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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Assistente Administrativo


ID
2580325
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Em relação ao texto Oh! Minas Gerais, assinale a alternativa correta referente à concepção que o autor expõe sobre o falar mineiro.

Alternativas
Comentários
  • Na seguinte passagem fica claro que o autor se encanta pelo falar mineiro

         [...] Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais [...]

     

     

     

     

    Letra E

  • Texto gostoso de se ler.

  • Oh! Minas Gerais

                            O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.

  • BANCA DO CAO, MAS ESSA QUESTAO FOI BOA.

    VAMOS LA NO PARÁ VER COMO VAI SER.

  • Um comentário que não acrescenta em nada na questão... 

    Mas quem aqui não leu imitando o sotaque mineiro? rsrs

  • Essa matava pelo titulo.

  • Angélica, acho que todo mundo haha . "tesgostôdimais"

  • Questão muito bacana! Texto nota 10 rsrs

  • MG é toooop.
    Cidade bonita demais.

    Texto bacana!

     

  • E

    Enaltecer é tornar glorioso 

  • nossa, que texto bacana de si ler. RS: (E)



  • Há uma manifestação de respeito à diversidade linguística-cultural, visto que o autor enaltece o falar mineiro.

    Enaltecer alguma coisa ou pessoa é fazer-lhe um elogio, reconhecendo as suas virtudes, isso está explícito no texto.



    Ser mineiro é muito bom!!! Me emocionei com o texto, retrata o carisma e carinho do nosso povo!!! Amooo demais....


    GAB-E

  • Pra quem é mineiro, é bão demais ler um texto assim que enaltece nossa cultura <3

  • Leitura bom de se ler.

  • texto gostoso de ler ....

  • Texto bacana.


ID
2580328
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Considerando o texto Oh! Minas Gerais, em relação à variedade linguística, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata-se do assunto de variação linguística que:

     

    -  A língua que "cria" termos e nomeia seres, objetos etc.

     

    Tipos de variações:

     

    Variação Diastrática

    - Social
    - Cultural

     

     

    Variação Diafásica

    - Situacional

    - Expressiva

     

     

    Variação Diatópica: Condiz com a letra A que é o gabarito

    - Geográfica
    - Regional

     

     

     

     

    Variação Diacrônica

    - Histórica
    - Com o tempo o termo  Vossa mercê foi se modificando, virou Vosmecê e agora é você.

     

     

     

     

    Fonte: Meu mapa mental

    https://uploaddeimagens.com.br/imagens/variacao_linguistica-png

  • Variação linguística:

    --> Variação diacrônica: aquela que varia no tempo. Ex: gírias.

    --> Variação diatópica: varia no espaço (lugar); regionalismos.

    --> Variação diastrática: varia entre as camadas sociais.

    --> Variação diamésica/diafásica: variação entre a língua falada e escrita; entre gêneros textuais.

     

    https://pt.slideshare.net/PROFESSORACLEIA/variao-lingustica-12108311

  • ''Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras''.

  • Variações diatópicas

    Representam as variações que ocorrem pelas diferenças regionais.

     

    Variações históricas

    Como já foi dito, a língua é dinâmica e sofre transformações ao longo do tempo.

     

    Variações diastráticas

    São as variações ocorridas em razão da convivência entre os grupos sociais. 

     

    Variações diafásicas

    São as variações que se dão em função do contexto comunicativo, isto é, a ocasião determina o modo como falaremos com o nosso interlocutor, podendo ser formal ou informal

  • Diatópica = relacionada a questão geográfica

    Diastrática = Variação social

    Diafásica = Formalidade

    Diamésica = escrita e falada

    Paramétrica = redução de palavras

  • A AOCP adora cobrar esses "TREM" que nenhuma outra banca cobra...

  • Putzzz.......aí apelou mesmo, hein !!!

     

  • Amei o texto!!! ♥

  • Nunca nem vi!

  • Jesus, olha só essa questão?! Concurso está cada vez mais complicado rsrsrsrs

  • Texto maravilhoso,

    Questão diatópica, diastrática, diafásica, diamésica ou diabólica?

     

    SOCORRO

  • Variação Linguística (ponto do edital do TRT-RJ):

    - DIATÓPICA = região geográfica (norte/sul do país)

    - DIASTRÁTICA = grupo social (advogado/surfista/políticos/religiosos)

    - DIAFÁSICA = situação (formal/informal)

  • Que delícia de texto!  Nosso goianês não é muito diferente não kkkkk.

    Que horror de questão!

  • Prevejo que caira uma dessa no dia 10

  • aii que texto lindo. 

     

    to doida pra aocp falar sobre o nordestinês, visse. 

  • Que texto maravilhoso!!!!!

  • Acho melhor contentar com meu carrinho de mão..

  • Que diabo é variação paramétrica???

  • Nossa que texto gostoso, deu até vontade de conhecer Minas.

  • Se todos os textos da banca AOCP fossem assim, daria gosto de ler.


    Sucesso a todos!

  • Fui por eliminação das definições, se não fossem elas teria dançado.

  •  a) A variedade predominante é a DIATÓPICA, que expressa a diversidade linguística-cultural entre regiões geográficas distintas. 

     b) A variedade predominante é a DIAMÉSICA, em que há a utilização de linguagem escrita e falada.

     c) A variedade dominante é a DIASTRÁTICA, que representa a diversidade linguística-cultural entre classes sociais.

     d) A variedade predominante é a PARAMÉTRICA, em que há a redução no padrão morfológico de realização das palavras. 

     e) A variedade dominante é a DIAFÁSICA, uma vez que o autor emprega tanto a variedade formal como a informal. 

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Varia%C3%A7%C3%A3o_lingu%C3%ADstica

     

  • Eita ! isso é questão pra o ENEM!

  • Variações diafásicas

    São as variações que se dão em função do contexto comunicativo, isto é, a ocasião determina o modo como falaremos com o nosso interlocutor, podendo ser formal ou informal.

    Variações históricas

    Como já foi dito, a língua é dinâmica e sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo de variação histórica é a questão da ortografia: a palavra “farmácia” já foi escrita com “ph” (pharmácia). A palavra “você”, que tem origem etimológica na expressão de tratamento de deferência “vossa mercê” e que se transformou sucessivamente em “vossemecê”, “vosmecê”, “vancê”, até chegar na que utilizamos hoje que é, muitas vezes (principalmente na Internet), abreviado para “vc”.

    Variações diatópicas

    Representam as variações que ocorrem pelas diferenças regionais. As variações regionais, denominados dialetos, são as variações referentes a diferentes regiões geográficas, de acordo com a cultura local. Um exemplo deste tipo de variação é a palavra “mandioca” que, em certos lugares, recebe outras denominações, como “macaxeira” e “aipim”. Nesta modalidade também estão os sotaques, ligados às marcas orais da linguagem.

    Variações diastráticas

    São as variações ocorridas em razão da convivência entre os grupos sociais. As gírias, os jargões e o linguajar caipira são exemplos desta modalidade de variação linguística. É uma variação social e pertence a um grupo específico de pessoas. As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os policiais, cantores de rap, surfistas, estudantes, jornalistas, entre outros. Já os jargões estão relacionados com as áreas profissionais, caracterizando um linguajar técnico. Como exemplo, podemos citar os profissionais da Medicina, os advogados, os profissionais da Informática, dentre outros.


    https://www.estudopratico.com.br/variacoes-linguisticas-diafasica-diatopica-diastratica-e-historica/

  • Gente... EU amo a FCC

  • GAB A

    VARIAÇÃO DIATÓPICA (GEOGRÁFICA, REGIONAL, DIALETAL) - apresenta mudanças de região para região; o sotaque (pronúncia típica de uma região) é o principal acusador do lugar onde determinado indivíduo vive, mas a peculiaridade se estende também ao vocabulário, sentido das palavras, estrutura sintática etc.

    Ex.: os falantes do Estado de Minas Gerais possuem uma forma diferente em relação à fala dos falantes do Rio de Janeiro.

  • Diatópica = relacionada a questão geográfica ( lembre de TÓPICOS/PONTOS/LUGARES)

    DiaStrática = Variação Social

    DiaFásica = Formalidade

    DiamÉSica = EScrita e falada

    PaRamétrica = Redução de palavras

  • Diatopicas..................geográfica

    Diacronicas................históricas

    Diastrasticas..............sociais

    Diafasicas...................formal ou coloquial

  • Eles usam a gramática do Celso Cunha quando abordam esse tipo de questão.

  • eu esperava o pior.... mas isso é BEM pior do q eu esperava


ID
2580331
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Em relação à tipologia textual, no texto Oh! Minas Gerais, há o predomínio do tipo

Alternativas
Comentários
  • Questão de tipologia textual devemos analisar primeiramente a fonte e o título do texto. Há momentos que não é possível devido esses termos não estarem presentes no texto.

     

    Analisnado as alternativas:

     

    a) argumentativo, visto que o autor busca convencer o seu leitor sobre o quão irresistível é o sotaque mineiro. 

    Errada. O autor não defende nenhum ponto de vista no texto.

     

     

    b) descritivo, pois o autor descreve, por meio de exemplos, o sotaque mineiro.

    Errada. Texto descritivo é aquele em que o autor descreve algo ou alguém. Por exemplo: apartamento localizado no RJ, x metros quadrados, cor interna branco...

     

    c) instrutivo, visto que o autor incentiva o uso do sotaque mineiro.

    Errada. Instrutivo não há nenhuma instrução no texto.

     

     

     

    e) expositivo, pois o autor declara toda sua admiração sobre o sotaque dos mineiros.  

    Errada também não há traços expositivos no texto

     

     

     

     

    d) narrativo, uma vez que o autor narra suas memórias sobre o falar mineiro.

    Correta. Porque relata de um acontecimento e  há sequência cronológica.

  • Narração: Personagens, Enredo, Espaço...

    Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...

    Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater...

    Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    Exposição: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

     

  • "Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser."

    Acredito sim que há argumentação e o autor deixa claro seu ponto de vista sobre o sotaque mineiro.

  • Angelica, a questão pede o que predomina no texto...
    O argumento não é predominante!

  • Letra D.

     

    Traços dissertativos com predominância narrativa.

     

  • Texto narrativo:

    - Baseia-se em um fato;

    - Apresenta evolução temporal;

    - Tem que ter um contexto espaço-temporal, personagens, narrador;

    - Verbos de ação;

    - Presente em crônicas, contos, fábulas (e outros).

  • Delícia de texto!

  • Delícia de texto! letra D

  • Minha querida Minas Gerais! Delícia de texto!


ID
2580334
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. No fragmento “Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti.”, a oração em destaque tem função de objeto direto.

II. No trecho “[...] quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.”, a expressão destacada tem função sintática de adjunto adverbial de lugar.

III. Em “Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia [...]”, o termo destacado tem função de objeto direto.

Alternativas
Comentários
  • Para identificar objetos, o que eu faço é substituir os termos por "ISSO" nas sentenças destacadas e analiso. Assim:

    I - “Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti.” = "Sei não, mas eu ACHO [ISSO] (…)" Objeto direto / Quem acha, acha algo = VTD. Afirmativa correta
    II - “[...] quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.” = " (…) quando ABANDONEI [ISSO] (…)" Objeto direto / Quem abandona, abandona algo = VTD. Afirmativa incorreta
    II - “Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia [...]” = "SENTI ISSO (…)" Objeto direto / Quem abandona, abandona algo = VTD. Afirmativa correta

    Gabarito: Item (C) Apenas I e III estão corretas.

    PS: Sintam-se a vontade para notificar qualquer erro. Obrigado!

  • I - Oraçao subordinada substantiva objetiva direta

     

    II - Belo Horizonte = objeto direto

  • pede pra analisar a oração em destaque, mas tá tudo em negrito - _ -

  • Não tem nd destacado!!!
  • Advérbio modifica o sentido do verbo, percebe-se que Belo horizonte não está modificando. Sendo assim o objeto direto.

  • O maldito automático faz a gente errar uma questão de bobeira. 

  • LETRA C

    II - OD, pois se for retirado a frase perde a coesão.

    Se fosse Adjunto poderia ser retirado sem problemas.

  • Quem tiver usando cel saibas q nao destaca a palvra. So no site
  • Pelo safari não aparece nada destacado. Melhor usar o chrome

  • O maldito automático faz a gente errar uma questão de bobeira. 

    ohhh senhor.

  • I. No fragmento “Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti.”, a oração em destaque tem função de objeto direto. CORRETO, QUEM ACHA ACHA ALGO VTD

    II. No trecho “[...] quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.”, a expressão destacada tem função sintática de adjunto adverbial de lugar.ERRADO QUEM ABANDONA ABANDONA ALGO VTD OBJETO DIRETO

    III. Em “Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia [...]”, o termo destacado tem função de objeto direto. CORRETO QUEM SENTI SENTI ALGO VTD OBJ DIRETO

  • só eu que não estou vendo nada DESTACADO?

     

  • Também não vejo nada destacado :/

  • Não estou vendo nada em destaque.
  • I - que o sotaque mineiro aumentou

    II - Belo Horizonte

    III - isso

  • Fico com a C

  • Aquele tipo de questão que ficamos infortunados e mortificados.

  • GABARITO: C

  • Tive dificuldade em identificar a transitividade do verbo "sentir" achando que fosse verbo de ligação ou intransitivo. Alguém conhece um método fácil e prático de diferenciar verbo transitivo do intransitivo? Faço questões mas erro sempre

  • Fiquei em dúvida e como sempre marcando a errada kkk

  • Lucas Bernardo

    VT precisa de complemento (Ex: quem sente, sente ALGUMA COISA)

    VI não precisa de complemento (Ex: quem morre, morre simplesmente)

    Obs: João morreu de velhice. "de velhice" é a circunstância (pode ser suprimido da oração sem causar prejuízo de sentido) que João morreu, e não complemento, logo é advérbio.

  • Adjunto adverbial = Advérbio. "Belo Horizonte" não é um advérbio, é um nome!

  • Belo Horizonte não seria OBJETO DIRETO do verbo abandonar?

    Quem abandona, abandona algo ou alguma coisa.

  • Hoje eu tirei o dia pra fazer questões de português , e descobrir que estou muito ruim na matériaaaa.... Deus me defenderay

  • Sei não,mas eu acho (isso),serve de objeto direto.                                                                                                                                                                       Belo Horizonte serve de objeto direto do verbo abandonar.                                                                                                                                                         O (Isso) também tem função de objeto direto do verbo sentir.                                                                                                                                                      Portanto alternativa  (C).

    Qualquer erro podem corrigir!

  • "Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou "

    Vamos agir nesta frase .

    1 º Troque o "que" por "isso" e ver se continua o sentido , vamos lá !

    2º Sei não , mas eu acho isso ! Eai ? continuou o sentido ? Sim ! Então é conjunção integrante.

    3º Conjunção integrante , pode ser OD ou SUJEITO ORACIONAL / O.S.S.SUBJETIVA .

    4 º SUJEITO ORACIONAL -> PRIMEIRA PALAVRA DEVE ESTAR NA 3 ª Pessoa do Singular .

    (Vemos que temos uma conjunção "MAS" , logo esquecemos o SUJEITO ORACIONAL .(ESTOU FALANDO DA PALAVRA DEPOIS DA VÍRGULA " MAS" )

    5ª Agora sabemos que não é SUJEITO ORACIONAL ,vamos pergunta ao verbo "ACHAR" = QUEM ACHA , ACHA ALGUMA COISA é VTD .

    Logo o "ISSO" terá função de OBJETO DIRETO , é o complemento do VERBO "ACHAR " .

    2 .Belo horizonte é nome e não ADVÉRBIO .

    3 .Mesma coisa , se não estiver na 3 º pessoa do Singular perguntará ao verbo , SENTIR É VTD = Logo será OBJETO DIRETO .

    Espero ter ajudado , sou novato nisso e estou aprendendo .

  • A afirmação I é verdadeira. Note que o trecho “Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou...” pode ser reescrita assim: Sei não, mas eu acho ISTO. A forma pronominal ISTO exerce a função sintática de objeto direto da forma verbal “acho”, o que valida a afirmação de que a oração “que o sotaque mineiro aumentou...” atua como objeto direto.

    A afirmação II é falsa. Note que a pergunta vinda da forma verbal “abandonei” é “O quê?”, e não “Onde?”. Dessa forma, pede-se um complemento, e não um adjunto. O termo “Belo Horizonte” funciona sintaticamente como objeto direto, portanto!

    A afirmação III é verdadeira. A forma verbal “Senti”, cujo sujeito oculto “Eu”, é transitiva direta. A forma pronominal “isso”, portanto, atua como objeto direto.

    Resposta: C

  • BELO HORIZONTE é um objeto direto. Quem abandona, abandona algo.

  • Oração subordinada substantiva Objetiva Direta = exerce função de objeto direto do verbo da oração principal

    Todos querem sua aprovação no concurso.

    Oração............ Objeto direto

    Principal 

    Todos querem que você seja aprovado. (Todos querem isso)

    Oração............ oração subordinada substantiva objetiva direta

    Principal 

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas (desenvolvidas) são iniciadas por:

    Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se": 

    A professora verificou se os alunos estavam presentes.

    Pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: 

    O pessoal queria saber quem era o dono do carro importado.

    Advérbios como, quando, onde, por que, quão (às vezes regidos de preposição), nas interrogações indiretas: 

    Eu não sei por que ela fez isso.

  • São malvadinhos.

  • Em 21/01/22 às 09:47, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 23/07/18 às 19:27, você respondeu a opção D. Você errou!

    Obrigado, Deus!

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    Obrigado, Deus!


ID
2580337
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Em “Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra.”, o termo destacado desempenha a função de

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que jamais o pronome oblíquo   não deve vir após a vírgula. O SE destacado está com valor de condição , logo é um conectivo subordinativo adverbial condicional.

  • É a oração subordinada que impõe um fato (real ou hipotético) para que o fato da oração principal se realize. Ex.:
    Se eu tivesse vinte anos, casar-me-ia contigo.
    Salvo se houver proibição, tudo é permitido.
    Desaparecendo a causa, cessa o efeito.
    Perdido o emprego, pedirás esmola.

  • Condicional não é ADADALEXCONCLU (ADversativa ADitivas ALternativas EXplicativas CONCLUsivas) que são Corrdenadas

    Pertencem a C6FTP, logo é Subordinada

    Fonte: Professor Felipe Oberg 

  • É uma oração subordinada adverbial condicional. Basta olhar para a conjunção que inicia a oração... SE (=caso) é uma conjunção condicional. 

  • Oraçoes subordinadas adverbiais sao introduzidas por conjunçoes subordinativas. 

     

    A particula "se" na frase, é uma conjunçao subordinativa condicional. Para visualizar a funçao condicional da particula "se", basta troca-la por "caso" sem que haja alteraçao de sentido na frase. 

     

    Trata-se portanto, de oraçao subordinada adverbial condicional. 

  • SE = CASO = CONDICIONAL 

  • Para mim, o que está destacado é o "péra"....

     

  • Eu não consigo ver o que está destacado na oração quando estou acessando através do celular.
  • As principais conjunções são: se, caso, desde que (com verbo no subjuntivo), contanto que, sem que, a menos que.

    [Se ele demorar], [ela ficará aborrecida]. Or. Sub. Adv. Condicional / OP

  • Gabarito Letra E

     

    Bom antes quando eu usava outra plataforma de acesso para responder questões de português exemplo baidu, eu não conseguia ver os termos destacados irei transcrevê-lo para alguns saber qual é o termo que a assertiva está dizendo que está destacado colocarei em cor vermelha e sublinhado.

     

    “Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra.”

     

    Observem que a assertiva quer saber apenas que classificação essa oração está inserida, sabendo isso fica fácil responder a questão.  Sabendo que para ser uma oração subordinada precisa ter verbo  ambas as orações e uma está subordinada a outra achamos os verbos, logo em seguida as conjunções, embora a assertiva ter duas conjunções. Eles destacam apena a que é "Se". No entanto, mesmo eles não destacando quem domina de fato o assunto saberia responder, pois as duas orações com suas duas conjunções "Quando" e "Se" são duas conjunções adverbiais assim fica fácil responder sabendo isso.

     

    É uma oração subodinada adverbial causal. OSAC

     

  • Isaac,

    é uma oração subordinada adverbial CONDICIONAL 

  • Estou acessando pelo site e não consigo visualizar nunca o destacado. Fico tentando advinhar. Já questionei o QC, mas até agora não obtive resposta.

  • Quem não consegue ver o destacado, acesse por outro navegador que resolve!

  • GABA E, TROQUE O SE POR CASO, CASO FOR SUBSTITUÍVEL SERÁ UMA CONJUNÇÃO SUB ADV CONDICIONAL

  • trocar SE por CASO.....................SÃO CONDICIONAIS

  • GABARITO: E

  • Condicional – introduzem uma oração que indica hipótese ou a condição para a ocorrência da principal

    São elas : Se , Contanto que , salvo se , desde que , a menos que , a não ser que , caso etc ....

    Ex : Se precisar de minha ajuda , telefone –me  ( só me liga se precisar de ajuda )

    EX : Não irei ao escritório hoje , a não ser que haja algum negocio urgente ( Qual a condição de ir no escritório hoje , só tiver algo urgente )

    Observação : Atenção a conjunção condicional , vem ligando verbo com ideia de hipótese , ideia do verbo está no subjuntivo

    Condicionais= indicam hipótese.

  • A dúvida foi D e E , mas quando marco só a CONJUNÇÃO ADVERBIAL CONDICIONAL "SE" . MATAMOS A QUESTÃO .

  • Gabarito:E

    Rumo a #PMTO

  • Condicional – Introduzem uma oração que indica Hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas : SE , CONTANTO QUE , SALVO SE , DESDE QUE , A MENOS QUE , A NÃO SER QUE , CASO , ETC ...

     

    Ex1 : Se precisar de minha ajuda /, telefone –me ( Só vai ligar se precisar )

     

    Ex2 : Não irei ao escritório hoje ,/ a não ser que haja algum negocio urgente . ( A condição de ir ao escritório hoje , só se tiver algo urgente )

     

    Atenção : A condicional vem ligada a verbo com ideia de hipótese , ideia do verbo está no subjuntivo 

  • Falta de atenção. Entendi que o termo destacado era "Pera".

  • Oraçoes subordinadas adverbiais sao introduzidas por conjunçoes subordinativas. 

     

    A particula "se" na frase, é uma conjunçao subordinativa condicional. Para visualizar a funçao condicional da particula "se", basta troca-la por "caso" sem que haja alteraçao de sentido na frase. 

     

    Trata-se portanto, de oraçao subordinada adverbial condicional. 

  • Bem pra quem teve a mesma dúvida que eu...

    Eu marquei a alternativa D, porém consultando meu caderno recordei que as orações subordinadas adjetivas são apenas:

    EXPLICATIVAS (Aqui usa-se a vírgula)

    RESTRITIVAS (Aqui não usa a vírgula)

    Já as orações subordinadas adverbias são representadas pela fórmula C6FTP

    1. CONDICIONAIS
    2. CONCESSIVAS
    3. CONFORMATIVAS
    4. CONSECUTIVAS
    5. CAUSAIS
    6. COMPARATIVAS

    • FINALIDADE
    • TEMPORAL
    • PROPORCIONAL
  • Olha o período que fica mais fácil:

    Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

    Se acontece x, ele faz x; se está y, y; caso aconteça z, z.

    Fica fácil perceber o teor condicional olhando o contexto no qual se insere a conjunção. Percebe-se que o período é construído com o uso de zeugma, pois a oração "ele pensa" e o sintagma "sinal de trânsito" estão implícitos nos períodos seguintes.. Então, todo o trecho com orações subordinadas adverbiais condicionais pode ser reescrito assim:

    "Mineiro quando para num sinal de trânsito. se o sinal de trânsito está vermelho, ele pensa: Pera. Se o sinal de trânsito está amarelo, ele pensa: Prestenção...


ID
2580340
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

No excerto “A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela”, a palavra destacada expressa a noção semântica de

Alternativas
Comentários
  • A repórter dá ÊNFASE ao modo mineiro, pois ela foi supreendida pelo sotaque, modo de falar... que talvez nunca foi visto antes por ela.

  • gab.D

    Ênfase é um substantivo feminino que significa realce, destaque exaltação ou importância. Expressar ênfase é demonstrar entusiasmo e eloquência exagerados no momento de falar ou gesticular. Ex.: Seu discurso foi realizado “com ênfase”.

    Entende-se por “dar ênfase”, o ato de focar, de salientar, de enfatizar certas palavras, frases ou ideias, com o propósito de dar-lhes uma importância especial. Ex.: Ele procurou "dar ênfase" ao seu trabalho social.

  • Mesmo = realmente = ênfase

  • Errei por achar que era proporção, já que "se o sotaque mineiro era assim mesmo (...)" se o sotaque era nessa proporção ou ele estava brincando... Errei feio.

  • Não apreceu palavra ddestacada

  • Quem estiver usando o navegador do IE não conseguirá ver as palavras destacadas.

    O Chromme resolve o problema.

    Bons estudos.

  •  

    Quem não consegue ver o destacado, acesse por outro navegador que resolve!

  • Você sabe que é ÊNFASE porque tirando a palavra "MESMO" não altera o sentido do texto nem faz falta, ou seja é só para REALCE, CHAMAR A ATENÇÃO.

    "...se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela"

    "...se o sotaque mineiro era assim ou se estavam brincando com ela"

  • ATÉ PORQUE TEM COMO VOCÊ TIRÁ-LO:

     

    No excerto “A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era  assim ou se estavam brincando com ela”

     Retirando nem faz diferença

  • Vejam que a palavra "mesmo" poderia ser retirado do texto sem alterar o sentido.

  • É advérbio, já que intensifica o verbo era.

  • “A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela”,

    "Mesmo assim" é uma locução adverbial que, regra geral, apresenta teor adversativo-concessivo, ex: O dia estava chuvoso demais e com muita tempestade. Mesmo assim/Assim mesmo ele foi correr às ruas.

    Contudo, percebe-se no período que essa mesma locução adverbial apresenta sentido de ênfase ou de realce, tal qual o advérbio "realmente" e até "efetivamente/notadamente", dente outros. Letra D.


ID
2580343
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”, a oração destacada possui sujeito indeterminado.

II. No fragmento “Quando vem o verde: Podií”, o termo destacado é equivalente à locução verbal “Pode ir”.

III. Em “Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto.”, a palavra destacada exerce a função de adjunto adverbial.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

     

    I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”, a oração destacada possui sujeito indeterminado.

    Errada. Quem é que chamavam o centro [...]  R: Todos (SUJEITO)

     

     

     

    II. No fragmento “Quando vem o verde: Podií, o termo destacado é equivalente à locução verbal “Pode ir”.

    Correta. Vale destacar que o termo destacada está na linguagem coloquial, entretanto na norma culta poderia ser substituida por PODE IR.

     

     

    III. Em “Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto.”, a palavra destacada exerce a função de adjunto adverbial. 

    Correta. Tanto - Adjunto adverbial de intensidade.

  • Precisava somente saber que a I esta errada!

  • so acertei pq sabia que a I estava errada.. Essa II me deu vontade de rir .. kkkkk 

  • Na assertiva I a banca tentou confundir o candidato, usando um pronome indefinido (todos) como sujeito da oração destacada.

  • Gabarito Letra D

     

    Sabendo que a assertiva I está errada não precisa nem verificar as outras.

     

    I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”, a oração destacada possui sujeito indeterminado.

    Quando Eu peguei.... Logo o sujeito do peguei é "Eu"

    Todos chamavam.... quem é que chamavam ? Todos logo o sujeito de chamavam é "Todos"

  • Que texto lindo! Muito bom de ler! Como mineira preciso concordar com o autor! Aqui, é sim, o melhor lugar pra se viver.

  • "..Oh, Minas Gerais!
    Quem te conhece não esquece jamais
    Oh, Minas Gerais!.."

     

    Melhor região do país!

  • Matando a primeira assertiva já consegue saber o gabarito da questão.

    PMTO

  • GABARITO: D

     

     

    I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos ELES chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade[...]”, a oração destacada possui sujeito indeterminado.

    SUJ. OCUL

     

     

    R:  indeterminado = existe um sujeito mas não se consegue identificar. 

    OBS:1° Verbo na terceira pessoa do plural sem referência ao sujeito no cont...

    2°com pronome se como índice de indeterminção do sujeito.

  • Não vi destaque nenhum nas palavras.

  • Rapaziada que estiver fazendo questões dessa banca pelo App ddo QC não vai conseguir visualizar nenhum destaque nas palavras. Tem que entrar pelo computador mesmo.

  • Victor Chagas, até no computador está assim. Não consigo ver o que deveria estar destacado. ;/

  • Respondi por eliminaçao porque sabia que a PRIMEIRA estava errada, mas a SEGUNDA nao entendi nada, se a banca tivesse colocado somente a opçao TRES teria errado ;(

  • DOUGLAS ,SEU COMENTÁRIO ESTÁ EQUIVOCADO.

  • Obrigada por postarem o gabarito, pessoas de alma gentil!

  • Quem não consegue ver o destacado, acesse por outro navegador que resolve!

  • eliminou a I e "pá e bufff" letra D de corpo e alma.

  • I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade[...]”, a oração destacada possui sujeito indeterminado.POSSUI SUJEITO DETERMINADO, DESTARTE QUESTÃO ERRADA

    II. No fragmento “Quando vem o verde: Podií”, o termo destacado é equivalente à locução verbal “Pode ir”. CORRETO

    III. Em “Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto.”, a palavra destacada exerce a função de adjunto adverbial. CORRETO

  • Só de saber que a primeira seria um sujeito oculto já elimina as restantes.

  • No item 1 não é sujeito oculto, é SUJEITO DETERMINADO. O Sujeito da frase é "Todos"

  •  

    i = sujeito determinado = TODOS!!

    ii = podii em linguagem coloquial
    A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado = porem pode se substituir tem o mesmo valor!!

    iii = adjunto adverbial de intensidade !!  gostou (*verbo) e tanto (adverbio de intensidade) concordando com o verbo!!

     

  • Matou que a I tem sujeito determinado... Matou a questão. O elaborador foi um amigo e tanto.

  • Essa questão é muito fácil,

    Analisei o item l, vi que osujeito não é indeterminado, pois sujeito é TODOS. Certo? Então, o item I está errado, a questão pede o item certo.

    Vou nas questões analisar: qual delas tem o item I está presente? A,B,C e E,

    Logo, a resposta correta é a: D.

    Estudar é muito bom, mas também precisamos de lógica para se dar bem na prova, não posso perder tempo em analisar todos os itens, se já achei a resposta.


    Boa sorte






  • O termo "todos" é um pronome substantivo, que possui função sintática de sujeito da oração.

  • GABARITO: D

  • Sim, mas quem são ''todos''? pra mim não foi nada determinado ai kk

  • Sim, mas quem são ''todos''? pra mim não foi nada determinado ai kk

  • pela primeira assertiva matava a questão gab d

  • sabendo que I tava errada, já matava a questão

  • Tomara que essa caia na minha prova!

  • “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”

    Quem chamavam? Todos

    Todos é o sujeito da oração

  • “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”

    Quem chamavam? Todos

    Todos é o sujeito da oração

  • só precisei observar a primeira!!!

  • Creio que o erro que cometi e alguns cometem é misturar a analise Morfológica com sintática. Na hora da prova é saber respirar fundo e haja inteligencia emocional.

  • Que poha é essa de podil?

  • "todos" não é o sujeito da oração?

  • O sujeito é indeterminado quando SINTATICAMENTE não existe nome na frase q possa preencher a função de sujeito.

    A função sintática de TODOS é sujeito. Cuidado pra não confundirem sentido com função. São coisas diferentes.

  • Eu sou soteropolitana, mas vou confessar que o sotaque mineiro é maravilhoso, apaixonante!

  • Alguem poderia me dizer o que é DOPIL?

  • Questão mal feita, se vc já tem certeza de que a um está errado, só resta uma opção pra marcar.

  • Responde só por eliminação.

  • Olá, Amanda Carvalho. Cuidado para não perder tempo com o texto. Essa, eu resolvi apenas lendo a questão. Às vezes, isso acontece comigo também, fico encantando com alguns textos, me emociono.

    No entanto, na hora da prova, o nome disso é 'casca de banana' para levar você a perder tempo.

  • sujeito indeterminado é um tipo de sujeito que não pode ser identificado na oração. Ele acontece quando não conseguimos perceber o ser que praticou a ação, nem pelo contexto, nem pelo verbo.

    Exemplo:

    Estão cantando na praça desde ontem.

    A partir do exemplo acima, não conseguimos identificar o sujeito da ação verbal, ou seja, não sabemos se eram “eles” ou “elas” que estavam cantando.

  • complemento nominal é sempre preposicionado.

  • Pessoal, é Podií (dos is). Não é Podil (com éle).

  • "TODOS" Sujeito DETERMINADO .

    Quem chamava o centro de Belo Horizonte de cidade ? "TODOS"

    Só matando essa já acertaria a questão .

  • A alternativa I é falsa. Note que o sujeito da forma verbal “chamavam” está representado pelo pronome indefinido “todos”.

    A alternativa II é verdadeira. Trata-se de uma brincadeira com o sotaque mineiro.

    A alternativa III é verdadeira. A palavra “tanto” expressa intensidade, ideia de natureza adverbial. Trata-se de um adjunto adverbial de intensidade.

    Resposta: D

  • Adjunto adverbial e advérbio é a mesma coisa?

  • Adjunto adverbial e advérbio é a mesma coisa?

  • Sim, adj. adverbial e adverbio são a mesma coisa.

  • Gab. Letra D

    Sujeitos:

    Determinados: Pode ser Simples (1 Núcleo), Composto (2 ou mais núcleos) ou OCULTO/ELÍPTICO/DESINENCIAL (Não está explícito, mas pode ser identificado pelo contexto).

    Exemplo de Sujeito Oculto: “Caminhamos durante 40 minutos”. Nós caminhamos.

    “Fui ao mercado”. Eu fui ao mercado.

    Indeterminado: Quando não é possível identificar o sujeito.

    - Geralmente verbos na 3ª pessoa do plural: “Pediram apoio financeiro para ajudar crianças”. Não se sabe quem pediu.

    - Índice de indeterminação: VI, VL e VTI (Verbos na 3ª pessoa do singular) + Partícula SE.

    Ex: Precisa-se de ajuda.

    Gasta-se muito dinheiro nas festas.

    - Verbos no infinitivo pessoal: “É essencial diminuir a desigualdade social”.

    Inexistente: Não existe sujeito, verbos impessoais, sempre na 3ª pessoa do singular.

    - Verbos que indicam fenômenos da natureza (chover, nevar...): “Todos os dias chove no fim da tarde”.

    - Verbo “FAZER” indicando tempo decorrido: “Vai fazer 2 anos que fui ao Canadá”.

    Faz 3 dias que não a vejo”.

    - Verbo “HAVER” com sentido de existir, ocorrer ou indicando tempo decorrido: “ vagas neste local”.

    “Ela frequenta o clube 5 anos”.

    - Verbos SER, IR (para) e ESTAR quando indicam TEMPO:

    “Já são 9 horas”.

    “Está indo para 1h de prova”.

    “Lá está anoitecendo”.

  • Sujeito indeterminado. É aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do verbo. No caso da assertiva, podemos dizer que todos, equivale a eles, os mineiros, logo não será sujeito indeterminado.

  • O item III me deixou indeciso, mas fui na eliminação e deu certo.

  • Mas "todos" é um pronome indefinido, todos podiam ser qualquer pessoa

  • Instituto AOCP foi uma mãe nesta questão.


ID
2580346
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Em “Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo ”, a expressão destacada exprime o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • Quase de braços abertos foi o MODO  que a mocinha me recebeu.

     

     

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/watch?v=mZR_EJzIC_0

  • Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também, depressa, devagar e, em geral, os adjetivos femininos acrescidos do sufixo -mente.

    Exs.:

    Joana caminhava depressa.

    A menina segurava a boneca delicadamente.

  • Gabarito letra D

     

    Adjunto adverbial: Exprime circunstancia: modifica o sentindo de um verbo, adjetivo, ou advérbio

    adjuntos adverbiais de  Modo

    Exemplos

    I) Foram recrutados a dedo.
    II) Fiquem à vontade
    III) Esperava tranquilamente o momento decisivo.

  • Qual foi o modo que você foi recebido?

  • Caí. =/

  • - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?
    “Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo"

    Através da expressão quase de braços abertos o autor quis nos transmitir a intensidade do carinho com o qual a mocinha o recebeu.

     

  • NO MEU ENTENDER, SERIA MODO SE ELA TIVESSE RECEBIDO DE BRAÇOS ABERTOS. MAS COMO NÃO RECEBEU, ESSA OBSERVAÇÃO SERVIU PARA MARCAR A INTENSIDADE DO CARINHO. 

  • Tudo em negrito no aplicativo. E alguns de nós paga uma nota ao QConcursos pra não consertarem essa meleca...
  • Quem não consegue ver o destacado, acesse por outro navegador que resolve!

  • Mais alguém aí marcou INTENSIDADE?  =(

     

     

  • De que modo ela foi recebida??? de braços abertos.

    Só imaginar a cena na cabeça.

    GAB LETRA D

  • NA VERDADE FOI "QUASE DE BRAÇOS ABERTOS", ISSO MUDA TUDO...

  • E aos poucos A luz do Senhor vai clariando a minha mente >>>>Pq eu amo dez vezes mais Direito Adm , Arquivologia ...Do que português ?????????? Abençoaaaa Senhor

  • Quem ficou mais tocado pelo texto imaginou a cena, assim como eu, e marcou intensidade.

  • Quem ficou mais tocado pelo texto imaginou a cena, assim como eu, e marcou intensidade.

  • Marquei intensidade por causa dessa desgraça:  como se fosse uma amiga íntima de longo tempo

  • Marquei intensidade porque ela não me recebeu "de braços abertos" apenas, ela me recebeu "QUASE de braços abertos"...

    Em outras bancas isso seria intensidade, mas acho que já estou sacando os truques do Instituto AOCP...

  • Valor semântico de intensidade: 

    • Bem

    • Tão

    • Muito

    • Pouco 

    • Quase

    • Tanto

    • Bastante

    • Mais 

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/valor-semantico


ID
2580349
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Assinale a alternativa na qual o verbo dentro dos parênteses substitui a locução verbal destacada, preservando-se o sentido e a norma gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Referente à locução verbal , o verbo que irá substituí-lo deverá está no mesmo tempo e modo que ele.

     

     

    c) “Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, [...]” (deixar).

    ter - verbo principal está no INFINITIVO assim como DEIXAR(INFINITIVO)

    deixado - verbo auxiliar

     

    Correta.

  • Rodrigo,

    "Referente à locução verbal , o verbo que irá substituí-lo deverá está (estar) no mesmo tempo e modo que ele."

  • CALMA AI...

     

    TER DEIXADO - LOCUÇÃO VERBAL

     

    1º VERBO AUXILIAR

    2º VERBO PRINCIPAL NA FORMA NOMINAL "GERÚNDIO, PARTICÍPIO OU INFINITIVO" 

     

    TER - AUXILIAR

    DEIXADO - PRINCIPAL

  • Gabarito Letra C

     

    Cuidado com as curtidas, Pois o comentário que está em Primeiro a justificativa dele está totalmente incorreta dizendo que o verbo principal é o ter, na verdade ele é um verbo auxilia o principal e deixado.

     

    Conceito:  O verbo principal estará sempre em alguma forma nominal ou estará no infinitivo, gerúndio ou particípio“IR”, “NDO”, ”IDO”.

        

    verbos auxiliares:  I) poderá, estão, terá, ser, ter e haver..

     

    Quando a assertiva pede para fazer à troca a primeira coisa é analisar a tempo verbal, pois a troca tem que está de acordo com o que está sendo pedido.

  • O verbo principal no não se flexiona

     

  • Alguém para responder a questão alternativa por alternativa? Mostrando o motivo de cada uma estar errada. Alguém?

  • Vamos indicar para comentários do professor!!!

  • LETRA C - Os verbos devem ficar no mesmo tempo e modo dos auxiliares:

    a - “Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos [...]” (perderia). PERDIA  (PRET. PERF. IND)

    b- ‘[...] ele poderia ajudá-la.” (ajudasse). AJUDARIA  (FUT. DO PRET. IND)

    c- “Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, [...]” (deixar). CORRETO: AMBOS ESTÃO NO INFINITIVO

    d- “[...] o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela [...]” (brincaram). BRINCAVAM (PRET. IMPERFEITO IND.)

    e- “Lá deve ser muito mais fácil aprender o português [...]” (seria).ERA ( PRET. IMPERFEITO IND.)

  • Essa e um tipo de questão que a banca ajuda o aluno para não zerar . hahaha

    Pará estou chegando.

  • Placar:

    Portguês 1000 X Concursando 0

     

    "Sáporra" não entra na cabeça de forma alguma

  • O pior é quando você fica com dúvida, entre a certa e a errada, ai você marca a errada. :/

  • GABA C, FUI PELO SENTIDO.

  • finalmente vou entendendo esse troço chamado verbo, pensa em uma coisa que foi o calo durante muito tempo na minha vida´o segredo é jamais desistir, pq verbo sempre foi o mesmo ontem, é o mesmo hoje e será o mesmo amanhã o segredo é perseverar, pq uma hora entra na cabeça nem que seja por teimosia

  • Fórmula do sucesso:

    Tinha/Havia + particípio = RA

    Tinha estudado = estudara

    Tinha feito = fizera

  • Acredito que deveria ser a alternativa D, isso porque o verbo auxiliar está no pret imperfeito e nesse caso o tempo do verbo deve ficar no mais que perfeito que no caso é (Brincaram). O que pode causar confusão é que também pode ser 3 pessoa do plural do pret perfeito. Questionável

  • Letra A – ERRADA – A locução “fui perdendo” equivale a uma ação do passado que teve uma continuidade, o que a aproxima do pretérito imperfeito do indicativo “perdia”.

    Letra B – ERRADA – Poderíamos substituir essa locução pela forma “ele a ajudaria”, mantendo a correção e o sentido originais.

    Letra C – CERTA

    Letra D – ERRADA - A forma “estavam brincando” diz respeito a uma ação do passado que teve uma continuidade, o que a aproxima do pretérito imperfeito do indicativo “brincavam”.

    Letra E – ERRADA – A expressão “deve ser” transmite uma probabilidade de concretização maior do que “seria”.

    Resposta: C

  • a)  “Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos [...]” (perderia).

    Incorreta. A locução traz verbo "ir" no pretérito perfeito do indicativo (fui) + verbo "perder" no gerúndio. Essa locução traz uma ideia de processo gradual: o sujeito perdeu aos poucos.

    A forma verbal "perderia" está no futuro do pretérito do modo indicativo, que expressa ideia de hipótese. A substituição modificaria o sentido original da frase.

    b)  ‘[...] ele poderia ajudá-la.” (ajudasse).

    Incorreta. A forma verbal "poderia" está no futuro do pretérito do indicativo. Nesse caso, esse tempo verbal foi empregado para expressar um fato futuro em relação a outro fato passado. A pergunta da moça foi feita no passado. A ajuda também ocorreria no passado, mas depois da pergunta da moça.

    A forma verbal "ajudasse" está no pretérito imperfeito do subjuntivo, expressando possibilidade, hipótese. A substituição não preservaria o sentido original. 

    c)  “Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, [...]” (deixar).

    Correta. A locução "ter deixado" está no infinitivo passado, sendo uma forma composta do verbo "deixar". A substituição pelo infinitivo puro "deixar" não prejudicaria a correção gramatical nem o sentido original. 

    d)  “[...] o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela [...]” (brincaram).

    Incorreta. A locução verbal em negrito traz uma ideia de ação contínua, formada por verbo "estar" no pretérito imperfeito do indicativo (estavam) + verbo "brincar" no gerúndio.

    A forma verbal "brincaram" está no pretérito perfeito do indicativo, expressando uma ação pontual no passado. Não há ideia de continuidade

    e)  “Lá deve ser muito mais fácil aprender o português [...]” (seria).

    Incorreta. A locução "deve ser" expressa ideia de possibilidade, probabilidade, mas no tempo presente. A forma verbal "seria" está no futuro do pretérito, que pode ser empregado para indicar hipótese, mas o uso dessa forma verbal não preservaria a ideia de presente, de momento atual.


ID
2580352
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

No fragmento “[...] minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais, [...]”, o termo destacado exerce a função de 

Alternativas
Comentários
  • [...]minha mãe, que(A QUAL) era uma mineira [...]

     

    QUE - pronome relativo funcionando como termo anafórico e está retomando o elemento anterior: mãe. O QUE, no contexto da frase acima, é uma conjunção subordinada adjetiva EXPLICATIVA devido ao QUE ter uma vírgula anteriormente a ele.

  • Letra D

     

    O QUE nesse caso introduz uma oração subordinada adjetiva Explicativa pois a frase está entre virgulas.

  • Se o termo sublinhado está entre vírgulas, portanto é uma explicação de uma característica básica (da "minha mãe").

  • https://rachacuca.com.br/educacao/portugues/oracoes-coordenadas-e-subordinadas/   

      Esse site explica bem!

  • Gabarito Letra D

     

    oração subordinada adjetiva explicativa.  OSAE

    minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”,

     

                                                     Oração subordinada adjetiva OSA ou OSAE

    Conceito: refere-se a um substantivo/ pronome da oração principal, é introduzida por um pronome relativo.

    exemplo.

    Oração subordinada adjetiva restritiva, não leva vírgulas.

    I)o homem urbano se estressa mais./ urbano é o adjetivo do homem                                                                                                II) o homem  da cidade se estressa mais / da cidade é uma locução adjetiva do homem                                                                       III) o homem que é da cidade se estressa mais. /o que é pronome relativo retomando ao homem, OSAR

     

    A) o homem que é da cidade se estressa mais. {sem vírgulas restringe e limita, ou seja, apenas as pessoas da cidade é que se estressa}.

     

    B) pele, que é o rei do futebol, jogou no santos.  {Característica própria do ser, é única dele, não existe outra}. OSAE

     

  • que = o qual ( pron. relativo )

    introduz: or. sub. adj. expliCativa ( Com vírgulas)

  • que = o qual ( pron. relativo )

    introduz: or. sub. adj. expliCativa ( Com vírgulas)

  • GAB: B  #PM-TO

  • Não poderia ser um oração subordinada substantiva apositiva ?

  • GABARITO: D

     

     

    carlos praciano: Não poderia ser um oração subordinada substantiva apositiva ?

     

     

    -Não poderia ser, meu amigo, pois o ''que'' não se trata de partícula integrante, observe que é substituível por ''pronome relativo''.  

     

    ''minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”'' O.s.a. EXPLICATIVA: VÍRGULAS.

    ''Minha mãe, a qual era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já ''tinha outra''.

     

     

  • A questão deveria ser anulada, pois não existe uma subordinação entre as orações. Antes de decorar macetes é preciso analisar o contexto.

  • Gabarito D

     

    O termo destacado exerce a função de oração subordinada adjetiva.

     

    “[...] minha mãe, a qual era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais, [...]”

     

    O famoso PR - Pronome Relativo.

     

    HEY HO LET'S GO!

  • Eu percebi que era explicativo, porém não consegui enxergar na hora o valor do que que funcionou como "o qual", logo adjetivando a mãe. Gab D.
  • ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA ! GAB D

  • OHHHH marquei como sujeito letra A.

  • Adjetiva= Explicativa ou Restritiva.

  • Há subordinação entre as frases?

  • LETRA D CORRETA, O QUE ESTÁ EQUIVALENDO A UM PRONOME RELATIVO ORAÇÃO SUB ADJ EXPLICATIVA

  • Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  •  

    [...] minha mãe, que era uma mineira cem por cento

    que = pronome relativo = oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Explicativa

  • Pronome relativo introduz oração subordinada adjetiva, que pode ser explicativa (entre vírgulas) e restritivas (em vírgulas). 

    No caso acima introduziu uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (entre vírgulas). 

  • Duas perguntas para responder esse tipo de questão:

    Tem Pronome Relativo? Oração Subordinada Adjetiva.

    Está separado por pontuação? SIM - Explicativa; NÃO - Restritiva.

    Gabarito: D

  • Muito bom acertar e saber que a vitória do Senhor é próxima.

  • QUE , introduz oração subordinada SUBSTANTIVA, quando ele for conjunção integrante.

    QUE, introduz oração subordinada ADJETIVA, quando ele for pronome relativo.

  • Letra D

    Que = pronome relativo

    1) oração subordinada adjetiva

    2) admite substituição lexical por o qual ou variações

    3) é um termo anafórico (referente anterior)

    4) possui função sintática

  • QUE- CONJUNÇÃO INTEGRANTE= INTRODUZ ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA

    QUE- PRONOME RELATIVO= INTRODUZ ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

    GAB. D

    #AVANTE!

  • Vou falar como resolvo essas questões.

    1º Precisamos separar as orações. (lembrando que a partir do Pronome Relativo inicia uma nova oração)

    “[...] minha mãeque era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”

    1° oração P.R 2° oração 1°O (cont da 1°, n tem sentido falar apenas minha mãe)

    2º Identificar se o período é subordinado ou coordenado.

    Período subordinado o nome ja diz, subordinação, ou seja, DEPENDE de outra coisa para ter sentido.

    Período coordenado é INDEPENDENTE não precisa de nada para ter sentido. (queria ter essa moral toda :D )

    A 1° oração tem sentido sozinha? SIM. Vejamos:

    Minha mãe queria saber se eu já tinha outra. (Se tem sentido sozinha, é oração coordenada)

    A 2° oração tem sentido sozinha? NÃO. Vejamos:

    que era uma mineira cem por cento. WTF??? kkkk (não tem sentido só, ou seja, é subordinada)

    3º SEMPRE que você identificar um pronome relativo, a oração desse período é ADJETIVA.

    Para identificar um pronome relativo, basta trocá-lo por: o qual, a qual, os quais, as quais.

    Logo, a resposta é a alternativa D: introduzir uma oração subordinada adjetiva.

    Qualquer erro, sinalizem! :*

  • Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

    *explicativa: entre vírgulas

    *restritiva: sem vírgulas

    Gab. D

  • Pronome Relativo introduz Oração Subordinada Adjetiva


ID
2580355
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Assinale a alternativa em que o termo em destaque apresenta uma inadequação em relação à regência verbal, com base na norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Galera aquela "a" da letra A antes de Minas Gerais não deveria está no plural?

     

  • Não, a alternativa A queria saber se ia o acento  grave idicativo de crase ou não. Nesse caso esta correto pois vale a regra vou A volta DE crase pra que? Vou a volta DA crase ha.

    Exemplo: Vou a Minas Gerais volto DE Minas Gerais, então não ha crase.

                      

  • Regência => A  -----> CVC IR = Chegar, Voltar, Comparecer, Ir, Retornar

  • Verbo IR pede regência A e não EM

  • Direto "A" lanchonete
  • Essa eu aprendi na marra quando pedia pra ir "no banheiro" e a tia sempre me corrigia kkkkkkkkk

    Quem vai, vai A algum lugar.

  • “[...] pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo [...]”. 

    ELE NÃO VAI NA LANCHONETE 

    ELE VAI A LANCHONETE 

  • Que saudade do aeroporto de Uberlândia quando chegava lá também ia direto a lanchonete comer pão de queijo.

     

    Saudades do Hotel Presidente, daquela praça maneira que tem lá em frente, da night local e, sobretudo dos amigos(AS) que fiz/conquistei por lá...

     

    HEY HO LET'S GO!

  • Acertei a questão, mas alguém poderia comentar o erro das demais alternativas ?

  • QUEM VAI E VOLTA "DA", NESSE CASO CRASE HÁ.

    QUEM VAI  E VOLTA "DE", NESSE CASO CRASE PRA QUE?

    exemplo; 
    vou pra Roma volto DE Roma, logo vou A Roma. 
    vou pra Namibia volta DA Namíbia, logo vou À Namíbia

    vou pra Portugal volto DE Portugal, logo vou A Portugal. 
    vou pra Amazônia volta DA Amazônia, logo vou À Amazônia

  • A própria a) “Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano.” entregou o gabarito.

    Bizu da época da "titia teteca, ensino fundamental"

    Se vou a: CRASE HÁ.
    Se vou de: CRASE PRAQUÊ?


    rsss. Vou à feira -> voltei da feira.
    Vou a Campinas -> voltei de Campinas.

     

    GAB LETRA E

  • Gabriel Lucas, quem vai, vai A algum lugar

  •  pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo...

    QUEM VAI VAI A....E NÃO NA.

  • Quem vai, vai A

    O PROBLEMA DA QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA É QUE VAI CHEGANDO A ÚLTIMA ALTERNATIVA VAI TE DANDO UM MEDO KKKKK

    #ADAF

  • APRENDI QUE QUEM VAI " NA LANCHOETE , NO BANHEIRO , NA CASA DE FULANO" .... ESTARIA INDO " EM CIMA DE" "EM CIMA DA LANCHONETE, EM CIMA DO BANHEIRO E CIMA DA CASA....

  • Se vou a: CRASE HÁ.

    Se vou de: CRASE PRAQUÊ?

  • na alternativa (a) o 'mais' acabou com a preposicao

    na (e) só teria logica se a lanchonete fosse móvel e ele fosse nela pra outro lugar

  • Fiquei em duvida sobre a alternativa (b) alguém pode argumentar ?

  • adj adv de lugar, onde? na mesa

  • FUI NA LANCHONETE - ERRADO!

    FUI À LANCHONETE. CERTINHOOO!!!

  • Algm me explica o Erro da A? fiquei entre a A e E.

    Vlw

  • Allisson Bruno

    Na frase: "Sei que deveria ir mais a Minas Gerais", a regência verbal está correta, isto é, sempre no caso do verbo "IR" e "CHEGAR", é exigida a preposição "a" após tais verbos nos casos em que exigem complemento.

    Se sua dúvida é quanto ao fato de não haver crase no "a", isto ocorre pela seguinte regra usada no caso de LUGARES:

    *Tento colocar "vim de" ou "vim da" antes do nome do lugar, se aceitar "vim da" o correto é usar crase, "vim de" (VIM DE MINAS GERAIS) não aceita crase. Não dá pra digitar "VIM DA MINAS GERAIS", logo não aceita crase.

  • Na letra E, temos a presença do verbo IR, na flexão de passado “fui”. Essa forma verbal exige regência da preposição A para conectar o verbo ao adjunto adverbial de lugar.

    Dessa forma, o certo seria “... e fui direto à lanchonete...”.

    Resposta: E

  • NÃO SE ESQUEÇAM QUE VOCES DEVEM ACHAR A QUESTAO ERRADA E NAO A CERTA KKKKKK

  • NÃO SE ESQUEÇAM QUE VOCES DEVEM ACHAR A QUESTAO ERRADA E NAO A CERTA KKKKKK

  • Na frase: "Sei que deveria ir mais a Minas Gerais", a regência verbal está correta, isto é, sempre no caso do verbo "IR" e "CHEGAR", é exigida a preposição "a" após tais verbos nos casos em que exigem complemento.

    Se sua dúvida é quanto ao fato de não haver crase no "a", isto ocorre pela seguinte regra usada no caso de LUGARES:

    *Tento colocar "vim de" ou "vim da" antes do nome do lugar, se aceitar "vim da" o correto é usar crase, "vim de" (VIM DE MINAS GERAIS) não aceita crase. Não dá pra digitar "VIM DA MINAS GERAIS", logo não aceita crase.

  • FUI NA LANCHONETE - Errado

    FUI À LANCHONETE. Certo

  • Vou a... volto da...crase no A

    Vou a... volto de...crase pra que?

    Trecho da canção da crase do "Descomplicando na web"

  • gab. E.

    Regência do verbo IR: com sentido de se deslocar para algum lugar é VTI e exige a preposição A. (quem vai, vai a algum lugar)

    ex: Fui ao shopping. (exige preposição A).


ID
2580358
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Considere o seguinte excerto e assinale a alternativa correta referente ao sujeito da oração destacada.


“A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.”

Alternativas
Comentários
  • Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal

    a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:

    Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.

    Por Exemplo:

    Choveu muito no inverno passado.
    Amanheceu antes do horário previsto.

     

    Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.

    Por Exemplo:

    Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
    Já amanheci cansado. (eu=sujeito)

    b) Verbos serestarfazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos:

    Ser:

    É noite. (Período do dia)
    Eram duas horas da manhã. (Hora)

     

    Obs.:  ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)

     

    Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)

     

    Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.

    Estar:

    Está tarde. (Tempo)
    Está muito quente.(Temperatura)

     

    Fazer:

    Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
    Fez 39° C ontem. (Temperatura)

    Haver:

    Não a vejo há anos. (Tempo decorrido)
    Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)

    Fonte http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint9.php

  • Paloma, cê tá bem mia fia? kkkkkkkkkkk

    GABARITO C

  • Paloma,Palomou agora rsrs  

  • A mimha questão não tem nada destacada. 

  • O termo destacado na questão, para quem não consegue visualizar, é há anos.

     

    Experimente trocar o navegador. Quando acesso o site pelo internet explorer também não aparecem os grifos para mim.

  • Essa questão induz o candidato desatento ao erro.

    Eles grifam 2 termos no meio do período e, o cara ingênuo, vê A Gabi e logo marca sujeito simples.

    Fiquemos espertos amigos.

  • Letra C.

    O verbo HAVER indicando TEMPO DECORRIDO é IMPESSOAL(não tem sujeito).

    Essa questão requer atenção, veja que o examinador faz referência ao termo sublinhado, logo devemos ficar atentos ao termo sublinhado.

  • Oração sem sujeito

    Com verbos que exprimem fenômenos da natureza.

    Com o verbo haver empregado no sentido de existir, ocorrer ou na indicação de tempo decorrido.

    Com os verbos fazer e estar empregados em referência a tempo ou clima.

    Com o verbo ser empregado em relação a datas, horas ou distâncias.

    Com os verbos bastar e chegar acompanhados da preposição de. 

  • Verbo haver indicando tempo decorrido:

     

    Sempre na 3° do singular

    Caso de oraçao sem sujeito

  •  

    gabarito Letra C

     

    Há= haver (tempo passado)

    Pleonasmo Ex: há dez anos atrás, (errado)

    A) há dez anos, eu estive...  (Certo).

    B) dez anos atrás, eu estive...(Certo)

  • Aqui não aparece a oração destacada.

  • Caí no "A Gabi". :@

  • pra quem nao entendeu muito bem, decore pelo menos isso aqui pra nao errar nunca mais: quando a frase tiver verbo HAVER no sentido de existir ou indicando tempo decorrido é sempre uma oração SEM SUJEITO e esse verbo haver é TRANSITIVO DIRETO

  • concurseiro fica crazy mesmo né paloma kkkkkkkkkk te entendemos

  • O VERBO HAVER COM SENTIDO DE TEMPO DECORRIDO NÃO POSSUI SUJEITO.

  • MAS SE NÃO TIVESSE DESTACADO O VERBO HAVER, O SUJEITO SERIA GABI?

  • DECOREBA:

    Orações de SUJEITO INEXISTEN7E:

    1-Verbos que indiquem fenômeno metereológico.

    2-Haver > Existir

    3-Ser, estar e fazer > Metereológico

    4-Haver, fazer, ir > Tempo decorrido

    5-Passar DE > Tempo decorrido

    6- Basta de e Chega de > Imperativos

    7- Ser > Datas, horários e distâncias 

    SUJEITO INEXISTENTE o verbo é impessoal e fica na 3pessoa do singular.

     

    Logo... Há anos

    Regra 4, Haver > tempo decorrido

    Gabarito: C

     

  • Bancas capciosas igual a AOCP induz o erro. Perceba que no enunciado ela pede uma alternativa que diz respeito ao sujeito da oração "há anos:, o candidato deve sabe que o verbo há está no sentido dd tempo decorrido e com isso a oração não tem sujeito...

  • Quem não consegue ver o destacado, acesse por outro navegador que resolve!

  • nao da pra tentar fazer. nao aparece pra mim o termo destacado. aff

     

  • Para ver o destaque no iPad, como estão fazendo? Nenhum navegador que testei funciona!

     

  • GABA C VERBO HAVER NESSE CASO É VTD E NÃO POSSUI SUJ

  • aqui nao tem nada destacado, fui pelo texto inteiro e marquei a
  • Verbo haver no sentido de existir e tempo decorrido não há sujeito, sujeito inexistente.
    "há anos"= faz anos (tempo decorrido).

  • Verbo haver e fazer ( tempo decorrido) não têm sujeitos

  • Fui na Gabi e lasquei-me.

  • Oração destacada: " que mora em São Paulo há anos"

    Reorganizando:

    anos que mora em São Paulo.

    Verbo Haver e Fazer indicando tempo, o sujeito é indeterminado.

  • ia marcar que realmente não há sujeito em ''há'', mas entendi que é possível retoma-lo voltando ao contexto, na parte onde tem ''Gabi'', por que não está correto?

  • Casos de sujeito inexistente:

    1) Haver = Existir ( Há pessoas naquele lugar = Existem pessoas naquele lugar.)

    2) Haver / Fazer = Sentido de tempo decorrido ( Há dias não o vejo.)

    3) Fenômenos Naturais em sentido não figurado ( Ontem choveu bastante.)

    4) Ser ( hora,distância e data) - (São duas horas da manhã e ainda não dormi.)

    5) Chega de, Basta de ( Chega de bagunça.)

    No excerto da questão existe um verbo ( Haver) impessoal no sentido de existir. Isso nos mostra que não há sujeito.

  • Considere o seguinte excerto e assinale a alternativa correta referente ao sujeito da oração destacada.

    QUEM ESTÁ DESTACADA, O SUJEITO OU A ORAÇÃO?

  • ANALISEI A FRASE ,MARQUEI GABI E ME FUDI.

  • que conversa que nao tem sujeito, o sujeito é gabi

  • Esse tipo de questão pega os desatentos.

  • Para achar o sujeito, primeiro procure o verbo.

    No caso, o verbo HAVER é impessoal, ou seja, não tem sujeito.

  • Mete matéria na cabeça e espera a cifra.

    No mais, o verbo "haver" pode ter flexão se tiver sentido de TER, OBTER e CONSIDERAR.

  • EU errei, como a maioria...

    Mas serve de lição, banca AOCP exige atenção concentradíssima em todas as suas questões de prova.

    Eles, definitivamente, detestam candidatos que leem "por cima".

    Gabarito, letra C

  • Verbo Haver - sentido de existir - forma ORAÇÃO SEM SUJEITO. VERBO IMPESSOAL - NÃO VAI PARA O PLURAL

  • questão que o examinador quer forçar a barra. Fiquei na dúvida da A e da E.

  • Não entendi!

  • Po##@ Gabi, chamou minha atenção só pra quebrar minhas pernas.

  • NO ANUNCIADO DIZ referente ao sujeito da oração destacada, OU SEJA, há anos. Verbo haver no sentido de existir e tempo decorrido não há sujeito, sujeito inexistente.

  • marquei a letra A alguém pode me explicar , pois existe vários verbos então perguntei ao verbo e deu: a gabi

  • Verbos que expressam fenômenos da natureza e verbo haver com sentido de existir não há sujeito. São orações sem sujeito.

  • O verbo HAVER está empregado no sentido de tempo passado, decorrido. Trata-se de verbo impessoal, ou seja, não possui pessoa, nem sujeito, nem plural.

    Resposta: C

  • Qual é a oração em destaque? Há anos. (indica tempo decorrido)

    Qual é o verbo? Haver.

    Oração sem sujeito:

    a)Verbos que indicam fenômenos da natureza.

    Ex.: Choveu, ventou, anoiteceu.

    b)Verbos ter e haver com sentido de "existir".

    Ex.: Havia muitos convidados na festa.

    c)Verbos "fazer", "haver" e "estar", indicando tempo decorrido ou clima.

    Ex.: Há tempos que não o vejo.

  • PARA OS NÃO ASSINANTES:

    GABARITO, LETRA C

    ORAÇÃO SEM SUJEITO!

  • Verbo HAVER no sentido de EXISTIR, OCORRER, ACONTECER, torna a oração SEM SUJEITO.

  • Quando a frase tiver verbo HAVER no sentido de existir ou indicando tempo decorrido é sempre uma oração SEM SUJEITO e esse verbo haver é TRANSITIVO DIRETO

    Fonte:IZADORA

  • GABARITO C.

    O que foi destacado? "Há anos". Portanto, não há sujeito.

  • Também errei por considerar o sujeito do período, não da oração (verbo haver). Fosse outro verbo, a depender do contexto, poderíamos considerar sujeito oculto, por retomar o sujeito determinado da primeira oração. 1º Exemplo: João foi a padaria comprar 10 pães e voltou só com 5. Na segunda oração (verbo voltou), apesar de oculto, podemos concluir que o sujeito é João. 2º Exemplo: Voltou só com 5. Sujeito indeterminado pois não há nada que indique quem praticou a ação. Treine enquanto eles dormem; Estude enquanto eles se divertem; E viva o que eles sonharam!
  • Questão mal redigida. Não por essa questão, mas por várias outras eu percebi que ela quer tentar construir questões conceituais. poucas vezes ela consegue. Na maioria das vezes ela faz uma confusão.

  • Verbo haver no sentido existir é impessoal, portanto a oração é sem sujeito. Gab (C)

  • GALERA ERRA E FICA COLOCANDO PROBLEMA NA QUESTÕES

  • Achei a questão fácil, desconfiei ? Sim, desconfiei. Instituto AOCP me tira do sério kkk, mas essa questão foi dada.

    O verbo haver quando tiver o sentido de tempo decorrido não possui sujeito.

  • Haver ( Fazer) indicando tempo não tem sujeito. C

  • gabarito C ( verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, portanto não tem sujeito ).

    "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará". 


ID
2580361
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

No excerto “[…] ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor [...]”, a expressão destacada expressa a figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Na lata , de acordo com o contexto da frase, está com a ideia de METÁFORA.

    Metáfora: é uma figura de linguagem em que há o emprego de uma palavra ou uma expressão, em um sentido que não é muito comum, em uma relação de semelhança entre dois termos. Metáfora é um termo que no latim, "meta" significa "algo" e "phora" significa "sem sentido".

     

     

     

     

    www.dicionarioinformal.com.br/metáfora/

  • Letra (e)

     

    a) Pleonasmo é uma figura de linguagem usada para intensificar o significado de um termo através da repetição da própria palavra ou da ideia contida nela.

     

    Exemplo de Pleonasmo

     

    No poema de Manuel Bandeira, na frase, "Chovia uma triste chuva de resignação", o autor ao usar a palavra chuva, repete a ideia já contida no verbo chover (chovia chuva). Essa repetição foi usada para reforçar a expressividade do verbo chover.

     

    b) Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

     

    Exemplos:

     

    . Árvores pedem socorro.

    . O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    . A raposa disse algo que convenceu o corvo.

    . As árvores são imbecis: se despem justamente quando começa o inverno.

     

    c) Metonímia é a substituição de uma palavra por outra, quando entre ambas existe uma relação de proximidade de sentidos que permite essa troca.

     

    Ex.: O estádio aplaudiu o jogador.

     

    A substituição de uma palavra por outra se realiza principalmente destes modos:

     

    1. O autor pela obra: ler Machado de Assis.

    2. A causa pelo efeito, ou vice-versa: viver do trabalho.

    3. O inventor pelo invento: comprar um Ford.

    4. O concreto pelo abstrato, ou vice-versa: ter ótima cabeça (inteligência).

    5. Parte pelo todo, ou vice versa: cinco cabeças de gado.

    6. O gênero pela espécie: a estação das rosas.

    7. O singular pelo plural: as chuvas chegaram.

    8. O determinado pelo indeterminado: fazer mil perguntas.

    9. O indivíduo pela classe: ser o cristo da turma.

     

    d) Hipérbole é uma figura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste em exagerar uma ideia com finalidade expressiva. É um exagero intencional na expressão.

     

    Por exemplo:

     

    1. Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)

    2. Chorou rios de lágrimas. (em vez de chorou muito)

     

    www.significado.com.br

  • Usou o "na lata" para expressar "me perguntou diretamente" (ou algo parecido).

    A maioria das gírias são metáforas, pois empregam uma palavra/expressão num sentido diferente do normalmente usado.

  • Qual é a expressão destacada?

  • Só para complementar... A uma sucessão de metáforas chamamos alegoria.

  • Usou a expressão NA LATA, pra dizer que perguntou assim de SURPRESA, algo insperado, de SUPETÃO

    Se substituiu uma expressão, palavra por outra de forma conotativa é metáfora

  • metáfora -> trata do emprego da palavra fora so seu sentido básico, recebendo nova significação
    Evanildo Bechara é um fera da gramática.

    pleonasmo -> trata-se de repetição de significação de vocábulo ou de termos oracionais
    Chorou um choro de profundo lamento

     

    metonímia -> baseada no uso de um nome no lugar de outro.
    Essa juventude (os jovens) está perdida.
     

    prosopopéia (personificação) -> atrobuição, características humanas a seres não humanos.
    A bomba atômica é triste
    A Amazônia chora.

    hipérbole -> ideia que denota exagero.
    O carro voava pela rodovia.

     

    GAB LETRA E

  • Bom galera, para quem vai prestar concurso para essa banca é imprescindível conhecer as Figuras de Linguagem. Vou comentar um pouco sobre elas aqui.

     

    Tentei esclarecer com minhas palavras, para ficar mais entendível:

     

    Personificação (Prosopopeia) -> Implementa características humanas às coisas. Ex: O teclado do pc abraça meus dedos, as árvores dançam ao som do vento.

     

    Metonímia -> Consiste em empregar um termo no lugar do outro, estabelecendo uma certa afinidade entre os termos. Ex: Bebi dois copos de água (=Bebi a água do copo, e não o copo) Não te afastes da cruz (=Não te afastes da religião);

     

    Hipérbole -> expressa um exagero

    Ex: Para ser aprovado nesse concurso quase morri de estudar.

     

    Pleonasmo -> repetição de palavras que tem o mesmo significado.

    Ex: Subir para cima, sair para fora...

     

    Metáfora-> Relação de comparação implícita (Sem conectivo). Ex: O Cristian é um menino de ouro, repare que fui comparado ao ouro sem nenhum “conectivo de comparação”. Traduzindo, O Cristian é menino bom.

     

    Comparação-> Relação de comparação Explícita (Com conectivo). Ex: Cristian está resolvendo questões COMO o Renato do Qc (Rsrsrs). Fui comparado ao Renato, contudo utilizei o “Conectivo de Comparação”.

     

    Qq erro, avise-me.

     

    Deus ajude-me com minha luta,  por favor.

  • Estou confuso, por que no Seria uma metonimia ????
  • Resuminho das figuras de linguagem:

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA ou ANIMIZAÇÃO ou ANTROPOMORFISMO: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção


  • Na dúvida põe metáfora que dá certo.

  • A diferença entre metáfora e metonímia não encontra-se evidente na questão, exigindo um amplo conhecimento do candidato e convivência frequente com as figuras de linguagem. Acredito, quem fez a prova e acertou, a maioria foi no chute. 

  • Que texto gostoso de ler...

  • Jó Henrique, obrigado pelo presente, te devo um pão de queijo

  • e-

    na lata é uma metafora que significa "de repente", como destacado por alguns colegas.

  •  transporta o significado de uma palavra para outra devido à relação de semelhança entre os significados o que quer dizer na lata a questão estava se referindo ao rosto da pessoa

  • GABARITO E

    Personificação (Prosopopeia) -> Implementa características humanas às coisas. Ex: O teclado do pc abraça meus dedos, as árvores dançam ao som do vento.

     Metonímia -> Consiste em empregar um termo no lugar do outro, estabelecendo uma certa afinidade entre os termos. Ex: Bebi dois copos de água (=Bebi a água do copo, e não o copo) Não te afastes da cruz (=Não te afastes da religião);

     Hipérbole -> expressa um exagero

    Ex: Para ser aprovado nesse concurso quase morri de estudar.

     Pleonasmo -> repetição de palavras que tem o mesmo significado.

    Ex: Subir para cima, sair para fora...

     Metáfora-> Relação de comparação implícita (Sem conectivo). Ex: O Cristian é um menino de ouro, repare que fui comparado ao ouro sem nenhum “conectivo de comparação”. Traduzindo, O Cristian é menino bom.

     Comparação-> Relação de comparação Explícita (Com conectivo). Ex: Cristian está resolvendo questões COMO o Renato do Qc (Rsrsrs). Fui comparado ao Renato, contudo utilizei o “Conectivo de Comparação”.

     

  • Na lata com sentido figurado é Metáfora

  • A dica da galera, em falar que na dúvida é pra marcar Metáfora, está dando certo kkkkkkkkk

  • PRA ESSA BANCA TUDO É METÁFORA.

  • ''Nós não vamos colocar uma metáfora. Nós vamos deixar uma metáfora aberta. Quando a gente atingir a metáfora, nós dobramos a metáfora.''


ID
2580364
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Em “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, [...]”. a expressão destacada desempenha a função semântica de

Alternativas
Comentários
  • Advérbio: É a palavra invariável que MODIFICA geralmente o verbo, exprimindo uma circunstância (tempo, modo, lugar, etc.) e exerce na oração a função de adjunto adverbial. No excerto acima é explicitamente ocorrido um caso de adjunto adverbial.

     

    Letra B

     

     

    Fonte: Nossa Gramática Completa - Sacconi

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/watch?v=mZR_EJzIC_0

  • nossa eu viajei...pq pensei o doce é tão bom que merece ser comido de joelhos...logo tá mostrando a quaidade do doce...e é qualifiicando.

  • Ana Carolina, 

    dizer que o adjunto adverbial qualifica o modo como a ação será exercida não é viajar...é raciocinar.

    Mas de agora em diante a gente fica ligada: eles querem como resposta MODIFICAR=modo.

  • A meu ver, só seria "qualificar" se ele fizesse função de aposto e viesse entre vírgulas:

    “Depois de todos elogiarem aquele doce, que merecia ser comido de joelhos, [...]”.

     

    Como não tem a "pausa" da vírgula, é modo.

  • Pensei que fosse qualificar.

  • A função semantica da expressão em questão é clarametne de qualificar. Seria de modificar se fosse pedida a função sintática.

  • Comeu de que modo?

     

    De joelhos.

  • Prova complicadinha. 

  • Se a questão pede que analisemos a função semântica, e não função sintática, não entendo por que de joelho não pode ser semanticamente uma qualidade, ou seja, qualificar o doce!

  • afinal de contas é letra B ou D?? eu marquei a D, mas com esses comentarios opostos aqui a gente fica até sem saber o certo e o errado. Ai, no meu caso que entrei nos comentarios para tirar duvida, to é mais confusa agora!!!!

  • Modificar.

  • "De joelhos" está ligado à "locução verbal "ser comidos". Logo não pode estar qualificando, pois só se qualifica algo determinado por um nome(substantivo).

  • a semântica é de qualificar, todavia gabarito está como modificar(sintática) e eu discordo.

  • É o modo que ele estava. Mas p mim nao modifica nada.

  • Todo advérbio "modifica" o verbo.

    Quem qualifica é o adjetivo.

    Lembrei depois que errei =/

  • No aplicativo aparece tudo em negrito... Droga.
  • Não concordo com a resposta pois ninguém fica realmente de joelhos para comer, é uma expressão que qualifica o doce, "é tão bom que deveria ser comido de joelhos, rezando e agradecendo" , esse é o sentido da expressão. Faltou interpretação ...

  • AOCP é um lixo, só se estressem com ela se tiver prova pra fazer da banca, tipo a galera do TRT-RJ :/

  • Gabarito B:

     Por quê? Por que ele destaca de que MODO o doce deveria ser comido, e esse MODO é DE JOELHOS, de tão bom que era o doce. Portanto, ele MODIFICA a forma de se comer o doce, ou seja, ao invés de apenas se comer o doce, a pessoa deve FICAR DE JOELHOS para comê-lo.

    Bons estudos!

  • Toda vez que me deparo com essa questão eu quero marcar a D que seria a mais óbvia, mAs de tanto me deparar com ela eu marco a B apenas por já saber a resposta dela não que eu concorde. 

    Essa banca AOCP se ela dizer que 2 + 2 = 5 você só tem que dizer amém. ôh banca sem noção. Ela é surreal.

  • Por mais que tenha fundamento a questão...........Tem que tá em conexão com  Deus pra responder ela :(

  • "A semântica contrapõe-se com frequência à sintaxe, caso em que a primeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruça sobre as estruturas ou padrões formais do modo como esse algo é expresso (por exemplo, as relações entre predicados e seus argumentos). Dependendo da concepção de significado que se tenha, têm-se diferentes semânticas."

    semântica, pra mim, é e sempre vai ser o sentido que se dá e nunca a análise sintática.

  • [De joelhos] = [adj. adverbial de modo] => Logo modifica o verbo (dando mais profundidade à semântica).

  • ESSA SIM É MODO, POIS MERECIA SER COMIDO (DE QUE MODO?) DE JOELHOS

     

     

  • essa banca em matéria de semântica é triste

     

  • gente eu marquei a letra D achei q estava qualificando,pois o doce estava tão bom q dava p comer de joelhos isso q entedi...

  • facil

    todo mundo come sentado.

  • Disse tudo Andrea Braga.

  • Guilherme Bezerra disse pra só se estressar com a banca se for fazer prova dela, mas por qual outro motivo estaríamos fazendo questões dessa banca? aiusdhaisudahsdhaiusdh

  • Tá de brincadeira essa questão uhahsuauhu

  • comido de joelhos ---> aqui estamos trabalhando com o verbo comer, embora apresentado na forma passiva. A palavra que identifica a forma como um processo ocorre (como o ato de comer) é um advérbio. 

     

    Eu chorei rios

    Deu ruim

    Dormi gostoso

     

    As palavras 'rio', 'ruim' e 'gostoso' revelam a forma como algo ocorreu - em que pesem as maneiras questionáveis de escrita. 

     

    O que qualifica, normalmente, é um adjetivo. 

     

    A mulher banguela

    O carro imundo

    O parente chato

    O chefe poderoso

     

    Analisando o que foi apresentado, concluímos que "de joelhos" - que é o mesmo caso de "aguardarei em pé" - tem a função de modificar a forma como se come algo. 

     

    Resposta: Letra B. 

  • Deus me defenda dessa banca amanhã!!!

  • SENTIDO DE MODO MODIFICAR COMIDO DE JOELHOS

  • Kkkkkk deus me defenderey
  • Sabe aquele momento que você literalmente chora por ter acertado uma questão dessas , depois de ter errado "trocentas" questões ?? 

    Esse cara sou (eu choro).

  • Vou tentar explicar como acertei.

    "de joelhos" dá pra perceber que é adjunto adverbial de modo, pois se refere a um verbo e expressa modo.
    No entanto, ao ler as alternativas, deparamos-nos com essas aberrações...rs 

    Pensei nas características dos adjuntos adverbiais: invariáveis , referem-se a verbos, não se flexionam a qualquer gênero ou quantidade.Tendo isso em mente analisei as alternativas e marquei aquela que se encaixa nessas características:

    a)substituir, não faz sentido, substituir o que ?
     

    b)modificar, Entendo como certo, porque o adjunto adverbial de fato modifica, sem se flexionar, sem sofrer alteração de gênero, e modifica um verbo, um outro adverbio ou um adjetivo, veja, que da pra criar uma relação entre o termo modificar e as características do adverbio, no entanto o adverbio não qualificará pois perderá sua essência, quem qualifica é adjunto adnominal, e outros que não o adverbio. Foi o raciocínio que retirou minha dúvida entre letra "b" e "d".

    c)quantificar, quantificar joelhos ? joelhos no plural não indica quantidade de joelhos .

    d)qualificar,aqui confunde, porém desqualifiquei essa alternativa, porque para qualificar deve flexionar-se,remetendo às características de um adjunto adnominal ou um adjetivo, divergindo das principais características dos adjuntos adverbiais, portanto eliminei essa.

    e)conectar,marcaria essa se tivesse algum sentido aditivo, alguma conjunção aditiva, acho que fica facil desqualificar essa.

    Foi nivel hard essa, não avalia muito conhecimento, se eu tivesse com pressa certamente erraria.
    Quaisquer divergências menssagem !! Abraço espero ter ajudado!
     

  • modificar = advérbio = adjunto adverbial
    qualificar = adjetivo = predicativo

    GAB: B

  • b-

    O participio tem função semantica de adjetivo. QUando um sintagma o descreve, este esta o modificando, o qual é a função da locução usada na pasagem

  • merecia ser comido: Como?

    de joelhos

  • advérbio modifica

    adjetivo qualifica

  • Na última meia hora resolvi cinco questões dessa banca, errei quatro. Desisti!

  • De joelhos é o modo que o doce merece ser comido. Se é modo, então é modificar. Fui nessa lógica rs

  • O MODO QUE DEVE SER COMIDO

     

    De joelho!

  • De primeira, fiquei na dúvida também, por mais que eu saiba que quem modifica verbo é advérbio, mas substituí por um advérbio e fez mais "sentido".


    Ex: “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido RAPIDAMENTE." (de que forma? -> rapidamente)


    espero ter ajudado ;)

  • Primeiro

    devemos saber o que é o termo destacado (advérbio de modo)

    Segundo

    a quem ele é ligado - "comido" (verbo comer)

    Ele modifica ou qualifica o verbo?

    Modifica!



  • Gab. B


    Questão difícil, mas dava para fazer por eliminação. Ora, não se trata de um adjetivo, pois não vem junto de um nome, mas de uma locução verbal "ser comido" na voz passiva analítica. Logo, só poderia dizer respeito a uma classe gramatical que determinasse ou modificasse um verbo, qual seja, o advérbio. Nesse caso, foi uma locução adverbial de modo.

  • merecia ser comido = locução adverbial ... comido é verbo ... vacilei e viajei kkkkk

  • Pegadinha sem graça.

  • alguém poderia dar-me um exemplo do que seria um termo que qualificasse? não consigo ver a diferença entre modificar e qualificar, visto que a qualidade de algo é modificada de acordo com o contexto.

  • Queria entender o porquê da pergunta pedir a função SEMÂNTICA e a resposta ser de função SINTÁTICA. Alguém explica? manda mensagem privado plz.

    A função sintática é de adjunto adverbial de modo ( é a relação entre as palavras)

    a função semântica é qualificativo, comer de joelhos está qualificando o quão bom é o doce ( é o significado, o valor)

  • Andrea, você fez o que chamamos de extrapolar o texto, pois o sentido que nos mostrou foi conforme nossa amiga Ana Carolina comentou, O doce estava tãoooo bom que comi até de joelhos.

    Inclusive, isso me fez lembrar a Ana Maria Braga, quando ela come aquelas comidas maravilhosas e se abaixa e passa debaixo de um balcão, porque ela faz isso? Porque a comida estava tão boa devido a sua qualidade, que seu corpo manifestou o prazer que ela estava sentido naquele momento assim, se abaixando e no caso do texto, de joelhos.

    Meio louco isso, mas é assim mesmo.

  • Por favor, peçam comentário do professor para essa questão!!!!

    Em “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, [...]”. a expressão destacada desempenha a função semântica de:

    Vamos lá, todos identificaram que é um advérbio, afinal, "de joelhos" é o modo como a pessoa comeu.

    Definição de advérbio "é a classe gramatical das palavras que modifica um verbo".

    Conclusão: morfologicamente é um advérbio. Sintaticamente, adjunto adverbial.

    Porém, a saca nagem da questão é falar FUNÇÃO SEMÂNTICA.

    Todo mundo sabe que semântica é SEN-TI-DO.

    Em relação ao SEN-TI-DO do termo "de joelhos": qualifica sim o doce! Você interpreta que esse doce é muito bom.

    Eu não gosto de reclamar de banca, acho sem futuro isso, mas essa questão é bisonhada total do Examinador. Isso tá errado! Quem tiver um pensamente diferente, me manda mensagem!

  • Mais uma vítima da letra D!

  • quanta teoricagem

  • Essa questão deveria ser passível de anulação. Ela induz ao erro quando pede função SEMÂNTICA

    SEMÂNTICA = SENTIDO!

    Se a questão quisesse que enxergássemos como adjunto adverbial de modo, então deveria ter pedido a função SINTÁTICA!

    Algum professor do Qconcursos pode comentar isso?

  • A forma que eu interpretei foi essa!

    Em “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, [...]”. a expressão destacada desempenha a função semântica de

    substituir - Não exerce a função de pronome substantivo

    modificar - Exerce a função de modificar o verbo, logo gabarito da questão. (Adjunto Adverbial)

    quantificar - Não exerce a função de adjetivo

    qualificar - Não exerce a função de adjetivo

    conectar - Não exerce a função de conjunção ou pronome.

    GABA: B

  • “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, [...]”

    De joelho, é um termo acessório da oração, trata-se de uma locução adverbial. (Preposição+substantivo). A função dele é modicar a forma, o modo, a maneira que o doce deveria ser comido.

  • Modifica

    Mod = modo

    De pé, de joelho, de costas = modo

  • Eu interpretei "modificar" no sentido de dar modo. Se uma coisa é de um modo, e logo em seguida é modificada, ela adquire um novo modo. Ps. Sou de exatas rs

  • Questão fácil!!! Errei...

  • Para quem tiver interesse, respondo essa e outras questões, de forma sintética e racional, através do app "Marque Certo". Sou professor no app e estou preparando o material sobre as questões de Língua Portuguesa. Logo será disponibilizado.

  • Se pediu semântica então é a D, se fosse sintático até concordaria que seria a B.

  • Ele pede a semântica, não sintaxe (MODIFICAR), logo deveria ser QUALIFICAR.

  • Essa é aquela famosa questão do "examinador".

    que pegadinha!

  • Na expressão, Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, o termo "de joelhos" é um Adjunto Adverbial de modo, portanto sua função é modificar uma ação verbal.

    Gabarito: B)

    A) Errada, quem substitui é pronome

    C) Errada, quem quantifica é adjetivo

    D) Errada, quem qualifica também é adjetivo

    E) Errada, quem conecta é conectivo(conjunções)

  • Na gramática, adjetivos e advérbios são chamados de modificadores. "de joelhos" é locução adverbial.

  • A expressão “de joelhos” é adjunto adverbial de modo da locução verbal “ser comido”. Assim, a função dessa expressão é modificar o verbo e a alternativa (B) é a correta. 

  • Comentário valioso do professor

  • Adjunto Adverbial MODIFICA

  • Safadinhos.


ID
2580367
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Oh! Minas Gerais

                        O irresistível sotaque dos mineiros me encanta.


      Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que vou, umas duas, três vezes ao ano. Pra rever meus parentes, meus amigos, pra não perder o sotaque.

      Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos anos, desde aquele 1973, quando abandonei Belo Horizonte pra ir morar a mais de dez mil quilômetros de lá.

      Senti isso quando, outro dia, pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto na lanchonete comer um pão de queijo que, fora de brincadeira, é mesmo o mais gostoso do mundo.

      - Cê qué qui eu isquento um tiquinho procê?

      Foi assim que a mocinha me recebeu, quase de braços abertos, como se fosse uma amiga íntima de longo tempo.

      Sei não, mas eu acho que o sotaque mineiro aumentou – e muito – desde que parti. Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade. O trólebus subia a Rua da Bahia, as pessoas tomavam Guarapan, andavam de Opala, ouviam Fagner cantando Manera Fru Fru, Manera, chamavam acidente de trombada e a polícia de Radio Patrulha.

      Como pode, meu filho mais velho, que nasceu tão longe de Beagá, e, que hoje mora lá, me ligar e perguntar:

      - E ai pai, tudo jóia, tudo massa?

      A repórter Helena de Grammont, quando ainda trabalhava no Show da Vida, voltou encantada de lá e veio logo me perguntar se o sotaque mineiro era mesmo assim ou se estavam brincando com ela. Helena estava no carro da Globo, procurando um endereço perto de Belo Horizonte, quando perguntou para um guarda de trânsito se ele poderia ajudá-la. A resposta veio de imediato.

      - Cê ségui essa istrada toda vida e quando acabá o piche, cê quebra pra lá e continua siguino toda vida!

      Já virou folclore esse negócio de mineiro engolir parte das palavras. Debaixo da cama é badacama, conforme for é confórfô, quilo de carne é kidicarne, muito magro é magrilin, atrás da porta é trádaporta, ponto de ônibus é pôndions, litro de leite é lidileiti, massa de tomate é mastumati e tira isso daí é tirisdaí.

      Isso é verdade. Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas Gerais e voltou com essa: Lá deve ser muito mais fácil aprender o português porque as palavras são muito mais curtas.

      Mineiro quando para num sinal de trânsito, se está vermelho, ele pensa: Péra. Se pisca o amarelo: Prestenção. Quando vem o verde: Podií.

      Mas não é só esse sotaque delicioso que o mineiro carrega dentro dele. Carrega também um jeitinho de ser.

      A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa, chega com um balaio de casos de Minas Gerais.

      Da última vez que foi a Minas, ela viu na mesa de café da tia Teresa uma capinha de crochê, cobrindo a embalagem do adoçante. Achou aquilo uma graça e comentou com a tia prendada. Pra quê? Tem dias que Teresa não dorme, preocupada querendo saber qual é a marca do adoçante que a Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela gostou tanto. Chega a ligar interurbano pra São Paulo:

      - Num isquéci de mi falá a marca do seu adoçante não, preu fazê a capinha de crocrê procê...

      Coisa de mineiro.

      Bastou ela contar essa história que a Catia, outra amiga mineira – e praticante – que estava aqui em casa também, contar a história de um doce de banana divino que comeu na casa da mãe, dona Ita, a última vez que foi lá. Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, ela revelou o segredo:

      - Cês criditam que eu vi um cacho de banana madurin, bonzin ainda, no lixo do vizinho, e pensei: Genti, num podêmo dispidiçá não!

      Mais de quarenta anos depois de ter deixado minha terra querida, o jeito mineiro de ser me encanta e cada vez mais.

      Quer saber o que é ser mineiro? No final dos anos 80, quando o meu primeiro casamento se acabou, minha mãe, que era uma mineira cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”, como se diz lá em Minas Gerais. Um dia, cedo ainda, ela me telefonou e, ao invés de perguntar assim, na lata, se eu já tinha um novo amor, usou seu modo bem mineiro de ser:

      - Eu tava pensâno em comprá um jogo de cama procê, mas tô aqui sem sabê. Sua cama nova é di casal ou di soltero?


ADAPTADO. VILLAS, Alberto. Oh! Minas Gerais. In: Carta Capital. Publicado em 10 fev. 2017. Disponível em https://www.cartacapital.com. br/cultura/oh-minas-gerais.  

Considere o excerto a seguir: “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”. Em relação ao uso do acento indicativo de crase, conforme a norma padrão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    b) o verbo “pegar” é o termo regente do substantivo “felicidade”. 

    Errada. À  Felicidade é complemento nominal de destino.

     

     

    c) a crase pode ser empregada quando o termo regido for um substantivo masculino.

    Errada. A crase não pode ser usada antes de substantivo masculino, A não ser se for para abreviação. Por exemplo: Vou à homicídios(Delegacia). Mas essa é uma exceção. Fonte: Sacconi.

     

     

    d) o acento indicativo de crase pode ser empregado, quando houver uma preposição e um artigo indefinido “uma”.

    Errada. Não usa-se a crase antes de artigo indefinido.

     

     

     

    e) o uso da crase revela que a palavra “felicidade” está sendo utilizada em sentido indefinido, amplo. 

    Errada. Sentido indefinido? Que é isso?

  • Gab: A

    O acento indicativo de crase se origina pela junção da preposição com o artigo feminino a, formando assim o ACENTO GRAVE (crase).

     

     


    "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria! Provérbios 9.10."

  • Aquele tipo de questão que você fica com medo de marcar porque parece fácil demais.

  • Obrigatório antes de:
    Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar.
    - Dica, se em expressões que usam números, basta troca o número por meio dia e se obtiver ao meio dia, faz-se uso da crase.

    -Em locuções prepositivas: a + palavra feminina + de.
    Ex: Ela saiu à procura de emprego.

    -Em locuções conjuntivas: à + palavra feminina + que.
    Ex: À medida que pensava, mais ela acertava.

    - Diante de expressões à moda de e à maneira de, mesmo que subentendidas e diante de palavras masculinas.
    Ex: Fez gol à Romário (Fez gol à moda de Romário).
    Saiu à francesa (Saiu à maneira dos franceses).

     

    Facultativa quando:
    - Diante de pronomes possessivos femininos.
    Sua, minha.
    Ex: Dirigiu-se à minha mãe / Dirigiu-se a minha mãe.

    - Com nomes próprios de pessoas femininas.
    Ex: Eu me referi a Marli / Eu me referi à Marli.

    - Depois da preposição até.
    Ex: A rua vai até a Rodoviária / A rua vai até a rodoviária.

     

    Proibida quando:
    - Antes de palavra masculina.
    Ex: Eu andava a cavalo.

    - Diante de verbos.
    Ex: Já começou a estudar.

    - Diante das palavras essa, esta e cuja.
    Ex: Dê valor a essa conquista.

    - De pronomes pessoais, inclusive de tratamento.
    Ex: Obedeço a ela, com muito orgulho.

    - De palavras que estejam no plural enquanto o artigo/preposição estiver no singular.
    Ex: Refiro-me a crianças de 5 anos de idade.

    - Entre palavras repetidas.
    Ex: Eles ficam frente a frente.

    - Diante da palavra casa no sentido de lar.
    Ex: Voltamos cedo a casa.

    - Diante da palavra terra no sentido oposto a água.
    Ex: Os sobreviventes chegaram a terra.

     

     

    Santa Maria mãe de Deus, Rogai por nós pecadores.

  • Na ela diz no sentido indefinido seria sem a presença de um artigo.  Entretanto sabemos que por ocorrer a crase , o substantivo "felicidade" está sendo definido , uma vez que dentro da crase existe um artigo anunciando ele.

  • quem fala o felicidade?

  • Eu fiquei confusa com essa questão, acho que nenhuma alternativa esta certa.  Por que na alternativa que é o colacada como correta diz assim:

    "o emprego da crase sinaliza a junção de uma preposição com um artigo feminino".

    O certo seria :

    "o emprego da crase sinaliza a junção de uma preposição a com um artigo feminino".

    Se eu tiver errada me corrijam.

  • Tem gente que fica procurando pelo em ovo, e a resposta esta em baixo do próprio nariz.

  • A alternativa a), não especificou a junção da preposição a + a artigo feminino.

  • Acertei, mas fiquei com medo de marcar por não deixar claro que o artigo feminino deveria ser definido, no entanto por eliminação me pareceu a opção mais correta.

  • Letra A

  • A questão deveria ser anulada, a alternativa que eles julgaram correta, não especificou o artigo feminino, só ocorreria crase em artigo definido feminino. Como artigo feminino entendo todos os artigos femininos os quais seriam definidos e indefinidos.

  • GABARITO: LETRA A

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

                Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

                Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

     

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • GABARITO A

    Caso clássico de regência nominal.

    Termo regente (destino) solicitando preposição e o termo regido (felicidade) solicitando artigo, ocasionando a crase.

  • GABARITO - A

    o emprego da crase sinaliza a junção de uma preposição com um artigo feminino.

  • É impressão minha ou esse trecho tem intertextualidade com a música do Leonardo: "Vamos pegar o primeiro avião com destino à felicidade. A felicidade pra mim é você"?

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em crase. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    Após vermos o conceito, iremos assinalar a assertiva que possui a justificativa do emprego de crase corretamente na frase abaixo. Analisemos:

    “Quando peguei o primeiro avião com destino à felicidade, todos chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”

    a) Correta.

    O emprego da crase sinaliza a junção de uma preposição com um artigo feminino.

    A expressão "com destino" rege a preposição A e o substantivo feminino aceita o artigo A, dessa forma, é feita a união entre as vogais idênticas ( A + A= +A).

    b) Incorreta.

    o verbo “pegar” é transitivo direto e não rege preposição.

    c) Incorreta.

    Não se emprega crase com termo masculino.

    d) Incorreta.

    Não se emprega crase com artigo indefinido (uma e um)

    e) Incorreta.

    Não se usa crase com termo genérico, mas sim específico, porque o termo genérico não aceita o artigo A.

    Gabarito: A


ID
2580370
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual das alternativas a seguir NÃO é uma proposição lógica?

Alternativas
Comentários
  • Gab.E

    Chama-se proposição toda oração declarativa que pode ser valorada em verdadeira ou falsa, mas não as duas.

    Vamos analisar os termos desta definição.

    Sendo oração, deve possuir sujeito e predicado.

    Desta forma, expressões do tipo:

    “Os alunos do Ponto dos Concursos.” não são consideradas proposições (pois não há predicado).

    Sendo declarativa, não pode ser exclamativa, interrogativa, imperativa ou optativa.

    Desta forma, as expressões abaixo não são consideradas proposições.

    i) Que belo dia! (exclamativa)
    ii) Qual é o seu nome? (interrogativa)
    iii) Leia isto atenciosamente. (imperativa – indica ordem)
    iv) Que Deus te abençoe. (optativa – exprime desejo).

  • A questão aborda aspectos do Conceito de Proposição.

    São aspectos do Conceito de Proposição: (1) Definição, (2) Formas de Apresentação e (3) Valoração.

    DefiniçãoProposição é uma oração declarativa. Exemplo: "João é médico."

    O recorrente incorre em erro ao afirmar que uma proposição necessita ser composta por sujeito, verbo e predicado. Por exemplo, a frase: "Está chovendo." é uma proposição, pois é uma oração declarativa, embora seja uma oração sem sujeito.

    O segundo aspecto do conceito de Proposição diz respeito às formas de apresentação, que são: (1) Afirmativa. Exemplo: "João é médico."; e (2) Negativa. Exemplo: "João não é médico."

    (1) Proposições Lógicas (ou fechadas): São aquelas para as quais vale o Princípio da Identidade, que diz o seguinte:

    Exemplos:

    "2 + 2 = 4." é uma proposição lógica, pois é verdadeira e SEMPRE será verdadeira.

    "2 + 2 = 3." é uma proposição lógica, pois é falsa e SEMPRE será falsa.

    Resumidamente: uma Proposição Lógica é aquela que possui um valor lógico imutável.

    (2) Proposições Abertas de Segunda Ordem: São aquelas que se caracterizam pela presença de uma incógnita. Significa dizer que a Proposição Aberta de Segunda Ordem apresenta um elemento desconhecido, que "geralmente" é o sujeito da frase. O grifo na palavra "geralmente" é para evitar nova confusão, visto que "Está chovendo." é uma Proposição, pois é uma oração declarativa, mas é uma oração sem sujeito.

    Exemplo: "O quadro é azul." é uma Proposição Aberta de Segunda Ordem, pois não se sabe a qual quadro se refere. O quadro, neste caso, é a incógnita.

    (3) Proposições Abertas de Primeira Ordem: São aquelas que também se caracterizam pela presença de uma incógnita. Porém a incógnita agora é matemática ("x", por exemplo). Essa classe de proposições se apresenta sob a forma de uma equação ou de uma inequação matemática. 

    Exemplo: "x + 5 = 12." Note-se que a leitura da proposição é "Xis mais cinco é igual a doze." que mostra ser ela uma oração declarativa, e, portanto, é uma Proposição.

    (4) Proposições Categóricas: São aquelas que se caracterizam pela presença de um Quantificador. São quantificadores: (1) Todo, (2) Nenhum, (3) Algum, e (4) Algum não é.

    Exemplo: "Todos foram aprovados."

    Fonte; http://profmilton.blogspot.com/2014/08/recursos-susepe-2014-respostas.html

  • FRASES IMPERATIVAS, EXCLAMATIVAS OU INTERROGATIVAS NÃO PODEM SER PROPOSIÇÕES. GABA E

  •  não são consideradas proposições.

    i) Que belo dia! (exclamativa)
    ii) Qual é o seu nome? (interrogativa)
    iii) Leia isto atenciosamente. (imperativa – indica ordem)
    iv) Que Deus te abençoe. (optativa – exprime desejo).

    Opiniões também não são consideradas proposições.

  • Sentenças interrogativas não são consideradas proposições.

  • Sendo declarativa, a proposição não pode ser exclamativa, interrogativa, imperativa ou optativa.


ID
2580373
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A afirmação “Se o Sol brilha, então é dia” é logicamente equivalente à afirmação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    Para achar a equivalência de uma proposição basta inverte ela NEGANDO. 

    Se o Sol brilha, então é dia (p --> q) 

     

    Invertendo, temos: 

    Se não é dia, então o sol não brilha (~q --> ~p) 

     

    É importante deixar claro aqui que há mais dois tipos de equivalência de condicionais, vamos a elas: 

    1°) Repete a mesma proposição utilizando outros termos. 

    Ex: Se o Sol brilha, então é dia (p --> q) 

    Repetindo com outros termos similares: Quando o sol brilha, é dia (p --> q) 

    Obs: Esse tipo de equivalência vem sendo muito cobrado pela banca CESPE, então atenção redobrada! 

     

     

    2°) Nega a segunda, troca a condional pela disjunção exclusiva e nega a segunda.

    Ex: Se o Sol brilha, então é dia (p --> q)

    O sol não brilha OU é dia (~p V q) 

     

  • Nega tudo e inverte

  • GAb B

    Contrapositiva- Nega tudo e inverte

  • A condicional possui duas equivalências: 

     

    1) a contra positiva, cobrada na questão é (P → Q) = (~Q → ~P), ou seja, nega as duas e inverte!

     

    Ex.: Se chove, então bebo.

     

           Se não bebo, então não chove.

     

    2) "Se..., então" com "ou": troca-se o → pelo v, nega a primeira (sem usar o "se" na frente) e repete a segunda.

     

    Ex.: Se faz calor, então viajo.

     

           Não faz calor ou viajo.

     

  • “Se não é dia, então o Sol não brilha.”  NEGA TUDO E INVERTE. GABA B

  • Equivalência para a condicional :     P  →  Q

    Se o Sol brilha (P), então é dia (Q)”

         

    São 2 formas:

              ~Q  →(se)  ~P

    “Se não é dia, então o Sol não brilha.” 

     (troca as posições e nega as duas)
     

    2°      ~ P  v(ou)  Q

    “Se o Sol não brilha ou é dia.” 

    (nega a primeira, troca o conectivo e repete a segunda)

     

     

    A  “Se o Sol não brilha, então não é dia.”        ~ P (se)  ~Q   (não trocou as posições)

    B  “Se não é dia, então o Sol não brilha.”  ~Q  →(se)  ~P   (GABARITO)

    C  “É dia e o Sol não brilha.”    Q  ^(e)  ~P (Não equivale a CONDICIONAL)

    D  “Não é dia e o Sol brilha.”  ~Q  ^(e)   P (Não equivale a CONDICIONAL)

    E  “O Sol brilha ou não é dia.”  P  v(ou)  Q~ (Negou  a 2° e não a 1°)

  • A Equivalência do "SE ,ENTÃO" ( A ----> B)   = NEGA tudo voltando conservando o "se, então". (~B ---> ~A)   

    ou  NEGA a 1ª  OU conserva a 2ª (~ A V B)

    Outro ex:

    1)"Se o Sol gela, então a Lua não esquenta"  =  Se a Lua esquenta, então o Sol não gela (~B ---> ~A)

    2)"Se o Sol gela, então a Lua não esquenta"  =  Se o Sol não gela OU a Lua não esquenta ( ~A V B)

  • Obriado Vera Fischer!

  • Equivalências do SE ENTÃO:


    P -> Q ===> ~Q -> ~P

    P -> Q ===> ~P v Q

  • Equivalencia: Volta negando ou NEYMAR (nega primeira OU mantém a segunda)

  • nega voltando !!

  • Mete o X e nega toda a estrutura! (meter o X é inverter a frase) "Se for para negar, o X eu vou usar"

  • \GABARITO :LETRA B

    B “Se não é dia, então o Sol não brilha.”

    existem duas formas de equivalência para a condicional (se,então):

    Primeira forma :

    Coloca a segunda proposição para frente negando mantem a condicional e nega a segunda também

    Assim:

    P-->Q VIRA ~Q--->~P

    Segunda forma:

    Nega a primeira OU mantem a segunda

    Assim

    P--->Q VIRA ~P----->Q

  • EQUIVALÊNCIA DO SE... ENTÃO (--->)

    1º NEGA NEGA, INVERTE INVERTE

    2º NEYMAR + OU

  • Engraçado, acho que o professor do meu cursinho se confundiu, ele nos ensinou a fazer da seguinte forma, devo manter a primeira proposição, trocar o se...então pelo E e negar a segunda proposição. Poxa vida! Não acerto nenhuma questão desse jeito!

  • EQUIVALÊNCIA:

    p -> q

    ~p V q

    ~q -> ~p

    As três formas acima são equivalentes. Gravá-las.

    Na questão, são equivalentes as seguintes formas:

    Se o sol brilha então é dia p -> q

    O sol não brilha ou é dia ~p V q

    Se não é dia então o sol não brilha ~q -> ~p.

    Gabarito B = se não é dia, então o sol não brilha.

  • A equivalência do se então é negar tudo e inverter, ou tirar o se então negar a primeira colocar o ou e manter a segunda.

    POLÍCIA PENAL RR 2020

  • Equivalência da Proposição SE ENTÃO = VOLTA NEGANDO

    P->Q = ~Q->~P

    GABARITO LETRA B

  • ATÉ ONDE EU SEI SÓ TEM DOIS TIPOS DE BIZU PRA EQUIVALÊNCIA DO SE...ENTÃO

    NEYMAR NEGA PRIMEIRA MANTEM A SEGUNDA TROCANDO O SE... ENTÃO PELO OU

    2° CONTRAPOSITIVA INVESTE AS DUAS E NEGANDO AO MESMO TEMPO, POREM MANTEM O SE...ENTÃO

    NESSA QUESTÃO FOI USADO A CONTRAPOSITIVA

    EX:

    SE LULA É INOCENTE ENTÃO LULA SERÁ PRESIDENTE EM 2022

    SE LULA NÃO FOR PRESIDENTE EM 2022 ENTÃO ELE NÃO É INOCENTE

    OBS: NÃO CONFUNDEM NEGAÇÃO DO SE...ENTÃO COM EQUIVALÊNCIA DO SE...ENTÃO

    A NEGAÇÃO DO SE..ENTÃO É A REGRA DO MANÉ

    MANTEM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

    TROCANDO O SE..ENTÃO PELO CONECTIVO E


ID
2580376
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes proposições compostas e assinale a alternativa que apresenta as verdadeiras.


I. 2 é par e 8 é ímpar.

II. 5 é par ou 3 é ímpar.

III. Se 5 é ímpar então 4 é ímpar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

     

    I. 2 é par(Ve 8 é ímpar(F).  V ^ F = F 

    II. 5 é par(F) ou 3 é ímpar(V).  F v V = V

    III. Se 5 é ímpar(V) então 4 é ímpar(F).   V --> F = F

  • I. V ^ F = F

    II. F v V = V

    III. V -> F = F

     

    Alternativa C

  • I) Aqui temos uma conjunção por causa do "e" (^). Para ser verdadeira ambas as proposições simples tem que ser verdadeira. Observe que apenas a primeira é verdadeira, pois 8 não é múltiplo de 2. Isto faz a proposição composta "2 ser verdadeira e 8 ser falsa. Logo o item I é falso.


    II) Aqui temos uma disjunção por causa do "ou" (v). Para ser verdadeira basta apenas uma das proposições simples ser verdadeira. Observe que a primeira é falsa, pois 5 é ímpar, a segunda é verdadeira, pois 3 é ímpar. Logo o item II é verdade.


    III) Aqui temos uma condicional por causa do "então"(-->). Para ser falsa a primeira tem que ser verdadeira e a segunda falsa. Observe que a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. Isto faz o item III ser falso.


    Gabarito letra "c"

  • I. 2 é par e 8 é ímpar. V ^ F NA CONJUNÇÃO AMBAS TÊM Q SER VERDADEIRAS. FALSA

    II. 5 é par ou 3 é ímpar. F OU V NA DISJUNÇÃO UMA VEDADEIRA JÁ TA BOM. GABARITO

    III. Se 5 é ímpar então 4 é ímpar. V  F NA CONDIÇÃO QUEM VAI P FESTA SE FERRA FALSO

  • wtf questão fácil mas eu me enrolei um pouco

  • Essa não precisa nem ir com esquema, só imaginar um pouco, mas é capciosa.

  • Na verdade a questão não deu nenhum valor lógico para nenhuma proposição. sabemos que a lógica não se confunde com a realidade, então não há como presumir o que é verdade ou o que é falso nas proposições. Só acertei a questão porque não há nenhum ponto de partida a não ser atribuir valores lógicos para afirmações do ponto de vista real (números pares e ímpares).

    Esse caso seria o caso do chute com todas as tabelas verdades dos conectivos apresentados, mas mesmo assim não daria certo porque nenhuma proposição se repete.

    se eu estiver enganado me corrijam.

  • I. 2 é par e 8 é ímpar.

         V            F          = F. No concectivo E, os dois devem ser verdadeiros.

    II. 5 é par ou 3 é ímpar.

          F              V       = V     No ou basta que uma seja verdadeiro.

    III. Se 5 é ímpar então 4 é ímpar.

           v            f = VERA FISCHER É O ÚNICO FALSO NO SE ENTÃO.

  • I. V ^ F = F 

    II. F v V = V

    III. V -> F = F


ID
2580379
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três amigos resolvem comprar carne, salada e farofa para um churrasco, mas não combinaram de antemão quem compraria o que. Antônio comprou apenas salada e Bruno não comprou carne nem salada. Ao final, duas pessoas compraram farofa, e Daniel trouxe dois ingredientes. Alguém trouxe carne. A partir dessas afirmações, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gab: D
    A melhor maneira de resolver esse tipo de exercício é fazendo um quadro e cruzando as informações

    ___________________CARNE_______________SALADA_______________FAROFA

    ANTONIO____________F____________________V______________________F____
    BRUNO______________F____________________F______________________V____
    DANIEL______________V____________________X______________________V

  • DAÍ VOCÊ ERRA A QUESTÃO POR NÃO LER "ALGUÉM TROUXE A CARNE".        :/

  • E a cerveja quem levou?

  • Antônio apenas salada

    Bruno não levou carne nem salada

    2 pessoas levaram farofa... ou seja, Daniel e Bruno levaram

    Uma pessoa levou carne

    Daniel levou 2 ingredientes

     

    Antônio                                    Bruno                                             Daniel

    apenas salada                           x carne não                                     farofa

                                                   x salada não                                    carne

                                                   farofa

     

    d) Daniel não trouxe salada (gabarito)

     

  • Faz por conjuntos (e por partes):

    I. Antônio comprou apenas salada

    Salada = { Antônio }

    II. Bruno não comprou carne nem salada 
    III. Ao final, duas pessoas compraram farofa

    Como são 3 pessoas e Antônio comprou APENAS salada obrigatoriamente o conjunto da Farofa tem que conter o Daniel e o Bruno.

    Farofa = { Daniel, Bruno }

    IV. Daniel trouxe dois ingredientes. Alguém trouxe carne. 

    Se Bruno não trouxe carne e Antônio comprou apenas salada só pode ter sido o Daniel que comprou a carne. então:

    Carne = { Daniel }

    agora analisa os conjuntos e acha a alternativa.

  • Resposta D.

    Antonio levou salada

    Bruno levou farofa

    Daniel levou carne e farofa.

  • Antonio = Apenas Salada ( entao ele nao pode comprar mais nenhum dos itens restante )

    Bruno = Farofa ( Porque bruno nao comprou nem carne nem salada )

    Daniel = Farofa e  Carne 

  •                                           SALADA            CARNE        FAROFA

               ANTONIO                   ok                      não                 não

               BRUNO                       não                     não                 ok

                DANIEL                           nao                   ok                   ok

    Percebeu que a questão é de implicação lógica monte sempre assim . A mais  como eu vou saber ? simples faça umas 1000 kkkkkk

  • Minha lógica foi igual ao do Heryc Dias :) 

  • Sdd quando as questões eram  respondidas seriamente  :(, 

  • Me deu até uma neurose ao responder essa questão. ahhahaha

  • Galera isso ta errado porque antônio comprou apenas salada, mas outros poderiam ter comprado tb. É diferente de apenas Antônio comprou salada.

  • Faz uma tabela -----------> é chegará na alternativas ( D )

  • Fiquei com medo de responder, mas depois que montei a tabela e vi que deu certo, fui na raça e marquei!

    Não pode temer enunciados, tem que comer o bicho com farofa kkkk!

    Fortuna Audaces Sequitur.

  • Bruno n compra carne nem salada, logo compra farofa!

    Daniel compra 2 coisas

    Alguém compra carne

    Duas pessoas compram farofa

    Bruno -> farofa

    Antonio -> salada

    Daniel -> Farofa + Carne

  • Deu foi vontade de comer um churrasco kkkk

    Resp.: letra D.

    Carne >> Daniel

    Salada >> Antônio

    Farofa >> Bruno e Danil

  • Gabarito Letra D para os não assinantes.

    Para essa questão a melhor forma é fazer uma tabela e ir preenchendo:

    Amigo -------------------------------carne ------------------salada-------------------------- farofa

    A (apenas salada) ------------------------------------------------x------------------------------------------ (comprou 1 ingrediente)

    B (não comprou carne nem salada, logo só comprou farofa)-------------------------x (comprou 1 ingrediente)

    D -----------------------------------------X-----------------------------------------------------------------X

    Alguém trouxe carne (só sobrou o D para trazer carne e como alguém trouxe 2 ingredientes, só pode ser ele, pois A levou apenas salada e B não comprou salada nem farofa).

    Logo chegamos a conclusão que:

    A = leva salada

    B= leva farofa

    D = leva Carne e farofa

  • Fez uma tabela ----> resolveu a questão ! Srsrs

  • WILLIAN ESDRAS a conta da cerveja sempre é a mais complicada! kkkkkk

    O comentário não ajuda, mas é bom se divertir um pouco e distrair a cabeça!

  • Cara***, me deu até fome!

  • Como sempre, um leva prejuízo e esse foi Daniel.

  • Churrasco rolando e todo mundo comendo de bico seco...

  • churrasco da POSSE kkkkk

  • Faltou a Heineken, rsrsrs

  • Resolvida rapidamente com diagrama.

  • GABARITO: LETRA D

    http://sketchtoy.com/69266369

  • e a cerveja???????????????????????????????????????

  • A | B | D

    C x x o

    S o x x

    F x o o

  • Acredito que o assunto é Associação Lógica e não Implicação Lógica.

  • Sem cerveja, não é churrasco kkkkkk


ID
2580382
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Carla é uma jogadora de basquete. É verdade que algumas jogadoras de basquete têm mais de 1,90m de altura. Também é verdade que algumas jogadoras de basquete são canhotas. A partir dessas afirmações, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkk essa foi boa

    é logico que '' Ou ela tem mais de 1,90m de altura, ou ela nao tem mais de 1,90m de altura

     

  • questão bem feita. AOCP pm-to 2018, pra cima deles! 

  • Questão para finzinho de prova,quando cérebro ja esta meio escangalhado.

  • hahahahahahaha!

    da série: ou vai nascer uma menina ou vai nascer um menino

    essa questão é uma mão na roda para quem não estudou formalmente a matéria rsrsrs

     

    gabarito: A

  • Kkkkk confesso que tive que parar pra ver se não tinha alguma pegadinha ... Não podia ser essa a resposta kkkk
  • hahahahahh...

    Q zueira essa questão..

  • Quando a questão é fácil ninguém fala mal da banca

  • Ninguém resolveu a questão até então.

  • Não entendi nada, bora pedir comentários do PROFESSOR galera!!!

  • ou o examinador fumou um fininho, ou o examinador não fumou um fininho

  • Questão não resolvida ainda.

  • ela tem 1,90 v V f ela não tem = V

    ela tem 1,90 f V v ela nao tem = V

    nunca f V f , pois não tem como ter 1,90 e não ter ao mesmo tempo !!!

    A letra A ) sempre vai dar uma conclusão verdadeira .

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Gente, vamos evitar esse tipo de comentário: essa é mole, para não zerar ou coisa do tipo. Sempre têm pessoas que estão iniciando seus estudos agora e que para elas não é tão óbvio assim, se vc for nas estatísticas verá que mais de 800 pessoas erraram a questão. Vamos somar galera... não diminuir as pessoas.

    Lucas, sempre faço esse tipo de questão por desenho, facilita a visualização. Vou fazer um para você se ainda não entender, chama no privado que te explico.

    Observe que OU a pessoa tem mais de 1,90 metros de altura ou ela tem menos do que isso.

    Legenda do desenho:

    B = basquete

    -1,90 = (menos de um metro e noventa de altura)

    + de 1,90 = (mais de um metro e noventa de altura

    C= canhota.

    segue: http://sketchtoy.com/68873281

  • Alguém me explica

  • CARA...

    Explicação simples: das informação dadas só podemos concluir uma coisa sobre Carla; Ou ela tem mais de 1.90m ou menos de 1.90 m.

    Nada mais pode ser concluído a seu respeito.

  • Questão fácil. Por mais assim kkkkk Próxima!

  • Para resolver questões assim basta pensar que só podemos nos certificar com certeza sobre algo que a questão traz taxativamente como certo. Única coisa que sabemos com certeza é que ela poderia ter 1,90 de altura ou não. Nas questões com disjunção (OU) BASTA QUE UMA PREPOSIÇÃO SEJA CERTA, para que a proposição toda seja VÁLIDA/VERDADEIRA.

  • Parecia difícil. Mas não é. Ela tem estatura. Rs E esta é maior ou menor que um 1,90.

  • E se ela tivesse exatamente 1,90 de altura?!

  • Tipo de questão que desprestigia quem estudou.

  • Pessoal, de uma maneira simples.

    A questão diz que algumas jogadoras de basquete tem 1,9 m e/ou algumas são canhotas.

    A Carla é jogadora de basquete, então, talvez, ela tenha mais de 1,9 ou talvez elas seja canhota.

    Entenderam?

    Não pode afirmar nada. Ela pode ter ou não 1,9 m . Ela por ser ou não ser canhota.

  • Por mais que algumas pessoas tenham acertado essa questão ela tem uma lógica de resolução. Muito não entraram nesse mérito. Caso mude a estrutura da questão muito aqui irão errar, achando que é simples como parece.

  • Carla pode ter 1,90

    Carla pode não ter 1,90

    Carla pode ser canhota

    Carla pode não ser canhota

    A questão só abordou que Carla é jogadora, nenhuma outra relação podemos tirar do que foi dito, Carla é um elemento de conjunto, podemos colocar ela em várias situações...

    Toda questão que trouxer as categóricas - todo, nenhum e algum - se resolve através dos diagramas lógicos

  • Façam o diagrama, por mais simples que seja o enunciado! Assim não errarão por bobeira!

    Não tem nada de errado na questão!

    Letra A

  • A primeira afirmação é uma Tautologia... ou seja, está sempre certa em qualquer hipótese,

  • Só tenho certeza que ela é jogadora de basquete.

    http://sketchtoy.com/70227703

    Portanto, não sei confirmar nada além dessa informação.

    GAB A.


ID
2580385
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

A comunicação representa uma necessidade pessoal e social de relação entre indivíduos. O feedback é um elemento essencial do processo de comunicação que representa a informação de retorno. São características de um feedback eficaz:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • A maioria dos autores concorda em que, para ser eficaz (útil, construtivo) o feedback deve ser aplicável pelo receptor, neutro, específico, direto e objetivo.

    Fonte: http://lcmtreinamento.com.br/comunicacao-genuina-e-feedback/

  • 1-     OBJETIVO E NEUTRO

    2-     SER ESPECÍFICO, NÃO GENERALIZAR.

    3-     IMPARCIAL -> SEM FAZER JUÍZO DE VALORES.

    4-     FALAR SOBRE COMPORTAMENTO, NÃO IDENTIDADE PESSOAL.

    5-     SER RÁPIDO , LOGO APÓS O ACONTECIMENTO.

    6-     FAZER EM LOCAIS PROPÍCIOS 

  • B) Objetividade, especificidade, imparcialidade.

    C) Concretude, neutralidade, aplicabilidade.

    D) Concretude, objetividade, aplicabilidade.

    E) Objetividade, objetividade, imparcialidade.


ID
2580388
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A troca de mensagens pode ser realizada de maneiras distintas. Relacione a seguir alguns elementos característicos da comunicação aos respectivos significados e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. Código.

2. Canal.

3. Contexto.

4. Ruído.


( ) Tudo aquilo que perturba ou distorce o processo de comunicação.

( ) Conjunto de variáveis que rodeia e influencia a situação de comunicação.

( ) Suporte físico por meio do qual passa a mensagem do emissor para o receptor.

( ) Conjunto de sinais e regras que permite transformar o pensamento em informação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Vamos ver a seguir os principais elementos do processo de comunicação:6
    Ø A fonte – inicia a mensagem codificando uma informação.
    Ø O transmissor – é o meio que codifica a mensagem, o produto da codificação da fonte.
    Ø O canal – é o meio que a fonte escolhe para enviar a mensagem.
    Ø O receptor – é o modo ou instrumento que decodifica a mensagem.
    Ø O destino – é a pessoa que deve receber a mensagem.
    Ø O ruído – representa as barreiras de comunicação que distorcem o sentido da mensagem.
    Ø A retroação – é o retorno do destino confirmando o sucesso ou não do processo de comunicaçã

  • Elementos Clássicos da Comunicação

    Dentro do processo de Comunicação existem alguns fatores que são imprescindíveis de serem citados

    como Elementos da Comunicação:

    Emissor: qualquer ser capaz de produzir e transmitir uma mensagem.

    Receptor: qualquer ser capaz de receber e interpretar essa mensagem.

    Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da comunicação ou elaborar um sistema de

    signos.

    Descodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório (conjunto estruturado de

    informação) de cada pessoa.

    Mensagem: trata-se do conteúdo que será transmitido, as informações que serão transmitidas ao (s)

    receptor(es). Qualquer coisa que o emissor envie com a finalidade de passar informações.

    Código: o modo como a mensagem é transmitida (escrita, fala, gestos, etc.)

    Canal: é a fonte de transmissão da mensagem (revista, livro, jornal, rádio, TV, ar, etc.)

    Contexto: situação que envolve emissor e receptor.

    Ruído: são elementos que interferem na compreensão da mensagem que está sendo transmitida,

    podem ser ocasionados pelo ambiente interno ou externo. Pode ser tanto barulhos de uma maneira geral,

    uma palavra escrita incorretamente, uma dor de cabeça por parte do emissor como do receptor, uma

    distração, um problema pessoal, gírias, neologismos, estrangeirismos, etc., podem interferir no perfeito

    entendimento da comunicação.

    Linguagem verbal: as dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos

    de abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesmas, mas nas

    pessoas (no repertório de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as palavras).

    Linguagem não-verbal: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais

    e corporais, os gestos, os olhares, a entonação são também importantes (são os elementos não verbais

    da comunicação).

    Retroalimentação ou Feedback: é o processo onde ocorre a confirmação do entendimento ou

    compreensão do que foi transmitido na comunicação.

    Fonte: Maxi Educa

  • Quando não é 8 é 80.

    Que banca, viu!

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o processo de comunicação organizacional e seus elementos. Neste caso relacionemos as colunas corretamente.

    Para a realização de um processo de comunicação podemos destacar:

    • FONTE:  pessoa, processo ou equipamentos que fornece as mensagens.

    • TRANSMISSOR: processo ou equipamento que codifica a mensagem e a transmite ao canal.

    • CANAL: equipamento ou espaço intermediário entre transmissor e receptor.

    • RECEPTOR: processo ou equipamento que recebe e decodifica a mensagem.

    • CONTEXTO: trata-se de um conjunto de fatores que impactam na comunicação.

    • DESTINO: pessoa, processo ou equipamento a quem é destinada a mensagem).

    • RUÍDO: pertubações indesejáveis que tendem a alterar, de maneira imprevisível, a mensagem).

    Dito isso, podemos fazer a seguinte relação entre as colunas

    • 4. Ruído: Tudo aquilo que perturba ou distorce o processo de comunicação.
    • 3. Contexto: Conjunto de variáveis que rodeia e influencia a situação de comunicação.
    • 2. Canal: Suporte físico por meio do qual passa a mensagem do emissor para o receptor.
    • 1. Código: Conjunto de sinais e regras que permite transformar o pensamento em informação.

    Tendo a sequência acima, podemos concluir que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte:

    ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional.14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


ID
2580391
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Relacionamento é empatia. Assim, seja de forma verbal ou não verbal, o servidor público deve comunicar-se fazendo uso de

Alternativas
Comentários
  • compreensao sempre...

  • Q90791

    Atendimento ao Público 

     Qualidade no Atendimento

    Ano: 2011

    Banca: CESPE

    Órgão: STM

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    No atendimento ao público, o sorriso que transmite cooperação, cortesia e que regula o intercâmbio verbal na comunicação é do tipo coordenador.

     

    Certo

  • Misantropia se refere a falta de sociabilidade; ódio pela humanidade

  • Concurseira focada, seria eu um misantropo?

    #tenso

  • Gente eu vir gente que errou essa questão e não foi só um.
  • misantropia

    substantivo feminino

    1.

    ódio pela humanidade.

    2.

    p.ext. falta de sociabilidade.

  • Simpatia: quando você gosta de algo ou alguém. Em se tratando de seres vivos, há uma sintonia, o santo bate. 

     

    Empatia: Quando você se coloca no lugar do outro. Você compreende o outro. 

     

    Segue uma questão relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Acredita-se que os aspectos mais importantes para a profissional, no âmbito dos relacionamentos interpessoais, sejam o feedback (dar e receber), o gerenciamento de conflitos, a empatia e a comunicação. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • Questão dada é questão acertada. rsrs

  • Essa questao foi pra aliviar a pancada na prova de português

  • O misantropo é o antissocial.

    O filantropo é o que gosta de viver em sociedade e age em favor do semelhante.

    Fonte: dicionário

  • Aí chega na prova e cai a raiz quadrada de Chiavenato com a junção de diversas fontes vindas dos quintos dos infernos....

  • A questão em exame exige que tenhamos conhecimentos sobre o comportamento que se espera entre as pessoas. Neste caso marquemos a alternativa que contribui para a prática da empatia no ambiente de trabalho.

    A - incorreta. É claro que o apego às normas tem sua importância dentro das organizações, mas especialmente para o que diz respeito à execução das atividades. Em relação à prática da empatia, ficar preso a normas e regulamentos não costuma ser uma boa. As normas tendem a ser "frias", não se preocupam com as relações interpessoais.

    B - incorreta. Robotismo é uma característica que impede a pessoa de se adaptar às necessidades alheias, o que obviamente vai contra o que se entende por empatia. Robostismo tem a ver com inflexibilidade, apego às normas.

    C - correta. Compreensão é a qualidade que inclui entender o outro. Por meio da compreensão o indivíduo pode evidenciar empatia.

    D - incorreta. Aversão é, basicamente, um sentimento de repugnância a outros. O que impede, claramente, o exercício de qualquer atitude empática.

    E - incorreta. Misantropia é definida como o ódio pela humanidade, logo, nada de empatia mesmo.

    Tendo visto os pontos descritos acima, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C


ID
2580394
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A redação oficial possui o padrão ofício que inclui três tipos de expedientes, os quais possuem peculiaridades individuais e semelhanças entre si. Assinale a alternativa que apresenta uma das semelhanças dessas comunicações oficiais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    -----

    Padrão Ofício: Aviso, Memorando e Ofício. Macete: Eu AMO o padrão ofício.

    -----

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

     e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

            – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:

    "Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal."

            ou

    "Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste."

            – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

    -----

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • Curioso.. estudei que nem todos os expedientes do padrão ofício teriam desenvolvimento, como quando você está respondendo a uma solicitação. Nesse caso o texto teria somente a introdução.

  • São 3 tipos de expedientes: Ofício, Aviso e Memorando

     

    Diferenciam-se  pela finalidade

    Assemelham-se pela forma ou diagramação

  • Em 03/03/19 às 15:13, você respondeu a opção B.Você errou!

    Em 15/01/19 às 21:33, você respondeu a opção B.Você errou!

  • OBS. A ESPOSICAO DE MOTIVOS, QUANDO FOR DE CARATER INFORMATIVO, TAMMÉM DEVE SEGUIR O PADRÃO OFICIO..

    FONTE...GRAN CURSOS ONLINE.

  • O que se difere deles é apenas a conclusão.

  • GABARITO LETRA C

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO (PÁGINA 30)

     

    5.1.6 TEXTO DO DOCUMENTO 

     

    O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura:

     

    I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

     

    a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas: Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a forma direta: Informo, Solicito, Comunico;

     

    b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição; e

     

    c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.


ID
2580397
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Quanto aos aspectos gerais da redação oficial, assinale a alternativa que apresenta uma das finalidades das comunicações oficiais.

Alternativas
Comentários
  • E)

    1.4. Concisão e Clareza

            A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.

            O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

            Procure perceber certa hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade: idéias fundamentais e idéias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.

            A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial.

  • Gabarito: Letra E

    -----

    Macete: Atributos da Redação Oficial "FUCCIP"

    Formalidade

    Uniformidade

    Concisão: reduzido ao essencial; em poucas palavras (diz-se de escritos, ideias, discurso etc.); preciso, sucinto, resumido

    Clareza:compreensão, percepção, entendimento

    Impessoalidade

    Padrão culto da língua

    -----

    Fonte do significado das palavras: Dicionário Eletrônico Houaiss

  • Deus não me deixai errar uma questão dessas Senhor que o sangue de Jesus tem poder vai quebrando toda feitiçaria 

  • Pessoal, eu quase errei!

    Fiquei entre a D e a E.

    Mas pensei o seguinte: O manual de redação da Presidência tem a finalidade de uniformizar as normas, enquanto que a finalidade das comunicações oficias é a de expor o assunto com clareza e precisão.

    "Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.

  • FUI PCC


    Formalidade

    Uniformidade

    Impessoalidade

    Padrão culto

    Concisão

    Clareza

  • DESDE 27 DE DEZEMBRO DE 2018

    ...

    3.Atributos da redação oficial

    A redação oficial deve caracterizar-se por:

     clareza e precisão;

     objetividade;

     concisão;

     coesão e coerência;

     impessoalidade;

     formalidade e padronização; e

     uso da norma padrão da língua portuguesa.

    fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf

     

  • GABARITO LETRA E

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO 

     

    ATRIBUTOS DA REDAÇÃO OFICIAL 

     

    1) Clareza e precisão 
    2) Objetividade 
    3) Concisão 
    4) Coesão e coerência 
    5) Impessoalidade 
    6) Formalidade e padronização

  • "É que sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. " Manual de redação da presidência da República

    http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf


ID
2580400
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

“Aos dezoito dias do mês de maio de 2010, nas dependências do Edifício Central, localizado na Avenida Rio Branco, n°15, auditório, com a presença do Secretário Municipal de Fazenda Carlos Costa e Silva, foi dado o início da reunião [...]”


Pelo teor inicial e parcial do texto oficial reproduzido, trata-se de

Alternativas
Comentários
  • - Ata é o registro fiel dos atos acontecidos numa reunião.

    - As atas são redigidas sem deíxar espaços, sem fazer parágrafo para impossibilitar acréscimos.

    - As atas devem ser assinadas por todos os presentes na ocasião.

     

    R: letra d) uma ata.

    Bons estudos! ;)

  • Regra geral: para escrever por extenso, usa-se a mesma regra dos números cardinais. Escreva por extenso do primeiro ao décimo e, do 11º em diante, escreva em algarismo.

  • Gab. D

     

    Ata – Registro ou resenha de fatos acontecidos numa assembleia, reunião ou convenção

     

    Para evitar alteração posterior, deve ser escrita: sem parágrafos ou alíneas ; sem abreviaturas de palavras ou expressões; números escritos por extenso; sem rasuras nem emendas; sem uso de corretivo; com verbo no tempo pretérito perfeito do indicativo; com verbo de elocução para registrar as diferentes opiniões. Se o relator cometer um erro, deve empregar a partícula "digo"

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • acho que deveria ser escrito "dois mil e dez" em vez de 2010.


ID
2580403
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O chefe da Seção de um assistente administrativo da prefeitura de São Paulo deixou um bilhete sobre a mesa deste. No bilhete, constava a orientação para escrever um documento para o chefe do setor de almoxarifado, no qual deveria ser solicitado um cartucho de tinta para impressora. Considerando a suposta situação descrita, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E)

    .4. Memorando

    3.4.1. Definição e Finalidade

            O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

            Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

            Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

  • Comentários:

    A) ''Vossa Excelência'': É pronome de tratemento que deve ser utilizado para as seguintes autoridades:

    1) Do Poder Executivo:

    1- Presidente e vice-presidente da República;

    2- Ministro de Estado;

    3- Governador e vice-governador do Estado e do DF;

    4- Oficiais-generias das Forças Armadas;

    5- Embaixadores; 

    6- Secretários-executivos de Ministérios e demais ocupantes de caargos de natureza especial;

    7- Secretários de Estado dos governos estaduais;

    8- Prefeitos Municipais.

    2) Do Poder Legislativo:

    1- Deputados federais e Senadores;

    2- Ministros do Tribunal de Contas da União;

    3- Deputados estaduais e distritais;

    4- Conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais;

    5- Presidentes das câmaras legislativas municipais.

    3) Do Poder Judiciário:

    1- Ministros dos Tribunais Superiores;

    2- Membros de Tribunais;

    3- Juízes;

    4- Auditores da Justiça Militar.

     

    B) "Respeitosamente": É uma modalide de fecho para comunicação oficial. Tem a finalidade de arrematar o texto e de saudar o destinatário. Dessa forma, há duas possibilidades. 

    1- Para autoridades superiores, inclusive para o presidente da república usa-se o "respeitosamente".

    2- Para as autoridade mesma hierarquia ou de hierarquia inferior usa-se o "atenciosamente".

     

    C) Trata-se de memorando e deve ser datado.

     

    D) "Circular": É correspondencia oficial, de carácter interno, enviada simultaneamente, a diversos destinatários, com texto idêntico, transmitindo informações, ordens, recomendações ou esclarecendo o conteúdo de leis, normas e regulamentos. Não é documento correto a ser utilizado na questão. 

     

    E) "Memorando": É correspondência oficial, de carácter interno, utiliza-se essa modalidade em comunicações entre as unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Pode ser utilizado para exposição de projetos, ideiais, diretrizes a serem adotas.  Sua principal caracteristica é a agilidade, a tramitação do memorando é pautada pela rapidez e pela simplicidade.

  • -> Memorando:

    - Comunicação interna, dentro de um único órgão. Mesmo nível de hieraquia ou diferente.

    - Agilidade.

    - Despachos: no próprio documento. Maior transparência e acompanhamento adequado do processo.

    - SEM vocativo - o destinatário é mencionado pelo cargo.

  • memorando mesmo orgão pose ser entre setores diferentes,pode serde carater meramente administrativo

  • < Memorando no mesmo órgão >

  • Questão desatualiza face modificações ocorridas em dezembro de 2018.

    Memorandos tornaram-se obsoletos. Agora é ofício.

  • Até a segunda edição do Manual de Redação da Presidência da república, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício. A distinção básica anterior entre os três era: a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão. Atenção:Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

    Manual de Redação da Presidência da República

  • GABARITO LETRA E

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO (PÁGINA 27)

     

    5 O PADRÃO OFÍCIO

     

    Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.


    A distinção básica anterior entre os três era:


    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;
    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e
    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.


    Atenção:Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.


    A seguir, será apresentada a estrutura do padrão ofício, de acordo com a ordem com que cada elemento aparece no documento oficial.


ID
2580406
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A especificação do cargo faz parte da organização do ambiente de trabalho. Assinale a alternativa que apresenta o modelo de especificação do cargo cuja principal meta é criar cargos que acarretem resultados pessoais e de trabalho positivos.

Alternativas
Comentários
  • Modelo das Características do Trabalho ou também conhecida por Teoria do planejamento do Trabalho, desenvolvida por J. Richard Hackman e Greg Oldham, apresenta que, seja qual for o trabalho, o mesmo pode ser descrito pelas cinco dimensões essenciais • [1]. Essa teoria tenta explicar por meio dessas cinco dimensões, a avaliação das características entre o trabalho e o compromisso organizacional. 

    Do ângulo motivacional, o MTC sugere que o funcionário individual (responsabilidade experimentada) receba recompensas quando compreende (conhecimento dos resultados) que efetuou uma atividade de forma efetiva (significância vivenciada). Isto resulta em maiores motivações, desempenho e satisfação no ambiente organizacional possibilitando menores rotatividades, absenteísmo e abandono de emprego.

    O modelo das características do trabalho baseia-se na premissa que utilizando o conjunto das características do trabalho (variedade, identidade, significância, autonomia e feedback), consequentemente resultará em um desempenho excedente e mais satisfatório. 

    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Modelo_das_Características_do_Trabalho

  • Gabarito: d) modelo de características do cargo

  • Viajou a banca

  • NUNCA VI NA VIDA

  • Além de estudar, o concurseiro ainda preciso ser vidente para adentar na mente do elaborador.

    Avante...

    Gabarito: D

  • Pelo amor de Deus, é sacanagem as questões de administração geral da OACP. Nunca vi isso na minha vida, isso pq sou formado na área, imagina quem estuda apenas pra concurso.

  • TENTA SER O CESPE....RS

  • Como o colega mencionou, ´´temos que ser videntes e entrar na mente do examinador pra entender o que ele quis dizer´´

    Que Deus nos ajude!

  • Essas questões de ADM são para cargo de nível médio está desse jeito. Imagine para nível superior.

  • Sete anos que estudo ADM para concursos, essa é primeira vez que pego uma questão difícil de nível superior dirigida ao médio. 

  • Wikipedia servindo como referência pra concurso?

  • só acertei pq associei especificação com caracteristica, mas esse final da questão nao tem nada a ver com nada.

  • Neste sentido, Williams (2016, p. 175 {WILLIAMS, Chuck. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2016.}) sugere o Modelo de Característica do Cargo (MCC) como técnica em que o cargo é especificado de forma a motivar os funcionários, que “consiste em criar cargos que acarretem resultados pessoais e de trabalho positivos, como motivação interna para execução do trabalho, satisfação com o cargo e eficácia no trabalho”. Tem base na ideia de que se o funcionário sente que o desempenho no cargo é em si gratificante, então o cargo possui motivação interna e proporciona sentimento de realização ao funcionário, pois o trabalho possibilita a prática de habilidades variadas, importância da tarefa, autonomia no trabalho e feedback que acontece pelo conhecimento dos resultados reais que o trabalho obteve.

    Livro - Unidade 3- Modelo de Gestão - Organização: processo, tecnologias e ferramentas de gestão e tendências Pag. 25

    https://www.passeidireto.com/arquivo/46204600/livro-modelos-de-gestaou3

  • Fui cego na A

    GAB: D

  • confundi ESPECIFICAÇÃO com ESPECIALIZAÇÃO;

  • eu li, especialização no lugar de especificação kkkkkk

  • Eu só acerto adm da aocp quando faço teorias loucas, nessa por exemplo imaginei que a letra D era a unica alternativa que não passa a ideia de já ter um cargo, já que o enunciado fala em " criação do cargo" as outras alternativas tem mais relação em aprimorar um cargo já existente.

  • A banca utilizou uma bibliografia exótica para a elaboração da questão. Por isso, é imperativo resolver questões para identificar as referências da banca.

  • Ninguém merece essa banca!

  • Características do trabalho Ampliação do cargo Reduz o tempo de espera entre as tarefas, melhora a flexibilidade da organização, reduz as necessidades de suporte do staff Sacrifica as vantagens da simplificação sem reduzir as desvantagens Eficiência

    Enriquecimento do cargo Cria cargos que envolvem o empregado, aumenta a motivação, a satisfação e a produtividade Custo.

    Achei isso no livro de GP do ChiaveNAto, sem dúvidas a questão foi tirada de lá.

  • Essas "questões malucas" tinham que, pelo menos, ter a dignidade de mencionar o nome do autor da obra de onde estão cobrando os conceitos.

     

    Gabarito: D

  • "Que Deus tenha misericórdia dessa nação" (CUNHA, 2016)

  • Da serie: USO O QUE EU QUISER DANE-SE VC

  • Melhor Wiki servindo do que quem é grosseiro nas respostas ou só sabe falar que é fácil ou mole mole hehehe
  • GABARITO D

    Existem três modelos de desenhos de cargos

    a) CLÁSSICO

    b) HUMANISTICO

    c) CONTINGENCIAL

    O clássico reporta aos princípios da administração clássica com estudos de tempos e movimentos, especialização de cargos e simplificação de cargos. (D) "MODELO DA ESPECIALIZAÇÃO DO CARGO "

    O humanístico valoriza o ser humano e diz que a especialização torna o trabalho monótono, portanto, modela os cargos aumentando o numero de tarefas. É a tal AMPLIAÇÃO DO CARGO da letra (B)

    Além disso o modelo humanístico valoriza a liderança em vez da chefia criando cargos com autonomia e responsabilidades. (A) MODELO DE VALORIZAÇÃO DO CARGO

    Os modelos contingenciais consideram pessoas, tarefas e estruturas. Consideram que as organizações tem necessidades de produtividade e as pessoas tem necessidades de sentirem-se motivadas e satisfeitas em seus interesses. Por isso, o desenho de cargos busca resultados pessoais e trabalho positivo. O (D) MODELO DE CARACTERÍSTICAS DO CARGO identifica, em diversas dimensões, quais caracterísiticas do cargo contribuem para a motivação intrínseca no trabalho acarretando resultados pessoais e de trabalho positivos.

  • Gente, uma questão dessa no mínimo um comentário de um professor do QC para ajudar!

  • Quanta subjetividade! Essa banca extrapola os limites!!
  • É o que?

  • Chiavenato, pág. 421

    Modelos de qualidade de vida no trabalho

    Hackman e Oldhan utilizam um modelo de pesquisa sobre o diagnóstico do trabalho baseado em um inventário das características do cargo para medir o grau de satisfação e o grau de motivação interna.

  • O examinador entra em uma biblioteca, pega um livro e , de olhos vendados, aponta pra um trecho e pronto! Essa será a questão da prova kkkkkkkkkkkk


ID
2580409
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os princípios pertinentes ao serviço público, o princípio da generalidade significa que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    Princípio da Generalidade

     

     

    Generalidade: também conhecido como princípio da impessoalidade ou universalidade. De acordo com este princípio todos os usuários que satisfaçam as condições legais fazem juz à prestação do serviço, sem qualquer discriminação, privilégio, ou abusos de qualquer ordem. O serviço público deve ser estendido ao maior número possível de interessados, sendo que todos devem ser tratados isonomicamente.

     

     

    Fonte: https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-trt23-2011/direito-administrativo-servicos-publicos-principios.html

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • A letra B fala a respeito do principio da Eficiencia:  deve o Estado prestar seus serviços com a maior eficiência possível.

     

    A letra C fala a respeito do principio da Cortesia: o destinatário do serviço público deve ser tratado com cortesia e urbanidade.

     

    A letra D fala a respeito do principio da Continuidade: o serviço público, em regra, deve ser prestado ao usuário de maneira ininterrupta, não podendo ser interrompido, a não ser em situações excepcionais.

     

    A letra E fala a respeito do principio da Universalidade – os serviços devem estar disponíveis a todos.

     

     

    Fonte: https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-trt23-2011/direito-administrativo-servicos-publicos-principios.html

     

     

     

  • Por que a Debora disse que universalidade é diferente de generalidade? e por que a E está errada?

  • Tales, eu acredito que universalidade e generalidade são sinonimos. A letra 'e' está errada porque não é disnponível a todos, mas apenas aqueles que satisfaçam as condições.

  • Gabarito letra A.

    "Princípio da Generalidade:
    Significa que o cidadão tem o direito de usurfruir do serviço público sem qualquer distinção de caráter pessoal.
    O Professor Marçal Justen Filho, diz que ele envonve o tratamento NÃO DISCRIMINATÓRIO e UNIVERSAL para TODOS os usuários de Serviço Público. É na verdade, a própria ideia do principio da IGUALDADE aplicado ao Serviço Público.

    Nesse sentido, pode-se analisar a política tarifária estabelecida pelo poder concedente em termos de Serviços Públicos como determina o  Art. 13 da Lei 8987/95, demonstra uma preocupação com a população de baixa renda:

     Art. 13. As tarifas PODERÃO ser DIFERENCIADAS em função das características TÉCNICAS e dos CUSTOS específicos provenientes do atendimento aos DISTINTOS segmentos de usuários."

    Prof. Marcus Bittencourt

  • Qual a diferença entre a letra A e a E? Alguém pode explicar?

  • QUESTÃO ESTRANHA....

    GENERALIDADE E UNIVERSALIDADE SÃO SINONIMOS.

     

    EM MINHAS ANOTAÇÕES O PRINCIPIO DA IGUALDADE É QUE O INDIVIDUO SÓ FAZ JUS A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, CONTANTO QUE SATISFAÇA AS CONDIÇÕES LEGAIS

  • Eu também caí ma pegadinha da alternativa E.

    Mas resolvi entender onde está o erro, pois não estava claro para mim. Cheguei a seguinte conclusão: O erro da alternativa E está em resumir o princípio da Generalidade dos serviços públicos apenas em "estar disponível", onde não adianta estar disponível se não está de forma igualitária, impessoal, sem qualquer discriminação!

  • Princípio da Generalidade difere do princípio da universalidade : Este caracteriza pela disponibilidade do serviço a todos; aquele relaciona com a prestação de serviços sem qualquer discriminação.
    Gab:A

  • Não sabia da existência desse princípio, fiz por exclusão 

  • Questão para coçar a cabeça ;(x)

  • A Letra ''E'' me ludibriou.... ;(

  • Ai, que preguiça dessa banca!

  • GENERALIDADE: Duas facetas:

    1) Os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível, beneficiando o maior númerto possível de usuários.

    2) Os serviços públicos devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando estes tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição.

    (Carvalho Filho)

    UNIVERSALIDADE: Os serviços devem estar disponíveis a todos.

    (Celso Antônio Bandeira de Mello)

  • Hummm..sei não...o enunciado parece estar falando do Princípio da Isonomia e não do da Universalidade; fui na E e acho q repetiria o erro pq, ao meu ver, quem está errado é a banca; o da Isonomia diz q deve ser prestado sem discriminação, o da Universalidade (ou Generalidade) diz q deve ser prestado a todos, ou pelo menos, à maioria, ou melhor deve ser direcionado a todos, não necessariamente prestado a todos.

  • A banca adotou a classificação do Carvalho Filho. De acordo com o princípio da generalidade, o serviço público deve alcançar o maior número de pessoas e não pode haver discriminação entre os beneficiados.

    O princípio da generalidade tem como sinônimo o princípio da igualdade dos usuários.

     

    Complementando...

    Outro princípio "diferente" que o Carvalho Filho traz: princípio da eficiência.

    É conexo com o princípio da continuidade, reclama que o poder público se atualize com os novos processos tecnológicos, de maneira que a execução seja mais proveitosa e com menor dispêndio.

  • Segue o resumo sobre os principios dos serviços públicos elencados pelos doutrinadores mais qkiridinhos das bancas:

    CELSON ANTONIO BANDEIRA DE MELO:

    1) continuidade: os sp não devem ser suspensos ou interrompidos.

    2) impessoalidade: não pode haver discriminação entre os usuários.

    3) universalidade: os sp devem estar disponíveis para todos.

    4) obrigatoriedade do Estado prestar o SP: é um encargo inescusável que pode ser prestado de forma direta (estado) ou indireta (concessionárias/persmissionárias)

    5) supremacia do interesse público: devem atender as necessidades da coletividade.

    6) transparência: conhecimento público e geral.

    7) motivação: o Estado deve fundamentar suas decisões.

    8) adaptabilidade: deve adequar os serviços públicos à modernização e atualização das necessidades.

    9)controle: deve haver um controle rígido e eficaz sobre a correta prestação dos serviços.

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO s2:

    continuidade: a mesma ideia de CABM.

    mutabilidade: do regime jurídico ou da flexibilização dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execuçao do serviço para adptá-lo ao interesse público.

    igualdade dos usuários: tarifcas diferenciadas em função da caracteristica tec e dos custos especificos. Tal principio não impede a cobrança de tarifa diferenciada, desde que observado o princ. da razoabilidade. (trecho que já caiu na FCC)

    CARVALHO FILHO:

    Generalidade (resposta da questão): apresenta dupla faceta : 1) os sp devem ser prestados com a maior amplitude possível, deve beneficar o  maior número de pessoas; 2) deve ser prestado sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham mas mesmas condições tec e jurídicas de fruiçao.

    Continuidade: segue o mesmo baile de CABM e MSDP, mas acrescenta ao dizer que a continuidade deve estimular o Estado ao aperfeiçoamento e a extensão dos serviços, recorrendo, quando necessário, as MODERNAS TECNOLOGIAS.

    Eficiência: deve prestar com a maior eficiência possível, estando conexo com o princ da continuidade, bem como que o poder publico se atualize com os novos processos tecnologicos, de modo que a produçao seja mais proveitosa.

    Modicidade: os serviços devem ser remunerados a preços módicos, devendo avaliar o poder aquisitivo do usuário.

    fonte: Aula do SOBRAL :)

  • Em 18/05/2018, às 15:45:51, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 14/05/2018, às 18:50:16, você respondeu a opção E.

    Cismei com a E!

     

  • Pessoal, 

    A letra E Generaliza a todos.

    Ex: Direito a gratuidade no ônibus, deve ser concedida a idosos acima 65 anos, por exemplo. Não à todos.

    Está definido em lei (conforme a letra A) a palavra que tirava a dúvida ente 'E' e 'A'.

  • Lei 8987:

     

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

     

    Regularidade - Não pode haver ônibus em horários "sem pé nem cabeça" cada dia ou semana. Deve haver previsibilidade. 

    Continuidade -  O serviço não pode parar, devem estar disponíveis a todos, ressalvadas as exceções previstas em lei. 

    Eficiência - Fazer mais com menos, usar menor número de conduções para transportar mais pessoas. 

    Segurança - Evitar riscos de acidentes como prender a mão na porta do ônibus ou atropelar ciclistas, dentre outros. 

    Atualidade - Prezar por ônibus de tecnologia inédita e não parar no tempo com as sucatas ambulantes. 

    Generalidade - Prestar o serviço para todos, independente de quem quer que seja. Princípio muito assemelhando ao princípio da igualdade.

    Cortesia na prestação - Saber dar bom dia e prestar ajuda às pessoas, dentre outros. 

    Modicidade das tarifas - Nada de tarifas exorbitantes (apesar de não ser essa a realidade e extroquirem a população). 

     

    Resposta: Letra A. 

     

     

  • Usuário precisa preencher requisitos legais para usufruir do serviço público? Não consigo vislumbrar isso, visto que os serviços devem ser estendidos a todos...

  • Qual a diferença do príncipio da Isonomia ai ???

  • Exemplo: A defensoria púb., que presta assistência jurídica a pessoas necessitadas:

    Os serviços detém o atributo de universalidade, mas não são prestados a pessoas que têm condição financeira de pagar por si próprios. São serviços disponíveis apenas a quem satisfazer o requisito de baixa renda.

     

    OBS: copiei a explicação de algum colega em outra questão, mas não anotei quem era.

  • 2. Generalidade: também conhecido como princípio da impessoalidade ou universalidade. De acordo com este princípio todos os usuários que satisfaçam as condições legais fazem juz à prestação do serviço, sem qualquer discriminação, privilégio, ou abusos de qualquer ordem. O serviço público deve ser estendido ao maior número possível de interessados, sendo que todos devem ser tratados isonomicamente

  • GABARITO A.

     

    GENERALIDADE ------> TAMBPEM CONHECIDO COMO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE OU UNIVERSALIDADE, TODOS OS USUÁRIOS QUE SATISFAÇÃM AS CONDIÇÕES LEGAIS POSSUEM DIREITO À PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, SEM QUALQUER DISCRIMINAÇÃO, PRIVILÉGIO OU ABUSOS. O SERVIÇO PÚBLICO DEVE SER ESTENDIDO AO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE INTERESSADOS, SENDO QUE TODOS DEVEM SER TRATADOS DE MANEIRA ISONÔMICA.

     

     

    FONTE : ALFACON.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Errei, por ter lido generalidade e misturei com o conceito da universalidade!

    Gabarito correto a) 

    princÌpio da universalidade: principicio deve ser aberto a generalidade do publico, isto é, deve ser alcançado a maior amplitude possivel dos usuarios.

    Principio da generalidade ou impessoalidade: não pode haver nenhuma forma de discriminação entre usuarios.

     

    FONTE: ESTRATEGIA CONCURSOS.

  • Incrivel a quantidade de erros! Por uma questao simples falando dos principios... Parece que o pessoal esquece de estudar materias como essa.

  • Jessika

    04 de Março de 2019 às 19:19

    Em resposta ao seu comentário, qual é o problema em errar uma questão como esta? As pessoas estão aqui para aprender. Desnecessário o seu julgamento. Espero que além de adquirir conhecimento pelos estudos, aprenda a ter mais EDUCAÇÃO.

  • Não entendo pessoas como a @jessika! Se é tão fácil, por que não é servidora? O que faz aqui em um site de questões, preparando-se para concursos ainda??

    #ficaopensamento

    Em tempo... Gabarito: A

  • Jessika você é muito arrogante, suma daqui TRASTE! NÃO PRECISAMOS DE CAVALOS no serviço público para atender à sociedade.

    Parece que quanto mais a pessoa adquire conhecimento , mais arrogante ela fica...Está fazendo o quê aqui no Brasil, sabichona ???

  • Pior do que a "Jessika arrogante" é o Oliver ignorante.

     

     

    As pessoas não sabem expressar seu descontetamento sem ofender o próximo.

     

  • GABARITO: A

    Segundo o Princípio da Generalidade os serviços públicos devem visar atingir o maior quantitativo possível de pessoas, sem discriminação entre os usuários.

  • Princípio da generalidade: Também chamado princípio da universalidade. Dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Mas também significa que os serviços devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Aplica-se assim, o princípio da isonomia, mais especificamente, da impessoalidade (CARVALHO FILHO, 2009).

    Em questão parecida afirmou- se que são princípios sinônimos! Assim fica difícil.

  • por que a E esta errada?

  • AVISA QUE É ELA!!!! AOCP!!!!

  • universalidade - para todos

    generalidade - só lembrar de gênero, sem preconceito, sem discriminação

  • Vejamos cada uma das opções, à procura da correta:

    a) Certo:

    De fato, o princípio da generalidade tem em vista exigir que os serviços públicos sejam levados ao maior número possível de pessoas, sem discriminações, favorecimentos ou prejuízos direcionados a quem quer que seja. Em havendo eventuais requisitos para a fruição do serviço, e sendo estes preenchidos, os usuários deverão ser atendidos de modo amplo e impessoal. A propósito do tema, José dos Santos Carvalho Filho ensina:

    "O princípio da generalidade apresenta-se com dupla faceta. Significa, de um lado, que os serviços públicos devem ser prestados com a maior amplitude possível, vale dizer, devem beneficiar o maior número possível de indivíduos.
    Mas é preciso dar relevo também ao outro sentido, que é o de serem eles prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham estes as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. Cuida-se de aplicação do princípio da isonomia ou, mais especificamente, da impessoalidade (art. 37, CF)."

    Escorreito, pois, o teor da presente assertiva.

    b) Errado:

    O princípio aqui encarecido vem a ser o da eficiência, e não o da generalidade.

    c) Errado:

    Aqui, a Banca fez referência ao princípio da cortesia.

    d) Errado:

    O teor desta opção afina-se com o princípio da continuidade dos serviços públicos.

    e) Errado:

    O conteúdo desta assertiva até se aproxima da ideia referente ao princípio da generalidade, mas é preciso lembrar que, se porventura houver requisitos a serem atendidos para o recebimento do serviço, este não será devido até que haja o preenchimento de tais pressupostos por seu potencial destinatário. Assim, da forma como redigida a presente proposição, sua excessiva amplitude acaba por comprometer seu acerto.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 334.


ID
2580412
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No que diz respeito à Gestão de Materiais, entende-se que são objetivos da Administração, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A gestão de estoques é de fundamental importância nas organizações, pois afeta diversas áreas. Seu trabalho é ligado à área de produção, de vendas e das finanças.O problema que deve ser equacionado por essa área é o seguinte: quando mantemos um nível alto de estoques, demandamos um investimento alto em instalações, dinheiro parado em materiais etc. Ou seja, esses estoques custam caro. Com isso, quanto mais estoques a empresa tiver de manter, mais caro será para ela. Como se sabe que a gestão de estoques impacta nos recursos

  • Jamais serão os estoques maximizados, pois eles representam grade ônus financeiro as organizações. 

  • OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAS ( SEGUNDO MARCO AURÉLIO P. DIAS)

    1) PREÇOS BAIXOS

    2) ALTO GIRO DE ESTOQUES 

    3) BAIXO CUSTO DE AQUISIÇÃO E POSSE

    4) CONTINUIDADE DE FORNECIMENTO

    5) CONSISTÊNCIA DE QUALIDADE

    6) DESPESAS COM PESSOAL

    7) RELAÇÕES FAVORÁVEIS COM FORNECEDORES

    8) APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL

    9) BONS REGISTROS

     

    OBS: Logo o gabarito é letra E, pois os estoques não podem ser maximizados e sim minimizados, além do auto custo com a posse nos estoques se fossem maximizados...

  • Nem acredito q to vendo uma questão DECENTE dessa banca...

    MILAGRE

  • GABARITO: E


    A maximização de estoques não é um objetivo da gestão de estoques, uma vez que isso demanda grandes despesas para a empresa, visto isso, os estoques devem ser minimizados.

  • EStoques maximizados são dESpendiosos, custo alto.

  • Letra E: O Toyotismo utilizado pela indústria contemporânea, não concebe o uso de grandes estoques maximizados como em meados do século passado.

  • Gabarito: Letra E.

    A maximização dos estoques gera custos elevados para a Administração. Se a alternativa fosse "maximização do uso dos estoques" estaria correta, pois a utilização de forma maximizada (aproveitando todo o espaço) do estoque é um dos objetivos da administração de materiais.

  • Gabarito: E

    Estoques maximizados? Estoque é dinheiro parado. Então qual o intuito de maximizar?

  • Maior estoque = maiores gastos e riscos de entropia, furto...

  • Gabarito Letra E.

    Os estoques devem ser minimizados, e não maximizados.

    A maximização dos estoques gera custos elevados para a Administração. Se a alternativa fosse "maximização do uso dos estoques" estaria correta, pois a utilização de forma maximizada (aproveitando todo o espaço) do estoque é um dos objetivos da administração de materiais.

  • MAXIMIZAR --> Recursos

    Minimizar--> Estoques

  • Lembrando: os estoques devem ser minimizados mas o aproveitamento do espaço físico deve sr maximizado

  • não entendi a letra B "prática de preços econômicos".

  • Basta lembrar do JIT: Just in time, q busca minimizar - idealmente, busca zerar - os estoques. Armazenar custa caro...

  • Preços econômicos: quer dizer, não abusar do orçamento... hauhauahu

    Brincando, quer dizer não comprar do fabricante que vende mais caro, mas sim comprar do que atenda a qualidade e o preço (não abusivo, preço além do mercado).

    Ex: Pensa assim; vou comprar uma caneta, quais são as principais especificações que ela deve ter?

    A marca importa?

    Tem fábricas que só o nome (marca) já é cara, então vais procurar pelo mesmo produto e mesma qualidade, mas que não seja de "marca".

    Por isso que a maioria das licitações não podem ser feitas com nomes de "marca".

  • O principal objetivo é maximizar a utilização dos recursos da organização, a fim de evitar desperdícios.

  • Martins (2006)- leciona nesse sentido. O autor diz que a principal função da administração de materiais é maximizar o uso de recursos. Maximizar, nem sempre significa utilizar o máximo de recursos possíveis. Às vezes, significa evitar o desperdício.

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os objetivos da gestão de materiais, sendo que a alternativa a ser assinalada deve fugir ao assunto em análise.

    A administração de materiais tem como objetivo fundamental suprir continuadamente as demandas de materiais dos setores da organização.

    A administração de materiais é composta por um conjunto de técnicas que visam suprir a cadeia produtiva com os recursos necessários na quantidade certa, com a qualidade requerida, no momento certo, armazenando-os da maneira e local apropriados, praticando preços econômicos e minimizando os estoques.

    Tendo visto o assunto, concluímos que a letra "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos. 3.ed. São Paulo: Método, 2014.

  • O principal objetivo da área de materiais é maximizar A UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS da organização. E isso, para ser realizado, deve ser feito sem qualquer desperdício, gastos desnecessários ou perdas.

    Pelo item considerado incorreto, bem se ver que está contradizendo os conceitos dos principais autores de administração de materiais, inclusive Chiavenato, já que o estoque maximizado geraria maiores riscos de perda, custos elevados, etc.

    Por isso, gabarito E.


ID
2580415
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre outras, são características dos contratos administrativos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    Os contratos administrativos são formais, bilaterais, comutativos, intuitu personae (pessoais), onerosos e possuem cláusulas exorbitantes.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1828

     

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3484773/mod_resource/content/1/Contratos%20Administrativos.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • ODEIO ESSA BANCA.

  • De acordo com Hely Lopes Meirelles, o contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae. 

     

    -Consensual - consubstancia um acordo de vontades. 

     

    -Formal se expressa por escrito e com requisitos especiais. Há exceções em que se permite a celebração de contratos verbais com a administração pública.

     

    -Oneroso -  porque é remunerado na forma convencionada

     

    -Comutativo - estabelece compensações recíprocas e equivalentes para as partes. É o oposto de um contrato de natureza aleatória.

     

    -Intuitu personaedeve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a transferência do ajuste.

     

     

    OBS: parte do comentário foi retirado das anotações feitas por "Reinaldo Cardoso" na Q125477

  • Contratos Administrativos

    Contrato: é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para criar obrigações e direitos recíprocos

    Contrato Administrativo é o ajuste que a Administração, agindo nessa qualidade, firma com o particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração.


    CARACTERÍSTICAS


    Consensual: acordo de vontades, e não um ato unilateral e impositivo da Administração;

    Formal: expressado por escrito e com requisitos especiais;

    Oneroso: remunerado na forma convencionada;

    Comutativo: porque estabelece compensações recíprocas;

    Intuitu Personae: Deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a transferência de ajuste.


    MODALIDADES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS


    1. CONTRATO DE OBRA PÚBLICA: Trata-se do ajuste levado a efeito pela Administração Pública com um particular, que tem por objeto A CONSTRUÇÃO, A REFORMA OU AMPLIAÇÃO DE CERTA OBRA PÚBLICA. Tais contratos só podem ser realizados com profissionais ou empresa de engenharia, registrados no CREA.

    � Pela EMPREITADA, atribui-se ao particular a execução da obra mediante remuneração previamente ajustada.

    � Pela Tarefa, outorga-se ao particular contratante a execução de pequenas obras ou parte de obra maior, mediante remuneração por preço certo, global ou unitário.


    2. CONTRATO DE SERVIÇO: Trata-se de acordo celebrado pela Administração Pública com certo particular. São serviços de demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, manutenção, transporte, etc. Não podemos confundir contrato de serviço com contrato de concessão de serviço. No Contrato de Serviço a Administração recebe o serviço. Já na Concessão, presta o serviço ao Administrado por intermédio de outrem.


    3. CONTRATO DE FORNECIMENTO: É o acordo através do qual a Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis de certo particular, com quem celebra o ajuste. Tais bens destinam-se à realização de obras e manutenção de serviços públicos. Ex. materiais de consumo, produtos industrializados, gêneros alimentícios, etc.


    4. CONTRATO DE GESTÃO: é o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgão ou entidade da Administração Direta, Indireta e entidades privadas qualificadas como ONG�s


    5. CONTRATO DE CONCESSÃO: Trata-se de ajuste, oneroso ou gratuito, efetivado sob condição pela Administração Pública, chamada CONCEDENTE, com certo particular, o CONCESSIONÁRIO, visando transferir o uso de determinado bem público. É contrato precedido de autorização legislativa.

     

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/contratos-administrativos

     

  • Características dos contratos administrativos: FBI COM CLÁSULAS

    FORMALIDADE

    BILATERALIDADE

    INTUITU PERSONAE (PESSOALIDADE)

    COMUTATIVIDADE

    ONEROSIDADE

    MUTABILIDADE

    CLÁUSULAS EXORBITANTES

     

  • Em 13/03/2018, às 15:58:11, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 28/02/2018, às 15:50:59, você respondeu a opção D. Errada!

    Em 11/02/2018, às 21:29:43, você respondeu a opção D. Errada!

     

    Tenso, mas uma hora vai....

    #FÉ

  • O termo “exorbitante” é empregado no sentido de que extrapola as cláusulas usuais do direito privado. 

  • Diego Sousa, 

    Não desiste ....força....foco....principalmente FÉ.

    Estamos juntos nessa ...

    Bom Estudo!

  • O termo exorbitante é usado também com o sentido de que exorbita em muito o "bom senso" colocando a Administração pública numa posição não apenas mais confortável que a outra parte, mas de previlégio mesmo. 

     

    A questão da pessoalidade é o que chamamos de intuitu personae (personalíssimo). É que uma vez celebrado o contrato a parte que foi contratada, como uma empresa vencedora de licitação, não poderá repassar as suas atribuições a outra parte, isto é, subcontratar. A não ser que autorizado pelo Poder Público (Administração).

     

    Lei 8666:

     

    Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

     

    Se a parte contratada subcontratar sem previsão contratual ou editalícia, o contrato poderá sofrer recisão:

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;

     

     

    Resposta: Letra B. 

  • Contrato administrativo -> ajuste firmado entre a Administração Pública e um particular, regulado basicamente pelo direito público, e tendo por objeto uma atividade que, de alguma forma, traduza interesse público.

    Características:

    ·         Consensuais;

    ·         Formais;

    ·         Onerosos;

    ·         Comutatividade;

    ·         Intuitu personae (devem, em princípio, ser executados pelo contratado, não se admitindo a livre subcontratação).

     

     

    GAB LETRA B (por eliminação e um pouquinho de lógica você sai numa boa)

  • AS CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS:

     - COMUTATIVO;

    - CONSENSUAL;

    - CONTRATO DE ADESÃO;

    - ONEROSO;

    - SIGNALAGMÁTICO OU BILATERAL;

    - PERSONALÍSSIMO;

    - FORMAL;

     

  • Verdade o comentário do Juarez, volte na pergunta e associa contrato com as alternativas. Por falta de atenção eu errei :(
  • PESSOALIDADE

    CLÁUSULAS EXORBITANTES

  • Poxa tô confundindo contrato com licitação.
  • Pessoalidade = personalíssimo = devem ser cumpridos apenas por quem aderiu ao contrato, podendo subcontratar nos limites e casos previstos em lei.
  • na outra questão a banca disse que era vertical ou seja unilateral, agora já não é.

  • GABARITO: B

  • esta banca ama misturar regras gerais com exceções.

  • Letra D ERRADA. O Contrato é bilateral, as alterações no contrato, por exemplo,podem ser unilaterais.

  • GABARITO: B

    Características dos contratos administrativos: FBI COM CLÁUSULAS

    FORMALIDADE

    BILATERALIDADE

    INTUITU PERSONAE (PESSOALIDADE)

    COMUTATIVIDADE

    ONEROSIDADE

    MUTABILIDADE

    CLÁUSULAS EXORBITANTES

    Dica da colega Izadora de Souza

  • Marquei a D por me ater a questão da impessoalidade enquanto princípio administrativo e por ser característica da redação oficial, porém a "pessoalidade" a que o item B se refere diz respeito ao princípio Intuitu Personae , que diz que a execução do contrato é personalissima, não podendo ser transferida pra outrem.

  • GABARITO: B

    Características dos contratos administrativos: FBI COM CLÁUSULAS

    FORMALIDADE

    BILATERALIDADE

    INTUITU PERSONAE (PESSOALIDADE)

    COMUTATIVIDADE

    ONEROSIDADE

    MUTABILIDADE

    CLÁUSULAS EXORBITANTES

  • Bilateral, há contraprestações de ambas as partes!

    E, em regra, Formal!

  • Analisemos cada opção:

    a) Errado:

    Contratos administrativos não podem ser caracterizados como informais. Na verdade, a doutrina afirma que se aplica a característica do formalismo (moderado), o que pode ser justificado pela necessidade, em regra, de prévia licitação, por dever ser escrito (também em regra), por apresentar cláusulas necessárias (Lei 8.666/93, art. 55) e até pelo mesmo pela necessidade de prazo determinado (Lei 8.666/93, art. 57, §3º).

    b) Certo:

    Realmente, a pessoalidade é uma das características presentes nos contratos administrativos. São, com efeito, instrumentos celebrados intuito personae, o que deriva do fato de que a Administração deve contratar o vencedor do certame licitatório, por ter ofertado a melhor proposta e por ter demonstrado ostentar as condições para entregar o objeto contratual. Dessa maneira é este quem deve executar o ajuste, e não qualquer outra pessoa, ressalvadas apenas as possibilidade de subcontratação, desde que previstas no edital e no contrato.

    Ademais, a presença das cláusulas exorbitantes é a nota mais marcante dos contratos administrativos. São prerrogativas concedidas em favor do ente público, fundadas no princípio da supremacia do interesse público, e que não são encontradas no âmbito dos contratos de direito privado. Encontram-se elencadas, essencialmente, no art. 58 da Lei 8.666/93.

    c) Errado:

    De novo, a informalidade torna equivocado este item, porquanto, em rigor, os contratos administrativos caracterizam-se pelo formalismo moderado.

    d) Errado:

    O equívoco deste item repousa na alegada unilateralidade dos contratos administrativos. Na verdade, referidos contratos caracterizam-se pela bilateralidade, porquanto dependem da manifestação de vontade de ambas as partes para que se aperfeiçoe.

    e) Errado:

    Incorreto aduzir o caráter não oneroso dos contratos administrativos. Na realidade, estes se caracterizam pela onerosidade, uma vez que preveem a remuneração do particular contratado, tal como for ajustado.


    Gabarito do professor: B


ID
2580418
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os contratos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • REPITO: ODEIO ESSA BANCA.

  • A- INCORRETA

    Em hipóteses excepcionais admite-se o contrato verbal com a administração pública:

    art.60 da lei 8.666  Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

     

    B-INCORRETA

    O difícil nessa alternativa é entender a sua redação. Só percebi ao consultar um resumo de direito administrativo, que continha a seguinte anotação:

    "À Administração cabe o cumprimento ou execução do contrato; ao particular, a remuneração".  (http://igepp.com.br/uploads/arquivos/material_para_resumo_-_aula_03.pdf)

     

    C-INCORRETA

    É Intuitu personae - deve ser executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a transferência do ajuste.

     

    D-CORRETA

     

    E-INCORRETA

    Os contratos administrativos são bilaterais, há um acordo de vontade entre as partes.

     

     

     

     

  • Letra (d)

     

    As cláusulas exorbitantes são aquelas que extrapolam as regras e características dos contratos em geral, poia apresentam vantagem excessiva à Administração Pública.

  • erro da B?

  • Tales, nem sempre a administração remunera e o particular executa. O contrato de concessão, por exemplo, a administração não remunera o particular

     

  • so não entendi o erro da B???

  • CONSULPLAN, AOCP NÃO SABEM REDIGIR QUESTÃO,ALIÁS, AS VEZES TENHO SENSAÇÃO QUE NÃO SABEM NEM O QUE ESTÃO PERGUNTANDO.

  • Essa é a banca que vai organizar o concurso do TRT 1ª região. 

     

    Oremos. 

  • É verdade, maira candido!

  • Essa banca é uma bosta ... A mesma bosta da consulplan
  • REGRA: É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração.

     

    EXCEÇÃO: Art. 23, inciso II, alínea "a" da Lei 8666/93, ou seja os contratos até o limite de 5% do valor do convite podem ser feitos por um contrato verbal:

     

    5% de 80.000,00 = 4.000,00

     

     

  • Comutativos :As partes do contrato são compensadas reciprocamente. À Administração cabe o cumprimento ou execução do contrato; ao particular, a remuneração

    http://igepp.com.br/uploads/arquivos/material_para_resumo_-_aula_03.pdf

     

     

                                                                        SEJA FORTE,NÃO DESISTA!!!

  • A administração tanto contrata como presta serviços, tanto compra como vende. Não somente contrata e compra, lembrem-se disso. 

  • Erro da B: assassinaram o português!

  • Consulplan é CESPE perto desse lixo que chamam de banca

  • Alternativas meio fracas porém:

    A e B existem exceção C e E manifestadamente incorretas.

  • O erro da B, na verdade, foi uma maldade com o uso da crase.

  • Erro da B: "À Administração cabe o cumprimento ou execução do contrato; ao particular, a remuneração".

    Quem recebe a execução do serviço? A Administração.

    Quem recebe a remuneração? O particular.

     

    Gabarito: D

  • Melhor comentário = Daniel Pinho

  • À administração, cabe a remuneração e, ao particular, cabe o cumprimento ou a execução do contrato.

    ORDEM DIRETA DA FRASE

    a remuneração cabe  ao particular E o cumprimento ou a execução do contrato cabe  À administração (não existe sujeiro preposicionado)

     

  •  

    "À administração, cabe a remuneração e, ao particular, cabe o cumprimento ou a execução do contrato."

    A administração tem o direito de receber o cumprimento ou a execução do contrato do particular contratado.

    O particular, por sua vez, tem o direito de ser remunerado pela administração que o contratou.

    Acho que não foi bem elaborada esta questão.

  • Nossa, o povo brigando por causa da letra B- Não há nada de errado aqui ,

    Estou de acordo com o comentário de Fábio Eduardo que diz:  administração tanto contrata como presta serviços, tanto compra como vende. Não somente contrata e compra, lembrem-se disso. Por isso, não é a alternativa B que diz que a remuneração cabe à Administração e ao particular cabe a excecução do Contrato. 

     

  • Alternativa "a": Alteração dos valores na Lei 8.666


    5% de 176.000,00: 8.800,00

  • REGRA: É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração.

     

    EXCEÇÃO: Art. 23, inciso II, alínea "a" da Lei 8666/93, ou seja os contratos até o limite de 5% do valor do convite podem ser feitos por um contrato verbal:

     

    ATUALIZANDO


    5% de 176.000,00 = 8.800,00

  • A - INCORRETA

    ATENÇÃO!!!

    MUDANÇA EM 2018 NOS VALORES DE LICITAÇÃO.

    Contrato Verbal era no valor de até 4.000, agora passa a ser até 8.800

    REGRA: Contrato deve ser Escrito

     

    EXCEÇÃO: Art. 23, inciso II, alínea "a" da Lei 8666/93, ou seja os contratos até o limite de 5% do valor do convite podem ser feitos por um contrato Verbal:

     

    5% de 176 mil ( Novo valor) = 8.800,00

     

  • A - Errada. Regra geral, os contratos são escritos, pois são formais, mas admitem exceção:

    art.60 da lei 8.666 Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento. ( = 4mil reais)

    B - Errada. Entenda-se que a alternativa quer saber quem recebe o que: à administração cabe a execução e ao particular cabe a remuneração;

    C - Contratos administrativos são intuito personae.

    D. GABARITO

    E - Errada. Contratos administrativos são bilaterais.

  • De acordo com Hely Lopes Meirelles, contrato administrativo É SEMPRE consensual e, EM REGRA, formal, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae.

  • Vejamos cada opção:

    a) Errado:

    De regra, contratos administrativos são escritos, sendo considerados nulos os contratos verbais, realmente. No entanto, existe exceção contemplada no art. 60, parágrafo único, da Lei 8.666/93, litteris:

    "Art. 60 (...)
    Parágrafo único.  É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.'

    Assim, equivocada esta alternativa, ao sustentar uma obrigatoriedade absoluta de os contratos administrativos serem escritos, sem exceções.

    b) Errado:

    Na realidade, a remuneração ajustada é devida ao particular, em vista da execução/cumprimento escorreito do objeto contratual, e não à Administração, tal como aduzido pela Banca neste item.

    c) Errado:

    Em rigor, os contratos administrativos são marcados pela característica da pessoalidade, ou seja, são celebrados intuitu personae, na medida em que é o vencedor da licitação quem deve executar o objeto contratual, por ter oferecido a melhor proposta e por haver demonstrado ter condições para tanto, ressalvando-se, tão somente, a possibilidade de subcontratação, nos termos e condições da lei.

    d) Certo:

    De fato, o sentido da palavra "exorbitante" é este aqui exposto pela Banca. São cláusulas que não são admissíveis na órbita privada, uma vez que colocam uma das partes em posição de superioridade jurídica, em vista das prerrogativas que são ali estabelecidas, como alteração unilateral do contrato, rescisão unilateral, fiscalização, aplicação de sanções e exigência de garantias.

    São cláusulas, portanto, que extrapolam o limite do tolerável na esfera privada, daí sua denominação como exorbitantes.

    e) Errado:

    Na verdade, a finalidade dos contratos administrativos deve, sempre, corresponder à satisfação de um interesse coletivo, e não de interesses particulares, sob pena de se configurar o desvio de finalidade e, por conseguinte, a nulidade do ajuste que assim vier a ser celebrado.


    Gabarito do professor: D


ID
2580421
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento é uma função administrativa. O primeiro passo do planejamento

Alternativas
Comentários
  • gabarito Letra A

     

    Planejamento pode ser definido como um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa ou organização

  • Administração estratégica = gestão estratégica = conceito novo

    administração estratégica = conceito que é mais abrangente do que um simples planejamento estratégico

    Processo de gestão estratégica tem três fases: o planejamento estratégico -> a execução (ou implementação) estratégica -> o controle estratégico

    planejamento = forma de aumentar as chances de sucesso

    O planejamento é o processo administrativo que influencia todos os outros (direção, organização, controle). Ele é o passo inicial – quando definiremos o que a organização quer fazer, quando e como ela o fará.

    Em casa nível hiarárquico há um procsso de PDOC ( planejamento, organização, direção e controle).

    Lembre-se: nenhum planejamento irá afastar totalmente a incerteza.

    Atenção: não há consenso entre os autores sobre a ordem das fases do plane jamento.

    Planejamento é diferente em cada nível da organização quanto ao prazo, abrangência e conteúdo.

    Planejamento nível estratégico = foco global, a longo prazo.

    Planejamento nível tático ou gerencial = foco no departamento, médio prazo. Tomar decisões e planejar o próprio trabalho baseado nas decisões que o nível estratégico definiu.

    Planejamento nível operacional = foco nas tarefas e atividades, curto prazo. Planejar a execução de tarefa específica de acordo com a decisões dos níveis estratégico e tático.

  • sobre a letra d) randômica: aleatória, fortuito, contingente.

  • Gab A

    Segundo Chiavenato – “Planejamento é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los.

     

    Segundo Djalma de Oliveira – “Planejamento é um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.”

     

    O processo de planejamento, de acordo com Schermerhorn,é composto por cinco passos:

    1. Definição dos objetivos : neste momento devemos identificar o que queremos, ou seja, aonde queremos chegar.

    2. Determinar sua situação atual: neste ponto devemos situar a organização – o quão longe estamos dos nossos objetivos? Dessa forma, teremos uma ideia do “caminho” que terá de ser percorrido.

    3. Desenvolver premissas sobre o futuro: é a etapa em que buscaremos antecipar os eventos que poderão acontecer, ou seja, quais são os “cenários” ou situações mais prováveis de acontecer. Com isso, poderemos identificar oportunidades e ameaças aos nossos objetivos.

    4. Analisar e escolher entre as alternativas: aqui, iremos gerar e analisar as alternativas possíveis de ação. Após isso, escolheremos a alternativa que seja mais indicada para que possamos atingir nossos objetivos.

    5. Implementar o plano e avaliar os resultados: Agora, devemos executar o planejado e avaliar quais são os resultados atingidos, de modo que possamos corrigir os desvios e revisar os planos, se necessário

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Há vários níveis de planejamento. Aquele que é o processo de definir objetivos e formas de realizá-los e envolve a organização como um todo é o planejamento: estratégico.

     

    Fontes: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra A. 

     

  • cria

    define

    elabora

  • No livro de Administração Geral e Pública para concursos de Giovanna Carranza, de acordo com Schermerhorn, o planejamento é constituído por 6 passos:

     

    1) Definir os objetivos

    2) Verificar qual a situação atual em relação aos objetivos

    3) Desenvolver premissas quanto às condições futuras

    4) Analisar as alternativas de ação

    5) Escolher um curso de ação entre as váras alternativas

    6) Implementar o plano e avaliar os resultados

  • GAB. A.

    Planejamento é um processo de definir objetivos.

    Planejamento nível estratégico = foco global, a longo prazo.

    Planejamento nível tático ou gerencial = foco no departamento, médio prazo. Tomar decisões e planejar o próprio trabalho baseado nas decisões que o nível estratégico definiu.

    Planejamento nível operacional = foco nas tarefas e atividades, curto prazo. Planejar a execução de tarefa específica de acordo com a decisões dos níveis estratégico e tático.

  • Quando não é muito difícil é sem lógica....É muito fácil e com muita lógica. Af

  • LETRA A CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões. 

  • Segundo Schermerhorn citado por Chiavenato (2016), a primeira etapa do processo de planejamento é a definição dos objetivos organizacionais. Vamos relembrar a sequência de etapas:

    1. Definir Objetivos 

    2. Diagnóstico da situação atual em relação aos objetivos

    3. Desenvolvimento de premissas quanto às condições futuras

    4. Análise de alternativas de ação

    5. Escolha de um curso de ação

    6. Implantação do plano e avaliação dos resultados

    Gabarito: A

  • Gabarito: A

    Chiavenato cita Schermerhorn, informando que a primeira etapa do processo de planejamento é a definição dos objetivos organizacionais. Tais processos seguem a seguinte sequência.

    1. Definir Objetivos

    2. Diagnóstico da situação atual em relação aos objetivos

     3. Desenvolvimento de premissas quanto às condições futuras 

    4. Análise de alternativas de ação 

     5. Escolha de um curso de ação 

    6. Implantação do plano e avaliação dos resultados

    Portanto, gabarito é a alternativa A.

  • ☠️ GABARITO LETRA A ☠️

    1) Definir os objetivos

    2) Verificar qual a situação atual em relação aos objetivos

    3) Desenvolver premissas quanto às condições futuras

    4) Analisar as alternativas de ação

    5) Escolher um curso de ação entre as várias alternativas

    6) Implementar o plano e avaliar os resultados

  • A questão quer saber qual alternativa traz a primeira etapa do processo de planejamento.

    De acordo com Chiavenato (2008), o processo de planejamento é constituído de 6 passos:

    1. Definição de objetivos.
    2. Verificação da situação atual em relação aos objetivos.
    3. Desenvolvimento de premissas quanto às condições futuras.
    4. Análise das alternativas de ação.
    5. Escolha do curso de ação.
    6. Implementação do plano e avaliação de resultados.

    Portanto, a definição de objetivos consiste na primeira etapa desse processo.

    De acordo com o autor: "Os objetivos da organização devem servir de direção a todos os principais planos, servindo de base aos objetivos departamentais e a todos os objetivos das áreas subordinadas. Os objetivos devem especificar resultados desejados e os pontos finais onde se pretende chegar, para conhecer os passos intermediários." (Chiavenato, 2008, p. 343).

    Sobre as demais alternativas, repare que elas sequer representam etapas coerente do processo de planejamento.

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública! Idalberto Chiavenato. 2.ed. Elsevier, 2008.

    GABARITO LETRA A


ID
2580424
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a prática administrativa para a construção de vantagem competitiva através de pessoas, que proporciona como resultado uma melhor comunicação na empresa.

Alternativas
Comentários
  • alguem me explica

  • Não entendi

  • ALGUEM EXPLICA.... NOSSSA DE 100% DAS QUESTOES NEM 20% TEM COMENTARIO DOS PROFESSORES 

     

  • O primeiro cuidado a ser tomado numa comunicação consiste em procurar saber com quem se fala. Isso porque a formação profissional, o status, o nível de linguagem, os conhecimentos e os interesses do receptor influenciam o entendimento da mensagem que lhe é dirigida.

     

    As barreiras que dificultam a comunicação: Falta de entrosamento / envolvimento, Filtragem, Percepção seletiva, Falta de clareza de objetivos, Hábitos de locução / Linguagem, Preconceitos, Diferença de status, Sobrecarga nas comunicações, Falta de credibilidade da fonte.

    Fonte: file:///C:/Users/victor/Downloads/4078-20023-1-PB.pdf

  • Gabarito D:

     A medida que a quantidade de níveis hierárquicos diminui, a comunicabilidade aumenta, pois a hierarquia é, por si só, uma barreira natural, que tende a desestimular ou intimidar as pessoas a buscarem informações com quem ocupa cargos de níveis diferentes (principalmente em relação à comunicação ascendente). Resumindo, quando há muitos níveis hierárquicos, a comunicação se faz apenas quando estritamente necessária.

    Bons estudos!

  • Elemento fundamental para uma comunicação eficaz dentro das organizações:
    Sintonizar com o receptor: O primeiro cuidado a ser tomado numa comunicação consiste em procurar saber com quem se fala. Isso porque a formação profissional, o status, o nível de linguagem, os conhecimentos e os interesses do receptor influenciam o entendimento da mensagem que lhe é dirigida.

  • As questões de administração do Instituto AOCP são malucas que nem os professores do Qconcurso se atrevem a responder!! rsrs barril dobrado. Estamos sós nesta jornada. 

  • As organizações, frequentemente, expressam a hierar- quia por meio de uma variedade de símbolos (títulos, es- critórios, cargos etc.). Essas diferenças de status podem ser percebidas como ameaça pelas pessoas de níveis hierárquicos mais baixos,impedindo ou distorcendo a comunicação.
     

    Ou seja reduzir os nivéis de status, e deixar todo mundo em pé de igualdade, espero que tenha ajudado 

  • altamente subjetivas.

  • Qual autor que esses elaboradores utilizam para questões? De boa, porque tá difícil. 

     

  • Nada a ver!!!!!!!!!

  • É cada viagem essas questões da AOCP.

  • jesus

  • Alguém tem uma explicação objetiva pra explicar o gabarito D? Algum autor referenciado? Não dá pra ficar resolvendo questão no achismo!!!

  • banca que não elabora uma questão com clareza.

  • Pessoal, a questão falou de COMUNICAÇAO? Verifique entre as alternativas falando sobre hierarquia. Na questão acima, tivemos o sinônimo de "redução de diferença de status" . Ou seja, quanto mais estreita as relações hierárquicas, mais facilidade haverá na comunicação.
  • Eu poderia escolher todas, menos essa D

  • Tudo bem, é até fácil entender que a alternativa D ajude para uma melhor comunicação. Minha dúvida é: o que a redução da diferença de status tem a ver com "prática administrativa para a construção de vantagem competitiva através de pessoas" ???

  • O segredo do Instituto AOCP é pensar como o examinador, toda questão tem uma lógica. Observe:

    1- O enunciado pergunta o que o administrador pode fazer para que gere na organização uma maior competitividade dos membros, logo, entenda como busca pela MELHORIA CONTÍNUA ou AUTOAPERFEIÇOAMENTO.

    2- Ele também nos diz que uma consequência dessa ação seria uma melhoria na COMUNICAÇÃO organizacional.

    Agora analisemos as alternativas:

    A - Pode sim gerar um AUTOAPERFEIÇOAMENTO, no entanto, qual a melhoria de comunicação que isso provoca? (Errado)

    B - Exatamente o contrário da alternativa anterior, gera uma melhoria na comunicação, mas onde isso modifica o autoaperfeiçoamento? (Errado)

    C - Mesma lógica da B. (Errado)

    D - Fazendo isso, haverá uma melhor comunicação com os membros da organização, como consequência disso, haverá um sentimento de pertencimento e participação, gerando assim, motivação, que irá gerar um contínuo autoaperfeiçoamento. (Correto)

    E - Cuidado com as pegadinhas, compartilhamento de informações existe em praticamente quase toda organização é algo necessário, no entanto, isso não, necessariamente, irá gerar motivação/competitividade/autoaperfeiçoamento. (Errado)

    Gab.: D.

    "O sonho que você espera, já está lá te esperando, apenas, NÃO DESISTA!"

  • caramba..

  • As 5 alternativas são algumas das boas práticas administrativas para a construção de vantagem competitiva através de pessoas propostas por Jeffrey Pfeffer no livro "Vantagem Competitiva Através de Pessoas" (1994). A alternativa "D" pode melhorar a comunicação por transmitir um "igualitarismo simbólico" e com isto, encorajar os funcionários a compartilharem ideias.

  • AOCPORRAAAA!!!

  • Bora lá... O professor explica o seguinte:

    Letra D - "as pessoas se sentem igualmente comprometidas"

    Letra E - "não é suficiente para garantir" , ou seja, é como se dissesse que também vale, mas nem tanto quanto a anterior.

    Mano, eu também aplico a explicação da E para a D. Aliás acho surreal essa ideia de redução de diferença de status. Que empresa tem isso? Creio que isso seja minoria; e pode gerar tanta vantagem, ou não, quanto o que se diz na E. Não me convence nem o gabarito, nem a explicação do professor.

  • Com o gabarito na mão, é mole arranjar explicação. Administração pra concurso é loteria...

  • Veeeeeeeyyyyyyy!!!

  • Eu pensei só na grana... aí fui de cara na A kkkkkkkkk

  • queeeee?

  • Ainda não acertei uma!

  • GABARITO: D

    Status e interação coletiva: As pessoas com alto status tendem a ser membros mais assertivos do grupo. Elas se expressam com mais frequência, fazem mais críticas, dão mais ordens e costumam interromper os demais membros mais vezes. Mas as diferenças de status, na verdade, inibem a diversidade de ideias e a criatividade nos grupos porque os membros com menor status tendem a ser menos participativos nas discussões. Nas situações em que os membros de menor status possuem habilidades e capacidades importantes para o sucesso do grupo, essas características são subutilizadas, o que reduz o desempenho geral do grupo." - p. 276

    Autor: ROBBINS - Comportamento Organizacional. 14ª Ed. (2010).


ID
2580427
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Departamentalização significa o agrupamento de atividades em unidades organizacionais e o agrupamento dessas unidades em uma organização total. Há cinco abordagens de departamentalização. São elas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Essa departamentalização POR EQUIPES seria o mesmo que departamentalização POR PROJETOS?

    Alguém para sanar a dúvida? Quem puder enviar msg inbox.

  •  Abordagem Funcional: departamentos são formados de acordo com a principal função relizada. Ex: vendas, finanças, produção, RH

                                          é a mais comum em empresas

                                          para cenários de estabilidade e de poucas mudanças

                                          atividades repetitivas

                                          ótima comunicação intradepartamental pois é o mesmo conhecimento técnico

                                          carreiras para os especialistas dentro de sua área de especialização

                                          atividades específicas, logo máxima utilização de habilidades técnicas e simplificação treinamento de pessoal

                                          redução de custo

                                          -

                                          isolamento interdepartamental, logo criaçao de conflitos na comunicação e limitação de autoridade devido a                                               especialidade

                                          não visualiza o que acontece no ambiente externo da organização ou de outro departamento

                                          inadequada quando a tecnologia e as circunstâncias externas são mutáveis ou imprevisíveis

                                           muito burocratizada, o que requer uma estrutura administrativa mais elaborada, com um número maior de níveis                                        hierárquicos

                                           desatenção aos objetivos globais da organização devido ao isolamento

    Abordagem Divisional:  agrupamento de divisões separadas que são auto-suficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele

                                             indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes, pois                                             cada divisão focaliza um mercado ou cliente independente

                                             tipos: Produtos ou serviços/ Localização Geográfica/ Clientes/ Fases dos Processos/ Projetos.

                                             

    Abordagem Matricial: É a combinação simultânea de dois tipos de departamentalização, a funcional e a divisional, na mesma estrutura                                                organizacional

                                          duplicidade de comando

                                          interdependência entre os departamentos

    Abordagem de Equipe : É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para cumprir tarefas específicas e para                                                            coordenar grandes departamentos

                                            as multifuncionais e as permanentes.

    Abordagem de Redes : É a desagregação das principais funções da organização em companhias separadas que são interligadas por uma                           pequena organização central. Os serviços de cada função da organização são conectados eletronicamente

  • Isso tá muito mais pra estruturas organizacionais que pra departamentalizações.

  • Quando nem a banca conhece o assunto, fica difícil levar a questão a sério

  • Principais formas estruturais da organização segundo Daft:

    Divisional. Aplicável a empresas que operam em ambientes mutáveis de média a alta instabilidade. Seu ponto forte é a adaptação das unidades a diferentes tipos de produtos, regiões e clientes. O ponto fraco é a duplicação de recursos humanos e materiais pelas divisões, aumentando os custos da empresa.

    Carlos Xavier, estratégia concursos

  • Gabarito: A

     

    Existem cinco tipos de abordagens que definem o agrupamento de departamentos e de subordinação ao longo da hierarquia, duas delas são específicas e que surgiram para atender às necessidades das organizações em um ambiente instável e altamente competitivo, que são as abordagens de equipes e de redes.

     

    Abordagem Funcional: É a organização que cria departamentos formados por pessoas especialistas em uma determinada função.

     

    Abordagem Divisional: É a organização que cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões separadas que são autossuficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele, de acordo com os resultados organizacionais.

     

    Abordagem Matricial: É a combinação simultânea de dois tipos de departamentalização, a funcional e a divisional, na mesma estrutura organizacional.

     

    Abordagem de Equipes: É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para cumprir tarefas específicas e para coordenar grandes departamentos.

     

    Abordagem de Redes: É a organização que se torna um pequeno centro intermediário, conectado eletronicamente que desempenham funções vitais da organização. É o mais recente tipo de departamentalização.

  • Departamentalização ou estrutura, querida??? 

     

  • Departamentalização significa o agrupamento de atividades em unidades organizacionais e o agrupamento dessas unidades em uma organização total. Há cinco abordagens de departamentalização. São elas:



    Departamentalização

    Departamentalização por funções

    Departamentalização por produtos ou serviços

    Departamentalização por localização geográfica ou territorial

    Departamentalização por clientela

    Departamentalização por processo

    Departamentalização por projetos



    Tipos de Abordagem:

    Abordagem Funcional;

    Abordagem Divisional;

    Abordagem Matricial;

    Abordagem de Equipe;

    Abordagem de Redes.


  • Caberia recurso pois: 1. O enunciado deveria tratar de estrutura ou tipos de organização; 2. A letra E também está certa pois já se considera a organização virtual como um tipo.
  • Existem cinco tipos de abordagens que definem o agrupamento de departamentos e de subordinação ao longo da hierarquia, duas delas são específicas e que surgiram para atender às necessidades das organizações em um ambiente instável e altamente competitivo, que são as abordagens de equipes e de redes.

  • OS 5 CINCOS TIPOS DE ABORDAGENS DEPARTAMENTALIZAÇÃO:

  • Abordagem Divisional: É a organização que cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões separadas que são autossuficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele, de acordo com os resultados organizacionais.

    Abordagem Funcional: A estrutura mais indicada para pequenas empresas, tem como “dono” o pai da Teoria Clássica da Administração, Henri Fayol. Na estrutura funcional os recursos estão organizados em departamentos. Por exemplo: administrativo, contábil, marketing, desenvolvimento, produção, etc.

    Os recursos alocados em cada departamento respondem a um único chefe. Além disso, cada área tem pessoas que compartilham de conhecimentos e habilidades similares.

    Estrutura Divisional: Mais indicada para empresas que trabalham com diferentes mercados e uma carteira de clientes variada. É formada por divisões separadas e autossuficientes. Cada divisão é responsável por um produto ou serviço de acordo com os objetivos organizacionais.

    A estrutura pode ser por: clientes, produtos ou serviços, localização geográfica, por projetos ou por processos.

     

    Abordagem Matricial: Lembra da estrutura funcional? Na matricial a regra de Fayol cai por terra e cada colaborador tem dois chefes: o do departamento ao qual se encontra e o chefe do projeto em que está alocado.

    Portanto, a Estrutura Matricial envolve um pouco da estrutura funcional (chefe do departamento) e um pouco da divisional (chefe do projeto).Como cada departamento possui dupla subordinação, aqui o princípio de comando deixa de existir. Por esse motivo, a matriz destaca a interdependência entre as áreas e apresenta para a empresa a necessidade de lidar com ambientes mais complexos. A Estrutura Matricial tem como proposta satisfazer ambas as necessidades: de coordenação e de especialização. Seu objetivo é o de obter o maior rendimento possível. Esta é a forma mais utilizada especialmente em grandes empresas, pois cada área tem o tipo de estrutura que melhor se adapta à execução de suas tarefas.

    Abordagem de Equipe : É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para cumprir tarefas específicas e para  coordenar grandes departamentos .

    Abordagem em Rede: Como a Estrutura em Rede permite a contratação de funcionários em estilo home office, a ligação de cada serviço com a organização é eletrônica. Por esse motivo, as contratações podem vir de qualquer parte do mundo.

    Esta estrutura pode ser utilizada por pequenas empresas, tornando-as mais competitivas globalmente, pois permite que recursos e fornecedores sejam alocados de qualquer lugar. Adicionalmente, possibilita a venda de serviços e produtos em todo o mundo.

     

                                     

  • LETRA A

  • Gab- a

    Erros em vermelho

    Ob: Virtual está contida em redes.

    b)divisional, histórica, de redes, relacional e matricial.

    c)convencional, funcional, matricial, de equipes e virtual.

    d)matricial, de redes, relacional, convencional e de equipes.

    e)divisional, de redes, virtual, matricial e de equipes.

  • Acertei, mas fiquei com uma dúvida:

    Tipos de Departamentalização e Tipos de Estrutura não são coisas diferentes?

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os critérios de departamentalização. Neste caso, marquemos a alternativa que contém alguns critérios.

    Dentre alguns tipos de departamentalização, temos:

    • Na departamentalização Divisional, segundo Rennó, a organização agrega as tarefas e recursos em divisões, de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados importantes para ela, possibilitando, com isso, que cada divisão fica então quase autônoma, tendo seu próprio setor de marketing, de produção e logística, de forma a poder tomar quase todas as decisões relativas ao seu produto e mercado e atender seus respectivos clientes.

    • departamentalização funcional fundamenta-se no agrupamento de atividades por especialidades, isto é, aquelas funções semelhantes são agrupadas em um só departamento, como produção, vendas e finanças. Chiavenato indica em sua obra que a departamentalização por funções é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram o desempenho de atividades rotineiras e que permaneçam inalteradas por longo prazo. Sendo que, no entanto, os especialistas não possuem poder de comando e decisão, tão somente de execução.

    • Consoante o professor Rodrigo Rennó, "a estrutura Matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão específica ou um produto. Nesse modelo, tenta-se juntar as vantagens das duas estruturas (funcional e por projeto) de forma a juntar os especialistas em cada área nos projetos ou produtos que sejam necessários no momento. A lógica desse modelo é o que se chama autoridade dual, ou seja, o funcionário responde a dois chefes ao mesmo tempo". A ênfase recai nos projetos, não nos processos.
    • A estrutura em rede, como destaca Rennó, "atrai recursos, em qualquer lugar do mundo, para alcançar uma qualidade e um preço que possibilitem à empresa vender seus produtos e serviços em seu mercado. A maior vantagem desse tipo de organização é sua flexibilidade e competitividade em escala global."

    Tendo visto o assunto acima, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

    RENNÓ, R. Administração geral para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
2580430
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Qual é a abordagem de departamentalização que pode ter variações estruturais baseadas em produtos/serviços, localização geográfica, clientela ou processos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Abordagem Divisional:  agrupamento de divisões separadas que são autossuficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele; indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes, pois cada divisão focaliza um mercado ou cliente independente. Tipos: Produtos ou serviços/ Localização Geográfica/ Clientes/ Fases dos Processos/ Projetos.

    Bons estudos!

  • Abordagem Funcional:  para cenários de estabilidade e de poucas mudanças,  redução de custo

                                          

     isolamento interdepartamental, logo criaçao de conflitos na comunicação e l

    não visualiza o que acontece no ambiente externo da organização ou de outro departamento

    inadequada quando a tecnologia e as circunstâncias externas são mutáveis ou imprevisíveis

    muito burocratizada, o que requer uma estrutura administrativa mais elaborada, com um número maior de níveis       hierárquicos

    desatenção aos objetivos globais da organização devido ao isolamento

     

    Abordagem Divisional:  agrupamento de divisões separadas que são auto-suficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele

                                             indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes mercados e clientes, pois                                             cada divisão focaliza um mercado ou cliente independente

                                             tipos: Produtos ou serviços /  Localização Geográfica /  Clientes/  Processos/ Projetos.

                                             

    Abordagem Matricial: É a combinação simultânea de dois tipos de departamentalização, a funcional e a divisional, na mesma estrutura                                                organizacional

                                          duplicidade de comando

                                          interdependência entre os departamentos

     

    Abordagem de Equipe : É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para cumprir tarefas específicas e para                                                            coordenar grandes departamentos

                                            as multifuncionais e as permanentes.

     

    Abordagem de Redes : É a desagregação das principais funções da organização em companhias separadas que são interligadas por uma                           pequena organização central. Os serviços de cada função da organização são conectados eletronicamente

  • Ei Ei Ei, enunciado é REI!

  • Gabarito: C

     

    Existem cinco tipos de abordagens que definem o agrupamento de departamentos e de subordinação ao longo da hierarquia, duas delas são específicas e que surgiram para atender às necessidades das organizações em um ambiente instável e altamente competitivo, que são as abordagens de equipes e de redes.

     

    Abordagem Funcional: É a organização que cria departamentos formados por pessoas especialistas em uma determinada função.

     

    Abordagem Divisional: É a organização que cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões separadas que são autossuficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele, de acordo com os resultados organizacionais.

     

    Abordagem Matricial: É a combinação simultânea de dois tipos de departamentalização, a funcional e a divisional, na mesma estrutura organizacional.

     

    Abordagem de Equipes: É a organização que cria equipes multifuncionais ou permanentes para cumprir tarefas específicas e para coordenar grandes departamentos.

     

    Abordagem de Redes: É a organização que se torna um pequeno centro intermediário, conectado eletronicamente que desempenham funções vitais da organização. É o mais recente tipo de departamentalização.

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Ao se departamentalizar uma organização de forma divisional, os departamentos devem ser agrupados em divisões separadas, independentes e baseados em um produto comum.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra C. 

     

  • Abordagem Divisional ou Unidades Estratégicas de Negócios - a empresa desmenbra sua estrutura em divisões, agregando os recursos e pessoas de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados que são considerados importantes. A vantagem deste modelo é que cada divisão funciona de maneira quese autônoma, independente, facilitando sua gestão. Cada divisão passa a ter seus próprios setores de pessoal, de marketing, e logística.

    Fonte: Professora Giovana Carranza, apostila de Adm. Geral, pg. 32 

  • Abordagem Divisional: É a organização que cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões separadas que são autossuficientes para produzir um produto ou serviço ou parte dele, de acordo com os resultados organizacionais. Dentro de abordagem divisional existem variantes, que servem para alcançar diferentes resultados esperados de uma organização.

    Essas estruturas variantes se baseiam em:

    Produtos ou serviços;

    Localização Geográfica;

    Clientes;

    Fases dos Processos;

    Projetos.

  • Em outras palavras, qual o tipo de organização que pode ser estruturada com base nos critérios

    apresentados no comando da questão? A divisional! Ela pode ser divisional por produto, por

    região, por clientes, por processos....

    GABARITO: C.

    PROFESSOR CARLOS XAVIER

  • LETRA C

  • A) Funcional: divisão do trabalho por especialidade.

    B) Híbrida: mescla de diferentes tipos de departamentalização, como a funcional, divisional e matricial, em todos os níveis.

    C) Divisional: forma de organização assente na divisão das tarefas com base na diversidade de produtos, serviços, mercados ou processos da empresa

    D) Relacional: ??

    E) Matricial: estrutura mista, combinando 2 tipos de departamentalização (geralmente funcional + produto)

  • Na estrutura divisional, a empresa desmembra sua estrutura em divisões, agregando os recursos e pessoas de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados que são considerados importantes.

    A vantagem deste modelo é que cada divisão funciona de maneira quase autônoma, independente, facilitando sua gestão.

    Cada divisão passa a ter seus próprios setores de pessoal, de marketing, e logística. Com isso, estas divisões podem escolher estratégias distintas para atingir seus objetivos.

    Naturalmente, estas divisões não ficam “totalmente livres” do controle da cúpula da empresa, mas encontram muita mais flexibilidade para gerir seus negócios.

    Um exemplo deste tipo de estrutura seria o caso da Honda Motors. Esta empresa tem uma divisão de automóveis e outra divisão de motocicletas.

    Cada uma opera com distribuidores diferentes e tem uma maneira de alcançar seu público (cada uma tem sua própria rede de vendas), com estratégias de marketing diferentes, dentre outros aspectos.

    Estratégia Concursos.

  • Divisional: departamentos agrupados em divisão com base em resultados.

    Possíveis divisões: produtos e serviços, localização geográfica, clientes, processos.

  • Para responder corretamente à questão em apreço, é necessário que tenhamos conhecimentos sobre os modelos de departamentalização de atividades. Neste caso, marquemos a alternativa que apresenta o modelo que se relaciona corretamente ao que o enunciado propõe.

    A - incorreta. A departamentalização funcional fundamenta-se no agrupamento de atividades por especialidades, isto é, aquelas funções semelhantes são agrupadas em um só departamento, como produção, vendas e finanças. Chiavenato indica em sua obra que a departamentalização por funções é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram o desempenho de atividades rotineiras e que permaneçam inalteradas por longo prazo. Sendo que, no entanto, os especialistas não possuem poder de comando e decisão, tão somente de execução.

    B - incorreta. departamentalização mista, ou híbrida, é o resultado de uma combinação de mais de um critério de departamentalização. Sendo várias as possibilidades de combinações.

    • Cabe destacar que a estrutura matricial não pode com a mista ser confundida. No caso do modelo misto, ele não se limita à combinação com poucos critérios, como o matricial

    C - correta. Na departamentalização Divisional, segundo Rennó, a organização agrega as tarefas e recursos em divisões, de acordo com os produtos, clientes e/ou mercados importantes para ela, possibilitando, com isso, que cada divisão fica então quase autônoma, tendo seu próprio setor de marketing, de produção e logística, de forma a poder tomar quase todas as decisões relativas ao seu produto e mercado e atender seus respectivos clientes

    D - incorreta. Relaciona = não existe um modelo com este nome dentro do assunto aqui considerado

    E - incorreta. Consoante o professor Rodrigo Rennó, "a estrutura Matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão específica ou um produto. Nesse modelo, tenta-se juntar as vantagens das duas estruturas (funcional e por projeto) de forma a juntar os especialistas em cada área nos projetos ou produtos que sejam necessários no momento. A lógica desse modelo é o que se chama autoridade dual, ou seja, o funcionário responde a dois chefes ao mesmo tempo". A ênfase recai nos projetos, não nos processos.

    Tendo visto o assunto, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

    RENNÓ, R. Administração geral para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
2580433
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico é um processo organizacional e apresenta cinco características fundamentais. Uma delas

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Planejamento estratégico

     

    - Ambiente mutável

    - orientado para o futuro
    - é um processo de construção de consenso (busca o melhor resultado para todos dentro da organização

    - é compreensivo (envolve a organização como um todo)

    - analisa ambiente interno e externo

  • a letra D até poderia ser, se não fosse a palavra não 

     

  • 1.4 Características do PE

     

    O planejamento estratégico apresenta 5 características fundamentais Matos(1999, p.30)

    1°- O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável.

    Esta sujeita a um ambiente de incerteza a respeito dos eventos ambientais.

    Confronta-se com a incerteza de suas decisões tomadas por julgamento e não em dados concretos.

    Engaja uma orientação externa que focaliza as respostas corretas ou adequadas de forças e pressões que estão no lado de fora do ambiente da organização

     

    2°-O planejamento estratégico é orientado para o futuro.

    Como característica tem resposta de tempo como horizonte a longo prazo. Os problemas atuais não são esquecidos, durante o curso de planejamento eles são considerados, e dada uma função dos obstáculos e barreiras que eles possam vir a causar problemas ainda maiores e consequências futuras.

     

    3°-O planejamento estratégico é compreensivo.

    Ele abrange a organização como uma totalidade, abraçando todos seus recursos, no sentido de obter efeitos sinérgicos de todas as capacidades e futuras potencialidades da empresa.

    A resposta estratégica da organização envolve um comportamento compreensivo, sistêmico e global, a participação das pessoas é de suma importância nesse aspecto, pois os mesmo não devem ficar só no papel, apenas na teoria. Esse planejamento tem que ser acolhido por todos, por que quem realmente faz esse planejamento ser executado, quem faz ele realmente acontecer e dá certo são as pessoas.

     

    4°-O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso.

    Graças à grande diversidade de interesses e necessidades dos parceiros, sócios e acionistas de uma organização, o planejamento deve oferecer um meio de atender a todos na direção futura que melhor se adapte para que a organização possa alcançar seus objetivos.

    Mais é claro, que pra que isso dê certo é necessário aceitação ampla e irrestrita das pessoas envolvidas, só com um acordo entre todos os envolvidos o planejamento estratégico pode ser realizado em todos os níveis da organização.

     

    5°-O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional.

    Está orientado para adaptação da organização ao contexto ambiental. Por causa do planejamento ele se torna uma tentativa constante de apreender e ajusta-se a um ambiente competitivo, complexo e suscetível a mudanças.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/planejamento-estrategico-e-processo-decisorio/64798/

  • essa banca é horrível 

    é o exame de condições internas e não externas.

  • Questão dada,planejamento é voltado para o futuro.

    Sem rodeios.

  • Apenas para complementar...

    Numa organização quem MAIS precisa se preocupar com o futuro está no topo, ou seja, os diretores dessa organização. Os diretores fazem parte do nível estratégico.

  • PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

    Nível Institucional >> Ação global e molar >> Conteúdo genérico e sintético >> A longo prazo (5 anos ou mais) >> Macroorientado, aborda a instituição como um todo.

  • LETRA B

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre o planejamento estratégico. Marquemos a alternativa que se associa a ele.

    Quando falamos em Planejamento, podemos considerá-lo em três níveis, sendo eles:

    • Estratégico
    • Tático
    • Operacional

    Vejamos cada um deles em maiores detalhes.

    Planejamento estratégico: é o começo de tudo, é a visão do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização. As decisões tomadas no planejamento estratégico são de responsabilidade da alta administração da empresa. As ações são criadas pensando em longo prazo.

    Suas características são (CHIAVEANTO, 2014, p.178):

    • Projetado para o longo prazo, tendo seus efeitos e consequências estendidos a vários anos pela frente.
    • Envolve a empresa como uma totalidade, abrange todos os recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.
    • Definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão subordinados. 
    • Está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável.
    • É um processo de construção de consenso.
    • É uma forma de aprendizagem organizacional.

    Planejamento tático: Tem um envolvimento a nível departamental, envolvendo às vezes apenas um processo de ponta a ponta. O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas. Outra característica do planejamento tático é o tempo que as ações são aplicadas, é de médio prazo.

    Suas características são (CHIAVEANTO, 2014, p.178):

    • Projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.
    • Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais.
    • Definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.

    Planejamento operacional: O planejamento operacional é de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das decisões estratégicas. Neste planejamento os envolvidos são aqueles que executam as ações que são aplicadas em curto prazo.

    Suas características são (CHIAVEANTO, 2014, p.178):

    • Projetado para o curto prazo, para o imediato.
    • Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas.

    Em relação ao planejamento estratégico, podemos dizer que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014


ID
2580436
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento consiste em escolher uma meta e criar uma estratégia para cumprir essa meta. Assinale a alternativa que apresenta alguns dos benefícios do planejamento.

Alternativas
Comentários
  • gabarito Letra A

     

    O planejamento consiste em escolher uma meta e criar uma estratégia para cumprir essa meta. Assinale a alternativa que apresenta alguns dos benefícios do planejamento. 

    Planejamento pode ser definido como um processo desenvolvido para o alcance de uma situação futura desejada, de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa ou organização.

    III)Planejamento operacional: é conduzido pelos níveis mais baixos da gerência/supervisão operacional, buscando formalizar

    As metodologias a serem aplicadas no dia a dia dos funcionários e como será a operacionalização dos trabalhos corriqueiros. É voltado para o curto prazo; envolve cada tarefa ou atividade isoladamente; é voltado para a eficiência.

  • Quanto mais estudo menos sei. Aff

  • Quando se trata de banca de menor expressão, nem me estresso.

    A doutrina utilizada é oriunda da cabeça doentia do formulador. Não é possível.

  • A reposta está no enunciado!!

  • A única relação que achei entre planejamento e persistência trata esta como uma condição, não como um benefício:

     

    Para que o processo de planejamento tenha sucesso, é preciso que seja feito com firmeza e persistência. Pois algumas vezes os colaboradores podem apresentar resistência a mudanças que um planejamento pode ocasionar para uma organização. Deste modo, é necessária uma excelente comunicação interna e envolver os responsáveis pelo comprimento dos planos definidos, bem como incluí-los na definição dos objetivos a serem alcançados pela organização (KWASNICKA, 2004).

    Confesso que nunca ouvi falar de persistência como um benefício do planejamento.

  • AOCP SENDO AOCP NAS QUESTÕES DE ADMNISTRAÇÃO. RSRSRSRSR

  • Fiquei curioso com esta questão, então fui pesquisar...  espero contribuir em algo!

    No desenvolvimento de uma organização, na implantação de um projeto desafiador, ou até na busca por uma meta pessoal, persistência, coragem e determinação são fundamentais, mas nem sempre suficientes. [...]  A realidade nos mostra que as grandes realizações são fruto de planejamento, persistência e paciência para lidar com as intempéries e fazer os ajustes necessários, além de muito trabalho duro.

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/as-virtudes-estrategicas-da-persistencia-e-da-paciencia/81015/

    .......

    Acredito que a persistência se deve a uma caraterística do próprio indivíduo e, no ambiente organizacional é imprescindível... principalmente para o Administrador, por exemplo, não é fácil implementar um novo produto ou serviço embora tenha sido realizado um estudo mercadológico; também, mudar certos hábitos arraigados na empresa (mudança do trabalho manual pelo informatizado). E, como o próprio enunciado cita: O planejamento consiste em escolher uma meta e criar uma estratégia para cumprir essa meta. Ou seja, não é nada fácil atingir determinada meta, assim, a persistência vai contribuir para atingir o que foi planejado, permitindo alcançar o objetivo desejado!

     

    A persistência vai contribuir para sua aprovação!

  • Para essa banca você tem responder questões sabendo perfeitamente todo o assunto, nesse caso, quem procura treinar com as questões, ela não contribui para a fixação deles. Penso em treinar com outra banca e vê aqui os novos termos utilizados. É triste! mas não dá para fixar nada assim.
  • Persistência ligada ao Planejamento??? A contribuição do Victor Hugo só fez reforçar meu pensamento de que a Persistência está mais ligada à direção e/ou ao controle, do que Planejamento; pois na direção, ao tentar incentivar, persuadir, influenciar, o administrador está sendo persistente em buscar o alinhamento das ações dos colaboradores à estratégia organizacional; bem como no controle, em que o gestor busca corrigir eventuais gargalos, visando colocar o "trem nos trilhos". Talvéz a banca entenda que, no início de um novo ciclo, ao replanejar as ações e redefinir a estratégia, após as ações corretivas no controle, a organização seja persistente nos objetivos propostos no planejamento inicial do projeto ou programa, porém penso que a banca AOCP deveria deixar isto claro no comando da questão, mas enfim... cabe-nos estudar baseado no pensamento da banca.

  • persistência é um benefício do planejamento? qual fonte o elaborador usou? alguém poderia citar?

  • Estamos ferrados no TRT 1!! sem mais.

  • Rapaz... Jurava que era a "E", por conta daquele lance de conhecer o mercado interno e externo e tal, lá, lá, lá. :(

  • Na boa, não acerto uma com essa banca! O índice de erro em Administração é absurdo! =/

  • Como pode ser a letra A, se fala em TAREFAS que é do nível operacional, ou no máximo Intermediário qdo se trata de métodos de implementação, por ex. ? Se fosse METAS tudo bem, mas TAREFAS!!! :(

  • Vamos indicar para comentário. Quem sabe a professora acha um autor dessa nova teoria da persistência rs.

     

  • Socorrei-nos, professora Karen Dutra!

  • Vamos indicar para comentário do professor

  • Simplemente, a questão pede de forma suncita os beneficios de planejamento, que de fato é: a) Persistência e criação de estratégias para as tarefas. ( talvez tenha causado dubiedade com o substantivo PERSISTÊNCIA, entretanto, a oração fala sobre a criação de estrategias para as tarefas, a qual, de fato, é uma das premissas basicas do planejamento.

    b) Soluções para os problemas organizacionais e certeza. O erro desta alternativa, diz respeito ao CONTROLE, pois, é a função que oferece SOLUÇÔES, relativo à tomada de ações para corrigir os possíveis desvios ou anormalidades (como se refere a alternativa).

  • LETRA ''E'' VISÃO

  • Respondi A mais pq as outras opções serem absurdas do que por certeza, a matéria de Administração geral já é um lixo aí pega uma banca sem noção dessa

    gab: a

  • Resposta estava no enunciado....sacanagem!

  • Planejamento Operacional: É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica. Suas características são:

    • É projetado para o curto prazo, para o imediato.

    • Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e

    preocupa-se com o alcance de metas específicas.

    • É definido no nível operacional, para cada tarefa

    ou atividade.


    Acredito que a questão fale sobre isso.

  • De qual Planejamento estamos falando?

  • fui de letra C. Misericórdia ! :/

  • valhei me é pra advinhar?

  • Persistência????

    oi????

  • Aquele tipo de questão que favorece apenas os amigos daquele que elabrou a questão.

    Há duas respostas; A e C

  • Apenas para o cara que fez essa questão persistência é um benefício do planejamento. Quem acertou foi no chute, porque não tem o menor sentido.

  • Planejamento: Traça a melhor linha potencial até a chegada de um determinado objetivo.

    Meta: Processo permanente e contínuo; Duradouro e flexível.

    Expõe Missão e Visão para um determinado objetivo, visando o futuro.

    Planejar é ter a mínima noção e atrelar 4 tipos de planos: Procedimentos, Orçamentos, Programas ou Regras.

    Pergunta para reflexão: O que é que está errado na letra E?

    Banca totalmente sem noção!

  • Só existe uma maneira de acertar as questões dessa banca no chute. É só marca a resposta que faz menos sentido...

  • a) Persistência e criação de estratégias para as tarefas.

    b) Soluções para os problemas organizacionais e certeza.

    c) Impulsionamento de mudanças e realização de adaptações.

    d) Distanciamento do planejador e alto poder de cumprimento.

    e) Conhecimento futuro sobre concorrentes, fornecedores e empresas.

    ......................................................................................................................................................................................................

    A meu ver, as partes em vermelho são as que deixam errados os itens.

    A letra D não se trata sequer de uma vantagem, foi a primeira que descartei.

    Fiquei em dúvida entre A e C. E, nessa hora, infelizmente, perdeu-se a objetividade.

    Pensei que a letra A estaria mais correta por conta de "criação de estratégias", uma vez que isso realmente é feito durante o ato de planejar.

    Também pensei que "impulsionamento de mudanças" tem muito a ver com motivação, então associei à liderança.

    Dessa vez deu certo, mas não tive total segurança...

  • Pior mesmo é ler as respostas da galera e não chegar na conclusão que a resposta é a letra A

  • a banca deveria saber primeiro... o que são benefícios .... ( persistência é um benefício, como assim ?)))

  • Instituto AOCP, como sempre, sendo o diferentão das cobranças.

    Bem, como eu vou fazer uma prova dessa banca mês que vem, o que me resta é decorar essa inovadora informação acerca do conteúdo. Ahahahaha!

    >>> O planejamento tem como benefícios a persistência e criação de estratégias para as tarefas (BELEZA)!

  • Que banca estúpida! Nem os professores têm coragem de comentar essa Merd@.

  • O motivo da C estar errada é porque "Impulsionamento de mudanças e realização de adaptações" fazem parte da EXECUÇÃO.

  • Sejamos persistentes e criemos estratégias para não surtamos com essa banca.

    Muita luz e fé. Avante!

  • Em 29/03/19 às 13:38, você respondeu a opção C.Você errou!

    Em 05/02/19 às 10:23, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Fod@.

  • Gabarito A.

  • Allyson, a letra E está erra porque não se pode ter conhecimento do futuro do concorrente e fornecedores. Da própria empresa até se tem previsão.

  • Em 29/07/19 às 22:23, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 21/07/19 às 17:54, você respondeu a opção A.Você acertou!

    F0d@.

  • Paaara que eu quero descer!

  • Lixo de Banca. Faz a gente desaprender tudo o que já aprendeu. Ninguém deveria contrata-la. Absurdo

  • Nem sempre o planejamento é feito por administradores ou por especialistas trancados em salas e em apenas algumas épocas predeterminadas. Embora seja uma atividade voltada para o futuro, o planejamento deve ser contínuo e permanente e, se possível, abrangendo o maior número de pessoas na sua elaboração e implementação. Em outras palavras, o planejamento deve ser constante e participativo. A descentralização proporciona a participação e o envolvimento das pessoas em todos os aspectos do seu processo. É o chamado planejamento participativo.

    CHIAVENATO

    fonte: Comentários de outros colegas aqui do QC.

  • O planejamento consiste em escolher uma meta e criar uma estratégia para cumprir essa meta. Assinale a alternativa que apresenta alguns dos benefícios do planejamento.

    Fazendo por eliminação kkkk

    A) Persistência e criação de estratégias para as tarefas ( persistência para cumprir o planejado )

    B) Soluções para os problemas organizacionais e certeza. ( o planejamento não garante certeza )

    C) Impulsionamento de mudanças e realização de adaptações. ( não garante a realização, por isso temos a função controle para verificar se está sendo seguido tudo que foi planejado)

    D) Distanciamento do planejador e alto poder de cumprimento. ( Não faz sentido o planejador se distanciar e também não seria um benefício)

    E) Conhecimento futuro sobre concorrentes, fornecedores e empresas. ( O futuro é incerto, o planejamento não tem bola de cristal )

  • O examinador utilizou a maiêutica de Sócrates, pariu uma ideia e colocou na prova.

    Caminhando com Fé!

  • GAB. A

    Segundo Chiavenato, "Planejamento é a função administrativa que defne objetivos e decide sobre os recursos e as tarefas necessários para alcançá-los adequadamente."

  • Gente essa questão não mede conhecimento, é como a prof Giovanna relata vc tem que marcar a mais certa rsrsr vamos analisar a referida questão essas termologias na minha opinião deixa a questão b, c, d , e erradas

  • Dei um google (enunciado + resposta), pq é típico dessa banca googlear em artigos aleatórios. É meu desespero total kkk Achei isso aqui... Ñ me convenceu mto não, mas...

    Gestor e equipe precisam estar alinhados quanto ao propósito da organização.

    A equipe precisa se apropriar do planejamento, sentir-se dona. Para isso acontecer a persistência do gestor é fundamental. Persistência porque não basta dizer: “vocês estão convidados”.

    O gestor precisa convocar sua equipe, mostrar a importância que cada um tem e estar junto tanto na construção, na distribuição de metas e tarefas, como também no acompanhamento.

  • SÓ NÃO ESTOU MAIS REVOLTADA PORQUE A ESTATÍSTICA ESTA RUIM P A QUESTÃO.

  • Fiz uma interpretação diferente da banca. Tipo: Li a letra A como uma ação e não propriamente como um benefício

  • Estava procurando a fonte da resposta dessa questão e achei no livro "Modelos de Gestão - Edna de Almeida Rodrigues" onde ela cita o livro do Chuck Williams: ADM: uma abordagem inovadora para ensinar e aprender princípios de administração. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

    Tenho esse mesmo livro porém é a 2ª edição, ano 2017. Vejamos o que o autor diz.

    "O planejamento oferece vários benefícios importantes: esforço intensificado, persistência, direção e criação de estratégias de tarefas."

    Sobre persistência ele diz:

    "...planejamento leva à persistência, ou seja, trabalhar duro por longos períodos. De fato, o planejamento encoraja a persistência mesmo quando há poucas chances de sucesso em curto prazo. O fundador do McDonald's, Ray Kroc, um fiel seguidor do poder da persistência, tinha esta citação do presidente Calvin Coolidge pendurada em todos os escritórios de seus executivos: “Nada no mundo pode tomar o lugar da persistência. Nem talento. Nada é mais comum do que homens com talento, mas sem sucesso. Nem genialidade. Genialidade não recompensada é quase um provérbio. Nem formação. O mundo está cheio de pessoas formadas e perdidas. Apenas a persistência e a determinação são onipotentes”."

    Sobre criação de estratégias de tarefas:

    "...o planejamento incentiva o desenvolvimento de estratégias de tarefas. Em outras palavras, o planejamento não só incentiva as pessoas a trabalhar duro por longos períodos e a demonstrar comportamentos diretamente relacionados com a realização de metas, mas também as incentiva a pensar em melhores maneiras de fazer o trabalho. Finalmente, talvez o benefício mais interessante do planejamento é que ele funciona para empresas e indivíduos. Em média, empresas com planos têm maiores lucros e crescem muito mais rápido do que aquelas que não têm planos. O mesmo se aplica a gestores e funcionários. Não há melhor maneira de melhorar o desempenho das pessoas que trabalham em uma empresa do que incentivá-las a estabelecer objetivos e desenvolver estratégias para atingi-los."

    Gabarito: A

    Enfim...é um autor um pouco desconhecido e trouxe aqui a visão dele para uma resposta que tinha ficado muito estranha mas que agora digamos que está mais esclarecida.

  • Errei a questão por não entender bem o enunciado, pois entendo que PERSISTIR não é um benefício e sim um ação que deve ser continuada do planejamento, enquanto função administrativa.

    HELP!!!!!

  • É cada pérola.

  • Tem que analisar o custo- benefício de estudar essa matéria...analisem seus editais kkkkkk... mas essa, no chute, acertei!

  • Aham, isso aí mesmo, é claro e cristalino que persistência é uma vantagem na vida.


ID
2580439
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto à organização de uma empresa, a que se refere a configuração vertical e horizontal de departamentos, autoridades e cargos?

Alternativas
Comentários
  • Resposta C. Segundo Renno (2013) - 

    Capítulo 4
    Estrutura Organizacional
    Organizar é o processo de alocar pessoas e outros recursos para atingir um objetivo. Envolve tanto a divisão de trabalho como a coordenação desses trabalhos para alcançar um resultado desejado.
    O processo de organização define quem deve fazer o quê, quem é responsável por quem e como as diferentes partes da organização devem se relacionar e trabalhar juntas.
    Assim, poderíamos dizer que a estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões de uma empresa ou organização.

    Figura 4.1 – Definição de organização
    Vamos ver como esse tópico já foi cobrado em concursos?
    1. (FCC/Arce/Analista Reg./2006) A soma total das maneiras pelas quais o trabalho é dividido em tarefas distintas e, posteriormente, como a coordenação é realizada entre essas tarefas é denominada:
    a) estrutura de uma organização;
    b) planejamento estratégico;
    c) missão da organização;
    d) reengenharia da organização;
    e) redesenho dos processos.
    Como vimos, o processo administrativo que se relaciona com a divisão de trabalho e a coordenação desse trabalho é a organização. A estrutura organizacional é o resultado das decisões do processo de organização. Dessa forma, a letra A está correta e é nosso gabarito.
    As letras B e C se relacionam com o planejamento. Assim sendo, estão incorretas. Do mesmo modo, as letras D e E estão erradas, pois se relacionam com a gestão de processos.
    Continuando, os elementos principais da estrutura organizacional de que trataremos neste capítulo estão descritos na figura a seguir.

  • Gabarito letra C.

    A astrurura organizacional refere-se ao modo como as tarefas são agrupadas nas unidades organizacionais (departamentos), segundo os critérios lógicos definidos (departamentalização). Ela determina como essas unidades organizacionais são distribuídas hierarquicamente e define as estruturas de comunicação, autoridade e responsabilidade.

    fonte: facebook.com/admfederal

  •  VERTICAL + HORIZONTAL= ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

     

    Deus é bom !

  • Gabarito C

    Segundo RENNO (2013) "a estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões de uma empresa ou organização".

    Pode-se inferir a partir dos elementos do conceito que a estrutura está inter-relacionada tanto verticalmente (autoridade, cargos...) como também horizontalmente (comunicações, departamentos... )

  • O nível das respostas tá muito bom, pessoal tá acertando mais ultimamente, por um lado é bom por outro não... 

  • Departamentalização representa a divisão do trabalho no sentido Horizontal, ou seja, em sua variedade de tarefas. O departamento agrega um somatório de atividadees semelhantes e coerentes entre si.

    Estrutura Organizacional é o conjunto de tarefas formais atribuídas às unidades organizacionais e às pessoas, assegura o controle vertical da organização.

    Cadeia de comando/cadeia escalar/linha de comando é a linha de autoridade da organização. Mostra quem é subordinado a quem.

  • Essa é pra não zerar a prova. Aff!!!
  • Pensem na Estrutura Organizacional como o "GÊNERO" e os demais como suas "ESPÉCIES".

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre alguns conceitos relacionados às organizações para que seja respondida corretamente.

    A - incorreta. Processo organizacional.

    B - incorreta. Método organizacional.

    C - correta. Estrutura organizacional.

    D - incorreta. Departamentalização.

    E - incorreta. Cadeia de comando.

    Tendo o assunto acima como base, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C


ID
2580442
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Motivação faz parte da ação dos líderes na direção de uma empresa. A motivação é o conjunto de forças que faz as pessoas tomarem iniciativa, direcionarem esforços e se tornarem persistentes para cumprir uma meta. Assinale a alternativa que apresenta a questão que se relaciona com o direcionamento como elemento da motivação.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi nada!!

  • Eu confesso não até agora não entendi a questão e nem mesmo as alternativas...

  • Isso que dá examinador na hora elaborar questão inventar de usar crack. Daí sai uma merda dessas e quem paga o pato é o candidato....

  • O que foi isso?
  • marquem comentários de professor!

  • As questões da AOCP de ADM Geral são assim...rsrs

     

     

  • Considerando as teorias motivacionais modernas, dentro da Teoria Bahaviorista, que podemos considerar um aperfeiçoamento da Teoria das Relações Humanas, encontramos duas teorias que são extremamente importantes para compreendermos o mecanismo de motivação do ser humano, são elas: a “Hierarquia das Necessidades”, de Maslow, e os “Fatores de Higiene-Motivação”, de Herzberg.
    Associando a teoria de Maslow e Herzberg à nossa questão de salário, como fator de motivação, observamos que, indiretamente, o salário contribui, é o pano de fundo, podemos compreender que o salário está tão intimamente ligado à satisfação das necessidades humanas. 
    As pessoas desejam dinheiro porque este permite-lhes não só a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização, ou seja, o dinheiro é um meio.
     

  • Parei de responder as questões dessa banca! Aff...

  • Diacho!

  • essa banca foi longe com essa questão !

  • kakakaka 

    só deixo minha risada de desprezo para essa questão

  • Loucura!

  • Que "pi...." é essa? 

     

  • nao entendi mesmo, aff! 

  • essa banca é estranha!

  • Qual é a lógica dessa questão?

  • Desisto de responder questões de ADM dessa banca...só faz me atrapalhar...já sou insegura qto a essa matéria e qdo vejo questões desse tipo enlouqueço. Deus eh mais! 

  • EITA QUE EU NÃO ENTENDI NADA

  • Essa questão não tem muita logica!! Deveria ser anulada!!!

  • Que que é isso???

  •  [...] Assinale a alternativa que apresenta a questão que se relaciona com o direcionamento como elemento da motivação...

    d) Devo dedicar mais tempo para analisar minhas contas bancárias em vez de aprender esse novo sistema informatizado?

     

    Fiquem atentos: Para Hersberg, nem dinheiro nem pessoas motivam os trabalhadores!

    Na verdade, são fatores motivacionais: crescimento pessoal, conteúdo do cargo, exercício de responsabilidade, reconhecimento e realização.

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • Essa está no TOP 3 das mais loucas da AOCP.


    E vem mais por ai...

    Aguardem! :(

  • "DIRECIONAREM ESFORÇOS E SE TORNAREM PERSISTENTES PARA CUMPRIR UMA META".
    QDO ELE FALA EM "DEDICAR MAIS TEMPO PARA ANALISAR MINHAS CONTAS BANCÁRIAS" ELE NÃO ESTÁ DIRECIONANDO ESFORÇOS PARA CUMPRIR METAS.

    pensei assim ;)

  • É.... E nos aqui, motivados a ganhar um bom salário em algum cargo público! E o salário oo! Lá em cima.
  • o cara tem que estar muito noiado pra fazer uma questão dessa.  Tem que rir....kkkkkkkkkkkkkk

  • E o pior é q há quem "acerte". Mdsss

  • Esta banca é ridícula!
  • Que porra de banca é esta?

  • Que diabo é isso?

     

  • AOCP: sambando na sua cara!

  • Boa sorte pra quem vai fazer TRT 1 !

  • Banca muito louca, Deus me livre

     

  • Quê que é isso?? Depois de ler os comentários para tentar entender a questão, percebi que eu não estou só. Segue o baile.

  • Que porcaria de questão é essa? Qual a lógica disso? Nem quem tá tentando explicar tá ajudando. Oremos!

  • Quem sou eu?
    Onde estou?

    Que ano é hoje?

  • É preciso que indiquemos urgentemente para comentário do professor pois, a meu ver, a alternativa dada como certa pela banca não tem nenhum embasamento na teoria do Herzberg como alguns colegas já indicaram!

  • Já estudou tudo de Adm. Geral, Pública e Gestão de Pessoas? Agora entenda a banca AOCP e mesmo assim conte com a sorte!

  • Gente, para o bem de vocês, que vão fazer provas de outras organizadoras, não vejam as questões da AOCP

  • A unica logica que encontrei na questao foi a forma como a banca colocou os itens... o que ela considerou certo: primeiro a coisa errada para depois a coisa certa... todas as outras foram o inverso: primeiro o correto a fazer e depois o errado... pense numa logica essa! 

    Teoria que e bom.. NADA!

  • Li, reli, não entendi.

  • "Mais o que é issu? Mais o que é issu?" Já diria uma nobre deputada! 0.o

  • Não basta ser péssima no planejamento pra aplicação da prova, tem q ser escrota nas questões pra f..er de vez!

  • Deus nos defendaray no TRT 1

  • Eu entendi a tomada de iniciativa como algo que eu escolho pôr mais "energia" além do que eu já faço normalmente, me arriscar, sair da inércia. (a)(b)(e)

    Já a persistência em cumprir uma meta é nítida na letra (c).

    E a letra (d) tem a ver com a escolha para o que serão direcionados os esforços: analisar contas ou aprender sistema.

    Eu acertei essa questão assim.

     

  • Tem como fazer um filtro para tirar só essa banca?. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

    Porque é demais.

  • Para quem é aluno do Estratégia concurso, indique para o professor Carlos Xavier fazer o comentário. E acionem para comentário aqui no QC!

  • Gente, como indicar para comentário nessa nova versão do QC? Detalhe -> esse é o tipo de questão que prova que concurso público é sorte sim!

  • Eu todo animado achando que era a B, aí do nada LETRA D falando do fator CONTA BBANCÁRIA!

    Sem sentido isso!!!!!! 

  • Esquece essa questão e vai sorrir.

  • Anotaram a placa?
  • Zero para a banca.

  • Oh my God!!! Help me!!! 

    É melhor ir estudar as questões da CESPE... são mais fáceis... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Nas provas da banca AOCP:

    Existe a alternativa certa, a alternativa errada e a alternativa da AOCP...

  • Oh questão bugada kkkkk

  • Queta!

  • A letra d remete a ideia de esforço, persistência. Quando há  motivação a persistência brota. Questão difícil.  Levei tempo pra assimilar isso

     

  • Desempenho = motivação + competências + suporte organizacional. O desempenho humano, resultado da motivação e das competências para realização do trabalho, está relacionado à inexistência ou pouca incidência de obstáculos contextuais, ou seja, está relacionado a suporte organizacional. Andreia Ribas - gestão de pessoas para concursos.
  • Kskssksjsskskksksksk não entendi foi nada mano, que banca mais loka bixo
  • a correta foi a primeira q descartei... WTF????

  • Cracolândia está te chamando!

  • Cracolândia está te chamando!

  • Nossa socorro

  • Nós ficamos horas e horas estudando os conceitos de adm geral, ai vem um examinador com questões mais subjetivas e sem nexo do que depoimento de ladrão de galinha :°/ #chorando

  • kkkkkkkkkk MORRI


  • Vida que segue kkkkkk 

  • Cespe, nunca falei mal de você <3

  • Banca louca demais. Mas vamos lá,a grosso modo o direcionamento proporciona motivação em dois aspectos: conhecer o caminho a ser tomado para a prática e diminuir o tempo que seria gasto em esforços arbitrários, prevenindo o retrabalho. Logo ficamos entre a D e a E, mas confesso que fui de E pq não deu pra engolir a D não kkk
  • viajou, ninguém soube comentar aqui, falarei com um dos professores


  • Fico mais aliviada ao ver que não fui a única a achar essa questão totalmente louca. Deus ilumine a prova da UFPB....#Socorro

  • Horrível, fui na E. Não entendi

  • Quando vejo que minha conta bancária está negativa, logo me sinto motivado.

  • O dinheiro seria mais um aspecto higiênico do que motivacional.

  • Dinheiro? aonde? Quero!

  • Paloma: Não necessariamente a pessoa que está analisando as suas contas está sem dinheiro

  • Quando vê isso, a questão foi retirada de um TCC.

  • É serio isso? as alternativas dessa questão não tem lógica!

  • Cabe o comentário do professor, pois há uma confusão entre o enunciado e as alternativas.

  • É o que?

  • Acredito que em todas as outras alternativas a pessoa questiona demandas relacionadas ao trabalho enquanto que o questionamento da letra d (gabarito) demonstra falta de motivação necessitando de “direcionamento”.

  • Que loucura é essa véi?!!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk isso não foi anulado?????????

  • WTF????????

  • NAO SEI DE MAIS NADA ....

  • Gab. D

    O que me motiva para estudar é a necessidade de dinheiro, de ficar olhando minha conta bancária e dizer para mim mesmo: É, precisa estudar se quiser passar. kkkkkkk

  • Finalmente...alguém entendeu o nexo dessa questão? kkkk

  • Sinceramente eu fiquei entre as letras C e D, mas não consigo entender o erro da C.

  • Boa sorte pra quem vai fazer o concurso da UFPB. Let's go!

  • Pablo C --- COMENTÁRIO VÁLIDO!

    Demais comentários com desabafos são totalmente desnecessários.

  • Questão ridícula...

  • Quanto mais estudo ADM, mas fico achando que nada sei... Que banca é essa AOCP?

  • Pensei que só achei essa questão sem nexo.

  • Não entendi esta questão. Vots kkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pela môr de Deuso, pelo menos só gastei com uma inscrição pra essa merda de banca. E já arrependido de ter me inscrito no IFPB, q é outra merda.

  • Vou chamar o Dr. Sheldon Cooper pra me ajudar nessa. kkkkkkkkkkkk

  • Acredito ser a letra D, porque o dinheiro é um fator higiênico e não motivacional.

  • uma dessa na prova da UFPB quem acertar "no chute" ta quase dentro.kkkkkkkk

  • Copiei para revisar.(méritos Pablo c)

    Acredito que em todas as outras alternativas a pessoa questiona demandas relacionadas ao trabalho enquanto que o questionamento da letra d (gabarito) demonstra falta de motivação necessitando de “direcionamento”.

  • Alternativa A: se relaciona com a intensidade do esforço (esforçar-se muito ou pouco)

    Alternativa B: se relaciona com a qualificação profissional (desempenho relacionado ao cargo ou função e não à motivação)

    Alternativa C: se relaciona com a persistência do esforço (tempo de manutenção do esforço)

    Alternativa D: se relaciona com a direção (direcionamento dos esforços para o alcance dos objetivos da organização e não dos objetivos pessoais)

    Alternativa E: se relaciona com a liderança

    Gabarito D

  • Raro eu comentar, mas acho que compreendi a questão. Vamos lá:

    O enunciado pede a opção que tenha relação MOTIVACIONAL, então, analisando as alternativas, temos:

    A) Devo realmente fazer um esforço excepcional para ter uma boa avaliação de desempenho ou simplesmente realizar um bom trabalho? Relaciona aspectos da relação Subordinado - Líder, ou seja, de Liderança.

    B) Devo obter mais capacitação para melhorar o meu desempenho ou o esforço em aprender na prática é o suficiente? Relaciona aspectos da relação Subordinado - Líder, ou seja, de Liderança.

    C) Devo persistir até o fim ou simplesmente encerrar minha participação, uma vez que já estou exausto na metade do projeto? Relaciona aspectos da relação Subordinado - Líder, ou seja, de Liderança.

    D) Devo dedicar mais tempo para analisar minhas contas bancárias em vez de aprender esse novo sistema informatizado? Relaciona aspectos intrínsecos do indivíduo para a execução de determinada ação, ou seja, de MOTIVAÇÃO.

    E) Devo sempre buscar orientações junto aos meus superiores ou agir por minha conta e risco na busca de soluções para as questões? Relaciona aspectos da relação Subordinado - Líder, ou seja, de Liderança.

    Banca muito ruim, que todos tenham sucesso pq a luta não é fácil.

  • questão sem pé nem cabeça!

  • #medo dessa banca

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Tô rindo, mas é de nervoso. Vem UFPB!

  • Aí eu achando que estava detonando em liderança e motivação e de repente venho e encontro uma questão dessas para destruir todas as minhas expectativas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • https://www.youtube.com/watch?v=MF6JqnS98Ow

  • Gente ... vamos indicar para comentário !!! Isso não existe !!!

  • Gente, a questão é muito mais de lógica. Entendam...

    O que é motivação? Quando que podemos dizer que estamos motivados? Certamente quando estamos convictos do que queremos e em prol disso abriremos mão de qualquer coisa, ou seja, abnegação, como por exemplo, nós que estamos estudando, se estivermos motivados aparecerão convites para inúmeras coisas, mas sabemos que se quisermos alcançar nossos objetivos e metas, teremos de abnegar de tais coisas. Partindo desse pressuposto, qual é a alternativa que está implícito tal conceito? Vejamos:

    A) Incerteza do que se quer, pensamento pequeno;

    B) Zona de conforto;

    C) Desânimo;

    D) Abnegação, abriu mão de uma coisa pelo objetivo dele (item correto)

    E) Não tem nada haver com motivação, mas sim com iniciativa.

    "Não se turbe, àqueles que persistiram: a posse".

  • alternativas muito subjetivas... q poha eh essa..

  • gente, essa banca era pra ser extinta. nammmmm

  • O sangue de jesus tem poder tem poder tem poder

    O sangue de jesus tem poder faz o inferno estremecer

    Faz o satanás correr e o milagre acontecer.

  • Vou direcionar meu esforço para analisar minhas contas bancárias ou aprender esse novo sistema?

    R: Vai depender da minha motivação

  • OORXE!!!

  • A PROVA DA UFPB VAI SER EMOCIONANTE KKKK

  • Ja vi essa questão mil, vezes sempre entro nos cometários para ver se alguém um dia entendeu essa questão e sabe explicar, mas... inútil. kkk banca louca.

  • Busque a alternativa mais troncha e esta será o gabarito. As outras todas tem algo "marcável", exceto essa.

    Arrisque perder um ou dois pontos na prova. Você não será o único...

  • Amo essa banca pq só passa quem estuda.

    Minha porcentagem de acertos alavancando de forma extremamente gratificante. Obrigado Deusss.

    Brincadeira gente, estou chorando sangue, desesperada e errando todas!

    PS: CTRL C + CTRL V de outra pessoa desesperada.

  • Amo essa banca pq só passa quem estuda.

    Minha porcentagem de acertos alavancando de forma extremamente gratificante. Obrigado Deusss.

    Brincadeira gente, estou chorando sangue, desesperada e errando todas!

    PS: CTRL C + CTRL V de outra pessoa desesperada.

  • Melhor banca

  • Deveriam abrir o filtro "desabafe acerca da banca", pq vou te falar, AAAaaaoooooCCCpppp!!! :/ (ainda bugada com essa questão)

  • kkkkkk...eu tenho que ri com essa questão. kkkkk....Que venha UFPB e que Deus me ilumine.

  • Calma, minha gente... há muitas questões piores do que essa por aqui. Ao menos o caminho para a resposta foi dado na própria questão. Vejamos: "...A motivação é o conjunto de forças que faz as pessoas tomarem iniciativa, direcionarem esforços e se tornarem persistentes para cumprir uma meta."

    Devo realmente fazer um esforço excepcional para ter uma boa avaliação de desempenho ou simplesmente realizar um bom trabalho? (INICIATIVA)

    Devo obter mais capacitação para melhorar o meu desempenho ou o esforço em aprender na prática é o suficiente? (INICIATIVA)

    Devo persistir até o fim ou simplesmente encerrar minha participação, uma vez que já estou exausto na metade do projeto? (PERSISTÊNCIA)

    Devo dedicar mais tempo para analisar minhas contas bancárias em vez de aprender esse novo sistema informatizado? (DIRECIONAR ESFORÇOS)

    Devo sempre buscar orientações junto aos meus superiores ou agir por minha conta e risco na busca de soluções para as questões? (INICIATIVA)

  • Questão fácil galera.. percebam:

    A alternativa D é a única que não tem a conjunção alternativa OU. Marca ela e corre pro abraço.

  • aocp procura outro emprego pow

  • Essa ficou para história! Só quem sabe responder é a Presidenta Dilma Rousseff....

  • Quando um noinha elabora a questão dá nisso...ranço infinito dessa banca :(

  • socorro, pelo menos ta todo mundo lascado...não é só eu kkkk #UFPB

    foi maconha estragada, certeza kkk

  • tinha que saber que motivação é composta por três elementos: intensidade, direção e persistência

  • Eu achava que as questões de Administração da FGV eram difíceis...até conhecer essa banca.

  • Não entendi nada , li três vezes e, continuo sem entender essa questão.

  • Kkkkk, meu Deus...O que vai ser de mim nessa prova da ufrb?

  • Mas que questão é essa???

  • Nessa eu iria junto com os 66% que erraram a questão. Não entendio nem o comando da questão! 

  • O grande problema dessa banca é que os comandos das questões são confusos e mal formulados, péssima banca!

  • Exame toxicológico, só que não para o candidato!

  • PKP PELO MINIMO DE DOESAO DA PERGUNTA DEVERIA SER A LETRA E...E MESMO ASSIM NÃO ESTARIA TAÕ COESA...BANCA MALUCA!

  • Muito estranha essa questão!

  • ainda bem que não foi só eu que boiei o.O

  • Eu tinha vindo comentar o quanto estava confusa, aí descobri que geral tbm está! kkkkkkkkkk

  • Quando penso que já vi de tudo!! Meu Deus que questão ridícula é essa??

  • acho que a AOCP tem no seu efetivo 99% de estagiários mal pagos!!! questaozinha hein?

    a ativação que é o estado inicial do indivíduo onde está a estimulação que se encontra internamente ou externamente.

    Já na direção, a pessoa opta por uma alternativa de realizar o projeto, tendo várias opções; nisso, ela determina a melhor.

    A intensidade refere-se à força da ação, dependendo do estado emocional anterior, da necessidade de execução da tarefa ou posterior a ser alcançado.

    A persistência consiste no tempo que a pessoa demora até conseguir executar a tarefa.

  • Gente... o que é isso?

  • Eu acredito, sinceramente, que a pergunta certa para esse questão deveria ser: MARQUE A INCORRETA.

  • Ninguém solta a mão de ninguém (kkkkkkkkkkkk)

  • Que diabeeisso!!!

  • Gab. D

  • Essa questão conta para a estatística de erros do meu caderninho de questões? kkkk

  • Imaginando aqui o q irei encontrar na minha prova daqui alguns dias. Deus me ajude! nah

  • Affff.,

  • Na minha percepção, a letra D estaria mais voltada para Intensidade e a Letra E para a Direção, pois ele iria se direcionar sozinho. A AOCP quer inventar demais! Afff.

  • Não entendi nada!

  • Só a misericórdia de Deus em nossas vidas todas as vezes que a organizadora for a AOCP

  • kkkkkkk entendi nada

  • Essa banca deve cobrar muito barato pra ser escolhida! Resultado: provas sem o mínimo de respeito com o candidato! Ah! Essa banca é uma piada!

  • eu tô é lascado com essa banca para o concurso da Prefeitura de João Pessoa

  • FIZ UM SIMULADO COM QUESTÕES DIFÍCEIS AOCP, SÓ PRA FICAR ESTRESSADO, E ESSA ME DEIXOU NERVOSO KKKK, SEM PÉ NEM CABEÇA ISSO.

  • Desisto dessa!!!!!!!

    Você errou! Em 08/03/21 às 23:13, você respondeu a opção E.

    Você errou! Em 08/02/21 às 23:21, você respondeu a opção B.

    Você errou! Em 02/02/21 às 00:00, você respondeu a opção E.

  • Galera, tudo bem que a banca as vezes tem umas discrepâncias. Mas só um adendo pra vocês; reclamar não fará vocês passarem.

  • JESUS DE NAZARÉ

  • Nem acredito que vou encarar MPE-RS com essa banca! Oremos.

  • Questão muito tranquila! Basta vc fazer o ''mamãe mandou'', dar uma rezada e chutar kkkkkkkkkkkkkkk

  • Gente, que viagem!!
  • O que deu pra notar foi que inicialmente a banca deseja que o candidato tenha um pensamento sobre um comportamento mais adequado. Mas, consegui notar a questão trouxe a ideia que o personagem, que está se questionando na questão, tem um pensamento inadequado quanto aos objetivos do seu trabalho. Portanto, sentiu-se motivado a questionar seu comportamento. Tendo assim, um pensamento correto e coerente com o seu trabalho.

  • que danado é isso!!!?

  • Misericórdia...

  • Não entendi nada!!!!!!!!!!!!!

  • KKKKKKK agora pronto , parece umas perguntas sem sentido que criança faz kkkkk

  • kkkkkkkkkkkkk???


ID
2580445
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quais são os três métodos básicos de controle?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    apesar de não conhecer muito bem a palavra Feedfoward e nem no meu material citar o nome.

     

    métodos de controle pode ser agrupada em quatro tipos diferentes:

     

    I)Controles pré-ação: garantem que os insumos estejam disponíveis antes das ações serem executadas. Alguns exemplos deste tipo de controle são os orçamentos financeiros e os cronogramas, uma vez que exigem o investimento de tempo e trabalho para serem estabelecidos. Possui a vantagem de facilitar o controle desde o inicio das tarefas, mas possui a desvantagem de não propor soluções reais para os problemas enfrentados.

    II)Controles de direção (ou controle concorrente): são aqueles que buscam detectar os desvios durante a execução, de modo que eventuais correções possam ser feitas a tempo. Possuem a vantagem principal de possibilitar a correção de rumos, mas isso só poderá ser concretizado se as informações necessárias puderem ser coletadas de maneira precisa e em tempo oportuno.

    IV)Controle pós-ação (ou controle de feedback): é aquele que mede o resultado da ação que já foi executada – é um feedback. Não há mais tempo hábil para a correção de rumos da atividade, o que constitui uma grande desvantagem. Apesar disso, apresentam a vantagem de possibilitar que as novas ações a serem realizadas no futuro levem em consideração os erros anteriores para que não se incorram em problemas idênticos aos já verificados no passado.

     

    Fui atrás do conceito de Feedforward significa dar ideias e orientações para o profissional visando o aperfeiçoamento de competências. Os pilares de ações são o presente, o futuro e a positividade, focados em maximizar potencialidades.

     

    Bom pelo o que é explicado tem tudo haver com o controle.

     

  •    1. Controle Prévio (Feed forward control) - anterior à execução do trabalho.Prevenção. Menos custoso.

       2. Controle Simultâneo - durante a realização do trabalho, de pessoas e máquinas.

       3. Controle Posterior (feedback) - após a relização do trabalho e serve de base para ações corretivas

  • Banquinha nojenta.

  • Complementando...

    O foco do controle pode ser feito antes da atividade, durante e depois que ela ocorreu. Dessa forma, existem três tipos de controle (quanto ao tempo ou timing): preventivo, prévio ou exante, simultâneo e posterior ou ex-post.

     

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • Controle Feedfoward

    Em contraste com o controle realimentado, o controle por alimentação direta (Feedfoward) mede as variáveis de perturbação e toma ações corretivas antes que as mesmas afetem o processo.

    Ps: vivendo e aprendendo, nunca tinha ouvido falar dessa nomeclatura.

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: No processo administrativo, são funções do controle: o controle pré-ação, o controle concorrente e o controle por feedback. 

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/81fbf1eb-93

     

    Resposta: Letra C. 

  • O feedback trata de um comportamento que se deu no passado. Por exemplo: “Paulo, na reunião de ontem você prestou pouca atenção à apresentação do gerente financeiro. Isso pode te prejudicar, pois você perde detalhes importantes dos nossos resultados e ainda corre o risco de parecer desatento ao time”.

     

    O feedforward trata de um comportamento futuro, e tem tom de sugestão. Por exemplo: “Paulo, nas próximas reuniões, você pode aprender mais detalhes sobre nossos resultados e gerar uma percepção de interesse no time se ficar 100% focado na apresentação do gerente financeiro. Uma boa dica é desligar o celular durante o encontro.

     

    Simples: feedback foca no que passou, e feedforward no que ainda está por vir.

  •  feedback foca no que passou, e feedforward no que ainda está por vir.

  • Cuidado! Nem tudo que está certo, para essa banca, vai está exatamente na ordem.



  • Esses termos desconhecidos é que lascam a gente....

  • Esse controle feedfoward ainda não vi. Mas acertei pelo feedback e simultâneo.
  • Tá de sacanagem

  • Feedforward é “olhar para a frente”, é buscar otimizar os potenciais de cada profissional e, dessa forma, monitorar o processo de desenvolvimento para o futuro. Sempre afirmamos em nossos cursos: “Podemos mudar o futuro, não o passado”. E “pensar” o futuro é construir um caminho de soluções.

  • Gab. C.

    O foco do controle pode ser feito antes da atividade, durante e depois que ela ocorreu. Dessa forma, existem três tipos de controle (quanto ao tempo ou timing): preventivo, prévio ou exantesimultâneo e posterior ou ex-post.

     

  • Aonde essa banca arruma esses "sinônimos" para elaborar as questões? Tá de sacanagem é melhor fazer dez provas do CESPE que uma prova dessa banca que elabora as questões de forma tão ruim que acaba tornando-as difícil.

  • GAB: C

    Só acertei por conhecer o controle simultâneo mas os outros termos são novidade.

  • Só acertei devido ao Feedback.

    O resto, nunca nem vi.

  • Banca AOCP é horrível, sempre confunde as alternativas

  • LETRA C CORRETA

    Tipos de controle:

     

    Controle prévio, preliminar ou preventivorealizado sobre os insumos e efetuado antes da ocorrência do evento, com o fim de evitar que ocorram variações no plano.

     > Controle concomitante, simultâneo ou em tempo realrealizado sobre o processo, no mesmo tempo da ocorrência do evento, com o fim de corrigir o desempenho durante a execução. 

    Controle posterior, de feedback ou de retroaçãorealizado sobre os resultados e após a ocorrência do evento, com vistas a avaliar os desvios, as causas e corrigir o desempenho programado.

  • achei que a banca tava zuando com feedfoward e errei.

  • LETRA C

  • feedback: resposta a algo que já aconteceu (passado);

    simultâneo: controle durante a execução da atividade;

    feedfoward: (significa "olhar para frente") controle sobre as habilidades ou tarefas que precisam ser desenvolvidas (futuro).

  • Acertei só pelo simultâneo kk

    O banca ruim.

  • Seguindo a máxima de cobrar o que você sabe de um jeito que você não sabe, a banca colocou os nomes da classificação de controle quanto ao momento em inglês para tentar confundir o candidato.

    Sabemos que quanto ao momento de implantação, podemos classificar os controles em três tipos:

    - Controle preventivo: efetuado antes da ocorrência do evento.

    - Controle concomitante (simultâneo): efetuado de maneira simultânea ao evento.

    - Controle posterior: efetuado após a ocorrência do evento.

    O que você talvez ainda não soubesse é que o controle posterior pode ser denominado de feedback e que o controle preventivo pode ser denominado de feedfoward.

    Gabarito: C

  • Quanto ao Momento

    O controle pode ocorrer antes da atividade, durante a atividade ou após a atividade ter se

    encerrado. Nesse sentido, em relação ao momento, ou seja, ao tempo em que o controle ocorre, ele pode ser classificado em: Controle Preventivo, Controle Simultâneo e Controle Posterior.

    Vejamos cada um deles:

    Controle Preventivo (preliminar, pré-ação, avaliação dia nóstica, “ex ante”, ou pr -controle)

    Trata-se do controle que ocorre antes da atividade ser executada. O controle preventivo tem por objetivo identificar e prevenir a ocorrência de problemas. Trata-se de um controle proativo, que se antecipa aos problemas, visando a evitar que eles ocorram.Como as ações ainda não foram executadas, esse tipo de controle se baseia na inspeção e verificação dos insumos (recursos, máquinas, matérias primas, etc.), que serão utilizados nas atividades. O foco está, portanto, nos insumos.

    Controle Simultâneo (concorrente, monitoramento, ou “in itinere”)

    Esse tipo de controle ocorre durante a execução da atividade. Em outras palavras, ocorre concomitantemente (ao mesmo tempo) em que a atividade está sendo executada. As atividades são monitoradas e avaliadas continuamente, durante sua execução, com o objetivo de corrigir os problemas que eventualmente possam ocorrer. O controle simultâneo busca detectar e corrigir os desvios que ocorrem durante a execução das atividades. Trata-se de um controle reativo. Como as atividades já estão sendo executadas, esse tipo de controle tem foco no processo.

    Controle Posterior (pós-ação, avaliação somativa, feedback, controle por retroação, ou “ex

    post”)

    O controle posterior ocorre depois que a atividade foi executada. Tem por objetivo avaliar o desempenho da atividade que já foi encerrada. Como as atividades já foram executadas, o controle posterior busca identificar quais foram as causas dos problemas (dos desvios) para corrigi-los. O objetivo é evitar que os mesmos problemas

    ocorram novamente nas ações que serão executadas no futuro. Ou seja, esse tipo de controle tem por objetivo evitar que os erros do passado ocorram novamente. Trata-se, portanto, de um tipo de controle que tem foco no resultado.

  • A questão solicitou a alternativa que trouxesse três tipos de controle.

    Mas o que é o controle na Administração?

    O controle, que é a função administrativa que busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado, pode ser executado em três diferentes momentos em relação à execução da ação, de acordo com MOREIRA (2019):

    Controle prévio: é o tipo de controle proativo que visa evitar que os problemas aconteçam. é realizado sobre as entradas e insumos. são exemplos de controle prévio: plano de ação e descrição de cargos. são outras denominações para esse mesmo tipo de controle são: preliminar, a priori, proativo, feedfoward ou preventivo.

    Controle simultâneo: controle realizado na execução do evento, ou seja, é um controle sobre o processo. são exemplos de controles em tempo real ou concomitante: as inspeções e as observações.

    Controle posterior: é o controle de feedback ou retroação que ocorre sobre os resultados após o evento. esse processo nesse momento visa a identificação e a correção de erros e falhas após o seu acontecimento. exemplos: avaliações e pesquisas.

    FONTE: MOREIRA, E. A. L “Administração Geral e Pública para Concursos”. 4ª ed. Juspodivm. 2019

    Portanto, a questão cobrou quais são os três métodos de se controlar (em relação ao tempo ou momento do controle) e a única alternativa correta é a letra "c"

    GABARITO: LETRA C.


ID
2580448
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Carlos é assistente em administração de uma organização na qual foi definido que a autoridade e a responsabilidade serão distribuídas entre as pessoas ou órgãos da organização, ficando sujeitos a se reportarem e a justificarem os resultados de suas atividades aos seus superiores na cadeia de comando. Há pagamento de bônus pelos resultados bem-sucedidos. Qual é esse mecanismo adotado?

Alternativas
Comentários
  • Eu odeio essa banca!
  • Não sei pq continuo respondendo questões de uma banca onde vc SÓ DESAPRENDE. 

  •  

    Atribuição = Delegação

    GAB: E

  • O Instituto AOCP em questões de administração "inventa" muito. Parece que eles possuem os próprios teóricos na elaboração das questões. Querem utilizar-se de alguma esperteza e as vezes se passam por ridículo, não foi o caso de agora, mas em outros momentos!

  • Todas as bancas querem ser temidas como o CESPE e muitas vezes acaba se expondo ao ridículo, como é o caso desta banca que só inventa
  • Dá pra fazer por eliminação.

  • A AOCP troca palavras para confundir o candidato. 

  • [...] organização na qual foi definido que a autoridade e a responsabilidade serão distribuídas entre as pessoas ou órgãos da organização [...]

     

    Processo de delegação (delegar é confiar responsabilidade e autoridade a um subordinado para que execute alguma tarefa e possa atingir um objetivo), aumentando a agilidade no processo decisório e a adaptabilidade às mudanças no meio externo.

    Fonte: Rodrigo Rennó

    ...

    Sinônimo de Atribuir: distribuir

  • Sinônimo de atribuição

     

    Responsabilidade própria de um cargo ou função: responsabilidade, dever, função, obrigação, incumbência, cargo encargo, conta, competência, alçada, domínio, poder, jurisdição, autoridade, parte, papel, valência, delegação, pertença.

     

    Ato de atribuir: concessão, cessão, entrega, outorga, outorgamento.

  • O mecanismo de pagamento de bônus ou o mecanismo de distribuir autoridade?



  • Questão muito mal redigida. Há várias "etapas" no texto da questão, onde atividades diferentes são desenvolvidas

  • odeio essa banca

  • Lydia Perazzo - O mecanismo de pagamento de bônus ou o mecanismo de distribuir autoridade?

    O mecanismo de pagamento de bonus ta ligado a um sistema de recompensas... não tem alternativa para isso. So nos resta o mecanismo de delegação, ou, como a banca quis chamar, atribuição.

  • Atribuição = delegação

  • Responsabilidade serão distribuídas entre as pessoas = Atribuição.

  • AOCP =SUBJETIVIDADE

  • Qual é "aquele" ou "este" mecanismo? No trecho ele descreve dois mecanismos. Quando pergunta: - qual é"esse"? Ele está se referindo tão somente aos dois. Sinceramente, o elaborador necessita saber escrever uma questão, bem como utilizar os pronomes, a fim de não deixar margem para uma dupla interpretação.

  • Atribuição???? só se for das ventas desse examinador.

  • LETRA E

  • e para os sabidos que estão comentando sobre a questão certa, onde é que atribuição é um mecanismo??
  • aiai que vida ¬¬

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre algumas práticas que podem ser adotadas pelas organizações em relação à autoridade e responsabilidade.

    Na minha visão a questão remete a um sistema de delegação de atribuições, como veremos a seguir.

    AUTORIDADE

    A autoridade é tida como um poder formal para ordenar, comandar outros para que determinadas atividades sejam executadas ou deixem de ser. Chiavenato menciona que para Fayol, a autoridade consistia no direito de dar ordens e o poder de exigir obediência". A autoridade formal é um poder concedido, pela organização, aos indivíduos.

    Para Chiavenato, a autoridade apresenta três características importantes. São elas:

    • É alocada em posições (cargos), não em pessoas. Isso significa que a autoridade investida a um administrador, por exemplo, é graças ao cargo, ou à posição, por ele ocupado.

    • É aceita pelos subordinados, que aceitam dos seus superiores por acreditarem que eles são possuem o direito transmitido pela organização de dar ordens e esperar que elas sejam cumpridas.

    • Desce pela hierarquia verticalizada, ela flui do topo até a base da organização. Logicamente as posições do topo têm mais autoridade do que as da base.

    DELEGAÇÃO

    Chiavenato define Delegação como um processo de transferência de autoridade e responsabilidade para posições mais baixas, inferiores, na hierarquia da organização. 

    Neste caso, por eliminação mesmo, podemos concluir que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

  • Eu não entendi nem a pergunta, como vou responder?!?...


ID
2580451
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um servidor público municipal, chefe da assessoria de comunicação, tem sido elogiado por sua competência e pela adoção da descentralização das decisões, participação, debate e intensa troca de ideias e sugestões. Dessa forma, conclui-se que esse servidor adota o sistema administrativo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

     

    6.4. Estilos de Liderança
    Um dos trabalhos pioneiros na tentativa de mapear os estilos de liderança foi o de Kurt Lewin e de seus assistentes na Universidade de Iowa.7 Os estilos mapeados pelo autor foram: autocrático, democrático e liberal (ou laissez-faire, deixar fazer em francês).
    No estilo autocrático, o líder centraliza todas as decisões, sem pedir a participação dos seus subordinados. Esse líder determina como o trabalho será feito, quem o fará, quando o fará etc. A participação dos funcionários no processo de tomada de decisão é muito limitada!
    Já o estilo democrático caracteriza-se pela delegação de autoridade aos subordinados, que são incluídos no processo de tomada de decisão pelo líder. A decisão então é tomada em conjunto pelo líder e seus liderados.
    Esse estilo pode ser classificado como consultivo, no qual o líder pede a opinião dos subordinados antes de tomar a decisão, ou participativo, em que os funcionários participam não só com a opinião, mas decidem conjuntamente com o líder.
    Finalmente, liberal ou laissez-faire é o estilo em que o líder dá total liberdade aos subordinados para decidirem como acharem melhor! O líder tem somente a função de responder as perguntas ou dúvidas dos funcionários e fornecer os recursos necessários para o trabalho.
    O objetivo de Lewin era determinar qual dos estilos seria o mais eficaz. Sua primeira constatação foi a de que o estilo liberal era o menos eficaz, ou seja, não gerava um desempenho maior, uma satisfação nos subordinados e uma maior qualidade do trabalho!
    Entretanto, Lewin não conseguiu definir se o estilo democrático era superior ao autocrático. Aparentemente, o estilo democrático indicava ser superior em relação à satisfação no trabalho e à maior qualidade, mas era similar na quantidade de trabalho.
    Pesquisas posteriores mostraram resultados diferentes, mudando de acordo com as características de cada caso. Dessa forma, os resultados invalidaram a tese de que o estilo democrático seria sempre superior!

  • Sistema 1: autoritário-coercitivo 
    Constitui o sistema mais fechado, duro e arbitrário de administrar uma organização. É totalmente coercitivo e coativo, impondo regras e regulamentos, e exige rígida e cega obediência. As decisões são monopolizadas na cúpula da organização. Impede a liberdade, nega informação, restringe o indivíduo e faz com que ele trabalhe isoladamente dos demais. Há forte desconfiança em relação às pessoas e impede-se qualquer contato interpessoal. Para incentivar as pessoas a trabalharem, utiliza punições e castigos - a motivação negativa - de modo a impor intimidação e medo e reforçar a obediência cega.

     

    Sistema 2: autoritário-benevolente é um sistema autoritário, mas benevolente e menos coercitivo e fechado do que o anterior. Permite alguma delegação das decisões em níveis mais baixos, desde que essas decisões sejam repetitivas e operacionais e sujeitas à confirmação da cúpula. As restrições à liberdade são menores do que no Sistema 1, oferece alguma informação, já que o fluxo vertical de informações traz ordens e comandos de cima para baixo e informações de baixo para cima a fim de abastecer o processo decisório. Existe ainda uma grande desconfiança das pessoas, mas permite-se algum relacionamento entre elas, como certa condescendência da organização. O sistema utiliza punições e castigos, mas já se preocupa com recompensas, que são estritamente materiais e salariais, frias e calculistas.

     

    Sistema 3: consultivo é mais aberto do que os anteriores. Deixa de ser autocrático e impositivo para dar alguma margem de contribuição das pessoas. Daí a sua denominação do sistema consultivo. Proporciona descentralização e delegação das decisões, permitindo que as pessoas possam envolver-se no processo decisorial da organização. O sistema se apoia em boa dose de confiança nas pessoas, permitindo que elas trabalhem ocasionalmente em grupos ou em equipes. As comunicações são intensas e o seu fluxo é vertical - acentuadamente ascendente e descendente - com algumas repercussões laterais ou horizontais. O sistema utiliza mais recompensas - que são predominantemente materiais e ocasionalmente sociais - e poucas punições.

    Sistema 4: participativo constitui o sistema mais aberto e democrático de todos. É denominado sistema participativo, pois incentiva total descentralização e delegação das decisões aos níveis mais baixos da organização, exigindo apenas um controle dos resultados por parte da cúpula. As decisões passam a ser tomadas diretamente pelos executores das tarefas. O sistema se apoia em total confiança nas pessoas e no seu empoderamento (empowerment), incentivando a responsabilidade e o trabalho conjunto em equipe. As comunicações constituem o núcleo de integração do sistema e seu fluxo é tanto vertical como horizontal. Utiliza amplamente as recompensas salariais pelo alcance de metas e resultados, bem como recompensas sociais ou simbólicas. Punições são raras.



    Letra E

     

    Fonte: Administraçao Nos Novos Tempos - Idalberto Chiavenato

    Bons estudos

  • 4 Estilos de Likert:

    1 - Autoritário-coercitivo: Controla tudo e não pede opinião.

    2 - Autoritário-benevolente: Controla tudo, mas pede opinião.

    3 - Consultivo: Serve como apoio para os subordinados.

    4 - Participativo: Estimula a descentralização na tomada de decisão.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Adorei a fonte do Guilherme Nunes!!!=D

  • Uma dessa num cai na minha prova...

  • Letra E.

    Adota o sistema administrativo participativo.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os estilos de liderança de likert; De acordo com a situação apresentada, marquemos a alternativa correta.

    SISTEMAS GERENCIAIS DE LIKERT

    Likert propôs quatro tipos de liderança com base no estilo de autoridade do líder. Essa abordagem ficou conhecida como os quatro estilos de Likert, Sistemas Gerenciais de Likert ou Sistema 4 de Likert.

    O sistema possui quatro variáveis: processo decisorial, sistema de comunicação, relacionamento interpessoal e sistema de recompensar e punições. Ao combinar essas variáveis, os quatro estilos são formados, evidenciando perfis distintos do líder (sistemas).

    • 1 - Autocrático coercitivo/autoritário forte: é um sistema altamente arbitrário. O líder controla rigidamente tudo o que acontece na organização. O líder decide o que há de ser feito, quem fará, como fará e quando fará. No que diz respeito às relações interpessoais, costuma haver muita desconfiança, os cargos e tarefas confinam as pessoas.

    • 2 - Autoritário benevolente/autoritário benévolo: assim como o primeiro, é autoritário, mas menos rígido. O líder toma as decisões, no entanto, os liderados têm alguma liberdade e grau de flexibilidade no desempenho das tarefas. Nesse modelo, as relações interpessoais são toleradas, mas a organização informal é tida como uma ameaça.

    • 3 - Consultivo: o líder, antes de estabelecer objetivos e de tomar decisões, consulta seus subordinados. Em relação às relações interpessoais, alguma confiança costuma ser depositada nas pessoas. A organização também incentiva uma organização informal e eficaz, com trabalhos em equipe e grupos em alguns casos.

    • 4 - Participativo: estilo em que há um envolvimento total dos empregados na definição dos objetivos e na preparação das decisões. No que se refere às relações interpessoais, a formação de grupos informais é considerada indispensável. Há confiança mútua, participação e envolvimento grupal intenso.

    Sabendo quais são os estilos (descritos acima), concluímos que a alternativa "E" é a correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    DURAN, C. Gestão de Pessoas. Salvador, Juspodivm, 2016.


ID
2580454
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quais são os controles feitos no nível intermediário, que se referem a cada uma das unidades organizacionais – sejam departamentos, divisões ou equipes – e que, geralmente, estão orientados para o médio prazo?

Alternativas
Comentários
  • gabarito Letra A

     

     

    Níveis organizacionais dos controles.

     

     Chiavenato (2007)

    1° Controle estratégico: é o controle que acontece no nível institucional, sendo genérico e sintético, direcionado para o longo prazo e orientado para o todo organizacional. Está relacionado com o planejamento estratégico;

    Controle tático: acontece no nível intermediário da organização, sendo um pouco menos genérico e mais detalhado do que o estratégico. Ele é direcionado para o médio prazo e aborda a unidade da empresa ou cada conjunto de recursos. Está relacionado com o planejamento tático;

    3 Controle operacional: é mais detalhado e analítico, analisando cada tarefa ou operação isoladamente, com foco no curso prazo e sendo conduzido no nível operacional da organização. Está relacionado ao planejamento operacional.

  • Estratégico: controle Estratégico ( Institucional)

    Tático: controle Tático ( Gerencial, departamental)

    Operacional: controle operacional ( unidades, tarefas)

  • Agora ninguém fala mal da banca.

  • Gabarito A

     

     

     

    HABILIDADES               NÍVEL ORGANIZACIONAL

     

    CONCEITUAL ----------------> ESTRATÉGICO 

                                                   o - Muito Amplo

                                                   o - Alto Grau de Complexidade

                                                   o - Longo Prazo

     

     

    HUMANO ----------------------> TÁTICO

                                                   o - Meio Amplo

                                                   o - Médio Grau de Complexidade

                                                   o - Curto/Médio Prazo

     

     

    TÉCNICO ---------------------> OPERACIONAL 

                                                   o - Pouco Amplo

                                                   o - Baixo Grau de Complexidade

                                                   o - Curto Prazo

     

     

    Fonte: Prof. Ferrari.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • GAB A 

    •  NÍVEIS ----------- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO ------- PRAZOS
    1. Estratégico ------conceituais ---------Direção ----------em toda a empresa ----------- longo
    2. Tático ------------humanas------------Gerência ----------em departamentos ----------- médio
    3. Operacional -----Técnicas -----------Supervisão ---------------em tarefas -----------------curto

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Balanços, Demonstrativos de Lucros e Perdas, Analise de Retorno de Investimentos ------->  Controle Estrategico

     

    Contabilidade de Custos, Controle Orçamentado------> Controle Tático

  • Gabarito A.

    Controle tático - Geralmente orientado para o médio prazo.

    Balanços, Demonstrativos de Lucros e Perdas, Analise de Retorno de Investimentos -------> Controle Estrategico

     

    Contabilidade de Custos, Controle Orçamentado------> Controle Tático

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de controles que podem ser usados pelas organizações. Neste caso, deve ser marcada a alternativa que contempla os controles feitos no nível intermediário, que se referem a cada uma das unidades organizacionais – sejam departamentos, divisões ou equipes – e que, geralmente, estão orientados para o médio prazo.

    Consoante a lição de Chiavenato (2000), os controles podem ser:

    • Estratégicos
    • Táticos
    • Operacionais

    Em que:

    Controle estratégico:

    • É o controle que mede e avalia o desempenho e toma ações corretivas quando necessário.

    Controle tático:

    • É aquele exercido no nível intermediário de uma organização, o qual trata de questões menos globais da empresa, abordando cada unidade como departamento, com dimensão de tempo de médio prazo (CHIAVENATO, 2000).

    Controle operacional:

    • É a base da estrutura, ou seja, nesse nível são executadas as tarefas de acordo com métodos e padrões estabelecidos pelo controle tático de modo a alcançar os objetivos traçados pelo controle estratégico.

    Concluímos, portanto, que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 3ª ed, São Paulo: Makron Books, 2000. 


ID
2580457
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.


“A finalidade do ________________ é assegurar que os _________________ do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos _________________ previamente estabelecidos.

Alternativas
Comentários
  • gabarito Letra B

     

    finalidade do CONTROLE é assegurar que os RESULTADOS do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos OBJETIVOS  previamente estabelecidos.

    --> O  controle busca verificar como as atividades realizadas na organização estão se comportando em relação ao que estava previsto no planejamento. Deste modo, ele pressupõe a existência de um plano a ser seguido e de atividades e resultados a serem controlados. Em outras palavras, é possível dizer que o controle é a atividade que realiza a correção de rumos com base no planejamento, organização e direção do processo administrativo

  • QC PODIA COLOCAR UM FILTRO NO SITE DE PESQUISA: ADM GERAL MENOS DA BANCA AOCP! PQ sinceramente, essa banca não é nem um pouco objetiva nas questões. 

    Ps.: não digo em relação a essa questão, essa tava de boa

  • Sinto-me no meu antigo pré-escolar, época em que a tia colocava questões de lacuna rs.

  • planejado, organizado e dirigido..............ja matava a questão ai

  • Essa banca quando não é 8 é 80 !!!!!!!!

  • GABARITO B.

    É finalidade do controle.

  • LETRA B CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões. 

  • QC precisa melhorar os filtros

  • A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos.

  • A questão cobrou conhecimento sobre as funções administrativas e solicitou a alternativa que preenchesse corretamente as lacunas:

    “A finalidade do ________________ é assegurar que os _________________ do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos _________________ previamente estabelecidos.

    Para isso, traremos um breve resumo das funções administrativas:

    ◾ PLANEJAMENTO é a função que precede as demais funções. Nela os objetivos são estabelecidos e também os meios para seja possível atingi-los.

    ◾ ORGANIZAÇÃO é a função que visa facilitar a consecução dos objetivos por meio da disposição adequada de recursos e atividades na infraestrutura organizacional.  

    ◾ DIREÇÃO é a função que, de acordo com Chiavenato (2014), relaciona-se com a atuação sobre pessoas. Ela dinamiza e promove ação na organização.

    ◾ CONTROLE é a função que busca assegurar que os resultados obtidos estejam de acordo com aquilo que foi planejado. Nela, faz-se a comparação do realizado com o planejado e busca-se identificar se há necessidade de correção ou modificação.

    Fonte: Idalberto Chiavenato. "Introdução à Teoria Geral da Administração". 9 ed. Manole. 2014

    Agora, concluímos que a questão refere-se a função controle.

    “A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos.

    Portanto, o único item que faz sentido em relação à função controle é o item "b".

    GABARITO: LETRA B

  • "A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos."

    Chiavenato, Administração Geral e Pública- Provas e Concursos- (2012, p.376).


ID
2580460
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o ingresso no serviço público do município de Maringá, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C, mas não vejo como isso faz sentido. Não conheço a legislação municipal de Maringá, mas os requisitos costumam ser nacionalidade brasileira ou equiparada; idade mínima de 18 anos; quitação com as obrigações militares e eleitorais; nível escolar exigido pelo cargo; e aptidão física e mental compatíveis com o cargo. Gozo dos direitos políticos nunca ouvi falar (apesar de que se pode considerar que está esse item incluso nas quitações eleitorais). 

  • nacionalidade brasileira, e quanto aos estrangeiros na forma da lei? faltou colocar esse detalhe, pra mim não estaria 100% correta. Mas também não está 100% errada; por eliminação ficamos com o gabarito letra C

  • O que está errado na alternativa E?

  • Ter aptidão fisica e gozar de boa saúde sao coisas totalmente diferentes


ID
2580463
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Câmara Municipal de Maringá-PR desempenha suas atribuições mediante o exercício de funções fundamentais e complementares. Em relação a essas funções, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Resposta: A

  • Qual o erro da letra A?

  • Também não vi erro na letra A

  • DECOREBA. E nem se trata da lei organica do municipio, conforme questão foi classificada.

    Segundo a resolução 583/2012, Regimento Interno da Camara municipal de Maringá, tem-se que:

     

    "Art. 2.o A Câmara Municipal desempenha suas atribuições mediante o exercício das seguintes funções, fundamentais e complementares, que lhe são inerentes:

    I – função organizante, que compreende a elaboração, aprovação e promulgação da Lei Orgânica do Município e de suas emendas;

    II – função institucional, segundo a qual: a) elege sua Mesa;

    b) procede à posse dos Vereadores, do Prefeito Municipal e de seu Vice-Prefeito, tomando-lhes compromisso e recebendo, publicamente, suas declarações de bens;

    c) zela pela observância de preceitos legais e constitucionais, representando ao Poder Judiciário contra ato do Prefeito que os transgrida;

    III – função legislativa, que consiste em deliberar sobre matérias da competência do Município, respeitadas as reservas constitucionais da União e do Estado;

    IV – função fiscalizadora, exercida, mediante controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, nos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais;

    V – função julgadora, que ocorre nos casos em que julga as Contas Municipais e demais responsáveis por bens e valores, processa e julga o Prefeito, seu substituto legal e os Vereadores, respectivamente, por infrações político- administrativas e faltas ético-parlamentares;

    VI – função administrativa, exercitada através da competência de proceder à organização de sua estrutura, de seu quadro de pessoal e de seus serviços;

    VII – função auxiliadora ou de assessoramento, que consiste em sugerir medidas de interesse público local, da alçada do Município, ao Executivo. 

  •  Lei Orgânica do Município e de suas "emendas".( lei organica nao tem emendas), acho que o erro foi esse na questão.

  • O erro da letra A está em "promulgar".

    Quem promulga a LOM é o chefe do executivo, no caso, o prefeito.

    O chefe do legislativo, no caso, o presidente da câmara, promulga resoluções, normas etc.


ID
2580466
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O presidente da mesa da Câmara Municipal de Maringá precisa se ausentar do município por 30 dias para resolver problemas particulares. Considerando o fato apresentado e a legislação vigente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. Para se ausentar do Município por mais de 15 (quinze) dias, o Presidente deverá, necessariamente, licenciar-se do cargo, o que se efetivará, automaticamente, mediante simples comunicação escrita ao seu substituto legal. 

  • c-

    comparando com o Prefeito:

    o Prefeito não poderá, sem licença da Câmara Municipal, ausentar-se do Município por mais de 15 (quinze) dias, sob pena de perda do cargo.


ID
2580469
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

As sessões da câmara são classificadas conforme descrito a seguir. Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Regimento Interno.

Alternativas
Comentários
  • Art. 113. A Câmara se reunirá em sessões ordinárias, extraordinárias,

    solenes, especiais e comemorativas.

    § 1.o Ordinárias são as realizadas em datas e horários previstos neste Regimento.

    § 2.o Extraordinárias são as realizadas em ocasiões diversas das fixadas para as sessões ordinárias.

    § 3.o Solenes são as destinadas à:

    I – instalação da legislatura; 

    II – posse do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;

    III – eleição e posse da Mesa Executiva da Câmara para o primeiro biênio da legislatura;

    IV – outorga de honrarias ou prestação de homenagens.

    § 4.o Especiais são as destinadas à:

    I – eleição da Mesa Executiva para o segundo biênio da legislatura;

    II – escolha das Comissões Permanentes e indicação dos Líderes e Vice- Líderes de bancadas ou blocos parlamentares. 

    § 5.o Comemorativas são as destinadas à comemoração de datas cívicas ou históricas. 


ID
2580472
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Câmara de Maringá- PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as propostas de emendas à lei orgânica municipal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- ERRADA, pois é necessãrio apenas 1/3 da câmara para ENVIO DE PROPOSTA

    B GABARITO

    C- ERRADA pois para APROVAÇÃO será necessário 2/3 da câmara

    D ERRADA pois minimo 5% dos eleitores

    E ERRADA pois não poderá ser emendada na vigencia de estado de defesa, sitio ou intervenção no município

  • A menos errada é a letra B por estar incompleta.

    Faltou complementarem com a exceção.