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Prova COVEST-COPSET - 2017 - UFPE - Contador


ID
2299708
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Para o êxito na compreensão do Texto 1, é preciso que o entendamos como:

Alternativas
Comentários
  • Tenha em mente a finalidade de sua dissertação: expor ou argumentar.

  • GAB. D

  • Não sei se os argumentos são consistentes, mas claramente a autora tem a intenção de deixar sua opinião sobre o tema com seus argumentos e exposições.


ID
2299711
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

O Texto 1, na sua dimensão global:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    Discordo da autora em alguns pontos.

     

    Se com a ênfase que já é dada à normal culta - o que, na minha opinião é o correto a ser feito -, a língua portuguesa, de uma forma geral, ainda é um gargalo de aprendizado, caso se afrouxe o ensino de alguma forma, aí é que o conhecimento sobre o português vai afundar.

     

    O que pode ser pensado em alterar, se não estiver funcionando corretamente, é o método de ensino, mas de nenhuma forma deixar com que a norma culta fique, sob qualquer aspecto, em segundo plano.

  • Sávio,

    No texto, em momento algum a autora faz menção à qualquer tipo de "afrouxamento" ao ensino da norma culta.....As variações liguisticas são ocasionadas por várias questões: culturais, sociais, de região etc.

  • Thiago Araujo,

     

    Uma das posições da autora é refutar o preconceito relacionado à linguagem, o que eu concordo. Mas, na minha opinião, ela cometeu alguns equívocos pontuais, porque tende a se interpretar a norma culta como algo potencialmente nocivo.

     

    Por exemplo: "As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial [...]". Aqui ela inicia uma análise em que critica, de alguma forma, o comércio de gramáticas e livros didáticos.

     

    Há outros trechos, mas iria perder muito tempo com esse comentário.

     

    O que ocorre é que, no Brasil, o ensino da língua portuguesa tem muitas deficiências, então qualquer tentativa de desvalorização da norma culta, ou sugestão de que ela possa ser nociva, causa certo receio.

  • Incitar

    Significado de Incitar

     

    verbo transitivo direto e bitransitivo

    Incentivar alguém a fazer alguma coisa; impelir, instigar, encorajar: o professor incitou o aluno a estudar para a prova.

     

    verbo transitivo direto e pronominal

    Ocasionar ou possuir uma reação; estimular ou estimular-se: seu pensamento incitava-se por qualquer coisa.

     

    verbo transitivo direto

    Gerar uma competição ou um desafio a: provocar: incitar um gato.Provocar o surgimento de: sua condição incitou várias doações.

     

    verbo pronominal

    Enraivecer-se: incitou-se com as críticas.Etimologia (origem da palavra incitar). Do latim incitare.

     

    Incitar é sinônimo de: entusiasmar, avivar, afervorar, acicatar, incentivar, encorajar, animar, acoroçoar, pungir, excitar, estimular, espicaçar, espertar, açular.

     

    Letra B é o gab.


ID
2299717
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. Nesse sentido, a autora:

Alternativas
Comentários
  • Muita gente marcou a letra A, mas a autora não é nem um pouco discreta e cautelosa no texto.

     

    Gab letra E.

  • Marcela, concordo ctg inclusive marquei a letra A com muito esforço pois pra mim nao há gabarito. Repare no comando da questao: Um dos subtemas tratados no Texto 1 atinge a atuação pedagógica da escola. De acordo com a letra E, a autora de fato admite a importancia da norma culta, mas oque isso tem que ver com a ATUAÇAO pedagógica da escola? O unico subtema tratado no texto 1 que atinge essa atuaçao se refere à probelemática de se ensinar apenas a norma culta da lingua. Oq acha?

  • Procure o que a autora declara no texto.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa.

  • Discordo do gabarito "E) admite a importância do uso e do ensino da norma culta e a legitimidade de seu lugar nos programas escolares.", afinal essa alternativa reforça a ideia que a maneira que a norma culta é ensinada esta correta, o que no meu entender não é o que altora quer transmitir, na verdade ela deseja que o ensino da norma culta passe a "levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos" para que efeitos negativos como o “policiamento linguístico” para si e para os outros não fomente uma postura "soberba e acusadora" . A alternativa " A) é discreta e cautelosa, pois se limita a reconhecer que a escola tem estimulado atitudes de preconceito e de intolerância linguísticos." tirando a parte do discreta e cautelosa(características subjetivas) faz bastante sentido pelo exposto no texto.


ID
2299723
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bemfalar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado). 

Podemos afirmar que o Texto 1 apresenta sinais de que está devidamente coeso, pois:

Alternativas
Comentários
  • Um texto coeso é um texto "amarrado" os parágrafos se ligam como elos de uma corrente. É o caso desse texto, no qual os parágrafos estão interligados, o seguinte retomando, explicando o aterior.

  • Curioso, a menção ao termo "todos", quando a alternativa se refere aos parágrafos utilizados no texto, gera uma certa desconfiança. O primeiro parágrafo, por exemplo, logicamente não retoma nenhuma ideia de parágrafo anterior. Logo, senhora questão, não são "todos".

    ps.: perdoem o desabafo.

  • É Artur também não marquei a letra C por isso. Não dá pra ler a mente do elaborador dessas questões.


ID
2299726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão:

Alternativas
Comentários
  • Nossa mãe, nessa prova de português eu fiquei em dúvida entre duas alternativas em várias questões, e escolhi a errada em todas elas.

  • Questão confusa.

    Gab B.

    Marquei C.

     

    Indiquem para comentário.

  • Não dá pra entender o que a questão quer, muito menos o que as alternativas dizem. Difícil desse jeito.

  • A Banca escreve mal. Não expressa o que quer.

  • Eu vi a questão C como idéia secundária, pois pelo que ententendi a questão da idéia principal é a discussão racial, e que até os dias atuais existe uma discriminação aos negros, que sobreviveu a lei áurea, políticas e tudo e até hoje não mudou.......por isso gabarito B.

  • Daquelas que ninguém acerta e ninguém comenta porque ninguém entendeu exatamente o motivo de ter errado.

  • Fiquei com confusa com o que ela realmente queria marquei C. Mas a banca dar como B. Entendi que neste caso seria ideia secundária em relação a B que seria principal ideia de acordo com o que a banca queria, mas foi uma questão meio confusa na elaboração de ideia que ela queria.

  • GABARITO B

    B) sobreviveu, aos atos políticos de libertação e abolição, em relação aos diferentes modos de apreciação dos negros e de sua cultura.

    Porém,

    Não marquei B porque entendi apreciação dos negros como positivo, enquanto no texto fala o contrário, do ponto de vista da sociedade em geral. Notem:

    Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

    Eu inferi que o que sobreviveu foi o fardo brutal da escravidão e não a apreciação do negro e sua cultura, que seria, certamente, louvável.

    Enfim...

  • Eu n entendi nem a pergunta ;D

  • Ainda não entendi pq a resposta não é a "C"

  • Gente, o enunciado pede "A principal ideia do Texto 2", então, primeiramente, não basta que esteja certa a afirmação, tem que ser a principal, ou seja, a ideia que sintetiza todo o argumento do texto.

    Por isso não é a C, pois vejam "a forma como os negros foram tratados no Brasil [letra c) constitui uma herança histórica, que possibilitou, antes de tudo, a mistura étnica da nossa formação biológica e cultural.]". O texto fala nessa questão, mas não é o ponto central. O ponto central é o racismo e vamos atrás da questão que fala disso, conforme letra B.

    Vejam que peguei o trecho do enunciado que é justamente a parte a que se referem as alternativas:

    "A principal ideia do Texto 2 tem o objetivo de advertir o leitor para o fato de que a forma como os negros foram tratados no Brasil, no período da escravidão..."

    Olhando as outras alternativas:

    A) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] A) graças às conquistas que culminaram com a Abolição, representa, para nossa história atual, um lance inteiramente preso ao passado.

    FALSO - Vejamos "Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional."

    D) [a forma como os negros foram tratados no Brasil] D) adotou políticas de inclusão, “necessárias”, mas “humilhantes”, como atestam os relatos históricos de nossas iniquidades.

    FALSO - Não é o principal argumento, sequer é o ponto apontado no texto, que está fora de contexto. No caso, essa coisa de políticas de inclusão necessárias mas humilhantes é um exemplo.

  • Fui na alternativa queridinha dessa questão, letra C, mesmo com as explicações do colegas a questão permanece confusa.


ID
2299732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Uma afirmação expressa no Texto 2 poderia sintetizar a pretensão fundamental de seu autor. Essa afirmação consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    "Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?"


ID
2299735
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2
Dia dos Morenos
– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?
– É, filha, eu sei...
A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação:
– É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...
O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.
Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.
Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.
Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?
Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.
O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.
Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.
(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos.Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008).  

Em relação ao vocabulário em uso no Texto 2, podemos fazer alguns comentários. Identifique aquele que tem consistência teórica.

Alternativas
Comentários
  • Metáfora – Figura de Linguagem – Exemplos – O que é?

     

    É um recurso semântico, Quer dizer que é um meio utilizado por quem escreve, ou por quem fala, para melhorar a expressividade de um texto literário. Quando é empregada em uma frase, faz com que esta se torne mais eloquente para os que a leem e a ouvem.

     

    Aquele rapaz é um “gato”. –  A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato. Quer dizer que é encantador, fofinho, bonito, etc.

  • não entendi o que pede a questão =/

  • aprofundando o item C, e onde está seu erro:

    Metonímia: Na metonímia, empregamos uma palavra no lugar de outra com a qual ela possui uma relação de proximidade.

    Uso da matéria em lugar do objeto:

    Uso do autor autor em lugar da obra:

    Ou seja foram usadas metonímias ara facilitar o entendimento.

    A letra C diz que o texto ficou menos "inteligível", ou seja menos claro. O que é ERRADO.


ID
2299738
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O uso da norma padrão da gramática portuguesa costuma ser socialmente prestigiada. Identifique a alternativa em que a concordância verbal está inteiramente de acordo com essa norma.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra D

    poderia gerar duvida no caso do verbo haver, mas neste caso ele nao está no sentido de existir/ ocorrer nem indica tempo transcorrido. desta forma ele passa a ser um verbo pessoal, e ficara na terceira pessoa do plural concordando com o nucleo do sujeito ! 

  • O verbo deve ser flexionado junto ao núcleo do sujeito.Na questão o núcleo do sujeito é a palavra Politicas que vem antes da preposição ''de''.

  • Verbo HAVER com sentido de TER é pessoal e concorda normalmente.

     

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já tinham sido implantadas em governos anteriores. 

  • A) pode

    B) houve 

    C) haja vista 

    E) faz 

  • a) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.  

    b) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. 

    c) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. 

    d) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. 

    e) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. 

  • A forma correta da expressão é "haja vista", já que a palavra "vista", nesse caso, é invariável, pois faz referência a vista, com sentido de "olho".

    Haja vista significa "por causa de", "devido a", "uma vez que", "visto que", "já que"

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • d.

    Nenhum dos brasileiros esclarecidos pode subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual.

  • A alternativa C também está correta. "Hajam vista" é uma variação de "haja vista" que muitos gramáticos defendem. Sendo que, aquela só pode ser usada para o plural e esta aceita ambas as flexões.

  • b) Houve verdadeiras iniquidades...

    e) Faz muitos anos...

    O verbo "haver", no sentido de "existir", e o verbo fazer", no sentido de "tempo", são impessoais e flexionam-se apenas na 3ª pessoa do singular

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. ( Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Corrigindo

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista)

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Estão dizendo que HAJAM VISTA está errado, mas não está. Segundo Fernando Pestana, é possível HAJAM VISTA quando houver uma palavra no plural.

    ex: Hajam vista os argumentos que embasaram o veredicto...

    A gramática para concursos Fernando Pestana, pág. 813

  • Verbo haver no sentido de existir e tempo - NÃO FLEXIONA

    Se o verbo haver aparecer na locução verbal como principal e com sentido de existir, o verbo auxiliar não flexiona. Ex: Deverá haver ..

    Quando flexiona ?

    Quando o verbo haver for auxliar em uma locução verbal. (caso da questão)

    Ex: hão de existir, hão de chorar, haviam sido.

    Como identifica se o verbo é auxiliar ou principal?

    O principal sempre estará no particípio ( terminado por ido- ado...), gerundio (terminado em ndo...) ou infinitivo (terminar em ar, er, ir...)

    Coragem, povo !

  • A letra C considerei errado pela pontuação da frase antes da expressão "hajam vista". Ela estaria correta se fosse uma virgula, há uma "quebra" na ideia da frase.

  • Haja vista = "por exemplo" ou "atente-se para"

    Hajam vista = "vejam-se"

  • solon severino de santana, nesse caso seria erro de pontuação e não de concordância, não?

    Não entendi essa questão já que o hajam vista também pode ser aplicado.

  • Nesse tipo de questão sempre é bom procurar o sujeito da frase.

    A) Nenhum dos brasileiros esclarecidos podem subestimar a política de exclusão de negros no Brasil atual. (Pode) Nenhum dos brasileiros esclarecidos(é referente aos brasileiros) podem subestimar ( É o sujeito Nenhum = Ninguém pode subestimar)

    B) Houveram verdadeiras iniquidades cometidas contra os negros nos tempos vergonhosos da escravidão. (Houve)

    C) A literatura nacional teve também como tema de suas obras as atrocidades contra negros e índios. Hajam vista os poemas de Castro Alves, por exemplo. (Haja Vista) concorda com A literatura nacional haja vista os poemas

    D) Políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e já haviam sido implantadas em governos anteriores. Ele não flexiona quando esta na noção do tempo decorrido. ok, como Aqui Havia não é o verbo principal ele acompanha o verbo principal que é o Sido ( é um particípio verbo ser) ele fica no plural. Pela regra do auxiliar, que diz: Quem fica no plural é o auxiliar assim representando o tempo é modo verbal.

    E) Desconheço políticas de inclusão social de negros e índios. Fazem muitos anos que não se aprovaram medidas nesse sentido. (Faz)

  • Com relação a Letra A

    As expressões NENHUM DE e ALGUM DE quando for sujeito da frase fica sempre na terceira do singular.


ID
2299741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda no âmbito da sintaxe – propriamente uma questão de regência –, podemos analisar, nos enunciados seguintes, a ocorrência do acento indicativo da crase.
1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.
2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.
3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.
4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.
5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.
Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:  

Alternativas
Comentários
  • 1) à questões -  a + palavra no plural , crase nem a pau - O "a" é apenas preposição, o artigo "as" não foi colocado.

    2) Correta

    3) Correta

    4)a prazo - não se usa crase antes de palavras masculinas;  à comprar - não se usa crase antes de verbo

    5) de 8:00 as 12: 00 ou das 8:00 às 12:00 -  deve-se manter o parelismo. Ou se usa pronome + artigo em ambos os casos ou não.

     

    Letra A

  • A PRAZO,AS QUESTÕES

  • Respondendo a 1 e a 5 vc já mata a questão!

  • Vamos ao que segue....

     

    1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    EERADO - nesse caso deveria ser "às questões" ou "a questão"

     

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    CORRETO - não há, em nenhuma parte da frase, a exigência da fusão da preposição + artigo.

     

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    CORRETO - Levando para a ordem direta ficaria assim: "Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha..."

    BIZU: quem atribui, atribui algo a alguém..

     

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    CORRETO - Locução adjetiva feminina

     

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    ERRADO - Para que haja crase é necessário a preposição "DA" (fusão de "de' + "a").... Percebe-se que só existe a preposção "de" sem o "a", ou seja, por paralelismo, também não terá preposição "a" antes das horas. Ficando assim SEM CRASE.

    O correto seria "de 10 a 12 deste mês, das 8h00 às 12h00"

     

    Espero ter ajudado..

     

    Abraço

  • Venda à prazo ou Venda a prazo?

     

    Como a crase é a contração da preposição a com o artigo feminino a, não se usa crase diante de palavras masculinas: a prazo, a pé, a cavalo, a lápis.

     

    Nessas expressões, o a é simplesmente preposição. A exceção se dá quando está subentendida a palavra moda: Escrevia à (moda de) Machado de Assis, Usava salto à (moda de) Luís XV.

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas (das 10 às 20h) e nunca de 10h às 20h

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

  • Os 12 mandamentos da Crase

    Uma dica para lhe ajudar a entender a regra, é a famosa rima que segue:
    - Diante de pronome, crase passa fome.
    - Diante de masculino, crase é pepino.
    - Diante de ação, crase é marcação.
    - Palavras repetidas, crase proibida.
    - A+ aquele, crase nele!
    - Vou a, volto da: crase há!
    - Vou a, volto de: crase pra quê?
    - Diante de cardinal, crase faz mal.
    - Quando for hora, crase sem demora.
    - Palavra determinada, crase liberada.
    - Sendo à moda de, crase vai vencer.
    - Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!

     

    letra A

  • A 3 para ficar mais fácil de entender:

     

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • Letra A.

    2 e 3.

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

  • A falta de pontuação na alternativa 3 induz ao erro, pois fica na duvida de qual seria de fato sujeito da oração.

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

  • Entendo que a 3 está correta, mas cadê a case na 2? eu sei que não cabe crase, mas para mim o "a" ali é apenas uma preposição regida pelo termo anterior e não crase. Quem quiser ajudar fique à vontade.

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    -A no singular + palavra no plural = sem crase

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo

    .

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    .

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas.

    .

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    Não há crase antes de palavra no masculino e antes de verbo.

    .

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

    .

    Gabarito -> A

  • GABARITO A

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE QUE AS BANCAM ADORAM:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    bons estudos

  • 1) Um governo demagogo costuma se referir à questões políticas com exagero populista. À essa realidade, muitos fazem críticas severas.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE.

    -Não há crase antes de pronome demonstrativo EX : ESSA/ELA/QUALQUER/ESTA/QUEM/CUJA

    2) Políticas de inclusão, submetidas a critérios de renda, seriam socialmente mais eficazes que as cotas raciais.

    QUANDO O ¨ A¨ ESTIVER NO SINGULAR E A PALAVRA A QUE ELE SE REFERE ESTIVER NO PLURAL, NÃO SE ACENTUA COM CRASE. FRASE CORRETA

    3) À pesquisa publicada pela Folha foi atribuída uma grande responsabilidade, pois foram anunciadas, a tempo, mudanças significativas. FRASE CORRETA

    Foi atribuída uma grande responsabilidade à pesquisa publicada pela Folha,(...)

    4) Frequentemente, o mercado financeiro se vale de vendas à prazo para incentivar o público à comprar mais.

    NÃO SE ACENTUA COM CRASE antes de palavra no masculinO

    NEM ANTES DE VERBO

    5) O Encontro sobre ‘Políticas de inclusão racial’ acontecerá de 10 à 12 deste mês, de 8h00 às 12h00.

    -De uma coisa a outra = sem crase

  • Só por exclusão!

  • Creio que a questão seria passível de anulação uma vez que no enunciado pede categoricamente " Está correto o uso do acento indicativo da crase, apenas, em:". Ou seja, o examinador quer apenas as orações em que o uso da crase foi empregado corretamente. No meu entender, na oração 2 não há crase, o que me faz discordar do gabarito, pois nem cabe crase antes de "critérios de renda" (palavra masculina e no plural) e nem cabe antes de cotas raciais. Alguém pode esclarecer/ajudar?

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • uso proibido da crase:

    A no singular com termos posterior no plural (João fez referência a necessidades existentes)

    quando antecede palavra masculina

    antes de pronome

  • Ao meu ver 3 está incorreta. Não tem porque colocar crase no começo da frase e se o termo está deslocado, não deveria ter uma vírgula indicando isso? Alguém interpretou dessa maneira também?

  • Pelo que pede o exercício a 2 não poderia estar correta, pois não existe o uso da crase, só dá pra acertar por exclusão pq não tem a opção 'apenas a 3'.


ID
2299744
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

O Texto 3, visto globalmente, destaca como pertinente:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • Gab: C

    Colaborativamente darmos sentidos aos textos.

  • amo questões de compreensão e interpretação, é meu ponto forte (*-*)

  • kd as explicações, galera?

  • Provinha chata....

  • a) o entendimento de que nossas ações de linguagem são complexas e devem mobilizar nossa percepção consciente.

    (errado) o autor aponta para essa complexidade mas no sentido de que é um processo amplo e permeado de repetições inconscientes, conforme trecho "Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente."

    b) a compreensão de que entender um texto se esgota na competência para entender palavras ou frases.

    (errado) "entender um texto não equivale a entender palavras ou frases;"

    c) a natureza colaborativa da atividade de construir sentidos a partir dos textos que lemos ou ouvimos.

    (certo)

    d) a importância do conhecimento linguístico, o qual, por si, é suficiente para o processo de compreensão de um texto.

    (errado) o autor afirma que vai muito além disso

    e) o caráter de compreensão de um texto como ato subjetivo de identificação de informações constantes na superfície do texto.

    (errado)


ID
2299747
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

No Texto 3, na elaboração do último parágrafo, o autor se valeu de recursos que facilitaram a identificação dos pontos mais pertinentes, como se mostra nos comentários abaixo.
1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.
2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo.
3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.
Está(ão) corretos os comentários feitos em:

Alternativas
Comentários
  • distintos? ficou subjetivo demais, os tópicos tao sim relacionados... mas ok

  • Não entendi nada, apenas eliminei as alternativas na base do "sei lá, acho que não". Eu na vida.

  • Alguém que tenha entendido pode explicar, por favor?

  • A) No trecho fica bem mais claro as opiniões do autor e facilita a compreensão.

    A) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

    B) A palavra entender se repete sempre no início de cada trecho. Dando a entender que eh uma continuação

    C) o termo significativa é diária exata a importância, o cotidiano e a compreensão da linguagem

    "Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem"

    Resposta (C)

  • 1) O autor optou por discriminar o conteúdo geral proposto em tópicos distintos, marcados explicitamente.

    Tópicos distintos são: a), b), c) e d) constantes no último parágrafo.

    2) A repetição do termo ‘entender’ sinaliza a continuidade temática do parágrafo

    O autor iniciou cada consequência nos tópicos a), b), c) e d) com o verbo entender que exemplificou tais concepções teóricas para dar continuidade temática ao parágrafo.

    3) O início do parágrafo está formulado de modo a preparar o leitor para as distinções que serão pontuadas.

    Início do último parágrafo: Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a), b). c) e d).

    Espero ter ajudado.


ID
2299750
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise o seguinte trecho: “Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento”. O segmento destacado em itálico expressa um sentido de:

Alternativas
Comentários
  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

     

  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

     

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

  • Causal: a conjunção causal introduz a oração que explica a causa (o motivo, a razão) da ideia da oração principal.

    Exemplo: “Como não havia estudado, João não foi bem na prova”. A conjunção “como” introduz a oração “não havia estudado”, que é o motivo de João não ter ido bem na prova (oração principal).

    Outras conjunções causais: visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.


  • O fato de (causa) praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estarem revestidas de linguagem, faz com que (consequência) seja importante saber algo sobre o seu funcionamento.

     

    Letra D

     

  • Orações Subordinadas Adverbiais:

    Causal:

    Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,…

    https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gab:D

    Como(=visto que).

    ATENÇÃO: Só início no da oração.

     

    Fonte:Fernando Pestana.

     

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.


ID
2299756
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

A flexão dos verbos, em tempo, modo, pessoa e número constitui uma área bastante controlada pela norma padrão. Nesse sentido, identifique, entre os enunciados abaixo, aquele que respeita inteiramente essas normas.

Alternativas
Comentários
  • Verbos que merecem nosso estudo: intervir, manter, propor. Gab D.

     

    a) não interviu - não interveio;

     

    b) nem sempre manteram - nem sempre mantiveram;

     

    c) responsáveis tem - responsáveis têm (plural)

     

    e) Se o grupo propor - se o grupo propuser.

     

  • c) Quando vir X Quando VIER

  • a) O gramático mais tradicional não interviu na formulação das normas dos verbos irregulares. Elas se adéquam ao contexto.  

                                                             interveio

     

    b) Os usuários da linguagem comum nem sempre manteram os sentidos originais das palavras. Pode-se vê isso claramente. 

                                                                                    mantiveram

     

    c) Não seremos tão lineares e transparentes quando vir a hora das avaliações. Os responsáveis tem ciência disso. 

                                                                                        vier                                                                  têm

     

    d) A decisão final que convier ao grupo será tomada colaborativamente. O fato de o grupo estar organizado facilita.  

     

    e) Se o grupo propor outra resolução para o problema, teremos a oportunidade de expor nossas inquietações.  

                           propuser

     

    Qualquer equívoco é só avisar.

  • Só lembrando nosso amigo matador de onça que na letra C existe um erro no VIR tbm...

  • Quando ou se ver é vir e vir é vier.

    Marcelo Bernardes.


ID
2299762
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3
Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.
Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.
Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.
Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.
Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.
(Luís Antônio Marcuschi. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado).

Analise a formulação do seguinte trecho: “Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”. A expressão destacada:

Alternativas
Comentários
  • enveredar

    verbo

    1.

    transitivo indireto

    seguir por uma vereda; tomar um caminho.

    "e. por uma estrada"

    2.

    transitivo indireto e intransitivo

    dirigir-se expressamente a determinado lugar.

    "enveredou dali para casa"

    3.

    transitivo direto, transitivo indireto e bitransitivo

    fig. indicar um caminho a; fazer seguir ou seguir determinado caminho (em sentido intelectual, ideológico ou moral); orientar, encaminhar, guiar.

  • Alternativa D, pois a expressão "por outro lado" indica que vai ser mostrado o outro lado do argumento

  • A expressão «por outro lado» só deve ser usada para se estabelecer um contraste entre dois elementos. Repare-se que uma análise atenta a este  remete para o que se afirma. Ao se enunciar «por outro lado», está-se a apresentar um “outro lado”, “uma outra via”, “um outro caminho” diferente do anterior. A ideia é de contrariar, opor, restringir. Outros conectores que têm a mesma função são: porémcontrariamenteem vez depelo contráriopor oposiçãoainda assimmesmo assimapesar decontudono entanto...

  • Acredito que "POR OUTRO LADO" se trate de uma LOCUÇÃO CONJUNTIVA COORDENADA ADVERSATIVA.

    Concordam?

  • enveredar: 1 encaminhar, orientar, guiar.


ID
2299771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um dos acessórios do sistema operacional Windows mais utilizados é o Paint. Nele o usuário pode produzir desenhos e gráficos 2D de forma simples e rápida. Suponha que o usuário utilizou a opção “Selecionar” (seleção retangular) e definiu, com o botão esquerdo do mouse, uma área retangular no seu desenho. É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E)

    CTRL-X: Recortará a área

    CTRL-V: Colará

    CTRL-Z: Desfazerá a colagem

    CTRL-Z: Desfazerá o recorte/seleção.

  • Letra E está corretíssima, mas não consegui identificar o erro da alternativa C.

  • Helenel Filho, o retângulo não será pintado de branco, ctrl + c não afeta a imagem selecionada, ctrl + x que faz o que a alternativa menciona. Alias, Não será colada no canto superior esquerdo, será colada onde quisermos, e puder ser colada...

  • É SÉRIO ISSO PRODUÇÃO? PAINT?

  • Alternativa C)

    O retangulo original NÃO SERA PINTADO DE BRANCO! Só vai criar uma copia no canto esquerdo superior, a imagem permanece inalterada

  • RESPOSTA E

  • A letra C está errada, a alternativa diz que se o usuário pressionar CTRL-C, seguido de CTRL-V, o conteúdo aparecerá posicionado a partir do canto superior esquerdo da tela, e o retângulo original será pintado de branco, a não ser por uma possível sobreposição com o clone. O retângulo original ficará original e não será pintado de branco.

  • Muito difícil

  • NESSA QUESTÃO ERA SÓ OBSERVAR AS TECLAS DE ATALHOS.

  • Acho que a alternativa E está equivocada ao dizer quando pressionamos ctrl + x a imagem ficará intacta. Na verdade ela vai ser recortada e ficará um quadrado branco.

  • Não entendi a letra D. Por que tá errada?


ID
2299795
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No OpenOffice Writer (em português, 1.1.1a), é possível associar-se uma senha ao documento, e assim impedir que usuários não autorizados possam abri-lo. Indique a alternativa que apresenta um conjunto de passos que permite associar uma senha ao documento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como’, marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

  • Proteger todos os documentos ao salvar

    Todos os documentos salvos no formato OpenDocument podem ser salvos com uma senha. Documentos salvos com uma senha não podem ser abertos sem a senha. O conteúdo é protegido, de modo que não possa ser lido com um editor externo. Isto se aplica ao conteúdo, gráficos e objetos OLE.

    Ativar a proteção - Escolha Arquivo - Salvar como e marque a caixa de seleção Salvar com senha. Salve o documento.
    Desativar a proteção - Abra o documento, inserindo a senha correta. Escolha Arquivo - Salvar como e desmarque a caixa de seleção Salvar com senha.


    Gabarito letra C!

  • c)

    Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como’, marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

  •  

    GABARITO: C

     

    Porém, faltou um detalhe: Ir no menu ‘Arquivo’, depois clicar em ‘Salvar como', marcar a caixa de ‘Salvar com Senha’, clicar em Salvar (somente após clicar em Salvar é que irá aparecer a janela Definir senha) e digitar a senha no campo de texto (e depois confirmar a senha).

     

    Minha versão do Writer é a mais atual (5.3.4.2)

     

  • VIDE  Q771634

     

    Na caixa de diálogo ‘Salvar como...’ existe a opção de inserir uma senha para criptografar o arquivo.

     

    GAB C

  • Letra C.

    c) É possível inserir senha nos documentos do LibreOffice, o que impede acesso não  autorizado ao arquivo, pois o mesmo passa a ser criptografado. Tal senha de acesso  é inserida quando o arquivo é salvo pela primeira vez ou quando se salva uma cópia do arquivo, por meio da opção “Salvar” ou “Salvar como”.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini


ID
2299801
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito do OpenOffice Impress (1.1.1a, português).
1) O comando de 'Transição de Slides' permite associar individualmente a cada slide um efeito de animação que ocorre no início da apresentação do slide.
2) No comando de 'Transição de Slides', pode-se também associar um som a ser tocado apenas enquanto o slide é apresentado, ou até encontrar um som distinto associado a outro slide.
3) Para gerar uma versão em PDF da apresentação, devemos ir em 'Arquivos', 'Salvar como' e escolher 'PDF' na lista de formatos.
Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa 3 está errada, devemos usar a opção EXPORTAR COMO PDF que fica no menu arquivo.

    Bons estudos!

  • ARQUIVO> EXPORTAR COMO PDF

    ou

    ARQUIVO> EXPORTAR> selecionar extensão pdf

  • apenas complementando: a alternativa III vale p toda plataforma Libre (writer, calc e impress) -> não é possivel salvar como PDF (tem que ir em arquivos - exportar)

  • Letra e.

    A geração de arquivos em PDF se dá por meio do menu Arquivo, porém no item  “Exportar para PDF”.

    O efeito da animação da transição é acionado no início da apresentação do slide em questão. É possível acrescentar sons à transição.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini

  • EXPORTAR (essas opções não existem em Salvar como)

    PDF, HTML, XHTML, SWF (Macromedia Flash), BMP, EMF, EPS, GIF, JPEG, PNG, SVG, TIFF, WMF.

    LibreOffice 6.2

  • o item 3 é opção do powerpoint

  • Item II errado também, pois "apenas quando o slide é apresentado" consta erro deste item

  • OBS:

    Não permite salvar como PDF, todavia

    Exportar como tal.

    Indo pela barra de Ferramentas - Não permite editar o PDF

    Indo em Arquivo - Exportar como PDF = Permite editar o PDF.

  • me ferrei!

    A 3 está errada porque é "arquivo" e não "arquivos"

    oh maldade....


ID
2299804
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre os navegadores Web.
1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.
2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.
3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura.
Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
  • 2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’. FALSO (já elimina as alternativas A, B e E)

    Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘https

     

    3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura. VERDADEIRO (já elimina as alternativas A e C)

     

    Sobra a alternativa D

  • Um domínio pode ser composto de três partes: nome, categoria e código do país(este é opcional)   

     

    google.com.br

    google=nome

    com=categoria

    br=código do país

  • 1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’. Erro está em "emails"

  • A conexão segura começa com "https", que é a junção do "http" com uma camada de criptografia SSL ou TLS. 

  • 1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.  -> ACESSA UM SITE!

    2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.  -> HTTPS.

    GABARITO -> [D]

  • GAB D

    1) Ao se digitar um endereço web, como: ‘www.nome.com’, o navegador acessa o servidor de e-mails do domínio ‘nome.com’.

    Errado. Acessa as páginas do domínio ‘nome.com’.

    2) Toda conexão segura para sites na web possui URL começando com o símbolo do protocolo ‘http’.

    Errado. O correto seria HTTPS.

    3) A presença de um cadeado fechado ao lado da URL significa conexão segura.

    Correto.

  • principais servidores de email : gmail, hotmail.com, yahoo e-mail, mail.com, icloud mail (apple), outlook.com

    o cadeado que aparece na barra de endereços significa que o site é seguro. Um circulo com uma exlamação dentro significa que o site contém informações não seguro ou o site em si não é seguro. Um triangulo com uma exclamação dentro significa que o site não é seguro ou é perigoso

  • Domínio é um nome que serve para localizar e identificar você ou sua empresa na Internet.

     

    O domínio é a base de toda a sua identificação profissional na Internet. É o “nome” do seu site e dos seus e-mails. Ele é composto por um nome e uma extensão, exemplo:

     

     

    nomedaempresa.com.br

    Nome: nomedaempresa
    Extensão: .com.br (erro da questão em colocar o .com como domínio)

     

    Estes nomes são normalmente chamados de "domínios" (por exemplo: uolhost.com.br é o nosso domínio).

     

     

    O nome de domínio foi criado com o objetivo de facilitar a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar uma sequência grande de números.

    Cada computador ligado à Internet necessita de um endereço para ser localizado pela linguagem da rede chamada de IP ou Internet Protocol.

    Os endereços IP são compostos por uma sequência de números, como por exemplo: 185.713.706.14.

    Para consultar um site o seu navegador (browser) necessita do endereço IP onde o site está alojado.


ID
2299807
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre o cabeçalho de um e-mail:
1) no campo ‘CC’ os endereços ali listados receberão uma cópia do e-mail cada, mas não receberão informações sobre quem são os outros destinatários que foram listados pelo remetente no mesmo campo.
2) o propósito do campo ‘BCC’ é para se listarem endereços de e-mails de pessoas restritas a uma determinada região geográfica, a qual deve ser especificada no campo “Assunto”.
3) quando alguém utiliza o campo “responder” a um e-mail recebido, a maioria dos programas de email repete o conteúdo do campo assunto, acrescentando no início “Re:”, e no corpo do email coloca uma cópia do e-mail recebido.
Está(ão) correta(s), apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    O item 1 está errado, POIS, todos aqueles com o e-mail no campo CC receberão informações dos destinatários;

     

    O item 2 está errado: o propósito do campo ‘BCC’ é que o receptor não saiba que outra pessoa recebeu a mensagem. Se quero enviar para Alfa, mas quero que Beta receba sem Alfa saber, insiro no campo BCC o e-mail de Beta;

     

    Item 3 correto.

  • BCC = blind copy carbon

    CCO = com cópia oculta

     

    Ambos representam a mesma coisa.

  • GAB C

    1) no campo ‘CC’ os endereços ali listados receberão uma cópia do e-mail cada, mas não receberão informações sobre quem são os outros destinatários que foram listados pelo remetente no mesmo campo.

    Errado, o correto é Cco ou Bcc - Com cópia oculta

    2) o propósito do campo ‘BCC’ é para se listarem endereços de e-mails de pessoas restritas a uma determinada região geográfica, a qual deve ser especificada no campo “Assunto”.

    Errado. Não tem nada a ver. Bcc equivale a Cco, ou seja, Com cópia oculta.

    3) quando alguém utiliza o campo “responder” a um e-mail recebido, a maioria dos programas de email repete o conteúdo do campo assunto, acrescentando no início “Re:”, e no corpo do email coloca uma cópia do e-mail recebido.

    Correto.

  • CCO e BCC são sinônimos, veja:

    CCO = Português = Com Cópia Oculta

    BCC = Inglês = Blind Carbon Copy

  • Analisemos os itens:

    1 – O Campo CCO o campo no qual não podemos saber se outras pessoas receberam mensagem no mesmo campo. Item errado;

    2 – Não existe um campo de email que restrinja por região geográfica. Item errado;

    3 – Item correto.

    Resposta certa, alternativa a).


ID
2299813
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Toda ciência tem o seu surgimento e sua evolução através dos tempos. A ciência da Contabilidade não poderia ser diferente. Sobre a história da Contabilidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Descrito pela primeira vez em 1494, na Itália, pelo frade Luca Pacioli no livro “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalità” (Coleção de conhecimentos de Aritmética, Geometria, Proporção e Proporcionalidade), no capítulo “Particulario de computies et Scripturis” (Contabilidade por Partidas Dobradas), que fala sobre um tratado da contabilidade. Neste capítulo, ele enfatiza que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. O método teve rápida difusão e foi universalmente aceito e adotado desde esta época, sendo hoje considerado um dos pilares da contabilidade moderna.
     

    Este método reza que em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito.
     

    Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar de um lado, deve consequentemente aumentar do outro lado também.
     

    Como é mais comum uma transação conter somente duas entradas, sendo uma entrada de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome "dobrado".

    http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/metodos.php
    bons estudos

  • Criativo esse examinador!

     


ID
2299816
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Dentre as bases de mensuração contábil, estabelecidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, está a Variação do Custo Histórico. Observando essa regra contábil, podemos afirmar que, uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
1) custo corrente.
2) principio da oportunidade.
3) valor presente.
4) valor realizável.
5) principio da prudência.
Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Resolução 750 CFC


    Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; 

    b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; 

    c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; 

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e 

    e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. 

    bons estudos


ID
2299819
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Examinando os livros de uma empresa, os auditores concluíram que o contador deixou de observar princípios e normas de procedimentos contábeis, o que ocasionou divergências no resultado da empresa. Os lucros líquidos apresentados nos exercícios de X1 e X2 haviam sido incorretamente apurados, em virtude do seguinte:
1) a conta Estoque de Materiais para Consumo deveria ter figurado no Balanço de X1 com o saldo de R$ 325,00, porque nem todos os materiais adquiridos foram consumidos. O Balanço de X2 demonstrava corretamente a não existência de materiais em estoque.
2) em 1º/07/X1, a empresa adquiriu equipamentos usados cuja vida útil foi estimada em 4 anos. Nessa mesma data, gastou com reparos e instalação de tais equipamentos a importância de R$ 12.000,00, a qual foi contabilizada indevidamente como despesas, quando deveria ter sido imobilizado e procedido às devidas depreciações.
3) o inventário físico de mercadorias, realizado no final de X1, foi subavaliado em R$ 1.500,00.
4) foram omitidas, em 31/12/X1, despesas diversas a pagar, no total de R$ 380,00.
5) a empresa não tinha em seu razão a conta “Provisão para Devedores Duvidosos”. Uma provisão de R$ 640,00 deveria ter sido constituída em 31/12/X1, em face das Duplicatas a Receber, de recebimento duvidoso naquela data. Esse total foi considerado incobrável e baixado em X2. Da mesma forma, nenhum registro foi feito no fim de X2, relativo a R$ 480,00 de Duplicatas a Receber, que foram consideradas de recebimento duvidoso. Os lucros líquidos em X1 e X2 foram R$ 17.381,00 e R$ 26.103,00, respectivamente.
Assinale a alternativa que contém o lucro correto em X1 e X2, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    1) a conta Estoque de Materiais para Consumo deveria ter figurado no Balanço de X1 com o saldo de R$ 325,00, porque nem todos os materiais adquiridos foram consumidos. O Balanço de X2 demonstrava corretamente a não existência de materiais em estoque.
    Considerando a expressão CMV = EI + Compras - EF, temos que
    X1: se o saldo final foi de 325, o CMV será menor, dessa forma, adiciono +325 ao LL
    X2: o saldo final de X1 é os estoques iniciais de X2, como esse período desconsiderou o Ei de 325, ele aumentará o CMv, devemos diminuir 325 do LL de X2
     

    2) em 1º/07/X1, a empresa adquiriu equipamentos usados cuja vida útil foi estimada em 4 anos. Nessa mesma data, gastou com reparos e instalação de tais equipamentos a importância de R$ 12.000,00, a qual foi contabilizada indevidamente como despesas, quando deveria ter sido imobilizado e procedido às devidas depreciações.
    Houve infringência ao princípio da competência, já que nao se deve apropriar tudo na despesa do período, mas sim em função do tempo, vejamos
    Quotas constantes: 12.000/(4x12) = 250 de despesa por mes
    X1: 6 meses, logo 1500 de despesa
    X2: 12 meses, portanto 3000 de despesa

    A entidade já tinha reconhecido 12.000 como  despesa de X1, como na verdade era para ter sido apropriado somente 1.500, reverteremos 10.500 do LL de X1 e apropriaremos 3.000 no LL de X2.
     

    3) o inventário físico de mercadorias, realizado no final de X1, foi subavaliado em R$ 1.500,00.
    Se foi subavaliado, temos que somar 1500 ao LL de X1
     

    4) foram omitidas, em 31/12/X1, despesas diversas a pagar, no total de R$ 380,00.
    Houve infringência ao princípio da competência, reconhecemos as despesas na ocorrência do Fg, no caso da despesa, em X1, diminuiremos 380 do LL de X1
     

    5) a empresa não tinha em seu razão a conta “Provisão para Devedores Duvidosos”. Uma provisão de R$ 640,00 deveria ter sido constituída em 31/12/X1, em face das Duplicatas a Receber, de recebimento duvidoso naquela data. Esse total foi considerado incobrável e baixado em X2. Da mesma forma, nenhum registro foi feito no fim de X2, relativo a R$ 480,00 de Duplicatas a Receber, que foram consideradas de recebimento duvidoso.
    Reconhecemos a despesa da PECLD no ato da constituição, portanto:
    X1: despesa de 640; e
    X2: despesa de 480 referentes à PECLD

    Fazendo as contas:
    X1 LL: R$ 17.381,00 +325+10500+1500-380-640 = 28.686
    X2 LL: R$ 26.103,00 -325-3000-480 = 22.298 (falta mais 480 reais que nao sei de onde a banca tirou).

    bons estudos

  • questão fácil, só tem tamanho...

  • Ano X1 (Lucro líquido R$ 17.381,00)

    1) D - Materiais 
        C - Despesa ------ 325,00

    ----------------------------------------

    2) D - Imobilizado
        C - Despesa ------- 12.000,00

        D - Despesa de depreciação 
        C - Depreciação --------- 1.500,00

    -------------------------------------------

    3) D - Mercadorias 
        C - CMV -------- 1.500,00

    ----------------------------------------

    4) D - Despesa
        C - Despesa a pagar ----- 380,00

    ----------------------------------------

    5) D - Despesa PDD 
        C - PDD ----- 640,00

    Lucro líquido de X1 ajustado R$ 28.686,00
    ====================================================================
    Lucro líquido de x2 R$ 26.103,00

    1) D - Despesa Materiais de consumo 
        C - Materiais de consumo ------- 325,00

    2) D - Despesa de depreciação 
        C - Depreciação --------- 3.000,00

    5) D - Despesa PDD 
        C - PDD --------- 480,00

    Lucro líquido de X2 ajustado R$ 22.298,00
    =========================================================
    Gabarito Letra (A)

    Obs: diferença de 480,00 no lucro de X2 devido a dupla contabilização da Despesa de PDD


ID
2299822
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os órgãos responsáveis pela emissão de Normas Brasileiras de Contabilidade têm como atribuições a edição de normas técnicas e profissionais que devem ser seguidas no exercício profissional da contabilidade. São órgãos responsáveis pela emissão de normas contábeis no Brasil:

Alternativas
Comentários
  • Pergunta: Qual a diferenças entre as Resoluções editadas pelo CFC e os pronunciamentos do CPC?

     

    Resposta: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC foi criado pela Resolução CFC nº 1.055/05 e tem como objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza. Compõem o CPC: a- ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; b- APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; c- BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; d- CFC – Conselho Federal de Contabilidade; e- IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; f- FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras.   Atualmente, também fazem parte do CPC membros dos seguintes órgãos: a) Banco Central do Brasil;b) Comissão de Valores Mobiliários (CVM); c) Secretaria da Receita Federal;d) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). É possível ainda que outras entidades ou especialistas sejam convidados a participar, ou ainda que comissões e Grupos de Trabalho sejam criados para temas específicos.

    O CPC emite pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações. A partir destes trabalhos, os órgãos reguladores tem emitido suas normas próprias, permitindo assim a uniformização do processo de produção de normas.

    O CFC é um desses órgão reguladores, portanto, as normas técnicas emitidas pelo CFC tem os pronunciamentos do CPC como sua base.   Entretanto, os pronunciamentos técnicos não têm força de norma, enquanto que aquelas emanadas de órgãos reguladores, entre eles o CFC, tem força de norma.

     

    Fonte: http://cfc.org.br/tecnica/perguntas-frequentes/cpc/


ID
2299825
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é um dos órgãos que regulamenta o exercício da profissão contábil no Brasil. O CFC emitiu, em 05/12/2014, a ITG nº 2.000 (R1), regulamentando as Normas de Escrituração Contábil, dentre as quais, constam:
1) os livros contábeis obrigatórios, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado; serem autenticados no registro público competente.
2) o registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
3) não se admite o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos.
4) as demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado.
Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    1) CERTO

    10.         Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

    a)        serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;

    b)        serem autenticados no registro público competente.

    b)    quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente


    2) CERTO
    7.             O registro contábil deve conter o número de identificação do lançamento em ordem sequencial relacionado ao respectivo documento de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis

    3) ERRADO
    11.         Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar o significado dos códigos e/ou abreviaturas no Livro Diário ou em registro especial revestido das formalidades extrínsecas de que tratam os itens 9 e 10. 

    4) CERTO
    13.         As demonstrações contábeis devem ser transcritas no Livro Diário, completando-se com as assinaturas do titular ou de representante legal da entidade e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. 

    bons estudos


ID
2299828
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade que tratam da escrituração contábil, a retificação de um lançamento contábil pode ser efetuada pelos seguintes meios técnicos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    ITG 2000 R1

    31.         Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

    a)        estorno;

    b)        transferência; e

    c)        complementação. 
     

    33.         O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. 

    34.         Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada. 

    35.         Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.

    bons estudos

  • GAB: C

     

    Estorno: é utilizado quando ocorre a duplicidade de um mesmo lançamento contábil ou por erro de lançamento da conta debitada ou da conta creditada.

     

    Complementação: é efetuada para corrigir o valor anteriormente registrado, aumentando-o ou reduzindo-o.

     

    Transferência: regulariza o lançamento da conta debitada ou creditada indevidamente, através da transposição do valor para a conta adequada.

  • RESUMO - ERROS DE ESCRITURAÇÃO E SUAS CORREÇÕES:

     

    FORMAS DE CORREÇÃO

     

    I) Estorno

    *Anula integralmente

    *Em regra envolve 2 lançamentos

    *Lançamento inverso àquele feito erroneamente

     

    II)Transferência

    *Estorno parcial

    *Permite a correção do erro mediante 1 único lançamento

    *Não há necessidade e estornar integralmente o lançamento errado

     

    III)Complementação

    *Repete o lançamento errado e registra a diferença de valor

    *complementa, aumentando ou diminuindo o valor anteriormente registrado

     

     

    PRINCIPAIS ERROS:

    -Título

    -Valor

    -Inverso

    -Duplo registro

    -Omissão

    -Histórico Incorreto

  • TEC

    Transferência:

    Estorno:

    Complementação:

     

  • MNEMÔNICO:

    é o famoso ETC...

    estorno + transferência + complementação

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

    ***********

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ID
2299831
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica – Geral – são as normas brasileiras de contabilidade convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais. Elas são segregadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se em:
     

    NBC TG – Geral

       - Normas Completas

       - Normas Simplificadas para PMEs

       - Normas Específicas

    NBC TSP – do Setor Público

    NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica

    NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica

    NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica

    NBC TSC – de Serviço Correlato

    NBC TI – de Auditoria Interna

    NBC TP – de Perícia
     

    IMPORTANTE: As Normas foram renumeradas, de acordo com  a Resolução do CFC nº. 1.329/11, para se ajustarem a nova estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) na forma aprovada pela Resolução CFC nº. 1.328/11. As Normas cuja numeração ainda obedecem a Resolução CFC nº. 751/93 (NBC P ou NBC T), serão revisadas e reeditadas adotando-se a nova estrutura de numeração das NBCs.

    http://www.portalcfc.org.br/coordenadorias/camara_tecnica/normas_brasileiras_de_contabilidade/
    bons estudos


ID
2299834
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à depreciação de ativos, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis, é possível afirmar:
1) a reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
2) a despesa de depreciação será zero, enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
3) o valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução do seu valor residual.
4) a depreciação do ativo se inicia quando ele está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarto Letra E

    Todas corretas, CPC 27 - imobilizado
     

    52.  A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
     

    54.  O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.


    53.  O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável

    55.  A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração

    bons estudos

  • Sabendo a 4 já daria pra matar a questão.

     

    gabarito letra E.

     

    ad astra et ultra.


ID
2299837
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as Demonstrações Contábeis, de elaboração e publicação obrigatórias, pelas companhias de capital aberto, no encerramento dos exercícios sociais, são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 6404
     

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

            I - balanço patrimonial;

            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

            III - demonstração do resultado do exercício; e

            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado

     

    § 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.       

    bons estudos

  • Caros, uma dúvida: no enunciado acima citado pelo colega (lei 6404, art 176) não aparece a DMPL. E na questão a alternativa correta aponta a DMPL como sendo obrigatória. ? . grato.

  • Questão incompleta

    CPC 26(R1)

    O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b1) demonstração do resultado do período;

    (b2) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas;

    (f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.

    Faltou a DRA, mas por eliminação a mais completa é a alternativa A que é o gabarito.


ID
2299840
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Ciência Ltda. adquiriu, em 01/09/2016, uma assinatura de uma revista científica para o período de um ano, no valor total de R$ 1.500,00, a ser pago em cinco parcelas mensais de igual valor. No encerramento do ano, ou seja, em 31/12/2016, pelo regime de competência, em termos de resultado, a empresa apresentará em suas demonstrações contábeis:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A questão versa sobre as despesas antecipadas ou " aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte ", como está na legislação societária

    Ato da contratação = 01/09/2016
    D Despesas antecipadas  1.500
    C contas a pagar         1.500

    Da contratação até o fechamento do balanço = 4 meses. Logo:

    Despesa apropriada: 1500/12 meses x 4 meses = 500
    Despesas antecipadas: 1500-500 = 1.000
    Contas a pagar: 1500/5 parcelas mensais = 300. Foram pagas 4 parcelas, logo só terá 300 no passivo.

    bons estudos

  • 01/09/2016

    Contratação da revista

    D - Despesa antecipada ------- 1.500,00
    C - Despesa a pagar 

    Pelo pagamento das parcelas (setembro, outubro, novenbro e dezembro)

    D - Despesa a pagar 
    C - Caixa -------- 1.200,00

    Pelo reconhecimento da despesa antecipada (setembro, outubro, novenbro e dezembro)

    D - Despesa 
    C - Despesa antecipada -------- 500,00
    ==========================================================

    A) uma despesa de R$ 500,00
    B) Despesa antecipada R$ 1.000,00
    C) Despesa antecipada R$ 1.000,00
    D) Despesa a pagar R$ 300,00
    E) UMA DESPESA DE R$ 500,00 - CORRETA


ID
2299855
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma empresa societária apresentava em seu Balanço Patrimonial projetado, antes do final do ano, os seguintes valores: Ativo Circulante igual a R$ 50.000,00 e Passivo Circulante igual a R$ 40.000,00, o que resulta um quociente de liquidez corrente igual a 1,25. O seu proprietário determinou ao contador que, ao encerrar o exercício social, o quociente de liquidez corrente deverá ser igual a 1,50. Acerca dessa determinação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Indice anterior

    AC/PC = 50/40 = 1,25

    Pagando 20 de dívidas de curto prazo com Caixa ou equivalente caixa (AC)
    D Obrigação CP  20.000
    C Caixa         20.000

    Novo indicador:
    AC/PC = 30/20 = 1,5

    ps: euri dessa letra B ksksksks

    bons estudos!!

  • Acertei, porquanto as outras alternativas eram ridículas, mas fique em dúvida quanto a essa alternativa, a empresa poderia usar recursos de longo prazo (financiamento por exemplo) para pagar os 20 mil do passivo circulante e geraria outro resultado, não poderia? 


ID
2299858
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Antes de iniciar a Análise das Demonstrações Contábeis, o analista deverá tomar uma série de precauções. Uma delas é proceder a uma reclassificação no grupo de contas para evitar análise inadequada. Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Duplicatas descontadas deixou de retificar duplicatas a receber e hoj é classificada no Passvo, segue abaixo a fundamentação:

    Após emitir uma duplicata, a empresa pode adotar uma das seguintes atitudes
    1) ficar com o título em seu poder até que o mesmo seja pago pelo devedor;
    2) endossar e enviar o título a um banco para que se promova a cobrança em nome da empresa;
    3) endossar e enviar o título a um banco, transferindo ao mesmo sua propriedade e recebendo em troca o valor do título, deduzidas as despesas incidentes sobre a operação. Essa operação é denominada “desconto de duplicata”;
    4a) outros.

    A terceira atitude implica a transferência da posse e da propriedade do título para o banco, A forma mais simples de contabilizar esse fato seria dar baixa do valor do título, no ativo, em contrapartida com a entrada do dinheiro. Todavia, como se sabe, o endosso de uma duplicata não exime a empresa de responsabilidade de pagar o título, na eventualidade de o mesmo não ser liquidado pelo devedor (sacado). Por isso, na essência, essa operação é de empréstimo onde as duplicatas são dadas como garantia à instituição financeira.

    Por causa disso, as boas normas contábeis, adotadas no Brasil a partir de 2010 com base nas normas internacionais de contabilidade,para representar bem melhor a essência econômica da operação (e não sua forma jurídica que não representa corretamente o que de fato é a realidade), essa conta de Duplicatas Descontados deve aparecer normalmente no Passivo juntamente com as demais dívidas

    bons estudos

  • A duplicata descontada deve ser contabilizada em conta retificadora do ativo ou em conta do passivo?

    Resposta - As empresas que detém duplicatas a receber de seus clientes podem receber esses valores antecipadamente. Nessa operação, chamada de desconto de duplicata, a empresa não transfere o risco do sacado não honrar sua dívida (risco de crédito). Logo, o título continua registrado como ativo circulante ou não circulante da empresa, conforme previsto no item 29 da NBC TG 38 (R3).

    Em essência, a empresa está tomando um empréstimo e oferecendo a duplicata como garantia. O valor recebido pelo adiantamento (empréstimo) deve ser contabilizado como passivo circulante ou não circulante, pelo valor líquido dos encargos cobrados pelo banco. Os encargos cobrados pelo banco devem ser reconhecidos como despesa financeira, na demonstração do resultado, pelo prazo do desconto da duplicata, utilizado a metodologia de taxa de juros efetiva.


ID
2299864
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Se o Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE) de uma empresa for de 60 dias, podemos afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    PMRE = 360/RE
    RE = CMV/Estoque  médio


    Questão disse que o PMRE é 60 dias, logo, posso dizer que há 6 rotações de estoque (RE) por ano:
    PMRE = 360/RE
    60 = 360/RE
    RE = 6 rotações

    com as rotações em mãos, basta dividir os valores nas alternativas até achar o "6":

    A) 500/100=5
    B) 180/30=6        CERTO
    C) 400/80=5
    D) 240/30=8
    E) 300/60=5

    bons estudos

  • PmRE = (Estoque médio/CMV)/360

    60 = (Estoque médio/CMV)/360

    CMV=6xEstoque médio

     

    Logo, letra B é a Correta.

     b) para um estoque médio de R$ 30 milhões, o CPV será de R$ 180 milhões. 

    CMV=6x30 milhões=R$ 180 milhões

  • IGE = Índice do Giro dos Estoques = Custos / Estoque [médio]
    Nesse exercício, os custos são industriais, a saber, CPV.
    Logo temos que IGE = CPV / estoques

     

    O Prazo Médio dos Estoque pode ser calculado como:
    PME = 360 x (Estoques médios / Custos)

     

    Nesse exercício temos:
    PME = 360 x (estoques / CPV) ==> [passar 360 para o componente do lado esquerdo]
    PME / 360 = estoques / CPV ==> [inverter numeradores e denominadores  em ambos os lados]
    360 / PME = CPV / estoques ==> [substituir o componente do lado direto pelo IGE acima deduzido]
    360 / PME = IGE ==> [isolar PME passando 360 para o lado direito]
    1 / PME = IGE / 360 ==> [inverter numeradores e denominadores  em ambos os lados]
    PME = 360 / IGE

     

    Questão informa que o PME é 60 dias. 
    PME = 360 / IGE ==> [substituindo PME por 60]
    PME = 360 / IGE
    60 = 360 / IGE
    IGE = 360 / 60
    IGE = 6

     

    Portanto há 6 giros (rotações) de estoque por ano.
    Então a alternativa correta será aquela que apresentar IGE = 6.
    Recordemos que  IGE = CPV / estoques.
    Vamos submeter os valores das alternativas para apurar a resposta certa.

     

    CPV = 500
    Estoque = 100
    Logo IGE = 500 / 100 = 5 =====> ERRADO

     

    CPV = 400
    Estoque = 80
    Logo IGE = 400 / 80 = 5 =====> ERRADO

     

    CPV = 240
    Estoque = 30
    Logo IGE = 240 / 30 = 8 =====> ERRADO

     

    CPV = 300
    Estoque = 60
    Logo IGE = 300 / 60 = 5 =====> ERRADO

     

    CPV = 180
    Estoque = 30
    Logo IGE = 180 / 30 = 6 =====>  CERTO

     

    Conclusão: se o Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE) de uma empresa for de 60 dias, podemos afirmar corretamente que para um estoque médio de R$ 30 milhões, o CPV será de R$ 180 milhões.

     

    Resposta B.


ID
2299867
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Os empresários procuram sempre um aumento no retorno do capital investido. A empresa está obtendo uma taxa de retorno sobre o Patrimônio Líquido de 30% a.a. O interesse dos empresários é fazer que a taxa de retorno sobre o capital próprio investido aumente. Isto poderá ser feito se o empresário:

Alternativas

ID
2299870
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Empresa JLM Absinto apresenta as seguintes informações econômicas e financeiras: Lucro Líquido do Período = R$ 15.600; Despesas Financeiras = R$ 8.400; Ativo Operacional Médio = R$ 80.000; e Patrimônio Líquido = R$ 25.000. Diante do exposto, e com base nas informações acima, conclui-se que seu indicador de alavancagem financeira é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Grau de alavancagem financeira = (LL/PL médio) / (LL+Desp fin/ Ativo médio)
    GAF = (15600/25000) / (24000/80000)
    GAF = 2,08

    bons estudos

  • Na prova você não terá calculadora, logo, facilite:


    Grau de alavancagem financeira = (LL/PL) / [(LL+Desp fin)/ Ativo médio)]

    GAF = (15600/25000) / [(15600 + 8400)/80000)

    GAF = (15600/25000) / (24000/80000)

    GAF = 15,6/25 * 80/24

    GAF = 1248 / 600 (2 vezes e mais um pouquinho, sem fazer a divisão, logo, resposta (E))

    GAF = 2,08


  • Boa tarde 
    por se tratar de um índice, a questão foi classificada em análise de balanço 
    obru

ID
2299873
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à Resolução nº 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade, que trata dos Princípios Contábeis, é correto afirmar que essa resolução foi:

Alternativas
Comentários
  • Pode até manter o gabarito, porém a resposta é "Revogada", o que está entranhado na contabilidade com a aplicação dos princípios é outra coisa.

     

    Revogar a Resolução nº 750/1993, porém, não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade conceitual, indispensável para evitar divergências na concepção doutrinária e teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs).

     

    Disponível em: http://cfc.org.br/noticias/revogacao-da-resolucao-no-7501993-contexto-e-consideracoes/

  • Instrumento fundamental do processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) ao padrão internacional, editado pela Federação Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês), a Estrutura Conceitual (NBC TSP EC) foi publicada pelo Conselho Federal de Contabilidade no dia 4 de outubro de 2016. Esta norma antecede a convergência das demais, apresentando os conceitos basilares para a elaboração e divulgação de informação contábil de propósito geral pelas entidades do setor público. Até o final de 2016, serão publicadas as primeiras cinco NBC TSP convergidas, produzindo efeitos a partir de janeiro de 2017.

    Ao ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), a NBC TSP EC revogou as resoluções do CFC que aprovaram as normas aplicáveis ao setor público NBC T 16.1 a 16.5, parte da NBC T 16.6 e, ainda, a Resolução nº 750/1993, que dispõe sobre os Princípios de Contabilidade, e a 1.111/2007, que trata da interpretação dos princípios sob a perspectiva da área pública.

     

    http://cfc.org.br/noticias/revogacao-da-resolucao-no-7501993-contexto-e-consideracoes/

     

     

     

    Revogar a Resolução nº 750/1993, porém, não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade conceitual, indispensável para evitar divergências na concepção doutrinária e teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs).

    Para orientação geral e esclarecimentos que possam vir a ser necessários sobre a revogação da Resolução nº 750/1993 e seu apêndice, a Resolução nº 1.111/2007, o CFC traz à luz os fatos, providos do necessário contexto histórico, relativos à revogação das duas resoluções e à realocação dos Princípios de Contabilidade em Estruturas Conceituais específicas.

     

    http://cfc.org.br/noticias/revogacao-da-resolucao-no-7501993-contexto-e-consideracoes/

     

    Acredito que se tivesse ocorrido apenas uma alteração essa Resolução nº 750/1993 estaria em vigor no todo ou em partes, o que não é o caso.

     

    Gabarito da banca letra B

     

    Gabarito para quem não quer errar em concursos da banca CESPE e FCC letra A

     

     

     

  • Discordo do Gabarito, pois a Resolução 750/93 ela foi revogada com a edição da NBC TSP Estrutura Conceitual, porém a revogação da resolução não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos.

    Por isso, o gabarito correto da questão seria a letra "a"

  • REVOGADA

    Fonte: https://cfc.org.br/noticias/revogacao-da-resolucao-no-7501993-contexto-e-consideracoes/

    Bons estudos.


ID
2299876
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto às Superveniências ativas, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • lei 4320/64

    Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.


ID
2299879
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme estabelece a Lei de Responsabilidade, do cálculo da Receita Corrente na União, devem ser deduzidas (os):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"

     

    Lei Complementar 101/200

     

    Art. 2º

      IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

     

  • Se quiser ser mais técnico, o enunciado pergunta o q é deduzido da receita corrente, não da receita corrente líquida.


ID
2299882
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O empenho de uma despesa de capital, como a aquisição de um veículo novo, provoca no patrimônio da entidade, antes do seu pagamento:

Alternativas
Comentários
  • Uma despesa de capital é formada por investimentos, inversões financeiras e transferência de capital e implicam no aumento patrimonial. Porém, como a questão fala ANTES DO SEU PAGAMENTO, então a resposta é letra C.

  • Vai acontecer um aumento do passivo, pois haverá uma obrigação do pagamento no passivo.

  • GABARITO: C

    Empenho é o comprometimento de verba orçamentária para fazer face a uma despesa. É ato formal praticado pela autoridade competente (o ordenador de despesas) que cria para o órgão emitente uma obrigação de pagamento futuro que poderá ou não se concretizar. Por isso, ocorre um aumento no passivo.


ID
2299885
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a competência concorrente para legislar sobre o orçamento deve ser apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CF 88
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    II - orçamento;

    bons estudos

  • importante: o Município pode suplementar, conforme já foi cobrado pela CESPE.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    II - orçamento;

  • Dá pra matar sabendo que os Municípios não possuem competências concorrentes com a União e os Estados.

     

    Segundo o art. 24 da CF: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...]"

     

    Todavia, há divergências doutrinárias sobre se a competência suplementar, prevista no art. 30, II, da CF, tratar-se-ia de competência concorrente:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

     

    Para as bancas, porém, parece haver consenso no sentido de que somente União, Estados e DF legislam concorrentemente.

     

     

  • A questão exige conhecimento acerca da organização do Estado e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando os entes que possuem competência para legislar sobre o orçamento.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 24, II, CF, que preceitua:

     Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II - orçamento;

    Portanto, trata-se de competência da União, Estados e do DF, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    OBS.: Veja como a banca foi legal: colocou no enunciado o seguinte: "de acordo com a CF (...) a competência concorrente para (...) e sempre que se falar em competência concorrente os entes que participam são a União, Estados e o Distrito Federal.

    Gabarito: D


ID
2299888
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O conceito de ingressos pertencentes ao ente público, arrecadados exclusivamente para aplicação em programas e ações governamentais, representa uma receita:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.


    Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.

    Fonte: MCASP 7ed
    bons estudos


ID
2299891
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O valor total dos restos a pagar de uma entidade, no final do ano, foi de R$ 1.000. Sabendo que a despesa empenhada foi de R$ 20.000, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 4320
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    RP = Despesa empenhada - Despesa paga
    1000 = 20.000 - Despesa Paga
    Despesa pga=  19.000

    bons estudos


ID
2299894
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Analise o lançamento a seguir e assinale a alternativa que corresponde ao fenômeno contábil.

D – Ativo – Bancos C/Movimento (Sistema Financeiro)

C – Resultado – Receita Orçamentária (Sistema Financeiro)


Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL "B"

    GABARITO SUGERIDO "A"

     

    O lançamento em análise, segundo minha opinião, é mais compatível com o RECONHECIMENTO de uma receita orçamentária (sob o aspecto patrimonial) com a concomitante arrecadação de tal receita. Na verdade é um lançamento em que há, ao mesmo tempo o RECEBIMENTO E O RECONHECIMENTO da receita orçamentária. Não podemos afirmar que trata-se, tão somente, do recebimento, já que há o reconhecimento da VPA (Resultado)

     

    O RECEBIMENTO, tão somente, de uma receita, seria mais compatível com um lançamento do tipo:

    D - BANCO

    C - RECEITA ORÇAMENTÁRIA A RECEBER

     

    Para o lançamento acima, o momento do RECONHECIMENTO deve necessáriamente ser pretérito, com o seguinte lançamento:

    D - RECEITA ORÇAMENTÁRIA A RECEBER

    C - RESULTADO - RECEITA ORÇAMENTÁRIA (VPA)

     

    É a situação em que, o reconhecimento (lançamento) da receita orçamentária (sob o aspecto patrimonial/contábil) ocorre antes da arrecação. O que, de fato, não é o caso da situação proposta pela questão.

     

     


ID
2299897
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme definição da Lei 4.320/64, só não são consideradas despesas de exercícios anteriores: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Decreto 93872

    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).

     

     

    § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:

    a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

    b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

    c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente

    bons estudos


ID
2299900
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No sistema orçamentário são registrados todos os fenômenos relacionados a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    NBC T 16.2

    12. O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:
    (a) Orçamentário registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;
    (c) Patrimonial – registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público;
    (d) Custos – registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;
    (e) Compensação – registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    bons estudos


ID
2299903
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Anexo de Metas Fiscais estabelecidas no § 1º, do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, deverá contemplar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    LRF
    Art. 4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    bons estudos

  • O ANEXO DE METAS FISCAIS CONTERÁ:

     

    - METAS ANUAIS EM VALORES CORRENTES E CONSTANTES

    - AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS RELATIVAS AO ANO ANTERIOR

    - DEMOSNTRATIVO DAS METAS ANUAIS INSTRUÍDO COM MEMÓRIA E METODOLOGIA DE CÁLCULO

    - EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    - AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL

    - DEMONSTRATIVO DA ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DE RENÚNCIA DE RECEITA

    - DEMONSTRATIVO DA MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

  • Gab A

    Metas fiscais = metas anuais

  • ✅Letra A.

    Anexo de metas fiscais = Montante da dívida, estabelecidas metas anuais, avaliação do cumprimento das metas, demonstrativos das metas anuais, evolução do P.L, avaliação da situação financeira e atuarial.

    Anexo de Riscos fiscais = São avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, as providências.

    Anexo Específico = Apresentará as políticas monetárias, creditícia e cambial e as metas de inflação para o exercício subsequente.

    Bons estudos!!!!


ID
2299906
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Balanço Orçamentário, as receitas serão detalhadas por categoria econômica e origem, o que permite o conhecimento dos seus componentes. Não está entre os itens especificados nesse tipo de balanço:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.

    Fonte: MCASP7ed
    bons estudos


ID
2299909
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Constitui-se exceção ao Princípio Orçamentário da Anualidade ou Periodicidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CF
    Art. 167 § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    bons estudos

  • Gab E

    Princípio da Anualidade ou Periodicidade 

    Regra: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de exceções ao princípio da anualidade.

    Fonte:Prof. Sérgio Mendes

     


ID
2299912
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na estrutura do Balanço Orçamentário, identifique do lado das despesas, o item que não é obrigatório.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"

     

     

    Contas que compõe o Lado das Despesas do Balanço Orçamentário segundo o MCASP:

     

    DESPESAS CORRENTES

    Pessoal e Encargos Sociais

    Juros e Encargos da Dívida

    Outras Despesas Correntes

     

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Amortização da Dívida

     

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA

    RESERVA DO RPPS

     

    AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA/REFINANCIAMENTO

     

    SUPERÁVIT

     

    TOTAL


ID
2299915
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação a Dívida Pública e sua contratação, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é proibida(o):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 35  Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios

    B) Art. 35  § 2o O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.

    C) Art. 36 Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios

    D) CERTO: Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo

    E) Art. 35  § 2o O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades

    bons estudos

  • Gab D

    Não é em qualquer hipótese, a mão chega a coçar para marcar letra ''A''

  • "D" - Foi o caso da pedalada fiscal.

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, conforme previsto na (Lei Complementar n.º 101/2000 – LRF).

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) A operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, em qualquer hipótese.

    Incorreta. De acordo com o art. 36, LRF:

    É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo".

    Portanto, o correto é na qualidade de beneficiário do empréstimo, e NÃO em qualquer hipótese. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.

    B) A compra pelos Municípios de títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.

    Incorreta. Observe o art. 35, § 2º, LRF:

    “O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades".

    Portanto, os Municípios podem comprar títulos da dívida pública da União para aplicação de suas disponibilidades. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.

    C) Compra de títulos do tesouro estadual.

    Incorreta. Conforme o art. 36, § único, LRF:

    “O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios".

    Portanto, é possível a compra de títulos do tesouro estadual. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.

    D) Operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.

    Correta. Segue o art. 36, caput, LRF:

    É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo".

    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.

    E) A compra pelos Estados de títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.

    Incorreta. Observe o art. 35, § 2º, LRF:

    “O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades".

    Portanto, os Estados podem comprar títulos da dívida pública da União para aplicação de suas disponibilidades. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da mencionada lei.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2299918
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o art. 1º da Lei nº 8.666/93 e suas alterações, são estabelecidas normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes aos itens relacionados abaixo, à exceção de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 8666
    Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    bons estudos

  • OBRAS/SERVIÇOS, INCLUSIVE DE PUBLICAÇÃO/ COMPRAS/ ALIENAÇÕES E ALOCAÇÕES.

    L – LOCAÇÃO

    A – ALIENAÇÕES

    S – SERVIÇO, INCLUSIVE DE PUBLICAÇÃO

    C – COMPRAS

    O – OBRAS

  • Contratação de pessoal não será regido por essa lei, mas tem haver com orçamento público

  • A questão exigiu o conhecimento do art. 1º da Lei 8666/93, que determina as áreas de abrangência das normas relativas às licitações e contratos administrativos:


    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


    Sendo assim, podemos afirmar que, dentre as assertivas, a única situação elencada que NÃO se submete às normas de licitações e contratos, contidas na Lei 8666/93, é a contratação de pessoal. Uma vez que, as normas aplicáveis, no contexto das relações profissionais estabelecidas com o Estado, encontram-se em outros diplomas legais.




    Gabarito do Professor: C


ID
2299921
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando o Código de Ética do Contador aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade, identifique nas opções abaixo aquela ação que não é vedada ao Profissional:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Letra A - Resolução CFC Nº 803/1996. (Antiga) Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: III - auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;         

    NBC PG 01 item 4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:

    (b) auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita;

    Letra B - Resolução CFC Nº 803/1996. (Antiga) Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio à sua orientação, supervisão e fiscalização;       

    NBC PG 01 item 4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:

    (c) assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem alheio à sua orientação, supervisão ou revisão;

    Letra C - Resolução CFC Nº 803/1996. (Antiga) Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;

    Letra D - Resolução CFC Nº 803/1996. (Antiga) Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: I - anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;       

    NBC PG 01 item 4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:

    (d) indicar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e a relação de clientes, esta quando autorizada por estes.

    Letra E - Resolução CFC Nº 803/1996. (Antiga) Art. 3º No desempenho de suas funções, é vedado ao Profissional da Contabilidade: IX - solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita;      

    NBC PG 01 item 4. No desempenho de suas funções, é vedado ao contador:

    (h) solicitar ou receber de cliente ou empregador qualquer vantagem para aplicação ilícita;


ID
2299924
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa correta que representa uma dotação global.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de 1967

     

    A Reserva de Contingência, originou-se através do Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de 1967, reconhecido como Lei da Reforma Administrativa e, a partir daí assumiu a exceção ao Princípio Orçamentário da Especificação, em razão da natureza de ser uma dotação global não destinada, especificamente, a determinado programa, projeto, atividade ou unidade orçamentária. Precisamente em seu Art. 91, que assim dispôs:

     

    "Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais."


    bons estudos

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação.

    Observe o art. 5, Lei n.º 4.320/64:

    “A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único".

    Segue o art. 15, Lei n.º 4.320/64:

    “Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

    § 1º - Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins".

    Exceções ao Princípio:

    1) Programas Especiais de Trabalho - art. 20, §único, Lei n.º 4.320/64.

    2) Reserva de Contingência - art. 5, III, Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF).

    Segundo o art. 20, §único, Lei n.º 4.320/64:

    “Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital".

    De acordo com o Tesouro Nacional:

    Reserva de ContingênciaDotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais".

    Além disso, segue art. 8, Portaria Int. STN/SOF n.º 163/2001:

    “A dotação global denominada Reserva de Contingência, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei n.º 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar n.º 101, de 2000 (...)".

    Portanto, a Reserva de Contingência representa uma dotação global. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura das mencionadas normas.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2299927
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na estrutura do Balanço Financeiro assinale do lado das Receitas o item que não é parte obrigatória.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Ingressos


    Receita Orçamentária (I)
        Ordinária
        Vinculada
    Recursos Vinculados à Educação
    Recursos Vinculados à Saúde
    Recursos Vinculados à Previdência Social – RPPS
    Recursos Vinculados à Previdência Social – RGPS
    Recursos Vinculados à Assistência Social
    (…)
    Outras Destinações de Recursos

    Transferências Financeiras Recebidas (II)
    Transferências Recebidas para a Execução Orçamentária
    Transferências Recebidas Independentes de Execução Orçamentária
    Transferências Recebidas para Aportes de recursos para o RPPS
    Transferências Recebidas para Aportes de recursos para o RGPS

    Recebimentos Extraorçamentários (III)
    Inscrição de Restos a Pagar Não Processados
    Inscrição de Restos a Pagar Processados
    Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
    Outros Recebimentos Orçamentários

    Saldo do Exercício Anterior (IV)
    Caixa e Equivalentes de Caixa
    Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados

    TOTAL (V) = (I + II + III + IV)

    Saldo para o próximo exercício faz parte dos "dispêndios"


    bons estudos

  • O correto é 'Saldo do Exercício Anterior".

    O "Saldo para o Exercício Seguinte" pertence aos Dispêndios. 


ID
2299930
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o art. 17 da Lei nº 8.666/93, seus incisos e alíneas, é correto afirmar quanto as alienações:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a) Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

     

    b) I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    c) II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: [...]

     

    d) I - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos: 

    b - permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública.

     

    e) I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

  • Lei 8.666

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência da interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação.

  • ALIENAÇÃO DE BENS PÚBLICOS:

    IMÓVEIS:

    Licitação prévia, na modalidade concorrência - Mas se for por Dação em pagamento ou Procedimento judicial, pode ser modalidade Concorrência ou Leilão;

    Autorização legislativa pública (salvo para E.P - S.E.M.);

    Avaliação Prévia

    Interesse público;

    MÓVEIS:

    Licitação prévia (Leilão, exceto quando o valor for superior a R$ 3.300.000,00, que é por Concorrência);

    Avaliação prévia;

    Interesse público.

  • A

    (DEPENDE SIM) de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais.

    B

    . PODERÁ SER DISPENSADA EM CASO DE DOAÇÃO, PERMUTA E VENDA DE AÇÕES, TÍTULOS, bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades, materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades

  • Requisitos para alienação de bens:

    Interesse público.

    Avaliação prévia.

    Licitação pública (dispensada nas hipóteses do art. 17):

    Imóveis: em regra por concorrência (salvo se o imóvel é derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, quando poderá ser por leilão ou concorrência).

    Móveis: em regra por leilão (> R$ 1,43 milhões haverá concorrência).

    Autorização legislativa: apenas para bens imóveis (não para bens móveis) da administração direta, autárquica ou fundacional (não para EP e SEM).

    Lei 8.666/93 – Atualizada e Esquematizada para Concursos - Estratégia Concursos

  • A questão abordou o tema alienação de bens, tratado na Lei 8666/93, em seu art. 17, I e II, conforme se vê:

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I- quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

    A partir da análise do dispositivo legal, podemos extrair os seguintes requisitos para a alienação de bens pela Administração Pública:
    1) Bens Imóveis da União, Estados, DF, Municípios, Autarquias e Fundações:
    I) existência de interesse público
    II) avaliação prévia;
    III) licitação – concorrência, admitido o leilão em alguns casos;
    IV). autorização legislativa

    2) Bens Imóveis das Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas
    I) existência de interesse público
    II) avaliação prévia;
    III) licitação – concorrência, admitido o leilão em alguns casos

    3) Bens Móveis
    I) existência de interesse público
    II) avaliação prévia;
    III) licitação – leilão, em regra.



    Passemos à análise das assertivas, como prescreve o examinador, seguindo a dicção do art. 17 da Lei 8.666/93:

    A) CERTO – É como dispõe o caput do art. 17:
    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    B) ERRADO – contraria o que dispõe o inciso I do art. 17:
    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    C) ERRADO – O art. 17 traz o rol de licitações dispensadas, que, em geral, tratam de situações especiais de alienação dos bens da Administração Pública. Não há como afirmar que a licitação será obrigatória em qualquer situação:
    Art.17, II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta, nos seguintes casos:

    D) ERRADO – É legalmente possível haver dispensa de licitação para realizar permuta de bens móveis, exclusivamente, entre entidades da Administração.
    Art. 17, II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta, nos seguintes casos:

    b - permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;

    E) ERRADO – Os bens imóveis das entidades da Administração Pública, submetidas ao regime de direito público, dependem de autorização legislativa para sofrerem alienação, estando excluídas, dessa exigência, as Sociedades de Economia Mista e as Empresas Estatais, que a lei 8.666/93 chamou de paraestatais.
    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta, nos seguintes casos:






    Gabarito do Professor: A

ID
2299933
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando o que estabelece o Plano de Contas, assinale a alternativa correta quanto às classes utilizadas na elaboração do Balanço Financeiro:

Alternativas
Comentários
  • GRUPO 1(ATIVO) E 2 (PASSIVO) = BALANÇO PATRIMONIAL   /   FLUXO DE CAIXA   /   BALANÇO FINANCEIRO

    GRUPO 3(VPD) E 4(VPA) = DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS   /   BALANÇO FINANCEIRO

    GRUPO 5(CONTROLE DA APROVAÇÃO DO PLANEJ. E ORÇAMENTO) E 6(CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PLANEJ. E ORÇAMENTO) = BALANÇO ORÇAMENTÁRIO   /   BALANÇO FINANCEIRO   /   BALANÇO PATRIMONIAL   /   DVP

    GRUPO 7(CONTROLE DEVEDORES) E GRUPO 8(CONTROLE CREDORES) = BALANÇO PATRIMONIAL

  • Me parce ter 2 respostas corretas (C e E)

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de
    Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
    , Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em
    Espécie para o Exercício Seguinte;

     

    MCASP 7ed.p.381

  • a) Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Recebidas (Classe 4). (Correto: concedidas)

     b) Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária e Extra, Despesa Orçamentária e Pagamento de Restos a Pagar.  (Extra está fora)

     c) Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários. CORRETA

     d) Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Baixa de Restos a Pagar.  (Correto: Inscrição em Restos a Pagar)

     e) Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para o saldo em espécie do exercício anterior e o saldo em espécie a transferir para o exercício seguinte(Correto: Recebimento e Pagamento Extraorçamentário)

  • Com certeza com base no MCASP 2019 letra "e" estaria mais correta que a letra "c". O gabarito estaria incompleto, pois não são todos os pagamentos extraorçamentários, e sim os decorrentes de Depósitos Restituíveis e valores vinculados.

    O Balanço Financeiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de Contas

    Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classes 1 (Ativo) e 2 (Passivo) para os Recebimentos e Pagamentos Extraorçamentários de

    Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados, Saldo em Espécie do Exercício Anterior e Saldo em

    Espécie para o Exercício Seguinte;

    b. Classe 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) para as Transferências Financeiras Concedidas;

    c. Classe 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) para as Transferências Financeiras Recebidas;

    d. Classe 5 (Orçamento Aprovado) para a Inscrição de Restos a Pagar; e

    e. Classe 6 (Execução do Orçamento) para a Receita Orçamentária, Despesa Orçamentária e

    Pagamento de Restos a Pagar.

    MCASP 8ª Edição ( Parte V, página 383 ).


ID
2299936
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na estrutura do Balanço Orçamentário, identifique do lado das receitas o item que não é parte obrigatória.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

     

    Segundo o MCASP 7ª, o quadro principal do balanço orçamentário é composto por:

     

    - Receita Correntes

    - Receitas de Capital

    - Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores

    - Operações de Crédito/Refinanciamento

    - Déficit

    - Saldos de Exercícios Anteriores (Utilizados para Créditos Adicionais).

     

    Percebe-se, portanto, que "Receita Efetiva" não compõe a estrutura do BO.


ID
2299939
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A obrigatoriedade para que o refinanciamento da dívida pública conste separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional foi uma exigência da Lei:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    LRF
    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

    bons estudos


ID
2299942
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É correto afirmar, com base na Constituição Federal, que, entre as atribuições do Congresso Nacional, não estão contempladas a aprovação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CF
    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    bons estudos

  • Errei a questão porque passei batido no orçamento plurianual, na realidade, é plano plurianual, como o colega Renato afirmou abaixo.

  • Cuidado Yuri, sua interpretação esta equivocada, são coisas diferentes, o Renato explicou bem explicado sobre as materias que cabem ao CN,

  • Luciane Sousa, não houve confusão.

     

    Eu me referi ao termo "orçamento plurianual", constante na alternativa "e", que foi nada mais do que uma confusão que o examinador fez com os conceitos "orçamento anual" e "plano plurianual". De fato, o Renato tem razãõ, eu apenas justifiquei o meu erro. rsrs

     

    Abraço e bons estudos.

  • É a letra de lei no inconsciente, não adianta.

  • Independentemente de não ser da competência do CN aprová-lo, esse negócio de "orçamento plurianual" EXISTE?

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Congresso Nacional. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 48: "Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (...) II - plano plurianual (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 48: "Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (...) II - (...) diretrizes orçamentárias (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 48: "Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (...) II - (...) orçamento anual (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 48: "Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: (...) II - (...) dívida pública (...)".

    E- Incorreta. A alternativa mescla plano plurianual com orçamento anual, criando orçamento plurianual, que não existe.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E (já que a questão pede a incorreta).


ID
2299945
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Indique a opção que representa o lançamento a seguir:

D – IPTU a Receber

C – Variação Ativa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

     

    É o lançamento de RECONHECIMENTO da receita tributária com IPTU sobre o ASPECTO PATRIMONIAL.

     

    Pelo PCASP o lançamento será:

     

    1.1.x.x.x.xx.xx - IPTU a Receber (Natureza da informação Patrimonial, Ativo Circulante)

    4.1.x.x.x.xx.xx - VPA Tributária (Natureza da Informaçõa Patrimonial, Variação Patrimonial Aumentativa).

     

     

     


ID
2887726
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Considerando o objetivo central pretendido pelo Texto 1, identifique o fragmento que, por seu conteúdo, assume inteira relevância no texto:

Alternativas
Comentários
  • GAB . E

    5º Paragrafo - O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • Só seria a letra C se o texto estivesse falando da importância da análise de gêneros textuais. futura aprovada no #TAE #ufpe


ID
2887732
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 


A face negativa da norma culta

   1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”. 

   2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]  

   3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável. 

   4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”. 

    5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016. (Adaptado).  

Em um texto, fala a ‘voz’ de um autor que, eventualmente, pode fazer alusão a outras vozes, ou melhor, a vozes de outros sujeitos, misturando, assim, o que ele próprio afirma com afirmações de outros, de quem, muitas vezes, discorda. Para entender bem um texto, é preciso distinguir bem o que o autor do texto diz e a referência que ele faz do que outros dizem. No Texto 1, são afirmações do autor:


1) a ‘norma culta’ é “símbolo do bem falar”; “é a única aceitável”; “a que “reina” na sociedade”; é a “variedade linguística de maior prestígio social”. (1º parágrafo)

2) “As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas.” (4º parágrafo)

3) “O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola”. (5º parágrafo)

4) “o preconceito e a intolerância contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político”. (3º parágrafo)

5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)


Estão corretas, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

  • Não concordei em consideram o item 5 dito pelo autor, pois essas palavras o próprio autor diz que é de outra pessoa "Leite"

  • Não concordo, o próprio autor designa de quem é a fala: Leite.

  • Não concordo com o gabarito letra E, pois os fragmentos 4 e 5 o autor deixa claro de quem é a fala: Leite.

  • Vocês erram e ficam de Mi Mi Mi kkk Gabarito letra E

  • gabarito E. Sem mimi. Prestem mais atenção na próxima

  • questão deveria ter sido anulada. 5) quem fala é a "Leite".

  • seria bem interessante se ao invés de ficarem reclamando ou desdenhando, que alguém que tenha conhecimento do assunto pudesse explicar cada tópico. Como errei não posso fazê-lo, alguém pode?

  • Leite afirma o que está em azul; o autor, o que está em vermelho:

    O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

    5) “todas as normas linguísticas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística”. (5º parágrafo)

    A 1 não pode ser verdadeira porque está cheia de discurso indireto marcado pelas aspas. Gabarito: 2, 3, 5.

  • item 5 está correto.

    como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, POIS(Aqui começa a conclusão do autor) todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.

  • José Wilker, concordo com você! O pois vem isolado entre vírgulas, então não está explicando (não é explicativo) o que Leite falou e sim concluindo, e acontece com pensamentos do autor.

ID
2887741
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2 


Dia dos Morenos


– Mãe, você sabia que quinta-feira não vai ter aula?

– É, filha, eu sei...

A garota, de apenas cinco anos, se apressa na explicação: – É porque quinta-feira é feriado. É o dia dos Morenos...

O Diálogo que intrigou a mãe ocorreu na semana passada. Ao chamar o Dia da Consciência Negra assim, a criança, na inocência de seu eufemismo involuntário, que provavelmente ouviu de algum (inocente?), toca o nervo da questão racial no Brasil.

Transformar a morte de Zumbi dos Palmares numa data “morena” é um sintoma do nosso racismo cordial, sem dúvida, mas também é uma forma de exaltar a mistura étnica da nossa formação, o caldeirão biológico e cultural em que borbulha nossa civilização mestiça.

Entre nós, a escravidão não foi um impedimento à miscigenação. Mas tampouco a miscigenação impediu que a herança brutal da escravidão sobrevivesse à Abolição, impondo-se ainda hoje, depois de 120 anos, como fardo e vergonha nacional.

Que ninguém de boa-fé subestime a exclusão de negros no Brasil de hoje. A pesquisa publicada pela Folha oferece um retrato abundante das nossas iniquidades. Entre os 10% mais pobres do país, 68% são pretos e pardos. Não choca?

Uma inflamada discussão sobre cotas ganha corpo no país. O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”.

O governo parece conduzir a questão com exagero populista e excessos facilitários. Quantos alunos da rede pública estão no ensino médio e não sabem escrever? O “pobrema” é mais embaixo.

Mas o que chama a atenção nesse debate é a fúria de certos militantes anticotas para negros. Esbravejam como se um mundo – repleto de morenices e privilégios – fosse se extinguir.

(Fernando de Barros e Silva. Dia dos morenos. Folha de S. Paulo. 24 de nov. 2008). 

O núcleo do Texto 2, portanto, defende que:

Alternativas
Comentários
  • d) subsiste a exclusão da população negra das oportunidades de desenvolvimento social e econômico. 

     

    Subsistir é sinônimo de: existir, perdurar, remanescer, sustentar, morar, viver, sobreviver

  • Subsistir = perdurar

  • Mais uma daquelas que a gente não entende muito bem, chuta a menos aleatória e acerta. Saldo total: 519.

  • Confesso que ainda estou cético quanto à resposta correta. A exclusão da população negra perdura, subsiste, mora e vive das oportunidades de desenvolvimento social? O pronome "de" + artigo pluralizado "as" implica mesmo uma correlação ou mesmo uma relação causal entre a subsistência da exclusão da população negra e o desenvolvimento social e econômico? Caso verdadeiro, é mesmo esse o núcleo do texto? Em que momento do texto há menção a desenvolvimento social e econômico que justifique esse "núcleo"? Eu sei que posso ainda presumir esse desenvolvimento social e econômico, mas seria acrescentar algo não mencionado pelo texto.

    Persisto não entendendo...

    Socorro, alguém me ajude! kkkkkkkkk

  • Eu acho bronca quando utilizam um texto que tem uma temática boa, mas a forma que o autor aborda é de deixar e muito a desejar. Essa estatística, em que você pega uma amostra de 10% dos mais pobres e desses obtêm-se que 68% são negros e pardos não quer dizer muita coisa não, pois se a grande parte da população é parda e ainda inclui-se os negros nesse percentual, é óbvio que teremos mais que 50% com esse tipo de característica. Tirar conclusões sobre esse tipo de dado deixa o texto fraco em termos de argumentação.

    Enfim, foi só um desabafo!

  • Achei a C tão coerente, dizendo que seria necessário "...adotar critérios mais eficazes...".

    No texto me embasei pela passagem:

    "...O tema é complexo. Penso que políticas de inclusão com critérios de renda seriam socialmente mais eficazes e menos traumáticas que as cotas raciais, vistas pela maioria como “necessárias”, mas “humilhantes”. ..."

  • Mas gente, e a C ? Nossa jurava que era a C


ID
2887765
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Um trecho do texto em que se estabelece uma relação de causa e consequência consta na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. A palavra "tão" indica consequência.

     

  • Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais

     

    a) Causa

    b) Consequência

    c) Condição

     

    a) Causa

    A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

     

    Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE

     

    -- As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte.
    -- Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo.
    -- Já que você não vai, eu também não vou.
    -- Por ter muito conhecimento (= Porque/Como tem muito conhecimento), é sempre consultado. (Oração Reduzida de Infinitivo)

     

    b) Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

     

    Principal conjunção subordinativa consecutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

     

    -- É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    -- Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou concretizando-os.
    -- Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
    -- Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.

     

     

  • “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas”

    (QUANDO = conjunção TEMPORAL)

    “E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”

    ( CAUSAL)

    “as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais”

    (valor de ADVERSATIVA)

    “entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto” (ADITIVA)

    "Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio”. (FINALIDADE = PARA + INFINITIVO)

  • sempre que pedir relação de causaXconsequência:

    O fato de (causa) esse funcionamento da linguagem ser tão espontâneo, Faz com que (consequência) não nos damos conta de sua complexidade.

     

    letra B

  • Gente, a alternativa correta não é CAUSAL, e sim CONSECUTIVA, tanto que a conjunção utilizada foi "TÃO ... QUE", portanto jamais poderia ser causal. A expressão "relação de causa e consequência" usada pelo examinador confundiu muita gente, pois lembra um pouco a conjunção causal... Porém este tipo de conjunção é dito somente CAUSAL, nada de consequência...

  • Não nos damos conta de sua complexidade (consequência), PORQUE o funcionamento da linguagem é tão espontâneo (causa).

  • Caio, não entendi sua linha de raciocínio.

  • macete:

    O FATO DE (aqui coloco a frase causal) QUAL COM QUE (aqui coloco a frase consequencia)

  • Causa: espontaneidade;

    Consequência: não nos darmos conta da sua complexidade.

  • E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade”.Causa=E esse funcionamento da linguagem e consequência= tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade

  • Tão... que.. (consequência)


ID
2887771
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3 


Já que praticamente todas as nossas ações diárias mais significativas estão revestidas de linguagem, é importante saber algo sobre o seu funcionamento. E esse funcionamento da linguagem é tão espontâneo que não nos damos conta de sua complexidade.

Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente.

Por outro lado, as atividades sociais e cognitivas marcadas pela linguagem são sempre colaborativas e não atos individuais. Por isso, seguidamente operam como fontes de mal-entendidos. Como seres produtores de sentidos, não somos tão lineares e transparentes quanto seria de desejar, e a compreensão humana depende da cooperação mútua. Sendo uma atividade de produção de sentidos colaborativa, a compreensão não é um simples ato de identificação de informações, mas uma construção de sentidos com base em atividades inferenciais.

Para se compreender bem um texto, tem-se que sair dele, pois o texto sempre monitora o seu leitor para além de si próprio, e esse é um aspecto notável quanto à produção de sentido.

Tal concepção teórica traz consequências, como, por exemplo, as seguintes: a) entender um texto não equivale a entender palavras ou frases; b) entender as frases ou as palavras é vê-las em um contexto maior; c) entender é produzir sentidos e não extrair conteúdos prontos; d) entender um texto demanda uma relação de vários outros tipos de conhecimentos, além do linguístico que consta na superfície do texto.

(Luís Antônio Marcuschi. Produção textualanálise de gêneros e compreensão. São Paulo: Editora Parábola, Record, 2008, p. 233. Adaptado). 

Analise a pontuação do seguinte trecho: “Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, pois essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente”. Uma alternativa também correta de pontuação desse trecho seria:

Alternativas
Comentários
  • a) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    b) "conciência das regras, usadas, ..." - NÃO PODE SEPARAR ADJUNTO ADNOMINAL DO NOME

    c) GABARITO

    d) "consciência, das regras..." - NÃO PODE SEPARAR COMPLEMENTO NOMINAL DO NOME

    e) "não temos, muita conciência..." - NÃO PODE SEPARAR OD DO VERBO

  • Gabarito C

  • pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já que nunca encabeça a oração da qual participa .

    Quando falamos ou escrevemos, não temos muita consciência das regras usadas ou das decisões tomadas, POR CAUSA QUE essas ações são tão rotineiras que fluem de modo inconsciente

    Como no texto ela tem valor causal acaba deixando os itens "A,B,D,E" errados

    GAB: C

  • Acertei pela regra de pontuação para o uso do "que". Para manter com o mesmo sentido da frase inicial ,somente a C poderia ser o gabarito, pois se colocarmos uma vírgula antes do "que" a oração passa de restritiva para explicativa mudando o seu sentido original.

  • Antes da conjunção alternativa ou há vírgula…

    Quando a conjunção ou é usada em enumerações com objetivo enfático:

    EX. Pode vir quem vier: você, ou minha mãe, ou meu pai, ou minha avó, ou meu avô, ou o presidente, ou o papa.

    Quando a conjunção ou une orações extensas:

    eX.Tenho fraca capacidade de memorização. Ou porque não treinei essa capacidade durante a infância e o ensino fundamental, ou porque as novas tecnologias substituem cada vez mais essa função do nosso cérebro.

    Quando a conjunção ou marca uma pausa antes da introdução de uma retificação:

    eX. Resolvam o assunto imediatamente, ou não contém mais com a minha ajuda.

    O uso da vírgula antes da conjunção ou nas situações acima descritas é recomendado mas não é, contudo, obrigatório. A noção de pausa é subjetiva e a estruturação do pensamento varia de pessoa para pessoa.

    A vírgula antes da conjunção ou apenas é obrigatória se a conjunção fizer parte ou vier depois de uma expressão ou oração intercalada:

    eX. Você vai aceitar isso, de forma calma e controlada, ou você vai continuar brigando?

    eX. Todos estudaram, ou deveriam ter estudado, durante o fim de semana.


ID
2887780
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Windows XP e 7, para se desinstalar um aplicativo comercial, uma opção válida é:

Alternativas
Comentários
  • B) Painel de Controle >> Adicionar ou Remover Programas

  • Painel de controle>>programas e recursos>>adicionar e remover programas

  • Na minha versão do windows 7 é diferente:

    Painel de Controle

    Programas

    Desinstalar programa

    Obter programas

     

  • Painel de Controle>Programas(adicionar ou remover)> Desinstalar programa OBS: Só e possivel desinstalar um programa por vez.

  • No Windows XP realmente é “Painel de Controle”, depois entrar na opção “Adicionar ou Remover Programas”

    Já no Windows 7: Painel de Controle, Programas, Desinstalar Programa.

    Não está meio confusa essa questão não?

  • Painel de Controle > Adicionar ou remover programa > selecionar programa e seguir instruções.

  • ADICIONAR OU REMOVER ????

  • Alguém pode esclarecer melhor esta questão?

    Pelo que vi no PC seria clicar em "desinstalar um programa" ou "programa e recursos" e seguir as instruções...

  • Esse tipo de questão sempre haverá divergências. Uns falam que no Win 7 é: Desinstalar ou alterar; No XP: adicionar ou remover. Enfim, dá para fazer tranquilamente essa questão, pela eliminação. (POR ISSO É MUUUUITO IMPORTANTE SABER SOBRE AS CONFIGURAÇÕES DO PAINEL DE CONTROLE!).

    Avante, concurseiros!

  • Cabe recurso, no XP seria assim, no 7 a nomenclatura é diferente, mas deu pra acertar a questão.
  • Justificativa letra B:

    No windows XP é Adicionar ou remover programas (desde 1991) . Já no Windows 7 "adicionar e remover programas" foi substituído por "Programas e Recursos". E neste último, não há como adicionar programa, somente desinstalar e alterar.

    Desinstalar programa

    Quase todos os aplicativos atuais para o Windows 7 usam um programa de instalação como o Windows Installer para instalar e fixar o aplicativo no sistema.

    O Windows Installer é um serviço de instalação e configuração do Windows. Ele também garante que programas já instalados podem ser facilmente removidos do sistema. Sob nenhuma circunstância você deve simplesmente excluir a pasta de programa do aplicativo para desinstalá-lo, porque isso poderia deixar vários arquivos e entradas do sistema, que pode ameaçar a estabilidade do sistema.

    Instalar programa

    Pode ocorrer por meio de CD, meio de senha, via comando digitável.

  • Acredito que essas questões favorecem quem não estudou , Muito mal elaborada.

  • Exatamente, Vitor Vieira... Por isso, toda vez errooooo!!

    Em 31/10/19 às 16:52, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 14/08/19 às 15:02, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 29/05/19 às 17:51, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!


ID
2887786
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que o usuário pressionou a tecla de ‘enter’ do Linux padrão com a linha de comando mostrando: ‘/usr/vac# cp /etc/arq1 /usr/vac/geral/arq2’. Assinale a alternativa que apresenta uma possível resposta do sistema que é coerente com o comando dado.

Alternativas
Comentários
  • O comando cp é usado para copiar arquivos. A letraA é a única opção que fala sobre copiar arquivos.

  • apenas chutei e, por sorte, acertei. se alguém souber explicar para quem não entende absolutamente nada do Linux seria ótimo.

  • O comando cp é copiar. Só pelas opções dá pra perceber que a única alternativa que tem a opção de copiar é a primeira.

    Comando -> usuário cp opções (origem) (destino)

    ‘/usr/vac# cp (aqui ele deu o comando de copiar os arquivos que estão no usuário) /etc/arq1 (origem) /usr/vac/geral/arq2 (destino)

    Resposta, letra A

  • Que diabos vem a ser linux padrão ? até onde eu sei linux é apenas um kernel.

  • Gab.: A (para os não assinantes)

  • O comando é:

    cp /etc/arq1 /usr/vac/geral/arq2

    o comando CP copia arquivos. Logo, o arquivo arq1 será copiado para o subdiretório /usr/vac/geral/arq2.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Acertei, não sei nem pq acertei, vot !

  • creiemDeuspai.

  • só acertei porque vi o comando CP e a alternativa A era a única que mencionava Copiar. Jesus Cristo.

  • EU ACERTEI PORQUE VI O COMANDO ''CP" E A ÚNICA ALTERNATIVA QUE FALA EM ''COPIAR'' É A ALTERNATIVA A.

  • Pra que isso mizifio? Não seria mais fácil um ctrl+c e ctrl+v?

  • Meu pai!

  • Nem perco meu tempo com esse lixo de questão. Valeu

  • isso que é pra contador, imagine só pro cargo de analista de TI, computação quântica pra cima. E pra ganhar 3 a 4 conto por mês.

  • Meu Deus, só acertei por conta do comando ....

    Foco que vai dar certo!


ID
2887789
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que um usuário, utilizando o Linux padrão, executou a seguinte sequência de comandos: ‘cd ~’, ‘cd –‘, ‘pwd’, ‘cd ../../s’, ‘cd .’ e ‘pwd’. O resultado do último comando foi: ‘/usr/a/b/s’. Indique a única alternativa que apresenta uma resposta coerente com o terceiro comando da sequência.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi nada. Alguma alma boa comente, por favor.

  • Misericórdia, quem elaborou estava com raiva do mundo. =s

  • Mamãe mandou eu jogar nessa daqui, como eu sou teimoso ......

  • Alguém sabe como resolver esta questão?

  • Alguém sabe como resolver esta questão?

  • O comando cd é usado para "passear" entre as pastas e diretórios, enquanto o pwd é mostra onde vc está(qual pasta vc parou, etc.)

    Mas quando vc acessa algo e deseja voltar, ou quando vc quer ir pro diretório "padrão" do usuário("/home/user"), o que fazer? Aí teremos as variações do "cd", são elas:

    Cd- : volta para o último diretório acessado(funciona como a função "desfazer", ou seja, fica naquele "loop" de onde vc tava para onde vc tava...)

    Cd~: funciona como o "home", ou seja, vai pro diretório do usuário.

    Cd .. : "volta uma pasta"

    Resolvendo a questão:

    Ele voltou para o "home" e dps voltou para onde estava. Mostrou com pwd, voltou alguns diretórios até a "pasta s", acessou com cd. Mostrou onde estava com pwd, obtendo o resultado \usr\a\b\s(Ou seja, ele tá na pasta "s"). Se ele "subiu 2" precisa acessar mais 2 pastas, "descendo 2". Essa será nossa terceira opção, mostrada pelo pwd...

    A única opção que acessa o "s" com mais 2 pastas é a alternativa D.

    Pessoal, espero ter ajudado. Tentei ser o mais simples nesta explicação(sem usar linguagem pesada). É uma questão confusa, que não usou nomes de diretórios comuns, mas letras do alfabeto.

    Abraços

  • Q m....

  • uni duni te

  • gostaria de saber o comentario do professor

    !!

  • Só. Não chutaria na "B" claro rsrs al

  • Noções de Informática....

  • kct meu

  • Alguém de coração generoso pode explicar o que esse ser humano de mal com a vida quis dizer com essa questão? #Socorro!

  • GAB D

  • P/ entender como os comandos da questão funcionam, visite o site: tecmint.com/cd-command-in-linux/. O passo-a-passo é:

    Vamos dizer que, originalmente, estamos em uma pasta (diretório) qualquer /x, cujo caminho é: /usr/w/z/y/x. Esse caminho foi tomado arbitrariamente a partir de /usr e significa que a pasta /x está contida na pasta /y e assim sucessivamente até /usr. Pois bem:

    cd ~

    Voltamos todo o caminho de pastas até o diretório /usr.

    cd -

    Retornamos para pasta /x, cujo caminho é o mesmo mostrado acima. Este comando é praticamente um "ctrl+z".

    pwd

    O linux irá apenas mostrar o caminho que nos leva à pasta /x, que é aquela em que nos situamos agora: /usr/w/z/y/x.

    cd../../s

    cd.. -> voltamos uma pasta para chegarmos em /y. Assim, o caminho até a pasta em que estamos é: /usr/w/z/y.

    /.. -> voltamos mais uma pasta, de forma que o caminho até a pasta em que estamos agora é: /usr/w/z.

    /s -> na pasta /z encontra-se a pasta /s e a selecionamos.

    cd.

    Este comando nos mantém no mesmo diretório, não tem efeito algum.

    pwd

    O caminho até a pasta em que nos encontramos é: /usr/w/z/s.

    Comparando com o caminho que a questão forneceu, /w = /a e /z = /b. Observem a sutileza: se tivéssemos inicialmente um caminho mais longo, por ex.: /usr/k/w/z/y/x, isto é, com um diretório a mais (/k), na comparação, teríamos /k = /a, /w = /b e o /z seria o quê? Pois bem, isso significa que o tamanho do caminho original que a gente escolheu está correto, nem uma pasta a mais ou a menos. Assim, o primeiro "pwd" resulta em:

    /usr/w/z/y/x -> /usr/a/b/y/x

    Resta-nos apenas a letra d), se identificarmos que ele chamou /y de /g e /x de /d.

    Bons estudos!

  • A reposta não deveria ser /usr/a/b/s/g/d

    Não faltou o s na letra D?

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão!

    Vá na opção professor e clique em " Pedir comentário"

    Acho um abuso essas demora em colocar comentários dos professores. Uma questão difícil dessas , por exemplo, um comentário/ explicação do professor, ajudaria bastante.

    Questão de 2017 e até agora não tem comentário do professor. O que é isso QC?

  • Em 04/12/19 às 14:49, você respondeu a opção B. !Você errou!

    Em 11/11/19 às 17:20, você respondeu a opção B. !Você errou!

  • No Linux o comando CD é para mudar de diretório.
    Diretório é uma pasta de arquivos, um local onde podemos ter outros arquivos, diretórios e atalhos.

    A seguinte sequência de comandos foi executada.
    cd ~
    cd -
    pwd
    cd ../../s
    cd .
    pwd

    O comando pwd é para exibir o diretório atual. Após o último comando, foi exibido /usr/a/b/s

    Conferindo:
    cd ~
    cd -
    pwd
    cd ../../s
    cd .
    pwd - foi exibido /usr/a/b/s

    O comando cd . é para confirmar o diretório atual.
    O comando cd .. é para retornar para um nível acima.
    O comando cd../../ é para retornar dois níveis acima.
    O comando cd ../../s é para retornar dois níveis acima e acessar o diretório s.

    Conferindo:
    cd ~ (entre no diretório do usuário)
    cd - (volte para o diretório anterior)
    pwd (exiba o diretório atual)
    cd ../../s (acesse dois níveis acima o diretório s)
    cd .  (este é o diretório atual)
    pwd - foi exibido /usr/a/b/s

    A) '/usr/s/c/f'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/s/s (e não /usr/a/b/s)

    B) '/usr/a/b/s'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/a/s (e não /usr/a/b/s)

    C) '/usr/a/b/f/d/e'
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/a/b/f/s (e não /usr/a/b/s)

    D) '/usr/a/b/g/d
    Correto.
    Acessando dois níveis acima, passamos de /usr/a/b/g/d para /usr/a/b/
    Ao entrarmos no diretório s teremos o caminho /usr/a/b/s

    E) '/usr/s/f/d/e' 
    Se fosse este o local, ao acessar dois níveis acima o diretório s teríamos /usr/s/f/s (e não /usr/a/b/s)

    Gabarito: Letra D.

  • Vai repreendendo Senhor!

  • Respondo as questões de Linux igual o Prior no bate e volta do BBB: "Minha mãe mandou eu escolher esse daqui, mas como eu sou teimoso, eu escolho esse daqui."

  • cd.. = volta 1

    cd ../../ = volta 2

    cd../../algo = volta 2 e entra em algo

    Imagine que eu estou no diretório /usr/bin/tmp e, dentro da pasta /usr, alem de ter a pasta /bin (que é a que estou) tem a pasta /log.

    cd .. = vou pra /usr/bin

    cd ../../ = vou pra /usr

    cd ../../log = vou para /usr + entro em /log. = usr/log

    Na questão - voltei 2 e dei pwd (mostra aonde estou) = /usr/a/b/s.

    Então, sabendo que voltei 2, agora pra chegar aonde eu estava, faço o caminho inverso: volto pra /usr/a/b + ando 2.

    /usr/a/b/g/d

    A pasta está configurada assim:

    ../usr

    ....../a

    ........../b

    .............../s

    .............../g

    ..................../d

    Sendo que /s e /g são da mesma hierarquia, ambas dentro de /b.

    Veja: estando no diretório /d, voltando 2 + ordenando entrar em s, a conta fecha.

  • cd.. = volta 1

    cd ../../ = volta 2

    cd../../algo = volta 2 e entra em algo

    Imagine que eu estou no diretório /usr/bin/tmp e, dentro da pasta /usr, alem de ter a pasta /bin (que é a que estou) tem a pasta /log.

    cd .. = vou pra /usr/bin

    cd ../../ = vou pra /usr

    cd ../../log = vou para /usr + entro em /log. = usr/log

    Na questão - voltei 2 e dei pwd (mostra aonde estou) = /usr/a/b/s.

    Então, sabendo que voltei 2, agora pra chegar aonde eu estava, faço o caminho inverso: volto pra /usr/a/b + ando 2.

    /usr/a/b/g/d

    A pasta está configurada assim:

    ......../usr

    ........................../a

    ....................................../b

    ............................................................../s

    ............................................................../g

    ....................................................................................../d

    Sendo que /s e /g são da mesma hierarquia, ambas dentro de /b.

    Veja: estando no diretório /d, voltando 2 + ordenando entrar em s, a conta fecha.

  • RAPAZ PROVA PARA CONTADOR DA (NASA).

  • Gente, questão nada a ver ! Quem pensa assim também deixa um like ai.

  • Caramba, eu espero que os candidatos a vaga de contador desse concurso tenham feito faculdade de programação!!

  • a resposta é a letra D. Pois ...............

  • Contador do MIT né?

  • Chutei e foi na gaveta

  • Ta maluco....

  • Esqueci até meu nome.

  • muito facil essa questao atualmente vivo em um manicomio

  • O lado bom dessa questão é que a gente não tem duvidas nenhuma em relação a chutar ou deixar em branco.

    Essa não vale a pena nem ler as alternativas kkkk

  • O diabo se manifesta de diversas formas mesmo

  • Aquele chute bem dado \o

  • Coitado do contador

  • Concurso pra programador ou contador?

  • SOCORRO, DEUS.


ID
2887792
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que num sistema Linux padrão um usuário ‘A’, que não pertence ao grupo do usuário ‘B’, deseja modificar o arquivo ‘F.cpp’ pertencente a ‘B’. O arquivo está no subdiretório: ‘/home/B/bdir’. Indique a alternativa que apresenta o que ‘B’ precisa fazer em termos de permissões de acesso do sistema, para que o usuário ‘A’ consiga modificar o arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar o porquê de a resposta não ser a letra C e sim a letra D?

  • Também gostaria de saber isso Fabiano Santos, pois na letra D é afirmado que a permissão do arquivo terá valor de RW para o Grupo, o que não inclui o usuário A (Pois ele não pertence ao grupo de B).

     

    Percebi que o usuário A terá permissão de RW para todos os diretórios (subdiretórios ‘home’, ‘B’ e ‘bdir’ a permissão ‘rw’ de todos (‘a = ALL’)), mas não tenho certeza se isso permite que o usuário A leia e possa modificar o arquivo ‘F.cpp'.

     

    Método UGO para permissões. 

    U= usuário/proprietário, 
    G= grupo 
    O= outros/demais usuários
    A= Vem do Inglês all (todos). Significa que todos os usuários receberão ou perderão as permissões;

  • Pra mim, essa questão não está fazendo sentido. se A não faz parte do grupo de B, porque B deveria dar permissão Read e Write para o grupo (g) no arquivo F.cpp? o correto seria dar a permissão "rwx" de F.cpp para "o" (Outros). Alguém pode explicar?

  • r = Permissão de leitura

    w = Permissão de gravação

    x = Permissão de execução

    - = Desabilitar permissão

  • Não sei donde saiu esse grupo 'g', na moral

  • Parece questão de RLM kkkkkkkk

  • Não é grupo chamado "g", a autorização que se dá a grupos é o "comando" g.

    É como se, quando se digita "g", desse a seguinte ordem para o Linux "pode liberar a pasta para outros grupos" e o "x" é para que esses outros grupos possam abrí-la.

    Traduzindo essa parte "É suficiente ‘B’ colocar no subdiretório ‘bdir’ a permissão ‘x’ de grupo (‘g’)," da alternativa fica assim: Pega a pasta bdir e dá autorização para grupo (comando "g") executá-la (comando x).

    Beleza, aí o A vai conseguir executá-la (abrir a pasta).

    Agora o usuário A já consegue abrir a pasta, mas ainda será dar as devidas autorizações para que ele modifique o arquivo F.cpp’ com os comando ‘rw’ (r = ler, w = escrever/modificar) para o usuário com o comando ‘u’.

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão

  • Kkkkkkk vôti

  • Eu também não entendo por que a resposta é a letra d e não a letra c.

    Para mim a letra c faz mais sentido, pois para abrir um diretório precisa de permissão 'x'. E para modificar o arquivo a permissão 'rw' é suficiente, senda dada para "o" outros, pois o usuário A não faz parte do grupo de B.

  • Essa questão com certeza está equivocada. Não tem lógica ser letra D.

  • As permissões de acesso aparecem assim:

    drwxrwxr-x 2 Besaida Betsaida 4069 nov 25 07:20 Area de trabalho

    drwxrwxrwx 2 Besaida Betsaida 4069 out 20 07:40 Area de trabalho

    drwxr--rwx 2 Besaida Betsaida 4069 jan 15 06:42 Desktop

    Leia-se:

    D- diretório

    r- read (ler)

    w- write (escrever, nesse caso fazer modificações)

    x- execute (executar)

    Vamos separá-los:

    d rwx rwx rwx --> são três sequencias de rwx

    d- se é diretório ou não

    1º rwx- Usuário representado por U

    2º rwx- Grupos representado por G

    3º rwx- Outros representado por O

    *obs.: quando tiver “-” é por que não tem acesso.

    Para fazer a modificação é preciso que B libere pra A ( um grupo, representado por G) a permissão para READ (ler) e WRITE (escrever modificar).

    Vai aparecer Assim:

    chmod g+r, g+w f.ccp

    Ou seja, adicionar R(read) ao G(rupo)

    e adicionar W(rite) ao G(rupo) no arquivo F.ccp

    *** Detalhe: Se fosse retirar as ermissões seria:

    chmod g-r, g-w f.ccp

  • Gab.: D (para os não assinantes)

  • Essas questões de Linux da COVEST são pesadas!

  • Esse "todos" da alternativa d vem de onde? só existe usuário, grupo e outros. Questão estranha.

  • Como é que um usuário comum vai alterar as permissões do diretório /home se ele é de propriedade do usuário root? Sinceramente essa questão merece comentário do professor.

  • Essa questão ta toda errada na verdade, sem logica alguma.

  • Questões maldosas da COVEST.

  • Peçam comentários do professor. Quantos mais pedidos, mais rápidos eles comentam a questão!

    Vá na opção professor e clique em " Pedir comentário"

    Acho um abuso essas demora em colocar comentários dos professores. Uma questão difícil dessas , por exemplo, um comentário/ explicação do professor, ajudaria bastante.

  • Entendi nada dessa questão, ele oferece permissão para grupo, só que A é outros.

  • Não faz sentido, mesmo que ele tenha dado a permissão para todos ('a') nos diretórios, o arquivo só tem a permissão para o grupo (g) em que ele está e o usuário que deseja realizar a modificação vem de outro grupo???????!?!?!?!?!??!!!!?!??!
  • Achei essa resposta em um site de dúvidas:

    - Usuario A não pertence a "b" (grupo do Usuário B)

    - arquivo ‘F.cpp’ pertence a usuario ‘B’ e está na "casa", na "terra" de B, isto é, está em ‘/home/B/bdir’

    - Uuário B dá permissão de leitura (r) e escrita (w) na sua "casa" e "cômodos" ( subdiretorios "B" e "bdir" da pasta /home) a todos os Usuários independente do grupo a que pertençam (a=all, todos os Usuários, todo mundo, independente do grupo). Logo todo mundo pode ler e escrever na "casa" de B mas não pode mexer nos pertences de B (o arquivo "F.cpp").

    - Usuário B dá permissão a todos os grupos (parâmetro "g" minúsculo) e por tabela aos membros dos grupos, permissão de leitura e escrita "rw" ao objeto de sua propriedade, o arquivo "F.cpp".

    A resposta:

    É suficiente ‘B’ colocar nos subdiretórios ‘home’, ‘B’ e ‘bdir’ a permissão ‘rw’ de todos (‘a’), e no arquivo ‘F.cpp’ a permissão ‘rw’ para grupo (‘g’).

    está correta.

    Fonte:

  • Bah, ele precisa apenas abrir Leitura e Gravação dos diretórios para A (RW) e Leitura e gravação do arquivo para o grupo.

    Questão complicada, mas fazível.

  • No Linux, arquivos e diretórios possuem permissões.
    As permissões são organizadas em 3 níveis e são de 3 tipos.
    As permissões valem para o proprietário, para o grupo (outros) de usuário e para todos os usuários (todos).
    Uma permissão r (read) indica que o item pode ser lido.
    Uma permissão w (write) indica que o item pode ser escrito (alterado).
    Uma permissão x (execute) indica que o item pode ser executado.

    A) É suficiente 'B' colocar no subdiretório 'bdir' a permissão 'x' de grupo ('g'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para o usuário ('u').
    Errado.
    Sem acesso aos diretórios acima (home e B), não poderá ler/escrever o arquivo F.cpp.

    B) É suficiente 'B' colocar no subdiretório 'bdir' a permissão 'x' de usuário ('u'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para todos ('a').
    Errado.
    Sem acesso aos diretórios acima (home e B), não poderá ler/escrever o arquivo F.cpp.

    C) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'home', 'B' e 'bdir' a permissão 'rwx' para outros ('o'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para outros ('o').
    Errado.
    O usuário B não terá acesso via 'outros', somente via todos.

    D) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'home', 'B' e 'bdir' a permissão 'rw' de todos ('a'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rw' para grupo ('g').
    Correto.
    Ao atribuir as permissões de leitura e escrita para todos nos diretórios home, B e bdir, qualquer usuário conseguirá acessar o local. Ao atribuir a permissão rw (leitura e escrita) para o grupo, garante que o arquivo F.cpp seja modificado.

    E) É suficiente 'B' colocar nos subdiretórios 'B' e 'bdir' a permissão 'rwx' de outros ('o'), e no arquivo 'F.cpp' a permissão 'rwx' para todos ('a').
    Errado.
    Sem acesso ao diretório acima (home), não poderá ler/escrever/executar o arquivo F.cpp.

    Gabarito: Letra D.

  • Resposta: D

  • Questão desnecessária...

  • Vi nos comentários a teoria de que o usuário 'B', ao conceder acesso para a todos os usuários ('a') aos diretórios 'home', 'B' e 'bdir', estaria incluindo o usuário 'A' no seu grupo. No entanto, ao meu ver, isso só seria possível utilizando comandos específicos no terminal, como o adduser, gpasswd e usermod. Tendo este detalhe em mente, acredito que a alternativa D não apresenta a resposta correta. Além disso, o parâmetro 'g' alteraria as permissões apenas do grupo ao qual o usuário dono do diretório/arquivo pertence. Ou seja, se o usuário 'B' executasse o comando chmod g+r g+w, ele estaria dando permissão de leitura e escrita APENAS aos usuários pertencentes ao SEU grupo (ao qual 'A' não pertence).

    O professor Fernando Nishimura, no seu comentário, parece esquecer que a questão exige que o usuário 'A' modifique o arquivo 'F.cpp'. Como o usuário 'A' não faz parte do mesmo grupo que o usuário 'B', este deveria conceder permissão para outros ('o') tanto para acessar os diretórios quanto para o arquivo em si. Dessa maneira, a alternativa C me parece apresentar a resposta correta.

    Mais informações:

    • http://www.bosontreinamentos.com.br/linux/certificacao-lpic-1/como-adicionar-um-usuario-a-um-grupo-no-linux-via-terminal/
    • https://guialinux.uniriotec.br/chmod/
  • "A" NÃO PERTENCE A "B" então que raios adianta deixar SOMENTE o grupo "B" [Ler (r) e Editar (w) rw-] ??

    QUESTÃO ANULADA SEM SOMBRAS DE DÚVIDAS.

    a Questão correta é a letra B

  • alternativa correta numero C

  • Não entendi nada


ID
2887804
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere no Microsoft Excel uma planilha em que as células C10, C11 e C12 são preenchidas com valores de preços de produtos (formatadas como valor contábil). A célula B17 é reservada para colocação da taxa de juros, já formatada como porcentagem. Pretende-se colocar nas células D10, D11 e D12 os valores dos produtos aumentados dos juros para um mês, respectivamente, referentes a C10, C11 e C12. A ideia é colocar uma fórmula em D10 e copiá-la para D11 e D12. Indique a alternativa que apresenta uma fórmula a ser colocada em D10 que satisfaz esse procedimento.

Alternativas
Comentários
  • Conceito de porcentagem: um índice de comparação entre um valor e um total.

     

    Como calcular porcentagem no Excel - https://blog.luz.vc/excel/como-calcular-porcentagem-no-excel/

     

    Gab C

  • faltou o sinal de igualdade (=), entraria com recurso fácil

  • Como não havia o sinal de = em nenhuma das alternativas acredito que não caberia recurso !

    Gabarito C

    Bons estudos !!!

  • Por que o 1+?

  • Por que o 1+?

  • A questão refere-se a dois conceitos do excel/calc.

    O primeiro : Referência de Fórmulas (Origem e destino de Formulas quando ela é arrastada)

    Como a coluna não muda, congela-se apenas a linha $17 -- B$17

    O segundo : Percentual %

    Exemplo : acréscimo de 7% em 100 reais = (1 + 0,07)×100.

    Galera, falta de igualdade não invalida a questão pois todas estão sem.

    Força!

  • Caso você não multiplique pela taxa +1 como está na fórmula será calculado só o aumento e não o aumento mais o preço anterior que resultará no preço final do produto após um mês.

  • O 1 é o 100% a ser acrescido a taxa de juros da B17. caso não seja acrescido o 1 a fórmula vc achará somente o valor percentual que estará na B17, e não o montante (JUROS + VALOR PRESENTE)

    100% = 100/100 = 1