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Prova FCC - 2013 - DPE-RS - Analista - Comunicação Social


ID
952735
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Deve-se entender o título do texto - Vista cansada - como uma alusão do autor ao fato de que

Alternativas
Comentários
  • Podemos identificar algumas passagens no texto que respondem a questão relacionada à "vista cansada". "Você sai todo dia, por exemplo pela mesma pota. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê."

    Portanto, Assertiva C correta. Nós tendemos a deixar de ver as coisas porque mecanizamos nosso olhar, não distinguindo o que lhes é característico.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Gosto muito dos textos FCC. Esse eu já o conhecia.


    http://www.releituras.com/olresende_vista.asp


  • Realmente ... belos textos !!
  • Andei procurando, pq eu já conhecia esse texto e tinha a sensação que era de outra prova... 
    E não é que eu tava certa?




    http://www.pciconcursos.com.br/provas/download/engenheiro-bndes-cesgranrio-2011
  • Letra C:  De tanto ver, você não vê." com esta frase consegues descobrir a resposta, ou seja, você olha todo dia para certa pessoa, ou objeto, mas olha no "automático" sem realmente olhar.


ID
952738
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes afirmações:

Alternativas
Comentários
  • correta D

    O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem e Não, não vemos

    os habitos sujam os olhos certo... essa é a causa de não ver e o efeto é não ver... porque?  oras... porque os olhos estão sujos pelos hábitos
  • O professor Arenildo Santos trata, de forma enfática, deste tema no seu curso de interpretação textual.
    Confesso que subestimava pela facilidade, mas essa questão me obrigou a dedicar atenção.


    a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar  /   e Parece fácil, mas não é
      Observem que, perversamente, há uma relação de causa e efeito. Ela ocorre na primeira afirmação, no entanto. O comando da questão pedia "entre as afirmações".

    c) Lá estava sempre, pontualíssimo  /   e Para ser notado, o porteiro teve que morrer
    Nessa, outra truculência, mas diferente. Novamente ocorreu apenas numa das afirmações, desta vez, contudo, foi uma relação de efeito e causa.
     
    d)
    O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem  /  e Não, não vemos
    Gabarito da questão
    Por que não vemos? Porque os olhos estão sujos e com baixa voltagem. Veja que também há uma relação de causa e efeito na primeira afirmação.


     
  • Não entendi pq a letra A esta errada.
  • Concordo com  Alessandro Santos . Só não concordo que ,realmente, a FCC tenha levado isso em consideração, dado a inteligência do caso.
  • Sheyla Maciel, boa tarde.

    Irei tentar ajudá-la.

    A banca é muito maliciosa, por isso, logo de cara, pôs na primeira afirmação, das duas que constam na letra "a", uma com causa (de tanto ver) e consequência (a gente banaliza o olhar). No entanto, o que pede a cabeça da questão é o seguinte: relação de causa e efeito entre as duas afirmações. Estas são a) de tanto ver, a gente banaliza o olhar e b) parece fácil, mas não é.

    A letra "b" não é consequência da "a", percebe?

    Já na letra "d", gabarito da questão, a primeira afirmação diz que o habito suja os olhos e baixa a voltagem ... você consegue perceber que uma consequência, um efeito que a sujeira nos olhos vai causar é o de não enxergarmos?

    Um forte abraço.

  • Êta questão lasqueira, e eu na dúvida entra A e C kkkk

  • Alguém pode me explicar a diferença entre relação de causa e efeito e relacao de causa e consequência?

  • Na letra c) não há relação de causa e efeito, mas sim de condicionalidade: precisa morrer (condição), para ser notado.

    Na verdade, o pega-ratão é simplesmente que as frases a serem relacionadas estão separadas pelo "e". Logo, na letra a), o examinador queria saber se há relação de causalidade entre "de tanto ver, a gente banaliza o olhar" (1a. frase) e "Parece fácil, mas não é" (2a. frase)Ou seja, mais uma vez, a atenção do candidato se mostra determinante.

  • Ruciane Lima, efeito é mesma coisa que consequência...
     
    "O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos."


    O hábito suja os olhos quer dizer que o hábito impede as pessoas de enxergarem certas coisas...
    Para descobrir a relação de causa e consequência (ou efeito):
    O HÁBITO SUJA OS OLHOS PORQUE NÃO VEMOS (não faz sentido)
    NÃO VEMOS PORQUE O HÁBITO SUJA OS OLHOS (faz sentido) - a oração que vem após o "porque" é a CAUSA, a outra é a consequência. Ou seja, "o hábito suja os olhos" é a causa, "não vemos" é a consequência (ou efeito)

  • Já respondi umas 15 questões só dessa forma que a FCC gosta de cauxa x efeito e não peguei a manha ainda. São questões muito bem elaboradas e que temos que responder cada uma como se fosse a primeira. Somente a prática vai fazer nossos olhos ficarem aguçados a esse tipo de interpretação. Então, mãos à obra, galera. Vamos praticar. Aqui podemos errar à vontade! 

  • Estou com a mesma sensação Messias, fiz quase todas do site e mesmo assim não tenho segurança na hora de marcar.

  • Aiinda não me convenci do erro da letra A, que barbaridade.

  • Há uma relação de causa e efeito entre as seguintes afirmações:      ( NÃO PEDIU ORDEM/ NA SEQUÊNCIA...) 

     

    A  "A" Para eu está certa, MAS FCC NÉ...

     

     FEZ COM QUE...   O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem  /

     

    O FATO DE...     e Não, não vemos

  • Melhorei um pouco, dessa vez consegui pensar com um pouco mais de facilidade.

    O fato do  hábito sujar os olhos faz com que a gente não veja.

  • porque a a está errada?

  • de tanto ver, a gente banaliza o olhar e Parece fácil, mas não é (2o parágrafo)

    A alternativa A) está errada pq ele pede para encontrarmos relação de causa e consequência entre as duas afirmações, e embora a primeira afirmação realmente tenha uma sentido de Causa e Consequência nela mesma, ela não tem esse mesmo sentido em relação à segunda frase.

    De tanto ver (causa), a gente banaliza o olhar (consequência).

    Quando comparamos a primeira afirmação em relação à segunda não encontramos esse mesmo sentido.

    O fato De tanto ver, a gente banaliza o olhar, faz com que Pareça fácil, mas não é.

    Se não existisse o complemento da primeira frase, até daria pra entender como causa e consequência:

    O fato De tanto ver, faz com que Pareça fácil, mas não é.

    Foi esse o jeito que eu entendi.

  • O meu raciocínio para eliminar a A:

    Sempre que houver advérbio de intensidade em uma das orações, será uma oração subordinada consecutiva.


ID
952741
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Considerando-se o contexto, a expressão a gente banaliza o olhar (2o parágrafo) aciona um sentido oposto ao que sugere o segmento

Alternativas
Comentários
  • correta B

    quem tem os olhos atentos e limpos não está com o olhar banalizado.

    gente com olhos atentos e limpos conseguem ver pela primeira vez
  • Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
  • Olá, pessoal. Gostaria de suscitar uma dúvida na questão.
    Primeiramente, devo mencionar que a acertei. Contudo o fiz com o pensamento simplista que costuma ser o necessário para resolver as questões de concursos, na maioria das vezes.
    Digo isso porque, em análise aprofundada, creio que a alternativa A também traduza oposição à ideia citada no comando da questão. Vejamos.
    A parte que fala "Essa ideia de olhar... tem algo de deprimente" demonstra o olhar de Hemingway que, no texto, é o olhar atento de alguém que vê algo pela última vez, e, portanto, um olhar saudoso, que, de certa forma,busca guardar na memória o que vê, em tese, pela última vez.. Isso seria, então, justamente o oposto ao texto, que reza que a pessoa, com a vista banalizada pela rotina, deixa de enxergar as coisas em sua volta.

    Abs e Bons estudos.
  • "... a gente banaliza o olhar" = deixar o olhar se tornar mecânico, sem foco nas características perceptíveis pela visão daquele instante.

    a. Deixa enfatizado que tem um certo olhar aprofundado, mas com resquícios e tristeza.
    b. correta
    c. não se configura o oposto do que se pede na questão e sim o memso entendimento.
    d. idem c
    e. sem relação
  • Correta letra B: "a gente banaliza o olhar", quer dizer olha no "automático, robô", logo será o oposto de"olhos atentos e limpos"


ID
952744
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



A frase do texto cujo sentido se mantém numa nova e correta redação é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A incorreta. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver (Oração subordinada adverbial condicional). Comigo morre um certo modo de ver, ainda que eu venha a morrer (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva B incorreta. De tanto ver, você não vê (Oração subordinada adverbial proporcional). Você não vê, apesar de tanto ver (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva C incorreta. Em trinta e dois anos, nunca o viu (sentido de negação). Nunca o viu, por força de ter-se passado trinta e dois anos (sentido causal).

    Assertiva D incorreta. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem (oração coordenada sindética aditiva). Mesmo que lhes suje, o hábito baixa a voltagem dos olhos (Oração subordinada adverbial concessiva).

    Assertiva E correta. Uma criança vê o que o adulto não vê. Não vê o adulto que vê a criança.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

  • Uma proposta de correção seria:

    Você não vê, porque tanto ver.
  • Alguém pode esclarecer um pouco mais a Letra B? Obrigado. Favor mandar msg inbox
  • Boa noite,

    Para complementar, apenas discordo do colega Edson na letra "b", pois "de tanto ver, você não vê" tem sentido de causa e consequência; não proporcionalidade.


    Eu vejo tanto (causa) que acabo não vendo (consequência de tanto ver)

    oração coordenada assindética


    Abraço forte.

  • Exatamente isso:


    na alternativa "B":

    na primeira frase temos ------> Causa vs Consequência

    na segunda frase temos ------> temos a relação de Concessão (oração subordinada concessiva), ou seja, há uma quebra de lógica!!!


    Não esquecer isso ---> concessão = quebra de lógica


    Outras conjunções concessivas para o caso: "embora tanto veja, você não vê."


    Bons estudos!


ID
952747
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

II. No segundo parágrafo, o certo modo de ver que o poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva pessoal da qual nasce uma bem particular visão do mundo.

III. No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca das coisas causada pelo hábito.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Não acertei essa questão.
    Impliquei com algo técnico. Percebi, no fim, que o examinador não levou se preocupou com detalhe. Mas ele me prejudicou, pois achei que tinha encontrado uma casca de banana.

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

    De acordo com o texto e, inclusive, com o 1º parágrafo, Hemingway se matou. Isso é fato.
    O tempo que o examinador empregou que levou a crer que foi uma hipótese que pode não ter acontecido.
    Certamente entraria com recurso.
  • TODAS ESTÃO CORRETAS:

    LETRA "E"
  • I.   Sim, isso é perceptível pelo contexto.
    II.  Sim, o certo modo de ver é pessoal e do inteiro de quem fala (o poeta)
    III. Pelo fato de não vermos as coisas profundamente e/ou observar ao redor nasce a indiferença (pelo contexto). (no parágrafo anteiror, pode ser observado pelo exemplo de o cara não ter visto o porteiro em 32 anos)

    Alternatica C.
  • I. No primeiro parágrafo, o autor do texto estabelece uma relação direta entre o pessimismo da frase atribuída a Hemingway e o brutal suicídio que este viria a cometer.

    Correta. O autor diz no começo do texto que Hemingway disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez, denotando pessimismo. Em seguida o autor fala que essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente e que não é admirável que ele tenha se acabado como se acabou, que ele fugiu quanto pôde do desespero e do tiro brutal que acabou dando em si mesmo, ou seja ele faz uma relação entre a frase pessimista com o suícidio.

    II. No segundo parágrafo, o certo modo de ver que o poeta julga morrer com ele valoriza a perspectiva pessoal da qual nasce uma bem particular visão do mundo.

    Correta.

    “Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.”

    “um certo modo de ver” equivalente a “uma particular visão do mundo” .

    Associei como sendo uma perspectiva pessoal o trecho em que o autor diz ” o poeta é só isto: um certo modo de ver”


    III. No último parágrafo, o sentimento da indiferença, que nos invade, é diretamente relacionado à visão opaca das coisas causada pelo hábito.


    Correta.

    “O hábito suja os olhos e lhe baixa a voltagem“

     “ Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença. ”

    É possível perceber no trecho transcrito acima em que o autor diz que o monstro da indiferença se instala no coração devido ao hábito tornar nossos olhos opacos, sujos e com “baixa voltagem”. Há outra passagem no texto que confirma esse posicionamento do autor:

    “ Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. “

      
    Letra E 
     

ID
952750
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • Na ordem direta ficaria assim  :  As palavras  de que se valeu o autor  para mostrar que somente a notícia da morte do porteiro fez alguns notarem que ele havia existido.

    ou seja  ,  as palavras guardam ironia.

    Jah bless ours way.

    Bob     marley.
  • a) Devem-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradeira vez, como se delas se despedissem.
    O olhar(sujeito) deve ser emprestado. Cuidado o colega se equivocou, não há sujeito indeterminado.


    O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens levam alguns desses infelizes ao suicídio, é o que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.
    O desespero leva.

    d) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende(m) momentos de atenção.
    Momentos de atenção rendem. Não há outros erros nessa alternativa, não se enganem.

    A criança, tal como ocorre com os poetas, são é capazes de olhar as coisas com tão dedicada atenção que acabam por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.
    A criança é capaz ... que acaba.



  • Dúvida: Na alternativa D, "o marido e o pai" seriam dois núcleos do sujeito, o que levaria a flexionar o verbo "ter" para têm?
  • Laélio.

    d) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende(m) momentos de atenção.
    Momentos de atenção rendem.    Não há outros erros nessa alternativa, não se enganem.

    Visto que, no contexto, marido e pai podem ser expressões sinônimas; não há a obrigação de flexionar o verbo.
    Cuidado!!!!



    Quando o sujeito composto for formado por núcleos sinônimos ou quase sinônimos, o verbo poderá ficar no plural ou no singular:

    Alegria e felicidade marca / marcam seu comportamento.

  • Compartilho com a opinião do professor Pestana (do site http://www.euvoupassar.com.br e do http://www.estrategiaconcursos.com.br), e com diversos colegas concurseiros do site http://www.forumconcurseiros.com que esta questão deveria ser anulada por ter 2 opções corretas: a c) e a d). 
    No item d) "Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rende momentos de atenção", o sujeito composto "pai e marido" representam uma mesma pessoa e assim sendo leva os verbos ter e render para o singular. Observemos que, neste item d), o verbo "render" tem o significado de "dar" e é transitivo direto: ...o marido e o pai ... não rende momentos de atenção (a) sua esposa e seu filho. "O marido e o pai" é o sujeito e momentos de atenção é o objeto direto.

    professor Domingos P. Cegalla nos ensina que para núcleos de sujeito que designam a mesma pessoa ou coisa, o verbo concorda no singular. Exemplos: 1) "Aleluia! O brasileiro comum, o homem do povo, o joão-ninguém, agora é cédula de Cr$500,00!" (Carlos Drummond de Andrade); 2) Advogado e membro da instituição afirma que ela é corruptaCom o mestre Cegalla, concordam o profº Celso Cunha: "Quando os sujeitos, por palavras diferentes, representam uma pessoa ou uma só coisa, o verbo fica naturalmente no singular", e também o profº Napeleão Mendes de Almeida: "Quando o sujeito composto é constituído de palavras sinônimas ou tomadas como um todo, o verbo fica no singular, pois o sujeito é aparentemente composto".
  • Dúvida:

    Na alternativa b), o verbo levam não poderia concordar com tantas dores?
  • a. O verbo dever no sentido de existir, é impessoal; sendo assim empregado na terceira pessoa do singular.

    b. O vebro levar concorda com desespero.

    c. certo

    d. o verbo ter concorda com sujeito no plural > têm

    e. A criança.. é capaz..
  • As explicações dos colegas são claras assim como os exemplos, porém discordo quanto à questão.

    [...] o marido e o pai que não têm ...

    O artigo definido antecede cada um dos núcleos, assim cumprindo seu papel conforme diz seu nome: definindo.

    Neste caso temos duas pessoas diferentes. O contrário seria se fosse "sempre haverá o marido e pai  que não tem olhos ..."

    A questão não é de interpretação, mas se levarmos à leitura do texto ... veremos que o marido e o pai são pessoas diferentes.


    Forte abraço.

  • Tiago, nesse caso não se trata de expressões partitivas ou sujeito coletivo + adjetivo no plural,casos que admitem dupla concordância. 

     "A maioria das crianças foi/foram ao parque." / "Uma multidão de pessoas fugiu/fugiram."

    Nesse caso o "das tantas dores" exerce função de complemento nominal de "O desespero", que é o sujeito.

  • na letra D

    o marido e o pai que não tem olhos para ver

    quem é que não têm olhos para ver?o marido e o pai
  • no gabarito que imprimi a resposta certa é d), houve algum recurso?

  • Acabei de assistir uma aula, em que o professor fala que nessa questão há duas alternativas corretas: C e D.

    Ele diz que a questão foi anulada, mas na vdd não foi.

  • Em A, o sujeito da locução passiva "Devem - se emprestar" é "o olhar", logo o verbo "dever" deveria ser conjugado no singular. Os verbos
    "ver" e "despedir" conjugam-se em conformidade com o referente "aquele", logo a forma correta da frase é:

     

    Deve-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradeira vez, como se delas se despedisse.

     

    Em B, o verbo "levar" concorda com o sujeito simples "o desespero", ficando no singular. A locução verbal "podem afligir" concorda com "dores", ficando no plural. A locução verbal "parece explicar" concorda com "decisão", ficando no singular. Logo, a forma correta da frase é:

     

    O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens leva alguns desses infelizes ao suicídio, é o que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.

     

    Resposta correta - Letra C: Em C, estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase. É, portanto, o gabarito
    da questão:

     

    "o autor se valeu das palavras"; "as palavras guardam", "a notícia da morte fez notar [...]" e "o porteiro havia existido".

     

    Em D, o verbo "haver" possui valor existencial, portanto é um verbo impessoal e deve se manter na 3ª pessoa do singular: "sempre haverá marido e pai". O verbo "ter" deve se manter no plural para concordar com "o marido e o pai": "[...] que não têm olhos [...]". Portanto, a forma correta da frase é:

     

    "Sempre haverá o marido e o pai que não têm olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem de fato são esses a quem não rendem momentos de atenção".


    Em E, "a criança" é sujeito simples, logo o verbo "ser" deve se manter no singular: "é capaz de olhar". O verbo "acabar" deve ser mantido no singular, para concordar com "criança". Então, a forma correta da frase é:

     

    A criança, tal como ocorre com os poetas, é capaz de olhar as coisas com tão dedicada atenção que acaba por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.

     

    Corrigido e comentado pela Prof. Flavia Rita.


ID
952753
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Está transposta para a voz passiva, sem prejuízo para o sentido, a seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  • Questão diferenciada.

    a) Um tiro em si mesmo acabou sendo dado por Hemingway.

    c) O desgravo de falecer foi cometido por ele.

    d) Há filho que nunca foi visto pelo próprio pai.

    e) O mostro da indiferença está sendo instalado no coração.

  • Não entendi o comentário do colega!!!! se alguem puder esclarecer,agaradeço.
  • Oi, Isabelle.
    O colega acima colocou as formas corretas  da voz passiva para cada caso.
    Att,

  • e) O mostro da indiferença está sendo instalado no coração.
  • Acho que no comentario dos colegas sobrou algo....
    No coração instala-se o monstro da indiferença. voz passiva sinte
    tica (adj. adv.+verbo+se+ sujeito)
    Passando para a voz passiva analitica fica: ( sujeito + ser + verbo no participio)nesse caso + o adjunto....
    Não seria :  O mostro da indiferença  é instalado no coração. De onde saiu o verbo estar ?
  • "acaba-se " o "se" parece com indice que indeterminação porque não é?
  • A ordem correta para a voz passiva não seria: OD + "Verbo Ser"+ Particípio+ Por/Pelo+ Sujeito.... Por que a resposta traz o sujeito primeiro??
  • Cuidado Gente!

    Vamos postar aquilo que realmente temos certeza.
    No exemplo "No coração instala-se o monstro da indiferença", a construção da frase na voz ativa possui apenas 1 (um) verbo, que é instalar. Não é possivel, em hipótese alguma, a voz passiva da referida frase possui 3 (três) verbos. A regra é clara: se na voz ativa há "X" verbo, na voz passiva haverá "X" + 1 de verbo.

    força!
  • " No coração instala-se o monstro da indiferença."

    O monstro da indiferença = sujeito

    Instala-se = Verbo Transitivo Indireto (quando instala-se, instala-se algo em algum lugar. Na questão está sendo instalado em algum lugar, este que será o objeto indireto)

    No coração = Objeto indireto


    Só pode ir para voz passiva verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo). Assim sendo, a frase "O monstro da indiferença instala-se no coração" não tem voz passiva. O termo "no coração" é objeto indireto, e não há, na voz ativa, objeto direto que possa vir a ser o sujeito da voz passiva.


    Forte abraço.

  • a) Hemingway acabou dando um tiro em si mesmo = Um tiro  acabou sendo dado  por Hemingway em si mesmo.

    b) Acaba-se por banalizar o modo de olhar = O modo de olhar acaba por ser banalizado.

    c) Ele cometeu o  = O desagravo de falecer foi cometido por ele. 

    d) Há pai que nunca viu o próprio filho = Há filho que nunca foi visto pelo pai. 

    e) No coração instala-se o monstro da indiferença. = O monstro da indiferença é instalado no coração.


ID
952756
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto seguinte.  


Vista cansada


      Acho que foi Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía − e daquele tiro brutal que acabou dando em si mesmo.
      Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
      Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou trinta e dois anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. Como era ele? Sua cara? Sua voz? Não fazia a mínima ideia. Em trinta e dois anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
      O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz dever pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


(Otto Lara Resende, Bom dia para nascer)



Está plenamente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Há no período várias frases interferentes.
    Na alternativa A, a qual é o gabarito, o examinador, como é preferível, usou as vígulas para todas as intercalações.

    No entanto, nem sempre se exige a obrigação de se virgular. Deve se atentar para a paridade entre as vígulas. Se usou uma para inserir a interferente, é obrigado a usar outra para fechá-la. Caso deseje retirar a vírgula que encerra a frase intercalada, deve também eliminar a que começa.

    O perído sem as suspensões seria este:

     Crianças e poetas são capazes de olhar o mundo de modo atento e criativo, revelando nele faces quepermanecem ocultas.

ID
952759
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O texto mostra que há uma íntima conexão entre

Alternativas
Comentários
  • c) a obsessão pelos superlativos e a competitividade do mundo moderno.

    Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno.

    Gabarito: c)
  • Não consigo ver melhor forma do que eliminar os erros.

    a) a necessidade de se hierarquizar tudo e a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira.
    Em momento algum o texto fala algo sobre a simplicidade da poesia.
    Inclusive, somente ao fim do 2º parágrafo ele traz explícitamente a palavra poesia.
    "E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano, falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia."

    b) a disputa entre Machado de Assis e Guimarães Rosa e a falta de sentido do prêmio Nobel.
    Não se fala em disputa, há uma enquete. E o termo prêmio Nobel só vem ao fim do texto.
    "Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel."

    d) o destemor diante da morte e a procura do sucesso a qualquer preço.
    Destemor diante da morte? Putz...
    "Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce - e a morte, como se sa-be, costuma relativizar tudo."

    e) o prestígio do sucesso máximo e a felicidade advinda do máximo sacrifício.
    O texto também não fala em sacrifício.
    "Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu."

    Mole, né?"
  • Alessandro, parabéns. Eu sou muito boa em Interpretação, por acaso fiz 10 questões e acertei as 10 sem demora, mas NÃO CONSIGO EXPLICAR COMO VOCÊ. Eu leio, entendo, compreendo, analiso, vou lá e marco, mas não consigo passar isso pra ninguém e se tentar sei que cometerei inúmeras gafes. Estou lendo todos os seus comentários e estou gostando bastante.

ID
952762
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Atente para as seguintes afirmações:

I. Ainda que ache despropositada a comparação entre Machado de Assis e Guimarães Rosa, pelas diferenças de seus caminhos literários, o autor expressa a plena convicção de que se trata dos nossos dois maiores escritores.

II. Deve-se entender do texto que a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira, se não fez dele um poeta notável, tornou-o apto a enfrentar as grandes adversidades da vida, habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo.

III. O texto sugere que, diante da implacabilidade da morte, deveríamos aprender a relativizar as coisas, encontrando no aparentemente “menor” a possibilidade da grandeza e da felicidade, como o fez Manuel Bandeira.

Em relação ao texto está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ainda que ache despropositada a comparação entre Machado de Assis e Guimarães Rosa, pelas diferenças de seus caminhos literários, o autor expressa a plena convicção de que se trata dos nossos dois maiores escritores. (INCORRETO)
    O trecho "Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los.", no contexto do texto, está questionando o fato dos dois autores serem os melhores e não afirmando.

    II. Deve-se entender do texto que a simplicidade da poesia de Manuel Bandeira, se não fez dele um poeta notável, tornou-o apto a enfrentar as grandes adversidades da vida, habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo. (INCORRETO)
    Não há menção no texto de que Manuel Bandeira é mais feliz do que outros autores. Trata-se de um caso de extrapolação.

    III. O texto sugere que, diante da implacabilidade da morte, deveríamos aprender a relativizar as coisas, encontrando no aparentemente “menor” a possibilidade da grandeza e da felicidade, como o fez Manuel Bandeira. (CORRETO)
    Está explícito no texto nas passagens "Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível." e "E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida."

    Gabarito: d)
  • I.   Não fala em diferenças de seus caminhos literários dos autores citados.
    II.  Habilitando-o a ser feliz como poucos o foram em seu tempo.(não dá pra tirar essa ideia do texto)
    III. Certo

ID
952765
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Atente para a seguinte frase:

Manuel Bandeira, em meio a tantas lutas por prestígio, resolveu identificar-se como poeta menor e dispensar-se, assim, de escalar o Everest.

Mantêm-se o sentido básico e a correção da frase acima nesta outra redação:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil que vejo, por hora, é eliminar os primeiros absurdos das erradas.

    b) Em vez de escalar as hierarquias, Manuel Bandeira lutou o quanto pôde entre os menores, só assim alcançando seu máximo galardão.

    c)  Ao se proclamar poeta menor, Manuel Bandeira se impôs sobre seus competidores, chegando desta feita ao cume da realização poética.

    d) Ao em vez de pretender o alto e o distante, o poeta menor Manuel Bandeira desistiu de competir por prestígio, entre os tantos que o perseguiam.

    e) Por lhe preferir o menor, Manuel Bandeira dispôs-se a recusar o maior, abandonando o pico da glória por cuja todos batalhavam.

  • a. correta
    b. ele não tentou se hierarquisar com ninguém.
    c. se impôs sobre os competidores? como assim?
    d. ele não tentou competir
    e. ele não preferia uma coisa a outra
  • Galera, eu nunca vi um termo tão absurdo como esse, nas provas da FCC: "AO EM VEZ"
  • Gabarito: A.


    Paráfrases ou reescrituras de passagens textuais têm sido bastante cobrado pelas bancas: é necessário respirar fundo e, pacientemente, analisa; iniciar pela correção da frase (identificar se há ou não erros ortográficos ou gramaticais) e, por último, por ser um pouco mais difícil, analisar a semântica (o sentido).


    Análise das assertivas:


    a) Assumindo-se como poeta menor, Manuel Bandeira, em meio às batalhas entre os ambiciosos, poupou- se de buscar a glória máxima. Correta, preserva, em linhas gerais, o sentido e a correção. 


    b) Em vez de escalar as hierarquias, Manuel Bandeira lutou o quanto pôde entre os menores, só assim alcançando seu máximo galardão. Errado: justamente por se identificar como poeta menor, Manuel Bandeira não se digladiou entre os demais poetas no afã de ser o maior (alteração de sentido).


    c) Ao se proclamar poeta menor, Manuel Bandeira se impôs sobre seus competidores, chegando desta feita ao cume da realização poética. Errado: a frase inicial não diz em momento algum que Manuel Bandeira atingiu o ápice da glória (alteração de sentido).


    d) Ao em vez de pretender o alto e o distante, o poeta menor Manuel Bandeira desistiu de competir por prestígio, entre os tantos que o perseguiam. Errado: "ao em vez" - essa foi de doer, tampouco a frase inicial fala da perseguição ao poeta (problema de correção e de sentido).


    e) Por lhe preferir o menor, Manuel Bandeira dispôs-se a recusar o maior, abandonando o pico da glória por cuja todos batalhavam. Errado: "por cuja" ? - problema de correção.


    Bons estudos!




ID
952768
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do PLURAL para preencher adequadamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • É a questão da prova. A proposta é saber as altrenativas que admitem o plural e aquela, que deve ser o gabarito, que exige o plural.

     a) Nem Everest, nem recorde mundialnenhuma obsessão dessas deve levar-nos a uma luta ingente e, quase sempre, inglória.
    O sujeito veio acompanhado de um aposto resumidor(ninguém). Em regra, o verbo deverar concordar com o aposto; ficando, pois, no singular.

    b) Às pequenas coisas do cotidiano, aos versos simples é que se dedica
    , em suas obras-primas, o poeta Manuel Bandeira.
    Artimanha bem batida da banca: jogou o sujeito, que é simples, para o fim da frase. Se o sujeito é simples, verbo no singular.

    c) O mérito e a importância de um prêmio como o Nobel não cabe discutir, mas não há por que desmerecer quem nunca o ganhou.
    O verbo caber no sentido de
      "Ser de direito, pertencer, ter relação" nos leva àquele papo de sujeito oracional. Esse verbo, quando tiver esse sentido, não pode variar.

    e) As competições a que se lança, em nossos dias, todo e qualquer postulante à fama jamais sensibilizaram nosso grande lírico.
    Achei a mais perigosa. " As
     competições" é sujeito de "sensibilizaram". O sujeito do verbo "lançar" é "todo e qualquer postulante". Este sujeito, apesar de possuir dois núcleos, é simples. Logo, o verbo também fica no singular.
  • Letra D

    a) "nenhuma obsessão dessas deve": pronomes indefinidos empregados como sujeito, dando idéia de síntese, pedem o verbo no SINGULAR

    b) Como muito bem colocado pelo colega acima, "o poeta Manuel Bandeira se dedica": sujeito simples. A não ser que o sujeito simples incorra em idéia de coletivo, o verbo sempre concordará com ele.
    Há, no entanto, mais uma justificativa para esse item: a partícula "é que"(realce) é sempre invariável e, nesse caso, o verbo concordará com o sujeito.

    c) "mérito"e "importância" constituem o sujeito composto da oração. Sempre que os elementos do sujeito composto fomarem uma unidade de idéia (sinônimos, graduação, etc), o verbo ficará no SINGULAR.

    e) mesma explicação do item A: "todo" e "qualquer" caracterizar pronomes indefinidos. SINGULAR
  • Não entendi a oração da alternativa D, quanto mais encontrar o seu sujeito.

    Alguém poderia me ajudar?

    Desde já agradeço!
  • d) quem tem atormentado?   visões da glória ,   logo ,  TÊM ou TERÃO atormentado aquelas visões da glória .... 
  • Resposta letra d).

    A um poeta como Manuel Bandeira jamais teriam atormentado aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente.

    O sujeito é aquelas visões (teriam).
  • Ao colega Lucas Guerrero:

    A um poeta como Manuel Bandeira jamais ...... (ter) atormentado aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente. 

    Basta invertermos a ordem das orações:

    Aquelas visões da glória que tantos perseguem obstinadamente (sujeito oracional) jamais teriam atormentado a um poeta como Manuel Bandeira.


  • Outro comentário sobre a alternativa c: mérito e importância, no contexto, são palavras semelhantes; por isso, verbo no singular.

  • Não concordo com o gabarito, conforme ensinamentos da Prof. Claudia Koslowski: 
    Palavras sinônimas
    : O verbo concorda com o mais próximo (preferência) ou fica no plural.

    A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.

    A música e a sonoridade sempre nos diz / dizem algo.

    Observação: Expressando uma gradação, mantém-se o verbo no singular:

    Um gesto, um olhar, um aperto de mão bastaria.

    Deste modo, a ênfase recai no último elemento, que representa a série.

    Desse modo, a letra C também está correta! 

  • O professor tem um vídeo explicando a questão e às vezes ajuda!

  • Gabarito D

    O verbo "ter" concorda com o termo "visões"

    Em ordem direta ficaria:

    "Aquelas visões da glória (que tantos perseguem obstinadamente jamais) têm atormentado a um poeta como Manuel Bandeira.

  • Gente a LETRA C , o verbo fica no singular, pois o verbo caber está concordando com discutir e não com o mérito e a importância. Coloquem na ordem inversa: discutir não cabe...

  • Em A, "nenhuma obsessão dessas deve", "obsessão" é sujeito simples, logo o verbo "dever" deve ser flexionado no singular.

     

    Em B, "às pequenas coisas do quotidiano" é uma expressão preposicionada, portanto não pode ser sujeito. Em "Aos versos simples é que se", o pronome "se" é parte integrante do verbo "dedicar- se", que apresenta como sujeito o termo posposto "o poeta Manuel Bandeira", logo o verbo também deve ser flexionado no singular.


    Em C, "discutir" é sujeito oracional: "discutir o mérito e a importância de um prêmio como o Nobel não cabe", logo o verbo "caber"
    deve se manter no singular.

     

    Resposta correta - Letra D: "A um poeta como Manuel Bandeira" é objeto indireto da locução verbal "têm atormentado". Assim, o sujeito de tal locução é "aquelas visões", logo o verbo "ter" deve ser flexionado numa forma plural para preencher corretamente a lacuna ("aquelas visões têm atormentado a um poeta").

     

    Na alternativa E, "todo e qualquer postulante" é sujeito. "Todo e qualquer postulante à fama se lança a competições", logo o verbo deve ser mantido no singular.

     

    Comentarios e correção: Prof. Flavia Rita.


ID
952771
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Outro assunto que não dá mais pra errar.  No simples ato de ler é possível perceber os erros.

    Algumas regras básicas.

    Presente se correlaciona com presente.
    Futuro com futuro.
    Passado com passado.
    Recorrente na FCC - futuro do pretérito do indicativo se correlaciona com modo subjuntivo.


    Propostas de correção.
    A - Os que levariam a vida pensando apenas nos valores absolutos talvez fariam melhor se pensassem no encanto dos pequenos bons momentos.
     Fut. do pretérito +  Fut. do pretérito + Imprefeito do subjuntivo. 
    Como já falado, Subjuntivo pode funcionar com 
     Fut. do pretérito.

    B - Há até quem queira saber quem é o maior bandido, entre os que recebem destaque nos popularescos programas da TV.
    Presente do subjuntivo + presente do indicativo + presente do indicativo.
    Presente funciona com presente

    C -  Não admira que os leitores de Manuel Bandeira gostam tanto de sua poesia, sobretudo porque ela não tem aspirações a ser metafísica.

    Presente do indicativo + presente do indicativo + presente do indicativo.
    Essa foi perigosa, pois há quem possa querer discutir o segundo verbo e porque todos estavam no presente, mas o último havia sido levado, erradamente nesse contexto, para o campo hipotético.

    D - Se os adeptos da fama a qualquer custo levassem em conta nossa condição de mortais, não precisariam preocupar-se com os degraus da notoriedade.
    Optei, desta vez, em alterar o primeiro verbo, haja vista a recorrencia da banca na correlação futuro do pretérito com o pretérito do subjuntivo.
  • Para acrescentar ao comentario anterior, a seguinte correlação entre os tempos e modos verbais de correlação ou sequencialização pode ser feita da seguinte forma:

    PRESENTE                                                       PRESENTE 
    DO  INDICATIVO                                               DO  INDICATIVO

    PRESENTE                                                        PRESENTE DO SUBJUNTIVO 
    DO  INDICATIVO
     
    PRETÉRiTO  PERFEITO                                PRETÉRITO  MAIS-QUE-PERFEiTO 
    DO  INDICATIVO                                               DO  INDICATIVO
     
    PRETERITO  PERFEITO                                PRETÉRiTO IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                              DO  INDICATIVO
     
     
    PRETÉRITO  IMPERFEITO                            PRETÉRITO  IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                               DO SUBJUNTIVO                                           
     
    PRETÉRITO  IMPERFEITO                             PRETÉRITO  IMPERFEITO 
    DO  INDICATIVO                                                DO  INDICATIVO
     

    FUTURO  DO PRESENTE                               FUTURO
    DO   INDICATIVO                                               DO SUBJUNTIVO 
     
    FUTURO  DO  PRETÉRITO                             PRETÉRiTO  IMPERFEITO 
    DO INDICATIVO                                                  DO  SUBJUNTIVO
  • GABARITO LETRA E 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO 

     


ID
952774
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



A exclusão das vírgulas alterará o sentido da seguinte frase:

I. Pensando nos homens ambiciosos, que querem escalar o Everest a qualquer preço, o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira.

II. Manuel Bandeira tornou-se, para muitos leitores, um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples.

III. Manuel Bandeira legou aos amigos, que nunca deixaram de o admirar, exemplares autografados de sua obra completa.

Atende ao enunciado SOMENTE o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Mais um repeteco FCC. Não dá mais pra errar. 

    A retirada das vírgulas que separam uma oração explicativa a transforma, geralmente, numa oração restritiva.

    Vou gerar algumas frases fáceis para que se perceba a diferença semântica.

    Minha filha, que é muito linda, foi bem na prova.
    "... que é muito linda... é uma oração adjetiva explicativa e está, por justo, entre vírgulas.

    Veja esta:
    Minha filha que é muito linda foi bem na prova.
    Desta vez, eu estou restringindo a filha, nesse caso, a outra filha poderá ficar com ciúmes. Pois, pelo sentido, apenas ela é muito linda. 
  • Gabarito letra B

    Sim, temos de falar da supressão da vírgula implicando orações subordinadas adjetivas restritivas. Isso acontece em I e em III.

    Em I, sem as vírgulas, entendemos que o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira ao pensar nos homens ambiciosos que querem escalar o Everest a qualquer preço. Perdemos a informação de que o autor considera que todos os ambiciosos na literatura querem alcançar o Everest literário. (É preciso ler o texto!) Ele não fala de ambiciosos específicos (or. sub. adj. restritiva), mas de todos (or. sub. adj. explicativa).

    Em III, perdemos mais informação com a retirada das vírgulas. Entendemos que, em vez de presentear todos os amigos, Manuel Bandeira teria oferecido exemplares autografados de sua obra completa apenas àqueles que fossem também seus admiradores. São todos os amigos, e todos eles são admiradores. Não são apenas os admiradores dentre os amigos.

    Mas e a II? As vírgulas podem ser vistas como desnecessárias, por o termo deslocado não é extenso. Também sua exclusão não alteraria o sentido da frase II. Vamos falar um pouco sobre a inversão. A frase na ordem direta seria: "Manuel Bandeira tornou-se um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples para muitos leitores". Essa inversão não existe por acaso. Aconteceu porque manter a ordem direta atrapalharia a compreensão da frase, sendo um bom exemplo de ambiguidade ou anfibologia. "Simples para muitos leitores" ou "um exemplo [...] para muitos leitores"? É questão de estilística também: é melhor antecipar o termo menor do que ele ficar depois de um termo muito grande, como "um exemplo de conquista da profundidade poética encontrada no que é simples". Aliás, esse termo que acabei de citar é um predicativo do sujeito "Manuel Bandeira".

    Obs.: Como eu estudo também pelo site em outras matérias e aprecio quando vejo explicações assim, vou colocando o máximo de informação relevante possível. Quando não tenho tempo para repensar e consultar livros, prefiro não responder. Abraço!
  • Parabens pelo comentario! muito bom!!!

  • I.Pensando nos homens ambiciosos, que querem escalar o Everest a qualquer preço,o autor lembra o exemplo contrário de Manuel Bandeira.

    Com vírgula: Pensando em todos os homens, que são ambiciosos porque querem escalar o Everest (explica) X 

    Sem vírgula: Pensando somente nos homens ambiciosos que querem escalar o Everest (restringe)

    II.Manuel Bandeira tornou-se, para muitos leitores, um exemplo de conquista daprofundidade poética encontrada no que é simples = não muda o sentido

    III. Manuel Bandeira legou aos amigos, que nunca deixaram de o admirar,exemplares autografados de sua obra completa.

    Com vírgula: Deixou exemplares a todos os seus amigos, e esses amigos nunca deixaram de admirá-lo (explica) X 

    sem vírgulaDeixou exemplares apenas aos amigos que nunca deixaram de admirá-lo

  • COMPLEMENTANDO...

    DIRETO E RETO ! 

    GABARITO - B

    ***NÃO PERCA SEU TEMPO INTERPRETANDO O SENTIDO DAS FRASES !!!***

    MATE A QUESTÃO EM 20 SEG. >>> ACHE O PRONOME RELATIVO ''QUE'' (HIPÓTESE QUE ALTERA O SENTIDO DA FRASE)

    OU

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA


ID
952777
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O maior, o melhor


      Há algum tempo um jornal de grande circulação promoveu uma enquete para saber qual é o maior escritor brasileiro, se Machado de Assis ou se Guimarães Rosa. Parece que antes de mais nada já não haveria qualquer dúvida sobre os dois maiores, cabendo apenas hierarquizá-los. Essa mania de o maior, o melhor está cada vez mais incorporada ao competitivo mundo moderno. Trata-se de eleger logo um absoluto,um superlativo, numa espécie de torneio promovido a propósito de tudo: o melhor cantor, o melhor atacante, o maior empresário, o maior bandido...
      Muito sabiamente, o poeta Manuel Bandeira resolveu logo a parada, declarando-se já de saída um “poeta menor”, e ainda pediu desculpas por isso. Convivendo com a tuberculose desde adolescente, nosso poeta conviveu também com a alta probabilidade de uma morte precoce − e a morte, como se sabe, costuma relativizar tudo. Ela não respeita nem os maiores, nem os melhores. Qualquer hierarquia perde o sentido diante dela. E justamente por se saber “menor”, isto é, mortal, humano,falível, limitado, o poeta Manuel Bandeira acabou fazendo de suas pequenas experiências uma grande e comovente poesia.
      Ele poderia ser exemplo para todos os que corremos atrás do primeiro lugar, do prêmio máximo, do recorde mundial. Essa tolice de achar que a felicidade está no topo do Everest e em nenhum outro lugar alimenta a máquina de ansiosos em que a nossa sociedade se converteu. Quem fica de olho no máximo perde toda a graça do mínimo, que é onde, afinal, se aloja a felicidade possível. Os pequenos momentos, os detalhes da afetividade, as palavras simples e necessárias, os gestos minúsculos mas imprescindíveis jamais ganharão um prêmio Nobel. E no entanto está nessa aparente pequenez, não tenho dúvida, o que pode dar sentido à nossa vida.


(Agostinho Rubinato, inédito)



O elemento sublinhado constitui uma falha de redação na frase:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa B apresenta um erro clássico nas questões FCC.

    O verbo acreditar rege a preposição "em".
    Logo a redação adequada seria:

    Trata-se de um artista em cujas qualidades ninguém deixa de acreditar.
  • e a letra e esta errada?( ele estava confiante na vitoria)
  • Também acho que o erro seria a da letra E Jennifer, por acreditar que quem está confiante, está confiante em alguma coisa. Então teria de ser "a vitória na qual...". E achava que a letra B dispensava o "de" antes de cujas.

    Alguém explica com mais propriedade?
  • A banca forçou a barra, mas percebam.

    Estou confiante de que vocês entenderão.

    Estou confiante em que vocês entenderão.

    Viu?

    Ouvi o professor de que confio.

    Ouvi o professor em que confio.

    Depende do contexto, mas o VERBO confiar exige, em regra, a preposição "em".
    Já o NOME confiante, porém, pode pedir, também, a preposição "de".

    Alternado a frase.
     Durante a competição, a vitória da qual ele confiava escapou-lhe inteiramente das mãos. (Errado)
     Durante a competição, a vitória na qual ele confiava escapou-lhe inteiramente das mãos. (correto)


    Espero tê-los ajudado.
  • Carlos Bernardo,

    Faltou você observar a a diferença do verbo conjugado encantar.

    Manuel Bandeira, cuja poesia logo me encantou, foi um lírico originalíssimo.

    Manuel Bandeira, por cuja poesia logo me encantei, foi um lírico originalíssimo.
  • oi alessandro,
    gosto dos seus comentários, vai direto ao ponto de como devemos fazer a prova, sem gramatiques exageradas . Está me ajudando muito, continue assim... 
  • É importante analisar a Regência para resolver esse tipo de questão. Observe que:


    Quem deixa de acreditar, deixa de acreditar EM algo/ EM alguém.


    DICA: leia sempre a frase até o final pois sempre existirá um verbo no qual podemos analisar a sua regência.... e quase sempre o seu complemento estará deslocado na frase, sendo a nossa resposta correta entre as alternativas.


    Bons estudos!

  • Letra "e", galera.


    Durante a competição, a vitória da qual ele estava confiante escapou-lhe inteiramente das mãos.

    Amigos, se eu chegar para vocês, do nada, e disser: galera, eu estou confiante. Vocês reagirão me perguntando o quê? Pode ser até que alguns pensem em que o correto seja "de quê?", mas aí está o equívoco, pois o correto é perguntar "Você está confiante em quê?".

    Eu faço uma prova e digo que estou confiante ... estou confiante da prova que fiz ou estou confiante na prova que fiz?

    Mais uma ... você confia da vitória ou você confia na vitória?

    Eu confio da minha vitória ou eu confio em minha vitória?

    Forte abraço.

  • a) empolgar-se por ; OK

    b) acreditar = VTI com prep. "em" 

    Trata-se de um artista em cujas qualidades ninguém deixa de acreditar.

    c) preferir = VTDI com prep. "a"  ; OK

    d) cuja - relação de posse ; me encantou = encantou a mim, não exige preposição ; OK

    e) cofiante - exige a preposição  " de " ; OK

  • Alguém poderia explicar a questão C e a transitividade do verbo encantar na questão D, conforme analisado pelo Alessandro?


  • Esta questão é linda, mas muito maliciosa; Por pouco eu a errava.

  • Caros,

    O verboque é núcleo na e) é escapar. Confiante é adjetivo nessa frase.

  • Não pode ser: ninguém deixa de acreditar nas qualidades do artista?


ID
952786
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A soma S é dada por:

S = √2 + √8 + 2 √2 + 2 √8 + 3√2 + 3√8 + 4√2 + 4√8 + 5√2 + 5√8


Dessa forma, S é igual a

Alternativas
Comentários
  • Decompõe o 8 de dentro das raízes = 2 raiz de 2 para que fiquemos com todas as operações em raiz de 2

    Refaz a soma: Total = 45 raiz de 2 ou 3.3.5 raiz de 2

    decompondo raiz de 4050 chegamos a 3.3.5 raiz de 2

    Letra D

    Abc,
  • Colocando em evidência temos:

    S = Raiz[2](1+2+3+4+5) + Raiz[8](1+2+3+4+5)

    PS; Raiz[8] = Raiz[*2] = 2*Raiz[2]

    Substituindo :Raiz[8] Por 2*Raiz[2]

    S = Raiz[2]*(15) + 2*Raiz[2]*(15)

    S = 45*Raiz[2] = Raiz[45²*2] = Raiz[4050]

  • Levei uns segundos olhando pra questão até entender que esse símbolo é um símbolo de raiz quadrada. Na prova da FCC vem esse símbolo mesmo?

  • Passa tudo pra raiz de 2, aí fica :raiz de 2 + 2 raiz de 2+2raiz de 2+4raiz de 2+ 3raiz de 2+ 6 raiz de 2+ 4raiz de 2+8raiz de 2+5raiz de 2+10 raiz de 2=45raiz de dois.

    Aí coloca o 45 pra dentro da raiz. Pra isso, multiplica 45 x 45=2025...só que dentro da raiz já tem o 2, então multiplica 2025 por 2 =4050.

    resposta: raiz de 4050 letra D


ID
952792
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As seis faces de um dado são quadrados cujos lados medem L. A distância do centro de um desses quadrados até qualquer um de seus vértices (cantos do quadrado) é igual a D. Uma formiga, que se encontra no centro de uma das faces do dado, pretende se deslocar, andando sobre a superfície do dado, até o centro da face oposta. A menor distância que a formiga poderá percorrer nesse trajeto é igual a

Alternativas
Comentários
  • A formiga segue em linha reta pelo centro da face percorrendo L/2 na 1ª face do dado, na face seguinte segue em linha reta pelo centro da face percorrendo a distancia L, e por fim até o centro da face oposta percorrendo L/2, assim a formiga percorreu L/2 + L + L/2 = 2L

    PS: é complicado explicar sem a figura!
  • Alguém poderia explicar o porquê da alternativa D estar errada?.. para mim a A e a D se tratam da mesma distância. 

    Alguém discorda?
  • Não é a mesma coisa Rogério:

    L é o lado do quadrado e D é a distância do centro a vértice do quadrado (OU seja, do centro do quadrado até a ponta)

    ____________
    ]                      ]
    ]           A .       ]
    ]                      ]
    ]_____________]  D fica aqui, nessa ponta do quadrado
              L é o tamanho desse lado

    Note aque a do ponto A que está no centro até D é uma diagonal e não é o mesmo tamanho de L
  • LETRA A (certa) - Vamos imaginar que a fomiga esteja no centro na face da frente do dado. Ela pretende ir para o centro da face de trás do dado. Para issa ela vai:
    1. Percorrer do CENTRO até o LADO da face da frente = L/2
    2. Percorrer a face lateral (cruzando-a na altura do centro) = L
    3. E por fim do LADO da face lateral até o CENTRO da face de trás = L/2

    Portanto  o menor caminho percorrido pela formiga será:
    L/2 + L + L/2 = 2L


    Letra D (errada) - O valor 2D  L
    D - Distância do vértice ao centro
    2D - Distância de um vértice ao seu oposto, ou seja, é a diagonal do quadrado 
    Imagine um quadrado (Lado = L) e sua diagonal (2D - que o corta de um vértice ao outro).

    Se pegarmos a área delimitada por essa diagonal, teremos um triângulo isósceles (com 2 lados medindo L / 1 lado medindo 2D) - 
    fazendo:

    hipotenusa² = Cateto I ² + Cateto II ²
    (2D)² = L² + L² (=2L²)
    2D = 
    √(2L²) = 
    2 . L
    2D = 1,41 L

    Logo 2D > L
    Para que a formiga atravessasse do centro de uma face para o centro da face oposta, não é necessário que ela vá ao vértice (percorra D). Andando pelo eixo central do dado ela percorrerá uma distância menor.


    Imagem inline 1
  • Pessoal, parece bobeira, mas a falta de atenção ao enunciado me deixou um bom tempo sem entender o problema. Perceba que a formiga está no meio do quadrado e quer ir "até o centro da face oposta ". Ela não quer ir pro lado ao lado. 
    Enfim, o raciocínio é simples. O quadrado tem lados iguais. Se o Lado é L, então para ir do centro a um dos lados, é metade de L (L / 2). Ela percorrerá, ainda, um lado inteiro e depois mais meio lado pra chegar ao lado oposto do qual estava antes. (L/2 + L + L/2 = 2 L) Seria o equivalente a dar meia volta num quarteirão. Em vermelho o caminho total percorrida pela formiga infame. 
    ______x______
    |                  |
    |                  | 
    |___________
             x  
  • Como o QC decidiu, sem perguntar aos usuários (os mantenedores do site, diga-se de passagem), mudar radicalmente o campo para formatação de comentários, inviabilizou a postagem de imagens para explicar questões difíceis como essa.

    Temos que nos unir e reclamar, gente! Temos que mostrar nosso descontentamento!

    Aqui, ó, nesta página: http://blog.qconcursos.com/2013/12/08/carta-aos-assinantes/

  • Ideia ilustrada: 
    Legenda: 
    f = formiga no centro do quadrado
    **** = deslocamento da formiga 
    L = medida do lado do quadrado (do dado) 
                       ____________ 
                      |                     | 
                      |                     |  
                      |____________|  
                       ____________ 
                       |                    | 
                       |                    |  
                       |__________ _| 

    ___L/2___    ____________    ____L/2_____ 
    | \    |       | |                        |  |               | 
    |   \ |f********** L **** ********* f   -> menor distância = L/2 + L+ L/2 = 2L. Portanto, alternativa correta: letra "a".                

    |________|  |____________| | ___________ | 
                                                           
                     ______________ 
                     |                        | 
                     |                        |  
                     |_____________| 

  • A formiga não passará pelo VERTICE (D) pois a distancia D é maior do que L/2.

    Para ilustrar ela simplesmente sobe L/2, anda pela superfície L e desce L/2 até o outro centro.

    Caso ela optasse por percorrer D, andar pela superfície L e descer D até o outro centro, o caminho seria maior > PEGADINHA!

    Gabarito: Letra A


ID
952795
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O direito fundamental à assistência jurídica integral e gratuita prestada pelo Estado, previsto no artigo 5o , LXXIV, da Constituição Federal brasileira, tem como destinatários

Alternativas
Comentários
  • Letra "B". 

    Art. 5º, LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
  • Garantia de assistência jurídica integral e gratuita
    A CF/88 prevê a garantia da assistência jurídica integral e gratuita em seu art. 5º, LXXIV: o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
    Esse dispositivo constitucional consagra duas garantias:
    I – Assistência jurídica integral e gratuita
    II – Benefício da gratuidade judiciária
    (justiça gratuita)
    Fornecimento pelo Estado de orientação e defesa jurídica, de forma integral e gratuita, a ser prestada pela Defensoria Pública aos necessitados (art. 134 da CF/88).
    Regulada pela Lei Complementar 80/94.
    Isenção das despesas que forem necessárias para que a pessoa necessitada possa defender seus interesses em um processo judicial.
     
    Regulada pela Lei n.° 1.060/50.
     

    Fonte:http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/o-beneficio-da-justica-gratuita-abrange.html
  • Letra B.

    No art. 5 da CF/88 :

    LXXIV - O estado prestará assistência integral e gratuita aos que comprovam isuficiências de recusos;

    bons estudos a todos.
  • Como já mencionado pelos comentários das colegas a cima,

    CF, Art. 5º,LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;


    Vale expor que é Através da Defensoria Pública.
  • O ESTADO PRESTARÁ ASSISTENCIA JURIDICA  INTEGRAL E GRATUIDA AOS QUE COMPROVAREM INSUFICIENCIA DE RECURSOS
  • Em relação a alternativa C, apesar dela estar claramente errada, já existem algumas decisões que mostraram que o benefício da assistência jurídica gratuita pode ser deferido às pessoas jurídicas.

     
    O benefício da assistência judiciária gratuita pode ser deferido às pessoas jurídicas, sendo mister, contudo, distinguir duas situações: (i) em se tratando de pessoa jurídica sem fins lucrativos (entidades filantrópicas ou de assistência social, sindicatos, etc.), basta o mero requerimento, cuja negativa condiciona-se à comprovação da ausência de estado de miserabilidade jurídica pelo ex adverso; (ii) no caso de pessoa jurídica com fins lucrativos, incumbe-lhe o onus probandi da impossibilidade de arcar com os encargos financeiros do processo. Assim, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, tais como as entidades filantrópicas, fazem jus ao benefício da assistência judiciária gratuita, independente de comprovação da necessidade do benefício” (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.339.958 - RS).
     
    “O benefício da assistência judiciária foi instituído, originariamente, com fins de assegurar às pessoas naturais o efetivo cumprimento do desiderato constitucional do amplo acesso ao Poder Judiciário, já cogente ao tempo de sua edição (cf. artigo 141, parágrafo 4º, da Constituição Federal de 1946), bastando, à sua concessão, a simples afirmação de se tratar de pessoa necessitada, porque presumida, juris tantum, a condição de pobreza, nos termos do artigo 4º da Lei nº 1.060/50. Mais tarde, doutrina e jurisprudência ampliaram significativamente tal benefício no sentido de alcançar não somente as pessoas naturais, mas também, com base na mesma norma, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos e beneficentes, mantendo a presunção juris tantum sobre a impossibilidade de arcar com as despesas do processo sem prejuízo de sua manutenção. Por fim, restou assegurada a concessão da assistência judiciária às pessoas jurídicas em geral, incluindo aqueloutras com fins lucrativos, cabendo-lhes, contudo, a comprovação da condição de miserabilidade, porque não há falar, aí, em presunção de pobreza, nos termos jurídicos. As entidades sem fins lucrativos e beneficentes - tal como nos autos, em que se cuida de fundação mantenedora de hospital – fazem jus à concessão do benefício da justiça gratuita, sendo despicienda prévia comprovação da necessidade, porque gozam de presunção júris tantum de tal condição” (EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO Nº 1.155.131 - SP).

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6342
  • Pegadinha. Atestado de pobreza foi "phoda!" Querendo ou não, pega muita gente!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:  

     

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

  • A questão cobra a literalidade do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição, segundo o qual “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

    GABARITO B


ID
952798
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Constituição Federal brasileira, em seu artigo 134, e a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, em seu artigo 120, asseveram que a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado. Nesse sentido, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Sério que nenhuma alma viva comentou nessa questão?

     

    A) ERRADO. A Defensoria Pública presta assistência jurídica aos necessitados.

     

    B) ERRADO. A Defensoria Pública não está vinculado ao Poder Judiciário. A Defensoria Pública possui autonomia orçamentária e administrativa.

     

    Pronto. Contribui um pouco.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Gabarito: Letra C

    Acredito que as letras d e e estão incorretas, pois a competência de exercer função jurisdicional é de todos os órgãos que compõem o Poder Judiciário, não da Defensoria Pública; a DPE é uma instituição indenpendente, autônoma e que possui orçamento e organização própria.

    Espero ter ajudado.

     

     

  • l por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

    SEÇÃO IV
    DA DEFENSORIA PÚBLICA

    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma doinciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


ID
952801
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública do Estado possui, em razão de expressa previsão constitucional (art. 134, § 2o , da Constituição Federal brasileira), autonomia administrativa e funcional, que lhe assegura

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia explicar qual é o erro da alternativa "C"?

  • Acredito que a Defensoria tenha autonomia financeira, administrativa, mas não independência, pertencendo ainda ao Poder Executivo.

  • Lei Complementar nº 80/94

    Art.97-B, § 5º  As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

  • a) a eficácia plena e a executoriedade imediata de suas decisões, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

     

    Artigo 97-B - § 5º  "As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas."     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

     

    b) o exercício de suas funções institucionais livre de pressões, uma vez que não está sujeita a controles externos.

    Artigo 97-B (LC.80/94) - § 6º: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei. 

     

    c) independência em relação ao Poder Executivo, não mais o integrando.

    Questão controvertida - (meu humilde entendimento: Considerando a E.C 45/2004, que assegurou às defensorias públicas estaduais: autonomia funcional, administrativa, cabendo a si a iniciativa de sua proposta orçamentária (financeira); a E.C 80/2014 - afirmando seus princípios institucionais de Unidade, Indivisibilidade e INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: "§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional"; e ainda o mais recente entendimento do STF no sentido de que cabe às defensorias receberem honorários sucumbênciais inclusive dos entes que pertençam (U, E, DF) - lembrando que não há Defensoria Municipal, embora possa ser feito convenio com a OAB/Faculades.

    Assim foi o exposto em artigo do site dizer o direito:

    "Diante disso, atualmente é pacífico o entendimento de que a Defensoria Pública não pode ser considerada como um mero órgão da Administração Direta. A Defensoria Pública goza de autonomia funcional, administrativa e orçamentária (art. 134, § 2º, da CF/88), o que a faz ter o status de órgão autônomo." FONTE:  http://www.dizerodireito.com.br/2017/08/em-caso-de-acao-patrocinada-pela.html

     

    d) a competência legislativa de seu Conselho Superior.

     

    e) a possibilidade de criação de cargos por ato administrativo do Defensor Público-Geral, após a análise pelo Conselho Superior.

  • Também reputo correta a alternativa C.

    Segundo Frederico Lima, na obra Defensoria Pública, autonomia é o poder de autogoverno, de guiar-se de acordo com a Constituição e com as leis. É a não subserviência a ninguém e a nenhum dos Poderes. Para Mazzilli, sinifica que seus membros, no desempenho de seus deveres profissionais, não estão subordinados a nenhum órgão ou poder - nem ao Poder Executivo, nem ao Poder Judiciário, nem ao Poder Legislativo - submetendo-se apenas à sua consciência e aos limites imperativos da lei. Maria Helena Diniz assevera que é a soma de poderes que dispõe a pj de direito público interno da Adm direta ou indireta para o exercício das atividades ou serviços públicos, assim como para gerir seus bens e recursos.

    Por fim, a banca FCC considerou correta a seguinte alternativa quando perguntou o que significava a autonomia funcional da DP: a DP deve conduzir suas atividades na forma da le, visando à plena realização das suas atribuições institucionais, sem subordinação alguma ao Poder Executivo, cujos atos normativos não a alcançam.

  • Acredito que o erro na alternativa C esteja no trecho "não mais o integrando", visto que a Defensoria nunca integrou o Poder Executivo.


ID
952804
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul tem como função a promoção da qualidade dos serviços prestados pela instituição, competindo-lhe

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar Estadual/RS n. 14.130/2012

    Art. 41. À Ouvidoria-Geral compete:

    I - receber e encaminhar ao Corregedor-Geral representação contra membros e servidores da Defensoria Pública do Estado, assegurada a defesa preliminar;

    II - propor aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado medidas e ações que visem à consecução dos princípios institucionais e ao aperfeiçoamento dos serviços prestados;

    III - elaborar e divulgar relatório semestral de suas atividades, que conterá também as medidas propostas aos órgãos competentes e a descrição dos resultados obtidos;

    IV - participar, com direito a voz, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado;

    V - promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;

    (...)


  • Gabarito: c

    LEI COMPLEMENTAR Nº 80/94

    a) ERRADA.
    Art. 8º São atribuições do Defensor Público-Geral, dentre outras:
    X - instaurar processo administrativo disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior;

    b) ERRADA. 
    Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:  
    II – a qualidade e a eficiência do atendimento;  

    c) CERTA.
    Art. 105-C. À Ouvidoria-Geral compete:
    V - promover atividades de intercâmbio com a sociedade civil;

    d) ERRADA.
    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
    XXII - convocar audiências públicas para discutir matérias relacionadas às suas funções institucionais.

    e) ERRADA.
    Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:    
    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público.

    Foram essas as previsões legais que encontrei para justificar os erros das assertivas. No entanto, caso encontrem algum equívoco ou queiram acrescentar algo, sintam-se à vontade.


ID
952807
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Quanto ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 101.  A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral, o Corregedor-Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros, em número e forma a serem fixados em lei estadual. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  O Conselho Superior é presidido pelo Defensor Público-Geral, que terá voto de qualidade, exceto em matéria disciplinar. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  As eleições serão realizadas em conformidade com as instruções baixadas pelo Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 4º  São elegíveis os membros estáveis da Defensoria Pública que não estejam afastados da Carreira.   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 5º  O presidente da entidade de classe de maior representatividade dos membros da Defensoria Pública do Estado terá assento e voz nas reuniões do Conselho Superior. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


  • Lei Estadual Complementar RS n. 14.130/2012

    Art. 15. O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado será composto pelo Defensor Público-Geral, Subdefensor Público-Geral para assuntos institucionais, Corregedor-Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e por 6 (seis) representantes estáveis da carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros.



ID
952810
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Esta questão refere-se à Lei Complementar Federal no 80/94. 


É direito da pessoa assistida pela Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Lei Complementar 80/1994.

    "Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:
    V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções."

  • Art. 4º-A.  São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    I – a informação sobre:   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências necessárias à defesa de seus interesses;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    II – a qualidade e a eficiência do atendimento;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público; (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    IV – o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;   (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    V – a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções. 


  • São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:    

    1. a informação sobre:

    a) localização e horário de funcionamento dos órgãos da Defensoria Pública; 

    b) a tramitação dos processos e os procedimentos para a realização de exames, perícias e outras providências necessárias à defesa de seus interesses;

    2. a qualidade e a eficiência do atendimento;    

    3. o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público;

    4. o patrocínio de seus direitos e interesses pelo defensor natural;  

    5. a atuação de Defensores Públicos distintos, quando verificada a existência de interesses antagônicos ou colidentes entre destinatários de suas funções.    

     


ID
952822
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O plano de carreira previsto pela Lei Complementar Estadual no 13.821/11 possui distintas classes e padrões de vencimentos, que podem ser alcançados pelos servidores do Quadro de Pessoal dos Serviços Auxiliares da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul através da

Alternativas
Comentários
  • Conforme o artigo 13 da referida lei: 

    http://www.al.rs.gov.br/FileRepository/repLegisComp/Lei%20n%C2%BA%2013.821.pdf

  • Art. 13. Fica estabelecida a estrutura dos cargos de Analista e de Técnico, composta por 3 (três) classes, A, B e C, e 5 (cinco) padrões de vencimento para cada classe, nos termos do Anexo I.

    § 1º As classes A, B e C representam os estágios na carreira, atingidos por meio de promoção.

    § 2º Os padrões representam as progressões atingidas por meio de avaliação de desempenho.


ID
1234987
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma empresa, 2/3 dos funcionários são homens e 3/5 falam inglês. Sabendo que 1/12 dos funcionários são mulheres que não falam inglês, pode-se concluir que os homens que falam inglês representam, em relação ao total de funcionários, uma fração equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto letra B:
    Adotando 300 Funcionários :
    200 H , 100 M
    Sabe-se que 3/5 falam inglês , ou seja , 180 Funcionários
    Sabe-se que 1/12 são mulheres que NÃO falam inglês = 25
    Logo, o numero de mulheres que fala ingles : 100-25 = 75
    Homens que falam ingles : 180 - 75 = 105
    105/300 = 7/20
    Gabarito letra B

  • Dados da questão:

    x = total de pessoas

    homens: 2/3x 

    falam inglês: 3/5x

    Mulheres que não falam inglês: 1/12x

    Consequência Lógica da Questão:

    Se 2/3x são homens, logo 1/3x são as mulheres;

    De 1/3x (mulheres), 1/12 não fala inglês e o restante fala inglês. Noutras palavras, 1/3x = 1/12x + y (número de mulheres que falam inglês) ---> y=1/4x

    3/5x das pessoas falam inglês, sendo 1/4x mulherese o restante homens. Logo, 3/5x=1/4x+z (número de homens que falam inglês) --->z=7/20 (letra b)

  • Respondi errado por não interpretar corretamente a questão... calculei "3\5 de funcionários homens" que falavam inglês, e na verdade é "3\5 de funcionários" (homens e mulheres)

  • Obrigada Prof Renato Oliveira!

  • Isso que é uma redação boa , clara, coesa! sem margem para dupla interpretação hein kk


ID
1236514
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Artur pretende investir R$ 10.000,00 por um período de um ano. Por isso, está avaliando dois investimentos oferecidos pelo gerente de seu banco.
Investimento I: regime de juros simples, com taxa de 1% ao mês.
Investimento II: regime de juros compostos, com taxa de 6% ao semestre.
Ao comparar os dois investimentos, Artur concluiu que

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM RESPONDE ESSA PRA MIM POR FAVOR?
  • Hipótese I:
    i = 1% a.m = 12% a.a
    Logo,
    J = C x i x t 
    J = 10000 x 0,12 x 1
    J= 1200

    Hipótese II:
    i = 6% a.s
    t = 12meses = 2 semestres
    Logo,
    M= C (1+i)t
    M= 10.000 (1+6%)2
    M= 10.000 (1,06)2
    M= 10.000 x 1,1236
    M = 11.236

    J = M-C
    J = 11.236 - 10.000
    J = 1.236

    R = OPÇÃO E (1.236,00 - 1.200,00 = R$ 36,00)
  • JUROS SIMPLES

    10.000,00 * 0,01 ( que é o mesmo que 1/100 ou 1%) = 100 x 12 (número de meses) = 1200
    Principal + Juros = Total
    10.000,00 + 1200,00 = 11200,00

    JUROS COMPOSTOS

    Primeiro Semestre
    10.000,00 *0,06 = 600,00
    = 10600,00
    Segundo Semestre
    10600,00 * 0,06 = 636,00

    Total: 10600,00 + 636,00 = 11236,00
  • Juros Simples

    I - 12 * 1% = 0,12 *  R$10.000,00 = R$ 11.200,00

    Juros Compostos

    II - 6 (semestre) 1 ano tem 2 semestres então:

    1º semestre (R$ 10.000,00 * 6% = R$ 600,00)
    2º semestre (R$ 10.600,00 * 6% = R$ 636,00)

    RESULTADO:  R$ 10.600,00 + 636,00 = R$ 11.236,00

    11.236,00
    11.200,00
    -      36,00
  • Eu pensei que esse 1% era cauculado todo mês sobre o rendimento do mês anterior.
    Por exemplo:
    No 1º mes ao render 1% ficou com 10.100 e no 2º mês seria calculado 1% sobre esse valor, sendo assim seria 10.201 e assim sucessivamente...
    Mas pensei errado e por isso errei...
  • I: Juros Simples:

    C= 10.000 ; i = 1% a.m; t = 12 meses => j=10.000*0,01*12 = 1.200 ou 11.200 

    II: Juros Compostos:

    M=C(1+i)^t => M = 10.000(1+0,06)^2 *obs= 10.000 (1.06)^2 = 11.236 (eleva ao quadrado o 1,06, pois o problema pede no período de 1 ano, que são dois semestres)

    II - I = 11.236 - 11200 = 36

    (E) II é mais vantajoso, pois terá rendido R$ 36,00 a mais do que I após um ano.

  • O meu nível na matemática financeira é muito legal (nível iniciante estágio zero). Hoje eu aprendi a diferença entre juros simples e juros compostos.

     

    O meu problema nem foi de cálculo. Às vezes, a gente erra a questão de matemática por erro de interpretação Hehehe

     

    Vida longa e próspera, C.H.


ID
1236523
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Le Complementar Federal nº 80/94.

A substituição legal do Defensor Público-Geral do Estado, em suas faltas, licenças, férias e impedimentos, compete ao

Alternativas
Comentários
  • Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 1º  O Defensor Público-Geral será substituído em suas faltas, licenças, férias e impedimentos pelo Subdefensor Público-Geral, por ele nomeado dentre integrantes estáveis da Carreira, na forma da legislação estadual.  


  • Art. 99, LC 80.

    § 1º  O Defensor Público-Geral será substituído em suas faltas, licenças, férias e impedimentos pelo Subdefensor Público-Geral, por ele nomeado dentre integrantes estáveis da Carreira, na forma da legislação estadual.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).



ID
1236526
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Lei Complementar Federal nº 80/94.

Ao estabelecer normas gerais para a organização da Defensoria Pública nos Estados, a referida Lei Complementar Federal prevê

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Lei Complementar 80/1994.

    "Art. 106-A.  A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos."

  • GABARITO: E  

    a) errado. "Art. 2º A Defensoria Pública abrange: I - a Defensoria Pública da União; II - a Defensoria Pública do Distrito Federal e os Territórios; III - as Defensorias Públicas dos Estados"

    b) errado. "Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução"

    c) errado. "Art. 97-A.  À Defensoria Pública do Estado é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, cabendo-lhe, especialmente:"

    d) errado. "Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução (...) § 4º  Caso o Chefe do Poder Executivo não efetive a nomeação do Defensor Público-Geral nos 15 (quinze) dias que se seguirem ao recebimento da lista tríplice, será investido automaticamente no cargo o Defensor Público mais votado para exercício do mandato"

    e) CORRETA. "Art. 15-A.  A organização da Defensoria Pública da União deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.  "

  • b) a nomeação do Corregedor-Geral da Defensoria Pública pelo Governador do Estado. 

    ERRADO.

    Art. 104.  A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução

    D) a eleição direta do Defensor Público-Geral, sem a intervenção do Chefe do Poder Executivo Estadual. 

    Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução

  • A organização da Defensoria Pública da União

    1. Deve primar pela descentralização,

    2. Sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos.    


ID
1236529
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Atenção: As questões de números 26 a 29 referem-se à Lei Complementar Federal nº 80/94.

O plano de atuação da Defensoria Pública do Estado

Alternativas
Comentários
  • Art. 102. Ao Conselho Superior compete exercer as atividades consultivas, normativas e decisórias a serem previstas na lei estadual.

    (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 2º  Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação. (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

    § 3º  As decisões do Conselho Superior serão motivadas e publicadas, e suas sessões deverão ser públicas, salvo nas hipóteses legais de sigilo, e realizadas, no mínimo, bimestralmente, podendo ser convocada por qualquer conselheiro, caso não realizada dentro desse prazo.  


  • Art.102, §2°: Caberá ao Conselho Superior aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação.

  • letra A.

    Conselho superior ->  Aprovar o plano de atuação da Defensoria Pública do Estado, cujo projeto será precedido de ampla divulgação;

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
2482459
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A Teoria Hipodérmica surgiu no período entre as duas guerras mundiais. Segundo ela, a propaganda é capaz de unir grandes massas em torno de ideais comuns, sendo que os meios de comunicação seriam capazes de direcionar as pessoas para praticamente qualquer direção desejada pelo comunicador. Este fenômeno seria semelhante à aplicação de pequenas doses de morfina sob a pele de uma pessoa para mantê-la numa determinada condição de consciência (daí o nome “hipodérmica”). Um dos principais autores que contribuiu para elaborar esta teoria a superou com o desenvolvimento de um modelo que passou a considerar o contexto em que ocorreu a comunicação (Quem → Diz o quê → Em que canal → A quem → Com que efeito). Esse autor foi o

Alternativas
Comentários
  • Letra b) estadunidense Harold Lasswell: o autor rompeu com a Teoria Hipodérmica, analisando não só os efeitos, mas também o conteúdo das mensagens. Criou o Modelo de Lasswell: Quem? Diz o quê? Em que canal? Para quem? Como que efeito? (Com a resposta a tais perguntas, a mensagem era caracterizada como completa).

  • letra b

    Após a Teoria Hipodérmica surgiu o Modelo de Lasswell - “Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?”.

     

    McLuhan:  “Aldeia Global” - “os meios de comunicação são extensões do homem”.

     

    Jürgen Habermas:  "Escola de Frankfurt" - "teoria crítica da sociedade".

     

    Uma das mais célebres teorias da comunicação foi proposta pelo linguista Roman Jakobson (1896-1982). Coube a ele desenvolver uma teoria e método de crítica literária para narrativas e poesia conhecido como formalismo. Ao transferir esse aparato teórico para o estudo da linguagem, criou o estruturalismo linguístico. As ferramentas (a metáfora é intencional) para compreender a linguagem consistiam em separar a linguagem em elementos ou fatores e estabelecer suas respectivas funções.

    https://ensaiosenotas.com/2014/11/16/funcoes-da-linguagem-e-a-construcao-do-sentido-para-jakobson/

     

    A Escola Francesa surgiu em 1960, no Centro de Estudos de Comunicação de Massas (CECMAS) dentro da Escola Prática de Alto Estudos, em que os teóricos Georges Friedmann, Edgard Morin e Roland Barthes participaram e criaram a revista Communications. Por esse grupo reflexivo passaram também Julia Kristeva e Christian Metz.

    http://literacomunicq.blogspot.com/2010/04/escola-francesa.html


ID
2482462
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Umberto Eco classificou os teóricos da Comunicação em dois grupos. O primeiro deles o dos “Apocalípticos”, que, segundo ele, via o alcance da cultura de massa de forma pessimista para a sociedade. O segundo grupo, os “Integrados”, avaliava que o acesso à cultura de massa seria benéfico para o ser humano. Os principais autores Apocalípticos e Integrados eram

Alternativas
Comentários
  • Eco considerava os apocalípticos "os críticos da cultura de massa, uma referência à Escola de Frankfurt, em particular Theodor Adorno"
    Pág. 36, Martino, Luís Mauro. Teoria da Comunicação.

     

    Dessa forma, excluem-se as alternativas que não têm representantes da Escola de Frankfurt na primeira parte da assertiva. Resta, portanto, apenas a letra D.

  • letra d

    Apocalípticos (teóricos, e apoiadores, da Escola de Frankfurt), para Eco, os membros da influente escola de Frankfurt (Adorno, Horkheimer, Günther Anders) representam o arquétipo dos intelectuais apocalípticos” e Integrados (aqueles que se inseriram na Indústria Cultural).


ID
2482468
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Uma fotografia disponibilizada na internet pelo próprio autor, com licença para uso livre, pode ser reproduzida

Alternativas
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ID
2482471
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os sistemas de estruturação do sentido pela digitalização do saber supõem um modelo geocultural que pode impor como critério de universalidade um modo particular de pensar e de sentir, uma maneira própria de ‘organizar a memória coletiva’, como já diziam Simon Nora e Alain Minc ao diagnosticar a ameaça de monopolização dos ‘estoques de informação’ por uma única potência. Com o desdobramento do ciberespaço global, coloca-se a questão da modelização do saber por uma sociedade hegemônica que corre o perigo de praticar uma divisão seletiva quanto à sua própria memória coletiva.

(MATTELART, Armand: A globalização da comunicação. Bauru: Edusc, 2000)


A formação de uma rede global de comunicação impõe diversos desafios aos comunicadores do Século XXI. Um dos principais deles é

Alternativas

ID
2482474
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Google enfrenta Apple em disputa que definirá o setor, diz Schmidt

São Francisco - Eric Schmidt, presidente do conselho de administração do Google, estima que haverá mais de 1 bilhão de aparelhos móveis equipados com o software Android em todo o mundo no prazo de um ano, intensificando uma batalha contra a Apple que ele descreveu como "a disputa que definirá o setor".

Schmidt afirmou que já existem quatro vezes mais aparelhos acionados pelo Android – smartphones e tablets fabricados por companhias como a Samsung Electronics – do que pelo sistema operacional Apple iOS, e que a escala da batalha entre as duas empresas não tem precedentes.

(...)

Com o aquecimento da concorrência entre as duas companhias, a Apple vem agindo para reduzir sua dependência quanto a produtos do Google, e removeu o aplicativo do YouTube de lista de aplicativos pré-instalados na nova versão do iPhone. Também substituiu o software de mapas do Google por um produto próprio no iPhone.

(Info Exame, 11 de outubro de 2012)


As tecnologias móveis de acesso demonstram ditar a tendência de como a população acessará os produtos de comunicação (jornalística, artística, publicitária etc.) nas próximas décadas. A disputa entre Apple e Google na comunicação móvel, envolvendo também fabricantes como a Samsung, indica que nas próximas décadas

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ID
2482477
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Quando escrevi The Mechanical Bride há alguns anos, não tive a noção de que estava tentando uma defesa da cultura do livro contra os novos meios. Agora posso verificar que procurava incidir nos novos meios da visão e do som a consciência crítica favorecida pela formação literária. Minha estratégia estava errada, porque a minha obsessão pelos valores literários cegava-me quanto a muito do que estava acontecendo de bom e ruim. O que temos de defender hoje não são valores desenvolvidos em qualquer cultura especial ou por qualquer modo de comunicação. A tecnologia moderna pretende tentar uma transformação total do homem e do seu meio, o que por seu turno exige a inspeção e defesa de todos os valores humanos. E pelo que respeita ao mero auxílio humano, a cidadela desta defesa deve estar localizada na consciência analítica da natureza do processo criador envolvido no conhecimento humano. Pois é nessa cidadela que a ciência e a tecnologia já se estabeleceram quanto à sua manipulação dos novos meios.

(MCLUHAM, Marshall: Visão, som e fúria. In: LIMA, Luiz Costa: Teoria da Cultura de Massa. São Paulo: Paz e Terra, 2010. p. 162)


Segundo as ideias acima,

I. é necessário o trabalho intelectual crítico para toda comunicação humana, independentemente da tecnologia usada.

II. cada tecnologia usada na comunicação humana cria uma cultura e uma consciência crítica própria.

III. a ciência e a tecnologia são ameaças aos valores humanos, o meio em que o homem vive e à consciência crítica.

IV. os valores humanos devem ser defendidos durante a transformação do homem e seu meio pela tecnologia.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Negando "a ciência e a tecnologia são ameaças aos valores humanos, o meio em que o homem vive e à consciência crítica" 

    já matava a questão inteira.


ID
2482480
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Uma das constatações iniciais no aspecto geográfico é o regime de informação a que estão submetidos os brasileiros. Na ampla maioria dos estados, há um número mínimo de geradoras de televisão. Onde existe uma certa diversidade, ela se limita às capitais. No interior do Brasil, os municípios contam com uma média de apenas duas ou três programações distintas. As demais redes precisam ser captadas via satélite ou por meio de retransmissoras, que em sua maioria não inserem conteúdo local por um impedimento legal.

Mesmo onde existe geradora, a regionalização é mínima. Em média, entre 75% e 90% da grade de programação das emissoras locais têm caráter nacional. Desta forma, o conteúdo que chega em quase a totalidade dos municípios é gerado exclusivamente em cidades paulistas ou fluminenses. Das 33 redes nacionais de TV identificadas, 24 estão sediadas no estado de São Paulo e 2, no Rio de Janeiro.

                                     (http://donosdamidia.com.br, do coletivo Intervozes)


A democratização da comunicação demanda a existência de liberdade de expressão, pluralidade dos meios, respeito à propriedade intelectual, respeito à diversidade cultural, acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs) e participação da sociedade civil nas decisões sobre essas questões. Para garantir o acesso democrático ao sistema global de comunicação é necessário 

Alternativas
Comentários
  • Joan Miró e Agente00Secreto Concurseiro dois DESOCUPADOS !

    Passou da hora do QC bloquear esses comentários inúteis.


ID
2482486
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Ao selecionar uma fotografia para publicação, a imagem deve, necessariamente, ter alta resolução se o objetivo for

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ID
2482489
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A metamorfose do modo de exposição pela técnica da reprodução é visível também na política. A crise da democracia pode ser interpretada como uma crise nas condições de exposição do político profissional. As democracias expõem o político de forma imediata, em pessoa, diante de certos representantes. O Parlamento é seu público. Mas, como as novas técnicas permitem ao orador ser ouvido e visto por um número ilimitado de pessoas, a exposição do político diante dos aparelhos passa ao primeiro plano. Com isso os parlamentos se atrofiam, juntamente com o teatro. O rádio e o cinema não modificam apenas a função do intérprete profissional, mas também a função de quem se representa a si mesmo diante desses dois veículos de comunicação, como é o caso do político. O sentido dessa transformação é o mesmo no ator de cinema e no político, qualquer que seja a diferença entre suas tarefas especializadas. Seu objetivo é tornar “mostráveis”, sob certas condições sociais, determinadas ações de modo que todos possam controlá-las e compreendê-las, da mesma forma como o esporte fizera antes, sob certas condições naturais. Esse fenômeno determina um novo processo de seleção, uma seleção diante do aparelho, do qual emergem, como vencedores, o campeão, o astro e o ditador.

(BENJAMIN, Walter: A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 183)

De acordo com as ideias acima, o político profissional

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ID
2482492
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Michel Focault se inspirou em torres de vigilância de presídios para descrever um sistema social de vigilância decorrente do processo de instituição de normas ao ser humano moderno. Para disciplinar o cidadão, foram criados, segundo Focault, diversos modos de difusão de padrões e normas, tais como escolas e meios de comunicação. Por se sentir observado (e também por poder observar), o cidadão busca um comportamento socialmente aceitável dentro dos padrões que emanam da “torre de observação”, no ponto mais alto e central do sistema. Esta concepção trouxe o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c
     

    Através de vários mecanismos surge o homem moderno. Os processos de subjetivação são vários: a família nuclear, a escola, o exército, o hospital e caso tudo falhe, as prisões. Foucault se debruçou sobre o modelo de funcionamento destas instituições e dentre suas conclusões percebeu que todas funcionavam através do modelo panóptico, figura arquitetural idealizada por Jeremy Bentham.

    Este dispositivo funciona dissociando o par ver-ser visto. Nesta nova forma de exercer o poder, você é sempre visto, mas não pode ver quem te vigia da torre central. Cada preso, aluno, trabalhador, paciente, etc., é colocado em uma célula, uma divisória, permanece isolado de outros estímulos e pode ser constantemente observado. Desta forma, os alunos podem estudar melhor, os trabalhadores não organizam greves e os presos não se revoltam. A multidão, lugar de trocas e de afetos, é transformada em uma coleção de múltiplas individualidades, mas separadas por uma fina divisória que não nos permite acessar por completo o diferente.

    Fonte: https://razaoinadequada.com/2014/12/03/foucault-panoptico-ou-a-visibilidade-e-uma-armadilha/

  •  a) aparelhos ideológicos do Estado. Antonio Gramsci

     b) indústria cultural. Escola de Frankfurt

     c) panóptico. Michel Focault

     d) função da comunicação. Harold D. Lasswell

     e) materialismo histórico. Marxismo


ID
2482495
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

            70% dos leitores de jornais online postam conteúdo na internet

      Com a propagação da cultura digital, os meios de comunicação se deparam com o desafio de entender e se adaptar a um novo público, que se mostra ávido por participar ativamente da busca e troca de informações.

     Hoje, 37% da população lê jornal diariamente nas principais regiões metropolitanas do país segundo os dados do Target Group Index. Desse total, 11% já fazem a leitura virtual dos meios e o número de leitores exclusivamente online chega a 1,5 milhão de pessoas.

      “O leitor de jornais online é menos conservador e mais antenado com o mundo. Ele participa de blogs e redes sociais, além de ler jornais”, explica Roberto Lobl, diretor regional do Target Group Index para América Latina do IBOPE Media.

      Cerca de 79% dos leitores de jornais online acessaram blogs e outras comunidades nos últimos 30 dias, percentual que cai para 50% entre os leitores de impressos.

     Outra característica a ser destacada nos leitores online é o caráter participativo do segmento, pois 70% das pessoas que leem as versões digitais dos jornais postam ou produzem conteúdo na internet.

      “Isso demonstra que os jornais podem investir na participação do internauta. Algumas publicações já conseguiram igualar o número de leitores online com os de impressos potencializando seu crescimento”, informa Lobl. 

                                                                      (www.ibope.com.br, 14/09/2013)


Na construção de mensagens com os mesmos conceitos, para o mesmo público, porém para publicação em distintas mídias impressas, eletrônicas e digitais, o aspecto essencial a ser considerado na elaboração desta mensagem é 

Alternativas

ID
2482501
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em um evento oficial, o governador José Silva foi acompanhado pelo irmão, João Silva. Neste caso, esta informação, em texto para TV ou rádio, deve ser passada evitando a construção

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B. A construção "O governador estava acompanhado de seu irmão" deve ser evitada porque gera ambiguidade (uma vez que pode ser tanto o irmão do governador como sugerir o irmão de quem está lendo).


ID
2482504
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A implementação da TV digital no Brasil, regulamentada pelo Decreto n° 4.901, de 26 de novembro 2003, tem como alguns de seus principais objetivos:

I. promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação.

II. estimular a pesquisa e o desenvolvimento e propiciar a expansão de tecnologias brasileiras e da indústria nacional relacionadas à tecnologia de informação e comunicação.

III. incentivar o consumo da ascendente classe C, propiciando assim que esse consumo seja gerador de empregos para essa mesma classe social.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º  Fica instituído o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, que tem por finalidade alcançar, entre outros, os seguintes objetivos:

           I - promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação;

           II - propiciar a criação de rede universal de educação à distância;

           III - estimular a pesquisa e o desenvolvimento e propiciar a expansão de tecnologias brasileiras e da indústria nacional relacionadas à tecnologia de informação e comunicação;

           IV - planejar o processo de transição da televisão analógica para a digital, de modo a garantir a gradual adesão de usuários a custos compatíveis com sua renda;

           V - viabilizar a transição do sistema analógico para o digital, possibilitando às concessionárias do serviço de radiodifusão de sons e imagens, se necessário, o uso de faixa adicional de radiofreqüência, observada a legislação específica;

           VI - estimular a evolução das atuais exploradoras de serviço de televisão analógica, bem assim o ingresso de novas empresas, propiciando a expansão do setor e possibilitando o desenvolvimento de inúmeros serviços decorrentes da tecnologia digital, conforme legislação específica;

           VII - estabelecer ações e modelos de negócios para a televisão digital adequados à realidade econômica e empresarial do País;

           VIII - aperfeiçoar o uso do espectro de radiofreqüências;

           IX - contribuir para a convergência tecnológica e empresarial dos serviços de comunicações;

           X - aprimorar a qualidade de áudio, vídeo e serviços, consideradas as atuais condições do parque instalado de receptores no Brasil; e

           XI - incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais.


ID
2482507
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A maneira como a mídia dispõe e apresenta suas notícias gerou a hipótese da Agenda Setting, segundo a qual ela, a mídia, se torna responsável pelo que o público irá discutir e falar. Nesse panorama, o papel do gatekeeper é bastante importante, pois ele é o

Alternativas
Comentários
  • letra d

    A Teoria do Gatekeeper baseia-se numa selecção de informação, mas de tal forma “que a maior parte do gatekeeping cabe ao espaço organizacional, pois coloca limites ao trabalho do jornalista, que acaba por se submeter às políticas e aos interesses corporativos” (Abras & Penido, 2006, p. 35).


ID
2482510
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Apesar de termos uma sociedade cada vez mais massificada, vemos paralelamente que a segmentação dos públicos ganha espaço no mercado editorial. Os grandes jornais têm dado como resposta a esse fenômeno a criação de suplementos, chegando até, em alguns veículos, a ter uma diretoria especial para esses empreendimentos. Esses suplementos, que fidelizam muitos de seus leitores, são viabilizados fundamentalmente pelo

Alternativas
Comentários
  • esse é o tipo de questão tão abstrata e subjetiva que ao menos 3 alternativas parecem estar certas

  • O jornal precisa vender espaço publicitário, ainda mais atualmente, época de crise nos impressos. Para criar um suplemento é preciso ter a garantia de receita, pois senão o gasto material pode não compensar. Por isso os suplementos de veículos e outros são interessantes, pois entram os anúncios das empresas e concessionárias. 


ID
2482513
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Os avanços tecnológicos e a atual velocidade alcançada na transmissão das notícias têm feito com que os veículos se tornem muito parecidos. No entanto, há algo que faz um leitor preferir o jornal “A” em detrimento do jornal “B”. Pode-se dizer que o motivo principal dessa escolha

Alternativas
Comentários
  • Complicada essa resposta. Está baseada em quê? Em qual estudo? Qual pesquisa? É mero achismo do examinador?

  • é, complicado.

  • Não vejo achismo na questão. Valorizamos aquilo em que vemos sentido e nos identificamos. Em um jornal a linha editorial é mais suave, até por conta do paradigma da objetividade, ainda tão presente. Mas ela está lá e poderá ser vista, principalmente nos editoriais. Já nas revistas é possível ver claramente a distinção. O leitor de Veja é distinto daquele que lê Piauí.

    Para a alternativa C estar errada teria que ter uma outra alternativa que descrevesse uma alteração do formato do jornal, linguagem diferenciada e temas sensacionalistas, que seriam a vertente dos jornais populares. Assim a C ainda estaria correta, mas essa nova alternativa seria indiscutivelmente mais certa do que a C.


ID
2482516
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para cada um dos meios de comunicação há uma maneira distinta de se produzir o texto jornalístico. A redação para o rádio exige que as frases sejam curtas, preferencialmente com não mais do que três linhas. Esse cuidado permite que o locutor

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  • "Também é bom evitar frases longas, pois elas dificultam a respiração do apresentador e são mais difíceis de ser entendidas. Como é importante que o texto tenha ritmo, prefira as frases curtas – mas que não sejam telegráficas –, cada uma expressando uma ideia, e evite frases intercaladas entre vírgulas."

    - Heródoto Barbeiro


ID
2482519
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No jornalismo impresso, o lead é o primeiro parágrafo da notícia que contém as respostas para as indagações sobre o que, quem, onde, quando, como, por que e para que de um acontecimento, fazendo assim a narração da notícia. Quando na elaboração de seu texto, o redator privilegia os fatos de maior importância, seguidos daqueles de valor intermediário, finalizando com os que não alteram o entendimento da notícia, dá-se a esse procedimento o nome de

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  • Get out!


ID
2482522
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Comumente, na abertura de um telejornal é utilizada uma imagem com um pequeno texto realizado pelo repórter, que visa despertar a curiosidade dos telespectadores. Esse recurso é chamado de

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  • O Teaser é uma técnica usada na comunicação social para chamar a atenção para uma campanha publicitária, aumentando o interesse de um determinado público-alvo a respeito de sua mensagem. No jornalismo é utilizado no início do jornal e tem informações do repórter para destacar uma informação. GABARITO: LETRA E.


ID
2482525
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo

O termo “cineminha”, usual na edição de veículos impressos, é utilizado para

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ID
2482528
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O teórico da comunicação Umberto Eco, em Apocalípticos e integrados (São Paulo: Perspectiva) aponta, como uma possível definição para o termo, que o “Kitsch é o que surge consumido; o que chega às massas ou ao público médio porque está consumido; e que se consome (e portanto, se depaupera) porque

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  • Esta expressão de procedência alemã é empregada por aqueles que desejam se referir a uma apreciação artística inferior ou a objetos notadamente abaixo da qualidade. Ela também se reporta ao hábito de reciclar um mobiliário, seja ele mais antigo ou moderno. A palavra deriva do termo alemão ‘kitschen’, que tem o sentido de estorvar, e de ‘verkitschen’, realizar um negócio fraudulento, ou seja, substituir a mercadoria adquirida por outro objeto não desejado, o que revela o significado vulgar que o vocábulo ‘Kitsch’ traz em si.

     

     

     

    https://www.infoescola.com/artes/estilo-kitsch/

  • Gab.: D. O uso a que foi submetido por um grande número de consumidores lhe apressou e aprofundou o desgaste”.


ID
2482531
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O jornalista Thomaz Souto Corrêa, que tem larga experiência editando revistas, diz que as “pesquisas, por si só, não fazem uma revista” (SCALZO, Marília. Jornalismo em Revista. São Paulo: Contexto). Previamente deve-se ter claro que tipo de revista e a qual público ela está destinada. Assim sendo, do ponto de vista da construção de um veículo, as pesquisas primordialmente servem para

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ID
2482534
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As principais informações sobre um assessorado chegam às redações em um release, o que o torna um dos melhores instrumentos de trabalho de uma assessoria de comunicação. Um bom release deve

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  • Acredito que na prática seja a letra c, implicitamente. Alguém sabe a bibliografia desse gabarito? Obrigada.


ID
2482537
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
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Em uma assessoria de comunicação a realização de clipping tem um papel importante, maior do que simplesmente coletar o que foi publicado sobre o assessorado. Atualmente, em situações de crise, o clipping é utilizado principalmente para

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  • Gestão de Crises e Comunicação, por João J. Forni (págs. 71 e 73):

     

    Na gestão de crises, uma das coisas mais importantes é fazer um diagnóstico.
    (...)
    Imprescindível também, nos momentos de crise, um bom serviço de clipping: impresso ou eletrônico. Tudo o que for publicado na mída deve ser catalogado na primeira hora do dia, se possível de madrugada, analisado e pronto par aser debatido no comitê de crise no início da manhã. Não é possível administrar crise sem saber tudo o que se fala sobre a organização, inclusive no exterior.

    (...)

    É importante monitorar a mídia, ouvir as reclamações e corrigir eventuais falhas.
     


ID
2482540
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Um dos instrumentos utilizados em uma assessoria de comunicação é o mailing list, ou simplesmente mailing. Ele deve ser o mais completo e abrangente possível, contendo todos os veículos e nomes de jornalistas que atuem na área a ser trabalhada. Para a sua boa qualidade é necessário e fundamental que

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ID
2482543
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O marketing é importante para informar, integrar a comunidade no espírito de uma administração, preservar sua identidade. Identidade é sinônimo de caráter. Já a imagem é aquilo que um governante pretende passar para a opinião pública. Quando a imagem é exagerada, distante da identidade, forma-se um ponto de interrogação na mente das pessoas. [...] Primeiro cuidado: evitar prometer em campanha o que não poderá ser cumprido.

(TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de Comunicação Organizacional e Política. São Paulo: Thomson)

O parágrafo acima mostra a importância do marketing e um dos cuidados que as administrações estaduais e municipais devem ter ao elaborar suas estratégias de comunicação. Assim sendo, o marketing da administração deverá ser feito

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  • Resposta letra C: baseado na verdade

     

    Primeiro cuidado: evitar prometer em campanha o que não poderá ser cumprido.


ID
2482546
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Muitas empresas ou instituições contratam uma assessoria de imprensa pensando que com isso terão exposição garantida na mídia. No entanto, o papel primordial de uma assessoria de imprensa é

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  • Segunda questão que eu encontro que merece o prêmio Sincerão da comunicação.