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Prova VUNESP - 2017 - Câmara de Mogi das Cruzes - SP - Contador


ID
2312212
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

Assinale a alternativa correta de acordo com as informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • "Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão"

    GABARITO:  C

  •  a)O termo plasticidade refere-se à característica de povo mestiço que os portugueses adquiriram depois do contato com os nativos no Brasil.(refere-se a maleabilidade do povo colonizado aos diversos tipos de culturas).

     

     b)O talento dos músicos brasileiros, fruto de nossa origem mestiça, é reconhecido mundialmente como superior à grande maioria dos artistas estrangeiros. (no texto afirma apenas: A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer).

     

     c)A dependência que os brasileiros têm em relação ao Estado, que desejam paternalista, é um dos aspectos negativos da colonização portuguesa.(existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.)

     

     d)O Brasil estaria em situação bastante favorável, como a da África do Sul e da Argélia, se tivesse sido colonizado pela Holanda ou pela França. (Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…- MAS dar uma ideia de oposição ao que remete ao conceito de chiquesa,ou seja, não infere uma situação favoravel para o Brasil). 

     

     e)Os estudos de Sérgio Buarque asseguram que os 720 brasileiros formados em Coimbra deixaram o Brasil por se oporem à privação de liberdade imposta pela Coroa portuguesa.(o texto não fala sobre os brasileiros deixarem o Brasil por se oporem à privação de liberdade, fala apenas que a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil)

     

    meu ponto de vista !!

  • Eu entrava com recurso, pois alternativa correta poderia ser A. Plasticidade significa:

     

     - Qualidade das matérias que podem ser moldadas.

     - Psicologia Capacidade de um sujeito para adaptar-se às condições ambientes.

     

    No texto:

     

    Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.

     

    Ou seja, a capacidade de adaptação a novas situações (tanto dos nativos quanto dos portugueses) durante o processo de colonização possibilitou a falta da rigidez estrutural observada em outros processos de colonização.

  •  c)A dependência que os brasileiros têm em relação ao Estado, que desejam paternalista, é um dos aspectos negativos da colonização portuguesa.

    (Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o  papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.)

  • Gabriela r, o erro da alterantiva A é dizer que os portugueses adquiriram característica de povo mestiço depois do contato com os nativos no Brasil, e isso não é verdade, pois no texto diz que "Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc."

  • Texto com uma pitada de nacionalismo!

  • Sobre a:

    a) O termo plasticidade refere-se à característica de povo mestiço que os portugueses adquiriram depois do contato com os nativos no Brasil.

    Trecho do texto

    Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc.

  • texto chato pra caralho


ID
2312215
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

Com relação ao encontro com os estudantes que o esperavam para uma conversa sobre o nosso país, é correto afirmar que o autor

Alternativas
Comentários
  • .(...) e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.

  • GABARITO E

    imaginava um provável confronto com o público, porém terminou o evento sentindo-se confiante na nova geração de brasileiros.

  • O gabarito é a alternativa E (imaginava um provável confronto com o público, porém terminou o evento sentindo-se confiante na nova geração de brasileiros); tal informação justifica-se pelo parágrafo contido no início do texto "Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele [ideia do confronto]. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo [sensação de confiança nos jovens]."

  • Gabarito letra E

    Confirma o gabarito a passagem: 

    "Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo."

     

  • Pq não a A?

  • letra e

     mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.


ID
2312218
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

A frase do terceiro parágrafo “A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.” pode ser reescrita, sem alteração do sentido do texto, como indicado em:

Alternativas
Comentários
  • ma·ni·que·ís·mo 
    substantivo masculino

    1. [Religião]  Seita herética de Mani (ou Manes) [século III] baseada num gnosticismo dualista.

    2. .Concepção da realidade através de dois princípios opostos.


    "maniqueísmo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/manique%C3%ADsmo [consultado em 14-02-2017].

  • Acertei trocando as palavras:

     

    pergunta= indagação

    falha= imperfeita

     

  • a). A interrogação, por expressar visão do mundo em que bem e mal permanentemente se complementam, já é capciosa.

    A pergunta foi bem clara ao dizer se a colonização foi boa ou ruim, apenas.

    b). A reiteração, por compreender por uma perspectiva pluralista a relação entre as forças do bem e do mal, já é tendenciosa.

    Reiteração significa repetir. Não estaria correta, por estarmos lidando com um questionamento.

    c). O questionamento, por expor visão do mundo em que bem e mal neutralizam mutuamente suas forças, já é falacioso.

    Errado. O  questionamento é bem definido ao dizer se a colonização foi boa ou ruim, apenas.

    d). A indagação, por conceber o mundo dividido entre os poderes opostos e incompatíveis do bem e do mal, já é imperfeita.

    Correto. O autor confirma que toda colonização tem seus pontos positivos e negativos.

    e). A ratificação, por apresentar o bem e o mal definidos como poderes absolutos e distintos que dominam o mundo, já é ofensiva.

    Ratificar significa confirmar. Isso contrapõe a ideia do texto. O autor quebra o senso comum que as pessoas têm: ao achar apenas que a colonização foi boa ou ruim.

  • “A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha.”

    ERRADA: a) A interrogação, por expressar visão do mundo em que bem e mal permanentemente se complementam [conceito distoante do de maniqueísmo], já é capciosa.

    ERRADA: b) A reiteração [não é sinônimo de pergunta], por compreender por uma perspectiva pluralista a relação entre as forças do bem e do mal, já é tendenciosa.

    ERRADA: c) O questionamento, por expor visão do mundo em que bem e mal neutralizam mutuamente suas forças [não se enquadra à ideia proposta no texto de ser ou só do bem ou só do mal; foge um pouco da concepção de maniqueísmo] , já é falacioso.

    CORRETA: d) A indagação [sinônimo de pergunta], por conceber o mundo dividido entre os poderes opostos e incompatíveis do bem e do mal [uma das acepções de maniqueísmo], já é imperfeita [sinônimo de falha].

    ERRADA: e) A ratificação [não é sinônimo de pergunta], por apresentar o bem e o mal definidos como poderes absolutos e distintos que dominam o mundo, já é ofensiva [não é sinônimo de falha].

  • Gabarito letra D

     

    Se reescrevem sem alteração de sentido ou erro gramatical. 

     

          A pergunta,       pelo seu                                  maniqueísmo,                                                                                   já é falha.

         A indagação, por conceber o mundo dividido entre os poderes opostos e incompatíveis do bem e do mal, já é imperfeita.

     

    Maniqueísmo: qualquer visão do mundo que o divide em poderes opostos e incompatíveis

  • maniqueísmo

    substantivo masculino

    1.

    rel dualismo religioso sincretista que se originou na Pérsia e foi amplamente difundido no Império Romano (sIII d.C. e IV d.C.), cuja doutrina consistia basicamente em afirmar a existência de um conflito cósmico entre o reino da luz (o Bem) e o das sombras (o Mal), 

    2.

    p.ext. qualquer visão do mundo que o divide em poderes opostos e incompatíveis.

    "admitir que os bons sejam sempre bons e os maus sempre maus é uma demonstração de maniqueista." (google)

  • Ai ai, eu vou la saber o significado de maniqueismo

  • Gabarito: D
    Maniqueísmo: Qualquer visão do mundo que o divide em poderes opostos e incompatíveis.

  • "Já" é falha, só combina com "Já é imperfeita". 

  • Eu acho muito interessante o vocábulo "maniqueísmo", pois o vemos presente em nossa sociedade. Ou você é do bem ou é do mal - a luz do raciocínio lógico, nessa disjunção exclusiva não há meio termo - e isso reflete em todo o debate de que participe; afinal, se você não é de esquerda, então necessariamente é de direita.

  • nunca na história desse pais eu sabia o que era maniqueísmo.

  • Não precisa saber o que é maniqueísmo. Percebem que voltando ao trecho, já é possível saber:

    Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má?....Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.

    Percebam que o autor reiteradamente cita os termos bom e mau, ou seja, é uma relação de oposição, de divergência.

    A única alternativa que contém essa lógica é a D.

    Sempre que eu vejo um termo que nunca vi na minha vida, releio o trecho antes e depois desse termo para entender em sentido global.

  • Não precisa saber o que é maniqueísmo. Percebem que voltando ao trecho, já é possível saber:

    Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má?....Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.

    Percebam que o autor reiteradamente cita os termos bom e mau, ou seja, é uma relação de oposição, de divergência.

    A única alternativa que contém essa lógica é a D.

    Sempre que eu vejo um termo que nunca vi na minha vida, releio o trecho antes e depois desse termo para entender em sentido global.

  • Associei a palavra falha com imperfeita. Fui direto na letra D sem medo de errar.


ID
2312221
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

Releia os trechos selecionados do texto.
•  Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil. (8o parágrafo)
•  … e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas apresentam, respectivamente, as mesmas relações entre ideias estabelecidas pelas expressões porque e portanto.

Alternativas
Comentários
  • Não é nem necessário "sacar" muito de conjunção! lógico que é necessário. Entretanto, sabendo que a conjunção logo nos dá ideia de conclusão é possível encontrar o gabarito certo.

  • Conjunção (porque) causal , conjunção (portanto) conclusão

    a) (visto que) conjunção causal, (logo) conjunção conclusiva.

    b) (assim que) conjunção temporal, (por isso) conjunção conclusiva.

    c) (conforme) conjunção coformativa, (e) conjunção aditiva

    d) (já que) conjunção causal, (caso) conjução condicional 

    e) (para que) conjunção finalidade, (ainda que) conjunção concesiva

  • GABARITO A

     

    1 - Conjunções COORDENATIVAS: unem orações independentes entre si.


    Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, como também, bem como
    Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto,
    não obstante
    Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja
    Conclusivas: logo, portanto, senão, por isso, por conseguinte, pois (após
    o verbo)

    Explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)

     

    2 - Conunções SUBORDINATIVAS: unem orações dependentes entre si.

     Integrantes: que, se

    Causais: porque, visto que, pois que, como, já que
    Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, (tanto –
    tão) quanto
    Condicionais: se, caso, uma vez que, desde que, salvo se, sem que
    Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que
    Conformativas: conforme, segundo, consoante, como
    Consecutivas: (tão)...que, (tal)...que, de modo que

    Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de forma que
    Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...menos

    Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois que

  • a) Cancelaram a reserva no hotel visto que (causal) a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo (conclusiva) mereceram a gratificação recebida

    b) Todos aplaudiram o ator assim que ele entrou no palco. / O ator representou o papel magnificamente, por isso foi ovacionado pela plateia
                                                      Temporal                                                                                                                          Conclusiva 

    c) Os veículos foram estacionados conforme (conformidade) as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou no meio da estrada, e (aditiva) não pudemos chegar ao nosso destino.

    d)  Iniciaram a entrega dos diplomas já que (causal) todos os formandos haviam chegado. / Caso (condicional) os documentos sejam autênticos, o diploma lhe será concedido.

    e) Para que (Finalidade) vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que (Concessiva) muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados 

  •  a) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida.    

     

        Cancelaram a reserva no hotel porque a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, portanto mereceram a gratificação recebida.

  • GABARITO A é a alternativa correta, pois:

    a expressão "VISTO QUE", possui  a mesma ideia de conjunção "pois" usado em "PORQUE";
    e a expressão "LOGO", possui a mesma ideia de conclusão que a expressão "PORTANTO";

  • Gabarito letra A

     

     a)  Cancelaram a reserva no hotel visto que (causal)  a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo (conclusiva) mereceram a gratificação recebida. Nosso Gabarito.

     

     b) Todos aplaudiram o ator assim que (temporal) ele entrou no palco. / O ator representou o papel magnificamente, por isso (conclusiva) foi ovacionado pela plateia.

     

     c)Os veículos foram estacionados conforme(conformativa) as vagas disponíveis nos andares do prédio. / O carro quebrou no meio da estrada, e (aditiva) não pudemos chegar ao nosso destino.

     

     d)Iniciaram a entrega dos diplomas já que (causal) todos os formandos haviam chegado. / Caso (condicional) os documentos sejam autênticos, o diploma lhe será concedido.

     

     e)Para que (final) vivam em melhores condições, os refugiados foram transferidos para outro local. / Ainda que (concessiva) muitas pessoas se oponham, há países que não se recusam a receber refugiados.

     

    lembrando que se reescrevem as conjunções:

     

    * - Adversativa x concessivas;

     

    * explicativas x causais;

     

     

    * consecutivas x conclusivas. 

  • Gabarito A.

    As conjunções dadas pelo exercício possuem sentido de EXPLICAÇÃO e CONCLUSÃO, respectivamente.

    a) Cancelaram a reserva no hotel visto que a filha não pôde tirar férias. (a expressão é usada com sentido de porque, de o motivo) / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo mereceram a gratificação recebida.(possui sentido de conclusão, de consequencia).

    A dica é trocar a conjunção por outra do mesmo tipo e ver onde ela se classifica.

  •  

    Assim ficou a minha resposta:

     

     

     

    porque= causal , portanto= conclusiva

    a) (visto que) conjunção causal, (logo) conjunção conclusiva.

    b) (assim que) conjunção temporal, (por isso) conjunção conclusiva.

    c) (conforme) conjunção coformativa, (e) conjunção CONCLUSIVA***

    d) (já que) conjunção causal, (caso) conjução condicional 

    e) (para que) conjunção final, (ainda que) conjunção concessiva

     

     

    Há divergência apenas na letra c:

    Segue minha explicação. 

     

    **********na letra c: O conector "e" pode ter seu sentido alterado indicando também oposição ou conclusão. Exemplo: "Deixei a porta aberta, e o ladrão entrou" -> o conector "e" está com valor conclusivo e equivale a "por isso". Do mesmo modo na oração da assertiva: "O carro quebrou no meio da estrada, e não pudemos chegar ao nosso destino."

     

    Aproveito a oportunidade para ajudar os demais na diferenciação entre conjunção causal e conjunção explicativa que pode ser um pouco mais complicado em alguns casos. Vamos na letra d: "Iniciaram a entrega dos diplomas JÁ QUE todos os formandos haviam chegado". O conector "porque" (e seus sinônimos, tal qual "já que") pode indicar EXPLICAÇÃO ou CAUSA. Tem que olhar pelo sentido! Macete não funciona!

    Exemplo para nos auxiliar: 

    "Ela chorou, porque seus olhos estão vermelhos" A explicação é uma EVIDÊNCIA de que ela chorou.

     

    "Ela chorou, porque seu pai foi embora". A causa revela o MOTIVO pelo qual ela chorou.

     

    EXPLICAÇÃO=EVIDÊNCIA

    CAUSA=MOTIVO

     

    Logo, vamos à assertiva: "Iniciaram a entrega dos diplomas JÁ QUE todos os formandos haviam chegado"

    A explicação é o MOTIVO de que iniciaram a entrega dos diplomas. Logo, JÁ QUE=CONJUNÇÃO CAUSAL.  

     

  • Trata-se de conjunção causal e conclusiva.

    Vamos decorar as conjunções!

  • Causais => Denotadora de causa: porque, pois, visto que, uma vez que...

    Conclusivas => Exprimem conclusão: logo, por conseguinte, assim, portanto...

  • CONCLUSIVA

    EXPRIMEM IDEIA DE CONCLUSÃO.

    LOGO, PORTANTO, POIS, POR CONSEGUINTE, EM VISTA DISSO, ASSIM, POR ISSO.

    CAUSAL

    QUE, PORQUE, PORQUANTO, POIS, COMO, DADO QUE, VISTO COMO, NA MEDIDA EM QUE, POIS QUE, VISTO QUE, JA QUE, UMA VEZ QUE.

  • pois antes do verbo: (conclusão)

    depois do verbo: ( explicação)

  • Para o PORQUE ser explicativo tem que ter um modo imperativo no primeiro periodo


    Vamos almoçar maria, porque estou com fome

  • Causal: a conjunção causal introduz a oração que explica a causa (o motivo, a razão) da ideia da oração principal.

    Exemplo: “Como não havia estudado, João não foi bem na prova”. A conjunção “como” introduz a oração “não havia estudado”, que é o motivo de João não ter ido bem na prova (oração principal).

    Outras conjunções causais: visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que.





    Conclusiva: expressa ideia de conclusão. Exemplos: portanto, então, logo, assim.


  • Questão boa! mas de nível alto.

    Primeiro vc tem que classificar no texto motivador:

    1º) A Coroa só fechava as tipografias porque (por causa) temia que ideias subversivas. Trata-se de oração subordinada adverbial causal. Algumas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo), já que, como, uma vez que, visto que e etc.

    2º) ...pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto (logo) chega de desculpas... . Trata-se de oração coordenada conclusiva. Algumas: Logo, assim, portanto, pois (após o verbo) e etc.

    Gabarito "A"--> Cancelaram a reserva no hotel visto que (por causa) a filha não pôde tirar férias. / Os funcionários do hotel trabalharam incansavelmente, logo (substitui por portanto) mereceram a gratificação recebida.

    Obs. A decoreba das conjunções ajuda muito. Mas só isso não basta. Vc tem que entender o sentido delas.


ID
2312224
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

Considere os trechos selecionados do texto.
•  Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar… (2o
parágrafo)
•  Existiram bons legados e maus legados. (3o parágrafo)
•  Os portugueses deixaram o Brasil quase 200 anos… (último parágrafo)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as formas verbais destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a C.

    Uma atenção que me chamou na primeira alternativa:

    Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar

    reuniam-se

     

    A conjunção e não atrai o pronome oblíquo átono?

    O certo não seria :  [...]e se reunia ali talvez umas 300 pessoas para escutar...

     

     

    Segunda alternativa: Verbo haver no sentido de existir fica no singular: Houve

     

     

    Terceira alternativa: Verbo fazer em tempo decorrido fica no singular: faz

     

  • São duas orações coordenadas Rodrigo Marcelo, e a regra da próclise serve somente para conjunções subordinadas.

    Entrei no auditório.

    Estavam ali talvez umas 300 pessoas .

    Ambas as orações não dependem uma da outra.

  • Boa pergunta Rodrigo! ,

    Seré que o "e" é um artigo disfarçado?rrs

  • Eu acho que o e nao atrai...ou estaria certo as 2 opções.

     

    reuniram-se umas 300 pessoas

    verbo haver no sentido de existir é impessoal

    verbo fazer em tempo decorrido fica no singular

  • Aparecendo conjunção cordenativa:próclise ou enclise. Poderia ser "e se reuniam ou e reuniam-se"

  • GABARITO LETRA C

  • •  Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar… (2o parágrafo)    OBS. Como o Núcleo do verbo está no plural,  devendo ficar o verbo também no plural. Reuniam-se

     

    •  Existiram bons legados e maus legados. (3o  parágrafo)     OBS.   Quando o verbo "Haver" for empregado no sentido de Existir, acontecer e ocorrer será sempre impessoal, logo deverá ficar no singular. Houve

     

    •  Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos… (último parágrafo)      OBS. O verbo "Fazer" no sentido sentido de tempo decorrido será impessoal. Faz

     

    Gabarito:C

  •  

    Próclise- atrai o pronome. Q675203/Q742877. *Quando temos conjunções subordinativas (quando, se, porque, que, conforme...) ANTES DO SUJEITO EXPRESSO, ela será um CASO ATRATIVO DE PRÓCLISE.

    Casos atrativos de Próclise: Negação; Advérbio; Conjunções Subordinativas- coordenadas admitem ênclise- Gerúndio; pronome Relativo; pronome Indefinido; pronome Demonstrativo substantivo- adjetivo admite ênclise; frases: Optativas; Interrogativas; Exclamativas.

  • Desculpem, mais fiquem aqui pensando na transitividade do verbo reunir:

    Quem Reune, Reune alguem; sendo portanto VTD.

    No entanto quando Pronominal ao meu ver torna-se VTI pedindo a preposição EM, na frase toranria-se IIS, obrigando o Reunia-se ficar no singular.

    acertei a questão pq entendi o verbo no sentindo de Reunia(Quem Reune, Reune alguem) e não de Reunia-se( quem se Reune, se Reune EM algum lugar; ou quem Reune, Reune algem em algum lugar). 

    Não sei se meu raciocinio está errado mais acho q a banca foi infeliz nessa questão. mais dava para acertar, até pq temos pensar com a cabeça deles.   

     

  • Gabarito letra C (reuniam-se; Houve; faz.)

     

     Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar…  - reuniram-se para concordar com 300 pessoas e o "e" é uma conjunção subordinativa atrai a próclise. 

     

    •  Existiram bons legados e maus legados. - Houve - verbo haver no sentido de existir é impessoal, não tem sujeito, por isso permanece no singular

     

    •  Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos…- Faz - quando indica tempo, esse verbo se torna impessoal e invariável, isto é, deve ser usado apenas no singular.

  • Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar… Como na segunda oração existe sujeito determinado "umas 300 pessoas para escutar", mas está depois do verbo. Logo, a construção admite próclise ou ênclise.

    Eu acho pelo que já estudei.

  • Gabarito:C

     

    - Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar = VERBO concorda com "UMAS 300 PESSOAS" = REUNIRAM-SE (umas 300 pessoas reuniram-se e NÃO reuniu-se)

     

    - Existiram bons legados e maus legados = o verbo EXISTIR pode ser flexionado (existiram), porém o verbo HAVER no sentido de EXISTIR nunca é empregado no plural

     

    - Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos = O verbo FAZER no sentido sentido de tempo decorrido é sempre impessoal = FAZ (faz um ano; faz dez anos; faz mil anos.. nunca flexiona para FAZEM)

  • Vlw Mauricio Queiroz...seu comentário me ajudou muito aqui! 

  • RESPONDENDO A DUVIDA DO Rodrigo Marcelo
    "Uma atenção que me chamou na primeira alternativa:
    Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar
    reuniam-se"
    A conjunção e não atrai o pronome oblíquo átono?
    O certo não seria :  [...]e se reunia ali talvez umas 300 pessoas para escutar..."

     

    A conjunção aditiva "E" entra no rol dos casos facultativos, portanto poderá ser utilizado próclise ou ênclise.

  • ..300 PESSOAS REUNIAM-SE ALI..

  • GABARITO C

    A PALAVRA "HA" (NO SENTIDO DE EXISTIR) E "FAZ" (NO SENTIDO CRONOLOGICO), NAO SOFREM FLEXAO

     

  • Como bem explicado por Rodrigo Marcelo, a questão deveria ser anulada, pois existe uma conjunção "E" a qual é fator atrativo de próclise.

    e estavam ali talvez umas 300 pessoas p...

    e se reuniam ali talvez umas 300 pessoas p....

  • ALTERNATIVA CORRETA: C 

    Na primeira sentença: o verbo NO PLURAL concordando com o sujeito.

    I) REUNIRAM-SE COM 300 PESSOAS.

    Na segunda sentença: o verbo HAVER no sentido de EXISTIR é impessoal, ou seja, não tem sujeito, logo NÃO SE FLEXIONA.

    II) HOUVE BONS E MAUS LEGADOS,

    Na terceira sentença: o verbo FAZER indicando TEMPO é impessoal, portanto não tem sujeito, logo é inváriavel. NÃO SE FLEXIONA.

    III) FAZ 200 ANOS.

     

     

  • Verbo HAVER, no sentido de existir, ele é impessoal, fica na terceira pessoa do singular e não tem sujeito.

  • GABARITO C

     

    Verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, permanece no singular.

     

    Verbo FAZER no sentido de tempo transcorrido também é impessoal, permanece no singular.

     

     

    Bons estudos.

  • A VUNESP e o Verbo Haver, tudo a ver.


ID
2312227
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira Coutinho, para responder à questão.
A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa sobre o assunto.
Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para escutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.
Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A pergunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.
Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos também colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garota de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de semente mestiça para florescer.
Pena que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo, a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de 1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza (pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patrimonialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado, desde o berço até a sepultura.
Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto chega de desculpas.
(Folha de S.Paulo, 20.10.2015. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:
O leitor tem direito

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas:

    a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor. 

    Errado. Porque faltou o 's' .

     

     c) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.

    Errado. Segundo Rocha Lima , de acordo com a regra da crase ela não é utilizada antes de verbos no infinitio

     

    d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.

    Errado. Segundo Rocha Lima , de acordo com a regra da crase ela não é utilizada antes de artigos indefinidos.

     

    e) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.

    Errado. Porque argumento é uma palavra masculina e segundo a regra da crase não há o uso dela nessa situação.

  • Talvez por esse ponto de vista. d) O leitor tem direito (a algo) à uma (Nao qualquer opniao mas uma diversa).

    Alguem me corrija se mesmo assim estiver errado.

     

     

  • Casos Proibidos de Crase

    Não se deve usar crase diante de:

    1º palavra masculina

    2º pronome indefinido

    3º pronome demonstrativo não iniciado por A

    4º pronome de tratamento

    5º pronome pessoal

    6º dona+ nome proprio

    7º antes de verbo

    8º entre palavras repetidas

    9º antes de artigo indefinido

    10º antes de numeral * exceto horas

    11º após preposição *exceto até

    12º antes de nome próprio completo

    13º antes de um a singular seguido de plural

    14º em objeto direto

    15º em sujeito

  • a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor. [Crase proibida diante de palavra no plural]

    b) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.

    c) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos. [Crase proibida diante de verbo]

    d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico. [Crase proibida diante de numeral]

    e) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor. [Crase proibida diante de palavras no plural]

  • a)  à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor. [a + as = às] ERRADA

    b)  à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses. [a + a = à] CORRETA

    c)  à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos. [ A crase é proibida antes de verbo ] ERRADA

    d)  à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico. [ A crase é proibida antes de artigo indefinido ] ERRADA

    e)  à argumentos que tornem discutível o parecer do autor. [A crase é proibida antes de palavras masculinas ] ERRADA

  • Gabarito letra b).

     

    Crase não pode (os principais) = "MISVIP":

     

    asculino

     

    ndefinidos (LETRA "D")

     

    ingular + Plural (LETRAS "A" E "E")

     

    erbo (LETRA "C")

     

    guais (gota a gota, passo a passo)

     

    ronomes (maioria deles)

     

     

    Segue um bom link para complementar os estudos: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint77.php

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • SINGULAR ( A) +PALAVRA PLURAL NÃO PODE CRASE:

    ...à restrições 

    ...à argumentos

    CRASE NÃO PODE ANTES DE VERBO:

    ....à acreditar

    ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO, E OS PRONOMES EM GERAL NÃO SE USA CRASE

    ... à uma opinião 

     

    GABARITO ''B''

  • a) ERRADA > artigo no singular + palavra no plural = crase nem a pau;

    b) CERTA >  direito a defesa , ao se trocar a palavra defesa por ataque, direito ao ataque como apareceu o "a+o" o uso está correto;

    c) ERRADA > acreditar é verbo, verbo não tem artigo definido;

    d) ERRADA > não se usa crase antes de pronome definido;

    e) ERRADA > "argumentos" é uma palavra masculina;

     

     

    Deus é Fiel !

  •  artigo no singular + palavra no plural = crase nem a pau

  • ERRADA: a) à (a artigo definido está no singular) restrições (complemento - substantivo feminino está no plural), com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.

    CORRETA: b) à (a artigo definido femino está no singulardefesa (substantivo feminino também está no singular) da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.

    ERRADA: c) à acreditar (é proibido aplicação de acento grave antes de verbos, pois não admitem o uso de artigo) que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.

    ERRADA: d) à uma (é proibido aplicação de acento grave antes de artigos indefinidos, pois não admitem o uso de artigos) opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.

    ERRADA: e) à (neste caso, não há o uso de artigo definido feminino) argumentos (substantivo masculino no plural) que tornem discutível o parecer do autor.

  • Gabarito letra B

     

    O leitor tem direito  (direito pede a preposição a, ter direito a) e defesa admite o artigo definido a, sendo assim há a contratação da crase.

     

     a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.( não se usa crase no singular diante de palavras no plural)

     

     b) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses. gabarito, preposição pedida por direito+ artigo admitido por defesa

     

     c)à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos. não se usa crase diante de infinitivo

     

     d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.não se usa crase diante de palavras indefinidas

     

     e) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.não se usa crase no singular diante de palavras no plural

  • Plural

     

    verbo

    artigo

    plural

     

    casos proibitivos

  • Na letra E não poderia usar crase também porque é argumento é uma palavra masculina.

  • Essa foi dada.

  • Não cabe crase diante de palavra masculina, verbo, palavras repetidas, singular plural e pronomes.

  • Q823409  Q828446

     

    Em ”nos tipos de exigências que o Mercado e o mundo em geral vêm fazendo às pessoas”, a crase ficaria dispensada se o artigo estivesse no singular.

     

    uma investigação quanto  A propinas 

     

     

                     VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                       A    PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a   oligarquias locais,   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

     

  • Essa questão me pegou por causa da nova reforma ortográfica. Agora ideia não tem mais acento. Pra mim não tinha alternativa certa.

  • a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor. NÃO HÁ CRASE- QUANDO ESTA ESTIVER NO SINGULAR E O POSPOSTO NO PLURAL.

     b) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses. PERFEITA

     c) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos. NÃO HÁ CRASE- ANTES DE VERBO

     d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico. NÃO HÁ CRASE- ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO

     e)à argumentos que tornem discutível o parecer do autor. NÃO HÁ CRASE- QUANDO ESTA ESTIVER NO SINGULAR E O POSPOSTO NO PLURAL. Além disso, "argumento" é palavra masculina

     

    "Juntos venceremos"

    By, Aline Vieira

  • Eliminando a 

     c)à acreditar (VERBO)

    D) à uma (antes de uma não pode)

     e)à argumentos (masc)

     

    Sobrando:

     a)à restrições (nao pode no singular com nomes do plural)

     

     b)à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.

     

  • Dica;

    OS 10 MANDAMENTOS DA CRASE

    -> Diante de Pronome Crase Passa FOME!

    -> Diante de Masculino, Crase é Pepino!

    -> Diante de Ação, Crase é Marcação!

    -> Palavras Repetidas, Crase Proibida!

    -> Diante de Numeral, Crase Faz Mal!

    -> Quando Houver Hora, Vamos lá, Crase Sem Demora!

    -> Palavra Determinada, Crase liberada!

    -> Vou há Volto dá, CRASE HÁ; Vou a, Volto de CRASE PRA QUE?

    -> "A" no Singular, Palavra no Plural, pow, Crase Nem a PAU!

    -> Palavra Indefinida, Crase tá FO*****

     

    Amigo do Q Concursos

  • Que diabos, achei que era interpretação de texto.

  • GABARITO B

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 


ID
2312230
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos

Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta a respeito dos trechos selecionados do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C"

     

    - O capitão Kirk estava de que modo? em apuros

  • Deduzi que não seria a "c" porque se trata de um sujeito masculino e na pergunta ele se refere A PERSONAGEM e não O PERSONGEM
  • Faz sentido Willian, talvez caiba recurso. 

  • Estar em Apuros é modo? Não seria Cirscunstancia? Questão confusa a meu ver, induz ao erro!

  • William e Mariana,

     

    ''Dirimindo quaisquer dúvidas, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras e portador da incumbência de listar oficialmente as palavras de nosso léxico, registra personagem como um substantivo de dois gêneros, o que permite extrair duas conclusões: a) a palavra pode ser empregada no masculino ou no feminino, indiferentemente; b) tal uso facultativo independe do gênero da palavra a que se refira, de modo que estão corretas todas as seguintes expressões: a) "Capitu é a personagem central do romance Dom Casmurro"; b) "Capitu é o personagem central do romance Dom Casmurro"; c) "Caxias foi um grande personagem na Guerra do Paraguai"; d) "Caxias foi uma grande personagem na Guerra do Paraguai".''

     

    http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI203638,11049-Personagem

  • vamos indicar para comentário de algum dos professores! 

  • Algum colega poderia explicar o erro da alternativa "E"?

     

    Obrigado.

  • a) Realmente tem sentido de afirmação e não meio.

    b) Jamais é advérbio de tempo e não de lugar

    c) Gabarito. Em apuros tem sentido do modo.

    d) Previu como? De quem modo? Com surpreedente exatidão. Não tem ideia de causa.

    e) Trabalhavam como? De que forma? De que modo? Em igualdade. Não tem ideia de afirmação.

     

    Classificação dos Advérbios

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

    Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, , detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, , abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

    Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

    Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

    Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

    Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

    Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

    Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

    Ordem: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

  • William, PERSONAGEM é um substantivo uniforme sobrecomum.

    Uniforme: não apresenta alteração na forma empregada para masculino ou feminino. Dividem-se em: comuns de dois gêneros, epicenos e sobrecomuns.

    Sobrecomum: Não apresentam distinção entre masc/femin, nem pelo determinante. Apenas o contexto pode diferenciar o gênero de um substantivo sobrecumim. O artigo no sobrecomum é fixo. Só é usado para pessoas (ex.: a criança, o cônjuge, a personagem, o ídolo).

     

    Logo, não existe "o personagem" ainda que se trate de um sujeito de gênero masculino. Usa-se A PERSONAGEM sempre. 

  • Troque a palavra MODO por JEITO!

    ele tava de que jeito? tava em apuros...

    A letra E "em igualdade" significa comparação .

  • Em “Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador”, a expressão destacada apresenta circunstância de modo, indicando que a personagem muitas vezes se via em perigo.

     

    Tudo bem que Em apuros tem sentido do modo.

     

    MAS quem indica "que a personagem muitas vezes se via em perigo" É A PALAVRA "SEMPRE", e não a expressão destacada, não é?

     

    Essa alternativa (c) pode até ser a menos errada, mas para mim está muitíssimo errada também.

     

  • a) Realmente tem sentido de afirmação e não meio.

     exemplos de meio: já viajou de trem quando trabalhava...

                                         Prefiro ir de ônibus...

     

    b) Jamais é advérbio de tempo e não de lugar

       para advébios de tempo  pergunte quando

       quando o homem foi ao espaço --> JAMAIS,agora,amanha,nunca...

     

    c)  Em apuros tem sentido do modo.

    Troque a palavra MODO por JEITO!

    ele tava de que jeito? tava em apuros... (correto)

     

    d) por que (por qual razão)? Com surpreedente exatidão. Não tem ideia de causa.

    CAUSA = por que 

     

    e) Trabalhavam de que jeito? (De que modo?)  Em igualdade. Não tem ideia de afirmação e sim de modo.

     

     

    Pestana

     

  • "Indicando que o personagem muitas vezes se via em apuros"?

    A expressão destacada é em apuros que não indica intensidade. Ou seja, não indica se eram muitas ou poucas vezes que o personagem se encontrava ou não em apuros.

    A frase poderia ser "Com capitão Kirk isso não acontecia (estar em apuros), mas sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu computador"

    Achei confuso.

  • dica rápida para quem vai pro TJ-SP,

    ta com dúvida? vai em MODO.. 

    Sempre errei esse tipo de questão e SEMPREEEEEE a correta era MODO

    (questões da vunesp)

  • “Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador”


    Modo ou Estado?

  • Fui na LETRA A

    Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

  • Dúvida: talvez, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, mesmo; por certo,

    Intensidade: muito, demais, pouco, tão, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que

    (= quão), tudo, nada, todo, quase, extremamente, intensamente, grandemente, bem...

    Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras,

    indubitavelmente, com certeza.

  • Capitão, capitão....


ID
2312233
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos

Leia a frase reescrita a partir das ideias do texto.
_________________em promover a igualdade de gênero e etnias, os episódios de “Jornada nas Estrelas” retratavam o empenho e a coragem _________________ da tripulação que, conjuntamente, agia para superar todas as adversidades.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  •  Adjetivo posposto aos substantivos:

    - O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles (assumindo forma masculino plural se houver substantivo feminino e masculino).

    Exemplos:

    A indústria oferece localização e 

    atendimento perfeito.
    A indústria oferece atendimento e localização perfeita.
    A indústria oferece localização e atendimento perfeitos.
    A indústria oferece atendimento e localização perfeitos.

    Obs.: os dois últimos exemplos apresentam maior clareza, pois indicam que o adjetivo efetivamente se refere aos dois substantivos. Nesses casos, o adjetivo foi flexionado no plural masculino, que é o gênero predominante quando há substantivos de gêneros diferentes.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php

  • Gabarito: D

    O Comentário da Graciele Teodoro está perfeito!

  • Na dúvida pergunte ao verbo.
    Quem eram os Interessados em promover a igualdade de gênero e etnias? os episódios ​
                                  Verbo                                                                              Suj.

  • seguindo essa linha de raciocíonio,restou dúvida quanto as letras: D e E 

  • -
    é ..ainda não entendi esse "contínuas" ou "contínuos". A primeira parte, tudo bem, dá pra sacar o sujeito
    (Os episódios) ...mas, fiquei na dúvida nas duas últimas assetivas e ainda não vi algum comentário bem explicado.

    Alguém pode esclarecer?


    ¬¬

  • Fernandinha, quando o adjetivo está depois do substantivo, ele pode concordar com o mais próximo ou com a totalidade. Todavia, se na frase há um substantivo masculino, esse deve prevalecer, devendo o adjetivo concordar com ele.


    Nesse caso, o adjetivo (contínuos) está depois dos substantivos (empenho e coragem). Ele poderia concordar com coragem ou empenho, mas como há um substantivo masculino (empenho), o adjetivo deve concordar com ele, pois o gênero masculino sempre vai prevalecer.


    Os episódios de “Jornada nas Estrelas” retratavam o empenho e a coragem contínuos da tripulação.


    Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural. Exemplos:
     
    A beleza e a inteligência feminina.
    A beleza e a inteligência femininas.

    O carro e o iate novo.
    O carro e o iate novos.

  • Sempre que existir dois adjetivos temos dois caminhos... Um é concordar com o mais próximo. ...Mas quando desses dois adjetivos houver uma palavra nasculina desses adjetivos prevalece o masculino, mesmo nao estando mais próximo do substantivo.
  • Gab D

     

    Pelo que vejo é o seguinte:

    Dois substantivos, sendo um feminino e um masculino, seguidos de adjetivo: PREVALECE O MASCULINO QUANDO FOR PARA O PLURAAAAAAAAAAL. Pq ninguém comentou dando ênfase nessa divisão?! Se tiver errado me mandem mensagem! Fiz um estudo com os comentários dos colegas! Obrigado Graciele por ter citado isso!

     

    Se for no singular pode concordar com o substantivo mais próximo! Vamos facilitar aí galera!!! Assim, poderia ser:

    retratavam o empenho e a coragem contínua OU

    retratavam o empenho e a coragem  contínuoS

     

     

     

  • Quando o ADJETIVO estiver posposto aos substantivos, a concordância será feita com O TERMO MAIS PRÓXIMO ou com TODOS.

     

    retratavam o empenho e a coragem contínua / retratavam o empenho e a coragem contínuos

  • GAB - D) Interessados … contínuos

  • Concordância Nominal: Adjetivo Posposto 

    1. Substantivos do mesmo gênero, o adjetivo segue o gênero dos substantivos e vai para o plural ou concorda com o número do último.

    Ex: Ele comprou camisa e gravata novas.  /  Ele comprou camisa e gravata nova.

    2. Substantivo de gênero diferente, o adjetivo vai para o masculino plural ou concorda com o último substantivo.

    Ex: Ele comprou terno e gravata novos.  / Ele comprou terno e gravata nova.

    3. Concordará em gênero e número com o mais próximo nos seguintes casos:

    a) Quando se tratar de substantivos sinônimos: Ex: " O furor e a raiva humana" ...

    b) Quando os substantivos estiverem alinhados em gradação: Ex: "A inteligência, o esforço, a dedicação extraordinária venceu tudo".

    Profª. Geneide Ferreira, EVP. 

    QUESTÃO: Os episódios de “Jornada nas Estrelas” retratavam o empenho e a coragem CONTÍNUOS. (regra 2)

    Interessados concorda com o sujeito OS episódios.
                                                                                                          

    Gabarito: D

     

  •  PREVALECE O MASCULINO QUANDO FOR PLURAL

  • Examinador foi bonzinho nessa

ID
2312236
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto “Star Trek” para responder à questão.
Quando estreou, em 1966, a série “Jornada nas Estrelas” exibia um futuro que parecia realmente improvável e distante. A série era ambientada no século 23 e acompanhava as aventuras dos tripulantes da nave espacial Enterprise, com a missão de explorar o espaço e ir “aonde nenhum homem jamais esteve”.
O teletransporte ainda não virou realidade, mas muitos gadgets* da série passaram a integrar o cotidiano. Sempre que o capitão Kirk estava em apuros, abria seu comunicador e entrava em contato com a equipe. Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, popularizando o uso da telefonia móvel. Os acertos não pararam por aí: da impressora 3D à televisão de tela plana, dos disquetes aos dispositivos USB, a série previu com surpreendente exatidão a relação do homem com a tecnologia.
“Jornada nas Estrelas” era transgressora em sua diversidade: a equipe tinha homens e mulheres de diferentes etnias trabalhando em igualdade. Hoje, ainda não existem habitantes de Vulcano morando entre nós, mas a ideia de que pessoas de gêneros e etnias diferentes possam cumprir as mesmas funções não é mais algo utópico.
(Aventuras na História, outubro de 2014. Adaptado)
*gadgets: dispositivos, aparelhos

Observe as expressões destacadas nas frases reescritas do texto.
•  Ambientada no século 23, a série sempre retratava as aventuras dos tripulantes da Enterprise, e a missão era explorar o espaço enfrentando o desconhecido.
•  Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, que popularizou o uso da telefonia móvel.

Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, corretamente, as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • E

     

    … sempre as retratava… Palavra atrativa: Sempre (advérbio) - Próclise Obrigatória

    … era explorá-lo… Sem palavra atrativa - Facultativo

    … que o popularizou… Palavra atrativa: QUE (Pron. relativo) - Próclise Obrigatória

  • •  ....., a série sempre retratava as aventuras dos tripulantes da Enterprise....     OBS.   "Sempre" vai atrair, pois é advérbio, como o pronome átono vai ter que ficar no plural, porque o complemento verbo está no plural. Nesse caso ficará:   Sempre AS retratava

     

    •....a missão era explorar o espaço enfrentando o desconhecido.     OBS.  Quando o verbo terminar em "R, Z e S" retira, logo o complemento será   LO(S) LA(S).   Nesse caso ficará: Era explorá-lo

     

    •  ...... que popularizou o uso da telefonia móvel.     OBS.   "QUE" atrairá o pronome, ficando-o anteposto ao verbo. Nesse caso: Que O popularizou.

     

    Gabarito: E

  • SEMPRE atrai, O QUE também. ENTÃO, DUAS PRÓCLISES. O verbo ERA não atrai porra nenhuma.

     

    GABARITO ''E''

  • "Sempre" e "que" são atrativas de próclise. 

     

     

    Quanto ao trecho era explorar o espaço....            É UMA LOCUÇÃO VERBAL, que neste caso é formado por AUXILIAR + INFINITIVO, e cujas regrinhas são as seguintes:

     

    1) Pode usar ênclise no infinitivo

     

    2) Pode usar ênclise no auxiliar

     

    3) Pode usar próclise no auxiliar ( nunca no infinitivo, por isso seriam eliminadas as alternativas "b" e "d")

     

  • ERRADA: a) sempre retratava-as (deveria ser sempre as retratava; há advérbio: fator atrativo de próclise) / … era explorá-lo… (colocação pronominal está adequada; no caso de locução verbal que não vier precedida de um fator de próclise, o pronome pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal) / … que lhe popularizou (colocação pronominal está correta, mas o pronome utilizado está inadequado);

     

    ERRADA: b) sempre retratava-as (deveria ser sempre as retratava, há advérbio: fator atrativo de próclise) / era o explorar (colocação pronominal está inadequada; no caso de locução verbal que não vier precedida de um fator de próclise, o pronome pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal)/ … que o popularizou (colocação pronominal está correta - próclise devido ao pronome relativo);

     

    ERRADA: c) sempre lhes retratava (a colocação pronominal está correta, mas o pronome utilizado está inadequado) / … era explorá-lo (colocação pronominal está adequada; no caso de locução verbal que não vier precedida de um fator de próclise, o pronome pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal) / que popularizou-lhe (além de a colocação pronominal estar errada, no caso, em vez de ênclise, a próclise deveria ser empregada, o pronome utilizado está inadequado);

     

    ERRADA: d) sempre as retratava (a colocação pronominal está correta - próclise) / … era o explorar (colocação pronominal está inadequada; no caso de locução verbal que não vier precedida de um fator de próclise, o pronome pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal: era explorá-lo)/ que popularizou-o (colocação pronominal está errada, no caso a próclise deveria ser empregada, que é pronome relativo - fator de atração);

     

    CORRETA: e) sempre as retratava (a colocação pronominal está correta - é próclise devido à presença do advérbio sempre fator atrativo) / era explorá-lo…(colocação pronominal está adequada; no caso de locução verbal que não vier precedida de um fator de próclise, o pronome pode permanecer depois do verbo auxiliar ou depois do principal) / … que o popularizou (a colocação pronominal está correta - próclise devido ao pronome relativo que ser fator atrativo).

     

  • GABARITO E.

    "Ambientada no século 23, a série sempre retratava as aventuras dos tripulantes da Enterprise [...]"
    1. Quem retrata, retrata alguma coisa. Pergunte "O que?" teve resposta? Então temos um Verbo Transitivo Direto (VTD) e um Objeto Direto (OD). Logo o OD só aceita os pronomes = o, a , os , as

    Já eliminamos a letra C, pois os pronomes "lhe, lhes" só é aceito em Objetos Indiretos.

    A palavra "sempre" por ser um advérbio, possui um fator de atração, logo o pronome tem que ficar do lado do advérbio. 
    Eliminamos então a letra A e B.

    "e a missão era explorar o espaço enfrentando o desconhecido."
    2. Quem explora, explora alguma coisa. "O que?" O espaço. VTD + OD. Porém o verbo explorar, por ser infinitivo admite tanto o pronome "lo" quanto o "o". Então tanto faz. 

    "Trinta anos depois, a Motorola lançou o StarTAC, que popularizou o uso da telefonia móvel."
    3. Popularizou "O que?". O uso da telefonia móvel. VTD + OD. Assim como o sempre do primeiro caso, o pronome que possui fator de atração. Logo, o pronome tem que ficar ao seu lado. 

     

  • … sempre as retratava…

    sempre é palavra invariável, portanto atrai o pronome - próclise

    / … era explorá-lo…

    apesar de era ser palavra invariável, explorar está no infinitivo, portanto aceita a ênclise

    / … que o popularizou…

    que é palavra invariável, portanto atrai o pronome - próclise

  • GABARITO E

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

  • uma pequena observação, no caso da locução verbal "era explorar", como não tem atração é facultado em 3 posições diferentes o uso do pronome, antes do verbo auxiliar, entre o verbo auxiliar e o principal e após o verbo principal, porem como o verbo esta no infinitivo é recomendado colocar pós verbo principal, caso o principal estiver no particípio só antes do verbo auxiliar e entre o auxiliar e o principal.

  • Nesses casos, antes de proceder com a análise da colocação pronominal devemos verificar qual discurso está sendo utilizado e será substituído pelo pronome. 1ª Pessoa do singular/plural é quem fala. 2ª pessoa do singular/plural é com quem se fala e 3ª pessoa do singular/plural é do que se fala.

    Sobre a utilização dos pronomes oblíquos átonos:

    Me, Te, Nos, Vós à Substituem 1ª e 2° pessoa do discurso à Função de Objeto Direto e Indireto

    O, A, Os, AS àSubstituem 3ª pessoa à Função de Objeto Direto

    Lhe, Lhes à Substituem 3ª pessoa à Função de Objeto Indireto

    Regras Gerais de colocação pronominal:

    a)      Regra geral é utilização da ênclise à Pronome posposto ao verbo.

    b)     Fatores de Atração antes do verbo atraem próclise à Pronome anteposto ao verbo

    São fatores de atração: Palavras Negativas; Advérbios; Conjunção subordinativa e Pronomes Interrogativos, Relativos e indefinidos.

    c)      Verbos no Particípio à Próclise

    d)     Verbos no Futuro SEM FATOR DE ATRAÇÃO – Regra é a utilização da mesóclise à Pronome no meio do verbo. (havendo fator de atração utilizar-se-á próclise)

    Princípios de colocação pronominal:

    a)      Não se usa pronome oblíquo átono em início de frase ou após pontuação, com exceção nos casos de intercalação.

    b)     No caso de verbos no infinitivo (Terminados em AR ou ER) á facultativa a utilização de Próclise ou Ênclise.

    c)      Sujeito explicito em orações NÃO subordinadas também é facultativa a utilização de próclise ou ênclise.

  • o   Gabarito: E.

    .

    "As aventuras dos tripulantes da Enterprise": é objeto direto. Há o advérbio "sempre", que enseja o uso de próclise. = sempre as retratava.

    "O espaço": é objeto direto. Não há fator atrativo de próclise, podendo ser aplicada a ênclise. = explorá-lo.

    "Uso da telefonia móvel": é objeto direto. Há a presença do pronome "que", atrativo de próclise. = que o popularizou.

  • a qui se for pelas palavas atrativas mata a questão rapidinho

    com Deus galera

    sempre retratava-as… / … era explorá-lo… / … que lhe popularizou…

    sempre retratava-as… / … era o explorar… / … que o popularizou…

    sempre lhes retratava… / … era explorá-lo… / … que popularizou-lhe

    sempre as retratava… / … era o explorar… / … que popularizou-o

    sempre as retratava… / … era explorá-lo… / … que o popularizou… GABARITO


ID
2955811
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: servidor efetivo da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, que se encontra em regular exercício de suas funções, é sócio, com sua esposa, de uma empresa de assessoria e consultoria contábil. De acordo com o previsto no Estatuto do Servidor Público do Município de Mogi das Cruzes (Lei Complementar n° 82/2011), o servidor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    XV - Participar direta ou indiretamente de gerência ou administração de empresa privada, ou de sociedade civil, que mantenha relacionamento comercial com a Administração Pública Municipal;

  • Complementando a Alexandra, só faltou ela colocar que esse inciso XV é uma das proibições que está no Estatuto dos Servidores.

  • Não complementou a pergunta dizendo se tal empresa teria ou não vínculo com o Estado.


ID
2955814
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Suponha, por hipótese, que um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes é submetido à análise da Comissão de Justiça e Redação, que emite parecer pela inconstitucionalidade do projeto. Nesse caso, o Regimento Interno da Casa prevê que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D - § 2º Concluindo a Comissão de Justiça e Redação pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de um projeto, deve o parecer vir a Plenário para ser discutido e, somente quando rejeitado, prosseguirá o processo.

  • PIRACICABA:

    Art. 58.   § 3° Concluindo a Comissão de Legislação, Justiça e Redação pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de um projeto, deve o parecer ir a Plenário para ser discutido e, se rejeitado o parecer, o processo prosseguirá sua tramitação.


ID
2955817
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

O Regimento Interno da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes prevê que, quanto à administração da Casa, a competência para remover funcionários, conceder-lhes férias e abonar-lhes as faltas é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    a) suspender funcionários da Câmara, conceder-lhes férias, licenças, abono de faltas, aposentadorias e acréscimos de vencimentos determinados por lei e proverlhes a responsabilidade administrativa;


ID
2955820
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica, o Município de Mogi das Cruzes assegurará ao servidor

Alternativas
Comentários
  • licença por motivo de doença do cônjuge e de parentes até o primeiro grau, quando verificada, em inspeção médica, ser indispensável sua assistência pessoal.

  • GABARITO A - licença por motivo de doença do cônjuge e de parentes até o primeiro grau, quando verificada, em inspeção médica, ser indispensável sua assistência pessoal.

    Art. 95 O Município estabelecerá em lei o regime jurídico de seus servidores, atendendo às disposições, aos princípios e aos direitos que lhes são aplicáveis pela Constituição Federal, dentre os quais, os concernentes a:

    I - salário capaz de atender às necessidades vitais básicas do servidor e as de sua família, com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos de modo a preservar-lhe o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim;

    II - irredutibilidade do salário ou vencimento, observado o disposto no artigo 105;

    III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebam remuneração variável;

    IV - décimo terceiro salário, na proporção de /12 (um doze avos) por mês de serviço prestado, com base na remuneração integral ou nos proventos da aposentadoria;

    V - remuneração do trabalho noturno superior, em 20% (vinte por cento), ao do diurno;

    VI - salário-família aos dependentes;

    VII - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 40 (quarenta) semanais, facultada a compensação de horário e a redução de jornada, na forma da lei;

    VIII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    IX - remuneração do serviço extraordinário, superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal;

    X - gozo de férias anuais de 30 (trinta) dias, consecutivos ou não, remuneradas com /3 (um terço) a mais do que a remuneração normal;

    XI - licença remunerada à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 180 (cento e oitenta) dias, nos termos fixados em lei;

    XII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    XIV - proibição de diferença de salário, de exercício de funções e de critério de admissão, por motivo de sexo, idade, cor, ideologia ou estado civil;

    XV - assistência gratuita aos filhos dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;

    XVI - aposentadorias;

    XVII - licença- paternidade, nos termos fixados em lei federal;

    XVIII - proteção ao mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei federal;

    XIX - adicional por tempo de serviço.

  • ARTIGO 18 - O Município assegurará ao servidor licença por motivo de doença do cônjuge e de parentes até o primeiro grau, quando verificada, em inspeção médica, ser indispensável sua assistência pessoa

ID
2955823
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Mogi das Cruzes estatui que as contas do Prefeito devem ser prestadas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Art. 201. O Prefeito remeterá ao Tribunal de Contas competente, até 31 de março do exercício seguinte, as suas contas e as da Mesa da Câmara.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, a Mesa da Câmara enviará ao Prefeito as suas contas, até 1º de março.

    § 2º O Tribunal de Contas dará o parecer prévio, devendo concluir pela aprovação ou rejeição.

    Art. 202. Recebidos os processos do Tribunal de Contas, o Presidente, independente da leitura dos pareceres em Plenário, os mandará publicar, distribuindo cópias aos Vereadores e enviando os processos à Comissão de Finanças e Orçamento.

    § 1º A Comissão de Finanças, Orçamento, Obras, Serviços Públicos, Defesa do Consumidor e Desenvolvimento Econômico, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias apreciará o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, através de projeto de decreto legislativo, dispondo sobre a sua aprovação ou rejeição, nos termos do

    § 2º do art. 31 da Constituição da República Federativa do Brasil.

    § 2º Se a Comissão não exarar os pareceres no prazo indicado, os processos serão encaminhados à pauta da Ordem do Dia, somente com os pareceres do Tribunal de Contas. 


ID
2955832
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel 2010, em sua configuração original, as linhas são apresentadas na horizontal e definidas por números, de 1 a 1048576. As colunas, por sua vez, são apresentadas na vertical e definidas por letras, iniciando na letra A e avançando com as letras B, C, D e assim sucessivamente. Existe um total de 16384 colunas. A coluna após a coluna Z é a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Depois de Z vem:

    AA, AB, AC...AZ.

    Depois de AZ:

    BA, BB, BC...BZ

    Depois de BZ:

    CA, CB, CC...CZ

    [...]

    Depois de ZZ:

    AAA, AAB, AAC...AAZ.

    Depois de AAZ:

    ABA, ABB, ABC...ABZ

    Sucessivamente...

  • Galera fiquem esperto! testei aqui no meu excel 2010 e a sequência correta é está:

    Depois de z vem:

    AA....AZ --> BA....BZ -->CA....CZ...

    Depois de ZZ vem:

    AAA....AAZ ---> ABA....ABZ ---> ACA...ACZ

    e assim por diante...

    GABARITO - Letra C

  • Intuitiva.

  • tomara que caia perguntas sucintas como estas em meu concurso...Gabarito C


ID
2955835
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O usuário João saiu de férias e configurou uma resposta de ausência temporária, um recurso bastante comum. No Microsoft Outlook 2010, em sua configuração padrão, esse recurso é encontrado na guia Arquivo, opção Informações, ícone “Respostas Automáticas (Ausência Temporária)”. No serviço de webmail Gmail, esse recurso é encontrado nas configurações, opção “Resposta automática de férias:”.


Considerando que Maria envia uma mensagem de correio eletrônico para João, que está com o serviço de ausência temporária ativo e dentro do período de datas válido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    João vai receber a mensagem (podendo visualizá-la assim que abrir seu e-mail), e a resposta que ele configurou será enviada automaticamente para Maria.

  • A mensagem chega de qualquer maneira se ela digitou o e-mail corretamente. Maria receberá a mensagem que joão programou (Resposta automática)

  • Klaus, com o devido respeito, não tem relação uma coisa com a outra. repare:

    Quem arca com a indenização no caso da questão? quem paga é a união por erro da JEleitoral.

    Quem tem interesse, após a diplomação e exaurimento da competência da JEleitoral, em qual suplente ocupa qual cargo? só o município. Envolve algo a respeito da união? nada. Logo, competência da justiça estadual

  • Prezado, o dano foi ocasionado pela Justiça Eleitoral, "órgão" federal; logo, a ação de indenização deverá ser proposta em face da União, cuja competência será da Justiça Federal, nos termos do art. 109, I da CF.

  • Fez uma salada aí.


ID
3282178
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Adriano investiu R$ 135.000,00 para abrir uma loja de cosméticos. A arrecadação mensal de sua loja é igual a R$ 15.000,00, dos quais 70% são destinados a cobrir os custos da loja, sendo o restante seu lucro. Assim, para que a soma dos lucros mensais seja igual ao investimento feito por Adriano, é necessário um período mínimo de tempo, em meses, igual a

Alternativas
Comentários
  •  15.000,00 Arrecada :

     

    Desses 15.000,00 , 70% são destinados a cobrir os custos da loja

     

    15.000,00 . 0,7 = 10.500,00 ( custos ) 

     

    15.000,00 -10.500,00 = 4500 ( lucro ) 

     

    135.000,00(  investimento )

     

    Assim, para que a soma dos lucros mensais seja igual ao investimento feito por Adriano, é necessário um período mínimo de tempo, em meses, igual a

     

    135.000,00 / 4500 = 30 

     

    30 meses 

  • 70% de 135000 = 10500(Valor das despesas da loja)

    15000-10500= 4500(LUCRO)

    Para ele alcançar o valor que ele investiu na loja (135 mil reais) ele precisará trabalhar 30 meses tendo este lucro de 4500

    4500x30= 150000

    gabarito letra A

  • 30% de 15k

    4500

    4500x=135000

    x=135000/4500

    x=30

    GAB A

    APMBB


ID
3282184
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um funcionário de uma empresa ficou responsável por realizar, a cada 4 dias, o levantamento da receita obtida pela empresa e, a cada 10 dias, o levantamento das despesas, sendo que em 01/01/2016 ele fez esses dois levantamentos. Após um ano, ou seja, em 01/01/2017, foi feito um balanço usando como referência os apontamentos dos dias em que foram realizados tanto o levantamento da receita quanto o das despesas da empresa. Esse balanço conteve

Alternativas
Comentários
  • Não sei se meu raciocínio está correto 

    Tirando o MMC de 4 ,10 =  se encontram a cada 20 dias para fazer os dois levantamentos 

     

    Após um ano, ou seja, em 01/01/2017, foi feito um balanço usando como referência os apontamentos do ano anterior.

     

    levando em consideração que o ano têm 365 dias 

     

    365 / 20 =  arredondando 19 

     

    gaba = B

     

  • Acho que de 20 tira o levantamento feito em01/01/2016 = chegando nos 19 do ano de 2017

    gabarito B

  • MMC de 4, 10 = 20 dias

    O ano tem 365 dias, então = 365 / 20 = 18,25

    Agora, não se trata de arredondar para cima, como afirmou a Manu.

    No dia 01/01/2016 ele fez 1 levantamento.

    Do dia 02/01/2016 até 01/01/2017 são 364 dias. Dividindo 364 / 20 = 18,2

    Somando 18,2 dias mais o primeiro levantamento, são 19,2 dias, por isso alternativa B.

    A Vunesp adora cobrar esse tipo de questão. Tem que ficar atento para perceber se a questão pede o período total, incluindo o primeiro dia, ou se pede apenas após o primeiro dia.


ID
3282193
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As emissoras de televisão têm sua audiência medida em pontos, que correspondem, de modo simplificado, ao conjunto de pessoas que estão assistindo ao programa.

Aos domingos, os principais programas de uma emissora são exibidos entre meio-dia e meia-noite, de modo que a média dos seus pontos de audiência para um determinado horário é descrita pela fórmula P= -1/3 .(t² - 12t - 36), sendo P a média dos pontos de audiência, e t o número de horas após o meio-dia.

Em seu horário de maior audiência aos domingos, a emissora atinge, em média, 24 pontos, o que, segundo a fórmula descrita anteriormente, ocorre às

Alternativas
Comentários
  • Equação: P = -1/3 .(t² - 12t - 36)

    Valor de P dado no enunciado: 24

    Logo:

    24 = -1/3 .(t² - 12t - 36)

    Aplicamos a multiplicação do -1/3 em todos os fatores que estão dentro do parênteses, temos:

    24 = -1t²/3 + 4t + 12 (cuidado com os sinais!)

    Agora passamos o 24 subtraindo e temos uma equação do 2º grau para resolver:

    -1/3t² + 4t -12 = 0

    Valor de delta = b² - 4 a . c

    Delta = 4² - 4 * -1/3 * -4 = 16 - 16 = 0

    Raiz de t = +- raíz de delta - b / 2a

    Raiz de t = +-0 -4 / 2 * (-1/3) = -4 / (-2/3) = -4/1 * -3/2 = 12/2 = 6

    Com o número de horas após o meio-dia, logo

    12:00 + 6:00 = 18:00

  • Pode passar o -1/3 dividindo para o outro lado: (divisão de fração conserva a primeira e multiplica pelo inverso da segunda)

    24/1 / -1/3 = t² - 12t - 36

    -72 = t² - 12t - 36

    Fica mais fácil de resolver a equação de 2º grau

  • Trata-se do ponto de máximo de uma equação do segundo grau.

    Dado por:

    Máximo = -b/2a

    máximo = 12/2

    Máximo = 6

    12 horas + 6 horas = 18 horas

  • Resolvi a equação:

    24= -1/3 x (t2 - 12 t - 36)

    24 = - 1/3 t2 + 4 t + 12

    24 = 1/9 t +4+12

    tirando mmc t= 72

    12 horas / 72 = 6 h da noite, ou 18 h


ID
3282196
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um casal decidiu juntar R$ 15.000,00 por ano, durante 8 anos, a fim de utilizar esse dinheiro como entrada para a compra de um apartamento. Porém, após os três primeiros anos, foram juntados apenas R$ 10.000,00 por ano, em média.

Sendo assim, para atingir exatamente o valor planejado ao final dos 8 anos estipulados inicialmente, nos próximos 5 anos, o casal deverá juntar em média, a cada ano, uma quantia igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    .

    .

    Se o casal em questão pretendia juntar 15.000 reais anualmente, por 8 anos, sua meta final era obter a quantia de R$ 120.000,00.

    Nos primeiros 3 anos só foi obtida a quantia de 10.000 reais anuais, totalizando o valor de R$ 30.000,00.

    Faltam, portanto, 90.000 reais, a serem obtidos em 5 anos.

    Basta dividir esse valor pelo número de anos, obtendo quanto deve ser obtido anualmente.

    R = R$ 18.000,00

  • Juntar 15.000\ano por 8 anos em média

    15.000*8 =120.000 Precisam de 120.000

    Juntaram 10.000\ano por 3 anos em média

    10.000*3 =30.000 Eles têm 30.000, faltam-lhe 90.000

    Em cinco anos, para que tenham 90.000, terão de juntar quanto por ano?

    90.000\5 =18.000 Terão que juntar, em média anual, 18 mil por 5 anos.

    Esse casal tá lascado kkkk

  • 1) 15.000 * 8 = 120.000

    2) 3 * 10.000 = 30.000

    3) 120.000 - 30.000 = 90.000

    4) 90.000 / 5 = 18.000

    resposta: letra E

  • Errei a questão pois raciocinei da seguinte forma: se o casal necessitava juntar R$ 120.000 durante 5 anos e durante 3 anos juntou R$ 10.000, esse valor de 10.000 no meu raciocínio errado teria que ser subtraído de 15.000, ou seja, teria que juntar 5.000 durante 5 anos. Ficando com 105.000/5 = R$ 21.000.Por isso errei a questão.


ID
3282202
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma seguradora de veículos paga para seus vistoriadores R$ 20,00 a cada vistoria feita em motocicletas, R$ 30,00 a cada vistoria feita em carros e R$ 50,00 a cada vistoria feita em caminhões. Um dos vistoriadores dessa seguradora fez, no último mês, um total de 120 vistorias e recebeu por isso o valor total de R$ 3.500,00.

Nesse último mês, o número de vistorias realizadas por esse vistoriador em carros foi igual ao dobro do número de vistorias realizadas em motocicletas e caminhões juntas. Logo, é correto afirmar que o valor obtido com as vistorias de caminhões corresponde, em relação ao valor total recebido por esse vistoriador, a

Alternativas
Comentários
  • CARRO=2(MOTO+CAMINHÃO) LOGO CARRO= 2.MOTO + 2.CAMINHÃO

    CARRO + MOTO+ CAMINHÃO=120

    (MOTO.20)+(CARRO.30)+(CAMINHÃO.50)=3500

    2.MOTO + 2.CAMINHÃO + MOTO + CAMINHÃO = 120

    3MOTO+3CAMINHÃO=120 3CAMINHÃO = 120 - 3 MOTO CAMINHÃO= (120 - 3 MOTO) / 3

    AGORA É SÓ SUBSTITUIR O VALOR DO CARRO E DO CAMINHÃO.

    (MOTO.20)+((2.MOTO+2.CAMINHÃO).30)+(((120 - 3.MOTOS)/3)).50)=3500

    (MOTO.20)+((2.MOTO+(2.((120-3.MOTO)/3))).30)+(((120-3.MOTO)/3).50)=3500

    DIVIDI 120 POR 3 E 3 POR 3

    (MOTO.20)+((2.MOTO+(240-6.MOTO)/3))).30)+((40-MOTO).50)=3500

    SOMEI 2.MOTO COM A FRAÇÃO = 6MOTO+240 - 6MOTO

    (MOTO.20)+(((6.MOTO+ 240 - 6 MOTO)/3)30)+(2000 - 50.MOTO)=3500

    FIZ A DISTRIBUTIVA ENTRE O 40 E A MOTO

    (MOTO . 20) + ( 80 . 30)+(2000 - 50. MOTO)=3500

    20.MOTO+ 2400+2000 - 50 MOTO = 3500

    -30MOTO +4400=3500

    -30MOTO = - 900 MOTO=900/30 MOTO= 30

    CAMINHÃO= (120 - 3.30)/3 CAMINHÃO= (120 - 90)/3 CAMINHÃO= 30/3 CAMINHÃO = 10

    10.50=500 VALOR TOTAL=3500 500/3500 = 1/7

  • CARRO=2(MOTO+CAMINHÃO) LOGO CARRO= 2.MOTO + 2.CAMINHÃO

    CARRO + MOTO+ CAMINHÃO=120

    (MOTO.20)+(CARRO.30)+(CAMINHÃO.50)=3500

    2.MOTO + 2.CAMINHÃO + MOTO + CAMINHÃO = 120

    3MOTO+3CAMINHÃO=120 3CAMINHÃO = 120 - 3 MOTO CAMINHÃO= (120 - 3 MOTO) / 3

    AGORA É SÓ SUBSTITUIR O VALOR DO CARRO E DO CAMINHÃO.

    (MOTO.20)+((2.MOTO+2.CAMINHÃO).30)+(((120 - 3.MOTOS)/3)).50)=3500

    (MOTO.20)+((2.MOTO+(2.((120-3.MOTO)/3))).30)+(((120-3.MOTO)/3).50)=3500

    DIVIDI 120 POR 3 E 3 POR 3

    (MOTO.20)+((2.MOTO+(240-6.MOTO)/3))).30)+((40-MOTO).50)=3500

    SOMEI 2.MOTO COM A FRAÇÃO = 6MOTO+240 - 6MOTO

    (MOTO.20)+(((6.MOTO+ 240 - 6 MOTO)/3)30)+(2000 - 50.MOTO)=3500

    FIZ A DISTRIBUTIVA ENTRE O 40 E A MOTO

    (MOTO . 20) + ( 80 . 30)+(2000 - 50. MOTO)=3500

    20.MOTO+ 2400+2000 - 50 MOTO = 3500

    -30MOTO +4400=3500

    -30MOTO = - 900 MOTO=900/30 MOTO= 30

    CAMINHÃO= (120 - 3.30)/3 CAMINHÃO= (120 - 90)/3 CAMINHÃO= 30/3 CAMINHÃO = 10

    10.50=500 VALOR TOTAL=3500 500/3500 = 1/7

  • Questão que precisa de atenção e tempo..

  • moto (m) —> 20 carro (k) —> 30 caminhão (t) —> 50

    m + k + t = 120

    20m + 30k + 50t = 3500

    k = 2 * (m + t)

    2 * (m + t) + m + t = 120

    2m + 2t + m + t = 120

    3m + 3t = 120 —> (3m + 3t) / 3 = (120) / 3 —> m + t = 40

    k + 40 = 120 —> k = 80

    20m + 30 * 80 + 50t = 3500

    20m + 2400 + 50t = 3500

    20m + 50t = 1100

    m + t = 40 —> m = 40 - t

    20 * (40 - t) + 50t = 1100

    800 - 20t + 50t = 1100

    20t + 50t = 300

    t = 10

    x = (50t) / 3500

    x = (50 * 10) / 3500

    x = 500 / 3500

    x = 1 / 7

    B

  • É você satanás?

  • Meu Deus, eu consegui!

  • moto + carro + caminhão =120

    carro= 2 ( moto + caminhão)

    carro + carro /2 = 120

    3carro= 120 * 2

    carro= 80 * 30= 2400

    moto= 30 * 20= 600

    caminhão=10 * 50= 500

    500/3500= 1/7

  • senhor, estas coisas nao entram em minha cabeça. nao sei mais o que faço

  • senhor, estas coisas nao entram em minha cabeça. nao sei mais o que faço

  • Total de vistorias=120

    C=carro

    M=moto

    A=caminhão

    C+M+A=120

    C=2(M+A)

    M+A=C/2

    C+C/2=120

    2C+C=240

    3C=240

    C=80

    M+A=2C M=(40-A)

    VALOR TOTAL 3500

    C=30 M=20 A=50

    30.C+20.M+50.A=3500

    30.80+20(40-A)+50.A=3500

    2400+800-20A+50A=3500

    30A=300

    A=10 vistorias

    Valor= 10.50=500 REAIS

    RAZÃO=VALOR DE A/ VALOR TOTAL

    R=500/3500 R=1/7

  • Questão fácil de ser anulada , pois não se sabe quem fez essas 120 vistória e todos para resolver fazem a soma=

    20CARRO + 30MOTOS + 50CAMINHÕES = 120

  • Vou ver se consigo explicar de um jeito fácil de entender. O que esta em negrito foi copiado da questão.

    M=moto C=carro K=caminhão.

    o número de vistorias realizadas por esse vistoriador em carros foi igual ao dobro do número de vistorias realizadas em motocicletas e caminhões juntas. ---> C=2(M+K) logo (M+K)=C/2

    total de 120 vistorias --> C+(M+K)=120 ---> substituindo C+C/2=120 --> fazendo a conta C=80

    Logo M+K=40

    R$ 20,00 a cada vistoria feita em motocicletas, R$ 30,00 a cada vistoria feita em carros e R$ 50,00 a cada vistoria feita em caminhões... total de R$ 3.500,00

    20M+50K+30C=3500 como C=80 vai ficar -->20M+50K=1100 e já temos que M+K=40

    com 2 equações e 2 incógnitas cada um resolve da maneira que deseja. --> K=10 e M=30

    A pergunta: o valor obtido com as vistorias de caminhões corresponde, em relação ao valor total recebido por esse vistoriador, a

    Caminhoes=10x50=500 Total de 3500 ---> 500/3500 simplificando 1/7 alternativa B

  • Motos = A

    Carros = B

    Caminhões = C

    O número de carros corresponde ao dobro de motos + caminhões > B = 2A + 2C

    A + B + C = 120 (I) > substituindo o B na equação I = A + 2A + 2C + C = 120 > 3A + 3C = 120 (II)

    Agora, basta multiplicar os valores das vistorias por tipo de veículo > 20A + 30B + 50C = 3.500 (III)

    Substituindo o B na equação III, temos que 20A + 60A + 60C + 50C = 3.500 (IV)

    Finalmente, montamos um sistema com as equações III e IV, utilizando valores que permitam eliminar uma das variáveis:

    3A +   3C =   120 x (80)

    80A + 110C = 3.500 x (-3)

    -----------------------------------

    -90C = -900

    C = 10

    O resto agora fica fácil.

  • Nossa....que saco ..... hehehe, que não caia uma dessa na minha pq vai bem uns 10 ou 15 minutos pra resolver em nome do Senhor

  • E dizem que a vunesp da para passar de olhos fechados..


ID
3282238
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Faz parte da função administrativa da contabilidade:

Alternativas
Comentários
  • controlar o patrimônio.

  • Função Econômica: Apurar lucro/prejuízo Função Administrativa: Controlar o Patrimônio
  • Função administrativa = controlar o patrimônio

  • Função administrativa : Controlar o patrimônio para fornecer informações

    Função econômica: Apurar o rédito, ou seja, o lucro ou prejuízo da entidade.

  • Função Econômica: Apurar o rédito (resultado da empresa: apurar se houve lucro ou prejuízo)

    Função Administrativa: Controlar o patrimônio

  • Função administrativa: Controlar o patrimônio, demonstração utilizada: Balanço patrimonial.

    Função econômica: Apurar lucro ou prejuízo, rédito, demonstração utilizada: Demonstração do Resultado do Exercício.

    Letra C

  • A função administrativa é o controle o patrimônio, por meio dos registros dos fatos contábeis. (Livros: Diário e Razão)

    Letra C

    Foco e bons estudos.

  • Função administrativa = controlar o patrimônio

  • Função administrativa : Controlar o patrimônio para fornecer informações

    Função econômica: Apurar o rédito, ou seja, o lucro ou prejuízo da entidade.

  • A função administrativa é controlar o patrimônio da entidade, tanto sobre o aspecto estático (posição em dado momento) como dinâmico (ao longo do tempo).

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
3282241
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O reconhecimento do patrimônio da empresa não se confunde com o patrimônio dos sócios ou acionistas. Trata-se do princípio contábil

Alternativas
Comentários
  • da entidade.

  • Princípio da Entidade = Reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade. Necessidade de diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. ATENÇÃO: O patrimônio não se confunde com os dos seus sócios.
  • Princípios expressos 

    I-O PRINCÍPIO DA ENTIDADE  

    reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    II-O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE  

    pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

    III-O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE  

    refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    IV-O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA  

    determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    -Não se reconhece uma receita em X1 que só presou em X2 

    -Tampouco uma despesa incorrida em X2, porém paga em X1 

    V-O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA  

    determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL 

  • GABARITO: E.

     

    a) princípio da continuidade: vinculado ao restrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade

     

    b) princípio da oportunidade: a falta de tempestividade na produção ou na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a integridade e a confiabilidade da informação para que se possa produzir informações íntegras e tempestivas

     

    d) princípio da competência: determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, ou execução orçamentária

     

    e) princípio da entidade: patrimônio do sócio (cpf) não se confunde com o patrimônio da empresa (cnpj)


ID
3282244
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O princípio contábil da prudência determina a adoção

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    O Princípio do Conservadorismo Contábil (ou Prudência) determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO

  • do menor valor para os componentes do ativo.

  • CUIDADO!!!

    Atualmente o CPC 00 (R2) não trata a prudência como "conservadorismo" puro e simples, ou seja, não se trata da adoção de maior valor para passivos e despesas ou menor valor para ativos e receitas. Ao meu ver esse gabarito (antigo) está desatualizado.

    Vejam o que diz o CPC 00 (R2) nos itens a seguir transcritos:

    2.16 A neutralidade é apoiada pelo exercício da prudência. Prudência é o exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições de incerteza. O exercício de prudência significa que ativos e receitas não estão superavaliados e passivos e despesas não estão subavaliados. Da mesma forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas. Essas divulgações distorcidas podem levar à superavaliação ou subavaliação de receitas ou despesas em períodos futuros.

    2.17 O exercício de prudência não implica necessidade de assimetria, por exemplo, a necessidade sistemática de evidência mais convincente para dar suporte ao reconhecimento de ativos ou receitas do que ao reconhecimento de passivos ou despesas. Essa assimetria não é característica qualitativa de informações financeiras úteis. Não obstante, determinados pronunciamentos podem conter requisitos assimétricos se isso for consequência de decisões que se destinam a selecionar as informações mais relevantes que representam fidedignamente o que pretendem representar.

  • Princípios expressos 

    I-O PRINCÍPIO DA ENTIDADE  

    reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    II-O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE  

    pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

    III-O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE  

    refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    IV-O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA  

    determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    -Não se reconhece uma receita em X1 que só presou em X2 

    -Tampouco uma despesa incorrida em X2, porém paga em X1 

    V-O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA  

    determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL 


ID
3282247
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas do Passivo no Balanço Patrimonial são apresentadas de acordo com a ordem

Alternativas
Comentários
  • decrescente de exigibilidade.

  • Só lembrar que há o Passivo Exigível e o Passivo Não Exigível (Patrimônio Líquido) na hora de desenhar o razonete na resolução de um lançamento. Quanto mais se desce o lado do Passivo, menos exigível a conta é.

  • Ativo -> Decrescente do grau de liquidez

    Passivo -> Decrescente do grau de exigibilidade

    Fonte: Lei 6404

    GAB D


ID
3282250
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa pode ter sua falência decretada na seguinte situação:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Equação fundamental da Contabilidade:

    A - P = PL

    Em que:

    A = Ativo total;

    P = Passivo exigível;

    PL = Patrimônio Líquido.

    Vamos supor que a empresa esteja com problemas financeiros e, por isso, muito endividada (passivos), representando o dobro de seus bens e direitos (ativos).

    P = 100

    A = 50

    PL = - 50

    Aplicando na fórmula:

    50 = 100 - 50

    Bons estudos.

  • COLABORANDO

    Ativo e Passivo = Podem ser nulos ou Positivos, JAMAIS NEGATIVO

    PL = pode ter 3 cenários (negativo, nulo ou positivo)

    Bons estudos.


ID
3282253
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As consequências nos resultados contábeis de uma empresa em decorrência da venda de um automóvel da frota, pelo valor contábil, altera a substância patrimonial, do ponto de vista

Alternativas
Comentários
  • Substituição de ativos. Portanto, fato permutativo alterando apenas do ponto de vista qualitativo.

    Ex: D - Caixa (entrando grana pela venda do automóvel)

    C - Veículos (dando baixa na conta)

  • Atenção: venda pelo valor contábil.

  • Quando ocorreu a venda do automóvel pelo seu valor contábil, ocorreu um fato permutativo, alterando apenas o aspecto qualitativo e permanecendo o aspecto quantitativo, ou seja, uma troca entre contas do Ativo. Vejamos:

    D Caixa

    C Veículos

    O mesmo valor que entrou no caixa foi dado baixa em veículos, não havendo aumento nem diminuição no patrimônio líquido.

    Letra C

  • A venda de um ativo pelo seu valor contábil não geral acréscimo na situação patrimonial líquida da entidade. Logo, altera o patrimônio apenas qualitativamente.


ID
3282256
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei n° 4.320/64, os créditos adicionais são autorizações de despesas não consideradas na lei orçamentária anual e classificados da seguinte forma: 

Alternativas
Comentários
  • suplementares, especiais e extraordinários.

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou

    calamidade pública.

    Alguém sabe o que é comoção intestina?

  • Comoção intestina: Perturbação, contra a ordem pública ou a autoridade constituída.

  • GAB. A

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou

    insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária

    específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de

    guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Seja SEEX ;)

    Suplementares

    Especiais

    EXtraordinários

    _______________________________________


ID
3282259
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A inscrição de restos a pagar, relativa às despesas processadas,

Alternativas
Comentários
  • aumenta o montante das obrigações financeiras do balanço patrimonial.

  • A) transfere para o orçamento do ano seguinte a responsabilidade da liquidação. Incorreto. Resto a Pagar processados já passaram pelo empenho e liquidação

    B) constitui despesa orçamentária do exercício subsequente. Incorreto. De acordo com a Lei 4.320, os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária do exercício anterior.

    C) aumenta o montante das obrigações financeiras do balanço patrimonial. CERTO

    D) implica no comprometimento de um crédito orçamentário. Incorreto. Refere-se ao empenho de despesa

    E) representa gastos que não necessitam de autorização orçamentária. Incorreta. Necessita de autorização, já que conforme a Lei 4.320, para compensar a inscrição dos Restos a Pagar do exercício em receita extraorçamentária, é necessário sua inclusão na despesa orçamentária do exercício anterior que necessita de autorização. Obs: não confundir com Balanço Financeiro

    Gab: C

  • Acho que o erro da alternativa E é o termo "gastos". Na verdade, é gerada uma obrigação (um passivo), que é uma conta patrimonial, e não uma despesa, que é uma conta de resultado.

    A despesa só ocorre quando o RP é pago

  • Na letra e: a inscrição em si não representa gasto nenhum. O gasto (sinônimo de desembolso) se dá quando do pagamento.

    Outra coisa: o que depende ou não de autorização são as despesas , e não "gastos".

  • Uma vez que tenha sido liquidado, a obrigação foi criada na liquidação, e não na inscrição de RP.


ID
3282262
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A execução da despesa pública começa com o empenho. Esse ato administrativo implica em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Segundo Harrison Leite (Manual de Direito Financeiro, 5° edição, 2016, p. 271):

    "Empenhar significa deduzir determinado valor da dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido. Logo, se numa dotação de R$ 50.000,00 for empenhado R$ 30.000,00, significa dizer que ocorrerá a baixa desse crédito disponível, restando apenas o valor de K$ 10.000,00 para novos empenhos nessa dotação."

  • errarei sempre. marquei C pela 3a vez.

  • A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária.

    "O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição" (Art. 58 da Lei 4.320/64). Como se nota, o empenho é de suma importância na despesa pública. É uma garantia ao fornecedor e ao mesmo tempo um controle dos gastos.

  • Porque a letra C está incorreta?

  • Essa banca tosca foi a contratada pelo TCM SP, tá amarrado!

  • A "C" está errada porque existem 3 subsistemas na contabilidade pública INDEPENDENTES, quais sejam: O patrimonial, o orçamentário e o de controle. O reconhecimento de obrigação a pagar não tem relação com o empenho, mas com o fato gerador da obrigação.

  • Empenho = reduzir o saldo orcamentario

  • GABA e)

    Lembrando que a lei 4.320/1964, trata do regime de CAIXA.

  • Creio que o erro da C é mais simples do que estão comentando. O empenho NÃO provoca redução da dotação, mas sim redução do saldo. A dotação é fixa.

    Por exemplo: Suponha uma dotação de $ 50.000 para um determinado crédito orçamentário. O saldo original é de R$ 50.000.

    Surge um empenho de R$ 30.000, pelo qual o Estado RECONHECE A OBRIGAÇÃO DE PAGAR. Sim, este ato gera o reconhecimento por força do art 58 da própria Lei 4.320/64:

    Art 58 - O empenho da despesa é ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implementação de condição.

    Continuando com o exemplo: surge um empenho de R$ 30.000.

    Este empenho reduz o saldo orçamentário, restando para a Administração R$ 20.000 para usar, que podem vir a ser empenhados ou não no futuro.

    Vejam que a dotação NÃO REDUZIU! O que reduziu foi apenas o saldo, que é a diferença entre a dotação orçamentária e o que foi empenhado.

    Gab E

    Bons estudos

  • Gab. C

    A confusão está entre a diferença de saldo orçamentário e dotação orçamentária.

    Exemplificando:

    Se o Distrito Federal receber uma transferência de capital do Fundo Nacional da Saúde, o governo poderá abrir um crédito adicional especial, caso não haja dotação orçamentária específica, no limite da transferência - digamos 50 milhões - para o financiamento de postos hospitalares.

    Uma vez empenhado 30 milhões, o ente vai reduzir o saldo orçamentário (de 50 para 20 milhões) e, portanto, vai ter menos autorização de gasto. Mesmo com o empenho, o valor da dotação continua a mesma, pois a dotação diz respeito ao montante disponibilizado para autorização da despesa - é aquele valor que consta no recebimento da transferência constitucional. Caso o empenho seja cancelado, teremos a recomposição do saldo orçamentário e o governo poderá gastar novamente os 50 milhões.

    A dotação, por sua vez, vai poder ser alterada por créditos adicionais, como ao abrir outro crédito adicional para suplementar a dotação criada e não por mero empenho.

    Espero que tenho ajudado. Essa questão é realmente bem elaborada.

  • O empenho gera uma obrigação sim, porém é POTENCIAL. Pode ocorrer ou não. Ele apenas "reserva" um pedaço do orçamento para um possível gasto.

    O que gera uma obrigação DE FATO é o fato gerador, pois é aqui em que surge a obrigação de pagamento pela administração pública. Portanto, é na "liquidação" ou na fase "em liquidação".

  • Questão interessante para entender o conceito de empenho.

    Questão interessante para entender o conceito de empenho. O que é um empenho? O que ele faz? Ele implica em que?

    O empenho é, essencialmente, uma reserva de dotação orçamentária para um fim específico. É uma garantia que se dá ao fornecedor ou prestador de serviços, com base em autorização e dedução da dotação respectiva, de que o fornecimento ou o serviço contratado lhe será pago, desde que observadas as cláusulas contratuais.

    À medida que a Administração realiza os empenhos, a dotação orçamentária daquele crédito orçamentário vai sendo reduzido. Assim:






    É tanto que a Lei 4.320/64 diz o seguinte:

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    Portanto, nosso gabarito é a alternativa E, porque o empenho faz exatamente isso: ele reduz o saldo orçamentário.

    "E por que não é a alternativa A ou a alternativa C, professor?"

    OOra, porque o empenho reduz mesmo o saldo orçamentário, reduz as dotações, e não o orçamento. Por exemplo, se o orçamento aprovado é de R$ 1.000.000,00, ao empenhar despesas no valor de R$ 300.000,00, meu orçamento continua sendo de R$ 1.000.000,00. O que será reduzido é o meu saldo orçamentário, que agora passa a ser de R$ 700.000,00.

    E porque o empenho também não reduz a dotação. Ele vai consumindo a dotação, reduzindo o saldo da dotação, da mesma forma do exemplo anterior: se eu tenho uma dotação de R$ 1.000,00 e empenho R$ 300,00, minha dotação continua sendo de R$ 1.000,00.

    Ademais, apesar do que diz o artigo 58 da Lei 4.320/64, o empenho não cria uma obrigação de pagamento.Essa obrigação só se concretiza na liquidação da despesa. Vou colocar o artigo mencionado aqui:

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    As demais alternativas são bem loucas! Hahaha! Empenho da despesa não aumenta a disponibilidade (alternativa B) e nem aumenta o valor dos restos a pagar (alternativa D).


    Gabarito do professor: Letra E.

ID
3282265
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), são princípios orçamentários:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A)

    .

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP: 9 PRINCÍPIOS: unidade ou totalidade, universalidade, anualidade ou periodicidade, exclusividade, orçamento bruto, legalidade, publicidade, transparência e não vinculação da receita de impostos.

    MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO - MTO: 6 PRINCÍPIOS: unidade ou totalidade, universalidade, anualidade ou periodicidade, exclusividade, orçamento bruto e não vinculação da receita de impostos.


ID
3282268
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação a Lei n° 4.320/64, ao tratar da avaliação dos elementos patrimoniais ela estabelece que

Alternativas
Comentários
  • os títulos de renda em moeda estrangeira devem ser convertidos à taxa de câmbio da data do balanço.

  • Letra D

    Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas seguintes:

    I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço; (letras D e E)

    II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção; (letra C)

    III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras. (letra B)

    § 1° Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias em moeda nacional.

    § 2º As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em espécie serão levadas à conta patrimonial.

    § 3º Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis. (letra A)

  • GAB. D

    a) Poderão ser reavaliados.

    b) Pelo preço médio ponderado das compras.

    c) Valor de aquisição ou custo de produção.

    e) À taxa média de cambio na data do balanço.

  • A) a reavaliação é obrigatória para imóveis. Art. 106 parag 3o - Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.

    B) os bens de almoxarifado devem ser custeados pelo critério PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). - Art. 106, I lei 4320/64 - Os bens almoxarifados, pelo preço médio ponderado das compras.

    C) os bens móveis podem ser avaliados pelo custo de aquisição ou pelo de mercado, se este for menor Art. 106, II da lei 4320/64 - O bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção.

    D) os títulos de renda em moeda estrangeira devem ser convertidos à taxa de câmbio da data do balanço.CORRETA

    E) os débitos e créditos em moeda estrangeira devem ser convertidos à taxa média cambial vigente no exercício. Art. 106, I da lei 4320/64 - Os débitos e créditos, bem coo os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço.


ID
3282271
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As leis no Brasil que normatizam o Direito Financeiro e a Contabilidade Pública são:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B: gabarito

    -Lei 6404/76: dispõe sobre sociedade por ações;

    -Lei 4320/64:Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    -LC 101/2000: Lei de Reponsabilidade Fiscal;

    -Lei 8666/93: Lei de Licitações

  • Lei 4320/64: Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Lei 101/00: Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

  • Quais são as leis que você mais utiliza para responder questões de Administração Financeira e Orçamentárias (AFO)?

    A Lei 4.320/64 e a Lei de Responsabilidade Fiscal, nossa querida LRF. Essas duas leis são importantíssimas para o Direito Financeiro e para a Contabilidade Pública.

    E para confirmar isso, basta conferir as suas ementas. Senão vejamos:

    Lei 4.320/64: “Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal."

    LRF: “Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências."

    E as demais leis mencionadas na questão?

    A Lei 6.404/76 dispõe sobre as Sociedades por Ações. É muito utilizada no estudo de contabilidade geral.

    O Código Tributário Nacional (CTN), Lei 5.172/66, dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Situa o estudo do direito tributário.

    Legislação do Imposto de Renda: eu preciso comentar sobre o que ela normatiza?
    A Lei de licitação (Lei 8.666/93), que eu sei que os alunos adoram, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e é profundamente estudada em direito administrativo.


    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3282274
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quando o valor real a ser pago for superior ao valor inscrito em restos a pagar, a diferença deverá ser empenhada à conta de

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    L4320/64: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

  • Nesta situação, faz-se liquidação e pagamento do montante inscrito em restos a pagar e o valor que falta é empenhado como despesa de exercício anterior, caracterizando a 3ª situação possível de DEA.

    Dec. 93.872/86, art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais (1) o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como (2) os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e (3) os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria.

    Fonte: material do prof. Sergio Machado


ID
3282277
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

A partir da edição da Portaria MOG n° 42/1999 aplicada à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, passou a ser obrigatório:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA  A

    Art. 4o Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.

    FONTE: PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999

  • Portaria 42/1999 - Classificação Funcional (função-subfunção)-Programática (Programa, ações (ativid, projeto, op.especiais), subtítulo (localizador do gasto).

    Bons estudos.


ID
3282280
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei, e consiste

Alternativas
Comentários
  • Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos :

    I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento;                     

    Il - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

    III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda.

    Fonte: Decreto 93.872/86

    Gabarito:e


ID
3282283
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O empenho estimativo é utilizado para

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

                                                MODALIDADES DE EMPENHO

    ORDINÁRIO -> montante da despesa previamente conhecido e pago de uma só vez.

    ESTIMATIVA -> Para despesas que não tenham seu montante previamente definido.

    GLOBAL ------> montante da despesa previamente conhecido, mas para despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamentos.

     

  • Estágios da despesa = FELP

    Fixação; Empenho; Liquidação; Pagamento.

    Empenho: é o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição; 

    Lembrando que o Empenho pode ser:

    – Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    – Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    – Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    RESTOS A PAGAR:

    a) PROCESSADOSEmpenho executado e liquidado;

    b) NÃO PROCESSADOSEmpenhado e não liquidado.

  • Colegas,

    Gabarito: Alternativa B.

    De acordo com o art. 60, § 2º, da Lei 4.320/64:

    "Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar."

    Grande abraço!

  • Trata-se de uma questão sobre empenho.

    Empenho: é o ato pelo qual se reserva, na globalidade do orçamento, importância necessária ao pagamento de determinada despesa.

    os empenhos podem ser classificados em ordinário, estimativo e global. Segundo o professor Augustinho Paludo, são exatamente esses os três tipos de empenho:

    “- Ordinário é a modalidade de empenho utilizada para realização de despesas de valor fixo previamente conhecido e cujo pagamento deve ser feito de uma só vez.

    - Estimativo é a modalidade utilizada para despesas cujo valor total não é previamente conhecido. Trata-se de despesas variáveis como luz, água, telefone etc.

    - Global é a modalidade utilizada para despesas contratuais e outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. O montante da despesa é conhecido previamente, mas o pagamento é realizado em parcelas”.

     

    Logo, o empenho estimativo é utilizado para despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B”.

     

    Fonte: PALUDO, Augustinho. Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
3282286
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da receita orçamentária de acordo com a Lei n° 4.320 é definida na forma de código decimal e subdividida nos seguintes níveis:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO DESATUALIZADA:

    COEDT - Categoria econômica, origem, espécie, desdobramento do elemento, tipo

  • tem que saber os dois, não tem jeito: COERAS e COEDT

  • Classificação nos subníveis da receita orçamentária:

    C.O.E.D.T - Categoria econômica, origem, espécie, desdobramento do elemento e tipo.

  • MCASP 8a EDIÇÃO = Receita (C-O-E-DDDD-T)

  • Creio que as bancas não cobram mais assim. A Questão é de 2017.

ID
3282289
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Das diferentes etapas da receita orçamentária, a última seria

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A receita possui, entre etapas de planejamento e execução, as seguintes etapas: PLAR

    >> Previsão -------> estimatima a arrecadação, na LOA.

    >> Lançamento --> verifica a origem crédito, o seu devedor e increve o débito desta.

    >> Arrecadação --> é a antrega dos recursos, devidos ao tesouro, aos agentes arrecadadores.

    >> Recolhimento -> transferência dos recursos arrecadados à conta do tesouro

  • Ao responder a questão, me veio à mente a sigla GRU

    Guia de Recolhimento da União :)

  • Para a previsão da Receita : Previsão Lançamento Arrecadação Recolhimento - PLAR

    Para a Fixação da Despesa: Fixação Empenho Liquidação Pagamento - FELIPA

  • PREvisão:

    Lançamento: é a relação individualizada dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do imposto de cada um; 

    Arrecadação: é o momento em que os contribuintes comparecem perante aos agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o estado;

    Recolhimento: é o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente ao Tesouro público o produto da arrecadação.

  • Vamos analisar a questão.

    De acordo com o MCASP 8ª edição, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. O mnemônico aqui é: PLAR.


     
    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    A última etapa da receita orçamentária, portanto, seria o recolhimento, que consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • (Atualização).STF RE 633.782/Tema 532: "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial."

  • Delegação

    Entidades Adm de Direito Público: sim

    Autarquia, salvo a ordem

    Entidades Adm de Direito Privado: Consentimento e Fiscalização

    SEM, EP

    Particulares: indelegável


ID
3282292
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Trata-se de receita orçamentária não efetiva

Alternativas
Comentários
  • Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como é o caso das operações de crédito.  (Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público)

  • Letra B

    Classificação da receita quanto ao impacto no patrimônio líquido:

    Efetivas = Altera o P.L por um fator modificativo aumentativo.

    Não-efetivas = NÃO altera o P.L, pois decorre de um fato permutativo (F.P)

    Fonte: Prof Anderson Ferreira.

  • A receita pública também pode ser dividida em efetiva e não-efetiva. A efetiva é aquela em que os recursos não são obrigações e dessa forma mudam a condição líquida patrimonial, ou seja, é a que provêm do próprio setor público como os impostos.

    Já a não-efetiva refere-se aos recursos que não mudam a condição líquida patrimonial e não são da arrecadação, como as operações de crédito. Podem ser classificados três tipos de receitas públicas: cobrança de tributos, prestação de serviços e venda de materiais.

    Quanto à Categoria Econômica

    Efetiva: Situação que faz crescer a situação líquida patrimonial fundindo-se ao patrimônio público e não representa uma obrigação do poder público.

    Não-efetiva: Não muda a situação líquida patrimonial.

  • MCASP pág. 30

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

  • Vamos analisar a questão.

    A questão trata das classificações da receita pública, especificamente sobre classificação da receita pública quanto ao impacto na situação patrimonial líquida.

    Essa classificação quer saber se aquela receita causa alguma alteração no patrimônio líquido. Assim ela divide as receitas em receitas efetivas e receitas não efetivas. Observe como o MCASP 8ª edição as define:

    • Receita Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    • Receita Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

    Eu vou simplificar pra você. É o seguinte: você vai perguntar “houve alteração no patrimônio líquido?".

    Se a resposta for:

    • Sim: trata-se de receita efetiva;

    • Não: trata-se de receita não efetiva.

    Então, o que você tem que fazer é analisar se aquela receita foi precedida de algum registro de reconhecimento de direito ou se ela constitui alguma obrigação.

    Dito isso, vamos às alternativas. Lembre-se estamos procurando a alternativa que trata da receita não efetiva.

    a) Errada. Essa é a receita efetiva.

    b) Correta. Exatamente. As receitas não efetivas não alteram mesmo a situação patrimonial, por isso constituem fatos contábeis permutativos.

    c) Errada. Essas são as receitas extraorçamentárias.

    d) Errada. Receitas de origem tributária são receitas correntes. Normalmente, receitas correntes são receitas efetivas.

    e) Errada. O comentário da alternativa anterior também vale para esta. Receitas provenientes do setor industrial e da prestação de serviços são receitas correntes. Normalmente, receitas correntes são receitas efetivas.


    Gabarito do professor: Letra B.
  • Receita Orçamentária não efetiva: aquela que não altera a situação líquida patrimonial, no momento do reconhecimento do crédito, e, por isso, constitui fasto contábil permutativo.


ID
3282295
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, são consideradas operações de crédito:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 29,  III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

  • Fonte: LRF

    De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, são consideradas operações de crédito:

    A)assunção de obrigação entre pessoas jurídicas integrantes do mesmo estado.

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    V - § 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

    Art. 2º. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município;

    B)emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

      § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    C)emissão de títulos para pagamento do principal, acrescido da atualização monetária.

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

         V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

    D)montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assumidas em virtude de leis, contratos e convênios, para amortização em prazo superior a doze meses.

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

       I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    E)arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros(CORRETA!)

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; 

  • Cara, a D é dívida consolidada...

  • Art. 29, III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros


ID
3282298
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A redução na dotação orçamentária dos órgãos da administração direta e indireta deverá ocorrer quando:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Dispositivo constante da lei complementar 101/2000 - lei de responsabilidade fiscal dos entes públicos.

  • GABA d)

    LRF

  • Não há redução na dotação, a dotação é reduzida quando se tem um empenho, então pega o saldo da dotação e passa pro empenho o Art 9 fala da limitação de empenho e não redução na dotação.

    Gabarito letra A, caberia recurso

  • Limitação de empenho é diferente de redução na dotação orçamentária.

  • Limitação de empenho é completamente diferente de redução de dotação orçamentária!!!!

  • Acredito que redução na dotação orçamentária seria um caso em que um dotação inicial de R$100,00 que posterior alteração passa a ser de um valor menor.

    Já, quanto o gabarito da questão, estamos diante de uma limitação de empenho e não uma redução, ou melhor, alteração na dotação orçamentária. A limitação de empenho não altera os recursos de uma dotação, e sim, impede que o órgão realize o empenho naquele momento. Veja que, neste caso - limitação de emprenho -, o montante da dotação continua com o seu valor inicial.

  • Bom, vamos lá. A questão pergunta sobre a redução na dotação orçamentária dos órgãos da administração direta e indireta.

    De acordo com o mestre James Giacomoni, em sua obra “Orçamento público", 16ª edição, p. 303, “a lei orçamentária é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais são consignadas dotações". 

    Portanto, créditos orçamentários são classificações, contas, que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária. Já as dotações são os montantes de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário. É como se o crédito orçamentário fosse uma gaveta e a dotação é o limite de dinheiro que pode estar dentro daquela gaveta.

    Reduzir uma dotação seria fazer o seguinte: o crédito orçamentário X, que tinha dotação de R$ 1.000,00, agora terá dotação de R$ 800,00.

    Isso é diferente de realizar um empenho, pois o empenho é, essencialmente, uma reserva de dotação orçamentária para um fim específico. É uma garantia que se dá ao fornecedor ou prestador de serviços, com base em autorização e dedução da dotação respectiva, de que o fornecimento ou o serviço contratado lhe será pago, desde que observadas as cláusulas contratuais.

    À medida que a Administração realiza os empenhos, a dotação orçamentária daquele crédito orçamentário vai sendo reduzido. Assim:

    É tanto que a Lei 4.320/64 diz o seguinte:

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    Repare que o empenho não reduz a dotação, mas sim o saldo orçamentário. Ele consome (e não reduz) a dotação. O limite máximo de dinheiro que pode estar dentro daquela gaveta continua o mesmo (R$ 1.000,00 no exemplo anterior).

    Agora, em determinada situação, esses empenhos podem ser limitados. Esse instrumento (limitação de empenho e de movimentação financeira) está previsto no artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), acompanhe:

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequenteslimitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    Certo. Acredito que agora estamos prontos para analisar as alternativas:

    a) Errada. Receitas orçamentárias são previstas no orçamento, na Lei Orçamentária Anual (LOA), e não na Lei Complementar 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Só para confirmar, vamos ler esse trecho da Constituição Federal:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    b) Errada. Se houver condenação judicial de pessoa jurídica de direito público, o orçamento irá prever esse pagamento na forma de Requisição de Pequeno Valor (RPV) ou precatórios (CF, art. 100). O empenho será realizado quando essa despesa for executada, mas mesmo assim, só o empenho não reduz a dotação (como expliquei acima).

    c) Errada. A diferença entre o ativo financeiro e o passivo financeiro é chamada de superávit financeiro, e ele é mesmo uma fonte para abertura de créditos adicionais:

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;


    Mas isso não implica redução orçamentária. Na verdade, implica em aumento da dotação orçamentária. 

    d) Correta. A limitação de empenho e movimentação financeira, na prática, reduz a dotação orçamentária. Se antes o órgão poderia empenhar R$ 1.000,00, agora ele só pode empenhar R$ 800,00. Isso é uma redução na dotação, não é mesmo? 

    É tanto que o § 1º do artigo 9º da LRF fala em recomposição das dotações, observe:

    Art. 9º, § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

    e) Errada. Isso também não causa redução na dotação orçamentária. 


    Gabarito do professor: Letra D.

ID
3282301
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, a receita corrente líquida, deve ser apurada 

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

            § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Art.1º, IV, parágrafo 3º

    Receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes deduzidos:

    União: valores transferidos aos estados;

    Estados: parcelas entregues aos municípios;

    União, estados e municípios: contribuição para o custeio da previdência e a assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira.

    A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Receita corrente líquida: somatório das receitas:

    -Tributárias;

    -De contribuições;

    -Patrimoniais;

    -Industriais;

    -Agropecuárias;

    -De serviços;

    -Transferências correntes;

    -Outras receitas correntes.


ID
3282304
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Faz parte do cálculo da Receita Corrente Líquida (RCL), de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

      IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes

    TRIBUTA CON PAISTO -  DEDUÇÕES = RCL

  • GAB. LETRA 'C'

  • Receita corrente líquida: somatório das receitas:

    -tributárias;

    -de contribuições;

    -patrimoniais;

    -industriais;

    -agropecuárias;

    -de serviços;

    -transferências correntes;

    -outras receitas correntes.

    (art. 1º, parágrafo 3º, IV)

  • RECEITA CORRENTES LÍQUIDA = RECEITAS CORRENTES - DEDUÇÕES (as deduções estão previstas nas alíneas do inc. IV, do art. 2º da LRF).

  • Trata-se de uma questão sobre normas de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

     

    Inicialmente, devemos fazer a leitura do art. 2º, IV, da LRF:

    “Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: [...]

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

     

    Logo, faz parte do cálculo da Receita Corrente Líquida (RCL), de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, as receitas patrimoniais.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C”.


ID
3282307
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os limites máximos com despesas de pessoal, de acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, para cada poder municipal são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 19. [...] a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

            III - na esfera municipal:

            a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

            b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

     

  • Assertiva A

    60% (sessenta por cento) no total, sendo: 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver e 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.

  • GABARITO: A

    Limites da despesa total com pessoal:

    I - UNIÃO: 50% RCL

    II - ESTADOS e MUNICÍPIOS: 60% RCL

    Esfera FEDERAL:

    Executivo = 40,9%

    Legislativo + TCU = 2,5%

    Judiciário = 6%

    MPU = 0,6%

    Esfera ESTADUAL:

    Executivo = 49%

    Legislativo + TCE = 3%

    Judiciário = 6%

    MPU = 2%

    Esfera MUNICIPAL:

    Executivo = 54%

    Legislativo = 6%

  • Apenas retificando o excelente comentário do colega William - na esfera estadual, o limite total de 2% com pessoal é em relação aos membros do Ministério Público dos Estados (MPE) , não do MPU, conforme dispõe o artigo 20, inciso II, alínea d, da lei Complementar n° 101/2000.
  • Não existe judiciário municipal

  • SÓ PARA COMPLEMENTO:

    Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios(diferente de TCM), os percentuais definidos para o Legislativo e Executivo serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em 0,4%

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Os limites máximos com despesas de pessoal estão nos artigos 19 e 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mas bom mesmo é olhar para esse quadro aqui:


     
    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Repare que somente nos Estados, se houver Tribunal de Contas dos Municípios (e não Tribunal de Contas do Município), é que um percentual do limite do Poder Executivo será transferido para o Poder Legislativo.

    Agora vamos para as alternativas:

    a) Correta. Vamos conferir na LRF:

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    III - na esfera municipal:

    a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

    b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.


    b) Errada. Para os municípios, é 60% no total, olha só:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).




    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    c) Errada. Não é 5% para o Legislativo. É 6%. E o Tribunal de Contas do Município, se houver, é incluído no limite do Poder Legislativo.

    d) Errada. Você percebeu que a alternativa colocou 6% para o Poder Judiciário? Não existe Poder Judiciário no âmbito municipal!

    e) Errada. Você percebeu que a alternativa colocou 2% para o Ministério Público? Também não existe Ministério Público no âmbito municipal.


    Gabarito do professor: Letra A.

ID
3282310
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, no seu art. 22. parágrafo único, há um limite prudencial para despesas com pessoal que proíbe concessão de reajuste ou adequação de remuneração, bem como, contratação de hora extra. O limite municipal estabelecido é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 22.       Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

    na esfera municipal:

            a) Legislativo e TC 6% - 95% = 5.7

            b) EXECUTIVO 54% - 95% = 51.3

  • Existem dois alertas que devem ser levados em consideração no controle dos gastos de pessoal. São eles: LIMITE ALERTA e LIMITE PRUDENCIAL.

    A) Limite Alerta: Está previsto no art. 59,§1º, inc. II da LRF. Refere-se quando a despesa de pessoal ultrapassar 90% do limite previsto em Lei. Não há qualquer sanção para o gestor, mas tão somente alerta feito pelo Tribunal de Contas para evitar o cresimento.

    B) Limite Prudencial: Diferente do anterior, se ultrapassar 95% do limite de cada órgão ou Poder, o Tribunal de Contas notifica o gestor e, a partir daí, a LRF traz algumas vedações, conforme art. 22:

    "Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

            Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

            I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no ;

            II - criação de cargo, emprego ou função;

            III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

            IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

            V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no  e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias."

    Gab. D

    Fonte de consulta: LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. Ed. Juspodivm, 2017.

  • GABARITO: D

    Limites da despesa total com pessoal:

    I - UNIÃO: 50% RCL

    II - ESTADOS e MUNICÍPIOS: 60% RCL

    Esfera FEDERAL:

    Executivo = 40,9%

    Legislativo + TCU = 2,5%

    Judiciário = 6%

    MPU = 0,6%

    Esfera ESTADUAL:

    Executivo = 49%

    Legislativo + TCE = 3%

    Judiciário = 6%

    MPU = 2%

    Esfera MUNICIPAL:

    Executivo = 54%

    Legislativo = 6%

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Bom, para resolver essa questão, primeiro você precisava conhecer o limite da despesa total com pessoal para os diversos entes e poderes (constantes dos artigos 19 e 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal):


     
    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Em seguida, você precisava conhecer o limite prudencial. 

    Na LRF, temos 3 limites: limite de alerta (90% - art. 59, § 1º, II), limite prudencial (95% - art. 22, parágrafo único) e o limite máximo (100% - art. 23).

    Mas atenção: não é 90%, 95% ou 100% da RCL! É 90%, 95% ou 100% do limite de despesas com pessoal daquele Poder ou órgão específico. Por exemplo: o limite de despesas com pessoal do Poder Judiciário Estadual é de 6% (como acabamos de ver). Portanto, o limite de alerta, por exemplo, seria 90% de 6% = 5,4%.

    Beleza. Então vamos resolver a questão.

    Ela está questionando sobre o limite municipal. O limite máximo é de 54% para o Poder Executivo e 6% para o Poder Legislativo. Precisamos calcular 95% desses limites para encontrar o limite prudencial:

    Limite prudencial do Poder Executivo Municipal: 95% x 54% = 51,30%

    Limite prudencial do Poder Legislativo Municipal: 95% x 6% = 5,7%.

    Note que o limite prudencial do ente municipal é: 95% x 60% = 57% (51,30% + 5,7%)


    Gabarito do professor: Letra D.
  • Ah, muleque! Manda outra que essa foi barbada!


ID
3282313
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, as operações de credito com prazo inferior a doze meses, com receitas previstas no orçamento, devem ser consideradas como

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    A REGRA, PARA A DESPESA SER INCLUSA NA DÍVIDA FUNDADA, É QUE SEU PRAZO PARA AMORTIZAÇÃO SEJA SUPERIOR A 12 MESES. TODAVIA, AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO INFERIORES A 12 MESES SÃO A EXCESSÃO.

    Art. 29. I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

  • GABARITO: C

    Art. 29, LC 101

    DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA:

    1) montante total, apurado SEM DUPLICIDADE, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em PRAZO SUPERIOR A 12 MESES;

    2) as operações de crédito de PRAZO INFERIOR A DOZE MESES cujas receitas tenham CONSTADO DO ORÇAMENTO;

    3) Os PRECATÓRIOS JUDICIAIS NÃO PAGOS durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a DÍVIDA CONSOLIDADA, para fins de aplicação dos limites. (art. 30, § 7)

    obs: Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. (art. 29, § 2)

  • A REGRA, PARA A DESPESA SER INCLUSA NA DÍVIDA FUNDADA, É QUE SEU PRAZO PARA AMORTIZAÇÃO SEJA SUPERIOR A 12 MESES. TODAVIA, AS OPERAÇÕES DE CRÉDITO INFERIORES A 12 MESES SÃO A EXCESSÃO.

    Art. 29. dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


ID
3282316
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As variações patrimoniais podem ser classificadas em quantitativas e qualitativas. As variações qualitativas são aquelas que

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem a situação líquida patrimonial.

    Já as variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o a situação líquida patrimonial


ID
3282319
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, é tipo de licitação: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Art. 45. (...)

    § 1  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.   

  • gab. e

    as outras alternativas são modalidades de licitação.

  • Gab. e)

    L. 8666/93, art. 22. 

    São modalidades de licitação: CCCLT

    Concorrência; Convite; Concurso; Leilão; Tomada de preços.

    L. 8666/93, art. 45, §1º

    Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: MMMTP

    Menor preço, Melhor técnica; Maior lance ou oferta; Técnica e Preço.

  • Gabarito''E''.

    O tipo de licitação melhor técnica  é adequado quando o aspecto qualitativo do objeto a ser contratado for relevante para a satisfação das necessidades da Administração.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • art. 45 866/93 (tipos de licitação)

    MODALIDADES: convite, tomada de preços, concorrência, pregão e leilão.

    TIPOS: menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta.

  • tipo x modalidade

  • Assertiva E

    melhor técnica.

  • Os tipos de licitação são os critérios de julgamento ( É bem objetivo )

    Esse critério pode ser:

    MENOR PREÇO

    MELHOR TÉCNICA

    TÉCNICA E PREÇO

    MAIOR LANCE OU OFERTA

  • Assertiva E

    melhor técnica.

  • GABARITO: LETRA E

    § 1  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:              

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.      

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A questão aborda a Lei de Licitações e solicita que o candidato assinale a alternativa que aponta um tipo de licitação. O art. 45, § 1o, da Lei 8.666/93 traz o rol com os tipos de licitação. Vejamos:

    Art. 45, § 1o - Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:               

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.   

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa E está correta.

    Gabarito do Professor: E

    DICA:  A expressão 'tipos de licitação' não se confunde com 'modalidades de licitação'.
    - Tipos de licitação: critério de julgamento da licitação.
    - Modalidades: estrutura procedimental da licitação. No art. 22 da Lei 8.666/93 estão previstas as seguintes modalidades: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.
  • Importante lembrar:

    a nova lei de licitações: 14.133/21 não fala mais em TIPOS de licitação, mas em critérios de julgamento e acrescenta alguns novos:

    Dos Critérios de Julgamento

    Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes critérios:

    I - menor preço;

    II - maior desconto;

    III - melhor técnica ou conteúdo artístico;

    IV - técnica e preço;

    V - maior lance, no caso de leilão;

    VI - maior retorno econômico.


ID
3282322
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

São estabelecidas metas e prioridades orçamentárias na administração pública, de uma forma geral,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    >> PPA estabelece o DOM: Diretrizes, Objetivos e Metas;

    >> LDO estabelece o MP: Metas e Prioridades;

    >> LOA é FIS: orçamento Fiscal, de Investimentos e da Seguridade social.

  • Gab. C

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    Desistir não é uma opção!

  • A LDO é a lei orçamentária mais robusta, sendo um elo entre o PPA e a LOA. A LDO trata de diversos temas relativos ao planejamento, equilíbrio orçamentário e medidas preventivas.

    CONTEÚDO DA LDO:

    CF/88 (art. 165, § 2º):

    1 - Metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;

    2 - Orienta a elaboração da LOA;

    3 - Alterações na legislação tributária;

    4 - Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    +

    LRF (art. 4º):

    5 - Equilíbrio entre receitas e despesas;

    6 - Critérios e forma de limitação de empenho;

    7 - Controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    8 - Demais condições e exigências para transferência de recursos a entidades públicas e privadas;

    9 - ANEXOS:

    9.1 - Anexo de Metas Fiscais - estabelece metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes;

    9.2 - Anexo de Riscos Fiscais - avaliação dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    9.3 - Anexo da Política Monetária, Creditícia, Cambial e de Metas Inflacionárias (apenas para UNIÃO).

  • Art. 165, §2o, da CF tem nova redação dada pela EC 109/2021:

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.      

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.        

      


ID
3282325
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Por meio dos critérios estabelecidos na LDO, há limitação de empenho quando as receitas previstas não se concretizarem. No entanto, ocorrem exceções de acordo com § 2º do art. 9º da Lei Complementar n° 101/2000:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Art. 9o

            § 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Alteração legislativa LC 177/2021

    • Art. 9:
    • §2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinas ao pagamento de serviço da dívida, as relativas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico custeadas ao fundo criado para tal finalidade e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • NÃO SERÃO OBJETO DE LIMITAÇÃO:

    DESPESAS Q CONSTITUAM OBRIGAÕES CONSTITUCIONAIS E LEGAIS DO ENTE;

    DESPESAS DESTINADAS AO PAGAMENTO DO SERVIÇO DA DÍVIDA;

    DESPESAS RELATIVAS À INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CIENTÍICO E TECNOLÓGICO (CUSTEADAS AO FUNDO CRIADO);

    DESPESAS RESALVADAS PELA LDO.