Aumento                      4.200.000

    Redução                       (500.000)

    Total                          3.700.000

    O Patrimônio líquido não sofreu alteração. 


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • IMOBILIZADO: R$ 7.000.000 no ATIVO e PASSIVO

    PAGAMENTO DE 40% A VISTA: (7.000.000x0,6) R$ 4.200.000 no ATIVO e PASSIVO

    CLIENTE ATRASADO É PERMUTA ENTRE ELEMENTOS DO ATIVO, NÃO ALTERA QUANTITATIVAMENTE

    FORNECEDORES: -R$ 500.000 no ATIVO e PASSIVO (SAIDA DE ATIVO PARA QUITAÇÃO DE DIVIDA)

    TOTAL DA VARIAÇÃO DO ATIVO E PASSIVO:

    4.200.000 - 500.000 = R$3.700.000

    GAB: B

  • Vamos analisar os fatos contábeis apresentados.

    • Aquisição de um equipamento para o ativo imobilizado pelo valor hipotético de R$ 7.000.000,00. O pagamento desse ativo foi: 40% à vista; 60% em 36 parcelas mensais consecutivas, sem juros.

               D – Equipamento           R$ 7.000.000           ( ↑ Ativo)

               C – Caixa           R$ 2.800.000           ( ↓ Ativo)

               C – Duplicatas a Pagar           R$ 4.200.000           ( ↑ Passivo Exigível)

               Conclusão: tal fato provoca aumento do Ativo e do Passivo Exigível em R$ 4.200.000.

    • Recebimento de 70% de um valor total de R$ 700.000,00 que se encontrava atrasado de um cliente.

               D – Caixa           R$ 490.000           ( ↑ Ativo)

               C – Duplicatas a Receber           R$ 490.000           ( ↓ Ativo)

               Conclusão: tal fato provoca não provoca variação no valor do Ativo da entidade.

    • Pagamento de uma duplicata de um fornecedor no valor de R$ 500.000,00.

               D – Duplicatas a Pagar           R$ 500.000           ( ↓ Passivo Exigível)

               C – Caixa           R$ 500.000           ( ↓ Ativo)

               Conclusão: tal fato provoca diminuição do Ativo e do Passivo Exigível em R$ 500.000.

    Considerando os três fatos, portanto, conclui-se que houve aumento do Ativo e do Passivo Exigível em R$ 3.700.000 (R$ 4.200.000 – R$ 500.000).

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
3801178
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base no balancete contábil da empresa Jamanta Ltda. apresentado hipoteticamente na data de 31/12/2019, responda a questão.

                                                Balancete contábil em 31/12/2019
Descrição da conta contábil                                                                                 Reais

Vendas brutas                                                                                                      198.040,00
Empréstimos e financiamentos (PNC)                                                                   16.680,00
Demais contas a receber                                                                                         1.300,00
Fornecedores                                                                                                           9.000,00
Empréstimos e financiamentos                                                                                8.250,00
Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (conta patrimonial)           4.000,00
Impostos sobre vendas                                                                                          29.000,00
Mútuos a receber com empresas ligadas (ANC)                                                     3.670,00
Estoques                                                                                                                12.300,00
Impostos a recolher                                                                                                 4.000,00
Outras contas a pagar                                                                                             1.350,00
Contas a pagar (PNC)                                                                                                340,00
Despesas administrativas, tributárias e gerais                                                      18.450,00
Ativos intangíveis                                                                                                     3.340,00
Contingências trabalhistas (PNC)                                                                            5.000,00
Devoluções de vendas                                                                                             6.400,00
Caixa e equivalentes de caixa                                                                                13.600,00
CPV                                                                                                                      116.600,00
Títulos a receber (ANC)                                                                                           2.000,00
Despesas de vendas                                                                                               8.000,00
Salários a pagar                                                                                                      2.700,00
Capital                                                                                                                     7.000,00
Contas a receber de clientes                                                                                14.000,00
Imobilizado                                                                                                           26.700,00
Reservas de capital                                                                                                2.000,00
Despesas financeiras                                                                                             2.200,00
Imposto de renda e contribuição social correntes                                                 6.800,00
Depreciação acumulada                                                                                        6.000,00


Assinale a alternativa que apresenta o valor, em reais, do Patrimônio Líquido, após o encerramento do resultado, da Jamanta Ltda. em 31/12/2019.

Alternativas
Comentários
  • DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

    VENDAS BRUTAS                                          198.040,00

    Impostos sobre vendas                                        (29.000,00)

    Devoluções de vendas                                         (6.400,00)

    RECEIA LÍQUIDA DE VENDAS                         162.640,00

    Custo dos Produtos Vendidos (CPV)                          (116.600,00)

    LUCRO BRUTO                                                  46.040,00

    Despesas de vendas                                            (8.000,00)

    Despesas financeiras                                          (2.200,00)

    Despesas administrativas, tributárias e gerais                  (18.450,00)

    LUCRO LIQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS         17.390,00

    Imposto de renda e contribuição social correntes               (6.800,00)

    LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO                       10.590,00

    PATROMONIO LÍQUIDO

    Capital                                                7.000,00

    Reservas de capital                                   2.000,00

    LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO                                      10.590,00

    TOTAL PL                                                            19.590,00

    GABARITO LETRA C

  • Fazendo receitas - despesas teremos a conta Lucros acumulados. Daí, somamos este valor aos saldos de contas do PL para acertar a questão.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão pede que seja indicado o valor do patrimônio líquido, após a apuração do resultado.

    Resolveremos a questão da seguinte forma:

    1-      Classificaremos todas as contas constantes da relação;

    2-      Selecionaremos e totalizaremos as contas de receita e despesa;

    3-      Apuraremos o resultado do exercício; e

    4-      Juntaremos as contas do patrimônio líquido com o resultado para encontrarmos a resposta.


    Parte 1



    Parte 2



    Parte 3



    Parte 4



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3801181
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com base no balancete contábil da empresa Jamanta Ltda. apresentado hipoteticamente na data de 31/12/2019, responda a questão.

                                                Balancete contábil em 31/12/2019
Descrição da conta contábil                                                                                 Reais

Vendas brutas                                                                                                      198.040,00
Empréstimos e financiamentos (PNC)                                                                   16.680,00
Demais contas a receber                                                                                         1.300,00
Fornecedores                                                                                                           9.000,00
Empréstimos e financiamentos                                                                                8.250,00
Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (conta patrimonial)           4.000,00
Impostos sobre vendas                                                                                          29.000,00
Mútuos a receber com empresas ligadas (ANC)                                                     3.670,00
Estoques                                                                                                                12.300,00
Impostos a recolher                                                                                                 4.000,00
Outras contas a pagar                                                                                             1.350,00
Contas a pagar (PNC)                                                                                                340,00
Despesas administrativas, tributárias e gerais                                                      18.450,00
Ativos intangíveis                                                                                                     3.340,00
Contingências trabalhistas (PNC)                                                                            5.000,00
Devoluções de vendas                                                                                             6.400,00
Caixa e equivalentes de caixa                                                                                13.600,00
CPV                                                                                                                      116.600,00
Títulos a receber (ANC)                                                                                           2.000,00
Despesas de vendas                                                                                               8.000,00
Salários a pagar                                                                                                      2.700,00
Capital                                                                                                                     7.000,00
Contas a receber de clientes                                                                                14.000,00
Imobilizado                                                                                                           26.700,00
Reservas de capital                                                                                                2.000,00
Despesas financeiras                                                                                             2.200,00
Imposto de renda e contribuição social correntes                                                 6.800,00
Depreciação acumulada                                                                                        6.000,00


Assinale a alternativa que apresenta o valor, em reais, do Passivo Não Circulante.

Alternativas
Comentários
  • Empréstimos e financiamentos (PNC)                       16.680,00

    Contas a pagar (PNC)                                         340,00

    Contingências trabalhistas (PNC)                              5.000,00

    TOTAL PASSIVO NÃO CIRCULANTE          22.020,00

    LETRA B

  • Onde tem PNC, entre parênteses no balancete, é só somar.

  • Demorei mais do que deveria nessa questão por estar procurando alguma pegadinha...

    Não tem pegadinha, é só somar os "(PNC)" mesmo, acertei, mas demorei kkkkkkk

  • Questão pede que seja indicado o valor do patrimônio não circulante.

    Começaremos a resolução classificando as contas fornecidas na questão.



    Após a classificação, vamos juntar as contas do passivo não circulante e totalizá-las.




    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Aquele que errou essa, tá de brincadeira comigo.

  • A partir das contas listadas vamos calcular o valor do Passivo Não Circulante.

    Empréstimos e financiamentos (PNC)                                                      16.680,00

    Contas a pagar (PNC)                                                            340,00

    Contingências trabalhistas (PNC)                                                        5.000,00

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
3801184
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de propriedade para investimentos, conforme previsto em norma contábil específica.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Conforme o CPC 28, propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas e, não, para:

    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou

    (b) venda no curso ordinário do negócio.

    [..]

    O item 8 do referido CPC, cita alguns exemplos de propriedades para investimento:

    (a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;

    (b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital);

    (c) edifício que seja propriedade da entidade (ou ativo de direito de uso relativo a edifício mantido pela entidade) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;

    (d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;

    (e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento.

  • Esquematizando o que já foi dito:

    CPC 28 - Propriedade para Investimento: Terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos, mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou ambas, NÃO SENDO UTILIZADA PARA:

    >>> PRODUÇÃO OU FORNECIMENTO DE BENS/SERVIÇOS OU FINALIDADES ADMINISTRATIVAS

    >>> VENDA NO CURSO ORDINÁRIO

    ITEM 8. EXEMPLOS DE PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO:

    1- Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;

    2- Terrenos mantidos para futuro uso correntemente INDETERMINADO

    Comentário: eu entendo da seguinte maneira: se a entidade ainda não possui planos para aquele terreno, classifica-la como imobilizado pode fazer com que os usuários externos entendam que aquele terreno será utilizado para a construção de uma nova fábrica, por exemplo, o que poderia influenciar na decisão dos investidores.

    3- edifício que seja propriedade da entidade (ou ativo de direito de uso relativo a edifício mantido pela entidade) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos OPERACIONAIS;

    4- edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;

    DICA: ARRENDAMENTO em propriedade para investimento => OPERACIONAL.

    5- propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento.

  • Se for utilizado nas atividades da entidade, produtiva, operacional não é classificado como investimento mas sim como imobilizado. Investimento não está relacionado com a atividade fim da empresa.

    Por isso a afirmativa D, traz que o imóvel não vai ser vendido no curto prazo e vai ser mantido para futuro indeterminado ( ou seja, não indica que será utilizado na atividade fim da entidade e a tendência é valorizar).

  • Alguém poderia explicar-me a opção B (Títulos vinculados ao mercado imobiliário).

  • Conhecimento exigido pela questão: CPC 28 – Propriedade para Investimento.

    A norma específica ao qual o enunciado da questão se refere é o CPC 28. A norma define propriedade para investimento. Vejamos:

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas e, não, para: (Alterado pela Revisão CPC 13)
    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
    (b) venda no curso ordinário do negócio.

    Em outras palavras, a fim de guardar melhor o conceito propriedade para investimento é o terreno ou edifício mantido para auferir renda de aluguel ou para valorização do capital, ou ainda, para ambos os fins.

    Visto o conceito acima, já é possível encontrar o gabarito da questão.

    Os itens A, C e E referem-se a propriedades que serão usadas nas finalidades produtivas da entidade. Logo, estão excluídas do conceito de propriedade para investimento.

    O item B refere-se a um instrumento financeiro (CPC 14).

    O gabarito, item D, foi retirado da lista de exemplos trazida pela norma:

    O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:
    (a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios;
    (b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital);
    (c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
    (c) edifício que seja propriedade da entidade (ou ativo de direito de uso relativo a edifício mantido pela entidade) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; (Alterada pela Revisão CPC 13)
    (d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
    (e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento.


    O item que atende o conceito exigido no enunciado é o item D.


    Gabarito do Professor: D.

ID
3801187
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Compra Quase Tudo Ltda. adquiriu, em 15/01/2019, 80000 quotas de uma empresa de embalagens, equivalendo a 80% do seu capital social que, na época, era de R$ 2.000.000,00. O valor pago foi de R$ 1.600.000,00. A empresa adquirida estava no início de suas operações, portanto o valor do seu PL era o mesmo do capital social. Em 31/12/2019, a controlada encerrou o exercício apurando um resultado de R$ 3.000.000,00. Nesse caso, a Compra Quase Tudo Ltda. contabilizou no final do exercício um(a)

Alternativas
Comentários
  • D - Investimento em Controlada 1600000

    C- Caixa 1600000

    Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida.

    Lucro Líquido de 3000000

    80% da Controladora

    80%X3000000 = 2400000

    D - Investimento 2400000

    C - Ganho com MEP 2400000

    Letra E

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão aborda o tema avaliação de participações permanentes no capital de outras sociedades.


    Para resolução desta questão, devemos saber sobre critérios de avaliação dos investimentos permanentes em ações de outras companhias:

    Investimentos em outras companhias são avaliados pelo valor justo ou do método do custo; e

    Investimentos em coligadas em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.


    Como a questão informa que a investidora adquiriu 80% do capital social da investida, estabeleceu-se uma relação de controle. Assim sendo, o investimento será avaliado pelo método da equivalência patrimonial.


    Pelo referido método, a investidora registrará o resultado da equivalência patrimonial em sua demonstração do resultado do exercício. Este será encontrado multiplicando-se a percentagem de participação da investidora no capital da investida pelo resultado auferido por esta.


    Assim sendo, o resultado da equivalência será:




    Como vemos a resposta é a letra E.


    Comentando as outras opções:


    As letras A e B não podem ser assinaladas por dois motivos:


    1-      No método da equivalência, quando a investida distribui dividendos, não haverá lançamento como receita; e

    2-      Não houve distribuição de dividendos.

    A letra C não será resposta, pois o ganho da equivalência faz parte das receitas operacionais.

    Letra D, o erro está no valor da receita que deveria ser R$ 2.400.000 e não R$ 3.000.000.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gabarito: E

    Quando a investida aufere lucro, a investidora reconhecerá uma receita:

    D – Investimentos (ativo não circulante)

    C – Receita com equivalência (outras receitas operacionais)

    .

    Quando a investida distribui os dividendos (o valor do investimento vai diminuir):

    D – Dividendos a receber/Caixa (ativo circulante)

    C – Investimentos (ativo não circulante)

    Bons estudos!


ID
3801190
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo as normas contábeis brasileiras, uma entidade deve aplicar determinados procedimentos para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Nesse sentido, entre os elementos que devem ser aplicados para refletir o cálculo do valor em uso de um ativo, está(ão):

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Conforme o CPC 01, os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:

    (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;

    (b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;

    (c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;

    (d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e

    (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão aborda o previsto no item 30 do pronunciamento do comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) 01 – Redução ao valor recuperável de ativos.


    Abaixo, o citado item:


    Valor em uso:


    30.Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:


    (a)estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;

    (b)expectativas  acerca  de  possíveis  variações  no  montante  ou  no  período  de  ocorrência desses fluxos de caixa futuros;

    (c)valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;

    (d)preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e

    (e)outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.


    Como base no texto acima, vamos analisar cada opção.


     A) estimativa dos fluxos de caixa presente que a entidade espera obter com esse ativo no caso de uma venda. 

    Esta opção está incorreta. A alternativa fala em fluxos de caixa presentes, enquanto o pronunciamento fala em fluxos futuros. Também não podemos falar em valor a ser obtido em caso de venda, pois o valor em uso, será mensurado considerando o valor obtido pelo uso.

     B) preço pela presunção da certeza inerente ao ativo como recebimento do prêmio.

    Opção incorreta. No item d acima, está previsto o uso do preço pela assunção da incerteza, ao passo que a opção utiliza o preço pela assunção da certeza.

     C) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência dos fluxos de caixa futuros. 

    Conforme previsto na letra b, do pronunciamento, é a afirmativa correta.

     D) valor do dinheiro no tempo, representado pela taxa projetada de juros atrelados ao risco.

    Afirmativa incorreta. Segundo o pronunciamento, a taxa de juros a ser usada é a atual taxa de juros livre de riscos, e não, a taxa projetada.

     E) levantamento físico do ativo imobilizado e avaliação das condições de sua continuidade.

    Não há esta previsão no item 30, do pronunciamento. Alternativa errada.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3801193
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa correta relacionada ao ativo intangível.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    CPC 04 - Ativo Intangível

    Benefício econômico futuro 

    Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade. Por exemplo, o uso da propriedade intelectual em um processo de produção pode reduzir os custos de produção futuros em vez de aumentar as receitas futuras.

  • Gabarito - A

    A- Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.

    B - O software de uma máquina-ferramenta controlada por um computador que não funciona sem esse software específico e que é parte integrante do referido equipamento será classificado obrigatoriamente como ativo intangível. (Nesse caso, classifica-se como Imobilizado (CPC 04))

    C - Valor contábil do intangível será o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição. (Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização. (CPC 04))

    D - O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente deverá ser reconhecido como propriedade para investimento, uma vez que não poderá ser amortizado. (O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo. (CPC 04))

    E - O ativo intangível gerado internamente que se encontra na fase de pesquisa e/ou de desenvolvimento deverá ser classificado necessariamente pela entidade como ativo diferido, até sua formação final. (Na fase de pesquisa os gastos são considerados DESPESAS. (CPC 04))

  • O erro da C foi ter misturado os conceitos de Custo e Valor Contábil.

    De fato, como estabelece o CPC 04:

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço patrimonial após a dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização.

    Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outro Pronunciamento como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    O tema abordado pela questão é o ativo intangível, contido no pronunciamento do Comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) 04.

    Analisaremos cada opção com base em itens extraídos do referido CPC.

    A) Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.

    17. Os  benefícios  econômicos  futuros  gerados  por  ativo  intangível  podem  incluir  a  receita  da venda  de  produtos  ou  serviços,  redução  de  custos  ou  outros  benefícios  resultantes  do  uso do  ativo  pela  entidade.

    Como podemos ver, a alternativa foi extraída do item 17, como foi a reprodução literal, está correta.

    B) O software de uma máquina-ferramenta controlada por um computador que não funciona sem esse software específico e que é parte integrante do referido equipamento será classificado obrigatoriamente como ativo intangível.

    4. Alguns  ativos  intangíveis  podem  estar  contidos  em  elementos  que  possuem substância física,  como  um  disco  (como  no  caso  de software),  documentação  jurídica  (no  caso  de licença  ou  patente)  ou  em  um  filme.  Para  saber  se  um  ativo  que  contém  elementos intangíveis   e   tangíveis   deve   ser   tratado   como   ativo   imobilizado   de   acordo   com   o Pronunciamento Técnico  CPC  27 – Ativo  Imobilizado  ou  como  ativo  intangível,  nos  termos do  presente  Pronunciamento,  a  entidade  avalia  qual  elemento  é  mais  significativo.  Por exemplo, um software de uma  máquina-ferramenta  controlada  por  computador  que  não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser  tratado  como  ativo  imobilizado. 

    Conforme podemos observar, o software citado na opção deve ser tratado como imobilizado e não intangível. Afirmativa incorreta.

    C) Valor contábil do intangível será o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra contraprestação dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição.

    Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra contraprestação  dada  para  adquirir  um  ativo  na  data  da  sua  aquisição  ou  construção,  ou ainda,  se  for  o  caso,  o  valor  atribuído  ao  ativo  quando  inicialmente  reconhecido  de  acordo com   as   disposições   específicas   de   outro   Pronunciamento   como,   por   exemplo,   o Pronunciamento Técnico CPC 10 –Pagamento Baseado em Ações.

    Da leitura da definição extraída do item 8 do CPC, notamos que a banca utiliza a definição de custo, como se fosse a definição de valor contábil. Portanto a afirmativa está incorreta.

    D) O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente deverá ser reconhecido como propriedade para investimento, uma vez que não poderá ser amortizado.

    48. O  ágio  derivado  da  expectativa  de  rentabilidade  futura  (goodwillgerado  internamente  não deve ser reconhecido como ativo.

    Diferentemente do que prevê o CPC, a questão indica que o goodwill deve ser reconhecido como propriedade para investimentos. Alternativa errada.

    E) O ativo intangível gerado internamente que se encontra na fase de pesquisa e/ou de desenvolvimento deverá ser classificado necessariamente pela entidade como ativo diferido, até sua formação final.

    A afirmativa está incorreta. Conforme item 54, do CPC 04, o ativo intangível em fase de pesquisa não deve ser reconhecido, os gastos são tratados como despesa. O ativo intangível poderá ser reconhecido, quando os critérios para reconhecimento forem satisfeitos, porém como intangível, e não como ativo diferido como está na alternativa.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Gabarito: A.

    Um comentário para visualizar melhor os itens B, D e E:

    É comum que as bancas tragam essa situação do software ou do software+ equipamento. Lembre-se que uma das características do intangível é o fato dele ser separável. Logo, nesse caso do equipamento depender do software, esse requisito é quebrado - fato que impede que ele seja reconhecido no intangível. Portanto, ele é parte do equipamento, reconhecido então como imobilizado.

    Tal raciocínio é o que faz com que não haja uma confiabilidade na separação de um intangível gerado internamente. Não é uma estimativa confiável, tampouco separável de maneira confiável.

    Por fim, quando se encontra na fase na fase de desenvolvimento, significa que os requisitos necessários para figurar no ativo intangível foram preenchidos, diferentemente da fase de pesquisa onde há uma constituição gradual de despesa e não há, ainda, o preenchimento dos requisitos mínimos que permitem que o intangível seja reconhecido.

    Lembre-se: Separável, identificável e mensurado com confiabilidade.

    Bons estudos!


ID
3801196
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que tange ao reconhecimento de uma provisão, esta deve ser reconhecida quando

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    CPC 25

    Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

  • Gab. E

    22. A provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem obrigação presente (formalizada ou não) decorrente de evento passado;

    (b) for provável que seja necessária a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para que a obrigação seja liquidada; e

    (c) uma estimativa confiável possa ser realizada acerca do valor da obrigação.

    DEUS É FIEL!

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Para resolução da questão, é necessário o conhecimento do item 14 do CPC 25, que reproduzimos abaixo:

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a)a  entidade  tem  uma  obrigação  presente  (legal  ou  não  formalizada)  como  resultado  de evento passado;

    (b)seja  provável  que  será  necessária  uma  saída  de  recursos  que  incorporam  benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c)possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

    Em resumo, uma provisão será reconhecida quando existir uma obrigação presente decorrente de um evento passado, seu desembolso deve ser provável de ocorrer e seu valor possa ser mensurado de forma confiável.

    Analisando as opções:

    A) seja possível uma entrada de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação.

    A saída de recursos deve ser provável e não possível. (Errada)

    B) não puder ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Para reconhecer uma provisão deve ser feita uma estimativa confiável. (Errada)

    C) a manutenção da obrigação estiver somente suportada por contrato, cuja operação ainda não se iniciou.

    A obrigação não necessita ser contratual. (Errada)

    D) a entidade tiver uma obrigação futura (formalizada) cujo resultado foi originado de um evento passado.

    A obrigação deve ser presente e não futura. (Errada)

    E) a entidade tiver uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado. 

    (Certa)


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gab. Letra E

    Uma provisão deve ser reconhecida quando houver uma obrigação presente da entidade, como resultado de evento passado, e for PROVÁVEL uma saída de recursos econômicos para liquidar a obrigação em valor de estimativa confiável.

    Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os quais a provisão foi originalmente reconhecida.

    As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente.

    ➤ Se PROVÁVEL:

    → Registra no Balanço Patrimonial; e

    → Divulga em Nota Explicativa.

    ➤ Se POSSÍVEL:

    → Não registra no Balanço Patrimonial; e

    → Divulga em Nota Explicativa

    Uma provisão SOMENTE deve ser reconhecida quando:

    I – existe uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    II – seja provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação; e

    III – possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

  • CESPE:

    Uma sociedade deve registrar uma provisão sempre que, em função de seu compromisso público e de sua reputação, for exigível um sacrifício de bens que possam gerar benefícios econômicos para ela, ainda que não haja legislação ou compromisso contratual que a obrigue a fazê-lo.

  • Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
3801199
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade apresentou hipoteticamente as seguintes informações em 31/12/2018:

Reais

Reais Capital social 200.000,00

Reserva de capital –

Ágio na subscrição de ações 15.000,00

Reserva estatutária 25.000,00

Reserva legal 35.000,00

Reserva por retenção de lucros 50.000,00

Ajuste de avaliação patrimonial 150.000,00

Lucro líquido do exercício 240.000,00


Nesse caso, no encerramento do exercício de 2018, a empresa, no que tange à reserva legal,

Alternativas
Comentários
  • A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. 

    Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida.

    Capital Social 200000,00*20%=40000,00 (limite)

    Como já havia um saldo de reserva legal de 35000,00 e o limite é 40000,00, mesmo tendo um saldo de 12000,00 (24000*5%= 12000) para constituir, a empresa constituirá apenas 5000,00, para obedecer ao limite de 20% sobre o capital social.

  • Apenas acrescentando que, caso a Reserva Legal Acumulada, somada com as Reservas de Capital, desse um total de 30% do Capital Social, então a constituição de mais reserva legal seria facultativa.

    Como a questão mostra que a Reserva de Capital é zero, então essa regra deixa de valer para essa questão.

  • Questão sobre distribuição do lucro do exercício, envolvendo a constituição de reservas.  

    Conforme Montoto¹, caso não haja prejuízo acumulado de exercícios anteriores, a primeira providência a ser tomada quanto a distribuição de lucros deve ser calcular a reserva legal na razão de 5% do lucro líquido do exercício, a menos que os limites legais já tenham sido alcançados. Após a constituição da reserva legal, deve ser constituída a reserva de contingência, se for o caso, e, em seguida, calculado o valor dos dividendos – que são parte dos lucros distribuídos aos sócios.

    A obrigatoriedade de constituir a reserva legal vem da Lei do art. 193 da Lei 6.404/76, que dispõe:
    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.
    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.


    Esquematizando as informações da lei, teremos o seguinte:
    Regra: É obrigatória a constituição da Reserva Legal (RL) até o limite de 20% do Capital Social (CS)
    Exceção: Será facultativa a constituição da RL se (RL+RC) exceder 30% do CS

    Voltando ao exercício, repare que a Reserva de Capital (RC) é zero. Logo, nem precisamos nos preocupar com essa exceção, basta usarmos a regra geral para calcularmos quanto seria, em tese, aplicado na RL e depois, compararmos com o limite de constituição.  

    Lucro Liquido = 240.000,00
    Reserva Legal (5%) = 240.000,00 x 0,05 = 12.000,00

    Calculando o espaço na conta de RL para constituição:
    Capital Social: 200.000,00
    Limite de 20% do CS: 200.000,00 x 0,2 = 40.000,00
    Reserva Legal antes da constituição = 35.000,00
    Diferença = 40.000,00 - 35.000,00 = 5.000,00

    Atenção! Repare que só há espaço para constituição de 5.000,00 a mais de Reserva Legal, pois mais do que isso excederia o limite do art. 193.

    Nesse caso, no encerramento do exercício de 2018, a empresa, no que tange à reserva legal, procederá, de acordo com as normas contábeis legais vigentes, na constituição do valor de R$ 5.000,00.


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Gabarito: A.

    Note, pelas informações, que a entidade já constituiu 35.000 de Reserva Legal.

    A Lei 6.404/1976 define os limites mínimo e máximo para a constituição da reserva legal. Aquele, possui como valor 5% do Lucro Líquido do Exercício e este 20% do Capital Social. Portanto, basta calcular:

    5% do Lucro Líquido = 0,05 x 240.000 = 12.000.

    20% do Capital Social = 0,20 x 200.000 = 40.000

    Como o máximo que a empresa pode constituir é de 40.000 e ela já constituiu 35.000, então ela poderá constituir no máximo o valor de 5.000.

    Bons estudos!

  • Pessoal, vamos começar a praticar a inteligência ao resolver questões sobre cálculo da reserva legal! Minha dica é sempre iniciar pelo cálculo do limite MÁXIMO e confrontar com o valor já constituído. A diferença será o nosso gabarito!

    Limite = 200.000,00 x 20% = 40.000,00

    Valor já constituído = 35.000,00 Logo, a diferença (5.000,00) é o máximo a ser constituído de reserva legal! Simples assim. Essa é a técnica quando a questão não falar em limite facultativo.

    Gabarito: A.

  • Questão que cobra conceitos relacionados à Reserva Legal. De acordo com o art. 193 da Lei n° 6.404/76, do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. Assim:

    Res.Legal = 5% × LLE

    Res.Legal = 5% × R$ 240.000 = R$ 12.000

    No entanto, ainda não podemos assinalar a alternativa B, pois conforme verificamos há um limite legal de observância obrigatória para a Reserva Legal, qual seja: 20% do Capital Social (integralizado). Assim:

    Limite Máximo da Res.Legal = 20% × Capital Social Integralizado

    Limite Máximo da Res.Legal = 20% × R$ 200.000 = R$ 40.000

    Segundo os dados da tabela fornecida no enunciado percebemos que a Reserva Legal já possui um saldo de R$ 35 mil. Portanto, não é permitida a destinação de R$ 12 mil para tal reserva, pois isso extrapolaria o limite máximo.

    Neste caso, então, a entidade deverá destinar para a Reserva Legal apenas o saldo de R$ 5 mil, que é o suficiente para que a ela chegue em seu limite.

    Portanto, correta a alternativa A.


ID
3801202
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Utilize as informações a seguir para responder a questão.

Uma entidade que se encontra enquadrada no Lucro Real necessita calcular o imposto de renda, o adicional do imposto de renda, bem como a contribuição social sobre o lucro líquido hipoteticamente numa base trimestral. Para tanto, considerem-se as seguintes informações extraídas da contabilidade dessa entidade:

•  Lucro antes do IR e CSL no trimestre: R$ 1.240.000,00.
•  Adições temporárias: R$ 134.000,00.
•  Adições permanentes: R$ 35.000,00.
•  Exclusões permanentes: R$ 60.000,00.
•  Exclusões temporárias: R$ 28.000,00.

A administração reconheceu os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor base dos prejuízos fiscais acumulados, bem como a base negativa da contribuição social, é de R$ 500.000,00.

Os valores, em reais, do imposto de renda e o respectivo adicional do imposto de renda acumulados nos três meses, como indicados, são

Alternativas
Comentários
  • LUCRO ANTES DO IR /CSLL 1240000,00

    +ADIÇÕES 169000,00

    -EXCLUSÕES 88000,00

    =LAIR 1321000,00

    -PREJUÍZO (30%) 396300,00

    =BC IRPJ 924700,00

    IRPJ 15% =138705,00

    ADICIONAL 924700 - 60000*10%= 86470

    IRPJ +ADICIONAL = 138705+86470= 225175,00

  • Questão sobre contabilização do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base na apuração do lucro real.

    Conforme Montoto¹, a modalidade de apuração do Imposto de Renda chamada de “lucro real" é uma das modalidades permitidas pela Receita Federal para que as empresas apurem e paguem o Imposto de Renda da pessoa jurídica.  

    Pode existir uma diferença entre o valor apurado na Contabilidade atendendo a legislação contábil/societária e o cálculo de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda (RIR) Decreto nº 9.580/18. A diferença entre o Resultado apurado contabilmente e a legislação do Imposto de Renda deverá ser considerada no LALUR. Esse livro fiscal é utilizado para compatibilizar as diferenças entre as normas contábeis e o Regulamento do Imposto de Renda para fins de apuração do lucro real – que é basicamente o lucro ajustado, pelas adições, exclusões ou compensações conforme o RIR.

    Em seu art. 261, o RIR trata das compensações que são aquelas de eventuais prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e de base de cálculo negativa da CSLL, com dois limitadores:
    (1) 30% do lucro real antes da compensação.
    (2) Valor total do prejuízo, se não ultrapassar os 30%.

    Uma vez calculado e compensado o lucro real, podemos apurar o IRPJ da seguinte maneira, conforme o RIR:
    (1) IRPJ trimestral = Lucro real x alíquota (15%)
    (2) Adicional do IRPJ = Lucro real – Parcela isenta (art. 624) = Base de cálculo x 10%

    A parcela isenta é R$ 20.000,00 por mês, ou R$ 60.000,00 por trimestre. Se a apuração do lucro real da empresa for anual, então seria de R$ 240.000,00.

    O IRPJ total é (1) + (2).

    Feita a revisão do que precisamos saber, já podemos iniciar os cálculos:
    1º passo -  apurar o lucro real – ajustando o lucro líquido antes do IR/CSLL



    2º passo – calcular as compensações – devido aos prejuízos fiscais acumulados
    Como vimos, o RIR permite compensar até 30% do lucro real, ou seja 1.321.000 x 0,3 = 396.300
    Repare que a questão diz que o valor base dos prejuízos fiscais acumulados, bem como a base negativa da contribuição social, é de 500.000, valor maior do que o valor acima. Logo, ficaremos mesmo com o limitador (1) de 30%, ou seja, poderemos compensar 396.300.
    Ficamos então com 1.321.000 - 396.300 = 924.700 de lucro real a ser utilizado no cálculo do IRPJ

    3º passo – apurar o IRPJ – utilizando a fórmula explicada inicialmente
    (1) IRPJ trimestral = Lucro real (924.700) x alíquota (15%) = 138.705
    (2) Adicional do IRPJ = Lucro real (924.700) – Parcela isenta (60.000) = Base de cálculo (864.700) x 10% = 86.470
    (1) + (2) = 138.705 + 86.470 = R$ 225.175,00.

    Os valores, em reais, do imposto de renda e o respectivo adicional do imposto de renda acumulados nos três meses, como indicados, são 225.175,00.


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3801205
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Utilize as informações a seguir para responder a questão.

Uma entidade que se encontra enquadrada no Lucro Real necessita calcular o imposto de renda, o adicional do imposto de renda, bem como a contribuição social sobre o lucro líquido hipoteticamente numa base trimestral. Para tanto, considerem-se as seguintes informações extraídas da contabilidade dessa entidade:

•  Lucro antes do IR e CSL no trimestre: R$ 1.240.000,00.
•  Adições temporárias: R$ 134.000,00.
•  Adições permanentes: R$ 35.000,00.
•  Exclusões permanentes: R$ 60.000,00.
•  Exclusões temporárias: R$ 28.000,00.

A administração reconheceu os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor base dos prejuízos fiscais acumulados, bem como a base negativa da contribuição social, é de R$ 500.000,00.

O valor, em reais, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acumulado nos três meses é de

Alternativas
Comentários
  •  Lucro antes do IR e CSL no trimestre: R$ 1.240.000,00.

    (+) Adições temporárias: R$ 134.000,00.

    (+) Adições permanentes: R$ 35.000,00.

    (-) Exclusões permanentes: R$ 60.000,00.

    (-) Exclusões temporárias: R$ 28.000,00.

    (=) Lucro = 1.321.000

    * Prejuízo Acumulado= 1.321.000 x 30%= 396.300

    (-) Prejuízo Acumulado = 396.300

    (=) Base de Cálculo = 924.700

    (-) CSLL (9%) = 83.223

  • Questão sobre contabilização da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) com base na apuração do lucro real.

    Antes de tudo, é preciso saber que o CSLL tem a mesma base de cálculo do IRPJ. Esses tributos possuem características muito parecidas, conforme art. 6º da lei 7.689/88, que institui a CSLL:

    “Parágrafo único. Aplicam-se à contribuição social, no que couber, as disposições da legislação do imposto de renda referente à administração, ao lançamento, à consulta, à cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo. "

    Segundo Montoto¹, a modalidade de apuração do IRPJ/CSLL chamada de “lucro real" é uma das modalidades permitidas pela Receita Federal para que as empresas apurem e paguem o IRPJ.  O livro fiscal utilizado para compatibilizar as diferenças entre as normas contábeis e o Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 9.580/18) é o LALUR, com vistas a apuração do lucro real – que é basicamente o lucro ajustado, pelas adições, exclusões ou compensações realizadas de acordo com o Regulamento.

    Em seu art. 261, o RIR (aplicado ao CSLL) trata das compensações que são aquelas de eventuais prejuízos fiscais apurados em períodos anteriores e de base de cálculo negativa da CSLL, com dois limitadores
    (1) 30% do lucro real antes da compensação.
    (2) Valor total do prejuízo, se não ultrapassar os 30%.

    Uma vez calculado e compensado o lucro real, podemos apurar o CSLL, multiplicando a base de cálculo (lucro real após compensações) pela alíquota da indústria (9%), conforme na lei 7.689/88 - alíquotas maiores são para empresas de seguros, instituições financeiras, etc.
    Art. 3o A alíquota da contribuição é de:
    III - 9% (nove por cento), no caso das demais pessoas jurídicas.         (Incluído pela Lei nº 13.169, de 2015)        (Produção de efeito)


    Feita a revisão do que precisamos saber, já podemos iniciar os cálculos:

    1º passo -  apurar o lucro real – ajustando o lucro líquido antes do IR/CSLL



    2º passo – calcular as compensações – devido aos prejuízos fiscais acumulados
    Como vimos, o RIR permite compensar até 30% do lucro real que calculamos, ou seja 1.321.000 x 0,3= 396.300.

    Repare que apesar dos prejuízos acumulados serem 500.000, estaremos limitados a compensar 396.300, por causa do limitador (1). 
    Ficamos então com 1.321.00 – 396.300 = 924.700 de lucro real a ser utilizado no cálculo do CSLL.

    3º passo – apurar o CSLL – utilizando a fórmula explicada inicialmente
    Base de cálculo (924.700) x alíquota (9%) = 83.223,00

    O valor, em reais, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acumulado nos três meses é de 83.223,00


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3801208
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Baseando-se nas informações seguintes, responda a questão.

Uma empresa de revenda de motores apresentou, hipoteticamente, no mês de janeiro de 2020, uma receita operacional de R$ 1.240.000,00. Nesse mesmo mês, a empresa adquiriu insumos produtivos pelo montante de R$ 650.000,00, com direito a crédito tributário


O valor líquido, em reais, da contribuição para o PIS a recolher originado no trimestre é de

Alternativas
Comentários
  • Empresa Revenda - optante pelo Lucro real = alíquota de PIS 1,65%

    1.240.000 x 1,65 % =20.460 PIS à pagar

    650.000 x 1,65% = 10.725 PIS a restituir

    A PAGAR (-) A RESTITUIR =20.460 -10.725= 9.735

  • Questão sobre a contabilização do PIS/COFINS sobre Receitas – na dedução de vendas.

    Costumamos tratar de forma conjunta o PIS/PASEP (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e o COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) uma vez que ambos são contribuições sociais, que convergem em diversos aspectos, como base de cálculo, fato gerador, sujeitos etc. 

    As leis que regulam a cobrança dessas contribuições são, respectivamente, lei 10.637/02 e a lei 10.833/03. Segundo as normas, as alíquotas variam de acordo com o enquadramento para fins de apuração da empresa: cumulativo ou não cumulativo.

    Conforme Montoto¹, a não cumulatividade de PIS e COFINS está associada ao regime de Imposto de Renda da empresa. Se a empresa optar pela modalidade lucro real, o regime será o não cumulativo. Caso contrário, poderá contabilizar o PIS e COFINS pelo regime cumulativo. Vejamos uma tabela com as diferenças:



    O enunciado da questão nos informa que a empresa é uma revendedora de motores, por isso está enquadrada na forma de tributação pela não-cumulatividade e pelo lucro real, então deveremos aplicar as alíquotas de 1,65% para PIS.

    Aplicamos a alíquota sobre a receita bruta, conforme lei 10.637/02:

    Art. 1o  A Contribuição para o PIS/Pasep, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.        (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)     (Vigência)
    § 1o  Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.        (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)     (Vigência)


    Feita a revisão, já podemos calcular o PIS a recolher:
    PIS sobre Receitas: 1.240.000 x 1,65% = 20.460

    Atenção! Ocorre que no mesmo mês a empresa adquiriu insumos produtivos pelo montante de R$ 650.000,00, com direito a crédito tributário. Logo, precisamos descontar do PIS devido essa parcela que gera um PIS a recuperar (direito da empresa).

    PIS a recuperar = 650.000 x 1,65% = 10.725
    Valor líquido do PIS a recolher = PIS a recolher – PIS a recuperar
    Valor líquido do PIS a recolher = 20.460 – 10.725 = 9.735,00.


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3801211
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Baseando-se nas informações seguintes, responda a questão.

Uma empresa de revenda de motores apresentou, hipoteticamente, no mês de janeiro de 2020, uma receita operacional de R$ 1.240.000,00. Nesse mesmo mês, a empresa adquiriu insumos produtivos pelo montante de R$ 650.000,00, com direito a crédito tributário

O valor líquido, em reais, da contribuição para a COFINS a recolher originado no trimestre é de

Alternativas
Comentários
  • Empresa Revenda - optante pelo Lucro real = alíquota de Cofins 7,6%

    1.240.000 x 7,6% = 94.240 COFINS à pagar

    650.000 x 7,6 % = 49.400 COFINS a restituir

    A PAGAR (-) A RESTITUIR = 94240-49400= 44.840

  • Questão sobre a contabilização do PIS/COFINS sobre Receitas – na dedução de vendas.

    Costumamos tratar de forma conjunta o PIS/PASEP (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e o COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) uma vez que ambos são contribuições sociais, que convergem em diversos aspectos, como base de cálculo, fato gerador, sujeitos etc.

    As leis que regulam a cobrança dessas contribuições são, respectivamente, lei 10.637/02 e a lei 10.833/03. Segundo as normas, as alíquotas variam de acordo com o enquadramento para fins de apuração da empresa: cumulativo ou não cumulativo.

    Conforme Montoto¹, a não cumulatividade de PIS e COFINS está associada ao regime de Imposto de Renda da empresa. Se a empresa optar pela modalidade lucro real, o regime será o não cumulativo. Caso contrário, poderá contabilizar o PIS e COFINS pelo regime cumulativo. Vejamos uma tabela com as diferenças:



    O enunciado da questão nos informa que a empresa é uma revendedora de motores, por isso está enquadrada na forma de tributação pela não-cumulatividade e pelo lucro real, então deveremos aplicar a alíquota de 7,6% para COFINS.

    Aplicamos a alíquota do COFINS sobre a receita bruta, conforme lei 10.833/03:

    Art. 1o  A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil.        (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)     (Vigência)
    § 1o  Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.        (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014)     (Vigência)


    Feita a revisão, já podemos calcular o COFINS a recolher:

    COFINS sobre Receitas: 1.240.000 x 7,6% = 94.240

    Atenção! Ocorre que no mesmo mês a empresa adquiriu insumos produtivos pelo montante de R$ 650.000,00, com direito a crédito tributário. Logo, precisamos descontar do COFINS devido essa parcela que gera um COFINS a recuperar (direito da empresa).
    COFINS a recuperar = 650.000 x 7,6% = 49.400
    Valor líquido do COFINS a recolher = COFINS a recolher – COFINS a recuperar
    Valor líquido do COFINS a recolher = 94.240 – 49.400 = 44.840,00.


    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5ª ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Lembrando que, como o final da pergunta informa que terá direito a crédito tributário, incidirá a cobrança não cumulativa do COFINS (7,6%), pois na modalidade cumulativa (1,65%) não incide esses créditos.


ID
3801214
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Baseando-se nas informações descritas a seguir, que foram extraídas da contabilidade da empresa XPTO Ltda., em 31/12/2019, para a preparação de uma demonstração de fluxo de caixa – método indireto, assinale a alternativa que indica o valor, em reais, que representa o caixa líquido utilizado/obtido nas atividades operacionais.


Reais
Lucro líquido do exercício 56.000,00
Depreciação e amortização 3.200,00
Resultado negativo da equivalência patrimonial 9.000,00
Perdas estimadas nos estoques 10.400,00
Redução com as contas a receber de clientes 8.600,00
Redução com os estoques 24.000,00
Aumento com outras contas a receber (4.600,00)
Redução de fornecedores (14.200,00)
Aumento de obrigações trabalhistas 4.600,00
Aumento de impostos e contribuições a recolher 10.600,00
Redução de outras contas a pagar (5.400,00)
Aquisições de investimentos (25.000,00)
Aquisições de imobilizado (44.200,00)
Financiamentos pagos (15.600,00)
Financiamentos obtidos 19.000,00

Alternativas
Comentários
  • Lucro líquido do exercício = 56.000,00

    Depreciação e amortização +3.200,00

    Resultado negativo da equivalência patrimonial + 9.000,00

    Perdas estimadas nos estoques + 10.400,00

    Redução com as contas a receber de clientes + 8.600,00

    Redução com os estoques + 24.000,00

    Aumento com outras contas a receber - (4.600,00)

    Redução de fornecedores - (14.200,00)

    Aumento de obrigações trabalhistas + 4.600,00

    Aumento de impostos e contribuições a recolher + 10.600,00

    Redução de outras contas a pagar - (5.400,00)

    total = 102.200

    Atividades de investimento e financiamento

    Aquisições de investimentos (25.000,00) Aquisições de imobilizado (44.200,00) Financiamentos pagos (15.600,00) Financiamentos obtidos 19.000,00

  • Fluxo de Atividades Operacionais – Método Indireto

    Passo 1: Pegar o lucro líquido do exercício e Ajustar as receitas e despesas que não afetaram o caixa.

    Lucro líquido do exercício = 56.000,00

    (+) Depreciação e amortização = 3.200,00

    (+) Resultado negativo da equivalência patrimonial = 9.000,00

    Lucro Líquido ajustado = 68.200

    Passo 2 Eliminar o efeito das vendas e compras a prazo do caixa

    Perdas estimadas nos estoques (Cont Ret ATIVO) = aumenta o CX 10.400,00

    Redução com as contas a receber de clientes (ATIVO) => aumenta o CX (+) 8.600,00

    Redução com os estoques (ATIVO) => aumenta o CX (+) 24.000,00

    Aumento com outras contas a receber (ATIVO) => diminui o CX (-) 4.600,00

    Redução de fornecedores (PASSIVO) => diminui o CX (-) 14.200,00

    Aumento de obrigações trabalhistas (PASSIVO) => aumenta o CX (+) 4.600,00

    Aumento de impostos e contribuições a recolher (PASSIVO) => aumenta o CX (+) 10.600,00

    Redução de outras contas a pagar (PASSIVO) => diminui o CX (-) 5.400,00

    DFC (operacional) = 68.200 + 10.400 + 8.600 +24.000 - 4.600 -14.200 + 4.600 + 10.600 - 5.400 = 102.200

    Gab: E

  • Acertei, mas esta Vunesp é o "óóóóoóóó, vira e mexe, coloca uns parênteses sinistros em aumento/redução, e deve-se tomar MUUUUUUITO CUIDADO.

    Bons estudos.

  • perda nos estoques soma ao caixa ?

  • O DFC é composto por 3 atividades: operacional, investimento e financiamento.

    A questão informa as variações das contas do BP entre determinado período, então realmente somente poderia pedir o método indireto.

    --------

    dica 1: despesas de depreciação não entram no cálculo do lucro operacional líquido, pois essas despesas não passam pelo caixa. Agora, depreciação e amortização são contas redutora do ativo, então aumentam o fluxo de caixa.

    --------

    dica 2: a questão pede apenas o DFC da atividade operacional, então devemos desconsiderar as atividades de investimento e financiamento

    --------

    dica 3: aumento do passivo/pl > aumenta o fluxo de caixa. Os demais casos resolvemos pela exclusão, ok

  • Rusteni Dornelas, a questão deu o saldo líquido entre entradas e saídas do estoque (vendas ou baixas inclusas), de forma que houve uma redução do saldo da conta estoques. Em havendo uma redução (líquida) do saldo de uma conta do ativo, o reflexo na DFC é a soma ao lucro líquido ajustado.

  • Questão sobre a demonstração dos fluxos de caixa – método indireto.

    Segundo Souza¹, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – demonstram as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos, de acordo com a Lei nº 6.404/76:
    a) das operações (FCO);
    b) dos financiamentos (FCF); e
    c) dos investimentos (FCI).

    Veja que a questão pede o caixa gerado pelas atividades operacionais, então basta calcular o FCO. Iremos utilizar o método indireto partindo do lucro e ajustando-o pelas despesas e receitas que não têm efeito caixa e que não pertençam às Atividades Operacionais com as variações de ativos e passivos relacionados com as Atividades Operacionais da empresa.

    Dica! Primeiro ajustamos o lucro líquido e depois analisamos os impactos nas contas operacionais do BP. Lembrem que a variação positiva no ativo, diminui o fluxo de caixa, enquanto que a variação negativa do passivo, aumenta o fluxo de caixa.

    Não precisa decorar! A lógica é simples, se invés de reconhecer uma venda à vista eu reconheço a prazo (variação positiva em contas a receber) eu reconheço uma receita que não gerou fluxo de caixa nesse momento, correto? Então eu diminuo meu fluxo de caixa para ajustá-lo. No caso do passivo é o contrário. Se invés de reconhecer uma despesa concomitante com o pagamento, eu reconheço com contrapartida de fornecedores a pagar (variação positiva do passivo), eu reconheço uma despesa que, na verdade, não demandou saída de caixa no momento, correto? Então eu aumento meu fluxo de caixa para ajustá-lo.

    Atenção! Repare que a banca já “facilitou" nesse sentido pois já forneceu os efeitos positivos e negativos no fluxo conforme a variação do elemento patrimonial. Exemplo: aumento dos ativos já estão com sinal negativo no fluxo, aumentos no ativo estão com sinal positivo, etc. Cuidado para não confundir!

    Agora já podemos calcular os FCO:



    Atenção! Perceba que as contas de investimentos, imobilizado e financiamentos pertencem a outros fluxos (FCI e FCF) e por isso, não devem ser levadas em consideração na conta acima.


    ¹ Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade geral 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgio Adriano de Souza. - 3ª ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.
    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3ª ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Vamos calcular o Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais pelo método indireto.

               Resultado Líquido           56.000

    ( + )   Depreciação           3.200

    ( + )   Resultado Negativo da Equiv. Patrimonial           9.000

    ( + )   Perdas Estimadas em Estoques           10.400

    ( = )   Lucro Ajustado          78.600

    ( + )   Redução na conta Clientes           8.600

    ( + )   Redução na conta Estoques           24.000

    ( – )   Aumento da conta Contas a Receber           (4.600)

    ( – )   Redução da conta Fornecedores           (14.200)

    ( + )   Aumento da conta Obrigações Trabalh.           4.600

    ( + )   Aumento da conta Impostos a Recolher           10.600

    ( – )   Redução da conta Contas a Pagar           (5.400)

    ( = )   Fluxo de Caixa das Ativ. Operacionais          102.200

    Com isso, correta a alternativa E


ID
3801220
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante o processo de auditoria das demonstrações contábeis de uma determinada entidade, o auditor coletou informações suficientes para concluir que, conforme norma específica sobre relatório de auditoria, não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião, todavia os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Com isso, o auditor deverá expressar uma opinião

Alternativas
Comentários
  • Quando o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião, ele deverá emitir uma opinião com ressalva ou uma abstenção de opinião.A dirença será devido aos possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis:

    Caso as distorções não detectadas sejam relevantes e não generalizadas, será uma opinião com ressalva.

    Caso as distorções não detectadas sejam relevantes e generalizadas, será uma abstenção de opinião.

    Qualquer erro, me avisem.

  • Gabarito: B

    Segundo a NBC TA 705:

    Determinação do tipo de modificação na opinião do auditor

    Opinião com ressalva

    7. O auditor deve expressar uma opinião com ressalva quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    (b) não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

    Opinião adversa

    8. O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    Disponível em: <https://www.editoraroncarati.com.br/v2/phocadownload/nbcta_705_aud.pdf>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  •  Resumo da opinião do auditor:

    1. As demonstrações contábeis apresentaram distorções relevantes, qual o efeito disso?

    Se RELEVANTE, mas NÃO GENERALIZADO, então OPINIÃO COM RESSALVA.

    Se RELEVANTE e GENERALIZADO então OPINIÃO ADVERSA(a opinião adversa não se refere ao bom desempenho da entidade, se é lucrativa ou não, mas apenas à fidedignidade das suas divulgações)

    2. Foi impossível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, qual o efeito disso?

    Se RELEVANTE, mas NÃO GENERALIZADO então OPINIÃO COM RESSALVA.

    Se RELEVANTE e GENERALIZADO então ABSTENÇÃO DE OPINIÃO.

  • Relevante, mas NÃO generalizado

    Demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes-------------------------> Opinião com ressalva

    Impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente--------> Opinião com ressalva

    Relevante e generalizado

    Demonstrações contábeis apresentam distorções relevantes -----------------------> Opinião adversa

    Impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente ------> Abstenção de opinião

  • Q965538

    Opinião sem ressalva/ não modificada

    Opinião em que o auditor conclui que as DC estão:

    De acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável

    Livre de distorções relevantes

    Opinião com ressalva.

    Com evidência (distorções relevantes) + não generalizadas

    Sem evidência (distorções não detectadas) + não generalizadas

    Opinião adversa.

    Com evidência (distorções relevantes) + generalizadas

    Opinião com abstenção de opinião.

    Sem evidência + generalizadas

    Incertezas que não permitam expressar uma opinião.

  •  Resumo da opinião do auditor:

    1. As demonstrações contábeis apresentaram distorções relevantes, qual o efeito disso?

    2. Foi impossível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, qual o efeito disso?

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica, as conhecidas NBC TA.

    Para formulação desta questão, a banca utilizou como referências as normas NBC TA 700 [1] e NBC TA 705 R1 [2].

    Conforme NBC TA 700 [1], o auditor independente deve expressar uma OPINIÃO NÃO MODIFICADA quando concluir que as demonstrações contáveis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

    Por outro lado, de acordo com a NBC TA 700 [1] e NBC TA 705 [2], o auditor DEVE MODIFICAR SUA OPINIÃO nas seguintes hipóteses[1] [2]:

    (a) se o auditor concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações  contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes;

    (b) se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. 

    No contexto de uma OPINIÃO MODIFICADA, a NBC TA 705 [2] estabelece três tipos:

    Opinião com Ressalva, nas hipóteses de:

    (a) o auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, concluir que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantesMAS NÃO generalizadas nas demonstrações contábeis;

    (b) não ser possível para o auditor obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opiniãomas ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados.

    Opinião Adversa, quando:

    a) o auditor, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente,  concluir que  as  distorções,  individualmente  ou  em  conjunto,  são relevantes E SÃO GENERALIZADAS  para as demonstrações contábeis.

    Abstenção de Opinião, quando:

    a) o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados.

    b) o auditor, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, concluir que, independentemente de ter obtido evidência de  auditoria apropriada e suficiente sobre cada  uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

    Dito isso, a primeira parte do enunciado da questão traz que i) "o auditor coletou informações suficientes para concluir que, conforme norma específica sobre relatório de auditoria, não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião". Ou seja, trata-se de uma OPINIÃO MODIFICADA.

    Além disso, a parte final do enunciado traz que ii) "todavia os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados".

    Logo, conforme exposto acima, trata-se de uma OPINIÃO MODIFICADA do tipo "OPINIÃO COM RESSALVA".


    Fontes:

    [1] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 700 . Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.

    [2]Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 705 . Disponível em: site do CFC. Acesso em: 13/6/2021.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Dica: sempre que for mencionado efeito relevante e NÃO GENERALIZADO, estamos diante da opinião COM RESSALVA, independentemente de se conseguir ou não evidência apropriada e suficiente.


ID
3801223
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que tange à Auditoria Interna, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • NBC TI 01

    A) A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua área de atuação.

    Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.

    B) A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

    C) CORRETA

    D) Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

    E) A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos

  • As letras (c, d, e) são bem parecidas.

    NBC TI 01

    Auditoria interna - compreeende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturadas para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui!

    Questão que trata sobre Auditoria Interna e seus desdobramentos. Vamos às alternativas.


    a) Incorreta. A responsabilidade primária pela prevenção de fraudes e erros é da Administração da entidade, não é da auditoria. Vale a pena lembrar, no entanto, que o auditor interno deve levar em consideração o risco de fraude quando planejar seus trabalhos.


    b) Incorreta. Pode ser exercida sobre pessoas físicas e nas pessoas jurídicas de direito público também, se estas pessoas receberem recursos públicos.


    c) Correta. Perfeita definição do planejamento. Por meio do planejamento, o auditor precisa obter um entendimento do objeto que será auditado e definir a melhor forma de conduzir a auditoria (cronograma, etapas, procedimentos, etc). Para que ele consiga fazer isso, será necessário fazer exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir o que será auditado e quando.


    d) Incorreta. Quem examina demonstrações contábeis é a Auditoria Externa. O foco da Auditoria Interna é a agregação de valor para organização e a melhoria dos processos organizacionais.


    e) Incorreta. A análise dos riscos da Auditoria deve ser feito logo no início dos trabalhos (e não no final), pois ajuda o auditor a reduzir o risco da auditoria e a não emitir conclusões inadequadas sobre o objeto.


    Gabarito do professor: C

ID
3801226
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir _______________para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público.

Assinale a alternativa que complete o texto corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Conforme o MCASP 8ª Edição e o MTO, os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e para todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, conforme Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor público (MCASP).

    Observe o item 2, pág. 28 do MCASP:

    PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

    Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Gab. D

    Conforme o MCASP 8ª Edição e o MTO, os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e para todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.

    COMENTÁRIO DE Ronny

  • Segundo o MCASP 8ª, "Os Princípios Orçamentários visam estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todos os entes federativos – União, estados, Distrito Federal e municípios – são estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina". 

    Resolução: As letras A, B, C e E não possuem relação com a definição de Princípio Orçamentário. Por fim, a alternativa CORRETA é:

    Gabarito: Letra D.


ID
3801229
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o item excludente do conceito de receita orçamentária, conforme a Lei nº 4.320/64. 

Alternativas
Comentários
  • Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é

    mero depositário. Constituem passivos exigíveis. Sua restituição não se sujeita a autorização

    legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Exemplos:

    (i) depósitos em caução,

    (ii) fianças,

    (iii) operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO)

    (iv) emissão de moeda, e

    (v) outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. 

    Portanto, gabarito B

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/205525/AnexoI_RECEITA_ORCAMENTARIA.pdf

  • GABA b)

    Operações de crédito por antecipação da receita (Extraorçamentária)

    Receitas correntes (TRICO PAIS trans ou)

    Receitas de capital (AMORe ALI OPERA trans ou)

    -------------------------------------------------------------------

    Despesas correntes (DeCu trans)

    Despesas de capital (Inve2 trans)

  • MCASP:

    RECEITAS CORRENTES

    1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria

    2 Contribuições

    3 Receita Patrimonial

    4 Receita Agropecuária

    5 Receita Industrial

    6 Receita de Serviços 

    7 Transferências Correntes 

    9 Outras Receitas Corrente

    RECEITAS DE CAPITAL

    1 Operações de Crédito

    2 Alienação de Bens

    3 Amortização de Empréstimos

    4 Transferências de Capital

    9 Outras Receitas de Capital

  • Letra B

    Excludentes das receitas orçamentárias, porque são Receitas Extraorçamentárias.

    Receitas Extraorçamentárias = Não dependem de autorização legislativa. São meros ingressos para representação de entradas compensatórias. São elas:

    -Operações de créditos por ARO.

    -Emissão de papel moeda.

    -Outras entradas no ativo e no passivo financeiro.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

  • GABARITO B

    Receitas Extraorçamentárias: tais receitas não integram o orçamento público .

    São exemplos de receitas extraorçamentárias: depósito em caução, antecipação de

    receitas orçamentárias – ARO, consignações diversas, emissão de moeda

    e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    A -Alienação de bens. (Receita de Capital)

    B-Operações de crédito por antecipação da receita. (Receita Extraorçamentária)

    C -Receita agropecuária. (Receita Corrente)

    D-Transferências correntes. (Receita Corrente)

    E- Amortização de empréstimos. ( Receita de Capital)

  • Pergunta confusa
  • A questão trata de RECEITA PÚBLICA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Observe o item 3.1, pág. 31 do MCASP:

    “Em sentido amplo, os ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado denominam-se receitas públicas, registradas como receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, ou ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias (Este Manual adota a definição de receita no sentido estrito. Dessa forma, quando houver citação ao termo “Receita Pública", implica referência às “Receitas Orçamentárias".

    Ingressos Extraorçamentários

    Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA".

    Observe o item 3.2.1.1, pág. 34 do MCASP: “3.2.1.1. Categoria Econômica

    O §§1º e 2º do art. 11 da Lei no 4.320/1964, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas Correntes" e “Receitas de Capital". A codificação correspondente seria:

    1- Receitas Correntes (RC)

    Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

    Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores, nem no conceito de receita de capital (Outras Receitas Correntes)".

    Observe o item 3.2.1.1, pág. 34 do MCASP: “3.2.1.1. Categoria Econômica

    O §§1º e 2º do art. 11 da Lei no 4.320/1964, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas Correntes" e “Receitas de Capital". A codificação correspondente seria:

    2- Receitas de Capital (RC)

    Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital".

    Portanto, alienação de bens (RK), receita agropecuária (RC), transferências correntes (RC) e amortização de empréstimos (RK) são consideradas receitas orçamentárias. Já operação de crédito por antecipação da receita é considerada receita extraorçamentária.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.   

  • A -Alienação de bens. (Receita de Capital)

    B-Operações de crédito por antecipação da receita. (Receita Extraorçamentária)

    C -Receita agropecuária. (Receita Corrente)

    D-Transferências correntes. (Receita Corrente)

    E- Amortização de empréstimos. ( Receita de Capital)

  • Falou em Operações de crédito por antecipação da receita[A.R.O], lembre-se daquele funcionário que tá querendo um adiantamento do salário pra tomar um litrão no final de semana

    Gabarito: Letra B

  • É importante, para fins de provas, lembrar das hipóteses de ingressos( receitas ) extraorçamentárias.

  • Operação de crédito → Receita Orçamentária

    Operação de credito por ARO → Receita Extraorçamentária

  • Operações de crédito por antecipação da receita representam receitas extraorçamentárias.

  • Operação de crédito → Receita Orçamentária

    Operação de credito por ARO → Receita Extraorçamentária

  • Operações de crédito por antecipação da receita: Receita Extraorçamentária

  • ·Receitas Púb/Orçamentárias:

    *Ingressos/disponibilidade de recursos financeiros nos cofres do Estado durante o exercício.

    *Aumentam o saldo financeiro;

    *Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas púb (programas/ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades púb/demandas da sociedade).

    *Previstas na LOA.

    Ex:

    => Correntes:

    Tributária (impostos/taxas/contribuições de melhoria) / contribuições/patrimonial/agropecuária/industrial/serviços/transferências correntes/outras receitas correntes e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito púb/privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    =>Capital:

    Provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas/conversão, em espécie, de bens/direitos/recursos recebidos de outras pessoas de direito púb/ privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. São operações de crédito/alienação de bens/amortização de empréstimos/transferências de capital/outras receitas capital. 

    Receitas Extraorçamentárias: ñ integram orçamento púb; caráter temporário; Estado mero depositário;  constituem passivos exigíveis; meros ingressos p/ representação de entradas compensatórias; restituição ñ se sujeita a autorização legislativa, portanto, ñ integram a LOA; não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.

    Ex: depósito em caução, antecipação de receitas orçamentárias (ARO), consignações diversas, emissão de moeda, fianças e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

  • GAB B

    Receitas Extraorçamentárias: tais receitas não integram o orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possui caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São chamadas de ingressos extraorçamentários.

    Exemplos: 

    1. Depósitos em Cauções e garantias em dinheiro;
    2. Depósitos administrativos e judiciais;
    3. Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO);
    4. Emissão de moeda.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • A-Alienação de bens. RECEITA DE CAPITAL

    B-Operações de crédito por antecipação da receita. RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA

    C-Receita agropecuária. RECEITA CORRENTE

    D-Transferências correntes. RECEITA CORRENTE

    E-Amortização de empréstimos. RECEITA DE CAPITAL


ID
3801232
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é denominado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Art.  53. O LANÇAMENTO da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  

  •   Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

  • P-L-A-R

  • Letra (d)

    CTN, Art. 142, o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o omntante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    O CTN previu três tipos de lançamento:

    -> de ofício (Art. 149)

    -> declaração ou misto (Art. 147)

    -> por homologação ou auto lançamento (Art. 150)

    L4320, Art.  53. O LANÇAMENTO da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

  • Questão sobre etapas da receita orçamentária.

    Conforme o MCASP, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Vou detalhar mais as etapas que interessam para responder a questão.

    A etapa da previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.

    Após essa etapa, para algumas receitas orçamentárias, ocorre o lançamento. Cuidado! Existem dois termos técnicos distintos aqui:

    (1)  Lançamento tributário, que é um procedimento administrativo, conforme CTN:
    “Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível."

    (2)  Lançamento, que é um ato administrativo, conforme Lei 4.320/64:
    “Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta."

    Dica! Em consequência, repare que não são apenas receitas tributárias que passam pelo lançamento, mas também outras rendas, conforme lei 4.320/64:
    Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    Dica! Por outro lado, nem todas as etapas ocorrem para todas as receitas orçamentárias (exemplos: arrecadação de receitas que não foram previstas, doações recebidas em dinheiro, arrecadação de receitas não lançadas, etc.)

    Feita toda a revisão, já podemos começar a analisar as alternativas:

    A) Errado, a arrecadação corresponde ao momento em que o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento da obrigação. Para a STN, é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro. A arrecadação ocorre somente uma vez, vindo em seguida o recolhimento. Diz-se que a arrecadação se dá de forma direta, quando realizada por agência bancária credenciada ou por repartição administrativa do Estado; ou de forma indireta, que ocorre quando o valor é retido dos contribuintes para posterior pagamento. 
    Exemplos: Pagamento do IR pelo contribuinte via DARF, ou de forma indireta, quando empresas diversas retêm o IR do salário dos empregados para depois recolher à Receita Federal.  

    B) Errado, a classificação da receita tem a ver com as diferentes formas de classificar a receita pública, por natureza, fonte/destinação de recursos, identificador de resultado primário, etc.  

    C) Errado, a repartição da receita tem a ver com a distribuição da receita pública, por exemplo repartição tributária (Seção VI da CF88).

    D) Certo, conforme lei 4.320/64, lançamento é ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoal que lhe é devedora e inscreve o débito desta.    

    E) Errado, previsão ocorre antes do lançamento, envolve a estimativa da receita.  

    Gabarito do Professor: Letra D

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
3801235
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Dentro dos conceitos do orçamento público, assinale a alternativa que apresenta a etapa da despesa orçamentária em que as descentralizações de créditos orçamentários estão classificadas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Conforme o MCASP 8ª Edição, a etapa do planejamento abrange, de modo geral, toda a análise para a formulação do plano e ações governamentais que servirão de base para a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação de créditos, a programação orçamentária e financeira, e o processo de licitação e contratação.

  • Letra B

    Etapas do PLANEJAMENTO = Fixação, descentralização de créditos orçamentários, programação orçamentária financeira, processo de licitação.

    Etapas da EXECUÇÃO = Empenho, liquidação e pagamento.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. RESISTA!!!

  • Fase de execução da despesa não deve ser confundido com a fase de execução da LOA.

    Execução da despesa: empenho, liquidação e pagamento

    Execução da LOA : descentralização do credito orçamentário, progamação orçamentaria financeira, processo de licitação, empenho, liquidaçao e pagamento.

    Etapas de planejamento da depesa : fixação, descentralização , progamação orçamentaria financeira, processo de licitação.

    assim, apenas a fase de fixação da despesa ocorre no planejamento da LOA, todas as outras fases ocorrem na execução da LOA.

  • A fase de planejamento - é onde o governo precisa de autorização orçamentária, seja ela prevista na LOA, seja prevista em créditos adicionais.

  • Questão sobre as etapas da despesa pública – especificamente sobre as descentralizações de créditos orçamentários.  

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre as seguintes etapas, de forma resumida:
    (1) Planejamento
    - Fixação da Despesa
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários
    - Programação Orçamentária e Financeira
    - Processo de Licitação e Contratação

    (2) Execução

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 36 Decreto nº 93.872/1986, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito:

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Dica! A doutrina e alguns manuais antigos denominam (1) Planejamento e (2) Execução de “etapas" da despesa, enquanto que suas subdivisões (ex: empenho, liquidação, etc) são denominados como “estágios" ou “fases". Entretanto, é possível, dependendo do texto do contexto, utilizar esses termos como sinônimos. Por isso, fique ligado!

    Feita a revisão, já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, previsão é estágio da receita pública orçamentária que consiste na estimativa da receita que constará na proposta orçamentária, conforme LRF art. 12.

    B) Certo, como vimos, na etapa de planejamento que as descentralizações de créditos orçamentários estão classificadas. Nessa etapa, ocorrem as descentralizações externas (destaque) e internas (provisões) de crédito.

    C) Errado, na etapa de execução estão classificados o empenho, liquidação e pagamento da despesa pública.

    D) Errado, a liquidação ocorre na etapa de execução da despesa pública, não tem a ver com a descentralização de crédito orçamentário.

    E) Errado, arquivamento não está dentro de nenhuma etapa da despesa pública.  

    Gabarito do Professor: Letra B

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
3801238
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São identificados(as) como despesa de exercícios anteriores:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Conforme o MCASP, despesa de exercícios anteriores (DEA) são despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    [..]

    Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se:

    a. Despesas que não se tenham processado na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b. Restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

  • GAB: A

    Lei 4.320/64:

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica

  • São as despesas resultantes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que ocorrer o pgto, para os quais não existe empenho.

  • Questão sobre um dos incidentes na execução da despesa pública, as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, DEA são aquelas despesas cujas obrigações se referem a exercícios findos, que não foram sequer empenhadas, ou tiveram seus empenhos cancelados – indevidamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição em Restos a Pagar. Podem se referir a um ou vários exercícios concomitantemente.

    O decreto 93.872/1986, em seu art. 22, regulamenta o instituto e prevê três situações excepcionais em que se pode usar DEA:

    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.


    Dica! Vou dar um exemplo prático do caso (c) para facilitar o entendimento:

    Em março/2020, o gestor público recebe uma conta de energia elétrica da repartição pública que trabalha, datada de dez/2019, que não havia sido empenhada no exercício financeiro correspondente (2019). O gestor verifica que o serviço foi efetivamente prestado gerando a obrigação de pagamento por parte do poder público, reconhece então o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente e por fim, executa a despesa como DEA.

    Com isso já podemos analisar cada uma das alternativas:

    A) Certo, é exatamente o primeiro caso do Decreto 93.872/1986.
    Por vezes, um empenho é anulado pela administração (ex: impossibilidade superveniente de entrega da mercadoria por parte do fornecedor), mas por algum motivo, o credor consegue cumprir sua obrigação dentro do prazo estabelecido. Nesse caso, a administração poderá executar a despesa como DEA, para não ensejar enriquecimento ilícito da administração pública.

    B) Errado, DEA é possível de ser utilizada para restos a pagar com prescrição interrompida, bem como despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada mas ainda vigente do direito do credor.

    C) Errado, DEA serve para compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, para obrigação de pagamento criada em virtude de lei.

    D) Errado, essa transferência dos restos a pagar não tem a ver com DEA e sim com a abertura de saldos ao iniciar o exercício, é uma mero procedimento contábil.

    E) Errado, esse tipo de despesas são relacionadas ao cancelamento de restos a pagar, não tem a ver com DEA, conforme o MCASP:
    4.7.5. Cancelamento de Restos a Pagar
    O cancelamento de despesas empenhadas e inscritas em restos a pagar deve observar rotinas específicas quanto às informações de natureza patrimonial, orçamentária e controle.

    Gabarito do Professor: Letra A

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3801241
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com os preceitos contábeis públicos, o suprimento de fundos é caracterizado por ser um(a)

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Conforme o MCASP, o suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido.

    [..]

    O suprimento de fundos deve ser utilizado nos seguintes casos:

    a. Para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    b. Quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    c. Para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio.

  • O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do Ordenador de Despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

    2.1.1 - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    2.1.2 - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    2.1.3 - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda;

  • Qual seria o erro da letra D ? O enunciado, que pediu a resposta sob a ótica de preceitos contábeis públicos ? Pois, conforme a L4320/64 tem-se que:

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • A questão diz no final: "caracterizado por ser um..."

    ou seja, ser o que? O que é suprimento de fundo? a definição está na letra E ( gabarito).

    Na letra D temos a finalidade: realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • São despesas especiais, que não se sujeitam ao processo normal de sua execução, e ocorre quando a Administração, através do ordenador de despesas, disponibiliza a um servidor designado determinada monta, para que este faça o devido pagamento, quando surgirem as necessidades sujeitas a esse regime especial de pgto.

  • Questão sobre um dos incidentes na execução da despesa pública, o regime de adiantamento de suprimentos de fundos.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, suprimento de fundos é um meio de realizar despesas que, pela sua urgência e eventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução orçamentária. Conforme decreto 93872/86, consiste na entrega antecipada de numerário a servidor, com o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a realizar, concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

    Existe uma legislação vasta sobre suprimentos de fundos, mas as principais normas encontram-se na Lei nº 4.320/1964 e no Decreto nº 93.872/1986.

    Feita a revisão, já podemos analisar cara alternativa:

    A) Errado, o suprimento de fundos não é um recurso adicional, muito menos uma fonte de recurso para despesas extraorçamentárias. O suprimento de fundos é uma forma de se executar a despesa pública, de se aplicar o recurso.

    B) Errado, o suprimento de fundos constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento, todos os registros respectivos lançados no exercício corrente.

    C) Errado, como em toda despesa orçamentária, a conta DDR comprometida por liquidação é utilizada no momento da liquidação da despesa, como podemos ver abaixo nos lançamento do MCASP. Isso não caracteriza o suprimento de fundos. 

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

    Natureza da informação: orçamentária
    D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar
    C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

    Natureza da informação: controle
    D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho
    C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

    D) Errado, o suprimento de fundos não é caracterizado (identificado) por ser uma despesa que não se possa subordinar ao processo normal de aplicação de recursos.

    Atenção! Lembre que temos outros incidentes da despesa pública que não se sujeitam ao processo normal de aplicação, como RAP, DEA, regime de adiantamento (ex: assinatura de revistas) etc. Logo, todo suprimento de fundos realiza uma despesa que não pode subordinar-se ao processo normal de aplicação, mas o inverso não é verdadeiro! Por isso, o suprimento de fundos não é caracterizado por este fato.

    Dica! Para aqueles que ainda permaneceram em dúvida sobre a (D). Veja que estamos diante de uma questão Múltipla Escolha. Precisamos sempre marcar a mais certa ou menos errada. A alternativa (E) traz uma definição mais específica sobre suprimentos de fundos e por isso é o nosso gabarito.

    E) Certo, conforme vimos na explicação introdutória, segundo o MCASP:
    4.9. SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas.


    Gabarito do Professor: Letra E

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3801244
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o quadro em que serão informados os restos a pagar processados inscritos até o exercício anterior nas respectivas fases de execução.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.

    [--]

    Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados

    Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar processados inscritos até o exercício anterior nas respectivas fases de execução. Deverão ser informados, também, os restos a pagar inscritos na condição de não processados que tenham sido liquidados em exercício anterior. O ente deverá ao final do exercício transferir os saldos de restos a pagar não processados liquidados para restos a pagar processados.

    MCASP 8ª Edição

  • De tão óbvio parece errada kkkk

  • Questão sobre a estrutura do Balanço Orçamentário, conforme o MCASP.

    O Balanço Orçamentário é uma das demonstrações contábeis obrigatórias para o setor público, por força do art. 101, da Lei 4.320/1964, que dispõe que ele demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, essa é a essência do demonstrativo.

    Em um contexto mais recente, o MCASP, compatibilizando as disposições da legislação aplicável, da NBC TSP 11 e da NBC TSP 13 (normas que tratam da convergência aos padrões internacionais), promove alguns ajustes na estrutura antiga estrutura do Balanço Orçamentário (BO) estabelecido na Lei 4.320/64.

    Tomando como base a estrutura do MCASP, teremos a seguinte composição do BO:

    a. Quadro Principal;
    O quadro principal apresentará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. As receitas e despesas serão apresentadas conforme a classificação por natureza. No caso da despesa, a classificação funcional também será utilizada complementarmente à classificação por natureza

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e
    Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar não processados inscritos até o exercício anterior e suas respectivas fases de execução. Os restos a pagar inscritos na condição de não processados que tenham sido liquidados em exercício anterior ao de referência deverão compor o Quadro da Execução de Restos a Pagar Processados.

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.
    Neste quadro, deverão ser informados os restos a pagar processados inscritos até o exercício anterior nas respectivas fases de execução. Deverão ser informados, também, os restos a pagar inscritos na condição de não processados que tenham sido liquidados em exercício anterior. O ente deverá ao final do exercício transferir os saldos de restos a pagar não processados liquidados para restos a pagar processados.

    Feita essa pequena revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, nesse quadro são informados os restos a pagar não processados.

    B) Errado, o Balanço Financeiro é composto por um único quadro. Não possui quadro principal com informação de restos a pagar processados, conforme MCASP:
    O Balanço Financeiro é composto por um único quadro que evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público, demonstrando:
    a. a receita orçamentária realizada e a despesa orçamentária executada, por fonte / destinação de recurso, discriminando as ordinárias e as vinculadas;
    b. os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários;
    c. as transferências financeiras recebidas e concedidas, decorrentes ou independentes da execução orçamentária, destacando os aportes de recursos para o RPPS; e
    d. o saldo em espécie do exercício anterior e para o exercício seguinte.


    C) Certo, como vimos na explicação introdutória. Esse é o quadro, exemplo trazido do MCASP:

    D) Errado, esse é um quadro auxiliar do Balanço Patrimonial, não tem a ver com restos a pagar, conforme o MCASP:
    4.2.2. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
    Este quadro apresenta os ativos e passivos financeiros e permanentes, de acordo com o disposto no art. 105 da Lei nº 4.320/1964.


    E) Errado, não existe esse quadro em CASP.  

    Gabarito do Professor: Letra C

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

ID
3801247
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que tange à renúncia da receita, o conceito “aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria”, refere-se a qual espécie?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    De acordo com o MCASP 8ª edição:

    - o crédito presumido é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria.

    - a remissão é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida, situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito, inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc.

    - a anistia é o perdão da multa, que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu.

  • Excelente

  • Questão sobre as espécies de renúncia de receita.

    Conforme o MCASP, o art. 14 da LRF trata especialmente da renúncia de receita, estabelecendo suas espécies e diversas medidas a serem observadas pelos entes públicos que decidirem pela concessão ou ampliação desse incentivo do governo:

    Art. 14 – A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
    (...)

    §1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    Tendo em mente esse contexto geral, vamos analisar cada uma das alternativas conforme o manual:

    A) Certo, é o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao exterior, por exemplo. O examinador trouxe o conceito literal do MCASP:

    “O crédito presumido é aquele que representa o montante do imposto cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da mercadoria. "

    B) Errado, remissão é o perdão da dívida, não tem a ver com a cumulatividade do imposto, conforme o MCASP:

    “A remissão é o perdão da dívida, que se dá em determinadas circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida, situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito, inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber, erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. . Neste caso, deve-se proceder ao controle orçamentário da receita e sua respectiva dedução, bem como o controle patrimonial, provocando a baixa de eventuais ativos já constituídos, sem envolver fluxo de caixa para os recursos relativos à remissão. "

    C) Errado, é o perdão da multa, não atinge o crédito tributário já em cobrança, conforme MCASP:

    “A anistia é o perdão da multa, que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido. Neste caso, deve-se proceder ao controle orçamentário da receita e sua respectiva dedução, bem como o controle patrimonial, provocando a baixa de eventuais ativos já constituídos, sem envolver fluxo de caixa para os recursos relativos à anistia. "

    D) Errado, acordo não é espécie de renúncia de receita.

    E) Errado, é a dispensa legal do tributo devido, não tem a ver com a cumulatividade do imposto, conforme MCASP:

    “A isenção é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido. Neste caso, o montante da renúncia será considerado no momento da elaboração da LOA, ou seja, a estimativa da receita orçamentária já contempla a renúncia e, portanto, não há registro orçamentário ou patrimonial. "   


    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7ª ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3801250
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado Município hipoteticamente apresentou uma receita corrente líquida de apuração da ordem de R$ 850 bilhões. Nesse caso específico e respeitando o determinado na Lei de Responsabilidade Fiscal, indique o limite máximo de despesa total com pessoal em que esse ente da Federação poderá incorrer em R$ bilhões.

Alternativas
Comentários
  • Limite do municipio = 54% poder executivo + 6% poder legislativo totalizando 60%

    850 --- 100%

    510----60%

  • Limites:

    Múnicípios / Estados: 60% da Corrente Líquida

    União: 50% da Corrente Líquida

    Gab. D

  • R$ 850,00 - (100% RCL)

    R$ 510,00 - (60% de R$ 850,00) Limite de gasto como pessoal no Município.

    R$ 275,40 - (54% de R$ 510,00) Limite de gasto com pessoal no Poder Executivo.

    R$ 30,60 - (06% de R$ 510,00) Limite de gasto com pessoal no Poder Legislativo.

  • Sabendo que QUE O TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL dos Estados e municípios É de 60% basta fazermos 60% de 850 bilhões = 510 bilhões

  • Segundo o art. 19 da LRF:

    Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, NÃO poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • Letra D

    O limite das despesas com o pessoal em cada ente:

    União = 50%

    Estados = 60%

    Municípios = 60 %

    Obs: O enunciado refere-se ao Município, então fica = 60% de 850 bilhões = R$ 510 Bilhões

    Erros? Só avisar!!!


ID
3801253
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, art. 31, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos ________________no primeiro.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Lei complementar nº 101 - LRF

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

  • Dívida Consolidada (art.31 - LRF):

    • Analisada a cada quadrimestre
    • 3 quadrimestres subsequentes
    • 25% logo no primeiro quadrimestre

    OBS: É muito importante não confundir com a recondução dos limites quando se ultrapassa os limites com despesa de pessoal

    Despesa com Pessoal (art.23 - LRF):

    • Analisada a cada quadrimestre
    • 2 quadrimestres subsequentes
    • 1/3 logo no primeiro

    Gab: B

  • A questão trata da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    De acordo com o Art. 31, LRF: “Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    Foco nas palavras-chave!

    Bons estudos!

  • Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro

  • GABARITO:B

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

     

    Da Recondução da Dívida aos Limites

     

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro. [GABARITO]

     

    § 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

     

    I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

     

    II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o.

  • ALTERACAO RECENTE:

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    § 1 Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

     § 1º estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvadas as para pagamento de dívidas mobiliárias;

    A vedação para a realização de operações de crédito enquanto perdurar o excesso de dívida consolidada tinha como exceção as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária; agora, a exceção é para o pagamento da dívida mobiliária.

  • Vai pela lógica: 1 ano tem 4 quadrimestres, então cada quadrimestre corresponde a 25%.


ID
3801256
Banca
VUNESP
Órgão
AVAREPREV-SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93, é dispensada a licitação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

    Fonte: Lei 8.666/93.

  • GABARITO D

    Lei nº 8.666/1993

    (A - INCORRETA) - Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos.

    (B - INCORRETA) - Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Quanto à segunda parte da assertiva trata-se de licitação inexigível conforme art. 25, inc. II mencionado acima. Lembrando que:

    Art. 13, inc. VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.

    (C - INCORRETA) - Parece que o examinador resolveu jogar o §1º (um pouco modificado) do art. 22 para ver o que acontecia: § 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    (D - CORRETA) - Art. 24. É dispensável a licitação: XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia.

    (E - INCORRETA) - Mais uma vez o examinador lançou uma assertiva aleatória referente a outra situação da lei: art. 22, §2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Assertiva D

    nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia.

  • Questão falha, visto ser dispensável e não dispensada.

  • Nossa, cabe um recurso com a força do Martelo de Thor!

  • Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. (É DISPENSÁVEL, NÃO DISPENSADA)

  • Vunesp ta fumando crack só pode, não é o costume dela errar assim de forma tão absurda

  • Gabarito:"D" - cabe recurso!!!

    Lei 8.666/93, art. 24. É dispensável a licitação: XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia

  • DISPENSÁVEL

    AQUISIÇÃO OU RESTAURAÇÃO

  • a) para a contratação de serviços de obras com projetos básicos ou executivos, bem como de avaliações em geral dessas obras, cuja natureza seja singular. INEXIGÍVEL

    b)para serviços de publicidade e divulgação (DEVE LICITAR), bem como de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal (INEXIGÍVEL).

    c)para os interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. SEGUIRÃO PARA A PRÓXIMA ETAPA

    d)nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. DISPENSÁVEL

    e)para interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. TOMADA DE PREÇO

  • Quando o examinador não sabe a diferença entre licitação dispensada e dispensável.

  • Alguém pode explicar o que seria licitação dispensada? Todos falaram que cabe recurso, mas ninguém explicou o que seria então??? Muito obrigado.

  • A doutrina tradicional estabelece distinções entre licitação dispensada, dispensável e inexigível, seguindo em termos gerais os critérios que são utilizados pela Lei nº 8.666/93. Entretanto, alerte-se que nem sempre será possível diferenciar os termos licitação “dispensada” e “dispensável” como se fossem conceitos referentes a situações de natureza distintas, sendo admissível seu uso como sinônimos por diversas ocasiões. Marçal Justen Filho, por exemplo, chega a afirmar que “não parece de maior utilidade a distinção entre licitação dispensada e dispensável” (Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 10a. ed., São Paulo: Dialética, 2004, p. 234). Por isso é que parte da doutrina trata das hipóteses de licitação “dispensada” e “dispensável” sob a mesma rubrica embora se refiram, em certo aspecto, a diferentes artigos de lei (arts. 17 e 24 da Lei nº 8.666/93, respectivamente).

    Na verdade, a chamada “licitação dispensada” se aplica basicamente às hipóteses de alienação de bens pertencentes à Administração e está sempre condicionada à existência de interesse público. Como já se afirmou, as situações a que se refere estão disciplinadas exclusivamente no art. 17 da Lei de Licitações.

    Por outro lado, a “licitação dispensável” verifica-se em situações em que, embora teoricamente seja viável a competição entre particulares, o procedimento licitatório afigura-se inconveniente ao interesse público. Isso ocorre porque, em determinados casos, surgem circunstâncias especiais, previstas em lei, que facultam a não realização da licitação pela administrador,

  • Esclarecendo ao Eduardo Pontes que perguntou sobre LICITAÇÃO "DISPENSADA" e complementando o Vouser_oficial:

    Alienação será precedida de avaliação e autorização legislativa, obedecerá às seguintes normas:

    Imóveis, licitação na modalidade de concorrência(para habilitação necessita comprovação do recolhimento de 5% do valor da avaliação), DISPENSADA nos casos:

    Dação em pagamento; doação, permitida exclusivamente para outro órgão; permuta, investidura; venda a outro órgão;de bens imóveis residenciais; bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m²; de terras públicas rurais da União e do Incra;

    móveis, dependerá de avaliação(não autorização legislativa), leilão até o limite da tomada de preço, DISPENSADA nos seguintes casos:

    Doação, exclusivamente para fins e uso de interesse social; Permuta, exclusivamente entre órgãos; Venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, Venda de títulos, Venda de bens produzidos, venda de materiais e equipamentos para outros órgãos.

  • CABE RECURSO. Pois conforme o art. 24, XII, da lei 8666/93, no caso do enunciado da letra D, a licitação é DISPENSÁVEL e NÃO DISPENSADA, como a questão pedia.

    DISPENSÁVEL: Há uma faculdade para licitar

    DISPENSADA: Há uma proibição para licitar

    LEI 8666/93

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia

  • Na doutrina do profº Matheus Carvalho, fica clara a distinção trazida pelo comentários anteriores.

    Por essa razão é que a questão é passível de recurso, posto que a ALTERNATIVA D é hipótese de licitação dispensável, como dispõe o art. 24, inciso XII.

  • Custava anotar "dispensável", em vez de "dispensada", VUNESP?

  • Questão sem alternativa correta.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia.

  • é DISPENSA DISPENSÁVEL O GAB.

    DISPENSADA É OUTRA COISA.

    BANCA TÁ É MALUK

  • Sério isso VUNESP? Estudamos, nos dedicamos, compreendemos, decoramos pra isso?????

  • Gabarito errado da banca: D

    Como já apontado nos comentários, na verdade é caso de licitação dispensável, prevista no art. 24, XII, da Lei 8.666.

    Licitação DISPENSADA é a sem discricionariedade para o gestor, nos casos específicos previstos no artigo 17 da mesma lei.

    Ao contrário da DISPENSÁVEL, quando o adminstrador pode optar por licitar ou não, na DISPENSADA ela não pode ocorrer, por expressa previsão legal, a exemplo de doações, permutas e alienações de bens imóveis e móveis :

     

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: (...)

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: (...)

  • Vamos analisar as assertivas, com base no que dispõe a Lei 8.666/93:

    A) ERRADA - A contratação de serviços de obras com projetos básicos ou executivo de caráter singular são hipóteses de inexigibilidade de licitação, previstas no art. 25, II.
    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    I- estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    B) ERRADA - Os serviços de publicidade não podem ser contratados, diretamente, uma vez que é vedada a sua classificação como de notória especialização, sendo necessário o procedimento de licitação prévia para a contratação desse tipo de trabalho. (art. 25, II, segunda parte)
    No caso de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal a licitação será inexigível. (art. 25, II c/c art. 13, VI):
    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
    VI- treinamento e aperfeiçoamento de pessoal

    C) ERRADA - Os interessados que, na fase de habilitação, comprovarem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital, estarão aptos a prosseguir no procedimento licitatório. Portanto, a assertiva não guarda relação com as hipóteses de dispensa, como demanda o enunciado.

    D) CERTA - Conforme art. 24, XII:
    Art. 24.  É dispensável a licitação:  
    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;  

    E) ERRADA - Novamente, a assertiva não guarda relação com o que exige o enunciado da questão, pois, interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação poderão participar da modalidade de licitação denominada tomada de preços, conforme art. 22, §2º. 
    Art. § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 


    Gabarito do Professor: D



  • Vamos analisar as assertivas, com base no que dispõe a Lei 8.666/93







    A) ERRADA - A contratação de serviços de obras com projetos básicos ou executivo de caráter singular são hipóteses de inexigibilidade de licitação, previstas no art. 25, II.







    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:





    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;





    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:





    I- estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;







    B) ERRADA - Os serviços de publicidade não podem ser contratados, diretamente, uma vez que é vedada a sua classificação como de notória especialização, sendo necessário o procedimento de licitação prévia para a contratação desse tipo de trabalho. (art. 25, II, segunda parte)




    No caso de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal a licitação será inexigível. (art. 25, II c/c art. 13, VI) :







    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:







    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;







    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:





    VI- treinamento e aperfeiçoamento de pessoal











    C) ERRADA - Os interessados que, na fase de habilitação, comprovarem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital, estarão aptos a prosseguir no procedimento licitatório. Portanto, a assertiva não guarda relação com as hipóteses de dispensa, como demanda o enunciado.





    D) CERTA - Conforme art. 24, XII:





    Art. 24.  É dispensável a licitação





    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 







    E) ERRADA - Novamente, a assertiva não guarda relação com o que exige o enunciado da questão, pois, interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação poderão participar da modalidade de licitação denominada tomada de preços, conforme art. 22, §2º.





    Art. § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.




    Gabarito do Professor: D







  • Vamos analisar as assertivas, com base no que dispõe a Lei 8.666/93







    A) ERRADA - A contratação de serviços de obras com projetos básicos ou executivo de caráter singular são hipóteses de inexigibilidade de licitação, previstas no art. 25, II.







    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:





    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;





    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:





    I- estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;







    B) ERRADA - Os serviços de publicidade não podem ser contratados, diretamente, uma vez que é vedada a sua classificação como de notória especialização, sendo necessário o procedimento de licitação prévia para a contratação desse tipo de trabalho. (art. 25, II, segunda parte)




    No caso de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal a licitação será inexigível. (art. 25, II c/c art. 13, VI) :







    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:







    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;







    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:





    VI- treinamento e aperfeiçoamento de pessoal











    C) ERRADA - Os interessados que, na fase de habilitação, comprovarem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital, estarão aptos a prosseguir no procedimento licitatório. Portanto, a assertiva não guarda relação com as hipóteses de dispensa, como demanda o enunciado.





    D) CERTA - Conforme art. 24, XII:





    Art. 24.  É dispensável a licitação





    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 







    E) ERRADA - Novamente, a assertiva não guarda relação com o que exige o enunciado da questão, pois, interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação poderão participar da modalidade de licitação denominada tomada de preços, conforme art. 22, §2º.





    Art. § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.




    Gabarito do Professor: D







  • Existe diferença entre licitação dispensaDA e licitação dispensáVEL. Aparentemente, a banca não considerou essa diferença. Caberia recurso, mas para não nos arriscar, poderíamos responder por eliminação, já que nos itens não há nenhuma alternativa com exemplo de licitação dispensaDA.

  • Maluco ainda reprova por errar uma questão lixo dessa. Não tem resposta kkkkkkk

  • Mais uma vez essa Vunesp. O termo correto é dispensável e não dispensada.
  • O pior é que se trata de um concurso para contador, ou seja, se para os formados em direito já é complicado, imaginemos aos outros. absurdo!!!

  • nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia. Trata-se de hipótese de LICITAÇÃO DISPENSÁVEL.

  • tem hora que vem uma questões tão porcarias que a gente acaba se prestando a escrever comentários sem nenhuma utilidade. é o meu caso, agora...

  • Eu certamente teria entrado com recurso nessa questão, apesar de não ter errado.

  • Eu li o enunciado e já fui procurar sobre alienação de imóvel, rs

    dispensada é diferente de dispensável.