SóProvas



Prova CESPE - 2009 - ANATEL - Analista Administrativo - Administração


ID
146848
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Durante quase um ano, jovens usavam programas de
bate-papo e torpedos para traficar drogas sem desconfiar que
estavam sendo grampeados. Nem frases cifradas, linguagem de
Internet, códigos, abreviações e palavras com sílabas invertidas
impediram que os presos nas operações Nocaute e Trilhas fossem
monitorados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Nas conversas interceptadas com autorização da Justiça, eles
faziam pedidos de drogas, trocavam números de contas bancárias
e negociavam até armas. Falavam em fuzil, granada e pistola.
"Eles usavam muito a Internet, MSN, o tempo todo, porque
provavelmente achavam que eram imunes a investigação. Usavam
SMS porque só recentemente foi desenvolvida a tecnologia para
interceptar", afirmou um procurador da República.

Jornal do Brasil, 12/2/2009, p. A4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes da civilização contemporânea, julgue os itens
que se seguem.

A prisão de jovens de classe média alta envolvidos com o tráfico de drogas, ocorrida nas operações policiais mencionadas no texto, pode surpreender pela discrepância da boa condição social dos detidos com o estereótipo marginal de traficantes de favelas oriundos de famílias pobres, filhos de mulheres abandonadas, com figura paterna ausente, de contato precoce e direto com a violência e a morte banalizada.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    Um exemplo são os jovens pertencentes a classe média alta e que traficam entorpecentes em festas, Raves e ambientes da "alta roda" social.

ID
146851
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Durante quase um ano, jovens usavam programas de
bate-papo e torpedos para traficar drogas sem desconfiar que
estavam sendo grampeados. Nem frases cifradas, linguagem de
Internet, códigos, abreviações e palavras com sílabas invertidas
impediram que os presos nas operações Nocaute e Trilhas fossem
monitorados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Nas conversas interceptadas com autorização da Justiça, eles
faziam pedidos de drogas, trocavam números de contas bancárias
e negociavam até armas. Falavam em fuzil, granada e pistola.
"Eles usavam muito a Internet, MSN, o tempo todo, porque
provavelmente achavam que eram imunes a investigação. Usavam
SMS porque só recentemente foi desenvolvida a tecnologia para
interceptar", afirmou um procurador da República.

Jornal do Brasil, 12/2/2009, p. A4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes da civilização contemporânea, julgue os itens
que se seguem.

Sobretudo a partir das duas últimas décadas do século XX, as organizações criminosas operam crescentemente de forma transnacional, aproveitando-se da globalização econômica e das novas tecnologias de comunicações e de transportes que caracterizam os tempos atuais.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    O crime organizado não é mais um problema regional, mas tornou-se uma ameaça para a estabilidade internacional', disse Obama, por meio de um comunicado.

    Organizações criminosas transnacionais importantes vêm se tornando cada vez mais sofisticadas e perigosas para as nações e suas atividades (...) podem desestabilizar o sistema internacional.'


ID
146854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Durante quase um ano, jovens usavam programas de
bate-papo e torpedos para traficar drogas sem desconfiar que
estavam sendo grampeados. Nem frases cifradas, linguagem de
Internet, códigos, abreviações e palavras com sílabas invertidas
impediram que os presos nas operações Nocaute e Trilhas fossem
monitorados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Nas conversas interceptadas com autorização da Justiça, eles
faziam pedidos de drogas, trocavam números de contas bancárias
e negociavam até armas. Falavam em fuzil, granada e pistola.
"Eles usavam muito a Internet, MSN, o tempo todo, porque
provavelmente achavam que eram imunes a investigação. Usavam
SMS porque só recentemente foi desenvolvida a tecnologia para
interceptar", afirmou um procurador da República.

Jornal do Brasil, 12/2/2009, p. A4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes da civilização contemporânea, julgue os itens
que se seguem.

Os cartéis da droga, que, por princípio e por estratégia de ação internacional, não se envolvem com o comércio ilegal de armamentos e com o tráfico de material radioativo, tendem a eleger como mercados preferenciais as áreas com menor demanda pelos produtos que oferecem, como forma de cobrar preços mais elevados por eles.

Alternativas
Comentários
  • Desde quando tráfico de drogas é dissociado do comércio ilegal de armamentos e que traficante prefere atuar em áreas de pequena demanda?
  • Pelo contrário o tráfico de Drogas precisa de armamentos para defender seu território.

    "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, tua força será pequena." (Pv 24.10)

ID
146857
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Durante quase um ano, jovens usavam programas de
bate-papo e torpedos para traficar drogas sem desconfiar que
estavam sendo grampeados. Nem frases cifradas, linguagem de
Internet, códigos, abreviações e palavras com sílabas invertidas
impediram que os presos nas operações Nocaute e Trilhas fossem
monitorados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Nas conversas interceptadas com autorização da Justiça, eles
faziam pedidos de drogas, trocavam números de contas bancárias
e negociavam até armas. Falavam em fuzil, granada e pistola.
"Eles usavam muito a Internet, MSN, o tempo todo, porque
provavelmente achavam que eram imunes a investigação. Usavam
SMS porque só recentemente foi desenvolvida a tecnologia para
interceptar", afirmou um procurador da República.

Jornal do Brasil, 12/2/2009, p. A4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes da civilização contemporânea, julgue os itens
que se seguem.

O texto sugere que os jovens presos pelo crime de tráfico de drogas ilícitas usavam regularmente os chamados torpedos por celular, mas, provavelmente por justificável zelo pela própria segurança, abriam mão de programa de troca de mensagens online.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    "Durante quase um ano, jovens usavam programas de
    bate-papo e torpedos
    para traficar drogas sem desconfiar que
    estavam sendo grampeados"

  • A resposta está bem explicta logo no início do texto.

    "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, tua força será pequena." (Pv 24.10)

ID
146860
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Durante quase um ano, jovens usavam programas de
bate-papo e torpedos para traficar drogas sem desconfiar que
estavam sendo grampeados. Nem frases cifradas, linguagem de
Internet, códigos, abreviações e palavras com sílabas invertidas
impediram que os presos nas operações Nocaute e Trilhas fossem
monitorados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
Nas conversas interceptadas com autorização da Justiça, eles
faziam pedidos de drogas, trocavam números de contas bancárias
e negociavam até armas. Falavam em fuzil, granada e pistola.
"Eles usavam muito a Internet, MSN, o tempo todo, porque
provavelmente achavam que eram imunes a investigação. Usavam
SMS porque só recentemente foi desenvolvida a tecnologia para
interceptar", afirmou um procurador da República.

Jornal do Brasil, 12/2/2009, p. A4 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes da civilização contemporânea, julgue os itens
que se seguem.

Embora não sejam inteiramente confiáveis e variem bastante, as estimativas dos lucros e fluxos financeiros da rede mundial do crime organizado são bastante elevadas, comparáveis ao valor das transações comerciais globais envolvendo, por exemplo, o petróleo.

Alternativas
Comentários
  • CORRRETO

    QUESTÃO AUTO-EXPLICATIVA

  • organizado são bastante elevadas, comparáveis ao valor das transações comerciais globais envolvendo, por exemplo, o petróleo.

    Achei essa questão absurdamente errada!
  • Puxa vida. Esta questão tá muito errada.

    O mercado das drogas é muito grande, dizem alguns que movimenta bilhões a cada ano. Mas vir a comparar com o Petróleo, que cada um de nós, viciados ou não, usamos todos os dias, veículos daí em diante, movimenta as maiores economias do mundo, movimenta não bi mas trilhões.

    Todo o respeito a Banca, mas fala sério esta questão.
  • A questão não se referiu às drogas especificamente, mas sim à rede de crime organizado (mafias), isso inclui drogas, armas, animais/plantas, pessoas e etc. O quanto de dinheiro circula nesse submundo é difícil de ser calculado, mas pode representar algumas coisa entre 20% a 50% do PIB MUNDIAL!.... É muito dinheiro sim!!!
  • Horrível, um lixo essa kestão!!!!
  • Apesar de o crime organizado ter lucros bastante elevado, também achei um exagero compará-lo com as transações envolvendo o petróleo.

    "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, tua força será pequena." (Pv 24.10)
  • Crime organizado movimenta US$ 870 bilhões por ano, diz ONU

    Publicação: 16/07/2012 13:10 Atualização: 16/07/2012 13:11

    O crime organizado movimenta cerca de US$ 870 bilhões por ano no mundo, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Escritório das Nações Unidas pelo combate às Drogas e ao Crime (UNODC, na sigla em inglês). A cifra é seis vezes maior do que a verba direcionada ao desenvolvimento dos países e representa 1,5% do PIB mundial.

    Segundo o órgão, os “negócios” mais rentáveis aos criminosos são o tráfico de drogas, que lucra US$ 320 bilhões ao ano; a pirataria, que ganha US$ 250 bilhões no período; e o tráfico de pessoas, que gera US$ 32 bilhões. De acordo com o diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, frear essas “ameaças a paz” é “um dos grandes desafios do planeta”.

    "O crime organizado atinge regiões e países de todo o planeta. Deter essa ameaça à paz representa um dos maiores desafios da comunidade mundial", reforçou Fedotov.

    O UNODC lança, simultaneamente ao relatório, uma campanha de conscientização sobre o tamanho do custo de redes de crimes internacionais, que conta com um vídeo divulgado nas redes sociais. No documento, também são apresentadas estimativas do número de vítimas atingidas direta e indiretamente pelos grupos criminosos. Só as vítimas de tráfico de seres humanos representam 2,4 milhões a cada ano, de acordo com o comunicado.

    É a primeira vez que o UNODC divulga tal estimativa, utilizando dados de outros órgãos da ONU e fontes internas e externas do escritório. Números da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o custo de tráfico de seres humanos, assim como informações sobre produtos falsificados copiladas pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foram utilizados no levantamento.

    O órgão reforçou que a atividade de redes de crime internacional pode desestabilizar regiões e países inteiros, estimulando outras ilegalidades como a corrupção, extorsão e o aumento da violência.
  • Também achei mal colocada a comparação com o petróleo, mas o que me fez marcar certo foi a palavra "lucro". Se for pensar em questões proporcionais, 1kg de droga lucraria muito mais que 1kg de petróleo...

  • A questão, a princípio, fiquei meio cismado em marcar como correta, porém pensei direitinho e vejamos: O mercado do tráfico ilícito de entorpecentes movimenta bilhões de dólares ao redor do mundo todo. Consequentemente podemos afirmar, sim, que é comparado ao mercado do petróleo. Agora se o enunciado estivesse falando em igualdade, idêntico com o mercado petroleiro - estaria errada, ao meu ver.


    FÉ, FOCO E PERSISTÊNCIA!!!

  • se não colocassem este petróleo, a questão ficaria perfeita.

  • Embora não sejam inteiramente confiáveis e variem bastante, as estimativas dos lucros e fluxos financeiros da rede mundial do crime organizado são bastante elevadas, comparáveis ao valor das transações comerciais globais envolvendo, por exemplo, o petróleo.

    Correto

  • A questão não falou que é mais rentável o crime organizado , ela comparou. ''comparáveis ao valor das transações comerciais globais envolvendo, por exemplo, o petróleo''.


ID
146863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Uma organização pode ser definida como um processador, no
qual os insumos - pessoas, informação, conhecimento, espaço,
tempo, dinheiro e instalações - são geridos de modo a atingir,
da melhor forma possível, os objetivos que lhe são próprios.
E, mediante o alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles
insumos são remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os
insumos para a transformação social. Dentro desse contexto de
organizações, julgue os itens seguintes.

Dentro dessa visão sistêmica, a expressão stakeholder designa as pessoas interessadas na continuidade das organizações, como os funcionários, clientes e fornecedores.

Alternativas
Comentários
  • O termo “stakeholders” foi criado para designar todas as pessoas, instituições ou empresas que, de alguma maneira, são influenciadas pelas ações de uma organização.(fonte: Wikipédia)
  • O termo inglês stakeholder designa uma pessoa, grupo ou entidade com legítimos interesses nas acções e no desempenho de uma organização.
  • Stakeholder é um termo usado na administração que se refere a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades da empresa.

     Wikipedia- enciclopédia livre  

  • Stakeholders pode ser definido como todos os indivíduos que colaboram para obtenção de resultados na organização: acionistas, pessoas que trabalham, clientes, fornecedores e a própria sociedade. Portanto, são aquelas que têm algum interesse na organização.

    Item correto.
  • O termo “Shareholders” significa acionistas, é um termo utilizado para designar todos aqueles que possuem parte da empresa ou da organização, é um assunto bastante direto, pois falou de shareholders já se sabe que são os acionistas. Já o termo “Stakeholders” significa “parte interessada” e é um tema pouco mais amplo que os Shareholders, foi utilizado pela primeira pelo americano R. Edward Freeman, no livro “Gerência estratégica: Uma aproximação da parte interessada” (Ptiman 1984). Como na própria tradução, dá-se a entender que Stakeholders são os componentes , meio externo, interessados na empresa, ou seja, todos que são atingidos ou atingem de forma positiva ou negativa pelas ações que a empresa vem a praticar.  

  • Os stakeholders são as partes interessadas na empresa. São os agentes afetados positiva ou negativamente pelas decisões da organização. Nesse sentido, podem ser considerados stakeholders os funcionários, os acionistas, os clientes, os fornecedores, etc.

    Gabarito: C
    Bons estudos

  • Resposta: (Certo)
    Stakeholder(em português, parte interessada ou interveniente), é um termo usado em diversas áreas como gestão de projetos, administração e arquitetura de software referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa.
  • CERTO
    O termo stakeholders, em inglês, significa “stake”, interesse; e “holder”, aquele que possui. Na prática são todos aqueles que influenciam uma empresa. São os interessados pelos projetos, gerenciamento, mercado e produtos de uma empresa.

    São os colaboradores, funcionários, clientes, consumidores, planejadores, acionistas, fornecedores, governo e demais instituições que direta ou indiretamente interfira nas atividades gerenciais e de resultado de uma organização.
    É qualquer indivíduo ou entidade que afete as atividades de uma empresa. O termo foi inaugurado pelo filósofo Robert Edward Freeman, que defendia a ideia da interferência dos stakeholders como fundamental no planejamento estratégico.
    Um processo empresarial abrange interferências de caráter temporárias ou duradouras. O bom desempenho de um projeto depende da opinião e do trabalho de todos os interessados, desde que compreendidas pelos seus gestores.
    http://www.infoescola.com/administracao_/stakeholders/

  • clientes???? 

  • Errei feito um patinho. Até onde sei, os concorrentes também são stakeholders. Afinal, meu concorrente está interessado na continuidade da minha organização?

  • c-

    Algumas partes interessadas mais comuns no projeto são:

    - o dono do projeto (sponsor) ou patrocinador;

    - o cliente;

    - o gerente de projetos;

    - a organização executora;

    - os membros da equipe do projeto.

  • Dentro dessa visão sistêmica, a expressão stakeholder designa as pessoas interessadas na continuidade das organizações, como os funcionários, clientes e fornecedores.


ID
146866
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização pode ser definida como um processador, no
qual os insumos - pessoas, informação, conhecimento, espaço,
tempo, dinheiro e instalações - são geridos de modo a atingir,
da melhor forma possível, os objetivos que lhe são próprios.
E, mediante o alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles
insumos são remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os
insumos para a transformação social. Dentro desse contexto de
organizações, julgue os itens seguintes.

Correlacionado à ideia de administração estratégica, consolidada no final dos anos 70 do século passado, tem-se, sequencialmente, as fases de planejamento estratégico, acompanhamento e avaliação da estratégia e implementação da estratégia.

Alternativas
Comentários
  • As fases do Planejamento Estratégico são as seguintes:
    • Avaliação Estratégica - análise do ambiente interno (forças e fraquezas da empresa) e do ambiente externo (oportunidades e ameaças do mercado).
    • Definição das Prioridades - identificação e definição dos principais focos de necessidades e objetivos da empresa, visando potencializar suas forças e minimizar ou eliminar suas fraquezas, convertendo-as em possíveis forças.
    • Programação das Ações - definir quem vai fazer, o que será feito, como será feito, quando será feito e quanto custará para ser realizado.
    • Monitoração - acompanhar todas as etapas para garantir que seguirão o planejamento previsto e atingir o sucesso almejado.
  • A sequência colocada pelo item está errada. O correto é: planejamento, implementação, acompanhamento e avaliação.Item errado.
  • Segundo John R. Schermerhorn, Jr., no seu livro Management, p. 130, o planejamento estratégico é um processo constituído de uma série sequencial de seis passos, a saber:

    1- Definir os objetivos

    2-Verificar qual a situação atual em relação aos objetivos

    3-Desenvolver premissas quanto às condições futuras

    4-Analisar as alternativas de ação

    5-Escolher um curso de ação entre as várias alternativas

    6-Implementar o plano e avaliar os resultados

    Portanto, acredito que o que está errado na questão seja a ordem sequencial que aparece.

  • sequencia correta:

    1-planejamento estratégico
    2-implementação da estratégia.
    3- acompanhamento e avaliação da estratégia
  • A administração estratégica tem como fases:

    - Diagnóstico (Análise do Ambiente Externo e Interno)
    - Planejamento (Fixação de Diretrizes e Formulação da Estratégia)
    - Implementação
    - Controle (Monitoração e Avaliação do processo)
  • Errado.

    É indispensável a  compreensão dos propósitos deste planejamento, como a organização será beneficiada, as etapas a serem cumpridas, os prazos de cada fase e a estipulação de outras regras e procedimento, adequadas à sua cultura organizacional.


    O líder do projeto deverá discutir com os participantes a importância que cada um tem e que o sucesso dependerá da somatória das partes bem cumpridas. Esse pensamento é o que chamamos de   visão sistêmica.  

    visao_sistemica

  • Seguinte: o processo de planejamento divide-se em 4 etapas (A ORDEM DAS ETAPAS DEVEM SER LEVADAS À RISCA!)!
    1ª ETAPA: Coleta de informações - internas e externas;
    2ª ETAPA: Elaboração dos planos / Planejamento estratégico;
    3ª ETAPA: Implemantação da estratégia - por em prática, em execução ou assegurar a realização (de alguma coisa);
    4ª ETAPA: Acompanhamento e Avaliação.
    OBS.: A questão sitou apenas 3 das 4 etapas, deixou de fora a , e também as sitou fora de ordem, o que a tornou errada, uma vez que a ordem deve ser levada à risca (só pra ratificar)!
    OBS2.: Caso a questão não tivesse colocado fora de ordem as etapas, estaria certa; mesmo omitindo a 1ª etapa, uma vez que, em nenhum momento, a questão afirmou que a sequencia seria formada apenas pelas sitadas etapas.
  • Primeiro Planejar, Depois Implemetar e só então Avaliar - Nessa ordem


    Não tem como avaliar o que ainda não foi feito...Percebem?


    Gabarito: Errado


    Bons estudos!

  • Quando o examinador fala que a sequência se inicia com planejamento, ele está correto.

     

    Porém, há uma inversão de fases após isso:

     

    primeiro vem a implementação, depois o acompanhamento e a avaliação.

     

    Como poderia avaliar algo que não implementei? Impossível.

     

    by neto..


ID
146869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização pode ser definida como um processador, no
qual os insumos - pessoas, informação, conhecimento, espaço,
tempo, dinheiro e instalações - são geridos de modo a atingir,
da melhor forma possível, os objetivos que lhe são próprios.
E, mediante o alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles
insumos são remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os
insumos para a transformação social. Dentro desse contexto de
organizações, julgue os itens seguintes.

A expressão benchmarking pode ser definida como a reformulação da maneira de condução dos negócios de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
    Benchmarking
    é uma expressão que significa "copiar" de empresas que são do mesmo ramo e que são bem sucedidas, algumas de suas estratégias e métodos para que se possa alcançar o mesmo patamar na prestação de serviços e no reconhecimento. É um processo contínuo de comparação de produtos, serviços e práticas entre os mais fortes concorrentes ou líderes, onde se identifica o melhor do melhor para alcançar um nível satisfatório ou até mesmo superior na competição.

     

  • Benchmarking não pode ser reformulação da maneira de conduzir os negocios de uma organização a mais de observar as melhores praticas dentro das empresas e readaptar na sua empresa.
  • O conceito da questão é o de reengenharia!
  • A expressão Benchmarking não pode ter como conceito "reformulação da maneira de condução dos negócios". Isso porque Benchmarking é um processo de pesquisa das melhores práticas. Podemos dizer sim, que a reformulação pode acontecer em consequência de um Benchmarking.Item errado.
  • questão muito bem argumentada pela Flor, mas tomar cuidado com o comentario da Daniele. Porque apesar de dar o intuito a entender, o benchmarking não é uma cópia ou imitação, ele é uma procura que fornece uma informação valiosa, um processo de aprendizagem e um leque de oportunidades. Outra coisa que pode ser feita análise de processos com organizações de diferentes ramos, mas deve ter um cuidado pra não gerar desmotivação e ceticismo por parte dos funcionários.
  •   BENCHMARKING - È um padrão ou ponto de referencia para comparação entre produtos, produtividade servições e processos. procuranod atender as exigencias as exigencias dos clientes, aumentar a produtividade e competividade.  conclusão a afirmação  da questão está errada.

  • Benchmarking é a técnica por meio da qual uma organização compara o seu desempenho com o de outra ou outras, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negácios ou de outros, que façam algo de maneira particularmente bem feita. A idéia é buscar as mmelhores práticas da administração, para imitá-las e ganhar vantagens competitivas.

    Antonio Cesar Amaru Maximiano - Introdução à Administração. 
  • A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.

    Segundo Branco (2008, p. 123), ao contrário do que tinha acontecido com muitas das metodologias de Gestão da Qualidade, os primeiros exemplos da sua aplicação vieram dos Estados Unidos da América e não do Japão.

    A reengenharia para Stair e Reynolds (2002, p.39) é vista como “redesenho de processos, envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”.

     reengenharia vem modificar o perfil do processo empresarial, proporcionando mudanças importantes para a Estrutura Organizacional, os Valores Organizacionais e os Sistemas de Informação. A reengenharia assumia o principio de “fazer mais, e eventualmente diferente, por menos”.

  • Um processo  contínuo de medição de produtos, serviços e práticas, em relação aos concorrentes mais conpetitivos, ou às empresas reconhecidas como lideres.
  • ERRADO

    Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas"companhia-a-companhia" para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva.
    http://www.guiarh.com.br/z59.htm
  • Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas "companhia-a-companhia" para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva.

    Benchmarking é...

    Um processo contínuo
    Uma investigação que fornece informações valiosas
    Um processo de aprendizado com outros
    Um trabalho intensivo, consumidor de tempo, que requer disciplina
    Uma ferramenta viável a qualquer organização e aplicável a qualquer processo

    Benchmarkin NÃO é...

    Um evento isolado
    Uma investigação que fornece respostas simples e "receitas"
    Cópia, imitação
    Rápido e fácil
    Mais um modismo da administração


  • Na minha opinião esse conceito refere-se a Reengenharia!


ID
146872
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma organização pode ser definida como um processador, no
qual os insumos - pessoas, informação, conhecimento, espaço,
tempo, dinheiro e instalações - são geridos de modo a atingir,
da melhor forma possível, os objetivos que lhe são próprios.
E, mediante o alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles
insumos são remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os
insumos para a transformação social. Dentro desse contexto de
organizações, julgue os itens seguintes.

A teoria da liderança situacional procura definir qual estilo de liderança se ajusta melhor a cada situação organizacional. Para atingir-se esse propósito, deve-se, preliminarmente, diagnosticar a situação existente.

Alternativas
Comentários
  • Teoria Contingencial ou Situacional
    Esta teoria procura identificar qual dos fatores situacionais é mais importante e prever o estilo de liderança que será mais eficaz em determinada circunstância. Os teóricos da contingência defendem a noção de que não existem estilos de liderança universalmente adequados.
    O princípio fundamental das teorias situacionais de liderança é que a eficácia do líder reside na sua capacidade de responder ou ajustar-se a determinada situação.

    Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/teorias-de-lideranca/22664/
  • Os que defendem a tese da liderança situacional advogam que o comportamento do líder é o previsto na curva de maturidade, isto é, o comportamento do líder deve variar conforme a maturidade dos liderados. A forma ideal de atuação do gerente pode ser resumida na maneira como ele deve agir em relação aos subordinados para obter resultados.

    Se os subordinados têm maturidade muito baixa o estilo do gerente deve ser o que Reddin define como dedicado. A forma mais eficaz para obter resultados dos subordinados será por meios de ordens. Assim o gerente deve determinar ou ordenar.

    À medida que aumenta o nível de maturidadedos subordinados não adianta ordenar, será preciso que os subordinados compreendam a razão das ordens. Deverá, portanto, persuadir. Este estilo de gestão estaria próximo ao que Reddin denomina integrado.

    Aumentando ainda mais a maturidade dos subordinados o gerente não deveria decidir sozinho, mas compartilhar a decisão. Este estilo estaria próximo do estilo que Reddin define como relacionado.

    Finalmente, quando os subordinados têm alta maturidade a melhor forma de obter resultados seria estabelecer aonde se deseja chegar e deixar aos subordinados a escolha da maneira mais adequada. Ele deveria , portanto, delegar. Este estilo é o que Reddin chama de separado.

    Administração - Princípios e Tendências
    Francisco Lacombe e Gilberto Heilborn
    2ª edição, Editora Saraiva
  • CERTO

     
    Liderança situacional é aquela que leva em consideração a situação (contexto, participantes, objetivos) para definir a melhor liderança a ser adotada. De acordo com essa teoria, não existe estilo de liderança ideal: cada situação tem características próprias e corresponde a um estilo de liderança adequado. O item enuncia um princípio clássico da administração e que se aplica a praticamente qualquer ferramenta ou processo organizacional: devemos diagnosticar (conhecer) a situação existente para saber como deverá agir a liderança.
  • Liderança situacional: É aquele que assume seu estilo de liderança dependendo mais da situação do que da personalidade. A postura deste líder brota ante as diferentes situações que eledetecta no dia-a-dia. Possui um estilo adequado para cada situação.

  • Complementando...

    CORRETA. Conforme a teoria SITUACIONAL OU CONTINGENCIAL, não existe um estilo de líder ideal para as organização e sim aquele que se encaixa perfeitamente à situação. Obviamente, antes da escolha do estilo de líder, deve existir um diagnóstico da situação atual. 

  • Teoria situacional/contingencial.

    A liderança deve ser adequada a cada situação. 

  • CERTO

     

     

    VEJAM UM EXEMPLO DA TEORIA SITUACIONAL NA PRÁTICA:

     

     

     

     

    (CESPE - SEBRAE - ANALISTA TÉCNICO I – SETOR DE PESSOAL)

     

    Um exemplo de liderança situacional é a exercida pelo capitão de um time de futebol. Em dia de jogo, o capitão lidera a equipe e, em situação de treinamento, quem lidera os jogadores é o técnico do time. (CERTO)

  • maturidade 1 2 3 4


ID
146875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma organização pode ser definida como um processador, no
qual os insumos - pessoas, informação, conhecimento, espaço,
tempo, dinheiro e instalações - são geridos de modo a atingir,
da melhor forma possível, os objetivos que lhe são próprios.
E, mediante o alcance desses objetivos, os fornecedores daqueles
insumos são remunerados, o que os faz fornecer, novamente, os
insumos para a transformação social. Dentro desse contexto de
organizações, julgue os itens seguintes.

O verdadeiro modelo de autogestão é aquele no qual os empregados detêm a propriedade da organização. Nesse ponto, devido ao modelo econômico adotado, o Brasil não tem alcançado esse índice de participação organizacional, dada a inexistência em solo nacional de empresas pertencentes a seus empregados.

Alternativas
Comentários
  • Autogestão não significa que os empregados detêm a propriedade da organização mas sim que eles têm um poder maior de gerir os assuntos da empresa (empowerment)
  • Questão errada, pois existem, em solo nacional, empresas pertencentes aos empregados. Vejam:

     "É consenso entre os atores envolvidos no tema da autogestão que sua definição seria a de um modelo empresarial onde o controle e a gestão são exercidos pelos trabalhadores. Pode-se também dizer que é o modelo resultante da tentativa dos trabalhadores de garantir, pela ajuda mútua, a manutenção de seus postos de trabalho e renda, ou mesmo um instrumento de preservação do padrão de vida dos trabalhadores...As principais características de uma empresa autogestionária onde o controle é exercido por uma associação de trabalhadores são: a associação é uma entidade sem fins lucrativos; o vínculo empregatício é preservado através da empresa; a representatividade na associação é correspondente ao número de cotas-parte de cada associado; a inexistência de responsabilidade individual por créditos assumidos...As primeiras empresas assumidas por trabalhadores seguiram o modelo de associação de trabalhadores. Esta modelagem foi a incentivada pela Associação Nacional de Trabalhadores de Empresas de Autogestão e Participação Acionária (ANTEAG) e pelos poucos Sindicatos que apoiavam a autogestão porque, naquele momento, existia uma grande preocupação na preservação do direito trabalhista."

    FONTE:http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR70_0777.pdf

  • ERRADO

    Autogestão é a administração de um organismo pelos seus participantes, em regime de democracia direta. Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os empregados participam das decisões administrativas em igualdade de condições. Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa autogestionada. A autogestão não pode ser confundida com controle operário, que mantém a hierarquia e o controle externo do organismo (ou da fábrica) por algum organismo ou instância superior (como um partido politico).
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Autogest%C3%A3o
  • os empregados detêm a propriedade da organização

    bem errada essa parte....


ID
146878
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Uma estratégia, na fase de implementação, desdobra-se em outros
planos e meios, nos quais os projetos ganham grande importância.
Acerca da conceituação dos projetos, julgue os itens a seguir.

Os projetos não precisam necessariamente ter uma duração, pois há casos em que não é possível definir o tempo de execução, como no caso da elaboração de produtos intelectuais.

Alternativas
Comentários
  • Todo projeto sempre tem de ter uma previsão de término.
  • Duas são as principais características de um projeto: a temporariedade e a individualidade. Temporariedade significa que todo projeto tem início e fim definidos, ou seja, é um evento com duração finita, determinada em seu objetivo e caracterizada por seu ciclo de vida. Individualidade significa realizar algo que não tinha sido realizado antes. A partir destes entendimentos, podemos descrever as demais características: empreendimento não repetitivo; sequência clara e lógica de eventos; início, meio e fim; objetivo claro e definido; conduzido por pessoas; utilizam recursos e possuem parâmetros predefinidos. Portanto, os projetos precisam necessariamente ter uma duração.

    Item errado.
  • ERRADO!

    É característica inerente aos projetos terem início e fim definidos (prazo determinado de duração).

    Senão constituiria um processo, não um projeto.

  • Dá pra responder lendo só esse trecho: "Os projetos não precisam necessariamente ter uma duração". Só daí já tá errada. :)

  • Início e fim precisam de definição!

  • ERRADA!

     

    OUTRA QUE AJUDA A RESPONDER:

     

    (CESPE - 2016 - DPU)

    Na administração pública, em se tratando de projetos de longo prazo, a delimitação dos prazos deve ser excluída por dificultar a execução das atividades propostas no planejamento previamente delineado.

    GAB: ERRADA.

     

    -


ID
146881
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Uma estratégia, na fase de implementação, desdobra-se em outros
planos e meios, nos quais os projetos ganham grande importância.
Acerca da conceituação dos projetos, julgue os itens a seguir.

Segundo Archibald, há dois tipos de organizações quanto aos projetos: as que têm neles sua atividade principal, e as que têm como atividade principal o fornecimento de bens e serviços de forma contínua.

Alternativas
Comentários
  • As organizações podem ser não baseadas em projetos ou baseadas em projetos. As não baseadas em projetos são voltadas para a fabricação de um determinado bem ou a prestação de algum tipo de serviço. Nesses tipos de organização, os projetos são utilizados apenas para apoiar as linhas de produtos, ou serviços. Já as organizações baseadas em projetos são aquelas onde o trabalho é totalmente caracterizado por projetos e, portanto, cada um desses projetos possui um controle próprio. O trabalho da empresa consiste em agregar todos esses projetos.Item correto.

ID
146884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Uma estratégia, na fase de implementação, desdobra-se em outros
planos e meios, nos quais os projetos ganham grande importância.
Acerca da conceituação dos projetos, julgue os itens a seguir.

A boa técnica de administração aconselha que os projetos sejam geridos em conjunto, em uma carteira, visto que, nesse caso, tem-se a visão do todo de uma organização e a possibilidade do compartilhamento de recursos.

Alternativas
Comentários
  • Se não ocorre esta integração entre os projetos, a administração não será eficiente, já que provavelmente ocorrerão mais gastos de energia e dinheiro, além de retrabalhos. Todos esses inconvenientes podem ser evitados se a administração ocorre em conjunto.Item correto.
  •  O que será essa carteira?

  • Carteira de Projetos é também chamada de Gestão de Portifólio de Projetos ou PPM.

    De forma simplificada, carteira de projetos é uma reunião de projetos, num processo que fornece uma forma de escolha, priorização, autorização e gerenciamento de todo o trabalho, incluindo trabalho em andamento, concluído e aprovado para execução. O foco não é o custo, mas o valor que o trabalho traz para a empresa e agregam para o negócio.


ID
146887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma estratégia, na fase de implementação, desdobra-se em outros
planos e meios, nos quais os projetos ganham grande importância.
Acerca da conceituação dos projetos, julgue os itens a seguir.

O planejamento organizacional deve ser flexível a ponto de poder retroalimentar o sistema, com vista ao seu ajustamento, ainda que no seu transcurso.

Alternativas
Comentários
  • E isso é feito na etapa de Controle. "Deverá ser freqüente para conferir se as ações estão sendo executadas. Esta é a fase em que são medidos os desempenhos, checados os orçamentos, obtidas e analisadas as informações de cada responsável, apresentação de medidas para correção de rumo, caso seja necessário."
  • Isso é parte do ciclo PDCA. Neste ciclo, realizamos o Plan (planejamento), posteriormente o DO (realização), depois o Check (checagem) e o Act (ação corretiva). Portanto, as ações corretivas devem ser consideradas quando ocorrerem novos planejamentos (retroalimenta o sistema), a fim de ajustar as ações da organização.Item correto.
  • O Planejamento deve ser revisado sempre que houver alguma mudança no ambiente da empresa.
    Lembre-se que o Planejamento é um trabalho contínuo e que sem o feedback (retroalimentação) ele ficará obsoleto e não funcionará.
  • O detalhamento das estratégias e políticas pela gerência intermediária, encarregada do planejamento tático, ou seja, aquele responsável por aprimorar o resultado de uma área específica da organização, resulta nos planos de ação, ferramentas características desse nível de planejamento.

    ERRADO

    Plano da Ação está relacionado ao planejamento operacional!
  • GABARITO: CERTO


    É a aplicação do princípio do planejamento permanente! Ele deve ser realizado de forma permanente para se ajustar às mudanças ambientais em curso.

  • 10 CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO (estratégico, tático ou operacional):

     

      - SISTEMÁTICO

      - PERMANENTE

      - INTEGRADO

      - PARTICIPATIVO

      - CONTÍNUO

      - DINÂMICO

      - ADAPTATIVO

      - FLEXÍVEL

      - MOTIVACIONAL 

      - DE APRENDIZAGEM

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • GABARITO CORRETO

    Compreender que os fundamentos da Administração são indispensáveis para atuação dos futuros administradores e gestores, torna-se imprescindível para demonstrar a necessidade do conhecimento para aplicação no mercado de trabalho, sendo um aspecto primordial para os profissionais.

  • Planejamento Organizacional

    O planejamento tem cinco características principais:

    ✓ O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável – Ou seja, devemos entender que estamos lidando com a incerteza. Portanto, todo planejamento deve ser dinâmico – sendo constantemente reavaliado e monitorado;

    ✓ O planejamento estratégico é orientado para o futuro – o planejamento é voltado ao longo prazo, e como as decisões atuais poderão impactar a organização neste futuro;

    ✓ O planejamento estratégico é compreensivo – desta forma, envolve a organização como um todo. Todos os recursos e pessoas devem ser envolvidos neste processo para que a organização tenha sucesso;

    ✓ O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso – naturalmente existem pensamentos diferentes e conflitantes dentro de uma organização. Entretanto, o planejamento deve buscar o melhor resultado para todos dentro da organização. Uma das características de um planejamento de sucesso é o envolvimento e o comprometimento de todas as áreas e pessoas para que ele seja bem executado;

    ✓ O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional – como a prática do planejamento, tanto a organização passa a se conhecer melhor, como a conhecer melhor seu ambiente externo e seus desafios.

    Rodrigo Rennó - Estratégia

    Gabarito: CERTO


ID
146890
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional dispõe de indicadores importantes que
o administrador deve sempre acompanhar, visto que o bom
convívio interno contribui para que as empresas enfrentem um
mercado cada vez mais competitivo. A respeito da gestão de
recursos humanos focada na cultura organizacional, julgue os
itens que se seguem.

Faz parte do processo de entrada de novos colaboradores em uma organização a aculturação que sofrerão do grupo, tendo em vista o novo ambiente que lhes é apresentado, não sendo salutar que alterem o clima organizacional já existente, sob pena de causarem prejuízo à empresa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - A entrada de novos funcionários, com experiências e culturas diferentes daquelas apresentadas pelos membros da organização pode ser muito benéfica para a empresa, de forma que não devem ser abafadas pela cultura já existente. É como diz o ditado: quem está de fora vê melhor. Quando o indivíduo ainda não está totalmente integrado à cultura de um ambiente, ele pode comparar situações, propor novas idéias e identificar erros que ninguém está vendo por estar acostumado a eles.

  • O erro está na parte final do item: "não sendo salutar que alterem o clima organizacional já existente, sob pena de causarem prejuízo à empresa". Pelo contrário, os novos colaboradores devem vir para "oxigenar" a cultura e, com certeza, ao interagirem com as outras pessoas, eles irão alterar o clima.

  • Eu concordo quando se diz que ocorre uma aculturação de ambas as partes mesclando a cultura organizacional existente com a cultura de quem está chegando, fazendo com que haja um somatório no quesito. Acredito que afirmar que a dificuldade em se adaptar à essa nova cultura, da parte de quem está chegando, irá causar prejuízos à empresa é um conceito muito extremo para se afirmar de ímpeto.

  • Segundo CHIAVENATO, o processo de socialização é uma via a de mão dupla, a saber:

    SOCIALIZAÇÃO: Adapatação promoviada pela empresa ao novo funcionário

    PERSONALIZAÇÃO: Quando o novato tenta influenciar o gerente a criar uma cituação detrabalho que melhor o satisfaça.

  • O recrutamento externo atua no mercado de RH , inserindo literalmente , pessoas novas dentro da organização . Tem como vantagens o fomento da entrada de sangue novo na organização , promovendo uma reciclagem na cultura da organização . Ou seja mudando a cultura vai mudar também o clima , sempre visando melhorar o ambiente da empresa . Tem como desvantagens ser menos seguro , pois não se conhece a fundo os funcionários novos ; mais cara de se desenvolver ; menos rápida , pois envolve todo o processo de formas de recrutamento como indicação , jornais , revistas especializadas , internet , agência de recrutamento ; precisa de socialização do novo funcionário , que não acontece de uma hora para outra ; não fideliza o funcionário antigo , pois esse passa a saber que muito improvavelmente conseguirá ser promovido ao primeiro posto da empresa , ja que a empresa se utilizará de recrutamento externo para isso ; e  , consequentemente ,  não motiva os funcionários .



  • Errada!
    Foto
  • A socialização é composta por três estágios. No terceiro estágio (ajustamento e integração) os comportamentos dos funcionários e da organização são impactados, sofrendo modificações mutuas.


    Andréa Ribas e Cassiano Salim

  • Pode levar dicionário no dia da prova ... "salutar", palavra nova para mim =P

  • Salutar é o mesmo que saudável, sadio, que faz bem.


  • Aculturação é o conjunto das mudanças resultantes do contato, de dois ou mais grupos de indivíduos, representante de culturas diferentes, quando postos em contato direto e contínuo.

    A aculturação é o resultado dos contatos, de natureza constante, que implicam geralmente na transmissão de certos elementos da cultura de uma sociedade para a outra.

    A transmissão de elementos de uma cultura vai sempre precedida por uma relação, que implica na aceitação de alguns e na rejeição de outros elementos culturais.

     

    Faz parte do processo de entrada de novos colaboradores em uma organização a aculturação que sofrerão do grupo, tendo em vista o novo ambiente que lhes é apresentado,  (CORRETO)

     

    não sendo salutar que alterem o clima organizacional já existente, sob pena de causarem prejuízo à empresa. ( ERRADO)

     

  • o erro esta em "não sendo salutar que alterem o clima organizacional já existente".

    o clima organizacional é a síntese das percepções dos funcionários sobre a organização e o ambiente de trabalho, sendo logo mais temporário. Assim, as mudanças de cultura tendem a ser mais difíceis e demoradas do que a mudança do clima organizacional, que podem ser implementadas em um prazo mais curto

  • O clima pode ser alterado, em comum acordo entre colaboradores e chefes. A cultura organizacional é que não se muda mediante o dedo dos seus agentes. 

     

    Resposta: Errada. 

     

    Segue relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Enquanto mudanças na cultura organizacional levam mais tempo para acontecer, mudanças no clima podem ser administradas tanto a curto quanto a médio prazo.

     

    Fonte: QConcursos. 

  • Gabarito: Errado.

    Esta assertiva está errada apenas quando afirma que os novos funcionários não devem alterar o clima organizacional existente. Ora, exatamente uma das vantagens de se contratar alguém de fora da empresa é essa colaboração que essas pessoas podem trazer: novas idéias, novas experiências, etc. Uma das vantagens é exatamente esse “gás” novo que estas pessoas trazem.

     

    https://www.euvoupassar.com.br/arquivos/material/Questoes_MPU_ADM_02.PDF


ID
146893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional dispõe de indicadores importantes que
o administrador deve sempre acompanhar, visto que o bom
convívio interno contribui para que as empresas enfrentem um
mercado cada vez mais competitivo. A respeito da gestão de
recursos humanos focada na cultura organizacional, julgue os
itens que se seguem.

Na classificação do clima organizacional quanto à relação com o futuro, as organizações são classificadas em adaptativas e não-adaptativas.

Alternativas
Comentários
  • "Adaptativas e não-adaptativas" são classificações para Cultura Organizacional.
  • Existem culturas organizacionais adaptativas e outras não-adaptativas. As primeiras se caracterizam pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e mudança. As segundas, por sua rigidez, são voltadas para a manutenção do status quo e do conservantismo.As organizações que adotam e preservam culturas conservadoras se caracterizam pela manutenção de idéias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada houvesse mudado no mundo ao seu redor. Por outro lado, as organizações que adotam e fazem constantes revisões e atualizações em suas culturas adaptativas se caracterizam pela criatividade, inovação e mudança. São organizações que mudam suas idéias, valores, costumes e que podem perder as suas características próprias que as definem como instituições sociais se não houver alguma amarração com seu passado. Apesar da necessidade de mudança é necessário pré-requisito para o sucesso a longo prazo da organização. De um lado, a necessidade de mudança e adaptação para garantir a atualização e modernização e, de outro, a necessidade de estabilidade e permanência para garantir a identidade da organização.
  • A questão tá errada quando fala em "quanto à relação com o futuro"...

    Parabéns ao comentário da colega abaixo, muito bom flor!

  • Na verdade, em uma cultura organizacional não adaptativa, a relação é com o passado e não com o futuro, uma vez que tais organizações permanecem rígidas e inalteradas em suas tradições. Presas culturalmente ao passado.

  •  Lembrando que a questão fala: Na classificação do clima organizacional

     

    E essa classificação se refere a cultura organizacional. Não existe clima adaptável ou não-adaptável, só cultura.

  • Questão: Errada

    O Clima é classificado como: Favorável / Não Favorável

    A Cultura que é classificada como: Adaptativa e não-adaptativa

  • RESUMINDO:

    A questão tem DOIS ERROS:

    - Quanto a Classificação: O certo seria FAVORÁVEIS E NÃO-FAVORÁVEIS

    - Quanto em relação ao tempo: o certo seria em relação ao PASSADO

  • ERRADO!

    É a cultura, e não o clima, que se divide em adaptativa e não-adaptativa!

    Existem culturas organizacionais adaptativas e outras não-adaptativas. As primeiras se caracterizam pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e mudança. As segundas, por sua rigidez, são voltadas para a manutenção do status quo e do conservadorismo.

  • Culturas Adaptativas
    Caracterizam-se pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e a mudança. São organizações que adotam e fazem constantes
    revisões e atualizações, em suas culturas adaptativas se caracterizam pela criatividade, inovação e mudanças. De um lado, a necessidade de mudança e a adaptação para garantir a atualização e modernização, e de outro, a necessidade de estabilidade e permanência para garantir a identidade da organização. O Japão, por exemplo, é um país que convive com tradições milenares ao mesmo tempo em que cultua e incentiva a mudança e a inovação constantes.
     
    Culturas Conservadoras
    Se caracterizam pela manutenção de idéias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada tivesse mudado no mundo ao seu redor.
     
    Culturas Fortes
    Seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos funcionários e influencia comportamentos e expectativas. Empresas como IBM, 3M, Merk, Sony, Honda, estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.
     
    Culturas Fracas
    São culturas mais facilmente mudadas. Como exemplo, seria uma empresa pequena e jovem, como está no início, é mais fácil para a administração comunicar os novos valores, isto explica a dificuldade que as grandes corporações tem para mudar sua cultura.

    Ponto dos Concursos
  • Seguem algumas classificações de Cultura.

    Quanto ao ambiente
    As culturas adaptativas (orientada para fora) preocupam-se com os diversos stakeholders que compõem os ambientes externos e internos da organização, como clientes, fornecedores, empregados, etc.
    As culturas não adaptativas (orientadas para dentro), a administração preocupa-se principalmente com resultados que dizem respeito à própria organização.

    Quanto a relação com o futuro
    Atitudes proativas – cultura orientada para longo prazo, forças que impulsionam mudanças e mobilização de recursos.
    Atitudes reativas – cultura orientada para curto prazo, preservar a estabilidade e manutenção do status quo
  • Gabarito: ERRADO.

    A classificação refere-se à cultura, não ao clima. Da mesma forma, a classificação adaptativa ou não adaptativa refere-se à orientação para o ambiente.

    Fonte: Andreia Ribas e Cassiano Salim

  • Gabarito: Errado.

    A banca trocou cultura por clima organizacional. As culturas é que são classificadas como adaptativas ou não‐adaptativas.

     

    https://www.euvoupassar.com.br/arquivos/material/Questoes_MPU_ADM_02.PDF

  • Há dois erros na questão. O primeiro é que refere-se à cultura organizacional e não ao clima e o segundo erro é ação voltada para o Ambinte (adaptativo, ambiente externo) e não adaptativo (ambiente interno)

    Atitudes em relação ao futuro (proativas - longo prazo) e reativas (curto prazo)

    Andreia Ribas e Salim.

  • Comentário:

    Lembra que eu avisei a você que as principais questões sobre clima organizacional estavam na diferenciação entre clima e cultura? Muito bem, aqui a banca tentou te confundir trocando os conceitos, como eu te avise. Na verdade, o que é classificado como adaptativa/flexível ou não adaptativa/conservadora é a cultura organizacional. Portanto, incorreto.

    Gabarito: E


ID
146896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional dispõe de indicadores importantes que
o administrador deve sempre acompanhar, visto que o bom
convívio interno contribui para que as empresas enfrentem um
mercado cada vez mais competitivo. A respeito da gestão de
recursos humanos focada na cultura organizacional, julgue os
itens que se seguem.

Ao se comparar a cultura organizacional predominante entre os japoneses e a dos norte-americanos, verifica-se que ambas valorizam muito a hierarquia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO - Tanto os japoneses quanto os americanos valorizam muito a questão da hierarquia.Uma das teorias mais conhecidas da Administração, é a teoria desenvolvida pelo americano Henri Fayol, onde um dos princípios é a defesa incondicional da estrutura hierárquica. Este modelo, que levou empresas americanas como a GE, a Ford e a GM para o sucesso no século XX, é utilizado até hoje, baseado justamente em sua aplicação bem sucedida.Já os japoneses valorizam a hierarquia por simples questões culturais, já que desde a base até o topo de sua sociedade, todos os valores éticos baseiam-se no respeito à hierarquia. A posição social e hierárquica são fatores importantes em todas as relações interpessoais japonesas.
  • Apenas uma retificação em relação ao comentário da colega Henry Fayol é francês, não americano.
  • Henri (ñ Henry) Fayol.. ele era realmente francês..

     

    Jules Henri Fayol (Istambul, 29 de Julho de 1841 — Paris, 19 de Novembro de 1925)

    foi um engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o fundador da Teoria Clássica da Administração e autor de Administração Industrial e Geral (título original: Administration industrielle et générale - prévoyance organisation - commandement, coordination – contrôle).

    Fonte: Wikipedia

  • Errar é humano.

    Sobre a questão, se for considerar a hierarquia é valorizada no mundo todo. O termo muito, que é relativo, pode anular esta questão, veja que as teorias como downsizing, APO e outras vem dos EUA, a qulidade total e o JIT vieram do Japão, com muita autonomia. Assim valorizam muito menos que os Chineses.

    Se fosse só valorizam a hierárquia, beleza.

  • Com base em quê os caras afirmam que esta questão é certa? Não se pode generalizar. Além do mais, as teorias clássicas e da administração científica são consideradas ultrapassadas. A determinação da hierarquia vai depender do tipo de organização e das pessoas que dela fazem parte. Eu me nego a aceitar esse gabarito e olha que é difícil eu me negar a fazer isso.
  • A questão fala que a hierárquia é PREDOMINANTE nos 2 países, isso não está generalizando nada!
    Portanto, questão CORRETA!
  • Enfim... nem americano nem francês... Fayol era mesmo turco! :-)
  • Errei sim, mas tô de pé.


    Encontrei um sítio com a explicação: http://goo.gl/Xp6mQ5

  • Essa é a atitude, Vanessa - IPD!

    E obrigado pelo link! :D

  • Japonesa -    valorizam a hierarquia e a decisão coletiva.

    Americana - valorizam  a hierarquia e a decisão individualizada.

    Latina -         valorizam a hierarquia e a decisão é sempre do chefe.

    Andréa Ribas

  • Ao se comparar a cultura organizacional predominante entre os japoneses e a dos norte‐americanos, verifica‐se que ambas valorizam muito a hierarquia.

     

    CORRETO.

  • Francês, Americano ou Turco (que, de fato, é sua nacionalidade), o que importa é que FAYOL é um dos causadores de toda nossa tormenta nesse estudo. Hiahiouahiauhoaiha

  • Gabarito: Certo.

    A assertiva foi muito contestada, pois alguns candidatos pensaram: Os japoneses valorizam mais a hierarquia que os americanos! Mas ambos valorizam a hierarquia, tornando a questão correta, apesar de meio confusa a princípio.

     

    https://www.euvoupassar.com.br/arquivos/material/Questoes_MPU_ADM_02.PDF

  • O enunciado descreve corretamente uma das semelhanças que existe entre as culturas organizacionais em empresas japonesas e norte-americanas.

    Gabarito: Certo


ID
146899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional dispõe de indicadores importantes que
o administrador deve sempre acompanhar, visto que o bom
convívio interno contribui para que as empresas enfrentem um
mercado cada vez mais competitivo. A respeito da gestão de
recursos humanos focada na cultura organizacional, julgue os
itens que se seguem.

Entre as classificações mecanicista e orgânica, as repartições públicas são enquadradas nesta última.

Alternativas
Comentários
  • Repartições públicas apresentam hierarquia o que é típico da classificação mecanicista.
  • De acordo com Maximiano (2004), as definições dos modelos de organização são as seguintes:

    a) Mecanicista: é similar a organização burocrática descrita por Max Weber, procuram imitar o funcionamento de uma máquina.

    b) Orgânico: diferencia-se do modelo burocrático, na busca de um comportamento dinâmico, que tem capacidade de se adaptar, mais parecido com os organismos vivos.

    RESPOSTA: Errada
  • Eu acredito que seja mecanicista pois a estrutura administrativa do setor público é rígido, mecânico e burocrático, ou seja, segue todo um ritual pré-determinado com base nas leis não havendo muitas margens para modificação do seu próprio sistema em função de alguma mudança de mercado, por exemplo. Inclusive é chamada, popularmente, "máquina administrativa".

  • Segundo Maximiano:

    A Cultura Mecanicista é adequada a condições ambientais relativamente estáveis. As tarefas são especializadas e precisas. A hierarquia de controle é bem definida. A responsabilidade pela coordenação, assim como a visão de conjunto, pertencem exclusivamente à alta administração. A cominucação vertical é enfatizada. Organizações deste tipo valorizam a lealdade e obediência aos superiores.

    A Cultura Orgânica adapta-se a condições instáveis, a ambientes com os quais a organização não tem familiaridade. Ambientes assim oferecem problemas complexos que não podem ser resolvidos por pessoas com especialidades tradicionais. Por isso, nos sistemas orgânicos, há contínua redefinição de tarefas. Ninguém é especialista em nada, ou todos são especialistas em tudo. A naturea cooperativa do conhecimento é enfatizada, não a especialização. Preferem-se a interação e a comunicação de natureza informativa (em lugar de ordens), o que cria alto nível de comprometimento com as metas da organização. Os organogramas são de pouca utilidade para descrever as tarefas das organizações do tipo orgânico. Muitas vezes, elas não têm organogramas.

  • As organizações que adotam o modelo diretivo/autoritário são denominadas mecanicistas.

    As organizações que seguem o modelo participativo são chamadas de orgânicas.

    Modelo diretivo: autoridade, hierarquia e obediência.

    Modelo pariticipativo: autogestão, disciplina e autonomia.

    Um abraço!
  • Para Maximiano existem dois modelos principais de Organização:

    a) Mecanicista: Organizações Hierarquizadas, Burocráticas, Especializadas e adequadas a condições ambientais estáveis.Ênfase nas regras.

    b) Orgânica : Organizações flexíveis, com redefinição contínua de tarefas e organogramas de pouca utilidade.Adequadas a condições ambientais dinâmicas.Ênfase nas pessoas.
  • Questão muito fraca.
    Não dá pra generalizar as coisas nessa matéria de Adm. Púb. A falta de visão sitêmica desses examinadores do CESPE é tão grande que eu duvido muito que seja um especialista na área que realmente faça as provas.
    Não é toda repartição pública que se enquadra na classificação mecanicista.
    Além disso, quando estudamos as matérias de Adm. Púb., qual é um dos primeiros conceitos aprendidos? O da importância da administração gerencial para a Adm. Púb. contemporânea. Ora, o que o pardigma gerencial quer implementar na Adm. Púb. é justamente uma estrutura mais flexível, criativa, que fuja da visão rotinizada e centrada nos processos burocráticos; é preciso inovar para continuamente melhor atender as necessidades do cliente/contribuinte. Existe a necessidade de haver uma hierarquia mais clara na Adm. Púb.? Sim. Há uma estabilidade maior nos processos característicos da Adm. Púb.? SIm. Mas isso dá conta apenas de alguns aspectos da Adm. Púb. atual, de modo que é imprudente e precipitado classificar as repartições públicas como mecanicistas, ainda que como regra geral.
  • Pessoal,

    Eu acredito que o erro está no fato do item ter generalizado. Na realidade, deve-se ter em mente que não existem organizações totalmente orgânicas ou mecanicistas. Lembrem-se: existe um continuum em que nas extremidades estão cada uma dessas duas características; as organizações sempre irão pender para um lado, mas nunca deixaram de ter alguma característica do lado oposto.

    Essa é uma dica muito importante que aprendi com a professora Giovana do "eu vou passar".

  • CERTA. Pq?

    Dica: Vc's estão fazendo prova do Cespe, então aja, pense e viva como um CESPIANO.

     

    (Ano: 2007 / Banca: CESPE / Órgão: TCU /Cargo: Analista de Controle Externo - Auditoria Governamental)


    As repartições públicas são organizações caracterizadas pela cultura mecanicista, típica de um funcionamento sempre igual e sujeitas a regras estritas. É a cultura adequada a condições instáveis, a ambientes com os quais a organização não tem familiaridade, nas quais a natureza cooperativa do conhecimento é mais importante que a especialização.

    CERTO

  • Mecanicista x Orgânica

     

    Vamos voltar mais um pouco e lembrar das características que evidenciam cada tipo de organização.

     

    Mecânica

    Especialização do trabalho

    Papéis determinados com tarefas específicas

    Hierarquia reforçada

    Centralização

    Padronização de tarefas

    Símbolos de status e poder

    Controles burocráticos

     

    Orgânica

     

    Coordenação e equipes multifuncionais

    Mecanismos de integração complexos

    Papéis complexos e fluidos

    Descentralização e autonomia

    Organização baseada em competência entre pares

    Controles “frouxos”

     

    http://adm-manager.blogspot.com.br/2009/09/mecanicista-x-organica.html


ID
146902
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, julgue os itens de 69 a 73.

Por não fazerem parte da administração pública direta, ou mesmo indireta, e terem recursos exclusivamente das empresas privadas, as entidades componentes do sistema S conseguiram, recentemente, reverter, a seu favor, posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que dispunha sobre a obrigatoriedade de observância dos princípios licitatórios às entidades integrantes desse sistema.

Alternativas
Comentários
  • Os serviços sociais autônomos (Sistema S) não se subordinam mais a Lei 8666/93. O TCU decidiu (Decisão Plenária nº 907/97) que essas entidades devem elaborar e publicar regulamentos próprios, definindo as regras relativas aos contratos que venham a ser celebrados.
    Penso que o erro da questão esteja na tal exclusividade de recursos privados, já que o sistema S utiliza em sua manutenção contribuições parafiscais.
  • Item Errado.Realmente o terceiro setor não sobrevive apenas de recursos privados, o que já torna o intem incorreto. Mesmo assim gostaria que constasse ótima redação de Maria Sylvia Di Pietro:".....essas entidades não sejam consideradas integrantes da Administração Indireta. No entanto, pelo fato de administrarem verbas decorrentes de contribuições parafiscais e gozarem de uma série de privilégios próprios dos entes públicos, estão sujeitas a normas semelhantes às da Administração Pública, sob vários aspectos, em especial no que diz respeito à observância dos princípios da licitação, à exigência de processo seletivo para seleção de pessoal, à prestação de contas, à equiparação de seus empregados aos servidores públicos para fins criminais (art. 327 do Código Penal) e para fins de improbidade administrativa (Lei nº. 8.429, de 2-6-92)."
  • Item errado.

    Fiquem atentos.

    O sistema S se livrou de seguir a 8666/93 mas não de seguir os Princípios das licitações!

    Eles vão ter que criar normas baseadas nesses princípios.
  • Lei 8.666/93
    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Como as contribuições para o SESI e para o SENAI foram instituídas sob a égide de Constituições Pretéritas, a Carta Magna de 1988 tratou de recepcioná-las expressamente, da forma que as encontrou, nos termos do seu art. 240:
    Cf/88
    Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical.
    Esse art. vincula o Sistema S ao sistema sindical.

    E, segundo o art. 8º da nossa Carta Maior, temos que:
    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    Tribunal de Contas da União
    ( Decisão Plenária 907/97, de 11-12-97 )
    " Os Serviços Sociais Autônomos - Órgãos integrantes do Sistema "S - não estão sujeitos à observância dos estritos procedimentos estabelecidos, na Lei 8666/93, e sim aos seus regulamentos próprios devidamente publicados, consubstanciados nos princípios gerais do processo licitatório."

    fonte:forumconcurseiros

  • Contratação no âmbito dos serviços sociais autônomos: 1 - Observância dos princípios da licitação constantes do inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal

    Conquanto os serviços sociais autônomos não se sujeitem às mesmas normas que regem a administração pública, também devem respeitar os princípios constitucionais a ela aplicáveis, entre os quais os da licitação, insculpidos no art. 37, XXI, da Constituição Federal, por ostentarem capacidade tributária ativa e gozarem de privilégios próprios dos entes públicos. [...]Em sua peça recursal, o SESC/AC aduziu que as licitações e contratos dos serviços sociais autônomos são disciplinados por regulamentos próprios, cabendo-lhes observar tão somente os princípios insertos no caput do artigo 37 da Constituição Federal. Estariam, portanto, “fora da órbita de sua regência, as diretrizes estabelecidas no inciso XXI do respectivo mandamento constitucional”. De acordo com o relator, “os princípios reitores da Administração Pública, a que se acham jungidos os regulamentos próprios do sistema ‘S’, albergam, não só, as diretrizes estabelecidas no caput do art. 37 da Lei maior, como também aquelas ínsitas às licitações públicas, estampadas no inciso XXI do aludido comando constitucional”. Para o relator, a isonomia decorre de norma principiológica da igualdade de todos os cidadãos perante a lei, cuja explicitação, no campo das licitações públicas, é de observância obrigatória, não só pela administração pública, como também por entes de colaboração, tais como as entidades do Sistema “S”. [...] Acórdão n.º 3493/2010-1ª Câmara, TC-019.680/2009-2, rel. Min. Walton Alencar Rodrigues, 15.06.2010.

    http://nayron.blogspot.com/2010/06/tcu-informativo-de-jurisprudencia-sobre.html

     

  • Patrícia,

    Valeu pela informação do julgado do TCU, mas acredito que não modifica o entendimento do mesmo, visto que foi firmado em decisão da primeira câmara e não do plenário, ao contrário do famoso acórdão 907/1997 que definiu a não submissão à lei de licitações, mas a adoção de seus princípios nos regulamentos que expedirem para suas contratações.

  • Mais um posicinamento:

    Fernanda Marinela entende que cabe ao Sistema S realizar licitação:

    "Serviço social autônomo pode usar o procedimento simplificado. Organização social tem hipótese de dispensa, mas a regra é: estão sujeitos à licitação porque estão controlados direta ou indiretamente pelo Poder Público. Esses Entes de cooperação estão na lista do art. 1º, da Lei 8666"

  • O seguinte trecho do livro do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo responde a questão:

    "O TCU decidiu que os serviços sociais autônomos não se submetem à lei de licitações (Lei 8.666/1993). Entretanto, não são livres para contratar; devem eles elaborar e publicar regulamentos próprios, definindo as regras relativas aos contratos que venham a celebrar, inclusive aos critérios para a escolha do contratado, observados os princípios da licitação."
  • O erro da questão está em:

    a) afirmar que as entidades do Sistema S recebem recursos de empresas privadas, exclusivamente;
    b) dar a entender que essas entidades, por não ser obrigadas a seguir a Lei 8.666/93, não seriam, por conseguinte, obrigadas a licitar.
  • O erro está em dizer que essas entidades recebem recursos exclusivamente das empresas privadas.
  • A Lei 8.666, por sua vez, no seu art. 1º, diz que estão sujeitas a esta lei as pessoas jurídicas da Administração Direta, da Indireta, e os demais entes controlados direta ou indiretamente pelo Poder Público. Se estão sujeitos à licitação esses entes, e, portanto, vc me diz que SSA está sujeito ao TC, será que está sujeito à licitação? Deve ou não licitar? Lógico que deve licitar. Parece razoável o dever de licitar. Acontece que hoje, a orientação do TCU é que SSA pode seguir procedimento simplificado de licitação. Na verdade, o SSA tem que licitar, mas seguindo o regime simplificado de licitação. É o chamado Procedimento Simplificado do Sistema S. O TCU quando decidiu essa matéria, estabeleceu como deve ser esse procedimento simplificado, colocou regras, parâmetros. Como está fora da Administração, o Sistema S não precisa sofrer tanto rigor.

    Fonte: Aulas ddo LFG

  • Gastaram tanto dedo,expuseram várias doutrinas e jurisprudencias e não foram objetivos.

    A questão simplesmente trouxe a exclusividade de recursos das empresas privadas o que não é correto.
  • Ora bolas,

    É justamente este tipo de debate que enriquece o conhecimento!
  • ...
    c)Serviços Sociais Autônomos(Sistema "S"): Marçal Justen Filho registra "o entendimento adotado pelo TCU, no sentido de que, 'A partir da decisão 907/97 - Plenário(Ata 53/97) firmou-se o entendimento de que s Serviços Sociais Autônomos não se subordinam aos estritos termos da Lei 8.666/1993 e sim aos regulamentos próprios.'(...)
    Ditos regulamentos, no entanto, têm de ser compatíveis com a Lei 8.666" (JUSTEN FILHO, 2010).

    Que Jesus seja conosco.
  • Além da excelente fundamentação dada pelos colegas quanto à sujeição das entidades componentes do sistema S aos seus próprios regulamentos, segue outro enfoque à questão: os processos de fiscalização e julgamento de contas do TCU decorrem de dinheiros, bens e valores da União. Uma vez que a questão menciona 'recursos exclusivamente das empresas privadas' não caberia posicionamento do tribunal, uma vez que não existiria referência a seu objeto, ligado à origem federal de recursos. Todavia, como as referidas entidades recebem contribuições parafiscais (a exemplo da COFINS, que é tributo federal) a prestação de contas é devida.
  • As entidades do sistema S recebem recursos públicos, então gabarito ERRADO

  • GAB: E

    Pois, sim, as entidades do sistema S recebem recursos público! Logo estão sujeitas à fiscalização do TCU

  • Dois erros:

     

     

    Por não fazerem parte da administração pública direta, ou mesmo indireta, e terem recursos exclusivamente das empresas privadas (1), as entidades componentes do sistema S conseguiram, recentemente, reverter, a seu favor, posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que dispunha sobre a obrigatoriedade de observância dos princípios licitatórios (2) às entidades integrantes desse sistema.

     

    (1) Recebem recursos da administração pública;

    (2) É obrigatório a observência dos princípios licitatórios, mas não a lei 8.666/93.

  • REGRA: SE TEM DINHEIRO PÚBLICO ESTÁ OBRAGADA A LICITAR E ESTÁ SUJEITA Á FISCALIZAÇÃO DO TCU.

  • Por não fazerem parte da administração pública direta, ou mesmo indireta, e terem recursos exclusivamente das empresas privadas, as entidades componentes do sistema S conseguiram, recentemente, reverter, a seu favor, posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que dispunha sobre a obrigatoriedade de observância dos princípios licitatórios às entidades integrantes desse sistema. Resposta: Errado.


ID
146905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, julgue os itens de 69 a 73.

A modalidade licitatória do pregão, hoje disposta na Lei n.º 10.520/2002, já contava com assento na lei de criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), para as obras e serviços de engenharia civil da agência.

Alternativas
Comentários
  • O pregão existe desde 1997, e foi criado como procedimento próprio para ANATEL. Passando a valer para os todos os entes a partir da conversão da MP em lei (nº 10.520), em 2002.
  • - O instituto do Pregão, como modalidade de licitação, surgiu e desenvolveu-se no âmbito da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, em virtude da necessidade de se criar mecanismos mais eficientes, em contraponto à alguns aspectos da Lei nº 8.666/93, simplificando e agilizando as aquisições de bens e contratações de serviços do referido órgão regulador.Com efeito, a previsão legal da adoção da nova modalidade de licitação está disposta nos arts. 54, 55 e 56 da Lei nº 9.472/97, denominada Lei Geral de Telecomunicações. A propósito, veja a transcrição literal do art. 54, parágrafo único, da Lei nº 9.472/97:CAPUT do Art. 54. A contratação de obras e serviços de engenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações previsto em lei geral para a Administração Pública.Parágrafo único. Para os casos não previstos no CAPUT, a Agência poderá utilizar procedimentos próprios de contratação, nas modalidades consulta e pregão.
  • Boa parte da afirmativa se encontra correta. O erro está após a vírgula onde diz: Para as obras e serviçoes de engenharia civil da agência.A modalidade pregão é passível de utilização por todos os entes federados, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, qualquer que seja o valor estimado da contratação.Ex de Bens: Uniformes, mobiliário, água mineral, veículos automóveis...Ex de Seviços: Assinaturas de jornais e revistas, serviçoes de vigilância e segurança, limpeza... ;)
  • Foi criado a modalidade Consulta

  • Errado

    Decreto nº 3.555/2000:

    Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.

  • Vale lembra também que  a ANATEL é uma das duas agencias reguladoras com previsão de criação na própria Constituição Federal de 1988, ou seja, anterior á Lei 10 520/ 2002. Sem falar que o Pregão trata de Bens e Serviços comuns e não de Serviços de Engenharia Civil (estes mais adequado as modalidades de licitação: Concorrência, Tomada de Preço e Convite).

  • Importante observar que o TCU já vem se manifestando sobre a contratação de serviços de engenharia ditos comuns por meio de pregão. O Cespe inclusive já abordou questão nesse sentido.

    Porém de regra geral não cabe visto que serviços de engenharia são muito complexos e seria completamente insensato contratar um serviço de tal importância somente pelo tipo menor preço.

  • A Lei n 9.472/1997 dispõe sobre as contratações a serem feitas pela ANATEL e no Art. 55 prevê a utilizaçao das modalidades consulta e pregão:

    ''Art. 55. A consulta e o pregão serão disciplinados pela Agência, observadas as disposições desta Lei e, especialmente...''

    Não entendo o erro da questão depois de ver esta lei alguém.porfavor,poderia esclarecer?

    Grande abraço e bons estudos.

  •  Docc,

    A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, por isso o item está errado.

  • A modalidade CONSULTA de licitação surgiu na Lei Geral de Telecomunicações - Lei 9472/97 (que criou a ANATEL) prevista apenas para agências reguladoras.
    A lei só diz que a CONSULTA é modalidade de licitação adequada à contratação de bens e serviços não classificados como comuns e que não sejam obras e serviços de engenharia civil.
  • modalidade licitatória do pregão, hoje disposta na Lei n.º 10.520/2002, já contava com assento na lei de criação da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) (ESSA PARTE ESTÁ CORRETA TEM PREVISÃO DO PREGÃO NA LEI ABAIXO DESDE 1997)para as obras e serviços de engenharia civil da agência. (SÓ ESSA PARTE ESTÁ ERRADA PORQUE NÃO PODE PREGÃO DE ACORDO COM A LEI PARA SERVIÇOS DE ENGENHARIA CIVIL)

    Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é uma autarquia especial criada pela Lei Geral de Telecomunicações (LGT) - Lei 9.472. FONTE: www.anatel.gov.br

    LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.

     Art. 54. A contratação de obras e serviços de engenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações previsto em lei geral para a Administração Pública.

            Parágrafo único. Para os casos não previstos no caput, a Agência poderá utilizar procedimentos próprios de contratação, nas modalidades de consulta e pregão.

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - MI - Assistente Técnico Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Pregão - Lei 10.520/2002 ; 

    O pregão eletrônico não se aplica à contratação de obras de engenharia.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2006 - ANATEL - Analista Administrativo - Direito Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Pregão - Lei 10.520/2002 ;

    O pregão é modalidade de licitação cabível à aquisição de bens e serviços comuns, entendidos como aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital por meio de especificações usuais no mercado. Já a consulta é modalidade de licitação cabível para bens e serviços não comuns, sendo suas propostas submetidas a um júri. Essas duas modalidades de licitação se identificam por não exigirem qualquer limite de valor para sua realização.

    GABARITO: CERTA.

  • A modalidade pregão NÃO admite serviços de engenharia.

  • Gabarito: Errado.

    O pregão não cabe para obras e serviços de engenharia civil. O pregão cabe para aquisição de bens e serviços comuns.

    De acordo com a Lei 10520/2002, Art. 1º e Parágrafo Único:

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


ID
146908
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, julgue os itens de 69 a 73.

O artigo pertinente da Lei n.º 8.666/1993, ao tratar dos casos de inexigibilidade de licitação, dá espaço ao administrador, dada a redação de seu caput, para enquadrar nessa espécie de contratação direta outros casos além dos exclusivamente arrolados nos seus incisos.

Alternativas
Comentários
  • Inexigibilidade, no sentido literal do termo, é aquilo que deixa de ser exigível; não é obrigatório ou compulsório. Licitação inexigível equivale a licitação impossível; é inexigível porque impossível; é impossível porque não há como promover-se a competição". Em regra exige-se a licitação, com vistas a obter a proposta mais vantajosa dentro de um universo de competidores.
  • CERTO

    A Lei 8.666 ao cuidar das hipóteses de impossibilidade jurídica de licitação (inexigibilidade) em seu art. 25, reúne situações descritasa genericamente como de inviabilidade de competição, ou seja, tal rol é exemplificativo, sendo que sempre que inexistir viabilidade de competição poderá efetivar-se a contratação direta, ainda que não configure situações expressamente constantes do elenco do art. 25.
  • Os casos especificados nos incisos são situações específicas em que a licitação será inexigível, mas, se em outros casos, que não aqueles elencados abaixo, havendo inviabilidade de competição, a licitação será igualmente inexigível. O texto da lei traz o seguinte:Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, EM ESPECIAL:I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
  • Questão correta

    O rol de hipóteses de inexigibilidade de licitação é exemplificativo, ou seja, é possível enquadrar nessa espécie de contratação direta outros casos além dos exclusivamente arrolados nos seus incisos.
  • A inexigibilidade difere da dispensa, visto que nesta a licitação é possível, viável, e apenas não se realiza por conveniência administrativa; naquela o certame queda-se impossível por impedimento relativo ao bem que se deseja adquirir, à pessoa que se quer contratar ou com quem se quer contratar. Torna-se inviável a contenda, tendo em vista que um dos competidores reúne qualidades exclusivas, tolhendo os demais pretensos participantes.Uma outra distinção reside no fato de, no caso de dispensa, o legislador estabeleceu um rol taxativo de situações em que seria possível contratar, enquanto que, na inexigibilidade, o rol é meramente exemplificativo, bastando que reste configurada a inviabilidade de competição, verificada no caso concreto, mas sempre com o amparo na lei. Não caracteriza um ato de mera discricionariedade, mas vinculado e motivado, o que torna o poder do administrador por demais limitado.
  •  

    Como curiosidade das expressões em latim:

     

    Numerus Clausus: Cláusulas determinadas, numeradas, limitadas. Enumeradas taxativamente.

    Ex: As competências originárias do STF, na CF, são numerus clausus.

    Clausus Abertus: cláusulas exemplificativas.

    Ex: As cláusulas de inexigibilidade de licitação são clausus abertus.

     

  • É UM ROL EXEMPLIFICATIVO, E NÃO TAXATIVO COMO NO CASO DE DISPENSA.

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     ()  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) ¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ♪ (☞゚∀゚) 

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:

     

    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

    ███۞███████ ]▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▃
    ▂▄▅█████████▅▄▃▂
    I███████████████████].
    ◥⊙▲⊙▲⊙▲⊙▲⊙▲⊙▲⊙◤...

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

     

  • A inexigibilidade é exemplificativa e a dispensa é taxativa.

  • Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, é correto afirmar que: O artigo pertinente da Lei n.º 8.666/1993, ao tratar dos casos de inexigibilidade de licitação, dá espaço ao administrador, dada a redação de seu caput, para enquadrar nessa espécie de contratação direta outros casos além dos exclusivamente arrolados nos seus incisos.


ID
146911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, julgue os itens de 69 a 73.

O regime de contratação do direito privado diverge fundamentalmente do adotado no âmbito público. Como característica de todos contratos feitos com base na Lei n.º 8.666/1993 tem-se a existência das denominadas cláusulas exorbitantes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADONem todos os contratos regidos pela lei 8666/93 são dotados de clausulas exorbitantes. Há contratos feitos pela Administração Pública que são conhecidos como contratos semi-públicos (contrados da administração) pois carecem de clausulas exorbitrantes. A expressão contrato administrativos é reservada pela doutrina para os contratos dotados de clausulas exorbitantes.De acordo com o disposto aos no parágrafo único do artigo 2o da lei 8.666/93 "Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada".Assim, a lei 8666/93 aplica-se tanto aos contratos administrativos como também aos contratos da administração (semi-públicos). Estes últimos não possuem clausula exorbitantes.
  • o que a questao estava querendo perguntar era a diferenca entre o contrato regido pelo direito privado e o contrato regido pelo direito publico. no caso, nem todos os contratos tem a existencia de clausulas exorbitantes!! exemplificando: se a AP contrata uma locacao de imovel de um particular, este contrato sera regulado pelo Direito Civil (privado), pois a AP se despojara de sua ssupremacia para estabelecer esta contratacao tornando-se, entao, como um particular qualquer.
  • "... a lei 8666/93, em seu art 62, §3, I, depois de expressamente reconhecer a existência de contratos da administração, cujo conteúdo seja regido predominantemente pelo direito privado(...), fez estender-se a tais contratos,no que couber, AS PRINCIPAIS PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO aplicáveis ao contratos administrativos propriamente ditos(cláusulas exorbitantes), como possibilidade de modificação unilateral do contrato,o poder de rescindi-lo unilateralmente, a fiscalização de sua excecução....Observa-se,portanto,que se atenuou a distinção entre os contratos administrativos e os contratos da administração,porque as mais importantes PRERROGATIVAS DE DIREITO PÚBLICO aplicaveis ao contratos administrativos...passaram, por força da lei 8666, a ser aplicáveis aos demais contratos celebrados pela administração"  MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE DE PAULO.

    Portanto, a questão está correta. Ou então existe algum outro erro que eu não percebi, mas não no que se refere ao fato de todos os contratos da adm terem clausulas exorbitantes.

  • Segue comentário da Maria Sylvia Zannela, que com certeza esclarece qualquer dúvida:

    "A lei 8666/93,com as alterações posteriores, abrange todos os contratos por ela disciplinados sob a denominação de contratos administrativos (art 1º e 54), embora nem todos tenham essa natureza. Compulsando-se a lei, verifica-se que ela cuida de contratos como os de compra e venda, alienação, obras e serviços, com referências à concessão, permissão, locação, seguro, financiamento.No entanto, alguns desses contratos regem-se basicamente pelo direito privado, com sujeição a algumas normas de direito público constantes dessa lei."

    Logo, nem todos os contratos feitos pela administração terão cláusulas exorbitantes. 

     

  • A lei 8666 também rege os contratos administrativos atípicos celebrados pela Administração Pública, denominados de contratos semi-públicos. Esses são regidos predominantemente por normas de direito privado, mas não se despe por completo das normas de direito público. Nesse tipo de contrato, a Administração age quase em igualdade com o particular, quase em um plano de horizontalidade. São exemplos a compra e venda, doação, locação e permuta. Porém como já dito, esses contratos obsevam no que couber os dispositivos das cláusulas necessárias e o que couber sobre as cláusulas exorbitantes. Ou seja observa no que couber, não em tudo. Questão portanto errada.

  • Errou quem engoliu o "todos" .

  • Deve-se aplicar supletivamente ( no que não for contrário a normas de direito público), as normas de direito privado - Terio Geral do Contrato.
  • Eis a fundamentação legal: 
    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
     §3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber
    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;
    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.
  • Complementando o comentário do Joaquim (que era a transcrição quase literal da passagem que está na página 265 do livro da Maria Sylvia, 19ª edição), a autora diz que os contratos disciplinados pela 8.666 que não têm a natureza de contrato administrativo estão nos arts 1º; 2º; 23, §3º; 62, §3º:

    "A lei 8666/93,com as alterações posteriores, abrange todos os contratos por ela disciplinados sob a denominação de contratos administrativos (arts 1º e 54), embora nem todos tenham essa natureza. Compulsando-se a lei, verifica-se que ela cuida de contratos como os de compra e venda, alienação, obras e serviços, com referências à concessão, permissão, locação, seguro, financiamento (arts 1º; 2º; 23, §3º; 62, §3º). No entanto, alguns desses contratos regem-se basicamente pelo direito privado, com sujeição a algumas normas de direito público constantes dessa lei."
  • Erro: contratação do direito privado diverge fundamentalmente do adotado no âmbito público. 

    Segundo a lei das licitações: as normais de direiro privado são aplicadas supletivamente.

     

    8666

    Art. 54.  Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado

  • GABARITO ERRADO

     

    Lei 8666/1993

    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
     §3o  Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber
    I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;
    II - aos contratos em que a Administração for parte como usuária de serviço público.

     

    Além do referido artigo citado acima, segue o comentário da administrativista Maria Silvia Zanella de Pietro para complementar:

     

    "A lei 8666/93,com as alterações posteriores, abrange todos os contratos por ela disciplinados sob a denominação de contratos administrativos (art 1º e 54), embora nem todos tenham essa natureza. Compulsando-se a lei, verifica-se que ela cuida de contratos como os de compra e venda, alienação, obras e serviços, com referências à concessão, permissão, locação, seguro, financiamento.No entanto, alguns desses contratos regem-se basicamente pelo direito privado, com sujeição a algumas normas de direito público constantes dessa lei."

  • O regime de contratação do direito privado diverge fundamentalmente do adotado no âmbito público. Como característica de todos contratos feitos com base na Lei n.º 8.666/1993 tem-se a existência das denominadas cláusulas exorbitantes. Resposta: Errado.


ID
146914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, julgue os itens de 69 a 73.

Segundo liminar em mandado de segurança deferida à PETROBRAS, o Supremo Tribunal Federal abriu a possibilidade para que as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuem em atividades econômicas e tenham regulamentos próprios licitatórios não precisem seguir a Lei n.º 8.666/1993.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    O STF considera legítimo o “procedimento licitatório simplificado”, sob o fundamento pragmático de que a atuação da PETROBRAS em atividade econômica estrita, em regime de concorrência com empresas privadas, seria incompatível com a observância da Lei 8.666/1993. A respeito, vejam, por exemplo, a AC 1.193 QO-MC/RJ, rel. Min. Gilmar Mendes, 09.05.2006, e o RE 441.280/RS, rel. Min. Menezes Direito, 30.09.2008, noticiados, respectivamente, nos Informativos 426 e 522 do STF; vide, também, as decisões monocráticas do Min. Gilmar Mendes, concessivas de liminares favoráveis à PETROBRAS no MS 25.888 MC/DF, em 22.03.2006, no MS 27.837 MC/DF, em 21.01.2009, e no MS 27.796, em 28.01.2009.

    Foi com base nessas decisões do Supremo Tribunal Federal que o CESPE editou a questão. Reparem que a redação do item foi cuidadosa, porque ela não estendeu automaticamente a posição do STF a outras entidades que não a PETROBRAS. Simplesmente, o item afirma que a decisão do STF “abriu a possibilidade” de outras empresas usarem regulamentos próprios nas suas licitações.
  • A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, ao deferir a liminar requerida no Mandado de Segurança (MS) 26808 , garantiu à Petrobras o direito de promover licitações simplificadas, de acordo com o Decreto Presidencial 2.745 /98. O MS foi impetrado contra ato do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou a observância da Lei das Licitações (Lei nº 8666 /93)na contratação dos serviços de engenharia, suprimento, construção, montagem, instalação e integração dos topsides da plataforma de rebombeio autônoma nº 1 (PRA-1) utilizada no escoamento de petróleo.
  • boa questão e bom comentário
  • Empresas Públicas e sociedades de economia mista de atividade econômica não precisam licitar para aquisição de produtos que interferem diretamente no preço do seu produto. Ex: A rede de restaurante popular "BOM PRATO", ela nao precisa licitar para adquirir feijão, arroz,alimentos em geral, mas para adquirir por exemplo material de limpeza ela é obrigada a licitar. Essa liberdade é para que elas tenham igualdade na concorrência com as outras empresas. O mesmo acontece com BB, CEF, Petrobras.etc
  • Prova DETRAN ES Administrador 2010 (GABARITO DEFINITIVO: CERTO)

    Empresas de sociedade de economia mista e empresas públicas — tais como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal,respectivamente — devem realizar licitações, nos termos propostos em regulamentos próprios devidamente publicados, e sujeitar-se às disposições da Lei n.º 8.666/1993.

    E agora? 
  • E agora?

    Questão correta.

     Jurisprudência refere-se apenas à Petrobras, pelo menos foi isso que entendi - o processo simplificado de licitações não se estende a todas  que tem o regime de economia mista.

    Continua valendo a regra geral.
  • Existe uma imprecisão conceitual nesta questão. A banca afirma que "... não precisam seguir a Lei nº 8.666/93", entretanto, embora a PETROBRAS tenha a possibilidade de seguir regulamentos próprios, ela continua tendo que observar os princípios e normas gerais constantes da Lei 8.666, que é caracterizada como lei nacional, aplicável a todos os entes federativos.






  • Concordo contigo Conrado.

    Quando fiz esta questão pela primeira errei por causa deste ''não precisa'', que ao meu ver, foi uma infelicidade da banca. 
  • Justificado o porquê da Lava Jato!

  • Essa questão aí foi bem imprecisa, há a possibilidade de a Petrobras Seguir regulamento que lhe confira uma celeridade maior nas suas contratações, mas afirmar grosseiramente que a Petrobras está desobrigada de seguir os preceitos da Lei 8666/93 é equívoco.

  • Questão confusa,pois o regulamento próprio da PETROBRAS deve ou pelo menos deveria estar em consonância com a LEI 8666.

  • Segundo liminar em mandado de segurança deferida à PETROBRAS, o Supremo Tribunal Federal abriu a possibilidade para que as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuem em atividades econômicas e tenham regulamentos próprios licitatórios não precisem seguir a Lei n.º 8.666/1993. Resposta: Certo.

  • Regulamentando dispositivo previsto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal de 1988 (CF), a Lei n.º 8.666/1993 veio a dispor, em substituição ao Decreto-lei n.º 2.300/1986, para todos os entes da Federação, da administração direta e indireta, sobre as compras, alienações, concessões e permissões de serviços públicos, bem como sobre obras, serviços e locações da administração pública. Como objetivo maior dessa lei, tem-se a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, respeitando a isonomia entre os participantes do certame. Com relação ao procedimento licitatório e sua concretização via a contratação, é correto afirmar que: Segundo liminar em mandado de segurança deferida à PETROBRAS, o Supremo Tribunal Federal abriu a possibilidade para que as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuem em atividades econômicas e tenham regulamentos próprios licitatórios não precisem seguir a Lei n.º 8.666/1993.


ID
146917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º
8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos
profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades
públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e
administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,
julgue os itens subsequentes.

Por ocasião da fase da liquidação da despesa oriunda do contrato licitatório, deve o agente informar ao respectivo órgão fazendário os valores pagos à empresa contratada.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Tendo como finalidade o controle dos valores repassados aos contratados o art. 55, § 3o  da Lei 8.666 afirma:

    "§ 3o  No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado ou Município, as características e os valores pagos, segundo o disposto no art. 63 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964".

     

  • Questão ridícula, porque a fase do pagamento vem depois da liquidação. A lei 8.666 tem uma redação péssima, porque cita a 4.320, mas esquece a ordem das fases.
  • Bom ver que alguns colegas estão atentos ao ciclo da despesa: licitação, empenho, liquidação e pagamento.

     

    Parece que o Cespe não estuda AFO!!!

     

    uashuhasuhaushuahsuahushaush

     

     

    Fazer o quê? Letra fria da lei, que, por sua imperfeição, se torna letra morta!

  • TÁ TUDO ERRADO!!!!

     

    LIQUIDAÇÃO VEM ANTES DO PAGAMENTO!!!! 

  • Errei por conta disso e me pergunto como na prova vou adivinhar?
    JISUSSS!!
  • Quem não estudou AFO foi o legislador, que foi bem infeliz na redação, citando a lei 4320 e ainda conseguindo errar as fases da despesa...
  • art. 55 da 8666: 

    § 3o No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos (fazendários) da União, Estado ou Município, as características e os valores pagos (à contratada), segundo o disposto no art. 63 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964.


ID
146920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º
8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos
profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades
públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e
administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,
julgue os itens subsequentes.

Para efeitos de fiscalização dos contratos, a lei em apreço prevê a possibilidade de contratação de terceiros pela administração para se desincumbir de tal mister.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOA lei 8.666 preve a possibilidade de contratação de terceiro para assistir e subsidiar o representante da Adm. Pública responsavel pela fiscalização da execução do contrato.É o que afirma o art. 67 da citada Lei:"Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição"
  • Correto o gabarito....Necessariamente o fiscal deverá ser um agente da adm....entrementes poderá haver o auxílio por meio de terceiros...
  • "Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição".

    Da leitura desse dispositivo a gente pode tranquilamente perceber que há uma obrigatoriedade e uma faculdade. A obrigatoriedade refere-se ao fato de ter a Administração Pública que manter um representante especialmente designado e integrante dos quadros da própria Administração.

    A Faculdade então refere-se à contratação de um terceiro qualquer para assistir e subsidiar o representante da Administração em suas funções fiscalizatórias.

    No mais, o poder de fiscalização é tratado pela doutrina como um poder-dever e a Adm. Pública não pode dele se desincumbir.

    Bons estudos! ;-)

  • Comentário desnecessário hein Osmar!

    Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição"

    Isto é, a Administração pode sim contratar terceiros, mas JAMAIS ficara desincubida de tal obrigação.
  • Desincubir não. Pode contratar terceiros para auxiliar.
  • Nando diz que o comentário do Osmar é desnecessário, mas posta um comentário igualmente desnecessário repetindo o que já havia sido dito. Tenso.

ID
146923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º
8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos
profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades
públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e
administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,
julgue os itens subsequentes.

Essa lei prevê, mas somente em relação aos encargos trabalhistas, a responsabilidade subsidiária da administração tomadora dos serviços.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOA Lei 8.666 apenas preve a responsabilidade solidária da Adm. Pública em relação aos encargos previdenciários, afirmando que a Adm. Pública não tem responsabilidade subsidiária quanto as verbas trabalhistas. Vejamos o que dispõe o art. 71:"Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. § 1o A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. § 2o A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991"
  •   A previsao da responsabilidade subsidiaria dos encargos trabalhista nao advem da lei, mas sim de sumula 331 TST.

    Sumula 331 TST: Contrato de prestacao de servico. Legalidade.

     " IV - O inadimplemento das obrigacoes trabalhistas, por parte do empregador, implica responsabilidade subsidiaria do tomador de servico, quanto aquelas obrigacoes, inclusive quanto aos orgaos da administracao direta, das autarquias, das fundacoes, das empresas publicas e das sociedade de ecomonia mista, desde que hajam participado da relacao processual e constem tambem do titulo executivo judicial (art. 71 da Lei n. 8666, de 21-6-1993)."

  • Das responsabilidades previstas na lei 8.666/90 em apenas uma a Administração Pública figura como responsável e, ainda sim, de maneira solidária: na resposabildade previdenciária.

    No artigo 71 o Poder Público é exonerado de responder por encargos trabalhistas, fiscais e comerciais. Mas de forma implacável é colocado na posição de devedor solidário das obrigações previdenciárias.

    Na responsabilidade solidária o credor pode acionar quaisquer dos responsáveis solidários pela totalidade do crédito, cabendo àquele que por ventura tenha arcado sozinho com todos os débitos ação regressiva contra o outro (ou outros) devedor solidariamente responsável.

  • A Administração não responde diretamente pelos encargos comericiais, fiscais e trabalhistas; portanto é dever da contratada honrar suas dívidas junto a seus fornecedores e ao fisco, não podendo a responsabilidade ser repassada a Administração Pública.

    Pórém com relação aos encargos previdenciários a lei 8666 prevê que exclusivamente nos contratos de fornecimento de mão de obra com a Administração Pública a responsabilidade não é assumida com a contratada de forma direta. A Administração responde solidariamente com a contratada, ou seja sem qualquer benefício de ordem, pode a dívida ser cobrada tanto da contratada como da Administração. Nesse sentido, a Administração, antes de efetivar o pagamento do fornecimento de mão de obra, certifica-se da regularidade da contratada no que diz respeito ao recolhimento dos encargos previdenciários e no caso de inadimplento desse é dever da Administração promover a rescisão contratual.

    Existe também responsabilidade quanto aos encargos trabalhistas, esses porém são regidos pelo Direito do Trabalho de acordo como e enunciado 331 do TST. Nesse caso a Administração responde subsidiariamente pelos encargos trabalhistas. Ou seja, procura-se primeiro a contratada para resolver suas dívidas e somente quando esgotados todos os recursos financeiros da contratada é que se pode procurar a Administração para quitar a dívida. Lembrando que essa responsabilidade não está prevista na lei de licitações e contratos, mas em enunciado do TST, o que torna a questão errada

  • Sem perder tempo

    É responsabilidade solidária para os encargos previdenciários.
  • Súmula nº 331 do TST

    CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
      
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
      
    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
      
    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
      
    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
      
    VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

     

  • MNEMÔNICO COM AS RESPONSABILIDADES QUE A ADMINISTRAÇÃO PODE TER DE SUJEITAR-SE SEGUNDO A LEI 8666/93

                    

    A regra é a irresponsabilidade da administração perante os encargos assumidos pela contratada. Entretanto, há exceções:

                                          

    (1) Responsabilidade subsidiária:   TRÁFICO = TRAbalhista+FIscal+COmercial

     

     

    (2) Responsabilidade solidária: PRESO = PREvidenciária + SOlidária

     

     

     

    GABARITO: ERRADO


ID
146926
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º
8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos
profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades
públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e
administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,
julgue os itens subsequentes.

Poderá ser dispensado o recebimento provisório do objeto do contrato, entre outras hipóteses, no caso de obras e serviços até o limite previsto para a modalidade convite de obras e serviços que não os de engenharia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    É o que afirma o art. 74 da Lei 8.666:

    "Art. 74.  Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes casos:

    I - gêneros perecíveis e alimentação preparada;

    II - serviços profissionais;

    III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea "a", desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade"

  • Para complementar: Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
  • creio que a questão está incompleta e deveria ser considerada errada!
  • Lei 8666

    Art. 74. Poderá ser DISPENSADO O RECEBIMENTO PROVISÓRIO nos seguintes casos:

    I - gêneros perecíveis e alimentação preparada;
    II - serviços profissionais;
    III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea a, desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.

    Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito mediante RECIBO.

    Art. 23.
    II - para comprar e serviços (...)
    a) CONVITE - até R$ 80.000,00 

  • É com o recebimento do objeto que a relação contratual encerra-se. É com o recebimento do objeto que a empresa é liberada dos seus encargos contratuais. O recebimento do objeto pode ser provisório ou definitivo, com características específicas a depender do objeto da licitação: obras ou serviços, compras ou locações, gêneros perecíveis, serviços profissionais e obras e serviços até o limite do convite. 

    No caso de obras e serviços - O recebimento provisório será efetuado pelo responsável pelo acompanhamento ou fiscalização, por termo circunstanciado em um período de 15 dias a contar da comunicação do contratado. Já o definitivo será realizada por servidor ou comissão designada, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, depois do prazo de observação ou de vistoria, que não pode, salvo casos excepcionais previstos no edital ser superior a 90 dias.

    No caso de compra ou locação de equipamentos - O recebimento definitivo e o provisório serão documentados por recibo, salvo para equipamentos de grande vulto, que serão realizados por termo circunstanciado. Poderá ser dispensado o recebimento provisóriso nas seguintes contratações : gêneros perecíveis, serviços técnicos profissionais e obras e serviços até o limite de 80.000, ou seja no limite para obras e serviços que não sejam de engenharia, relativos ao convite. Nessas hipóteses, o recebimento definitivo será efetuado por meio de recibo e não termo circunstanciado. Exceção feita para as obras e serviços que se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitas a verificação de funcionamento e produtividade. O termo de recebimento, seja recibo ou termo circunstanciado será sempre escrito.  

    Fonte : Licitações e contratos - Cyonil Borges e Sandro Bernardes.

  • CERTA!

    Ementa

    CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA EX OFFICIO - AÇÃO DE COBRANÇA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - PROVA - ATESTO NAS NOTAS FISCAIS - INEXISTÊNCIA - IMPOSSIBILIDADE DE PAGAMENTO - REMESSA EX OFFICIO PROVIDA E RECURSO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO.

    1) Conquanto a Nota Fiscal represente um documento particular com presunção de veracidade de seu conteúdo em relação a seu emitente-credor nos termos do art. 368 do Código de Processo Civil, em face do adquirente-devedor, apenas a assinatura devidamente identificada no canhoto da nota é que pode ensejar a prova efetiva da prestação do serviço, notadamente quando se trata da Fazenda Pública que exige, expressamente, o atesto na Nota Fiscal quando do recebimento do serviço. Art. 73 e 74, Parágrafo Único da lei 8.666/93;

    ______________________________________________
     

  • Recebimento do objeto do contrato  

    O contrato administrativo é finalizado com a entrega e o recebimento do objeto (art. 73 a 76), que pode ser: 

    a) provisório: efetuado em caráter experimental, durante período determinado, para verificação da qualidade do objeto entregue. É a oportunidade para rejeitar o objeto do contrato. Pode ser dispensado nos casos de gêneros perecíveis e alimentação preparada, serviços profissionais e obras ou serviços de até R$80.000,00. Caso a Administração verifique a incompatibilidade do objeto oferecido com o contrato, deve rejeitá-lo;

    b) definitivo: feito em caráter permanente. Trata-se da regra, pois o recebimento provisório deve estar expressamente previsto na lei ou no contrato. Depois desse ato, a Administração somente pode responsabilizar o contratado por vícios ocultos no objeto, ou seja, não perceptíveis no momento da entrega definitiva. O recebimento definitivo do objeto do contrato marca  o início da contagem do prazo para o pagamento do contratado, que é de 30 dias (art. 40, XIV, a).

    Todos os testes e ensaios exigidos para a comprovação da boa execução do contrato correm por conta do contratado, salvo disposição normativa, editalícia ou contratual em sentido contrário.

     
  • Art. 74. Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes casos:

    I - gêneros perecíveis e alimentação preparada;

    II - serviços profissionais;

    III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23 (ATÉ 176 MIL), inciso II, alínea "a", desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.

  • Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º 8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos

    profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e

    administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,é correto afirmar que: Poderá ser dispensado o recebimento provisório do objeto do contrato, entre outras hipóteses, no caso de obras e serviços até o limite previsto para a modalidade convite de obras e serviços que não os de engenharia.


ID
146929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º
8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos
profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades
públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e
administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,
julgue os itens subsequentes.

É obrigação do fiscal do contrato, antes de cada pagamento, rever a habilitação completa do contratado, por força de cláusula necessária que deve estar prevista no contrato.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Conforme determina o art. 55, XIII, da Lei 8.666 é cláusula obrigatória do contrato administrativo o dever do contratado manter durante a execução do contrato todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação:

    "Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."
  • Mais uma para a Doutrina CESPE!

    Que é cláusula necessária em todo contrato a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato,..., todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, isso nós sabemos, pois assim diz a Lei em seu art. 55, inciso XIII;
    mas alguem me diga por favor em que parte da Lei está escrito que é obrigação DO FISCAL DO CONTRATO, antes de cada pagamento, rever a habilitação completa do contratado?!
    Digamos que é até uma conduta lógica e precavida por parte do fiscal do contrato, mas nada o obriga a, entes do pagamento, rever a habilitação completa do contratado, mas, sim, é obrigação DO CONTRATADO de manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação durante toda a execução do contrato.
    Mas...tudo bem, tá valendo, assertiva CORRETA né! fazer o que?

    Bons estudos!
  •   Questão muito mal formulada. Tenho visto que  essas questões são feitas de qualquer modo, sem o mínimo cuidado. A fiscalização do contrato se da pelo Art. 67." A execução do contrato deverá ser acompanhada (gestor) e fiscalizada (fiscal) por um representante da Administração especialmente designado ". Em nenhum momento as cláusulas necessárias( art 55 ) dispõe sobre "fiscal do contrato".
  • A questão, ao contrário do que foi afirmado, não faz parte da "doutrina CESPE", como infelizmente tem ocorrido.
    Para resolver a questão é necessário a combinação de três artigos, na seguinte ordem:  arts. 67 da Lei 8.666; 6o, Dec. 2.271/97 e o art. 55 da Lei 8.666/93.

    Primeiramente a lei determina que tenha um fiscal:
    Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    O decreto determina as atribuições do fiscal:
    Art . 6º A administração indicará um gestor do contrato, que será responsável pelo acompanhamento e fiscalização da sua execução, procedendo ao registro das ocorrências e adotando as providências necessárias ao seu fiel cumprimento, tendo por parâmetro os resultados previstos no contrato.

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

  • DE FORMA MAIS SUCINTA,

     

    CLAUSÚLAS NECESSÁRIAS DO CONTRATO 


      – O OBJETO E SEUS ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS;
      – O REGIME DE EXECUÇÃO OU A FORMA DE FORNECIMENTO;
      – O PREÇO E AS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO;
      – OS PRAZOS DE INÍCIO DE ETAPAS DE EXECUÇÃO, DE CONCLUSÃO, DE ENTREGA;
      – O CRÉDITO PELO QUAL CORRERÁ A DESPESA;
      – AS GARANTIAS OFERECIDAS.
      – AS CONDIÇÕES DE IMPORTAÇÃO;
      – A VINCULAÇÃO AO EDITAL DE LICITAÇÃO OU AO TERMO QUE A DISPENSOU OU A INEXIGIU;
      – A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL;
      – CLÁUSULA DEFININDO O FORO DA SEDE DA ADMINISTRAÇÃO PARA RESOLVER CONFLITOS;
      – O RECONHECIMENTO DOS DIREITOS DA ADMINISTRAÇÃO, EM CASO DE RESCISÃO;
      – A OBRIGAÇÃO DO CONTRATADO DE MANTER, DURANTE TODA A EXECUÇÃO DO CONTRATO, AS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS NA HABILITAÇÃO.
     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Não é Doutrina da Cespe, Tiago Cabral, é só interpretação da lei.

     

    A 8.666/93 diz em seu Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação."

     

    Simples assim! 

     

    Bons Estudos!


ID
146932
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei n.º
8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos
profissionais da área administrativa dos órgãos e entidades
públicos, sob pena de responsabilização civil, penal e
administrativa. Tendo em vista esse assunto e suas implicações,
julgue os itens subsequentes.

Em respeito às garantias constitucionais do processo administrativo, é facultada, nos termos da referida lei, a defesa prévia ao contratado, no caso de aplicação das penalidades decorrentes do contrato, garantido o prazo de 3 dias úteis à sua apresentação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Art.87, § 2o , Lei 8666/93.  As sanções previstas nos incisos I, III e IVdeste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesaprévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
  • Errado... 5 (cinco) dias úteis seria o correto! ;-)

    Lembrando que no caso do caput do artigo 87 da lei 8.666/90 é garantida a defesa prévia do contratado. Apenas na hipótese do § 2º do artigo em questão é que aparece a expressão facultada.

    Só um toque. Pois é horrível quando a gente cai em pegadinhas bobas! ;-)

  • Vale ler novamente todo o art. 87:

    "Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;
    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    § 1o Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

    § 2o As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

    § 3o A sanção estabelecida no inciso IV deste artigo é de competência exclusiva do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação."

ID
146935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

As agências reguladoras, por fazerem parte da categoria de autarquias especiais, criadas por lei, não se submetem a controle por parte do Poder Executivo; contudo, não escapam ao controle externo feito pelo Poder Legislativo, auxiliado pelo TCU.

Alternativas
Comentários
  • As agências reguladoras sofrem controle pelo poder executivo: é o chamado controle finalístico.
    Controle : finalístico ou supervisão ministerial. Então a relação é de vinculação e não subordinação não existindo hierarquia
  • As Agências Reguladoras sofrem, assim como as autarquias comuns, controle finalístico pelo Executivo (supervisão ministerial). Também existe o controle interno (autotutela); o controle judicial e ainda o controle financeiro pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas da União.

  • Uma brincadeirinha fácil de guardar e bem sonorizadora é

    SUPER MIN  CONTROL FIN

    Supervisão Ministerial e controle finalístico
  • As Agências Reguladoras sofrem, assim como as autarquias comuns, controle finalístico pelo Executivo (supervisão ministerial). Também existe o controle interno (autotutela); o controle judicial e ainda o controle financeiro pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas da União.

  • Lei 13848/2019 - Dispõe sobre a gestão, a organização, o processo decisório e o controle social das agências reguladoras:

    Art. 3º: a natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

    NÃO há subordinação hierárquica, porém há CONTROLE FINALÍSTICO/ SUPERVISÃO MINISTERIAL.

  • No meu ponto de vista, a questão está correta. Congresso Nacional é (Poder Legislativo + Executivo), quem elabora / aprova as Leis é o Poder Legislativo, assim como fiscaliza o Estado brasileiro.

    Segua abaixo descrição da Lei 13848/2109:

    CAPÍTULO II

    DA PRESTAÇÃO DE CONTAS E DO CONTROLE SOCIAL

    Seção I

    Do Controle Externo e do Relatório Anual de Atividades

    Art. 14. O controle externo das agências reguladoras será exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União.


ID
146938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

Conforme o disposto no Decreto n.º 3.591/2000, os termos auditoria e fiscalização têm significação diferente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. Vejamos o que diz O decreto 3591 de 2000 sobre o tema:

    Art. 4o  O Sistema de Controle Interno do Poder ExecutivoFederal utiliza como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades, aauditoria e a fiscalização.

            § 1o  Aauditoria visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e aaplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

            § 2o  Afiscalização visa a comprovar se o objeto dos programas de governo corresponde àsespecificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido, guardacoerência com as condições e características pretendidas e se os mecanismos decontrole são eficientes.

  • Apenas para contextualizar :

    o Decreto 3.591 de 2000 dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

    Jà o Decreto-lei n° 200 de 1967 dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

     

  • Controle (Gênero amplo) ==> Fiscalização (+ específico) --> Auditoria (uma espécie/tipo de fiscalização).

    Bons estudos,


ID
146941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

A auditoria interna é classificada em: avaliativa da gestão, contábil, operacional e especial.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades, a auditoria e a fiscalização. § 1o A auditoria visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
  • No âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, utiliza-se os seguintes tipos de auditoria: i) de gestão; ii) de acompanhamento da gestão; c) operacional; iv) contábil; e v) especial.dificil, hein
  • ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO e não AVALIAÇÃO da GESTÃO

  • Tipos de auditoria:

    1. Auditoria de Avaliação da Gestão

    2. Auditoria de Acompanhamento da Gestão

    3. Auditoria Operacional

    4. Auditoria Contábil

    5. Auditoria Especial

    Fonte: IN16/2001

  • Conforme Manual de Auditoria do Sistema CFC/ CRCs, páginas 27/28, Brasilia 2007. 153 p.:

    Os tipos de auditoria são:

    - Auditoria de avaliação de Gestão;

    -Auditoria de Acompanhamento de Gestão;

    -Auditoria Contábil;

    -Auditoria Especial;

    -Auditoria Operacional.

    Ou seja, dessa forma, o equívoco da questão é a ausência da auditoria de acompanhamento da gestão.

    Bons Estudos

    Raimundo Santos

  • Segundo o site do Senado Feredal, os tipos de auditoria governamental são:

    * Auditoria de GESTÃO 
    * Auditoria de PROGRAMAS
    * Auditoria OPERACIONAL
    * Auditoria de SISTEMAS
    * Auditoria CONTÁBIL
    * Auditoria ESPECIAL

    São 6 tipos ao todo.


  • Auditoria Governamental - fico com o comentário da colega Ana!


ID
146944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

Os certificados de auditoria interna são classificados em sem ressalva, com ressalva, adverso e com abstenção de opinião.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Os certificados de auditoria  EXTERNA são classificados em sem ressalva, com ressalva, adverso e com abstenção de opinião.


     

  • Há uma confusão entre normas de auditoria interna (NBCT 12), auditoria externa (NBC T 11) e do SFCI (IN 01). Essas classificações pertencem a referida IN, que traz o seguinte:

    3. Os tipos de Certificado são:
    I. Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade.
    II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes responsáveis.
    III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.


ID
146947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

A auditoria interna deve-se subordinar diretamente ao diretor de administração, ou ao cargo de denominação equivalente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.O parecer do auditor interno dever ser independente, porém sempre seguindo as normas de auditoria e contabilidade.A auditoria interna bem realizada e independente eh fundamental para o bom desempenho da auditoria externa.
  • QUESTÃO DE LÓGICA.

     

    Uma auditoria não deve se SUBORDINAR ao CHEFE.

    Pois se ela fosse SUBORDINADA a ele, o mesmo poderia fazer alterações ou simplismente NÃO CONCORDAR com a AUDITORIA.

    Porem a AUDITORIA depois de INICIADA é INDEPENDENTE nos seus PARECERES

  •  

    Entendimento CESPE sobre o assunto: (questão de prova considerada CORRETA)

    Quando o órgão possuir unidade de auditoria interna, esta deverá estar subordinada ao conselho de administração ou a órgão de atribuições equivalentes. Se a entidade não tiver conselho de administração ou órgão equivalente, a auditoria interna ficará subordinada diretamente ao dirigente máximo da entidade, sendo vedado delegar a vinculação a outra autoridade.

  • Auditoria interna é subordinada, a externa que não
  • Q48980 - A auditoria interna deve-se subordinar diretamente ao diretor de administração, ou ao cargo de denominação equivalente.

    Resposta: (Errado)
    Justificativa:
    Regra geral a auditoria interna subordina-se ao conselho de administração ou órgão equivalente. Todavia, quando a entidade não contar com os referidos órgãos, a auditoria interna será subordinada ao dirigente máximo da entidade (o presidente da entidade). Importante ressaltar que a subordinação a qualquer outra autoridade, que fujam às regras aqui estabelecidas, é vedada.
    Embasamento:
    DECRETO Nº 3.591, DE 6 DE SETEMBRO 2000 (Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências.)
    Art. 15.  As unidades de auditoria interna das entidades da Administração Pública Federal indireta vinculadas aos Ministérios e aos órgãos da Presidência da República ficam sujeitas à orientação normativa e supervisão técnica do Órgão Central e dos órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, em suas respectivas áreas de jurisdição.
    (...)
    § 4º  Quando a entidade da Administração Pública Federal indireta não contar com conselho de administração ou órgão equivalente, a unidade de auditoria interna será subordinada diretamente ao dirigente máximo da entidade, vedada a delegação a outra autoridade.
  • Nessa hipótese, não seria independente para avaliar este setor. Por esse motivo, a posição da auditoria interna é normalmente vinculada ao comitê de auditoria da organização.


ID
146950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

O TCU, quanto à decisão em processos de prestação ou tomada de contas, pode proferir julgamento preliminar, definitivo ou terminativo.

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do TCU - LOTCU - Lei 8443/92

    Decisão
    Art. 10. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.

    Julgamento
    Art. 15. Ao julgar as contas, o Tribunal decidirá se estas são regulares, regulares com ressalva, ou irregulares.

  • Como princípio fundamental da administração pública, previsto já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria. Acerca do controle na administração pública federal e da atuação do TCU nesse sentido, é correto afirmar que:

    O TCU, quanto à decisão em processos de prestação ou tomada de contas, pode proferir julgamento preliminar, definitivo ou terminativo.


ID
146953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

O TCU poderá, mediante novos elementos, autorizar o desarquivamento e determinar que se ultime a prestação ou tomada de contas no caso das decisões definitivas, desde que nos cinco anos subsequentes à publicação dessa decisão.

Alternativas
Comentários
  • Continuo sem entender pq essa questão está errada....

  • O erro está no termo "DECISÕES DEFINITIVAS". O correto seria "DECISÕES TERMINATIVAS".

    Bons estudos

  • Novos elementos podem A QUALQUER TEMPO reabrir sindicâcia.
  • Apenas para complementar o comentário acima, o período decadencial de 5 anos é valido apenas quando os novos fatos piorarem a situação, devido o principio da seguranca juridica, do contrário, a revisão (e o desarquivamento) pode acontecer ha qualquer momento, desde que exista novos elementos. 
  • Resposta: (Errado)
    Justificativa:
    Conforme postado pelo colega Tiago Arre, é em caso de decisão terminativa e não definitiva como traz o enunciado. O §1 do Art. 21 da Lei 8.443/1992 embasa a questão. O restante do enunciado está correto!
    Embasamento:
    Lei Nº 8.443, DE 16 DE JULHO DE 1992.
    Art. 21. O Tribunal ordenará o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis e o conseqüente arquivamento do processo.
    § 1° Dentro do prazo de cinco anos contados da publicação da decisão terminativa no Diário Oficial da União, o Tribunal poderá, à vista de novos elementos que considere suficientes, autorizar o desarquivamento do processo e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas.
  • O erro da questão está em dizer que pode desarquivar em "decisões definitivas", ou seja decisões com resolução do mérito, o certo seria decisões terminativas, sem resolução do mérito. 

  • Art. 58. O Tribunal de Contas do Estado ordenará o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis e o conseqüente arquivamento do processo.
    § 1º Dentro do prazo de cinco anos, contados da publicação da decisão terminativa no Diário Oficial do Estado, o Tribunal poderá, a vista de novos elementos que considere suficientes, autorizar o desarquivamento do processo e determinar que se ultime a respectiva tomada ou prestação de contas.
    § 2º Transcorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem que tenha havido nova decisão, as contas serão consideradas encerradas, com baixa na responsabilidade do administrador.

  • TCs - Decisões (Regra geral)

    1) Preliminar (sanear o processo, diligências etc)

    2) Provisória OU Terminativa (contas iliquidáveis, trancamento de contas por ATÉ 5 anos)

    3) Definitiva

    * Regular (tudo OK 100%)

    * Regular com ressalva (algum erro material, SEM dano ao erário)

    * Irregular (Prest. contas ou Tomada ctas especial = dano, desvios, desfalques ao erário)

    Bons estudos.


ID
146956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Como princípio fundamental da administração pública, previsto
já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração
pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos
órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela
aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e
pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.
Acerca do controle na administração pública federal e da atuação
do TCU nesse sentido, julgue os itens seguintes.

A leitura da Lei Orgânica do TCU é imprescindível aos administradores que trabalham com recursos públicos, especialmente pela descrição dos recursos que podem ser manejados no processo administrativo perante aquela Corte de Contas.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A palavra imprescindível poderia gerar uma certa dúvida, posto que existem diversos outros diplomas normativos importantes a disposição dos administradores públicos. A LOTCU é de fato importante, pois traz inúmeros regramentos como sugere o item em comento.
  • Como princípio fundamental da administração pública, previsto já no Decreto-lei n.º 200/1967, o controle da administração pública federal envolve o exercido pela chefia imediata, pelos órgãos próprios de cada sistema, pelos órgãos responsáveis pela aplicação dos dinheiros públicos e guarda dos bens da União e pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria. Acerca do controle na administração pública federal e da atuação do TCU nesse sentido, é correto afirmar que:

    A leitura da Lei Orgânica do TCU é imprescindível aos administradores que trabalham com recursos públicos, especialmente pela descrição dos recursos que podem ser manejados no processo administrativo perante aquela Corte de Contas.


ID
146959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão de pessoal, há algumas diferenças entre os
empregados contratados pelas empresas de direito privado,
regidos, portanto, pela Consolidação das Leis do Trabalho, e os
servidores públicos admitidos nos órgãos e entidades de direito
público, regidos, na esfera federal, pela Lei n.º 8.112/1990. No
entanto, em face da escola gerencial da administração pública,
consagrada na Constituição brasileira vigente, via emendas
constitucionais, alguns institutos aproximam a gestão de pessoal
do serviço público à dos empregados privados. A respeito desse
assunto e de seus desdobramentos, julgue os itens de 88 a 90.

São paradigmas da gestão de recursos humanos nos órgãos e entidades públicos a existência de carreiras estáveis e grandes estruturas organizacionais, o que contrasta com a gestão nas empresas privadas, posto que, nestas, costumamse valorizar os conceitos de empregabilidade, terceirização e estruturas organizacionais enxutas.

Alternativas
Comentários
  • A EC/19 tentou reverter  um pouco esse quadro quando extinguiu o regime jurídico único, pois a estabilidade no serviço público, introduzida pela CF/88, foi um considerada por alguns autores como retrocesso burocrático. Servidores Estáveis tem uma tendência à acomodação no serviço público porque é muito dificil ele perder o cargo, por exemplo, por ineficiência, o que é diferente no setor privado.

  •    Esta questão foi elaborada de forma incorreta de acordo com as regras gramaticais,a conjunção POSTO QUE foi inserida em sentido diverso da qual representa,visto que,é uma conjunção concessiva e não causal,o que muda o sentido do item supra citado.

  • Não vamos ficar procurando Pelo em OVO, a questão traz uma comparação clássica entre a gestão de recursos humanos pública e a privada, dentro dos seus príncipais padrões (paradigmas):

    Gestão de Recursos Humanos nas:

    Entidades Publicas:

    Carreiras Estáveis ( Após 3 anos de efetivo serviço, Art. 21 da lei 8112/90, EC n°19); Grandes Estruturas Organizacionais devido ao tamanho do Estado e ao uso da burocrácia e hierárquia.

                 X

    Empresas Privadas:

    Empregabilidade (CLT) para se manter nela tem que haver o CHA ( Conhecimento, Habilidade e Aprendizado); Terceirização: é disponibilizar a outros a realização dos serviços "meio" ou seja não pode ser para o fim que a empresa trabalha, ex: Serviço de limpeza; Estruturas Organizacionais Enxutas: é o que se procura, isso significa ter um organograma baixo com o mínimo possível de chefias.

     Questão Correta!

  • Ainda bem que a CF promoveu a estabilidade no setor público, o que deveria ser estendida ao setor privado. Os empresários já são privilegiadíssimos neste país, pagam baratíssimo por uma mão de obra muitas vezes muito mais qualificada do que o necessário.  

    Retrocesso burocrático é a política economica do Brasil, um exemplo é essa desvalorização do salário mínimo desde a época em que o mesmo foi criado. Getúlio estabeleceu um piso salarial mínimo  com o objetivo de resguardar a dignidade e a qualidade de vida dos trabalhadores, que eram praticamente escravos. 

    O mínimo que pode ser dado ao trabalhador é a segurança de não ser demitido por qualquer motivo. 

    Temos que extinguir esse pensamento capitalista de que trabalhador = metas quantitativas = lucro 



  • A colega tem razão, a conjunção "posto que" foi empregada de forma errada. Matamos a questão por saber que se trata de um erro comum no empredo dessa conjunção. Desde que O Poetinha colocou a conjunção "posto que" com sentido adverso no famoso poema dele, muita gente a emprega de forma errada pensando que está "falando bonito".Mas eu considero um absurdo que pessoas encarregadas de elaborar provas cometam um erro grosseiro como esse. Poderia levar o candidato a errar.
  • Posto que o comentário do colega Adriano Francisco Hernandes Lourenço tenha sido bastante esclarecedor, a banca utilizou  a conjunção de forma errada. Isso torna a questão errada. De qualquer forma,o comentário do Adriano Francisco me ajudou bastante.

    Bons estudos!!!

  • Caramba, gente! Sempre usei com a significação de causa! Quer dizer que o significado original é de concessão? Vivendo e aprendendo, valeu pessoal! 

  • Em nossa Língua Portuguesa, a expressão “posto que” equivale a “ainda que”, “mesmo que”, “embora”, “apesar de que”; é locução concessiva, de oposição ideológica. 

    Ratificando, para se fazer o uso de “posto que”, as ideias devem apresentar a oposição e a relação com verbo no subjuntivo (-sse):

    “O árbitro não se exaltou, posto que (embora) houvesse ambiente hostil.”
    “Os preços não aumentaram, posto que (embora) o país atravessasse uma crise.”

     

    https://exame.abril.com.br/carreira/qual-o-jeito-certo-de-usar-a-expressao-posto-que/ 


ID
146962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à gestão de pessoal, há algumas diferenças entre os
empregados contratados pelas empresas de direito privado,
regidos, portanto, pela Consolidação das Leis do Trabalho, e os
servidores públicos admitidos nos órgãos e entidades de direito
público, regidos, na esfera federal, pela Lei n.º 8.112/1990. No
entanto, em face da escola gerencial da administração pública,
consagrada na Constituição brasileira vigente, via emendas
constitucionais, alguns institutos aproximam a gestão de pessoal
do serviço público à dos empregados privados. A respeito desse
assunto e de seus desdobramentos, julgue os itens de 88 a 90.

Posto ser direito fundamental social dos trabalhadores em geral, previsto na CF, é possível a fixação de vencimentos dos servidores públicos via convenção coletiva; contudo, deve haver dotação orçamentária prévia para tal despesa.

Alternativas
Comentários
  • A fixação dos vencimentos dar-se-á por LEI.
  • Complementando o comentário da Fernanda, encontrei a súmula abaixo:   STF Súmula nº 679 - 24/09/2003 - DJ de 9/10/2003, p. 4; DJ de 10/10/2003, p. 4; DJ de 13/10/2003, p. 4. Fixação de Vencimentos dos Servidores Públicos - Possibilidade - Objeto de Convenção Coletiva     A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.
  • Quais os direitos sociais dos servidores ocupantes de cargos p�blicos? - Fernanda Marroni


     salário mínimo, fixado em lei, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa ;

     duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

     gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;



    Direitos Sociais suprimidos pela EC nº 19/98 

     irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    RESPOSTA- ERRADO 

  • A administração só pode fazer o que a lei permite ( princípio da legalidade). Logo, a fixação de vencimentos somente poderá ser feita por lei específica.

  • Afirmativa errada. Essa questão exige o conhecimento da Súmula 679 do STF que diz: “A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.”


ID
146965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à gestão de pessoal, há algumas diferenças entre os
empregados contratados pelas empresas de direito privado,
regidos, portanto, pela Consolidação das Leis do Trabalho, e os
servidores públicos admitidos nos órgãos e entidades de direito
público, regidos, na esfera federal, pela Lei n.º 8.112/1990. No
entanto, em face da escola gerencial da administração pública,
consagrada na Constituição brasileira vigente, via emendas
constitucionais, alguns institutos aproximam a gestão de pessoal
do serviço público à dos empregados privados. A respeito desse
assunto e de seus desdobramentos, julgue os itens de 88 a 90.

Os servidores públicos têm estabilidade, garantida na CF, razão pela qual a eles não se aplica a avaliação de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Art. 41 § 4º da CF: Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
  • A questão não especifíca qual avaliação de desmpenho (especial ou periódica), porém a estabilidade não afasta nenhuma das duas.
  • A aquisição da estbilidade não afasta a avaliação de desempenho, que decorre do princípio da eficiência.

    São dois tipos de avaliação:

    Avaliação especial: Condição para quisição da estabilidade;

    Avaliação periódica: Na forma de Lei complementar.

    O servidor público estável só perderá o cargo:

    CF Art 41, §1º, III  - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Cabe ressaltar, ainda, que a estabilidade é, tão somente, o direito de não ser demitido SE NÃO por PAD, assegurada a ampla defesa.

  • Os servidores públicos têm estabilidade, garantida na CF, razão pela qual a eles não se aplica FGTS!
  • É o que todo leigo diz quando eu falo que quero ser servidor público! =/

     

    Gab: Errado

  • 4 mesês antes do estágio probatório.

  • Aplica-se o RAPID!

    Responsabilidade

    Assiduidade

    Capacidade de Iniciativa

    Disciplina.


ID
146968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

O usuário de serviços de telecomunicações tem o dever de comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos cometidos por prestadores de serviço de telecomunicações.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º ...
    III - comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos comentidos por prestadora de serviço de telecomunicações.
  • - O usuário de serviços de telecomunicações tem o dever de:
           
    I - utilizar adequadamente os serviços, equipamentos e redes de telecomunicações;
     
    II - respeitar os bens públicos e aqueles voltados à utilização do público em geral;
     
    III - comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos cometidos por prestadora de serviço de telecomunicações
    [


     

ID
146971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

A ANATEL é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério das Comunicações, que desempenha a função de órgão regulador das telecomunicações.

Alternativas
Comentários
  • ANATEL É: Autarquia especial criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472, de 16 de julho de 1997), a Agência é   administrativamente independente, financeiramente autônoma, não se subordina hierarquicamente a nenhum órgão de governo   - suas decisões só podem ser contestadas judicialmente. Do Ministério das Comunicações, a Anatel herdou os poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e um grande acervo técnico e patrimonial. Compete à Agência adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.
  • Empresas públicas e sociedades de economia mista representam a intervenção do Estado no domínio econômico, visando seu equilíbrio para o interesse público. Autarquias visam cumprir as obrigações do próprio Estado e, diferente dos órgãos, precisasm de independência para desempenhar suas funções: portanto, têm personalidade e orçamento próprios. 
  • Autarquia especial criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472, de 16 de julho de 1997).
  • Art 8º Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública
    Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a
    função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer
    unidades regionais.
  • Questão ERRADA
    A ANATEL NÃO É UMA EMPRESA PÚBLICA E SIM UMA ENTIDADE INTEGRANDE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL INDIRETA.


  • Que pegadinha! errei por falta de atenção

  • errada: A ANATEL é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério das Comunicações, que desempenha a função de órgão regulador das telecomunicações.

    certa: A ANATEL é uma entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial vinculada ao Ministério das Comunicações, que desempenha a função de órgão regulador das telecomunicações.

  • ANATEL É AUTARQUIA ESPECIAL.


ID
146974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

Compete à ANATEL implementar, em sua esfera de atribuições, a Política Nacional de Telecomunicações.

Alternativas
Comentários
  • http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalPaginaEspecial.do?acao=&codItemCanal=801&nomeVisao=Conhe%E7a%20a%20Anatel&nomeCanal=Sobre%20a%20Anatel&nomeItemCanal=Miss%E3o,%20atribui%E7%F5es%20e%20caracter%EDsticas

    Missão, atribuições e características da ANATEL
    A missão da Anatel é promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infra-estrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos, em todo o território nacional.

     Autarquia especial criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472, de 16 de julho de 1997), a Agência é administrativamente independente, financeiramente autônoma, não se subordina hierarquicamente a nenhum órgão de governo - suas decisões só podem ser contestadas judicialmente. Do Ministério das Comunicações, a Anatel herdou os poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e um grande acervo técnico e patrimonial. Compete à Agência adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.

    Dentre as atribuições da Anatel, merecem destaque:

    • implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
    • expedir normas quanto à outorga, à prestação e à fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
    • administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;
    • expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado;
    • expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;
    • expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
    • reprimir infrações dos direitos dos usuários; e
    • exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
  •         Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:
          
      I - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;

ID
146977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

Os serviços de telecomunicações de interesse coletivo estarão sujeitos aos condicionantes necessários para que sua exploração não prejudique os serviços de interesse restrito.

Alternativas
Comentários
  • É justamente o contrário:
    Lei 9472/1997. Lei Geral de Telecomunicações
    Art. 62. Quanto à abrangência dos interesses a que atendem, os serviços de telecomunicações classificam-se em serviços de interesse coletivo e serviços de interesse restrito.
              Parágrafo único. Os serviços de interesse restrito estarão sujeitos aos condicionamentos necessários para que sua exploração não prejudique o interesse coletivo.

  • Considera-se essa questão como certa uma vez que trocamos de lugar palavras, dessa forma:

    Parágrafo único. Os serviços de interesse restrito estarão sujeitos aos condicionamentos necessários para que sua exploração não prejudique o interesse coletivo.


ID
146980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

Instrumentos de política creditícia, fiscal e aduaneira podem ser adotados para estimular a fabricação e o desenvolvimento no país de produtos relacionados às telecomunicações.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 9472
    Art. 78. A fabricação e o desenvolvimento no País de produtos de telecomunicações serão estimulados mediante adoção de instrumentos de política creditícia, fiscal e aduaneira.

    A questão está correta.
  • O próprio FUNTTEL foi criado para fomentar esses estímulos.

ID
146983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

O prazo máximo de concessão do serviço de telecomunicações será de vinte anos, sem possibilidade de prorrogação.

Alternativas
Comentários
  • Pode ser prorrogado, uma única vez, por igual período, desde que a concessionária tenha cumprido as condições da concessão e manifeste expresso interesse na prorrogação, pelo menos, trinta meses antes de sua expiração.

  • Lei Geral de Telecomunicações L 9472/1997
    Art. 99. O prazo máximo da concessão será de vinte anos, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período, desde que a concessionária tenha cumprido as condições da concessão e manifeste expresso interesse na prorrogação, pelo menos, trinta meses antes de sua expiração.

            § 1° A prorrogação do prazo da concessão implicará pagamento, pela concessionária, pelo direito de exploração do serviço e pelo direito de uso das radiofreqüências associadas, e poderá, a critério da Agência, incluir novos condicionamentos, tendo em vista as condições vigentes à época.

            § 2° A desistência do pedido de prorrogação sem justa causa, após seu deferimento, sujeitará a concessionária à pena de multa.

            § 3° Em caso de comprovada necessidade de reorganização do objeto ou da área da concessão para ajustamento ao plano geral de outorgas ou à regulamentação vigente, poderá a Agência indeferir o pedido de prorrogação.

    Mais informações sobre contratos de concessão firmados entre a Anatel e as Prestadoras de Serviço Telefônico:

    http://www.anatel.gov.br/hotsites/Contratos_Concessao/Marco_legal.htm

     


ID
146986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

A autorização de serviço de telecomunicações terá sua vigência sujeita a termo final, não se extinguindo por cassação ou caducidade.

Alternativas
Comentários
  • LEI 9472
    Art. 138. A autorização de serviço de telecomunicações não terá sua vigência sujeita a termo final,

    extinguindo-se somente por cassação, caducidade, decaimento, renúncia ou anulação.

  • EXTINÇÃO: Concessão Permissão autorização
    CADUCIDADE  SIM SIM SIM
    ANULAÇÃO SIM SIM SIM
    DECURSO DO PRAZO SIM SIM  
    RESCISÃO SIM    
    ENCAMPAÇÃO SIM    
    REVOGAÇÃO   SIM  
    CASSAÇÃO     SIM
    DECAIMENTO     SIM
    RENÚNCIA     SIM
            

ID
146989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Política Nacional de Telecomunicações e serviços
correlatos, à luz da Lei n.º 9.472 de 16/7/1997 e suas alterações,
que dispõe sobre a organização dos serviços de
telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão
regulador e outros aspectos institucionais, julgue os itens a seguir.

Permissão de serviço de telecomunicações é o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de telecomunicações no regime público e em caráter permanente.

Alternativas
Comentários
  • Define-se como permissão de serviço de telecomunicações o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de telecomunicações no regime público e em caráter transitório, até que seja normalizada a situação excepcional que a tenha ensejado. Observa-se, portanto, que a permissão é reservada para casos excepcionais.

     Fonte: TELECO (LGT)

  •  carater transitório,até que seja normalizada a situação excepcional que a tenha ensejado.
  • LGT,

    Art. 118:

    §único: Permissão de serviços de telecomunicações  é o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de telecomunicações no regime público e em caráter transitório, até que seja normalizada a situação excepcional que a tenha ensejado.
  • Art. 83.Parágrafo único. Concessão de serviço de telecomunicações é a delegação de sua prestação, mediante contrato, por prazo determinado, no regime público, sujeitando-se a concessionária aos riscos empresariais, remunerando-se pela cobrança de tarifas dos usuários ou por outras receitas alternativas e respondendo diretamente pelas suas obrigações e pelos prejuízos que causar.

     

    Art. 118. Parágrafo único. Permissão de serviço de telecomunicações é o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de telecomunicações no regime público e em caráter transitório, até que seja normalizada a situação excepcional que a tenha ensejado.

     

    Art. 131. § 1° Autorização de serviço de telecomunicações é o ato administrativo vinculado que faculta a exploração, no regime privado, de modalidade de serviço de telecomunicações, quando preenchidas as condições objetivas e subjetivas necessárias.

  • Errado: Permissão de serviço de telecomunicações é o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de telecomunicações no regime público e em caráter permanente.

    Certo: Permissão de serviço de telecomunicações é o ato administrativo pelo qual se atribui a alguém o dever de prestar serviço de telecomunicações no regime público e em caráter transitório.


ID
146992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre regulação e agências reguladoras, julgue os itens seguintes.

As agências reguladoras serão dirigidas em regime de colegiado, por um conselho diretor ou diretoria composta por conselheiros ou diretores, sendo um deles o seu presidente, o diretor-geral ou diretor-presidente.

Alternativas
Comentários
  • CERTOÉ o que afirma expressa o art. 4 da Lei nº 9.986:“Art. 4 - As Agências serão dirigidas em regime de Colegiado, por um Conselho Diretor ou Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores, sendo um deles seu Presidente ou Diretor Geral ou Direto-presidente".
  • Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e comercialização de petróleo, recursos hídricos, mercado audiovisual, planos e seguros de saúde suplementar, mercado de fármacos e vigilância sanitária, aviação civil, transportes terrestres ou aquaviários etc.AtribuiçõesCumpre tarefa de grande relevância, pois sua função é essencialmente técnica e sua estrutura é constituída de tal forma a se evitar ingerências políticas na sua direção.Suas atribuições principais são: * levantamento de dados, análise e realização de estudos sobre o mercado objeto da regulação. * elaboração de normas disciplinadoras do setor regulado e execução da política setorial determinada pelo Poder Executivo, de acordo com os condicionamentos legislativos (frutos da construção normativa no seio do Poder Legislativo). * fiscalização do cumprimento, pelos agentes do mercado, das normas reguladoras. * defesa dos direitos do consumidor. * incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais, objetivando à eliminação de barreiras de entrada e o desenvolvimento de mecanismos de suporte à concorrência. * gestão de contratos de concessão e termos de autorização e permissão de serviços públicos delegados, principalmente fiscalizando o cumprimento dos deveres inerentes à outorga, à aplicação da política tarifária etc. * arbitragem entre os agentes do mercado, sempre que prevista na lei de instituição.ExemplosNa esfera federal brasileira, são exemplos de agências reguladoras a ANATEL, ANEEL, ANCINE, ANAC, ANTAQ, ANTT, ANP, ANVISA, ANS e ANA.
  • A questao esta CORRETA.Art. 4 da Lei 9986.
  •  Zanonni (2011, p. 119-120)  traçou algumas caracterísicas. Uma delas é  :



    *A direção é basicamente formulada por um colegiado, composto por vários diretores ou conselheiros, fato que dificulta a ingerência em suas atividades.


    Correto

  • Sobre regulação e agências reguladoras, é correto afirmar que:  As agências reguladoras serão dirigidas em regime de colegiado, por um conselho diretor ou diretoria composta por conselheiros ou diretores, sendo um deles o seu presidente, o diretor-geral ou diretor-presidente.


ID
146995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre regulação e agências reguladoras, julgue os itens seguintes.

O mandato dos conselheiros e dos diretores das agências reguladoras terá o prazo fixado na lei de criação de cada agência.

Alternativas
Comentários
  • CERTOÉ o que afirma expressamente o art. 6 da Lei 9986:"Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência"
  • Além dos seus dirigentes serem nomeados para mandato fixo, não há a possibilidade de exoneração ad nutum (sem motivação).
  • As agências reguladoras têm relativa independência com relação ao Poder Execxutivo : as leis específicas que instituírem as agências reguladoras conferiram- prerrogativas especiais , a fim de assegurarem-lhes uma relativa autonomia decisória frente ao Poder Executivo . Entre as prerrogativas podemos citar a estabilidade dos seus dirigentes  ( investidos em mandato de duração determinada fixado na própria lei ) . A estipulação quando possível de fontes próprias de recursos , decorrentes do próprio exercício de sua função regulatória e fiscalizatória . O poder para decidir litígios pertinentes ao setor regulado em última instãncia administrativa , entre outras

  • Atenção na musiquinha do professor Mazza:

    "Agencias têm, agencias têm,
    regime especial,
    seus dirigentes são estáveis e
    tem mandatos fixos"

    Assistam a aula no You Tube:
    http://www.youtube.com/watch?v=9du1dJalIiQ&feature=related

  • Essa questão foi tirada do artigo 6° da Lei 9986 de 2000 que estabelece que: 
    Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência.
  • São Para as AUTARQUIAS em regime ESPECIAIS, a lei conferiu prerrogativas específicas e não aplicáveis às demais autarquias. Infelizmente, não há uma definição precisa para o termo, mas uma das que chamam atenção é A ESTABILIDADE RELATIVA DE SEUS DIRIGENTES, vez que eles terão mandato por tempo ficxo definido na própria lei criadora da entidade. Não podendo haver exoneração pelo presidente da república antes do término do mandato, salvo nos casos expressos na lei, havendo ainda, em alguns casos, a necessidade aprovação de exoneração pelo SENADO FEDERAL.
  • literalidade da lei 9.986/2000

     

    Art. 6o O mandato dos Conselheiros e dos Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência.

    Observa-se que , mesmo que a lei específica instituidora da agência reguladora seja omissa sobre a definição do prazo do mandato de seu dirigente, a lei 9.986/2000 introduziu uma previsão geral de relativa estabilidade dos dirigentes das agências reguladoras federais. (Direito descomplicado, 2016)

  • Então poderia tranquilamente o mandato ser maior que 4 anos?

    Existe isso?

  • Artigo que embasava essa questão foi revogado.

    Nova redação (2019):

    Art. 6º O mandato dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras será de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvada a hipótese do § 7º do art. 5º

  • Sobre regulação e agências reguladoras, é correto afirmar que: O mandato dos conselheiros e dos diretores das agências reguladoras terá o prazo fixado na lei de criação de cada agência.

  • Pessoal, fiquem atentos porque o art. 6º da Lei 9986/2000, que fundamenta a questão, sofreu alteração em 2019. Assim, hoje, a questão estaria errada, pois a lei passou a fixar um prazo de 5 anos (vedada a recondução). Segue, abaixo, a nova redação:

    "Art. 6º O mandato dos membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada das agências reguladoras será de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, ressalvada a hipótese do § 7º do art. 5º."