SóProvas



Prova FCC - 2010 - TRE-AL - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
89794
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

De acordo com a citação do filósofo Feurbach, na abertura do texto, vive-se num tempo em que

Alternativas
Comentários
  • Resposta conforme o texto. "Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser.

ID
89797
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

Para a autora do texto, uma característica essencial da sociedade do espetáculo está no modo como o homem moderno

Alternativas
Comentários
  • O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
  • O conhecimento do conceito de fetichismo da mercadoria, do Karl Marx, ajuda na compreensão da ideia exposta no texto.

    O texto diz que os espetáculos produzidos pela modernidade mais alienam o homem do que contribuem p/ sua libertação.

    Karl Marx trabalha com essa ideia dentro do capitalismo e diz que o homem é coisificado pelo seu fetiche em relação as mercadorias.

    Imaginem uma pessoa que vive p/ comprar uma bela casa, um belo carro e poder fazer uma ótima viagem. As mercadorias do capitalismo é que comandam a vida da pessoa.

    Já pensaram sobre isso? Pois esse é um dos temas desenvolvidos por Karl Marx em O Capital, a saber, o fetiche da mercadoria.

    Não que eu seja um marxista de carteirinha, mas eu sempre achei interessantes essas ideias.


ID
89803
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

As imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma que a unidade da vida não pode ser restabelecida. Considerando-se o contexto, infere-se da afirmação acima que

Alternativas
Comentários
  • Minhas humildes justificativas:

    a - Não há menção no trecho nem no texto a "história humana" e "todas as civilizações". O texto, inclusive inicia: "Nosso tempo prefere (...)". INCORRETA

    b - "não obstante sejam estas fluentes" não representa a afirmação, pois não há ressalva do tipo "embora". Além disso, "não acaba por unificá-la", pois o trecho já afirma que a unidade não pode ser restabelecida, significando, acredito, justamente o contrário. INCORRETA

    c - Julgo ser o oposto, pois a "unidade da vida" seria a singularidade de cada experiência ou aspecto da vida, ao passo que as abstrações provenientes das imagens é que colocam todos nos mesmo "curso comum". INCORRETA

    d - Se a unidade não pode mais ser restabelecida, é por que a vida já teve unidade. CORRETA

    e - O trecho propõe que a unidade foi desfeita por se dar mais valor às imagens do que às coisas em si. INCORRETA


ID
89809
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

Estão inteiramente respeitadas as normas de concordância verbal em:

Alternativas
Comentários
  • Fabiana, ou quem souber, por favor me explique porque a letra (d) está certa, eu achei que ela também estivesse errada. o verbo identifique não deveria estar no plural; obrigada.
  • d) Já não se distingue nos gestos dos indivíduos algo que de fato os identifique como autênticos sujeitos. O sujeito (algo) concorda com o verbo (distingue). Algo não se distingue.
  • No caso da questão correta, letra "d", o sujeito está posposto (colocado depois do verbo) e, se colocado na ordem direta, fica mais fácil verificar a concordância. Veja:d)[ALGO que de fato os identifique como autênticos sujeitos] [já não se DISTINGUE nos gestos dos indivíduos].Com relação ao comentário do colega que o sujeito concorda com o verbo é justamente o contrário, pois o verbo é que concorda com o sujeito.
  • Comentário objetivo:

    a) Quando às as coisas se preferem a à imagem delas, privilegia-se o espetáculo das aparências.

    b) As palavras do filósofo Feurbach, um pensador já tão distante de nós, mantém-se mantêm-se como um preciso diagnóstico.

    c) O que resultam resulta de tantas imagens dominantes são é a identificação dos indivíduos com algo exterior a eles.

    d) Já não se distingue nos gestos dos indivíduos algo que de fato os identifique como autênticos sujeitos. CORRETO.

    e) Cabem-nos Cabe-nos, a todos nós, buscar preservar valores como a verdade e a transparência, ameaçados de desaparição.

  • Acredito que a redação correta da primeira alternativa seria essa:

    "Quando às coisas se prefere a imagem delas, privilegia-se o espetáculo das aparências."

    Prefere-se uma coisa A outra

    Ou seja, "Quando se prefere a imagem (das coisas) às coisas, privilegia-se o espetáculo das aparências." (na ordem direta)

    ; )
  • Acredito que a redação correta da primeira alternativa seria essa:

    "Quando às coisas se prefere a imagem delas, privilegia-se o espetáculo das aparências."

    Prefere-se uma coisa A outra

    Ou seja, "Quando se prefere a imagem (das coisas) às coisas, privilegia-se o espetáculo das aparências." (na ordem direta)

    ; )
  • A letra " b " foi a segunda alternativa mais marcada, perdendo apenas para a letra " d " que é a correta.

    Mantém = singular

    Mantêm = plural

    As palavras ... mantêm ...
  • A - Quando às coisas se PREFERE a imagem delas - A Imagem se prefere às coisas. ( sujeito - A imagem), coisas (OI) , prefere (VTDI)
    B- As palavras MANTÊM-SE
    C- O que RESULTA É a identificação dos indivíduos - O (pronome demonstrativo), que (Pronome Relativo)
    D- CORRETO - Algo nao se distingue
    E- Buscar preservar valores CABE-NOS...

ID
89812
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

Na frase Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte, os elementos sublinhados podem ser correta e respectivamente substituídos por

Alternativas
Comentários
  • Uma coisa que eu sempre confundia e depois que me dei conta melhorou bastante: a diferença do conquanto para o porquanto. PORquanto é sinônimo de POR que e não se confunde com conquanto, que significa mas, porém...
  • Vamos ao comentário da letra A:

    por que(separado e sem acento), pode ser substituido por: por qual razão, por qual motivo, pelo qual, pelas quais etc...

    porque(junto e sem acento), pode ser sustituido por: já que, pois, afim de que,porquanto etc....pois ele pode indicar: causa, finalidade, explicaçao.

    outra noção importante é saber o significado de :

    porquanto:

    1. conjunção coordenativa explicativa: porque, pois, que
    2. conjunção subordinativa causal: porque, pois, como, por isso que, visto que, etc

    É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida.

    conquanto: conj. Relaciona pensamentos opositivos; embora, ainda que, se bem que, posto que etc.:

    ex.: aparenta riqueza, conquanto seja pobre.

          

  • "Por que" separado da ideia de "Por qual razão" e o "porque" junto nesse caso dá ideia de conjunção explicativa ou causal...

    a) A razão pela qual e visto que: CORRETA... 

    b) por cujo motivo e visto que: Cujo virá sempre entre dois substantivos e da ideia de posse... ERRADA

    c) a finalidade pela qual e dado que: A finalidade não se encaixa, pois queremos dar ideia de razão e não finalidade... ERRADA

    d) o motivo por onde e conquanto:Conquanto dá ideia de concessão e a questão se refere a ideia explicativa ou causal... ERRADA

    e) a alegação de que e conquanto:

    Abraços e bom estudo!!!
  • PORQUÊ: quando for pluralizável. Sempre será substantivo. Emprega-se o porquê como substantivo, precedido de artigo ou pronome. Equivale a "motivo", "causa", "razão".
    Exemplos: i) Não entendi o porquê; ii) Não entendo este porquê!

    POR QUÊ: quando, não sendo pluralizável, estiver no final de frases.
    Equivale a "por qual razão".
    Exemplos: i) Sou feliz e sei por quê; ii) Sei o porquê, por quê?

    POR QUE:


    1 - Equivale a "O MOTIVO PELO QUAL": por (preposição) + que (conj. sub. integrante) (conjunção integrante: quando introduz orações que integram ou completam o sentido que foi expresso na oração principal).

    2 - Equivale a "POR QUAL MOTIVO" ou "POR QUAL RAZÃO": por (preposição)+ que (advérbio interrogativo). É usado em perguntas.

    3 - Equivale a "PELO QUAL", "PELA QUAL", "PELOS...": por (preposição) + que (pronome relativo) - substitui o "pelo qual" e suas flexões.

    PORQUE: em todos os demais casos. Equivale à "causa", "explicação".
    Emprega-se o "porque" como conjunção coordenativa explicativa, subordinativa causal e final; equivale a "pois", "uma vez que", "já que", "como", "para que", "a fim de que".
  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "A" - (responde as demais alternativas).

     

    Por que (separado) pode vir acompanhado pela palavra razão ou a mesma pode estar subentendida. Outra alternativa que poderia confundir é a "d", mas vem seguido de por onde e não cabe no trecho. Encontra-se a resposta sem chegar à próxima palavra.

  • CONquanto é CONcessiva! Ainda que, embora, etc.

    PORquanto vem de POR que, visto que, é EXPLICATIVA.


ID
89818
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

A frase que admite transposição para a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Na transposição para a voz passiva a frase fica da seguinte forma:"Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e explicada pelo conceito de espetáculo".
  • Para transpor para a voz ativa, é necessário que se localize o sujeito e o objeto direto da oração. Na letra "a" há verbo de ligação, então não OD. Na letra c idem. Na d, em que poderiamos confundir o desligadas com OD, pode-se verificar que o desligada é a forma como as imagens fluem, ou seja, elas fluem (e estavam) desligadas, ou seja, não é OD. Na e novamente há verbo de ligação.
  • Para admitir transposição para voz passiva o verbo deverá ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto. Eu utilizo neste tipo de questão o resumo das frases, transformando o sujeito em ele (s), ela (s) e o complemento em algo, alguma coisa e observando se exige preposição.a) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado. Ele é isso. VLb) O conceito de espetáculo unifica e explica uma grande diversidade de fenômenos.Ele unifica e explica algo. VTDc) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação.Ele é algo. VL d) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da vida (...). Elas fluem. VI e) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da falsa consciência. Ele é algo. VL
  • Tem que simplificar:

    Para que haja transposição é necessário que o verbo seja VTD ou VTDI.

    No caso, a letra "b" traz os dois verbos "unificar" e "explicar" como VTD.

    Está resolvida a questão.

  • b) unifica(VTD) e explica(VTD) ==> é(V.ser) +  explicada(partc.) e unificada(partc.)


ID
89824
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova infância?

Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais
crianças como as de antigamente - o que equivale a dizer que
talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância. Quem
viveu no tempo em que a rua era o espaço natural de todos os
jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário
da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem
reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de
segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades
tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo
infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte.
Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seres
naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo
longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.
Diante das telas e dos monitores, satisfazem-se com o movimento
virtual, com a investigação a distância, com a experiência
imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente
substituído pelo sentimento de autossuficiência. Que tipo de
sociedade estamos constituindo?

(Herculano Menezes, inédito)

O que está referido no texto como anomalia cruel consiste no fato de que as crianças de hoje

Alternativas
Comentários
  • Letra D : " Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seresnaturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendolongas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.
  • O pior disso tudo é que há uma série de estudos que indicam que os jovens que praticam esportes - fazem bastante atividades físicas - são os que tem menos problemas com drogadição ou depressão.

    Além disso, já foi provado que aquela história de o pai "passar um tempo de qualidade" com o filho é problemática. Os pais precisam estar bastante presentes na vida das crianças e adolescentes.


ID
89827
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova infância?

Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais
crianças como as de antigamente - o que equivale a dizer que
talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância. Quem
viveu no tempo em que a rua era o espaço natural de todos os
jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário
da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem
reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de
segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades
tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo
infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte.
Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seres
naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo
longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.
Diante das telas e dos monitores, satisfazem-se com o movimento
virtual, com a investigação a distância, com a experiência
imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente
substituído pelo sentimento de autossuficiência. Que tipo de
sociedade estamos constituindo?

(Herculano Menezes, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Eu poderia fazer um comentário CRUEL, IMPLACÁVEL, sobre o comentário abaixo ("LETRA C"), mas vou poupar a colega.Os demais adjetivos e expressões presentes nas alternativas divergem entre si
  • a) ERRADA. "Até onde posso avaliar" significa "dentro dos limites da minha capacidade de avaliação".
    b) ERRADA. "Sedentarismo" não se equivale a "absorção". "Infantil" e "pueril" são sinônimos.
    c) CORRETA. "Anomalia" se equivale a "Anormalidade". Segundo o dicionário Houaiss, "cruel" também tem uma extensão de sentido como "implacável", "duro", "insensível"
    d) ERRADA. "Virtual" não se confunde com "virtuosa" que é adjetivo derivado de virtudes.
    e) ERRADA. "Autista" é quem sofre de autismo e o sentimento de autossuficiência não é necessariamente característica daquele que vive em seu mundo paralelo. 
     

ID
89830
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova infância?

Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais
crianças como as de antigamente - o que equivale a dizer que
talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância. Quem
viveu no tempo em que a rua era o espaço natural de todos os
jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário
da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem
reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de
segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades
tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo
infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte.
Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seres
naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo
longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.
Diante das telas e dos monitores, satisfazem-se com o movimento
virtual, com a investigação a distância, com a experiência
imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente
substituído pelo sentimento de autossuficiência. Que tipo de
sociedade estamos constituindo?

(Herculano Menezes, inédito)

A pontuação está inteiramente adequada na frase:

Alternativas
Comentários
  • Questão de conhecimento de pontuação: Letra E
  • O ADVÉRBIO pode ser colocado, na frase, em 3 posições, a saber:- INÍCIO: 1 vírgula facultativaADVÉRBIO, SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL; OUADVÉRBIO + SUJEITO + COMPLEMENTO VERBAL- MEIO: 2 vírgulas facultativas, mas há de ser as duas ou nenhumaSUJEITO + VERBO, ADVÉRBIO, COMPLEMENTO VERBAL; OUSUJEITO + VERBO + ADVÉRBIO + COMPLEMENTO VERBAL- FIM: vírgulas proibidas, com exceçõesSUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL + ADVÉRBIONa questão, "talvez" é ADVÉRBIO, com isso dá para ficarmos com a letra "a" ou "E". Na letra "a", antes de "já que as crianças de hoje" deveria ter uma vírgula, pois tem ideia adverbial e está no meio da frase e não poderia ficar somente com um a vírgula. Ou tira-se uma vírgula ou coloca-se as duas facultativamente.Por isso, letra "e".
  • As vírgulas antes e depois de TALVEZ são facultativas (desde que retirem as duas)
    "Ao que tudo indica", vem entre vírgulas por ser uma oração intercalada.
     

  • talvez entre vírgula por se tratar de uma advérbio deslocado, a frase canônica seria: Será preciso redefinir a infância talvez, ..... a vírgula antes da conjunção "já que" justifica-se por ser uma oração coordenada explicativa, portanto, exige vírgula. A expressão "ao que tudo indica, vem entre vírgula devido ao fato de ser uma oração subordinada adjetiva explicativa.  


ID
89833
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova infância?

Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais
crianças como as de antigamente - o que equivale a dizer que
talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância. Quem
viveu no tempo em que a rua era o espaço natural de todos os
jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário
da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem
reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de
segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades
tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo
infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte.
Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seres
naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo
longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.
Diante das telas e dos monitores, satisfazem-se com o movimento
virtual, com a investigação a distância, com a experiência
imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente
substituído pelo sentimento de autossuficiência. Que tipo de
sociedade estamos constituindo?

(Herculano Menezes, inédito)

(...) as crianças, seres naturalmente carregados de ener- gia e vitalidade, estão vivendo longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.

Pode-se reconstruir com correção e coerência a frase acima, começando por As crianças estão vivendo longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade e complementando com

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Não apresenta coerência com a frase dada. o trecho "os seres naturais" muda o sentido da assertiva.

    b) CORRETA. Obstante é aquilo que impede. Não obstante tem o sentido de "apesar disso", "contudo", "entretanto", ou seja, ideia concessiva.

    c) ERRADA. A conjunção "porquanto" tem significado de justificativa como "porque" ou "visto que" e esta não é a ideia da frase constante no enunciado.

    d) ERRADA. "Ainda quando" tem sentido de "mesmo que", mas não tem correção, pois falta sentido ao complemento.

    e) ERRADA. "Mesmo quando" também tem sentido de "mesmo que", mas não não tem coerência porque "atrelar" é distinto de "carregar".





ID
89839
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma planilha eletrônica Excel 2003 possui os títulos das colunas na primeira linha e os títulos das linhas na primeira coluna. Para congelar na tela tanto os títulos das colunas quanto os títulos das linhas deve-se selecionar

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me dizer, pelo amor de Deus, ao que essa questão se refere? Por que a alternativa (B) é a resposta?
  • Vejam vocês como informática é uma disciplina que considero quase que impossível estudar, é mais o dia a dia.Caro WRS,Essa questão, vc digita uma palavra na 1ª linha da 1ª coluna, ou seja A1 e para que congele esse "Título" precisa selecionar a célula B2 e na opção Janela "Congelar".
  • IMAGINE UMA PLANILHA DO EXCEL ASSIM:
         A                   B                    C                  D
    1   ---------   TÍTULO 1      TÍTULO 2    TÍTULO 3
    2 TÍTULO (aqui congela)
    3 TÍTULO
    4 TITULO

    Na segunda célula da primeira linha e da segunda coluna, ou seja, na célula B2, vai em  JANELA-----CONGELAR PAINÉIS.

  • Nesse caso, para congelar a linha 1 (primeira linha, em que estão os cabeçalhos das colunas) e a coluna A (primeira coluna, em que estão os títulos das linhas), utilizamos o comando Congelar Painéis, mas quem deverá estar selecionada para que isso seja possível é a primeira célula que irá rolar quando o usuário usar barra de rolagem.

    Como a linha 1 ficará congelada (não rolará) e a coluna A (primeira coluna) também não rolará, deve selecionar a célula B2 para isso ( a segunda célula da segunda linha - e também segunda célula da segunda coluna). Na verdade, é o encontro da segunda linha com a segunda coluna da planilha!

    Gabarito : letra B.
  • Comentário objetivo:

    Deve-se selecionar a célula B2, ou seja, a segunda célula da segunda linha e da segunda coluna.

  • Caro Adson e amigos concurseiros,

    Concordo com o Adson sobre estudar informática tem que ser praticando(já tive um professor que disse termos que usar tudo que é tecla de atalho no dia a dia). Mas a banca FCC está colocando questões somente para nos derrubar..... coisas que na prática talvez nem utilizaremos.

    Bom estudo a todos!!
  • Letra B. Congelar painéis, que pode ser:
    o             Se estiver na primeira célula e na primeira linha, um quadrante é criado
    o             Se estiver na segunda linha, a linha 1 é bloqueada para movimentação.
    o             Se estiver na segunda coluna, a coluna A é bloqueada para movimentação.
    o             Se estiver na segunda linha e segunda coluna, a linha 1 e coluna A serão bloqueadas para movimentação.
    o             Se o cursor estiver em outro local, este será o vértice do ponto de congelamento.
  • Gente, qual a versao que está cobrando??
  • Ana, como o enunciado já diz: EXCEL 2003.
  • Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

     

    •  a) a primeira célula da primeira linha, apenas.
    •  b) a primeira célula da segunda linha, apenas.
    •  c) a primeira célula da primeira linha ou a primeira linha.
    •  d) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha.
    •  e) somente as células com conteúdos de título, apenas.
    Alguem pode explicar a diferença?

ID
89842
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para que uma imagem seja inserida em um documento Word 2003 de forma que o texto fique disposto ao redor, por todos os lados da imagem, esta deverá ter o seu layout formatado com a opção

Alternativas
Comentários
  • A forma de descobrir a resposta correta é clicar com o botão direito do mouse em cima da imagem > formatar imagem > layout > em disposição de texto podemos ver que há as opções: quadrado ou comprimido.
  • Questões da FCC muito decorebas e específicas!!!No MENU FORMATAR------IMAGEM ou Clicar em cima da figua e aparecerá um MENU DE CONTEXTO com as opções, vai em FORMATAR IMAGEM........NA GUIA layout terão 5 tipos de layout para a figura: ALINHADO, QUADRADO, COMPRIMIDO, ATRÁS E NA FRENTE.
  • Item (e) -  correto.

    Para definir o layout desejado, clique no menu Formatar => Imagem. Na janela Formatar Imagem, selecione a aba Layout. Nesse  momento, o layout poderá ser formatado com a opção quadrado ( que cria um envoltório retangular, não importando o formato da figura) ou comprimido ( que cria um envoltório de texto que acompanha a silhueta da figura).
  • Gabarito letra E.



    Agora ficou fácil né!!!
  • no caso do word 2010, ao inserirmos a imagem, aparecerá uma aba cor-de-rosa "ferramentas de imagem", devemos clicar em "formatar" :




    também podemos clicar em mais opções de layout:




    e então vamos ter caixa semelhante à que postou o colega acima:

  • Letra E. Ao clicar em uma imagem com o botão direito do mouse, escolher Propriedades, e ir na guia Layout, podemos escolher entre 5 modos: Alinhado (o texto é disposto acima e abaixo), Quadrado (uma área quadrangular é limite entre a imagem e o texto), Comprimido  (quando possível, o texto avança para áreas da imagem permitindo recorte através do item Editar pontos da disposição do texto), Atrás (quando a imagem fica atrás do texto) e Na frente (o oposto). A opção Através está disponível pelo botão da barra de Figura, e é semelhante ao Atrás. Em Atrás, o texto permanece opaco, e em Através o texto fica transparente.
  • É mais fácil ganhar na mega sena!
    Pra acertar isso só muita cagada mesmo.
    Gabaritar a parte de informática da FCC, sem ser da área, merece um prêmio.
  • Nossa, eu penei para achar isso no Word 2016, mas vamos lá:

     

    Clique com o botão direito do mouse na figura   >  clique na opção Tamanho e posição ...  > clique na guia Disposição do texto


ID
89845
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao compartilhar pastas e impressoras entre computadores, evitando que pessoas não autorizadas possam acessar os arquivos pela Internet, pode-se montar a rede usando um firewall, baseado em hardware, por meio do dispositivo denominado

Alternativas
Comentários
  • Com um roteador você pode automaticamente compartilhar sua conexão com a Internet entre todos os computadores da sua rede, além de arquivos e impressoras. Já que os roteadores também funcionam como um firewall baseado em hardware, ele é também a maneira mais segura de conectar sua rede à Internet.
  • centralizadores de conexão:-hub: trabalha com broadcast, possui várias portas, envia para todas, sem segmentar um canal-switch: evolução dos hubs, são mais inteligentes, segmentam.-roteador: permite interligar várias redes e escolher a rota mais rápida.Comuns em residencias.cross-over: TÉCNICA de inverter uma das pontas do cabo.
  • Resposta: c) roteador.

    Roteador (estrangeirismo do inglês router, ou encaminhador) é um equipamento usado para fazer a comutação de protocolos, a comunicação entre diferentes redes de computadores provendo a comunicação entre computadores distantes entre si. Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de referência. A principal característica desses equipamentos é selecionar a rota mais apropriada para encaminhar os pacotes recebidos. Ou seja, escolher o melhor caminho disponível na rede para um determinado destino.

  • Tipos de Firewall
    Dependendo do tipo de conexão usada no computador, é possível usar dois tipos de firewall, um por hardware e/ou outro por software. Atualmente, os firewalls por hardware mais utilizados são os que já vêm incorporados aos roteadores e modems de banda larga. O Windows já vem com um firewall nativo, mas você pode desativá-lo e instalar ferramentas mais robustas, com mais opções de configuração e segurança.
    A maior vantagem de usar um firewall por hardware é quando sua rede possui mais de um computador. Todas as máquinas estarão ligadas ao mesmo roteador, que além de gerenciar as conexões, também poderá executar a função de firewall — logicamente, isso dependerá do modelo de roteador utilizado. Verifique esta informação antes de comprar qualquer equipamento. Prefira roteadores que já venham com firewall, para aumentar a segurança das máquinas da rede.
    No caso de redes com mais de um computador, você pode configurar o firewall do roteador com políticas de bloqueio ou liberação de portas, fazendo posteriormente um ajuste individual no software firewall de cada uma das máquinas da rede, de acordo com o perfil do usuário que as utilizará.
    Importante: por mais que você ainda utilize uma conexão discada para se conectar à internet, é imprescindível que seja ativado um software firewall no seu computador, pois nenhum tipo de conexão é seguro sem a proteção do firewall.
    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/seguranca/3329-como-funciona-o-firewall-.htm#ixzz27stTKDAe

  • a) ERRADO. “Nesse sentido, o hub é um dispositivo que tem a função de interligar os computadores de uma rede local. Sua forma de trabalho é a mais simples se comparado ao switch e ao roteador: o hub recebe dados vindos de um computador e os transmite às outras máquinas. No momento em que isso ocorre, nenhum outro computador consegue enviar sinal. Sua liberação acontece após o sinal anterior ter sido completamente distribuído.”

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Concentrador

     

    b) ERRADO. “Um comutador (em inglês switch) é uma ponte multiportas, o que quer dizer que se trata de um elemento ativo que age no nível 2 do modelo OSI, é um equipamento que interliga os computadores em uma rede, os cabos de rede de cada computador se ligam a ele, que então direciona os dados enviados de um computador especificamente para outro.”

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Switch_(redes)

     

    c) CERTO. “Roteador (router em inglês) é um dispositivo que encaminha pacotes de dados entre redes de computadores, criando um conjunto de redes de sobreposição. Um roteador é conectado a duas ou mais linhas de dados de redes diferentes. Quando um pacote de dados chega, em uma das linhas, o roteador lê a informação de endereço no pacote para determinar o seu destino final. Em seguida, usando a informação na sua política tabela de roteamento ou encaminhamento, ele direciona o pacote para a rede de próxima em sua viagem. Os roteadores são os responsáveis pelo "tráfego" na Internet. Um pacote de dados é normalmente encaminhado de um roteador para outro através das redes que constituem a internetwork até atingir o nó destino. E portanto o roteador é tipicamente um dispositivo da camada 3 do Modelo OSI.”

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Roteador

     

    d) ERRADO. “Em informática, repetidor é um equipamento utilizado para interligação de redes idênticas, pois eles amplificam e regeneram eletricamente os sinais transmitidos no meio físico. Um repetidor atua na camada física (Modelo OSI). Ele recebe todos os pacotes de cada uma das redes que interliga e os repete nas demais redes sem realizar qualquer tipo de tratamento sobre os mesmos. Não se pode usar muitos destes dispositivos em uma rede local, pois degeneram o sinal no domínio digital e causam problemas de sincronismo entre as interfaces de rede. Repetidores são utilizados para estender a transmissão de ondas de rádio, por exemplo, redes wireless, wimax e telefonia celular.”

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Repetidor

     

    e) ERRADO. “Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems. A ligação é feita com um cabo de par trançado onde tem-se: em uma ponta o padrão T568A, e, em outra, o padrão T568B (utilizado também com modems ADSL). Ele é usado em um conector RJ-45.”

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Crossover_(cabo)

  • Os roteadores são equipamentos que permitem interligar várias redes e escolher a melhor rota para que a informação chegue ao destino.

  • Os roteadores são equipamentos que permitem interligar várias redes e escolher a melhor rota para que a informação chegue ao destino

  • C. roteador.

    interligam redes e escolhem melhor caminho para informação chegar ao seu destino


ID
89848
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

NÃO se trata de um dispositivo reconhecido pelo sistema operacional para compartilhar uma pasta contendo arquivos que possam ser acessados a partir de outros computadores:

Alternativas
Comentários
  • A memória é única para cada máquina, não se compartilha. Ela é individual.
  • Vale acrescentar que a Memória RAM (Random Access Memory) é uma memória volátil na qual não se consegue gravar nada, diferentemente das outras opções.
  • a) mémoria principal. Acesso aleatório. perde os dados qdo o computador é apagado. São os dados digitados no computador. Não é memória de armazenamento definitiva.b)menmoria flash é um tipo de EEPROM....USB não é memória...pendrive éC)D)E) memórias secundarias
  • Professor João Antônio Eu Vou Passar:
    Qualquer dispositivo em que se possa COMPARTILHAR uma PASTA, é chamado de memória Auxiliar. qualquer memória auxiliar pode conter pastas e se pode contar pastas esta pode ser compartilhada.
    Das alternativas, a memória RAM, que é a memoria principal e volátil é a unica que não pode conter pastas.
    Resposta: Memória RAM.
  • Como seria bom se todas as questões da FCC fossem assim...
  • Será que seria tão bom assim, colega?
    Para conseguirmos uma classificação se a prova fosse feita de questões desse nível, precisariamos de 110% de acertos... 100% não bastaria!
    ;)!
    Bons estudos!
  • O que é um DVD - Rom?
  • tirando a duvida do colega .....


    O DVD-ROM substituiu o videocassete, sendo muito mais eficiente e superior em todos os aspectos. Por um lado, as lojas um DVD-ROM dados em formato digital, enquanto o videocassete usa menos precisos tecnologia analógica. Um DVD-ROM, em condições normais, permanece livre de erros e consistente, independentemente da quantidade de vezes que ele é visto, enquanto um vídeo cassete com trechos de desgaste e, eventualmente, as necessidades de substituição. O DVD-ROM também podem armazenar mais informações em um formato maior, e pode pular para cenas específicas, sem a necessidade de avanço rápido ou retrocesso. Por último, o DVD-ROM é muito mais compacto e mais fácil de armazenar e DVD players pode dobrar como leitores de CD-rom

    mais moderno que o DVD-ROM é o :

    Blu-ray disc, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração com 12cm de diâmetro e 1,2mm de espessura (igual ao CD e ao DVD) para vídeo e áudio de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É uma alternativa ao DVD e é capaz de armazenar filmes até 1080p full HD de até 4 horas sem perdas. Requer uma TV full HD de LCDplasma ou LED para explorar todo seu potencial.

    fonte: Wikipedia
  • Complementando....

    CD-R e DVD-R - são as nomenclaturas utilizadas quando as unidades estão vazias.

    CD-ROM e DVD-ROM - são as nomenclaturas utilizadas quando as unidades possuem algum conteúdo gravado.

    Informática.... ninguém merece, mas vamos lá!

    Bons estudos!!!


ID
89851
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Todas as janelas abertas e exibidas pelo Windows XP podem ser organizadas, em cascata ou lado a lado, clicando-se com o botão direito do mouse a partir

Alternativas
Comentários
  • A barra de tarefas localiza-se na base da Área de Trabalho, mas pode ser movida e alterada sua altura. Tem a função de informar os programas em funcionamento (em execução). Ao clicar com o botão direito na Barra de Tarefas, serão exibidas as opções de organizar automaticamente as janelas abertas (cascata, empilhadas, lado a lado).Espero ter ajudado :)
  • gabarito D

  • Para organizar todas as janelas que estão abertas no computador, basta clicar com o botão direito do mouse na barra de tarefas e selecionar o modo de organização desejado (cascata, lado a lado horizontalmente, lado a lado verticalmente). A resposta correta é a alternativa D.
  • .


ID
90427
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Justamente pelo fato de o espetáculo estar em toda parte é que os homens de hoje, numa sociedade em que funcionam como espectadores, não se sentem em casa em lugar nenhum.

II. A verdade e a transparência, identificadas como valores autenticamente humanos, são incompatí- veis com os que regem a sociedade do espetáculo.

III. Na sociedade do espetáculo, a desejável ação do sujeito dá lugar a um estado de recriação das imagens exteriores, que lhe faculta reconhecer-se a si mesmo.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I - "Eis por que o espectador não se sente em casa em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. "II - "... nossos valores mais profundos têm dificuldade de sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela são banidas ..."

ID
90430
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

No trecho quanto mais contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes, menos ele compreende a sua própria existência expressa-se uma relação de

Alternativas
Comentários
  • Neste trecho a autora usou uma Conjunção Subordinativa Proporcional - que indica proporcionalidade, simultaneidade, proporção: quanto mais/menos.Outras conjunções proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, tanto mais (menos).
  • Expressões do tipo, quanto mais..mais ou quanto menos, mais , ou ainda quanto menos, menos.. revelam valor proporcional, de modo que a alternativa correta é a letra E.

    #feefoco #vamoconcurseiros


ID
90433
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.

(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Oi Fabiana , não entendi a sua explicação da letra "d" - AMBIGUIDADE????
    Poderia explicar melhor?
  • EMANUELLA,

    Acho que o que a Fabiana quis dizer é que analisando a frase, o elas, em ", elas nem sempre se tornam visíveis", pode estar se referindo a "as imagens" ou "das coisas", causando ambiguidade na frase.

  • Alguém pode explicar o erro da alternativa  "e"  ?
  • Eu acho que erro da letra "e" é pelo fato do verbo imputar ser v.t.d.i., logo ele precisa da preposição a.
    Ficando assim:  A absorção a que todo espetáculo nos imputa........
                                                       O.I.                                    O. D.
  • Achei o item D e E comentado lá no forum concurseiro pela professora LanLan:

    Originally Posted by Arqueira View Post
    Bom Dia Lanlan...

    Podería me ajudar a encontrar o erro nessas duas frases:


    (D) Ocorre que quando se valoriza as imagens em detrimento das coisas, elas nem sempre se tornam visíveis ao ponto de se distinguirem das demais.
    (E) A absorção que todo espetáculo nos imputa é tamanha
    que, quando menos atentamos, já somos parte dele, em estado de inconsciência.

    A alternativa D o erro estaría no Ocorre como verbo de as imagens??

    Não é o verbo "ocorre" e sim o verbo "valoriza".

    "valorizam-se as imagens" as imagens é sujeito paciente , o verbo deve concordar com ele.


    E a alternativa E seria a virgula ???

    sim


    Obrigada sempre pela dedicação...
  • A - Nem todos acatarão que a sociedade...
    B - ...qualidade de MASCARAR...
    D- ...se VALORIZAM as imagens. (As imagens são valorizadas) SE -APASSIVADOR
    E- A absorçao DE que todo... (Absorção DISSO)
     
  • Pessoal, acho que o erro da E é a falta da preposição A:

    A absorção A que todo espetáculo nos imputa é tamanha...


    Pois todo espetáculo imputa ALGO (absorção) A ALGUÉM (a nós).

    Caso esteja errada, favor mandar msg!

  • Cadê o comentário do pofessor?

  • a) "Acatar" é VTD. Logo: "Nem todos acatarão que a sociedade..."

     

     b) Acho que aqui faltou clareza à frase.

     

     c) GABARITO

     

    d) O certo seria "... quando se valorizam as imagens...", pois o "se" é partícula apassivadora.

     

     e) Imputar é VTDI, acredito que o certo seria: "A absorção a que todo espetáculo nos imputa..."

     

    Se estiver errado, corrija-me.

    Bons estudos!!!


ID
90436
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nova infância?

Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais
crianças como as de antigamente - o que equivale a dizer que
talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância. Quem
viveu no tempo em que a rua era o espaço natural de todos os
jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário
da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem
reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de
segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades
tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo
infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte.

Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seres
naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo
longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade.
Diante das telas e dos monitores, satisfazem-se com o movimento
virtual, com a investigação a distância, com a experiência
imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente
substituído pelo sentimento de autossuficiência. Que tipo de
sociedade estamos constituindo?

(Herculano Menezes, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • B) verbo haver está no sentido de existir, portanto fica no singular.C) O sujeito da oração é "tamanha incongruência nos valores...." que está no singular, portanto, verbo no singular.D)O suj da oração é "Quase todo prazer", suj no singular, verbo no singular.E)Suj da oração é: "proporcionar às crianças espaço e tempo para as necessárias...". É uma oração exercendo função sintática de sujeito, portanto, verbo no singular.Alternativa A correta, pois o verbo deve concordar com o sujeito "crianças semelhantes..." que está no plural.
  • Este tipo de questão é muito comum na FCC, para facilitar na resolução você deve colocar a frase na ordem direta e ficar atento nos verbos impessoais e nos sujeitos oracionais (exige verbo na 3ª pessoa do singular). Nesta questão a banca trouxe duas dessas "pegadinhas":B - verbo haver no sentido de existirE - sujeito oracional (é muito comum a FCC utilizar este verbo CABER e um sujeito oracional - fique atento(a)!!)Com as outras passando para orderm direta (sujeito + verbo + complemento) já conseguimoss resolver.C - sujeito = tamanha incongruênciaD - sujeito = quase todo prazerA - sujeito = criançasVerbos impessoais geralmente cobrados neste tipo de questão (exigem 3ª pessoa do singular):Haver = sentido de existir Fazer = sentido de tempo decorridoSer = hora, data e distânciaFenômenos da natureza (mais raro de ser cobrado)
  • Na letra "C" o verbo deve ficar no sigular devido o "se" funcionar como índice de indeterminação do sujeito, e quando a oração tiver um suj. indeterminado o verbo deverá na 3ªP.S.. Quanto à "tamanha incongruência...", isso é o complemento verbal, ou seja, é O.D.
  • Tenho que discordar do Helton quando ele diz que "tamanha incongruência..." é OD.

    Vejam por quê:

    Na alternativa c) o verbo analisado é o verificar... ele é VTD, pois quem verifica, verifica alguma coisa. Pede OD. E sim, é "tamanha incongruência".

    Mas vejam, que junto ao verbo há a particula SE. Quando isso ocorre.... VTD+ SE, O OD VIRA SUJEITO. Portanto "tamanha incongruência" era OD, e virou sujeito.

    ;)
  • afff gab que é bom NADA>>

  • LETRA A

     

    HÃO de se dar a conhecer, em algum dia do futuro, crianças semelhantes às de tempos passados?

  • A)   ...... (haver) de se dar a conhecer, em algum dia do futuro, crianças semelhantes às de tempos passados?

    crianças semelhantes às de tempos passados (hÃO) de se dar a conhecer, em algum dia do futuro?

    B)   Crianças como as de hoje, ao que se sabe, jamais ...... (haver), tão absortas e imobilizadas em seus afazeres.

    Haver (EXISTIRÁ)NO SENTIDO DE EXISTO DE EXISTIR = IMPESSOAL.

    C)   Até quando se ...... (verificar), em relação às nossas crianças, tamanha incongruência nos valores e nas expectativas educacionais?

    Até quando se ...... (verificar), ISSO

    D)   Quase todo prazer que hoje às crianças se ...... (reservar) por longas horas diárias, está associado à tecnologia.

    Se reserva ISSO

    E)    ...... (caber) aos pais e professores, sobretudo, proporcionar às crianças espaço e tempo para as necessárias atividades físicas.


ID
90439
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São brasileiros naturalizados, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Literalidade do art. 12, II, "a" da CF/88.

     Art.12.São brasileiros:

    II- naturalizados:

    a)os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência de um ano ininterrupto e idoneidade moral;

  • a) Correta;b), c) e d) são casos de condição de brasileiro nato;e) Residentes na República Federativa do Brasil há mais de 15 anos ininterruptos
  • Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    Questões: b), c) e d)

    II - naturalizados
    Questão a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    Questão e) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    Obs.:
    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    § 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
  • Quando vejo questões assim eu me pergunto se as organizadoras estão preocupadas em avaliar conhecimentos ou memória.
    Embora tendo acertado a questão, acredito ser passível de anulação, pois a alternativa E, apesar de não está IGUAL ao texto da constituição, sua interpretação é válida, já que são considerados naturalizados:  
    "os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira."
     
    Ora, se a questão diz: São naturalizados:
    e) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de vinte anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    Ao meu ver, o direito de se naturalizar, nesse caso, considerados os requisitos, é a partir dos 15 anos ininterruptos de residência no páis. Sendo assim, para mim, a alternativa E, também está CORRETA.

    Concordam?

  • a) naturalizadob) natoc) natod) natoe) naturalizado, afinal 20 é maior do que 15.Como não anularam essa questão?
  • Excelente observação da Lila Nascimento.
     
    O texto constitucional, em seu dispositivo Art. 12, II, b, é bem claro ao dizer "há mais de 15 anos", ou seja, 20 anos também atende esse requisito para naturalização. É o conhecido quem pode mais, pode menos.
     
    Marquei a alternativa "a)", considerando que a questão cobrou a literalidade da carta maior. Entretanto, concordo que a alternativa "e)" também responde corretamente ao enunciado da questão.
  • Lila Nascimento, concordo c vc plenamente. Acho um absurdo avaliar o candidato por simples memorização. Questão totalmente passível de anulação, pois quem tem 20 anos, já tem os 15 anos exigidos pela CF.

  • Complementando a pertinente informação do colega Camilo:

    A naturalização pode ser ordinária ou extraordinária.

    A naturalização ordinária pode ser:

    => ORDINÁRIA COMUM: pessoas que não adotam o Português como idioma oficial. Art. 12: "São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral." Tal naturalização far-se-á nos termos da Lei 6.815/80 (Estatuto do Estrangeiro),  que traz requisitos para a concessão da naturalização. Por se tratarem de requisitos que demandam uma análise subjetiva (ex.: bom procedimento e saúde), a serem analisados por autoridade competente, tal hipótese de naturalização não se constitui em direito líquido e certo do estrangeiro. Trata-se, pois, de decisão DISCRICIONÁRIA do governo brasileiro.

    => ORDINÁRIA ESPECIAL: pessoas que provêm de países que adotem a língua portuguesa como idioma oficial. Art. 12: "São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral." Possui requisito subjetivo, qual seja, idoneidade moral, o que faz com que também não seja direito líquido e certo do estrangeiro. Depende da decisão da autoridade competente. É, pois, DISCRICIONÁRIA.

    No que tange à naturalização EXTRAORDINÁRIA, tem-se apenas 2 requisitos, ambos OBJETIVOS, para a concessão, quais sejam: 1) residência ininterrupta por mais de quinze anos no Brasil; e 2) inexistência de condenação penal. Art. 12. "São brasileiros: II - naturalizados: b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira." Por se tratarem de requisitos OBJETIVOS, entende o STF que tal naturalização constitui direito líquido e certo do estrangeiro que preenche os requisitos exigidos pelo texto constitucional.

  • São brasileiros naturalizados, dentre outros,
    (repare que a banca não fez necessário estar de acordo com a CF/88)
     
    (A)  os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. (CORRETA)

    (B) errada 
    (C) errada mais ainda
    (D) errada um pouco mais
    (E) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de vinte anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (CORRETA)
     
    Se tratando de literalidade com a Constituição Federal, somente letra A estaria correta.
    Mas como não pediu tratamento literal, Letra  A e E estão corretíssimas, porque, concordando com certos, quem tem 20 tem mais de 15 e se encaixa na previsão.
     
    (Com um bom recurso, anularia a questão)
    FCC com suas ideias...
     
  • BANCA MALUCA.

    DEVEMOS MANIFESTAR NOSSA REVOLTA.

    ESSA BANCA É MUITO DOIDAAAA

    &¨%$#@@#@#@#@#@#@@@¨$%$¨$&%&¨&
  • a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. CORRETO.
     Segundo Pedro Lenza, há 4 hipóteses de brasileiro naturalizado (ou nacionalidade secundária):
     1)Estrangeiros
    apátridas (art. 12, II, "a", primeira parte, CF);
    2)Estrangeiros não originários de países de língua portuguesa (art. 12, II, "a", primeira parte, CF);

    Em ambas as hipóteses, os estrangeiros naturalizar-se-ão brasileiros de acordo com os critérios definidos em lei, ou seja, desde que preenchidos os requisitos do art. 112 da Lei 6.815/1980 (Estatuto dos Estrangeiros);

    3) Estrangeiros originários de países de língua portuguesa (art. 12, II, "a", segunda parte, CF);

    Além de observar o estatudo dos estrangeiros, deverão:
    a- Comprovar que residem no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
    b- Ter idoneidade moral.

    4) Estrangeiros de qualquer nacionalidade (art. 12, II, "b", CF);

    Deverão (originários de língua portuguesa ou não, o que importa são os requisitos abaixo):
    a- Comprovar que residem no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos; e
    b- Comprovar que não têm condenação criminal; e
    c- Requisitar a nacionalidade brasileira.

    De acordo com Pedro Lenza, os itens 1, 2, e 3 são “naturalização ordinária” (que correspondem à alternativa correta), e o item 4 configura “naturalização extraordinária ou quinzenária”.

     Art. 12 - São brasileiros:
    II - naturalizados:
    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    b) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. INCORRETO.
     Trata-se de
    brasileiro nato, pelo critério ius solis (art. 12, I, “a”, CF): qualquer pessoa que nascer no território brasileiro, mesmo que seja filho de pais estrangeiros. No entanto, estes não podem estar a serviço de seu país (se assim estiverem, o filho não será brasileiro nato). 

    Art. 12 - São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. INCORRETO. 
    Trata-se de brasileiro 
    nato, adotando-se o critério ius sanguinis + serviço do Brasil (art. 12, I, “b”, CF). 

    Art. 12 - São brasileiros:
     I - natos:
     b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    d) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.INCORRETO. 
    É brasileiro
     nato, de acordo com o critério ius sanguinis + opção confirmativa (art. 12, I, “c”, segunda parte): trata-se da nacionalidade potestativa, uma vez que a aquisição depende da exclusiva vontade do filho. 

    Art. 12 - São brasileiros: 
    I - natos:
    ...
    b) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    e) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de vinte anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.INCORRETO. 
    Penso que, apesar da questão dar margem a 2 interpretações, seria caso de naturalização se no lugar de “20” estivesse “15”. Isso porque, a meu ver, o texto dá a entender que serão considerados naturalizados os que residirem no Brasil há mais de 20 anos, logo, os que residirem há 19 anos não seriam assim considerados. Por isso estaria errada. 

    Art.12 - São brasileiros:
    IInaturalizados
    ...
    b)os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira

  • banca imunda!!!

    A ALTERNATIVA E, ESTÁ CORRETA.

    Art. 12. São brasileiros:

    II - naturalizados:

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)


    logo, se tem mais de 20 anos é óbvio que ele é brasileiro naturalizado. concordam?!

  • Acertei a questão, mas acredito que a E está correta sim. A FCC muda uma palavra é esquece que isso muitas vezes não torna a questão errada. A CF fala "há mais de 15". Ora, quem reside há 20 anos preenche o requisito. A questão é lastimável. Vê as pessoas defendendo esse tipo de questão é pior ainda.
  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    II - naturalizados:

     

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

     

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.     

  • Entre duas alternativas aparentemente certas vai na menos estranha...


ID
90442
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os Direitos Políticos, considere as seguintes assertivas:

I. Se contar menos de dez anos de serviço, o militar alistável é elegível, mas deverá afastar-se da atividade.

II. Para concorrer a outro cargo o Prefeito deve renunciar ao respectivo mandato até sete meses antes do pleito.

III. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de trinta dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

IV. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • É simples, tirando a dúvida do colega. Para descompatibilizar o período é de seis meses, e não sete como foi dito na alternativa B da questão. Valeu!
  • A assertiva II é incorreta pois fala em 7 meses, enquanto que o Art. 14, §6 diz: "Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito."
  • I- Literalidade do art. 14,§ 8° , I da CF/88;

     II- Para concorrer a outro cargo o Prefeito deve renunciar até SEIS meses antes do pleito (Art. 14, § 6° da CF);

    III- O mandato eletivo poderá ser impugnado no prazo de QUINZE DIAS... (art. 14,§ 10 da CF);

    IV- Literaliade do art. 14,§ 11 da CF.

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:I - § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;II - § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.III - § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.IV - § 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
  • § 8 O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
     
    I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
    II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
    superior e, se eleito, passará automaticamente, no  ato da diplomação, para a inatividade 
  • Gabarito: B

    I. Se contar menos de dez anos de serviço, o militar alistável é elegível, mas deverá afastar-se da atividade. (CERTO);

    Art. 14, § 8º, CF - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade
    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    II. Para concorrer a outro cargo o Prefeito deve renunciar ao respectivo mandato até sete meses antes do pleito. (ERRADO);

    Art. 14, § 6, CF: Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de trinta dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. (ERRADO);

    Art. 14, § 10, CF - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    IV. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. (CERTO).

    Art. 14,§ 11 da CF.


    "É justo que muito custe, aquilo que muito vale".

  • I) Correto

    II) 6 meses

    III) 15 dias

    IV) Correto


    B


ID
90445
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da composição dos Órgãos da Justiça Eleitoral, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    I- mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    OBS: importante ressaltar que o TSE elegerá seu Presidente e Vice-Presidente dentre os ministros do STF confome dispõe o Paragrafo único do art. 119 CF/88.

  • Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
  • Os Ministros do STJ podem integrar o TSE.

    Os Juizes de Direito que integram os TREs são NOMEADOS pelo PRESIDENTE DA REPUBLICA, INDICADOS pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA.

    DOIS JUIZES serão escolhidos dentre SEIS advogados, tanto pro TSE quanto pro TRE

    5 JUIZES serão escolhidos mediante eleição, pelo voto secreto , dentre os membros do STF e STJ.

     

    Portanto, a questão correta é a letra E

  • O Presida só nomeia os membros que não são de carreira; no caso da Justiça Eleitoral, os advogados.
  • Muito fácil

  • TSE:

     

    - 3 JUÍZES O STF

    - 2 JUÍZES DO STJ

    2- JUÍZES DENTRE 6 ADV

  • GABARITO: E

    Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

     

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

     

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;


ID
90448
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito do registro de candidatos, considere:

I. Cada partido ou coligação deverá, obrigatoriamente, reservar no mínimo 50% das vagas para candidatas do sexo feminino.

II. A substituição de candidato por falecimento só pode ser feita pelo partido ou coligação até o termo final do prazo para registro.

III. A prova da filiação partidária é, dentre outros, documento indispensável para o registro de candidatos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Estes dispositivos não são encontrados na Constituição.
  • Lei 4737/65
    Art. 101. Pode qualquer candidato requerer, em petição com firma reconhecida, o cancelamento do registro do seu nome. (Redação dada pela Lei nº 6.553, de 19.8.1978)
    § 1º Desse fato, o presidente do Tribunal ou o juiz, conforme o caso, dará ciência imediata ao partido que tenha feito a inscrição, ao qual ficará ressalvado o direito de substituir por outro o nome cancelado, observadas tôdas as formalidades exigidas para o registro e desde que o nôvo pedido seja apresentado até 60 (sessenta) dias antes do pleito.
    Lei 9504/97 Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.
    § lº A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no estatuto do partido a que pertencer o substituído, e o registro deverá ser requerido até dez dias contados do fato ou da decisão judicial que deu origem à substituição.
  • Resposta correta letra A: IIILei 9504/97 Lei das EleiçõesArt 10, 3o: Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% para cadidaturas de cada sexo.Art 13: É facultado ao partido ou coligaçãosubstituir candidato que for considerado inelegível, renunciar, ou falecer APÓS O TERMO final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado. 1o: A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no estatuto do partido a que pertencer o substituido, e o registro deverá ser requerido até 10 dias contados do fato iu da decisão judicial que deu origem à substituição.
  • Adicionando comentário:

    Nas eleições proporcionais, a substituição só será efetivada  se requerida 60 dias antes do pleito! ( Lei 9504/97, Art. 13, Parágrafo 3o.)

  • Dois documentos devem ser priorizados no pedido de registro de candidatura: a ata da Convenção Partidária e a lista de presença dos convencionais. Ademais, o pedido de registro deverá ser instruído, na forma do § lº do art. 11, com os seguintes documentos:
    I - cópia da ata a que se refere o art. 8º;
    II - autorização do candidato, por escrito;
    III - 
    prova de filiação partidária;
    IV - declaração de bens, assinada pelo candidato;
    V - cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral, de que o candidato é eleitor na circunscrição ou requereu sua inscrição ou transferência de domicílio no prazo previsto no art. 9º;
    VI - certidão de quitação eleitoral;
    VII - certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da Justiça Eleitoral, Federal e Estadual;
    VIII - fotografia do candidato, nas dimensões estabelecidas em instrução da Justiça Eleitoral, 
    para efeito do disposto no § 1º do art. 59.
    Na falta de qualquer 
    documento o órgão eleitoral promoverá diligência ao Partido/Coligação para saneamento. Por fim, frise-se que o pedido de registro deverá ser feito em formulário próprio fornecido pela Justiça Eleitoral.
  • A substituição de candidato só ocorre antes da realização do primeiro turno.
     
    Ocorrendo as causas previstas no art. 13 da lei eleitoral, porém após o primeiro turno, conseqüentemente antes do segundo turno, não haverá substituição de candidato.
     
    Será, então, convocado, dentre os remanescentes, aquele que conseguiu a maioria dos votos. 

    “Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.” (grifo nosso)
    (Lei 9.504/97)
     
  • É de bom alvitre mencionar a recente alteração do § 3º do art. 13 da Lei das Eleições, promovida pela Lei 12891/2013.

    Art. 13 (...)

    (...)

    § 3º Nas eleições proporcionais e majoritárias, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 20 dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento do candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo.

  • GABARITO A 

     

    ERRADA - Cada partido preencherá no mínimo 30% e o máximo de 70% para candidatura de cada sexo - . Cada partido ou coligação deverá, obrigatoriamente, reservar no mínimo 50% das vagas para candidatas do sexo feminino.

    ERRADA - A susbstituição por morte poderá ocorrer a qualquer tempo - II. A substituição de candidato por falecimento só pode ser feita pelo partido ou coligação até o termo final do prazo para registro.

    CORRETA - Não existe candidatura avulsa -  III. A prova da filiação partidária é, dentre outros, documento indispensável para o registro de candidatos. 

  • SUBSTITUIÇÃO DE CANDIDATOS

     

    É permitido ao partido ou coligação substituir, a qualquer tempo antes da eleição e até 30 dias antes do pleito (cargos proporcionais), o candidato considerado inelegível, que venha a renunciar ao mandato ou que faleça após a data de encerramento do registro, assim como aquele que tenha o seu registro indeferido ou cancelado pela Justiça Eleitoral. A exceção só ocorre em caso de falecimento, quando a substituição pode ser solicitada mesmo após esse prazo.

     

    RESERVA DE VAGAS

     

    Ficou estabelecido que, nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), faz-se mister observar a reserva MÍNIMA de 30% e uma reserva MÁXIMA de 70% de candidatos de cada sexo por agremiação partidária.

     

    FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

     

    06 meses

     

    DOMICÍLIO ELEITORAL

     

    01 ano

     

    DATA DA CONVENÇÃO PARTIDÁRIA

     

    20 de julho a 05 de agosto

  • I - Lei. 9.504 - Art. 10 - §  3º  Do  número  de  vagas  resultante  das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.

     

          MÍN. ---> 30%

          MÁX. ---> 70%

     

    II - Lei. 9.504 - Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.

     

    III - CERTA
     

  • GABARITO: A

     

    Lei das Eleições - Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 

     

    Artigo: 11 -  Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.

    § 1º - O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos:

    Inciso III - prova de filiação partidária;
     

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 9504/1997 (ESTABELECE NORMAS PARA AS ELEIÇÕES)

     

    ITEM I - INCORRETO 

     

    ARTIGO 10.  Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher, salvo:        

     

    § 3o  Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.       

     

    ===========================================

     

    ITEM II - INCORRETO 

     

    ARTIGO 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.

     

    ===========================================

     

    ITEM III - CORRETO 

     

    ARTIGO 11.  Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.

     

    § 1º O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos:

     

    III - prova de filiação partidária;
     

  • I - Lei. 9.504 - Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.

  • OBS: A AUSÊNCIA DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS AO REGISTRO, TAL QUAL A PROPOSIÇÃO III, DENTRE OUTROS, É HIPÓTESE DE CABIMENTO DE AIRC!!!


ID
90451
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os princípios básicos da Administração Pública, considere:

I. O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum.

II. Exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.

III. Dever de expor expressamente os motivos que determinam o ato administrativo.

As afirmações acima dizem respeito, respectivamente, aos princípios da

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta - CPrincípio da LEGALIDADE - é princípio básico de todo Estado de Direito e também de toda Administração Pública na execução de suas atividades, atuando de acordo com a Lei. Enquanto na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido, na Administração Pública é o inverso, ela só pode fazer o que a Lei permite, deste modo, tudo o que não está permitido é proibido.Princípio da EFICIÊNCIA - criado pela emenda constitucional nº. 19, é aquele que dispõe sobre a eficiência do serviço prestado pela Administração Pública ao usuário. O princípio da eficiência impõe à Administração Pública direta e indireta, através de seus agentes, a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências e da busca da qualidade, primando pela adoção de critérios legais e morais, necessários para a melhor utilização possível dos recursos públicos.Princípio da MOTIVAÇÃO - é a exposição ou indicação por escrito dos fatos e fundamentos jurídicos que ensejaram a prática do ato. A regra geral é a motivação, para que a atuação ética do administrador fique demonstrada, na exposição dos motivos, e o administrado tenha tenha garantida a ampla defesa e o contraditório. Somente ficaria desobrigada nos casos em que a Lei a dispensasse ou a natureza do ato praticado fosse, com ela, incompatível.
  • I- Legalidade = O administrator público está sujeito ao mandamento da lei, fazendo apenas o que lhe é exigido;II- Eficiência= Qualidade com rapidez, ou seja, presteza, rendimento funcional;II- Motivação= Fundamentar os motivos que determinam o ato administrativo.
  • Gabarito C

    Princípio da legalidade - estabelece que o agente só poderá agir de acordo com a lei, o permitido é o previsto pela lei, sendo que o agente público não poderá, em hipótese alguma, fazer algo não estabelecido em lei. Sendo assim, é o oposto do que ocorre no âmbito civil, onde o particular pode fazer tudo o que não está proibido.

    Princípio da eficiência - apresenta na, realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados: e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público.

    A atividade administrativa deve orientar-se para alcançar resultado de interesse público. O administrador público precisa ser eficiente, ou seja, deve ser aquele que produz o efeito desejado, que dá bom resultado, exercendo suas atividades sob o manto da igualdade de todos perante a lei, velando pela objetividade e imparcialidade.

    Motivação - a administração pública deve motivar os seus atos, ou seja, demonstrar os motivos pelos quais está agindo de determinada maneira, para conhecimento e garantia dos administrados, que assim terão possibilidade de contestar o motivo alegado pela administração, caso discordem do mesmo.
  • Creio que está questão deveria ser anulada, pois a questão fala em princípios básicos, ou seja, o LIMPE!

  • A Emenda Constitucional nº 19, de 4-6-98, inseriu o princípio da eficiência

    entre os princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no artigo

    3 7, caput. Também a Lei nº 9. 784/99 fez referência a ele no artigo 2º, caput.

    Hely Lopes Meirelles (2003 : 1 02) fala na eficiência como um dos deveres da

    Administração Pública, definindo-o como "o que se impõe a todo agente público

    de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É

    o mais moderno princípio da função administrativa, que j á não se contenta em

    ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o

    serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de

    seus membros". Acrescenta ele que : "esse dever de eficiência bem lembrado por

    Carvalho Simas, corresponde ao 'dever de boa administração'.

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.

  • Quero uma questão dessa na minha prova. rsrsrrsrsrsrsrrsrsrsrsrs


ID
90454
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O abuso de poder

Alternativas
Comentários
  • Livro Hely lopes pg 98:a- O constituinte armou-nos com o remédio do mandado de segurança, cabível contra ato de qualquer autoridade(CF, art 5º, LXIX e lei 1.533)e assegurou a toda pessoa o direito de representação contra abusos de autoridade.Livro Marcelo Alexandrino:b- O abuso de poder assume tanto a forma comissiva quanto a forma omissiva, ou seja, tanto pode resultar de uma ação positiva do administrador quanto de uma omissão ilegal.c- A inércia da administração, retardando ato ou fato que deva praticar, caracteriza, também, abuso de poder, que enseja correção judicial e indenização ao prejudicado.d-certo. Na modalidade de desvio de poder os atos são sempre nulos, já na modalidade excesso de poder é anulável, pois ele pode ou não ser anulado. Desvio de poder=vício de finalidade=sempre nulo. Excesso de poder=vício de competência=pode ser convalidado(quando for competencia exclusiva e quanto a matéria não pode convalidar).e- Abuso de poder na modalidade desvio de finalidade apresenta vício no requisito finalidade e enseja SEMPRE a nulidade.
  • O abuso de poder pode decorrer de duas causas:a) ação do agente fora dos limites de sua competência (excesso de poder);b) ação do agente, embora dentro de sua competência, afastada do interesse público (desvio de poder ou desvio de finalidade).
  • Abuso de poderAbuso de poder é gênero do qual surgem:- excesso de poder- desvio de poder ou de finalidade.Abuso de poder manifestando-se como o excesso de poder:- o agente público atua além de sua competência legalAbuso de poder manifestando-se como o desvio de poder:- o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.Abuso de Autoridade- o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais.
  • Lei 4898 - Abuso de AutoridadeArt. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: a) à liberdade de locomoção; b) à inviolabilidade do domicílio; c) ao sigilo da correspondência; d) à liberdade de consciência e de crença; e) ao livre exercício do culto religioso; f) à liberdade de associação; g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto; h) ao direito de reunião; i) à incolumidade física do indivíduo; j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional. (Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79) Art. 4º Constitui também abuso de autoridade: a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder; b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa; d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada; e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei; f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor; g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa; h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal; i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. (Incluído pela Lei nº 7.960, de 21/12/89)
  • Observações sobre o ABUSO DE PODER

    * O abuso de poder pode assumir tanto a forma omissiva quanto a comissiva

    * A inércia da autoridade administrativa , deixando de executar determinada prestação de serviço a que por lei está obrigada, lesa o patrimôno jurídico individual.

    * Desdobra-se em excesso de poder e desvio de poder.

    * Os atos praticados com DESVIO DE PODER são sempre nulos; já os praticados com EXCESSO DE PODER podem ser nulos ou convalidados.

    Alternativa D
  • O abuso de poder ou abuso de autoridade são sinônimos, que se dividem em duas espécies: excesso de poder e desvio de poder.
    O excesso de poder ocorre quando o agente, embora competente para a prática do ato, ultrapassa os limites de suas atribuições, agindo de forma exorbitante, excessiva (ex.: policial faz abordagem violenta na periferia de uma cidade).
    Já o desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente pratica ato visando interesse pessoal, e não o interesse público.
  • Este comentário é uma descarada cópia do colega Thiago Leite. A intenção é mostrar a outros colegas e a ele mesmo que tipo de comentário merece 5 estrelas.

    INCORRETA A ALTERNATIVA “A”, pois o abuso de poder pode ser impugnado por mandado de segurança, ou seja, é ato ilegal passível de controle pelo Judiciário.

    INCORRETA A ALTERNATIVA “B, pois o abuso de poder é toda conduta, omissiva ou comissiva, praticada por autoridade pública que, nessa qualidade, afasta-se dos limites de sua competência ou de finalidade, expressa ou implicitamente, estabelecida em lei, passível de responsabilização nas esferas administrativa, civil e penal.

    INCORRETA A ALTERNATIVA “C”, pois o retardamento, além de ser ato de improbidade administrativa e de crime de prevaricação, é também causa configuradora de abuso de poder, passível não só de responsabilização administrativa, como também nas esferas civil e criminal.

    CORRETA A ALTERNATIVA “D”, pois o abuso de poder pode ser:
    a) Excesso de Poder, quando há vício de competência, ou seja, a autoridade pública não atuou dentro dos limites de suas atribuições estabelecidas em lei, e;
    b) Desvio de Poder, quando há vício de finalidade, ou seja, a autoridade pública não atuou dentro dos limites da finalidade estabelecida em lei. 

    INCORRETA A ALTERNATIVA “E”, pois o abuso pode ser causa de nulidade.
    O abuso de poder é ato passível de convalidação, salvo quando houver:
    a) excesso de poder em razão de competência da matéria ou exclusiva, ou;
    b) desvio de finalidade.
    Nos casos em que o abuso de poder não passível de convalidação, o ato é nulo, ou seja, o ato é revestido de vício insanável.
  •  TEORIA DO ABUSO DE PODER
    ·  
     O abuso de poder ocorre quando a autoridade, embora competente inicialmente para praticar ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas. O gênero abuso de poder se divide em duas espécies: a) desvio de poder; b) excesso de poder.
     
     a) Há desvio de poder quando o agente, apesar de atuar nos limites de sua competência, serve-se de um ato para satisfazer finalidade diversa à natureza do ato utilizado. Ex.: beneficiar amigos com desapropriações de terras. Doutrinadores como Celso Antônio apontam, ainda, outra forma de desvio de poder - quando a finalidade almejada, ainda que de interesse público, é alheia à categoria do ato utilizada, v. g. quando há remoção para castigar um funcionário que havia cometido uma falta administrativa, pois tal ato (remoção) não deve ter natureza punitiva.
       
    b)O excesso de poder ocorre quando a autoridade, apesar de inicialmente competente para praticar o ato, vai além do permitido e se exorbita no uso de suas faculdades administrativas, excedendo a sua competência legal.

    Fonte: Aula do Profº: Luiz Alberto Gurgel de Faria- Desembargador Federal.


  • Errado a) Não pode ser combatido por meio de Mandado de Segurança.( Pode, quando de DIREITO LIQUIDO E CERTO)

    Errado b) caracteriza-se na forma omissiva, apenas.( PODE SER OMISSIVA COMO COMISSIVA)

    Errado c) não se configura se a Administração retarda ato que deva praticar, sendo certo que essa conduta caracteriza mera falha administrativa. ( OMISSÃO TAMBÉM É UM ESPÉCIE DE ABUSO DE PODER)

    Certo d) pode se configurar nas modalidades de excesso de poder e desvio de finalidade ou de poder. ( estaria errado, se estivesse dentro da frase a palavra APENAS ou Exclusivamente. Pois existe a missão ainda)

    Errado e) embora constitua vício do ato administrativo, nunca é causa de nulidade do mesmo. ( quando os vícios forem no motivo ou no objeto ( conteúdo), o ato será nulo)[
    Espero ter ajudado

  • Os atos praticados com excesso de poder são nulos quando o vício é de competência quanto à matéria, ou de competência exclusiva. Diferentemente, se a hipótese for de vício de competência quanto à pessoa, desde que não se trate de competência exclusiva, o ato praticado com excesso de poder poderá ser convalidado, a critério da AP.

  •  

                                                            USO DO PODER

     

    É  prerrogativa da  autoridade ligado ao PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE e LEGALIDADE.

    NÃO É INCONDICIONADO ou ILIMITADO: as prerrogativas conferidas à Administração Pública não são absolutas. Elas se sujeitam a limites e devem ser usadas na exata medida em que sejam necessárias para atingir os fins públicos que as justificam.

     

    O abuso de poder é gênero que se desdobra em duas categorias, a saber:

     

     

    Desvio de poder: vício de finalidade

     

    Excesso de poder: vício de competência ou atuação desproporcional

     

     

                                                                   ABUSO DE PODER

     

    Ocorre quando a autoridade embora competente para a prática do ato ULTRAPASSA OS LIMITES (FORA DOS LIMITESEXCESSO DE PODER); OU se DESVIA DAS FINALIDADES administrativas ( FOGE O INTERESSE)

    Abuso de poder pode se expressar tanto na conduta comissiva (no fazer) quanto na conduta omissiva (deixar de fazer)

     

    I-                         TOTAL:  DESVIO DE FINALIDADE ou PODER:        FOGE O INTERESSE PÚBLICO.  

     

    Ex.     REMOÇÃO POR DESAVENÇA, VINGANÇA, ofende o princípio da IMPESSOALIDADE.

    O ato administrativo é ILEGAL, portanto nulo.     Pratica o ato por MOTIVOS ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou INTERESSE PÚBLICO, EMBORA atuando nos LIMITES de sua competência (DESVIO DE FINALIDADE)  NÃO HÁ COMO APROVEITÁ-LO.

    Quando o agente, embora competente e atuando dentro dos limites da lei, busca FIM diverso daquele que não seja interesse público, ele estará atuando com desvio de finalidade.

    O desvio de poder se refere ao elemento da FINALIDADE.

    (Cespe MDIC 2014 - Adaptada) Suponha que, após uma breve discussão por questões partidárias, determinado servidor, que sofria constantes perseguições de sua chefia por motivos ideológicos, tenha sido removido, por seu superior hierárquico, que desejava puni-lo, para uma localidade inóspita. Nessa situação, houve abuso de poder, na modalidade desvio de poder.

     

     

     

    II-                   PARCIALMENTE -   EXCESSO DE PODER:  VISA O INTERESSE PÚBLICO.  O ato praticado NÃO é NULO por inteiro; prevalece naquilo que NÃO EXCEDER.

     

    Ex.           IMPÕE PENA MAIS GRAVE DO QUE PERMITIDO

     

    A autoridade  VAI além do permitido e EXORBITA no uso de suas faculdades administrativas. Embora COMPETENTE para praticar o ato, atua fora dos limites de sua competência, MAS VISA O INTERESSE PÚBLICO.         Quando o agente, embora competente, exorbita na sua competência, isto é, agindo fora dos limites traçados por lei, ele esta agindo com excesso de poder.

     

    (Cespe – PC/BA 2013) Incorre em abuso de poder a autoridade que nega, sem amparo legal ou de edital, a nomeação de candidato aprovado em concurso público para o exercício de cargo no serviço público estadual, em virtude de anterior demissão no âmbito do poder público federal

  • Q323920

    Ano: 2010

    Banca: FEC

    Órgão: ANS

    Prova: Temporário Superior 1 - Direito

     

    • Abuso de poder; excesso de poder; desvio de poder:
     

     a) o primeiro e o segundo são manifestações do terceiro

     b) o primeiro e o terceiro são manifestações do segundo.

     c) o segundo émanifestação do primeiro e do terceiro.

     d) o terceiro é manifestação do primeiro e do segundo.

     e) o segundo e o terceiro são manifestações do primeiro.

     

     

    Excesso de Poder ► Vai além de suas competências. (Em vez de realizar a apreensão de parte da mercadoria, o proprietário teve o alvará cassado)

    Desvio de Poder ► Desvia a finalidade do ato. (Em  vez de expedir uma licença temporária o agente libera o alvará definitivo do estabelecimento)

  • Contribuindo...

    CEP - Competência, excesso de poder;
    FDP - Finalidade, desvio de poder ou finalidade.

  • Os minemonicos nos ajudam; Quando falar em Abuso de poder, vc lembra que vc é um jogador de futebol abusado que vai jogar no Esporte Clube Distrito Federal.

    (ESPORTE CLUBE DISTRITO FEDERAL)

    EC - EXCESSO DE COMPETÊNCIA

    DF - DESVIO DE FINALIDADE

    QUE SÃO CONSIDERADAS FORMAS COMISSIVAS

    E TEM AS FORMAS OMISSIVAS.

  • GABARITO: D

    O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder e o desvio de poder ou de finalidade.


ID
90457
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Helena, analista judiciária, passou a ter exercício em outro Município em razão de ter sido removida. Nesse caso, contados da publicação do ato, o prazo para Helena re- tomar o efetivo exercício das atribuições do cargo será, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta - CLei N°. 8.112/90 Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido REMOVIDO, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, NO MÍNIMO, DEZ e, NO MÁXIMO, TRINTA DIAS de prazo, CONTADOS DA PUBLICAÇÃO DO ATO, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 2o É facultado ao servidor DECLINAR dos prazos estabelecidos no caput. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
  • Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18; Atualmente, a variação entre o mínimo de dez dias e o máximo de trinta dias defere à Administração a discricionariedade na avaliação da razoabilidade do período a ser concedido ao servidor, que no interesse da Administração, deva ser deslocado para servir em nova sede.Do exposto conclui-se que, de fato, cabe ao administrador disciplinar acerca do período a ser utilizado no deslocamento do servidor removido, redistribuído ou cedido, considerando a distribuição geográfica em regiões que estrutura a competência administrativa territorial dos diversos órgãos e entidades de administração pública."O §2º PERMITE AO SERVIDOR ENTRAR EM EXERCÍCIO SEM TER QUE CUMPRIR O PRAZO MÍNIMO (SE ELE QUISER PODE DECLINAR/REJEITAR OS PRAZOS DA LEI PARA ENTRAR EM EXERCÍCIO ANTES DO PRAZO MÍNIMO DE 10 DIAS).
  • C) Correta - Acrescentando uma informação: "Podendo declinar o referido prazo" quer dizer que o servidor poderá entrar em exercício em prazo menor que 10 dias. O servidor, porém, não poderá entrar em serviço em prazo maior, caso em que seria exonerado.

  •  Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

      § 2o  É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. 
  • Só complementando...

     

    Esse período para deslocamento é considerado como EFETIVO EXERCÍCIO.

  • Art. 18.  O servidor que deva ter EXERCÍCIO (ou seja, estável no cargo) em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, 10 (dez) e, no máximo, 30 (trinta) dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.                    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            § 1o  Na hipótese de o servidor encontrar-se em LICENÇA OU AFASTADO legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento.                   (Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            § 2o  É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.                      (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 

           

    Ou seja, permite ao servidor rejeitar os prazos da lei para entrar em exercício (sem ter que cumprir, exclusivamente, o prazo mínimo) e poderá se apresentar em menos de 10 dias, por exemplo.

     

    Observa – se ainda que a lei não menciona prorrogação do prazo máximo para que o servidor em exercício venha se apresentar em outro município, mas ao encontrar-se em LICENÇA OU AFASTADO legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento.

  •   Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 18.  O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


ID
90460
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Joaquim, servidor público federal, por exercer atividades particulares incompatíveis com o horário de trabalho sofreu penalidade disciplinar de sessenta dias de suspensão. Porém, por necessidade de força de trabalho e conveniência para o serviço, essa penalidade pode ser con- vertida em multa (pena pecuniária), com objetivo corretivo na base de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta - CLei N°. 8.112/90Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. § 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
  • § 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.
  • GABARITO: LETRA C

    Das Penalidades

    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 2   Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


ID
90463
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Nos termos do Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, o Corregedor Regional Eleitoral será escolhido

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta - ADe acordo com o Regimento Interno do TRE de Alagoas, Res. nº 12.908, Art. 8º. (redação dada pelo art. 1º. da Res. 14.197, de 20.06.2006 (D.O.E. 21.06.2006)
  • Resolução nº 12.908Art. 8o. O Corregedor Regional Eleitoral será escolhido mediante votaçãopelos seus pares, dentre os juízes efetivos do Tribunal, excetuados o Presidente e o Vice-Presidente.
  • A questão está desatualizada, não tendo resposta correta dentre as alternativas, pois conforme ATUALIZAÇÃO do regimento interno do TRE-AL, o art. 8º caput, passa a ser: O Corregedor Regional Eleitoral será escolhido mediante votação pelos seus pares, dentre os Desembargadores Eleitorais efetivos do Tribunal, EXCETUANDO O PRESIDENTE. (Redação dada pelo art. 1º da Res. nº 15.457, de 12.12.2013 - D.E.J.E.AL do dia 10.01.2014).


ID
90466
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Nos termos do Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas quando for objeto de julgamento, recurso contra a expedição de diplomas e nas ações de impugnação de mandado e respectivos recursos, cada parte terá para a sustentação oral

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta - CEm consonância com o disposto no Regimento Interno do TRE de Alagoas, Resolução Nº. 12.908, Capítulo III - Do preparo e julgamento dos feitos, Art. 60, parágrafo 1º.
  • RESOLUÇÃO Nº 12.908Art. 60. Depois do relatório, poderão usar da palavra, durante 10 (dez)minutos, os advogados das partes, os delegados de partido e o Procurador Regional. Em seguida,o relator proferirá o seu voto.§1º. Quando for objeto de julgamento recurso contra a expedição dediploma e nas ações de impugnação de mandato e respectivos recursos, cada parte terá 20 (vinte)minutos para sustentação oral.

ID
90469
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São características de um ativo imobilizado ser

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404, art179Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
  •  Acrescentando:

    o grupo do IMOBILIZADO fica no mesmo nível do INTANGÍVEL e estes dois grupos fazem parte do ATIVO NÃO CIRCULANTE.

     

  • Exemplos:

    Podem gerar benefícios futuros (valorização):
        Terrenos de uso da emprese
        Edificações de uso da empresa

    Não gera benefícios futuros (desvalorizam com a utilização):
        Veículos
        Máquinas e equipamentos



    * Ex: INtangíveis são marcas e patentes.
  • O Ativo imobilizado compreende os ativos tangíveis que:

    a) são mantidos por uma entidade para uso na produção ou na comercialização de mercadorias ou serviços, para locação, ou para finalidades administrativas;

    b) têm a expectativa de serem utilizados por mais de doze meses;

    c) haja a expectativa de auferir benefícios econômicos em decorrência da sua utilização; e

    d) possa o custo do ativo ser mensurado com segurança.

    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/imobilizado.htm

  • o que significa ter substância econômica?


  • Marcas e Patentes são consideradas IMOBILIZADO INTANGÍVEL. Por que a alternativa B é a correta já que esta menciona apenas TANGÍVEL?

    alguém me explica, por fovor!!!

     

  • Gabarito: B

     

    CPC 27

    Ativo imobilizado é o item tangível que: 

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

  • Ativo imobilizado - tangível , ter substância econômica , pode gerar benefícios futuros , ser mensurado com confiança.

  • PROPRIEDADE NÃO É UMA CARACTERÍSTICA ESSENCIAL PARA FAZER PARTE DA ENTIDADE, E SIM O CONTROLE DESSE BEM.

  • GABARITO: LETRA B

    NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO
    Ativo imobilizado é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

    Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

    FONTE: Renato Q695905


ID
90472
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação às modificações introduzidas nas demonstrações contábeis a partir de 2008 e 2009, NÃO se pode afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A alínea "d" do parágrafo 1º do art. 182 da Lei das S/A foi revogada pela Lei 11638 de 2007. Naquele comando, constava que as doações e subvenções para investimentos eram classificadas nas Reservas de Capital.

    Após a citada Lei revogadora, o art. 195-A da Lei 6404 / 1976 assevera que as doações ou subvenções poderão ser destinadas para as Reservas de Incentivos Fiscais.

    Assim, não é Reservas de Lucros - Doações e subvenções; mas, Reservas de Incentivos Fiscais.

  • Dada a inclusão do artigo 195-A pela lei 11.638/2007 a Assembleia-Geral poderá (...) destinar para reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos (...)

    Art. 195-A.  A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caputdo Art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei 11.638/07)

  • Em relação às modificações introduzidas nas demonstrações contábeis a partir de 2008 e 2009, NÃO se pode afirmar que:

    A) o ativo diferido fica suprimido, podendo constar dos balanços somente com os saldos anteriores. CORRETA

    Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) – CAPÍTULO XXVI “Disposições transitórias” Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3 o do art. 183 desta Lei.

    B) as doações podem ser registradas em conta de Reserva de lucros - Doações e subvenções. INCORRETA

    Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) – CAPÍTULO XVI “Lucro, Reservas e Dividendos”, SEÇÃO II “Reserva de Incentivos Fiscais” Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    C) a conta de outras receitas ou despesas registra venda de ativo imobilizado. CORRETA

    Não encontrei nada específico na lei, mas em planos de contas em "Outras receitas" há a receita relativa à venda de ativo imobilizado.

    D) a conta de ativo intangível deve ser evidenciada no Ativo. CORRETA

    Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) – CAPÍTULO XV “Exercício Social e Demonstrações Financeiras”, SEÇÃO III “Balanço Patrimonial”, - “Grupo de Contas” - Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    (...) II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    E) o patrimônio líquido passa a evidenciar a conta de Ações em Tesouraria. CORRETA

    Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) – CAPÍTULO XV “Exercício Social e Demonstrações Financeiras”, SEÇÃO III “Balanço Patrimonial”, - “Grupo de Contas” - Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    (...) III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)


ID
90475
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O reconhecimento de um imposto retido do funcionário em folha de pagamento deve

Alternativas
Comentários
  • Comentamos através de suposto lançamento: Supondo a folha de pagamento de um funcionário no valor de R$1000,00 Sendo 10% a título de INSS do EMPREGADO:-------------------------x-----------------------------SALÁRIOS a DIVERSOSa SALARIO A PAGAR Histórico:--------------------------------- 900,00a INSS A RECOLHER Histórico:--------------------------------- 100,00 ......... 1.000,00
  • O reconhecimento na contabilidade simboliza o fato gerador. Dessa forma, a retenção do imposto será, por exemplo, IRRF:

    Lançamento:

     D- despesas com salários (Conta de resultado) Ex: R$ 6.000,00

    C - Salários a Pagar (Passivo Circulante) Ex: R$ 5.850,00

    C - IRRF a recolher (Passivo Circulante) Ex: 150,00

    Nesse lançamento a empresa é apenas um intermediador entre o empregado e a União.

     


ID
90478
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquire uma máquina no valor de R$ 10 milhões, pagando à vista uma entrada de 10% e financiando o restante em 4 anos, com juros mensais de 2%, pagos mensalmente e, amortizável em 8 prestações semestrais. Na ocasião do registro dessa operação ocorre no patrimônio da empresa um aumento, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • Eu cai nessa questão por falta de atenção.No momento da aquisição da máquina, foi dada uma entrada de 1.000.000 (10% de 10.000.000), ou seja, sai dinheiro do ativo e ao mesmo tempo entrou o valor da maquina de 10.000.00.Por isso, a resposta é letra E
  • Resposta Correta - Letra ENo ativo da empresaD- Maquinas/Equipamentos 10.000C- Caixa (10% de entrada) 1.000Total do Ativo: aumento de 9.000No passivo da EmpresaC - Emprest/Financiamentos 9.000C - Juros a Pagar (2% de 9.000) 180Total do Passivo: aumento de 9.180
  • Imagine que antes da compra da máquina a empresa tivesse apenas duas contas em seu Balanço patrimonal:
    Caixa - R$ 2.000.000,00 (dois milhões)
    Capital Social  - R$ 2.000.000,00 (dois milhões)

    Na ocasião do registro dessa operação ocorrerá a seguinte escrituração:

    D - Máquinas                  10.000.000,00 (aumenta o saldo do ativo)
    C - Caixa                          1.000.000,00 (diminui o saldo do atvo)
    C - Financiamento            9.000.000,00 (aumenta o saldo do pasivo)


    Consequentemente, 1 milhão saíram do ativo (caixa), mas entraram 10 milhões (máquinas), ficando o total do ativo no valor de 11 milhões. Por outro lado, entraram 9 milhões no passivo, que somados ao capital social totalizam um passivo de 11 milhões.

    Veja que a situação do ativo e do passivo da empresa passou de 2 milhões para 11 milhões, ou seja, um aumento de 9 milhões.

    Espero ter ajudado.
  • Bom, não tem muito o que pensar nessa questão.

    Entrou 10 milhoões no ATIVO
    Saiu 1 milhão do ATIVO ( 10% do valor foi pago avista)

    Logo, houve um aumento de 9 milhões no ATIVO.




ID
90499
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBC T 16.1, a Unidade Contábil Consolidada é aquela que representa a soma ou a agre- gação do patrimônio de duas ou mais Unidades Contábeis

Alternativas
Comentários
  • 2)Unidade contábil:-originária => representa o patrimônio das entidades do setor público na condição de pessoas jurídicas;-descentralizada =>representa parcela do patrimônio de unidade contábil originária (uma "fatia" da originária);-unificada => representa a soma ou agregação do patrimônio de duas ou mais unidades contábeis descentralizadas (junção de unidades descentralizadas);-consolidada => representa a soma ou agregação do patrimônio de duas ou mais unidades contábeis originárias (junção de unidades originárias).IMPORTANTE: a soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do setor público resultará em novas unidades contábeis. Eis o que a norma preceitua. Não adianta "teimar", viu?fontehttp://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=821
  • NBC T 16.19 - UNIDADE CONTÁBIL......(d) Consolidada - representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades Contábeis Originárias.
  • De acordo com a NBCT 16.7  Unidade Contabil Consolidada é a soma ou a agregação de saldos ou grupos de contas de duas ou mais unidades contábeis originárias, excluídas as transações entre elas.
    Alternativa correta: C
  • De acordo com a 
    NBC T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação - Alterado pela Resolução CFC 1268/2009

    ITEM 10 - Unidade Contábil é classificada em :

    [...]

    (d) Consolidada - representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades Contábeis ORIGINÁRIAS.
  • NBC T 16.1. - CONCEITUAÇÃO, OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

    UNIDADE CONTÁBIL:

    O - RIGINÁRIA (Personalidade Jurídica - PJ)

    D - ESCENTRALIZADA (Parte O)

    U - INIFICADA (Conjunto D)

    C - ONSOLIDADA (Conjunto O)


  • Resolução CFC Nº 1.128/08

    NBC T 16.1

    item 10.  Unidade Contábil é classificada em:

    ...

    (d)  Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades Contábeis Originárias.


  • NBC T 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis.

    Para efeito desta Norma, entende-se por:


    Consolidação das Demonstrações Contábeis: o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada.



    Unidade Contábil Consolidada: a soma ou a agregação de saldos ou grupos de contas de duas ou mais unidades contábeis originárias, excluídas as transações entre elas.


ID
90502
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, conforme suas características e os seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas:

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.4 – TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICONATUREZA DAS TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO E SEUS REFLEXOS NO PATRIMÔNIO PÚBLICO3. De acordo com suas características e os seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas:(a) econômico-financeira – corresponde às transações originadas de fatos que afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais;(b) administrativa – corresponde às transações que não afetam o patrimônio público, originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.
  • De acordo com a NBC T 16. 4 - Transações no Setor Público
    Item 3. A natureza pode ser: 
    a) Econômico-financeira - fatos administrativos (modificativos); ou
    b) Administrativos - atos adiminstrativos (não-modificativos).

    Diferente das Variações Patrimoniais, que podem ser:
    a) Quantitativas; ou
    b) Qualitativas.

    Importante não confundir, pois é justamente essa a intenção da banca.
  • DESATUALIZADA


ID
90505
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita orçamentária pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Classificação da receita quanto ao impacto na situação l´quida patrimonial:* Efetiva -> é aquela receita que AUMENTA a situação líquida patrimonial no momento de seu reconhecimento, constituindo fato contábil modificativo aumentativo.* Não efetiva -> receita que não altera a situação patrimonial líquida no momento de seu reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo.Outras clasiificações da receita são:1) Quanto à natureza: receita corrente e receita de capital.2) Quanto ao esforço de arrecadação: receita própria e receita vinculada.3) Quanto à constância: receita ordinária e receita extraordinária.4) Quanto à obrigatoriedade: receita originária e receita derivada.5)Quanto ao resultado fiscal: receita financeira e receita não financeira.
  • Efetiva = Altera o PL

    Não Efetiva = Fato permutativo


ID
90508
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere ao reconhecimento da receita sob enfoque patrimonial, considere as seguintes assertivas:

I. Será efetuado um lançamento no sistema patrimo- nial, debitando um Direito a receber, tendo como contrapartida uma conta de variação ativa extra- orçamentária.

II. Será efetuado um lançamento debitando um Direito a receber no sistema financeiro, tendo como contra- partida uma conta de variação ativa extraorçamen- tária patrimonial.

III. Será efetuado um lançamento debitando um Direito a receber no sistema financeiro, tendo como contra- partida uma conta de variação ativa orçamentária.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O lançamento de reconhecimento da receita sob o enfoque patrimonial ocorre da seguinte maneira:Exemplo (receita de IPVA)D - Direitos a receberC - Variação ativa extra-orçamentária - conta de resultadoImportante: toda vez que houver contrapartida em conta de resultado, o lançamento deverá ser realizado no sistema patrimonial.Quando ocorrer o recebimento dessa receita, deverão ser efetuados os seguintes lançamentos:Recebimento da receita orçamentária:D - Bancos (Conta Única)C - Receita OrçamentáriaLançamento no sistema financeiroBaixa do direto patrimonial em virtude do recebimento:D - Mutação Passiva (Orçamentária)C - Direitos a receber
  • Analisando cada afirmativa:I - O subsistema patrimonial engloba fatos que envolvam incorporação de bens, direitos e obrigações resultantes ou não da execução orçamentária, compoe esse sistema as variações patrimoniais ativas e passivas, tais como mutações, superviniências e insubsistencia, bem como titulos contabeis que fazem parte do ativo e do passivo permanente do balanço patrimonial, portando um direito a receber e lançado no subsistema patrimonial. Por representar o patrimonio não financeiro, tambem pode ser chamado de subsistema não financeiro.II - O subsistema financeiro engloba fatos ligados ao recebimento ou pagamento, de numerários financeiros, receitas e despesas orçamentarias e os ingressos e dispendios extra orçamentaris, ou seja movimentação de caixa e como foi visto na afirmativa anterior os direitos (direitos a receber) são contabilizados no subsistema patrimonial. Essa afirmativa apresenta outro erro, os debitos e creditos devem serem sempre realizados no mesmo subsitema, ou seja, debito subsistema financeiro o crédito devera ser no subsistema financeiro tambem e assim por diante.III - como foi visto anteriormente o debito de direitos é realizado no subsistema patrimonial, outro erro é que como não houve entrada de recursos ainda essa variação é extraorçamentária, pois não tem capacidade de financiar a despesa orçamentariaabraços!

ID
90511
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base no que dispõe o Manual da Receita Nacional sobre reconhecimento da Receita Orçamentária, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A receita orcamentaria será reconhecida no momento da arrecadação, pois de acordo com o manual da receita, a receita sob o enfoque patrimonial nao se confunde com a receita oçamentaria.Para fins deste Manual, a receita sob o enfoque patrimonial serádenominada simplesmente de receita e não deve ser confundida com a receitaorçamentária, que será abordada adiante.Segundo os princípios contábeis, a receita deve ser registrada nomomento da ocorrência do seu fato gerador, independentemente de recebimento.
  • Cara Chris, a receita ORÇAMENTÁRIA é reconhecida no momento em que é efetivamente paga, quando "o dinheiro entra nos cofres públicos" (regime de caixa). Já a despesa ORÇAMENTÁRIA é reconhecida no momento do seu fato gerador, antes mesmo do governo pagá-la (regime de competência)
  • O reconhecimento da receita orçamentária ocorre no momento da arrecadação (entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes
    arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro), conforme artigo 35 da Lei nº 4.320/1964.

     

  • A, D e E ERRADAS

    Lei 4320

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

            I - as receitas nêle arrecadadas;

    B) CORRETA

    § 3º do art 11 da Lei 4320:


    "O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária."

    C) ERRADA


    A recuperação de despesas orçamentárias de
    exercícios anteriores é o recebimento de disponibilidades
    provenientes de devoluções de recursos pagos a maior. Nesse caso,
    trata-se de uma receita orçamentária.



     

  • Gabarito: B

    Não devem ser reconhecidos como receitas orçamentárias os recursos financeiros oriundos de:

    (A) Superávit Financeiro:

    O superávit financeiro consiste na diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculados. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais.  

    (B) Cancelamento de Despesas Inscritas em Restos a pagar.

    O cancelamento de despesas inscritas em restos a pagar consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício.


ID
90514
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nas disposições do Manual da Despesa Nacional relacionadas à classificação das Despesas Orçamentárias é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • DE acordo com o Manual da Despesa da STN:9.1.2 Serviços de Terceiros x Material de ConsumoO elemento de despesa tem por finalidade identificar o objeto de gasto e pode ser identificado pelaforma de aquisição. Na classificação de despesa de material adquirido por encomenda, se a aquisiçãofor de produto disponível no mercado, então caracteriza como material, porque o ente não estáagregando serviço, apenas adquirindo o produto com serviço já agregado. Se a aquisição for deprodução e elaboração de um produto, então caracteriza como serviço, porque o ente está agregandoserviço à produção de bens para consumo. O fornecedor estará fornecendo serviço, embora oresultado final seja um produto para consumo.Nesse contexto, na classificação da despesa de material por encomenda, a despesa só deverá serclassificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima.Caso contrário, deverá ser classificada na natureza 4.4.90.52, em se tratando de confecção dematerial permanente, ou na natureza 3.3.90.30, se material de consumo.b) Classificação de despesa com aquisição de placa de memória para substituição em um computador com maior capacidade que a existente e a classificação da despesa comaquisição de uma leitora de CD para ser instalada num Computador sem Unidade Leitora de CD. A troca da placa de memória de um computador para outra de maior capacidade deve ser tratada como material permanente. Observe que se a troca fosse por outro processador de mesma capacidade deveria ser classificada como material de consumo. A inclusão da leitora de CD na unidade também deve ser tratada como material permanente, pois se trata de adição complementar, ou seja, novo componente não registrado no Ativo.
  • d) A aquisição que envolva a produção e a elaboração do produto será classificada como serviço, porque o ente está agregando serviço à produção de bens para consumo.

ID
90517
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A característica pela qual o registro contábil deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em função de critérios técnicos, preestabelecidos em normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que provoquem distorções na informação produzida é denominada

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO,

    São características do registro e da informação contábil no setor público:

    a) Integridade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas partes do fato gerador.

    b) Confiabilidade – o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão.

    c) Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes dá origem.

    d) Imparcialidade – os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo a não privilegiar um interesse específico e que não seja de interesse particular de determinado agente ou entidade.

    e) Objetividade – o registro deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em função de critérios técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que provoquem distorções na informação produzida.

  • FORMALIDADES DO REGISTRO CONTÁBIL  - DE ACORDO COM 

    NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 

    APLICADAS AO SETOR PÚBLICO 

     

    (d) Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas 

    devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem. 

    (e) Imparcialidade – os registros contábeis devem ser realizados e as informações 

    devem ser apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e 

    particulares de agentes e/ou entidades. 

    (f) Integridade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem 

    reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser 

    omitidas quaisquer partes do fato gerador. 

    (g) Objetividade – o registro deve representar a realidade dos fenômenos 

    patrimoniais em função de critérios técnicos contábeis preestabelecidos em 

    normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam 

    preferências individuais que provoquem distorções na informação produzida. 


    (i) Tempestividade – os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no 

    momento de sua ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários. 

    (j) Uniformidade – os registros contábeis e as informações devem observar 

    critérios padronizados e contínuos de identificação, classificação, mensuração, 

    avaliação e evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo que 

    geradas por diferentes entidades. Esse atributo permite a interpretação e a 

    análise das informações, levando-se em consideração a possibilidade de se 

    comparar a situação econômico-financeira de uma entidade do setor público em 

    distintas épocas de sua atividade. 

    (k) Utilidade – os registros contábeis e as informações apresentadas devem atender 

    às necessidades específicas dos diversos usuários. (l) Verificabilidade – os registros contábeis realizados e as informações 

    apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas 

    validades. 

    (m) Visibilidade – os registros e as informações contábeis devem ser 

    disponibilizadas para a sociedade e expressar, com transparência, o resultado da 

    gestão e a situação patrimonial da entidade do setor público. 



ID
90529
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à natureza, segundo a doutrina, a despesa pública se divide em

Alternativas
Comentários
  • Para se lembrar de todas as classificações veja o quadro resumo:Origem = originária ou derivadaLei 4.320/64 = corrente ou de capitalcodificação ou classf.funcional = 6 níveisregularidade = ordinária ou extraordinárianatureza = orçamentária ou extraorçamentária
  • a - correta

    b - essa classificação é quanto à ORIGEM

    c - essa é quanto à CATEGORIA ECONÔMICA

    d - a ordinária é quanto a REGULARIDADE, e a extra-orçamentária é quanto à NATUREZA

    e - orçamentária é quanto à NATUREZA, e extraordinária é quanto à REGULARIDADE

  • olhar:

    Q412302 -  "em relação a classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de categoria econômica, grupo de natureza da despesa e elemento de despesa"

    Q43022 - "Quanto à natureza, a receita Pública é classificada como orçamentária e extra-orçamentária"

    Q403419 - "Quanto ao ingresso, as receitas classificam-se como orçamentárias e extra-orçamentárias"

  • - Quanto à NATUREZA: (Q30174) (Q412302)

    - Orçamentárias ou EXTRA orçamentária.

    - Composição, segundo a natureza, das Despesas ORÇAMENTÁRIAS (CGME): Categoria Econômica, Grupo de Natureza da Despesa e Elemento de Despesa.

    - Portaria SOF/STN 163/2001: Art. 3º A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de: I - categoria econômica; II - grupo de natureza da despesa*; III - elemento de despesa;

    * “O agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto”

     

    - Categoria Econômica: (CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA)

    - Corrente ou Capital.


ID
90532
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere à regularidade, as despesas destinadas à manutenção contínua dos serviços públicos, classificam- se como

Alternativas
Comentários
  • "Quanto à regularidade as depesas podem ser ordinárias ou extraodinárias.Ordinária são aquelas despesas necessárias para a manutençãoda continuidade dos serviços de interesse público, com o por exemplo, o pagamento da folha de pessoal e do material de consumo das repartiçoes públicas.extraordinárias são as depesas de caráter esporádico em que as circunstâncias de origem mostram-se especias e aleatórias como as que acontecem em virtude de socorro à calamidade públic, enchente, guerra, dentre outras.Alguns chamam as depesas ordinárias de comuns e as extraordinárias de especiais."Fonte: Direito finceiro lei 4320/64 comentada
  • Letra D

    Mais uma questão "dada"... Em parelho com a classificação da receita, as despesas podem ser classificadas como:

    1 - Quanto à natureza:
    a) Despesas Extraorçamentárias
    b) Despesas Orçamentárias:

    2 - Quanto à afetação patrimonial:
    a) Efetivas
    b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação patrimonial

    3 - Quanto à regularidade ou duração:
    a) Ordinária
    b) Extraordinária

ID
90535
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a classificação econômica da despesa, as dotações para aquisição de imóveis considerados necessários para execução de obras serão classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Complementando :Lei 4320/64 Art 12 §4°
  • Lei 4320, art 12:§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
  • Letra B

    Questão simples. Por eliminação: não podem ser inversões porque o comando da questão pede aquisição de imóveis necessários para execução de obras (inversões pressupõem objetos já em utilização); e trata-se de despesas de capital (logo, não poderia ser corrente, como afirma o item C).

ID
90538
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:

I. As dotações destinadas a constituição ou aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros serão classificadas como inversões financeiras.

II. No conceito econômico, as despesas de capital classificadas como inversões financeiras geram serviços que contribuem para o aumento do Produto Interno Bruto.

III. As dotações destinadas a constituição ou aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros serão classificadas como investimento. Sobre dotações,

está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, jáconstituídas, quando a operação não importe aumento do capital;III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros
  • Investimentos - constituição ou aumento do capital de empresas que NÃO sejam de caráter comercial ou financeiro;Inversões Financeiras - constituição ou aumento do capital de empresas que VISEM objetivos comerciais ou financeiros.Lei 4320, art 12:§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
  • I. As dotações destinadas a constituição ou aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros serão classificadas como inversões financeiras. CORRETA
    II. No conceito econômico, as despesas de capital classificadas como inversões financeiras geram serviços que NÃO contribuem para o aumento do Produto Interno Bruto.
    III. As dotações destinadas a constituição ou aumento de capital de empresas que NÃO visem a objetivos comerciais ou financeiros serão classificadas como investimento. Sobre dotações,
  • Só para complementar:

    “No conceito econômico, as despesas de capital classificadas em inversões financeiras não geram serviços que contribuem para o acréscimo ou incremento do Produto Interno Bruto – PIB.”

    Fonte: AFO – Administração Financeira e Orçamentária
    Autor: Sérgio Jund
  • Perceberam que a I e a III se excluem mutuamente? :)
  • Pra não erra mais...

    Aumento de capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros - inversão financeira

    Aumento de capital de empresas que NÃO visem a objetivos comerciais ou financeiros - investimentos


ID
90541
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o artigo 12 da Lei nº 4.320/64, as despe- sas para as quais não corresponda a contraprestação direta em bens e serviços são classificadas como

Alternativas
Comentários
  • Transferencia corrente: sao despesas orçamentarias para as quais nao há contraprestaçao direta de bens ou serviços; sao as subevençoes sociais e economicas. Já transferencia de capital: é a transferencia de bens numerários a outras entidades q devam realizar investimentos ou inversoes sao denomidados de auxilios ou contribuiçoes q se destinam a amortizaçao da divida publica. Eu marquei c pq tinha trans corrente, mas nao concordo q capital tb faça parte conforme o enunciado da questao.
  • Lei 4320/64, art 12:§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
  • Complementando a resposta da alternativa c, quanto a transferências de capital:§ 6º - São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
  •  a)DESPESAS DE CUSTEIO- § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

    b) INVERSÕES FINANCEIRAS- § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    C) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OU DE CAPITAL- § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais NÃO corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    d) INVESTIMENTOS- § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Gabarito letra “C”.

  • O enunciado traz a referência legal (lei 4320/64 - art.12), vejam:

     

     § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas às quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.


     § 6º São transferências de capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. (LETRA C)


    Contudo, no MTO a interpretação seria diferente:
     OPERAÇÕES ESPECIAIS: Despesas que na?o contribuem para a manutenc?a?o, expansa?o ou aperfeic?oamento das ac?o?es de governo, das quais na?o resulta um produto e na?o geram contraprestac?a?o direta sob a forma de bens ou servic?os. As operac?o?es especiais caracterizam-se por na?o retratar a atividade produtiva no a?mbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produc?a?o de bens ou servic?os a? sociedade, quando caracterizada por transfere?ncias a outros entes. (LETRA E)

    Logo, existe DIVERGENCIA interpretativa entre o MTO e a lei 4.320/64

ID
90544
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O descumprimento pelo credor das obrigações constantes do empenho, impedindo o ente público de receber o material entregue, implica no cancelamento do estágio da des- pesa denominado:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Observe o que pede a questão, é simples: O descumprimento pelo credor das obrigações constantes do empenho...

    Ou seja uma despesa foi empenhada; uma dotação foi subtraída do crédito orçamentário, mas se o credor não honrou seu compromisso, portanto, o empenho será cancelado.
  • Estágios(Fases ou Etapas) das despesas públicas:

    - Fixação (doutrinária) - Refere-se a fixação das despesas pelo Executivo no projeto da LOA e da aprovação pelo legislativo, autorizando os gastos.

    - Empenho - caracteriza-se pela criação da quantia enmpenhada de seu total previsto na dotação orçamentária, logo o empenho é a retirada parcial ou total de uma dotação prevista, para que seja precedido o posterior pagamento daquela quantia.

    - Liquidação - compreende a verificação direito adquirido pelo credor, apartir da análise de documentos e títulos que comprovem o crédito, em que se constata a quantia exata a pagar, a origem e o objeto do crédito e o credor da referida quantia.

    - Pagamento - a quantia devuda será entregue ao credor, por meio de estabelecimento bancários oficiais (credenciados juntos ao ente pagador) de tesouraria ou pagadoria, ou, em casos expecionais, por meio de suprimentos de fundos.

    Fonte: Professor Antonio Carlos Barragan
  • Discordo da questão, que como de praxe foi muito mal formulada.
    O conceito de empenho segundo a PROPRIA FCC:
    "o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não, de implemento de condição."

    Ora, o EMPENHO é o ato de autoridade que cria obrigação para o estado. É o "pedido de compra"ou o contrato assinado.
    A liquidação é o FATO GERADOR da obrigação, ou seja, o credor CUMPRIU com sua parte (construiu a obra, entegou o material, deu o curso, etc) e a administração agora tem a OBRIGAÇÃO de pagar.
    Se depois do contrato assinado (empenho) o credor não fez sua parte, o que é danificado é a LIQUIDAÇÃO, visto que a adminstração não tem mais obrigação de pagar.
    O empenho (contrato ou ato) continua valendo, cabendo inclusive multa ou outra sanção por descomprimento do acordo e SE FOR O CASO o fim do contrato.

    absurda essa questão.
  • Também não concordo com a questão. Porém, no meu ponto de vista, o estágio afetado foi o PAGAMENTO.
    De acordo com a questão o estágio do empenho foi cumprido (sem maiores detalhes), o credor que era responsável pela entrega do material, descumpriu com a sua obrigação (afetando o estágio da liquidação). O impacto patrimonial da despesa somente ocorre com a liquidação, ou seja, não havendo liquidação não há pagamento.
    Para ajuda no entendimento:

    Empenho: É ato emanado de autoridade competente que cria, para o Estado, obrigação de pagamento pendente, ou não, de implemento de condição. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
    Liquidação: É o procedimento realizado sob a supervisão e responsabilidade do ordenador de despesas para verificar o direito adquirido pelo credor, ou seja, que a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega do bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória.
    Pagamento: É quando se efetiva o pagamento ao ente responsável pela prestação do serviço ou fornecimento do bem, recebendo a devida quitação.
  • O empenho cria a obrigação de pagamento - Segundo Sergio Mendes tal artigo deve ser entendido como uma garantia ao credor que se ele cumprir os termos do que foi tratado com a Administração, receberá o pagamento que estará reservado para ele.


    A liquidação apenas confere se ele entregou ou não o produto ou serviço.


    Anulação do Empenho
    Decreto 93872
    Art . 28. A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente à respectiva dotação, pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.
  •  

               O fato do descumprimento pelo credor das obrigações constantes do empenho, impedindo o ente público de receber o material entregue, não necessariamente implica no cancelamento do estágio da despesa denominado empenho, vez que é mais comum o ente público solicitar a regularização da obrigação, visando não só o princípio da economicidade – haja vista todo dispêndio de um novo processo licitatório, como também a solução pacífica – conciliação – de um provável litígio, ganhando desta forma tanto a administração pública como o próprio credor.
                Então concordo como os colegas acerca da formulação da questão, haja vista o seu entendimento dúbio – letra a) e b).
    Abç!

  • "O descumprimento pelo credor das obrigações constantes do empenho, impedindo o ente público de receber o material entregue, implica no cancelamento do estágio da des- pesa denominado."

    Galera, desculpem-me discordar, mas, no meu ponto de vista, a questão pergunta qual estágio é CANCELADO, portanto se o verbo é cancelar pela lógica é algo que já ocorreu e não um estágio a posteriori.

    Abrço
  • Art. 58 da lei 4.329/64: O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não, de implemento de condição.

    O empenho será anulado:
    - parcialmente quando o valor da despesa for  inferior ao valor empenhado (economia orçamentária)

    - totalmente quando não liquidado, salvo se atender a umadas condições para ser inscrito em restos a pagar não processados.

       Então, eu acho que a FCC se referiu à hipótese de anulação total do empenho, apesar de ter usado a palavra cancelamento.
     
  • Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria


    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar: 

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar; 

    II - a importância exata a pagar; 

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 

    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: 

    I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo; 

    II - a nota de empenho; 

    III - os comprovantes da entrega do material ou da prestação efetiva do serviço.


    Ora, o prejuízo se deu no estágio da liquidação e não no empenho, apesar de contrariá-lo também. Acontece que as verificações das obrigações contratuais ocorrem na liquidação e não no empenho. Para se chegar ao conhecimento do descumprimento das obrigações constantes no empenho, faz-se necessário iniciar o estágio liquidação. Questão mal formulada e dúbia. Deveria ser anulada no mínimo. 

  • Questão dada é questão errada.

  • Errei a questão (marquei liquidação).

    Porém, refletindo melhor, não poderia ter havido a liquidação pois o material nem foi entregue (não houve liquidação), o último estágio foi o empenho, portanto deve-se cancelar o empenho.

  • Empenho 

    Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.


    Fonte: MCASP, 6ª edição, p.95

  • Deu um nó cego no tico e teco a frase : impedindo o ente público de receber o material entregue

  • Errei, mas a questão é bem tranquila.

     

    O empenho cria a obrigação que pode estar suspensa esperando o implemento de uma condição. Na liquidação, verifica-se essa condição. Não foi cumprida? cancela a obrigação = cancela o empenho.

  • de tão simples , eu errei.:(

  • A liquidação nunca existiu para que fosse cancelada.


ID
90547
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O mecanismo utilizado para reforçar dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante o exercício denomina- se crédito

Alternativas
Comentários
  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

            I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

            II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

            III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 

  • Transcrevendo James Giacomoni
    "o crédito suplementar destina-se a reforçar dotações orçamentárias , insuficientemente dotadas;
    o crédito especial é destinado ao atendimento de despesas para os quais a lei oçamentária não conta com um crédito específico;
    o crédito extraordinário tem por finalidade atender a despesas imprevisíveis e urgentes(Ex. guerra, calamidade pública, etc)
  • O mecanismo utilizado para reforçar dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante o exercício denomina- se crédito SUPLEMENTAR.

    BIZU: Tinha, mas faltou (reforço)

  • Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

            I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

            II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

            III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 

    Reportar abuso


ID
90550
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ocorrendo a anulação de um empenho, no exercício da sua emissão, a importância anulada será

Alternativas
Comentários
  • Quanto a anulação de despesas ocorrem duas situações:

    1) Anulação de despesa no próprio exercício  ------------------ Reverte à dotação
    2) Anulação de despesa em exercício posterior --------------- Receita orçamentária do ano em que se efetivar.
  • Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.


ID
90553
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Classificação da Despesa por Programas, gastos com inativos, amortizações e encargos são enquadrados em ações do tipo

Alternativas
Comentários
  • Pois é, continuo vendo inativos como transferência corrente.
  • O "Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis" é uma ação considerada como de operação especial.
  • Como dos gastos com inativos, com amortizações e com encargos não resulta um produto ou serviço, não é possível enquadrá-los como Atividade nem como Projeto (na Classificação Programática), logo resta enquadrá-los como Operações Especiais. Correta letra C. 

  • Pessoal...vcs estão confundindo Jesus com Genésio. Ashuashhusshuashua

    Uma coisa é classificação da Despesa por Programas, OUTRA é classificação Economico-Legal da Lei 4320.

  • Pessoal,
    a resposta está na Portaria 42/99...

    Art 2°, D) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações do governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    Fonte: Tesouro Nacional
    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/portaria42.pdf
  • Pessoal,

    Na classificação por Programas temos a seguinte estrutura: PROGRAMA, AÇÃO, SUBTÍTULO:

    Programas - entre eles os programas finalísticos (dos quais resultam bens e serviços ofertados diretamente à comunidade); de apoio às políticas públicas e áreas especiais (são os programas voltados aos serviços típicos do Estado)

    Ação - que é um instrumento de programação para alcançar os objetivos de um programa. As ações se dividem em:

    a) Projeto: envolve um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo.

    b) Atividade: envolve um conjunto de operações, de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação do governo.

    c) Operações Especiais: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    Subtítulo - indica onde o recurso está sendo empregado, se em âmbito regional, nacional, ou no exterior.

    Logo, gastos com inativos, amortizações e encargos são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo. São operações especiais.
  • Operações Especiais: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.


    Logo quando o governo efetua gastos com inativos, amortizações e encargos, ele não recebe nada em troca, não há uma contraprestação sob a forma de um bem ou um serviço.




     

  • Operação Especial – operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de Governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

      A ausência de produto nas operações especiais é caracterizada em relação ao ciclo orçamentário, e ocorre quando o gestor não combina fator de produção nem se responsabiliza pela geração de um produto



ID
90556
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O instrumento de organização da ação governamental buscando a concretização dos objetivos propostos é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Note:

    Programa - Instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.

    Projeto- Tipo de ação destinada a alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da atuação governamental.

    Ação- Projeto, atividade ou operação especial em que um programa está detalhado. A ação é definida por descrição e código de quatro dígitos, posicionados do 10º ao 13º dígitos da classificação funcional e programática.

    Função- Classificação da despesa orçamentária que tem por finalidade registrar a finalidade da realização da despesa. A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional fundamental do órgão executor, por exemplo, cultura, educação, saúde ou defesa. A especificação das funções é fixada, em nível nacional, pela Portaria MPOG 42, de 14 de abril de 1999 (D.O.U. de 15.04.1999).

     

  • Questão desatualizada.

    O que organiza as ações no novo PPA 2012-2015 são as iniciativas, e não mais os programas.
  • PROGRAMA  (Abordagem programática do orçamento).

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, dividindo-se:

    - Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;

    - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.

    Fonte: Manual Técnico Orçamentário 2014, página 35.

  • Segundo a Profa. Ana Paula do EVP:"O programa é visto  como um problema a ser resolvido".


ID
90559
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O formalismo, a ideia de carreira pública, a hierarquia funcional e a profissionalização do servidor, consubstanciando a ideia de poder racional legal, são princípios inerentes ao modelo de Administração Pública

Alternativas
Comentários
  • Administração Pública Burocrática possui como princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a idéia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal.
  • Seguem algumas características do Sistema Burocrático... (espero que sejam úteis).



    - O sistematizador da burocracia foi MAX WEBER;

    - O Brasil jamais alcançou a burocracia idealizada por WEBER;

    - O controle rígido presente no modelo burocrático justifica-se como maneira de evitar o nepotismo e a corrupção;

    - A maior qualidade da Administração Pública Burocrática é a efetividade dos processos e seu defeito é não voltar-se para o cidadão, que é o verdadeiro cliente da administração pública;

    - A burocracia é um sistema social burocraticamente organizado, previamente estabelecido para alcançar aos fins almejados;

    - O modelo burocrático trouxe novos conceitos à Administração Pública, tais como: a) separação entre coisa pública e privada; b) regras legais e operacionais previamente definidas; c) reestruturação e reorientação da administração para atender ao crescimento das demandas sociais; d) racionalização e eficiência administrativa;

    - Os princípios que orientam o sistema burocrático são: a profissionalização, a carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade e o formalismo;

    - No Brasil, a administração pública burocrática contemplou duas fases: Primeira Fase ou Modelo Clássico (1930-1945), fase marcada pela ênfase na reforma dos meios e o autoritarismo. Segunda Fase, estendeu-se até pouco antes da reforma gerencial, com ênfase no desenvolvimento da nação.

    - Na Administração Burocrática, a hierarquia é vertical, pois apresenta vários níveis hierárquicos, mas a divisão do trabalho é horizontal por funções. As rotinas e procedimentos são padronizados para garantir maior agilidade na execução.




    Fonte: Apostila Vestcon
  • Cícero,

    Obrigada pelo seu comentário... me ajudou a entender principalmente uma outra questão que não tinha ficado clara.

ID
90562
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:

I. A qualidade fundamental da Administração Pública Burocrática é a efetividade no controle dos abusos.

II. A incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes é um defeito da Administração Pública Gerencial.

III. Administração Pública Gerencial surgiu na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.

No âmbito da Administração Pública está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A qualidade fundamental da Administração Pública Burocrática é a efetividade no controle dos abusos. CertoII. A incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes é um defeito da Administração Pública Gerencial. ErradoUma das disfunções (“defeitos”) da burocracia é a dificuldade no atendimento a clientes, onde o atendimento é feito de forma padronizada, seguindo normas e rotinas internas, fazendo com que o público se irrite com a pouca atenção e o descaso.III. Administração Pública Gerencial surgiu na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. ErradoA Administração Pública Burocrática que surgiu para combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.
  • Comentário da afirmativa III
    O mundo estava em grandes mudanças e com a tecnologia avançando. A competitividade das nações, a eficiência da administração e a busca por resultados se tornaram palavras de ordem. Foi nesse contexto que surgiu a necessidade de uma grande reforma, que pudesse colocar a busca da eficiência, redução de custos e aumento da qualidade dirigidos ao CIDADÃO. O combate ao nepotismo, como afirmado pelo colega, surgiu da necessidade da Administração Burocrática para tentar combater as práticas patrimonialistas da época. Hoje a Administração adota o modelo gerencial, mas não por inteiro, pois o combate a corrupção e ao nepotismo é realizado como fundamento da Administração Burocrática. 
  • Afirmativa I:
    Por outro lado, o controle - a garantia do poder do Estado -transforma-se na própria razão de ser do funcionário. Em conseqüência, o Estado volta-se para si mesmo, perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. A qualidade fundamental da administração pública burocrática é a efetividade no controle dos abusos; seu defeito, a ineficiência, a auto-referência, a incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes. Este defeito, entretanto, não se revelou determinante na época do surgimento da administração pública burocrática porque os serviços do Estado eram muito reduzidos. O Estado limitava-se a manter a ordem e administrar a justiça, a garantir os contratos e a propriedade.
    Fonte: Plano diretor
    http://www.bresserpereira.org.br/Documents/MARE/PlanoDiretor/planodiretor.pdf
  • Lembrando que na prática os abusos continuaram e esse modelo não foi nada efetivo.

  • muito bem, Fabiana!

     

    eu acertei MAAAS todos sabemos que só na teoria (aliás, administração geral é SÓ teoria, pelo menos no Brasil...quase nada do que lemos fucniona na prática) a administração burocrática não teve efetividade nenhuma no combate aos abusos.

  • II. A incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes é um defeito da Administração Pública GerenciaL(BUROCRÁTICA).

     

    III. Administração Pública Gerencial surgiu na segunda metade do século XIX,(século XX) na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.

     

    Vá e Vença!

     


ID
90565
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os conselhos gestores de políticas públicas devem ser compostos por um número par de conselheiros, sendo que, para cada conselheiro representante do Estado, haverá um representante da sociedade civil, porém existe EXCEÇÃO a esta regra de paridade para o conselho

Alternativas
Comentários
  • Os conselhos devem ser compostos por um número par de conselheiros, sendo que, para cada conselheiro representante do Estado, haverá um representante da sociedade civil (exemplo: se um conselho tiver 14 conselheiros, sete serão representantes do Estado e sete representarão a sociedade civil). Mas há EXCEÇÕES à regra da paridade dos conselhos, tais como na SAÚDE e na SEGURANÇA ALIMENTAR. Os conselhos de saúde, por exemplo, são compostos por 25% de representantes de entidades governamentais, 25% de representantes de entidades não-governamentais e 50% de usuários dos serviços de saúde do SUS.
  •  Mas há exceções à regra da paridade dos conselhos, tais como na saúde e na segurança alimentar. Os conselhos de saúde, por exemplo, são compostos por 25% de representantes de entidades governamentais, 25% de representantes de entidades não-governamentais e 50% de usuários dos serviços de saúde do SUS.     

    Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ConselhosMunicipaiseControleSocial.asp 
  • Alternativas correta e a letra D saude


ID
90568
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando o Modelo de Gestão de Pessoas por Com- petência, considere as seguintes assertivas:

I. Segundo Fischer, o modelo de gestão de pessoas por competência baseia-se num conjunto de procedimentos que buscam ajustar o indivíduo a um estereótipo de eficiência já fixado pela empresa.

II. De acordo com Fischer, a configuração que o mo- delo de gestão de pessoas assume nos casos concretos depende de fatores internos e externos.

III. O processo de evolução da gestão de pessoas no Brasil é marcado por características legais e pelo referencial taylorista.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A opção que melhor representa a concepção de gestão de competências segundo Fischer remete à última opção dentre as cinco expostas, onde verifica-se que somente as assertivas 2 e 3 apresentam-se corretas.
  • Segundo Idalberto Chiavenato,[1]Gestão por competências é um programa sistematizado e desenvolvido no sentido de definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, suprindo lacunas e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis. 

  • Em uma breve análise, Dutra (2002, p. 34) expõe que:

    "o processo de evolução da Gestão de Pessoas no Brasil é marcado por características legais e pelo referencial taylorista. É com esse pano de fundo
    que os dirigentes empresariais e profissionais especializados foram formados. Durante a década de 80, algumas empresas foram demandando novos conceitos e instrumentos de gestão, mas o desconforto com essas questões só se consolida nos últimos anos da década de 90.
  • Modelo de Fischer: (4 etapas)
    A etapa de auscultação é onde se realizam os levantamentos e
    análises dos dados que ajudam a identificar: a) as características dos
    processos de trabalho, b) os fluxos de comunicação e c) a interação entre as
    áreas organizacionais. O objetivo dessa abordagem é determinar os fatores
    que restringem e que alavancam a eficiência dos procedimentos
    organizacionais e a eficácia dos resultados e das praticas organizacionais
    (administrativas, técnicas, e gerenciais).
    A etapa de concepção é onde são planejadas e executadas as
    atividades interativas necessárias para a transformação organizacional. Este
    processo, que representa a transição entre a constatação dos problemas e
    necessidades e a construção de uma forma possível de conceber e
    implementar as mudanças e aperfeiçoamento de curto e médio prazo, é
    executado por diferentes grupos organizacionais no sentido de viabilizar a
    mudança.
    A etapa de disseminação serve para ampliar a participação dos
    funcionários da organização no processo de mudança, de forma gradativa e
    estruturada, devendo atingir os seguintes objetivos: a) disseminar o conteúdo
    dos produtos elaborados na etapa de concepção; b) medir a compreensão e
    adequação das propostas; c) adequar ou detalhar propostas e produtos; d)
    gerar ideias, sugestões e críticas para o aperfeiçoamento das propostas; e)
    estimular a adesão dos participantes, de maneira consciente, aos princípios e
    critérios dos produtos gerados, para que eles possam ser internalizados.
    A etapa final desse processo de transformação organizacional é a
    etapa de sustentação, que consiste em efetuar o monitoramento e avaliação
    das ações e dos rumos tomados pelos processos organizacionais. Aqui devem
    ser realizados processos de levantamento de informações que funcionem como
    um tipo de auscultação permanente, para que possa haver um
    aperfeiçoamento contínuo. Além disso, deve haver um esforço organizacional para a revitalização dos compromissos que unem os gestores em torno de
    objetivos comuns através do uso da gestão participativa.
  • Modelo de Evolução da Gestão de Pessoas segundo Fischer:

    Modelo da Gestão de Pessoas como departamento de pessoal
    Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano
    Modelo de gestão de pessoas como gestão estratégica de pessoas
    Modelo de gestão de pessoas como gestão por competência


ID
90571
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Em relação ao Controle Social nas Prefeituras, estas, de acordo com o art. 2º da Lei n 9.452, de 20 de março de 1997, devem comunicar por escrito aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais com sede no município a chegada da verba federal em um prazo máximo, contado da data de recebimento dos recursos, de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 2º, Lei nº 9.452, de 20 de março de 1997, a prefeitura deve comunicar por escrito aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais com sede no município a chegada da verba federal em um prazo máximo de dois dias úteis. Caso esses deveres não estejam sendo cumpridos, o cidadão poderá acionar a Câmara Municipal que tem a obrigação de fiscalizar a prefeitura.
  • Lei 9.452/97

    Art. 2° A Prefeitura do Município beneficiário da liberação de recursos, de que trata o art. 1° desta Lei, notificará os partidos políticos, os sindicatos de trabalhadores e as entidades empresariais, com sede no Município, da respectiva liberação, no prazo de dois dias úteis, contado da data de recebimento dos recursos.
  • Esta questao por acaso é de direito adm?


ID
90574
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:

I. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendação à administração da entidade.

II. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade.

III. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da en- tidade. Sobre auditoria,

está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Os itens II e III estão com conceitos trocados.
  • A alternativa II se refere aos testes substantivos (agora chamado de procedimentos substantivos) e a III se refere a testes de observância (agora chamado de testes de controle).
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / NBC TI 01

    NBC TI 01

    Item I

    12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade

    Item II

    12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna

    12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento

    quando de sua execução; e

    investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    Item III

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    =-=-=-=-=

    O conceito dos ítens II e III na questão estão Invertidos!!!


ID
90577
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O procedimento efetuado quando da aplicação dos testes de observância, que compreende a verificação de registros, documentos e ativos tangíveis, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • a) Confirmação.-> busca de informações a quaisquer pessoas que conheçam a transação. b) Investigação.-> o mesmo que confirmação. c) Observação.-> acompanhar o trabalho dos outros. d) Inspeção.-> exame de documentos, registros e ativos.

  • RESOLUÇÃO CFC Nº  986/03 -  NBC TI 01
    12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna
     (...) 
    12.2.3.2  – Os testes de observância visam à obtenção de  razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
    a)    inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;
    b)   observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de  sua execução; e
     c)    investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    (A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 12 para NBC TI 01.)
  • O procedimento efetuado quando da aplicação dos testes de observância, que compreende a verificação de registros, documentos e ativos tangíveis, denomina-se:

    d) Inspeção.

    inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    Bendito sejas !!


ID
90580
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nas Normas de auditoria independente das demonstrações contábeis, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. A carta de responsabilidade deve ser emitida com a mesma data do PARECER, do auditor, das demonstrações contábeis.b) CORRETA.c) ERRADA. Os papéis de trabalho são de propriedade do AUDITOR.d) ERRADA. O auditor é OBRIGADO a comunicar erros relevantes ou fraudes.e) ERRADA. Este é o conceito de erro e não de fraude. Fraude é um ato INTENCIONAL para manipulação ou omissão de transações, adulteração de documentos etc.
  • Certo, Vitor. Eu fiz uma confusão com as datas. Data da carta= data do parecer Continuidade = 1 ano contado da data das demonstrações.
  • Complementando...

    Vale ressaltar ao comentário dos colegas abaixo que, segundo as novas normas de auditoria (NBC TA 580), a carta de responsabilidade da Administração não existe mais. Ela foi substiuída pela representação formal, nos seguintes termos:

    A15. Como as representações formais são evidências de auditoria necessárias, a opinião do auditor não pode ser expressa e o relatório não pode ser datado, antes da data das representações formais. Além disso, como o auditor está interessado em eventos que ocorram até a data do seu relatório e que possam exigir ajuste ou divulgação nas demonstrações contábeis, as representações formais são datadas o mais próximo possível da data do seu relatório sobre as demonstrações contábeis, mas não após a data do relatório.

    Nota-se que a mudou apenas a nomenclatura, a essência continua a mesma. No entanto, é importante visualizar que a data das representações formais é diferente daquela que era exigida para a carta de responsabilidade. Enquanto essa devia ser emitida com a data do parecer do auditor, aquela (representação formais) deve ser emitida o mais próximo possível do relatório do auditor, não necessitando mais que seja na mesma data desse.

  • a) A carta de responsabilidade foi substituída pelas REPRESENTAÇÕES FORMAIS, sua emissão não pode ser posterior a data do relatório do auditor sobre as DCs.

    b)resposta correta.

    c)Os papéis de trabalho ficam sob a guarda do AUDITOR, sendo este responsável tbm pelo seu sigilo.

    d)O auditor tem a OBRIGAÇÃO de comunicar à ADM. da entidade sobre a detecção de ERROS relevantes ou FRAUDES no decorrer dos seus trabalhos.

    e) Fraude é o ato INTENCIONAL resultante de omissão/manipulação para obtenção de vantagem e que envolva dolo.

  • Resolução: 
    Item A: errado. Segundo as normas revogadas (NBC T 11) a carta de responsabilidade da administração deveria ser emitida na mesma data do parecer do auditor independente. Segundo as normas novas (NBC TA 580), a data das representações formais (antiga carta de responsabilidade da administração) deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. Portanto, o item está errado. 
    Item B: certo. Na ausência de informações em contrário, a preparação das demonstrações contábeis presume a continuidade da entidade em regime operacional por um período previsível não menor do que 12(doze) meses, a partir da data das demonstrações contábeis. 
    Item C: errado. Os papéis de trabalho são de propriedade do auditor, que é responsável por sua guarda e sigilo. 
    Item D: errado. O objetivo principal da auditoria das demonstrações contábeis não é encontrar erros ou fraudes na empresa, contudo, caso o auditor encontre fraudes e erros ele deve comunicá-los à administração. 
    Item E: errado. Fraude é ato intencional.

     

    Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff
     

  • NBC TA 580: a data das representações formais (antiga carta de responsabilidade da administração) deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. 

  • Segundo as normas revogadas (NBC T 11) a carta de responsabilidade da administração deveria ser emitida na mesma data do parecer do auditor independente. Segundo as normas novas (NBC TA 580), a data das representações formais (antiga carta de responsabilidade da administração) deve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações contábeis. Portanto, o item está errado.


ID
90583
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Contém um tipo de evento subsequente à data do balanço que NÃO demanda ajustes:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Pois, é um caso de eventos que requerem DIVULGAÇÃO, e não ajustes. São eventos que ocorreram entre a data das DC e a data do relatório do auditor.
  • a) demanda ajuste no balanço;
    b) reduz o PL, pois houve a confirmação de "perdas prováveis" ocorrendo uma despesa, portanto demanda ajuste;
    c) haverá redução na conta clientes, portanto demanda ajuste;
    d) reduz o PL, portanto demanda ajuste;
    e) não demanda ajuste pelo fato de que o seguro cobrirá as perdas.

    GABARITO LETRA "E".
  • Respondi corretamente, mas não nego que fiquei na dúvida. Porque para mim, a resposta está inconclusiva. Se considerarmos que o valor do seguro é maior que os prejuízos, então a questão restará correta, em caso contrário, estará errada, pois um valor de seguro insuficiente para arcar com os prejuízos mudaria o relatório de auditoria. E, como se vê, a questão não especificou nada sobre o valor do seguro.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá sobre este conteúdo, super indico a todos

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • NBC T 19.12 (Revogada pela NBC TG 24) item 19.12.3.1.2. Para exemplificar, são apresentados a segui, alguns tipos de eventos subseqüentes à data do balanço que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos:

    a) o pagamento ou a divulgação de uma decisão definitiva relacionado a um processo judicial, confirmando que a entidade já tinha uma obrigação presente na data do balanço. A entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ou registrar uma nova provisão, de acordo com as disposições contidas na norma sobre Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas;  (Letra B)  

    b) a obtenção de informação indicando que um ativo estava deteriorado na data do balanço ou que o montante de um prejuízo por deterioração previamente reconhecido em relação àquele ativo precisa ser ajustado. Como por exemplo: (Letra A)

    b.1) a falência ou a concordata de um cliente normalmente confirma que já existia potencialmente um prejuízo em uma conta a receber na data do balanço, e que a entidade precisa ajustar o valor contábil da conta a receber; (Letra C)

    b.2) a venda de estoques com prejuízo pode proporcionar evidência sobre o valor de realização líquido desses estoques na data do balanço; (Letra D)

    c) a determinação do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes da data do balanço;

    d) a determinação do valor referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente a gratificações, no caso de a entidade ter, na data do balanço, uma obrigação presente legal não formalizada de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data; e

    e) a descoberta de fraude ou erros mostra que as demonstrações contábeis estavam incorretas.

  • NBC T 19.12 (Revogada pela NBC TG 24) item 19.12.5.3.2. Para exemplificar, estão relacionados a seguir alguns tipos de eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes, os quais normalmente resultam em divulgação:

    a) reorganizações societárias, aquisição e venda de entidades;

    b) anúncio de um plano para descontinuar uma operação, vender ativos ou liquidar passivos atribuídos a operações em descontinuidade ou à participação em acordos vinculantes para vender tais ativos ou liquidar tais passivos;

    c) compra e venda de ativos importantes ou desapropriações de ativos de vulto pelo governo;

    d) destruição por incêndio, ou por qualquer outro acontecimento natural de uma instalação de produção importante, e o valor, da cobertura do seguro existente;

    e) anúncio ou início de uma reestruturação importante;

    f) transações importantes, efetivas e potenciais, envolvendo ações ordinárias ou preferenciais;

    g) mudanças anormais (grandes e incomuns) nos preços dos ativos ou nas taxas de câmbio;

    h) mudanças nas alíquotas de impostos ou na legislação tributária, promulgadas ou anunciadas, que tenham efeito significativo sobre os ativos e passivos fiscais correntes e diferidos;

    i) assunção de compromissos ou de contingência passiva significativa, por exemplo, por meio da concessão de garantias significativas; e

    j) início de litígio significativo, proveniente exclusivamente de eventos que aconteceram após a data do balanço.

  • Desde quando venda com prejuizo é evento subsequente?


ID
90586
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Fazer com que empresa auditada envie cartas dirigidas para empresas com as quais mantenha relações de negócios, solicitando que estas confirmem, em carta dirigida ao auditor, a situação desses negócios em determinada data, se refere à aplicação da técnica de auditoria chamada de

Alternativas
Comentários
  • Circularização - A circularização (ou pedido de confirmação) é o procedimento de auditoria que consiste em fazer com que a entidade auditada expeça cartas dirigidas a empresas ou a pessoas com as quais mantém relações de negócios, solicitando que confirmem, por meio de carta dirigida diretamente ao auditor, a situação desses negócios. Consiste na obtenção de declaração formal de pessoas não ligadas à entidade auditada, de fatos relativos a operações realizadas pela entidade. O fato de as pessoas de quem as declarações são obtidas não serem ligadas, isto é, não terem interesses a proteger perante a entidade auditada, permite que as informações sejam fornecidas com isenção e possibilitem, portanto, um maior grau de confiança.
  • Uma confirmação externa (circularização) representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.

    A empresa auditada envia a carta solicitando a confirmação e solicita que a resposta seja enviada diretamente para o auditor. É importante que a resposta seja enviada diretamente ao auditor sem passar pela empresa auditada, caso contrário poderia ser manipulada, o que enfraqueceria a evidência.

    Gabarito C


ID
97984
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sociedade do espetáculo: mal de uma época

"Nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original,
a representação à realidade, a aparência ao ser. O cúmulo
da ilusão é também o cúmulo do sagrado." Essas palavras do
filósofo Feurbach nos dizem algo fundamental sobre nossa época.
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições
modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação
de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai
na fumaça da representação. As imagens fluem desligadas de
cada aspecto da vida e fundem-se num curso comum, de forma
que a unidade da vida não mais pode ser restabelecida.
O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a
própria sociedade e seu instrumento de unificação. Como parte
da sociedade, o espetáculo concentra todo o olhar e toda a consciência.
Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido e da
falsa consciência. O espetáculo não é um conjunto de imagens,
mas uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.
A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado
exprime-se assim: quanto mais contempla, menos
vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes,
menos ele compreende a sua própria existência e o seu
próprio desejo. O conceito de espetáculo unifica e explica uma
grande diversidade de fenômenos aparentes, apresenta-se
como algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.
A exterioridade do espetáculo em relação ao homem que
deveria agir como um sujeito real aparece no fato de que os
seus próprios gestos já não são seus, mas de um outro que os
apresenta a ele. Eis por que o espectador não se sente em casa
em parte alguma, porque o espetáculo está em toda parte. Eis
por que nossos valores mais profundos têm dificuldade de
sobreviver em uma sociedade do espetáculo, porque a verdade
e a transparência, que tornam a vida realmente humana, dela
são banidas e os valores, enterrados sob o escombro das
aparências e da mentira, que nos separam, em vez de nos unir.
(Adaptado de Maria Clara Luccheti Bingemer, revista Adital)

O espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação.

A identificação acima entre os elementos sublinhados é fundamentada na precisa convicção de que o espetáculo é

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, a redação correta das alternativas é a seguinte:(A) uma relação entre pessoas, mediatizadas por imagens.(B) algo grandioso, positivo, indiscutível e inacessível.(C) algo separado, o foco do olhar iludido e da falsa consciência.(D) uma grande diversidade de fenômenos aparentes.(E) a alienação do espectador em proveito do objeto contemplado.;)