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Prova FCC - 2016 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
1886578
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

O excerto, que narra a passagem de Lévi-Strauss por Santos, rumo a São Paulo,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me auxiliar a identificar onde, no texto, estão as imagens de cunho religioso?

     

  • Eu também não consegui identificar, no texto, imagens de cunho religioso !!! PQP !!! Errei essa,..

     

     

  • O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação

    emergindo no começo da criação- imagem de cunho religioso

    letra B

  • Letra B, pois ao descrever a natureza da cidade de Santos o autor compara ao começo da criação (imagem de cunho religioso).

     

    "O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação."

  • Arrabalde: Palavra encontrada nos primeiros 05 livros da biblia sagrada que define como arredores de uma cidade ou pais delimitado por cerca ou muro, ou seja, cidade e seus arredores.

    Arrabalde é a cidades e seu arredores.

     

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/arrabalde/

     

    Acredito, como alguns já comentaram, que o trecho "...assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação." também faça uma referência de cunho religioso.

     

     

  • " Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos....." 

    "Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta;"

    Acredito que esses trechos indicam de forma clara a assertiva "e"

    claro, posso estar errado!

  • Essa questão foi muuito maldosa, pois quando se fala em aspectos de cunho religioso, pensamos em algo mais explícito sobre religião. Foi contorcionismo mental demais!!!

  • não achei imagem... só tinha texto no meu texto.

  • Que malíciaaaaaa

  • para comerça, excerto: pequena parte do trecho retirado de uma obra literaria, de um trecho fragmentado, a partir dai, seria conforme antes os colegas falaram, fuma e depois marca a letra B

  • PEÇO AOS CAROS COLEGAS DE JORNADA, A GENTILEZA DE TAMBÉM

    POSTAREM SEUS COMENTÁRIOS NAS PROVAS DA COPEVE-UFAL,

    POIS SÃO BASTANTE PARECIDAS E AJUDAM AINDA MAIS A

    NOS ENRIQUECER !!!  ABRAÇOS FRATENOS!!!

  • Gabarito - Letra "B"

    "O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação."

  • Sinceramente, também achei a questão beeeem maldosa...Qual seria o erro da letra D? Obrigada

     

    Bons estudos

  • Vi que muitos marcaram a letra D, inclusive eu. Não consigo entender o porquê dessa alternativa estar errada. Alguém conseguiu identificar?


    Texto: "As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial."

    Alternativa D: "compara a natureza litorânea de Santos à encontradiça junto ao leito do rio Bramaputra, com vistas a mostrar,
    paralelamente, o quão luxuriante é a natureza brasileira."

  • Entendo que a letra "D" está incorreta porque em momento algum o autor menciona o quão luxuriante é a natureza brasileira. Pelo contrário, o texto traz "(...) mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra [Bramaputra], contribuem para criar uma atmosfera primordial."

  • O CARA QUE FORMULOU ESSA QUESTÃO DEVE TER O SATANISMO COMO RELIGIÃO kkkkkkk VERDADEIRO EXORCISMO MENTAL...

  • Adele B, grata pelo esclarecimento, acho que é isto mesmo: o texto não diz que a natureza de Santos é "luxuriante".

    A maldade maior está no trecho anterior, que confunde os olhares cansados e desatentos: "(...) mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra (...)".

    Essa foi uma das piores (mais difíceis) questões de interpretação de texto da FCC que já vi, aliás, essa prova de português, quase inteira, foi difícil. Vale a pena tentar resolvê-la com carinho, rs.

  • Quando o excerto fala "O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação." Não imaginei isso como o Criacionismo de Deus, mas sim como o começo da criação generalizada, poderia ser como criacionismo, como evolucionismo ou como qualquer outra teoria da criação, o que importa é que não deixa nada claro isso ser algo de cunho religioso. '-'

  • Questão escrota! Será que estão copiando a FGV????

  • Tá loco cachoeira.

     

    As ideia!

  • b) descreve a natureza pujante da região, a despeito de seu desenvolvimento econômico ( I ), a ponto de recorrer a imagens de cunho religioso para melhor ilustrar seu ponto de vista ( II ). 

     

    Justificativa ( I ) - Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. 

    #Obs# - A despeito de = Apesar de

    Jutificativa ( II ) - O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação.

    #Obs# - O texto faz remição ao momento da criação do mundo, fazendo uma analogia com o livro do gênesis da bíblia.

  • Quando leio "o começo da criação" sempre penso na formação da terra pela teoria do Big Bang, na formação do universo, sistema solar, etc... Nunca lembro de religião. =/

  • Cespe, é você? ¬¬

    Se fosse mesmo de cunho religioso, deveria estar "a Criação"... Passível de anulação. ¬¬

  • texto chato demais!!! eu heim !!!

  • Correção da prova https://www.youtube.com/watch?v=zBix_qMVKj4

  • Gabarito letra B.

     

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  • é sério que o cunho religioso é o sobre a criação?

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

  • hahahaha tem examinador que fuma um antes de fazer as questões

  • Pessoal, resolvi a questão através dos verbos que marcam os texto como narrativo, dissertativo, informativo, etc. 

    Procuro não me ater ao conteúdo do texto em questões tão chatas como essa. Fica bem simples se usarmos outras bases, vejam:
    a) verbo representar- o texto não tem a intenção de representar algo, está errada. 
    b) verbo descrever, o texto é completamente marcado pela descrição, está certa pois é um texto narrativo descritivo.
    c) verbo tecer, o texto não tem a intenção de argumentar sobre nada, não é dissertativo e portanto essa opção está errada quanto ao objetivo de tecer qualquer tipo de comentário. 
    d) verbo comparar, o mesmo problema anterior, quem compara argumenta, não é essa a intenção, errada. 
    e) verbo lamentar, lamentos não caracterizam nenhum tipo textual, embora esteja presente no texto, isso pode acontecer em qualquer tipologia, está errada.

  • O pior é a explicação do professor, que não fundamenta em nada a resposta da questão. Acho que ele seguiu somente o gabarito. Essas aulas são terríveis, pois o professor deveria pelo menos se dar ao trabalho de mostrar no texto o fundamento da questão.

  • " ...O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos
    contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação..." 

    cunho religioso é vc chuta essa questão e pedi aos santos ou anjos que os concorrentes errem.. 

    alt B)

  • Questão safada!

    Errei! Tudo bem! Mas isso porque me ative ao conteúdo realmente da questão e do texto e, acredito, o objetivo de quem a elaborou era o de "despertar" nas alternativas o olhar para a tipologia textual. Ou seja, quem teve a sacação de perceber os verbos das alternativas, iria concordar que o texto é absolutamente descritivo e, com muita boa vontade, iria "descobrir" o tal "cunho religioso" por fim...

    A FCC está consegundo se superar. Inveja do CESPE??? Acho que questões ditas inteligentes não precisam ser subliminares.

  • A parte religiosa é descabível. Mas, só resta agradecer por mais uma chance.

  • Vamos ser sincero galera. Não tem po##@ nenhuma de "imagem de cunho religioso" nesta questão. O que têm mesmo é um examinador mal caráter que inventou alguma coisa pra eliminar candidatos. O que fazer? Taca recursos nesses caras pra eles ficarem com os olhos mais esbugalhados do que sapo e não fazerem mais essas presepadas com candidatos que passam horas a fio estudando para concursos.

    Detalhe: QC, troca de professor porque esse aí não tá com nada!

  • Em nenhum momento consigo fazer ligação do que esta escrito no texto com o cunho religioso.

    Examinador dormiu na maionese.

  • Prova muito dura,mas é melhor não reclamar e sim estudar!

  • Li e reli, e nada de cunho religioso. se fosse de cunho cachaça tava certo,

  • A remissão ao cunho religioso (um termo melhor seria, talvez, o cunho metafísico) não se encontra apenas na "emergência da Terra no começo da criação", mas se estende pelo parágrafo, concluindo que toda a descrição anterior remete aos primórdios da Terra ("contribuem para criar uma atmosfera primordial").

  • Eu errei mas, realmente, a afirmação "emergindo no começo da criação", tem sim cunho religioso. Criacionismo é da Bíblia.

     

  • Que explicação mais mequetrefe, essa do professor Alexandre Soares. Um salve bem grande aos alunos do qc que explicam bem melhor! o/

  • As explicações dos colaboradores do QC foram muito boas..alguns conseguiram "elucidar" bem.. mas a única coisa que eu li que "refere-se" a imagem é (matiz - colorido obtido da mistura ou combinação de várias cores num todo (pintura, bordado, tecido, paisagem etc.).

     

    (...) mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

  • A explicação para ser a letra 'b': "O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação."

    No mais, dá pra fazer o item eliminando as outras alternativas.

  • Que questão difícil - se emergindo ao começo da criação - em palavras não tem nada de religioso, mas de sentido remete à epoca de Eva e Adão. 

    Achei isso de uma viagem tremenda. 

  • Na minha humilde opinião a letra D está mais correta que a letra B.

    Primeiramente porque o texto não traz claramente o cunho religioso aduzido, qualquer pessoa que tenha uma ligação mais forte com a ciência do que com a religião pensaria em um começo científico e não religioso. Como a colega citou, talvez se o texto trouxesse a "Criação" poderiamos pensar em cunho religioso.

    Em segundo lugar não há erro na letra D. Vejamos:

    "compara a natureza litorânea de Santos (Santos realmente é uma cidade litorânea) à encontradiça (Que se encontra frequentemente - Aurélio) junto ao leito do rio Bramaputra (Rio localizado na Índia), com vistas a mostrar, paralelamente, o quão luxuriante (Viçoso; opulento; exuberante - Aurélio) é a natureza brasileira".

    O excerto realmente compara a natureza de Santos com a encontrada no rio Bamaputra e, ao contrário do que alguns falaram, visa sim mostrar a exuberância da natureza do local, ou seja, "o quão luxuriante"

    "o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos (demonstra surpresa). Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

          O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação (aqui o objetivo seria enaltecer a beleza da natureza local). As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada (compara as duas belezas: fragilidade e gracilidade - de Santos X suntuosidade tranquila - do Bramaputra) com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

    Em uma análise mais voltada à própria banca, a letra D seria, no mínimo, a mais correta.

    É o tipo de questãoque parece ser feita para seleicionar alguns candidatos (escolhidos)...

  • "mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação", devido a esse trecho a letra D me parece ser correta; até mais do que a B, visto que se fala apenas em criação, mas sem especificar cunho religioso.

  • O professor do vídeo que comentou a questão não é bom. Além de as análises não serem tão convicentes — pois apenas repete o que a alternativa está dizendo, ou seja, o óbvio —, ainda não retorna ao texto para comprovar suas confimações. Muito ruim: o mesmo que não haver nenhum professor comentando.

  • Professor, não tem como explicar cada alternativa retornando ao texto para demonstrar a passagem onde diz que o item está errado ou correto? Sua explicação foi apenas reproduzir o que a questão disse.

  • O pior é que a alternativa B fala em imagens (PLURAL) de cunho religioso. E todos apontam só uma passagem do texto que lembra um pouco o cunho religioso: " emergindo no começo da criação." Cadê as imagens? quero ver as imagens?

  • NO DIA EM QUE O EXAMINADOR QUISER SERÁ A LETRA D :D 

  • A letra B fala em "imagens de cunho religioso" e a única expressão que poderia nos remeter a cunho religioso é "emergindo no começo da criação", que não é tao religioso assim. Afinal, mesmo para os não religiosos o mundo de certa forma foi criado.
    Alem disso, mesmo se considerá-la como religiosa, essa é a unica passagem, em assim sendo não ha que se falar em IMAGENS (no plural)

     

    Mas como diz a professora Thamires Felizardo

    "A Vida é a vida, a prova é a prova..."

  • O comentário do professor é um verdadeiro "se colar, colou". Como dizemos aqui na Paraíba: Papa-figo só engana menino novo.

  • Com todo o respeito, o professor poderia ter explicado por que a alternativa "b" estava correta. Pelo texto, teria bastante lógica a alternativa "d" ser a correta.

     

  • Laércio, a letra "D" não poderia estar correta pelo fato de trocar a palavra campos por rio.

     

    TEXTO: "mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra"

    ASSERTIVA: compara a natureza litorânea de Santos à encontradiça junto ao leito do rio Bramaputra, com vistas a mostrar, paralelamente, o quão luxuriante é a natureza brasileira. 

  • Sobre a letra "D", interpretei que o autor estabeleceu uma comparação entre a "fragilidade" e "gracilidade" das cores da natureza de Santos com a "suntuosidade tranquila" do delta do Bramaputra, de modo que não se poderia afirmar que a natureza de Santos era "luxuriante".

  • Letra B.

    Demorei para entender o gabarito, porém, a resposta começa nesse trecho:

    "Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem."

    E segue:

    "O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação."

    Vamos com fé, sem desistir.

  • Nossa pessoal, fui eliminando todas e a única que fazia algum sentido para mim era a alternativa C, já que no inicio do texto ele fala sobre o ouro, passando pelo açúcar até chegar ao café. Errei, ok, mas me dizer que a B está certa.... ave!

    B - escreve a natureza pujante da região, a despeito de seu desenvolvimento econômico, a ponto de recorrer a imagens de cunho religioso para melhor ilustrar seu ponto de vista.

    1 - A terra emergindo no momento da criação, para mim, não tem fundo religioso e sim científico

    2 - Não são IMAGENS de cunho religioso ?... então.. quais são as outras IMAGENS no texto???????

    Me desculpe pessoal, mas não consegui engolir essa....

    Sorte a todos!

  • Gostaria imensamente de encontrar as imagens de cunho religioso.

  • Questão que merecia ser anulada; é demais pedir que toda pessoa associe o o começo da vida e o surgimento do planeta à religião.


ID
1886581
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

Em relação à primeira parte da frase, o segmento ... orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café (1° parágrafo) expressa:

Alternativas
Comentários
  • Decorrência de um ciclo de busca por riquezas que iniciou com ouro, passou o açúcar e finlmente o cafè escoando por São Paulo até o Porto de Santos.

  • (1) O esgotamento das minas, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, (2) orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café.

    A primeira parte é a causa, a segunta, em negrito, é a decorrência.

  • Estranhei o termo, as bancas sempre usam "causa e consequência" :/

    Agora n erro mais :)

  • - tb não entendi ¬¬

    espero que não caia na minha prova!

  • Elementos que expressam a ideia de Causa, conseqüência e explicação:

    Assim, de fato, com efeito, que, já que, uma vez que, visto que, por conseguinte, logo, pois (posposto ao verbo), então conseqüentemente, em vista disso, diante disso, em vista do que, de (tal) sorte que, de (tal) modo que de, (tal) maneira que…, por conseqüência, como resultado, tão…que, tanto…que, tamanha(o)…que, tal … que…,decorrente de, em decorrência de, conseqüentemente, com isso, que, porque, pois, como, por causa de, já que, uma vez que, porquanto; na medida em que, visto que.

  • Fala sério, consequência agora é decorrência! Ai ai, cada dia uma nova.

  • também errei porque não sabia que decorrência significava consequência... vivendo e aprendendo...:(

  • decorrência

    2

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    Significado de Decorrência

    s.f. Consequência; o que foi ocasionado por uma razão ou provocado por várias condições: o paciente morreu em decorrência de câncer.
    Ação ou efeito de decorrer, de suceder, de acontecer.
    (Etm. decorrer + ência)

    Sinônimos de Decorrência

    Decorrência é sinônimo de: consequência, decurso, derivação, efeito

  • Gabarito - Letra "C"

    "...uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café."

    Decorre: brota; corre; dimana; flui; passa; percorre.
    Decorrer: Fazer correr, ou passar, o tempo: decorreram instantes de silêncio.
    Ocorrer; ter desenvolvimento de modo contínuo: tudo decorreu como o planejado.
    Acontecer; passar a existir: não sei o que decorreu naquele momento.
    v.t.i. Derivar; ser a razão de: a falta de educação decorre da ignorância.
    (Etm. do latim: decorrere).

    Sinônimos de Decorre

    Decorre é sinônimo de: brota, corre, dimana, flui, passa e percorre

  • Decorrência é igual a consequência

    EX: A tua aprovação decorre de muito  esforço .

    A tua aprovação é consequencia de muito esforço.

     

     

    Na hora da prova vc deve ter um racicionio de fazer exemplos e marcar com consciência.

    GABARITO ''C"

  • (...) a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café.

     

    Esse trecho mostra uma consequência do que foi explicado anteriormente: 

    São Paulo e o porto de Santos foram orientados para o café em decorrência da procura mundial crescente, etc..

  • Esgotamento das minas, abolição da escravatura e procura mundial crescente: CAUSA, ou seja, fator determinante para não se optar pelo ouro ou pelo açúcar.

    optar pelo café: é efeito dessa causa, ou seja, é EFEITO = consequência = decorrência

  • GABARITO "C"

    CAUSA :"uma procura mundial crescente"

    DECORRÊNCIA :" orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café"

  • Questão difícil...

    Uma dúvida: Consequência/Decorrência seria o mesmo que Consecutiva?

    Alguém para esclarecer minha dúvida?

  • Errei, fui na causa. Na verdade o fato de São Paulo ter se direcionado para o café não foi necessariamente por causa do fim da era do ouro e do açúcar, na verdade, foi uma decorrência. É diferente.. kkk

  • É, conhecimentos gerais, história....Tudo junto e misturado! Tem de estar afiado para não achar que é causa...

    Errei!

     

  • Essa tava um mel.

  • DECORRÊNCIA = CONSEQUÊNCIA 

    NÃO SAIBA DESSA e errei

  • Algum espirito me diz que essas pessoas que vêm nos comentários e dizem que a questão estava fácil, um mel, para não zerar... (complete a frase) hahah

     

    GABARITO ''C''

  • essas questões da FCC tem alguns apostos muito grandes. Isso dificulta na hora de fazer a relação.Era só fazer isso:

     

    O esgotamento das minas [..], a abolição da escravatura e [..] uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café.

     

     

    Causa

    Consequência = Decorrência= De corre de

     

  • Origem do fato = motivo =CAUSA                                                                     Resultado/ Decorrência = CONSEQUÊNCIA

    O esgotamento das minas...uma prucura mundial crescente,                            orientaram São Paulo...

  • Gabarito: C

     

    Para ficar mais fácil de visualizar, basta inverter as frases:

     

    A orientação de São Paulo e o seu porto de Santos para o café DECORRE, É UMA CONSEQUÊNCIA do esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, da abolição da escravatura e, finalmente, de uma procura mundial crescente.

     

    Perceba que as outras opções não se encaixam como conectores das frases (é um fim, é a causa, conforme, à medida que).

     

     

  • Eu leio mil comentários aqui, mas não vejo uma explicação desses professores do qc. São fraquíssimos.

  • Errei por falta de atenção, pois achei que era para analizar a 1a parte da frase (que era a causa). De fato, a parte a ser analizada era uma consequência (decorrência) da 1a. Enfim, vida que segue. Sigamos melhorando.

  • Ultimamente essa banca desgraçada troca os termos...saudades de falarem ''causa'' ou ''consequência''! Eu acertei essa, mas cada dia mais a gente vê questões só pra derrubar o candidato mesmo e quem é bom no chute se dá bem


ID
1886584
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

No primeiro período do segundo parágrafo, as duas orações que não se subordinam a nenhuma outra contêm os seguintes verbos:

Alternativas
Comentários
  • Do que adianta postar o gabarito sem a tese para consubstanciá-lo?

  • Dããããm!! concordo Adamir, já sabemos o gabarito. 

    Mas a questão trata de orações subordinada e oração principal. Quais são as orações principais do primeiro periodo do segundo parágrafo?

     

     O local conserva uma beleza secreta _  oração principal; (apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional_ oração subordinada adversativa).

     

    Experimento aqui (SP-porto de Santos) o primeiro sobressalto dos trópicos _oração principal; (à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas _ oração subordinada de proporcionalidade).

  • o que é uma oração subordinada? exercem função sintatica na oração principal e pode se ligar a ela por meio de conjunções.

    vou começar pela letra b:

    b) terem ocorrido / conseva . Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional.  observe que  conjunção concessiva apesar de  exerce função sintatica na oração principal .

    c)tornaram / penetra. Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional.  observe que  conjunção concessiva apesar de  exerce função sintatica na oração principal

    d) tornaram / experimento . experimento não há subordidação. "à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos".   experimento não está na oração principal e a conjunção proporcional liga-se a penetra.

    e)conserva/penetra. não há suborninação em "conserva"." Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva".  conserva não está na oração principal. 

    a)conserva / experimento.  não há subordinação. Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópico.

  • Eu respondi a letra A por entender que as orações: " o local conserva uma beleza secreta " e " experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos " estão em Períodos simples não havendo coordenação nem subordinação.

  • Desculpem poluir os comentários, mas as pessoas são muito sem imaginação...
    Algumas pessoas colocam apenas o gabarito, pois isso ajuda os colegas não assinantes a consultar os comentários e encontrar a resposta correta sem precisar solucionar a questão usando o site, visto o limite diário de 10 questões para não assinantes... :|

  • GABARITO A

    VALDICLÉRIA ALBUQUER, houve um equívoco no seu comentário:

     local conserva uma beleza secreta _  oração principal; (apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional_ locução prepositiva concessiva e NÃO oração subordinada adversativa).

     

  •  

    ALTERNATIVA "a"

     

    1) Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta;

     

    > ORAÇÃO PRINCIPAL ~> O local conserva uma beleza secreta;

    > ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA ~> apesar de terem ocorrido essas transformações;

    > ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA ~> que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional.

     

    2) à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. 

     

    > ORAÇÃO PRINCIPAL ~> experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos;

    > ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL ~>  à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas;

     

    Link para explicação da questão acima (resposta final aos 22min30): https://www.youtube.com/watch?v=zBix_qMVKj4.

     

    FONTE: Professor João Marcos De Camillis (NEAF Concursos Públicos).

  • O comentário do colega abaixo está perfeito. Há apenas um erro. A oração subordinada adverbial proporcional é outra.

    > ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL ~> à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas;

  • A oração principal é a que não é introduzida por conjunção ou locução prepositiva, de modo que não exige outra oração que complemente seu sentido, o que não ocorre coom a subordinada. 

  • No primeiro período do segundo parágrafo, as duas orações que não se subordinam  (são orações principais, ou seja, não  possuem conjunção, nem pronome relativo) a nenhuma outra contêm os seguintes verbos: 

     

     Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações (oração subordinada) / que (pronome relativo- oração subordinada adjetiva) tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta (oração principal) ;

    à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas (oração subordinada) , experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos (oração principal) .

     

    letra a. .

  • "Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta;"

     

    e esse "mas" perdido ali no inicio do periodo??? ele nao faz parte da oracao "o local conserva uma beleza secreta"? 

    MAS o local conserva uma beleza secreta apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional

    eu acho que sim, e a oracao seria uma coordenada adversativa. Nao muda em nada o gabarito, porém fiquei com essa duvida. 

    o que acham?

  • Questão bastante interessante e inteligente, e ainda tem gente que fica dizendo que português da FCC é fácil, é cada uma..

  • Também fiquei com essa dúvida Maíra Moura

  • Já sabem o gabarito aqueles que assinam o site e têm questões ilimitadas, os demais só podem responder 10 questões por dia e os comentários com gabarito ajudam muito sim.

  • 1º VERBO  CONSERVAR : ORAÇÃO COORDENADA ADVERSATIVA

     

    2º VERBO EXPERIMENTAR : ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA. -POR NÃO POSSUIR CONECTOR COORDENADO-

  • não entendi essa questão :(

  • Juliana Corsino  essa questão pede conhecimento dos conectivos.

     

    Basicamente questão pede pra achar os verbos das orações COORDENADAS ( Não se subordinam)

  • Pensava que ponto e vírgula finalizava um período.

  • Dica.

    A oração principal terá seu sentido,  independente de qualquer  outra. Se  estiver sozinha faz sentido. Veja:

    Experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos.

    O local conserva uma beleza secreta.

     

    Já as subordinadas dependem das principais para fazerem sentidos (subordinam-se). Assim, quando isoladas não fazem sentido:

    Apesar de terem ocorrido essas transformações...

    ...que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional.

    à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas...,

     

     

  • Sinais que encerram período são: Ponto final, interrogação,exclamação e reticências.

     

  • Profº Alexandre Soares tem as melhores explicações!

  • não se subordinam, porquanto ambas desempenham a função sintática de oração principal.

  • Nem sempre, Lucas. O fato de a oração não se subordinar pode significar que ela seja a principal sim, mas também pode significar que seja uma oração coordenada. Não é o caso desse exemplo, mas pode acontecer.

     

    "... que tornaram Santos num dos centros do comércio ..."  Oração Subordinada Adjetiva Restritiva;

    " ... à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas ... " Oração Subordinada Adverbial Proporcional;

    " ... apesar de terem ocorrido essas transformações ... " Oração Subordinada Adverbial Concessiva;

    " ... o local conserva uma beleza secreta ... " Oração Principal de " ... apesar de terem ocorrido ...". Logo, não se subordina;

    " ... experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos ... " Oração Principal de " ... à medida que o barco ...". Logo, não se subordina;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
1886587
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

Considere as frases abaixo.


I. O segmento que se estende de uma planície inundada até uma bruma nacarada (3° parágrafo) constitui explicação do termo antecedente, de maneira que poderia ser iniciado por “que é”, sem prejuízo para o sentido.

II. Neste mesmo segmento, as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgulas, uma vez que se trata de uma sequência de características atribuídas a um mesmo termo.

III. No mesmo período, a oração iniciada por emergindo pode tanto subordinar-se a assemelha-se como a Terra.


Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • I. O segmento que se estende de uma planície inundada até uma bruma nacarada (3° parágrafo) constitui explicação do termo antecedente, de maneira que poderia ser iniciado por “que é”, sem prejuízo para o sentido. ( sim retoma termo antecendente e explica pois está entre vírgulas)

    II. Neste mesmo segmento, as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgulas, uma vez que se trata de uma sequência de características atribuídas a um mesmo termo. (Não, pois trata de uma or. explicativa - Vírgula obrigatória)

    III. No mesmo período, a oração iniciada por emergindo pode tanto subordinar-se a assemelha-se como a Terra. (Sim)

  • Não entendi porque "emergindo" pode se subordinar a " assemelha-se".  Alguém ?

  • Lua, eu pensei da seguinte forma: se vc retirar a vírgula após" ilhas" não há alteração no texto:

    à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos.

     

     

  • Não entendi o item III também.

  • Explicação da III

    Subordinando ao verbo: "assemelha-se"

    O arrabalde de Santos...assemelha-se à própria Terra, emergindo... (Oração subordina adverbial temporal reduzida de gerúndio).

    O arrabalde de Santos...assemelha-se à própria Terra, quando emerge... (Oração subordinada adverbial temporal - desenvovida).

    Subordinando  ao substantivo: "Terra"

    O arrablde de Santos...assemelha-se à própria Terra, emergindo (Oração subordina adverbial temporal reduzida de gerúndio)

    O arrabalde de Santos...assemelha-se à própria Terra, que emerge... (Oração subordinada adjetiva explicativa - desenvolvida)

  • alguém explica a III

  • Credo ... só o Junior Silva para salvar essa questão. Obrigado

  • Indiquem para comentário do professor!

  • CORREÇÃO DA PROVA : https://www.youtube.com/watch?v=zBix_qMVKj4   23:30

  • Pra quem não gosta da CESPE... As questões da FCC são muito mais difíceis :(

  • Quando se fala de portugês, as questões da FCC colocam a do CESPE no bolso.

  • Prefiro Mil vezes a CESPE.

     

  • Acho as da CESPE muito mais difíceis. Principalemente as de interpretação. Raramente encontro uma questão difícil da FCC, essa é um exemplo delas. Kkkk

  • Eu acho bem chato quando as pessoas fazem isso, mas... Vamos pedir comentários do professor, porque essa questão merece, pelo menos no que toca a assertiva III rsrs

  • Comentários do professor, please! Não entendi porra nenhuma... A FGV é nojenta, mas estou vendo que a FCC não fica muito para trás....

  • GABARITO "D"

    I- O arrabalde de Santos,que é  uma planície inundada ... (CORRETO)

    II- O arrabalde de Santos, ORAÇÃO EXPLICATIVA , assemelha-se à própria Terra (...) ( ERRADO)- Oração explicativa sempre vírgula!!

    III- O arrabalde de Santos, ORAÇÃO EXPLICATIVA ,assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. Acho que a banca forçou um pouco a barra , na minha opinião só pode ser subordinada a TERRA.(CORRETO).

     

  • Ta demorando para os professores comentarem essa questão. Pelo que vi a maioria das pessoas está com a mesma dúvida em relação ao item 3, o qual eu também não entendi.

  • Pessoal, vamos focar os comentários na tentativa de explicar a questão. Desabafos vão , com tempo, deixando esse espaço inviável. 

  • FCC querendo ser FGV!

  • Junior Silva já matou a III olhem os comentários antes de ficar pedindo pra alguém comentar.

  • Questão nível nasa, pressão!

     

    Errei por pensar o seguinte:

     

    "uma planície inundada, CRIVADA de lagoas e pântanos, ENTRECORTADA por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada" -> pensei que esse termo não explicava "O ARREBALDE DE SANTOS" mas sim "UMA PLANÍCIE INUNDADA" por conta das palavras no feminino.

     

    Quem pensou o mesmo dá um joinha!

  • Amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo esse professor

  • Prof. Arenildo, sensacionallllllll!!!!! Obrigadaaaaa

  • É o melhor Professor do site, sem dúvidas. Mas acertei só pela primeira afirmação, já que a III está de ferrar.

  • II) Intercalação por vírgula, () ou travessão. o ponto e vírgula não é para separar intercalação e sim enumeração. Atenção

  • ESSA QUESTÃO FOI PARA ACALMAR OS NERVOS, VEIO DE BRINDE!

     

  • Prof maravalhoso, lindoooooooooooo

  • Como assim a FCC é mais difícil que a Cespe?? Estão loucos, as questões de interpretação e gramática da Cespe são muito mais difíceis é óbvio! Essa da FCC é exceção por ser difícil, pois costumam ser todas fáceis, já da Cespe a fácil é exceção...

  • Professor Arenildo não é apenas um dos professores do qc, ele é o melhor professor do qc!

  • I. só fazer a frase sem esse miolo imenso aí ( que é um aposto explicativo ). Nada trevoso.

    II. essa explicação do item para substituição por ';' é simplesmente errada por conceito. Pode separar por '-' e por '( )'.

    III. fiz por eliminação. Se a I estava correta e a II errada, a única resposta possível é a III estar certa também. Nem li.

  • Pô, essa questão é sensacional, principalmente o item 3.

  • FCC, nas provas de Português de nível superior, cobra num nível alto. 

  • Eu acho um pouco de forçação de barra a III estar correta. Pelo sentido da oração, fica claro que "emergindo(...)" se refere ao substantivo "Terra", portanto, não creio que haja ambiguidade.

  • ;-, ) é para separar enumeração e não intercalação!

  • Se tivesse apenas I entre as alternativas, eu teria marcado. Essa III é bem complicada...

  • Resumindo: I: Certo II: Errado III: Muito errado Qualquer outra explicação é querer defender o gabarito esdrúxulo da banca!
  • O SEGMENTO, QUE A II SE REFERE É UMA ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA?

  • GAB D. Passei meia hora tentando responder! Redação confusa.


ID
1886590
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

A alteração da voz do verbo poder, nas duas vezes em que ocorre no último parágrafo, deverá resultar nas seguintes formas, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  •  

    Explicação: Voz passiva sintética: vou usar a partícula “se”- não terá o verbo "ser" e o agente da passiva.

     

    1ª frase: nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete" (as curvas).

    Logo, na voz passiva sintética ficaria: nem se poderiam qualificar as curvas como "cabeças de alfinete" ;

    (Coloquei a oração na ordem direta para poder compreender a questão).

    2ª frase: posso examinar à vontade as árvores e as plantas

    Podem-se examinar as árvores e as plantas à vontade. (voz passiva sintética);

    Logo, a alternativa correta é a letra "d".

    Observe que na primeira frase o "nem" atrai a partícula "se" para antes do verbo.

    Obs.: se alguém encontrar um erro na minha explicação, por favor me avise. Achei a questão bem díficil e consegui resolvê-la somente dessa forma.

     

  • GABARITO D

    1º caso
    ... cuvas que já "nem" (caso atrativo do pronome) poderíamos qualificar como cabeças de alfinete.

    Voz passiva sintética
    .... curvas que já nem se podem qualificar como "cabeças de alfinete" (sujeito concordando com o verbo).
    Voz passiva analítica - ordem direta
    ..."Cabeças de alfinete" (sujeito concordando com o verbo) podem ser qualificadas...

    2º caso
    ...posso examinar à vontade as árvores e as plantas...
    Voz passiva sintética 
    ...podem-se examinar à vontade árvores e plantas (sujeito composto)...
    Voz passiva analítica - ordem direta
    "Árvores e plantas" (sujeito composto concordando com o verbo) podem ser examinadas à vontade.

     

  • Pessoal, apertem o botão Indicar pra comentário. Essa questão merece nossa atenção.

  • verbo no futuro do preterito

  • 1ª ocorrência: Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”

    Reescrevendo:

    Na ordem direta: nem poderíamos qualificar as curvas como "cabeças de alfinete";

    Na voz passiva analítica: as curvas nem poderiam ser qualificadas como "cabeças de alfinete"

    Na voz passiva sintética: nem se poderiam qualificar as curvas como "cabeças de alfinete" (RESPOSTA DA QUESTÃO)

     

    2ª ocorrência: posso examinar à vontade as árvores e as plantas (já está na ordem direta)

    Na voz passiva analítica:  as árvores e as plantas podem ser examinadas à vontade

    Na voz passiva sintética: podem-se examinar à vontade as árvores e as plantas (RESPOSTA DA QUESTÃO)

     

  • LETRA D.

    1)Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar ..... ( voz ativa) Obs: nem é conjunção aditiva, assim, usa-se a próclise: se poderiam. Como também se tivesse palavras negativas,interrogativas,exclamativas,pronomes indefinidos)

    2) ..., posso examinar à vontade as árvores e as plantas ....( voz ativa) Obs: Na Colocação Pronominal, em regra, não se pode colocar o pronome depois da vírgula, assim, o certo é podem-se  examinar à vontade as árvores e as plantas.....

      

  • No segundo caso Fiquei na dúvida se estaria correto que o verbo ficasse no plural, soou estranho ao ouvido. ( soa melhor- "pode-examinar as árvores...") PORÉM, trata-se VTD e este faz com que o verbo concorde com o sujeito: podem-se examinar as árvores....

  • Ainda continuo com dúvida quanto a segunda frase. Por que não estaria certa a opção pode-se examinar... ?

    Necessariamente tem que ser podem-se no plural?

    Alguém poderia me esclarecer? obrigada

     

  • Camila, a segunda frase se justifica pelo sujeito do verbo poder, no caso é " as árvores e as plantas..." por isso o verbo deve ir para o plural.
  • A questão correta é letra "D"  porque segue a regra do fator atrativo, NEM, é um adverbio, ou seja, toda vez que houver um adverbio a regra geral é o fator de atração, Nem se poderiam. 

  • Obrigado , prof Arenildo.

  • Para mim, o sujeito da segunda forma é ORACIONAL. "pode-se examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu., ou seja, "ISSO PODE-SE". Alguém mais pensou assim ?

  • Gente, reparem que as duas frases estão na voz ativa. O problema pediu para passar para a voz passiva, caso em que o verbo passa a concordar com o objeto direto, que passa a ser sujeito.

    Assim, na primeira frase:  "Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”" --> Reparem que, na voz passiva, o sujeito da oração passaria a ser "curvas", de modo que, concordando com ele, o verbo seria "poderiam". Contudo, em razão da párticula negativa "nem", que atrai o "se", é caso obrigatório de próclise, devendo ficar "se poderiam".

     

    Na segunda frase: "de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores". Na voz passiva, o sujeito da frase seria "as árvores", de modo que, concordando com ele, o verbo deveria ser "podem". Contudo, como há uma virgula antes do verbo, é caso preferencial de ênclise, ficando "podem-se".

     

    Espero ser de ajuda a alguém.

     

    Bons estudos!

     

  • Messias, inicialmente, também achei que o sujeito seria oracional, o que exigiria que o verbo ficasse na 1a pessoa (pode).

    Entretanto, perceba que o verbo "pode", nos dois casos, atua como verbo auxiliar. Dessa forma, "qualificar", na segunda oração, não é complemento do verbo, mas sim se integra a ele como verbo principal, formando uma locução verbal.

  • Para quem também achou, realmente soa um pouco estranho o "podem-se examinar árvores e plantas", no lugar de "pode-se examinar árvores e plantas", mas não há confusão porque a questão trata da voz passiva, que na forma sintética é formada por um verbo trasitivo direto (no caso a locução verbal poder examinar) + a partícula apassivadora "se".

     

    Não se pode confundir com o sujeito indeterminado, formado basicamente por verbo intransitivo ou transitivo indireto + se (índice de indeterminação do sujeito), e no qual o verbo permanece no singular.

    Exemplo:

    Vendem-se árvores (árvores são vendidas, voz passiva, verbo no plural)

                                             X

    Necessita-se de árvores (sujeito indeterminado, verbo no singular)    

  •  

    1- caso obrigátorio de próclise

    2 - caso obrigatório de enclise

    a)

    se poderia − se pode     ( errado, não pode pronome com virgula)                    

     b)

    poder-se-ia − podem-se   ( errado, caso obrigatório de próclise)

     c)

    poderiam-se − pode-se        ( caso obrigatório de próclise, palavra em sentido negativo " nem" )

     d)

    se poderiam − podem-se    ( proclise e enclise) --> só pela colocação pronominal da para responder (RESPOSTA)

     e)

    se poderiam − se pode    ( tinha que ser enclise)

  • Questão tensa.

  • eu não respondi com base nas regras de colocação pronominal, eu simplesmente passei para a voz passiva e percebi que o verbo em questão deve ficar no plural.

  • Pessoal, errei por assinalar a alternativa B sabendo que o verbo no futuro simples do pretérito atrai a Mesóclise, porém há uma observação importante que não me atentei: Se antes dessa forma verbal houver uma palavra que atraia a Próclise, não se empregará a Mesóclise (no caso a palavra "nem" atraiu a Próclise).

  • EM AMBOS CASOS O "SE" É PRONOME APASSIVADOR.

    SENDO PRONOME, SEGUE AS REGRAS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL: NO PRIMEIRO CASO, ATRAÍDO PELO TERMO NEGATIVO "NEM", E NO SEGUNDO, REPELIDO PELA VÍRGULA.

    NO SEGUNDO CASO, INTERESSANTE PERCEBER O PRONOME APASSIVADOR EM UMA LOCAÇÃO VERBAL (PODEM-SE AUXILIAR), APLICADO NO VERBO AUXILIAR, QUE FICA NO PLURAL PARA CONCORDAR COM SUJEITO PASSIVO "AS ÁRVORES E AS PLANTAS..." 

  • Prof, Arenildo, de novo, obrigadaaaa!!!!

  • Questãozinha chata hein!!

  • Questão muito fácil. Quem sabe colocação pronominal não erra de jeito nenhum. Da para ir por eliminação, inclusive.

     

    Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.

     

    Palavras negativas atraem o pronome, ou seja, caso obrigatório de próclise ~> se poderiam [Já eliminaria a B e C]

    Vírgulas repelem os pronomes, tornando obrigatória a ênclise ~> podem-se [Eliminaria a A e E]

  • Sendo objetivo e sem bla, bla, bla...

    Primeiro caso: palavra negativa atrai o SE

    Segundo caso: virgula afasta o SE

  • O 1º v. 'poder' é atraído pela palavra 'nem'; o segundo é plural (sujeito composto 'árvores e plantas') e a vírgula joga o pronome pra longe. 


ID
1886593
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

Mantendo-se a correlação verbal na primeira frase do texto, a substituição de Depois que por “Caso”, acarretará as seguintes mudanças nas formas verbais:

Alternativas
Comentários
  • tinha fartado -  tivevesse fartado - locução verbal, só modifica o verbo auxilar

    teve - teria

    consumia - consumiria

  • Vamos observar a frase: 

    Original :  Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos.

    Usando a substituição: Depois que por acaso se TIVESSE fartado de ouro, o mundo TERIA fome de açúcar, mas o açucar CONSUMIRIA os escravos.

    Frase perfeita usando a substituição da letra (E) 

  • Caso tivesse fartado de ouro, o mundo teria fome de açucar, mas o açucar consumiria os escravos.

  • No pretérito mais-que-perfeito o verbo auxiliar fica no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • A palavra " Caso", expressa uma incerteza, uma probalidade então : 

    O modo subjuntivo no pretérito imperfeito assinala:

    • Uma ação possível ou uma condição: Se você estiver disponível, faremos a reunião amanhã.
    • Um fato no futuro em relação a outro fato no futuro (na forma composta): Quando você tiver terminado sua redação, avise à professora.

    Logo:

    Tivesse fartado = Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Teria = Futuro do Pretérito

    Consumiria = Futuro do Pretérito

     

    ALTERNATIVA " E" 

  • As locuções verbais são compostas da seguinte maneira: VERBO AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL. O verbo auxiliar apresenta as flexões de número e pessoa. Já o verbo principal, será, em regra, invariável, apresentando-se nas formas: infinitivo, gerúndio e particípio.

    No caso da questão:

    "Depois que se tinha fartado de ouro" - locução = tinha fartado.

    MODIFICANDO-SE DE ACORDO COM O ENUNCIADO:

    "Caso tivesse fartado (...)" - Altera-se o verbo auxiliar para concordar com a ideia de possibilidade exprimida pelo vocábulo "CASO", flexionando-se, pois, no pretérito imperfeito do subjuntivo. O verbo principal permanecerá inalterado, no particípio.

    Bons estudos!!

     

  • Correlação verbal que despenca em prova! “SS (preterito subjuntivo) + ria (futuro pretérito inidicativo)”

    Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos

    Reescrevendo o trecho para facilitar a visualização...

    O mundo teria fome, caso se tivesse fartado de ouro, mas o açúcar consumiria escravos

    A palavra caso marca a possibilidade, que leva o verbo ao subjuntivo! Aí, aplique a regra SS+ria

  • E

    a conjunção "caso" indica no contexto ação hipotética ou possibilidade.

    É só lembrar do modo subjuntivo e observar os verbos que estão nessa correlação.

    Abraço a todos, e se errei me corrijam por favor!!

  • Dica do professor Zambeli da "A Casa do concurseiro":

    Se tiver o "ss", terá o "ria" -> Lembre sempre do "seseria" 

  • A questão é mais sobre conjunção do que sobre concordância...
    A conjunção "caso", no caso, exige verbo no subjuntivo, pois é classsificada como conjunção subordinativa condicional (equivalente a "se")
    Além disso, para acertar a questão deveria o candidato saber a correlação entre verbos. O pretérito imperfeito do subjuntivo (tivesse) comunmente está relacionado com o futuro do presente do indicativo (teria e consumiria).

  • até acertei mas na minha "de humilde" opinião, são necessárias outras alterações. 

    o fartado tem valor reflexivo, você escreveria " caso se tivesse fartado"? eu não. 

     

  • Apenas complementando:

    "SSE combina com RIA"

  • Essa questão trata do assunto  correlação verbal. Nesse sentido, vou transcrever a tabela retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                      ⇄                PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                       ⇄                   PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO           ⇄                 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO            ⇄                   PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                 PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO          ⇄                      PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO              ⇄                          FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO             ⇄                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

  • Correlações verbais mais cobradas pela FCC: 

     

    Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo

    Futuro do Subjuntivo + Futuro do Presente do Ind. 

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Pretérito do Ind. 

     

    A conjunção "caso" estabele hipótese. Desta forma, exige verbo no subjuntivo, pois o modo verbal subjuntivo indica incerteza ou hipótese provável. 

  • Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos.

    Pretérito Imperfeito do Indicativo + Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Indicativo

    Caso se tivesse fartado de ouro, o mundo teria fome de açúcar, mas o açúcar consumiria escravos.

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Pretérito do Indicativo + Futuro do Pretérito do Indicativo

  • CUIDADO, O COMENTÁRIO DA LAÍS ESTÁ ERRADO!!!

    "TIVESSE FARTADO" - É O PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO DO SUBJUNTIVO.

  • Uma das correlações mais famosas:

    " SSE " + " RIA "

    Se tivesse estudado, passaria entre os primeiros.

  • a Correlação queridinha da FCC ,se vc não conhece ela ,de jeito de aprende , pois é muito comum nas provas da banca

    GAB E


ID
1886596
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

A oração ... de tal modo se sucedem em espiral... (último parágrafo):

Alternativas
Comentários
  • 'Porque sucedem em espiral, já nem poderíamos qualificar as curvas como "cabeças de alfinete".

    Fazendo as devidas trocas percebe-se que a opção correta é a (B).

  • Fiz a seguinte análise: o carro geme devido à curva em espiral, ou seja, a curva em espiral é a causando carro gemer. 

  • Só não entendi a parte que diz que "expressa certo grau de intensidade". Alguém entendeu?

  • Cristiane, intensidade aqui seria com relação às curvas. Ou seja, as curvas não são tão insignificantes assim. 

     

    Creio que esta seja a interpretação. 

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    CAUSA = " de tal modo se sucedem em espiral ", OU SEJA, o fato da estrada ter um formato em espiral, implica na CONSEQUENCIA = " o carro geme ".

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • O que seria uma curva "cabeça de alfinete" ? Não consegui enxergar o significado dessa metáfora, o que acabou por me fazer errar a questão. 
    Alguém poderia comentar? 

  • Eu entendi assim: Curvas que de tal modo se sucedem em espiral.

    O fato da curva ser espiral faz o carro gemer (ser sacrificado, sofrer) nas curvas, sendo assim a causa do gemer. As curvas se sucedendo em espiral passa a ideia de intensidade no trajeto.

  • Por que não pode ser a letra C?

  • "Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como 'cabeças de alfinete', de tal modo se sucedem em espiral..."

    1. O que se sucedem em espiral? As curvas.

    2. Essas curvas nem poderiam ser qualificadas como cabeças de alfinete, que já são bem pequenas.

     

    a) expressa a consequência da oração precedente, além de introduzir matiz de intensidade. 

    O trecho em negrito não é consequência da oração precedente, pois as curvas não se sucedem em espiral porque o carro geme ao passar por elas.

    b) além de introduzir a causa da oração anterior, expressa certo grau de intensidade.

    O trecho em negrito é causa da oração anterior, pois o carro geme ao passar pelas curvas pois elas se sucedem em espiral.

    c) além de introduzir complemento de modo ou instrumento, expressa uma consequência.

    A maneira/modo/instrumento com que o carro geme não é explicado no trecho em negrito.

    d) expressa condição, aliada a certo grau de proporcionalidade. 

    No trecho em negrito, não é explicitada nenhuma condição para que ocorra os gemidos do carro.

    e) expressa concessão, resultante de uma relação de proporcionalidade. 

    No trecho em negrito, não é explicitada nenhuma concessão para que ocorra os gemidos do carro.

  • "De tal modo se sucedem em espiral é a causa de já nem poderíamos qualificar como "cabeças de alfinete"." (professor João Marcos De Camillis)

    De tal modo (intensidade)

    https://www.youtube.com/watch?v=zBix_qMVKj4   39:00

  • Complementano o comentário do Marcelo Querino: 

     b) além de introduzir a causa da oração anterior, expressa certo grau de intensidade.

     

    Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral...

    Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, porque se sucedem em espiral...

    Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, uma vez que se sucedem em espiral...

    Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, haja vista que se sucedem em espiral...

     

    Fonte: professor João Marcos De Camillis

  • " Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral"
    = POIS se sucedem em espiral
    = JÁ QUE se sucedem em espiral
    = PORQUANTO se sucedem em espiral

    Ou seja, conjunção subordinativa CAUSAL. Exprime causa.
    Questão sobre conjunções, não sobre interpretação...

     

  • É, de fato, a única questão que apresenta uma causa.

  • moral da história: você não precisa saber o que é cabeça de alfinete pra responder a questão. heheheeh

  • Aplicando um macete que aprendi aqui no QC:   "O fato de (CAUSA)......faz com que (CONSEQUÊNCIA)":

     

    O fato de as curvas se sucederem em aspiral (CAUSA) faz com que não possámos qualificá-las como cabeças de alfinete  (CONSEQUÊNCIA)".

     

  • Há algumas conjunções ou locuções conjuntivas que possum um valor semântico totalmente imprevísivel quando em contexto. "De tal modo" geralmente introduz uma oração com valor de consequência, mas a banca, um pouco matreira, trouxe um texto em que a locução conjuntiva tem valor de causa, como bem apontado pelo colega ítalo.

  • Questão esquizofrênica do cacete

  • eu não conhecia essa conjunção : DE TAL MODO.

  • Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”,

    de tal modo se sucedem em espiral...

    poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete por causa de???

    de tal modo se sucedem em espiral ...por quê???

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1886599
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

As plantações de bananeiras que a cobrem... (3° parágrafo)

... com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas... (4° parágrafo)

... que sai de um enorme lótus castanho e rosado... (4° parágrafo)


Os pronomes sublinhados referem-se respectivamente a: 

Alternativas
Comentários
  • Letra B!

     

    Achei a questão bem complexa e cansativa.

  • Mata pelo mão no singular.

  • Resolvendo de modo prático e rápido, ou seja, do jeito que todos nós precisamos quando o tempo é curto.

    Começando de trás para frente, vemos que o verbo "sair" está no singular: "que sai de um...". Assim, olhando as alternativas, só podemos concluir que se refere à palavra "mão", e não à palavra "dedos", que está no plural.

    Observando o segundo verbo (terminar), vemos que ele está no plural: "que terminam numa...". Assim, olhando as alternativas, conclui-se que se refere à palavra "troncos", e não à palavra "seiva", que está no singular. 

    De cara já dá para marcar a letra B, pois é o único item que possui as palavras "mão" e "troncos".

  • A questão fica mais fácil devido às duas últimas palavras (tronco - mão). Admito que titubeei na interpretação da primeira.

  • Rapaz, que questão trabalhosa!

  • Bruma = nevoeiro (não pode ser coberta por plantações - salvo em sentido figurado)

    O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

  • As plantações de bananeiras que cobrem o arrabalde ( que é uma PLANÍCIE);

    Os TRONCOS terminam numa girândula...

    MÃO (singular) que SAI (singular). Se referisse a dedos seria plural.

  • arrabalde: lugar afastado do centro da cidade;

    Bruma nacarada: Névoa roseada;

    Canal verdejante: rio na cor esverdeada;

    Matiz: gradação de cores;

    campos de juta no delta do Bramaputra: é um Delta na região do Sul da Ásia, uma das regiões mais fertéis do mundo;

    Girandolas: roda com orificios para foguete;

     

    resposta B por que o verbo "sair" da terceira afirmativa está conjugado no singular então se refere a mão e não dedos.

     

     

  • Não achei tão cansativa assim!
    No momento que eu encontrei a primeira afirmativa, o que foi bem fácil, basta ler o trecho do texto indicado para perceber que o termo retomado é a "Planicie", pulei a segunda nálise, já que as alternativas se repetem, e fiz a última análise apenas. Também não achei complicado, normalmente o pronome relativo é bem fácil, retoma o termo antecedente, no caso, "mão".

  • Achei trabalhosa sim, mas acertei :)

  • Concordancia verbal ajuda praticamente em tdas as questoes.

  • Ai tem nego que não estuda isso achando que se cair na prova acerta e a FCC bota uma dessa só pro candidato ficar ligado na parada. 

    Acertei , porém com muito trabalho e análise ...:(

     

    FCC É COMO MICHEL TEMER  : CAPAZ DE TUDO

  • Tendo certeza que a letra A é planície, fico entre as questões b e c. 

    para ganhar tempo, nem analisei a segunda: com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas... (4° parágrafo) 

    Fui logo para a terceira. o verbo 'sai' no singular concorda com com o núcleo do sujeito: mão.

    uma mão / de 100 dedos / que sai de um enorme lótus castanho e rosado.

     

  • VIDE   Q711210    o termo destacado é utilizado de forma anafórica, estabelecendo retomada que tem como referente:

     

     

    ANÁFÓRICO = ANTERIOR

     

    CATAFÓRICO = POSTERIOR

     

     

  • Gab. B

     

    Quem sai é a mão, não os dedos.

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Oww provinha cansativa

  • Esse professor explica bem!!!

  • Eu nem li o texto, mas acertei apartir da segunda frase:

    com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas... (4° parágrafo) - é claro que o que se refere a troncos, já quanto a terceira frase: "que sai de um enorme lótus castanho e rosado... (4° parágrafo)", o que sai está no singular portanto só caberia mão mesmo. E dessa forma alternativa B.

  • Meu curso de Física para PRF 2021

    Link: https://linktree.com.br/new/Meu_Instagram


ID
1886602
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

Uma redação alternativa para o segmento ... mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial (3° parágrafo), sem prejuízo da correção e do sentido, está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Prestem atenção nas conjunções, nos sinônimos das palavras e no sujeito do verbo CONTRIBUIR.

  • Por que a letra c está errada? são os travessões?

  • A letra E é a única em que o verbo CONTRIBUIR está no plural. Ou seja, própria fragilidade do matiz + suntuosidade tranquila da outra contribuem para criar uma atmosfera primordial. As demais alternativas enrolam e no fim dizem respeito a uma ou outra contribuir, quando na frase original diz que são as duas. De resto é só verificar os sinônimos. 

  • Questão capciosa. No começo pensei que fosse a letra C, mas depois que vi o verbo CONTRIBUIR, consegui acertar por eliminação. Todos os itens estão no singular, o único que está no plural concordando é o do item E. Portanto, gabarito (E)

  • Blz que dá pra eliminar por causa do verbo contribuir. Mas agora convenhamos, conseguir eliminar pela semântica é osso. Que questão desgraçada. Mas é isso ai! Bola pra frente!!! 

  • as alternativas  A e B também estão incorretas pois as conjuncoes sao subordinadas concessivas enquanto "mas" no texto é coordenada adversativa. as demais sao coordenadas adversativas.

     Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e

    Concessivas: Embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de, a despeito de, malgrado, em que pese.

     

    acho muito estranho dizer: é que isso comparado com aquilo contribuem.... para mim parece que o sujeito seria só a primeira parte (o "isso")

    alguem tem alguma explicacao? 

     

    o prof nesse video, aos 47 minutos, faz a correcao e nao menciona o verbo, faz a correcao semantica apenas https://www.youtube.com/watch?v=zBix_qMVKj4

  • ok, o verbo está no plural na E; acrescentaria tb que as demais letras possuem palavras onde o vocabulário está diferente das palavras do enunciado. 

     

  • Bom dia, Pedro.  O verbo postar está no singular, no entanto, ele deve estar no plural( postas) concordando com ( própria fragilidade e à sua graciocidade....) além do verbo contribuir que deve estar no plural (contribuem)

  • Vocabulário  ;D

    Matiz-  é uma das três propriedades da cor que nos permite classificar e distinguir uma cor de outra através de termos como vermelho, verde, azul, etc.

    Gracilidade- Característica do que é grácil (delicado).Que tende a ser fino e leve; esbelteza.Característica ou particularidade de gracioso; em que há graça e jovialidade; graciosidade.

    Suntuosidade-Que está repleto de luxo; fausto.

    Espero ter ajudado.

  • Pessoal, melhor explicação que já vi sobre concessivas versus adversaivas. E o melhor de tudo é que são só 5min de video. Ajuda bastante nesse tipo de questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=8J2gYGsXg64 (ver a partir de 2min26s).

  • Primordial:
    adj.Que se pode referir a primórdio.Que é o princípio ou a origem de; que aparece em primeiro lugar; primeiro ou primitivo.

    Questão do capeta

  • GABARITO - E

     

    Corrijam-me se eu estiver errado.

    Achei a questão meio hard , então fui basicamente por eliminação , segue o raciocínio :

     

    A - Eliminei por conta da conjunção ( CONQUANTO = CONCESSÃO # MAS = ADVERSATIVO )

     

    B  - Já eliminei por conta da conjunção ( NÃO OBSTANTE = CONCESSÃO # MAS = ADVERSATIVO )

     

    D - Eliminei por conta do sinônimo ( ANCESTRAL # PRIMORDIAL ) 

     

    C - Eliminei por conta do sinônimo ( FAUSTO INABALÁVEL # SUNTUOSIDADE TRANQUILA )

     

    Bons estudos !!!

  • Mandaram alguém embora lá no Cespe e a FCC contratou...

  •  "...contribuem para criar uma atmosfera primordial (3° parágrafo), sem prejuízo da correção e do sentido, está em: "

      e) é, todavia, porque a própria fragilidade da coloração e a sua graciosidade instável, comparada ao fausto tranquilo da outra, contribuem para conformar uma ambientação primitiva. 

  • Excelente explicação do professor.  :) 

  • Os aspectos gramaticais já são suficientes para eleminarmos as quatro primeiras alternativas. Sem dúvida a letra "E" está correta, concordando com os dois núcleos do sújeito composto explícito na frase.

  • Na minha tabela  da Flávia Rita tem NÃO OBSTANTE COMO ADVERSATIVO.

  • Maria Estuda, o "não obstante" transita como adversativo e como concessivo.

  • A análise de Nicole S. está equivocada, apesar de tantas marcações de utilidade. Reproduzo antes de demonstrar.

    "A letra E é a única em que o verbo CONTRIBUIR está no plural. Ou seja, própria fragilidade do matiz + suntuosidade tranquila da outra contribuem para criar uma atmosfera primordial. As demais alternativas enrolam e no fim dizem respeito a uma ou outra contribuir, quando na frase original diz que são as duas. De resto é só verificar os sinônimos."

    A frase original cabe tanto plural quanto singular, pois o verbo contribuir remete à fragilidade e à gracilidade (e não devido à fragilidade e à suntuosidade). A suntuosidade refere-se à "outra", na comparação. Que outra? A outra recordação (do Bramaputra).

    A frase orginal:

    "As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial."

     

     

     

  • Letra (e)

     

    Questão muito capciosa.. de princípio fui na letra (c), errei, mas ao obsevar a letra (e) como correta..temos:

     

    a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, e a suntuosidade tranquila da outra

     

    Que contribuem para conformar uma ambientação primitiva.

  • Essa foi pesada.

    Marquei meio cético, na dúvida se "A propria fragilidade... e A sua graciosidade" eram 2 sujeitos, mesmo já que o verbo tá no plural "Contribuem" e no resto as vírgulas tavam tudo OK, a banca mete termo intercalado pra parecer estranho, mas tá tudo isolado então blz.

    e) é, todavia, porque a própria fragilidade da coloração e a sua graciosidade instável, comparada ao fausto tranquilo da outra, contribuem para conformar uma ambientação primitiva. 

  • enunciado - suntuosidade tranquila da outra

    C - fausto inabalável da outra 

    tranquilo # de inabalável

     

    tanta questão bacana de gramática e esse povo vem cobrar isso, coisa mais sem lógica. Isso é pro pessoal n acertar e os q compraram gabarito conseguir.

  • Desnecessário. 

  • Tipo de questão boa de "pular" na hora da prova. O tempo que se levaria tentando decifrá-la seria precioso demais. Assim penso...

  • Um examinador chamado Satanás


ID
1886605
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro.

      Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabelece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem.

      O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As plantações de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial.

      Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica.

      Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu.


(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 

As orações reduzidas ... para encontrarmos igual a ela... (4° parágrafo) e ... estendendo-se perante o meu olhar... (último parágrafo), no contexto em que ocorrem, podem ser distendidas da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    "para encontrarmos igual a ela" - Oração subordinada adverbial Final reduzida de infinitivo

    "estendendo-se perante o meu olhar" - Oração subordinada adjevita restritiva reduzida de infinitivo

  • OBS: "estendendo-se perante o meu olhar": Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio

    Necessita de um pronome relativo (no caso, "que") para desenvolvê-la.

  • [...] para encontrarmos igual abrindo [para que encontrássemos igual a ela]; 

    [...]estendendo-se perante o meu olhar... [que se estendem perante o meu olhar];

    [Gab. C]

    bons estudos!

  • PEÇO AOS CAROS COLEGAS DE JORNADA, A GENTILEZA DE TAMBÉM

    POSTAREM SEUS COMENTÁRIOS NAS PROVAS DA COPEVE-UFAL,

    POIS SÃO BASTANTE PARECIDAS E AJUDAM AINDA MAIS A

    NOS ENRIQUECER !!!  ABRAÇOS FRATENOS!!!

  • Gostaria que alguém comentasse o erro do item "B". 

  • no caso da explicação do Luan Rx o correto na segunda frase é, reduzida de gerundio, NDO, estendeNDO-se...

  • CONCURSEIRO POBRE, discordo da sua opinião.

    "posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu." 

    POIS O VERBO EXAMINAR ESTÁ SENDO TRANSITIVO DIRETO( sem preposição ). Com isso, o verbo não exige a crase ( Prep. + Art. ) 

     E QUANDO VOCÊ DIZ:  '' - observem que, se substituirmos por substantivos masculinos, aplica-se corretamente aquela regrinha da crase ( à = aos): "posso examinar à vontade os troncos e ao pássaros aos quais (...)" ''  NÃO CABE O TERMO ''AO'', UMA VEZ QUE O VERBO NÃO PEDE A PREPOSIÇÃO . QUEM EXAMINA, EXAMINA ALGO/ALGUÉM ( NÃO EXIGE PREPOSIÇÃO).

     

     O ERREO DA ALTERNATIVA ''B'' SE CONCENTRA NO VERBO DA PRIMEIRA FRASE. 

    b) para que encontremos igual a ela (...)

  • Gente estive observando e caso esteja errado fique a vontade para me corrigir..

    Vi que o Verbo da Oração Subordinada Adverbial Final normalmente está no subjuntivo- pretérito imperfeito com aquela terminação -SSE.

    Assim como na questão "para que encontrássemos igual a ela"

    Procurei alguns exemplos e eles tinha esse padrão...

    Seria isso mesmo? quem puder ajudar...obrigada!!!

  • Professor Alexandre Soares melhorou muuuuito nos comentários!

  • Uma hora vai Brasillll

    Em 05/09/19 às 16:25, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 19/06/19 às 15:58, você respondeu a opção B.

    !Você errou!

  • Aula maravilhosa do professor com o comentário da resposta.


ID
1886608
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Linhas do texto que respondem a letra C:

     

    "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação.

     

    Ou seja, estar aberto à inovação não quer dizer que rompemos com o que veio antes...

  •  "...Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa ..."

     

    de volta à luta.

  • Essas questões tem que ter o comentário dos profesossores o quanto antes. Esta questão em especial eu acertei por eliminação, mas não entendi muito bem.

  • Por que a E está errada?

     

  • Raquel Oliveira,

    O texto não traz a informação de que a música brasileira se caracteriza por uma ausência de diálogo com a tradição.

    Pelo contrário, diz que "precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência."

  • DE ACORDO COOM O TEXTO, NÃO VÁ ALEÉM DO TEXTO!

    a) ...convívio harmônico > o texto contradiz quando: " ...um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição".

    b)...influência externa> o texto: E se o rompimento não foi universal, a culpa é do brasileiro" ...  sempre esteve aqui mesmo no BR, náo relata que tenha saído.

    c) C

    d) ver b. Nada é relatado sobre exemplos seguidos por J.G, que rompeu...mas o rompimento não foi universal...

    e)...ausência...o texto relata: "... já traz dentro de si os elemtos de renovação.

  • Entendi Anaiara. Reendo o texto, ele realmente não traz a informação de que a música brasileira se caracteriza por uma ausência de diálogo com a tradição.

  • É certo que se deve romper com as estruturas...  - No texto: os elementos da música nova não devem ser descartados. 
    No texto : Mas a música brasileira já traz dentro de si... - a grande inovação não menospreza o que a precede. 

  • a C tá em português mesmo mas sequer consegui traduzir. então vou indicar pra comentário dos professores porque essa foi de lascar. 

  • Eu acertei. 

    O texto diz que a música brasileira preserva seus elementos tradicionais "ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência" e, ao mesmo tempo, "traz dentro de si os elementos da renovação", rompe com as estruturas com João Gilberto, por exemplo, sem perder sua essência.

    se os elementos novos na música não devem ser descartados peremptoriamente/categoricamente (renovação) tampouco a grande inovação menospreza o que a precede (inovação que preservação a tradição).

    malemolência = ausência de disposição; moleza, indisposição/calma excessiva; falta de empenho; fleuma, pachorra.

    Lirismo = o caráter subjetivo ou romântico da arte em geral.

    Não desistam nuca!

     

    Abraços.

  • Letra (e)

     

    Em consonância com o comentário da Caroline f, a questão pode ser elucidada no seguinte trecho:

     

    (...) O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.

     

    Ou seja, os elementos novos (Mutantes) na música não devem ser descartados peremptoriamente, tampouco a grande inovação (Mutantes) menospreza o que a precede (Martinho da Vila).

  • a. ele erra ao afirmar que há tendências variadas na Europa. O autor diz que a música européia é esteriotipada.

    b. "muito embora o samba seja parte da nova música...". O autor diz que exatamente o contrário. 

    d. "foi a partir do exemplo estrangeiro que João Gilberto soube revolucionar a música brasileira". O autor diz que ele usou o samba para revolucionar a música brasileira.

    e. o erro está em afirmar que não há, a música brasileira, diálogo com a tradição. O autor diz o contrário na 4ª e 5ª linhas do 2º parágrafo.


ID
1886611
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

Depreende-se da frase ... nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha que

Alternativas
Comentários
  • Oi.

     

    Alguém me salva?

  • A conjunção "nem",no contexto, traz a ideia de que há exceção à regra geral, assim nem toda loucura é genial (característica do que é singular, ímpar), bem como, nem toda lucidez é velha (característica de velhice).

  • Nessa questão, deve-se fazer uma análise contrária a que normalmente é realizada nas demais questões, pois o comando serve como ressalva para o que é afirmado na alternativa correta - A.

     

    Esquematizando:

     

    JÁ QUE a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a singularidade EU POSSO RESSALVAR QUE nem toda loucura é genial

     

    JÁ QUE a lucidez é um atributo costumeiro da velhice EU POSSO RESSALVAR QUE   nem toda lucidez é velha

     

  • chega bateu desanimo com essa questao.

  • Chega fiquei desorientada depois dessa...

  • Depreende-se da frase ... nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha que:

    Resposta: a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a singularidade, enquanto a lucidez é um atributo costumeiro da velhice. 

    ``o mais das vezes´´ ou `´as mais das vezes´´: ambas as expressões existem e servem para indicar a maioria das vezes que um fato ocorre/frequência.

    Assim, a loucura em grande parte é vista como marca de sigularidade e a lucidez como algo costumeiro, no entanto, nem sempre os fatos obedecem esse comando, pois, toda regra tem sua exceção. 

     

  • Gente essa prova foi desafiadora!!!!! E eu que pensei que estava bem em portugês...

  • FGV disfarçada de FCC? rsrs

  • a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a singularidade, enquanto a lucidez é um atributo costumeiro da velhice

     

    meio que a questão relativizou o termo para ser "blindada" de recurso.

     

    Já fiz inumeras questoes da FCC que, geralmente, essas palavras relativizam e poe a assertiva como certa: EM REGRA, NEM SEMPRE, POR VEZES, GERALMENTE, NEM TUDO.

     

    de volta à luta.

  • Engraçada é a quantidade de acertos. kkkkkkkkkkkkkk quem vê pensa que ninguém responde essa questão já sabendo da resposta.

  • Só eu achei que a "B" estava correta, a "A" é " pra enloquecer o peão".

    Até pq se fala em Depreende-se...

    cabeça em curto depois dessa ¬¬

  • Resposta: A

    Podem-se extrair duas ideias implícitas nessa frase do texto:

    “...nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha.”

    1 - Ao usar o a expressão “nem toda”, o autor quer fugir do senso comum em relação à loucura e à lucidez;

    2 - Chegando à primeira ideia, é possível notar que o autor entende que o “senso comum” é ligar a loucura à genialidade e a lucidez à velhice.

    Conclusão: segundo a ideia extraída da frase: a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a genialidade (ou singularidade) enquanto a lucidez costuma ser atributo da velhice.

    Bons estudos!

  • Essa questão lembra o subjetivismo psicótico da FGV! Dá medo...

  • a) a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a singularidade, enquanto a lucidez é um atributo costumeiro da velhice.  ou seja, nem sempre a velhice é sinônimo de lucidez, assim como nem sempre a loucura marca a singularidade, a extraordinariedade.

  • Muito subjetiva. 

    Loucura não me lembra singularidade, nem genialidade, objetivamente falando. Loucura me lembra, pelo contrário, falta de genialidade, não falar coisa com coisa.

  • Essa prova de português foi muito dificil.

  • Na minha humilde opinião a questão deveria ser anulada, por que?

     

    "nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha"

     

     a) a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a singularidade, enquanto a lucidez é um atributo costumeiro da velhice

     

    Não tem como afirmar a segunda parte pois segundo o texto "NEM TODA LUCIDEZ É VELHA" e a letra A afirma que a lucidez é um atributo da velhice, ou seja, generalizou! A lucidez não necessariamente será velha!

     

    Quem concorda comigo dá um joinha!

     

     

  • Gabarito letra A.

     

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  • "Depreende-se da frase ... nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha que

     a)a loucura, o mais das vezes, é vista como uma característica que marca a singularidade, enquanto a lucidez é um atributo costumeiro da velhice. "

    Primeiramente, o termo depreende-se demanda do candidato sua COMPREENSÃO sobre o que a frase diz. Devemos portanto ir além do que está explícito.
    O termo "o mais das vezes" diz que NA MAIORIA DAS VEZES a loucura é vista como genial e que NA MAIORIA DAS VEZES a lucidez é velha.
    É exatamente o que se entende do trecho, já que o autor foge do comum dizendo que NEM TODA loucura é genial e que NEM TODA lucidez é velha. Ele diz isso exatamente porque NA MAIORIA DAS VEZES  elas são vistas como genial e velha, respectivamente.
     

  • Essa prova de portugues do TRF 3 tava de lascar mesmo, aonde a FCC quer chegar assim? Vamos ser mais coesos nas questões ai pelo amor de Deus, pois quem estuda ta sendo prejudicado com essa palhaçada.

  • QUE???

    De longe, a prova mais difícil de português que já fiz da FCC... Extremamente subjetiva!

  • Entendo que há dificuldades em acertar determinadas questões, mas a minha experiência diz que, na dúvida, marque a assertiva com cara de mais simples. É sempre a correta. ;)

  • Concordo, letra (a), mas a (b) não está longe de estar correta também..

  • FALTA DE SEXO

  • Interpretação é um bicho muito esquisito, o negócio é ler todos os dias pra entender como funciona.

  • Loucura total


  • Essa prova de português é pra desanimar concurseiros, mas vamos respirar fundo e seguir tentando. Fé!

  • Deus me free.

  • Muita loucura...


ID
1886614
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

Sem prejuízo para a correção e o sentido, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo

Alternativas
Comentários
  • Orações coordenadas ligadas pelo 'e' podem fazer uso de virgula facultativa caso tenha sujeitos distintos. Na alternativa c temos o mesmo sujeito. Errei

  • Quando e ter sujeitos diferentes é obrigatória a inclusão de vírgula logo após.

     

    Um tijolo a cada dia.

     

    A paz de DEUS esteja convosco.

  • O "E" que inicia a oração em: E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma; Tem Valor Adversativo!

    O conectivo aditivo "e" , quando tiver valor adversativo, quando vier repetido antes de cada oração( Polissíndeto) ou quando a oração introduzida pelo "e" tiver sujeito diferente da oração anterior, deve vir separado por vírgula.

    Resposta: Letra "a"

     

  • Só haverá vírgula depois do MAS se houver uma frase intercalada separando a conjunção do resto da oração da qual ela faz parte.

     

    Observe os exemplos:

    Mas, apesar dos esforços, a meta não foi alcançada.

    Mas, reconhece o ministro, o Brasil precisa economizar mais energia.

    Mas, se o quadro não for alterado, o apagão é inevitável.

    http://www.portuguesnarede.com/2011/10/virgula-de-mas.html#sthash.ltpxBveE.dpuf

  • e se eu passar no concurso, compro um carro -> CORRETO

     

    E, se eu passar no concurso, compro um carro -> CORRETO

     

    de volta à luta.

  • Apredi isso com o porf. do QC "pão pão, queijo queijo" :

    VIRGULA NA CONJUNÇÃO MAS, SÓ NAS INTERCALAÇÕES ( a colega camila deu bons exemplos)

    Fui ao cinema, mas não quis assistir filme algum.> CORRETO

    Fui ao cinema, mas(,) pelas circunstancias(,) não quis assistir filme algum. > CORRETO

     

     

    NO CASO DA CONJUNÇÃO "E":

    - somente 1 sujeito : virgula proibida > João tem que comprar e alugar bolos para seu aniversário.

    - mais de 1 sujeito : virgula facultativa  > joão tem que comprar bolo, e maria tem que alugar carros para  a data tão especial.

     

     

    Muito iimportante ^^. Não pare por nada.

    GABARITO "A"

  • Só uma observação sobre o excelente comentário do "Eliel Madeiro" .

    Assistir (VER) VTI - A

    Assistir (CABER) VTI- A

    Assistir (MORAR) VTI- EM

    Assistir (AJUDAR) VTD - (0)

     

  • A- Não seria uma oração subordinada adverbial condicional por isso teria vírgula? 

  • Galera, tomem cuidado com os comentários dos colegas do QC. Às vezes, na ânsia de ajudar, acabam colocando comentários equivocados. A vírgula a ser colocada na oração da letra A - "E", em E se o rompimento não foi universal... (2° parágrafo) -  não tem nada a ver com fato de termos sujeitos diferentes, sentido adversativo e etc. Nós temos uma oração adverbial intercalada, que precisa ser separada por vírgulas.

     

    jogo futebol e, se ele nao vier, jogo tênis.

     

    Sacaram ?

  • "E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma."

    "E, se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma." CORRETA!

    "se o rompimento não foi universal" é uma O.S.Adv.Condicional deslocada, entao o uso da vírgula para isola-la está correto.

     

     

  • O Melhor comentario, no caso correto, é do Diogo Graca.

  • Pessoal, um  esclarecimento (no que se refere ao "E" da letra A) no que tange aos comentários dos colegas. Conforme foi exposto pelo caro colega Eliel :>  "  mais de 1 sujeito : virgula  facultativa  ". No entanto,  há considerações a fazer:

     

     A vírgula PRECEDENDO será facultativa SIM, mas qnd o sujeito de uma oração é um e da outra oração (onde tem o E) é outro. Ex: Os candidatos faziam prova, E o fiscal lia. >>

    "os candidatos" é o sujeito da oracao 1; "o fiscal" é o sujeito da oracao 2- oracao na qual está a conjução "E".

     

    Ainda, acrescento:

    --> qndo o E expressa ADICAO: unindo ações do mesmo sujeito, não pode ser precedido de vírgula.

     

    --> qndo o E expressa ADVERSIDADE: a vírgula será FACULTATIVA.Ex: O jovem trabalha muito, e não tem boa condicao financeira.

     

    --> qnd expressa RELACAO DE CONSEQUENCIA- nesse caso, um fato se desdobra em outro-: nao pode ser precedido de vírgula. ex: O rapaz estava tenso e chegou ao desmaio durante a prova.

     

    Fonte: Livro Ricardo Erse, 2015- p.281

    Espero ter ajudado

  • GABARITO: A 

    Antes dos conectivos adversativos - mas, entretanto, contudo, porém, todavia, no entanto -  a vírgula é obrigatória e depois dos conectivos adversativos a vírgula é facultativa. Entretanto, depois do conectivo MAS, não pode haver vírgula, ou melhor, até poderia, desde que fosse um termo intercalado. 

    Créditos: Professor Alexandre Soares

    Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.

    Mateus 22:29

  • Uma observação: 

    O comentário da Camila Pena está incompleto e trazendo uma ideia de que a conjunção "Mas" possui apenas uma regra. Sugiro, para complementar o conhecimento, que leem o comentário do Willy Maia que completa o comentário dela. 

  • Complementando sobre a A:

     

    Conjunção "e"  ---->  Sujeitos diferentes, a virgula é facultativa, mas quando for o mesmo sujeito nas duas orações a virgula torna-se proibitiva.

  • Galera, assistam ao comentário do professor Alexandre Soares, está muito bom e esclarecedor!

    Quanto mais faço as provas da banca FCC, encontro mais novidades.

  • NA MAIORIA DAS VEZES OS COMENTÁRIOS ATÉ AJUDAM UMA COISA OU OUTRA, MAS NESSE CASO EXISTE UM MONTE DE COMENTÁRIO EQUIVOCADO. E ISSO É RUIM PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO E PRECISA TIRAR ALGUMAS DÚVIDAS.

    PARA AQUELES QUE ESTÃO COMEÇANDO MUITO CUIDADO NOS COMENTÁRIOS! NEM TUDO QUE RELUZ É CERTO.

  • RESPOSTA: A

     

    VÍRGULA DEPOIS DE MAS JAMAIS! (Prof. Alexandre Soares - QC)

  • Na alternativa C a vírgula não seria permitida após o E pois temos uma elipse?

  • Se a vírgula após a conjunção "mas" estiver marcando uma interrupção, ela se torna obrigatória. Na ordem direta ela é vedada pela NGB.

  • APÓS conjunções adversativas no início de período, a vírgula é facultativa. EXCETO para o MAS, em que é proibida. Uma questão que foi da Cespe:

    Fragmento do texto: A Constituição de 1988 contém uma norma que protege os animais, independentemente de sua origem ou classificação. Porém, a proteção que lhes é garantida baseia-se em um argumento puramente utilitarista: os animais são protegidos com a finalidade de garantir um hábitat saudável às atuais e futuras gerações humanas.

    A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso a conjunção “Porém” (linha 3) fosse substituída por Mas.

    Comentário: Sabemos que a conjunção “Porém” só pode ter valor coordenativo adversativo. Assim, seria natural a sua troca pela conjunção “Mas”, a qual possui mesmo valor semântico.

               Porém, note que, no texto original, a conjunção “Porém” se encontra seguida de vírgula, o que pode ocorrer também com as conjunções “contudo”, “entretanto”, “todavia”, “no entanto”; mas não com a conjunção “mas”.

               Por isso, a afirmação está errada.

    Gabarito: E


ID
1886617
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

No segmento ... nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo (3° parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, mantendo-se a lógica e o sentido original, por:

Alternativas
Comentários
  • Senão: equivale a caso contrário, a não ser.

     

    "Tomara que faça sol, senão (caso contrário) não correremos".

  • “senão” é uma conjunção adversativa, serve para ligar duas frases em que uma se opõe à outra. Quer dizer “do contrário”, “de outro modo. 

  • Senão: pode ser uma preposição, conjunção ou um substantivo:

    Preposição: (ideia de a não ser): O aluno não fez nada senão bagunça.

    Conjunção: (ideia  do contrário): Venha rápido, senão não chegaremos a tempo. 

    Substantivo: (ideia de defeito): Aquela minha amiga tem apenas um senão.

     

    Se não: utiliza-se como conjunção condicional (ideia de caso não) e conjunção integrante. 

     

    Fonte:http://duvidas.dicio.com.br/se-nao-ou-senao/

  •  Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Interessante saber:

    - SE NÃO : hipotese, caso não.

    Ele fara igual, se não pior.

    ___________________________________________________________________________________________________

    - SENÃO: caso contrário.

    Estude, semnão a cobra vai fumar.

    -SENÃO :a não ser.

    Ele nada senão reclama.

    - SENÃO: mas sim

    Eles eram excelentes amigos, senão amantes. (Maria essa é pra vc kk)

    _______________________________________________________________________________________________

     

    Depende bastante do sentido da frase, mas , normalmente, dá pra saber só com um pouquinho de paciência.

    FONTE : Adriano Paciello , ALfacon ^^

    GABARITO "C'

  • esse ELIEL é foda.

     

    senao-> 3 casos

        SENÃO: caso contrário. Tu estuda, viu, senao reprova

        SENÃO :a não ser. Se  nao estudar, vc nao passar, senao com a cola

        SENÃO: mas sim. Eu tirei 0, senao 10.

     

    de volta `luta

  • Quando a conjunção "não obstante" poderá ser Adversativa?

    Aprendi, que via de regra, ela é concessiva, mas já vi vários casos em que ela pode ser classificada como Adversativa.

    Segundo Cegalla (1994, p. 267), as conjunções adversativas “exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação” e englobam os seguintes elementos: “mas, porém, todavia, contudo, entretanto, ao passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, NÃO OBSTANTE, apesar disso, em todo caso”.

     

    Li também um comentário aqui no QC afirmando o seguinte:

     

    1) Locução prepositiva (indicando concessão):

    Não obstante a chuva, irei pescar. (iniciando uma locução adverbial)
    Não obstante ter chovido, irei pescar. (iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo)

    2) Locução conjuntiva concessiva (seguida de subjuntivo):

    Não obstante esteja chovendo, irei pescar. (iniciando uma oração subordinada adverbial concessiva)

    3) Locução conjuntiva adversativa (seguida de indicativo):

    Está chovendo, não obstante irei pescar. (iniciando uma oração coordenada sindética adversativa)"

    Fonte: Forum Concurseiros

  • Um outro exemplo seria a da questão Q462628 em que a FCC julgou poder substituir o ENTRETANTO (Adversativa) por NÃO OBSTANTE (adversativa ou concessiva)

    Q462628: Entretanto, essa vegetação vem sofrendo com o avanço das monoculturas. 

    Mantendo-se a correção e a o sentido, a conjunção sublinhada acima NÃO pode ser substituída por:

     a) No entanto

     b) Todavia

     c) Nada obstante

     d) Contudo

     e) Conquanto

    GABARITO: LETRA E

    Ou seja, nesse caso, a expressão Nada Obstante (não obstante) pôde substituir o ENTRETANTO, de valor adversativo.

  • a) Você tem de comer toda a comida do prato, senão é desperdício. (de outro modo)
    b) Se o clima estiver bom você vai, senão não vai. (do contrário)
    c) Não lhe resta outra coisa senão pedir perdão. (a não ser)
    d) Se não fosse o trânsito, não teria me atrasado. (caso não)                                                                                                                  e) Depois do resultado, o ambiente não era outro, senão de alegria e festa! (mas sim)

     

     

  • I     -     SE NÃO    =      CASO NÃO    CONDICÃO:               DESDE QUE,  CONTANTO,        SE NÃO,          QUANDO NÃO

     

     

     

    II-            SENÃO  =           SENÃO (DO CONTRÁRIO)

     

     

    ADVERSATIVA        =         IDEIA QUE     CONTRAPÕE, CONTRASTE, OPOSIÇÃO

     

    VIDE    Q673223   Q826460      Q514498       Q826494

     

    MAS =  E   (depende do contexto)

     

    PORÉM

    NÃO OBSTANTE

       

    AINDA ASSIM

     

     A NÃO SER

     

    SÓ   QUE  = ADVERSATIVA

     

     

       MAS        =  QUE

     Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                                  

  • gabarito C

    A explicação da questão está no vídeo.

    Assistir a partir de 01:02:28

    https://www.youtube.com/watch?v=waklXajeUIU

    fonte: Concurso TRF 3 e TRF 4: 400 Questões de Português - Prof. Felipe Luccas - 

    Estratégia Concursos

  • Era só olhar no contexto que fica fácil!

  • GABARITO: LETRA C

    1 - Usamos "Senão" em frases que indicam:
    - do contrário / de outro modo. Por exemplo:
    Fala, senão ficarás de castigo.
    - mas sim. Por exemplo:
    Seu cabelo não era nem louro nem preto, senão ruivo.
    - exceto, salvo, a não ser. Por exemplo:
    Todos os alunos, senão Joana, foram aprovados.
    - defeito, falha. Por exemplo;
    Não encontrei nenhum senão em seu trabalho.

    2 - Usamos "Se não" em frases que indicam condição, alternativa, incerteza, dúvida. Por exemplo:
    Se não for à festa, avise com antecedência. (condição)
    Havia três crianças brincando, se não quatro. (incerteza)

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=13


ID
1886620
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

Considere as afirmativas abaixo.


I. O termo "coisa" (1° parágrafo) pode ser substituído por "o" com função de pronome, uma vez que, no período, retoma o segmento que o antecede.

II. As orações "de atacar os outros" (1° parágrafo) e "de defender a tradição" (2° parágrafo) servem de complemento ao sentido do verbo a que se referem.

III. Na frase Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu... (2°parágrafo), o pronome "que" retoma "samba", além de ser elemento subordinante a introduzir uma nova oração.


Está correto o que consta de 

Alternativas
Comentários
  • A respeito da assertiva III: "foi" e "que" podem ser retirados da oração sem prejuízo algum: é uma locução expletiva de realce ou enfática, pois não tem valor sintático ou semântico. Fonte: NEAF

  • Entendi que a I estivesse errada pois seria iniciar frase com pronome oblíquo átono. Alguem poderia esclarecer?

  • eu acertei por exclusão mas fiquei bem na duvida na primeira

  • Virgulino nesse caso o 'o' teria a função de pronome demonstrativo. É só você substituir o 'o' por aquilo = aquilo que anda muito em voga. O 'que' (pronome relativo) remete ao termo antecedente (coisa). Coisa pode ser substituído por 'o' (pronome demonstrativo). Se você analisar a frase "coisa que anda muito em voga", verá que a função sintática de coisa é de sujeito. Assim sendo, coisa substituída pelo pronome demonstrativo "o", por ter função sintática de sujeito não há nenhum problema iniciar frase. 

  • Por que a II está errada? Alguém sabe? 

  • A II está errada pois "de atacar os outros" está ligado à palavra tempo e não a um verbo.

     

    Não tive tempo de me defender ou tempo de atacar os outros.

     

    A I esse "o" não seria um pronome oblíquo mas sim um pronome demonstrativo precedindo o pronome relativo que. 

  •       Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa (o) que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.

    I. O termo "coisa" (1° parágrafo) pode ser substituído por "o" com função de pronome, uma vez que, no período, retoma o segmento que o antecede. (V)

    é possível utilizar a substituição pelo pronome uma vez que retoma a ideia expressa anteriormente (funçao anafórica)

     

     

     

     

  • GABARITO "D"

    I- "O" vai ser pronome demonstrativo.( CORRETO)

    II - Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros,-  tempo(NOME) de atacar os outros. É um adjunto adnominal , pois tempo é um substantivo concreto, assim , SUBS CONC +  TERMO PREPOSICIONADO = ADJUNTO ADNOMINAL .(ERRADO)

    III-"QUE"é uma locução expletiva de realce ou enfática, pois não tem valor sintático ou semântico, pode ser retirada sem prejuízo.(ERRADO)

    Qualquer erro no comentário, favor notificar . Abraço!!

  • Se alguém puder explicar a III com mais clareza eu agradeço. O fato de ser locução prepositiva não ajudou muito.

  • Renato na III o "que"não é elemento subordinante, ele é pronome relativo e não conjunção integrante.

  • "tempo" é substantivo concreto?! Acho que a II está errada sim, mas por ser complemento NOMINAL e não complemento verbal!

  • I. O termo "coisa" (1° parágrafo) pode ser substituído por "o" com função de pronome, uma vez que, no período, retoma o segmento que o antecede.

    II. As orações "de atacar os outros" (1° parágrafo) e "de defender a tradição" (2° parágrafo) servem de complemento ao sentido do verbo a que se referem.

    NÃO = AD ADVERBIAL DE NEGAÇÃO

    TEVE = VTD

    TEMPO = OD

    DE ATACAR OS OUTROS + DE DEFENDER A TRADIÇÃO = ESTÃO COMPLEMENTANDO O SENTIDO DA PALAVRA TEMPO

     

    III. Na frase Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu... (2°parágrafo), o pronome "que" retoma "samba", além de ser elemento subordinante a introduzir uma nova oração.

    O QUE É PARTICULA EXPLETIVA DE REALCE

    PODE SER FEITA SUA RETIRADA SEM PREJUÍZO NA FRASE

  • Gabarito: D

    .

    I. CERTO

    II. ERRADO; "de atacar os outros" é complemento de TEMPO.

    III. ERRADO; esse QUE não exerce função sintática. Trata-se de partícula expletiva/de realce.

    Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção.

    Mas com o samba João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção.

     

    Avante, bravos guerreiros/as!!!

     

  • Essa FCC força a barra demais!

     

  • Aquela questão que você marca e fica até com medo de ver o gabarito ... kkkkkkk

  • aff...Essa locução expletiva.....

  • Eis a questão,  saber identificar a bendita partícula expletiva de realce. Aff

  • Esse Arenildo é um preguiçoso .... nem pracomentar se é adjunto adnominal ou complemento na II..... pqp!

     

  • I - o termo coisa sendo substituído por "o" -> Está retomando todo o termo anterior " Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros"

    II - completam o nome e não o verbo

    III - ser + que (foi que) -> EXPLETIVO, não importa o tempo verbal e se está junto ou separado, pode ser retirado da oração.  "João Gilberto rompeu com o samba"

  • Letra D.

    A afirmativa I está correta. Veja a construção do trecho: • Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. (“coisa” retoma o ato de defender ou de atacar os outros). • Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, o que anda muito em voga. (“o” foi empregado como pronome demonstrativo – equivalente a aquilo – e possui a mesma função e referência do termo “coisa”).

     

    A afirmativa II está errada, pois “de atacar os outros” complementa o substantivo “tempo”. Apenas a outra oração funciona como complemento verbal (do verbo tratar).

     

    A afirmativa III está errada, pois tanto “foi” quanto “que” são elementos expletivos. Para comprovar, basta retirá-los da sentença e observar que não há qualquer prejuízo sintático ou semântico.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • Na alternativa II, verbo ter (tive) é VTD; logo, DE ATACAR OS OUTROS não pode ser objeto desse verbo.


ID
1886623
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" (1° parágrafo)

Mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original, o trecho acima está corretamente reescrito, em um único período, em:

Alternativas
Comentários
  • d) Chegando a São Paulo, um repórter me provocou ao questionar-me por que eu iria escrever mais um samba e se eu não achava que isso já estivesse superado.

    O repórter não fala em ESCREVER no trecho que a banca pede para reescrever .

    Ademais , existe um problema de paralelismo nas orações coordenadas 

     Eu escreveria (Fut.Pret. Ind.)   +   Eu acharia (Fut.Pret. Ind.)

     

  • a) Cheguei a São Paulo quando um repórter, questionando-me por que mais um samba – se eu não achava que isso já estava superado –, provocou-me.  (ACHO Q O PROBLEMA ESTÁ NO MOMENTO QUE OCORREU... NÃO FOI EXATAMENTE QUANDO ELE CHEGOU A SP Q O REPORTER O QUESTIONOU, MAS sim pouco tempo depois de sua chegada)
     

    b) Quando um repórter, recém-chegando a São Paulo, provocou-me questionando porque mais um samba e se eu não acharia que isso já estaria superado.  (QUEM ESTÁ RECÉM-CHEGANDO??)
     

    c)  Quando um repórter me provocou e me questionou: por que mais um samba e se eu não acho que isso já está superado?  (NÃO TEM TEMPO EM QUE ISSO OCORREU, NÃO TA NO SENTIDO ORIGINAL, E TBM ACHO Q HÁ UM PROBLEMA DE PARALELISMO VERBAL)
     

    d) Chegando a São Paulo, um repórter me provocou ao questionar-me por que eu iria escrever mais um samba e se eu não achava que isso já estivesse superado.  ( COPIANDO DE MARCELO: o repórter não fala em ESCREVER no trecho que a banca pede para reescrever . Ademais , existe um problema de paralelismo nas orações coordenadas .  Eu escreveria (Fut.Pret. Ind.)   +   Eu acharia (Fut.Pret. Ind.) )
     

    e) CORRETA

  • O erro da letra B não é o apresentado pela Lila S2, mas sim o uso incorreto do "porquê". Pergunta indireta requer o uso de por que, separado, não "porque", usado em frase afirmativa explicativa.

  • Sinceramente, pelo enunciado não consegui identificar com clareza se levaria em consideração somente o sentido ou também a correção gramatical. E digo mais, na alternativa E não poderia causar ambiguidade? Pois quem está recém-chegado: Chico ou o repórter?? Francamente...
    :@

  • A correta é a alternativa E, mas não entendi o seguinte:

    Fui provocado por um reporter que me questionava. Para se ter paralelismo, o verbo provocar e questionar não deveriam estar no mesmo tempo e modo?

    Entendo que o correto seria uma das opções?

    1-Fui provocado por um reporter que me questionou;

    2- Era provocado por um reporter que me questionava.

    Por favor, será que alguém pode ajudar a esclarecer isso?

  • "Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" (1° parágrafo)  

    "Recém-chegado a São Paulo, fui provocado por um repórter, que me questionava por que mais um samba e se eu não achava que isso já estava superado". 

     

    Alguém mais notou a diferença entre as duas frases? Na primeira, ele ainda não havia chegado a São Paulo; na segunda, ele já estaria em São Paulo. A meu ver, o item E também estaria errado. 

  • a) é ''quando cheguei um repórter'' e não ''cheguei quando um repórter" - quando refere-se ao Chico e não ao questionamento do repórter.

    b) ambíguo - não dá para saber quem chegou.

    c) Acredito que falta dizer que o repórter o questionou quando o Chico mal estava chegando m São Paulo - faltou o tempo!

    d) ambíguo - não dá para saber quem chegou. E também o termo ''escrever"

    e) correta.

     

    ''Você pode ficar em paz. Para isso, basta que você trabalhe e deixe Deus decidir"

    André Luiz

     

     

  • o comentário do colega Marcelo lima está correto, para ajudar você também poderia verificar em caso de dúvida pela semântica = significado, recém- chegado quer dizer estava mal chegando, no sentido de não pertencer áquele lugar, ser oriundo de outro lugar, pois no segundo parágrafo ele diz que estava VOLtando da Europa.

    Por isso não pode ser a alternativa D também..... acreditando que a dúvida tenha ficado entre as alternativas D e E.

    bons estudos.

     

  • Claudio Rigobelli, segue um trecho de explicação do professor Décio Terror do Estratégia Concursos. (esta aula está disponível para donwload no próprio site para quem quiser. A explicação dele é ótima e também tem aulas dele no YouTube).

    Correlação é a combinação (articulação) entre determinados tempos e modos verbais.

    Tipo de correlação:

    -PRETÉRITO IMPERFEITO + PRETÉRITO PERFEITO:

    Sol já despontava (pretérito imperfeito) quando a escola entrou (pretérito perfeito) na passarela.
    A torcida ainda acreditava (pretérito imperfeito) no empate quando o time levou (pretérito perfeito) o segundo gol.
    (...)Essas são as correlações básicas e as mais importantes para a prova.
    Outras mais são encontradas e o candidato deve sempre observar o contexto para não haver prejuízo da coerência. Perceba estas outras correlações.

    Espero ter ajudado!

  • As letras A, B e C estão absurdas, restando a D e E.

     

    d) Chegando a São Paulo, um repórter me provocou ao questionar-me por que eu iria escrever mais um samba e se eu não achava que isso já estivesse superado. (Altera o sentido, pois não fica claro que ele havia acabado de chegar em SP).

     

    e) Recém-chegado a São Paulo (igual a "eu mal havia chegado a SP), fui provocado por um repórter (apenas passou da voz passiva analítica para a sintética), que me questionava por que mais um samba e se eu não achava que isso já estava superado (apenas deixou de ser uma pergunta direta e passou a ser indireta). 

     

    Sem dúvidas, gabarito E

     

    Complementem ou corrijam-me no que for possível.

  • CLAUDIO PASSADO SEMPRE COMBINA COM PASSADO

  • Não concordo, estava mal chegando a são paulo(ele ainda não tiha chegado a são paulo)  e recém chegado (ele tinha acabado de chegar)

  • Essa prova estava osso.


ID
1886626
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

O verbo que pode ser indiferentemente flexionado no singular ou no plural encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA :   (D ) Verbo anteposto ao sujeito composto (Mutantes e Martinho da Vila) pode permanecer no singular ou no plural.

    "a" – Enfrentar algo: as luzes, os cartazes, e a plateia possuem função de objeto direto, impossibilitando o verbo pluralizado.
     "b" – A música brasileira (sujeito simples) traz.
     "c" – Veja (você = sujeito); os Beatles (sujeito simples e plural) foram à Índia.
    "e" – Samba, toada etc. (sujeito) são ritmos.

    Méritos da professora Duda Nogueira

    .facebook.com/groups/dudanogueira/

     

  • Na alternativa D, o "O importante" é predicativo do sujeito? Alguém saberia? Grato a todos.

  • Se o sujeito indicar pessoa, o verbo SER concorda com esse sujeito.

    Além disso , admite-se a concordância no singular quando se deseja fazer prevalecer um elemento sobre o outro.

     

  • Com o verbo ser, a concordância verbal poderá ser feita de acordo com o sujeito gramatical, como normalmente, ou poderá ainda ser feita de acordo com o predicativo do sujeito.

    O verbo "ser" tem uma característica muito especial: é o único na língua portuguesa que permite a concordância com o predicativo. Essa característica nos faculta escolher entre "Tudo é flores" ou "Tudo são flores", só para ficar num exemplo clássico. - See more at: http://www.portuguesnarede.com/2009/05/concordancia-do-verbo-ser.html#sthash.rCTQoB88.dpuf

     

  • O importante são eles no mesmo palco.

  • GABARITO: "D"

     

    Sobre a alternativa "C", gerou uma dúvida na hora em que fui responder. Se o nome da Banda for "OS BEATLES" poderia ficar no singular ou no plural, obedecendo a regra de que, em nomes próprios constituídos por artigo, o verbo fica no singular ou no plural. acredito que o nome verdadeiro da banda seja apenas "BEATLES".

    Sendo assim, o verbo concordo apenas com o artigo determinante. No caso proposto o artigo determinante se encotra no plural, por isso o verbo nao pode ficar no singualar.

  • Esta questão, na minha opinião, deveria ser anulada. Porque, embora o verbo SER, quando ligue dois elementos, possa concordar com qualquer um, quando um desses elementos for um NOME PRÓPRIO ou PRONOME PESSOAL, o verbo “ser” deverá concordar com o número do nome próprio, como na seguinte frase: “As alegrias da família era Paulo, famoso corredor de Fórmula 1”. Do mesmo modo: “O que há de bom na empresa és tu”.Portanto, como Mutantantes e Martinho da Vila são nomes próprios, o verbo "ser" deveria ficar no plural.

  • Fiquei com dúvidas na letra C, "Veja" poderia está concordando com a banda (singular) ou com os integrantes da banda (Plural)...

  • Aceitam-se ambas as formas:

     

    "O importante  é  Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco".

     

    "O importante  são  Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco". 

     

  • O professor Arenildo no vídeo explicou que:

    C) Veja, os Beatles, foram à India...

    ..., (eles foram à India...)

    Eles retoma os Beatles.

    (Veja - Beatles = ocorreram pausas oracionais).

    D) Pode ser = é e são.

    Verbo ser. Há predicativo.

    Exite até a preferência de que, no predicativo, os verbos fiquem no plural (no caso, são).

    O importante foi colocado na frase para evidenciar uma afirmativa.

     

    E) Sujeito plural. Predicativo Plural. O verbo pode concordar com um ou outro.

     

    Espero ter ajudado!!!

  • Não entendi porque a letra não pode ser.

  • Regra da alternativa correta

     Para dois ou mais substantivos qualificados por um único adjetivo na função de predicativo:

    -  adjetivo anteposto, concordará com o + próximo ou com o conjunto

    - adjetivo posposto, concordará com o conjunto

  • Danillo Melo, o correto é assim: Veja (você), os Beatles, foram à Índia...

  • "VEJAM, os Beatles, foram à Índia" - isso não estaria correto também?

  • ""VEJAM, os Beatles, foram à Índia" - isso não estaria correto também?"

    A meu ver não poderia, pois:

    "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..."

    Se o italiano está confessando algo a uma pessoa, só pode ser usado "veja".
    Só poderia ser "vejam" se a frase estivesse: Confessaram-nos um italiano...vejam...

  • REGRA BOA DE SER COMBRADA EM CERTAMES QUE DERRUBA DE BACIA.

     

    SUJEITO COMPOSTO POSPOSTO AO VERBO A CONCORDÂNCIA PODE SER LÓGICA OU ATRATIVA!

  • Não sei se alguém já notou, mas das provas de português da FCC para tribunais, as mais difíceis sempre são as do TRF. Eu acho que o tribunal pede preferência nesse item.

     

    Vamos resolver todas pessoal, meter o aço e aprender a dominar essa banca!!!

  • Pedro gosuem, O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.

     

     o importante = sujeito

    é = verbo de ligacao 

    Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco. = predicativo do sujeito

     

     

  • CONCORDÂNCIA POR ATRAÇÃO
    Napoleão Mendes de Almeida - Dicionário de Questões Vernáculas

    Não devemos estranhar a concordância "A inflação somos nós", "A escola são os outros". E o que se chama concordância por atração, fenômeno que se opera em muitas linguas, consiste na modificação que sofre o gênero, o número, o tempo ou a pessoa de uma palavra, em consequência da vizinhança de outra, com que se faz a concordância contra as regras originárias. Esse procedimento ocorre sempre que na oração entra o verbo ser ou parecer e um sujeito constituído de o, aquilo, isso, isto, tudoIsto são históriasO que lhe desejo são felicidadesTudo são vestígios de agradecimento. Não são isto conceitos nem encarecimentosO que eu fiz aqui melhor foram os meus desenhosO que trago são fatos e teses.

    Nesses exemplos, o verbo, ao invés de concordar com o sujeito (o, isto, tudo), concorda com o predicativo, mas é interessante observar:

    1. Caso o predicativo e o sujeito venham invertidos de lugares, a concordância então se efetua com o sujeito, isto é, fica o verbo no singular: Histórias é isto. Sangue e vidas é o que peço.

    2. Havendo mais de um predicativo do singular ou de números diversos, o verbo concorda com o mais próximo: O que lhe desejo é saúde e felicidades. O que lhe desejo são felicidades e saúde. 

    [...]

    4. Se em tais casos o sujeito for nome de pessoa, a concordância se efetuará regularmente: Maria é as delícias da mãe. O homem é cinzas. 

    [...]

    6. Se o sujeito for nome de coisa, o verbo poderá concordar com ele ou com o predicativo: O estudo era as suas delícias. O mantimento eram só ervas. Esses monumentos são a voz do passado. Obras é a minha paixão.

  • O verbo se flexiona no plural quando:

    Expressão partitiva-a maioria de, parte de.

    Verbo Ser

    Sujeito Composto posposto

    A- Enfrentar-singular pois as luzes, os cartazes é OD. ERRADA

    B- Trazer- SUJEITO a musica brasileira, ele fica somente no singular. ERRADA

    C- VERBO IR- FORAM. concordando com os Beatles. ERRADA

    D- VERBO SER. onde o sujeito é O importante, sendo assim está correta, pois tanto pode concordar com importante, e o predicativo do sujeito, que neste caso é Mutantes e Martinho da Vila.. CORRETA

    E- VERBO SER - Neste caso o sujeito é samba, toada. sujeito composto anteposto ao verbo.

    Essa foi a minha linha de raciocinio. 

  • Não entendi porque a letra D é a correta

  • Ramon Ferreira Sabino, o nome da banda é The Beatles (= os beatles), por isso acredito que a letra C poderia estar correta tbm. No caso, o "os" não é artigo pois faz parte do nome da banda, então dá pra flexionar sim no plural e singular.

    "Veja, os Beatles, foram à Índia"

    "Veja, os Beatles, foi à Índia"

    Outro exemplo: tem uma banda brasileira chamada "Os Pholhas", então estaria correto dizer "Os Pholhas foram" assim como tbm estaria correto dizer "Os Pholhas foi"

    FCC comeu mosca nessa


ID
1886632
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.

      Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico.

      A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.


(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • . Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização - letra C

  • Significado de Obliterar

    v.t. Apagar, destruir progressivamente com o uso; suprimir.
    Fig. Fazer esquecer, ficar esquecido.
    Medicina Obstruir (um vaso, um conduto, uma cavidade); fechar pouco a pouco, por aderência das paredes ou por qualquer outra causa.

     

    Sinônimos de Obliterar

    Obliterar é sinônimo de: destruir, suprimir, raspar, apagar, eliminar, obscurecer, ofuscar

  • Fala galera,

     

    Marquei a alternativa (A) por causa desse trecho:

    "Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico. "

     

    Alguém poderia me explicar o erro da alternativa (A), por favor?

     

    Obrigadão!

  • PEÇO POR GENTILEZA QUE OS COMPANHEIOROS DE JORNADA TAMBEM

    FAÇAM E COMENTEM AS PROVAS DA COPEVE-UFAL, POIS NOS

    ENRIQUECEM! ABRAÇOS FRATERNOS !

  • Também fiquei entre a C e a A. Alguém poderia ajudar? Obrigada! Bons estudos!

  • Só não é letra a) porque a banca não quis, está mais certo a letra c). Não há outra explicação.

  • Meu, depois de ler não sei quantas vezes eu acertei.
    Mas sinceramente, nem sei o porquê do acerto.

  • Do meu poto de vista, o texto não deixa claro a seguinte afirmação da assertiva A) .."uma vez que apaga seu contexto social de produção. "

     

  • Acredito que quando a banca pergunta De acordo com o texto, geralmente, a resposta está na conclusão.

  • Acredito que não seja a letra A porque o AUTOR do texto não tem como conclusão que " o museu, enquanto depósito de despojos, confere destaque às características estéticas das obras, uma vez que apaga seu contexto social de produção". Que essa frase é verídica, é, mas refere-se a uma OPINIÃO dos críticos em relação aos museus, mas não trata-se da opniao do autor, visto que ele claramente diverge dela.

  • Natália

    Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos.

    a) ERRADA. o museu, enquanto depósito de despojos, confere destaque às características estéticas das obras, uma vez que apaga seu contexto social de produção.  Se apagasse não teria o que contar.

  • Significado de "sacralizar":

    Fazer com que se torne sagrado; ficar ou se tornar sagrado: é preciso sacralizar o matrimônio; sacralizou-se pela fé.

  • Letra: A - apaga o contexto social....errada

    B- Ele não neutraliza as obras modernas.errada

    D- o fato de o contexto religioso não apagadas razões  sociopoliticas não é o motivo das críticas...errada

    E- A função paificadora não pode ser questionada em virtude dos conflitos políticos. ..etc...o Museu é história. ..errada

    Acerta = C

  • letárgico

    Significado de Letárgico

    adj.Que se pode referir a ou característico de letargia.Que possui letargia ou por ela foi acometido.[Por Extensão] Figurado. Que expressa desânimo; que está sem alento; esmorecido.(Etm. do grego: lethargikós.é.ón/ pelo latim: lethargicus.a.um)

    Sinônimos de Letárgico

     

    Letárgico é sinônimo de: esmorecido, desanimado, apático, vagaroso, dormente ;

     

     

    Sinônimos de Ultraje

     

    Ultraje é sinônimo de: provocação, ofensa, invectiva, insulto, injúria, doesto, desfeita, abuso,vitupério, agravo, ataque, afronta

     

  • O texto é chatinho para ler, mas com 2 leituras da pra matar a questão. Foi o que fiz. 

    Gab C.

  • Caraca que texto do capeta!

  • Não sei se estou correta com essa explicação mas foi o que usei como base para responder.

     c) a crítica ao museu como um lugar que desmistifica a arte traz em seu bojo uma contradição, pois as acusações mais comuns lhe imputavam o mais das vezes a sacralização das obras.

    "Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante".

    No final do texto o autor coloca as contradições: sacralização e caráter violento e ultrajante.

    Espero ter ajudado!

  • CORREÇAO DA PROVA:https://www.youtube.com/watch?v=c4JyUsqOpas

  • Letra (c)

     

     

    A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização

  • Também fiquei em dúvida entre a A e a C.

    Eliminei a "A" porque afirma que APAGA o contexto social de produção.

    Vejam essa frase no início do 2o parágrafo: "Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto."

    Percebam que o contexto não foi apagado. Os objetos só foram retirados do contexto. 

  • Era p ter um professor específico apenas p questões de interpretação da FCC. Precisa de um domínio mto grande da banca.

  • nnao sei como alguem consegue escrever tanta abobrinh e chamar de texto

  • Fala sério! Essa prova era só de Português, não era?!

     

  • Achei essa questão bem difícil, mas acertei. Felizmente!


ID
1886635
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.

      Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico.

      A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.


(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)

A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. (1° parágrafo)


Mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original, caso a segunda frase seja subordinada à primeira, o período resultante será: 

Alternativas
Comentários
  • Conjunções subordinativas consecutivas:

    Iniciam uma oração na qual se indica a consequência.

    EX: tanto que, tal que, de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que ...

    A consequência da violência ser esquecida foi o museu parecer que desempenha um papel de pacificação social.

    Gab: B                                          BONS ESTUDOS!

  • A resposta é consecutiva( exprimindo consequência) - LETRA B

  • O erro da letra "D" é que a conjunção "UMA VEZ QUE" é locução subordinativa CAUSAL.

    Sinônimos de: como, devido a, pois que, já que, dado que, visto que, etc.

  • Não entendi essa questão. Por que também não poderia ser a letra C? Obrigada!

  • Natalia, não poderia ser a C porque "portanto" é uma conjunção que torna o período coordenado e não subordinado.

  •  a)Como a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, o museu parece desempenhar um papel de pacificação social. 

    Errada: para ser subordinada  a segunda oração precisar de conjunção.

     b)A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que o museu parece desempenhar um papel de pacificação social. 

    Correta: oração subordinada adverbial consecutiva = conjunção de maneira que, repare que a segunda oração começa com a conjunção!

     c)A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida; portanto, o museu parece desempenhar um papel de pacificação social. 

    Errada: oração coordenada= motivo conjunção PORTANTO

     d)O museu parece desempenhar um papel de pacificação social, uma vez que a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. 

    Errada: NÃO MANTEVE o sentido original.

     e)Conquanto o museu pareça desempenhar um papel de pacificação social, a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. 

    Errada: NÃO MANTEVE o sentido original..

     

  • eu não percebi que a questão pediu uma oração consecutiva. :/

    a oração fala "subordinada" e tem outras subordinadas, não?

  • Alguem poderia explicar como descobrir qual a conjunção que deve ser escolhida ?

  • Para os que ficaram na dúvida, a questão pede "mostrando-se em linhas gerais, o sentido original da frase". Da frase "A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social" é possível perceber que há uma correlação causa-> consequência. Em razão disso deve-se optar pela assertiva que preserva essa relação de causa -> consequência.

    Tanto a alternativa A como a alternativa B apresentam essa relação de causa e consequência, pois a conjunção "COMO" no início de frases equivale ao "JA QUE" (conjunção causal).

    No entanto, como a questão menciona "caso a segunda frase seja subordinada à primeira", deve-se optar pela alternativa B que possui o nexo subordinado na segunda frase e não na primeira frase como na alternativa A.

    Bons estudos!

  • Como a questão pede que se faça as alterações a fim de que a segunda oração se torne subordinada da primeira é necessário que ela se inicie com conjunção e não poderá ter efeito de causa, pois assim seria a oração principal.

    Letra A,C e D iniciam a segunda oração sem conjunção, portanto, de imediato, pode-se descartá-las. Não exercem subordinação.

     

  • Sobre a D:

    A questão pede que seja a segunda frase (que fala do museu) seja SUBORDINADA à primeira (que fala da violência)

    Note que a segunda frase do ENUNCIADO (que fala dos museus), aparece na ASSERTIVA D como oração principal. Então já podemos descartar.

    A oração que fala da violência ficou na assertiva como a oração subordinada, já que veio com a conjunção "uma vez que", assim conflita com o que pede a questão. 

    Não se ficou confuso, mas era isso. 

  • Excelente explicação Ângela RC. 

  • Emulando a questão:

     

    1º) O enunciado pede que a segunda frase seja subordinada à primeira, logo:

    Oração Principal (anterior ao conectivo subordinativo): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

    Oração Subordinada (após o conectivo subordinativo): A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

     

    2º) Encontrar o nexo de subordinação entre ambas: Entendo que é de causa (O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social) e consequência (A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida). Logo, temos uma oração subordinativa consecutiva.

     

    3º) Conectivos consecutivos: tão... que, tanto...que, de modo que, de sorte que, de forma que, de maneira que.

     

    4º) Grifar os conectores para facilitar sua interpretação.

     

    a) ERRADO. Como a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, o museu parece desempenhar um papel de pacificação social.

    O conectivo "como" é subordinativo causal e o enunciado pede que a oração "a violência..." seja a principal e não a subordinada conforme consta na assertiva. 

     

    b) CERTO. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que o museu parece desempenhar um papel de pacificação social. 

    O conectivo "de maneira que" é subordinativo consecutivo e a oração "a violência..." é a principal e “o museu...” é a, subordinada conforme exige o enunciado.

     

    c) ERRADO. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida; portanto, o museu parece desempenhar um papel de pacificação social. 

    O conectivo "portanto" é coordenativo conclusivo.

     

    d) ERRADO. O museu parece desempenhar um papel de pacificação social, uma vez que a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. 

    O conectivo "uma vez que" é subordinado causal.

     

    e) ERRADO. Conquanto o museu pareça desempenhar um papel de pacificação social, a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. 

    O conectivo "conquanto" é subordinativo concessivo.

  • Alguém pode me ajudar? Pensei assim:

     

    O FATO DE (CAUSA): A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

    FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA): O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social.

     

    b) A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida, de maneira que CONSEQUÊNCIA > o museu parece desempenhar um papel de pacificação social. 

     

    Mas não preserva o sentido do texto se inverter as posições das orações e trocar por uma conjução causal? 

     

    c) O museu parece desempenhar um papel de pacificação social, uma vez que CAUSA > a violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida.

  • Fernando Guedes, o enunciado da questão pede que a segunda frase seja subordinada à primeira.

    Na letra C o sentido é preservado, mas, ao contrário do que é pedido no enunciado, a primeira frase estaria subordinada à segunda. 

     

  • Perfeito Fernado Guede: relação causa x consequência !    Matou a charada.

     

     

     

    Q823806

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

             Q666587          QUE = CONSEQUÊNCIA

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                          QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

  • Aparentemente a D) estaria correta tbm porque simplesmente inverte a ordem de causa e consequência, porém a questão pede que a segunda frase seja subordinada a primeira, então só a B) atende a isso.

  • DE MANEIRA QUE = indica CONSEQUENCIA

    UMA VEZ QUE = indica CAUSA

    CONQUANTO = EMBORA = CONCESSÃO

     

    erros, avise-me. Força, btl, ta dificil não é só para tu. Se num estudar ( MUITO), o negão teu concorrente vai gabaritar e  tu só chupar o dedo reclamando da vida e da prova ;).

    GABARITO ''B''

  • me confundiu o termo FRASE. Não deveria ser PERÍODO?

  • A questão pediu subordinação. 'Portanto' é conclusiva, e conclusivas são orações coordenadas. Com isso matava a questão, mas eu também errei kkk.

  • Força guerreiros, concurso público é só para os fortes, muitos acham que é apenas sentar e estudar, mas a coisa vai muito além disso! Envolve o emocional, derrotas, a vida cotidiana, cobranças, sacanagem das bancas etc., seguimos em frente, "Vá e vença, que por vencido não os conheça "!
  • GAB:B

    De maneira que/de modo que..

    são conjunções adverbiais finais que expressam ideias de finalidade.

    A questão pede que se mantenha o sentido original e a segunda frase seja subordinada à primeira e a opção B é a única que compreende os requisitos.


ID
1886638
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.

      Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico.

      A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.


(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)

Atente para as afirmativas abaixo.


I. Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.

II. O acento em "têm" (2° parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém" (3° parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em "em".

III. Os acentos nos termos "excelência" (2° parágrafo) e "necessário" (3° parágrafo) devem-se à mesma razão.


Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • I. podem explicar pq está correta? 

  • Também queria saber...

    Alguém poderia ajudar?

  • Pow Bruno tbm errei! Respondi alternativa "E".

    Considerei a concordância verbal no verbo "prestar". Quem presta, presta algo (no caso homenagem), a alguém (no caso "as potências dominantes").

    Também utilizei o método de substituir a palavra feminina (potências) por uma masculina (líderes) com a intenção de obter a palavra "ao", sabendo que quando isso é possível significa a presença de crase.

    Ex. presta homenagem aos líderes dominantes... 

    Mas depois do leite derramado fui analisar o porquê do gabarito considerar a alternativa "A" como a correta e "suspeito" que seja pelo seguinte motivo.

    A frase sujeria é a seguinte:  Em ... presta homenagem às potências dominantes... 

    Veja que ela pode ser reescrita da seguinte forma:  Em ... presta homenagem a potências dominantes...

    É o caso da regra proibitiva de uso de crase quando a preposição "a" surje no singular diante de palavras no plural, ou seja, no caso da reescritura da frase origina,l foi suprimido o artigo definido no plural "as" permanecendo apenas a preposição "a" no singular, diante de uma palavra no plural, logo não se usa crase, garantido-se assim a perfeita correção da frase.

    Espero ter ajudado.

  • Bem lembrado CLEBSON VIEIRA ,tinha esquecido dessa regra.

  • nao entendi foi nada!

  • Boa tarde!

    Clebson entendi sua explicação, mas ainda estou com dúvida na questão.

    Por favor podem indicar para o comentário do professor.

    Desde já agradeço.

  • a)  presta homenagem às potências dominantes é o mesmo que:

    homenageia pontencias dominantes, suas financiadoras.

    quem presta homenagem?: a maior parte. quem homenageia? a maior parte.

    não há alteração.

     

  • Simone, somente o artigo apenas que é retirado, a preposição segue. Portanto, a alternativa nos diz a seguinte frase: "presta homenagem potências dominantes". Segue o a ali!

  • Em " às potências dominantes" estamos utilizando a preposição "a", porque o termo regente exige preposição (quem presta homenagem presta homenagem a..) e o termo regido admite o artigo "a". Como preposição não admite variação, o "às" indica que foi utilizado o artigo "a" ( preposicão não vai ao plural). Portanto. se retiramos o "s" do às, não estaremos utilizando o artigo "a", somente preposição "a"(preposição sozinha não recebe acento).

     

     

  • presta homenagem A + AS potências/ A potência

    preposiçao(A) + artigo definido (AS) = (às)

    portanto, presta homenagem a potência...

  • II >> Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). 

    III >> Paroxítona terminada em ditongo crescente.

  • I >>  Quando o "a" vem antes de uma palavra no plural não ocorre a crase: "presta homenagem a potências dominantes."

     

  • Boa questão. Embora ter acertado, mas o erro também teria grande proveito. 

  • Vamos lá:

     

    I) Quando a preposição vem sem a conjugação com o artigo feminino, só teremos a crase quando o substantivo feminino estiver no singular, vejamos: Pertencia às escolas e pertencia a escolas.

     

    II) Ele tem e eles têm. Um dos casos em que o acento diferencial permanece hígido.

     

    III) Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. 

  • Quando se pede para eliminar o acento indicativo de crase (acento grave) e também o artigo definido (as), temos que considerar o resultado final, pois se poderia pensar que após a eliminação do acento sobraria só um artigo sobraria (NÃO É ISSO!). Em verdade, a retirada da artigo é concomitante.

    SE às = a + as + ` ENTÃO às - ` - as = a (NÃO EXISTEM ETAPAS, COMO É COMUM NAS PROVAS DO CESBRASPE)

  • me ajudem no primeiro item por favor

     

  • thalyta silva: retirando o sinal indicativo de crase e o artigo, sobra a preposição. 

    Preposição é uma classe invariável. Quando ensinam decorar a regra da crase antes da palavra no plural é isso. 

    Então, retirando o artigo, a preposição invariável continua. A regência está certa. 

    Ocorre que sem o artigo, não existe erro gramatical, apenas não se esta determinando quais são as potencias dominantes, pois o artigo marcaria isso. 

    Espero ter ajudado. 

  • Eu não vejo a letra "A" como correta, pois, ao falar que "o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção", entende-se que seria um caso de crase facultativa. 

    Crase facultativa:

    - Diante de nomes próprios femininos (em tratamento informal);
    - Diante de pronome possessivo adjetivo feminino (acompanha susbstantivo); e
    - Depois da preposição até (indicando limite);

    Eu entendo que a oração não se encaixa em nenhum caso de crase facultativa. Alguém mais teve esse entendimento?

  • À = A + A (artigo e preposição ) !!!

    Tirou o artigo  e ficou a preposição....

  • Exatamente isso, Clebson Fernando. Ótima explicação.
  • "... presta homenagem às potências..."

    às (as - artigo de potências + a - prepoição exigida por homenagear)

    assim, se eu tirar o artigo (as), resta o "a" de homenagear =

    "... presta homenagem a potências..."

    Regra: NÃO OCORRE CRASE EM "a" SINGULAR e "PALAVRAS NO PLURAL".

  • Bela peguinha! Tem que fazer a prova com MUITA atenção. Comcentração total.

  • Clebson, boa explicação, contudo gostaria de salientar que identifiquei erros de grafia em duas palavras que vc usou.

    "sujeria" - O certo é sugeria.

    "surje" - O correto é surge.

  • não entendir.alguém pode explicar a 1 e a 2?

  • Meu problema, mais uma vez, foi com o enunciado. A afirmativa I fala que "o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido". Eu entendi que a mera supressão do acento grave excluiria o artigo definido, o que seria completamente errado. Viajei ou esta interpretação era possível? Se for possível, a questão seria passível de anulação. O que acham?

  • Acento diferencial após a Reforma Ortográfica, existe apenas nos casos abaixo:

    duas palavras obrigatoriamente continuarão recebendo o acento diferencial: 

    pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por; 

    pôde (o verbo conjugado no passado) também mantém o circunflexo para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo conjugado no presente). 

    Observação: já em fôrma/forma, o acento é facultativo.

     

    O acento no item II da questão serve apenas para marcar o plural da palavra. Não é acento diferencial.

     

    Mas...FCC aprendendo com o CESPE

  •  

    Analisando a questão temos:

    I Prestar Homenagem às potências == quem presta, presta alguma coisa a alguem, então ficaria ( Presto Homenagem= OD/ ÀS potências OI) portanto crase há obrigatória pois o verbo Prestar é VTDI

    II - têm = plural, tem = singular ambos são monossílabas /  Porém = Oxitona 

    II- São paroxítonas terminados em Ditongo

  • ALVO >>> A de "Associação internacional de proteção às borboletas do Afeganistão"

     

     Você não entendeu nada? Então preste atenção!

     

    I. Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.

    Perceba que o artigo é que é opcional e não a preposição, como preposição é "invariável" ela só poderia ficar no singular caso suprimíssimos o artigo a. Ou seja, a opção proposta pela banca foi: "...homenagem a potências". 

    PODE ISSO, ARNALDO? mas é claro que sim.

     

    II. O acento em "têm" (2° parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém" (3° parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em "em".

    Bom, primeiramente gostaria que você enfiasse uma coisa na sua...  (calma...) é na "cabeça". Que coisa é essa? é uma regrinha!

     

    As oxitonas terminadas em "A,E,O, EM, ENS" (Seguidas ou não de "S") serão acentuadas. OK? Introduziu na mente? então, bora!

    - Ah, mas eu não sei o que é oxítona, paroxítona, proparoxítona! Então você precisa aprender, meu filho! Dica: Mestre Google.

     

    Continuemos... o exemplo mencionado pela banca (PORÉM) realmente possui a mesma regrinha acima, vale dizer, oxítona terminada em "EM", e por isso será acentuada. Pendenga parcialmente resolvida, caminhemos.

     

    Agora a palavrinha é "TÊM". Aqui, ele não se dá pela regrinha mencionada, mas sim para diferenciar situações.

    E como é isso? no singular > sem acento / no plural > com acento.

     

    # "ele tem um carro" - "eles têm vários carros"  // ocorre também com o verbo "vir" # "ele vem de longe" - "eles vêm de longe"

     

    - Viu, é a mesma regrinha para "TÊM e PORÉM"? NÃO!

    - A questão diz que é a mesma regrinha? NÃO!  

    - Pitbulls são vegetarianos? NÃO!

    - Então, ¬¬... está certo!  

     

    III. Os acentos nos termos "excelência" (2° parágrafo) e "necessário" (3° parágrafo) devem-se à mesma razão.

    Por último e não menos importante, para fechar a tampa do caixão, vamos nessa.

    Mais uma regrinha que você não esquecerá...

    Homens, imaginem que essa regrinha é a MARILYN MONROE...Mulheres, imaginem que essa regrinha é o GEORGE CLOONEY.

     

    A regrinha é:

    "PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO SERÃO ACENTUADAS. (Repita 83x) ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ 

     

    - Ah, mas eu não sei o que é oxítona, paroxítona, proparoxítona! - Até agora? não creio! DICA: Mestre Google.

     

    Percebeu? EXCELÊNCIA e NECESSÁRIO são paroxítonas terminadas em ditongo. Simples assim.

     

     

    Bons estudos, foco na transformação da sua vida. Não permita que seu futuro ou das pessoas que você ama seja incerto. 

     

     

    "Você é diretamente responsável pelo seu fracasso e sucesso, tudo é uma questão de direcionamento"  Marcos V. Romeiro

     

     

     

  • I.

    "Presta homenagem às (a+as) potências dominantes..." => "presta homenagem a potências dominantes".

    II.

    "Têm" (plural).

    "Tem" (singular).

     "Porém" (oxítona terminada em "em").

    III.

    "Excelência" (Paroxítona terminada em ditongo).

    "Necessário" (Paroxítona terminada em ditongo).

     

  • Marcos Romeiro mandou bem! 

  • O que deixa a questão A certa é dizer que "sem prejuizo para a correção". Se fosse "sem prejuizo para o sentido" estaría errado. 

  • Por pensar exatamente como a Eliana Santos, errei a questão. Até o momento nunca tinha visto ninguém dizer que o acento de que marca pluralidade pode ser chamado de acento diferencial, até faz sentido que seja pq a palavra é igual e se diferencia pelo acento, mas de tanto ver os professores dizendo que só restaram 2 palavras com acento diferencial imaginei que usar este termo estivesse errado. 

  • O que eu constatei da banca FCC é que ela exige que o aluno pense e reflita acerca da assertiva e não copie "mentalmente" as regras da gramática e cole-as nas questões. Tem que pensar e pensar muito bem. Olhei as gramáticas de Bechara, Rocha Lima e Celso Cunha e não dão conta da questão, pois são muito categórica em suas regras.

  • "...presta homenagem a pontências dominantes." (retiram-se crase e artigo, fica apenas a preposição "a")

  • Errei essa questão por causa da formulação da assertiva II. Em que pese conheça a regra, ficou-me difícil entender o que o enunciado quis dizer. 

  • Por que o artigo definido, na assertiva I, é considerado facultativo? O artigo definido sempre será facultativo?

  • I- CERTO.   

     

     "...presta homenagem às potências dominantes..." -> "...presta homenagem a potências dominantes..." -> Correto, pois ficou apenas a preposição, e por isso, não ocorre prejuizo gramatical nem semântico.  

    Também vale salientar aquele velho macete da crase: A” no singularpalavra no plural = crase nem a pau!

     

    II- CERTO.

     

     TÊM (plural) x TEM (singular) - verbo TER -> ACENTO DIFERENCIAL.   

     

       PORÉM ->Regrinha: ACENTUAM-SE AS OXÍTONAS TERMINADAS EM: A, E, O (seguidas ou não de S), EM e ENS.      

     

    III- CERTO.

     

    EX- CE- LÊN- CIA  /  NE- CES- - RIO  -> São paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

     

     

     

     

    Gabarito: letra A (I, II e III).

     

     

     

     

    Espero ter ajudado, bons estudos!

     

     

     

  • Errei devido ao enunciado II.

     

    Pesquisando um pouco nA Gramática do Pestana veja o que encontrei:

     

     

    "Os acentos diferenciais servem para marcar algumas distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou sentido entre algumas palavras" (pág. 29). Ou seja, essa nomenclatura realmente inclui os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como seus derivados.

     

     

    Bons estudos.

  • Melhor Resposta disparada foi do MARCOS ROMEIRO. PARABÉNS mesmo cara. Ótima explicação!!

  • Questão boa, mas de dificil entendimento. Derrubou muito candidato.

  • Gab A) 

    I. Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.

     o correto para a assertiva é --> presta homenagem a potências dominantes

    mas o que fiz e muitos outros -->  presta homenagem aos poderes dominantes

    A questão fala sobre -->  sem prejuízo para a correção.

    O sentido não esta sendo avaliado.

  • Sabia que a I está correta na questão da supressão do artigo "a", mas considerei errado porque imaginei que seria pegadinha da banca ficando "as potências", com o "s" permanecendo ;S

  • Bem simples!
    O verbo "ter" não tem formas diferentes para, justamente, diferenciar o singular do plural, por isso o acento tem caráter diferencial.
    Têm = Plural
    Tem = Singular
    Enquanto que, "porém", trata-se de acentuação de palavra Oxítona terminada em "em".
     

    Não tem segredo!  

  • Não tinha entendido o item I, mas a explicação de MARCOS ROMEIRO me salvou:

    I. Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.

    Perceba que o artigo é que é opcional e não a preposição, como preposição é "invariável" ela só poderia ficar no singular, caso suprimíssimos o artigo a. Ou seja, a opção proposta pela banca fora: "...homenagem a potências", PODE ISSO ARNALDO? mas é claro que sim.

  • I. Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção. CORRETA, SE TIRAR O ARTIGO NÃO HÁ PREJUÍZO PARA A CORREÇÃO, O QUE NÃO ACONTECE COM A PREPOSIÇÃO.

     

    II. O acento em "têm" (2° parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém" (3° parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em "em". CORRETA, O ACENTO DA PALAVRA TÊM JUSTIFICA SE PELO PLURAL , É UM DOS TIPOS DE ACENTO DIFERENCIAL , JÁ NA PALAVRA PORÉM O ACENTO JUSTIFICA-SE PELO O FATO DA PALAVRA SER OXITONA TERMINADA EM EM.

     

    III. Os acentos nos termos "excelência" (2° parágrafo) e "necessário" (3° parágrafo) devem-se à mesma razão.CORRETA, DEVE-SE AO FATO DE SEREM PARAOXITONAS TERMINADAS EM DITONGO.

  • Não concordo com o gabarito, pois o substantivo "potências" veio determinado pelo adjetivo "dominantes" sendo, assim, exigido o artigo definido. Além disso, sabe-se que diversas bancas considerariam isso um erro, pois ao retirar a crase numa ocasião como esta, torna-se ambígua a possibilidade de interpretar aquele "a" como preposição ou como artigo, sendo pacífico o entendimento de que causa erro retirar a crae num caso como este...

  • concordo com vc isabela, pois é o seguinte: "presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), (o sinal indicativo de crase pode ser suprimido) excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção." Entendendo por ser facultativo, mas a segunda parte ele dizer que pode ser excluido ai é dureza. 

    A frase ficaria assim:

    presta homenagem potências dominantes

    Foi muito subjetivo essa questão de dúbio entendimento.

  • Gabarito: A

     

    Só lembrando que crase é a junção da preposição A mas o artigo definido A(s). No caso a questão pede pra retirar a crase e o artigo definido ficando so a preposição A. Portanto! 

    A frase ficaria assim:

    presta homenagem a potências dominantes. 

  • Sempre fico com duvidas nesse tipo de questao. Algum material de apoio sugerido?
  • Questão dessa da FCC é como se fosse 3 do cespe, e como sabemos este gosta muito de suprimir as coisas e perguntar se mantem a correção pu sentido. Por isso a ''I'' ta certa, pois a correção não muda, agora se perguntasse o sentido...esse sim mudou.

     

     

    GABARITO ''A''

  • mudou o sentido da Alternativa A....achei essa questão muito coisada.... ¬¬..odieeeeeei.

  • Absurdo o GABA não ser letra E! Essa foi f...
  • Errei..em elaborada.....

  • Penso que se reformulássemos a ordem da afirmação I. acertaríamos.
    "o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção."

    Dessa forma ficaria mais fácil: "excluindo-se o artigo definido, o sinal indicativo de crase pode ser suprimido sem prejuízo para a correção."

  • É impressão minha ou a I exigiu um conhecimento gramatical nível Evanildo Bechara?

  • Também errei, mas se é para errar, que seja somente aqui.

    Em "...homenagem às potências..." há uma junção da preposição (A) + artigo (AS), a preposição é invariável, mas o artigo não, então se excluirmos o sinal indicativo da crase juntamente com o artigo definido, somente restaria a preposisão, que não poderia receber a crase pelo fato de "potências" estar no plural, em regra, não pode haver crase quando houver A no singular e palavra no plural. 

     

    Resultado: "...homenagem a potências..."

    Contudo, essa alteração não causa prejuízo algum à correção.

  • Por mais Alexandre Soares, por favor!

     

  • Baita Questão acertei ali, ali tem que ta muito ligado para não descartar de cara o romano 1.

     

  • CRASE - é a junção de uma preposição "a" com um artigo definido "a". 

    I. Em ... presta homenagem às (a+as) potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção. 

    Está correto, segundo a norma padrão,  "... presta homenagem a potências dominantes...".

    Justamente por isso que não há crase no singular antes de substantivo no plural. 

  •  

    NA PRIMEIRA FICARIA MELHOR SE FOSSE ESCRITO ASSIM:

     

    I - SERIA MANTIDO A CORREÇÃO SE FOSSE SUPRIMIDO O SINAL INDICATIVO DE CRASE E O ARTIGO SEGUIDO DE S

     

    II - ACENTO DIFERENCIAL , PORÉM OXÍTONA TERMINADA EM EM

     

    III - PAROXITONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

  • Tá demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais, hein FCC? Parabéns por esse item I. Choquei!

  • FCC está copiando o estilo do CESPE. Gostei!

  • Acredito que muita gente errou essa questão porque o item I está mal redigido. É bem a cara da banca CESPE mesmo, que costuma redigir mal os enunciados, tornando-os ambiguos, a fim de que muita gente erre. Acho desnecessário e desleal, mas estudaaaa 

  • Veja a resolução comentada dessa questão em:

    https://www.youtube.com/watch?v=ksYGgl_KXKI

     

    Abraços e bons estudos!

  • Apesar de exaustivamente debadita, segue minha análise em relação a primeira alternativa (que a princípio também errei).


    Ela menciona a exclusão do artigo definido, e portanto, equivocadamente, pensei que a oração ficaria: "presta homenagem potências dominantes", o que perderia o sentido original. Também imaginei que, mesmo com o artigo, sem a crase, teria "presta homenagem as potências dominantes" o que alteraria o sentido (as potências que prestariam homenagem, e não seriam as homenageadas). 


    Todavia, me parece que a análise correta seria: 
    A crase, na presente oração, aponta a junção do artigo definido (as) com a preposição (a; quem presta, presta alho "a" alguem - VTDI). Logo, suprimindo a crase, consequentemente deve-se excluir o artigo definido, todavia mantendo a preposição exigida pela transitividade do verbo. Assim, deve a oração ficar "presta homenagem a potências dominantes". 

  • Quando a questão diz "sem prejuízo de correção", ela quer saber se há ou não prejuízo a norma culta, tão somente? 

     

    Ou ela quer saber se a frase, semanticamente, tem o mesmo sentido e/ou se o termo alterado mantém a mesma função anterior?

     

    Grato a quem responder!

  • Nem sequer me recordava de que crase se refere ao diacrítico por si só, não ao uso da preposição "a".

    Embora faça sentido considerar a alternativa a) correta, é de extrema falta de noção uma banca ficar implantando arapucas como essa. Sem mencionar que existe sim diferença, ainda que mínima, entre prestar homenagem "às potências dominantes" e "a potências dominantes". Grosso modo, considerar-se ia correta a afirmação, mas uma análise mais a fundo basta para perceber que os sentidos são razoavelmente diferentes.

  • VIDE:    https://www.youtube.com/watch?v=hgF5_RC6H8M

     

                           MACETE CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

     

    1-     OXÍTONAS   =       SILABAS MAIS FORTE      A ÚLTIMA         FO-GA-RÉU

     

    OXÍTONAS

    Sílaba tônica: ÚLTIMA

    Acentuam-se as oxítonas terminadas em:

     

    a(s):

    sofá, sofás

    e(s):

    jacaré, vocês

    o(s):

    paletó, avós

    em, ens:

    ninguém, armazéns

     

    Algu -    ém

    Amap -  á

    Caf  -   é

    Sor - ri

    Cip -   ó

    Uru -  bu

     

     

     

    2-     PROPAROXÍTONAS        (TODAS SÃO ACENTUADAS ) =         SILABAS MAIS FORTE A ANTEPENÚLTIMA   -XI-MO

    Sílaba tônica: ANTEPENÚLTIMA

    As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:

    trágico, patético, árvore

     

     

    Prinpio

    Ótimo

    Fenômeno

    Óculos

    Próximo

    Trânsito

     

     

    3-        PAROXÍTONAS     =       SÍLABAS MAIS FORTE A PENÚLTIMA        JA-NE-LA

     

    Ministério

    Mesa

    Nível

    Caráter

    Livro

    Álbum

    Lápis

    PAROXÍTONAS

    Sílaba tônica: penúltima

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:

    l

    cil

    n

    len

    r

    caver

    ps

    ceps

    x

    rax

    us

    rus

    i, is

    ri, pis

    om, ons

    iândom, íons

    um, uns

    álbum, álbuns

    ã(s), ão(s)

    órfã, órfãs, órfão, órfãos

    ditongo oral (seguido ou não de s)

    quei,neis

     

    A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, NÃO são acentuadas graficamente.

     

     

    Observações:

    1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (hifens, jovens).

    2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).

    3)  Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s), io(s).

    Exemplos:

    várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início

     

     

    A POTÊNCIAS:       À preposição (suprime) +      A     = artigo /potências

     

    VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE)

     

    Não há crase antes de palavra masculina  (A PRAZO =   O PRAZO)

     

    Não há crase diante de palavras no plural:   a oligarquias locais

     

    Não usa crase em palavras no plural:        A   nossaS      !!!

     

    PALAVRAS REPETIDAS =  FRENTE A FRENTE

     

  • Gustavo, quando eles dizem sem prejuízo da correção, entende-se que está falando apenas da correção gramatical, pois com a crase a palavra posterior fica específicada, sem ela ficaria em sentindo genérico. O que no contexto prejudicaria o sentimento. Então, se eles quiserem saber se alteraria o sentido, deveriam ter específicado.
  • Solução rápida e bem explicada:- https://www.youtube.com/watch?v=ksYGgl_KXKI

  • Nossa, lendo rápido a assertiva A marquei como errada pois tinha entendido que a frase ficaria assim:

     

    [...] presta homenagem potências dominantes...

     

    Porém, após os comentários dos colegas, entendi que a banca sugere a supressão da crase e do artigo definido e não da preposição:

    [...] presta homenagem(quem presta homenagem, presta homenagem a alguém ->preposição é mantida pois o verbo ''prestar'', no contexto, é V.T.I) a(retirou a crase e o artigo definido ''as'', ficando somente a preposição A) potências dominantes...

     

    Então ficaria assim:

    [...] PRESTA HOMENAGEM A POTÊNCIAS DOMINANTES...

    Como o substantivo ''potências'' está no plural não usaremos crase, somente seria cabível na frase original(às potências).

     

    Acredito que seja isso.

  • Olá.

    Ótima explicação MarcosV. Romeiro . Obrigada!

    Errei a questão em função do item 1... 

    Excelente questão de prova.  ;-)

     

  • Errei 2 vezes por não prestar atenção na primeira assertiva. Agora entendi, realmente, o que a banca queria. A preposição poderá se manter! 

  • Mas que questão mais "pulo do gato"!

  • só eu odeio quando abro o comentário do professor e no lugar de uma breve explicação está um VIDEO????? AAAAFFFF

  • Pois é Jeremias, errei também pelo mesmo motivo.

  • ACENTOS DIFERENCIAIS= pôr ( verbo), por (preposição), pôde ( passado), pode ( presente), têm( plural), tem ( singular) ,vêm(plural), vem ( singular), fôrma ( esse é facultativo)

     

    CRASE= presta homenagem às potências dominantes ( normal --> preposição A + AS ( artigo no plural))

                   presta homenagem a potências dominantes ( suprimi o artigo no plural ---> ficou so a preposição)

     

     

    GABARITO ''A''

  •  

    Concordo com Thaise Dias: perfeita a explicação da questão pelo professor Caco Penna em https://www.youtube.com/watch?v=ksYGgl_KXKI

    Vale a pena ver, principalmente pela afirmativa I).

  • Nesta questão,  o maior desafio incide sobre o primeiro item. Observe:

    Em “...presta homenagem às potências dominantes...”, o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção da frase original.

      Resposta:

      O item sugere a supressão do sinal indicativo de crase e do artigo definido; não da preposição. A reescrita proposta é: presta homenagem a potências. Com esta, conserva-se a preposição a exigida pelo verbo “presta” (VTI). Sem a presença do artigo definido que antecedia o substantivo feminino “potências”, não pode haver o uso do acento indicativo de crase.

    Resolva mais exercícios sobre este assunto em: www.leandromeost.blogspot.com

  • Questão escorregadia. 

  • Explicação dessa questão: https://www.youtube.com/watch?v=ksYGgl_KXKI

  • Excelente questão, errei por causa da I. Esse tipo de quesito separa aprovados de não aprovados.

  • Quem fez essa questão certamente tem parte com o demo rs... só pode. É muita maldade.

     

  • Pessoal , por que a palavra sustituído é acentuada ?  

  • Meu amigo,essa I o cara que elaborou merece um Oscar.

  • O cara para dizer que essa A ta certa na hora da prova tem que ta muito iluminado!

  • Eu acertei essa da primeira vez que a fiz aqui e nem sem como, mas, quando a fiz pela segunda, tb considerei a I como errada. Não sei o que aconteceu comigo na primeira vez que a fiz e acertei... eu devia estar incorporada. rs

     

  • Presta homenagem às potências dominantes = Trata-se de potências dominantes no sentido específico.

    Presta homenagem a potências dominantes = Trata-se de potências dominantes de um modo geral.

    Esse é o poder do artigo.

    Ambas estão corretas. 

  • No item I, o artigo definido (as) na crase "às" especifica as potências dominantes. Ao se retirar o sinal indicativo de crase (`) e o artigo definido (as), o termo "potências dominantes" passa a ter um caráter mais genérico. Isso é plenamente possível nesse contexto, pois o examinador afirmou que não prejudicaria a correção gramatical. Caso ele afirmasse que não haveria prejuízo no sentido do texto, aí a alternativa estaria errada.

    Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem a (preposição) potências dominantes, suas financiadoras.

    Gabarito: A

  • ja reparou que na FCC quando todas as alternativas estao corretas eles colocam o gabarito na letra A?, acho que é estratégia pra deixar o candidato pensando...."deve estar errado, tá muito na cara"... só uma observaçao rsrsrs 

  • Gabarito: Letra A

    Justificativa: este vídeo explica detalhadamente cada item da questão ---> https://www.youtube.com/watch?v=ksYGgl_KXKI

  • Em 30/04/2018, às 18:39:59, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 22/02/2018, às 22:50:03, você respondeu a opção E.Errada!

    Aff prometo ter mais atenção na próxima, rs

  • presta homenagem às potências dominantes... Se retirarmos o artigo ficará só com a preposição assim: presta homenagem a potências dominantes. Consequentemente não pode haver crase, já que potências dominantes está no plural.

  • Um outra questão quase igual a essa é: Q613229

  • Taí uma questão que seleciona... Só dar uma olhada nas estatísticas! =O

  • I. a crase não é obrigatória.

    II. o TÊM no plural tem o acento diferencial. O PORÉM oxítona terminada em "em".

    III. Excelência e Necessário, paroxítona terminada em ditongo crescente.

  • Top!

    Muito boa essa questão

    matei rapido

  • Na verdade a questão deveria ser anulada por erro no texto associado. Quando o texto apresenta "às potências dominantes"  a+ as, o primeiro "a" é imposto e inafastável pela intransitividade do verbo "prestar", o segundo "a" somente se justificaria se  "potências dominantes" fossem citadas, representando a idéia de conjunto conhecido, o que inocorreu. O artigo definido "a" aplicado denota idéia de conjunto certo e definido, mas o texto não o fez, portanto inaplicável a crase na espécie . 

     

  • Aquela questão que eu ia marcar a correta, fui olhar as estatisticas e marque errado! 

  • Sem prejuízo para que tipo de correção? O comentário do professor está errado (o primeiro vídeo em que esse excelente professor escorrega). Não se pode supor nada. A redação do enunciado precisa ser objetiva, sobretudo por haver, dentro da prova, a matéria de RLM.

  • Eu abro a aba "Professor" e se vejo que é do arenildo eu nem começo a assistir, ele quase nunca ajuda

  • O professor explicou muito bem os itens I e II.


    Correto também o Item III: Os acentos nos termos "excelência" (2° parágrafo) e "necessário" (3° parágrafo) devem-se à mesma razão. (Ou seja, são paroxítonas terminadas em ditongo.)


  • Fiquei bastante surpreso com o gráfico dessa questão, resolvi a questão muito tranquilamente e em pouco tempo, poderia arriscar dizer que foi uma das questões mais fáceis da FCC de nível superior que já fiz.

  • Errei também...

    Explicação:

    presta homenagem às potências dominantes CORRETO

    presta homenagem A potências dominantes CORRETO

    Continua correto, o que muda é apenas o sentido. No primeiro, está falando sobre potências dominantes específicas. No segundo, sobre quaisquer potências dominantes.

    A questão queria confundir o candidato que pensaria em substituir na frase, de forma equivocada por "presta homenagem as potências dominantes", o que estaria incorreto. Mas a questão pede para excluir o ARTIGO DEFINIDO "AS"...

  • Quanto à alternativa I, pessoal está complicando demais. A banca só queria saber se seria possível trocar o "às" pela preposição "a", sem acarretar erro gramatical. Sim, é possível. Contudo, ao meu ver, há mudança de sentido, pois o "às" é específico, e o "a" é genérico.

  • Confesso que também caí na "pegadinha" da questão, imaginei que de fato estaria INCORRETO.

  • Que questão desgraçada, a maioria vai na E e erra! A certa é a A, é bom ficar atento nos comentários dos colegas para aprender e não errar na hora da prova! Pode aparecer uma parecida em outras.

  • GABARITO: A

    Só complementando o ótimo comentário do LUCAS CARVALHO DE MENEZES: crase no singular não deve ser empregada junto a palavras no plural. O fenômeno da crase existe quando há uma fusão (ou contração) entre a preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Logo, se a palavra seguinte à preposição "a" for feminina, mas plural, o acento grave indicativo da crase é dispensado. LOGO É POSSÍVEL SUPRIMIR A CRASE E O ARTIGO DEFINIDO "AS", FAZENDO COM QUE O SENTIDO DA FRASE FIQUE MAIS AMPLO:

    presta homenagem às potências dominantes CORRETO

    presta homenagem A potências dominantes CORRETO

    Continua correto, o que muda é apenas o sentido. No primeiro, está falando sobre potências dominantes específicas. No segundo, sobre quaisquer potências dominantes.

  • O que não entendi na afirmativa I é: "o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção."

    Se exclui o artigo definido a frase fica: "presta homenagem potências dominantes" e isso pra mim não faz o mínimo sentido!

  • Isabella olha o comentário mais curtido pois ele explica bem direitinho.

    Eu posso tirar o artigo sim e mesmo assim fica a preposição A que é exigida pela regência : Quem presta homenagem, presta a alguém.

     

    presta homenagem a potências dominantes.

     

    a - preposição 

  • errei pq no item I mudaria o sentido, não prestei atenção ao enunciado e acabei marcando a E, por isso é bom treinar sempre !

  • Entendo que faltou a banca afirmar também da saída da letra "s" junto com o sinal indicativo de crase, para manter a correção proposta no comando da questão. Com todo respeito do mundo ao mestre Arenildo e aos outros colegas, entendo que essa questão seria muito passível de anulação ou mudança de gabarito para a opção "e".

  • I. Em ... presta homenagem a potências dominantes, o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção (mas altera o sentido). II. O acento em “têm” é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular “tem”, diferentemente do acento aplicado a “porém”, devido à tonicidade da última sílaba, terminada em “em” (oxítona). III. Os acentos nos termos “excelência” e “necessário” devem-se à mesma razão (paroxítona terminada em ditongo)

  • Agora entendi esse trecho '' excluindo-se também o artigo definido''

    quem faz homenagem faz homenagem A ( preposição) + AS ( artigo do termo ''potências'').

    ''presta homenagem às potências dominantes''... - retirando o artigo fica: ''presta homenagem A potências dominantes''...

    Abraços!

  • I. Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1° parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.

    Verdadeira - De fato, a construção resultante será "... presta homenagem a potências dominantes...". Sem o artigo definido, temos apenas a preposição "a", requerida por "prestam".

    II. O acento em "têm" (2° parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém" (3° parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em "em".

    Verdadeira - De fato, o acento na forma "têm" é diferencial. Já em "porém", temos uma oxítona terminada em EM, ENS.

    III. Os acentos nos termos "excelência" (2° parágrafo) e "necessário" (3° parágrafo) devem-se à mesma razão.

    Verdadeira - De fato, temos paroxítonas terminadas em ditongo.

  • Isabella e demais amigos que ficaram com dúvida, a regência da palavra homenagem pede preposição "a" (quem presta homenagem, presta homenagem a alguém, assim exige-se a preposição).

    Na frase "presta homenagem às (a+as) potências dominantes", temos a preposição "a" da palavra homenagem com o artigo definido "as" se referindo às potências dominantes, formando, assim, a crase.

    O Item I pergunta se retirando o artigo definido "as" manteria a correção gramatical (percebe-se que não se fala em sentido - o que este seria sim prejudicado), e a resposta é positiva, pois ficaria assim:

    "presta homenagem a potências dominantes." (O "a" é a preposição exigida por homenagem, exclui-se o pronome definido "as" e foi mantida a correção gramatical )

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • ai ai essa alternativa A... vou até rir


ID
1886641
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.

      Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico.

      A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.


(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)

... suas financiadoras (1° parágrafo)

Suas diferenças funcionais... (1°parágrafo)

... seu caráter mais violento... (3° parágrafo)


Os pronomes dos trechos acima referem-se, respectivamente, a: 

Alternativas
Comentários
  • - Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras

    - O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. 

    - O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante.

     

    Alternativa D

  • O Certo é que esteja bem proximas as expressões... ?

  • Não concordo que se refira a pontências dominantes, uma vez que o pronome possessivo só tem ligação com a coisa possuida (financiadores) e com o possuidor (a maior parte [obras antigas])

    Essa questão deveria ser anulada.

  • explicação do professor no vídeo nao ajuda em nada.. aff

  • Para mim a letra C fazia mais sentido. Não entendi.

  • Na 1ª Fica bem visivel que as financiadoras são as potências dominantes ..."potências dominantes, suas financiadoras". O pronome "suas" se refere a "vitórias militares" mas as financiadoras são "as potências".

     

    Na 2ª O texto descreve a funcionalidade do museu em seu potêncial pacificador, então ele retoma as ...""manifestações" opostas"... em suas ""diferenças funcionais" são apagadas".

     

    Na 3ª "o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento". Da pra ver bem que o caráter mais violento foi assumido pelo trabalho de abstração.

     

    Alternativa "D".

     

     

    Bons estudos!

  • Raquel a"c" não poderia ser porque perceba o trecho em que o pronome está inserido "...suas diferenças funcionais...". Logo são as diferenças entre as obras antigas e as obras modernas (ambas são manifestações) entendeu? Se você tomar como resposta "obras modernas" você não teria com o que compará-la.

  • Entendi Acertô. A sua explicação está melhor que a do professor, que apenas lê a resposta certa e não explica nada. 

    Valeu!!!!

  • No meu entendimento, esta questão deveria ser ANULADA. Visto que, na frase "Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantessuas financiadoras.", o pronome "suas" refere-se a "maior parte [das obras antigas]". E apenas "financiadoras" refere-se a "potências dominantes".

    Ou seja: 

    AS POTÊNCIAS DOMINANTES SÃO FINANCIADORAS DA MAIOR PARTE DAS OBRAS ANTIGAS. 

    AS POTÊNCIAS DOMINANTES SÃO SUAS FINANCIADORAS.

    Dessa forma, o gabarito correto deveria conter os seguintes termos: "maior parte das obras antigas" - "manifestações" - "trabalho de abstração".

  • Um professor deve ter a sensibilidade acerca das dúvidas dos alunos. É óbvio que a primeira alternativa é a que gera mais dúvida. A pergunta é  especificamente sobre os pronomes. Sendo assim, em "... suas financiadoras" temos: as potências dominantes foram financiadoras DAS VITÓRIAS MILITARES E CONQUISTASNão há como "financiadoras" e "suas" se referirem ao mesmo termo.

    Ou seja, as potências dominantes financiaram alguma coisa. Acho um absurdo esse gabarito.

    A questão gera muita dúvida e o professor, que até considero bom em outras questões, explicou esse item em 5 segundos. Ajuda-me aí, meu amigo !!! Nessa vc não foi bem.

  • Essa questão é mais de interpretação de texto do que de pronomes. É literal, tem-se que buscar no texto, não há outra alternativa. Só achei que o professor foi muito rápido nas explicações e acabou atravessando as respostas, num afã para falar rápido, acabou misturando as referências ao à primeira oração. Mas está clara a relação dos termos no texto. 

    Para quem não tem acesso ao Gabarito >>> D

  • Emmanuel Agapito, classifiquei o comentário do professor como "não gostei. No geral ele é bom. Mas tem hora que faz cada comentário que nao serve para nada. O QC deveria pretar mais atenção nisso e cobrar maio comprometimento na hora em que os professores fossem responder TODAS as questões e não algumas, como fazem Às vezes.

  • O professor falou, falou e não falou nada!

  • Esse professor é muito bom, mas foi infeliz nesta explicação.

  • O professor não teve nem o trabalho de voltar ao texto pra explicar o porquê de cada alternativa! 

    Lamentável.

  • Gosto desse professor, mas se era pra explicar desse jeito nao precisava gravar o video ne? Pessimo....

  • No meu entendimento, a questão está sem gabarito correto. Vejam o trecho:

     - Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantessuas financiadoras

    Na explicação do professor ele faz a pergunta: "financiadoras de quem?" e afirma que a resposta é "das potências dominantes". Entretanto, percebam que a resposta correta para essa pergunta seria "vitórias militares e conquistas". Logo, no primeiro trecho, o pronome se refere a "vitórias militares e conquistas", o que deixa a questão sem gabarito correto. Os demais trechos estão de acordo com a opção "d", dada como gabarito da questão pela banca.

  • GAB D 

    Eu acertei começando do último trecho:

     

    "... o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento..." - Perguntei: De quem é esse caráter mais violento? do trabalho de Abstração. Portanto, já eliminei opções A, B e E.

     

    "...O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto... ... Suas diferenças funcionais..." - De quem são essas diferenças funcionais? Essas diferenças são das manifestações, que têm sentido oposto. Portanto, eliminei a C, e tive gabarito a opção D.

     

    "...Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras..." Bom, nessa eu fiquei com dúvidas porque eu perguntei: Financiadoras de quem? E a resposta poderia ser financiadoras "das obras antigas" ou financiadoras das "vitórias militares", afinal, pensei por exemplo, nos arcos do triunfo, que eram erguidos/financiados pelas nações vencedoras para comemorar suas vitórias militares, vitórias na guerra. Porém, a pergunta que eu deveria ter feito não era essa, mas sim "o termo 'suas financiadoras' refere-se a quem? quem são as financiadoras?" Só assim a resposta é "potências dominantes"

  • pq a fcc nn poe a porra da linha

  • Até suei!

  • As obras antigas prestam homenagem às potências dominantes e às suas financiadoras (nações que apoiavam as potências dominantes, por exemplo). Esse trecho é ambíguo, ele ficaria melhor redigido assim: “a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras, etc.”

    "...suas diferenças funcionais…" > são as diferenças entre as obras antigas e as obras modernas (ambas são manifestações).

    “o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante.”

     

    Gabarito: D.

  • "Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantessuas financiadoras. "
     
    Acredito a banca quis dizer que o termo "suas financiadoras" faz papel de adjetivo explicativo com função de qualificar "potências dominantes".

    Porém, como o comando da questão quer saber a que se refere o pronome, entendo que estaria mais correto dizer que se refere a "Vitórias Militares".

  • Esse é o pior professor do Qconcursos, deus me livre

  • No caso não há muito o que o professor explicar, pois o trabalho que temos é apenas voltar ao texto para saber qual alternativa se encaixa aos períodos anteriores.

  • Concordo com os poucos colegas que falaram em ser ANULADA.

    Nao tem gabarito correto, pois o referente do primeiro pronome possessivo não é potências dominantes, mas muitas obras antigas.

     

    Um bizú é :

    O referente é sempre o possuidor. É a pessoa do discurso. 

    Quem possui o financiamento são as obras antigas. Quem financiava eram as potências dominantes. 

     


ID
1886644
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.

      Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico.

      A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.


(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)

A frase que NÃO admite transposição para a voz passiva encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Quem protesta, protesta contra algo. Logo, VTI, com OI. Não admite voz passiva. GAB. "B".

  • bom sempre lembrar que,com objeto indireto não tem transporsição.

  • Letra: B

     

    Questão relativamente simples.

     

    Verbo Transitivo Indireto não admite Voz Passiva.

     

    Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguem.

  • Errei! Fui na A. Que difícil! A LETRA B é correta.

  • Lembrem-se, sempre, de retornar à frase no texto.Não fiquem presos aos fragmentos trazidos pela questão.

  • a )  "o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta"

    Voz passiva: A acesso das obras um status estético que as exalta é facilidado pelo museu.

     

    b )  "elas protestam contra os fatos da realidade"

    Protestar: VTI - não admiste transposição para a voz passiva.

     

    c ) "Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas"

    Voz passiva: Vitórias militares e conquistas são celebrados por muias obras antigas.

     

    d ) " O museu, por retirar as obras de sua origem"

    voz passiva: As obras de sua origem são retiradas pelo museu. 

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Procure primeiro qual verbo não VTD e VTDI. 

  • alguém explica a letra 'e'

     

  • IZABELA....a crítica mais comum contra o museu é apresentado...

  • O verbo PROTESTAR é VTI, que, em regra, NÃO admite voz passiva.

  • Izabela , para não perder tempo com esse tipo de questão analisa a regência dos verbos.    O verbo APRESENTAR é VTD e portanto admite voz passiva. A questão, pede a resposta que não admita. Procure um verbo VTI dentre as opções.   Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • VTI, VL, e VI não admitem a VOZ PASSIVA e nem a ANALITICA. 

  • Protestar é VTI, portanto não admite transposição para a voz passiva.

  • Sei que é bem repetitivo, e vc deve ja saber disso:

    -> ADMITE VOZ PASSIVA : verbo transitivo direto, direto e indireto.

     

    ____________________________________________________________________________________________________

    A (INCORRETO ) o acesso das obras a um status estético que as exalta. QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    B (CORRETO ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes. QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.

    C ( INCORRETO) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas. QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    D ( INCORRETO)  museu, por retirar as obras de sua origem. QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    E ( INCORRETO) a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

    _____________________________________________________________________________________________________________

     

     

    As incorretas podem ser transpostas para voz passiva. A unica que não dá é o item "b" [ GABARITO] .

  • ... elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes...

    Não tem como colocar na voz passiva porque elas não protestam "alguma coisa", elas protestam "contra alguma coisa"

    Só têm voz passiva o verbo transitivo direto ou o transitivo direto e indireto (bitransitivo). Caso contrário, não há na voz ativa um termo que possa ser o sujeito da voz passiva.

     

    Verbo transitivo indireto não tem como se colocado na voz passiva!

     

  • A voz passiva é previlégio dos verbos que, na forma ativa, apresentam objeto direto. Tais verbos são os transitivos direto e os transitivos direto e indireto.

  • Verbos intransitivos (VI), verbos de ligação (VL) e verbos transitivos indiretos (VTI) não admitem voz passiva!

  • "A dúvida é de uma colega de redação.

    A pergunta dela é se poderia veicular esta frase:

    - O grupo protestou o aborto

    "Protestar" pode ser empregado como transitivo direto (quando vem sem preposição), mas somente com sentido de "prometer", "jurar".

    O dicionário "Aurélio" registra este exemplo:

    - Os cidadãos protestaram (= prometeram, juraram) respeito e obediência

    Não é a mesma idéia da frase que abre esta coluna.

    No trecho mostrado no início desta coluna, o sentido é equivalente a "insurgir-se", "rebelar-se", "manifestar-se contra".

    Nesse sentido, o verbo é transitivo indireto e pode ser acompanhado das preposições "contra", "por" ou "em favor de", dependendo o contexto.

    No caso discutido aqui, é melhor o uso de "contra":

    - O grupo protestou contra o aborto"

     

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u621.jhtm

  • Pessoal falando de VTD,vou dar um BIZU. " IPC " iMPORTANTE PRA CARA...

    Lembre-se que somente o OBJETO DIRETO da Voz ativa, será o SUJEITO da Voz Passiva.

    ATENÇÃO quanto ao Objeto direto preposicionado.

    Ex:  Comi do bolo. 

    Nota-se que a preposição não é exigida pelo verbo, neste caso é utilizada como recurso estilístico. Concluímos que objeto direito poderá ser antecedido de preposição. 

     

  • Protestar algo ou protestar contra algo?

    Por Thaís Nicoleti

    A dúvida é de uma colega de redação.

    A pergunta dela é se poderia veicular esta frase:

    - O grupo protestou o aborto

    "Protestar" pode ser empregado como transitivo direto (quando vem sem preposição), mas somente com sentido de "prometer", "jurar".

    O dicionário "Aurélio" registra este exemplo:

    - Os cidadãos protestaram (= prometeram, juraram) respeito e obediência

    Não é a mesma idéia da frase que abre esta coluna.

    No trecho mostrado no início desta coluna, o sentido é equivalente a "insurgir-se", "rebelar-se", "manifestar-se contra".

    Nesse sentido, o verbo é transitivo indireto e pode ser acompanhado das preposições "contra", "por" ou "em favor de", dependendo o contexto.

    No caso discutido aqui, é melhor o uso de "contra":

    - O grupo protestou contra o aborto

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u621.jhtm

  • Galera !! VTI -> não admite voz passiva.

  •  

             

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO. NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos;( verbo + particípio)

     

    2°)      Identificar o tempo e o modo ( são inalterados);

     

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    Voz  ativa: "encontrei um amigo"
     

    Voz passiva: Um amigo foi encontrado

     

     

     

     IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

     

     

     

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    Verbos Transitivos Indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      Verbos Intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

     

     

     

    .........................................

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

     

    VERBOS INTRANSITIVOS:   FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ... NÃO PEDE COMPLEMENTO

     

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER). 

     

     

     

          

  • Gabarito: B

     

    Quem protesta, protresta contra algo. Lembrando 'contra' é preposição, logo VTI não admite voz passiva.

  • REQUISITOS PARA TRANSPOSIÇÃO: VTD/ VTDI

    a)... o acesso das obras a um status estético que as exalta. (2° parágrafo)  = VTD

    b)... elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes... (1°parágrafo)  = VTI

    c) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas... (1°parágrafo)  = VTD

    d) O museu, por retirar as obras de sua origem... (3° parágrafo)  = VTD

    e)... a crítica mais comum contra o museu apresenta-o... (3° parágrafo)  = VTD

  • Gabarito letra B.

     

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  • Não existe voz passiva quando o verbo pedir PREPOSIÇÃO com exceção de dois: OBEDECER e DESOBEDECER.

    Portanto, a letra B está correta pois o VERBO INTRANSITIVO (protestam) vem com a PREPOSIÇÃO (contra)

    Muito mais simples quando se aprende a regrinha da preposição!

  • REGRINHA DA --PREPOSIÇÃO-- NEM LI AS OUTRAS RESPOSTAS, JÁ FUI DE CARA NA LETRA "B"

  • voz paSSiva = SSó VTD

  • "Quem protesta, PROTESTA CONTRAAAAAAAAAA LAGO/ALGUÉM", sabemos que "contra" é preposição. LogoVTI.

    GAB LETRA B

  • às vezes acho que alguns professores tomam uma cachacinha antes de explicar uma questão

  • Nota mental:

     

     

    Nunca mais estudar português depois do almoço. Inviável fazer análise de frases e textos gigantes com sono :P

  • Neste caso é só analisar se o verbo é VTD /VTDI pra saber se ele é Voz Passiva.

    Quem protesta, protesta contra algo (olha a preposição "contra" ai )

    Lembra-se? 

    [ a, ante, até, após ]  [ com, contra ] [ de, desde ] [ em, entre ] [ para, perante, por ] [ sem, sob, sobre ]

    Reparem que estão por ordem alfabética ficando bem mais fácil para lembrar !

    Bons estudos!

  • a Letra B é a resposta pq protestam é um verbo intransitivo que não admite transposição para a voz passiva.

  • Gabarito B

     

     

     

    A voz passiva é a conversão de um objeto direto em sujeito paciente. Então, precisamos de um objeto direto. Em questões desse tipo, temos que buscar os verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação, pois não têm OD.
    Os verbos “exaltar”, “celebrar”, “retirar” e “apresentar” são todos VTD e trazem um objeto direto. Por outro lado, “protestar” é VTI, pois pede a preposiçãocontra”. Logo, não admite transposição. 

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Quer dificultar o seu entendimento num nível astronômico? Assista ao vídeo.

     

  • Objeto Indireto NÃO admite voz passiva.

  • Letra B

    b) Você, agora, deve encontrar a alternativa que NÃO apresenta OD.

    Na letra b, o verbo “protestam” é VTI, e o OI é “contra os fatos da realidade”.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • Gabarito: B

    Dentre as alternativas propostas, a única que apresenta oração que não pode ser transposta para a voz passiva é a letra “B”, pois o verbo “protestar” é transitivo indireto (quem protesta, protesta contra algo).

    Bons Estudos!


ID
1886647
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus.

      Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico.

      A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.


(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 2012, p. 68-71)

Na frase Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado (3°parágrafo), a oração sublinhada complementa o sentido de

Alternativas
Comentários
  •  

    Nem sempre uma frase interrogativa é encerrada com o ponto de interrogação.

    Entenda: há dois tipos de frases interrogativas, as diretas e as indiretas.

    As interrogativas diretas se caracterizam pela entonação crescente e por começarem, quase sempre, com vocábulos interrogativos (por que, quem, onde, quantos). 

    http://www.portuguesnarede.com/2009/05/interrogativas-diretas-e-indiretas

  • de verbo? pensei que era de substantivo. acho que nao entendi a questao entao. se alguem puder explicar agradeço. desde ja pedi comentario ao professor. 

  • substantivo acompanha artigo Renata.

  • Renata

    Quem DESVENDA desvenda algo ou alguma coisa. O autor de forma indireta que Desvendar que valor foi sacralizado.

  • GABARITO C

    Ordem indireta
    Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante "desvendar que valor foi previamente sacralizado" - Sujeito oracional - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.

    Ordem direta
    Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, "desvendar que valor foi previamente sacralizado"  seria interessante - Sujeito oracional - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
    Obs.: Dentro do sujeito oracional existe uma "Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta" complementando o verbo "desvendar"

     
     

  • Esse termo sublinhado não tem valor de sujeito da oração anterior iniciada por uma conjunção integrante? ... seria interessante desvendar "que valor foi previamente sacralizado".

    Isso seria interessante desvendar.

    Também indiquei para o comentário do professor.

  • A oração sublinhada realmente é uma Oração Sub. Substantiva Subjetiva (pois tem função de sujeito), porém ela completa o sentido do verbo "desvendar" e é uma interrogativa indireta, pois não há interrogação. 

  • Caro colega Leandro, se fóssemos pensar assim, o verbo "desvendar" seria VTDI (bitransitivo). 

    Na verdade, o verbo "desvendar", a depender do sentido empregado pelo contexto, pode ser transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI).

    Quando tem sentido de tirar a venda de algo, é VTD. 

    Ex: Fulano desvendou o refém. 

     

    Quando tem sentido de revelar algo, é VTDI.

     

    Ex: Fulano desvendou ao pai sua posição ideológica.

     

    FONTE: http://www.dicio.com.br/desvendar/

  • As frases interrogativas indiretas se caracterizam pela entonação decrescente e por não começarem com vocábulos interrogativos.

    Exemplos:

    Quero saber onde sua irmã mora.
    Informe-nos quantos filhos você tem.

    Portanto, gabarito C.

  • Gab. C

    O trecho grifado complementa o sentido do verbo desvendar. 

    Desvendar o que? Que o valor foi previamente sacralizado. 

    Seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado - Interrogativa indireta.

     

     

  • Tem gente confundindo "interrogativa direta" e "interrogativa indireta" escrito nas alternativas, com verbo transitivo direto e verbo transitivo indireto. Nada a ver! As alternativas quando citam "interrogativa direta ou indireta" referem-se sobre frases interrogativas diretas (terminadas com ponto de interrogação e começadas geralmente por vocábulos interrogativos) e as indiretas (sem ponto de interrogação, porém com entonação decrescente)

     

  • Para ser completar o verbo ela não deveria ser Oração Sub. Substantiva Objetiva Direta ?

  • Mauro Vianna, ela é uma Oração (frase com verbo) Subordinada (dependente da anterior - principal) Substantiva (funciona como um substantivo) Objetiva Direta (funciona como objeto direto do verbo desvendar). É facilmente identificável pela conjunção que, quando substituimos toda essa oração pela palavra "isso".

  • OBS: a questão não pergunta qual é o valor semântico da oração grifada e sim, simplesmente pergunta o que ela complementa! É tão bobo que, ao pensar demais, erramos a questão.

     

     

    1) seria interessante desvendar (aqui, antes, um verbo) que valor foi previamente sacralizado.

     

    2) seria interessante a maneira (aqui, um substantivo---> frase sem noção nenhuma) que valor foi previamente sacralizado.

     

  • desvendar que valor foi previamente sacralizado...

     

    Completa o sentido de um verbo, logo é uma interrogativa indireta.

     

    a) um substantivo, e pode ser considerada como interrogativa indireta.    (ERRADO)  OBS. Completa o sentido de um nome.

     

    b)um verbo, e pode ser considerada como interrogativa direta.    (ERRADO)  OBS.  Completa, porém  Direta​ é Com ?

     

    c)um verbo, e pode ser considerada como interrogativa indireta.  (Correto)  OBS.  Completa, logo Direta​ é Sem ?

     

    d)um substantivo, e pode ser considerada como interrogativa direta. (ERRADO)  OBS.  Completa o sentido de um verbo.

     

    e)um advérbio, e pode ser considerada como interrogativa indireta.   (ERRADO)  OBS.  Completa o sentido de um verbo.

  • uheuehue.. esse prof é bem zuera!

    Gab: C

  • POR EXCLUSÃO MATEI A QUESTÃO.

    COMO DIZ O PROF. NO COMENTÁRIO: NÃO VAMOS ACENDER VELA PARA DEFUNTO BARATO. KKK

  • QUE PROFESSOR DAS GALÁXIAS! ahahhahahahahahHAHahAhahah!

  • Não vamos acender vela para defunto barato --> prof do QC kkkkkkkkk

  • Bila Jr.

    tb tive essa dúvida.

  • oração subjetiva completa o sentido do verbo- ANOTADO


ID
1886650
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito da concordância verbal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O Verbo pode concordar tanto com "maioria" (singular) quanto com "pessoas" (plural). Gabarito - E.

  • Gabarito: letra E.  Aqui temos um caso de coletivo partitivo, ou seja, quando o sujeito é um coletivo ou partitivo (exército, alcateia, rebanho, a maior parte de, a maioria dos etc.) seguido de complemento plural, a concordância verbal pode ser feita com o verbo no singular (concordando com o núcleo do coletivo partitivo) ou no plural (concordando com o complemento). ex: A maioria dos viciados não consegue/conseguem libertar-se da dependência.

  • Alguém poderia explicar a alternativa D?

  • Acredito que o erro da letra D está na justificativa, pois o verbo concordou com o numeral porque ele é antecedido por um derterminante " que".

  • Quando a porcentagem é seguida de substântivo, o verbo deve concordar com o substântivo. Exceto quando a porcentagem é menor que 2% (verbo sempre fica no singular).

  • Correção da letra D igual ao exemplo número (1)

    Através de exemplos:

    (1) Até 30% do FGTS pode ser aplicado em fundo

    (2) Podem ser aplicados em fundo até 30% do FGTS

    (3) Os 30% do FGTS que o trabalhador aplicar no fundo renderão 3% ao ano.

    Explicação:

    É possível que a explicação para isso esteja ligada ao fato de que a porcentagem é um elemento bem mais abstrato do que aquele que a segue na condição de especificador - é mais "natural" concordar com a palavra que tem carga nocional mais forte. Daí a preponderância da concordância atrativa em sujeitos cujo núcleo é uma porcentagem. Veja-se a construção (1).

    É importante lembrar, porém, que, se o verbo anteceder o sujeito (inversão sintática), o termo mais próximo será a porcentagem - e com ela deverá concordar. Veja a construção (2).

    Finalmente, se o número que expressa a porcentagem for antecedido de artigo, o verbo concordará com ele, não se aplicando, portanto, a concordância atrativa. Veja a construção (3).

    fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/concordancia-com-porcentagem-requer-atencao.jhtm

    Bons estudos

  • Alguém pode esclarecer onde está o erro da C?

  • Colega Luis Henrique,

    o erro da Letra C está em dizer que o verbo "hão" deveria estar empregado no singular. Na verdade, somente ficará no singular o verbo haver quando empregado no sentido de existir/acontecer,nesse sentido formará oração sem sujeito e será chamado de verbo impessoal. 

    Ex: Havia problemas estruturais no setor. 

    No exemplo o verbo não se flexiona pois está empregado no sentido de "existir".

    Fonte: Português Descomplicado.

     

  • Letra E:  Na frase "A maioria das pessoas não frequentam o museu", o verbo encontra-se no plural por concordar com "pessoas", ainda que pudesse, no singular, concordar com "maioria". 

    Coletivo especificado ou partitivo: a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma porção de, uma parte de, uma turba de, o resto de, um grupo de, um bando de,  a metade de, o grosso de, um grande número de, um bom número de , (verbo no singular, concordando com o núcleo do sujeito, ou verbo no plural, concordando com o núcleo do adjunto).

    Ex: - A multidão de torcedores gritou entusiasticamente.

    - A multidão de torcedores gritaram entusiasticamente.

    PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos.1.ed - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 766 (concordância verbal com sujeito simples).

     

  • Na frase "A maioria das pessoas não frequentam o museu", o verbo encontra-se no plural por concordar com "pessoas", ainda que pudesse, no singular, concordar com "maioria". 

    SIMMM

    O mesmo fenômeno ocorre com ''PARTE''

     

    Um tijolo a cada dia.

     

    A paz de Deus esteja convoco.

  • Não entendi pq a D está errada!?

  • D) Acredita-se que 25% da população frequentem ambientes culturais", a concordância está correta, uma vez que a porcentagem é o núcleo do segmento nominal.

    Não necessariamente deve concordar com o núcleo, pode concordar também com o adjunto nominal 'da população', por isso o erro.

  • Expressões partitivas:   a maioria / a minoria  / grande parte      (+)    determinante = concordância lógica ou atrativa  (concorda com núcleo do sujeito ou parte mais próxima. 

    Ex: A maioria da população tem / têm problemas. (nesse caso concordância lógica: a maioria da população tem problema.

    Ex2: A maioria das pessoas tem / têm problemas. (nesse caso a concordância pode ser lógica ou atrativa:  a maioria tem problemas OU a maioria das pessoas têm problemas.)

  •  a) INCORRETA INCORRETA "A aquisição de novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores",  

    NUCLEO DO SUJEITO : A aquisição

    VERBO DEVE CONCORDAR COM O NUCLEO : deve

     

    b) INCORRETA Em "Existe atualmente, no Brasil, cerca de 60 museus", 

    SUJEITO : 60 museus

    VERBO EXISTIR NÃO É IMPESSOAL( nesse caso, tudo depende do contexto) : existem.

     

     c) INCORRETA Na frase "Hão de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte", 

    CURIOSIDADE DO VERBO HAVER 

    - sentido de existir , ocorrer, tempo transcorrido : impessoal : fica no singular 

    - qualquer outro sentido : pessoal: varia

    Ex: têm de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte.

     

     d) INCORRETA Em "Acredita-se que 25% da população frequentem ambientes culturais",

    SUJEITO : que 25% da população frequentem ambientes culturais ( ISSO)

    VERBO CONCORDA COM SUJEITO ORACIONAL : fica no singular ( o que está errado é a justificativa da banca.

     

     e)CORRETO Na frase "A maioria das pessoas não frequentam o museu", 

    CASO PARTICULAR DE CONCORDÂNCIA : expressões partitivas ( a maioria de, a grande parte...) podem vir no singular, concordando com essas expressões, ou podem vir concordando com a palavra que vir subsequente ( normal vir no plural, para o verbo poder ficar no singular ou plural).

    Ex1: A maioria das pessoas não frequentou

    Ex2: A maioria das pessoas não frequentaram

     

     

     

    Erros sobre a questão, avise-me. E aos que fizeram o INSS... a luta continua. Não será por uma reprovação ou por um descontentamento por sua nota não ter sido alta, que o fará bambear nessa caminhada tão sofrida e digna de um verdadeiro servidor federal. "Tenha fé, mesmmo não acreditando..."

  • obrigada Eleil Madeiro, sempre acompanho as suas explicações e que Deus também ilumine sua caminhada

  • Acertei a questão pq fui pela alternativa mais completa, pois aprendi que tendo duas possivelmente corretas, vá na mais completa. Porém, a letra "D" é uma sacanagem da banca. Ela está tão certa como a letra 'E' (na minha opinião). O fato de ela poder concordar com o adjunto, não torna o que foi afirmado na alternativa errado.

    Cuidado na hora de marcar a alternativa moçada, pois a banca quer quebrá-lo. 

  • LETRA B:

    Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo. Observe:

    Cerca de mil pessoas participaram da manifestação.
    Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade.
    Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas Olimpíadas.

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint50.php

  • Sujeito formado de número percentual ou fracionário.
    O verbo concorda com o numerador (o número antes da barra da fração) ou com o
    número inteiro (o número antes da vírgula na porcentagem), mas pode concordar com o
    especificador dele. Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará
    apenas com o numeral.


    Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabe o que é viver bem.
    Apenas 1/3 das pessoas do mundo sabem o que é viver bem.
    Apenas 30% do povo sabem o que é viver bem.
    Apenas 30% do povo sabe o que é viver bem.
    Os 30 % da população não sabem o que é viver mal.

     

    GRAMÁTICA DO FERNANDO PESTANA:

    Logo, acredito que o erro da letra "D" deva está  na explicação mesmo, porque a concordância verbal mantém-se adequada com a norma culta.

  • Quando o sujeito é formado por uma expressão que indica porcentagem seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o substantivo.

    Exemplos:

    25% do orçamento do país deve destinar-se à Educação.
    85% dos entrevistados não aprovam a administração do prefeito.
    1% do eleitorado aceita a mudança.
    1% dos alunos faltaram à prova.

     

    Quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo, o verbo deve concordar com o número. Veja:

    25% querem a mudança.
    1% conhece o assunto.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint51.php

  • então a explicação da letra D do Eliel Madeiro está errada 

     

  • Essa curiosidade do verbo haver me custou a questão. Anotado aqui, espero não errar mais.

  • "Hão de ser garantir" expressão correta, uma vez que o verbo principal não é impessoal, devendo o auxliar se flexionar normalmente independente dele ("dele" contração permitida segundo Bechara, adotada pala Esaf kk) ser impessoal.

  • Expressão partitivas o verbo concorda no singular ou plural. Ex.: a maioria, grande parte, e etc.

    Se estiver errado me corrijam por favor!!

  • a) Em "A aquisição de novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores", a concordância está correta por se tratar de expressão partitiva.  INCORRETA, NÃO tem nenhuma expressão partitiva na assertiva.

    REGRA: O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito sendo esse A AQUISIÇÃO devendo ser DEVE.

     

     b) Em "Existe atualmente, no Brasil, cerca de 60 museus", a concordância está correta, uma vez que o núcleo do sujeito é "cerca". INCORRETA, deve concordar com MUSEUS, ficando EXISTEM.

     

     c) Na frase "Hão de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte", o verbo "haver" deveria estar no singular, uma vez que é impessoal.  INCORRETA, o verbo só será "haver" só será impessoal quando tiver sentido de "existir", sendo que na assertiva ele não tem.

     

     d) Em "Acredita-se que 25% da população frequentem ambientes culturais", a concordância está correta, uma vez que a porcentagem é o núcleo do segmento nominal.  INCORRETA, REGRA quando tiver UM NUMERAL + DETERMINANTE = pode ser realizada tanto a concordância lógica como a atrativa.  Se tivesse concordado com a porcentagem estaria no plural e não no singular.

     

     e) Na frase "A maioria das pessoas não frequentam o museu", o verbo encontra-se no plural por concordar com "pessoas", ainda que pudesse, no singular, concordar com "maior. CORRETA, essa é a regra quando tiver EXPRESSÃO PARTITIVA + DETERMINANTE.

  • Acho que a letra de D foi considerada errada por se afirmar que "concorda com o núcleo" como fosse a única opção para estar adequada. 

  • Cerca de; perto de; mais de etc. = são expressões que equivalem a "aproximadamente", "quase" etc. Portanto, não são elementos de concordância.

    É só substituí-los. 

  • Gabarito letra E. 

    Parabéns caro colega Eliel Madeiro, execelente o seu comentário. 

  • Hão” coisas que não percebo...! O verbo haver, quando é verbo principal numa oração, com o significado de existir, ou acontecer, apenas se conjuga na 3ª pessoa do singular, por ser impessoal.

    Fonte: linguamodadoisec.blogspot.com/2007/07/ho-coisas-que-no-percebo.html

  • Pessoal será que ninguém percebeu isso: na alternativa D eles dizem que a concordância está correta devido o nucleo do segmento nominal ser a porcentagem ( 25 ) até ai tudo bem..... mas na acertiva o verbo está no singular ACREDITA, se for seguir pelo pensamento da explicação o erro está por causa desse singular, onde o correto deveria ser ACREDITAM... Mesmo a concordância podendo ser com os dois termos, mas acredito que a banca considerou errada a alternativa D por isso. 

    Portanto, a correta alternativa E.

  • Cuidado, tem gente confundindo as coisas na D.

    "Acredita-se que" está no singular porque Segundo pestana os verbos: acreditar, crer, pensar e sinônimos (expressando uma opinião, um julgamento) são VTD quando seu complemento é uma Or.Sub.Subs.Obj.Direta, que se inicia pela conjunção integrante que, como é o caso da questão.
    Neste caso temos VTD+SE +QUE Sujeito Oracioal, assim "Acredita"  deve ficar no singular.

    " 25% da população frequentem ambientes culturais" é o sujeito oracional. Dentro deste sujeito  nós temos uma oração (sujeito oracional), e ela já é outra história...
    E aqui já rola a regra da percentagem, para este sujeito, não tem nada a ver com o Acredita-se. Cuidado!! O professor no vídeo e alguns colegas souberam explicar bem o erro na D.
     

  • A) As lutas poderão parecer

    B) As atitudes acabam por se constituir

    C) OK

    D)  travar duras lutas contra o assédio sexual e outras práticas = sujeito oracional

    Isso coube as mulheres

    E) A maioria dos homens não costuma (ou costumam) levar a sério o “não” que, saindo das bocas das namoradas, ressoa ( o não ressoa) como se fosse tão somente uma fingida evasiva.

  • A REGRA É CLARA. 

    CONCORDANCIA LÓGICA OU ATRATIVA.

    EXEMPLO :

    UMA DAS REGRAS QUE É APLICADA PELA FCC. >>> CONCORDA COM UMA

    UMA DAS REGRAS QUE SÃO APLICADAS PELA FCC >> CONCORDA COM DAS REGRAS = (DAQUELAS REGRAS).

  • a) A aquisição de novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores
    Não se trata de expressão partitiva. O sujeito neste caso é [ A aquisiçao de novas obras], logo, o vb deve ficar no singular.

     b) "Existe atualmente, no Brasil, cerca de 60 museus"
    O verbo concordará com o numeral.

    c) "Hão de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte" = Hao de se garantir é locuçao verbal, nao vai para o singular pq é vb auxiliar, nao principal!

    d) "Acredita-se que 25% da população frequentem ambientes culturais" = poderia concordar com da populaçao.

    e) "A maioria das pessoas não frequentam o museu"
    No plural o vb concorda com pessoas.

  • Letra (e)

     

    Na frase "A maioria das pessoas não frequentam o museu", o verbo encontra-se no plural por concordar com "pessoas" (que no caso é adotado por muitos autores), ainda que pudesse, no singular, concordar com "maioria"(essa concordância é a mais literal).

  • ....

    b) Em "Existe atualmente, no Brasil, cerca de 60 museus", a concordância está correta, uma vez que o núcleo do sujeito é "cerca". 

     

     

    LETRA B – ERRADA – Segundo o professor Fernando Moura ( in Vadé-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. p. 579):

     

     

    “COM EXPRESSÃO DE QUANTIDADE APROXIMADA ( cerca de ...., perto de ...., menos de ..., etc.) O verbo ficará no plural.

     

     

    Ex.: Cerca de dez funcionários pediram demissão.

     

            Perto de vinte pessoas invadiram o Ministério.” (Grifamos)

  • ....

    c) Na frase "Hão de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte", o verbo "haver" deveria estar no singular, uma vez que é impessoal. 

     

     

    LETRA C – ERRADA – Primeiramente, quando o verbo “haver” está como verbo auxiliar, existe uma peculiaridade. Nesse aspecto, colaciono os ensinamentos do professor do professor Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos – 7 Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. P. 504):

     

     

    VERBO “HAVER” (É o verbo auxiliar e se flexionará de acordo com o sujeito do verbo principal) + VERBO PRINCIPAL (sendo pessoal, transmitirá as flexões de número e de pessoa para o verbo auxiliar

     

     

    “Observe os exemplos da 2ª situação:”

     

    Sempre hão de existir pessoas(núcleo do sujeito) dispostas a lutar pela área social.

     

     

     

    Quantos biólogos haviam pesquisado o assunto e talvez não tenham a mesma opinião.

     

     

    Os que não gostam de TV jamais (sujeito total ou complexo) hão de se lamentar por terem aberto janelas sobre seus próprios devaneios.

     

     

    É que se haviam apagado quase que ao mesmo tempo as miragens da misteriosa Sabarabuçu e as das Minas de Prata.” (Euclides da Cunha)

     

     

    Os infortúnios de um reinado se hão de atribuir aos maus conselhos dos ministros.” (Rui Barbosa)

     

     

    “Sim, havíamos de ter um oratório bonito, alto, de jacarandá, com a imagem de Nossa Senhora da Conceição. (...) Havíamos de acender uma vela aos sábados...” (Machado de Assis)”” (Grifamos)

     

     

     

     

    Feito o esclarecimento da regra acima, num segundo momento da análise da letra, percebe-se que o verbo haver deverá ser flexionado, devido ao SE ser Partícula Apassivadora, devendo este verbo auxiliar concordar com o que era objeto direto, passando, agora, a ser sujeito paciente ( as condições necessárias ).  

  • ...

    d) Em "Acredita-se que 25% da população frequentem ambientes culturais", a concordância está correta, uma vez que a porcentagem é o núcleo do segmento nominal. 

     

    LETRA D – ERRADA – Na minha opinião está questão está correta. Segundo o professor Fernando Moura ( in Vadé-Mécum Língua Portuguesa, Título II: Gramática Aplicada a Textos. 4ª Edição. Brasília: Instituto Fernando Moura de Estudos Linguísticos, 2015. p. 580):

     

    “ Ex.: 55% da população exige(m) mudanças.

     

    Cuidado: quando houver determinante, só haverá uma forma de concordância.

     

    Ex.: Portanto, os 55% da população exigem mudanças. ” (Grifamos)

  • Quando o enunciado falou o assunto , já fiquei procurando alguma opção que estivessem as expressões : a maioria de, grupo de, maior parte de. .

    É estava na ultima. Gabarito E.

    Concordância facultativa com o núcleo da expressão ou palavra posterior.

    Força moçada!

  • Gabarito letra E.

    “A maioria” é expressão partitiva e veio acompanhada por um determinante, “das pessoas”.

    O verbo, então, poderá concordar com “maioria”, que é o núcleo do sujeito, ou com “pessoas”, que é o núcleo do adjunto adnominal “das pessoas”.

    Em outras palavras, é possível concordar no plural com o determinante (a expressão preposicionada) ou no singular com a expressão partitiva.


  • Pessoal, ATENÇÃO aos comentários equivocados sobre a alternativa D:

    D - A concordância é possível tanto com relação ao numeral quanto com relação à expressão preposicionada (sendo esta última preferencial). O erro dessa alternativa consiste em passar a ideia de que é a única concordância possível.

    Fonte: explicação em vídeo do professor do QC a essa questão.

  • na letra D, a concordância está correta, mas o sujeito é indeterminado (


ID
1886653
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as afirmações abaixo.


I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.

II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.

III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.

IV. Carlos é engenheiro.


A partir dessas afirmações, pode-se concluir corretamente que 

Alternativas
Comentários
  • IV. Carlos é engenheiro.                                                                 (V)
    I. Ou Bruno é médico(V), ou Carlos não é engenheiro (F).                  (V)
    III. Se Bruno é médico(V), então Eliane é secretária(V).                     (V)
    II. Se Durval é administrador(F), então Eliane não é secretária(F).      (V)

     

    Temos como verdadeiro: Carlos é engenheiro. Bruno é médico. Elaine é secretária. Durval não é administrador.

     

    Analisando
    a) Eliane não é secretária (F) e Durval não é administrador(V).         (F)  
    b) Bruno não é médico(F) ou Durval é administrador(F).                  (F)
    c) Se Eliane não é secretária (F), então Bruno não é médico(F).        (V)
    d) Carlos é engenheiro(V) e Eliane não é secretária(F).                    (F)
    e) Se Carlos é engenheiro(V), então Eliane não é secretária(F).         (F) 

  • Não concordo. O fato de Bruno não ser médico não quer dizer que Elaine NÃO é secretária. Premissa maior, premissa menor e conclusão. Premissas inválidas.

  • Primeiro passo: tomar como verdadeira todas as premissas:

     

    I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro. (V)

    II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária. (V)

    III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária. (V)

    IV. Carlos é engenheiro. (V)

     

    Segundo passo: pegar a premissa simples (ítem IV) e aplicar na composta (ítem I, segunda parte)

     

    I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro. (V)

                      (V)                                (F)

     

    II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária. (V)

    III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária. (V)

    IV. Carlos é engenheiro. (V)

     

    Terceiro passo: saber a tabela verdade e completar o restante xP

     

    I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro. (V)

                      (V)                                (F)

     

    II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária. (V)

                      (F)                                 (F)

     

    III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária. (V)

                     (V)                              (V)

     

    IV. Carlos é engenheiro. (V)

     

    CORRETA ALTERNATIVA "C"

     

    BIZU para o SE...ENTÃO: VERA FISCHER É FALSA (V F DÁ FALSO)

  • Eu voltei negando a letra C e deu certo, porr#@%$¨&!

     

  • nesse tipo de questão é precisso partir da premissa simples, de que  é verdadeira...

    Carlos é engenheiro - Verdadeiro

    a partir dai vc  ja consegue fazer o restante, claro, se estiver com a tabela verdade na pronta da ligua. 

    Gabarito C. 

  • Pelo que entendi o examinador apenas negou a premissa que é verdadeira. Se é verdade que Bruno é médico e Eliana é secretária, então, se Eliana não é secretária Bruno não será médico. Pra chegar a esse resultado precisa saber a tabuada lógica.

  • A questão não é difícil. O pode levar ao erro é que na maioria das vezes procuramos a opção como está no premissa, mas nesse caso foi colocada a equivalente da premissa negando tudo e invertendo.

  • Parti do Principio que tudo é verdadeiro, levando em consideração que:  "e" tudo V é V; "ou" tudo F é F, "se, então" VF é F e "ou, ou" Diferentes é V... assim, foi possível concluir que Bruno é médico; Carlos é Engenheiro; Durval não é Administrador e Eliana é Secretária... Usando as premissas foi possível chegar à conclusão... Gabarito C

  • amanda e bruno, ótima explanação!

  • E = Se uma das proposições for F, a frase toda é F.

    F + F = F

    F + V = F

    V + F = F

    V + V = V

     

    OU = Se uma das proposições for V, a frase toda é V.

    F + F = F

    F + V = V

    V + F = V

    V + V = V

     

    OU...OU = Valores iguais: frase F / Valores diferentes: frase V

    F + F = F

    F + V = V

    V + F = V

    V + V = F

     

    SE...ENTÃO... = A frase só fica F se for V+F.

    F + F = V

    F + V = V

    V + F = F

    V + V = V

     

    ...SE E SOMENTE SE... = Valores iguals: frase V / Valores diferentes: frase F.

    F + F = V

    F + V = F

    V + F = F

    V + V = V

  • Eu sei que Bruno não médico, Carlos é engenheiro, e não sei nada sobre Durval ou Eliana, que são indefinidos.

    Letra CORRETA C) Se Eliana não é secretária, então Bruno não é médico. Só o fato de eu saber que é verdade  "Bruno não ser médico" tanto faz a indefinição de Eliana ser verdadeira ou falsa, no Se,... então, a última V sempre será V.

    Simples não é mesmo!

  • Essa foi fogo viu, inverter a resposta, quase endoidei aqui. 

    Mas isso é bom pra prestarmos mais atenção!

    Vamo que vamo.

     

  • A letra C não está correta ao pé da letra mas ela é a menos errada.

     

  • GABARITO C 

     

    Legenda: 

    BM = Bruno é Médico 

    ~CE = Carlos não é Engenheiro 

    DA = Durval é Administrador 

    ~ES = Eliana não é Secretária 

    ES = Eliana é Secretária 

    ~BM = Bruno não é Médico 

    CE = Carlos é Engenheiro 

     

    (I) BM v ~CE

         V v F = V 

     

    (II) DA --> ~ES

          F --> F = V 

     

    (III )BM --> ES

           V --> V = V 

     

    (IV) CE = V 

     

     

     

    (a) ~ES ^ ~DA

            F ^ V = F 

            

    (b) ~BM v DA 

            F v F = F

     

    (c) ~ES --> ~BM

            F --> F = V 

     

    (d) CE ^ ~ES 

          V ^ F = F 

     

    (e) CE --> ~ES 

          V --> F = F 

  • No final fiquei sem saber o que fazer. Fui para equivalência.

     

    CONDICIONAL= NEGA TUDO E INVERTE.

  • No final tem que inverter a opção C pra poder dar certo. Na hora da prova, o candidato nervoso erra essa fácil fácil.

  • Letra C

     

    Super fácil

     

    No final tem que responder cada alternativa em relação aos valores que você encontrou nas premissas a cima.

  • I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.

    II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.

    III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.

    IV. Carlos é engenheiro.  (V)

    Bizu> Proposição simples, salvo se a questão expor o contrário, é tida como Verdadeira.  Normalmente, esse tipo de questão deixa uma PISTA.  E a pista é você saber que proposição simples no meio de compostas, como no caso da questão, sempre é V.

    Sabendo disso, você resolve toda questão.

     

    #AFT

  • Lógica de Argumentação.

    Argumentos dedutivos Válidos: 

    NEGAÇÃO DO CONSEQUENTE (MODUS TOLLENS)

    p -----> q é equivalente a (~q-->~p) (equivalência chamada de contra positiva)

     

    III. Se Bruno é médico , então Eliane é secretária. é equivalente :c) Se Eliane não é Secretária, então Bruno não é médico.

  • Questão pesada!!!! 

    Quem não tiver as tabelas verdades na ponta da lingua não acerta!!!

    obs: eu errei mas depois que conferi nas tabelas, o gab está correto!!

  • Não entendi as pessoas que comentaram que foi preciso "inverter a resposta".

     

    Já colocaram nos comentários que se parte da premissa simples (C) e vai colocando os valores nas demais.

    As conclusões ficam:

    B (Bruno é médico)

    C (Carlos é engenheiro)

    ~D (Durval não é administrador)

    E (Eliane é secretária)

     

    a) Eliane não é secretária (F) e Durval não é administrador (V) -----> F ^ F = F 

     b) Bruno não é médico (F) ou Durval é administrador (F) -----> F v F = F

     c) se Eliane não é secretária (F), então Bruno não é médico (F) ----->  F --> F = V (conectivo se...então só é F quando for V --> F)

     d) Carlos é engenheiro (V) e Eliane não é secretária (F) -----> V ^ F = F

     e) se Carlos é engenheiro (V), então Eliane não é secretária (F) -----> V --> F = F

     

    Vejam que não foi necessário "inverter" / achar a proposição equivalente.

  • Primeiro passo: considera que todas são verdadeiras 

    Segundo passo: Ache a proposição simples

                            Carlos é Engenheiro  ( V ) 

                            Com essa proposição começamos o quebra cabeça 

    Terceiro passo: Vamos atrás das proposições que possuem carlos, logo a primeira , note tbem que ela possui o " ou ou "

                              na tabelinha do " ou ou " sabemos que ( V ) v ( F ) = V

                                              ( V )                            ( F )

                             Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.  (V)

    Quarto passo : Como descobrimos que Bruno é médico , vamos pular pra terceira proposição a fim de descobrir o que Eliane é ?

                            III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.

                           Note que possui um Se Então na tabelinha  (V) -> (V) = (V)

                           Logo concluimos que Eliane é secretária 

    Quinta passo: Sabendo de Eliane descobriremos o de Durval  

                          II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.

                          Sabendo que Eliane está falsa nessa proposição , olhando a tabela temos ( F ) -> ( F ) = ( V )

                         Descobrimos que Durval está falso ou seja não é ADM

    Indo para alternativas:

     

    a)Eliane não é secretária e Durval não é administrador. 

     b)Bruno não é médico ou Durval é administrador. 

    ( F ) -> ( F ) = V

     c)se Eliane não é secretária, então Bruno não é médico. 

    Alternativa C 

    Sabemos que Eliane é Secretária e Bruno é Medico , temos um se então 

    ele negou as duas proposições a fim de dar verdadeiro.

     

     

     

     

     

     

                                                                      

     

     

     

     

  • A inversão que o povo tá falando aqui é por causa da equivalência lógica.

    P -> Q é equivalente a ~Q -> ~P

    Portanto:

    Se Bruno é médico, então Eliane é secretária  = V

    é equivalente a 

    Se Eliane não é secretária -> Bruno não é médico =V

    É só uma das formas de achar a resposta, mas não é preciso inverter nada não, basta substituir os valores lógicos encontrados!

  • Caros Colegas, 

    Apenas complementando a resposta de alguns abaixo. 

    A resposta foi dada a partir da letra "C" através de uma equivalência lógica, chamada Contrapositiva. 

    Entende-se como contrapositiva: 

    A -> B = ~B -> ~A (lê-se: a negação de B condicional a negação de A)

    Att, 

  • Pela lógica da Equivalência dava pra matar a questão só de olhar ... A equivalência da negação da primissa III é o GABARITO.

    LETRA C

  • Eu nem fiz o calculo. Vi que a letra c é equivalente ao item III e marquei. Deu certo.

    Só não se essa era a finalidade de quem produziu a questão!

     

    Equivalência do se Então: nega tudo e inverte.

    P--->Q é equivalente a ~Q ---> ~P

  • Pessoal falando sobre matar a questão pela lógica da equivalência. Isso porque já sabem o gabarito... Aplica a lógica da equivalência no item II e você vai zerar a questão.

  • Considere verdadeiras as afirmações abaixo.

    I. Ou Bruno é médico (V), ou Carlos não é engenheiro.(F)  > Ora uma dessas tem que ser verdade, já sabemos que carlos é engenheiro, portanto a 2ª parte é falsa.   V e F

    II. Se Durval é administrador (F), então Eliane não é secretária. (F) 

    III. Se Bruno é médico (V) , então Eliane é secretária. V  > Eliane obrigatoriamente tem que ser secretária, do contrário a proposição será FALSA.   Equivalência dessa é ~B = ~A : Se eliane não é secretaria, bruno não é médico. 

    IV. Carlos é engenheiro.  

    ótima questão

  • VEJAM A EXPLICAÇÃO DA AMANDA

  • Ótima questão, difere das outras, mas como saber que era para achar a equivalente? Alguém tem alguma dica?

  • João Medeiros.

    fiz da seguinte forma.
     

     

    BM v CE

    DA--->¬ES

    BM--->ES

    CE======= V

     

     

    sabendo que CE(Carlos é Engenheiro) é verdadeiro, podemos descobrir que:

          f

    BM v CE

    f          f

    DA--->¬ES

    v          v

    BM--->ES

    CE======= V

     

     

    E na resposta o único que daria Verdadeiro é a alternativa "c", pois ficaria F--->F = V

     

    O restante das alternativas irpa dar falso. ex: letra "a":    ¬ES (falso) ^ ¬DA (verdadeiro) = FALSO, pois na CONJUNÇÃO (^) o falso prevalece.

     

  • Como não havia achado a resposta de cara, comecei fazer a equivalência de cada uma para saber se ia bater. Deu certo.

  • Fiz exatamente como a Amanda..

    I) ou V ou F = V
    II) F -> F = V
    III) V -> V = V
    IV) V (COMECE POR AQUI, pela mais simples, por essa vá valorando as outras).

    GAB LETRA C                     F -> F = V

  • Vera Ficher = FALSO!

    TO CHEGANDO PMDF!

  • Primeiro passo é considerar verdadeiro todas as afirmações.

    Segundo passo é começar pela proposição mais simples. " IV. Carlos é engenheiro".

    *encontre proposições que contenha Carlos.

     

    I. Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro.

    Se Carlos é engenheiro conforme a proposição simples, logo se sabe que Carlos não é engenheiro é falso, e Bruno é médico é verdadeiro.

    (Bruno) v (Carlos)

        V     v     F      = Verdadeiro

    Sabendo que Bruno é Médico, procuramos a proposição que contenha Bruno.

     

    III. Se Bruno é médico, então Eliane é secretária.

    sabemos que para tornar a questão verdadeira, temos que usar a tabela da verdade do"Se Somente" .

    Logo se Bruno é Médico, Eliane é secretária é Verdadeiro.

    (Bruno)  --> (Eliane)

        V      -->     V     = Verdadeiro

     

    Sabendo que Eliane é secretária, procuramos outra preposição que contenha alguma afirmação em relação a Eliane.

     

    II. Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária.

    (Durval) --> (Eliane)  

        F       -->   V     =  Verdadeiro

    Diante dessas proposições, a única que deu verdadeiro em todas as afirmações é o Item III.

     

     

    Equivalência do se Então: nega tudo e inverte.

    P--->Q é equivalente a ~Q ---> ~P

    Logo a resposta é a Letra C

  • DICA

    OU: só é F se for FF

    E: só é V se for VV

    Se...então: só é F se for VF ("Vera Fischer é falsa")

    Se... e somente se: pontas iguais (VV ou FF) é VERDADEIRO; pontas diferentes (VF ou FV) é FALSO

    OU...OU: pontas iguais (VV ou FF) é falso; pontas diferentes (VF ou FV) é VERDADEIRO

     

  • Questão de Lógica de Argumentação - Nível Médio

    Dica - Ache as conclusões para poder achar a alternativa que é verdadeira no caso. F ---> F = V

    Alternativa - C

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/rfyQlDh0cB4
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Assistam ao Comentário da questão no canal do professor Ivan chagas

    Oque realmente importa para a sociedade as vezes é menosprezado no YOU TUBE. Assistam o vídeo e deixem o like se possível.

  • Ainda bem que eu sei, porque com esses comentários não dá pra aprender não

  • (IV) - Carlos é engenheiro - primeira afirmação é Verdade

    (I) - Ou Bruno é médico, ou Carlos não é engenheiro - conforme acima, já posso dizer Falso Carlos não é engenheiro. Na regra do ou ou ( v disjunção exclusiva) para que esse item I todo seja verdade, então é Verdade Bruno é médico. O item fica na seguinte sequencia V ou F

    (III) - Se Bruno é médico Verdade, então Eliane é secretária. Na regra do se..então para que todo esse item III seja verdade eu só posso ter Verdade Eliane é secretária. O item fica na seguinte sequencia V então V

    (II) - Se Durval é administrador, então Eliane não é secretária. Falso Eliane não é secretária. Na regra do se..então para que todo esse item II seja verdade eu só posso ter Falso para Durval. O item fica na seguinte sequencia F então F

    A) F e V = F

    B) F ou F = F

    C) F -> F = V

    D) V e F = F

    E) V -> F = F

  • Note que IV é uma proposição simples. Começamos, portanto, por ela. Sabemos que Carlos é engenheiro.

    Na premissa I, como “Carlos não é engenheiro” é F, precisamos que Bruno é médico seja V, para que a disjunção exclusiva seja obedecida.

    Em III, como “Bruno é médico” é V, precisamos que Eliana é secretária seja V também, para obedecer a condicional.

    Em II, como “Eliane não é secretária” é F, precisamos que “Durval é administrador” seja F também, para obedecer a condicional, de modo que Durval não é administrador.

    Considerando as proposições verdadeiras sublinhadas, veja que a única proposição lógica verdadeira é a da alternativa C, que fica F-->F (que é uma condicional verdadeira).

    Resposta: C

  • GABARITO: C

     

    Antes Aprenda os Macetes!

    Se Então 

    1) Vera Fish é Falso ( --> V. F= F)
    2) A Verdade anda pra frente (V -->)

    3) A Falsidade anda pra trás (<--F)

     

    OU... OU... (v)

    Iguais da Falso / diferentes da Verdadeiro

    ou F ou F = F

    ou V ou V = F

     

    OU (v)

    Quem manda no OU é a Verdade, se encontrar um o resultado será = V

     

    E (^)

    Quem manda no E é a Falsidade, se encontrar um F o resultado será = F

     

    Agora Vamos Responder!

    Primeiro comece pela frase que não há proposição!

     

    I. Ou Bruno é médico V(3), ou Carlos não é engenheiro F(2). - (proposições devem ser diferentes para ter resultado = V)

    II. Se Durval é administrador F(7), então Eliane não é secretária F(6). - (Macete do Se então: F anda pra trás <-- F / V anda pra Frente V --> )

    III. Se Bruno é médico V(4), então Eliane é secretária V(5). - (Aqui o macete é essencial - Vera Fish é Falso - Como a primeira preposição é V para que se tenha uma resultado V a segunda preposição deve ser F --  V-->V = V)

    IV. Carlos é engenheiro. V(1)

     

    Vamos agora analisar as alternativas:

    Primeiro veja todos os conectivos, depois use as informações obtidas pelas preposições.

     

    a) Eliane não é secretária (F - F6) e Durval não é administrador (F - F7).

    ERRADO:

     Quem manda no E é Falsidade, logo  F eF

    b) Bruno não é médico (F - V4) ou Durval é administrador (F - F4).

    ERRADO:

    Quem manda no OU é a Verdade, logo F ou F = F

     

    c) se Eliane não é secretária (F - V5), então Bruno não é médico (F - V4)

    CORRETA:

    F->F = V

    Pois o macete do Se então é Vera Fish é Falso 

    V -> F = F

     

    d) Carlos é engenheiro (V - V1) e Eliane não é secretária (F - V5)

    ERRADO:

    Quem manda no E é Falsidade, logo  V e= F

     

    e) se Carlos é engenheiro (V - V1), então Eliane não é secretária (F - V5)

    ERRADO:

     

    Pois o macete do Se então é Vera Fish é Falso 

    V -> F = F

    Portanto o resultado é FALSO.

  • NESSE TIPO DE QUESTÃO VC ASSUME A PROPOSIÇÃO SIMPLES COMO VERDADEIRA E TENTA DEIXAR TODAS AS OUTRAS VERDADEIRAS

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!


ID
1886656
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as afirmações abaixo.


I. Todos os analistas que são advogados, são contadores também.

II. Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também.

III. Há advogados que são apenas advogados e isso também acontece com alguns analistas, mas não acontece com qualquer um dos contadores.


A partir dessas afirmações, é possível concluir corretamente que 

Alternativas
Comentários
  • a) errada pelo que dispoe a propsição III;

    b) errada pelo que dispoe a prep. II;

    c) errada pelo que dispõe a preposição I;

    d) errada pelo que dispõe a prep. II;

    e) confirmada pelas prop. III e II, pois, existe analista que é somente analista, assim como alguns contadores que são adv. são analistas também.

     

     

  • Eu discordo pois pra mim a letra B também estaria certa. Me corrijam por favor.

  • Errei a questão e fui procurar a resposta.

    Nesse link tem a resolução.

    https://www.youtube.com/watch?v=EeFfCtAlUZ4

  • Mackyntoshy D-7 

    A B está errada no momento em que você considera que há contadores que são analistas e não são advogados.

    Pela proposição III a gente sabe que todos os contadores não são apenas contadores, mas ninguem disse que eles eram apenas contadores e advogados ou contadores e analistas. Então deve-se considerar as três possibilidades:

    Nenhum contador é só contador, pois ele é (contador e advogado), (contador e analista) ou os 3 ao mesmo tempo.

    A correta é a letra E... eu fiz por conjuntos Contadores ficam dentro de advogados e analistas ,mas há um pedaço de contadores que só é contador e e advogado e não é analista - o que valida a proposição II. Há advogados que só são ADV. e analista que só sao analistas. e não há contadores que são só contadores pelo que já foi dito.. o que valida a proposição III.

     

  • Pessoal pra ajudar essa questão eu acertei, na verdade eu odeio errar esse tipo de questão prq essas são as que tiram a galeraaa... Mas se vc resolver pelo método de conjunto separando quem é quem e analisando com cuidado se torna rápido e fácil. Abraços focooo PF

  • Também fiquei em dúvida em relação a letra B, mas vejam que a questão diz que todos os analistas que são advogados, são contadores, mas ela não faz essa afirmação sobre os contadores, ou seja, pode haver contadores que sejam analistas, mas não advogados. Os que são analistas e não são advogados podem ser somente analistas ou analistas e contadores. 

  • Alternativa A- Errada.Pois, Há analistas que são apenas analistas.
    Alternstiva B- Errada.Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também
    Alternativa C- Errada.Todos os analistas que são advogados , são contadores também
    Alternativa D- Errada. Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também
    Alternativa E- Certa.Há analistas que são apenas analista, assim como advogado.Mas contadores tem que ser analistas ou advogados

    Gabarito E

  • A questão pergunta o que é possível concluir a partir das 3 afirmações. Na primeira fica claro que existem Analistas+Adv+Cont, mas não existem Analistas+Adv. Na segunda é perceptível que existem Adv+Cont. Na terceira conclui-se que existem alguns que são apenas Adv, outros que são apenas Analistas, mas não existem pessoas que são apenas Cont. A partir disso, pode-se analisar as alternativas:

     

    a) Falsa. As afirmações I e II mostram que isso não se verifica;

    b) Falsa. Nenhuma das alternativas afirma nada a respeito dessa alternativa, então não é possível concluir nada sobre o grupo Adv+Cont;

    c) Falsa. Está implícito na afirmação I que essa alternativa é falsa;

    d) Falsa. A afirmação II mostra que existem Adv+Cont;

    e) Verdadeira. A afirmação III mostra que existem alguns que são apenas Analistas, bem como a afirmação I mostra que existem Analistas+Adv+Cont, mostrando que existem Cont que são Analistas.

     

    Comentário final: ao meu ver, o ponto fundamental da questão é perceber que não se pode concluir nada além do que as afirmações mostram. O que elas não mostram, não pode ser concluído e, portanto, é falso. A pergunta é justamente "a partir dessas afirmações, é possível concluir corretamente que".

  • Obrigado, Camila Pena! Vídeo maravilhoso

  • Valeu mana, o vídeo ajudou bastante!

  • fui por eliminação srsr

  • Quando ele fala que " II. Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também." é pq tem tanto contador/advogado quanto contador/analista em separado

  • O verdadeiro erro da letra B é que não se pode fazer tal afirmação apenas com os dados fornecidos no comando da questão. Apenas isso, não sabemos se ela é certa ou errada. Fica em aberto. 

    Pode ser que haja analista que é contador mas não é advogado...

  • Camila Pena, valeu por compartilhar o link.

  • Por que não poderia ser a alternativa "C"? Pois existe também anaslista que é advogado, apenas, assim como existe analista que é advogado e contador (interserção dos 3 elementos). Tudo bem, tem expresso na afirmativa "I" mas no meu desenho do diagrama poderia estar certa a alternativa.

     

  • obrigado a Camila pelo Link

  • Depois de muito bater cabeça, desenvolvi um jeito de resolver bem simples, uma técnica de linhas. Vejam se conseguem entender:

    I. Todos os analistas que são advogados, são contadores também.

    II. Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também.

    III. Há advogados que são apenas advogados e isso também acontece com alguns analistas, mas não acontece com qualquer um dos contadores.

     

    ANALISTA          ADV          CONTADOR

          o___________o_____________o                   - todos os analistas que são adv, são contadores também

                                o_____________o                   - nem todos os contadores que são adv, são analistas também

                                o                                            - há advogados que são apenas advogados

          o                                                                 - isso acontece também com alguns analistas

                                                                             - mas não acontece com qualquer um dos contadores.

     

    * agora é só verificar cada afirmativa das alternativas e ver quais "quadros" estão preenchidos.

    Espero que ajude       

  • Vale a pena resolver pelo diagrama e tomar cuidado com as generalizações (o uso do "todos")

  • se fizer pelo diagrama, fica facil!

  • Método dos conjuntos ajuda demais, mas preste atenção no enunciado, quanto a ordem da primeira proposição

  • Perfeito Fernanda, parabéns.

  •  a)todo analista é advogado e é também contador. (FALSO) 

     

    Na afirmação III, diz que existem analistas que são apenas analistas, logo: "todo analista é advogado" está errada.

     

     b)qualquer contador que seja analista é advogado também. (FALSO)

     

    Na afirmação II, diz que  "Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também.", quer dizer que há contadores que são analistas e são advogados, logo, a questão errou ao afirmar que "QUALQUER" contador que seja analista, será também advogado, já que na afirmação II ele diz que "NEM TODOS"são.

     

     c)existe analista que é advogado e não é contador. (FALSO)

     

    Na afirmação I, diz que TODO analista que é advogado obrigatoriamente é contador.

     

     d)todo contador que é advogado é também analista. (FALSO)

     

    Na afirmação II, diz que: "Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também.", logo existe pelo menos um contador que seja advogado e não seja analista.

     

     e)existe analista que não é advogado e existe contador que é analista. (CORRETA)

     

    Na afirmação III diz que existe alguns analista que são apenas analista e na mesma afirmação diz que não ocorre com qualquer contador, logo existe contador que é analista ou advogado e também na afirmação II também diz existir contador que é analista, como visto a seguir:  "Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também."

  • B) qualquer contador que seja analista é advogado também. 
    Também quase marquei essa B.

    Mas só que o enunciado ao falar do contador, só sabemos que:
    Tem pessoas que são os 3: analista, adv e contador. I
    As pessoas com função de contador+advogado nem sempre são analistas. II
    Nenhuma pessoa é só contador, ou seja ou acumula as 3 funções ou 2 funções: contador+adv ou contador+analista ou contador+adv+analista III obs.: só constatei isso pq em nenhum momento a proposição negou isso, então temos que ver todas as possibilidades.

    PORTANTO pode acontecer de ter: contador+analista assim contradiz que qualquer contador que é analista é advogado tb.

    entendo que quando a questão usa termos: TODOS QUE, NEM TODOS, HÁ , a gente tem que enxergar as outras possíbilidades.

  • Fernanda, minha xará, o seu método das linhas realmente é muito bom. Obrigado pela dica!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/JgTaRHhW8xU
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Para quem ainda está com dúvidas, segue o link com o desenho que fiz no papel.

    https://sketchtoy.com/68881806

  • Imagine os conjuntos dos Analistas, dos Advogados e dos Contadores. Podemos desenhá-los entrelaçados:

    Vamos agora interpretar as informações dadas.

    I. Todos os analistas que são advogados, são contadores também.

    Esta informação nos diz que não existe nenhum analista que seja advogado e NÃO seja contador. Portanto, devemos colocar um ZERO na região do gráfico onde estariam os analistas/advogados que NÃO são contadores:

    II. Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também.

    Aqui vemos que existem contadores que são advogados mas NÃO são analistas. Ou seja, temos pessoas na região do gráfico onde coloquei uma letra “E”, para lembrar que existe gente ali:

    III. Há advogados que são apenas advogados e isso também acontece com alguns analistas, mas não acontece com qualquer um dos contadores.

    Veja que existem advogados que não são analistas e nem contadores. Também existem analistas que não são advogados e nem contadores. Podemos colocar um “E” nessas regiões. E não existe contador que não tenha outra profissão também, o que nos possibilita colocar um ZERO. Veja como fica:

    Vamos avaliar as opções de resposta:

    (A) todo analista é advogado e é também contador. --> ERRADO. Existem analistas que são apenas analistas, não sendo advogados e nem contadores.

    (B) qualquer contador que seja analista é advogado também. --> ERRADO. É possível que existam contadores que sejam também analistas, mas não sejam advogados. Veja que deixamos em branco duas regiões no gráfico. Pode ser que, na região marcada com uma interrogação abaixo, existam pessoas: 

    Neste caso, teríamos contadores que são analistas mas NÃO são advogados.

    (C) existe analista que é advogado e não é contador. à ERRADO. Colocamos um ZERO na porção da interseção entre os analistas e advogados que não faz parte do conjunto dos contadores.

     

    (D) todo contador que é advogado é também analista. à ERRADO. Existem contadores que são apenas advogados e não são analistas. Veja que colocamos um “E” na porção da interseção entre Contadores e Advogados que não faz parte do conjunto dos Analistas.

    (E) existe analista que não é advogado e existe contador que é analista. à De fato, existem analistas que são apenas analistas (e, logo, não são advogados). E existem contadores que são analistas também. Como podemos ter certeza disso? Veja a segunda informação:

    II. Nem todos os contadores que são advogados, são analistas também.

    Ora, se nem todos os contadores/advogados são analistas, então ALGUNS contadores/advogados são analistas. Isto é, existem pessoas com as 3 funções. Podemos até colocar um “E” na região central do diagrama:

    Portanto, existe contador que é analista. Este é o gabarito.

    Resposta: E


ID
1886662
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma herança de R$ 82.000,00 será repartida de modo inversamente proporcional às idades, em anos completos, dos três herdeiros. As idades dos herdeiros são: 2, 3 e x anos. Sabe-se que os números que correspondem às idades dos herdeiros são números primos entre si (o maior divisor comum dos três números é o número 1) e que foi R$ 42.000,00 a parte da herança que o herdeiro com 2 anos recebeu. A partir dessas informações o valor de x é igual a

Alternativas
Comentários
  • Utilizando a constante de proporcionalidade 'K':

    2a = 3b = Xc =K

    a = k/2

    b = k/3

    c = k/X

    A questão deu 'a' que é R$ 42.000,00

    logo: substituindo     a = k / 2    --->     42.000 = k / 2    --->    k = 2x42.000   --->    K = 84.000

    substituindo  nas fórmulas:

    b = k/3     --->    b = 84.000 / 3     --->    b = 28.000

    assim achamos 'c'     --->   a + b + c = 82.000     --->   42.000 + 28 + c = 82.000     --->   c = 12.000

    substituindo  na fórmula:

    c = k/X    --->  12.000 = 84.000 / X    --->  X = 7

  • Herdeiro de 2 anos receberá 42000; Herdeiro de 3 anos receberá H³; Herdeiro de x anos receberá Hx.

    Sendo: H³ a herança do herdeiro de 3 anos; e Hx a herança do herdeiro de x anos.

    Fazendo-se a regra de três (inversamente proporcional): 2/3 = H³/42000 ---> H³ = 28000

    Hx = 82000 - (42000 + 28000) ---> Hx = 12000

    Fazendo-se a regra de três (inversamente proporcional): 2/x = 12000/42000 -> x = 7

     

  • As informações sobre o número primo e o maior divisor comum são desnecessárias para a questão.

    Ao dividir o valor total da herança pela idade do filho mais novo, temos o valor da proporção ( k = 41//42).

    Com esta informação, aferimos o valor que o herdeiro de 3 anos recebeu, que foi 28.000

    Tendo os valores das heranças do primeiro e do segundo filho, deduzimos com uma subtração simples o valor da herança do terceiro filho, que foi 12.000

    Porém, a questão não quer o valor da herança, mas a idade do terceiro filho. Então, uma regra de três simples chega à conclusão que a idade do terceiro filho é de 7 anos.

  • Gabarito A

     

    Resolveremos com duas regras de 3 simples inversamente proporcionais.

     

    2 anos             42.000

    3 anos                 x

     

    x = 28.000

     

    42.000 + 28.000 = 70.000

     

    Então quem tem a idade x receberá 12.000 ( 82.000 - 70.000 )

     

    2 anos            42.000

      x                  12.000

     

    x = 7anos

  • B  =  C   82000

    1        1      1     3X+ 2X+6

    2      3        X        6X

     

    A= 42000

     

    42000 = 82000

    1            3X+ 2X+6

    2                6X

     

    42000 * (3X+ 2X+6 )  = 82000 * 1

          6X                                 2

     

    42000 * (3X+ 2X+6 ) * 2 = 82000 * 6X

    X=7

     

    GABARITO A

  • Esse professor do Qconcursos que comentou essa questão 9 Prof. Renato Oliveira), é muitoooooooo bom.

    Impossível não aprender RLM e matemática com ele!

  • Renato Oliveira é o melhor professor. Tem uma galera que paga o pau pra aquele arthur lima, do estratégia. Mas o renato é o melhor.

  • Achar o professor bom é diferente de ser paga pau. Arthur Lima explica muito bem, graças a ele aprendi muita coisa de matemática. 

     

    #qconcursos #estratégia #aprovação.

  • Não adianta, o negócio é sempre ir pelo K

  • A questão deu no enunciado que a pessoa com 2 anos recebeu 42.000, portanto:

    1/2k = 42.000  ---> Em que "k" é a constante de proporcionalidade e "1/2" é o inverso de 2.

    k=42.000 * 2

    k=84.000

    Assim:

    1/2k + 1/3k + 1/Xk = 82.000 --> tirando o MMC de 2, 3 e X acha-se 6X

    (3Xk + 2Kx +6k)/6X = 82.000

    k(3X+2X+6)/6X = 82.000

    84.000(5X+6)=82.000 * 6X

    420.000x + 504.000= 492.000X

    504.000 = 492.000X - 420.000X

    72.000X = 504.000

    X=7

     

     

     

     

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/JMK-XpeLT1c
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Aprendi uma coisa com o professor Márcio Flávio do Gran Cursos Online e apliquei nessa questão e deu certo.

    Eu não sabia nem por onde começar essa questão, então FATOREI o valor que foi dado.

    Fatora o 42 e aí verá que aparecerão os números 2, 3 e 7. Todos primos e o maior divisor entre os três é o número 1. Pronto, não precisa fazer mais nada. Simples e rápido.

    Epero ter ajudado.

     

    Dividir para somar sempre!

  • 2 --------- 42.000

    3----------- x

    x= 28.000

    42.000+ 28.000 = 70.000

    82.000-70.000 = 12.000 (parte que cabe a x)

    2---------42.000

    x--------- 12.000

    x= 7

    Lembrando que são INVERSAMENTES PROPORCIONAIS ( não multiplica em cruz).

    @aconcurseiratrs

  • Seja k a constante de proporcionalidade. Se os valores distribuídos são inversamente proporcionais às idades, podemos dizer que esses valores são k/2, k/3 e k/x, respectivamente. O filho com 2 anos recebeu 42.000 reais, ou seja,

    k/2 = 42000

    k = 2x42000

    k = 84000

    O filho de 3 anos recebeu k/3 = 84000/3 = 28000 reais. Com isto, para o filho de idade x sobrou 82000 – 42000 – 28000 = 12000 reais. Ou seja,

    k/x = 12000

    84000/x = 12000

    84/x = 12

    84/12 = x

    7 = x

    Resposta: A


ID
1886665
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A diferença entre o 12° e o 13°, nessa ordem, termos da sequência lógica matemática (20; 20; 15; 30; 20; 60; 40; 160; 120; 600; 520; ...) é igual a 

Alternativas
Comentários
  • 1 - 20

    2 - 20 x 1 =20

    3 - 20 - 5 = 15

    4 - 15 x 2 = 30

    5 - 30 - 10 = 20

    6 - 20 x 3 = 60

    7 - 60 - 20 = 40

    8 - 40 x 4 =160

    9 - 160 - 40 = 120

    10 - 120 x 5 = 600

    11 - 600 - 80 = 520

    12 - 520 x 6 = 3120

    13 - 3120 - 160 = 2960

     

    3120 - 2960 = 160

    Alternativa C

  • Duas sequências lógicas intercaladas: (x1) (-5) (x2) (-10) (x3) (-20) (x4) (-40) (x5) (-80) (x6) (-160). Ou seja, nas multiplicações segue-se a lógica "+1"; e nas subtrações: "menos o dobro do anterior".

  • Questão escrota ! Não mede nenhum tipo de conhecimento. Isso é advinhação e não matemática.

  • Do 30 para o 20 (do 4° p/ o 5° elemento), diminui em 10. 

    Do 60 para o 40 (do 6° p/ o 7° elemento), diminui em 20 (é o dobro de 10).

    Do 160 para o 120 (do 8° p/ o 9° elemento), diminui em 40 (é o dobro de 20).

    Do 600 para o 520 (do 10° p/ o 11° elemento), diminui em 80 (é o dobro de 40).

    Então, do 12° p/ o 13° elemento, diminui em 160 (que é o dobro de 80).

  • Fiquei triste =(

  • DÁ VONTADE DE PARAR DE ESTUDAR RLM! ASSISTO AULA, TENTO RESOLVER QUESTÕES E ME SINTO SEMPRE UM MERDA......

  • Só pra ver a diferença pega os dois ultimos valores 600-520 = 80 x 2;

    2 = representa as duas sequências lógicas intercaladas;

  • Meu Deus, jamais conseguiria achar uma sequência dessa em prova ! 

  • Não mede nenhum tipo de conhecimento...Concordo! Mas...elimina a concorrência,pois alguem vai conseguir acertar...e é assim que a Banca vai selecionar quem entra e quem sai...não adianta se queixar, a vida como ela é, vamos treinar e só!!

    Façamos questões!

  • Não precisa achar os termos em si, basta perceber que os números aumentam e diminuem em uma sequência e essa diferença vai sempre aumentando x2....

      

    2ºp/ 3º           4º p/ 5º     ...    12º p/ 13º

    -5                    -10                   -160

  • Resolução

     

    Vamos escrever o que acontece de um número para o outro nesta sequência.

    20 ×1 20 -5 15 ×2 30 -10 20 x3 60 -20 40 ×4 160 -40 120 ×5 600 -80 520

    No início eu estava em dúvida o que acontecia do 20 para o 20: estou adicionando 0 ou multiplicando por 1? Mas à medida que fui escrevendo o resto da sequência, ficou claro que estava multiplicando por 1. Observe que alternamos multiplicações e subtrações. As multiplicações: x1, x2, x3, x4, x5, x6, x7, x8, ... As diferenças estão dobrando: -5, -10, -20, -40, -80, -160, -320, ...

    Agora é só completar a sequência. Vamos agora efetuar x6 e depois -160.

    20 ×1 20 -5 15 ×2 30 -10 20 ×3 60 -20 40 ×4 160 -40 120 ×5 600 -80 520 ×6 3.120 -160 2.960

    Assim, a diferença entre o 12º e o 13º, nesta ordem, é 3.120 – 2.960 = 160.

     

    Letra C

     

    Fonte: Professor Guilherme Neves do Ponto dos Concursos.

     

     

     

  • Primeiro há uma multiplicação e depois vem uma subtração...
    20,  20,    15,    30,    20,    60,    40,    160,  120,  600,   520, X, Y

       (*1) , (-5) , (*2) , (-10) , (*3) , (-20) , (*4) , (-40) , (*5) , (-80) , (*6)(-160) 

    Multiplicação aumenta de um em um;

    Subtração aumenta em dobro;

     

  • dica, deixa para o final. Senão vc vai querer ficar lá até resolver.

    E o professor que sigo diz que nesse tipo de questão se vc não conseguiu de cara entender é melhor partir para a próxima questão, não pode perder muito tempo só nela.

    Perdi tempo e ainda não consegui entender a lógica sozinha. 

    Mas tem que praticar esse tipo de questão pq ajuda e chutar a lógica nas outras.

  • https://www.youtube.com/watch?v=2SkeuQq1Sao

  • Passei uns 7 min. para resolver...mas consegui...aloo vc.

    FCC sempre junta duas progressoes ( pa e pg) para confundir.

     

    GABARITO ''C''

  • Questão loteria... só para eliminar mesmo. Passamos 20 minutos fritando e nada sai.. mas é bom ficar praticando mesmo, só que é daquelas que não há receita de bolo, padrão, para resolver... e sim, rachar a cuca mesmo. Infelizmente..

  • O examinador perguntou a diferença entre um termo e outro. Olhando a sequencia nao se ver de cara uma logica. mas precisamos descobrir a difrerença entre o 12º e 13º termo, logo pensei em testar as diferenças dos termos

    a1-a2 = 20-20 = 0

    a2-a3 = 20-15 = 5

    a3-a4 = 15-30 = -15

    a4-a5 = 30-20 = 10

    a5-a6 = 20-60 = -40

    a6-a7 = 60-40 = 20

    a7-a8 = 40-160 = -120

    a8-a9 = 160-120 = 40

    a9-a10 = 120-600 = -480

    a10-a11 = 600-520 = 80

    a11-a12 = Não sei e não interessa

    a12-a13 = 2x (a10-a11) = 2x 80 = 160

     

     

  • Questão que parece difícil a primeira vista, mas olhando melhor você percebe que os valores que estão sendo diminuidos são sempre o dobro do valor diminuido anteriormente. Sabendo disso e percebendo que a diminuição do décimo número pelo décimo primeiro é no valor de 80, a próxima diminuição terá a diferença de 160 já que, como mencionado, a próxima diferença será o dobro da anterior.

  • O professor Renato Oliveira faz tudo ficar tão fácil. Melhorei muito assistindo suas aulas. Recomendo, pessoal!

  • vinte minutos tentando decifrar a porra da sequencia, sem sucesso!

     

    Proxima...

  • Demorei 37 minutos mais dei no meio dessa questão, aqui não Fcc :D

    ...Eita falta só 40 minutos para acabar a prova  :'(

  • Acredito que a sequência esteja organizada em fila dupla

                                  ------------- 20 | 20     ------------- 2ª pos = 20x1

    3ª pos = 20 - 5       ------------- 15 | 30     ------------- 4ª pos = 15x2

    5ª pos = 30 - 10     ------------- 20 | 60     ------------- 6ª pos = 20x3

    7ª pos = 60 - 20     ------------- 40 | 160   ------------- 8ª pos =40x4

    9ª pos = 160 - 40   ------------- 120 | 600 ------------- 10ª pos = 120x5

    11ª pos = 600 - 80 ------------- 520 |                        12ª pos = 520x6

    13ª pos = 12ª pos - 160

    --------------------------------------------

    12ª POS = 3120

    13ª POS = 2960

    Diferença de 160

  • Duas horas depois...alternativa Correta! Ufa!

    Advogada sendo advogada...

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Vizdf_B2peQ
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Percebi que a diferença entre os termos pares e impares da sequencia vai dobrando.

    A diferença entre o 2º termo e o 3º é 5, entre o 4º e 5º é 10 e assim por diante.

    2º - 3º => 20-15= 5

    4º - 5º => 30-20= 10

    6º - 7º => 60-40= 20

    8º - 9º => 160-120= 40

    10º - 11º => 600-520= 80

    12º - 13º => não preciso nem saber qual é o numero se eu sei que a diferença dobra então sei que a alternativa correta é a "C" 160.

    Se pedisse a diferença do termo 14º e 15º saberia que seria 320 e assim por diante.

  • Veja que temos duas operações que ocorrem de forma intercalada. Preste atenção nos números em negrito (preto e vermelho):

    20 = 20 x 1

    15 = 20 – 5

    30 = 15 x 2

    20 = 30 – 10

    60 = 20 x 3

    40 = 60 – 20

    160 = 40 x 4

    120 = 160 – 40

    600 = 120 x 5

    520 = 600 – 80

    Seguindo esta lógica, os próximos termos da sequência seriam:

    520 x 6 = 3120

    3120 – 160 = 2960

    Assim, a diferença entre o 12º e 13º termos é de 3120 – 2960 = 160.

    Resposta: C

  • Ia na A... mas como pediu a diferença, pela sequência, acho que combinou mais a C e fui nela kkkkkkkkkk

  • Obrigada professor Renato Oliveira : )

    Foco, força e fé!


ID
1886668
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja A o quociente da divisão de 8 por 3. Seja B o quociente da divisão de 15 por 7. Seja C o quociente da divisão de 14 por 22.


O produto A . B . C é igual a 

Alternativas
Comentários
  • A * B * C = 8/3 * 15/7 * 14/22 = 8 * 5/7 * 14/22 = 8 * 5 * 2/22 = 8 * 5 / 11 = 40/11 = 3,63636363

  • que merda de questão... 

  • A * B * C =  8 . 15 . 14
                        3    7    22

    Agora é só simplificar as frações, que ficariam assim:

    4 . 5 .  2  =  40  = 3,6363636363...
              11     11

     

    Resposta letra "B"

     

    Espero ter ajudado!

  • Gilberto Biazotto, poderia me explicar como chegou aos resultados das simplificações (4, 5 e 2/11)? Muito obrigado desde já!

  • Rafael 

    8/3 x 15/7 x 14/22, para simplificar vc pode dividir o 15 por 3 (dá 5), o 14 por 7 (dá 2) e 8 e 22 por 2, fica 4 e 11

  • 1º              8 x 15 x 14
                     3     7    22

    ____________________________________

    2º              8 x  5 x 14
                     1     7    22

    ____________________________________

     3º             8 x  5 x  2
                     1     1    22

    ____________________________________

    4º              4 x  5 x  2     =   40  =  3,636363... (Letra B).
                     1     1    11         11

  • Resolução desta questão no Canal Matemadicas! Segue o link do vídeo explicativo:

    https://www.youtube.com/watch?v=rARXw7rdLfE&list=PLBJoykwJ-tr3f9GnxV2I-8EqfbNSKsHgk&index=20

  • Letra B

    Raí Cani, Show!

    Deus é fiel!

  • Depois que  olho aqui a resolução acho tão fácil

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/WxMRw0A4XEs
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • o quociente de 8 dividido por 3 não seria 2 com resto 2? e de 15 dividido por 7 seria 2 com resto 1? Achei a resposta, mas achei essa questão estranha 

  • 8x15x14=1680

    3 x7 x 2 =462

    1680/462 = 3,636...

  • Vamos multiplicar as divisões 8/3, 15/7 e 14/22, que correspondem ao produto A x B x C:

    Logo, A x B x C = 3,6363.. que corresponde à letra B.

    Resposta: B

  • A = 8/3

    B = 15/7

    C = 14/22

    Queremos o produto ABC.

    8/3 ⋅ 15/7 ⋅ 14/22

    Vamos simplificar. 15/3 = 5, 14/7 = 2 e podemos simplificar 8 e 22 por 2.

    4/1 ⋅ 5/1 ⋅ 2/11 = 40/11 

    Agora é só dividir 40 por 11.

    40/11 = 3,636363636363... 

    Gabarito: B


ID
1886692
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do crime de advocacia administrativa, considere:


I. Caracteriza-se mesmo que o interesse privado patrocinado seja legítimo.

II. Não se caracteriza se o patrocínio for feito por terceira pessoa que apareça como procurador.

III. Só pode ser cometido por advogado.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • art. 321 CP: Advocacia administrativa

     

    "Patrocinar direta ou Iindiretamente (afirmação II = falsa) interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário (afirmativa III= falsa). pena - detenção de 1 a 3 meses

    Parágrafo único: se o interesse é ilegítimo (afirmação I = verdadeira): pena detenção, de 3 meses a 1 ano, além da multa"

     

     

  • III. Só pode ser cometido por advogado - ERRADO.

     

    "O crime de advocacia administrativa caracteriza-se pela defesa de interesses privados perante a Administração Pública, aproveitando-se o funcionário público das facilidades proporcionadas pelo seu cargo. A conduta é ilícita, pois a missão de todo agente público é única e exclusivamente a defesa e a promoção de interesses públicos, e nunca particulares, mesmo que legítimos. Anote-se, porém, que a palavra utilizada na rubrica marginal (“advocacia”) transmite a equivocada ideia de tratar-se de delito praticado exclusivamente por advogados, quando na verdade tem o sentido de “defesa” ou “patrocínio”."

    Cleber Masson. Código Penal Comentado. 2ª ed. 2014.

  •    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Quanto ao item II, entendo que esteja incorreto em face de o crime de advocacia administrativa admitir coautoria e participação, tendo em vista que a condição de funcionário público é elementar do tipo. Por exemplo:

    14.Crime de advocacia administrativa, praticado por duas vezes. Pena de um dos corréus majorada para 1 (um) ano de detenção e 40 (quarenta) dias-multa, cada qual no valor de 1 (um) salário mínimo, para cada delito praticado. As condutas ilícitas merecem maior censurabilidade e reprovação social, uma vez que o réu pediu ao diretor do presídio onde estava preso o co-réu que fosse dispensado um tratamento privilegiado ao detento; bem como, na qualidade de funcionário público (Delegado de Polícia Civil) angariou indevidamente cliente ao advogado e co-réu na delegacia em que trabalhava, o que denota culpabilidade mais veemente. (REsp 1316912, 06/02/2014).

  • Por oportuno, anote-se que, conforme ensina Rogério Greco, há tipos penais especiais no art. 91, "caput", da Lei Federal nº 8.666/93 (Lei de Licitações), e no art. 3º, III da Lei Federal nº 8.137/90 (Lei de Crimes Contra a Ordem Tributária).

  • "O patrocínio - que não depende de qualquer vantagem econômica em contrapartida ao agente público - pode ser direto, quando exercido pelo próprio funcionário público, ou indireto, na hipótese que ele se vale de terceira pessoa, a qual age so o manto do seu prestígio (exemplo: o Secretário de Obras, querendo auxiliar um amigo, pede a um funcionário seu para solicitar ao fiscal a não interdição das obras de um estabelecimento comercial".

    Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado.

  • O item II não deixa claro se esse ''terceiro'' é ou não funcionário público, pois se não funcionário público a alternativa está correta. Na minha opinião cabe recurso.

  • LETRA B CORRETA 

    CP

       Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  •    Advocacia administrativa

          " Art. 321 CP - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário..."

           

  • Gabarito: B 

    CP

       Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

    ART. 321 CP PATROCINAR , DIRETA OU INDIRETAMENTE , INTERESSE PRIVADO PERANTE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, VALENDO-SE  DA QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO.

     

    P- ÚNICO. SE O INTERESSE É LEGÍTIMO; PENA- DETENÇÃO 3 A 1 ANO, ALÉM DA MULTA.

  • Pensei da mesma forma q o WENDELL LUSTOSA. Esse terceiro não tem q ser funcionário público?

  • GAB. LETRA B

    É crime contra a Administração Pública que se configura quando um funcionário público, valendo-se de sua condição, defende interesse alheio, legítimo ou ilegítimo, perante a Administração Pública. Se o interesse for ilegítimo, será aplicada a qualificadora do parágrafo único. Não existe o crime quando o funcionário patrocina interesse próprio ou de outro funcionário público. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal, tanto na forma simples como na qualificada. ART. 321 CP.

  • Não consigo imaginar algúem, por meio de um procurador, cometendo um crime da advocacia criminosa. Quer dizer que o procurador entraria na repartiçao, assumiria o cargo público para cometer o crime no lugar do outro. kkkkkkkkkkkk Isso é questão marcada pra desfavorecer ao candidato que realmente estudou. Um absurdo.

  • O artigo 321, do Código Penal diz:

    " Patrocinar, direta ou INDIRETAMENTE (procuração), interesse privado (legítimo ou ilegítimo), perante a administração pública, **valendo-se da qualidade de funcionário".

    Patrocinar, significa defender, pleitear, advogar junto a companheiros ou superiores hierárquicos o interesse particular.

    Assim, resta-nos como alternativa correta,a primeira consideração, gabarito letra B.

    **Tutela-se a moralidade administrativa. O sujeito ativo do delito é o funcionário público na ampla definição do art. 327 do CP (crime próprio), ainda que não no exercício do cargo, emprego ou função, mas valendo-se da sua qualidade de funcionário.

    FONTE: Código Penal para Concursos, Rogério Sanches Cunha

  • Na minha opinião patrocinar indiretamente é um erro ! Haja boa técnica jurídica para arrumar uma boa explicação para isso!

  • É crime contra a Administração Pública que se configura quando um funcionário público, valendo-se de sua condição, defende interesse alheio, legítimo ou ilegítimo, perante a Administração Pública. Se o interesse for ilegítimo, será aplicada a qualificadora do parágrafo único. Não existe o crime quando o funcionário patrocina interesse próprio ou de outro funcionário público. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal, tanto na forma simples como na qualificada.

    Fundamentação:

    Artigo 321 do Código Penal

     

    .

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Pensei da mesma forma q o WENDELL LUSTOSA. Esse terceiro não tem q ser funcionário público? (2)

  • A "II" está correta por ser patrocinio indireto, OK.
    Mas o modo que foi redigida essa "II" induz o candidato ao erro.

     

    "II - Patrocinio for feito por terceira pessoa." - Da a entender que essa terceira pessoa que está patrocinando

     

  • GAB:B

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - CP

    Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    #caveira

  • Questão mal redigida, que dá a entender que o patrocinador é terceiro, como se este fosse o sujeito ativo do delito, que na verdade só cabe ao funcionário público.

  • "O núcleo do tipo é "patrocinar", ou seja, amparar, advogar, defender ou pleitear interesse privado de outrem. O patrocínio - que não depende de qualquer vantagem econômica em contrapartida ao agente público - pode ser direto, quando exercido pelo próprio funcionário público, ou indireto, na hipótese em que ele se vale de terceira pessoa, a qual age sob o manto do seu prestígio (exemplo: o Secretário de Obras, querendo auxiliar um amigo, pede a um funcionário seu para solicitar ao fiscal a não interdição das obras de um estabelecimento comercial)."

    (MASSON, Cleber. Direito Penal. Parte Especial. Volume 3. Esquematizado. 5. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Método, 2015. página 699.) (grifei)

    fonte:https://www.jusbrasil.com.br/diarios/106693314/trf-2-jud-jfrj-18-12-2015-pg-1548

  • A advocacia administrativa está descrita no artigo 321 do código penal. Caracteriza-se pela defesa de interesses privados perante a administração, na condição de funcionário . Em momento algum o artigo fala na necessidade de ser advogado para tal. Com relação ao ítem ll, vejo que a procuração é uma tranferência de responsabilidades referente à função, por esse motivo um procurador pode sim exercer advocacia administrativa em nome do funcionário.

     

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Item (I) - O crime se caracteriza mesmo quando interesse é legítimo, bastando que haja a defesa de interesse privado que se confronte com o interesse da administração pública. A defesa de interesse privado ilegítimo configura a forma qualificada, prevista no parágrafo único do artigo 321, do Código Penal. A assertiva está correta. 
    Item (II) - O tipo penal de advocacia administrativa, previsto no artigo 321 do Código Penal, contempla a atuação indireta do funcionário público, que pode se dar quando o patrocínio for feito por interposta pessoa que apareça como procurador. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (III) - O crime de advocacia administrativa é crime próprio que só pode ser praticado por funcionário público, apesar da denominação jurídica dada pela lei. O que o artigo 312 do Código Penal tipifica é justamente  a conduta de  utilizar o prestígio e influência decorrentes de cargo público para defender, junto à administração pública, interesse privado. A atuação de advogado na defesa de interesse privado perante à administração pública é perfeitamente legal. A assertiva contida neste item está errada.   
    Diante das considerações feitas acima, a alternativa correta é constante do item (B)
    Gabarito do professor: (B)
  • Obscuro esse item II...

  • Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário

  • RESPOSTA I (CORRETO)

    ___________________________________________

    CORRETO. I. Caracteriza-se mesmo que o interesse privado patrocinado seja legítimo. CORRETO.

    Quando é interesse ilegítimo é aumento de pena.

    Art. 321, CP.

    __________________________________________

    ERRADO. II. ̶N̶ã̶o̶ ̶s̶e̶ ̶c̶a̶r̶a̶c̶t̶e̶r̶i̶z̶a̶ ̶s̶e̶ o patrocínio for feito por terceira pessoa que apareça como procurador. ERRADO.

    Se caracteriza sim.

    O tipo penal de advocacia administrativa, previsto no art. 321, CP, contempla a atuação indireta do funcionário público, que pode se dar quando o patrocínio for feito por interposta pessoa que apareça como procurador.

    ___________________________________________

    ERRADO. III. ̶S̶ó̶ ̶p̶o̶d̶e̶ ̶s̶e̶r̶ ̶c̶o̶m̶e̶t̶i̶d̶o̶ ̶p̶o̶r̶ ̶a̶d̶v̶o̶g̶a̶d̶o̶. ERRADO.

    O crime de advocacia administrativa pode ser cometido por QUALQUER funcionário público. Não precisa ser advogado.  

     O que o artigo 321 do Código Penal tipifica é justamente a conduta de  utilizar o prestígio e influência decorrentes de cargo público para defender, junto à administração pública, interesse privado. A atuação de advogado na defesa de interesse privado perante à administração pública é perfeitamente legal.

  • I. CORRETO - Caracteriza-se mesmo que o interesse privado patrocinado seja legítimo. NÃO IMPORTA O FATO DE SER LÍCITO OU ILÍCITO O INTERESSE APADRINHADO PELO AGENTE, CONFIGURANDO-SE, EM QUALQUER UMA DAS HIPÓTESES. ALIÁS, SE O INTERESSE VISADO FOR ILÍCITO, INCIDIRÁ A QUALIFICADORA. 

    II. ERRADO - Não se caracteriza se o patrocínio for feito por terceira pessoa que apareça como procurador. A CONDUTA TÍPICA É PATROCINAR O AGENTE, DIRETA (PELO PRÓPRIO AGENTE) OU INDIRETAMENTE (POR INTERMÉDIO DE 3º).

    III. ERRADO - Só pode ser cometido por advogado. O FATO DO CRIME SE CHAMAR "ADVOCACIA" NÃO SIGNIFICA QUE O SUJEITO ATIVO SEJA ADVOGADO. O SENTIDO DA PALAVRA ADVOCACIA SE REFERE À CONDUTA DE PATROCINAR, NO CASO PLEITEAR/DEFENDER/ADVOGAR INTERESSE PRÓPRIO EM DETRIMENTO DO INTERESSE PÚBLICO

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''

  • importÂncia de saber a LETRA DA LEI.

    FCC inventa moda , que não está lá , ou seja , não existe


ID
1886698
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Atualmente, o processo de gestão estratégica de pessoas tem como um dos principais objetivos sustentar o caminho das organizações na direção da visão, missão, objetivos estratégicos e valores organizacionais. Verifica-se, portanto, uma significativa mudança (na gestão de pessoas), passando de uma abordagem tradicional e operacional para uma abordagem moderna e estratégica. É exemplo desse movimento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D:

    Gestão de pessoas: Responsabilidade de Linha, Funçao de Staff.

     

  • isso é uma mudança de tradicional para estratégico?? não entendi!! :/

  • a) Errada. Aversão a instabilidade? Pelo contrário, na abordagem moderna, verifica-se uma propensão à instabilidade, voltada à mudança.

     

    b) Errada. A eficiencia e eficácia não são restritas a area operacional.

     

    c) Errada. A abordagem moderna de RH preioria a desconcentração e não a concentraçã como afirma a alternativa.

     

    d) GABARITO: Trata-se de responsabilidade de linha, onde cada gerente é responsável pelo seu "material humano"

     

    e) Errado. Função de staff, consistente no suporte que os profissionais de RH devem proporcionar aos gerentes das areas, no processo de alinhamento organizacional. 

  • Comentários sobre letra E

     

    Função de staff, na verdade, é função de apoio, em que o RH dá suporte a todas as outras áreas da empresa.

     

    Para que os gestores administrem seus profissionais de maneira satisfatória  é  necessário um órgão de assessoria e consultoria que forneça  todas as orientações, é ai que entra o Rh como função de staff, procurando  alinhar de forma eficiente os objetivos organizacionais com o desenvolvimento de seus profissionais.

     

    O conceito na letra E ta invertido, deveria ser: consistente no suporte que a área de RH dá a todos os gestores.

  • antigamente era função de staff, atualmente, função de linha, isto é, cada gestor recruta, treina, demite....

  • Simone vieira,

     

    acho que fizestes uma pequena confusão dos conceitos, o que se diz atualmente é que o RH É UMA RESPONSABILIDADE DE LINHA E UMA FUNÇÃO DE STAFF. Atualmente é uma função de staff, e não antigamente.

     

    Traduzindo o conceito: a responsabilidade sobre o RH para recrutar, treinar, etc, é de cada gestor. Já a área de RH presta uma função de staff, ou seja, presta assessoramento aos gerentes para que esses possam cumprir sua responsabilidade nesse sentido.

     

  • Errei a questão...mas depois percebi que se olhar pelo lado da Descentralização, faz mais sentido!
    Tradicional - Centralizado; Moderna - Descentralizado

  •  

    Há um princípio basico em GP: gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    0 que significa isso? Simples. Quem deve gerir as pessoas e o próprio gerente - ou supervisor ou líder de equipe - ao qual elas estão subordinadas. Ele tern a responsabilidade linear e direta pela condução de seus subordinados. Por essa razao, existe o princfpio da unidade de comando: cada pessoa deve ter um e apenas um gerente. A contrapartida desse princfpio e que cada gerente e0 unico e exclusivo chefe dos seus subordinados. Para que o gerente possa assumir com plena autonomia essa responsabilidade de gerir seu pessoal, ele precisa receber assessoria e consultoria do órgao de ARH, que lhe proporciona os meios e serviços de apoio. Assim, gerir pessoas é uma responsabilidade de cada gerente que deve receber orientação do staff a respeito das polfticas e procedimentos adotados pela organização. pag.23

    - CHIAVENATO
     

  • Erro da letra E:  Ná verdade é o suporte que a área de RH deve proporcionar aos gestores, não "os gestores devem proporcionar à área de RH.

  • TRADUÇÃO:

    A Gestão de Pessoas é Responsabilidade de linha e Função de Staff.

    .

    Nesse contexto, LINHA refere-se à linha de autoridade ou linha hierárquica.

    Logo, Responsabilidade de linha significa dizer que cada Superior hierárquico também é um gestor de pessoas.

    .

    Staff é Assessoria, porém uma Assessoria na forma de departamento, isto é, uma Função (assim como o dep. Financeiro, Compras, Contábil...).

    Na função de Staff as normas referentes à Gestão de Pessoas são genéricas, na Responsabilidade de linha, mais práticas!


ID
1886701
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cultura e clima organizacional são conceitos fortemente imbricados entre si, o que não impede, contudo, a identificação de elementos e aspectos próprios de cada um deles. Nesse sentido, a literatura enfatiza que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: Segundo Edgar Schein (apud ROBBINS, 2007) cultura organizacional é:
    Conjunto de premissas que um grupo aprendeu aceitar, como resultado da solução de problemas de adaptação ao ambiente e de integração interna. Essas premissas funcionam suficientemente bem para serem consideradas válidas e podem ser ensinadas a novos integrantes como a forma correta de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas de adaptação externa e integração interna

  • Tentando corrigir cada assertiva errada:

    Alterações em negrito.

     

    a) uma das funções da cultura organizacional é gerar senso de identidade aos membros da organização.

     

    b) o clima organizacional retrata o grau de identificação e satisfação do indivíduo com os valores perseguidos pela organização.

     

    c) a cultura organizacional é verificado no âmbito psicológico de cada colaborador, enquanto o clima organizacional corresponde à percepção coletiva de aspectos materiais e emocionais. 

     

    d) a cultura organizacional diz respeito, exclusivamente, a aspectos tangíveis e intangíveis da instituição e, portanto, às vezes não é claramente identificados e praticados. 

     

  • Clima organizacional, da mesma forma que a cultura, tem a capacidade de influenciar os comportamentos dos funcionários, impactando na sua motivação, produtividade satisfação das pessoas envolvidas com a organização (Chiavenato)

     

  • Análise das Alternativas

    A) uma das funções do clima (CULTURA) organizacional é gerar senso de identidade aos membros da organização. Errado.

    B) a cultura organizacional retrata o grau de identificação e satisfação do indivíduo com os valores perseguidos pela organização. Errado. O clima visa a satisfacao dos indíviduos e nao a cultura.

    C) o clima organizacional (CLIMA PSICOLÓGICO) é verificado no âmbito psicológico de cada colaborador, enquanto a cultura organizacional  (CLIMA ORGANIZACIONAL) corresponde à percepção coletiva de aspectos materiais e emocionais. Errado. Aqui a questao faz uma mistura entre clima psicológico e organizacional.

    D)  cultura organizacional diz respeito, exclusivamente, a aspectos tangíveis da instituição e, portanto, claramente identificados e praticados. Errado. Acultura diz respeito a aspectos tangíveis e intangíveis.

    E) o clima organizacional está relacionado diretamente com o grau de satisfação dos membros da organização e influencia a produtividade. Correto.

    Espero ter ajudado.

  • Embora o  Hugo e o Denver tenha comentado as alternativas, eu vou me aprofundar e explicar todas elas.

     

    A) ela está errada, pois essa é uma definição da cultura. O senso de indentidade está bastante ligado aos valores 
    da empresa e estão ligados no íntimo da cultura. Que são as crenças, preceitos, ideologias, preconceitos e julgamentos
    compartilhados sobre elementos externos ou inernos.

     

    B) A alternativa está errada porque a banca misturou os dois conceitos de clima e cultura. A primeira parte "a cultura organizacional retrata o grau de identificação e satisfação do indivíduo" está certa, pois é uma caracteristica do clima é que ele é avaliativo e descritivo, ou seja, pode ser avaliado
    quanto ao grau de intensidade dos itens que o compõem que são as percepções, opiniões e sentimentos que se expressam
    no comportamento de um grupo ou uma organização.
    O erro está na segunda parte "com os valores perseguidos pela organização." Como visto na alternativa A esse é um elemento da cultura organizacional e outro ponto que podemos ressaltar é que a cultura não tem como avaliar da  mesma maneira que o clima, pois ela é mais enraizada e dificil de ser percebida pelos funcionários.

     

    C) Existem dois tipos de clima, o clima psicológico que esá relacionado a aspecto afetivos, descrevendo a percepção
    individual do ambiente de trabalho. 
    Já o clima organizacional está relacionado a aspectos cognitivos, descrevendo percepções compartilhadas entre os
    membros da instituição.
    O erro da alternativa está em trocar os conceitos de clima psicologico para clima organizacional e clima organizacional para cultura organizacional.

     

    D) Umas das definições de níveis de cultura que caí bastante em concurso. Geralmente é utilizado a do maximiniano.
    O autor diz que a cultura tem 3 níveis distintos onde o mais baixo é díficil de visualizar e o do topo é mais fácil
    de visualizar. Eu vou tentar desenhar uma escadinha igual que está no livro:

    ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬ Artefatos, Linguagem, Hábitos
    ¬¬¬¬¬¬¬¬¬ Histórias, mitos, heróis
    ¬¬¬¬ Valores e crenças

    Os artefatos, linguagem e hábitos são os mais fáceis de visualizar pois está na maneira como as pessoas veste,
    o modo como elas falam e etc..
    As histórias, mitos e heróis está relacionanda mais com a inicialização da empresa, contada geralmente na entrada
    de novos funcionários que são mais ou menos assim: A empresa começou em 1900 com João que abriu a empresa XWZ, hoje
    somos a maior empresa da america do ramo
    Os valores e as crenças são a mais díficieis de visualizar, chegando ser quase imperceptiveis no dia a dia. Logo o erro da alternativa está em falar que a cultura só existe o nível mais superficial que são os artefatos e vimos que isso é mentira. 

     

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos, Andréia Ribas e Cassiano Salim.

  • Apenas complementando...

     

    "A cultura de uma organização pode ser descrita em relação a dez características principais, de
    acordo com Robbins:

     

    Ø Identidade do membro – O grau com que os empregados se identificam com a organização
    como um todo, e não com o seu tipo de trabalho ou especialidade profissional."

  • com relação ao gabarito: o clima organizacional está relacionado diretamente com o grau de satisfação dos membros da organização e influencia a produtividade. 

    1- acho um erro dizer que o clima está relacionado DIRETAMENTE com SATISFAÇÃO. O clima é uma espécie de medição, de percepção dos membros da organização. Entretanto, vale dizer que esse feeling é distinto, difere de cada um deles. Sabemos que há 3 níveis de diferenciação com relação a essa percepção: positiva (que gera à satisfação), neutra (que leva a sentimentos como apatia e letargia) e negativa (insatisfação, desmotivação, raiva).

    2- O final da sentença está ok, se a atrelamos ao sentimento positivo de satisfação do grupo.

    Dessa forma, a maneira mais correta de reescrever a resposta: o clima organizacional quando relacionado com o grau de satisfação dos membros da organização influencia a produtividade. 

    Agora, como as outras letras estão mesmo absurdas, chegaríamos facilmente à resposta correta.

  • A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.

    A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa.

  • "O clima organizacional é fruto de uma cultura organizacional."

    Clima > Como os empregados se sentem em ralação a aspectos emocionais e materiais na empresa, no ambiente de trabalho.

    Cultura >Refere-se à personalidade da empresa

    A cultura pode ser FORTE ou FRACA.

    1º ARTEFATOS.

    2º VALORES.

    3º PRESSUPOSTOS BÁSICOS.  

     

    #fé

     

  • Por exemplo, se o clima é agradável as pessoas tendem a ficar satisfeitas e há melhora na produtividade.

  • Copia e cola do Chiavenato:

    Chiavenato (2007): o clima organizacional está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes. O clima organizacional é a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento.

    estratégia concursos

    GAB LETRA E

  • CULTURA x CLIMA

    Cultura

            - Valores, padrões, normas

            - Mais enraizado, profundo

            - Descritivo

                    -- Cultura pode ser descrita, mas não avaliada (com aspectos positivos ou negativos)

            - Pode ser:

                    -- Adaptativa ou não adaptativa

                    -- Mecanicista ou orgânica

                    -- Forte ou fraca

            - Mais difícil de mudar

    Clima

            - Percepções, interpretações

            - Mais superficial, passageiro

                    -- pois trata-se de um conjunto de percepções, opiniões e sentimento que se expressão no comportamento

            - Descritivo e Avaliativo

            - Pode ser:

                    -- favorável ou não favorável

            - Mais fácil de mudar

     

    Ainda mais resumido: o CLIMA é refletido pelas percepções que os indivíduos têm em relação à cultura organizacional.

    Olhem a questão: Q86153.

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

  • alternativa A está incorreta, pois é a cultura, e não o clima, o conjunto de valores, hábitos e crenças em vigor numa organização, que define padrões de comportamento e de atitudes para ações e decisões e distingue cada organização das demais, fornecendo uma identidade única para cada uma delas.

     

    alternativa B está incorreta, pois o grau de identificação e satisfação do indivíduo com os valores perseguidos pela organização é retratado pelo clima. O clima organizacional pode ser conceituado como um espelho que reflete o estado de ânimo dos integrantes de uma organização, num dado momento, influenciando a motivação e, consequentemente, os comportamentos desses integrantes.

     

    alternativa C está incorreta, pois é a satisfação (e não o clima organizacional) que é verificado no âmbito psicológico de cada colaborador, enquanto que o clima organizacional (e não a cultura organizacional) corresponde à percepção coletiva de aspectos materiais e emocionais.

     

    alternativa D está incorreta, pois a cultura organizacional diz respeito tanto a aspectos tangíveis como intangíveis da instituição. 

    alternativa E está correta, pois o clima organizacional pode ser conceituado como um espelho que reflete o estado de ânimo dos integrantes de uma organização, num dado momento, influenciando a motivação e, consequentemente, os comportamentos e a produtividade desses integrantes.


ID
1886704
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que, em uma abordagem acerca da motivação verificada em determinado ambiente de trabalho, um dos aspectos considerados sejam os denominados fatores de higiene. Referida abordagem diz respeito à Teoria

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: RIBAS (2014) -  Teoria dos dois fatores ou bifatorial – Herzberg
    Herzberg desenvolveu sua teoria para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de motivadores, enquanto aqueles que desagradavam foram chamados de higiênicos.
    Segundo o autor, existem dois fatores:
    • Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.
    • Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo.
    Os fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas, por outro lado, não são suficientes para provocar satisfação.

  • Segundo Chiavenato:

     

     

    Fatores motivacionais (conteúdo do cargo):

     

    *Como o indivíduo se sente a respeito de seu cargo;                                  

    *O trabalho em si;

    *Realização pessoal;

    *Reconhecimento;

    *Progresso profissional;

    *Responsabilidade.    

     

     

     

    Fatores higiênicos (contexto do cargo):

     

    *Como o indivíduo se sente a respeito de sua empresa;

    *Condições de trabalho;

    *Adm da empresa;

    *Salário;

    *Relação com o supervisor;

    *Benefícios e serviços sociais.

     

     

    Fonte: Introdução À teoria geral da administração - Idalberto Chiavenato.                                                                      

  • "Frederick Herberg

    utiliza duas classes de fatores para análise de comportamento das pessoas no trabalho: os fatores extrínsecos/ higiênicos, que impedem que as pessoas estejam insastifeitas com o trabalho, mas que não contribuem de forma direta para sua satisfação ( salários, condições de trabalho, segurança, status, chefia, relacionamento interpessoal ); e os fatores motivacionais/ intrínsecos, que contribuem de forma direta para a satisfação do trabalho ( autorrealização, reconhecimento, crescimento, desenvolvimento)".

    Agustinho  Paludo

     

  • Complementando...

    Teoria dos dois fatores ou bifatorial( F. Herzberg)

    Herzberg partiu da relação homem-trabalho para descrever sua teoria. Para ele, dois fatores que influenciam o comportamento humano no trabalho: fatores higiênicos (ou insatisfacientes) e motivacionais (ou satisfacientes) [...].

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

    [Gab. A]

    bons estudos

     

     

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA A)

     

    Vejam esta POLÊMICA  questão da CESPE sobre a TEORIA BIFATORIAL:

    DPU/AA/2015/CESPE  (Concurso em que fui aprovada !!Graças a Deus)

     

    De acordo com a teoria dos dois fatores, postulada por Herzberg, os fatores higiênicos estarão presentes na organização se as pessoas perceberem serem SATISFATÓRIAS  suas relações com os chefes imediatos e com os colegas de trabalho e serem adequadas as condições de trabalho.

    (GABARITO CORRETO, porém impetrei recurso para alteração para ERRADO,mas a banca não alterou!!!

     

    Segue meu  recurso que foi indeferido :

    A  questão  aborda a Teoria do 2 fatores postulada por Herzberg, afirmando que os fatores higiênicos, que são EXTRÍNSECOS OU externos ao indivíduo, estarão presentes na organização se as pessoas perceberem serem SATISFATÓRIAS suas relações com os chefes imediatos e com os colegas de trabalho e serem adequadas as condições de trabalho. No entanto, a questão está EM DESACORDO com a referida teoria, conforme leciona Idalberto Chiavenato, Administração Geral e Pública, Editora Campus, pg. 285, pois " os FATORES HIGIÊNICOS QUANDO ÓTIMOS, conseguem apenas evitar a INSATISFAÇÃO DAS PESSOAS, pois não conseguem mantê-la elevada por muito tempo. Devido a essa influência mais voltada à INSATISFAÇÃO, Herzberg lhe dá o nome de INSATISFACIENTES. Por outro lado, segundo essa teoria, OS FATORES QUE TRAZEM SATISFAÇÃO ( SATISFACIENTES) atrelam-se à MOTIVAÇÃO, sendo INTRÍNSECOS OU INTERNOS, não se confundindo com os FATORES HIGIÊNICOS."

     

    Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso !!!

     

     

  • Os fatores higiênicos influenciam a insatisfação.

  • Chega dá raiva essa questão que Silvia Vasquez mencionou. 

  • A teoria de Herzberg, ou dos dois fatores, diz qjue os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à insatisfação no ambiente de trabalho. De acordo com esse autor, terámos dois fatores principais: OS MOTIVACIONAIS  e OS HIGIÊNICOS.

    Fatores Motivadores (aspectos intrínsecos) - fatores cuja presença motiva o funcionário na sua atividade. São eles:

    - Crescimento pessoal;

    - Conteúdo do trabalho;

    - Exercício da responsabilidade;

    - Reconhecimento;

    - Realização.

     

    Fatores Higiênicos (aspctos extrínsecos) - Fatores cuja presença não motiva os funcionários. Pois são elementos já esperados para a execução do trabalho. Entretanto, a ausência destes desmotiva. São eles:

    - Salários;

    - Relacionamentos pessoais;

    - Condições de trabalho;

    - Supervisores;

    - Segurança.

     

     

  • Juli e Silvia, tbm errei a citada uestao do cespe, impetrei recurso, mas somente depois de um tempo eu percebi uma das maiores pegadinhas q ja cai no cespe. Ele faz uma especie de trocadilho com a palavra SATISFATORIA em relacao ao seu sentido. O que ele quis afirmar é q se as pessoas perceberem que estao OK as relacoes com seus chefes, entao ai ocorrera o fator higienico. Ele nao diz que as pessoas estarao satisfeitas com tais coisas. Entendeu?

    Perdao pela fslta de acento e erros. No tablet é complicado

  • Pessoal, apesar do trocadilho na alternativa correta, essa é a única que cita Hezberg, que consequentemente é o que fala sobre fatores higiênicos e motivacionais. Ou seja, se souber desse detalhe, por eliminação já acertaria.

    FORÇA SEMPRE!! DESISTIR JAMAIS!!

  • Os fatores Higienicos - insatisfacientes são:

    Política da Empresa, Ambiente de trabalho, Relacionamento, Segurança, Benefícios, Salário, Status, Relação com supervisores

    A alternativa A (CORRETA) fala que tais fatores, que estão relacionados as Condições de trabalho, são insatisfacientes, não fala que eles geram satisfação. Mesmo pq a presença dos fatores higienicos geram nenhuma insatisfação ou seja, são satisfatórios . Sendo assim eles previnem a insatisfação.

    Novamente falando, não é que eles geram satisfação, eles são satisfatórios, isso por estarem presentes. A falta deles é que iria gerar insatisfação.

  • Os fatores Higiênicos são externos, insatisfacientes, eles previnem a insatisfação.

  • Fatores Higiênicos

     

    Esses fatores estão relacionados com o meio onde o funcionário atua, são determinados pela organização e que fazem parte da cultura da empresa, ou seja, estão fora do controle dos funcionários, são de responsabilidade exclusiva da empresa e de seus respectivos administradores.

    Os fatores higiênicos servem para ajustar os colaboradores a seu ambiente, porém não são determinantes para gerarem motivação ou produtividade a longo prazo. São fatores relacionados às condições de trabalho do funcionário, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, como: o salário e os benefícios, a política da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes, a estabilidade no cargo e etc.

    Segundo Herzberg, os fatores higiênicos são importantes para evitar a insatisfação dos funcionários, mas sua presença não é suficiente para motivá-los de forma eficiente. Quando esses fatores são ótimos, simplesmente evitam a insatisfação, uma vez que sua influência sobre o comportamento tem baixo poder motivacional. Porém, quando são precários, provocam insatisfação.

     

    Fatores Motivacionais

     

     

    Dizem respeito ao trabalhador, e não à empresa. Frederick Herzberg chama de fatores motivacionais tudo que tem relação com a execução das tarefas e os deveres relacionados ao cargo em si, como: crescimento profissional, desenvolvimento e aprimoramento de habilidades, responsabilidade do cargo ocupado, auto-realização em cumprir as tarefas designadas e o reconhecimento de seu trabalho.

    São os fatores motivacionais que produzem algum efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência, isto é, acima dos níveis nominais. O termo motivação, para Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem um suficiente desafio e significado para o trabalhador.

     

    Fatores que levam à insatisfação

     

    Política da Empresa
    Condições do ambiente de Trabalho
    Relacionamento com outros funcionários 
    Segurança
    Salário

    Fatores que levam à satisfação

    Crescimento
    Desenvolvimento
    Responsabilidade
    Reconhecimento
    Realização

     

    Em resumo, para que os funcionários possam ser motivados de forma eficiente é necessário que estejam presentes no ambiente de trabalho tanto fatores higiênicos quanto fatores motivacionais.

     

    LETRA A

  • O enunciado menciona os fatores de higiene. Analisando cada uma das alternativas:

     

    a) Bifatorial, preconizada por Herzberg, na qual tais fatores são insatisfacentes, ou seja, previnem a insatisfação. CORRETA

     

    b) X e Y, de Macgregor, que sustenta a concepção negativa da natureza humana, segundo a qual o homem precisa ser forçado a trabalhar. ERRADA

    A "concepção negativa da natureza humana, segundo a qual o homem precisa ser forçado a trabalhar" se refere à Teoria X, de McGregor, e nada tem a ver com os fatores higiênicos mencionados no enunciado. 

     

    c) da Hierarquia das Necessidades Humanas, criada por Maslow, que aloca tais fatores no topo da pirâmide. ERRADA 

    De fato, tal teoria foi criada por Maslow, mas a associação que podemos fazer entre a Teoria Bifatorial e a Hierarquia das Necessidades Humanas é que os fatores higiênicos representam as necessidades fisiológicas, de segurança e sociais, ou seja, se localizam na base da pirâmide, não no topo. 

     

    d) ERC, defendida por Clayton Alderfer, fundada no reforço positivo e negativo dos comportamentos padrão. ERRADA

    A alternativa mistura teorias. A ERC, de Alderfer, trata das necessidades de Existência, de Relacionamento e de Crescimento.

    O "reforço positivo e negativo dos comportamentos padrão" se refere à Teoria do Reforço/Behaviorismo, de Skinner, e nada tem a ver com os fatores higiênicos mencionados no enunciado. 

     

    e) das Necessidades Adquiridas, defendida por Mcclelland, na qual o principal fator a ser considerado é a recompensa envolvida em determinada ação. ERRADA 

    A alternativa mistura teorias. Novamente, se refere à Teoria do Reforço/Behaviorismo, de Skinner, que afirma que o comportamento das pessoas pode ser influenciado/controlado por meio do reforço (recompensa) dos comportamentos desejados e ignorando as ações não desejadas. Lembrando que a Teoria da Expectância, de Vroom, também trata de recompensa, sustentando que o valor atribuído à recompensa/compensação é determinante para o desempenho do trabalhador ser superior ou medíocre. 

    Quanto à Teoria das Necessidades Adquiridas, de McClelland, precisamos saber que são 3 as necessidades que servem de base para o comportamento, segundo o estudioso: Necessidades de Realização, de Afiliação e de Poder. 

     

    (Fonte: Livros das profas. Cristiana Duran e Andréia Ribas)

  • TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG

    "Teoria da Higiene-Motivação"

        - Proposta por Frederick Herzberg

        - Motivação resulta de:

                -- Fatores Higiênicos (ambiente externo, insatisfacientes)

                            --- Política da empresa

                            --- Condições de ambiente de trabalho

                            --- Relacionamento interpessoal

                            --- Segurança

                            --- Benefícios

                            --- Salário

                e

                -- Fatores Motivacionais (próprio trabalho, fatores intrínsecos).

                            --- Crescimento profissional

                            --- Autonomia

                            --- Desenvolvimento profissional

                            --- Aumento de responsabilidades

                            --- Reconhecimento do trabalho

                            --- Realização profissional

        - Satisfação NÃO é o oposto de insatisfação.

        - NÃO recebeu respaldo da literatura, devido:

                -- Limitação metodológicas.

                -- Confiabilidade questionável.

                -- Não utilizou medida geral.

                -- Base teórica não usou a relação satisfação/produtividade

     

                                               Nenhuma satisfação (-) ← FATORES MOTIVACIONAIS → (+) Maior satisfação

                                                                                                                                                (neutro)

                                                       Maior insatisfação (-) ← FATORES HIGIÊNICOS → (+) Nenhuma insatisfação

     

    At.te, CW.

    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

    RENATO FENILI. Administração Geral e Pública para Concursos: abordagem completa. 3ª edição. Editora Impetus, 2017

  • Quero uma ou várias questões assim na minha prova

  • "Dinheiro e pessoas não motivam ninguém"

    guardem isso

  • Eduardo Mendes, quando uma PESSOA (chefe e/ou subordinado) reconhece(m) o trabalho realizado por outro, será considerado então como fator motivacional (leva à satisfação do indivíduo) SIM

     

    Se quiser, dá uma lida aqui:

    http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-teoria-dos-dois-fatores-de-frederick-herzberg/

  • Segundo Herzberg, existem dois fatores:

     

     

    Fatores HIGIÊNICOS / Manutenção/ Preventivos / EXTRINSECOS /Insatisfacientes -> não motivam, apenas evitam a insatisfação (quando retirados, o sujeito deixa de estar motivado). Ex: salário, ambiente de trabalho, relações interpessoais, segurança, status, punição e recompensa.

     

     

     Fatores MOTIVACIONAIS / INTRÍNSECOS / Satisfacientes -> serve para motivar. Ex: PLR, RECONHECIMENTO, elogios, oportunidade de crescer/promoção, a responsabilidade e maior autonomia, conquista, renda variável.

     

     

    FCC - Celso, gestor público que atua em uma autarquia encarregada da administração de benefícios previdenciários de servidores públicos, constatou baixa produtividade dos integrantes da equipe sob sua supervisão e decidiu introduzir técnicas motivacionais com o propósito de melhorar o desempenho da equipe. Para tanto optou por adotar a Teoria Bifatorial, desenvolvida por Herzberg, o que significa que deverá levar em contafatores EXTRÍNSECOS, ditos de higiene, que previnem a insatisfação, e fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos.


ID
1886707
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A aplicação das diferentes metodologias de avaliação de desempenho pode apresentar falhas, na maioria das vezes decorrentes de erros e distorções cometidos pelo avaliador. Uma dessas falhas é conhecida como efeito Halo, que corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: Questão de Concurso:  (Cespe/Anac/Analista Administrativo/2012) Servidor público avaliado pelo método da escala gráfica sujeita-se à ocorrência do efeito Halo.  Gabarito: certo. Uma das desvantagens desse tipo de avaliação é a incidência do efeito Halo.

    Algumas bancas e alguns autores dividem o efeito Halo em dois: efeito Halo e efeito Horn. No efeito Halo, o julgamento é nivelado por cima (pontos positivos), enquanto no efeito Horn a avaliação é nivelada por baixo (pontos negativos).


    Questão de Concurso
    (Cespe/TST/Técnico Administrativo/2008) O efeito Halo deve ser evitado no processo de avaliação de desempenho, por se tratar de generalização de comportamentos positivos ou negativos observados em relação a um empregado.
    Gabarito: certo. Nesse caso, o Cespe não fez a distinção entre efeito Halo e Horn

     

    RIBAS (2014)

  • Resposta a)

     

    Efeito Halo tende generalização, nivelando o julgamento de uma pessoa a partir de um aspecto (quesito) do desempenho avaliado. Exemplo: fulano não atingiu a meta, mas tem ótimo relacionamento interpessoal...

     

    A maioria dos métodos de avaliação possuem efeito Halo com desvantagem, com exceção o da Escolha Forçada

  • Falou em efeito Halo é falar em generalidade.

     

    GABARITO "A"

  • Gabarito A

     

    efeito de halo é a tendência do avaliador de se concentrar em apenas um aspecto do avaliado, sem considerar suas outras características com imparcialidade.

     

    Portanto, se ele considera um funcionário muito pontual, pode não atentar para outras características, como: produtividade, capacidade de liderança, motivação etc.

     

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • HALLO EFECT = efeito de generalização. Se o avaliado recebe bom em um fator, provavelmene receberá bom em todos os demais fatores. (CHIAVENATO, 2010)

  • Muito bom o comentário da Venessa.

  • 1. Efeito de Halo/Horn

    É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

    2. Tendência Central 

    Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.

    3. Efeito de recenticidade

    Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes. 

    4. Erro constante (Complacência / Rigor excessivo)

    Por vezes, cada avaliador adota o seu próprio padrão de desempenho. Isso faz com que alguns pareçam muitos complacentes, enquanto outros seriam rigorosos demais. Definir conjuntamente um padrão de desempenho é essencial para reduzir essas características pessoais.

    5. Erro de "primeira impressão" / projeção subjetiva

    Sabe aquela estória de que "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas. As pessoas mudam e merecem obter o crédito por seu desenvolvimento profissional.

     

    #“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para pensar nele”

  • PROBLEMAS NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO.

    Atitudes Conscientes

    • Efeito Halo ou Efeito Generalização: Isto ocorre quando existe uma tendência do avaliador em se concentrar em apenas um aspecto do avaliado, sem considerar suas outras características com imparcialidade.

    • Efeito Tendência Central: Ocorre quando não queremos criar uma diferenciação muito grande entre as avaliações dos funcionários. Para não “confrontar” ninguém, fazemos avaliações parecidas, sem dar notas muito altas para os melhores nem dar notas muito baixas para os empregados que se saem pior.

    Atitudes Inconscientes 

    • Julgamento sob a impressão de uma qualidade:  Acontece sempre que alguma característica do avaliado é tão marcante na mente do avaliador que obscurece as outras características.

    • Julgamento pelos acontecimentos recentes: É bem comum. Isto é uma coisa natural de todo ser humano. Nós acabamos “esquecendo” do que acontece há vários meses ou anos e só “focamos” no que aconteceu nos tempos recentes.

    • Levar em conta características pessoais extracargo: O profissional pode ter um desempenho medíocre no trabalho, por exemplo, mas é o “artilheiro” do time dos funcionários na pelada.

    • Supervalorização das qualidades potenciais: O desempenho deve ser medido, não a imagem da pessoa. Pode ocorrer de o funcionário ser avaliado por causa de sua inteligência e capacidade de análise, por exemplo, mas que essa capacidade não ser transmitida para o resultado do funcionário.

     

    FONTE: Estratégia Concursos, Prof. Rodrigo Rennó

    .

  • Efeito Halo: É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn 

    Efeito Horn: É o oposto do efeito Halo. É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações negativas com base em poucos fatores observados.

    Prof. Carlos Xavier. Estratégia Concursos 

  • LETRA A

     

    EFEITO HALO:

     

    Consiste na generalização equivocada emitida a partir de uma só característica, qualidade, objeto ou pessoa, ou seja, quando previamente julgamos, e a partir disto generalizamos outras características.

     

    Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/o-que-e-o-efeito-halo/

  • GABARITO A


    Efeito Halo (generalização) - é a tendência de nivelar o julgamento de uma pessoa por cima ou por baixo. O avaliador generaliza um aspecto do desempenho, bom ou ruim, e aplica para todos os quesitos.


    Fonte: Rodrigo Rennó (Estratégia)

  • Incidentes críticos tb nao possue efeito halo

  • Efeito Halo: É a tendência que uma pessoa pode ter de generalizar avaliações positivas com base em poucos fatores observados. Há autores que dizem que ele é efeito de generalização (em geral!), desconsiderando o Efeito Horn 

    bizu: Tudo vai pro ralo (de agua) --> tudo é generalização

  • A avaliação de desempenho está sujeita a alguns erros e distorções, devidos na maioria dos casos a falhas do avaliador.

    O efeito Halo, também conhecido como efeito de generalização, é a tendência a nivelar a avaliação do colaborador, por cima ou por baixo (aí reconhecido como efeito Horn), a partir de um único aspecto do desempenho.
    GABARITO: A

  • Efeito Halo

    --> generalização, nivelando o julgamento de uma pessoa a partir de um aspecto (quesito) do desempenho avaliado

  • O efeito halo, ou efeito de esteriotipação, é aquele em que o avaliador, deixando-se levar por uma característica do desempenho do avaliado que considera essencial, avalia tendenciosamente os demais quesitos, de forma a generalizar o desempenho por conta desse aspecto que julga importante. Dessa forma, já matamos que a resposta correta da questão é a alternativa a).

    Agora, quanto aos demais itens, temos que são erros reais e com a descrição correta, mas que não se relacionam ou descrevem o efeito Halo.

    Gabarito: A


ID
1886710
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard − BSC corresponde a um modelo de gestão estratégica que alinha missão, visão e estratégia da organização a um conjunto de indicadores

Alternativas
Comentários
  • Macete que aprendi com o colega Thiago:  O BSC é uma ferramenta que fica pro Crescimento

     

    Financeira

     

    Clientes

     

    Aprendizado

     

    Processos Internos

     

    Crescimento

  • Dessa forma, Kaplan e Norton construíram um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro.45
    Dessa forma, nesse modelo existem quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento. Os indicadores e os desempenhos avaliados serão derivados da visão e da estratégia da organização. A seguir podemos ver um diagrama que representa as quatro perspectivas do Balanced Scorecard – BSC.

     

    Fonte: 44 Paludo, 2010.
    45 Kaplan e Norton, 1996.
    46 Chiavenato, 2010.

  • Tentaram confundir balance scorecard(BSC)  com analise swot nno item A...fica a dica

     

     BSC:  decompõe a estratégia de uma maneira lógica, baseando-se em relações de causa e efeito, vetores de desempenho e relação com fatores financeiros. É decomposto em objetivos, indicadores, metas e iniciativas, nas quatro dimensões de negócio:

    Financeira;

    Clientes;

    Processos internos;

    Aprendizado e crescimento.

     

     

    ANALISE SWOT : A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças, irá facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.

    Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.

    Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.

    Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.

    Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

     

     

     

    erros, avise-me. FONTE : wikipedia.

    gabarito "C"

  • A) não tem nada a ver com BSC, mas sim com Matriz SWOT.

    B) isso simplesmente não existe.

    C) Certo! As perspectivas são 4: financeiras, clientes, processos, aprendizagem e crescimento.

    D) isso não tem sentido, já que os indicadores são estratégicos.

    E) os indicadores financeiros estão incluídos, por isso está errada.

     

    Professor Carlos Xavier

  • (A) INCORRETA duas vezes, pois:
              (1) se refere à Análise SWOT [e não ao BSC], tendo como parâmetros de análise:
              (2) Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) [e não "desafios"] e Ameaças (Threats).
    (B) INCORRETA, pois os indicadores levam em consideração as perspectiva de clientes, de processos, de aprendizagem, de crescimento e financeira.
    (C) CORRETA, pois consideram, sim, a perspectiva do cliente.
    (D) INCORRETA, pois os indicadores são essencialmente estratégicos, sendo posteriormente desdobrados em táticos e operacionais.
    (E) INCORRETA, pois consideram, sim, a perspectiva financeira e, logo, indicadores financeiros.

  • LETRA C

     

    Tanta coisa pra lembrar que eu tive que fazer um macete para decorar o balanced scorecard

     

    Falou em BSC , Processe a FCC!

     

    Processe -> Processo interno
    Financeira
    Clientes
    Conhecimento e aprendizado

  • RESPOSTA: C

     

    BSC (Balanced Score Card):

     

    ~> indicadores balanceados de desempenho

    ~> criada por Kaplan e Norton

    ~> busca avaliar o desempenho

    ~> focaliza 4 principais fatores críticos:

         . perspectiva financeira (otimizar o uso dos recursos para o bem da coletividade)

         . perspectiva do cliente (satisfação/áreas do mercado que a organização atua)

         . perspectiva dos processos internos (eficiência/eficácia/efetividade)

         . perspectiva da inovação (crescimento/aprendizado)

     

    Fonte: Prof José Wesley

  • Gabarito C

     

     

    São 4 os indicadores do BSC (nessa ordem)

    1- Perspectiva Financeira

    2- Perspectiva do Cliente

    3- Processos Internos

    4- Aprendizagem e Crescimento (ou inovação)

  • Balanced Scorecard (BSC)

    Conforme Kaplan e Norton (2004) o BSC auxilia as organizações a planejar e entender sua estratégia de forma “balanceada”, não se limitando somente à definição de objetivos e metas estratégicas únicas e exclusivamente financeiras. É mais do que um novo sistema de indicadores. Empresas inovadoras o utilizam como a estrutura organizacional básica de seus processos gerenciais (KAPLAN e NORTON, 2004, p.20). Desta forma, o Balanced Scorecard tornou-se um instrumento importante para esclarecer e traduzir a visão e a estratégia, comunicar e unir objetivos estratégicos e, para mensurar, planejar, estabelecer metas e promover sintonia das iniciativas, definir prioridades, fomentar o feedback estratégico por meio da monitoração contínua e reavaliação da estratégia com base em resultados e custos da capacidade produtiva (LIMA, 1997).

    Para Michael Hammer (apud LIMA, 1997, p. 59) "a principal virtude do Balanced Scorecard é desmistificar a mensuração do desempenho, integrando-a ao gerenciamento estratégico."

    O Balanced Scorecard é um Painel Balanceado de Indicadores, conceito desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton que detectaram que o controle dos resultados baseados em indicadores financeiros não mais atendia. A geração de valor dependia do acompanhamento do desempenho estratégico organizacional através da medição de indicadores de desempenho. Serve como instrumento de alinhamento entre o planejamento estratégico e o operacional. Compreende a tradução da visão e da estratégia de uma organização em um conjunto integrado de objetivos e indicadores de desempenho que formam a base para um sistema de gerenciamento estratégico e de comunicação.

    Perspectivas do BSC - Kaplan e Norton (2004) apresentam quatro perspectivas de mensuração do desempenho: financeira, do cliente, dos processos internos da empresa e de aprendizagem e crescimento.

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Tiradentes online - Apostila de Administração 

  • Gabarito: C

    Indicadorde desempenho Criado por Kaplan e Norton

    BSC

    4 perspectivas

    - Processos internos

    -Financeira

    -Clientes

    -Aprendizado e crescimento

  • Alternativa A. Errado. Os indicadores enquadram-se em quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento.

    Alternativa B. Errado. Os indicadores do BSC dividem-se em indicadores de tendência e de ocorrência.

    Alternativa C. Correto. A perspectiva dos clientes é uma das dimensões do BSC.

    Alternativa D. Errado. Não existe esse predomínio de indicadores procedimentais.

    Alternativa E. Errado. Existe um equilíbrio entre as medidas financeiras e não financeiras dentro do BSC.

    Gabarito: C


ID
1886713
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A maturidade no gerenciamento de projetos é aplicável em se tratando de projetos repetitivos ou reiterados, onde o aprendizado oriundo de projetos anteriores e a implantação de inovações sugerem a melhoria das práticas e a sua padronização. Nesse sentido, um dos conceitos aplicados para identificar o grau de maturidade no gerenciamento de projetos é o benchmarking, que corresponde

Alternativas
Comentários
  • Benchmarking é uma ferramenta de gestão que consiste na mensuração da performance de uma organização, permitindo que ela compare sua eficiência com a de outras organizações, frequentemente com a empresa líder do segmento ou outro concorrente muito relevante.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-benchmarking/48104/

     

  • a)

    à concentração da supervisão dos projetos no âmbito da gerência da organização, objetivando maior controle e eficácia. 

     

    Não há de se falar na concentração no nível tático/intermediário, até porque o Benchmarking consiste em técnicas de analogias de produção, desempenho com os de outras organizações, realizando assim , praticamente, no nível institucional.

     

    b)

    à adoção de modelos padronizados e testados no mercado para o gerenciamento de projetos comuns, não aplicável, contudo, em projetos complexos. 

     

    Aplica-se a projetos complexos também;

     

    c)

    ao ciclo de melhoria contínua praticado pela organização e representado por etapas de aquisição de conhecimento. 

     

    Este conceito correnponde ao ciclo PDCA;

     

    d)

    à disseminação dos conceitos de excelência na gestão de projetos no âmbito da organização, através de treinamentos contínuos e avaliações de resultados. 

     

    Não consiste na características de Benchmarking

     

    e)

    à comparação das práticas e resultados do gerenciamento de projetos verificadas na organização com as existentes em outras organizações de sucesso. 

     

    Benchmarking propriamente dito

     

    PARA MAIS QUESTÕES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL, PÚBLICA, GESTÃO DE PESSOAS COMENTADAS, ACESSE:

    https://www.facebook.com/administracaoparaconcurseiro/

  • Olá pessoal ( GABARITO LETRA E)

     

    obs: Gostaria de acrescentar que esse assunto foi cobrado na prova discursiva do MPOG/CESPE/2015

    http://www.cespe.unb.br/concursos/mp_15_enap/arquivos/176MPENAP_DISC002_01.pdf

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Segue conceituação de benchmarking  retirado do padrão da prova discursiva da cespe:http://www.cespe.unb.br/concursos/mp_15_enap/arquivos/Padrao%20de%20respostas__CARGO_2.pdf

     

    Benchmarking é um processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, por meio do qual a organização incorpora os melhores desempenhos de outras firmas e(ou) aperfeiçoa os seus próprios métodos. No benchmarking, ocorre um aprendizado especial, que revela as melhores práticas de uma organização considerada a melhor de seu ramo ou setor, de seu país, ou até mesmo do mundo, no intuito de promover um estudo que tenha como resultado final uma perspectiva do que poderia ser modificado, melhorado na própria organização, usando-se como referencial a outra organização ou a parte dela que tenha servido à investigação.

     

    Tipos de benchmarking:

    1 - Benchmarking interno — Consiste na análise de atividades similares em diferentes locais, departamentos, unidades operacionais, países etc. Hoje em dia, as organizações se dispersaram em territórios geográficos distintos, o que viabiliza diferenças de toda a sorte, levando a alterar-se a execução de práticas idênticas.

    2 - Benchmarking competitivo — Pautado na análise de concorrentes diretos que vendem para uma mesma base de clientes.

    3 - Benchmarking funcional (genérico) — Fundamentado na análise de organizações reconhecidas como aquelas que têm os mais avançados produtos, serviços e(ou) processos.

    Luis César Araújo. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional; arquitetura organizacional: benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia. Vol. 1. 4.ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

     

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/mp_15_enap/arquivos/Padrao%20de%20respostas__CARGO_2.pdf

     

  • Benchmarking, em sentido geral, nada mais é do que a avaliação da organização em relação à concorrência, que visa à incorporação das melhores práticas que conduzem a um desempenho superior, aperfeiçoando-as para si mesma. Assim, LETRA "E".

    Dica para não esquecer"benchmark" significa, originalmente, "marca de referência", em alusão às marcas (marks) que os viajantes romanos deixavam nos bancos (benchs) de descanso para indicar a que distância estavam de Roma.
    Portanto, em Administração, pode-se depreender que seriam as "marcas de referência" de determinada organização, sua (s) "marca (s) de sucesso" ou "marca (s) de excelência", as quais, logo, poderiam ser "copiadas" por outras organizações no intuito de alcançarem também o sucesso/excelência.

  • RESPOSTA: E

     

    Benchmarking: processo contínuo para avaliar serviços, produtos e práticas da organização, comparando-os com seus concorrentes mais fortes ou com empresas que são reconhecidas como líderes,

  • Benchmarking - É um processo de comparação conduzido por uma organização ou área em relação a uma referência (outra organização ou área). O benchmarking deve ser percebido como algo sistemático, que envolve toda a organização, e não isolado. Ele é também um processo gerencial, à medida que ele serve para que os tomadores de decisão na empresa guiem o seu pensamento.

     

    FONTE: CARLOS XAVIER (Estratégia Concursos)

  • A grosso modo

    BENCHMARKING: olha pro concorrente e vê o que dá certo nele. Implementa na empresa, deu certo nele pode dá no teu. Exemplo tosco: Suponhamos que o Homem seja uma empresa e a mulher o cliente. Eu sou a empresa x e você ( homem) é a empresa y. Percebo que você arrasa na cama com as meninas e resolvo perguntar o que você faz de tao bom. Ele fala que é a posição que tem que ser $%¨$#. Eu, utilizando benchmarking, vou lá e tento fazer também. 

     

    GABARITO ''E'' 

  • Fcc já pediu algumas vezes

    medir grau de maturidade de gerenciamento de projetos pelo PMOK --> benchmarking (1 das maneiras de medir)

  • benchmarking... é uma espécie de "copiar" o que deu resultado positivo na outra e aplicar na sua empresa.

  • Sensato!

  • Em 2021 isso mudou, QC tá quase de graça, e só piorou

  • Benchmarking, segundo a FNQ, corresponde: “ Método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as razões do desempenho superior, adaptar à realidade da organização e implementar melhorias significativas”

    A alternativa “E” é a única que apresenta as características do conceito de benchmarking.

    Gabarito: E


ID
1886716
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As teorias situacionais sobre liderança, diversamente das teorias comportamentais, preconizam que o líder deve agir de acordo com as contingências e situações apresentadas pelo ambiente. Exemplo desta corrente é o denominado Modelo de Fiedler, que isola três critérios situacionais, entre os quais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

    3.3.1 Modelo de Fiedler

    Fiedler propôs que o desempenho eficaz do grupo depende da combinação adequada entre o estilo de interação do líder com os subordinados e o grau em que a situação dá o controle e a influência para o líder.

    Ele isolou três critérios situacionais, a saber: relações dos membros com os líderes (líder-liderado), estrutura da tarefa e poder de posição.

     

  • Fiedler identificou três situações de liderança ou variáveis que ajudavam a determinar qual o estilo de liderança que vai ser eficaz:

    - Relações líder-membro: o grau em que o líder é apoiado pelos membros da sua equipa e a amistosidade das relações.

    - Estrutura das tarefas: o grau em que as decisões são verificáveis, os objectivos das tarefas e as soluções para os problemas são claras e os procedimentos de trabalho são especificados.

    - Posições de poder: o poder que está ao dispor do líder na sua posição formal.

    Fonte: http://old.knoow.net/cienceconempr/gestao/modelo_lideranca_fiedler.htm

  • VAMOS LÁ.

     

    O modelo de fiedier propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adquação entre o estilo do lider e o grau de controle que a situação lhe proporciona. O modelo intregrava três elementos : estilo do liderança, favorabilidade da situação e desempenho de grupo. Para o autor, quanto melhor a relação líder- liderado, mais alto o grau da estrutura da tarefa  e mais forte o poder de posição, mais controle o líder tem.

  • Resposta: a.

    Para Fiedler (pronuncia-se Fidler), existem 2 tipos de líderes:

    Líderes orientados para tarefas => (1) mais focados nos resultados e objetivos organizacionais. (2) Saíam-se melhores tanto em situações altamente favoráveis quanto nas altamente desfavoráveis. 

    Líderes orientados para pessoas => mais voltados para o bem estar de sua equipe. (2) Saíam-se melhores somente nas situações intermediárias.

     

    A teoria engloba 3 aspectos principais:

    O relacionamento entre o líder e seus empregados.

    O poder de autoridade que este líder detém.

    Estrutura da tarefa/atividade.

     

    Conceito principal da teoria => o gestor deve analisar qual é o perfil do líder para que possa posteriormente inserí-lo dentro do contexto que mais se adapte ao seu comportamento.

     

  • -Há uma tarefa? Qual a sua estrutura?
    -O líder tem poder de autoridade pra determinar quem vai fazer... e se realmente será feita?
    -Pra determinar o que fazer, e quem fazer, qual o nível de relacionamento entre líder e liderado?

  • Conceito de Modelo de Liderança de Fiedler

    Para Fiedler é muito difícil para um gestor alterar o estilo de gestão com o qual teve sucesso. Assim, já que os estilos são relativamente inflexíveis e já que nenhum estilo é apropriado para todas as situações, a performance eficaz num grupo só pode ser atingida tentando adaptar o gestor à situação ou mudar a situação de modo a encaixar no estilo do gestor.

    Fiedler também identificou três situações de liderança ou variáveis que ajudavam a determinar qual o estilo de liderança que vai ser eficaz:

    Relações líder-membro: o grau em que o líder é apoiado pelos membros da sua equipa e a amistosidade das relações.

    Estrutura das tarefas: o grau em que as decisões são verificáveis, os objectivos das tarefas e as soluções para os problemas são claras e os procedimentos de trabalho são especificados.

    Posições de poder: o poder que está ao dispor do líder na sua posição formal.

     

    http://knoow.net/cienceconempr/gestao/modelo-lideranca-fiedler/

  • TEORIA DA CONTINGÊNCIA (SITUACIONAL) DE FIEDLER

    Fiedler identifica três dimensões contingenciais:

    1- Relação líder/membros - o grau de confiança, proximidade e respeito que os subordinados têm pelo líder;

    2- Estrutura das Tarefas - O grau de estruturação e complexidade das funções e dos processos;

    3- Posição formal de poder - o grau de influência que o líder tem sobre todas as atividades;

  • Gabarito: A.

     

    Poder de Liderança, de Fiedler

    - Poder de posição (é formal e envolve o que o líder pode oferecer aos outros)

    a) recompensa

    b) coerção

    c) legitimação

     

    - Poder pessoal (como o líder é visto pelos outros)

    a) competência

    b) referência

  • ALTERNATIVA A correta

    O embasamento teórico da referida alternativa encontra-se em S. Robbins em sua obra comportamento organizacional, 9ª edição

    pg. 309 e 310: ". . .Fiedler identifica três dimensões contingenciais que, na sua opinião, definem os fatos situacionais que determinam a eficácia da liderança. São eles:

    - relação entre líderes e liderados;

    - Estrutura da tarefa;

    - Poder de posição"

    Bons estudos

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini 

    As  três  variáveis  destacadas  por Fiedler:  

    ➤ relação  líder-liderados,  

    ➤ estrutura  da  tarefa  e  

    poder  de  posição.  

    poder  de  posição  se refere ao grau de poder que o líder possui para demitir, promover, contratar, conceder aumentos salariais, etc. Ou seja, se refere ao grau de “poder formal” que o líder possui.


ID
1886719
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre os objetivos e características do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, implementado nos anos 1990, no âmbito federal, considere:


I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico.

II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori.

III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • D) Frederico Lustosa da Costa (2008) interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais

    • flexibilização, que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;
    • publicização, que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    • desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

  • I. Publicização, que corresponde à assunção, pelo Estado, dos serviços próprios do denominado Núcleo Estratégico. (ERRADO)

    Publicização: que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não excluisivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente.

    II. Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori. (CERTO)

    Flexibilização: que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados.

    III. Desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação. (CERTO)

    Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

     

    Fonte: Augustinho Paludo, "Administração Pública", p.106-107

  • Publicização é a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira.

    Fonte: www.dicionarioinformal.com.br/publicização

  • Fiquei na dúvida sobre essa "desregulamentação".Então achei essas informações no Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado - Pdrae (1995):

    "A aprovação das emendas constitucionais exigirá imediatamente a definição de uma série de leis complementares e ordinárias, que tratarão principalmente do seguinte:

    (...)

    -elaboração de leis prevendo a desburocratização e a desregulamentação dos serviços públicos;"

    e

    "Em paralelo, será desencadeado um programa de desregulamentação visando eliminar os atuais entraves, no âmbito do executivo, ao modelo proposto."

    In: http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf

  • I. Errada, o PDRAE envolve a privatização, não a publicização ou estatização.

    II. Certa.

    III. Certa, houve a desregulamentação por causa do surgimento das Agências Reguladoras.

    D

  • Complementando o comentário da colega Mariana Corrêa sobre DESREGULAMENTAÇÃO, segue:

     

    O conceito de DESREGULAMENTAÇÃO, obedecendo às diretrizes fixadas no Plano Diretor, era entendido no sentido da REVOGAÇÃO ou SIMPLIFICAÇÃO de normas que representassem controles puramente formais ou excessivos, inibindo a capacidade de iniciativa dos gerentes e dificultando a sua compreensão pelo cidadão.

     

     

    Além de mudanças no plano constitucional (que adotava modelos de administração burocrática superados em todo o mundo, mas ainda equivocadamente cristalizados em seu texto), o Plano Diretor também indicava a necessidade de REVISÃO da lei de licitações (Lei n.º 8.666/93), do estatuto do servidor público federal (Lei n.º 8.112/90) e, de uma maneira geral, a DESREGULAMENTAÇÃO e SIMPLIFICAÇÃO de leis, normas e regulamentos.

  • Qual doutrinador de administração a FCC gosta?

  • Frederico Lustosa da Costa interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

    Institucionalização: considera que a reforma só pode ser concretizada com a alteração da base legal, a partir da reforma da própria Constituição;

    Racionalização: que busca aumentar a eficiência, por meio de cortes de gastos, sem perda de “produção”, fazendo a mesma quantidade de bens ou serviços (ou até mesmo mais), com o mesmo volume de recursos;

    Flexibilização: que pretende oferecer maior autonomia aos gestores públicos na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros colocados à sua disposição, estabelecendo o controle e cobrança a posteriori dos resultados;

    Publicização: que constitui uma variedade de flexibilização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas do Estado (devolution), sobretudo nas áreas de Saúde, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente;

    Desestatização: que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

  • I - Errado, o PDRAE previa a publicização dos serviços não exclusivos do Estado, ou seja, sua transferência do setor estatal para o público não estatal, em que assumiriam a forma de organizações sociais. Logo o erro seria afirmar que eram serviços do núcleo estratégico do Estado que seriam publicizados. 

     

    II - Correto. O PDRAE previa uma administração gerencial para o país, de forma a flexibilizar as ações dos gestores públicos com mais autonomia, que passariam a focar o controle dos resultados.

     

    III - Correto. O PDRAE previa menor interferência do Estado, através do processo de desestatização, que ora já tinha iniciado com as privatizações no final dos anos 80 e início dos 90. Outros mecanismos foram previstos de desestatização, tais como, terceirização e desregulamentação. A desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras de regulamentação governamentais que restrigem operações das forças de mercado.

     

    Logo, a resposta correta é a letra D.

  • I. ERRADO - De fato, no nível dos serviços não exclusivos, o projeto proposto se tratava das OS e publicização: descentralização da prestação de serviços de utilidade pública para entidades privadas por contrato de gestão. Logo, não há assunção (avocação) do serviço público, mas delegação. 

     

    II. CORRETO - As chamadas agências autônomas/executivas são exemplos da flexibilização e maior autonomia, resultados posteriori através de metas de desempenho.

     

    III. CORRETO - Desafogar responsabilidades do Estado que podem ser ofertadas de forma mais eficiente pela iniciativa privada, contudo o Estado permanece como fiscal. 

     

    Outras características e objetivos do Pdrae:

    - Projeto cidadão, qualidade e participação do nível operacional, valorização e profissionalização do servidor público, reanalisar as missões dos órgãos e entidades (avaliação estrutural), aumentar a governança, transferir da União, as atividades locais aos Estados e Municípios, e aos Estados as ações de caráter regional, rede de Governo (para agilizar, melhorar e tornar mais eficaz a comunicação de dados dentro da Adm. Pública), modernização.

  • Gabarito letra "D"

     

    Claro, porque a segunda opção nem é subjetiva né... "Flexibilização, oferecendo aos gestores maior autonomia e estabelecendo o controle e cobrança de resultados a posteriori". E o controle a concurrentium/concomitante, foi parar na casa da mãe do examinador?

     

    Alternativa incompleta dada como certa, neste caso. 

  • Outra assertitva que pode ajudar a entender o erro:

     

    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: Analista do Tesouro Estadual - Conhecimentos Gerais

     

    A crise enfrentada pelo Estado nos anos 1980, decorrente tanto das constrições fiscais como das distorções que a Administração havia experimentado nas décadas anteriores, inspirou a apresentação, sob o comando do então Ministro Bresser Pereira, do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que contempla, entre suas diretrizes, a...

    Publicização, baseada na transferência para organizações públicas não estatais de atividades não exclusivas de Estado.

  • Mas no PDRAE fala em regulamentação, e não em "Des"regulamentação. literalmente no PDRAE.

  • Por isso que é uma merda estudar Adm.

     

    Cada autor fala uma mer.. e a cada prova a banca utiliza um autor.

    Adm sem bibliografia torna sua preparação uma caixa de surpresa!

     

     

    Vejam essa questãpo do mesmo ano em que foi aplicada essa prova e também pela FCC.

     

    Gabarito "C"

     

     

     

     

    Ano: 2016               Banca: FCC              Órgão: AL-MS

     

     

    Prova: Analista em Recursos Humanos

     

     

    Um marco importante no contexto evolutivo da Administração pública no Brasil foi o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, levado a cabo a partir de meados dos anos 1990 pelo então Ministro Bresser Pereira. O modelo de atuação do Estado, preconizado pela referida reforma, contempla, entre suas premissas, 

     

     

     a) explorar de forma direta atividades econômicas, como indutor do crescimento fiscal. 

     

     

     b)adotar o modelo desenvolvimentista, por intermédio da denominada publicização. 

     

     

     c) atuar mais fortemente nas atividades de fomento, regulação e controle. 

     

     

     d) estabelecer parcerias com as entidades do terceiro setor, para a privatização de setores como saúde e educação. 

     

     

     e) implantar o modelo gerencial, que preconiza maior centralização das atividades pela União.  

  • Regulação é diferente de regulamentação. PDRAE = Maior regulação e menor regulamentação.

    Regular é monitorar e fazer controle finalístico (enquanto a execução é terceirizada) - agências reguladoras.

    Regulamentar é criar regras e normas que devem ser seguidas.

  • GABARITO D

     

    PALUDO, 7ª EDIÇÃO, PG. 140

    " Frederico Lustosa da Costa interpreta a reforma preconizada no Plano Diretor, a partir de cinco diretrizes principais:

    institucionalização;

    racionalização;

    flexibilização;

    publicização e

    desestatização, que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação."

  • Publicização: Transferir para organizações públicas não estatais as atividades não exclusivas do Estado.

  • ITEM I - ERRADO: A publicização corresponde as atividades não exclusivas do estado.

    ITEM lI - CORRETO: O modelo gerencial foca no controle flexível e na cobrança de resultados a posteriori.

    ITEM IlI - CORRETO: O conceito de desestatização está ligado a ação de reduzir a participação do estado transferindo para o setor privado. Essas ações são caracterizadas pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado que compreende a privatização, a terceirização e a desregulamentação.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
1886722
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considere que determinada organização esteja promovendo uma ampla revisão de sua estrutura funcional, redefinindo a configuração, a distribuição e inter-relação dos cargos existentes. No âmbito de tal processo, deve ter-se em mente que:


I. A análise de cargos diz respeito aos seus aspectos intrínsecos e consiste em enumerar as tarefas, atribuições e responsabilidades que compõem o cargo.

II. A descrição de cargos leva em conta seus aspectos extrínsecos, definindo os requisitos que o cargo impõe a seu ocupante.

III. O desenho de cargos, quando adotado o modelo contingencial, leva em conta as variáveis: pessoas, tarefa e estrutura da organização.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Descrição e Análise de Cargos

    Nem sempre é o gerente de linha ou o profissional de RH quem desenha os cargos. Muitas vezes, outros órgãos são os responsáveis pelo desenho de cargos – como O&M ou engenharia industrial. Assim, muitas vezes o gerente de linha ou o especialista em RH precisam saber como os cargos foram desenhados e estruturados. 

    DESCRIÇÃO DE CARGOS
    Descrever um cargo significa relacionar o que o ocupante faz, como ele faz, sob quais condições ele faz e por que ele faz. 
    A descrição de cargo é um retrato simplificado do conteúdo e das principais responsabilidades do cargo.
    O formato comum de uma descrição de cargo inclui o título do cargo, o sumário das atividades a serem desempenhadas e as principais responsabilidades do cargo. Muitas vezes, inclui também as relações de comunicação do cargo com outros cargos. 
    Ela é narrativa e expositiva e se preocupa com os aspectos intrínsecos do cargo, isto é, com o seu conteúdo. 
    Feita a descrição, vem a análise de cargos.

    ANÁLISE DE CARGOS
    Esta aborda os aspectos extrínsecos do cargo, isto é, quais os requisitos o ocupante deve possuir para desempenhar o cargo.
    Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades para que possa desempenhá-lo adequadamente. 
    A análise é feita a partir da descrição do cargo. 


    Embora a descrição e a análise de cargos sejam intimamente relacionadas, a diferença é que:

    # enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo (o que o ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz), 

    # a análise de cargos procura determinar quais os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.

     

    Fonte: http://cursosnocd.com.br/recursos-humanos/descricao-e-analise-de-cargos.htm

  • Desenho de um cargo - relaciona-se com a definição de quais serão as atividades desempenhadas por seu ocupante, qual será seu nível de poder e quem serão seus interlocutores.Ou seja, basicamente é a estruturação do cargo em si.

     

    Descrição de um cargo - relação das atividades do seu ocupante: o que ele faz, por que faz aquilo, como faz etc. É um retrato simplificado  das responsabilidades e atividades desempenhadas no cargo.

     

    Análise do cargo - preocupa-se mais do perfil desejado de seu ocupante, ou seja, as capacidades, habilidades e conhecimentos necessários de um ocupante para desempenhar bem um cargo qualquer

  • I. A análise de cargos diz respeito aos seus aspectos intrínsecos e consiste em enumerar as tarefas, atribuições e responsabilidades que compõem o cargo. Característica da descrição de cargos.

    II. A descrição de cargos leva em conta seus aspectos extrínsecos, definindo os requisitos que o cargo impõe a seu ocupante. Característica da análise de cargos.

    III. O desenho de cargos, quando adotado o modelo contingencial, leva em conta as variáveis: pessoas, tarefa e estrutura da organização. Perfeito, característica do desenho de cargos.

    Gabarito: B) III

  • Complementando: Desenho de cargos é a especificação do conteúdo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos, no sentido de satisfazer os requisitos tecnológicos, organizacionais e pessoais de seu ocupante. Gestão de Pessoas - Cristiana Duran
  • Veja como as questões se repetem, cobrando exatamente o mesmo conteúdo:

    Ano: 2016  Banca: FCC  Órgão: ELETROBRAS-ELETROSUL  Prova: Administração de Empresas

    No contexto da Administração de Recursos Humanos, o desenho de cargos (job design) envolve a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. Um dos modelos de desenho de cargos apontado pela literatura é o modelo contingencial, que


    c) é dinâmico e considera, simultaneamente, como variáveis, as pessoas, as tarefas e a estrutura da organização.

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    Quanto aos itens I e II da questão em análise, a banca trocou os conceitos. O correto seria assim:

    Análise de Cargo: aspecto Extrínseco.

    Descrição de Cargo: aspecto Intrínseco.

    Gaba: letra "b".

     

     

  • na Avaliação de Cargos existem diversas FASES, a saber:

    - Levantamento dos cargos _ compilação metódica dos cargos existentes com breve descrição dos mesmos;

    - Análise de cargos_estudo crítico das informações obtidas no Levantamento dos cargos;

    -Descrição dos cargos_atribuições do cargo, com detalhamento das ações necessárias para o desempenho da função;

    -Especificação dos cargos_exigências e características essenciais para o desempenho do cargo.

  • A descrição de cargos diz respeito aos seus aspectos intrínsecos e consiste em enumerar as tarefas, atribuições e responsabilidades que compõem o cargo.

    -

     A análise de cargos leva em conta seus aspectos extrínsecos, definindo os requisitos que o cargo impõe a seu ocupante.

    Como exemplo de requisitos:

    Requisitos mentais
    • Instrução necessária;
    • Experiência anterior;
    • Iniciativa;
    • Aptidões.
    Requisitos físicos
    • Esforço físico;
    • Concentração visual ou mental;
    • Destrezas ou habilidades;
    • Compleição física
    Responsabilidades
    • Supervisão de pessoas;
    • Material, equipamento ou ferramental;
    • Dinheiro, títulos ou documentos;
    • Contratos.
    Condições de trabalho
    • Ambiente físico do trabalho;
    • Riscos de acidente.

    -

    Logo houve a inverção de conceitos no item I e II levando o gabarito a ser: "B"

    -

    #Caiu nessa? levanta guerreiro
     

  • ANÁLISE DE CARGOS:

    O primeiro passo efetuado pelo profissional de recursos humanos antes de contratar um novo empregado, é efetuar o levantamento das vagas existentes e quais as exigências e conhecimentos são necessários para a ocupação do cargo (extrínsecos). É o que chamamos de análise de cargos.

    A análise de cargos realiza uma investigação no cargo em aberto. Explora fatores que vão desde requisitos mentais, físicos, principais responsabilidades a serem desenvolvidas até as condições de trabalho para efetuar a realização das tarefas exigidas pela função.

     

    DESCRIÇÃO DO CARGO:

    A formalização, em documento escrito, das atribuições, responsabilidades e especificações dos requisitos de um cargo na organização (intrínsecos)
    descrição deve ser mais clara e simples possível, pois é base para uma série de processos no RH. Cada descrição de cargo é única, ou seja, as atividades descritas compreendem um cargo distinto em toda a extensão de seu significado. É o processo que consiste em determinar os elementos ou fatos que compõem o dia a dia de um cargo e este processo não deve ser entendido como estático, ou que uma vez terminado pode-se esquecer o assunto. Muito pelo contrário, ele é um processo dinâmico que acompanha a própria dinâmica das mudanças da empresa e dos cargos.

     

     

    DESENHO DO CARGO:

    É a informação utilizada para estruturar e modificar os elementos , deveres e tarifas de determinação , envolvendo a especificação com conteúdo de cada cargo dos métodos de trabalho e das relações com os demais.

    Constituindo a maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado ou seja: (1) conjunto de tarefas ou distribuições que o ocupante deverá desempenhar; (2) como as tarefas ou distribuições deverão ser desempenhadas; (3) a quem o ocupante do cargo deverá se reportar; (4) quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir isto é quem são os seus subordinados.

    Podemos classificar em três categorias o desenho de cargos : (1) Clássico; (2) De Relações humanas ; E (3) Contingencial, que mostra-se em três variáveis a estrutura da organização, a tarefa e a pessoa que irá desempenhá-la.O desenho de cargos é mutável, de acordo com o desenvolvimento pessoal do ocupante, é dinâmico e concentrado na aplicação do cargo por meio do enriquecimento de tarefas.

     

  • Bem objetivo:

     

    Desenho do cargo

     

    1 – Descrição – definir o que o indivíduo vai fazer – tarefas, responsabilidades. (INTRINSECO)

     

    2 – Análise – determinar o que o indivíduo tem que ter – requisitos, habilidades. (EXTRINSECO)

     

     

    Fonte: Aulas Geovana Carranza

     

     

    GABARITO LETRA B

  • O modelo contingencial representa a abordagem mais ampla e complexa, pelo fato de considerar três variáveis simultaneamente: as pessoas, a tarefa e a estrutura da organização.

     

    Fonte: Ribas

  • Desenho do cargo

     

    1 – Descrição  tarefas, responsabilidades.  CONTeÚDO (INTRINSECO ao cargo )

     

    2 – Análise  requisitos, habilidades. (EXTRINSECO ao cargo)

  • De acordo com Ribas e Salim (Gestão de Pessoas para Concursos), o desenho de cargos (job design) envolve a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das relações com os demais cargos. Constitui a maneira como cada cargo é estruturado e dimensionado. Há 4 condições básicas para desenhar um cargo:

    • o conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante deverá desempenhar (qual é o conteúdo do cargo);

    • como as tarefas ou as atribuições deverão ser desempenhadas (quais são os métodos e os processos de trabalho);

    • a quem o ocupante do cargo deverá se reportar (responsabilidade), isto é, quem é o seu superior imediato;

    • quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir (autoridade), isto é, quem são os seus subordinados ou as pessoas que dele dependem para trabalhar.

  • As respostas dos colegas estão muito bem explicadas e a minha contribuição é apenas de interpretação.

    Sempre que penso em ANÁLISE, terei que considerar o elemento inserido o ambiente em que ele se encontra e o que o afeta. Um Ex simples... Analise a Amazônia=> o que ela representa no mundo, onde se localiza, os benefícios de sua biodiversidade, seus habitantes, ações internacionais que apoiam financeiramente sua preservação.... Extrínseco, tenho que considerar o ambiente externo em minha análise.

    Agora, quando penso em DESCRIÇÃO, tenho que me restringir ao elemento e elencar suas particularidades. Ex. Descreva Amazônia=> é uma floresta tropical, tem tais e tais animais, tantas espécies em extinção, com clima assim, tantos habitantes... Intrínseco, interno.

    E para ser sincera, não sabia a descrição efetiva de" desenho de cargos, quando adotado o modelo contingencial,", mas sabia que haveriam vários elementos, pois contingência é um plano de ação "reserva" caso algo dê errado. Como haviam 3 elementos na III, achei que estaria ok.

    Assim, por eliminação, fui direto na B, que é o Gabarito.

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!


ID
1886725
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O modelo de excelência em gestão preconizado pela Fundação Nacional de Qualidade − FNQ consiste na representação de um sistema gerencial constituído por diversos fundamentos e critérios, que orientam a adoção de práticas de gestão nas organizações públicas e privadas, com a finalidade de levar as organizações brasileiras a padrões de desempenho reconhecidos pela sociedade e à excelência em gestão. São exemplos desses fundamentos e critérios, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D. Agregar valor às pessoas, depositando credibilidade e confiança através de políticas de enriquecimento de capital intelectual por meio de treinamento e desenvolvimento que possam agregar valor a processos e relacionamento com o público, são peculiaridades imprescindíveis ao programa de qualidade total que as instituições públicas e privadas devem impantar se quiserem obter altos índices de satisfasciência à sociedade.

  • Os 13 Fundamentos da Excelência são: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Atuação em rede; 

    3. Aprendizado organizacional; 

    4. Inovação; 

    5. Agilidade; 

    6. Liderança transformadora; 

    7. Olhar para o futuro; 

    8. Conhecimento sobre clientes e mercados; 

    9. Responsabilidade social; 

    10. Valorização das pessoas e da cultura; 

    11. Decisões fundamentadas; 

    12. Orientação por processos; 

    13. Geração de valor.

     

    FONTE: http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

     

     

  • Os 13 Fundamentos da Excelência são: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Atuação em rede; 

    3. Aprendizado organizacional; 

    4. Inovação; 

    5. Agilidade; 

    6. Liderança transformadora; 

    7. Olhar para o futuro; 

    8. Conhecimento sobre clientes e mercados; 

    9. Responsabilidade social; 

    10. Valorização das pessoas e da cultura; 

    11. Decisões fundamentadas; 

    12. Orientação por processos; 

    13. Geração de valor.

     

    Já os oito Critérios de Excelência são:

    1. Liderança;

    2. Estratégia e planos;

    3. Clientes;

    4. Sociedade;

    5. Informações e conhecimento;

    6. Pessoas;

    7. Processos;

    8. Resultados.

     

     

    http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

  • Essa FCC nos faz  de idiota.

  • Pura decorega :/

  • Resposta: d) geração de valor e processos. (Itens 12 e 13 abaixo)

     

    1. Pensamento sistêmico

    Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre eles e o ambiente com o qual interagem.

     

    2. Atuação em rede

    Desenvolvimento de relações e atividades em cooperação entre organizações ou indivíduos com interesses comuns e competências complementares.

     

    3. Aprendizado organizacional

    Busca de maior eficácia e eficiência dos processos da organização e alcance de um novo patamar de competência, por meio da percepção, reflexão, avaliação e do compartilhamento de conhecimento e experiências.

     

    4. Inovação

    Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos de competitividade com desenvolvimento sustentável.

     

    5. Agilidade

    Flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas das partes interessadas e mudanças do ambiente, considerando a velocidade de assimilação e o tempo de ciclo dos processos.

     

    6. Liderança transformadora

    Atuação dos líderes de forma inspiradora, exemplar, realizadora e com constância de propósito, estimulando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização, explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando líderes e interagindo com as partes interessadas.

     

    7. Olhar para o futuro

    Projeção e compreensão de cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização, no curto e longo prazos, avaliando alternativas e adotando estratégias mais apropriadas.

     

    8. Conhecimento sobre clientes e mercados

    Interação com clientes e mercados e entendimento de necessidades, expectativas e comportamentos, explícitos e potenciais, criando valor de forma sustentável.

     

    9. Responsabilidade social

    Dever da organização de responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, por meio de um comportamento ético e transparente, visando ao desenvolvimento sustentável.

     

    10. Valorização das pessoas e da cultura

    Criação de condições positivas e seguras para as pessoas se desenvolverem integralmente, com ênfase na maximização do desempenho, na diversidade e no fortalecimento de crenças, costumes e comportamentos favoráveis à excelência.

     

    11. Decisões fundamentadas

    Deliberações sobre direções a seguir e ações a executar, utilizando o conhecimento gerado a partir do tratamento de informações obtidas em medições, avaliações e análises de desempenho, de riscos, de retroalimentações e de experiências.

     

    12. Orientação por processos

    Busca de eficiência e eficácia nos conjuntos de atividades que formam a cadeia de agregação de valor para os clientes e demais partes interessadas.

     

    13. Geração de valor

    Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência, e que atendam às necessidades das partes interessadas.

     

     

  • A questão não está desatualizada pois pode ser respondida levando em conta que os fundamentos que são cobrados ainda constam da relação da FNQ: 

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

    Prudência com os comentários, por favor.

  • Para facilitar o entendimento, bastaria interpretar os conceitos dos termos "fundamento" e "critério":
    - Fundamentos: referem-se a ideias, aos conceitos que nortearão a gestão em busca da excelência. São as razões, os motivos.
    - Critérios: referem-se à maneira, ao modo como será alcança a excelência. São padrões que servem de base para a comparação (ou mensuração/avaliação) de coisas e pessoas.

    Dito isso, pode-se simplesmente eliminar tudo o que não se encaixaria na ordem fundamento e critériorespectivamente, como exige a questão:

    (A) resultados (seria um critério, pois seriam mensurados e avaliados) e visão de futuro (seria um fundamento, pois serve de base para a busca pela excelência). Portanto, ERRADA.
    (B) sociedade (seria um critério, pois seria avaliado qual o alcance/benefício para ela) e aprendizado organizacional (seria um fundamento, pois, novamente, norteia a busca pela excelência). Também ERRADA.
    (C) clientes (seria um critério, pois, outra vez, seria avaliada qual o benefício/melhoria para o cliente) e pensamento sistêmico (seria um fundamento, pelo mesmo já exposto). ERRADA novamente.
    (D) geração de valor (seria um fundamento que norteia a busca pela excelênfcia) e processos (corresponde a um critério, pois seriam avaliados quanto a sua eficiência). CORRETO.
    (E) eficiência (insere-se no critério "processos", juntamente com eficácia e efetividade) e transparência (fundamento, "agir com transparência para gerar credibilidade"). ERRADA também, pois não segue a ordem exigida pela questão.

    Perceba-se, também, que quase todas as palavras que se apresentam sozinhas ("Resultados", "Clientes", "Processos", "Sociedade") são critérios, enquanto quase todas as expressões maiores ("Geração de Valor", "Visão de Futuro", "Pensamento Sistêmico", "Aprendizado Organizacional") são fundamentos.

  • GABARITO ITEM D

     

    CRIEI UM BIZU PARA DECORAR OS CRITÉRIOS E NÃO ESQUECI.DEIXAREI ABAIXO PARA QUEM QUISER USAR

     

    BIZU:  ''CLIPE LISO INCOMODA,PROCURE PLAES(PAZ)''

     

    CLIENTES

    PESSOAS

    LIDERANÇA

    SOCIEDADE

     

    INFORMAÇÕES

    CONHECIMENTO

     

    PROCESSOS  

    RESULTADOS

     

    PLANOS 

    ESTRATÉGIAS

  • A matéria de Administração já é, por si só, um compêndio de inutilidades e conceitos genèricos. E essa questão é uma das inúmeras que aumenta ainda mais essa conotação negativa. Típico assunto genérico, abstrato, prolixo, que deixa muita margem para interpretações e na realidade não representa NADA do que é dito. 

  • AFFFFF!

    Até porque os fundamentos e critérios são beeeem parecidos, se não consultar ao material lasco me fácil numa dessa :/

    infelizmente.

  • Esse é o tipo de questão que em uma prova do CESPE deixo em branco sem pensar duas vezes. Mesmo porque é bem capaz do CESPE inventar algum conceito mais idiota, genérico e ''abstrato'' do que esses já citados e considerar como gabarito.

  • #24 NOVO MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO® – MEG

    FUNDAMENTOS: 

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

     

    http://www.fnq.org.br/publications/download/169

  • Eu decorei assim: os critérios têm só uma palavra, sem exceções; já os fundamentos têm duas palavras, com duas exceções (inovação e agilidade).

  • 14 FUNDAMENTOS: Pensamento sistêmico, Apredizagem organizacional, Cultura da inovação, Liderança e constância de propósitos, Orientação por processos e informações, Visão de futuro, Geração de valor, Comportamento com as pessoas, Foco no cidadão e na sociedade, Desenvolvimento de parcerias,Responsabilidade social, Controle social, Gestão participativa e Agilidade

    8 CRITÉRIOS OU DIMENSÕES: Governança, Estratégias e palnos, Cidadão-usuário, Interesse público e cidadania, Informação e conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados

     

  • Já informei ao QC diversas vezes que essa questão está desatualizada!
    Eita inércia maldita!

    Não há mais fundamentos E critérios! Agora só existem OITO fundamentos:

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

  • Piraneto Luiz, muitíssimo obrigado pela atualização. 

  • http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

     

    Atualização do Modelo de Excelência (MEG)

  • Macete para os fundamentos: PALCADOG 

    depois lembra dos verbos

    Pensar - Aprender - Liderar - Comprometer - Adaptar - Desenvolver - Orientar - Gerar

    Eu decorei assim: primeiro você pensa, daí aprende, depois lidera (um suposto subordinado), se compromete (com quem vc está liderando), se não der certo adapta, desenvolve a pessoa, orienta ela e, no final, gera o profissional preparado!

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

  • Os oito FUNDAMENTOS da Excelência, na 21ª edição do MEG, são: PLACA DOG ou

    O LÍDER O-L-D APRENDE A SE ADAPTAR PENSANDO COMO OS OUTROS

    APRENDI A ME ADAPTAR PENSANDO COMO OS OUTROS G-O-L-D (os outros 4 vc lembra! Os outros são as partes interessadas).


    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas;

    5. Adaptabilidade;

    6. Desenvolvimento sustentável;

    7. Orientação por processos;

    8. Geração de valor.

  • Temos 8 fundamentos da excelência segundo o MEG (21ª edição):

    1. Pensamento sistêmico; 2. Aprendizado organizacional e inovação; 3. Liderança transformadora; 4. Compromisso com as partes interessadas; 5. Adaptabilidade; 6. Desenvolvimento sustentável; 7. Orientação por processos; 8. Geração de valor.

    Note que a única alternativa que descreve corretamente 2 fundamentos do MEG é a alternativa “D”.

    Gabarito: D


ID
1886728
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que determinada entidade integrante da Administração Indireta pretenda aprimorar seus processos de trabalho, redesenhando e otimizando os processos já padronizados, utilizando os conceitos de BPM − Business Process Management. Nesse contexto, uma das ferramentas disponíveis e consagradas no mercado, que pode ser utilizada para a automação dos processos de negócios da referida entidade é

Alternativas
Comentários
  • Primeira vez que vejo um ERP ser considerado um BPM.

  • ER: planejamento de recurso corporativo é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema
  • a) Diagrama de Pareto.  Ferramenta da qualidade para priorizar problemas, não tem ligação direta com a automação dos processos.

    b) ERP − Enterprise Resource Planning. Sistema de gestão empresarial pode ser utilizado para automação dos processos porque permite seu planejamento, execução e monitoramento.

    c) EAP − Estrutura Analítica do Processo.Na verdade chama-se Estrutura Analítica do Projeto.

    d) CPM − Critical Path Method. Verifica quais atividades possuem flexibilidade para serem executadas e quais não possuem de modo que não atrase o processo ou projeto. Não tem ligação direta com a automação dos processos.

    e) PERT − Program Evaluation and Review Technique. Aqui tem que tomar cuidado para não confundir o BPMN da modelagem de processos com o BPM citado na questão do Gerenciamento de Processos de Negócio. Assim, PERT é uma ferramenta da modelagem para a otimização destes processos, enquanto que a ferramenta principal para a automação de processos são os sistema T.I.

     

    Gabarito: b) ERP

  • Resposta: b) ERP − Enterprise Resource Planning.

     

    Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recurso da Empresa => sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema.

  • O enunciado falou em "Automação", até mesmo por exclusão dá pra sacar qual é a alternativa correta.

  • B

    É o método ERP que é usado quando implanta a AUTOMAÇÃO de processos em uma organização.

  • Automação

     

    Funcionamento de uma máquina ou grupo de máquinas que, sob o controle de um programa único, permite efetuar, sem intervenção humana, uma série de operações contábeis, estatísticas ou industriais. 

     

    https://www.dicio.com.br/automacao/

  • ERC = Enterprise Resource Planning   (Planejamento dos Recurso da Empresa)

     

     sistema de informação que integra os dados e processos do negócio em um sistema AUTOMATIZADO

  • Gabarito: letra B.

     

    ERPs são softwares que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema.

     

    Em termos gerais, sistema ERP é uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios; o ERP possibilita um fluxo de informações único, contínuo e consistente.

     

     

    http://www.pwi.com.br/blog/o-que-e-sistema-erp/

  • As alternativas C, D e E referem-se à ferramentas de gestão de projetos, e não gestão de processos.

     

    A EAP - Estrutura Analítica do Projeto - é uma decomposição hierárquica orientada às entregas do trabalho a ser executado pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas requisitadas, sendo que cada nível descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais detalhada da definição do trabalho do projeto.

     

    O Método do Caminho Crítico (CPM - Critical Path Method) é uma técnica de análise de rede do cronograma usada para determinar a flexibilidade na elaboração de cronogramas (a quantidade de folga) nos diversos caminhos lógicos de rede do cronograma do projeto e para determinar a duração mínima total do projeto.

     

    A Técnica de Revisão e Avaliação de Programa (PERT - Program Evaluation and Review Technique) é uma técnica de estimativa (gerenciamento do tempo) que aplica uma média ponderada de estimativas otimista, pessimista e mais provável quando existe incerteza em relação às estimativas da atividade distinta.

     

    alternativa A também está incorreta, pois o enunciado menciona uma ferramenta de automação dos processos de negócios. O Diagrama de Pareto descreve que 20% das situações são responsáveis por 80% dos problemas e vice-versa (80% das situações são responsáveis por 20% dos problemas); ou 20% das operações são responsáveis por 80% dos valores; etc. Ou seja, através dele podemos escalonar as causas mais relevantes para o sucesso organizacional. Por exemplo, em um almoxarifado, podemos separar os produtos em estoques e perceberemos que aproximadamente 20% dos produtos custam cerca de 80% do valor total em estoque. Dessa forma, podemos priorizar os cuidados naqueles produtos com valor mais elevado, evitando grandes perdas e poupando esforços.

     

    Por fim, a alternativa B está correta. ERP - Enterprise Resource Planning traduzida significa “Planejamento dos recursos da empresa”. na verdade, ERPs são que softwares que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema (automação dos processos).

     

     

    Comentário Professor Adriel Sá

  • Esse ERP é o queridinho do governo atual para minimizar ao máximo a realização de concursos públicos através da criação de plataformas digitais que venham a suprimir serviços materiais. 


ID
1886731
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Entre as metodologias comumente aplicadas para avaliação de desempenho existe a Avaliação Participativa por Objetivos − APPO e a Avaliação 360° ou circular, que consideram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B:  RIBAS (2014) - Avaliação participativa por objetivos (Appo)
    Um método moderno de avaliação de desempenho que considera o estabelecimento consensual de objetivos entre gerentes e subordinados, o compromisso do subordinado para o alcance dos objetivos, a alocação adequada de recursos e meios necessários para a realização das tarefas e o monitoramento constante dos resultados alcançados em comparação com os resultados esperados, como, também, retroação intensiva e contínua

  • Corrigindo, letra C

  • Ranger Rosa pe letra C rs.

  • A Avaliação Participativa por Objetivos ou por resultados é um dos métodos modernos que conta com a participação do gerente e do subordinado na definição dos objetivos e na avaliação do desempenho.

     

    Gerente e subordinado se reúnen --> Formulam os objetivos: --> 

    --> O genrente individualmente proporciona apoio, direção, orientação e recursos;

    --> O Subordinado individualemente desempenha as tarefas.

    --> Ambos avaliam o alcance dos objetivos e reciclam todo o processo de APPO.

     

     

  • Segundo Chiavenato (2010) a avaliação de desempenho em 360°  é feita de modo circular por todos os elementos que mantém alguma interação com o avaliado (gerente, colegas e pares, subordinados, clientes internos e externos, fornecedores...) Uma das principais caracteristicas desse método é a retroação (feedback) fornecido pelos participantes.

     

    Ainda segundo Chiavenato(2010) a APPO tem como caracteristicas:

     

    -Formulação de objetivos consensuais;

    -Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados;

    -Negociação com o gerente sobre a alocação de recursos;

    -Desempenho(o avaliado escolhe os seus próprios meios para o alcançe dos objetivos e metas formulados);

    -Constante monitoração dos resultados;

    -Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta.

  • (((MÉTODOS TRADICIONAIS)))

    -

    >ESCALAS GRÁFICAS (MÉTODO QUANTITATIVO)

    É um método baseado em uma tabela de dupla entrada: nas linhas estão os fatores de avaliação e nas colunas
    estão os graus de avaliação do desempenho.
    Os fatores de avaliação são os critérios relevantes ou parâmetros
    básicos para avaliar o desempenho dos funcionários.
    -

    >ESCOLHA FORÇADA (CLASSIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DOS FUNCIONÁRIOS)

    Consiste em avaliar o desempenho das pessoas por meio de blocos de frases descritivas que focalizam certos aspectos do
    comportamento. Cada bloco é composto de duas, quatro ou mais frases. O avaliador escolhe forçosamente apenas
    uma ou duas frases em cada bloco que mais se aplicam ao desempenho do avaliado. Ou então, escolhe a frase
    que mais representa o desempenho do funcionário e a frase que mais se distancia dele. 

    -
    >PESQUISA DE CAMPO  (STAFF E LINHA juntos em prol de uma boa avaliação)

    É um dos métodos tradicionais mais completos de avaliação do desempenho. Baseia-se no princípio da responsabilidade de linha e da função de staff no processo de avaliação do desempenho. Requer entrevistas entre o especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto, avaliar o desempenho dos funcionários

    -

    >INCIDENTES CRÍTICOS 

    É um método tradicional de avaliação do desempenho simples e que se baseia nas características extremas
    (incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso) ou altamente negativos
    ------------------------------------------

    (((MÉTODOS MODERNOS)))

    -

    > 360º

    Trata-se de uma avaliação que é feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de
    interação com o avaliado. Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados,
    os clientes internos e externos, os fornecedores
    e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
    uma abrangência de 360°.
     

    >APPO:é democrática, participativa, envolvente e motivadora, possui 6 fases:
    >>Formulação de objetivos consensuais

    >>Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados

    >>Negociação sobre a alocação de recursos e meios necessários para o alcance dos objetivos

    >>Desempenho
    >>Constante monitoramento dos resultados e comparação com os objetivos formulados:
    >>Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta e interativa


    Mestre Chiavenato

    -

    #fé

     

  • Na avaliação 360 o subordinado é avaliado (recebe feedback) e avalia todos com quem mantém contato, não?

    A letra diz C que ele só recebe feedback ... isso já acontece na avaliação de um superior com o seu subordinado, que é de cima para baixo. A 360 seria de cima para baixo, de baixo para cima e com os respectivos pares.

    Não entendi essa questão não. Help!!!

  • tambem não entendi a questão. para mim o gabarito correto seria a B e não a C...

  • Garotas, na avaliação 360 o avaliado não avalia ninguém...senão vejamos:

    "a avaliação 360 graus(também chamada de avaliação em rede) busca dar maior abrangência à dinâmica de quem é o responsável pela avaliação de desempenho. Neste sentido, sua principal característica é que todas as pessoas que orbitam em torno do profissional avaliado podem participar da avaliação de desempenho, incluindo seu superior, seus colegas de trabalho, os fornecedores e cliente internos e externos com quem o profissional se relaciona, e até mesmo o próprio avaliado (através de uma autoavaliação), além de outras pessoas com quem ele tenha contato no exercício de suas atividades.

    fonte: Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos/Curso de Administração Pública/2015

  • Ele avalia a si mesmo também, não?

  • Colegas, não tem como a B está certa

    escolha binária entre objetivos (metas) estabelecidas pelo avaliador​ (é por ambos - gerentes e subordinados); 

     autoavaliação, avaliação da equipe e da chefia. (correta, o próprio avaliado faz uma avaliação de si mesmo - que vai servir para comparar)

  • a) Refere-se ao metódo APPO; Modelo da avaliação por INCIDENTES CRÍTICOS.

    b) As características do modelo de avaliação COMPARAÇÃO AOS PARES ou COMPARAÇÃO BINÁRIA; Corresponde ao MODELO 360°.

    c) GABARITO


    d) Não consegui identificar com certeza qual seria esse método, mas há traços do APPO;  seria o método da AVALIAÇÃO POR ESCOLHA FORÇADA.

    e) Encaixa-se na ESCALA GRÁFICA; método de avaliação PESQUISA DE CAMPO.

     

    Fonte: Ribas, 2014

  • a) Errado, pois aspectos extremamente positivos e extremamente negativos são característicos do método dos incidentes críticos, e não do APPO ou avaliação 360º.

    b) Errado, já que na APPO os objetivos ou metas são escolhidos em conjunto. Além disso, a avaliação 360º não se limita à equipe, chefe e autoavaliação. O indivíduo é avaliado por todos que têm contato com o seu trabalho.

    c) Ai está o nosso gabarito! Exatamente por conta das explicações dadas na ejaculação precoce do item anterior, rsrsrs.

    d) Errado, pois o gerente também deve participar da escolha dos objetivos e metas. Além disso, a escolha forçada de frases constantes em um formulário é típica do método da escolha forçada, e não da avaliação 360º.

    e) Mais uma alternativa errada, pois “entrevista com os gerentes” são palavrinhas mágicas que devem te lembrar de cara do método da pesquisa de campo. Além disso, o item viajou na maionese ao falar sobre objetivos organizacionais intuitivos. Piada, né?! Tudo na empresa deve ser bem pensado e planejado.

    Resposta: C


ID
1886734
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que determinada organização tenha optado por agrupar suas atividades concentrando em um mesmo órgão aquelas da mesma natureza ou especialidade, contemplando, por exemplo, departamento de contabilidade, de vendas e de pessoal. O critério de departamentalização adotado pela referida organização é:

Alternativas
Comentários
  • Departamentalização por funções - agrupa pessoas que exercem funções em uma determinada área, na organização. Caracterizada pela especialização das funções, o setor financeiro agrupa pessoas especialistas em finanças, o setor de marketing agrupa pessoas especialistas em marketing, etc. Adequada para pequenas e médias empresas e ambientes estáveis. Tem como vantagem a especialização, relacionamento entre funcionários dentro do setor e autoridade baseada no conhecimento; possui como desvantagem o fato de diminuir a visão global da empresa, perda de autoridade e dificuldade na tomada de decisão.

     

     Departamentalização por serviços ou produtos - a organização se divide pelos produtos ou serviços oferecidos aos clientes, os setores são separados de acordo com os produtos que eles têm de cuidar. Um bom exemplo seria um supermercado em que há um setor que cuida de produtos de higiene, outro do açougue, etc. Tem como vantagem a especialização, melhor facilidade para desenvolver novos produtos ou serviços, uso de tecnologia, facilidade na contabilidade dos recursos; possui como desvantagem o maior custo operacional dos departamentos, duplicação de recursos, etc

     

    Departamentalização por cliente – foco da organização é no cliente, como por exemplo uma loja de roupas que tem um departamento de roupas masculinas, femininas e infantis. Busca a satisfação do cliente com maior reconhecimento no mercado. O cliente é a razão de ser da organização, ele é a prioridade.

     

    Fonte: http://esquemaria.com.br/estruturas-organizacionais/

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA A) 

    Como já mencionado pelos colaboradores a questão refere-se à DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL:

     

    obs: Gostaria de mencionar que este tema DEPARTAMENTALIZAÇÃO foi cobrado na prova discursiva do MPOG/2015/CESPE/C22.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/mp_15_enap/arquivos/176MPENAP_DISC022_01.pdf

    ------------------------------------------------------------

    Seguem os tipos de departamentalização retirados do PADRÃO DISCURSIVA CESPE:

     

     a) Departamentalização funcional :consiste em atribuir a cada unidade organizacional a responsabilidade por uma função a ser desenvolvida na organização, como, por exemplo, recursos humanos, finanças, marketing, operações, podendo haver agrupamento de funções em uma unidade, de acordo com o porte da organização.

    b) Departamentalização territorial ou por área geográfica: consiste em atribuir a cada unidade organizacional a responsabilidade por uma localidade.

    c) Departamentalização por produto:consiste em atribuir a cada unidade organizacional a autoridade e a responsabilidade sobre um grupo ou a totalidade de operações relativas a um produto ou serviço.

    d) Departamentalização por cliente: consiste em atribuir a cada unidade organizacional a gestão das necessidades de cada tipo de cliente, conforme os critérios definidos pela organização.

    e) Departamentalização por projetos: consiste em atribuir a uma ou mais unidades organizacionais a gestão dos projetos desenvolvidos na organização.

    f) Departamentalização por processos: consiste em administrar todo o trabalho desenvolvido na organização como um fluxo contínuo ou elos de uma corrente, não como unidades independentes.

     

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/mp_15_enap/arquivos/Padrao%20de%20respostas_CARGO_22_QUESTAO_1.pdf

     

     

  • A grosso modo:
    Departamento por funções: RH, Financeiro, Ouvidoria, Almoxarifado..

    Departamento por serviços ou produtos: Divisão do supermercado em padaria, açougue, lavanderia...

    Departamento por cliente: loja de roupa feminina, infantil, masculina...

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL

     

    É a organização que cria departamentos formados por pessoas especialistas em uma determinada função.

    Na departamentalização funcional os departamentos criados são formados por pessoas que possuem habilidades e conhecimentos similares e que participam de atividades e tarefas comuns dentro do processo de trabalho.

    Dentro de cada departamento, as pessoas são responsáveis por um processo especifico de sua função especializada.
    Como os departamentos são formados de acordo com a principal função especializada, as principais áreas adotadas são: produção, vendas e finanças, podendo também ser acompanhado de outras áreas como recursos humanos.

    Este tipo de departamentalização é o mais comum nas organizações. 

     

    ALTERNATIVA A

     

     

     

  • Departamentalização por função- é a divisão lógica de acordo com as funções a serem desempenhadas, princípio da especialização.

    Vantagens:

    Agrupa vários especialistas;

    Simplifica treinamento;

    Permite economia de escala;

    Indicada situações estáveis;

    Desvantagens:

    Ênfase nas especialidades;

    Inadequada para ambiente e tecnologia em constante mudança;

    Foco na especialidade

    Fonte: Giovanna Carranza

     

  • FUNCIONAL= ESPECIALIZAÇÃO

  • Para Elisabete Moreira (2016, p. 332) a departamentalização funcional consiste no agrupamento do trabalho de acordo com a similaridade das tarefas, habilidades, conhecimento e uso de recursos, baseado na especialização.

    A departamentalização por funções é o critério mais utilizado para organizar atividades empresariais. É a divisão lógica de acordo com as funções (especializações) a serem desempenhadas, ou seja, é a divisão departamental que segue o princípio da especialização.

    O principal ponto forte da departamentalização funcional é o agrupamento de especialistas ao mesmo tempo em que permite o compartilhamento dos recursos especializados entre os diversos produtos. Seu principal ponto fraco é a dificuldade de coordenação das tarefas dos diversos especialistas funcionais, possuindo um alto grau de diferenciação, de modo que as atividades sejam concluídas dentro do orçamento e prazos.

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO (FUNCIONAL)

    A Departamentalização por Funções ou Funcional é o agrupamento das atividades de acordo com as especializações ou funções principais da organização, como finanças, recursos humanos, mercadologia, produção, marketing etc. Consiste no agrupamento de atividades e tarefas com base nas principais funções desenvolvidas pela empresa. A divisão do trabalho faz surgir uma departamentalização em atividades agrupadas e identificadas pela classificação funcional, pois considera atividades principais da empresa, como produção, vendas, finanças etc.

    É a divisão lógica de acordo com as funções a serem desempenhadas, ou seja, é a divisão departamental que segue o princípio da especialização. A departamentalização por funções é o critério mais utilizado para organizar atividades empresariais.

    VANTAGENS

    ▪ Agrupa vários especialistas em uma mesma unidade;

    ▪ Simplifica o treinamento e orienta as pessoas para uma função específica, concentrando sua competência e habilidades técnicas; 

    ▪ Permite economia de escala pelo uso integrado de pessoas, máquinas e produção em massa;

    ▪ Indicada para situações estáveis, tarefas rotineiras e para produtos ou serviços que permaneçam longos ciclos sem mudanças.

    DESVANTAGENS

    ▪ Reduz a cooperação interdepartamental (ênfase nas especialidades);

    ▪ Inadequada para ambiente e tecnologia em constante mudança, pois dificulta a adaptação e a flexibilidade às mudanças externas;

    ▪ Foco na especialidade em detrimento do objetivo organizacional global.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online

  • Abordagem Funcional:  

    Departamentos por pessoas especialistas em determinada função. Tipo mais comum nas organizações. Indicada em casos de estabilidade e poucas mudanças. Também chamada de departamentalização pelo uso de recursos organizacionais ou estrutura funcional.   

  • Quando se utiliza como critério de departamentalização a similaridade de funções, temos uma departamentalização funcional.

    Gabarito: A

  • Assertiva: "Considere que determinada organização tenha optado por agrupar suas atividades concentrando em um mesmo órgão aquelas da mesma natureza ou especialidade, contemplando, por exemplo, departamento de contabilidade, de vendas e de pessoal."

    Departamentalização funcional

    • Neste tipo, os departamentos são divididos dentro de uma lógica funcional, ou seja, relacionada com a função organizacional. Assim sendo, as pessoas são agrupadas de acordo com a semelhança das atividades, das habilidades e dos recursos disponíveis para as funções ou especialidades das empresas. 
    • A departamentalização funcional não é a mais adequada para instituições que operam em ambientes dinâmicos e instáveis.

    Gabarito: Letra A


ID
1886737
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um analista judiciário examinou o orçamento previsto para o Poder Judiciário referente ao exercício de 2015 e verificou que a peça orçamentária abordou aspecto relacionado ao cumprimento do princípio orçamentário da exclusividade. Ele chegou a essa conclusão porque a peça orçamentária

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Princípio da exclusividade: Apenas matéria orçamentária na LOA, ressalva: Autorização para Operação de crédito , ainda que por antecipação de receitas, e Créditos suplementares.

  • Art 165 da CF § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (Princípio da exclusividade).

     

    A) foi elaborada para um período determinado- faz referência ao princípio da Anualidade/Periodicidade - previsão das receitas e fixação das despesas devem referir-se a um exercício financeiro (coincide com o ano civil).

    B) GABARITO

     

    C)conteve dotações específicas para despesas com pessoal. - acredito que faz referência ao princípio da discriminação/especialização - determina que as despesas seja classificadas em um nível de desagregação suficiente para a análise pela sociedade.

     

    D) foi autorizada pelo Poder Legislativo.  - não identifiquei princípio.

     

    E)incluiu todas as receitas e todas as despesas. - faz referência ao princípio da universalidade  - princípio segundo o qual a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais.

     

  • Somente lembrando que a operação de crédito é um exceção ao princípio da exclusividade.
    Na minha visão, por isso o gabarito estaria errado. 

  • Gaba: B

    A lei não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de despesa;

    Atenção à exceção (cobrada na questão):  contratação de operações de crédito e abertura de créditos suplementares;

  • Também concordo com o colega Leonardo, uma vez que a questão não aponta a exceção. 

  • Deveria ter sido anulada. Pede exceção em qual momento do comando?

  • Princípio da Exclusividade: É vedada a Colocação de norma estranha...tem que ser exclusivo para a matéria Oeçamentária. Com Exceção: da abertura e Crédito Suplementar e Operação de Crédito por ARO

  • Parece que algumas pessoas não entenderam o princípio da exclusividade ou o art 165 da CF.

     

    O artigo diz que:

     

    Art 165 da CF § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,

     

    Esse é que é o princípio. Somente as previsões de receita e despesa podem estar contidas na LOA.

     

    Mas se incluem nesse princípio algumas receitas, que são excessões, ou seja, apesar dos créditos suplementares e contratação de operações de crédito NÃO ESTAREM PREVISTOS, eles podem aparecer na LOA. Logo, eles estão, EM CARÁTER EXCEPCIONAL, inseridos no princípio da exclusividade.

     

    Assim dispõe o restante do art.:"...não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

     

    Espero ter ajudado.

     

    Fiquem com Deus.

  • Comentário perfeito Marcos Natália.

  • Excelente comentário de Marcos Nathalia !

  • Questão muito boa, na opção a faz mensão a anualidade, na b confere-se o respeito a exclusividade, pois operação de crédito é matéria orçamentária, na opção c não condiz a qualquer princípio, assim como na d, e a opção e trata do princípio da universalidade, nota-se que a banca ttenta confundir, induzindo o candidato a apontar erronaeamente a opção e que se trata da universalidade. O artigo 165 da da constituição trata da exceção prevista na opção b e que n~mao viola a exclusividade.

  • O princípio da exclusividade está previsto no art. 165, §8º, da CF. O Orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa. Em outras palavras, a lei orçamentária não poderá tratar de assuntos que não digam respeito a receitas e despesas públicas. É chamado também de princípio da pureza orçamentária. 

    O próprio artigo constitucional estabelece as únicas EXCEÇÕES, quais sejam (i) a autorização na própria lei orçamentária para a abertura de créditos suplementares e (ii) A AUTORIZAÇÃO PARA A CONTRATAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, AINDA QUE POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA - ARO. 

    GABARITO: letra B

    bons estudos!!

  • O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo. Determina que a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito,  inclusive por antecipação de receita ARO. Sendo assim limitando o conteúdo da LOA.

    Sérgio Mendes

    GAB LETRA B 5 minutos pensando nas opções,  dá mais para sair por eliminação que conhecimento, pois ficou truncado que queria exceção,  contudo visualizei algo relacionado ao princípio da exclusividade.

  • Princípio da Exclusividade: Consagrado pela reforma constitucional de 1926. Visava por fim às chamadas "caudas orçamentárias" ou "orçamentos rabilongos".Dentre um dos assuntos estranhos que já tentaram incluir na lei do orçamento, temos a "lei do divórcio".

  • GABARITO: LETRA B.

     

    CF/88: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • A) Anualidade

    B) Exclusividade (Não briguem com a questão, ela pede "assunto relacionado", independende de ser exceção, e conforme artigos elencados pelos colegas, ela consta no texto da Lei 4.320/64)

    C) Especificação (Talvez a maior dúvida pela confusão entre específico ou exclusivo)

    D) Legalidade (MCASP)

    E) Universalidade

     

  • Cláudio Junior,

     

    D) foi autorizada pelo Poder Legislativo.  - princípio da LEGALIDADE

     

  • Questão bem bolada sim. Não se falou em exceção mas o principio da exclusividade já tem duas exceções contidas. Faz parte da norma

  • Princípio da Exclusividade: No orçamento só constará matéria financeira.

    Exceção: Crédito Suplementar e Operação de Crédito

  • questãozinha fdp..rsrs

     

  • Claudio Júnior 

     

    D)foi autorizada pelo Poder Legislativo.  - não identifiquei princípio. (Trata-se do principio da legalidade)

  • Resposta letra B.

    Princípio da exclusividade:

    Regra: o orçamento deve conter apenas previsão de receita e fixação de despesas.
    Exceção: autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

    Art. 165, § 8° - CF

  • Não entendi muito bem o enuciado da questão, ela diz "verificou que a peça orçamentária abordou aspecto relacionado ao cumprimento do princípio orçamentário da exclusividade" se ouve o cumprimento porque seria a exeção?

  • Princípio da Exclusividade

    Este princípio “restringe” o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se incluam normas pertencentes a outros campos jurídicos, evitando assim as chamadas “caudas orçamentárias”, que buscam tirar proveito de um processo Legislativo mais rápido.

    Exceção: Autorização para a abertura de Créditos Suplementares e Contratação de Operações de Crédito, ainda que por antecipação de receita.

  • Boníssima questão que errei fácil.

  • Bruno, o enunciado menciona que houve abordagem no tocante ao princípio da exclusividade apenas.

  • Simplificando:

    (A) foi elaborada para um período determinado. --> princípio da ANUIDADE
    (B) autorizou a contratação de operação de crédito. --> uma das exceções ao princípio da EXCLUSIVIDADE
    (C) conteve dotações específicas para despesas com pessoal. --> princípio da ESPECIFICAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO/DISCRIMINAÇÃO
    (F) foi autorizada pelo Poder Legislativo --> princípio da LEGALIDADE
    (E) incluiu todas as receitas e todas as despesas. -> princípio do UNIVERSALIDADE

    Por isso, o gabarito é LETRA B.

  • Exceção com 2 S, socorro 

  • A EXCEÇÃO para operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária está dentro do CUMPRIMENTO do princípio orçamentário da Exclusividade.
    Questão inteligente que não explora apenas a memorização de conteúdo. Por mais Questões assim!

  • O princípio da exclusividade veda a inclusão de objetos estranhos à lei orçamentária, à exceção dos créditos adicionais suplementares e das operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. BONS ESTUDOS!

  • Questão abusada!

  • Sim, está expresso na CF que a lei que prevê receitas e autoriza despesas tem exceções, mas essas exceções não são características do orçamento. A autorização para operações de créditos pode vir por qualquer lei ordinária e, em alguns casos, até mesmo em resolução do senado.

     

    Questão ruim demais porque não conecta o enunciado ao conteúdo e tb à matéria. Nela, o examinador queria do candidato uma espécie de raciocínio lógico...

     

    O STF já disse que não pode interferir em como as bancas exploram do candidato os conteúdos. Okay, mas há casos em que as bancas abusam demais e abusam certas de que não serão retaliadas, pois o STF têm a "chancela" do Pretório Excelso. :~(

  • Questão mal elaborada!!

  • Letra B, uma das exceções do princípio da exclusividade!

  • Que questão tronxa, Jesuiis!

  • A alternativa "b", consubstancia uma das exceções ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 

  • Questão bem horrorosa, usou a Exceção do princípio pra descrever o princípio, porém as outras tavam tudo fora mesmo.

    a)

    foi elaborada para um período determinado.  > ANUALIDADE

    b)

    autorizou a contratação de operação de crédito.  > Exceção ao princípios da EXCLUSIVIDADE, juntamento com os Cred. Adic. Suplementares

    c)

    conteve dotações específicas para despesas com pessoal. > ESPECIFICAÇÃO

    d)

    foi autorizada pelo Poder Legislativo.  > LEGALIDADE?

    e)

    incluiu todas as receitas e todas as despesas.  > UNIVERSALIDADE

  • Atenção: Cuidado com a exceção

    Princípio da Exclusidade deverá contar a previsão de receitas e a fixação de despesas. 

    Exceção: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operação de crédito, inclusive por antecipação da receita orçamentária (ARO). 

  • DESISTIR JAMAIS 

    Em 16/11/2017, às 16:21:32, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 03/11/2017, às 14:14:30, você respondeu a opção C..Errada!

  • Questão bem inteligente

    Tratou da exceção do princípio da exclusividade: autorização de créditos suplementação e operação de crédito, podendo ser por ARO

  • não sei por que questão inteligente... achei muito burra por sinal

     

    Principio da exclusividade diz que o orçamento terá tão somente materias orçamentárias, sendo vedada qualquer outra coisa. Ninguem chega a conclusao que o orçamento está respeitando tal principio olhando apenas para um aspecto dele. O orçamento, que nao respeitar tal principio, poderia ter autorização para operações de credito e legislar sobre troca de comando no TCU em vespera de eleição.

  • RESMUNIDO :

     

     

    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE:

     

    REGRA:               LOA  VAI CONTER:            1) PREVISÃO DE RECEITAS

                                                                     2) FIXAÇÃO DE DESPESAS

     

     

    EXCEÇÃO:         1) ABERTURA DE CRÉDITOS SUPLEMENTARES

                            2) AUTORIZAÇÃO P/ OPERAÇÕES DE CRÉDITO AINDA QUE POR ARO ( ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA)

     

     

     

     

    Art 165 da CF § 8º

    A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

     

    GAB B

  • Questãozinha escrota do car####.

  • Questão idiota. Parabéns FCC. Então quer dizer que eu pego a peça orçamentária, verifico em um determinado item que houve autorização de operação de crédito, e por causa disso chego a conclusão que o princípio da exclusividade foi respeitado!?!?! Tenha a santa paciência.

    Princípio da exclusividade se verifica na Lei Orçamentária quando não há dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, tendo como EXCEÇÃO somente autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito.

  • a) ERRADO. Princípio da periodicidade ou anualidade. 

     

    b) GABARITO. Exceção ao princípio da exclusividade, que dentre as hipóteses coube. 

     

    c) ERRADO. Princípio da especificação, discriminação ou especialização

     

    d) ERRADO. Princípio da reserva legal.

     

    e) ERRADO. Princípio da universalidade.

     

  • Constituição Federal:

     

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

    Resposta: Letra B. 

  • Apesar de a questão cobrar a ressalva e eu me lembrar dela, considero a questão mto mal elaborada, lembremos que o item E está relacionado ao princípio da Universalidade

  • Gente, o examinador só faltou grifar de vermelho e por em negrito PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE. Não é que houve exaltação de um princípio em dentrimento de outro. Apenas não falar sobre um princípio não sugere que este tenha sido ferido ou abordado em segundo plano. A presença de uma exceção alí foi o que serviu pra ver de que se tratava.

  • Gab B

    Regra: a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.

    Exceção:

    -autorizações de créditos suplementares ;

    - operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). 

  • O Examinador usou a Exceção pra descrever o Princípio. Brincadeira com o Candidato heim. A outra Exceção seria a "Autorização para abertura de CRÉDITOS SUPLEMENTARES."


ID
1886740
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei Orçamentária Anual:


I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União.

II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

III. Autorização para abertura de créditos suplementares.

IV. Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.

V. Critérios e formas para limitação de empenho.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    V. Critérios e formas para limitação de empenho.  Isso é previsto na LDO.

  • CONTEÚDO DA LOA

     

    Art 165 da CF 

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

    CONTEÚDO DA LDO

     

    LRF  Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

     b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

     

    LETRA A

  • o item v é conteudo da LDO que incluido pela lei de responsabilidade fiscal que é a limitaçao de empenho 

  • Complementando...

    Reforçando que o parágrafo 8 do art.165 da CF é definido como  princípio orçamentário da EXCLUSIVIDADE, sendo que a autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, incluindo ARO, são suas respectivas exceções.

    Bons estudos.

  • Bastava saber que critérios para limitação de empenho são previstos na LDO...

  • Critérios e formas de limitação de empenho > LDO

  • CRITÉRIOS E FORMA DE LIMITAÇÃO DE EMPENHO=LDO

  • LETRA A

     

    Pontos importantes acerca da LOA

     

    Macete para LOA : tu FICAS de LOA (boa) .. meio forçado , mas kkkk 

     

    I. Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.

    II. O orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    III. Autorização para abertura de Créditos suplementares. (exceção)

    IV. Autorização para contratação de operação de crédito por Antecipação de receita.  (exceção)

    V. Orçamento da Seguridade social

     

    Limitação de empenho = LDO

     

     

    ou

    LOA =  IFS do ACREInvestimentos , Fiscal , Seguridade Social , ARO, CREdito Suplementares

  • LOA compreenderá o orçamento FISS

    I - Orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos... 

    II - Orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    III - Princípio da exclusividade (LOA)

    IV - Princípio da exclusividade (LOA)

    V - LDO - Critérios e formas de limitação de empenho.

     

    GAB. A

  • Facilitou pq o item V é da LDO e tava presente em 4 alternativas.

  • LOA - Não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação da despesa (princípio da exclusividade).

    Exceção: Créditos Suplementares e Operações de crédito INCLUSIVE por antecipação da receita orçamentária (ARO).

     

     

    A LOA compreenderá o FIESS

    Orçamento Fiscal

    Investimento das Estatais

    Seguridade Social.

  • Critérios e forma de limitação de empenho são elementos contidos no PPA e não na LOA. As demais estão corretas.

     

    GAB: A

  • I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União. (Art.165, § 5º, I, da C.F./88)

    II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.(Art.165, § 5º, II, da C.F./88)

    III. Autorização para abertura de créditos suplementares.(Art.165, § 8º, C.F./88)

    IV. Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita. (Art.165, § 8º,  C.F./88)

    V. Critérios e formas para limitação de empenho. (seção II , da Lei de Diretrizes Orçamentárias,  Art. 4o , I, B da L.C. 101/2000)

    Gabarito: A.

  • Pessoal, cuidado com o comentário de gabriel ferreira.

    Critérios e forma de limitação de empenho, ou seja, critérios de contingenciamento de dotações, quando a evolução da receita comprometer os resultados orçamentários pretendidos. Artigo 4o , I, “b” Entenda-se por limitação de empenho a limitação de gastos de modo a permitir o alcance das metas fiscais pré-determinadas. Os critérios e formas a serem adotados deverão constar da LDO e serão aplicados sempre que houver ameaça de não atingimento das metas fiscais.

  • FUNDAMENTO:

     

     

     ART.165 CF

     

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

     

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

     

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

     

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público

     

     

     

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     

     

     

     

    ASSERTIVAS:

     

     

     

    I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União.

     

    voto.

     

    III. Autorização para abertura de créditos suplementares.

     

    IV. Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.

     

    V. Critérios e formas para limitação de empenho.

     

     

    GAB A 

  • Gabarito: LETRA A

     

    I a IV é verdadeiro e pode ser conferido na Constituição Federal em seu Art. 165. §§ 5º e 8º. O item V é relativo à LDO e pode ser conferido na LRF (LC nº 101) em seu Art. 4º, I, b.

  • Gab: A.

    Na questão você só precisaria saber que a limitação de empenho deverá estar contida da LDO e não na LOA (que por sinal, gravem isso porque a FCC ama essa afirmação).

  • V. Critérios e formas para limitação de empenho. --> LDO

     

  • Vamos ver se esses são conteúdos da LOA.

    I. Correto. O Orçamento Fiscal (OF) é conteúdo da LOA. Confira na CF/88:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da

    administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II. Correto. O Orçamento de investimento (OI) também é conteúdo da LOA. Vejamos novamente

    a CF/88:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: (...)

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,

    detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III. Correto. Essa é uma das exceções ao princípio da exclusividade, segundo o qual a LOA não

    conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

    Porém, além da previsão de receitas e fixação de despesas, também poderão estar na LOA:

    Autorização para abertura de créditos adicionais suplementares (só os suplementares);

    Autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de

    receita orçamentária (ARO).

    IV. Correto. Essa é a outra exceção ao princípio da exclusividade, como visto no comentário do

    item anterior. Isso também pode estar na LOA.

    V. Errado. Isso não é conteúdo da LOA. É conteúdo da LDO. Veja o que diz a LRF:

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da

    Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    (...)

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na

    alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    Gabarito: A


ID
1886743
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito C

    A) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 

     

    B) São vedadas emendas com anulação sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito Federal; ou

     

    C) GABARITO.

     

    D) As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

     

    E) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

  • BIZÚ DE AFO:

    Leia a Constituição (Art. 165 a 169) TODO DIA!

  • GAB C

     

    CF: Art. 166:

    3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou projetos que o modifiquem SOMENTE serão APROVADOS:

    I. Se compatíveis com o PPA e LDO;

    II. Se indicarem RECURSOS NECESSÁRIOS, admitidos APENAS os provenientes de ANULAÇÃO de DESPESAS, 

    excluídas as que incidam sobre: 

    a) dotações para pessoal e seus encargos; 

    b) serviço da dívida; 

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou 

    b) serviço da dívida; 

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou 

    III - sejam relacionadas: 

    a) com a correção de erros ou omissões; ou 

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • Questão mal formulada, gabarito está incompleto.

     

     

  • Não pode ser a C porque permite via reestimativa das receitas, por meio da correção de erros ou omissões...

  • A REGRA É ESSA, A EXECEÇÃO NÃO É!! 

  • CF/88

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

  • A letra D ficou ambígua, pois deu a entender que as emendas JÁ foram feitas e agora será enviado ao Presidente para sanção ou veto. O que é verdade. Dá muito a entender que essa é a questão correta.

  • vou tentar dar dicas :

    EM RELAÇÃO A "A" : as leis orçamentarias passarão por um rito especial de aprovação ( seção conjunta da camara e senado federal).

    Art. 166 CF. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

    EM RELAÇÃO A ''B": 

    REGRA GERAL : para alteração por emendas das leis orçamentarias só se dar se for compativel com a PPA e a LDO E indiquem anulaçao de despesas.

    NÃO PODE SER ANULADAS AS DESPESAS : a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; 

    EM RELAÇÃO A ''C": GABARITO 

    EM RELAÇÃO A "D": art. 166 CF § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    EM RELAÇÃO A "E":  art. 166 CF § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

     

     

    Suma importancia o Art. 166 CF .

     

  • GABARITO: LETRA C.

     

    CF/88: Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

  • Resposta: c) no caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente são admitidas as indicações de recursos advindos de anulação de despesa. 

     

    Comentário das outras alternativas

     

    a) o projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais.

    Errada: Art. 166 da CF: Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum

     

    b) uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual é a anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos.

    Errada: Art. 166, § 3º, II da CF: As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

     

     

    d) as emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão apresentadas ao Presidente da República, responsável por sua apreciação

    Errada: Art. 166, § 2º da CF: As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

     

     

    e) em qualquer momento o Presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto da lei orçamentária anual. 

    Errada: Art. 166, §5º da CF: O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

  • A) ERRADA. OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO (PPA-LDO-LOA) SERÃO APRECIADOS PELAS DUAS CASAS DO CONGRESSO NACIONAL (SF E CD), NA FORMA DO REG COMUM.


    B) ERRADA. ADMITE-SE EMENDA AO PROJETO DE LOA DESDE QUE: a) SEJA COMPATÍVEL COM O PPA E COM A LDO; b) INDIQUE OS RECURSOS NECESSÁRIOS, ADMITIDOS OS DECORRENTES DE ANULAÇÃO DE DESPESAS, EXCLUÍDOS OS QUE INCIDAM SOBRE: dotação para pessoal e seus encargos, transferências tributárias constitucionais e serviço da dívida; c) SEJAM RELACIONADOS COM A CORREÇÃO DE ERROS OU OMISSÕES; OU COM DISPOSITIVOS DO TEXTO DO PROJETO DE LEI.


    C) CORRETA. VIDE LETRA B


    D) ERRADA. AS EMENDAS PODEM SER DE INICIATIVA DOS PARLAMENTARES.


    E) ERRADA. DESDE QUE NÃO INICIADA A VOTAÇÃO NA COMISSÃO MISTA DA PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA.

  • O que da medo é esse "somente".

  • (A) ERRADA. Quem aprecia é o Congresso Nacional (Câmara + Senado), e não somente a Câmara Federal.
         Vide Art. 166, CF/88.
    (B) ERRADA. Dotações de pessoal e encargos NÃO PODEM ser anuladas.
         Vide Art. 41, II, "a", CF/88.
    (C) CERTA. Emendas somente podem ser feitas por meio de anulações de dotações, obedecidas as respectivas vedações.
         Vide Art. 41, II, "a", CF/88.
    (D) ERRADA. Quem aprecia, novamente, é o Congresso Nacional, não o Presidente da República.
         Vide Art. 166, CF/88.
    (E) ERRADA. O Presidente da República pode enviar projeto de alteração da LOA enquanto não iniciada a votação na CMO da parte a ser alterada.
         Vide Art. 166, §5º, CF/88.

  • GABARITO ITEM C

     

    INDICAÇÃO DE RECURSOS DE ANULAÇÃO DE DESPESA,EXCLUÍDAS :

     

    BIZU: ''PESTT''

    PESSOAL

    ENCARGOS

    SERVIÇO DA DÍVIDA

    TRANSF. TRIBUTÁRIAS

  • Questão mal formulada! somente......e quando forem relacionadas com correção de erros ou omissões? artigo 166 § 3º III

  • Letra (c)

     

    CF.88, Art. 166

     

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos; (encargos da dívida = juros)

    b) serviço da dívida; (principal da divida = amortização)

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

  • Claro claro, SOMENTE nesses cassos. FCC FCC..
     

    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    GAB LETRA C, se tratando de FCC, talvez a menos errada, ou a mais certa, mas a assertiva está longe de ser a mais completa. Por eliminação sai.

  • GAB: C

     

    AS EMENDAS CONFORME A CF/88

     

    - As emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:


    I - sejam compatíveis com o PPA e com a LDO;


    II - indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre[PESTT]


    a) dotações para Pessoal e seus Encargos;
    b) Serviço da dívida;
    c) Transferências Tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

     

    III - sejam relacionadas:

     

    a) com a correção de erros ou omissões;

     

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


    - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA.

     

     

    ATENÇÃO

     

    A proposta de modificação dos projetos de leis orçamentárias e créditos adicionais enviada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO.

  • Sobre emendas , Os assuntos estão na CF/88 , art. 166 , parágrafo segundo ao quinto; e na Lei 4.320/64, art. 33.

     

    CF/88:

    As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas casas do congresso nacional.

    As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem SOMENTE podem ser aprovados caso:

    I- sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II- indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, EXCLUÍDAS as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos; 

    b) serviço da dívida;

    c) transferencias tributárias constitucionais para Estados, Municípios ou DF; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do pojeto de lei.

     Lei 4.320/64:

    art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento qie visem a:

    a) alterar a dlotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando aprovada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

    b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não seja aprovado pelos órgãos competentes;

    c) conceder dotação para a instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

    d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

     

  • Também pensei assim Anjos Gil, porém a "C" é menos errada!!!!

  • A) ERRADO. Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    B) ERRADO. § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    C) CORRETO. § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, (...). 

    D) ERRADO. § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    E) ERRADO. § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    COMENTÁRIO: Questão que vai muito pela literalidade, padrão FCC. Por um pequeno detalhe, o item C é o correto.

  • Discordo do gabarito, pois a indicação de recurso pode vim também da reestimativa de receita. E a questão acaba por limitar que a única possibilidade se daria somente por anulação de despesa.

  • Marcus, o enunciado foi clarísssimo: de acordo com a CF. Não há outra opção no art. 166, parágrafo 3°, II. GABARITO C
  • Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • Emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual.

    Que o modifiquem somente pode ser aprovado caso sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de ANULAÇÃO DE DESPESA, excluídas as que incidam sobre:

    Dotações para pessoal e seus encargos.

    Serviço da dívida.

    Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

    Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    Respeitados os limites consignados no Orçamento Anual, o Decreto de programação financeira pode ser modificado pela SOF ou Ministério do Planejamento mediante solicitação efetivada até 31 de outubro do exercício financeiro pelo Ministro de Estado interessado, no âmbito do Poder Executivo.

    Não se admitirão emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual que visem a:

    Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

    Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

    Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

    Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do poder legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

    A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial.

  • Uma "Obs" sobre a "E": Após iniciada a votação, o presidente não pode mais dar teco no que está sendo discutido pelo Legislativo! 

  • A Letra C esta incompleta, pois o parlamentar quando for indicar a fonte do recurso, ela podera vir de duas formas: Anulação de despesa ou Reestimativa de receita (Erros/ omissões).

    Em relação a letra E: O presidente pode enviar mensagem ao Congresso Nacional para fazer modificação no projeto, mas esse instrumento deixa de ter validade quando A PARTE que ele queira mudar já estiver sido iniciada a sua votação na Comissão Mista de Orçamento e não no Plenário.

  • Quanto ao processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, a Constituição Federal estabelece que 

     

     a) o projeto de lei relativo ao orçamento anual será apreciado pela Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado apenas o acompanhamento do atendimento aos limites constitucionais. 

     

    Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

     

     b) uma das fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual é a anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos. 

     

    Não são admitas emendas que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal

     

     

     c) no caso de emendas ao projeto da lei do orçamento anual, somente são admitidas as indicações de recursos advindos de anulação de despesa.  GABARITO.

     

     

     d) as emendas ao projeto da lei do orçamento anual serão apresentadas ao Presidente da República, responsável por sua apreciação. 

     

    As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

     

     

     e) em qualquer momento o Presidente da República pode enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto da lei orçamentária anual. 

     

    O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

  • Gabarito C

     

    O gabarito não está incompleto, visto que a questão deixa claro que é de acordo com a Constituição Federal.

     

    Desse modo, são fontes para emendas ao P. Loa:

    1. Para a CF/88:

    - Anulação de despesa, salvo: pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais. (Art. 166, § 3º, CF/88)

     

    2. Para a LRF

    Reestimativa por erro ou omissão (Art. 12, § 1º, LRF)

  • Vamos logo para as alternativas?

    “Bora, professores!”

    Você quem manda!

    a) Errada. Não é assim. Na verdade (CF/88):

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao

    orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do

    Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    Portanto, no âmbito federal, esses projetos serão apreciados pelas duas Casas do Congresso

    Nacional. Não é só pela Câmara dos Deputados, cabendo ao Senado apenas o acompanhamento

    do atendimento aos limites constitucionais. É pelas duas Casas! É pelas duas!

    E será na forma do regimento comum, ok?

    Além disso, será uma sessão conjunta (e não unicameral). Isso significa que deputados e

    senadores estão reunidos, juntos, votando simultaneamente na mesma sessão, porém os votos são

    computados separadamente. Resumindo: na sessão conjunta, eles estão juntos, mas não se

    misturam!

    b) Errada. Não. A anulação de despesa que incida sobre dotações de pessoal e encargos não é

    admitida como fontes de recursos admitida para emendas ao projeto de lei do orçamento anual.

    Quer ver de novo na CF/88?

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o

    modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de

    despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    c) Correta. Exatamente o que acabamos de ver na CF/88:

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o

    modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de

    despesa, (...)

    d) Errada. Nada disso. A verdade é que (CF/88):

    Art. 166, § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá

    parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso

    Nacional.

    e) Errada. Não é em qualquer momento. É só enquanto não iniciada a votação, na Comissão

    mista, da parte que o Presidente da República deseja alterar. Guarde com carinho a seguinte

    regra:

    Gabarito: C


ID
1886746
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à matéria orçamentária, considere:


I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados.

II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes.

IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 


A Constituição Federal VEDA expressamente o que consta em 

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito E

    III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes. FALSO.. Regra do ouro.

     

    São vedadas a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

  • I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados. ( Artigo 165 da CF inciso VII)

     

    II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. ( Artigo 165 da CF inciso II)

     

    III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes. ( Artigo 165 da CF inciso III- a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;)

     

    IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  ( Artigo 165 da CF inciso X)

     

     

  • O Item III se refere à REGRA DE OURO!

    Art. 167, III da CF/88

  • O claudio Júnior indica certo os incisos no comentário dele, mas não é artigo 165 da CF, e sim 167.

  • GABARITO LETRA E - ESTÃO CORRETOS OS ITENS

    e)  I, II e IV, apenas. 

     

    CF/88

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; (ITEM II DA QUESTÃO - QUE ESTÁ CERTO)

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das DESPESAS DE CAPITAL, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; (ITEM III DA QUESTÃO - QUE ESTÁ ERRADO)

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; (ITEM I DA QUESTÃO - QUE ESTÁ CERTO)

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (ITEM IV DA QUESTÃO - QUE ESTÁ CERTO)

    XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

  • Só adicionando aos ótimos comentários anteriores que o fato de existirem exceções a regra de ouro não tornaria a opção III errada. Esta opção está errada somente pelo fato da afirmativa ter trocado a expressão "de capital" da regra de ouro por "correntes":

     

    III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes. (correto seria de capital)

     

    Se na opção III estivesse escrito "de capital" ao invés de "correntes" ela estaria correta já que o comando da questão dizia: "A Constituição Federal VEDA expressamente o que consta em" e nesse caso a constituição veda sim expressamente (está textualmente escrito na constituição - não precisa ser interpretado do texto).

     

    A exceção a regra de ouro só faria diferença nessa questão se no comando estivesse escrito algo do tipo: "A Constituição Federal VEDA expressamente e sem excessões o que consta em"

     

     

  • I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados. CORRETO , art. 167, VII da CF

    II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. CORRETO , art. 167, II da CF

    III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes. ERRADO, É DESPESAS DE CAPITAL

    IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.CORRETO , art. 167, x da CF

  • Muito bom este artigo: http://www.tributarioeconcursos.com/2013/06/o-que-e-regra-de-ouro-em-direito.html

     

  • Letra da Lei!!!

    CF 88 – Art. 167

    I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados. (art. 167, VII)

    II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. (art. 167, II)

    IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (art. 167, X)

     

    Errado:

    III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes.

    Correto:

    Art. 167, III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

  • Dica de leitura!

    http://www.tributarioeconcursos.com/2013/06/o-que-e-regra-de-ouro-em-direito.html

  • A Constituição Federal VEDA expressamente o que consta em 

    I. Concessão ou utilização de créditos ilimitados. CF ART. 167 - CORRETA

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

    II. Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. CORRETA , ART. 167, INCISO II

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III. Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes. ERRADA,  SÃO AS DESPESAS DE CAPITAL , CONFORME ÍNCISO III  , ATG. 167 CF 88

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    IV. Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  CORRETA..

    ART 167 ÍNCISO X

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    FOCO , FORÇA E FÉ! 

  • Pegadinha da banca, pra variar. Bastava saber que não podem ser excedidas as despesas de capital, ao invés das despesas correntes. Sabendo que o texto afirmativo da questão está errado, descobre-se que o item está incorreto.

    Gabarito LETRA "E".

    Entende-se que o ente público não deve recorrer ao endividamento para arcar com despesas de custeio/manutenção da máquina, pois tais gastos não contribuirão diretamente para a aquisição ou formação de um bem de capital.
    Se o ente público recorrer ao endividamento, que seja para adquirir ou construir algo que possa ser utilizado durante anos pelo próprio ente ou pela população local -- escolas, hospitais, quadra/centro esportivos ou de lazer, rodovias, etc.

    A exceção é a aprovação de lei específica, por maioria absoluta, referente a crédito suplementar ou especial. Nesse caso, poderá ser contratado empréstimo em montante superior às despesas de capital para custear despesas correntes.

  • sobre o item IV, vale lembrar dos servidores dos estados falidos - RJ, RS - que estão sem receber...

  • Art. 167. São Vedados:

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

    II - a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de crétidos que excedam o montante das despesas de capital, ...

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • É VEDADE A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CREDITO QUE EXCEDAM O MONTANTE DAS DESPESAS DE CAPITAL.

  • GABARITO ITEM E

     

    CF

     

     

    I)CERTO. Art. 167. São vedados: VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

     

     

    II)CERTO. Art. 167. São vedados:II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

     

     

    III)ERRADO.Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

     

    IV)CERTO.Art. 167. São vedados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

  • Literalidade nos mínimos detalhes. FCC FCC

  • FCC... 

    Veda-se a realização de operações de créditos que excedam o montate das despesas de capital, ressalvadas as autirizadas mediante créitos suplementares ou especiais com finalidades precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

    FCC- Força, coragem e c... coragem dupla!!! 

     

  • Fundação Copia e Cola

  • Gabarito: LETRA E

     

    I. CORRETA! Concessão ou utilização de créditos ilimitados.

    Art. 167. São vedados:

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

     

    II. CORRETA! Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

    Art. 167. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

     

    III. ERRADA! Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes.

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

    IV. CORRETA! Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

    Art. 167. São vedados:

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  

  • Vedado:

    Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas DE CAPITAL!!!

  • Constituição Federal:

     

    Art. 167. São vedados:

     

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

     

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; [essa é a chamada regra de ouro. Não pode um município, por exemplo, realizar empréstimos  - operações de crédito - com montantes maiores aos valores do que o fixado na Lei Orçamentária para despesas de capital - investimentos, por exemplo. Até porque, não faz sentido pegar empréstimos para gastar com despesas correntes, material de consumo como papéis e lâmpadas, por exemplo. O gestor público ficaria tentado, caso não houvesse mais despesas de capital à serem feitas, a pegar o dinheiro do empréstimo que fez via operações de crédito (idealizado, como dito, para investimento) e torrá-lo com despesas correntes]. 

     

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

     

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Resposta: Letra E. 

     

    Fonte http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Gabarito letra "E" de Estuda que a vida muda!

     

    I. CORRETO Concessão ou utilização de créditos ilimitados.

    Art. 167. São vedados:

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

     

    II. CORRETO Realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.

    Art. 167. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

     

    III. ERRADO Realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes.

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

    IV. CORRETO Transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

    Art. 167. São vedados:

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  

  • III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas correntes. (despesas de capital).

  • Despesa de capital


ID
1886749
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, considere:


I. Condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

II. Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

III. Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita.

IV. Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

V. Passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.


É conteúdo obrigatório da citada lei o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

     Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias disporá sobre:

           

     a) equilíbrio entre receitas e despesas;

     b) critérios e forma de limitação de empenho;

     e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

     f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; (I)

           

     § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. (II)

            

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

           

     I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

           

     III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. (III) e (IV)

            

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. (V)

            

  • Atenção, algumas considerações extras:

     

    1. A LDO deve ser produzida em harmonia com o PPA, com vistas a orientar a elaboração da LOA. Deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano e deve ser votada até o fim do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). Embora sendo encaminhada periodicamente a cada ano, a sua vigência é superior a um exercício, ou seja, desde a sua aprovação até o final do exercício seguinte (essa vigência é meio incerta, variando entre 18 e 24 meses).

    Ex.: Encaminhada ao CN em Abril/16 e votada e promulgada em Julho/16: Vigência de 18 meses

           Encaminhada ao CN em Março/16 e votada e promulgada em Maio/16: Vigência de 20 meses 

     

    2. É a LDO quem estabelece as metas de resultados que deverão ser obedecidas pela LOA. A projeção dessas metas é TRIENAL, conforme art. 4º  § 1º da LRF.

     

    3. Por fim, vale uma lembrança sobre as diferenças entre as metas do PPA e da LDO:

     

    PPA: Metas Físicas

    LDO: Metas Fiscais

  • Alguém sabe algum macete para lembrar quando o assunto é relacionado à LOA ou à LDO? Eu confundo muito os assuntos.

  • Valéria,

    Uma dica, quando as alternativas falam em normas, critérios, condições, diretrizes, demonstrativo de como fazer algo, isso estará definido na LDO. 

    Mas o mais importante é ler e reler a lei seca infinitas vezes.

    bons estudos!

  • Apenas reforçando que os passivos contingentes se encontram no Anexo de riscos fiscais.

  • Valéria Fernandes decore a LOA, pois são apenas 3:

     

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

         

       I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no Anexo de Metas Fiscais

          

      II - será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia., bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

          

      III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

     

  • LC 101, art. 4.

  • LDO: Anexo de Metas Fiscais:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

     

    LOA:

    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

  • i) -  Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias disporá também sobre: demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

    ii)  § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    iii)   § 2o O Anexo conterá, ainda: demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    iv)  § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    GABARITO: D

  • eu errei porque assisti uma aula de vídeo em que o professor dizia que quando a questão trouxesse COMPENSAÇÃO estaria errada, pois a LOA preveria a compensação, não a LDO...daí eliminei o item III.

    MAs o Thiago Andrade expicou bem (o que o pofessor não fez):

     

    LDO: Anexo de Metas Fiscais:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

     

    LOA:

    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

     

  • Letra (D).

     

    I. Disposto na LDO
    II. Disposto no Anexo de Metas Fiscais (AMF)
    III. Disposto no Anexo de Metas Fiscais (AMF)
    IV. Disposto no Anexo de Metas Fiscais (AMF)
    V. Disposto no Anexo de Riscos Fiscais (ARF)

     

    At.te, CW.

  • A forma mais fácil de estudar os aspectos da LOA e LDO (pelo menos para mim) é fazendo um resumo sobre o que é pedido de cada uma na CF e LRF. Há uns anos atrás, eu cometia o erro de estudar primeiro o que estava escrito na CF e depois estudava o que estava escrito na LRF, enfim, não aprendia nada. 

  • Assuntos versados na LDO:

    - despesas de capital p/o exercício financeiro subsequente;

    - orientará a LOA;

    - disporá sobre alterações na legislação tributária;

    - política das agências financeiras oficiais de fomento;

    - dívida pública federal;

    - despesas da União com pessoal e encargos sociais;

    - fiscalização do Poder Legislativo sobre obras e serviços com indícios de irregularidades;

    - estabelecer limites e prazo p/encaminhamento das porpostas pasciais dos: Tribunais, MP, Defensoria Pública;

    - equilíbrio entre receitas x despesas;

    - limitação de empenho;

    - normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    - demais condições e exigências para transferências de recursos (subvenções) a entidades públicas e privadas;

    - instrumento de autorização de despesas se constar no seu texto a possibilidade de liberação de duodécimos dos créditos orçamentários e se o orçamento anual não for aprovado até 31.12;

    - os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei Orçamentária Anual, de modo a selecionar os programas de governo a serem executados;

    - ajustar as ações de governo, previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional;

    - selecionar dentre os programas incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequent;

    - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita;

    - despesas obrigatórias de caráter continuado, passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

     

    ESTUDE! Por ser o planejamento de maior especificidades, é o que as bancas mais cobram. 

  • ...normas, critérios, condições, diretrizes, demonstrativo... LDO.


ID
1886752
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere às receitas públicas, a Lei n° 4.320/1964 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias econômicas. Falso, Categoria econômica são as receitas de capital e corrente.

     

    B) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.  Falso, receitas tributária e patrimonial são despesas correntes.

     

    C) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita orçamentária.  Gabarito: § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração, não constituirá item de receita orçamentária. Receita extraorçamentária.

     

    D) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas é classificada como receita corrente. Falso, receita de capital.

     

    E) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear apenas atividades gerais. Falso, os impostos são destinados para atividades gerais (segurança pública, saúde, educação) e as taxas e contribuições de melhoria são para situações específicas.

  • Superávit do Orçamento Corrente -> NÃO CONSTITUIRÁ ITEM RECEITA ORÇAMENTÁRIA

  • A) 4320/ art 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: receitas Correntes e receitas de Capital. 

    Receita tributária: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Não tributária: outras. 

    B) Receitas tributárias e patrimonial são espécies de RECEITAS correntes. 

    C) Superávit não será considerado receita porque senão ele será classificado duas vezes como receita. 

    D) 4320/ art. 11 -2 - São receitas de capital as provenientes da realizaçao de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas. 

    E) 4320/ art.9 Tributo é ... destinando-se o produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades. 

  • C) Fundamento legal: art. 11, § 3º, da Lei 4.320. Para evitar duplicidade, o superávit, já contabilizado no orçamento corrente, não constitui item da receita orçamentária, faz parte, portanto, da receita extraorçamentária.

  • Colegas, eu tinha aprendido que o SUPERÁVIT financeiro seria classificado como receita de CAPITAL, inclusive na aula do professor Cláudio Alves aqui do QC (Receitas Orçamentárias - parte 3) ele até afirma isso: o Superávit financeiro será considerado como receita de capital para o exercicio financeiro vigente, no entanto, será classificado como receita EXTRAORÇAMENTÁRIA no exercício seguinte. 

    Para tudo pq não estou entendendo mais nada!! <o> 

    ---

    >> Afinal, o Superávit Financeiro pode ser classificado como receita de capital?

  • Superávit Orçamentário

     

    O superávit do orçamento corrente é receita de capital, contudo não é receita orçamentária. Segundo a Lei 4.320, o superávit do orçamento corrente resulta do balanço dos totais das receitas e despesas correntes, porém não constituirá item de receita orçamentária. Sendo assim evita a dupla contagem, até porque, já foi considerada no orçamento corrente.

  • Alternativa C.
    a) Errado. A classificação de acordo com a categoria econômica é dividida em: receita corrente e receita de capital.
    b) Errado. São Receitas Correntes as receitas: tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
    c) Certo. Art. 11, § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.
    d) Errada. São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
    e) Errada. Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.

  • Obrigada Ricardo Alex! Começando a clarear.

  • "ATENÇÃO De acordo com o § 3 o do art. 11 da Lei n o 4.320/1964, o superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado no balanço orçamentário, não constituirá item de receita orçamentária. Assim, se não é receita orçamentária, só poderá ser receita extraorçamentária, tratada como receita de capital, conforme art. 11 da Lei n o 4.320/1964, § 2 o : “... e ainda, o superávit do Orçamento Corrente”.

     

    Esse superávit do Orçamento Corrente é classificado como receita de capital porque a receita corrente se esgota dentro do exercício financeiro. É extraorçamentária porque foi arrecadada em um exercício e será utilizada num exercício posterior."

    FONTE: Livro AFO - PALUDO

  •  Observação quanto à assertiva "D"

     d) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.  

    ERRADA. JÁ que as receitas oriundas da contituição de dívidas , por exemplo , as  decorrentes de operações de crédito serão, obviamente, receitas de capital.  mnemônica da receitas de capital:  ao amor transou ou;

    A- ALIENAÇÃO DE BENS 

    O-OPERAÇÕES DE CRÉDITO 

    AMOR- AMORTIZAÇOES DE ESPR´STIMOS

    TRANS- TRANSFERENCIAS DE CAPITAL

    OU- OUTRAS RECITAS DE CAPITAL

  • (A) INCORRETA. Categorias econômicas --> "Receitas correntes" e "Receitas de capital".
    (B) INCORRETA. São receitas correntes.
    (D) INCORRETA. "Constituição de dívidas" = "Operações de crédito" --> Receita de capital.
    (E) INCORRETA. Destino para atividades gerais (impostos) E específicas (taxas e contribuições de melhoria).

    Para entender a LETRA (C):

    1) Não confundir "superávit financeiro" com "superávit do orçamento corrente".

    2) O "superávit financeiro" é a diferença positiva entre o ativo financeiro (disponibilidade de recursos) e o passivo financeiro (obrigações de pagamento) do balanço patrimonial do exercício anterior. Em suma, é o saldo positivo de recursos do exercício anterior.

    3) Esse saldo tem relação com os créditos adicionais como sendo uma de suas fontes, tal como o excesso de arrecadação, as operações de crédito (exceto as ARO's) e as reservas de contingência. Grosso modo, é uma "sobra" do exercício anterior que foi anulada e reaberta para incorporar o exercício seguinte, conforme o caso.

    4) O "superávit do orçamento corrente" é uma previsão na LOA da diferença positiva entre o total da arrecadação das receitas correntes e o total da execução das despesas correntes no exercício. É suma, o governo arrecadou mais ou gastou menos (ou enxugou gastos).

    5) É quando o governo espera contar com recursos de custeio mais que suficientes para sustentar a máquina administrativa, seus serviços, seus custos de operação,etc.

    6) Apesar de ter relação com receitas e despesas correntes, é classificada como "receita de capital" porque: se o governo arrecada mais do que gasta, esta "sobra" deve ser aplicada em favor do patrimônio duradouro do Estado, para gerar mais riqueza (ou evitar endividamento). Logo, sua "vocação" é ser aplicado em despesas de capital, e não despesas correntes.

    7) Então, se esse "superávit do orçamento corrente", que foi previsto/esperado pelo governo, de fato ocorrer, ele NÃO PODE ser classificado como uma "nova arrecadação", uma vez que compreende justamente uma estimativa já feita; assim, considerá-lo "novo item", uma "nova arrecadação", seria incorrer em duplicidade -- registrar-se-ia a mesma "quantia" duas vezes, não condizendo com a realidade.

  • Sobre categoria econômica e espécie, trata-se da melhor identificação dos ingressos de recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas e desmembradas nos seguintes níveis:

     

    1º Nível – Categoria Econômica - A Lei Federal nº 4.320/64, em seu artigo 11, classifica a receita orçamentária em duas categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

     

    2º Nível - Origem - É a subdivisão das Categorias Econômicas, que tem por objetivo identificar a origem das receitas. No caso das receitas correntes são as receitas tributárias, patrimonial, contribuições, transferências, agropecuária, outras receitas correntes, serviços e industrial.

     

    3º Nível - Espécie - É o nível de classificação vinculado à Origem, composto por títulos que permitem qualificar com maior detalhe o fato gerador dos ingressos de tais receitas. Por exemplo, dentro da Origem Receita Tributária, podemos identificar as suas espécies, tais como impostos, taxas e contribuições de melhoria.

     

    Analisando as letras a e b:

     

     a)receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias econômicas. Apenas receita tributária é origem de categorias economicas.

     

     b)receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.  Receita tributária e patrimonial são origens da receita corrente.

     

     

  • Letra (c)

     

    Conforme  a Lei 4.320/64, art. 11,  O Superávit do Orçamento Corrente é resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes e não constituirá item de receita orçamentária.   Em outras palavras, o Superávit do Exercício Corrente é considerado uma receita extraorçamentária, classificada como receita de capital.

  • Com relação ao item D: 

    D) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas é classificada como receita corrente. (receita de capital)

    (Gabarito Errado) 

    Aqui, o Governo age como um Banco. Ele cede um empréstimo a uma pessoa, para ela fazer a faculdade (por exemplo). Em uma data especifica, essa pessoa que contraiu o crédito com o 'Governo - Banco' deverá arcar com sua dívida, e realizar o pagamento devido. Quando ela pagar, essa receita que o 'Governo-Banco' receberá, será contabilizada como Receita de Capital advinda de Amortização de Empréstimos (creio eu que o dinheirinho irá para essa especie de receita de capital). 

    E, só pra completar (e eu mesma entender), quando o Governo do Brasil é quem pede dinheiro (empréstimo) ao Banco, ele receberá um valor que será contabilizado como Receita de Capital com Origem Operações de Crédito. No momento fixado, em que o Governo do Brasil deverá quitar sua dívida, ele devolverá ao Banco como Despesa de Capital.

    :)

  • A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital".

     

    1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

     

    2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.

     

    3º - O superavit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.

     

    Decreto Lei 1939

  • GABARITO C

    Lei 4.320/64, § 3º do art. 9º - “O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária.”

    Tal dispositivo se encontra no Capítulo “Receitas” que está dentro do Título “Da Lei do Orçamento” da lei 4.320, portanto trata de como elaborar e apresentar a LOA. (se pegarmos uma LOA qualquer, podemos notar isso).

    Suponhamos que estamos elaborando o orçamento somente com os itens: 10.000 de Receita Tributária, 8.000 de Despesas com pessoal, 12.000 Aquisição de veículo e 10.000 Venda de veículo:

                                                                  ORÇAMENTO CORRENTE

    RECEITAS CORRENTES                                                                    DESPESAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA R$  10.000,00                                                   DESPESAS COM PESSOAL  R$    8.000,00

    Total da RECO            R$  10.000,00                                                    Total da DECO                       R$    8.000,00

                                                                                        

                                                                                                              SUPERÁVIT DO ORC. CORRENTE R$    2.000,00

     

                                                                ORÇAMENTO CAPITAL

    RECEITAS DE CAPITAL                                                                         DESPESAS DE CAPITAL

    ALIENAÇÃO DE VEÍCULO                          R$  10.000,00                        AQUISIÇÃO DE VEÍCULO R$  12.000,00

    Total da RECA                                            R$  10.000,00                        Total da DECA                  R$  12.000,00

     

    SUPERÁVIT DO ORC. CORRENTE             R$    2.000,00

     

    TOTAL DAS RECEITAS (RECO + RECA)      R$  20.000,00                        TOTAL DAS DESPESAS (DECO + DECA)      R$  20.000,00

     

    Como podemos notar, os 2.000 de Superávit do Orçamento Corrente vão financiar o que faltou para fechar o orçamento de Capital. Por isso, não fode ser um item da receita orçamentária, porque já está contabilizada como Receita Corrente.

  • Onde diz que o Superávit da Receita Corrente é receita extraordinária? O professor Marcel Guimarães explica que esse superávit é receita de CAPITAL. O que a Lei diz é que ele não é ITEM de receita orçamentária. O que o legislador quis dizer é que não há um ITEM próprio para esse valor, sendo ele lançado nas categorias existentes da receita de Capital. 

  • Lei 4320

    art. 11 § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. 

    Existe divergência doutrinária grande, porém para concurso é mais seguro adorar a linha de que o superávit do orçamento corrente é uma RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA.

  •  

    FUNDAMENTIO:

     

     Lei 4.320/64 

     

    Art. 11.  O Superávit do Orçamento Corrente é resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes e não constituirá item de receita orçamentária.   

     

     

     

    OBS: SE LIGA GALERA, APESAR DESSE NOME ( MUITO BOM PRA FAZER PEGADINHA ), O SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE É UMA RECEITA DE CAPITAL

     

     

     

    GAB C

  • Q711739

    Considere:

    I. Receita tributária.

    II. Superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.

    III. Realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas.

    IV. Receita de contribuição.

    V. Receita industrial. 

    No termos regulados pela Lei n° 4.320/1964, são receitas orçamentárias o que consta APENAS em 

    d) I, III, IV e V. (GABARITO)

  • a) A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

     

    --- > São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

     

    --- > São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

     

    b) São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

     

    c) O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, não constituirá item de receita orçamentária. Trata – se de Receita Extraordinária.

     

    --- > Receita Extraordinária. Auferida pelo Estado em decorrência de situação transitória e inesperada. São exemplos: os impostos lançados por motivo de guerra, as doações, os impostos ou contribuições instituídas por motivos extraordinários e temporários.

     

    d) São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

     

    e) Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.

     

  • § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20.5.1982)

  • ATENÇÃO!! O superávit do orçamento corrente é receita de CAPITAL (qto a natureza), porém NÃO é receita orçamentária, é EXTRAORÇAMENTÁRIA (qto a forma de ingresso). São classificações diferentes..

     

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

     

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária

  • O superávit do orçamento corrente resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, porém não constituirá item de receita orçamentária.

  • RESOLUÇÃO:

    A alternativa A) está errada. Primeiro porque receita é origem de categoria econômica e não espécie. Segundo porque receita não tributária não é detalhamento de nenhum nível da classificação por natureza de receita.  

             A alternativa B) está errada. Elas são origens de receitas correntes. Para ver isso basta consultarmos nosso mnemônico de origens de receita orçamentária:

    Receitas correntesTributaConPAIS TransOu

    ·      Tributárias;

    ·      Contribuições;

    ·      Patrimoniais;

    ·      Agropecuária;

    ·      Industriais;

    ·      Serviços;

    ·      Transferências Correntes;

    ·      Outras Receitas Correntes; 

    Receitas de capitalOperaAliAmor TransOu

    ·      Operações de Crédito;

    ·      Alienação de Bens;

    ·      Amortização de Empréstimos;

    ·      Transferências de capital;

    ·      Outras receitas de capital.

    A alternativa C) está certaSuperavit do Orçamento Corrente é, nada mais, que a diferença positiva entre o total da arrecadação de receitas correntes e o total da execução das despesas correntes no exercício. Ele é uma receita de capital. No entanto, a Lei nº 4.320/1964, estabelece expressamente que ele não constituirá item de receita orçamentária (isso visa evitar dupla contagem). Vejamos:

    Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.   

    A alternativa D) está errada. Segundo o MCASP:

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

             A alternativa E) está errada, porque inexiste essa “destinação” para receitas de tributos. 

    Gabarito: LETRA C

     

  • S.O.C é Rec. capital, porém NÃO É ORÇAMENTÁRIA (Lei 4320/64 art. 11, & 3o.)

    Bons estudos.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati – Estratégia

    a. Errado. Não existe essa subdivisão descrita nessa opção. 

    b. Errado. Receitas tributária e patrimonial são origens de receitas correntes.

    c. Certo. Trata-se de exigência literal do disposto na Lei n. 4.320/64:  

    O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo n. 1, não constituirá item de receita orçamentária. 

    d. Errado. A receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas é classificada como receita de capital. 

    e. Errado. Segundo a Lei n. 4.320/64, tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades. 

  • O superávit do orçamento corrente não constituirá item de receita orçamentária


ID
1886755
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n° 4.320/1964 determina que os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos. Essa regra é absoluta em relação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 45 - Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

  • Lei 4.320 - Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

     

    Lembre-se que credito adicional SUPLEMENTAR é a "modalidade de crédito adicional destinado ao reforço de dotação já existente no orçamento. Tal autorização pode constar da própria lei orçamentária".

     

    No caso de crédito suplementar, já foi realizado a fase do empenho e da liquidação (fases da despesa), só falta o pagamento.  Eu só sei que o crédito não será suficiente quando o serviço for prestado e a conta chegar para pagar. Logo, se falta apenas pagar o fornecedor, não é possível a prorrogação, sendo adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos.

     

    Fonte: professor Luis Octavio

  • A questão pediu quando essa regra (art.45) se tornará absoluta. Pelo artigo ela é variável para créditos especiais e extraordinários. Como não cita os créditos suplementares, para estes será absoluta.

  • CF: Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados
  • REGRA DA VIGÊNCIA DOS CRÉDITOS ADICIONAIS

    REGRA: os creditos terão vigencia no exercicio que forem abertos.

    EXCEÇÃO : Créditos especiais e os estraordinarios, se forem abertos nos ultimos 4 MESES rsrs do exercicio, se prolongam para o proximo.

     

     

    FUNDAMENTO : CF Art. 167, § 2º 

    GABARITO "B"

  • Olá pessoal ( GABARITO LETRA B)

     

    Como já mencionado pelos colaboradores, os créditos adicionais ficam adstritos ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa previsão LEGAL quanto aos ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS. 

    -------------------------------------------------------------------------

    O gênero CREDITOS ADICIONAIS  são RETIFICAÇÕES  ORÇAMENTÁRIAS. Compreende TRÊS ESPÉCIES= ESPECIAIS, SUPLEMENTATES e EXTRAORDINÁRIOS (métdo mnemônico= ESE)

    -----------------------------------------------------

    Segue resumo do querido professor Sérgio Mendes ( AFO para TCU2015)

     

    CRÉDITOS SUPLEMENTARES

    1) REFORÇO dotação orçamentária já PREVISTA NA LOA;

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito;

    3)  INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

    -----------------------------

    CRÉDITOS ESPECIAIS

    1) Destinam-se a DESPESAS para as quais NÃO HAJA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICA;

    2) AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA é anterior à abertura do crédito ( AUTORIZADOS POR LEI ESPECÍFICA, não pode ser na LOA);

    3) 3)  INDICAÇÃO ORIGEM RECURSOS é OBRIGATÓRIA.

    4) Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, SALVO ATO DE AUTORIZAÇÃO promulgado nos últimos 4 meses... ( CRÉDITOS "PLURIANUAIS")

    5) Abertos por DECRETO DO PE; Na UNIÃO são AUTORIZADOS E ABERTOS com sanção e publicação da respectiva LEI.

    -------------------------------

    CREDITOS EXTRAORDINÁRIOS

     

    1)  Destinados a despesas IMPREVISÍVEIS E URGENTES (método mnemônico = UI !)

     

    2) Independe de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA; Após abertura deve ser dado conhecimento ao PL;

    3) Abertos po MP, no âmbito federal, e de entes que possuem este instrumento; por decreto do PE para demais entes que não possuem este instrumento ( MP);

     

    4) VIGÊNCIA PLURIANUAL ( mesma explicação do CREDITO ESPECIAL)

     

     

    Fonte: Aulas professor Sérgio Mendes - AFO para o TCU2015

     

  • Eliel Madeiro, observe seu comentário e veja se tem algo errado.

  • Obrigado JOABES JUNIOR, haha foi o sono...

  • B

    Os créditos especiais e extraordinários possuem vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

    A regra é absoluta nos créditos suplementares.

  • Em suma, pode-se dizer que créditos especiais e extraordinários sao uma exceçao ao princípio orçamentário da anualidade, desde que abertos nos quatro últimos meses do ano, assim poderao ainda ser usados no exercício financeiro subsequente. 

     

    Por sua vez, os créditos suplementares nao estao adstritos, em regra ao princípio mencionado. 

     

    Bons estudos! 

  • PODEM ser utilizados no exercício seguinte os ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS, desde que abertos nos últimos 04 (quatro) meses do exercício corrente -- ou seja, a partir de setembro.

    NÃO PODEM ser utilizados no exercício seguinte os SUPLEMENTARESnão possuindo qualquer exceção.

    --> Art. 45, Lei 4.320/64 e Art. 167, § 2º, CF/88.

    Gabarito LETRA "B".

  • Gabarito B

    Créditos Suplementares:  Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

     

     

    Créditos Especiais e Extraordinários: Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 4 meses daquele exercício, ou seja, até 01/09. Casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício subsequente.

  • O ESPECIAL E O EXTRAORDINÁRIO CASO SEJAM ABERTOS NOS ULTIMOS 4 MESES DO EXERCÍCIO PODEM SER REABERTOS.

  • Adstrita é o feminino de adstrito. O mesmo que: adjunta, anexa, apensa, coadunada, contígua, ligada, pegada, unida.

  • Letra (B).

     

    Mas segue uma observação MUITO IMPORTANTE sobre a reabertura de créditos especiais e extraordinários:

     

        - ATENÇÃO! A data válida para reabertura é a da promulgação!
                -- Ex. Crédito especial aprovado em 29/08, mas promulgado em 02 de setembro, poderá ser reaberto!

     

    At.te, CW.

    AUGUSTINHO PALUDO. Orçamento Público, AFO e LRF. 7ª edição. Editora Método, 2017.

  • Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    4320

  • COMPLEMENTANDO:

     

    1)CRÉDITOS SUPLEMENTARES  =  EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

     

     

     

    2)CRÉDITOS ESPECIAS  =  EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

     

    3)CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS  =  EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

     

     

     

    GAB B

  • Gabarito: B.


    Será absoluta apenas em relação aos créditos suplementares pois, no caso dos créditos especiais e extraordinários eles poderão ser reabertos nos limites dos seus saldos e poderão viger até o final do exercício subsequente se forem promulgados nos últimos 4 meses no exercício atual.

  • Lei 4.320 - Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    CRÉDITOS SUPLEMENTARES - VIGÊNCIA ADSTRITA AO EXERCÍCIO FINANCEIRO EM QUE ABERTOS, SEM EXCEÇÃO.

  • O crédito suplementar sempre limita-se ao exercício.

  • Essa regra está lá no artigo 45 da Lei 4.320/64:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    Veja que temos exceções somente para os créditos especiais e extraordinários! Isso quer dizer que não há exceção para os créditos suplementares: eles terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos e pronto! Para os créditos suplementares, essa regra é absoluta!

    Portanto, essa regra é absoluta em relação ao crédito adicional suplementar, apenas.

    Gabarito: B


ID
1886758
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Lei n° 4.320/1964, o repasse de valores destinados a cobrir despesas de custeio de entidades

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 12, § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir
    despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou
    cultural, sem finalidade lucrativa;
    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial,
    comercial, agrícola ou pastoril.

  • subvenções sociais -> instituições públicas/privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa
    subvenções econômicas -> empresas públicas/privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril

  • Explicando Inversões Financeiras (despesa de capital)

    Ocorrem em três casos:

    1) Despesa na aquisição de bens imóveis. Desde que esses bens não sejam utilizados para realização de obras públicas. Ex: aquisição de um edfício, de um terreno;

    2) Aquisição de bem já em uso (utilização); Ex: automóvel de 2ª mão, geladeira já em uso;

    3) Aquisição de títulos representativos do capital de empresas (ações) desde que não acarretem aumento de capital.

  • As Subvenções são as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Podem ser 

    I - Subvenções Sociais, quando se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - Subvenções Econômicas, quando se destinam a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    Portanto, analisando as alternativas:

     

    a) ERRADA. Podem ser tanto subvenções sociais como econômicas.

     

    b) ERRADA. São Transferências Correntes

     

    c) ERRADA. É Despesa Corrente, tanto para instituições sem fins lucrativos, como para instituições de caráter comercial ou industrial.

     

    d) CERTA.

     

    e) ERRADA. Também tem caráter econômico quando se destina a empresas privadas

     

    (Fonte: Lei 4.230/64 , art. 12, § 3º)

  • "Subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Podem ser sociais ou econômicas:

    As subvenções sociais são transferências que independem de lei específica, e são destinadas a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio.

    As subvenções econômicas, por sua vez, dependem de lei específica e são transferências destinadas à cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril."

    Fonte: Augustinho Paludo, "Orçamento Público, AFO e LRF", 6a ed.

  • Lei 4.320/64, Art. 12, § 3º:

    Sociais: a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
    Econômico: a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

    Logo, tais repasses podem ter caráter tanto social quanto econômico. Gabarito LETRA "D".

  • SUBVENÇÃO ECONOMICA OU SOCIAL

  • Subvenções socias e econômicas.

    Sociais-a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem fim lucrativo.

    Econômicas- empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

  • Nos termos da Lei n° 4.320/1964, o repasse de valores destinados a cobrir despesas de custeio de entidades:

     

    É A CHAMADA SUBVENÇÃO, QUE PODE SER :

     

    1) SOCIAL = PARA INSTITUIÇÕES PUB OU PRIVADAS DE CARÁTER ASSISTENCIAL  OU CULTURAL, SEM FINALIDADE LUCRATIVA

     

    2) ECONÔMICA = PARA EMPRESAS PUB OU PRIVADAS DE CARÁTER INDUSTRIAL, COMERCIAL, AGRÍCOLA OU PASTORIL.

     

     

    GAB D 

  • são as definidas subvenções que podem ser de carater economico ou social.

  • kkk o professor que comenta esta questão parece locutor de rodeio !!!


ID
1886761
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadores, tablets e notebooks. As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro. Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores. Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa. No mês seguinte os demais itens também foram entregues. Esse relato evidencia que houve descumprimento da Lei n° 4.320/1964, uma vez que foi constatada irregularidade

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Sabendo que a execução da despesa segue as seguintes fases: (Fixação), Empenho, Liquidação e Pagamento, tem-se:

     

    - O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadores, tablets e notebooks -> FIXOU A DESPESA (orçou) 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro -> EMPENHO

     

    Lei 4.320/64, Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

     

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores - > LIQUIDAÇÃO DOS MICROCOMPUTADORES (faltam os tablets e notebooks)

     

    Lei. 4.320/64, Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.


    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:
    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
    II - a importância exata a pagar;
    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    -  Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa -> PAGAMENTO TOTAL (não deveria ter pago tudo, mas só os produtos que foram liquidados, ou seja, entregues)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - No mês seguinte os demais itens também foram entregues.-> ERA AQUI ONDE DEVERIA TER ACONTECIDO O PAGAMENTO DOS ITENS RESTANTES.

     

    Lei 4.320/64, Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

     

    Portanto, só houve vício na fase do PAGAMENTO, pois a liquidação ocorreu tranquilamente, aliás, foi até rápida d+ . . .rsrsrs

  • Se ele provomeu o pgto total da despesa, presume-se que ele liquidou todos os itens, portanto, irregulares as fases de liquidação e pgto.

     

    Ou tem como pagar sem passar pela fase de liquidação??

     

    Alguém pode explicar por que não é a letra D?

  • Art 63.

            § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

            I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

            II - a nota de empenho;

            III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

     

     

    Deveria ser a letra D . Só pode liquidar quando o trabalho for totalmente realizado ou a mercadoria entregue.

  • Acredito que se a questão estivesse dizendo que o TRF teve por liquidada e pagou tudo, apenas com a entrega de parte dos produtos, certamente estaríamos diante do descumprimento tanto da liquidação como do pagamento, mas quando obervamos detalhadamente a questão, percebemos que, segundo a sua narrativa, o fato de o TRF ter pago o valor total não significou, necessariamente, que houve também liquidação de tudo, ou seja, que o fornecedor tivesse entregue tudo, o correto seria, mas a questão mensiona que só parte dos produtos foram entregues quando houve o total pagamento. Pois bem, é justamente esse o erro da questão.

     

    Dai pensamos: mas "o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação"! corretamente, porém o fato de ter pago tudo (erroneamente) não quer dizer que a liquidação tenha sido regular, pois eu levei em conta que a LIQUIDAÇÃO é caracterizada pela entrega dos materiais ou serviços contratados, de acordo com as quantidades, a qualidade e o prazo previamente definidos na Nota de Empenho ou no contrato, sinceramente, eu imaginei como se o TRF tivesse colocado na "nota de sistema ou nota de lançamento" só a quantia/valor dos itens que foram entregues, mas na ordem bancária tivesse colocado o valor total dos produtos (tecnicamente não seria possível), havendo vício tão somente no pagamento.

     

    Pense comigo:

    1 - o TRF empenhou -> emitiu a nota de empenho

    2 - Foi entregue parte dos produtos -> Liquidou esta parte que foi entregue e pagou-se tudo erroneamente

    3 - Foi entregue o restante dos produtos -> Liquidou a parte restante dos produtos

     

    Então a liquidação (entrega) ocorreu no prazo e quantia corretos, mas o pagamento não, pois "pulou" a fase da liquidação. . .desta forma, se após a entrega dos microcomputadores o fornecedor não houvesse entregue os demais produtos, dentro do prazo, ai sim teríamos o descumprimento da liquidação.

     

    Enfim, EU sempre levo em conta a impossibilidade de antecipação de pagamento, e que liquidação é "sinônimo" de entrega de materiais/serviços dentro do prazo e na quantidade corretos . . . esse entedimento tem me ajudado no exercício da minha função (C I).

     

    Espero ter ajudado! \O.

  • por que não houve falha da liquidação?

    porque esta analisa o direito adquirido pelo credor(objeto, valor e  a quem),  o objeto foi entregue, o credor recebeu o valor, porém pagaram tudo de uma vez.

     

  • Concordo plenamente com a maioria dos colegas... Só pq a questão diz que foram entregues parte dos produtos eu não posso deduzir que ocorreu a liquidação somente destes. Além disso, o pagamento total é um forte indício que houve falha na Liquidação. Enfim, o enunciado não é forte sufuciente para afirmarmos categoricamente que ocorreu erro na Liquidação. Diante disso, acredito que ocorreu falha no Pagamento e poderá ter ocorrido erro na liquidação. Mas acredito que a questão pediu somente o que de fato ocorreu e não o que pode ter ocorrido.

  • A irregularidade ocorreu tanto na liquidação quanto no pagamento, uma vez que não há como pagar sem liquidar. Dessa forma, se o pagamento foi integral antes do recebimento de todos os equipamentos, a liquidação também foi irregular.

  • Jean,

     

    Concordo que em uma situação normal não há como pagar sem liquidar, contudo não podemos encarar o caso em questão como se fosse uma situação normal. A ideia da questão é axatamente o contrário, para que possamos identificar o erro. Ainda continuo com meu posicionamento de que ocorreu um erro no pagamento e um possível erro na liquidação.

  • Como pode ele ter pago sem ter liquidado? Não tem como sustentar esse gabarito.

     

     

  • O que sustenta a letra D é o seguinte trecho: Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa.

  • O gabarito provavelmente será alterado para D

    A resposta mais coerente é a letra D, pois depreende-se do enunciado que não houve liquidação (1º irregularidade); Efetuar pagamento sem liquidação é a 2ª irregularidade, pois conforme ensina a lei 4.320/64 no art. 62 o pagamento da despesa será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

  • Para quem já trabalha no serviço público fica impossível concordar com esse gabarito.

  • O problema é que a FCC quer inventar questão com "alto grau de complexidade", dá nisso. Uma questão rídicula da qual se pode tirar um monte de conclusão... As questões dessas bancas (FCC, CESPE etc) poderiam ter um "maior grau de inteligência e bom senso"... Isso sim... 

  • Eu pensei da seguinte forma: o pagamento ocorreu de forma equivocada, pois era pra ter pago apenas o valor referente aos computadores que já haviam sido liquidados, contudo o responsável pelo pagamento, de forma equivocada, acabou por fazer o pagamento do valor total, mesmo sem ter tido a liquidação total do pedido. Então, os responsáveis pela liquidação fizeram a sua parte, o problema ocorreu porque o pagamento era pra ter sido feito de forma parcial e o responsável, por motivo não informado na questão, realizou o pagamento total do pedido, antes mesmo da liquidação ter sido realizada. 

  • vou morrer discordando, mas é a opnião de alguém que entende mais do que eu!

     

    São estágios da despesa o empenho, liquidação e pagamento.

    A grande sacada é que são etapas sequenciais, ou seja:

    1º empenho -> 2º Liquidação -> 3º Pagamento.

    Observe que a despesa foi paga sem ter feita a liquidação, portanto houve irregularidade no pagamento.

    Não entendi professor?

    Ora, para ser feito o pagamento, o bem deve ser entregue, e o fornecedor deve comprovar que o bem foi fornecido (liquidação), só depois poderá ser feito o pagamento. Veja que a despesa foi totalmente paga, porém alguns bens foram entregues depois desse pagamento, entendeu?

    Resposta: Letra C

     

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-de-analista-administrativo-trf3-nocoes-de-afo/

  • L. 4320/64, Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:
    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
    II - a importância exata a pagar;
    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.


    Logo, se a LIQUIDAÇÃO consiste na verificação que apura, entre outras coisas, a IMPORTÂNCIA EXATA A PAGAR, e foi paga uma importância equivocada, ao meu ver, falhou-se na verificação da importancia exata a pagar, assim, houve descumprimento na etapa da liquidação também. Enfim...

  • Refiz essa questão algumas vezes, o resultado é que 2/3 do quantitativo das pessoas que marcaram D nas estatísticas dessa questão foi eu que marquei.

  • Olha, depois de discordar completamente do gabarito e ficar indignada acreditando ser a "D" a alternativa correta, cheguei a conclusão que não houve erro na liquidação. Ou, pelo menos, não se sabe se houve. A banca não menciona se houve erro na liquidação. Á princípio, a banca coloca como se tivesse sido liquidada corretamente (liquidando apenas a parte da compra que foi entregue) e que o pagamento foi feito de forma errada. Ok, pode-se inferir isso. Porque no pagamento houve erro claro, que a questão diz claramente.

    Inferir que houve erro na liquidação (eu até acho possível, assim como inferir que não houve) mas pode ser inventar coisas que a questão não diz.  

    Eu pedi comentário do professor....

  • Eu não sei, mas essa questão esta estranh, ao meu ver o problema se dá na liquidação e consequentemente no pagamento.

  • sempre a FCC , deve vir no edital , pense ao contrário, dane se a Lei !!!

     

  • Erro crasso da banca. É aquilo, às vezes, elas querem inventar e acabam falando bobagem.

    Não se pode liquidar sem o recebimento do material, o que inclusive está na Lei, conforme comentários dos colegas abaixo.

    Quanto à hipótese de se considerar que houve erro apenas no pagamento, pois foi liquidado o valor correto e pago um valor maior, devo avisar ao examinador que, no mínimo, isso seria impossível sistemicamente. O pagamento é efetuado com base na liquidação e nenhum sistema nem permite o contrário.

     

  • Droga, é verdade... ¬¬
    Não ocorreu o fato da entrega para que ocorresse a liquidação, portanto, o erro foi só na fase de pagamento, que foi executado sem a liquidação correspondente.

    droga...droga... ¬¬

  • Essa questão foi uma sacanagem bem pensada, pois se vc pensar bem, houve irregularidade somente na fase do pagamento, uma vez que  este foi realizado sem a devida liquidação. A liquidação sequer ocorreu, por isso não dá pra dizer que ela foi irregular. :/ Errei.....

  • "O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadores, tablets e notebooks. As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro. Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores. Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa. No mês seguinte os demais itens também foram entregues. Esse relato evidencia que houve descumprimento da Lei n° 4.320/1964, uma vez que foi constatada irregularidade "

    Questão absurda. Em momento algum a questão fala que foi liquidada a despesa. 
    A lei 4320/64 estabelece claramente que é necessária A LIQUIDAÇÃO ANTES DO PAGAMENTO.
    Desse modo há irregularidade não apenas na despesa como também na liquidação, uma vez que falta liquidação!
    Nâo é uma irregularidade deixar de fazer a liquidação quando ela deveria ter sido feita???

    Segundo o dicionário:
    Irregular: Não conforme com as regras morais: conduta irregular.
    Regular: Conforme as regras, as leis, as praxes, a natureza
     

  • Questão cretina, mal elaborada, pois não deixa claro se houve ou não a fase de liquidação. Não se pode simplesmente presumir que sim ou que não. A questão deveria ter deixado claro.

    Porém, na leitura dos comentários, vi que alguns simplesmente assumiram a entrega do material como sendo a liquidação em si, e não é.

    Não se deve confundir o fato de parte ou todo o material ter sido entregue com a liquidação em si, pois, mesmo tendo sido tudo entregue, na liquidação se verifica o direito adquirido para, não havendo qualquer irregularidade, proceder-se ao pagamento.

    Imagine que os bens sejam entregues na quantidade certa ou que os serviços foram prestados, mas com especificações erradas ou da forma errada. E aí? Não se liquida a despesa, pois o credor deverá sanar as irregularidades, conforme o caso. Sendo assim, não confundir a liquidação da despesa com a simples entrega do (s) material (is) ou prestação de serviço (s) por si sós.

    No caso em tela, vejo vários pontos, sendo alguns deles:
    1) Não há qualquer menção à liquidação, logo, deve-se presumir que ela ocorreu ou que não ocorreu? Qual das hipóteses?
    2) Se a liquidação ocorreu, foi apenas no valor do material entregue ou no valor total a ser pago? Pode-se fazer dessa maneira? Não depende da modalidade do empenho, se ordinário, global ou estimativo?
    3) Se liquidado apenas no valor do material entregue, poderia ter ocorrido o pagamento em sua totalidade? Seria possível tal situação?
    4) Se não liquidado e pago no valor total, não haveria irregularidade em ambas as etapas: uma por não ter acontecido e outra por ter sido em valor equivocado? Seria, novamente, possível tal situação?
    5) Se liquidado e pago no valor total, não haveria, de novo, irregularidade em ambas as etapas, quanto aos valores, visto que não tinha sido entregue todo o material para justificar tal ato? E a modalidade do empenho, pergunto outra vez? Ordinário, global ou estimativo?
    6) Se liquidado no valor correto e pago no valor total, AÍ, SIM, estaria correta a letra "C", sem margem para quaisquer outras interpretações.

    Não é o caso, pois, novamente, como ter certeza, conforme o enunciado, se a liquidação ocorreu ou não e como ocorreu? Não consigo visualizar nenhuma possibilidade.

  • so falta elaborarem um pedido de impeachment pra essa questão.kkkkkkkkk.

  • Caros, o erro reside no fato de ter havido pagamento sem a prévia liquidação de despesa, pois o artigo 62 da Lei n. 4.320/64, obriga que: ”O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação”.

     

    Observe que o enunciado da questão informa que: “Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores”, contudo não informa nenhuma ação por parte da Administração, pois a liquidação de despesa não significa entrega de material ou prestação de serviços (ações do contratado), ora senão vejamos o que diz a Lei:

     

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

     

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

     

    Desta forma, há a necessidade do ato de verificação/comprovação do direito adquirido pelo credor, realizada pelo contratante (Administração), através do recebimento do material ou do serviço; com o atesto da conformidade do produto, segundo os documentos comprobatórios (Contratos, termos de referência, projetos básicos, etc); e com a apuração da importância exata a ser paga (pode ser que haja multas, juros, glosas, etc) e a quem se deva pagar.

     

    Por isso, não há que se falar em irregularidade na fase de liquidação de despesa na questão, simplesmente porque o TRF da 3ª Região pulou esta fase, saindo da fase de empenho para a fase do pagamento, o que é vedado.

     

    Sendo assim, o pagamento não poderia ter sido efetuado sem a regular liquidação da despesa, ocorrendo a irregularidade

     

    Letra C

     

    Bons Estudos!!

  • Caraaaacas, questãozinha traash. Mas compreeendi e aprendi bastante com os comentaristas abaixos, caso queiram, pulem para o último comentário Elvis. Show de bola..

    A meu ver, fui igual a maioria, erro na liquidação, pois não vi clareza no enunciado falando que foi respeitado esse estágio. Já que a liquidação serve para reconhecer a origem e o objeto do que se deve pagar; importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação. Afinal, o recebimento das mercadorias caracteriza ou não a liquidação???

    As despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base:
    - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
    - a nota de empenho;
    - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva dos serviços.

    A lei 4320 determina que o pagamento de qualuqer despesa pública passe pelo crivo da liquidação, é nesse segundo estágio da execução da despesa que será cobrada a prestação dos serviços ou a entrega dos bens, ou, ainda, a realização da obra, evitando, dessa forma, o pagamento sem o implemento de condição.

    Questão das boas.

    GAB LETRA C

  • A simples menção "No mês seguinte os demais itens também foram entregues" não importa em liquidação, pois a entrega do produto, a depender da quantidade, é realizada mediante recebimento provisório, sendo, posteriormente, verificado se o lote estava de acordo com as especificações acordadas quando da contratação e atestada com a NE e a NF... mas... é o tipo de questão fiel da balança...

  • Aos que erraram (assim como eu), não fiquem tristes... A hora de errar é agora!! E também não erramos por falta de conhecimento, mas por falta de malícia da banca!!

     

    "A persistência é o caminho do êxito."

     

  • Galera depois de ler com muita atenção eu consegui entender o gabarito com a ajuda do comentário do colegas Elvis.

     

    Vamos lá:

     

    "O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadores, tablets e notebooks

     

    As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro.

     

    Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores. (Em lugar algum diz que a entrega deveria ser única dos 3 itens - no caso poderia recusar a entrega ou fazer o pgto parcial)

     

    Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa. (Pgto poderia ter sido feito parcial - irregularidade qto ao pgto)

     

    No mês seguinte os demais itens também foram entregues. (agora sim faria a liquidação e pagaria o restante)

     

    Esse relato evidencia que houve descumprimento da Lei n° 4.320/1964, uma vez que foi constatada irregularidade do pagamento

    - Certo - com base no relato apresentado na questão, onde consta pagamento total (sendo que só entregou os computadores) houve irregularidade. Quanto à liquidação ela estaria viciada caso estivesse mencionado na questão que pagou sem receber o produto. Que não foi o caso. Foquei no que consta somente na questão. A entrega foi feita, os momentos dos itens que foram divididos. 

     

     

  • GAB:C
    mas discordo do gabarito... e lendo os comentários dos colegas, discordos dos colegas. Par mim, o fato de pular a liquidação vicia a sequência e deixa irregular a liquidação e o pagamento. mas quem sou eu? só mais um chorão. então bola p frente

  • Discordo tb do gabarito porque se o órgão pulou uma fase essencial da despesa que é a liquidação, esta também estará comprometida. Todavia, quem sou eu?

  • Q476876 - Mesma didática é com gabarito diferente. Pagamento realizado antes da entrega.

    Resposta - Houve falha no pagamento da primeira parcela, pois realizado sem a regular liquidação.

  • Galera, só há pagamento após a liquidação... Independente de os produtos terem sido entregues de forma parcelada (um pouco em um mês e o restante no outro) houve sim a liquidação... errado foi quem pagou antes da hora.

  • Bom, já que é para esculhambar, vamos lá !

    O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadores, tablets e notebooks. As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro. Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores. Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa. No mês seguinte os demais itens também foram entregues.

    1- Em outubro só os computadores foram entregues e depois disso, a despesa foi paga em sua totalidade.

    2- No mês seguite, os outros itens foram entregues.

    Analisando a questão, como funcionário público, o que o funcionário do TRF fez é crime ! Só há pagamento se houver liquidação ! E como não houve o recebimento completo do material, o funcionário atestou um recebimento falso, cometendo o crime de falsidade ideológica. Na realidade o erro foi na liquidação, no ateste da nota, atestou itens que não existiam ! Na administração pública, a pagadoria só paga se houver o ateste de recebimento no verso da nota.

  • Muito bom o comentário do jorge Azevedo.

    A simples entrega no material não configura a liquidação da despesa. Segue abaixo o conceito de liquidação

     

    "L. 4320/64, Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:
    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
    II - a importância exata a pagar;
    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

     

    Está na questão algum indício de que houve uma verificação apurando a origem e o objeto a que se deve pagar? Ou está na questão alguma referência sobre a importância exata a pagar ou a quem se deve pagar?

     

    Logo, concluo que não houve finalização da liquidação, que podia estar em andamento assim que foram recebidos os materiais. O pagamento atropelou a fase de liquidação, logo o erro está no pagamento!

     

    Não da para afirmar necessariamente que houve um erro na liquidação. O fato da liquidação ter se iniciado com a entrega e ainda não ter sido finalizado, não é um erro no estágio de liguidação, mas sim apenas do pagamento, que a atropelou!!!
     

  • Apesar dos argumento do colega, continuo não concordando com a FCC.

    Trabalho com licitações e sei o que estou dizendo.

    Na questão diz que foram emitidas NotaS de empenho então imagino que um empenho para cada item, (mas na verdade isso pouco importa, se fosse um empenho só, a lógica ia dar no mesmo, você vai ver.)

    .

    Pois bem,

    Se todos os itens constassem no mesmo empenho, eu (almoxarife) deveria esperar a entrega dos demais itens para efetuar a REGULAR LIQUIDAÇÃO e consequentemente o PAGAMENTO.

    Se eu tenho um empenho separado para cada item, (que eu acho que é o caso da questão) cabe a mim, realizar a liquidação e enviar o processo para o devido pagamento APENAS o empenho relativo aos itens entregues. (microcomputadores)

    .

    Em todo caso, para qualquer que seja o caso, a questão disse que foi feito o pagamento TOTAL da despesa. (não foi específica, falou em total da despesa, assim você presume que ela pagou TUDO, e não somente os microcomputadores)

    Ou seja, pagou TUDO, Um só emprenho com tudo, ou todos os empenhos (tanto faz)

    Houve duas falhas:

    1. A Liquidação ( indevida) tendo em vista que o credor não tinha direito adquirido ao pagamento. Sendo a liquidação IRREGULAR.

    2. O Pagamento, tendo em vista que o ordenador de despesas pagou uma coisa que não havia sido liquididada regularmente.

    Vamos aos dados da Lei:

    .

    Lei 4.320/64

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    Essa verificação tem por fim apurar:

            I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

            II - a importância exata a pagar;

            III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

            I - o contrato, ajuste ou Acordo respectivo;

            II - a nota de empenho;

            III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    Lei 4.320/64

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Como a liquidação não poderia ter sido executada, tendo em vista que não foram entregues todos os materias, logo a regular liquidação foi descumprida.

    Infringiu-se a liquidação (que ainda não ocorrera) e o pagamento.

    O Fato de entregar os materiais depois, não isenta o fato de a liquidação, à época do pagamento, ter sido Irregular.

  • QUEM SUSTENTA O GABARITO está rasgando a Lei 4.320/64

     

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. (isso aqui no meu MAPA MENTAL É O DESENHO DE UM CADEADO!!)

    Como a liquidação não poderia ter sido executada, tendo em vista que não foram entregues todos os materias, logo a regular liquidação foi descumprida.

    Infringiu-se a liquidação (que ainda não ocorrera) e o pagamento.

    O Fato de entregar os materiais depois, não isenta o fato de a liquidação, à época do pagamento, ter sido Irregular.

     

     

     

     

  • Não adianta lutar contra a banca, entenda o modo dela de pensar.


    Vá direto nos comentários de: Elvis ✔, Leila aragão,Lucas Meireles, Dri** ,Lucas Alves,Pedro Nascimento, André D..

    Ao meu ver seria erro na liquidação se o enunciado dissesse: O TRF liquidou tudo mesmo não tendo sido entregues todos os objetos.
    PQ na liquidação ocorre a apuração de:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar; não pode liquidar sem receber, pq só conferindo os itens que descobre que o obejto que se deve pagar é esse mesmo.(pensa comprar 100 canetas e liquidar 100 mas na realidade receber 50 canetas e depois os 50 lápis)
    II - a importância exata a pagar; pensa assim comprei 100 canetas mas recebi só 50, então vou pagar as 50, quando chegar as outras eu liquido o restante)

    portanto, o erro na liquidação seria liquidar o que não recebeu pois prejudicaria a apuração do : objeto pra pagar e a importância) ---> o que NÃO é o CASO da questão (em momento algum te fala que liquidou TUDO mesmo sem receber)

     

    Ah pode pesar assim tb:

     Faz de conta que o Pedro quem liquida as despesas e que a Maria quem paga.

    nessa situação do enunciado, temos como afirmar com certeza que o Pedro errou na liquidação?

    ou

    tem como afirmar com certeza que a Maria quem pagou errado ( pois pagou TUDO , sem receber todos os produtos?)

    claro que foi a maria quem errou, o enunciado nem fala o que o Pedro fez ou deixou de fazer.

  • Em 30/10/2017, às 09:05:13, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 11/04/2017, às 13:18:36, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 17/02/2017, às 16:18:25, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 09/02/2017, às 13:03:31, você respondeu a opção B.Errada!

    Na peleja, um dia ainda vou compreendê la. :/

    Então, liquidação pode ser parcial e total é isso? Considerando que os itens foram entregues antes e pgto total, tais itens foram parcialmente liquidados, tendo o restante na última etapa sem pagamento?

  • Pessoal o que ocorre é o seguinte: Para resolver essa questão, excluam as fases uma a uma para ver se o procedimento foi certo quanto às demais. 
    Quando se exclui a fase de liquidação pode gerar uma dúvida. Porém ao se excluir a fase do pagamento percebe-se que até a liquidação foi executado tudo corretamente. O pagamento que foi equivocado. 

  • Liquidação total da despesa, mesmo sem ter recebido todo o material nitidamente é um afronto ao art. 62 da lei 4.320/64. O gabarito da FCC é insustentável. Infelizmente concurso público tem dessas irregularidades de vez em quando.

  • Bruno, lembre-se que o empenho pode ter sido por estimativa. Desta forma o pagamento seria feito de forma estimada, mas o procedimento irregular foi na etapa de pagamento pois ele não pode ser feito antes da entrega do total de produtos ou serviços contratados!

  • Quero repetir aqui o comentário da Colega  Adriane Alves.

    Ela fez exatamente o comentário que eu faria...

    A questão é capiciosa, mas o gabarito CORRETO é mesmo a LETRA C.

    Eu errei. Eu fiquei indignado, mas fui olhando os comentários para entender...

    Abaixo o comentário da colega Adriane Alves.

    "Não adianta lutar contra a banca, entenda o modo dela de pensar.


    Vá direto nos comentários de: Elvis ✔, Leila aragão,Lucas Meireles, Dri** ,Lucas Alves,Pedro Nascimento, André D..

    Ao meu ver seria erro na liquidação se o enunciado dissesse: O TRF liquidou tudo mesmo não tendo sido entregues todos os objetos.
    PQ na liquidação ocorre a apuração de:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar; não pode liquidar sem receber, pq só conferindo os itens que descobre que o obejto que se deve pagar é esse mesmo.(pensa comprar 100 canetas e liquidar 100 mas na realidade receber 50 canetas e depois os 50 lápis)
    II - a importância exata a pagar; pensa assim comprei 100 canetas mas recebi só 50, então vou pagar as 50, quando chegar as outras eu liquido o restante)

    portanto, o erro na liquidação seria liquidar o que não recebeu pois prejudicaria a apuração do : objeto pra pagar e a importância) ---> o que NÃO é o CASO da questão (em momento algum te fala que liquidou TUDO mesmo sem receber)

     

    Ah pode pesar assim tb:

     Faz de conta que o Pedro quem liquida as despesas e que a Maria quem paga.

    nessa situação do enunciado, temos como afirmar com certeza que o Pedro errou na liquidação?

    ou

    tem como afirmar com certeza que a Maria quem pagou errado ( pois pagou TUDO , sem receber todos os produtos?)

    claro que foi a maria quem errou, o enunciado nem fala o que o Pedro fez ou deixou de fazer."

  • Resolvi conforme o art. 62 da lei 4320/64 que diz : "O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação". Ou seja, houve irregularidade na fase de pagamento por não efetuá-lo após a liquidação.

    Creio que seja isso, se estiver errado me ajudem!!!! 

  • Realmente também marquei a letra D por entender que o pagamento não pode ser feito sem a devida liquidação. Mas após ler os comentários do colega Elvis realmente entendi que a banca quis exatamente confudir todo mundo induzindo ao erro no enunciado. Na situação, o que a banca colocou foi realmente que o pagamento foi antecipado indevidamente, mas que a liquidação ocorreu dentro dos trâmites previsto. Então o que ocorreu foi um adiantamento do pagamento independente da liquidação.

  • A entrega foi parcelada, logo não há que falar em pagamento total. Se por ventura não fossem entregues os produtos da segunda remessa? Não é falha na liquidação, visto que não garante ao credor direito líquido certo sem que antes aja completa toda a transação de liquidez, o erro foi no pagamento adiantado do todo quando se recebeu apenas parte. 

  • Pessoal,  para complementar os comentários, olhem a questão abaixo:

    (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O
    Governo do Estado do Piauí promoveu licitação para a aquisição de
    cestas básicas destinadas à população carente, tendo os fatos
    ocorridos da seguinte forma:
    FATOS/DATA
    Publicação do edital de licitação 10/01/14
    Empenhamento do total da despesa 10/03/14
    Pagamento da primeira parcela (referente ao primeiro lote de cestas
    básicas) 10/04/14
    Entrega do primeiro lote de cestas básicas 15/04/14
    Entrega do segundo e último lote de cestas básicas 15/05/14
    Pagamento da segunda e última parcela (referente ao segundo lote de
    cestas básicas) 10/06/14
    Essa cronologia de fatos, permite inferir que
    (A) houve falha no pagamento da segunda parcela, uma vez que
    sujeitou o fornecedor a entregar as cestas básicas antecipadamente.
    (B) houve falha na fase de empenhamento, pois, mesmo tendo
    ocorrido a entrega das cestas básicas de forma parcelada, o empenho
    foi global.
    (C) o pagamento da primeira parcela foi legal, uma vez que o
    fornecedor tem o direito de receber primeiro da Administração e
    depois entregar o bem que foi adquirido, já que foi o vencedor da
    licitação.
    (D) houve falha na execução do planejado, uma vez que o
    empenhamento ocorreu de uma só vez, ao passo que o pagamento e a
    liquidação foram parcelados.
    (E) houve falha no pagamento da primeira parcela, pois realizado sem
    a regular liquidação.

    O gabarito é letra " E". É o mesmo entendimento. A falha foi na fase de pagamento, apenas. O item cita a liquidação apenas como justificativa do pagamento ter ocorrido antes do recebimento do produto, ou seja, se não recebeu, não houve liquidação. Como a liquidação não foi citada no enunciado na questão, portanto não se pode afirmar que houve erro na liquidação. 

  • Mesmo que não entregues de uma única vez, os produtos foram entregues! Portanto, houve o cumprimento do contrato pelo credor e nenhuma irregularidade na fase de liquidez. Mas o pagamento, por ter sido feito antes da entrega total dos equipamentos, é considerado irregular, uma vez que apenas deve ser feito após a regular liquidação. 
    Não se pode pular as fases de EMPENHO--> LIQUIDAÇÃO--->PAGAMENTO

  • Lembrando que se o fornecedor deixar de cumprir com sua obrigação, ou seja, não entregar em sua totalidade os microcomputadores, o poder público tem que anexar junto ao processo uma justificativa que irá explicar o motivo dA administração não ter feito em sua totalidade o pagamento da nota fiscal.

     

    Em caso de entendimento controverso, abrir-se-á rebatimento ao que foi dito.

     

    GAB. C

    Bons estudos.

  • Liquidação é checar se todosos produtos (sem exceção) foram entregues pelo fornecedor e em total integridade. É, trocando em miúdos, a conferência de item a item com a folha do pedido feito pelo órgão em mãos. É a checagem se há batimento entre a descrição da solicitação com o que consta na entrega. 

     

    Caso os produtos não sejam entregues em sua plenitude e o recebedor deixa passar esse erro crasso, procedendo com o pagamento, a liquidação restará, automaticamente, maculada bem como o pagamento - como um efeito dominó. 

     

    Liquidação não é apenas dizer que foi feita, é fazê-la com correção. Aí sim, poder-se-ia pensar que não foi constatada irregularidade nesta etapa.

     

    Até as pedras do Cristo Redentor sabem que no caso em tela houve intercorrência na liquidação em função do recebimento faltante consumado pela negligência do agente público. É a própria narrativa do texto que deixa isso claro: " No mês seguinte os demais itens também foram entregues". 

     

    O examinador quis criar uma situação que, em sua opinião, é a mais perfeita, quando não é. Afirmar que não houve irregularidade na liquidação simplesmente porque ela foi feita, é afirmar que não houve irregularidade no pagamento simplesmente porque ele foi feito. Logo, não haveria irregularidade alguma em nenhuma fase. 

     

  • Nesse caso, depois de já ter pelejado 1500x nessa questão, seguinte:



    Houve a liquidação parcial e total dos serviços/bens entregues e prestados, porém, na liquidação parcial, entrega dos primeiros computadores, já foi, de fato, feita a etapa do pagamento, coisa errada aí, ou seja, o pagamento só é feito depois da liquidação.


    LEI 4320: Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.


    GAB LETRA C

  • LEI 4.320 de 17 de Março de 1964 - Controle dos Orçamentos

     

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

     

     

     

    1ª etapa - O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadores, tablets e notebooks.

    2ª etapa - As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro.

    3ª etapa - Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores.

    4ª etapa - Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa.

    5ª etapa - No mês seguinte os demais itens também foram entregues.

     

    Esse relato evidencia que houve descumprimento da Lei n° 4.320/1964, uma vez que foi constatada irregularidade

    c) na fase de pagamento da despesa. GABARITO

     

     

    Conclusão:

     

    O TRF efetuou o pagamento total da despesa (4ª etapa) e só depois, no mês seguinte, os demais itens também foram entregues (5ª etapa)

    Esse relato evidencia que houve descumprimento da Lei n° 4.320/1964 uma vez que foi constatada irregularidade na fase de pagamento da despesa. 

     

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Liquidação é checar se todos os produtos (sem exceção) foram entregues pelo fornecedor e em total integridade. (Comentário de “Rato Concurseiro”)

  • O principal para resolver uma questão como essa é se imaginar trabalhando no órgão. Se vc fosse o responsavel pela liquidação, vc teria cometido algum erro?

     

  • Vocês estão de sacanagem!! Só pode!!! 

    O pagamento SÓ OCORRE APÓS A REGULAR LIQUIDAÇÃO, galera!!! 

    E o que é a Liquidação, gente? 

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;  (Vide Medida Provisória nº 581, de 2012)

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

     

    Então, se não houve liquidação, não haveria pagamento!!! 

    Se houve liquidação, ela foi parcial! Como o pagamento foi integral, a liquidação seria irregular!!

     

    O SIAFI não permite a situação proposta pela questão!! É uma arbitrariedade da banca!!! 

  • Você paga sem saber se foi liquidado e quer transferir a culpa pra quem liquida?!

    Fala sério! Problema de quem pagou!

  • Sobre irregularidade na fase de liquidação, a questão não fornece elementos para sustentar isso. Não deduza. É necessário se ater ao enunciado.

  • Vejam a questão Q476876

    Segue a cronologia dos fatos referente a questão Q476876
                                                                                         
    1º Empenhamento do total da despesa.                                                                                   
    2º Pagamento da primeira parcela (referente ao primeiro lote de cestas básicas).  
    3º Entrega do primeiro lote de cestas básicas. 

    A questão pergunta se houve erro.
    Resposta: "houve falha no pagamento da primeira parcela, pois realizado sem a regular liquidação"

    Ou seja, pagou antes de receber.

    Parece que a Fcc entende que entrega do bem/produto é sinônimo de liquidação. 

    Nessa questão (problema)

    1º Houve o empenho.
    2º Houve a entrega dos computadores (mesmo que parcial). Logo Houve a liquidação.  
    3º Foi feito o pagamento total da despesa. (deveria ter pago parcialmente)  

    comparando essas duas questões consegui entender o porquê do erro estar somente no pagamento.

  • Não observou regularmente a fase do pagamento, pois efetuou o pagamento total antes da entrega total dos materiais adquridos.

  • Pagou antes de liquidar. Gab C.

  • BIZÚ: Tem alguns colegas que têm a mania de dizer assim: "a alternativa realmente não confere com a questão, mas vocês têm que entender a banca, e bibibi bába...", isso nem sempre é verdade. A banca ter colocado a alternativa D como correta foi uma aberração, e não tem nada a ver com perfil ou entendimento da Banca, isso foi simplesmente um erro grosseiro. 

    A questão diz que: “após a primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa, e que no mês seguinte os demais itens também foram entregues”.

    Uma vez que o SIAFI só faz pagamento após o estágio da liquidação, e a questão informa que o pagamento foi feito antes da entrega total dos computadores, o erro está tanto na liquidação, que não deveria ter sido feita antes da entrega dos computadores, quanto do pagamento, que foi feito baseado nessa liquidação ilegal.
    Sendo assim, independente da banca ter colocado a alternativa D como a correta, a resposta adequada para essa questão é a alternativa E.
     

    "Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes."

      Isaac Newton

  • Em 2016 eu errei essa questão 62 da prova do TRF3. Eu marquei a opção (D). Até recorri. Hoje eu trabalho justamente no setor de pagamento do TRF3. E se pagar errado, assume. SE ESTÁ ERRADO o processo, devolve pra Liquidação resolver. Aliás, a DLIT (Liquidação do TRF 3) nem mandaria o processo pra REXE (Execução de pagamento) pagar. Muita gente errou essa. Mas hoje eu concordo com o gabarito após quatro meses no cargo AJAA. E justamente no pagamento.

    "O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação"

    - Como você pagou sem conferir o ateste de recebimento dos produtos pelo gestor? Se a questão tivesse mencionado que havia ATESTE de recebimento total, aí seria a opção D ou até mesmo a opção completa. Ou seja: fraude!

    Avante!

  • O item principal que retira a 'liquidação' do campo de vícios, porquanto não há informações que o bem deveria ser entregue em uma única parcela. Destarte, presume-se que o procedimento estava 'em liquidação' e a etapa de pagamento total foi precipitada sem ao menos ter a completude do procedimento de liquidação.

    Interpretação de quem erro e aspira uma tentativa interna à alteração do gabarito de D para C.

  • Gab. C

    Essa questão exige leitura atenta do enunciado. A questão afirma nas entrelinhas que houve liquidação parcial e pagamento total.

    Da leitura atenta do enunciado, vemos que foi empenhado microcomputadorestablets e notebooks, mas foi liquidado somente o microcomputador e feito o pagamento total.

    Ou seja, é como se a liquidação tivesse apurado quantidade exata a pagar do microcomputador, mas houvesse erro de procedimento no pagamento que ocasionara pagamento integral do valor empenhado.

    Observem:

    QUESTÃO: O TRF da 3ª Região realizou despesa para a aquisição de microcomputadorestablets notebooks (EMPENHADO: MICROCOMPUTADOR, TABLETS e NOTEBOOKS). As notas de empenho foram emitidas no mês de setembro. Em outubro do mesmo ano foram entregues os microcomputadores (LIQUIDAÇÃO: MICROCOMPUTADOR; liquidação parcial). Após essa primeira entrega, o TRF promoveu o pagamento total da despesa (ERRO NO PAGAMENTO: O pagamento deveria corresponder ao montante apurado na liquidação parcial). No mês seguinte os demais itens também foram entregues. Esse relato evidencia que houve descumprimento da Lei n° 4.320/1964, uma vez que foi constatada irregularidade

  • Fiquei com a mesma dúvida da Concurseira Federal...


ID
1886764
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere:


I. Despesa expressamente definida em lei.

II. Empenho prévio.

III. Dotação própria.

IV. Despesa que pode ser submetida ao processo normal de aplicação.


Nos termos da Lei n° 4.320/1964, é regra atinente ao suprimento de fundos o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei (I)e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho(II) na dotação própria(III) para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.(IV)

  • HIPTESES DE CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDO :

     

    Art . 45 Decreto 93.872. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos :

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

     

    GABARITO "B"

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    Segue um RESUMO, conforme aulas professor Sérgio Mendes - AFO para o TCU2015

     

    ( OBS: O tema suprimento de fundos foi tema da peça técnica para Técnico Federal de Controle Externo 2015, é interessante dar uma olhada pessoal para sedimetar o assunto)

    http://www.cespe.unb.br/concursos/tcu_15_tfce/arquivos/174TCUTEFC_DISC_001.PDF ( Peça Técnica TFCE2105)

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SUPRIMENTO DE FUNDOS ( ADIANTAMENTO)

     

    1) Despesas expressamente definidas em LEI;

    2) Entrega de numerário a servidor;

    3) SEMPRE PRECEDIDA DE EMPENHO;

    4) DESPESAS EVENTUAIS;

    5) DESPESAS CARÁTER SIGILOSO ( Ex: ABIN, PF)

    6) DESPESAS pequeno vulto;

    7) VEDADO aquisição de materiais permanentes por meio de SUPRIMENTO DE FUNDOS;

    8) O cartão corporativo do Governo Federal (CPGF) é o instrumento de PG;

    ----------------------------------------

    NÃO SE CONDEDERÁ SUPRIMENTO DE FUNDOS:

     

    1) a responsável por 2 SUPRIMENTOS;

    2) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, SALVO quando não houver na repartição outro servidor  ( PRINCÍPIO DA SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES)

    3) a responsável por SUPRIMENTO DE FUNDOS  que não tenha PRESTADO CONTAS de sua aplicação ( questão em tela);

    4) servidor declarado em alcance  ( prestou contar fora do prazo ou teve suas contas IMPUGNADAS)

     

     

    Fonte: Sérgio Mendes - AFO para o TCU2015

  • GABARITO: B.

     

    Os suprimentos de fundos não se submetem ao procedimento licitatório, ou seja, são uma exceção à licitação, logo, aplicam-se à situações atípicas que exijam pronto pagamento, que não podem esperar o processo normal. Consiste na entrega de numerário à servidor pelo ordenador de despesas e sob sua inteira responsabilidade.

     

     

    Bons estudos!

  • Suprimentos de Fundos ou Regime de Adiantamento:

     

    Conceito: Em situações PREVISTAS me LEI, é possível entregar dinheiro em mãos(através de cartão corporativo, a determinados servidores) para fazer despesas que não possam se submeter ao rito normal. No entanto, tem que ter pelo menos o EMPENHO. SEMPRE!

     

    Que tipo de despesa pode ser realizada através deste regime?

    1) eventuais, inclusive em viagem, e com serviços

    especiais, que exijam pronto pagamento em espécie;

    2) de caráter sigiloso; e

    3) consideradas de pequeno vulto

    Que tipo de servidor NÃO PODE receber os numerários?

    1) Os que já tenham dois nas costas. (O Limite máximo é dois)

    2) Os servidores declarados "Em alcance" em razão de prestar as contas.

    3) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, SALVO quando não houver na repartição outro servidor  ( PRINCÍPIO DA SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES)

    Prazo para utilização?

    90 dias. No mesmo exercício financeiro.

     

    Prestação de Contas:

    o servidor é obrigado a prestar contas da utilização do suprimento de fundos no prazo máximo de 30 dias após o encerramento do prazo de utilização, sob pena de serem declarados EM ALCANCE.

     

     

     

     

     

  • A colaboradora Silvia Marques teve a boa ideia de mencionar a questão discursiva do Cespe relativa ao tema da questão. Entretanto, ela ofereceu o link para a pergunta. Deixo aqui o link contendo o Padrão de Resposta referente à mencionada questão.

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/TCU_15_TFCE/arquivos/TCU_15_TFCE_PADRAO_DE_RESPOSTAS_DEFINITIVO_P4_PECA_001.PDF

  • Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos. 


ID
1886767
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Para tanto, fixou regras e limites para gastos com pessoal e endividamento público. A base de cálculo para aferição desses limites é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida.

     Art. 30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

            I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios,

            II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal 

    .  § 3o Os limites de que tratam os incisos I e II do caput serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos.

     

    Receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

            a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

            b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

            c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

            § 1o Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 

            § 2o Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1o do art. 19.

            § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Matéria díficil, mas a prática de exercícios vai ajudando a entender

  • LC 101/2000
       Art. 19;
       Art. 30:
            - I e II;
            - § 3º.


    Gabarito, LETRA "C".

  • Questões como esta, multiplicai-vos!!!

  • A Receita Corrente Líquida (RCL) é um conceito importantíssimo, porque todos limites da

    LRF (exceto os Restos a Pagar) têm como parâmetro a RCL, ou seja, todos os limites são

    definidos em termos de percentual (%) da RCL.

    Isso significa que os limites para gastos com pessoal e endividamento público são definidos em

    termos de percentual (%) da RCL. Se quiser conferir, dê uma olhadinha nos seguintes dispositivos da

    LRF:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com

    pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder

    os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    Art. 30, § 3º Os limites de que tratam os incisos I e II do caput serão fixados em percentual da

    receita corrente líquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os

    entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos.

    Gabarito: C

  • Limite de Alerta: 90 % (O TC apenas alertará conforme art. 59, §1º, II)

    Limite Prudencial: 95%, caso atinja ocorrerá limitações ao gasto de despesa do poder explicito na LRF no art. 22.

    Parâmetro é a RCL.


ID
1886770
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à escrituração e consolidação das contas públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Seção II

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas
    públicas observará as seguintes:
    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,
    fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; (D)
    II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência,
    apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa; (B)
    III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações
    de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa
    estatal dependente; (C)
    IV - as receitas e despesas previdenciárias serão apresentadas em demonstrativos financeiros e
    orçamentários específicos;
    V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou
    assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a
    variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor; (E)
    VI - a demonstração das variações patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos
    provenientes da alienação de ativos.
    § 1o No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais.
    (A - correta)

  • a - certa

    B - somente despesas e assuncao de compromisso serao registradas segundo o regime de competebcia, apurando-se, em carater complementar, o resultado ds fluxos financeiros pelo regime de caixa.

     

  • a despesa, a assunção de compromisso serão registrados pelo regime de competência e o resultado do fluxo financeiro pelo regime de caixa.

      II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;

    LEI COMPLEMENTAR 101 DE 4 DE MAIO DE 2000.

  • ATENÇÃO!

    A alternativa B do comentário do Dimas Pereira está errada!

    Bem que o site poderia disponibilizar um botão "Inútil". 

  • Gabarito: A

     

    a) no caso de demonstrações das variações patrimoniais conjuntas, deverão ser excluídas as operações intragovernamentais. 

    Art. 50

    §1º No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais.

     

    b) a despesa, a assunção de compromisso e o resultado do fluxo financeiro devem ser registrados pelo regime de competência. 

    Art. 50

    II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência,
    apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa

     

    c) as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da Administração direta, autárquica e fundacional, excetuando apenas a empresa estatal dependente. 

    Art. 50

    III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações
    de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa
    estatal dependente; 

     

    d) a obrigatoriedade de registros individualizados de recursos vinculados não se estende aos fundos de despesa. 

    Art. 50

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,
    fundo ou despesa obrigatória
    fiquem identificados e escriturados de forma individualizada; 

     

    e) as operações de crédito e inscrições de restos a pagar devem ser escrituradas de forma a evidenciar, pelo menos, o nome e dados pessoais do credor. 
    Art. 50

    V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de financiamento ou
    assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a
    variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor;

     

  • FUI NA LETRA C...

    E COMO JÁ ESTAVA CANSADA NEM REPAREI O ¨ EXCETUANDO¨ QUE NA LEI É: ¨INCLUSIVE¨.

    Lc 101/2000 art.50,III.

    GAB.A

     

  • "a despesa, a assunção de compromisso e o resultado do fluxo financeiro devem ser registrados pelo regime de competência. "

    Resultado do fluxo financeiro é registrado pelo FLUXO DE CAIXA!

  • LETRA A

     

    A ESCRITURAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS OBEDECERÁ ÀS SEGUINTES REGRAS:

     

     

    1 - A DISPONIBILIDADE DE CAIXA CONSTARÁ DE REGISTRO PRÓPRIO

     

    2 - A DESPESA E A ASSUNÇÃO DE COMPROMISSO SERÃO REGISTRADAS SEGUNDO O REGIME DE COMPETÊNCIA

     

    3 - AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMPREENDERÃO AS TRANSAÇÕES E OPERAÇÕES DE CADA ÓRGÃO, FUNDO OU ENTIDADE DA ADM DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

     

    4 - AS RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS SERÃO APRESENTADAS EM DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ESPECÍFICOS

     

    5 - AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO, AS INSCRIÇÕES EM RESTOS A PAGAR E AS DEMAIS FORMAS DE FINANCIAMENTO OU ASUSNÇÃO DE COMPROMISSOS JUNTO A TERCEIROS, DEVERÃO SER ESCRITURADAS DE MODO A EVIDENCIAR O MONTANTE E A VARIAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA NO PERÍODO

     

    6 - A DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DARÁ DESTAQUE À ORIGEM E AO DESTINO DOS RECURSOS PROVENIENTES DA ALIENAÇÃO DE ATIVOS

     

    ---> NO CASO DAS DEMONSTRAÇÕES CONJUNTAS, EXCLUIR-SE-ÃO AS OPERÇÕES INTRAGOVERNAMENTAIS

  • decoreba puro 

  •  a)no caso de demonstrações das variações patrimoniais conjuntas, deverão ser excluídas as operações intragovernamentais.

    (Gabarito §1º Art.50)

     b)a despesa, a assunção de compromisso (serão registrada segundo o regime de competência)e o resultado do fluxo financeiro devem ser registrados pelo regime de (caixa)

    (II , Art.50)

     c)as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e operações de cada órgão, fundo ou entidade da Administração direta, autárquica e fundacional, inclusive empresa estatal dependente. 

    (III , Art.50)

     d)a obrigatoriedade de registros individualizados de recursos vinculados se estende órgão, despesa obrigatória e aos fundos de despesa. 

    (I , Art.50)

     e)as operações de crédito e inscrições de restos a pagar devem ser escrituradas de forma a evidenciar, pelo menos, a natureza e o tipo do credor

    (V , Art.50)

  • Um dia, com fé em Deus, acertarei essa questão kkkkkkkkkkk

    Em 19/12/2017, às 22:21:55, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 14/12/2017, às 21:23:19, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 08/12/2017, às 13:07:19, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 03/11/2017, às 00:58:52, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 02/11/2017, às 23:36:18, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 24/10/2017, às 21:50:27, você respondeu a opção D.Errada!

  • como faz para memorizar esse artigo 50?? pelo amorrrr

  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 50:  § 1o No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações intragovernamentais.

  • uuuuhhhhhhh !!!!!... na traaaaave !!

    eu juro de pé junto que se alguma banca inovar e colocar bola na trave como meio gol, eu passo nesse concurso...

    em tempo: compreende-se bola na trave como acerto na segunda tentativa ou alternativa como segunda opção... hehehe

  • Primeiramente, vamos relembrar o nosso resumo esquemático sobre regras da LRF de escrituração das contas públicas:

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está certa, pois está de acordo com o §1º do art. 50 da LRF.

    A alternativa B) está errada, pois diferentemente da despesa e da assunção de compromisso que são registradas pelo regime de competência, o resultado dos fluxos financeiros é apurado pelo regime de caixa (LRF, art. 50, II).

    A alternativa C) está errada, pois as demonstrações contábeis compreendem as transações e operações das empresas estatais dependentes também (LRF, art. 50, III).

    A alternativa D) está errada, pois os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória devem ser identificados e escriturados de forma individualizada (LRF, art. 50, I).

    A alternativa E) está errada, pois as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar, devem ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo menos, a natureza e o tipo de credor (LRF, art. 50, V).

    Gabarito: LETRA A

  • Vamos lá:

    a) Correta. Se está tudo junto, vamos excluir as duplicidades:

    Art. 50, § 1 o No caso das demonstrações conjuntas, excluir-se-ão as operações

    intragovernamentais.

    Atenção para a pegadinha: excluir-se-ão as operações INTRAgovernamentias (e não as

    operações INTERgovernamentais). Intra = dentro. Inter = entre.

    b) Errada. A despesa a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de

    competência, mas o resultado dos fluxos financeiros será registrado pelo regime de caixa.

    c) Errada. De novo: “excetuando apenas a empresa estatal dependente”? Não! Inclusive elas:

    III - as demonstrações contábeis compreenderão, isolada e conjuntamente, as transações e

    operações de cada órgão, fundo ou entidade da administração direta, autárquica e

    fundacional, inclusive empresa estatal dependente;

    d) Errada. Se estende sim! Vou marcar aqui para você ver:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos

    vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de

    forma individualizada;

    e) Errada. Nome e dados pessoais do credor? Não. A natureza e o tipo de credor. Confira:

    V - as operações de crédito, as inscrições em Restos a Pagar e as demais formas de

    financiamento ou assunção de compromissos junto a terceiros, deverão ser escrituradas de

    modo a evidenciar o montante e a variação da dívida pública no período, detalhando, pelo

    menos, a natureza e o tipo de credor;

    Gabarito: A


ID
1886773
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Adeldrupes, domiciliado em Município que não possui sede da Justiça Federal, pretende ver reconhecida judicialmente a sua condição de segurado junto à Instituição do Regime Geral de Previdência Social, visto que esse pedido lhe foi negado na esfera administrativa.


Para tanto, a ação poderá ser proposta 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    De acordo com a CF.88

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

     

    § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

  • Eu não respondi a D porque achei que se tivesse justiça federal competente pela sede, a justiça estadual, por consequência, não seria competente..
    O que fala o §3º do art. 109, CF é que se tiver juízo federal, a LEI poderá permitir que também sejam processadas as causas pela justiça estadual.
    Como na questão não mencionou nada de LEI autorizando a competência federal e estadual, entendi que poderia ser apenas competência estadual, logo, letra A.

    Corrijam-me se eu estiver errada, por favor.

  • Para mim o gabarito está equivocadíssimo. 

    Não se trata de hipótese facultativa, pois, se houver justiça federal no domicílio do segurado, a ação será proposta na justiça federal. Contudo, a questão deixa claro que no município do segurado não havia justiça federal, o que acarreta, necessariamente, a aplicação da competência territorial na justiça estadual, com os devidos recursos cabíveis no âmbito da justiça federal (TRF). Trata-se de hipótese de aplicação da justiça estadual com competência federal de forma subsidiária.

    Recorreria dessa questão facilmente.

     

    Gabarito para mim é letra A

  • Os §§3º e  4º. do art. 109 trazem regra especial relativa às ações previdenciárias (que, em regra, são julgadas pela Justiça Federal), determinando que serão processadas e julgadas na Justiça Estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal. Mas, nesse caso, eventual recurso será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

    Entretanto, segundo a jurisprudência do STF, o segurado poderá optar por ajuizar a respectiva ação previdênciaria perante as varas federais da capital do estado-membro. (RE 223.139/RS, rel Min. Sepúlveda Pertence, 25.08.1998)

    Fonte: 
    Direito Constitucional Descomplicado

    GAB LETRA D.

  • Muito estranha essa questão!

  • Para quem está enveredando pelos caminhos do Poder Judiciário, assim como eu, achei de grande valia essas informações extraídas do site do CNJ:

    Palavras como comarca, fórum, vara, instância e entrância fazem parte do mundo jurídico e podem ser confundidos, por vezes, pela população que busca a Justiça. Esclarecer os significados e diferenças entre esses conceitos é o objetivo do CNJ Serviço desta semana.

    Comarcas – A comarca corresponde ao território em que o juiz de primeiro grau irá exercer sua jurisdição e pode abranger um ou mais municípios, dependendo do número de habitantes e de eleitores, do movimento forense e da extensão territorial dos municípios do estado, entre outros aspectos. Cada comarca, portanto, pode contar com vários juízes ou apenas um, que terá, no caso, todas as competências destinadas ao órgão de primeiro grau.

    Varas – A vara judiciária é o local ou repartição que corresponde a lotação de um juiz, onde o magistrado efetua suas atividades. Em comarcas pequenas, a única vara recebe todos os assuntos relativos à Justiça.

    Entrâncias – As comarcas, que podem apresentar uma ou mais varas, podem ser classificadas como de primeira ou segunda entrância, além da comarca de entrância especial. A comarca de primeira entrância é aquela de menor porte, que tem apenas uma vara instalada. Já a comarca de segunda entrância seria de tamanho intermediário, enquanto a comarca de entrância especial seria aquela que possui cinco ou mais varas, incluindo os juizados especiais, atendendo a uma população igual ou superior a 130 mil habitantes. É comum que comarcas de primeira entrância abarquem cidades do interior e possuam apenas uma vara, enquanto comarcas de entrância especial ou de terceira entrância estejam situadas na capital ou metrópoles. Não há, no entanto, hierarquia entre as entrâncias, ou seja, uma entrância não está subordinada a outra.

    Fórum – espaço físico onde funcionam os órgãos do Poder Judiciário.

    Instâncias – O termo “instância” corresponde ao grau de jurisdição. Os juízes de órgãos de primeira instância são os que primeiro estabelecem contato com as partes, geralmente nas varas e juizados. É direito da parte discordar da sentença recebida em primeira instância e recorrer à segunda instância, ou segundo grau de jurisdição, onde seu processo será analisado, em geral, por desembargadores. Ainda é possível recorrer a uma instância superior, que são os tribunais superiores – Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM) ou Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os processos que envolvem matérias constitucionais serão analisados no STF.

    Agência CNJ de Notícias

     

    Fonte: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/82385-cnj-servico-saiba-a-diferenca-entre-comarca-vara-entrancia-e-instancia

  • Funciona assim :

    As causa em que forem parte a autarquia previdenciaria ( INSS) e algum segurado ou beneficiario :

    REGRA : competencia da justiça federal

    EXCEÇÃO: justiça estadual quando no domicilio do reu não tiver comarca da justiça federal.

     

     

    GABARITO "D"

  • a alternativa D fala em SEDE da justiça federal do município. A sede encontra-se na capital do estado. O município pode não estar abrangido na competência da justiça federal porém, mesmo assim, o Estado em que o Município faz parte ter sede da justiça federal.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART. 109 § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

  • Concordo com a Maria. Questão estranha. Se a resposta parasse no " perante a justiça estadual da comarca de seu município", até concordaria. Se não tinha vara federal, a resposta não poderia ter sido complementada da forma que foi.

  • Veja bem:

    O Art. 109, § 3º: "Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal...".

    A lei se refere aos casos em que a comarca do impetrante NÃO SEJA A SEDE.

    Logo, o fato de a opção "D" colocar "OU a sede da Justiça Federal que detenha competência territorial sobre o Município em que domiciliado" quer simplesmente dizer:

    1) Se TEM Justiça Federal --> deve-se acioná-la diretamente.
    2) Se NÃO TEM Justiça Federal:
         --> OU se aciona a Justiça Estadual, no foro do domicílio do interessado;
         --> OU se procura a sede da Justiça Federal com competência sobre o município do interessado, onde quer que ela seja.

    Portanto, gabarito LETRA "D".

  • COMPLEMENTANDO ''LITERALEMENTE'' O AMIGO AQUI EMBAIXO:

     Art. 109, § 3º CF : Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal... EEEEEEEEEE EVENTUA RECURSO SERA DIRIGIDO AO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL LOCAL, nada de TJ.

     

    GABARITO ''D''

  • Parece que pelo texto da CF não daria para chegarmos na resposta "d".

    No entanto, de forma bem objetiva, a justiça federal continua competente para apreciar ações propostas por segurados, houve apenas uma delegação de competência à justiça estadual, para facilitar o acesso do segurado, parte hipossuficiente.

     

    Ora, se a Constituição buscou tornar mais fácil o acesso, mas o próprio segurado decide ir ate a vara federal com competência para as causas ocorridas no município dele, segurado, poderíamos dizer que há incompetência do juízo federal para apreciar a causa? Certamente, não!

     

    Então, por uma interpretação do sistema que o constituinte criou para facilitar o acesso à justiça, e ainda levando em conta que a competência material é da Justiça Federal, e que ela não perde sua competência para a justiça estadual, chegamos com tranquilidade à resposta eleita como correta.

  • Como assim JE e JF são competentes?? Ora, ele ainda não é segurado, conforme diz a questão. Trata-se de uma ação de COM PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE QUALIDADE DE SEGURADO

    Pra mim, a competência é da JF, apenas

    : /

  • Excelente comentário Jorge alberto! Obrigada

  • Peço vênia aos colegas que pensam diferente, mas não há nenhum sentido em marcar a Letra A nessa questão. 

    Além da jurisprudência trazida pelo Juarez abaixo, a prerrogativa de ajuizar ação na justiça estadual é para facilitar o acesso à justiça ao segurado, tendo em vista que a Justiça Federal não está em todos os Municípios brasileiros e que o direito à previdência social é fundamental (art. 6º, caput da CF).

    Se o próprio segurado se desloca do seu Município e vai à Justiça Federal, qual o sentido de "obrigá-lo a usufruir da sua prerrogativa" e voltar à comarca do seu domicílio? 

    Incabível pensar assim, portanto a Letra D expressa o melhor entendimento pra essa situação. Mantenho-me aberto ao debate, caso discordem!
    Bons estudos a todos! 

  • JF se tiver.

    Se não tiver: JC.

    Recurso= TRF

  • Concordo com Thiago Marioti, a CF permite que em comarcas que não tenham justiça Federal se proponha a ação perante justiça estadual como um meio de assegurar o acesso à justiça. Todavia, trata-se de uma discricionariedade e não uma obrigação, querendo a parte ir até a justiça Federal, não poderá ser impedida.

  • Acho que a palavra somente acabou interefrindo erro da A.

  • Súmula 689 do STF: O segurado pode ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio ou nas varas federais da Capital do Estado-Membro.

    Data de Aprovação: Sessão Plenária de 24/09/2003

    Se, mesmo tendo juízo federal no seu domicílio, o segurado pode propor a ação nas varas federais da Capital, não tendo o juízo federal no seu domicílio e, assim, a competência sendo atribuída ao juízo estadual, também poderia o segurado propor a ação nas varas federais da capital.

    Ressalte-se que o fato de ainda não ser segurado da previdência não muda em nada a competência.

  • Mais resumido ainda:

    .

    > União autora: pode ser aforado no domicílio da parte

    > Contra a União: domicílio do autor, local do fato, Distrito Federal ou onde estiver situada a coisa

    > Previdência e segurado: justiça estadual, domicílio do segurado ou beneficiários

  • GABARITO: D

    Art. 109. § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

  • A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional dos tribunais regionais federais e dos juízes federais. Por meio de caso hipotético, temos a situação em que a causa apresentada envolve como partes instituição de previdência social e segurado. Tendo em vista o exposto e considerando o que diz a CF/88 sobre o assunto, é correto afirmar que, a ação poderá ser proposta perante a Justiça Estadual da Comarca de seu domicílio ou a sede da Justiça Federal que detenha competência territorial sobre o Município em que domiciliado. 

    Conforme art. 109, § 3º, CF/88 - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

    Gabarito do professor: letra D.


  • GABARITO LETRA D (ATUALIZADA - 10/06/2020)

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

     

    § 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • ATENÇÃO para a alteração do artigo 109,  § 3º, PELA EMENDA CONSTITUCIONAL 103/2019

  • Lembrando que nessa hipótese - mesmo julgado pelo juízo estadual - um eventual recurso deverá ser encaminhado para o TRF correspondente à área de jurisdição do Juiz estadual de 1° grau.

  • por que não é a letra A? já que não tem sede de var federal, a ação tem que ser proposta no estadual uai...

  • Pessoal, cuidado com a alteração trazida pela EC 103/2019 no art. 109, § 3º da CF:

    "§ 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal."


ID
1886776
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Uma das classificações das normas constitucionais quanto a sua aplicabilidade foi proposta por José Afonso da Silva. Segundo a classificação desse autor, entende-se por norma constitucional de eficácia contida aquela que possui aplicabilidade

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. Normas com eficácia relativa restringível correspondem àquelas que José Afonso da Silva chama de normas de eficácia contida. Caracterizam-se por serem plenamente executáveis desde a sua promulgação, mas guardarem a possibilidade de terem seu âmbito de aplicabilidade reduzido. Não é por outra razão que Michel Temer prefere chamá-las de normas de eficácia redutível.

     

    b) Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral Segundo José Afonso da Silva, as normas constitucionais de eficácia plena "são as que receberam do constituinte normatividade suficiente à sua eficiência imediata...". Exemplos são os artigos 2.º, 20 e 21, para mencionar apenas 3 exemplos, todos da Constituição Federal de 1988.

     

    c) As normas de eficácia limitada possuem aplicação mediata ou indireta e dependem de regulamentação para gerar os principais efeitos, por possuírem baixa densidade normativa.

     

    d)

     

    e) Vide letra (c)

  • a) CERTA. “As normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Embora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição, ou da entrada em vigor (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5.º, § 3.º ), produzir todos os seus efeitos, poderá haver a redução de sua abrangência. (...) A restrição de referidas normas constitucionais pode-se concretizar não só através de lei infraconstitucional mas, também, em outras situações, pela incidência de normas da própria Constituição, desde que ocorram certos pressupostos de fato, por exemplo, a decretação do estado de defesa ou de sítio, limitando diversos direitos (arts. 136, § 1.º, e 139 da CF/88).”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. pp. 262-263)

     

    b) ERRADA. “Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral são aquelas normas da Constituição que, no momento que esta entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional (situação esta que pode ser observada, também, na hipótese de introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5º., § 3.°).”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. p. 261)

     

    c) ERRADA. “Normas Constitucionais De Eficácia Limitada São aquelas normas que, de imediato, no momento que a Constituição é promulgada, ou entra em vigor (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5.º, § 3.º), não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional, ou até mesmo de integração por meio de emenda constitucional, como se observou nos termos do art. 4.º da EC n. 47/2005. São, portanto, de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, ou, segundo alguns autores, aplicabilidade diferida.”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. p. 265)

     

    d) ERRADA. As normas de eficácia plena são insuscetíveis de qualquer modalidade de regulamentação.

    Fundamentação contida na alternativa “B”.

     

    e) ERRADA. “Normas Constitucionais De Eficácia Limitada São aquelas normas que, de imediato, no momento que a Constituição é promulgada, ou entra em vigor (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5.º, § 3.º), não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional, ou até mesmo de integração por meio de emenda constitucional, como se observou nos termos do art. 4.º da EC n. 47/2005. São, portanto, de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, ou, segundo alguns autores, aplicabilidade diferida.”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. p. 265)

  •    Plena                 Contida                   Limitada

     Imediata               Imediata                   Mediata

      Integral              Restringível                 --------

     

     

     

     

     

  • O direito das profissoes, exemplo tipico da fcc, é uma norma constitucional de eficacia contida, haja vista que uma lei pode por exemplo a oab pro cara exercer a advocacia

     

    severo sonhador

  • Alternativa A CORRETA

    Normas constitucionais de eficácia contida: são aquelas que possuem todos os elementos necessários à imediata produção de seus efeitos, mas admitem que os mesmos sejam restringidos pela legislação infraconstitucional por certos conceitos jurídicos nela mesma prescritos ou mesmo por outras normas constitucionais. Ex. art. 5º, inciso XIII, da CR, segundo o qual

    é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.

     

    Dica: sempre que tiver expressões como "salvo disposição em lei", é norma de eficácia contida.

  • Normas de eficácia plena: aplicabilidade direta, imediata e integral.

    Normas de eficácia contida: aplicabilidade direta, imediata, porém não integral.

    Normas de eficácia limitada: aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

  • Esquema sobre aplicabilidade de Normas Constitucionais segundo José Afonso da Silva

    Normas de Eficácia Plena: Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

    - CaracterísticasAplicabilidade Direta, Imediata e Integral (ADII).

    Normas de Eficácia Contida (ou Prospectiva): Podem sofrer restrições.

    - CaracterísticasAplicabilidade Direta e Imediata, mas não Integral (ADI).

    - Podem sofrer alterações por meio da própria ¹Constituição, ²Leis ou ³Conceitos ético-jurídicos indeterminados

    Normas de Eficácia Limitada: Necessitam de regulamentação para produzirem todos seus efeitos.

    - CaracterísticasAplicabilidade Indireta, Mediata e Reduziada (AIMR).

    Se divide em dois grupos: ¹Normas Declaratórias de Princípios Institutivos ou ²Organizativos e Normas Declaratórias de Princípios Programáticos.

    Possui dois tipos de Efeito: Negatvo e Vinculativo

  • OBS: Para J.A.S. a norma de eficácia contida também é conhecida como "REGRAS DE CONTENÇÃO".

  • Resumo:
     

    De acordo com José Afonso da Silva,:

    1)     Normas de eficácia plena: são aquelas que, desde a entrada em vigor da CF, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos que o legislador constituinte quis regular.

    a)     São autoplicáveis: elas independem de lei posterior regulamentadora que lhes complete o alcance e o sentido.

    b)    São não-restringíveis: caso exista uma lei tratando de uma norma de eficácia plena, esta não poderá limitar sua aplicação.

    c)     Aplicabilidade direta, imediada e integral

     

    2)     Normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva: estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da constituição, mas que podem ser restringidas por parte do poder público.

    a)     São autoaplicáveis;

    b)    São restringíveis, podem ser impostas por:

    ->  Uma lei;

    -> Outra norma constitucional. Ex: estado de sítio.

    -> Conceito ético-jurídicos indeterminados. Ex: “iminente perigo público”.

    c)     Aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não-integral.

     

     

    3)     Normas constitucionais de eficácia limitada: dependem de regulamentação futura para produzirem todos os seus efeitos.

    a)     São não-autoplicáveis;

    b)    Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

     

    Ø  Normas declaratórias de princípios institutivos ou organizativos: são aquelas que dependem de lei para estruturar e organizar as atribuições de instituições, pessoas e órgãos previstos na CF. Podem ser impositivas ou facultativas.

     

    Ø  Normas declaratórias de princípios programáticos: são aquelas que estabelecem programas a serem desenvolvidas pelo legislador infraconstitucional. Cabe destacar que a presença de normas programáticas na Constituição Federal é que nos permite classifica-la como uma Constituição-dirigente.

  • Segundo o Professor José Afonso da Silva, as normas de eficácia contida são dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, pois podem sofrem restrições impostas:

    a) pelo legislador infraconstitucional;

    b) por outras normas constitucionais;

    c) por conceitos ético-jurídicos consagrados, tais como ordem pública, segurança nacional, integridade nacional, bons costumes, necessidade o utilidade pública, perigo público iminente.

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Constitucional Descomplicado. 15ª Edição. Pág. 57-58.

  •         Michel Temer                                                       José Afonso da Silva                                  Maria Helena

    Normas constitucionais de eficácia plena            Normas constitucionais de eficácia plena        Normas const.de eficácia plena.

    Normas constitucionais de eficácia limitada.        Normas constitucionais de eficácia limitada   Normas const. de eficácia relativa                                                                                                                                                                       ou complementável                                                                                    

    Normas constitucionais de eficácia redutível        Normas constitucionais de eficácia contida   Normas const.de eficácia relativa  ou restringível                                                                                                                                                       restringível

                                                                                                  

  • Gabarito: Letra A

     

    Normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva:

     

    São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da Constituição, mas que podem ser restringidas por parte do Poder Público. Cabe destacar que a atuação do legislador, no caso das normas de eficácia contida, é discricionária: ele não precisa editar a lei, mas poderá fazê-lo.

     

    Possuem aplicabilidade:

    - Direta (não dependem de norma regulamentadora para produzir seus efeitos);

    - Imediata (estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que é promulgada a Constituição)

    - Possivelmente não-integral (estão sujeitas a limitações ou restrições).

     

    Direito Constitucional - Estratégia Concursos

  • Norma Constitucional de:

     

    Eficácia plena: aplicação direta, imediata e integral

     

    Eficácia Contida: aplicação direta, imediata mas não integral

     

    Eficácia limitada: aplicação indireta, mediata e REDUZIDA

     

     

    Gabarito letra "A"

  • normas constitucionais de eficácia plena - têm aplicabilidade direta, imediata e integral são aquelas normas da Constituição que, no momento em que esta entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independente de lei infraconstitucional. 

    normas constitucionais de eficácia contida - têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente  não integral. 

    normas constitucionais de eficácia limitada - são portanto d aplicabilidade indireta, mediata e reduzida (diferida), se divide em 2:

                          * normas d principio institutivo (ou organizativo) - contém esquemas gerais d estruturação d instituições, órgãos ou entidade.

                          * normas d princípio programático - veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando a realização de fins sociais (direito à alimentação (arts. 6º), direito à saúde (art. 196) - direito à educação (art. 205) - cultura (215) ciência (218) - proteção da criança (227) 

    normas supereficazes ou com eficácia absoluta - são intangíveis não podendo ser emendadas. Ex: federação/ voto direto - secreto - universal e periodico - separação de poderes - direitos e garantias individuais (art. 60 §4) 

     

     

  • LETRA A CORRETA 

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • O exemplo de que normas constitucionais podem ser limitadas por outras normas constitucionais é o art. 136, §1º, I da CF que restringe o direito à reunião disposto no 5º, XVI também da CF.

  • Dica para saber qual a eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais.

    Eficácia Plena – São de aplicação direta e imediata e independem de uma lei que venha mediar os seus efeitos. As normas de eficácia plena também não admitem que uma lei posterior venha a restringir o seu alcance.

    Eficácia Contida – Assim como a plena é de aplicação direta e imediata não precisando de lei para mediar os seus efeitos, porém, poderá ver o seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional, por outras normas da própria constituição estabelece ou ainda por meio de preceitos ético-jurídicos como a moral e os bons costumes.

    Eficácia Limitada – São de aplicação indireta ou mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para “mediar” a sua aplicação. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma constitucional possui). Pode ser:

    a) Normas de princípio programático (normas-fim)- Direcionam a atuação do Estado instituindo programas de governo.

    b) Normas de princípio institutivo - Ordenam ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou regulamentos.

     

  • Eficácia PLENA:
    - aplicabilidade direta, imediata e integral
    - produz todos os efeitos independentemente de lei posterior que lhe complete alcance e/ou sentido

    Eficácia CONTIDA:
    - aplicabildiade direta, imediata, mas não integral
    - produz todos os efeitos, mas pode sofrer restrições por outras leis, outras normas constitucionais ou conceitos jurídicos "em suas entrelinhas"

    Eficácia LIMITADA:
    - aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    - produz efeitos somente após lei posterior que a regulamente

    Gabarito LETRA "A".

  • LETRA "A" >>> Normas de eficácia contida ou restringível são aquelas que têm aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, pois admitem que seu conteúdo seja restringido por norma inraconstitucional nos casos e na forma que a lei estabelecer. Em outras palavras, pode-se dizer que são aquelas em que o constituinte regula suficientemente os interesses concernentes a determinada matéria, mas deixa margem à autuação restritiva por parte da competência discriminatória do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados. Trata-se do que ocorre com o enunciado que garante o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (artigo 5o, XIII, CF). FONTE: Direito Constitucional, editora Jus Podivm, Profesor Paulo Lépore, 5a edição, 2017.

    Para ilustrar: a função de advogado somente pode ser exercida se atendida a qualificação profissional de ser bacharel em direito, aprovado no exame da OAB (Artigo 8o, IV, Lei 8906 de 1994).

    Seja excelente e resistente.

    Estude incansavelmente. Você vai ser aprovado(a).

  • NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

    - Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

    - Aplicabilidade direta, imediata e integral.

    - Não precisa de lei para completar seu alcance.

     

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA. (eficácia relativa restringível)

    - Podem sofrer restrições.

    - Aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

    - Se não tiver lei limitando-a, terá eficácia plena.

    A restrição das normas de eficácia contida pode acontecer de três formas:

    1)  por meio do legislador infraconstitucional (art. 5º, XIII e art. 95, parágrafo único, IV);

    2)  por outras normas constitucionais (arts. 136 a 141: vigência de estado de sítio e estado de defesa);

    3)  através de conceitos jurídicos indeterminados, como bons costumes, utilidade pública etc.

     

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA. (eficácia relativa complementável ou dependentes de Complementação)

    - Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

    - Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    - Embora seja limitada, produz os seguintes efeitos:

      Revogam disposições em sentido contrário

      Impedem a validade de leis que se oponham a seus comandos.

    Subdivide-se:

    1)      Instituidoras ou organizadoras: Criam um instituto jurídico (Ex: direito de Greve ou Território federal).

    2)      Programáticas: Criam uma meta, objetivos (Ex: direito à saúde, direitos sociais). Dentro da reserva do possível. E atendendo o mínimo existencial

           - Fundamenta programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais

           - Estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.

  •       PLENA:  DIRETA, IMEDIATA, ABSOLUTA, INTEGRAL.

      CONTIDA: DIRETA, IMEDIATA, RELATIVA, NÃO INTEGRAL.

    LIMITADA: INDIRETA, MEDIATA, REDUZIDA, DIFERIDA.

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • Eficácia contida = direta, imediata e não integral

  • Muito cuidado para não confundir!

     


    As normas de eficácia contida estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que a Constitui�ção é� promulgada. A lei posterior, caso editada, irá restringir a sua aplicação.

     


    As normas de eficácia limitada não estão aptas a produzirem todos os seus efeitos com a promulgação da Constitui�ção; elas dependem, para isso, de uma lei posterior, que irá ampliar o seu alcance.

     

    Fonte: Estratégia Concursos, Profª Nádia / Prof. Ricardo Vale

     

    Bons estudos!!!

  • PLENA: DIRETA / IMEDIATA / ABSOLUTA / INTEGRAL

     

    CONTIDA: DIRETA / IMEDIATA / RELATIVA / NÃO INTEGRAL

     

    LIMITADA: INDIRETA / MEDIATA / REDUZIDA / DIFERIDA

     

    ABSOLUTA: CLAUSULAS PÉTREAS DA CONSTITUIÇÃO

  • CONTIDA: tem aplicabilidade diretaimediata, mas possivelmente não integral 100% (- lei) > 50%

  • Por seu turno, as normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição. Entretanto, tal exercício poderá ser restringido no futuro. São, por isso, dotadas de aplicabilidade:

    imediata, por estarem aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição;

    direta,pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de efeitos;

    - mas, possivelmente, não-integral, eis que sujeiras à imposição de restrições. Destaca-se que as restrições às normas de eficácia contida poderão ser impostas:

    (A) por lei (ex.: art. 5°, XIII, da CF/88, que prevê as restrições ao exercício de trabalho, ofício ou profissão, que poderão ser impostas pela lei que estabelecer as qualificações profissionais, bem como o disposto no are. 5°, LXXVIII, da CF/88);

    (B) por outras normas constitucionais (ex. : art. 1 39 da CF/88, que impõe restrições ao exercício de certos direitos fundamentais durante o período de estado de sítio);

    (C) por conceitos ético-jurídicos geralmente pacificados na comunidade jurídica e, por isso, acatados (ex.: are. 5°, XXV, da CF/88, em que o conceito de "iminente perigo público" acua como uma restrição imposta ao poder do Estado de requisitar propriedade particular). 

    FONTE: NATHALIA MASSON

  • Norma de eficácia plena: aplicação direta, imediata e integral.

    Norma de eficácia contida: aplicação direta, imediata mas não integral.

    Norma de eficácia limitada: aplicação indireta, mediata e reduzida.

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática de teoria da constitucional concernente à classificação das normas constitucionais. Conforme a tradicional classificação do professor José Afonso da Silva, temos que:

    As normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição. Possuem como características: são dotadas de aplicabilidade, A) imediata: por estarem aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição. B) direta: pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de efeitos, mas, possivelmente, C) não-integral eis que sujeitas à imposição de restrições.

    Nesse sentido, entende-se por norma constitucional de eficácia contida aquela que possui aplicabilidade direta e imediata, produzindo de logo todos os seus efeitos, os quais, no entanto, podem ser limitados por outras normas jurídicas, constitucionais ou infraconstitucionais. 

    O gabarito, portanto, é a letra “a".

    Análise das demais assertivas:

    Alternativa “b" está incorreta. Essas são as normas de eficácia plena.

    Alternativa “c" está incorreta. Essas são as normas de eficácia limitada.

    Alternativa “d" está incorreta. As normas de eficácia plena não são regulamentáveis.

    Alternativa “e" está incorreta. Essas são as normas de eficácia limitada.

     

    Gabarito do professor: letra A.


  • 1Eficácia PLENA:

    - aplicabilidade direta, imediata e integral

    - produz todos os efeitosindependentemente de lei posterior que lhe complete alcance e/ou sentido

    Eficácia CONTIDA:

    - aplicabildiade direta, imediata, mas não integral

    - produz todos os efeitos, mas pode sofrer restrições por outras leis, outras normas constitucionais ou conceitos jurídicos "em suas entrelinhas"

    Eficácia LIMITADA:

    - aplicabilidade indireta, mediata e reduzida

    - produz efeitos somente após lei posterior que a regulamente

  • Para você que já bem conhece a tradicional classificação do mestre José Afonso, fica fácil identificar que nossa alternativa correta é a da letra ‘a’. De fato, as normas constitucionais de eficácia contida não dependerão de norma regulamentadora para a produção de seus efeitos (por possuírem uma aplicabilidade direta), estando aptas a produzi-los desde o momento da promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata). Entretanto, poderão ser limitadas ou restringidas por outras normas jurídicas, constitucionais ou não (razão pela qual dissemos que sua aplicabilidade é, possivelmente, não integral).

  • GABARITO: A

     

    a) direta e imediata, produzindo de logo todos os seus efeitos, os quais, no entanto, podem ser limitados por outras normas jurídicas, constitucionais ou infraconstitucionais. 

     

    Classificação de José Afonso da Silva

    a) Normas de eficácia plena: aquelas que já estão aptas a produzir seus efeitos integrais desde a entrada em vigor da CF/88, não dependendo de regulamentação por lei.

    Possuem aplicabilidade:
    - imediata: estão aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples entrada em vigor da CF/88.
    - direta: incidem diretamente, sem depender de nenhuma norma regulamentadora para produzir efeitos.
    - integral: desde logo já produzem todos os efeitos que estão aptas.


    b) Normas de eficácia contida: também estão aptas a produzir seus efeitos integrais desde a entrada em vigor da CF/88; mas podem sofrer restrição posteriormente.

    Aplicabilidade:
    - imediata: estão aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples entrada em vigor da CF/88.
    - direta: incidem diretamente, sem depender de nenhuma norma regulamentadora para produzir efeitos.
    - não-integral: como podem sofrer restrição, acabam por não possuir aplicação integral.

     

    c) Normas de eficácia limitada: só produzem plenos efeitos depois de regulamentação do texto constitucional.

    Aplicabilidade:
    - mediata: eficácia diferida para o futuro, pois dependerá de norma jurídica para produzir plenos efeitos.
    - indireta: não incidem diretamente, pois o exercício do direito previsto na CF/88 dependerá de norma jurídica posterior.
    - reduzida: sem a regulamentação, a norma constitucional produz eficácia restrita.

    Quais seriam os efeitos já produzidos pela norma quando da promulgação da CF, em 1988?

    1) Não-recepção da legislação pretérita em sentido contrário.

    2) proibição de edição de legislação futura em sentido contrário.

    3) Servem de parâmetro para a interpretação constitucional.

    c.1) de princípio institutivo/organizativo: são as regras para a futura criação e estruturação de órgãos/entidades, mediante lei.

    Ex: Art. 134, § 1º, LC organizará a DPU e DFT, e normas gerais para DP nos Estados

     

    c.2) de princípio programático: são aquelas que estabelecem princípios e diretrizes a serem cumpridos futuramente pelo Poder Público.

    Ex: Art. 3, estabelece objetivos da República Federativa Brasileira.

     

    Norma de eficácia plena: aplicação direta, imediata e integral.

    Norma de eficácia contida: aplicação direta, imediata mas não integral.

    Norma de eficácia limitada: aplicação indireta, mediata e reduzida.

     

  • NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

    Aplicabilidade Direta: não dependem de norma regulamentadora para produção de seus efeitos;

    Imediata: estão aptas para produção de todos os seus efeitos desde o momento em que é promulgada a Constitução;

    • Possivelmente não-integral: estão sujeitas a limitações ou restrições;

    Fonte: Ricardo Vale - Estratégia


ID
1886779
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em uma situação hipotética, a Câmara dos Deputados, por dois terços de seus integrantes, admitiu a acusação contra o Presidente da República por prática de crime de responsabilidade.


Ante tal situação, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do Presidente da República do exercício de seu mandato 

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    CF.88, Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre:

     

    *ADPF nº 378 julgada pelo STF;

    Disponível em: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticianoticiastf/anexo/adpf__378__ementa_do_voto_do_ministro_roberto_barroso.pdf

     

    *Arts. 51, I; 52, I; e 86, § 1º, II, todos da CF/1988.

    Art. 51 CF/88: Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    Art. 52 CF/88: Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

    Art. 86, § 1º CF/88: O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    “A acusação poderá ser formalizada por qualquer cidadão no pleno gozo de seus direitos políticos.

    A partir desse momento, o Presidente da República já passará a figurar na condição de acusado, sendo-lhe, portanto, assegurados o contraditório e a ampla defesa (art. 5.º, LV), podendo, então, acompanhar o procedimento e produzir provas.

    A Câmara dos Deputados poderá, pela maioria qualificada de 2/3, autorizar a instauração do processo, admitindo a acusação que está sendo imputada ao Presidente da República, para que seja processado e julgado perante o Senado Federal nos crimes de responsabilidade (art. 86, caput).

    Dessa forma, as indagações probatórias deverão ser feitas perante o Senado Federal, que é o órgão que processa e julga Presidente da República nos crimes de responsabilidade, e não perante a Câmara, que verifica a procedibilidade da acusação. (...)

    Posteriormente, havendo autorização da Câmara dos Deputados, o Senado Federal deverá instaurar o processo sob a presidência do Presidente do STF, submetendo o Presidente da República a julgamento (no Senado Federal), assegurando-lhe as garantias do contraditório e ampla defesa, podendo, ao final, absolvê-lo ou condená-lo pela prática do crime de responsabilidade.

    Lembrar que, instaurado o processo, o Presidente ficará suspenso de suas funções pelo prazo de 180 dias. Se o julgamento não estiver concluído no aludido prazo, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (art. 86, § 1.º, II, e § 2.º).

    A sentença condenatória materializar-se-á mediante resolução do Senado Federal, que somente será proferida por 2/3 dos votos, limitando-se a condenação à perda do cargo e inabilitação para o exercício de qualquer função pública (tanto decorrentes de concurso público como de confiança ou de mandato eletivo) por 8 anos, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis (art. 52, parágrafo único).”

    (Pedro Lenza. Direito Constitucional Esquematizado, 2015. pp. 796-797)

     

    GABARITO: b) dependerá da instauração do processo pelo Senado.

  • Situação não mais hipotética.... A tendência é este tema ser recorrente nas próximas provas.

  • Lembrando que, no julgamento sobre o rito do impeachment, a Corte decidiu reconhecer o poder do Senado de recusar a instauração do processo, mesmo após a Câmara aprovar, por ao menos 2/3 de seus membros (342 dos 513 deputados) a abertura do impeachment.

  • lembrar que na regra os comandantes da marinha, aeronautico e exercito sao julgados pelo STF, tanto no crime de responsabilidade eou comum

     

    agr, se algum desses praticar algum ato que importe MS, quem julgará é o STJ

     

    CF, ART 102 D

     

    Severo Sonhador

  • Os caras tão demaaaaaissss hahahahahahahahha

     

    Uma semana depois da decisão proferida pelo Supremo já estava na prova a exigência de tal conhecimento hahahahah

     

    VQV

     

    FFB 

  • Esse assunto vai cair matando nas próximas provas

  • Questão de atualidades 

  • com tanta repercussão no caso Dilma até meu sobrinho de 10 acertaria rss que caia essa na proxima prova amém

  • Atenção:

    Na digitação, pelo site, da prova do trf 3 região-2016, faltou esta questão abaixo:

    69. A empresa Branca S/A, sociedade de economia mista controlada pela União, no exercício de sua atividade típica, causou dano ambiental que atingiu o Município de Dracena, no interior do Estado de São Paulo, o qual não é sede de Subseção da Justiça Federal. Em virtude de tal dano, o Ministério Público Federal irá propor ação civil pública em face da referida empresa. De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a ação deverá ser proposta perante a Justiça

    (A) Federal, em razão da qualidade da Ré, controlada pela União.

    (B) Estadual, do local do dano.

    (C) Federal, em razão da qualidade do Autor.

    (D) Federal, tanto em razão da qualidade do Autor quanto da Ré.

    (E) Federal, em face do presumível interesse da União.

    O GABARITO É " C".

    ALGUÉM PODERIA EXPLICAR O GABARITO? ACHEI QUE FOSSE "A"

     

  • Benara Modesto,

    Conforme o comentário do colega Tiago Costa:

     

    CF.88, Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    É preciso apenas que o Senado Federal instaure o processo contra o Presidente da República, não dependerá de resultado de nenhum julgamento pelo SF como afirma a alternativa "D"

  • 2 alternativas corretas B e D. 

     b) dependerá da instauração do processo pelo Senado. 

    Óbvio que sim. A câmara não tem competência para afastar o presidente. 

    d) dependerá do resultado do julgamento do processo pelo Senado Federal, por conta do princípio constitucional da presunção de inocência. 

    Também está correta, tendo em vista que o presidente só será afastado de suas funções após o julgamento do Senado. Não vejo erro nesta alternativa. O Senado não tem que ter a admissibilidade da denúncia por maioria simples? Então...

  • Complementando....

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    (...)

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • Esse tipo de questão nem precisa estudar. Nada mais atual!

  • Qual o erro da alternativa (D)?

     

  • "Em uma situação hipotética..."

  •  

    Suspensão das funções do Presidente

     

    Segundo a Constituição, em seu art. 86 §1º, o Presidente da República sujeito a processo criminal será suspenso de suas funções. Essa suspensão terá o prazo máximo de 180 dias e começa a valer:


    Nas infrações penais comuns - quando o STF receber a denúncia ou queixa-crime;


    Nos crimes de responsabilidade - após o Senado instaurar o processo.

     

    O §2º traz uma importante disposição: se, decorrido o prazo de 180 dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento
    do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
     

     

    Doutrina:

    Quando a constituição diz que "admitida a acusação pela Câmara, o presidente será submetido a julgamento", a Constituição não está deixando margem alguma para o Senado fazer juízo de admissibilidade, pois a Câmara já o fez. Assim, o Senado é obrigado a instaurar o processo. No caso do STF, no entanto, essa obrigatoriedade não ocorre devido ao respeito ao princípio da separação dos Poderes (lato sensu). - A decisão do Senado Federal, neste caso, é soberana, não cabe recurso ao STF da decisão do Senado que julgar pelo impeachment do Presidente.

    Prof Vitor Cruz
     

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

    Acredito que o erro da D é por que o presidente NÃO ficará suspenso SÓ após a conclusão do processo, mas sim após o início do processo que se dá com a aprovação pelo SENADO FEDERAL. Como se vê no parag citado acima, mesmo não concluído o processo, poderá cessar o afastamento do Presidente caso tenha decorrido o prazo da sua suspensão. O presidente ficará suspenso, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    No momento em que é instaurado o processo de julgamento pelo Senado Federal, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções, somente retornando ao exercício da Presidência se for absolvido ou se, decorrido o prazo de cento e oitenta (180) dias, o julgamento não estiver concluído, hipótese em que retornará ao exercício das suas funções, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo (CF, art. 86, § 1.º).

     

    Ainda, a condenação do Presidente da Republica pela prática de crime de responsabilidade, que somente será proferida pelos votos de dois terços (2/3) dos membros do Senado Federal, em votação nominal aberta, acarretará a perda do cargo, com a inabilitação por oito (8) anos, para exercício de funções públicas, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis (CF, art. 52, parágrafo único).

  • STF reafirma rito aplicado ao processo de impeachment de Fernando Collor

     

    Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou parcialmente procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 378, que discute a validade de dispositivos da Lei 1.079/1950 que regulamentam o processo de impeachment de presidente da República. Com o julgamento, firmou-se o entendimento de que a Câmara dos Deputados apenas dá a autorização para a abertura do processo deimpeachment, cabendo ao Senado fazer juízo inicial de instalação ou não do procedimento, quando a votação se dará por maioria simples; a votação para escolha da comissão especial na Câmara deve ser aberta, sendo ilegítimas as candidaturas avulsas de deputados para sua composição; e o afastamento de presidente da República ocorre apenas se o Senado abrir o processo.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=306614

  • CF. Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • ART 86.

    P1* O PRESIDENTE FICARÁ SUSPENSO DE SUAS FUNÇÕES:

    II- NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE, APÓS A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SENADO FEDERAL.

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Constitucional - artigo 086" e "Constitucional - Tít.IV - Cap.II - Seç.III".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • Este acerto eu agradeço à Dilma kkkkkk

     

  • CF/88

    (...)

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    (...).

    PR ----> Crime Comum ----> STF

    PR ----> Crime de Responsabilidade ---> SF

  • qual o erro da opção D??????????????????????????????

  • Informativo 812 do STF: 


    Dentre as principais conclusões do STF na decisão que definiu o rito do processo de impeachment da Presidenta Dilma: (...) 5 - "O recebimento da denúncia no processo de impeachment ocorre após a decisao do Plenário do Senado Federal. Assim, a Camara dos Deputados somente atua no âmbito pré-processual, não valendo a asua autorização como recebimento da denúnica, em sentido técnico. Compete ao Senado decidir se deve receber ou não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado pela Camara. O Senado não está vinculado à decisão da Câmara" ; 6 - "A decisão do Senado que delibera se instaura ou não o processo se dá pelo voto da maioria simples, presente a maioria absoluta de seus membros". 


    PAZ. 

  • O afastamento depende apenas do art. 86§ II da instauração do processo no senado.

    O resultado deste processo é apenas para o afastamento definitivo, que não é o caso da pergunta!

  • O pessoal fica perguntando qual o erro, minha gente, letra da lei, leiam o artigo pelo menos...

    CF. Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • Gente pelo que lembro o afastamento da Dilma passou pela camera depois pelo senado, se na questao perguntase congresso nacional seria essa questao

     

     

  • Após a Câmara admitir -> Senado Federal (se assim desejar) instaura processo, pois seu ato é discricionário diante da decisão de 2/3 da Câmara -> presidente já fica afastado do cargo, pois o processo já foi instaurado e não porque já o foi  julgado ou porque a Câmara admitiu acusação. 

     

     

     

    Processo instaurado __________180 dias ______________Processo não foi julgado = Cessa o afastamento do presidente, SEM PREJUÍZO DO REGULAR PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO. 

  • Rafaela Carodoso,

     

    O erro da letra D é exatamente a parte que fala que o Presidente só será suspenso após o julgamento do Senado, sendo que em poucas linhas, sendo aprovado na Câmara dos Deputados e tbm aprovado pelo quorum do Senado, a partir daí o Presidente já pendura sua faixa, enquanto isso o processo ta rolando e lembrando que o Senado tem 180 dias pra concluir, senão o Presidente volta pro seu posto! (foi exatamente o que aconteceu com a Dilma - pena que rasgaram a CF no meio e não deixaram-na inelegível por 8 anos!)

  • Mamãe aqui não gosta de questões sobre esse assunto ¬¬

     

     

    Art. 86, § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • Só sei que esse negócio de pedir "jurisprudência do Supremo Tribunal Federal" em prova de Analista Judiciário - Área Administrativa dá um gelo na espinha!

  • NÃO PRECISA DE JUSRISPRUDÊNCIA!

     

    PODEMOS RESOLVER A QUESTÃO COM A LEITURA DO ARTIGO 86 DA CF:

     

    ===> ADMITIDA A ACUSAÇÃO CONTRA O PR, PODR 2/3 DA CÂMAR DOS DEPUTADOS, SERÁ ELE SUBMETIDO A JULGAMENTO:

     

    CRIMES COMUNS = STF

     

    CRIMES DE RESPONSBAILIDADE = SENADO

     

    ===> O PRESIDENTE FICARÁ SUSPENSO:

     

    CRIMES COMUNS = SE RECEBIDA A DENÚNCIA OU QUEIXA-CRIME

    CRIMES DE RESPOONSABILDIADE - APÓS A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SF

  • Letra A vem com os dois pés no peito querendo confundir!!

  • Tbm não vi necessidade de jurisprudência p/ resolver esta questão!

  • Pensando até que havia alguma pegadinha. Cadê a jurisprudência? 

    AInda com 40 comentários, já fui pensando no errou.

     

  • Isso foi definido na ADPF 378. STF entendeu que o Senado não estava vinculado ao juízo de admissibilidade feito pela Câmara, razão pela qual o afastamento do Presidente por 180 dias apenas ocorreria em razão de admissibilidade da denúncia por aquela casa (Senado Federal).

  • FONTE: CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Decisão do STF que definiu o rito do processo de impeachment da presidente Dilma. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: . Acesso em: 30/07/2017

    "Principais conclusões do STF na decisão que definiu o rito do processo de impeachment da Presidente Dilma:
    1) Não há direito à defesa prévia antes do recebimento da denúncia pelo Presidente da Câmara.
    2) É possível a aplicação subsidiária dos Regimentos Internos da Câmara e do Senado que tratam sobre o impeachment, desde que sejam compatíveis com os preceitos legais e constitucionais pertinentes.
    3) Após o início do processo de impeachment, durante a instrução probatória, a defesa tem o direito de se manifestar após a acusação.
    4) O interrogatório deve ser o ato final da instrução probatória.
    5) O recebimento da denúncia no processo de “impeachment” ocorre apenas após a decisão do Plenário do Senado Federal. Assim, a Câmara dos Deputados somente atua no âmbito pré-processual, não valendo a sua autorização como um recebimento da denúncia, em sentido técnico. Compete ao Senado decidir se deve receber ou não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado pela Câmara. O Senado não está vinculado à decisão da Câmara.
    6) A decisão do Senado que delibera se instaura ou não o processo se dá pelo voto da maioria simples, presente a maioria absoluta de seus membros.
    7) É possível a aplicação analógica dos arts. 44, 45, 46, 47, 48 e 49 da Lei 1.079/1950 — os quais determinam o rito do processo de “impeachment” contra Ministros do STF e o PGR — ao processamento no Senado Federal de crime de responsabilidade contra o Presidente da República.
    8) Não é possível que sejam aplicadas, para o processo de impeachment, as hipóteses de impedimento do CPP. Assim, não se pode invocar o impedimento do Presidente da Câmara para participar do processo de impeachment com base em dispositivos do CPP.
    9) A eleição da comissão especial do impeachment deve ser feita por indicação dos líderes e voto aberto do Plenário. Os representantes dos partidos políticos ou blocos parlamentares que irão compor a chapa da comissão especial da Câmara dos Deputados deverão ser indicados pelos líderes, na forma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Assim, não é possível a apresentação de candidaturas ou chapas avulsas para a formação da comissão especial.
    STF. Plenário. ADPF 378/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 16, 17 e 18/12/2015(Info 812).

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • gab oficial letra B.

     

    dependerá da instauração do processo pelo Senado. 

  • Presidente da República - afastamento - automático com o recebimento da denúncia ou queixa pelo STF, nos casos de crime comum, ou, no caso de crime de responsabilidade, da instauração do processo pelo Senado Federal. 

    Prefeito - afastamento - depende de análise quando do recebimento da ação penal. 

  • Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

    Senado Federal= instaura

    STF= recebe

  • Crime comum -> STF

    Crime de responsabilidade -> Senado

  • Depois da Dilma (que saudou a mandioca) ninguém mais neste País (leigo ou não) erra uma questão dessa.

  • Só lembrar do Golpe apoiado pelos manifestoches batedores de panela que vc acerta a questão. Sdds presidenta eleita <3

  • AFASTAMENTO:

     

    CRIME COMUM: RECEBIDA A DENUNCIA OU QUEIXA PELO S.T.F

     

    CRIME RESPONSABILIDADE: APÓS INSTAURAÇÃO DO PROCESSO PELO SENADO

     

     

     

  • Lembrei da Dilmãe e acertei.

  • GABARITO: B

    Art. 86. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • Gabarito: Letra D

    CÂMARA - Faz o JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO;

    SENADO - Faz o JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO PROCESSO;

    Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou parcialmente procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 378, que discute a validade de dispositivos da Lei 1.079/1950 que regulamentam o processo de impeachment de presidente da República. Com o julgamento, firmou-se o entendimento de que a Câmara dos Deputados apenas dá a autorização para a abertura do processo de impeachment, cabendo ao Senado fazer juízo inicial de instalação ou não do procedimento, quando a votação se dará por maioria simples; a votação para escolha da comissão especial na Câmara deve ser aberta, sendo ilegítimas as candidaturas avulsas de deputados para sua composição; e o afastamento de presidente da República ocorre apenas se o Senado abrir o processo.

  • LEMBRA DO TIO ARI!

    Admitida pela câmara;

    Recebida pelo STF;

    Instaurada pelo senado;

  • A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional de competências. Por meio de caso hipotético, temos situação em que a Câmara dos Deputados, por dois terços de seus integrantes, admitiu a acusação contra o Presidente da República por prática de crime de responsabilidade.  Ante tal situação, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o afastamento do Presidente da República do exercício de seu mandato dependerá da instauração do processo pelo Senado. 

    Conforme o STF, “Apresentada denúncia contra o Presidente da República por crime de responsabilidade, compete à Câmara dos Deputados autorizar a instauração de processo (art. 51, I, da CF/1988). A Câmara exerce, assim, um juízo eminentemente político sobre os fatos narrados, que constitui condição para o prosseguimento da denúncia. Ao Senado compete, privativamente, processar e julgar o Presidente (art. 52, I), locução que abrange a realização de um juízo inicial de instauração ou não do processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara" (ementa do acórdão — ADPF 378).

     
    Gabarito do professor: letra B.

  • Qual alternativa você assinalou? A letra ‘b’, certamente, pois é a única em sintonia com o texto constitucional – que prevê que o afastamento do Presidente da República do exercício de suas funções em caso de crime de responsabilidade apenas se dará após a instauração do processo pelo Senado Federal. 

  • Qual alternativa você assinalou? A letra ‘b’, certamente, pois é a única em sintonia com o texto constitucional – que prevê que o afastamento do Presidente da República do exercício de suas funções em caso de crime de responsabilidade apenas se dará após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

     

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

     

    ==========================================================

     

    ARTIGO 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;    

      

    ==========================================================

     

    ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

     

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.


ID
1886782
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A empresa Branca S/A, sociedade de economia mista controlada pela União, no exercício de sua atividade típica, causou dano ambiental que atingiu o Município de Dracena, no interior do Estado de São Paulo, o qual não é sede de Subseção da Justiça Federal.

Em virtude de tal dano, o Ministério Público Federal irá propor ação civil pública em face da referida empresa.

De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a ação deverá ser proposta perante a Justiça

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    Essa matéria foi pacificada em 1997, através da súmula 183: “Compete ao Juiz Estadual, nas comarcas que não sejam sede de vara da Justiça Federal, processar e julgar ação civil pública, ainda que a União figure no processo.” Não obstante, no ano de 2000, a Súmula foi cancelada em razão do posicionamento do Supremo Tribunal Federal, marcado pelo leadin case no RE 228.955-9/RS, onde foi firmado que se a União manifesta interesse na causa, o feito deve ser deslocado para a Capital, onde a Justiça Federal tem jurisdição sobre o aludido Município:

     

    Em que pese posição dominante, ainda há aqueles que continuam fiéis ao entendimento anterior do Superior Tribunal de justiça, consagrado na súmula 183:

    “Em consequência, a despeito da posição assumida pelo STF, continuamos fiel ao entendimento que adotávamos, e que nos parece o único compatível com o escopo da lei: o processamento e o julgamento da ação civil pública deve ocorrer na justiça estadual, quando no local não houver Vara da justiça Federal, mesmo que parte, assistente ou oponente seja a União Federal, entidade autárquica ou empresa pública federal, as quais, nos casos normais, litigam na Justiça Federal.”

     

    Assim, a competência será da Justiça Federal da respectiva seção judiciária onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando a União, entidade autárquica ou empresa pública federal for interessada na ação civil pública, seja na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes.

     

     

    Fonte: http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11724

  • A SEM é ré, não autora! Autor é o MPF. SEM não é julgada na Federal.

  • Caro Tiago, no caso em tela, trata-se de sociedade de economia mista, não autarquia, empresa pública federal ou a União. Não entendi o porquê do gabarito ser Letra C. Se alguém puder ajudar. (que assentou ser insuficiente para atrair a competência da Justiça Federal a circunstância de figurar o Ministério Público como parte na ação. Além disso, está firmada no sentido de ser competente a Justiça comum para o julgamento de causas em que é parte sociedade de economia mista, exceto se houver interesse jurídico da União STF RECURSO EXTRAORDINÁRIO 539.628 ESPÍRITO SANTO ano 2013)

  • Se alguém puder ajudar! Não estou compreendendo pois:

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

     

    Súmula nº. 517: “As sociedades de economia mista só tem foro na justiça federal, quando a união intervém como assistente ou opoente.

    Súmula nº. 556: “É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.”

     

    Ainda em relação ao autor:

    Várias ações contra a petrobrás no caso de Pasadena foram obrigadas a serem conduzidas pelo MPE por decisões do STF com base no art. 109 da CF.

     

    http://romulomoreira.jusbrasil.com.br/artigos/121938866/petrobras-atribuicao-do-ministerio-publico-federal-ou-do-ministerio-publico-estadual-that-s-the-question

  • Ministério Público Federal atual na Justiça Federal por isso a competência vai ser da Justiça Federal. Mesmo se diz sobre a Defensoria Pública Federal.

    Logo, por mais que a Sociedade de Economia Mista é julgada na justiça estadual, as ações propostas pelo MPF vão para Justiça Federal o que da ensejo ao gabarito c) .

  • Se puder colocar o julgado do STF que a questão se refere.

    não consegui achar nenhum nesse sentido, todos os que achei o STF diz que compete ao MPE essas ações.

  • ~Não entendi esse gabarito, ainda mais encontrando, no site do STF, jurisprudência diferente:

     

     

    "A propósito, transcrevo, finalmente, trecho extraído da ACO 1509/SP, Rel. Min. Eros Grau: 

        “Nada obstante, insta salientar que, ainda que a empresa Furnas Centrais Elétricas S/A venha a ocupar o pólo passivo de eventual ação civil pública, por ser subsidiária da ELETROBRÁS, estão não detém foro na Justiça Federal, devendo ser aplicado o teor das Súmulas 556 do STF e 42 do STJ, que tratam da competência da Justiça Comum Estadual para julgar as ações em que é parte sociedade de economia mista. Note-se que a Constituição Federal delimitou a competência da Justiça Federal, expressa em rol taxativo no art. 109, dando tratamento residual às competências das Justiças Estaduais. No caso em tela, tratando-se de sociedade de economia mista, não mencionada no art. 109, I, da Constituição, afasta-se a competência da Justiça Federal para julgar o caso e, consequentemente, a atribuição do Ministério Público Federal. A matéria encontra-se, inclusive, sumulada nessa Corte: ‘É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista’ (Súmula nº 556). Logo, o eventual interesse da União no feito dever ser por ela manifestado, o que poderá acarretar o deslocamento do feito para a Justiça Federal. Nesse sentido é o enunciado da Súmula nº 517 do Supremo Tribunal Federal: ‘As sociedades de economia mista só têm foro na justiça federal quando a União intervém como assistente ou opoente’. Nesse ponto, considerando que em matéria de Ação Civil Pública ambiental a propriedade da área em que o dano ou o risco de dano se manifesta é um dos critérios definidores da legitimidade para agir do Ministério Público Federal e que a degradação ambiental foi praticada em área de preservação permanente, de propriedade privada, constata-se que não há interesse direto e específico da União a atrair a competência da justiça federal. Assim sendo, compete à Justiça Estadual o processo e julgamento de ação civil pública que visa à apuração de possível dano ambiental em área de preservação permanente perpetrada em terras particulares, pois não ficou demonstrada a existência de eventual lesão a bens, serviços ou interesses da União, a ensejar a competência da Justiça Federal”  (grifei). "

  • Tentando esclarecer. A questão da SEM (ré, no caso) é pacífica, Justiça Estadual. A controvérsia reside no MPF ser ou não considerado ÓRGÃO da União para fins de competência. Já adianto, a jurisprudência do STF e do STJ diferem.

     

    Para uma primeira corrente a presença do Ministério Público Federal não é fato jurídico da competência do juízo federal de primeira instância. Esse
    fato não se encaixa em nenhuma das hipóteses de competência cível previstas no art. 109 da CF/88. Nada há na Constituição Federal que indique que o Ministério Público Federal somente pode demandar perante a Justiça Federal. Também não há nada na Constituição que aponte a equiparação entre Ministério Público Federal e União. Ao contrário: a Constituição Federal optou deliberadamente por extremá-los, até porque antigamente cabia aos procuradores da república a representação judie ai da União. Para tanto, prescreveu no inciso IX do art.129, que cabe ao membro do Ministério Público "exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas". Posição Fredie Didier - vol 1, pag. 196. Houve um deslize da banca examinadora, pois o STF recentemente entendeu que a circunstância de figurar o Ministério Público Federal como parte na lide não é suficiente para determinar a competência da Justiça Federal para o julgamento da lide. (RE 596836 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgado em 10/05/2011). - http://www.dizerodireito.com.br/2014/03/todas-as-acoes-propostas-pelo-mpf-serao.html

     

    Para uma Segunda Corrente, (STJ,1ª. T, Resp n. 440.002-SE, rei. Min. Teori Zavascki, j. em 18.11.2004, publicado no DJ em 06.12.2004) "Com efeito, para fixar a competência da Justiça Federal, basta que a ação civil pública seja proposta pelo Ministério Público Federal. Nesse caso, bem ou mal, figurará como autor um órgão da União, o que é suficiente para atrair a incidência do art. 109, I, da Constituição. Embora sem personalidade jurídica própria, o Ministério Público Federal está investido de personalidade processual, e a sua condição de personalidade processual federal determina a competência da Justiça Federal. Essa corrente foi reafirmada no REsp 1.283.737-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 22/10/2013.

     

     

     

     

     

  • Fiz essa prova e interpus recurso contra essa questão, alegando, em suma, que o conteúdo abordado extrapola os limites do que fora cobrado no edital. Eis a resposta da FCC para o meu recurso:

     

    "A matéria versada na questão diz respeito à competência da Justiça Federal – e, por evidente, do TRF.

     

    Não é questão singela de processo civil, vez que a competência da Justiça Federal é inteiramente disciplinada pela Constituição da República (regra de competência de jurisdição), encontrando-se, assim, abarcada pelo conteúdo programático do concurso (Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais). Desnecessária para a resposta, assim, qualquer estudo de norma do Código de Processo Civil, da Lei no 7.347/85 ou do Código de Defesa do Consumidor. 

     

    Demais disso, o interesse da União que desloca a competência para o julgamento da causa para a Justiça Federal não pode ser meramente presumido – mas demonstrado nos autos, com a sua intervenção na lide – consoante pacífico entendimento advindo do STF.

     

    Cumpre consignar que a Justiça Estadual não será competente para o julgamento da causa em virtude da qualidade do Autor – Ministério Público Federal – que tem foro privativo perante a Justiça Federal consoante entendimento remansoso do STF, vez que inserido no conceito de União trazido pelo art. 109, I, da CF, o qual não abarca apenas a Fazenda Pública Federal ou o Executivo. 

     

    A questão está, portanto, correta, bem como o respectivo gabarito, nada havendo a ser alterado."

     

    ALTERNATIVA CORRETA: LETRA C

  • ATUAL 2016:

    http://jota.uol.com.br/stf-reafirma-competencia-da-justica-federal-em-acoes-propostas-pelo-mpf

  • DE UM LADO TEMOS A DIVERGÊNCIA ENTRE STF E STJ SOBRE A COMPETÊNCIA NAS ACP's QUANDO INTERPOSTAS PELO MPF. DE OUTRO, O CANCELAMENTO DA SÚMULA 183/STJ, QUE VEDOU A APLICAÇÃO DO §3º DO ART. 109 DA CF/88 À ACP.

    SOBRE A DIVERGÊNCIA ENTRE O STJ E O STF.
    >>>STJ: A SIMPLES PRESENÇA DO MPF NA LIDE FAZ COM QUE A CAUSA SEJA DA JUSTIÇA FEDERAL. É ENTENDIMENTO PACIFICADO NESTE TRIBUNAL.

    >>>STF: NÃO. HÁ JULGADOS QUE NÃO ADMITEM ESSA INTERPRETAÇÃO. 

    VIDE: STJ, RESP 1.283.737 (JULGADO EM 22/10/2013) NO INF. 533 / STF, RE 596836, JULGADO EM 2011.

    A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA, JÁ QUE NÃO SE TRATA DE QUESTÃO PACÍFICA NOS TRIBUNAIS.

  • https://jota.info/artigos/stf-reafirma-competencia-da-justica-federal-em-acoes-propostas-pelo-mpf-27062016

  • A simples presença do MPF na lide faz com que a causa seja da Justiça Federal? Em outras palavras, todas as ações propostas pelo Parquet federal serão, obrigatoriamente, julgadas pela Justiça Federal?

     

    1C: SIM. Posição pacífica do STJ.

    No STJ prevalece o entendimento de que o MPF é um órgão da União. Dessa feita, a sua simples presença na relação jurídica processual faz com que a causa seja de competência da JF (competência ratio personae), consoante art. 109, I, da CFRB (CC 112.137/SP, rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Segunda Seção, julgado em 24/11/2010).

    "Figurando o MPF, órgão da União, como parte na relação processual, a um juiz federal caberá apreciar a demanda, ainda que seja para dizer que não é ele, e sim o MPE, o que tem legitimidade para a causa". (REsp 440.002/SE, DJ 06/12/2004). No mesmo sentido AgRg no CC 107.638/SP, Rel. Min. Castro Meira, Primeira Seção, julgado em 28/03/2012.

     

    2C: NÃO. Julgados do STF.

    O STF assentou que a circunstância de figurar o MPF como parte na lide não é suficiente para determinar a competência da JF para o julgamento da lide. (RE 596836 AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgado em 10/05/2011).

    Logo, se o MPF e o MPE ajuízam uma ação civil pública, em litisconsórcio ativo, esta será de competencia da Justiça estadual caso não se verifique nenhum dos casos previstos no art. 109 da CF/88.

     

    Gabarito apresentado pela banca C.

     

    Em uma questão discursiva, cuidado para não ir com tanta sede ao pote.

  •  Em 2016: RECURSO EXTRAORDINÁRIO 840.002 

    [...] "A jurisprudência desta Corte assentou entendimento de que basta o Ministério Público Federal ajuizar a ação para que seja reconhecida a competência da Justiça Federal. Vejam-se, nesse sentido, o RE 822.816, de relatoria do Ministro Teori Zavascki, e a ementa do RE 228.955, julgado sob a relatoria do Ministro Ilmar Galvão:

    “AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. ART. 109, I E § 3º, DA CONSTITUIÇÃO. ART. 2º DA LEI Nº 7.347/85. O dispositivo contido na parte final do § 3º do art. 109 da Constituição é dirigido ao legislador ordinário, autorizando-o a atribuir competência (rectius jurisdição) ao Juízo Estadual do foro do domicílio da outra parte ou do lugar do ato ou fato que deu origem à demanda, desde que não seja sede de Varas da Justiça Federal, para causas específicas dentre as previstas no inciso I do referido artigo 109. No caso em tela, a permissão não foi utilizada pelo legislador que, ao revés, se limitou, no art. 2º da Lei nº 7.347/85, a estabelecer que as ações nele previstas ” serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa ”. Considerando que o Juiz Federal também tem competência territorial e funcional sobre o local de qualquer dano, impõe-se a conclusão de que o afastamento da jurisdição federal, no caso, somente poderia dar-se por meio de referência expressa à Justiça Estadual, como a que fez o constituinte na primeira parte do mencionado § 3º em relação às causas de natureza previdenciária, o que no caso não ocorreu.​"

    Fonte: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/345934370/recurso-extraordinario-re-840002-rj-rio-de-janeiro

     

     

  • É da natureza do federalismo a supremacia da União sobre os Estados membros, do que decorre que a União e seus órgãos não estão sujeitos à jurisdição de um determinado Estado (conflito de competência 90106/ES). Entendimento em sentido contrário permitiria que a Justiça de um Estado definisse a atuação de um órgão federal. Bem por isso, entende-se que “compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas”. (Súmula 150, STJ).

    Esse foi o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do recurso extraordinário 840002, em decisão publicada no dia 03/06: A jurisprudência desta Corte assentou entendimento de que basta o Ministério Público Federal ajuizar a ação para que seja reconhecida a competência da Justiça Federal.

    Adotou-se como precedente o Recurso Extraordinário 822.816, no qual a Corte já havia asseverado que:

    "embora sem personalidade jurídica própria, o Ministério Público Federal está investido de personalidade processual, e a sua condição de personalidade processual federal determina a competência da Justiça Federal (…) a competência será fixada levando em consideração a natureza (federal ou não) do órgão ou da autoridade com personalidade apenas processual, e essa natureza é a mesma da ostentada pela pessoa jurídica de que faz parte."

    Assim, apesar da controvérsia doutrinária e jurisprudencial, o Supremo Tribunal Federal reconheceu, mais uma vez, a competência cível da Justiça Federal para processar e julgar demandas ajuizadas pelo Ministério Público Federal, na qualidade de órgão da União.

    Fonte: Jota.uol

  • Ações civis públicas propostas pelo MPF e competência. A simples presença do MPF
    na lide faz com que a causa seja da Justiça Federal? Em outras palavras, todas as ações
    propostas pelo Parquet federal serão, obrigatoriamente, julgadas pela Justiça Federal?
    Sim. Esta é a posição que prevalece tanto no STJ como atualmente também no STF. STJ.
    4ª Turma. REsp 1.283.737-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 22/10/2013 (Info
    533). STF. 2ª Turma. RE 822816 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 08/03/2016.

  • Gente do céu, nem lendo os comentários eu entendi o fundamento. Só posso imaginar o desespero do candidato durante a prova


ID
1886785
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o cargo de Advogado-Geral da União, observados limites etários, o notável saber jurídico e a reputação ilibada, comporta provimento através de nomeação pelo Presidente da República, a qual será

Alternativas
Comentários
  •  

    Letra (d)

     

    De acordo com a CF.88

     

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

  • Art. 131 CF/88: A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

    Não podemos confundir:

    Chefe da advocaCIa geral da União (qualquer Cidadão, mesmo aquele estranho à carreira de advogado da União) chefes dos MPs (membros de carreira).

    Art. 128, §1º CF/88: O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    Art. 128, §3º CF/88: Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

     

    GABARITO: d) livre, podendo, inclusive, recair em pessoa que não integre a carreira de Advogado da União.

  • O antigo Ministro da Justiça, atualmente, é AGU. A presidenta nem é besta rs]

     

    Severo Sonhador

  • Não concordo com o termo CIDADÃOS utilizado pela CF, pois quando se fala em representação JUDICIAL pressupõe a capacidade POSTULATÓRIA do patrono...

  • E a C está errada por quê?

  • Vanessa, a alternativa C está errada porque não há sabatina no Senado para a escolha do AGU. Logo, há apenas a indicação pelo Presidente para o exercício da função (art. 131 da CF).

  • Na Constituição Federal (art. 131), a AGU é tratada como função essencial à justiça, ao lado do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Advocacia Privada e da própria magistratura.

     

    A Advocacia-Geral da União e seus órgãos vinculados são integrados por quatro carreiras: os Advogados da União, os Procuradores da Fazenda Nacional, os Procuradores Federais e os Procuradores do Banco Central. Seus membros ocupam cargos efetivos providos mediante concurso público de provas e títulos.

     

    A instituição é chefiada pelo Advogado-Geral da União. O AGU é nomeado pelo Presidente da República e goza status de Ministro de Estado, devendo ser maior de 35 anos de idade.

  • PODE A QUAQUER PESSOA PORTADORA DE DIPLOMA, DE DIREITO E NOTÁVEL SABER JURÍDICO E REPUTAÇÃO ILIBADA.

    REPUTAÇÃO ILIBADA = É A QUALIDADE DE PESSOA ÍNTEGRA NO ÂMBITO DA SOCIEDADE DE RECONHECIDA IDONEIDADE MORAL QUE É A QUALIDADE DE PESSOA SEM MANCHA INCORRUPITA.

  • VERDADE LUCAS PEREIRA, O TOMAS TURBANDO ILUSTRA O BRILHANTISMO E O NOTAVEL SABER JURIDICO DO JOSE EDUARDO CARDOZO. HAHHAHAHAH!! #SQN!!!!!

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

  • - Cargos de Advogado-Geral da União e Procurador-Geral do Estado: não precisa ser sabatinado (cargo de livre escolha pelo chefe do Executivo e pode escolher, inclusive, quem não é dos quadros de carreira).

  • É pacífico entendimento de que o AGU possui status de Ministro de Estado, portanto, para sua nomeação é desnecessária aprovação pelo Senado Federal. Vide doutrina de Vicente Paulo e Alexandrino:

     

    O Advogado-Geral da União dispõe de status de Ministro de Estado, inclusive para o fim de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal. Assim, será ele julgado pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade, e pelo Supremo Tribunal Federal, nos crimes comuns.²³

    ²³CF, arts. 52, LI, e 102, 1, "e".

     

    Bibliografia: Paulo, Vicente, 1968- Direito Constitucional descomplicado I Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino. - 14. ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2015.

  • O cargo é equiparado ao de Ministro de Estado, sendo, portanto, de livre nomeação e exoneração.
    Ex. recentes: Eduardo Cardozo, Dias Tóffoli, Fábio Medina Osório (este apesar de não ter tido, na ocasião, status de Min. de Estado).

    Gabarito LETRA "D".

  • Sobre a importância de fazer questões anteriores..

     

    A FCC cobrou o mesmo conteúdo no TRT 20

     

    (FCC - TRT20 - 2016)A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, 

    a)de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 

    b)indicado pelo Supremo Tribunal Federal dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada e nomeado pelo Presidente da República. 

    c)de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 

    d)indicado pelo Supremo Tribunal Federal dentre cidadãos maiores de trinta anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada e nomeado pelo Presidente da República. 

    e)nomeado pelo Presidente da República, dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, após aprovação pelo Senado Federal de indicação do Supremo Tribunal Federal.

  • Seção II DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os : - Ministros do Supremo Tribunal Federal e -dos Tribunais Superiores, -os Governadores de Territórios, o - Procurador-Geral da República, o - presidente e os diretores do banco central e - outros servidores, quando determinado em lei; XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado vogado-Geral da União; AGU XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
  • LETRA D!

     

    A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 131, § 1º, CF).

     

    Os Estados-membros e o Distrito Federal são representados, judicial e extrajudicialmente pelos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases (art. 132, “caput”, CF). A eles é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias (art. 132, parágrafo único, CF).

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Se é livre nomeação pode ser qualquer cidadão de reputação ilibada e maior de trinta e cinco anos!

  • Só para complementar o estudo da Constituição:

     

    art.128 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

     

    art.131 § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

  • GAB ''D''

     

    AGU TEM NATUREZA JURÍDICA EQUIVALENTE A DE MINISTRO DE ESTADO, NOMEADO OU EXONERADO ''AD NUTUN'' (LIVRE) 

  • § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Resumo:

    - Advogado Geral da União: livre nomeação e maior de 35 anos

  • A questão exige conhecimento acerca da Advocacia Pública. Tendo em vista o que dispõe a organização constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o cargo de Advogado-Geral da União, observados limites etários, o notável saber jurídico e a reputação ilibada, comporta provimento através de nomeação pelo Presidente da República, a qual será  livre, podendo, inclusive, recair em pessoa que não integre a carreira de Advogado da União. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 131 - A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

    Gabarito do professor: letra D.
  • é aquela coisa neh: Se vc é o cara dos contatos, ocupa até a mais alta corte do país, mesmo não sendo um cara à altura do cargo rsrsrsrs! Enquanto isso nós, pobres mortais, temos que se matar pra ser alguém na vida!

  • RESUMINDO: AGU PRESCINDE DE VOTAÇÃO DO SENADO.

  • Caso vc não tenha a minima ideia sobre a questão, ainda seria possível acertar por um chute de 50% entre a alternativa B e D, as quais são exatamente opostas uma a outra, ou seja, uma delas tinha de ser o gabarito, tendo em vista que marcar qualquer outra implicaria que as duas estão erradas, e isto, logicamente, seria incongruente. Apenas uma dica de chute útil na hora do aperto.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.


     


ID
1886788
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Abenebaldo, originariamente holandês, solicitou e obteve a sua naturalização brasileira no ano de 2014. Após o decurso de um mês do encerramento do processo de naturalização, apurou-se que em 2011, em seu país natal, Abenebaldo esteve comprovadamente envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes. Sendo assim,

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    CF.88, Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

     

    Tráfico ilícito de entorpecentes é o único crime praticado após a naturalização que possibilita a extradição do brasileiro naturalizado. Nas demais hipóteses, o brasileiro naturalizado somente poderá ser extraditado se o crime houver sido praticado antes da naturalização.

  • Art. 5º, Inciso LI CF/88: nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    “Extradição passiva de caráter executório. Tratado de extradição entre o Brasil e o Equador. Extraditando condenado pela prática de crime comum (estupro) no Estado requerente. Brasileiro naturalizado antes do cometimento do delito. Proteção constitucional (CF, art. 5º, LI). Pedido de extradição indeferido. (...) O brasileiro naturalizado, em tema de extradição passiva, dispõe de proteção constitucional mais intensa que aquela outorgada aos súditos estrangeiros em geral, pois somente pode ser extraditado pelo Governo do Brasil em duas hipóteses excepcionais: crimes comuns cometidos antes da naturalização e tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins praticado em qualquer momento, antes ou depois de obtida a naturalização.” (Ext 1.223, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 22-11-2011, Segunda Turma, DJE de 28-2-2014.)

     

    GABARITO: e) Abenebaldo poderá ser extraditado, independentemente de o crime ter sido praticado antes ou após a sua naturalização.

  • E qual o erro da letra A? Alguém ajuda?

    Obrigada.

  • o segredo dessa questao ta em interpretar bem o artigo constitucional

     

    depreende-se dele que :

     

       se eu sou um boliviano e pego a cidadania brasileira, porem eu matei uma pessoa antes da minha naturalizacao;  agr a Bolivia pede a extradicao --> nao sera possivel

     

    fato que no caso de trafico de intorpecente nao ocorre: pode ser tanto antes como apos a naturalizacao

     

    Severo Sonhador

  • o erro da a ta em dizer: imediatamente

  • Severo e Marcella, na verdade o erro da assertiva A (e da B) está na palavra cassação. A CF/88 proíbe a cassação de direitos políticos. Admite-se a perda e suspensão nas hipóteses do Art. 15. Se me lembro bem, apenas o cancelamento da naturalização é causa de perda, o resto é de suspensão.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

     

    Importante lembrar que a 1a Turma do STF em 19.04.16 por 3 a 2 admitiu a extradição de brasileiro nato que tenha adquirido a dupla naturalização. O caso era na hipótese de aquisição de nacionalidade estrangeira por opção (sem ser como requisito para exercício de direitos civis). O STF entendeu que a extraditando, ao adquirir a nacionalidade americana por opção, abdicou da nacionalidade brasileira.

     

    Severo, acho que você se equivocou no exemplo. Se você, boliviano, praticou crime comum (homicídio) antes da naturalização, admite-se a extradição do naturalizado. O que importa não é a data do pedido de extradição, mas do crime.

     

     

  • Alternativa correta:  E

     

    Abenebaldo, originariamente holandês, solicitou e obteve a sua naturalização brasileira no ano de 2014. Após o decurso de um mês do encerramento do processo de naturalização, apurou-se que em 2011, em seu país natal, Abenebaldo esteve comprovadamente envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes. Sendo assim, 

     

     

    a) INCORRETO. A naturalização não será automaticamente cassada. Aliás, a cassação se refere aos direitos políticos (art. 15, CF/88), não à naturalização, que pode ser cancelada.  De todo modo, no Brasil, a cassação de direitos políticos, não é admitida em nenhuma hipótese, conforme art. 15, já mencionado.

     

     

    b) INCORRETO. No que tange à cassação, a ideia é a mesma da alternativa “a”, todavia, a deportação também não seria aplicável ao caso, haja vista que esta, apesar de ser uma forma de devolução do estrangeiro ao exterior, não está ligada à prática de delito, mas sim, de entrada ou estada irregular de estrangeiro no país (diferente da situação narrada no texto).

     

    c) INCORRETO.  Aqui, o examinador tentou confundir o candidato, pois isso ocorreria caso Abenebaldo tivesse praticado crime comum antes da naturalização e não tráfico ilícito de entorpecentes, conforme narrado no texto.

     

     

    d) INCORRETO. Não interessa em que momento Abenebaldo praticou o crime, se antes, ou depois da naturalização, pois o comprovado envolvimento do brasileiro naturalizado com tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, autoriza a extradição dele independentemente da prática do crime ter ocorrido antes ou depois da naturalização.

     

     

    e) CORRETO.  Pedro Lenza ( Direito Constitucional Esquematizado, 16ª. ed. p. 1104), ao fazer referência ao artigo 5º, LI da CF/88, aduz que “ o brasileiro nato nunca poderá ser extraditado. Já o naturalizado poderá ser extraditado em duas situações:

     

    Crime comum: o naturalizado poderá ser extraditado somente se praticou o crime comum antes da naturalização;

     

    Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins: no caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei, o brasileiro naturalizado poderá ser extraditado, não importando o momento da prática do fato típico, seja antes, seja depois da naturalização”(grifos meus).  

     

    Art. 5º, LI, CF/88- nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    Bons estudos! =)

  • Não importa o momento

  • A perda e suspensão dos direitos políticos estão elencados no art.15, da CF/88. Não existe mais no Brasil cassação de direitos políticos, o que há é a perda e suspensão destes direitos. A diferença entre ambos é que a perda tem um prazo indeterminado e a suspensão tem prazo determinado. Porém nas duas hipóteses é possível readquirir os direitos políticos.

     

    As hipóteses de perda dos direitos políticos são:

    - quando cancelada a naturalização, mediante ação para cancelamento da naturalização - art. 12, 4º CF - ajuizada pelo MP Federal, sendo cabível em caso de atividade nociva ao interesse nacional.

    - aquisição voluntária de outra nacionalidade - via de regra, quem se naturaliza perde a nacionalidade originária.

     

    As hipóteses de suspensão dos direitos políticos são:

    - incapacidade civil absoluta - adquirida novamente a capacidade, retoma os direitos políticos.

    - condenação por improbidade administrativa

    - condenação penal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. Independe da prisão do condenado.

     

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2159541/qual-a-diferenca-entre-a-perda-e-a-suspensao-dos-direitos-politicos-renata-cristina-moreira-da-silva

  • ITEM E

    TRÁFICO-->ANTES OU DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO

  • CRIME COMUM = ANTES > TRÁFICO ILÍCITO = ANTES OU DEPOIS.

    DEPORTAÇÃO > entrou irregularmente no país 

    EXPULSÃO> crime contra a nação, grave desordem

    EXTRADIÇÃO> crime comum  antes> tráfico depois

    FUNDAMENTAÇÃO 

    Deportação consiste em devolver o estrangeiro ao exterior, por meio
    de medida compulsória adotada pelo Brasil, quando o estrangeiro entra ou
    permanece irregularmente no nosso territóri

    -

    Expulsão é medida coercitiva tomada pelo Estado, para retirar forçadamente de seu território um estrangeiro que praticou atentado à ordem jurídica do país em que se encontra. A expulsão é medida de caráter político-administrativo, não dependente de requisição do país estrangeiro, sendo medida de exclusiva conveniência e discricionariedade do Presidente da República.

    *> Não existe deportação ou expulsão de brasileiro.

    A extradição passiva é aquela em que o Estado estrangeiro pede ao Brasil a
    entrega do criminoso
    . A extradição passiva inicia com o requerimento do Estado
    estrangeiro, que deve ser examinado pelo Poder Judiciário brasileiro, a quem cabe
    decidir sobre o atendimento dos pressupostos para a entrega do criminoso, e se
    completa no plano administrativo, com o atendimento do pedido, se for o caso

    .A competência para processar e julgar o pedido de extradição feito
    por Estado estrangeiro é do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 1 02, I,
    "g"), mas a entrega do extraditando ao Estado requerente é atribuição do
    Presidente d a República,
    na condição de chefe de Estado (CF, art. 84, VII).

    -

    O brasileiro nato jamais será extraditado. O brasileiro naturalizado, em
    regra, também não será extraditado, feitas exceções, porém, no caso de crime
    comum, praticado antes da naturalização, e na hipótese de comprovação do
    seu envolvimento, a qualquer tempo, em tráfico ilícito de entorpecentes ou
    drogas afins.





     

     

  • Brasileito nato:

    O brasileiro nato não pode ser extraditado.

     

    Brasileiro naturalizado:

    O braileiro naturalizado pode ser extraditado em 2 hipóteses:

                    a) prática crime comum cometido antes da naturalização;

                    b) ou em envolvimento com tráfico de entorpecentes a qualquer tempo.

     

     

     

    1) Estrangeiro comete o crime e foge para o Brasil:

                                Se for crime político ou de opinião, não ocorrerá extradição.

    2) Brasileiro naturalizado comete crime e foge para o Brasil:

                                 Será extraditado se for delito cometido antes da naturalização ou se for delito de tráfico de drogas.

    3) Brasileiro nato comete crime e foge para o Brasil:

                                 Extradição impossível.

     

  • Em decisão inédita, Supremo diz que brasileiro nato pode perder nacionalidade.

    http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/04/cadernos/jornal_da_lei/494901-em-decisao-inedita-supremo-diz-que-brasileiro-nato-pode-perder-nacionalidade.html

  • Brasileiro naturalizado:

    O braileiro naturalizado pode ser extraditado em 2 hipóteses:

                    a) prática crime comum cometido antes da naturalização;

                    b) ou em envolvimento com tráfico de entorpecentes qualquer tempo.

     

  • Art. 5º, LI, da CF: Nenhum brasileiro será extraditato.

                                 Salvo: o naturalizado:  em caso de crime comum praticado antes da naturalização ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, neste caso a qualquer tempo.

                                            

  • Muito boa questão, caí na pegadinha.

  • brasileiro nato não pode ser extraditado

    brasileiro naturalizado por crime comum antes da naturalizaçao e antes ou depois se envolvimento com drogas ilicitas

  • Gabarito letra E

    Crime comum antes da naturalização ele pode ser extraditado, depois da naturalização ele responde no Brasil.

    Envolvimento em trafico ilícito poderar ser extraditado independentemente de o crime ser praticado antes ou após a sua nacionalização.

  • TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTE SERÁ EXTRADITADO A QUALQUER TEMPO ! 

  • ART 5* CF.

    INCISO LI-  NENHUM BRASILEIRO SERÁ EXTRADITADO SALVO O NATURALIZADO , EM CASO DE CRIME COMUM, PRATICADO ANTES DA NATURALIZAÇÃO, OU DE ENVOLVIMENTO EM TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS, NA FORMA DA LEI.

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    ART. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • uma dúvida: ele seria extraditado qualquer que fosse o país que ele praticasse o tráfico de drogas, independente de ser o de origem ou o BR?

  • Observar alguns comentários dos colegas, pois, segundo recentíssimo entendimento do STF, o brasileiro nato pode SIM ser extraditado

     

    "Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norteamericana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para permanência ou para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já pode morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822)

  • Prisicla, cuidado com o que vc escreve, pois sua afirmação inicial está muito equívocada. BRASILEIRO NATO NÃO PODE SER EXTRADITADO.

     

    Vc interpretou mal esse julgado do STF. O brasileiro que adquiri por livre e espontânea vontade outra nacionalidade deixa de ser brasileiro nato, por isso pode ser extraditado. Assim, é um tremendo equívoco afirmar que o brasileiro nato pode ser extraditado, pois há expressa vedação nesse sentido.

     

    Repito, o brasileiro que opta voluntariamente por outra nacionalidade não será mais considerado brasileiro nato, por isso que pode ser extraditado.

     

    Deve-se ter mais atenção. Bons estudos.

     

  • EXTRADITADO SOMENTE O NATURALIZADO
    POR CRIME COMUM - ANTES NATURALIZAÇÃO
    POR TRAFICO: PRATICADO A QUALQUER TEMPO

  • "de o crime" leva a crer qualquer crime. |Usar de redação ambígua é muita baixaria

  • Ceifa Dor,

    Na verdade, o uso do termo "de o crime" é o recomendado pela gramática, ao invés de contrair a preprosição "de" com o artigo "o", vez que se trata de sujeito.

  • Não estou questionando "de o crime" ou "do crime", mas sim por não deixar claro crime de trafico de drogas ou outro crime qualquer.

  • Galera, só pra descontrair, mas ABENEBALDO lá é nome de holandês?? kkkkkkkkkkkkkk!

  • Sei que a intenção de todos é ajudar, mas temos que cuidar pra não atrapalhar, BRASILEIRO NATO NÃO PODE SER EXTRADITADO.

    O entendimento citado pela colega Priscila S foi interpretado incorretamente pela mesma, ora, se um brasileiro nato opta espontaneamente pela naturalização americana, após isso, claro que ele pode ser extraditado, pelo simples fato de ele não ser mais brasileiro nato, ele perdeu essa condição ao optar pela naturalização americana, sendo assim, não se estará extraditando um brasileiro nato.

  • Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: Procurador do Estado 

    Juliana, brasileira nata, obteve a nacionalidade norte-americana, de forma livre e espontânea. Posteriormente, Juliana fora acusada, nos Estados Unidos da América, da prática de homicídio contra nacional daquele país, fugindo para o Brasil. Tendo ela sido indiciada em conformidade com a legislação local, o governo norte-americano requereu às autoridades brasileiras sua prisão para fins de extradição. Neste caso, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, Juliana,  

    RESPOSTA:

     c)poderá ter cassada a nacionalidade brasileira pela autoridade competente e ser extraditada para os Estados Unidos para ser julgada pelo crime que lhe é imputado. 

    Uma banca diz que a nacionalidade pode ser cassada e agora a outra diz que não pode?

    Alguém tem alguma explicação para isso? hahaha

  • Lucas Giffoni, o problema está no motivo.

    No envolvimento com tráfico, independente do crime ter sido cometido antes ou depois da naturalização, pode haver extradição.

    No problema que voce narrou, a moça optou pela nacionalidade americana ESPONTANEAMENTE, o que a faz poder perder a brasileira.

    Tendo perdido a brasileira, pode ser extraditada.

    Nessa questão, a banca queria o conhecimento de que, mesmo depois da naturalizaçao, é possivel extraditar, por envolvimento em tráfico ilícito.

     

    Bons estudos, vamo q vamo! haha

  • Lucas, 

    A questão diz "a naturalização será automaticamente cassada" na questão mencionada por você (Q669377) ela diz  "poderá ter cassada a nacionalidade brasileira pela autoridade competente" 

    Tratando-se de FCC temos que analisar cada detalhe como todos nós já sabemos. Infelizmente não tem como brigar com a banca.

    Abs,

    espero ter contribuido. 

     

  • Entendo que não cabe analogia da situação apresentada pela questão com qualquer outra. Se a banca expôs a situação acima, deve-se se analisar tão-somente a situação acima.

    Brasileiro nato: NÃO poderá ser extraditado. (STF decidiu o contrário, recentemente, mas não vem ao caso)
    Brasileiro naturalizado: PODERÁ ser extraditado, QUANDO:
         - (qualquer) crime (comum) praticado antes da naturalização;
         - crime de tráfico de entorpecentes praticado a qualquer tempo. --> Caso exposto na questão.

    Logo, gabarito LETRA "E".

  • a) a naturalização será automaticamente cassada, devendo Abenebaldo ser imediatamente extraditado. 

     b) a naturalização será automaticamente cassada, devendo Abenebaldo ser imediatamente deportado. 

     

    As alternativas "a" e "b" estão incorretas, pois a perda da naturaliação não se opera de forma automática, devedo se dar por meio de processo judicial com trâsito, provocado pelo Ministro da Justiça, solicitação de qualquer cidadão ou por provocação do Ministério Público Federal, correndo perante a Justiça Federal. 

     

    c) Abenebaldo poderá ser extraditado, vez que o crime ocorreu antes de sua naturalização, o que não seria possível caso o delito tivesse sido praticado após tal ato. 

     d) Abenebaldo não poderá ser extraditado, vez que o crime ocorreu antes de sua naturalização. 

     e)Abenebaldo poderá ser extraditado, independentemente de o crime ter sido praticado antes ou após a sua naturalização. 

     

    Em relação às alternativas "c", "d" e "e ", elas estão erradas, pois no caso do crime de tráfico não importa se ele ocorreu antes ou depois da naturalização, conforme art. 5, LI, da CF/88.

  •  

                                                                   EXTRADIÇÃO

    É possível a extradição de brasileiro naturalizado em 2 (duas) situações:

     

    i)                    crime comum, praticado ANTES DA NATURALIZAÇÃO e;

     

    ii)                  comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas   afins.

     

  • tráfico ilícito de entorpecentes----- >>>> INDEPENDE DO MOMENTO= EXTRADIÇÃO

    CRIME COMUM --->>> PRATICADO ANTES DA NATURALIZAÇÃO = EXTRADIÇÃO

    CF/88

    ART. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • GABARITO ITEM E

     

    NUNCA ESQUEÇA ESSE ESQUEMA:

     

    BRASILEIRO NATURALIZADO SERÁ EXTRADITADO:

     

    -CRIME COMUM ---> ANTES DA NATURALIZAÇÃO

     

    -TRÁFICO --->QUALQUER MOMENTO.

  • Amiga Priscila S, houve um equívoco qnto a sua interpretação da decisão do STF.. jamais seria considerado pelo caso em tela no colegiado extradição de brasileiro nato.. uma vez que o brasileiro em questão extraditado nao tem mais sua nacionalidade brasileira, nao é mais nato..

  • ART 5º LI

  • Para fixar

    Crime comum - O naturalizado só poderá ser extraditado caso o crime tivesse ocorrido antes da naturalização.

    Tráfico de entorpecentes - O naturalizado poderá ser extraditado a qualquer tempo.

    Gab. E

  • Queria saber o nome da doença que faz a pessoa comentar exatamente o que já foi comentado umas 50x igual. Carência, eu acho.

  • Tem de ser extraditado independente de cometer quaisquer delitos porque alguém com um nome desse precisa ser punido!

  • Tem comentario equivocado aqui! A nacionalidade pode sim ser CASSADA! O erro recai sobre a palavra automaticamente! 

    o tema inclusive foi abordado em outra questão da FCC 

    Q669377

    Direito Constitucional 

    #pas

  • GAB''E''

     

    CLÁSSICA FCC

     

    EXTRADIÇÃO NATO:  NUNCA

     

     

    EXTRADIÇÃO NATURALIZADO: 

                                                                 -CRIME COMUM  --> PRATICADO ANTES DA NATURALIZAÇÃO

                                                             -TRÁFICO ENTORPECENTE -->  A QUALQUER TEMPO

     

     

  • Abenebaldo

     

  • Esse aí deve ser primo do Teobaldo. 

     

  • NATO-NUNCA

    NATURALIZADO- CRIME PRATICADO:

    CRIME COMUM-ANTES

    TRAFICO-ANTES OU DEPOIS

  • Gabarito letra "E"

     

    Na verdade Abenebaldo é um abestado e abobado. Foi se envolver com drogas, salsifufu. E que chorem os maconheiros e drogaditos.

  • A questão trata da nacionalidade, conforme as disposições da Constituição Federal de 1988:

    Quanto à nacionalidade, conforme estabelece o art. 5º, inciso LI, da CF/88 - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e dragas afins, na forma da lei.

    Abenebaldo praticou crime de tráfico ilícito de entorpecentes, portanto não importa a época em que o praticou, seja antes ou depois da naturalização poderá haver a extradição.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Brasileiro nato: não será extraditado em nenhuma hipótese;

     

    Brasileiro naturalizado: poderá ser extraditado quando:

     

    - crime comum, praticado antes da naturalização.

     

    - envolvimento em tráfico, independente de ter sido antes ou depois da naturalização.

     

     

    SIMPLES :)

  • Samuel, eu pensei a mesma coisa! kkkk

    Eu até acho que com um nome desse, o homem pode traficar droga, mas ser Holandês, tá dificil! Aí quem deve ser extraditada é a FCC!

  • Autor: Patrícia Riani , Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.

    A questão trata da nacionalidade, conforme as disposições da Constituição Federal de 1988:

    Quanto à nacionalidade, conforme estabelece o art. 5º, inciso LI, da CF/88 - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e dragas afins, na forma da lei.

    Abenebaldo praticou crime de tráfico ilícito de entorpecentes, portanto não importa a época em que o praticou, seja antes ou depois da naturalização poderá haver a extradição.

    Gabarito do professor: letra E.

  • Para responder essa questão, lembremos do que dispõe o inciso LI, do art. 5º, CF/88: “Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. Note que no caso narrado pela FCC, Abenebaldo se envolveu comprovadamente com o tráfico ilícito de entorpecentes. Logo, mesmo sendo brasileiro naturalizado ele poderá ser extraditado, pouco importando quando que o crime foi cometido (se antes ou depois da naturalização). Por isso, vamos assinalar a letra “e”. 

    Agora, você quer entender melhor porque as letras “a” e “b” estão erradas? Veja só: um indivíduo estrangeiro que tenha se naturalizado brasileiro, poderá ter sua naturalização cancelada apenas e tão somente através de processo judicial (art. 12, § 4º, I, CF/88), em que lhe seja garantida a ampla defesa. Portanto, esse cancelamento nunca ocorrerá automaticamente, como dizem as duas primeiras alternativas. No mesmo sentido, também a extradição dependerá de prévio processo judicial, sendo processada e julgada originariamente pelo STF, após solicitação feita por Estado estrangeiro (art. 102, I, “g”, CF/88). Vale lembrar que a extradição corresponde ao ato através do qual um determinado Estado entrega um indivíduo, que está sendo acusado de um crime ou já foi condenado pelo delito, à justiça de outro Estado, que postula o direito de julgá-lo ou puni-lo. Por outro lado, a deportação decorre da entrada (ou mesmo permanência) irregular do estrangeiro em território nacional, e consiste na determinação de sua saída compulsória para o país de sua nacionalidade (ou para outro país que se disponha a recebê-lo), caso não se retire voluntariamente do território nacional em prazo previamente estipulado.

    Gabarito: E

  • Lera E

    Conforme estabelece o art. 5º, inciso LI, da CF/88 - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e dragas afins, na forma da lei.

    No caso em tela, Abenebaldo praticou crime de tráfico ilícito de entorpecentes, portanto não importa a época em que o praticou, seja antes ou depois da naturalização poderá haver a extradição.

  • mesmo sendo brasileiro naturalizado ele poderá ser extraditado, pouco importando quando que o crime foi cometido (se antes ou depois da naturalização). Por isso, vamos assinalar a letra “e”. O cancelamento da naturalização nunca ocorrerá automaticamente.

  • Nathalia Masson

    Para responder essa questão, lembremos do que dispõe o inciso LI, do art. 5º, CF/88: “Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. Note que no caso narrado pela FCC, Abenebaldo se envolveu comprovadamente com o tráfico ilícito de entorpecentes. Logo, mesmo sendo brasileiro naturalizado ele poderá ser extraditado, pouco importando quando que o crime foi cometido (se antes ou depois da naturalização). Por isso, vamos assinalar a letra “e”. 

    Agora, você quer entender melhor porque as letras “a” e “b” estão erradas? Veja só: um indivíduo estrangeiro que tenha se naturalizado brasileiro, poderá ter sua naturalização cancelada apenas e tão somente através de processo judicial (art. 12, § 4º, I, CF/88), em que lhe seja garantida a ampla defesa. Portanto, esse cancelamento nunca ocorrerá automaticamente, como dizem as duas primeiras alternativas. No mesmo sentido, também a extradição dependerá de prévio processo judicial, sendo processada e julgada originariamente pelo STF, após solicitação feita por Estado estrangeiro (art. 102, I, “g”, CF/88).

    Vale lembrar que a extradição corresponde ao ato através do qual um determinado Estado entrega um indivíduo, que está sendo acusado de um crime ou já foi condenado pelo delito, à justiça de outro Estado, que postula o direito de julgá-lo ou puni-lo. Por outro lado, a deportação decorre da entrada (ou mesmo permanência) irregular do estrangeiro em território nacional, e consiste na determinação de sua saída compulsória para o país de sua nacionalidade (ou para outro país que se disponha a recebê-lo), caso não se retire voluntariamente do território nacional em prazo previamente estipulado.

    Gabarito: E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;


     

  • "Um indivíduo estrangeiro que tenha se naturalizado brasileiro, poderá ter sua naturalização cancelada apenas e tão somente através de processo judicial (art. 12, § 4º, I, CF/88)"

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    Para responder essa questão, lembremos do que dispõe o inciso LI, do art. 5º, CF/88: “Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”.

    Note que no caso narrado pela FCC, Abenebaldo se envolveu comprovadamente com o tráfico ilícito de entorpecentes. Logo, mesmo sendo brasileiro naturalizado ele poderá ser extraditado, pouco importando quando que o crime foi cometido (se antes ou depois da naturalização). Por isso, vamos assinalar a letra “e”. 

    Agora, você quer entender melhor porque as letras “a” e “b” estão erradas? Veja só: um indivíduo estrangeiro que tenha se naturalizado brasileiro, poderá ter sua naturalização cancelada apenas e tão somente através de processo judicial (art. 12, § 4º, I, CF/88), em que lhe seja garantida a ampla defesa.

    Portanto, esse cancelamento nunca ocorrerá automaticamente, como dizem as duas primeiras alternativas. No mesmo sentido, também a extradição dependerá de prévio processo judicial, sendo processada e julgada originariamente pelo STF, após solicitação feita por Estado estrangeiro (art. 102, I, “g”, CF/88). Vale lembrar que a extradição corresponde ao ato através do qual um determinado Estado entrega um indivíduo, que está sendo acusado de um crime ou já foi condenado pelo delito, à justiça de outro Estado, que postula o direito de julgá-lo ou puni-lo.

    Por outro lado, a deportação decorre da entrada (ou mesmo permanência) irregular do estrangeiro em território nacional, e consiste na determinação de sua saída compulsória para o país de sua nacionalidade (ou para outro país que se disponha a recebê-lo), caso não se retire voluntariamente do território nacional em prazo previamente estipulado.

    Gabarito: E


ID
1886791
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Rivanildo, Juiz Federal, conta com quatro anos de exercício no cargo, sendo que há dois anos e meio é titular de Vara. Com a abertura de vaga junto ao respectivo Tribunal Regional Federal, inscreveu-se no concurso de promoção por merecimento. Neste caso, Rivanildo

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    De acordo com a CF.88

     

    Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

     

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

     

    Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal.

    § 9º  Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo.

  • Art. 93 CF/88: Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    I - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

    a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

     

    Art. 107 CF/88: Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

    Inaplicabilidade da regra do art. 93, II, b, da CF à promoção de juízes federais, sujeita que está ela a um único requisito – implemento de cinco anos de exercício –, conforme disposto no art. 107, II, da mesma Carta, norma especial em cujo favor, por isso mesmo, se resolve o aparente conflito existente entre os dois dispositivos. Mesmo porque, havendo a Justiça Federal sido organizada sem entrâncias, considerados de um mesmo grau todas as seções judiciárias distribuídas pelas unidades federadas, não resta espaço para falar-se na exigência de dois anos de exercício na mesma entrância, nem, consequentemente, em promoção de entrância.”

    (MS 21.631, rel. min. Ilmar Galvão, julgamento em 9-6-1993, Plenário, DJ de 4-8-2000.) No mesmo sentido: MS 27.164-AgR, rel. min. Ayres Britto, julgamento em 16-12-2010, Plenário, DJE de 2-3-2011.)

     

    GABARITO: b) poderá ser promovido se não houver, dentre os inscritos, Juiz com mais de cinco anos de exercício no cargo.

  • GABARITO: LETRA B.

     

    Questão exige o conhecimento do ADCT. 

    Os colegas já citaram o art. 107, inciso II, da CF/88, que exige os "mais de cinco anos de exercício".

    Ocorre que o art. 27, §9º, do ADCT, mitiga essa exigência. Vejamos:

     

    Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

     

    Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal.

    § 9º  Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo.

     

  • estou na dúvida com o basamento para a resposta?? art. 27 do ADCT ou art.  93, I, b ?????????

  • Na minha opinião, o art. 107, II é a regra geral, porém os art. 93, II, "b" da CF e o art. 27, § 9º do ADCT são as exceções.

    Nessa questão, tem de considerar o art 27 do ADCT, pois não condiz com a exceção do 93, II, b ( salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago) a questão não disse isso.

  • Vivendo e aprendendo amigos.....

  • essa questão é muito capciosa 

  • Gabarito B: Rivanildo conta com quatro anos de exercício no cargo, sendo que há dois anos e meio é titular de Vara, atendendo, desse modo, ao requisito de "dois anos de exercício na respectiva entrância". Assim, poderá ser promovido se não houver, dentre os inscritos, Juiz com mais de cinco anos de exercício no cargo, pois ele também integrará a lista de antiguidade (vez que possui quatro anos de exercício no cargo).

     

    CF, Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

     

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

  • CAAAAARACOLIIIIS!!!!! para analista administrativo :///

  • Não vi problema na questão. Talvez a estranheza seja pelo fato de ser praticamente impossível um juiz com tão pouco tempo concorrer pela antiguidade. Mas ela está correta segundo a CF.

  • Como eu ia saber desse dispositivo do ADCT?  está implícito no edital dentro do conteúdo de Direito Constitucional? Alguém me ajuda ae.

     

  • LETRA B!

     

     

    TRF: MÍNIMO DE 7 JUÍZES

     

    - 1/5 DENTRE ADV E MEMBROS DO MP

     

    - OS DEMAIS MEDIANTE PROMOÇÃO DE JUÍZES FEDERAIS  COM MAIS DE 5 ANOS DE EXERCÍCIO (SE NÃO EXISTIR JUÍZES COM ESSE CRITÉRIO, SERÁ COM MENOS DE 5 ANOS)

  • Letra 'b' correta. Art. 107, II da CF c/c art. 27, § 9º do ADCT.
     

    CF- Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

     

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

     

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente. (é a regra geral)

     

    ADCT- Art. 27, § 9º Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo. (exceção à regra geral)

     

    CF- Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: 

     

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

     

    b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago(exceções à regra geral)

  • questão feadamãe

  • já apanhei tanto dessa questão...

    e...

    apanhei de novo dela...

    um dia eu acabo com ela.

    Questão Horrorosa. 

  • FCC tá fazendo essa cobrança agora de forma conjugada, misturando os arts.

  • Não entendi. Pra mim essa questão tem duas repostas: letra "b" e letra "c". Uma com a regra geral e a outra com a exceção. Será que alguém poderia, por favor, me ajudar? Obrigada!

  • Natália, de fato, como regra, ele não poderia ser promovido por não completar os cinco anos necessários para promoção porém através da exceção prevista do ADCT ele poderia ser promovido sim, contato que não tenha outro juiz "habilitado" para a promoção entendeu?

    Como a questão colocou essa alternativa então a letra B se tornou mais específica do que a C por tratar justamente da exceção.

     

    "ADCT

    Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal.

    § 9º  Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo."

  • GABARITO: LETRA B.

     

    Questão exige o conhecimento do ADCT. 

    Os colegas já citaram o art. 107, inciso II, da CF/88, que exige os "mais de cinco anos de exercício".

    Ocorre que o art. 27, §9º, do ADCT, mitiga essa exigência. Vejamos:

     

    Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

     

    Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal.

    § 9º  Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo.

     

  • Há algo parecido nas Disposições Gerais do Poder Judiciário no Art. 93; inciso II; alínea b : " Promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício (no caso para o enunciado em questão: Juiz Federal ser promovido para o TRF a regra é de cinco anos) e integrar a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago". 

    A questão pode até exigir um conhecimento específico do ADCT, no entanto, para fins de aprendizado, acredito que é possível fazer essa assimilação entre os dispositivos e estabelecer, de forma extrapolada, essa exceção para facilitar a didática e acertar a questão.

    Tendo em mente, sempre, que há diferença entre a regra de promoção nas Disposições Gerais do Judiciário e entre a regra do TRF.

  • Fcc tem pelos no corassaum! 

  • SOCORROOOOOO

  • aquela mania horrorosa de ja sair elimando de cara os itens que começam com "poderá..."

  • Fui sedenta na letra C. A queda foi linda.
  • Mania de eliminar alternativas pela primeira palavra, oh Deus, foi um tapa na cara da FCC
  • Confesso que dessa eu não sabia! Por mais que tbm fui eliminando todas que continha ''poderá'', nunca eu marcaria a B kkkkk! Tava muito fácil pra ser verdade mesmo!

  • Entendo que, na promoção por merecimento, não necessariamente o mais antigo será promovido...

  • A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional dos tribunais regionais federais e dos juízes federais. Por meio de caso hipotético, temos a situação em que certo Juiz Federal, com quatro anos de exercício no cargo, sendo que há dois anos e meio é titular de Vara. Com a abertura de vaga junto ao respectivo Tribunal Regional Federal, inscreveu-se no concurso de promoção por merecimento. Neste caso, é correto afirmar que este juiz poderá ser promovido se não houver, dentre os inscritos, Juiz com mais de cinco anos de exercício no cargo. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 107, CF/88 - Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: [...] II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.

    Art. 27, ADCT, § 9º- Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo.

     

    Gabarito do professor: letra B.
  • Depois de ter anotado no caderno da maldade, não errei dessa vez kkkkk

    Art. 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal.

    § 9º Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo.

    Em 22/11/19 às 10:28, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 13/09/19 às 16:03, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 13/07/19 às 10:11, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Que rasteira que eu levei...

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

     

    I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;

     

    II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

     

    ====================================================================

     

    ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS

     

    ARTIGO 27. O Superior Tribunal de Justiça será instalado sob a Presidência do Supremo Tribunal Federal.

     

    § 9º Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz com menos de cinco anos no exercício do cargo.


ID
1886794
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos do art. 5° , LIII, da Constituição Federal, “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”.


O dispositivo constitucional citado consagra o princípio 

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Dos princípios jurisdicionais, o do Juiz natural é um dos mais relevantes que temos em nosso ordenamento jurídico.

     

    Princípio este, que está consagrado na nossa Constituição Federal de 1988, como um dos Direitos e Garantias Fundamentais: "Art. 5°, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;" e "Art. 5°, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;" ou seja, havendo provocação da justiça e instaurada a lide, a prestação jurisdicional deverá ser feita por juízes, tribunais e órgãos previstos na Constituição Federal, garantindo assim ao cidadão imparcialidade dos julgadores.

     

    b) De acordo com o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Assim, o princípio do contraditório é um corolário do princípio do devido processo legal, e significa que todo acusado terá o direito de resposta contra a acusação que lhe foi feita, utilizando, para tanto, todos os meios de defesa admitidos em direito. O contraditório é, portanto, a opinião contrária daquela manifestada pela parte oposta da lide.

    (http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/969/Contraditorio)

     

    c) O direito de ação é um direito público subjetivo do cidadão, expresso na Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, XXXV. Neste importante dispositivo constitucional encontra-se plasmado o denominado princípio da inafastabilidade da jurisdição.

     

    d) O direito à ampla defesa está previsto na Constituição Federal de 1988 no seu artigo 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.

     

    e) É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Art. 5º, LIV e LV, da CF

  • a) CERTA. Art. 5º, Inciso XXXVII CF/88: não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    Art. 5º, Inciso LIII CF/88: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    A garantia do juiz natural, prevista nos incisos LIII e XXXVII do art. 5º da CF, é plenamente atendida quando se delegam o interrogatório dos réus e outros atos da instrução processual a juízes federais das respectivas Seções Judiciárias, escolhidos mediante sorteio." (AP 470-QO, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em 6-12-2007, Plenário, DJE de 14-3-2008.)

     

    “b” e “d”) ERRADAS. Art. 5º, Inciso LV CF/88: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    “No rol das garantias, mais precisamente no inciso LV do art. 5º da Carta de 1988, está assegurado aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. O preceito visa possibilitar àquele que se diga titular de uma situação jurídica veicular o que entenda a respaldá-la. Pouco importa o móvel de glosa a ser possivelmente implementada. A adequação desta deve submeter-se a análise, concluindo-se, ante as peculiaridades do caso concreto, pela incidência de acontecimento verificado, como na hipótese de pronunciamento do Supremo formalizado em processo objetivo. Aliás, essa natureza processual é de molde a assentar-se que não há repercussão automática.”

    (RE 337.179, voto do rel. min. Marco Aurélio, julgamento em 13-2-2012, Primeira Turma, DJE de 22-2-2012.)

     

    c) ERRADA. Art. 5º, Inciso XXXV CF/88: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    "As garantias constitucionais do direito de petição e da inafastabilidade da apreciação do Poder Judiciário, quando se trata de lesão ou ameaça a direito, reclamam, para o seu exercício, a observância do que preceitua o direito processual (art. 5º, XXXIV, a, e XXXV, da CF/1988)."

    (Pet 4.556-AgR, rel. min. Eros Grau, julgamento em 25-6-2009, Plenário, DJE de 21-8-2009.)

     

    e) ERRADA. Art. 5º, Inciso LIV CF/88: ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

  • art. 5° , LIII, da Constituição Federal, “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”.

    (Principio do juiz natural=  Os atos ilegais que o individuo comete terá um autoridade competente para julgá lo, de acordo com o ato...)

  • O ART.5, INCISO LIII FAZ REFERÊNCIA À GARANTIA DO JUÍZO NATURAL:

     

     

    2. O princípio do Juiz Natural

    Cada caso penal deve ser julgado por um único órgão jurisdicional, ainda que muitos possam, eventualmente, intervir no processo, em momentos diferenciados. Faz-se, então, uma relação absoluta entre ato processual e órgão jurisdicional, de modo a que tão só um dentre tantos seja o competente para o ato. Trata-se, portanto, de identificar o órgão jurisdicional competente, matéria hoje com foro constitucional, conforme art. 5º, LIII, ou seja, “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”. Trata-se do princípio do Juiz Natural, o que vem complementado, de perto, pela regra do inciso XXXVIII, isto é, “não haverá juízo ou tribunal de exceção”. Por evidente, as regras refletem, até pela sua topografia, garantia fundamental do cidadão.

    Juiz competente, diante do quadro constitucional de 1988, é, sem sombra de dúvida, o Juiz Natural ou Juiz Legal, de modo a se poder dizer ser dele a competência exclusiva para os atos aos quais está preordenado, assim como excluir todos os demais, evitando-se, deste modo, manipulações indesejáveis, com vilipêndio das regras de garantia, como tem acontecido com frequência inaceitável, mormente em face da chamada interpretação retrospectiva, que encontra, no texto novo, um sentido igual ou muito próximo ao que se tinha no antigo quando, em verdade, trata-se de algo muito diverso e só se chega na aproximação por jogos retóricos e construções indevidas.

  • Princípio do Juiz natural

     

    Sentido formal:

     

    1) Proibição de criação de tribunais de exceção (art. 5°, XXXVII, CF)

     

    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção

     

     

    2) Respeito as regras preconcebidas de distribuição (art. 5°, LIII, CF)

     

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

     

     

    Sentido Material:

     

    1) Diz respeito a imparcialidade do juiz e as regras de impedimento e suspeição

     

    A questão cobra o sentido formal do juiz natural, no que diz respeito as regras de competência.

     

    Gabarito: "A"

  • Complementando...

     

    Reza o texto constitucional que " não haverá juízo ou tribunal de exceção" ( art.5.º, XXXVII) e que "ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente" (art.5.º, LIII), comandos que, em conjunto, consubstanciam o postulado do juízo natural.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

     

    bons estudos

  • "ninguém será processado(PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL),nem sentenciado( PRINCÍPIO DO JUÍZ NATURAL)senão pela autoridade competente"

    Gabarito: "A"

  • Só passando para comentar, a quem possa interessar, que para a VUNESP, por incrível que pareça, o Princípio do Promotor Natural é tido como NÃO EXPLÍCITO na CF/88.

     

    Sucesso!

  • Gabarito: Letra A

    Justificativa: o princípio do juiz natural preleciona a utilização de regras objetivas de competência jurisdicional para garantir independência e a imparcialidade do órgão julgador. Trata-se, portanto, de um juiz previamente encarregado, na forma da lei, como competente para o julgamento de determinada lide, o que impede, entre outras coisas, o abuso de poder. Como consequência, não se admite a escolha específica nem a exclusão de um magistrado de determinado caso.  

  • nunca ouvi falar...

  • Comentando o restante:

    b) e d): LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

    c) da inafastabilidade da jurisdição: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

    d) do devido processo legal. LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Princípio mais abrangente, podendo envolver o contraditório, a ampla defesa, bem como a inafastabilidade da jurisdição, podendo envolver também: LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (restrição à publicidade do processo), LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção (juiz natural) e LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente (ambos princípio do juiz natural) e LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação, entre outros abordados na Constituição.

     

     

     

  • observe:

    Q10324 Ano: 2005 Banca: FCC Órgão: TRE-MG Prova: Técnico Judiciário - Programação de Sistemas

    A Constituição Federal vigente, dispondo que "não haverá juiz ou tribunal de exceção", e ainda que "ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente", trata

     a) do princípio do juiz natural.

     

    Q49555 Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: MPU Prova: Analista - Processual

    Dispõe o art. 5º, inciso XXXVII da Constituição da República Federativa do Brasil que "Não haverá juízo ou Tribunal de exceção; inciso LIII ? Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente". Tais disposições consagram o princípio

      e) do juiz natural.

     

    Q586314 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-SE Prova: Juiz Substituto

    Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é correto afirmar que:

     c) a garantia do juiz natural é contemplada, mas não só, na previsão de que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos e garantias constitucionais previstos constitucionalmente. Conforme o STF, – O princípio da naturalidade do juízo representa uma das mais importantes matrizes político-ideológicas que conformam a própria atividade legislativa do Estado e condicionam o desempenho, pelo Poder Público, das funções de caráter penal-persecutório, notadamente quando exercidas em sede judicial. O postulado do juiz natural, em sua projeção político jurídica, reveste-se de dupla função instrumental, pois, enquanto garantia indisponível, tem, por titular, qualquer pessoa exposta, em juízo criminal, à ação persecutória do Estado, e, enquanto limitação insuperável, representa fator de restrição que incide sobre os órgãos do poder estatal incumbidos de promover, judicialmente, a repressão criminal. – É irrecusável, em nosso sistema de direito constitucional positivo – considerado o princípio do juiz natural – que ninguém poderá ser privado de sua liberdade senão mediante julgamento pela autoridade judiciária competente. Nenhuma pessoa, em consequência, poderá ser subtraída ao seu juiz natural. A nova Constituição do Brasil, ao proclamar as liberdades públicas – que representam limitações expressivas aos poderes do Estado – consagrou, de modo explícito, o postulado fundamental do juiz natural. O art. 5º, LIII, da Carta Política prescreve que 'ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente'. (…)." (HC 81.963/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

    Gabarito do professor: letra A.


  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; (PRINCÍPIO DO JUÍZ NATURAL)

  • Quem dera fosse tudo fácil assim


ID
1886797
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Janaina inscreveu-se em concurso público para determinado Tribunal. Os vencimentos iniciais eram bastante significativos, o que atraiu grande número de inscritos, sendo que não havia muitos cargos vagos para provimento.

Após a divulgação do resultado da 1ª fase, diversos candidatos iniciaram discussões individualizadas, inclusive judiciais, sobre o gabarito, o que alongou por quase 06 meses a convocação para 2ª fase, para a qual Janaina já estava aprovada desde a primeira lista.

Realizou-se a segunda fase e novo ciclo de discussões foi iniciado, dessa vez para questionar também as avaliações impostas após a prova oral.

Considerando que o número de candidatos da fase seguinte guardava proporcionalidade com número certo de aprovados da fase anterior, a Administração pública aguardava o tanto quanto possível a definitividade das decisões judiciais que impactassem na continuidade do certame.

Passados quase dois anos entre o início do concurso e sua conclusão, Janaina, finalmente aprovada e empossada, ajuizou ação judicial para pleitear indenização em face do Poder público pela excessiva demora na realização do certame, baseando-se no valor dos vencimentos previstos para o cargo. Essa medida

Alternativas
Comentários
  •  

    Letra (b)

     

    Não cabe indenização a servidor empossado por decisão judicial, sob argumento de que houve demora na nomeação, salvo arbitrariedade flagrante.

     

    Além do que foi acima demonstrado, do bojo do Recurso Extraordinário nº 598.099, também se extrai que:

     

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. CONCURSO PÚBLICO. PREVISÃO DE VAGAS EM EDITAL. DIREITO À NOMEAÇÃO DOS CANDIDATOS APROVADOS.  I. DIREITO À NOMEAÇÃO. CANDIDATO APROVADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas.

     

    A Administração Pública tem a faculdade de, dentro do prazo de validade do concurso, efetuar a nomeação dos que foram aprovados no número de vagas. Essa é uma discricionariedade atribuída ao Administrador. Porém, não poderá usurpar desse limite, pois como dito, deverá efetuar as nomeações, não podendo dispor sobre a própria nomeação, que passa a constituir um direito do concursando aprovado, ou seja, um dever imposto ao poder público.

     

    Enfim, em 26/02/2015, foi Julgado mérito pelo Tribunal Pleno da Suprema Corte, conforme matéria ventilada no site: “Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que não cabe indenização a servidor empossado por decisão judicial, sob argumento de que houve demora na nomeação, salvo arbitrariedade flagrante. A decisão foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 724347, com repercussão geral, no qual a União questiona decisão da Justiça Federal que garantiu a indenização a um grupo de dez auditores-fiscais do Tesouro que participaram de concurso realizado em 1991.

  • ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONCURSO PÚBLICO. NOMEAÇÃO TARDIA. DANO MATERIAL. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO.
    1. A Corte Especial do STJ, no julgamento dos EREsp 1.117.974/RS, estabeleceu ser imprópria a indenização pelo tempo em que se aguardou a solução judicial sobre a aprovação em concurso público. Afirmou que o retardamento não configura preterição ou ato ilegítimo da Administração Pública. O STF, em sede de repercussão geral, confirmou esse posicionamento (RE 724.347, relator Ministro Marco Aurélio, relator p/ acórdão Ministro Roberto Barroso, Tribunal Pleno, DJe 13/5/2015).
    2. No caso, a controvérsia refere-se ao pagamento de indenização por atraso na nomeação de candidato aprovado em concurso público ao cargo de analista processual do MPF/RN. A alegada lesão ocorreu porque, na vigência do certame, o ente público deu preferência, na ocupação das vagas, a participantes de concurso de remoção.
    3. A presente situação não merece solução distinta da adotada pelos precedentes, pois a circunstância fundamental para arguir-se o direito à reparação, em todos os casos, não é a necessidade de reconhecimento judicial da aprovação no certame, mas sim a demora na nomeação para o cargo. Assim, a mesma lógica aplicada nos julgamentos anteriores, acima citados, deve ser aplicada no feito ora em exame.
    4. Agravo regimental a que se nega provimento.
    (AgRg no REsp 1526638/RN, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe 18/11/2015)
     

  • -
    gabarito: B
    irresignação = inconformado; discordância

    vá entender a FCC ¬¬

  • Meldels, responsabilizar o Estado por isso é um absurdo!

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    Vejam esse post elucidativo do professor Márcio André Lopes Cavalcante ( Site Dizer o Direito) -INFORMATIVO 775 - STF

     

     Imagine a seguinte situação hipotética:

    João foi aprovado em todas as provas teóricas do concurso, no entanto, foi eliminado no exame psicotécnico, fato ocorrido no ano de 2010.

    O candidato ingressou com ação ordinária questionando os critérios utilizados no teste psicotécnico aplicado. O pedido de antecipação de tutela, contudo, foi negado.

    Todos os demais candidatos aprovados tomaram posse.

    A ação foi julgada procedente em todas as instâncias, mas a Fazenda Pública sempre recorria e João ainda não havia tomado posse. Somente em 2015, quando houve o trânsito em jugado, ele foi nomeado e empossado.

    Significa que, enquanto os demais candidatos foram nomeados e estavam trabalhando desde 2010, João, mesmo tendo direito, só conseguiu ingressar no serviço público 5 anos mais tarde.

    Inconformado com a situação, João propôs ação de indenização contra o Poder Público alegando que teria direito de receber, a título de reparação, o valor da remuneração do cargo referente ao período de 2010 até 2015.

     

    O pedido de indenização formulado por João encontra amparo na jurisprudência? O candidato que teve postergada a assunção em cargo público por conta de ato ilegal da Administração tem direito de receber a remuneração retroativa?

     

    • Regra: NÃO. Não cabe indenização a servidor empossado por decisão judicial sob o argumento de que houve demora na nomeação. Dito de outro modo, a nomeação tardia a cargo público em decorrência de decisão judicial não gera direito à indenização.

     

    Exceção: será devida indenização se ficar demonstrado, no caso concreto, que o servidor não foi nomeado logo por conta de uma situação de arbitrariedade flagrante.

     

    O tema foi decidido pelo STF em sede de recurso extraordinário sob a sistemática da repercussão geral.

     

    No julgado, o STF definiu a seguinte tese que deverá ser aplicada aos casos semelhantes:

    “na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante”.

    STF. Plenário. RE 724347/DF, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 26/02/2015.

     

    Por que o candidato não terá direito ao pagamento da remuneração retroativa?

    O direito à remuneração é consequência do exercício de fato do cargo. Dessa forma, inexistindo o efetivo exercício, a pessoa não faz jus à percepção de qualquer importância, a título de ressarcimento material, sob pena de pena de enriquecimento sem causa.

     

    O que entende o STJ?

    O STJ possui posição pacífica no sentido de que o candidato cuja nomeação tardia tenha ocorrido por força de decisão judicial não tem direito a indenização pelo tempo em que aguardou a solução definitiva pelo Judiciário.

     

    FONTE: http://www.dizerodireito.com.br/2015/02/em-regra-nao-cabe-indenizacao-servidor.html

  • É muito bom ter pessoas apresentando comentários como o de Silvia Vasques. Valeu, Silvia Vasques, seu comentário foi útil pra C...

  • Obrigada, Silvia Vasques ;)

  • Qual foi o erro da "E"?

  • Oi Tiago Lacerda,

    A alternativa E está errada porque na indenização pela prática de atos LÍCITOS a responsabilidade do Estado é OBJETIVA (independe da comprovação de culpa), ao contrário do que diz a questão (que diz que a responsabilidade é subjetiva).

     

  • Janaína passa no concurso e entra pedindo indenização porque "demorou" pra ser chamada. Nada a ver...é improcedente!! O concurso ainda estáva dentro da validade.

  • Gabarito - Letra b)

     

    Questão bem interpretativa...

    Quem filtrou Lei 8.112/90 não encontrará lá nenhum fundamento.

    Segue:

     

    O candidato aprovado em concurso público, em regra, possui mera expectativa de direito à nomeação e posse, exceto se comprovar ter obtido aprovação dentro do número de vagas abertas pela administração (Direito Líquido e Certo) bem como a omissão desta em investir o candidato no cargo. - Indenização. Incabimento. O tema relativo à indenização por nomeação tardia em cargo público teve reconhecida a repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE nº 724.347-DF, na sessão de 29AGO13, a teor do disposto no art. 543-B, do CPC. Recentemente, ou seja, em 26FEV15, foi julgado o mérito do referido recurso extraordinário, restando a ementa do acórdão assim expressa: 1. Tese afirmada em repercussão geral: "na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus a indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante". Recurso extraordinário provido. (rel. Min. Marco Aurélio e redator para o acórdão o Min. Roberto Barroso)." (TJPB - ACÓRDÃO/DECISÃO do Processo Nº 00002647820148150601, 1ª Câmara Especializada Cível, Relator DES LEANDRO DOS SANTOS , j. em 06-10-2015)

     

    Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=DEMORA+NA+NOMEA%C3%87%C3%83O

     

    #FacanaCaveira

  • Devo concordar com o gabarito, pois, no meu entender, a Adm. Pública não retardou a nomeação de Janaína (e de todos os outros aprovados, pelo que me parece ficar subentendido) por mera arbitrariedade, mas, sim, por que aguardava o resultado final de decisões judiciais que poderiam afetar o certame, no sentido de ocorrer modificações na ordem de classificação, por exemplo.

    Desse modo, faz sentido quando a opção afirma que "a submissão do concurso ao edital que o disciplina não impede a possibilidade de questionamentos por parte dos candidatos, inexistindo direito consolidado à aprovação, ainda que não tenha havido qualquer irresignação por parte da candidata em questão." Na parte "inexistindo direito consolidado à aprovação", entendo que não havia AINDA tal direito, justamente pela possibilidade que citei acima -- ocorrerem mudanças na ordem classificatória em razão por via judicial --, dentre outras.

    Por isso, concordo com o gabarito LETRA "B".

  • Gabarito: B

    Que questão mais sacana é essa ? ...

    Parace que alguém da FCC está chateado(a).

  • Segundo o STJ, o candidato aprovado que foi tardiamente nomeado por força de decisão judicial não tem direito a ser indenizado pelo período em que não trabalhou.Isso evita que continuem ocorrendo aquelas “indenizações milionárias” de servidores que conseguiram a nomeação quase vinte anos depois da realização do concurso, muitas vezes prestes a se aposentarem. Quem não conhece um caso desses? O STJ “acabou com a festa”! (Nadia Carolina e Ricardo Vale - Estratégia Concursos)


    GAB LETRA B

  • Muita atençao, primeiro ela não foi empossada "por decisão judicial", como dito em muitos comentários. Ela não entrou na justica logo de cara, na verdade houve o fim das etapas do concurso sendo ela então aprovada. Ela resolveu entrar na justiça depois de aprovada.

    Segundo, não houve omissão e nem ilicitude dos atos da Administração pública neste caso concreto. A demora foi das decisões dos recursos (demora judicial). Então como culpar a Administração pública? Neste caso não cabe a Responsabilidade subjetiva do Estado por culpa administrativa, pois o Estado não foi omisso.

  • Não procede devido todo o fato ainda ter ocorrido dentro do prazo de validade do certame, logo que passaram apenas 2 anos e se administração asssim o desejasse poderia prorrogar por mais 2 para poder convocar os canditados nesse período, a administração segui tudo dentro da legalidade.

  • Cara, vamos pensar: Quanto ás opções que dizem que é pertinente. Se fosse assm não haveria mais concursos no Brasil, quiçá pra juiz que extravasa o ano...

  • Qual o erro da letra E?

     

  • Sobre o gabarito B
    Vejam os julgados sobre o tema:
    Na hipótese de posse em cargo público determinada por decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante. STF. Plenário. RE 724347/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 26/2/2015 (repercussão geral) (Info 775).

    Não tem jeito, o tema se repete e mais um informativo do STF 2017 confirmando:
    A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à qual atribuída eficácia retroativa, não gera direito às promoções ou progressões funcionais que alcançariam se houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação. STF. Plenário. RE 629392 RG/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 8/6/2017 (repercussão geral) (Info 868).

  • Pessoal,

    Comentário desta questão neste link:

    file:///C:/Users/Lais/Downloads/pdf-178697-Aula%20%2001-LIMPAcurso-21143-aula-01-v1.pdf

    Gabarito letra: B

     

    Bons estudos!

  • Letra E: ERRADA

     

    A responsabilidade objetiva estatal independe do caráter lícito ou ilícito da ação ou da omissão estatal, tendo em vista que o foco da ordem jurídica moderna não é sancionar a conduta, mas, sim, reparar o dano causado.

     

    (https://jus.com.br/artigos/23840/responsabilidade-civil-do-estado-por-ato-licito)

  • Antes de tudo, ótimos comentários dos colegas. No entanto, o mais coerente com a questão está o da Maíra Moura!

  • Excelente comentário do Juarez. Até pq vamos pensar um pouco: seria muito desrazoável, em relação a Adm, pagar uma idenização por um erro logístico/administrativo que está plausível de acontecer em qualquer certame e em qualquer fase.

    abx

  • Se fosse pertinente, seria muuuuuuita gente indenizada kkkkk

  • A questão trata da responsabilidade civil do Estado. Deve-se observar que não se está questionando se ela teria ou não direito à nomeação, mas sim o fato de a Administração ter demorado a nomeá-la, em virtude do longo prazo de realização do concurso.

    Com efeito, o Estado se submete à responsabilidade civil objetiva, com base na teoria do risco administrativo, o que significa que, para surgir a responsabilidade do Estado, o prejudicado deverá demonstrar o nexo de causalidade entre a conduta estatal e o dano, prescindindo (dispensando) a comprovação de dolo ou culpa.

    Contudo, o dano deve recair sobre um bem jurídico tutelado, ou seja, sobre um bem jurídico protegido pelo Direito. Isso significa que não basta se tratar de um dano econômico, pois muitas vezes as pessoas podem ser prejudicadas por decisões estatais, sem que se trate de um dano jurídico.

    a) em primeiro lugar, a ilicitude não é elemento essencial para responsabilizar o Estado, uma vez que a responsabilidade civil poderá ocorrer até mesmo por meio de atuações lícitas. Além disso, não houve qualquer ilegalidade no caso – ERRADA;

    c) também não se pode dizer que existia um “momento” no qual ela poderia questionar o fato. Não foi o momento que tornou a ação improcedente, mas sim a falta de dano jurídico – ERRADA;

    d)  a ação é improcedente, pois ela não tinha direito a um prazo para a conclusão do concurso, pois situações normais podem ensejar o aumento do prazo de sua realização. Trata-se, portanto, de uma mera expectativa sobre a duração do concurso – ERRADA;

    e) a responsabilidade civil subjetiva surge nos casos de omissão; não se trata, portanto, de uma análise de o ato ser lícito ou ilícito – ERRADA.

    Gabarito: alternativa B.

  • Analisemos as opções propostas, à procura da correta:

    a) Errado:

    De início, o mandamento constitucional que prevê a responsabilidade objetiva do Estado (art. 37, §6º, CRFB/88) não contempla apenas atos ilícitos, tal como sustentado neste item, justamente por se tratar de norma baseada em teoria objetiva da responsabilidade estatal. Logo, mesmo atos lícitos também podem render ensejo ao dever de indenizar.

    A duas, inexistiu qualquer ato ilícito praticado pelo Poder Público, porquanto a Administração agiu de forma cautelosa ao aguardar o desfecho dos questionamentos judiciais efetivados por candidatos que se julgavam prejudicados pelos gabaritos.

    Ademais, mesmo não havendo ilicitude, não há que se falar em responsabilidade civil do Estado, tendo em conta que o atraso no término do concurso não se deveu a uma conduta omissiva culposa atribuível ao Poder Público, mas sim a fatos de terceiros (propositura de demandas judiciais que tinham o potencial de repercutir no andamento do certame), os quais têm o condão de excluir o dever de indenizar imputável ao ente público, conforme entendimento firme da doutrina e da jurisprudência.

    b) Certo:

    De fato, como regra, o fundamento que exclui o dever de indenizar atribuível ao Estado, em casos de demora na posse de candidatos a cargos públicos, consiste no fato de que, para haver remuneração, tem de haver a correspondente prestação dos serviços. Em suma: sem trabalho, não há contraprestação pecuniária a ser percebida, sob pena de se configurar genuíno enriquecimento sem causa.

    Logo, como o candidato não se encontrava emprestando sua força de trabalho ao Estado, não é devida qualquer remuneração, vale dizer, a requerida indenização.

    A ressalva que se faz consiste nas hipótese em que o candidato demorar a tomar posse por flagrante arbitrariedade cometida pelo ente público que promove o certame.

    Apesar de se tratar de um conceito jurídico indeterminado, parece evidente não ser este o caso da presente questão. Afinal, como dito acima, a demora no término do concurso teve origem em atitudes de terceiros (fatos de terceiros, excludentes de responsabilidade), e não da Administração, que, diante das impugnações judiciais realizadas, e considerando a potencial interferência no resultado final (candidatos aprovados, ordem de classificação, etc), entendeu por bem, em decisão legítima, aguardar as manifestação definitivas do Poder Judiciário.

    Correta, ainda, a assertiva da Banca, ao asseverar que, durante o concurso, inexiste direito consolidado à aprovação, bem assim que os candidatos irresignados têm o direito de acesso à Justiça, assegurado pela cláusula da inafastabilidade do controle jurisdicional (CRFB/88, art. 5º, XXXV).

    c) Errado:

    Mesmo antes da aprovação e posse, inexistia direito a indenização da candidata, conforme acima exaustivamente demonstrado nos comentários anteriores. Ademais, o ato de empossamento da candidata não resultou em qualquer convalidação de ato algum, pelo simples fato de que inexistia ilegalidade a ser sanada.

    d) Errado:

    Como anteriormente articulado, a demanda não deveria ser julgada procedente, o que, por si só, implica o reconhecimento da incorreção desta assertiva. Na espécie, a demora não é atribuível ao Poder Público, mas sim a fatos de terceiros, não havendo qualquer flagrante ilegalidade capaz de excepcionar a regra geral segundo a qual sem trabalho não há direito a remuneração.

    e) Errado:

    Esta alternativa apresenta uma clara contradição em seus próprios termos. Deu um lado, parte da premissa de que a responsabilidade estatal é objetiva, o que está correto. Porém, em seguida, afirma que "tendo em vista que diante da imputação de indenização pela prática de atos lícitos, impera a modalidade subjetiva de responsabilidade civil"

    Ora, se a imputação é da prática de ato lícito, a responsabilidade civil tem de ser de ordem objetiva. Do contrário, inexiste dever de indenizar.

    Logo, incorreta esta opção.


    Gabarito do professor: B

  • STF já decidiu que não cabe a indenização nem mesmo quando a nomeação decorrer de decisão judicial, sob fundamento de que deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade flagrante (RE 724.347, julgado em 26/2/2015).

    Veja que, no caso de Janaina, a situação é ainda mais “tranquila”, pois ela foi nomeada pela própria Administração, sem qualquer irregularidade. Logo, não há perspectiva de procedência, tendo em vista que a demora do concurso decorreu do direito dos demais concorrentes de questionar o concurso

    Segundo o STJ, o candidato aprovado que foi tardiamente nomeado por força de decisão judicial não tem direito a ser indenizado pelo período em que não trabalhou.Isso evita que continuem ocorrendo aquelas “indenizações milionárias” de servidores que conseguiram a nomeação quase vinte anos depois da realização do concurso, muitas vezes prestes a se aposentarem.


ID
1886800
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Arnaldo é servidor público estatutário há cerca de dez anos, classificado no setor de transportes da secretaria da educação e responsável pela logística das peruas que fazem o deslocamento dos alunos no trajeto casa-escola, escola-casa.

No último mês, a diretoria da escola e a delegacia de ensino local começaram a receber diversas criticas sobre falhas no serviço de transporte das crianças, a ponto de terem sido narrados episódios de alunos que não foram incluídos no rol de atendimento, não obstante regularmente inscritos para tanto.

Diante da recorrência, foi instaurada sindicância para apuração do ocorrido e identificado que Arnaldo não vinha realizando as programações de itinerário corretamente, comparecendo em repartições diversas para trabalhar, não no local correto.

Instaurado processo administrativo disciplinar, a comissão disciplinar, no curso do inquérito administrativo, de acordo com o que dispõe a Lei n° 8.112/1990,

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    a) Art. 160 L8112 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

    § Único: O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

     

    b)  Art. 161 L8112 - Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

    §1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

     

    c) Certo. L8112, Art. 160.  Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

     

    Parágrafo único.  O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

     

    d) Art. 160 L8112 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

     

     

    e) Art. 160, § Único L8112 - O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

  • a) ERRADA. deverá providenciar a realização de perícia OFICIAL, para atestar as condições de sanidade mental do acusado antes do prosseguimento do processo.

    Art. 160 Lei 8.112/90: Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

    § Único: O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

     

    b) ERRADA. Art. 161 Lei 8.112/90: Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

    §1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

     

    c) CERTA. Art. 160 Lei 8.112/90: Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

     

    d) ERRADA. Não é excepcionalmente, mas por via de regra que os autos da sindicância integram o processo disciplinar. Outro erro da assertiva é quanto à exceção desta regra, que por sua vez, é trazida pelo § único do mesmo artigo.

    Art. 154 Lei 8.112/90: Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

    § Único: Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

     

    e) ERRADA. Art. 160, § Único Lei 8.112/90: O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

  • No caso da letra b, acho que a banca tentou confundir o candidato quanto ao entendimento do STF sobre a inaplicabilidade da SV 14 à sindicância de natureza instrutória (na sindicância de natureza acusatória, prevista no art. 145, II, aplica-se a SV 14, assegurando-se acesso aos autos). Embora na fase da sindicância instrutória o acesso aos autos posso ser negado, ao se deflagar o processo administrativo disciplinar, devem ser assegurados o contraditório e ampla defesa ao acusado, conforme previsto no art. 153, 156 e 161 da Lei nº 8.112/90.

  • Eu achei esse "poderá" da alternativa "c" meio tencencioso, não? Não é dever da autoridade submeter o acusado a exame quando houver dúvida de sua sanidade mental? O trecho do art. 160 afirma que a comissão "proporá", nada de "poderá propor"...

  •  a)

    deverá providenciar a realização de perícia judicial, para atestar as condições de sanidade mental do acusado antes do prosseguimento do processo. 

     b)

    poderá denegar pedidos de vista dos autos na fase de instrução, inclusive do acusado, tendo em vista que a oportunidade de defesa e contraditório se exerce na fase de defesa.  -> neste caso há uma evidentecontradição: o direito a ample defesa deveser exercido em qq tempo do processo

     c)

    poderá, com base nos elementos constantes da sindicância, propor que o acusado seja submetido a exame por junta médica oficial, caso exista dúvida sobre a sanidade mental do acusado. 

     d)

    deverá requerer que a sindicância, excepcionalmente, integre os autos do processo administrativo quando houver indícios de insanidade mental, para evitar a repetição de provas e possibilitar que o perito judicial designado administrativamente possa opinar sobre os fatos lá apurados. 

     e)

    poderá processar nos mesmos autos o incidente de sanidade mental, aproveitando a instrução do inquérito, para decidir pela conversão de sanção administrativa por medida de segurança-> AUTOS APARTADOS

     

    DE VOLTA AO BATENTE.

  • ART 160* LEI 8112/ 90

    QUANDO OUVER DÚVIDA SOBRE A SANIDADE MENTAL DO ACUSADO A COMISSÃO PROPORÁ Á AUTORIDADE COMPETENTE QUE ELE SEJA SUBMETIDO A EXAME POR JUNTA MÉDICA OFICIAL, DA QUAL PARTICIPE PELO MENOS UM MÉDICO PSIQUIATRA.

  • a) ERRADA. PERÍCIA MÉDICA OFICIAL OFICIAL.

    Art. 160 Lei 8.112/90: Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

    § Único: O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

    b) ERRADA. Art. 161 Lei 8.112/90: Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

    §1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias,assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

    c) CERTA. Art. 160 Lei 8.112/90: Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

    d) ERRADA. POR VIA DE REGRA OS AUTOS DA SINDICÃNCIA INTEGRAM O PAD.

    Art. 154 Lei 8.112/90: Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

    § Único: Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

    e) ERRADA. Art. 160, § Único Lei 8.112/90: O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

     

  • Gabarito "C"

    Sei que não importa muito :) , mas não concordo com o Gabarito.

     

    Porque acho que a letra "b" também poderia ser resposta. Senão vejamos:

     

    A   questão não menciona em qual fase do inquérito a comissão estava, mas a letra "b" diz que era na fase de instrução.

    Lembrando que são 3 fases ( instrução, defesa e relatório) - Art 151, II da 8.112

     

    Assim, se a comissão ainda estava na fase de instrução, entendo que seria possível, sim, negar vistas aos autos, pois essas vistas poderiam prejudicar as investigações (instrução em andamento). Intimidação de testemunhas...supressão de documentos...e outras infinitas possiblidades.

     

    Dessa forma, em que pese as ponderações sobre a ampla defesa e o contraditório já apresentadas pelos colegas, o fato é que o servidor poderá se valer dessas prerrogativas no momento oportuno, qual seja, o da "defesa".

     

    Mas... vida que segue.

     

     

     

  • Gabarito - Letra "C"

     

    Lei 8.112/90, Art. 160.  Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

            Parágrafo único.  O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

     

    #Caveira

  • No que se refere à Letra B:

    No final do texto, a questão afirma que foi instaurado o processo administrativo disciplinar, estando este na fase do inquérito. Sendo assim, a Letra B fica de plano afastada, uma vez que é garantido o contraditório e ampla defesa na fase do Inquerito (instrução, defesa e relatório), por força do art. 151, II c/c art. 153, da Lei 8.112/90.

     

    Art. 153.  O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito

     

     Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

            I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

            II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

            III - julgamento

     

    Bons estudos!!

  • a) deverá providenciar a realização de perícia judicial, para atestar as condições de sanidade mental do acusado antes do prosseguimento do processo.

    JUNTA MEDICA OFICIAL

     

     b) poderá denegar pedidos de vista dos autos na fase de instrução, inclusive do acusado, tendo em vista que a oportunidade de defesa e contraditório se exerce na fase de defesa.

    NÃO PODE DENEGAR O PEDIDO DE VISTA

     

     c) poderá, com base nos elementos constantes da sindicância, propor que o acusado seja submetido a exame por junta médica oficial, caso exista dúvida sobre a sanidade mental do acusado. 

     d) deverá requerer que a sindicância, excepcionalmente, integre os autos do processo administrativo quando houver indícios de insanidade mental, para evitar a repetição de provas e possibilitar que o perito judicial designado administrativamente possa opinar sobre os fatos lá apurados. 

    NA LEI NÃO FALA SOBRE A SINDICÂNCIA INTEGRAR O INCIDENTE

     

     e) poderá processar nos mesmos autos o incidente de sanidade mental, aproveitando a instrução do inquérito, para decidir pela conversão de sanção administrativa por medida de segurança.

    INCORRETA, O INCIDENTE DE SANIDADE MENTAL SERÁ PROCESSADO EM APARTADO E APENSO, E NÃO NOS MESMOS AUTOS.

  • SOBRE A LETRA "d":

     

      Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução. (Não há que se falar em excepcionalmente.  ERRADO => "Deverá requerer que a sindicância, excepcionalmente, integre os autos do processo administrativo quando houver indícios de insanidade mental, para evitar a repetição de provas e possibilitar que o perito judicial designado administrativamente possa opinar sobre os fatos lá apurados.")

  • Letra B:

     

     b)  poderá denegar pedidos de vista dos autos na fase de instrução, inclusive do acusado, tendo em vista que a oportunidade de defesa e contraditório se exerce na fase de defesa

     

    Como já dito, a jurisprudência é no sentido de aplicar a Súm.Vinc.14 aos processos adm, CONTUDO, a meu ver, o erro da assertiva B está na justificativa final, POIS poderá denegar vista de provas ainda NÃO documentadas e NÃO pq só se pode usar ampla defesa e contraditório em Fase de Defesa.

     

    Súmula Vinculante 14

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

     

     

  • Arnaldo tá doidão de cajuzinho.

  • Lei 8.112

    Art. 160.  Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

  • mas donde que sairam com essa de dúvida sobre a sanidade mental ???????

  • Prezado colega  N T,

    Do próprio enunciado da questão, de forma implícita

    .... foi instaurada sindicância para apuração do ocorrido e identificado que Arnaldo não vinha realizando as programações de itinerário corretamente, comparecendo em repartições diversas para trabalhar, não no local correto

    Obs: Sempre fique atento ao comando da questão !!!

    Forte abraço.

     

     

  • N.T 

    Subtende-se por esse trecho da questão....

    Diante da recorrência, foi instaurada sindicância para apuração do ocorrido e identificado que Arnaldo não vinha realizando as programações de itinerário corretamente, comparecendo em repartições diversas para trabalhar, não no local correto.

  • Só loucos para imaginar que o cara que não comparece ao local de trabalho é um insano... mas enfim...

  • Essa questão é top, nível de juíz. Ela faz o candidato pensar demais na subjetividade que a autoridade tem, em muitos casos, de tomar a decisão mais razoável/proporcional, como também na importância da sindicância como instrumento informativo( e valoroso) ao PAD. Na prática, duvido muito que esse cidadão fosse avaliado psicologicamente ou procurassem outro tipo de problema, seria logo mandado pra rua!

  •                                                                                 *** RESUMO ***

     

     

    INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL

     

     

    - A comissão PROPÕE à autoridade competente.

     

    - Feito por JUNTA médica, com pelo menos 1 psiquiatra.

     

    - Processado em auto APARTADO e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

     

    - Cabe tanto na sindicância como no PAD.

     

     

    Abraço!

  • só não entendi de que modo o cara fazer o trabalho errado se relaciona colocar em pauta a sanidade mental na primeira oportunidade

  • Sorayavsky Montenegrov,  é porque esse trecho da a entender que Arnaldo estava desorientado e não agindo de ma-fé. 

    Arnaldo não vinha realizando as programações de itinerário corretamente, comparecendo em repartições diversas para trabalhar, não no local correto.

  • GABARITO: C

    Art. 160. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

  • Vejamos cada uma das opções propostas:

    a) Errado:

    Inexiste a necessidade de submeter o servidor a perícia médica judicial, tendo em vista que a lei de regência prevê a possibilidade de exame por meio de junta médica oficial, isto é, em sede administrativa. É neste sentido o teor do art. 160 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 160.  Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra."

    b) Errado:

    Como se depreende do teor do art. 153 da Lei 8.112/90, ao inquérito administrativo aplicam-se perfeitamente os princípios do contraditório e da ampla defesa, com os meios e recursos a estes inerentes. No ponto, confira-se:

    "Art. 153.  O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

    Ora, a fase de instrução, ainda de acordo com a Lei 8.112/90, integra o inquérito administrativo, o que se extrai do art. 151, II, do mesmo diploma, in verbis:

    "Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

    (...)

    II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;"

    De tal modo, se o contraditório e a ampla defesa se aplicam ao inquérito, e se a instrução está compreendida no inquérito administrativo, jamais se poderia pretender negar o mais comezinho dos direitos relacionados aos aludidos princípios, que é justamente o direito de ter vista dos autos, sem o qual todas as demais garantias se mostram prejudicadas.

    Assim, evidentemente incorreta esta opção.

    c) Certo:

    Em perfeita sintonia com a norma do art. 160, caput, da Lei 8.112/90, acima indicada e transcrita, de sorte que não há qualquer equívoco na presente alternativa.

    d) Errado:

    A uma, a sindicância integrar o processo administrativo disciplinar, a título de peças de informação, não constitui exceção, mas sim a regra, a teor do art. 154 da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução."

    A duas, a expressão "perito judicial designado administrativamente" causa espécie. Com efeito, se o perito é judicial, não é designado administrativamente, mas sim pelo Juízo competente. E se é designado administrativamente, pode até ser perito, mas não judicial. As duas informações são inconciliáveis.

    e) Errado:

    O incidente de sanidade, por expressa imposição legal, deve ser autuado em apartado, na forma do parágrafo único do art. 160, in verbis, e não nos mesmos autos, conforme dito pela Banca, neste item:

    Confira-se:

    "Art. 160 (...)
    Parágrafo único.  O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial."


    Gabarito do professor: C

  • A E tava indo bem, mas aí falou MEDIDA DE SEGURANÇA...

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 160.  Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.


ID
1886803
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O descumprimento de deveres e obrigações pode dar ensejo à aplicação de penalidades, devendo ser respeitada a relação entre a natureza e especificidade da sanção e a competência para sua imposição, tal como prevista na Lei n° 8.112/1990, do que é exemplo a penalidade de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    De acordo com a L8112

     

    Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República (D), pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais (C) e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias; (a)

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias; (a) (e)

    IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.

  • a) ERRADA. O Presidente do Tribunal Federal em questão é autoridade superior (mencionada no inciso I).

    Art. 141 Lei 8.112/90: As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

     

    b) ERRADA. Existe um escalonamento das autoridades competentes à aplicação da punição de suspensão a depender da duração da penalidade. A assertiva erra ao afirmar que é privativa, ou seja, exclusiva a competência do Ministro de Estado de aplicar a suspensão qualquer que seja o prazo, pois a suspensão de até 30 dias pode ser aplicada pelo chefe da repartição (vide art. 141, inciso III da Lei 8.112/90).

    Art. 141 Lei 8.112/90: As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

     

    c) ERRADA. O Ministro de Estado não está neste rol, enquanto o Presidente do Tribunal está.

    Art. 141 Lei 8.112/90: As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

     

    d) CERTA. Art. 141 Lei 8.112/90: As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

     

    e) ERRADA. A cassação de aposentadoria e a suspensão por prazo superior a 30 dias estão previstas em incisos distintos, portanto, as autoridades competentes também serão diferentes. Enquanto a cassação de aposentadoria que é de competência privativa do Presidente de Tribunal Federal, Ministro de Estado não pode fazê-la. Quanto a suspensão por prazo superior a 30 dias, pode tanto o Presidente de Tribunal Federal, quanto o Ministro de Estado aplicá-la.

    Art. 141 Lei 8.112/90: As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

  • DEMISSÃO e CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE

    - Presidente da República

    - Presidente da Câmara dos Deputados

    - Presidente do Senado Federal

    - Presidente do Tribunal (STF, STJ, TRF, TRT, etc.)

    - Procurador-Geral da República

     

    SUSPENSÃO maior que 30 DIAS

    - Autoridades hierárquicas imediatamente inferiores às acima indicadas.

     

    ADVERTÊNCIA e SUSPENSÃO menor ou igual a 30 DIAS

    - Chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos e regulamentos.

     

    DESTITUIÇÃO DO CARGO EM COMISSÃO

    - Autoridade que fez a nomeação.

  • Complementando as respostas dos colegas, 

     

    Competências delegáveis do Presidente da República - PR 

     

    As competências privativas do PR estão enumeradas no art. 84 da CF, entretanto, o que nos interessa é o parágrafo único do art. 84 da Carta Magna! Por quê? Ora, porque esse é o dispositivo constitucional que estabelece quais das competências do PR poderão ser por ele delegadas!

     

    É verdade, estabelece tal dispositivo constitucional que o PR poderá DELEGAR aos" Ministros de Estado", ao PGR e ao AGU as atribuições indicadas nos incisos VI, XII e XXV, pr​imeira parte, a saber:

     

    a) dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinguir, mediante decreto, funções e cargos públicos, quando vagos; c) conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; d) prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

     

    PROVIMENTO X DESPROVIMENTO -  Segundo a jurisprudência do STF, a competência para prover cargos públicos federais (inciso XXV, primeira parte) abrange, também, a de DESPROVÊ-LOS (isto é, o PR tem, na verdade, competência para prover e desprover cargos públicos federais); diante disso, é certo que a competência para desprover os cargos públicos federais também é susceptível de delegação a Ministro de Estado, vale dizer, o PR poderá delegar a Ministro de Estado a competência para aplicar a pena de DEMISSÃO (desprovimento) a servidor público federal.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Wallace Lopes - Professor Coach Concursos

     

     

  • A lei 8112/90 estabelece uma série de competências relativas à aplicaçao de penalidades, em seu artigo 141:

    a) Demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade: conforme o poder, órgão ou entidade que se vincula o servidor, deverá ser aplicada pelo Presidente da República, pelos presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador Geral da República.

    b) Suspensão superior a 30 dias: penalidade a ser aplicada pela autoridade administrativa de hierarquia imediatamente inferior às descritas na letra "a".

    c) Advertência e suspensão até 30 dias: chefe da repartição e outras autoridades na forma do regimento interno ou regulamento.

    d) Destituição de cargo em comissão: autoridade que houver feito a nomeação.

    Fonte: Direito adm descomplicado

    bons estudos

     

  • Art. 141

    - quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade, as penalidades disciplinares serão aplicadas pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República.

    - quando se tratar de suspensão SUPERIOR a 30 dias, pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente INFERIOR àquelas mencionadas anteriormente.

    - nos casos de advertência ou de suspensão de ATÉ 30 dias, pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma do regimentos ou regulamentos.

    - quando se tratar de destituição de cargo em comissão, pela autoridade que houver feito a nomeação.

  • É importante destacar que, em função do princípio da SIMETRIA, a cassação de aposentadoria no âmbito estadual deve ser feita pelo Governador, e pelo Prefeito no âmbito municipal, sob pena de nulidade. 

  • o Presidente da República delegou aos Ministros de Estado a competência para julgar processos com penas capitais. Assim, os Ministros de Estado, aos quais, por determinação do inciso II do art. 142 da Lei nº 8.112,/90, já cabia o julgamento de suspensão superior a trinta dias, passaram a julgar também demissão e cassação de aposentadoria, com prévia manifestação de suas Consultorias Jurídicas.

    http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/penalidades#21

  • Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

            I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm

  • Gabarito - Letra "D"

     

    Lei 8.112/90, Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

            I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

     

    #Caveira

  • Resposta letra D.

    Demissão

    * Competência para demitir – Chefe do Poder.

    Suspensão

    a) De 1 a 30 dias é suspenso por sindicância – Chefe da repartição
    b) De 31 a 90 dias é suspenso por PAD – Autoridade imediatamente inferior a que pode demitir.

     

    Simples assim.

  • Entram sim!

  • decorar artigo 141 da lei 8112/90

     

  • Boa Rodrigo. Faclitando a coisa.

  • Legal a explicação de conteúdo, mas vou tentar mostrar a vcs uma dica. Veja que a alternativa correta é a única que não fala em competência privativa!

  • Isso Guilherme, a legislação não menciona nada sobre ser privativo!

  • Qual o objetivo de copiar o comentário INTEIROOO do colega e colar novamente?

    Se não tem nada a acrescentar, fica quieitinho. ¬¬

    Haja paciência. É pra ganhar like as custas dos outros é, meu amor? Me poupe, viu!

  • Pessoal, ao invés de reclamar porque copiam o comentário alheio, denunciem ao QC!! Eles deletam esse tipo de comentário. Tenho feito a reclamação e a resposta é super rápida! Hoje mesmo denunciei comentários repetidos dessa questão e apagaram os que citei...

  • Acho engraçado este povo que reclama de comentários repetidos. Gente é só selecionar pelos mais úteis e leiam os comentários mais curtidos. Além disso, ninguém está obrigando a você ler os comentários repetidos não. Selecione os mais úteis e pare de reclamar! 

  • Em 10/01/2018, às 15:31:59, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 01/11/2017, às 09:26:13, você respondeu a opção C.Errada!

    Sem or! =/

  • Sem ooooooooooooooooooooooooooorrrr

     

    Em 01/04/2018, às 11:21:23, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 10/01/2018, às 15:31:59, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 01/11/2017, às 09:26:13, você respondeu a opção C.Errada

  • Art. 141. As penalidades disciplinares serão
    aplicadas:

     

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes
    das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais
    Federais
    e pelo Procurador-Geral da República,
    quando se tratar de demissão e cassação de
    aposentadoria ou disponibilidade
    de servidor
    vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

     

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia
    imediatamente inferior àquelas mencionadas no
    inciso anterior
    quando se tratar de suspensão
    superior a 30 (trinta) dias
    ;

     

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na
    forma dos respectivos regimentos ou regulamentos,
    nos casos de advertência ou de suspensão de até 30
    (trinta) dias
    ;

     

    IV - pela autoridade que houver feito a nomeação,
    quando se tratar de destituição de cargo em
    comissão
    .

  • GENTE, DECORAR QUE O STF NÃO "SE METE" NA 8.112.

    AS "PIORES" PENALIDADES:

    PRES. DA REPUBLICA 

    PRES. DAS CASAS DO LEGISLATIVO E DOS TRIBUNAIS FEDERAIS

    PGR 

     

     

    REVISÃO - É PARA MINISTRO DE ESTADO OU AUTORIDADE EQUIVALENTE. 

  • Oi galera.

    é meio imbecil mas me ajuda a lembrar. Então se servir, vai a dica.

    Demissão, cassação aplicadas pelo chefão.

    Grande suspensão é pelo capacho do chefão.

    Advertência ou pequena suspensão é o xarope da repartição.

  • GABARITO: D

    Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

  • A propósito da competência para aplicação de penalidades disciplinares, à luz da Lei 8.112/90, há que se aplicar o disposto em seu art. 141, de seguinte redação.

    "Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

    IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão."

    Tendo em vista este preceito legal, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como se depreende do teor do inciso II, acima transcrito, a competência para aplicação da pena de suspensão superior a 30 dias, na realidade, é atribuída às autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior ao Presidente do Tribunal Federal.

    Logo, incorreta esta alternativa.

    b) Errado:

    Novamente em razão do II, bem como da leitura do inciso III, ambos transcritos acima, vê se que o prazo de suspensão é, sim, relevante para fins de se definir a competência para imposição de cada sanção.

    c) Errado:

    Em se tratando da pena de demissão, Ministros de Estado não dispõem de competência para aplicá-las, à luz da Lei 8.112/90, mas sim o próprio Presidente da República, como se vê do inciso I, anteriormente colacionado.

    d) Certo:

    De fato, a pena de cassação de aposentadoria tem a sua competência para aplicação prevista na regra do inciso I, que traz as autoridades máximas de cada Poder da República, dentre as quais, no âmbito Executivo, o Presidente da República.

    e) Errado:

    Cassação de aposentadoria e suspensão por prazo superior a 30 dias são reprimendas vazadas em dispositivos diferentes, isto é, cujas competências são atribuídas a autoridades diferentes. Com efeito, no caso da cassação de aposentadoria, não é verdade que os Ministros de Estado sejam competentes, tal como dito pela Banca.


    Gabarito do professor: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

     

    I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

     

    II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

     

    III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

     

    IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.


ID
1886806
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o provimento de cargos públicos com base na Lei n° 8.112/1990 considere:


I. A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios.

II. Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública.

III. Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo.


Está correto o que consta em 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    I – Art. 15, §4º L8112 - O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.

     

    II – Vide Item (III)

     

    III – Certo. L8112, Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

  • Colegas,

     

    Discordo do item II, uma vez que este diz que as alterações poderiam ser eventuais, e é istoque diz o artigo 13, lei 8112, em sua parte final.

     

    Item II. Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública.

     

    8112 - Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

     

    Vejam que a parte final do art. 13 faz expressamente uma ressalva quanto a impossibilidade de alteração unilateral, ou seja, a lei permite sim que que a Adm. Pública altere unilateralmente quando houver previsão legal de atos de ofício.

     

    Caso esteja errado, fiquem a vontade para apontar o (s) erro (s).

     

    Abraço.

  • Pergunta: a função de confiança  a que os colegas se referem descrita no art. 15 § 2o  e § 4o refere-se em sentindo amplo também aos cargos de comissão? Porque o item I trata-se de cargo de comissão não função de confiança.

  • LUCAS ",)_/ 

     

    Creio que trata-se de mais uma pegadinha FCC e CESPE. Apesar de haver exceção, o examinador só quer saber da regra geral, caso ele colacasse que "JAMAIS/NUNCA o termo poderá ser unilateralmente pelas partes", aí sim teríamos uma assertiva ERRADA. Infelizmente esse é o modus operandi dessas bancas e precisamos ter cautela sempre.

  • -

    GAB:D

     


    questão de difícil interpretação!

    mandou mal FCC!!

  • I. ERRADO A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios. O prazo de 30 dias, se estes não forem trabalhados, não podem ser considerado para fins remuneratórios.

    II. ERRADO Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública. Cláusulas do termo de posse não podem ser alterados unilateralmente, salvo previstos em lei, conforme art. 13 da lei 8112:  Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.​

    III. CERTO Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo. O prazo de posse é de 30 dias não se confundindo com o prazo de 15 dias para entrar em exercício. Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 

  • DÚVIDA por favor.

    o que quer dizer com "não poderão ser alterados UNILATRALMENTE pelas partes"????  para mudar deveres , vedações...é preciso a concordância do servidor???? não entendi.

  • e sobre a dúvida do colega acima:

        Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    Cargo em comissão não é cargo público??? então não deveria ter exercício em 15 dias após a posse??

    pq esses artigos que vcs citam acima fala em FUNÇÃO de confiança...  então não é diferente de cargo em comissão?  realmente confusa aqui.

  • Caraaamba.. e que redações, hein !? Li diversas vezes para errar, lembrei-me da alteração do termo de posse, mas não da exceção "só os atos de ofício previsot em lei", ou seja, uma exceção beeem restritiva mesmo.

    GAB LETRA D

  • I - cargo em comissão ou confiança não tomam posse, apenas nomeação II - os termos não podem ser alterados unilateralmente III - certo
  • Gabarito: D de Doido pra votar no jair bolsonaro presidente 

     

    I. ERRADO A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios. O prazo de 30 dias, se estes não forem trabalhados, não podem ser considerado para fins remuneratórios.

    II. ERRADO Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública. Cláusulas do termo de posse não podem ser alterados unilateralmente, salvo previstos em lei, conforme art. 13 da lei 8112:  Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.​

    III. CERTO Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo. O prazo de posse é de 30 dias não se confundindo com o prazo de 15 dias para entrar em exercício. Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

  • I Primeiro que o prazo para entrar em exercício é de 15 dias. Segundo que, mesmo tomado posse, o período de contagem de tempo para fins de remuneração só passam a contar a partir do efetivo desempenho das atribuições daquele cargo, (errada) 

    II Pessoal, não se pode alterar unilateralmente os direitos inerentes ao cargo, e isso vale para os dois lados! EXCETO, se mediante a atos de ofício previstos em lei. A questão nem menciona isso, logo, errada. 

    III Nosso gabarito =D 

  • Resumo:

     

    Posse = 30 dias

     

    Exercicio = 15 dias

     

    - Nomeação e a unica de provimento originário;

     

    - Pode se dar posse mediante procuração especifica;

     

  • I - ERRADA: Pois,  o § 4o  do artigo 15 estabelece que: "O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação." 
    Portanto,  está errada a informação: "A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício"

    II - ERRADA: Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
    Portanto, está incorreta a seguinte afirmação: 'Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública."

    III - CORRETA: POSSE 30 DIAS; EXERCÍCIO 15 DIAS:

    - POSSE: Art.13, § 1o,  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

    - EXERCÍCIO: Art. 15, § 1o,  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

     

  • Gente, CARGO EM COMISSÃO E FUNÇÃO DE CONFIANÇA SÃO COISAS DIFERENTES. Os colegas estão colocando como se fossem a mesma coisa. Cuidado com isso! Eles têm tratamento diferentes. Vejamos:

    Como dito por alguns colegas, a posse só ocorrerá nos casos de provimento de cargo por nomeação - que seriam os cargos eftivos e cargos em comissão. Diferentemente ocorrerá com a função de confiança pois, nesse caso, o servidor será convocado por meio do ato de designação (e não de nomeação). 

    No caso do cargo efetivo/cargo em comissão, o servidor é nomeado --> toma posse --> entra em exercício;

    No caso da função de confiança, não há nomeação; o servidor é designado e, no mesmo dia desse ato, ele deve entrar em exercício. Não há, aqui, um intervalo entre um e outro, como o há no caso do cargo efetivo/cargo em comissão. 

    Daí que, quando o servidor não entra em exercício na função de confiança em tempo hábil. ele tem o ato de designação tornado sem efeito, diferente do que acontece com o cargo efetivo/cargo em comissão, eis que se o servidor não entra em exercício, ele é exonerado.

    Portanto, são coisas diferentes: uma coisa é cargo, outra coisa é função. Não confundam!

     

    I. A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios.

    Resposta: Errada, pois o prazo para entrar em exercício é de 15 dias, e não de 30. Além disso, o período só é considerado para fins remuneratórios a partir do efetivo exercício.

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 

    § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse

    Sendo o cargo em comissão é uma modalidade de cargo público, correta a aplicação do art. 15, §1º. 

     

  • Que redação terrível!

  • Gabarito: D

    I.cargo em comissão, não existe esse prazo.

    II. Unilateralmente não. 

    III. Certo. 

  • A colocação das vírgulas no item III confunde o entendimento do texto... dá impressão que a parte "que se dá com o efeitvo..." se refere ao empossamento e não ao exercício.

     

  • I. A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios. - CONTA-SE SOMENTE A PARTIR DO EFETIVO EXERCÍCIO.

    II. Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública. - NÃO PODEM SER ALTERADAS UNILATERALMENTE. art.13

    III. Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo.

  • Darth Iule tome cuidado:

    Função de Confiança é um cargo destinado a servidores que já estão em exercício. Já o cargo em comissão é destinado a servidores que entram por indicação política e são de livre exoneração.

  • Gabarito - Letra "D"

     

    Procurem grifar palavras-chave, elas serão o caminho do sucesso!

    Analisando os itens...

     

    I. A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios. (Claro que não! Ganhar sem trabalhar? E se você assinar o termo de posse e não entrar em exercício conf § 1°, art. 15 da Lei 8112/90?)

    II. Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública. (Afronta ao caput do art. 13° da Lei 8112/90)

    III. Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo. (Gabarito! Conforme art 13, § 1° e art. 15, § 1° - 30 e 15 dias, respectivamente).

     

    Lei 8.112/90,   

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 1°  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    § 4°  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

     

    Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

    § 1°  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

     

    #FacanaCaveira

  • (I)   "A subscrição do termo de posse pelo servidor ocupante de cargo em comissão dá início a contagem do prazo para o efetivo exercício, que não pode exceder 30 dias, hipótese em que esse período já pode ser considerado para fins remuneratórios."
    INCORRETO. São 30 (trinta) dias para tomar posse e 15 (quinze) dias para entrar em exercício. Art. 15, §3º, Lei 8.112/90.

    (II)  "Os cargos de provimento por nomeação ensejam posse por parte do servidor público, que se exerce mediante subscrição do respectivo termo, do qual constam os direitos e as responsabilidades inerentes ao cargo, bem como eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública."
    INCORRETO. Não pode haver alterações unilaterais por qualquer das partes, salvo os atos de ofício previstos em lei. Art. 13, Lei 8.112/90.

    (III) "Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, cujo prazo não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício, que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo."
    CORRETO. O prazo para posse -- 30 (trinta) dias -- não se confunde com o para entrar em exercício -- 15 (quinze) dias. Art. 15, § 3º, Lei 8.112/90.

    Gabarito LETRA "D".

  •  Não pode haver alterações unilaterais por qualquer das partes, salvo os atos de ofício previstos em lei. Art. 13, Lei 8.112/90

    Pois é, fui pela exceção, não é alterado?

  • As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores de carreira ocupantes de cargos efetivos, enquanto os cargos em comissão admitem pessoas estranhas aos quadros da adm pública.

    Lembrando que, consoante o artigo 37, V da nossa amada e maltratada constituição, as funções de confiança e os cargos em comissão  "destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

     

  • ATUALIZAÇÃO:       Segundo o STF:   (PET4656       

     

     D   -  A    -     C

     

    -    CARGO COMISSIONADO:       CHEFIA e ASSESSORAMENTO   (   pode ser SEM CONCURSO   AD NUTUM     )

     

    -      FUNÇÃO DE CONFIANÇA:       DIREÇÃO (SOMENTE SERVIDOR EFETIVO/CONCURSADO)

     

    Cargos comissionados no serviço público destinam-se APENAS  às funções de chefia e assessoramento.

     

    Assim, todas as demais atividades de órgãos estatais devem ser exercidas por servidores concursados.

     

    QUESTÃO  TCU adaptada

    Enquanto a função de confiança deve ser exercida exclusivamente por servidor público efetivo, o cargo em comissão pode ser ocupado também por agente público NÃO concursado, desde que destinado apenas às atribuições  de chefia e assessoramento, conforme o entendimento do STF.

     

    FONTE:   http://www.conjur.com.br/2016-dez-28/cargos-comissionados-servem-apenas-atividades-chefia

  • Perfeito o comentário do FRANKLIN SANTOS.

  • Rapaz, esse homi tava inspirado quando fez essa questão, viu? Kkkkk

    Acertei mas demorei pra entender. 

     

    Sobre a letra 3 - para quem ainda não entendeu:

     

    III. Os cargos públicos que dependem de nomeação sujeitam o servidor ao empossamento, OK

    cujo prazo (do empossamento - 30 dias) não se confunde com o legalmente fixado para o início do exercício (15 dias), que se dá com o efetivo desempenho das atribuições daquele cargo. OK

  • MACETE:  Eu só confio em servidor efetivo na direção!!!

    Função de confiança serão ocupados por servidores efetivos, enquanto o Cargo Comissionado ( CHEFIA e ASSESSORAMENTO)  é exercido por agente público (pessoa externa à administração Publica que tenha sido nomeado)

  • Perfeito, Franklin Santos.

  • eu errei a II pela ressalva quanto aos atos de oficio previstos no artigo 13

  • Interpretação de texto pra dentro...

  • A maioria das pessoas que erraram o fizeram pelo fato da redação da II estar horrível. Você não sabe se haverá as previsões de alterações unilateralmente pela administração pública (de ofício), ou se a questão diz que poderá haver alteração unilateral das bagaças QUE foram impostas pela administração pública, ficando genérico e dando possibilidade tanto para um como para outro alterarem os direitos e deveres.

    Tem virado moda ultimamente: examinador não consegue ganhar pelo conteúdo, aí começa a avacalhar as redações.

    Triste e patético

  • A maioria das pessoas que erraram o fizeram pelo fato da redação da II estar horrível. Você não sabe se haverá as previsões de alterações unilateralmente pela administração pública (de ofício), ou se a questão diz que poderá haver alteração unilateral das bagaças QUE foram impostas pela administração pública, ficando genérico e dando possibilidade tanto para um como para outro alterarem os direitos e deveres.

    Tem virado moda ultimamente: examinador não consegue ganhar pelo conteúdo, aí começa a avacalhar as redações.

    Triste e patético

  • Julguemos as assertivas propostas pela Banca:

    I- Errado:

    Mesmo que se trate de cargo em comissão, cuida-se de um cargo público, razão por que se aplica o teor do art. 15 da Lei 8.112/90, nos termos do qual o prazo para o servidor empossado entrar em efetivo exercício é de apenas 15 dias, e não de 30 dias, tal como sustentado incorretamente pela Banca.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

    § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse."

    Ademais, para fins remuneratórios, não basta o transcurso formal do prazo legal, mas sim o efetivo início do exercício pelo servidor empossado.

    II- Errado:

    Do termo de posse não há como constarem "eventuais alterações nos deveres que sejam unilateralmente impostas pela Administração pública."

    Assertiva, em síntese, ofende a norma do art. 13 da Lei 8.112/90, na linha da qual não é a Administração Pública que pode modificar unilateralmente os direitos e deveres dos servidores, mas sim a Lei, à luz do princípio da legalidade, ao qual se encontra vinculada a Administração.

    Ei-lo:

    "Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei."

    III- Certo:

    Realmente, de acordo com a regra do art. 13, §4º, da Lei 8.112/90, a posse somente se aplica em caso de provimento via nomeação. Ademais, o prazo relativo à posse é de 30 dias, conforme §1º do art. 13, ao passo que o prazo para início do exercício é de 15 dias, com apoio no art. 15, §1º, do mesmo diploma, acima já colacionado.

    Eis os preceitos atinentes ao art. 13:

    "Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 1o  A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

    (...)

    § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação."

    Do exposto, inteiramente correta a presente assertiva.

    Assim, apenas a proposição III revela-se acertada.


    Gabarito do professor: D


ID
1886809
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A escolha da modalidade licitatória a ser utilizada pela Administração pública é prerrogativa da autoridade competente para a contratação, decisão que

Alternativas
Comentários
  • “Nesse sentido, nas situações em que a lei confere uma possibilidade de escolha ao agente, configura­se um ato discricionário; quando, por outro lado, a lei estipula todos os elementos do ato a ser praticado, sem conferir essa margem de escolha, está-se diante de uma atuação vinculada.”

    (Matheus Carvalho. Manual de Direito Administrativo, 2015. p. 117)

     

    a) ERRADA. Pregão não é a modalidade adequada para a alienação de bens inservíveis, mas sim as modalidades: concorrência ou leilão.

    Art. 19 Lei 8.666/93: Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

    Art. 1º Lei Lei 10.520/02: Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     

    b) ERRADA. Pela leitura do art. 23, §4º da Lei 8.666/93 notamos que nem sempre será vinculada a escolha das modalidades licitatórias, uma vez que, a modalidade mais complexa pode substituir a modalidade mais simples.

    Art. 23, §4º Lei 8.666/93: Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    c) CERTA. Art. 19 Lei 8.666/93: Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     

    d) ERRADA. Em regra, a adoção do pregão como meio de aquisição de bens e serviços comuns é facultativa e não vinculada como diz a assertiva. Somente para a União que é obrigatória a adoção do pregão (art. 4º Decreto 5.450/2005).

    Art. 1º Lei Lei 10.520/02: Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     

    e) ERRADA. Art. 19 Lei 8.666/93: Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

  • Tenho esse livro ... muito bom

  • Achei que havia duas corretas, por conta da obrigatoriedade do pregão para a União.

  • dação em pagamento

  •  

     

    Art. 22. § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).

     

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

     

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Gente, e como ficaria a interpretação do CAPUT do art. 23?

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo 
    anterior  serão  determinadas  em  função  dos  seguintes  limites,  tendo  em  vista  o  valor 
    estimado da contratação:

     

    Entendo que existe uma vinculação quanto à escolha da modalidade. 

     

    Não entendi. Alguém? :(

  • Milena,

     

    Segundo o Art. 23, § 4o, da Lei 8.666/93, a grosso modo, o administrador público pode escolher de forma discrionária as modalidades de licitação tomada de preços ou concorrência quando o valor estimado couber o convite, assim como usar também a concorrência quando couber tomada de preço. A ideia é que quem pode o mais pode o menos.

     

    Art. 23,  § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • Tomem cuidado dizer que o pregão é obrigatório. Segue a lei:

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. "

    Ela deve ser preterida, mas não obrigatória.

  • sobre a letra "D" mesmo sendo somente para UNIÃO a licitação ser obrigatória na modalidade pregão, não faz da acertiva errada, a final a questão fala que "pode ser vinculada"- verdade pode ser vinculada se for bens e serviços comuns da UNIÃO.- Deixou súvida esta questão!

  • Milena,

    Existe uma vinculação relativamente ao valor estimado da contratação, entretanto no § 4º do art 23 abre uma margem  para escolher a modalidade de licitação dentro dos limites previstos, ou seja, onde couber convite poderá ser adotado a tomada de preço ou a concorrência. 

  • Art. 17 

    § 6º Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão.

     

    Ou seja,

     

    Tal valor de avaliação não poderá ser superior ao limite de R$ 650 mil (tomada de preço para comprar bem ou serviço).

     

    Gabarito: C
     

     

  • Alguém sabe onde está o erro desta alternativa?

    Pra mim não está errada.

     

    d) pode ser vinculada, quando a lei descrever a modalidade cabível para uma hipótese, como no caso das contratações de bens e serviços de natureza comum, que deve ser realizada por meio de pregão. 

  • Antônia Teixeira, não DEVE ser pregão,apenas PODERÁ adotar o pregão.

     

    L10520

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. "

  • Nessas provas é sempre bom ficar de olho nessas palavras traiçoeiras: sempre, nunca, deve, necessariamente, exclusivamente, somente, etc.

  • Erro da letra E não está claro!!

     

  • GabaritoC

     

     

     

    Comentários:

     

     

                          a) pode ser discricionária, baseada nas opções constantes da legislação, tal como o leilão

                          ou o pregão para a alienação de bens inservíveis. 

     

    A letra A está ERRADA, visto que para bens inservíveis, a modalidade é o leilão. E não há a opção para o pregão. Esta modalidade é usada para aquisições e não para vendas.

     

     

     

                          b) é invariavelmente vinculada, tendo em vista que o cabimento de cada modalidade de

                          licitação está expressamente arrolado na legislação vigente para as hipóteses de

                          contratação pretendidas.

     

    A letra B está ERRADA, não é invariavelmente vinculada!

     

    Por exemplo, para objetos até 150 mil reais (obras e serviços de engenharia), abre-se a possibilidade de convite, tomada de preços e concorrência. E, na alienação de bens imóveis, vimos que, ao lado da concorrência, abre-se o uso do leilão.

     

     

     

                          c) pode ser discricionária, cabendo ao administrador fundamentar e justificar a escolha

                          feita, tal como na escolha da modalidade leilão para a alienação de bens imóveis adquiridos

                          por meio de adjudicação em execuções fiscais. 

     

    A letra C está CORRETA, Veja abaixo o que é externado no art. 19 da Lei 8.666/93:

     


    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:


                I - avaliação dos bens alienáveis;


                II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;


                III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     


    Perceba que, em tais casos de alienação, abre-se a possibilidade de uso das modalidades concorrência e leilão. Logo, há sim discricionariedade.

     

     

     

                          d) pode ser vinculada, quando a lei descrever a modalidade cabível para uma hipótese,

                          como no caso das contratações de bens e serviços de natureza comum, que deve ser

                          realizada por meio de pregão. 

     

    A letra D está ERRADA, o uso do pregão é não vinculado! Na verdade, o pregão é tido como PREFERENCIAL.

     

     

     

                          e) é discricionária, posto que cabe ao administrador justificar a escolha da modalidade

                          de licitação a ser escolhida visando ao resultado pretendido, com base em critérios de

                          conveniência e oportunidade, como no caso da alienação onerosa de imóveis, que pode

                          ser realizada por meio de leilão ou concorrência. 

     

    A letra E está ERRADA,a alienação de imóveis pode ou não ser efetuada por leilão. Apenas no caso de o bem for proveniente de procedimento judicial ou dação em pagamento, é que se abre o uso do Leilão.

  • (A) pode ser discricionária, baseada nas opções constantes da legislação, tal como o leilão ou o pregão para a alienação de bens inservíveis.
    INCORRETA, pois pregão nunca foi para alienação de qualquer coisa.

    (B) é invariavelmente vinculada, tendo em vista que o cabimento de cada modalidade de licitação está expressamente arrolado na legislação vigente para as hipóteses de contratação pretendidas.
    INCORRETA, visto que, conforme o caso, pode caber mais de uma modalidade de licitação para a mesma situação.

    (C) pode ser discricionária, cabendo ao administrador fundamentar e justificar a escolha feita, tal como na escolha da modalidade leilão para a alienação de bens imóveis adquiridos por meio de adjudicação em execuções fiscais.
    CORRETA, vide Art. 19, Lei 8.666/93.

    (D) pode ser vinculada, quando a lei descrever a modalidade cabível para uma hipótese, como no caso das contratações de bens e serviços de natureza comum, que deve ser realizada por meio de pregão.
    INCORRETA, pois não há obrigatoriedade quanto ao pregão, mas possibilidade.

    (E) é discricionária, posto que cabe ao administrador justificar a escolha da modalidade de licitação a ser escolhida visando ao resultado pretendido, com base em critérios de conveniência e oportunidade, como no caso da alienação onerosa de imóveis, que pode ser realizada por meio de leilão ou concorrência.
    INCORRETA, pois NÃO É discricionária, mas PODE SER. A depender da situação, o gestor deverá justificar sua escolha, mostrando cumprir certas condições exigidas na lei.

    Gabarito LETRA "C".

  • MUITO CUIDADO COM AS CONTRATAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS COMUNS PELA UNIÃO FEDERAL:

    *

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

     Art. 1o  [...]

            Parágrafo único.  Subordinam-se ao disposto neste Decreto, além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.

    Art. 4o  Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

    *

    PORTANTO, NUM CONCURSO/QUESTÃO DA UNIÃO, LETRA (D) TAMBÉM CORRETA:

    *

    d) pode ser vinculada, quando a lei descrever a modalidade cabível para uma hipótese, como no caso das contratações de bens e serviços de natureza comum, que deve ser realizada por meio de pregão. 

     

  • Fiz essa duas vezes e errei as duas. Aff...

  • Entendo que são erros presentes na letra E:

    I) A decisão de qual modalidade licitatório pode ser discricionário, visto que há casos em que a escolha é vinculada;

    II) O leilão para bens imóveis só é admitido nos casos em que os imóveis advieram de decisões judiciais ou dações em pagamento; caso contrário, a venda será na modalidade concorrência.

  • Não entendi porque a alternativa "c" está correta, pois se a lei autoriza a alienação nas duas modalidades de licitação (leilão ou concorrência), porque haveria necessidade de "o administrador fundamentar e justificar a escolha feita"?

    Posso estar errado, mas para mim essa questão tinha que ser anulada por não conter alternativa correta!

  • Gosto de perguntas como essa, que mistura conhecimento com interpretação

  • que sacanagem é essa? letra D deveria ter sido anulada, se alguem puder me ajudar, agradeceria muito.

     

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

     

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

     

      Art. 4o  Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

     

  • Fiz essa três vezes e errei as três. Aff...

  • A D estaria correta se mencionasse a União como contratante.

  • Os atos discricionários também devem ser motivados. Então, mesmo o admnistrator público possuindo a opção de escolha entre leilão ou concorrência para a venda de bens imóveis frutos de procedimentos judiciais ou dação em pagamento, ele deve indicar porque escolheu aquela modalidade.

    Creio que a exceção é só no caso da demissão ad nutum, em que se dispensa a motivação.

     

    Qualquer erro, me avisem.

  • Eu fiquei perida nessa questão! O art 23,§3º da lei 8.666 é claro que a modalidade de concorrência pode ser utilizada para venda de imóveisa RESSALVADO os casos do art 19 (que fala em imóveis cuja aquisição se deu por meio de procedimento judicial). A adjudicação por execução fiscal, não seria uma hipótese de procedimento judicial, por qual razão? 

  • GAB ''C''

     

    VALE LEMBRAR A REGRA QUE ADMITE QUE O ADMINISTRADOR  POSSA SE VALER DA MODALIDADE MAIS ABRANGENTE, QUANDO CABÍVEL UMA MENOS ABRANGENTE. 

     

    CABE CONVITE  ->  PODE USAR TOMADA DE PREÇO / CONCORRÊNCIA

     

    HIPÓTESE DE DICRICIONARIEDADE ADM.

  • RAAAAAAAAAAAAAAAAPZZ!!!


    10 anos de puro erro nessa questão :(

  • Gente, me tirem uma dúvida!!

    Adjudicação em execuções fiscais = Dação em pagamento ??

  • Gustavo Souza

    Adjudicação em execuções fiscais = aquisição derivada de procedimentos judiciais (art. 19, caput).

    Adjudicação é uma forma de expropriação em que o bem penhorado é diretamente entregue (adjudicado) ao exequente, pelo valor da avaliação, como forma de satisfação do débito exequendo. Ao invés de alienar o bem penhorado (em hasta pública, leilão ou através de alienação pelo particular), o exequente o adjudica.

    Valeu!

  • Gabarito C

    Gente vamos colocar o gabarito antes de explicações e adjacentes,

    Referência Lei 8.666/1993

     

    Art 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:


                I - avaliação dos bens alienáveis;


                II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;


                III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     

    Os cães ladram mas a caravana não para.... 

    Nunca desista dos seus sonhos...

     

  • Gabarito letra C

    Refere-se à escolha da modalidade de licitação a ser escolhida. 

    por conta do Preço = convite, tomada de preço, concorrência
    por conta do Objeto = pregão, concurso e leilão

    a) Errado. O pregão não aliena nada, só compra (bens e serviços comuns)! Para ALIENAÇÕES, deve-se utilizar a concorrência ou o leilão!
    b) Errado. A fundamentação desse artigo é quem pode mais, pode menos. Nos casos em que for cabível convite, é cabível tomada de preços e EM QUALQUER SITUAÇÃO, é cabível concorrência.
    c)
    d) NÃO DEVE! EM QUALQUER SITUAÇÃO É CABÍVEL CONCORRÊNCIAAA!
    e) Errada. Os imóveis só poderão ser alienados por leilão quando forem decorrentes de pagamentos que a adm. tenha recebido em ação judicial!

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    a) Errado:

    Entre o pregão e o leilão inexiste discricionariedade, uma vez que se cuida de modalidades com objetivos diametralmente opostos. Afinal, enquanto o pregão se volta para a aquisição de bens e serviços tidos como comuns, o leilão visa à alienação de bens.

    Confira-se, no ponto, o teor do art. 1º da Lei 10.520/2002, que regulamenta o pregão:

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei."

    Agora, é ler a norma do art. 22, §5º, da Lei 8.666/93, ao conceituar o leilão:

    "Art. 22 (...)
    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    Logo, em se tratando da venda de bens inservíveis, a modalidade adequada é o leilão, não sendo cabível o pregão.

    b) Errado:

    Não é correto sustentar que a escolha da modalidade licitatória seja invariavelmente vinculada. Há casos nos quais a lei faculta a escolha, como se depreende da regra do art. 23, §4º, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 23 (...)
    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência."

    Logo, nestas hipóteses, trata-se de decisão discricionária da Administração.

    c) Certo:

    Realmente, em se tratando de bens imóveis a serem alienados, e que tenha sido adquiridos por meio de procedimento judicial, como o é uma execução fiscal, a lei abre duas possibilidades, quais sejam, a concorrência e o leilão. Neste sentido, o teor do art. 19, III, da Lei 8.666/93:

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    (...)

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão."

    Assim sendo, cuida-se, de fato, de decisão discricionária da Administração, a ser presidida pelo interesse público, com as devidas justificativas para exame e controle por quem de direito.

    d) Errado:

    O exemplo oferecido, consistente nas "contratações de bens e serviços de natureza comum", para fins de afirmar que neste caso a Administração estaria vinculada à utilização da modalidade pregão, não se mostra acertada, uma vez que a Lei 10.520/2002 assim não estipula, como se vê da leitura do art. 1º, caput, in verbis:

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei."

    É bem verdade, no âmbito federal, o Decreto 5.450/2005, pretendeu instituir uma obrigatoriedade de manejo do pregão, o que se vê da norma de seu art. 4º, verbis:

    "Art. 4o  Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica."

    A despeito do caráter peremptório da norma acima, sua redação é de duvidosa legalidade, por não encontrar respaldo na Lei 10.520/2002, tampouco na própria Lei 8.666/93, devendo prevalecer, a meu sentir, o entendimento de que a escolha permanece discricionária, tal como defendido pela Banca nesta questão, ao considerar incorreta o item.

    e) Errado:

    O equívoco aqui estão na assertiva taxativa de que a escolha da modalidade é discricionária, quando, em rigor, pode também ser vinculada, na linha de comentários anteriores.


    Gabarito do professor: C

  • LETRA C : A opção pelo leilão, nesses casos, é discricionária, podendo o administrador optar pela concorrência. Segundo o art. 19 da Lei 8.666/93:

    Art. 19 Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:(...)

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.         

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.     


ID
1886812
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A qualificação de um contrato firmado com a Administração pública como administrativo traz implicações para dotar a contratante de prerrogativas que, quando utilizadas, garantem ao contratado determinadas e proporcionais contrapartidas ou direitos, como no caso

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    De acordo com a L8666

     

     

    a) Art. 58, I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

     

    Art. 65, I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    b)

     

     

    c)

     

     

    d) Art. 65, § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    e) Certo. Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • a) ERRADA. O art. 65 da Lei 8.666/93 não menciona indenização, mas tão somente modificação do contrato para atender, de forma justificada, o interesse público.

    Art. 65 Lei 8.666/93: Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    b) ERRADA. Não são todos os casos de rescisão unilateral por parte da Administração que geram a obrigação de pagamentos pelo custo da desmobilização e dos pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão.

    Art. 79, 2º Lei 8.666/93: Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

    III - pagamento do custo da desmobilização.

     

    c) ERRADA. Há casos em que a Administração deve remunerar o contratado.

    Art. 79, 2º Lei 8.666/93: Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

     

    d) ERRADA. Art. 65, §1° Lei 8.666/93: O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    e) CERTA. Art. 58, Inciso V Lei 8.666/93: nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • Achei a redação ruim, confusa e mal elaborada.

  • Pessima redação. Perdemos mais de 3 minutos para entender por conta disto. Maldade da banca.

  • Alguém me explica onde está essa parte do texto "... cabendo ao contratado a remuneração pelos serviços prestados, de cujo montante pode ser descontado o valor correspondente aos prejuízos causados pela inexecução adequada do contrato."

  • E - Ocupação Provisória, mediante cláusula exorbitante.

     

    Quando o contrato administrativo tiver por objeto a prestação de serviço essencial, nos termos do
    art. 58, V, da Lei 8.666/1993, a Administração tem a prerrogativa de “ocupar provisoriamente bens
    móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de
    acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de
    rescisão do contrato administrativo”.

     

    Nesses termos, é possível distinguir duas situações que possibilitam o uso da prerrogativa da
    ocupação temporária de bens do contratado por parte da Administração.

     


    A primeira é como medida acautelatória para apuração de faltas contratuais, cujo objetivo é
    impedir que o contratado atrapalhe a apuração dos fatos, causando embaraços à investigação ou
    destruindo provas. Nesse caso, o contrato encontra-se em plena execução, e a apuração dos fatos poderá
    ou não levar à rescisão contratual.

     


    A segunda hipótese é decorrente de uma rescisão contratual, na qual, com o objetivo de garantir a
    continuidade da prestação do serviço essencial, o Poder Público é obrigado a efetivar a imediata
    ocupação provisória de todos os recursos materiais e humanos do contratado

     

    DIREITO ADMINISTRATIVO ESQUEMATIZADO.

  • Assim como o João tambem queria saber onde existe mensão a respeito da remuneração caber ao contratado. 

    "... cabendo ao contratado a remuneração pelos serviços prestados..."

  • Foi-se o tempo em que o candidato batia o olho na assertiva a ser assinalada e a marcava...  De fato, a FCC de outrora não existe mais... =/

  • Alternativa E: onde diz " cabendo ao contratado a remuneração pelos serviços prestados, de cujo montante pode ser descontado o valor correspondente aos prejuízos causados pela inexecução adequada do contrato", aplicar o artigo 80, IV, Lei 8.666/93:

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.

    No entanto, acredito ser aplicável o artigo 87, § 1º, da Lei 8.666/93:

    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

     

    Razão de aplicar o § 1º do 87:

    - artigo 80: fato administrativo.

    - artigos 86 a 88: ato administrativo (inexecução do contrato pelo contratado).

  • Alternativa E: parte final do enunciado " [...] de cujo montante pode ser descontado o valor correspondente aos prejuízos causados pela inexecução adequada do contrato."

     

    DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. RETENÇÃO DE PAGAMENTO. FORNECEDOR EM SITUAÇÃO IRREGULAR PERANTE O FISCO.

    É ilegal reter o pagamento devido a fornecedor em situação de irregularidade perante o Fisco. 

    A exigência de regularidade fiscal para a participação no procedimento licitatório funda-se no art. 195, § 3º, da CF e deve ser mantida durante toda a execução do contrato, consoante o art. 55 da Lei n. 8.666/1993. No entanto, o ato administrativo, no Estado democrático de direito, está subordinado ao princípio da legalidade (CF, arts. 5º, II, 37, caput, e 84, IV), o que equivale assentar que a Administração poderá atuar tão somente de acordo com o que a lei determina. Não constando do rol do art. 87 da Lei n. 8.666/1993, não pode ser aplicada a retenção do pagamento pelos serviços prestados. O descumprimento de cláusula contratual pode até ensejar, eventualmente, a rescisão do contrato (art. 78 da Lei de Licitações), mas não autoriza, ao mesmo tempo, suspender o pagamento das faturas e exigir a prestação dos serviços pela empresa contratada. Precedentes citados: REsp 633.432-MG, DJ 20/6/2005; AgRg no REsp 1.048.984-DF, DJe 10/9/2009; RMS 24.953-CE, DJe 17/3/2008. AgRg no REsp 1.313.659-RR, Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 23/10/2012.

  • João Jr. e Renata Lima 

     

    Quando o contratado está prestando um serviço e a administração nota má prestação desse serviço ou irregularidades, ela pode rescindir unilateralmente o contrato.

    Porém, quando se tratar de um serviço essencial, ela precisa garantir a continuidade desse serviço. Essa é a situação gera a ocupação temporária, ou seja, a administração vai assumir a prestação.

     

    Mas, tais circunstâncias não a desobriga de remunerar a empresa contratada pelos serviços que esta já tenha prestado até a data da rescisão (mesmo que tenha sido irregular ou ineficiente). Ao mesmo tempo, fica claro que a administração teve prejuízos (ex.: demandar pessoas para garantir a continuidade do serviço etc)

     

    Nesta situação, a administração pode descontar, do valor que ainda precise pagar ao contratado, os gastos que eventualmente teve com a ocupação temporária ou com o simples fato da rescisão.

     

     

    Note que é isso que a assertiva fala: cabendo ao contratado a remuneração pelos serviços prestados (ou seja, tem direito ao pagamento pelos serviços já prestados até a data da rescisão), de cujo montante pode ser descontado o valor correspondente aos prejuízos causados pela inexecução adequada do contrato (a administração tem direito de descontar do referido pagamento o valor de eventuais prejuízos que o prestador possa ter causado).

     

    FONTES: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! ;)

  • Excelente comentário da Adriana Reis!

  • Art. 65, Lei 8.666-1993:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    Supressão só até 25% do valor do contrato

    Acréscimo, de regra, 25%. Para reforma, até 50%.

  • Questão feita por José Saramago

  • d) ERRADA. Art. 65, §1° Lei 8.666/93: O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    ALTERAÇÃO CONTRATUAL - QUANTITATIVA

    Lei 8.666/93 - art. 65:

    > OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS = acréscimo ou supressão de 25% do valor inicial atualizado do contrato;

    > REFORMA DE EDIFÍCIO OU DE EQUIPAMENTO = acréscimo de 50% do valor inicial atualizado do contrato (para supressão = limite de 25%)

  • Obras de reforma, pra mim, não deixa de ser uma REFORMA.

  • (A) INCORRETA. Ocorrida a rescisão, sem culpa do contratado e sendo impossível retornar ao status quo, terá este direito à indenização ou ressarcimento por perdas e danos, sim. Na hipótese do inciso XII, não basta o interesse público, é preciso mais; é necessário haver "alta relevância" e "amplo conhecimento", isto é, de importância superior aos casos comuns.
         Art. 79, § 2º, Lei 8.666/1993

    (B) INCORRETA. Pode caber pagamento do custo de desmobilização, sim.
         Art. 79, § 2º, III, Lei 8.666/1993

    (C) INCORRETA. Para rescição por inexecução parcial, não é necessária a reincidência.
         Art. 78, II, Lei 8.66/1993;
    Entretanto, o contratado pode ter direito ao pagamento pelos serviços prestados conforme o caso.
         Art. 78, XII a XVII, Lei 8.66/1993
         Art. 79, § 2º, Lei 8.66/1993


    (D) INCORRETA. Até 50% para acréscimo, e não supressão, quando nos casos de reforma de prédios ou equipamentos.
         Art. 65, § 1º, Lei 8.666/1993

    (E) CORRETA.
         Art. 80, II, Lei 8.666/1993

    Gabarito Letra "E".

  • REDAÇÃO PÉSSIMA!!!!

     

    Da forma como foi escrita entendi que a alternativa estava dizendo que "à contratada cabe a remuneração de seu pessoal pelo serviço prestado" coisa que  não lembro de ter lido na Lei e que achei exorbitante ao extremo considerando que a referida empresa teria retirado de seu domínio o contrato, e tido seus bens e pessoal "tomados" pela administração pública. Daí,posteriormente a Adriana esclarece o que o examinador quis dizer... realmente, questão redigida pela DILMA, isso sim!

  • Sérgio TRE's, a letra E não é hipótese de encampação. A encampação se dá por interesse público (vide art. 37 da Lei 8.987, que você mesmo transcreveu), e não por falta do contratado.

  • Vdd. Valeu Fábio ....

    Tem diferença entre Encampação e Caducidade.

     

  • Concordo com você, José Neto: na letra D, ao dizer "obras de reforma" é bem possível interpretar como "reforma"; o que atrapalha muito na hora de memorizarmos e aprendermos essa matéria.

     

    O problema é que, à letra da lei (não sei dizer sobre a jurisprudência), não é qualquer reforma que dá ensejo a aumentar 50% do contrato unilateralmente ou bilateralmente. Deve ser reforma de edifício ou reforma de equipamento. Dessa forma, entendo que, pela letra da lei, se a reforma recair sobre um bem público que não seja um edifício, a limitação para essa reforma é de 25%. E como a questão não se referiu a "edifício" ou "equipamento", entendo que deve ser entendido como a "regra geral".

  • Acho que o erro da "D" é falar em supressão de 50%, achei errada  ao ler. Mas como a outra, a "E", desenvolveu o que diz a lei sobre uso de pessoal, achei que estava mais errada que a D.

    Fé. Pois não é fácil.

  • LETRA (E)

    Vamos por partes:

     

    E) da Administração pública, nos casos legalmente previstos de rescisão de contratos cujo objeto seja a prestação de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens imóveis e móveis do contratado, bem como utilizar o pessoal empregado na execução do contrato, para garantir a continuidade do serviço, (art. 58, V e art. 80, II e §1º e §2º da lei de licitações) cabendo ao contratado a remuneração pelos serviços prestados, (art. 79, §2º, II) de cujo montante pode ser descontado o valor correspondente aos prejuízos causados pela inexecução adequada do contrato." (art. 40, XIV, "d"). 

     

    O QUE PODERIA GERAR CONFUSÃO: Creio que quando a alternativa fala "cabendo ao contratado a remuneração pelos serviços prestados" ela não está se referindo ao serviço prestado temporariamente pela ocupação da administração, mas sim aos serviços prestados PELO CONTRATADO, anteriormente à ocupação. Por esse motivo, nos moldes do art. 79, §2º, II, cabe ao contratado a remuneração do que ja foi prestado.

  • Tá. E onde diz que as prerrogativas de rescisão unilateral descritas no item E só se aplicam nos casos de prestação de serviços essenciais
    Pela leitura do art, 80, me parece que independe dessa condição.   

  • É O FAMOSO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

  • GABARITO: E

    Art. 58. V - nos casos de serviços essenciaisocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

  • Analisemos as alternativas propostas:

    a) Errado:

    Não há que se falar em "indenização preestabelecida em favor do privado", em caso de alteração unilateral do contrato, mas sim em manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, por se tratar de direito subjetivo do contrato, mediante os ajustes respectivos que se fizerem necessários nas cláusulas do contrato.

    Neste sentido, confira-se, em especial, o teor do art. 65, §6º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 65 (...)
    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial."

    b) Errado:

    A presente assertiva colide frontalmente com a regra do art. 79, §2º, III, segundo o qual o custo de mobilização deve, sim, ser incluído na indenização a ser paga ao contratado, em caso de rescisão unilateral do contrato, decretada pela Administração, quando não houver culpa do particular.

    É ler:

    "Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    (...)

    § 2o  Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

    I - devolução de garantia;

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

    III - pagamento do custo da desmobilização."

    c) Errado:

    O pagamento pelos serviços efetivamente prestados é, em princípio, devido ao contratado, mesmo nos casos de rescisão unilateral do contrato ocasionada por culpa do particular, sob pena de se configurar enriquecimento sem causa da Administração, ressalvada apenas a possibilidade de retenção de créditos devidos ao contratado, a título de indenização à Administração, pelos prejuízos que lhe houverem sido comprovadamente causados.

    d) Errado:

    A teor do art. 65, §1º, da Lei 8.666/93, o limite de 50% do valor contratado somente é aplicável nos casos de reformas de edifícios e equipamentos, sendo certo que a Banca se referiu, genericamente, a "reformas", sem especificá-las.

    A propósito, é ler:

    "Art. 65 (...)
    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    Ademais, referido limite está previsto para acréscimos, ao passo que o item está tratando apenas de supressões de objeto.

    e) Certo:

    Esta proposição encontra amparo na norma do art. 58, V, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    (...)

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo."

    Na mesma linha, ainda, a regra do art. 80, II e IV, litteris:

    "Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    (...)

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

    (...)

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração."

    Nestes termos, acertada a presente opção.


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

     

    ===============================================================================

     

    ARTIGO 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

     

    I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração;

     

    II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 desta Lei;

     

    III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

     

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.


ID
1886815
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio que obriga a Administração pública à prévia licitação para contratação dos diversos bens e serviços de seu interesse convive com situações em que o certame se mostra dispensável ou inexigível. As hipótese são várias, algumas que a lei escolheu excluir da obrigatoriedade de serem licitadas, outras cuja a realização do certame não se mostra possível ou adequada.

Diante de um cenário em que a Administração pública precise firmar contrato para prestação de serviço de atendimento da população para orientação inicial e encaminhamento aos setores adequados de conhecido complexo que concentra vários serviços públicos em um mesmo local, é

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

     

    L8666

     

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

     

     

    XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

  • O PDF ESTÁ COM PROBLEMAS. NÃO CONSIGO BAIXAR. PODERIAM ME ENVIAR?

  • HIPOTESES DE LICITAÇÕES INEXIGÍVEIS:

     

    - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    art. 13

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

     

    Com esse entendimento...e vendo  comentario do TIago, fica obvio o gabarito "B"

  • Contratação direita em 1 minuto:

    Inexigibilidade - Vinculada, previsão exemplificativa, fornecedor ou objeto exclusivo.

    Vedação - Vinculada, extrema urgência para interesse público

    Licitação dispensada - Vinculada, previsão taxativa, alienação, venda, compra, permuta, investidura 

    Dispensa - Discricionária, previsão taxativa, demais casos. 

    *Licença dispensável é o caso da dispensa, ato discricionário, já a licença dispensada é outro tipo de contratação direta vinculada. 

  • Eliel Madeiro, esse é o rol exemplificativo da lei 8.666, mas não quer dizer que não tenha outras formas,  fica bem evidente no art 25 que a inexigibilidade ocorre quando tem inviabilidade de competição, você está correto ao colocar essas hipóteses.

  • Achei uma questão de alta dificuldade, porém já podemos eliminar 3,  inicialmente, as que falam de inexigibilidade (bastante restrito) e que é obrigatória a licitação por ser contratação de mão de obra. As duas que sobram, são bem semelhantes, o que pode gerar confusão. Eu acertei por que os estudos estão "frescos", mas num eventual certame, com várias coisas a serem lembradas, questionar detalhes tão pequenos (num artigo com 34 incisos com previsão de dispensa) é cruel.

  • Concordo com o Paulo Ferreira. Sei que vão dizer que não adianta ficar de "mimimi"; que temos que estudar e tal, mas acho no mínimo sacanagem, elaborarem uma questão na qual é necessário decorar um artigo com tantos incisos. Também fui por eliminação e acabei acertando, mas na prova posso não ter a mesma "sorte".

  • (A) INCORRETA. Inexigibilidade não se trata de possibilidade, mas de uma situação inviável de competição, além dos casos elencados na lei.
       Art. 25, Lei 8.666/1993

    (B) CORRETA. --> Art. 24, XX, Lei 8.666/1993

    (C) INCORRETA. Não é necessário, pois há previsão legal para se dispensar a licitação.
       Art. 24, XX, Lei 8.666/1993

    (D) INCORRETA. Não é dispensada, mas dispensável. O gestor pode ou não realizar a licitação.
       Art. 24, XX, Lei 8.666/1993

    (E) INCORRETA. Novamente, não se trata de inexigibilidade, mas de possibilidade de se dispensar a licitação.
       Art. 24, XX, Lei 8.666/1993

    Logo, gabarito Letra "B".

    A título de entendimento:
    Licitação inexigível --> a competição é inviável, logo a licitação também. Além disso, a lei especifica os casos para tal. Ato vinculado.
    Licitação dispensada --> a lei especifica de forma expressa as hipóteses. Aqui, a licitação não deve ocorrer. Ato também vinculado.
    Licitação dispensável --> a lei elenca as hipóteses, cabendo ao gestor decidir se a realiza ou não. Ato discricionário.

  • ler as questões ajudou a entender a pergunta porque a descrição da situação foi mt ''qq tá contecendo''

  • onde na questão diz que a contratação é para associação de portadores de deficiência sem fins lucrativos?

  • Rafael, a contratação não é PARA associação de portadores de deficiência sem fins lucrativos, mas sim DE associação de portadores de deficiência sem fins lucrativos PARA prestação de serviço de atendimento da população com a finalidade de orientação inicial e encaminhamento aos setores adequados de conhecido complexo que concentra vários serviços públicos em um mesmo local.

  • De certa forma, dá pra ir pela lógica (e já complementando o raciocínio de alguns colegas).

    De fato, podemos excluir, já de cara, as duas assertivas que sinalizam 'inexigibilidade', pois a situação posta está fora daquela dica "ExNobE".

    Quanto ao item que indica a necessidade de licitação, tb dá pra excluir, pois o texto da questão fala em 'atendimento inicial à população e encaminhamento aos setores adequados'. Ora, atendimento inicial nos leva a crer que pode ser algo realizado de forma superficial e rápida, uma espécie de triagem, que poderia (talvez) ser substituído por computadores, à semelhança do que ocorre em vários bancos, na entrada, quando queremos escolher a opção desejada a respeito da qual iremos tratar na instituição financeira. Contratar um grupo de pessoas para fazer isso é algo que, a princípio, pode ser feito com dispensa de licitação. Poderíamos pensar, talvez, em algo que pode ser terceirizado, logo, dispensa licitação.

    Por fim, quanto aos dois últimos itens, que gerariam alguma confusão, uma assertiva dá a resposta da outra. Ora, a letra D fala 'bastando comprovar', ao passo que a letra B (a correta) destaca a necessidade de respeitar a compatibilidade com o valor de mercado, o que é lógico! Já pensou a Adm. Púb. contratar uma empresa por dispensa de licitação pagando R$1 bilhão a ela. Sem noção, né?! Daí se extrai o erro da D, ao restringir os requisitos.

  • Analisemos as opções propostas, à luz da hipótese versada no enunciado da questão:

    a) Errado:

    A inexigibilidade pressupõe que a própria competição entre possíveis interessados não seja sequer viável, o que, absolutamente, não é o caso deste exemplo, porquanto a contratação de mão-de-obra para atendimento ao público constitui atividade em que a disputa é plenamente possível.

    b) Certo:

    De fato, a hipótese aqui contemplada constitui caso de licitação dispensável, com esteio no teor do art. 24, XX, da Lei 8.666/96.

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado."

    Refira-se que o atendimento à população, associado ao encaminhamento ao setor adequado do complexo de prestação de serviços públicos, constitui atividade compatível com as limitações das pessoas portadoras de necessidades especiais, a depender, é claro, do grau de comprometimento de tais pessoas.

    c) Errado:

    Como acima exposto, existe, sim, previsão legal de dispensa de licitação, o que torna incorreto este item.

    d) Errado:

    A leitura do inciso XX do art. 24 revela a existência de outros requisitos, como, por exemplo, a comprovada idoneidade da entidade e a compatibilidade do preço com os valores de mercado, de sorte que está incorreta a presente alternativa.

    e) Errado:

    Como pontuado nos comentários à alternativa "a", não seria caso de inexigibilidade, face à viabilidade teórica de competição acerca do objeto a ser licitado. Em sendo viável a competição, deve ser afastada a dispensa do certame com apoio em pretensa inexigibilidade.


    Gabarito do professor: B

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. 

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação

     

    XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.      


ID
1886818
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as vantagens expressamente previstas na Lei n° 8.112/1990 para os servidores, além dos vencimentos já previstos para remuneração,

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    De acordo com a L8112

     

     

    a) Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

     

     

    b) O que é elide: Eliminar, suprumir.

     

    Art. 68, § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

     

     

    c) Vide letra (b)

     

     

    d) Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

     

     

    e) Certo. Art. 50.  As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

    Art. 66 L8112 - A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

    Art. 68, §1° L8112 - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

  • a) ERRADA. Art. 66 Lei 8.112/90: A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

    Art. 41, §3° Lei 8.112/90: O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível.

     

    b) ERRADA. Art. 68, §1° Lei 8.112/90: O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

    Elidir: Eliminar, Suprimir

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/elidir/

     

    c) ERRADA. Art. 68 Lei 8.112/90: Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

    §1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

    Art. 71 Lei 8.112/90: O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento

     

    d) ERRADA. Art. 61 Lei 8.112/90: Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:

    V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

    Art. 73 Lei 8.112/90: O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

     

    e) CERTA. Art. 66 Lei 8.112/90: A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

    Art. 68, §1° Lei 8.112/90: O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

  • Justificando, a letra D está incorreta porque, a despeito de seu caráter indenizatório, a hora extra (ou serviço extraordinário) integra à remuneração quando paga habitualmente. É entendimento jurisprudencial pacificado. O restante da assertiva está correto.

  • Discordo da letra B:

     

    Inicialmente cabe salientar que o enunciado da questão pede que a resposta seja dada em conformidade com a letra da lei 8112, não fazendo menção a posicionamentos jurisprudenciais.

     

    ALTERNATIVA d) o adicional por serviço extraordinário é obrigatoriamente remunerado com acréscimo em relação à hora normal de trabalho, não admitindo integração à remuneração, em razão de sua natureza indenizatória. 

     

    Pois bem, a lei 8112 diz o seguinte:

     

      Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

     Art. 74.  Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

     

    Pois bem, a lei 8112 deixa claro que a remuneração é composta do vencimento e das vantagens pecuniárias PERMANENTES, logo após, ao tratar do serviço extraordinário, relata que este APENAS poderá atender situações EXCEPCIONAIS e PERMANENTES, ou seja, segundo o diploma legal, as horas extraordinárioas jamais poderão ser habituais, ou seja, jamais serão permanetes, logo, jamais integrarão a remuneração do servidor.

     

    Por favor, corrijam-me.

     

    A alternativa E também está correta.

     

    Abraços!

  • O erro da letra D.

    d) o adicional por serviço extraordinário é obrigatoriamente remunerado com acréscimo em relação à hora normal de trabalho, não admitindo integração à remuneração, em razão de sua natureza indenizatória.

    Há uma diferença entre integração e incorporação. Aquela aplica-se a situações precárias, temporárias. Como é o caso da gratificação natalina, adicional noturno. A incorporação aplica-se a situações em que o fato gerador ocorre uma única vez e torna-se permanente e com habitualidade. Ex: Gratificação por qualificação técnica (mestrado, doutorado, etc.) 

    Assim, admiti-se a integração à remuneração no caso de serviço extraordinário, uma vez que é excepcional e temporária.

    Fonte: Doutrina.

  • Carlos Filho frisou bem que é importante estar atento à diferença entre integrar e incorporar.

  • Lucas, quanto à letra B, o servidor ESTATUTÁRIO optará por um dos dois adicionais, e não os dois. vide: 

    Art. 68, § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.


    Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

    Obs: até mesmo o empregado celetista, fará jus apenas a um adicional ou um ou outro, embora, o posicionamento do TST seja ao contrário, mas o julgado ainda não prevalece nem está em total vigor, para questões de concursos é importante o entendimento literal, optará.

    GAB LETRA E

  • Quase "desmaiei" com esse último comentário fora de contexto.

  • Gabarito - Letra "E"

     

    Lei 8.112/90, 

    Art. 49, § 2°  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

    Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

    Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

    § 1°  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

     

    Atenção para dois aspectos que podem gerar dúvidas:

    1 - Adicional por serviço extraordinário integra sim à remuneração, tanto que é em cima do Bruto que é calculado IRRF, e considerado salário de contribuição para fins previdenciários (quem fez INSS ainda sente o frescor dessa dica!) porém,não possuem natureza indenizatória conforme art. 51 da Lei 8.112/90.

    Quer saber quais são as verbas de natureza indenizatória? olhe a D.A.T.A.

    Diárias
    Ajuda de custo
    Transporte
    Auxílio-moradia 

    Art. 49, § 1° As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    2 - Com relação ao art. 68, § 1°, é possível a cumulação mas, só respondam isso se vier expresso na prova! Para fins didáticos considerem a literalidade da Lei 8.112/90.

    Recomendo que leiam o precedente neste link http://www.conjur.com.br/2015-jun-12/convencoes-oit-permitem-acumulo-adicionais

     

    #FacanaCaveira

  • Erro da Letra D

    O adicional por serviço extraordinário não tem natureza indenizatória. H.E. está no grupo de Adicionais

    Indenizações: Diárias, Aux.moradia, Transporte e Ajuda de Custo

    Adicionais: Insalubridade, Periculosidade, Atividades Penosas, Adicional por serviço extraordinário e Adicional de férias

     

  • Constituem indenizações ao servidor: DATA

    Diárias
    Ajuda de custo
    Transporte
    Auxílio-moradia 

    As indenizações não se incorporam ao vencimento/provento. 

  • (A) INCORRETO. Não é considerada para cálculo de nenhuma vantagem pecuniária.
       Art. 66,Lei 8.112/1990

    (B) INCORRETA. O servidor deve optar por um ou outro, nunca os dois.
       Art. 68, §1º, Lei 8.112/1990

    (C) INCORRETA. O direito aos adicionais cessa quando eliminadas as condições que os justifiquem.
       Art. 68, §2º, Lei 8.112/1990

    (D) INCORRETA. O adicional por serviço extraordinário não possui natureza indenizatória.
       Art. 61, V, Lei 8.112/1990

    (E) CORRETA. Vide Art. 66, Lei 8.112/1990.

    Gabarito Letra "E".

  • GABARITO   E

    LEI 8.112

    Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.​

    “Quanta fome você tem.” Qual é a sua fome para o aperfeiçoamento? Qual é o tamanho do seu apetite pelo sucesso? O que você está disposto a fazer para alcançar seus sonhos?" 

  • NÃO integram a remuneração as INDENIZAÇÕES:

    - D.A.T.A.

        - Diárias.

        - Ajuda de Custo.

        - Transporte.

        - Auxílio-moradia

     

    INTEGRAM a remuneração as GRATIFICAÇÕES e os ADICIONAIS:

    - Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento.

    - Gratificação natalina

    - Adicional de insalubridade, periculosidade e penosas.

    - Adicional de hora extra.

    - Adicional noturno.

    - Férias.

    - Outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

    - Gratificação por encargo de curso ou concurso.

     

    Art. 49, caput e §§1º e 2º da Lei 8.112/90.

  • d) o adicional por serviço extraordinário é obrigatoriamente remunerado com acréscimo em relação à hora normal de trabalho, não admitindo integração à remuneração, em razão de sua natureza indenizatória. 

    serviço extraordinario não tem natureza indenizatória, e sim,  é um adicional

  • Dentre as vantagens expressamente previstas na Lei n° 8.112/1990 para os servidores, além dos vencimentos já previstos para remuneração, 

     

     a) a gratificação natalina é a única vantagem que integra os vencimentos para fins de cálculo de outras vantagens e adicionais. 

     

    ERRADA: L. 8.112,  Art. 66 - A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

     

     b) o fato gerador do adicional de insalubridade, em razão de sua distinção, não elide que o servidor perceba também o adicional de periculosidade, mas somente este último pode integrar a remuneração dos servidores. 

     

    ERRADA. L. 8.112, Art. 68, § 1º -  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

     

     c) tanto o adicional de insalubridade, quando o adicional de periculosidade integram a remuneração dos servidores quando configurada habitualidade por tempo superior ao previsto para o estágio probatório definido para o cargo ocupado.

     

    ERRADA: L. 8.112, Art. 68, § 2º -  O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

     

     d) o adicional por serviço extraordinário é obrigatoriamente remunerado com acréscimo em relação à hora normal de trabalho, não admitindo integração à remuneração, em razão de sua natureza indenizatória

     

    ERRADA:

    L. 8.112, Art. 49, § 2º -  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

    Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

            I - ajuda de custo;

            II - diárias;

            III - transporte.

            IV - auxílio-moradia.     

     

     e) a gratificação natalina não é considerada para fins de cálculo de outras vantagens pecuniárias, mas não afasta o pagamento do adicional de insalubridade ou de periculosidade, cabendo ao servidor, entretanto, optar por um dentre esses últimos. 

     

    CORRETA: Conforme dispositivos já citados

  •  Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

     § 1  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

  • Vejamos as opções propostas:

    a) Errado:

    Cuida-se de afirmativa em franca divergência com a norma do art. 66 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária."

    b) Errado:

    A presente assertiva não se coaduna com a norma do art. 68, §1º, da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo:

    "Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

    § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles."

    Como se vê, a percepção simultânea dos adicionais de insalubridade e de periculosidade não se mostra possível, ao contrário do sustentado neste item da questão, o que o torna incorreto.

    c) Errado:

    Da maneira como redigida a presente proposição, faz ela crer que os adicionais de periculosidade e de insalubridade poderiam ser incorporados à remuneração do servidor, acaso recebidos por determinado lapso temporal, o que não é verdade.

    Para tanto, basta a leitura do §2º do art. 68 da Lei 8.112/90, a seguir transcrito:

    "Art. 68 (...)
    § 2o  O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão."

    d) Errado:

    Ao contrário do que sustenta esta assertiva, o adicional por serviço extraordinário não tem caráter indenizatório, porquanto não listado no rol do art. 51 da Lei 8.112/90, que ora reproduzo:

    "Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia."

    Assim sendo, equivocado este item.

    e) Certo:

    A primeira parte da presente assertiva tem respaldo no art. 66 da Lei 8.112/90, acima já transcrito. A segunda parte, por seu turno, encontra apoio no teor do art. 68, §1º, que também foi reproduzido anteriormente.

    Do exposto, inexistem equívocos neste item.


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

     

    § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.


ID
1886827
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Os custos de manutenção de estoque são muito importantes, pois refletem uma fração do custo de um serviço prestado por uma organização pública. Sobre custos diretamente relacionados à manutenção de estoque, considere:


I. O custo de obsolescência estima a taxa em que o valor de um SKU decresce tanto em relação ao seu valor de mercado, como pela sua própria deterioração.

II. O custo do capital expressa, efetivamente, o custo de oportunidade do capital. Podendo ser avaliado pelo custo médio ponderado de capital.

III. Os custos marginais associados à emissão, ou ao recebimento de um pedido extra, devem ser considerados como custos de manutenção de estoque.

IV. Os custos de recebimentos podem ser contraídos independentemente do tamanho do pedido, contudo os custos de recebimentos baseados no volume não devem ser incluídos para o cálculo da manutenção de estoque.

V. O custo de ocupação reflete a alteração marginal no espaço causado por mudanças no estoque cíclico.


Está correto o que consta APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • O professor Felipe Petrachini, do Estratégia Concursos, comentou esta questão, vejam:

     

     

    Meu caro, a gestão de custos avalia como custo de obsolescência o custo em manter no estoque itens obsoletos ou sucatedados, estes perdem valor de mercado pela própria depreciação. A deterioração pode ser considerada um aspecto de obsolescência. Item I correto.

     

    O custo em não obter juros em razão do capital imobilizado no estoque é chamado custo de capital. Este é o motivo do setor financeiro da empresa querer o estoque o mais baixo possível, senão zerado. Claro, para simplificar o cálculo do custo de capital de empresa podemos considerar o seu valor médio. Item II correto.

     

    O custo de manutenção do estoque congrega todos os custos em que se incorre para manter mercadorias em estoque. Entre estes, encontramos o custo de capital imobilizado, custos de armazenagem, custo de seguro e o custo de risco. Os custos para realização de um pedido extra estão mais ligados aos custos de pedido. Item III incorreto.

     

    No item IV temos duas afirmações que arrepiam os fios do cabelo. Custos de recebimento estão associados ao tamanho do pedido, sim. Ninguém me convencerá de que o custo de se receber um forno industrial é mesmo que o de uma caixa de parafusos. Por outro lado, o volume da mercadoria impacta nos custos de armagenazem, que compõem o custo de manutenção do estoque. Item IV incorreto.

     

    O estoque cíclico reflete a compra em lotes para aproveitar a economia de escala, pois o preço tende ser menor se quantidade comprada for maior. No entanto, não nos esqueçamos que o excesso de mercadoria ocupa espaço de armazenamento e esta variação na ocupação do espaço reflete-se, sem medo de parecer redundante, no custo de ocupação. Item V correto.

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/04/07100348/PROVA-COMENTADA.pdf

     

  • Gabarito letra E

    I. O custo de obsolescência estima a taxa em que o valor de um SKU decresce tanto em relação ao seu valor de mercado, como pela sua própria deterioração.

    Correta SKU nada mais é do que uma nomenclatura digital para cada tipo de material. A assertiva está correta pois a obsolescência é exatamente isso: a perda de valor pela deterioração e também pelo valor de mercado, ainda mais se forem equipamentos digitais, que sofrem com obsolescência programada

    II. O custo do capital expressa, efetivamente, o custo de oportunidade do capital. Podendo ser avaliado pelo custo médio ponderado de capital.

    Correta. ao investir em um estoque, a empresa abre mão de um capital que poderia estar gerando lucros em ações por exemplo. Quando opta por comprar material de estoque ao invés de investir, a empresa analisa o custo da oportunidade: o que é mais rentável? comprar material de estoque ou investir?

    III. Os custos marginais associados à emissão, ou ao recebimento de um pedido extra, devem ser considerados como custos de manutenção de estoque.

    Errada. O nome custo marginal já é sugestivo, pois está à margem dos custos do estoque. Custos marginais associados à emissão de pedidos se somam a custos de produção e não custos de estoques.

    IV. Os custos de recebimentos podem ser contraídos independentemente do tamanho do pedido, contudo os custos de recebimentos baseados no volume não devem ser incluídos para o cálculo da manutenção de estoque.

    Errada. Realmente os custos de recebimentos são contraídos independentemente do tamanho do pedido. Claro que se comprarmos em maior quantidade pagaremos um valor unitário menor pois a tendência é ganhar em escala. A segunda parte está errada pelo fato de que coisas grandes ocupam espaço maior e geram maior custo de armazenagem por m². Quem já comprou papel higiênico "compacto" percebeu que os rolos vêm amassados como forma de minimizar o tamanho deles e assim conseguir transportar mais mercadoria.

    V. O custo de ocupação reflete a alteração marginal no espaço causado por mudanças no estoque cíclico.

    Correta. Estoque cíclico é aquele que possui um ciclo de compra pré-determinado. Toda a vez que se promove uma compra, o custo de manter o estoque aumenta pois haverá mais utilização de espaço para guarda do novo lote de materiais que está chegando.


ID
1886830
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um dos procedimentos mais relevantes do inventário que, quando mal organizado, pode gerar discrepâncias tanto de valor como de quantidade, entre o estoque físico e o contábil, é o

Alternativas
Comentários
  • D

    Cut-off: É um dos procedimentos mais importantes do inventário;se a sua organização não for benfeita, corre-se o risco de o inventário não corresponder à realidade. Poderá cosistir em um mapa com todos os detalhes dos três últimos documentos emitidos antes da contagem (notas fiscais, notas de entrada, requisição de materiais, devolução de materiais).

    Administração de Materiais, 6ª edição, Marco Aurélio Dias, página 175

  • O professor Felipe Petrachini, do Estratégia Concursos, comentou esta questão, vejam:

     

     

    "Vale esclarecer que quando procedemos ao inventário, nada sai e nada entra. Quero dizer, não deve haver movimentação de materiais da empresa quando se procede ao inventário, sob pena do inventário não se encerrar. Muitas vezes não é possível paralisar o trânsito de mercadoria. Neste caso, embora a paralisação real seja recomendável, ela pode ser simplesmente teórica, através de um registro apartado, a fim de que o material possa ser contado. A esta paralisação, real ou imaginária, de toda a movimentação de materiais da empresa, nomeamos cut-off."

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/04/07100348/PROVA-COMENTADA.pdf

  • D

    O Cut-off é feito no inventário através da paralisação de movimentação dos itens em estoque para controlar quais quantidades deles entraram e saíram e se os números envcontrados correspondem à realidade. É o famoso "Fechado para Balanço".

  • CUT-OFF

    5º Procedimento: suspensão do movimento de materiais

    Durante a tomada de inventário, não poderá ser removido ou trazido qualquer material ao depósito, assim como qualquer produto em processo pode ser transferido de uma seção para outra.

     

    http://blog.mahagestao.com.br/contagem-de-estoque/

  • A título de curiosidade quanto aos demais termos:

    Spin-off, também chamado de derivagem, é um termo utilizado para designar aquilo que foi derivado de algo já desenvolvido ou pesquisado anteriormente

    Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias e empresas que estão no início de suas atividades e que buscam explorar atividades inovadoras no mercado.

    Break-Up rompimento ,desintegração

    Count-Down Contagem Regressiva

     

  • Vale esclarecer que quando procedemos ao inventário, nada sai e nada entra. Quero dizer, não deve haver movimentação de materiais da empresa quando se procede ao inventário, sob pena do inventário não se encerrar.

     

    A esta paralisação, real ou imaginária, de toda a movimentação de materiais da empresa, nomeamos cut-off.


ID
1886833
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Decidir por estocar um item requer avaliar sua importância no que tange a representatividade econômica para a instituição e a demanda do usuário final. Esta avaliação pode ser efetuada utilizando-se a técnica do lote econômico de compra. Em uma situação hipotética, certa SKU tem utilização anual de 8.000 unidades, a um custo unitário de R$ 20,00. Sabendo-se que o custo do pedido é de R$ 50,00 e o custo de ocupação de estoque compreende a 30%, o lote econômico de compra para esta SKU corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Primeiro memorize a fórmula: raiz quadrada do [(dobro do custo do pedido x  pedido) dividido pelo (custo unitário do estoque)].

     

    Lembrando que o pedido, nesse caso, é a demanda = D

    Pra não vacilar na memorização, deixe o cu por último, por baixo da divisão.
    Não viu que temos um CP (custo do pedido fica no dividendo), e temos um CU (custo unitário fica no divisor)?
    Como ninguém quer dividir o CU, deixe o CU como divisor.
    E se a banca inventar além do valor do CU, e também disser o custo de ocupação (CO), que é o caso dessa questão, basta multiplicar o CU pelo CO

     

    √[(2*CP*D )/(CU*CO)] =
    √[(2*50*8000)/(20*0,3)] =
    √[800.000/6] =
    √133.333,33 =

     

     

    Agora, em vez de se matar na raiz, basta usar as respostas!
    250*250 = 62.500 (não é a opção A)
    365*365 =133.225 Opção (B) de BINGO!

     

    √133.333,33 = 365,148


    Claro que tivemos muito tempo para isso no dia da prova, sendo 100 questões em cinco horas...

  • O LEC (lote econômico de compra) tem a seguinte fórmula:

    LEC² = 2 x D x (P/C)

    LEC² = 2 x 8000 x 50 / (0,3 x 20) => LEC² = 800000/6 => LEC = 365,15. (365, aproximadamente).

    B

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Questão difícil. Além de lembrar da fórmula, você teria que ter uma boa capacidade matemática.

     

    Vamos relembrar a fórmula do LEC:Onde,

     

    LEC = Lote Econômico de Compra.

    A = demanda do material por período, em unidades = 8.000

    S = custo para emitir um pedido, em dinheiro = R$50,00

    i = taxa de custo de armazenagem por período (porcentagem expressa em decimal) = 30% = 0,3

    c = custo da unidade comprada = R$20,00

     

    LEC²= 2AS  = 2.8000.50     =  800000      = 133333,3 = 365

                 IC          0,3.20            6

     

    GABARITO: B.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • CACETAAAAAAAAAADA 20 mins, perdi até o rumo de casa, ainda de quebra uma RAIZ QUADRADA do capiroto. Aqui é fácil com calculadore, mas na prova, putz. :/// Além de interpretar certamente a fórmula do LEC.

  • Esse é o tipo de questão feita com a finalidade precípua de ferrar com o tempo escasso que os canditatos possuem!!!

  • Essa eu deixo em branco sem pensar duas vezes.

  • Gostaria muito de mandar quem elaborou essa questão para o INFERNO!

  • √[(2*CP*D )/(CU*CO)] =
    √[(2*50*8000)/(20*0,3)] =
    √[800.000/6] =
    √133.333,33 = 365

  • Eu achei mais fácil fazer o cálculo até a raiz de 133.333,33. Depois dividi por 100 = 1.333,33. Depois Depois saí multiplicando 25X25 = 625+00 = 62.500 - Com isso eliminei a A/C/D (Valores abaixo do procurado)

    Aí fiz 36X36 = 1.296 - valor bem próximo do procurado

    43x43 = 1.849 (valor mais alto que o procurado)

  • Só a título de informação:

     

    SKU é a sigla para Stock Keeping Unit (Unidade de Manutenção de Estoque) e é uma referência ou código identificador atribuído a um item armazenado no seu estoque. Seu uso facilita o gerenciamento, a localização e o fluxo de produtos, já que permite identificar os itens por suas características, como fabricante, tamanho, peso, cor, forma, etc.

    Em outras palavras, o SKU é o CPF de um produto. Ele facilita a identificação de todas as formas de um item, como o seu tamanho, a sua cor e demais especificações.

  • Graziela, e essa parte do meu comentário aí, hein?!

  • Lote Econômico de Compra (LEC, ou EOQ) / EOQ (Economic Order Quantity)

    • "D" é a demanda anual do produto.
    • "CF" corresponde aos custos fixos de colocar um pedido ou alteração.
    • "P" é o preço do produto.
    • "h" é o custo de armazenamento expresso como uma porcentagem do preço.

    Fórmula:

    Q ou EOQ => { Raiz quadrada de [ (2 * D * CF) / (P * h) ] }

    Colocando os dados do enunciado nas variáveis da fórmula:

    • "certa SKU tem utilização anual de 8.000 unidades." D = 8000
    • "a um custo unitário de R$ 20,00." P = 20
    • "custo do pedido é de R$ 50,00." CF = 50
    • "custo de ocupação de estoque compreende a 30%". -> 30% (30/100 = 0,3). h = 0,3

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [(2 * D * CF) / (P * h)] }

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [(2 * 8.000 * 50) / (20 * 0,3)] }

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [(16.000 * 50) / (20 * 0,3)] }

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [800.000 / (20 * 0,3)] }

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [800.000 / 6] }

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [800.000 / 6] }

    Q = EOQ => { Raiz quadrada de [133.333,3333333333] }

    Como fazer a raiz quadrada de uma dízima periódica (133.333,3333333333)?

    Eu não sei, mas o que eu sei é que para encontrar a raiz quadrada de um número basta saber qual é o valor que multiplicado por si mesmo resultará em 133.

    Quais números vou testar? Todos os números das opções de resposta que estão na questão, ou seja, aquele que multiplicado por si mesmo resultar em 133 será a resposta. Pegue só a parte inteira da dízima periódica 133 para encontrar a raiz quadrada.

    A) 250 unidades. (250 * 250) = 62.500 é diferente de 133. A opção "A" está ERRADA!

    B) 365 unidades. (365 * 365) = 133,225 -> Ignorando a parte decimal temos que 133 é igual a 133 (esse é Gabarito)

    C) 65 unidades. (65 * 65) = 4.225 é diferente de 133. A opção "C" está ERRADA!

    D) 120 unidades. (120 * 120) = 14.400 é diferente de 133. A opção "D" está ERRADA!

    E) 435 unidades. (435 * 435) = 189.225 é diferente de 133. A opção "E" está ERRADA!

    Explicando a fórmula com simplicidade (tornando fácil)

    Com o tempo os clientes vão comprando os produtos fazendo o estoque diminuir, então surge a necessidade de comprar mais produtos para vender porque o estoque diminuiu e vai acabar. O enunciado diz que a quantidade de 1 pedido anual é de 8.000, ou seja:"D" é a demanda anual do produto. Tirando do enunciado temos: "utilização anual de 8.000 unidades"

    Já sabemos que precisamos comprar 8.000 unidades, mas quanto custa fazer esse pedido para o fornecedor? Tirando do enunciado temos: "custo do pedido é de R$ 50,00." Colocando de outra forma: "CF" corresponde aos custos fixos de colocar um pedido ou alteração.

    Então agora sabemos que gastamos R$ 50,00 para pedir 8.000 unidades. <- Fácil de entender.

    Qual o preço de cada unidade? São 8.000 unidades... Qual o preço que o fornecedor está cobrando por cada unidade? Tirando do enunciado: "a um custo unitário de R$ 20,00." P = 20 ->"P" é o preço do produto"

    O número de letras que o comentário permite acabou. Sinto muito!


ID
1886839
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Josefa foi contratada pela empresa Mundo Global S/A para laborar de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 14h15, com 15 minutos de intervalo para refeição e descanso. Habitualmente, a pedido da empresa, Josefa estendia sua jornada de trabalho até às 14h30, sendo mantidas as demais disposições contratuais.


Tendo em vista o cenário acima apresentado e de acordo com o entendimento sumulado pelo TST, no que tange a horas extras, Josefa 

Alternativas
Comentários
  • SUM - 437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

    I- Após a edição da Lei nº  8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

     

    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

  • De acordo com o inciso III da Súmula 473 do TST, esta verba possui natureza salarial, quando não concedida ou reduzida pelo empregador o intervalo mínimo para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.

  • Acho que essa questão não tem o gabarito correto. 

    SUM - 437, TST

    I- Após a edição da Lei nº  8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondentee não apenas daquele suprimido (...)

    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

    DÚVIDA: No caso em tela houve uma concessão parcial do intervalo (15min). Como ele fazia habitualmente 15 min de hora extra, deveria ter de intervalo 1h. Mas como o empregador já fornecia os 15 min de intervalo, não deveria ele arcar com apenas 45min de hora extra? Afinal, o que o inciso IV falar é que quando HABITUALMENTE ultrapassa as 6h, a remuneração vai ser do período NÃO USUFRUÍDO, ou seja, da diferença (se já gozou 15 min, não seria 45min). O caso do inciso I, seria quando ele não concede, ou quando concede parcialmente, mas no caso da troca de categoria, aplica-se o inciso IV, não?

  •   Sumula 437- Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT

    Pela explicação de um professor ele disse que nas jornadas de 06h seria o tempo suprimido, ou seja, 45min, e não 01h como afirma o gabarito. 

  • Patricia, o seu raciocínio está correto...

    Segundo o professor Rogério Renzetti, o item IV da referida súmula trata do seguinte: se for ultrapassada habitualmente a jornada de 6h (que é o caso em questão), o TST manda pagar apenas o período não usufruído (de 1h que ele teria direito, está tendo apenas um intervalo de 15min - sendo o período não usufruído, portanto, de 45min). Diferentemente do item I, da súmula, o TST não fala em pgto de totalidade!!
    O TST mandou mal aqui, mas é a realidade...

    A resposta correta seria a "c"...

  • Adriana, comentário excelente.

    parabéns.

  • Súmula nº 437 do TST

     

    INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

     

     I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

     

    II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.  

     

    III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.

     

    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

  • Questão pra lá de confusa. Li diversas vezes esses excelentes comentários e a questão, mas ainda assim não ficou nada claro pra mim.

  • Período Trabalhado:

    Até 4 horas ----> Sem intervalo
    Entre 4 e 6horas ----> 15 minutos de intervalo
    Acima de 6 horas ----> 1hora no mínimo e máximo 2 h

    Na questão diz que o trabalho da moça é de 8 às 14:15, sou seja 6h e 15 de trabalho (sendo assim, terá direito a 1h de intervalo).

    Entretanto, dessa 1h que ela tem direito, o empregador concede apenas 15 minutos.

    Com isso, por força da Súmula nº 437 do TST, o empregador deve pagar hora cheia do intevalo não gozado, e não apenas de 45 minutos.

    Ainda terá direito a empregada a receber as horas extras referentes aos 15 minutos que ela fica além do horário acordado, pois o acordo foi das 8 às 14:15 e ela estava trabalhando até as 14:30.

     

  • SUM 437 . . .

    I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

     

    Logo, se suprimiu 15min ou 30min não importa, terá que pagar por TODO O INTERVALO, que será de no minimo 1 h, acrescido do respectivo adicional

  • Dúvida: considerando que os intervalos não são computados na jornada de trabalho, a funcionária não teria uma jordada de exatas 6 horas, uma vez subtraídos os 15 minutos de intervalo - não computados? Ou seja, se ela trabalhasse ininterruptamente das 08h00 às 14h15 não seria, assim, uma jornada de 6h15m? Nesse sentido, tendo ela o intervalo de 15 minutos, não estaria dentro da jornada de 6 horas?

     

  • Paula Meireles, a questão deixou bem claro que ela cumpria o intervalo de 15min previsto em lei para jornadas de 4 a 6 horas, ou seja, ela trabalhava apenas 6 horas,  já que, como vc mesma disse, o intervalo intrajornada não é computado. Porém, se ela for embora depois de 14:15, pressupõe-se que a jornada dela é superior a 6 horas e, ainda que tenha ultrapassado apenas 1 minuto do limite de 6 horas, ela já se enquadrará no intervalo de 1 a 2h, correspondente a quem trabalha em jornada de até 8h.

    Então o limite dela, para cumprir intervalo de apenas 15min, era ficar até 14:15, contando que ela descansou 15 min ao longo das 6h. A partir de 14:16, está errado, devendo fazer intervalo de 1 a 2h.

    Espero ter ajudado!

  • Fernanda M,

    Obrigada!

  • CUIDADO com os comentários!

    o período de 15 minutos de descanso NÃO É computado como hora à disposição da empresa! 
    CLT, art. 71 ...
    2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.


    A questão está respondida de acordo com a súmula 437, que diz que a não concessão, ou a concessão parcial do intervalo "implica o pagamento total do período correspondente".
    Ou seja, não importa se ele tivesse 20, 30 ou 40 minutos de intervalo, como não concedeu o intervalo total (1h), vai pagar o periodo total (1h) sem suprimir. Pois a hora extra tem sido HABITUAL como o exercício deixou claro (habitualmente o empregado trabalhava mais que 6 horas, gerando o direito de no mínimo 1h de descanso e não mais 15 minutos).

    Novamente, o perído de descanso não é computado na hora de trabalho! Esse descanso inclusive poderia ser de 1h e não só 15 minutos!
    segue julgamento do TST neste sentido:

    JORNADA DE TRABALHO DE 6 HORAS - INTERVALO INTRAJORNADA SUPERIOR AO LIMITE LEGAL DE 15 MINUTOS - INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 118 DO TST - NÃO CONFIGURAÇÃO DE ACRÉSCIMO NA JORNADA LABORAL. 1. Nos termos da Súmula 118 do TST, os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. 2. Na hipótese dos autos, o Regional assentou que a Obreira laborava das 10h às 12h e das 13h às 17h, com intervalo para refeição e descanso de 1 hora (12h às 13h), concluindo que a Trabalhadora ficava à disposição da Empresa exatamente por seis horas diárias, não havendo acréscimo na sua jornada de trabalho em face da concessão do intervalo intrajornada em limite superior ao de quinze minutos. 3. Nesse contexto, há de ser rechaçada a incidência do enunciado sumulado ao caso em análise, pois não configurado o acréscimo da jornada laboral em virtude do elastecimento intervalar, premissa fática essencial à caracterização do labor extraordinário (parte final da Súmula 118 desta Corte). Agravo de instrumento desprovido. [...] Com efeito, o enunciado sumulado trata de hipótese diversa da discutida nos presentes autos, mormente porque há registro de que a concessão do intervalo intrajornada superior ao limite legal não implicou acréscimo na jornada de trabalho da Autora e de que "no período em que a Reclamante estava em fruição de intervalo intrajornada de 01 h, garantindo-lhe a possibilidade de fazer sua refeição no horário do almoço (das 12h às 13h), não se encontrava a trabalhadora à disposição da empregadora"”(seq. 1, pág. 233) (grifos nossos). (TST - AIRR: 3234120115030024 323-41.2011.5.03.0024, Relator: Ives Gandra Martins Filho, Data de Julgamento: 25/04/2012, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 27/04/2012).


    GABARITO: LETRA D

  • já que falam, falam e não colocam o gabarito.

    Letra D

  • Simplificando:

    1) Horário de trabalho acordado com a empresa: 8h00 às 14h15 COM intervalo de 15 min.
    Logo, jornada diária de 6h --> direito a 15 min de intervalo.

    2) Permanência habitual de MAIS 15 min, a pedido da empresa.
    Logo, jornada habitual que seria de 6h passou a ser de 6h15, dando direito a intervalo maior do que 15 min.

    Sendo assim, conforme Súmula 437-TST, ela adquiriu (1) direito a pagamento por descanso não usufruído em sua totalidade (pois ela continuou apenas com os 15 minutos) e não somente pelos 45 min restantes, e (2) direito ao pagamento de 01 hora-extra integral pela jornada acima do acordado (ainda que tenha sido apenas 15 min), bem como de todos os outros benefícios devidos (alimentação, p. e.).

    Portanto, LETRA "D".

  • Além de uma hora extra pela fruição parcial do intervalo intrajornada (Súmula 437, I e IV, transcrita pelo colega Renan), a empregada terá direito, ainda, aos 15 minutos extras do art. 384 da CLT.

     

    Vale lembrar que o julgamento do STF de novembro/2014, que considerou o art. 384 da CLT recepcionado pela Constituição de 1988, foi anulado em razão de vício processual (problema na intimação de uma das partes) e, por isso, deve ser retomado (RE 658312, atualmente com pedido de vista do Min. Gilmar Mendes).

     

    A tendência parece ser a manutenção da conclusão, já que o vício no julgamento era meramente formal, mas se considerarmos que houve apenas 6 votos no julgamento original (4 a 2), em razão de ausências e impedimentos, é possível que a conclusão seja alterada.

  • Ela deveria trabalhar: de 8 às 14:15 = jornada de 6h = direito a 15 minutos de descanso.

     

    Mas ela trabalha: de 8 às 14:30 = jornada acima de 6h = direito ao mínimo 1h de descanso.

     

    Ela terá os 15 minutos excedentes da jornada + 1h não gozada de descanso por trabalhar mais de 6h.

     

     

    P.S> lembre que o acordo seria trabalhar uma jornada de 6h, mas a realidade era outra, a empresa, na prática, usava seus serviços, habitualmente, por mais de 6h, desconfigurando o regime parcial. Primazia da realidade.

     

     

  • Ainda nao consegui entender essa resposta.

     

    Súmula 437 

    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

    somente deveria receber como extra o período não usufruído. Ou seja, os 45 minutos!

     

  • Thalis Bastos, a mesma súmula que você citou complementa a resposta, tem que interpretar os incisos em conjunto:

    SUM-437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO.
    APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT.
    I – Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão total ou a concessão
    parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação a
    empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período
    correspondente, e não apenas daquele suprimido
    , com acréscimo de, no
    mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho
    (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para
    efeito de remuneração.

  • Sem neurose galera!

    São 15min pagos como H.E, referente ao que ultrapassou a jornada diária dela 

    +

    1h (remunerada como H.E) a título de intervalo não gozado (ela so descansava 15min), pois quando a jornada foi estendida e ultrapassou 6h, tornou-se necessário a concessão de intervalo de no min 1h. 

    O fundamento está nas súmulas já citadas pelos colegas ai! 

     

  • Pessoal, 

    Com a reforma trabalhista, em seu novo §4º do Art. 71, só é devido agora apenas o período suprimido do intervalo intrajornada, ou seja, como gozou 15, suprimiu 45 min, estes 45min são devidos a título de natureza indenizatória  acrescidos de no mínimo 50% sobre o valor da remuneração. Como tem natureza indenizatória, não integra mais o salário, ou seja, sem os reflexos neste caso nem a letra C estaria correta. Considerando a publicação em 14/07/2017 e o vacatio legis de 120 dias, questão estará desatualizada apartir de 11de novembro de 2017.

     "Lei Complementar 95/98  art. 8º § 1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua consumação integral. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar 107, de 26-4-2001.)"

    bons Estudos.

  • Atenção para a Reforma Trabalhista: Lei 13.467/2017

     

    Art. 71.

     

    § 4º. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

  • De acordo com a nova regra, fica assim:

     

    Ela terá direito aos 15 minutos extras porque excedem sua jornada de 6:15 h.

     

    Como a jornada excede 6h, ela passa a ter direito a no mínimo 1h de almoço ou máximo de 2h ou pode acordar o mínimo 30 minutos. Sendo assim, o que não usufrui dentro desse tempo, deverá ser pago não o período todo, mas apenas o que foi suprimido + 50%.

     

     

    Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas.

    § 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (§ 4º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

     

     

    Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

     

    III – intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; (Inciso III acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

  • O parágrafo IV da súmula 437 NÃO SE APLICA À QUESTÃO.  A jornada dela já era maior do que 6h. O parágrafo IV trata da jornada DE 6h

    A jornada da Josefa é das 08h00 às 14h15. Jornada de 6h e 15min (portanto, MAIS DE 6h => Direito à 1h intrajornada). Supressão de hora intrajornada paga na íntegra com adicional de 50%.
    Ela fazia 15 minutos de hora extra, pois trabalhava até às 14:30h. Então tem direito à 15 minutos de hora EXTRA.

    Solução: Súmula 437, I, TST.

    INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT.

    I - (...) a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.


    (...)
    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

  • Reforma:

     

    Como a jornada foi superior a 6h horas, enseja o intervalo intrajornada de mínimo 1h, até 2h, podendo o tempo máximo e mínimo serem acordados mediante negociação coletiva, respeitado o limite mínimo de 30m. art. 611-A, III.

    71§ 4º, CLT

    Empregada teria o direito a 45 minutos + 50%, não repercutindo nas demais verbas por ter caráter indenizatório.

     

    bons estudos.

  • Com a REFORMA ficaria:

    Josefa tem direito a 1 hora de intrajornada, conforme artigo 71, CLT, já que a questão não fala de negociação coletiva em contrário. 

    *Foi concedido 15 minutos, devendo a empresa indenizar, sem natureza salarial, os 45 minutos que foram SUPRIMIDOS, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Art. 71, parágrafo 4o,, CLT. 

  • Pelo que entendi a questão está DESATUALIZADA.

    Com a reforma trabalhista, o empregador só paga o que foi suprimido. No caso acima, ela faz jus a 1 hs de intervalo pelo periodo superior  6 hs de trabalho. Sendo que ela tivava 15 min. de intervalo. Por tanto, ela faz jus aos 15 min de horas extras + os 45 min. que foram suprimidos. num total de 1 hs extra dia.

     

  • Gente, muitos estudantes vão prestar concurso em breve ainda sob as regras vigentes.

     

    Portanto, vamo dá um tempo nessa P$&*@ de Reforma Trabalhista por enquanto, e vamo comentar o que a questão pede.

     

    Reprisando o comentário do Afonso Rosa

     

    O parágrafo IV da súmula 437 NÃO SE APLICA À QUESTÃO.  A jornada dela já era maior do que 6h. O parágrafo IV trata da jornada DE 6h

    A jornada da Josefa é das 08h00 às 14h15. Jornada de 6h e 15min (portanto, MAIS DE 6h => Direito à 1h intrajornada). Supressão de hora intrajornada paga na íntegra com adicional de 50%.
    Ela fazia 15 minutos de hora extra, pois trabalhava até às 14:30h. Então tem direito à 15 minutos de hora EXTRA.

    Solução: Súmula 437, I, TST.

    INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT.

    I - (...) a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.


    (...)
    IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

     

    RESPOSTA - D

     

    Fé na luta.

  • Ou seja, com a reforma o gabarito será letra C, isso?

    45 minutos SUPRIMIDOS + 50% sobre a remuneração da hora normal de trabalho e também os 15 minutos como extra.

  • Isso, com a reforma, como a jornada foi superior a 6h ela deverá ter o intervalo intrajornada de no mínimo 1h e no máximo 2h, sendo que agora o tempo máximo e mínimo podem ser acordados mediante negociação coletiva, respeitado o limite mínimo de 30 minutos. 

    A empregada terá o direito a 45 minutos (pq 15 ela já tira)  + 50% no tempo suprimido, sendo a verba de caráter apenas indenizatório.

  • Rapaz... Essas questões de direito do trabalho viraram uma confusão depois da reforma.

  • Eu to ficando doido com essas questões desatualizadas. 

  • Lucas Reis, os comentários referentes a reforma trabalhista está sendo de grande ajuda pra quem vai fazer concursos que será cobrado, como o TST. Em vez de reclamar procura o comentários mais antigos que não cita a reforma. E não enche o saco!
  • § 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (§ 4º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017.

     

    Sendo assim, como ultrapassa as 6 horas, ela tem direito a repouso de, no mínimo, 1 hora. (sem incluir a possibilidade de ter acordado a meia hora da reforma)

     

    Ela usufrui de 15 munutos.

    45 minutos são suprimidos ( sobre este, APENAS, deverá ser paga a hora extra com adicional de 50%)

  • Pessoal, só é considerado hora extra o que passar das 44 horas máximas semanais, ou não?

  • com a reforma trabalhista em vigor agora a letra correta não seria a c?

  • questão DESATUALIZADA.

    Sem gabarito atualmente: , pois a parte final da alternativa "c" está incorreta.

    c)

    terá direto ao pagamento dos 15 minutos extras trabalhados e mais 45 minutos extras relativos ao intervalo intrajornada não gozado corretamente, acrescidos do adicional legal ou convencional e reflexos nas demais verbas contratuais. 

    Não reflete nas outras  verbas do contrato, pois tem natureza Indenizatória.

    Não esqueçam de Notificar o erro, de nada adianta só reclamar.

  • PERÍODOS DE DESCANSO

     

    INTERJORNADA: 11 horas.

        - Jornalista: 10 horas.

        - Ferroviário (Equipagem): 10 horas.

        - Cinematógrago: 12 horas.

        - Ferroviário (Cabineiro): 14 horas.

        - Telefonista: 17 horas.

     

    INTRAJORNADA: não computado na jornada de trabalho.

        - Jornada de 6 a 8 horas: mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas.

             - Possível fracionar ou reduzir para no mínimo 30 minutos (ACT ou CCT).

             - Possível redução do mínimo pelo Ministro do Trabalho se empresa tiver refeitório e empregado não estiver sob regime de trabalho prorrogado.

             - Possível ampliação do máximo de 2 horas por acordo escrito ou CCT.

        - Jornada de 4 a 6 horas: 15 minutos.

        - Jornada de até 4 horas: sem intervalo.

        OBS.: não concessão ou concessão parcial da intrajornada -> acréscimo de 50% do período suprimido.

     

    Descanso Semanal Remunerado: 24 horas consecutivas.

     

    Mecanografia: 10 minutos de descanso a cada 90 minutos trabalhados.

    Amamentação: 2 descansos de meia hora cada até 6 meses de idade.

    Trabalhadores de Minas: 15 minutos a cada 3 horas consecutivas.

    Câmeras Frigoríficas: 20 minutos a cada 1h e 40 minutos.

     

    Nesses últimos 4 o descanso é computado como trabalho efetivo, ou seja, é remunerado.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

     

    NÃO EXCEDEU 6 HORAS??  INTERVALO DE 15 MINUTOS

    EXCEDEU 6 HORAS? INTERVALO MÍN. 1 HORA, NÃO EXCEDER 2 HORAS

     

    A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.  (REFORMA)

  • Eiii, você aí que pensou que a letra correta seria a letra C em razão da reforma trabalhista. 

     

    A alternativa realmente seria correta caso sua parte final não tivesse o trecho "...e reflexos nas demais verbas contratuais.", já que a natureza jurídica de tal parcela é indenizatória, conforme dispõe a própria CLT (pós-reforma).

     

    Logo, após a reforma, a questão não tem alternativa correta.

     

    Fique esperto e não erre mais. Um abraço. Até mais!

  • Questão sem resposta!

    O adicional pago em cima do tempo que faltou ( 45 minutos) para completar 1 hora de intervalo intrajornada ( mínimo exigido nessa situação) terá natureza indenizatória. Logo, não integra o salário do empregado.

    Dessa forma, não refletirá sobre as demais verbas contratuais.

    Bons estudos!

  • Com a Reforma Trabalhista, o gabarito passaria a ser letra C, uma vez que o intervalo intrajornada será remunerado apenas o período suprimido com o respectivo adicional e reflexos legais decorrentes da referida verba.

  • DESATUALIZADA...

    A Reforma trabalhista mudou entendimento...

     

    SUM - 437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.

     

    Ou seja, no caso da questão, a empregada teria direito a usufruir 1 hora de intervalo. Contudo, com a reforma trabalhista, ela receberia pagamento APENAS DAS HORAS SUPRIMIDAS (45 MINUTOS DE INTERVALO).

     

    Conforme Art. 70 da Nova CLT: § 4o  A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 

     

  • Art. 71, § 4º, CLT (pós RT 2017): A não concessão ou concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

  • Agradeço a todos os participantes do QC pelos excelentes comentários.   Todos aqui se ajudam mutuamente.       

     

     

  • b


ID
1886842
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Joana, brasileira, casada, nascida em 01/03/1959, foi contratada pela empresa Mix Eventos Ltda., em 10/10/2010, na função de Auxiliar Administrativo.

Em julho de 2012, a empresa concedeu 30 dias de férias a Joana, relativas ao período aquisitivo de 2010/2011. As férias + 1/3 foram pagas de forma simples, no dia seguinte em que Joana retornou do gozo das férias.

Em 2013, a empresa concedeu férias de 20 dias a Joana, em julho, e mais 10 dias de férias em setembro, relativas ao período aquisitivo de 2011/2012, efetuando o pagamento das férias + 1/3 de forma simples, dois dias antes do início do gozo de cada período.

Por fim, em 2014, a empresa concedeu férias a Joana no período 15/09/2014 a 15/10/2014, relativas ao período aquisitivo de 2012/2013. As férias + 1/3 foram pagas de forma simples, dois dias antes do início do gozo.

Em dezembro de 2014, Joana foi dispensada sem justa causa, sendo quitadas as férias vencidas + 1/3, relativas ao período aquisitivo de 2013/2014; as férias proporcionais + 1/3; além das demais verbas rescisórias devidas.


Considerando a situação fática acima descrita: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 

    § 2º - Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

    Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2  dias antes do início do respectivo período. 

     

  • Erro férias 2012: pagas no dia seguinte em que Joana retornou do gozo das férias (art. 145, CLT).

     

    Erro férias 2013: férias para os maiores de 50 anos devem ser concedidas em um só período (art. 134,§2°, CLT)

     

    Erro férias 2014: final das férias gozado fora do período concessivo (art. 137, CLT). 



  • Para resolver as férias de 2014, apenas li que "Por fim, em 2014, a empresa concedeu férias a Joana no período 15/09/2014 a 15/10/2014..."
    De 15/09/2014 a 15/10/2014 são 31 dias, portanto, errado! Nem precisei ver que excedeu o prazo concessivo. 
    Se as férias começam no dia 15, devem terminar dia 14. E não estamos falando de fevereiro! 

     

  • qual a diferença da alternativa a para a alternativa e?

  • É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.

    A dobra sas férias incide sobre o 1/3 também. E mais, o empregado continua com direito de gozar as férias. Alem de tudo, o empregador ainda paga uma mullta administrativa. 

    Ou seja, melhor pagar as férias certinho e sem atrasar nem um dia. 

  • Parabéns, Ana Suzani, objetividade é tudo. Valeeeeu. 

    Confesso que nem me atentei a idade, vi a data de nascimento e ainda me perguntei, porque isso??? Irrelevante só dados para confundir. rsss
    Olho de tandera, temos que observar tudo e todo ponto.

  • -

    GAB: E


    vide art. 134, §2º, CLT::
    " aos menores de dezoito anos e aos maiores de cinquenta anos de idade,
    as férias serão sempre concedidas de uma só vez".
    Observar a idade da Joana, dada na questão

    #atenção
    #calma na hora da prova

  • Antes de tudo temos que saber disso:

     

    período aquisitivo - 12 meses da vigência do Contrato de trabalho

    período concessivo - 12 meses apos o periodo aquisitivo, aqui que tem que ter a concessão das férias.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    - FÉRIAS ADQUIRIDAS : período aquisitivo foi completado.

    - FÉRIAS SIMPLES : período concessivo ainda não acabou.

    - FÉRIAS VENCIDAS : período concessivo já  acabou.

    - FÉRIAS PROPORCIONAIS : ainda não adquiridas, não completou o período aquisitivo.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    A Ana Suzani falou tudo kk

     

    Erros, avise-me.

    GABARITO "E"

  • Gosto de questões assim. Que realmente valoriza o candidato que estudou e exige do mesmo bastante atenção para responder a questão. Parabéns a FCC por essa questão. E parabéns para Ana Suzani pela ótima contribuição.

  • Valeu, Ana! Acertei no chute, não sabia porque 2014 estava errado.

     

    Pessoal, uma dúvida: tenho a impressão de que existe algum dispositivo versando sobre o pagamento integral de férias; não seria um erro "a mais" do trecho " Em 2013, a empresa concedeu férias de 20 dias a Joana, em julho, e mais 10 dias de férias em setembro, relativas ao período aquisitivo de 2011/2012, efetuando o pagamento das férias + 1/3 de forma simples, dois dias antes do início do gozo de cada período."? Não teria que pagar tudo 2 dias antes do primeiro período? Ou tô confundindo com a 8112/90? Se eu não estiver enganado, vocês poderiam mostrar esse dispositivo?

    Grato!

  • Por que as férias de 2014 foram concedidas fora do período concessivo? O período concessivo não seria até o final de 10/2014?

  • Jênisson: os períodos aquisitivo e concessivo das férias obedecem o mês e o dia da data báse. Nesse caso, parte dos dias das férias ultrapassaram a data final do concessivo (10/10/2014).

  • Pessoal, qual o último erro? O que foi feito de errado quanto às férias de 2014?

     

    "Por fim, em 2014, a empresa concedeu férias a Joana no período 15/09/2014 a 15/10/2014, relativas ao período aquisitivo de 2012/2013. As férias + 1/3 foram pagas de forma simples, dois dias antes do início do gozo.

    Em dezembro de 2014, Joana foi dispensada sem justa causa, sendo quitadas as férias vencidas + 1/3, relativas ao período aquisitivo de 2013/2014; as férias proporcionais + 1/3; além das demais verbas rescisórias devidas."

     

    Se alguém puder explicar de forma direta, puder apontar claramente qual o erro no enunciado, eu agradeceria muito! Como assim as férias de 2014 foram gozadas fora do período concessivo?

  • Daniela, as ferias deveriam ser gozadas ate dia 10.10 e foram gozadas ate o dia 15.10, por isso que está irregular. 

  • Questão bem elaborada, errei essa por falta de atenção do enunciado e datas, que pegadinha !!!

  • MUITOOOO IMPORTANTE ( nunca esqueça de olhar as datas, pois se elas estão lá é pra ti fuder mesmo): O cara que tem mais de 50 anos e os que tem menos de 18 anos -> ferias sempre concebidas em UNICA parcela ( nada de parcelar).

     

    GABARITO ''E''

     

  • De forma rápida!

     

    I 2012 - ERRADO, (pagamento após o retorno das férias)

    II 2013 - ERRADO, (menor de 18 e maior de 50 não podem ter as férias fracionadas)

    III 2014 -  ERRADO, Olhando a data direito, ela passou do período concessivo, devendo ser pago em dobro.

     

     

  • Muito boa essa questão. Acertei, mas se estivesse desatento talvez não acertasse. 

  • Pessoal, atentar-se para o que dispõe a LC 150, quanto às férias do empregado doméstico:

    Art. 17, §2º: O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 períodos, sendo 1 deles de, no mínimo, 14 dias corridos.

  • Simplificando:

    Férias de 2012 - pagas APÓS o usufruto, quando deve ser até 02 (dois) dias ANTES --> NÃO PODE;
    Férias de 2013 - férias fracionadas a empregada com mais de 50 anos de idade --> NÃO PODE;
    Férias de 2014 - excedeu o prazo período concessivo (09/10/14) em 06 (seis) dias, pois terminou de usufruir em 15/10/2014 --> NÃO PODE.

    Sendo assim, estão IRREGULARES as férias de 2012, 2013 e 2014. Letra "E".

  • Como bati cabeça com as férias gozadas em 2014, aqui vai um rápido esquema, pois é provável que ainda haja gente com a mesma dúvida que eu.

     

    Período aquisitivo: 2012/2013

    Período concessivo: de 10/10/2013 a 09/10/2014

    Efetivo gozo das férias: de 15/09/2014 a 15/10/2014

     

    Como o período concessivo vai até o dia 09/10/2014 e Joana gozou das férias até o dia 15/10/2014, o período concessivo foi excedido em 06 dias.

  • Férias 2012: pagas EM ATRASO, era pra ser até 2 dias antes do periodo concessivo e foi paga no dia seguinte em que Joana retornou do gozo das férias (art. 145, CLT).

    Férias 2013: Dois erros:

    1º férias para os maiores de 50 anos devem ser concedidas em um só período (art. 134,§2°, CLT)

    2º O período de férias gozado em setembro excedeu o período concessivo.

    Férias 2014: Também não foi obedecido o período concessivo. 

  • Erro férias 2012: pagas no dia seguinte em que Joana retornou do gozo das férias (art. 145, CLT). DEVEM SER PAGAS EM DOBRO

     

    Erro férias 2013: férias para os maiores de 50 anos devem ser concedidas em um só período (art. 134,§2°, CLT) VALE LEMBRAR QUE -18 anos também

     

    Erro férias 2014: final das férias gozado fora do período concessivo (art. 137, CLT). EM RELAÇÃO AOS DIAS GOZADOS FORA DO PERÍODO CONCESSIVO, DEVEM SER PAGOS EM DOBRO 

  • Corroborrando:

     

      Erro férias 2012: Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.

     

    Erro férias 2013:  Joana em 10/10/2010 tinha 57 anos -> Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

     

    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

     

    Erro férias 2014Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.

  • Não atentei para a idade. Falta de atenção!

  • marquei a letra letra d porque não reparei que a mulher nasceu em 1959 .Nem li essa parte da questão. Como um detalhe faz a pessoa errar!

  • E, por causa da idade de alguém, deixamos de ganhar, aproximadamente, R$10.000,00 por mes! kkkkkkk

  • Quanto às férias gozadas em 2014, parcialmente fora do período concessivo (que ia de 10/10/2013 a 10/10/2014), aplicável a seguinte Súmula do TST:

     

    Súmula 81 TST - Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro.

  • Pessoal, outro detalhe desta questão.

    "Em julho de 2012, a empresa concedeu 30 dias de férias a Joana, relativas ao período aquisitivo de 2010/2011. As férias + 1/3 foram pagas de forma simples, no dia seguinte em que Joana retornou do gozo das férias."


    Lembrar da Sum 450 do TST.


    FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT.  (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 386 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 
    É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.

  • Em 05/04/2017, às 12:37:31, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 14/02/2017, às 11:13:24, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 05/05/2016, às 11:09:20, você respondeu a opção B.


    JOOOOOANA TEM 51 ANOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS!!!!!!! BOOOOOOOOOOOOORA.

  • Excelente questão para revisão!

  • Letra E.

     

    1º - O empregador tem que pagar em até 2 dias antes do período concessivo.
    2º-  Joana tem 54 anos, portanto as férias são integrais(30 dias)
    3º - Tem que ser paga em dobro, pois o período aquisitivo de 2012 é concessivo de 2013 e o de 2013 é em 2014.

  • Lembrando que com a reforma trabalhista foi revogado o Art 134 §2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

  • Atenção para a Reforma Trabalhista: Lei 13.467/2017

     

    Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

     

    § 1º. Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

     

    § 2º. Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

    (REVOGADO!)

     

    § 3º. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

  • Creiio que hoje o GAB seria LETRA D.

  • não entendi o porquê das férias de 2014 estarem irregulares. Não deveriam ser concedidas até dia 10-10-2014?

    alguém poderia me explicar?

     

     

     

     

     

     

     

    ;

  • Thaisa, as férias devem ser concedidas e gozadas dentro do período de concessão. No caso das férias de 2014 elas começam em 15/09/2014 e terminam (15/10/2014) -  6 dias após o início de outro período aquisitivo (10/10/2014). Ou seja, o empregador deveria conceder a ela o gozo de férias até dia 09/10/2014 se não quisesse irregulariedade. 

  • O gabarito, hoje, é a letra D.

     

    A reforma revogou o parágrafo que determinava que os menores de 18 e maiores de 50 anos deveriam ter as férias concedidas de uma só vez.

     

    § 2º Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após                                           § 2º Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores

    decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação                                         de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão

    oficial – DOU 14.07.2017).                                                                               sempre concedidas de uma só vez. (§ 2º acrescido pelo

                                                                                                                        Dec.- lei 1.535/1977).

     

  • Geovana Santana ....seu comentario esta equivocado......nao existe alternativa correta. 

    Erro férias 2012: pagas no dia seguinte em que Joana retornou do gozo das férias (art. 145, CLT) - pagamento em dobro (continua valendo com a reforma)

    Erro férias 2013: férias para os maiores de 50 anos devem ser concedidas em um só período (art. 134,§2°, CLT) -  REVOGADO

    Erro férias 2014: final das férias gozado fora do período concessivo (art. 137, CLT).  No caso das férias de 2014 elas começam em 15/09/2014 e terminam (15/10/2014) -  6 dias após o início de outro período aquisitivo (10/10/2014). Ou seja, o empregador deveria conceder a ela o gozo de férias até dia 09/10/2014 se não quisesse irregulariedade. PORTANTO, PAGAMENTO EM DOBRO NO QUE PASSAR

    (FIZ UMA MISTURA COM OS COMENTARIOS DOS COLEGAS)

  • Então Marcia, se o art. 134 § 2º (previa o não facionamento das férias aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos), diante da revogação de tal artigo, o gabarito COM A REFORMA SERÁ LETRA D. Ou seja, agora poderá ser fracionado. Portanto, a única que foi concedida certamente é e de 2013.
     

  • Esta questão é quase um caso prático para a peça da oab. 

  • Comí mosca no cinquentão!


ID
1886845
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Rosa Maria trabalhou como Gerente de Produtos na empresa Limpe Bem Ltda., que aluga equipamentos de limpeza residencial e industrial. A empregada trabalhou para a referida empresa de 01 de agosto de 2012 até 10 de novembro de 2015, quando foi dispensada sem justa causa, com a concessão de aviso prévio indenizado.

Uma semana após a comunicação da dispensa, Rosa Maria voltou à empresa para devolver dois equipamentos de limpeza que havia levado para sua residência, indevidamente e sem o conhecimento da empresa, com o objetivo de limpar um cômodo de sua casa.


Diante da situação fática apresentada e de acordo com o entendimento sumulado pelo TST, Rosa Maria 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  A

    Se o empregado receber o aviso prévio do empregador e durante o seu cumprimento, cometer qualquer das faltas autorizadoras da rescisão contratual por justa causa, perde o direito não só ao restante do respectivo período (artigo 491 da CLT), como também às indenizações que lhe seriam devidas no caso da não ocorrência da justa causa. O empregado terá direito apenas ao saldo de salário dos dias do aviso prévio trabalhados e às férias vencidas + 1/3. Não terá direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória tais como: férias proporcionais + 1/3, décimo terceiro salário proporcional, multa de 40% do FGTS e não poderá soerguer os depósitos do FGTS. Neste sentido é a Súmula n. 73 do Tribunal Superior do Trabalho: “A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória”

     

    Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/colunas/2839/falta+cometida+no+curso+do+aviso+previo.shtml

  • POIS É, TAMBÉM NÃO ENTENDI. RESTANTE DO PERÍODO DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO???? O AVISO PREVIO INDENIZADO É PAGO DE UMA VEZ, OU PERDE ELE TODO OU NÃO PERDE NADA. CERTO?

  • Creio que seja calculado com base no dia do conhecimento pelo empregador da justa causa. Assim os dias usufruídos seriam descontados do restante a que teria direito, não recebendo assim a indenização pelos 30 dias e sim apenas pelos 7 dias (uma semana). O restante perde tudo, pois se transforma em justa causa. Lembrando que em Aviso Prévio Indenizado o empregador tem até 10 dias para pagar, presumi-se na questão que ainda não houve o pagamento.

  • pessoal que ficou na duvida quanto ao fato de o aviso previo ser indenizado

     

    interessante lembrar que quando o aviso previo é INDENIZADO o mesmo não é pago imediatamente. Ele é pago 10 FUCKING dias após a notificação da demissao.

     

    no caso dessa questão, percebe-se que Rosa Maria foi à empresa 4 dias após sua demissão. Ou seja, ela aina nao havia recebido

     

    Ademais, recomendo a leitura do art 477, o qual contem td isso que explanei

     

    de volta à luta

  • CLT:

    Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

     

    Complementando:

    Súmulas do TST:

    Súmula 73 DESPEDIDA. JUSTA CAUSA 

    A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

    CLT:

    Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
    a) ato de improbidade; (desonestidade que causa prejuízo patrimonial ao empregador)

  • Pessoal, o gabarito (LETRA A) se justifica em razão do que preceitua o art 491, CLT, c/c a S 73 TST e a OJ-SDI1-82. AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, AINDA QUE INDENIZADO. No exemplo dado, a data da saída da emprega a ser anotada na carteira de trab corresponderá ao dia 19 de dezembro. Lembram-se da lei 12.506/11, do aviso prévio proporcional?? pois bem: 30 dias + 9 dias - trabalhou 3 anos e 3 meses. 

     

    É como se o CT fosse prorrogado, msm o empregado não prestando o serviço. De modo que, até 19 de dezembro, ele pode cometer falta grave, e, assim sendo, converte-se a dispensa em JUSTA CAUSA e o empregado perde o direito ao restante do respectivo período de aviso prévio. 

     

    Espero ter ajudado. Se me equivoquei, corrijam-me, pf!! 

    abç e bons estudos

  • Correto, TC Farias.

    Se o aviso prévio foi indenizado, como afirma a questão, pode-se entender que ela foi desligada de imediato pela empresa (daí o direito à indenização).

    Vale lembrar:
    Aviso prévio trabalhado: o empregado recebe normalmente até o último dia de trabalho na empresa -- conforme a situação acordada.
    Aviso prévio indenizado: o empregado, ao ser desligado de imediato, é indenizado pelo período a que tinha direito de aviso prévio.

    Cabe ressaltar, também, que o aviso prévio vale tanto para o empregador ao demitir quanto para o empregado ao pedir demissão: em ambos os casos deve ocorrer o aviso prévio de um para com o outro. Quando o empregador demite de imadiato, deve pagar o valor respectivo ao aviso prévio proporcional; quando o empregado se demite de imediato, o empregador faz o desconto respectivo na rescisão do contrato.

    Por fim, como ela incorreu em falta dentro do tempo de aviso prévio a que tinha direito, perdeu o direito ao restante do respectivo aviso.

  • Pessoal, para o c. TST, o gabarito correto seria a letra "e", em razão da necessidade de gradação da pena, pois o vínculo de emprego não pode ser abruptamente encerrado sem que a falta seja suficientemente grave para tornar insustentável a relação. É como um divórcio. Vejam por exemplo:

     

     RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. JUSTA CAUSA. DESÍDIA. NÃO CONFIGURAÇÃO. É cediço que para efetivação do exercício disciplinar do empregador e consequente aplicação da justa causa no contrato de trabalho, além da tipicidade da conduta (requisito objetivo), deverão ser levados em conta alguns outros requisitos (de ordem subjetiva ou circunstancial) para aferição da validade da penalidade imposta, estando entre eles: o dolo ou culpa do empregado; o nexo existente entre a falta e a penalidade, a adequação e proporcionalidade, gradação da pena, bem como a ausência de perdão tácito ou expresso do empregador. Logo, não basta a tipicidade da conduta para que o exercício do poder disciplinar do empregador seja considerado regular e responsável. Deverão ser atendidos outros requisitos, a exemplo dos aqui apresentados, sempre com o cuidado e observância das peculiaridades impostas ao caso.

     

    DISPENSA POR JUSTA CAUSA. REVERSÃO. NÃO CONHECIMENTO. A demissão por justa causa é a punição máxima e só se justifica quando a gravidade da conduta do trabalhador e a quebra de confiança sejam de tal forma que inviabilizem a gradação de sanções.

  • Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

  • Embora tenha sido dispensada (com o consequente aviso prévio indenizado), o contrato ainda continua vigendo por mais 39 dias, pois o aviso integra o contrato de trabalho, não importa se trabalhado ou indenizado. Logo, ela cometeu falta grave que enseja justa causa na vigência do aviso prévio. Assim, perde o direito ao restante do aviso.

  • TC FARIAS, foi perfeito na explicação!!!

     

    Deveria estar classificado como comentário MAIS ÚTIL!

     

    GABARITO A 

     

    BONS ESTUDOS!

  • Resposta: LETRA A

     

    ORDEM DOS ACONTECIMENTOS:

    - Rosa Maria era empregada

    - Trabalhou para a sua empregadora 01/08/2012 até 10/11/2015

    - Foi dispensada sem justa causa

    - O aviso prévio foi do tipo indenizado

    - Rosa Maria cometeu falta grave, ensejadora de dispensa por justa causa

     

     

    O QUE A QUESTÃO QUERIA QUE A GENTE SOUBESSE:

     

    - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo. (Art.489, CLT).

     

    - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. (Art. 477, §6º, CLT) CUIDADO: houve uma mudança pela Reforma aqui.

     

    - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo. (Art. 491, CLT)

     

    - Constitui justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador o ato de improbidade. (Art. 482, CLT)

     

    - A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. (Súmula nº 73, TST)

     

     

    Historinha completa:

    Rosa Maria foi dispensada sem justa causa. A rescisão se efetivaria após expirado o prazo de 39 dias (30 + 3x3 = 39), considerando a projeção do aviso prévio. Além disso, receberia até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, o pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão. No entando, Maria cometeu falta grave, o que gerou a conversão daquela dispensa imotivada em dispensa por justa causa, trazendo como consequências:

    1. a perda do direito ao RESTANTE do aviso-prévio,

    2. a perda do direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

     

     

    Persista...

  • LU : A MELHOR !  

  • Cesar TRT, amigo!!!! <3

     

    Só para complementar, para quem fizer a questão pensando nas modificações trazidas pela REFORMA TRABALHISTA e tiver dúvidas quanto ao aviso.

     

    Mudança do Art. 477, §6º, CLT:

     

    - Antes da Reforma: "O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:

    a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

    b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento."

     

    - Depois da Reforma: "A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato."

     

     

    Resumindo, antes os 10 dias seriam contados da notificação da demissão (quando o aviso prévio fosse indenizado)! Agora os 10 dias serão contados da EXTINÇÃO DO CONTRATO, não importando se o aviso foi trabalhado, se foi indenizado, se teve dispensa ou inexistência do mesmo. 

    No caso da questão, se ela tivesse sido elaborada hoje, os 10 dias seriam contados do término da projeção do aviso, que é quando a rescisão se efetiva e o contrato é extinto.

     

     

    Lembre: mesmo que o aviso seja do tipo indenizado, há projeção:

    Art. 487, § 1º, CLT. A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso,garantida SEMPRE a integração desse período no seu tempo de serviço

  • O empregador teve ciência da conduta faltosa da
    empregada apenas durante o aviso prévio, sua dispensa imotivada poderá ser
    convertida em demissão por justa causa, nos termos da SUM-73 do TST:

     

    SUM-73 DESPEDIDA. JUSTA CAUSA
    A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso
    do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado
    qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

  • tá certa Maria: é melhor estar certa diante de Deus e perder tudo, do que ter tudo e ir para o inferno.

  • A – Correta. A empregada praticou falta grave no curso do prazo no aviso prévio, o que acarreta a possibilidade de conversão em dispensa na modalidade por justa causa. Caso haja conversão Rosa Maria perderá o direito ao restante do tempo.

    B – Errada. Na hipótese de conversão, haverá supressão dos valores relativos à rescisão sem justa causa.

    C – Errada. Todas as parcelas de caráter indenizatório não serão mais devidas. É importante ressaltar que as férias vencidas, por serem direito adquirido, são devidas em qualquer hipótese de rescisão contratual. 

    D – Errada. O ato faltoso foi praticado na constância do aviso prévio, o que autoriza a conversão da dispensa imotivada em dispensa por justa causa.

    E – Errada. A conduta praticada por Rosa configura justa causa.

    Art. 491, CLT - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

    Súmula 73, TST - A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

    Gabarito: A


ID
1886848
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Maria Lopes, gerente administrativa de uma grande multinacional, recebe por mera liberalidade e a título gratuito, desde o início do contrato de trabalho, de forma integral, o ressarcimento de todas as despesas relativas ao aparelho celular utilizado em serviço e para ligações particulares. Recebe ainda, da mesma forma, o reembolso do combustível gasto durante o mês. A empregada trabalha internamente e não necessita do veículo para o desenvolvimento de suas atividades. O pagamento dessas verbas é realizado mediante depósito bancário em sua conta corrente e não é lançado nos recibos de pagamento. Diante dos fatos,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA "B" - Os valores reembolsados relativos à utilização do aparelho celular não têm natureza salarial, mas os valores pagos a título de combustível têm natureza salarial

    Isto pois, o celular era utilizado para o trabalho, conforme se verifica no enunciado > relativas ao aparelho celular utilizado em serviço. Por outro lado, o combustível possui natureza salarial, uma vez que "a empregada trabalha internamente e não necessita do veículo para o desenvolvimento de suas atividades".

     

  • Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

     

    § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:      

     

    I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; 

  • Súmula 367/TST - 26/10/2015. Salário in natura. Utilidades in natura. Habitação. Energia elétrica. Veículo. Cigarro. Não integração ao salário. CLT, art. 458.

    I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. (ex-OJs 131/TST-SDI-I - Inserida em 20/04/98 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07/12/2000 e 246 - Inserida em 20/06/2001).

    II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. (ex-OJ 24/TST-SDI-I - Inserida em 29/03/96)

  • Se é indispensável para o trabalho, não tem natureza salarial. O celular é indispensável, pois efetua ligações pelo trabalho, assim, não possui natureza salarial. Já o combustível é dispensável, não precisaria e empresa concedê-lo para a realização do trabalho, por isso, tem natureza salarial. 

  • em nenhum momento a questao fala que o carra tava sendo usado pra a empregado ir e voltar do trabalho

  • CLT, art. 458, § 2º Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

    I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;

    II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;

    III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; (Combustível pode caber aqui?)

  • GAB: B

    Se for PELO o trabalho: terá natureza salarial como é no caso do combústivel (já que nao precisa dele para realizar o trabalho, entao terá natureza salarial)

    PARA o trabalho, ou seja, necessita daquilo para que o trabalho seja realizado:   não tem natureza salarial como é o caso do celular. ela necessita do celular para realizar o trabalho, independente se usar para fins particulares (o mesmo acontece com o transporte) 

  • Mal elaborada. A FCC tem inegável expertise em criar questões dúbias, cujo gabarito pode sair para qualquer lado.

    Aqui, eles queriam que o candidato utilizasse aquela fórmula "para" ou "pelo" para se chegar a resposta.

    Um beijo FCC!

  • Questão mal elaborada! o celular era usado para fins comerciais?

  • Futuro PGE:

    A questão reportou que o celular era utilizado "em serviço (...)". Logo, vale a regra: sendo "para o trabalho", não constitui verba salarial. Sob outro ponto, quanto ao contrário do veículo, cujas despesas eram pagas "pelo trabalho", a questão informou que "a empregada trabalha internamente e não necessita do veículo para o desenvolvimento de suas atividades". Trata-se, portanto, de verba salarial.

  • Acho que quanto ao celular ele usou de raciocínio semelhante ao utilizado para o veículo nesta Sumula:

     

    Súmula 367/TST - 26/10/2015. Salário in natura. Utilidades in natura. Habitação. Energia elétrica. Veículo. Cigarro. Não integração ao salário. CLT, art. 458.

    I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. (ex-OJs 131/TST-SDI-I - Inserida em 20/04/98 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07/12/2000 e 246 - Inserida em 20/06/2001).

  • agora percebam carissimos,se o veiculo nao tem natureza salarial, pque o combustivel tem? ja que nao existe veiculo sem combustivel, entao acredito que o combustivel tbem nao deveria ter natureza salarial, mediante circunstancias.

  • Mal elaborada, mas realmente daria para matar pela regra do PARA e PELO.

     

    Telefone PARA o trabalho = não tem natureza salarial (apesar de não está claro que o telefone era indispensável para o labor).

    Combustível PELO trabalho = tem natureza salarial. (Já que não tinha necessidade alguma de receber este benefício).

     

    Neste último caso (combustível), na minha opinião, pode-se pensar em salário-utilidade ou in natura, já que tem dois requisitos básicos apontados por Sérgio Pinto Martins que caracterizam este tipo de salário:

    (1) Habitualidade, que inclusive está indicada no art.458, caput, da CLT: "Além do pagamente em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário e outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou costume, fornecer habitualmente ao empregado..." (grifos acrescidos). A questão diz que a empregada recebia o benefício desde que entrou na empresa, o que caracteriza a habitualidade.

    (2) Gratuidade. O salário-utilidade ou in natura é uma prestação fornecida gratuitamente ao empregado, não deixando de ter um aspecto de compensação econômica pelo trabalho prestado.

  • Súmula 367/TST - 26/10/2015. Salário in natura. Utilidades in natura. Habitação. Energia elétrica. Veículo. Cigarro. Não integração ao salário. CLT, art. 458.

    I - A habitação, a energia elétrica e veículo (E O CELULAR) fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho,não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo e de celular, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. (ex-OJs 131/TST-SDI-I - Inserida em 20/04/98 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07/12/2000 e 246 - Inserida em 20/06/2001).

     

    Obs: O enunciado informa que o celular era usado tanto para o serviço quanto para o uso particular, logo, ao meu ver, a FCC inseriu o celular na súmula acima. É a única explicação que vejo.

  • Questão mal e bem elaborada, ao mesmo tempo, eu diria.

    Se PARA o trabalho, logo, mostra-se indispensável para o desempenho das atribuições do cargo, NÃO TEM NATUREZA SALARIAL.
    Isto se dá em virtude de o celular, apesar de ser usado também para ligações particulares, é fornecido pela empresa para a execução das atividades necessárias. Ele é necessário, então, para as atividades que ela desenvolve.

    Se PELO trabalho, logo, mostra-se dispensável para o desempenho das atribuições do cargo, TEM NATUREZA SALARIAL.
    Neste caso, o combustível é pago pela empresa como "agradecimento", na falta de palavra melhor, pelo trabalho desenvolvido na empresa. Ele não é necessário, então, para a execução das atividades, visto que ela trabalha internamente.

    Portanto, Letra "B".

  • Pelo enunciado, percebemos que o ressarcimento pelo uso do aparelho celular está parcialmente ligado às atividades da empregada. Dessa forma, fazendo uma analogia ao item I da SUM-367, considera-se que, mesmo que utilizado parcialmente para fins particulares, o telefone seria uma utilidade sem natureza salarial.

     

    O ressarcimento de combustível, por sua vez, não está ligado às atividades, ou seja, não é indispensável à realização do trabalho. Assim sendo, também é utilidade que possui natureza salarial.

     

    Fonte: Professor Antônio Daud Jr do Estratégia Concursos.

  • falando como profissional que ja teve estes benefícios na mesma situação.. Não vejo tanto o celular e o ocmbustível como natureza salarial! a lei pode até entender que o combustível sem necessidade, uma vez que o trabalho era interno, tenha natureza salarial.. mas para a empresa não. Apenas um benefício para o cargo. Tanto que quando vc é demitido da empresa o benefício do combústivel nessa situação não entra para cálculos de rescisão.

     

    Eu marquei letra D. Mas como estão dizendo que a lei entende de outra forma, tudo bem!

  • Todas as despesas relativas ao uso do CELULAR PARA O TRABALHO eram RESSARCIDAS pela empresa => Então pensei da seguinte forma: ressarcimento = indenização, logo NÃO pode ter natureza salarial.

     

    "Maria paga do bolso dela as contas do celular usado para trabalhar, logo tem que ser ressarcida dessas despesas, e esses valores não fazem parte do seu salário."

     

    Já em relação ao VEÍCULO, a empregada é reembolsada pelo combustível por liberalidade da empresa, uma vez que a gerente NÃO usa o veículo PARA O TRABALHO, sendo esse valor caracterizado como SALÁRIO (posto que recebido PELO TRABALHO).

  • Que falta de atenção! não "li" a parte que dizia que o telefone era usado em serviço

  • O celular era usado para o serviço e para ligações particulares. Eu vejo aqui duas coisas diferentes. Não dá para enfiar tudo no mesmo balaio. Péssima questão.

    A FCC incluiu o celular na súmula 367, como disse o colega Will Smith.

  • ''MERA LIBERALIDADE'' Esta de sacanagem FCC... 

  • Essa questão foi de uma prova aplicada em 2016. A FCC usou do último entendimento do TST quanto a matéria. Vejam: 

     

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. SALÁRIO IN NATURA. TELEFONE CELULAR 1. A iterativa, notória e atual jurisprudência do TST posiciona-se no sentido de que o uso de telefone celular fornecido pela empregadora para a realização do labor, ainda que também utilizado para fins particulares, não configura salário in natura. Aplicação, por analogia, da orientação perfilhada na Súmula nº 367, I, do TST. 2. Agravo de instrumento da Reclamante de que se conhece e a que se nega provimento.

    (TST - AIRR: 8422820115030020, Relator: João Oreste Dalazen, Data de Julgamento: 27/05/2015, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 05/06/2015)

     

    Além da legislação, súmulas e "OJs", temos sempre que ficar atentos ao posicionamento do Tribunal Superior no período mais próximo ao concurso!

  • Tensa, já a decorei, mas é uma das difíceis :// 

    Mas adho que consegui aprender com o comentário da Anaí Adorno. Parabéns!

  • REFORMA TRABALHISTA 
    A letra D estaria correta, visto que agora a CLT traz expressamente no art. 457, § 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. 

    Agora nos resta perguntar se a "liberalidade e a gratuidade" tornará a incluir essas parcelas. Ao meu ver, acredito que não, pois a ideia do legislador foi retirar a natureza salarial das parcelas, mantendo apenas as expressas no §1º do 457. 
    Alguém opina? 

     

  • ...A empregada trabalha internamente e não necessita do veículo para o desenvolvimento de suas atividades...

     

    Analisando pela súmula 367 -

     

    O veículo não é salário se ele for para o trabalho, msm que seja utilizado pra uso particular (há aí o uso PARA o trabalho).

    Mas, na questão, não há a necessidade do veículo para o trabalho, portanto, esse reembolso é um "agrado" dado pela empresa, o que o inclui como salário.

     

     

    Mas, quanto à reforma, ficou difícil analisar essa caso específico porque a questão não determina o que esse combustível é de fato: 

     

    Se for gratificação: é salário.

     

    Se for prêmio: não é salário.

     

     

    Lembrando que prêmio é a LIBERALIDADE concedida pelo empregador em forma de bens, serviços ou VALOR EM DINHEIRO, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado.

  • pegando um gancho no comentário da colega Geovana Santana , o combustivel mencionado na questão pode ser ajuda de cuso tambem, portanto, não integra o salário.  A súmula 367 não fala em combustivel. Cade o professor do QC para comentar a questão? 

    Além disso, tudo que é gratuito  e habitual é utilidade, ou seja, tem natureza salarial. 

  • Se o combustível fosse utilizado em veículo de transporte para deslocamento ao trabalho e retorno, não seria salário, certo?  Alguém sabe?

    (art. 458, parágrafo 2, III).

  • Sim, Cláudia Miranda.

     

    Quando uma utilidade for usada também para o trabalho, como nesse exemplo que você deu, ela não fará parte do salário.

  • Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.                   (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)  

    § 1º  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

    § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

     

    Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.                         (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    § 1º Os valôres atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82).                   (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:                     (Redação dada pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;                        (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;                      (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;                     (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;                       (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    V – seguros de vida e de acidentes pessoais;                         (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    VI – previdência privada;                      (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    VII – (VETADO)                       (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.                     (Incluído pela Lei nº 12.761, de 2012)

  • DÚVIDA: Após a reforma não estaria a letra E correta, já que nesse caso se trata de valores repassados ao empregado como ajuda de custo?

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.                   (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)  

    § 1º  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo empregador.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

    § 2º  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário.   (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)

  • O celular é fato ñ ter natureza salarial, agora combustível acho q seria 50% o correto. A meu ver, a questão está desatualizada e ñ contém gabarito correto. Concordam?

  • Pessoal, não sei se mudaria muita coisa relativa ao combustível com a reforma. O combustível não é utilizado no trabalho, ou seja, não é uma despesa que está sendo reembolsada. Tá sendo dada porque o empregador está dando, de livre e espontânea vontade, habitualmente . A reforma não alterou essa parte do art. 458 (que fala dessas prestações habituais)...

    Alguns colegas falaram do caso da ajuda de custo. Acredito que não é o caso, visto que a ajuda de custo é, segundo o material do estratégia, o valor pago a título de indenização para cobrir despesa que o empregado tenha  incorrido em função do EXERCÍCIO DO CONTRATO DE TRABALHO.

  • Vamos indicar essa para comentário!

  • Recebido PARA o trabalho - Não tem natureza salarial. Ela necessitava do celular PARA desenvolver o trabalho.

    Recebido PELO trabalho - Tem natureza salarial. Já no caso do combustível, ela não precisava para desenvolver o seu labor, pois trabalhava internamente, ou seja, recebia PELO trabalho desenvolvido.

  • Atualmente gabarito correto letra E.


    CAPÍTULO II

    DA REMUNERAÇÃO

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.                   (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) 

    § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

    § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)



ID
1886851
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Judith Cristina, assistente administrativo na empresa Sem Rumo Representação Comercial, foi dispensada sem justa causa em 14/10/2015, sendo quitadas todas as verbas rescisórias inerentes ao contrato de trabalho.

No dia 30/10/2015, após um mal estar, Judith Cristina passou por uma consulta médica quando, então, foi constatado que estava grávida, com 6 semanas de gestação. 

Após seis meses do nascimento da criança, Judith Cristina procurou a empresa Sem Rumo Representação Comercial e informou que, no momento da rescisão do contrato de trabalho, estava grávida.


Diante dos fatos e de acordo com o entendimento sumulado pelo TST, Judith Cristina 

Alternativas
Comentários
  • Resposta: LETRA C. 
    Aplicação do Enunciado 244 da súmula do TST: 
     

    Enunciado 244. GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

     II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

     III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.


    O período estabilitário prolonga-se até o quinto mês do nascimento da criança, conforme o art. 10, II, b, dos ADCT, sendo essa a fase idônea ao requerimento da reintegração. Ultrapassado esse período, incidente se faz o inciso II do enunciado, o qual restringe a garantia aos salários e demais direitos correspondentes aos meses de estabilidade. 

  • o tchannnnn que determina que JUDITH nao volte ao emprego relaciona-se ao fato de ela ter peRdido O PRAZO CORRETO.-> isso 6 FUCKING meses depois do nascimento do filho dela. SABE-SE, POIS, QUE periodo estabilitário é de 5 meses, E NAO 6 MESES

     

    Após seis meses do nascimento da criança, Judith Cristina procurou a empresa Sem Rumo Representação Comercial e informou que, no momento da rescisão do contrato de trabalho, estava grávida.

     

    Logo, a mesma terá somente os valores relativoS ao $$$$$$$$ DO PERIO DE ESTABILIDADE. IRÁ RESTRINGIR-SE AOS SALARIOS E DEMAIS DIREITOS CORRESPONDENTES AO PERIODO DE ESTABILIDADE

     

    SEGUNDO A SUMULA 244

     

    DE VOLTA À LUTA

  • Atencao  ainda à OJ:

    OJ-SDI1-399. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE GARANTIA NO EMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010)

    O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configura abuso do exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/1988, sendo devida a indenização desde a dispensa até a data do término do período estabilitário.

  • como nao estava mais no periodo de estabilidade provisoria (ate 5 meses apos o parto), nao tera direito à reintegracao, apenas aos salarios e demais direitos do periodo. 

     

    CF art.10,II,”b” ADCT  fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: (estabilidade provisória da gestante)

    b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.

     

    Súmula nº 244 do TST GESTANTE. ESTABILIDADE

     I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 

     II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

     III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

  • Em suma:

    1. Direito à estabilidade provisória e reintegração, em caso de demisão, com pagamento de todos os valores remuneratórios e outros devidos: "do conhecimento da gravidez até 05 (cinco) meses após o parto".

    2. No caso em tela, como Judith Cristina acionou a empresa 06 (seis) meses após o parto, portanto fora do período da estabilidade provisória, tem direito APENAS aos valores correspondentes ao período restante da estabilidade, mas não à reintegração.

    Ou seja, ela passou todo o período da gestação e mais 06 (seis) meses para acionar a empresa. Fala sério, Judith Cristina!

  • A FCC está bolando questões muito inteligentes!

  • O fato de o conhecimento da gravidez ter ocorrido após o fim do contrato não prejudica o pleito da judith? Aqui a dispensa sem justa causa ocorreu antes da confirmação da gravidez.

     

  • Com  a reforma trabalhista a questão está anulada? Ou o gabarito seria a letra E?

    Sendo que agora a mulher possui 30 dias para avisar o empregador.  

  • Gregorio, 

     

    Foi dispensada no dia 14/10. No dia 30/10(16 dias depois) descobriu a gravidez, portanto, estava em periodo de aviso prévio, que é de no minimo 30 dias. Seja ele indenizado ou trabalhado, a data do término do contrato se protrai à data do término do aviso prévio, ou seja, o contrato era VIGENTE. 

     

    Descobriu estar gravida no periodo do aviso prévio, mas avisou o empregador somente apos o término do prazo estabilitario. Portanto, nao tem direito à reintegraçao, mas tao somente à indenizaçao do periodo de estabilidade. 

  • Art. 391-A. CLT  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.                       (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013)

    Art. 10. ADCT -  Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:

    II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

    a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;

    b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.             (Vide Lei Complementar nº 146, de 2014)

    Art. 1o LC 146/2014  O direito prescrito na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho

  • Súmula nº 396, I, do TST

    ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA" (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 106 e 116 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005  I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego. (ex-OJ nº 116 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)

  • Estabilidade da gestante: do conhecimento até 5 meses após o parto.

     

    Ajuizamento da ação:

     

    - Dentro da estabilidade ---> só dá direito à REINTEGRAÇÃO,

     

    - Fora da estabilidade ---> só INDENIZAÇÃO.

  • DA CONFIRMAÇÂO DA GRAVIDEZ ATÉ 5 meses após o parto. Na questão , Judith procurou a empresa depois de 6 meses do nascimento de seu filho.

  • o que pegou pra mim foi o recebimento dos salários... Tem legislação que diz isso explicitamente?

  • Súmula nº 244 do TST:

     I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 

     II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

     III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

    Reportar abuso

  • Já que ninguém coloca o gabarito....


    GAB: C


    Motivo: A estabilidade é da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto. Dessa forma, fora da estabilidade, só poderá pleitear indenização e NÃO integração.

  • A – Errada. A estabilidade da gestante dura até 05 meses após o parto. Como Judith deixou transcorrer “seis meses do nascimento da criança”, não terá mais direito à reintegração, mas tão somente aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

    Súmula 244, II, TST - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

    B – Errada. A estabilidade da gestante dura até 05 meses após o parto. Como Judith deixou transcorrer “seis meses do nascimento da criança”, não terá mais direito à reintegração, mas tão somente aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

    C – Correta. Como já terminou o período da estabilidade, Judith tem direito apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade, conforme Súmula 244, II, do TST, transcrita no comentário da alternativa “A”.

    D – Errada. A garantia de emprego da gestante independe de comunicação ou conhecimento do empregador.

    Súmula 244, I, TST - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

    E – Errada. Judith não tem direito à reintegração, mas tem direito aos salários correspondentes ao período de estabilidade.

    Gabarito: C

  • Vale lembrar:

    A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade, que é da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.

    Ultrapassado esse período só tem direito à indenização.


ID
1886854
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

João Fita é Operador de Máquina na Gráfica Imprima Bem Ltda. Desde a sua contratação, João Fita opera a máquina CPTD4 que, em funcionamento, emite ruídos acima dos limites de tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social e recebe adicional compatível com o grau de insalubridade apurado.

Após a modernização do pátio gráfico, João Fita passou a operar a máquina CPTD5, que não emite qualquer tipo de ruído.

Em virtude disso, a Gráfica Imprima Bem Ltda. parou de pagar o adicional de insalubridade.


Diante dos fatos, a atitude da empresa 

Alternativas
Comentários
  • Resposta: LETRA A. 

     

    A empresa goza da faculdade de suprimir o respectivo adcional, sempre que o risco à saúde do empregado for eliminado ou neutralizado. Trata-se de aplicação dos artigos 191 e 194 da CLT em conjunto com o enunciado 80 da súmula do TST: 

    Enunciado 80 da Súmula do TST: INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
    A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. 

    Art. 191 da CLT. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:  

    I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

    II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. 

    Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.

    Art.194 da CLT. O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

    “O referido adicional, embora possuindo nítida natureza salarial, quer pela base de cálculo em que se arrima, quer, principalmente, pelo caráter retributivo aos serviços prestados pelo empregado em condições anormais, constitui modalidade de salário pago si et in quantum, ressaltando-se daí a precariedade da paga, que cessa com a eliminação do risco à saúde ou integridade física, conforme comanda o art. 194 da CLT, sendo de todo incogitável a sua integração definitiva à remuneração, como pretendido insolitamente pelo demandante, ainda que, por mera liberalidade a tenha recebido por algum tempo, mesmo após eliminada a exposição aos riscos à saúde”.(PROCESSO: 0058400-41.2009.5.01.0033 – RO)

  • Art. 194 da CLT.

    Amigos, não há direito adquirido ao adicional de insalubridade ou de periculosidade. Eliminado o risco, elimina o direito ao adicional.

    Vamos em frente!!

  • Resposta: Letra "A".

     

    Corroborando com os colegas temos as Normas Regulamentadoras expedidas pelo MTE, que dentre elas temos a NR 15 - Atividade e Operações Insalubres:

    15.4 a eliminação ou  a neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.

    15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorreer:

    a) com adição de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerânica;

    b) com adoção de equipamentos de proteção individual;

     

  • Lendo essa questao, percebi que a assertiva c nos remete a uma sumula que de horas extras se refere: a sumula 291 TST

     

    Tem um enunciado semelhante no q tange ao fato de ser o empregador obrigado a pagar um mes por ano de serviço...

     

    Súmula 291 do TST, alterada pela Resolução Administrativa nº 174/2011 de 27.05.2011, assim estabelece:

     

    "A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal.

     

     

    de volta à luta

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Trabalho (CLT) - artigo 194" e "Trabalho (CLT) - Tít.II - Cap.V - Seç.XIII".

     

    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • Os adicionais salariais são chamados " salário-condição" justamente por serem pagos enquanto o empregado laborar naquela determinada condição! Eliminaras as condições, o seu respectivo adicional poderá ser retirado, sem que se configure irredutibilidade salarial.

    Atente-se apenas ao adicional de função gratificada, que se pago por mais de 10 anos e retirado SEM JUSTA CAUSA, se incorpora a remuneração do empregado. 

  • Os adicionais de insalubridade e periculorisade são obrigatórios apenas enquanto perdurarem as condições que os justifiquem. Uma vez eliminadas tais condições, é eliminado, também, o direito do trabalhador a recebê-los, por uma simples questão de lógica. Haverá obrigação do empregador em pagar o adicional enquanto perdurarem as condições insalubres ou perigosas à saúde/vida do empregado. Cessadas as condições, cessa a obrigação.

    Gabarito LETRA "A".

    (A) CORRETA, pois foram eliminados, de fato, os riscos à saúde de João;
    (B) Incorreta, pois não se configura irredutibilidade salarial;
    (C) Incorreta, pois o adicional em si já possui caráter indenizatório;
    (D) Incorreta, pois o adicional integra a remuneração (e não o salário) de João, não configurando irredutibilidade salarial, além de ser uma garantia constitucional independente de estar ou não estipulada em contrato, não configurando, necessariamente, uma alteração contratual em desfavor de João;
    (E) Incorreta, pois não se trata de alteração contratual em desfavor de João ou que necessite de seu consentimento.

  • GABARITO ITEM A

     

     

    CLT

    Art.194  O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

     

     

     

    SÚMULA 248 TST

     

    A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.

  • Valeu FUTURO OJAF, caí igual a um patinho nessa C 

  • É salário-condição!

  • Por favor, alguém sabe me tirar uma dúvida: os enunciados dessas súmulas não são contraditórios? Afinal, o fornecimento de aparelhos protetores exclui ou não exclui o pagamento do adicional? 

    Súmula 80 do TST: "A eliminação da insalubridade, pelo fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, exclui a percepção do adicional respectivo".

    Súmula 289 do TST: "O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado".

    Com a leitura das mesmas, ficou parecendo que o simples fornecimento não exclui o pagamento do adicional, que para excluir teria que haver uso efetivo do EPI. Fiquei confusa :\

  • As duas se complementam: não basta fornecer o EPI, é preciso que haja a eliminação completa do risco ao empregado, e efetiva fiscalização do uso, para afastar o pagamento do aludido adicional.

  • é o chamado SALÁRIO - CONDIÇÃO.

    Com o FIM da CONDIÇÃO de agravo a saúde do empregado CESSA a INSALUBRIDADE.

  • Danielle, a diferença ao meu ver é que o fornecimento dos aparelhos protetores aprovados pelos órgãos competentes devem ajudar a reduzir ou eliminar a nocividade do ambiente.

    Assim, por exemplo, não basta dar um óculos de proteção que não proteja efetivamente ou dar um óculos pra um empregado que precise de protetores auriculares. Ou então, não basta deixar à disposição do empregado os EPI, sem que eles efetivamente não os usem.

  •  

    Súmula 80 do TST: "A eliminação da insalubridade, pelo fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, exclui a percepção do adicional respectivo".

     

    Súmula 289 do TST: "O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado".

     

    Ao ler as alternativas, esperava que uma delas viria mais completa, abrangendo uma das redações das súmulas. Como isso não ocorreu, marquei a correta porque as demais estavam errada. Se aparecer uma questão similar trazendo afirmações mais detalhadas não sei responder!!!! 

     

    Alguém pode me ajudar? Elas me parecem contraditórias quanto à eliminação.

  • Manuela, entendo que não se trata de redações contraditórias. A ELIMINAÇÃO efetiva da insalubridade pelo fornecimento dos EPIs é que exclui a percepção do adicional, pois o agente insalubre deixará de existir (súmula 80, TST). 

     

    A súmula 289, TST fala que se o empregador simplesmente fornece os EPIs, sem que esse fornecimento consiga efetivamente DIMINUIR ou ELIMINAR a insalubridade, continua sendo devido o adicional. Conforme a súmula, o que afasta o pagamento é, dentre outras medidas, o uso efetivo do equipamento pelo empregado, por ser capaz de eliminar ou reduzir o risco, e não o mero fornecimento dos equipamentos. 

     

    No caso da questão, a modernização do pátio gráfico e a mudança da máquina eliminaram o agente insalubre que justificava o pagamento do adicional e, por esse motivo, cessará a obrigação do pagamento. 

     

    Acredito que seja isso. Espero que tenha esclarecido. 

  • Gab  A

     

    Questõ muito cobrada pela FCC, tnt ela quanto a da periculosidade.


ID
1886857
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Maria Dolores, analista de sistemas da empresa Digital S/A, ficou afastada de suas atividades durante quatro períodos: 14 dias, em razão de um pequeno acidente doméstico; 03 dias, em virtude de casamento; 10 dias, em razão de uma cirurgia de retirada de varizes e 03 dias, em razão de suspensão disciplinar.


Analisando-se a situação acima, o contrato de trabalho de Maria Dolores, durante os afastamentos esteve, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • Suspensão do CT = Sem trabalho, Sem salário.

    Interrupção do CT= Sem trabalho, mas COM salário.

     

    * 14 dias em virtude de acidente doméstico e 1O dias em virtude de cirurgia- interrupção do CT. 

    Art. 60, Lei 8213 O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.     

    § 3o Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.      

     

    * 3 dias em virtude de casamento - interrupção do CT.

    Art. 473,CLT - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    II - até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento

     

    3 dias em virtude de suspensão disciplinar - o próprio nome já diz, suspensão do CT uma vez que nestes dias o empregado não trabalha e não recebe salário.

     

         

  • GABARITO: LETRA E.

     

    interrompido, interrompido, interrompido e suspenso. 

  • bizu

     

    sofro um acidente

     

    ate 15 dias de afastamento -> EMPRESA PAGA -> INTERRUPÇAO

    apos 15 dias de afastamento -. INSS PAGA -> SUSPENSAO

     

    de volta à luta

  • Suspenção disciplinar, como o próprio nome fala, é suspensão.

  • Alguém poderia me esclarecer uma dúvida?

    Nas hipóteses de afastamento por 14 dias em virtude de acidente doméstico e por 10 dias em virtude de cirurgia de varizes, considerando que em ambas as hipóteses não houve afastamento por acidente ou doença trabalhista, o empregado necessariamente deverá pagar os salários do período?

    Assim, a interpretação que se dá ao artigo 60, §3º da Lei 8.213, é de que incumbe ao empregador o pagamento do salário integral ao empregado afastado da atividade por motivo de doença, seja essa doença laboral ou não (podendo decorrer de uma lesão num jogo de futebol num fim de semana, de uma lesão no ambiente de trabalho, de um acidente em casa etc.)?

    Caso esses períodos de afastamento fossem superiores a 15 dias, seria irrelevante se o benefício devido pelo INSS fosse o auxílio doença previdenciário/comum, e não o auxílio doença acidentário: em qualquer hipótese, os 15 primeiros dias de afastamento por qualquer "doença" (laboral ou não) sempre são de responsabilidade do empregador?

    Grata.

  • Pois eu morria e não sabia dessa interrupção por cirguia de varises..rsrs...ohhh misera...alguem dê-me o art. ou precedente, por favor...procurei nos meus livros e não achei. Anota e partir pra outra.

  • Até o 15º dia - Interrupção

    A partir do 16º dia- Suspensão

  • A título de informação, a Lei 13.257/2016 incluiu mais duas hipóteses de interrupção do contrato de trabalho, a saber:

    X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;            (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.            (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

     

  • Eliel, 

    Seguinte a questão traz a tona o caso de licença remunrada ou como falta justificada, conforme o art. 131, IV, da CLT, que não será considerada falta ao serviço a ausência do empregado justificada pela empresa, entendendo se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário.

     

    Ou seja, Incui salário,  INTERRUPÇÃO.

    Sem salário,  SUSPENSÃO.

     

    GAB LETRA E

  • Quanto ao afastamento por conta da cirurgia, me parece que a questão tratou o afastamento como hipótese de ausência justificada na qual a empresa permanece pagando salários. 

    Claro que poderia ter sido mais clara a questão, informando que foi apresentado atestado médico ou que a empresa realizou o pagamento do período espontaneamente.

    A lei do RSR(L. 605/49) traz um rol de motivos justificadores de ausência, sem perda de salários e do repouso:

    Art. 6º Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.

    § 1º São motivos justificados:

    a) os previstos no artigo 473 e seu parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho;

    b) a ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração do estabelecimento;

    c) a paralisação do serviço nos dias em que, por conveniência do empregador, não tenha havido trabalho;

    d) a ausência do empregado, até três dias consecutivos, em virtude do seu casamento;

    e) a falta ao serviço com fundamento na lei sobre acidente do trabalho;

    f) a doença do empregado, devidamente comprovada.

    § 2º A doença será comprovada mediante atestado de médico da instituição da previdência social a que estiver filiado o empregado, e, na falta dêste e sucessivamente, de médico do Serviço Social do Comércio ou da Indústria; de médico da emprêsa ou por ela designado; de médico a serviço de representação federal, estadual ou municipal incumbido de assuntos de higiene ou de saúde pública; ou não existindo êstes, na localidade em que trabalhar, de médico de sua escôlha.

  • Tirando uma dúvida de alguns amigos(as).

     

    Em se tratando de afastamento de empregado, toda vez que o mesmo ficar incapaz para as suas atividades laborais por perído inferior à 15 dias o empregador é o responsável pelo pagamento. A partir do 16º dia de afastamento o empregado dirigir-se-á ao INSS o qual tomará as devidas providências com o fito de encaminhar o acidentado, incapacitado, para perícia médica. Contudo, a questão peca em uma situação, existe hipótese de os tempos afastados por acidente ou enfermidade serem contabilizados. Assim, dentro de um período de 60 dias contabilizam-se os atestados e se suplantar o prazo assegurador pelo empregador, passará o ônus para o INSS. É dizer, se a soma dos dias afastados, mesmo sendo resultado de vários atestados, dentro de um período de 60 dias, ultrapassar 15 dias, é hipótese de suspensão do contrato de trabalho visto que o benefício previdenciário é pago pelo INSS.

     

    Destarte, temos:

    Afastamento até 15 dias - Interrupção do CT

    Afastamento com mais de 15 dias - suspensão do CT

     

  • INTERRUPÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO: 

    - Empregado continua sendo remunerado;

    - Não presta serviços;

    - conta como tempo de serviço.

    FALECIMENTO: (cônjuge, ascendente, descendente, irmão e dependente declarado na CTPS ---- 2 dias consecutivos

    CASAMENTO: --- 3 dias consecutivos

    DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE DEVIDAMENTE COMPROVADA: --- 1 dia a cada 12 meses

    P/ FIM DE SE ALISTAR ELEITOR, NOS TERMOS DA LEI RESPECTIVA: --- 2 dias consecutivos ou não (depende da necessidade)

    CUMPRIR AS EXIGÊNCIAS DO SERVIÇO MILITAR (ALISTAR-SE): --- Período de tempo necessário

    PROVAS DE EXAME VESTIBULAR PARA INGRESSO EM ENSINO SUPERIOR (ñ válido p/ concurso público) --- nos dias necessários

    COMPARECER A JUÍZO: --- nos dias necessários

    REPRESENTANTE DE ENTIDADE SINDICAL QUE ESTIVER PARTICIPANDO DE REUNIÃO OFICIAL DE ORGANISMO INTERNACIONAL DO QUAL O BRASIL SEJA MEMBRO: --- Nos dias necessários

    LICENÇA PATERNIDADE: --- 5 dia + 15 dias (facultativo: se a empresa for da Empresa Cidadã - Lei 13.257/16)

    LICENÇA MATERNIDADE: --- 120 dias + 60 dias (facultativo: se a empresa for da Empresa Cidadã - Lei 13.257/16)

    LICENÇA MATERNIDADE DA MÃE ADOTIVA: --- 120 dias + 60 dias (facultativo: se a empresa for da Empresa Cidadã - Lei 13.257/16)

    ENCARGOS PÚBLICOS (mesário, jurado no tribunal do juri): --- nos dias necessários

    ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENÇA: --- primeiros 15 dias (após isso, ocorre suspensão paga pelo INSS)

    REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: --- dias de repouso

    FERIADOS: --- dias de feriado

    FÉRIAS: --- gozo de férias

    LICENÇA REMUNERADA EM CASO DE ABORTO NÃO CRIMINOSO: --- 2 semanas

    EMPREGADO MEMBRO DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA ATUANDO COMO PROCURADOR: --- quando convocado

    QUANDO FOR PARTE NA JUSTIÇA DO TRABALHO: --- nos dias necessários

    CONSULTAS MÉDICAS E EXAMES COMPLEMENTARES DURANTE O PERÍOSO DE GRAVIDEZ DE SUA ESPOSA OU COMPANHEIRA: --- 2 dias

    ACOMPANHAR FILHO DE ATÉ 6 ANOS EM CONSULTA MÉDICA: --- 1 dia

  • Não consigo entender por qual motivo a cirurgia de varizes se enquadra em modo de interrupção do CT. Ora, tal cirurgia não envolve direito particular do funcionário? O empregador é obrigado a pagar salário no período? Alguém, por favor, poderia esclarecer melhor?

  • Cara Leiliane.

    Penso que, talvez, a lei entende qualquer tipo de cirurgia como sendo relativa à saúde do indivíduo em si, mesmo que seja apenas em caráter de estética. No caso, creio que não foi determinante o fato de ter sido cirurgia para retirada de varizes ou se tivesse sido uma cirurgia plástica para correção estética de alguma parte do corpo.

    Além disso, vale ressaltar que foram obedecidos todos os prazos para cada tipo de ausência, nos quais a empregada foi paga pela empresa: configura-se, aí, a interrupção do contrato. Então, se ocorre ausência e o empregador paga --> interrupção do contrato.

    Quando da suspensão disciplinar, pode-se concluir que ela teve também faltas salariais, configurando, assim, a suspensão do contrato. Então, se ocorre ausência e o empregador não paga --> suspensão do contrato, valendo tanto para sanções por parte da empresa como para quando o INSS entra em cena até o retorno do empregado.

  • Obrigada, Jorge Alberto! :)

  • INTERRUPÇÃO DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO: 

    - Empregado continua sendo remunerado;

    - Não presta serviços;

    - conta como tempo de serviço.

    FALECIMENTO: (cônjuge, ascendente, descendente, irmão e dependente declarado na CTPS ---- 2 dias consecutivos

    CASAMENTO: --- 3 dias consecutivos

    DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE DEVIDAMENTE COMPROVADA: --- 1 dia a cada 12 meses

    P/ FIM DE SE ALISTAR ELEITOR, NOS TERMOS DA LEI RESPECTIVA: --- 2 dias consecutivos ou não (depende da necessidade)

    CUMPRIR AS EXIGÊNCIAS DO SERVIÇO MILITAR (ALISTAR-SE): --- Período de tempo necessário

    PROVAS DE EXAME VESTIBULAR PARA INGRESSO EM ENSINO SUPERIOR (ñ válido p/ concurso público) --- nos dias necessários

    COMPARECER A JUÍZO: --- nos dias necessários

    REPRESENTANTE DE ENTIDADE SINDICAL QUE ESTIVER PARTICIPANDO DE REUNIÃO OFICIAL DE ORGANISMO INTERNACIONAL DO QUAL O BRASIL SEJA MEMBRO: --- Nos dias necessários

    LICENÇA PATERNIDADE: --- 5 dia + 15 dias (facultativo: se a empresa for da Empresa Cidadã - Lei 13.257/16)

    LICENÇA MATERNIDADE: --- 120 dias + 60 dias (facultativo: se a empresa for da Empresa Cidadã - Lei 13.257/16)

    LICENÇA MATERNIDADE DA MÃE ADOTIVA: --- 120 dias + 60 dias (facultativo: se a empresa for da Empresa Cidadã - Lei 13.257/16)

    ENCARGOS PÚBLICOS (mesário, jurado no tribunal do juri): --- nos dias necessários

    ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENÇA: --- primeiros 15 dias (após isso, ocorre suspensão paga pelo INSS)

    REPOUSO SEMANAL REMUNERADO: --- dias de repouso

    FERIADOS: --- dias de feriado

    FÉRIAS: --- gozo de férias

    LICENÇA REMUNERADA EM CASO DE ABORTO NÃO CRIMINOSO: --- 2 semanas

    EMPREGADO MEMBRO DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA ATUANDO COMO PROCURADOR: --- quando convocado

    QUANDO FOR PARTE NA JUSTIÇA DO TRABALHO: --- nos dias necessários

    CONSULTAS MÉDICAS E EXAMES COMPLEMENTARES DURANTE O PERÍOSO DE GRAVIDEZ DE SUA ESPOSA OU COMPANHEIRA: --- 2 dias

    ACOMPANHAR FILHO DE ATÉ 6 ANOS EM CONSULTA MÉDICA: --- 1 dia

  • A questão disse afastamento e assim deve-se supor a concessão do auxílio no caso da cirurgia ? 

  • Sim Elizabet, até os primeiros 15 dias terá seu contrato interrompido, sendo remunerado pelo empregador, mesmo não prestando serviços há o pagamento do salário. Agora se passar disso, acima dos 15 dias, ja é caracterizado suspensão contratual, tendo o INSS pagador do benefício.

    GAB LETRA E

  • Juarez,

    Acho que houve um equívoco no seu comentário. 

    A partir do 15º dia o pagamento deverá ser realizado pelo INSS, caracterizando suspensão do contrato de trabalho. 

    Acho que na questão (que não foi clara) foi hipótese de falta justificada, por isso eles consideraram a cirurgia de varizes interrupção do contrato de trabalho. 

    Espero ter ajudado.

  • Gabarito polêmico uma vez que a questão não traz a informação se a cirurgia de retirada de varizes possui cunho estético, ou seja, de mero embelezamento. Não podemos inferir do enunciado que o procedimento fazia parte de tratamento médico.

    Ao meu sentir seria caso de suspensão do contrato de trabalho.

  • Juarez, são 15 dias, e não 30. A MP 664-14, que alterou o prazo para 30 dias, perdeu a vigência sem ser convertida em lei, nesse ponto específico. Tenho visto alguns colegas comentarem que seriam 30 dias em várias questões, mesmo depois da perda da vigência da MP, e isso pode confundir.

  • Fábio e Ana, devidamente retificado. Obrigado. 

    Desatenção.. desculpe me!

  • TÓPICO: VARIZES E A INTERRUPÇÃO CONTRATUAL

     

    Cara colega Lucy Castro, a ideia que temos sobre o status estético das cirurgias de varizes é equivocada. A questão estética existe, claro, mas ela é secundária em relação aos danos possíveis trazidos pelas varizes. A regra, portanto, é a de que a cirurgia de varizes é uma importante intervenção capaz de prevenir inflamações e ulcerações perigosas, sobretudo nos membros inferiores. Observe o pequeno excerto retirado da Wikipedia brasileira:

     

    Com a evolução e o agravamento da doença [varizes] desenvolve-se um processo de distrofia tissular caracterizado por uma reacção inflamatória com endurecimento cutâneo e do tecido celular sub-cutâneo (lesão pré-ulcerosa); se a doença venosa [varizes] não for tratada, o processo ulceroso desenvolve-se e pode arrastar-se durante anos.

     

    Por isso, a meu ver, a hipótese de interrupção do contrato de trabalho é correta.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Variz

  • INTER.

    INTER.

    INTER.

    SUSPENSÃO.

  • Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:    

         

    I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; 

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;         

    III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana;          

    IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;        

    V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.            

    VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).         

     VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.           

     VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.          

    IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.         

    X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira;            (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.            (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

  • a bixa que tem varizes e eu que erro a questão !!

  • ---> 14 dias, em razão de um pequeno acidente doméstico (INTERRUPÇÃO)

    ---> 03 dias, em virtude de casamento; (INTERRUPÇÃO)

    ---> 10 dias, em razão de uma cirurgia de retirada de varizes (INTERRUPÇÃO)

    ---> 03 dias, em razão de suspensão disciplinar  (SUSPENSÃO)

  • Gente,

     

    Varizes não é um problema que se resume à estética. Uma grande parte das pessoas que as têm em estágio bem mais avançado, sentem dores, cansaço, inchaço, e ainda correm o risco de um veia estourar e causar hemorragia. É um problema de saúde e não só aparência. Levem isso para a prova.

  • Eu acertei porque minha mae já fez várias e ela sofria de muitas dores. Acho que até hoje ainda tem. Certamente não é estético.

  • Galera, a interrupção não é só para acidente de trabalho?

    A questão menciona pequeno acidente doméstico!

  • Cirurgia de varizes... 

    ¯ \ _ (ツ) _ / ¯

  • Bom galera, na minha humilde interpretação, ocorre o seguinte.

    14 dias de acidente com interrupção (atestado médico), certo! Logo após vem outra modalidade de interrupção, 3 dias casando. Depois repete-se novamente o mesmo tipo de interrupção citada inicialmente, só que agora são 10 dias por causa da cirurgia particular de varizes (não tem nada de afastamento por trabalho - tem caráter particular - o que ocorre é o uso do atestado médico). Finalmente são os 3 dias de suspensão, que tem caráter diverso da interrupção. A maldade da questão está no fato do tempo não superior a 15 dias na primeira e na terceira interrupção, ou seja, no acidente em casa e na cirurgia estética de varizes. As interrupões são sucessivas, porém interrompidas pelo casamento, o que desvinculou o prazo maior de 15 dias de afastamento por motivo de saúde, que poderia provocar a suspensão do contrato de trabalho por auxílio doença.

    Um abraço a todos.

  • Maria Dolores por 14 dias se afastou do exercício decorrente de um acidente doméstico que a impossibilitou de trabalhar. A interrupção por acidente comum é devida até 15 dias pelo empregador (interrupção), a partir do 16º dia, ele é devido pelo INSS sob a forma de auxílio-doença, sem remuração, sem FGTS, sem contar como efetivo tempo de serviço (suspensção). Esse auxílio-doença comum difere do auxílio-doença acidental, pois no acidental, embora o empregado não faça jus à remuneração, tem direito ao FGTS e até mesmo conta-se como efetivo tempo de serviço. O auxílio-doença acidental é uma exceção à pré-definição por suspensão ou interrupção. Logo, caso de INTERRUPÇÃO.

     

    Maria Dolores por 3 dias se ausentou do exercício em virtude do casamento. INTERRUPÇÃO.

     

    Maria Dolores por 10 dias, em razão de uma cirurgia de retirada de varizes, se ausentou do exercício. Fazendo uma busca rápida, achei esse site:

    http://ww2.soc.com.br/2013/10/varizes-as-doencas-que-mais-afastam-os-trabalhadores-brasileiros/

    Se as varizes impossibilitam a prestação do serviço, devem ser tratadas como incapacidades em virtude de alguma doença, restando assim, direito ao empregador(a) pelo afastamento por até 15 dias remunerados para tratamento. INTERRUPÇÃO.

     

    Maria Dolores por 03 dias, em razão de suspensão disciplinar, se afastou do serviço. SUSPENSÃO.

  • Gabarito: E.

    Cirurgia de varizes não é apenas de cunho estético não, se não for tratado pode causar hemorragia. E outra, se a banca quisesse que fosse como cunho estético, ela tera falado na questão, caso contário leva-se como regra geral: doença.

    O que seria diferente se ela falasse que a empregadora colocou silicone, fez lipo, etc..

  • PELO AMOR DO SANTO DEUS, NÃO POSSO ACREDITAR QUE ESTOU VENDO VCS DISCURTIREM SE CIRURGIA DE VARIZES É ESTÉTICO OU NÃO!!!!

     

    Se a criatura a presenta atestado médico de afastamento do serviço, APRESENTOU ATESTADO MÉDICO!!! Parem de viajar!!!!! Não precisa estar explícito na questão esse tipo de informação! Assim como não falou em atestado no caso de acidente doméstico (e ninguém ficou com dúvida), não falou quanto à cirurgia. FIM.

     

  • Faltando desse jeito, Maria brevemente terá seu contrato rescindido!

  • Galera, 

    Acertei a questão, mas fiquei com dúvida em relação ao período de faltas.

    Se todas essas faltas tivessem ocorrido dentro de um curto prazo de tempo, a segunda falta "10 dias, em razão de uma cirurgia de retirada de varizes" juntaria com a primeira e parte dela seria pelo INSS?

    Acredito que seja matéria de previdenciário...

     

  • INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO  -  Art. 473.

     

     

    3 dias:

     

    →  Casamento.

     

     

    2 dias:

     

    →  Falecimento (Consecutivo).

     

    →  Alistamento Eleitoral (Consecutivo ou não).

     

    →  Acompanhamento de exames na gravidez.

     

     

    1 dia:

     

    →  Nascimento de filho no decorrer da 1º semana.

     

     

    1 dia/ano:

     

    →  Doação de sangue.

     

    →  Acompanhar filho em consulta médica até 6 anos.

     

     

    Os demais NÃO têm prazo determinado:

     

    →  Cumprir serviço militar.

     

    →  Realizar provas de exame vestibular para ingresso em ensino superior.

     

    →  Comparecer em juízo.

     

    →  Representande de entidade sincical, quando participar de reunião oficial de organismo internacional.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre interrupção do contrato de trabalho, especialmente as previsões da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    Tem-se como suspensão do contrato de trabalho a cessação da prestação de serviços pelo trabalhador e a contraprestação por parte do empregador. Já a interrupção do contrato de trabalho, ocorre quando é cessada a prestação de serviços pelo empregado, mas algumas obrigações do empregador continuam, e durante o referido período o tempo de serviço computado para todos os fins.


    Trata-se de interrupção no contrato de trabalho deixar de comparecer ao serviço até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento, consoante art. 473, inciso II da CLT.


    Somente ocorrerá a suspensão do contrato de trabalho quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias, nos termos do art. 60, § 4º da Lei 8.213/1991, portanto, os afastamentos de 14 e 10 dias referentes a acidente doméstico e cirurgia configuram interrupção do contrato por manter as responsabilidades do empregador.


    No caso da suspensão disciplinar, o próprio nome certifica que trata-se de hipótese de suspensão do contrato de trabalho, haja vista que o empregador fica desobrigado do pagamento do salário naqueles dias.


    A) Não comparecimento em razão do casamento ou por incapacidade temporária inferior a 15 dias são consideradas formas de interrupção do contrato de trabalho. Já a suspensão disciplinar é modalidade de suspensão do contrato.


    B) A incapacidade temporária inferior a 15 dias é considerada interrupção do contrato de trabalho.


    C) Não comparecimento em razão do casamento é considerada forma de interrupção do contrato de trabalho. Já a suspensão disciplinar é modalidade de suspensão do contrato.


    D) Não comparecimento em razão do casamento ou por incapacidade temporária inferior a 15 dias são consideradas formas de interrupção do contrato de trabalho. Já a suspensão disciplinar é modalidade de suspensão do contrato.


    E) Correta a assertiva por todo o discorrido acima.


    Gabarito do Professor: E


ID
1886860
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Adonis trabalha como soldado da Polícia Militar, em escala 12x36, das 6h00 às 18h00. Em todas as suas folgas, prestava serviços de forma pessoal e subordinada para uma empresa de segurança, fazendo a escolta de caminhões de carga, mediante o pagamento de salário mensal, sem registro em sua CTPS. Após dois anos de trabalho para a empresa de segurança, Adonis foi dispensado sem o recebimento das verbas rescisórias. Por esta razão, pleiteou o reconhecimento do vínculo empregatício e o pagamento das verbas salariais e rescisórias devidas durante a prestação de serviços.


Segundo o entendimento sumulado pelo TST, o reconhecimento do vínculo empregatício entre o policial militar e a empresa de segurança 

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D.

     

    Aplicação do enunciado 386 da súmula do TST: 
     

    Enunciado 386 da súmula do TST: POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)

     

    Como, in casu, os resquisitos da relação empregatícia (art. 2º e 3º da CLT) foram preenchidos, faz-se imperioso, conforme o art. 9 da CLT (Imperatividade das Normas Trabalhistas) o reconhecimento do respectivo vínculo. 

  • Segunda vez que vejo essa sumula 386 TST sendo cobrada... hahah... pode crer, vc tem que saber seu conteudo. 

     

  • Súmula 386 do TST : Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)

    agora ela vai começar a vir com frequência. 

    GABARITO: D

  • Fiquei com dúvida com relação à configuração do requisito de habitualidade, se alguém puder me ajudar, agradeço. Bon estudos.

  • Natália Oliveira, habitualidade também é chamada de não eventual e continuidade. A doutrina de Ricardo Resende explica bem esse tópico. Nos concursos pode vir com essa nomenclatura. Espero ter ajudado.

    Fé e Foco

  • 15Q299044

    Ano: 2013.  Banca: TRT 3R. Órgão: TRT - 3ª Região (MG). Prova: Juiz do trabalho

    Sobre o direito do trabalho, leia as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta, segundo a jurisprudência do TST: 

    III) Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto da Polícia Militar. (CERTO)

     

     01Q351347

    Ano: 2013. Banca: TRT 2R (SP). Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP). Prova: Juiz do trabalho

    Segundo entendimento jurisprudencial dominante no Tribunal Superior do Trabalho, o reconhecimento de vínculo empregatício entre policial militar e empresa privada:

    d) É legítimo, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

     

      

    12Q492709

    Ano: 2015. Banca: FCC. Órgão: MANAUSPREV. Prova: Procurador Autárquico

    Sobre os sujeitos do contrato de trabalho, nos termos da legislação e do entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, é correto afirmar:

    c) Ainda que preenchidos os requisitos da lei trabalhista, não é legítimo o reconhecimento da relação de emprego entre o policial militar da ativa e a empresa privada, em razão de legislação administrativa proibitiva e por ser cabível penalidade disciplinar no Estatuto do Policial Militar. (ERRADO)

     

    13Q495220

    Ano: 2015.  Banca: TRT 2R (SP). Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP). Prova: Juiz do trabalho

    Ainda em relação aos sujeitos e características da relação de emprego, à luz da legislação vigente e da jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho, analise as seguintes proposições:
     

    IV - Ainda que presentes os requisitos do art. 3°, da CLT, não é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, uma vez que há norma administrativa que proibe o “bico”, sendo cabível penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ERRADO)

     

     

    07Q537521

    Ano: 2015. Banca: FCC. Órgão: TRT - 3ª Região (MG). Prova: Analista Judiciário

    Anacleto, policial militar, trabalhou para a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. como agente de segurança, nos horários em que não estava a serviço da corporação militar. Na referida empresa, Anacleto cumpria expressamente as ordens emanadas da direção, recebia um salário mensal, e trabalhava de forma contínua e ininterrupta, todas as vezes que não estava escalado na corporação. Considerando a situação apresentada, 

    e) estando presentes as características da relação de emprego, é legítimo o reconhecimento do vínculo de emprego entre a empresa Indústria Mundo Novo Ltda. e Anacleto, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no estatuto do policial militar. 

     

  • 02Q96772

    Ano: 2011. Banca: CESPE. Órgão: IFB. Prova: Professor - Direito

    Julgue o item a seguir, relativo ao direito do trabalho.
    Um policial militar que, nas horas em que não está de serviço, trabalhe como agente de segurança em uma empresa privada, não pode ter reconhecido vínculo de trabalho com essa empresa. (ERRADO)

     

     

    18Q243872

    Ano: 2012. Banca: TRT 15R. Órgão: TRT - 15ª Região. Prova: Juiz do trabalho

    Aponte a alternativa incorreta, considerando o entendimento jurisprudencial consolidado do C. TST:

    e) Ainda que preechidos os requisitos do art. 3° da CLT, não será reconhecida a relação de emprego entre policial militar e empresa privada. (ERRADA)

     

    10Q249556

    Ano: 2012. Banca: ESAF. Órgão: PGFN. Prova: Procurador da Fazenda Nacional

    Marque a opção que não está de acordo com as orientações jurisprudenciais e súmulas do Tribunal Superior do Trabalho.

    c) Preenchidos os requisitos do art. 3o da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (CERTO)

     

    11Q261871

    Ano: 2012. Banca: TRT 24R (MS). Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS). Prova: Juiz do trabalho

    Responda qual alternativa representa a POSIÇÃO JURISPRUDENCIAL do TST. 

    b) Mesmo preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é ilegítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ERRADO)

     

     

    04Q262134

    Ano: 2012. Banca: FCC. Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE). Prova: Juiz do trabalho

    Relação de Trabalho e Relação de Emprego. Segundo a jurisprudência dominante, pode ser considerada como típica relação de trabalho, mesmo quando não preenchidos os requisitos para o reconhecimento do vínculo empregatício, a relação jurídica que envolve 

    c) policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial. 

  • Para fixar, colaciono uma série de itens similares, todos seguindo a orientação do enunciado 386/TST:
     

    16Q2179

    Ano: 2006. Banca: ESAF. Órgão: TEM. Prova: Auditor Fiscal do Trabalho

    1 Acerca do contrato de trabalho, assinale a opção correta.

    b) Considerando o regime próprio a que é submetido o policial militar, mesmo que preenchidos os requisitos legais, não é viável o reconhecimento de vínculo de emprego com empresa privada, especialmente porque a concomitância de prestação de serviços pode dar ensejo a certa penalidade disciplinar. (ERRADO)

     

    08Q11025

    Ano: 2008. Banca: MPT. Órgão: PGT. Prova: Procurador

    Analise as afirmações abaixo de acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho: 

    IV - preenchidos os requisitos caracterizadores da relação empregatícia, é legítimo o reconhecimento de vínculo de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (CERTO)

     

    06Q149288

    Ano: 2008. Banca: CESPE. Órgão: HEMOBRÁS. Prova: Advogado

    A respeito do direito do trabalho, julgue os itens a seguintes.
    Um policial militar, que execute, para uma empresa privada, serviços de segurança nos horários em que estiver de folga na corporação,não pode pleitear o vínculo empregatício com a empresa, pois não atende ao critério da exclusividade caracterizador do contrato de trabalho. (ERRADO)

     

     

    17Q144229

    Ano: 2009. Banca: TRT 3R. Órgão: TRT - 3ª Região (MG). Prova: Juiz do trabalho

    Assinale a assertiva (“a” a “e”) correta em relação aos enunciados de I a V, observadas a legislação pertinente e a consolidação jurisprudencial do c. TST: 

    IV – Por ser expressamente vedado o vínculo de emprego entre policial militar e empresa privada, sendo ilícita, portanto, a relação empregatícia, não há que se falar em seu reconhecimento, ainda que preenchidos os requisitos do artigo 2º e 3º da CLT.  (ERRADO)

     

    05Q204200

    Ano: 2011 Banca: TRT 23R (MT). Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT). Prova: Juiz do trabalho

    Pedro Antônio, policial militar, buscando melhorar o padrão de vida da família, passou a trabalhar nas folgas como segurança de um condomínio residencial. Além dele, ali prestavam serviços outros cinco policiais militares, de maneira que havia segurança 24 horas todos os dias da semana. Analisando o caso concreto é CORRETO dizer que:

    d) Há vínculo e emprego legítimo entre Pedro Antônio e o condomínio;

     

    14Q215214

    Ano: 2011. Banca: COPS-UEL. Órgão: PGE-PR. Prova: Procurador do Estado

    Assinale a alternativa falsa: 

    b) a declaração positiva de vínculo de emprego entre empresa de segurança privada e policial militar que lhe presta serviços é legítima, desde que presentes os requisitos do art. 3º, da CLT; (CERTO)

  • Gabarito:"D"

     

    Súmula nº 386 do TST. POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)

  • SÚMULA 386 DO TST

     POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA. Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

    #féemdeus

  • SUMULA 386 TST. Para dar um exemplo: um PM pode trabalhar, nas horas vagas; pois a grana é pouca, em um restaurante como garço! Pode não, DEVE! haha.

     

    GABARITO ''D'' 

  • Na verdade, ele pode, pois como bem se sabe, a legislação não impede que haja relação de emprego entre empregado e mais de um empregador. Não deve, de certa forma, pois pode sofrer sanções por parte da corporação, conforme o caso, prejudicando, assim, sua vida na instituição, possibilidades de ser promovido, dentre outras situações. Mas o entendimento geral é que ele pode, sim, mesmo que não deva.

    No caso específico da questão, uma vez preenchidos os requisitos que configuram a relação de emprego, devem ser reconhecidos, portanto, todos os direitos do empregado, independentemente de ser policial militar ou não e se sofrerá sanções da corporação ou não.

    Gabarito, portanto, LETRA D.

  • GABARITO ITEM D

     

    Súmula 386 do TST : Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 

  • GABARITO ITEM D

     

    Súmula 386 do TST : Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

  • Nem para mudar a formatação do comentário serve...

  • Súmula 386 do TST : Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

     

    Essa súmula despenca! Anote!

  • questão relacionada a Licitude do Objeto:

    É aquela atividade laboral não admitida em lei, mas que não configura crime, contravenção e nem concorre para ilícito penal;

    Ex. Policial Militar que trabalha como segurança particular isso é trabalho proibido quando a lei proíbe.

    Teoria Trabalhista das Nulidade: é reconhecido os efeitos trabalhistas do contrato, embora haja nulidade do contrato. Neste caso, o contrato é considerado nulo, extinguindo a relação de trabalho, mas todos os direitos serão reconhecidos para que o empregador não enriqueça ilicitamente, desestimulando este tipo de contrato por parte do empregador.

     

    Súmula nº 386 do TST

    POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999).

  • Súmula 386 do TST : Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

    Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

  • Alternativa "D" 

    SUM-386 POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-I) - Res. 129/2005,

    DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-I - inserida em 26.03.1999)

  • SÚMULA 386 DO TST 

    Exclusividade é um elemento não essencial.

  • Gabarito: letra D

     

    Súmula nº 386 do TST

    POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999)

  • Gab - D

     

    Súmula 386 

     

    Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. 


ID
1886863
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Um Analista Judiciário da Área Administrativa do TRF3 deseja solicitar ao departamento de Tecnologia da Informação − TI o desenvolvimento de um sistema de informação para fazer com que cada vez que uma resma de 500 folhas de papel sulfite seja retirada do estoque, um registro apareça, automaticamente, nos computadores da empresa fabricante e fornecedora de papel sulfite, de forma que ela possa fabricar a quantidade necessária e enviar diretamente ao TRF3, eliminando distribuidores e reduzindo custos de armazenamento. Neste caso, o sistema de informação que o Analista deseja solicitar é um

Alternativas
Comentários
  • Letra B --- Suply Chain Management - SCM. p_q

  • http://www.coladaweb.com/administracao/supply-chain-management-parte-1

  • Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, Nesses tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain Management permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade

     

    fonte: http://www.coladaweb.com/administracao/supply-chain-management-parte-1

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

     

    Segue comentário do professor Marcelo Rezende Bueno do Estratégia Concursos:

     

    Comentários: Nessa questão, percebemos um claro relacionamento entre o cliente (Área Administrativa do TRF3) e a empresa responsável por fabricar e fornecer o produto ou serviço (papel sulfite) a esse cliente. Além disso, percebemos também a utilização da Tecnologia da informação como forma de auxiliar no processo de reposição do estoque. “(…) [gerar] um registro, automaticamente, nos computadores da empresa fabricante e fornecedora de papel sulfite, de forma que ela possa fabricar a quantidade necessária e enviar diretamente ao TRF3eliminando distribuidores e reduzindo custos de armazenamento”.

    Nesse contexto, utilizamos o conceito de Supply Chain Management – SCM, ou Gestão da cadeia de suprimentos de negócios, que é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI), possibilita à organização gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, cobrindo todo o movimento e armazenamento de matéria prima, trabalho em processo de inventário, e produtos acabados do ponto de origem até o ponto de consumo.

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-trf3-analista-judiciario-area-administrativa/

  • Silva Vasques deu a explicação certinha, mas o gabarito é Letra B)

  • Prezados,


    Basicamente o comando da questão pede um sistema que cada vez que determinado item do estoque for utilizado, um novo pedido desse item seja lançado ao fabricante.
    O comando da questão está falando de um sistema de supply chain


    Portanto a alternativa correta é a letra B.
  • < > GABARITO: B

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    ERP --> FINANCEIRO

    CRM --> CENTRAL DE ATENDIMENTO

    SCM --> FORNECEDORES (CASO DA QUESTÃO)

    SIG --> APOIO A TOMADA DE DECISÃO


ID
1886866
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Dada a urgência no desenvolvimento de um software, a equipe de Tecnologia da Informação − TI do TRF3 resolveu utilizar uma das metodologias ágeis de desenvolvimento de sistemas. Um dos princípios destas metodologias é dar maior prioridade

Alternativas
Comentários
  • Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas

     

    Software em funcionamento mais que documentação abrangente

     

    Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos

     

    Responder a mudanças mais que seguir um plano ----------------------> " RESPOSTA LETRA D "

     

    Fonte: http://www.manifestoagil.com.br/

  • ALTERNATIVA D)

     

    Métodos ágeis buscam flexibilizar o desenvolvimento de software, focando em questões mais práticas e menos burocráticas, como forma de entregar o software, funcionando, o mais rápido possível.

    Alguns profissionais renomados na área de engenharia de software criaram o famoso “Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software”, que identifica metodologias de desenvolvimento e que adotam os seguintes princípios:

    – [valorizar] Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas;

    – [valorizar] Software em funcionamento mais que documentação abrangente;

    – [valorizar] Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;

    – Responder a mudanças mais que seguir um plano.

    Dessa forma, descartamos as alternativas A), B) e C).

    Além disso, temos que o desenvolvimento ágil de software, por ser baseado em abordagens iterativas, preconiza entregas parciais do software de tempos em tempos. Assim, evita-se que o cliente tenha conhecimento do software apenas quando este estiver completamente concluído.

    Por último, vale lembrar que o manifesto reconhece o valor dos itens (princípios apresentados acima) à direita, mas diz que deve-se valorizar bem mais os itens à esquerda.

     

    Fonte: Prof. Marcelo Rezende Bueno - Estratégia Concursos

  • Prezados,


    A metodologia ágil diz respeito não necessariamente a ser rápida, mas se adaptar as inúmeras mudanças que acontecem ao longo da execução de um projeto.


    Portanto a alternativa correta é a letra D

ID
1886869
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Todos os computadores conectados na Internet recebem um número de endereço IP, formado por quatro séries de números separados por pontos. Assim, um endereço possível para o site do TRF3 é

Alternativas
Comentários
  • Um endereço pode ter o até 255 em cada quadrante. E mais: é melhor ter esse bizu em mente pois já vi milhares de questões como essa na pista!

    Ex: 255.255.255.255

     

     a) 344.241.0.122 - Errado

    b) 324.255.0.128   - Errado

    c) 512.256.128.64 - Errado

    d) 257.266.13.1 - Errado

     

    Só nos resta a letra E

     

  • Lembrando que o endereço IPv4 é segmentado em 4 octetos de 8 bits cada. No total, o endereço P equivale á 32 bits.

    Cada octeto varia de 0 a 255. Por que? Porque 2^8 = 256, por isso de 0 à 255 tenho 256 endereços.

  • Sério q caiu uma questão dessas????? =/

  • Prezados,

    Os endereços IP em sua versão 4 são representados por 4 octetos , números em bites que, quando convertidos em decimal podem assumir no máximo de 255.

    Portanto a alternativa correta é a letra E.

  • IPV4 : 4 blocos de 8 bits (32 bits no total). 0 a 255 pra ser válido.Separados por pontos.

    IPV6: 8 blocos de 16 bits (128 bits no total). A até f e de 0 até 9 pra ser válido. Separados por dois-pontos.

    Memorização: 4 . 8 : 16


ID
1886872
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Para gerenciar os serviços de Tecnologia da Informação − TI um Analista do TRF3 deve adotar um modelo baseado nas melhores práticas de gerenciamento de serviços utilizadas com sucesso nas organizações. Já para a governança e gestão de TI deverá adotar um framework que traz boas práticas para a governança e gestão da TI.


A escolha do Analista deverá ser, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • ITIL® é o framework para gerenciamento de serviços de TI (ITSM) mais adotado mundialmente.

    A utilização das melhores práticas contidas na ITIL V3 (versão atual) ajuda as organizações a atingirem seus objetivos de negócio utilizando apropriadamente os serviços TI.

     

    A publicação COBIT 5 contém um modelo para governança e gestão de TI da organização.

     

    Fontes: ITIL Guia de Referência e COBIT 5 Framework

  • ITIL é um esforço que reúne melhores práticas de gerenciamento de Serviços de Tecnologia da Informação, com o intiuito de melhoria na entrega  e suporte aos serviços de TI.

     

    o COBIT 5 fornece um framework abrangente que auxilia as empresas a alcançar seus objetivos para a Governança e o
    Gerenciamento da TI em suas organizaçõe
    s. Em palavras simples, auxilia as empresas a criar valor a partir da TI por meio da ponderação entre os benefícios alcançáveis, riscos assumidos e recursos utilizados.
     

  • O ITIL trata das práticas para o gerenciamento de serviços de TI. Note que é o objeto do ITIL é o gerenciamento de serviços (não é de projetos) e além disso é específico. São serviços de TI. Já o COBIT 5 trata a governança e gestão de TI cobrindo a organização de ponta a ponta. Portanto, gabarito A.

    Fonte: A ARTE DE PASSAR EM CONCURSOS DE TI (http://www.apcti.com.br/livros/)

  • Questao pra saber se vc esta vivo

  • Gabarito: A.

     

    Eu demorei um tempo até sedimentar ITIL e COBIT, mas acredito que tenha sido tempo de estudo mesmo, que estava faltando.

     

    Sempre que havia uma questão envolvendo esses dois conceitos, eu ficava em dúvida e direto marcava resposta errada.

     

    Consegui passar a acertar as questões depois que linkei cada um desses termos a uma palavra chave. É simples, mas funciona.

     

    ITIL - serviço

    COBIT - governança

     

    Tem coisa que só com o tempo se resolve.

  • Não entendo nada disso ai. 

    olhei as alternativas e vi que de um lado tinha 2 itl e do outro 2 Cobit e uma questão que tinha os 2 juntos... chutei essa. 

  • a-

    O que define Cobit - governança, boas práticas para gestao de alto nível, negócios, uso corporativo de TI

    ITIL - service management, processos, tarefas, entrega de valor

  • CMM: Capabilidade e maturidade dos processos de software.

    SPICE: modelo que possui como foco a melhoria dos processos de desenvolvimento de software e a determinação da capacidade de processos de uma organização. Níveis 0 a 5.

  • ITIL é uma biblioteca que compila melhores práticas usadas para o gerenciamento de serviços de tecnologia da informação.

    COBIT baseia-se em 5 princípios básicos para governança e gestão de TI da organização.

    CMMI é um modelo de referência que contém práticas necessárias à maturidade em disciplinas específicas.

    MPS-BR é um modelo de qualidade de processo, para melhorar a capacidade de desenvolvimento de software nas empresas brasileiras.

    BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho.

    PRINCE2 é um método de gerenciamento de projetos não-proprietários genérico.

    SPICE define processo de desenvolvimento de software.

    Alternativa A

  • Dica : CMMI e MSP BR lembre do minemônico

    Construir

    Modelos

    Materiais de treinamento

    Instituição

    Modelo

    Processo

    Brasil

    Realmente

    Espero que ajude.

    Sem esforço não chega a perfeição.

    # Pra cima deles, está vaga é minha.

  • Prezados,

    Um modelo para gerenciamento de serviços é o ITIL, enquanto um modelo para gestão de TI é o CobiT.

    Portanto a alternativa correta é a letra A.


ID
1886875
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Analista em Tecnologia da Informação está participando de uma reunião de planejamento de um projeto do TRF3 que utiliza o PMBOK 5ª edição. Esta reunião, que envolve toda a equipe, objetiva definir e decompor as atividades do projeto e calcular o esforço necessário em cada uma delas. Inicialmente, está sendo realizada a subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis, no processo de

Alternativas
Comentários
  • 5.4 Criar a estrutura analítica do projeto (EAP)

    Criar a EAP é o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis.

     

    P.S.:

    O Processo Criar a estrutura analítica do projeto (EAP) pertence da Área de Conhecimento de ESCOPO.

  • Definição clássica da EAP.

    Vamos na fé.

  • Prezados,

    Decomposição das atividades, subdivisão das entregas , são atividades da tarefa de criação da EAP.


    Portanto a alternativa correta é a letra C
  • A simples e “tradicional” menção a “subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis” remete imediatamente à Criação da EAP.

    Resposta certa, alternativa c).


ID
1888033
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom, enfrentar as luzes, os cartazes, e a plateia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.  

      Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano − sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma.

      Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha".


(Adaptado de: HOLANDA, Chico Buarque de, apud Adélia B. de Menezes, Desenho Mágico: Poesia e Política em Chico Buarque, São Paulo, Ateliê, 2002, p. 28-29) 

Sem que se altere o sentido da frase, todas as vírgulas podem ser substituídas por travessão, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa o travessão para substituir a vírgula quando se trata de uma enumeração.

    Letra A

  • sou fudi@# em português ... 

    achei que a letra a foi a elipse. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém.

    Estou seguindo a questão aguardando novas opniões

     

  • O travessão pode ser usado para esclarecer o significado de um termo:

    Granada - último refúgio dos árabes- foi conquistada em 1942.

    Intercalar reflexões e comentários à sequência da frase:

    Mas agora - pela centéssima vez o pensava - não podia admitir aquelas mesquinharias.

    A única alternativa que o uso do travessão não obedece os exemplos é a letra A, pois, se trata de enumeração.

    FOCO,FORÇA E FÉ!

     

  • musiquinha=> Nunca faça isso não....é proibido o travessão na enumeração.....

    refrão = é proibido o travessão na enumeração

    refrão = é proibido o travessão na enumeração

    refrão = é proibido o travessão na enumeração

  • Pessoal será que ninguém percebeu isso: na alternativa D eles dizem que a concordância está correta devido o nucleo do segmento nominal ser a porcentagem ( 25 ) até ai tudo bem..... mas na acertiva o verbo está no singular ACREDITA, se for seguir pelo pensamento da explicação o erro está por causa desse singular, onde o correto deveria ser ACREDITAM... Mesmo a concordância podendo ser com os dois termos, mas acredito que a banca considerou errada a alternativa D por isso. 

    Portanto, a correta alternativa E.

  • andre luiz, você fumou o quê?

  • Caramba, essa que o André Luiz fumou é da boa !!!!  kkkkkk.....tá muito locão!!

  • Essa maconha que o André fumou estava estragada. kkkkkkkkkk

  • A explicação da Amanda foi mais contundente. 

  • O que se pode fazer na letra A é o seguinte. 

    Não se trata de defender a tradição,  familia -- ou sociedade.

     Para enfatizar a palavra sociedade , mas trocar a vírgula por travessão não poderia.

  • Gente, o André só comentou na questão errada. Me lembra muito a Dilma que estava no lugar errado, na hora errada. 


ID
1888042
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O senhor A investiu a quantia de x em um produto financeiro que apresentou queda constante e sucessiva de 10% ao ano por, pelo menos, 10 anos. Simultaneamente, o senhor B investiu a quantia de 27x (27 vezes a quantia x) em um produto financeiro que apresentou queda constante e sucessiva de 70% ao ano por, pelo menos, 10 anos. A partir do início desses dois investimentos, o número de anos completos necessários para que o montante investido pelo senhor A se tornasse maior que o montante investido pelo senhor B é igual a

Alternativas
Comentários
  •             1ºANO     2ºANO      3ºANO       4ºANO         5ºANO           6ºANO
    X     ->  0,9X  ->  0,81 X  -> 0,729X   ->  0,6561X
    27X -> 8,1X   ->   2,43X  ->  0,729X  ->  0,2187X

  • Supondo um valor X de R$ 100,00, tem-se os seguintes valores investidos:

    A = 100,00

    B  = 2.700,00

    1º ano:  A = 100 x 0,9 (desvalorização de 10% = 100-10) = 90,00    B = 2700 x 0,3 (desvalorização de 70% = 100-70) = 810,00

    2º ano:  A = 90 x 0,9 = 81,00                                           B = 810 x 0,3 = 243,00

    3º ano: A = 81 x 0,9 = 72,90                                            B = 243 x 0,3 = 72,90

    4º ano: A = 72,9 x 0,9 = 65,61                                         B = 72,90 x 0,3 = 21,87

    No 4º ano = Valor de A > B

  • Da pra resolver por inequação.

  • (0,3)^n * 27x = (0,9)^n * x

    (0,9/0,3)^n = 27

    3^n=27

    n=3

    se no ano 3 os valores dos capitais se igualam, no ano 4 o capital 1 irá  superar o 2

  • https://www.youtube.com/watch?v=1mZHNCUoP2U

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/RCsQBSI8hC0
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Resolução

    O capital do senhor A após n anos será x.(1 − 0,10) = x.0,95.

    O capital do senhor B após n anos será 27x.(1 − 0,70)= 27x0,3.

    Queremos que o capital de A seja maior que o capital de B.

    n.0,9 > 27.x.0,3

    Cortando x:

    0,9 > 27.0,3

    0,9/0,3 > 27

    n > 3

    Como as bases são iguais e maiores que 1, basta afirmar que n > 3.

    O primeiro número inteiro maior que 3 é 4.

    Gabarito: B 

    Fonte: Estratégia Concurso

  • Após 1 ano, temos:

    Montante A = x . (1 – 10%) = x . 0,9 = 0,9x

    Montante B = 27x . (1 – 70%) = 27x . 0,30 = 8,1x

    Passado mais um ano, temos:

    Montante A = 0,9x . 0,9 = 0,81x

    Montante B = 8,1x . 0,30 = 2,43x

    Passado mais um ano:

    Montante A = 0,81x . 0,9 = 0,729x

    Montante B = 2,43x . 0,30 = 0,729x

    Veja que o montante B cai mais rapidamente que o montante A, de modo que no terceiro ano eles se igualam. Portanto, no 4º ano, o montante B fica menor que o montante A.

    Resposta: B

  • (0,3)^n * 27x = (0,9)^n * x

    (3/10)^n * (3^3) = (9/10)^n

    (3)^n * (3^3) = (9)^n

    (3)^(n+3) = (3)^(2n)

    n+3=2n

    n=3

    Da pra fazer por log também

    se no ano 3 os valores dos capitais se igualam, no ano 4 o capital 1 irá superar o 2


ID
1888054
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma indústria produz um tipo de máquina que demanda a ação de grupos de funcionários no preparo para o despacho ao cliente. Um grupo de 20 funcionários prepara o despacho de 150 máquinas em 45 dias. Para preparar o despacho de 275 máquinas, essa indústria designou 30 funcionários. O número de dias gastos por esses 30 funcionários para preparem essas 275 máquinas é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

      F         M         D

     20      150      45

     30      275       x

     

    x = 55 dias

    Lembrando que a razão fucionários será inversa

  • VELOCIDADE = 150/(20*45) = 150/900 = 0,1666 MÁQUINAS/(DIA*HOMEM)
    TEMPO = (275/30)/ 0,16666 = 9,1666/0,1666 = 55 DIAS

  • Funcionário = f ; dia = d ; máquina = m

    | 20f . 45d = 150m

    | 30f . xd = 275m

    30f . 45d = 225m

    (275m / 225m) . 45d = x

    275d / 5 = x

    x = 55 dias

  • Para verificar se é diretamente ou inversamente proporcional, vou na incógnita e pergunto "quanto mais dias, preciso de mais ou menos funcionários para produzir? Menos". "Quanto mais dias, produzirei mais ou menos máquinas? Mais"
     

    Funcionários↓   Máquinas↑    Dias↑
          20                   150             45
          30                   275              X  

     

    Simplifica o número de funcionários (20 e 30 por 10, resultando 2 e 3); Máquinas dá por 25, ficando 6 e 11.

    Funcionários↓   Máquinas↑    Dias↑
          2                       6             45
          3                      11              X  

    Como funcionários será inversamente proporcional a dias e máquinas, ficará
    45   =   3  ×  6
     X         2     11

    45   =   18
     X         22


    18x = 990

    x = 990
           18

    X = 55

  • TRF3/2016 - Analista Judiciário - Questão 32 - Raciocínio Lógico

    https://www.youtube.com/watch?v=_s24z8HeANA

  • Primeiro separamos PROCESSOS dos PRODUTOS FINAIS.

    PROCESSOS: Funcionários e Dias.

    PRODUTO FINAL: Máquinas.

    Feito isso MULTIPLICAMOS OS PRIMEIROS PROCESSOS PELO SEGUNDO RESULTADO.

    ex: 20 x 45 x 275 = 247.500

    Agora MULTIPLICAMOS OS SEGUNDOS PROCESSOS PELO PRIMEIRO RESULTADO.

    ex: 30 x X x 150 = 4.500X

    Feito isso IGUALAMOS OS RESULTADOS e resolvemos como uma EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU.

    4.500X = 247.500

    X= 247.500 ÷ 4.500

    X = 55.

    OBSERVAÇÃO: SE FIZER DESTA FORMA, NÃO PRECISA VER SE É DIRETAMENTE OU INVERSAMENTE PROPORCIONAL.

  •  

       Método causa, consequência.

     

            Causas                                              Consequência 

    Funcionários           dias                                   máquinas 

          20                       45                                         150

         30                         x                                          275 

     

    30 . x . 150 = 20 . 45. 275 

    4.500 x = 247.500 

     x = 247.500 / 4.500 

     x = 55 dias 

     

  • Com 20 funcionarios demora-se 45 dias para despachar 150 maquinas

    pergunta 1) quanto tempo se demora para despachar 275 maquinas com os mesmos 20 funcionarios?

    Relação direta - quanto mais maquinas maior tempo

    45 dias - 150 maquinas

     x  dias - 275 maquinas

    x = 275 . 45 / 150 = 82,5 dias

     

    Pergunta 2) quanto tempo se leva para despachar as mesmas 275 maquinas com 30 funcionarios

    Aqui é inversamente proporcional, quanto mais funcionarios menor o tempo

    20 - 1/82,5

    30 - 1/x

    20/x = 30/82,5 = 30x = 82,5 . 20

    x = 1650 / 30 = 165 / 3 = 55 dias

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ofkzthA28D8
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Dividi o número de maquinas pelo número de funcionários (150/20=7,5 e 275/30=9,1). A partir daí, pensei: se com a razão de 7,5 máquina/funcionário o trabalho leva 45 dias para ser realizado, quantos dias irá levar com a razão de 9,1?

    Aí é só fazer a regra de três e você encontrará 55 dias.

  • Montando a regra de 3 composta, vi que todos os números são divisíveis por 5, logo 275/5=55 gabarito.

  • Podemos esquematizar assim:

    Funcionários                  Máquinas                          Dias

    20                                        150                                       45

    30                                        275                                       D

    Note que quanto MAIS dias tivermos para fazer o trabalho, MENOS funcionários são necessários, e MAIS máquinas podem ser despachadas. Portanto, devemos inverter a coluna dos funcionários, que é inversamente proporcional. Ficamos com:

    Funcionários                   Máquinas                          Dias

    30                                        150                                       45

    20                                        275                                       D

    Montando a proporção:

    Preste atenção nas simplificações:

    Podemos inverter os dois lados, ficando com:

    Multiplicando em cima e embaixo por 2 (é um bom truque para quando o denominador é 5):

    OUTRA ALTERNATIVA DE RESOLUÇÃO:

    Podemos esquematizar assim:

    Funcionários   Máquinas                          Dias

    20                         150                                       45

    30                         275                                       D

    Note que quanto MAIS dias tivermos para fazer o trabalho, MENOS funcionários são necessários, e MAIS máquinas podem ser despachadas. Portanto, devemos inverter a coluna dos funcionários, que é inversamente proporcional. Ficamos com:

    Funcionários    Máquinas                          Dias

    30                         150                                       45

    20                         275                                       D

    Montando a proporção:

    45/D = (30/20)x(150/275)

    45/D = (3/2) x (6/11)

    45/D = 18/22

    45/D = 9/11

    5/D = 1/11

    5x11 = D

    D = 55 dias

    Resposta: A

  • O prof Ferretto ensina um método muito bom e que não necessita ficar analisando se é direta ou inversamente proporcional, tu faz tudo direto. Quem quiser assistir a vídeo aula é só acessar o link:

    https://www.youtube.com/watch?v=buYey1YGJhA&ab_channel=FerrettoMatem%C3%A1tica

    Nunca mais cêis vão errar regra de três composta!!!

  • Com 20 funcionários eu faço em 45 dias.

    Com 30 funcionários eu faço menos dias

    um aumentou e o outro diminuiu - inversamente.

    Eu despacho 150 máquinas em 45 dias.

    Eu despacho 275 máquinas em mais dias.

    Ambos aumentaram - diretamente.

    45/x=150/275 x 30/20

    15/x=6/11 x 1/2

    X= 55

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1888057
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As letras da expressão x − (w − y) − (z − h), representam números diferentes e serão substituídas, uma a uma e para efeito de cálculo, pelos números naturais 9; 12; 13; 15 e 17, não necessariamente nessa ordem. Opere apenas no conjunto dos números naturais. Para que o resultado da expressão seja 8, as letras w e h devem ser substituídas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  •  

           W               H

    13-(17-15)-(12-9)

    13-2-3=8

     

  • Organizando a fórmula temos: x+y+h-(w+z)

    aplicando os números 9,13 e 15 no primeiro grupo (x+y+h) e 12 e 17 no segundo (w+z) é só analisar as alternativas e eliminar as que não se enquadram.

    resumindo: h só pode ser 9, 13 ou 15

                       W só pode ser 12 ou17

    espero ter ajudado. força meus amigos e a vitória será CERTA.

  • A letra B também não nos dá o mesmo rsultado?

  • Não é a B pq depois de resolver o q está em parênteses devemos diminuir X do resultado da conta (w-y) e depois do resultado da conta (z-h) e não diminuir (w-y) - (z-h)

    Assim:

    se fosse a letra B:

    x-(w-y)-(z-h)=

    13 - (17-9) - (15-12)=

    13 - 8 - 3 = 2 (não é 8)

     

    Agora colocando o 17 e o 9 no lugar do w e do h, dá certo:

    x - (w-y) - (z-h)

    13 - (17-15) - (12 - 9)=

    13 - 2 - 3 = 8 (agora sim =D)

     

     

  •  

    Pessoal achei w=17; h=13

    x - (w-y) - (z-h)

    9 - (17-15) - (12-13)

    9   -   2    +     1 = 8

    x= 9 ; w= 17; y =15 ; z = 12; ; h = 13

  • alguém sabe resolver essa questão sem o método de tentativa e erro?

  • Pensei algo que achei subjetivo, no entanto, funcionou para a questão, meu raciocínio foi o seguinte

    O "W" que é um dos primeiros números da distributiva deve ser o mais alto possível para chegarmos ao resultado desejado

    O "H" que é o último e está subtraindo deve ser o menor possível, por conta disso.

  • Pensei "qual das alternativas se subtrair, acharei 8?" Resposta E 

  • O problema mandou operar apenas no conjunto dos números naturais. Portanto, w > y e z > h, pois não subtrair um número menor de um número maior nos naturais. Observe que x não pode ser igual a 9, pois assim jamais obteríamos o resultado igual a 8. Para verificar isto, imagine que x = 9. Para que o resultado fosse 8, teríamos que ter 9 – 1 – 0 ou 9 – 0 – 1, o que é impossível, pois não temos números iguais para termos uma diferença igual a 0

    Vamos testar as alternativas.

    (A) w = 15 e h = 13 x − (15 − y) − (z − 13) Ainda temos os números 9, 12 e 17. z não pode ser 9 nem 12, pois teríamos uma diferença negativa dentro dos parênteses. Portanto, z = 17. x − (15 − y) − (17 − 13) Como x não pode ser 0, então y = 9 e x = 12. 12 – (15 – 9) – (17 – 13) = 12 – 6 – 4 = 2. O resultado não foi 8. A resposta não é a letra A. (B) w = 17 e h = 12. x − (17 − y) − (z − 12) Já sabemos que x não pode ser 9. Como faremos z – 12, z também não pode ser 9. Concluímos que y = 9.

     

    x − (17 − 9) − (z − 12). Temos agora duas possibilidades: x = 13 e z = 15 ou x = 15 e z = 13. Vamos testar os dois casos. 13 − (17 − 9) − (15 − 12) = 2 15 − (17 − 9) − (13 − 12) = 6 Não obtivemos 8 como resultado. (C) w = 13 e h = 9. x − (13 − y) − (z − 9) y não pode ser 15 nem 17, pois teríamos uma diferença negativa (lembre-se que estamos operando nos números naturais). Portanto, y = 12. x − (13 − 12) − (z − 9) Temos duas possibilidades: x = 15 e z = 17 ou x = 17 e z = 15. Vamos testar. 15 − (13 − 12) − (17 − 9)=6 17 − (13 − 12) − (15 − 9)=10 Não obtivemos 8 como resultado. (D) w=15 e h=12. x − (15 − y) − (z − 12) Já sabemos que x não pode ser 9. z, neste caso, também não pode ser 9. Portanto, y = 9. x − (15 − 9) − (z − 12) Temos dois casos para testar: x = 13 e z = 17 ou x = 17 e z = 13. 13 − (15 − 9) − (17 − 12)=2 17 − (15 − 9) − (13 − 12)=10 Não obtivemos 8 como resultado. Por exclusão você marcaria a alternativa E. Vejamos. (E) w = 17 e h = 9. x − (17 − y) − (z − 9)

    Temos 6 casos a testar. i) x = 12, y = 13, z =15 ii) x = 12, y = 15, z = 13 iii) x = 13, y = 12, z = 15 iv) x = 13, y = 15, z = 12 v) x = 15, y = 12, z = 13 vi) x = 15, y = 13, z = 12 i) 12 − (17 − 13) − (15 − 9) = 2 ii) 12 − (17 − 15) − (13 − 9) = 6 iii) 13 − (17 − 12) − (15 − 9) = 2 iv) 13 − (17 − 15) − (12 − 9) = 8 v) 15 − (17 − 12) − (13 − 9) = 6 vi) 15 − (17 − 13) − (12 − 9) = 8 Obtivemos 8 em dois casos. iv) x = 13, y = 15, z = 12 vi) x = 15, y = 13, z = 12 Gabarito: E

    é o tipo de questão que demora umas 6h para resolver...melhor gabaritar a prova de direito! 

    Bons estudos!

    file:///C:/Users/user/Downloads/E--sites-pontodosconcursos-ANEXOS_ARTIGOS-2016-04-000000057-06042016.pdf 

  • Essa todo mundo erra. Nem vale a pena ficar queimando neurônio...

  • Desenvolvendo a equação, fica assim: x + y + h = 8 + w + z

     

    Logo, a soma de três números deverá ser igual à soma dos outros três.

     

    Daí somamos todos os números (8+9+12+13+15+17) e dividimos por 2, que é igual a 37.

     

    Ou seja, dada a equação acima, cada lado será igual a 37 (x+y+h = 37 e 8+w+z = 37).

     

    As únicas possibilidades para os resultados acima (essa parte fica fácil fazer de cabeça) são: 9+15+13 = 8+12+17.

     

    Sendo assim, o W pode ser 12 ou 17 e o H pode ser 9 ou 15 ou 13.

     

    A única resposta que se encaixa é a alternativa E.

     

     

     

     

  • FIZ POR TENTATIVA E ERRO, PEGANDO AS RESPOSTAS COMO PARAMETRO, comecei pela letra E e deu certo!!!

  • GABARITO E 

     

    Questão interessante! 

     

    x − (w − y) − (z − h) = 8 

    x − w + y − z + h = 8 

    x + y + h = 8 + w + z (Aqui sabemos que a soma de x + y + z deverá ser igual a 8 + w + z

     

    Somando os números 9; 12; 13; 15; 17 e 8 obtemos como soma o valor 74, portanto x + y + z deverá ser igual a 37 e 8 + w + z também deverá ter o mesmo valor! 

     

    x + y + h = 8 + w + z 

    9 + 13 + 15 = 8 + 17 + 12 

    37 = 37 

     

    Não sabemos necessariamente quais são os valores das letras, mas não é necessário saber pois analisando as alternativas chegamos no gabarito! 

     

    (a) 15 e 13. --> Errado pois o w não poderá ter como valor o número 15 

    (b) 17 e 12. --> Errado pois o h não poderá ter como valor o número 12

    (c) 13 e 9. --> Errado pois o w não poderá ter como valor o número 13 

    (d) 15 e 12. --> Errado pois o w não poderá ter como valor o número 15 

    (e) 17 e 9. --> GABARITO pois o w poderá ter como valor o número 17, assim como o h poderá ter como valor o número 9 

     

  • Questão assim que da pra achar a resposta pelas alternativas eu ja começo analisando a última... Já imagino o examinador formulando a questão pensando em nos fazer perder tempo.

  • resolução: https://www.youtube.com/watch?v=_hngtE8tTfc

  • OLá, Meus Amigos, tudo bem, venho compartilhar essa resolução, Mas já adianto que essa questão devaria ter sido anulada, pois encontrei duas respostas diferentes.

    Temos a seguinte expressão: 
    x − (w − y) − (z − h) = 8
    x – w + y – z + h = 8
    x + y + h – (w + z) = 8
    (x + y + h) – (w + z) = 8
    Repare que podemos pensar na seguinte expressão (x + y + h) + (w + z) = 9 + 12 + 13 +15 + 17 = 66, juntando as duas equações teremos o seguinte sistema:

    1ª) (x + y + h)- (w+z)=8 e

    2ª) (x + y + h)+ (w+z)=66
    Somando as duas equações teremos 2 .(x +y + h) = 66 +8 = 74 → x + y + h = 37-----substituindo em
     (x + y + h)+ (w+z)=66, tem-se:
    37 + (w + z) = 66
    w + z = 66 – 37
    w + z = 29
    Assim, encontramos valores para duas expressões:
    x + y + h = 37
    w + z = 29 -------- entre os números naturais 9; 12; 13; 15 e 17, somente os números 12 e 17 que satisfazem as incógnitas w e z. Assim, os possíveis valores para w serão 12 ou 17.
    Já para as soluções da equação x + y + h = 37, temos as únicas possibilidades os números naturais 9, 13 e 15. Assim, a incógnita h pode assumir um dos três valores: 9, 13 ou 15.
    Assim, temos as seguintes possibilidades para a dupla w e h:
    12 e 9 ou 9 e 12
    12 e 13 ou 13 e 12
    12 e 15 ou 15 e 12-----segundo caso: alternativa D
    17 e 9 ou 9 e 17--------primeiro caso: alternativa E
    17 e 13 ou 13 e 17
    17 e 15 ou 15 e 17
    Assim, constatou-se a possibilidade de duas respostas corretas.
     

  • também achei duas, pensei que tinha feito algo errado, valeu Alexandre. ótima resposta.

  • Alexandre e Laura, na verdade, acredito que os senhores se equivocaram. A questão é clara quando determina que operemos apenas nos números naturais, ou seja, não podemos fazer jogo de sinais, como fez o Alexandre, pois são operações que utilizam números negativos, que não são naturais.

  • Pensei "qual das alternativas se subtrair, acharei 8?" Resposta E  ²

    Fiz igualim igualim, depois de 20 mins cérebro pifando, ufa!

  • A ordem 13 - (12 - 9) - (17 - 15) nao dá 8? 

     

  • Jamile, que dá, dá. Porém, você indo nas alternativas, verá que não tem essa opção. O elaborador já fez a questão para que os valores fossem 17 e 9. Além de encontrar o valor que se encaixe no cálculo, você também terá que encontrar a resposta de acordo com as alternativas da questão, inclusive levando em consideração que ele queria o resultado 'respectivamente' de acordo com a ordem no enunciado.

  • x - (w - y) - (z - h) = 8

    x - w + y - z + h = 8

    w - h + z + 8 = x + y

     

    Tentei por eliminação, até chegar na alternativa E, que considera: w = 17 e h = 9.

    Então:

    17 - 9 + 8 + z = x + y

    16 + z = x + y

     

    Colocando: z = 12, então:

    16 + 12 = 13 + 15

    28 = 28

     

    Gabarito: E.

  • Questão para perder 20 minutos fácil na prova

  • Questão:  Para que o resultado da expressão seja 8, as letras w e h devem ser substituídas, respectivamente, por:

     

    Olhei as alternativas e a única que resultava em 8, fazendo a subtração das respectivas opções, era a letra E.

     

    Aí procedi o cálculo da seguinte forma...

     

    X - (W-Y) - (Z-H) = 8

    X - W + Y - Z + H = 8  -->  Resultado encontrado a partir do jogo de sinais

    X + Y - Z - 8 = (W - H)

    15 + 13 - 12 - 8 = (17-9)

              8 = 8

  • Questão feita para testar o candidato, baixo custo-benefício... deixa por último, se não der, chuta...

  • Galera, eu tive uma sacada nessa questão que acho interessante passar. No exercício foi dado uma dica importante, "....Opere apenas no conjunto dos números naturais", portanto W > Y e Z > H (o minuendo deverá ser MAIOR que o subtrativo/subtraendo) . Outra dica é que podemos deduzir que o número 9 não poderá ser o "X", já que o resultado de qualquer subtração começado com 9 não resultará em 8 com estes números apresentados (12, 13,15,17). Portanto, o número 9 deverá ser o subtrativo da operação. Então com essas opções temos apenas:  
    Letra C:
     W13, H9;  e  Letra E: W17, H9. Daí fica mais fácil fazer o teste nas alternativas:


    Teste letra C                                                                  Teste letra E
    x − (w − y) − (z − h)                                                       x − (w − y) − (z − h)
    15 − (13 − 12) − (17 − 9)                                               15 − (17− 13) − (12 −9)
    15 − 1 − 8 = 6 errado ​                                                    15 − 4 − 3= 8 GABARITO


    Teste letra C
    x − (w − y) − (z − h)
    17 − (13-12) − (15 − 9)
    17 − 1 − 6 = 10 errado 

  • Nessa questão temos duas expressões:

    Expressão 1

    x +y + z + h + w=66  (somatório dos números)

    x + y + h = 66 - w - z

    Expressão 2

    x − (w − y) − (z − h)=8

    x + y + h = 8 + w + z

    Logo,

    66 - w - z = 8 + w + z (x+y+h=x+y+h, correto?)

    2w + 2z = 66 - 8

    w + z = 29

    Logo, w ou é 12 ou 17 e z ou é 12 ou 17 (o somatório dos dois vai dar 29)

    Nas alternativas disponíveis só temos a opção de w ser 17 (consequentemente, alternativas B ou E)

    Se w + z = 29 e w=17

    z = 12... Só restaram 9, 13 ou 15 para x, y e h

    Só a opção E tem um deles!

     

     

     

     

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/VmMyL6UHxtw
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • Gostei muito da resolução do Prof. Ivan Chagas (comentário abaixo). Outra forma semelhante que também gostei foi essa: https://www.youtube.com/watch?v=zyNWJ_seNfk

  • Queremos obter:

    x − (w − y) − (z − h) = 8

    Uma possibilidade que temos é fazer:

    x − (w − y) − (z − h) = 8

    15 – (17 – 13) – (12 – 9) =

    15 – 4 – 3 =

    8

    Portanto, veja que w = 17 e h = 9, o que leva ao gabarito E. Vale notar que também poderíamos fazer:

    15 – (12 – 9) – (17 – 13)

    Neste caso também obteríamos 8, mas ficaríamos com w = 12 e h = 13. Não temos, entretanto, esta opção de resposta.

    Resposta: E

  • Pode-se mudar o jeito de tratar a equação (como os colegas mostraram), contudo tem que ser na raça mesmo. Não tem jeito.

  • 30 minutos em uma questão valhame Deus


ID
1888060
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

 Considere, abaixo, as afirmações e o valor lógico atribuído a cada uma delas entre parênteses.


− Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).

− Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).

− Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).


A partir dessas afirmações, 

Alternativas
Comentários
  • Começando pela premisa II: 

    Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (FALSA) Condicional para ser falso= antecedente verdadeiro consequente falso; 

    (Ou seja: Carlos é marceneiro e Julio é Pintor)

    premissa I:

    Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (FALSA). Na disjunção exclusiva para ser falso= premissas tem que ter valores iguais;

    (Ou seja: Julio é pintor (verdadeiro) e Bruno não é cozinheiro será VERDADEIRO)

    Premissa III:

    Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (VERDADEIRA). Na disjunção para ser verdadeiro= basta ao menos uma premissa verdadeira;

    (ou seja: Bruno cozinheiro (falso) obrigando Antonio não pedreiro ser VERDADEIRO)

    ALTERNATIVA CORRETA LETRA "C"

  • Acredito que essa questão possua mais de uma alternativa correta.

    Vejamos o(s) motivo(s):

    As operações lógicas são  ou "tabuada lógica" são:

    - Operação (e) - se tudo é VERDADEIRO, obteremos (VERDADEIRO) e diferente disso será FALSO;

    - Operação (ou) - se tudo é FALSO, obteremos (FALSO) e diferente disso será VERDADEIRO;

    - Operação ( ou ... ou) - duas iguas resultam em FALSO e diferentes em VERDADEIRO;

    - Operação (se , então) - VERDADEIRO com FALSO dá FALSO;

    - (se e somente se) - duas iguais resultam em VERDADEIRO e diferentes em FALSO.

     

    Após a utilização dessas operações, temos as três afirmativas resultando nas seguintes respostas, considerando as afirmações de cada uma delas conforme o que está disposto ao lado:

     

    I - Ou júlio é pintor (V) , ou Bruno não é cozinheiro (V);  (afirmação FALSA);

    II- Se Carlos é marceneiro (V), então Júlio não é pintor (F); (afirmação FALSA);

    III-  Bruno é cozinheiro (F) ou Antônio não é pedreiro (V) (afirmação VERDADEIRA);

     

    A partir dessas 5 operações e das análises das afirmativas acima, vamos analisar as lógias das alternativas (a) até a (e):

     

     a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro

     b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.

     c) Carlos é marceneiro (V) e Antônio não é pedreiro (V). ------------->  (V) - ALTERNATIVA CORRETA;

     d) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro 

     e) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.

     

    Identifiquei os erros.

     

    Cometi um outro erro, quer foi a não observância do outro OU, da primeira afirmativa, e com isso a lógica foi prejudicada.

     

    Obrigado pelo comentário Elton Lavorini.

     

  • CONSIDERE QUE:

    OU... OU - somente uma V para ser V  

    LOGO:

    V - V =F

    V - F- = V

    F- V = V

    F- F = F

    SE ENTÃO - só dá falso de V para F ( Vera Fischer é Falsa)

    OU - basta uma V para ser V

    Logo:

    V - V = V

    V - F = V

    F - V = V

    F - F = F

    Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA). Para dar falso basta uma ser V

    Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA). Para dar Falso, a 1ª deve ser V

    − Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA). Basta uma V para ser  V

     

    COMEÇEMOS PELA 2ª PREMISSA

    Se Carlos é marceneiro (VERDADE), então Júlio não é pintor (FALSO) - Vera Fischer Falsa (afirmação FALSA)

    1ª PREMISSA:

    Ou Júlio é pintor (VERDADE - ACIMA JÁ VIMOS QUE JÚLIO NÃO SER PINTOR É FALSO), ou Bruno não é cozinheiro (FALSO) (afirmação FALSA). Para dar falso basta uma ser V, ASSIM, V-F = F

    3ª PREMISSA

    − Bruno é cozinheiro (VERDADE- ACIMA JÁ VIMOS QUE BRUNO NÃO SER COZINHEIRO É FALSO) ou Antônio não é pedreiro (VERDADE)  (afirmação VERDADEIRA). Basta uma V para ser  V

    A partir dessas afirmações, 

     a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro. F - júlio é pintor e Bruno é cozinheiro

     b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro. F - Antônio não é pedreiro e Bruno é cozinheiro

     c)Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro. V - Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro

     d)Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.  F - Júlio é pintor e Carlos é marceneiro

     e)Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor. F - Antônio não é pedreiro e Júlio é pintor

     

    ALTERNATIVA C 

  • Leandro,

    Observe que na afirmativa I você encontrou que "Bruno não é cozinheiro". Na afirmativa III, você considera que "Bruno é cozinheiro", mas isso é falso, e que "Antônio não é pedreiro" como falso, mas isso é verdadeiro. Se baseie no comentário do Felipe logo abaixo.

    Vania,

    A primeira afirmação é uma disjunção exclusiva (OU exclusivo), e para que dê falsa, temos que ter V + V ou F + F. Conforme a sua resolução, não daria pra concluir se Antônio é pedreiro ou não.

    Bons estudos, Elton

  • GABARITO C 

     

    − Ou Júlio é pintor(V), ou Bruno não é cozinheiro(V). (V v V = F)

    − Se Carlos é marceneiro(V), então Júlio não é pintor(F). (V --> F = F)

    − Bruno é cozinheiro(F) ou Antônio não é pedreiro(V). (F v V = V) 

     

    *Obs: O segredo aqui é começar pela Condicional (-->), pois ela terá apenas uma maneira de ter valor "falso" (V --> F)

     

     

     

     

    (a) Júlio não é pintor(F) e Bruno não é cozinheiro(V).  (F ^ V = F)

    (b) Antônio é pedreiro(F) ou Bruno é cozinheiro(F). (F v F = F)

    (c) Carlos é marceneiro(V) e Antônio não é pedreiro(V). (V ^ V = V)

    (d) Júlio é pintor(V) e Carlos não é marceneiro(F). (V ^ F = F)

    (e) Antônio é pedreiro(F) ou Júlio não é pintor(F). (F v F = F)

  • Porta OR exclusive ou Disjunção Exclusiva será verdadeira somente nos casos das 2 premissas serem V e F ou F e V, se as duas forem verdadeiras ou se as duas forem falsas a porta será considerada falsa (essa é a sua tabela verdade). Assim já começamos a resolver o problema (ou ou = OR Exclusive).

  • Amo quando acerto uma questão desta!!!! boa demais; bem elaborada esta aí faz a massa cinzenta do cérebro ficar mais densa  kkkkkkkkkkk

  • Muito boa mesmo essa questão!!!!

  • O comentário da Vania é o melhor.

  • O comentário da Vânia está errado, conforme disse o Elton.

  • Demorei, mas acertei! <3

  • Desculpem, mas não consegui compreender a resposta da questão. A tabela verdade do conectivo "OU" pra ser falsa não deveria ser F F = F? Logo a primeira afirmação:

     - Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).

    Nesse caso para que seja falsa, conforme o enunciado, as duas afirmações deveriam ser falsas ,correto?

    Isso comprometeria a resposta.

    Alguém pode esclarecer minha dúvida?

     

     

  • Gilmara

    é "ou ou" e não "ou" 

    Ler a frase direito que você vai ver

    No "ou ou" é ou um ou outro mas não ambos 

  • Resolução

     

    Comecemos pela segunda proposição. Uma composta do “se..., então...” só é falsa quando ocorre VF, ou seja, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso.

     

    Carlos é marceneiro: verdade Júlio não é pintor: falso. Portanto, “Júlio é pintor” é verdade.

     

    Vamos para a primeira proposição.

     

     - Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).

     

    Há duas possibilidades para tornar uma composta do “ou...ou...” (ou exclusivo) falso: VV ou FF. Cuidado!!! É “ou exclusivo”...

     

    Como o primeiro componente é verdadeiro, o segundo componente precisa ser verdadeiro.

    Conclusão: “Bruno não é cozinheiro” é verdadeiro.

     

    Vamos à terceira proposição.

     

    − Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).

     

    Sabemos que o primeiro componente, “Bruno é cozinheiro” é F.

     

    Para que a composta seja verdadeira, o segundo componente precisa ser V.

     

    Conclusão: “Antônio não é pedreiro” é V.

     

    Gabarito: C

     

    Fonte: Professor Guilherme Neves do Ponto dos Concursos.

  • Quando é assim é so cortar as que repete (Ex: Pedro é alto ; Pedro não é alto). e ver o que restou.

  • galera ,não entendi.na primeira premissa o conectivo ou para ser falsa tem que ser F F=F na tabela .por que V V =F ?alguem me ajude a entender por favor ?

     

  • Helen Macedo, a primeira premissa é uma disjunção exclusiva, ela será falsa se os dois valores forem iguais. Pode ser tanto V / V quanto F / F.
  • Achei a questão simples, pois sabendo que na condicional somente V F para dar F, sabendo que  Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor é (falsa) então já sabemos que a alternativa que tiver Carlos é marceneiro é a correta.

  • Fiz igualzinho ao comentário do Bruno Soares. Questão fácil!

  • nao entendi  pq letra  ''A'' esta errada?:  Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro. 

  • Adriano andrade,

    Na letra A diz que: Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro

    De acordo com o enunciado:

    − Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).

    − Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).

    − Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).

     

    Vamos transformá-las...

    Ou J ou ~B (FALSA) Se ~J é F, J é V. Para esta ser falsa, as duas têm que ser iguais. Portanto Ou V ou V

    C -> ~J (FALSA) Para ser falsa, tem que ser V -> F

    B v ~A (VERDADEIRA) Se ~B é V, B é F. Para esta ser verdadeira, ~A precisa ser verdadeira. Portanto F v V

     

    Voltando para a alternativa A, ela diz: Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro. Transformando, ela fica ~J ^ ~B.

    Para ela ser verdadeira, as duas letras precisam ser verdadeira, ou seja, ~J e ~B precisam ser verdareiras. Contudo, ~J é falsa, de acordo com a segunda afirmação.

  • LETRA C

    Ordem de resolução: 1,2,3

    J: júlio é pintor;
    B: bruno é cozinheiro
    A: antônio é pedreiro
    C: carlos é marceneiro

    LEMBRAR!!!
    v (ou): Só será verdade se tiver uma proposição verdadeira e outra falsa.

    v (ou): Só será falso quando as 2 proposições forem falsas.
     

    -> (se...então): Só será falso quando tiver a 1ª propsição verdadeira e a 2ª proposição falsa.



         V     F     : F   
    2) J v ~B 
        

          V         :  

    1) C -> ~J

     

     V     V     : V

    3) B v ~A

  • engraçado que para a FCC "ou...ou" é disjunção exclusiva; mas para a VUNESP, não...

     

    Para a VUNESP, a disjunção exclusiva se dá apenas com "ou...ou, mas nao ambos".

  • Questão de Lógica de Argumentação - Nível Médio 

    Dica - Ache as conclusões de cada um e aplique nas alternativas

    Alternativa - C

  • Basta lembrar: 

     

         

    OU...OU -             iguais dá F, diferentes dá V.

    SE, ENTÃO -       V F = F (única condição para ser F)

  • MACETE: 

         

    OU...OU -             DISJUNÇÃO EXCLUSIVA. Lembrem (#), excludentes. Premissas têm de ter valores diferentes para ser VERDADEIRO.

    Tabela Verdade:

    V V = F

    V F = V

    F V = V

    F F = F

     

     

    SE, ENTÃO -       CONDICIONAL.______VERA FISCHER É FALSA ... rsrsrs____ V F = F (única condição para ser FALSO)

    Tabela Verdade:

    V V = V

    V F = F

    F V = V

    F F = V

  • Note que para a condicional ser falsa é preciso termos V-->F. Assim, analisando a proposição “Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor” (que é falsa), vemos que:

    Carlos é marceneiro” é V

    “Júlio não é pintor” é F, de modo que Júlio é pintor.

    Para a disjunção exclusiva da primeira proposição ser Falsa, precisamos ter V-V ou F-F. Como “Júlio é pintor” é V, precisamos que também seja verdade que Bruno não é cozinheiro.

    Deste modo, “Bruno é cozinheiro” é F, de modo que para a terceira proposição (que é uma disjunção simples) ser V precisamos que “Antônio não é pedreiro” seja V.

    Com base nas informações sublinhadas, podemos marcar a alternativa C.

    Resposta: C

  • GABARITO: C

     

    Antes Aprenda os Macetes!

     

    Se Então

     

    1) Vera Fish é Falso ( --> V. F= F)

    2) A Verdade anda pra frente (V -->)

    3) A Falsidade anda pra trás (<--F)

     

    OU... OU... (v)

     

    Iguais da Falso / diferentes da Verdadeiro

    ou F ou F = F

    ou V ou V = F

     

    OU (v)

     

    Quem manda no OU é a Verdade, se encontrar um V o resultado será = V

     

    E (^)

     

    Quem manda no E é a Falsidade, se encontrar um F o resultado será = F

     

    Agora Vamos Responder!

    Primeiro comece pela proposição SE ENTÃO ( Caso Vera Fischer é Falso- V -> F = F)!

     

    Ou Júlio é pintor (V3), ou Bruno não é cozinheiro (V4) (afirmação FALSA).

     

    Nesse caso para o resultado ser Falso as pontas devem ser iguais.

    ou V3 ou V4= F

     

    Se Carlos é marceneiro (V1), então Júlio não é pintor (F2)  (afirmação FALSA).

     

    Para esse resultado ser Falso só pode ser o caso Vera Fischer é Falso

    V -> F = F

     

    − Bruno é cozinheiro (F5) ou Antônio não é pedreiro (V6) (afirmação VERDADEIRA).

     

    Tenha bastante atenção, neste caso a questão quer que o resultado seja Verdadeiro.

    Quem manda no OU é a Verdade, então basta ter uma Verdade para o resultado ser V.

    F5 ou V6 = V

     

    Vamos agora analisar as alternativas:

    Primeiro veja todos os conectivos, depois use as informações obtidas pelas preposições.

     

    a) Júlio não é pintor (F - V3) e Bruno não é cozinheiro (V - V4)

     

    ERRADO:

    Quem manda no E é a Falsidade, basta um F para o resultado ser F

    F e V = F

     

    b) Antônio é pedreiro (F - V6) ou Bruno é cozinheiro (F - F5)

     

    ERRADO:

    Quem manda no OU é a Verdade, basta encontrar um V que o resultado será V.

    F ou F = F

     

    c) Carlos é marceneiro (V - V1) e Antônio não é pedreiro (V - V6)

    CORRETO:

    Quem manda no E é a Falsidade, basta um F para o resultado ser F.

    V e V = V

     

    d) Júlio é pintor (V - V3) e Carlos não é marceneiro (F - V1)

     

    ERRADO:

    Quem manda no E é a Falsidade, basta um F para o resultado ser F.

    V e F = F

     

    e) Antônio é pedreiro (F - V6) ou Júlio não é pintor (F - F2)

     

    ERRADO:

    Quem manda no OU é a Verdade, basta encontrar um V que o resultado será V.

    F ou F = F

  • gente eu não entendi como determina o valor lógico do Antônio, alguém pode me ajudar?

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • Só começar pelo Vera Fisher, ja que no (-->) so é falso no V-->F=F

    Por ai voce resolve o restante da questão!


ID
1888063
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, um funcionário deve cumprir exatas 8 horas de trabalho em um dia. Certo dia, um funcionário trabalhou 2 horas e 14 minutos; em seguida trabalhou outras 3 horas e 38 minutos. A fração da carga diária de tempo de trabalho que esse funcionário ainda deve cumprir nesse dia é igual a

Alternativas
Comentários
  • Solução: 

    8 horas, equivale a 480 minutos. 

    O total de horas trabalhadas, em minutos é igual a 352 minutos. 

    Para saber quanto ainda falta, é só subtrair 480 - 352 = 128 minutos. 

    Finalmente, a fração final será 128 / 480, que simplificando, chega ao resultado 4 / 15. GAB "A".

  • TEMPO CUMPRIDO = 2H14MIN + 3H38MIN = 5H52MIN = 352MIN
    TEMPO FALTANTE = 8H - 352MIN = 480MIN - 352MIN = 128MIN
    FRAÇÃO = 128/480 = 64/240 = 32/120 = 16/60 = 8/30 = 4/15

  • Só uma observação que senti falta nos comentários: 128/480 poderá ser simplificado direto por 32. Esse valor é encontrado ao fazer o MDC de 128 e 480.

  • Só tem fera nesse site cara!!! vcs são demaiiiiiiiiiiisssss!!! Muito obrigado a todos!!! Deus abençoe a todos!!!

  • https://www.youtube.com/watch?v=zpUbZ69M0s0

  • Entendi assistindo o vídeo do You Tube sugerido pela colega, mas não entendi o porquê de não poder calcular por regra de três:

    480 min (total) - 100%

    128 min (faltam) - X

    Fazendo assim, X = 80/3 .... aí não dá certo. Mas o raciocínio não estaria correto?

  • Rafaela Moledo,

     

    teu raciocínio está correto, mas da forma como montastes a regra de 3, teu resultado será em percentual. O resultado de 80/3 será 26,66% que é exatamente o percentual a que corresponte a fração 4/15.

     

    Como as alternativas estavam em fração, o correto seria ter colocado o total de 480min como um inteiro na regra de 3:

    480 min (total) - 1

    128 min (faltam) - X

    Assim tu chegaria a 128/480 e simplificando 4/15 (que em resultado unitário é igual a 0,266 e em percentual 26,66%)

     

    Bons estudos!

  • examinador foi mãe nessa heim...

  • Parti do seguinte raciocínio:

     

    480 min equivale ao tempo total que deve ser trabalhado, logo equivale a 1 inteiro. O que falta(128 min), é a incógnita. Daí é montar a regra de 3:

     

    480  -  1

    128  -  x

     

    Simplifica e chegamos ao resultado.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/cMXlB_sGoqc
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br
    Gostou do vídeo? https://pag.ae/blxHLHy

  • LETRA A

    8 h/dia --------- 2h 14'
                            3h 38'
               TOTAL:  5h52',  faltando assim 2h08' para completar as 8h de trabalho

    Converte em minutos para obter a fração:   

    2h08' = (2 x 60) + 8' = 128'

    8h = 8 x 60 = 480'

    a fração da carga diária de tempo de trabalho que esse funcionário ainda deve cumprir nesse dia é igual a...

    128/480 ...divide por 32(MDC 128,480)

    4/15

     

     

     

  • Somando 2 horas e 14 min. com 3 horas e 38 min., temos 5 horas e 52 minutos. Para chegar a 8 horas, faltam 8 minutos (para chegar a 6h) e mais 2 horas, ou seja, faltam 2h e 8 min.

    Portanto, note que a carga horária total era de 8 x 60 = 480 minutos, e a carga restante é de 2x60 + 8 = 128 minutos. A fração que ainda deve ser cumprida é de:

    F = 128 / 480 = 64 / 240 = 32 / 120 = 16 / 60 = 8 / 30 = 4 / 15

    Resposta: A

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1888066
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tício instalou um dispositivo na entrada de água de sua residência, através do qual a maior parte da água passou a entrar no imóvel sem passar pelo relógio e sem ser registrada. Tício

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B.

     

    Só achei esse julgado de 2007 do STJ justificando o gabarito.

     

    PENAL. RECURSO ESPECIAL. CRIME DE FURTO QUALIFICADO PELA FRAUDE.
    FURTO DE ÁGUA PRATICADO MEDIANTE LIGAÇÃO CLANDESTINA. RECURSO PROVIDO.
    1. Configura o crime de furto qualificado pela fraude (art. 155, § 4º, II, do Código Penal) a conduta consistente no furto de água praticado mediante ligação clandestina que permitia que a água fornecida pela CAESB fluísse livremente, sem passar pelo medidor de consumo.
    2. Recurso provido para condenar o réu como incurso nas sanções do art. 155, § 4º, II, do Código Penal, determinando que o Tribunal a quo redimensione a pena imposta.
    (REsp 741.665/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 18/10/2007, DJ 05/11/2007, p. 347)

     

  • FURTO

    Art 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • Quando se adultera o medidor é fraude, qnd toma posse, direto da rede é furto.Simples assim.

  • Questão passível de recurso, tendo em vista que o STJ não possui uma posição pacífica,  já tendo entendido que seria uma conduta atípica. Vejamos:

     

    Código Penal para Concursos, Rogerio Sanches: Pag 402: "caso envolvendo subtração de água...STJ entendeu que....o ílicito toma contornos meramente contratuais e tem equacionamento no plano civil. (HC 14.337-GO)....Mas a orientação não é pacífica, pois o mesmo tribunal também já decidiu:" Configura o crime de furto qualificado pela fraude a conduta consistente no furto de água praticado mediante ligação clandestina... (Resp 741.665/DF)

     

    No caso, a qualificadora destreza pode ser eliminada, pois: Pag 404: "Destreza: caracteriza a peculiar habilidade física ou manual utilizada na pratica do crime, fazendo com que a vítima não perceba que está sendo despojada de seus bens (ex: batedores de carteira). Entende -se que a destreza deve ser analisada sob a ótica da vítima e não de terceiros."

  • Numbrozero Silva, quando se modifica o medidor para cobrar menos, neste caso, é estelionato.

  • Destreza = "mão leve". Não é o caso da questão.

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO TENDO EM VISTA QUE:

    - FAZ UM GATO DE ÁGUA OU LUZ SEM MEDIR NADA: FURTO MEDIANTE FRAUDE.

    - FAZ UM GATO DE AGUA OU LUZ QUE REDUZ O CONSUMO, LUDIBRIANDO O ESTADO: ESTELIONATO.

  • S.M.J., trata-se de estelionato, não de furto. Pela questão presume-se que há um contrato entre Tício e a fornecedora de água. No entanto, por meio de fraude, a MAIOR PARTE da água não passa pelo registro.
     

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.

     

  • Alterar o relógio medidor para pagar menos = Estelionato

     

    Famoso "gato" sem alterar medidor = furto mediante fraude

     

  • Gabarito: letra B.

     

    Atenção!!!

    Destreza: quando o réu, agindo com especial habilidade e sutileza, por conta da agilidade de suas mãos, consegue retirar o objeto da vítima sem que a mesma nada perceba.

    Fraude: o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído.

  • Caros colega, direto ao ponto: Não mexeu no medidor, instalou dispositivo: furto qualificado pela fraude. Para que se configurasse o estelionado, seria necessária a adulteração do registro. Abraços.

  • "(...)Coisas de uso comum
    São coisas de que todos podem fazer uso, como a água e o ar, e não podem, em princípio, ser objeto
    material de furto. Caso, todavia, já tenham sido destacadas de seu ambiente natural e estejam sendo
    exploradas comercialmente por alguém, a subtração constitui crime de furto, tal como ocorre com o
    desvio de água encanada que pertence à concessionária — que tem custos para a captação e tratamento
    etc. Nesse sentido: “Crime de furto qualificado pela fraude. Furto de água praticado mediante
    ligação clandestina. Recurso provido. 1. Configura o crime de furto qualificado pela fraude (art.
    155, § 4º, II, do Código Penal) a conduta consistente no furto de água praticado mediante ligação
    clandestina que permitia que a água fornecida pela CAESB fluísse livremente, sem passar pelo
    medidor de consumo. 2. Recurso provido para condenar o réu como incurso nas sanções do art. 155,
    § 4º, II, do Código Penal, determinando que o Tribunal a quo redimensione a pena imposta” (STJ —
    REsp 741.665/DF — Rel. Arnaldo Esteves de Lima — DJ 05.11.2007, p. 347)."

    Apesar da jurisprudência ser de 2007, ela encontra-se no livro atualizado citado abaixo, pelo que entendo ser este o entendimento atual, sendo que não encontrei jurisprudência mais recente sobre o assunto.

    Fonte: Direito Penal Esquematizado - Parte Especial - 2016

  • "Ligação clandestina de água. "Configura o crime de furto qualificado pela fraude (art. i55, § 4°, li, do Código Penal) a conduta consistente no furto de água praticado mediante ligação clandestina que permitia que a água fornecida pela CAESB fluísse livremente, sem passar pelo medidor de consumo" (REsp 741.665, 5• T, j. 18/10/2007). "

    Fonte: Sinopses para Concursos - 2015 - Penal - Parte Especial

  • Gaba: B

     

    Conforme já mencionado pela colega Mafalda, essa questão é passível de recurso, vez que trata-se de um caso julgado recentemente pelo STJ que afirmou: "É aplicável o princípio da subsidiariedade, pelo qual a intervenção só é admissível quando os outros ramos do Direito não conseguem bem solucionar os conflitos sociais. Daí que na hipótese, em que o ilícito toma contornos meramente contratuais e tem equacionamento no plano civilm não está justificada a persecução penal." (HC 14.337-GO, DJ 5/8/2002). 

     

    Fica um pouco a celeuma, já que em momento posterior, o mesmo Tribunal julgou ser possível a adequeação típica do desvio de água ao crime de furto qualificado pela fraude, tendo pois julgado nesse sentido (REsp 741.665/DF).

     

    Acredito que tais questões deveriam ser proibidas de aparecer em concursos. Se nem mesmo eles que aplicam o Direito sabem se é "A" ou "B" a solução de infindáveis dilemas jurídicos, que dirá nós, meros mortais?

     

    Fonte: Manual de Direito Penal - Parte Especial - Rogério Sanches Cunha, Página: 260.

     

  • Pra questão objetiva, ficar com o entendimento reafirmado do STJ. A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou que a subtração de energia por adulteração de medidor, sem o conhecimento da concessionária, é considerada crime de furto mediante fraude e não estelionato. RHC 62437  19/07/2016

    Mas é bom saber que na doutrina Rogério Sanches tem posicionamento diverso, disponsibilizado por ele no https://www.cers.com.br/noticias-e-blogs/noticia/adulteracao-do-medidor-de-energia-furto-ou-estelionato. Leia-se:

    Não podemos confundir furto de energia elétrica (art. 155, § 3º), praticado mediante ligação clandestina, com o crime de estelionato (art. 171), hipótese em que o agente emprega fraude, alterando o medidor de energia, para acusar um resultado menor do que o consumido. No segundo modus operandi, ao contrário do primeiro, o agente está autorizado, por via de contrato, a gastar energia elétrica, porém acaba usando de artifício, induzindo a vítima a erro, provocando resultado fictício, lhe advindo indevida vantagem (nesse sentido: RT 726/689).

    Trecho do Manual de Direito Penal (parte especial). CUNHA, Rogério Sanches.

  • LETRA B CORRETA 

    CP

      Furto

            Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

            § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

            § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

            Furto qualificado

            § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

            I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

            II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

            III - com emprego de chave falsa;

            IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • A destreza é contra a vítima e não contra a coisa.

  • A banca foi boazinha ao não colocar "estelionato" entre as opções.

  • Um exemplo de Furto qualificado pela destreza, são os batedores de carteiras. Eles conseguem retirar a carteira da vítima sem que ela perceba. 

  • SE LIGUEM - Adulteração de medidor de energia é furto mediante fraude, não estelionato. Fiquem atentos que o posicionamento foi mudado. 

  • Cuidado, NÃO constitui furto de energia a subtração de sinal de TV a cabo, consoante já decidido pelo Supremo Tribunal Federal.

    Hoje, tanto STF e STJ são pela atipicidade da conduta.

  • O FAMOSO ENGENHEIRO Tício KKKKKKK!!

  •  

     O desvio de água encanada caracteriza furto, porque esta água tem dono, ou seja, é a concessionária que explora esse bem (SABESP). Quando o agente desvia a água ou a energia elétrica, de modo a não ser registrada no medidor, o crime é de furto.


     Também ocorre crime de furto quando é empregada fraude no medidor para que o consumo seja registrado em quantidade menor (furto qualificado pela fraude).


    ATENÇÃO!! Por fim, quando o consumo é registrado regularmente no medidor, mas depois disso o agente emprega uma fraude neste para que a conta tenha um valor menor, o crime é o de estelionato.

      Está pacificado o entendimento de que: no caso de furto de água e energia, o pagamento integral gera a extinção da punibilidade, por aplicação analógica da legislação tributária, com o argumento de que água e energia são preços públicos.

  • GABARITO: LETRA B

     

     Furto qualificado

            § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

            I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

            II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

            III - com emprego de chave falsa;

            IV - mediante concurso de duas ou mais pessoaS

  • O colega mencionou como furto simples a subtração de sinal de TV a cabo, porém, a jurisprudência entende que não há crime nesse caso:

    A 2ª Turma concedeu habeas corpus para declarar a atipicidade da conduta de condenado pela prática do crime descrito no art. 155, § 3º, do CP (“Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: ... § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.”), por efetuar ligação clandestina de sinal de TV a cabo. Reputou-se que o objeto do aludido crime não seria “energia” e ressaltou-se a inadmissibilidade da analogia in malam partem em Direito Penal, razão pela qual a conduta não poderia ser considerada penalmente típica. HC 97261/RS, rel. Min. Joaquim Barbosa, 12.4.2011. (HC-97261

  • A conduta de Tício, narrada no enunciado da questão, configura o crime de furto qualificado pela fraude (artigo 155, § 4º, II, do Código Penal), consistente na instalação de dispositivo na entrada de água de sua residência, de modo a possibilitá-lo a fruir livremente da água da concessionária do serviço sem que passasse pelo relógio e ser devidamente registrada. 
    No caso da questão, não se trata de destreza que se configura quando a subtração do bem ocorre em razão da agilidade excepcional do agente. No caso mencionado, o que ocorreu foi uma manobra enganosa de modo a ludibriar o funcionário da concessionária que não consegue verificar a subtração da água.
    Gabarito do professor: (B)
  • A conduta de Tício, narrada no enunciado da questão, configura o crime de furto qualificado pela fraude (artigo 155, § 4º, II, do Código Penal), consistente na instalação de dispositivo na entrada de água de sua residência, de modo a possibilitá-lo a fruir livremente da água da concessionária do serviço sem que passasse pelo relógio e ser devidamente registrada. 
    No caso da questão, não se trata de destreza que se configura quando a subtração do bem ocorre em razão da agilidade excepcional do agente. No caso mencionado, o que ocorreu foi uma manobra enganosa de modo a ludibriar o funcionário da concessionária que não consegue verificar a subtração da água.
    Gabarito do professor: (B)
  • A conduta de Tício, narrada no enunciado da questão, configura o crime de furto qualificado pela fraude (artigo 155, § 4º, II, do Código Penal), consistente na instalação de dispositivo na entrada de água de sua residência, de modo a possibilitá-lo a fruir livremente da água da concessionária do serviço sem que passasse pelo relógio e ser devidamente registrada. 
    No caso da questão, não se trata de destreza que se configura quando a subtração do bem ocorre em razão da agilidade excepcional do agente. No caso mencionado, o que ocorreu foi uma manobra enganosa de modo a ludibriar o funcionário da concessionária que não consegue verificar a subtração da água.
    Gabarito do professor: (B)
  • Com relação à conduta daquele que emprega fraude para pagar valor inferior ou não pagar nada ao efetivamente consumido (o “gato”), o entendimento mais recente é no sentido de que se trata de furto mediante fraude – STJ

  • Pode-se falar em furto SIMPLES nos casos de:

    >>> furto de energia elétrica;

    >>> furto de água

    Todavia, se for feito algo que dificulte a detecção do furto, então será estelionato.

    De acordo com recente decisão da quinta turma do STJ, a alteração do medidor de energia elétrica ou de água para diminuir o consumo é crime de estelionato.

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Adultera%C3%A7%C3%A3o-no-medidor-de-energia-caracteriza-crime-de-estelionato

    Sobre a questão da agua:

    • Se nao mexer no relogio: furto qualificado pela fraude

    • Se mexer no relogio: estelionato

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Cuidado, pois NÃO constitui furto a subtração de sinal de TV a cabo, consoante já decidido pelo STF, que decidiu pela atipicidade da conduta.

  • Sobre a questão da agua: • Se nao mexer no relogio: furto qualificado pela fraude • Se mexer no relogio: estelionato
  • No furto, a fraude tem por objetivo diminuir a vigilância da vítima, possibilitando a subtração da coisa (inversão da posse).

    A concessionaria não sabe que está fornecendo energia elétrica para aquele indivíduo. Ele está subtraindo / desviando a energia. É o famoso "gato".

    No estelionato, o autor altera o sistema de medição , mediante fraude, para que aponte resultado inferior ao real consumo, neste a vítima incide em erro e entrega o objeto ao agente criminoso, baseada em uma falsa percepção da realidade . A concessionária sabe que está fornecendo energia para aquele consumidor, mas a fraude faz com ele não perceba que o consumidor está pagando menos do que deveria.

    Inf. 650 STJ. 07/05/2019. Fonte: DIZ O DIREITO (Existe um estudante depois desse site! obrigada, MARCIO ANDRÉ!

  •  Segundo o entendimento jurisprudencial mais recente, aquele que emprega fraude para adulterar medidor (de energia elétrica, de água, etc.), com vistas à diminuição do valor da fatura, pratica crime de furto qualificado pela fraude, e não estelionato, já que, mediante o emprego de uma fraude, está a subtrair a coisa alheia móvel (no caso, água).

    Fonte:professor Renan Araujo - Estratégia concursos

  • 155 PARAGRAFO 4º

          II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    GB B

    PMGO

  • 155 PARAGRAFO 4º

          II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    GB B

    PMGO

  • A alteração do sistema de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo de energia elétrica configura estelionato.

    STJ. 5ª Turma. AREsp 1.418.119-DF, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 07/05/2019 (Info 648).

    "Gato": O agente desvia a energia elétrica de sua fonte natural por meio de ligação clandestina, sem passar pelo medidor.Trata-se de FURTO. No furto, a fraude tem por objetivo diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração da coisa (inversão da posse). O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada de sua posse.A concessionária não sabe que está fornecendo energia elétrica para aquele indivíduo. Ele está desviando (subtraindo) a energia da rede.

    Alteração do sistema de medição: O agente altera o sistema de medição, mediante fraude, para que aponte resultado menor do que o real consumo.Trata-se de ESTELIONATO.

    A fraude tem por finalidade fazer com que a vítima incida em erro e voluntariamente entregue o objeto ao agente criminoso, baseada em uma falsa percepção da realidade.

    A concessionária sabe que está fornecendo energia elétrica para aquele consumidor, mas a fraude faz com que ela não perceba que ele está pagando menos do que deveria.

    FONTE: Site Dizer o Direito

  • PENAL. RECURSO ESPECIAL. CRIME DE FURTO QUALIFICADO PELA FRAUDE.FURTO DE ÁGUA PRATICADO MEDIANTE LIGAÇÃO CLANDESTINA. RECURSO PROVIDO. 1. Configura o crime de furto qualificado pela fraude (art. 155, § 4º, II, do Código Penal) a conduta consistente no furto de água praticado mediante ligação clandestina que permitia que a água fornecida pela CAESB fluísse livremente, sem passar pelo medidor de consumo. 2. Recurso provido para condenar o réu como incurso nas sanções doart. 155, § 4º, II, do Código Penal, determinando que o Tribunal a quo redimensione a pena imposta.

    (STJ - REsp: 741665 DF 2005/0059335-4, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento: 18/10/2007, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 05/11/2007 p. 347)

  • Pode-se falar em furto qualificado mediante fraude:

    >>> furto de energia elétrica;

    >>> furto de água

    Todavia, se houver alteração no medidor de energia elétrica ou de água, então será estelionato.

    De acordo com recente decisão da quinta turma do STJ, a alteração do medidor de energia elétrica ou de água para diminuir o consumo é crime de estelionato.

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Adultera%C3%A7%C3%A3o-no-medidor-de-energia-caracteriza-crime-de-estelionato

    Sobre a questão da água:

    • Se não mexer no relógio, então é furto qualificado mediante fraude.

    • Se mexer no relógio, então é estelionato.

    Cuidado, pois NÃO constitui furto a subtração de sinal de TV a cabo, consoante já decidido pelo STF, que decidiu pela atipicidade da conduta.

  • Crime de Furto qualificado pela fraude

    " 1. Configura crime permanente a conduta de subtrair água, consistente na ligação direta, sem leitura de hidrometro e sem pagamento, na medida em que a ação é unica, protraindo-se no tempo. 2. Assim como no furto de energia elétrica, trata-se de crime eventualmente permanente, ou seja, aqueles delitos que em regra, são instantâneos, mas podem ser prorrogados no tempo por vontade do agente (STJ 6ª T. Resp 1816311, j. 10/09/2019.

  • É CASO DE ESTELIONATO QUANDO ENVOLVE FRAUDE NO RELÓGIO.

    SE FAZ LIGAÇÃO DIRETA É CASO DE FURTO SIMPLES.

  • Ligação direta na rede de energia: furto simples.

    Ligação alterada no medidor de eletricidade: estelionato.

    Ligação passando pelo medidor em seguida desviada : furto mediante fraude.

    abraços, qualquer erro estou a dispor.

  • Estelionato fraudulento X Furto mediante fraude

    Estelionato

    A fraude ou o artifício ardil é utilizado pelo agente para induzir ou manter a vítima em erro para que ela espontaneamente entregue a coisa

    Furto mediante fraude

    A fraude ou o artifício ardil é utilizado pelo agente para retirar a vigilância da vitima sobre a coisa para que ele possa subtrair a coisa

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Furto

    ARTIGO 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

    III - com emprego de chave falsa;

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.


ID
1888069
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Peter, pessoa de grande porte físico, agarrou Paulus pelas costas e o imobilizou com uma “gravata”. Com a vítima imobilizada, subtraiu-lhe a carteira, o celular e o relógio. Em seguida, deixou o local e soltou a vítima que não sofreu nenhum ferimento. Peter cometeu crime de

Alternativas
Comentários
  • OBS: Roubo qualificado é latrocínio... na verdade a figura contida no § 2º do art. 157 é denominada Roubo majorado ou circunstanciado.

  • Errei. Considerei a gravata como imobilização e não violência.

  • Gabarito D - Roubo Simples.

    Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzindo à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa;

  • Mozart, a imobilização é violência também. A doutrina distingue a violência em duas formas:

    -Violência própria: ameaça ou dano físico.

    -Violência imprópria: qualquer causa que impossibilite a resistência da vítima.

    Assim nem todo o roubo conterá a violência própria, ou seja, uma agressão ou ameaça. Um exemplo esclarece a situação. Imagine que num trem uma pessoa 'A' se levante para ir ao banheiro e deixe sua bolsa no assento. Outra pessoa 'B', espera 'A' entrar no banheiro e a tranca dentro do banheiro por fora. Após isso procede e subtrai a bolsa e sai do trem. Neste caso não é furto, é roubo, pois foi impossibilitada a defesa e resistencia da vítima (violência imprópria).

  • Creio que não tratou-se de violência, mas sim impossibilidade de resistência (2º parte do caput) pela maior compleição física do agente e a questão mencionar "NENHUM DANO FÍSICO NA VÍTIMA", poderia ser encaixado na hipótese de "ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência da vítima".

    Creio estar configurado o ROUBO SIMPLES (segunda parte)!

    *Contudo, no livro de rogério sanches ele menciona que existe julgado afirmando "para configurar a violência basta a lesão corporal leve ou vias de fato"

    Outrossim, resta pelo julgado do HC 147.622 RJ - A superioridade de agentes, de acordo com os tribunais superiores, NÃO SERVE PARA CARACTERIZAR a grave ameaça, tratando-se de furto qualificado.

     

     

  • Eu sei que antigamente confudíamos muito..rsrsrs :

     

    FURTO: não se utiliza força ou grave ameaça

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

     

    ROUBO : mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.

    Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

     

     

    GABARITO ''D"

  • De maneira alguma poderia ser ROUBO QUALIFICADO, só existe nas hipóteses de roubo com lesão grave, de roubo com resultado morte, que é o famoso latrocínio.

    Não vamos confundir QUALIFICADORA, com CAUSAS DE AUMENTO DE PENA.

    Desta forma, a única resposta possível é a letra "d" ROUBO SIMPLES.

  • Furto

            Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

            § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

            § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

            Furto qualificado

            § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

            I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

            II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

            III - com emprego de chave falsa;

            IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

  • Art. 157, §2º, CP = ROUBO CIRCUNSTANCIADO

     

      § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade (CUIDADO com o comentário do colega Elprado, porque creio se tratar aqui de uma majorante e não uma qualificadora. Qualificadoras são aquelas que aumentam a pena em abstrato do crime; majorantes influenciam na 3ª fase da dosimetria da pena):

            I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;

            II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

            III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

            IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

            V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade

     

     

    Art. 157, §3º, segunda parte = ROUBO QUALIFICADO OU LATROCÍNIO

     

     § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.

     

    Deus abençoe nossos estudos!

  •   Trata-se de ROUBO SIMPLES, tendo em vista que  o agente utilizou violência para garantir  A SUBTRAÇÃO DA COISA (ou seja, violência própria). A violência residiu no fato de reduzir a resistência da vítima com o uso da "gravata".

    Art. 157: Subtrair coisa móivel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, OU DEPOIS DE HAVÊ-LA, POR QUALQUER MEIO, REDUZIDO À IMPOSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA.

     Não constitui roubo qualificado, pois não se trata de  latrocínio e nem da violência resultou lesão corporal grave. Lembrar que as hipotéses do parágrafo segundo constituem causas de aumento de pena.

    Portanto, a alternativa correta é a letra D.

  • D. Usou de violência

  • Só fazendo uma pequena correção ao excelente comentário da colega Luise D.

    Realmente não se trata de uma "Qualificadora", mas também não se trata também de uma "Agravante". Na verdade, o art. 157 §2º do CP é uma causa de aumento de pena ou Majorante.

    Agravantes e Atenuantes: são consideradas na 2ª fase de aplicação da pena, tomando por base a pena-base. Esta pena-base tem como ponto de partida a pena simples ou qualificada de um crime, e é aplicada com fundamento no artigo 59 do CP.

    Causas de Aumento e de diminuição: São consideradas na 3ª fase de aplicação da pena, tomando por base a pena intermediária.

    Art. 157, §2º, CP.

    § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade (CAUSA DE AUMENTO DE PENA / MAJORANTE):

    I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;

    II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

    III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

     IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

      V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade

  • Peter é ninja.

  • GABARITO: Letra D

     

    ART. 157, "CAPUT", CP ===> ROUBO PRÓPRIO 

    Obs: Admite VIOLÊNCIA PRÓPRIA (mediante grave ameaça ou violência à pessoa) e a VIOLÊNCIA IMPRÓPRIA (Depois de havê-la, por qualquer outro meio, reduzido à impossibilidade de resistência). Nesse caso, Peter praticou roubo simples usando da violência Imprópria !

     

    ART. 157, § 1º, CP ===> ROUBO IMPRÓPRIO (Logo depois de subtraída a coisa)

    Obs: No roubo impróprio só admite a VIOLÊNCIA PRÓPRIA. (emprega violência contra pessoa ou grave ameaça)

     

    ART. 157, § 2º, CP ===> ROUBO CIRCUNSTANCIADO (aumenta-se de 1/3 até metade)

     

    ART. 157, § 3º, CP ===> ROUBO QUALIFICADO (Se da violência resulta lesão corporal Grave) ou (da violência resulta morte - o famoso LATROCÍNIO)

    Obs: Para configurar essas qualificadoras, o resultado (lesão grave ou morte) tem que decorrer da violência.

    Obs: Não custa lembrar que o Crime de LATROCÍNIO é HEDIONDO (LEI 8.072/90 - ART. 1º, II)

     

     

    Fé em Deus e Não desista ! Bons Estudos!

     

  • estava tão na cara que fiquei com medo de marcar kkkk

  • Furto: Aumento de pena =somente repouso noturno; o Resto é qualificadora

    RouboQualificado pela lesão grave ou morte; o resto é aumento de pena.

  • Como o cara imobiliza a vítima com a gravata e ao mesmo tempo subtrai os pertences do mesmo? O cara tem 4 braços? É o Kintaro do Mortal Kombat? kkkkkkkk

    Resposta D, Roubo Simples.

  • LETRA D.

    c) Errado. Peter subtraiu, para si ou para outrem, mediante violência ou de qualquer forma reduzida a capacidade de resistência da vítima, coisa alheia móvel. Não tem segredo: sua conduta é a de roubo simples, e não qualificado, como afirma a assertiva.

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas

  •  Roubo

           Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.

  • Qualificado, se ter lesão grave ou matar o AP, senão é simples. Lembrando que pode ter concurso formal com lesão de natureza leve se ter violência imprópria pós subtração do bem móvel. (nesse caso não aplica-se roubo impróprio pois usa-se neste apenas vis absoluta ou vis ompulsiva).

  • gb d

    PMGOOO

  • gb d

    PMGOOO

  • Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzindo à impossibilidade de resistência:

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa;

    gb d

    PMGO

  • Letra d.

    Peter subtraiu, para si ou para outrem, mediante violência ou de qualquer forma reduzida a capacidade de resistência da vítima, coisa alheia móvel. Não tem segredo: sua conduta é a de roubo simples!

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Qualificadora só temos duas: ou lesão corporal ou o latrocínio! Aí já mata a questão!

    Só uma observação no que tange à qualificadora de lesão corporal: ela pode ser grave ou gravíssima.Tenho certeza que se falasse aí na questão que ele sofreu '' lesão corporal leve'' , meio mundo marcaria qualificado- ERRADO!

    LESÃO CORPORAL LEVE SERÁ ROUBO SIMPLES!

    Abraços!

  • Como pode antes deixar o local e depois soltar a vítima? Não devia ser o contrário, não?

  • RESUMO: No roubo só tem uma qualificadora (lesão corporal grave ou morte), o resto é causa de aumento de pena.

    Não há constrangimento, portanto, alternativas "A" e "E" são descartadas;

    Houve violência, portanto, alternativa "B" é descartada;

    Assim, estamos diante de um roubo, mas o roubo só tem uma qualificadora (lesão corporal grave ou morte), o resto é causa de aumento de pena.

    Não houve morte ou lesão corporal grave no caso em tela, logo, entre as alternativas, só poderia ser o roubo.

  • gabarito - letra D - roubo simples

    Para subtrair coisa alheia móvel, o autor, mediante emprego de violência, reduziu a vítima à impossibilidade de resistência.

    CP- Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

    PARA COMPLEMENTAR: ALTERAÇÕES PCTE ANTICRIME:

    AUMENTA DE 1/3:  ART. 157, §2º, VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; 

     ART. 157 - § 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.     

  • Para mim, poderia ser Roubo qualificado pela lesão corporal, devido ao perigo de vida. Dependendo da intensidade da "gravata", ela pode até matar, mesmo que não haja ferimentos.

  • Peter subtraiu, para si ou para outrem, mediante violência ou de qualquer forma reduzida a capacidade de resistência da vítima, coisa alheia móvel. 

    sua conduta é a de roubo simples!

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Roubo

    ARTIGO 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: (=ROUBO SIMPLES)

    Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.


ID
1888072
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Lucius, funcionário público, escrevente de cartório de secretaria de Vara Criminal, apropriou-se de um relógio valioso que foi remetido ao Fórum juntamente com os autos do inquérito policial no qual foi objeto de apreensão. Lucius cometeu crime de

Alternativas
Comentários
  • A) Apropriação de coisa achada

    Art. 169,   II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.

    B e C) Apropriação indébita

            Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            Aumento de pena

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

            I - em depósito necessário;

            II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;

            III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

    D) Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza

            Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

    E) Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     

    Gabarito letra E

  • (E)

    Peculato Furto:

    O crime de peculato furto nada mais é do que uma forma específica de furto, em que o agente subtrai a coisa que não está em sua posse ou mesmo na sua disponibilidade, valendo-se da qualidade de funcionário público para realizar a subtração; a condição de funcionário público é que dá a oportunidade para o agente realizar a subtração.

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110805113448434

  • OBS: Essa espécie de peculato é conhecida como PECULATO-MALVERSAÇÃO - pois o bem particular estava sob custódia da administração pública e foi desviado por funcionário público.

  • Muito embora tenha acertado a questão, acho que é passível de recurso, uma vez que o simples fato de se apropriar do relógio que está aos cuidados do Forúm não tipifica o peculado, o agente DEVE se valer da QUALIDADE de funcionário e tal circunstância ao menos lhe poder faciitar seu intento, do contrário, não há o que se falar em peculato.

  • Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
    outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do
    cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
     

  • Tem que olhar pros verbos da questão :

    APROPRIOU-SE

    quemmmm : funcionario público

    o queeeee: bem movel particular

    CRIME : peculato.

     

     

    Não vamos procurar cabelo em casca de ovo..ahahha..rsrs.

    GABARITO "E"

  • LETRA E CORRETA 

    CP

        Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • Só para complementar. Quando o Agente público desvia bem particular chama-se peculato malsersação

  • Lucius, (((((funcionário público)))), escrevente de cartório de secretaria de Vara Criminal, ||||apropriou-se||||

    PECULATO APROPRIAÇÃO.  

    ART 312 CP.

  •    Se funcionário público recebe a coisa em depósito em razão  do cargo, apropriando-se de coisa pública ou particular, em seu poder, em virtude de ofício (nexo funcional), cometerá peculato.

    Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     

    Apropriação indébita

            Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

            Aumento de pena

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

            I - em depósito necessário;

    Aquele atribuído no desempenho de função legal ou na ocorrência de calamidade, ou no caso de depósito por equiparação

            II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;  

    Depositário judicial se refere a particular.

            III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

     

  • Trata-se simplesmente de PECULATO APROPRIAÇÃO

     

  • Está implícito no enunciado que o funcionário público se valeu de facilidade proporcionada pelo seu cargo. Essa interpretação faz parte da resolução da questão.

  • Se as questões de penal no TRF 2ª segui essa mesma linha de cobrança, será muito bom!!

  •  

    MODALIDADES DE PECULATO:

     

    a)                PECULATO APROPRIAÇÃO        312, caput ESTÁ NA POSSE

    b)             PECULATO DESVIO                      312, caput, segunda parte

    c)               PECULATO FURTO                       312, § 1º NÃO TEM A POSSE

    d)               PECULATO CULPOSO                   312 § 2º

    e)               PECULATO ESTELIONATO         313

    f)               PECULATO ELETRÔNICO             313 – A e B

    g)               PECULATO DE USO                        PREFEITO DL 200/67

     

     

    - VIDE          Art. 327§ 2º CARGO EM COMISSÃO, FUNÇÃO CHEFIA DIREÇÃO. A pena será aumentada DA TERÇA PARTE

     

    VIDE  Q693535          STJ     A circunstância do sujeito ativo ser funcionário público ocupante de cargo de elevada responsabilidade justifica a MAJORAÇÃO DA PENA-BASE aplicada em decorrência da condenação pela prática do crime de peculato.

     

     

    .................................

     

    AMPLIANDO CONHECIMENTO:

     

    Caso Lucius resolva subtrair também os autos do inquérito, responderá:

     

     Subtração ou inutilização de livro ou documento

           Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público:

           Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave.

  • Lucius, funcionário público, escrevente de cartório de secretaria de Vara Criminal, apropriou-se de um relógio valioso que foi remetido ao Fórum juntamente com os autos do inquérito policial no qual foi objeto de apreensão.

     

    .

    Peculato

            Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

  • Lucius cometeu, aqui, o delito de peculato, pois se apropriou de bem particular do qual tinha a posse em razão da função pública.

    PECULATO

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • O crime de apropriação indébita trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa a quem seja confiada a posse ou a detenção de determinado bem móvel.

    Se o funcionário público, apropriando-se de coisa, pública ou particular, em seu poder em razão do ofício, carcateriza-se o crime do artigo 312 do CP (Peculato).

  • Alguém me tira um dúvida:

    Por que nao poderia ser letra C?

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Aumento de pena

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

    III - em razão de ofício, emprego ou profissão

     

  • Junior, não poderia ser o art. 168 do CP, por se tratar de crime comum, praticado por qualquer pessoa, neste caso em questão, trata-se da apropriação por um funcionário público, logo, aplica-se o art 312 do CP, PECULATO, CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONARIO PÚBLICO.

     

  • Resposta Letra e.

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Obs: 
     ficar sempre atento aos VERBOS DA QUESTÃO.

  • Detalhe importante da questão: Lúcio é escrevente de cartório de secretaria de Vara Criminal. Logo, o peculato-furto cometido pelo agente (e não peculato-apropriação como alguns comentaram) foi cometido “em razão do cargo”. E não “por ocasião do cargo”, sem qualquer vínculo com a competência funcional exercida.

    Desta forma, se porventura Lúcio tivesse tomado posse do relógio, mesmo que dentro do Fórum e mesmo sendo funcionário público, mas “por ocasião do cargo”, ele cometeria o crime de apropriação indébita.

  • O peculato, é muito parecido com apropriação indébita (e com o furto). Duas das principais diferenças em relação à apropriação indébita estão em quem comete e em quem é a vítima: O peculato (a) é cometido por servidor público (b) contra o estado (vítima), ou seja, os bens pertencem ao estado. Esse é o caso do servidor que resolve fazer seu o computador que pertence ao órgão da administração pública no qual trabalha, ou que resolve desviar o computador para uma outra instituição (ainda que ele não ganhe nada com isso). 

    Apropriação qualquer pessoa (Art. 168 CP) - pessoas citadas no artigo NÃO sáo funcionárias públicas.

    Peculato - crime (próprio) cometido por funcionário público. Autor será uma das pessoas citadas no Art. 327 CP

     

  • A questão em comento pretende avaliar a capacidade de o candidato em realizar a tipificação do delito descrito no enunciado.  Conforme se observa, Lucius é funcionário público e agiu no exercício da função, assim, praticou um crime contra a administração pública. Nenhum dos delitos descritos nas letras 'A', 'B', 'C' e 'D' são delitos praticados por funcionário público em face da administração.
    Ademais, os delitos de apropriação de coisa achada (art. 169, parágrafo único, inciso II, do CP) e de apropriação de coisa havida por erro (art. 169, caput, do CP), por exemplo, dizem respeito a conduta de apropriar-se de coisa de terceiros desconhecidos. No caso do enunciado, o objeto foi apreendido em poder da justiça em virtude de inquérito policial.
    Por fim, não resta caracterizado o crime de apropriação indébita, nem na modalidade simples, nem na modalidade qualificada, pois tratam-se de crimes comuns, que podem ser praticados por qualquer pessoa. 
    O crime de peculato se assemelha à conduta descrita no tipo da apropriação indébita, no entanto, se dirige exclusivamente à prática pelo funcionário público. Assim, pelo critério da especialidade, afasta-se a aplicação do tipo da apropriação indébita (art. 168, do CP) e aplica-se o tipo penal previsto no art. 312 do CP.

    GABARITO: LETRA E

  • Letra E.

    d) Errado. O relógio não chegou por erro.

    e) Certo. O agente pratica a apropriação indébita no exercício da sua função ou em razão das funções que desempenha como funcionário público. No caso é crime de peculato, art. 312, caput, apropriação, e não configura o estabelecido no art. 313.

    Questão comentada pelo Prof. Érico de Barros Palazzo. 

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Peculato

    ARTIGO 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • TRATA-SE DE UM BEM MÓVEL PARTICULAR QUE ESTÁ SOB GUARDA, VIGILÂNCIA OU CUSTÓDIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. LOGO, PECULATO APROPRIAÇÃO.

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
1888078
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos Crimes contra a Administração pública, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

     

    d) comete crime de corrupção passiva quem oferece dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício. ERRADO.

     

    O crime em análise é o de corrupção ativa (art. 333 do CP) e não o crime de corrupção passiva (art. 317 do CP). 

     

     

    Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

     

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

  • Macete para não esquecer mais:

    Corrupção Passiva - Funcionário Público: Lembrar da letra "P" ... "P" de passiva e de público...

  • LETRA A:

     

    Conforme explicação do professor Antônio Pequeno (Focus Concursos)

     

    Sujeito Ativo do crime de Concussão:

    A concussão é crime próprio ou especial, pois somente pode ser praticado por funcionário público. Com a utilização da expressão “ainda que fora da função ou antes de assumi-la”, o tipo penal é claro: não é necessário esteja o agente no exercício das suas funções.

     

    Logo

     

    A concussão pode ser cometida no horário de descanso, e também no período de férias ou licença do funcionário público, ou mesmo antes de sua  posse, desde que já tenha sido nomeado para o cargo público. Aquele que formula a exigência de vantagem indevida depois de aposentado não é mais funcionário público, inviabilizando a imputação contra ele do crime de concussão. Nessa hipótese, o crime por ele praticado, desde que presente a violência à pessoa ou grave ameaça, é o de extorsão (art. 158 do CP). Se um particular finge ser funcionário público e exige vantagem indevida em proveito pessoal para não prejudicar a vítima em razão dos poderes inerentes ao seu suposto cargo público, ameaçando-a, estará configurado o crime de extorsão. Pode haver concurso de pessoas, tanto na coautoria como na participação, por duas razões: (a) a condição de funcionário público é elementar do tipo penal, comunicando-se aos demais envolvidos na empreitada criminosa que dela tenham conhecimento (art. 30 do CP); e (b) o caput do dispositivo em comento  expressamente permite a prática de concussão de forma indireta, por interposta pessoa, como se extrai da  expressão “direta ou indiretamente".

  • gab: D

     

    SOBRE A LETRA ''E'' -> o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, pode tb caracterizar o crime de resistencia

     

     Resistência

            Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

            Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

            § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

            Pena - reclusão, de um a três anos.

            § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • Juliana- PRF sobre a letra E:

    Não pode ser crime de resistência, pois a questão diz que a agressão foi apenas em razão da função do funcionário público e não para se opor à execução de ato legal. Desacato está ligado ao menosprezo, afronta, vexação. Se a questão trouxesse alguma informação a mais ai sim talvez poderia ser resistência.

  • Oi Gabriel !! eu falei que PODE caracterizar ( vai depender do caso concreto) , nao estou afirmando que cararacteriza !!! ate pq o item ''E'' esta correto !!!

     

    ;)

  • O erro da D está em afirmar que o fato se caracterizaria corrupção passiva, quando na verdade discreve o delito de corrupção ativa.

  • Cara Juliana, pode sim ser resistência. Mas olha o detalhe da assertiva:

    "desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função". O agente leva um tapa simplesmente em razão da função.

    Na resistêcia o tapa teria que ocorrer para "Opor-se à execução de ato legal"

    Em alguns casos pode configurar resistência. Na assertiva? Ao meu ver não.

    Bons estudos

  • GABARITO = "D"

     

    a)o particular pode ser coautor do crime de concussão. 
    > CORRETA
    Concussão
    CP, Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    b)comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio vexatório na cobrança de tributo. 
    > CORRETA
    CP, Art. 316 , §1º
    Excesso de exação
    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

     

    c)o crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
    > CORRETA
    Prevaricação
    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

     

    d)comete crime de corrupção passiva QUEM OFERECE dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício. 
    > INCORRETA

    TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
    Corrupção passiva
    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

    e)o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato. 
    > CORRETA
    Desacato
    Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

  • Não entendi porque a letra A está correta. Se o crime de concussão é um crime funcional, só pode ser autor o funcionário público. Caso o particular incorra no crime, tem que responder sob outra tipicidade que corresponda àquele fato. Por exemplo, se fosse um caso de peculato, o funcionário responderia por peculato e o particular por apropriação indébita.

  • LETRA D INCORRETA 

    O CORRETO SERIA CORRUPÇÃO ATIVA 

  • Caro Yago Argolo. O STJ responde ao teu questionamento, no HC 93.352/SC, rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, j, 15.10.2009: "Embora o sujeito ativo do crime de concussão seja sempre o funcionário público, em razão do cargo, inexiste óbice à condenação como coautor de quem nao possui esta condição."

  • Gabarito D. É corrupção ativa e não passiva. Observe o verbo oferecer. 

    Porém, muita gente deve está se perguntando, qual a explicação da letra A. Vejamos:

    O crime de concurssão é um crime próprio, ou seja, a qualidade de funcionário público é imprescindível, pois sua ausência torna o fato atípico. Assim, para caracterização do crime de concurssão é  necessário que seja praticado por funcionário público. Nesse caso deve-se perguntar: E o particular que comete crime junto com o funcionário público?

    atenção ao Art. 30 CP - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Como a qualidade de funcionário público é uma elementar dos crimes funcionais, ela se comunica com o coator e participe mesmo que o particular não seja funcionário público, e desde de que , este saiba que o outro é funcionário público. Logo, o particular que Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida, junto com o funcionário público também pratica crime de concurssão.

  • Oferecer ou prometer -> ATIVA (Particular)
    Solicitar ou receber -> PASSIVA (Funcionário público)

  • O PARTICULAR SÓ SERÁ VÍTIMA SE A CORRUPÇÃO PARTIR DO FUNCIONÁRIO CORRUPTO. SE O PARTICULAR OFERECER OU PROMETER VANTAGEM, RESPONDERÁ POR CORRUPÇÃO ATIVA ART. 333 DO CP 

     

    DEUS NO COMANDO.

     

    REF:  EDITORA JUSPODIVM - CÓDIGO PENAL PARA CONCURSOS.

    ROGÉRIO SANCHES CUNHA.

     

  • GABARITO - LETRA D

     

    comete crime de corrupção ativa quem oferece dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • GAB. D

    ATENÇÃO AMIGOS!!! JURISPRUDÊNCIA NOVA!!!

    STJ decide que desacato a autoridade não é mais crime!

     

    CONVENÇÃO INTERNACIONAL

    Desacato a autoridade não pode ser considerado crime, decide 5ª Turma do STJ

    16 de dezembro de 2016, 11h23

    Por entender que a tipificação do crime de desacato a autoridade  é incompatível com o artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça afastou a aplicação do crime tipificado no Código Penal. A decisão foi tomada na sessão desta quinta-feira (15/12) e vale apenas para o caso julgado. Embora não seja vinculante, é importante precedente para futuros recursos em casos semelhantes.

  •  Se o desacato já não é mais caracterizado como crime,não poderia ser a assertiva correta (no caso, a incorreta?)

  • Atenção pessoal:

    Desacatar funcionário público continua a ser crime, decide 3ª Seção do STJ, notícia de 29 de maio de 2017, 13h03

    Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime, conforme previsto no artigo 331 do Código Penal. Isso é o que decidiu a 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça.

     

  • QUESTÃO PACIFICADA

    29 de maio de 2017, 13h03

    Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime, conforme previsto no artigo 331 do Código Penal. Isso é o que decidiu a 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça.

    Após uma decisão da 5ª Turma de dezembro de 2016 pela descriminalização da conduta, o colegiado afetou um Habeas Corpus para que a seção (que reúne as duas turmas de Direito Penal do STJ) pacificasse definitivamente a questão.

    Segundo o ministro Antonio Saldanha Palheiro, autor do voto vencedor, a tipificação do desacato como crime é uma proteção adicional ao agente público contra possíveis “ofensas sem limites”.

    Para o magistrado, a figura penal do desacato não prejudica a liberdade de expressão, pois não impede o cidadão de se manifestar, “desde que o faça com civilidade e educação”.

    O ministro destacou que a responsabilização penal por desacato existe para inibir excessos e constitui uma salvaguarda para os agentes públicos, expostos a todo tipo de ofensa no exercício de suas funções.

     

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2017-mai-29/desacatar-funcionario-publico-continua-crime-decide-stj

  • GABARITO: Letra D

     

    Só a título de complementação: No CONCURSO DE PESSOAS, o Código Penal adota a TEORIA MONISTA (Todo aquele que concorre para o crime, responde por ele, na medida de sua Culpabilidade).

     

    Obs: Há casos em que o Código Penal adotará a TEORIA PLURALISTA (Quando os agentes respondem por crimes diferentes, apesar de concorrerem para o mesmo resultado).

     

    EX: ABORTO COM CONSENTIMENTO (MÃE ==> ART. 124 CP) e (TERCEIRO ==>ART. 126 CP)

    EX: CORRUPÇÃO (PASSIVA - FUNCIONÁRIO PÚBLICO ==> ART. 317 CP) e (ATIVA - PARTICULAR ==> ART. 333 CP)

     

     

    Fé em Deus e Bons Estudos !

     

     

  • Exemplos mais comuns de desacato na jurisprudência: insultar ou estapear o funcionário palavras de baixo calão; agressão física; brandir arma  com expressões de desafio; tentativas de agressão física; provocações de escândalo com altos brados; expressões grosseiras; caçoar do funcionário; gesticulação ofensiva; gesticulação agressiva; rasgar ou atirar documentos no solo.

     

    Obs; Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime, conforme previsto no art. 331 do Código Penal. (STJ. 3ª Seção. HC 379.269/MS, Rel. para acórdão Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 24/05/2017)

  • Corrupção ativa
    Conduta - Este crime pode ser cometido de duas formas diferentes (é,
    portanto, crime de ação múltipla): oferecer ou prometer vantagem
    indevida a funcionário público.
     

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • Corrupção Passiva - SOLICITAR OU RECEBER OU ACEITAR PROMESSA DE VANTAGEM INDEVIDA.

  • CoRRupção PaSSiva = Receber e Solicitar

  •  Artigo 331 do Código Penal, é crime "desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela". A pena prevista é seis meses a dois anos de detenção ou multa.... 

    Mudou isso, aff pesquisei e fiquei na dúvida..............Dai pensei, muitos funcionários por desempenharem suas funções sem amor e com desrrespeito, bem que merecem rsrsrsrsr MAS E AQUELE QUE ACABAM VÍTIMAS DE UNS MALUCOS, QUE TENHAM DORMIDO MAL? KKKKKKKKKKKKKKKK

    SOCOOROO AI MINHA GENTE............NA DÚIDA SEMPRE RECORRO A LEI, E ELA DIZ SER CRIME....?????? É TANTO CACIQUE PARA POUCOS INDIOS KKKKKKKKKKKK QUE NEM SEI MAIS QUEM SEGUIR KKKKKKKKK O QUE É OU NÃO É!!!!

  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


  • Desacato é um crime de 'forma livre' : pode ser praticado por qualquer meio de execução. (agressão física, ameaça, gritos, gestos, expressões injuriosas etc.)


    Desacatar significa: OFENDER, HUMILHAR, DESPRESTIGIAR O FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

  • Item (A) - Nos termos do artigo 29 do Código Penal, que adotou a teoria monista no que diz respeito ao concurso de pessoas, "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". É certo que em relação ao crime de concussão (artigo 316 do Código Penal), a condição pessoal do agente, qual seja a de funcionário público, é elementar do crime. Sucede que, de acordo com o artigo 30 do Código Penal, as condições de caráter pessoal, quando elementares do crime, se comunicam ao coautor, que, por evidente, não as detém. Logo, é correto dizer que  o particular pode ser coautor do crime de concussão.
    Item (B) - A conduta do funcionário público de empregar meio vexatório na cobrança de tributo é uma das das previstas como elementar do crime de excesso de exação, tipificado no artigo 316, § 1º, do Código Penal. Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (C) - De acordo com o artigo 319 do Código Penal, configura crime de prevaricação a conduta do funcionário público de "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". Sendo assim, a afirmação contida neste item está correta. 
    Item (D) - A conduta de oferecer dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício, configura crime de corrupção ativa, tipificada no artigo 333 do Código Penal e não de corrupção passiva, tipificada no artigo 317 do mesmo diploma legal. A assertiva contida neste item está, portanto, errada.
    Item (E) - O crime de desacato tem como núcleo o desrespeito, a humilhação, o desprezo ou qualquer outra a ofensa à honra do funcionário público. É um crime de tipo penal aberto que pode ser realizado por diversas formas, dentre as quais um tapa desferido no rosto do funcionário público que não provoque lesão. Com efeito, a assertiva contida neste item está correta. 
    Gabarito do professor: (D)
  • GABARITO = D.

    Comete crime de corrupção ativa o particular que oferece dinheiro a servidor público.

  • o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato...

    Mesmo exemplo das aulas do Tio Evandro!

    Alooooô você!

  • A) CORRETA O particular colaborador, ciente das qualidades do agente público, também responde pela prática do crime de concussão.

    B) CORRETA Excesso de exação CP 317 § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    O dispositivo traz duas condutas puníveis: 1ª) cobrança de tributo que o agente sabe (dolo) ou deveria saber (dolo eventual) indevido; 2ª) cobrança de tributo devido por meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    Obs.: Ressalta-se que neste crime o tributo, depois de exigido, é encaminhados aos cofres públicos (diferente do §2º do mesmo artigo, que prevê uma forma qualificada para o crime quando o funcionário público desvia o que recebeu indevidamente)

    C) CORRETA O tipo subjetivo do crime de prevaricação caracteriza-se pelo dolo do agente em retardar, omitir ou praticar ilegalmente ato de ofício, acrescido do intuito de satisfazer interesse ou sentimento pessoal, colocando seu interesse particular acima do interesse público. Assim, a denúncia pela prática do crime de prevaricação deve, necessariamente, descrever qual a omissão do servidor acusado, qual a sua natureza, especificando, ainda, o sentimento pessoal que animou a conduta do autor. Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    D) INCORRETA - GABARITO Na verdade, comete corrupção ativa quem oferece dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício. Corrupção Ativa Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    E) CORRETA O agente que desfere tapa no rosto de funcionário público, comete desacato, pois o simbolismo de sua conduta, evidente humilhação, é que caracteriza o delito, sendo irrelevante se dele resultam ou não vestígios. Ademais, é pressuposto do crime de desacato que a ofensa seja praticada na presença do servidor vítima. Assim, deixa de ser desacato (mas apenas delito contra a honra), se o insulto não for praticado na presença do ofendido (Ex.: Insulto por telefone, pela imprensa, por escrito)

  • Alternativa D) Cometeria o crime de corrupção ativa o sujeito que agisse de tal forma.

  • A) o particular pode ser coautor do crime de concussão. 

    Concussão

    CP, Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    --------------------------

     

    B) comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio vexatório na cobrança de tributo. 

    Excesso de exação

    CP, Art. 316 , § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    --------------------------

     

    C) o crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    --------------------------

     

    D) comete crime de de corrupção passiva quem OFERECE dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício. 

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Corrupção passiva privilegiada

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Corrupção Ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.[Gabarito]

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    E) o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato. 

    Desacato

    Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

  • SÓ FP QUEM COMETE CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Corrupção ativa

    ARTIGO 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

  • Dúvida sobre a Letra (E):

    Fiquei na dúvida se era DESACATO ou se é RESISTÊNCIA.

    Por quê no teste eles falaram que era desacato, sendo que é na resistência que tem violência?

  • É pra marcar a ERRADA. A ERRADA é a (D).

     

    RESPOSTA D (ERRADA)

     

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    CORRETO. A) o particular pode ser coautor do crime de concussão. CORRETO.

     

    O particular pode ser coautor do crime de concussão (art. 316, CP).

     

    Nos termos do artigo 29 do Código Penal, que adotou a teoria monista no que diz respeito ao concurso de pessoas, "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". É certo que em relação ao crime de concussão (artigo 316 do Código Penal), a condição pessoal do agente, qual seja a de funcionário público, é elementar do crime. Sucede que, de acordo com o artigo 30 do Código Penal, as condições de caráter pessoal, quando elementares do crime, se comunicam ao coautor, que, por evidente, não as detém. Logo, é correto dizer que  o particular pode ser coautor do crime de concussão.

     

     

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    CORRETO. B) comete o crime de excesso de exação o funcionário que emprega meio vexatório na cobrança de tributo. CORRETO.  

     

    A conduta do funcionário público de empregar meio vexatório na cobrança de tributo é uma das previstas como elementar do crime de excesso de exação, tipificado no art. 316, §1º do CP.  

     

    Ou

     

    Art. 317, §1º, CP.

     

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    CORRETO. C) o crime de prevaricação exige o intuito do agente de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. CORRETO.  

     

    Art. 319, CP.

     

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    ERRADA. D) comete crime de ̶c̶o̶r̶r̶u̶p̶ç̶ã̶o̶ ̶p̶a̶s̶s̶i̶v̶a̶ ̶ quem oferece dinheiro a funcionário público para determiná-lo a retardar ato de ofício. ERRADA.

     

    OFERECER – corrupção ativa. Art. 333, CP.

     

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    CORRETO. E) o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato. CORRETO.  

    O crime de desacato tem como núcleo o desrespeito, a humilhação, o desprezo ou qualquer outra ofensa à honra do funcionário público. É um crime de tipo penal aberto que pode ser realizado por diversas formas, dentre as quais um tapa desferido no rosto do funcionário público que não provoque lesão.

    o ato de desferir um tapa no rosto de funcionário público, em razão da sua função, sem causar lesão, pode caracterizar o crime de desacato...

    Exemplos mais comuns de desacato na jurisprudência: insultar ou estapear o funcionário palavras de baixo calãoagressão físicabrandir arma com expressões de desafiotentativas de agressão físicaprovocações de escândalo com altos bradosexpressões grosseirascaçoar do funcionáriogesticulação ofensivagesticulação agressivarasgar ou atirar documentos no solo.

     Obs; Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime, conforme previsto no art. 331 do Código Penal. (STJ. 3ª Seção. HC 379.269/MS, Rel. para acórdão Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 24/05/2017)

    Art. 331, CP.