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Prova FCC - 2014 - TRT - 13ª Região (PB) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
1333372
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab: letra E

    Não entendi esse gabarito, alguém explica?

  • A partir da afirmação de que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos..., infere-se que os chamados “pessimistas” desejam um mundo melhor do que o que se apresenta à humanidade hoje.

    Último parágrafo: EXISTE UMA TERCEIRA CATEGORIA: PESSOAS COM ESPERANÇA. EU ME COLOCO NESSA TERCEIRA CATEGORIA. 

    GABARITO: E

  • Eu discordo que o último parágrafo seja o fator decisivo para  o gabarito.
    Ora, a suspeita por parte dos otimistas que os pessimistas possam estar certos não necessariamente implica que eles (pessimistas) desejam um mundo melhor. Mais coerente é dizer que uma terceira categoria, pessoas com esperança, estas sim, desejam um mundo melhor.

    Maas...na velha prática de marcar a "mais acertada" a letra E é a favorita.

  • Os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos, ou seja, infelizmente, este é o melhor mundo que podemos ter. Gostariam de um mundo melhor, mas não acreditam na possibilidade de sua concretização. O pessimista não quer um mundo ruim, senão esse mundo ruim para ele seria um mundo bom, então ele seria um otimista. Já os otimistas estão contentes com este mundo. Viajei um pouco, mas é isso.

  • Questão complicada, sem pé e sem cabeça! kkkkk Até agora não entendi! Alguém por favor, consegue compreender o gabarito?

  • Quebrei a cabeça, mas consegui acertar a questão. Sem pé nem cabeça, concordo...rezar pra não aparecer uma dessas na hora da prova pois na hora do nervosismo ler um texto desse tamanho, todo confuso, pra acabar...

  • a)Para Bauman, o consumode produtos na sociedadedeve ser diferenciado da fruição de obras artísticas, pois a função engrandecedora da arte e seu valor intrínseco mantiveram-se intactos, mesmo diante do impacto da sociedade de consumo.

    Isso não é verdade. Veja: Linha 57 “hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo”. Ora, a globalização mudou o mundo, bem como o jeito de comprar e adquirir as coisas. Em relação a primeira parte, veja (linha 54): “...é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais...”. Ou seja, os valores são outros. Ademais, segundo a linha 18, “...estamos mais descuidados, ignorantes...”

    .

    .


    b)Bauman embasa a afirmação de que podemosfalar legitimamente do “fim do futuro” no fato de que perdemos a fé em nós mesmos, razão pela qual é considerado “pessimista”, pelo entrevistador.

    Existe uma alteração de afirmações, veja (linha 11): “perdemos a fé em nós mesmos?” é uma pergunta direta, realizada pelo entrevistador. O Baumam utiliza-se de outros fundamentos. Veja (linhas 13,14,15,16): “...a visão do futuro guiava o presente”. Segundo o escritor, hoje não é mais assim (linha 18). Ademais, não podemos cravar que o autor seja pessimista. O entrevistador disse “Seus livros parecem pessimistas, ...”. Isto é, seus “livros” parecem! Não é certo que ele seja. Além disto, ele menciona que faz parte da terceira categoria (linha 77).

    .

    .


    c)Anovidade de nossa situação em relação ao ano de 1848refere-se ao fato de que, na atualidade, a tecnologia permite e facilita mobilizações em massa com velocidade jamais vista na história da humanidade.

    Não há ligação alguma. Não se fala em velocidade de conexão no texto, muito menos que essa velocidade jamais foi vista. Esta alternativa extrapola o texto.

    .

    .


    d)Bauman relaciona o fato de queas elites renunciaram às ambições (...) de empreender uma missão iluminadora da culturaà baixa qualidade dos produtos artísticos atualmente consumidos pela maioria.

    Não é isso que ele quis dizer. Linha 54 e 55: “...não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco (íntimo) das ofertas culturais disponíveis.”. A alternativa fala em baixa qualidade (extrapola o texto). Outrossim, Baumam fala em elites e não em maioria consumidora.

    .

    .



    e)A partir da afirmação de queos pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos..., infere-se que os chamados “pessimistas” desejam um mundo melhor do que o que se apresenta à humanidade hoje.

    Sim. Veja o comando da questão: “A partir da afirmação de queos pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos..., infere-se que...” .Ou seja, a partir desse comando. Raciocínio lógico: Se para os otimistas o mundo está ótimo, para os pessimistas os mundo não está tão ótimo assim. Porém, como os pessimistas “suspeitam” que os otimistas podem estar certo, eles acreditam que o mundo de amanhã pode ser melhor que o mundo de hoje ou de ontem.

  • Gabarito: E.


    a) Para Bauman, o consumo de produtos na sociedade deve ser diferenciado da fruição de obras artísticas, pois a função engrandecedora da arte e seu valor intrínseco mantiveram-se intactos, mesmo diante do impacto da sociedade de consumo. ERRADO.


    A questão está errada, pois a função engrandecedora da arte e seu valor intrínseco NÃO se mantiveram intactos.


    Linha 60 a 69.


    b) Bauman embasa a afirmação de que podemos falar legitimamente do “fim do futuro” no fato de que perdemos a fé em nós mesmos, razão pela qual é considerado “pessimista”, pelo entrevistador. ERRADO.


    Ele não é considerado pessimista, mas sim esperançoso.


    Linhas 70 a 78.


    c) novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848 refere-se ao fato de que, na atualidade, a tecnologia permite e facilita mobilizações em massa com velocidade jamais vista na história da humanidade. ERRADO.


    A novidade decorre do novo espectro, o da INDIGNAÇÃO.


    Linhas 43 a 47.


     d) Bauman relaciona o fato de que as elites renunciaram às ambições (...) de empreender uma missão iluminadora da cultura à baixa qualidade dos produtos artísticos atualmente consumidos pela maioria. ERRADO.


    As elites estão preocupadas com o consumismo, pois elas medem sua superioridade cultural pela capacidade de “devorar tudo”.


    Linhas 58 a 30.


    e) A partir da afirmação de que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos..., infere-se que os chamados “pessimistas” desejam um mundo melhor do que o que se apresenta à humanidade hoje. CORRETO.

  • Não concordo com esse gabarito, embora entenda que a alternativa E seja a menos errada. 

    Quando Bauman diz que os otimistas acreditam ser esse mundo o melhor para viver e os pessimistas suspeitam que os otimistas estejam certos, eu entendi que eles suspeitam que realmente este mundo seja o melhor, e que quem deseja que este se torne o melhor é a terceira categoria - os esperançosos.
    Fazer o quê, brigar com a banca é bobagem, o jeito é se conformar.
  • Não dá para concluir que o gabarito correto seja a letra E.  Pessoalmente, entendo que o examinador está forçando a barra e impondo isso goela abaixo.  O último trecho  há uma observação do  entrevistado indicando uma terceira categoria e desde quando isso significa que pessimistas” desejam um mundo melhor do que o que se apresenta à humanidade hoje."



  • Nunca que no último parágrafo se tem que os pessimistas desejam um mundo melhor, mas sim o que os otimistas acreditam que seja: um melhor mundo possível.

    Temos que aceitar e calado... pqp. 

  • com certeza quando fala "DEPREENDE-SE do texto" nao é oque o texto fala nele proprio,mais sim oque ele leva a concluir,ou seja,esta alem do texto...temos que abrir os olhos.... SABER DIFERENCIAR INTERPRETAÇÃO DE COMPREENSAO DE TEXTO...
    fcc é muito ruim nesse tema,mas quem quer passar tem q batalhar.
  • até acertei a questão mas levei 8 minutos pra responder, onde em média terei 3 minutos para tal. tensooo

  • Concordo plenamente com o Marcos Andreico em relação a alternativa E, minha linha de raciocínio foi a mesma. 
    Respondi letra B  pois Bauman se considera esperançoso, e deduzi que o entrevistador o considerou pessimista baseado em seus livros, por isso o questiona.


ID
1333375
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Verifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre as orações que se encontram em:

Alternativas
Comentários
  • A relação de causa x consequência está expressa na parte: de modo que, na letra A.

    A causa de nossos contemporâneos viverem sem esse futuro, de um visão que guiava o presente, causou, levou, gerou a uma consequência de modo que estamos mais descuidados....

    A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes...

    Yes, we can!

  • A conjunção "de modo que" (na segunda oração da letra A) é conjunção subordinativa consecutiva, ou seja, registra uma consequência. Logo, gabrito: A

  • Porque. já que, uma vez que (causal) Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, consequentemente, como resultado (consecutiva) estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes...

  • A oração da letra A está na ordem inversa, colocando-a na ordem direta fica: 

    Estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes POIS/PORQUE/JÁ QUE/VISTO QUE/UMAVEZ QUE nossos contemporâneos vivem sem esse futuro.
    Colocando na ordem direta fica fácil perceber a relação de causa e consequência.
  • Conjunções consecutivas = exprimem resultado, efeito, consequência.

    tão. .que, tanto...que, tal...que, de tal modo/maneira que, a tal ponto..que, tanto assim...que, de sorte que, de modo que, de maneira que, de forma que.


    GAB LETRA A

  • Alguém pode dizer como identificar se é uma oração causal ou consecutiva? 

  • Franciele Silva, vou tentar explicar a minha maneira de resolver questões de causa e consequência:   -> faça uma pergunta simples às duas orações: por quê? Ex.: "Por que nossos contemporâneos vivem sem esse futuro?"   Repare que a resposta não se encaixa: "de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes..."  Observe que existe a conjunção de modo que  na resposta. Ela indica consequência e não causa.    Mas se você repetir a pergunta para a outra oração... Ex.: " Por que estamos mais descuidados, ignorantes  e negligentes?" Repare que agora a resposta se encaixa : "porque nossos contemporâneos vivem sem esse futuro". Esta sim é a causa e a outra é a consequência.

    Não sei se ficou claro pra você.   Espero ter ajudado !!           Bons estudos.
  • Poxa, Ana Paula, achei ótima essa maneira de chegar na resposta. Valeu !!!

  • a) Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes... (CORRETA)

     b) As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. (CONCLUSIVA = "deste modo")

     c) Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. (CONCESSÃO = "embora")

     d) A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível...  (CONFORMIDADE = "conforme eu vejo" - eu acho)

     e) Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial... (CONDICIONAL)

  • Quase dois anos treinando questões cespe, dei um pulinho aqui. FCC bota pra torar em português, nunca vi um texto desse tamanho na cespe, e olhe que estou quase zerando as questões sobre este assunto.

  • Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes...

    pergunte pra frase: por que (motivo) estamos mais descuidados, ignorantes...? R= porque (consequência) Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro!

    assim dá certo!

  • O fato de ....faz com que.

     

  • GABARITO: Letra A

     

    O FATO DE nossos contemporâneos viverem sem esse futuro, FEZ COM QUE ficássemos mais descuidados, ignorantes e negligentes...

     

    Obs: sabendo que a conjunção "de modo que" é consecutiva acertaria a questão.

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • GAB A

     

     

    a) de modo que (Conjunção consecutiva : exprime resultado, efeito, consequência)

    b) De algum modo (Comparação; da mesma maneira)

    c) Ainda que introduz  relação concessão (oposição de ideias)

    d) Acreditam que, acreditam nisso ( Substantiva)

    e) Se ( condicional, hipótese)


ID
1333378
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que... (linha 66)

Mantêm-se as relações de sentido e a correção do segmento acima, substituindo-se o elemento grifado por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Uma vez que: conjunção causal

    a) Se bem que: conjunção concessiva.

    b) Por que: locução pronominal.

    c) Mesmo que: conjunção concessiva.

    d) Posto que: conjunção concessiva.

    e) Dado que: conjunção causal.

  • A maioria do pessoal marcou letra D. 
    Para evitar confusão (já que dado que pode ser também concessiva e até mesmo condicional - para Cegalla e Dic. Houaiss) não pode ser "posto que", pois é concessiva. No caso, não há concessão, não há oposição de ideias no segmento. Portanto, "dado que", que também pode ser causal, é a correta.

  • Conjunções causais = porque, que, porquanto, pois, como = visto que; início da oração, pois que, dado que, visto que, visto como,  já que, uma vez que,  na medida em que, sendo que

    GAB LETRA E

  • Pois que , dado que, visto que, já que = são todas conjuções CAUSAIS 

     

    Posto que = conjunção CONCESSIVA

  • Se bem que - CONCESSIVA

    Por que - PORQUE JUNTO É CAUSAL

    Mesmo que - CONCESSICA

    Posto que - CONSESSIVA

    Dado que - CAUSAL ou proporcional a depender o contexto - RESPOSTA. UMA VEZ QUE TAMBÉM É CAUSAL.


ID
1333381
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Considerando-se o contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab: a) No segmento “Um espectro ronda a Europa - o espectro do comunismo”, o travessão pode ser substituído por dois-pontos.

     

  • a) No segmento “Um espectro ronda a Europa - o espectro do comunismo”, o travessão pode ser substituído por dois-pontos.
    Correto. O travessão poderá ser substituído por dois-pontos porque tem valor explicativo, explicando o tipo de espectro que ronda a Europa: o espectro do comunismo.

    b) O elemento sublinhado no segmento No mundo interligado, porém, as interações sociais... introduz uma oração cujo conteúdo ratifica o que foi dito na oração anterior.
    Errada. Porém tem valor de conjunção Adversativa. (Mas, Porém, Contudo, Todavia, Entretanto...)

    c) No segmento Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança, os dois-pontos introduzem uma ressalva ao que se afirmou antes.
    Errada. Ressalva significa excessão, condição, restrição... O texto diz exatamente o contrário, que a terceira categoria são aquelas com esperança.

    d) Há noção de finalidade no segmento Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores.
    Errada. Não achei lógica nessa alternativa, se alguém puder contribuir, agradeço!

    e) O elemento grifado em ele tenta explicar as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo refere-se a “civilização”.
    Errada. o que nessa oração é pronome relativo.

    Yes, we can!

  • Thiago Freitas, na alternativa "d", acredito que há sentido EXPLICATIVO  no segmento "Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores". 

  • Obrigado pela explicação Graziela e Lennilson.

  • Substitui-se o travessão por dois pontos na letra A, pois o autor faz um acréscimo no texto, ele define qual é o espectro que ronda a Europa.

  • MUITO BOM

  • Na letra D nem teria como ter noção de finalidade, pois o vocábulo PARA é preposição.

    Além disso só há uma oração, para que o "PARA" fosse conjunção com noção de finalidade, teríamos que ter duas orações.
  • LETRA A

     

    DOIS PONTOS :

     

    Os dois pontos assinalam uma pausa suspensiva da voz, indicando que a frase não esta concluída.

    a) indicar uma citação alheia ou própria:
     Já dizia Rui Barbosa: " O homem criando, através do trabalho, assemelha-se a Deus".

    b) antes de uma enumeração:

    "Nós éramos quatro: uma prima, dois neguinhos, e eu.(Mário Quintana).
    " O restante, a saber: capital, esfera e coroa, fez-se em pedaços."


    c) antes de uma explicação ou sequência: (não é resumo!)

    "Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava (...)" (Clarice Lispector)

    "Procurei o mostrador: do ponto em que me achava não se percebia número". (Graciliano Ramos)


     

    Referência: Nílson Teixeira de Almeida - Gramática Completa para concursos e vestibulares.

  • quando não vejo alguém conseguindo explicar todas as letras e usando "acho" ou "não achei lógica" (referente à letra "d"), é porque é uma típica questão que eu iria perder na hora da prova. Ajude a solicitar explicação do professor clicando em "Indicar para comentário".

     

    sorte a todos!

  • antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores


ID
1333384
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações...

... cessem de obedecer à sentença de Steiner.

Esse novo espectro comprova a novidade...

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: b) avaliaram-na - obedecer-lhe - comprova-a

  • Por favor, vamos comentar a questão, todo mundo já sabe o gabarito. O concurseiro perde tempo abrindo o comentário...Isso aqui é coisa séria. 

    Sobre o gabarito (B):

    A virtude de suas realizações é objeto direto: "a" pode ser substituído por "na". 

    A novidade também é objeto direto.


    *Quem obedece, obedece à alguma coisa. à sentença de Steiner é objeto indireto: à pode ser substituído por "lhe"

  • Concordo que colocar o gabarito é desnecessário e subestima a seriedade do site. 

  • Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações...   = quem avalia, avalia algo. Acrescenta (o,a,os,as). Palavras terminadas em consoante e em som nasal, acrescenta o N. = Avaliaram-NA.  

    ... cessem de obedecer à sentença de Steiner. O.Indireto conforme parecer do colega abaixo. 

    Esse novo espectro comprova a novidade... = quem comprova, comprova alguma coisa. O.Direto = Comprova-a.  A novidade é comprovada, não vai para o plural, nem tampouco, se acrescenta consoante no final de comprova.

  • Olha, sei que cada um tem direito a ter e expressar sua opinião, mas discordo absolutamente dessa ideia de que é errado colocar apenas o gabarito da questão. Não se esqueça dos colegas que não têm condições de pagar o site.Tem gente que faz tanta firula explicando que quando a gente vai ler não entende nada e continua sem saber a resposta. Me entristece ver que depois de tanto tempo e tantas mudanças no site as pessoas continuem brigando nos comentários pelas mesmas futilidades. Se incomoda com algum comentário? Simples, não leia. 


    Sobre a questão:

    Os itens A, D e E poderiam ser eliminadas com base na regra de concordância: Avaliaram a virtude (singular).
    Para optar pela B, basta lembrar que as formas verbais do infinitivo impessoal, do gerúndio e o imperativo afirmativo pedem ênclise ( = pronome depois do verbo).


  • Complementando o comentario da colega Gata, elimina a A, D e E por conta da concordancia e a C podemos eliminar pois "a virtude de suas realizações"  eh objeto direto, e lhe funciona como objeto indireto, sobrando so a B como certa.

  • Verbo OBEDECER/DESOBEDECER: 

    Quem obedece/desobedece A alguém, logo, VTI. Ou seja, o "lhe" somente é cabível substituindo o OI.

    Ex: Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.


    GAB LETRA B

  • Gabarito: LETRA "B"

    Dicas práticas:

    *OD podemos substituir por o, a, os, as.

    Se tivermos objeto indireto = lhe, lhes

    Entrevistou - verbo que termina em vogal, portanto: entrevistou-as.

    Apresentar - verbo que termina em r, s e z, corta a última letra e acrescenta letra L: apresentá-las

    Terminado o verbo em som nasal varia-se o "o,a,os,as" para "no,na,nos,nas" vogais nasais: (ã, e~, i~, õ, u~)


  • Gabarito: B.


    Complementando...

    O pronome LHE, como objeto indireto, é usado geralmente em relação a pessoas. Assim, certos verbos não admitem complemento representado por tal pronome.


    Ex.: Assistimos ao filme = Assistimos a ele (e não LHE).

    Visamos ao bem comum = Visamos a ele (e não LHE).

    Aspiramos à paz = Aspiramos a ela (e não LHE).

    Proceder à revisão = Proceder a ela (e não LHE).

    Anuímos ao pedido = Anuímos a ele (e não LHE).

    Aludiu ao regulamento = Aludiu a ele (e não LHE).

    Exceção: Assisti ao doente = Assisti-lhe.


    Bons estudos!

  • Questão a que cabe recurso, pois na alternativa A, apesar de ser um objeto direto, o adjunto adnominal suas realizações pede o emprego do lhe pois há o pronome possessivo suas.

  • O pronome “lhe” é usado para substituir o complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, que exige a preposição (a, para ) como antecedente.
     

     

  • gab. B


ID
1333387
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas...

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A, Gostaria do comentário de algum colega. No entanto, meu entendimento foi o seguinte:


    quem renuncia, renuncia (O.I) a alguma coisa.


    A alternativa que exige o mesmo tipo de complemento, ao meu ver, seria a letra A mesmo.


    Falta (O.D) alguma coisa (O.I) a alguém.

    Falta-(O.I)nos  (O.D) precedentes históricos para

  • QUESTÃO : Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas... (VTDI), no caso, só tem (OI )


    Faltam-nos precedentes históricos para
    ... ( VTDI ) o pronome oblíquo atono (nos), aqui, tem função de objeto indireto.


    Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro... (VI)

    Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação... (VTD) Obs: " novidade de nossa situação " ,complemento nominal.

    As redes sociais eram atividades de difícil implementação... (VL)

    ... como se imitássemos o padrão de conforto... (VTD)


    Abraços ! 

  • Destrinchando as frases: as elites renunciaram às ambições passadas (quem renuncia, renuncia a - VTI + prep.).

    Faltam-nos precedentes históricos: faltam A nós precedentes históricos (falta algo (OD) a alguém (OI) - VTDI).

    Viram que, em ambos, exige-se um objeto indireto? Pois bem, o gabarito é a letra A.


    Explicando as demais:

    b) vivem: Verbo intransitivo.

    c) comprova: Verbo transitivo direto.

    d) eram: verbo de ligação.

    e) imitássemos: verbo transitivo direto

  • Puxa..., pensei que o verbo COMPROVAR fosse VTDI- algo como : ¨dar prova de algo a alguém¨

  • Questão difícil mesmo, consegui acertar porque tenho decorado que o verbo FALTAR pode assumir transitividade direta ou indireta. No contexto da letra A ele é transitivo indireto, e a oração está na forma indireta, rearrumando-a:

     Precedentes históricos faltam a nós para... (VTI)

    Fica a dica: muitas questões da FCC são resolvidas quando se coloca a oração na ordem direta.

  • Questão difícil, precisa de muita atenção...errei....aqui podemos errar...kkkkk...por isso a importância de responder muitas questões...

  • Errei por falta de atenção..AFF

  • Tenho muita dificuldade em identificar verbos intransitivos, alguém tem algum macete ou dica?

  • Rafael, no caso do verbo viver, veja que ele não precisa de complemento para que se entenda a frase. Quem vive, vive; quem morre, morre. O que vier depois deles não será um complemento do verbo, por isso são intransitivos. Resolver várias questões sobre o assunto tb ajuda a entender tudo isso melhor !!   Bons estudos :)

  • BOA NOITE CONCURSEIROS !

     

    QUESTÃO DIFÍCIL NA MINHA OPINIÃO , RESPONDI POR ELIMINAÇÃO !

     

    SEGUE O RACIOCÍCINIO:

    >FIZ COMO SE FOSSE UMA QUESTÃO DE CRASE

    >TROQUEI O "-NOS" PELA PREPOSIÇÃO A + OS

    >ENTÃO FICOU : "FALTAM AOS PRECEDENTES..." OLHA A PREPOSIÇÃO AI , LOGO , "FALTAM" É UM VTI !

     

    CORRIJAM-ME EM CASO DE EQUÍVOCO !

  • Questão difícil, também errei. Mas analisando melhor a própria alternativa ajuda a entender que o verbo exige OD e OI em seguida. 

    Faltam-nos (o quê? OD) precedentes históricos para (OI - preposição "para") 

    Ou seja, VTDI. No sentido da frase quem falta, falta com algo a alguém. 

  • Precedentes históricos faltam a nós > SUJ - VTI - OI

  • densa heeein.. porém plausível diante das alternativas. Só que ao invés de ser VTI o verbo da "A" ficou como VTDI, por isso a confusão.

    GAB LETRA A

  • Galera, é importante observar o comando da questão. Às vezes apenas analisamos as frases soltas...

    "O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está empregado em:"

  • pow sacanagem, a verbo da alternativa A é VTDI

  • Falta ALGO ( OD) A (OI) ALGUÉM! Só eu sei o quanto tô penando nessas questões kkkkkkk! Uma hora nossa hora chega!


ID
1333390
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Hoje, aos 88 anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Bauman é autor do conceito de “modernidade líquida”. Com a ideia de “liquidez”, ele tenta explicar a Luís A. Giron as mudanças profundas que a civilização vem sofrendo com a globalização e o impacto da tecnologia da informação. 

L.A.G. − De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? 

Zygmunt Bauman − Ainda que a proclamação do “fim da história” de Francis Fukuyama não faça sentido, podemos falar legitimamente do “fim do futuro”. Durante toda a era moderna, nossos ancestrais avaliaram a virtude de suas realizações pela crescente (genuína ou suposta) proximidade de uma linha final, o modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro, de modo que estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. Fomos repelidos pelos atalhos do dia de hoje. 

L.A.G. − As redes sociais aumentaram sua força na internet como ferramentas eficazes de mobilização. Como o senhor analisa o surgimento de uma sociedade em rede?

Bauman − As redes sociais eram atividades de difícil implementação entre as comunidades do passado. De algum modo, elas continuam assim dentro do mundo off-line. No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de crianças rápidas. Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida. Hoje, assistimos à tendência de adaptar nossas interações na vida real (off-line), como se imitássemos o padrão de conforto que experimentamos quando estamos no mundo on-line da internet. 

L.A.G. − Como o senhor vê a nova onda de protestos no Oriente Médio, nos Estados Unidos e na América Latina, que aumentou nos últimos anos? 

Bauman − Se Marx e Engels escrevessem o Manifesto Comunista hoje, teriam de substituir a célebre frase inicial – “Um espectro ronda a Europa − o espectro do comunismo” − pela seguinte: “Um espectro ronda o planeta − o espectro da indignação”. Esse novo espectro comprova a novidade de nossa situação em relação ao ano de 1848, quando Marx e Engels publicaram o Manifesto. Faltam-nos precedentes históricos para aprender com os protestos de massa e seguir adiante. Ainda estamos tateando no escuro.

L.A.G. − O senhor afirma que as elites adotaram uma atitude de máximo de tolerância com o mínimo de seletividade. Qual a razão dessa atitude? 

Bauman − Em relação ao domínio das escolhas culturais, a resposta é que não há mais autoconfiança quanto ao valor intrínseco das ofertas culturais disponíveis. Ao mesmo tempo, as elites renunciaram às ambições passadas de empreender uma missão iluminadora da cultura. Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo. 

L.A.G. − Como diz o crítico George Steiner, os produtos culturais hoje visam ao máximo impacto e à obsolescência instantânea. Há uma saída para salvar a arte como uma experiência humana importante? 

Bauman − Esses produtos se comportam como o resto do mercado. Voltam-se para as vendas na sociedade dos consumidores. Uma vez que a busca pelo lucro continua a ser o motor mais importante da economia, há pouca oportunidade para que os objetos de arte cessem de obedecer à sentença de Steiner. 

L.A.G. − Seus livros parecem pessimistas, talvez porque abram demais os olhos dos leitores. O senhor é pessimista? 

Bauman − A meu ver, os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos... Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva. Existe uma terceira categoria: pessoas com esperança. Eu me coloco nessa terceira categoria.

(Adaptado da entrevista de: GIRON, Luís Antônio, publicada na revista Época. 19/02/2014. Disponível em http://epoca.globo.com




Nos trechos adaptados da entrevista de Luís Antônio Giron, as normas de concordância foram inteiramente respeitadas em:

Alternativas
Comentários
  • a)  Modas vem (vêm) e vão e são tão antigas quanto a cultura. O que a  faz (as fazem) tão presentes em nossa vida diária é o impacto da comunicação digital em tempo real associado a grandes redes de lojas.

    b)  Para que se dê uma oportunidade de mudar o cenário de desigualdades tal qual se apresentam (apresenta=cenário) hoje, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação; é preciso que troque o mundo virtual pelo real.

    c)  O sociólogo entrevistado denuncia a perda de referências políticas, culturais e morais da civilização atual e afirma que só os jovens, com sua indignação, pode(podem) resistir à banalização do mundo moderno.

    d)  Correta.

    e)  Os jovens tem(têm) a oportunidade de consertar o estrago feito por gerações anteriores. Como e se serão capaz de pôr isso em prática, dependem da imaginação e da determinação deles.


  • Só complemento o erro da letra E do colega abaixo.

    e)  Os jovens tem(têm) a oportunidade de consertar o estrago feito por gerações anteriores. Como e se serão capaz (capazes) de pôr isso em prática, dependem da imaginação e da determinação deles.

  • constante troca de identidades???? está certo isso??? Constante e troca não deveriam estar no plural??? afinal a troca de identidades que são muitas são constantes..

  • A) ....vêm... quanto à...

    B) ...o cenário tal qual se apresenta...

    C) ... só os jovens podem...

    D) Correta

    E) ...Têm...

  • Nossa, questão gostosa!

  • a) Modas vem e vão e são tão antigas quanto a cultura. O que a faz tão presentes em nossa vida diária é o impacto da comunicação digital em tempo real associado a grandes redes de lojas. 
    comentário: o verbo vir deve ficar na 3ª pessoa do plural concordando com modas (vêm).  Deve-se respeitar a regência do conectivo de comparação quanto (quanto à)

    b) Para que se dê uma oportunidade de mudar o cenário de desigualdades tal qual se apresentam hoje, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação; é preciso que troque o mundo virtual pelo real. 
    comentário: o verbo apresentar deve concordar com o sujeito da oração que é cenário (apresenta)

    c) O sociólogo entrevistado denuncia a perda de referências políticas, culturais e morais da civilização atual e afirma que só os jovens, com sua indignação, pode resistir à banalização do mundo moderno.
    comentário: o verbo poder deve concordar com o núcleo do sujeitos que é o substantivo jovens. (podem)

    d) O motor da moda arrasta as manifestações culturais e artísticas. A moda tem seus usos e uma demanda enorme e crescente. Ela fornece um modelo para a constante troca de identidades de nosso mundo. 
    GABARITO

    e) Os jovens tem a oportunidade de consertar o estrago feito por gerações anteriores. Como e se serão capaz de pôr isso em prática, dependem da imaginação e da determinação deles.
    comentário: verbo ter deve concordar com o sujeito que é jovens. (têm)

  • a) Modas vêm e vão e são tão antigas quanto a cultura. O que a faz tão presentes em nossa vida diária é o impacto da comunicação digital em tempo real associado a grandes redes de lojas.

    b) Para que se dê uma oportunidade de mudar o cenário de desigualdades tal qual se apresenta hoje, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação; é preciso que troque o mundo virtual pelo real.

    c) O sociólogo entrevistado denuncia a perda de referências políticas, culturais e morais da civilização atual e afirma que só os jovens, com sua indignação, podem resistir à banalização do mundo moderno.

    d) O motor da moda arrasta as manifestações culturais e artísticas. A moda tem seus usos e uma demanda enorme e crescente. Ela fornece um modelo para a constante troca de identidades de nosso mundo.  (CORRETO)

    e) Os jovens têm a oportunidade de consertar o estrago feito por gerações anteriores. Como e se serão capazes de pôr isso em prática, depende da imaginação e da determinação deles.

  • A) VÊM

    B) APRESENTA

    C) PODEM

    D) CERTA

    E) TÊM

  • a) Modas vem e vão e são tão antigas quanto a cultura. O que a faz tão presentes em nossa vida diária é o impacto da comunicação digital em tempo real associado a grandes redes de lojas. VÊM = concordando com modas

     b) Para que se dê uma oportunidade de mudar o cenário de desigualdades tal qual se apresentam hoje, os jovens precisam resistir às pressões da fragmentação; é preciso que troque o mundo virtual pelo real. APRESENTA = concordando com cenário.

     c) O sociólogo entrevistado denuncia a perda de referências políticas, culturais e morais da civilização atual e afirma que só os jovens, com sua indignação, pode resistir à banalização do mundo moderno. PODEM = concordando com JOVENS

     d) O motor da moda arrasta as manifestações culturais e artísticas. A moda tem seus usos e uma demanda enorme e crescente. Ela fornece um modelo para a constante troca de identidades de nosso mundo.

     e)Os jovens tem a oportunidade de consertar o estrago feito por gerações anteriores. Como e se serão capaz de pôr isso em prática, dependem da imaginação e da determinação deles. TÊM = concordando com os jovens.

  • Questão C, "Denúncia" faltou acento, não?!

ID
1333393
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

Depreende-se corretamente do texto que o autor

Alternativas
Comentários
  • Resposta no última parágrafo:

    "Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster”. Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas sobre desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”. "

  • Não concordo pois ele fala em pesquisas atuais...esse livro é 1973 


  • Normalmente em interpretação de textos o último paragrafo é o mais importante, ou seja, o parágrafo que conclui a ideia do autor no texto. (Para textos como este narrativos claro).

  • O último trecho do texto comprova a letra E, vejamos:

    Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”. 


    Ou seja, as afirmações feitas no livro publicado em 1973 trouxeram indagações e descréditos, o que de fato influenciam as pesquisas atuais sobre o tema apresentado.

  • (...) mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.


ID
1333396
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

Considere as afirmações abaixo.

I. No segmento Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia... (2° parágrafo), as vírgulas podem ser corretamente suprimidas caso se disponha o trecho sublinhado imediatamente após o verbo mexia.
II. No segmento ... mas, na opinião de muitos botâni- cos, esse livro causou danos duradouros... (3° parágrafo), a vírgula imediatamente após o termo mas pode ser suprimida sem prejuízo para a correção da frase.
III. Sem prejuízo para a correção e o sentido original, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo pois, no segmento ... pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer (3° parágrafo).

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. No segmento Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia... (2° parágrafo), as vírgulas podem ser corretamente suprimidas caso se disponha o trecho sublinhado imediatamente após o verbo mexia
    Correto. Fica assim: Ficou pasmo ao constatar que a agulha do polígrafo se mexia quando ele imaginava a dracena pegando fogo.

    II. No segmento ... mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros... (3° parágrafo), a vírgula imediatamente após o termo mas pode ser suprimida sem prejuízo para a correção da frase. 
    Errada. Essa é a frase original, observem: Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. 
    Se eu retirar a primeira vírgula haverá sim prejuízo para a correção que passará a ter sentido de restrição. Eu posso retirar o trecho colocado entre vírgulas para o final do período sem prejuízo da correção. Observem: mas esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo, na opinião de muitos botânicos.


    III. Sem prejuízo para a correção e o sentido original, pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após o termo pois, no segmento ... pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer (3° parágrafo). 
    Eu não sei se estou precisando de óculos, mas não encontrei esse pedaço no texto. (pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer)
    Logo, coloquei como errada.

  • Thiago Freitas, também não encontrei "rsrs" li e reli creio que a pessoa que digitou o texto "engoliu" a passagem do texto. 

    Observe também a palavra "Bakster" na passagem do 2º paragrafo a letra   não tem. o correto seria Backster. 
  • idem!!!!! kkkkkkkkk

  • I - Certa, pois a oracao adverbial no final da frase (seu lugar certo) tem virgula facultativa, mas quando esta deslocada precisa estar entre virgulas

    II- Errada, tirar so uma virgula vai acarretar erro na estrutura. As virgulas isolam o adj adverbial deslocado "na opinião de muitos botânicos" . Quando o adj adv eh longo e deslocado, o seu isolamento por virgulas eh obrigatorio. Se fosse no final, como o colega ali em cima citou, nao precisaria de virgulas. Porem o erro esta na retirada de somente uma virgula e nao no fato de que passara a ter sentido de restricao. Mudanca de sentido nao causa prejuizo para a correcao.

    III - Errada, "pois" entre virgulas tem sentido conclusivo, so uma virgula antes de "pois" tem sentido explicativo.

  • Viajei na análise  da II, analisando a conjunção "mas", ao invés de ver os termos posteriores, adj. Adv deslocado de longa extensão  Pqp.


  • No item II,  o aposto "na opinião de muitos botânicos" sempre deve estar entre vírgulas por se encontrar no meio da frase.

  • ,pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer...linha 13, 3º parágrafo. 

  • ,pois = explicativo

    ,pois, = conclusivo

  • Mnemônico

    Regra do PAVÊ –Pois Antes do Verbo Explica

    Ex: Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.

                     PDVC – Pois Depois do Verbo Conclusiva

    Ex: A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.


ID
1333399
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

“A planta leu a mente dele?”, indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!” (2° parágrafo)

A transposição correta para o discurso indireto do trecho acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    1ª Frase: Passando para a ordem correta: Sujeito (Os autores) + Verbo (indagam) complemento (se a planta teria lido a mente dele).

    2ª Frase: Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando ISSO. 

    Isso o que? Que as plantas pensam.

    Bons estudos!

  • A questão quer a ordem direta do seguimento destacado.
    Ordem direta = Sujeito + Verbo + Complemento + Advérbio.

  • Perdão amigos, mas discurso direto e indireto não tem a ver com a ordem das frases,

    Discurso direto é transcrição literal da fala, com travessãou ou dois pontos e aspas e o indireto é a descrição da fala. Ocorre mudança nos tempos verbais quando se passa do direto para o indireto. Deem uma pesquisada

  • Discurso Direto: Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso permite que traços da fala e da personalidade das personagens sejam destacados e expostos no texto. O discurso direto reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das personagens sejam introduzidas e elas ganhem vida, como em uma peça teatral.

    Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas.

    Ex.

    “O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele - Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!...”

    “- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!” 

    Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela personagem.

    Ex.

    “Elisiário confessou que estava com sono.” (Machado de Assis)

    “Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas.” (Lima Barreto)

    http://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-discurso/

  • Meu sonho é aprender uma questão como essa, se alguém poder ajudar, agradeço, especialmente porque a fcc ta cobrando isso.

  • Luziane .. é meu sonho tbm! kkkk... 
    Uma dica, que pra mim geralmente funciona, é observar se a semântica do texto não foi alterada. Note que ocorre alteração da ideia original nas alternativas incorretas.
  • Regras de transposição do discurso direto para o indireto:

    DIRETO – Enunciado em primeira pessoa: Disse o aluno: – Eu não confio mais no
    professor.
    INDIRETO – Enunciado em terceira pessoa: O aluno disse [que ele não confiava
    mais no professor.]

    DIRETO – Verbo no presente do indicativo: – Eu não confio mais no professor,
    disse ele.
    INDIRETO – Verbo no pretérito imperfeito do indicativo: Ele disse [que não confiava mais no professor.]

    DIRETO – Verbo no pretérito perfeito: “Eu não falei nada!”, exclamou.
    INDIRETO – Verbo no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo ou no
    pretérito mais-que-perfeito: Exclamou [que não tinha/havia falado (ou falara) nada.]

    DIRETO – Verbo no futuro do presente: “Protestaremos contra ele de qualquer maneira.”
    INDIRETO – Verbo no futuro do pretérito: Declararam [que protestariam contra ele de qualquer maneira.]

    DIRETO – Verbo no imperativo, presente ou futuro do subjuntivo: “Saia da minha sala”, ordenou o professor ao aluno.
    INDIRETO – Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo: O professor ordenou ao aluno [que saísse da sua sala.]

    DIRETO – Pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos de 1a pessoa (eu, nós, meu(s), minha(s), nosso(a/s), este(a/s), isto): “A esta hora não responderei nada”,
    disse ele.
    INDIRETO – Os mesmos pronomes, de 3a pessoa: Ele disse [que àquela hora não responderia nada.]

    DIRETO – Advérbio aqui e cá: “Daqui eu não saio tão cedo, até que eu fale com o diretor.”
    INDIRETO – Advérbio ali e lá: Disse [que dali não saía tão cedo, até que ele falasse com o diretor.]


    fonte: A gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana

  • Essa questão pode ser facilmente resolvida só observando o sentido da segunda frase. Observem que em todas as alternativas erradas o sentido muda.

  • ALGUEM SABE PORQUE A "D" ESTA ERRADA??

  • O FOCO DA QUESTÃO NÃO ESTAVA SOMENTE NA TRANSPOSIÇÃO,MAS TAMBÉM NO SENTIDO DA PARTE FINAL DA ORAÇÃO.


ID
1333402
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

... ainda o fazem... (3° parágrafo), ... a sua área de estudo... (3° parágrafo), ... que arrebatou a imaginação... (2° parágrafo)

Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, os elementos sublinhados nos trechos acima podem ser substituídos, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Crase + pronome possessivo  ?

  • Facultativo.

  • DIANTE DE PRONOME POSSESSIVO NÃO TEM CRASE ESSE GABARITO TÁ CONFUSO....

  • Gab. B

    Estefany,
    Eu tbm fiquei em dúvida, mas vi em minhas anotações algo de extrema importância que poderá lhe ajudar.

    Diante de pronomes possessivos femininos no singular, quando regidos de preposição a, a crase será facultativa.
    Ex: Vou à sua festa. 
    Fonte: Heber Vieira, prof. do EVP

    Em relação as demais:
    ... ainda o fazem... = fazem o quê? Isso
    ... que arrebentou a imaginação... = pronome, a qual

    Espero ter ajudado!
    Yes, we can!

  • Observe que nos pronomes possessivos seu sua seus e suas a crase é facultativa.


  • Gabarito: B


    1.  Ainda o Fazem = Ainda fazem Isso. Neste primeiro, poderia ser ainda qualquer uma das outras alternativas: ainda fazem o mesmo, ou ainda, fazem a mesma coisa, porém, o pronome isso fica mais enxuto.

    2. A sua área de estudo - É facultativo o usa da crase ante pronomes possessivos femininos.

    3. QUE arrebatou a imaginação - Este "quê" é pronome relativo e retoma a palavra MISCELÂNEA, por isso pode ser trocado por A QUAL.

  • Gabarito B. 

    "esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo". Verbo Causar é VTDI logo pede preposição, e sua (Pronome Possessivo Feminimo), é facultado a crase.   Se estiver errado por favor me corrijam....
  • I) o que eles ainda fazem?? ISSOO

    II) Matei pelo "à" facultativo, ou seja, diante de pronome feminino possesivo, crase facultativa. 

    Mas mesmo assim "que arrebatou a imaginação.." O QUE ARREBATOU A IMAGINAÇÃO??? RESPOSTA: uma fascinante miscelânea. Logo o que neste caso retoma este sujeito, ficando "A QUAL" 

    III)Não cabe "aos quais" por que experimentos fajutos e culto místico da naturais é aposto explicativo, explicando o termo anterior "fascinante miscelânea". 

    GAB LETRA B

  • Quem arrebata, arrebata algo -> a qual

  • Só deixaria o texto reduntante, mas ok né


ID
1333405
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

A frase que pode ser corretamente transposta para a voz passiva encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão, mas não sei explicar direito não, foi meio no chute, odeio voz ativa e passiva.


    Gab) D

  • Caio, 
    Primeira dica é encontrar o verbo que na letra D só tem um: sugerisse de sugerir. (Imperfeito do Subjuntivo )

    Segunda dica é que se transformar na voz passiva, eu tenho sempre que acrescentar um verbo a mais que ficará na penúltima posição do principal da ativa, respeitando o tempo e o modo dele. Esse verbo sempre será o verbo ser, que na forma do Imperfeito do Subjuntivo ficará: Se eu fosse, se ele fosse.

    Espero ter ajudado!
    Yes, we can!

  • Gabarito Letra D

    Para sabermos se uma frase por ir para voz ativa/passiva, primeiro temos que saber a transitividade do verbo, pois as frases que tenham a transitividade direta (VTD e VTDI) podem ser transpostas.
    OBS: no caso do VTDI, somente a parte "VTD" irá para a passiva e a parte transitiva indireta será conservada.

    A) "caiu" é verbo intransitivo VI

    B) Reescrevendo a frase: "provavelmente uma veia sentimentalista sempre haverá" observe que o verbo "haverá" não exige complementação, logo é um verbo Intransitivo VI

    C) indica qualidade, estado ou modo de "isso", logo é VL

    D) "quem sugere, sugere a alguém ou alguma coisa". Logo ele sugeriu O QUE? paralelos entre sentidos (sem preposição, logo é VTD). Se é VTD admite transposição para a voz passiva CERTO

    E) indica qualidade, estado ou modo de "planta", logo é VL

    Espero ter ajudado e perdoem-me por eventuais erros
    Bons estudos a todos.

  • Eu fiz essa questão só olhando a base da voz ativa. Bom, a BASE (a fórmula) da voz ativa é: SUJEITO + VTD ou VTDI + OD. Se eu encontro na frase um VI, VTI, VL e etc, ela não poderá passar para a voz passiva, porque não obedece a fórmula da voz ativa. 
    a) Aqui a gente tem o verbo CAIR (...caiu em descrédito), trata-se de um VI, e seu complemento é adverbial. Então não serve.
    b) Aqui temos o verbo HAVER, este não possui sujeito, pois é um verbo impessoal no sentido de existir. Lembrando que é sim um VTD, porém não possui sujeito.
    c) Aqui temos uma locução verbal com verbo de ligação.
    d) CORRETA 
    O que exerce função de pronome relativo, é uma partícula anafórica e retoma o termo ''estudo'' e determina o sujeito. o verbo sugerir é VTD na frase, sugerindo paralelos entre sentidos (OD). Pronto, combinou certinho com a voz ativa.
    e) Aqui temos novamento um VL, ligando o predicativo do sujeito (seres sencientes) ao seu sujeito (as plantas)

    Foi meu jeitinho de fazer a questão, se houver algo de errado complementem.

  • Ao colega Renato, o verbo haver não exige sujeito, neste caso é impessoal, sentido de existir. O complemento ele exige

  • Obrigado pela dica Thays! Nunca mais terei dúvida nas questões de voz ativa e passiva.

  • Obs.: O verbo haver no sentido de existir, acontecer ou indicar tempo decorrido é tido como IMPESSOAL, formando uma ORAÇÃO SEM SUJEITO.


    Importante frisar que, nesses casos, ele é um verbo transitivo direto, portanto possui sim objeto direto.


    No entanto, na passagem da voz ativa para a passiva é necessário haver sujeito agente e verbo transitivo direto ou direto e indireto, o que não ocorre na alternativa B.

  • GAB: D. Transposição para passiva: paralelos entre sentidos de qualquer estudo que fosse sugerido...

  • ATENÇÃO!!!!!!! ALGUNS VERBOS NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA VOZ PASSIVA, são eles:

    1) verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção OBEDECER E DESOBEDECER.

    2) verbos intransitivos (não pedem complementos)

    3) verbos de ligação( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

    4) verbo IMPESSOAIS (NÃO TEM SUJEITO):haver (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

  • Putz, mega dúvida na B e D. Por não ter conseguido passar a D para voz passiva. Mesmo sabendode algumas regrinha do HAVERÁ. 

  • A prmeira coisa para saber se admite voz passiva é ver se o verbo está empregado como TRANSITIVO DIRETO. 


    Para estar na voz passiva, tem que vir acompanhado do auxiliar SER ou ESTAR
  • para saber se uma frase poderá ser transposta para  voz passiva basta descobrir se  possui  verbo   VTD  ( ou VTD VTI de acordo com o professor Fabricio Dutra)



  • Kleydson, não se esqueça que há a forma passiva sintética também. Nesse caso, não virá acompanhada dos verbos auxiliares.

    A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE.

    Por exemplo:   Abriram-se as inscrições para o concurso.


  • Gab. D
    O que mata nessa questão é a preposição DE que foi deixada justamente para confundir.  Na verdade ela fica imóvel, pois pertence ao verbo anterior ficando assim a voz passiva:

    os cientistas passaram a desconfiar (DE paralelos entre sentidos que fossem sugeridos por qualquer estudo)

  • Que fossem SUGERIDOS...

  • Apenas a opção "d" apresenta VTD, dessa forma assumindo a transposição:

    a) Verbo cair nessa frase transita de forma indireta.
    b) Haver = Existir é impessoal.
    c)Parecer - Verbo de Ligação
    e)Ser - Verbo de Ligação


  • PARA IR PARA A VOZ PASSIVA, TEM QUE TER: SUJEITO, VTD OU VTDI E OBJETO DIRETO. GAB (D)

     

     

    LEIAM A BÍBLIA,  POIS ELA TE DAR  SABEDORIA, POIS É A PALAVRA DE DEUS.........

  • HAVER > VTD > IMPESSOAL(não admite voz passiva) > É a exceção à regra de que todo VTD admite voz passiva.

  • DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM  (NÃO admite complementos)      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • ...Fossem sugeridos...

  • sugerir é VTD

  • ALGUNS VERBOS NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA VOZ PASSIVA, são eles:

    1) verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção: OBEDECER E DESOBEDECER.

    2) verbos intransitivos (não pedem complementos - EX: nascer, morrer, viver, voltar, chegar...)

    3) verbos de ligação (ser, estar, parecer, permanecer, ficar...)

    4) verbo IMPESSOAIS (NÃO TEM SUJEITO): haver (no sentido de existir ou ocorrer) fazer (indicando tempo transcorrido) e verbos que expressem fenômenos da natureza, com a exceção se eles estiverem no seu sentido figurado, ex: Choveram facas ontem na festa.

    OBS: PRESTAR BASTANTE ATENÇÃO NOS VERBOS BI TRANSITIVOS, POIS ELES PODERÃO SER TRANSPOSTOS PARA A VOZ PASSIVA.

    FORÇA GUERREIROS!!! CFO PM BA 2019, TEREI ORGULHO DE PERTENCER.


ID
1333408
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

Possui a mesma função sintática que ... um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras... (2° parágrafo) o segmento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • ESPECIFICANDO O QUE FOI FALADO ANTERIORMENTE.

    GABARITO: A
  • Para encontrar essa resposta, volte no período indicado.
    Observe: As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. = a segunda parte descreve quem era Cleve Backster.

    A) Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. O medidor de correntes elétricas está especificando galvanômetro.

    Gab. A

  • APOSTO

  • Aposto explicativo.

  • Há diferenças entre os apostos, fiquem atentos!

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    aposto especificativo difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:

    Por Exemplo:

    poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.
    rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.

    No caso da questão, trata-se de oposto explicativo.



  • Qual a função sintática da frase sublinhada na alternativa C? Obrigado desde já por alguma eventual ajuda.

  • "um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras" = aposto explicativo (termo acessório da oração)

    a) "medidor de correntes elétricas" = aposto explicativo (termo acessório da oração)

    b) "Segundo o biólogo Daniel Chamovitz" = oração subordinada adverbial conformativa = função de adjunto adverbial (termo acessório da oração)

    c) "porque lhe deu na veneta"  = oração subordinada adverbial causal = função de adjunto adverbial (termo acessório da oração)

    d) "na categoria não ficção" = expressão adverbial = função de adjunto adverbial (termo acessório da oração)

    e) “efeito Backster” = complemento verbal = objeto direto (termo integrante da oração)


ID
1333411
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      

Em 1973, um livro afirmou que as plantas são seres sencientes que têm emoções, preferem música clássica a rock'n'roll e podem reagir a pensamentos não expressos verbalmente de seres humanos a centenas de quilômetros de distância. Entrou para a lista de best-sellers do New York Times, na categoria não ficção.
      A Vida Secreta das Plantas, de Peter Tompkins e Christopher Bird, apresentou uma fascinante miscelânea de ciência botânica autêntica, experimentos fajutos e culto místico da natureza, que arrebatou a imaginação do público numa época em que o ideário new age começava a ser assimilado pela cultura dominante. As passagens mais memoráveis descreviam os experimentos de Cleve Backster, um ex-agente da CIA especialista em detectores de mentiras. Em 1966, porque lhe deu na veneta, Bakster ligou um galvanômetro - medidor de correntes elétricas - à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório. Ficou pasmo ao constatar que, quando ele imaginava a dracena pegando fogo, a agulha do polígrafo se mexia, registrando um surto de atividade elétrica indicador de que a planta sentia estresse. “A planta leu a mente dele?", indagam os autores. Backster teve vontade de sair pelas ruas gritando: “As plantas pensam!"
      Nos anos seguintes, vários botânicos sérios tentaram em vão reproduzir o “efeito Backster". Boa parte da ciência em A Vida Secreta das Plantas caiu em descrédito. Mas o livro deixou sua marca na cultura. Norte-americanos começaram a conversar com plantas e a tocar Mozart para elas, e sem dúvida muitos ainda o fazem. Isso pode parecer inofensivo - provavelmente sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar nosso modo de ver as plantas -, mas, na opinião de muitos botânicos, esse livro causou danos duradouros a sua área de estudo. Segundo o biólogo Daniel Chamovitz, Tompkins e Bird foram responsáveis por emperrar “importantes pesquisas  sobre o comportamento das plantas, pois os cientistas passaram a desconfiar de qualquer estudo que sugerisse paralelos entre sentidos dos animais e sentidos dos vegetais”.

(POLLAN, Michael. “A Planta Inteligente", In: Piauí, maio de 2014. p. 63-64)

Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original do texto, pode-se substituir

Alternativas
Comentários
  • à folha: uma folha definida.

    a folhas: qualquer folha, ou ainda várias folhas.

    Não mudou o sentido?

  • Só eu que nao entendo essa FCC?

  • Não entendi nada! :( 

    Alguém poderia me explicar?!

    Fiquei na dúvida entre duas alternativas e, na verdade, era outra. 

    Que banca!

  • Alguém sabe explicar o porquê de não ser a letra "a" a alternativa correta, uma vez que tanto a quanto para são preposições?

  • Pessoal, entendi assim:

    A - ERRADA - modifica o sentido - sentido original: "...sempre haverá uma veia sentimentalista a influenciar..." (sempre haverá uma veia sentimentalista e ela influenciará) / sentido modificado: "...sempre haverá uma veia sentimentalista para influenciar..."(finalidade: sempre haverá uma veia sentimentalista que terá a finalidade de influenciar)

    B - ERRADA - ausência de crase - incorreção

    C - CERTA - quanto à correção: ok / quanto ao sentido, a banca explorou seu enunciado: "em linhas gerais"

    D - ERRADA - crase indevida - incorreção

    E - ERRADA - ausência de crase - incorreção


  • Claudio Gonçalves e demais, concordo que muda sutilmente o sentido (especificado no original "à folha", e generalizado na mudança proposta "a folhas").

    Mas é como o Nilson falou : algumas questões da FCC estão trazendo esse enunciado que diz "mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original do texto", e entendi que isso quer dizer uma mudança leve mesmo no sentido; mudança discreta mas que não muda TODO o sentido da frase. Foi assim que analisei.

  • Complementando o comentário da Mônica, tenho notado que toda atenção ao enunciado é pouca, quando se trata da FCC. Não quero aqui desmerecer a banca, pelo contrário, apenas quero destacar uma característica dela, a qual aplica pegadinhas tanto nas respostas quanto nos enunciados.


    "Traga a sua memória aquilo que te dá esperança"
  • Não acho que muda sutilmente o sentido, muda completamente ... afff 

    Pra mim é difícil entender a filosofia da FCC :(
  • à folha: uma folha definida. (CRASE DELIMITOU, DEFINIU QUAL FOLHA)

    a folhas: qualquer folha, ou ainda várias folhas. (SENTIDO AMPLO)

    You ta de brincation uite me, cara??? Putz, não compreendo essa banca. Como podesssss. 


  • Eu ia marcar a C em função da crase ser facultativa, mas no meu entendimento mudaria o sentido original do texto como descrito pelo amigo abaixo. Vai entender...

  • Olá, bom dia a todos!

    Ótima questão!!!

    Tinha ficado MUITO em dúvida nas letras B e C.

    Acabei marcando B, pois percebi que ele trocou o verbo constatar pelo nome constatação, e este, por exigir complemento nominal, passou a apresentar a preposição "de" de forma correta.

    Ficou pasmo ao constatar que a agulha se mexia.

    Ficou pasmo face a constatação de que a agulha se mexia.

    Lembrando que ele pede: "Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original do texto".

    Contudo, percebi – após pesquisar – a grande jogada da FCC:

    “O correto, segundo os estudiosos do nosso idioma, é EM FACE DE, que significa diante de / por causa de. Não existe, ainda que muito usada, a locução FACE A.”

    Veja: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2628327

    Já na C, ao pôr no plural "folhas" ele retira o artigo e mantém a preposição exigida pelo verbo ligar, que é no caso VTDI. 

    Como o verbo seguinte tem como sujeito dracena, ele pode continuar no singular.

    Bakster ligou um galvanômetro à folha de uma dracena plantada num vaso do seu escritório.

    Bakster ligou um galvanômetro a folhas de uma dracena plantada num vaso do seu escritório.

    Muito obrigada e bons estudos, Natália!
  • Não entendi o porque da letra A estar errada, ai fui ver o vídeo e o professor é completamente vago, o argumento que ele usou não faz nenhum sentido. Na hora de justificar a letra C, o professor não explica a mudança de sentido em razão da retirada da crase.


    Enfim, uma questão muito da cretina.

  • NOSSA mas que lixo de questão ... É apelação de mais , preciso do wts do examinador, pra dar uma perguntada na hora da prova pk , só o cara q fez essa cagada pra explicar isso 

  • Professor Alexandre Soares é péssimo. 

    Nunca faz uma explicação decente e clara, além de sempre passar suas explicações em um tom um tanto quanto arrogante. Como se a resposta correta estivesse nítida para qualquer um ver.


ID
1333414
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

...... as pesquisas se desenvolviam, pôde-se mais e mais atentar ...... atividade das plantas, como, por exemplo, seu mecanismo de defesa, ...... se lhes tenha tradicionalmente atribuído apenas função vegetativa, marcada por um funcionamento involuntário.

Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • À medida que ou na medida em que?

    a) À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    b) Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    As duas expressões “à medida que” e “na medida em que” são locuções conjuntivas, ou seja, juntas, possuem valor de conjunção. Portanto, essas locuções têm como objetivo ligar duas orações.

    A pergunta é: Qual das duas orações acima é a correta?

    Apesar de funções iguais, “à medida que” tem emprego semântico, ou seja, de significado, diferente de “na medida em que”. Veja por quê:

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.

    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)


  • Ok.. À medida que é proporcao e na medida que causa

    Vou tentar nao esquecer mais

  • Essa velhaduvida que mata PQP, marquei A e mudei para E. Foda.

    Não obstante = adversativa, oposição. 

  • "se lhes tenha tradicionalmente atribuído apenas função vegetativa."

     

    "Não obstante" tem sentido negativo, logo restringe e combina com o termo posterior e pode ser uma conjunção concessiva, pode ser trocada por CONQUANTO.

     

    GAB A

  • NAO OBSTANTE + SUBJUNTIVO= CONCESSIVA

  • À medida que - Locuções com palavra feminina , usa-se a crase.

     

    atentar - verbo pede a preposição PARA , CONFORME o contexto da questão.

     

    não obstante - conjunção concessiva(oposição), pois há uma ideia de contrariedade na oração.

     

     

  • À medida que ou na medida em que?
     

    a) À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    b) Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

     

    As duas expressões “à medida que” e “na medida em que” são locuções conjuntivas, ou seja, juntas, possuem valor de conjunção. Portanto, essas locuções têm como objetivo ligar duas orações.

     

    A pergunta é: Qual das duas orações acima é a correta?

     

    Apesar de funções iguais, “à medida que” tem emprego semântico, ou seja, de significado, diferente de “na medida em que”. Veja por quê:

     

    =====================================================================

     

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

     

    Ex:

     

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.

     

    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

     

    =====================================================================

     

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

     

    Ex:

     

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

     

     

     

     

    Atenção, não copiei, apenas redigi para melhor compreensão  e destaquei as palavras chave...

  • O que ajudou a matar foi a última parte mesmo...ficou clara uma ideia adversativa nela!

    Abraços e aguardo vocês na posse!


ID
1333417
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Autarquia federal recebeu a propriedade de diversos imóveis como dação em pagamento de dívidas previdenciárias. Considerando que alguns dos imóveis não eram úteis para afetação ao serviço público, a autoridade competente concluiu pela necessidade de alienação dos mesmos. De acordo com as disposições aplicáveis da Lei n° 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.


    Art. 19, Lei 8.666/93. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:


    I - avaliação dos bens alienáveis;


    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;


    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão


  • Para mim, a questão não tem resposta correta, pois, sendo os imóveis adquiridos por dação em pagamento (não importa o valor), podem ser alienados sem licitação, por dispensa prevista no art. 17, I, a, da Lei 8666/93.

    Estou errado?

  • A questão é confusa, pois fala em DAÇÃO EM PAGAMENTO, sendo um bem imóvel, e segundo a lei(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm), estaria dispensada a modalidade concorrência, e nem se fala em leilão

    ART 17 = I = A

    NAO ENTENDI A FCC!!!!

  • Pessoal, é simples o entendimento.

    Focando especificamente na questão, o Art. 17 rege que se a administração pública for alienar um bem imóvelcomo forma de pagamento de uma dívida (dação em pagamento), a licitação na modalidade concorrência é dispensada.

    O Art. 19 fala outra coisa. O mesmo rege que os bens imóveis ADQUIRIDOS como dação em pagamento, também podem ser alienados observando algumas regras, dentre elas a adoção de procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.


    A questão deixa claro que o bem imóvel que a administração pública pretende alienar foi adquirido através de uma alienação, como dação em pagamento. Ou seja, se trata de um caso especial que é orientado pelo Art. 19 e não pelo Art. 17 da lei 8.666.

  • Quanto a alienação de imóveis pela Administração Pública:

    Dependerá de avaliação prévia, interesse público e licitação na modalidade concorrência. 

    EXCEÇÃO: para modalidade concorrência: segundo art. 19, no caso de imóvel derivado de ação ou pagamento ou decisão judicial, poderá ser feito o leilão ou a concorrência.

    "Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)"


  • Companheiros! estou com dúvida em dois artigos, que parecem se contradizer. me ajudem.

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    Agora diz o art. 19:


    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.


    Sinceramente, não estou entendo. é dispensada ou não é dispensada? percebam que ambos são daçao em pagamento.


  • Marcelo, para tentar entender no caso seria o art 17 se refere para fazer a alienção...e no caso do art 19 o bem já foi adiquirido pela dação em pagamento e agora ele quer vender esse bem que já foi adiquirido. seria isso?  meio confuso mesmo,

  • Valeu pelo comentário, Marcelo.

  • A leitura do art 19 da Lei 8666 somado com excelente comentário do marcelo resolvem aquestão.

  • A questão quer fazer confusão na nossa cabeça ao dizer que a administração recebeu o imóvel em dação em pagamento. Note que nesse caso ela é credora e adquiriu o imóvel, razão pela qual não se aplica o art. 17, I, 'a' da L8666 que se refere à Administração como devedora (no artigo de lei é a Adm. que está dando o bem como pagamento). Daí, a aplicação do art. 19, sem qualquer contradição com o art. 17, uma vez que a Adm. adquiriu um bem imóvel, via dação em pagamento e quer aliená-lo, devendo para tanto se utilizar obrigatoriamente do procedimento licitatório, na modalidade concorrência ou leilão.

    L8666/93, Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão


    Gabarito: Letra E

  • Gente, alguém pode me ajudar? no texto da lei diz: que a modalidade de licitação para esse caso é apenas concorrência, deixei passar algo?  

    Das Alienações

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência...

  • Oi Jhannyfer, complemente seu estudo acerca desta questão tendo por base o art. 19:

    Art. 19, Lei 8.666/93. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão


  • Muito obrigada, Ana!  ;-)

  • Como regra geral, a alienação de bens imóveis da Administração Pública deve ser precedida de avaliação e licitação na modalidade concorrência, além de autorização legislativa quando se tratar de imóvel pertencente à administração direta ou entidades autarquicas e fundacionais. Nos casos de imóveis recebidos como pagamento de dívidas, a alienação é possível através de avaliação, comprovação da necessidade e da adoção de licitação na modalidade leilão ou concorrência.

  • Questão a) somente os imóveis com valor de avaliação acima de R$ 150.000,00 necessitam de prévio procedimento licitatório para a alienação. (Errado)
    Resposta: Art. 23. c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)

    Questão b) os imóveis deverão ser alienados mediante procedimento licitatório, obrigatoriamente na modalidade concorrência. (Errado)
    Resposta: Art. 19. III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
    Questão c) os imóveis avaliados em até R$ 150.000,00 poderão ser alienados mediante procedimento licitatório na modalidade convite e os demais, obrigatoriamente, com a adoção da modalidade concorrência. (Errado)
    Resposta: Alienação não admite a modalidade convite e sim concorrência ou leilão.
    Questão d) é vedada a alienação dos referidos imóveis, salvo para outras entidades públicas, por preço de mercado apurado em avaliação individualizada. (Errado)
    Resposta: Olha a Banca induzindo ao erro. I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
    Questão e) afigura-se necessária a prévia avaliação e adoção de procedimento licitatório para alienação, na modalidade leilão ou concorrência. (Correta)
    Resposta:Conforme Art. 19 Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.






  • Regra: Alienação de bens imóveis será na modalidade CONCORRÊNCIA.

    Exceção: art. 19 bens IMÓVEIS da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado (a adm. recebeu o imóvel) de

    - procedimentos judiciais ou

    - de dação em pagamento,

     a licitação será sob a modalidade de concorrência ou leilão.

     

    Porém se a adm. for alienar um imóvel, transferir um imóvel a alguém na forma de dação em pagamento (a administração tá devendo alguém) não haverá a licitação, o bem será entregue diretamente ao credor.

    ACHO QUE É ISSO...AI QUE MEDO.

  • Nesse caso, não será necessária a autorização do Peder Legislativo, mesmo sendo IMÓVEL de pessoa jurídica de direito PÚBLICO                 ( Autarquia) conforme art. 19 da 8666.

     

    "Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:"

  • a) somente os imóveis com valor de avaliação acima de R$ 150.000,00 necessitam de prévio procedimento licitatório para a alienação.

     

    b) os imóveis deverão ser alienados mediante procedimento licitatório, obrigatoriamente na modalidade concorrência. OU LEILÃO

     

    c) os imóveis avaliados em até R$ 150.000,00 poderão ser alienados mediante procedimento licitatório na modalidade convite e os demais, obrigatoriamente, com a adoção da modalidade concorrência. INCORRETA, NÃO IMPORTA O VALOR.

     

    d) é vedada a alienação dos referidos imóveis, salvo para outras entidades públicas, por preço de mercado apurado em avaliação individualizada.

    e) afigura-se necessária a prévia avaliação e adoção de procedimento licitatório para alienação, na modalidade leilão ou concorrência. ART 19

     DAÇÃO EM PAGAMENTO = ADMINISTRAÇÃO PUBLICA CREDORA

    - CONCORRÊNCIA OU LEILÃO , ART 19

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

     

    DAÇÃO EM PAGAMENTO = ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DEVEDORA

    LICITAÇÃO DISPENSADA ART 17 , I

     

  • Regras para alienação de bens Imóveis da Administração Pública, obtidos mediante procedimentos judicias ou de dação de pagamento:
    -Avaliação dos bens alienáveis;
    -Comprovação de necessidade ou utilidade da alienação;
    -Modalides Concorrência ou Leilão.

    Obs:: Poderão ser alienados por ato da autoridade competende.

  • Sobre a letra A

    Não existem incisos (arts 17/19 da 8666), que coloquem limites de valores para procedimento licitatório de alienação de imóveis.

  • Ana Carolina, eles não se contradizem veja que se trata de 2 hipóteses. A 1 é a adm devendo, e a 2 é alguémm devendo para a adm.

    Vou tentar exemplificar da maneira que a prof. Lidiane (EVP) nos ensina através de uma vídeo aula.

     

     

           Alienação de bens imóveis

      _________________                           |                        __________________________________________________

    1- particular está devendo R$                                                 2- A Adm está devendo R$

    entra na Regra Geral  : LICITAR            |                           Entra na exceção: LICITAÇÃO DISPENSADA

    Modalidade (regra): Concorrência.       |                           Quando? Resp: A adm possui um imóvel e o mesmo está desafetado                                                                                                                            

    OU leilão APENAS  em se tratando     |                      E a adm está em dívida com alguém, nesse caso ela pode ALIENAR esse imóvel     

    de imóvel adquirido pela adm através|                    por dação em pgto e essa licitação é DISPENSADA = obrigatório não fazer.

    de DAÇÃO EM PGTO/                            |

    PROCESSO JUDICIAL.                          |

     

  • Vale lembrar que:

     Para alienação de bens IMÓVEIS

    REGRA -> CONCORRÊNCIA

    EXCEÇÂO-> LEILÃO ou mesmo a CONCORRÊNCIA quando o imóvel for derivado de DAÇÃO EM PAGAMENTO OU PROCED. JUDICIAL

    Para alienação de bens MÓVEIS

    REGRA-> LEILÃO

    EXCEÇÃO-> CONCORRÊNCIA se o valor for acima de 650.000.

     

    "AOS POUCOS É QUE O ESCURO SE TORNA CLARO."- GUIMARÃES ROSA

  • Gabarito E.

     

     

    Art. 19, Lei 8.666/93. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

     

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

     

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão

  • Para a alienação de bens imóveis, a modalidade utilizada em regra é a concorrência. Porém, se o imóvel tiver sido transferido para a Administração através de um procedimento judicial movido contra seu ex-proprietário, ou se este houver dado o imóvel em pagamento de uma dívida para com a Administração (dação em pagamento), esta poderá aliená-los por meio de leilão ou concorrência. Pode-se optar por uma ou outra modalidade, de forma discricionária, independentemente do valor do bem.

  • GAB - E

     

    Lei 8666

     

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

     

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

     

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 


ID
1333420
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Fernando, servidor público ocupante de cargo efetivo federal, retirou os autos de um processo, sem o conhecimento e autorização do chefe da repartição na qual exerce as suas funções. De acordo com as disposições da Lei n° 8.112/90, que disciplina o regime dos servidores públicos civis federais, Fernando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 8112
    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado

    Bons estudos

  • Lei 8112/90

     Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Art. 117. II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; [pena de advertência]

    Art. 130 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • Vamos memorizar.

       A advertência será aplicada por escrito no caso de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique penalidade mais grave. Ou quando o servidor:

    1.  Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

    2.  Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.

    3.  Recusar fé a documentos públicos

    4.  Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço

    5.  Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

    6.  Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado

    7.  Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político

    8.  Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil

    9.  Recusar-se a atualizar seu dados cadastrais quando solicitado

       Após 3 anos de exercício a advertência terá seu registro cancelado na ficha funcional do servidor.

       A possibilidade de advertência prescreverá após passados 180 dias do ocorrido.

    Êxito a todos.


  • RETIRAR, SEM PRÉVIA ANUÊNCIA DA AUTORIDADE COMPETENTE, QUALQUER DOCUMENTO OU OBJETO DA REPARTIÇÃO ---> ADVERTÊNCIA


    UTILIZAR PESSOAL OU RECURSOS MATERIAIS DA REPARTIÇÃO EM SERVIÇOS OU ATIVIDADES PARTICULARES ---> DEMISSÃO

  •   Art. 117. Ao servidor é proibido:

       II - retirar, sem prévia anuênciada autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; (ADVERTÊNCIA)

  • Art. 117. Ao servidor é proibido: (CORRA PRO CRM) - (ADVERTÊNCIA)


    Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

    Recusar fé a documentos públicos;

    Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    PROmover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

    Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil


    (Assim fica fácil né?)

  • ele retirou os autos do processo, mas em nenhum momento o enunciado da questao diz que ele "retirou esses autos da repartição" ...

    ou seja, ele pode ter retirado os autos do processo e deixado em cima da mesa dele... isso é infração????

    questao mal formulada hein....

  •   Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.     (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

            II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

            III - recusar fé a documentos públicos;

            IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

            V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

            VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

            VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

            VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

    -

           XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    #avante!

  • Só existem 4 casos de Suspensão. Memorizando-os, fica mais fácil diferenciar os casos de Advertência (casos menos graves) e de Demissão (casos mais graves). Tomando cuidado apenas para 2 casos de Advertência que costumam confundir.

     

    Advertência

    Casos menos graves, tomando cuidado com:

    - Retirar-se sem autorização

    - Retirar algo sem autorização (não existe roubar com autorização)

     

    Suspensão

    - Fazer algo fora de sua atribuição

    - Mandar subordinado fazer o que não é da sua atribuição

    - Reincidência de advertência

    - Recusar-se a inspeção médica

     

    Demissão

    Casos mais graves

     

    Advertência / Suspensão / Demissão

    Prescrevem em: 120 dias /  2 anos / 5 anos

    Some dos registros: 3 anos /  5 anos / ----  

     

    Fonte: Aulas do professor TOP Gustavo Mello Knoplock

    Bons estudos!

  • É impressão minha ou o examinador fugiu a aula de português? A redação da questão, ao meu ver, não está clara, pois fica difícil saber so o termo: da repartição, se refere aos autos, que foi retirado da repartição, ou ao chefe, que é chefe da repartição

  • Fredson Costa, só há um pequeno equívoco no prazo de prescrição da advertência: que é de 180 dias.

    Bons estudos!

  • Usei uma dica que peguei no QC:
    É documento >>> Advertência.

  • Observação: FCC ama advertência, tem cobrado muito essa penalidade.


ID
1333423
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal contratou, mediante prévio procedimento licitatório, serviço de fornecimento de refeição a seus funcionários. No curso do contrato, a empresa contratada solicitou o reajustamento dos preços praticados, em função do aumento dos insumos e da sua folha de pessoal em razão de dissídio coletivo da categoria. De acordo com as disposições aplicáveis da Lei n° 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Letra e) De acordo com a Lei 8.666/93:

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • A) ERRADA O mero reajuste é algo que ocorre periodicamente, estando relacionado à inflação ordinária ou à perda ordinária de poder aquisitivo da moeda, seguindo índices determinados, tudo conforme previamente estabelecido no próprio contrato.
    B) ERRADA Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;
    C) ERADA Só é permitida a alteração unilateral do contrato pela administração quando:  a) houver a modificação do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos seus objetivos ( alteração qualitativa). b) necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela lei ( alteração quantitativa).  Limites: a) 25% do valor inicial atualizado do contrato ( é a regra geral); b) 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento, aplicável esse limite ampliado somente para osso acréscimos (para as supressões permanece o limite de 25%) 
    D) ERRADA Atualmente, por expressa disposição legal contida nos artigos 2o e 3o da Lei no 10.192/01, o reajuste só poderá ocorrer nos contratos que tenham prazo de duração igual ou superior a um ano, após decorrido doze meses da apresentação da proposta ou do orçamento a que ela se referir.  E) CORRETA 
  • Lei 8.666/93:

    Art. 55.  São cláusulas NECESSÁRIAS emtodo contrato as que estabeleçam:

    III - o preço e ascondições de pagamento, os critérios, data-base e PERIODICIDADE DO REAJUSTAMENTO DE PREÇOS, os critérios de atualização monetária entre a datado adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;

    Art. 65. Oscontratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidasjustificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    d) para restabelecer a relação que aspartes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuiçãoda administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese desobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüênciasincalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda,em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômicaextraordinária e extracontratual.

    § 8o  A variação do valor contratual para fazerface ao reajuste de preços previstono próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeirasdecorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho dedotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo,podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

  • Porque a C está errada? alguém me ajude :)

  • Isabela, a alternativa C está na lei como hipótese de alteração de contrato por parte da Administração, e não do contratado:

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Obrigada Caco A. agora entendi :)

  • O erro da letra C é que o acréscimo de até 25% é na quantidade e não no preço. Ex: Se na licitação foram compradas 100 cadeiras, posso aumentar 25% e comprar mais 25 cadeiras nas mesmas condições e mesmo preço, totalizando 125 cadeiras. Não pode-se aumentar o preço em 25%. Ex: Se na licitação o preço final foi R$ 200,00, não posso comprar por R$ 250,00.

  • Letra C - Errado, pois o acréscimo de 25% é na quantidade, e não no preço. Ex: Se na licitação foram compradas 100 cadeiras por R$ 200,00 cada, pode-se comprar mais 25 unidades pelo mesmo preço unitário e nas mesmas condições, totalizando 125 cadeiras com o preço unitário de R$ 200,00. Não pode-se aumentar o preço para R$ 250,00.

  • A)errada, reajuste, que é a atualização monetária pela inflação, sendo periódico, e fundamentado no equilíbrio financeiro do contrato, é vinculado a índices estabelecidos no contrato que observarão as taxas reais de sua área econômica;

    B)errada, Tem-se o Reajuste(acima), e tem-se a Revisão, ato unilateral, não periódico, da Administração que altera a equação financeira devendo restabelecer o equilíbrio,seja por acréscimos que a própria Administração impôs, ou álea econômica.

    C)errada, sem previsão legal, não é a alteração do preço em 25%, mas, sim acréscimo ou supressão do objeto do contrato, e se obras de reforma de edifício equipamento até 50% para acréscimo.

    D)errada, sem previsão legal, não limite de tempo legal, o contrato pode estabelecer o prazo.

    E)correta, Reajuste e Revisão respectivamente

  • Resposta: letra "e"
    Artigo 65, II, d, lei 8666/93:

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: II - por acordo das partes: d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

  • Rafael Gustavo, nada a ver! o rejuste é no VALOR:

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


    A assertiva B está errada porque é o contratado obrigado a aceitar e não a administração.

  • A questão fala que a empresa contratada solicitou o reajustamento dos preços, por isso a letra C está errada - acréscimos e supressões de 25% são solicitados pela ADM e não pelo contratado.


    Sendo assim, a questão quer saber o que o contratado pode fazer.

    Por isso, de acordo com o art 65 I-d, resta entrarem em acordo a Adm e o contratado e, então, reajustarem o preço objetivando o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.


    LETRA E

  • Rafael Gustavo, quer dizer que o Poder Público tem a prerrogativa de aumentar a quantidade em até 25%,se for preciso,mas o contratato não tem direito à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro?  Então a ADM pode solicitar mais 25 cadeiras e não reajustar o preço de R$ 200,000 fixado inicialmente?  
    Pensa pela lógica... Acredito que isso nem precisaria ser estudado, isso está errado não? Não seria uma injustiça? 

  • Felipe Lima, a Adm Pub. tem a prerrogativa de alterar unilateralmente o contrato em alguns casos específicos, no contexto das cláusulas exorbitantes, como por exemplo o acréscimo de 25%. Mas essa alteração unilateral tem que observar o direito ao reequilibrio economico e financeiro do contratado.

  • Então,Rafael Gustavo,é isso que tô querendo dizer.Foi como você falou "Ex: Se na licitação foram compradas 100 cadeiras, posso aumentar 25% e comprar mais 25 cadeiras nas mesmas condições e mesmo preço, totalizando 125 cadeiras. Não pode-se aumentar o preço em 25%. Ex: Se na licitação o preço final foi R$ 200,00,NÃO posso comprar por R$ 250,00". Acho que tá errado,pois é como você falou segundamente "tem que observar o direito ao reequilibrio economico e financeiro do contratado". Com base nesse direito ao reequilíbrio econômico e financeiro,percebo/percebemos que não só pode como DEVE aumentar o valor de " R$ 200,000 previsto inicialmente sim,já que a Administração com base no interesse público solicitou mais 25 cadeiras. Pelo menos é o entendimento que eu tô extraindo da letra da Lei,possa ser que eu esteja enganado.

  • Para reforçar os estudos:

    A recomposição do equilíbrio contratual NÃO poderá ocorrer em razão do aumento do piso salarial da categoria do prestador de serviço em decorrência de dissídio coletivo: Ao proferir decisão monocrática no recurso especial nº 1.092.538/DF, o Ministro Benedito Gonçalves reafirmou o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que o reajuste salarial de determinada categoria não é fato de ocorrência imprevisível, nem caso fortuito ou de força maior, apto a ensejar o desequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Pelo contrário, “é fato absolutamente previsível, tem inclusive época certa para acontecer, e até os índices de reajuste podem ser previstos, com alguma margem de erro para mais ou para menos”.

     

    Fonte: Prof. Fabiano Pereira - ponto dos concursos - MPU

  • Galera , O erro da letra C é apenas o fato de a alteração contratual ter sido solicitada pela contratada??
    Porque os limites de 25% ou 50% , enfim, são relacionados a alteração unilateral que somente se dá por parte da Administração Pública.

    esse é o erro??


    valeuuu

  • gab E

    quem falou letra C ae ta boiando na maionese

  • A letra C está errada Porque deve ser preservado o equilíbrio econômico-financeiro, isso significa que se a administração pública for adquirir 10 computadores por r$ 1000

    Não pode ela depois de firmado o acordo Alterar o preço os computadores de mil para r$ 900 cada, 

     

    O que ela pode exigir é que sejam acrescentados 25% a mais de computadores e da mesma forma reajustar o valor inicial no que foi acrescentado.

     

  • C) A empresa quer reajustamento de preço. Reajustamento de preços, como supõe a questão, não configura alteração do contrato!

     

    Art. 65, § 8o  A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

  • D) ERRADA

    Atualmente, por expressa disposição legal contida nos artigos 2o e 3o da Lei no 10.192/01, o reajuste só poderá ocorrer nos contratos que tenham prazo de duração igual ou superior a um ano, após decorrido doze meses da apresentação da proposta ou do orçamento a que ela se referir.

    ("periodicidade anual")

     

    Essa lei estava prevista expressamente nesse Edital de TRT?!!!

     

    TB fiquei na dúvida SE pode usar os termos "reajuste de preços" (acontecimento previsto no Contrato, pois é cláusula necessária conf.L8666, art.55, III) e "reequilíbrio do contrato" (é consequência de fatos imprevisíveis, em tese) como causa ou consequência daquele!!!

  • REAJUSTE é diferente de REVISÃO

    O REAJUSTE pode ser operado pela correção do valor contratado por um índice financeiro, com o objetivo de corrigir os efeitos da variação dos custos de produção que afetam o cumprimento do contrato, especialmente aqueles determinados pela INFLAÇÃO (CESPE já cobrou uma questão abordando isso).

    A periodicidade do reajustamento preço tem que estar NO CONTRATO conforme dita o art.55, III, da L. 8.666/93. Lembrando que conforme o art. 65,§8 da L. 8.666/93 o reajuste NÃO altera o contrato, dispensando a celebração de aditamento.

    A REVISÃO ou o REEQUILIBRIO ECONOMICO FINANCEIRO está previsto no art. 65, II, ''d'' da Lei 8.666/93, cujo objetivo consiste em recompor os efeitos decorrentes de áleas extraordinárias, imprevisíveis ou previsíveis, mas de consequências incalculáveis, que afetam a condição inicial de equilíbrio entre os encargos da contratada e a remuneração devida pela Administração contratante.

    Álea extraordinária:

    - fatos imprevisíveis;

    - fatos previsíveis, mas de conseqüências incalculáveis;

    - caso de força maior ou caso fortuito;

    - fato do príncipe: criação, alteração ou extinção de tributos ou encargos legais ou alterações unilaterais promovidas no ajuste, de comprovada repercussão nos preços contratados.

    Álea econômica:

    - Elevação no custo do encargo que torne o preço insuficiente em vista das condições iniciais, ou

    - Diminuição do custo do encargo que torne o preço excessivo em vista das novas condições de mercado.

    Álea extracontratual:

    - Os fatos que provocaram modificação na composição do custo de encargo, de comprovada repercussão nos preços contratados, não podem decorrer da vontade (ação ou omissão) das partes.

    OU SEJA....

    A questão trata-se de REVISÃO, e como está no curso do contrato, admite-se o reajustamento do preço, de acordo com índice e periodicidade previstos no contrato (art.55,III, 8.666/93), bem como reequilíbrio econômico-financeiro desde que configurada álea econômica extraordinária e extracontratual (conforme abordado acima).

    GABARITO LETRA E

  • Geralmente, o reajuste contratual é operado em serviços que estam vuneráveis à inflação. Serviços de alimentação, por exemplo. 

  • Claudia Ferreira, grato por sua explicação. Impressionante como todos ignoraram esse ponto.


ID
1333426
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A imperatividade consiste em um dos atributos do ato administrativo que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância.(GABARITO)

    Bons estudos

  • Resposta letra A!

    Imperatividade

    A imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância ou aquiescência. 

    (Técnico Judiciário/TRE MG 2009/CESPE) A imperatividade é atributo que não alcança todos os atos administrativos, já que os atos meramente enunciativos ou os que conferem direitos solicitados pelos administrados não ostentam referido atributo . Assertiva considerada correta.


  • são cinco atributos. 
    TIPICIDADE,(atos administrativos que ja estão previstos em lei) AUTO EXECUTORIEDADE( permite a execução sem necessidade do judiciário aplicando coerção) PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE( presume-se que um ato é legitimo até que se prove o contrário), EXIGIBILIDADE(permite a execução sem necessidade do judiciário sem coerção direta) IMPERATIVIDADE( A imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância ou aquiescência.)
  • Letra (a)


    Imperatividade ou coercibilidade -  O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes. É uma capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos derivada do chamado poder extroverso. Ao contrário dos particulares, que só possuem poder de auto-obrigação (introverso), a Administração Pública pode criar deveres para si e também para terceiros.  Ao contrário da presunção de legitimidade, a imperatividade é atributo da maioria dos atos administrativos, não estando presente nos atos enunciativos, como certidões e atestados, nem nos atos negociais, como permissões e autorizações.

  • - Os atributos por Hely Lopes Meirelles (2009) são 3: presunção de legalidade, imperatividade, autoexecutoriedade.

    - Os atributos por Celso Antônio (2007) são 4: presunção de legitimidade, imperatividade, exigibilidade e executoriedade.

    - Os atributos por Maria Sylvia (2010) também são 4: presunção de legitimidade, imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade.

    Fonte: Direito Administrativo Objetivo - Gustavo Scatolino

  • Nossos colegas já explicaram porque a alternativa "A" está correta então vou explicar porque as outras estão incorretas, grifando o erro da questão.

    B) diz respeito ao agente prolator do ato e somente está presente no exercício do poder de polícia.

    Incorreta pois está presente na maioria dos Atos Administrativos

    C) não é mais aceito pela doutrina em face do princípio constitucional da legalidade.

    Continua aceito pela doutrina não ofendendo o princípio da legalidade

    D) decorre do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e somente está presente nos atos discricionários.

    Olha o "somente" de novo,esse atributo também está presente nos atos vinculados.

    E) é também chamado de autoexecutoriedade e, em face da garantia constitucional de acesso ao Judiciário, somente é admitida em situações de risco eminente.

    Bem aqui está tudo errado, não se confunde com o atributo da Autoexecutoridade já conceituado nos comentarios e é admitida em qualquer situação não necessariamente de risco eminente.

  • eu jurava que era a "D" pelo motivo que "ninguem é obrigado a fazer nada a não ser que previsto em lei",eu pensei nesse critério antes de fazer a questao,mas me confundi.

  • Felipe lopes, seu raciocínio está correto até certo ponto, pois isso que você disse se aplica ao cidadão, as pessoas que não fazem -diretamente- parte da adm pública. Já os administradores público e todos envolvidos " Farão SOMENTE o que a lei determinar " , ou seja, todos os seus atos deverão estar -obrigatoriamente- respaldados pela lei. ;) 

    Fé em Deus e Sorte na Caminhada!!!!

  • Imperatividade -> é o chamado poder extroverso do Estado, ou seja, é utilizado para representar a prerrogativa que o poder público tem de praticar atos que extravasam sua própria esfera jurídica e adentram a esfera jurídica alheia, alterando-a, independentemente da anuência prévia de qualquer pessoa.

     Só lembrando que é um atributo não presente em todos os atos.

    GAB LETRA A

  • Imperatividade

    Todo ato administrativo que cria obrigação ao particular (os chamados atos restritivos),

    encerra um poder dado à administração pública de, unilateralmente, estabelecer uma obrigação aos particulares - desde que, obviamente, dentro dos limites da lei. Essa imposição de obrigações, independente da vontade do particular, configura o atributo da imperatividade.

    Conforme explicitado alhures, trata-se de característica presente somente nos atos administrativos que dispõem acerca de obrigações e deveres aos particulares, ao passo que os

    atos que definem direitos e vantagens não são imperativos. Dessa forma, a concessão de

    uma licença para construir em determinado terreno ou a autorização para porte de armas

    não gozam deste atributo, haja vista configurarem um benefício concedido pelo ente estatal

    diante de requerimento formulado pelo interessado. O mesmo ocorre em relação aos atos

    enunciativos. São aqueles por meio dos quais o ente público emite uma opinião acerca de uma

    determinada situação jurídica ou certifica uma situação de fato, como é o caso do atestado

    ou da certidão. Tais condutas não determinam qualquer atuação do particular, não gozando

    do atributo em apreço.

    Ressalte-se, ainda, que o atributo da imperatividade estará presente mesmo diante de atos

    administrativos reputados como inválidos pelo particular, em decorrência da presunção de

    legitimidade da qual essa atuação se reveste. Sendo assim, enquanto não declarada a ilegalidade do ato praticado, o particular deve cumprir as regras nele expostas.

    Logo, nos atos administrativos restritivos, as determinações impostas pelo poder público

    têm de ser cumpridas, sendo este atributo da imperatividade designado como poder extroverso por alguns doutrinadores da matéria. Pode-se citar como exemplo o ato imperativo,impondo obrigação de não fazer, como a proibição de estacionar em determinada via pública,exposto por meio de uma sinalização de trânsito, ou uma obrigação de fazer como uma notificação expedida, nos moldes da lei, para que o particular dê função social à sua propriedade,por meio de parcelamento do terreno ou edificação.

    Professor Matheus Carvalho,CERS.

  • A característica ou atributo IMPERATIVIDADE não existe nos atos negociais (licença, autorização) e nos atos enunciativos (parecer, certidão).

  • Renato

    Gosto muito de suas postagens. É didática a forma como você explica as assertivas e principalmente por que você sempre coloca na primeira linha a resposta direta da assertiva.
    Muito obrigada
  • ### Só pra constar que a doutrina majoritária divide a AUTOEXECUTORIEDADE em EXIGIBILIDADE e EXECUTORIEDADE:


    - EXIGIBILIDADE: Poder que a Adm. Pública tem de DECIDIR, sem a presença do judiciário, estando presente em todos os atos administrativos.


    - EXECUTORIEDADE: Quando a Adm. Pública EXECUTA suas decisões sem a intervenção do judiciário, estando presente apenas em situações previstas em lei ou urgentes. Trata-se de exceção à executoriedade a impossibilidade de a Adm. Pública executar as sanções pecuniária por ela impostas, uma vez que esta execução é de competência exclusiva do poder judiciário.

  • Renato é o monstro desse rolê. Mas passou em concurso? acredito que sim.

    gabarito A
  • Imperatividade - traduz a possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições (ex.: proibição de estacionar em determinados lugares; declarar IR anualmente...).

    É um atributo que não está presente em todos os atos administrativos.

  • Só pontuando gramaticalmente: "mesmo" para se referir à pessoa, não é correto. Usa-se o "este".

    Corrijam por favor

  • GABARITO A 

     

    Atributos do Ato Adm - PATI 

    P - presunção de legitimidade

    A- Autoexecutoriedade 

    T- Tipicidade

    I- Imperatividade 

  • GABARITO ITEM A

     

    IMPERATIVIDADE--> LEMBRA O QUE? --> IMPERADOR

     

    IMPERADOR MANDA OU PEDE? MANDAAA PORRA!  ENTÃO VOCÊ SE CALA E OBEDECE.

     

     

    ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO:

     

    LEMBRA DA PATRICINHA DA SUA ESCOLA --> ''PATI''

     

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

     

    LEMBRE TAMBÉM QUE IMPERATIVIDADE E AUTOEXECUTORIEDADE NÃO ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS ATOS.

     

     

    EXEMPLOS DE ATOS SEM ESSE ATRIBUTOS CITADOS:

     

    ATOS ENUNCIATIVOS (CERTIDÃO,ATESTADO,PARECER,APOSTILA)

    BIZU: ''CAPA''

     

    ATOS NEGOCIAIS (HOMOLOGAÇÃO,DISPENSA,APROVAÇÃO,VISTO,ADMISSÃO,PERMISSÃO,AUTORIZAÇÃO,LICENÇA)

    BIZU: '' NA HORA H  DAVA PAL ''                    

  • Atos Negociais:

    P ERMISSÃO - DISCRICIONÁRIO

    A AUTORIZAÇÃO - DISCRICIONÁRIO

    N OMEAÇÃO

    E XONERAÇÃO (À pedido) 

    L ICENÇA - VINCULADO

    A DMISSÃO - VINCULADO 

  • Imperatividade - A imperatividade tem como sinônimo a coercibilidade, sendo o atributo do ato administrativo que impõe a obrigatória submissão ao ato praticado de todos que se encontrem em seu círculo de incidência.

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello diz que imperatividade “é a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.”

     

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho, imperatividade é sinônimo de coercibilidade nos seguintes termos:

     

    Imperatividade, ou coercibilidade, significa que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a ser por ele alcançado contrarie interesses privados), na verdade, o único alvo da Administração Pública é o interesse público.

     

    O fundamento da imperatividade é extraído do princípio da supremacia do interesse público, que embora implícito no texto constitucional, está expressamente previsto no artigo 2o, caput, da Lei no. 9.784/99, e especificado no parágrafo único, com a exigência de “atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competência, salvo autorização em lei” (inciso II).

     

    Ademais, em decorrência do regime democrático e do sistema representativo, toda atuação do Estado deve ser pautada pelo interesse público, sendo lógico que a atuação estatal se sobreponha aos interesses privados na medida que deve prevalecer o interesse público.

     

    Assim como a autoexecutoriedade, a imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas somente nos atos que impõem obrigações, estando ausente nos “atos de consentimento (permissões, autorizações), em que ao lado do interesse público de todo ato há também o interesse privado”.

     

    A imperatividade, como decorrência do princípio da supremacia do interesse público, tem incidência direta nos atos em que a Administração manifesta seu poder de império, por meio do que se denomina poder extroverso, que será analisado em seguida.

  •  IMINENTE - com i inicial, se refere a alguma coisa que está prestes a acontecer, muito proximamente ou imediatamente. Risco IMINENTE.

    EMINENTE - com e inicial, se refere a alguém ou alguma coisa superior, excelente, ilustre, de grande importância.


ID
1333429
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O conceito de serviço público sofreu evolução desde a sua concepção original, comportando, para sua definição, elemento subjetivo, objetivo e formal. O conceito atualmente vigente, consagrado pela Constituição Federal e legislação pátria, permite afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo MAZZA pautado na doutrina de Bandeira de Mello: 

    Já para Celso Antônio Bandeira de Mello, ante o tratamento dado pela Constituição Federal, os serviços públicos podem ser divididos em quatro categorias:[13]

    a) serviços de prestação obrigatória e exclusiva do Estado: são aqueles que somente podem ser prestados diretamente pelo Estado ou por entidades estatais, não admitindo delegação a particulares. São casos em que o Estado tem que prestar sozinho o serviço. Exemplo: serviço postal e correio aéreo nacional;[14]

    b) serviços que o Estado tem obrigação de prestar e obrigação de conceder: são casos em que a Constituição determina a prestação pelo Estado e simultaneamente a delegação a particulares. Em tais hipóteses, o Estado tem que prestar junto com particulares. Exemplo: radiodifusão sonora (rádio) e de sons e imagens (televisão);[15]

    c) serviços que o Estado tem obrigação de prestar, mas sem exclusividade: é o caso dos serviços de saúde e educação, que, quando prestados pelo Estado, são serviços públicos.[16] Neles, o Estado não pode admitir prestação somente por particulares;

    d) serviços que o Estado não é obrigado a prestar, mas, não os prestando, terá de promover­-lhes a prestação, mediante concessão ou permissão: trata­-se de serviços que devem obrigatoriamente ser prestados pelo Estado ou por particulares.[17] Exemplo: fornecimento de gás canalizado.

  • Conforme classificação proposta por Hely Lopes Meirelles, os serviços públicos podem ser classificados a partir de vários criterios. 

    1) quanto à adequação:

           a) serviços próprios do Estado: são aqueles vinculados às atribuições essenciais do Poder Público,sendo em regra prestados diretamente pelo Estado, de modo gratuito ou mediante baixa remuneração. Exemplo: saúde publica e segurança publica;

           b) serviços impróprios do Estado: aqueles que não afetam substancialmente as necessidades da coletividade, razão pela qual podem ter prestações outorgadas a entidades estatais descentralizadas ou delegadas a particulares. Exemplo: telefonia móvel. 

    * dentre outros critérios 

    MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO - ALEXANDRE MAZZA. pg 612

  • O erro da letra E é dizer que necessita de concessão para que o particular preste serviço impróprio. Segundo Prof. Matheus Carvalho, "o Estado presta estes serviços e o particular também o faz, sem a necessidade de delegação".

  • questão confusa cheia de cascas de banana, a letra B fala dos serviços exclusivos, mas se forem serviços exclusivos indelegáveis que são de competência apenas do estado como o serviço judicial não poderá ser feito pelo particular por meio de concessão ou permissão.

  • SERVIÇOS PÚBLICOS EXCLUSIVOS E NÃO-EXCLUSIVOS

    Os conceitos de serviço público próprio e impróprio encontram variações na doutrina (Hely Lopes X Maria Sylvia).

    Conforme Maria Sylvia, os serviços públicos não-exclusivos podem ser próprios ou impróprios.

    "Na Constituição, encontram-se exemplos de serviços públicos exclusivos, como o serviço postal e o correio aéreo nacional (art. 21, X), os serviços de telecomunicações (art. 21, XI), os de radiodifusão, energia elétrica, navegação aérea, transportes e demais indicados no artigo 21, XII, o serviço de gás canalizado (art. 25, § 2)".

    Ou seja, o SERVIÇO EXCLUSIVO é aquele que só pode ser executado pelo Estado, seja diretamente ou indiretamente, por meio de concessão ou permissão de serviço público. Ele não pode ser prestado pelo particular livremente.

    "Outros serviços públicos podem ser executados pelo Estado ou pelo particular, neste último caso mediante autorização do poder público. Tal é o caso dos serviços previstos no título VIII da Constituição, concernentes à ordem social, abrangendo saúde (arts. 196 e 199), previdência social (art. 201, § 8), assistência social (art. 204) e educação (arts. 208 e 209)". Seriam os não-exclusivos. Eles podem ser prestados pelo particular sob o regime da livre iniciativa, independentemente de delegação estatal.

    "Com relação a esses serviços não exclusivos do Estado, pode-se dizer que são considerados serviços públicos próprios, quando prestados pelo Estado; e podem ser considerados serviços públicos impróprios, quando prestados por particulares, porque, neste caso, ficam sujeitos à autorização e controle do Estado, com base em seu poder de polícia. São considerados serviços públicos porque atendem a necessidades coletivas; mas impropriamente públicos porque falta um dos elementos do conceito de serviço público, que é a gestão, direta ou indireta, pelo Estado."

    Logo, segundo Maria Syvia, o SERVIÇO PÚBLICO NÃO-EXCLUSIVO IMPRÓPRIO ocorre exatamente quando ele é prestado pelo particular SEM DELEGAÇÃO do Estado.

     

    Saliente-se, por fim, que Hely Lopes tem uma visão diferente sobre o tema. P/ ele, é serviço público próprio aquele que não admite delegação (concessão, permissão) a particulares, como segurança, polícia, higiene e saúde públicas; serviço público impróprio, por sua vez, é o que admite delegação, como transporte e telefonia.

    Hely Lopes não utiliza a classificação serviços públicos exclusivos e não-exclusivos.

    BONS ESTUDOS!!!

    Alexandre Medeiros

     

     

  • Questão confusa, mal formulada !

  • Gabarito totalmente errado! Serviços próprios do Estado não podem ser delegados. Os impróprios sim, mediante concessão e permissão.

    Fonte: Apostila da Degrau Cultural

  • Não achei a questão mal formulada. A resposta : serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado( ou seja, são indelegaveis), admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão( a prestação indireta é realizada pelos particulares , mediante delegação, sendo que a titularidade do serviço permanece , sempre com o Poder Publico, nas modalidades de concessão ou permissão de serviços publicos, ambas obrigatoriamente precedidas de licitação.)

  • me corrijam por favor...serviços exclusivos (como cita a letra B) não é indelegável? tô confusa. pensava q os exclusivos não podiam ser delegados.

  • Existe divergência doutrinária para essa classificação de serviços públicos!! 

    De acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o gabarito está correto:

    - Serviços próprios são aqueles que o Estado assume como seus, executando-os direta ou indiretamente por concessão ou permissão. 

    - Impróprios: o Estado não assume como seus, mas regulamenta, fiscaliza ou autoriza sua execução. 

  • Por isso que sou inteiramente a favor de a banca especificar o doutrinador que será considerado para a formulação das questões.

    Precisamos urgentemente da lei que regulamenta os concursos públicos

    vejam:

    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601

    http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=96038


  • Os serviços públicos PRÓPRIOS, são os que a administraçao tem o dever de prestar, e podem ser delegados a particular ou adm indireta, mas precisam de licitaçao e toda a burocracia do direito publico. Já os serviços públicos IMPRÓPRIOS são os que a administraçao tbm tem o dever de prestar, mas um particular tbm pode presta-lo sem necessitar de autorizaçao ou concessão do estado. ex: escolas

    O Professor Denis, explica muito bem no video.

  • E uma questão passível de anulação pois esses conceitos são formulados por doutrinações conceituados do direito e elesdivergem  respeito do assunto. Complicado.

  • Serviço próprio = são as atividades traduzidasem prestações que representem comodidades materiais para a população, desempenhas sob regime jurídico de direito público, diretamente pela administração pública ou, indiretamente,  mediante delegação a particulares.

    Serviço impróprio -> seriam as atividades de natureza social executadas por particulares sem delegação, ou seja, serviços privados - prestados, portanto, sob regime jurídico de direito privado-, sujeitos somente a fiscalização e controle estatais inerentes ao poder de polícia


    GAB LETRA B

  • O Estado mantém a titularidade do serviço e por delegação concede ou permite apenas a sua execução por particulares.

  • Caríssima Paloma,


    Creio eu que a titularidade do serviço não pode ser transferida (outorgada) ao particular.

    Nesse caso, o poder público transfere somente a execução do serviço que é feita por delegação (nas modalidades concessão, permissão e autorização).


    Sendo assim, a letra d peca ao explanar que o estado transfere a TITULARIDADE do serviço ao particular.


    Gostaria da opinião dos colegas.


    Atenciosamente.

  • GABARITO: letra B
    De acordo com meus estudos, comento cada item :
    a) a prestação de serviços públicos por particulares é vedada quando se trata de serviço de titularidade do Estado. 
    ERRADA porque a prestação de serviços públicos pode ser feita diretamente pela administração ou indiretamente, por meio de concessão ou permissão (art. 175 da CF/88)

    b) serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado, admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão. CORRETA
     c) apenas mediante o instituto da concessão, condicionada à prévia licitação, admite-se a prestação de serviço público por particulares. ERRADA porque pode ser também por meio de permissão (art. 175 da CF)

    d) o instituto da concessão transfere ao particular a titularidade do serviço público, enquanto a permissão outorga apenas a sua execução. ERRADA porque NUNCA há transferência da titularidade do serviço público a titulares. Só há delegação da EXECUÇÃO da prestação do serviço. 
    e) os serviços públicos não exclusivos de Estado, ou impróprios, tais como saúde e educação, podem ser explorados por particulares mediante concessão
    ERRADA porque para a prestação de serviços não exclusivos do Estado (também chamados de IMPRÓPRIOS) NÃO é necessária a DELEGAÇÃO (concessão ou permissão).

  • Serviços próprios e exclusivos não são sinônimos, como se entende na questão. Sendo o primeiro, um serviço em que o Estado assume o seu papel e sua obrigação de prestá- lo e o segundo significa que apenas o Estado pode prestá- lo, de forma direta ou indireta, mediante delegação.

  • Analisemos as opções, à procura da única correta:  

    a) Errado: o fato de um dado serviço público ser de titularidade do Estado não obsta que sua execução seja transferida a particular, mediante concessão ou permissão (CF, art. 175, caput), mantida a titularidade com o Estado.  

    b) Certo: como ensina a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, serviços públicos próprios "são as atividades traduzidas em prestações que representem comodidades materiais para a população, desempenhadas sob regime jurídico de direito público, diretamente pela administração pública ou, indiretamente, mediante delegação a particulares." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 689). O que os diferencia dos chamados serviços públicos impróprios consiste, precisamente, no fato de que, nestes últimos (impróprios), ao contrário dos primeiros (próprios), o Estado não detém a titularidade da prestação do serviço, de modo que as atividades respectivas podem ser desempenhadas pelos particulares que atenderem aos requisitos legais, cabendo ao Estado, tão somente, regulamentar e fiscalizar sua prestação, mediante autorizações expedidas com apoio no poder de polícia. São chamados de serviços públicos porque constituem atividades de interesse geral (exemplos: saúde e educação), mas, a rigor, não são genuinamente serviços públicos, porquanto lhes falta a característica de prestação sob regime jurídico de direito público.  

    c) Errado: o art. 175, caput, CF/88, é expresso ao admitir a prestação de serviços públicos mediante concessão ou permissão. Ademais, o art. 21, XI e XII, ainda inclui a autorização dentre as formas de transferência da execução de serviços públicos.  

    d) Errado: tanto na concessão quanto na permissão opera-se a transferência da mera execução do serviço, permanecendo o Estado com sua titularidade.

      e) Errado: a concessão não se presta a permitir a prestação de serviços públicos impróprios, e sim a autorização, sendo esta expedida com base no exercício do poder de polícia (licença).

      Resposta: B 
  • No caso da alternativa E, os serviços impróprios são aqueles em que tanto o estado quanto o particular podem prestar, contudo, no caso do particular, deve haver autorização e não concessao, como afirma a questão.

  • a) A administração pública detém a titularidade do serviço público, a qual pode ser transferida assim como a execução dos serviços ao entes da Administração Indireta de direito público (delegação por serviço.) Para os delegatários, ela delega (transfere) apenas a execução do serviço. Jamais a titularidade. Portanto, particular delegatário, tanto na concessão quanto na permissão, vão somente executar os serviços, mantendo-se a titularidade com a própria Administração. Errada. 

    b)serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado, admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão. CORRETA. 

    Serviços públicos próprios são as atividades traduzidas em prestações que representem comodidades materiais para a população, desempenhadas sob regime jurídico de direito público, diretamente pela Administração pública, ou indiretamente, mediante delegação a particulares. 


    c) apenas mediante o instituto da concessão, condicionada à prévia licitação, admite-se a prestação de serviço público por particulares.

    Errada. A prestação por particulares, pode ser feita por concessão, permissão, e excepcionalmente, por autorização. 

    d)o instituto da concessão transfere ao particular a titularidade do serviço público, enquanto a permissão outorga apenas a sua execução.Errada.. JAMAIS se transfere ao particular a titularidade do serviço público. Tanto na concessão quanto na permissão, apenas se delega a execução do serviço público. 

    e)os serviços públicos não exclusivos de Estado, ou impróprios, tais como saúde e educação, podem ser explorados por particulares mediante concessão. Errada. Serviços público impróprios são atividades de natureza social executadas por particulares SEM DELEGAÇÃO, ou seja, serviços privados - prestados, portanto, sob regime jurídico de direito privado - sujeitos somente a fiscalização e controle estatais inerentes ao poder de polícia. 
    (considerações vide: DIREITO ADM. DESCOMPLICADO - MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULO)

  • Gente, assim como muitos colegas, não consegui entender bem a questão.

    Pelo meu livro "Leandro Bortoleto, Direito Administrativo  Coleção MPU e Tribunais, 2015" diz o seguinte: Serviços públicos próprios são aqueles que só podem ser prestados pela própria Administração. Exemplo: saúde pública, segurança, policia. 

    Serviços públicos impróprios: não são serviços essenciais e sim serviços de utilidade pública. Podem ser prestados pela propria Administração ou ser delegados a terceiros.

    Isso tornaria a letra B incorreta por dizer que podem ser delegados. 

    ???

  • Lisyane também me confundi nessa parte, mas a questão fala em concessão e não em delegação...
    Não se DELEGA
    - Competência Exclusiva;
    - Atos Normativos:
    - Recursos Administrativos;

  • Lisyane Pinheiro,

    Tb tenho o livro do Bortoleto, fiquei com a mesma dúvida. O livro é bom, mas nesse ponto  está incompleto. Andei dando uma pesquisada e ocorre o seguinte:

    Ao se falar em serviço público exclusivo, não exclusivo, próprio ou impróprio deve-se trabalhar com duas doutrinas, da Di Pietro e do Hely Lopes, pois atribuem significados diferfentes para a mesma terminologia.

    Di Pietro:

    1- Serviços públicos exclusivos: prestados pelo Estado direta ou indiretamente,  por meio de concessão ou permissão.

    Ou seja, o particular pode sim exercer esse serviço só que apenas por concessão ou permissão de serviço público.

    2- Serviços públicos não-exclusivos : são serviços públicos (pq atendem a necessidade coletiva)  no qual o particular poderá exercê-lo livremente, lado a lado com a Administração, sem necessidade de concessão ou permissão. ex: educação.

    os serviços publicos não exclusivos é subdividido em:

    a) próprio: prestado pelo Estado

    b) impróprio: prestado pelo particular (livremente diga-se de passagem)


    Hely Lopes

    não conceitua serviço público como exclusivo ou não, apenas os define como próprios ou impróprios, da seguinte forma:

    1-Próprio: prestado apenas pelo Estado, não pode ser delegado por concessão ou permissão.

    2- Impróprio : prestado pelo Estado , mas pode ser delegado   por concessão ou permissão.

    Obs: essa é a doutirna adotada pelo Leandro Bortoleto.


    A questão como se percebe adotou a teoria da Di Pietro.


    Quanto a delegação e concessão é preciso ficarmos atentos!

    A concessão e a permissão são sim formas de delegação, é a chamada descentralização por colaboração. O que difere da descentralização por serviço, que é o caso em que o Estado, por lei específica, cria ou autoriza a criação de entes da administração pública indireta, pra prestar seu serviço ( autarquia, empresa pública, sociade de economia mista e fundação pública). Neste último caso não se fala em delegação, mas sim em outorga.


    espero ter ajudado


    bons estudos!


  • Os serviços de saúde e educação não podem ser atribuídos a particulares por meio de concessão ou permissão, contudo recebem da Administração AUTORIZAÇÃO para exercê-los. A exemplo, escolas e hospitais particulares. 

  • Para abrir uma escola não precisamos de licitação na modalidade concorrência, o que é exigido nas concessões de serviço público.

  • Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

    Analisemos as opções, à procura da única correta:  

    a) Errado: o fato de um dado serviço público ser de titularidade do Estado não obsta que sua execução seja transferida a particular, mediante concessão ou permissão (CF, art. 175, caput), mantida a titularidade com o Estado.  

    b) Certo: como ensina a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, serviços públicos próprios "são as atividades traduzidas em prestações que representem comodidades materiais para a população, desempenhadas sob regime jurídico de direito público, diretamente pela administração pública ou, indiretamente, mediante delegação a particulares." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 689). O que os diferencia dos chamados serviços públicos impróprios consiste, precisamente, no fato de que, nestes últimos (impróprios), ao contrário dos primeiros (próprios), o Estado não detém a titularidade da prestação do serviço, de modo que as atividades respectivas podem ser desempenhadas pelos particulares que atenderem aos requisitos legais, cabendo ao Estado, tão somente, regulamentar e fiscalizar sua prestação, mediante autorizações expedidas com apoio no poder de polícia. São chamados de serviços públicos porque constituem atividades de interesse geral (exemplos: saúde e educação), mas, a rigor, não são genuinamente serviços públicos, porquanto lhes falta a característica de prestação sob regime jurídico de direito público.  
    c) Errado: o art. 175, caput, CF/88, é expresso ao admitir a prestação de serviços públicos mediante concessão ou permissão. Ademais, o art. 21, XI e XII, ainda inclui a autorização dentre as formas de transferência da execução de serviços públicos.  

    d) Errado: tanto na concessão quanto na permissão opera-se a transferência da mera execução do serviço, permanecendo o Estado com sua titularidade. 

      e) Errado: a concessão não se presta a permitir a prestação de serviços públicos impróprios, e sim a autorização, sendo esta expedida com base no exercício do poder de polícia (licença). 

      Resposta: B 

  • Paloma, nem o instituto da concessão tampouco o da permissão transferem a titularidade do serviço público ao particular, mas apenas a  sua execução.

  • e) Errado: a concessão não se presta a permitir a prestação de serviços públicos impróprios, e sim a AUTORIZAÇÃO, sendo esta expedida com base no exercício do poder de polícia (licença). 

    ===

    O erro da letra E é dizer que necessita de concessão para que o particular preste serviço impróprio. Segundo Prof. Matheus Carvalho, "o Estado presta estes serviços e o particular também o faz, sem a necessidade de delegação".

  • A)Não é vedado, pois existe por meio de CONCESSÃO OU PERMISSÃO.
    B)CORRETA
    C)Não é apenas mediante uso de CONCESSÃO, pois existe há PERMISSÃO.
    D)Não transfere titularide.
    E)Pode ser mediante PERMISSÃO também.

  • Hely Lopes Mirelles (2011, p. 376) diz exatamente o oposto da letra b. Complicado!!

     

    "(...) Por esta razão, só devem ser prestados por órgãos ou entidads públicas, sem delegação a particulares."

     

  • Acertei essa questão só por entender que as outras eram mais erradas que a B.

     

    No enunciado deveria vir:

    Dentre as alternativas erradas, marque a menos errada e considere-a correta para fins de pontuação.

     

    ¬¬

     

     

  • Uma hora Di Pietro, outra hora Mazza, outra hora Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Francamente, sse pessoal da área doutrinária jurídica é um bando de imbecis! Salvando algumas raras exceções.

    Iventam nomenclaturas esdrúxulas que nada contribuem para a organização ou o bom entendimento da ciência jurídica, mas sim por pura questão de ego próprio. Parecem objetivar a criação (ou manutenção) de uma linguagem própria, excluindo, propositalmente, os outros "meros mortais".

    Além de tudo, divergem-se em demasia, evidenciando mais ainda a questão do ego inflado. 

    Não durariam um dia nas ciências exatas.

  • P... Fui na onda de Hely Lopes Mirelles...

  • Di Pietro: "Com relação a esses serviços não exclusivos do Estado, pode-
    se dizer que são considerados serviços públicos próprios, quando
    prestados pelo Estado; e podem ser considerados serviços públicos
    impróprios, quando prestados por particulares, porque, neste caso,
    ficam sujeitos a autorização e controle do Estado, com base em seu
    poder de polícia
    . São considerados serviços públicos, porque atendem
    a necessidades coletivas; mas impropriamente públicos, porque falta
    um dos elementos do conceito de serviço público, que é a gestão, direta
    ou indireta, pelo Estado."

  • eh uma sacanagem do car@#$* !!! Estou com um livro aqui de uma tal de di Pietro e ao inves de explicar com suas palavras, ela apresenta sempre conceitos de outros doutrinadores que na maioriad das vezes se não se convergem para um mesmo sentido ainda que geral, se contradizem o tempo todo. Acaba que ao ler o conteudo de um livro desse, vc fica mais confuso do que se não tivesse lido nada! Malditos doutrinadores! Aposto que não sabem extrair uma raiz quadrada de um numeral com dois algarismos!

  • Sabe o que são essas questões? Cartas marcadas!

  • RESUMINDO:

    a) a prestação de serviços públicos por particulares é vedada quando se trata de serviço de titularidade do Estado.

    Não é vedada.

     

    b) serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado, admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão.

    CORRETO

    c) apenas mediante o instituto da concessão, condicionada à prévia licitação, admite-se a prestação de serviço público por particulares.

    Não é somente por concessão, também cabe permissão.

     

    d) o instituto da concessão transfere ao particular a titularidade do serviço público, enquanto a permissão outorga apenas a sua execução.

    A titularidade é sempre do poder público.

     

    e) os serviços públicos não exclusivos de Estado, ou impróprios, tais como saúde e educação, podem ser explorados por particulares mediante concessão.

    Os serviços impróprios são explorados por particulares sem delegação.

  • Harold Heller, bastava chutar na B, é a única que começa com consoante kkkkkkkkkkk

     

    Brincadeira, gente!

  • O concurseiro que vai enfrentar a FCC em administrativo tem que saber ler a Di Pietro.

     

    Não é pegar o capítulo todo sobre um tema e ler de cabo a rabo, demoram muito e ela gosta de contar história - pois é uma doutrina voltada para a garduação e não para concurso. Então é claro que ela vai dar a posição de vários doutrinadores, bem como fazer uma remissão história sobre o tema pq isso é importante pra quem quer aprender administrativo pra vida, e não para uma prova.

    Se você, assim como a maioria daqui, só quer marcar o "x" certo, pule tudo isso e vá direto na parte final do tema, ou do subtítulo, para saber a posição dela e o que, consequentemente, será cobrando na prova.

     

    Avante!

  • A FCC é definitivamente a banca que mais muda de pensamento de uma hora para outra. 

     

    Q319907 (2013) - As primeiras noções de serviço público surgiram na França com a denominada Escola do Serviço Público e, de acordo com os autores Leon Duguit e Roger Bonnard, abrangiam praticamente todas as funções do Estado. O conceito de serviço público foi sofrendo transformações no tempo e vários critérios têm sido adotados para classificá-lo, sendo correto afirmar que

     

    Alternativa D)  os serviços públicos não exclusivos do Estado são aqueles que, não obstante constituam obrigação do Estado para satisfação das necessidades coletivas, podem ser prestados por particulares mediante autorização e controle do Estado.

     

    Antes os serviços não exclusivos podiam ser prestados mediante mera autorização, um ano depois a mesma banca afirma que esses mesmos serviços não podem ser prestados por particulares mesmo sob concessão.

  • e) os serviços públicos não exclusivos de Estado, ou impróprios, tais como saúde e educação, podem ser explorados por particulares mediante concessão.

     

     

     

    LETRA E - ERRADA – Os serviços públicos próprios podem ser prestados pela Administração Direta, Indireta e pelos particulares, por meio de concessão e permissão. Nesse sentido, Di Pietro (in Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. P. 114 E 115):

     

     

    “Para esses autores, serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente (por meio de seus agentes) ou indiretamente (por meio de concessionários e permissionários). E serviços públicos impróprios são os que, embora atendendo também a necessidades coletivas, como os anteriores, não são assumidos nem executados pelo Estado, seja direta ou indiretamente, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados; eles correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente o nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral; vale dizer que, por serem atividades privadas, são exercidas por particulares, mas, por atenderem a necessidades coletivas, dependem de autorização do Poder Público, sendo por ele regulamentadas e fiscalizadas; ou seja, estão sujeitas a maior ingerência do poder de polícia do Estado. Na realidade, essa categoria de atividade denominada de serviço público impróprio não é serviço público em sentido jurídico, porque a lei não a atribui ao Estado como incumbência sua ou, pelo menos, não a atribui com exclusividade; deixou-a nas mãos do particular, apenas submetendo-a a especial regime jurídico, tendo em conta a sua relevância. São atividades privadas que dependem de autorização do Poder Público; são impropriamente chamadas, por alguns autores, de serviços públicos autorizados. Hely Lopes Meirelles (2003:385) dá o exemplo dos serviços de táxi, de despachantes, de pavimentação de ruas por conta dos moradores, de guarda particular de estabelecimentos e de residências. Ele diz que não constituem atividades públicas típicas, mas os denomina de serviços públicos autorizados. ” (Grifamos)

  • ....

    b) serviços públicos próprios ou exclusivos pressupõem a titularidade do Estado, admitindo, contudo, a prestação por particulares mediante concessão ou permissão.

     

     

    LETRA B – CORRETA - Direito administrativo facilitado / Cyonil Borges, Adriel Sá. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015p.1201:

     

    Serviços exclusivos não se confundem com serviços indelegáveis; por exemplo: o serviço local de gás canalizado é monopólio dos Estados e do Distrito Federal, enfim, são serviços de titularidade exclusiva do Estado, porém podem ser prestados por particulares, como as concessionárias. ” (Grifamos)

  • Serviços públicos:.

    > PRÓPRIOS:.

    - Reg. de D. Público;

    - Diretamente>> pela Administração;

    - Indiretamente>> por delegação.

     

    > IMPRÓPRIOS:.

    - Reg. de D. Privado;

    - Natureza social, adotado por particulares;

    - Independem de delegação;

    - Não são considerados serviços públicos;

    - Serviços de saúde, educação, assistência social (qdo por particulares).

  • próprios: serviços que o Estado deve prestar, sendo uns delegáveis para particulares, outros não.

     

    impróprios: podem ser prestados por particulares independentemente de delegação do Estado, embora esse também tenha o dever de prestar. 

  • Esse "exclusivo" da letra b matou meio mundo :/

  • A título de complementação: na Q328889, a FCC consignou que "a caracterização de determinada atividade como serviço público não importa a vedação de prestação da referida atividade por particular, mediante autorização e controle do poder público, quando se tratar se serviço não exclusivo".

     

    Colaciono esquema sobre o assunto segundo DI PIETRO: 

     

    -       Serviço público exclusivo x não exclusivo

     

    o   Exclusivo: aquele que só pode ser executado pelo Estado, seja diretamente ou indiretamente, por meio de concessão ou permissão de serviço público, não podendo ser prestado pelo particular livremente. Na Constituição, encontram-se exemplos de serviços públicos exclusivos, como o serviço postal e o correio aéreo nacional (art. 21, X), os serviços de telecomunicações (art. 21, XI), os de radiodifusão, energia elétrica, navegação aérea, transportes e demais indicados no artigo 21, XII, o serviço de gás canalizado (art. 25, § 2).

     

      Não-exclusivo: pode ser prestado pelo particular sob o regime da livre iniciativa, independentemente de delegação estatal. Podem ser executados pelo Estado ou pelo particular, neste último caso mediante autorização do poder público. Tal é o caso dos serviços previstos no título VIII da Constituição, concernentes à ordem social, abrangendo saúde (arts. 196 e 199), previdência social (art. 201, § 8), assistência social (art. 204) e educação (arts. 208 e 209). 

     

    Os serviços não-exclusivos dividem-se, ainda, em:

      Próprios: quando prestados pelo Estado

      Impróprios: quando prestados por particulares, porque, neste caso, ficam sujeitos à autorização e controle do Estado, com base em seu poder de polícia. São considerados serviços públicos porque atendem a necessidades coletivas; mas impropriamente públicos porque falta um dos elementos do conceito de serviço público, que é a gestão, direta ou indireta, pelo Estado.

  • Questão perfeita, ótima pra quem tá só fundamentada o estudo teórico. Parabéns à banca.

  • Tenho em meus resumos que Serviço próprio e exclusivos são indelegáveis. Permanecerão assim.

  • GABARITO: B

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2010, p. 109-110), serviços públicos próprios são aqueles prestados diretamente pelo Estado, por meio de seus agentes, ou mesmo indiretamente, por meio de concessionários ou permissionários de serviço público.

    Fonte: https://gersonaragao.jusbrasil.com.br/artigos/224336823/voce-sabe-o-que-e-servico-publico-improprio-cuidado

  • Gabarito B

    Nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    a) Serviços Próprios e Serviços Impróprios.

    PRÓPRIOS são as atividades traduzidas em prestações que representem comodidades materiais para a população, desempenhadas sob regime jurídico de direito público, diretamente pela administração pública ou, indiretamente, mediante delegação (concessão ou permissão) a particulares.

    IMPRÓPRIOS, diferentemente, seriam atividades de Natureza Social executadas por particulares sem delegação, ou seja, serviços privados – sujeitos a regime jurídico de direito privado –, submetido somente a fiscalização e controle estatal inerente ao Poder de Polícia.

    Ex.:  Serviços de Educação, Saúde e Assistência Social prestados por estabelecimentos particulares.

    Consideramos inadequada essa classificação exatamente porque os assim denominados “Serviços Públicos Impróprios” simplesmente NÃO são Serviços Públicos.

    Fonte: Direito Administrativo (Descomplicado). Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 26ª ed. 2018, pág. 843. Editora Método.


ID
1333432
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das disposições contidas na legislação que disciplina as penas aplicáveis aos atos de improbidade administrativa, considere:

I. Somente atinge agentes públicos e particulares a estes equiparados em função do exercício de múnus público.
II. Alcança atos praticados em prejuízo do patrimônio de entidades privadas que contem com a participação pública ainda que a título de subvenção.
III. Absorve as sanções civis e administrativas previstas para o mesmo ato, porém não exclui a responsabilidade penal do agente.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - ERRADO: Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

      Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta

    II - CERTO: Art. 1º Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    III - ERRADO: penalidades civis e administrativas NÃO serão absorvidas por aquelas previstas na Lei de Improbidade Administrativa
    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

    bons estudos

  • Amigos, uma dúvida: a perda da função pública (uma das penas da Lei 8.429/92) não teria natureza administrativa?

  • SIM Thiago Oliveira A PERDA DA FUNÇÃO É SANÇÃO ADMINISTRATIVA!

     

  • Quanto ao item III, o erro está na afirmação de que a improbidade "absorve as sanções civis e administrativas previstas para o mesmo ato", dando a entender que o agente não estará sujeito às sanções penais, civis e administrativas. Na verdade, em virtude da independência entre as instâncias, o agente poderá ser responsabilizado também nas outras esferas. Vejamos o que diz o art. 12 da LIA:
           Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

  • Para quem se equivocou com a alternativa I devido ao uso dos vocábulos "múnus público" ai vai a definição:

    MÚNUS PÚBLICO

    .Conjunto de funções que são obrigação de um indivíduo; cargo, emprego; ofício. Múnus público, o que emana do poder público ou da lei e que é exercido em proveito da coletividade. O que procede de autoridade pública ou da lei, e obriga o indivíduo a certos encargos em benefício da coletividade ou da ordem social.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/munus/

  • 1. Sançõesde natureza ADMINISTRATIVA:

    - Perda da função pública
    - proibição de contratar com o Poder Público
    - proibição de receber do Poder Públicobenefícios fiscais ou creditícios

    Sanções de natureza CIVIL

    - Ressarcimento ao erário
    - perda dos bens e valores acrescidosilicitamente ao patrimônio
    - multa civil

    Sanções de natureza POLÍTICA

    - Suspensão dos direitos políticos


  • Quanto à alternativa III:

    O livro da coleção leis especiais para concurso da editora juspodivm "improbidade administrativa" diz que a "LIA consagra a regra geral da independência das instâncias penal, administrativa  cível, ou seja, podem ser aplicadas sanções nestas esferas concomitantemente à aplicação da LIA...". Logo, interpretando a assertiva verifica-se que o examinador deu a entender que ao se aplicar a LIA as demais instâncias seriam absorvidas por ela. Ai que está o erro, pois mesmo aplicando a LIA pode o autor do ato improbo responder nas demais instâncias.

    Espero ter ajudado, se estiver errado o raciocínio podem corrigir.

    rsrsrsrs

  • Pessoal, na prova estava escrito realmente: AbsoRver? Pois pela explicação que foi dada pelos companheiros, o significado para a expressão se enquadra como a palavra AbsoLver.

  • Everton Lima,

    Observe que o art. 12 explica: "Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações...". Logo, o "absorver" do quesito III da questão está aplicado de maneira correta, uma vez que está no sentido de englobar,afirmando que se o responsável sofrer a pena imposta pela 8.429, não responderia nas outras esferas, o que está errado. 

  • dificil entender essa 3. obrigada pelos comentários caros colegas! ajudou bastante.

  • Essa passou a ser uma questão de Português e não de Dir. Administrativo. Todos aqui, eu acredito, sabem que as esferas são cumulativas e independentes entre si. A alternativa III nos confunde apenas por utilizar a palavra absoRver. Buscando o significado da palavra, vi que ela pode ter alguns significados não tão fáceis de entender. Se por um lado uma esponja absorve a água, temos a ideia de que ela une, agrega, junta, acumula. Por outro, a esponja está retirando a água do ambiente no qual esta estava, ou seja, faz "desaparecer" a água do ambiente. O examinador foi maldoso e acredito que esta não é uma questão que sirva para medir nosso conhecimento em Dir. Administrativo. Se esta pergunta fosse oral, feita por um professor, com certeza perguntaríamos qual o sentido da palavra absorver ele estava usando para em seguida respondermos. Minha opinião.

  • a III está incorreta porque a lei 8429 NÃO ESTABELECE  sanções penais.

  • A 3 está incorreta pq não absorve as sanções civeis ou administrativa. As 3 esferas são independetntes em regra. E a lei de improbidade faz menção a crime sim. Quando você reputa ato de improbidade a alguém, mesmo sabendo que é falsa sua alegação.

  • Acho que a III se estivesse absolve seria Errada, confesso que esse absorve levei no sentido que a LIA engloba as 3 responsabilidades, podendo cumular-se entre si. Alguém??


    Absorve está no sentido de neutralizar? Qualquer coisa recado por favor;!! 

  • Letra D. Juarez, seu raciocínio está correto.

    I - Está errada. Pois a LIA atinge também o particular que se beneficia do ato.

    III- Absorver está no sentido de neutralizar. 


  • Vejamos cada afirmativa, separadamente:

    I- Errado: não é necessário que particulares estejam a exercer um múnus público, para que sejam abarcados pela Lei de Improbidade Administrativa, basta que “mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta” (art. 3º, Lei 8.429/92).

    II- Certo: é a aplicação direta do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.429/92.

    III- Errado: as sanções previstas na Lei 8.429/92 aplicam-se “Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica” (art. 12, caput). Logo, não é correto dizer que as penalidades civis e administrativas sejam absorvidas por aquelas previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

    Gabarito: D

  • Gabarito: D


    I - Não existe essa exigência de que o particular se equipare a servidor público, pois o artigo 3º da Lei 8.429 frisa que "...mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta." 
  • Sei que cada um já deu sua parcela para tentar desvendar o "x" dessa questão. Como dito por outro colega, se tornou uma questão de português e acho o mistério da assertiva III está nos verbos "absorver" e "excluir", e na conjunção "porém", vejamos:

    III. ABSORVE as sanções civis e administrativas previstas para o mesmo ato, PORÉM não EXCLUI a responsabilidade penal do agente.

    Analisando através dessas palavras entendo que ABSORVE = EXCLUI, mediante essa observação, a alternativa está errada.


    Espero ter ajudado, abraços.

  • A pressa me fez "pecar" absorver passou desapercebido rsrsrs . Não erro mais!

  • Questão de dificil interpretação e ambigua:

    Alternativa I leva a interpretação que tanto o agente quanto o particular a ele equiparado responderão por ato de improbidade quando estiverem em função do munus publico, ou seja, sou servidor e participei de um assalto qq, respondo pelo ato de improbidade?

    A alternativa III absorver no sentido de excluir tbem torna ambiguo.

    FCC sempre nos fud. piiiiii

  • Vejamos cada afirmativa, separadamente:

    I- Errado: não é necessário que particulares estejam a exercer um múnus público, para que sejam abarcados pela Lei de Improbidade Administrativa, basta que “mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta” (art. 3º, Lei 8.429/92).

    II- Certo: é a aplicação direta do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.429/92.

    III- Errado: as sanções previstas na Lei 8.429/92 aplicam-se “Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica” (art. 12, caput). Logo, não é correto dizer que as penalidades civis e administrativas sejam absorvidas por aquelas previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

    Gabarito: D

  • Creio q a banca fez confusao com o termo ABSORVER,q deveria ser ABSOLVER.Pois,demacordo com os comentarios,nao faz sentidonenhum usar o primeiro verbo ( usando absoRver, a afirmativa ficaria verdadeira e no entanto o gabarito dado pela banca diz q a assertiva 3 esta falsa)

  • Só para agregar conhecimento:

    item II:

    Erário concorra com MAIS de 50% ====> As cominações da LIA incide sobre o Agente 

    Erário concorra com MENOS de 50% ====> LIA incide sobre a parcela do dano causado aos cofres públicos 

    Espero que ajude 

  • GENTE, a III está correta sim. Pois as sanções (penalidades) da Lei de Improbidade incluem as administrativas (demssão, ex) e civis (multa de 3x o valor do dano, ex). ABSORVER NÃO TEM SENTIDO DE EXCLUIR, nem aqui nem em Portugal.. É sempre "agregar", incluir, e de fato as sanções da Lei de Improbidade incluem das administrativas e civis!

    Se fosse ABSOLVE, ai poderíamos entender que se aplicada sanção de improbidade as demais não poderiam ser aplicadas, aí estaria errada.

    E quando fala não exclui punição penal, não exclui mesmo, pois essa independe da Lei de improbidade.

  • Essa questão poderia estar na disciplina de português

  • Sem viagens... FCC cobra letra de lei!

  • Concordo com o Renan Martins. O examinador foi malicioso usando o termo "absorve" na assertiva III. Como já disse em outras ocasiões, a FCC deveria ser presa. Vira-mexe ela pratica um ato de delinqüência intelectual, só pra ser engraçadinha. Delinqüência intelectual, pra quem não sabe, consiste em descrever um fato ou texto incoerente de modo extremamente difícil, dando a impressão de que existe algum sentido no que foi exposto e, assim,  induzir os leitores a pensar que eles é que não são capazes de  entender o raciocínio do autor, quando na verdade não há nada pra raciocinar a respeito porque o que foi dito não tem lógica nenhuma.

    Bem, vamos em frente que atrás vem gente!
  • I- Errado: não é necessário que particulares estejam a exercer um múnus público, para que sejam abarcados pela Lei de Improbidade Administrativa, basta que “mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta” (art. 3º, Lei 8.429/92).

     

    Fonte: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

     

     

     

     

     

    "Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade."

  • "Acerca das disposições contidas na legislação que disciplina as penas aplicáveis aos atos de improbidade administrativa, considere: 

     

     III. Absorve as sanções civis e administrativas previstas para o mesmo ato, porém não exclui a responsabilidade penal do agente. "

     

    Companheiros, me respondam em que parte do capítulo III, "das penas", encontramos alguma responsabilidade penal do agente ou qualquer brecha que faça com que os atos de improbidade administrativa sejam crimes. Não existe interpretar a alternativa III pela palavra ABSORVE quando, na verdade, o raciocínio da questão está em EXCLUI A RESPONSABILIDADE PENAL DO AGENTE. Leia o capítulo novamente, não há responsabilidade penal do agente na LIA pela prática de improbidade, então exclui sim

     

    Não há pêlo em ovo, parem de procurar. 

  • Na verdade Andeson, a palavra excluir, significa que deve existir algo para ser extinto ou retirado , no entanto , como vc mesmo escreveu  , não existe responsabilidade penal ...

  • Dessa vez Renato encontrou o artigo, mas não soube explicar. Na verdade a banca fez entender-se que aquilo configurado como ato de improbidade administrativa não excluiria de outras leis um suposto crime tipificado no Código Penal ou seja lá onde for. A FCC ´boa banca, só não soube se expressar e isso prejudica o julgamento do item, lógico.

  • Pessoal, o item III não é matéria de gramática, como alguns estão pensando. Não faria sentido algum "absolve as sanções civis e administrativas". Vejamos

     

    Absolver: verbo transitivo direto ou bitransitivo

    Ex 1: O juíz absolveu O RÉU.

    Ex 2: O réu foi absolvido DAS sanções civis e administrativas.

     

    O termo "absorve", nesta questão, tem sentido de englobar, abarcar.

  • A III está errada pois quis englobar duas esferas (civil e administrativa) numa só (e isso pelo mesmo fato). As esferas civil e administrativa são independentes, ou seja, uma não absorve a outra.

  • GABARITO: "d"

    I ERRADO: particular que auxilia ou é beneficiado pelo ato de improbidade também responde; 

    II CERTO: 

    III - ERRADO: não absorve, são independentes.


ID
1333435
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No curso da execução de um contrato de obras para a reforma de edifício público, o contratado suspendeu a execução dos trabalhos, em face do atraso nos pagamentos devidos pela Administração. De acordo com as disposições aplicáveis da Lei n° 8.666/93, a conduta do contratado afigura-se

Alternativas
Comentários
  • Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
  • Gabarito C.

    Art.  78. Constituem motivo para  rescisão do contrato: [...]

    XV  -  o atraso  superior  a  90  (noventa)  dias dos  pagamentos  devidos 

    pela  Administração  decorrentes  de  obras,  serviços  ou  fornecimento,  ou 

    parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade 

    pública,  grave  perturbação  da  ordem  interna  ou  guerra,  assegurado  ao 

    contratado  o  direito  de  optar  pela  suspensão  do  cumprimento  de  suas 

    obrigações até que seja normalizada a situação;


    Ou seja, o particular só estará livre de suas obrigações após um atraso superior  a  90  (noventa)  dias,  existindo  ainda  ressalvas  nos  casos  de calamidade pública e grave perturbação da ordem.

  • a) 90 dias e deverá ajuizar para rescisão.

    b) pode haver rescisão unilateral por parte da Administração, mediante prévia indenização.

    c) correto
    d) o particular poderá suspender sua obrigação se a Administração deixar de cumprir a sua por período de 90 dias.
    e) 90 dias, podendo suspender.
    dei enter entre as alternativas, mas saiu assim.
  • Fiquei em dúvida quanto à letra D e fui dar uma pesquisada. Após ler JSCF, entendi que o contratado, na hipótese de atraso de pagamento da administração por prazo superior a 90 dias, pode suspender a execução do contrato (salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra), independente de provimento jurisdicional. CONTUDO, o contratado poderá recorrer à via judicial e, por meio de ação cautelar, formular pretensão no sentido de lhe ser conferida tutela preventiva imediata, com o deferimento de medida liminar para o fim de ser o contratado autorizado a suspender o objeto do contrato, evitando-se que futuramente possa a Adm. inadimplente imputar-lhe conduta culposa recíproca. 

  • Na Lei n.º 8.666/1993, a exceção do contrato não cumprido pode ser oposta contra a Administração quando o atraso no pagamento de obra ou serviço já executado for superior a noventa dias. Nesse caso, pode o contratado escolher entre a suspensão da execução do contrato ou a sua rescisão judicial ou amigável. 

    A exceptio non adimpleti contractus só é afastada integralmente após os noventa dias nos contratos administrativos quando o não pagamento pela Administração ocorre em caso de (a) calamidade pública, (b) grave perturbação da ordem interna ou (c) guerra. 

    Fonte: Estratégia

  • PODE HAVER ATRASOS NA EXECUÇÃO?


    -> SIM, POR 90 DIAS

    EM QUAIS CASOS?
    -> CALAMIDADE PÚBLICA
    -> GRAVE PERTUBAÇÃO DA ORDEM
    -> GUERRA

    ** O CONTRATO SERÁ SUSPENSO ATÉ O FINAL DA SITUAÇÃO
    GABARITO "C"
  • Pessoal , então se eu entendi corretamente: 

    •Atraso no pagamento por MAIS DE 90 DIAS: O administrado suspende a execução do contrato ,independentemente de autorização judicial; Pode recorrer, caso queira, à via Judicial , mais como uma "proteção" em face da adm.

    •E casos de calamidade, grave perturbação ou guerra: O Administrado só poderá suspender após autorização judicial.

    correto???

    Valeu.

  • Da vontade de marcar a letra D...

     

    Gab: C

  • ainda bem que eu nem li a letra D.

     

  • Não se atrapalhe com a letra D!

    Ela estaria correta se estivessemos diante de contrato de concessão de SERVIÇO PÚBLICO: o particular somente poderia interromper o contrato mediante DECISÃO JUDICIAL. Seria hipótese de RESCISÃO do contrato.


ID
1333438
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n° 10.520/2002, na modalidade licitatória pregão, é VEDADO:

Alternativas
Comentários
  • Vedações

    A Lei do Pregão fornece-nos algumas boas regras que tendem a eliminar no procedimento práticas contrárias à competitividade. De acordo com o art. 5º, évedado exigir:

    Garantia de proposta. Não é possível exigir garantia oferecida pelos Licitantes para participar do processo licitatório, como pode ocorrer nas modalidades comuns, na forma prevista no inc. III do art. 31 da LLC. Todavia, é cabível a exigência de garantia do CONTRATADO, como estabelece o art. 56 da LLC. Atenção para regra, então: NO PREGÃO, VEDA-SE GARANTIA DE PROPOSTA, MAS NÃO SE VEDA GARANTIA CONTRATUAL [item de prova];

    A aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação do certame. Essa era uma prática muito comum da Administração, vender o edital como condição de participação. Por exemplo, um edital vendido por R$ 500,00, sendo que o licitante só poderia participar do processo se pagasse o valor. Em razão disso, a vedação expressa na norma; e

    O pagamento de taxas e emolumentos superiores ao custo de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. Essa vedação complementa o anterior. Pergunta-se: A Administração pode exigir o pagamento de taxas? Obviamente que sim, o procedimento não é gratuito. O que se veda é a cobrança de taxas e de emolumentos acima do custo de reprodução.

    Fonte:  Eu Vou Passar

  • Lei n° 10.520/2002 

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • LETRA "A":


    LEI Nº 10.520/2002
    Art. 4º, XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;
  • Em "cadernos públicos" no meu perfil possuo questões específicas da Lei 10.520 organizadas por artigos. 

  • Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


  • Na licitação regida pela 8.666, poderá ser exigido 2 tipos de garantia:

    I. Garantia da apresentação da Proposta: Na habilitação quanto à Qualificação Econômico-Financeira pode-se exigir 1% do valor estimado do objeto da contratação (art. 31, III) => a finalidade é dificultar a participação de empresas que apresentam propostas sem a devida condição para prestação do objeto ou que desejem somente prejudicar a condução do certame.

    II. Garantia da Contratação: Até 5% do valor do contratado e de até 10% se for obra, serviço ou fornecimento de grande vulto (art. 56) => a finalidade é garantir uma multa pelo inadimplemento contratual.

    Sob a égide da lei 10.520 (Pregão) a Garantia de Proposta encontra-se vedada (art. 5, I), o que é coerente, pois a habilitação ocorre após o julgamento da proposta, permitindo o pregoeiro analisar os documentos de habilitação na ordem de classificação até encontrar aquele que atenda às exigências do edital (art. 4, XVI). Conquanto, a garantia da contratação não está vedada.

  • a) ERRADA


    Fundamentação:


    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:


    XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;


    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    b) ERRADA

    Fundamentação:

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de tecnologia da informação, quando for o caso.

    c) ERRADA

    A Lei 10.520/02 não veda, expressamente, a participação de empresas estrangeiras no procedimento licitatório.

    Fundamentação:

    Art. 9º Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

    Art. 3º, da Lei 8.666/93.

    §1º É vedado aos agentes públicos:

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei 8.248, de 23 de outubro de 1991.

    d) CORRETA

    Fundamentação:

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    e) ERRADA

    Fundamentação:

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

  • a) XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Art. 5º  É vedada a exigência de:

    III - pagamento de taxas e emolumentos, SALVO os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Aplicação subsidiária da 8.666/93 que permite a participação de empresas estrangeiras

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

  • LICITAÇÃO - 8666: é permitida a garantia de proposta (limitado a 1%) e garantia contratual (até 5% ou até 10% para obras de grande vulto)


    PREGÃO - 10.520: é VEDADA a garantia de proposta, mas admitida a garantia contratual

  • A Lei 10.520/202 versa em seu artigo 5º que não se pode exigir dos licitantes garantia de proposta; aquisição do edital como condição para participação no certame e  pagamento de taxas e emolumentos. 

    Contudo, no que se refere à vedação de pagamento de taxas e emolumentos, há uma ressalva, que diz respeito ao fornecimento do edital. Assim, poderá haver a cobrança de taxas e emolumentos para a aquisição do edital, porém, os valores cobrados não podem ultrapassar o valor do custo de sua reprodução gráfica  e dos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação. 

  • VEDADO:

    a) negociação do pregoeiro diretamente com o proponente. PERMITIDO

    Art. 4º

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    b) pagamento de taxas ou emolumentos referentes a aquisição do edital. PERMITIDO
    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    c) participação de empresas estrangeiras.PERMITIDO
    Não há qualquer vedação na Lei 10520, logo, não é vedado.

    d) exigência de garantia de proposta. VEDADO
    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    e) exigência de qualificação econômico-financeria. PERMITIDO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

  • Letra B está incorreta, pois são vedados pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não podem ser superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • "Se pregão e vedado estiverem no mesmo enunciado
    Garantia de proposta será a resposta"
     

    LISPECTOR, Clarisse.

  • a) negociação do pregoeiro diretamente com o proponente. PERMITIDO

    Art. 4º 

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

     

    b) pagamento de taxas ou emolumentos referentes a aquisição do edital. PERMITIDO
    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    c) participação de empresas estrangeiras.PERMITIDO
    Não há qualquer vedação na Lei 10520, logo, não é vedado.

     

    d) exigência de garantia de proposta. VEDADO
    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    e) exigência de qualificação econômico-financeria. PERMITIDO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

    "Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa."
    2 Crônicas 15:7

    Bons estudos! Deus abençooe!

  • Show o comentário do RI tribunais rsrsrs

  • Garantia contratual:

    Regra: até 5% do valor da contratação;

    Alta complexidade/grande vulto: até 10% do valor da contratação;

    Parceria Público Privada: 1%

    Pregão: não há garantia.

  • GABARITO D 

     

    BONS ESTUDOS

  • Cuidado, não confundir:

     

    LICITAÇÃO - 8666: é permitida a garantia de proposta (limitado a 1% - art.31, III) e garantia contratual (até 5% ou até 10% para obras de grande vulto + bens entregues ao contratado em regime de Depositário Fiel - art.56)

     

    PREGÃO - 10.520: é VEDADA a garantia de proposta, mas ADMITIDA a garantia contratual

     

  •  1) Exigência da garantia da proposta (É VEDADO NO PREGÃO), constante no art. 31, inciso III, da Lei 8.666/1993 - Somente na fase de habilitação, com o fito de garantir a consistência das propostas durante a comprovação da qualificação econômico-financeira, estando cientes os licitantes de que, na hipótese de o vencedor não honrar com a proposta ofertada, estará assegurada à Administração Pública essa garantia, na tentativa de minimizar os danos causados pelo mesmo. Há, contudo, uma limitação legal fixada em um percentual máximo de 1% (um por cento) sobre o valor estimado do objeto da contratação, podendo ser prestada sob a forma de:

    a) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;

    b) seguro garantia;

     c) fiança bancária.

     

    2) Exigência da garantia contratual  (NÃO É VEDADO NO PREGÃO)- prevista no art. 55, inciso VI e especificada no art. 56 da Lei 8.666/1993 - Apresentada no momento da assinatura do contrato, cujo propósito é assegurar a perfeita execução do mesmo, como forma de atenuar, consequentemente, os danos ao patrimônio público. Há, igualmente, a fixação de um percentual máximo a ser aplicado, limitado, contudo, a 5% (cinco por cento) do valor do contrato, podendo ser majorado na hipótese do § 3º deste artigo.

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

    II - seguro-garantia;

    III - fiança bancária.

    § 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

     

    § 4º A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

     

    Dessa forma, são inconfundíveis as referidas garantias, podendo ser exigíveis em um mesmo procedimento licitatório, pois em momentos e com finalidades distintas.

  • A lei 10.520 prevê algumas vedações.

    No pregão é vedada.

    1) Garantia de proposta (aquela limitada a 1% do valor orçado,para assegurar que o licitante honre sua proposta,possível nas demais modalidades de licitação; NÃO É GARANTIA CONTRATUAL,que pode sim ser exigida no pregão.);)

    2)Aquisição do edital como condição para participação do certame; e

    3)Pagamentos de taxas e emolumentos, salvo referentes ao custo de fornecimento do edital,que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, a aos custos de utilização de recursos e tecnologias da informação,quando for o caso.

    Professor: Erick Alves

  • Lei n° 10.520/2002 

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • Vedações. A Lei do Pregão fornece-nos algumas boas regras que tendem a eliminar no procedimento práticas contrárias à competitividade. De acordo com o art. 5º, é vedado exigir:

     

    --- > Garantia de proposta. Não é possível exigir garantia oferecida pelos Licitantes para participar do processo licitatório, como pode ocorrer nas modalidades comuns, na forma prevista no inc. III do art. 31 da LLC. Todavia, é cabível a exigência de garantia do CONTRATADO, como estabelece o art. 56 da LLC. Atenção para regra, então: NO PREGÃO, VEDA-SE GARANTIA DE PROPOSTA, MAS NÃO SE VEDA GARANTIA CONTRATUAL;

     

    --- > A aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação do certame. Essa era uma prática muito comum da Administração, vender o edital como condição de participação. Por exemplo, um edital vendido por R$ 500,00, sendo que o licitante só poderia participar do processo se pagasse o valor. Pode um negócio desses? Claro que não. Em razão disso, a vedação expressa na norma; e

     

    --- > O pagamento de taxas e emolumentos superiores ao custo de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. Essa vedação complementa o anterior. Pergunta-se: A Administração pode exigir o pagamento de taxas? Obviamente que sim, o procedimento não é gratuito. O que se veda é a cobrança de taxas e de emolumentos acima do custo de reprodução.

  • pagamento de taxas ou emolumentos referentes a aquisição do edital é acetável na modalidade de pregão 

  • VEDAÇÕES DO PREGÃO:

     

    > Garantia da proposta

    > Aquisição de edital como condição para participar

    > Taxas e emolumentos, salvo fornecimento do edital (só cópias)

  • Lei 10520/02:

     

    a) e) Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

     

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

     

    b) d) Art. 5º. É vedada a exigência de:

     

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

    c) Art. 9º. Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

     

    Lei 8666/93:

     

    Art. 3º, §1º. É vedado aos agentes públicos:

     

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3º da Lei 8.248, de 23 de outubro de 1991.


ID
1333441
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Acerca do Planejamento e da Gestão Estratégica, no âmbito do Poder Judiciário, considere:

I. É composto de missão, visão e atributos de valor do Poder Judiciário.
II. Possui objetivos estratégicos distribuídos em temas, entre os quais se insere a eficiência operacional.
III. Contém indicadores de resultado que devem ser revistos anualmente.

De acordo com as disposições da Resolução n° 70/2009, do Conselho Nacional de Justiça, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, consolidado no Plano Estratégico Nacional consoante do Anexo.

    I - desta Resolução, sintetizado nos seguintes componentes:

    I - Missão: realizar justiça.

    II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social.

    III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade:

    a) credibilidade;

    b) acessibilidade;

    c) celeridade;

    d) ética;

    e) imparcialidade;

    f) modernidade;

    g) probidade:

    h) responsabilidade Social e Ambiental;

    i) transparência.

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

    a) Eficiência Operacional:

    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;

    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais;

    b) Acesso ao Sistema de Justiça:

    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;

    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões;

    c) Responsabilidade Social:

    Objetivo 5. Promover a cidadania;

    d) Alinhamento e Integração:

    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;

    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;

    e) Atuação Institucional:

    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições;

    Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;

    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;

    f) Gestão de Pessoas:

    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;

    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia;

    g) Infraestrutura e Tecnologia:

    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais;

    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação;

    h) Orçamento:

    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;



  • Alguém sabe me dizer o gabarito em relação à resolução 198/2014, que substituiu a 70/2009?

  • I. É composto de missão, visão e atributos de valor do Poder Judiciário. (art. 1º Res. 70 2009)

    II. Possui objetivos estratégicos distribuídos em temas, entre os quais se insere a eficiência operacional. (art. 2º Res. 70 2009-> são 15 objetivos divididos em 8 temas, sendo a eficiencia operacional o primeiro tema)

    III. Contém indicadores de resultado que devem ser revistos anualmente. (informação não consta na resolução. O que será realizado anualmente são os encontros promovidos pelo CNJ, os quais avaliará a estratégia nacional, divulgará o desempenhos dos tribunais e definirá as novas ações, projetos e metas prioritárias)


    gabarito B

ID
1333444
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo o Gespública (2011), a gestão de processos é um mecanismo utilizado para identificar, representar, minimizar riscos e implementar processos de negócios nas organizações. Uma das etapas desse mecanismo consiste em mapear os processos, utilizando como ferramenta

Alternativas
Comentários
  • a) matriz de competências.
    b) o feedback.

    Retorno ou retroalimentação
    c) o benchmarking.

    "cópia" das melhores prática
    d)o diagrama de Pareto.

    gráfico 80/20

  • Guerreiros,

    a) matriz de competências: Não serve para mapear processos, e sim para a gestão de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) das pessoas de uma organização.

    b) o feedback: é uma retroalimentação, uma resposta à determinado processo ou mecanismo.

    c) benchmarking: benchmarking significa comparar as ações de determinada organização com outras bem sucedidas no mercado, também nada a ver com mapeamento de processos.

    d) diagrama de Pareto: o famoso 80/20, afirma que para muitos fenômenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas.

    e) fluxograma: representação gráfica dos processos de uma organização. Esse sim serve bem para mapear processos.

    Logo, letra E) é a alternativa correta.

    Bons estudos!

  • Técnicas de Mapeamento de Processos 

    A literatura apresenta algumas técnicas de mapeamento com diferentes enfoques. A correta interpretação destas técnicas torna-se fundamental no processo de mapeamento. Algumas técnicas são citadas a seguir: 

    Fluxograma (Slack et al, 1997): é uma técnica de mapeamento que permite o registro de ações de algum tipo e pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real;

    − Mapa de processo (Barnes, 1982): técnica para se registrar um processo de maneira compacta, através de alguns símbolos padronizados; 

    − Mapofluxograma (Barnes, 1982): representação do fluxograma do processo em uma planta de edifício ou na própria área em que a atividade se desenvolve;

     − Blueprint (Fitzsimmons e Fitzsimmons, 2000): mapa ou fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação de serviço; 

    − IDEF3 (Tseng et al, 1999): diagramas que representam a rede de “comportamentos” do cliente;

     − UML (Booch et al, 2000): fluxograma que dá ênfase à atividade que ocorre ao longo do tempo; 

    − DFD (Alter, 1999): fluxo de informações entre diferentes processos em um sistema. 


    Fonte: http://www.pgtur.uff.br/sites/default/files/fluxograma_e_mapa.pdf

  • Gabarito "E"

     

    Comentário da colega ELine Zappe, 07 de Setembro de 2015, às 15h57

     

    O foco principal na gestão de processo é o cliente, a equipe deve ter visão de todo o processo e qual seu papel dentro do processo. Para isso é necessário se criar um fluxograma que irá mapear todo o processo.

     

    Bons estudos!

  • Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo ou algoritmo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo.

  • As principais técnicas de mapeamento são:


    * SIPOC: é uma ferramenta usada por um time para identificar todos os elementos pertinentes de um projeto de melhoria de processo antes de o trabalho começar.


    * Blueprinting: representa um fluxograma de todas as transações integrantes do processo de prestação de serviço;


    * Fluxograma: técnica que permite o registro de ações de algum tipo e pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real.


    * Mapofluxograma: segundo Barnes (1982), o mapofluxograma é um fluxograma desenhado sobre a planta de um edifício ou layout para visualizar melhor o processo.


    * Diagrama homem-máquina: tem por objetivo o estudo da inter-relação entre o trabalho do homem e o da máquina,identificando os tempos ociosos de ambos e balanceando a atividade do posto de trabalho.


    * IDEF0 a IDEF9: Diagramas que representam um desenho do comportamento dos clientes.

  • GAB E

    Questão parecida

    Q82538 Ano: 2010  Banca: FCC Órgão: TRT - 22ª Região (PI) Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Na gestão da qualidade dos serviços públicos, a representação gráfica que permite a visualização dos passos do processo do serviço ofertado ao cidadão, denomina-se

     d) Fluxograma.

  • Gabarito E.

    Fluxograma serve para mapear processos.

    Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo ou algoritmo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo.


ID
1333447
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com os mentores do Balanced Scorecard - BSC, Robert Kaplan e David Norton, desempenham papel crítico na construção do BSC:

I. O arquiteto, correspondente a um alto executivo da organização designado para a construção do BSC e pela sua inclusão no sistema gerencial.
II. O comunicador, que tem a responsabilidade de conquistar o apoio e a adesão de todos os membros da organização quanto ao novo sistema gerencial a ser implementado.
III. Os capacitadores, designados para moldar as ações de rotina decorrentes do novo sistema gerencial.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Kaplan e Norton (1997, p. 299-304) salientam o papel importante do gerente de transição na boa condução desta etapa e identificam três papéis fundamentais que devem ser desempenhados durante as fases de construção e incorporação do BSC, que são mostrados na sequência:

    Arquiteto: é o responsável pela construção e incorporação do BSC. Dentro de suas atividades constam a tradução da estratégia em objetivos e indicadores específicos;

    Agente de Mudanças: é o representante do executivo principal, cuja principal finalidade é adaptar a atividade gerencial à nova realidade da organização;

    Comunicador: é o responsável pela comunicação aos funcionários das novas estratégias da organização, motivando-os à fornecer o feedback da aplicação desta nova estratégia.

    www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/trabalhosPDF/588.pdf
  • “Três pessoas que desempenhampapéis críticos na construção do BSC foram identificadas por Kaplan e Norton(1997): o arquiteto, o agente de mudanças e o comunicador. O arquitetocorresponde a um alto executivo da organização designado como responsável pelaconstrução do BSC e a sua inclusão ao sistema gerencial – esse executivo deveter a capacidade para educar a equipe e orientar o processo de tradução daestratégia em indicadores; o agente de mudanças corresponde a um representantedo executivo principal, designado para moldar as ações de rotina decorrentes donovo sistema gerencial; e o comunicador, que tem a responsabilidade deconquistar o apoio e a adesão de todos os membros da organização quanto ao novosistema gerencial a ser implementado.”

    Fonte: Augustinho  Paludo (2013)


  • RESPOSTA:b )I e II.Com relação às assertivas propostas,  não há o papel de “capacitador”.  A, alternativa B está, portanto, correta. 
    Kaplan e Norton (1997, p. 300 - 301) identificam 3 (três) papeis críticos a serem desempenhados nas fases de construção e de incorporação do BSC como um sistema de gestão estratégico.São eles:  Arquiteto: responsável pelo processo de construção inicial do BSC, introduzindo este ferramental no sistema de de gestão. Tal pessoa deve ser capaz de instruir a equipe executiva, guiando a tradução de estratégia em objetivos específicos e indicadores, evitando posturas defensivas dos demais colaboradores. Como a implantação do BSC usualmente demanda uma mudança significativa da organização, exigindo elevado compromisso da equipe executiva, é desejável que arquiteto seja membro da cúpula organizacional Comunicador: responsável por angariar a compreensão e o suporte dos membros organizacionais, em todos os níveis hierárquicos. Este papel é incumbido de conduzir uma campanha de marketing interno, motivando os demais colaboradores a prover o devido feedback;  Agente de mudança: deve reportar-se diretamente do executivo principal (CEO), moldando cotidianamente o uso do novo sistema de gestão. O agente de mudança auxilia os getores a redefinirem seus papeis, como requerido pelo novo sistema. 
  • Pessoas que desenvolvem um papel crítico na construção do BSC:

     

    ARQUITETO: ligado ao nível estratégico;

     

    AGENTE DE MUDANÇAS: ligado ao nível tático;

     

    COMUNICADOR: ligado ao nível operacional. 

  • RESPOSTA: B

    De acordo com os mentores do Balanced Scorecard - BSC, Robert Kaplan e David Norton, desempenham papel crítico na construção do BSC o arquiteto, correspondente a um alto executivo da organização designado para a construção do BSC e pela sua inclusão no sistema gerencial e o comunicador, que tem a responsabilidade de conquistar o apoio e a adesão de todos os membros da organização quanto ao novo sistema gerencial a ser implementado.

  • Confira uma amostra gratuita do meu material de ADM sobre esse tópico: https://drive.google.com/open?id=1UU1-fw5bl2NIweUrynciSVfJ5uNCWUfp

  • Para Kaplan e Norton há 03 pessoas que desempenham papéis críticos para a construção e incorporação do BSC. São elas:

    O arquiteto: É o alto executivo (normalmente da área de apoio) que é responsável pela construção e incorporação (inclusão) do BSC ao sistema gerencial da empresa.

    O agente de mudanças: É um representante do executivo principal. Ele auxilia na incorporação do BSC aos processos gerenciais, ou seja, ajuda a moldar a rotina de uso do BSC.

    O comunicador: É o responsável por comunicar as novas estratégias aos funcionários, bem como conquistar o apoio e incentivar a adesão de todos os funcionários ao novo sistema gerencial.

    • Prof Stefan Fantini

ID
1333450
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O PMBOK consiste em uma das principais publicações do Project Management Institute, que, por seu turno, é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo difundir a gestão de projetos em todo o mundo. De acordo com os conceitos contidos no PMBOK,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C

    A) O BSC é uma maneira bastante comprovada e difundida para se elaborar a “Estratégia Corporativa” de uma empresa. Para possibilitar uma boa Governança de TI é imprescindível que a estratégia de TI da empresa esteja perfeitamente alinhada com a Estratégia Corporativa como um todo. Com o uso do BSC visualiza-se o quadro geral da empresa por meio de quatro perspectivas: financeira; cliente; processos internos; e aprendizado/crescimento. Com base nelas é gerado um mapa estratégico do qual são traduzidas a missão e a visão da empresa, além de indicadores e medições de desempenho vitais para uma boa gestão.  As seguintes perguntas devem ser respondidas:

    1)Onde queremos ir agora? – Extração da visão da empresa e dos objetivos do negócio.

    2)Onde estamos agora? – Avaliação da situação atual da empresa (Inclui desenho dos processos e definição dos indicadores).

    3)Como chegaremos lá? – Definição da Estratégia Corporativa com base nas informações anteriores. (Inclui nova definição de indicadores e processos)

    4)Como saberemos se chegamos? – Medições de resultados com base nos indicadores previamente definidos.

    Como em um plano de projeto em miniatura, um pacote de trabalho ou work package é um subconjunto de um projeto que pode ser designado para uma parte especifica da execução. Devido a esta semelhança, pacotes de trabalho são frequentemente confundidos com projetos. Um pacote de trabalho é parte de uma Estrutura Analítica de Projeto, representando um conjunto de trabalhos necessário para criar um resultado específico. É definido por breves enunciados de: Descrição das atividades; Atividades dos recursos por habilidade; Programação de atividades; Riscos das atividades; Orçamentação das atividades.

    B) De acordo com PMBOK, a Gestão do Âmbito do Projecto ou Gerenciamento do Escopo/Âmbito do Projeto é composto dos processos para garantir que o projeto inclua todo o trabalho exigido, e somente o trabalho exigido, para completar o projeto com sucesso. As finalidades do Gerenciamento do Escopo/Âmbito do Projeto incluem a definição do trabalho necessário para concluir o projeto, servir como guia (ou ponto de referência) para determinar que trabalho não está incluído (ou não é necessário) no projeto.

    O cronograma é feito no Gerenciamento de tempo do projeto e a Matriz de riscos do projeto no Gerenciamento de riscos do projeto.


  • C) Em Gerência de projetos, uma Estrutura Analítica de Projetos (EAP), do Inglês, Work breakdown structure (WBS) é um processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. É estruturada em árvore exaustiva, hierárquica (de mais geral para mais específica) orientada às entregas, fases de ciclo de vida ou por sub-projetos (deliverables) que precisam ser feitas para completar um projeto.

    O objetivo de uma EAP é identificar elementos terminais (os produtos, serviços e resultados a serem feitos em um projeto). Assim, a EAP serve como base para a maior parte do planejamento de projeto. A ferramenta primária para descrever o escopo do projeto (trabalho) é a estrutura analítica do projeto (EAP). A EAP não é criada apenas para o gerente do projeto, mas para toda a equipe de execução do projeto, bem como para as demais partes interessadas tais como clientes e fornecedores.

    D) O caminho crítico é a sequência de atividades que representa o caminho mais longo de um projeto, que determina a menor duração possível de um projeto e está prevista na gestão de tempo do projeto. A Estrutura Analítica dos Riscos, diagrama semelhante à EAP, agrupa os riscos ao invés das atividades em categorias na forma de árvore para facilitar o entendimento e o gerenciamento dos riscos.

  • E) COBIT, do inglês, Control Objectives for Information and related Technology, é um guia de boas práticas apresentado como framework, teste dirigido para a gestão de tecnologia de informação (TI). Mantido pelo ISACA (Information Systems Audit and Control Association), possui uma série de recursos que podem servir como um modelo de referência para gestão da TI, incluindo um sumário executivo, um framework, objetivos de controle, mapas de auditoria, ferramentas para a sua implementação e principalmente, um guia com técnicas de gerenciamento. Especialistas em gestão e institutos independentes recomendam o uso do CobiT como meio para otimizar os investimentos de TI, melhorando o retorno sobre o investimento (ROI) percebido, fornecendo métricas para avaliação dos resultados (Key Performance Indicators KPI, Key Goal Indicators KGI e Critical Success Factors CSF).

    O CobiT independe das plataformas adotadas nas empresas, tal como independe do tipo de negócio e do valor e participação que a tecnologia da informação tem na cadeia produtiva da empresa.

    A técnica PERT (Program Evaluation and Review Technique), utilizada para elaborar estimativas mais assertivas e gerenciar melhor os projetos. Criada em 1958 nos Estados Unidos, essa técnica consiste em descobrir a duração de uma atividade baseando-se em três estimativas possíveis para a atividade: estimativa Otimista (O), Pessimista (P) e Mais Provável (MP).

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Project_Management_Body_of_Knowledge#.C3.81reas_de_conhecimento_do_Guia_PMBOK_4.C2.B0_e_5.C2.B0_edi.C3.A7.C3.A3o

    http://www.pauloeduardo.com/2011/08/18/pmbok-grupo-de-processos-de-planejamento-parte-6/

    http://www.teclogica.com.br/blog/introducao-a-governanca-de-ti-ferramentas/

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_anal%C3%ADtica_do_projeto

    http://spiderproject.com.br/caminho-critico-uma-definicao-oficial-pmbok/

    http://pt.wikipedia.org/wiki/COBIT

    http://www.teclogica.com.br/blog/utilizando-a-tecnica-de-pert-em-projetos/

    http://www.pauloeduardo.com/2011/08/03/pmbok-grupo-de-processos-de-planejamento-parte-2/

  • De acordo com o PMBOK, a Estrutura Analítica do Projeto é

      Uma decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias. Ela organiza e define o escopo total do projeto.

  • boa explicação da letra C http://www.bitavel.com/portal/fotos/ar_eap_7034.pdf

  • adm publica e gestao de pessoas, matérias cheias de doutrinas, sem unificação de conceitos. Haja paciência...
  • De acordo com o PMBOK, uma Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é uma decomposição hierárquica orientada a entrega de trabalho a ser executada pela equipe de projeto para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias. È importante saber que ela organiza e define o escopo total do projeto.

  • Neusa neves,


    Concordo com teu comentário só acho que ele foi colocado em uma questão em que não se aplica. 

    Em primeiro lugar porque o PMBOK esta mais ligado a administração geral (pode se aplicar a administração pública também mas como serve para qualquer tipo de organização se ensina em administração geral). Não faz parte da disciplina de gestão de pessoas.

    Em segundo lugar, apesar de a disciplina de administração também ser muitas vezes "cheia de doutrinas e sem unificação de conceitos", isso não se aplica a PMBOK porque seus conceitos são definidos pelo PMI (Project Management Institute). Na verdade, nem abre muito espaço para doutrina aqui. Conceitos da doutrina até podem ajudar no desenvolvimento de conceitos para uma nova edição do PMBOK (atualmente está na 5a) mas se não for unificado pelo PMI, não fará parte do PMBOK.


    Bons Estudos!

  • Método PERT (calcula o tempo  a partir da média ponderada de três estimativas de tempo das atividade: provável, pessimista e otimista. o PERT é probalístico.


    COBIT é um guia de melhores práticas utilizado na gestão de tecnologia de informação,otimiza os recurso de TI. permite identificar quais projetos têm maiores chances de sucesso e podem ser executados mais rapidamente.


    fonte: augustinho paulo, ADM PUB. 

  • RESPOSTA: C - A Estrutura Analítica do Projeto - EAP corresponde a uma representação gráfica organizada e hierárquica de todo o trabalho de um projeto. 

    A EAP  é  o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e de mais fácil gerenciamento. Mostra tudo que vai ser feito no projeto. É uma decomposição hierárquica das entregas, sendo cada nível descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais detalhada do trabalho do projeto. Ela MAPEIA  as entregas e os pacotes de trabalho necessários para se obter o produto ou serviço final.

  • EAP - Estrutura Analítica do Projeto: corresponde a uma representação gráfica organizada e hierárquica de todo o trabalho de um projeto: consiste numa subdivisão das entregas e do trabalho a ser executado pela equipe.

     

     

    Fonte: Adm Púb. Paludo

  • EAP = em termos de fácil compreenção, é a decomposição das tarefas de um projeto em partes menores, serve para evidenciar as partes importantes e para evitar esquecimentos.

  • pra quem ficou na dúvida no todo trabalho do projeto

     

    2013

    Na definição do escopo, todas as atividades a serem desenvolvidas no projeto devem estar representadas na estrutura analítica do projeto.

    certa

     

  • a) (ERRADO) o EAP (Estrutura Analítica de Projeto) define os “pacotes de trabalho” que são compostos por atividades que devem ser executadas de forma concatenada.
    b) (ERRADO) o Gerenciamento de Tempo identifica o cronograma e o Gerenciamento de Risco identifica a matriz de riscos do projeto.
    c) (CORRETO) a Estrutura Analítica do Projeto - EAP corresponde a uma representação gráfica organizada e hierárquica de todo o trabalho de um projeto.
    d) (ERRADO) o Método do caminho crítico constitui um diagnóstico do caminho crítico do projeto com vistas a minimizar o tempo total de sua duração.
    e) (ERRADO) o Método PERT constitui um Guia de Melhores Práticas, utilizado para calcular o tempo total de execução de um projeto, a partir de 3 (três) expectativas: provável, pessimista e otimista.

  • Q556043: No bojo dos conceitos aplicáveis para o gerenciamento por projetos, pode-se apontar  

     

     b) a EAP − Estrutura Analítica do Projeto, que consiste em uma representação gráfica de todo o trabalho do projeto.


ID
1333453
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O denominado Ciclo PDCA,

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart ou Ciclo de Deming, é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas do mundo todo. Este sistema foi concebido por Walter A. Shewhart e amplamente divulgado por Willian E. Deming e, assim como a filosofia Kaizen,  tem como foco principal a melhoria contínua.

    Seu objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos. Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos resultados dentro do sistema de gestão do negócio.

    http://www.sobreadministracao.com/o-ciclo-pdca-deming-e-a-melhoria-continua/

  • PDCA (do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT) é um método iterativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos.

  • PDCA diretamente relacionado com melhoria contínua.

  • Importante ressaltar que as melhorias também podem ser aplicadas aos processos considerados satisfatórios e que as melhorias contínuas agregam valor aos produtos/serviços e asseguram a satisfação do cliente.

    Prof. Ravazolo.

  • P - Planning = Planejamento => Planejamento, que estabelece objetivos, metas e os meios para alcançá-los. 


    D - Do it = Execução => Execução, que implementa as atividades propostas no planejamento.


    C - Check - Controle => Controle/Verificação, que controla e monitora a execução e verifica o grau de cumprimento do que foi planejado.


    A - Action - Ação => Ação Avaliativa/Corretiva, que identifica eventuais falhas e as corrige, a fim de melhorar a execução.

  • B) também chamado de Ciclo da Melhoria Contínua, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.

  • Descreve-se o método PDCA da seguinte forma: “o ciclo PDCA é um método gerencial para a promoção da melhoria contínua e reflete, em suas quatro fases, a base da filosofia do melhoramento contínuo ( filosofia kaysen, cultura japonesa referente à melhoria contínua e um dos pilares da administração da qualidade)”.

     

    Considerado uma das primeiras ferramentas de gestão da qualidade, o Ciclo PDCA permite de forma otimizada e contínua a análise e controle sobre os mais diversos processos existentes numa empresa.

     

    O ciclo PDCA é composto por quatro etapas, onde o ciclo não se fecha, tem o percurso da melhoria contínua.

  • b-

    Em 1947, ISO formalizou a necessidade da padrões e normas para um PDCA direcionado a gestão da qualidade para produção e gerenciamento de um produto, desde seu pedido até entrega, incluindo infraestrutura adequada, competências e comprometimento da alta administração.

  • Gabarito letra B

     

     

    O ciclo de Deming (ou de Shewart, seu criador) ou, como é mais conhecido, PDCA é uma ferramenta na busca de melhoria contínua, do Kaizen. O objetivo da ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas e fazer com que qualquer funcionário da organização possa participar desse processo e melhorar a qualidade da organização. Suas etapas são: 

     

    Plan (planejar);

     

    Do (executar);

     

    Check (verificar);

     

    Act (agir de forma corretiva).

     

     

    Fonte: Administração para Concursos, Rodrigo Rennó p. 337-338.

     

     

    Bons estudos! ^^

  • Ciclo PDCA

     

    Plannig                                   Planejamento

    Do it                                         Execução

    Check                                      Controle

    Action                                      Ação corretiva

     

    Assim, o ciclo PDCA, também chamado de ciclo de melhoria continuada, corresponde a uma ferramenta da qualidade utilizada para controlar e melhorar os processos de trabalho.

  • Gabarito Letra B.

    Ciclo PDCA = Melhoria Contínua.

  • LETRA B CORRETA

    Ciclo PDCA:

    - Plan: planejar

    - Do: executar

    - Check: verificar

    - Action: ação corretiva

  • FOLHA DE VERIFICAÇÃO -é uma ferramenta de coleta de dados de uma situação específica , normalmente um processo produtivo.

    FONTE: RODRIGO RENNÓ


ID
1333456
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as etapas do planejamento estratégico de uma instituição se inclui o diagnóstico institucional que contempla as análises interna e externa. Uma das formas de realizar essas análises é elaborando uma Matriz SWOT, que identifica

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    A Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

    Estas análises de cenário se dividem em:

    1) Ambiente interno (Forças e Fraquezas)

    2) Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças)


  • Segundo o Guia PDTI do SISP,p.39,"A análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada. O termo SWOT vem do inglês e representa as iniciais das palavras Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças)."


  • Análise Swot

    F ORTALEZA, FORÇAS OU POTENCIA

    O PORTUNIDADES

    F RAQUEZAS

    A MEAÇAS OU RISCOS

  • A análise de Swot, antes de qualquer coisa, é uma ferramenta de diagnóstico estratégico (também chamado de auditoria de posição)

    Utilizamos a Análise de SWOT (ferramenta de gestão estratégica) para fazermos uma análise de cenários e é a base para uma boa gestão e o planejamento estratégico.
    Fonte Apostila do Professor Marcelo Marques Concurso Virtual


  • A Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.


    A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

  • ANÁLISE SWOT

    INTERNA: 

    FORÇAS E FRAQUEZAS

    EXTERNA: 

    OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

  • Vem  pra cá sua FOFA

    SWOT - forças - oportunidades - fraquezas - ameaças

  • Análise SWOT >>>> F O F A

    FORTALEZAS: variável interna | controlável

    OPORTUNIDADES: variável externa | não controlável

    FRAQUEZAS: variável interna | controlável

    AMEAÇAS: variável externa | não controlável
    ______________________________________________________

    Fortaleza + Oportunidade ---> estratégia de DESENVOLVIMENTO

    Fortaleza + Ameaça ---> estratégia de MANUTENÇÃO

    Fraqueza + Oportunidade ---> estratégia de CRESCIMENTO

    Fraqueza + Ameaça ---> estratégia de SOBREVIVÊNCIA

     

  • LETRA C CORRETA

    A Análise SWOT é uma ferramenta-conceito utilizada para fazer a análise de um cenário (ou de um ambiente), proporcionando a base para o planejamento estratégico e o gerenciamento de uma empresa. Divide o ambiente em duas classes: ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).

  • A forma que eu usei para decorar foi com o inglês:

    O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

  • fases básicas para elaboração e implementação do planejamento estratégico são as seguintes:

     1-  Diagnóstico Estratégico

    •  Identificação da Visão: os principais responsáveis pela organização estabelecem o que a

    empresa quer ser em um futuro próximo ou distante.  

     

    • Identificação de valores: são delineados os princípios, crenças e questões éticas fundamentais

    que pautarão as ações e decisões da empresa ao longo do tempo. Ligados a Cultura organizacional. -

     

    • SWOT

    Análise externa: são analisadas as ameaças e oportunidades do ambiente externo. -

    Análise interna: se verificam os pontos fortes e fracos (forças e fraquezas) da organização. -

     

    • Análise dos Concorrentes: análise detalhada da concorrência com o objetivo de identificar as vantagens competitivas da organização e do concorrente.

     

     

     2- Missão da Empresa

    • razão de ser da empresa
    •  Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais;
    •  Estruturação e debate de cenários;
    • Estabelecimento da postura estratégica;
    •  Estabelecimento das macroestratégias e macropolíticas.

     

     

     3- Instrumentos prescritivos e quantitativos

     descrevem o que deve ser feito pela empresa para atingir os propósitos estabelecidos dentro de sua missão, de acordo com sua postura estratégica, respeitando o ambiente, e as ações estabelecidas pelas estratégias para alcançar a visão almejada

     4- Controle e Avaliação

    Em sentido amplo, esta etapa envolve processos de: Estabelecimento de padrões de medida e de avaliação; Medida dos desempenhos apresentados; Comparação do realizado com o planejado; Avaliação dos profissionais envolvidos no processo; Comparação do desempenho real com os objetivos, desafios, metas, projetos e planos de ação estabelecidos; Análise dos desvios observados em relação ao planejado; Tomada de ações corretivas; e Feedback de informações para uso em futuros processos de planejamento.


ID
1333459
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito do conceito de liderança, segundo um dos modelos de análise comportamental dos líderes conhecido por Grid (ou grade) Gerencial, o gestor orienta a ação para:

I. ênfase na produção: preocupação com os resultados dos esforços dos subordinados, isto é, com os resultados das tarefas.
II. ênfase nas pessoas: preocupação com as pessoas, sejam subordinadas, colegas ou chefes.
III. binômio autoridade/participação: foco nas relações interpessoais e consequências para os processos produtivos.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


    Teoria Comportamental

    � Grid gerencial

    Desenvolvida por R. R.Blake e J.S. Mouton é a representação gráfica de uma visão bidimensional dos estilos de liderança. Uma matriz nove-por-nove, que pode representar até 81 estilos diferentes de liderança. � Eles propuseram um Grid Gerencial baseado nos estilos “preocupado com as pessoas” e “preocupado com a produção”. � O grid oferece apenas uma melhor estrutura para a conceitualização do estilo de liderança, porem não garante que o estilo 9,9 é o melhor em todas as situações.

    A origem foi o desdobramento de concepções contidas nos estudos da Ohio State, os quais demonstraram, com bastante clareza, que existem duas dimensões fundamentais no comportamento dos líderes nas organizações empresariais. A primeira é a consideração com os subordinados, isto é, um comportamento cuja principal preocupação está vinculada com os empregados. A segunda está relacionada com a estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas.

    A primeira dimensão procura avaliar o grau em que o líder se preocupa com o bem-estar, o conforto e a segurança de seus liderados. A segunda está relacionada com a estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas. 



  • Alguém sabe o que seria esse tal ''binômio autoridade/participação: foco nas relações interpessoais e consequências para os processos produtivos.''?

    Valeu!

  • "...modelo criado em 1964 pelos psicólogos e consultores norte-americanos Robert R. Blake (1918-2004) e Jane S. Mouton (1930-1987)."  (OLIVEIRA, 2010, p. 175).

    "No Managerial Grid, cada eixo (vertical = interesse por pessoas; e horizontal = interesse por produção) é composto por uma escala de 9 pontos (de 1 a 9). O sistema de coordenada resultante apresenta, portanto, 9x9=81 intersecções, agrupada em cinco áreas ou regiões, cada qual indicando um estilo de liderança..." (OLIVEIRA, 2010, p. 176).

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Marco Antonio G.Comportamento organizacional para a gestão de pessoas:como agem as empresas e seus gestores.São Paulo: Saraiva, 2010. 422 p. ISBN 9788502101005




    "A grade gerencial é uma tabela de dupla entrada composta de dois eixos: o eixo vertical representa a ‘ênfase nas pessoas’, enquanto o eixo horizontal representa a ‘ênfase na produção’. Dos extremos ao ponto médio da referida grade surgem os estilos de liderança como descrito abaixo:

    Estilo 1.1: tendência ao mínimo esforço;

    Estilo 9.1: preocupação pela produção e quase nenhuma preocupação pessoal;

    Estilo 1.9: ênfase pessoal, quase nenhuma preocupação com a produção;

    Estilo 5.5: tendência à mediocridade;

    Estilo 9.9: tendência à excelência."


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_desenvolvimento_organizacional

    Vejam o exemplo da figura, consultando este  link:http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_desenvolvimento_organizacional#mediaviewer/File:Managerial_Grid.JPG
    Conclusão: Pelo que entendi não existe a relação binômio autoridade/participação: foco nas relações interpessoais e consequências para os processos produtivos, apesar de existirem vários estilos de liderança.


  • O modelo conhecido por estabelecer dois caminhos para o exercício da liderança:

    a) Orientação para produção: tudo aquilo que a organização consegue mediante o esforço de pessoas, em termos de resultados. Preocupação com os resultados dos esforços dos subordinados, isto é, com os resultados da tarefa.

    b) Orientação para pessoas: preocupação com o grau de comprometimento assumido por alguém no sentido de responder por seu trabalho; este respeito deve ser analisado à luz do comprometimento, e não da obediência. Preocupação com as pessoas, sejam subordinadas, colegas ou chefes. Há uma grande atenção para as pessoas, atendendo às necessidades e às expectativas.

    Fonte: Andréia Ribas (com adaptações).

  • O Grid de Liderança foi desenvolvido por BLAKE e MOUTON. O Grid identifica 5 estilos diferentes de liderança baseados na preocupação com as pessoas e na preocupação com a produção (realização de tarefas/atividades). O modelo é demonstrado a partir de uma grade, com preocupação para a produção (eixo X) e com a preocupação para as pessoas (eixo Y). Cada eixo varia de 1 (baixo) a 9 (alto). Os estilos de liderança resultantes são:

    ·  Casa 1.1 (Gerência Empobrecida) - Baixo interesse pela produtividade (1) e baixo interesse pelas pessoas (1), chamada de administração nula ou empobrecida.

    ·  Casa 1.9 (Gerência de Clube de Campo - Country Club) - Baixo interesse pela produtividade (1) e alto interesse pelas pessoas (9), chamada de administração de clube de festa.

    ·  Casa 9.1 (Gerência de Tarefas) - Alto interesse pela produtividade (9) e baixo interesse pelas pessoas, é a administração com base na autoridade e na obediência, também chamada de administração do chicote.

    ·  Casa 5.5 (Gerência de Meio Termo) - Médio interesse pela produtividade (5) e médio interesse pelas pessoas (5), chamada de administração do meio do caminho.

    ·  Casa 9.9 (Gerência em Equipe) - Alto interesse pela produtividade (9) e alto interesse pelas pessoas (9), chamada de administração da equipe.

  • Alguém poderia me dizer porque a afirmativa III está incorreta? Obrigada!

  • a III está incorreta porque fala em Autoridade e Participação, enquanto a Teoria de Blake e Mouton fala sobre as variadas combinações entre ênfase nas pessoas e ênfase na produção.

  • . binômio autoridade/participação: foco nas relações interpessoais e consequências para os processos produtivos.

    O erro está em CONSEQUÊNCIA, pois foca na produção e não em suas consequências. 
  • O Grid Gerencial orienta ações dando ênfase na PRODUÇÃO/TAREFAS e PESSOAS


    Gab. D

  • O Grid de Liderança foi desenvolvido por BLAKE e MOUTON.

     

    O Grid identifica 5 estilos diferentes de liderança baseados na preocupação com as pessoas e na preocupação com a produção (realização de tarefas/atividades).

     

    O modelo é demonstrado a partir de uma grade, com preocupação para a produção (eixo X) e com a preocupação para as pessoas (eixo Y).

  • III)

     

    O item 3 consiste numa tentantiva da banca de confundir os candidatos. Quem fala do binômio autoridade/participação é a Teoria dos Estilos de Liderança de Lickert. Para fins de esclarecimento, esse autor define que o líder pode ser:

    autoritário-coercitivo; autoritário-benevolente; consultivo; participativo/democrático.

  • Melhor comentário: Caline Teixeira 

  • Grade gerencial: Segundo Blake e Mouton, o grid é definido como um conjunto de teorias sobre como os líderes utilizam sua inteligência e suas habilidades para trabalhar com pessoas e por intermédio delas a fim de obter grandes resultados.

    Trata-se de um estudo que aponta que para alcançar resultados reais as empresas devem estar atentas em dois tipos de liderança: a liderança voltada para as pessoas e a liderança voltada para tarefas.

    Blake e Mouton propuseram o grid gerencial em diferentes modelos de liderança. Confira:

    Liderança Pobre – estilo de liderança caracterizado pela despreocupação generalizada do líder com seus subordinados e também com as atividades a serem desenvolvidas. Ou seja, trata-se da inexistência ou escassez de uma liderança eficiente.

    Country- Clube: Como o próprio nome sugere, neste estilo de liderança o líder se preocupa em proporcionar a seus colaboradores um ambiente de trabalho semelhante a um clube onde todos se sintam motivados e felizes. Neste sentido, muita atenção é dada as profissionais enquanto pouca é dada a realização de tarefas.

    Meio termo – Como o próprio nome diz, este estilo de liderança mantém um equilíbrio onde a preocupação com os subordinados é a mesma atenção que se dá à produção.

    Equipe – É a liderança mais eficaz e assertiva onde as atividades são realizadas de forma excepcional dentro de um ambiente agradável e propício ao crescimento e desenvolvimento de todos, tanto do líder quanto os seus liderados.

     

    Fonte: http://www.jrmcoaching.com.br/blog/grid-gerencial-seus-beneficios-nos-diferentes-tipos-de-lideranca/

  • Ênfase na produção X Ênfase nas pessoas.

  • Gabarito D.

    I e II.

    Ênfase na produção e Ênfase nas pessoas.

  • A resposta é a letra D.

    O Grid de Liderança (terminologia publicada originalmente) que, posteriormente foi denominado de Grid Gerencial, é uma abordagem que trata dos estilos de liderança e foi desenvolvida pelos estudiosos Robert R. Blake e Jane S. Mouton, nos anos 60. 

    As pesquisas realizadas pelas Universidades de Ohio e Michigan apresentavam duas dimensões do comportamento do líder que eram considerados estilos opostos, ficando cada uma em um extremo de uma direção: a orientação para a produção e a orientação para as pessoas.

    Todavia, com a continuação dos estudos sobre liderança, surgiu a ideia da visão bidimensional da liderança, que serviu de apoio também para os trabalhos de Blake e Mouton: o líder pode combinar os dois estilos em seu comportamento ou enfatizá-los simultaneamente.

    Assim, corretos os itens I e II.

    GABARITO: D.


ID
1333462
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere uma aplicação Java Web que possui os arquivos abaixo: 


index.html

 <html>  
       <head><title>Cadastro</title> </head> 
       <body>  
           <form method="post" action="form.jsp">  
               <p>Primeiro valor: <input type="text" name="valor1"> </p>  
               <p>Segundo valor: <input type="text" name="valor2"> </p>  
               <p><input type="submit" value="Enviar"> </p>  
          </form>  
     </body> 
</html>

SomaBean.java 

package bean; 
public class SomaBean {  
    private int valor1;  
    private int valor2;  
    private int total;  public SomaBean( ) { }  
    public int getValor1( ) {return valor1;}  
    public void setValor1(int valor1) {this.valor1 = valor1;}  
    public int getValor2( ) {return valor2;}  
    public void setValor2(int valor2) {this.valor2 = valor2;}  
    public int getTotal( ) {return total;}  
    public void setTotal(int total) {this.total = total;} 

form.jsp 

<%@page contentType="text/html" pageEncoding="UTF-8"%> 
<html>  
    <head><title>Exibição</title></head>  
    <body>  
        <jsp:useBean id="somaBean" class="bean.SomaBean" scope="request" /> 
        ..I...
        <jsp:setProperty name="somaBean" property="total" value="<%=somaBean.getValor1() + somaBean.getValor2()%>"/>  
         <p>O valor total é <jsp:getProperty name="somaBean" property="total"/></p>  
     </body> 
</html> 


A instrução que deve ser colocada na lacuna I recebe os parâmetros valor1 e valor2 do formulário index.html e insere estes valores nos atributos valor1 e valor2 da classe SomaBean. Esta instrução é

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • http://www.jsptut.com/Forms.jsp

  • A tag setProperty irá coletar automaticamente os dados de entrada, combinar os nomes com os nomes dos métodos do bean e colocar os dados no bean!

    name="somaBean"

    O nome de uma instância de um bean que já foi criado ou localizado com um elemento. O valor de namedeve corresponder ao valor de idin . O elemento deve aparecer antes no arquivo JSP.

    property="*"

    Armazena todos os valores que o usuário insere na página JSP visível (chamada de parâmetros de solicitação) nas propriedades correspondentes do bean. Os nomes das propriedades no bean devem corresponder aos nomes dos parâmetros de solicitação, que geralmente são os elementos de um formulário HTML. Uma propriedade de bean é geralmente definida por uma declaração de variável com os métodos getter e setter correspondentes,


ID
1333465
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Java Persistence API (JPA) é uma API padrão da linguagem Java para persistência de dados em bancos de dados relacionais. Em uma aplicação que utiliza JPA

Alternativas
Comentários
  • A c pra mim  ao esta errada, pois de fato se consegue fazer as operacoes sem conhecer sql..

    Mas marquei a d por ser a mais correta

  • Concordo que a letra C está correta. Acho que caberia recurso.

  • o arquivo persistence xml não é ligado ao SERVIDOR de aplicação ? Um mesmo mapeamento pode ser compartilhado por várias aplicações, portanto a persistência não estaria ligada ao servidor e não à aplicação ?


  • Acredito que está questão poderia entrar com recurso.

    Caso a equipe de banco de dados altere as informações de conexões (IP do servidor, nome e senha de acesso a base de dados).

    Será necessário modificar o arquivo persistence.xml e alterar os atributos property.

  • O que invalida a letra c é dizer que "são realizadas sem o uso de instruções SQL", toda consulta, inclusão, modificação no banco de dados é feita utilizando instruções SQL.
  • Exatamente isso, BRUNO SOUZA.

    Abs,

  • Ualison, discordo que caiba recurso. Na minha interpretação da alternativa D, a banca diz que não será necessário alterar o código-fonte Java da aplicação, ou seja, somente será necessário alterar o arquivo de configuração XML, mas o código-fonte Java da aplicação não precisa ser alterado. Dessa forma, considero essa alternativa correta.

  • d-

    annotations do jpa:

     

    @Entity – classe como entidade e tabela;
    @Table – Referencia do nome da tabela.somente quando o nome da tabela é diferente do da classe;
    @Id – atributo como chave primária;
    @Temporal – atributo como sendo do tipo datetime;
    @GeneratedValue – com a anotação @Id, determinando geração deste valor;
    @Column – configurações para a coluna no banco de dados.

     

    O provedor JPA ainda necessita do driver JDBC para se comunicar com o banco de dadoas relacional.

     

    Letra 'e' esta errada porque o JPA trata os relacionamentos através de anotações específicas, determinando o tipo de associação entre os objetos. Um para um (1:1) – mapeado por atributo simples e pela anotação @OneToOne;
    Muitos para um (M:1) – mapeado por atributo simples e pela anotação @ManyToOne;
    Um para muitos (1:M) – mapeado por coleção e pela anotação @OneToMany;
    Muitos para muitos (M:1) – mapeado por coleção e pela anotação @ManyToMany;


ID
1333468
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere o código abaixo digitado em Python.

..I... I contar(n):
a = 1
while a < n:
print a,
a = a+1

contar(10)

Preenche, corretamente, a lacuna I:

Alternativas
Comentários
  • Chuetei forte.. Mas vamos la


    Public void seria java


    Function javascript


    Procedire cobol ou uma plqsl da vida

  • function precisa de retorno;

    procedure talvez
    public java
    void java
    def: talvez
  • def igual em Ruby.

  • A palavra-chave [keyword] para definir uma função em Python é def.

    assim:

    def contar(n):

     

    Gabarito: B

  • DECLARANDO FUNÇÕES EM  PYTHON: as funções são indentificadas através da palavra reservada DEF e caso haja algum valor de retorno, a palavra reservada é RETURN.

  • Você poderia se perguntar o que nos levou a saber que na linha 1 é feita a definição de uma função. São 2 os motivos. 1o, contar é uma palavra em português, nunca poderia ser uma palavra reservada do Python. Pelo fato de ser um verbo, indica que provavelmente contar seria uma função. Outra forma de você inferir que contar é uma função é na última linha do código a chamada à função contar.

    Portanto, o que se encaixa corretamente na lacuna I é a palavra reservada do Python destinada a indicar a definição de uma função. Trata-se da palavra def.

    Resposta: B

  • Vamos entender o que o código apresentado pela FCC faz.

    Definição de uma função de nome contar que recebe como parâmetro a variável n

    Corpo da função contar

    Chamada à função contar passando como parâmetro n = 10

    Você poderia se perguntar o que nos levou a saber que na linha 1 é feita a definição de uma função. São 2 os motivos. 1º, contar é uma palavra em português, nunca poderia ser uma palavra reservada do Python. Pelo fato de ser um verbo, indica que provavelmente contar seria uma função. Outra forma de você inferir que contar é uma função é na última linha do código a chamada à função contar.

    Portanto, o que se encaixa corretamente na lacuna I é a palavra reservada do Python destinada a indicar a definição de uma função. Trata-se da palavra def.

    Resposta: b

  •  No Python, uma função é definida utilizando a palavra chave def.

    • Você poderia se perguntar o que nos levou a saber que na linha 1 é feita a definição de uma função. São 2 os motivos. 1º, contar é uma palavra em português, nunca poderia ser uma palavra reservada do Python. Pelo fato de ser um verbo, indica que provavelmente contar seria uma função. Outra forma de você inferir que contar é uma função é na última linha do código a chamada à função contar.
    • Portanto, o que se encaixa corretamente na lacuna I é a palavra reservada do Python destinada a indicar a definição de uma função. Trata-se da palavra def.

    Prof. Victor Dalton, Direção


ID
1333471
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere a classe Java abaixo:

public class Principal {
    public static void main(String[ ] args) {
        int r[ ] = new int[8];
        int i = 0;
        int n = 70;
        while (n > 0) {
             r[i] = n % 2;
             n = n / 2;
             i++;
        }
        int cont = (r.length - 1);
        for (;cont >= 0; cont--) {
            System.out.print(r[cont]);
        }
     }
 }

Ao compilar e executar esta classe, em condições ideais, será exibido na tela o valor

Alternativas
Comentários
  • Que peguinha..


    Tem q prestar atencao que na hora de imprimir esta imprimindo de tras pra frente

  • Número Mod: 70
    R[i] : 0
    n/2: 35
    i: 1
    Número Mod: 35
    R[i] : 1
    n/2: 17
    i: 2
    Número Mod: 17
    R[i] : 1
    n/2: 8
    i: 3
    Número Mod: 8
    R[i] : 0
    n/2: 4
    i: 4
    Número Mod: 4
    R[i] : 0
    n/2: 2
    i: 5
    Número Mod: 2
    R[i] : 0
    n/2: 1
    i: 6
    Número Mod: 1
    R[i] : 1
    n/2: 0
    i: 7
    Tamanho do array: 8
    cont: 7
    01000110

  • pegadinha na impressao
  • Explicitando alguns conhecimentos que a questão cobra:

     

    1) Note que a execução sai do loop "while" logo depois de sua iteração (n tem o valor de 0), portanto a última posição do array (que tem 8 elementos) não é preenchida pelo código dentro do while.

    Felizmente, em Java, quando você inicializa um array de inteiros, todos os elementos do array são inicializados com 0, então já havia um 0 na oitava posição.

     

    2) Em Java não é necessário especificar a variável contadora dentro do loop "for", caso ela já tenha sido declarada e inicializada anteriormente no escopo

     

    3) Em Java, quando uma variável de tipo inteiro recebe o resultado de uma divisão que seria um número decimal, ele é truncado (tudo que ficaria depois da vírgula é descartado)

     

    Se uma das alternativas fosse "A tentativa de compilação e execução resulta em erro", esses detalhes poderiam gerar um bocado de incerteza em muita gente.

     

     


ID
1333474
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Os padrões de projeto estruturais diminuem o acoplamento entre os objetos de um sistema orientado a objetos tornando mais simples eventuais alterações no funcionamento do sistema. Um destes padrões permite centralizar todas as requisições a uma aplicação Web, ou seja, haverá um único ponto de entrada na aplicação que receberá e tratará todas as requisições. Este padrão é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Fui seco no facade. Se alguém puder explicar a diferença entre os dois. 

  • O front controller é um padrão de projeto para arquitetura JEE. Então já ficaria atenta com a parte que fala de aplicação Web. O facade unifica um conjunto de interface para tornar o subsistema mais fácil de ser usado. Em nenhum momento ele falou sobre isso. Além isso, no enunciado fala exatamente a definição do front controller: "use como o ponto inicial de contato para tratar todas as solicitações relacionadas. Ele centraliza a lógica de controle, a qual, de outro modo, poderia ser duplicada, e gerencia as atividades de tratamento de solicitações principais".

    Espero ter ajudado.

  • Tomei um FACADE!

  • Facade faz parte dos padrões GoF e não centraliza e redireciona não. Ele fornece uma interface para unificar outras complexas.

    Front Controller ele fica na linha de frente redirecionando as solicitações para os responsáveis.


ID
1333477
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere a página abaixo, construída utilizando jQuery: 


<!DOCTYPE html> 
<html>  
    <head>  
        <meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=UTF-8">  
        <title>Home</title>  
        <script type="text/javascript" src="http://ajax.microsoft.com/ajax/jQuery/jquery-1.4.2.min.js"></script>  
        <script type="text/javascript">  
            $(document).ready(function() { 
             ..I...  
           });  
       </script>
  </head>  
  <body>  
      <button type="button">Esconder</button>  
      <p class="par">Texto do parágrafo.</p>  
   </body> 
</html> 


Para que, ao se clicar no botão Esconder, o texto do parágrafo se torne oculto, deve-se preencher a lacuna I com

Alternativas
Comentários
  • No click vc tem q passar uma function e para pesquisar por class usa-se o ponto

  • Resposta: E

  • A questão pede para que o texto do parágrafo se torne oculto, para isso usa-se o método hide.

    O método hide () oculta/esconde os elementos selecionados.

    além disso o parágrafo contém um elemento chamado de "par" que é uma class (.)

    com essa análise podemos marcar a alternativa (E)


ID
1333480
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

O fragmento de código JavaScript abaixo cria um objeto AJAX que pode ser utilizado para enviar requisições ao servidor.

var requisicao;
function criaObjeto(){
   if (window.XMLHttpRequest) {
        requisicao = new XMLHttpRequest();
   }else if (window.ActiveXObject) {
        requisicao = new ActiveXObject("Msxml2.XMLHTTP");
   } else if (!requisicao) {
        requisicao = new ActiveXObject("Microsoft.XMLHTTP");
   }
}

Por meio deste objeto requisicao é possível chamar o método seguinte:

req.open("GET", "Controle?indicador=10", true);

O parâmetro true indica que

Alternativas
Comentários
  • Errei.. Achei que por default ja seria async

    Mas no open tem mesmo esse optional boolean async

  • Por padrão ela é async mesmo. O que esse código faz é dizer explicitamente que a requisição será async.

  • Síncrona. Quando uma requisição é enviada, o processo remetente é bloqueado até que ocorra uma resposta, ou seja, não é possível enviar novas requisições até que nossa requisição atual seja finalizada, existe sincronismo entre as requisições. (FALSE)

    Assíncrona. Em uma requisição assíncrona, não existe sincronismo entre as requisições, sendo assim, podemos enviar diversas requisições em paralelo, onde cada resposta retorna quando estiver pronta. (TRUE)

     

    A questão pede o parâmetro true.

     

    Requisição síncrona

    $.ajax({

        url: 'script.php',

        async: false

    }).done(function(data) {

        alert(data);

    });

     

    Requisição assíncrona

    $.ajax({

        url: 'script.php',

        async: true

    }).done(function(data) {

        alert(data);

    });


ID
1333486
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O SQL define dois tipos primários para caracteres: A e B. Estes tipos podem armazenar cadeias de caracteres com comprimento de até n caracteres, onde n é um número inteiro positivo. A tentativa de armazenar uma cadeia de caracteres mais longa em uma coluna de um destes tipos resulta em erro, a não ser que os caracteres excedentes sejam todos espaços; neste caso, a cadeia de caracteres será truncada em seu comprimento máximo. Se a cadeia de caracteres a ser armazenada for mais curta que o comprimento declarado, os valores do tipo B são completados com espaços; os valores do tipo A simplesmente armazenam a cadeia de caracteres mais curta.

Os tipos de dados destinados a armazenar cadeias de caracteres no PostgreSQL 8.0, descritos como A e B no texto acima são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Jurava que era letra e

    Varchar

  • Sei que a questão fala sobre a versão 8, porém essa referência já ajuda a entender a questão:

    http://www.postgresql.org/docs/9.2/static/datatype-character.html

    Segundo a tabela :NameDescriptioncharacter varying(n), varchar(n)variable-length with limitcharacter(n), char(n)fixed-length, blank paddedtext
    variable unlimited length

    O tipo A que armazena a cadeia de caractere mais curta corresponde ao primeiro elemento character varying(n), varchar(n).

    Já o tipo B, é um tipo fixo e completa com espaços em branco sendo qualquer um dos tipos character(n), char(n) aceitos.

    Dessa forma temos a resposta da letra B, character varying(n) e character(n).

    Espero ter ajudado

  • Quem não tem acesso:  - -> B


ID
1333489
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere a existência de uma tabela chamada funcionario que contém os campos abaixo:

id – inteiro, não nulo, chave primária.
nome – cadeia de caracteres, não nulo.
cargo – cadeia de caracteres, não nulo.
salario – número real, não nulo.

Utilizando a PL/SQL, para exibir o nome do funcionário, o salário, e o salário aumentado (reajustado) em 30%, arredondado com 0 casas decimais e com legenda de coluna Salário Reajustado, utiliza-se a instrução

Alternativas
Comentários
  • Na real a questao foi de matematica


    Diferenciar o 0.30 do 1.3

  • A função arred não existe. Há três funções para arrendodamento. round, ceiling,

















  • A  alternativa D não estaria errada pela falta da palavra "as"?

  • A função ROUND

    Essa função realiza uma operação de arredondamento de um valor com base em uma precisão especificada.


  • Gabarito letra D????

    Não seria B?

  • Ricardo Maia, ele quer o salário aumentado em 30% e não 30% do salário, por isso a resposta é D.

  • ROUND(x, y)

    A função Round faz algo semelhante ao TRUNC, porém com uma pequena variação, ele ao invés de apenas retirar os valores como o TRUNC, ele arredonda os valores seguindo as regras de maior ou igual a 5 ele arredonda para cima e menor que 5 ele arredonda para baixo. Exemplos: select round(3.45, 1) from dual; teremos como retorno 3.4 , já se fizermos select round(3.45) from dual teremos como retorno 3.

     

    D

     

    http://aprendaplsql.com/sql/funcoes-sql-oracle/


ID
1333492
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O técnico de informática do TRT da 13ª Região deve instalar e configurar um novo Access Point padrão 802.11g, identificado pela letra (C), em um corredor que já possui instalados dois Access Points padrão 802.11g, identificados pelas letras (A) e (B), para melhorar a qualidade do sinal para as salas 3 e 4, conforme a figura abaixo. 


                     Sala 1           Sala 3             Sala 5
             (A)                 (C)                   (B)      Corredor
                     Sala 2           Sala 4             Sala 6

Sabendo-se que o Access Point (A) está configurado para utilizar o canal 1 e que o Access Point (B) está configurado para utilizar o canal 6, para que não haja sobreposição do sinal de radiofrequência dos canais, o Access Point (C) deve ser configurado para utilizar o canal

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Confira no infográfico http://images.slideplayer.com.br/1/45517/slides/slide_18.jpg


  • Gabarito C

    A tecnologia de redes sem fio utiliza-se de canais de transmissão que refletem as subfaixas de frequência em que as informações serão
    trafegadas. Estes canais se sobrepõem parcialmente. Diz-se que não há sobreposição apenas entre canais que se distanciam de pelo menos 4 canais. Dessa forma, quando várias redes que sobrepõem em um mesmo ambiente, que utilizam o mesmo padrão, pode-se diminuir a interferência entre elas fazendo a alocação de cada uma delas em subfaixas (canais) diferentes.

    Canal Frequência nominal     Frequência prática
    1     2.412 GHz         2.401 a 2.423 GHz (AP - A)
    2     2.417 GHz         2.405 a 2.428 GHz
    3     2.422 GHz         2.411 a 2.433 GHz
    4     2.427 GHz         2.416 a 2.438 GHz
    5     2.432 GHz         2.421 a 2.443 GHz
    6     2.437 GHz         2.426 a 2.448 GHz (AP-B)
    7     2.442 GHz         2.431 a 2.453 GHz
    8     2.447 GHz         2.436 a 2.458 GHz
    9     2.452 GHz         2.441 a 2.463 GHz
    10     2.457 GHz         2.446 a 2.468 GHz
    11     2.462 GHz         2.451 a 2.473 GHz (AP-C)


     


ID
1333495
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Os serviços de correio eletrônico (e-mail) da Internet operam por meio dos protocolos SMTP, POP e IMAP, disponibilizados nos servidores de e-mail. Antônio, usuário do serviço de e-mail e técnico de informática, escolheu o protocolo POP para a comunicação do seu aplicativo de e-mail com o servidor, tendo como vantagem

Alternativas
Comentários
  • é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma caixa de caixa de correio eletrônico (Outlook, por exemplo).

    Letra D.

  • O POP exclui as mensagens do servidor após o download (por padrão), somente esta característica do POP já elimina as alternativas b e c.

    A alternativa 'a' não é falsa mas .......

  • Letra A: Para acessar o e-mail de vários computadores ele teria de configurar seu aplicativo de e-mail com o protocolo IMAP. ( não estou levando em conta o acesso via webmail, pois a questão não aborta essa solução), sendo assim letra A errada.

    Letra B: Para ler a mensagem acessando varias vezes acessando o servidor, a mensagem teria de estar no servidor, mais uma vez esse seria o caso do IMAP. sendo assim letra B errado

    Letra C: O pop por padrão faz o download dos e-mail para o computador em que está configurado, retirando a mensagem do servidor, então não fica uma cópia no servidor, ( a não ser que o usuário configure o aplicativo de e-mail para isso, o que não foi abordado pela questão), então letra C errado.

    Letra D: como falado no comentário acima o pop faz o download do e-mail para a máquina local, possibilitando assim a leitura mesmo que o computador esteja offline. alternativa Correta.

    Letra E: nesta assertiva está falando de webmail, no enunciado diz claramente que "Antonio escolheu o protocolo POP para a comunicação do seu aplicativo de e-mail com o servidor", sendo assim Letra E errado.



ID
1333501
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O técnico de informática do TRT da 13ª Região recebeu a tarefa de monitorar o estado de funcionamento da rede local TCP/IP da entidade do Tribunal. Para efetivar tal atividade, o técnico pode utilizar, dentre os protocolos da camada de Aplicação da arquitetura TCP/IP, os serviços do protocolo

Alternativas
Comentários
  • O protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) é um protocolo da camada de aplicação criado para transportar informações de gerência de rede entre os dispositivos gerenciados e os sistemas de gestão de redes, ele possibilita que administradores de rede gerenciem o desempenho da uma rede monitorando interfaces, processadores, memórias de equipamentos como roteadores, switches, dispositivos wireless e servidores.

    Ler mais: http://www.ti-redes.com/gerenciamento/snmp/intro/

  • HDLC = camada de enlace

    RARP = camada de rede

    TCP = camada de transporte

    ICMP = camada de rede

    SNMP = camada de aplicação

  • 5.Aplicação`        HTTP, SMTP, FTP, SSH, Telnet, SIP, RDP, IRC, SNMP, NNTP, POP3, IMAP, BitTorrent,  DNS, Ping ...

    4.Transporte                      TCP, UDP, RTP, SCTP, DCCP ...

    3.Rede                                 IP(IPv4, IPv6) , ARP, RARP, ICMP, HDLC, IPsec ...

    2.Enlace                             Ethernet, 802.11 (WiFi), 802.1Q (VLAN), 802.1aq (SPB), 802.11g, HDLC, Token ring,  FDDI, PPP,Switch ,Frame relay,

    1.Física                                Modem, RDIS, RS-232, EIA-422, RS-449, Bluetooth, USB, ...

    SNMP_= Monitora o estado de funcionamento da rede local TCP/IP. Para efetivar tal atividade, da camada de Aplicação da arquitetura TCP/IP.


  • GAB: E

    1. SNMPresponsável pelo gerenciamento de dispositivos de redes TCP/IP; permite o monitoramento dos nós da rede a partir de um host de gerenciamento.
    2. SNMP ➜ Faz parte da camada de APLICAÇÃO .

    Como é cobrado:

    (CESPE - 2018 - FUB - Técnico de Tecnologia da Informação) O SNMP — um protocolo da pilha TCP/IP — permite o acesso a informações estatísticas de ativos de rede, como, por exemplo, o estado das interfaces de um roteador, o volume de tráfego de entrada e saída e a quantidade de pacotes descartados. CERTA


ID
1333504
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Usuária de um computador com sistema operacional Linux Red Hat, Maria deseja trocar a sua senha de acesso ao sistema. Para isso ela deve utilizar o comando:

Alternativas
Comentários
  • este ítem pode ser resolvido através da simples tradução do comando em inglês para o português, é um tipo de abreviação da palavra password= senha.

  • passwd -> modifica parâmetros e senha de um usuário. Somente o usuário dono da conta ou o usuário root têm permissão para fazer alterações:       passwd [usuário] [opções]
  • Comandos:

    passwd "USERNAME"  (enter)

    usermod --password PASSWORD USERNAME

  • Não confundir o comando passwd com pwd.

    pwd --> Este comando informa qual o diretório corrente, ou seja, o diretório que está sendo acessado.


ID
1333507
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Márcio, usuário de um computador com sistema operacional Linux Red Hat, iniciou a execução do aplicativo xedit em um terminal xterm em primeiro plano (foreground). Após a execução do xedit, Márcio decidiu por fazer uma nova operação no mesmo terminal xterm que está “preso” com a execução anterior. Para liberar o terminal xterm, fazendo com que o aplicativo xedit seja executado em segundo plano (backgroud), Márcio deve executar a seguinte sequência de ação no xterm: Pressionar as teclas

Alternativas
Comentários
  • Para parar a execução de um processo rodando em primeiro plano, basta pressionar as teclas CTRL Z

    depois bd executa em background


  • Isso serve só para Red Hat?

  • fg e bg: o fg é um comando que permite a um processo em segundo plano (ou parado) passar para o primeiro (foreground), enquanto que o bg passa um processo do primeiro plano para o segundo. Para usar o bg, deve-se paralisar o processo. Isso pode ser feito pressionando-se as teclas Ctrl + Z no teclado. Em seguida, digita-se o comando da seguinte forma:

    bg +número

    O número mencionado corresponde ao valor de ordem informado no início da linha quando o comando jobs é usado.

    Quanto ao comando fg, a sintaxe é a mesma:

    fg +número

    http://www.infowester.com/linprocessos.php

  • Isso serve só pra Red Hat? Jeito do examinador não dar margem pra recursos!
  • Não somente para Red Hat


ID
1333510
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O técnico administrador de um computador com sistema operacional Linux Red Hat deve adicionar um novo usuário visitante ao sistema com tempo determinado. Utilizando o comando useradd, a opção de linha de comando a ser utilizada para definir a data final de validade para o usuário é:

Alternativas
Comentários
  • The options which apply to the useradd command are:

    -e, --expiredate EXPIRE_DATE

    -b, --base-dir BASE_DIR

    -c, --comment COMMENT

    -d, --home HOME_DIR

    -D, --defaults

    -f, --inactive INACTIVE

    -g, --gid GROUP

    -G, --groups GROUP1[,GROUP2,...[,GROUPN]]]

    -h, --help

    -k, --skel SKEL_DIR

    -K, --key KEY=VALUE

    -l, --no-log-init

    -m, --create-home

    -M - Do not create the user's home directory, even if the system wide setting from /etc/login.defs (CREATE_HOME) is set to yes

    -N, --no-user-group

    -o, --non-unique

    -p, --password PASSWORD

    -r, --system

    -s, --shell SHELL

    -u, --uid UID

    -U, --user-group

    -Z, --selinux-user SEUSER


  • Obrigado Guilherme P mas fui na intuição marcando a letra b porque como a questão pede a data final escolhi o e de end final. Claro que essa ideia está errada entretanto acertei -a. 

     

     

     

  • Questão praticamente igual: Q463769


ID
1333513
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Mario, usuário comum de um computador com sistema operacional Linux Red Hat, executou o comando: ls –al no prompt de comando e obteve a seguinte informação, apresentada de forma parcial:

                      - rw - r -- r --     1 root root       326  Aug  15  2012   up datedb.conf
                      drwxr - xr - x   10 root root     4096  Oct  17  2012   X 1 1

De acordo com as informações apresentadas, pode-se dizer que Mario

Alternativas
Comentários
  • Alguns podem ter ficado em dúvida em relação a letra B), mas o X11 não é um programa. O "d" que aparece na frente da permissão do X11 indica que se trata de um diretório.

  • Lembrando que a permissão de execute (x), quando aplicada para diretórios, permite acessar o diretório por meio do comando cd.

    Já a permissão de read (r), quando aplicada para diretórios, permite listar o conteúdo do diretório.

  • não entendi. se ele é usuário comum...ele ñ deveria pertecener ao grupo do meio?

    já que o primeiro grupo pertece ao proprietáqrio?

  • Como executar o programa se o d se refere que o ítem em questão é um diretório?

  • updatedb.conf
    - rw- r-- r--
    -       → arquivo comum
    rw-   → dono pode ler e gravar
    r--    → grupo pode ler
    r--    → outros podem ler

     

    X11
    d rwx r-x r-x
    d       → diretório
    rwx   → dono pode ler, gravar e executar
    r-x    → grupo pode ler e executar
    r-x    → outros podem ler e executar

     

    root     → dono do arquivo

    root    → grupo do arquivo

     

    O enunciado fala que Mario é um usuário comum, ou seja, não é o root

     

    a) não pode ler o conteúdo do arquivo updatedb.conf.

    Dono, Grupo e Outros podem ler o arquivo

     

    b) pode executar o programa X11.

    X11 é um diretório

     

    c) pode modificar o conteúdo do arquivo updatedb.conf.

    Somente o dono (root) pode gravar no arquivo.

     

    d) pode acessar e ver o conteúdo do diretório X11.

    Como o colega mencionou abaixo...

     

    Ler (Read)
    Arquivo → Permissão de leitura para arquivos
    Em diretório → permite listar o conteúdo do diretório com o comando ls

     

    Executar (eXecute)
    Arquivo → Permite executar um arquivo → programa executável
    Em diretório → permite acessar por meio do comando cd

     

    Dono, Grupo e Outros podem Ler (listar o conteúdo) e Executar (acessar) o diretório X11

     

    e) não pode ver o conteúdo do arquivo X11.

    X11 é um diretório e todos podem listar o seu conteúdo.


ID
1333516
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O administrador do servidor com sistema operacional Windows Server 2008 R2 do TRT da 13ª Região configurou o backup do sistema para ser realizado da seguinte forma: o primeiro backup é do tipo normal e o restante, do tipo diferencial. Nessas condições, a restauração do sistema, a partir do(s) backup(s), deve ser feita utilizando

Alternativas
Comentários
  • Apesar da letra correta ser a letra B a questão é muito mau formulada, pois existem vários contexto que o conjunto de backups são utilizados, e na questão ele foi bem vago, apenas restaurar. Lembrando que o diferencial apenas é o backup do momento, período que está sendo feito o backup.

  • No diferencial o ultimo backup possui os arquivos criados/alterados desde o ultimo FULL, entao a melhor restauração do sistema sera feira com o ultimo FULL e o ultimo DIFERENCIAL( que ira conter todas as modificacoes realizadas).

  • Alessandro concordo com você, porque encontrei várias referencias na net que fazem essa afirmação também, e mesmo os meus livros também trazem essa premissa.

  • **NORMAL (TOTAL ou GLOBAL)

    • COPIA TODOS os arquivos e pastas selecionados.

    • DESMARCA o atributo de arquivo morto (arquivamento): limpa os marcadores!!

    • Caso necessite restaurar o backup normal, você só precisa da cópia mais recente.

    • Normalmente, este backup é executado quando você cria um conjunto de backup pela 1ª vez.

    Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup será restaurado.

    **INCREMENTAL

    • Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o último backup normal ou incremental.

    • O atributo de arquivamento (arquivo morto) É DESMARCADO: limpa os marcadores!!

    **DIFERENCIAL

    • Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o último backup normal ou incremental.

    • O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO: não limpa os marcadores!!

    Resposta da questão:

    Quanto à RECUPERAÇÃO do backup:

    ******* Para recuperar um disco a partir de um conjunto de backups (normal + incremental) será necessário o primeiro (normal) e todos os incrementais.

    ******* Para recuperar um disco a partir de um conjunto de backups (normal + diferencial) basta o primeiro (normal) e o último diferencial, já que este contém tudo que é diferente do primeiro.

    Letra B: o backup normal e apenas o último backup diferencia.


    Fonte: Patrícia Lima Quintão, Ponto dos Concursos.

  • Gabarito: B.

     

    Incremental

    Restore: último Full + últimos Incrementais

     

    Diferencial

    Restore: último Full + último Diferencial

  • Incremental:

    --> Apaga o atributo de marcação;
    --> Atualiza o último backup;
    --> + Rápido de ser processado (em relação ao Diferencial);
    --> + Lento de ser restaurado (em relação ao Diferencial);
    --> Restauração: Último Full + Últimos Incrementais (TODOS).
    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Diferencial:

    --> NÃO apaga o atributo de marcação, por isso os arquivos podem ser duplicados;
    --> Atualiza o último backup completo ou incremental;
    --> + Lento de ser processado (em relação ao Incremental);
    --> + Rápido de ser restaurado (em relação ao Incremental);
    --> Restauração: Último Full + Último Diferencial.
    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    **Atributo de Marcação: indicação do S.O que o arquivo precisa de backup.


ID
1333519
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Após a implantação do Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) de acordo com a norma NBR ISO/IEC 27001: 2006, a equipe de técnicos em informática do TRT da 13ª Região deve Monitorar e Analisar criticamente o SGSI, que compreende a atividade de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Segundo a ISO 27001,"

    4.2.3 Monitorar e analisar criticamente o SGSI

    A organização deve:

    c) Medir a eficácia dos controles para verificar que os requisitos de segurança da informação foram atendidos.

    "

  • A questão tenta confundir duas atividades de fases distintas:

    1) Definir COMO medir a eficácia dos controles. = FASE "DO" - Implementar e Operar

    2) Medir a eficácia dos controles. FASE "CHECK" - Monitorar e Analisar

  • Memorização:


    E IO MA MM


    Plan -  Estabelecer - Objetivos, processos e os procedimentos do SGSI

    Do - Implementar e Operar - política, os procedimentos, controles e processos do SGSI

    Check - Monitorar e Analizar - realizar auditorias e Medir o desempenho dos processos

    Act - Manter e Melhorar - com ações corretivas e preventivas o SGSI.


    Fonte: EuMesmoVouPassarNessaPorra


ID
1333522
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Na contratação de um novo tecnólogo da informação, Luiza resolveu testar seus conhecimentos e, mostrando-lhe um PC que estava sobre a mesa, pediu-lhe que trocasse somente o chip responsável por buscar e executar instruções existentes na memória, chamadas de “linguagem de máquina”. Para facilitar o entendimento do técnico, ela explicou-lhe que tal chip continha a Unidade Central de Processamento.

O tecnólogo, experiente, corretamente trocou

Alternativas
Comentários
  • Um processador é uma espécie de microchip especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados, dependendo da aplicação. Basicamente, um processador é uma poderosa máquina de calcular: Ela recebe um determinado volume de dados, orientados em padrão binário 0 e 1 e tem a função de responder a esse volume, processando a informação com base em instruções armazenadas em sua memória interna.

  • CPU = Processador, é composto por UC ( Unidade de Controle) + UCP( Unidade Central de Processamento) + ULA( Unidade Lógica e Aritmética.

    O único chip que contém UCP é o processador, no qual é responsável pela buscar e executar instruções.

ID
1333525
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Uma das principais utilidades da memória cache é

Alternativas
Comentários
  • Memória cache:


    - Otimiza o tempo de resposta da RAM.



    - Trabalha no modo exclusivo (conteúdo da L1 não está na L2 que não está na L3 / aumento da capacidade de armazenamento / leitura e escrita) e modo inclusivo (L1 está na L2 que está na L3 / conteúdo da cache mais interna está sempre nas caches mais externas / dados somente de leituras).



    - Quanto maior o nível da cache, maior será sua capacidade de armazenamento e mais distante estará do processador. Além disso, mais lenta será.



    - Mapeamento: direto (cada bloco da memória principal tem uma linha previamente definida onde será armazenado) / associativo total (não existe posição fixa para cada bloco de memória em cache, hardware mais complexo com aumento de custo e complexidade) / associativo em grupo (resolve o conflito de blocos na mesma linha e o custo da comparação do campo tag)



    - Políticas de substituição: FIFO, LFU (frequência), LRU (tempo) e Aleatória.


    - Política de escrita: Write back (cache é postergada ao máximo a RAM) / write through (cache e RAM ao mesmo tempo) / write once (multiprocessadores - bloqueio).



    Bons estudos!

  • b) armazenar os dados e instruções mais utilizadas pelo processador, permitindo que estes sejam acessados rapidamente. ( CORRETA). 


ID
1333528
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

É um dos princípios da computação que envolve a técnica de execução de processos sem que estes estejam carregados completamente na memória do computador. Isso é possibilitado por controles e identificadores que realizam o carregamento de páginas e/ou segmentos de programas/processos, sob demanda.

Trata-se

Alternativas
Comentários
  • Memória virtual: Os arquivos de paginação nada mais são do que um espaço no disco rígido reservado para ajudar a armazenar os dados da memória RAM quando ela está cheia. É uma forma de estender a quantidade de memória para os dados temporários utilizados pelos aplicativos em execução sem que você precise fazer um upgrade de hardware.


    Fonte: http://www.tecmundo.com.br/o-que-e/1031-o-que-e-memoria-virtual-.htm

  • Gabarito: C.

     

    Questão que, utilizando a técnica de ler as alternativas antes do enunciado, parece ser mais difícil do que realmente é. Mas, depois de terminar a leitura, se mostra relativamente tranquila, solicitando o conhecimento básico de memória virtual, como o colega descreveu.

  • Memória Virtual

    - É uma técnica em que as memorias principal e secundária são combinadas dando a ilusão de existir uma memória maior que a capacidade real da memória principal.

    - Não vincula o endereço feito pelo programa dos endereços físicos da memória principal.

    - Permite um número maior de processos compartilhando a memória principal;

    - Permite a execução de programas que sejam maiores que a memória física disponível.

    - Faz com que a máquina possa executar programas com requisitos de alocação de memória que superem o tamanho da memória principal disponível;

    - Um programa pode fazer referência a endereços virtuais que estejam fora dos limites da memória principal utilizando a memória secundária.

    Alternativa: C

  • Em sistemas de compartilhamento de tempo ou computadores gráficos, às vezes, não há memória principal suficiente para armazenar todos os processos ativos. Nesse caso, uma das alternativas é a memória virtual que permite que os programas executem mesmo estando apenas parcialmente na memória principal.

    Quando a memória é atribuída dinamicamente, o sistema operacional pode gerenciá-la por meio de mapas de bits ou de listas encadeadas.

    O recurso da paginação é uma técnica de gerência de memória que permite a um programa ser espalhado por áreas não contíguas de memória. Com isso, o espaço de endereçamento lógico de um processo é dividido em unidades lógicas de tamanho fixo e a memória física é dividida em páginas com tamanho fixo, com tamanho igual ao da página lógica.

    O recurso da segmentação é uma técnica de gerência de memória em que os programas são divididos em segmentos de tamanhos variados cada um com seu próprio espaço de endereçamento.

     A segmentação complementa a lógica real de um programa, enquanto a paginação é voltada para o hardware do sistema.


ID
1333534
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Referente à Transição de Serviço da ITIL V3, 2011, considere:

Uma etapa no ciclo de vida de serviço que ocorre no final da implantação e antes que o serviço seja totalmente aceito para operação. Durante o suporte para período de funcionamento experimental, o provedor de serviço revê os principais indicadores de desempenho, os níveis de serviço e os limites de monitoração e pode implementar melhorias para garantir que as metas de serviço possam ser atingidas. O provedor de serviço pode também fornecer recursos adicionais para gerenciamento de incidente e de problema durante este período.

Trata-se da definição de

Alternativas
Comentários
  • http://www.pmgacademy.com/pt/glossario-itil/197-suporte-para-periodo-de-funcionamento-experimental-pfe 

  • ITIL na FCC = Glossário de 48 páginas.

  • A resposta ja se encontra na questao como podemos observar;

    Gab; E


    Uma etapa no ciclo de vida de serviço que ocorre no final da implantação e antes que o serviço seja totalmente aceito para operação. Durante o suporte para período de funcionamento experimental, o provedor de serviço revê os principais indicadores de desempenho, os níveis de serviço e os limites de monitoração e pode implementar melhorias para garantir que as metas de serviço possam ser atingidas. O provedor de serviço pode também fornecer recursos adicionais para gerenciamento de incidente e de problema durante este período.

  • Early Life Support (ELS) - Suporte para Período de Funcionamento Experimental (PFE)

    (Transição de Serviço da ITIL) Uma etapa no ciclo de vida de serviço que ocorre no final da implantação e antes que o serviço seja totalmente aceito para operação. Durante o suporte para período de funcionamento experimental, o provedor de serviço revê os principais indicadores de desempenho, os níveis de serviço e os limites de monitoração e pode implementar melhorias para garantir que as metas de serviço possam ser atingidas. O provedor de serviço pode também fornecer recursos adicionais para gerenciamento de incidente e de  problema durante este período. 



    Glossário ITIL® de Português do Brasil, v1.0, 29 de julho de 2011 


ID
1333537
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Um técnico pretende introduzir mudanças significativas nos serviços. Seguindo as recomendações da ITIL V3, 2011, tais mudanças devem ser documentadas e autorizadas pelo gerenciamento de portfólio de serviço. Nesse documento devem ser registradas informações que servirão para a etapa de ciclo de vida do desenho de serviço em que um pacote de desenho de serviço modificado será criado. Previsto tanto no Desenho de Serviço quanto na Estratégia de Serviço da ITIL, este documento é

Alternativas
Comentários
  •  http://www.pmgacademy.com/pt/glossario-itil/478-termo-de-abertura-de-servico 

  • termo de abertura de serviço

    (Desenho de Serviço da ITIL) (Estratégia de Serviço da ITIL) 

    Um documento que contém detalhes de um serviço novo ou modificado. 

    Introduções de novos serviços ou de serviços com mudanças significativas são documentadas em um termo de abertura e autorizadas pelo gerenciamento de portfolio de serviço. 

    Os termos de abertura de serviço são passados para a etapa de ciclo de vida do desenho de serviço onde um pacote de desenho de serviço novo ou modificado será criado. 

    O termo também é usado para descrever o ato de autorizar o trabalho requerido por cada etapa do ciclo de vida do serviço com relação ao serviço novo ou alterado.


  • Amigos, para que possa ser garantida a confiabilidade das informações, favor postar a fonte ou bibliografia delas.

    Obrigado !

  • aikau, a fonte é exatamente a que o nosso amigo Marlo Oliveira postou. 

    A FCC adora questões do Glossário do ITIL.

    Segue o Glossário na íntegra:


    "Termo de abertura do Serviço - (Desenho de Serviço da ITIL) (Estratégia de Serviço da ITIL) Um documento que contém detalhes de um serviço novo ou modificado. Introduções de novos serviços ou de serviços com mudanças significativas são documentadas em um termo de abertura e autorizadas pelo gerenciamento de portfólio de serviço. Os termos de abertura de serviço são passados para a etapa de ciclo de vida do desenho de serviço onde um pacote de desenho de serviço novo ou modificado será criado. O termo também é usado para descrever o ato de autorizar o trabalho requerido por cada etapa do ciclo de vida do serviço com relação ao serviço novo ou alterado. "



    Fonte: http://www.pmgeducation.com.br/glossario-da-itil/Gloss%C3%A1rio-da-ITIL-1/T/


    []'s


  • dimensionamento de aplicativo - A atividade responsável por entender os requisitos de recursos necessários para suportar um novo aplicativo, ou uma mudança de grande importância num aplicativo existente. O dimensionamento de aplicativo ajuda a garantir que o serviço de TI atenda às suas metas de nível de serviço acordadas para capacidade e desempenho.

     

    programação de mudança - Um documento que lista todas as mudanças autorizadas e as suas datas de implementação planejadas, além das datas estimadas para mudanças de longo prazo. Uma programação de mudança é, algumas vezes, chamada de programação futura de mudança, mesmo que contenha também informações sobre mudanças que já foram implementadas.

     

    termo de abertura de serviço - Um documento que contém detalhes de um serviço novo ou modificado. Introduções de novos serviços ou de serviços com mudanças significativas são documentadas em um termo de abertura e autorizadas pelo gerenciamento de portfolio de serviço. Os termos de abertura de serviço são passados para a etapa de ciclo de vida do desenho de serviço onde um pacote de desenho de serviço novo ou modificado será criado. O termo também é usado para descrever o ato de autorizar o trabalho requerido por cada etapa do ciclo de vida do serviço com relação ao serviço novo ou alterado.

  • Eddie larga de ser chato, ninguém é seu empregado não. Se quiser fonte procure vc!


ID
1333540
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Para que a governança de TI seja eficiente, é importante avaliar as atividades e riscos que precisam ser gerenciados. Geralmente eles são ordenados por domínios de responsabilidade de planejamento, construção, processamento e monitoramento. O modelo CobiT 4.1 prevê domínios distintos para cada coisa.

Um técnico experiente sabe que prover as soluções e transferi-las para tornarem-se serviços pertence ao domínio

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Segundo o Cobit 4.1,página 16, "

    · Planejar e Organizar (PO) - Provê direção para entrega de soluções (AI) e entrega de serviços (DS)


    · Adquirir e Implementar (AI) - Provê as soluções e as transfere para tornarem-se serviços.


    · Entregar e Suportar (DS) - Recebe as soluções e as torna passíveis de uso pelos usuários finais

    · Monitorar e Avaliar (ME) - Monitora todos os processos para garantir que a direção definida seja seguida.

    "

ID
1333543
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Fornecem um conjunto completo de requisitos de alto nível a serem considerados pelos executivos para um controle efetivo de cada processo de TI.

Considere os elementos definidos para todos os processos do Cobit 4.1:

I. São definições de ações gerenciais para aumentar o valor ou reduzir o risco.
II. Consistem em políticas, procedimentos, práticas e estruturas organizacionais.
III. São desenvolvidos para prover uma razoável garantia de que serão atingidos e que eventos indesejáveis serão evitados ou detectados e corrigidos.

Tais elementos são categorizados como

Alternativas
Comentários
  • a) objetivos de controle.

    b) a Característica Geral Foco no Negócio é composta pelos Critérios da Informação e pelos Recursos de TI. 

    c) não é um conceito aplicado

    d) a matriz RACI define o Responsável por executar uma atividade, a Autoridade que deve responder pela atividade, quem deve ser Consultado e participar da atividade no momento que for executada e quem deve ser Informado de que uma atividade foi executada.

    e) os modelos de maturidade descrevem perfis de processos que possam ser reconhecidos pelas organizações, sendo eles: 0-Inexistente, 1-Ad ROc, 2-Repetível, 3-Definido, 4-Gerenciado, 5-Otimização.

    Fontes:

    http://www.portalgsti.com.br/2013/04/matriz-raci.html

    http://tiinteligente.blogspot.com.br/2012/08/cobit-caracteristica-geral-foco-no.html

    https://marceloegito.wordpress.com/2008/10/23/modelo-de-maturidade-dos-processos-de-ti-cobit/


  • Letra A


    Os objetivos de controle de TI fornecem um conjunto completo de requisitos de alto nível a serem considerados pelos executivos
    para um controle efetivo de cada processo de TI. Eles:
    · São definições de ações gerenciais para aumentar o valor ou reduzir o risco
    · Consistem em políticas, procedimentos, práticas e estruturas organizacionais
    · São desenvolvidos para prover uma razoável garantia de que os objetivos de controle serão atingidos e que eventos indesejáveis serão evitados ou detectados e corrigidos


    Fonte: Guia do COBIT 4.1, página 15.


ID
1333546
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Cassio pretende obter certificado digital para sua empresa. Ele obteve informações que o ICP-Brasil oferece duas categorias de certificados digitais com quatro tipos cada uma. Ele foi informado, também, que a categoria A é direcionada para fins de identificação e autenticação enquanto a categoria S é direcionada a atividades sigilosas. Como cada um dos quatro tipos definem os modos pelos quais as chaves são geradas (hardware ou software), o tamanho em bits da chave, seu meio de armazenamento e o período de validade, após análise dos custos contra os benefícios, ele optou pela combinação A4 e S4 com as seguintes características geração das chaves feita por

Alternativas
Comentários
  • A1 e S1: Geração das chaves é feita por software; chaves de tamanho mínimo de 1024 bits; armazenamento em dispositivo de armazenamento (como um HD); validade máxima de um ano;

    A2 e S2: Geração das chaves é feita por software; chaves de tamanho mínimo de 1024 bits; armazenamento em cartão inteligente (com chip) ou token (dispositivo semelhante a um pendrive); validade máxima de dois anos;

    A3 e S3: Geração das chaves é feita por hardware; chaves de tamanho mínimo de 1024 bits; armazenamento em cartão inteligente ou token; validade máxima de três anos;

    A4 e S4: Geração das chaves é feita por hardware; chaves de tamanho mínimo de 2048 bits; armazenamento em cartão inteligente ou token; validade máxima de três anos.


  • jurava que o tamanho mínimo da A4 era 4096

  • LETRA B. 

    Segundo o GLOSSÁRIO DO ITI,"Certificado do Tipo A4 e S4: Certificado em que a geração e o armazenamento das chaves criptográficas são feitos em cartão Inteligente ou Token, ambos com capacidade de geração de chaves e protegidos por senha, ou hardware criptográfico aprovado pela ICP-Brasil. As chaves criptográficas têm no mínimo 2048 bits. A validade máxima do certificado é de três anos, sendo a freqüência de publicação da LCR no máximo de 12 horas e o prazo máximo admitido para conclusão do processo de revogação de 18 horas."


    **Se eu fizer esta questão novamente, ainda erro ela de novo!


    USEM O CRTL+F ABAIXO.


    http://www.iti.gov.br/images/icp-brasil/Normas%20ICP-Brasil/Glossario/GLOSSaRIOV1.4.pdf


  • Gab.B

    Tipos


ID
1333549
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Camila recebeu uma mensagem em seu e-mail oficial na qual o texto procurava atrair sua atenção pela possibilidade de ter seu nome incluído na lista de devedores do Serasa caso ela não adotasse os procedimentos descritos, ou seja, clicar no link enviado no e-mail para atualizar sua situação devedora junto a uma instituição financeira onde ela mantém conta. Graças à sua experiência técnica ela percebeu que se tratava de um golpe e que a empresa em que ela trabalha estava com uma fragilidade na rede de computadores que permitiu tal invasão sem detecção da fraude. Ela alertou, então, os administradores de rede que logo puderam perceber que esse tipo de fraude, de acordo com as classificações do cgi.br, era, especificamente, por seu meio de ação, uma forma de

Alternativas
Comentários
  • Phishing ou Phishing/Scam. Utilizam formas de ataque "copiando" marcas e informações de empresas conhecidas para lançarem seus golpes nas vítimas.

    Letra A.

  • O famoso Pescando

  • O termo "phishing" faz alusão à palavra inglesa "fishing", que significa "pescaria", em tradução livre. A associação com esta atividade não é mero acaso: o Phishing Scam é uma tentativa de fraude pela internet que utiliza "iscas", isto é, artifícios para atrair a atenção de uma pessoa e fazê-la realizar alguma ação.

    Caso o indivíduo "morda a isca", poderá acabar informando dados bancários ou outras informações confidenciais a desconhecidos, percebendo apenas tardiamente que foi vítima de uma fraude on-line. Da mesma forma, poderá contaminar seu computador com um vírus ou outro malware.

    O Phishing Scam - ou somente Phishing - geralmente chega às pessoas via e-mail. Embora também possa explorar outros serviços, como sites de redes sociais, o correio eletrônico é o meio preferido por se tratar da forma de comunicação mais popular e difundida da internet. Além disso, é relativamente fácil criar um e-mail fraudulento.

    Normalmente, mensagens do tipo são criadas para parecerem ter sido emitidas por instituições sérias, como bancos, operadoras de telefonia ou órgãos do governo, embora também possam se passar por pessoas. Esta é uma das principais características do Phishing Scam. Outra são os argumentos utilizados para convencer o usuário a clicar em um link malicioso ou em um arquivo anexo suspeito.

  • PHISHING ATACA A INFORMAÇÃO, E NÃO A MÁQUINA DO USUÁRIO.