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Prova CS-UFG - 2019 - IF Goiano - Tecnólogo - Gestão Pública


ID
2968345
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

No título do texto, a expressão “breve história” remete ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     Uma breve história da conquista espacial

    -------> "breve" está relacionado a algo rápido, o conteúdo do texto constitui uma visão panorâmica (vista superficialmente, sem todos os detalhes) do tema.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Significado de breve:

    Em pouco tempo; cuja duração é pequena, reduzida.

    Exposto sucinta e resumidamente; resumido.

    Muito pequeno; minúsculo.

    Qual é o sinônimo da palavra breve?

    1 curto, passageiro, efêmero, rápido, momentâneo, transitório, fugaz. Que é resumido: 2 resumido, conciso, sintético, sucinto, sumário, lacônico, preciso.

  • Visão panorâmica

    1. Visão ampla de um determinado assunto, imagem ou local.

    Sinônimos de Visão panorâmica

     visão ampla , visão total mais...

    Palavras relacionadas a Visão panorâmica

     visão geral mais...

    Antônimos de Visão panorâmica

     visão reduzida mais...


ID
2968348
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual fato comprova o argumento de que estudos sistematizados do espaço exterior à Terra são relativamente tardios?

Alternativas
Comentários
  • Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Gab. A

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968351
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se o processo coesivo do texto, a expressão “a propósito”, no trecho “A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas”,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    -------> De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. 

    ------> o termo em destaque dá início a uma informação que irá reforçar uma informação apresentada anteriormente.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GAB C

    "Informações anteriores" L-9

    De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito...

  • A proposito sinônimo de: por sinal, por falar nisso, interessantemente, .

  • Tendo em conta o que está sendo dito;

    sobre este respeito;

    convenientemente, aliás

    Por sinal:

    1 por sinal, por falar nisso, , , , , interessantemente, .

    No momento certo:

    2 no momento certo, na hora, , , a tempo, no momento adequado, no momento favorável, na ocasião certa, na ocasião adequada, na ocasião favorável


ID
2968354
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Considerando-se a funcionalidade para a organização gramatical do texto, qual trecho constitui um fato?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu”. ------> temos uma locução verbal indicando uma possibilidade.

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”. ------> presente do indicativo, indicando um fato.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • De acordo com o dicionário, fato é alguma coisa que aconteceu, pelas alternativas da questão a única que apresenta verbo no pretérito perfeito é a letra "b".

    b) “alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste”.

    As alternativas "c "e "d", os verbos estão no futuro do pretérito, o qual indica incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado.

    c) “um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial”.

    d) “naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa”. ------> futuro do pretérito indica a possibilidade de uma ação passada.

  • GABARITO B

    Todas as outras alternativas mostram hipóteses ("deve ter", "teria conhecimentos", "faria sentido"), não sendo, desta forma, fatos concretos.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.

  • Um fato é uma declaração/afirmação de algo que podemos perceber através de experimentação ou observação.

    Quando falamos de um fato científico, nos referimos a um fenômeno que ocorre tantas vezes que, para todas as propostas, é aceito como verdade.

    Uma hipótese é uma forma de tentarmos encontrar uma explicação para um fato.

    Uma hipótese é passiva de ser testada para ver sua validade.

    Podemos encarar uma hipótese como sendo uma aposta, previsão ou uma possível explicação para a ocorrência de um fenômeno.


ID
2968357
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Infere-se do texto que uma importante estratégia americana para incentivar a corrida espacial envolveu

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    ...a adesão da opinião pública.

    "Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar".

    Bons estudos.

  • Estranho é que o enunciado fala em "estratégia americana", como algo q os EUA fez intencionalmente. Entretanto, o texto diz que o impacto foi causado pelo sucesso dos soviéticos e que isso levou os EUA a uma reação... ou seja, algo não intencional.

  • O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar.

    Gabarito: A

  • Oh o trem querendo


ID
2968360
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à sua função social e discursiva, o Texto 1 objetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999.

    -----> respondemos a questão através da referência do texto, é uma história, responsável por divulgar novas informações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.

  • pela referência vemos que se trata de um texto científico, com publicação em um periódico.

    Finalidade de um Artigo Científico. Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna. Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das intituições a qual servem. ... É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.


ID
2968363
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Qual informação pressupõe uma ação extremada na política interna americana voltada para a corrida espacial?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ------> O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

    -----> a ampliação e melhoramento do ensino norte-americano começou a partir dos jardins de infância (pressupõe uma medida implantada pela política do EUA).

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Estude como se a prova fosse amanhã.


ID
2968366
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Na configuração estrutural do texto, predominam sequências

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    O autor enumera datas sequenciais na narrativa. 

     

    "...o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico..."

     

  • TIPOLOGIA TEXTUTAL

     

    Decritivo: conta os detalhes de lugares, coisas e personagens

    a)descritivo subjetivo

    b)descritivo objetivo

    Injuntivo: textos que têm a finalidade de instruir, orientar, determinar uma ação, algo que deve ser cumprido.

    Narrativo: apresenta uma sequência de ação

    Dissertativo: discore sobre um assunto

    a)expositivo

    b)argumentativo: tenta persuadir o leitor

  • TEXTO ENORME, MAS LENDO APENAS AS TRÊS PRIMEIRAS LINHAS JÁ RESOLVE A QUESTÃO


ID
2968369
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    a) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    b) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. -----> nesse caso o "que" não marca fatos descritivos.

    c) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    d) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. ------> conjunção integrante, dando início a uma oração subordina substantiva objetiva direta, marcando o início de fatos descritivos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • A, C e D são Conjunções Integrantes, Iniciando Orações Subordinadas Substantivas.

  • Na assertiva "b" o "é que" pode ser retirado da frase.

  • basicamente, ele quer saber qual é o "que" que é partícula expletiva.

  • Obrigada, Arthur Carvalho! Sempre vejo seus comentários.

  • LETRA B

    Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto(PRONOME RELATIVO) e não auxilia na representação do evento descrito(CONJUNÇÃO INTEGRANTE)?

    pelo que entendi o examinador quer saber em qual das opções o QUE é pronome relativo -> serve para a constituição do texto e NÃO auxilia na representação do evento descrito.

  • A - constata que -> CONSTATA ISSO

    B- foguetes é que -> Se retirado é que não causa prejuízo

    “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”.

    Detalhe observe e o verbo levar VTDI - quem leva,leva alguma coisa em algum lugar.

    levou os governos da Alemanha, e da URSS e dos EUA (OD) a apreciar e aproveitar os resultados obtidos (OI)

    C - demonstrariam que -> DEMONSTRARIAM ISSO

    D - entendeu que -> ENTENDEU ISSO

  • Se você ver um " É QUE " pode retirar que não causa prejuízo algum pra o texto.

  • "Em qual organização oracional o uso do “que” está a serviço da constituição pragmática do texto e não auxilia na representação do evento descrito?" resumidamente, qual a partícula expletiva?

  • Não entendi sequer o enunciado!

    Pelo que entendi dos colegas, a banca quer aquela alternativa em que QUE é uma partícula expletiva (remoção não causa prejuízo ao texto, trata-se apenas de uma partícula de realce).

  • reescrevendo a pergunta

    Qual frase a gente pode tirar o "que" de forma que nao cause problemas?

  • A partícula expletiva também é chamada de partícula de realceexpressão expletiva ou expressão de realce.

    Ela não tem valor sintático. É apenas um artifício de estilo. Se você retirá-la da frase, o sentido não se altera.

    VejaÉ durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja.

    Agora sem a partícula expletiva: Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Dito isso, a forma mais correta é no singular (“É durante os meses de janeiro e fevereiro que mais se viaja”)

    Como partícula de realce, normalmente “” aparece depois de advérbios, expressões ou conjunções.

    Ex1: Quase que eu caí.

    Ex2: Desde de ontem que Maria esperava notícias.

    Ex3: Enquanto que eles conversavam, Maurício terminava a tarefa.

    Os  serão expressões expletivas sempre que acompanharem verbos intransitivos e puderem ser retirados da frase sem alterar os sentido.

    Ex1: Vão-se os anéis, ficam-se os dedos.

    Ex2: Vou-me embora agora mesmo.

    Esses termos podem exercer função de realce dos verbos.

    Ex1: Tenho  meus questionamentos sobre esse projeto.

    Ex2: Veja  como fala com as crianças.

    Ex3: Olhe  que bagunça!

    Exerce a função de partícula expletiva quando acompanha outro verbo e não funciona como auxiliar.

    Ex1: Você fez foi piorar a situação.

    Ex2: Eles queriam era ganhar o jogo.

    Ex3: Maria deseja é ser promovida este ano.

    Ex1: Os cidadãos é que devem defender a democracia.

    Ex2: No Nordeste é onde há as maiores festas de São João.

    Ex3: Durante o verão é quando as pessoas mais vão à praia.

    Atenção! No exemplo trazido pelo leitor, quando se retira a partícula expletiva da frase, é necessário utilizar a vírgula. Veja:

    Durante os meses de janeiro e fevereiro, viaja-se mais.

    Isso ocorre, porque há o deslocamento do adjunto adverbial de tempo “durante os meses de janeiro e fevereiro”. Isso configura uma inversão da ordem direta (Sujeito – Verbo – Complemento verbal). Nesse contexto, a vírgula é obrigatória.

    Vale destacar também que, nesse caso, “se” atua  e deve vir após o verbo, porque temos um caso de .

  • Você sabe o que é pragmatismo? então terá maiores chances de acertar a questão!

    Pragmatismo - corrente de ideias que prega que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom êxito prático. 

    Se pararmos pra pensar todas as assertivas exceto a B estão em tempos verbais semelhantes, além de ter a palavra "concreta" em seu texto, o que confirma o tal pragmatismo.

    A) “A cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    B) “A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros”. (verbo no Presente)

    C) “Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível”. (verbo no Futuro do Pretérito)

    D) “Houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar”. (verbo no Pretérito Imperfeito)

    Se eu estiver enganada me corrijam, por favor! Para acertar a assertiva foi esse o raciocínio que eu levei em conta.

    "Peça inteligência e sabedoria ao Senhor, Ele que é misericordioso te dará! Porém, não deixe de fazer a parte que te compete!"

  • Letra C- (é que),partícula expletiva de realce.


ID
2968372
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

Quanto à constituição e funcionalidade do sujeito, na frase “Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis”, há

Alternativas
Comentários
  • O sujeito dessa frase é toda oração depois da conjunção integrante Que
  • Eu identifiquei o sujeito, agora não acertei foi descobrir o que a questão queria.

    Qual a funcionalidade do sujeito?

  • um processo de impessoalização dos agentes europeus envolvidos nas pesquisas espaciais.

  • Por favor, alguém pode explicar essa questão?

  • Ficou demonstrado ou seja impessoalização do sujeito pelo verbo ficar.

  • Não entendi essa questão. Se alguém puder explicá-la.

  • Acho que o lance dessa questao é esquecer o que a questao falou sobre sujeito! Jogou essa palavrinha só pra confundir!

    Quando a gente ignora o sujeito dá pra responder por interpretação da frase como um todo

    Aiiii UFG, sendo UFG

  • Inicialmente, há que se lembrar a existência de quatro tipos de Sujeitos nas orações: Sujeito simples, composto, elíptico e indeterminado.

    1) simples é o que tem um núcleo ;

    2) composto o que tem mais de um núcleo;

    3) elíptico ou oculto ocorre quando não está expresso mas é possível identificá-lo pela desinência verbal (forma em que o verbo está conjugado. p.ex (concordaremos com a votação). nsse caso "nós" é o sujeito porque somente a primeira pessoa do plural rege a conjugação "concordaremos".

    4) Indeterminado: hipótese em que o sujeito de quem se fala não está determinado e tampouco há como se inferir quem realizou a ação descrita na oração. pode ocorrer de três maneiras:

    4.1)Oração com verbo na 3ª pessoa do plural. Ex:"Roubaram meu carro ontem".

    4.2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome se: ex: "Discutiu-se sobre o aumento do preço da gasolina".

    4.3) Com o verbo no infinitivo impessoal: ex: "Fumar faz mal à saúde".

    Dito isso, na presente questão. tem-se a primeira hipótese de formação de sujeito indeterminado. com efeito trecho: ficou demonstrado equivale à "demonstraram" (após a conversão da forma passiva para ativa).

    Associando-se o detalhe da questão (que mencionou o sujeito da oração), mais a questão gramatical, associada à interpretação do texto, tem-se a "impessoalização" ou "indeterminação" dos sujeitos. ou seja, daqueles que "demonstraram que os objetos se submetem às mesmas leis".

    portanto correta letra D

    fonte:

  • Penso que o erro da letra A seja a palavra "todos" na assertiva.

    A uma recuperação resumida de todos os referentes já mencionados no texto.

    Não há a recuperação de todos os referentes mencionados anteriormente no texto, apenas o que se refere a "Europa" ou aos europeus envolvidos no caso.

  • Eu li a questão varias vezes, e nao entendi nada!! Que palhaçada é essa!!

  • Questão nível Hard ! Só Jesus na causa,,,

  • Aquela questão que te mata de ódio

  • Que viagem foi essa? kkk

  • "Sei que nada sei"

    Gabarito Letra A

    Ops...

    Letra D

    #vousernomeado


ID
2968375
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                 Uma breve história da conquista espacial


      Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br> . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado).

O “efeito Sputinik” constitui

Alternativas
Comentários
  • gab: C

    "O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial".

    "Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional".

    O embate rumo à corrida espacial ocorreu no contexto da Guerra Fria. O texto é interessantíssimo.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA C

    O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. 

    ------> a reação foi a criação da NASA, pelos EUA, e o investimento na área educacional.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968378
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Os Textos 1 e 2 se aproximam quanto à temática, mas se distinguem quanto à função social e discursiva porque o Texto 2

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ------> o texto I é uma charge da Malfada que faz uma crítica acerca da possível urbanização da Lua.

    ------> o texto II noticia um importante feito de cientistas espaciais contemporâneos, sendo um marco para a história mundial.

    Força, guerreiros(as)!!

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
2968381
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Considerando-se as informações do Texto 1, o feito chinês apresentado no Texto 2 é histórico porque

Alternativas
Comentários
  • Cadê o texto 1?

  • GABARITO: LETRA D

    --------> o texto I é a charge da Mafalda, que está nas questões anteriores, a charge trata, basicamente, de um cenário em que há uma reflexão comparando as construções urbanas que existem com um possível começo de construções na lua e assim uma urbanização da Lua.

    -------> o texto II traz uma possível exploração inédita da forma, estrutura e composição do espaço oculto do ambiente lunar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA D

    O erro da C está em afirmar que o lado negro e oculto da lua era " desconhecido". Na verdade ele era conhecido de outras missões, mas nunca tinha sido explorado: " Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele" ( linha 4). Esse foi um dos feitos da  sonda lunar Chang'e-4.

  • meu paiiiiiiii amado que tamanhooo de texto, e ainda por cima, são dois. Se me deparo com uma questão dessa na prova dá vontade de sumir.


ID
2968384
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

O significado e a classe da palavra “orbita” são contextualmente distintos com base

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Orbitar: significa andar à volta de algo.

    Órbita: é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força.

     

    * Palavras com significados distintos. 

     

     

  • GABARITO: LETRA A

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -------> observamos que trata-se de um verbo: ORBITAR, conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo; ---> Ela orbita (sendo uma palavra paroxítona ---> or-biiiiiii-ta ----> as paroxítonas terminadas em -a não são acentuadas)

    -------> diferenciação pela tonicidade ---> órbita ----> substantivo (sendo uma proparoxítona e assim sendo acentuada).

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968387
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na organização semântica do texto, em qual uso das aspas há uma estratégia metafórica para valorizar o feito chinês?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

    -------> usa uma linguagem metafórica para comparar a façanha da China, dizendo que ela ergueu o véu do mistério (revelou o desconhecido "lado negro" da Lua).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • Entendemos por metáfora a palavra está sendo empregada fora de seu sentido concreto, real, literal. Trata-se de uma comparação implícita, subentendida no texto. Se caracteriza por comparar sem que sejam empregados termos comparativos.

    Pode ser entendida como um artifício linguístico capaz de promover uma transferência de significado de um vocábulo para outro, através de comparação não claramente explícita.

    Veja alguns exemplos: Aquele rapaz é um “gato”. – A metáfora ocorre porque implicitamente o rapaz é comparado a um gato.

    Ela me encarou e seu olhar era “pedra”. – A dureza e rigidez da pedra está sendo atribuída ao olhar. Podemos observar que a palavra pedra está sendo usada de forma figurativa e não no sentido literal da palavra.

    Aquela menina é uma “flor”. – Subtende-se que a menina é meiga, bonita, cheirosa, delicada. Ou seja possui características de flor. Mas, sabemos que aqui o vocábulo “flor” não se refere ao órgão de reprodução de uma planta.


ID
2968390
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Quanto ao seu papel para a progressão textual, o trecho “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    “A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta”.

    Justifica a existência do lado oculto da lua a partir da ótica terrestre. 

     

     

  • GABARITO: LETRA B

    A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

    -----> explica por que o nome "lado negro" da Lua a partir da lógica terrestre.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968393
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Na composição argumentativa do texto, a oração “Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas” instaura uma sequência discursiva que

Alternativas
Comentários
  • Gab: A. - envolve quebra de expectativa em relação às tradicionais consequências da corrida espacial.

  • GABARITO A

    Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

    Vejam que a conjunção concessiva, presente nessa oração subordinada adverbial concessiva QUEBRA A EXPECTATIVA de a China construir "pacificamente" uma estação espacial. A ideia de concessão (embora) está diretamente ligada ao contraste, a uma contradição, a um fato inesperado.

    São também conjunções e locuções subordinativas concessivas: conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Espero ter ajudado...

  • Embora é uma conjução concessiva que traz sentido de oposição/excessão, ou seja, quebra de expectativa.


ID
2968396
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma breve história da conquista espacial

Na imaginação humana, a conquista do espaço exterior deve ter começado na pré-história, com a contemplação do céu. Dezenas de milhares de anos mais tarde, já na antiguidade histórica, alguns povos civilizados aprenderam a descrever e prever com admirável precisão o movimento aparente dos astros na abóbada celeste. Entretanto, até a Idade Moderna o Universo permaneceu inteiramente misterioso. Os bandeirantes já tinham desbravado o interior do Brasil quando, finalmente, na Europa, foram descobertas leis físicas capazes de explicar os movimentos dos corpos celestes (entre os quais a própria Terra). Ficou demonstrado que os objetos materiais com que convivemos na superfície da Terra estão sujeitos a essas mesmas leis. A partir dessa época o conhecimento científico da Natureza vem se acumulando. O espaço exterior deixou de ser inacessível. Todavia a cada nova descoberta a humanidade constata que o mistério do Universo é maior e mais fascinante do que antes se imaginava. Há trezentos anos, no fim do século XVII, um hipotético discípulo de Isaac Newton já teria conhecimentos de física suficientes para analisar a dinâmica de voo de uma nave espacial. Poderia até fazer uma estimativa da propulsão necessária ao lançamento. Seus cálculos demonstrariam que construir uma tal nave e lançá-la ao espaço estava completamente fora do alcance da tecnologia então disponível. De fato, não é nada fácil acelerar um objeto às enormes velocidades que possibilitam iniciar um voo espacial a partir da superfície da Terra. A propósito, naquela época só faria sentido explorar o espaço com naves tripuladas, as quais pesariam toneladas e teriam de ser capazes de trazer os astronautas, vivos, de volta para casa. Não havia outra forma de tirar proveito da experiência. As comunicações pelo rádio só seriam inventadas duzentos anos mais tarde, no fim do século XIX, e equipamentos automáticos capazes de substituir o ser humano na exploração do espaço só se tornariam realidade em pleno século XX. Por tudo isso, até 1957 as viagens espaciais foram apenas um sonho, que se expressava na ficção literária. Entre os pioneiros de estudos e experimentos em astronáutica merecem destaque Konstantin E. Tsiolkovsky, Robert H. Goddard e Hermann Oberth. Trabalhando independentemente, quase sempre com poucos recursos, eles resolveram problemas de engenharia e demonstraram que foguetes de propulsão química poderiam um dia levar cargas úteis ao espaço. Em geral seus trabalhos foram mal compreendidos e receberam pouco apoio. A possibilidade concreta de uso militar dos foguetes é que levou os governos da Alemanha, da URSS e dos EUA, a partir de um dado momento, a apreciar e aproveitar os resultados obtidos por esses pioneiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha investiu no desenvolvimento de foguetes de propelentes líquidos para transportar “bombas voadoras”. Até o fim da guerra, Oberth trabalhou com Wernher Von Braun e uma equipe de especialistas na base de Peenemünde. Depois da guerra, os EUA e a URSS aproveitaram a experiência dos alemães em seus programas de armamentos, cujos foguetes oportunamente também se prestariam à exploração do espaço. O lançamento do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik 1, a 4 de outubro de 1957, marca o início da Era Espacial. Era uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 84 kg de massa, com instrumentos rudimentares e um transmissor de rádio. Entrou em órbita elíptica entre 230 e 942 km de altura. Um mês depois a URSS pôs em órbita o segundo Sputnik, de meia tonelada, com uma cadela a bordo, usando um foguete com empuxo de centenas de toneladas. O primeiro satélite lançado pelos EUA com sucesso foi o pequeno Explorer 1, de 8 kg, em 31 de janeiro de 1958. A vida útil desses primeiros satélites em geral não passava de poucas semanas. A URSS atingiu a Lua com uma sonda de impacto (Luna 2) em setembro de 1959. No mês seguinte, com a Luna 3, obteve imagens da face da Lua que nunca é vista da Terra. Em 1960 os EUA lançaram um satélite meteorológico (Tiros 1), um satélite de navegação (Transit 1B) e um satélite passivo de comunicações (Echo 1). Este último era um enorme balão esférico inflado no espaço para refletir as ondas de rádio. Ao findar aquele ano já tinham entrado em órbita 44 satélites. Impulsionada pela Guerra Fria, a corrida espacial entre as duas superpotências começava a gerar resultados científicos importantes, como a descoberta dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta. Por alguns anos a URSS e os EUA foram os únicos países capazes de explorar o espaço. Aos demais faltava a capacidade de lançamento. O desenvolvimento de grandes foguetes guiados, custoso e incerto, estava então intimamente ligado à necessidade de produzir mísseis balísticos de longo alcance. A URSS, por esforço próprio, inspirada na tradição de parcerias estratégicas e aproveitando alguns técnicos e materiais capturados da Alemanha em 1945, foi a primeira a produzir foguetes de grande empuxo, que lhe deram clara vantagem até meados da década de sessenta. Os EUA dispunham de amplos recursos econômicos e tecnológicos, tinham experiência própria graças ao trabalho de Goddard, e contavam com os melhores especialistas de Peenemünde. Entretanto, em boa parte devido a problemas organizacionais, ficaram a reboque da URSS no início da corrida espacial. Até o lançamento do Sputnik 1 a perspectiva da exploração do espaço não empolgara a opinião pública nos EUA, onde o assunto era visto em setores do governo como uma disputa entre grupos rivais do Exército, Marinha e Força Aérea. O impacto causado pelo sucesso dos soviéticos levou os EUA a uma reação rápida e exemplar: houve uma autocrítica implacável, cresceu a demanda popular por resultados imediatos e o governo entendeu que precisava se reorganizar. O “efeito Sputnik”, além de diligenciar a criação da NASA, agência espacial constituída com base nos centros de pesquisa e equipes técnicas já disponíveis, desencadeou um processo de mudanças no sistema educacional. Em todo o país houve um esforço para ampliar e melhorar o ensino de matemática e ciências nas escolas. A corrida espacial marcou presença até nos jardins de infância norte-americanos, onde muitas crianças aprenderam primeiro a contar na ordem regressiva, como nos lançamentos: 10, 9, 8, ...

CARLEIAL, A. B. Uma breve história da conquista espacial. Parcerias estratégicas. V. 4. n. 7, 1999. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2019. (Adaptado)


Texto 2

   China faz história ao pousar sonda pela primeira vez do lado oculto da Lua


Lançada em dezembro de 2018, a sonda lunar Chang'e-4 fez um "pouso suave" às 2h26 (horário de Greenwich) do dia 3 de janeiro de 2019, e transmitiu a primeira imagem em "close" do lado oculto da Lua, informou a Agência Nacional de Administração Espacial da China.

A Lua está ligada à Terra pelas marés, girando na mesma velocidade enquanto orbita nosso planeta, por isso seu lado oculto – ou "lado negro" – jamais é visível para nós. Espaçonaves anteriores viram o lado oculto, mas nenhuma havia pousado nele.

O pouso "ergue o véu de mistério" do lado oculto da lua e "iniciou um novo capítulo na exploração lunar humana", disse a agência em um comunicado publicado em seu site, que incluiu uma foto colorida que mostra um grande ângulo de uma cratera da superfície da lua.

A sonda, que tem um módulo de aterrissagem e um jipe, desceu em uma área escolhida na Cratera Von Karman, próxima do polo sul da lua, depois de entrar na órbita lunar em meados de dezembro.

Entre as tarefas da Chang'e-4 estão observações astronômicas, análises do terreno lunar, da forma do solo e da composição mineral e a medição da radiação de nêutrons e os átomos neutros para estudar o meio ambiente do lado oculto.

O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem. Embora a China tenha insistido que suas ambições são totalmente pacíficas, o Departamento de Defesa dos EUA a acusou de desenvolver atividades para impedir outras nações de usarem recursos situados no espaço durante uma crise.

À parte suas ambições civis, a China já testou mísseis antissatélite, e o Congresso norte-americano proibiu a agência espacial dos EUA de cooperar com sua equivalente chinesa devido a preocupações de segurança.

Agora que a competição está se acelerando no espaço, o presidente dos EUA, Donald Trump, pretende criar uma nova "Força Espacial" que seria uma sexta divisão dos militares até 2020.

Mas a corrida espacial também acelera no setor privado, já que várias empresas almejam comercializar as viagens espaciais – como a californiana SpaceX, que agitou a indústria com seus foguetes reutilizáveis e de baixo custo Falcon 9.

MARTINA, M. Extra.Globo. Disponível em: https: <//www.terra.com.br/noticias/mundo> . Acesso em: 18 jan. 2019. [Adaptado].

Qual estratégia é decisiva para levar a China ao topo do ranking da corrida espacial internacional?

Alternativas
Comentários
  • § 6° Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem.

  • GABARITO: LETRA A

    O pouso é um marco para a China, que corre para alcançar a Rússia e os Estados Unidos e se tornar uma grande potência espacial até 2030. Pequim planeja iniciar a construção de sua própria estação espacial tripulada no ano que vem

    -------> a China já é um grande potencial, de acordo com o trecho apresentado, mas ainda falta algo para que se atinja outras potências ------> A construção de sua própria estação vai ser um marco decisivo.

    Força, guerreiros(as)!!


ID
2968405
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.


A Netflix superou sua estimativa de crescimento e adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018, um aumento de 32% em relação ao número de assinantes que foram adicionados no mesmo período do ano anterior. A empresa esperava adicionar, no último trimestre de 2018, 7,6 milhões de pessoas.

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheirol> . Acesso em: 5 jan. 2019. (Adaptado).


De acordo com os dados apresentados, se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa, então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • "No último trimestre de 2018 adicionou 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior (2017)."

     

    Primeiro passo: descobrir quantos assinantes existiam no mesmo período de 2017: x * 1,32 = 8712 (x é o valor que quero descobrir; 1,32 corresponde ao aumento de 32%; 8712 corresponde aos 8,712 milhões de assinantes no período de 2018).

     

    Fazendo as contas, x * 1,32 = 8712 dá o valor de 6600. Então no mesmo período de 2018, a Netflix tinha 6,6 milhões de assinantes.

     

    A questão: se o número de usuários adicionados, no último trimestre de 2018, fosse exatamente o número esperado pela empresa (7,6 milhões, conforme o enunciado), então, a taxa de crescimento do número de usuários que foram adicionados no último trimestre de 2017 para o número de usuários adicionados no último trimestre de 2018 seria, aproximadamente, igual a:

     

    6600 * x = 7600 => x = aproximadamente 15,1% (Gabarito: A)

  • A chave está em descobrir quanto foi o crescimento do último tri de 2017.

    8.712        132%

    X               100%   X= 6.600 assinantes adicionados no último tri de 2017

    Em seguida: 7.600 (quantidade de usuários esperados para último tri de 2.018) menos 6.600 = 1000

    6.600      100%

    1.000        X   X= 15% aprox.

  • Total anterior era de 100 e subiu 32% do total aterior, ou seja 132% e o aumento 8,712 Milhoes 

    8,712M ---------132%
    7,6 ---------X
    X= Aproximadamente 15,1%

  • Você somente tem o valor, 8,712, e o aumento em porcentagem 32%, dados pelo exercício.

    Primeira coisa a ser feita, nessa situação, é achar o valor ANTERIOR ao aumento de 32%.

    Para fazer isso, base dividir o valor (8,712) pela porcentagem (1,32%), se tendo: (6,6). Esse era o valor anterior ao aumento de 32%.

    agora, para se achar o aumento de 32 basta usar:

    (Valor de maior) - (Valor menor) x 100%

    ................(Valor inicial)............

    7,6 - 6,6 x 100%

    .....6,6....

    =15%

    OBS: Por que 1,32 e não 32?

    é assim: A porcentagem é um número decimal da forma 0,xx, em que xx é o valor da porcentagem (10, 20, 32, 50). Sempre que for AUMENTO acrescenta-se 1.

    10 dividido por 100 é 0,10. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,10 =1,10

    20 dividido por 100 é 0,20. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,20 =1,20

    32 dividido por 100 é 0,32. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,32 =1,32

    50 dividido por 100 é 0,50. assim, o aumento é 1+0xx, ou seja, 1+0,50 =1,50

    Exemplo:

    Uma mercadoria custava R$ 100,00 e teve um aumento de 25%. No final, por quanto seu preço inicial foi multiplicado?

    25% de 100 = R$ 25,00

    Preço original + aumento = R$ 100,00 + R$ 25,00 = R$ 125,00

    É o resultado que seria obtido se multiplicássemos o preço original (100) por 1,25

  • Essa ai fica para eu entender em outra vida

  • Não sei porque insisto nessa @#$%&*

  • pra mim o texto está errado pq se "adicionou" 8,712 milhões de assinantes ao serviço de streaming, no último trimestre de 2018 quer dizer que só nesses 3 meses foram 8,712 m de assinantes

  • Primeiro procurei saber por regra de três quanto seria os 100%:

    8712 --- 132%

    x --- 100%

    =6600

    Dúvida: Mas por que o valor é 132% e não 32%? Por que todo valor é 100% e com o acréscimo temos um valor maior que os 100% agora. Eu tinha 10 reais, esses 10 reais é meu valor todo = 100, e acrescentei mais 100% então eu digo que dos meus 10(100%) eu acrescentei mais 100% do valor = 10. Muita gente não consegue entender por conta disto.

    Depois com os 100% descoberto tratei de saber quantos porcento seria o acréscimo, lembrando, todo valor é 100% então o resultado será 100% + o acréscimo.

    6600 --- 100%

    7600 --- x

    = 115% = 15%

    E tirando uma dúvida, o resultado será sempre o que você quer achar, no caso eu queria saber a clientela de 2017 em x, depois eu queria descobrir o resultado do acréscimo esperado para 2018, então consequentemente o valor que aparecerá sempre será o valor que falta em "X"


ID
2968408
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma locadora de veículos aluga em média 160 carros por dia, cobrando R$ 120,00 pela diária de cada carro. O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia. Neste caso, para que a locadora tenha faturamento diário máximo, o preço da diária de cada veículo deve ser de

Alternativas
Comentários
  • Como o proprietário percebeu que diminuindo R$10,00 no valor da diária de R$120,00, alugava 20 carros a mais:

    160 x 120 = 19.200

    180 x 110 = 19.800

    200 x 100 = 20.000 <------- FATURAMENTO MÁXIMO Valor da diária de R$100,00

    220 x 90 = 19.800

    GABARITO: B

  • Luíza orlando, onde voçê achou diária de R$ 160,00?

  • oi eu nao entendi de onde saiu este 200 do faturamento máximo.

  • mds que questão tensa da pra resolver por testando como a Luiza Orlando ou por equação de 2 gral

    (120-10M). (160+20M)

    2m^2 -8m-192 = 0

    -----------------------------------------------------------

    ponto max do vertice da parabola

    M= -B/2a

    2

    ------------------------------------------------------------------

    120-10.2

    100 valor max em R$ para cada veiculo

    quero ver eu lembra disso na hora da prova

  • Sebastião Pinto foi do enunciado da questão! Testando as alternativas você consegue chegar lá!!!

  • Beleza, interresante que o examinador NÃO deixou claro que ao aumentar o PREÇO a média de carros por dia seria comprometida, acertei a questão, mas creio que pecou sem deixar isso evidente. O que acham?

  • Resolução pela equação da reta

    traçar um plano cartesiano X = CARROS E Y = DIÁRIA com os pontos a e b

    ponto a Xa=160 e Ya=120

    ponto b Xb=180 e Yb= 110

    Achando o ponto b - se no enunciado diz que se diminuir 10,00 aluga 20 carros a mais então temos que 160 carros + 20 carros = Xb=180

    e 120 reais - 10 reais = Yb=110,00

    achando a inclinação da reta, pela fórmula de inclinação da reta 

    (Yb- Ya)/(Xb-Xa) =m

    (110 - 120)/(180-160) = -0,50 m

    achando a equação da reta, para achar o Y, e o X no gráfico 

    Y-Yº = m (X-Xº)

    vamos usar o ponto a, para achar a função de y

    Y - 120 = -0,5(X-160) = 

    função de y

    Y = -0,5X+200

    PARA ACHAR O RESULTADO TEMOS QUE OBTER O PRODUTO DE X*Y

    ENTÃO TEMOS QUE O FATURAMENTO MÁXIMO = T

    T= (-0,5X+200)*X

    T= -0,5X²+200X

    TEMOS UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU, UMA PARÁBOLA

    PARA ACHARMOS O X DO VÉRTICE, QUE É A QUANTIDADE TOTAL DE CARROS USAMOS A FÓRMULA -b/(2*a)

    LOGO TEMOS -200*(2*(-0,5) = 200 CARROS 

    SUBSTITUINDO X NA EQUAÇÃO Y = -0,5X+200

    TEMOS Y = -0,5 * 200 + 200 = 100 ( DIÁRIA )

    PARA CONFERIRMOS O FATURAMENTO MÁXIMO É O MESMO QUE O PONTO MÁXIMO DA FUNÇÃO USAREMOS A FÓRMULA DE Y DO VÉRTICE 

    - (DELTA) /4.a.c

    DELTA = 200²

    -200²/(-2) = 20.000

  • Gab: B

    A questão quer que a locadora tenha faturamento diário máximo de acordo com o último procedimento (cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia), pois repare que ela usou " Neste caso"...

    Então fiz assim:

    160 Carros - cobrando 120,00 - rende 19.200,00

    Cada vez que vc aumentar 20 carros, deve diminuir 10,00 do preço. Então:

    180 Carros - cobrando 110,00 - renderá 19.800,00

    200 Carros - cobrando 100,00 - renderá 2.000,00

    220 Carros - cobrando 90,00 - renderá 19.800,00 (Parou de aumentar o lucro!!)

    Então a locadora gerará + lucro cobrando 100,00.

  • F= (160-2x)*(120-X)

    F= 160*120 + 240x - 160x - 2x²

    máximo faturamento: dF/dx = 0.

    0= 240 - 160 - 4x

    80= 4x

    x= 20.

    Logo 120- 20= R$100,00


ID
2968411
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um construtor dispõe de duas barras de parafusos com 180 cm e 140 cm, respectivamente. Ele deseja cortar as barras em pedaços menores, todos do mesmo tamanho e de maior comprimento possível. Nestas condições, o número de pedaços menores que ele conseguirá obter será igual a

Alternativas
Comentários
  • Soma-se 180 + 140 = 320.

    Depois é só dividir por 16 (pois ele quer pedaços com o maior comprimento possível)

    Teremos 16 pedaços de 20cm cada

    R = A

  • MDC

    180, 140 / 2

    90, 70 / 2

    45, 35 /5

    9, 7

  • MDC

    180,140 / 2

    90,70 / 2

    45,35 / 5

    2*2*5= 20cm cada peça, logo é só dividir 180/20= 9 peças de 20cm

    140/20= 7 peças de 20cm

    total= 16 peças

  • MDC

    180,140|10

    18, 14 |2 = 2*10 = 20 cm

    9 ,7 = 9+7 = 16 pedaços

    Letra A

  • Uma das formas de calcular o M.D.C. é decompor em números primos separadamente e multiplicar os números em comum.

    1º passo: decompor em números primos

    180 -> 2, 2, 3, 3, 5

    140 -> 2, 2, 5, 7

    2º passo: multiplicar os números primos em comum

    2 x 2 x x 5 = 20

    3º passo: depois de encontrar o M.D.C., é só dividir pelos números 180 e 140 para saber quantos pedaços de cada

    180/20 = 9

    140/20 = 7

    Por fim, têm-se 16 pedaços iguais (9 + 7).

  • MDC

    180, 140| 2

    90, 70 | 2

    45,37 | 5

    9, 7

    MULTIPLICANDO 2X2X5 = 20 QUE É O TAMANHO DAS BARRAS, 20 CM

    SOMANDO 9+7 = 16 QUE É A QUANTIDADE DE BARRAS.

  • MDC (180, 140) = 9 pedaços e 7 pedaços com 20cm.

    9 + 7 = 16.

  • MDC

    180,140| 2*

    90 , 70 | 2*

    45 , 35 | 5*

    2.2.5= 20 ----> cada pedaço de tapete terá 20 cm

    180/20 ---> 9 | 140/20---> 7

    9+7= 16 pedaços de 20 cm cada


ID
2968414
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O processo de resfriamento de um corpo, conhecido como lei de resfriamento de Newton, é descrito por uma função exponencial dada por T (t)=TA +B.3Ct , onde T(t) é a temperatura do corpo, em graus Celsius, no instante t, dado em minutos, TA é a temperatura ambiente, que é considerada constante, e B e C são constantes. O referido corpo foi colocado dentro de um congelador que tem temperatura constante de -24 graus. Um termômetro no corpo indicou que ele atingiu 0 ° C após 90 minutos e chegou a −16° C, após 180 minutos. Nesse caso, o valor da constante B é igual a

Alternativas
Comentários
  • Monta um sistema:

    0 = -24 + B3^C*90

    -16 = -24 + B3^C*180

    24=B3^C*90

    8=B3^C*180 --> (divide uma pela outra)

    24/8 = B3^C*180/B3^C*180

    3 = 3^(C*90 - C*180) --> corta as bases

    1 = -C*90

    C = - 1/90

    Substitui C em 24=B3^C*90:

    24 = B3^-1/90*90

    24 = B3^-1

    24/3^-1 = B

    B = 24*3

    B = 72

  • resolução em 5:00 do https://www.youtube.com/watch?v=MLbl0cCXy3E

  • T(t)=Ta+B*3^(ct)

    T(90)=-24+B*3^(90c) --> 0 = -24+B*3^(90c) --> 3^(90c)=24/B

    T(180)=-24+B*3^(180c) --> -16 = -24+B*3^(180c) --> 3^(180c)=8/B

    3^(180c)=(3^(90c))²

    8/B = (24/B)² --> 8/B = (24*24)/B² --> B = (24*24)/8 = 72

  • Questão resolvida no vídeo abaixo

    https://www.youtube.com/watch?v=emYrgdre0FU

    Bons estudos

  • VERY EASY =D

  • 0 = -24 + B * 3^(C*90)

    -16 = -24 + B * 3^(C*180)

    __________________________

    (I) Isolei o B da equação da segunda equação e ficou assim: 

    B = 8 / (3^(C*180))

    (II) Coloquei na primeira equação o valor de B isolado em (I), e ficou assim:

    0 = -24 + (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = (8 / (3^(C*180))) * 3^(C*90)

    24 = 8 * (3^(C*90)) / (3^(C*180))

    24 = 8 * (3^((C*90) - (C*180)))

    (IV) Isolei o expoente encontrado em (II) e ficou assim:

    (C*90) - (C*180) = C*(90 - 180) = C*-90 = -(C*90)

    (V) Com o expoente acima simplificado, a equação de (II) fica assim:

    24 = 8 * (3^(-(C*90)))

    24 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 8 = 8 / (3^(C*90))

    3 * 1 = 1 / (3^(C*90))

    3^(1+(C*90)) = 1

    (VI) Qualquer número elevado a ZERO é 1, então:

    1 + (C*90) = 0

    C*90 = -1

    C = -1/90

    (VII) Substituí o valor de C na equação encontrada em (I), e ficou assim:

    B = 8 / (3^((-1/90)*180))

    B = 8 / (3^(-2))

    B = 8 * (3 ^ 2)

    B = 72 


ID
2968420
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

No sistema operacional Windows 7, a fragmentação faz com que o disco rígido tenha um trabalho adicional que pode deixar o computador lento. O desfragmentador de disco reorganiza dados fragmentados para que o disco rígido trabalhe de forma mais eficiente. Entretanto, o disco rígido deve ter sido formatado usando o sistema de arquivos

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C.

    A questão quer saber quais sistemas de arquivos o Windows 7 consegue trabalhar (leia-se "quais sistemas de arquivos o W7 suporta"). O Win7 utiliza o NTFS como sistema de arquivos, mas também é compatível com FAT16 (ou FAT) e FAT32, que são sistemas de arquivos de versões mais antigas do Windows. Se não me engano do Windows95 e 98.

    Naturalmente, pra poder fazer a desfragmentação de um sistema de arquivos, o Sistema Operacional deve ter suporte ao mesmo.

  • O Windows 7 aceita 3 sistemas de arquivos (NTFS, FAT e FAT 32), porém ele só pode ser instalado no NTFS.


ID
2968423
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas versões mais recentes do programa Microsoft Word é possível salvar ou converter os arquivos diretamente para os formatos Portable Document Format ou

Alternativas
Comentários
  • (D)

    XML Paper Specification, anteriormente apelidada de "Metro", é um formato de arquivo desenvolvido pela Microsoft para representar documentos portáteis, visando facilitar a distribuição de documentos entre aplicativos, sistemas operacionais e periféricos como impressoras e scanners.

  • GABARITO D

    Xml Paper Specification. XPS OU Portable Document Format PDF

  • Colegas, desculpa o desconhecimento, mas alguém saberia explicar o porquê de não ser a alternativa B? Não é possível a conversão para o formato CSV também??

  • Resposta: alternativa d

    Para converter para PDF ou XPS é só ir em Arquivo > Exportar > Criar PDF/XPS
    Para salvar como esses tipos de arquivos, o que também faz converter, vai em Arquivo > Salvar Como > Escolhe o local > Tipo (seleciona PDF ou XPS ou qualquer outro formato).

  • Stéfani Ranck, a alternativa não pode ser "B", pois o CSV é para Excel, no caso em tela foi pedido o Word.

  • O Word não tem a capacidade de criar arquivos com extensão CSV (Comma Separated Values), mas ele pode abri-los e até editá-los, desde que tais edições sigam os mesmos parâmetros do documento.

    Os arquivos CSV são criados por aplicativos que trabalham com gestão de dados (em suma, com planilhas). Os apps mais comuns são: Excel, Calc, Google Sheets, Apple Numbers, entre outros.

    Para maiores dúvidas, consulte o link: https://rockcontent.com/blog/csv/

    Bons estudos

  • apenas noções de informática... :/


ID
2968426
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um cabo cruzado (do inglês: crossover) é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de dois computadores pelas respectivas placas de rede, sem a necessidade de um

Alternativas
Comentários
  • (A)

    O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB.


    -SwItch-------->Inteligênte

    -HuB------------>Burro

  • GABARITO: A

     

    Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems.

     

    A questão poderia apresentar como resposta Hub ou Switch

  • Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP.

    Cluster é um termo que veio do inglês que, em português, significa "aglomerar" ou "aglomeração" e é comumente aplicado em vários contextos. No contexto da computação, o termo cluster faz referência à arquitetura de sistema que une dois ou mais computadores como se fossem apenas um.

  • Switch - equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. 

    Browser - programa de navegação.

    Cluster (ou clustering) - sistema que relaciona dois ou mais computadores para que estes trabalhem de maneira conjunta no intuito de processar uma tarefa. Estas máquinas dividem entre si as atividades de processamento e executam este trabalho de maneira simultânea.

    drive - componente físico da máquina que serve como uma unidade de armazenamento. 

  • Na prática, nenhum dos itens são necessários

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • -SwItch--------> Amigo leal (se ele recebe uma informação, ele conta apenas para o destinatário daquela

    informação.)

    -HuB------------> Amigo Fofoqueiro (se ele recebe uma informação, ele conta para todo mundo)

  • O par trançado NÃO se conecta diretamente a placa de rede do computador ou ao componente centralizador HUB ou SWITCH. Precisam de um conector que é um encaixe na placa de rede. Esse conectores são RJ45 e RJ11

  • O cabo crossover não é mais necessário nos dias de hoje, porque as placas de rede modernas já conseguem detectar a ligação direta entre dois computadores, sem um switch no meio do caminho. Mas, como caiu em prova... vale destacar que, antigamente, quando queríamos conectar dois computadores diretamente (ninguém faz mais isso nos dias atuais, rs), era necessário um cabo crossover, com seus fios internos organizados de forma diferente do cabo convencional.

    Resposta certa, alternativa a).

  • crossover em x os ratos de academia vão entender

  • hahah questão maluca nenhum desses dispositivos são necessários para se fazer esse p2p loucura caldeirão
  • Switch (comutador)

    -> Camada 2 do modelo OSI (enlace)

    -> Tipologia de rede estrela - evitar/reduzir colisões

    -> Armazena (verificação de erro) e encaminha pacotes somente ao destinatário utilizando o endereço físico (MAC)

    "envia flood"

  • Lembrando que atualmente as placas de redes já realizam a troca de informações placa a placa sem a necessidade do cabo crossover. Elas reconhecem os cabos comuns norma T568 A ou T568B e já fazem o cruzamento dos dados quando as pontas são iguais.

ID
2968429
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos para armazenamento de dados com tecnologia do tipo SSD (do inglês: Solid State Drive) estão substituindo gradativamente os tradicionais dispositivos com tecnologia do tipo magnética. Em comparação à tecnologia do tipo magnética, a SSD apresenta, de forma geral,

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Na dúvida só lembrar da palavra evolução:

    Os HDs passaram por evoluções espantosas nos últimos anos. No entanto, aplicações atuais exigem dispositivos de armazenamento ainda mais sofisticados, capazes de unir desempenho rápido, capacidade razoável de armazenamento, menor consumo de energia e durabilidade. As unidades — ou "discos" — SSD (Solid-State Drive) são a resposta para essa necessidade.

  • Gabarito Letra C

     

    SSD (SolidState Disks) ou HDD (Hard Disk Drive) são componentes de armazenamento de dados de computadores não voláteis, conhecidos como “memória de massa” ou “memória secundária”, ou seja, não perdem as informações quando são desligados. Eles são utilizados para expandir a memória do aparelho, e sua memória volátil carrega e executa programas e arquivos quando o computador é novamente liga

     

    Vantagens do SSD

    O drive é 3 vezes menor, ou seja, ocupa pouco espaço.

    É totalmente silencioso e mais rápido (chega a ser 5 vezes mais veloz que um HDD).

    É ideal para quem necessita de velocidade, pois carrega programas e arquivos rapidamente e melhora a performance do sistema.

    Não possui uma grande estrutura de discos mecânicos.

    É mais resistente em caso de queda, mas isso não quer dizer que seja indestrutível.

    Utiliza menor temperatura e menos consumo de luz.

    Ele não trava o computador.

  • Essa tecnologia SSD é muito apreciada pela FCC.

  • Os SSDs, sigla em inglês para solid state drive- ainda que com custo mais elevado

    Diferenças físicas entre o HD e o SSD

    O disco rígido (ou HD, de hard disk) é uma uma engenhoca cuidadosamente pensada e usada desde a década de 50. Para simplificar seu funcionamento, explicamos que consiste em um disco rígido magnético que gira a uma alta velocidade e um braço que usa uma agulha em um braço mecânico que percorre a superfície na hora da leitura e gravação dos dados.

    Já o drive de estado sólido (tradução livre para a sigla SSD) possui apenas dois componentes: um chip de memória flash e um controlador que passa as informações ao computador.

    Trocando em miúdos, o HD depende de impulsos mecânicos que façam o disco girar e o braço se movimentar. O segundo apenas de impulsos elétricos que transmita os dados necessários.

    SSD não está sujeito a panes como o HD. Suas peças não se gastam da mesma forma.

    Menor consumo de energia

    Menos componentes, menor espaço gasto, computadores menores e mais leves

    a alta velocidade.

    SSD dá a um computador capacidade de iniciar o sistema operacional em segundos além de abrir aplicativos e ler arquivos muito mais rapidamente.

    SSD enfrenta o problema de ser uma tecnologia cara.

    Aos poucos, com a popularização, ficará mais e mais acessível.

    SSD não precisa ser tão espaçoso quanto um HD.

  • O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; possui um consumo reduzido de energia; consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C); e, por fim, realiza leituras e gravações de forma mais rápida, com dispositivos apresentando 250 MB/s na gravação e 700 MB/s na leitura.

    Gabarito:C

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O que é ??? O SSD (solid-state drive) é uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco rígido (HD).

    Vantagens do SSD

    Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs).

    Tempo de acesso reduzido à memória flash

    O SSD também é mais resistente que os HDs 

    O SSD ainda tem o peso menor em relação aos discos rígidos, mesmo os mais portáteis; 

    possui um consumo reduzido de energia;

    consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs (cerca de 70°C);

    realiza leituras e gravações de forma mais rápida,

    DESVANTAGENS

    *Muito caro

    *Capacidade de armazenamento menor que as dos discos rígidos

  • Gabarito: C

    A diferença entre SSD e HD cai mais que o Vasco!

  • SSD = eletrônico HD = magnético (gasta mais energia para emitir o pulso)

    SSD = maior velocidade HD = mais lento que SSD

    SSD = mais seguro HD = menos seguro (pode esbarrar a "agulha" no disco)

    SSD = menos popular (preço alto) HD = popular (opção com melhor custo benefício)

  • Só pelo fato de um HD ter discos rodando, ou seja, ter um movimento físico, já é o suficiente para se deduzir que este gasta mais energia.

  • Questão meio ambígua.

  • Memória secundária: magnética, óptica e sólida.

    HD - memória magnética

    SSD - memória sólida

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra C

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
2968432
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em sistemas computacionais, além das ameaças causadas por invasores nocivos, dados valiosos podem ser perdidos por acidente. Algumas das causas mais comuns de perda acidental de dados são aquelas decorrentes de erros de hardware ou de software, de erros humanos e de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Questão bastante peculiar, porém, é possível respondê-la pela lógica visto que apenas a alternativa B apresenta uma causa de perda de dados.

    Ex: enchentes, incêncidos (comuns em bibliotecas)

     

    De acordo com dados fornecidos pela Kroll Ontrok principais causas de perda de dados:

    66%: Falha de Hardware

    14%: Erro humano

    6%: falha de software

    14%: outros

  • GABARITO: B

    Para quem respondeu letra A, percebam que o ato de espionagem em si, não gera perda de dados.

    Logo, pela lógica como o colega disse, letra B

  • Ah meu ver seria espionagem digital, uma vez que a espionagem pode gerar como efeito o perdimento de dados e não de fenônemos natuais que em tese já estaria ligado a erros de hardware e erros humanos, questão muito mal formulada!

  • ...além das ameaças causadas por invasores nocivos.... esse trecho da pegunta exclui a letra A, logo não poderia ser ela

  • Pessoal, a questão fala sobre PERDA ACIDENTAL. Como o próprio nome já diz, a espionagem apenas observa, monitora atividades, senhas.. não necessariamente faz PERDER dados.

    Já os fenômenos naturais, como uma enchente, por exemplo, seria capaz de PERDER os dados. Gabarito letra B

  • Para mim a letra B não poderia ser. A questão está bem clara. Perda por falha humana. Alternativa seria criptografia simetrica. O cara pode criptografar um dado e esquecer a a chave para descriptar. Então ficou bem mau formulada.
  • Jean Maicon, acho que você não sabe o que é fenômenos naturais para dizer que isso está ligado a erros humanos

  • spyware é espião não necessariamente ladrão, mas uma fenômeno como: acabar a luz e corromper dados e perdendo-os , é algo possível !

  • Gabarito: B

    O examinador tenta induzir o candidato ao erro. De inicio imaginamos na opção de espionagem, mas como já colocado pelos colegas essa forma não causa a perda, causa até o monitoramento menos a perda e ainda mais se falar de forma acidental como a questão cobra. Se a perda foi acidental e já foi disponibilizado algumas das causas mais comuns, faltou pontuar os fenomenos naturais.

    Ex.: Uma tempestade ou algum outro tipo de desastre natural pode causar perda de dados. A tempestade pode danificar um edifício ou linhas de dados que um sistema de computador precisa para operar

  • Mas então, essa banca aí é 1.5 ou 1.6?

  • Sei lá, caiu um meteoro na casa do cara e esmagou o computador dele, um fenômeno natural

    :/

  • Muita vaga essa questão.

    Sem fundamentos.

  • Questão de interpretação do comando da questão!


ID
5096806
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É considerada a parte mais importante de um certame, visto que determina as regras a que se submeterão tanto os candidatos quanto a administração pública. Apesar de ser considerado como a “lei do concurso” deve obediência aos princípios constitucionais e às normas administrativas. O texto se refere

Alternativas
Comentários
  • A questão traz o conceito de “é considerada a parte mais importante de um certame, visto que determina as regras a que se submeterão tanto os candidatos quanto a Administração Pública” e pede que o candidato assinale a qual instituto ele se refere. Vamos às alternativas:

    A - correta. É justamente o edital a parte mais importante de um certame, sendo considerado a lei do concurso, que especifica todas as regras a que os candidatos e a Administração estão sujeitos.

    B - incorreta. A licitação é o procedimento prévio de seleção por meio do qual a Administração escolhe a melhor proposta para a celebração de um contrato, levando em consideração os critérios previamente estabelecidos, de forma isonômica e aberta ao público.

    C - incorreta. O ato convocatório é como se fosse o edital da licitação, é o instrumento que vincula as partes (tanto o licitante quanto a Administração), e tem por objetivo regular as relações da licitação.

    D - incorreta. A banca examinadora é a entidade responsável por organizar e aplicar a prova do concurso. Como exemplo, nessa prova para o Instituto Federal Goiano, a banca examinadora responsável foi a CS-UFG.

    Gabarito: A

  • SEM COMETÁRIOS.

  • Tem comentário, sim, Jeferson. Anote aí! Base fundamental na lei 8.112/90

    Gab. A

    Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.


ID
5096809
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/1993, artigo 6º, quando uma execução é realizada pelos órgãos e entidades da administração pública, pelos seus próprios meios, trata-se de uma execução

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Art. 6º, VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 6. Para os fins desta Lei, considera-se:

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios.

    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

    Desta forma:

    C. CERTO. Direta.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • GAB C

    Art. 6º, VII, da Lei 8.666/93 - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • GABARITO: LETRA C (execução direta)

    Art. 6º, VII - Execução DIRETA- a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

    .

    Quanto as demais alternativas:

    Art. 6º, VIII - Execução INDIRETA - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: 

    a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

    b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

    .

    A Lei 8.666/93 não traz os conceitos de execuções próprias e terceirizadas.


ID
5096812
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666/1993 trata em seu artigo 15º do processo de compras e registro de preços. De acordo com o Inciso V e parágrafo 6º, é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de sua incompatibilidade com o preço vigente no mercado

Alternativas
Comentários
  • Prazos para impugnações !

    Cidadãos: 05 dias úteis antes  da data fixada para abertura das propostas  .

    Licitante: 02 dias úteis antes.

    >Repostas: 03 dias úteis.  

  • "Cidadão"??????

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:

    § 6º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.

    Desta forma:

    D. CERTO. Qualquer cidadão.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • § 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.

  • É o que afirma o §6º do art. 15, da Lei 8666/93.

    "§ 6 Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado."

    Vale lembrar que cidadão é aquele que tem Título de Eleitor e tá em pleno gozo dos seus direitos políticos.

    Avante guerreiros!!!

  • Mesmo se você não se lembrar do texto da lei, acredito eu que seria muito contrário aos princípios da administração pública se a alternativa correta não fosse a D).


ID
5096815
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qual é a modalidade de licitação que ocorre entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto e cujo valor estimado para obras e contratações seja acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais)?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Lei 8.666/93:

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    [...]

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    Este valor foi atualizado para R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais) pelo Decreto nº 9.412/2018.

  • Na nova lei de licitações, em regra, o julgamento virá antes da habilitação.

    De acordo com a Lei 14.133/21:

    Art. 29. A concorrência e o pregão seguem o rito procedimental comum a que se refere o art. 17 desta Lei, adotando-se o pregão sempre que o objeto possuir padrões de desempenho e qualidade que possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado.

    Art. 17. O processo de licitação observará as seguintes fases, em sequência:

    I - preparatória;

    II - de divulgação do edital de licitação;

    III - de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;

    IV - de julgamento;

    V - de habilitação;

    VI - recursal;

    VII - de homologação.

    § 1º A fase referida no inciso V do caput deste artigo poderá, mediante ato motivado com explicitação dos benefícios decorrentes, anteceder as fases referidas nos incisos III e IV do caput deste artigo, desde que expressamente previsto no edital de licitação.

    De acordo com a Lei 8.666/93:

    Art. 22.  São modalidades de licitação: (...)

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

  • Para obras e serviços de engenharia:

    • Concorrência: acima de 3,3 mi
    • Tomada de preços: até 3,3 mi
    • Convite: até 330 mil

    Para compras e serviços:

    • Concorrência: acima de 1,43 mi
    • Tomada de preços: até 1,43 mi
    • Convite: até 176 mil

    GABARITO: A)

  • A questão em tela versa sobre as modalidades de licitação existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Conforme o § 1º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

    DICA: Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

    Conforme o § 2º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

    DICA: Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Conforme o § 3º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

    DICA: Convite = "Com 24 horas de antecedência" + "número mínimo de 3".

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Conforme o artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "o pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Além disso, cabe destacar que, no pregão, sempre será utilizada o tipo de licitação menor preço."

    DICA: Pregão = "Aquisição de bens e serviços comuns" + "menor preço".

    A consulta é uma modalidade de licitação que possui previsão na lei 9.472 de 1997 e é destinada às agências reguladoras (autarquias sob regime especial).

    Ademais, conforme a lei 8.666 de 1993 e o Decreto 9.412 de 2018, pode-se esquematizar os limites de valores da seguinte forma:

    Compras e Serviços (NÃO SEJAM DE ENGENHARIA):

    Convite = até R$ 176.000,00.

    Tomada de preços = até R$ 1.430.000,00.

    Concorrência = acima de R$ 1.430.000,00.

    Dispensa de licitação = Até R$ 17.600 (10 % do valor do convite).

    Obras e Serviços de engenharia:

    Convite = até R$ 330.000,00.

    Tomada de preços = até R$ 3.300.000,00.

    Concorrência = acima de R$ 3.300.000,00.

    Dispensa de licitação = Até R$ 33.000 (10 % do valor do convite).

    Analisando as alternativas

    Considerando as explanações destacadas anteriormente, pode-se concluir que as informações descritas no enunciado da questão guardam relação com a modalidade licitatória concorrência.

    Gabarito: letra "a".


ID
5096818
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Toda pessoa, física ou jurídica, que pretenda fornecer bens ou serviços aos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional tem que, necessariamente, registrar-se no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF). Desta forma, em regra, fica vedada a aquisição de materiais e serviços junto a fornecedores não cadastrados

Alternativas

ID
5096821
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o artigo 58, parágrafos 1º e 2º da Lei nº 8.112/1990, a diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Não tem direito as diárias, por ser algo inerente ao próprio cargo.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990.

     

    Com base no artigo 58, § 2º, da Lei nº 8.112 de 1990, “nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias".

    A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade nos casos em que o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias, de acordo com o artigo 58, §1 º, da Lei nº 8.112 de 1990.

    Outrossim, válido indicar que não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, exceto se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamento dentro do território nacional, nos termos do artigo 58, § 3°, da Lei nº 8.112 de 1990.

    Outro ponto importante com relação às diárias se refere ao fato de que o servidor que receber diárias e não se afastar da sede fica obrigado a restituí-las de forma integral no prazo de cinco dias, com base no artigo 59, da Lei nº 8.112 de 1990.

     

    Diante do exposto, percebe-se que o servidor não terá direito a diárias, uma vez que o deslocamento da sede constitui exigência permanente do cargo, com base no artigo 58, § 2º, da Lei nº 8.112 de 1990.

    Gabarito do Professor: B) 

  • Lei 8.112/90

    Art. 58.  O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.     

    § 1  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.          

    § 2  Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.


ID
5096824
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o artigo 41, parágrafo 4º da Lei nº 8.112/1990, para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo poder, ou entre servidores dos três poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho, fica assegurada

Alternativas
Comentários
  • Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    § 4  É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.112 de 1990.

    Em primeiro lugar, cabe indicar que o vencimento pode ser entendido como a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público, com valor determinado por lei, nos termos do artigo 40, da Lei nº 8.112 de 1990.

    A remuneração se refere ao vencimento acrescido com as vantagens pecuniárias permanentes delimitadas por lei, com base no artigo 41, da Lei nº 8.112 de 1990.

    De acordo com o § 4º, do artigo 41, da Lei nº 8.112 de 1990, “é assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho".

     

    Diante do exposto, percebe-se que a única alternativa CORRETA é a letra A), de acordo com o artigo 41, § 4º, da Lei nº 8.112 de 1990.

    Gabarito do Professor: A) 

  • Remuneração = vencimento + vantagens ( Gratificações, adicionais e indenizações)

    indenizações : diárias, ajuda de custo, transporte, auxilio-moradia.

  • Só uma sacada que eu gostaria de compartilhar com os colegas. O texto ficou um pouquinho grande mas vale a pena você ler até o final, pode ser que te dê uma questãozinha na hora da prova.

    Em uma de suas aulas sobre raciocínio lógico, o professor Bruno Lima compartilhou um conhecimento interessante. Em algumas questões da extinta banca ESAF eram colocadas alternativas iguais. As proposições colocadas nas alternativas diferiam-se pela escrita, no entanto, eram iguais se aplicada a equivalência lógica. A UFG usou do mesmo artifício nessa questão.

    Percebam que podemos eliminar facilmente a alternativa C pelo fato de sabermos que é constitucional, tendo respaldo no princípio da publicidade, o Portal da Transparência (site que divulga remuneração de servidores públicos). Com isso, ficamos com as outras três.

    Caso tivesse dificuldade, por ser um tema bem específico, bastava se atentar que as alternativas D e B são idênticas, uma vez que peculiaridade significa aquilo que é distinto por manter traços particulares. A banca falou a mesma coisa nas duas alternativas apenas usando sinônimos. Logo, só nos restaria a alternativa A.

  • bem notado!

  • A QUESTÃO TRATA DA ISONOMIA.


ID
5096827
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João e Sílvia ocupam o mesmo cargo efetivo desde 2010 e 2017, respectivamente, na mesma classe e no mesmo nível do plano de carreiras de uma instituição federal regida pela Lei nº 8.112/1990. No entanto, João ocupa no momento uma função de confiança, o que implica que

Alternativas
Comentários
  • A presente questão trata do tema servidores públicos. 

    Inicialmente, importante pontuar que o inciso II do artigo 37 da Constituição Federal da CF/88 dispõe que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    O inciso V desse mesmo artigo estabelece que as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    O inciso X do artigo 37 da CF/88 fixa que a remuneração dos servidores públicos e o subsídio dos agentes públicos somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso.

    O Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3369, fixou o entendimento de que “em tema de remuneração dos servidores públicos, nada será feito senão mediante lei específica"; e ao julgar a ADI 2075, entendeu que “o tema concernente à disciplina jurídica da remuneração funcional submete-se ao postulado constitucional da reserva absoluta de lei, vedando-se, em consequência, a intervenção de outros atos estatais revestidos de menor positividade jurídica".

    Pois bem. Em princípio, pelo fato dos servidores João e Silvia ocuparem o mesmo cargo, na mesma classe e mesmo nível do plano de carreiras, caberia o recebimento de vencimentos equivalentes, a fim de garantir o princípio da isonomia. Contudo, pelo fato de João ocupar função de confiança, caberá ao mesmo o recebimento da competente gratificação de função, o que fará com que a sua remuneração seja maior que a de Sílvia.




    Gabarito da banca e do professor: letra C.


  • Remuneração = VencimentoS<<<<< Soma do Vencimento + Adicionais + Indenizações etc.

    Vencimento(Singular) é o padrão, igual para os dois.

  • Remuneração=vencimento+vantagens vencimento é o padrão básico do cargo, descrito no edital.
  • GABARITO: "C"

    "João recebe uma remuneração maior que a de Silvia."


ID
5096830
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Decreto nº 5.707/2006, o servidor poderá solicitar ao dirigente máximo do órgão ou da entidade, onde se encontra em exercício, licença remunerada por até três meses, para participar de ação de capacitação. Tal licença poderá ser requerida após o período de efetivo exercício de

Alternativas

ID
5096833
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto nº 5.707/2006 institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal que apresenta em seu artigo 4º as instituições destinadas, precipuamente, à formação e ao desenvolvimento de servidores públicos. Tais instituições contribuem para a identificação das necessidades de capacitação dos órgãos e das entidades, que devem ser consideradas na programação de suas atividades. Estas entidades são:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A).

    Mesmo sendo uma questão com base em legislação revogada, trata-se de uma questão de fácil compreensão, que pode ser respondida com referência ao Decreto 9.991/2016.

    A resposta da questão, por meio da nova legislação:

    Decreto 9.991/2019, Art. 1º-A "O Poder Executivo federal manterá escolas de governo com a finalidade de promover o desenvolvimento de servidores públicos".


ID
5096836
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.520/2002, artigo 4º, inciso XX, a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a

Alternativas
Comentários
  • XX – a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a

    decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação

    pelo pregoeiro ao vencedor.

  • XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

  • Gab. ''B''

    Destaca-se que:

    O pregoeiro adjudica se não houver recurso;

    A autoridade competente adjudica -caso haja recurso- e homologa;

    A homologação é sempre feita pela autoridade competente.

    Bons estudos!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e assunto inerente à lei 10.520 de 2002.

    Tal lei institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

    Dispõe o inciso XX, do artigo 4º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;".

    Analisando as alternativas

    À luz do dispositivo destacado acima, conclui-se que somente o previsto na alternativa "b" complementa o contido no enunciado da questão e se encontra em consonância com o inciso XX, do artigo 4º, da lei 10.520 de 2002.

    Gabarito: letra "b".


ID
5096839
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.520/2002, artigo 1º, parágrafo único, consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e assunto inerente à lei 10.520 de 2002.

    Tal lei institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

    Dispõe o artigo 1º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que se consideram bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Gabarito: letra "c".

  • Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


ID
5096842
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, no seu artigo 2º, parágrafo terceiro, a receita corrente líquida será apurada

Alternativas
Comentários
  • LRF - Gabarito letra D

    § 3  A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, no seu artigo 2º, parágrafo terceiro, a receita corrente líquida será apurada

    D) somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze meses anteriores, excluídas as duplicidades. GABARITO

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

    Art. 2 § 3 A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Art. 18. § 2º A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 (onze) imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência, independentemente de empenho.  

  • Gabarito D

    A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades (art. 2º, § 3º, da LRF)

  • Somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze meses anteriores, excluídas as duplicidades.


ID
5096845
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O tipo de comportamento do ser humano, que apresenta necessidades múltiplas motivadas não somente pelos incentivos monetários, mas também de afiliação, de associação a grupos informais etc, para além do que propunham as escolas clássicas e de relações humanas de administração, é o comportamento do

Alternativas
Comentários
  • REFERE-SE À TEORIA CONTIGENCIAL, QUE TRAZ A IDEIA DE INTERAÇÃO DE TODOS OS HOMENS DAS ESCOLAS ANTERIORES.

    É UM SER TRANSACIONAL E NÃO PASSIVO DA ORGANIZAÇÃO.

  • É a soma de todas as outras escolas, temos o Homem Complexo.

    Homem Complexo = Homem Econômico + Homem Social + Homem Organizacional

    gab. B

  • Letra B é a alternativa correta.

  • Administração Científica e Teoria Clássica: Homem econômico;

    Teoria das Relações Humanas: Homem social;

    Teoria Neoclássica: Homem organizacional e administrativo;

    Burocracia e Teoria Estruturalista: Homem organizacional;

    Teoria comportamental: Homem administrativo;

    Teoria de Sistemas: Homem funcional;

    Teoria Contingencial: Homem complexo.

  • Homem Complexo é em administração, a concepção do homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades.

  • GAB B

    TEORIA DA CONTINGÊNCIA

    • Autor: Thompson;
    • Ênfase: Ambiente e tecnologia
    • Concepção do Homem: Homem Complexo
    • Características: Não existe um tipo “certo” de organização; As contingências ambientais irão determinar qual modelo é mais apropriado a cada caso.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Para responder ao que a banca apresenta nesta questão, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as a forma como o homem é visto nas diversas abordagens teóricas da administração.

    Na teoria da Administração científica, o homem era visto como motivado unicamente pelas recompensas financeiras e materiais. Essa visão do homem foi responsável por muitas críticas à teoria. Autores apontavam que havia uma visão limitada acerca das reais necessidades dos homens.

    Como o homem é visto pelas teorias administrativas

    • Homem Econômico – Teoria da Administração Científica: o homem econômico (homo economicus) é aquele que é tido como egoísta, material e utilitarista. Essa é a visão da abordagem clássica (Administração Científica e Escola Clássica).

    • Homem Social – Teoria das Relações Humanas: o homem social, da Teoria das Relações Humanas, é motivado por recompensas simbólicas e sociais.

    • Homem Organizacional – Teoria Estruturalista: considera o homem organizacional, como um ser flexível, político, com participação em vários sistemas sociais. A sua ênfase está na estrutura, nas pessoas e no ambiente.

    • Homem Funcional – Teoria Geral dos Sistemas: para a Teoria dos Sistemas o homem é funcional, ele desempenha um papel específico, inter-relacionado com os demais. 

    • Homem Administrativo – Teoria Comportamental: o homem administrativo é aquele que a maneira satisfatória algo e não a otimizada, é um tomador de decisão que leva em conta os aspectos subjetivos, como a intuição. Esse é o homem para a Teoria Comportamental.

    • Homem Complexo – Teoria da Contingência: na visão da teoria contingencial, o homem é dotado de um sistema complexo de percepções, valores, características e necessidades pessoais.

    Podemos dizer que a questão remete ao homem complexo. Alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte: 

    MOREIRA. E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • Homem Complexo - Teoria da Contingência cada indivíduo é um mundo à parte, uma realidade distinta das demais. Nada é absoluto, tudo é relativo. Ao mesmo tempo plural e singular.


ID
5096848
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Conforme o artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, observe os seguintes documentos, numerados de 1 a 4:


1) planos, orçamentos e Leis de Diretrizes Orçamentárias;
2) prestações de contas e elaboração do respectivo parecer prévio;
3) relatório resumido da execução orçamentária e relatório de gestão fiscal;
4) versões simplificadas desses documentos.


Os documentos citados acima podem ser considerados:

Alternativas
Comentários
  • LRF: Art. 48.   São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

  • Gabarito C.

    Todos são instrumentos de transparência da gestão fiscal, conforme a LRF.

  • Gabarito C

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.(LRF)

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o que consta no art. 48, § 1º da LRF: 

    “Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Logo, os documentos citados no enunciado (1, 2, 3 e 4) podem ser considerados são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais deve-se dar ampla divulgação.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
5096851
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei nº 11.091/2005 dispõe sobre:

Alternativas
Comentários
  •  Lei nº 11.091/2005 dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação e dá outras providências.

    Gab. D

  • Eu fui na seca na 3, ainda bem que li tudo de novo.

  • A

    normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. ( LRF LC 101/2000)

    B

    o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. ( LEI 8.112/90)

    C

    a política e as diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta os dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. ( DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006.)

    D

    a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação e dá outras providências. (Gabarito)

  • GABARITO: D!

    ESQUEMATIZANDO:

    • O plano de carreira dos cargos técnico - administrativos em Educação SÃO COMPOSTOS pelos seguintes cargos EFETIVOS:
    1. Técnico ADM;
    2. Técnico MARÍTIMO;
    3. Servidores REDISTRIBUÍDOS para as Instituições Federais de Ensino.

    Art. 1º .


ID
5096854
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Trata-se de um conjunto de entes personalizados que, vinculados a um ministério e/ou secretaria, prestam serviços públicos ou de interesse público. Estes entes possuem personalidade jurídica própria e executam atividades de governo de forma descentralizada. A passagem refere-se ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    São as entidades Administração Indireta: (F.A.S.E)

    Fundações públicas.

    Autarquias.

    Sociedade de economia mista.

    Empresa pública.

    Características  Comuns: São pessoas jurídicas, têm patrimônio e receita próprios, possuem  autonomia administrativa, técnica e financeira, Finalidade definida em lei, devido o princípio da especialidade.

    * Controle da ADM direta sobre a ADM indireta.

    Obs: Não existe hierarquia e subordinação da Administração direta sob a Administração indireta, o que ocorre é a vinculação, onde  exerce o controle finalístico (supervisão ministerial) / poder de tutela.

    Meus Resumos.

  • As entidades paraestatais andam ao lado do Estado, mas não se confundem com este. Por isso, pode-se considerar que as entidades paraestatais não integram a administração pública.

    Além disso, as entidades paraestatais recebem incentivos do Estado. Esses incentivos podem ser na forma de recurso do orçamento ou permissão para uso de bens públicos. Por isso, a administração pública pode controlar a forma de utilização desses recursos ou do uso dos bens. Ademais, o tribunal de contas também pode verificar as contas dessas entidades.

    Portanto as principais características das entidades paraestatais são:

    • Não integrantes da administração pública
    • Recebem incentivos do Estado na forma de fomento
    • Sujeitam-se ao controle direito ou indireto da administração pública
    • Sujeitam-se ao controle do Tribunal de Contas

    Fonte: Estratégia Concursos

    Sobre as empresas estatais: empresas só podem ser criadas, segundo o artigo 173, CF/88, para: I. Desempenhar atividade econômica (por exemplo: CEF, BB e Petrobrás), ou; II. Prestar serviços públicos (por exemplo: Metrô, Sabesp, Eletropaulo, CPTM). Em ambos os casos, seguirão o regime jurídico de direito privado, parcialmente derrogado pelo de direito público.

    Mas convém mencionar que quando criadas com a finalidade de prestação de serviço público, tal derrogação será maior, incidindo todos os princípios da administração pública, em razão da importância de sua finalidade. Dito isto, são empresas estatais: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e EMPRESA PÚBLICA.

    Fonte: Direito Legal

  • Gabarito A

    A Administração Pública Indireta é composta pelas entidades administrativas, que possuem personalidade jurídica própria e são responsáveis por executar atividades administrativas de forma descentralizada. São elas: as autarquias, as fundações públicas e as empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista).

    As entidades da Administração Indireta não possuem autonomia política e estão vinculadas à Administração Direta. Vale dizer, a vinculação não é subordinação, mas apenas uma forma de controle finalístico para fins de enquadramento da instituição no programa geral do Governo e para garantir o atingimento das finalidades da entidade controlada.

  • GABARITO LETRA: A

    A questão está se referindo a administração indireta. A administração Indireta é formada por autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas.

  • GABARITO - A

    Não esqueça do Básico:

    á na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 

    Bons estudos!

  • A presente questão exige do candidato conhecimentos sobre a Organização da Administração Pública.


    O enunciado utilizado pela Banca apresenta elementos que caracterizam, claramente, a conceituação da administração indireta. Com efeito, a Administração Pública Indireta é composta por entidades com personalidade jurídica própria, criadas para prestar serviços públicos ou exercer atividades econômicas específicas. São entidades da Administração Pública Indireta as autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e consórcios públicos constituídos na forma de associações públicas.



    Conforme esquema abaixo, elaborado por Ana Cláudia Campos, a Administração Pública é assim dividida:


    A título de complementação, a administração indireta possui as seguintes características:


    ·    - Todas as entidades possuem personalidade jurídica, sendo titulares de direitos e de obrigações. Os entes possuem patrimônio próprio e capacidade de autoadministração - autonomia técnica e administrativa.


    ·    - A criação das entidades da administração descentralizada depende de lei específica - lei ordinária. A lei cria autarquias e autoriza a criação dos demais entes da Administração Indireta, nos termos do artigo 37, XIX, da CF/88. 


    ·     - Todas as entidades têm finalidade pública especificada na lei responsável por sua criação. 


    ·      - Os entes da Administração Indireta se sujeitam a controle pela Administração Direta a qual estão vinculados.





    Gabarito da banca e do professor: A.


    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, o assunto referente à Administração Pública Direta e Indireta e os conceitos de centralização, descentralização, concentração e desconcentração.

    A centralização ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

    A descentralização ocorre quando há a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado. Um exemplo disso é quando a União transfere a execução de determinado serviço para uma Empresa Pública.

    A concentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão público, sem qualquer divisão.

    A desconcentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

    Nesse sentido, frisa-se que as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista são entes da administração pública indireta. Todos esses entes possuem personalidade jurídica própria.

    Cabe destacar que, conforme o inciso XIX, do artigo 37, da Constituição Federal, "somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação."

    Por fim, vale salientar que a administração pública direta é formada pelos entes políticos, seus órgãos e seus poderes, quais sejam: União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Conselho da República, Advocacia Geral da União, Câmara Municipal (Poder Legislativo Municipal), Congresso Nacional, entre outros.

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explanações acima, pode-se afirmar que os entes os quais se tratam de um conjunto de entes personalizados que, vinculados a um ministério e/ou secretaria, prestam serviços públicos ou de interesse público, possuem personalidade jurídica própria e executam atividades de governo de forma descentralizada referem-se ao conceito de Administração Pública Indireta.

    Gabarito: letra "a".


ID
5096857
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O administrador em geral pode decidir e executar tudo que não seja proibido por lei, já o administrador público só pode decidir e executar o que a lei determina, constituindo-se tal definição na principal diferença entre administração pública e administração privada. Tal diferença é designada fundamentalmente por um princípio constitucional da administração pública, que é o princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Princípio da legalidade administrativa: Na administração pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa “poder fazer assim”; para o administrador público significa “deve fazer assim”.

  • A presente questão trata do tema Princípios Fundamentais da Administração Pública.


    Conforme lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:


    “Os princípios fundamentais orientadores de toda atividade da administração pública encontram-se, explícita ou implicitamente, no texto da Constituição de 1988. Muitas leis citam ou enumeram princípios administrativos. Em muitos casos, eles são meras reproduções ou desdobramentos de princípios expressos; em outros, são decorrência lógicas das disposições constitucionais concernentes à atuação dos órgãos, entidades e agentes administrativos”.


    O enunciado apresentado pela Banca traz elementos que caracterizam, claramente, o princípio da legalidade. Com efeito, o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II da CF/88), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.




    Com estas considerações, confirma-se como correta apenas a letra B.





    Gabarito da banca e do professor: letra B.


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)
  • Gab. B

    Particular: autonomia da vontade

    Administração Pública: legalidade

  • Na administração pública o servidor público somente pode fazer o que está expressamente permitido na lei. Fora da administração pública, o cidadão pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

  • Gabarito B

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    1-A Administração só poderá agir quando houver previsão legal.

    A função administrativa se subordina às previsões legais.

    O agente público só poderá atuar quando a lei determinar (vinculação) ou autorizar (discricionariedade). A atuação administrativa obedece a vontade legal.

     2-Os administrados podem fazer tudo o que não estiver proibido em lei, vivendo, assim, sob a autonomia da vontade.

  • GABARITO: B

    O PRINCIPIO CITADO NA QUESTÃO É LEGALIDADE.

    Legalidade: A atuação administrativa subordina-se à lei. Sendo assim os administrados podem fazer o que não for proibido na lei. A Administração só pode fazer o que estiver previsto em lei.

  • Princípio da legalidade em seus dois sentidos

    Lato sensu o particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proibir

    Stricto sensu → a administração só pode fazer o que está expressamente previsto em lei

    Gabarito: Letra B

  • A ideia do p. da legalidade aplicável aos particulares é uma ideia de não contradição à lei. O particular pode fazer tudo o que ele quiser (autonomia da vontade), a não ser que a lei proíba. Só não pode contrariar a lei.

    O princípio da legalidade aplicável à Administração Pública é diferente dessa legalidade para os particulares. A legalidade para a Administração Pública traz uma ideia de subordinação à lei. Diferentemente dos particulares, Administração Pública só pode atuar quando a lei determinar que ela atue, apenas secundum legem.


ID
5096860
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O termo accountability, de acordo com Matias-Pereira (2007), pode ser aceito como “o conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações.”


A definição de tal conceito está vinculada ao princípio constitucional da administração pública, que é o da

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    Segundo Spinoza (2012), o termo accountability pode ser traduzido como fiscalizaçãoresponsabilização, ou ainda prestação de contas.

    Vejo mais como princípio da transparência e até mesmo da eficiência, do que da publicidade que foi o gabarito.

  • Não entendi o gabarito ser letra D). As definições batem mais com o Princípio da Eficiência.

  • vish

  • GAB; D

    Accountability é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para o português como responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização.Também traduzida como prestação de contas, significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por qual motivo faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de autoavaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos com dinheiro dos pagadores de impostos.

  • A presente questão trata do tema Princípios Fundamentais da Administração Pública.


    Conforme lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:


    “Os princípios fundamentais orientadores de toda atividade da administração pública encontram-se, explícita ou implicitamente, no texto da Constituição de 1988. Muitas leis citam ou enumeram princípios administrativos. Em muitos casos, eles são meras reproduções ou desdobramentos de princípios expressos; em outros, são decorrência lógicas das disposições constitucionais concernentes à atuação dos órgãos, entidades e agentes administrativos”.


    O enunciado apresentado pela Banca traz elementos que caracterizam, claramente, o princípio da publicidade. Com efeito, o princípio da publicidade, expresso no art. 37, caput, da Constituição Federal, prega a necessidade de ampla publicidade dos atos administrativos entre os administrados, permitindo, inclusive que estes possam exercer o controle social das ações administrativas, se, mostrando assim como elemento indispensável à participação democrática e também é condição de eficácia para muitos atos administrativos.



    Pontualmente sobre a expressão "accountability", também conhecido como princípio da responsabilidade ou responsividade, liga-se ao princípio da sindicabilidade, porém, avança no sentido de que a atividade administrativa não deve apenas ser controlada de forma externa e interna quando verificados indícios de irregularidade, ou seja, a Administração não deve adotar uma postura passiva com relação ao controle de sua atividade.
     
    O princípio da responsividade ou accountability determina que a Administração Pública preste contas de sua atividade, adotando uma postura ativa perante os órgãos especializados de controle e perante a população, que exerce o controle popular, devendo prestar informações e fornecer dados de sua atuação, independentemente de solicitação.

    A accountability ou, traduzindo, “prestação de contas” não é exclusiva da Administração Pública. Em verdade trata-se de princípio extraído da iniciativa privada, que estabelece determinações para uma governança corporativa e gestão transparente nas empresas, especialmente as sociedades de capital aberto, isto é, que possuem ativos comercializados na bolsa de valores.

    No setor público, é um vetor indispensável à democracia (Estado Democrático de Direito), tendo em vista que viabiliza a participação dos administrados na gestão pública por meio do controle popular.

    A Constituição Federal estabelece diversos instrumentos para viabilizar o princípio analisado, especialmente em seus arts. 70 a 75.



    Com estas considerações, confirma-se como correta apenas a letra D.




    Gabarito da banca e do professor: letra D.


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)
  • Gabarito D

    Accountability -> prestação de contas / transparência/responsabilização

    Princípio da Publicidade

    O princípio da publicidade, previsto taxativamente no artigo 37 da Constituição Federal, apresenta duplo sentido:

    exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia: os atos administrativos gerais que produzirão efeitos externos ou os atos que impliquem ônus para o patrimônio público devem ser publicados em órgãos oficiais, a exemplo do Diário Oficial da União ou dos estados, para terem eficácia (produção de efeitos jurídicos).

    exigência de transparência da atuação administrativa: o princípio da transparência deriva do princípio da indisponibilidade do interesse público, constituindo um requisito indispensável para o efetivo controle da Administração Pública por parte dos administrados.

    Mas vale ressaltar: a publicidade é a regra, mas não é um dever absoluto. Nessa linha, com exceção dos dados pessoais (dizem respeito à intimidade, honra e imagem das pessoas) e das informações classificadas por autoridades como sigilosas (informações imprescindíveis para a segurança da sociedade e do Estado).

    Ø Não é absoluto!

    Ø Exceção: sigilo imprescindível para a segurança do Estado e da sociedade.

    -Transparência ativa: é divulgada independente de qualquer tipo de solicitação, por exemplo, portal da transparência.

    -Transparência passiva: depende de algum tipo de requerimento (solicitação).

     Publicidade: Legitimidade e moralidade.

  • GABARITO D

  • Se for raciocinar mesmo todas as alternativas são vinculadas ao conceito dado pela banca. Então indo pra mais literal, o princípio da publicidade é o que chega mais perto da ideia de prestar contas. Ex: portal da transparência.


ID
5096863
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No Brasil, a responsabilidade pela iniciativa das leis de planos e orçamentos (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual) é o poder

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 165, CF. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.


ID
5096866
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Esse modelo de administração pública foi desenvolvido como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista, buscando maximizar os controles administrativos. Teve como ponto de partida a desconfiança generalizada nos administradores públicos e nos cidadãos que lhes dirigem demandas e, por isso, desenhou controles rígidos dos processos e atribuiu ao funcionário, como principal tarefa, o exercício do controle. O trecho refere-se

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Administração Burocrática = Revolução de 30, era Vargas, 1° reforma administrativa, foi idealizado por Max Weber, separação entre público e privado, combate à corrupção e ao nepotismo, apoiada na meritocracia, impessoalidade. É um modelo racional-legal, controle A PRIORI, que significa um controle com ênfase nos meios, baseado na desconfiança esse controle

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa, Estratégia Concursos.

    Bons estudos!!!

  • Weber define a burocracia como a estruturação formal da organização, permitindo, dessa forma, organizar as atividades humanas para a realização de objetivos comuns no longo prazo. Essa definição de Weber foi fundamental para outros estudiosos fora da área da administração interpretassem melhor as organizações.
  • Surgiu após o modelo patrimonialista com o fito de ocorrer a separação entre o público e privado e assim contribuir com o combate às práticas patrimonialistas

  • A questão em análise nos faz refletir sobre os modelos de Administração Pública existentes, são eles: patrimonialista, burocrático e gerencial.

    Antes de analisarmos as alternativas, vamos a um breve resumo sobre esses modelos: Modelo patrimonialista, o aparelho do Estado funcionava como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos eram considerados prebendas e a “res publica" não se diferenciava das “res principis". Com isso, a corrupção e o nepotismo eram inerentes a esse tipo de administração. Modelo burocrático foi adotado para substituir a administração patrimonialista, o qual definiu as monarquias absolutas. Na Administração Pública Burocrática existe a profissionalização do serviço público, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são “a priori" e há um controle rígido dos processos administrativos; Modelo gerencial o Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial. Esse modelo exige uma atuação descentralizada e baseada em resultados. A Administração Gerencial parte de controle por resultados e utiliza indicadores de desempenho para o acompanhamento do alcance das metas. Isso possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação da Administração Pública.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise se refere a Administração Pública Burocrática.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • FIC com a BUROCRACIA:

    FORMALISMO + IMPESSOALIDADE + PROFISSIONALISMO 

  • O modelo foi preconizado por Max Weber na segunda metade do Séc. XIX, surge como uma resposta ao crescente desenvolvimento do capitalismo e da democracia, sendo uma solução para combater a corrupção e o nepotismo do sistema patrimonialista.

    No Brasil, mais especificamente na década de 1930, originou-se através da primeira Reforma Administrativa – a Reforma Burocrática do governo Getúlio Vargas – marcada pela criação do DASP (Departamento de Administração do Serviço Público).

    O modelo burocrático é baseado na autoridade racional-legal, com atuação da administração fundamentada em leis e no controle rígido dos processos, defende a separação entre o público e o privado. Além disso, busca tornar a Administração mais eficiente, profissional e impessoal, aproximando-se da abordagem Clássica das Teorias de Administração.

    São características que podemos relacionar à administração burocrática:

    • Hierarquia verticalizada e rígida (centralizada);
    • Impessoalidade nas relações (isonomia);
    • Controle dos processos a priori (prévio);
    • Foco nas normas e regulamentos (legalidade);
    • Padronização e previsibilidade de procedimentos;
    • Comunicação formal;
    • Racionalidade;
    • Enfatiza a eficiência dos processos;
    • Profissionalização técnica;
    • Meritocracia;
    • Especialização da administração.
    • Autorreferente (se concentra no processo em si e não no resultado)

    Apesar de o modelo burocrático ser sinônimo de lentidão e ineficiência, é preciso tomar cuidado nas provas, pois essas são consideradas DISFUNÇÕES do modelo, na teoria o modelo busca o ideal máximo de eficiência, contudo, na prática acabou trazendo diversas desvantagens, como a própria ineficiência:

    • Resistência às mudanças;
    • Apego às regras e regulamentos;
    • Rigidez e falta de inovação;
    • Dificuldade no atendimento ao público;
    • Excesso de formalização;
    • Fracas relações interpessoais;
    • Lentidão nos processos;
    • Exibição de sinais de Autoridade.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/a-evolucao-dos-modelos-de-administracao-publica-e-as-reformas-administrativas/

  • Combater os Bobinhos da Burocracia

  • GABARITO C

    Burocracia Ideal Weberiana

    -Separação entre o público e o privado;

    -Combate à corrupção;

    -Racional-legal:

    ·        Adequação dos meios aos fins em busca da máxima eficiência no alcance de resultados

    ·        Legalidade (lei)

    ·        Limitação dos Poderes do Governante/Estado;

    ·        Segurança jurídica (previsibilidade do comportamento do Estado);

    ·        Padronização de processos e procedimentos;

    ·        Responsabilização daqueles que se desviam da lei;

    ·        Alto grau de formalismo.

    -Controle rígido dos processos e procedimentos para garantir o cumprimento da lei (desconfiança, centralização, controle a priori, controle dos meios).

    -Separação das pessoas dos cargos:

    ·        Impessoalidade;

    ·        As pessoas são consideradas apenas pelos seus cargos;

    ·        Clara delimitação das atribuições do cargo.

    ·Meritocracia >>técnico-profissional >>profissionalismo>>carreira>>hierarquia;

    ·        Combate ao nepotismo.

    Fonte: Aulas do Prof. Rafael Barbosa

  • “Esse modelo de administração pública foi desenvolvido como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista, buscando maximizar os controles administrativos.”

    A Administração Pública, a partir da segunda metade do século XIX, começa a rever suas práticas e a instituir controles para evitar a corrupção e o nepotismo. Para tanto, em seu modelo ideal proposto por Max Weber, a Burocracia segue alguns princípios básicos: profissionalismo (muito relacionado a ideia de carreira pública), meritocracia, impessoalidade, o formalismo e a hierarquia. Portanto, o gabarito da questão é a alternativa C.

    As demais alternativas referem-se ao modelo gerencial, o qual é posterior ao modelo burocrático.

    Gabarito: C


ID
5096869
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Que conceito se refere, em sentido amplo, às próprias condições substantivas e materiais de exercício do poder, de legitimidade do Estado e do seu governo, derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do mercado?

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Alternativa D

    A GOVERNABILIDADE refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes. No dizer de Bresser-Pereira (1998), significa capacidade política de governar, “governabilidade é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade”

    GOVERNABILIDADE

    - Capacidade política de governar;

    - Legitimidade;

    - Apoio (Cidadão/ Legislativo);

    GovernaBILIDADE: ter crediBILIDADE para governar (apoio político e da população)

  • →A governança (Gerir) é a capacidade do governo em formular e implementar suas políticas, diante da sua capacidade financeira e administrativa. Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), "a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.→ CAPACIDADE TÉCNICA, FINANCEIRA E GERENCIAL, GERIR RECURSOS.→ ou seja , a governança envolve o modo como o governo se organiza para atuar.

    →A governabilidade (Poder) é a capacidade política de o Estado governar, decorrente da sua legitimidade e do seu governo com a sociedade. →Haver harmonia entre os poderes políticos e a sociedade→ LEGITIMIDADE, PODER PARA GOVERNAR E CAPACIDADE POLÍTICA.→ está ligada à capacidade política e às condições efetivas para governar derivadas da relação de legitimidade do governo junto à sociedade , ou seja , relação de harmonia entre os poderes políticos e a sociedade.

  • Palavras chave:

    Governança: capacidade; implementar políticas; gestão; execução

    Governabilidade: legitimidade; poder de governar

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os conceitos de governança, governabilidade e Accountability. A alternativa correta deve apresentar a quem se refere, em sentido amplo, às próprias condições substantivas e materiais de exercício do poder, de legitimidade do Estado e do seu governo, derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do mercado.

    A - incorreta. Governança diz respeito às condições adjetivas ou instrumentais. A governança está intimamente ligada à maneira como o poder é exercido na administração dos recursos, sejam eles humanos, financeiros ou administrativos. Refere-se ao processo de tomada de decisão que antecipa e ultrapassa ao governo; ao modo como a autoridade é exercida; à repartição do poder entre os governados etc.

    B - incorreta. Accountability é o termo usado para se referir ao dever que o agente público tem de prestar contas aos cidadãos. É um instrumento que busca limitar o poder, por assim dizer, dos agentes do estado. Para controlar o pode concedido, ao corpo funcional e político, o processo de responsabilização depende da informação/transparência, explicação sobre determinadas atitudes e de sanção aos que usarem de modo impróprio o poder que lhe foi concedido, assim como os recursos colocados à sua disposição.

    C - incorreta. Conformidade. Nesta alternativa, creio que a banca se refere à conformidade de registro de gestão, que no caso é um instrumento de controle preventivo no ciclo orçamentário, haja vista confirmar, de forma tempestiva, se os registros efetuados no SIAFI por todos os órgãos estão respaldados sob a égide das normas e dos documentos.

    D - correta. Governabilidade refere-se às condições sistêmicas, substantivas e materiais do exercício do poder, para que exerça sua missão. Envolve o sistema político, a forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário etc.

    Após analisarmos as alternativas apresentadas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:  ABREU, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

  • Gabarito D

    Governabilidade -> legitimidade /poder de governar/capacidade de tomar decisões/representar o interesse da sociedade

    * A governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes.

  • Bizú para não confundir:

    GoverNANÇA - lideRANÇA

    governaBILIDADE - crediBILIDADE, legitiMIDADE.

  • Para resolução da questão, vamos à análise das alternativas:

    A) Governança é a capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

    B) Accountability é a capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos.

    C) Conformidade ou Compliance é um termo em língua inglesa que não possui tradução para o português, porém, pode ser entendido como a conformidade no cumprimento de normas reguladoras, expressas nos estatutos sociais, nos regimes internos e nas instituições legais do país.

    D) Governabilidade é o poder para governar, com legitimidade democrática e o apoio com que conta o governo na sociedade civil. Essa alternativa é o gabarito da questão em análise.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Minha contribuição:

     A governança não possui natureza política e sim de gestão.

    A natureza política é aspecto da governabilidade.

    Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder de governar.

    Questões anteriores.

  • LETRA D).

    O enunciado da questão refere-se ao conceito dado por Vinicius Araújo (2002):

    "Governabilidade refere-se às próprias condições substantivas e materiais de exercício do poder, de legitimidade do Estado e do seu governo, derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do mercado".

    Portanto, a legitimidade está relacionada com governabilidade, visto que se os governos não forem legítimos não há condições necessárias para governar.

  • "derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do mercado". Este final confunde, pois parece algo de governança e não de governabilidade; não gostei desse conceito deste autor.

  • GOVERNABILIDADE

    -Legitimidade

    -Capacidade Política

    -Exercício do Poder Político

    -Condições sistêmicas mais "gerais"

    GOVERNANÇA

    -Capacidade Governativa

    -Maneira como os recursos são administrados

    -Forma como o governo exerce o poder

    -Capacidade do governo de formular e implementar políticas públicas

    -Braço instrumental da governabilidade 

  • Se refere a capacidade política de governar , ou seja, a governabilidade é resultante da relação de legitimidade do Estado ( e do seu governo) com a sociedade.

    Governabilidade !

  • GOVERNABILIDADE - LEGITIMIDADE


ID
5096872
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento nas organizações é dividido em níveis. O nível em que é chamado de ações programadas ou plano de ações, pois deve refletir a necessidade de variados recursos, servindo também para comprometer as pessoas com esses planos, é o nível

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento dos níveis em que o planejamento organizacional pode ser desdobrado. Vejamos, em seguida, qual das alternativas apresenta o nível em que ocorrem as ações programadas ou plano de ações, pois deve refletir a necessidade de variados recursos, servindo também para comprometer as pessoas com esses planos.

    Quanto ao nível, o planejamento pode ser:

    Estratégico:

    • É o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização. As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. As ações são criadas pensando em longo prazo.

    Tático

    • Tem um envolvimento a nível departamental, envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a ponta. O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas. Outra característica do planejamento tático é o tempo que as ações são aplicadas, é de médio prazo.

    Operacional

    • O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas. Neste planejamento os envolvidos são as pessoas que executam as ações que são aplicadas em curto prazo.

    Após analisarmos o assunto, podemos concluir seguramente que as características do enunciado se referem ao planejamento operacional, sendo por isso, a alternativa "A" a correta.

    GABARITO: A

  • Gabarito A

    Operacional :

    O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas. Neste planejamento os envolvidos são as pessoas que executam as ações que são aplicadas em curto prazo.

  • AÇÕES---- OPERACIONAL

  • Os planos de ações são os tipos de planejamento mais específicos e detalhados, sendo elaborados no nível operacional.

    Gabarito: A

  • Gabarito A

    Operacional: ações, projetos, atividades,tarefas.

    Curto prazo/Ação/Supervisão

  • O plano de ação é o principal produto do planejamento operacional.

  • O plano de ação é o principal produto do planejamento operacional.


ID
5096875
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Criticando a racionalidade absoluta subjacente ao modelo econômico clássico, Herbert Simon e o grupo que ele coordenou no Carnegie Institute of Technology propuseram o conceito de que a racionalidade é sempre relativa ao sujeito que decide, não existindo assim uma única racionalidade tida como superior. Nasce assim o conceito de racionalidade limitada. Tais conceitos, de racionalidade absoluta e racionalidade limitada, são a principal base de qual teoria administrativa?

Alternativas
Comentários
  • Teoria da Contingência”, que especifica que, quando os gerentes tomam uma decisão, eles devem levar em consideração todos os fatores-chave.

    A “Teoria do Sistema” considera a organização como tendo entradas, processos, produtos e resultados inter-relacionados.

    A teoria do “Grande Homem” é que os líderes nascem, não são feitos, e que eles virão para o primeiro plano quando houver necessidade.

    “Teoria do Comportamento” argumenta que os líderes são feitos, não nascidos, enquanto que “Liderança Participativa” sustenta que mais cabeças são melhores que uma e que, ao se envolver na tomada de decisões, aumenta a compreensão daqueles que tomam as decisões

    A teoria da decisão (ou a teoria da escolha, que não deve ser confundida com a teoria da escolha racional) é o estudo das escolhas de um . A teoria da decisão pode ser dividida em dois ramos:

    ·        a teoria da decisão , que analisa os resultados das decisões ou determina as  dadas as restrições e suposições;

    ·        e a teoria da decisão descritiva, que analisa como os agentes realmente tomam as decisões que tomam.

    As Teorias Motivacionais objetivam identificar e analisar os fatores que estimulam o comportamento das pessoas.

  • Gabarito: B

  • B. Tomada de decisão

  • Abordagem comportamental

    1. Teoria das necessidades de Maslow
    2. Teoria das relações humanas
    3. teoria da tomada de decisão
  • Gab. B

    Teoria da decisão / Teoria da escolha

    É o estudo das escolhas de um . A teoria da decisão pode ser dividida em dois ramos:

    teoria da decisão normativa: que analisa os resultados das decisões ou determina as decisões ótimas dadas as restrições e suposições;

    Teoria da decisão descritiva: que analisa como os agentes realmente tomam as decisões que tomam.

  • Herbert Simon e March, em 1957, desenvolveram o conceito de racionalidade limitada, que exprime a incapacidade do tomador de decisões de dominar a complexidade do mundo, de compreender todas as informações, de dominar o tempo, como também o lado cognitivo.

    -A decisão só é racional até certo ponto;

    -Poderá haver limitação de cunho informacional;

    -Busca a decisão satisfatória;

    -Intuição: não é o contrário de racionalidade. Baseada em eventos passados, complementa a racionalidade.


ID
5096878
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A principal finalidade da administração por processos é a orientação para a eficiência e a eficácia das atividades cotidianas, com objetivos específicos de desempenho, como o atendimento de um pedido no menor tempo possível. As funções envolvidas em um processo são administradas em seu conjunto, por meio de uma equipe. A adoção da administração por processos é também chamada de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Na horizontalização todos trabalham no mesmo nível, há um maior grau de liberdade para tomar decisões, sem necessidade de autorizações, promovendo o atendimento de um pedido no menor tempo possível.

    De acordo com PMBOK 6ª edição, numa estrutura hierárquica existem níveis horizontais e verticais na organização. Esses níveis hierárquicos variam do nível de gerência de linha até o nível de gerência executiva. A responsabilidade, prestação de contas e autoridade atribuída ao nível hierárquico indicam como o indivíduo pode realizar a função observada nessa estrutura organizacional.

    Bons estudos!


ID
5096881
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao administrador são necessários três tipos de competências: as técnicas, as humanas e as

Alternativas
Comentários
  • Para Katz, existem três tipos de Habilidades importantes para o desempenho administrativo bem sucedido:

    • Habilidades Técnicas: o administrador precisa do conhecimento especializado, saber como executar tarefas técnicas e procedimentos. Está relaciona ao fazer.
    • Habilidades Humanas: é o trabalho com pessoas, relacionamento interpessoal, relacionamento grupal.
    • Habilidades Conceituais: é preciso que a administração tenha ampla visão da organização, facilidade em trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações.

    Fonte: https://administradores.com.br/artigos/conceitual-humana-e-t%C3%A9cnica-qual-destas-habilidades-desenvolver

    gab. D

  • Estratégica------------Conceituais

    Tática-------------------Humanas

    Operacional-----------Técnicas

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos de quais são as habilidades gerenciais. Vejamos quais são elas, segundo o principal autor no assunto, e em seguida poderemos indicar qual das alternativas apresenta a habilidade que o enunciado exige.

    Robert Katz é um dos principais nomes no que diz respeito aos estudos das habilidades gerenciais, responsável por retomar e aprofundar as ideias de Henri Fayol. Ele, Katz, dividiu as habilidades gerenciais em três categorias, como apresenta Maximiano (2018), são elas:

    • Habilidade técnica: é a habilidade intimamente relacionada com a atividade específica do gerente. Estão relacionados às habilidades técnicas os conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das atividades que estão no campo da sua área especializada do gestor.
    • Habilidade humana: é a área que envolve a compreensão das pessoas e das suas necessidades, interesses e atitudes. Tem a ver com a capacidade de entender, liderar e trabalhar com pessoas.
    • Habilidade conceitual: é a habilidade que envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade da organização como um todo e usar, a partir disso, o intelecto para formular estratégias. A criatividade, planejamento, raciocínio abstrato e entendimento do contexto são representações da habilidade conceitual.

    Segundo Katz, conforme o indivíduo sobe na hierarquia, a importância da habilidade técnica diminui, ao passo que a habilidade conceitual se torna mais importante.

    Após analisar o assunto, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fontes:  

    KATZ, R. L. (1995). Skills of an effective administrator. Harvard Business Review, 33-42, Jan./Feb.

    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

  • Importantes para o desempenho administrativo bem sucedido:

    • Habilidades Técnicas: o administrador precisa do conhecimento especializado, saber como executar tarefas técnicas e procedimentos. Está relaciona ao fazer.
    • Habilidades Humanas: é o trabalho com pessoas, relacionamento interpessoal, relacionamento grupal.
    • Habilidades Conceituais: é preciso que a administração tenha ampla visão da organização, facilidade em trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações.

  • Estratégica------------Conceituais

    Tática-------------------Humanas

    Operacional-----------Técnicas

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ID
5096884
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto mais produção uma organização consegue gerar a partir de um determinado insumo, mais produtiva ela é. Critérios de produtividade são sinônimos dos parâmetros de

Alternativas
Comentários
  • Conceitos importantes que devemos manter frescos na mente

    • Eficiência: é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços, é uma relação entre insumos e produtos;
    • Eficácia: é o grau de alcance das metas/objetivos, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. A eficácia não considera custos;
    • Efetividade: é o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e dos desejos da sociedade com os serviços prestados pela instituição.

    Fonte: Meus Resumos ⚡

    gab. C

  • Produtividade/eficiência
  • GAB C

    Os 5Es da Administração são:

    1. Eficiência: fazer mais com menos --> Recursos;
    2. Eficácia: alcançar metas --> Resultados OU objetivos; 
    3. Efetividade: mudança de cenário --> Impacto; 
    4. Economicidade: fazer mais, com menos recursos, e mantendo a qualidade > Qualidade. 
    5. Excelência: O melhor que se pode fazer. O padrão mais elevado de desempenho em qualquer campo de atuação.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319) 


ID
5096887
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Nos anos 1920, um industrial francês conhecido pelo nome de Henri Fayol escreveu que todos os gerentes executam cinco funções: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Atualmente, o uso dessas funções da administração como maneira de classificar o cargo do gerente ainda é bastante difundido, no entanto costuma-se condensá-las em apenas quatro. Para isso, as funções “coordenação” e “comando” foram substituídas pela função

Alternativas
Comentários
  • Nao era planejar, era prever o termo ao pe da letra.

  • Henry Fayol definiu as Funções Administrativas ou POC3

    • Prever
    • Organizar
    • Comandar
    • Coordenar
    • Controlar

    Logo, a Teoria Neoclássica redefiniu o POC3 trazendo o conceito de Processo Administrativo ou PODC mesclando comandar + coordenar = Dirigir (Liderar)

    • Planejar
    • Organizar
    • Dirigir
    • Controlar

    Fonte: Meus resumos ⚡

    gab. B

  • Letra B

    Questão complexa, pois dependendo do autor teríamos também a execução como resposta. Alguns deles são:

    Fayol: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar, Controlar.

    Newman: Planejamento, Organização, Liderança, Controle.

    Dale: Planejamento, Organização, Direção, Controle.

    Maximiano: Planejamento, Organização, Liderança, Execução, Controle.

  • acredito que a questão esteja na classificação errada, pois Fayol é da teoria clássica e aqui esta enquadrada como adm. cientifica

  • A questão exige conhecimento sobre as funções administrativas.

    Fayol estabeleceu, de forma pioneira, as seguintes funções do administrador: Previsão, Comando, Coordenação, Organização e Controle. A depender do autor, as funções podem receber etapas com nomes distintos. A saber:

    • Fayol : Previsão, Comando, Coordenação, Organização e Controle. (C3PO)
    • Drucker: Planejamento, Organização, Direção e Controle. (PODC)
    • Daft: Planejamento, Organização, Liderança e Controle. (POLC)
    • Maximiano: Planejamento, Organização, Liderança, Execução e Controle. (POLEC)

    De Fayol para as funções atuais:

    • Prever virou planejar.
    • Organização se manteve.
    • Coordenação + comando= liderança (direção)
    • Controle se manteve com a mesma denominação.

    Logo, vemos que coordenação e comando está integrado à função direção ou liderança.

    Quanto as demais alternativas: "a" e "c" sequer trazem funções administrativas. A letra "d" traz um função, mas ela não corresponde a função de comando e coordenação e sim a aplicação da energia na realização de um trabalho. Com isso, o gabarito da questão é letra "b".

    Para não restar dúvidas, traremos um resumo dessas funções, de acordo com o autor Maximiano (2013):

    1. Planejamento: “Processo de definir objetivos, atividades e recursos”. Administra relações com o futuro.
    2. Organização: Define e divide o trabalho e os recursos necessários para executá-lo. Atribuição de responsabilidade e autoridades.
    3. Liderança: Liderança é o processo complexo de trabalhar com pessoas.
    4. Execução: Realizar atividades planejadas, por meio da aplicação de energia física e intelectual e consumo de recursos.
    5. Controle: Assegurar a realização de objetivos e comparar as atividades realizadas com as atividades planejadas e identificar a necessidade de alterações.

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9 ed. Manole. 2014

    MAXIMIANO, A. C A. Introdução à Administração. 8ª edição. Atlas. São Paulo. 2013.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B

  • Fayol era turco.

    Jules Henri Fayol (1841-1925) nasceu em Istambul, Turquia, no dia 29 de julho de 1841.


ID
5096890
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com a teoria da administração de conflitos, há cinco opções que um gerente pode utilizar para resolução de um conflito, dentre elas, o afastamento ou a eliminação de um conflito, que se refere à

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre quais são as técnicas de gestão de conflitos. A alternativa a ser marcada como correta deverá conter a técnica caracterizada pelo afastamento ou eliminação do conflito. Vejamos qual pode ser.

    A - incorreta. Estilo de suavização/acomodação, ou amenização, é uma técnica que almeja reduzir as diferenças entre as partes envolvidas no conflito, dando ênfase não ao conflito, mas aos interesses comuns das partes. Neste caso, o problema recebe um tratamento superficial ou é, até mesmo, ignorado. Reflete alto grau de cooperação para suavizar as coisas e manter a harmonia.

    B - incorreta. Estilo competitivo/imposição, é o comando autoritário que reflete forte assertividade para impor o seu próprio interesse. É utilizado quando uma ação decisiva deve ser rapidamente imposta em situações importantes ou impopulares, em que a urgência ou a emergência é necessária ou indispensável. É a atitude de confronto e dominação em que uma parte se engaja em uma competição do tipo ganhar/perder, forçando o uso da autoridade.

    C - incorreta. Estilo de colaboração é conhecida por ser a técnica mais recomendada para gerir conflitos. Envolve a intervenção de um terceiro para atuar na conversão das posições inflexíveis dos protagonistas do conflito em interesses vantajosos para ambas as partes. É utilizada quando os interesses de ambos os lados são importantes, quando os pontos de vista das partes podem ser combinados para uma solução mais ampla e quando o compromisso requer consenso. O objetivo é que ambas as partes ganhem e se comprometam com a solução encontrada.

    D - correta. Estilo de evitação/abstenção: reflete uma postura nem assertiva nem cooperativa, na pretensão de evitar ou fugir ao conflito. É uma atitude de fuga em que o administrador procura evitar as situações de conflito, buscando outra saída ou deixando as coisas como estão para que, com o tempo, o conflito se torne menos intenso. É usado quando o problema é trivial, ou quando não há chance de ganhar ou quando requer tempo para obter informação ou quando um desacordo pode ser oneroso ou perigoso.

    Após analisarmos as técnicas em cada uma das alternativas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARTO: D

  • lembrar que competição=imposição e evitação=abstenção


ID
5096893
Banca
CS-UFG
Órgão
IF Goiano
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional pode criar disfunções que prejudicam a capacidade de resolver os problemas de convivência interna e de adaptação nas organizações. Assim, um indivíduo, ao chegar a uma organização, deve passar por um processo de aquisição de comportamentos ou regras de conduta, associados aos papéis que vai desempenhar. Qual é o nome do processo por meio do qual os indivíduos aprendem e adquirem a cultura de uma organização?

Alternativas
Comentários
  • Letra a

    A Socialização ou aculturação é o processo por meio do qual os indivíduos aprendem e adquirem a cultura de uma organização.

    A cultura é o conjunto das crenças, hábitos e valores compartilhados dentro de uma empresa, os quais moldam a forma de pensar, agir e reagir dos seus integrantes.

     

    O clima organizacional é como os colaboradores percebem a qualidade do ambiente interno e como ele influencia o seu comportamento

    Fontes:

    Sites

    sertms

    brainly

    #Um dia chegaremos lá

  • GAB A

    O processo de socialização de um novo funcionário é uma das formas de transmissão da cultura organizacional.( A CESPE JÁ COBROU)

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • A socialização organizacional é o processo por meio do qual os indivíduos aprendem e adquirem a cultura de uma organização ou ocupação, e se dá por meio de descrições de cargos, manuais, políticas organizacionais; orientação dos veteranos, cerimônia de iniciação.

    https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-que-e-cultura-organizacional

  • Socialização é o ato ou efeito de socializar, ou seja, de tornar social, de reunir em sociedade. ... Através da socialização o indivíduo desenvolve o sentimento coletivo da solidariedade social e do espírito de cooperação, adquirindo os hábitos que o capacitam para viver numa sociedade.

  • Socialização ou aculturação