SóProvas



Questões de Microeconomia


ID
6886
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia em que as firmas estão inseridas num contexto de competição perfeita tanto no mercado do bem final como no mercado de fatores de produção. Suponha também que, em uma determinada indústria, são empregados apenas capital e trabalho para produzir um bem final. Segundo o que é conhecido na literatura como regras de Marshall da demanda derivada, ligadas à demanda por trabalho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • letra b é a certa:se a elasticidade de substituição entre trabalho e capital for alta, significa que com a mecanização da empresa, um grande contingente de mão-de-obra será dispensado. Isso é demonstrável no longo prazo.
  • Complementando de forma diferente, a partir da explicação de Heber Carvalho:A demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade de substituição entre o trabalho e o capital, isto é, quanto maior for a facilidade de substituir trabalho (mão de obra) por capital, maior será o grau de sensibilidade dos empresários (demandantes de mão-de-obra) quando forem pressionados por aumentos de salários. Ou seja, os empresários serão muito sensíveis a variações de salários quanto maior for a possibilidade de demitir e substituir por máquinas. Alternativa "b"
    • a) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade-preço da demanda do bem final. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-preço da demanda do bem final.
    • b) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade de substituição entre o trabalho e o capital. CORRETA
    • Trata-se da 2ª Lei de Marshal
    • c) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a participação do trabalho nos custos totais. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a participação do trabalho nos custos totais
    • d) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto menor for a elasticidade da oferta do capital. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade da oferta do capital
    • Trata-se da 3ª Lei de Marshal
    • e) a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-renda da demanda do bem final. ERRADA
    • a demanda por trabalho da indústria será mais elástica quanto maior for a elasticidade-preço da demanda do bem final
  • 1ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais sensível for a demanda pelo produto a variações preço dele. 

    2ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais substituível o trabalho for por outros fatores, como capital. 

    3ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais houver oferta de outros fatores, como capital. 

    4ª lei: A demanda por trabalho é mais elástica quanto mais os salários pesam no custo total.


ID
8710
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os mecanismos da tributação afetam grande parte do sistema econômico. Com relação à teoria da tributação, identifi que a afi rmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Uma alíquota muito elevada de impostos propicia um grau de ineficiência elevado, o que torna a primeira parte da questão verdadeira.
    Já a segunda parte nem sempre verdadeira.
    Um imposto elevado sobre um produto de demanda totalmente
    inelástica não reduz sensivelmente o tamanho do mercado desse bem. Mas seria uma exceção à regra. Em geral, impostos elevados reduzem o mercado de um produto. Além disso, a arrecadação do governo poderá ser reduzida por fatores como a sonegação de impostos.
  • (A) que imposto unitário é esse? Mesmo que fosse sobre a renda, ao retirar renda dos trabalhadores, o imposto afetaria tanto os consumidores (que teriam menos renda) como as empresas (pois, com menos renda, menos consumo).(B) Uma curva de oferta perfeita elástica (horizontal) não permitirá qualquer repasse do ônus tributário aos consumidores via aumento de preços.(C) CORRETO >> apesar de não ser inteiramente correta (há inúmeros "se" para ela estar correta), é a menos errada de todas. Além da aliquota do imposto, o tamanho do peso morto e a queda no consumo dependerão, principalmente, das elasticidades-preço da oferta e da demanda. Se essas curvas forem pouco elásticas (praticamente duas linhas verticais), haverá uma pequena queda do tamanho do mercado.(D) Não se pode afirmar nada disso. Qual seria o "imposto unitário"? Sobre a renda? Sobre o produto?(E) Misturou alhos com bugalhos.
  • Discordo do colega Rodrigo qto ao item b:

    Item  “b”  –  uma  curva  de  oferta  perfeitamente  elástica  pressupõe  um  mercado imperfeito onde quase a totalidade do imposto será absorvida pelo consumidor. Portanto, o repasse não será apenas parcial, será praticamente total. Qto mais elástica for a Oferta, maior será o repasse do ônus tributário para o consumidor.
    Item “a” – está incorreto por que os efeitos da aplicação de um imposto unitário (ou mesmo ad valorem) podem afetar também o produtor.
    Item d –  regra  geral,  o que define o  potencial  do imposto ad  valorem é alíquota aplicada. A elasticidade da oferta e da demanda determinará sobre quem incidirá o  maior  ônus.  É  possível  que  em  uma  situação  especial  a  assertiva  “d”  esteja correta,  por  exemplo  quando  a  alíquota  ad  valorem  for  muito  inferior  a  um determinado imposto específico.
    Item “e” –  essa questão  está cheia  de equívocos. Regra  geral, são  os impostos indiretos e não os diretos que admitem repasse. Além disso, a incidência tributária não  valoriza  trabalho  e  poupança.  Na  verdade  existe  uma  redução  da  oferta  de trabalho com a incidência de tributação e uma redução na poupança no caso de alíquotas crescentes sobre aplicações financeiras.
  • A letra "a" tem dupla interpretação:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário podem afetar apenas o consumidor."

    1ª) Na instituição de um imposto unitário, independentemente das elasticidades da demanda e da oferta, "APENAS" (SEMPRE) o consumidor será afetado. (Isso é errado, e foi essa interpretação que a banca considerou)
    2º) Na instituição de um imposto unitário, dependendo das elasticidades da demanda e da oferta, os efeitos "PODEM" afetar "APENAS" o consumidor. (Isso é certo, e foi o que eu considerei para errar a questão ... heh)

    No caso de um bem extremamente essencial (como água por exemplo) a demanda pode ser perfeitamente inelástica, ou seja, a demanda por esse bem não é sensível a variações de preços. Assim, por maior que seja o valor do imposto unitário instituído e o consequente aumento de preço da água, ninguém deixará de consumi-la e consequentemente o valor do imposto poderá ser integralmente repassado para o consumidor.

    Nessa interpretação, dependendo das elasticidades, "os efeitos da aplicação do imposto unitário PODEM (neste caso) afetar APENAS (somente) o consumidor".

    Talvez ficasse mais clara a interpretação da banca se a assertiva tivesse sido escrita assim:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário SÓ podem afetar o consumidor."

ID
9958
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo real, mercados perfeitamente competitivos são raros, existindo falhas de mercado que justificam a intervenção do governo. Identifique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Teoria da Finanças Públicas:   Trata dos fundamentos do Estado e das funções de governo e dá suporte teórico à intervenção do Estado na economia. Essa teoria gira em torno das Falhas de Mercado que tornam necessária a presença do governo, o estudo das funções do governo, da teoria da tributação e do gasto público. As falhas de mercado impedem o Welfare State, Estado de Bem Estar Social.

    Exemplos de falhas de mercado: Existência dos bens públicos; existência de monopólios naturais; externalidades positivas e negativas; desenvolvimento, emprego e estabilidade.

  • ALTERNATIVA D

    É exatamente ao contrário do que diz a questão: uma externalidade afeta e interfere no interesse de outros indivíduos. Como exemplo de uma externalidade negativa temos quando uma fábrica utiliza um rio para lançar seus "esgotos", decorrentes do processo produtivo. Com isso, o rio ficará poluido, causando transtornos para a população, ou seja, afetando e interferindo no interesse de outros indivíduos.





  • O item E pode gerar confusão, mas está correto porque os bens que geram externalidades positivas, como saúde e educação, demandam a intervenção do EStado para que tais bens não faltem à população, ou seja, para que não haja uma suboferta (oferta abaixo do demandado ou desejável)

  • Alternativa D - O erro está na parte em que não afeta e não interfere. Na realidade é ao contrário.

    Na alternativa E gera suboferta em razão de que externalidade positiva pode gerar congestionamento ou necessidade de racionamento. É pertinente falar do free-rider ou caronas.

ID
18952
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes proposições em relação à teoria do consumidor, supondo-se uma cesta constituída de apenas dois bens, X e Y:

I. A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da renda do consumidor e dos preços relativos dos bens X e Y.
II. O efeito total de uma variação de preços na escolha ótima do consumidor pode ser decomposto em dois efeitos: efeito-renda e efeito-substituição.
III. Se X for um bem de Giffen, o efeito-substituição é maior, em valor absoluto, que o efeito-renda.
IV. No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços.
V. As curvas de indiferença têm sua concavidade voltada para baixo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I- linha de restrição orçamentária: é a linha que limita a capacidade de aquisição do consumidor (relacionando 2 produtos).
    - reta x: alimento
    - reta Y: vestuário
    Se o preço de vestuario aumentar, então irei consumí-lo menos e terei mais $ para consumir alimento = a inclinação da reta se altera.
    Se aumenta a minha renda, simplesmente consumirei mais dos dois produtos e a reta somente se deslocará para cima, mas a inclinação não mudará.

  • II- Bem de Giffen: são bens de pq valor, mas de grande importancia no orçamento dos consumidores de baixa renda. Uma elevação em seus preços faz com que o seu consumo tenda a aumentar, já que, embora o seu preço tenha aumentado, ainda são + baratos que os demais bens e como sobra menos renda pra adquirir outros bens (devido ao aumento) ele acabará consumindo maiores quantidades do bem de Giffen.
    Portanto este item esta incorreto já que ele não será substituído.
  • I - Restrição Orçamentária: PxQx + PyQy = RQy = R/Py - (Px/Py)QxInclinação da reta: - (Px/Py), ou seja, depende apenas dos preços relativos e não dos preços relativos e da rendaII - Efeito Total = Efeito-renda + Efeito-substituição.III - A definição de Bem de Giffen é da colega abaixo está correta (aumenta o preço, aumenta o consumo), mas há efeito substituição dado um aumento em seu preço, que é MENOR do que o efeito-renda.IV - Correto: TMS(x,y) = - Py/PxV - As curvas de indiferença têm suas concavidades voltadas para CIMACorretas: II e IV => Alternativa D
  • O resultado em que o valor da TMS é igual à razão entre os preços tem um poder analítico enganador. Imagine dois consumidores diferentes que tenham acabado de adquirir diversas quantidades de alimento e vestuário. Se os dois estivesse maximizando sua satisfação, você poderia dizer o valor de suas respectivas TMS observando o preço das duas mercadorias. O que você não poderia dizer, entretanto, seria a quantidade comprada de cada mercadoria, pois isso é determinado pela preferência individual de cada consumidor. 
  • Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

     

  • Correção das alternativas:

    I. A inclinação depende dos preços dos bens X e Y. A modificação na Renda irá DESCOLAR a curva de orçamento.

    II. Correta 
    III. Se X for um bem de Giffen, o efeito-RENDA é maior, em valor absoluto, que o efeito-SUBSTITUIÇÃO. 
    IV. Correta
    V. As curvas de indiferença têm sua concavidade voltada para CIMA.
  • Na real a "pegadinha" da primeira afirmação está na inclinação. Retire a palavra "inclinação" da afirmativa e ela estaria correta, pois a curva de restrição depende sim dos preços relativos E da própria renda, mas a sua inclinação é determinada tão somente pelos preços relativos, independente da renda.

  • Detalhe:

    No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição

    entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços.

    (NA SOLUÇÃO DE CANTO NÃO)

  • I. Errado! A renda afeta a posição da reta de restrição orçamentária, mas não a sua inclinação. A inclinação é dada apenas pelos preços relativos (-px/py).

    II. Perfeito! É exatamente isso sobre efeitos renda e substituição. A equação de Slutsky nos mostra isso, ao definir que o Efeito Total = Efeito Renda + Efeito Substituição.

    III. Errado. Se X for um bem de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição e atua em sentido contrário a este.

    IV. Perfeito! Esta é a regra para a otimização do consumidor: taxa marginal de substituição entre os bens igual à razão entre os preços dos bens. Ela ocorre porque, no equilíbrio, a inclinação da curva de indiferença (a TMS) iguala a inclinação da reta orçamentária (-px/py).

    V. É o contrário! Elas são convexas, ou seja, a sua concavidade é voltada para cima.

    Resposta: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Algumas dicas pra prova!!

    • A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da relação entre os preços dos bens, e não da renda do consumidor. As bancas adoram essa “pegadinha”. 

    •  As curvas de indiferença são geralmente convexaspois normalmente o consumidor prefere diversificar seu consumo, obtendo maiores utilidades de cestas mais equilibradas.

    • O formato convexo das curvas de indiferença implica que as médias serão preferidas aos extremos, pois esses pontos, necessariamente, pertencerão a curvas de indiferença mais altas. 

    • Curvas de indiferença de bens complementares têm formato em L, denotando sua TMS infinita na parte vertical e zero na parte horizontal.

    • A posição e a forma das retas orçamentárias para um consumidor dependem de seu nível de renda e dos preços dos bens por ela representados. 

    • A posição e a forma das curvas de indiferença dependem das preferências do consumidor, ou seja, na utilidade percebida por cada bem.

    • Se as curvas de indiferença do consumidor forem estritamente convexas, na cesta que representa a escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre os dois bens iguala, em valor absoluto, a razão de seus preços relativos.

    • A escolha ótima do consumidor deverá ser a cesta de bens, pertencente ao conjunto orçamentário do consumidor, que se situar na curva de indiferença mais alta. 

    • Cestas localizadas além da restrição não são escolhas possíveis ao consumidor e, portanto, não pode ser essa a escolha ótima. 

    •  As soluções de canto verificar-se-ão quando as curvas de indiferença forem côncavas ou retas, estas últimas no caso de bens substitutos perfeitos. Cuidado para não confundir côncavas com convexas. Tem um pequeno macete: o acento circunflexo “^” de côncava lembra uma curva desse formato.

    • O consumidor escolherá apenas um dos bens sempre que suas curvas forem côncavas ou retas. A formato côncavo denota preferência pela especialização, ou seja, por consumir apenas um dos bens, separadamente. Curvas de indiferença retas (negativamente inclinada) aparecem quando o consumidor é indiferente em relação aos bens e, portanto, escolherá consumir o somente o mais barato

    • O fato de um consumidor considerar que medicamentos de marcas específicas e medicamentos genéricos sejam equivalentes implica que, para esse consumidor,  A TMS(taxa marginal de substituição) SERÁ CONSTANTE. TMS nula só ocorre quando o consumidor não está disposto a abrir mão de nenhuma unidade do bem 2 em troca do bem 1, ou seja, no trecho horizontal da curva de indiferença. 
  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 23:00

    I. Errado! A renda afeta a posição da reta de restrição orçamentária, mas não a sua inclinação. A inclinação é dada apenas pelos preços relativos (-px/py).

    II. Perfeito! É exatamente isso sobre efeitos renda e substituição. A equação de Slutsky nos mostra isso, ao definir que o Efeito Total = Efeito Renda + Efeito Substituição.

    III. Errado. Se X for um bem de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição e atua em sentido contrário a este.

    IV. Perfeito! Esta é a regra para a otimização do consumidor: taxa marginal de substituição entre os bens igual à razão entre os preços dos bens. Ela ocorre porque, no equilíbrio, a inclinação da curva de indiferença (a TMS) iguala a inclinação da reta orçamentária (-px/py).

    V. É o contrário! Elas são convexas, ou seja, a sua concavidade é voltada para cima.

    Resposta: D


ID
18955
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Deslocará a curva de demanda para a ESQUERDA. (se os bens fossem SUBSTITUTOS, a alternativa estaria correta)(B) Até onde eu sei, o gasto total dos consumidores na aquisição de um bem é limitado pela RENDA e não pela elasticidade.(C) É a definição de Bem Essencial (Bem Normal segue a "lei da demanda": queda na renda acarreta em queda no consumo do bem) (D) Equilíbrio: Qo = Qd // 400 = 800 - 4P >>> P* = 100 (P* = Preço de Equilíbrio).(E) Excedente do consumidor: área do triângulo formado entre o eixo do preço, a curva de demanda e a linha de preço do bem.Qd = 1000 - 5P e P* = 150 >> Qd = 1000 - 5.(150) => Q* = 250Qdo Q = 0 >> 1000 - 5P = 0 >> P = 200Triângulo do Excedente do Consumidor: Altura: no eixo do preço >> 200 - 150 = 50Base: 250 - 0 = 250Excedente do Consumidor = Área do triângulo = (base X altura)/2EC = (50 X 250)/2 = 6.250Alternativa CORRETA
  • Em relação ao item (b), o gasto total dos consumidores com a aquisição de um bem X, cuja curva de demanda é linear, atinge o máximo quando a elasticidade-preço da demanda for, em módulo, igual a UM.
    Para compreendermos isto, considere a seguinte curva de demanda linear: 
    QD = a - b P
    A receita total (RT) é obtida multiplicando-se a função anterior por P:
    RT = P . QD = a P - b P2
    O máximo desta função é obtido igualando-se a zero a derivada em relação a Q:
    dRT/dQ = a - 2 b P = 0
    Conclui-se que: P = a/2b
    Substituindo em QD = a - b P:
    QD = a/2
    Calculando-se a elasticidade em P = a/2b e QD = a/2:
    ED = P/Q dQ/dP = P/Q . (-b) = - b P/Q = - b (a/2b)/(a/2) = -1
    Em módulo: 1


  • A alternativa (a) está incorreta exatamente pelo conceito de bem complementar. "Dois bens são complementares se um aumento no preço de um deles ocasionar uma redução na quantidade demandada do outro".
    O gasto total dos consumidores com a aquisição de um bem X, cuja curva de demanda é linear, atinge o máximo quando a elasticidade-preço da demanda for igual a UM. No ponto em que a elasticidade for igual a 0 a demanda é máxima, mas não o gasto.
    Obs: Quem tiver o livro Microeconomia Pindick & Rubinfeld pode consultar na pag 32, que fica mais claro.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    LETRA A - Falando em bens complementares, podemos imaginar que o bem X é automóvel e o bem Y é gasolina. Se aumentar o preço da gasolina, para onde vai a demanda por automóveis? Isso mesmo: vai diminuir. E tanto a oferta quanto a demanda diminuem quando suas curvas vão para a esquerda. Alternativa errada.

    LETRA B - O gasto total do consumidor é a mesma coisa que a receita total do produtor. O gasto máximo corresponde a uma elasticidade unitária. Alternativa errada!

    LETRA C - Se a renda diminuir e o consumidor passar a demandar mais de um bem, ele não tem nada de normal! Aliás, essa é a definição de bem inferior. Alternativa errada!

    LETRA D - O preço de equilíbrio é aquele no qual a oferta e demanda são iguais. Perceba que a Quantidade Ofertada é fixa em 400 unidades, e nos foi dada pela alternativa. Já a quantidade demandada é igual a 800-4P.

    Então, o preço de equilíbrio será aquele que torna “800-4P=400”.

    Resolvendo a equação:

    800-4P = 400

    400=4P

    400/4=4P/4 (por fim, dividimos os dois lados por 4)

    100=P (eis o nosso resultado, o preço de equilíbrio é 100)

    A alternativa está errada!

    LETRA E - Essa equação (QD=1000-5P) denota uma demanda linear, ou seja, a curva da demanda será...bem, reta! Então, primeiro precisamos montar a curva, partindo da equação. Em seguida, localizaremos o ponto onde o preço de mercado é 150 e, por fim, calcularemos o excedente do consumidor. Vem comigo!

    1. Vamos descobrir qual o preço que faz com que a quantidade demandada seja nula/zero:

    QD = 1000 - 5P

    ...primeiro, trocamos o QD por zero...

    0 = 1000 - 5P

    5P=1000

    P=200

    2. Agora que sabemos que ao preço de 200, nenhuma quantidade será demanda, vamos descobrir qual quantidade será demanda a um preço nulo/zero.

    QD = 1000 - 5P

    ...agora, vamos trocar o P por zero...

    QD=1000-5X0

    ...resolvendo...

    QD=1000

    3.A alternativa já nos disse que o preço de equilíbrio é 150, então, para achar o ponto de equilíbrio, só precisamos da quantidade de equilíbrio. Vamos calcular

    QD=1000-5P

    ...trocamos P por 150...

    QD=1000-5x150

    ...resolvendo...

    QD=1000-700

    ...e resolvendo...

    QD=250

    4.O excedente do consumidor é o triângulo acima do ponto de equilíbrio. E lembre-se que seu professor de matemática do colégio disse que a área do triânguloé sua base multiplicada pela sua altura dividida por dois (BxH/2)

    BxH/2=

    250x50/2=

    6250

    --

    Outra maneira de resolver:

    Quantidade de equilíbrio (QD) X (Preço que faz a demanada ficar nula - Preço de equilíbrio) -> O resultado divide por 2

  • Questão muito boa....... pra chutar na prova rsrsrs


ID
18958
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo-se um único produtor, se a curva de demanda de mercado for contínua e representada pela equação linear P = 400 - 0,1 QD , é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A)Receita Total (RT) = P.Q // Receita Média (Rme) = RT/Q = P.Q/Q => Rme = PQ* = 1000 => P = 400 - 0,1(1000) => P = 400 - 100 => P = Rme = 300(B)Função RT = P.Q = 400Q - 0,1Q^2 (Q^2 = Q elevado ao quadrado)Função Rme = RT/Q => Rme = 400 - 0,1Q Função Rmg = dRT/dQ => Rmg = 400 - 0,2Q (dRT/dQ = derivada)Como o coeficiente de inclinação da Rmg é maior do que a da Rme e ambas interceptam o eixo P em P = 400 (qdo Q = 0), ela será sempre MENOR.(C) CORRETOCondição de equilíbrio de qualquer mercado: maximizar a RT, que ocorre quando dRT/dQ = 0, ou seja, qdo Rmg = 0(D)P = 150 => 150 = 400 - 0,1Q >> Q = 2500 >> RT = P.Q = 150.2500 = 375.000P = 130 => 130 = 400 - 0,1Q >> Q = 2700 >> RT = P.Q = 130.2700 = 351.000(A Receita Total do produtor diminuiu)(E)Q* = 1500Rmg = 400 - 0,2(1500) >> Rmg = 100
  • Rodrigo, só um detalhe na sua explicação do Item (E). Na verdade, sob Q = 1500, a RMg equivale a 250 já que RMg = RT/Q, RMg = P.Q/Q e RMg = 250.1500 / 1500, RMg só pode ser 250. Não é isso? 

  • A alternativa "D" está incorreta porque para preços inferiores a R$ 200,00 a elasticidade da demanda é inelástica, logo quando o preço declina, a quantidade demandada aumenta e a receita diminui.

    Ex1: Ao preço de 150, a quantidade demandada é de 2.500 unidades e a receita total é de 375.000.
    EX2: Ao preço de 130, a quantidade demandada é de 2.700 unidades e a receita total é de 351.000.
     

  • Pessoal, é possível fazer essa questão sem nenhum cálculo. É só lembrar desse gráfico:



    Com ele vc pode tirar todas as conclusões que foram tiradas nos cálculos e se percebe que quando Rmg = 0, Receita total é igual a zero. Poucos matérias colocam essa curva, não sei pq.....Ela facilita e muito o entendimento e não fica na decoreba.....E desculpem pelo desenho, mas que minhas habilidades no paint não são muito boas....ahuahuahua
  • Ficheiro:Teoria da Firma - q PMe PMg.gif
    q = produto total
    PMe = Produto Médio
    PMg = Produto marginal

ID
18961
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b) ONDE ESTÁ O ERRO ?

    Economia de escala
    é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.

    Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.

    Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. Mais especificamente, existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Por exemplo, se forem duplicados todos os fatores produtivos, a produção mais do que duplicará.  
  • Imagino que o erro da letra 'b' seja na parte dos fatores de 'produção fixos'... Se são fixos, não haverá aumento na quantidade.
  • No curto prazo, os fatores de producao fixo nao se alteram. Visto isso, a alternativa estaria correta se fosse:aumento da produção é mais que proporcional ao aumento da quantidade dos fatores de produção variáveis.
  • b) Ocorrem economias de escala no curto prazo,

    Errado, pois economias de escala ocorrem apenas no longo prazo.

  • Pelo gabarito, letra A é a correta.
  • Só uma observação: alguns responderam aqui como se a questão estivesse pedindo a alternativa errada, quando na verdade apenas uma é correta, de acordo com a questão.
  • RESPOSTA: A

    Seja a seguinte função de produção do tipo Cobb-Douglas:

    F (K,L) = A KaLb

    Se a função é homogênea de grau 1, então a soma dos expoentes a + b = 1.

    No curto prazo, considere-se que o fator K seja fixo e o L, variável.

    Como o expoente b do fator L deve ser menor que 1, segue-se que a produtividade marginal do fator variável é decrescente no curto prazo.

    A produtividade marginal é calculada por meio da derivada da função produção em relação ao fator variável, neste caso. Ela deverá assumir o seguinte aspecto: Ab KaLb-1. Como b - 1 < 0, isso implica que ela será matematicamente decrescente no curto prazo.
  • Em termos matemáticos poderíamos fazer assim:

    1) A função de produção homogênea de grau um como uma Cobb-Douglas ==> y = f(K,L) = K0,1L0,9 (a soma dos expoentes é igual à um);

    2) Supondo o fator L (trabalho) como o fator variável, temos que a produtividade marginal do trabalho é igual à PMgL = (0,9).K0,1.L(-0,1)

    3) O fator multiplicativo (0,9) informa que qualquer que seja o aumento de mão-de-obra, ampliará a produção, mas à taxas decrescentes (mantido o fator K constante, é claro)!
       
    Resposta correta: Letra "a".
  • Os dois comentários anteriores explicam bem por que a alternativa a) é a correta. Vamos focar, então, nos erros das demais alternativas:
    b) Ocorrem economias de escala no curto prazo, quando o aumento da produção é mais que proporcional ao aumento da quantidade dos fatores de produção fixos.
    -> No curto prazo, pressupõe-se que apenas os fatores de produção variáveis variem. Para entender isso, é mais fácil imaginar uma fábrica. Dentro dela, existem trabalhadores (fator variável) e a linha de produção (fator fixo). Em uma semana, o que é mais fácil: demitir/contratar trabalhadores ou expandir a linha de produção (isto é, comprar e instalar máquinas, mudar as máquinas existentes para um novo galpão, etc.)? Naturalmente, a primeira opção é mais viável. No curto prazo, apenas os fatores de produção variáveis mudam. Assertiva errada por se referir ao aumento dos fatores de produção FIXOS no CURTO PRAZO.
    c) A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores fixos que implicam o mesmo volume de produção.
    -> A reta de ISOCUSTO (iso->igual, ou seja, custo igual) representa combinações diferentes de produção que geram o mesmo CUSTO. Sua contrapartida é a ISOQUANTA (quantidade igual), curva que associa diferentes combinações de insumos que geram a mesma QUANTIDADE produzida (ou volume de produção). Assertiva errada por trocar os conceitos de ISOCUSTO e ISOQUANTA.
    d) Ocorrem deseconomias de escala quando, dada uma proporção de aumento da quantidade dos fatores de produção variáveis, a quantidade produzida do bem X se eleva na mesma proporção.
    -> Com deseconomias de escala, o que ocorre é que você aumenta a quantidade de fatores de produção, mas a quantidade produzida se eleva em proporção MENOR do que o aumento nos fatores. Exemplo simples para ilustrar: você aumenta a quantidade de trabalhadores em 10%, mas sua produção se eleva em apenas 2%. Assertiva errada por associar DESECONOMIA com MESMA PROPORÇÃO.
    e) No longo prazo, a combinação ótima de fatores de produção é obtida quando a taxa marginal de substituição técnica for superior à razão entre seus preços relativos.
    -> A combinação ótima de fatores ocorre quando a Taxa Marginal de Substituição Técnica (inclinação da isoquanta) é IGUAL à razão entre seus preços relativos (inclinação da isocusto). Graficamente, essa igualdade (TMST=Px/Py) garante que a Isoquanta tangencie a isocusto. Para os que preferem a Teoria do Consumidor, a situação é análoga à do consumidor que maximiza sua utilidade ao igualar sua Curva de Indiferença à restrição orçamentária. Nesse caso, a TMS=Px/Py. 
  • Segundo o Professor Héber Carvalho: "

    O caso geral e mais comum é quando a produtividade marginal do fator de produção variável (estamos considerando o curto

    prazo, onde só um fator varia) é decrescente. Ao mesmo tempo, a função de produção Cobb-Douglas homogênea de grau 1 também representa este o caso geral, mais comum, mais usado. A meu ver, a assertiva estaria errada pelo uso da palavra estritamente. Dependendo do emprego do fator de produção, podemos ter produtividade marginal crescente. Assim, o uso da palavra estritamente tornaria a assertiva errada. No entanto, conforme veremos, as outras alternativas são escandalosamente mais erradas. Por isso, devemos marcar a alternativa A, que é a menos ruim.

  • a) Perfeito! Se temos uma função de produção do tipo Cobb-Douglas homogênea de grau 1, cada insumo está elevado a um expoente positivo inferior a 1 e a soma deles é igual a 1 (por exemplo, 0,3 e 07). Neste caso, ambos os fatores terão produtividade marginal decrescente, pois tanto o expoente de A quanto o de B são, individualmente, menores que 1.

    b) Podemos parar antes da vírgula já! Rendimentos de escala só ocorrem no longo prazo (e não no curto, como afirmou a questão)

    c) Essa é a definição de isoquanta. A isocusto é a combinação de diferentes quantidades de fatores que implicam no mesmo custo de produção.

    d) Errado! Há deseconomias de escala se a variação da quantidade de insumos causa variação menos do que proporcional na produção. Ou seja, se dobramos os insumos e a produção menos do que dobra.

    e) Não mesmo! A combinação ótima se dá quando a TMST é IGUAL à razão entre os preços dos insumos.

    Resposta: A

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:27

    a) Perfeito! Se temos uma função de produção do tipo Cobb-Douglas homogênea de grau 1, cada insumo está elevado a um expoente positivo inferior a 1 e a soma deles é igual a 1 (por exemplo, 0,3 e 07). Neste caso, ambos os fatores terão produtividade marginal decrescente, pois tanto o expoente de A quanto o de B são, individualmente, menores que 1.

    b) Podemos parar antes da vírgula já! Rendimentos de escala só ocorrem no longo prazo (e não no curto, como afirmou a questão)

    c) Essa é a definição de isoquanta. A isocusto é a combinação de diferentes quantidades de fatores que implicam no mesmo custo de produção.

    d) Errado! Há deseconomias de escala se a variação da quantidade de insumos causa variação menos do que proporcional na produção. Ou seja, se dobramos os insumos e a produção menos do que dobra.

    e) Não mesmo! A combinação ótima se dá quando a TMST é IGUAL à razão entre os preços dos insumos.

    Resposta: A


ID
18964
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No curto prazo, admitindo-se uma função de produção contínua, a lei das proporções variáveis e a constância dos preços dos fatores de produção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (A) Esse é o comportamento do PRODUTO médio. O Custo Médio decresce e após um certo momento, ele começa a crescer (a curva tem a forma de um "U").(B) Qdo o Cmg começa a crescer, o Cme e o CVme continuam caindo, até o ponto em que o Cmg cruza em seus pontos mínimo (tanto na curva do Cme como na do CVme).(C) CF total é constante, mas o CFme é decrescente.(D) Correta(E) O Cmg é inferior ao CVme até o momento em que as duas curvas se cruzam. Após esse ponto, o Cmg será sempre superior ao CVme
  •  A resposta dessa questão é comum em concursos!!! Praticamente em toda prova de micro cai essa mesma perguta!!!Se não entenderam, pelo menos decorem!!!
  • http://www.scielo.br/img/revistas/resr/v43n4/27754f1.gif

ID
18967
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as proposições a seguir.

I. A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo variável médio acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo marginal.
II. A empresa monopolista maximizará seu lucro produzindo a quantidade para a qual o preço do bem e o custo marginal da produção sejam iguais.
III. No mercado de concorrência perfeita, uma empresa não deve operar caso o preço de seu produto esteja compreendido entre o custo variável médio e o custo total médio da quantidade produzida.
IV. O monopólio é uma estrutura de mercado menos eficiente do que a concorrência perfeita, porque no equilíbrio do monopólio o preço é maior que o custo marginal.
V. A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado em que há um grande número de pequenas empresas que fabricam produtos diferenciados.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil de ser resolvida, basta se analisar o item
    "II. A empresa monopolista maximizará seu lucro produzindo a quantidade para a qual o preço do bem e o custo marginal da produção sejam iguais."

    É falso. Quando o custo marginal = preço, ocorre o lucro máximo na concorrência perfeita.

    No monopólio, para que o mercado absorva maiores quantidades do produto, tem que baixar os preços. Em consequência: Receita Marginal < Preço.
  • I. FALSO // A Curva de Oferta é dada pela Curva de Custo Marginal acima da Custo Variável Médio.II. FALSO // Essa é a condição de equilíbrio da CONCORRÊNCIA PERFEITA. No Monopólio, o equilíbrio ocorre quando Rmg = Cmg; nesse ponto, P > Cmg.III. FALSO // Pode operar sim, contanto que o Custo Marginal esteja acima do Custo Variável Médio.IV. CORRETO // O monopólio é uma estrutura de mercado menos eficiente do que a concorrência perfeita, porque no equilíbrio do monopólio o preço é maior que o custo marginal.V. CORRETO // A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado em que há um grande número de pequenas empresas que fabricam produtos diferenciados.Alternativa E
  • I. É precisamente o inverso: A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo variável médio.

    II. Errado. Isso vale apenas em concorrência perfeita porque lá temos que a receita marginal é o próprio preço.

    III. Errado! Esse é precisamente o ponto em que a firma deve operar mesmo com prejuízo porque a receita está suficiente para cobrir seus custos variáveis e ainda compensar parte do custo fixo. Ou seja, o prejuízo é menor do que simplesmente pagar todo o custo fixo sem produzir.

    IV. É exatamente isso! A menos que o monopolista discrimine preços perfeitamente, ele pratica um preço acima do custo marginal, de forma que temos ineficiência.

    V. Perfeita definição de concorrência monopolística.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Este  tipo  de  questão  deve  ser  feito  com  tática.  Observe  que  todas  as  alternativas,  exceto  E, afirmam que II está correta. Podemos começar por ela e se concluirmos que está incorreta, já podemos marcar E como o gabarito. Algumas vezes, ainda assim, podemos ficar inseguros, é normal. Mas não é o caso aqui.

    afirmativa  II  está  evidentemente  errada,  posto  que  o  poder  do  monopolista  consiste justamente em fixar seu preço acima do custo marginal. A igualdade RMg=CMg=preço é válida como maximização do lucro da firma competitiva.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:35

    I. É precisamente o inverso: A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo variável médio.

    II. Errado. Isso vale apenas em concorrência perfeita porque lá temos que a receita marginal é o próprio preço.

    III. Errado! Esse é precisamente o ponto em que a firma deve operar mesmo com prejuízo porque a receita está suficiente para cobrir seus custos variáveis e ainda compensar parte do custo fixo. Ou seja, o prejuízo é menor do que simplesmente pagar todo o custo fixo sem produzir.

    IV. É exatamente isso! A menos que o monopolista discrimine preços perfeitamente, ele pratica um preço acima do custo marginal, de forma que temos ineficiência.

    V. Perfeita definição de concorrência monopolística.

    Resposta: E


ID
18970
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Errada
    A concorrência à Cournot caracteriza-se por a decisão das empresas ser sobre as QUANTIDADES a produzir.

    (B)Correta
    De acordo com o modelo da curva de demanda quebrada, cada empresa se defronta com uma curva de demanda que é quebrada ao preço corrente. Se uma empresa aumentasse seus preços, a maioria dos consumidores passaria a adquirir produtos do concorrente. Esse raciocínio implica uma demanda altamente elástica para aumentos de preço. Se a empresa, entretanto, diminuísse seus preços, seus concorrentes também reduziriam seus preços. Isso implica uma curva de demanda mais inelástica para reduções de preço do que para aumentos de preço. Essa quebra na curva de demanda implica uma descontinuidade na curva de receita marginal, tal que apenas grandes variações no custo marginal levam a variações no preço. Apesar de conseguir reproduzir o fenômeno da rigidez de preço, esse modelo não explica como o preço rígido é determinado. A origem do preço rígido é explicado por outros modelos, tal como o desejo das empresas de evitar competição de preços mutuamente destrutiva.

    (C) Errada
    O duopólio de Bertrand modeliza-se de forma semelhante. A concorrência efetua-se agora pelos PREÇOS, e assume-se que os consumidores compram da empresa que marcar o menor preço.

    (D) Errada
    a empresa dominante do setor, determina o preço que maximiza seus lucros calculando a curva de demanda com que ela se defronta: ela subtrai, da demanda de mercado, a quantidade ofertada por todas as outras empresas para cada preço, e o resultado é a sua curva de demanda. A empresa líder escolhe a quantidade que iguala sua receita marginal a seu custo marginal. O preço de mercado é o preço ao qual é vendida a quantidade que maximiza os lucros da empresa líder. A esse preço, as seguidoras abastecem o resto do mercado.

    (E) Errada
    Ao diminuir o preço, a empresa que “burla” o acordo pode aumentar sua participação no mercado e seus lucros. Quanto maior o preço, maior o incentivo para isto.

ID
18973
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma situação econômica é dita eficiente de Pareto quando:

Alternativas
Comentários
  • Eficiência ou ótimo de Pareto é um conceito de economia desenvolvido pelo italiano Vilfredo Pareto.

    Uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação, ou, mais genericamente, a utilidade, de um agente sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico.

    Numa estrutura ou modelo econômico podem coexistir diversos ótimos de Pareto. Um ótimo de Pareto não tem necessariamente um aspecto socialmente benéfico ou aceitável.

    Por exemplo, a concentração de rendimento ou recursos num único agente pode ser ótima no sentido de Pareto.
  • Ótimo de Pareto, é uma situação onde se consegue a melhoria em uma situação em detrimento de outra, na prática a melhora de um indivíduo tem como resultado a piora de outro.

    Exemplo prático
    Uma um garoto recebe de mesada R$100,00 todo mês, e este dinheiro é usado da seguinte forma:


    R$50,00_ gastos com lazer,


    R$50,00_ gastos com cultura.
    Se este garoto resolve gastar R$70,0 com lazer, o seu gasto em cultura passa a ser de R$30,00 ou seja, melhorou seu gasto com lazer em detrimento do gasto com cultura.
    A outra opção é aumentar o gasto com cultura e diminuir o gasto com lazer.
    Moral da estória, isso é o ótimo de Pareto

  • Letra "A"

    Esquema para memorizar.

    Econômica Pareto --> Aumento do bem de uma pessoa.
                                       --> Só ocorre com a diminuição de outra.

    Pareto Equilíbrio = Custo Marginal = Receita Marginal 
                                      Produz Unid. a +    Vende Unid. a +
  • Ótima a explicação do -Di£go C.A. Obrigado.
  • DICA: A representação gráfica da situação econômica "Pareto eficiente" é UM PONTO sobre a FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (FPP).
    Note que, neste caso, tanto o ponto A quanto o ponto B são Pareto eficientes, uma vez que não é possível aumentar o consumo de Ananás sem que haja redução no consumo de Peixe. 
    O ponto D, por outro lado, não é Pareto eficiente porque é possível aumentar o consumo de um bem (ananá), sem que isso aconteça em detrimento do consumo do outro bem (peixe) - até encontrar um ponto Pareto eficiente (A, B, ou qualquer outro ponto SOBRE a FPP). 
    O raciocínio é análogo no caso do bem-estar dos agentes econômicos.

    Obs: gráfico não é de minha autoria.

ID
18976
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos mercados caracterizados por informação assimétrica, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Risco Moral: ocorre APÓS a assinatura do contrato. Ex: vc é muito cuidadoso com o seu carro e faz um seguro de acordo com suas características. Uma vez segurado, vc "relaxa" em seus cuidados e aumenta a propensão à ocorrência do sinistro.(B) Seleção Adversa: ocorre ANTES da assinatura do contrato. Ex: venda de carro. O vendedor sabe perfeitamente quais são as características do carro, mas o comprador não.(C) uma maneira de eliminar a seleção adversa no mercado de trabalho é conhecer melhor a força de trabalho que se vai contratatar e isso pode ocorrer através de análise de currículo ou de entrevistas.(D) a Informação Assimétrica traz incerteza e toda incerteza traz ineficiência.(E) CORRETO // Definição de Sinalização: "Os sinais de mercado são instrumentos e/ou mecanismos que permitem a vendedores ou compradores aumentar o grau de informação da outra parte (compradores ou vendedores), contribuindo assim para diminuir os prejuízos à eficiência do mercado".
  • seleção adversa: forma de falha de mercado que ocorre quando, por causa de informações assimétricas, produtos de diferentes qualidades são vendidos a um preço único; dessa maneira, vendem-se inúmeros produtos de baixa qualidade e pouquíssimos de alta qualidade. Exemplo, operadora de cartões de crédito que oferece uma taxa de juros única a todos os seus clientes: os clientes bons pagadores, que considerarem a taxa alta não serão clientes, e somente serão clientes aqueles clientes não pagadores, eles não vão pagar a dívida mesmo, então a taxa alta não é problema para eles. Em um caso extremo só maus pagadores serão clientes, o que força ainda mais o aumento da taxa e assim por diante.

    risco moral: ocorrência relacionada às ações da parte segurada que não podem ser observadas pela parte seguradora, mas podem afetar a probabilidade ou magnetude de um pagamento associado a um sinistro. Por exemplo: se minha casa está segurada contra furto, posso deixar a casa destrancada quando sair.

    sinalização de mercado: processo pelo qual os vendedores enviam sinais aos compradores, trasmitindo informações sobre a qualidade do produto. Exemplos: certificados de garantia.

    fonte: microeconomia Pindyck & Rubinfeld
  • Sinalizações, como garantias por exemplo, reduzem o efeito da assimetria de informação.


ID
18991
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A poluição é uma externalidade negativa que prejudica a eficiência econômica. Para limitá-la, os países têm recorrido a dois tipos de medidas: o padrão de emissão de poluentes (um limite legal que a empresa está autorizada a emitir que, se ultrapassado, tem como conseqüência multas elevadas) e as taxas de emissão de poluentes, tributo cobrado sobre cada unidade de poluente emitido pela empresa. Comparando-se ambas as medidas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentários que tinha no fórum concurseiros:

    Qual o erro da letra D? Se a curva de custo de redução de poluentes fosse menos inclinada, ela ficaria correta?
    Obrigado
    Jr
    Renata Castro Ventura (rvcv)
    Wed, 17/03/10, 02:07 AM
    Oi pessoa,

    Essa é uma das questões sobre falhas de mercado mais bem feitas que eu já vi. Muito boa. Quem acerta está muito fera na matéria ;-)

    Seu raciocínio está correto. Uma curva muito inclinada significa que os custos são muito inelásticos ou muito insensíveis, ou seja, não adianta muito o governo tentar corrigir esta fallha via tributação pois para a indústria ainda assim valerá a pena continuar poluíndo. Neste caso, então, os padrões funcionariam melhor por estabelecerem um limite que deve ser respeitado ou implicará em pesadas multas. Ou, de outra forma, taxas são instrumentos melhores quando a curva de produção for mais sensível, ou mais elástica ou menos inclinada.
  • Galera, recomendo o livro de Microeconomia, do Pindyck e Rubenfield... na página  585, ele explica exatamente como a questão foi criada, como diria aqui na minha terra "cagado e cuspido"! Bons estudos!
  • O colega Luka já mostrou o caminho das pedras. Pra quem não tem o livro:
    "Quando a curva do custo marginal externo for relativamente inclinada e a curva do custo marginal de redução, relativamente plana, o custo da não redução das emissões é elevado. Nesses casos, um padrão é preferível a uma taxa. Com informações incompletas, os padrões oferecem maior grau de certeza a respeito dos níveis de emissão de poluentes, porém apresentam um maior grau de incerteza em relação aos custos da redução. Por outro lado, as taxas oferecem certeza a respeito dos custos da redução, todavia deixam incerteza em relação aos níveis de redução de emissão de poluentes que serão obtidos. Portanto, a preferência entre as duas políticas dependerá da natureza da incerteza e dos formatos das curvas de custos". (PINDYCK, p. 585)
  • Percebam que a explicação dada pelo colega Carlos Manoel contradiz a explicação do livro Pindyck que diz que, quando a Curva de Cmg de redução for MENOS inclinada (ou mais sensível), a melhor opção é o padrão de poluição e não as taxas!



ID
18997
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O imposto que menos afeta a eficiência dos mercados em concorrência perfeita, ou seja, aquele que melhor atende ao princípio da neutralidade é o imposto

Alternativas
Comentários
  • Questão sacana. Princípio da Neutralidade: "a implantação de tributos não deve distorcer o sistema de preços relativos, pois este é o orientador da alocação dos recursos produtivos".Somente (D) e (E) violam esse princípio.(A) CORRETA >> é mais F.D.P. do ponto de vista da equidade ("quem ganha mais, paga mais"), pois tanto o que ganha $1 como aquele que ganha $1.000.000.000.000 pagaria o mesmo valor do tributo, porém, a questão não perguntou isso e, do ponto de vista da neutralidade, tal política tributária não afetaria as decisões de consumo nem das pessoas e nem as decisões de produção das empresas.(B) pode até ser a mais "justa", mas não é eficiente em função daqueles que estão próximos aos limites das faixas de incidência das tarifas. Aquele que se vê prestes a mudar de alíquota se pergunta se vale a pena se esforçar para conseguir um aumento de seu salário. Por exemplo: suponha que o limite entre duas faixas de alíquotas do IR seja R$ 2.000. O trabalhador que ganhe R$ 1990 e paga 10% (R$ 199) de IR não tem o menor estímulo para produzir mais/ganhar mais se ele passar a receber R$ 2010 e pagar 15% de IR (R$ 301).(C) é a mais a atende o princípio da neutralidade, mas não é a mais eficiente, pois afetaria tanto as empresas quanto os consumidores.
  • Conforme dispõe o princípio da Neutralidade, todo sistema tributário deve interferir o mínimo possível na alocação dos recursos disponíveis na economia, por parte do setor privado. O objetivo deste princípio é garantir que o sistema tributário não provoque distorções na alocação de recursos,prejudicando a eficiência da economia. Na estrutura tributária atual de nosso país, nenhum tributo satisfaz plenamente ao princípio da Neutralidade. Tributos sobre a produção, consumo e renda afetam as decisões dos agentes econômicos, portanto não satisfazem ao princípio da Neutralidade. O único imposto que satisfaz plenamente ao princípio da Neutralidade, pelo menos empiricamente, é o imposto fixo per capita. Este imposto não teria interferência nas decisões de alocação de recursos da economia, já que todos os habitantes de uma população pagariam um valor fixo do mesmo. Contudo,esta tributação é injusta, pois não leva em conta o nível de renda e riqueza das pessoas,desobedecendo ao princípio da Equidade.Gab:A.
  • Da maneira como está descrito no enunciado, me parece ser um imposto Lump-sum. Dessa forma o gabarito seria a "A" mesmo, tomando por base o texto abaixo (extraído do curso de Economia do Heber Carvalho).

    Lump-sum tax (ou tributo por montante único) é uma obrigação tributária de montante fixo, um tipo de imposto em que cada indivíduo paga um valor fixo, independentemente do montante da sua renda e do seu consumo. Por exemplo, se o governo decidir cobrar R$ 50,00 por mês de cada indivíduo, isto configura um lump sum tax.
    Do ponto de vista da eficiência econômica (sem levar em conta considerações de equidade2), o lump-sum tax é um tipo de imposto “ideal”. Como ele é um valor fixo cobrado de todos os cidadãos, ele não interfere na eficiência econômica das trocas, pois todos estão pagando o mesmo valor para o governo e têm suas rendas reduzidas no mesmo montante. Isto fará com que o comportamento de todos não seja alterado, e o equilíbrio (preços e quantidades) não seja alterado.
    Portanto, guarde o seguinte, em relação ao imposto lump-sum tax: o equilíbrio do mercado (como um todo, incluindo preço e quantidade de equilíbrio) não será alterado. Observe que, se a economia está em um ótimo de Pareto, e é cobrado um imposto do tipo lump-sum, a eficiência econômica não será prejudicada. Por isso, o lump-sum tax é considerado um imposto neutro (imposto eficiente).


    Abs.

ID
25393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do setor público, microfundamentada, analisa o papel desempenhado pelo governo em uma economia de mercado. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) Características de um bem público: não rivalidade (Cmg = 0 para o consumidor adicional, ou seja, há o mesmo custo para 1 e para 1.000.000 de consumidores) e não-exclusividade (o consumo de um não exclui o consumo do outro). "Free ryde" é aquele que "toma carona": não pagou, mas mesmo assim consome. Exemplo: iluminação pública: vc pode não pagar a taxa de luz, mas ela estará lá para você e para o seu vizinho, que pagou.Mesmo raciocínio para a qualidade do ambiente: mesmo que vc não pague para mantê-lo, ele estará disponível e o custo será o mesmo para vc, seu vizinho, seu primo, sua tia .....(B) Umg é positiva e, se não me engano, é decrescente, mas definitivamente Umg não é zero na concorrência perfeita nem em equilíbrio parcial, nem em equilíbrio geral.(C) Mercados competitivos (ou de concorrência perfeita) são eficientes, mas monopólios não. No monopólio há o "peso morto" que é justamente a medida da ineficiência desse tipo de mercado em relação ao de concorrência perfeita.(D) "O teorema do eleitor mediano nos ensina como os políticos devem se comportar em um ambiente de dois partidos. A idéia é que se pudéssemos representar as preferências de cada cidadão como um número entre 0 e 1 (em que perto do zero estão os de "esquerda" e no 1 estão os de "direta"), então os candidatos tenderiam a se comprometer a plataformas mais centristas como forma de atrair o voto do eleitor que tem preferência mediana (M)". [Fonte: http://cristianomcosta.blogspot.com/2008/02/bloomberg-e-o-eleitor-mediano.html]
  • Letra "A"

    Mnemônico
     
    Bem público puro;
    Bem privado; 
    Bem semi púlico/Meritório;

    Bens Públicos Puros: Ñ RIVAL / Ñ EXCLUSIVO

    Bens Privados: RIVAL / EXCLUSIVO

    Bens Semi-Públicos ou Meritórios: Ñ RIVAL / EXCLUSIVO
    • Bens Públicos:

    Bem não rival: o consumo por parte de um individuo não prejudica o consumo dos demais.
    Não excludente: Não se pode impedir que tal individuo desfrute de tal bem.

    Ex: Justiça, Segurança Pública, Defesa Nacional, praças, iluminação e outros.

    A responsabilidade em prover esses bens públicos recai sobre o governo, que usa como fonte de receita a TRIBUTAÇÃO. Desta forma, o governo toma para si a responsabilidade de extinguir o Princípio de Exclusão.


     




     


  • a) A qualidade do meio ambiente pode ser considerada um bem público puro porque, além de seu consumo ser não-rival, as indivisibilidades que caracterizam esse bem estimulam o aparecimento do carona free-rider. CORRETO. Segundo Pyndick, o carona (free rider) é o consumidor ou produtor que não paga por um bem não exclusivo na expectativa de que outros ou façam. A qualidade no meio ambiente é considerado um bem não exclusivo, pois não tem como impedir que outros utilizem e, também, são indivisíveis, pois se houvesse divisão, esse bem perderia características essenciais, bem como poderia ser desvalorizado.  Pelo que entendi, o examinador quis estabelecer uma relação entre o carona e a indivisibilidade do bem, embora que free rider esteja mais relacionado à característica de não exclusividade. Outra ressalva é que não encontrei uma relação entre não divisibilidade e não exclusividade. Por exemplo, os bens meritórios, como saúde e educação são bens considerados não exclusivos, porém são divisíveis.

     

    b)  No equilíbrio geral, em concorrência perfeita, para cada consumidor, a utilidade marginal de todos os bens consumidores é igual a zero. ERRADO. Segundo Pyndick, se todos fizerem transações em um mercado competitivo, todas as transações mutuamente vantajosas serão realizadas e o equilíbrio na alocação dos recursos será mutuamente eficiente. Mas não quer fizer que ela seja igual a zero.

    c) Mercados competitivos e monopólios são eficientes no sentido de Pareto, porque utilizam plenamente seus fatores produtivos excluindo, assim, a existência de capacidade ociosa. ERRADO.  Os mercados competitivos são eficientes no sentido de Pareto. De modo algum existe, em concorrência perfeita, capacidade ociosa. No monopólio, só pode dizer que é Pareto eficiente quando o monopolista pratica discriminação em primeiro grau.

    d) De acordo com a teoria do eleitor mediano, uma mudança de governo em democracias representativas conduzirá a modificações substanciais das políticas econômicas adotadas. ERRADO. A teoria do eleitor mediano não conduz necessariamente a uma mudança de governo ou mudança da condução das políticas econômicas. Geralmente, os eleitores que tem posição extrema, seja para a direita ou esquerda é que anseiam por maiores mudanças.

     

     


ID
25396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ainda aos aspectos microeconômicos do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Programas de renda mínima, em que temos a transferência de renda do governo para famílias pobres, de forma geral, podem desestimular a oferta de trabalho (pelo trabalhador), já que ao aumentar a renda familiar, o trabalhador passará a receber menos beneficio do governo.

  • E por que a letra B está incorreta?

ID
27817
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a curva de demanda por determinado bem seja dada pela equação q= 5 - p, 0 < p  5, onde q é a quantidade demandada e p é o preço do bem, medidos em unidades adequadas. Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (A) Esse "-1" é o coeficiente angular a equação, a inclinação da reta. A única equação de demanda com elasticidade constante é a do tipo hipérbole eqüilátera (Qd = a/(bP); onde Elasticidade = b).(B) Melhor trabalhar com a função demanda inversa. Se Q = 5 - P, então, P = 5 - Qd.RT = P.Q = (5 - Q).Q >> RT = 5Q - Q^2 (^2: elevado ao quadrado)Rmg = dRT/dQ >> Rmg = 5 - 2Q.Imagem da função: se 0 < P < 5, em Q = 5 - P, basta substituir esse valores para descobrir que 0 < Q < 5.Alternativa CORRETA(C) Elasticidade (E) quando P = 2. (substituindo na fç demanda, tem-se que nesse ponto Q = 3. Basta inventar um valor para P (P = 1, onde Q = 4) para se ter o arco em que vamos medir a Elasticidade.E = %Q/%P = [(Q'-Q)/Q]/[(P'-P)/P] = [(4-3)/3]/[(1-2)/2] = [1/3]/[-1] >> E = -1/3(D) Q = 5 - P >> Q = 5 - (2) >> Q = 3(E) Absurdo. Sempre que se tiver dois preços e duas quantidades, você sempre poderá calcular a Elasticidade-preço de uma função demanda.
  • Complementando

    Letra C - Errado

    Qdo p= 2
            q= 3

    Elasticidade demanda = Variação Q/Variação de p * p/q= -1*2/3=-2/3

    Portanto a alternativa C está errada
     

  • Tem q fazer a curva de demanda inversa. q = 5 - p ; p = 5 - q ; RT (q) = p * q = (5 - q) * q = 5q - q^2

    Rmg = derivada da RT em relação a q = 5 - 2q . GAB letra B.

  • Passo a passo:

    Q = 5 - P

    Temos que:

    P = 5 - Q

    Então:

    RT = P x Q

    RT = (5 - Q) x Q

    RT = 5Q - Q^2

    Derivando RT em relação ao Q:

    dRT/dQ = Rmg = 5 - 2Q

    alternativa b

    Bons estudos!

    ***********

    Vai estudar lei seca?

     

     Visite o meu IG de concursos públicos e conheça os MAPAS MENTAIS EM BLOCOS: lei seca 100% esquematizada por palavras-chave.

     

      Acesse:

     

      https://www.instagram.com/ser_concursos_publicos

     

    @ser_concursos_publicos

    www.serconcursospublicos.com


ID
27823
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função de produção Q = min (aK, bL), onde Q = produto, K = fator capital, L = fator trabalho e a e b são parâmetros, apresenta

Alternativas
Comentários
  • (A) os parâmetros a e b são as proporções nas quais os fatores K e L são combinados. Supondo uma função do tipo Y = min Z{aK, bL}, ela será homogênea de grau Z.(B) Alternativa CORRETA, explicação acima.(C) os fatores de produção são COMPLEMENTARES. (se fossem perfeitamente substitutos, então a fç de produção seria do tipo Q = K + L).(D) mesmo caso da alternativa (A)(E) cada isoquanta é em forma de L (seria uma linha reta apenas se os insumos fossem substitutos).
  • Para quem preferir a resolução matemática:

    Q(alfa.K,alfa.L) = min(a.alfa.K,b.alfa.L) = alfa.min(a.K,b.L) = alfa.Q(K,L)
    Logo a função apresenta retornos constantes de escala.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC / Celso Natale - Estratégia

    Estamos diante de uma função de produção com proporções fixas, típica de complementares perfeitos. Nesses casos, sempre haverá rendimento (ou retorno) constante de escala

    =-=-=

    INDO MAIS FUNDO!

    Exemplo das principais funções de utilidade:

    U(X,Y) = aX + bY -> substitutos perfeitos

    U(X,Y) = min(aX, bY) -> complementares perfeitos

    U(X,Y) = X^a.Y^b -> Cobb-Douglas


ID
27826
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A empresa monopolista, para maximizar seu lucro, produz uma quantidade tal que

Alternativas
Comentários
  • Equilíbrio da firma monopolística: maximização da Receita Marginal, igualando-a ao Custo Marginal (Rmg = Cmg) para se encontrar a quantidade ótima a ser produzida.Alternativa E
  • Tanto é verdade que essa fórmula é a mesma para todas as estruturas de mercados, exceto no concorrência perfeita, onde também é igualado o preço, ficando: RMG = CMG = P.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    monopolista produzirá a quantidade na  qual sua receita marginal e seu custo marginal se igualam, portanto “E” é nosso gabarito. 

    A alternativa “C” pode parecer tentadora, mas observe que de nada adianta cobrar o maior preço possível, se o custo estiver também muito alto. O mesmo pode ser dito da alternativa “A”.

    A alternativa “B”, por fim, ignora a quantidade produzida.

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    (2012/VUNESP/SEFAZ SP/Agente Fiscal de Rendas) Com relação à curva da demanda dirigida à firma monopolista, pode-se afirmar que será negativamente inclinada, se assim o for a demanda do mercado. (CERTO)

    R: Basta lembrarmos que o monopolista é o mercado. Naturalmente sua curva de demanda será igual a curva de demanda do mercado. Se a curva de demanda de mercado for decrescente– como costuma ser –, assim será a curva de demanda com a qual se depara o monopólio.

    =-=-=

     (2002/CEBRASPE-CESPE/SENADO FEDERAL/Consultor Legislativo - Economia) O  fato  de  as  companhias  aéreas  reduzirem  o  preço  das  passagens  quando  da  compra antecipada constitui exemplo de discriminação de preço, porque a demanda desses viajantes é mais inelástica em relação ao preço. (ERRADO)

    R:  Realmente,  a  cobrança  de  preços  maiores  para compras  de  passagens  “em  cima  da  hora”  constitui  uma  discriminação  de  preços (de terceiro grau, para sermos mais precisos), mas é possível porque esses viajantes são inelásticos em relação ao preço, afinal, precisam viajar logo! 

    Os  viajantes  que  compram  antecipadamente  são  mais  elásticos,  ou  seja,  como  podem  se planejar com mais calma, reagem com maior rejeição a preços mais altos. 

    =-=-=

    (2010/CEBRASPE-CESPE/SEFAZ ES/Consultor do Executivo) Os descontos dados pelas empresas de turismo para pessoas de terceira idade que viajam na baixa estação são consistentes com o comportamento de um monopolista discriminador de preços. (CERTO)

    R: Sim,  de  fato  descontos  são  formas  de  discriminação  de  preços.  Podemos  ser  ainda  mais específicos: são discriminações de terceiro grau

    =-=-=

    (2010/CEBRASPE-CESPE/MPU/Analista - Economia) Uma empresa monopolista que discrimina preços de acordo com a quantidade consumida da mesma mercadoria/serviço pratica discriminação perfeita de preço de primeiro grau. (ERRADO)

    R:  A  prática  descrita  na  questão  é  uma  discriminação  de  segundo  grau.  A  discriminação perfeita (primeiro grau) consiste em cobrar exatamente o preço máximo que cada consumidor está disposto a pagar pelo produto.

    =-=-=

    (2010/CEBRASPE-CESPE/2010/MPU - Analista (Economia) Caso a elasticidade da demanda seja grande, é correto afirmar que o poder de monopólio da empresa será pequeno. (CERTO)

    R:  O poder de monopólio, mensurado pelo índice de Lerner, será menor quanto maior for a elasticidade-preço da demanda. Consumidores muito sensíveis às mudanças de preços não permitem que o monopolista fixe preços muito altos.  


ID
27871
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das razões importantes para a presença do estado na economia é a existência de externalidades negativas e positivas. A esse respeito, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Externalidades, também chamadas economias (ou deseconomias) externas, são efeitos positivos ou negativos - em termos de custos ou de benefícios - gerados pelas atividades de produção ou consumo exercidas por um agente econômico e que atingem os demais agentes, sem que estes tenham oportunidade de impedi-los ou a obrigação de pagá-los. Portanto, externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão.
    A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afectando a comunidade próxima. Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infra-estrutura e equipamentos públicos.
    Normalmente, cabe ao Estado criar ou estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas. Isto pode ser feito através de instrumentos tais como taxação e sanções legais ou, inversamente, renúncia fiscal e concessão de subsídios conforme o caso.

    fonte: Wikpedia
  • (A) não entendi pq não consideraram essa alternativa. A poluição das águas é uma externalidade negativa? Sim! Deveria ser totalmente proibida? Para o bem do meio-ambiente e do bem-estar das pessoas, sim! Talvez o problema esteja no "totalmente", mas aí o problema é de semântica, não de economia.(B) poderia obrigar as cias. aéreas a instalarem filtros nas turbinas ou limitar o funcionamento do aeroporto.(C) tanto bens públicos como bens semi-públicos e bens privados(D) se você decide consumir um produto poluidor, vc tb é culpado pela poluição, logo, vc tb tem que ficar com o ônus dos custos.(E) CORRETO. essa pessoa poderá transmitir sua doença aos demais.
  • Rodrigo, na presença de externalidades negativas o custo social excede o custo privado. A solução para atingir o bem-estar social seria igualar os dois custos, por meio de tributação, por exemplo. A proibição não e uma solução, pois neste caso não existiria produção nem consumo.Espero ter ajudado.
  • Pessoal,

    Externalidades :  Ocorrem quando a ação de um indivíduo impacta os demais indivíduos da sociedade. Os efeitos da ação são externalidades.

    Ex: Externalidade Positiva: Ação Social, Preservação Ambiental, Preservação do Patrimônio Público.

    Abraço a todos!!
  • Questão "E"

    Esquema para memorizar.

    Externalidade provocado por indivíduo ou empresa

    Externalidade Negativa = Prejuízo, perda para sociedade

    Externalidade Positiva = Lucro, ganho para sociedade
  • Caro rodrigo, gostei de seu comentário. 

    Porém o que o item menciona não é a proibição da produção, mas sim da poluição. Na resolução dela marquei a A pois acreditei na utopia de uma produção sem poluição da água. Talvez o pensamento a ser adotado seja comparado ao do item D. Ambas seriam condições perfeitas, caso possíveis. 
  • Não entendi porque desconsiderar a opção b.

    Externalidades não estão necessariamente ligadas a produção/prestação de serviços? Isso Não elliminaria a opção E?

  • Gabarito: letra "e" de errei!!!


     

  • Lívia, o erro da letra B é afirmar que isso é uma solução eficiente, uma vez que para se internalizar externalidade é necessário igualar o custo social ao custo privado ou benefício social ao benefício privado.


    O custo de se remover os aeroportos para longe das zonas residenciais pode resultar num custo privado altíssimo, bem superior ao social, e/ou resultaria num benefício social bem maior que o privado. Por exemplo: você talvez não utilizaria o mesmo aeroporto se soubesse que ele está bem mais longe do que está; ou o incentivo para se mudar o local do aeroporto não seja motivo suficiente (economicamente) para mudá-lo.

  • a) a poluição das águas pelas indústrias é uma externalidade negativa e deveria ser totalmente proibida.

    Dificilmente as empresas conseguem produzir sem poluir, ou afetar o meio ambiente de alguma forma.

    Com certeza que a poluição é uma externalidade negativa, mas o correto seria que fossem criados meios de prevenção ou a responsabilização das empresas pela descontaminação das águas após a poluição ter sido causada pela mesma.

    Proibir totalmente é inviável.

  • Veja essa notícia,que ajuda a explicar o entendimento do examinador:

     

    Bens Quase Públicos - Zé Gotinha e a erradicação da poliomielite no Brasil

    Conheça a história do personagem-símbolo da Campanha de Vacinação e veja porque todas as crianças menores de 5 anos devem tomar a vacina

    O personagem da Campanha Nacional de Vacinacão contra a Paralisia Infantil - que acontece neste sábado, 23 de agosto, com apoio do McDonald's - foi criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa, mineiro radicado em Brasília. O Ministério da Saúde realizou um concurso nacional para que o personagem ganhasse um nome, e crianças do Brasil inteiro escolheram Zé Gotinha.

    Desde então, o Zé Gotinha se tornou o símbolo da campanha, que ajudou a erradicar a paralisia infantil (ou poliomielite) e a manter o vírus causador da doença afastado do país. Anos mais tarde, o personagem foi adotado também para outras vacinas infantis, com uma cor diferente para cada uma: branco contra a poliomielite; vermelho contra o sarampo; azul marinho para a vacina contra a tuberculose; azul claro para a da coqueluche; laranja para difteria, e verde para o tétano.

    Mobilização nacional

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil é realizada em duas etapas anuais pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. Neste ano, a primeira etapa aconteceu no dia 14 de junho e, a segunda, será realizada no próximo sábado,  23 de agosto.

    Na segunda etapa da campanha do ano passado, mais de 17,2 milhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado no município de Sousa, na Paraíba, em 1989. Nos últimos quatro anos, as Campanhas Nacionais de Vacinação têm alcançado 100% da meta, vacinando todas as crianças menores de cinco anos. A vacinação é importante porque o poliovírus, causador da poliomielite, pode ser reintroduzido no Brasil, pois a doença ainda ocorre em outros países. Em 2001, 18 países registraram casos da doença, entre eles o Haiti, país próximo da América do Sul.
     

    Sala da Imprensa – Notícias - 22/08/03

    Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:G5zeC7ESqVcJ:https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2012/03/texto-externalidades-conceicao-2011.doc+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Interessante essa questão. Externalidade negativa é quando a decisão de um afeta os demais (não é algo reflexo como um efeito colateral). É quando por exemplo, uma empresa decide que não tratará do resíduo advindo da fabricação seu produto e, consequentemente, a sociedade (demais empresas do mercado e consumidores) é que toma no rabitcho por causa dessa decisão da companhia.  É por isso que, como forma de combate às falhas de mercado, o Estado é obrigado a intervir. Para o exemplo citado, o Estado aplica multa na safada caso ela ouse agredir a natureza com a sua porcariada. No caso da vacina, a externalidade é o fato de alguém se negar a tomar vacina - o que coloca a vida dos demais em risco. Será que um dia o Estado vai aplicar multa em quem não tomar vacina? Lembremos da "revolta da vacina" no Rio de Janeiro. No entanto, o Estado tem os seus mecanismos de império - ainda que indiretos. É quando, por exemplo, um aluno vai se matricular na universidade pública e lhe é exigido o cartão de vacina com os comprovantes de que tomou as picadas.  

     

    Resposta: Letra E. 


ID
27925
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo atual, de concorrência global,o ciclo de vida de muitos produtos e processos vem-se encurtando consideravelmente. Assim, é ERRADO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E as Universidades e os centros de pesquisa? Não entrariam no processo?Alternativa errada: B

ID
31339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Quando o módulo da elasticidade preço de demanda de um bem é superior a 1, esse bem tem demanda elástica, e a receita total se reduz quando seu preço se eleva.

Alternativas
Comentários
  • Quando a elasticidade-preço de um bem é maior do que 1, sua demanda é elástica, ou seja, uma variação no preço produz uma variação maior na quantidade. A receita total corresponde ao preço do bem multiplicado pela quantidade consumida (RT = P.Q). Ora, dado um aumento em P, a redução em Q será maior do que esse aumento, reduzindo a receita total. Questão CORRETA
  • Certo.

    Segue abaixo, esquema para memorizar!

    DEMANDA ELÁSTICA

    Variação % Quantidade > Variação % Preço - Elasticidade Preço > 1
    Maior Preçox------------Quantidade
    Menor Preçox-----------------------Quantidade
    Reação Forte Consumidor
    Aumento Preço - Diminui Receita total / Diminuição Preço - Aumenta Receita Total
  • Se EPD (Elasticidade Preço Demanda) > 1  - a demanda é ELASTICA em relação ao seu PREÇO.

    Significa que, dada uma variação percentual, por ex. de 20% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 30%, coeteris paribus.
    O que significa que QUANTIDADE é bastante SENSÍVEL à variação de seu preço.

    Se EPD < 1 - demanda INELÁSTICA em relação ao seu PREÇO.

    Significa os consumidores são poucos sensíveris, dada uma variação percentual, por ex. de 20% no preço, a quantidade demandada varia,em 7%, (sentido contrário).

    Se EPD = 1 - demanda UNITÁRIA em relação ao seu PREÇO.

    Dada a relação negativa entre preço e quantidade demandada, a elasticidade-preço da demanda é SEMPRE NEGATIVA. Por essa razão, seu valor é usualmente expresso em modulos.


  • Para complementar, vejam graficamente como fica:

  • Eu marquei errado porque a questão diz módulo.  E quando a elasticidade é menor que 0, no módulo ela é maior que 1, porém a elasticidade é menor que zero ou seja inelástica.  Em outras palavras:  [-1] = 1.

    Alguém sabe me explicar????
  • Pode ser menor que 0 e o módulo ser menor que 1, ex: -0,5
  • João, vc tem que considerar sempre o módulo, se o módulo é menor que 1, é inelástica, e vice versa. 
  • Elasticidade é a elação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias, em função das alterações verificadas em seus respectivos preços. De acordo com esse conceito, as mercadorias podem ser classificadas em bens de demanda inelástica, ou fracamente elástica, e bens de demanda fortemente elástica. 
    Elasticidade preco da demanda é uma medida da resposta de consumidores a mudanças de preços (para baixo e para cima) de produtos (bens ou serviços). Por medida, entende-se que ela pode ser representada através de números ou coeficientes. Por resposta, entende-se que existe uma relação de estímulo-resposta envolvida. Mudanças nos preços (estímulos) provocam alterações no comportamento de compra (resposta). 

    Dependendo o tipo de produto e do segmento de mercado afetado, a elasticidade da demanda se apresenta de forma diferente. 

    Alguns produtos são inelásticos. Isso ocorre quando o coeficiente é igual ou menor a 1 (um). Em casos extermos, certos produtos têm sua demanda praticamente inalterada em função de variações de preço, ou seja: são totalmente inelásticos, como é o caso cigarros e medicamentos de uso continuado. 

    Outros produtos apresentam altos índices de elasticidade, principalmente quando há variações de preço para baixo em uma situação de demanda reprimida (recentemente no Brasil a telefonia móvel, por exemplo). 

    Geralmente, produtos que não têm substitutivos à altura apresentam menor elasticidade, enquanto que produtos com uma grande quantidade de substitutivos paresentam maior elasticidade. Produtos de uma categoria mais ampla têm menor elasticidade que produtos mais específicos dentro dessa categoria. Por exemplo: o produto carne apresenta uma elasticidade menor que o produto "picanha", que é bem mais sensível a uma variação de preço. 

    A fórmula genérica para elasticidade é a variação percentual da resposta a uma variação percentual de um dado estímulo. A elasticidade preço da demanda é medida pelo coeficiente entre a variação de quantidade vendida e a variação de preço, conforme demonstrado no exemplo numérico a seguir. Pode ser medida do ponto-de-vista de uma empresa individual (e, dentro dela, nos seus diversos segmentos de atuação) ou do mercado como um todo. 

  • Epd > 1 , será elástica , sendo assim são duas situações:

    - Preço aumenta ---> A quantidade Cai MUITO , ou seja, a Receita também CAI

    - Preço cai ---> A quantidade aumenta muito, ou seja, a Receita também AUMENTA

  • Complementando esta questão com outra:

     

    Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata

     

    Quando o módulo da elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 1, a receita total não se altera quando há variações no preço.

     

    Gabarito: Certo

  • Quanto mais o preço aumenta para um produto que tem a EPD elástica, menor tende a ser receita total. Já que haverá trocas por produtos parecidos, porém mais baratos.

  • Demanda PERFEITAMENTE ELÁSTICA = infinita (variação de P = 0) ---> RT máxima quando P minimo

    Demanda ELÁSTICA > 1 ---> RT diminui com aumento de P. Ex.: bens supérfluos, bens com substitutos perfeitos.

    Elasticidade UNITÁRIA = 1 ---> RT não se altera com alteração de P

    Demanda INELÁSTICA < 1 ---> RT aumenta com aumento de P. Ex.: Bens de Veblen, bens de Giffen, bens básicos, bens de pouco peso na cesta.

    Demanda PERFEITAMENTE INELÁSTICA = 0 (variação de Q = 0) ---> RT máxima com P máximo

  • Pro pessoal das Humanas: onde se lê "elasticidade", lê-se "sensibilidade".

    "Quando o módulo da sensibilidade preço de demanda de um bem é superior a 1, esse bem tem demanda sensível, e a receita total se reduz quando seu preço se eleva".

    Ou seja, o consumidor é sensível ao preço do bem (= o bem é elástico). Se a demanda é elástica/sensível ao preço, é improvável que a receita total de um produtor aumente quando o preço se elevar. Isso porque o aumento do preço de um bem faz com que diminua a demanda por esse produto (em se tratando de bem normal). Então a receita total diminuirá.

  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA.

    Se o módulo da elasticidade é maior que | 1 |, quer dizer que a elasticidade pode ser, "1,1" ou "-1,1" por exemplo. Ambos os casos são DEMANDAS ELASTICAS, logo a primeira parte da assertiva está correta. Entretanto, a segunda parte da assertiva generalizou ao dizer que a receita total reduz, ao elevar o preço do bem. Vejam

    Elasticidade = -1,1 -> Aumento do preço de 1%, gera diminuição da quantidade em 1,1% e consequentemente diminuição da receita. (Bens normais)

    Elasticidade = 1,1 -> Aumento do preço de 1%, gera aumento da quantidade em 1,1% e consequentemente aumento da receita. (Bens de GIffen)

    Pelo visto a banca se esqueceu da segunda possibilidade


ID
31342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Quando o módulo da elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 1, a receita total não se altera quando há variações no preço.

Alternativas
Comentários
  • Quando a elasticidade-preço de um bem é unitária, isso quer dizer que uma variação X no preço será seguida de uma variação da mesma magnitudo na quantidade.

    Assim, supondo um aumento de 10% no preço, a quantidade demandada cairá 10%, o que fará com que a Receita Total (RT = P.Q) não se altere.

    Questão CORRETA
  • Observação de quem mais uma vez se irritou com a imprecisão do CESPE: caberia recurso exigindo do item a especificação de que o raciocínio apresentado se limita a BENS NORMAIS. Isto porque, considerando a elasticidade-preço de bens de luxo, por exemplo, a receita total aumentaria à medida que preço e quantidade demandada aumentassem (paripassu).

  • Quando o módulo da elasticidade preço de demanda de um bem é igual a 1, diz-se que esse bem apresenta elasticidade unitária em relação ao preço. A receita total (RT) equivale à multiplicação entre o preço de venda do bem (P) e a quantidade vendida dele (Q), ou seja, RT = P x Q. De um modo geral, quando o preço aumenta, a quantidade consumida do bem diminui. Se a demanda de um bem tiver elasticidade unitária, o aumento do preço será compensado pela diminuição da quantidade demandada, não se alterando a receita total. Para a questão estar absolutamente CORRETA, é necessário que o bem em tela obedeça à lei da procura, que possui o seguinte enunciado: a quantidade procurada do bem varia INVERSAMENTE ao comportamento do seu preço. Há, no entanto, DUAS exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e os bens de Veblen (bens de consumo ostentatório). Nesses dois casos, quando o preço aumenta, a quantidade demandada também aumenta. Se a elasticidade preço da demanda for unitária para esses bens, a receita total AUMENTA ao invés de permanecer constante: o preço do bem aumenta e a quantidade consumida também. A questão subentende, no entanto, a aplicação da lei da procura ao enunciar que o MÓDULO da elasticidade preço da demanda é um. Só haveria necessidade em se falar de MÓDULO da elasticidade preço da demanda  para o caso de bens que obedecem à lei da procura.
  • Certo.

    Segue abaixo, esquema para memorizar!

    DEMANDA UNITÁRIA

    Variação % Quantidade = Variação % Preço - Elasticidade Preço = 1

    Aumento ou Diminuição no Preço a Receita Total não altera
     
     

     
  • Me parece  que é o caso de DEMANDA UNITÁRIA, onde as variações são proporcionais, consequentemente a RT é igual.

    Bons estudos a todos!

  • pessoal, alguem me ajuda, por favor.....

    Elasticidade unitaria => Variacao % na Qd = Variacao % no Preco, correto?
    Ex.: variacao de + 10% na Qd e variacao de - 10% no Preco

    Fazendo a receita: 
    caso inicial => R = P . Q
    caso com variacao de 10% => R = 0,9P . 1,1Q = 0,99 P.Q!!!

    Logo, minha conclusao é que a receita se altera.....
  • Valeria, interessante a sua observação. Vou tentar ajudar.
    Invertendo a lógica que você usou,  vamos ver como, de fato, as variações iguais geram elasticidade unitária.
    Suponha P = 100 e Q = 100; VAR%Q = 110-100 e VAR%P = 90-100.
    Pressuposto básico (lógica inversa): Sendo Elasticidade preço da demanda (Epp) = (P/Q) x (VAR%Q/VAR%P), então Epp é unitária se Epp = 1.
    Exemplo numérico:
    Epp = (100/100) x (110-100)/(90-100)
    Epp = 1 x (-10/10) 
    Epp = -1 [em módulo, 1]
    Generalizando:
    Epp = (P/Q) x (1,1Q-Q)/(0,9P-P)
    Epp = P/Q x (-0,1Q/0,1P)
    -> Organizando:
    Epp = -(0,1PQ/0,1PQ)
    -> Cancelamos PQ
    Epp = -(0,1/0,1)
    Epp = -1 [em módulo, 1]
    Assim, a variação de 10%+ no Preço e a variação de 10%- na Quantidade realmente geram Epp = 1, o que significa que, nesse caso, a RT não se altera.
    DICA: a melhor maneira de relacionar alterações na RT e os impactos das variações no preço do bem (elasticidade) é através da fórmula: VAR%RT/VAR%P = q(1-|epp|) (a dedução matemática é um pouco elaborada, por isso preferi omitir aqui, mas, se quiser se aprofundar, veja a página 294 do livro Microeconomia (VARIAN), capítulo DEMANDA DE MERCADO).
    Usando essa fórmula para o seu exemplo (já vimos que a Epp = 1):
    VAR%RT/VAR%P = q(1-|epp|)
    VAR%RT/VAR%P = q(1-1)
    VAR%RT/VAR%P = q(0)
    VAR%RT/VAR%P = 0.
    Ou seja, quando a elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 1, a variação percentual na Receita Total, dada uma variação no preço, altera a Receita Total em 0% (ou simplesmente não a altera, hehe).
  • Obrigada pelas explicações!!!

  • Se eu aumentar 101% o preço não teria demanda e ,assim, minha receita total seria ZERO. Não tem lógica para mim.

  • O desenvolvimento matemático do Guilherme Fernandes está preciso, porem faltou um detalhe que é confuso, que é o caso quando se calcula a nova RT com os valores de Q e P já descontados da variação desejada (no caso de 10% para o exemplo da valeria pedrazoli) e o RT novo não bate com o antigo.

    Devemos lembrar da reta orçamentaria, temos uma região com |E|>1 (elástica), uma região com |E|<1 (inelástica) e um ponto com |E|=1 (unitária), por se tratar de um ponto, a demanda é unitária com os valores de Q e P originais. Quando aplicado o desconto, o ponto (Qnovo, Pnovo) não pertence mais a zona pontual de demanda unitária e por isso o RT novo não bate com o antigo. (lembre-se que o gráfico de RTxP é uma parabola invertida com ponto máximo onde |ER| =1, nesse ponto dRT/dP =0)

    Utilizando o exemplo da Valeria, podemos ver que quanto menor a variação, mais próximo o RT novo está do antigo, fazendo com que a questão seja correta.

    caso com variacao de 10% => R = 0,9P . 1,1Q = 0,99 P.Q

    caso com variação de 1% => R = 0,99P . 1,01Q = 0,9999 P.Q

    caso com variação de 0,1% => R = 0,999P . 1,001Q = 0,999999 P.Q e por ai vai.

  • Senhor Deus, não sou digno de ser aprovado em um concurso, visto que tem várias pessoas em situação pior que a minha, porém, se for da sua vontade, dá-me essa graça, Senhor.

    Perdoa-me Deus e obrigado por tudo.

  • Pro pessoal das Humanas: ver comentário do Eder.

    Trata-se de elasticidade unitária (=1). Isso quer dizer que a quantidade demandada varia na mesma proporção do preço. Então um aumento ou diminuição do preço ou quantidade não vai alterar a receita total.

  • Guilherme Fernandes, peguei meu livro do Varian aqui também e reparei uma coisa. Ele diz que a receita R e a receita R' são aproximadamente iguais, para variações pequenas. Logo, se é aproximadamente é porque são diferentes. Você não entendeu dessa forma?

  • salve familia! satisfação total

  • É verdade. Nesse caso, o aumento ou a queda no preço será acompanhado de queda ou aumento na quantidade demandada na mesma proporção e, dessa forma, não haverá diferença na receita total.

    Gabarito: Certo


ID
31345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Bens que têm pequena participação no orçamento tendem a ter uma demanda inelástica em relação ao preço.

Alternativas
Comentários
  • Bens com baixa participação no orçamento têm elasticidade preço da demanda menor do que |-1| porque o consumidor não se importará muito com mudanças pequenas no preço de bens que não pesam em seu orçamento.

    O comentário abaixo é tautológico.
  • Estranho. Um pessoa que só vai de vez em quando a restaurantes, por falta de dinheiro, pode deixar completamente de comer fora caso o preço dos restaurantes aumente ou pode passar a ir mais vezes caso o preço caia. A pergunta não considera o tipo de bem. Bens superiores têm baixa participação no orçamento e possuem demanda elástica, não?
  • Esse tipo de bem pode ser considerado inferior, tal como o sal de cozinha.
  • 1) Erivalter, a demanda de um bem superior é elástica justamente porque o mesmo tem peso considerável no orçamento. Ou seja, eu só vou frequentar mais o restaurante ou deixar de ir (qdo o preço aumenta) porque essa despesa tem participação considerável em meu orçamento. Caso contrário, minha demanda seria inelástica e eu não me importaria com o preço para frequentar ou não o restaurante.2) Bem inferior é aquele que cuja demanda diminui quando a renda aumenta, por exemplo, um restaurante barato (bandejão da faculdade, p.e.). SAL não é um bem inferior, porque mesmo quando sua renda aumenta vc provavelmente vai continuar a consumí-lo. Este seria mais um exemplo de bem essencial.3) Creio que a questão acima refere-se aos bens essenciais, que geralmente possuem participação pequena o orçamento e cuja demanda é inelástica (sal, papel higiênico, pasta de dente, etc).
  • Certo.

    Quanto mais essencial for um bem, mais inelástica sua demanda, visto que alterações no preço não farão o consumidor deixar de comprá-lo. Ex. Medicamento de uso crônico.

    Da mesma forma, quanto menor a participação de um bem no orçamento, ou seja, quanto menor o valor que ele representa nesse orçamento, também mais inelástica será sua demanda. Ex. Uma caneta esferográfica que custa 1,00 num orçamento de 1000,00. Se ela aumentar pra 1,30, o consumidor não deixará de comprá-la, já que essa alteração é irrisória no contexto do orçamento total.

  • Flávio

    Bens inferiores são aqueles que o consumidor tende a reduzir o seu consumo quando há aumento da renda. O consumo do Sal tende a se manter "anelástico" a renda, sendo, portanto, considerado bem normal. É o caso, por exemplo, dos bens de consumo saciado.
  • Se o preço do lápis aumentar vc comprará menos lápis. Acredito que não! Sabe por quê?
    Por que o valor é muito pequeno. Vc nãos se importará tanto com o preço. Então o lápis tem DEMANDA INELÁSTICA.

    CERTA

    Bons estudos a todos!

     

  • Complementando o exemplo do Futuro APF a caixa de fósforo é um outro exmplo. Imagine que a caixa de fósforo custe R$ 0.50. Caso ocorra um aumento de R$ 0,45 (90%), a tendência é de que o consumidor continue comprando a caixa de fósforo, pois é um bem de pequena participação no orçamento.
  • Esta correta a questão, se ler com atenção a sentença  " tendem a ter uma demanda inelástica em relação ao preço " , há de concordar que na maior parte dos casos isto ocorre.


ID
31348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Bens essenciais têm demanda elástica em relação ao preço.

Alternativas
Comentários
  • Demanda Inelástica: dado uma variação no preço, a variação na quantidade será relativamente menor. Bem essencial: aquele que você PRECISA consumir, como a gasolina, por exemplo. Se o preço da gasolina subir, vc até poderá andar menos de carro, procurar economizar nas viagens, mas mesmo assim, vc será obrigado a abastecê-lo. Outro exemplo: remédio. Vc é obrigado a comprá-lo, mesmo que o preço suba absurdamente.
  • Bens essenciais têm demanda INELÁSTICA em relação ao preço.
  • Errado.

    Bem essencial caracteriza Demanda Inelástica, pois;

    - O aumento ou diminuição de um produto x não causa reação forte perante o consumidor! 
  • Elasticidade = sensibilidade.

    Se o bem é essencial, a sua demanda será insensível (ou pouco sensível) a variações de preço. Sendo assim, tal bem é inelástico.
  • Simples:

    Se o bem é ESSENCIAL eu vou adquirí-lo não importando o seu preço.
    Portanto a sua  procura (demanda) é independente (inelastico) em relação ao seu preço !
  • Exemplificando.....

    A gasolina ( se o seu carro usar somente gasolina, ou seja, não for flex) é um bem essencial.
    Se o preço da gasolina aumentar muito, vc provavelmente não deixará  o carro em casa e vai a pé pro trabalho.
    O que pode acontecer e vc diminuir o trajeto para consumir menos gasolina, ou seja, a sua resposta frente a variação de preço foi irrisória. Como foi pequena ou fraca sua disposição em não comprar gasolina, configura-se em DEMANDA INELÁSTICA. Ao contrário do que afirma a questão.

    ITEM ERRADO

    Bons estudos a todos!

  • Gabarito: ERRADO

     

    Questão tá errada, pelo contrário, quanto mais essencial o bem, mais inelástica (ou menos elástico) será a sua demanda. Isso significa que se o bem for essencial para o consumidor, aumentos de preço irão provocar pouca redução de demanda, ou seja, EPD será menor que 1. Imagine, por exemplo, a insulina – remédio para tratar o diabetes. É evidente que se o preço deste bem aumentar não haverá muita variação na demanda, pois é um bem essencial para aquelas pessoas que o consomem.


ID
36958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena economia apresenta demanda interna por certo bem descrita por Q = 1000 - 25 P, em que Q e P representam, respectivamente, quantidade (número de unidades) e preço do bem (em R$). Quando não há intercâmbio comercial com o resto do mundo, são consumidas 250 unidades do bem, entendendo o governo ser a oferta interna do bem insuficiente para permitir a satisfação de uma demanda potencialmente maior, haja vista que o preço praticado internacionalmente, no valor de R$ 10, é inferior ao observado no país.

Nessa situação hipotética, para atender a uma demanda de 650 unidades, o governo deveria aplicar a tarifa ad valorem de importação correspondente a

Alternativas
Comentários
  • Demanda: Q = 1000 - 25PA história sobre o equilíbrio interno é só para "encher linguiça" e confundir. O que importa é o preço de equilíbrio internacional (P* = 10) e a quantidade demandada (Q* = 650), que será suprida tanto pela produção interna (250) como pela externa.Para achar o preço de equilíbrio (já tarifado):650 = 1000 - 25PP* = 14O preço de 14 é 40% superior ao preço internacional (10), portanto, a tarifa ad-valorem a ser implementada pelo governo é de 40% (Alternativa D)
  • NÃO SEI COMO FAZER ESSA CONTA. PODE EXPLICAR MAIS DETALHADO?

  • Rodrigo C, não sou da área de economia, por isso não entendi muito bem a explicação. Para achar o ponto de equilíbrio, eu não deveria considerar apenas as unidades que a oferta interna não consegue suprir? Quando fui fazer o cáculo, desconsiderei as unidades aue já era produzidas aqui e fiz 400 (que é 650, demanda total, menos 250, oferta interna) = 1000 - 25P. Porque assim está errado? Obrigado desde já!

  • COM UMA DEMANDA DE 250 U O PREÇO FICA P=30. COM UMA DEMANDA DE 650 U O PREÇO=14. COMO O PREÇO INTERNACIONAL É 10 PRECISA COLOCAR 40% DE IMPOSTO PARA EQUILIBRAR VALORES. 

  • CORRETA: D

    Primeiramente, a questão pergunta qual a tarifa ad valorem que o governo deverá aplicar sobre o produto importado para atender a demanda.

    No imposto de importação normalmente incidem dois tipos de alíquotas: específica e ad valorem. A alíquota específica é especificada por uma quantia determinada, em função da unidade de quantificação dos produtos importados e sujeitos ao imposto.

    A alíquota ad valorem é calculada através de porcentagem incidente sobre o valor do produto. No caso de produtos que possam desestabilizar o comércio interno, o Estado geralmente impõe alíquotas elevadas (como é o caso da questão), de forma a dificultar a sua entrada no território e manter o incentivo à produção nacional. Mas o Estado também pode reduzir as alíquotas, para forçar uma eventual baixa nos preços dos produtos nacionais (não é o caso).

    Tendo em conta estes conceitos, vamos analisar agora o enunciado.

    A demanda da economia em questão é representada pela fórmula Q = 1000 - 25 P. O próprio enunciado diz que a quantidade demandada é de 650, sendo que a oferta interna é de 250 e o restante será importado. Então temos:

    650 = 1000 - 25P

    ou

    25P = 1000 - 650

    25P = 350

    P = 350 / 25

    P = 14

    Ou seja, a demanda desta economia é de 650 unidades do produto a um preço de R$ 14,00.

    Como este preço é praticado no país pelos fornecedores das 250 unidades, e para não gerar uma competição desleal que afete a produção nacional, o governo deverá equiparar o preço dos produtos importados ao nacional, sendo que o preço praticado internacionalmente é de R$ 10,00. Ou seja, deverá impor uma tarifa ad valorem de 40%.

    Assim, a demanda de 650 unidades será suprida por 250 unidades produzidas nacionalmente e 400 unidades importadas, ambas ao preço de R$ 14,00.

  • Tenho dúvidas em relação ao gabarito, mesmo com as explicações dos outros colegas.

    O item afirma que sem importação o país possui uma demanda de 250, o que indica a produção interna de 250 unidades. O governo busca forçar uma redução dos preços via importação e por isso abre sua economia impondo tarifas ad valorem. Para mim não ficou claro se esse valor de 650 unidades demandas refere-se ao total a ser consumido ou somente a quantidade que será importada. De qualquer forma, o item abre margem para ter duas possíveis respostas: A) 650 demanda total (250 produção interna + importação de 400 unidades ao preço de $12, tarifa de 20%); ou B) 650 demanda de importados + 250 da produção interna (totalizando 900 unidades), com o preço dos importados em $14 (tarifa de 40%).


ID
36961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para produzir Q unidades de certo bem, uma firma arca sempre com um custo fixo (CF) de R$ 100, além de um custo variável (CV) que depende da quantidade produzida, sendo marginalmente crescente e assim definido: CV = 2 Q2.

Nessa situação hipotética, o custo médio total (CMT) da firma na produção de 10 unidades é igual a

Alternativas
Comentários
  • A questão trata do cálculo do custo médio total, cuja fórmula é:

    CMT=CT/Q
    Sendo:
    CT: Custo Total;
    Q: Quantidade produzida.

    No entanto, é preciso que se calcule primeiro o Custo Total, cuja fórmula é:

    CT=CF+CV
    Sendo:
    CF: Custo Fixo;
    CV: Custo Variável.

    O enunciado aponta o CF, o CV e a Q, sendo:

    CF=100;
    CV=2Q2(ao quadrado);
    Q=10.

    Assim,
    CT=CF+CV
    CT=100+2Q2(ao quadrado)
    CT=100+2(10)2(ao quadrado)
    CT=100+200
    CT=300

    Substituindo-se na fórmula do CTM:
    CTM=CT/Q
    CTM=300/10
    CTM=30

    Portanto, o Custo Total Médio (também chamado de Custo Médio Total) é de R$30.
  • Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável.CT = 100 + 2Q^2 (^2: elevado ao quadrado)Q = 10 => CT = 100 + 2.(10)^2CT = 100 + 200 => CT = 300.Mas ele não pediu o custo total e sim o custo médio total (CMT)CMT = CT/Q = 300/10 => CMT = 30Alternativa C
  • CF = 100
    CV = 2Q2
    CT = 100 + 2Q2
    para Q = 10
    CT = 100 + 2x102
    CT = 300
    CMe = CT / Q
    Cme = 300 / 10 = 30
    CMg = 4Q
    CMg = 4x10 = 40
  • Se alguém puder explicar por que CMg = 4Q eu agradeço demais.

  • Alinne silva.... CMg = 4Q porque 2Q^2 que é o custo variável.... basta multiplicar 2 x 2 = 4 ... e o expoente diminuir 1 fica então 1.. resultado 4Q.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O CTMe (custo total médio), é definido como: 

    • CTMe = CT / q 

    Já sabemos que q=10, mas não temos o CT. Tentaremos chegar nele de outra forma, então. 

    Sabemos que: 

    • CT = CF + CV 

    O enunciado nos deu CV = 2q² , e CF = 100.  

    Colocando o “q” informado na função de CV, teremos: 

    • CV = 2.10²  
    • CV = 2.100 
    • CV = 200 

    Então: 

    • CT = 100 + 200 = 300 

    E, por fim 

    • CTMe = CT / q 

    CTMe = 300 / 10 

    CTMe = 30


ID
36979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Em ambas as condições citadas, os preços equivalem ao custo marginal.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, a receita marginal RMg) se iguala ao preço (P), pois os agentes não são capazes de interferir na quantidade total ofertada pelo mercado a ponto de alterar seu preço de equilíbrio. Como consequência da concorrência acirrada, os agentes também não são capazes de manter um preço acima do seu custo marginal (CMg).

    Já em um mercado monopolístico, o agente possui poder de mercado e interfere efetivamente na quantidade total ofertada pelo mercado, alterando seu preço de equilíbrio. Para maximizar lucros, o monopolista mantém o preço acima do custo marginal (CMg). Como o aumento da oferta, nesse caso, leva a uma redução do preço do bem, o preço no mercado monopolista se estabelece acima da receita marginal (RMg).

    Em resumo:

    Mercado competitivo: P=RMg=CMg
    Mercado monopolístico: P>RMg=CMg
  • Condição de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita: P = Cmg. Monopólio: Equilíbrio quando Rmg = Cmg, o que define a quantidade produzida pelo monopolista. O preço de equilíbrio será essa quantidade, dada a Receita Total, ou seja, num patamar acima da Receita Marginal (e por consequência, do Custo Marginal). Questão ERRADA
  • Errado.

    Esquema para memorizar

    Lucro Nulo/Real = RT = CT
    Lucro Extraordinário = RT > CT
    Prejuízo = RT < CT

    Lucro Máximo Rmg = Cmg - PRODUZ
                              Rmg > Cmg - PRODUZ
                              Rmg < Cmg ou Cmg > Rmg - REDUZ PRODUÇÃO

    Na primeira situação não equivale, somente na segunda situação
                              
  • GABARITO: ERRADO

    Na concorrência perfeita: Preço = Custo Marginal

    No monopólio: Preço > Custo Marginal.

    Logo, o preço não é o mesmo nas duas estruturas, pois no monopólio o preço é necessariamente maior que o Custo Marginal.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Perceba como é recorrente em provas esse negócio de igualar custo marginal e receita marginal. Como sabemos, essa é a condição de maximização dos lucros da firma, qualquer que seja a estrutura de seu mercado

    Contudo, a questão fala que em ambos os casos o preço será igual ao custo marginal. Isso só é verdade na concorrência perfeita, enquanto no monopólio o preço é superior ao custo marginal.


ID
36982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg.

Alternativas
Comentários
  • Em mercados competitivos: P=RMg=CMg
    Em mercados monopolísticos: P>RMg=CMg
  • Problema do monopolista: maximizar sua receita total, dado seus custos totais (MAX RT, s.a. CT). Através de maximização dessa função, tem-se RMg - Cmg = 0, ou seja, a condição de equilíbrio do mercado monopolista é: Rmg = Cmg.
  • No monopólio é assim: Preço=Rme>Rmg=Cmg

  • Rmg = Cmg é uma verdade matemática decorrente da maximização do lucro, portanto aplicável a todos os casos.

    Se L (lucro) = R (receita) - C (custo)

    o ponto de máximo de L ocorrerá quando a derivada por igual a zero, portanto

    Lmg = Rmg - Cmg = 0

    Logo

    Rmg = Cmg
  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Em todas as estruturas de mercado a RMg = CMg. A diferença é que no Monopólio o Preço será maior.

  • CORRETO. TODAS as estruturas de marcado têm a mesma regra Rmg=Cmg.

  • Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (FALSO)

    A curva de Rmg é diferente e autônoma à de Cmg.

    Num único ponto essa premissa é válida (no ponto de equilíbrio). Nos demais não.

    A otimização sim, se dá na equivalência delas (no ponto de equilíbrio equivalente ao lucro otimizado), mas isso não significa que ambas as curvas sejam iguais para quaisquer outros pontos (como a assertiva dá a entender).

    Se a intenção do examinador era cobrar a fórmula de equilíbrio para otimização de lucro, falhou no português.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Questões do QC / Celso Natale - Estratégia

    MERCADO MONOPOLISTA

    A produção é dominada por uma única firma, que recebe o nome de monopolista. Ela consegue influenciar os preços do mercado por meio de ações individuais. 

    1 - Características

    1.1 - Barreiras de Entrada 

    OBS.: O monopolista não irá aumentar indefinidamente seus preços, pois, a quantidade que os consumidores dispostos a comprar de um bem qualquer dependerá de seu preço, e isso não é diferente no monopólio.

    Q1385130 ⇒ Devido à presença de barreiras à entrada no setor, um monopolista pode escolher quaisquer níveis de preço e produção, independentemente da curva de demanda do mercado em que ele atua.(ERRADO)

    Q447623 ⇒ As formas de mercado dependem de três características principais: quantidade de empresas, tipo do produto e existência de barreiras à entrada. O monopólio é uma estrutura que ocorre quando não existem substitutos próximos e uma única empresa atua no mercado.(CERTO)

    1.2 A demanda da firma monopolista

    # Sua demanda é a demanda de mercado.

    # A curva de demanda do monopolista assume o formato decrescente

    # Sua demanda diminuirá quando o preço aumentar

    Q279171 ⇒ Como a demanda do monopolista é a própria demanda de mercado, o monopolista pode atuar conjuntamente sobre o preço e sobre a quantidade.(ERRADO)

    Sinônimos de conjuntamente = unidamente, juntamente, simultaneamente

    =-=-=

    2 Maximização de Lucro do Monopolista 

    O monopolista maximiza seu lucro produzindo a quantidade que iguala sua receita marginal e seu custo marginal.

    Q435543 ⇒ O lucro do monopolista é maximizado no ponto em que o custo marginal se iguala à receita marginal. (CERTO)

    Q12325 ⇒ Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (CERTO)

    Q90892 ⇒ Para maximizar seus lucros, as firmas deveriam escolher o nível de produção em que a diferença entre a receita marginal e o custo marginal fosse a maior possível. (ERRADO)

    Q644806 ⇒ Uma empresa em concorrência perfeita maximiza lucros quando iguala o preço de determinado produto ao seu custo marginal. Uma empresa monopolista maximiza lucros quando sua receita marginal é maior que o custo marginal.(ERRADO)


ID
36985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Em concorrência perfeita, o custo total médio (CT/Q) equivale ao custo marginal (CMg).

Alternativas
Comentários
  • E foi muito bem anulada pois foi muito mal formulada. A relação entre o Custo Médio e o Custo Marginal na estrutura de concorrência perfeita diz respeito ao ponto a partir do qual a firma permanecerá no mercado no longo prazo. A Oferta da Firma, nesse caso, é a curva de Custo Marginal acima da curva de Custo Médio. (No curto prazo, o ponto mínimo da curva de oferta é o cruzamento dela com a curva de Custo Variável Médio). O que isso tem a ver com o que quiseram afirmar? Não faço a mínima ideia
  • Justificativa da Banca do CESPE para anulação da questão:"Não se explicitou no item se o julgamento da assertiva deveria considerar curto ou longo prazo, o que prejudicou sua análise. A Banca Examinadora decide pela sua anulação."

ID
36988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em concorrência perfeita, o preço é igual à receita marginal, mas inferior ao custo marginal, ou seja, P = RMg < CMg.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, a receita marginal é a própria linha do preço. No ponto de equilíbrio, P = Cmg = Rmg. Questão ERRADA.
  • Errado.

    Complementando

    Concorrëncia Perfeita - P = Rmg = Cmg

    Vale ressaltar que no mercado Monopolistico - P > Rmg = Cmg

    Bons estudos
  • Cocorrência perfeita: P = RMg = CMg, ou seja, Preço = Receita Marginal = Custo Marginal

  • GABARITO: ERRADO

     

    Situação de lucros máximos na concorrência perfeita: CONCORRÊNCIA PERFEITA:

     

    Rmg = P = Cmg -->  sendo Cmg CRESCENTE

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Questões do QC / Celso Natale - Estratégia

    # Equilíbrio do mercado competitivo(concorrência perfeita): A firma individual deve escolher o nível de produção para o qual a receita marginal, o custo marginal e o preço sejam iguais. 

    • Maximização de lucro RMg = CMg = p

    Q12327 ⇒ Em concorrência perfeita, o preço é igual à receita marginal, mas inferior ao custo marginal, ou seja, P = RMg < CMg.(ERRADO)

    Q791575 ⇒ Na concorrência perfeita é possível maximizar o lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.(CERTO)

    Q38359 ⇒ Em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal. (CERTO)

    Q729605 ⇒ Considerando um mercado em concorrência perfeita a receita marginal das firmas é uma constante, igual ao preço de mercado.(CERTO)

    Q279659 ⇒ Em competição perfeita, a quantidade e o preço de equilíbrio são estabelecidos quando se iguala a receita marginal ao custo marginal de produção de determinado bem.(CERTO)


ID
42451
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que a curva de oferta por determinado bem seja dada pela equação q = 3p, p > 0, onde q é a quantidade ofertada e p é o preço do bem, medidos em unidades adequadas. Assim, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Elasticidade da oferta = (P/Q).(dQ/dP) = (1/3)*3 = 1.
  • Elasticidade da Oferta = %Q/%P = (dQ/dP).(P/Q)dQ/dP = 3 (derivada da função oferta)O "truque" da questão está aqui: se P = 1 => Q = 3, logo P/Q = 1/3 (coloque qualquer outro valor para P que a relação P/Q sempre será a mesma).Elasticidade = (dQ/dP) X (P/Q) = 3 X (1/3) = 1Alternativa A
  • A Elasticidade-preço da oferta = (dq/dp) * P/Q = 3P/Q

    Para quaisquer pontos (Q,P) pertencentes à reta Q = 3P, a elasticidade-preço da oferta vai ser igual a 1, senão vejamos:

    Para P=1 e Q=3,    teremos que Elasticidade-preço da oferta será 3*1/3 = 1

    Para P=2 e Q=6,    teremos que Elasticidade-preço da oferta será 3*2/6 = 1

    Para P=3 e Q=9,    teremos que Elasticidade-preço da oferta será 3*3/9 = 1

    Portanto, Letra A

     

     

  • Só para detalhar melhor o que os colegas disseram anteriormente e tentando ajudar um pouco àqueles que possuem dúvida no assunto e erraram a questao.

    Como a questao da a reta da oferta: q=3p, descartaríamos, de imediato, qualquer opiniao sobra elasticidade da demanda (eliminaríamos a B).

    Oligopólio quer dizer uma pequena quantidade de empresas domindando o mercado. O que tem isso a ver com a questao? (eliminaríamos a C)

    Como a formula é Q=3P, de cara sabemos que, se (P) for igual a 5, consequentemente, (Q) será 15. (eliminaríamos a D)

    Sem saber as unidades de P e Q, é possível sim determinar a elasticidade preço da oferta. Pelo simples fato de que, como exposto anteriormente por outros colegas, a fórmula da elasticidade preço da oferta é: EPo= %DELTA P/%DELTA Q. Se supusermos que P=1, entao Q será igual a 6. Se variarmos P em 100% ( de 1 para 2), Q se elevará tabém em 100% (de 3 para 6) 100%/100% é igual a 1. Assim acharíamos a Elasticidade preço da oferta igual a um e acharíamos o gabarito correto da assertiva.

     

    gabarito A

  • Gente, desnecessário realizar os cálculos apontados pelos colegas (embora estejam corretos). Como se trata de uma função do tipo Cobb-Douglas, basta olharmos para o expoente da variável preço. De fato, p está elevado a 1, então a elasticidade preço da oferta é igual a 1.

    Letra A


ID
46081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços, o que leva o governo a criar suas próprias empresas ou a adquirir empresas já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta até "A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços"Agora, a existência de competição imperfeita (Duopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística) não é justificativa para "o governo criar suas próprias empresas ou adquirir empresas já existentes".
  • E o que dizer da redução dos preços? "a competição imperfeita tende a reduzir ... os preços". Não seria o contrário?
  • Não, Caio. A competição imperfeita, em relação à concorrência perfeita, tende a reduzir a produção e, portanto, aumentar o preço (lei da demanda).
  • OBS:Falha de Mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício marginal.Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados incompletos, são manifestações de falha de mercado.Essa falhas, no contexto normativo, podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo.Outras formas de correção das falhas que decorrem da função estatal está o controle dos preços por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo
  • Governo não cria suas próprias empresas.
  • Essa questão esta quase toda errada, primeiro diminuir a produção elevaria os preços e não reduziria, imaginando uma demanda normal do produto.
    Segundo, esse detalhe não é motivo para o governo criar suas empresas.

    Mesmo que se imaginasse concorrência perfeita a questão estaria errada, pois haveria um equilíbrio.

    a única parte certa na questão é 

    A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. 
  • Não. A competição imperfeita tende a reduzir a produção e elevar substancialmente os preços.

    Errada

  • O governo poder intervir de diversas formas na economia (subsídios, tarifas, cotas, padrões,

    regulamentação do mercado) para corrigir suas "falhas", mas sua existência

    não justifica a criação ou

    incorporação de empresas pelo Estado, que podem ocorrer para prover bens públicos, bem privados não

    ofertados pela iniciativa privada, e questões de Estado, ou seja, a criação de empresas próprias e a compra

    de existentes não é j

    ustificada como existência de falha de mercado.


  • COLABORANDO (Falhas de Mercado é "M.M.E.B.A")

    (M)ercados incompletos

    (M)onopólios naturais

    (E)xternalidades (positivas ou negativas)

    (B)ens públicos (figura do carona - "free-riders")

    (A)ssimetria de informação (seleção adversa=ANTES do contrato E perigo moral ou moral hazard=DEPOIS do contrato)

    Bons estudos.


ID
46084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.

Alternativas
Comentários
  • Se o bem importado tiver uma demanda inelástica e as barreiras impostas pelo governo fizerem com que o preço dele fique maior do que a queda da taxa de câmbio, poderá haver aumento de preço. Questão CORRETA
  • Complementando:São freqüentes os conflitos, dada a diversidade de objetivos. No caso concreto, para não inviabilizar a atividade do produtor interno,erigem-se barreiras, que, do ponto de vista do consumidor, podem encarecer o produto, mediante eliminação da concorrência.
  • complementando tb:

    CONCEITO DE ELASTICIDADE

    Elasticidade preco da demanda é uma medida da resposta de consumidores a mudanças de preços (para baixo e para cima) de produtos (bens ou serviços). Por medida, entende-se que ela pode ser representada através de números ou coeficientes. Por resposta, entende-se que existe uma relação de estímulo-resposta envolvida. Mudanças nos preços (estímulos) provocam alterações no comportamento de compra (resposta).

    Dependendo o tipo de produto e do segmento de mercado afetado, a elasticidade da demanda se apresenta de forma diferente.

    Alguns produtos são inelásticos. Isso ocorre quando o coeficiente é igual ou menor a 1 (um). Em casos extermos, certos produtos têm sua demanda praticamente inalterada em função de variações de preço, ou seja: são totalmente inelásticos, como é o caso cigarros e medicamentos de uso continuado.

    Outros produtos apresentam altos índices de elasticidade, principalmente quando há variações de preço para baixo em uma situação de demanda reprimida (recentemente no Brasil a telefonia móvel, por exemplo).

    Geralmente, produtos que não têm substitutivos à altura apresentam menor elasticidade, enquanto que produtos com uma grande quantidade de substitutivos paresentam maior elasticidade. Produtos de uma categoria mais ampla têm menor elasticidade que produtos mais específicos dentro dessa categoria. Por exemplo: o produto carne apresenta uma elasticidade menor que o produto "picanha", que é bem mais sensível a uma variação de preço.

    A fórmula genérica para elasticidade é a variação percentual da resposta a uma variação percentual de um dado estímulo. A elasticidade preço da demanda é medida pelo coeficiente entre a variação de quantidade vendida e a variação de preço.

    http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/elasticidade.asp

  • A queda na tx de cambio faz a curva de oferta se deslocar para a direita e para baixo, reduzindo o preço do bem (reduzindo a capacidade de competição do prod domestico). Imposição de barreiras à importação reduz a oferta (deslocamento da curva de oferta para a esquerda/cima) e, a depender da elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.
  • Resposta: Certa. Na primeira frase (até a palavra governamental) é uma coisa lógica, é um generalismo, que serve somente encorpar o texto da questão. Depois, a assertiva pede para supor que a queda na taxa de câmbio tenha afetado a competitividade de um produtor doméstico.  Até aí, não temos nada a analisar, pois foi colocada uma frase generalista (primeira frase) e uma suposição (queda da taxa de câmbio afetou a competitividade do produtor interno).  Aí, a assertiva fala que, devido à falta de competitividade do produtor interno, o governo pode estabelecer barreiras à importação de um bem. Até aqui, nada de mais também, está tudo correto. Agora sim, vem a análise que vai definir a correção ou não da assertiva: é falado que as barreiras à importação tendem a elevar os preços internos desse bem. Isto também é correto, já que esses produtos importados são mais baratos que os produtos internos (caso contrário, o produtor interno não teria problemas de competitividade). É colocado também que essa elevação de preços dependerá da elasticidade-preço da demanda, o que é uma mera afirmação generalista tentando confundir o candidato, já que a EPD mede a sensibilidade da demanda em relação a mudanças nos preços. Assim, ele apenas colocou o próprio conceito de EPD lá no final da assertiva..

    fonte: Profº Heber Carvalho
  • Complementando a questão sobre a taxa de câmbio:
    Taxa de câmbio é a quantidade de unidades de moeda nacional necessária para adquirir uma unidade de moeda estrangeira. Se aumenta a disponibilidade(oferta) de dólares no mercado cambial brasileiro, diminui o preço ou a taxa de câmbio. Neste caso, preciso de menos reais para comprar 1 dólar, logo haverá valorização do real ou valorização cambial.
    Observando pelo campo das importações, a queda da taxa de câmbio barateia as importações de mercadorias, pois a despesa em reais para adquiri-las é menor. Contudo, se esta mesma empresa importadora possuir créditos em dólares a receber, a quantidade de reais que obterá na sua conversão será menor.
  • Com o estabelecimento de barreiras à importação de um produto, a oferta interna cai e os preços se elevam. 
  • QUESTÃO: CORRETA.

     A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.


    Comentário:

    Com a queda da taxa de câmbio, os importadores tendem a importar mais produtos, causando um desequilíbrio na produção nacional. Com isso,o governo cria medidas protecionistas, justamente para diminuir a demanda de importação e com isso trazer um equilíbrio de mercado. Esses produtos importados,além dos impostos,se houverem barreiras, geralmente a tendência desses produtos é ser mais caros no mercado interno.
    Observa-se também que junto com essas medidas, podem haver aumento de tributos, cotas de importação, exigências de outros certificados, etc.

    Um exemplo: Produtos de linha branca entre Argentina e Brasil.
  • GABARITO :CORRETO


ID
46087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

Suponha que uma pessoa tenha uma renda de R$ 1.200,00, despendida no consumo de dois conjuntos de bens e serviços x e y, cujos preços unitários são, respectivamente, iguais a R$ 1,00 e R$ 3,00. Suponha, ainda, que a linha do orçamento seja representada pela equação: qx + 3qy = 1.200. Nesse caso, se o preço de y se elevar para R$ 4,00, por aumento da tributação, permanecendo constantes a renda e o preço de x, a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto.

Alternativas
Comentários
  • Fui induzido ao erro... Deve-se prestar MUITA atenção em provas da CESPEReta da Restrição Orçamentária Original: Qx + 3Qy = 1200. => Qy = 400 - (1/3)Qx (coeficiente angular: 1/3)Nova reta da Restrição Orçamentária: Qx + 4Qy = 1200. => Qy = 300 - (1/4)Qx (coeficiente angular: 1/4)Acontece que 1/4 é MENOR do que 1/3, ou seja, a inclinação DIMINUIU de 1/3 para 1/4.Questão ERRADA
  • Sendo assim, não era preciso fazer todo essa calculo, visto que a pergunta já esta errada:

    "a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto."

    Seria a mesma coisa que dizer: a inclinação da reta aumentará de 0,33 para 0,25. A pergunta esta contraditória.
  • Errada. Uma série de números e equações para induzir ao erro, quando a frase final: "a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto", por si só responde a pergunta, já que 1/3 é maior que 1/4.
  • Pessoal, não sei se meu raciocínio está correto, mas a questão também estaria errada por não especificar se o imposto incidente é específico ou ad valorem? pois o único imposto que faz com que a curva mude de ângulo seria apenas o AD VALOREM?
  • Fernando,
    Cuidado para não confundir. Aqui a questão fala da reta de restrição orcamentária!!!! O fato de imposto ad valorem só mudar a inclinação da reta se refere a reta de DEMANDA e não a reta apresentada aqui na questão que é de RESTRIÇÃO ORCAMENTÁRIA!!!!!
  • A inclinação é calculada da forma: Demanda do bem y/ demanda do bem x.  Diante disto, a inclinação antes da elevação do preço era 3/1= 3 não um terço. Após o aumento de preço é 4/1=4. De fato a inclinação da reta se elevará, mas não na amplitude estabelecida pelo enunciado.

    Espero ajudar, bons estudos1

  • Bem, como a renda é toda para os bens x e y afirmado pela questão, "despendida no consumo de dois conjuntos de bens..." e na própria equação qx + 3qy = 1.200. A restrição orçamentária é de 1.200, e caso haja um aumento de qualquer dos bens o indivíduo não poderá comprar a mesma quantidade de cada bem. Assim, respondi a questão por entender que se a inclinação se ELEVAR de 1/3 para 1/4 é porquanto a renda aumentou, o que não é o caso, ou porque diminuiu a quantidade demandada do bem x, que o enunciado não deixa margem. Assim, pelos resquícios de erros. QUESTÃO ERRADA.

  • Capciosa e escrota essa questão...

  • bastava vc saber que se aumentar o preço do y iria baixar a inclinação.

  • Nesta questão, não precisava fazer nenhuma conta para acertar, pois é matematicamente impossível elevação de 1/3 para ¼ , uma vez que 1/3 > ¼.

    Todavia, a fim de aprimorarmos os conhecimentos, vamos aos cálculos:

    R=renda

    Qx= quantidade de x

    Qy= quantidade de y

    Px = preço de x

    Py = preço de y

    1.200 = Qx + 3Qy

    A reta orçamentária é o conjunto de cestas que custam exatamente R. Logo,

    Px*Qx + Py*Qy = R

    Rearranjando a equação:

    Qy = R/Py – Px/Py *Qx

    A inclinação da reata orçamentária é: -Px/Py

    Portanto, a inclinação reduzirá de 1/3 para ¼ em módulo.

    Gabarito: Errado.

  • A inclinação da reta de restrição orçamentária é dada pela razão dos preços dos bens. No numerador, preço do bem do eixo das abscissas (eixo X), no denominador, o preço do bem do eixo das ordenadas (eixo Y). Assim, inicialmente, a inclinação era PX/PY=1/3. Após o aumento do preço de Y para R$ 4,00, a inclinação mudou para PX/PY=1/4. Ou seja, houve redução da inclinação, de 1/3 para 1/4, pois 1/3>1/4.

     

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO ERRADO.

     

    A inclinação da reta é -p1/p2. Antes era de -1/3, passando para -1/4. Mas a questão está errada.

    Lembre-se que quanto mais próxima de zero, menos inclinada será a reta. Como -0,25 é mais próximo de zero do que -0,33. A inclinação vai diminuir, e não se elevar.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A inclinação depende unicamente da relação entre os preços (p1/p2). 

    A questão fala para você supor que a linha do orçamento seja representada por “qx + 3qy = 1.200”. Não há nada de suposição aí!! Essa é a representação algébrica da linha de orçamento “p1.q1+p2.q2=m”, oras! 

    Vamos calcular a inclinação antes e depois da alteração no preço de y: 

    Antes da alteração: 

    • (p1/p2) = 1/3

    Depois da alteração: 

    • (p1/p2) = 1/4

    Passou mesmo de um terço para um quarto, como está na questão. Então vou marcar cert... 

    #Opa! Pegadinha detectada# 

    A questão fala que “a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto”. 

    Mentira! Quando aumenta o preço do bem 2, mantido o preço do bem 1, significa um aumento do denominador. Portanto, a inclinação diminui. O certo seria: “a inclinação da reta diminuirá de um terço para um quarto”. 

  • Eu percebi o erro e mesmo assim não tive coragem de marcar errado. Já vi tanta questão com erros grotescos ter gabarito CERTO, que não dá para ter nenhum tipo de norte em questões como essa.


ID
46090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

Um dos principais fatores determinantes da elasticidadepreço da oferta de produtos agrícolas é a disponibilidade de crédito subsidiado para custeio e investimento. Restrições ou escassez de crédito ou encargos elevados tornam menos elástica a capacidade de oferta mesmo com aumentos nas cotações dos produtos.

Alternativas
Comentários
  • Normalmente, um aumento de preço poderia causa um aumento da elasticidade-preço da oferta de produtos agrícolas, mas sem crédito para custear novas safras, pouco importa esse aumento. Ele pode até se multiplicar por 1000 que, sem condições de expandir a plantação, mais inelástica será oferta de produtos agrícolasQuestão CORRETA
  • Embora os produtores possam sensibilizar-se com as variações para mais nos preços dos produtos, eles podem deparar-se com falta de 

    disponibilidade de fatores produtivos, naturais, humanos e de capital. Com maior flexibilidade na oferta de fatores ou então ociosidade, as 

    quantidades ofertadas podem ser aumentadas, no caso de estimulação via preços.  (RESPOSTA DA CESPE) 

  • Ano passado determinada empresa vendeu 100 tratores. Ano posterior houve a restrição/limitação de crédito. Entendo que ,automaticamente, se vendera menos e consequentemente a oferta aumentara.

    É, estudar,,,, estudar,,,.

  • Lado da Oferta: quanto maior o preço de mercado, maior interesse em produzir e ofertar este produto, entretanto o produtor poderá se deparar com questões que não permitam sua produção, como recursos físicos, financeiros entre outros. 

    A elasticidade para a curva de oferta será: inelástico quando não consegue produzir ou ofertar o produto por algum motivo (extra preço de marcado) e será elástico quando conseguir produzir/ofertar o produto. 

  • GABARITO :CORRETO

    No caso especifico de culturas agricolas tem ainda o fator TEMPO que a cultura leva para crescer e produzir ,se as restrições ou escassez de crédito ou encargos elevados desestimularem o produtor ele não vai plantar e consequentemente perde essa oportunidade e capacidade de oferta ,assim, mesmo com aumentos nas cotações dos produtos,como não plantou na época certa não terá produtos p oferecer.

  • Gabarito: Certo.

    Se o crédito permite aos produtores aumentar sua produção (aumentar a elasticidade/variação da oferta), a falta dele tornará a variação da produção mais restrita (diminuindo a elasticidade/variação da oferta), pouco importando o aumento nos preços, pois o produtor não tem condições de elevar a produção.


ID
46093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

A estrutura de concorrência perfeita, na visão neoclássica, é referência teórica para a eficiência econômica, pois, a um tempo, é capaz de compatibilizar os interesses público e privado, e os de consumidores e produtores. Em princípio, tal modelo propiciaria a melhor alocação de recursos e se coadunaria com a atomização do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influirem por si só na dinâmica do mercado). Questão CORRETA
  • Completando:É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados.
  • Como referência teórica, a estrutura de concorrência perfeita harmoniza interesses privados de produtores e consumidores, e conciliainteresses privados em geral e benefícios sociais. Conduz à ótima alocação de recursos escassos, levando as empresas a funcionarem comtamanho ótimo de planta, com graus máximos de desempenho.Justificativa dada pela banca examinadora
  • É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores. É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos.

    Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais podem então, circular livremente entre os vários ramos e sectores, transferindo-se dos menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura económica.

    Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

    grande número de produtores e demandantes do produto produtos homogéneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes. não existem barreiras à entrada no mercado. transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. a não intervenção do Estado: o Estado não intervem no mercado, deixando o mercado regular-se através da "mão invisivel da concorrência". Os preços estabelecem-se pelo livre "jogo" da Oferta e Procura. Assim, o equilibrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concorrência_(economia)
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Concorrência Perfeita = DI / HO / MO / RA / I

    - DIversos Produtores e consumidores - Públicos ou Privados
    - Homogeneidade
    - Mobilidade
    - Racionalidade
    - Informações Simétricas

    Todos os fatores com o objetivo de atomização de mercado.
  • Certa. A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

  • A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

     Dessa forma existem duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influírem por si só na dinâmica do mercado). 


    A alternativa correta é : CERTO .

  • "compatibilizar os interesses público e privado". Será que isso realmente acontece?


ID
46096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao estabelecimento de quotas e preços máximos e mínimos.

Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de compra, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

Alternativas
Comentários
  • A questão mostra como funciona a política de SUBSÍDIO.A política de preços mínimos é um instrumento criado para garantir ao agricultor a remuneração mínima do custo de produção caso haja excesso de oferta no mercado no momento da colheita. Os produtos são adquiridos pelo governo federal para a formação de estoques públicos, evitando quedas acentuadas de preços e, conseqüentemente, a degradação da renda de quem produz.Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_de_pre%C3%A7os_min%C3%ADmos)Questão ERRADA
  • O Governo na política de preços mínimos pagará ao produtor apenas o preço mínimo definido,e não a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido,como diz a questão.

  • O governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda ao produtor e ao estímulo da produção. O governo poderá escolher  entre duas políticas:

    1. Política de compra - o governo comprará o excedente, ou seja, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo.

    2. Política de subsídios - o governo parará ao agricultor a diferença entre o preço minimo prometido e o preço pago no mercado.

    O governo escolherá a política na qual gastará menos, que dependerá da elesticidade preço da demanda.

    a) Para uma demanda mais elástica será mais vantajoso adoção da política de subsídios.
    b) Para uma demanda mais inelástica será mais vantajoso adoção da política de compras.

    A questão inverteu os conceitos das políticas adotadas.
  • Errado.

    Esquema para memorizar.

    Preço Mínimo:

    Políticas--> Compras: - Gov compra excedente quantidade produzida
                                             - Demanda Inelástica
                          
                          Subsídio: - Produtor Vende tudo no mercado
                                            - Gov paga ao produtor
                                            - Demanda Elástica

                                  
  • O  governo ao adotar a política de compras deverá pagar aos produtores o valor do excesso produzido por eles  x o preço mínimo prometido pelo gov.. e não a diferença entre os preços (política de subsídios).

    valeu .......

  • Política de Compra, o governo compra o excedente produzido e não vendido..... 
  • Estas políticas de preços visam proteger o consumidor ou produtor com relação aos preços de mercado que podem assumir níveis muito alto a ponto de inibir o consumo ou muito baixo a ponto de desestimular a produção.
  • A própria semântica da questão ja aponta o erro. Se governo opta pela política de COMPRA, ele não irá simplismente pagar ao produtor (política de subsídio), ele irá comprar o estoque do produtor.
  • A questão trocou os conceitos, posto que a afirmativa apresenta o conceito de política de subsídio (o governo paga ao agricultor a diferença entre o preço mínimo prometido e o preço pago no mercado), e não de política de compra (o governo comprará o excedente da produção, dito de outra forma, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo).

    A questão estaria correta se contivesse a seguinte afirmativa: Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de SUBSÍDIO, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

    Gabarito: Errado.


ID
46099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A falta de transparência nas decisões acerca dos reajustes de preços regulados pelo governo, diferentemente das revisões, tende a prejudicar os consumidores, sempre mais numerosos, menos organizados e com menos informações.

Alternativas
Comentários
  • Os preços regulados pelo governo tem justamente a função de corrigir as distorções causadas pelo mercado, as quais tendem a prejudicar o consumidor, assim não é a falta de transparência que tende a prejudicar o consumidor e sim a falta de regulação em casos de concorrência imperfeita como os monopólios ou oligopólios.

    questão errada
  • Os reajustes de preços são notados pelos consumidores, as revisões não.

    Os consumidores estão cada vez mais informados.
  • Errado.

    Complementando

    Reajustes - Mais transparëncia
                        - Tende melhorar para aos consumidores
  • Fica a dica:
    Reajuste = Relacionado a atualização das tarifas em relação a inflação = todo mndo sabe (é transparente) o quanto sobe a inflação dados os indices ...
    Revisão = Relacionado a atualização das tarifcas em relação ao custo da empresa = nem todo mundo sabe o custo da empresa (não é transparente).
    Logo questão está errada pq diz que reajuste não é transparente e revisão sim. INVERTEU OS PAPEIS.
    ABS.





     

  • Pensemos da seguinte forma, sabemos que nem sempre o consumidor detêm de menos informações, que é o caso dos planos de saúde, então já deixa a questão incorreta.
    Há questões que não precisamos saber de todo o fundamento, mas saber responder.
  • ERRADA!!!

    Nem sempre os consumidores são mais numerosos. Grosso modo, quem está em menor número possui mais opções de escolha e acaba determinando o preço.

    Monopólio - 1 produtor para muitos consumidores;

    Oligopólio – poucos produtores para muitos consumidores

    Monopsônio -  1 consumidor (impõe preço) muitos produtores

    Oligopsônio – poucos consumidores (impõem preço) muitos produtores

    Quando o CESPE diz que os consumidores são sempre mais numerosos, desconsiderou o monopsônio e o oligopsônio em que os consumidores estão em menor número.

  • As decisões sobre simples reajustes são mais técnicas, têm regras conhecidas e são aplicadas a intervenções regulares de tempo. As 

    decisões sobre revisões dificilmente fugirão ao caráter político e tenderão a incorporar “fórmulas” incompreensíveis ou injustificadas.  (RESPOSTA CESPE)



ID
46102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A regulação do mercado, exercida pelas agências reguladoras e pelo Conselho Administrativo da Defesa Econômico (CADE), é necessária para, entre outras funções, coibir os abusos resultantes da atuação dos monopólios naturais, que se caracterizam pela maior eficiência alcançada nos casos de elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Em alguns casos, o monopólio pode ser a forma mais eficiente de se produzir um bem ou serviço. Essa situação é conhecida comomonopólio natural e pode ser observada quando existem elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.Em tais condições, torna-se ineficiente ter duas ou mais empresas em operação e, a fim de afastar os abusos por parte do monopolista,faz-se necessário a regulação do mercado. Esse é um dos papéis que as agências reguladoras desempenham, em conjunto com o CADE.Justificativa dada pela CESPE
  • Certo.

    Mnemônico

    CADE: É uma Autarquia Federal tem como objeitvo - O FI PRE A 

    O rientar
    FI scalizar        - Abusos poder Econômico
    PRE vinir                   Monopólio Natural
    A putar 
  • Baumol & Willig (1981) definem um monopólio natural, onde um  único produtor apresentará maior eficiência econômica. Segundo Shirota (1996), no  caso de produto único, a economia de escala existirá quando uma unidade de custo de produção diminuir de acordo com o aumento no nível de produção.  Randall (1987) afirma que serviços tipicamente providos por agências públicas ou regulados pelo estado possuem essas características de monopólio natural.  Assim, quando a máxima eficiência produtiva exige a presença de um produtor único, o o governo deve garantir que empresas não utilizem seu poder monopolista tanto para gerar lucros excessivos, quanto para restringir quantidade e qualidade dos serviços providos.

    http://www.pucsp.br/eitt/downloads/III_CicloPUCSP_TurollaeOhira.pdf

ID
46105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A economia da informação trata das probabilidades de alguns agentes deterem mais informações que outros, o que pode levar a uma situação de desequilíbrio no mercado. A informação assimétrica, na situação conhecida como seleção adversa, tem servido como uma das justificativas para a aplicação de taxas de juros historicamente elevadas no Brasil, sendo o cadastro positivo apontado como uma das opções para amenizar o problema.

Alternativas
Comentários
  • A seleção adversa é um tipo de informação assimétrica ANTERIOR à assinatura de contrato (em contraponto ao Risco Moral que ocorre após a assinatura do contrato). O banqueiro não sabe se o cliente é um bom ou mal pagador. Na dúvida, coloca todos no mesma classe de caloteiros e cobra a mesma taxa de juros elevada para cobrir um possível calote. O cadastro positivo atuaria como forma de sinalização ao banqueiro de que o cliente não é caloteiro, ou seja, que dele poderia ser cobrada uma taxa de juros menor.
  • A INFORMAÇÃO ASSIMETRICA: é uma falha no processo de divulgação de informações no mercado, ou seja, os individuos não possuem o mesmo grau de informação. Devido aos chamados ïnsiders", estes acabam tendo mais informação que outros, o que caracterizam esse tipo de mercado.
    Uma maneira de o governor intervir e tentar minimizar esse tipo de falha é adotando políticas mais transparentes, como por exemplo: divulgação dos balanços patrimoniais de firmas para os acionista, o cadastro positivo de PF e PJ disponível no mercado, a lista negras das empresas que trabalham com factoring e etc.
  • Gaba: CERTO

  • Questão visionária, previu o cadastro único lá em 2009.


ID
46789
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TermoMacaé
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à taxa interna de retorno de um fluxo financeiro de recebimentos e pagamentos futuros, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Por que que a alternativa E está errada? Alguém pode explicar?
  • Caro Luis, a alternativa E diz respeito a TMA que é a taxa mínima de atratividade (para o envestidor colocar o $ dele no projeto). A questão versa sobre a TIR - taxa interna de retorno - que diz respeito a qto o projeto devolverá de verdade, independente de quanto o investidor quis. Espero ter ajudado.
  • correta C

    A taxa Interna de Retorno é um dos principais métodos de análise de investimentos, seja para avaliar a viabilidade de projetos ou acompanhar e comparar a rentabilidade de investimentos. Também é utilizado para se conhecer a taxa de juros de empréstimos e financiamentos.
  • Considerações sobre a TIR

    Tir é a taxa que iguala o vpl a zero -> informação essencial para os concursos

    e

    a TIR é aceita se for maior que a taxa de atratividade, explicando:


    Vc tem um poupança e aplica 1000 reais e rendendo juros de 5 reais,

    se vc abre um projeto de vender cachorro quente no ponto de onibus (com aqueles 1000 reais) e no fim de um mês, vc viu que ser retorno foi de 500,00.

    a TIR, deste caso,  mostraria que o projeto do cachorro quente  é viavel, pois a TIR seria maior que a taxa de atratividade (juros da poupança).

    adm. Júlio

ID
47527
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens A e B são substitutos no consumo. Nesse caso, no que diz respeito a preços e quantidades de equilíbrio no mercado dos dois bens, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Dois bens sao considerados substitutos quando variaçoes no preço de um afetam sensilvelmente a demanda do outro. Imagine dois bens, A e B, assim o aumento do preço de A provoca reduçao na quantidade demandada de A e consequentemente um aumento da demanda de B.
  • Nesse caso, um aumento nos custos de produção do bem B eleva seu preço de equilíbrio. Isso faz com que os consumidores procurem alternativas, passando a comprar mais do bem A, substituto de B.Ora, se há mais procura pelo bem A, a tendência é que o preço de equilíbrio de A também aumente, pelo crescimento da demanda.A alternativa D diz justamente isso.Nesse tipo de questão é importante perceber que o enunciado fala de bens substitutos e não de bens complementares.
  • Se dois produtos são substitutos, então, o aumento no preço de um fará com que o consumo do outro aumente.(A) não há relação entre queda no custo de um bem (essa queda no custo foi repassada ao preço?) e quantidade consumida do outro, mas se houver aumento no preço de B, então haverá AUMENTO no consumo de A(B) aumento no custo de B pode vir a ocasionar aumento no preço de B (pressupondo que esse aumento no custo seria repassado ao preço), o que causaria um AUMENTO no consumo de A.(C) veja item acima(D) CORRETO. se o aumento do custo de B for repassado ao preço, haverá redução do consumo do bem e, consequentemente, aumento no consumo de A, o que poderá fazer com que o preço de equilíbrio aumento (lei da oferta e da demanda)(E) na melhor das hipóteses, aumenta a quantidade consumida do bem A.
  • Ao que me parece, o único erro do item "a", está no final da hipótese. A situação exposta levaria uma REDUÇÃO no preço de equilíbrio do bem "B'', visto que os custos foram reduzidos.
  • Gabarito: Letra D

     

    Para facilitar, suponha os bens substitutos, por exemplo manteiga e margarina.

    Vamos, então, analisar algumas possibilidades:

     

     

    * O AUMENTO dos custos reflete no AUMENTO do preço.

     

    * A REDUÇÃO dos custos reflete na REDUÇÃO do preço.

     

    * O preço da manteiga SOBE. Se o preço sobre, MENOS pessoas compram manteiga, ou seja sua demanda DIMINUI. Como a margarina é um bem substituto a demanda por margarina CRESCE. Se a demanda da margarina CRESCE, é de se esperar que CRESÇA seu preço.

     

    * O preço da manteiga DESCE. Se o preço sobre, MAIS pessoas compram manteiga, ou seja sua demanda AUMENTA. Como a margarina é um bem substituto a demanda por margarina DIMINUI. Se a demanda da margarina DIMINUI, é de se esperar que DIMINUA seu preço.

     


     


ID
47530
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os produtos X e Y são produzidos em determinado país empregando-se apenas a mão-de-obra local. Em um dia, cada trabalhador é capaz de produzir 3 unidades do bem X ou, alternativamente, 5 unidades do bem Y. Nesse caso, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • num dia, ou se produz 3X ou 5Y, então, a relação de troca entre os dois bens é:3X = 5Y ouX = (5/3)Y ouY = (3/5)X => Alternativa B
  • Se um trabalhador produz 3X ou 5Y em um dia, então o custo de produção de Y é menor que o de X (1X = 3/5 Y = 0,6Y = 60% de Y). Logo, o custo de oportunidade (neste caso, o quanto que se deve sacrificar de X para se produzir Y) de se produzir uma unidade de Y é de 3/5 unidades de X. 
    Item B.

ID
47533
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (A) preço deve ser superior ao custo VARIÁVEL médio.(B) não só é possível como é a condição de equilíbrio da concorrência perfeita. Lucro Econômico não é o mesmo que lucro contábil (preço de venda - custo). Mesmo com lucro econômico nulo, a empresa está recebendo mais do que o necessário para cobrir seus custos.(C) ela sempre pode optar por encerrar suas atividades no curto prazo se tiver prejuízo, mas ela não fará isso se tiver perspectivas de lucro no longo prazo.(D) a condição mínima é que o preço de venda seja maior do que o custo variável médio.(E) CORRETO, pois o lucro econômico zero será obtido apenas no LONGO PRAZO, quando aquelas firmas que não consigam se adaptar ao preço estabelecido pelo mercado (e, portanto, tendo lucro econômico negativo no curto prazo) saiam do mercado. No curto prazo é perfeitamente possível lucro negativo numa estrutura de mercado sob concorrência perfeita.
  • Lucro econômico nulo é aquele em que há o mesmo lucro se o produtor tivesse aplicado seu capital no mercado financeiro!!!! Ou seja, em vez de aplicar o seu dinheiro na indústria o empreendor tivesse aplicado no mercado de ações!!!
  • A LETRA A ESTÁ INCORRETA. Pois para a firma permanecer no mercado o preço deverá ser maior que o CVMe. Pois nesse caso, mesmo que o preço seja inferior ao CMe, o preço irá cobrir todo CVMe e uma parte do CFMe. Se a firma decidi sair do mercado o prejuízo será maior, pois terá que arcar com todo o CFMe.

    A LETRA C ESTÁ INCORRETA. Pois no curto prazo uma firma deve produzir mesmo que ela tenha prejuízo, desde que, para algum nível de produção, o CVMe= ao preço do produto ou CVMe > preço.

    A letra E está correta. Pois a empresa só poderá operar em prejuízo no curto prazo. No longo prazo, como todos os custos são variáveis, a empresa só deverá operar quando P>CMe.


ID
47536
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra C

  • a) Errado, ele produzirá mais.

    b) Errado, quantidade superior.

    c) Certo. O monopolista vai aumentar a oferta para vender mais. (Parece a letra a, então uma das duas estaria certa...)

    d) Errado, por isso a existência de monopólio natural.

    e) Errado, impossível generalizar.


ID
47539
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os conceitos econômicos de bens públicos e externalidades, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Exemplos de externalidades negativas são a poluição ambiental provocada pelas actividades económicas, a produção de bens não seguros, a produção e consumo de dogras ilícitas, entre outros. Ou seja, o consumo de refrigerante aumenta o consumo de garrafas pete que por sua vez causa poluição, em outra palavaras : esse bem será produzido em quantidade superior à que seria socialmente eficiente.
  • Comentário do professor Mauro Miranda do ponto:

    As alternativas D e E estão incorretas, pois é, sim, possível que um ato de consumo gere externalidades negativas (exemplo: fumaça de cigarro) e um ato de produção gere externalidades positivas (exemplo: pesquisa e desenvolvimento de produtos com utilização mais ampla do que o projeto original). A alternativa C está incorreta, pois essa afirmação não é a definição de externalidade. A alternativa B está incorreta, pois um bem público é aquele bem cujo consumo é não-excludente e não rival (o bem não tem de ser, necessariamente, de propriedade estatal). Resta-nos apenas a alternativa A, que está correta (o gabarito oficial está correto): se há externalidades negativas, esse custo externo não está (por definição) incluído no preço do bem, e a não consideração desse custo leva à produção de uma quantidade superior àquela que seria socialmente eficiente.
  • Acho que a questão era anulável, pois, smj, o modelo de concorrência perfeita pressupõe a ausência de externalidades. Imagino que o examinador quisesse se referir, na letra "A", a equilíbrio de mercado.

    Se a letra "A" dissesse "Se a produção de um bem implica externalidades negativas, então, em condições de equilíbrio de mercado, esse bem será produzido em quantidade superior à que seria socialmente eficiente", aí sim estaria correta, na minha opinião de "quase leigo" em Economia.

  • "Em condições de perfeita concorrencia"? A letra A deveria estar errada somente por essa frase.


ID
47581
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Teoria da Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Teoria de Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, consiste numa das principais teorias de finanças e é considerada a principal abordagem formal para a governança corporativa. Se ambas as partes agem tendo em vista a maximização de suas utilidades pessoais, a Teoria de Agência afirma que existe uma boa razão para acreditar que o agente não agirá sempre no melhor interesse do principal. O problema de agência ocorre quando os gestores tomam decisões com o intuito de maximizar sua utilidade pessoal e não a riqueza de todos os acionistas, motivo pelo qual são contratados. Os custos de agência são custos em que os acionistas incorrem para alinhar os interesses dos tomadores de decisão (gestores) aos seus.
    De acordo com Jensen e Meckling (1976), "são a soma dos: i) custos de criação e estruturação de contratos entre o principal e o agente; ii) gastos de monitoramento das atividades dos gestores pelo principal; iii) gastos promovidos pelo próprio agente para mostrar ao principal que seus atos não lhe serão prejudiciais; iv) perdas residuais, decorrentes da diminuição da riqueza do principal por divergências entre as decisões do agente e as decisões que iriam maximizar a riqueza do principal".
  • Pelo comentário acima eu deduziria ser correta a alternativa B. Pelo que entendi, principal = acionista e agente = gestor. Como é o acionista que contrata o gestor, a alternativa A estaria errada.
    Alguém sabe explicar?
  • Luccas, não sei se entendi sua dúvida, mas vamos lá:

    A assertiva b), "O principal incorre em custos para ter certeza de que o agente está agindo de modo apropriado", é verdadeira. No exemplo do acionista (o principal), ele tem que "gastar"  mais para ter alguma certeza de que o gestor (o agente) está agindo de forma correta. Por exemplo, com auditoria, relação com investidores e etc.

    Realmente, os conceitos de "agente" e "principal" estão trocados na assertiva a). Como a questão pede a assertiva falsa, a opção a) é a resposta da questão.
  • O principal contrata o agente, e não o contrário. O principal depende do agente. 


ID
47584
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Consta na Lei n. 8.884/1994, de Defesa da Concorrência, que caracteriza infração à ordem econômica acordar práticas de preços, quantidades, condições e outras práticas de venda com as concorrentes. Entre as principais condutas anticoncorrenciais não se inclui a (o):

Alternativas
Comentários
  • (A) quando as empresas se juntam para combinar preço e quantidade.(B) a empresa vende a um preço abaixo do seu custo para expulsar seus concorrentes que têm menor "poder de fogo".(C) obriga o consumidor a consumir um produto que ele não quer(D) o nome diz tudo, hehe.(E) CORRETO
  • Art. 21 (Lei 8884). As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infração da ordem econômica;
            I - fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços;
                  VIII - combinar previamente preços ou ajustar vantagens na concorrência pública ou administrativa;
                 XVIII - vender injustificadamente mercadoria abaixo do preço de custo;
            XIX - importar quaisquer bens abaixo do custo no país exportador, que não seja signatário dos códigos Antidumping e de subsídios do Gatt;
            XXIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a prestação de um serviço à utilização de outro ou à aquisição de um bem;
            XXIV - impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de bem ou serviço. 
  • Formação de cartel

    "Vamos combinar"

     

    Venda casada

    "Tem que comprar esse também"

     

    Dumping

    "Trouxe de fora. Bem mais barato!"

     

    Política de preços predatórios

    "Agora é prejuízo, mas o lucro me espera"

     

    Discriminação de preços

    "Lá eu cobro isso, aqui eu cobro outro"

     

    Exigência de exclusividade

    "Só compra comigo!"

     

    Preços de revenda

    "Toma isso, mas vende por isso"


ID
48208
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um dos desafios dos economistas é compreender as estruturas de mercado. Em uma estrutura de mercado competitiva, as empresas

Alternativas
Comentários
  • A) Custo Médio maior que o Custo Marginal SOMENTE até o Cmé mínimo, quando ele cruza o Cmg. Após esse ponto, Cmg > CméB) produzem até equalizar o preço ao CUSTO MARGINAL (P = Cmg)C) CORRETOD) não há nada na teoria a respeito da diferenciação entre vendedoras e compradoras, contanto que ambas existam em um GRANDE número.E) não há barreiras à entrada de novas firmas no mercado. A concorrência é acirrada, mas se as entrantes tiverem condições de concorrer, elas se estabelecerão no mercado.
  • a)      Falsa. Em geral, a curva de custo marginal é crescente para níveis maiores de produção, devido a propriedade dos rendimentos marginais decrescentes dos fatores de produção; logo há um ponto em que a curva de custo marginal(crescente) cruza a curva de custo médio em seu ponto mínimo.

    b)      Falsa. O preço é igual a receita marginal.

    c)      Correto. A condição de equilíbrio em mercados competitivos é atingida no ponto em que rmg = cmg = preço

    d)      Falso. A teoria econômica não afirma nada sobre a quantidade relativa entre compradores e vendedores num mercado competitivo.

    e)      Falso. Num mercado em concorrência perfeita há livre saída e entrada de empresas.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:  Celso Natale - Estratégia

    A empresa em concorrência perfeita maximiza seu lucro ao igualar seu custo marginal aos preços de mercado. 


ID
48211
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O avanço da industrialização trouxe para os economistas situações relacionadas à economia ambiental. Quanto a um fabricante de aço que polui a atmosfera, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma externalidade negativa. O custo da poluição da atmosfera, caso o fabricante não seja cobrado pelos danos, será imposto a outros indivíduos. Isso incentiva a permanência na indústria de um número excessivo (ineficiente) de empresas, criando um excesso de produção no longo prazo.Logo, a resposta é A.
  • resposta correta A

    A cobrança de taxas sobre a poluição aumentará os custos da empresa e,portanto, o preço do bem. Essa elevação diminui a quantidade produzida deslocando a curva de oferta para o ótimo social.

  • Letra "a"

    Mnemônico


    Externalidades: São atos praticados por indivíduos ou empresas 


    Negativa: Prejuízo para a sociedade, ou seja, perda.

    Positiva: Lucro perante a sociedade, isto é, ganho.

    Bons estudos
  • galera o que é ótimo social?

  • O ótimo social seria o volume de investimentos correspondente à totalidade dos benefícios

  • Porque a opção "C" está errada?

  • Externalidades são os efeitos (sociais, econômicos e ambientais) indiretamente causados pela venda de um produto ou serviço.

    Em outras palavras, as externalidades são a diferença entre custos privados e custos sociais. Ou ainda, entre lucros privados e lucros sociais.

    Desta forma, a depender do resultado positivo ou negativo dessa diferença, as externalidades podem ser:

    Negativas: quando os custos sociais são superiores aos custos privados. Exemplo: quando um fabricante de aço polui a atmosfera sem ser cobrado pelos danos causados. Nessa hipótese, diz-se que a produção de aço excede o ótimo social.

    Positivas: quando os lucros sociais são superiores aos lucros privados. Exemplo: escolas e universidades, que ao prestarem um serviço privado contribuem para o aumento da educação de toda uma região. Ou seja, influenciam positivamente nos índices educacionais de um país, estado ou cidade. Nessa hipótese, o ótimo social é superior à atividade econômica.

    Resposta: A


ID
48265
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na avaliação social de projetos, os preços de mercado representam benefícios e custos de oportunidades privados para as empresas e para os indivíduos. Sendo assim, os preços sociais

Alternativas
Comentários
  • Preço de Mercado: custos de oportunidade para empresas ou indivíduosPreços Socias: custos de oportunidade para a sociedade como um todo; leva em conta distorções e externalidades não consideradas nos preços de mercado.>>>>>>(A) Se não ocorrerem externalidades e distorções, preço social = preço de mercado.(B) Não necessariamente.(C) não tem nada a ver com a distribuição de renda.(D) CORRETO(E) visam APENAS corrigir distorções e externalidades.
  • Custo ou preço social = Custo ou preço privado (ou de mercado) + externalidades


ID
48451
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O VaR (value at risk) de um projeto de investimento é determinado pelos seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • Value at Risk - Valor em risco

    O valor que está em risco deve ser trazido a valores presentes, o risco aceitável depende do perfil do investidor (Conservador, Moderado, Agressivo). O risco total do projeto deve estar alinhado com o perfil do investidor.

  • Value at risk é perda máxima dado um nível de confiança e um dado horizonte de tempo. Em outras palavras, VaR é a perda máxima que só será excedida com uma probabilidade p, ou nível de confiança. Este pode ser 1%, 5%, a gosto do freguês.

    Isso vai depender então:
    Do nível de confiança = nível de risco aceitável
    Do tamanho do projeto, quanto maior ele for, tudo o mais constante, maior o VaR = Valor presente
    Da volatilidade dos retornos, pois quanto mais voláteis mais chance eles têm de ultrapassar um dado nível de perdas (ou ganhos, mas o VaR só olha as perdas). Logo, "risco total do projeto"

    Alternativa "C".
  • Ola pessoal,

     

    Essa questão é bem difícil, pois não está tratando de uma distribuição de retornos, mas de um projeto de investimentos.

     

    O nível de risco aceitável está presente no VaR, de qualquer forma, é o parâmetro que se utiliza para o cálculo das probabilidades e valor das perdas. Em tese, o cálculo do VaR de um projeto deveria buscar vários cenários de projeção de fluxo de caixa, pois a taxa de atratividade é dada pelos riscos do capital próprio e da dívida (projeto alavancado). 

     

    Dessa forma, apesar de ser uma questão bem “vaga”, a C) não estaria correta, pois o custo de oportunidade do capital não varia, ele não vai
    ser usado para calcular as hipóteses de perda. O Valor Presente sim, pois sua variação é a própria variação dos fluxos de caixa nos cenários.

     


    Portanto, a alternativa mais aceitável é a do gabarito:  Letra D


ID
49816
Banca
FUNIVERSA
Órgão
ADASA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Fundamentado na Lei dos Rendimentos Decrescentes, a qual atua no curto prazo e em que há dois fatores de produção, sendo o Fator fixo K (capital) e o Fator variável N (mão-de-obra), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, a lei dos rendiementos decrescentes pode ser entendida da seguinte maneira: aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou.
  • Apenas complementando, raciocinemos da seguinte forme... a media que temos x numeros de semementes a ser plantadas, a medida que aumentamos o numero de trabalhadores aceleramos o processo de plantio e por consequencia a produtividade marginal aumentara, porém é chegada a hr que o numero de trabalhadores nao alterara o produto total, e por isso estara na verdade diminuindo a produtividade marginal da variavel trabalhadores.
  • Lei dos Rendimentos Decrescentes => ao dobrar os fatores de produção, o produto final aumenta numa quantidade inferior ao dobro.No caso da questão, a LRD ocorre pois a análise se dá no curto prazo, onde há fatores de produção fixos e variáveis (no longo prazo, todos os fatores são variáveis).Fator fixo: capital; fator variável:mão-de-obra(A) Não há produtividade média negativa pelo simples fato de não haver produção negativa (se existisse, seria algo como destruir o que já foi produzido ao utilizar cada vez mais o fator). Fora essa parte de PMe<0, o comportamento da curva está descrita corretamente.(B) CORRETO(C) É correto até o ponto onde a PMg se torna negativa. Aí ocorre deseconomia de escala e a produção começa a cair, mesmo que se aumente o fator variável.(D) Uma vez que a PMg começar a cair, ela nunca mais crescerá.(E) Quando o PT atinge o seu máximo a PMg é zero. Depois desse ponto, a Pmg se torna negativa e o PT começa a cair.***********************Dica: o comportamento das curvas de Produção é inverso ao das curvas de Custo.***********************
  • Lei dos Rendimentos Decrescentes

    Essa Lei, também conhecida como Lei das Proporções Variáveis ou Lei da

    Produtividade Marginal Decrescente descreve o comportamento da taxa de variação da

    produção quando é possível variar apenas um dos fatores, permanecendo constante os

    demais:

    "se aumentarmos a quantidade de um fator variável, permanecendo a quantidade

    dos demais fatores fixa, a produção, inicialmente, aumentará a taxas crescentes.

    Depois de certa quantidade utilizada do fator variável, a produção passaria a

    aumentar a taxas decrescentes. Depois de certo limite de uso do fator variável,

    continuando o incremento da utilização desse fator, a produção decrescerá".

    Três pontos devem ser ressaltados na Lei dos Rendimentos Decrescentes:

    a) só ocorre quando temos apenas um fator variável e todos os demais fixos;

    b) ocorre devido a uma alteração nas proporções da combinação entre os fatores e

    c) foi considerada por Ricardo como válida para a agricultura e generalizada pelos

    Neoclássicos para toda a economia. 

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A alternativa “A” é particularmente interessante. A princípio, poderíamos pensar que uma vez que o produto médio começa a decrescer, ele pudesse se tornar negativa. Mas apenas se deixássemos passar o absurdo dessa afirmação. 

    O Produto Médio da Mão-de-obra (Trabalho) é simplesmente o Produto Total dividido pela quantidade do insumo. Nenhum desses valores pode ser negativo. Não faz sentido produzir -3 canetas, -8 carros etc. 

    Também não tem como empregar -2 trabalhadores, por exemplo. Então, anote aí: o produto total e o produto médio nunca serão negativos.

    Na alternativa “B” temos nosso gabarito. O produto marginal, de fato, pode ser negativo. Isso significa que a partir de determinada quantidade de mão-de-obra, adicionar mais trabalhadores irá “atrapalhar” a produção, de forma que cada unidade de trabalho adicional reduz a produção total. 

    A alternativa “C” é uma contradição. Ora, algo que atingiu seu ponto máximo não pode continuar subindo. Se subir, significa que aquele não era o ponto máximo. 

    A alternativa “D” não é compatível com a lei dos rendimentos marginais decrescentes no curto prazo. Uma vez que o PMg de um dos insumos começa a cair, a única forma de torná-lo crescente de novo é aumentando o outro insumo, o que só é possível no longo prazo. 

    Por fim, “E” está errada. Estaria certa se fosse assim: quando o Produto Total (PT) atingir o seu máximo de produção, a Produtividade Marginal do fator variável mão-de-obra (PMgN) é um zero. 


ID
49819
Banca
FUNIVERSA
Órgão
ADASA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à estrutura de mercado de monopólio, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar qual é o problema com a letra A?
  • O problema da letra A é que a Receita Marginal (RMg) pode ser negativa, que nesta situação a Receita Total (RT) começa a decrescer. É importante frisar que quando a RMg é igual a zero, a RT é máxima
  • (A) Na verdade, o erro da alternativa está no fato de que o monopolista NUNCA trabalhará na faixa inelástica da demanda, pois nessa faixa, a Rmg é negativa e com Rmg<0, fica impossível igualá-la ao Cmg. (Livro: Microeconomia, Varian, cap. 23)(B) O equilíbrio é quando Rmg = Cmg, porém, nesse ponto, o lucro é MÁXIMO.(C) o erro está no "o que não permitirá a persistência de lucros extraordinários". Já que não haverá entrada de novas firmas, liberou geral para o monopolista ter o lucro extraordinário que quiser.(D) O único ponto em que Rme = Rmg é quando a quantidade produzida é 0. Depois desse ponto, elas nunca mais se cruzam.(E) CORRETO >>> o equilíbrio se dá na quantidade em que Rmg = Cmg. A partir dessa quantidade, o preço será aquele de acordo com a curva de Demanda.
  • Relação da Elasticidade-Preço-Demanda e Receita Total das Firmas

    Receita Total:
    - é a quantidade vendida multiplicada pelo respectivo preço

    Demanda Elástica:
    - o consumidor será sensível aos preços;
    - se o consumidor tentar aumentar os preços, a quantidade vendida cairá muito, muito mesmo. Isso ocorre porque os consumidores são sensíveis aos preços;
    - assim, aumento nos preços, reduzirá a Receita Total dos vendedores
    - além disso, uma diminuição dos preços, aumentará a Receita Total dos vendedores

    Demanda Inelástica:
    - o consumidor será insensível aos preços;
    - se o consumidor tentar aumentar os preços, a quantidade vendida cairá pouco, pouco mesmo. Isso ocorre porque os consumidores são insensíveis aos preços;
    - assim, aumento nos preços, aumentará a Receita Total dos vendedores
    - além disso, uma diminuição dos preços, reduzirá a Receita Total dos vendedores

    Demanda Unitária:
    - aumento/redução nos preços, não afetará a Receita Total dos vendedores
  • A firma monopolista não tem curva de oferta...e sim, ponto de oferta.
  • O problema da letra C é que ela fala que os lucros extraordinarios NAO persistirao no longo prazo, o que nao é verdade. Os lucros extraordinarios persistem no LP.

    abs
  • A decisão de produção do monopolista depende não apenas de seu custo marginal, mas também da curva de demanda. Os deslocamentos da demanda não definem uma série de preços e quantidades que possam ser identificados como a curva de oferta da empresa, levando, em vez disso, a mudanças no preço, na quantidade, ou em ambos. Isso significa que não há uma relação direta entre o preço e a quantidade ofertada e, portanto, que não existe curva de oferta em um mercado sob monopólio.

    http://www.angelfire.com/id/PatriciaBonini/revisaodez.pdf


ID
67978
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em matéria de tributação, não se pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Solução: Impostos incidentes sobre a produção industrial são regressivos, pois oneram de forma mais intensa ossegmentos sociais de menor renda, uma vez que tais indivíduos pagam o mesmo valor de imposto por unidade demercadoria adquirida, que os indivíduos de maior renda (os quais, por sua vez, sofrerão um ônus tributário menor).Colado http://www.cursoparaconcursos.com.br/arquivos/downloads/lauana/Comentarios_prova_AFRFB_EconomiaeFinancas.pdf
  • Ótimo comentário da amiga abaixo. Acrescentando que os impostos progressivos normalmente são diretos, e recaem sobre a renda/patrimônio.
  • Só lembrar do IPI. Todos pagam o mesmo valor de imposto ao comprar o mesmo produto. Não há de se falar de progressividade, pelo contrário.

  • Resposta A

    ---------------------------------------

    a) Por que a letra A está errada? [...] a carga tributária de um país é considerada progressiva à medida em que a tributação cresce (T = tributo) e o impacto da tributação na renda do contribuinte aumenta (T/Y. Leiam: tributo/renda). Explicando melhor:  T cresce ===> (T/Y) aumenta. Como isso é operacionalizado? - Via alíquotas tributárias crescentes. Exemplo de tributação progressiva é a do imposto de renda pessoa física, não é mesmo?! Finalmente, impostos incidentes sobre a produção industrial instrumentalizam tributação indireta que tende a ser regressiva (injusta). Ana Paula. anapaula@euvoupassar.com.br

    ---------------------------------------

    a) Acrescentando que os impostos progressivos normalmente são diretos, e recaem sobre a renda/patrimônio. Ricardo Alberti

    ---------------------------------------

    b) "Um imposto em cascata é aquele imposto que incide sobre todas as etapas de fabricação de um produto, de modo cumulativo. Ao incidir sobre cada etapa da cadeia produtiva, esse imposto acaba sendo incidido sobre o próprio imposto que foi pago na etapa anterior — daí o efeito cascata." https://goo.gl/JNsg9P

    ---------------------------------------

    c) A imposição de tributos de maneira tal que não altere o comportamento privado com respeito às decisões de consumo e produção respeita o princípio teórico da tributação b) da neutralidade.

    ---------------------------------------

    c) O Princípio que estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo possível na alocação de recursos da economia é denominado princípio do(a) a) neutralidade.

    ---------------------------------------

    d) Os impostos progressivos têm como característica: d) o efeito perverso sobre os incentivos marginais dos agentes econômicos cuja renda ultrapassa certo nível.

    ---------------------------------------

    e) Nesse sentido, os sistemas tributários podem ser classificados em três tipos, a saber: I. Um sistema tributário com imposto em que os contribuintes com altas rendas e aqueles com rendas menores pagam a mesma fração de sua renda. e) imposto proporcional

     

    #SEFAZAL #questãorespondendoquestões  #juntosnoQCaprendemosmais


ID
70810
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As retas r e s de equações y = ?2x + 42 e y = 3x + 12, respectivamente, representam as equações da demanda e oferta de um produto no mercado, em que y é a quantidade e x o preço do produto. A equação da reta que passa pelo ponto de intersecção de r e s (ponto de equilíbrio de mercado) e pelo ponto (a,b) no primeiro quadrante, tal que a + b = 20 e ab é o maior valor possível, é

Alternativas
Comentários
  • façamos:

    -2x + 42 = 3x + 12 (é onde as retas se encontram), tem-se:

    5x = 30

    x = 6, o que enseja nas equações das retas r e s, y = 30

    Ora, se as três retas se encontram, quer dizer que a reta que passa pelo ponto de intersecção de r e s, deve ser tal que, no ponto de encontro das três retas, para x = 6, y deve valer 30. A única reta que satisfaz essa condição, é: y = -5x + 60

    Note que nem foi necessário atentar para a + b = 20, e ab maior possível, o que reduz as contas.


ID
73144
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os impostos progressivos têm como característica:

Alternativas
Comentários
  • No sistema progressivo, a alíquota marginal é superior à alíquota média, significando que o crescimento do imposto é maior do que o aumento da renda.
  • Impostos progressivos são aqueles que têm uma base de incidência maior quanto mais elevada for a renda. Ou seja, quanto maior a renda, maior a proporção dela "gasta" com o imposto.Pode parecer justo, mas não é, pois desestimula a população a aumentar sua renda (ou a estimula a aumentá-la de forma "ilegal"). Isso traz um efeito perverso sobre os retornos marginais acima de um certo nível de renda. (outra forma de se dizer a alternativa D).Suponha que a alíquota do IR seja de 10% até $1000 e de 15% acima de R$ 1001. Quem ganha R$ 1001 paga mais IR do que quem ganha R$ 1000 (R$ 150 e R$100, respectivamente). Apesar de ganhar apenas R$ 1 a mais, ele pagará R$ 50 a mais de imposto. Essa é outra forma de traduzir o que diz a Alternativa D.
  • Só uma correção. No exemplo citado no último post, a alíquota de 15% se aplicaria somente ao valor acima de R$1000. Ou seja, ele pagaria 10% sobre R$1.000,00 e 15% sobre R$1,00.

    Mas o espírito da alternativa é exatamente esse que ele falou mesmo.

    Tomemos um exemplo completamente exagerado para fins didáticos. Imagine que a alíquota seja de 100% para salário acima de R$1.000,00. Ou seja, você pode ganhar R$ 8.000,00 de salário bruto, mas pagará R$ 7.000,00 de IR. Realmente isso é um incentivo para sonegar, deixar de trabalhar ou até mudar de país.

    (Veja o que aconteceu na França recentemente, aprovaram alíquota de 75% para salários muito altos)

     

  • Resposta: D).
    No sistema progressivo de impostos, a taxa (alíquota) marginal cresce com a renda, fazendo com que os agentes não tenham incentivos a aumentar a renda a partir de determinado nível. 

  • mal formulada a questão, pois há a parcela a deduzir, de qualquer forma, o caso extremo indicado pelo JOTA "meio" que explica o espírito da questão!

  • RESPOSTA D

    -------------------------------------

    Ano: 2009

    Banca: ESAF

    Órgão: Receita Federal

    Prova: Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 3

     

    "os impostos de renda são progressivos e, portanto, mais justos ou equânimes do ponto de vista fiscal."

     

    #SEFAZAL


ID
73147
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das mais importantes distorções do monopólio é derivada da capacidade de a empresa monopolista definir o preço de mercado. Essa distorção é medida pela perda de bem estar social.
A respeito do texto acima, analise as afirmativas a seguir:

I. A perda de bem estar social é a diferença entre o bem estar sob o preço de equilíbrio num mercado competitivo e o bem-estar sob o preço de monopólio.

II. A perda de bem estar social é tão maior quanto menor a elasticidade-preço do consumidor.

III. É possível que a perda de bem-estar social não decresça com a elasticidade-preço do consumidor.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO COMENTADO PELA FGV:

    Segundo Tirole (1988), é possível que a perda de bem estar não decresça com a elasticidade-preço do consumidor, conforme é o caso em algumas situações onde a elasticidade-preço é baixa o suficiente. Por este motivo, a afirmativa II está incorreta. 
    As demais alternativas estão corretas, segundo Tirole (1988)

    Fonte: http://concurso.fgv.br/download/provas/sefaz09_gabarito_comentado_dia1.pdf
  • Mas esse caso, exposto pelo colega acima, é uma excessão!!! Em regra geral quanto menor a elasticidade, maior o poder de monopólio e onsequentemente maior a perda d ebem estar dos onsumidores. É o caso típico da banca que está errada mas não quer alterar gabarito "pra não ficar feio".


    E a terceira assertiva muito mal formulada, não dá pra entender o que a banca quer.


    Questão Lamentável.
  • Perguntei a um professor d cursinho e p ele,  a alternativa II está correta.

  • Mais uma questão "bagunçada" da FGV.


ID
73153
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma estrutura de mercado oligopolista, composto por duas empresas que interagem, estrategicamente, num mercado de produtos homogêneos.

Assuma que a demanda é bem comportada e as estruturas de custos das empresas são iguais, com retornos constantes de escala.

Com relação à implicação sobre a intensidade da concorrência ao se adotar o modelo de concorrência em preço (à la Bertrand) no lugar de concorrência em quantidades (à la Cournot), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Vamos à diferenciação:Bertrand: fixação simultânea de preços.- todas as empresas fixarem um preço idêntico: dividem o mercado.- uma empresa fixa um preço menor: toma conta de todo o mercado.Equilíbrio: cada empresa fixa seu preço de acordo com o comportamento das demais. No limite, elas fixarão um preço tal que ele se iguale ao seu custo marginal. (ou seja, elas caem no "Paradoxo de Bertrand": um mercado oligopolista agindo como sob Concorrência Perfeita).Cournot: fixação simultânea da quantidadeEquilíbrio: firma líder maximiza normalmente o seu lucro (Rmg = Cmg), encontra sua quantidade de equilíbrio e fixa seu preço. As demais firmas (as seguidoras), tomarão conta do mercado restante, também maximizando seus lucros (Rmg = Cmg). Ninguém tomará o mercado de ninguém e todas viverão felizes para sempre.(A) P = cmg ("Paradoxo de Bertrand"), mas a concorrência é muito mais ferrenha via preços do que via quantidade.(B) CORRETO.(C) como visto, oligopólio via preços tem uma concorrência maior do que o oligopólio via quantidade.(D) a concorrência é mais intensa e P = cmg(E) realmente, é mais intensa, mas p = cmg
  • No oligopólio de Bertrand a competição será via preço, no equilíbrio as firmas  abaixarão seus preços até que P = Cmg (igual a concorrência perfeita) , o que significa que Neste ponto, as empresas terão lucro econômico zero.

    Assim, oligopólio de Bertrand é eficiente economicamente, mas a concorrência entre preços é mais intensa, com preços igualando ao custo marginal

  • A concorrência em preços é mais intensa que a concorrência em quantidades. 

    E a comparação dos resultados dos modelos de Bertrand (competição por preços) e de Cournot (competição por quantidades) mostra isso.

    Na concorrência por quantidade, as firmas tomam sua decisão de o quanto produzir com base na quantidade que a outra firma ofertará. Isso leva a um equilíbrio com preço a meio termo (menor que o de monopólio, mas maior que o custo marginal).

    Já na concorrência por preços, sempre existirá um incentivo para reduzi-lo minimamente para capturar toda a demanda. E esse incentivo só deixa de existir quando o preço se iguala ao custo marginal.

    Por isso o nosso gabarito é a letra B. Porque a concorrência via preços faz com que o equilíbrio do modelo ocorra com preço igual ao custo marginal, que é o mesmo equilíbrio de concorrência perfeita.

    Resposta: B


ID
73168
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da incidência tributária em mercados competitivos, analise as afirmativas a seguir:

I. Um imposto específico sobre as vendas é aquele que arrecada um montante fixo por unidade vendida. Se ele deve ser pago pelo vendedor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, há um deslocamento para cima da curva de oferta em razão da redução da propensão a pagar dos consumidores do produto vendido.

II. Um imposto é denominado ad valorem quando é estabelecido como um percentual do preço do produto ou da base de incidência. Se aplicado sobre o consumidor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, a curva de demanda se tornou menos inclinada, girando em torno da quantidade demandada quando o preço é igual a zero.

III. De uma forma geral, a distribuição da carga tributária entre consumidores e vendedores depende, dentre outros fatores, da elasticidade-preço dos consumidores.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I- Falso, pq um imposto específico sobre as vendas, quando pago pelo vendedor, em relação a uma situação antes da incidência de impostos, desloca para cima da curva de oferta em razão do aumento dos custos do vendedor em vender o produto.as alternativas II e III estão corretas, portanto gabarito letra "d"
  • tive dificuldade para interpretar essa parte do item II
    "a curva de demanda se tornou menos inclinada, girando em torno da quantidade demandada quando o preço é igual a zero."

    se a curva se torna menos inclinada, ela se torna mais elástica. Só não entendi a parte do "gira em torno da quantidade demanda quando o preço é igual", essa quantidade quando o preço é igual a zero não ocorre quando a demanda é totalmente inelástica?


ID
73747
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de indiferença com relação aos bens X e Y, analise as afirmativas a seguir:
I. Caso os consumidores prefiram ter mais dos bens X e Y a ter menos, as curvas de indiferença mais afastadas da origem são preferíveis às mais baixas.

II. As curvas de indiferença convexas em relação à origem indicam uma preferência dos consumidores com relação à variedade de bens.

III. As curvas de indiferença possuem inclinação positiva indicando que o consumidor está disposto a substituir um bem por outro.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - correto, quanto mais afastada da origem, maior a preferência do consumidorII - correto. Não só convexas, como tb linhas retas (bens substitutos) ou em forma de "L" (bens complementares).III - a inclinação das curvas de indiferença é NEGATIVA.Alternativa B (I e II corretas)
  • Sobre a afirmação II:
    Curvas de indiferença convexas indicam preferência com relação à variedade de bens, as côncavas indicam uma preferência dos consumidores com relação à especialização no consumo de um dos bens, solução ótima é uma solução de canto. 

    Microeconomia - Prof. Mario Gonzalez

    Abs.

ID
73753
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação das firmas nos diferentes ambientes de concorrência, analise as afirmativas a seguir:

I. Firmas que atuam em mercados de concorrência perfeita maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal.

II. Firmas monopolistas maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal.

III. Na competição monopolística as firmas maximizam o lucro ofertando a quantidade em que a receita marginal iguala o custo marginal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - Correto, pois a receita marginal na concorrência perfeita é a própria linha do preço de equilíbrio e como o equilíbrio se dá quando p = cmg, então, ele tb se dá quando Rmg = Cmg (sim, isso é uma pegadinha e eu caí nela).II - CORRETO. e o preço será dado pela curva de demanda inversa dada essa quantidade produzida.III - a condição de equilíbrio sob Concorrência Monopolística é um tanto complexa de determinar (envolve economias de escala, barreiras à entrada), mas, a afirmação não é sobre o equilíbrio e sim sobre a maximização de lucros. Basicamente, tanto sob concorrência perfeita ou sob monopólio ou sob alguns casos do oligopólio, a firma sempre maximizará seus lucros da mesma forma: Rmg = Cmg.Alternativa E (todas corretas)Só para complementar:Lucro = p.q = p.q(x1,x2) [q(.): função de produção e x1, x2: insumos]Custo = w1x1 + w2x2 [w1,w2: preços dos fatores de produção]Max Lucro s.a. custo => p.q(x1,x2) - C(x1,x2)=> Rmg = Cmg (condição de equilíbrio para grande maioria das estruturas de mercado).
  • Como condição de maximização de Lucro das firmas, a Receita Marginal deve ser igual ao Custo Marginal. (RMg = CMg). Lembrando que no mercado de concorrência perfeita P = RMg = CMg e no Monopólio o P > RMg e não existe curva de oferta; o monopolista sempre atua no ramo elástico da curva de demanda. Resp: letra Ehttp://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq1_andre_fantoni.pdf
  • Essa questão chega a ser engraçada. Porque as bancas adoram bater nisso e muitos candidatos caem. Com certeza muitos erraram essa questão nessa prova.

    Mas nunca esqueça que não importa a estrutura de mercado, as firmas maximizam lucro igualando custo e receita marginais. Assim, todas afirmativas estão corretas!

    A particularidade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço. Assim, ao igualar custo marginal e receita marginal, a firma também está igualando custo marginal e preço.

    Resposta: E


ID
73759
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das empresas monopolistas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão simples sobre equilíbrio num mercado sob monopólio."Uma firma monopolista maximizará seu lucro igualando seu Custo Marginal com sua Receita Marginal"Alternativa APara compelementar, ao igualar Cmg = Rmg, a firma descobre a quantidade produzida que maximizará seu lucro. Cobrará por sua produção o preço "p" de acordo com a curva de demanda do mercado.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    DICAS DO MERCADO MONOPOLISTA:

     "Um monopolista, ou qualquer outro produtor, maximizará o lucro ou minimizará a perda através da produção e comercialização daquele produto para o qual o custo MARGINAL iguala-se à receita MARGINAL. A existência do lucro ou prejuízo dependerá da relação entre PREÇO e CUSTO MÉDIO." 

    Vamos por parte!

    1° - Devemos saber:

    • Empresa competitiva  ⇒ P = RMg = CMg
    • Empresa monopolista ⇒ P > RMg = CMg

    2° - O lucro é igual a receita total menos o custo total, ou seja, 

    • L = RT - CT

    3° - A receita total, por sua vez, é igual ao preço  multiplicado  pela quantidade, de forma que chegamos a 

    • L = p.q - CT

    4° - Ao dividirmos os termos acima pela quantidade, chegamos a 

    • L/q = p - CMe 

    5° - Portanto, a existência de lucros depende do preço e do custo médio.


ID
73762
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos custos de produção, analise as afirmativas a seguir:

I. O custo variável médio cruza a curva de custo total médio no mínimo.

II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita total for inferior ao custo total médio.

III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio no mínimo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - a curva de CVMé SEMPRE estará abaixo da Curva de CTMé (pois CTMé = CVMé + CFMé)II - ela suspenderá a produção quando RT < CV. (quando a receita recebida é incapaz de cobrir os custos variáveis)III - corretaAlternativa A (apenas III está correta)
  • I - custo MARGINAL médio

    II - comparação de total com uma média,

    III - correto.


ID
73765
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma seca no Centro-Oeste reduz a produção de soja. Ao mesmo tempo, é divulgado um estudo que mostra que o consumo de derivados de soja eleva o risco de problemas cardíacos.

Com base nesses dois eventos, a respeito do preço e da quantidade de equilíbrio no mercado de soja, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Ocorreram dois choques no mercado de soja.Choque de Oferta: redução da produção de soja >> com uma menor quantidade produzida, haverá um aumento no preço da soja (curva de oferta se deloca para a esquerda).Choque de Demanda: estudo mostra que o consumo de derivados de soja eleva o risco de problemas cardíacos. Portanto, os consumidores diminuirão suas demandas individuais por soja >> redução da quantidade demandada (deslocamento da curva de demanda para a esquerda)Os dois choques farão com que a quantidade de soja que equilibra o mercado diminua. Porém, não se pode concluir nada sobre o preço, pois precisaríamos saber se o choque da oferta foi mais intenso do que o choque da demanda (preço subiria) ou não (nesse caso, o preço cairia)Alternativa A

ID
73768
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do país A possui as seguintes curvas de demanda e oferta por milho:

I. curva de demanda por milho: q=100 ? 4p;

II. curva de oferta por milho: q=10 + p.

O país A introduz um imposto de Z$ 5 por unidade, cobrado do consumidor.
Com esse imposto:

Alternativas
Comentários
  • Essa tem uma pegadinha excelente !!!Para se aplicar o princípio do “Paga mais, quem é mais inelástico”, devemos ter a equação escrita em função de q. então fica assim:P = 25 – ¼ qd e P = qs – 10. Pegando o coeficiente angulas das equações e jogando no macete, verificamos:CTConsumidor = (¼ / ¼ + 1).5 = 1 (carga tributária do consumidor)CTProdutor = (1 / ¼ + 1).5 = 4 (carga tributária do produtor)Percebemos que o produtor arca com o ônus de 20% do imposto, enquanto o consumidor arca com 80%. Letra E.Com relação às outras alternativas, matamos graficamente.a. Governo arrecada Z$ 120b. O Bem estar cai em 10c. O imposto é repartido entre os agentes de forma proporcional à elasticidaded. A quantidade de equilíbrio é 24. 28 seria antes do imposto.e. VCOLADO http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq1_andre_fantoni.pdf
  • De posse do gabarito e com o macete abaixo fica muito fácil, mas você tem essa fórmula decorada? Vc saberia a priori que a alternativa correta é aquela sobre a divisão da carga tributária? Eu não. Prefiro pelo "método normal". É imprescindível fazer um gráfico de oferta e demanda para responder corretamente (e visualizar) essa questão.O gráfico será esse: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/51/TaxWithTax.svgPrimeiro, vamos achar o equilíbrio sem o imposto.Qd = 100 - 4pQo = 10 + pQd = Qo => 100 - 4p = 10 + p => 90 = 5p => p* = 18Qo = 10 + p = 10 + (18) => q* = 28Então, no equilíbrio sem imposto: (p1; q1) = (18; 28)Tarifa $5 por unidade: afeta a curva de oferta.Qd = Qo'100 - 4p = 10 + (p - 5) => 95 = 5p => p** = 19Qo = 10 + (19 - 5) => q** = 24No novo equilíbrio COM O IMPOSTO: (p2; q2) = (19; 24)Daqui vc já saberia que é a ALTERNATIVA E, pois após a adoção do imposto, o preço aumentou $1. Portanto, dos $5 de imposto, o consumidor pagará $1 e o produtor $4.>>>> ALTERNATIVAS(A) Arrecadação = tarifa X quantidade do novo equilíbrio = 5 X 24 => $ 120(B) É o "peso-morto". No gráfico, corresponde às áreas dos 2 triângulos brancos à esquerda do ponto de equilíbrio inicial (o de cima, é a perda de bem-estar dos consumidores e o de baixo, a perda dos produtores).Consumidor: [(19 - 18).(28 - 24)]/2 = (1.4)/2 = 2 Produtor: [(18 - 14).(28 - 24)]/2 = (4.4)/2 = 8A perda total de bem-estar da economia é 2 (consumidor) + 8 (produtor) = 10(C) afeta tanto os consumidores como os produtores, pois ambos perdem bem-estar.(D) Antes do imposto é 28. Após o imposto, a quantidade ofertada cai para 24 unidades.(E) CORRETA
  • AUMENTO DO IMPOSTO VAI AUMENTAR O CUSTO DE PRODUÇÃO (diminui o p em 5$)

    situação inicial 

    100 - 4p = 10 + p

    p = 18

    q = 28

     

    situação final após aumento imposto que fará com que a quantidade demanda seja menor e o preço aumente.

     

    100 - 4p = 10 + (p - 5)

    p = 19

    q = 24

     

     

    logo, o consumidor pagará somente 1$, os outros 4$ será bancado pelo produtor.

  • GABARITO: Letra E

    Parcela Paga pelo Contribuinte (PCC) = t*b/(a+b)

    t-> É o valor do tributo imposto. No caso, é 5.

    a-> Coeficiente angular da demanda (é o número que multiplica o preço na curva da demanda. No caso, é 4: q=100 - 4p)

    b-> Coeficiente angular da oferta (é o número que multiplica o preço na curva da oferta. No caso, é 1: q=10 + 1p)

    PCC = 5*1/(1+4) = 5/5 = 1 real que o contribuinte paga do imposto. Logo, o ofertante irá pagar os outros 4.


ID
73774
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do país X possui as seguintes curvas de demanda e oferta por milho:

I. curva de demanda por milho: q = 70 - 2p;

II. curva de oferta por milho: q = 10 + 4p.

Suponha que a economia do país X realize uma abertura comercial de sua economia. Com o preço internacional por milho sendo igual a 15, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Demanda: Qd = 70 - 2pOferta: Qo = 10 + 4pEquilíbrio: Qd = Qo70 - 2 = 10 + 4p60 = 6pp* = 10Qo = 10 + 4p = 10 + 4(10) => q* = 50Como o preço internacional é maior que o doméstico, haverá ganho de bem-estar para a economia e a quantificação desse ganho é o triângulo formado pela linha do preço internacional (Pint) e as curvas de oferta e demanda. Para calculá-lo, basta calcular a área desse triângulo, onde:Altura: Pint - p* = 15 - 10 = 5Base: Qo(Pint) - Qd(Pint) = [10 + 4.(15)] - [70 - 2.(15)] = 70 - 40 = 30Total de ganho de Bem-Estar: [Base X Altura]/2 = [30 X 5]/2 = 75Alternativa B
  • (Corrigido no DNM)

    A quantidade ofertada iguala a quantidade demandada em 50 unidades.

    o equilíbrio de mercado a quantidade ofertada se iguala a quantidade demandada, ou seja, 

    Qdx = Qox, assim:

    70-2p = 10 + 4p

    6p = 60

    P= 10,00, assim, a quantidade de equilíbrio será:

    Qdx = 70 – 2(10) = 50 unidades

    Qox = 10 + 4(10) = 50 unidades


ID
73780
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um setor é um monopólio natural. Para garantir o maior bem-estar para o consumidor assinale o que o órgão regulador deve fazer.

Alternativas
Comentários
  • Existem diversas formas de o governo lidar com o monopólio. Uma delas é por meio de legislação antitruste. Outra forma é mediante regulamentação do comportamento do monopolista, o que é bastante comum no caso dos monopólios naturais, como o das empresas de água e energia. Nesse caso, para evitar que as empresas cobrem o preço que quiserem, o governo cria agências reguladoras.

    Mas, que preço o governo deve estabelecer para um monopólio natural de modo a proporcionar maior bem estar? Num primeiro momento diríamos que o preço deve ser igual ao custo marginal, como no mercado competitivo. Vale dizer que o monopólio natural tem custo total médio decrescente. Lembre-se de que quando o custo médio é decrescente, o custo marginal é inferior ao custo total médio. Dessa forma, se o órgão regulador exigir que o preço do monopólio natural seja igual ao custo marginal, portanto, inferior ao custo total médio, haverá prejuízo, o que levará a empresa monopolista a sair do mercado. Assim, o órgão regulador determinará que o preço no monopólio natural seja igual ao custo total médio, ocasião em que o lucro da empresa é igual a zero e sua produção é a mais alta possível, sem que necessite encerrar suas atividades.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-295591.html
  • Geralmente, o governo deve tomar ações para estimular a concorrência perfeita atuando (regulando) para reduzir as falhas de mercado. Numa situação de concorrência perfeita, temos infinitos vendedores e infinitos compradores. A tendência é de igualar o preço cobrado pelo produto/serviço com o custo marginal* (P = Cmg)

     

    No caso de um monopólio natural, o governo deve atuar de forma um pouco diferente...

    O monopólio natural é uma situação que a empresa tem alto custo fixo, mas que a economia em escala compensa o gasto (infraestrutura de serviço de fornecimento de água) e que o valor do custo marginal é praticamente zero. Ou seja, o custo de produzir/servir 100 ou 150 não faz muita diferença.

    Perceba neste caso que, se o governo igualar o preço com o custo marginal (que é praticamente zero), as empresas não terão lucros. Por isso, o governo tenta igualar o preço com o custo médio** (P = Cmed)

     

    Assim, para um monopólio natural, muitas vezes o governo defende o mercado, garantindo baixos custos (quanto mais produzir/servir menor será o custo médio para cada consumidor), além de tentar "barrar" entrada de outras empresas.

     

    Até porque se outras empresas entram no mercado, elas terão alto custo de entrada, barreira de saída (risco de prejuízio irreversível) e terão de dividir o mercado com a empresa já existente dominante.

     

    *Custo marginal = acréscimo de custo para produzir um produto adicional

    **Custo médio = Custo total / Quantidade produzida ou servida

  • Comentário objetivo:

    Regulação no monopólio: p = Cme

    Por quê? Porque assim não há lucro nem prejuízo ao monopolista. Vejamos;

    p = Cme

    p . q = Cme . q

    Rt = Ct

    Lucro = Rt - Ct = 0 (fica melhor para os consumidores e indiferente para a firma)

    GABARITO: C

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Determinar  que  o  preço  seja  igual  ao  custo  médio  significa  impor  lucros  normais  (e  não extraordinários) ao monopolista.

    =-=-=

    E como teria lucros extraordinários?

    No prazo curto com a seguinte fórmula:

    • P> CMg = RMg

ID
73783
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria da firma, analise as afirmativas a seguir:

I. Em mercados competitivos, as firmas entram sempre que o preço for superior ao custo total médio.

II. No longo prazo, com a entrada e a saída de firmas, o lucro econômico de uma firma em mercados competitivos é zero.

III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - correto. para a firma entrar num mercado, o preço praticado deve, no mínimo, igualar-se ao custo médio.II - correto. definição básica de equilíbrio de longo prazo em mercados competitivos.III - não necessariamente. a empresa pode perfetamente ter prejuízo que ela continuará no mercado. se o prejuízo for tal que ela não consiga nem mesmo cobrir seu custo variável médio, aí sim ela fechará.I e II corretas (Alternativa B)
  • Se o preço for maior que o 
    Custo Variável médio, a empresa continua suas atividades, 
    mesmo sem ter lucro, para evitar um prejuízo maior, 
    causado pelo custo fixo
  • III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero. 

    O problema dessa aternativa, na minha opnião, é que ela é valida para o longo prazo,  não sempre. No curto prazo pode haver lucro menor que zero, atá que se chege ao novo equilibrio - de longo prazo - no qual, em um mercado competitivo só existem empresas com lucro econômico zero. 
  • I. Correto. Essa afirmação é muito interessante porque apresenta uma relação bem legal com a afirmação III e com aquilo que vimos nesta aula. A firma só é atraída para o mercado se ele proporciona lucro. E ele só proporciona lucro se o preço ficar acima do custo TOTAL médio.

    II. Perfeito! Isso porque se o mercado estiver proporcionando lucro econômico para as firmas que nele estão, mais ofertantes serão atraídos, o que elevará a oferta global de longo prazo e fará o preço cair até que o lucro econômico cesse.

    III. Errado! É fato que as firmas só são atraídas se houver lucro econômico positivo. Mas a “sacada” aqui é que a firma que já está instalada tem um custo fixo no curto prazo. Então, ela não deixa de operar para qualquer prejuízo obtido. Ela só deixa de operar se este prejuízo ao produzir for mais do que o custo fixo. Afinal, mesmo que não opere, ela precisará arcar com os custos fixos.

    Resposta: B

  • I. Correto. Essa afirmação é muito interessante porque apresenta uma relação bem legal com a afirmação III e com aquilo que vimos nesta aula. A firma só é atraída para o mercado se ele proporciona lucro. E ele só proporciona lucro se o preço ficar acima do custo TOTAL médio.

    II. Perfeito! Isso porque se o mercado estiver proporcionando lucro econômico para as firmas que nele estão, mais ofertantes serão atraídos, o que elevará a oferta global de longo prazo e fará o preço cair até que o lucro econômico cesse.

    III. Errado! É fato que as firmas só são atraídas se houver lucro econômico positivo. Mas a “sacada” aqui é que a firma que já está instalada tem um custo fixo no curto prazo. Então, ela não deixa de operar para qualquer prejuízo obtido. Ela só deixa de operar se este prejuízo ao produzir for mais do que o custo fixo. Afinal, mesmo que não opere, ela precisará arcar com os custos fixos. 

    Resposta: B


ID
76756
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma empresa tem custo fixo de produção bem elevado em relação ao seu custo variável. Quando começar a produzir, à medida que a produção aumentar, certamente haverá uma diminuição do custo

Alternativas
Comentários
  • ex: quando nao se produz nada a empresa tem 10 de custo.quando se produz 10 a empresa tem 10 de cf mais 2 por unidade de cvo custo médio é entao 10*2= 20 + 10= 30/10=3 e antes o CM era 10 e agora é 3.
  • Teoria da Produção: CustosLembre-se: Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável. (CT = CF + CV)Considere Q = produção(A) CF é constante, mas CV SEMPRE aumentará, portanto, Custo Total sempre aumentará.(B) CORRETO. Cmé = CT/Q = CF/Q + CV/Q. Não se pode afirmar nada sobre CV/Q ("normalmente", ele cairá, mas se a empresa incorrer em deseconomias de escala, ele aumentará), mas CF/Q SEMPRE DIMINUIRÁ a medida que Q aumente. A alternativa diz que o CF é bem elevado em relação ao CV. Então, é bem capaz que, se a empresa incorrer em deseconomias de escala, o aumento do CVMé não seja suficientemente grande para compensar a queda do CFMé (para que o CMé aumente). Porém, mesmo assim, a alternativa não está "totalmente" correta, mas diria que ela é 99,9% correta.(C) Cmg = dCT/dQ. Em alguns casos, dependendo da função de produção, ele pode até diminuir no começo da produção, mas sempre chegará um ponto onde ele começará a aumentar e não parará mais.(D) O custo variável médio pode até diminuir (depende da função de produção), porém, o CV total SEMPRE aumentará.(E) independe da produção. Ele é fixo (como o próprio nome diz)
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    No início da produção, os custos fixos são diluídos em pequenas quantidades de produto e assim os custos médios são altos. À medida do aumento da produção, há mais unidades para diluírem os custos totais e, assim, o custo médio diminui

    Se CMe= C÷q , o aumento do denominador “q” irá reduzir o resultado da equação. 


ID
76759
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. Num jogo com decisões simultâneas entre duas pessoas, há um Equilíbrio de Nash. Cada pessoa conhece previamente todas as estratégias possíveis e os retornos dos participantes para cada combinação de estratégias. Neste jogo, certamente,

Alternativas
Comentários
  • Um equilíbrio de Nash é caracterizado por estratégias dominantes. Isto é, cada jogador faz o melhor que pode, dadas as estratégias dos outros jogadores.

    Se temos um equilíbrio de Nash, com certeza teremos estratégias dominantes.

    O equilíbrio de Nash pode não ser único, portanto, temos apenas uma resposta que se aplica: 

    Letra B.
  • Samuel,


    na verdade você inverteu a relação entre ESTRATÉGIA DOMINANTE e EQUILÍBRIO DE NASH.

    O correto é:


    Para toda ESTRATÉGIA DOMINANTE, teremos necessariamente um EQUILÍBRIO DE NASH. Mas o contrário não é verdade (tal como dito por você).


    Ou seja, ESTRATÉGIA DOMINANTE é um caso particular de EQUILÍBRIO DE NASH. Podemos ter equilíbrio de Nash e não ter nenhuma estratégia dominante. Ao passo que, se tivermos estratégia dominante obrigatoriamente teremos um equilíbrio de Nash.



    Deus seja louvado!
  • A respos correta é

     d) Pelo menos uma estratégia, de um dos participantes, é dominante.


ID
77050
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.A respeito de informação assimétrica e seleção adversa, analise as afirmações abaixo.

I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas de baixo risco adquirirem apólices de seguro.

II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação incompleta, de modo que a realidade do conheci- mento imperfeito não é uma falha de mercado.

III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  •  A assimetria de informação surge quando uma das partes envolvida em um contrato financeiro dispõe de conhecimento insuficiente sobre a outra parte envolvida na transação, de modo que sua tomada de decisão é dificultada. A presença de assimetria de informação leva aos problemas de: seleção adversa e risco moral.

    Seleção adversa: trata-se de um problema de informação assimétrica que se manifesta antes que a transação efetivamente ocorra, representa a possibilidade de serem selecionados, para a obtenção de empréstimos, os tomadores de risco ruim, ou seja, aqueles que se aventuram a tomar empréstimos independente da taxa de juros cobrada, uma vez que, não dispõe de intenção  de honrar seus compromissos.

    Risco Moral: por sua vez, representa um problema de assimetria de informação que se manifesta após a transação ter ocorrido, ou seja, quando o credor corre o risco de o tomador se engajar em atividades indesejáveis, ou excessivamente arriscadas, reduzindo a probabilidade de recuperação de um empréstimo. 

     
  • Resposta absurda.

    Impossível a III estar correta, pois ela se refere à seleção adversa e diz que somente existe ela "só emerge", enquanto que existem a seleção adversa e risco moral.

  • Não entendi porque a II ESTÁ CORRETA.

  • I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas de baixo risco adquirirem apólices de seguro. ERRADO!

    O RISCO MORAL ou MORAL DE HAZARD é que, no caso de seguradoras de veículos, acabam ofertando valores elevados da apólice, pois muitos assegurados por adquirirem um seguro, passam a não ter tanto cuidado pois se sentem "seguros".

    Risco moral = associado ao comportamento do agente. Problema pós-contratual.

    Seleção adversa = associada à qualidade do produto. Problema pré-contratual.

    II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação incompleta, de modo que a realidade do conhecimento imperfeito não é uma falha de mercado. CORRETA!

    Saber (realidade) sobre o conhecimento imperfeito é justamente a antítese da ASSIMETRIA DAS INFORMAÇÕES, quando há risco moral, ocorre a ocultação das reais informações do produto, privilegiando alguns apenas. Se a informação é repassada com transparência, logo não há uma falha de mercado.

    III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem. CORRETA!

    Se uma informação, seja acerca do produto (vendedor), seja acerca das ações da demanda (comprador), não estiver de acordo entre as partes, alguém vai sair prejudicado. No caso dessa falha de mercado, só há APENAS duas formas ou pelo risco moral ou seleção adversa.


  • I – Errado. O problema de seleção adversa, falha de mercado decorrente das informações assimétricas, reside no fato de o mercado gerar incentivos para pessoas ou firmas de ALTO risco adquirirem apólices de seguro, pois as companhias de seguros devem cobrar um preço único por não poder distinguir entre o individuo de alto e de baixo risco, o que tornará a venda de apólices não rentável.

    II – Errado. Segundo a literatura econômica, as falhas de mercado são provenientes da existência de informação assimétrica e/ou de externalidades (negativas ou positivas). Já que no “mundo perfeito" os consumidores e produtores possuem informações completas a respeito das variáveis econômicas relevantes para as escolhas com que se defrontam, sem assimetria de informações. Gabarito: Correto.

    III – Errado. A palavra “só" invalida a questão. Embora, o problema principal da assimetria de informação surge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem, essa hipótese não é exaustiva. Já que, por exemplo, o livro de Microeconomia do Pindyck traz outra hipótese: a razão de muitos arranjos institucionais decorrentes das informações assimétricas. Gabarito: Correto

    Esta questão, portanto, cabe recurso.

    Gabarito: Letra “E".



ID
77053
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Em um contexto de curto prazo, com relação ao mercado de um recurso produtivo,

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre Estrutura de Mercado (em especial ver mercado de fatores de produção): 

    Item (A) está errado: sob Monopólio temos que p > CMg = RMg O Preço final será determinado pela demanda. 

    Item (C) está errado. A produtividade físico-marginal do recurso produtivo influenciará o custo marginal que, por sua vez, afeta o preço final (a ser praticado no mercado em concorrência perfeita). 

    O item (D) está errado. A demanda é horizontal. 

    Para o item (E) pense em um caso extremo: custo do recurso produtivo sendo tão baixo que pode ser considerado nulo (como % dos custos totais de produção). Neste caso, se o preço do recurso produtivo sobe não há mudança nos custos totais e portanto não haveria motivo para substituir este bem (o efeito substituição seria nulo, preço sobe e a quantidade demandada do recurso é a mesma). Logo o item (E) está errado pois a Elasticidade-Preço da Demanda é menor (mais inelástica) quanto menos representativo o custo do recurso produtivo é no custo total de produção. Note: há um paralelismo entre este resultado e o resultado da teoria do consumidor que afirma que a elasticidade de um bem diminui quanto menor for a participação (%) deste bem na renda total do consumidor. Ponto-central (bottom-line): associe com a idéia de substitubilidade (do recurso no caso da teoria do produtor) ou do bem (no caso da teoria do consumidor). 

     

    Fonte: Microeconomica-Bacen/Jan2010-Área 2/Prof. Waldery Rodrigues Jr.


ID
83899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A redução do imposto sobre operações financeiras (IOF), ao incentivar a p o u p an ça, contribui para deslocar, para cima e para a direita, a front ei ra de possibilidades de produção da economia.

Alternativas
Comentários
  • A fronteira de possibilidades de produção consiste em uma curva que mostra as possibilidades de produção que uma sociedade pode atingir por meio do pleno emprego dos recursos produtivos e das tecnologias existentes.  Para que haja deslocamento da fronteira de possibilidades de produção, é necessário uma mudança nos recursos produtivos ou nas tecnologias existentes. Quando uma sociedade aumenta o seu nível de poupança, as instituições financeiras poderão intermediar mais recursos para as empresas investirem em equipamentos, instalações, máquinas e pesquisas. O aumento do investimento em recursos produtivos ou em tecnologia deslocará a curva de possibilidades de produção para a direita e para cima.

    Resposta: CERTA
  • E a redução do IOF incentiva, por si só, a poupança?
  • A chave da questão está em considerar o sentido amplo da palavra "poupança", ou seja, tudo aquilo que não é gasto em bens de consumo (mercado fechado sem governo), que, como sabemos, tem identidade numérica com o investimento. 
    Portanto, reduções no IOF (que estimulam as operações financeiras de compra e venda de títulos, concessão de crédito, etc. - diferentes de gastos em bens de consumo, e, portanto, poupança) aumentam a poupança. Como esta é um dos fatores da fronteira de possibilidades de produção, seu aumento provoca expansão da fronteira.
  • Com a redução do IOF a consequência é a elevação dos empréstimos.
    Com empréstimos maiores tem-se investimentos maiores.
    Investimentos alavancados conduzem a uma maior tecnologia no sistema produtivo.
    Tecnologia mais avançada desloca a curva de possibilidade de produçaõ.
  • Para quem tem dificuldade em relacionar a redução de impostos com o aumento de poupança, segue uma lógica simples que deve ajudar: tudo que não é gasto é poupado.

    Diante de uma renda determinada, ceteris paribus, se o consumidor não gasta, ele poupa. Dessa forma, se uma redução de impostos reduz os gastos das famílias, ela, consequentemente, aumenta a poupança. Na verdade, na prática, o valor não gasto com o pagamento de impostos pode tanto ir para consumo (aumento da demanda; por isso que redução de impostos é um tipo de política econômica fiscal expansionista) quanto ir para a poupança (aumento da poupança doméstica). 

  • Elementos que alteram a Fronteira das Possibilidades de Produção (FPP): poupança, tecnologia, MDO, capital e recursos naturais.


ID
83911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

O recrudescimento, na Ásia, da gripe do frango, conhecida cientificamente como influenza aviária, abre novos mercados para o produto b ras ileiro e desloca, para cima e para a direita, a curva de demanda por carne de frango no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião, a curva de demanda por carne de frango "NO" Brasil não é alterada, e sim a curva de demanda por carne de frango "DO" Brasil. Curva de demanda no Brasil é a curva de demanda interna, sendo aquela demanda que não sofre influência pela gripe asiática do frango, ou seja, nenhum brasileiro vai querer consumir mais ou menos frango em virtude da gripe aviária na Ásia. Já a curva de demanda de frango do Brasil (o frango que é proveniente do Brasil) é alterada em virtude da entrada de novos compradores da Ásia.
  • tambem achei estranho o gabarito.

    a demanda é dada pela utilidade dos consumidores em cada nivel de precos, que no brasil nao se altera.

    a demanda do mundo pela carne brasileira que aumentaria para cima e direita.

  • Com a gripe do frango, na Ásia, a oferta desse produto para o mercado mundial diminuiu, e consequentemente o preço desse produto (frango asiático) aumentou, tornando assim o preço do produto brasileiro mais "barato" em relação ao preço do produto importado. Assim, a demanda pelo produto brasileiro (carne de frango) aumenta, deslocando a curva para cima e para direita.

  • Resposta CORRETA.

    A abertura de novos mercados para o produto brasileiro desloca a curva de demanda por carne de frango no Brasil para a direita e para cima.  Para um mesmo nível de preço do produto, haverá uma maior quantidade demandada do mesmo, o que acarreta o deslocamento da curva da demanda.

    OBS. Quanto à polêmica sobre as preposições "no" e "do" (demanda por carne de frango no Brasil ou demanda por carne de frango do Brasil) ela é desnecessária. Para os países asiáticos poderem adquirir o produto nacional, é mister trocar a moeda estrangeira pela do Brasil.
  • Essa demanda que a questão diz refere-se ao mercado asiático, e não ao mercado brasileiro. Quando se analisa  a demanda pelo mercado brasileiro, não se altera para cima e direita, talvez até sobre a curva em função de uma possível variação do preço no mercado nacional; no entando, ao se analisar o mercado ASIÁTICO como demandante, com certeza é para ciam e para direita a demanta desse produto.
  • Sinceramente está estranha essa questão. O recrudescimento da gripe do frango asiático, de fato, abre novos mercados para o produto brasileiro. Contudo, isso não altera em nada a demanda por carne de frango no Brasil. 
  • De fato a questão gera polêmica. Peço vênia a colega que diz ser desnecessária a polêmica, alegando que s a demanda Asiática deveria comprar em moeda brasileira NO Brasil. Acho que você viajou um pouco para dar razão ao texto da questão. A demanda NO Brasil não vai alterar se a gripe aviária atingiu a Ásia, mas alterará a demanda por carne de frango DO Brasil, sem dúvidas. Mas ao reler a questão várias vezes, percebo que NO BRASIL, faz RELAÇÃO ao MERCADO, ou seja, O MERCADO NO BRASIL AUMENTA PARA CIMA E PARA DIREITA. A SUA DEMANDA.
  • Bom eu pensei dessa forma: Com a demanda externa aumentando o Brasil certamente irá exportar mais e com isso o preço do frango no mercado interno aumentará e com isso a demanda por frango NO Brasil cairá, sendo direcionada para outro produto. Alguém pode me dizer onde errei...
  • Também discordo do gabarito. A curva de demanda por carne de frango *no* Brasil não se altera. Uma banca responsável e zelosa pelo português, como o CESPE acha que é, teria alterado o gabarito.

  • Demanda, para entender a curva, então seria quanto menos eu tenho um produto maior será a demanda, o que seria os eixos (x,y)?
  • A questão confunde, mas a única explicação possível é que o brasil seja importador de frango da Ásia. Só assim o a gripe aviária poder causar um deslocamento para cima e para direita da curva de demanda de frango NO Brasil. Além do que também abriria novos mercados para exportação do nosso  frango, conforme a questão cita. 

    Também errei a questão, dei um "like" para o primeiro comentário, mas analisando melhor vejo que a questão desvia do foco ao falar que aumenta nosso mercado e esquecemos que também podemos importar frango daquela região o que causaria o deslocamento da nossa curva de demanda.



  • Para quem não conhece a banca. A questão está perfeita. Porém, conhecendo a Banca, era visível a pegadinha "NO Brasil".. Fazer o que!!

  • certo ->

    curva da OFERTA quantidade de produto AUMENTA e o preço cai, o cliente aumenta a quantidade comprada pelos clientes. CURVA DO PRODUTOR.( curva que sobe com inclinaçao para direita)

  • CORRETA

    As curvas de oferta e de demanda podem ter um deslocamento "ao longo da curva" ou um deslocamento "da curva". O deslocamento ao longo da curva ocorre sempre que o preço (eixo vertical) sofra uma alteração que leve ao aumento ou diminuição da demanda ou oferta, conforme o caso. Já o deslocamento da curva ocorre devido a fatores externos, variáveis relevantes que não estejam em nenhum dos eixos, como por exemplo a renda, mudança de gosto dos consumidores, preço dos bens relacionados, alteração na quantidade de consumidores, etc.

    Na questão, o recrudescimento da influenza aviária na Ásia é um fator externo, que produz uma escassez naquele continente e um aumento do número de consumidores de proteína animal (no caso o frango) brasileira. Este aumento do número de consumidores faz com que a a quantidade demandada de frango no Brasil (entenda-se na questão que "demanda no Brasil" significa que os produtores brasileiros serão demandados e não que a demanda seja apenas de consumidores brasileiros) seja maior a cada preço, levando a um deslocamento da curva da demanda (que é descendente) para a direita.

    Ao antigo preço vendido a consumidores brasileiros, há um excesso de demanda para atender o mercado interno e o externo. Esta escassez induz os produtores a aumentar seus preços, sem diminuir suas vendas. Ou seja, a curva de demanda é também deslocada para cima, pois os numerosos consumidores (nacionais e internacionais) estão dispostos a pagar mais para obter o disputado frango brasileiro.

  • "No Brasil" não CESPE. O correto é o deslocamento da curva de demanda de frango brasileiro na Ásia. É o tipo de questão que, em não havendo a alteração do gabarito, com piora na minha classificação e na possibilidade de convocação, ensejaria uma ação judicial com certeza.

  • CERTO. Ceteris Paribus, se há problema com o frango asiático, aumenta a demanda pelo brasileiro.

  • Correto!

    A carne de frango produzida na Ásia concorre com a que é produzida no Brasil. Ou seja, são substitutos! (Não sei se você sabia disso, mas, considerando que era uma prova para Diplomata, isso devia ser de conhecimento comum entre os candidatos).

    A gripe aviária na Ásia faz com que a demanda pelo produto brasileiro aumente porque diminui a demanda pela carne de frango produzida lá!

    O aumento da demanda pela carne brasileira é demonstrado exatamente por um deslocamento da curva de demanda por carne de frango no Brasil para cima e para a direita:

    Resposta: C

  • A não ser que fossemos importadores de frango asiático, não haveria aumento de demanda no Brasil pelo frango.

    Questão ruim

  • Devido à gripe do frango, há um aumento de demanda de frangos brasileiros. Qualquer mudança que aumente a quantidade demandada desloca a curva de demanda para cima e para a direita.

  • Certa. A procura por carne de frango DO Brasil aumenta. Não necessariamente carne de frango no Brasil. Questão mal formulada.

  • Realmente, questão confusa. Pensei assim e acertei a questão: aumenta a demanda por carne de frango pelos consumidores brasileiros porque a quantidade ofertada no Brasil diminui, tendo em vista que os produtores vão produzir para exportação, e isso vai gerar inflação e, de certo modo, aumento da demanda no próprio Brasil. Se isso está certo não sei, mas funcionou

ID
83914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

A comercialização dos bilhetes das companhias aéreas realizada por via eletrônica, ao reduz ir os custos dessas empresas, desloca, para baixo e para a dir e i t a , a curva de oferta de passagens aéreas.

Alternativas
Comentários
  • No caso houve uma modificação que vai levar à modificação da curva de demanda (curva de oferta de passagens aéreas na visão da empresa). Como essa curva é de inclinação negativa essa mudança levará a uma relação de nível de preços considerando a quantidade de passagens que serão vendidas, portanto, haverá o deslocamento da curva para baixo e para a direita.
  • A inclinação da curva de oferta não é positiva?!! ao reduzir custo, as pessoas querem voar mais assim aumenta a oferta e desloca a curva para a direita e para baixo. V
  • A relação é a seguinte:

    Vender pela internet = diminuição de custos e aumento de lucros a um dado nível de preços.

    A curva é positivamente inclinada, isso quer dizer que, quanto maior o preço, maior a quantidade.
    O preço não é alterado, mas os custos da empresa sim, isso aumenta os lucros.
    Como a variável que é alterada, LUCRO, não está no gráfico, a curva sofre um deslocamento, nesse caso, para a direita(ou para baixo, como queiram) pois a um dado nível de preço, uma maior quantidade de produto será ofertada.
  • Questão correta e de simples resolução. Ora, se o custo é determinante da oferta, já que quanto menor o custo mais lucro a empresa ganhará, portanto pode-se concluir que a redução do custo aumenta a quantidade ofertada, o que implica o deslocamento da curva de oferta para baixo e para direita.
  • PODERIA ALGUÉM EXPLICAR COMO FICARIA UM GRA´FICO COM A TAL CURVA. O QUE SERIA O EIXO X,Y E TALVEZ "Z"....
  • É uma forma de política monetária expansionista, que desloca a curva LM para a direita, conforme o gráfico:


    Significa que, a um mesmo custo (ou preço), é possível ofertar mais unidades de um mesmo bem.
    Fonte:
    http://guilhermetissot.wordpress.com/2010/06/13/
  • Quando a alteração for nas variáveis (PREÇO E QUANDTIDADE) o DESLOCAMENTO não seria "AO LONGO" DA CURVA????? E não o DESLOCAMENTO "DA CURVA" conforme afirma a assertiva.

  • Questão CORRETA. 

  • CORRETA

    As curvas de oferta e de demanda podem ter um deslocamento "ao longo da curva" ou um deslocamento "da curva". O deslocamento ao longo da curva ocorre sempre que o preço (eixo vertical) sofra uma alteração que leve ao aumento ou diminuição da demanda ou oferta, conforme o caso. Já o deslocamento da curva ocorre devido a fatores externos, variáveis relevantes que não estejam em nenhum dos eixos, como por exemplo a renda, mudança de gosto dos consumidores, preço dos bens relacionados, alteração na quantidade de consumidores, etc.

    Na questão, a redução dos custos a partir da comercialização eletrônica dos bilhetes das companhias aéreas é um fator que aumenta a lucratividade das empresas, que passam a ofertar mais passagens aéreas a um determinado preço. Isso fará com que a curva da oferta (ascendente) tenha um deslocamento para a direita. As empresas também terão uma margem maior de preços para tornar seu negócio atrativo, o que naturalmente trará uma redução de preço de equilíbrio no mercado, puxando também a curva de oferta para baixo.

    Observação: O simples deslocamento da curva para a direita não significa um deslocamento para baixo. Para a curva se deslocar para baixo, deve haver uma redução do preço.

  • Venda por internet -> redução dos custos -> deslocamento da curva de oferta para direita/baixo.

  • É bem isso!

    A comercialização eletrônica representa uma redução de custos para as companhias aéreas.

    E uma redução de custos aumenta a capacidade/desejo de oferta das empresas.

    Isso é representado por um deslocamento para a direita e para baixo da curva de oferta do setor:

    Resposta: C


ID
83917
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

Contrariamente ao q u e ocorre com empresas monopolistas, a curva de re ceita marginal de firmas que atuam em mercados competitivos situa-se abaixo da curva de receita média.

Alternativas
Comentários
  • O comentário anterior estaria bom se o cara não tivesse confundido CMg com RMg

    a identidade em mercado competitivo é P = RM = RMg
  • Marcus,

    Ambos estão corretos.

    O equilíbrio em mercados competitivos é o ponto em que P = Rme = Rmg = Cmg = Demanda, ou seja, onde o lucro é zero.

  • Na figura (i) a receita marginal (Rm) correspondente ao preço de equilíbrio do mercado (p) é superior ao preço p¹, que é o preço correspondente ao mínimo do custo médio (CMT) que coincide, sempre, com a intersecção com o custo marginal (Cm). O empresário tem um lucro adicional correspondente ao rectângulo verde (no CMT considera-se incluída a remuneração do factor capital – o lucro normal).

    Na figura (ii) a empresa tem a função de custo igual à média do mercado. As curvas Cm, CMT e Rm (que em concorrência perfeita é uma recta paralela ao eixo dos X) intersectam-se no ponto de equilíbrio geral do mercado. O empresário não tem lucro adicional.

    Na figura (iii) a função de custo do empresário obriga-o a vender abaixo do custo [Nota: a quantidade q é a quantidade óptima, corresponde sempre à intersecção de Rm e Cm e demonstra-se que maximiza os resultados da firma em quaisquer circunstâncias]. Tem um prejuízo que é dado pelo rectângulo vermelho.

    Parte desse prejuízo é solvido pela sua própria remuneração do capital e o resto será solvido quer por atrasos no pagamento à SS, no pagamento dos salários, etc.. Se o empresário não melhorar a sua função de custo ou o preço de equilíbrio de mercado não subir, ele não se poderá manter muito tempo no mercado e irá à falência.

    Retirado de http://www.semiramis.etc.pt/semiramis.weblog.com.pt/arquivo/2005/07/index.html
  • A RMg Não está acima nem abaixo, está na RM

    [RMg] - curva de receita marginal // [RM] - curva de receita média

    Por quê?

     

    Em um mercado competitivo, o preço é dado (os vendedores não influenciam individualmente, só aceitam quanto custa);

    A receita marginal será o próprio preço daquele item que ele conseguir vender;

    A receita média é a divisão de toda a receita pela quantidade vendida, uma vez que o preço é dado e não há variação, a receita média também será igual ao preço, que é igual à receita marginal…

    Ou seja:

    P=RM=RMg

    Preço = Receita média = Receita marginal

    Obs.:

    No logo prazo, também CMg se iguala.

    (P=RM=RMg=Cmg)

     

    Goldstein livre!

  • Questão Errada. 

  • Na figura (i) a receita marginal (Rm) correspondente ao preço de equilíbrio do mercado (p) é superior ao preço p¹, que é o preço correspondente ao mínimo do custo médio (CMT) que coincide, sempre, com a intersecção com o custo marginal (Cm). O empresário tem um lucro adicional correspondente ao rectângulo verde (no CMT considera-se incluída a remuneração do factor capital – o lucro normal).

    Na figura (ii) a empresa tem a função de custo igual à média do mercado. As curvas Cm, CMT e Rm (que em concorrência perfeita é uma recta paralela ao eixo dos X) intersectam-se no ponto de equilíbrio geral do mercado. O empresário não tem lucro adicional.

    Na figura (iii) a função de custo do empresário obriga-o a vender abaixo do custo [Nota: a quantidade q é a quantidade óptima, corresponde sempre à intersecção de Rm e Cm e demonstra-se que maximiza os resultados da firma em quaisquer circunstâncias]. Tem um prejuízo que é dado pelo rectângulo vermelho.

    Parte desse prejuízo é solvido pela sua própria remuneração do capital e o resto será solvido quer por atrasos no pagamento à SS, no pagamento dos salários, etc.. Se o empresário não melhorar a sua função de custo ou o preço de equilíbrio de mercado não subir, ele não se poderá manter muito tempo no mercado e irá à falência.

    Retirado de 

    Gostei (

    7

    )

  • Na figura (i) a receita marginal (Rm) correspondente ao preço de equilíbrio do mercado (p) é superior ao preço p¹, que é o preço correspondente ao mínimo do custo médio (CMT) que coincide, sempre, com a intersecção com o custo marginal (Cm). O empresário tem um lucro adicional correspondente ao rectângulo verde (no CMT considera-se incluída a remuneração do factor capital – o lucro normal).

    Na figura (ii) a empresa tem a função de custo igual à média do mercado. As curvas Cm, CMT e Rm (que em concorrência perfeita é uma recta paralela ao eixo dos X) intersectam-se no ponto de equilíbrio geral do mercado. O empresário não tem lucro adicional.

    Na figura (iii) a função de custo do empresário obriga-o a vender abaixo do custo [Nota: a quantidade q é a quantidade óptima, corresponde sempre à intersecção de Rm e Cm e demonstra-se que maximiza os resultados da firma em quaisquer circunstâncias]. Tem um prejuízo que é dado pelo rectângulo vermelho.

    Parte desse prejuízo é solvido pela sua própria remuneração do capital e o resto será solvido quer por atrasos no pagamento à SS, no pagamento dos salários, etc.. Se o empresário não melhorar a sua função de custo ou o preço de equilíbrio de mercado não subir, ele não se poderá manter muito tempo no mercado e irá à falência.

    Retirado de 

    Gostei (

    7

    )

  • Complementando,

    A receita média indica quanto a firma recebe pela venda de uma unidade produzida. Em competição perfeita, a receita média é igual ao preço do bem. Receita marginal é a variação da receita total dada a venda de uma unidade adicional de produto. Para empresas competitivas, a receita marginal é iqual ao preço do bem.

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/177018/mod_resource/content/3/Cap14.pdf


ID
84409
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Indique a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lembre-seReta orçamentária: p1x1 + p2x2 = RendaPontos de interseção nos eixos: x1 = R/p1 e x2 = R/p2(A) Supondo R' = 2R (o dobro) >> a reta não muda sua inclinação, mas os pontos de intersecção aumentam: x1' = 2R/p1 e x2' = 2R/p2 (B) suponha aumento de p2' = 2p2 >> x1' = R/p1 (não muda) e x2 = R/2p2 (há uma retração da reta orçamentária).(C) Definição básica da teoria do consumidor. De outra forma, ele maximiza a utilidade sujeita à sua restrição orçamentária.(D) quando o consumidor maximiza sua satisfação, encontra-se a sua função demanda. e o que tem nessa alternativa não é a definição da taxa marginal de substituição. >> INCORRETA(E) é o caso de bens substitutos (as curvas de demanda são linhas retas).
  • No ponto onde o consumidor maximiza a sua satisfacao, a TMS é igual a razão de preços, não a soma. (para o caso das monotonicas)

    TMS = umg1/umg2

    no eq.: dx2/dx1 = p1/p2   (1)

    mas na CI =>  dU =0

    ocorre que dU = Umg1 dX1  e   dU = Umg2 dX2, como dU=0

    Umg1 dX1=Umg2 dX2

    dx2/dx1=umg2/umg1  (2)

    (2) em (1)

    TMS1,2=Umg1/Umg2=p1/p2=dx2/dx1

    Para soluções de canto é diferente.


ID
84412
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das Curvas de Engel, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A Curva de Engel relaciona o rendimento do consumidor com a quantidade consumida de um bem ou serviço.
  • (A) Curva de Engel: relaciona renda com quantidade consumida.(B) Cuva de Engel Decrescente: bens inferiores (aumenta a renda, cai o consumo)(C) Cuva de Engel Ascendente: bens normais (aumenta a renda, aumenta o consumo)(D) CORRETO >> Não só podem como DEVEM. A curva de Engel é construída a partir das curvas de renda-consumo (pontos de equilíbrio entre o consumo de dois ou mais bens a partir de um aumento na renda).(E) Jà que relaciona quantidade consumida e renda, basta multiplicar o preço com a renda para descobrir o nível de despesa para cada grupo de renda.

ID
84418
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena empresa de beneficiamento de suco de laranja em Sergipe produz de acordo com a seguinte função de produção:

q = 2KL

onde q é a quantidade de garrafas de dois litros de suco de laranja, K é o número de máquinas centrifugadoras e L, o número de equipes de trabalho. Cada máquina é alugada ao custo r = R$ 6.000,00 por semana e cada equipe custa w = R$ 2.000,00 por semana. O custo total de produção é R$ 12.000,00. Maximizando a produção, obtêm-se, respectivamente, as seguintes quantidades ótimas K* e L*:

Alternativas
Comentários
  • No ponto de máximo lucro, a curva de isocusto tangencia a isoquanta, ou seja, Taxa Marginal de Substituição Técnica é igual à relação de preço dos fatores

    TMST = PmgK/PmgL
    Inclinação Isocusto: r/w

    PmgK = Dq/DK = 2L
    PmgL = Dq/DL = 2K

    TMST = Inclinação Isocusto
    2L/2K = 6000/2000
    L*/K* = 3
    L* = 3K*

    Aqui já daria para saber que a resposta é a Alternativa A, mas supondo que não fosse possível encontrá-la (só sabemos que, no ponto ótimo, para cada L utilizado, há 3 unidades de K):

    CT(K,L) = 6000.K + 2000.L = 12000
    3K* + L* = 6
    3K* + (3K*) = 6
    6K* = 6 => K* = 1
    L* = 3(1) => L* = 3

    Novamente, Alternativa A


ID
84421
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do equilíbrio geral é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    O primeiro Teorema Econômico do Bem-Estar afirma que a alocação de bens e de insumos que resulta de um equilíbrio geral competitivo é EFICIENTE em termos econômios, ou seja, eficiente no sentido de Pareto. Isso quer dizer que somente é possível melhorar  a situação de um consumidor piorando a de outro.

ID
87034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

A recente retomada econômica nos Estados Unidos da América (EUA) contribuiu para reduzir os níveis de desemprego naquele país. Como conseqüência, a curva de possibilidades de produção da economia americana foi deslocada para cima e para a direita.

Alternativas
Comentários
  • A curva de possibilidade de produção mostra a produção possível dado DOIS insumos, o do eixo Y e o do eixo X. Supondo que o nível de emprego estivesse representado no eixo X, a retormada do crescimento faria a curva se deslocar APENAS para a direita. Ela se deslocaria também para cima SE o outro fator representado também aumentasse.Questão ERRADA.
  •  

    Quesito ERRADO.

    A curva de possibilidades de produção (CPP) é a curva que mostra as combinações máximas de  bens que a sociedade pode produzir com o pleno emprego de todos os seus recursos e com determinada tecnologia.  Na questão em tela, não estava havendo o pleno emprego da força de trabalho – havia desemprego -, o que implica não estarmos situados em um ponto da CPP, mas no interior dela.  A redução do nível de desemprego não desloca a CPP. Ao contrário, isso faria com que tendêssemos a nos localizar na própria curva. Um exemplo ajudará a compreender. Vamos supor uma empresa que tenha 50 trabalhadores e 10 máquinas. Imaginemos que ela produza dois tipos diferentes de caneta: uma azul e uma preta. Se todos os recursos produtivos da empresa estiverem sendo plenamente empregados,  poderíamos traçar o gráfico da CPP para a fabricação das duas canetas. Pense no eixo vertical como sendo a produção da caneta azul; e o eixo horizontal, da preta.  A curva mostraria a combinação de canetas azuis e pretas que obteríamos com o pleno emprego dos trabalhadores e das máquinas. Por exemplo, com 40 trabalhadores e 8 máquinas produziríamos 1000 canetas azuis, e com o resto dos recursos produtivos  -  10 trabalhadores e  2 máquinas – faríamos 300 canetas pretas. Se tivesse havido uma epidemia de catapora nessa empresa e 10 trabalhadores deixassem de comparecer ao trabalho, a produção anterior de canetas azuis e pretas ficaria comprometida, situando-se num patamar inferior, fora da CPP, dentro da curva.  No exemplo citado, poderíamos usar 35 trabalhadores e 8 máquinas para produzir 900 canetas azuis, e 5 trabalhadores e 2 máquinas para fazer 200 canetas pretas, números abaixo dos valores da CPP.  Não houve deslocamento da CPP. Por não ter havido o pleno emprego da força de trabalho, atingiu-se um patamar inferior de produção, abaixo da CPP. Quando os trabalhadores recuperarem a saúde e retornarem ao batente, voltar-se-á ao nível da CPP.

  • São 3 os fatores que podem deslocar a FPP(Fronteira de possibilidade de produção):

    Tecnologia (A)
    Capital (K)
    Trabalho (L)

    FPP= f (A,K,L)

    A diferença entre esses fatores é que o fator tecnologia altera ao mesmo tempo os outros dois fatores que compoem a FPP, logo uma alteração na tecnologia desloca a curva.

    O fator L quando alterado, não influencia no fator K e não desloca a curva. O mesmo acontece com o fator K.
    Para haver um deslocamento dessa curva é necessário que os dois fatores sejam multiplicados (K e L).

    Portanto, essa questão está ERRADA, visto que apenas o fator L foi alterado.
  • CAUSA/CONSEQUÊNCIA: "a curva de ... desloca para cima e para a direita"
  • Não consigo compreender essa questão!

    Se a curva de possibilidade de produção determina a quantidade produzida de x (eixo horizontal) e y (eixo vertical), para certa quantidade trabalhadores e máquinas pré-fixados (por exemplo). Se eu aumentar algo fora do eixo x e y que influencia na produção desses, a consequência que me parece mais óbvia é o deslocamento da curva para cima e para direita, pois a possibilidade de produção de x e y deve aumentar. 

    Sei que tem outros "poréns", sei que chega um ponto que não adianta aumentar o numero de trabalhadores para um certo número de máquinas, pois isso pode até diminuir a produção. Mas ainda assim não entendo essa matemática rsrs 

  • Ainda que esta questão seja de 2003, não importa a que retomada estejamos nos referindo.

    E cuidado! As bancas insistem bastante nisso!

    Já vimos que recuperação econômica não é representada pela expansão da curva de possibilidade de produção.

    Ao se recuperar, a economia simplesmente passa a operar num ponto mais adiantado do gráfico, aproximando-se da plena utilização dos fatores. Ela sai do ponto F para o ponto C do gráfico abaixo, por exemplo.

    Resposta: E

  • Ver comentário de Marcus Bonugli

  • GAB: ERRADO

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Complementando!

    Observe que os EUA apenas passaram a utilizar fatores de produção que já estavam à disposição, mas encontravam-se desempregados.

    Portanto, não ocorreu deslocamento da curva de possibilidades de produção, mas apenas a economia estadunidense passou a operar em algum ponto menos ineficiente.

  • Errado

    O que aumenta o que desloca para fora a curva de possibilidade de produção é o aumento de disponibilidade (mais trabalhadores, por exemplo) de fatores da produção.


ID
87037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames.

Alternativas
Comentários
  • Quando você escolhe participar das duas seleções, há um custo de oportunidade, pois você terá que dividir seu tempo no estudos para as duas (ao invés de se dedicar a apenas uma). Se as datas coincidem, seu custo se torna tão grande que vc é obrigado a optar por apenas uma delas (já que você não pode estar nos dois lugares ao mesmo tempo).Questão CORRETAO custo de oportunidade é sempre medido em função de algo. Gosto de praia, mas quero passar num concurso público. Então, "estar estudando" tem o custo de oportunidade de você não estar fazendo o que te dá prazer, "estar na praia". Da mesma forma que se você optar por "estar na praia", há o custo de oportunidade de "não estar estudando". E se cair aquela questão que você não estudou, ganhou o bronzeado, mas perdeu a chance.
  • Para complementar o comentário do colega acima, o custo de oportunidade irá variar tanto de pessoa para pessoa como na propria pessoa.
    Melhor explicando: X adora ir à praia no domingo; mas precisa estudar. Y nao gosta de ir à praia e também precisa estudar. O custo de oportunidade de X será bem maior que o de Y.
    O mesmo ocorre em si mesmo. Para X o custo de oportunidade de estudar pela manhã será bem maior do que o custo de oportunidade de estudar a noite, isso se dá porque ele estará perdendo a praia pela manhã. hahahaha.
  • Introdução: Custo de oportunidade (CO) é um conceito econômico básico, visto em Fundamentos de Economia, que designa o que se deixou de ganhar em relação a algo que se fez, quando só se tinha apenas uma chance dentre outras opções. Como é uma questão para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), ressalta-se que David Ricardo leva tal conceito ao nível internacional, com sua teoria das vantagens comparativas. 

    Comentário à questão: Se, em um mesmo dia, houver dois concursos (CACD e AL), o CO de fazer AL aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames. Isto está CORRETO, pois quem pretendia fazer os dois concursos viu seu CO aumentar, já que, caindo ambos os certames no mesmo dia, os candidatos só poderão fazer apenas um deles. 

    OBS: O texto fala em "candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames"; se falasse em "candidatos que tencionam submeter-se ao primeiro (CACD)" estaria errado, pois não se sabe, antemão (ou seja, não é uma regra), que quem deseja fazer CACD também quer fazer AL.

  • Simples:

    custo de oportunidade: escolha alternativa.

     

  • Custo de Oportunidade é o Grau de Sacrifício que se faz ao optar por um bem ou serviço, mediando em termos do que foi sacrificado. 

    Neste caso, para fazer um concurso teria que abrir mão do outro.

  • Correto: uma possibilidade exclui completamente a outra.

    Quando você tem os dois concursos no mesmo dia, ao prestar o concurso para diplomata, o candidato não tem como prestar o concurso para assessor legislativo.

    Ou seja, o custo de oportunidade de fazer a seleção para assessor é abrir mão do concurso de diplomata.

    Resposta: C

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    REDUZ o custo de oportunidade de _________ -> Reduzir significa tornar algo mais interessante

    AUMENTA o custo de oportunidade de ________ -> Aumentar significa deixar algo menos interessante

    Vamos pra questão:

    Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames.

    Traduzindo: A pessoa que está se preparando para a prova do CACD caso a data da prova seja no mesmo dia da prova de assessor legislativo o seu custo de oportunidade, caso decida fazer, aumentará. (Será menos interessante pra ele).

    Questões pra REVISÃO:

    Q926659

    Q751388

    Q624719

    Q424118

    Q476902

  • O custo de oportunidade de realizar a prova do CACD, para quem também deseja realizar a prova de Assessor Legislativo, será maior caso as datas coincidam. Afinal, o custo de oportunidade de prestar o concurso para assessor será deixar de prestar o concurso para diplomata, algo bastante gravoso para alguém que deseja se submeter aos dois concursos.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Prof. Celso Natale


ID
87040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

Supondo que a criminalidade e os gastos com o consumo de drogas são positivamente relacionados e que a demanda de drogas é preço-inelástica, políticas antidrogas fundamentadas no combate ao tráfico elevarão o preço das drogas e aumentarão os gastos com esses produtos, agravando, assim, os níveis de criminalidade.

Alternativas
Comentários
  • Criminalidade e os gastos com o consumo de drogas são positivamente relacionados => isso quer dizer que quando um aumenta, o outro também aumenta; quando um diminui o outro também diminui.Demanda de drogas é preço-inelástica => curva de demanda BEM inclinada, quase vertical: um grande aumento no preço faz com que o consumo por drogas caia pouco.Como os gastos com drogas e a criminalidade são positivamente relacionados, o aumento dos gastos levará a um aumento da criminalidade.Questão CORRETA.
  • Resumindo:


    Combate ao tráfico   --->  Eleva o preço das drogas   --->  que eleva os gastos com o consumo   ---> que eleva a criminalidade


    pois, conforme o enunciado,  a criminalidade e os gastos com o consumo de drogas são positivamente relacionados.
  • Ótima questão. Está correta pelos seguintes motivos. Como a demanda de drogas é preço-inelástica, a variação de preço não altera tanto o consumo. Logo, o consumo continuará o mesmo, ainda que se aumente os gastos com o consumo. Contudo, como estes são positivamente relacionados com a criminalidade,pode-se concluir que os níveis de criminalidade serão agravados.
  • Só no curto prazo. A mesma teoria admite a redução dos níveis de criminalidade no longo prazo. Ler Mankiw.

  • CORRETO

    Mankiw explica bem esta questão:

    A política de proibição das drogas aumenta ou diminui os crimes relacionados a elas?

    "(...) O uso de drogas tem diversos efeitos negativos. Um deles é o fato de que a dependência de drogas pode arruinar a vida dos usuários e de suas famílias. Outro é que os viciados em drogas muitas vezes recorrem ao roubo e a outros crimes violentos para obter o dinheiro de que precisam para sustentar seu vício. Para desencorajar o uso de drogas ilegais, o governo norte-americano gasta bilhões de dólares por ano para reduzir o fluxo de drogas que entram no país. Vamos usar as ferramentas da oferta e da demanda para examinar essa política de combate às drogas.

    Muito embora o objetivo de uma política de proibição das drogas seja reduzir seu uso, o impacto direto dessa política recai mais sobre os vendedores que sobre os compradores. Quando o governo impede que algumas drogas entrem no país e prende mais traficantes, aumenta o custo de venda das drogas e, portanto, reduz a quantidade ofertada a qualquer preço dado. A demanda por drogas - a quantidade que os compradores desejam a qualquer preço dado - não muda. (...)

    Mas o que acontece com a quantidade de crimes relacionados às drogas? (...) Se a demanda é inelástica, então um aumento nos preços aumenta a receita total do mercado de drogas. Ou seja, como a proibição das drogas aumenta o preço destas proporcionalmente mais do que do que reduz seu uso, ela eleva a quantidade total de dinheiro que os usuários pagam pelas drogas que compram. Os viciados que já tinham de roubar para sustentar seus hábitos terão uma necessidade ainda maior de dinheiro rápido. Assim, a proibição das drogas pode aumentar o nível de crimes ligados a elas.

    Por causa desse efeito adverso da proibição das drogas, alguns analistas sugerem abordagens alternativas para o problema das drogas. Em vez de procurarem reduzir a oferta, os formuladores de políticas deveriam tentar reduzir a demanda por meio de uma política educacional. (...)

    Os partidários da política de proibição podem argumentar que os efeitos desta no longo prazo são diferentes dos efeitos no curto prazo, uma vez que a elasticidade da demanda pode depender do horizonte de tempo. (...) Nesse caso, a política de proibição aumentaria crimes ligados a drogas no curto prazo e os reduziria no longo prazo."

    Fonte: MANKIW, Gregory N. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2018, p. 102-104.

    ATENÇÃO: Apesar de Mankiw trazer a discussão da elasticidade da demanda no curto e longo prazo, a banca deixa claro como premissa para a questão a suposição da demanda de drogas ser preço-inelástica.

  • CERTO.

    Se um produto é preço inelástico, na medida que há barreiras a sua entrada ou consumo, o valor aumenta e, com ele, aumenta a vontade do produtor em oferecê-lo para que haja mais lucro. Dizer que a criminalidade e os gastos com o consumo de drogas estão relacionados significa que são bens complementares, assim como o arroz e o feijão.

  • Essa questão saiu inteira do Mankiw. Bons tempos de TPS fácil e 100 vagas.


ID
87043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

O pacote recente do governo brasileiro que injetou crédito de R$ 400 milhões para a compra de eletrodomésticos deslocará a curva de demanda de eletroeletrônicos para cima e para a direita, e a curva de oferta desses bens, para baixo e para a esquerda.

Alternativas
Comentários
  • O aumento de crédito desloca a reta de restrição orçamentária para a direita. Com isso, os consumidores têm a possibilidade de consumir mais eletrodomésticos, se deslocando para uma curva de indiferença maior.Essa curva de indiferença maior fará com que a demanda se desloque para cima e para a direita. PORÉM, a curva de oferta permanecerá no seu local, pois não haverá mudanças em nenhum dos seus fundamentos. O deslocamento do equilíbrio se dará ao longo da curva de oferta.No novo equilíbrio, tanto a quantidade como o preço de equilíbrio serão maiores que os anteriores.Questão ERRADA
  • QUESTÃO ERRADA.

     

     A curva de oferta de curto prazo é inelástica visto que seus fatores, no curto prazo, são considerados fixos.

  • Errada, pois o pacote de crédito desloca tão somente a curva de demanda, não alterando a curva de oferta (pelo menos a curto prazo).
  • Não haverá mudança na curva de oferta, somente um deslocamento da curva de demanda para cima e para a direita.

  • Acho que a curva de oferta desses bens,seria deslocada para baixo e para a DIREITA,não?

    Não considerei o prazo porque a questão não informa se é no curto ou longo prazo.

    Se eu estiver equivocado,me corrijam por favor!

  • A curva de Oferta não teria alteração. Teríamos alteração somente na curva de demanda, tendo em vista que os elementares da curva de oferta não seriam alterados.
  • Vamos lá, pessoal:

    1 - Um crédito na compra gera estímulo para os consumidores, alterando a curva da demanda desses bens.

    2 - Como a alteração não foi diretamente no preço desses bens, haverá um deslocamento da curva inteira de demanda. Houve estímulo da demanda (ela deslocará para a DIREITA) e para cima. 

    3 - Esse crédito suplementar não altera a curva de oferta (não influencia em nada os fatores de produção desse bem como, por exemplo, capital [maquinário para fabricar o bem], mão de trabalho,...). Logo a assertiva está ERRADA.

     

  • Entendi o que eles queriam com a questão....

    No entanto... não se poderia argumentar que a curva de oferta se deslocaria também (no longo termo)? 

    Um dos fundamentos da curva de oferta é a "expectativa", um produtor de eletrodomesticos, sabendo que o governo liberou esse crédito, não aumentaria sua produção (e assim a curva de oferta) na expectativa de aumento de demanda? 

     

  • ERRADA

    As curvas de oferta e de demanda podem ter um deslocamento "ao longo da curva" ou um deslocamento "da curva". O deslocamento ao longo da curva ocorre sempre que o preço (eixo vertical) sofra uma alteração que leve ao aumento ou diminuição da demanda ou oferta, conforme o caso. Já o deslocamento da curva ocorre devido a fatores externos, variáveis relevantes que não estejam em nenhum dos eixos, como por exemplo a renda, mudança de gosto dos consumidores, preço dos bens relacionados, alteração na quantidade de consumidores, etc.

    A injeção dos R$ 400 milhões em crédito para a compra de eletrodomésticos representa um aumento na renda (e do poder de compra) dos consumidores destes bens, ainda que seja um empréstimo. Isso faz com que a curva de demanda se desloque para a direita (maior quantidade demandada para cada nível de preço). Além disso, este aumento de poder de compra fará com que os consumidores comprem eletrodomésticos até mesmo em uma eventual alta dos preços, o que deslocará a curva de demanda também para cima.

    No que se refere a oferta, é errôneo pensar que esta não será afetada, tanto em quantidade quanto em preços. É só pensarmos nestas grandes redes varejistas que vendem eletrodomésticos em 24x. Algumas delas cresceram barbaridade (e aumentaram sua oferta em quantidade) vendendo eletro a preços exorbitantes com o tal "crediário". Então podemos imaginar como os fornecedores adequariam suas ofertas em um cenário de crediário generalizado bancado pelo governo.

    Em um curto período de tempo a oferta teria um ajuste de preços e de quantidades para atender a demanda, com um deslocamento ao longo da curva, para cima e para a direita. No longo prazo, novas empresas poderiam entrar no mercado com a expectativa do crédito do governo, aumentando a competitividade, e o equilíbrio de mercado seria alcançado com novos ajustes na curva de oferta e demanda.

  • A afirmativa descreve corretamente o movimento da curva de demanda.

              Mas a curva de oferta não se altera.

              A curva de oferta está dada pela estrutura de custos do setor. E isso não se altera caso o governo despeje dinheiro na economia.

              A curva de demanda é que se expandirá devido ao incentivo ao consumo dos eletrodomésticos.

    Resposta: E

  • Errada. A curva de oferta não se altera no curto prazo, além disso o incentivo do governo causará alterações na demanda apenas. O que envolve a oferta são os custos de produção.

  • Ainda que esteja correta a respeito da curva de demanda, o deslocamento da curva de oferta para baixo e para a esquerda não faz sentido, diante de sua inclinação positiva.

    Em outras palavras, não é possível estabelecer que o crédito concedido aos consumidores provocará qualquer tipo de deslocamento da curva de oferta, mas a questão fica claramente errada ao falar em deslocamento para baixa e para a esquerda, diante do formato ascendente da curva de oferta.

    Gabarito: Errado


ID
100321
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da teoria de tributação ótima de mercadorias, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Teoria da Eficiencia Produtiva ==> Na tributação ótima, os tributos não devem influir na eficiência da produção
  • com caráter meramente opinativo, comento a B: 

    Conforme a questão, suponha que haja uma redução de demanda. Mas essa redução não deve ser tão grande em determinada situação, ou seja, ela será menor se algo acontecer. O que é esse algo? Esse algo é X:

    X = indivíduos, com característica Y, que consomem algo. 

    Y = indivíduos cuja utilidade marginal é alta, ou seja, que têm pouco dinheiro e R$1,00 para eles vale muito.

    De trás para frente: indivíduos muito pobres, que consomem algumas coisas, que para eles são fundamentais, têm uma demanda inelástica com relação a essas coisas. Se essas coisas forem tributadas, os indivíduos continuarão consumindo-as. Sendo assim, a diminuição da demanda não será tão grande, será menor nessa situação de taxar um indivíduo mais pobre que tem demanda inelástica sobre alguns bens.

    Dessa forma, segundo a teoria da tributação ótima de Ramsey, a tributação deve incidir sobre situações de inelasticidade; por isso, a assertiva está correta ao dizer que a demanda diminui menos quanto mais inelástica é, mesmo com a incidência de tributação.

  • a. Certo, pois sabemos que paga mais quem é mais INELÁSTICO.

    b. ; c. Certo, quanto mais inelástico, mais essencial é esse bem, portanto menor é a queda na demanda por esse bem, quando há alguma variação no preço deste

    d. errado, pois a tributação para ser ótima, ou seja, interferir o mínimo possível no comportamento dos agentes, ela deve incidir sobre bens elásticos (supérfluos) ou sobre os bens de Veblen.

    e. correto, pela visão de Pareto.

    FONTE: https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/AndreFantoni/andre_fantoni_toq12.pdf

     


ID
100327
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao ambiente econômico do consumidor, numa economia com mais de um período, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  •  A alternativa correta é a letra B. Vamos comentar cada quesito:

     

    A) Falso. Um exemplo numérico facilitará a explicação. Suponha que um consumidor ganhe 10 mil reais no período 1 e 20 mil reais no período 2. O consumidor não precisa gastar tudo o que ganhou no período 1. Digamos que ele só gaste 9 mil reais. Ele poupa 1 mil reais para gastar no período 2. Desse modo, ele consumiria 9 mil reais no período 1 e 21 mil reais no período 2, valores que são diferentes da dotação de cada período.

    B) Verdadeiro. A inclinação da reta de restrição orçamentária intertemporal tem seu módulo igual a (1 + r), onde r representa a taxa de juros real. Se "r" aumentar, implicará um aumento na inclinação da reta de restrição orçamentária. Isso independe do fato do consumidor ser poupador ou tomador de empréstimo. Um exemplo numérico: suponha que "r" seja igual a 10%. Cada 100 reais poupados no período 1 corresponderão a 110 reais que poderão ser gastos no período 2. Se "r" aumentar para 20%, cada 100 reais poupados equivalerão a 120 reais para serem consumidos no período 2. Isso quer dizer que, mantendo a variação de 100 reais no eixo horizontal - consumo no primeiro período - , isso corresponderá a um aumento no eixo vertical - consumo no segundo período. A reta de restrição orçamentária intertemporal fica, pois, mais inclinada.

     

  •  C) Falso. O efeito do aumento da taxa de juros pode ser decomposto em dois outros efeitos: o efeito-substituição e o efeito-renda. Supondo que o consumidor é tomador de empréstimos, o aumento da taxa de juros o fará sentir-se pior, mais pobre, o que corresponderá a um efeito-renda negativo no primeiro período. Para piorar,o aumento dos juros implicará um efeito-substituição também no mesmo sentido, pois o consumidor tenderá a poupar para gastar mais no segundo período. Como os dois efeitos estão no mesmo sentido, o resultado será uma diminuição do consumo no primeiro período.

    D) Falso. Conforme explicamos no quesito B, abre-se mão de 1 unidade de consumo no período 1 para se consumir (1+r) no período 2.

    E) Falso. Aplique a seguinte fórmula:

        ( 1 + n ) = ( 1 + i ) ( 1 + r )

        onde "n" é a taxa de juros nominal, "i" é a inflação e "r" é a taxa de juros real. Assim, teremos:

        ( 1 + 0,18) = ( 1 + 0,10 ) ( 1 + r )

        1,18 = 1,1 + 1,1r 

        0,08 = 1,1 r

        r = 0,0727 ou 7,27%

        De acordo com a questão, a taxa de juros real deveria ser exatamente de 8%, mas é de 7,27% O item está falso.

  • a) Errado! Se não há possibilidade de empréstimo, o consumo do primeiro período é igual à renda do primeiro período. Mas no segundo período é diferente: este consumo pode ser superior à renda do segundo período porque o consumidor pode poupar no primeiro, mesmo que a taxa de juros seja zero.

    b) Perfeito! Isso porque juros mais altos elevam capacidade de compra futura, mas reduzem capacidade de compra presente. Lembremos do gráfico:

    c) Errado. Reduziria o consumo no primeiro período porque a taxa de juros maior aumenta o incentivo a poupar porque eleva a capacidade de compra no futuro.

    d) Esse sinal de menos é que está errado! O certo seria: “se o consumidor abrir mão de consumo, △c, no período 2 pode comprar (1 + r)△c, em que r é a taxa de juros.

    e) Não mesmo! Não é assim que se calcula taxa de juros real. Não é simplesmente subtraindo. O certo é dividir somando 1. Seria assim:

    Ou seja, nesta situação, a taxa real de juros seria 7,27%!

    Resposta: B


ID
100330
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com a introdução de um imposto específico a ser pago pelo comprador sobre as vendas de um produto num mercado competitivo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) tanto faz quem paga (vendedor ou comprador), o preço pago pelo consumidor será o mesmo(B) Só se a demanda fosse totalmente inelastica. Qto mais elástica, menor o repasse do tributo. Uma demanda totalmente elástica, o ônus do imposto recairia somente sobre o produtor.(C) Absurdo, né?(D) CORRETO >> O preço seria maior e a quantidade consumida menor. A perda de bem-estar (tanto para os consumidores como para os produtores) é o famoso "Peso-Morto".(E) Só se houvesse substitutos perfeitos.
  • Acredito que haja duas respostas corretas. O gabarito é o item D, mas o item A é correto porque em um mercado competitivo, muitas vezes é necessário que o produtor absorva parte da tributação em sua margem de lucro afim de manter a competitividade. 

  • Comentário do professor Fantoni:

    O ônus de um imposto na economia deve ser absorvido por vendedores e consumidores na medida de suas elasticidades, vale aquela regra do “PAGA MAIS QUEM É MAIS INELÁSTICO” lembram? 

    Portanto a assertiva A está errada, porque independe do enunciado dizer que o imposto foi pago por um ou por outro, os dois arcam na medida de suas elasticidades.. 

    A resposta correta é a Letra D, pois um imposto específico desloca a curva de oferta para esquerda (retraindo), gerando um novo ponto de equilíbrio no mercado, cuja quantidade demandada é menor. Há perdas de excedente tanto do produtor como do consumidor, e uma parte desta perda é absorvida pelo governo (Receita Tributária), entretanto o “triangulozinho” que sobra, pois não é absorvido p

  • Com a introdução de um imposto específico a ser pago pelo comprador sobre as vendas de um produto num mercado competitivo, assinale a alternativa correta.

    d) Haveria mudanças no equilíbrio competitivo deste mercado, gerando uma perda de bem estar. (GABARITO)

    Vejamos:

    EQUILÍBRIO SEM TRIBUTAÇÃO

    Demanda de mercado: pd = 800 - 0,1q

    Oferta de mercado: ps = 200 + 0,2q

    Equilíbrio de mercado: pd = ps

    800 - 0,1q = 200 + 0,2q

    q = 2000, p = $600

    -------------------------------------

    EQUILÍBRIO COM IMPOSTO ESPECÍFICO

    t = 6

    Demanda de mercado: pd = 800 - 0,1q

    Oferta de mercado: ps = 200 + t + 0,2q = 206 + 0,2q

    Equilíbrio de mercado: pd = ps

    800 - 0,1q = 206 + 0,2q

    q = 1980, p = $602

    -------------------------------------

    Como a quantidade diminuiu e o preço aumentou, criou-se um peso morto (dead wight loss), equivalente à perda de bem estar de todos (produtores e consumidores).

    GABARITO: D

    Bons estudos!


ID
109333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda D por um produto que custa p reais é definida como
a quantidade do produto que será vendida quando se praticar o
preço p. A oferta O de um produto ao preço de p reais é a
quantidade do produto que o produtor está disposto e apto a
vender pelo preço p. O preço de equilíbrio de mercado ocorre
quando a demanda e a oferta coincidem, e a quantidade vendida
é chamada quantidade de equilíbrio. Com base nesses
conceitos, considerando que a demanda por um produto seja dada
pela função D(p) = 49 - p2 e que a oferta desse produto seja dada
pela função O(p) = 11p - 11, julgue os itens seguintes.

Existem valores de p para os quais há mais demanda que oferta.

Alternativas
Comentários
  • O preço de equilíbrio é aquele onde o total ofertado é igual ao total demandado.Suponha um preço praticado menor do que esse preço de equilíbrio. Haverá mais gente querendo comprar o produto, mas haverá menos produtores dispostos a vender (terão margem de lucro baixa, venderão com prejuízo etc)Questão CORRETAA prova: na questão posterior, o preço de equilíbrio é 4. Agora vamos supor que o preço seja 3.D(3) = 49 - (3)^2 = 40O(3) = 11(3) - 11 = 22Há a demanda de 40 unidades do produto, mas ao preço de 3, os produtores estão dispostos a ofertar apenas 22.
  • Na verdade, a questão nem precisava de conta. A cespe colocou equações apenas para os candidatos inseguros da matéria perderem tempo ;)
    Basta ter a imagem de um gráfico genérico de oferta/demanda gravado na memória para resolver a questão.

ID
109336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda D por um produto que custa p reais é definida como
a quantidade do produto que será vendida quando se praticar o
preço p. A oferta O de um produto ao preço de p reais é a
quantidade do produto que o produtor está disposto e apto a
vender pelo preço p. O preço de equilíbrio de mercado ocorre
quando a demanda e a oferta coincidem, e a quantidade vendida
é chamada quantidade de equilíbrio. Com base nesses
conceitos, considerando que a demanda por um produto seja dada
pela função D(p) = 49 - p2 e que a oferta desse produto seja dada
pela função O(p) = 11p - 11, julgue os itens seguintes.

O preço de equilíbrio ocorre para algum valor de p tal que 3 < p < 6.

Alternativas
Comentários
  • D(p) = 49 - p^2O(p) = 11p - 11Equilíbrio: Oferta = Demanda11p - 11 = 49 - p^2p^2 + 11p - 60 = 0(aplicar a fórmula de Báscara)p = {-(11) +/- Raiz Quadrada [(11)^2 - 4.1.(-60)]}/2.1p = {-11 +/- Raiz Quadrada [121 + 240]}/2p = {-11 +/- Raiz Quadrada [361]}/2p = {-11 +/- 19}/2p* = {-11 + 19}/2 = 8/2 = 4p** = {-11 - 19}/2 = -30/2 = -15 (é descartado, pois não há "preço negativo", ele é sempre positivo)O preço de equilíbrio é 4, que está entre 3 e 5. Questão CORRETA.
  • D (p) = 49 - p^2
    O(p)  = 11p -11

    Para que ocorra o equilíbrio ==>  D(p) = O(p)

                                                           49 - p^2 = 11p -11
                                                 p^2 +11p +60 =0
                                                 p' = 4
                                                 p'' = -15 (Não é possível preço negativo)

    Inserindo nas fórmulas:
    D(4) = 33
    O(4) = 33

ID
109339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda D por um produto que custa p reais é definida como
a quantidade do produto que será vendida quando se praticar o
preço p. A oferta O de um produto ao preço de p reais é a
quantidade do produto que o produtor está disposto e apto a
vender pelo preço p. O preço de equilíbrio de mercado ocorre
quando a demanda e a oferta coincidem, e a quantidade vendida
é chamada quantidade de equilíbrio. Com base nesses
conceitos, considerando que a demanda por um produto seja dada
pela função D(p) = 49 - p2 e que a oferta desse produto seja dada
pela função O(p) = 11p - 11, julgue os itens seguintes.

Para os valores de p maiores que o preço de equilíbrio, existe menos oferta que demanda.

Alternativas
Comentários
  • O preço de equilíbrio é aquele onde o total ofertado é igual ao total demandado.Suponha um preço praticado maior do que esse preço de equilíbrio. Haverá menos gente querendo comprar o produto (está caro demais) e haverá mais produtores dispostos a vender (terão margem de lucro alta). Portanto, haverá MAIS oferta do que demanda.Questão ERRADAA prova: na questão Q36443, o preço de equilíbrio encontrado é 4. Agora vamos supor que o preço seja 5.D(5) = 49 - (5)^2 = 24O(5) = 11(5) - 11 = 44Há a demanda de 24 unidades do produto, mas ao preço de 5, os produtores estão dispostos a ofertar 44.
  • Gab: Errado

     

    Quando o preço estiver acima do preço de equilíbrio, haverá excesso do produto no mercado, ou seja, mais oferta do que demanda.

     

    Vejamos:

    O que acontecerá se o preço de um certo carro subir?

    1) o produtor vai querer vender mais, pois ganhará mais em cada venda, logo, a oferta sobe;

    2) o consumidor vai evitar comprar, pois está mais caro, logo, a demanda cai.

     

    E essa diferença entre mais oferta e menos demanda que é o execesso do produto no mercado.


ID
109342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda D por um produto que custa p reais é definida como
a quantidade do produto que será vendida quando se praticar o
preço p. A oferta O de um produto ao preço de p reais é a
quantidade do produto que o produtor está disposto e apto a
vender pelo preço p. O preço de equilíbrio de mercado ocorre
quando a demanda e a oferta coincidem, e a quantidade vendida
é chamada quantidade de equilíbrio. Com base nesses
conceitos, considerando que a demanda por um produto seja dada
pela função D(p) = 49 - p2 e que a oferta desse produto seja dada
pela função O(p) = 11p - 11, julgue os itens seguintes.

A quantidade de equilíbrio é inferior a 30 unidades.

Alternativas
Comentários
  • Na questão Q36443, encontramos o preço de equilíbrio do mercado, que é 4. Para achar a quantidade, tanto faz utilizarmos a equação da oferta ou a da demanda, pois se o preço é realmente o de equilíbrio, a quantidade ofertada será igual à quantidade demandada.D(4) = 49 - (4)^2 = 49 - 16 = 33O(4) = 11(4) - 11 = 44 - 11 = 33Como 33 é SUPERIOR a 30, questão ERRADA
  • Essas questões com valores definidos no cespe devem ser resolvidas jogando o valor dado na expressão...

    para oferta

    30 = 11p - 11
    p = 41/11
    p < 4

    para demanda:

    30 = 49 - p^2
    p = raiz de 19
    p > 4

    Mantendo 30 fixo no grafico de PxQ percebe como o valor de p para demanda é maior que da oferta, logo 30 está antes do equilíbrio...
    Com o gráfico seria mais fácil visualizar...

  • D (p) = 49 - p^2
    O(p)  = 11p -11

    Para que ocorra o equilíbrio ==>  D(p) = O(p)

                                                           49 - p^2 = 11p -11
                                                 p^2 +11p +60 =0
                                                 p' = 4
                                                 p'' = -15 (Não é possível preço negativo)

    Inserindo nas fórmulas:
    D(4) = 33
    O(4) = 33
  • MARIA CHRISTINA, pra mim a equação fica p^2 +11p -60 =0 e não +60.


ID
115075
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O formato da curva de transformação, também conhecida como curva de possibilidades de produção, de uma economia

Alternativas
Comentários
  • (A) uma hipótese básica em economia é que, no curto prazo, pelo menos um fator é fixo.(B) Eles são CRESCENTES(C) Não, expressa o conjunto de possibilidade de produção dado os dois insumos. O máximo de produto possível dada as diversas combinações dos dois insumos.(D) CORRETO.(E) são todas as combinações possíveis, INCLUSIVE as mínimas (e não APENAS as mínimas).
  • a) Errado! Lembre-se de que uma das premissas da CPP é que os fatores de produção são fixos. 

    b) É o contrário! São crescentes! 

    c) Lembre: ela não expressa desejos de consumo, mas capacidade de produção. 

    d) Perfeito! No curto prazo (isto é, com fatores de produção e tecnologia sem alteração), produzir mais de um bem exige redução da produção de outro. 

    e) Cuidado! A mínima produção de dois bens é zero de cada, ora! A CPP representa as combinações de máxima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção.

    Resposta: D

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    13/03/2020 às 14:25

    a) Errado! Lembre-se de que uma das premissas da CPP é que os fatores de produção são fixos. 

    b) É o contrário! São crescentes! 

    c) Lembre: ela não expressa desejos de consumo, mas capacidade de produção. 

    d) Perfeito! No curto prazo (isto é, com fatores de produção e tecnologia sem alteração), produzir mais de um bem exige redução da produção de outro. 

    e) Cuidado! A mínima produção de dois bens é zero de cada, ora! A CPP representa as combinações de máxima produção obtenível de dois bens, dada a tecnologia e quantidade de fatores de produção.

    Resposta: D


ID
115081
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o teorema de Euler, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentário do usuário Planador do fórum concurseiro:

    Falae Diretor.

    Teorema de Euler para funções homogeneas.

    Vamos restringir nossa análise a uma função de tres variaveis [ mas pode crer que vale p/ um número n qualquer de variaveis ].

    X.fx + Y.fy + Z.fz = n.f[x,y,z]

    Exemplo.

    f[x,y,z] = Ax^2 + Bxy+ Cy^2

    Calculo das produtividades marginais
    fx = df[x,y,z]/dx = 2Ax + By
    fy = df[x,y,z]/dy = Bx + 2Cy
    fz = df[x,y,z]/dz = 0

    Quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais
    x.fx = x.[2Ax + By] = 2Ax^2 + Bxy
    y.fy = y.[Bx + 2Cy] = Byx + 2Cy^2
    z.fz = z.0 = 0

    x.fx + y.fy + z.fz = 2Ax^2 + Bxy + Byx + 2Cy^2 + 0 = 2Ax^2 + Bxy + Byx + 2Cy^2
    x.fx + y.fy + z.fz = 2Ax^2 + 2Bxy + 2Cy^2
    x.fx + y.fy + z.fz = 2.[Ax^2 + Bxy + Cy^2]
    x.fx + y.fy + z.fz = 2.f[x,y,z]

    O 2 indica que f[x,y,z] é homogenea de grau 2.

    Aí tu tens que gaurdar o seguinte.
    A funçao f[x,y,z] é homogenea de grau n se, e somente se, f[kx,ky,kz] = k^n.f[x,y,z]

    Vamos a mais um exemplo.

    Encontre, através do Teorema de Euler, o grau de homogeneidade da seguinte função f[x,y]=x^0,25y^0,75.

    Calculo das produtividades marginais
    fx = df[x,y]/dx = 0,25x^-0,75y^0,75 = 0,25[y/x]^0,75
    fy = df[x,y]/dx = 0,75x^0,25y^-0,25 = 0,75[x/y]^0,25

    Quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais
    x.fx = 0,25y^0,75x^0,25
    y.fy = 0,75x^0,25y^0,75

    x.fx + y.fy = 0,25y^0,75x^0,25 + 0,75x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = [0,25+0,75]x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = 1x^0,25y^0,75
    x.fx + y.fy = 1.f[x,y]

    Resp. o grau de homogeneidade é 1.

    Por este ultimo ex., podemos concluir que;

    Quando a função de produção é homogênea de grau um, a produção /f[x,y] no caso do ultimo ex./ é igual à soma das quantidades dos fatores multiplicadas pelas respectivas produtividades marginais /x.fx + y.fy no caso do ultimo ex./.

    alt. d.

    abs.
  • O teorema de Euler diz que se uma função de produção Q=f(K,L) é homogênea de grau H, então:
     
    K.PmgK + L.PmgL = H.Q 
     
     Ou seja, para uma função homogênea de grau H, o somatrio dos valores da multiplicação dos fatores de produção por suas respectivas produtividades marginais (K.PmgK + L.PmgL) é igual ao valor da produção multiplicada pelo seu grau de homogeneidade (H.Q).


ID
115084
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando

Alternativas
Comentários
  • (C) É a condição fundamental para o equilíbrio sob concorrência perfeita: Preço equivalente ao Custo Marginal.
  • Lembrando que para maximização do lucro em concorrencia perfeita vale a seguinte equação:

    Rme = P = Rmg = Cmg = Cme
  • Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço ( e aí, P = Cmg = Rmg).

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço.

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:50

    Para qualquer estrutura de mercado, o produtor maximiza seu lucro igualando custo marginal e receita marginal.

    A peculiaridade da concorrência perfeita é que a receita marginal é o próprio preço ( e aí, P = Cmg = Rmg).

    Assim, em um mercado de concorrência perfeita, os produtores maximizam seu lucro quando o preço de mercado do produto é igual ao custo marginal.

    Resposta: C


ID
115087
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a teoria econômica neoclássica dos custos de produção. Supondo-se constantes os preços dos fatores de produção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Está se referindo a esse gráfico importantíssimo:

  • http://www.escolacarlosnabais.org/gabinete/contents/temas/microeconomia/indexl52.jpg

  • a) Aqui já está o nosso gabarito. Note que apenas tendo em mente esta igualdade entre Cmg e Cme quando Cme é mínimo, você “mata” muitas questões FCC de custos.

    b) É o contrário: é a curva de custo marginal que intercepta a curva de custo variável médio no ponto de mínimo desta.

    c) Errado! Ele é sempre decrescente. O custo fixo é que é constante e, por isso mesmo, o custo fixo médio, é sempre decrescente.

    d) Errado! Eles decrescem até certo ponto e, a partir de um mínimo, passam a subir.

    e) Errado! Trata-se de uma curva com formato de “U”. Ou seja, o CVme cai e, após certo ponto, sobe.

     Resposta: A

  • GABARITO: A

    Pontos mínimos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Cvme = q^2 – 2q + 30

    Cvme’ = 2q – 2

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    Pontos limítrofes (break-even point - BEP): a empresa deverá “empatar” seus resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme /// p . q ≥ Cme . q /// Rt ≥ CT /// Lucro = Rt – Ct = 0

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (Cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:39

    a) Aqui já está o nosso gabarito. Note que apenas tendo em mente esta igualdade entre Cmg e Cme quando Cme é mínimo, você “mata” muitas questões FCC de custos.

    b) É o contrário: é a curva de custo marginal que intercepta a curva de custo variável médio no ponto de mínimo desta.

    c) Errado! Ele é sempre decrescente. O custo fixo é que é constante e, por isso mesmo, o custo fixo médio, é sempre decrescente.

    d) Errado! Eles decrescem até certo ponto e, a partir de um mínimo, passam a subir.

    e) Errado! Trata-se de uma curva com formato de “U”. Ou seja, o CVme cai e, após certo ponto, sobe.

     Resposta: A


ID
115090
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das falhas de mercado é a ocorrência de externalidades negativas ou positivas na produção de bens e serviços. Ocorre uma externalidade negativa quando o

Alternativas
Comentários
  • Falhas de Mercado ocorrem quando há poder de mercado por conta das empresas. Isso acontece nas estruturas de mercado com concorrência imperfeita gerando monopólios, oligopólios. Externalidade é uma das cinco falhas de mercado. As Externalidades ou efeitos sobre o exterior são atividades que envolvem imposição involuntária de custos e benefícios, ou seja, pode ter efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que este possa impedi-los ou tenham que arcar com a obrigação de pagar ou ser indenizados.Tomemos por exemplo, uma empresa que se instala em uma determinada localidade. O fato dessa empresa ter se instalado naquela localidade trará externalidades positivas e negativas para os maradores da região. Como aspectos positivos podemos citar a geração de renda e suponhamos que a rua não seja asfaltada e por conta da instalação da empresa, o governo manda asfaltar a rua como forma de incentivo. Como externalidade negativa podemos citar, a poluição decorrente da produção, o ruído provocado pelo deslocamento de caminhões de carga, dentre outros.
  • Tradução do gabarito:

    O custo marginal social  é maior que o custo privado, ou seja, aquela produção é mais prejudicial para a sociedade ( custo maior)  do que para a pessoa privada!!!! Percebe-se que há uma maior prejuízo para a sociedade do que benefício para o privado (custo privado de produção).
  • Sobre o comentário do colega Carlos Manoel. É possível garantir que em qualquer condição o prejuízo causado à sociedade será maior que o benefício privado da produção em uma externalidade negativa? Uma coisa é relacionar custo de produção com custo social e benefício de produção com benefício social, mas benefício de produção com custo social é diferente. Não pode haver uma atividade econômica causadora de externalidade negativa tão rentável, que o cálculo do benefício da produção supere até o custo social marginal?

  • Minha análise:

     

    Se a sociedade está tendo um custo marginal social maior que o próprio benefício privado (pode-se dizer, o lucro da empresa), obviamente está ocorrendo Externalidade Negativa.

     

    O Benefício Social deve ser igualado ao Benefício Privado, para não ocorrer Externalidade Negativa, mas se o Custo Marginal Social é maior que o Benefício Privado, que dizer que a cada unidade produzida, é gerado um custo à sociedade maior que a receita da empresa, isto é, o Benefício Privado é maior que o Social.

     

    Outra forma mais simples de analisar é: Numa empresa privada, o Benefício Privado tem que ser maior que o Custo Privado, então, se o Benefício Privado já é menor que o Custo Social, obviamente o Custo Privado é menor que o Custo Social.

                                                           CMgS > BMgP > CMgP

  • O benefício que o bem gerou ao ator privado é menor do que custou a sociedade para produzi-lo. Ou seja, a quantidade de custos gerados a sociedade foi maior que os benefícios gerados ao ator privado.


ID
115111
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à análise econômica de projetos, considere:

I. O método da taxa interna de retorno fornece uma avaliação mais eficaz do projeto de investimento do que o método do valor presente líquido, independentemente da volatilidade do fluxo de caixa projetado.

II. A análise de sensibilidade de um projeto consiste em simulações com mudanças nas variáveis que influenciam o fluxo de caixa de acordo com diferentes cenários econômicos.

III. O custo médio ponderado de capital é uma medida adequada da taxa mínima de atratividade do projeto.

IV. A despesa de depreciação é uma variável decisiva para o cálculo do fluxo de caixa esperado do projeto, porque sua magnitude depende do volume de capital requerido para o financiamento do projeto.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • III. O custo médio ponderado de capital é uma medida adequada da taxa mínima de atratividade do projeto.

    Segundo brealey e myers essa conta é errada, pois cada projeto envolve um diferente risco, e daí que o custo ponderado do capital não pode ser usado para precificar a atratividade do projeto, pois tal custo envolve os riscos atuais da empresa, não os riscos dos novos projetos. Enfim, acho que a questão está errada, pra mim o correto é a letra D, mas.... fazer o quê?

  • I. O método da taxa interna de retorno fornece uma avaliação mais eficaz do projeto de investimento do que o método do valor presente líquido, independentemente da volatilidade do fluxo de caixa projetado.

    Errado.A volatilidade é fator-chave. O VPL é sempre preponderante pois nao se admite VPL < 0.

    II. A análise de sensibilidade de um projeto consiste em simulações com mudanças nas variáveis que influenciam o fluxo de caixa de acordo com diferentes cenários econômicos.

    Mais ou menos: a sensibilidade é baseada na variação de certos paramêtros que influenciam o fluxo de caixa, tais como o preço, mas diferentes cenários faz parte da análise de risco.

    III. O custo médio ponderado de capital é uma medida adequada da taxa mínima de atratividade do projeto.

    Certo. TMA = WACC

    IV. A despesa de depreciação é uma variável decisiva para o cálculo do fluxo de caixa esperado do projeto, porque sua magnitude depende do volume de capital requerido para o financiamento do projeto.

    Errado. A despesa de depreciação depende da taxa de depreciação, ou seja, da duraçao ou da vida útil do projeto.


ID
115144
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um determinado período, uma indústria fabrica um produto e consegue vender todas as unidades produzidas. O custo total correspondente (CT) é dado por CT = 10q unidades monetárias, em que q é o número de unidades produzidas e vendidas. A demanda para esse produto obedece a relação p = -0,125q + 25, sendo p o preço unitário de venda do produto em unidades monetárias. O valor do lucro máximo total, nesse período, alcançado pela indústria é, em unidades monetárias, igual a

Alternativas
Comentários
  • *************************************OBS: Houve um erro de digitação.A demanda correta é: p = -0,125q + 25*************************************O problema da firma: quantidade ótima que maximiza seu lucro.1) Função lucro da firmaLucro = Receita - Custo = P.Q - CTLucro = (-0,125Q + 25).Q - 10QLucro = -0,125Q^2 + 15Q2) Maximização da função lucro, igualando-a a zero (matemática: uma curva/função atinge seu ponto máximo quando sua tangência é zero)MaxLucro = dLucro/dQ = 2.(-0,125Q*) + 15 = 00,25Q* = 15Q* = 60 <=== Quantidade de lucro máximo3) Com a quantidade de lucro máximo, substitua-a na função lucro para encontrar o lucro máximo da firma.Lucro Máximo = -0,125Q*^2 + 15Q*Lucro Máximo = -0,125(60)^2 + 15(60)Lucro Máximo = -450 + 900Lucro Máximo = 450Alternativa A
  • Lucro Máximo: Receita Marginal = Custo Marginal

    RT = P x Q             CT = 10Q                P = -0,125Q + 25              RT = (-0,125Q + 25) Q            RT = -0,125Q² + 25Q                              RMg = -0,25Q + 25                      CMg = 10             RMg = CMg                 -0,25Q + 25 = 10               Q = 60                                               P = -0,125 x 60 + 25 = 17,50                               RT = 17,50 x 60 = 1050                   CT = 10 x 60 = 600                                                    Lucro Max = RT - CT                     Lucro Max = 1050 - 600                     Lucro Max = 450

  • Ct = 10q

    Cmg = 10

     

    p = -0,125q + 25

    Rt = -0,125q^2 + 25q

    Rmg = -0,25q + 25

     

    Cmg = Rmg

    10 = -0,25q + 25

    1/4q = 15

    q = 60

    p = -0,125(60) + 25 = -1/8(60) + 25 = -7,5 + 25 = 17,5

     

    L = Rt – Ct

    L = p.q – 10q

    L =  17,5.60 – 600 = 15.60 + 2,5.60 – 600 = 900 + 150 – 600 = 450

     

    GABARITO: A

     

    Bons estudos!