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Prova COSEAC - 2017 - UFF - Arquivista


ID
2402686
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

“Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes”.

A construção dos parágrafos acima configura uma estrutura predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - A narração é marcada pela existência de personagens e por verbos conjugados no pretérito

  • Questões de interpretação, temos que ficar bastante atentos aos detalhes. Vejamos:

     

    Gab.C.

     

    Há um personagem ( o escritor ), há fatos que ocorrem com este personagem (estar escrevendo suas memórias), há dois narradores ( Carlos Drumond - que narra o texto e o próprio personagem que origina a fala )

  • Usei o mesmo raciocíonio Dimas Pereira

  • Olhar para o tempo ao qual os verbos se encontram é fundamental!

  • eu não entendi a resposta, há dois narradores?

  • Dois tipos de discurso estão presentes nesse trecho: 

    Direto: "– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes”. (Há um narrador-personagem aqui)

    Indireto: " Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:" (Há um narrador onisciente, pois sabe de tudo o que acontece com a personagem)

  • Características do texto narrativo: PENTA (Personagens, enredo, narrador, tempo e ambiente)


ID
2402689
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

O pronome sublinhado estabelece a coesão textual, retomando uma ideia anteriormente expressa, em:

Alternativas
Comentários
  • Isto, Este, Esta - "PODEM" tambem serem usados para retomar ideias anteriormente expressas ;)

  • Sublinhado?

  • Um elemento de referência é catafórico quando sua interpretação depender de algo que se seguir no texto; aqui, ele será representado pelos pronomes demonstrativos esta, este e isto. Exemplos:

    a) Estas foram as últimas palavras ...

    Bem, esta e a regra. Embora na questão o termo "isto", da letra C, foi usado com a função anafórica.

  • http://www.coseac.uff.br/concursos/uff/2017/pdf/provas/NS/UFF-Edital-212-2016-Medico_Area_Geriatria.pdf

     

    QUESTÃO Nº 2 tem os pronomes sublinhados.

  • sim, mas onde ta o elemento sublinhado? 

  • Agora esta questão ficou bem clara por causa da questão Q800901 da mesma banca e prova.

  • a questão quer saber de uma ideia anteriormente expressa substituindo pela expressão sublinhada:

    alternativa D - Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida.

     

  • Sem o sublinhado não dá pra entender.

  • GABARITO D

    Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida.

     

    retificar as memórias seria falsificação do que honestamente pretendera......

  • Até posso aceitar que no contexto do texto a letra D é a mais correta, mas aprendi que quem retoma uma ideia é ISSO e não ISTO...

    Isso é usado quando o que está a ser demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala ou no tempo passado em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no discurso.

  •  c)“Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele”.   

    Na letra C ocorre uma silepse da palavra traição, excluída justamente para evitar a repetição do termo anterior, na minha humilde opinião ocorre coesão anafórica aqui também.

  • Parece que a COSEAC usa o mesmo entendimento da consulplan, tanto faz se é isso ou isto, ambos retomam de forma anafórico ou catafórica , tem que ver o texto. Interessante que a na graduçao da UFF letras os professores  de portuga são muito chatos com isso, isto só para catafora e isso so para anafora.
    Mas segue o jogo..

  • Ufa, que alívio em ver os comentários hahaha. 
    Pq pelo que aprendi deveria ter sido usado "isso" em vez de "isto".

    Achei q eu estava confundindo tudo hahaha. Alívio! :D

  • O certo seria "isso", mas a questão pede segundo o texto. O autor usa o "isto" como pronome anafórico. Então essa é a resposta. O recomendado é não querer corrigir a banca. Apenas respondem segundo o texto.

    @prof.lucasmicas

  • isso <-

    isto ->

  •  Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida.

  • "A coesão referencial se constrói pela menção de elementos que já apareceram, ou vão aparecer, no próprio texto. Para a efetivação dessas remissões, são empregados pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos ou expressões adverbiais que indicam localização (a seguir, acima, abaixo, anteriormente, aqui, onde etc.). Esses recursos tanto podem se referir, por antecipação, a elementos que serão citados na sequência do texto (catáfora), quanto podem retomar, como no exemplo a seguir, elementos já citados no texto ou que são facilmente identificáveis pelo leitor (anáfora):

    A explosão da informação é uma das causas do estresse do homem moderno. Ela pode provocar diversas formas de ansiedade.

    O pronome “Ela” retoma o antecedente “explosão da informação”."

    Fonte: Coesão Textual - Wikipédia

  • Fato é ,que precisa ir ao texto. Senão, a probabilidade de erro é imensa.


ID
2402692
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

“– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais.”

O conectivo sublinhado no período composto acima estabelece uma relação de: 

Alternativas
Comentários
  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • Acrescentando: 

    Orações subordinadas adverbiais deslocadas são separadas obrigatoriamente por vírgulas.

     

    Fonte:  A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana.

  • Porque é uma condição e não uma causa? Só porque tem uma conjução que normlmente é condicional, não significa necessariamente que é uma condição, ou significa? Para mim a idade parece uma causa para o esquecimento e não uma condição. Ninguém propõe uma condição para que se esqueça de algo, mas esquece em decorrência de inúmeros fatores, nesse caso, a idade. O que acham? 

  • Não sei  se tem alguma relação mas se...então em raciocínio lógico é uma condicional.  

    O então na frase está subentendido. 

  • Conectivos Condicionais

     

    Se, caso, sem que, se não,
     não ser que, exceto se, a
    menos que, contanto que,
    salvo se, desde que

  • Condição, se isso, então aquilo. mesmo com o então subentendido

  • CONDICIONAIS (CONDIÇÃO, HIPOTESE)= CASO, SE, CONTANTO QUE, DESDE QUE, SEM QUE, SALVO SE, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE

  • mnemônico de conjunções subordinativas6CFTP

     

     

    Causal -> já que, porque, uma vez que.
    Comparativa -> como, mais que, menos que.

    Condicional -> caso, contanto, desde que, se.

    Consecutiva -> tanto que, de modo que.

    Conformativa -> conforme, consoante.

    Concessiva -> Embora, ainda que, mesmo que, para que, a fim de que.

    Final -> para que, a fim de que.

    Temporal -> quanto, sempre que, logo que.

    Proporcional -> À medida que, ao passo que.

     

     

    mnemônico de conjunções coordenativas3ACE

     

    Aditivas: e, nem (e + nao), bem como.

    Adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, conquanto.

    Alternativas: ora... ora, quer... quer.

    Conclusivas: Logo, Portanto, Então.

    Explicativas: Que, porque, pois.

     

     

    Obs: NÃO é rol fechado, em português, cada caso é um caso.

     

     

     

    Bons estudos.

  • GABARITO A

     

     Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais.”

     

    Condição : Se deixar para escrever as memórias aos 70, vai esquecer muita coisa.

    E se não deixar para escrever aos 70, e escrever agora? Não vai esquecer nem mentir.

     

    Conseguem ver o sentido de condição na frase? 

     

    CONDICIONAIS (indicam condição): se, caso. Também as locuções: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a não ser que, exceto se...

    ex.:
    Ela pode ser aprovada, se estudar com dedicação.

    E se não estudar com dedicação? Talvez não seja aprovada.. 

  • AS MAIS  PEDIDAS PELA FCC:

     

    CONCESSIVA:

     

    AINDA QUE,  

    APESAR DE,

    POSTO QUE,

    MESMO QUE  Q910557

    CONQUANTO

     

               

    ADVERSATIVA

     

    SÓ QUE,    Q910544

    NÃO OBSTANTE,

     MAS,

    AINDA ASSIM

     

     

    CONSECUTIVA:

     

     TANTO QUE,

    TÃO

     

     Q460671

     

    ADITIVA

     BEM COMO,

    NÃO  APENAS,

    TAMPOUCO =   TAMBÉM NÃO

    NÃO SÓMAS TAMBÉM

    MAS = E

    ALÉM DE =    ADEMAIS

     

    Q863322

    a conjunção e tem valor adversativo (oposição), e não aditivo (adição). 

    E quando chegamos à nossa base...”. 

     

    FINALIDADE:

    para + verbo no infinitivo = finalidade

     

     

     

    CONDIÇÃO:

     

    SEM QUE,

    CONTANTO,

    DESDE QUE  =    CONTANTO, 

    SE NÃO,   

    QUANDO NÃO

    A MENOS QUE  

    A NÃO SER


ID
2402695
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

A locução verbal sublinhada exprime um processo em sua fase inicial em:

Alternativas
Comentários
  • gab: letra B

     

  • Não entendi o objetivo dessa questão!!!

  • Questão péssima. Tantas coisas para abordar, mas os caras fazem um enunciado porco desses. Vai entender...

  • os verbos tem que apresentar uma unica ação verbal..seguido com o verbo auxiliar.

  • Acetei, porém achei difícil, interpretei da seguinte forma, que a locção verbal teria que retomar uma idéia que estaria no início da frase.

  • locução verbal de início exprime o momento em que a ação verbal se realiza =  começou a viver.  

  •  

     

    ACURATIVAS:  transmitem maior precisão temporal.

     

    Ex.   estar a escrever, andar escrevendo

         

            continuar a escrever

     

             começar a escrever

     

             ir escrevendo

     

             acabar de escrever

     

             cessar de escrever

     

     

                                             MODAIS:  modo da ação que ocorreu

     

    Necessidade, Obrigação

     

    Ex        haver de escrever,  ter de escrever       TEM DE = QUE (preposição) MANTER ISSO

     

     

     

     

     

    Possibilidade Ou Capacidade

     

     

    Ex.  Pode escrever

     

     

    VONTADE ou DESEJO (VOLITIVO):   querer escrever, desejar escrever

     

    TENTATIVA ou ESFORÇO

     

     

     

    CONSECUÇÃO:  conseguir escrever, lograr escrever

     

    APARÊNCIA ou DÚVIDA:  parece escrever

     

     

     

     

     

     

                                ATENÇÃO:  NÃO SÃO LOCUÇÕES VERBAIS

     

     

    VERBOS CAUSATIVOS:  É UMA CAUSA   (DEIXAR, MANDAR, FAZER e sinônimos)

     

     

     

    Mandei assinarem

     

     

     

    Fizeram-me retornar

     

     

    Ele deixou seu filho sair à noite

     

     

     

     

     

  • Precisa de tanta teoria? acertei pelo significado do texto...

  • Não, Isabel, porque as locuções verbais podem vir ligadas por preposições.

  • Pessoal, a questão é sobre Aspecto Verbal

    O aspecto verbal tem a ver com o tempo gasto na duração do processo verbal
    (início, meio e/ou fim). Conseguimos perceber o aspecto verbal pela semântica do
    verbo e pelo contexto, normalmente.

    1) Aspecto pontual ou momentâneo: não é apresentada a duração, pois o fato é instantâneo;
    o fato ocorre no momento da declaração.
    – Eu estou vendo TV agora, depois a gente se fala.
    – O cachorro pegou o osso no ar.

    2) Aspecto inceptivo, incoativo: o processo verbal indica que algo está sendo apresentado
    em seu início.
    – Meu filho começou a andar... passou a falar... daqui a pouco só vai fazer arte.
    – Amanhece em Copacabana um sol lindo, vivo.

    3) Aspecto cursivo, durativo: o processo verbal já teve um início e continuou ou
    continua, sem conclusão, num movimento progressivo.
    – Eu estava falando ao telefone, e me interromperam.
    – Temos exercitado muito a Língua Portuguesa.

    A gramátivca - Fernando Pestana 

  • Questão meio ruim, o que entendi é que eles pedem o verbo que esteja no indicativo.

  • Para resolver esta questão, vc tem que saber a estrura de uma locução verbal. Sabendo que uma locução verbal té formada por:

    Verbo auxiliar (sofre todas as flexões) + verbo principal ( pode está no: Gerúndio, Infinitivo ou participio )

    com essa estrutura a alternativa que se encaixa é a letra (B)

    Fé em Deus e bons  estudos !!

  • Aspecto incoativo ou inceptivo: O aspecto incoativo, também chamado de inceptivo, indica que o foco da ação está no seu início:

    Ex.: Começou a nevar agora mesmo!

    Ex.:  Os diretores iniciaram as negociações.

  • A questão na verdade é sobre interpretação, no caso: desvende os mistérios do enunciado...

  • Com diz o professor alexandre soares, tem que estar em conectividade com Deus pra entender o que a COSEAC pede!

  • Não entendi nada. kkkkkkkk

  • Achei muito estranha, não consegui enxergar o conteúdo na aplicação da pergunta.

  • Resumindo, a única que passa ideia de progressão é "começou". é sacar o verbo..e a ideia do que eu seja progressão

  • Fernando Pestana explica em seu livro alguns Auxiliares de aspecto (acurativos): precisam o momento em que a ação verbal se realiza.

    passou/começou/pôs-se => início

  • GABARITO B

  • O que essa banca perguntou????

  • acertei, porém, não consegui entender o que o questão pediu.

  • A questão pede que sejam identificados os tipos de verbos auxiliares presentes numa locução verbal. De acordo com Pestana, são eles:

    1 - auxiliares de voz: formam a voz passiva e são compostos pelos verbos ser, estar, ficar, viver andar, ir e vir;

    2 - auxiliares de modo: informam o jeito como a ação verbal se realiza. Verbos ter, poder, haver, querer e desejar;

    3 - auxiliares de aspecto: informam o momento em que a ação verbal se realiza. Verbos passar, começar, andar, estar, voltar, tornar, acabar, deixar , cessar, continuar, permanecer;

    4 - auxiliares de tempo composto: formam os tempos pretérito perfeito composto e o mais-que-perfeito composto

  • Gab. B - “Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver”.


ID
2402698
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

“Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro.”

Os adjetivos único e verdadeiro empregados no contexto indicam que:

Alternativas
Comentários
  • "as memórias, no livro, se referem a um real prefigurado na juventude." 

    O certo não seria "referem-se"?

  • "Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado."

  • Sim, Yuri!

     

    Banca analfabeta. Infelizmente :(

  • Não está errada Yuri e Basílio...

     

    A regra é que não há próclise após a vírgula. Mas, nesse caso, pode sim; pois as vírgulas isolam um termo deslocado. Se você tirar a parte entre vírgulas, poderá ver que a frase está correta...

     

    Vamos para de implicar com as bancas, por favor!!!! Devemos entende-lás para ´passar e não brigar com elas... Fica a dica..

     

    Sobre a resposta dessa questão, é pura interpretação.... (o que não posso negar que é um saco hahaha, pois podemos deduzir de várias formas..)

     

    Abraço

  • A letra "a" parece correta.

    A letra "e" é estranha, não consigo ver sentido.

    "Prefigurado vem do verbo prefigurar. O mesmo que: pressuposto." (Dicio)

  • O Fabrício está totalmente correto. Trata se de um adjunto adverbial deslocado e não se inicia, após este, nova frase.

  • QUE QUESTÃO LINDA!!! 

    Sem receita, apenas interpretação e julgar pela alternativa mais plausível de acordo com o contexto do período. 

  • O que eu entendi do texto é que o personagem primeiro escrevia o que deveria provavelmente ser vivivdo por ele, e depois a vida se encarregaria de levá-lo a viver aquilo que havia escrito. Porém, a vida, muitas das vezes, contrariava o que ele pretendera viver.

  • Não Yuri, é uma intercalação.

  • Ele fala no texto q escreveu a vida no livro quando novo, ou seja, a vida que ele imaginava que teria. Com o passar do tempo n foi isso que ocorreu, ele não quis modificar o livro com os fatos reais ocorridos, no final de tudo o livro foi para as escolas com os fatos q não ocorreram, mas esses seriam a unica e real verdade passada. Para perceber a resposta correta é necessário entender o texto.....infelizmente a frase por si só não explicita isso......tipica questão para pegar a galera que passa olho rápido no texto e na frase.
  • Não Basilio, a banca não é analfabeta, é intercação e após o uso é facultativo...

  • Os adjetivos ÚNICO e VERDADEIROS remetem ao Substantivo LIVROS ... Portanto bastava procurar nas alternativas qual a que remeteria ao substantivo livro... perceberá que apenas a letra E.

    """ as memórias, NO LIVRO, se referem a um real prefigurado na juventude.

  • Gab. E - as memórias, no livro, se referem a um real prefigurado na juventude.

  • Na verdade a questão pareceu mais como de interpretação do que morfologia.

  • Ele contou em seu livro o que gostaria de ter vivido ( e o que os jovens de hoje querem), porém, diverge-se com a realidade vivida.


ID
2402701
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

A progressão do texto se dá por meio de uma expressão de sentido concessivo em:

Alternativas
Comentários
  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

     

  • Concessiva = embora

  • CONCESSIVAS (iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada): que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...
    Ela não foi aprovada, embora tenha estudado com dedicação.

  • GAB: C

  • Concessivo é quando o efeito é contrário a causa, por exemplo:

    "Embora fosse gago, Machado fundou a ABL"

    Na letra C o autor se esforçou para viver o que contava no livro, embora a realidade tivesse sido outra.

  • alguém sabe me dizer se nas letras D e E há algum termo que possui algum sentido nos períodos?

    grato.


ID
2402704
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

O procedimento predominantemente usado no texto para estabelecer a progressão das ideias no desenvolvimento do tema é:

Alternativas
Comentários
  • Por que não seria contraste???

     

     "O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

          Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

          Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem".

  • Há tanto contraste! Em toda parte do texto...

    Argumentação tem no máximo só no começo... na primeira/segunda linha. Depois ele não traz nenhum argumento. Este gabarito está doido.

  • também não entendi esse gabarito.

    Vamos marcar pro professor comentar!

     

     

  • Ixi, por segundos achei que tivesse entendido a questão errada. Mas vejo que a maioria está com a mesma dúvida que eu.  Vamos indicar esta questão para o comentário.

  • argumentacao fiquei na duvida, minha resposta era para ser contraste.

    alguem poderia m dizer porq nao sria contraste..

  • Concordo com todos, há contraste de ideias em toda a progressão do texto, algum professor aí poderia nos ajudar????

  • argumentação forte em: "e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam. "

    no fim:

    "Os espelhos não mentem"

     

    como recurso, o contraste geralmente é feito em paradoxos e antiteses

  • Também achei que era contraste...

  • Na minha visão é contraste, pois a todo momento é evidenciada a diferença entre o que o autor das memórias pretendeu viver durante sua vida e o que realmente aconteceu, opondo-se ou contrastando com o que foi escrito no livro de memórias. 

  • Qual é a resposta correta? Para mim é contraste.

  • Eu também marquei contraste. Por que não seria?

  • Indiquem para comentário do professor galera, ninguém entendeu a questão!

  • Logo após colocar uma ideia de contraste ele ARGUMENTA o porquê mantém o que foi dito anteriormente. " Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele."

  • A progressão das ideias no desenvolvimento do tema é feita pela Argumentação. O recurso linguistico utilizado para argumentar é o crontraste! Segue a Definição.

    Argumentação - no desenvolvimento do discurso, corresponde aos recursos lógicos, como silogismos, paradoxos etc. ger. acompanhados de exemplos, que induzem à aceitação de uma tese e à conclusão geral e final.

    Gabarito D

  • Não é contraste, pois a ideia não é contrapor o título e sim argumentar sobre o mesmo.

    Gabarito D.

  • GALERA POR FAVOR PEÇAM COMENTÁRIOS DO PROFESSOPR.

  • Por favor comentarios do professor!!

  • Gabarito D:

     

    Pessoal, ele está pedindo a PROGRESSÃO das, ideias, ou seja, o DESENRROLAR da história.

     

    O fato de haver vários contrastes entre a realidade e a ficção NÃO é capaz de evidenciar a progressão dos fatos ao longo da hstória. 

     

    Em outras palavras, listar várias diferenças entre a realidade e ficção FORA de um contexto NARRATIVO ou ARGUMENTATIVO (caso desse texto) não evidencia a progressão textual!!! 

     

    A tipologia textual ''COSTURA'' a trama daquilo que se quer expressar.

     

    Bons estudos!

  • Pedi o comentário do Professor...

  • Embora o tipo do texto seja "narrativo", ele apresenta a progressão textual (lógica de cada uma das orações) sustentado em argumentos de porque o livro ter sido escrito dessa forma (aos 20 anos escreveu o livro de memórias de toda sua vida).

    "Argumento é aquilo que defende uma tese (ponto de vista) é o porquê da tese ou prova de sua validade." (Lilian Furtado- Técnicas de Redação, 2017)


ID
2402707
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

No trecho “Ele não tinha fantasiado coisa alguma”, a locução verbal sublinhada está no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. O verbo sublinhado encontra-se nesse mesmo tempo e modo no fragmento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Assertiva E

  • verbo no participio ADO seu preterito mais que perfeito será pretendera.

  • Boa tarde pessoal.

    GABARITO: LETRA E

    A) presente do indicativo

    B) pretérito perfeito do indicativo

    C) pretérito perfeito do indicativo

    D) pretérito perfeito do indicativo

    E) pretérito mais-que-perfeito do indicativo

  • Equivalência verbal!

    Tinha ou Havia + Particípio = Pretérito mais que perfeito

    Pretérito imperfeito + Particípio = Pretérito mais que perfeito

    TINHA COMPRADO = COMPRARA

    HAVIA FEITO = FIZERA

  • Essa questão é interessante.

    Temos dois tipos de pretérito mais-que-perfeito: 1 - simples, 2 - composto. O simples diz que o verbo termina em 'ra'. Ex: Eu cantara quando ele chegou. O composto é formado por 'ter/haver + particípio do verbo'. Ex: Eu havia cantado quando ele chegou. Analisaremos as assertivas:

    a) “Os espelhos não mentemE. 

    Presente do indicativo. 

     b) “Aos vinte anos, escreveu suas memórias”. E.

    Pretérito perfeito do indicativo. Para lembrar dele basta completar a frase: Ontem eu... Ex: Ontem ele escreveu...

     c) “Em paz com a consciência, ignorou a versão do real”. E.

    Pretérito perfeito do indicativo. Para lembrar dele basta completar a frase: Ontem eu... Ex: Ontem ele ignorou...

     d) “e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias”. E.

    Pretérito perfeito do indicativo. Para lembrar dele basta completar a frase: Ontem eu... Ex: Ontem eles reconheceram...

     e) “Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera”. C

     

  •  

     

                                                 1-     PRESENTE    =   HOJE

     

    -    INDICA IDEIA DE REGULARIDADE, ROTINA

     

    -      NORMALMENTE, GERALMENTE

     

    *** LOCUÇÃO VERBAL:  VIR  +    GERÚNDIO:        eu venho estudando todos os dias

     

    -      VEM

    -      SAI

    -     HÁ

    -     IMPEDE

     

     

    Q795125     =    PRESENTE  DO INDICATIVO      se repetem com os passar dos dias

     

    REGULARIDADE, NORMALMENTE = HOJE as formas verbais flexionadas no presente do indicativo indicam eventos que se repetem com os passar dos dias, mostrando-os como se tivessem acontecendo no momento da fala, a fim de aproximá-los do leitor.

    1.     enuncia um fato atual

    2.     enuncia ações e fatos permanentes       (ex: verdade científica)

    3.     expressa uma ação contínua ou uma característica do sujeito

    4.    aproxima  o leitor dos fatos ocorridos no passado (presente histórico)

    5.    marca um fato futuro, conferindo certeza à afirmação

    6.   suaviza o imperativo

     

     

     

    2-        PRETÉRITO PERFEITO =    O PASSADO PERFEITO, ONTEM, ACONTECEU, FORAM

     

     -     INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala

     

    -    AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, AÇÃO MONETÂNEA

     

          ONTEM     =  

    -     TEVE

    -     FORAM

    -     ACONTECEU

    -       Vi

    -      VEIO

    -      FEZ

    -       ESTEVE

     -     entrou

      -   Levou

    -    ESTUDA – RAM (pretérito perfeito)         acredita-ram

    -    pudemos

    -   apaixonou-se

    - QUIS, SOUBE

     

     

     

     

                          3-          PRETÉRITO   IM -   PERFEITO     =     NAQUELA ÉPOCA

     

    -   INDICA PASSADO  HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

     

    -   TERMINADO:        

             -          VA    

             -          I A          (merec    –     IA      – am) 

             -          INHA    

              -         ERA  (ANÔMALOS)

               -            ERAM

              -           EU    VIA   

               -          DIZ    IA     -SE

    -

     

          ***         SSE =       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

     

    4-         PRETÉRITO  -   MAIS     - QUE   -     PERFEITO

     

    -            PASSADO ANTERIOR A OUTRO: DUAS AÇÕES NO PASSADO

     

    -         DESTAQUE, RELEVÂNCIA INDICA   PASSADO DO PASSADO

     

    -         TERMINADO          RA   -   RAS   -    RAMOS   -      RAM

     

    Ex             Eu tinha estudado (tempo COMPOSTO)    =    Eu estuda - ra (tempo SIMPLES)

     

     

    ***       HAVIA (PRET. IMP. IND)   DITO (PARTICÍPIO)    PRE +  PERFEITO COMPOSTO      =    DISSERA

     

    Q800900

    Ele não tinha fantasiado coisa alguma”, está no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.

     

    Q825137         Q822680

     

    5-     FUTURO      =  AMANHà  PREVISIBILIDADE     CERTOS e prováveis

     

    As formas verbais provará, será, DARÁ:    FUTURO CERTO

     

     

     

     

              Q29396

    6    -           FUTURO DO PRETÉRITO  =     PROBABILIDADE POSSIBILIDADE   

     

                              HIPÓTESE  CONDICIONAL

     

                -        COLOCA A PALAVRA:  Eu, tu, ele      ...    ATÉ     poderia

     

     

    - incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado

              

    - HIPÓTESE

    - SE EU FOSSE

     

    Q799666

    A secretária QUERERIA sair mais cedo

     

     

     

     

  • TER ou HAVER + Particípio = RA

    ex: tinha comido = comeRA

  • pretérito mais-que-perfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu antes de outra ação passada. Pode indicar também um acontecimento situado de forma incerta no passado. Tem uma utilização muito limitada, sendo maioritariamente utilizado em exclamações, em linguagem poética ou na sua forma composta.

    Terminações do pretérito mais-que-perfeito do indicativo (verbos regulares)

    1.ª conjugação (-ar)
    (Eu) radical + -ara
    (Tu) radical + -aras
    (Ele) radical + -ara
    (Nós) radical + -áramos
    (Vós) radical + -áreis
    (Eles) radical + -aram

  • GABARITO LETRA E.

     

    Acertei usando o seguinte recurso mental:

     

    Conjugação de verbos no passado:

     

    CANTEI = PRETÉRITO PERFEITO

    CANTAVA= PRETÉRITO IMPERFEITO

    CANTARA= PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO

  • Pret. Mais que Perfeito se divide em:

    Composto - Ex: Tinha cantado

    Simples - Ex: Cantara


    Eles têm o mesmo sentido.

  • Pretérito mais que perfeito:

    1- simples: terminação ara;

    2- composto: tinha/havia + particípio.

  • PRETÉRITO PERFEITO = ONTEM

    Ex. Ontem estudei cinco horas

    Ex. Semana passada minha filha desenhou um foguete (ontem)

    PRETÉRITO IMPERFEITO = ANTIGAMENTE

    Ex. Antigamente eu estudava apenas uma hora por dia

    Ex. No início minha filha chorava na escola (antigamente)

    PRETÉRITO MAIS DO QUE PERFEITO:

    Usado para expressar um "passado do passado"

    Ex. Estudara, fizera, partira;


ID
2402710
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

Em “Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer”, sem alterar o sentido do trecho, o pronome “lhe” poderia ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • O pronome “lhe” é usado para substituir o complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, que exige a preposição (a, para ) como antecedente.

     

    Portanto, as orações seguintes estão corretas:



    a) Disse-lhe que viria. (disse a você)
    b) Então, entreguei-lhe o convite. (entreguei a ele)

  • GABARITO A

     

    LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

     

    Só é usado com verbos que exigem as preposições PARA, A, EM (verbos transitivos INdiretos)

    LHE como objeto indireto sempre substituirá nome indicativo de PESSOA.

    Onde cabe o pronome LHE, não cabem os pronomes O(s), A(s) e vice-versa.

    Sempre que o pronome puder ser substituído por A ELE(S), A ELAS(S), A VOCÊ(S) será caso de uso do LHE. 

     

    exs.: 

    Pediu aos trabalhadores que terminassem a obra com a máxima urgência.

    Pediu A ELES que terminassem a obra com a máxima urgência.

    Pediu-LHES que terminassem a obra com a máxima urgência. (onde cabe LHE, não cabe O, A, LO, LA, NO, NA e seus plurais. Onde tem um, não poder ter o outro)

     

  • ANALISAR A QUE TERMO SE REFERE

     “Pusera no papel o que (A ELE) parecia próprio de acontecer”


ID
2402713
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

O fragmento sublinhado em “Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes” é uma metáfora que, em linguagem denotativa, poderia ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • "das coisas verdes" dá a ideia de algo novo, fresco na memória.

    GABARITO A.

  • Realmente a interpretação vai muito além do saber, pois pegando o enunciado todo " Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

    Na primmeira bate com adolescencia de coisas que se ele tivesse com 70 anos ia voltar a adolescencia  e pegar coisas verdes no sentidos de não maduras ainda, mais como o fragmento vem descatada e Redigindo-as, se volta ao idéia de algo novo e terá mais graça , ou seja, as novidades . texto literario mata pra interpretar

  • Adolescência, cara. Por que não? Muito muito muito mais conveniente que "novidades".

  • Para não confundir:

    Conotativo-  C do Coração

    Denotativo-  D do Dicionário 

  • Will Souza, como ele escreveu o texto com 20 anos, ele não escreveu as memórias como adolescente. Outro erro é o de que essas memórias muito provavelmente contém memórias de quando ele já tinha 18, 19, 20 anos, que configuram como fase adulta. Parece banal, isso faz a alternativa não ser a correta.

  • das coisas verdes, é uma expresão metafória, ou seja, uma expressão conotativa e, o comando da questão, é de descobrir a expressão ou palavra que originou ou represente esta, ou seja, uma denotativa.

     

    adolecência:  se são memórias, refere-se ao passado, desde a infância, adolecência e fase adulta. O personagem está na fase adulta, ou seja, aos 20 anos.

    das ondas do mar,  das frutas não maduras e do seu próprio espelho, são expressões utilizadas como metáforas, ou seja, são conotativas.

     

     


ID
2402716
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

É possível reproduzir a frase “Ele não tinha fantasiado coisa alguma”, sem perda de sentido, de todos as maneiras a seguir, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Alguma coisa ele não tinha fantasiado.  Dá a entender que alguma coisa não foi fantasiado, mas o resto foi. Não é esse o sentido original do texto.

  • Acertei esta questão por ter observado que só uma alternativa usava a sentença "Alguma Coisa" enquanto todas as demais usavam "Coisa alguma", além disto o posicionamento no texto destas duas palavras, muda realmente o sentido, quando se fala "Alguma Coisa" entende-se que há algo, sentido de inclusão, enquanto que "Coisa alguma" entende-se que nada há, sentido de exclusão.  Foi neste raciocínio que acertei esta questão.

  • O que ele não tinha fantasiado? Coisa alguma.

    Alguma coisa não é equivalente a Coisa alguma.

  • Coisa Alguma = Substantivo está Indeterminado e sentido de negação

    Manoel fez coisa alguma. (Nada fez)

    Alguma Coisa = Substantivo está determinado e sentido de inclusão

    Manoel fez alguma coisa. (Alguma coisa foi feita)

  • LETRA C.

    c) “Alguma” depois do substantivo tem valor negativo.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • Para o Mestre Yoda, a primeira correta estaria.


ID
2402719
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

O trecho que apresenta uma ideia de tempo é:

Alternativas
Comentários
  • g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.

     

    São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Eu errei essa questão pois achava que era a alternativa A,  devido ao verbo IR no passado: FOI adotado...

  • Gabarito B, não entendo quem comenta e não coloca o gabarito

  • Daí ... que o que = Desde que 

    Temporaisintroduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal.


  • "Seu livro foi adotado" Não representa ideia de tempo .


    Talvez o mais próximo "Se não tinha acontecido ". Quase que ponho esta


    Daí por diante( aqui já dá ideia) que começou a viver..certa


ID
2402722
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

No trecho “Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam”, a conjunção adversativa sublinhada pode ser substituída, mantendo-se a ideia de oposição, por:

Alternativas
Comentários
  •  Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

     

  • Parabens! para todos! com os comentarios aprendemos muito. 

  • LETRA C

    ADVERSATIVA:          

                                                      A NÃO SER

                                                SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                   AINDA ASSIM

                                                   MAS        =  QUE

                                                   NÃO OBSTANTE

     

    DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

     

    LETRA A, B, D, E         CONCLUSIVAS:

    ,POIS, ENTRE VÍRGULAS

    POR CONSEGUINTE,         LOGO,        PORTANTO,        ENFIM

                                                                 E  =       POR ISSO.      ENTÃO

                                                                  

     

  • uma coisa que aprendi é que não se deve fixar muito na regrea, nem sempre ela conresponderá. mas é essencial conhecer.

  • Gabarito C : entretanto

    Adversativas:  MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA ASSIM, SENÃO, EM DETRIMENTO.

  • Não consigo lembra as resgras da dijunção, porém consigo resolver pela interpretação.

  • Todas as opções são conjunções/ locuções conjuntivas conclusivas, com exceção de entretanto, que é adversativa

  •  

    Q590406       Q817676

     

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,         EIS QUE, MAL = LOGO QUE, APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

     

    CONCESSÃO:    EMBORA      A DESPEITO, MESMO QUE, CONQUANTO, AINDA QUE APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    VIDE    Q720479

     

    FINALIDADE:     A FIM DE     Para + Verbo no infinitivo = finalidade 

     

    Mas cuidado com essa dica (regra), pois a FCC na questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para + infinitivo".

     

     

    Q823806

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                                QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

     

  • Lista de Conjunções Adversativas

    Mas

    Porém

    Contudo

    Todavia

    No entanto

    Se não

    Não obstante

    Ainda assim

    Apesar disso

    Mesmo assim

    De outra sorte

    Ao passo que

  • Por que nunca está sublinhada de fato? :(

  • MAS (=porém, contudo, todavia...) >> ADVERSATIVA

    a)então = conclusiva
    b)portanto = conclusiva
    c)entretanto = adversativa
    d)desse modo = conclusiva
    e)assim sendo = conclusiva

    GAB: C

  • GABARITO C

     

    As conjunções adversativas são aquelas que indicam oposição e contraste dentro de uma mesma oração.

    A classificação das conjunções ocorre com base no seu emprego nas frases porque elas não desempenham função sintática na oração.

     

    Lista de Conjunções Adversativas

    Mas

    Porém

    Contudo

    Todavia

    No entanto

    Se não

    Não obstante

    Ainda assim

    Apesar disso

    Mesmo assim

    De outra sorte

    Ao passo que

  • Apenas complementando:

    Conjunções Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

     

    Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.


ID
2402725
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

A expressão “à proporção que”, que denota proporcionalidade, sem alteração do sentido pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  •  Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal.

     

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc.

  • ADITIVOS E, NEM (NEM... NEM), NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, TAMPOUCO, TANTO... QUANTO.

    ADVERSATIVOS MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO, E

    ALTERNATIVOS OU, OU... OU, ORA... ORA, JÁ... JÁ, QUER... QUER, SEJA... SEJA

    CONCLUSIVOS LOGO, POIS (DESCOLADO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, ENTÃO, POR ISSO

    EXPLICATIVOS POIS, QUE, PORQUE, PORQUANTO

    CAUSAIS POIS, PORQUE, VISTO QUE, COMO, UMA VEZ QUE, NA MEDIDA EM QUE, PORQUANTO, HAJA VISTA QUE, JÁ QUE

    CONSECUTIVOS TÃO (TAMANHO, TANTO, TAL)... QUE, DE MODO QUE, DE MANEIRA QUE

    CONCESSIVOS EMBORA, CONQUANTO, NÃO OBSTANTE, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO QUE, POR MAIS QUE, POR PIOR QUE, APESAR DE QUE, A DESPEITO DE, MALGRADO, EM QUE PESE

    COMPARATIVO COMO, MAIS... (DO) QUE, MENOS... (DO) QUE, TÃO... COMO, TANTO... QUANTO, TÃO... QUANTO, ASSIM COMO

    CONDICIONAIS SE, CASO, SEM QUE, SE NÃO, A NÃO SER QUE, EXCETO SE, A MENOS QUE, CONTANTO QUE, SALVO SE, DESDE QUE

    CONFORMATIVOS  CONFORME, CONSOANTE, COMO, SEGUNDO

    FINAIS PARA, PARA QUE, A FIM DE QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE SORTE QUE, PORQUE

    PROPORCIONAIS À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, QUANTO MAIS, AO PASSO QUE

    TEMPORAIS QUANDO, ENQUANTO, ASSIM QUE, LOGO QUE, DESDE QUE, ATÉ QUE, MAL, DEPOIS QUE, EIS QUE.

  • Alternativa correta: B. 

     

    Resumindo:

     

    "na medida em que" e suas variantes = causal;

     

    "à medida que" e suas variantes: proporcional. 

  • Complementando:

    à medida em que ou na medida que são expressões que não existem em nossa língua.

     

    Rodrigo Bezerra

  • CUIDADO:  COM "NA MEDIDA"...

    NA MEDIDA EM QUE  -------- Locução conjuntiva CAUSAL.

    Substitua por: “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”.

     


    À MEDIDA QUE -----------------Locução conjuntiva PROPORCIONAL.

    Substitua por:  “à proporção que”.

     

     

    VIDE   Q605903

     

    “na medida em que" (l.2) por uma vez que manteria o sentido e a correção gramatical do texto.

     

     

     

    CONCESSÃO:          A DESPEITO, MESMO QUE, CONQUANTO, AINDA QUE APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL  :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

  • Gabarito B : à medida que

    Fonte: Livro GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS. Nilson Teixeira. Editora Saraiva

    Aditivas:  e, nem, mas também, bem como, como, como também. Ex: Ele não trabalha NEM estuda.

     

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, contudo, no entanto. Ex: Meu tio é rico, MAS é muito avarento.

     

    Alternativas: ou, ou ... ou, ora.... ora, já.... já...já, quer....quer  . Ex: Preste atenção OU retire-se.

     

    Conclusivas:  logo, portanto, por isso, assim, pois (depois do verbo). Ex: O dia está frio está frio; leve, POIS, um bom agasalho.

     

    Explicativas:  que, porque, porquanto, pois (antes do verbo). Ex: Leve este dicionário, POIS o preço está ótimo.

     

    Causais: porque, como, já que, uma vez que, visto que, dado que, sendo que. Ex: Como choveu muito, as ruas ficaram alagadas.

     

    Consecutivas: que, relacionada a uma palavra de caráter intensivo (tão, tal, tanto). Ex: Gritou TANTO, QUE ficou quase sem voz.

     

    Comparativas: como, tal qual, que, mais...que, meno...que, quanto. Ex: Nada pesa tanto COMO um segredo.

     

    Conformativas: conforme, consoante, segundo, como, assim como.  Farei tudo CONFORME determina a lei.

     

    Concessivas: embora, por mais que, mesmo que, ainda que, se bem que. POR MAIS QUE insistam, não agiremos dessa maneira.

     

    Condicionais: se, caso, contanto que, a menos que, salvo se, sem que. Ex: Você nada conseguirá SEM QUE se esforce.

     

    Proporcionais: quanto mais, quanto menos, tanto mais, à medida que, à proporção que. Ex: QUANTO MENOS você falar, mais satisfeitos ficaremos.

     

    Finais: para que, a fim de que, que (= para que). Ex: Todos faziam sinal PARA QUE o time não recuasse.

     

    Temporais: quando, enquanto, logo que, sempre que, depois que, desde que. Ex: QUANDO alguém faz economia, prepara o seu bem-estar.

  • b-

    Explicação do wikibooks-pt

    Estas orações Indicam que se tal fato ocorresse com tal intensidade, outro fato ocorreria com a mesma intensidade. São separadas das orações principais com vírgula. Conjunções proporcionais: à medida que, assim que, à proporção que, quanto mais, quanto menos, tanto mais, tanto menos, enquanto, etc. Essas conjunções iniciam as orações subordinadas adverbiais proporcionais.

    Quanto mais chuva cair, mais enchente haverá.

    Oração Principal: mais enchente haverá

    Oração Sub. Adv. Proporcional: Quanto mais chuva cair

  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Está aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição.

     

    Fonte: http://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/a-medida-que-ou-na-medida-que.htm

  •  

    Q590406       Q817676

     

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,         EIS QUE, MAL = LOGO QUE, APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

     

    CONCESSÃO:    EMBORA      A DESPEITO, MESMO QUE, CONQUANTO, AINDA QUE APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    VIDE    Q720479

     

    FINALIDADE:     A FIM DE     Para + Verbo no infinitivo = finalidade 

     

    Mas cuidado com essa dica (regra), pois a FCC na questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para + infinitivo".

     

     

    Q823806

    CONSECUTIVA     =         CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

     

    Consecutivas -ideia de consequência.   ( Tal, Tanto, Tamanho).

    Que   (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                                QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

     

  • GABARITO B

     

    Conjunções Proporcionais

    Conjunções proporcionais iniciam uma oração subordinada em que mencionamos um fato realizado para realizar-se simultaneamente com o da oração principal.

     

    À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais... (no sentido de mais), quanto mais... (no sentido de tanto mais), quanto mais... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de menos), quanto menos... (no sentido de tanto menos), quanto menos (no sentido de mais), quanto menos (tanto mais).

     

     

    Exemplos:

    À medida em que o tempo passava, confortava-se.

    Não gostava da sogra, quanto mais da cunhada.


ID
2402728
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                     A IMAGEM NO ESPELHO

      Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

      – Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

      O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que muitas vezes o contradiziam.

      Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

      Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

                             (ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.) 

A primeira palavra do trecho “Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais” traz a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • gabarito D

    o verbo está no subjuntivo, e todo subjuntivo indica incerteza, deferente do indicativo.


ID
2402731
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento é um instrumento de gestão que deve ser implantado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Planejar é definir os objetivos para alcançar a finalidade da empresa, decidir como alcançar, desenvolvendo planos de ações e programando as atividades para alcançar as metas definidas. Algumas empresas ainda adotam o método arcaico de administração as escuras e não planejam, desta forma, não se preparam para possíveis reveses e acabam por terem insucesso em seus objetivos.

     

    http://centraldefavoritos.com.br/2017/03/09/funcoes-administrativas-planejamento-organizacao-direcao-e-controle/

     

    Bons estudos.

  • pelo ao menos uma fácil

  • tipo de questão que dá vontade de rir

  • O planejamento permite diagnosticar e analisar SITUAÇÕES ATUAIS, estabelecer resultados(objetivos e metas) a serem alcançadas pelas organizações.

    Outras características:

    função inicial

    orienta todas as atividades subsequentes

    indica a direção a ser consolidada pela organização

  • Rapaz essa questão é uma das mais fácies que já vi. A pessoa que preparou ela estava com a criatividade bem baixa...

  • GABARITO: C.

  • B e E dizem a mesma coisa...kkkk


ID
2402734
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A legislação que “estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte; orienta a elaboração do Orçamento; dispõe sobre alteração na legislação tributária; e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento” denomina-se Lei de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    CF/88 Art. 165 §2o  A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências oficiais de fomento.

  • LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias: compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     

     

  • Art. 165 § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

    PPA = DOM ( diretrizes, objetivos e metas )

    LDO = MP ( metas e prioridades )

    LOA = FIS ( fiscal, investimento e seguridade social )

  • GABARITO: A


    O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte; orienta a elaboração do Orçamento; dispõe sobre alteração na legislação tributária; estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento.

    Com base na LDO aprovada pelo Legislativo, a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) elabora a proposta orçamentária para o ano seguinte, em conjunto com os Ministérios e as unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Por determinação constitucional, o governo é obrigado a encaminhar o Projeto de Lei do Orçamento ao Congresso Nacional até 31 de agosto de cada ano. 

  • GABARITO LETRA A.

     

    A) Diretrizes Orçamentárias (LDO) -  compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

     

    B) Responsabilidade Fiscal (LRF) - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

     

    C) Licitações (LL) - A lei de licitações 8.666/1993  estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

    D) Finanças Federal (LFF) - A lei 4320/1964 estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acôrdo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.

     

    E) Direito Financeiro (LDF) - A Lei 4.320/64 determina as normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados e dos municípios, em conjunto com a atual constituição brasileira, formam a estrutura da Lei Orçamentária Anual e a base legal da contabilidade pública no Brasil.

     


ID
2402737
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com a promulgação da Constituição Federal (CF) em outubro de 1988, o planejamento governamental foi alterado profundamente. Assim, as políticas públicas do governo para um período de quatro anos e os caminhos para viabilizar as metas previstas passam a ser estabelecidos por meio de um instrumento denominado Plano:

Alternativas
Comentários
  • O PPA é um instrumento previsto no art. 165 da Constituição Federal destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas.

  • CF, Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Classificada erroneamente.

  • Apenas complementando:

    PLANO PLURIANUAL ANUAL - PPA : Tem duração de 4 anos, prevê os programas gerais, as diretrizes e as metas do municipio, bem como despesas com investimento publicos e as que tenham previsão de duração por mais de um ano. 

  • O enunciado mostrou o caminho certo: "planejamento para quatro anos", há uma pluralidade de anos = plurianual

  • PPA= DOM (Diretrizes, objetivos e Metas)--- Plurianual (Válido para ano Sub Seguinte da posse), pois o PPA do ano referente ao ano da posse ainda é referente ao mandato anterior.

  • A questão trata de finanças públicas.

    Com a promulgação da Constituição Federal (CF) em outubro de 1988, o planejamento governamental foi alterado profundamente. Assim, as políticas públicas do governo para um período de quatro anos e os caminhos para viabilizar as metas previstas passam a ser estabelecidos por meio de um instrumento denominado Plano:

    O enunciado trata do Plano Plurianual.

    O plano plurianual (PPA) é uma lei orçamentária prevista no art. 165, §1º da Constituição que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Portanto, correta a letra E.

    Gabarito do Professor: letra E.

ID
2402740
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio do Orçamento Público que estabelece a obrigatoriedade da previsão de todas as receitas e fixação de todas as despesas é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Universalidade

     

    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita


    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização;
    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa;
    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las.

  • "De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Tal pricípio não se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem integrar o PPA." 

    Livro: Administração Financeira e Orçamentária - Sérgio Mendes (Pg. 154)

  • http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • Aos colegas que se deixaram enganar pelo princípio da Totalidade, informo que esta é uma armadilha frequente das bancas. O princípio da totalidade surgiu para reconceituar o princípio da unidade, e principia a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças publicas.

  • Princípio Orçamentário da Unidade ou Totalidade

    O princípio orçamentário da unidade ou totalidade, previsto pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitar múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a LOA.
    Página 14 deste arquivo: https://www.portalsof.planejamento.g...5_Versao_1.pdf MTO, 2011

    Na banca CESPE, Totalidade equivale a Unidade (e não universalidade). A visão da banca CESPE entende que o princípio da Unidade foi "esvaziado", podendo-se dizer que hoje impera o princípio da totalidade, que permite a consolidação, em um documento único, dos diversos orçamentos setoriais.

    Segue questão para confirmar.

    (CESPE - CNPq/2011 - Assistente) O princípio orçamentário da totalidade determina que haja um orçamento único para cada um dos entes federados, com a finalidade de se evitar a ocorrência de múltiplos orçamentos paralelos internamente à mesma pessoa política. Gabarito: CERTO

  • GABARITO: B

     

    Enquanto a unidade/totalidade prioriza a agregação das receitas e despesas do governo em poucos documentos (num só agregado, de preferência), a universalidade estabelece que todas as receitas e despesas devem constar da lei orçamentária.

     

    - Graciano Rocha

     

     

    Bons estudos.

  • ASSERTIVA B

    PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE ou GLOBAL:

    O Orçamente deve constar TODAS as RECEITAS e DESPESAS.

  • Acho incompleta a questão dada.

    Tanto os princípios da Unidade como da Universalidade prevê a obrigatoriedade das "receitas e despesas" no seus devidos orçamentos.

  • O princípio da Universalidade: determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

  • Universalidade é considerar todas as receitas e despesas.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  •  O princípio da Universalidade

  • universalidade. 

  • O princípio orçamentário da unidade ou totalidade, previsto pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – com a finalidade de se evitar múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    =/=

    O princípio da Universalidade: determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

  • Ao falar que deverá conter "todas as receitas e despesas"------->Universalidade.

    Ao retratar consigo,que o orçamento deve ser "uno"---------------->Unidade/Totalidade.

  • Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei 4.320/ 64, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, o princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Gabarito: B

  • Universalidade: Todas as receitas e despesas do Estado.

  • UNIDADE / TOTALIDADE

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.

    UNIVERSALIDADE

    Cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas. (LEMBRA UNIVERSO = "TUDO" ESTÁ NELE)


ID
2402743
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O principal instrumento para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial, na esfera federal de governo, é o Sistema:

Alternativas
Comentários
  • É o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

  • Alternativa D.
    De acordo com o site do Tesouro: É o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

  • Pessoal, trata-se aqui do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. 

     

    Gabarito: LETRA D


ID
2402746
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.666/93, as modalidades de licitação são:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • essa tmb não cai na minha prova... ):

  • GABARITO: A


    Modalidades da Licitação


    As modalidades da licitação são a concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão.


    Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.


    Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.


    Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.


    Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial.


    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

  • Tá loco essas não podemos errar.

  • gostei da banca.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • Cair uma dessa na prova que é bom, NADA

  • MUITO FÁCIL.

  • Se essa questão caísse numa prova minha eu iria até chorar de alegria, rsrs...

  • São modalidades de licitação:

    Art.22

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • CoToCo CoLe, 

    por Unidos dos Concursos

  • Julio Toledo, o problema de uma questão dessa é que não faria muita diferença para um candidato que estudou muito em relação àquele que tem apenas uma boa noção da lei 8.666/93 para se obter uma vaga na classificação final de um concurso. É o tipo de questão que se tem a obrigação de acertar e não contribui para melhorar o nível de uma prova.

  • ATUALIZAÇÃO:  https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lei-8666-atualizada-e-esquematizada-para-concursos/

  • GABARITO: A

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • A questão exige conhecimento da Lei de Licitações (Lei 8666/93), em especial das modalidades de licitação nela previstas: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3º), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º).

    Existem outras modalidades de licitação em outros diplomas, como o “pregão” (art. 1º, da Lei 10520/02), a “consulta” (art. 55, da Lei 9472/97) e o procedimento especial “Regime Diferenciado de Contratação” (RDC), da Lei 12462/11 (considerado uma modalidade de licitação por parte da doutrina), todas com suas particularidades.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: correta. Todas são modalidades de licitação previstas na Lei 8666/93: concorrência (art. 22, §1º), tomada de preços (art. 22, §2º), convite (art. 22, §3ª), concurso (art. 22, §4º), leilão (art. 22, §5º).

    Letra B, C, D e E: incorretas. Não apresentam modalidades de licitação, apenas termos aleatórios extraídos da Lei 8666/93.

    Gabarito: Letra A.


ID
2402749
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa no serviço público deve ser precedida de:

Alternativas
Comentários
  • Empenho da Despesa Ato emanado de autoridade competente, que cria para o estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição; a garantia de que existe o crédito necessário para a liquidação de um compromisso assumido; é o primeiro estágio da despesa pública.

  • Complementado:

     

     

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

     

     

    Logo, a despesa deve sempre ser precedida de empenho. 

     

     

     

  • Complementando...

     

    LEI 4320/64, Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

  • O que se pode dispensar, em algumas ocasiões, é a nota de empenho.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gab. C - empenho

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os estágios da despesa pública, sendo que no caso em apreço, deve ser marcada a alternativa que contém o estágio que antecede a realização da despesa.

    Sobre os estágios da despesa pública, a doutrina majoritária considera como estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Contudo, considera-se como estágios da execução da despesa apenas o empenho, liquidação e pagamento.

    FIXAÇÃO/PROGRAMAÇÃO

    A fixação está inserida no processo de planejamento. Refere-se à dotação inicial da LOA, que visa manter o equilíbrio econômico-financeiro. A fixação é concluída com a autorização dada pelo poder legislativo.

    EMPENHO

    O empenho é o primeiro estágio da execução da despesa, contém previsão legal no art. 58 da lei 4.320/64, o empenho cria para o estado uma obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Percebemos que o empenho ao passo que cria para o estado uma obrigação de pagamento, cria para o credor um direito. O credor, se cumprir todas as exigências, tem o direito de receber o pagamento que lhe está reservado.

    A despesa não pode ser realizada sem empenho prévio, de acordo com o art. 60 da lei 4.320/64.

    LIQUIDAÇÃO

    A liquidação consiste na verificação do direito do credor tendo por base para isso os títulos e os documentos que comprovam o crédito. Tem por finalidade apurar valor a ser pago, origem e objeto do que se deve pagar e a quem deve ser pago.

    O pagamento da despesa só será efetuado após a liquidação da despesa, segundo as determinações da lei 4.320/64, art. 64. Somente após a apuração do direito adquirido pelo credor, a unidade gestora providenciará o pagamento da despesa. Percebemos aqui que nenhuma despesa pode ser paga sem que seja, antes, liquidada.

    PAGAMENTO

    Consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de pagamento ou crédito em conta. O pagamento só poderá ocorrer após a regular liquidação.

    Tendo visto os estágios da despesa pública, concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária. 6. ed. São Paulo: Método, 2016.


ID
2402752
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Avalie se cada afirmativa a seguir é verdadeira (V) ou falsa (F).

I O Brasil já dispunha, até meados dos anos de 1960, de uma experiência de planejamento relativamente variada, experiência que, no entanto, não pode ser aproveitada em toda sua plenitude para promover o desenvolvimento nacional. Isso porque havia ausência de coordenação, descontinuidade e ineficiência operacional dos planos de desenvolvimento.

II O Plano Plurianual de Investimentos estabelece de forma regionalizada as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

III Com o advento da promulgação da Constituição Federal (CF) em outubro de 1988, o planejamento governamental foi alterado profundamente. Foi instituído o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como principal instrumento de planejamento de médio prazo do governo brasileiro.

As afirmativas I, II e III são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Afirmativa I está correta. Se refere a um parágrafo do artigo "Planejamento e Orçamento Públicos: Uma Revisão da Literatura".

     

    Afirmativa II está certa. De fato está é a definição do PPA que consta na CF/88: 

     

    Art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada

     

    Afirmativa III está errada. O instrumento de médio prazo estabelecido pela Constituição de 88 foi a LDO.

     

     

  • Marquei que o item II está errado, porque pensei que a definição dada se referiria ao PPA e não a este PPI. Mais alguém?

    Para marcar o item I como correto, só orando pros deuses de Winterfell porque né?

  • Plano Plurianual de Investimento?? VSF

  • Só agregando conhecimento, que me fez acertar a questão, porém, não responde 100%.

     

    A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento na Administração Pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O PPA, assim como a LDO, é uma inovação da CF/1988. Antes do PPA e da CF/1988, existiam outros precários instrumentos de planejamento, como o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com três anos de duração, o qual não se confunde com o PPA, que possui quatro anos de duração.

     

    Fonte: PDF Estratégia.

  • SE LIGA: PPA é Plano Plurianual de INVESTIMENTO.

    Errando agora para acertar na prova!


    Plano Plurianual de Investimentos (PPA) foi previsto no artigo 165 da Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 e regulamentado pelo Decreto nº. 2.829, de 29 de outubro de 1998, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 30 de outubro de 1998. Instrumento de planejamento e gestão não tradicional, aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação, o PPA estabelece diretrizes, medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pelo governo federal por um período correspondente a quatro anos. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte.


    Fonte: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/plano-plurianual-de-investimentos


  • Na verdade, o PPA é de médio ou longo prazo?

  • Na verdade, o PPA é de médio ou longo prazo? Maquei o item III como correto, pois aprendi que ele é de médio prazo.

  • O erro da III está no PDI:

    O Plano de Desenvolvimento Institucional, mais conhecido como PDI, consiste num documento em que se definem a missão da instituição de ensino superior, a política pedagógica institucional e as estratégias para atingir suas metas e objetivos.

    http://www.uff.br/?q=faq/o-que-e-pdi-plano-de-desenvolvimento-institucional

  • PPA NÃO É O MESMO QUE PPI!!!! A banca se equivocou.

    "Anteriormente a 1988, o que mais se aproximou da ideia de plano ou programa plurianual a ser implementado por todas as esferas de governo foram o Quadro de Recursos e de Aplicação de Capital (QRAC) e o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPÍ)" ( Giacomoni, 2010)

    O PPI era anterior à Constituição de 1988.

    Masss... Se a banca assim o considera, vamos levar isso pra prova!

  • A CF/88 introduziu a LDO e o PPA.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gabarito D

    Planejamento = longo prazo


ID
2402755
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento é uma condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade. Sendo assim, o planejamento pode ser definido como um:

Alternativas
Comentários
  • Colegas, qual o erro da B?

    Na letra E estranhei esse "Controle do futuro"

    Força, foco e fé que dá certo! 

  • Controlar o futuro?! Esse eh ninja, hahahah!

  • Essa eu não sabia...

    Segundo MATUS (1988) o ato de planejar está associado à idéia de preparação e controle do futuro a partir do presente através da reflexão sistemática sobre a realidade a enfrentar e os objetivos a atingir.

    http://portaldaestrategia.transportes.gov.br/entenda-a-estrategia.html

     

  • Quando é feito um planejamento busca-se direcionar os objetivos para sua efetividade no futuro, de certa forma esta controlando as variavéis para que o futuro seja previsivél e dessa forma melhor controlado.

  • A banca é pequena e desconhecida, por isso marquei a alternativa que tinha "controle do futuro", mas bancas grandes não fariam isso. Essa nem por eliminação, pois a E será a primeira a ser eliminada.

  • Eu até cheguei a marcar a Letra E, mas o que me confundiu foi o erro de concordância da pergunta com a resposta:


    O planejamento é uma condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade. Sendo assim, o planejamento pode ser definido como um: preparação e controle do futuro a partir do presente por meio da reflexão sistemática sobre a realidade a enfrentar e os objetivos a atingir.


    Ou seja, não foi bem elaborada, talvez antes de preparação deveria entrar: instrumento de


  • A) LDO

    B) atividades

    c) LOA

    d) projeto

    e) planejamento

  • letra E.

    Planejamento = Controle do futuro.


ID
2402758
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público se caracteriza pela multiplicidade de aspectos: político, jurídico, contábil, econômico, financeiro, administrativo, etc. O seu conceito tem sido alterado ao longo do tempo, em decorrência das modificações de sua função, além de sua forma de elaboração, e tem relação com o regime de governo. Atualmente, o Brasil adota o orçamento do tipo:

Alternativas
Comentários
  • A maioria dos estados também prevê mecanismos de fiscalização do orçamento público por parte do poder judiciário. O Brasil adotou o processo misto, onde o Executivo elabora o projeto de lei do orçamento, para posterior encaminhamento ao Legislativo, que o emenda e aprova-o. A própria Constituição Federal estabelece que cada Poder deve acompanhar e avaliar sua execução financeira, contábil, dentre outras, tendo o Legislativo a competência de exercer o Controle Externo das coisas públicas.

  • Orçamento misto - elaborado e executado pelo poder executivo e a votação e controle cabe ao legislativo. 

  • Alternativa B.
    Orçamento misto: elaborado e executado pelo Poder Executivo; aprovado e fiscalizado pelo Poder Legislativo.

  • Orçamento Misto: a elaboração e a execução são de competências do Executivo, cabendo ao Legislativo a votação e o controle. 

     

  • Gabarito letra B.

     

    "No Brasil o orçamento é do tipo misto, visto que a iniciativa cabe ao Poder Executivo, mas sua aprovação é submetida ao Poder Legislativo, bem como seu controle e julgamento. Os dois poderes participam ativamente do processo orçamentário."

     

    Orçamento Público, AFO e LRF, Augustinho Paludo.

  • O tipo de Orçamento adotado no Brasil é o Misto, sendo aquele que:

    Poder Executivo - Responsável pela elaboração

    Poder Legislativo - Responsável pela votação e aprovação

  • Misto = Executivo + Legislativo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Hoje, aqui no Brasil:

    ·      O Poder Executivo elabora a proposta orçamentária;

    ·      O Poder Legislativo discute, emenda (se for o caso), vota e aprova a proposta, que se materializa em leis orçamentárias;

    ·      O Poder Executivo executa o orçamento;

    ·      O Poder Legislativo controla a execução do orçamento.

    Isso é o que chamamos de tipo de orçamento misto. Tem também o orçamento executivo (no qual o Poder Executivo faz tudo) e o orçamento legislativo (no qual o Poder Legislativo faz quase tudo. Só a execução que fica a cargo do Poder Executivo).

    Gabarito: B

  • "MNEMÔNICA" - CFs brasileiras e tipos de orçamento ("ML - MEMEM"), assim

    1824 (M)isto

    1891 (L)egislativo

    1934 (M)isto

    1937 (E)xecutivo - período ditatorial (base "Polaca" - Const. Polonesa)

    1946 (M)isto

    1967 (E)xecutivo - ditadura

    1988 (M)Isto ==> P.Exec (elabora), P.Leg( discussão, votação, aprovação), P.Exec (execução orç.), P.Leg (Controle e avaliação)

    Bons estudos.


ID
2402761
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentro da Estrutura Programática, que demonstra para que a despesa pública está sendo realizada, tem-se um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, com vista a alcançar o objetivo determinado pelo programa, dos quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo. Esse conjunto de operações é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

    Atividade: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

     

    Projeto: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período limitado de tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

     

    Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”. Porém um grupo importante de ações com a natureza de operações especiais quando associadas a programas finalísticos podem apresentar produtos associados.

     

    Fonte: Portal TCU.

     

     

  • Depois desse bizu nunca mais confundi projeto com atividade:

     

             projeTo          --->            Temporal

     

             atIvIdade            --->        contÍnuo

     

  • Atividade = Manutenção

     

    Projeto = Expansão / Aperfeiçoamento

     

    Operação Especial = Não contribui para a manutenção, tampouco resulta em produto / B/S.

    Exceção: Quando associada a programa finalístico PODE apresentar produto.

     

    Bons estudos.

  • Atividade: Contínuo e Permanente.

    Projeto: Período Limitado de tempo.

    Operação Especial: Não contribuem para a manutenção das ações de governo.

  • Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo;

     

    Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expanção ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. 

     

    Livro: Administração Financeira e Orçamentária - Sérgio Mendes 

  • ação=atividade!

  • Atividade : é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

    Projeto: é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, que se realizam num período limitado de tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”."

    LETRA B.

  • Os projetos são compostos por ações: projeto (expande), atividade (mantém) e operações especiais (nem expande, nem mantém).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.


ID
2402764
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Classificação Institucional, dentro da Classificação Orçamentária, serve para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº 4.320/1964). Os órgãos orçamentários, por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.
     

    Classificação por Esfera – em qual orçamento?

    Classificação Institucional – quem faz?

    Classificação Funcional – em que área?

    Classificação Programática – O que, como onde é feito?

    bons estudos

  • Classificação Institucional

     

                               UO

     

    Órgãos ---           UO

     

                               UO

     

  • Alternativa A.

    A classificação institucional, na União, reflete a estrutura organizacional e administrativa governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

    As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor nível são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações orçamentárias e pela realização das ações.

    Órgão Orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias.

    O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária.

    Um órgão ou uma UO não correspondem necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com os órgãos Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito, Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência.

  • Classificação por Esfera – em qual orçamento?

    Classificação Institucional – quem faz?

    Classificação Funcional – em que área?

    Classificação Programática – O que, como onde é feito?

  • A - E - (I)nstitucional - (Ó)rgão orç. - (U)nidade orç. ==> "QUEM faz/fez o gasto" ?

    Bons estudos.


ID
2402767
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, onde a disputa pelo fornecimento se dá através de sessão pública, presencial ou eletrônica, por meio de propostas e lances, para a classificação e habilitação do licitante que ofertou o menor preço, é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm

  • Gabarito: E) Pregão

     

  • por várias dessas na minha prova, Amém!

  • GABARITO: E

     

    O que é o Pregão?


    É uma modalidade de licitação do tipo menor preço, para aquisição de bens e de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, e a disputa é feita por propostas e lances sucessivos, em sessão pública, presencial ou eletrônica. Bens e serviços comuns são aqueles rotineiros, usuais, sem maiores complexidade e cuja especificação é facilmente reconhecida pelo mercado.

  • PREGÃO.LEI 10520/2002

  • pregão .

  • a) concorrencia-- ampla divulgação. Comissão formada por três membros.

     

    b)convite- convida através da carta convite. Contratação de pequeno vulto

     

    c) concurso-- trabalho técnico, científico ou artístico

     

    d) tomada de preço-- contrato, empresa previamente cadastrada

     

    e) pregão- aquisição de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado para a contratação., preferencial na forma eletrônica, não poderá ser aplicado para contração de obra e serviço de engenharia, bem como locações imobiliárias e alienações em geral

  • Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

    ATUALIZAÇÃO:  https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lei-8666-atualizada-e-esquematizada-para-concursos/

    DICA: para quem já havia decorado os valores antigos, basta multiplicar por 2,2 para saber os novos

    Obras e serviços de engenharia:

    Concorrência: acima de R$ 3,3 milhões

    Tomada de preços: R$ até R$ 3,3 milhões

    Convite: até R$ 330 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 33 mil

     

     compras e serviços:

    Concorrência: acima de R$ 1,43 milhões

    Tomada de preços: até R$ 1,43 milhões

    Convite: até R$ 176 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 17,6 mil

  • LETRA E

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10520.htmFONTE:

  • GABARITO: E

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • A questão versa sobre as modalidades de licitação.

    A) ERRADA. Consoante o art. 22, § 1 da Lei 8.666/93: CONCORRÊNCIA é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    B) ERRADA. Consoante o art. 22, § 3 da Lei 8.666/93: CONVITE é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.”

    C) ERRADA. Consoante o art. 22, § 4 da Lei 8.666/93:CONCURSO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.”

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, “Quando faz um concurso, a Administração não pretende contratar com ninguém, ao menos em princípio. Quer apenas selecionar um projeto de cunho intelectual e a seu autor conceder um prêmio ou determinada remuneração. Com o cumprimento desse ônus pela Administração, a licitação fica encerrada.”

    D) ERRADA. Consoante o art. 22, § 2 da Lei 8.666/93: TOMADA DE PREÇOS é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    E) CERTA. É A RESPOSTA. Consoante o art. 1º da lei 10.520/02: “Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de PREGÃO, que será regida por esta Lei.”

    GABARITO: LETRA “E”


ID
2402770
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o art. 58, da Lei n° 4.320/64, “o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição” é a definição de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 58. O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

  • GABARITO D

    A - Despesa

    Despesa é todo gasto relativo a manutenção da atividade da empresa.

    B - Custo

    Custo é todo gasto relativo a elaboração ou aquisição de produtos, mercadorias ou serviços.

     

    CONTABILIDADE PÚBLICA (LEI 4.320/64)

    C - Liquidação

    A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    D - Empenho

    O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    E - Dotação

    São valores monetários autorizados, consignados na Lei Orçamentária Anual (LOA) para atender a uma determinada programação orçamentária.

  •  

    Gabarito: D

     

    a) Despesa Pública: Em sua acepção financeira, é a aplicação de recursos pecuniários em forma de gastos e em forma de mutação patrimonial, com o fim de realizar as finalidades do estado e, em sua acepção econômica, é o gasto ou não de dinheiro para efetuar serviços tendentes àquelas finalidades; 2 - Compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento.

    c) L4.320. Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    d) L4.320. Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
    e) Dotação: Limite de crédito consignado na lei de orçamento ou crédito adicional, para atender determinada despesa.

     


ID
2402773
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas públicas provenientes de tributos, de contribuições, da exploração do patrimônio estatal (patrimonial) e da exploração de atividades econômicas (agropecuária, industrial e de serviços), são classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • Despesas correntes:

    Despesas de custeio: destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei Orçamentária Anual (LOA), e correspondem, dentre outros gastos, os com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de bens imóveis;

    Transferências correntes: são despesas que não correspondem à contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes. Subdividem-se em:

    Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos;

    Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

  • Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes).

     MCASP - 7º Edição


ID
2411302
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

CAMARGO (2009) critica a tendência das instituições arquivísticas de recusar a incorporação de recortes nos arquivos pessoais, alegando que “as informações neles contidas continuam acessíveis nas coleções de periódicos existentes em outros lugares”. Esta abordagem focada somente na informação deixa de considerar a incorporação, pelo contexto de uso, de suas:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Letra B;

    Devido ao grande volume de recortes (= clipping de eventos e lugares, importantes para o autor do fundo em análise) que nomalmente estão presentes nos arquivos pessoais, as entidades arquivisticas que tratam a informação tendem a não inseri-los na composição do acervo pessoal, justificando que estes estão disponívies em períodicos localizados em outros lugares. Tal ação impacta diretamente nas MARCAS FUNCIONAIS, ou seja, perde-se o valor que é agregado pelos recortes as informações bibiográficas principais.

     

    FONTE (http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/2009-2-A02.pdf)

    "Um exemplo de fatia pouco apreciada no conjunto de documentos acumulados por pessoas físicas é o dos chamados recortes.... que compreende notícias e outras matérias que, uma vez destacadas dos periódicos em que foram publicadas, passam a formar séries dotadas de funcionalidade diversa. tal seja o volume dos recortes econtrados as instituições tendem a recusar sua incorporação ao acervo, sob a alegação de que as informações neles contidas continuam acessíveis nas coleções de periódicos existentes em outros lugares".

    "... Muitas das operações seletivas que integram o protocolo de aquisição chegam a rejeitar in limine certas espécies (=certos recortes), destituindo o conjunto de parcelas que ajudariam a compor uma representação mais completa da trajetória do ente produtor. Um exemplo de fatia pouco apreciada no conjunto de documentos acumulados por pessoas físicas é o dos chamados recortes. O argumento é sintomático da abordagem que, focada exclusivamente na informação (que de fato se repete, idêntica, nos diferentes exemplares de um impresso), deixa de levar em conta as marcas funcionais que lhe são incorporadas pelo contexto de uso e que são necessariamente distintas, conforme a entidade produtora...".


ID
2411305
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ao “litígio quanto à propriedade, à custódia legal e ao acesso a arquivos, decorrente, sobretudo, de mudanças de soberania, reorganização territorial, conflitos bélicos ou questionamentos quanto à jurisdição arquivística”, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o dicionário arquivistico:

    Contencioso Arquivístico = Conflito de jurisdição arquivística.

    Correta letra A

  • Contencioso arquivístico

    - Litígio quanto à propriedade, à custódia legal e ao acesso a arquivos, decorrente, sobretudo, de mudanças de soberania, reorganização territorial, conflitos bélicos ou questionamentos quanto à jurisdição arquivística.

     

    Fonte: http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf


ID
2411308
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A taxonomia representa uma classificação hierárquica e:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D;

     

    TÉORIA

     

    TAXONOMIA = Hierarquia (Cria hierarquia entre os termos que traduzem as Funções ou Áreas da organiz.) + Sistematização (Cria uniformidade a Classificação ao induzir: ordem, lógica e eliminação de ambiguidade a informação);

     

     

    Taxonomia é um conceito importado da Biologia pela área da informação para designar o conjunto de termos estruturados hierarquicamente, representativo das áreas de atuação de uma empresa ou corporação. 

    A taxonomia uniformiza a classificação do conhecimento e das informações, facilitando o compartilhamento desses ativos entre as pessoas e áreas que geram e consomem conhecimento. A taxonomia em meio a grande massa de conhecimento, informações e produtos, esclarece os conceitos em uso, ao invés de criar novos termos para o mesmo fim. Introduz ordem, elimina ambigüidades e classifica a informação de maneira lógica (=Sistematização do processo);

  • A taxonomia é considerada uma linguagem documentária, associada à classificação de documentos de arquivo com a finalidade de aperfeiçoar o processo de busca e recuperação da informação em arquivos. É uma estrutura de termos organizados em camadas, por meio de uma hierarquia simples que pode ser detalhada conforme as necessidades de classificação e indexação dos documentos de arquivo. Ela possibilita, de modo abrangente, classificar objetos, seres vivos, coleções de documentos em grupos ordenados hierarquicamente, permitindo sua identificação, localização e acesso.

    Fonte: A classificação e a taxonomia como instrumentos efetivos para a recuperação da informação arquivística. http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1400/1578

  • Foi apresentado recurso para esta questão. Recurso indeferido/gabarito mantido: D.

     

    Resposta da banca ao recurso apresentado:

    "A Taxonomia é conhecimento fundamental e inerente ao desempenho do profissional arquivista, figurando como uma das "Atividades típicas do cargo" - a de classificar documentos de arquivo."


ID
2411311
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para SANTOS (2007), a frase “não confiarás em sistemas gerenciadores como única forma de acesso ao documento digital” representa um dos mandamentos da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D 

    I - manterás uma política de preservação;

    II - não dependerás de hardware específico;

    III - não dependerás de software específico;

    IV - não confiarás em sistemas gerenciadores como única forma de acesso ao documento digital;

    V - migrarás seus documentos de suporte e formato periodicamente;

    VI - replicarás os documentos em locais fisicamente separados;

    VII - não confiarás cegamente no suporte de armazenamento;

    VIII - não deixarás de fazer backup e cópias de segurança e;

    IX - não preservarás lixo digital;

    X - garantirás a autenticidade dos documentos arquivísticos digitais.


ID
2411314
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O objeto da Diplomática é a:

Alternativas
Comentários
  • Galera, apenas contribuindo. ...

    diplomática nos leva a estudar a estrutura dos documentos.

    Analisando elementos como: formato, suporte, espécie, etc.

    Ela preocupa-se em informar o que é o documento, quais são as suas características externas (físicas) e internas (de informação).

  • muito obrigada Concurseira Gadita!!!!Ja anotei nos meus resumos!!!

  • O objeto dos modernos estudos da Diplomática é a unidade arquivística elementar, analisada enquanto espécie documental, servindo-se dos seus aspectos formais para definir a natureza jurídica dos atos nela implicados, tanto relativamente à sua produção, como a seus efeitos (CARUCCI, 1987). Concentra-se na gênese, na constituição interna, na transmissão e na relação dos documentos entre seu criador e o seu próprio conteúdo, com a finalidade de identificar, avaliar e demonstrar a sua verdadeira natureza (DURANTI, 1995). Hoje, este é o objetivo da Diplomática, muito  mais do que simplesmente a autenticidade formal dos documentos.

    .

    E a representação documental deste ato é a espécie, em primeiro lugar, e, a seguir, o tipo documental.

    Pag. 17

    http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf


ID
2411317
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Conforme JARDIM (1995), a legislação normalizadora de aspectos interiores e exteriores ao sistema, dos direitos e obrigações de usuários e do patrimônio documental: os arquivos; os documentos, conforme seu ciclo vital; a informação em seu circuito interno (no âmbito da organização produtora) e externo (outros arquivos e centros de informação), são os elementos constitutivos de um:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Letra C;

     

    TEÓRIA

    (VASQUEZ/1994) Sistema Integrado de arquivos é um conjunto orgânico de arquivos, vinculados por uma direção central que normaliza os processos arquivísticos e focaliza a informação em um ponto acessível à consulta interna e externa, servindo para a racionalização arquivística. Sendo que dentro de um Sistema Integrado de Arquivos podem existir SUBSISTEMAS e SISTEMAS COORDANDOS.

    – SUBSISTEMAS são partes do Sistema Integrado que gozam da autonomia para manejar os documentos que se encontram em sua fase administrativa, mas que dependem da direção no que se refere à seleção para guarda permanente.

    – SISTEMAS COORDENADOS são sistemas completos e independentes que, mediante convênios e acordos, normalizam ou compatibilizam a circulação da informação e os procedimentos administrativos entre si. (ibid, p.94), ou seja, acordos e convênios que regualmentem e compatibilizem:

    a. legislação normalizadora de aspectos interiores e exteriores ao sistema, dos direitos e obrigações de usuários e do patrimônio documental;

    b. os arquivos;

    c. os documentos, conforme o ciclo vital;

    d. a informação em seu circuito interno (no âmbito da organização produtora) e externo (outros arquivos e centros de informação).


ID
2411320
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para os documentos recebidos nos arquivos de custódia, um dos princípios básicos da Arquivística determina que se conserve os documentos em seu:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A;

     

    Custódia - É a responsabilidade pela proteção de documentos baseada em sua posse física. A custódia nem sempre abrange a propriedade legal ou o direito de controlar o acesso aos documentos;

     

    ENTIDADE CUSTODIADORA - É a entidade responsável pela custódia e pelo acesso a um acervo é a entidade custodiadora (≠entidade produtora).

     

     

  • arquivos de custodia= arquivos permanentes


ID
2411323
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Formar as classes do plano de classificação posteriormente; criar consistências quanto aos sucessivos níveis de subdivisões das classes; estabelecer cabeçalhos separados tanto para as atividades auxiliares e as substantivas, quanto para os documentos importantes relativos a políticas, métodos, programas e semelhantes - são pontos a considerar para a criação de um sistema de classificação de documentos baseado na análise de suas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

     

    TÉORIA

    Tem como objetivo o de dar visibilidade para ás funções e as atividades da instituição, relacionando-as com os documentos do arquivo (FCC).

     

    QUESTÕES PASSADAS

    (FCC/TRT3/2015) Os planos de classificação nos arquivos correntes devem refletir:  a organização e as funções da entidade produtora (Certo);

    (CESPE/FUB-ARQ/2014) O primeiro princípio de classificação é o princípio da proveniência (Certo).

    (CESPE/SENADO-Arq/2012) Considerando todas as atividades técnicas de um programa de gestão de documentos, a que vai subsidiar o acesso e as demais é a: CLASSIFICAÇÃO.

  • Alguém ae explica?

  • Esse tipo de Classificação que se refere a questão é a Classificação Funcional, que vê as funções de cada atividade, não confundir com a Classificação Estrutural, onde os documentos são organizados de acordo com o organograma de uma Instituição, e nem a Híbrida, que utiliza o método dos dois tipos de Classificação.


ID
2411326
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O princípio que precisa ser definido como parte integrante dos sistemas eletrônicos de documentos é o da:

Alternativas
Comentários
  • Relação Orgânica

    Trata-se de um princípio muito caro à arquivologia, segundo o qual o documento arquivístico se constitui num complexo de documentos que se inter-relacionam. Na relação orgânica, cada documento está ligado ao anterior e ao subsequente na medida em que resulta de uma mesma atividade, constituindo o que vem sendo chamado de "compromisso arquivístico". A relação orgânica se manifesta no arranjo físico, no protocolo e no código de classificação de documentos, o qual torna explícita a relação entre o documento e a ação que o gera. Por tudo isso, o princípio da relação orgânica precisa ser definido como parte integrante dos sistemas eletrônicos de documentos.

    Gabarito: D

    Fonte: Livro: Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos -  Rosely Curi Rondinelli

  • Se observarmos as alternativas a única que menciona um princípio da arquivologia (proveniencia, organicidade, indivisibilidade, unicidedade e cumulatividade) é a letra D. 


ID
2411329
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O empréstimo gratuito de um documento por via contratual, com direito de uso por tempo predeterminado, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Consignação - procedimento de venda no qual o risco é do fornecedor, que disponibiliza para o empresário vendedor uma determinada quantidade de produtos, com margem previamente definida, e cujo acerto é realizado em data acordada.

    Depósito - Alguém recebe bem móvel de outrem, para guardar temporariamente, até ser reclamado. Difere do comodato, pois neste há o uso da coisa.

    Comodato - O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. (Coisas fungíveis é a característica de bens que podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade ou quantidade)

     

  • Qual a diferença de depósito e comodato? Pq não poderia ser depósito?
    "Alguém recebe bem móvel de outrem, para guardar temporariamente, até ser reclamado. Difere do comodato, pois neste há o uso da coisa."
    Definição estranha, no comodato não há uso da coisa? (do documento, no caso)???

  • Comodato é um tipo de contrato em que ocorre o empréstimo gratuito de coisas que não podem ser substituídas por outra igual, como um imóvel. A única obrigação de quem recebe o bem é devolver no prazo combinado e nas mesmas condições que recebeu.

  • Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, a entrada de documentos sob custódia temporária, mas sem a cessão da propriedade do mesmo, chama-se depósito.

    A destinação é a ecisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda permanente, descarte ou eliminação.

    Não há no documento qualquer relação aos demais termos apresentados na questão.

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Comodato: contrato por tempo predeterminado para o empréstimo;

    Guia-fora: indicador colocado no local para assinalar a remoção do documento.

    Importante diferenciar, pois já vi questão trocar os conceitos.

    Gab C


ID
2411332
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Uma das principais causas da perda da memória digital com implicações diretas no arquivo permanente é a ausência de:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Políticas de preservação digital = a falta delas dificulta na manutenção de documentação permanente dentro do meio digital, podendo ocasionar numa presunção de autenticidade pequena e possíveis danos ao documento, como por exemplo, cópias indevidas, hackeamento, entre outros...


ID
2411335
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Tanto a tabela de temporalidade, quanto a lista de eliminação fazem parte dos instrumentos de:

Alternativas
Comentários
  • Instrumentos de destinação: são atos normativos elaborados pelas comissões de análise, nos quais são fixadas as diretrizes quanto ao tempo e local de guarda de documentos. Há 2 instrumentos básicos: tabela de temporalidade e lista de eliminação.

     

    Tabela de temporalidade: é o instrumento de destinação que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediários ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação. A tabela de temporalidade só pode ser aplicada após sua aprovação pela autoridade competente.

     

    Lista de eliminação: é uma relação específica de documentos a serem eliminados numa única operação e que necessita ser aprovada pela autoridade competente. 

     

    Fonte: Arquivo: teoria e prática - Marilena Leite Paes, 3 edição

     

     

    Gabarito: D

  • Tanto a tabela de temporalidade quanto a lista de eliminação, dão um destino ao documento.

  • As Atividades dos Arquivos Correntes:

     

    - Protocolo -  realiza as seguintes atividades:
    - Recebimento
    - Registro
    - Autuação
    - Classificação
    - Expedição/Distribuição
    - Controle/Movimentação


    Classificação: é procedimento que buscará classificar o documento em um dos códigos existentes no Plano de Classificação da instituição. 

    A Classificação de Documentos consiste em uma atividade prática relacionada à gestão dos documentos.
    A classificação de documentos aqui representa a atribuição e um código ao documento conforme o assunto nele tratado.

     


    - Arquivamento - etapas para proceder ao arquivamento:
    - Inspeção: examinar o documento, verificando se seu despacho final realmente destina-o ao arquivo, e não a outro setor;
    - Análise: também chamada de estudo, classificação ou codificação, compreende a leitura do documento, a fim de que ele possa ser classificado corretamente, adotando-se o código de classificação apropriado, e realizando as referências necessárias 
    - Ordenação: este tópico vai tirar seu sono daqui há pouco. Ordenação diz respeito à maneira como os documentos são dispostos no arquivo, levando-se em conta a classificação e a codificação adotada

     


    - Empréstimo e consulta;


    -Destinação.

     

     

     

    É PRECISO FAZER UMA AVALIAÇÃO para proceder à devida DESTINAÇÃO CONFORME A TABELA DE TEMPORALIDADE

     

    atividade associadas ao Arquivo Permanente
    - Arranjo
    - Descrição e Publicação
    - Conservação
    - Referência (política de acesso e uso dos documentos)

     

    Instrumentos de Pesquisa Básicos:


    Guia:  orientar os usuários a respeito dos fundos integrantes do acervo do arquivo permanente. É o instrumento mais abrangente,

    quer pela sua linguagem de fácil acesso, quer pela visão do conjunto total. É o primeiro instrumento que deve ser produzido.

    -----    O GUIA É O INSTRUMENTO MAIS SUCINTO/RESUMIDO por abranger todos os documentos!


    Inventário: Descreve a composição do fundo


    Catálogo: Descreve cada um dos documentos que compõem o arquivo, individualmente, de forma  pormenorizada (analítica).


    Repertório: Descreve detalhadamente documentos previamente selecionados, segundo critérios temáticos, cronológicos, geográficos, etc.

  • Resolução: a tabela de temporalidade e a lista de eliminação são instrumentos de destinação de documentos.

    Resposta: D


ID
2411338
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para BELLOTO (2009), a pesquisa histórica baseia-se em documentos que adquiriram valor histórico a partir de suas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

  • kkkk A de Alessandra.

  • Parabéns Ivo, você é bilíngue - fala português e muita m*


ID
2411341
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O “conjunto de procedimentos e operações técnicas cuja interação permite a eficiência e a eficácia em produção, tramitação, uso, avaliação e destinação de documentos arquivísticos correntes e intermediários de uma organização” denomina-se sistema de:

Alternativas
Comentários
  • GED- Gerenciamento Eetrônico de Documentos. Conjunto de tecnologias utilizadas para organização da informação não estruturada de um órgão ou entidade, que pode ser dividido nas seguintes funcionalidades: captura, gerenciamento, armazenamento e distribuição. 

    GAD - Gestão Arquivística de Documentos- Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    S GAD→ Sistema de Gestão Arquivística de Documentos-  Conjunto de procedimentos e operações técnicas, cuja interação permite a eficiência e a eficácia da gestão arquivística de documentos

    SI GAD Sistema informatizado de gestão arquivística de documentos- Conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam o controle do ciclo de vida dos documentos, desde a produção até a destinação final, seguindo os princípios da gestão arquivística de documentos e apoiado em um sistema informatizado. 

    SDI- Sistema De Informação- Conjunto organizado de políticas, procedimentos, pessoas, equipamentos e programas computacionais que produzem, processam, armazenam e proveem acesso à informação proveniente de fontes internas e externas para apoiar o desempenho das atividades de um órgão ou entidade. 

  • Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • gab: C


ID
2411344
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Além dos papéis de necessidade para o exercício do poder, o de prova e o de fonte para investigação, de acordo com SANTOS (2007), atualmente o conceito de arquivo aparece vinculado à noção de:

Alternativas

ID
2411347
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A relação orgânica de um sistema eletrônico de documentos se manifesta tanto no seu arranjo físico, quanto no protocolo e também no código de classificação, o qual torna explícita a relação entre o documento e a:

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por relação orgânica a relação entre o documento e as atividades que o produziram e o seu produtor. Essa relação é evidenciada ao analisar o conteúdo e características do documento, e também do conjunto ao qual pertence.

    Em resumo, a relação entre o documento e o seu produtor será identificada ela ação ou atividade realizada pelo produtor que gerou o documento.
     
    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Entende-se por relação orgânica a relação entre o documento e as atividades que o produziram e o seu produtor. Essa relação é evidenciada ao analisar o conteúdo e características do documento, e também do conjunto ao qual pertence.

    Em resumo, a relação entre o documento e o seu produtor será identificada ela ação ou atividade realizada pelo produtor que gerou o documento.
     
    Gabarito do professor: Letra "C"


ID
2411350
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

É a denominação do protocolo responsável pela autuação de documentos:

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2.321, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014

    Artigo 1° 

    § 1º Para fins desta Portaria, considera-se unidade protocolizadora a unidade administrativa que tenha, independentemente de sua denominação e posição hierárquica, a incumbência do recebimento, classificação, registro, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos, avulsos ou processos, bem como seja responsável pela autuação de documento(s) avulso(s) para formação de processo(s) e pela atribuição de NUP aos documentos, avulsos ou processos.

    Gabarito: B

  • O responsável por autuar documento, e com isso dar início ao processo, é a unidade protocolizadora.

    Esta é uma unidade formalmente existente no organograma institucional, com a finalidade específica de controlar o trâmite de documentos e processos, e também dar inicio a estes, que ocorre através da autuação de documento. O documento autuado será a primeira peça processual.

    Gabarito do professor: Letra "B"
  • unidade protocolizadora faz a AUTUAÇÃO da petição inicial - formando o processo

  • Resolução: o protocolo também pode ser chamado de unidade protocolizadora. É importante lembrar que o protocolo não necessariamente é um setor físico. Em um sistema informatizado de gestão de documentos, o protocolo pode ser uma unidade digital.

    Resposta: B


ID
2411353
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O conceito de gestão do conhecimento refere-se ao processo que uma organização adota para gerenciar seus ativos intelectuais, o que implica a adoção de um enfoque:

Alternativas
Comentários
  • A informação e o conhecimento são insumos tão essenciais à instituição quanto os demais recursos. Contudo, eles possem a peculiaridade de estarem disseminados por toda parte.

    Um sistema de gestão do conhecimento permite que a instituição controle esse insumo, desde sua produção e utilização, passando pela restrição de sua posse por entidades indevidas. Além disso, deve ser capaz de possibilitar a geração de novos conhecimentos através da aplicação dos conhecimentos já existentes.

    Considerando que o conhecimento existe em várias formas, níveis e locais dentro da instituição, um sistema de gestão do conhecimento deve atuar de maneira integrada, ou seja, deve ser capaz de localizar e se fazer utilizar os diferentes conhecimentos existentes.

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • Letra A


ID
2411356
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No meio digital, a migração contínua de mídias é possibilitada pela separação entre:

Alternativas
Comentários
  • Uma grande vantagem dos documentos digitais é a possibilidade de migração , o que favorece bastante a conservação. Essa migração é possível considerando que os documentos digitais podem ter a informação dissociada do suporte, ou seja, ao se separar fisicamente a informação do suporte, não há necessariamente a perda da mesma.

    Sendo assim, sempre que um documento digital apresentar obsolescência (seja de formato ou de suporte), é possível fazer uma migração, ou seja, retirar a informação do suporte antigo e colocar em outro, mais recente.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Resumindo: Migração é técnica de preservação digital que consite em transpor o documento digital obsoleto/ultrapassado para uma outra mídia/suporte onde seja possivel a sua interpretação.

     

    Migração Conjunto de procedimentos e técnicas para assegurar a capacidade de os objetos digitais serem acessados face às mudanças tecnológicas. A migração consiste na transferência de um objeto digital: a) de um suporte que está se tornando obsoleto, fisicamente deteriorado ou instável para um suporte mais novo; b) de um formato obsoleto para um formato mais atual ou padronizado; c) de uma plataforma computacional em vias de descontinuidade para uma outra mais moderna.

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/ctde/Glossario/2014ctdeglossario_v6_public.pdf

  • Migração:


    Conjunto de procedimentos e técnicas para assegurar a capacidade dos objetos digitais de serem acessados apesar das mudanças tecnológicas. A migração consiste na transferência de um objeto digital:

     

    a) de um suporte que está se tornando obsoleto, fisicamente deteriorado ou instável para um suporte mais novo;

    b) de um formato obsoleto para um formato mais atual ou padronizado;

    c) de uma plataforma computacional em vias de descontinuidade para outra mais moderna.

     

    A migração pode ocorrer por conversão, atualização ou reformatação.

     

    Conversão: Técnica de migração que pode se configurar de diversas formas, tais como:

    a) conversão de dados: mudança de formato;

    b) conversão de sistema computacional: mudança do modelo de computador e de seus periféricos.

     

    Atualização: Técnica de migração que consiste em copiar os dados de um suporte para outro, sem mudar sua codificação, para evitar perdas de dados provocadas por deterioração do suporte.

     

    Reformatação: Técnica de migração que consiste na mudança da forma de apresentação de um documento para fins de acesso ou preservação dos dados, como, por exemplo, a impressão ou transformação de documentos digitais em microfilme (tecnologia COM) ou a transferência de documentos de um sistema computacional para uma mídia móvel (tecnologia COLD).
     

    Fonte: e-ARQ BRASIL

  • e)suporte e conteúdo.


ID
2411359
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para ARTIÉRES (1998), os arquivos pessoais têm valor:

Alternativas
Comentários
  • Artiéres afirma, em sua obra "Arquivar a própria vida", que os documentos pessoais são importantes para dar identidade aos indivíduos. Os "arquivos de vida", como denomina o autor, são importantes para a sociedade, pois são reservatórios das memórias e histórias de pessoas e grupos familiares que compõem a sociedade.


    Gabarito do professor: Letra "B"
  • Gabarito B

     

    Arquivar os registros da vida de um indivíduo seja uma prática recorrente da sociedade contemporânea, como demonstrou Artiéres (1998), um arquivo pessoal pode ser construído pela intenção de seu titular, que acumula e organiza seus papéis conforme seus interesses, muitas vezes na tentativa de direcionar uma futura análise, podendo assim tornar-se um importante objeto de pesquisa.  Consequentemente é fato que estes arquivos privados constituem um precioso bem cultural na medida em que agregam significativo patrimônio documental e cultural (ARTIÉRES, Philippe. Arquivar a Própria Vida. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 9-34, 1998).


ID
2411362
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O Capítulo I do Decreto 4.073/2002 atribui ao CONARQ a identificação dos arquivos privados de interesse público e social, regulamentando a Lei no :

Alternativas
Comentários
  • Senhores ,

     essa questão prova a falta de criatividade do examinador.

    #Avante

  • Ridicula mesmo!!!

  • Examinador preguiçoso e questão sebosa. 

  • Discordo dos colegas! Acho que na questão devemos sempre tirar algo de proveitoso. Por exemplo: Vocês sabem quais legislações arquivísticas caem em concursos?? Bom, Eu não sei ao certo. Quem puder compartilhar cloque nos comentários! Abraços!!!

  • PREAMBULOS DAS LEIS MENCIONADAS NA QUESTÃO.

    DECRETO Nº 4.073, DE 3 DE JANEIRO DE 2002. 

    Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

     

    LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

    Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

  • acertei no chute ....  bosta de questão em

  • se a pergunta vem díficil a galera reclama, se vem fácil também reclamam...

    GAB. C

     

     

  • Eu confesso que não sabia a resposta, mas daí eu vi no conteúdo da questão. Lá em cima:

  • Resolução: o Decreto nº 4.073/2002 regulamenta a Lei n 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

    Resposta: C


ID
2411365
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ainda que possuindo os mesmos elementos componentes dos documentos arquivísticos convencionais, os documentos arquivísticos eletrônicos diferenciam-se dos primeiros porque tais componentes são armazenados e gerenciados, separadamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Metadados podem ser basicamente definidos como dados de outros dados, ou seja, indentificação de dados/informações úteis para identificar, localizar, compreender e gerenciar outros dados.

  • Metadados são dados criados relacionados à criação e uso do documento em um sistema informatizado, que são automaticamente gerados e preservados pelo sistema, e transparentes ao usuários.

    .

    .

    Em termos de diplomática, o chamado perfil do documento (ou metadado) é considerado uma anotação e, portanto, compõe a forma intelectual do documento arquivístico. Trata-se de um conjunto de informações anexadas ao documento eletrônico no momento em que o sistema recebe uma ordem para enviá-lo ou salvá-lo. Seu objetivo é identificar o documento individualmente e estabelecer a sua relação com os demais documentos integrantes do dossiê.  

    .

    .

    Fonte: http://www.ufrgs.br/snote/wiki/doc.php?id=203

     

  • METADADOS- dados estruturados e codificados, que descrevem e permitem acessar, gerenciar, compreender e/ou preservar outros dados ao longo do tempo.


ID
2411368
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Assegurar a preservação de documentos que NÃO são mais movimentados é uma das funções do arquivo:

Alternativas
Comentários
  • Arquivos intermediários

    Consiste em proceder a um arquivamento transitório, isto é, em assegurar a preservação de documentos que não são mais movimentados, utilizados pela administração e que devem ser guardados temporariamente, aguardando pelo cumprimento dos prazos estabelecidos pelas comissões de análise ou, em alguns casos, por um processo de triagem que decidirá pela eliminação ou arquivamento definitivo, para fins de prova ou de pesquisa.

    Gabarito: E

    Fonte: PAES, M. L. Arquivo: teoria e prática. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 217 p.

  • Alguém pode indicar onde acho essa informação? Pois tinha certeza que seria a letra D

  • Até onde eu sei, Arquivos de segunda idade ou intermediários são pouco consultados, porém ficam disponíveis pois a instituição ainda pode precisar...

    Ou seja, documentos que nao sao mais movimentados de forma alguma ficam no arquivo permanente.

    Discordo do gabarito.

  • Parece contraditório, mas a resposta correta é mesmo a letra E (intermediário), pois o acervo intermediário apresenta papéis que não mais fazem parte do uso corrente. É um arquivamento transitório.

    A priori minha resposta, como muitos, foi logo dizer que são permanentes, mas depois de me aprofundar mais no tema vi que estava equivocada. Espero ter ajudado. 

    Força, foco e fé que dá certo! 

  • Arquivo Intermediários

    Depois de cumprido seu objetivo principal, o documento vai para o arquivo intermediário, aquele que guarda documentos não utilizados frequentemente, e que aguardam destinação: eliminação ou guarda permanente. Caso o documento não possua o valor secundário, será descartado; caso possua, será preservado permanentemente.

     

    Corresponde à segunda fase do ciclo vital. São os conjuntos documentais que, não sendo mais de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de ordem administrativa, legal ou financeira, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Esses arquivos não precisam ficar próximos aos setores de trabalho, pois têm uso menos frequente que os arquivos correntes. Os arquivos intermediários são transitórios e, também, são conhecidos com "limbo" ou "purgatório".

     

    Os arquivos intermediários devem ser entendidos como uma extensão dos arquivos correntes. Todas as atividades realizadas aqui são as mesmas do arquivo corrente, exceto por aquelas que controlam o fluxo de e documentos, pois não há tramitação (movimentação administrativa).

  • Pergunta idiota desta banca, se não são mais movimentados vai para o permanente, mesmo no intermediario ele tem movimentação, ai não dar tinha que ter uma comissão para fazer um levantamento sobre essas bancas várias resoluções para o mesmo assunto.

  • Pessoal, não confundam. Os arquivos intermediários possuem documentos que são movimentados com pouca frequência e os que não são movimentados; em ambos os casos aguardando o prazo para eliminação ou recolhimento ao arquivo permanente. Nos arquivos permanentes existe movimentação, mas com vistas para a memória e/ou cultura. Este pensamento de não movimentação nos arquivos permanentes é o grande erro das empresas e dos detentores de acervo que não exploram a potencialidade de suas informações.

  • Amigo Cláudio Oliveira, tomo a liberdade de discordar de seu posicionamento. Considero movimentação, em arquivologia, como sinônimo de tramitação. Infelizmente achei a questão mal formulada e passível de confusão, entretanto, não acredito que traga gabarito confundivel, uma vez que arquivos "de custódia", "histórico" ou "permanente" podem ser considerados como conceitos iguais. No caso de "arquivo morto", nem preciso comentar. Sendo assim resta apenas a alternativa do "arquivo intermediário". Tenhamos que concordar, que este não mais tramita, mas ainda possui valor primário. Espero poder ajudar, ABS a todos.
  • Mas que questão bosta.

  • Discordo tmbm gabarito

  • Bom. A pergunta fala ( assegura a preservação, e que não são mais movimentados) 

    tanto o intermediário como o permanente encaixa na pergunta)

    isso é uma pergunta mau formulado.

  • Apesar de um documento não ser mais tão frequentemente movimentado, não significa que o mesmo perdeu todo seu valor administrativo. Quando há esta situação, esse documento deve ser mantido no arquivo intermediário.

    A fase intermediária foi criada justamente com a intenção de reter o documento para evitar que o mesmo seja destinado antes do momento determinado. Então é sua função zelar por este documento enquanto estiver sob sua guarda.

    Todas as demais alternativas são outras denominações para arquivo permanente. Ainda, considerem que o termo "arquivo morto" não é mais utilizado pela Arquivística.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • que loucura !!! 

  • Que loucura! (2)

  • Que banca louca!!! Permanentes não são mais movimentados! Intermediários ainda são movimentados mesmo que com pouca frenquencia!! QUESTÃO PASSIVEL DE RECURSO!!! eu heim

  • Para ser permanente, no enunciado seria acrescido: e de valor histórico. Por não ter mencionado, o arquivo é o temporário. A maldade é que a Banca realça a palavra não.

    É para eliminar mesmo.

  • aaaaaaawwww vaaaaaa !!!

  • ATÉ DEI RESET NO PC PARA VER SE ERA VDD !!!

  • Resolução: os documentos que não são mais movimentados, ou melhor, não são movimentados com tanta frequência, são os pertencentes aos arquivos intermediários.

    Resposta: E


ID
2411371
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para BELLOTO (2009), em relação aos documentos e seu ciclo vital, o tempo distancia a História da:

Alternativas
Comentários
  • Segundo  Bellotto, “a  distância  entre  a  administração  e  a  história  no  que  concerne  aos documentos  é,  pois,  apenas  uma  questão  de  tempo.”

    Gabarito: E

    Fonte: BELLOTTO,  Heloísa  Liberalli.  Arquivos  Permanentes:  tratamento  documental.  2ª  ed. Rio  de  Janeiro:  FGV,  2004.   

  • A autora afirma, em sua obra "Arquivos Permanentes: tratamento documental", que, considerando que os mesmos documentos serão utilizados pelos administradores e pesquisadores, o que distancia suas funções é o tempo. Se, em um primeiro momento, o documento é utilizado como recurso informacional essencial para as práticas administrativas, como o passar do tempo será utilizado como fonte de informações pelos pesquisadores. 

    Afirma, ainda, que essa realidade pode ser representada pelo próprio ciclo vital dos documentos.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Da rebimboca da parafuseta

  • Ah, vai pra PQP, Belloto

  • Quem liga pro Belloto?


ID
2411374
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O fundo de arquivo tem origem teórica na formulação do princípio de:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

     

  • O fundo de arquivo, ou seja, o conjunto de documentos que compõe o arquivo, deve ser construído tendo como base o princípio da Proveniência.

    O arquivo, por definição, é um conjunto de documentos que foram produzidos ou recebidos por uma entidade no decorrer de suas atividades. Significa dizer que os documento de arquivo pertencem há uma única entidade (pessoa ou instituição) e são produto da realização de suas atividades.

    O princípio da Proveniência determina que os conjuntos de documentos, os fundos, não podem ser misturados. Significa que não é possível montar um fundo com documentos que pertencem a entidades diferentes, sob pena de perda do valor informativo.

    Então, ao aplicar o princípio da Proveniência, o conjunto é montado sem a mistura de documentos de instituições diferentes, e aí temos um fundo de arquivo.

    Gabarito do professor: Letra "D"
  • Gabarito Letra D

     

    1°Princípio da PROVENIÊNCIA, procedência ou de respeito aos fundos

    *o respeito aos fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem misturá-los aos outros provenientes de uma administração, instituição ou de uma pessoa física ou jurídica. É fundamental o respeito à origem dos documentos

    )FUNDO FECHADO; fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo, que o Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. Não poderia receber acréscimos de documentos

    II) FUNDO ABERTO; quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade

  • O fundo de arquivo, ou seja, o conjunto de documentos que compõe o arquivo, deve ser construído tendo como base o princípio da Proveniência.

    O arquivo, por definição, é um conjunto de documentos que foram produzidos ou recebidos por uma entidade no decorrer de suas atividades. Significa dizer que os documento de arquivo pertencem há uma única entidade (pessoa ou instituição) e são produto da realização de suas atividades.

    O princípio da Proveniência determina que os conjuntos de documentos, os fundos, não podem ser misturados. Significa que não é possível montar um fundo com documentos que pertencem a entidades diferentes, sob pena de perda do valor informativo.

    Então, ao aplicar o princípio da Proveniência, o conjunto é montado sem a mistura de documentos de instituições diferentes, e aí temos um fundo de arquivo.

    Gabarito do professor: Letra "D"

  •  

    1°Princípio da PROVENIÊNCIA

  • Princípio da Proveniência ou Respeito aos Fundos. Está ligado à origem do documento, ou seja, mesmo com a mesma tipologia, tratando de um mesmo assunto, há que se respeitar a origem do documento - princípio intimamente ligado ao organograma da instituição.

    gab. D


ID
2411377
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Em relação aos arquivos pessoais, CAMARGO (2009) critica a “presença forte e equivocada da biblioteconomia na formulação de normas de descrição de arquivos”, revelada pelo foco na:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Segundo CAMARGO, tal situação ocorre, pois a biblioteconomia passa a considerar apenas a informação/conteúdo do documento, descontextualizando estes das atividades e funções geradoras, sob a justificativa de que na fase permanente os documentos perderam o seu administrativo (valor primário), assim não haveria motivo para manter uma organização informacional sob uma racionalidade que não mais é utilizada/existe, levando a grandes perdas de sentindo oriundas do contexto de produção (CAMARGO, 2009. Arquivos Pessoais são arquivos).

    Link - http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/2009-2-A02.pdf

     

    (CESPE/DPU-ARQ/2016) O arquivo permanente visa atender ao pesquisador, mas o arranjo deve ser baseado na forma administrativa (Certo, cuidado mesmo sendo arquivo permanente a organização do arranjo deve ser baseado na estrutura administrativa e não no pesquisador).

    (CESPE/TCDF/2014) A classificação e o arranjo são duas operações distintas. A classificação é elaborada com base nas funções e atividades do órgão que tenha acumulado os documentos, ao passo que o arranjo deve levar em consideração o uso que os pesquisadores e historiadores fazem dos documentos (Errado, pois os dois instrumentos devem levar em conta as funções e atividades do órgão).

  • Meio nada a ver colocar essas questões de "segundo tal autor" em concursos.


ID
2411380
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Um dos princípios básicos norteadores do trabalho de análise de documentos é a importância do documento em relação aos seus valores:

Alternativas
Comentários
  • A análise de documentos é uma atividade complexa, pois tem como base critérios subjetivos, ou seja, que atendam aos interesses institucionais. Devido  esta complexidade, a análise de documentos deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar (colaboradores com diferentes tipos de conhecimentos e experiências profissionais). 

    De acordo com esta análise, os documentos podem ter dois valores: o primário e o secundário.

    O valor primário é a própria importância do documento para a administração; sem o documento não é possível realizar as atividades de gestão. Esse valor pode ser administrativo, legal, fiscal, contábil, jurídico, etc.

    O valor secundário é a importância do documento como fonte de provas e informações sobre as atividades que o geraram e também sobre a instituição, ou seja, a capacidade do documento de servir à pesquisa histórica. Este valor pode ser probatório ou informativo.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Corrente ou 1ª idade: composto pelos documentos em tramitação ou que são frequentemente consultados devido ao seu uso administrativo, fiscal e/ou jurídico. Precisam ficar próximo ao seu produtor/ acumulador, possuem valor primário.

    Intermediário ou 2ª idade: constituído por documentos consultados ocasionalmente e originários dos arquivos correntes. Nesta etapa os documentos aguardam o término do seu prazo precaucional para eliminação ou encaminhamento ao arquivo permanente, ainda possuem valor primário.

    Permanente ou 3ª idade: formado por documentos de valor secundário, que devem ser guardados permanentemente, ou seja, não podem ser eliminados/ descartados de forma alguma em decorrência de seu valor probatório e/ou informativo para o Estado ou sociedade.

     

    arquivopublicors.wordpress.com

  • administrativo, probatório e histórico

    Letra E

  • Valor informativo

    Valor que um documento possui pelas informações nele contidas, independentemente de seu valor probatório. (DBTA)

    Obs.: Fiz a prova e ainda não entendo por que a letra "D" está errada. 

  • Olá Felipe Soares! Também não havia entendido a razão da letra "D" estar errada... mas acabei achando a resposta sem querer e voltei aqui.

     

    "Arquivo: Teoria e Prática", Pg. 106:

    "Os princípios básicos que deverão nortear o trabalho de análise da comissão consistem em verificar:

    - importância do documento com relação aos valores administrativo, probatório ou histórico;"

     

    Mais uma decoreba pra prova da Coseac que parece amar Paes pelo visto...

  • Resolução: os documentos de arquivo podem conter valores primários ou secundários.

    Os documentos de valor primário são encontrados nos arquivos correntes e intermediários, e são constituídos de características administrativas, fiscais e legais.

    Já os documentos de valor secundário são encontrados nos arquivos permanentes, e são constituídos de características históricas, culturais, probatórias ou informativas.

    A questão busca uma alternativa que elenque essas características.

    a) corrente é uma fase vital e perene não é um termo arquivístico.

    b) vital é como chamamos o ciclo (arquivo corrente, intermediário e permanente), corrente é uma das fases do ciclo vital e significativo não é um termo arquivístico. Errada.

    c) Temporário não é um termo arquivístico, pelo menos não sem um contexto aplicado. Errada.

    d) Informacional não é um termo arquivístico, pelo menos não sem contexto. Errada.

    e) Administrativo (primário), probatório e histórico (secundário). Certa.

    Resposta: E


ID
2411383
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Segundo PAES (2005), é uma “comissão idônea” que deve determinar o descarte, ao analisar nos documentos sua:

Alternativas
Comentários
  • "Assim, os estudos para determinação da caducidade devem ser feitos por comissão idônea, usualmente determinada Comissão de Análise de Documentos, constituída por membros efetivos e eventuais."

     

    PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 3 edição, Editora FGV. Página 105.

     

  • Esta questão procura saber mais do decoreba da obra do que sobre o conhecimento do assunto de fato. A resposta pode ser encontrada na obra da autora "Arquivo: teoria e prática", na página 105, onde a autora afirma que a comissão citada na questão é responsável por estabelecer a caducidade documental, ou seja, os prazos de guarda e destinação dos documentos institucionais, com base em valores que os mesmos possam (ou não) ter para a instituição e para a sociedade em geral.


    Gabarito do professor: Letra "B"
  • Caducidade... Quanta bobagem!

    Quanta conotação a uma suposta ciência...

  • Amo respostas como da Kelly. Referência é tudo!

  • Gab. B

    CADUCIDADE. Sin. Qualidade, estado ou condição de caduco; decrepitude, decadência (de pessoa ou coisa); caduquez.

  • Nao seria informação porque esse documento possui valor secundário ou mediato, ou histórico probatório e informativo, ou cultural, ou educacional e uma vez recolhido a guarda permanente, ou seja, definitiva o documento jamais será eliminado.


ID
2411386
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ao valor que um documento possui em razão de seu conteúdo, das circunstâncias de sua produção, de suas assinaturas ou selos denomina-se valor:

Alternativas
Comentários
  • Valor legal - valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um direito.

    Valor intrínseco - valor que um documento possui em razão de seu conteúdo, das circunstâncias de sua produção, de suas assinaturas ou selos.

    Valor permanente - valor probatório ou valor informativo que justifica a guarda permanente de um documento em um arquivo.

    Valor probatório - valor intrínseco que permite a um documento de arquivo servir de prova legal.

    Gabarito: B

    Fonte: https://pt.slideshare.net/mobile/vanessavieiraduarte77/arquivologia-prof-lino

  • O valor do documento de arquivo, lhe é atribuído em razão da sua capacidade probatória e informativa, ou seja, mais do que um instrumento de informação, o documento de arquivo é parte ativa no acontecimento dos fatos. O valor do documento pode ser colocado de duas formas:
    O valor intrínseco é atribuído considerando suas características internas, ou seja, a configuração da informação, os signos utilizados, as assinaturas, etc. Já o valor extrínseco é atribuído considerando suas características externas, sobretudo o material que o compõe, ou seja, a tipo de material, suas dimensões, cores, etc. Então está correta a letra "B".

    O valor legal é atribuído ao documento que atende aos requisitos de normas para servir como fonte de prova sobre atos.

    O valor permanente é atribuído ao documento que, segundo critérios predefinidos, possui importância histórica, científica ou cultural para a instituição ou para a sociedade. Este valor pode ser probatório ou informativo.

    O valor primário é a necessidade administrativa que motiva a produção do documento, ou seja, sua importância para dar continuidade/conclusão a determinada ação administrativa. É a própria razão de existir do documento: servir para realizar a atividade "x".

    O valor probatório é um tipo de valor permanente, e tem relação com a capacidade de o documento provar sobre os atos que o geraram.

    Gabarito do professor: Letra "B"
  • Cada pergunta imbecil nessa prova...

  • kkkkkkkkkkk

  • O valor do documento de arquivo, lhe é atribuído em razão da sua capacidade probatória e informativa, ou seja, mais do que um instrumento de informação, o documento de arquivo é parte ativa no acontecimento dos fatos. O valor do documento pode ser colocado de duas formas:

    O valor intrínseco é atribuído considerando suas características internas, ou seja, a configuração da informação, os signos utilizados, as assinaturas, etc. Já o valor extrínseco é atribuído considerando suas características externas, sobretudo o material que o compõe, ou seja, a tipo de material, suas dimensões, cores, etc. Então está correta a letra "B".

    O valor legal é atribuído ao documento que atende aos requisitos de normas para servir como fonte de prova sobre atos.

    O valor permanente é atribuído ao documento que, segundo critérios predefinidos, possui importância histórica, científica ou cultural para a instituição ou para a sociedade. Este valor pode ser probatório ou informativo.

    O valor primário é a necessidade administrativa que motiva a produção do documento, ou seja, sua importância para dar continuidade/conclusão a determinada ação administrativa. É a própria razão de existir do documento: servir para realizar a atividade "x".

    O valor probatório é um tipo de valor permanente, e tem relação com a capacidade de o documento provar sobre os atos que o geraram.

    Gabarito: B

  • a) de acordo com alei

    b)de acordo com o seu conteúdo 

    c) arquivo com valor histórico ou cultural

    d) corrente, é consultado constantemente

    e) Aquilo que pode ser usado como prova

  • Meus amigos vou queimar meus pdfs e mudar de material, pois lá não vi nem um valor intrínseco.


ID
2411389
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Referindo-se à análise de Terry Cook sobre uma abordagem pós-moderna para a Arquivologia, FONSECA (2005) aponta a desigualdade na distribuição geopolítica dos recursos informacionais disponíveis no planeta, o que implicaria em “limitações consideráveis de acesso à informação”, representadas principalmente pela ausência, nos países em desenvolvimento, de:

Alternativas
Comentários
  • Citando as ideias de Terry Cook,um teórico da Arquivologia pós-moderna ou pós-custodial, a autora, em sua obra "Arquivologia e Ciência da Informação", aponta algumas das situações existentes na atualidade que, em essência,  dificultam o desenvolvimento da Arquivologia como ciência. Um dos pontos abordados é a desigualdade na distribuição da informação, sobretudo pelas limitações tecnológicas de determinadas regiões.

    Segundo a autora, a maior representação da ausência de políticas públicas de arquivos. Vale ressaltar também que o prof. dr. José Maria Jardim já publicou estudos onde comprova a existência de uma relação direta entre o desenvolvimento de nações e o tratamento que estas dão aos seus documentos.

    Gabarito do professor; Letra "D"
  • políticas públicas de arquivos.

  • RESPOSTA: políticas públicas de arquivos.

    FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: FGV, 2005.p.65

  • as políticas públicas de arquivo proporcionam, além de outros benefícios, o acesso à informação. Se os investimentos em políticas não existem, os mecanismos de acesso não são desenvolvidos, o que proporciona a desigualdade tratada do trecho.

    Resposta: certa


ID
2411392
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De um modo geral, as peças de correspondências dentro de coleções naturais nos arquivos privados NÃO devem ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra B, mas porque?

  • Nos ensina o prof. dr. Schellenberg, em sua obra Arquivos Modernos, que as correspondências não podem ser rearranjadas, mas sim devem ser mantidas na ordem que foi estabelecida pelo seu criador, pois esta ordem também é informação importante para a compreensão do conjunto e, diferente das demais informações, não se encontra registrada.

    Gabarito do professor: Letra "B"
  • Arthur, tem a resposta do professor mas não tive acesso pois é um recurso para assinante premmium. De qualquer forma a primeira frase do professor indica que foi Schellenberg que escreveu isso no livro Arquivos Modernos, uma das bíblias da Arquivologia rs.

  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    Nos ensina o prof. dr. Schellenberg, em sua obra Arquivos Modernos, que as correspondências não podem ser rearranjadas, mas sim devem ser mantidas na ordem que foi estabelecida pelo seu criador, pois esta ordem também é informação importante para a compreensão do conjunto e, diferente das demais informações, não se encontra registrada.

    Gabarito do professor: Letra "B"

     

  • Pra quem não tem acesso à resposta do professor.Aí está:

    Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    Nos ensina o prof. dr. Schellenberg, em sua obra Arquivos Modernos, que as correspondências não podem ser rearranjadas, mas sim devem ser mantidas na ordem que foi estabelecida pelo seu criador, pois esta ordem também é informação importante para a compreensão do conjunto e, diferente das demais informações, não se encontra registrada.

    Gabarito do professor: Letra "B"

  • Aprendi que na verdade não se faz o REGISTRO de arquivos privados, hum..

  • Ficou mal elaborada a questão, deveria colocar rearranjadas na opção. Pq teoricamente elas já fazem parte do arranjo do fundo privado.

  • Arranjadas é diferente de rearranjadas !! Dá a entender que uma coleção não pode ter arranjo, o que não é verdade. Só não pode mudar o arranjo já feito, que é diferente.... Questão mal formulada

  • Coleções naturais é o termo empregado para aglomerados de materiais documentários que se formam no curso normal dos negócios ou de vida de entidades privadas -


ID
2411395
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O art. 10 da Lei n o 8.159/1991 determina que os documentos de valor permanente são inalienáveis e:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm

  • 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
     

  • GABARITO: LETRA C

    ⁂DOS ARQUIVOS PÚBLICOS⁂

    ✦ Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

    LEI N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

  • Resolução: o Art. 10º da Lei nº 8.159/91 diz que:

    Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

    Resposta: C


ID
2411398
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para SCHELLENBERG (2002), o uso dos documentos para fins de pesquisas depende da maneira pela qual foram originariamente:

Alternativas
Comentários
  • O uso de documentos para fins de pesquisa depende da maneira pela qual foram originariamente ordenados. 

    Gabarito: E

  • O autor defende que os documentos correntes devam ser organizados de maneria a espelhar as funções, atividades e tarefas que lhes deram origem. Assim, o plano e classificação seguem uma estrutura hierarquizada, onde os primeiros níveis representam as funções, os segundos representam as atividades, e os terceiros representam as tarefas.

    Também no aquivo permanente a ordenação é hierarquizada, sendo primeiro nível representante do produtor, o segundo representa a sua estrutura organizacional, e o terceiro representa a classificação do documento na fase corrente.

    Em resumo, para que a informação possa ser compreendida em sua totalidade, o autor defende que a sua ordenação deve ser considerada durante a pesquisa do usuário.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Matéria besta....

    Só indo no chute pra acertar essas bobagens

  • O autor defende que os documentos correntes devam ser organizados de maneria a espelhar as funções, atividades e tarefas que lhes deram origem. Assim, o plano e classificação seguem uma estrutura hierarquizada, onde os primeiros níveis representam as funções, os segundos representam as atividades, e os terceiros representam as tarefas.

    Também no aquivo permanente a ordenação é hierarquizada, sendo primeiro nível representante do produtor, o segundo representa a sua estrutura organizacional, e o terceiro representa a classificação do documento na fase corrente.

    Em resumo, para que a informação possa ser compreendida em sua totalidade, o autor defende que a sua ordenação deve ser considerada durante a pesquisa do usuário.

    Gabarito: Letra E

  • Gab. E

    A disponibilização dos documentos para a pesquisa, vai depender do tratamento dado na etapa de ORDENAÇÃO.

  • Matéria hipócrita. Toda cheia de conceitos para na prática nada dessa baboseira ser levada em conta.


ID
2411401
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para BELLOTO (2009), o grande desafio para o profissional arquivista diante dos novos suportes documentais da atualidade é ter que correr o risco entre o “vertiginoso crescimento das possibilidades da eletrônica” e a impossibilidade de alcançar a totalidade desses novos conhecimentos, devido a sua:

Alternativas
Comentários
  • A autora, em sua obra "Arquivos Permanentes: tratamento documental", expõe uma nova realidade para os profissionais de arquivo, a chamada "era da informação". Neste aspecto, os profissionais tem de lidar com vários fatores que influenciam fortemente a tecnologia da informação e comunicação, devendo ser treinados e capacitados para atuar com eficiência e eficácia.

    Especificamente sobre o trecho citado, a preocupação da autora é que, com a rápida evolução da tecnologia, não há tempo suficiente para que os profissionais de arquivo aprendam adequadamente sobre os novos suportes documentais. Segundo um trecho de sua obra, "são fatores novos, sobre os quais os arquivistas passam agora a ser instruídos e treinados, não obstante correrem o risco de, (...), nunca conseguirem abarcar a plenitude desses conhecimentos tão mutáveis e dependentes de equipamentos tão rapidamente tornados obsoletos".

    Gabarito do professor: Letra "A"
  • Gab.: A

  • SE OBSERVAR BEM DÁ PRA PERCEBER QUE NA PROPRIA QUESTÃO ESTÁ A RESPOSTA QUANDO A BANCA MENCIONA "crescimento das possibilidades da eletrônica".

  • Quanto maior o CRESCIMENTO das possibilidades da eletrônica, maior será a sua MUTABILIDADE.

    Perceba a evolução do DISKET, CD, DVD, PENDRIVE... Tudo evoluiu de forma crescente e mutável, tecnologia que ajuda no armazenamento de documentos, entretanto torna um DESAFIO para o profissional arquivista que busca organização, pois irá confrontar-se com essas mudanças tecnológicas sempre.


ID
2411404
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

COOK (1998), ao expor sua opinião sobre memória e avaliação de documentos para sua inclusão em instituições de arquivo, argumenta a favor dos documentos pessoais e da necessidade de transformação da descrição arquivística como uma catalogação estática para um sistema de interrelacionamentos dinâmicos através de uma maior compreensão do complexo contexto da criação de documentos, apresentando, então, um novo conceito, o de arquivos:

Alternativas
Comentários
  • que banca escrota....

  • Reforçando o conceito de "arquivos totais"

    "O conceito canadense de "arquivos totais" pode servir de modelo aqui, pois integra, em quase todos os tipos de arquivos por todo o país, o papel oficial dos arquivos, como guardiães da continua demanda corporativa de seus patrocinadores pela evidência documentada de suas transações, e o papel cultural dos arquivos, como preservadores da memória social e da identidade histórica, dando a suas coleções, em ambos os casos, um equilíbrio entre os arquivos oficiais e pessoais em todas as foxmas de mídia. Os "arquivos totais" refletem, assim, uma visão mais ampla dos arquivos, sancionada pela sociedade como um todo e reflexo dela, em vez de uma visão conformada a priori, ou por poderosos grupos de interesse dos usuários, ou pelo Estado". (Arquivos Pessoais e Arquivos Institucionais: para um Entendimento Arquivístico Comum da Formação da Memória em um Mundo Pós-Moderno, Terry Cook, pag 142)